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Ibovespa: Veja os 8 destaques de hoje; Sabesp sobe 4%

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,32%, a 121.407,33 pontos, chegando a flertar com o território positivo

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: Reprodução/Facebook/Sabesp)

 O Ibovespa (IBOV) descolou de Wall Street e fechou em queda nesta quarta-feira, pelo sexto pregão seguido, com as ações da Vale (VALE3) novamente entre as maiores pressões de baixa, após nova queda do minério de ferro na China.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,32%, a 121.407,33 pontos, chegando a flertar com o território positivo, quando marcou 122.170,07 pontos na máxima. No pior momento, chegou a 121.253,01 pontos.

O volume financeiro somou 19,6 bilhões de reais.

De acordo com o chefe da EQI Research, Luís Moran, commodities como o petróleo e o minério de ferro têm sofrido bastante, o que afeta o Ibovespa. Apenas as ações de Vale e Petrobras respondem por mais de um quarto do índice.

“É fundamentalmente commodities”, afirmou.

Nesta sessão, o petróleo até experimentou uma recuperação, com o barril do Brent fechando em alta de mais de 1%, a 78,41 dólares. Mas o avanço ocorreu após cinco quedas seguidas, em que o Brent acumulou uma perda de quase 8%.

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Wall Street, por sua vez, fechou no azul, com o S&P 500 e o Nasdaq renovando recordes, enquanto dados mostraram novos sinais de desaquecimento da economia norte-americana, corroborando a queda nos rendimentos dos Treasuries.

Moran citou que os dados de atividade nos Estados Unidos estão se alinhando em uma direção clara de que a maior economia do mundo está desaquecendo, mas ainda há dúvidas sobre um corte de juros pelo Federal Reserve.

Para ele, uma resposta mais positiva da bolsa paulista ao cenário norte-americano depende ainda de uma sinalização mais clara sobre uma primeira redução da taxa básica de juros nos EUA. “Esse seria o gatilho para virarmos a mão nesse jogo.”

Investidores também continuaram analisando medida provisória editada na véspera com mudanças no sistema de créditos de PIS/Cofins para compensar a desoneração da folha salarial de 17 setores da economia e municípios de pequeno porte.

Para analistas do Bradesco BBI, empresas de alimentos, distribuição de combustíveis, agricultura e farmacêuticas devem ser as mais afetadas pela medida, que limita o uso de créditos para compensação.

Destaques

Vale (VALE3) recuou 1,42%, com os futuros do minério de ferro na China completando cinco sessões de baixa.

A mineradora anunciou acordo de 1,8 bilhão de reais para melhorar a eficiência da frota de locomotivas na ferrovia que liga suas operações em Carajás (PA) a portos exportadores.

Petrobras (PETR4) fechou com acréscimo de 0,13%, com o petróleo mostrando sinal positivo no exterior. O barril de Brent subiu mais de 1%.

Analistas do UBS BB também reiteraram recomendação de “compra” para as ações da estatal e elevaram o preço-alvo dos papéis de 43 para 49 reais.

Itaú Unibanco (ITUB4) encerrou em baixa de 0,19% e Bradesco (BBDC4) cedeu 0,54%.

Sabesp (SBSP3) valorizou-se 4,47%, conforme se aproxima o prazo estimado para a oferta pública de ações meados do ano que resultará na privatização da companhia de saneamento básico do Estado de São Paulo. Detalhes foram divulgados no começo da semana sobre a operação.

Magazine Luiza (MGLU3) terminou em alta de 4,64%, após tombo na véspera, quando reagiu a mudanças no sistema de créditos de PIS/Cofins e decisão do relator no Senado do projeto que institui o Programa Mover de retirar do texto o dispositivo que resgatava a cobrança de imposto sobre compras internacionais de até 50 dólares.

Embraer (EMBR3) caiu 2,87%, após duas sessões seguidas de alta, período em que acumulou um ganho de 4%.

Analistas do Santander reiteraram recomendação “outperform” para as ações, mas reduziram previsão para o Ebitda em 2024 e 2025, bem como o preço-alvo dos ADRs de 38 para 37 dólares.

LWSA (LWSA3) perdeu 3,34%, no segundo pregão de ajuste de baixa, após forte valorização nos três pregões anteriores, quando acumulou um ganho de quase 9%, em parte impulsionado pelo anúncio de um programa de recompra de ações.

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