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Notas de Dólar

O dólar (USDBRL) apresentou queda firme na sessão desta sexta-feira, 14, alinhado à onda de enfraquecimento da moeda americana no exterior na esteira de dados fracos de atividade nos EUA, e fechou no menor nível desde o início de novembro de 2024.

Já em baixa superior a 1% à tarde, a divisa acentuou o ritmo de queda na última hora de negócios e rompeu o piso técnico de R$ 5,70 após a divulgação de pesquisa Datafolha revelando uma piora na avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O real, que ontem tropeçou com a menção ao etanol brasileiro no memorando de Donald Trump sobre tarifas recíprocas, hoje apresentou o melhor desempenho entre as principais moedas emergentes e de países exportadores de commodities, seguido pelo dólar neozelandês, com ganhos pouco acima de 1%.

O economista-chefe da Monte Bravo, Luciano Costa, ressalta que, embora o principal indutor da apreciação do real hoje tenha sido o quadro externo, houve uma retirada adicional de prêmios de risco na taxa de câmbio com a divulgação dos números do Datafolha.

Pesquisa do instituto mostrou que a aprovação de Lula caiu de 35% em dezembro de 2024 para 24%. Já a desaprovação saltou de 34% para 41%. Trata-se dos piores índices entre os três mandatos do petista pelo histórico do Datafolha.

“Isso aumenta a pressão para que a política econômica seja bem conduzida e Lula tente chegar à eleição com inflação e contas públicas sob controle. Por outro lado, também gera a possibilidade de aumento das chances de vitória de uma candidatura da oposição”, afirma Costa, ressaltando que pesquisa “é fotografia” do momento e que Lula pode recuperar a popularidade perdida.

Com mínima a R$ 5,6947 na reta final da sessão, o dólar à vista fechou em baixa de 1,26%, cotado a R$ 5,6962 – menor valor de fechamento desde 7 de novembro do ano passado (R$ 5,6753).

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A moeda americana termina a semana com perdas de 1,68% em relação ao real, o que leva a queda em fevereiro a 2,41%. No ano, o dólar acumula desvalorização de 7,83%, após ter subido 27,34% no ano passado.

Lá fora, o índice DXY – termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes – furou o piso de R$ 107,000 pontos e operava no fim da tarde ao redor dos 106,750 pontos, em queda de cerca de 0,50%. Na semana, o Dollar Index recuou mais de 1,30%.

Dólar
Close-up, dollar bills on a laptop, the concept of making money and working.

O enfraquecimento global do dólar é uma resposta, em grande parte, à ampliação das apostas na retomada de cortes de juros pelo Federal Reserve neste ano, dado um sinal claro de perda de fôlego da atividade. As vendas no varejo dos EUA caíram 0,9% na passagem de janeiro para dezembro, enquanto analistas previam estabilidade.

Costa, da Monte Bravo, observa que os números de vendas no varejo frustraram as expectativas e levaram a uma revisão para baixo das estimativas para o PIB americano no primeiro trimestre, o que deflagrou o enfraquecimento do dólar e o recuo firme das taxas dos Treasuries.

“Na quarta-feira, quando caiu o CPI (inflação ao consumidor), o mercado previa apenas um corte neste ano. Agora, voltou a colocar na curva 40 pontos-base de redução dos juros”, afirma o economista.

Para Costa, outro ponto por trás da perda de força do dólar é a percepção de que não haverá uma escalada iminente da guerra comercial, dada a leitura de que tarifas de importação anunciadas por Trump são armas de negociação e podem não se concretizar.

Depois de anunciar taxação de 25% sobre aço e alumínio no início da semana, ontem Trump assinou memorando de imposição de tarifas recíprocas, com validade a partir de abril. Pela manhã, o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, disse que verá como os parceiros comerciais dos EUA vão responder e que, se necessário, o presidente americano vai impor as tarifas anunciadas.

“O dólar caiu muito com o efeito Trump. Esse vai e volta das tarifas parece uma grande cortina de fumaça visando o eleitor americano. Não tem nada concreto ainda de como vai ser feito nem em relação aos setores nem com as tarifas recíprocas”, afirma a economista Paloma Lopes, da Valor Investimentos.

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Bitcoin

O bitcoin (BTCUSD) registrava alta no fim da tarde desta sexta-feira, 14, impulsionado por diversos fatores. O avanço nas negociações para um acordo de paz na Ucrânia e a confirmação da continuidade do cessar-fogo entre Israel e Hamas beneficiaram os criptoativos ao longo do dia.

Além disso, rumores de que dois grandes bancos americanos poderiam começar a oferecer gerenciamento de ativos digitais para seus clientes também animaram os investidores.

Por volta das 17 horas (de Brasília), o bitcoin era negociado em alta de 2,40%, a US$ 97.906,33, segundo a Binance. Já o ethereum (ETHUSD) avançava 3,64%, a US$ 2.736,88.

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De acordo com fontes ouvidas pelo portal The Information, os bancos State Street e Citi Bank estão se preparando para lançar, em breve, serviços de gerenciamento de bitcoin e outras criptomoedas nos EUA.

A notícia foi repercutida por traders de criptoativos nas redes sociais.

A iniciativa, que pode envolver também outros bancos, ocorre em meio a expectativas de um possível afrouxamento das regulamentações para ativos digitais no governo de Donald Trump.

No noticiário corporativo ligado a moedas digitais, a Coinbase divulgou ontem, após o fechamento das bolsas de Nova York, resultados trimestrais acima das expectativas do mercado, impulsionados por um cenário regulatório mais favorável, que tem atraído investidores de volta ao mercado de criptomoedas.

A notícia continuou a repercutir entre os traders nesta sexta-feira.

Bitcoin Wall Street
(Imagem: LeonardoAI/ Dinheirama)

Ana de Mattos, analista técnica da Ripio, destacou que, apesar da recente alta de curto prazo, o bitcoin ainda opera dentro de um canal de baixa desde 4 de fevereiro.

Segundo ela, um rompimento desse canal para cima, com alto volume de compra, poderia levar o ativo a testar as próximas resistências nas faixas de US$ 102.200 e US$ 104.645.

Já os suportes de curto e médio prazo estão nas regiões de US$ 92.700 e US$ 87.500, afirmou a analista.

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Luiza Trajano

A passagem, nesta sexta-feira, 14, do presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) foi marcada pela defesa, feita por empresários, de apoio fiscal ao controle da inflação.

Além disso, Galípolo recebeu um pedido, vindo da empresária Luiza Helena Trajano, para que a autoridade monetária não volte a comunicar aumentos dos juros.

O encontro reuniu na sede da Fiesp representantes de diversos setores, incluindo varejo, indústria de transformação, bancos e serviços.

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Durante a reunião, foi manifestada a confiança dos setores produtivo e financeiro na autonomia de Galípolo para levar a inflação em direção à meta perseguida pelo BC, de 3%.

As perguntas ao presidente do BC, seguindo normas da autarquia, foram feitas por escrito. No entanto, houve um momento final no qual os empresários puderam se manifestar, sem o compromisso de Galípolo dar uma resposta formal. Foi quando Luiza Trajano pediu para Galípolo não anunciar mais elevações dos juros de referência, a Selic.

“A pequena e média empresa não aguenta mais sobreviver nisso [juros altos], não tem condição. É ela que gera o emprego. Hoje a gente conversou, eu queria pedir pra ele, por favor, por favor, ter uma outra forma, porque essa forma não está dando certo”, declarou ela. “Então, pedi para ele [Galípolo], por favor, não comunicar mais que vai ter aumento de juros, porque atrapalha tudo, desde o começo”, completou a empresária.

Uma sinalização de aumento de 1 ponto porcentual da Selic já foi dada para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para os dias 18 e 19 de março.

O BC, no entanto, deixou em aberto o movimento do colegiado na reunião de maio, a terceira do ano.

Ao abrir a reunião com empresários, o anfitrião Josué Gomes da Silva, presidente da Fiesp, expressou confiança na atuação de Galípolo, avaliando que foram dissipadas as dúvidas de que o presidente do BC, há menos de dois meses no cargo, conta com total autonomia para fazer a inflação convergir.

Foi defendido, porém, que governo, Congresso e Judiciário ajudem o BC nesse trabalho, de modo que os juros não tenham que subir tanto para segurar a alta dos preços.

Prédio do Banco Central do Brasil
Prédio do Banco Central do Brasil (Imagem: Raphael Ribeiro/ BCB)

Presidente da Febraban, a federação dos bancos, Isaac Sidney disse que o Brasil precisa sair da armadilha fiscal e cobrou um orçamento mais equilibrado

Apesar da confiança do setor bancário de que Galipolo tem toda a condição e credibilidade para cumprir o mandato, Isaac avaliou que o BC está solitário na condução da política monetária. Citando problemas históricos e estruturais, como a indexação e vinculação dos gastos públicos, o presidente da Febraban considerou insustentável a situação fiscal.

Assim, defendeu, é preciso questionar se o teto de crescimento das despesas no arcabouço fiscal não estaria elevado.

“Nós não podemos simplesmente nos acomodar. É importante que tenhamos menos indexação dos gastos públicos, menos vinculação no salário mínimo, que possamos ter tetos de crescimento das despesas compatíveis com uma trajetória da dívida pública que possa se estabilizar”, declarou o presidente da entidade que representa os bancos. “Se nós não fizermos isso, vamos fazer com que o Banco Central continue de forma solitária e muito penosa, sacrificando a economia para colocar a inflação na meta”, acrescentou.

No fechamento da reunião, antes de passar para as palavras finais de Galípolo, o presidente da Fiesp endossou as declarações de Isaac Sidney, assegurando também a disposição dos setores empresariais de se unirem em apoio para que o Banco Central cumpra o papel de cuidar da moeda.

“Sozinho você consegue, não tenho dúvida disso, mas se for ajudado, eu acho que a sociedade toda ganha. Você encontrou aqui um grupo de setores absolutamente ao seu lado nesta luta […] Acho que é um conjunto, é um esforço de toda a sociedade, para controlarmos o orçamento, para retomarmos o orçamento federal de uma maneira lúcida, de uma maneira equilibrada, para ajudarmos no trabalho do presidente do Banco Central”, finalizou Josué.

(Com Estadão Conteúdo)

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Petróleo

O petróleo abriu o dia em alta nesta sexta-feira, 14, mas passou a cair no fim da manhã, com avanço nas conversas entre Ucrânia e Rússia por um acordo que encerre a guerra.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou ter tido um “bom encontro” com o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, e o enviado especial do país Keith Kellogg.

A reunião ocorreu na Alemanha, durante a Conferência de Segurança de Munique. A queda foi acelerada por notícia de que juiz ordenou ao governo Trump que descongele ajuda externa.

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O barril do petróleo WTI (WTI) para março fechou em queda de 0,77% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 70,74, enquanto o do Brent (BRENT) para abril caiu 0,37% na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 74,74.

O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, disse na quinta-feira que o país atingiria Moscou com sanções e potencialmente ações militares se o presidente russo Vladimir Putin não concordasse com um acordo de paz com a Ucrânia que garantisse a independência de Kiev no longo prazo.

Vance também acusou o Wall Street Journal de distorcer suas declarações sobre o possível envio de tropas americanas para a Ucrânia, caso a Rússia não aceitasse negociar o fim do conflito. “Essa guerra é entre a Rússia e a Ucrânia”, disse ele.

O mercado também monitora notícia de que o governo de Donald Trump vai conceder sua primeira aprovação para um projeto de exportação de gás natural liquefeito (GNL), revertendo suspensão da gestão Biden.

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Barras de Ouro

O ouro (GOLD) futuro devolveu os ganhos da quinta-feira e fechou a sexta-feira, 14, em queda, em sinal de correção e de olho em uma possível resolução no conflito militar entre a Rússia e a Ucrânia.

O ouro para abril fechou com baixa de 1,51%, a US$ 2.900,70 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Contudo, o metal dourado subiu 0,45% na semana.

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Durante a Conferência de Segurança de Munique, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou nesta sexta que irá se reunir pessoalmente com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para negociações de paz e para “acabar com a guerra de uma vez”.

Ele, no entanto, não forneceu um prazo para que o encontro aconteça.

O sinal para um acordo de paz na Europa e a precificação cada vez maior de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) irá cortar os juros em apenas 25 pontos-base este ano não conseguiram, contudo, desacelerar o aumento da commodity na semana, diz o Commerzbank.

No curto prazo, o ouro pode chegar a US$ 3.000 a onça-troy, mas isso aumentará o potencial de correção, acrescenta o banco.

Na mesma linha, analistas do BMI acreditam que o metal precioso terá um desempenho superior ao da maioria das commodities em 2025, já que as preocupações com as novas tarifas comerciais recíprocas de Trump impulsionam a demanda por portos seguros.

Assim, o ouro continua se beneficiando da incerteza política dos EUA, das tensões comerciais, dos conflitos militares e da incerteza macroeconômica geral, diz o BMI.

(Com Estadão Conteúdo)

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Wesley Safadão

O PRTB tem interesse em lançar o cantor Wesley Safadão como candidato ao Senado Federal pelo Ceará em 2026.

O presidente nacional da sigla, Leonardo Avalanche, afirmou que o partido fez o convite ao artista e que estão conversando sobre a possibilidade.

“Ele quer deixar um legado para as próximas gerações”, afirmou o presidente do partido. Avalanche confirmou a informação ao Estadão. Para ele, Wesley Safadão “além de cantor de sucesso é um grande empresário com coração voltado ações sociais”. Ainda não há data para filiação.

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A mãe do cantor, Maria Valmira Silva de Oliveira, foi eleita vice-prefeita da cidade de Aracoiaba, no Ceará, em 2012. Conhecida como Dona Bill, a mãe do cantor teve o mandato cassado em 2016 por abuso de poder econômico e político.

A juíza Cynthia Nóbrega Pereira Franklin Thomaz da 67ª zona eleitoral considerou ilegal a entrega de ambulâncias, em junho de 2016, como doação pessoal de Dona Bill.

Segundo as denúncias, os veículos foram comprados com recursos da Prefeitura de Araçoiaba.

A mãe de Wesley Safadão chegou a ficar inelegível por oito anos, mas entrou com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foi reeleita vice-prefeita no município. Dona Bill renunciou ao cargo no ano seguinte, afirmando que iria “se dedicar à carreira do filho”.

Gusttavo Lima

Além de Wesley Safadão, o cantor sertanejo Gusttavo Lima também anunciou seu desejo de entrar na política. O artista disse no início do mês que tem intenção de se candidatar à Presidência da República no próximo ano.

Embora ainda não esteja filiado a nenhum partido, Gusttavo Lima disse que busca diálogos com grupos políticos.

Gustavo Lima
Gustavo Lima (Imagem: Facebook/ Gustavo Lima)

O nome do cantor já apareceu em pesquisas de intenção de voto para presidente em 2026. Uma pesquisa Genial/Quaest divulgada no início do mês mostrou o sertanejo atrás somente de Lula e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), superando políticos como Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União-GO), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o coach Pablo Marçal (PRTB).

Marçal chegou a afirmar que pode concorrer na próxima eleição em aliança com o cantor, desde que seja o candidato principal numa possível chapa.

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Combustíveis

Em 2024, foram comercializados no Brasil 133,1 bilhões de litros de combustíveis líquidos automotivos. No caso da gasolina C (com a mistura de etanol anidro), foram 44,19 bilhões de litros, uma redução de 4% com relação a 2023.

O etanol hidratado combustível teve 21,66 bilhões de litros em venda, aumento de 33,4%. Com relação ao diesel B (com a mistura de biodiesel), foram vendidos 67,25 bilhões de litros, crescimento de 2,6% na comparação com o ano de 2023.

Os dados foram apresentados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP ) durante o Seminário de Avaliação do Mercado de Combustíveis 2025 (ano base 2024).

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O evento foi híbrido, realizado no Rio de Janeiro, com a presença de agentes de mercado e outros interessados, e transmitido ao vivo pela plataforma Teams.

O seminário foi aberto pelos diretores da ANP Fernando Moura, Symone Araújo e Mariana Cavadinha.

No ano, a produção nacional de gasolina A (pura, ainda sem a adição de etanol anidro) correspondeu a 90% do total da oferta interna, sendo os 10% restantes supridos por importações.

Já no caso do diesel A (ainda sem a mistura de biodiesel), as importações foram responsáveis por cerca de 25% das vendas.

Gás de botijão

No caso do GLP (gás de botijão), foram comercializados 7,57 milhões de metros cúbicos no país em 2024, um aumento de 2,2% na comparação com 2023. As importações corresponderam a 25% das vendas.

O biodiesel teve crescimento nas vendas, refletindo o aumento, em 2024, do teor desse biocombustível no diesel de origem fóssil, de 12% para 14%. Foram comercializados 8,96 bilhões de litros no ano, enquanto em 2023 o total atingiu 7,34 bilhões.

O ano se encerrou com 131.278 agentes regulados pela ANP no setor de abastecimento, entre eles: 44.678 postos de combustíveis; 58.283 revendas de GLP; 384 distribuidores (entre os de combustíveis líquidos, GLP, combustíveis de aviação, solventes e asfaltos); e 152 produtores de lubrificantes.

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Braskem

A Braskem (BRKM5) anunciou nesta sexta-feira, 14, a entrada em operação do Brillant Future, seu primeiro navio sob leasing.

A embarcação tem o valor de US$ 80 milhões e fará o transporte de etano na rota entre EUA e México.

O navio foi construído na China com um projeto que visa maximizar o uso do espaço de carga.

“A embarcação é equipada com três tanques tipo StarTrilobe, o que aumenta a capacidade de armazenagem em cerca de 25% quando comparada aos tanques tradicionais”, explica Silvia Migueles, diretora de Logística da Braskem, em nota.

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O navio integra o projeto Seas of the Future, uma iniciativa da companhia para reduzir os custos do transporte marítimo dos produtos químicos, aumentando assim sua competitividade.

“A embarcação integrará uma frota de seis navios, sendo que o próximo deverá ficar pronto em junho deste ano, seguindo na rota EUA – México”, finaliza a diretora.

O navio tem 188 metros de comprimento e capacidade de armazenamento de 36.000 m³, podendo transportar cargas a uma temperatura de até -104ºC.

O motor de bicombustível funciona com óleo de bunker e etano, o que representa a redução de 40% nas emissões de CO2, além de ter alta eficiência em propulsão.

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Empresas, Mulheres

O ano de 2025 começou forte no mercado de capitais do Brasil, mesmo após os recordes de captação de 2024.

As empresas captaram R$ 43,1 bilhões em janeiro, crescimento de 103,2% na comparação com o mesmo período de 2024 e o melhor resultado para o mês na série histórica da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), iniciada em 2012

Não houve operações de renda variável em janeiro e a renda fixa novamente dominou o cenário. As debêntures atingiram R$ 28,5 bilhões no mês passado, expansão de 243,5% ante janeiro de 2024 e também volume recorde para este título de dívida.

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Os recursos captados com debêntures estão sendo destinados principalmente para investimentos em infraestrutura (45% do total), segundo a Anbima.

Os principais compradores de debêntures foram os intermediários e demais participantes ligados à oferta, como os bancos coordenadores, que ficaram com 64,8% dos papéis.

Em seguida aparecem os fundos de investimento, com 26,7%. Já o prazo médio das debêntures atingiu 10,6 anos, o nível mais alto dos últimos 15 meses.

Para o presidente do Fórum de Estruturação de Mercado de Capitais da Anbima, Guilherme Maranhão, o ambiente da economia, com juros altos, continua impulsionando a renda fixa, que se consolida como uma alternativa na estratégia de financiamento das companhias.

Empresas, indústria
Conferência formulará estratégias para reindustrialização (Imagem: CNI/Miguel Angelo)

Entre os instrumentos de securitização, os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) levantaram R$ 3,5 bilhões em janeiro, aumento de 8,8% na comparação anual.

Já os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) tiveram queda de 14%, para R$ 3,2 bilhões.

Os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) registraram um janeiro recorde e atingiram R$ 2,2 bilhões, com alta de 42,9%.

Os fundos imobiliário (FII) movimentaram R$ 2,8 bilhões e os Fiagros chegaram a R$ 1 bilhão no período.

No mercado externo, as ofertas de renda fixa somaram US$ 3 bilhões, abaixo dos US$ 5,1 bilhões do mesmo período de 2024.

(Com Estadão Conteúdo)

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Usiminas

A Usiminas (USIM5) apresentou prejuízo líquido de R$ 117 milhões no quarto trimestre de 2024, revertendo assim o lucro líquido de R$ 975 milhões do mesmo período de 2023.

O Ebitda ajustado ficou em R$ 518 milhões nos últimos três meses do ano, com queda de 17% em relação ao registrado um ano antes. A receita líquida somou R$ 6,480 bilhões, queda de 4% na mesma base de comparação.

Em 2024, a companhia registrou lucro líquido de R$ 3 milhões, ante lucro líquido de R$ 1,6 bilhão apresentado no ano anterior.

Segundo a Usiminas, variação entre os anos é reflexo principalmente das perdas cambiais líquidas registradas no ano.

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No trimestre, a razão do prejuízo foi a mesma e mais do que compensou a melhora do lucro operacional no trimestre.

O Ebitda ajustado consolidado totalizou R$ 1,6 bilhão no ano, 8,3% inferior em relação à 2023 (R$ 1,8 bilhão). Tal redução, segundo a empresa, concentrou-se na unidade de Mineração, enquanto a Unidade de Siderurgia apresentou expansão de Ebitda no ano.

A margem Ebitda foi de 6,2% em 2024, ante 6,3% em 2023.

A receita líquida em 2024 alcançou R$ 25,9 bilhões, 6,4% inferior à de 2023 (R$ 27,6 bilhões), decorrente da redução da receita líquida em ambas as unidades de negócio.

Na siderurgia, mesmo com aumento de volumes vendidos de 5,8%, a empresa registrou queda de 9,7% de receita líquida por tonelada devido a queda do preço da commodity.

Usiminas
(Imagem: Reprodução/ Site/ Usiminas)

Na mineração, a queda de 16,1% na receita líquida também se relacionou com os preços internacionais do minério de ferro, além de menores volumes de vendas.

A siderurgia apresentou um custo do produto vendido (CPV) de R$ 22,4 bilhões, 6,4% inferior a 2023, uma redução de 11,5% do CPV por tonelada no período. Na mineração o CPV foi de R$ 2,4 bilhões, em linha com o apresentado em 2023.

Veja o documento:

(Com Estadão Conteúdo)

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Banco do Brasil, BB

O Banco do Brasil (BBAS3) pagou mais de R$ 1 bilhão em cashback aos clientes desde que implementou o benefício, em 2018.

No ano passado, o volume de recursos retornados subiu 17%.

Ao todo, mais de 3 milhões de clientes receberam cashback do banco. Segundo o BB, clientes que participam do programa de benefícios do banco geram margens mais altas.

O banco permite que os clientes recebam o valor de volta através de aplicação em investimentos, ou na fatura do cartão e no pagamento de produtos e serviços do banco, além de boletos.

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É possível ganhar cashback através dos gastos no cartão ou de compras no Shopping BB.

“Sabemos que os clientes que participam do programa de benefícios do BB são mais engajados, apresentando margem de contribuição 50% maior do que aqueles que não utilizam”, diz em nota a vice-presidente de Negócios de Varejo, Carla Nesi. “Isso mostra que essas ferramentas são estratégicas para fortalecer o relacionamento com os clientes, encantá-los e impulsionar os negócios.”

Com a marca, o banco terá uma campanha promocional até o próximo domingo, 16, com benefícios adicionais.

Os bancos tradicionais têm adotado o cashback de forma mais intensa diante da competição com bancos digitais, que utilizam o benefício para atrair e reter clientes para além dos tradicionais programas de pontos.

(Com Estadão Conteúdo)

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Construção

Projeção da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) prevê que o setor vai crescer em torno de 2,8% em 2025. 

“Sinaliza um ano de oportunidades para o crescimento sustentável da indústria de materiais de construção, impulsionado por investimentos, novas tecnologias e processos produtivos, além de estímulos a programas de Estado, como habitações de interesse social”, disse, em nota, Rodrigo Navarro, presidente da associação. 

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Navarro destaca, porém,  que o setor precisa estar atento e trabalhar muito para enfrentar os desafios trazidos pela conjuntura econômica envolvendo taxas de juros, inflação e endividamento das famílias, que afeta o consumo e a demanda do mercado imobiliário.

Em janeiro, o faturamento das indústrias de materiais deve apresentar retração de 0,2% em comparação ao mês de dezembro, estima a pesquisa Índice, elaborada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já em relação a janeiro de 2024, há expectativa de que deva ocorrer aumento de 0,6%.

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Farmácia, remédio

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou, nesta quinta-feira (13), a total gratuidade do Programa Farmácia Popular.

No Encontro Nacional de Prefeitos, em Brasília, ela explicou que todos os 41 itens do programa, a partir de agora, passam a ser distribuídos de graça nas farmácias credenciadas. 

Segundo o Ministério da Saúde, a medida abrange toda a população brasileira e vai beneficiar de forma imediata mais de um milhão de pessoas por ano, que antes pagavam coparticipação. 

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As fraldas geriátricas, por exemplo, vão passar a ser fornecidas de graça para o público elegível, como pessoas com 60 anos ou mais. A ministra avalia que essa foi uma escolha importante em atenção ao envelhecimento da população. 

“Tivemos mais de 24 milhões de pessoas beneficiadas em 2024 e vamos aumentar ainda mais esse alcance principalmente nas áreas mais remotas desse país”, disse a ministra. 

O ministério contabiliza que, de 2022 para 2024, o total de pessoas atendidas passou de 20,7 milhões em 2022 para 24,7 milhões em 2024. 

A ministra ainda anunciou que o governo ampliou o credenciamento para 758 cidades que ainda não contavam com o Farmácia Popular. 

A ideia é chegar a todas as cidades, segundo a ministra. Atualmente, o programa já está presente em 4.812 municípios (86% das cidades e 97% da população com mais de 31 mil farmácias credenciadas). O programa foi criado em 2004.

Prevenção à dengue 

Também no encontro de prefeitos, Nísia Trindade alertou que as gestões municipais são “atores principais” no combate à dengue no País. 

“Muito pode ser feito, principalmente no âmbito dos municípios, das prefeituras, com a limpeza urbana e evitar água parada. Isso porque 75% dos focos (do mosquito transmissor) estão nas nossas casas e ao redor das nossas casas”, disse em entrevista à imprensa. 

Ela acrescentou, no entanto, que o enfrentamento deve ser conjunto, com governo federal, estados e municípios a fim de conscientizar a população. “Nós conseguimos ter uma redução de 60% (dos casos) neste ano quando comparamos com 2024”, afirmou.

A ministra lamentou que no ano passado houve 6,5 milhões de casos de dengue. Ela atribuiu o resultado às mudanças climáticas e também à variação dos sorotipos da dengue. Inclusive, em janeiro, o ministério alertou que o tipo 3 é o que mais preocupa as autoridades porque tem maior potencial de causar formas graves da doença.

Vendas de remédios na Farmácia
(Imagem: Freepik/ @freepik)

“Há muitas regiões do Brasil que são motivos de preocupação para nós, como alguns municípios de São Paulo, onde estamos apoiando as prefeituras, como é o caso de São José do Rio Preto”.

Ela ponderou que a vacina contra a doença ainda não é produzida em uma escala para todo o país, e é destinada para crianças e adolescentes em mais de dois mil municípios. “Precisamos recomendar fortemente aos responsáveis que levem suas crianças e seus adolescentes que não tomaram a segunda dose para tomar”, alertou. 

Ela garantiu que o ministério tem apoiado estados e municípios com novas tecnologias de unidades para dispersar o larvicida, fortalecer os agentes de endemias e realizar ações para os próximos anos, como é o caso da introdução da bactéria Wolbachia para controlar a transmissão do vírus. 

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Ministério da Fazenda

A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda (SPE) apresentou, nesta quinta-feira (13), projeção de crescimento do Produto Interno Bruno (PIB) do país em 2025.

A atividade econômica deverá ter alta de 2,3%. A estimativa anterior, em novembro, era de um crescimento de 2,5% do PIB.

De acordo com o ministério, a redução da projeção do PIB para 2025 está baseada principalmente na elevação dos juros, na desaceleração da atividade econômica no quarto trimestre de 2024 e no cenário conjuntural externo.

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“A gente reduziu essa projeção, em parte, pesando o que a gente está vendo na política monetária. E, em parte, porque estamos vendo uma desaceleração mais acentuada da atividade agora no quarto trimestre de 2024. Então, no cenário de 2,3% estão incorporados esses dois elementos, destacou a subsecretária de Política Macroeconômica, Raquel Nadal.

Ela ressalvou, no entanto, que o ministério incluiu nessa projeção a melhora nos resultados do setor agropecuário em razão das boas perspectivas para a safra de 2025. 

Desaceleração

Por setor produtivo, a SPE espera uma desaceleração da indústria e dos serviços, parcialmente compensada pela aceleração da produção agropecuária.

Para a indústria, a previsão de crescimento em 2025 foi revisada de 2,5% para 2,2% em razão da desaceleração projetada para a indústria de transformação e para a construção, apesar da recuperação da indústria extrativa, sobretudo, em função da entrada em operação de novas plataformas de petróleo.

Para serviços, o ritmo de expansão projetado para 2025 pela secretaria caiu de 2,1% para 1,9%, principalmente como reflexo da desaceleração na criação de novos postos de trabalho e da redução no ritmo de concessões de crédito em função do patamar elevado dos juros.

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(Imagem: José Cruz/Agência Brasil)

Para a atividade agropecuária, a projeção de crescimento foi mantida em 6%, levando em consideração os prognósticos da safra, dados preliminares de abate de bovinos para o quarto trimestre de 2024 e uma melhora da situação climática.

Efeito Trump

Para o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, ainda é cedo para projetar os impactos da política comercial implementada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no crescimento brasileiro de 2025. 

“É muito cedo para incorporar esse tema em qualquer cenário. Claro que você pode construir cenários alternativos e possíveis, mas nós temos ainda que entender melhor como isso vai ocorrer, em que prazo, quem vai ser mais afetado, quem não vai ser, isso ainda leva tempo para ter mais clareza sobre esse cenário. Então, hoje é muito difícil apontar possíveis impactos”, disse.

De acordo com Mello, até o momento é possível apontar apenas impactos setoriais, mas não macroeconômicos.

“Caso necessário, caso a gente enxergue que existe a necessidade de incorporação de algo no cenário macro, nós vamos incorporar no momento que nós tivermos essa convicção”, finalizou.

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Ásia, Mercados

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, enquanto investidores avaliaram as últimas ameaças tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump.

Liderando ganhos na Ásia, o índice Hang Seng saltou 3,69% em Hong Kong, a 22.620,33 pontos, impulsionado por ações do setor de saúde e tecnologia em meio ao entusiasmo com a adoção do modelo de inteligência artificial (IA) da DeepSeek.

Na China continental, o otimismo gerado pela IA também favoreceu ações de farmacêuticas e software. O Xangai Composto subiu 0,43%, a 3.346,72 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,75%, a 2.033,42 pontos.

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Em outras partes da região asiática, o japonês Nikkei caiu 0,79% em Tóquio, a 39.149,43 pontos, em dia de realização de lucros após ganhos recentes, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,31% em Seul, a 2.591,05 pontos, em seu quarto pregão positivo, e o Taiex apresentou queda de 1,05% em Taiwan, a 23.152,61 pontos.

Ontem, o governo Trump confirmou planos de adotar as chamadas tarifas recíprocas, mas concedeu prazo para negociações, aliviando temores sobre uma guerra comercial e contribuindo para o desempenho positivo de Wall Street ontem.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo quarto dia seguido, com ganho de 0,19% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.555,80 pontos.

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Investimentos

O volume financeiro investido pelos brasileiros chegou a R$ 7,295 trilhões no fim de dezembro de 2024, uma alta de 12,6% na comparação com o mesmo mês de 2023, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

O crescimento foi puxado pelo varejo de alta renda, que teve alta de 15,4%.

Em seguida, vieram o varejo tradicional (crescimento de 13,6%) e o segmento private (8,7%).

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Em volume absoluto, a alta renda somou R$ 2,572 trilhões, o varejo tradicional totalizou R$ 2,427 trilhões e o private, R$ 2,296 trilhões.

“No private, tivemos um ano com poucos eventos de liquidez que são comuns nesse segmento, como IPOs e follow ons”, afirmou Luciane Effting, vice-presidente do Fórum de Distribuição da Anbima, em coletiva realizada nesta quinta-feira, 13.

Tipos de ativo

Na distribuição por tipos de ativo, a renda fixa respondeu por mais da metade dos investimentos (59,2%). “2024 foi sem dúvida nenhuma o ano da renda fixa”, disse Effting.

Houve um crescimento de 18% na base anual. Em seguida, a previdência no varejo respondeu por 16,9% dos investimentos, com um crescimento de 18,3%. A renda variável equivaleu a 13,6% do volume, crescimento de 1,3%.

Já os ativos híbridos que são, por exemplo, fundos imobiliários, multimercados, ETFs foram os únicos a registrar queda.

O volume foi 5,8% menor que auferido em dezembro de 2023, com os investimentos neste segmento representando 10,2% do total investido em dezembro de 2024. A baixa, segundo Effting, se deveu à saída de investidores dos fundos multimercado.

Produtos

Os títulos e valores mobiliários representaram 46% dos investimentos dos brasileiros, seguidos por fundos de investimento, previdência e poupança.

Dentro dos títulos e valores mobiliários, a vice-presidente do Fórum de Distribuição da Anbima destacou que produtos isentos como letras, CRAs, CRIs e debêntures incentivadas tiveram crescimento acentuado.

“Mesmo com a mudança nas regras que tivemos em fevereiro nos produtos de letras, o conjunto dos produtos isentos cresceu R$ 165,6 bilhões alta de 15,5%, o que é expressivo”, disse.

Investimentos
(Imagem: Freepik/@ArthurHidden)

Os CRIs tiveram alta de 36,4%; os CRAs, de 27,3%; os aportes em debêntures incentivadas subiram 20,5%; e as LCAs e as LCIs subiram 13,3% e 12,7%, respectivamente.

Considerando outros títulos e valores mobiliários não isentos, o volume de debêntures tradicionais aumentou 35,4%; os títulos públicos subiram 21,3%; os investimentos em CDBs aumentaram 20,7%; e as ações tiveram alta de 4,1%.

Expectativa

Para 2025, a expectativa é de que o cenário seja parecido com o de 2024. “É natural que investidor busque a segurança, a rentabilidade e a liquidez que, em 2024, encontrou na renda fixa”, avaliou Effting.

Segundo ela, “produtos isentos de IR devem continuar crescendo ao longo de 2025, o que não quer dizer que não há espaço para a diversificação. O desafio será mostrar para o investidor as vantagens da diversificação”, falou.

(Com Estadão Conteúdo)

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Itaú, maquininha, pix

O Itaú Unibanco (ITUB4) estendeu para todos os clientes pessoas físicas o Pix por aproximação, que terá oferta obrigatória por parte dos bancos a partir do próximo dia 28.

Os clientes pessoas físicas do banco podem fazer pagamentos com Pix aproximando o celular das maquininhas da Rede, a empresa de adquirência do banco.

Os primeiros clientes tiveram acesso à funcionalidade em novembro do ano passado. Clientes de outras instituições também podem pagar com Pix por aproximação nas maquininhas “laranjinhas” da Rede.

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O fluxo de pagamento é similar ao dos cartões cadastrados nas carteiras digitais. O cliente cadastra o Pix na carteira, e pode fazer o pagamento sem precisar entrar no aplicativo do banco.

Outras instituições começaram a testar a funcionalidade, que deve ampliar o uso do Pix como meio de pagamento no comércio físico.

“O Pix por aproximação traz a mesma fluidez e segurança dos pagamentos com cartão NFC, ampliando o acesso para quem tem o Pix como principal forma de pagamento”, diz em nota o diretor de Pagamentos para Pessoa Física do Itaú, Mario Miguel.

Ainda segundo ele, o banco tem acompanhado a agenda do Banco Central de modernização dos meios de pagamento, que inclui o Pix, e trabalha para oferecer soluções cada vez mais ágeis.

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Caixa Econômica Federal

A Caixa Seguridade (CXSE3) fechou o quarto trimestre de 2024 com lucro líquido gerencial de R$ 1,056 bilhão, crescimento de 14,6% em relação ao mesmo período de 2023.

Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o resultado cresceu 5,1%.

O resultado, o maior da história, foi recorrente do crescimento do desempenho comercial, além de uma queda da sinistralidade nos ramos de seguros em que a empresa atua.

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As receitas operacionais da holding subiram 18,1% em um ano, para R$ 1,427 bilhão. A linha soma os resultados das empresas investidas, que subiram 11,7%, para R$ 758,6 milhões; e as receitas com comissionamento, que tiveram alta de 26,3%, para R$ 668,4 milhões.

Em seguros, os prêmios emitidos pelas empresas da holding somaram R$ 2,520 bilhões, crescimento de 3,7% em relação ao mesmo intervalo de 2023. No comparativo trimestral, a alta foi de 0,5%. O trimestre foi recorde em emissão de prêmios.

De acordo com o balanço da empresa, o ramo de seguro de maior crescimento foi o residencial, com alta de 14,8% em um ano, para R$ 242,8 milhões.

Na linha mais importante, a de seguro habitacional, a alta foi de 12,9%, para R$ 943,8 milhões. Por outro lado, no seguro de vida, houve queda de 8%, para R$ 585,4 milhões, com menor fluxo nos produtos de pagamento mensal.

A sinistralidade em seguros caiu 2,8 pontos porcentuais em um ano, para 18,2%, puxada pelo seguro prestamista, com queda de 15,5 pontos, para 6,5%.

Na previdência privada, a arrecadação do trimestre foi de R$ 7,363 bilhões, alta de 21,7% em um ano, e de 9,4% em um trimestre.

Segundo a Caixa Seguridade, houve uma campanha de incentivo de vendas que impulsionou os números.

A previdência privada chegou a R$ 172,9 bilhões, alta de 11,6% em um ano, enquanto a taxa média de gestão recuou de 1,14% para 1,09%, diante da maior alocação em fundos conservadores.

Os negócios de arrecadação como um todo geraram R$ 880,2 milhões em receitas operacionais, alta de 16%. Foram puxados pelas operações de consórcio, que geraram receita de R$ 239,3 milhões, alta de 36,6%.

Veja o documento:

(Com Estadão Conteúdo)

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Coinbase

O retorno de Donald Trump à Casa Branca ajudou a Coinbase e Global a superar as expectativas dos analistas no quarto trimestre, à medida que um regime regulatório mais amigável atrai os investidores de volta ao mercado de criptografia.

A Coinbase, após o fechamento de quinta-feira, 13, relatou lucro por ação do quarto trimestre de US$ 4,68, mais que o dobro dos US$ 2,11 por ação esperados pelos analistas, de acordo com a FactSet.

A empresa relatou receita de US$ 2,27 bilhões, contra estimativas de analistas de US$ 1,84 bilhão.

No quarto trimestre de 2023, a Coinbase teve um lucro por ação de US$ 1,04 e uma receita de US$ 954 milhões.

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As ações da Coinbase subiam 0,30%, perto das 19h35, no after hours da Bolsa de Nova York, após ganho de 8,4% durante as negociações regulares de quinta-feira, depois que o concorrente Robinhood Markets relatou salto de 700% na receita de criptomoedas no trimestre.

A eleição de Trump foi uma bênção para os preços das criptomoedas e para as ações da Coinbase, que subiram mais de 40% desde sua vitória. Essa é quase a mesma subida do Bitcoin.

Impulsionando os ganhos estão as promessas de Trump de tornar os EUA a “capital criptográfica do mundo”, inaugurando um regime regulatório mais leve.

Trump instalou ou nomeou reguladores favoráveis às criptomoedas na Securities and Exchange Commission, na Federal Deposit Insurance e na Commodity Futures Trading Commission, entre outras agências.

Veja o documento:

(Com Estadão Conteúdo)

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Donald Trump aparentemente chegou a um acordo com Vladimir Putin para acabar com a guerra na Ucrânia, com um acordo que inclui a saída da Ucrânia da OTAN. O encontro histórico entre os dois líderes acontecerá na Arábia Saudita e espera-se que esse movimento tenha um impacto profundo no cenário geopolítico e financeiro global, especialmente no mercado de moedas.

Impacto geopolítico e econômico

O anúncio de um possível acordo entre Trump e Putin pode marcar uma virada significativa na guerra na Ucrânia. Se a Ucrânia realmente deixasse a OTAN, isso abriria uma nova fase de estabilidade para a região, mas ao mesmo tempo poderia criar incerteza sobre as fronteiras geopolíticas. Esta decisão afetará diretamente os mercados de câmbio, especialmente as moedas dos países envolvidos, as principais moedas europeias e o dólar americano.

No contexto atual, a guerra na Ucrânia é uma das principais causas de instabilidade econômica no mundo. Um possível fim das hostilidades poderia levar à redução das sanções econômicas e à retomada dos fluxos comerciais entre a Rússia, a Europa e os Estados Unidos. Essas mudanças serão monitoradas de perto pelos traders, pois quaisquer flutuações geopolíticas podem impactar a dinâmica das moedas globalmente. Dito isso, vamos explorar como fica cada moeda dessa relação conflituosa.

Possíveis impactos nas moedas

Rublo russo (USDBRUB): Um acordo de paz levaria a uma possível revalorização do rublo. As sanções internacionais contra a Rússia poderiam ser gradualmente removidas, impulsionando a economia russa e apoiando a demanda pelo rublo nos mercados globais.

Euro (EURUSD): A saída da Ucrânia da OTAN pode trazer maior estabilidade aos países europeus envolvidos no conflito, mas também pode diminuir o risco associado à segurança energética e militar. No curto prazo, o euro pode se valorizar em relação a moedas mais arriscadas, mas a situação pode mudar dependendo das reações políticas na Europa.

Dólar americano (índice DXY): O dólar pode reagir positivamente se o acordo Trump-Putin for visto como uma estabilização das relações internacionais, mas também dependerá de como o Federal Reserve responderá às condições econômicas em evolução. Uma desaceleração no conflito poderia reduzir a incerteza que levou os mercados a buscar o dólar como um porto seguro.

Libra esterlina (GBP): A libra pode se beneficiar de uma possível redução da crise, mas aqui também, os fatores políticos internos do Reino Unido, como suas negociações pós-Brexit, continuarão a influenciar a moeda.

O que esperar nos próximos dias

As notícias do encontro entre Trump e Putin na Arábia Saudita serão acompanhadas com grande atenção pelos mercados. Se os detalhes do acordo forem confirmados, podemos esperar uma reação imediata nos mercados de câmbio. É provável que o mercado de moedas veja maior volatilidade nos pares de moedas vinculados às nações envolvidas, com mudanças nos fluxos de capital que podem refletir uma nova percepção de risco ou estabilidade.

Importante também ficar de olho em commodities agrícolas e energéticas, como Trigo e Petróleo, que são ativos produzidos na Ucrania e Russia.

Já para daqui alguns meses, vale a pena olhar quais empresas irão reconstruir a Ucrania, quem demandará ferro e aço e o quanto será necessário, alô Vale e Guerdau!

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Logo da empresa Boeing

As Forças de Autodefesa do Japão (JSDF) encomendaram 17 aeronaves CH-47 da Boeing (BA;BOEI34) para modernização da frota.

O modelo Block II Chinooks Extended Range vai substituir aeronaves CH-4 J/A. Os aviões serão coproduzidas pela Boeing e Kawasaki Heavy Industries (KHI).

A aeronave Block II Chinook de alcance estendido é a próxima geração de helicópteros de carga pesada e multimissão da fabricante americana.

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A Boeing e a KHI entregaram mais de 100 Chinooks para as forças japonesas desde a década de 1980.

A aeronave apresenta um cockpit digital avançado, fuselagem reforçada, tanques de combustível aprimorados e outras melhorias que permitem maior desempenho e compartilhamento com a frota global em expansão de Chinooks atualizados, segundo a Boeing.

Com a encomenda, o Japão se junta aos Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha como o quarto cliente global para esta configuração avançada de aeronave.

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BTG Pactual

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição da operação brasileira do grupo suíço Julius Baer pelo BTG Pactual (BPAC11).

O despacho foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

“Para o comprador, a operação faz parte da estratégia de expansão do seu segmento de Multi-Family Office, que opera desde 2010. A alienação pelo vendedor de sua operação de gestão de patrimônio doméstica/onshore no Brasil para o Banco BTG Pactual é resultado de uma análise aprofundada do negócio realizada nos últimos 12 meses”, afirmaram as empresas no processo.

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A operação também está sujeita à aprovação pelo Banco Central.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o negócio envolveu R$ 615 milhões.

A instituição suíça é especializada na gestão de grandes fortunas e tem R$ 61 bilhões em ativos no Brasil.

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Pix

Usuários do Pix relataram ter problemas para fazer transferências e pagamentos na manhã desta quinta-feira, 13.

O problema atinge clientes de várias instituições financeiras, que relataram que a instabilidade é generalizada.

O site Downdetector, que mapeia relatos de problemas com serviços online, aponta um pico de reclamações sobre o Pix às 9h17 desta quinta, com mais de 4.100 relatos.

Os problemas se refletem nos índices de reclamação de vários bancos, incluindo os cinco maiores do País – Itaú (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4), Caixa e Santander (SANB11).

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Fintechs como Nubank e Inter também foram alvo de relatos de problemas.

Procurados, os bancos direcionaram a demanda ao Banco Central.

O Banco do Brasil informou que os serviços no banco estão normalizados.

Na última sexta-feira, o sistema também apresentou falha após problemas em um sistema do Banco Central.

(Com Estadão Conteúdo)

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EUA

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caiu 7 mil na semana encerrada em 8 de fevereiro, para 213 mil, segundo pesquisa divulgada pelo Departamento do Trabalho do país nesta quinta-feira, 13.

O resultado ficou abaixo da expectativa de analistas da FactSet, de 215 mil solicitações.

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O total de pedidos da semana anterior foi revisado ligeiramente para cima, de 219 mil a 220 mil.

Já o número de pedidos continuados teve baixa de 36 mil na semana até 1º de fevereiro, a 1,850 milhão, abaixo da projeção de 1,886 milhão. Esse indicador é divulgado com defasagem de uma semana.

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Dólar

O dólar (USDBRL) à vista ganhou força até R$ 5,78 na manhã desta quinta-feira, 13, após hesitar nos primeiros negócios.

O ajuste positivo da divisa americana pode estar refletindo a queda do petróleo e do minério de ferro e possível realização de lucros, após cair nas últimas três sessões.

No mês, as perdas ante o real se acumulam em 1,20%. O mercado de câmbio chegou a ceder de forma pontual, em meio ao recuo dos juros futuros em linha com as taxas dos Treasuries e após os dados de vendas no varejo em dezembro.

As vendas do comércio varejista caíram 0,1% em dezembro de 2024 em relação a novembro, de acordo com o IBGE, alinhando-se à mediana das estimativas dos analistas.

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Na comparação com dezembro de 2023, as vendas tiveram alta de 2%. No acumulado de 2024, o crescimento foi de 4,7% no varejo restrito.

No varejo ampliado (que inclui material de construção, veículos e atacado alimentício), as vendas caíram 1,1% em dezembro em relação a novembro, contrariando as expectativas de alta.

Comparado a dezembro de 2023, as vendas do varejo ampliado subiram 1,4%, e no ano, o crescimento foi de 4,1%.

De forma pontual, o dólar à vista cedeu a R$ 5,7589 (-0,07%), pressionado por um apetite por risco externo, que pressiona a divisa americana para baixo ante pares principais e algumas moedas emergentes.

Alguns analistas avaliam que o foco principal das tarifas americanas deve ser a China. Euro e libra também ganham frente o dólar com a surpresa positiva do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido, a desaceleração da inflação na Alemanha e uma inesperada alta na produção industrial britânica.

A chance de um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia mediado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está no radar.

Dólar
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O enviado especial de Trump para a Rússia e a Ucrânia, Keith Kellogg, viajará para a Alemanha, Bélgica e Ucrânia de 13 a 22 de fevereiro para promover a meta de paz na região e defender os interesses de segurança nacional dos EUA.

Os contratos futuros do petróleo aceleraram perdas para mais de 1%, após o Hamas anunciar que irá libertar o próximo grupo de reféns israelenses, como planejado, aparentemente resolvendo um impasse que ameaçava o cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Além disso, o enviado especial de Trump para a Rússia e a Ucrânia, Keith Kellogg, viajará para a Alemanha, Bélgica e Ucrânia de 13 a 22 de fevereiro para promover a meta de paz na região e defender os interesses de segurança nacional dos EUA.

O preço do minério de ferro caiu 1,52%, cotado a 808 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 110,54, em Dalian, na China.

Às 9h58, o dólar à vista subia 0,15%, a R$ 5,7724, ante máxima intradia a R$ 5,7834 (+0,35%). O dólar futuro para março ganhava 0,03%, a R$ 5,7865.

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Honda

A Honda e a Nissan oficializaram nesta quinta-feira, 13, em comunicado conjunto, o fim das conversas pela fusão das operações.

As duas montadoras haviam anunciado a intenção de combinar os negócios no fim do ano passado.

O diálogo entre as empresas, no entanto, logo entrou em colapso. A Honda aceitou inicialmente realizar a fusão em termos equivalentes com a rival, mas depois passou a pretender transformar a Nissan em uma subsidiária.

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A mudança de planos irritou o Conselho de Administração da Nissan, segundo uma pessoa familiarizada com as negociações.

No comunicado, as duas montadoras informaram ainda que vão manter a parceria voltada à tecnologia automotiva anunciada em agosto. 

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Economia, saúde financeira, Varejo

As vendas do comércio varejista caíram 0,1% em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira, 13, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio idêntico à mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 1,7% a uma alta de 0,6%.

Na comparação com dezembro de 2023, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 2,0% em dezembro de 2024. Nesse confronto, as projeções iam de uma alta de 1,5% a 5,0%, com mediana positiva de 3,2%.

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As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 4,7% no ano de 2024. Nessa comparação, as previsões iam de alta de 1,8% a 5,0%, com mediana positiva de 4,8%.

Quanto ao varejo ampliado que inclui as atividades de material de construção, veículos e atacado alimentício -, as vendas caíram 1,1% em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal.

O resultado contrariou a mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que apontava alta de 0,1%. As previsões iam desde uma queda de 2,1% a alta de 0,9%.

Na comparação com dezembro de 2023, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 1,4% em dezembro de 2024. Nesse confronto, as projeções variavam de uma elevação de 0,6% a 6,0%, com mediana positiva de 3,2%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta de 4,1% no ano de 2024. As projeções iam de alta de 1,5% a 4,8%, com mediana positiva de 4,3%.

(Com Estadão Conteúdo)

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Shein

A Shein espera que 85% de suas vendas no Brasil sejam provenientes do mercado nacional até o final de 2026, ou seja, compostas por produtos locais ou realizadas por vendedores brasileiros no marketplace da empresa.

A plataforma conta atualmente com 30 mil vendedores e 50 milhões de consumidores no País.

Até o fim do ano que vem, a varejista online de fast fashion espera também gerar 100 mil empregos, diretos e indiretos. Até hoje, a companhia calcula ter gerado mais de 50 mil.

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“O Brasil foi o primeiro País a contar com o marketplace da Shein e, de abril de 2023 para cá, notamos um crescimento expressivo e uma forte adesão dos vendedores nacionais”, disse o CEO da Shein no Brasil, Felipe Feistler.

Quando a Shein estabeleceu uma presença corporativa no País, em maio de 2022, Feistler disse que teve a oportunidade de dialogar com comerciantes brasileiros e, que de forma “lenta e manual”, passou a entender como funcionava a venda e a digitalização destes empreendedores.

“No início, fomos ao Brás e ao Bom Retiro para entender como era a venda online. E de uma forma bem prática, abríamos o computador e entendíamos o site do vendedor. Apenas assim entendemos a oportunidade do marketplace como uma vitrine para os negócios no País”, contou.

Entre os produtos disponíveis no marketplace da Shein no Brasil, 75% são produzidos localmente. E entre os itens de vestuário e calçados, 85% são fabricados no Brasil.

Shein
(Imagem: Dinheirama)

Quando questionada, a empresa não diz ao certo qual a garantia de que o produto é feito 100% no Brasil e com insumos locais, mas diz que faz uma triagem para entender a procedência e a origem dos produtos e insumos usados.

Na plataforma, a Shein recebe de comissão cerca de 16% do preço do produto, podendo ter uma taxa extra diante da logística alterada devido aos diferentes pesos dos produtos.

Segundo a empreendedora digital Paolla Peixoto, da empresa Mapolla Intense, em três meses após a entrada da empresa na Shein, o marketplace se tornou responsável por 80% da receita em vendas.

Além disso, o faturamento mensal subiu de R$ 40 mil, em novembro de 2023, para R$ 300 mil, em fevereiro de 2024.

Para Feistler, o modelo de negócio de marketplace no País surpreendeu. “A lentidão da transformação digital de forma orgânica e a circunstância da pandemia mostraram uma oportunidade de expansão única”, disse.

(Com Estadão Conteúdo)

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Petróleo

A Agência Internacional de Energia (AIE) elevou levemente sua projeção para o avanço da demanda global por petróleo este ano e disse que a melhora de cumprimento de cotas de produção entre integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) está reduzindo um esperado superávit no mercado.

Em relatório publicado nesta quinta-feira, 13, a organização com sede em Paris prevê que a demanda mundial por petróleo aumentará 1,1 milhão de barris por dia (bpd) em 2025.

No documento anterior, a estimativa era de avanço de 1,05 milhão de bpd. Com a revisão, a agência agora espera que o consumo atinja média de 104 milhões de bpd neste ano.

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A projeção da AIE permanece substancialmente inferior à da Opep, que estima avanço de 1,4 milhão de bpd na demanda em 2025. O crescimento da demanda em 2024 foi reavaliada para baixo, de 940 mil bpd para 870 mil bpd.

Segundo a AIE, a demanda mundial deste ano continuará sendo liderada pela China, embora o gigante asiático esteja crescendo em ritmo bem mais lento, com sua fatia global diminuindo para 19%, ante 60% na década passada.

Ainda no relatório, a AIE comentou que avanços no cumprimento de cotas de produção na Opep+ estão lentamente reduzindo a projeção de superávit para este ano.

A oferta de petróleo da Opep+ diminuiu 280 mil bpd em janeiro, enquanto a produção apenas dos 12 países da Opep mostrou queda de 480 mil bpd, de acordo com estimativas da agência.

Já a oferta global da commodity teve recuo de 950 mil bpd no mês passado, em meio a temperaturas baixas que afetaram a oferta na América do Norte e declínios na produção da Líbia e da Nigéria.

Como resultado, a AIE cortou sua previsão para o aumento da oferta de petróleo fora da Opep+ neste ano em 100 mil bpd, para 1,4 milhão de bpd.

A estimativa para a oferta total de 2025, por sua vez, foi reduzida de 104,7 milhões de bpd para 104,5 milhões de bpd.

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Posto de gasolina

Pressionada por alimentos e energia (incluindo gasolina), a inflação nos Estados Unidos voltou a acelerar em janeiro e fechou em 3% na taxa anualizada, ante 2,9% em dezembro.

A alta deve estender por mais tempo a manutenção do atual patamar das taxas básicas de juros pelo Fed (o banco central americano).

A carestia cria um problema a mais para o presidente Donald Trump, empenhado em taxar parceiros comerciais num movimento que, para economistas, pode agravar o aumento dos preços.

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Também causa embaraços ao Brasil, pois juros altos nos EUA indicam a valorização da moeda americana ante o real, ao mesmo tempo que investidores tendem a optar por títulos americanos em vez de papéis de economias emergentes.

Nesta quarta, 12, o mercado brasileiro já sentiu o impacto do dado americano, com queda na Bolsa, mas foi beneficiado pelo início das tratativas do presidente Donald Trump para o fim da guerra na Ucrânia, o que fez o dólar cair.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa do País, fechou em baixa de 1,69%, aos 124 380,21 pontos. Já a divisa americana caiu a R$ 5,76 (-0,08%).

Segundo o Departamento de Estatísticas Trabalhistas do governo federal dos EUA, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,5% no mês passado, acima das previsões dos economistas. Trata-se do maior aumento no período desde agosto de 2023.

Entre 2022 e 2023, o Fed aumentou as taxas de juros ao maior nível em duas décadas, quando chegou a um patamar entre 5% e 5,50%, na tentativa de conter um pico de inflação de 9,1%, registrado em junho de 2022.

Hoje, o juro básico está entre 4,25% e 4,50%, após três cortes no ano passado.

Em janeiro, a autoridade monetária decidiu manter a faixa atual e não indicar mais cortes. A meta de inflação anualizada perseguida pelo Fed é de 2%.

“Não estamos progredindo na redução da inflação”, afirmou Sarah House, economista sênior do banco Wells Fargo. “E isso só deve estender a manutenção das taxas de juros pelo Fed.”

Gasolina
(Imagem: freepik/@freepik)

O grande vilão da inflação americana no mês passado foi o ovo, que registrou alta de 15,2%, a maior elevação mensal desde junho de 2015. Desde o ano passado, o produto já subiu 53%. Já o óleo combustível subiu 6,2%, e a gasolina, 1,8%.

Tarifas

Analistas disseram que o cenário pode piorar com a tarifa de 25% para o aço importado pelos EUA determinada por Trump nesta semana. A medida, dizem, pode aumentar o custo de carros, eletrodomésticos e maquinário industrial.

“Há um caldo de incerteza que, se durar e persistir nos próximos meses, poderá fazer com que a confiança dos empresários caia”, disse Anthony Saglimbene, estrategista-chefe de mercado da Ameriprise.

Mesmo com o número ruim, Trump voltou a pressionar o Fed ontem para que baixe as taxas de juros em sua próxima reunião, em 18 e 19 de março. “As taxas de juros devem ser reduzidas, algo que deve acontecer com as tarifas iminentes!”, escreveu ele, na Truth, sua rede social.

O presidente do Fed, Jerome Powell, não pareceu incomodado. “As pessoas podem ficar tranquilas, pois continuaremos a fazer nosso trabalho e tomar nossas decisões com base no que está acontecendo na economia”, disse Powell na Comissão de Finanças na Câmara ontem (mais informações nesta página). Segundo ele, o Fed fez um “grande progresso” para conter a inflação. “Mas ainda não chegamos lá”, disse.

Segundo economistas, taxas de juros mais baixas são improváveis no curto prazo. “A incerteza política generalizada em razão da política de comércio exterior provavelmente alimentará as crescentes expectativas de inflação para os próximos meses”, disse Joe Brusuelas, economista-chefe da RSM.

Outra iniciativa que pode piorar a inflação é a política de deportação em massa de imigrantes. Com menos força de trabalho, os salários podem aumentar e os consumidores terão de pagar por eles.

Para o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, o dado de janeiro deve ser levado em conta para as projeções de todo o ano “Este é um solavanco bem significativo”, disse o executivo regional – alguns Estados americanos têm sua autoridade monetária e seus representantes integram o colegiado do Fed.

Reação

“Esta é uma notícia ruim para todos os envolvidos: o governo, Trump e Fed”, disse Douglas Holtz-Eakin, presidente do American Action Forum, uma consultoria conservadora.

Trump deve muito de sua vitória em novembro à inflação que incomodou quase todo o governo de Joe Biden. Ontem, o republicano disse que o índice de janeiro seria culpa do antecessor. “Presidentes recebem crédito e culpa por coisas que acontecem sob seu comando, e isso é sob o comando dele (Trump). Essa é a realidade política”, disse Holtz-Eakin.

Criticado por Trump, presidente do Fed diz que não vai renunciar

Em audiência na Comissão de Finanças da Câmara, ontem, o presidente do Fed (o banco central americano), Jerome Powell, afirmou que não vai renunciar ao cargo caso haja um pedido de Donald Trump. “Não”, disse ele, ao ser questionado se deixaria a cadeira do Fed.

Sede do Federal Reserve, Treasuries
Sede do Federal Reserve (Imagem: Flickr/ Federal Reserve)

Powell foi indicado por Trump, em 2017. O ex-presidente Joe Biden, em 2021, o manteve no cargo para um segundo mandato, que expira em maio de 2026.

No entanto, o republicano parece ter mudado de ideia em relação às competências de Powell para o cargo. Desde o ano passado, ele tem criticado a política monetária adotada pelo Fed e pede um corte de juros, que agora está cada vez mais improvável.

Especialistas dizem que a demissão de um presidente do Fed não é algo trivial. Seria preciso um longo processo, que passaria por uma comissão do Senado, que teria de provar que Powell agiu de má-fé ou foi ineficiente.

Em entrevista recente, ao ser indagado se o titular da Casa Branca poderia demiti-lo, Powell foi mais sucinto: “Não é permitido por lei”. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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