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TCU

O Tribunal de Contas da União (TCU) cedeu aos apelos do governo Lula e liberou os pagamentos do programa Pé-de-Meia, que foram bloqueados em janeiro por operarem fora do Orçamento, em desrespeito às regras fiscais.

Integrantes da Corte de Contas cobraram a inclusão do programa na peça orçamentária, mas liberaram os repasses até que o Congresso decida sobre o tema, sem um prazo específico.

A decisão contrariou a área técnica do tribunal.

O governo agora terá 120 dias para apresentar uma solução que coloque o Pé-de-Meia dentro das regras legais. Essa bolsa é paga a estudantes do ensino médio para incentivar a permanência nos estudos e a lista de nomes precisa ser enviada à Caixa nesta semana.

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Em janeiro, o TCU bloqueou R$ 10 bilhões do programa e mandou o Executivo incluir os valores no Orçamento.

O governo recorreu da decisão e insistiu em operar o programa de forma paralela neste ano, alegando que a política pública corria o risco de ser interrompida e de os estudantes ficarem sem o benefício.

Ontem, os ministros do TCU derrubaram o bloqueio e autorizaram o Executivo a continuar com o programa. Mas o tribunal ainda vai julgar o mérito da operação.

De acordo com os ministros, integrantes do governo poderão ser responsabilizados se no futuro se entender que houve irregularidades.

Para entender

O governo Lula recorreu a dois fundos privados, dos quais a União é cotista, para financiar o Pé-de-Meia. Do total, R$ 6 bilhões vieram do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC), ligado ao Fies. Outros R$ 4 bilhões chegaram a ser autorizados via Fundo Garantidor de Operações (FGO), que financia pequenas empresas, mas não foram efetivamente repassados.

O uso dos fundos foi aprovado por lei, mas não passou pelo Orçamento – o que, na prática, contraria a Constituição e outras normas técnicas, segundo especialistas em contas públicas.

Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Educação, Camilo Santana, se reuniram com integrantes do TCU nesta semana para negociar um acordo.

O governo promete incluir a verba no Orçamento só em 2026 e defendeu enfaticamente a continuidade dos pagamentos para evitar um “apagão” no programa. Nós apresentamos (ao TCU) a validade da lei aprovada quase por unanimidade no Congresso, mas estamos dispostos a ouvir os técnicos e ministros para adequar, se for necessário. Mas há uma lei aprovada que está sendo cumprida”, afirmou Haddad.

Pé-de-Meia
(Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A decisão de desbloquear os repasses contrariou a área técnica da Corte de contas, que recomendou a rejeição do recurso apresentado pelo governo e a obrigação de o Poder Executivo incluir o programa no Orçamento para manter a poupança dos estudantes.

“É inquestionável que a suspensão dos pagamentos causará relevante impacto social negativo aos milhões de estudantes brasileiros pertencentes às camadas menos favorecidas”, afirmou o relator do processo, Augusto Nardes.

“Temos de sanar essa questão da irregularidade, da falha indevida, e assegurar as despesas do programa com o pagamento que está previsto para a próxima semana.”

Durante o julgamento, o relator afirmou que o governo é responsável pelo risco de paralisação dos programas por não destinar o recurso corretamente, e não o tribunal, que determinou o bloqueio.

“O Executivo assumiu o risco de interrupção dos pagamentos. Não tem um calendário operacional e nós não podemos mais fazer improvisação.”

Gasto e solução

Para 2025, o governo calcula que precisará de até R$ 15,5 bilhões para pagar a poupança aos estudantes, mas só colocou R$ 1 bilhão no Orçamento, contando com a continuidade dos gastos paralelos.

Essa inclusão dos recursos no Orçamento ocuparia o espaço de outros gastos. Se o governo Lula quiser, no entanto, é possível incluir as verbas na peça orçamentária cumprindo as regras fiscais e sem pressão adicional sobre as contas públicas, conforme o economista e pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Camilo Bassi disse ao Estadão.

O dinheiro pode vir da verba reservada ao ensino em tempo integral, que passará a ser bancada com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e abrirá um espaço fiscal, e de recursos que ficarão livres após aplicação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), que destrava verbas antes carimbadas para fundos específicos.

As duas medidas foram aprovadas no pacote de corte de gastos no ano passado e agora deverão ser incorporadas ao Orçamento, em votação que só deve ocorrer depois do carnaval.

(Com Estadão Conteúdo)

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Ações, Ásia

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira, enquanto investidores avaliaram fatores geopolíticos e comerciais.

Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que começou a negociar o fim da guerra na Ucrânia com o presidente russo, Vladimir Putin. Por outro lado, há a possibilidade de que Trump oficialize as chamadas tarifas “recíprocas” ainda hoje.

O índice japonês Nikkei subiu 1,28% em Tóquio, a 39.461,47 pontos, com ganhos ainda liderados por ações de exportadoras que podem se beneficiar com a recente fraqueza do iene, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,36% em Seul, a 2.583,17 pontos, em seu terceiro pregão positivo, e o Taiex registrou alta de 0,47% em Taiwan, a 23.399,41 pontos.

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Ainda no Japão, Honda e Nissan oficializaram hoje o fim de conversas sobre uma possível fusão de suas operações, como já havia sido antecipado. A ação da Honda subiu 2,14% em Tóquio e a da Nissan perdeu 0,34%.

Na China continental e em Hong Kong, por outro lado, os mercados caíram em meio a um possível movimento de realização de lucros envolvendo ações de tecnologia, que vinham em um rali em boa parte alimentado pelo entusiasmo com os modelos de inteligência artificial (IA) da startup chinesa DeepSeek.

Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto recuou 0,42%, a 3.332,48 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda de 0,77%, a 2.018,24 pontos. Já o Hang Seng cedeu 0,20% em Hong Kong, a 21.814,37 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo terceiro dia seguido, com ganho marginal de 0,06% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.540,00 pontos.

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Vale

A Vale (VALE3) está prestes a anunciar novos investimentos para o complexo minerador de Carajás, no Pará, com o foco no crescimento e otimização da produção de minério de ferro, assim como na aceleração do crescimento da produção de cobre. Os detalhes serão apresentados em 14 de fevereiro, em um evento que contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O Programa Novo Carajás contém, ainda, uma série de investimentos em tecnologia, saúde e segurança, manutenção de equipamentos e operações e sustentabilidade. “Essa é uma alocação de capital estratégica na região de Carajás, uma província rica em minerais essenciais para a descarbonização e a transição energética global”, explica a mineradora.

Cobre de qualidade andina

Entre os principais pontos dos novos investimentos estão a ampliação da produção de cobre na região. Atualmente, a mineração na bacia de Carajás apresenta uma taxa de teor de cobre de 0,63%, superior à média da indústria global, que gira em torno de 0,46%. Para efeito de comparação, os grandes projetos de mineração de cobre no Chile, principal produtor mundial do metal, possuem teores semelhantes, o que reforça o potencial competitivo do Brasil nesse setor.

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O plano de expansão da Vale inclui a aceleração do desenvolvimento de projetos no Hub Norte e Hub Sul de Carajás, antecipando a exploração de minas como Paulo Afonso e pequenos depósitos. A expectativa é que a capacidade de produção de cobre alcance entre 420 e 500 mil toneladas até 2030, podendo chegar a 700 mil toneladas no longo prazo. A empresa também busca novas parcerias estratégicas para viabilizar esses avanços.

Minério de ferro

No setor de minério de ferro, a Vale reforça seu compromisso com um portfólio de alta qualidade e maior flexibilidade, atendendo à crescente demanda por produtos de maior teor de ferro e menor impacto ambiental. A mineração em Carajás continua sendo um pilar fundamental para a estratégia da companhia, com investimentos direcionados para aprimoramento da infraestrutura e eficiência operacional.

Outro ponto relevante dos anúncios da Vale será a busca pela redução de custos operacionais e aumento da competitividade frente aos concorrentes globais.

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Ibovespa, mercados, B3

A B3 (B3SA3) está lançando um novo índice a partir de 20 debêntures (títulos de renda fixa emitidos por empresas) de oito companhias listadas.

São papéis aceitos desde dezembro como garantia em operações que envolvem a atuação da Bolsa como contraparte central. Com títulos selecionados pela equipe de risco da B3, o índice foi batizado de Ultra Qualidade.

Depois de lançar sete índices no ano passado, um recorde, a B3 acrescenta os títulos de crédito privado entre àqueles que podem ser usados como referência pelo mercado para diversos produtos, como fundos de índice (ETFs, na sigla em inglês), contratos futuros de índice, notas estruturadas e certificados de operações estruturas, entre outros.

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“Já temos conversas adiantadas com provedor para criação de ETF indexado ao novo índice, mas nosso objetivo sempre é ampliar sua utilização”, afirmou o superintendente de Índices da B3, Ricardo Cavalheiro, em conversa com jornalistas.

No índice estão representados os setores de energia elétrica, petróleo e gás, saúde, consumo cíclico, telecomunicações e nomes como Compass, Marfrig (MRFG3), Rede D’Or (RDOR3), Cosan (CSAN3), Localiza (RENT3), Sabesp (SBSP3), Algar e Equatorial (EQTL3).

As debêntures presentes no índice referem-se a emissões de no mínimo R$ 300 milhões, com um volume médio diário negociado de R$ 500 mil e vencimento médio máximo de 10 anos.

Os papéis não podem ser conversíveis em ações, permutáveis e também não podem ser perpétuos. O índice terá rebalanceamento mensal e revisão anual.

O diferencial do índice em relação a outros que já existem no mercado está no fato de que ele deriva de debêntures que a B3 aceita como depósito de garantia, segundo Cavalheiro.

“Essa é a grande diferença, uma vez que o time de risco da B3 é bastante criterioso nos processos de seleção das garantias para assegurar robustez aos sistema de liquidação e de margens de garantias”, diz.

Ibovespa, B3
(Imagem: Reprodução/Site Oficial B3)

O índice de debêntures de ultra qualidade é o ponto de partida da B3 para lançamento de outros índices de renda de fixa crédito privado.

“A B3 tem planos de expandir esse universo de partida, analisando o mercado como um todo, o que já está acontecendo”, afirmou Cavalheiro. Inclusive, é nesse sentido que a B3 trabalha para bater o recorde de 2024 no lançamento de novos índices.

Amadurecimento

O lançamento do índice segue o amadurecimento do mercado de crédito privado e soma-se a outras iniciativas da Bolsa no mercado de debêntures, como a negociação de títulos emitidos por empresas no mercado secundário por meio da plataforma Trademate.

Além das debêntures, é possível negociar Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Imobiliários (CRIs) e Cotas de Fundos Fechados (CFFs).

No ano passado, um volume recorde de R$ 473 bilhões em debêntures foram emitidas, representando crescimento de 100% em relação ao ano de 2023.

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Neon

O banco Neon disse nesta quarta-feira (12) que tomou conhecimento da cópia não autorizada de dados de parte dos seus clientes, os quais não permitem acessar as contas bancárias e tampouco realizar transações.

Segundo uma nota enviada ao Dinheirama, a fintech informou ainda que está “investigando a alegação de vazamento de dados com tentativa de extorsão realizada nesta manhã e, já deletada, em um fórum hacker”.

Os números que circulam em fóruns e em sites especializados citam informações sensíveis de 30.825.019 milhões de clientes e dados como nome completo, sexo, email, CEP, CPF, CPNJ, telefone, celular, profissão, nome da mãe, renda, saldo, situação na Receita Federal, perfil de conta, número da conta, fotos (selfies) e imagens de documentos.

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Já o banco destaca que, conforme as suas investigações, “os detalhes de informações apresentados na postagem não são factíveis com as informações obtidas e apuradas pela Neon”.

O site Tecmundo alega ter conversado com o hacker identificado como o responsável pelo ataque. Ele afirma que teria cobrado 5 bitcoins (BTCUSD) do banco, o equivalente a quase US$ 500 mil, para não vazar os dados.

Por fim, o Neon afirmou ter adotado as medidas necessárias para cessar quaisquer acessos indevidos e realizar a avaliação do cenário, a fim de possibilitar eventual comunicação às autoridades responsáveis e clientes que possam ter sido afetados.

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Petrobras

O Itaú BBA avalia que o mercado está excessivamente preocupado com as mudanças nos preços dos combustíveis pela Petrobras (PETR4).

Apesar do histórico negativo de descolamento dos preços internacionais há uma década, a estatal adotou uma política mais alinhada nos últimos anos, reduzindo riscos para os resultados.

A análise destaca que a Petrobras agora possui uma exposição positiva aos preços do petróleo, como qualquer empresa integrada globalmente.

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O ajuste recente no diesel reforça a autonomia da companhia, mas o foco exagerado na comparação com a paridade de importação é considerado simplista e equivocado pelo banco.

Os oito pontos levantados pelo Itaú BBA reforçam que decisões de preço visam o benefício geral da empresa, não operações isoladas.

Além disso, o hedge natural entre upstream e downstream mitiga riscos de volatilidade. Essas nuances devem ser consideradas ao avaliar o impacto no valuation das ações.

Veja o que o Itaú BBA disse sobre a Petrobras

Exposição positiva ao petróleo é um diferencial estratégico. A Petrobras agora tem exposição positiva aos preços do petróleo. Diferentemente de uma década atrás, quando o descolamento dos preços internacionais prejudicava os resultados, a estatal opera como uma empresa integrada globalmente. Esse posicionamento fortalece sua capacidade de gerar valor em cenários de alta dos preços do barril.

Decisões buscam otimização global, não local. Como empresa integrada, Petrobras prioriza soluções para o todo. As decisões não são tomadas isoladamente para cada segmento, mas sim visando maximizar o retorno geral. Esse enfoque estratégico ajuda a mitigar riscos e garantir sustentabilidade financeira em diferentes cenários de mercado.

Hedge natural reduz impacto da volatilidade. O hedge natural entre upstream e downstream protege resultados. A integração das operações permite que a Petrobras equilibre os impactos da volatilidade nos preços do petróleo. Essa característica é essencial para suavizar oscilações adversas e manter estabilidade operacional.

Comparação com paridade de importação é insuficiente. Não basta focar apenas na paridade de importação. O Itaú BBA alerta que essa abordagem simplista ignora nuances importantes da política de preços. Mesmo que haja descolamentos temporários, o alinhamento à política vigente é o que realmente importa para garantir governança sólida.

Risco de escassez de diesel é menor do que parece. Dados mostram que não há escassez mesmo com descolamentos. Durante períodos de diferença entre preços domésticos e internacionais, as importações totais de diesel permaneceram estáveis. Isso sugere que o mercado está menos vulnerável do que se imaginava no passado, reduzindo preocupações com desabastecimento.

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Embraer (EMBR3) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram a aprovação do financiamento de 16 aviões vendidos para a empresa americana Republic Airways.

O valor do contrato é de R$ 2,1 bilhões. As aeronaves envolvidas no negócio são as E-175.

A assinatura foi em solenidade no Palácio do Planalto com a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

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Além disso, o Ministério da Ciência e Tecnologia, a Finep e a Embraer assinaram carta de comunicação de aprovação do financiamento do plano estratégico de inovação de R$ 331 milhões

Os recursos seriam para desenvolvimento do carro voador e para dar mais competitividade às aeronaves brasileiras no mercado internacional.

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Equatorial

O Bank of America incluiu as ações da Equatorial (EQTL3) em sua lista de preferências no Brasil, mostra um relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (12) e obtido pelo Dinheirama.

Segundo o time de analistas liderado por David Beker, a empresa tem foco na desalavancagem e possui crescimento do Ebitda.

A entrada dos ativos no portfólio, com a participação de 3,5%, se deu com a redução proporcional de outros 17 papeis.

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Preferências no Brasil

O BofA está mais exposto às empresas com risco de lucro limitado que podem lidar com um ambiente de taxas altas: bancos selecionados, seguros, proteínas, construtoras de baixa renda e indústrias globais.

“As taxas pesarão nos lucros das empresas, mas vemos espaço para uma compressão em algum momento (esperamos que a Selic atinja o pico de 15,25%, o mercado está precificando quase 15,75%”, explica o banco.

Além disso, é esperado que os sinais de desaceleração da atividade econômica ajudem a ancorar as expectativas de inflação.

Veja a lista de ações do BofA

NamePeso na carteiraPeso no IbovespaValor de mercado (US$mn)2024 P/L2025 P/L
Lojas Renner (LREN3)4.0%0.7%2,43411.610.2
Cury (CURY3)3.5%0.0%1,1479.46.8
Vivara (VIVA3)4.0%0.1%8069.08.4
JBS (JBSS3)5.5%1.9%13,3357.16.0
Petrobras (PETR4)17.0%12.3%86,4776.84.4
Bradesco (BBDC4)4.0%3.9%21,4636.86.2
Itau Unibanco (ITUB4)10.0%8.1%55,5478.17.4
BB Seguridade (BBSE3)3.5%1.2%13,5889.79.0
Porto Seguro (PSSA3)3.5%0.4%4,6339.78.7
BTG Pactual (BPAC11)6.0%2.0%23,8499.88.6
Hapvida (HAPV3)4.0%0.6%3,22812.69.9
Embraer (EMBR3)5.0%2.1%7,69723.525.5
Localiza (RENT3)4.5%1.5%5,8717.810.5
Vale (VALE3)9.0%11.4%43,2384.97.1
Gerdau (GGBR4)4.0%1.1%6,1556.96.1
Telefonica Brasil (VIVT3)4.0%1.0%14,83215.312.3
Equatorial (EQTL3)3.5%1.9%6,66214.111.7
Sabesp (SBSP3)5.0%3.2%11,5347.314.0
Fonte: Bank of America

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3R Petroleum 3

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) não acolheu, por unanimidade, um pedido da 3R Petroleum (RRRP3) Offshore para arquivar processo relacionado a um auto de infração aplicado com base no entendimento de que a empresa forneceu informações equivocadas à autarquia.

As informações equivocadas dizem respeito à negociação para a compra de ativos detidos pela Nova Técnica Energy Ltda (NTE).

O Cade manteve multa de R$ 206 mil, com desconto de 15%. O relator Diogo Thomsom de Andrade disse que os custos associados a uma nova notificação, em função das inconsistências da primeira, “não caracterizam punição”, mas sim a responsabilidade das partes pela operação.

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A autarquia decidiu em setembro que a 3R Petroleum Offshore deveria acionar novamente o Cade para seguir com a compra de ativos da NTE.

Esses ativos são relacionados a um consórcio para produção e exploração de óleo e gás no campo de Papa-Terra (“Consórcio BC-20”).

“Ocorre que, quando da notificação do ato de concentração, o formulário de notificação foi apresentado pela 3R Offshore sem indicar a razão social ou o nome fantasia do Consórcio BC-20, utilizando em seu lugar a denominação distinta ‘Consórcio Papa-Terra'”, afirmou Thomson em seu relatório.

Ele destacou ainda que houve imprecisão quanto à identificação dos requerentes, especificamente no que se refere à inclusão da vendedora NTE. O questionamento ao ato de concentração foi primeiro interposto pela própria NTE.

(Com Estadão Conteúdo)

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salário, receitas e despesas, gastos, valores

O líder do Partido Liberal (PL) e segundo vice-presidente da Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), protocolou um projeto de lei que corrige a defasagem da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), ampliando a faixa de isenção para R$ 10 mil e alterando as demais faixas o porcentual de 27,5% de IR incidiria sobre ganhos superiores a R$ 20.647,00.

O texto ainda promove um ajuste da parcela isenta de alguns tipos de rendimentos de contribuintes com mais de 65 anos.

A proposta do deputado é protocolada após o governo reiterar entre as prioridades do ano o projeto que ampliaria a isenção do IR para R$ 5 mil o compromisso foi apresentado aos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

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Esse valor foi uma promessa de campanha em 2022, tanto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O governo anunciou que seguiria com a proposta ainda em novembro de 2024, em meio à discussão do pacote de contenção de gastos, o que reverberou mal no mercado.

O projeto, entretanto, seria enviado em 2025 para ter efeitos no ano que vem. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vem reafirmando que a Receita Federal estava refazendo alguns cálculos para calibrar a proposta, sobretudo em relação à tributação de empresas.

O próprio presidente Lula já chegou a falar que falta apenas um pequeno ajuste no texto para poder ser enviado ao Congresso.

Nova tabela

O projeto protocolado por Cavalcante na noite da terça-feira, 11, argumenta que a tabela do IRPF tem uma defasagem de 167,02% entre 1996 e 2024, de acordo com cálculos da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco).

Ele reconhece que a defasagem é menor na primeira faixa, para quem ganha até R$ 2.259,20 “em decorrência das correções feitas nos dois últimos anos pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)”.

“Contudo, iremos propor a isenção de imposto de renda para os contribuintes que recebem até R$ 10.000,00, por mês, a partir do mês de janeiro do ano-calendário de 2025”, diz o texto.

A nova tabela sugerida pelo deputado contempla as seguintes alíquotas:

– Alíquota de 0,0%: para rendimentos até R$ 10.000,00;

– Alíquota de 7,5%: para rendimentos de R$ 10.000,01 até R$ 12 500,71;

– Alíquota de 15%: para rendimentos de R$ 12.500,72 até R$ 16 588,86;

– Alíquota de 22,5%: para rendimentos de R$ 16.588,87 até R$ 20 647,00;

– Alíquota de 27,5%: rendimentos acima de R$ 20.647,00.

Na justificativa do projeto, Cavalcante também propõe alteração em outra lei, para ajustar a parcela isenta de rendimentos de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma de contribuintes maiores de 65 anos.

O texto lembra de ferramentas disponibilizadas pelo Fisco aos contribuintes, como a declaração de ajuste anual assistida e a pré-preenchida.

“Ademais, e sobretudo, deve-se ressaltar que a limitação do aludido desconto simplificado não impedirá que o contribuinte do IRPF utilize as deduções do imposto previstas na legislação a que efetivamente fizer jus, como despesas com previdência, despesas médicas e educacionais, além de despesas de valor fixo por dependente e não atingirá os contribuintes de menor poder aquisitivo”, argumenta o deputado.

Ele encerra a proposta pedindo a colaboração dos colegas deputados para a aprovação do texto “na esperança de que a causa aqui defendida seja também adotada pelos nobres pares”.

Veja o documento:

(Com Estadão Conteúdo)

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Porto Seguro

A análise do BTG Pactual (BPAC11) sobre as ações da Porto Seguro (PSSA3) resultou no rebaixamento da recomendação para neutro após uma valorização acumulada de 80% desde junho de 2023.

A decisão reflete a realização de ganhos após a entrega de resultados robustos, com o lucro líquido projetado para 2024 superando em 30% as estimativas iniciais.

A tese inicial baseava-se na melhora da sinistralidade no segmento automotivo e na reorganização estratégica da empresa sob a liderança do novo CEO, Paulo Kakinoff.

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Com um ROE de 21%, a Porto excedeu expectativas, mas a ausência de novos catalisadores justifica a postura neutra adotada pelo BTG.

Veja o que o BTG Pactual disse sobre a Porto Seguro

Recomendação rebaixada após forte alta. O BTG Pactual rebaixou a recomendação para neutro. A decisão segue uma valorização de 80% nas ações desde junho de 2023, impulsionada por resultados sólidos e reestruturação estratégica. Apesar disso, a ausência de novos gatilhos de crescimento leva à realização de ganhos, mantendo o preço-alvo em R$ 45.

Sinistralidade e reorganização impulsionaram resultados. A melhora na sinistralidade automotiva foi crucial. A consolidação do setor e a racionalidade pós-pandemia elevaram a previsibilidade da rentabilidade. Além disso, a reorganização em quatro verticais fortaleceu os segmentos de saúde e serviços financeiros, ampliando a confiança dos investidores.

Lucro líquido supera projeções iniciais. A Porto deve entregar R$ 2,7 bilhões em 2024. O resultado representa um aumento de 30% sobre as estimativas iniciais, com um ROE de 21%. Essa performance superou expectativas, mas agora o mercado enxerga pouca margem para surpresas positivas no curto prazo.

Valorização descolada do Ibovespa em 2024. As ações subiram 30% este ano, contra -10% do Ibovespa. No acumulado de 2024, a Porto apresentou desempenho superior ao índice, com um rali adicional de 15%. Essa disparidade reforça a atratividade recente da ação, mas também sinaliza saturação no curto prazo.

Preço-alvo mantido, mas sem novos catalisadores. O preço-alvo permanece em R$ 45, com upside limitado. Apesar das projeções otimistas, a falta de novos fatores que possam impulsionar as ações justifica a recomendação neutra. O BTG sugere cautela até surgirem novas oportunidades claras no horizonte.

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Agência do Banrisul

A análise da Genial Investimentos sobre o Banrisul (BRSR6) destaca um cenário desafiador após um ano marcado por enchentes no Rio Grande do Sul e resultados abaixo das expectativas no 3° tri 2024.

A projeção é de uma recuperação modesta no 4° tri 2024, impulsionada pelo crescimento do crédito e receitas financeiras, mas com pressões de custos e provisões limitando o desempenho.

As estimativas de lucro foram reduzidas significativamente para 2025 (-15,1%) e 2026 (-22,8%), refletindo um cenário macroeconômico adverso.

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Com baixa rentabilidade e volatilidade nos resultados, a recomendação foi rebaixada de compra para “manter”, com preço-alvo ajustado para R$ 12,20. Apesar do valuation atrativo, alternativas mais sólidas existem no setor bancário.

O ROE projetado para o 4° tri 2024 é de 11%, ainda inferior ao ideal e aos rivais. A falta de consistência nos resultados e os desafios estruturais, como o descasamento de ativos e passivos, dificultam a previsibilidade.

O banco busca mitigar esses fatores com a expansão da carteira de PME, mas os catalisadores de curto prazo permanecem escassos.

Veja o que a Genial Investimentos disse sobre o Banrisul

Recuperação parcial no 4° tri 2024, mas abaixo do ideal. Estimamos lucro líquido de R$ 283 milhões no 4° tri 2024. Apesar do crescimento trimestral (+43,3%), o resultado ainda representa queda anual (-7,1%). O ROE de 11,0% está aquém do esperado, refletindo a baixa rentabilidade e volatilidade que marcaram o ano, tornando os números menos previsíveis.

Desafios macroeconômicos pesam em 2025. Juros altos e inflação persistente limitam o crescimento. O Banrisul enfrentará dificuldades para expandir sua rentabilidade, com crescimento de crédito apenas em linha com o mercado. O custo de funding pressionado e a menor expansão no agronegócio são entraves relevantes para o desempenho futuro do banco.

Expansão da carteira de PME como estratégia. Foco em PMEs busca mitigar descasamento de balanço. Operações pós-fixadas devem ajudar em um cenário de Selic elevada. No entanto, o teto regulatório do consignado e spreads comprimidos seguem como desafios para melhorar a margem financeira e ampliar resultados consistentes.

Valuation atrativo, mas sem catalisadores claros. Ações negociam a 4,7x P/L 2024e e 0,42x P/VP 24e. Apesar de múltiplos baratos, a ausência de catalisadores de curto prazo justifica a postura cautelosa. Alternativas no setor oferecem melhores perspectivas, levando ao rebaixamento da recomendação para manter, com novo preço-alvo de R$ 12,20.

Preço-alvo reduzido e recomendação alterada. Nova recomendação é de manter, com upside de 14,8%. O preço-alvo caiu de R$ 14,30 para R$ 12,20, refletindo as revisões nas projeções de lucro e o cenário desafiador. A análise sugere cautela, dada a falta de visibilidade para uma reversão significativa no curto prazo.

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O mercado financeiro adiou de junho para outubro de 2025 a possibilidade de um corte na taxa de juro nos EUA, do intervalo atual de 4,25% a 4,50% para 4% a 4,25%, após a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) referente ao mês de janeiro, divulgado nesta quarta-feira (12) pelo Departamento do Trabalho.

O índice subiu 0,5% em janeiro ante dezembro. Na comparação anual, o avanço foi de 3% em janeiro. Analistas esperavam altas de 0,3% e 2,9%, respectivamente.

O núcleo – que exclui itens voláteis como alimentos e energia – subiu 0,4% em janeiro ante dezembro. Na comparação anual, o acréscimo foi de 3,3% em janeiro. Analistas esperavam altas de 0,3% e 3,1%, respectivamente.

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Para Daniel Siluk, diretor global da Janus Henderson, o piso está claro e o Federal Reserve não deve reduzir mais a taxa de juros.

“Não importa a maneira como o Fed escolha dividir os dados – números gerais, núcleo, supernúcleo – todos vieram acima do esperado. Tanto as estimativas anualizadas de três meses quanto as de seis meses também vieram mais altas. Embora os números do CPI do início do ano sejam conhecidos pelos fatores sazonais e pela distorção, o mercado de trabalho está claramente estável e os sinais econômicos não asseguram condições mais fáceis. Todos os sinais sugerem que a taxa básica de juros neutra deveria ser mais alta”, explica.

Jerome Powell, presidente do Federal Reserve
Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Imagem: Flickr/ Federal Reserve)

O presidente do Fed, Jerome Powell, destacou ontem no seu depoimento de abertura de audiência no Senado em Washington que os dirigentes do BC dos Estados Unidos não estão “com pressa para ajustar a postura da política monetária”. Ele salientou que reduzir os juros rapidamente demais pode prejudicar o progresso no combate à inflação.

“Ao mesmo tempo, reduzir a postura da política restritiva muito devagar ou pouco pode enfraquecer a atividade econômica e emprego”, afirmou o presidente do Fed.

Para Sarah House e Michael Pugliese, economistas do Wells Fargo, com a inflação ainda acima da meta do Fomc (Federal Open Market Committee), o mercado de trabalho parecendo mais robusto após a oscilação do verão passado e a incerteza aumentada em torno das mudanças na política econômica, acreditamos que o Fed se estabeleceu em uma espera prolongada.

“Não mudamos nossas expectativas para dois cortes de taxa de 25 pontos-base em setembro e dezembro deste ano, mas acreditamos que os riscos estão maiores para nenhum corte este ano se os dados de inflação não esfriarem ainda mais nos próximos meses”, ressaltam.

A reação dos mercados financeiros foi ruim, com quedas nas bolsas em Wall Street e no Ibovespa (IBOV).

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Heineken Ambev

A Heineken ampliou sua participação de mercado no Brasil em 2024, com estratégias agressivas de marketing e foco em volumes, mesmo sem buscar aumentos expressivos de receita. Analistas do BTG Pactual e Bradesco BBI destacam o crescimento consistente da cervejaria holandesa, especialmente no segmento premium, enquanto a Ambev (ABEV3) enfrenta desafios no ritmo de expansão.

Os resultados do quarto trimestre de 2024 mostram que a holandesa manteve um crescimento robusto nos volumes, impulsionada por marcas como Heineken, com o 11º ano de crescimento acima de 10%, e Amstel, que dobrou em três anos. A Heineken zero álcool continua a liderar no segmento.

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Segundo os analistas, a empresa está preparando uma estratégia de longo prazo para consolidar sua posição competitiva frente à Ambev. Com a inauguração de uma nova fábrica prevista para 2025, a companhia planeja intensificar ainda mais sua presença no mercado brasileiro.

“Aumentamos nossa participação de valor ao longo do ano, com ganhos de participação de volume no segundo semestre. Apesar da inflação e da desvalorização do Real Brasileiro, expandimos significativamente o lucro operacional nos beneficiando do mix positivo do portfólio e apoiados por economias obtidas com o near shoring de nossa cadeia de suprimentos em estreita colaboração com fornecedores estratégicos”, informou a Heineken em seu comunicado divulgado nesta quarta-feira (12).

Enquanto isso, a Ambev registrou queda nos volumes no último trimestre, conforme apontado pelo BTG Pactual, que projeta uma retração de 1,3% na comparação anual. A análise destaca que, embora a Ambev tenha mantido estabilidade em alguns aspectos, seu desempenho foi inferior ao da Heineken, que se destacou como a principal “outperformer” do setor no período.

Para especialistas, a estratégia da Heineken reflete uma visão estratégica de longo prazo, priorizando ganhos de participação de mercado sobre margens de curto prazo. O Bradesco BBI reforça que a empresa está direcionando esforços para fortalecer seu portfólio premium e ampliar sua penetração em canais e embalagens retornáveis, enquanto a Ambev enfrenta pressões de custos e desaceleração do crescimento do setor.

Heineken Brasil
(Imagem: Divulgação/ Heineken Brasil)

Saiba mais sobre o embate entre a Heineken e a Ambev

Heineken prioriza volume sobre preço. “A estratégia da Heineken não busca aumentos expressivos de preços, mas sim crescimento em volumes”, afirma o BTG Pactual. Com investimentos significativos em marketing, a empresa ampliou sua base de consumidores no Brasil, especialmente no segmento premium. A marca Heineken cresceu mais de 10% em volumes, enquanto a Amstel entrou para o ranking das cinco principais marcas do país, segundo o Bradesco BBI.

Ambev perde fôlego em volumes. O Bradesco BBI ressalta que a Ambev apresentou queda de 1,3% nos volumes no quarto trimestre. Apesar de manter estabilidade em algumas categorias, a empresa não conseguiu acompanhar o ritmo da Heineken. “O mercado ex-Petrópolis encolheu 1,6%, e a Ambev ficou no meio-termo entre desempenhos positivos e negativos”, avalia o BTG.

Foco no segmento premium. O Bradesco BBI destaca que a Heineken tem concentrado seus esforços no segmento premium e mainstream. A marca Heineken cresceu 8,8% em volumes no ano, enquanto a Amstel avançou em dígitos únicos. Essa estratégia permitiu à empresa holandesa ganhar participação de valor e volume no segundo semestre de 2024, mesmo com desafios no segmento econômico.

Nova fábrica reforça estratégia de expansão. A Heineken planeja inaugurar uma cervejaria em Passos (MG) em 2025, reforçando sua estratégia de crescimento no Brasil. Para o BTG Pactual, isso demonstra o compromisso da empresa em ampliar sua capacidade produtiva e competir diretamente com a Ambev. A planta ajudará a reduzir custos e aumentar a dependência da cadeia de suprimentos local.

Pressões de custo e desaceleração do setor. O Bradesco BBI alerta para as pressões de custos e a desaceleração do crescimento do setor. “Mesmo com múltiplos atrativos, como o P/L de 10,5 vezes para 2025 da Ambev, é difícil vislumbrar uma história de crescimento robusto no curto prazo”, avalia. A Heineken, por outro lado, busca compensar esses desafios com mix de produtos e canais.

Recomendações neutras. Tanto o BTG Pactual quanto o Bradesco BBI mantêm recomendações neutras para as ações da Ambev. “Com margens já na média do grupo Heineken no Brasil, a empresa pode continuar focando em volumes e mix, em vez de preços”, conclui o BBI. Especialistas veem o setor em um momento de transição, com a Heineken em posição vantajosa para liderar.

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Bolsa de Valores Ibovespa (B3)

O Ibovespa (IBOV) abriu em queda, em meio a sinais fracos de atividade no Brasil após a divulgação do volume de serviços prestados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além disso, pesa o resultado superior ao esperado do índice de preços ao consumidor, o CPI, dos Estados Unidos.

O indicador americano de inflação eleva as incertezas com relação à condução da política monetária pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).

“Leitura ruim do CPI”, descreve Bruno Takeo, estrategista da Potenza Capital. “Tanto o headline resultado em si do índice quanto o núcleo vieram acima das expectativas”, acrescenta Takeo

O CPI dos Estados Unidos subiu 0,5% em janeiro ante dezembro. Na comparação anual, o avanço foi de 3,0% em janeiro superando a meta de inflação do Fed, de 2%.

Os resultados superaram as medianas das expectativas, de 0,3% e de 2,9%, pela ordem. Já o núcleo do CPI que exclui itens voláteis como alimentos e energia avançou 0,4% em janeiro em relação a dezembro, ante mediana de 0,3%.

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“Tudo isso corrobora o discurso do Powell Jerome Powell, presidente do Fed, de que é preciso cautela para continuar cortando juros. Além disso, pode ser sim que a gente tenha juro neutro maior nos EUA”, avalia o estrategista da Potenza Capital

No início da tarde (meio-dia), o foco ficará em Powell, que participará de sessão na Câmara dos EUA. Ontem no Senado, o dirigente adotou uma postura firma no sentido de indicar que o banco central americano adotará uma linha mais restritiva na condição dos juros.

Jerome Powell, presidente do Federal Reserve
(Imagem: Youtube/ Committee on Banking, Housing, and Urban Affairs, U.S. Senate)

No Brasil, o volume de serviços prestados caiu 0,5% em dezembro ante novembro, contrariando a mediana de expansão de 0,1% das estimativas. Houve crescimento de 3,1% no consolidado de 2024 um pouco abaixo da mediana de 3,2%.

Aqui, investidores ainda monitoram as afirmações feitas hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Rádio Diário FM, de Macapá.

Ele disse que é preciso “dar tempo” ao presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para que a taxa de juros caia nos próximos meses. Repetiu que não é possível esperar um “cavalo de pau” e uma queda imediata, culpando o antecessor, Roberto Campos Neto, pelas últimas altas.

A parte setorial também é destaque. O mercado fica atento a detalhes sobre o plano de fechamento de capital do Carrefour no Brasil pela matriz francesa.

Ontem a ação do Carrefour (CRFB3) encerrou com alta de 10,08%. Por volta das 11 horas, subia 2,54%.

Além desse papel, só Unit de Santander (SANB11) (0,61%) e SLC (SLCE3) (0,22%) subiam, de um total de 87 ações da carteira teórica do Ibovespa, que por sua vez, caía 1,53%, aos 124.588,48 pontos, depois de ceder 1,68%, na mínima em 124.400,70 pontos, depois da máxima de abertura em 126.512,74 pontos (-0,01%).

Ontem, o Índice Bovespa fechou alta de 0,76%, a 126.521,66 pontos. Hoje não se pode descartar volatilidade, em meio ao vencimento de opções sobre Índice Bovespa.

(Com Estadão Conteúdo)

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Pablo Marçal

O empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB) admitiu que pode concorrer na eleição presidencial de 2026 em aliança com o cantor Gusttavo Lima, mas ressaltou que deseja a cabeça da chapa.

Ao jornal Folha de S.Paulo, Marçal reconheceu o convite realizado ao cantor pelo presidente nacional do PRTB, Leonardo Avalanche, mas enfatizou que não concorreria como vice na chapa.

O dirigente quer filiar o sertanejo e lançá-lo como candidato à Presidência, com Marçal de vice. Avalanche e Marçal foram procurados para comentar, mas não responderam.

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Além do PRTB, Lima desperta interesses de siglas como o União Brasil e o PP. Nesses casos, porém, lideranças partidárias titubeiam em lançá-lo como candidato ao Planalto, preferindo a candidatura do cantor a uma cadeira no Senado por Goiás.

O cantor anunciou sua pré-candidatura ao Planalto em janeiro. Após o anúncio, Marçal elogiou Gusttavo Lima publicamente e ligou para o artista para lhe desejar “boas-vindas” ao mundo político.

Marçal Inelegível?

Marçal anunciou sua pré-candidatura ao Planalto dias depois, mas pode estar inelegível até o próximo pleito presidencial como consequência da divulgação, às vésperas da eleição para a Prefeitura de São Paulo, de um laudo falso contra Guilherme Boulos (PSOL).

O atestado médico foi forjado e imputava a Boulos uma internação por overdose de cocaína.

Durante a campanha na capital paulista, Marçal insinuou, mais de uma vez, que o candidato do PSOL era usuário de drogas, mas não apresentou provas.

Quando o fez, divulgou o documento falso. Em novembro, o influenciador foi indiciado pela Polícia Federal pela publicação do documento em suas redes sociais.

De acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada em 3 de fevereiro, no cenário com a presença do maior número de nomes especulados para a sucessão do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 30% das intenções de voto, seguido por Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 13%, Gusttavo Lima, com 12%, Pablo Marçal (PRTB), com 11%, e Ciro Gomes (PDT), com 9%. Romeu Zema (Novo) e Ronaldo Caiado (União Brasil) registraram 3% cada.

(Com Estadão Conteúdo)

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Jader Filho

O governo federal vai realizar uma nova seleção, com 100 mil unidades habitacionais, no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (12) pelo ministro das Cidades, Jader Filho. O detalhamento da seleção, segundo ele, será feito às 14h de hoje, em reunião com outros ministérios e com prefeitos que participam do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília.

“Convido prefeitos e prefeitas que vão, que participem, que acompanhem essa reunião de hoje à tarde, que acontecerá por volta das 14h. Lá, vamos dar todas as informações dessa nova seleção que vai se iniciar parte com o Orçamento Geral da União. Para as outras modalidades, que aconteceram no ano passado, vamos fazer a partir de financiamento do FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço]”, disse.

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Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Jader disse que o governo pretende fazer “alterações” no que diz respeito à estratégia envolvendo o FGTS.

Alterações

“Vamos conversar com o fundo, vamos levar isso para que possamos fazer algumas alterações no sentido de facilitar para que os prefeitos possam acessar esses recursos e, com isso, a gente crie novas infraestruturas, seja de água, esgoto e mobilidade, melhorando a qualidade de vida do povo que mora nas nossas cidades”, assegurou o ministro.

Segundo ele, prefeituras com projetos considerados “mais maduros” terão prioridade na nova seleção do Minha Casa, Minha Vida.

“Quem mora de aluguel tem pressa, quem mora em área de risco tem pressa, quem mora nas ruas têm pressa. Por isso, a gente precisa agilizar. A gente vai fazer uma alteração, vamos pegar os projetos que estão mais maduros, aqueles prefeitos que tiverem projetos mais maduros e aquelas empresas que já tiverem projetos vão passar na frente. Para que virem obra”, acentuou.

“Essas 100 mil unidades são uma nova seleção que vamos firmar. Vamos fazer algumas alterações, vamos obviamente melhorar, verificar aquilo que não deu certo, por que algumas obras atrasaram na seleção anterior. Faremos uma atualização da maneira como faremos essa seleção para que a gente possa fazer acontecer de uma maneira mais rápida”, completou o ministro.

Contenção de encostas e drenagem

Ainda segundo Jader, o governo prepara duas outras seleções: uma envolvendo contenção de encostas e outra, drenagem. “Faremos também uma seleção, com os governos de estado, na questão da prevenção, naquelas regiões onde a gente tem sofrido tanto com a seca. Uma seleção de abastecimento de água rural”, explicou.

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Minerva Foods

A Minerva (BEEF3) apresentou uma nova proposta à autoridade antitruste uruguaia, Coprodec, visando concluir a compra de três frigoríficos da Marfrig (MRFG3), com a revenda imediata de um deles ao grupo indiano Allana. O BTG Pactual avalia que a operação eleva preocupações sobre o endividamento da empresa, mesmo com a expectativa de aprovação entre abril e maio.

O banco destaca que a transação, anunciada em agosto de 2023, tornou-se uma saga regulatória, especialmente no Uruguai. Embora o valor total do negócio seja estimado em R$ 780 milhões, detalhes como o preço da planta de Colonia permanecem incertos. Segundo os analistas Thiago Duarte, Guilherme Guttilla e Gustavo Fabris, a múltipla alta pré-sinergias preocupa.

Do ponto de vista financeiro, o BTG estima que o impacto será neutro, já que o aumento nos custos de juros (cerca de R$ 100 milhões) anulará praticamente a contribuição de Ebitda das plantas adquiridas. Essa análise reforça as preocupações sobre a capacidade da Minerva de desalavancar após a conclusão do negócio.

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Para a Marfrig, o desfecho é positivo, com benefícios de juros acumulados e múltiplos atrativos que apoiam seus planos de redução de dívida. No entanto, o BTG mantém avaliações neutras para ambas as empresas e prefere JBS (JBSS3) como escolha no setor. A operação ainda enfrenta desafios regulatórios no Uruguai.

Os analistas ressaltam que a matemática financeira da transação é apertada, com riscos associados à alavancagem. Para Minerva, a venda de um dos ativos ao grupo Allana busca mitigar preocupações antitruste, mas a falta de clareza sobre valores e sinergias gera incertezas. O BTG segue cauteloso quanto à sustentabilidade do negócio.

Veja os detalhes da nova proposta da Minerva

A nova proposta inclui a revenda de um frigorífico ao grupo Allana. Os analistas do BTG explicam que essa estratégia visa reduzir preocupações regulatórias no Uruguai. No entanto, permanece a dúvida sobre o preço que Allana pagará pela planta de Colonia.

O impacto no fluxo de caixa será neutro. Com base em estimativas, o aumento nos custos de juros anulará praticamente o Ebitda gerado pelos ativos adquiridos. Thiago Duarte destaca que a operação não melhora significativamente o perfil financeiro.

A alavancagem é o principal risco para Minerva. Com um aumento projetado de aproximadamente R$ 900 milhões na dívida líquida, a capacidade de desalavancagem pós-transação preocupa. Gustavo Fabris reitera que esse é o principal motivo da avaliação neutra da empresa.

Marfrig se beneficia marginalmente. A venda dos ativos no Uruguai traz múltiplos atrativos e apoia os planos de redução de dívida da empresa. Guilherme Guttilla afirma que o desfecho é positivo para Marfrig, mas insuficiente para alterar a recomendação.

JBS segue como preferência no setor. Apesar da neutralidade atribuída a Minerva e Marfrig, o BTG mantém sua preferência por JBS, citando melhores fundamentos e menor exposição a riscos regulatórios no curto prazo.

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Petrobras

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a exploração de petróleo na Margem Equatorial, mas disse que antes disso é preciso que haja estudos sobre a quantidade de óleo no local para determinar a viabilidade disso.

Segundo o presidente, a Casa Civil deve ter uma reunião nesta ou na próxima semana com o Ibama para discutir o aval para essas pesquisas.

A declaração foi dada em entrevista à Rádio Diário FM, de Macapá. Perto do fim da entrevista, o próprio Lula questionou o entrevistador, Luiz Melo, se ele não falaria sobre o assunto.

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“Luiz, queria fazer uma pergunta, estou aqui aguardando você fazer a pergunta sobre petróleo“, disse. O entrevistador, então, afirmou que a pergunta estava “engatilhada” e questionou sobre os estudos para a extração de petróleo.

Lula respondeu: “Não é que eu vou mandar explorar. Eu quero que ele seja explorado. Agora, antes de explorar, temos que pesquisar. Temos que ver se tem petróleo e a quantidade. Talvez na semana que vem ou na outra vai ter uma reunião com a Casa Civil e o Ibama. Precisamos autorizar que a Petrobras faça pesquisa. Se depois a gente vai explorar é outra questão”.

O presidente criticou o que chamou de “lenga-lenga” e disse que o Ibama não pode ficar “parecendo ser contra o governo”.

“O que não pode é ficar nesse lenga-lenga, com o Ibama sendo um órgão do governo e parecendo ser contra o governo”, declarou.

(Com Estadão Conteúdo)

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Atacadão

O Carrefour França anunciou a sua intenção de comprar a totalidade das ações da sua subsidiária no Brasil, o Atacadão (CRFB3), em uma transação que pode trazer retornos financeiros para uma operação de curto prazo, alertam os analistas consultados pelo Dinheirama.

A transação envolve a incorporação de todas as ações do Atacadão em uma nova empresa brasileira controlada pelo Carrefour. Os acionistas receberiam diferentes classes de ações resgatáveis em troca de suas ações do Atacadão, que posteriormente seriam resgatadas por dinheiro ou ações do Carrefour. 

A transação oferece um prêmio de 32,4% sobre o preço médio ponderado pelo volume (VWAP) das ações do Atacadão no mês anterior a 10 de fevereiro de 2025. Também representa um prêmio de 27,3% com base na relação de troca (preço da ação do Atacadão em relação ao preço da ação da CSA) em 10 de fevereiro de 2025.

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Um Comitê Especial Independente está negociando os termos e, se houver acordo, um contrato de fusão será assinado, seguido de uma assembleia de acionistas para aprovação da transação. “Esperamos que todo o processo seja concluído até o final do segundo trimestre de 2025, com a votação exclusiva dos acionistas minoritários (e aprovação eventual por 50% +1 dos votos)”, avaliam os analistas do BTG Pactual.

Segundo eles, números fracos e alta alavancagem financeira nos últimos trimestres mantiveram a ação sob pressão, com uma forte queda de 39% nos últimos doze meses, o que explica, na maioria, a decisão da Carrefour. Vale destacar que o Atacadão também possui um empréstimo intercompanhia de R$ 8,6 bilhões com o Carrefour França.

Como lucrar hoje com as ações do Atacadão

Segundo o Bradesco BBI, após a forte alta de 10% de ontem, que alçou os ativos para R$ 7,10, ainda é esperada uma caminhada para o nível dos R$ 7,70.

“Considerando o preço das ações no mercado à vista, a opção do pagamento em dinheiro (Classe A) é a mais atrativa. Nas taxas de câmbio EUR/BRL atuais e nos preços das ações da controladora e subsidiária do Carrefour, o pagamento em dinheiro de R$ 7,70 sem contrapartida de ação resgatável renderia o maior ganho de arbitragem relativa em comparação com as outras opções”, pontuam os analistas.

Para eles, contudo, ainda é muito cedo neste estágio para arbitrar o tempo, os termos e as condições, pois o processo continua um passo antes dessas definições.

Ordem do processo: 1. “Conclusão satisfatória das negociações” – estamos aqui -; 2. Contrato de incorporação, incluindo todos os termos e condições; e então 3. Assembleia extraordinária de acionistas para deliberar sobre a transação.

Veja as alternativas dadas aos acionistas:

Opção 1: Ações Classe A – resgatadas por R$ 7,70 por ação em dinheiro (vs. R$ 7,10 preço atual da ação). 

Opção 2: Ações Classe B – resgatadas por: 

– 0,045454545 ações do Carrefour S.A. (CSA) (negociadas na Euronext Paris); ou 

– 0,045454545 BDRs (Brazilian Depositary Receipts) lastreados em ações da CSA, mais R$ 3,85 em dinheiro por ação. 

Opção 3: Ações Classe C – resgatadas por: 

– 0,090909090 ações da CSA; ou 

– 0,090909090 BDRs lastreados em ações da CSA.

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Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que é preciso “dar tempo” ao presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, para que a taxa de juros caia nos próximos meses. Repetiu que não é possível esperar um “cavalo de pau” e uma queda imediata, culpando o antecessor, Roberto Campos Neto, pelas últimas altas.

“Tenho certeza de que o Gabriel Galípolo vai consertar a taxa de juros nesse País. Temos de dar a ele o tempo necessário para fazer as coisas. Ele não poderia entrar e dar um cavalo de pau. É preciso que vá com cuidado para que a gente não tenha uma trombada”, declarou, em entrevista à Rádio Diário FM, de Macapá, nesta quarta-feira, 12.

Lula disse que Campos Neto, antigo presidente do BC, “foi um cidadão que teve um comportamento muito anti-Brasil no Banco Central”.

“Ele falava mal do Brasil o tempo inteiro, passava descrédito para os empresários, inclusive no exterior. Ele foi se comprometendo e aumentando cada vez mais a taxa de juros”, declarou.

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O presidente disse que “Galípolo passará à história como o melhor presidente que o BC já teve em sua história, ele é muito inteligente, muito capaz e muito brasileiro”.

Inflação dos alimentos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o governo tem trabalhado em medidas para o mercado de trabalho, especialmente para atender as pessoas que trabalham por conta própria.

Lula disse que tem conversado com empresários, que se queixam que não conseguem mão de obra para suas empresas por causa dos benefícios sociais oferecidos pelo governo.

“Tenho conversado com muitos empresários e eles se queixam muito que querem contratar mão de obra e não existe, e eles jogam culpa nos benefícios que o governo oferece. O governo oferece benefício na perspectiva de que as pessoas possam conseguir empregos e sair do benefício, porque ele é para ajudar os mais necessitados”, declarou.

“Precisamos saber a causa para as pessoas não quererem entrar no mercado de trabalho. Possivelmente o salário seja baixo, possivelmente a juventude não tenha mais o sonho que eu tinha de assinar a carteira profissional e trabalhar das 7h às 18h, possivelmente a juventude quer ser empreendedora. Estamos trabalhando para dar oportunidade também às pessoas que querem trabalhar por conta própria”, completou.

CLT, emprego, trabalho
(Imagem: Marcello Casal Jr/ABr)

O presidente disse, ainda, que o custo de vida “preocupa” o governo. O presidente falou que vai se reunir com setores empresariais para tentar um acordo sobre a alta no custo de vida “Estamos vendo como fazer para baratear alimentos e continuar aumentando salário”, declarou.

Segundo o presidente, é preciso “nos preparar para atender o mercado externo (com os alimentos exportados) sem criar problema para o mercado interno”. “Estamos vendo como fazer para baratear alimentos e continuar aumentando salário”, declarou.

(Com Estadão Conteúdo)

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Day Trade, Mercados, Ações

PagBank (PAGSPAGS34), sugere uma operação de day trade para esta quarta-feira (12), envolvendo a compra das ações da IRB (IRBR3), Sabesp (SBSP3) e Porto Seguro (PSSA3). Os analistas Breno Rao e Bianca Passerini também sugerem a venda dos papeis da Brava (BRAV3).

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
IRBR353,6054,692,03%55,794,09%52,79-1,51%
SBSP398,0599,891,88%100,012,00%96,77-1,31%
PSSA341,4542,071,50%42,492,51%40,95-1,21%

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TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
BRAV321,3320,882,11%20,613,38%21,65-1,50%

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Metodologia

O relatório de Day Trade do Pagbank traz oportunidades para compra e venda com encerramento no mesmo dia.

Através de estratégias de curtíssimo prazo, serão considerados pontos de entrada, objetivos e de stop.
Para compra dos ativos, recomendamos que seja feito no momento da ativação do preço de entrada.

O preço de entrada recomendado pode estar acima ou abaixo do preço de fechamento do dia anterior.

Caso o ativo abra com gap, com preço acima (compra) ou abaixo (venda) do preço de fechamento do dia anterior, deve-se desconsiderar a operação, mesmo que volte para o preço de entrada.

Dentro de nossas recomendações, sugerimos parcial, ou seja, ponto para realização de parte do lucro de sua operação para
eliminar o risco e garantir parte do ganho da operação.

Ainda sobre a parcial, nossa recomendação é de que, quando for acionada, o stop seja ajustado para o preço de entrada. O stop deve ser inserido somente se a ordem de entrada for executada e imediatamente após a execução.

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Ásia, Mercados

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quarta-feira, à medida que ações do setor imobiliário chinês saltaram, deixando preocupações com disputas tarifárias em segundo plano.

Notícia da Bloomberg de que o governo chinês estuda um plano de resgate equivalente a US$ 6,8 bilhões para a incorporadora China Vanke impulsionou o apetite por risco nos mercados chineses e em Hong Kong.

Na China continental, o Xangai Composto avançou 0,85%, a 3 346,39 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve ganho de 1,29%, a 2.033,97 pontos.

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Apenas a Vanke subiu 9,9%, impulsionando outras empresas do setor como Poly Developments & Holdings Group (+3,6%) e Greenland Holdings Corp. (+3,7%).

O Hang Seng teve alta ainda mais expressiva em Hong Kong, de 2,64%, a 21.857,92 pontos, com ganhos liderados por ações de imobiliárias e de tecnologia.

A ação local da Vanke disparou 17% e outros destaques do setor foram Longfor Group (+8%) e China Overseas Land & Investment (+5,8%). Já o Alibaba subiu 8,5% após relatos de que a gigante de comércio eletrônico fechou parceria com a Apple para oferecer serviços de inteligência artificial (IA) para usuários chineses do iPhone.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei voltou de um feriado com alta de 0,42% em Tóquio, a 38.963,70 pontos, em meio à desvalorização do iene, que melhora a perspectiva de lucro de empresas dedicadas a exportações, e o sul-coreano Kospi avançou 0,37% em Seul, a 2.548,39 pontos.

Na contramão, o Taiex caiu 0,40% em Taiwan, a 23.289,75 pontos.

Apesar do clima positivo, investidores seguem atentos ao embate tarifário entre EUA e China. A possibilidade de que o presidente dos EUA, Donald Trump, anuncie tarifas “recíprocas” hoje também está no radar.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo segundo dia consecutivo, com alta de 0,60% em Sydney, a 8.535,30 pontos.

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MEI, Notas Fiscais

Muitos empreendedores enfrentam dificuldades na hora de preencher a nota fiscal. Segundo pesquisa da consultoria IOB, 60% das empresas admitiram ter emitido notas entregues ao consumidor com erros ou divergências.

Essas falhas podem gerar penalidades e até prejuízo financeiro à empresa.

Um erro bastante comum é o esquecimento da configuração correta da inscrição estadual. Ao emitir uma nota pelo Simples Nacional, o empreendedor escolhe um código de situação tributária que só se aplica a empresas do lucro presumido, por exemplo.

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Isso gera parâmetros incorretas de impostos nos produtos vendidos.

O cliente pode acabar tendo que pagar mais impostos ou deixar de recolher impostos que ele deve em virtude daquela operação de venda.

E pode acabar tendo mercadorias apreendidas na fiscalização, quando vende para um outro estado, diz Hugo Lumazzini, analista de soluções do Sebrae.

O empreendedor também pode ser bloqueado de emitir novas notas fiscais junto a Secretaria de Fazenda. Isso restringe a compra de produtos para revenda, o que pode paralisar as operações da pequena empresa, segundo Hugo.

Atenção à nota fiscal

A emissão da nota fiscal ele não é só um documento interno da empresa, é uma declaração para a Receita Federal. Por isso, o analista do Sebrae Hugo Lumazzini reforça três pontos para ficar bem atento:

Saber o motivo da emissão: se está fazendo uma venda, uma remessa, um conserto, uma devolução ou até mesmo uma exportação/importação, para evitar impostos indevidos.

Identificar corretamente os envolvidos: se destinatário é uma outra empresa, pessoa física, se é isento de inscrição estadual e se não é contribuinte. Tudo isso precisa estar muito bem detalhado.

Atenção na saída da mercadoria: se vai ser enviada para uma pessoa física ou jurídica e se a localização do destinatário está correta. Podem ocorrer recolhimentos de impostos diferentes, de acordo com o destino da mercadoria.

“A gente sempre recomenda que o empreendedor entre em contato com o contador para entender quais são as questões tributárias e fiscais que estão em torno das operações de venda realizadas”, completa Hugo.

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Pix

Projeto em análise no Senado visa regulamentar o Pix, garantir a preservação da infraestrutura digital pública e proteger dados pessoais no Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), com o objetivo de reforçar o sigilo bancário e fiscal no Brasil.

A proposta, do senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), estabelece diretrizes para o tratamento de informações financeiras. A ideia é garantir mais segurança e transparência nas transações digitais.

De acordo com o texto do PL 244/2025, o uso do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), em especial o Pix, deve ser regulamentado de forma a garantir a proteção da privacidade dos dados financeiros e a segurança das transações realizadas.

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O projeto ainda propõe que o pagamento via Pix seja equiparado ao pagamento em espécie, conforme a Lei 13.455, de 2017, e que não haja incidência de tributos sobre as transações realizadas por meio dessa ferramenta.

A proposta determina que a regulamentação sobre o sigilo bancário e fiscal seja clara e objetiva, proibindo disponibilizar dados financeiros e fiscais por normas infralegais que possam comprometer os direitos dos contribuintes.

Também determina que as autoridades administrativas tomem medidas para proteger essas informações, com penalidades para os casos de descumprimento dessa exigência.

Além disso, o projeto atribui ao Banco Central a responsabilidade de regulamentar e implementar medidas para garantir a preservação da infraestrutura digital pública e a privacidade das informações financeiras no SPI, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Em sua justificativa, Mecias afirma que o projeto busca consolidar as garantias constitucionais de sigilo bancário, fiscal e de proteção de dados pessoais, criando uma legislação segura e alinhada aos direitos fundamentais.

“O projeto busca estabelecer diretrizes claras para a gestão de dados financeiros e fiscais, prevenindo abusos decorrentes de normas infralegais que possam comprometer direitos fundamentais dos cidadãos”, ressalta o senador.

O texto aguarda encaminhamento para as comissões temáticas do Senado. Se aprovado, o projeto seguirá para a Câmara dos Deputados.

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Inadimplência, dívidas

Quando ocorre uma dificuldade para cumprir as obrigações financeiras, muitas pessoas se deparam com a dúvida: “não tenho como pagar minhas dívidas, o que fazer?”.

São mais de 73 milhões de pessoas em situação de inadimplência no país, segundo os dados do levantamento mais recente do Mapa da Inadimplência feito pela Serasa

Esse alto número pode ser explicado por diferentes razões, como desemprego, imprevistos que acontecem ou outras razões. Para saber o que fazer em caso de dívidas que está com dificuldade de pagar, confira algumas dicas neste artigo.

Entenda o que fazer quando não consegue pagar as dívidas

Neste exato momento, muitas pessoas podem estar com a mesma dúvida: “Não consigo pagar minhas contas. O que fazer?”.  Por diferentes motivos, esse é um problema enfrentado por milhões de pessoas no Brasil.

Por isso, este texto elenca um passo a passo para quem busca manter as contas em dia. Com planejamento e persistência, isso é possível. Confira:

Passo a passo para conseguir pagar as contas

Se a questão “não tenho como pagar minhas dívidas” está passando por sua mente, confira algumas etapas que podem ajudar a solucionar o problema:

Faça um levantamento das prestações em aberto e do valor das dívidas

O primeiro passo para solucionar a situação é encará-la de forma honesta. Anote todas as dívidas que ainda precisam ser pagas, incluindo informações como:

-empresa credora;

-motivo da dívida;

-valor total da dívida;

-quantidade de prestações pagas, vencidas e a vencer;

-valor mensal das prestações;

-taxas de juros (se houver).

Dessa maneira, ficará mais fácil saber a real situação da dívida e o que pode ser feito para quitá-la. Caso não consiga pagar todas as dívidas, comece por uma e conforme o tempo vai passando acrescente as outras aos poucos, até quitá-las por completo. O importante é traçar o plano e ser fiel a ele.

2. Defina seu orçamento

Entenda o quanto é possível pagar por mês para abater no saldo da dívida. Para isso, se organize com planilhas ou uma tabela financeira.

Sabendo qual seu orçamento mensal, defina o máximo de valor que pode ser reservado para pagar a dívida. E tente também cortar ou diminuir algumas despesas para sobrar mais dinheiro, conforme o próximo passo.

3. Reestruture os gastos mensais

Com isso, o próximo passo é rever todos os gastos mensais para tomar duas decisões:

-cortar e/ou reduzir algumas despesas: reduza e corte certas despesas desnecessárias – ao menos durante o pagamento das dívidas.

-estabelecer novas prioridades: mantenha o foco no pagamento das contas para se livrar das dívidas mais rapidamente. Nem sempre é preciso deixar o lazer de lado, mas reduzir os gastos destinados a ele pode ser necessário.

4. Troque dívidas caras por outras mais baratas

As dívidas caras são aquelas com taxas de juros e/ou parcelas mais altas, tornando o valor devido maior.

Nesse caso, se for possível, tente pegar um novo empréstimo com taxa de juros menor para quitar a dívida cara à vista e passar a pagar a nova dívida com prestações menores e/ou prazo maior.

5. Busque renda extra

Essa dica é fundamental para todos, inclusive para quem não está endividado. Afinal, um dinheiro a mais no final do mês faz toda a diferença para a saúde financeira.

Fazer renda extra é uma das melhores maneiras de quitar as contas mais rapidamente. E não é preciso sair de casa para isso.

Atualmente existem muitas opções de renda extra que podem ser feitas pela internet, depois do expediente normal de trabalho. Aliás, muitas dessas opções podem se tornar no longo prazo a fonte de renda principal.

Dívidas
(Imagem: freepik/@snowing)

6. Estude educação financeira

Estudar educação financeira não significa necessariamente voltar à sala de aula para fazer uma faculdade de economia.

Estudar educação financeira é ter acesso a conteúdos de qualidade (como o Blog da Serasa) e que ajudam a organizar melhor as finanças. Exemplos do que pode ser aprendido:

-organização financeira pessoal e familiar;

-investimentos financeiros para construir um patrimônio;

-como calcular e onde guardar a reserva de emergência;

-como tomar melhores decisões financeiras;

-estratégias para conquistar a independência financeira.

7. Negocie as dívidas com os credores

Por fim, busque negociar as dívidas com os credores – logo após saber quais são e os valores.

Porém, antes de entrar em contato direto com eles, uma dica é acessar a plataforma do Serasa Limpa Nome para conferir se já existem ofertas de negociação. Para isso, leia a próxima dica.

8. Consulte opções de negociação no Serasa Limpa Nome

A Serasa tem parceria com várias empresas, bancos e instituições financeiras que podem liberar ofertas de negociação cujos descontos podem chegar a 90%.

É possível negociar pelo site, aplicativo (iOS e Android) ou WhatsApp (11) 99575-2096.

Confira o passo a passo para negociar pelo site ou app:

Confira suas dívidas negativadas e contas em atraso. O primeiro passo é criar seu cadastro gratuitamente no Serasa Limpa Nome. Ao informar seus dados, um login de acesso será gerado para você consultar seu CPF e verificar dívidas ou contas em atraso.

Selecione os acordos disponíveis. As empresas com as quais você mantém ou manteve relacionamento podem disponibilizar ofertas de acordo na plataforma, que você pode consultar já na tela inicial. Para aceitar a oferta, basta clicar nela e confirmar. Um boleto será gerado para pagamento.

Pague o boleto. Após pagar o boleto, logo você receberá a confirmação por e-mail e no ambiente da plataforma. Todo esse procedimento é realizado de forma 100% segura e com o consentimento das empresas parceiras.

    9. Participe do Feirão Serasa Limpa Nome

    Além disso, duas vezes por ano, a Serasa promove um grande evento no país: o Feirão Serasa Limpa Nome, que ocorre periodicamente em diversas cidades brasileiras.

    Então, organize-se para participar do evento. Caso a empresa ou banco em que a dívida existe estiver participando da feira, poderá ser possível negociá-la com grandes descontos – que podem chegar a 90%.

    O (alto) preço do endividamento

    Neste contexto, também é preciso frisar as consequências da inadimplência. Isso é importante para encontrarmos as motivações necessárias para sair dessa situação.

    Uma das principais consequências é o CPF negativado. Isso significa que a pessoa foi inscrita pela empresa credora nos órgãos de proteção ao crédito, como a Serasa.

    Quando o nome de alguém está negativado, fica mais difícil ser aprovado em análises de crédito, seja para pedir mais empréstimo, seja para ter um cartão de crédito ou entrar em um financiamento imobiliário, por exemplo.

    No entanto, existem também outras consequências como as psicológicas. É o que explica a psicóloga do dinheiro Valéria Meirelles:

    “A ansiedade vai invadindo a vida da pessoa que busca incansavelmente uma solução para zerar sua situação. Ela passa a viver com pensamentos voltados ao futuro, não consegue relaxar e consequentemente, não dorme também. Quando são dívidas voltadas à escola dos filhos, à faculdade, aluguel ou condomínio, ou seja, contas básicas, os sentimentos se agravam”, explicou a psicóloga, em entrevista para a Serasa.  

    “Fiz um acordo com o banco, mas não consigo pagar. E agora?”

    Depois de saber como resolver o dilema de “não tenho como pagar minhas dívidas”, pode ser que ocorra outro problema: a dificuldade de pagar as novas parcelas negociadas ao fazer um acordo com o banco ou empresa credora.

    O que fazer se não conseguir pagar as parcelas negociadas?

    A solução pode ser a chamada novação de dívida. Nela, o devedor entra em acordo com o banco ou empresa para extinguir a dívida antiga e torná-la uma nova dívida.

    As renegociações que citamos acima também são novações de dívida. No entanto, caso a pessoa não consiga realizar as renegociações na plataforma, ela pode pedir pela novação diretamente à instituição credora.

    A importância de fazer isso é porque demonstra ao devedor que a pessoa está realmente preocupada com a situação e disposta a pagar a dívida. Caberá à empresa entrar em um acordo para que isso seja possível.

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    Gafisa

    A Gafisa (GFSA3) convocou seus acionistas para uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE), marcada para o dia 11 de março de 2025, às 17h, que ocorrerá de forma exclusivamente digital via a plataforma Ten Meetings. Entre os principais temas a serem deliberados, destaca-se o grupamento das ações da companhia na proporção de 20 para 1, sem alteração do capital social.

    Além disso, a construtora irá criar um programa voltado a premiar executivos e colaboradores da companhia, alinhando os interesses de longo prazo entre a administração e os acionistas.

    O Conselho de Administração também poderá ser composto por 3 a 9 membros, com mandato unificado de 2 anos, permitindo reeleição. Além disso, será exigida a presença do Diretor Presidente nas reuniões do Conselho.

    O artigo 30 do estatuto será modificado para incluir novas regras sobre a administração e representação das Sociedades de Propósito Específico (SPEs) dentro do grupo Gafisa.

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    Criptomoedas, Bitcoin

    O bitcoin (BTCUSD) operou em queda nesta terça-feira, 11, e devolveu os ganhos registrados na última sessão, enquanto os investidores digerem o depoimento semestral do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, ao Congresso dos Estados Unidos, que sinalizou uma abordagem mais cautelosa pelo BC americano para as taxas de juros.

    Ainda, o mercado espera a leitura do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA, que acontece amanhã.

    Por volta das 17h05 (de Brasília), o bitcoin era negociado em queda de 1,12%, a US$ 96.146,96, segundo a Binance. Já o Ethereum (ETHUSD) recuava 2,96%, a US$ 2.592,78.

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    De acordo com a Capital Economics, Powell manteve uma postura de cautela e deu pouca indicação de cortes nas taxas de juros pelo BC americano, o que costuma pressionar as negociações do bitcoin.

    Ainda, para o ING, o depoimento do presidente do Fed sugere apenas duas reduções nas taxas de juros a partir do segundo semestre de 2025.

    Segundo o Bitybank, investidores de criptomoedas acompanham a divulgação do CPI e de outros dados que ajudam a compreender a dinâmica da economia americana.

    Para o banco, é esperada uma alta volatilidade nas negociações de cripto, à medida que os investidores avaliam os impactos das decisões econômicas globais e os avanços tecnológicos nas principais redes blockchain.

    Bitcoin Wall Street
    (Imagem: LeonardoAI/ Dinheirama)

    Por outro lado, durante o dia, notícias forneceram certo apoio ao bitcoin.

    Nas redes sociais, traders circularam a informação de que a Securities and Exchange Comission (SEC) dos EUA pediu a um tribunal para que pausasse o caso contra a Binance, ressaltando uma abordagem de apoio às criptomoedas pela administração do presidente americano, Donald Trump.

    A Bloomberg também noticiou que grandes bancos de Wall Street estão planejando como ganhar mais negócios com as moedas digitais.

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    Binance

    A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) pediu a um tribunal que suspendesse seu processo contra a Binance, evidenciando uma nova abordagem para a indústria de ativos criptográficos sob a administração Trump.

    A SEC fez o pedido em uma moção conjunta apresentada na noite de segunda-feira à bolsa de criptomoedas. Propôs uma suspensão de 60 dias enquanto uma nova força-tarefa, criada pelo presidente interino da SEC Mark Uyeda trabalha em uma estrutura regulatória para criptomoedas.

    “O trabalho desta força-tarefa pode afetar e facilitar a resolução potencial deste caso”, afirma a moção. O tribunal federal em Washington ainda não se pronunciou sobre o pedido.

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    A SEC, então liderada por Gary Gensler, acusou a Binance e o fundador Changpeng Zhao em 2023 de uma série de violações de valores mobiliários.

    Ele alegou que a Binance operava bolsas não registradas, deturpava os controles comerciais e misturava os ativos dos investidores com os fundos da empresa. A Binance sempre disse que o caso não tinha mérito.

    A Binance, a maior plataforma de negociação de criptomoedas do mundo, se declarou culpada separadamente naquele ano por violar os requisitos de combate à lavagem de dinheiro dos EUA e concordou em pagar uma multa de US$ 4,3 bilhões. Zhao cumpriu quatro meses de prisão por uma acusação relacionada.

    “Somos gratos ao presidente interino Uyeda por sua abordagem cuidadosa para garantir que os ativos digitais recebam o foco legislativo e regulatório apropriado nesta nova e dourada era do blockchain nos EUA e em todo o mundo”, disse um porta-voz da Binance na terça-feira.

    (Com Estadão Conteúdo)

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    Pão de Açúcar, GPA

    As ações da CBD (PCAR3), dona do Pão de Açúcar, foram cortadas de recomendação neutra para desempenho abaixo da média pelo Safra, mostra um relatório enviado a clientes e obtido pelo Dinheirama.

    Os analistas Vitor Pini, Tales Granello e Renan Sartorio, veem a empresa barata, mas cuja avaliação é justa devido à sua “lacuna” de retorno sobre o capital investido (ROIC) em relação aos papeis do Assaí (ASAI3) e Grupo Mateus (GMAT3).

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    A diferença fica de 3%, contra 14% e 16%, respectivamente. O preço-alvo foi cortado de R$ 3,40 para R$ 2,50.

    O Assaí e o Grupo Mateus também foram cortados, passando de desempenho acima da média para neutra, com os preços-alvos reduzidos de R$ 9,30 para R$ 8 e de R$ 10 para R$ 7,50, respectivamente.

    “Estamos incorporando as novas e mais rigorosas premissas macro, bem como suas implicações para a renda disponível dos indivíduos, balanços patrimoniais das empresas (despesas financeiras) e Ke (atualmente em 15,3% de 13,8% antes de considerar um beta de 1)”, ressaltam Pini, Granello e Sartorio.

    O que comprar?

    Apesar do momento mais desafiador, o Safra acredita que o setor de varejo continua a oferecer algumas oportunidades de crescimento interessantes, com risco limitado relacionado a crises econômicas.

    A Hypera (HYPE3) é uma das preferências, com recomendação de desempenho acima da média (elevada de neutra) e preço-alvo de R$ 25 (de R$ 29), pela avaliação atraente de 10 vezes o múltiplo de preço sobre o lucro (P/L) para 2025 versus a média histórica de 16 vezes, o que “mais do que precifica os riscos potenciais para a recuperação em andamento, que deve acontecer mais rápido do que o esperado”.

    A outra escolhida é a Panvel (PNVL3), que possui a recomendação acima da média e preço-alvo de R$ 11,50 (de R$ 14,40), “devido à sua atrativa avaliação P/L de 2025 de 11 vezes vs. sua média histórica de 16 vezes, apoiada pelas perspectivas de crescimento da empresa (receitas: +13% ano a ano em 2025)”.

    Em relação à Blau (BLAU3), seus resultados recentes apontam para um cenário mais favorável para o mercado de imunoglobulinas, o que levou o Safra a revisar as estimativas de lucro líquido para cima. “No entanto, mantemos nossa postura conservadora em margens de longo prazo e, portanto, mantemos nossa classificação neutra”, opinam os analistas.

    Por fim, o Safra manteve a classificação neutra para a Raia Drogasil (RADL3) (preço-alvo cortado de R$ 28,70 para R$ 23,50), e a classificação de desempenho acima da média para a Pague Menos (PGMN3) (preço-alvo modificado de R$ 3,70 para R$ 4,40), “devido ao seu considerável potencial de alta e perspectivas decentes de crescimento da receita, juntamente com ganhos de margem que devem continuar a dar suporte à desalavancagem e ao crescimento do lucro por ação da empresa”.

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