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Futuros do cacau sobem, café e açúcar caem

As chuvas acima da média registradas na semana passada na maioria das principais regiões produtoras de cacau da Costa do Marfim

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: Reprodução/ falco/Pixabay)

Os contratos futuros do cacau na negociados na ICE fecharam em alta nesta terça-feira, recuperando algum terreno após as fortes quedas da sessão anterior, enquanto os preços do açúcar e do café caíram.

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Cacau

O cacau negociado em Londres fechou em alta de 109 libras, ou 1,4%, para 7.686 libras por tonelada métrica.

O mercado havia caído quase 6% na segunda-feira.

Os negociantes disseram que o mercado perdeu um pouco do ímpeto de alta, depois de ter subido cerca de 50% entre meados de maio e meados de junho, embora os preços tenham permanecido sustentados por uma oferta restrita, depois de colheitas fracas na Costa do Marfim e em Gana nesta temporada.

As chuvas acima da média registradas na semana passada na maioria das principais regiões produtoras de cacau da Costa do Marfim são um bom presságio para um forte final da safra intermediária de abril a setembro, disseram os agricultores na segunda-feira.

O cacau em Nova York subiu 2,6%, para 9.390 dólares a tonelada.

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Açúcar

O açúcar bruto caiu 0,06 centavo, ou 0,3%, para 18,92 centavos de dólar por libra-peso.

Os comerciantes disseram que o mercado parecia estar preso a uma faixa recente de 18 a 20 centavos de dólar por libra-peso.

Eles observaram que o clima seco no Brasil continuava a ser uma preocupação e ameaçava reduzir as condições das plantações de cana.

Também há muita atenção sobre o clima na Índia, onde boas chuvas de monções são necessárias para o desenvolvimento adequado da cana-de-açúcar.

“Atualmente, os fatores impulsionadores do mercado estão ligados ao clima. Pode ser um pouco monótono, mas traz grandes incertezas, disse Livia Coda, analista de açúcar da corretora Hedgepoint Global Markets.

O açúcar branco caiu 0,3%, a 546,60 dólares por tonelada.

Café

O café arábica de setembro recuou 1,05 centavo, ou 0,5%, a 2,2625 dólares por libra-peso, com o foco permanecendo na colheita no Brasil, o maior produtor.

Os negociantes disseram que continuaram a existir preocupações com a qualidade, centradas nos grãos de tamanho pequeno.

O café robusta caiu 1,6%, para 3.994 dólares a tonelada.

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