Home Economia e Política Entra em vigor lei que institui estratégia de apoio ao Programa Mais Médicos

Entra em vigor lei que institui estratégia de apoio ao Programa Mais Médicos

Para ingressar no programa, médicos formados no exterior não precisarão fazer a revalidação do diploma

por Agência Câmara
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, sem vetos, a Lei 14.621/23, que institui a Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde no âmbito do Programa Mais Médicos.

Oriundo da Medida Provisória 1165/23, a lei foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União na sexta-feira (14).

A nova lei contempla várias mudanças feitas pelo Congresso, na comissão mista que analisou a MP, sob a relatoria da senadora Zenaide Maia (PSD-RN), e depois na Câmara dos Deputados.

Um dos trechos alterados trata da revalidação dos diplomas para médicos (brasileiros ou estrangeiros) formados fora do Brasil.

Profissionais formados no exterior não precisarão fazer a revalidação do diploma para participar do Mais Médicos.

Mas após o prazo básico de quatro anos, a eventual prorrogação da participação desses profissionais no programa, por igual período, só será possível com a apresentação do diploma revalidado.

A nova lei determina que o exame Revalida, uma das etapas para obtenção do registro para o exercício da medicina no Brasil pelos graduados no exterior, terá periodicidade quadrimestral (antes era semestral).

O processo de revalidação deverá ainda contemplar exame teórico e prova de habilidades clínicas.

Com a norma sancionada, serão criados ainda incentivos para a capacitação de médicos em atenção primária à saúde.

Um dos objetivos dessa medida é diminuir a carência de profissionais de atenção primária em regiões prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente em localidades de difícil acesso.

A expectativa do governo é ampliar em 15 mil o número de médicos na atenção básica do SUS ainda em 2023, elevando o total para 28 mil.

O impacto financeiro deverá alcançar cerca de R$ 712,5 milhões em 2023, subindo depois para cerca de R$ 3 bilhões anuais. Os recursos serão provenientes do Ministério da Saúde.

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