Os contratos futuros de cacau negociados em Nova York fecharam com alta de 3,8% na terça-feira, atingindo os preços mais altos em mais de um mês, em meio a fundamentos sólidos, enquanto os preços do açúcar bruto também subiram.
Cacau
O contrato setembro do cacau em Nova York fechou em alta de 338 dólares, ou 3,8%, para 9.254 dólares a tonelada métrica. O contrato atingiu 9.363 dólares/tonelada durante a sessão, o maior valor desde 1º de maio.
O cacau negociado em Londres subiu 2,5%, para 7.443 libras por tonelada.
Os negociantes disseram que os especuladores estão voltando ao mercado depois de uma forte liquidação em abril.
Eles continuaram a monitorar o desenvolvimento das safras intermediárias na África Ocidental, com os suprimentos muito apertados após as fracas colheitas principais na Costa do Marfim e em Gana.
Açúcar
O açúcar bruto fechou em alta de 0,16 centavo, ou 0,9%, a 18,79 centavos de dólar por libra-peso.
A associação de usinas do centro-sul, a Unica, deve divulgar nos próximos dias dados sobre a produção na segunda quinzena de maio, com os participantes do mercado interessados em verificar o “mix de açúcar”.
Uma pesquisa com analistas realizada pela S&P Global Commodity Insights revelou que a produção de açúcar deve cair 0,8% em relação ao ano anterior na segunda metade de maio, para 2,9 milhões de toneladas métricas.
O açúcar branco de agosto subiu 0,4%, para 546,50 dólares a tonelada.
Café
O café robusta setembro fechou em queda de 29 dólares, ou 0,7%, a 4.053 dólares a tonelada. O mercado havia subido na semana passada, atingindo um recorde de 4.394 dólares.
Os negociantes disseram que o mercado foi sustentado por uma forte desaceleração das exportações em maio do Vietnã, maior produtor de robusta.
O café arábica de setembro caiu 0,55 centavo, ou 0,2%, a 2,2145 dólares por libra-peso.
As exportações de café do Brasil aumentaram 90% em maio, informou o Conselho dos Exportadores de Cecafé, nesta terça-feira.