Home Economia e Política Governo deve enviar novo texto para tratar da desoneração da folha, diz Randolfe Rodrigues

Governo deve enviar novo texto para tratar da desoneração da folha, diz Randolfe Rodrigues

Segundo Randolfe, um projeto de lei pode ser enviado exclusivamente para tratar da reoneração da folha

por Agência Senado
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O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido – AP), afirmou nesta segunda-feira (5) que o governo deve enviar ao Congresso um novo texto para tratar da desoneração/reoneração da folha salarial das empresas, como foi reivindicado por líderes partidários.

A questão será um dos temas de reuniões de líderes da base de apoio do governo marcadas para terça-feira (6) com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A reivindicação veio após a MP 1202/2023,  editada no fim do ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ter restringido os efeitos da Lei 14.784, de 2023,  que prorrogou até 31 de dezembro de 2027 a desoneração da folha de vários setores.

A lei é decorrente de um projeto aprovado pelo Congresso para estender o período de desoneração, que acabaria em dezembro do ano passado.

O projeto foi vetado integralmente pelo governo e depois retomado pelo Congresso com a derrubada do veto.

Segundo Randolfe, um projeto de lei pode ser enviado exclusivamente para tratar da reoneração da folha.

Os demais temas como a revogação dos benefícios fiscais concedidos no âmbito do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE) e a limitação da compensação de créditos tributários decorrentes de decisões judiciais continuariam a ser discutidos por meio da MP, que poderia ser alterada durante a análise na comissão mista.

O governo concorda em abrir o debate com um projeto de lei. A ideia é debater e há uma compreensão que o tema da reoneração pode ser tratado em um PL autônomo. A ideia é manter os demais temas no âmbito da MP — disse o senador.

Sessão do Congresso

Após a reunião com a base, o governo pretende debater essa possibilidade com líderes da oposição e com os presidentes das duas Casas.

(Imagem: Reprodução/Marcos Oliveira/Agência Senado)
(Imagem: Reprodução/Marcos Oliveira/Agência Senado)

Randolfe também afirmou que vai procurar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e líderes para sugerir que a próxima sessão do Congresso ocorra após 22 de março, data em que sai o balanço bimestral das contas do governo.

Um dos vetos que aguardam análise em sessão conjunta do Congresso reduziu o orçamento das emendas parlamentares de comissão.

O projeto que deu origem à Lei Orçamentária Anual (LOA) previa R$ 16,6 bilhões de despesas governamentais oriundas de emendas das comissões permanentes.

Ao sancionar o texto, o governo vetou um total de R$ 5,6 bilhões que seriam destinados a essas emendas.

O governo não tem nenhum receio em apreciação dos vetos. O governo vai dialogar ao máximo com todas as lideranças. É razoável que a sessão do Congresso ocorra após a reunião do balanço bimestral das contas públicas.

Teríamos condições melhores para Legislativo e Executivo analisarem os vetos apostos tanto à LDO quanto à Lei Orçamentária defendeu.

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