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Contratos futuros do cacau renovam recordes e açúcar também sobe

O contrato maio em Londres subiu 210 libras, ou 3,9%, para 5.558 libras por tonelada métrica, depois de atingir um recorde de 5.605 libras

por Reuters
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(Imagem: Reprodução/Freepik/@freepik)

Os futuros do cacau negociados na bolsa ICE em Londres e Nova York voltaram a subir esta segunda-feira, atingindo novos recordes, já que os problemas com as safras na Costa do Marfim e em Gana, os dois maiores produtores do mundo, deixaram os compradores em busca de suprimentos.

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Cacau

O contrato maio em Londres subiu 210 libras, ou 3,9%, para 5.558 libras por tonelada métrica, depois de atingir um recorde de 5.605 libras.

Os negociantes disseram que as perspectivas para as safras já fracas na Costa do Marfim e em Gana parecem estar se deteriorando ainda mais, e alguns agora acreditam que o déficit global na atual temporada 2023/24 pode ser de cerca de 500.000 toneladas métricas.

O clima seco e as altas temperaturas continuaram na semana passada na maioria das regiões produtoras de cacau da Costa do Marfim, aumentando as preocupações com o tamanho e a qualidade da safra intermediária de abril a setembro, disseram os agricultores na segunda-feira.

O contrato maio em Nova York subiu 4,8%, para 6.557 dólares a tonelada, depois de estabelecer uma máxima de 6.648 dólares a tonelada.

Açúcar

O contrato março do açúcar bruto teve alta de 0,53 centavo, ou 2,3%, a 23,15 centavos de dólar por libra-peso.

Os negociantes disseram que havia a preocupação de que a redução das chuvas na importante região centro-sul do Brasil levaria a um declínio na produção na próxima temporada de 2024/25.

“A situação no centro-sul do Brasil apresenta um forte contraste com o ano-safra anterior. Em comparação com o ano passado, quando as chuvas de dezembro/janeiro/fevereiro foram aproximadamente 25% acima da média, este ano elas estão cerca de 30% mais baixas durante o mesmo período”, disse a Sucden em um relatório publicado na segunda-feira.

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(Imagem: Reprodução/Freepik/@fio)
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A Sucden prevê que a produção de açúcar do centro-sul em 2024/25 totalizará 40,8 milhões de toneladas, uma redução de 1,8 milhão de toneladas em relação ao ano anterior.

A produtora francesa de açúcar Tereos espera que a nova safra brasileira de cana-de-açúcar CS seja inferior a 600 milhões de toneladas, em comparação com 660 milhões de toneladas em 2023/24.

O açúcar branco subiu 2%, a 624,50 dólares por tonelada.

Café

O café arábica caiu 0,7 centavo, ou 0,4%, a 1,796 dólar por libra-peso.

Os comerciantes disseram que o fluxo de exportação do Brasil, maior produtor, continua alto, mostrando que o país tinha mais estoques do que alguns esperavam. Um corretor estimou as exportações em cerca de 3,5 milhões de sacas em março e abril.

O café robusta de maio caiu 0,3%, a 3.020 dólares por tonelada.

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