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Gerdau EUA

Após saltarem 9,6% com a eleição de Donald Trump nos EUA, as ações da Gerdau (GGBR4) ainda têm espaço para mais valorização? Para o Goldman Sachs, a resposta é sim. Os analistas Marcio Farid, Gabriel Simões e Henrique Marques reiteraram a recomendação de compra após a disparada, elevando o preço-alvo de R$ 26 para R$ 27.

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O relatório, divulgado na sequência da divulgação dos resultados do terceiro trimestre de 2024, argumenta que o otimismo veio em decorrência do lucro 6% acima das expectativas e do otimismo dos investidores quanto ao potencial de maior proteção comercial nos Estados Unidos, reflexo das recentes eleições norte-americanas.

Para o GS, a Gerdau está bem posicionada para se beneficiar de um possível aumento no protecionismo dos EUA, especialmente no setor de aço.

Como cerca de 50% do Ebitda da companhia é gerado no mercado norte-americano, os analistas veem potencial para um impacto positivo nos resultados caso novas tarifas sejam impostas ao aço importado de países como a China. Eles comentam que “a posição única da Gerdau permite que ela aproveite as possíveis barreiras comerciais nos Estados Unidos enquanto a lucratividade no Brasil também deve melhorar”.

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Além disso, a equipe de analistas destacou que a siderúrgica continua com uma sólida estrutura de capital. A empresa encerrou o período com uma dívida líquida R$ 1,6 bilhão abaixo da meta de R$ 6 bilhões, abrindo espaço para potenciais dividendos extraordinários e um possível aumento no programa de recompra de ações.

Esses fatores, somados ao bom desempenho financeiro e à atratividade do valuation, reforçam a recomendação de compra.

Em termos de valuation, o Goldman Sachs destaca que a Gerdau está sendo negociada a múltiplos de 3,9 a 3,6 vezes o Ebitda esperado para 2025 e 2026, com um rendimento de fluxo de caixa livre (FCF yield) entre 6% e 10%. Segundo o banco, esses múltiplos são considerados atrativos, especialmente para investidores que buscam exposição ao mercado de aço com boas perspectivas tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos​.

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Outro ponto relevante na análise foi a revisão das estimativas para o Ebitda de 2025, que agora é projetado em R$ 12,2 bilhões, um aumento de 5% em relação às previsões anteriores. Esse ajuste reflete uma expectativa de maior rentabilidade, tanto no Brasil quanto nos EUA, impulsionada por uma possível recuperação nos preços do aço no mercado brasileiro e uma gestão eficaz de custos​.

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Indústria

A elevação de 1,1% na produção industrial brasileira em setembro ante agosto, com altas em 7 dos 15 locais apurados, está relacionada a uma melhora do mercado de trabalho, avaliou Bernardo Almeida, analista da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional, apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Segundo ele, há influência também de um movimento de recuperação, após o resultado negativo de julho, seguido por relativa estabilidade em agosto.

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“Esse crescimento reflete um movimento compensatório em relação ao mês de julho, quando ocorreu uma queda mais significativa de 1,3%. Junto ao mês de agosto, quando houve uma variação positiva de 0,2%, há um acumulado de 1,4%, o que elimina a perda observada anteriormente. Este resultado também se explica pela melhora no mercado de trabalho, com menor desemprego e, portanto, maior consumo e renda disponível das famílias, aumentando a demanda, cujo efeito recai diretamente sobre a produção industrial”, justificou Almeida, em nota oficial.

Na comparação interanual, a produção industrial teve alta de 3,4% em setembro de 2024 ante setembro de 2023, com 14 dos 18 locais registrando resultados positivos.

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São Paulo-SP, Prefeitura

A Prefeitura de São Paulo reabriu nesta semana as inscrições para o Programa de Parcelamento Incentivado de 2024 (PPI 2024).

Conforme a gestão municipal, a iniciativa permite a regularização de débitos com descontos de até 95% de juros e multas e até 75% de honorários advocatícios. As adesões poderão ser feitas até 31 de janeiro de 2025 pelo portal Fique em Dia.

“Podem ser incluídos débitos atrasados de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto Sobre Serviços (ISS) e multas, dentre outros, inclusive os inscritos em Dívida Ativa”, afirma a prefeitura.

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Segundo o município, o PPI 2024 permite a regularização de débitos decorrentes de créditos tributários e não tributários, constituídos ou não, inclusive os inscritos em dívida ativa, ajuizados ou a ajuizar, em razão de fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2023.

“Não poderão ser incluídos no programa os débitos referentes a obrigações de natureza contratual, infrações à legislação ambiental, ISS do Simples Nacional, multas de trânsito, débitos incluídos em transação celebrada com a Procuradoria Geral do Município e débitos incluídos em PPI anteriores ainda não rompidos”, reforça o município.

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Os contribuintes poderão aderir ao PPI 2024 em três faixas de descontos diferentes, de acordo com o número de parcelas mensais selecionadas:

– Parcela única

– De 2 a 60 parcelas

– De 61 a 120 parcelas

No caso dos contribuintes que optarem pelo pagamento parcelado, eles deverão arcar com o pagamento de parcelas mensais, iguais e sucessivas, sendo que o valor de cada parcela, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros equivalentes à taxa Selic.

Os valores mínimos estabelecidos para cada parcela são de R$ 50 para pessoas físicas e R$ 300 para pessoas jurídicas. “A formalização do pedido de ingresso no PPI 2024 implica o reconhecimento dos débitos nele incluídos”, afirma a Prefeitura.

Imóveis, IPTU, Prefeitura
(Imagem: freepik)

Em relação aos débitos tributários, o PPI 2024 oferece:

– Redução de 95% do valor dos juros de mora, de 95% da multa e, quando o débito não estiver ajuizado, de 75% dos honorários advocatícios, na hipótese de pagamento em parcela única;

– Redução de 65% do valor dos juros de mora, de 55% da multa e, quando o débito não estiver ajuizado, de 50% dos honorários advocatícios, na hipótese de pagamento em até 60 parcelas;

– Redução de 45% do valor dos juros de mora, de 35% da multa e, quando o débito não estiver ajuizado, de 35% dos honorários advocatícios, na hipótese de pagamento em 61 a 120 parcelas.

Em relação aos débitos não tributários, o PPI 2024 oferece:

– Redução de 95% do valor dos encargos moratórios incidentes sobre o débito principal e, quando o débito não estiver ajuizado, de 75% dos honorários advocatícios, na hipótese de pagamento em parcela única;

– Redução de 65% do valor atualizado dos encargos moratórios incidentes sobre o débito principal e, quando o débito não estiver ajuizado, de 50% dos honorários advocatícios, na hipótese de pagamento em até 60 parcelas;

– Redução de 45% do valor dos encargos moratórios incidentes sobre o débito principal e, quando o débito não estiver ajuizado, de 35% dos honorários advocatícios, na hipótese de pagamento de 61 a 120 parcelas.

(Com Estadão Conteúdo)

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Chuvas

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária, alertou nesta quinta-feira (7) para possível formação de nova zona de convergência do Atlântico Sul (ZCAS) no próximo fim de semana, dias 9 e 10.A zona de convergência é um fenômeno meteorológico que provoca grande volume de chuvas e tempestades na nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, entre o fim da primavera e o verão.

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É caracterizada por uma faixa (corredor) de nuvens que se estende desde o sul da região amazônica, passando pela faixa central do país, em direção ao sul do oceano Atlântico.

O Inmet esclarece que para que haja a estrutura de uma ZCAS é necessária a persistência desse canal de umidade por, pelo menos, quatro dias consecutivos.

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Por isso, o instituto aconselha o acompanhamento de novas previsões climáticas e a observação da persistência da faixa de nebulosidade.

Enem

O alerta do Inmet engloba o segundo domingo de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024, no próximo domingo (10).

Os inscritos vão testar os conhecimentos em 90 questões de múltipla escolha de ciências da natureza (química, física e biologia) e de matemática.

Alerta

O Inmet também emitiu aviso meteorológico laranja, que indica perigo devido às chuvas intensas em toda a área dos estados de Goiás, de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia e Distrito Federal, além de parte do Tocantins, no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, na região central de Minas Gerais, no extremo oeste baiano, no centro-sul amazonense e oeste catarinense, e região metropolitana do Rio de Janeiro.

O aviso é válido entre 13 horas desta quinta-feira (7) e 10 horas da manhã desta sexta-feira (8). As chuvas podem atingir até 60 milímetros por hora (mm/h) e os ventos intensos podem chegar à velocidade de 100 quilômetro por hora (km/h).

De acordo com a instituição, há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

De acordo com a gravidade dos fenômenos meteorológicos, o Inmet classifica os alertas por cores. O amarelo representa perigo potencial. Enquanto, o laranja significa perigo. A mais alarmante é a vermelha, que representa perigo.

São Paulo

Especificamente para o estado de São Paulo, o Inmet tem aviso meteorológico de nível laranja que indica grande perigo causado por tempestades até o início da tarde desta quinta-feira em Itapetininga, no litoral sul paulista, e, também, na macro metropolitana paulista, área que abrange as seguintes regiões metropolitanas: de São Paulo, Baixada Santista, Campinas, região metropolitana do Vale do Paraíba e o litoral Norte de São Paulo.

A Defesa Civil do estadual alerta para chuvas de forte intensidade que atingirão todas as regiões do território paulista entre esta quinta-feira (7) e sexta-feira (8).

Os níveis de acumulados de chuva poderão variar entre altos e muito altos, com atenção de maior risco às regiões dos municípios de Marília e Presidente Prudente. Na região metropolitana de São Paulo, Vale do Ribeira, regiões de Itapeva, Sorocaba, Campinas, Baixada Santista, litoral norte, Vale do Paraíba, São José do Rio Preto, Araçatuba, Barretos, Franca e Ribeirão Preto, o nível de acumulado de chuva será muito alto.

Chuvas
(Imagem: Unsplash/ Max Bender)

A Defesa Civil paulista destaca atenção especial para as regiões de Bauru e Araraquara, pois os níveis serão ainda mais elevados.

As chuvas podem vir acompanhadas de raios, rajadas de vento e possibilidade de granizo. Este alerta é devido à passagem de uma frente fria pela costa da região sudeste, a qual criará condições para pancadas de chuva forte, além de condições para temporais.

Paraná

No Paraná, as fortes chuvas causaram alagamentos na cidade de General Carneiro, no sul do Paraná, na madrugada desta quinta-feira (7).

Profissionais da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) atuam em parceria com o município no atendimento às vítimas.

As informações preliminares do governo estadual apontam que aproximadamente 200 pessoas precisaram sair de suas casas devido à situação mais crítica do nível de água.

Orientações

Em caso de rajadas de vento, a orientação é não se abrigar debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda, quando há risco de quedas.

Em casa e estabelecimentos comerciais, o melhor é desligar aparelhos elétricos e quadro geral de energia, se possível.

Em caso de emergências, o Corpo de Bombeiros Militar local deve ser acionado pelo telefone 193. E para ter mais informações, o número da Defesa Civil estadual é o 199.

Para solicitar o recebimento de avisos e alertas de riscos de desastres e eventos adversos, da Defesa Civil, basta enviar uma mensagem do tipo SMS para o número 40199, com o CEP da área de interesse.

No aplicativo WhatsApp é possível cadastrar o número 61 2034-4611 e enviar um “oi” para o robô de alertas, que automaticamente repassará os passos da tela para cadastrar as áreas de interesse ou pesquisar os alertas já vigentes.

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Pix

O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), Giancarlo Greco, afirmou nesta quinta-feira que o Pix por aproximação deve ter impacto sobre os cartões de débito.

No crédito, ele vê um impacto baixo mesmo nos cartões sem anuidade, que não têm benefícios como os programas de fidelidade.

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“Eu acredito que deve ter um impacto, principalmente no cartão de débito. O crédito, em função de todos os benefícios da proposta de valor, deve continuar tendo um crescimento forte”, afirmou ele, em coletiva de imprensa para tratar dos números do setor no terceiro trimestre deste ano.

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Greco disse que mesmo no caso dos cartões de crédito sem anuidade, esse impacto deve ser reduzido. “Além dos benefícios, você tem um componente importante, o cartão de crédito tem um limite estabelecido”, afirmou ele.

O Pix por aproximação terá oferta obrigatória em fevereiro do ano que vem, mas pelo menos três instituições Itaú Unibanco (ITUB4), C6 Bank e PicPay começaram a oferecê-lo neste ano, inclusive através do Google Pay, a carteira digital do Google (GOOGLGOOGGOOGL35GOOGL34) inserida em dispositivos Android.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Microempreendedor individual (MEI), fluxo de caixa

O que é fluxo de caixa?

por Blog do Serasa

fluxo de caixa ajuda empreendedores a acompanhar todas as entradas e saídas de recursos da empresa e a disponibilidade de capital de giro.

No entanto, muitas pessoas não sabem exatamente o que é fluxo de caixa e como mantê-lo atualizado.

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Para quem é empreendedor ou trabalha com controle de caixa, preparamos este artigo. Nele vamos responder às principais perguntas sobre o tema e dar dicas para serem aplicadas no dia a dia. Acompanhe!

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O que é fluxo de caixa e qual sua importância?

Fluxo de caixa é um instrumento básico de planejamento e controle financeiro. Ele é fundamental para a empresa se organizar e tomar decisões informadas sobre os rumos do negócio. 

Por definição, fluxo de caixa é o movimento de entradas e saídas de dinheiro do caixa da empresa em determinado período. Ou seja, tudo o que uma empresa recebe e tudo o que paga.

A ferramenta ajuda a apurar o saldo disponível no momento e a projetar a organização para o futuro. Assim, é possível investir em capital de giro para custear folha de pagamento, impostos, fornecedores e tudo que a empresa precisa para operar. 

Com um controle de caixa assertivo é possível, por exemplo, pensar também na reforma da empresa, na melhoria da fachada, dos banheiros ou até mesmo na construção de espaços de lazer e de acessibilidade, além de outros investimentos. 

Como funciona o fluxo de caixa?

Para manter o fluxo de caixa atualizado, garantindo a saúde financeira do negócio, é preciso registrar:

Os recebimentos

Sabe as vendas à vista em dinheiro, cheque ou cartões? Elas devem ser registradas no fluxo de caixa. As vendas a prazo, no crediário, recebimento de duplicatas também devem constar nessa planilha.

Se o empreendedor investe em aplicações e recebe por isso também deve registrar o provento em “Recebimentos”, no fluxo de caixa.

Os pagamentos

Além das compras para produzir produtos ou repor o estoque, é importante registrar pagamentos de despesas bancárias e impostos como IPVA, IPTU e outros.

Lembre-se de listar todas as compras à vista e a prazo, pagamento de despesas e de duplicatas, por exemplo.

As previsões

Informe também no fluxo de caixa todas as previsões, tanto as de gastos fixos como aluguel, conta de luz e de água, quanto as de recebimentos futuros, com previsão de até três meses, parcelas a receber, vendas planejadas, entre outros. 

Qual é o período ideal para fazer o fluxo de caixa? 

O fluxo de caixa pode ser diário, semanal ou mensal. No entanto, é importante confirmar todos os dias o saldo final.

Nesse caso, o empreendedor pode ter um livro de fluxo de caixa, um planner ou uma planilha no Excel e listar os saldos da seguinte forma:

Saldos negativos

Informe os atrasos em recebimentos, inadimplência dos clientes, queda nas vendas, prazo de recebimento longo e prazo de pagamento curto.

Os saldos negativos sugerem mudanças quanto ao atendimento do cliente e a própria forma da empresa trabalhar junto.

MEI, empresas, Fluxo de caixa
MEI, empresas (Imagem: Freepik/@freepik)

Também é uma maneira de analisar se as despesas estão muito altas e verificar a possibilidade de renegociar pagamentos com fornecedores, entre outras providências.

Saldos positivos

Veja se há saldos positivos elevados, pois nem sempre é um bom sinal para a empresa.

Esse tipo de saldo pode significar a necessidade de melhorar a gestão financeira. É como se a empresa deixasse de receber juros em aplicações ou negociar melhores condições de pagamento junto aos fornecedores.

Por que ter fluxo de caixa? 

Além de controlar as despesas da empresa e projetá-la para o futuro, o fluxo de caixa simples permite ver para onde todo o investimento está indo e se existe algum gasto excessivo na compra de material de estoque, por exemplo. Também permite avaliar a saúde financeira da empresa.

Afinal, o fluxo de caixa funciona como um verdadeiro raio-x, permitindo que o empreendedor execute ações para manter as contas básicas em dia e o pagamento dos fornecedores.

Ter fluxo de caixa é também importante para contratar colaboradores, pois o empresário tem ideia de quanto pode investir nessa demanda.

Quais os benefícios do fluxo de caixa? 

Conheça os principais benefícios do fluxo de caixa:

Ajuda a planejar os passos da empresa: Com o fluxo de caixa simples é possível antecipar decisões da empresa e planejar investimentos. Também dá para organizar promoções para eliminar o estoque ou solicitar empréstimos.

Outra dica é aproveitar para negociar dívidas com os fornecedores. Assim, o empresário lida com a situação financeira da empresa sem comprometê-la no futuro. Além disso, após conhecer o fluxo de caixa da organização, é possível tomar as decisões embasadas na realidade. Dessa forma, podem ser tomadas ações mais eficientes e capazes de mudar a realidade do empreendimento.

Gerencia os gastos da organização: Quando se faz uma análise correta dos dados do fluxo de caixa, o empreendedor identifica quais foram os gastos necessários e os desnecessários. Assim, o fluxo de caixa operacional funciona com mais eficiência, pois aponta o que é preciso para reduzir as despesas que não fazem muito sentido para a empresa. 

Desse modo, o negócio se torna mais rentável e sustentável. Ao identificar o que entra e o que sai no caixa da empresa, é possível identificar quais as maiores fontes de renda da instituição e lucrar ainda mais. Portanto, trabalhar bem o fluxo de caixa também ajuda a empresa a ganhar dinheiro.

Melhora o planejamento financeiro: Esse é mais um benefício do fluxo de caixa. Quanto mais se conhece e entende as finanças da micro ou pequena empresa, maiores são as chances de construir um planejamento financeiro mais eficiente. Com o fluxo caixa nas mãos, os gestores têm ideia das despesas e ganhos da empresa em determinado período.

Assim eles avaliam as sazonalidades e se planejam para enfrentar os momentos mais difíceis do negócio. Afinal, existem épocas em que as vendas são boas e outras em que são ruins, não é mesmo?

    O que é saldo do fluxo de caixa e controle operacional 

    O saldo de caixa é um retrato do momento. Ele não indica necessariamente prejuízo ou lucro de uma empresa em suas atividades operacionais. Desse modo, vários elementos eventuais ou sazonais influenciam o saldo em determinado período.

    Assim, é essencial fazer uma análise ao longo do tempo para analisar os dados da organização.

    Saldos diários elevados, por exemplo, sugerem a necessidade de melhoria da organização financeira. E isso não importa se eles são positivos ou negativos.

    Se o saldo é negativo, analisa as despesas para ver se estão altas. Pode também tentar renegociar os pagamentos com os fornecedores, entre outras providências.  

    Se o saldo apurado for positivo, pode-se investir esse valor de forma que se obtenha algum rendimento até que seja necessário algum pagamento.

    Estratégias para melhorar o controle do fluxo de caixa

    Controlar o fluxo de caixa é ter ideia do que entra e sai da empresa. Além disso, com a ferramenta, o empresário saberá exatamente onde o dinheiro é aplicado e que tipo de ação tomar para melhorar a saúde financeira do negócio. 

    Algumas estratégias para melhorar o controle do fluxo de caixa são:

    Monitoramento frequente

    Use uma planilha, um livro de caixa ou uma ferramenta para lançar diariamente as despesas e vendas da empresa.

    E verifique seu fluxo de caixa regularmente para identificar padrões e antecipar problemas.

    Planejamento e previsão de recebimentos futuros

    Utilize um planejamento financeiro para prever entradas e saídas de dinheiro a curto e longo prazo.

    Controle de despesas

    Analise seus gastos para identificar áreas onde pode cortar custos ou negociar melhores condições.

    Gestão de recebíveis

    Implemente políticas eficazes de cobrança para garantir que os clientes paguem em dia.

    Aumento das receitas

    Procure novas oportunidades de aumentar as receitas, seja com novos produtos, serviços ou mercados.

    Reserva financeira

    Construa e mantenha uma reserva de emergência para lidar com imprevistos sem afetar o fluxo de caixa do negócio.

    Tecnologia

    Utilize softwares de gestão financeira para automatizar o controle do fluxo de caixa e obter relatórios precisos.

    Decisões embasadas

    Tome decisões sobre a necessidade de capital de giro sempre que tiver uma situação deficitária e avalie a possibilidade de realizar investimentos na empresa sempre se o saldo for positivo.

    Erros comuns no fluxo de caixa e como evitá-los

    Alguns dos principais erros cometidos na hora de fazer o controle do fluxo de caixa são:

    -Deixar de contabilizar todas as despesas;

    -Fazer previsões irreais, muito otimistas;

    -Não ter uma reserva de emergência para lidar com imprevistos;

    -Fazer uma gestão ineficiente de recebíveis;

    -Negligenciar pequenos gastos;

    -Depender de um único cliente;

    -Desconsiderar o tempo entre receber receitas e pagar despesas, o chamado ciclo financeiro de caixa.

    Ferramentas digitais para gerenciar o fluxo de caixa

    É possível encontrar diferentes ferramentas digitais que podem ajudar a gerenciar o fluxo de caixa de uma empresa, automatizando processos e diminuindo o espaço para erros humanos.

    Alguns exemplos são:

    Wave, ferramenta gratuita para pequenos negócios, que ajuda a gerenciar receitas, despesas e fluxo de caixa.

    QuickBooks, software de contabilidade que facilita o controle financeiro, incluindo o fluxo de caixa.

    Xero, plataforma de contabilidade online que oferece relatórios detalhados e atualizações em tempo real.

    NetSuite, sistema de gestão empresarial que integra contabilidade, CRM e outros processos.

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    Mercados de ações, ações, Bradespar

    A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) alerta ao mercado de capitais e ao público em geral sobre a atuação das empresas Fxpro Group Limited, Fxpro Financial Services LTD, Fxpro UK Limited, Fxpro Global Markets LTD, Prime Ash Capital Limited e Pro Global LTD.

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    De acordo com a Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediário (SMI), foram identificados indícios de que as empresas, que se apresentam como responsáveis pelas páginas www.fxpro.com, pt.fxpro.com/, www.fxpro.investments e www.fxpro.investments/pt, usam os referidos sites para captar clientes residentes no Brasil para a realização de operações com valores mobiliários.

    Atenção

    As empresas Fxpro Group Limited, Fxpro Financial Services LTD, Fxpro UK Limited, Fxpro Global Markets LTD, Prime Ash Capital Limited e Pro Global LTD não possuem autorização da CVM para intermediar valores mobiliários ou captar recursos de investidores para aplicação em valores mobiliários.

    Determinação

    Por meio do Ato Declaratório CVM 22.700, a Autarquia determinou às empresas a imediata suspensão de qualquer oferta pública de serviços de intermediação de valores mobiliários, de forma direta ou indireta, inclusive por meio de sites, aplicativos ou redes sociais, pelo fato de elas não integrarem o sistema de distribuição previsto no art. 15 da Lei 6.385.

    Caso a determinação da CVM não seja adotada, as empresas e pessoas que venham a ser identificadas como participantes dos atos irregulares estarão sujeitos à multa cominatória diária no valor de R$ 1.000,00.

    Lembre-se!

    Caso seja investidor ou receba proposta de investimento por parte da empresa citada, entre em contato com a CVM por meio do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), preferencialmente fornecendo detalhes da oferta e a identificação das pessoas envolvidas, a fim de que seja possível a pronta atuação da Autarquia no caso.

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    Loja da Petz na Alameda Santos, em São Paulo

    As ações da Petz (PETZ3) estão em forte queda de 7% após a empresa divulgar o seu balanço do terceiro trimestre de 2024 após o fechamento dos mercados na quarta-feira (6). Apesar de bem recebido pelos analistas, os números apresentam uma pequena preocupação com as operações físicas, que revelam estagnação em vendas e alta nos custos.

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    O lucro líquido ficou em R$ 14,9 milhões, um salto de 120,1% em comparação aos R$ 6,8 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. Esse aumento é significativo, mas ainda representa uma queda de 49,2% no acumulado dos primeiros nove meses de 2024 em relação ao mesmo período de 2023.

    A empresa alcançou uma receita bruta de R$ 1,02 bilhão, com crescimento anual de 7,6%, impulsionada pelo desempenho do canal digital e um leve avanço nas lojas físicas​.

    No trimestre, o Ebitda ajustado da Petz somou R$ 74,6 milhões, representando uma alta de 14% em relação ao mesmo trimestre de 2023. A margem EBITDA ajustada foi de 7,3%, uma expansão de 0,4 pontos percentuais em comparação ao ano anterior.

    Segundo a análise do Goldman Sachs, o resultado foi “bastante alinhado com as expectativas de consenso da Bloomberg”, com o aumento das margens brutas impulsionado por uma melhor composição de vendas e ajustes de preços implementados no segundo trimestre. O banco destaca que a margem bruta cresceu 0,65 ponto percentual, refletindo as novas políticas comerciais que buscam equilibrar crescimento e rentabilidade​.

    O Same Store Sales (SSS) aumentou +3% em relação ao ano anterior, contra -1% em relação ao ano anterior no segundo trimestre de 2024, ficando aquém da inflação geral de 4,4%. “Observamos que a inflação de animais de estimação calculada pela empresa permaneceu estável em relação ao ano anterior, contribuindo para o SSS relativamente modesto (embora melhorando)”, pontua o GS.

    A receita da empresa foi impulsionada principalmente pelo canal digital, que registrou alta de 20% e agora responde por 44% das vendas totais, um avanço em relação aos 39% de um ano atrás. Já as vendas em lojas físicas ficaram praticamente estáveis, apesar de uma expansão de 3,5% na área de vendas.

    “O crescimento da produtividade permaneceu lento, contido pela inflação relativamente baixa e pelo foco da empresa na lucratividade”, apontam os analistas do Goldman. O banco estabeleceu um preço-alvo de R$ 4,40 para as ações da Petz, recomendando cautela devido ao cenário desafiador no curto prazo e à volatilidade no mercado de pet care.

    O BTG Pactual também fez uma análise detalhada dos resultados da Petz, observando que as margens superaram as expectativas, apesar de um cenário difícil para o varejo. O banco destaca que a receita de produtos, especialmente de acessórios, higiene e farmácia, apresentou crescimento sólido, enquanto a receita de serviços caiu 3%.

    “A Petz continua a apresentar uma sólida performance no canal digital, que cresceu 20% ano a ano e agora representa 44% das vendas, reforçando a importância da estratégia omnichannel da empresa”, disseram os analistas. A recomendação do BTG é de compra, com preço-alvo de R$ 5, uma visão baseada na expectativa de que a fusão com a Cobasi, aguardando aprovação antitruste, possa gerar sinergias significativas.

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    A Genial Investimentos, por sua vez, destacou a recuperação operacional da Petz após um período de resultados mais fracos. Os analistas observaram que o Same Store Sales (SSS), que mede o desempenho de lojas com mais de um ano de operação, aumentou 3,4% no trimestre, uma inflexão positiva após quatro trimestres de retração.

    “Vemos uma importante reação de lojas físicas, com recuperação acima do esperado, especialmente em itens discricionários”, afirmaram os analistas da Genial, que recomendam a manutenção da ação com um preço-alvo de R$ 4,20​.

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    No campo financeiro, o resultado positivo do lucro líquido foi influenciado pela marcação a mercado de derivativos cambiais, que resultou em um impacto positivo de R$ 8 milhões, revertendo uma despesa financeira de R$ 8,8 milhões no terceiro trimestre de 2023. A Genial destaca que esse efeito positivo ajudou a elevar o lucro líquido acima das expectativas, mas alerta que esse impacto não traz efeito de caixa para a empresa, uma vez que é resultado de ajustes contábeis de exposição cambial.

    Despesas operacionais

    No entanto, a Petz ainda enfrenta desafios, especialmente nas despesas operacionais. Os custos de vendas e despesas administrativas representaram 31,5% da receita bruta, um aumento em relação ao ano anterior, refletindo o impacto das novas lojas ainda em processo de maturação e os custos associados à expansão da infraestrutura.

    “Embora tenhamos visto um controle de custos mais rigoroso, a pressão operacional, especialmente com novas lojas em fase de maturação, continua limitando uma expansão mais significativa nas margens,” acrescentou o BTG Pactual​.

    A fusão com a Cobasi continua sendo um ponto de atenção para os investidores. A Petz informou que está aguardando a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para concluir o processo. A expectativa é que essa integração gere sinergias importantes e crie um mercado mais racional para o segmento pet no Brasil. “Embora acreditemos que a fusão com a Cobasi possa criar um mercado mais consolidado e eficiente, o cenário ainda é desafiador, especialmente no curto prazo,” ressalta o BTG.

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    Rodrigo Reis Redes Sociais

    A Polícia Federal (PF) faz, nesta quinta-feira (7), uma operação contra uma empresa de investimentos em criptomoedas e mercado Forex, suspeita de ter aplicado golpes em cerca de 10 mil investidores. A Operação Profeta cumpre um mandado de prisão preventiva e dez de busca e apreensão, nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.

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    Segundo informações, o alvo é o empresário Rodrigo dos Reis, que usava a RR Consultoria para captar recursos para a corretora de bitoins, a Bitcluster.

    Conforme a PF, a empresa se apropriou indevidamente de investimentos feitos por 10 mil pessoas, em um valor de mais de R$ 260 milhões, e remeteu esse valor para o exterior, sem o conhecimento das vítimas.

    As investigações mostraram que a empresa tinha uma complexa estrutura para captar investidores, receber os aportes e depois enviar o dinheiro para exterior por corretoras de criptomoedas.

    O alvo principal da investigação usava a religião para atrair as vítimas e cultivar sua confiança. Daí o nome da operação.

    Esquema criminoso

    Conforme a PF, o esquema envolvia vários crimes contra o sistema financeiro nacional, como apropriação indevida de valores; negociação de títulos ou valores mobiliários sem registro prévio e sem autorização da autoridade competente; fazer operar instituição financeira sem a devida autorização; e evasão de divisas.

    Também são investigados os crimes de exercício de atividade de administrador de carteira no mercado de valores mobiliários sem a devida autorização; organização criminosa transnacional; e lavagem de dinheiro por meio de ativo virtual.

    (Com Agência Brasil)

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    Bank of England BOE Banco da Inglaterra

    O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) cortou sua taxa básica de juros em 25 pontos-base, a 4,75%, após concluir reunião de política monetária nesta quinta-feira, 7.

    A decisão, que veio em linha com a expectativa de analistas compilados pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), marca o segundo corte de juros pelo BoE este ano.

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    A primeira redução foi anunciada em agosto. Em setembro, a taxa foi mantida.

    Oito dos nove integrantes do Comitê de Política Monetária (MPC, na sigla em inglês) votaram pelo corte. Apenas Catherine Mann divergiu da decisão, com preferência pela manutenção da taxa em 5%.

    O BoE disse que irá manter uma postura gradual no que diz respeito à retirada da restrição monetária.

    Em comunicado, o BoE ressaltou que sua política “precisa continuar restritiva pelo tempo suficiente” até que os riscos de a inflação britânica voltar de “forma sustentável à meta oficial de 2% no médio prazo tenham se dissipado ainda mais”.

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    Mercado Livre

    O Mercado Livre (MELI; MELI34) apresentou seus resultados do terceiro trimestre de 2024 com um crescimento robusto em áreas-chave, como o aumento de 77% ano a ano na carteira de crédito e uma base sólida de usuários ativos.

    Contudo, a empresa teve seu Ebit ajustado (lucro antes de juros e impostos) aquém das expectativas, registrando US$ 600 milhões, abaixo da previsão de US$ 749 milhões do Goldman Sachs e do consenso de mercado em US$ 738 milhões, conforme análise assinada por Irma Sgarz e Felipe Rached.

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    Os BDRs do Mercado Livre despencaram 10,43% na véspera, negociados a R$ 90. Enquanto isso, os papeis negociados em Nova York recuaram 9,22%, a US$ 1.922.

    O desempenho inferior no Ebit foi principalmente atribuído ao crescimento acelerado da carteira de crédito, que gerou despesas de provisão mais elevadas, além de um aumento nas despesas gerais e administrativas.

    “O crescimento do livro de crédito, impulsionado por empréstimos ao consumidor e cartões de crédito, resultou em um nível mais alto de provisões iniciais,” afirmam os analistas. A margem Ebit ajustada da empresa ficou em 11,3%, enquanto o Goldman Sachs projetava 13,9%​.

    A base de clientes e o volume de transações continuam a crescer de forma expressiva. O número de compradores únicos aumentou 21% em relação ao período homólogo, enquanto o volume bruto de mercadorias (GMV) cresceu 13% em moeda local, com destaque para o mercado brasileiro, que apresentou um crescimento de 34% no GMV.

    No México, o GMV avançou 27% ano a ano, embora abaixo da expectativa do Goldman Sachs, que era de 36%. “Brasil e México continuaram apresentando tendências sólidas de crescimento de GMV,” destacam os analistas​.

    No setor de logística, os custos vieram em linha com o esperado, mas a empresa adicionou cinco novos centros de distribuição no Brasil e um no México, aumentando a capacidade e refletindo seu compromisso em melhorar a infraestrutura logística. O Goldman Sachs aponta que os investimentos logísticos são uma estratégia importante para o Mercado Livre manter seu diferencial competitivo no mercado de e-commerce latino-americano, mesmo que isso gere algum nível de desalavancagem operacional temporária​.

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    A receita líquida total do Mercado Livre cresceu 35% ano a ano, alcançando US$ 5,3 bilhões, enquanto a receita do segmento de fintech subiu 21%, chegando a US$ 2,17 bilhões.

    Ainda no segmento de fintech, o total de pagamentos processados (TPV) teve um crescimento significativo de 73% em moeda constante, enquanto a quantidade de usuários ativos mensais atingiu 56,2 milhões, um aumento de 35% em relação ao ano anterior. “O Mercado Livre continua expandindo sua base de fintech de maneira sólida, com forte crescimento especialmente no Brasil,” observam os analistas do Goldman Sachs​.

    Por outro lado, o aumento das despesas administrativas e de vendas impactou a margem operacional, limitando o potencial de diluição das despesas. A provisão para inadimplência teve um salto de 88%, refletindo o crescimento rápido na concessão de crédito, especialmente nos segmentos de empréstimos ao consumidor e cartões de crédito. “Apesar do crescimento expressivo, o custo de inadimplência continua pressionando as margens no curto prazo,” avaliam os analistas.

    No cenário geral, os analistas mantêm uma perspectiva positiva de longo prazo, considerando especialmente os investimentos do Mercado Livre em e-commerce e fintech. Contudo, eles ressaltam que o crescimento rápido da carteira de crédito e os impactos nas margens podem manter a pressão nas ações no curto prazo, enquanto os investidores aguardam mais clareza sobre o próximo catalisador de crescimento da empresa.

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    O que fazer com as ações?

    Apesar dos desafios, o Mercado Livre segue investindo para manter sua liderança na América Latina, o que é visto como um fator positivo.

    Como conclusão, o Goldman Sachs recomenda cautela para o curto prazo, sugerindo que os investidores possam preferir esperar mais visibilidade antes de aumentar sua exposição ao ativo, ainda que mantenham uma avaliação favorável para o longo prazo, conforme mencionado no relatório: “Esperamos que as pressões de curto prazo sejam mitigadas à medida que a carteira de crédito amadureça e os retornos sobre esses investimentos se concretizem.”

    O banco manteve a recomendação de compra, com preço-alvo para 12 meses em US$ 2.620. O valor representa um potencial de valorização de aproximadamente 36%.

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    Dólar

    O dólar (USDBRL) opera em alta leve no mercado à vista na manhã desta quinta-feira, 7, após forte queda na quarta-feira. Investidores ajustam posições após as falas do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o plano de corte de gastos, no começo da noite ontem.

    O presidente Lula defende que o ajuste não recaia apenas sobre os mais pobres e cobra contrapartidas do Congresso e empresários Haddad prevê a conclusão do plano fiscal até o fim da manhã e a necessidade de uma PEC e projeto de lei complementar, mas diz que as propostas podem ser apresentadas antes aos presidentes da Câmara e do Senado. Ou seja, a aprovação e anúncio dependeriam do apoio do Congresso às medidas.

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    O destaque no exterior é a decisão sobre juros do Federal Reserve (16 horas), com entrevista do presidente da instituição Jerome Powell (16h30). Aqui, o Tesouro faz leilões de LTN e NTN-F (11h30), após decisão sem surpresas do Copom, com o aumento de 50 pontos-base da Selic, a 11,25% ao ano, sem dar guidance e condicionando os próximos passos à apresentação e execução pelo governo de um pacote fiscal robusto.

    O ajuste de alta do dólar ante o real é contido por possível ingresso de fluxo comercial no mercado à vista, após alta de mais de 2% do minério de ferro em Dalian. Dados da balança comercial da China foram positivos em outubro e há especulações sobre possível lançamento de um pacote de estímulo fiscal potente após o fim da reunião semanal do governo, amanhã.

    Além disso, os rendimentos dos Treasuries apresentam relativa acomodação e o dólar recua ante maioria das moedas emergentes e principais, após subirem com força na véspera reagindo à vitória de Donald Trump na eleição presidencial norte-americana. O republicano tem planos com potencial inflacionário, como corte de impostos e protecionismo comercial com aumento de alíquotas de importação, em especial do México e China.

    Às 9h35, o dólar à vista subia 0,47%, a R$ 5,7028. O dólar para dezembro cedia 0,21%, a R$ 5,7150.

    (Com Estadão Conteúdo)

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    ISA Energia Brasil

    A Cteep (TRPL3; TRPL4), também conhecida como Transmissão Paulista, alterou o seu nome para Isa Energia Brasil, informou a empresa por meio de um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (7).

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    De acordo com o documento, a mudança é resultado de sua expansão além das fronteiras paulistas e consequente consolidação como gestora de um amplo portfólio de concessões que impulsionam a transição energética em todo o país.

    A troca foi deliberada pela Assembleia Geral Extraordinária realizada nesta manhã, que aprovou a alteração e consolidação do Estatuto Social.

    Adicionalmente, a partir de 18/11/2024, as ações passarão a ser negociadas na B3 sob os códigos “ISAE3” (ordinária) e “ISAE4” (preferencial) em substituição a “TRPL3” e “TRLP4”, respectivamente.

    Confira abaixo as alterações realizadas com esse reposicionamento:

    Agora, o site de Relações com Investidores será: www.ri.isaenergiabrasil.com.br

    “Mais informações sobre a nova marca corporativa e os detalhes sobre o posicionamento estratégico estão disponíveis no site da Companhia (www.isaenergiabrasil.com.br)”, ressalta a Isa Energia.

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    Espaço Centro de Operações OI

    A Oi (OIBR3), em processo de recuperação judicial, apresentou no terceiro trimestre de 2024 um lucro líquido de R$ 243 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 2,83 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior. A melhora nos resultados deve-se, na maioria, ao impacto positivo da valorização do real frente ao dólar (2%) e ao ajuste a valor presente (AVP) decorrente da repactuação da dívida com a Anatel, que considerou valores até setembro de 2024.

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    Apesar desse lucro líquido, o Ebitda da Oi foi negativo em R$ 335 milhões, uma reversão em relação ao dado positivo de R$ 382 milhões registrado no terceiro trimestre de 2023. Excluindo itens não recorrentes, o Ebitda de rotina também ficou negativo, em R$ 375 milhões, um aumento de 13,5% em comparação ao ano anterior. A Oi atribuiu esse resultado principalmente à queda acelerada nas receitas de serviços não-core, como o cobre e o DTH, que foram substituídos por tecnologias mais avançadas.

    A receita líquida consolidada da Oi foi de R$ 2,051 bilhões, uma queda de 14,4% em comparação ao terceiro trimestre de 2023. A empresa explicou que essa redução é reflexo da queda na demanda por serviços tradicionais de telecomunicações e da abordagem seletiva da Oi Soluções, sua unidade de conectividade e TI para empresas. A receita da Oi Soluções caiu 26,6%, para R$ 421 milhões, enquanto a divisão de banda larga (Oi Fibra) teve uma leve alta de 0,8%, totalizando R$ 1,125 bilhão.

    A Genial Investimentos, em análise conduzida pelos analistas Antonio Cozman, Ygor Bastos e Kaique Rocha, avaliou que os resultados do trimestre reforçam o cenário delicado da Oi. Em suas palavras, o relatório da Genial conclui que a companhia “apresentou mais um resultado fraco, com queda de receita e margens, além de continuar queimando caixa sem perspectiva de reversão.”

    Para os analistas, o quadro financeiro da Oi segue instável, considerando especialmente a dívida de R$ 10 bilhões, mesmo após a renegociação do plano de recuperação judicial. A recomendação da Genial é de venda, com preço-alvo de R$ 4.

    A receita total da Oi no trimestre mostrou uma queda de 13,7% em relação ao ano anterior, conforme destacado pela Genial. “A empresa apresentou queda em todas as linhas de receita na comparação anual e trimestral, com a exceção da Oi Fibra,” observam os analistas.

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    O segmento de fibra, embora tenha mostrado leve crescimento de 0,8% no comparativo anual e 2,8% em relação ao trimestre anterior, viu o número de casas conectadas cair ligeiramente, resultando em uma perda de 7 mil conexões no ano. O ARPU (receita média por usuário) da Oi Fibra aumentou 0,8% na comparação anual e 3,1% em relação ao trimestre anterior, evidenciando o esforço da empresa em manter alguma resiliência no segmento de banda larga.

    Em termos de despesas, os custos e despesas de rotina somaram R$ 2,4 bilhões, representando uma redução de 10,6% em relação ao ano anterior. A empresa destacou a implementação de medidas de eficiência, como a redução de pessoal e a otimização de processos, o que levou a uma redução de cerca de 2,5 mil colaboradores ao longo dos últimos 12 meses. As provisões para devedores duvidosos caíram 65%, refletindo uma gestão mais rigorosa de crédito, mas os custos de interconexão aumentaram 30,9% devido às maiores despesas com ligações internacionais de longa distância.

    Embora a Oi tenha reduzido custos, o fluxo de caixa permaneceu negativo, com uma queima de caixa operacional de R$ 496 milhões no terceiro trimestre. Os investimentos somaram R$ 109 milhões no período. A dívida líquida da Oi encerrou o trimestre em R$ 8,9 bilhões, uma redução de 60,5% na comparação anual, mas 34,9% maior em relação ao trimestre anterior.

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    Conforme a Genial Investimentos, “a dívida bruta a valor justo foi de R$ 10,3 bilhões, uma queda de 59,2% em relação ao ano anterior devido à reestruturação das dívidas,”, mas o aumento trimestral reflete a conversão do empréstimo DIP e a emissão de debêntures, que garantiram liquidez adicional.

    Com desafios ainda presentes, a Genial Investimentos mantém uma posição cautelosa em relação ao futuro da Oi, destacando que a empresa “continua queimando caixa sem perspectiva de reversão.” A recomendação da Genial de venda reflete as dificuldades estruturais que a companhia enfrenta, mesmo com os esforços de reestruturação. Para os analistas, a situação da Oi exige cautela por parte dos investidores, especialmente diante das incertezas quanto à capacidade da empresa de reverter o quadro atual.

    Veja o resultado da Oi

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    PetroRecôncavo

    A PetroRecôncavo (RECV3) anunciou a assinatura de memorandos de entendimentos (MoUs) com importantes parceiros estratégicos para explorar novas rotas logísticas de escoamento, armazenagem e comercialização de petróleo, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (7).

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    Os acordos envolvem a Ultracargo Logística, a Terminais Marítimos do Brasil (do grupo Dislub Equador) e a Shell Western Supply and Trading Limited, além da Shell Trading Brasil. A iniciativa, segundo a empresa, faz parte de seu plano de resiliência operacional e busca expandir o acesso a novos mercados e condições de negociação.

    Aratu e Suape

    O memorando assinado com a Ultracargo estabelece a realização de estudos técnicos para viabilizar a logística de escoamento e armazenagem de petróleo nos portos de Aratu (Bahia) e Suape (Pernambuco). A parceria pretende otimizar o transporte da produção de petróleo da PetroRecôncavo para esses terminais, visando melhorar a capacidade logística da empresa e atender à demanda crescente do setor de energia.

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    Porto de Pecém

    Com a Terminais Marítimos do Brasil e a Companhia de Desenvolvimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), o acordo foca no escoamento do petróleo bruto produzido no Ativo Potiguar para o Porto de Pecém, no Ceará. A proposta inclui tanto uma solução temporária para logística marítima quanto uma estratégia de longo prazo. A Dislub Equador, uma das signatárias do MoU, oferecerá tanques de armazenagem e conexão com a infraestrutura do CIPP, o que possibilitará à PetroRecôncavo alternativas logísticas robustas e flexíveis para expandir seu alcance.

    O terceiro memorando foi firmado com a Shell Western Supply and Trading Limited e a Shell Trading Brasil. Esta cooperação técnica pretende explorar novos mercados para o petróleo da PetroRecôncavo nos estados da Bahia e do Rio Grande do Norte. Por meio de estudos amostrais, a parceria permitirá identificar os melhores mercados para comercialização e definir rotas e estratégias logísticas otimizadas​.

    Veja o comunicado da PetroRecôncavo

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    Black Friday

    Pesquisa feita com 126 mil pessoas de todo o país mostra que a maioria pretende gastar de R$ 201 a R$ 500 na Black Friday, que ocorre no próximo dia 29 de novembro.

    O levantamento foi feito nos caixas eletrônicos do Banco24Horas, entre os dias 19 de agosto e 6 de setembro de 2024.

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    De acordo com a pesquisa, 17% dos entrevistados disseram que pretendem gastar até R$ 50.

    A intenção de fazer compras de R$ 51 a R$ 100 foi citada por 9,8%; de R$ 101 a R$ 200, por 9,4%; de R$ 201 a R$ 500, por 23,6%; de R$ 501 a R$ 1.000, por 18,5%; e acima de R$ 1.000, por 21%.

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    Os produtos de alimentação e eletrônicos são os mais desejados pelos entrevistados, citados por 18,2% e 18,1%, respectivamente; seguidos de artigos para casa (15,3%), vestuário (7,4%), higiene e beleza (7,2%), bebidas (2,8%) e viagens (2,5%).

    Para Tiago Aguiar, superintendente executivo de produtos, novos negócios e marketing da TecBan, proprietária do Banco24Horas, a pesquisa mostra que a data pode ser aproveitada pelas pessoas de diversas faixas de renda.

    “A pesquisa mostra que, independentemente da região e dos produtos e serviços escolhidos, os consumidores estão atentos à data, que, para além dos descontos atrativos em comparação a outros períodos do calendário, ainda surpreende com ofertas relâmpago que cabem em diversos bolsos”, destacou Aguiar. 

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    China, Indústria, PIB

    As exportações da China subiram 12,7% em outubro ante igual mês do ano passado, ganhando força em relação ao avanço de 2,4% de setembro, segundo dados publicados pelo órgão alfandegário do país nesta quinta-feira, 7.

    O resultado de outubro ficou bem acima da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 5,9% das exportações.

    Também no confronto anual, as importações chinesas registraram queda de 2,3% em outubro, após o aumento de 0,3% de setembro. Neste caso, o consenso da FactSet era de perda de 1,5% no último mês.

    Ainda em outubro, a China acumulou superávit na balança comercial de US$ 95,72 bilhões, maior do que o saldo positivo de US$ 81,71 bilhões de agosto, e acima da projeção da FactSet, de US$ 76,8 bilhões.

    *Com informações da Dow Jones Newswires

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    Elon Musk

    Os mercados de previsão já começaram a negociar apostas sobre potenciais membros que serão escolhidos para o gabinete do governo do republicano Donald Trump, que venceu a disputa pela Casa Branca.

    A posse na Presidência dos Estados Unidos está prevista para janeiro de 2025.

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    Na plataforma Polymarket, as enquetes incluem a potencial nomeação do diretor executivo da Tesla Motors Elon Musk.

    A probabilidade de o empresário ser uma das escolhas de Trump era de 30% nesta quarta-feira. Na esteira da eleição de Trump, as ações da Tesla avançaram 14,75% na sessão de hoje da Bolsa de Nova York.

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    É esperado que, sob o governo Trump, a fabricante de veículos obtenha ganhos significativos.

    Outro potencial nome do time do republicano é o de Robert F. Kennedy Jr., que aparecia com uma chance de 70% de ser designado para algum cargo. Na terça-feira, Trump disse que Kennedy Jr. “faria praticamente o que quisesse” em seu governo.

    Os comentários foram dados aos repórteres depois de o republicano votar em Palm Beach, na Flórida. Kennedy, sobrinho do ex-presidente John F. Kennedy, desistiu da candidatura para apoiar o presidente eleito.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    China asian-touristic-attraction-place

    As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, com as da China e de Hong Kong saltando mais de 2%, em meio a expectativas de que Pequim intensifique estímulos fiscais após a vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial dos EUA.

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    Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 2,57%, a 3 470,66 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 2,48%, a 2.100,71 pontos, impulsionados por ações de corretoras e seguradoras. Em Hong Kong, o Hang Seng teve alta de 2,02%, a 20.953,34 pontos, com a ajuda de papéis de tecnologia.

    Durante a campanha eleitoral, Trump ameaçou impor tarifas de 60% a todas as importações chinesas e elevá-las ainda mais caso Pequim se mobilize no sentido de invadir a ilha autônoma de Taiwan. O triunfo do republicano gerou expectativas de que o Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo da China lance um agressivo pacote de estímulos fiscais ao fim de uma reunião que será concluída amanhã (08).

    Dados de exportação da China, que subiram bem mais do que o esperado em outubro, também contribuíram hoje para o apetite por risco em Xangai, Shenzhen e Hong Kong.

    Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi registrou alta marginal de 0,04% em Seul, a 2.564,63 pontos, e o Taiex subiu 0,82% em Taiwan, a 23.408,82 pontos.

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    Na contramão, o japonês Nikkei caiu 0,25% em Tóquio, a 39.381,41 pontos, com investidores provavelmente ajustando posições antes da decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), na tarde de hoje.

    Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo segundo pregão consecutivo, com alta de 0,33% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.226,30 pontos.

    (Com Estadão Conteúdo)

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    Desmatamento, Amazônia

    O desmatamento na Amazônia Legal, no período de agosto de 2023 a julho de 2024, alcançou 6.288 quilômetros quadrados (km²), valor que representa uma redução de 30,6% em relação ao ano anterior (2022/2023), informou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), nesta quarta-feira (6).

    Os dados são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), sistema mantido pelo Inpe que faz uma apuração anual da supressão florestal nos nove estados que compõem a Amazônia Legal.

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    Com o resultado, o desmatamento foi o menor valor percentual em 15 anos, segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

    Em termos de área desmatada, o valor medido agora na Amazônia é o menor desde 2015 (6.207 Km²).

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    O monitoramento do Prodes é feito no intervalo de agosto de um ano até julho do ano seguinte, entre as estações mais secas da floresta, e é considerado resultado mais confiável pelos cientistas, em que a detecção por satélite alcança precisão de 10 metros sobre corte raso e desmatamento por degradação progressiva, como incêndios.

    “Conseguimos resultados importantes no ano passado e este ano, novamente, um resultado altamente significativo”, avaliou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, em anúncio dos resultados à imprensa, no Palácio do Planalto. A ministra destacou, por exemplo, que no acumulado dos últimos dois anos, a redução do desmatamento na Amazônia foi de 45%.

    “Uma contribuição para nós mesmos e ao mundo, no contexto em que o problema da mudança do clima é uma realidade avassaladora”, lembrou a ministra, ao citar eventos climáticos extemos, como geadas na África, enchentes na Espanha e ondas de calor em outros países da Europa.

    Em relação aos estados, a melhor taxa de redução foi medida em Rondônia, com queda de 62,5% do desmatamento, seguido pelo Mato Grosso (-45,1%), informou o Inpe. Pará (-28,4%) e Amazonas (-29%) também tiveram quedas. Já Roraima registrou aumento de 53% no desmatamento ao longo do último período analisado.

    Entre os 70 municípios mais prioritários para o combate ao desmatamento na Amazônia, 78% deles tiveram redução na supressão de floresta, segundo o MMA. Outros 23% tiveram aumento na derrubada florestal.

    A redução do desmatamento na Amazônia possibilitou, segundo o governo federal, que um volume de 359 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), gás que mais contribui para o aquecimento global, deixasse de ser emitido na atmosfera.

    A queda no desmatamento foi comemorada por organizações da sociedade civil, mas a cobrança é por melhorar ainda mais esses resultados. 

    Amazônia Desmatamento
    (Imagem: © REUTERS/Bruno Kelly)

    “Uma queda significativa no desmatamento da Amazônia pelo terceiro ano consecutivo é sem dúvida uma boa notícia, porém não é suficiente diante do tamanho dos desafios climáticos e de preservação da biodiversidade que enfrentamos. Não podemos esquecer que 2024 foi um ano de diversas tragédias climáticas no Brasil. E se quisermos evitar os piores cenários de eventos extremos no país, como o que aconteceu no Rio Grande do Sul e as queimadas no Pantanal, precisamos garantir que a queda no desmatamento seja mantida e acelerada nos próximos anos”, ponderou Mariana Napolitano, diretora de estratégia do WWF-Brasil.

    Cerrado

    Já no Cerrado, a taxa oficial de desmatamento, medida pelo Sistema Prodes, do Inpe, foi de 8.174 km², entre agosto do ano passado e julho deste ano.

    Assim, houve queda de 25,7% em relação ao período de agosto de 2023 a julho de 2024, a primeira redução do desmatamento em quatro anos no bioma.

    Cerca de 76% desse desmatamento segue concentrado em quatro estados: Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, estados que formam o acrônimo Matopiba, principal fronteira agropecuária do Cerrado na atualidade.

    Nesses estados, no entanto, o Prodes registrou uma queda significativa de desmatamento, na comparação 2023/2024 com o período imediatamente anterior. Na Bahia, por exemplo, a redução foi de 63,3%, seguida por 15,1% no Maranhão, 10,1% no Piauí e 9,6% no Tocantins.

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    Portos

    Os portos públicos apresentaram um aumento de 5,42% na movimentação do terceiro trimestre deste ano, atingindo 128,73 milhões de toneladas de cargas, segundo os dados do Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).

    O número foi recorde para o período.

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    O porto público que mais movimentou no País, entre julho e setembro, foi o Porto de Santos (SP) com 37,44 milhões de toneladas (+0,97%), seguido pelo Porto de Itaguaí (RJ) com 17,31 milhões de toneladas (+8,17%), e o Porto de Paranaguá (PR) com 16,44 milhões de toneladas (+5,58%).

    No trimestre, as cargas que tiveram o maior destaque foram Gás De Petróleo (+56,12%), Trigo (+31,43%) e Adubos Fertilizantes (+23,68%).

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    O acumulado da movimentação portuária total, entre julho e setembro, foi de 351,82 milhões de toneladas de cargas, um decréscimo sutil de 0,28% em comparação com o mesmo período do ano passado.

    Cargas

    Em relação às cargas conteinerizadas, a movimentação do trimestre atingiu 38,40 milhões de toneladas, um aumento de 12,27% em comparação com o mesmo período do ano passado, representando 3,52 milhões de TEUs. Desse total, 2,35 milhões de TEUs foram movimentados em longo curso e 1,12 milhão por cabotagem.

    Cargas gerais apresentaram crescimento de 7,21% frente ao terceiro trimestre de 2023. Foram 15,56 milhões de toneladas registradas no período. Por sua vez, granel sólido e granel líquido tiveram queda de 0,51% e 6,07%, respectivamente.

    Navegação

    Apoio portuário cresceu, entre julho e setembro, 1,3% comparado ao mesmo trimestre de 2023. Foram movimentados 0,47 milhão de toneladas de cargas.

    A movimentação de cargas de longo curso foi de 257,40 milhões de toneladas no terceiro trimestre de 2024, apresentando crescimento de 1,17% em comparação com o mesmo período do ano passado.

    A cabotagem decresceu 1% em comparação com o mesmo período do ano passado, atingindo uma movimentação de 73,83 milhões de toneladas.

    Portos
    Na imagem, vista do Porto de Recife (PE) (Imagem: Agência Gov)

    As operações de carga em navegação interior apresentaram recuo de 13,56%, totalizando 19,8 milhões de toneladas movimentadas.

    Terminais Privados

    Nos terminais autorizados houve uma queda de 3,3% na movimentação em relação ao terceiro trimestre do ano passado. O setor movimentou 223,09 milhões de toneladas de cargas.

    O maior volume de movimentação no setor privado aconteceu no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (MA) com 50,56 milhões.

    O crescimento percentual na comparação com o ano de 2023, no acumulado dos meses entre julho e setembro, foi 3,06%.

    Painel Estatístico

    O Painel Estatístico da ANTAQ pode ser acessado via smartphones e tablets, disponível no site da Agência. Na consulta eletrônica podem ser checados dados de transporte de longo curso, cabotagem, vias interiores, além da movimentação portuária de contêineres.

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    Energia eólica

    A implantação de 256 usinas no Brasil, nos últimos 10 meses, já demonstra que a expansão da matriz elétrica em 2024 quebrará recorde, a exemplo do verificado em 2023.

    De acordo com os dados compilados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), as unidades geradoras que entraram em operação até 31 de outubro somaram 9.353,76 megawatts (MW) de potência fiscalizada quantitativo superior ao da Usina Hidrelétrica de Tucuruí/TO (8.535 MW), a segunda maior do país.

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    O salto de entrada em operação em outubro foi o maior observado este ano: somente no mês, a ampliação foi de 1.533,88 MW, com 39 novas usinas.

    Do total de 9,35 GW em 2024, 90,22% da potência instalada é proveniente das fontes solar fotovoltaica (48,59%) e eólica (41,43%).

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    Entre as 256 novas usinas implantadas no ano, estão 119 solares fotovoltaicas (4563,87 MW), 109 eólicas (3.875,30 MW), 20 termelétricas (869,70 MW), seis pequenas centrais hidrelétricas (40,29 MW) e duas são centrais geradoras hidrelétricas (4,60 MW).

    O avanço da matriz em outubro se deve a novas 39 usinas, sendo 19 usinas eólicas (688,90 MW), 11 centrais solares fotovoltaicas (514,01 MW), quatro usinas termelétricas (325,88 MW) e uma pequena central hidrelétrica (5,10 MW).

    As usinas que iniciaram operação comercial em 2024 estão instaladas em 16 estados nas cinco regiões do país. Os destaques, em ordem decrescente, são Minas Gerais (2239,34 MW), Bahia (2.171,00 MW) e Rio Grande do Norte (1.775,85 MW).

    Considerando o mês de outubro, o estado com maior expansão foi Minas Gerais, com 13 novas usinas e uma ampliação na oferta de 442,17 MW. Pernambuco ficou em segundo lugar, com quatro usinas e 380,10 MW adicionados à matriz elétrica.

    Capacidade total é de 207 GW

    Em 1º de novembro, o Brasil somou 207.029,1 MW de potência fiscalizada, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da ANEEL, o SIGA , atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção.

    Desse total em operação, ainda de acordo com o SIGA, 84,80% das usinas são consideradas renováveis.

    Uma abordagem mais detalhada do crescimento da oferta de energia elétrica pode ser encontrada no painel RALIE , que reúne informações sobre a expansão da matriz elétrica. 

    Energia eólica
    Projeto piloto de energia eólica offshore (Imagem: Freepik/@ rawpixel.com)

    Com formato intuitivo, a ferramenta amplia o acesso aos dados de fiscalização de novas usinas em implantação e facilita o acompanhamento da expansão da oferta de geração de acordo com o ano, região, tipo de fonte de energia, entre outros filtros. 

    Os objetivos são aprimorar a interatividade e fornecer mais informações sobre obras de geração.

    As informações do painel são atualizadas mensalmente baseadas nas inspeções in loco nas obras das centrais geradoras e nos dados disponibilizados no Relatório de Acompanhamento de Empreendimentos de Geração de Energia Elétrica (Rapeel), que conta com a contribuição das empresas fiscalizadas para uma análise minuciosa da equipe de monitoramento. Veja neste link os relatórios e indicadores da ANEEL relacionados à geração de energia elétrica.

    Infográfico Expansão da Geração outubro de 2024
    Infográfico Expansão da Geração outubro de 2024

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    Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 10,4 bilhões de janeiro a setembro deste ano para projetos na Amazônia Legal, o que representa um crescimento de 83% em relação a igual período de 2022, informou o banco nesta quarta-feira, 6.

    Na comparação com os três primeiros trimestres do ano passado, o aumento foi de 43,9%.

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    “A Amazônia é um grau a mais ou a menos na temperatura do planeta. Por isso, o BNDES tem feito um enorme esforço para alavancar projetos sustentáveis na região, procurando gerar mais empregos de qualidade e renda para as cerca de 28 milhões de pessoas que vivem naquele território”, explicou em nota o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

    Já as contratações do Banco na região somaram R$ 13,2 bilhões, o que corresponde a uma expansão de 58% sobre o resultado dos nove primeiros meses de 2022.

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    Em relação ao acumulado de janeiro a setembro de 2023, o crescimento foi de 30,8%.

    O Banco já contratou este ano R$ 438 milhões com entes públicos na região da Amazônia Legal. É o maior valor registrado nos últimos 10 anos.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Dólar

    Às 12h30 desta quarta-feira, 6, quem digitasse a palavra “dólar” no Google (GOOGLGOOGGOOGL35GOOGL34) iria se deparar com uma cotação de R$ 6,18.

    Seria o valor nominal mais alto da história. Mas, na verdade, nesse horário a cotação real do dólar (USDBRL) era de R$ 5,7405, um valor inferior ao do fechamento da terça-feira (R$ 5,7484).

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    O que provocou esse descasamento? Nem o Google sabia, no início da tarde. Depois de procurada pela reportagem, a empresa corrigiu a cotação, que, às 13h50, já aparecia como R$ 5,71.

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    Depois disso, porém, retirou do ar a ferramenta. O Estadão voltou a questionar o Google, que respondeu, em nota: “Recursos da busca como o ‘câmbio de moeda’ são baseados em dados de terceiros e, em caso de imprecisões, nós removemos as informações da Busca e trabalhamos com o provedor dos dados para ajustá-las o mais breve possível”.

    O assunto acabou viralizando nas redes sociais. No X (antigo Twitter), se tornou um dos “trending topics”. Uma boa parcela dos comentários era de pessoas reclamando do valor da moeda americana.

    No Instagram, o economista e ex-BBB Gil do Vigor também se manifestou sobre a suposta disparada do dólar: “O Brasil tá lascado”.

    Muitos, porém, tentavam explicar que essa disparada não tinha acontecido de verdade. “Dólar não bateu 6 aqui. Não caiam na conversinha”, postou o gestor Sergio Machado.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Totvs

    A Totvs (TOTS3) encerrou o terceiro trimestre de 2024 com lucro líquido consolidado de R$ 295,8 milhões, queda de 32% na comparação com o mesmo período do ano passado.

    O lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 337,7 milhões, alta anual de 21,5%.

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    Já o Ebitda ajustado (que considera os resultados das dimensões de Gestão e de Business Performance) foi de R$ 330,4 milhões, avanço de 16,9%. A margem ajustada foi de 24,8%, a mesma vista um ano antes.

    A receita líquida consolidada da Totvs cresceu 16,7% de julho a setembro, ante o mesmo período de 2023, para R$ 1,329 bilhão.

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    De acordo com a companhia, esse desempenho é resultado, em grande parte, do foco na expansão da receita recorrente em ambas as operações, Gestão e Business Performance no mesmo período.

    “As receitas de SaaS em Gestão e de Business Performance continuam sendo as principais propulsoras de crescimento, tendo correspondido, conjuntamente, pela metade da receita consolidada do trimestre”, afirma a Totvs

    Techfin

    A receita da área de Techfin chegou a R$ 39,2 milhões no terceiro trimestre, queda de 19,9% na base anual. Segundo a Totvs, houve impacto negativo na Produção Crédito advindo do agronegócio, como resultado do período de início da safra agrícola do Brasil.

    “Neste ano, este setor tem enfrentado condições adversas relacionadas, principalmente, à seca e ao atraso do período de chuvas em algumas regiões importantes”, explicou a companhia.

    A provisão para perda esperada representou 0,35% da Carteira Bruta de Crédito, ficando 13 p.p. abaixo do apurado há um ano.

    Veja o documento:

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Qualicorp

    A Qualicorp (QUAL3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 17,6 milhões no terceiro trimestre deste ano, o que representou uma alta de 18,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

    Sem considerar os ajustes, a companhia teve um lucro de R$ 10,8 milhões, frente ao prejuízo líquido de R$ 54,2 milhões no terceiro trimestre de 2023.

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    O Ebitda ajustado foi de R$ 172 milhões no período, 80,6% acima do verificado em igual período de 2023, com uma margem Ebitda ajustada de 43,7%, 22,2 pontos porcentuais (p.p.) maior que um ano antes.

    Já a receita líquida totalizou R$ 393,6 milhões, recuo anual de 11,2%.

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    O resultado financeiro somou uma despesa líquida de R$ 48,1 milhões no intervalo de julho a setembro, 11,8% maior que o trimestre imediatamente anterior e 11,7% inferior que um ano antes.

    A dívida líquida da Qualicorp encerrou setembro em R$ 1,022 bilhão, decréscimo de 6,8% frente o resultado ao final de junho, obtido, segundo a companhia, “após mais um trimestre de forte geração de caixa operacional, estando a maior parte da dívida registrados no longo prazo”.

    A alavancagem financeira reduziu no terceiro trimestre, fechando o período em 1,44 vez, contra 1,48 vez do trimestre anterior e 1,53 vez de um ano antes.

    Veja o documento:

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Eletrobras

    A Eletrobras (ELET3; ELET6) registrou lucro líquido societário ajustado de R$ 7,563 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 588,3% em relação ao mesmo período de 2023.

    Sem ajustes, o lucro da empresa foi de R$ 7,195 bilhões, alta de 387,3%.

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    O resultado foi positivamente impactado pelo reconhecimento da remensuração dos ativos de transmissão após a revisão tarifária periódica (RTP) de 2024, no montante de R$ 5,417 bilhões.

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    O evento teve efeito positivo sobre o Ebitda societário, mas foi neutro para o regulatório.

    O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ajustado somou R$ 11,964 bilhões no terceiro trimestre, elevação de 164,1% ante o observado um ano antes.

    Sem ajustes, o Ebtida diminuiu 152,5% ao final de setembro, para R$ 12,159 bilhões.

    A margem Ebitda alcançou 110,1% no período, 55,3 pontos porcentuais (p.p.) maior na base anual, enquanto a margem Ebitda ajustada cresceu 56,3 p.p. no trimestre, para 108,3% na mesma base de comparação.

    A receita operacional líquida da companhia atingiu R$ 11,043 bilhões no período, 25,8% superior ao mesmo intervalo de 2023.

    A receita operacional líquida ajustada registrou elevação de 26,9%, para R$ 11,043 bilhões.

    Ao final de junho, a dívida líquida ajustada da Eletrobras era de R$ 40,855 bilhões, montante 4,5% maior que o visto um ano antes. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por Ebitda recorrente, alcançou 1,7 vez no trimestre, queda de 0,3 p p. na base anual.

    Os investimentos da Eletrobras no trimestre foram de R$ 1,713 bilhão, montante 8,4% menor do que o observado um ano antes.

    Veja o documento:

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Tenda

    A Tenda (TEND3), uma das maiores construtoras do País, com foco no Minha Casa Minha Vida (MCMV), teve lucro líquido consolidado de R$ 76,2 milhões no terceiro trimestre de 2024.

    O resultado representa uma reversão frente ao prejuízo de R$ 23,8 milhões no mesmo período de 2023.

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    A melhora no resultado da construtora veio após ampliar o faturamento com as vendas de imóveis e conseguir diluir custos, o que levou à melhora das margens. Além disso, houve melhora nas despesas com juros.

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    A divisão de negócios Tenda (baseado em empreendimentos em concreto) teve um lucro de R$ 92,1 milhões, também revertendo prejuízo de R$ 10,3 milhões na mesma base de comparação anual.

    A margem bruta ajustada foi de 34,1%, alta de 9,2 pontos porcentuais. A companhia destacou que, apesar do aumento do INCC, teve economia de obra de R$ 4,1 milhões decorrentes de ganho de eficiência na engenharia e gestão.

    A divisão Alea (negócio em fase de expansão, baseado em estruturas pré-moldadas de madeira) gerou prejuízo de R$ 15,9 milhões, que foi 23,1% maior na comparação anual. A margem bruta de Alea foi de 10,4%, alta de 5,5 pontos porcentuais.

    O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado e ajustado somou R$ 150,8 milhões no trimestre, avanço de 167%. A margem Ebitda ajustada chegou a 16,5%, aumento de 9,4 pontos porcentuais.

    O critério ajustado exclui juros capitalizados, despesas com planos de ações e minoritários.

    A receita líquida consolidada totalizou R$ 912,1 milhões, patamar recorde, expansão de 16%, em função do aumento do número de apartamentos vendidos e também do crescimento do preço médio por unidade.

    Imóveis, FGTS, Nexpe, tenda
    (Imagem: Freepik)

    Além disso, construtora teve redução de 42% nas provisões para devedores duvidosos (PDD), que ficou em R$ 12,2 milhões; e contou com um crédito tributário de R$ 10,2 milhões.

    As despesas gerais e administrativas consolidadas aumentaram 8,9%, totalizando R$ 61,1 milhões. Já as despesas com vendas subiram 22,6%, para R$ 75,7 milhões, devido ao aumento da atividade. Em termos relativos, houve diluição, representando 4,9% das vendas, recuo de 1,9 ponto porcentual.

    A margem bruta consolidada e ajustada bateu em 32,2%, avanço de 8,1 p.p., como reflexo do aumento da receita e redução dos custos. A margem do resultado dos exercícios futuros (margem REF) foi estimada em 38,3%.

    O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma despesa de R$ 19,8 milhões, recuo de 28,6% na comparação anual.

    O grupo reportou geração de caixa operacional de R$ milhões. No fim do trimestre, a Tenda tinha R$ 738 milhões em caixa. A dívida líquida foi a R$ 432,4 milhões, redução de 4,6% em um ano A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) caiu para 45,2%, baixa de 5,1 pontos porcentuais.

    Lançamentos e vendas

    A Tenda teve recorde de lançamentos e vendas no período, conforme relatório operacional já divulgado.

    O cenário decorre do momento favorável dentro do Minha Casa Minha Vida (MCMV), bem como de contratações de projetos no programa da Prefeitura de São Paulo, chamado Pode Entrar.

    O volume consolidado de lançamentos do grupo foi de R$ 2,150 bilhões no terceiro trimestre de 2024, mais que o dobro do mesmo período de 2023. Já as vendas líquidas consolidadas subiram 68%, para R$ 1,554,6 bilhão.

    Veja o documento:

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    JSL

    A JSL (JSLG3), empresa de logística rodoviária do Grupo Simpar, registrou lucro líquido ajustado de R$ 72,2 milhões no terceiro trimestre de 2024. O montante representa alta de 25,3% em relação a igual período do ano passado.

    Já o Ebitda ajustado somou R$ 466,4 milhões, crescimento de 18,7% na mesma base comparativa. A receita, por sua vez, subiu 17%, somando R$ 2,352 bilhões.

    O CEO da JSL, Ramon Garcia de Alcaraz, atribui o crescimento nas diferentes linhas do balanço a fatores internos e externos. Dentro da companhia, destaca o avanço no número de novos contratos. A cifra subiu para R$ 2,2 bilhões entre julho e setembro de 2024 ante R$ 910 milhões um ano antes. No acumulado do ano, os contratos fechados representam R$ 4,5 bilhões.

    “Nosso objetivo é continuar enfileirando contratos em segmentos diversos para garantir proteção contra variações setoriais”, afirmou o executivo em entrevista ao Broadcast. A estratégia consiste também em buscar áreas em que a empresa possui um maior grau de especialização, criando uma barreira natural de entrada.

    Do ponto de vista macroeconômico, o CEO destaca o bom desempenho da economia nos setores variados em que a companhia atua, desde indústria primária, até bens de consumo e varejo.

    Alavancagem

    A JSL encerrou o terceiro trimestre de 2024 com alavancagem de 2,94 vezes dívida líquida/Ebitda. Com isso, o indicar recuou ante o trimestre imediatamente anterior, quando estava em 3,04 vezes.

    Segundo o CFO da companhia, Guilherme Sampaio, houve um “pico de alavancagem” no segundo trimestre diante do número elevado de investimentos no primeiro semestre, principalmente, por causa de novos contratos.

    “A tendência é continuar desalavancando daqui para frente, com os novos contratos já rentabilizando”, disse, destacando que a empresa já tem operado abaixo da referência de 3 vezes.

    Veja o documento:

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Gerdau, Ibovespa

    Os sinais de que a vitória de Donald Trump pode ser completa, com controle da Câmara e do Senado pelos republicanos, tiveram o efeito inicial esperado sobre os ativos brasileiros nesta quarta-feira que precede a decisão do Copom, à noite, e do Federal Reserve, amanhã: elevação do dólar a R$ 5,86 na máxima do dia, avanço da curva de juros doméstica e retração do Ibovespa (IBOV).

    Tais movimentos, contudo, foram moderados ou inteiramente revertidos ainda na virada da manhã para a tarde, colocando o dólar em baixa de 1,26%, a R$ 5,6759, no fechamento da sessão.

    Na B3, o índice de referência encerrou hoje em leve baixa de 0,24%, aos 130.340,92 pontos, entre mínima de 128.822,16 e máxima de 130.669,69 pontos, à tarde, tendo saído de abertura aos 130.613,17 pontos. O giro foi reforçado a R$ 24,5 bilhões.

    No exterior, o dia foi de avanço generalizado da moeda americana e de valorização do bitcoin, principal criptomoeda, pela primeira vez negociado a US$ 75 mil.

    O fortalecimento do dólar resultou, inicialmente, em depreciação de commodities como o petróleo, com efeito para as ações de Petrobras, que chegaram a cair mais de 1%, mas encerraram não muito distantes da estabilidade (PETR3;PETR4) (ON -0,10%, PN +0,03%), com a mitigação do ajuste de preços no Brent, em Londres, e no WTI, em Nova York.

    O minério de ferro também cedeu nesta quarta-feira pós-eleitoral, com perdas que chegaram a 2% em Cingapura em Dalian, China, o ajuste ficou em -0,76% na sessão.

    Vale (VALE3) ON fechou em baixa de 1,13%, na B3. Destaque para Metalúrgica Gerdau (GOAU4) (+9,15%) e Gerdau (GGBR4)(PN +9,61%) após a divulgação de resultados trimestrais. Na ponta oposta do Ibovespa, vieram Carrefour (CRFB3) (-3,63%), CSN (CSNA3) (-3,01%) e Engie (EGIE3) (-2,92%).

    Com a percepção de que o segundo governo Trump será deficitário, inflacionário e protecionista, os rendimentos dos Treasuries subiram agudamente na sessão, em paralelo a avanço entre 2,53% (S&P 500) e 3,57% (Dow Jones) para os principais índices de ações em Nova York.

    O Federal Reserve, conforme se espera, deve ainda cortar a taxa de juros americana em 0,25 ponto porcentual na reunião desta quinta-feira, mas a avassaladora vitória de Trump pode resultar em um grau maior de cautela pela autoridade monetária, logo à frente, com interrupção do ciclo de corte de juros para observar o que virá em 2025.

    “Os republicanos mudaram o Senado, conquistando mais de 50 cadeiras obtendo assim a maioria na casa, e estão se saindo bem na disputa pelo controle da Câmara dos Deputados, embora a maioria dos comentaristas considere que essa disputa continua muito acirrada. Espera-se que esse resultado resulte em mais estímulos para a economia dos Estados Unidos, embora a escala dependa de os republicanos obterem o controle total do Congresso”, aponta em nota Oliver Blackbourn, gerente de portfólio de Multi-Asset na Janus Henderson Investors.

    Projeções apontam 199 cadeiras para os republicanos e 180 para os democratas, com 56 ainda a serem definidas na Câmara, reportou nesta tarde a Associated Press. Para controlar a casa, um partido precisa de 218 assentos, do total de 435.

    “A gestão republicana deve trazer maior tensão comercial e geopolítica, o que eleva a aversão a risco. E a combinação desse ambiente internacional de volatilidade e de juros globais em alta deve implicar menos atratividade nos fluxos para mercados emergentes. Nesse contexto, os fundamentos locais ganham muita relevância”, diz o economista-chefe do banco BV, Roberto Padovani. “Quadro global é desafiador para emergentes”, enfatiza.

    No que diz respeito ao Brasil, a eleição de Trump deve resultar em câmbio pressionado e inflação elevada no País, com a taxa de juros podendo continuar alta por mais tempo, avalia o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, para quem o resultado reforça a necessidade de ajuste fiscal robusto no Brasil, reporta a jornalista Ana Scabello, do Broadcast.

    Donald Trump
    Donald Trump (Imagem: Reprodução/ Youtube/ Donald Trump)

    Caso o ajuste seja avaliado como inadequado pelo mercado, ele destaca a chance de o dólar chegar a R$ 6.

    “Todos passam a estar concentrados em entender quais serão os próximos passos do Trump e as implicações disso para os mercados como um todo. Domesticamente, ainda não temos muitas definições com relação ao fiscal, uma discussão que prevaleceu no interesse do mercado nas últimas semanas, ainda à espera de decisão do presidente Lula”, diz Rodrigo Ashikawa, economista da Principal Claritas.

    Nessa conjuntura interna e externa, “há probabilidade de 89% de aumento de 50 pontos-base na taxa Selic hoje à noite. A vitória dos republicanos fortalece o dólar, intensificando as pressões inflacionárias e ampliando as expectativas de juros mais altos para conter a inflação. E a ausência até o momento de medidas fiscais por parte do governo brasileiro, e a incerteza sobre a trajetória econômica, tem levado investidores a adotar postura mais cautelosa”, diz Felipe Uchida, head do departamento de análises quantitativas e sócio da Equus Capital.

    “O cenário atual exige postura mais agressiva por parte do Copom para controlar a inflação, que continua desafiadora e bem acima da meta estipulada. O aumento projetado de 0,50 ponto porcentual na Selic nesta reunião reflete a pressão do câmbio depreciado e os riscos fiscais, que têm exacerbado as expectativas de inflação no curto prazo”, diz Guilherme Jung, economista da Alta Vista Research.

    No horizonte mais amplo, “um mundo com dólar forte, um Federal Reserve que não consegue cortar tanto os juros, e riscos de menor aquecimento econômico na China e nos EUA, diante de um protecionismo maior, dificultará a capacidade do BC brasileiro de reduzir os juros na segunda metade do ano que vem”, prevê o diretor da consultoria política Eurasia para as Américas, Christopher Garman, reporta de Nova York a correspondente Aline Bronzati, do Broadcast.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), Selic

    O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou nesta quarta-feira, 6, a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto porcentual, de 10,75% para 11,25% ao ano. A decisão, que foi unânime, confirma a expectativa de aceleração no ritmo de aperto frente à última reunião, em setembro.

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    Uma elevação dessa magnitude era esperada por 71 de 73 instituições ouvidas na mais recente pesquisa Projeções Broadcast.

    “O trecho em que o Copom afirma que o ritmo e a magnitude dos ajustes futuros da taxa de juros serão ditados pelo compromisso com a convergência da inflação à meta e, levando em consideração que a desaconragem das expectativas tem aumentado recentemente, deixa em aberto a possibilidade de uma aceleração para 0,75% à frente, apesar não acreditarmos ser provável”, aponta Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos.

    Com isso, ele estima que a Selic possa ir a 12,5% até março de 2025.

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    O anúncio ocorre em meio à expectativa pelo mercado de um pacote de cortes de gastos – prometido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para depois das eleições municipais, mas ainda não anunciado.

    O temor fiscal levou a uma piora nas variáveis observadas pelo Copom desde a última reunião, em 18 de setembro, como a alta do dólar – que fechou a última sexta-feira no segundo maior nível da história, em R$ 5,86.

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    O aumento da Selic em 0,5 ponto leva a taxa de juros real ex-ante – descontada a inflação prevista para os próximos 12 meses – do Brasil a 8,08%, a terceira maior do mundo, segundo levantamento do site MoneyYou. O País está atrás só da Turquia (15,18%) e Rússia (12,19%).

    Veja o comunicado do Copom

    O ambiente externo permanece desafiador, em função, principalmente, da conjuntura econômica incerta nos Estados Unidos, o que suscita maiores dúvidas sobre os ritmos da desaceleração, da desinflação e, consequentemente, sobre a postura do Fed. Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho. O Comitê avalia que o cenário externo, também marcado por menor sincronia nos ciclos de política monetária entre os países, segue exigindo cautela por parte de países emergentes.

    Em relação ao cenário doméstico, o conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho segue apresentando dinamismo. A inflação cheia e as medidas subjacentes se situaram acima da meta para a inflação nas divulgações mais recentes.

    As expectativas de inflação para 2024 e 2025 apuradas pela pesquisa Focus encontram-se em torno de 4,6% e 4,0%, respectivamente. A projeção de inflação do Copom para o segundo trimestre de 2026, atual horizonte relevante de política monetária, situa-se em 3,6% no cenário de referência (Tabela 1).

    O Comitê avalia que há uma assimetria altista em seu balanço de riscos para os cenários prospectivos para a inflação. Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, destacam-se (i) uma desancoragem das expectativas de inflação por período mais prolongado; (ii) uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais apertado; e (iii) uma conjunção de políticas econômicas externa e interna que tenham impacto inflacionário, por exemplo, por meio de uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada. Entre os riscos de baixa, ressaltam-se (i) uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada; e (ii) os impactos do aperto monetário sobre a desinflação global se mostrarem mais fortes do que o esperado.

    O Comitê tem acompanhado com atenção como os desenvolvimentos recentes da política fiscal impactam a política monetária e os ativos financeiros. A percepção dos agentes econômicos sobre o cenário fiscal tem afetado, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes, especialmente o prêmio de risco e a taxa de câmbio. O Comitê reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida, com a apresentação e execução de medidas estruturais para o orçamento fiscal, contribuirá para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária.

    O cenário segue marcado por resiliência na atividade, pressões no mercado de trabalho, hiato do produto positivo, elevação das projeções de inflação e expectativas desancoradas, o que demanda uma política monetária mais contracionista. Considerando a evolução do processo de desinflação, os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 11,25% a.a., e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.

    O ritmo de ajustes futuros na taxa de juros e a magnitude total do ciclo de aperto monetário serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerão da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.

    Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Gabriel Muricca Galípolo, Otávio Ribeiro Damaso, Paulo Picchetti, Renato Dias de Brito Gomes e Rodrigo Alves Teixeira.

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    Dólar

    O dólar (USDBRL) fechou em baixa firme no mercado doméstico nesta quarta-feira, 6, na contramão da onda de valorização da moeda americana no exterior, após a vitória do republicano Donald Trump na corrida à Casa Branca.

    O real apresentou de longe o melhor desempenho entre as divisas mais relevantes, incluindo desenvolvidas e emergentes.

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    Operadores e analistas atribuíram a apreciação do real a fatores técnicos, como ajustes e realização de lucros, além da expectativa de que o governo Lula anuncie nos próximos dias um pacote robusto de corte de gastos públicos.

    O triunfo de Trump, que tem agenda protecionista e de redução de impostos, é potencialmente inflacionário o que tende a limitar o espaço para corte de juros pelo Federal Reserve no próximo ano e, por tabela, levar a fortalecimento global da moeda americana.

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    A aposta majoritária é que o Fed anuncie uma queda de 25 pontos-base na taxa básica amanhã, 7.

    O Comitê de Política Monetária (Copom) deve acelerar o ritmo de alta da taxa Selic hoje, com uma elevação de 0,50 ponto porcentual.

    No início dos negócios, o dólar chegou a esboçar uma arrancada por aqui, tocando máxima a R$ 5,8619, nos níveis vistos em 1º de novembro, quando fechou no segundo maior valor nominal da história. Apesar disso, o real ainda apresentava desempenho superior a de seus pares, em especial do peso mexicano.

    O dólar trocou de sinal no início da tarde e aprofundou as quedas ao longo da segunda etapa de negócios. Com mínima a R$ 5,6659, a divisa fechou em baixa de 1,26%, cotada a R$ 5,6759 menor valor de fechamento desde 24 de outubro.

    Para o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, o “mercado comprou a tese” de que a vitória de Trump vai “forçar o governo a entregar um pacote crível de pacote de gastos” para evitar pressões adicionais sobre o real.

    Dólar
    (Imagem: freepik/freepik)

    “Com a onda vermelha, o Brasil não tem espaço para qualquer tipo de derrapada fiscal. O grau de liberdade do governo se reduziu muito”, diz Borsoi, acrescentando que as moedas emergentes reduziram as perdas ao longo da tarde, o que contribui para as mínimas do dólar por aqui. “Além disso, os ativos locais estavam muito estressados e havia espaço para um ajuste.”

    Além da moeda brasileira, apenas o rublo russo e o shekel israelense se apreciaram em relação ao dólar hoje. Principal par do real, o peso mexicano que caiu mais de 2% pela manhã chegou a operar pontualmente em terreno positivo.

    As moedas asiáticas apresentaram fortes perdas, dada a perspectiva de volta da guerra comercial entre EUA e China.

    O índice DXY termômetro do comportamento da moeda americana em relação a uma cesta de seis divisas fortes – superou os 105,400 pontos na máxima e girava ao redor do 105,100 pontos no fim do dia, em alta de mais de 1,60%. As maiores perdas foram do euro e do iene japonês.

    O chefe da mesa de câmbio da EQI Investimentos, Alexandre Viotto, chama a atenção para fatores técnicos por trás do desempenho da moeda brasileira hoje.

    “O real pode ter sido usado como hedge nos últimas semanas. E hoje tivemos uma reversão dessas operações, o que trouxe o dólar para baixo”, diz Viotto.

    Dado que o mercado futuro de câmbio local é mais líquido e de fácil acesso, investidores haviam aumentado a posição “vendida” em real contra o dólar nas últimas semanas para se proteger em caso de alta mais forte da moeda americana em relação a divisas emergentes por conta da vitória de Trump. Após a disparada da do dólar pela manhã, investidores partiram para realização de lucros e ajuste de posições, o que contribuiu para o alívio na taxa de câmbio.

    Borsoi, da Nova Futura, acredita que há espaço para uma rodada adicional de apreciação do real caso o governo entregue um pacote de gastos que convença os investidores não apenas do cumprimento das metas fiscais como da sustentabilidade do arcabouço nos próximos anos.

    Ele não vê, porém, a possibilidade de uma taxa de câmbio abaixo de R$ 5,40 no curto prazo, justamente pela perspectiva de um dólar globalmente mais forte com a vitória de Trump.

    “Temos outras questões que devem trazer volatilidade. A China pode aumentar os estímulos ao crescimento, o que é positivo para o real. Mas Trump deve trazer de volta a guerra comercial, o que é negativo. O impacto dessas forças divergentes sobre a moeda é uma incógnita”, afirma Borsoi.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Carros, Veículos

    Comprar ou trocar de carro não exige só planejamento financeiro. Também é preciso providenciar toda a regularização do processo perante os órgãos competentes de trânsito. A transferência de veículo é um deles.

    Por isso, reunir a documentação necessária e estar atento aos prazos e custos são práticas que garantem uma transferência tranquila e sem complicações.

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    Entenda aqui o que é e para que serve a transferência de veículo, quanto custa e o passo a passo para fazer o processo.

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    O que é e para que serve a transferência de veículo

    A transferência de veículo é um procedimento feito pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) sempre que houver troca de proprietário em um carro, moto, ônibus, caminhão, van ou qualquer outro tipo de automóvel.

    Na prática, ele assegura que o novo proprietário passe a ser o responsável legal pelo veículo, assumindo impostos, multas e demais obrigações que o envolvem.

    É, portanto, o caminho para evitar problemas futuros e a responsabilidade por infrações que foram cometidas por outras pessoas.

    A mudança de propriedade de um veículo não acontece só em casos de compra e venda. Ela também pode acontecer por diversos outros motivos, como doação, herança, usucapião e aquisição em leilão, por exemplo.

    Todo o processo é de responsabilidade do novo proprietário e deve ser feito em até 30 dias após a efetiva transferência declarada em Certificado de Registro do Veículo (CRV-e) ou Autorização para Transferência de Propriedade (ATPV-e) – ambos documentos digitais que, em 2021, substituíram os antigos CRV e ATPV.

    Caso o prazo não seja cumprido, o novo proprietário pode ser multado em R$ 130,16 e ter o automóvel recolhido. Também podem ser acrescidos quatro pontos na CNH.

    Para não ser prejudicado, uma mudança na legislação permitiu que o antigo proprietário do veículo também tome a iniciativa e regularize a situação.

    Neste caso, ele deve providenciar o comunicado até 60 dias após a transferência oficial, apenas apresentando a cópia autenticada do comprovante de propriedade.

    Se isso também não acontecer, ele também pode se sujeitar às mesmas penalidades aplicadas ao novo proprietário.

    Quanto custa

    O processo de transferência de veículo tem um custo que varia para cada região do país, já que ele é de atribuição do Detran, um órgão de esfera estadual.

    Em geral, as taxas cobradas para a realização do procedimento envolvem:

    -taxa de vistoria de identificação;

    -taxa de alteração de registro de veículo;

    -taxa de emissão dos novos CRV-e e CRLV.

    Também é preciso considerar os custos com cartório para reconhecimento das assinaturas realizadas. E caso o veículo tenha multas, IPVA ou DPVAT em atraso, esses valores devem ser quitados para que a transferência seja autorizada.

    Passo a passo para fazer a transferência de veículo

    Para fazer a transferência de veículo, basta seguir o passo a passo:

    Verifique se há dívidas: Um dos primeiros passos para transferir um veículo é verificar se existem pendências relacionadas ao veículo, já que o procedimento só é feito se ele não tiver nenhum débito, como multas ou impostos atrasados, por exemplo.

    Para isso, basta acessar o site do Detran do seu Estado e colocar a placa do carro ou o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).

    Se for preciso parcelar multas, por exemplo, alguns serviços oferecem essa facilidade para aliviar o bolso de quem está comprando um carro novo, como é o caso da Carteira Digital Serasa. 

    Veículos, vendas
    (Imagem: Freepik/@standret)

    Comunique a venda do veículo ao Detran: Para que o antigo proprietário fique isento de futuras multas e cobranças relacionadas ao novo proprietário, é necessário preencher o CRV-e, que serve como uma espécie de identidade dos carros e é essencial para a transferência de propriedade. 

    Autentique a assinatura dos envolvidos: Depois de fazer o devido preenchimento do formulário que sinaliza a transação, ambos os envolvidos no negócio devem assinar o documento. Isso deve ser feito em cartório, com reconhecimento de firma de ambos, oficializando a venda do veículo. 

    Pague a taxa de transferência: Por fim, para que a transferência de veículo seja oficializada, é necessário pagar as respectivas taxas do processo ao Detran. Para emitir a guia, basta acessar o site do Detran, gerar o boleto e pagar a taxa de transferência. 

    Leve o veículo para a vistoria do Detran: Também é preciso providenciar a vistoria do veículo, pois é o que irá garantir a ausência de irregularidades nos componentes e na documentação.

    Nesse processo, o Detran faz a inspeção das condições do carro e verifica se ele mantém as características originais de fábrica, se os itens obrigatórios estão em condições adequadas, se a documentação está em dia e se atende a todas as normas de trânsito. 

    Organize a documentação: O novo proprietário também deve reunir alguns documentos que também ajudam a comprovar que o veículo está em dia e sem pendências.

    Esse processo é essencial para que o Detran possa emitir o novo CRLV-e.Os principais documentos que costumam ser exigidos são: RG ou CNH do antigo e novo proprietário; comprovante de endereço atualizado de ambos; registro de que o veículo não tem débitos ou dívidas; comprovante de pagamento da taxa de transferência; original do CRV ou CRV-e do antigo proprietário devidamente preenchido em nome do comprador com assinatura reconhecida; comprovante de pagamento da taxa de emissão do novo CRV-e; formulário do Renavam preenchido. ATPV-e; CRLV-e;Qualquer inconsistência ou contradição de informações tende a atrasar o tempo de conclusão da transferência de veículo. 

    Efetive a transferência de veículo: Depois de estar com a documentação reunida e a taxa paga, é preciso levar o carro até o Detran e solicitar a emissão do novo CRLV-e.

      Dicas para evitar problemas durante o processo de transferência

      A transferência de veículo pode parecer um processo complexo e burocrático, mas seguir algumas dicas práticas pode evitar dores de cabeça. Por exemplo:

      -verifique a documentação do veículo antes da compra, certificando-se de que não há pendências financeiras, como multas ou IPVA atrasados;

      -agende a vistoria com antecedência, já que isso pode acelerar o processo de transferência;

      -comunique a venda ao Detran para evitar ser responsabilizado por eventuais infrações de outra pessoa;

      -fique atento ao prazo para fazer a transferência.

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      Chuva

      A cidade de São Paulo entrou em estado de atenção para as chuvas que caem sobre a capital na tarde desta quarta-feira (6).

      Existe risco para alagamento em todas as zonas da cidade, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), órgão da Prefeitura responsável pelo monitoramento das condições meteorológicas.

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      A subprefeitura do Itaim Paulista, na zona leste, chegou a ficar em estado de alerta para transbordamento.

      A região registrou o transbordamento dos córregos Itaim, na Av. Marechal Tito, entre 14h24 e 15h11; e do córrego do Lajeado, na Rua Manuel B. de Lima, no mesmo período.

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      A Defesa Civil emitiu um alerta para ventos fortes e raios nos bairros da Casa Verde, Santana, Jacanã e Tucuruvi, na zona norte

      As precipitações são reflexo de uma mistura de ar quente e úmido, que acabaram ganhando força com a entrada de uma brisa marítima.

      Segundo o CGE, essa instabilidade deve seguir pela capital ao longo desta quarta, com tendência para atingir outras regiões da cidade nas próximas horas.

      Para os próximos dias, o CGE informa que a previsão é de tempo abafado, com sol entre nuvens, e termômetros variando entre 20°C e 26°C.

      No entanto, entre a tarde e a noite, a aproximação da frente fria pode levar a ocorrência de chuvas na forma de pancadas de força moderada a forte, com descargas elétricas e rajadas de vento que podem superar os 50Km/h na Grande São Paulo. “Há potencial para formação de alagamentos”, afirma o CGE.

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      (Com Estadão Conteúdo)

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      Bitcoin

      O bitcoin (BTCUSD) operava em forte alta e renovou máxima histórica nesta quarta-feira, acima dos US$ 75 mil, após Donald Trump vencer as eleições presidenciais dos Estados Unidos e o Partido Republicano conquistar a maior bancada do Senado e se aproximar da maioria na Câmara.

      O bitcoin subia 7,61% nas últimas 24 horas até 16h15, a US$ 75.302,60, segundo a Binance. Na máxima em 24 horas, a criptomoeda tocou US$ 75.407,10.

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      O ethereum, por sua vez, tinha ganhos de 9%, a US$ 2.669,50 no mesmo intervalo.

      A vitória de Trump teve impacto amplamente positivo nos preços das criptomoedas e de ações correlatas hoje, na medida em que o republicano passou a ser visto como defensor do segmento durante a campanha eleitoral.

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      Agora investidores esperam que incertezas regulatórias setoriais possam ser superadas, impulsionando os ativos de forma sustentada.

      “Durante o governo Biden tivemos uma ‘caça às bruxas’, com regulação, controle, gente sendo presa. Isso, com o Trump, acaba caindo por terra. Então, existe uma percepção positiva para as criptos”, diz o estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves.

      O analista da corretora de criptoativos Foxbit, Beto Fernandes, entende que a dinâmica recente também está relacionada com um aumento sustentado da demanda pelo ativo.

      Mas a volatilidade pode permanecer elevada conforme o Federal Reserve (Fed) divulga decisão de juros amanhã.

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      (Com Estadão Conteúdo)

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      Ouro

      O ouro (GOLD) fechou em forte queda nesta quarta-feira, 6, pressionado pela força do dólar e dos juros dos Treasuries, que operam em alta com a eleição do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

      O ouro para dezembro fechou em queda de 2,67%, a US$ 2.676,30 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

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      O valor, no entanto, ainda ficou perto da marca histórica de US$ 2.700,00 por onça-troy.

      Em análise, a SP Angel explica que a valorização do dólar e dos juros dos Treasuries faz o metal precioso ter menos buscas e, logo, um preço mais baixo.

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      Segundo o documento, o movimento do dólar e dos juros é reflexo das preocupações do mercado sobre as potenciais políticas inflacionárias do segundo mandato de Donald Trump.

      O Saxo Bank ressalta que os futuros de metais preciosos estão entre as commodities mais afetadas com a vitória do republicano, mas que, a longo prazo, a perspectiva segue forte.

      “Os resultados das eleições reforçam nossa perspectiva otimista sobre metais de refúgio seguro, pois a volatilidade e a incerteza do mercado podem aumentar a demanda por esses ativos”, explica.

      Barras de Ouro
      (Imagem: Pixabay/ @soofiatailor)

      Anteriormente, o Citi citou em relatório que, historicamente, o ouro teve retornos médios negativos em períodos de curto prazo após as últimas eleições presidenciais dos EUA.

      Na ocasião, o banco projetou que a vitória de Trump poderia gerar uma liquidação ainda maior.

      Ainda, o BullionStar afirma, em relatório, que os bancos centrais adicionaram 694 toneladas líquidas de ouro às suas reservas monetárias de ouro durante os primeiros 9 meses de 2024, o que pode significar um cenário econômico pouco favorável.

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      (Com Estadão Conteúdo)

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      Balança comercial

      A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 4,343 bilhões em outubro. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta quarta-feira, 6, o valor foi alcançado com exportações de US$ 29,462 bilhões e importações de US$ 25,119 bilhões.

      Na última semana de outubro, o superávit foi de US$ 594 milhões, com vendas de US$ 4,488 bilhões e compras de US$ 3,891 bilhões.

      No ano, o saldo positivo é de US$ 63,022 bilhões.

      Expectativas

      O resultado do último mês veio pouco abaixo da mediana das expectativas do mercado financeiro apontada no Projeções Broadcast, de superávit de US$ 4,663 bilhões, após o saldo positivo de US$ 5,363 bilhões em setembro.

      As projeções para o mês passado variavam de US$ 3,8 bilhões a US$ 6,0 bilhões.

      Aberturas

      Em outubro, as exportações registraram baixa de 0,7% na comparação com o mesmo período em 2023, devido a queda de US$ 0,82 bilhões (-12,8%) em Agropecuária; recuo de US$ 1,08 bilhão (-14,5%) em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 1,7 bilhões (10,9%) em produtos da Indústria de Transformação.

      As importações tiveram aumento de 22,5% em outubro ante o mesmo mês do ano passado, com alta de US$ 0,11 bilhões (32,6%) em Agropecuária; queda de US$ 0,16 bilhões (-9,6%) em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 4,66 bilhões (25,5%) em produtos da Indústria de Transformação.

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      (Com Estadão Conteúdo)

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      Enel

      O conglomerado de energia Enel anunciou que registrou lucro líquido ordinário de 5,8 bilhões de euros nos 9 meses de 2024, um crescimento de 16% no comparativo anual, de acordo com balanço divulgado nesta quarta-feira, 6.

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      A receita da companhia totalizou 57,634 bilhões de euros de janeiro a setembro, o que representou uma queda ante os 69,534 bilhões de euros no mesmo período de 2023.

      No Brasil, a empresa obteve receita de 5,665 bilhões de euros no período, também em queda ante os 5,805 bilhões de euros obtidos no mesmo período de 2023.

      Veja o documento:

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      (Com Estadão Conteúdo)

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      Bolsas, ações europeias

      As bolsas da Europa fecharam a sessão desta quarta-feira, 6, em baixa, enquanto investidores analisam os impactos setoriais das vitórias de Donald Trump e do partido republicano nas eleições dos Estados Unidos.

      O FTSE 100, de Londres, recuou 0,07%, aos 8.166,68 pontos. O CAC 40, de Paris, caiu 0,51%, encerrando em 7.369,61 pontos. O DAX, referência em Frankfurt, teve perdas de 1,13%, a 19.039,31 pontos. As cotações são preliminares.

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      Depois de abertura positiva e mesmo após índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) acima do consenso na zona do euro e na Alemanha, as bolsas da Europa cederam ao campo negativo nesta quarta-feira, conforme investidores precificavam os impactos da eleição de Trump na economia e nas empresas europeias.

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      Segundo a equipe do ING, a zona do euro pode caminhar de um crescimento lento para “grave recessão” se o governo eleito dos EUA decidir impor tarifas mais altas e desestabilizar o cenário geopolítico.

      Nessa linha, empresas de bebidas, como Campari (-5,32%), recuaram no pregão, enquanto papéis do setor de defesa, como os da britânica BAE Systems (+4,77%) subiram.

      Na Espanha, o impacto negativo foi mais contundente em ações de bancos, com Santander cedendo 4,78% e BBVA recuando 6,62%. Enquanto em Portugal o PSI20 foi pressionado pela queda de 7,10% da EDP.

      Para além da predileção de Trump por combustíveis fósseis, a subsidiária de energia renovável da EDP, a EDP Renováveis, divulgou nesta quarta lucro bem menor do o apontado no mesmo período do ano anterior.

      Em outras bolsas, o Ibex 35, de Madri, cedeu 2,90%, para os 11 495,30 pontos. O FTSE MIB, de Milão, fechou em queda de 1,54%, a 33.940,72 pontos. Já o PSI 20, de Lisboa, recuou 3,27%, aos 6 334,18 pontos. As cotações são preliminares.

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      (Com Estadão Conteúdo)

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      Petróleo

      Os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram alta de 2,149 milhões de barris, para 427,658 milhões de barris na semana encerrada em 1º de novembro, informou nesta quarta-feira, 6, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país.

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      O resultado contrariou a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que era de estabilidade.

      Os estoques de gasolina subiram 412 mil barris, a 211,28 milhões de barris, enquanto a projeção era de queda de 900 mil barris.

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      Já os de destilados aumentaram 2,947 milhões de barris, a 115,809 milhões de barris, quando a previsão era de queda de 300 mil barris.

      A taxa de utilização da capacidade das refinarias subiu de 89,1% na semana anterior para 90,5%, contra expectativa de alta para 89,4%

      Os estoques de petróleo no centro de distribuição de Cushing tiveram alta de 522 mil de barris, a 25,879 milhões de barris. Já a produção média diária dos EUA se manteve a 13,5 milhões de barris no período.

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      (Com Estadão Conteúdo)

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