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CPI das Pirâmides Financeiras vai pedir novamente condução coercitiva de sócios da 123milhas

Outros sócios da empresa já foram ouvidos pela CPI, também por meio de condução forçada, no último dia 6 de setembro

por Agência Câmara
3 min leitura
A 123milhas passou a ser investigada pela comissão após anunciar, em 18 de agosto, a suspensão de pacotes

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), anunciou nesta terça-feira (3) que pedirá novamente à Justiça a condução coercitiva de sócios da 123milhas para prestar esclarecimentos ao colegiado.

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A condução coercitiva é um meio utilizado para levar a pessoa à presença de autoridades mesmo contra a sua vontade.

Desta vez, serão alvo da medida os sócios José Augusto Madureira, Rogério Júlio Soares Madureira, Larissa Rodrigues Garcia Goulart Ferreira e Antônia Cristiana Soares Madureira. Convocados, os empresários não compareceram à CPI nesta terça.

Outros sócios da empresa já foram ouvidos pela CPI, também por meio de condução forçada, no último dia 6 de setembro.

Recuperação judicial

Após anunciar um plano de demissões em massa, a 123milhas entrou em recuperação judicial em 31 de agosto deste ano.

O pedido de recuperação inclui as empresas:

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  • Lance Hotéis Ltda,
  • Art Viagens e Turismo (HotMilhas),
  • Novum Investimentos e
  • MM Turismo & Viagens (Maxmilhas).

Somadas, as dívidas dessas empresas passam de R$ 2,5 bilhões.

A 123milhas passou a ser investigada pela comissão após anunciar, em 18 de agosto, a suspensão de pacotes contratados da linha “Promo”, com embarques programados entre setembro e dezembro deste ano.

Convocações e quebras de sigilo
Na mesma reunião, o colegiado aprovou requerimentos do presidente e do relator, deputados Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) e Ricardo Silva (PSD-SP), respectivamente, que propõem quebras de sigilo bancário, novas convocações e pedidos de informações.

Serão convocados Renan de Rocha Gomes Bastos e Camila Belliard, como testemunhas, para prestar esclarecimentos sobre a FX Winning, empresa investigada por captar recursos de clientes para investimentos em criptomoedas. A FX não permite saques de clientes desde fevereiro.

As quebras de sigilo bancário atingem as seguintes empresas:

  • Bifinity Brasil Intermediação LTDA;
  • Tauranga Participações LTDA; e
  • Fitbank Instituição de Pagamentos Eletrônicos S.A.

O colegiado também vai solicitar ao Banco Central informações sobre o modelo de supervisão e fiscalização de mecanismos de prevenção a crimes, como lavagem de dinheiro, adotado por empresas do sistema financeiro.

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