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Bitcoin

O bitcoin (BTCUSD) operou em queda nesta segunda-feira, 17, em dia de fechamento dos mercados tradicionais em Nova York devido ao feriado do Dia dos Presidentes nos EUA.

O recuo ocorreu em meio ao aumento da pressão de venda, indicando uma possível correção de preços no curto prazo e aparente realização de lucros, segundo analistas.

O movimento também ocorre após a volatilidade gerada pela alta e queda abrupta da criptomoeda $LIBRA, promovida pelo presidente argentino Javier Milei na sexta-feira.

Por volta das 16h18 (de Brasília), o bitcoin era negociado em queda de 1,54%, a US$ 95.399,04, segundo a Binance. Já o ethereum (ETHUSD) subia 1,10%, a US$ 2.706,19.

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Após atingir US$ 98 mil na sexta, o bitcoin recuou e pode continuar corrigindo no curto prazo, com suportes em US$ 94.600 e US$ 92.700, segundo Ana de Mattos, analista da Ripio.

Se houver força compradora, as próximas resistências estão em US$ 102.200 e US$ 104.645. Mattos aponta que uma possível realização de lucros de investidores pode ter influenciado a queda.

Na sexta-feira, Milei publicou no X que a criptomoeda $LIBRA ajudaria no crescimento da Argentina, o que fez o ativo disparar 10 vezes antes de despencar horas depois.

Criptomoedas, Bitcoin
(Imagem: Freepik/ @wirestock)

Milhares de investidores perderam dinheiro, incluindo um influenciador que diz ter perdido US$ 1 milhão e culpou o presidente argentino pelo prejuízo.

Investidores monitoram a audiência do Senado do Texas amanhã sobre a criação de uma reserva de bitcoin.

Traders afirmam que o debate pode ser simbólico sem um plano de investimento imediato, mas a rápida tramitação do tema o projeto de lei chegou ao Secretário do Senado em 12 de fevereiro anima o mercado de criptoativos.

Ontem, Hunter Horsley, CEO da Bitwise, afirmou no X que “as pessoas estão subestimando os enormes avanços que o bitcoin vai dar no ‘mainstream’ este ano. Nunca estive tão otimista”. Traders viram a declaração como um sinal positivo para o ativo no longo prazo.

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Ibovespa, B3

Os fundos de índice (ETFs, na sigla em inglês) chegaram a R$ 58 bilhões de patrimônio em janeiro, ante R$ 54 bilhões em dezembro de 2024, o que representa uma alta de cerca de 7,4%.

Por outro lado, o volume mensal de negócios recuou de R$ 1,9 bilhão para R$ 1,5 bilhão. Os dados constam no mais recente Boletim de ETFs disponibilizado pela B3 (B3SA3).

Do total de R$ 58 bilhões de patrimônio, cerca de R$ 34 bilhões estão alocados com investidores institucionais, enquanto R$ 19 bilhões estão com investidores pessoa física.

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Em termos de segmentação da classe, a maior parte do patrimônio está em ETFs de renda variável local, com R$ 26,51 bilhões, seguido por ETFs de renda variável internacional, com R$ 22,40 bilhões, e de renda fixa local, com R$ 8,97 bilhões.

O número de investidores também avançou na comparação mensal, de 733 mil investidores em janeiro, ante 713 mil no mês anterior.

Considerando os CPFs e CNPJs distintos, são 601 mil investidores no total, dos quais a grande maioria é pessoa física (99,08%), enquanto os institucionais representam cerca de 0,36%.

Entre os ETFs mais negociados em janeiro, destaque para o BOVA11, que correspondeu a 48,21% do total, o BOVV11, com 16,67%, e o SMAL11, com 8,94%.

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Javier Milei

A Justiça Federal da Argentina vai investigar se o presidente Javier Milei cometeu crime ao promover, em suas redes sociais, uma criptomoeda que colapsou horas após seu lançamento na última sexta-feira.

Após advogados entrarem com queixa-crime nos tribunais do país, uma juíza e um promotor público foram designados para o caso.

O caso da criptomoeda provocou uma crise política no governo do libertário, com parte da oposição pressionando por um julgamento político do presidente, que nega irregularidades e prometeu uma investigação interna sobre o caso.

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O Juizado Federal 1, sob a responsabilidade da magistrada María Servini, foi designado nesta segunda-feira, 17, por sorteio para centralizar as denúncias que pedem para apurar se Milei cometeu associação criminosa, fraude e violação dos deveres de funcionário público, entre outros crimes.

“Denunciamos que Milei fez parte de uma associação criminosa que organizou uma fraude com a criptomoeda $LIBRA, que afetou simultaneamente mais de 40 mil pessoas, com perdas superiores a US$ 4 bilhões (cerca de R$ 23 bilhões)”, afirmou em um comunicado o Observatório de Direito da Cidade, cujos advogados lideram uma das ações.

Deputados da oposição União por la Patria (peronismo) anunciaram que promoverão o impeachment de Milei no Congresso; outras forças políticas pedem a instauração de uma comissão investigadora e a convocação do presidente para interrogá-lo.

A denúncia inclui, entre outros, Julián Peh, CEO e cofundador da Kip Network e KIP Protocol empresas que participaram da criação da $LIBRA e o presidente da Câmara dos Deputados, Martín Menem, que repostou a mensagem de Milei na rede social X na sexta-feira, 14.

“Imediatamente após a mensagem de apoio presidencial, o preço do criptoativo registrou uma alta exponencial em sua cotação e, depois, em 5 horas, colapsou”, relata a apresentação judicial.

De acordo com a petição, o fato de “o presidente Milei e outros líderes de seu partido, La Libertad Avanza, promoverem o Token, deu legitimidade ao projeto, fazendo com que milhares de investidores confiassem”.

Dessa forma, o preço subiu, “e os grupos que controlavam a maior quantidade do token liquidaram suas posições, obtendo um lucro exorbitante”.

(Com Estadão Conteúdo)

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Ibovespa

Após a forte alta de 2,7% do Ibovespa (IBOV) na última sexta-feira (14), que alçou o índice aos 128.218 pontos, o benchmark continua a subir nesta segunda-feira (17). Há instantes, a valorização chegava a 0,93%, aos 129.406 pontos.

Segundo o Itaú BBA, a Bolsa superou três regiões importantes de resistência no último pregão. A primeira foi a linha de tendência de baixa desde agosto de 2024. A segunda foi a média móvel de 200 períodos e, a terceira, a resistência de curto prazo em 127.400 pontos.

Com isso, o mercado estaria livre para mais um movimento de alta com próximos objetivos 130.900 e 137.469
pontos. O último é o nível da máxima histórica.

Os analistas Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta destacam que “a aeronave Ibovespa foi autorizada a decolar”.

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“Foi como se fosse a torre de controle tivesse dado a autorização para a aeronave na pista. O Ibovespa já havia entrado em alta em 30 de janeiro ao superar os 125.400 pontos. Porém, a partir de agora, se não tivermos nenhum problema, o avião deve seguir sua viagem rumo ao seu destino 137.469 pontos, com uma possível parada na região dos 130 mil”, afirmam.

Para o BB Investimentos, o movimento de alta pode sinalizar maiores expectativas em relação ao crescimento dos lucros na temporada de balanços em curso, ou mesmo uma eventual percepção de que as taxas de juros podem ter uma curva descendente mais forte a partir de 2026, o que, se concretizado, tende a favorecer o investimento em ações.

A curva de juro perdeu mais a inclinação nesta manhã, dando continuidade ao movimento de sexta, quando as taxas caíram, refletindo o apetite por emergentes e a pesquisa Datafolha mostrando queda da aprovação do governo Lula ao menor nível nos três mandatos. O mercado monitora o andamento da pauta do governo no Congresso diante da perda de popularidade.

Já os vencimentos curtos operam estáveis, mostrando efeito limitado da queda do IBC-Br de dezembro. Além disso, o Boletim Focus mostrou desaceleração nas projeções para IPCA em 12 meses.

“O índice teve suas médias de curto prazo (5 e 10 períodos) cruzadas para cima no gráfico semanal, além de IFR e MACD indicando compra. No diário, vemos o cruzamento da média móvel de 200 dias (MM200) como possível gatilho de apetite a risco no médio prazo, movimento que precisa ser confirmado nos primeiros pregões da semana”, explica a corretora em um relatório.

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante entrevista às rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNewsFM BH, de Minas Gerais, na Residência Oficial da Granja do Torto Brasília - DF
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante entrevista às rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNewsFM BH, de Minas Gerais, na Residência Oficial da Granja do Torto Brasília – DF (Imagem: Ricardo Stuckert / PR)

Aprovação de Lula em queda

“A notícia trouxe grande repercussão no mercado, que já desacredita no compromisso firme com o fiscal e acabou trazendo forte movimento positivo na sexta-feira. Ainda é cedo, mas mercado já vai buscando entender e antecipar o cenário para as eleições de 2026”, afirma Matheus Amaral, analista do Inter.

A aprovação do governo do presidente atingiu o pior índice de seus três mandatos à frente do Executivo.

Em dois meses, a popularidade registrada pela pesquisa Datafolha caiu de 35% para 24%, no resultado divulgado na sexta-feira, 14. Entre os católicos, o governo Lula foi considerado “ótimo ou bom” por 28% – em dezembro de 2024, eram 42%.

A aprovação dele entre evangélicos também diminuiu no período: passou de 26% para 21%. O levantamento entrevistou 2.007 eleitores em 113 municípios do Brasil nos dias 10 e 11 de fevereiro de 2025.

A pesquisa Genial/Quaest divulgada no dia 27 de janeiro indicou rejeição mais expressiva dos evangélicos ao presidente, com o grupo entre os que menos aprovam seu desempenho na gestão atual.

Nesse recorte, 37% avaliaram Lula positivamente, e 59% rejeitaram o petista.

O crescimento desse grupo demográfico pode representar uma ameaça a uma eventual reeleição de Lula. É o que aponta levantamento da empresa de gestão de ativos Mar Asset Management, que projeta que os evangélicos devem representar 35,8% da população brasileira em 2026, quando ocorre o próximo pleito.

(Com Estadão Conteúdo)

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Petz

Um incêndio atingiu uma unidade da Petz (PETZ3) localizada na Avenida dos Bandeirantes, 2040, no Itaim Bibi, zona oeste da cidade de São Paulo.

Procurada, a rede disse que nem funcionários, nem animais ficaram feridos.

Segundo apurou o Dinheirama, a loja já está funcionando normalmente.

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Conforme o Corpo de Bombeiros, a ocorrência em edificação comercial foi registrada por volta das 6h desta segunda-feira, 17.

O fogo foi controlado perto das 7h30. As chamas atingiram 20 metros de área do local.

“Fogo no gerador (diesel), que fica na parte externa, em cima da loja. Foi acionada a Defesa Civil para verificar danos também nas casas ao redor da loja”, disseram os bombeiros.

A Petz confirmou que o incêndio foi causado por um gerador de energia na manhã desta segunda-feira na loja da Avenida dos Bandeirantes. “A loja reabrirá assim que a perícia for concluída”, afirmou a empresa.

Segundo o Corpo de Bombeiros, três viaturas foram encaminhadas para o atendimento.

(Com Estadão Conteúdo)

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Lula

A aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu o pior índice de seus três mandatos à frente do Executivo.

Em dois meses, a popularidade registrada pela pesquisa Datafolha caiu de 35% para 24%, no resultado divulgado na sexta-feira, 14. Entre os católicos, o governo Lula foi considerado “ótimo ou bom” por 28% – em dezembro de 2024, eram 42%.

A aprovação dele entre evangélicos também diminuiu no período: passou de 26% para 21%. O levantamento entrevistou 2.007 eleitores em 113 municípios do Brasil nos dias 10 e 11 de fevereiro de 2025.

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A margem de erro é de três pontos porcentuais para católicos e de seis pontos porcentuais para evangélicos, para mais ou para menos.

A pesquisa Genial/Quaest divulgada no dia 27 de janeiro indicou rejeição mais expressiva dos evangélicos ao presidente, com o grupo entre os que menos aprovam seu desempenho na gestão atual.

Nesse recorte, 37% avaliaram Lula positivamente, e 59% rejeitaram o petista.

O crescimento desse grupo demográfico pode representar uma ameaça a uma eventual reeleição de Lula. É o que aponta levantamento da empresa de gestão de ativos Mar Asset Management, que projeta que os evangélicos devem representar 35,8% da população brasileira em 2026, quando ocorre o próximo pleito.

A curva representaria um aumento de 3,7 pontos porcentuais desde as eleições presidenciais de 2022.

Já a correlação com o desempenho em uma possível reeleição foi estimada utilizando, além da projeção de aumento da população evangélica, os índices de votação entre o segmento religioso nas eleições passadas dos presidentes eleitos e a popularidade atual de Lula.

Lula, Pix
(Imagem: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Ao Estadão, o reverendo Luis Alberto Sabanay, pastor presbiteriano e assessor de políticas da Secretaria Nacional de Movimentos Populares do PT, já declarou que o governo precisa promover ajustes na estratégia de comunicação para atuar de forma mais direta com os evangélicos.

Desde o ano passado, Lula vem sancionando leis de caráter simbólico numa tentativa de aproximação ao eleitorado cristão.

É o caso da criação do Dia Nacional da Música Gospel; do Dia do Pastor Evangélico e do reconhecimento do cristianismo e do Círio de Nazaré como manifestações da cultura nacional.

(Com Estadão Conteúdo)

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Construção Civil

O ciclo de elevação da taxa básica de juros está encarecendo o financiamento destinado à compra e à produção de imóveis, o que se configura como uma das principais preocupações para o setor neste ano.

“O ano de 2025, do nosso ponto de vista, será mais desafiador”, afirmou o economista Celso Petrucci, membro da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Durante apresentação à imprensa, ele apontou que a inflação acima da meta continuará gerando não apenas o aperto monetário, mas também afetando as famílias, especialmente as de menor renda, com consequências negativas para o mercado imobiliário.

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Petrucci observou que está menor a oferta de financiamentos bancários, com recursos da caderneta de poupança, para atender as construtoras.

A solução tem sido buscar empréstimos de outras linhas de mercado, em que as taxas estão mais altas.

Com isso, os construtores já estão pagando de 3 a 5 pontos porcentuais acima da Selic para financiar as obras o que vai encarecer o preço dos imóveis.

Petrucci citou também que há preocupação com custos de mão de obra e de materiais.

Além da demanda aquecida pelo crescimento dos canteiros de obras, esses custos têm oscilado bastante por conta do cenário externo instável, com efeito do câmbio.

(Com Estadão Conteúdo)

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Donald Trump

O diretor para as Américas da Eurasia, Christopher Garman, avaliou nesta segunda-feira, 17, que o caminho nas negociações por ressalvas às tarifas sobre aço e alumínio será mais difícil do que no primeiro mandato de Donald Trump, quando o Brasil conseguiu cotas aos dois produtos.

Durante o Plano de Voo Amcham 2025, encontro empresarial promovido pela Amcham Brasil, Garman observou que, ainda que a indústria norte-americana dependa da importação de aço, Trump se mostra mais centralizador e convicto agora de que as tarifas vão gerar empregos.

Está assim, mais disposto a impor custo econômico das tarifas aos consumidores norte-americanos.

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A avaliação do especialista da Eurasia é de que México e Canadá são países com mais chances de obterem ressalvas às tarifas contra aço e alumínio.

A promessa do governo norte-americano de aplicar a reciprocidade, acrescenta, amplia as incertezas ao Brasil, que tem tarifas médias maiores do que as cobradas pelos Estados Unidos.

“É um processo que também vai ser de difícil negociação”, comentou Garman, acrescentando que também não vê disposição do Brasil em reduzir as tarifas ao etanol americano, dado o lobby poderoso das usinas de cana.

Ele observou ainda que não ajuda o Brasil a ideia de substituição do dólar nas transações entre países do Brics, assim como temas como a regulação sobre mídias sociais e a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, liderança política no Brasil mais alinhada a Trump.

“Temos várias cascas de banana nas negociações que podem atrapalhar a diplomacia brasileira”, comentou Garman. O “calcanhar de Aquiles” de Trump, ponderou, é que seu otimismo pode levar a mais inflação nos Estados Unidos.

(Com Estadão Conteúdo)

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Redes Sociais

O senador Carlos Viana (Podemos-MG) apresentou este mês um projeto de lei que proíbe a monetização de perfis em redes sociais, sites e blogs vinculados a quem exerça mandato político (PL 295/2025).

O texto inclui um dispositivo no Marco Civil da Internet para estabelecer a proibição.

Além disso, inclui um dispositivo na Lei de Improbidade Administrativa para caracterizar esse tipo de monetização como improbidade administrativa.

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Justificativa

Na justificação do projeto, Carlos Viana afirma que “a monetização de perfis pessoais, sites, blogs e outras aplicações de internet vinculadas ao exercício de mandato político ou de função pública constitui situação que merece repúdio social, por razões éticas”.

Ele acrescenta que esse tipo de monetização deve ser repudiada “também porque se traduz, costumeiramente, em violação aos princípios regentes da administração pública, como a legalidade, a moralidade, a impessoalidade e a eficiência, em flagrante prejuízo para a sociedade”.

O projeto aguarda encaminhamento para as comissões temáticas do Senado.

(Com Agência Senado)

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Raízen Açúcar

A Raízen (RAIZ4) registrou um prejuízo líquido de R$ 2,571 bilhões no terceiro trimestre da temporada 2024/25, que compreende o período entre 1º de outubro e 31 de dezembro de 2024, revertendo o lucro de R$ 793 milhões obtido no igual intervalo da safra anterior.

“Um trimestre (ou talvez até mesmo um ano) confuso e com desempenho abaixo do esperado. O período marca o primeiro desde o anúncio de mudanças estratégicas e de gestão na tentativa da Raízen de ‘voltar ao básico'”, pontuam Thiago Duarte, Guilherme Guttilla, Gustavo Fabris, Luiz Carvalho e Pedro Soares, analistas do BTG Pactual. A recomendação ainda é de compra, mas o preço-alvo de R$ 7 poderá ser revisado com base em estimativas mais conservadoras.

Segundo o documento apresentado após o fechamento dos mercados na sexta-feira (14), o resultado foi afetado pela “menor contribuição dos resultados operacionais e aumento das despesas financeiras, incluindo efeitos não recorrentes”.

As ações operam em queda de 1,13% em reação ao balanço, a R$ 1,75. A receita líquida da Raízen cresceu 14,3%, de R$ 58,492 bilhões para R$ 66,872 bilhões.

Já o Ebitda ajustado (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 3,123 bilhões, uma queda de 20,5% ante os R$ 3,923 bilhões registrados no terceiro trimestre da safra anterior. Os números ficaram 12% abaixo do consenso.

“Considerando o ambiente mais difícil para a distribuição de combustível no Brasil e as margens mais fracas do que os pares apresentadas nos últimos trimestres, acreditamos que os resultados da distribuição de combustível no Brasil foram o principal destaque do trimestre”, opinam os analistas Vicente Falanga e Ricardo França, do Bradesco BBI.

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O desempenho foi atribuído ao avanço nas vendas de açúcar e etanol, compensado pelo menor resultado das operações de trading em todos os negócios. Além disso, a empresa mencionou impactos climáticos e queimadas ocorridas em agosto do ano passado, que afetaram a qualidade da cana e o mix de produção.

“Houve redução substancial da produção de açúcar e menor disponibilidade de produto, resultando em uma dinâmica de custos menos favorável devido ao efeito de menor diluição sobre a parcela fixa dos custos e impactos inflacionários. É importante destacar também a forte base de comparação em Mobilidade, dada a conjuntura favorável, tanto no Brasil quanto na Argentina, no ano passado”, destacou.

Segundo a XP Investimentos, embora a queda no Ebitda consolidado tenha sido impulsionada principalmente pelas operações de Mobilidade, a base de comparação foi desafiadora. “As margens, apesar de menores ano a ano, melhoraram sequencialmente mesmo em um ambiente desafiador para ambas as operações”, ressaltam Leonardo Alencar, Pedro Fonseca e Samuel Isaak, analistas da XP.

Teleconferência

Alavancagem

A alavancagem financeira encerrou o trimestre em 3 vezes a relação entre dívida líquida e Ebitda dos últimos 12 meses, ante 1,9 vez no mesmo período da safra passada. Os investimentos recuaram 7,7%, para R$ 2,795 bilhões, enquanto a dívida líquida aumentou 22,6%, atingindo R$ 38,590 bilhões.

“A queima de caixa foi maior do que o antecipado, totalizando R$ 907 milhões”, ressaltam Alencar, Fonseca e Isaak. Eles consideraram o resultado “fraco”.

“A alavancagem financeira continua sendo a principal preocupação em relação à Raízen e, em nossa opinião, a principal razão para o desempenho negativo das ações, embora possa ser revertida à medida que as ações da nova equipe de gestão para lidar com a questão continuem sendo implementadas”, destacam Conrado Vegner e Vinícius Andrade, analistas do Safra. O banco manteve a recomendação de desempenho acima da média do mercado, com preço-alvo de R$ 5,60.

A empresa aparece entre as maiores taxas de aluguel, refletindo as preocupações do mercado com a dinâmica dos resultados e o aumento da alavancagem.

Produção e vendas

A Raízen processou 77,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar até o fim do terceiro trimestre da safra 2024/25, uma queda de 6,9% em relação ao mesmo período do ciclo anterior. No período, o ATR teve um leve aumento de 1,5%, passando de 134,1 kg/tonelada para 136,1 kg/tonelada, enquanto o TCH caiu 9,6%.

A produção de açúcar recuou 12,5%, totalizando 5,075 milhões de toneladas até o fim do terceiro trimestre. A produção de etanol de primeira geração aumentou 0,4%, chegando a 3,113 milhões de metros cúbicos, enquanto a produção de etanol de segunda geração (E2G) cresceu 97,2%, atingindo 49,7 mil metros cúbicos. O mix de produção foi equilibrado, com 50% destinado ao açúcar e 50% ao etanol.

No acumulado da safra, o volume de vendas de etanol próprio cresceu 14,8%, atingindo 2,540 milhões de metros cúbicos, enquanto as vendas de açúcar próprio avançaram 6,5%, somando 4,037 milhões de toneladas.

Raízen
(Imagem: Divulgação/ Raízen)

Um novo capítulo para a Raízen?

A Raízen afirmou, no release de resultados do terceiro trimestre da temporada 2024/25, que tem avançado em sua estratégia de reestruturação, com a venda de ativos para otimizar sua estrutura de capital e gerar valor aos acionistas. A empresa diz que a nova fase se iniciou em novembro de 2024, sendo marcada por mudanças na gestão e um foco maior na eficiência operacional

“A mudança demanda uma maior eficiência operacional e a revisão do portfólio de ativos, com o objetivo de acelerar o processo de simplificação e otimização da companhia”, destacou a administração no release. O foco principal da empresa será na distribuição de combustíveis e na produção e venda de açúcar, etanol e bioenergia.

Entre as iniciativas de reciclagem de portfólio no último trimestre, a Raízen concretizou a venda dos direitos de exploração de 900 mil toneladas de cana-de-açúcar por R$ 384 milhões. Além disso, alienou projetos de geração distribuída solar, resultando em um montante bruto de caixa de aproximadamente R$ 475 milhões. A empresa também reduziu sua participação na operação de mobilidade no Paraguai de 50% para até 27,4%, evitando um desembolso de até US$ 54 milhões até novembro de 2026.

O Itaú BBA lembra que, desde novembro de 2024, a empresa passou por transições de liderança e uma mudança estratégica para aumentar o valor para os acionistas e otimizar sua estrutura de capital.

“Isso envolve melhorar a eficiência operacional e revisar ativos para simplificar e fortalecer os negócios principais em distribuição de combustível e açúcar e energias renováveis”, disse a analista Monique Greco.

Segundo ela, a longo prazo, a história oferece uma proposta intrigante de risco-recompensa devido aos resultados potenciais de seu processo de recuperação recém-iniciado. “No entanto, as fraquezas atuais em seu balanço e a visibilidade limitada sobre os processos de recuperação de eficiência e desalavancagem podem prejudicar o otimismo dos investidores de curto prazo”, pondera. A recomendação é de desempenho acima da média com preço-alvo de R$ 4,50.

Considerando a média dos preços-alvo do BTG, Safra e Itaú BBA, de R$ 5,70, o potencial de valorização para as ações chega a 227%.

Veja o resultado da Raízen

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Pix

O Projeto de Lei 9/25 altera o Código de Defesa do Consumidor, para tornar abusiva a cobrança de taxas ou valores adicionais sobre pagamentos realizados por meio de PIX.

O texto também torna obrigatória a fixação de cartazes informativos nos estabelecimentos comerciais e de serviços, físicos ou virtuais, com a seguinte mensagem: “É ilegal cobrar taxa no PIX”.

A proposta é do deputado Duarte Jr. (PSB-MA) e está em análise na Câmara dos Deputados.

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Segundo Duarte Jr., o objetivo é fortalecer a proteção dos direitos dos consumidores no uso do PIX como meio de pagamento.

“A medida também fortalece a transparência e promove a conformidade com a legislação, prevenindo abusos e garantindo que o PIX continue sendo utilizado de maneira justa e eficiente, sem prejuízos para a sociedade”, afirma.

O descumprimento da medida prevista sujeitará o infrator às penalidades previstas no Código de Defesa do Consumidor, que incluem multa e suspensão temporária de atividade, entre outras.

Medida provisória


A Medida Provisória (MP) 1288/25, enviada pelo governo federal ao Congresso Nacional em janeiro, reforça a regra que proíbe a cobrança de taxas em transações financeiras via PIX. Pela MP, o pagamento realizado por meio de PIX à vista equipara-se ao pagamento em espécie, não sendo admitida a cobrança de qualquer imposto, taxa ou contribuição.

O texto do governo define como prática abusiva a cobrança de valores adicionais por fornecedores de produtos ou serviços em pagamentos por PIX.

O descumprimento também sujeita os infratores a penalidades previstas no Código de Defesa do Consumidor.

Próximos passos

O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

(Com Agência Câmara)

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Petrobras Transpetro

A Petrobras (PETR3; PETR4) lança, nesta segunda-feira (17), no Rio de Janeiro, uma licitação para a compra de oito navios gaseiros. Essa é a segunda licitação do Programa de Renovação e Ampliação de Frota, que prevê a aquisição de cinco navios gaseiros do tipo pressurizado para transporte de gás liquefeito de petróleo (GLP) e três navios do tipo semirrefrigerado capazes de transportar GLP e amônia.

Segundo a Petrobras, a licitação é pública e internacional e inclui dois lotes (um para os pressurizados e outro para os semirrefrigerados). Um mesmo estaleiro ou consórcio não poderá participar da concorrência nos dois lotes.

Dos navios pressurizados, três terão capacidade de transportar sete milhões de litros e dois, 14 milhões de litros. Os semirrefrigerados podem transportar 10 milhões de litros.

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Com essa contratação, a frota de navios gaseiros da Transpetro passará de seis para 14, ampliando a capacidade de transporte de 36 milhões para até 108 milhões de litros.

Os gaseiros serão até 20% mais eficientes em termos de consumo e estarão aptos a atuar em portos eletrificados. Segundo a Petrobras, a nova frota permitirá uma redução de 30% nas emissões de gases do efeito estufa.

Petrobras Transpetro
(Imagem: Divulgação/ Transpetro)

Ampliação da frota

O Programa de Renovação e Ampliação da Frota faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e já fez a contratação, em janeiro deste ano, de quatro navios da classe handy.

No final do ano passado, a Petrobras contratou 12 novas embarcações de apoio marítimo (do tipo PSV), que serão construídas nos estaleiros próprios das empresas vencedoras, localizados em Santa Catarina.

A estatal ainda prevê contratar mais 20 novas embarcações – sendo dez de apoio e resposta a emergências (as chamadas OSRVs), oito para inspeção e intervenções em sistemas submarinos (RSVs) e duas para ancoragem de plataformas (AHTS).

A Petrobras também assinará nesta segunda-feira protocolos de intenção com o objetivo de viabilizar o reaproveitamento de plataformas que serão desmobilizadas. Até 2029, serão desmobilizadas dez plataformas.

(Com Agência Brasil)

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Méliuz

A Méliuz (CASH3) anunciou nesta segunda-feira (17) atualizações sobre sua aliança estratégica com o BV. A principal mudança foi a decisão do banco de não exercer a opção de compra de ações da Méliuz, que estava prevista para 31 de março de 2025. Além disso, as partes ajustaram o acordo comercial para a oferta de produtos e serviços financeiros, com novas diretrizes a partir de 2025.

Veja as principais mudanças no acordo da Méliuz com o BV

Fim da opção de compra de ações: O banco BV comunicou de forma irrevogável e irretratável que não exercerá a opção de compra de ações da Méliuz, prevista no acordo de dezembro de 2022. Com isso, a opção deixou de ser válida.

Rescisão do Acordo de Votos: Méliuz e o FIP BV, veículo de investimento do banco BV, assinaram o distrato do Acordo de Votos, encerrando os direitos do FIP BV, incluindo a indicação de um membro para o Conselho de Administração da Méliuz.

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Renúncia de conselheiro: Com o fim do Acordo de Votos, Júlio Cezar Tozzo Mendes Pereira, indicado pelo FIP BV, renunciou ao cargo de conselheiro da Méliuz. A mudança reflete a nova dinâmica da relação entre as partes.

Ajustes no acordo comercial: O acordo comercial entre Méliuz e banco BV foi renegociado, com novas diretrizes para 2025. As partes reafirmaram a parceria de longo prazo, buscando maior alinhamento estratégico.

Impacto financeiro estimado: Caso as novas condições do acordo comercial fossem aplicadas ao terceiro trimestre de 2024, a Méliuz teria um impacto negativo de aproximadamente R$ 7 milhões em sua receita líquida consolidada. A administração da empresa destacou, no entanto, que a parceria com o banco BV continua sendo uma oportunidade de crescimento a longo prazo.

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Serena Energia

A Serena (SRNA3) confirmou que tem sido abordada “com maior frequência” por investidores interessados em investir na companha, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira (17).

Segundo a Exame, o GIC, do fundo de soberano de Cingapura, está avaliando a entrada na empresa. A operação seria conjunta com a General Atlantic, dona da Actis, maior acionista com 26,8% do capital.

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O comunicado ressalta que a transação teria sido motivada pela queda no preço de suas ações ao longo dos últimos meses, em “descompasso com seu sólido desempenho e a alta qualidade de seus ativos”.

Com isso, os seus principais acionistas (fundos sob gestão da Tarpon Gestora de Recursos Ltda., Lambda 3 FIA-IE e Alpha Brazil FIP) estariam avaliando as propostas.

“Nesse contexto, os principais acionistas têm mantido conversas em bases preliminares com alguns desses investidores, porém, até o momento, não há qualquer decisão, por parte da companhia ou de seus principais acionistas, sobre a realização de qualquer operação”, conclui o documento assinado por Andrea Sztajn, Diretora Financeira e de Relações com Investidores.

Os resultados do quarto trimestre de 2024 da Serena serão conhecidos na terça-feira (18), após o fechamento dos mercados.

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Reunião bilateral entre o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o Ministro das Finanças do Catar, Ali bin Ahmed Al Kuwari

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ponderou nesta segunda-feira, 17, que o Brasil tem uma inflação em torno de 4% a 5%, que está “relativamente” dentro da normalidade para o Plano Real, reforçando que o País deixou para trás o período em que os indicadores de preço superavam o patamar dos dois dígitos Ele lembrou, ainda, que o câmbio e a valorização do dólar (USDBRL) no mundo pressionaram a inflação.

A meta do Brasil está em 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima, ou seja, de 1,5% a 4,5%.

Leia também: Mercado eleva inflação em todos os anos até 2028, aponta Focus

Isso exigiu a ação do Banco Central, que adotou uma política monetária contracionista para controlar a inflação. Com a valorização do real ante o dólar (USDBRL) nas últimas semanas, o ministro espera uma estabilização nos preços.

Ele participa do painel “Um caminho para a resiliência dos Mercados Emergentes” na Conferência do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Al-Ula, na Arábia Saudita.

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Ele defendeu, ainda, a reforma tributária sobre o sistema de consumo e disse que o ajuste fiscal que está em curso não é recessivo. No entendimento do ministro, esse ajuste garantiu uma taxa de crescimento próxima de 3,5% em 2024, mesmo com a elevação dos juros para garantir a convergência da inflação à meta. “O aumento das taxas será no curto prazo. O dólar voltou a um nível adequado e caiu 10% nos últimos 60 dias. Eu acho que isso vai fazer com que a inflação se estabilize”, afirmou.

Ao iniciar sua fala, Haddad defendeu que o Brasil trabalha para encontrar um caminho de equilíbrio e sustentabilidade, mesmo encarando um ajuste fiscal importante e em meio a adversidades do cenário externo, como o fortalecimento do dólar.

O ministro também falou sobre a presidência do Brasil no G20, reforçando que o País defendeu uma reglobalização sustentável, não só dirigida pelos interesses de mercado, mas também pelo combate às desigualdades regionais e à distribuição de oportunidades econômicas.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, que mediou o debate, reforçou no início de sua fala que o foco na resiliência ganhou relevância nos últimos anos com o aumento da frequência e intensidade dos choques. Por isso, defendeu que as economias tenham capacidade para antecipá-los e também para absorver esses impactos.

(Com Estadão Conteúdo)

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Alimentos em supermercados.IPC-S

O Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central trouxe revisões relevantes para as expectativas de inflação, juros e crescimento econômico. A mediana das projeções reflete ajustes para 2024, 2025 e 2026, com destaque para IPCA, Selic, IGP-M, dólar e PIB.

Para 2024, a projeção da Selic se manteve em 15% ao ano, mesma taxa esperada na semana anterior. Em 2025, a estimativa ficou estável em 12,5%, enquanto para 2026, foi mantida em 10,5% ao ano.

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A expectativa de inflação medida pelo IPCA subiu para 5,60% em 2024 (ante 5,58% na semana passada), enquanto para 2025 avançou para 4,35% (de 4,30%) e, para 2026, aumentou de 3,90% para 4,00%.

No caso do IGP-M, houve estabilidade em 5,03% para 2024, mantendo o mesmo índice da semana anterior. Para 2025, a projeção permaneceu em 4,50%, enquanto para 2026 foi mantida em 4,00%.

As projeções para o dólar seguiram estáveis em R$ 6,00 para 2024 e 2025. Já para 2026, houve leve queda de R$ 5,93 para R$ 5,90.

Quanto ao PIB, houve leve recuo na estimativa para 2024, que passou de 2,03% para 2,01%, enquanto para 2025, ficou estável em 1,70%. Já em 2026, houve leve alta de 1,96% para 1,98%.

Os dados reforçam a percepção do mercado de um cenário desafiador para o controle da inflação, com possível manutenção da taxa Selic em patamares elevados, enquanto as perspectivas de crescimento econômico seguem moderadas.

Veja o Boletim Focus

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Ações, Ásia

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira, após reunião do presidente chinês com líderes empresariais de tecnologia e dados de crescimento do Japão melhores do que o esperado.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,27%, a 3.355,83 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,75%, a 2.048,64 pontos, em meio ao clima positivo gerado por uma reunião do presidente Xi Jinping com executivos de múltiplas empresas de tecnologia do país, incluindo Alibaba, Tencent, Xiaomi, Huawei e também DeepSeek, a startup que surpreendeu o mundo com seus modelos de inteligência artificial (IA) no fim do mês passado.

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Já o Nikkei teve ligeira alta de 0,06% em Tóquio, a 39.174,25 pontos, impulsionado por ações do setor financeiro, uma vez que o desempenho melhor do que o esperado do Produto Interno Bruto (PIB) japonês ampliou as chances de o Banco do Japão (BoJ) elevar juros em ritmo mais veloz.

Tóquio Japão Nikkei
(Imagem: Unsplash/ Jezael Melgoza)

PIB do Japão

Levantamento preliminar mostrou que o PIB do Japão cresceu 0,7% entre outubro e dezembro em relação aos três meses anteriores, superando a previsão de analistas, de acréscimo de 0,2%. Em termos anualizados, a economia japonesa teve expansão de 2,8% no período.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi avançou 0,75% em Seul, a 2.610,42 pontos, em seu quinto pregão consecutivo de ganhos, e o Taiex registrou alta de 1,52% em Taiwan, a 23.505,33 pontos.

O Hang Seng ficou praticamente estável em Hong Kong, com baixa marginal de 0,02%, a 22.616,23 pontos, mas apenas a Tencent saltou quase 4% após a empresa anunciar que começou a testar a integração da IA da DeepSeek em seu aplicativo de mensagens, o Weixin.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, interrompendo uma sequência de quatro sessões positivas. O S&P/ASX 200 caiu 0,22% em Sydney, a 8.537,10 pontos.

(Com Estadão Conteúdo)

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Dólar

O dólar deve continuar o seu caminho de desvalorização em relação ao real em 2025 até encontrar o nível de R$ 5,50, aponta o banco Société Générale em um relatório enviado a clientes e obtido pelo Dinheirama. A moeda americana terminou a última sexta-feira (14) negociada a R$ 5,70.

Segundo o relatório assinado pelo economista Bertrand Delgado, o real é uma das moedas mais desvalorizadas.

Considerando o REER (Real Effective Exchange Eate), que é a taxa de câmbio efetiva real (uma medida do valor de uma moeda em relação a uma média ponderada de diversas moedas estrangeiras) dividida por um deflator de preços ou índice de custos, a moeda brasileira está 15% abaixo da sua média de 10 anos.

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Delgado avalia que o Banco Central encontra-se em uma posição agressiva e aumentará as taxas em mais 200 pontos-base para uma taxa terminal de 15,25% até meados de 2025 visando ancorar as expectativas de inflação e reduzir o prêmio de risco. Após aumentar 100 pontos-base em março, o Copom diminuirá provavelmente o ritmo de aumento no segundo trimestre de 2025.

“Baixos desequilíbrios externos e altos termos de troca também devem dar suporte ao real. Enquanto isso, o presidente Lula e o ministro da Fazenda Haddad têm discutido com os novos chefes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, e outras autoridades para priorizar o Orçamento de 2025 e a agenda econômica do governo, especialmente relacionada ao fortalecimento do arcabouço fiscal, reforma do imposto de renda (isenções para quem ganha até R$ 5 mil e tributação de quem ganha mais de R$ 50 mil por mês), reforma da previdência militar, limitação de salários excessivos do setor público, entre outros”, ressalta.

Embora as discussões sobre esses tópicos já tenham começado, provavelmente levaria até março ou depois do carnaval para que as decisões fossem tomadas.

“Além disso, o real deve se beneficiar de fatores técnicos favoráveis, como alto carry, avaliações atrativas e desfazer o posicionamento líquido comprado no dólar, juntamente com a redução do risco de política, já que o presidente Lula pode não concorrer à reeleição em 2026”, conclui Delgado.

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Javier Milei

A iniciativa do presidente da Argentina, Javier Milei, ao promover o lançamento de uma criptomoeda por uma empresa privada desencadeou uma nova crise política no país, forçando-o a anunciar uma investigação contra si mesmo.

O episódio que parte da imprensa argentina está tratando como o “cripto gate” envolve a suspeita de funcionários do governo federal, incluindo o próprio presidente, em supostas irregularidades envolvendo a criação da $Libra, uma criptomoeda que, segundo Milei, ajudaria a financiar pequenas empresas e empreendimentos argentinos.

As críticas e as reações à iniciativa de Milei se avolumaram depois que o presidente argentino publicou, nas redes sociais, um texto de apoio ao projeto Viva La Libertad, que é encabeçado pelo lançamento da $Libra.

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Assim que o presidente tornou público seu apoio à iniciativa, o valor do ativo digital disparou, valorizando-se exponencialmente.

Os poucos detentores da criptomoeda começaram então a vendê-la, com lucros altíssimos. Porém, o valor da $Libra voltou a cair tão logo especialistas e oposicionistas a Milei começaram a apontar o risco de fraude no empreendimento.

A primeira reação do presidente argentino foi apagar a publicação promocional de sua conta no X (antigo Twitter), substituindo-a por uma nova mensagem na qual afirmava não ter nenhum vínculo com o “suposto empreendimento privado”, do qual não conhecia os “pormenores”.

O esclarecimento não conteve a escalada da crise, a ponto do jornal La Nacion, um dos mais influentes do país, noticiar que o “escândalo $Libra abriu uma caixa de pandora”, com acusações de que pessoas próximas a Milei teriam pedido vantagens pessoais a empresários em troca de franquear o acesso ao presidente argentino.

Pressionado, o governo argentino anunciou duas medidas. Em uma nota oficial divulgada neste sábado (15), a equipe de Milei informou que o presidente determinou ao Gabinete Anticorrupção que apure se algum membro do governo nacional, incluindo ele mesmo, agiu de forma imprópria.

Além disso, Milei informou que será criada, no âmbito da própria presidência, uma força-tarefa composta por representantes de vários órgãos e organizações interessadas no tema para que avaliem o projeto Viva La Libertad, a $Libra e todas as empresas ou pessoas envolvidas com a iniciativa.

Ainda na nota, a equipe de Milei esclarece que o primeiro contato do presidente com os representantes da empresa responsável pela $Libra aconteceu em 19 de outubro de 2024, durante um encontro no qual os empresários comentaram a intenção de “desenvolver um projeto para financiar empreendimentos privados na Argentina utilizando  tecnologia blockchain”.

O encontro, público, foi devidamente registrado na agenda de Milei, segundo sua equipe.

Cerca de dois meses e meio depois, em 30 de janeiro deste ano, por sugestão dos mesmos empresários, Milei se reuniu com o sócio do empreendimento que forneceria toda a infraestrutura tecnológica necessária.

Javier Milei
(Imagem: REUTERS/Mariana Nedelcu)

“Finalmente, nesta sexta-feira, o presidente [Milei] compartilhou uma publicação em suas contas pessoais comunicando o lançamento do projeto, tal como faz cotidianamente em relação a muitos empreendedores que querem lançar um projeto para criar empregos e investir na Argentina”, acrescenta, na nota, a equipe do chefe do executivo da Argentina, reafirmando que ele não participou da criação e do desenvolvimento da criptomoeda.

“Frente as repercussões [negativas] que o anúncio do projeto gerou, para evitar qualquer especulação e para não dar mais publicidade [à iniciativa], [o presidente argentino] decidiu eliminar a publicação [de sua conta pessoal no X]”, finaliza a equipe presidencial, garantindo que todas as informações sobre o assunto que forem reunidas pelo Gabinete Anticorrupção e pela força-tarefa que será criada serão encaminhadas à Justiça, “para que esta determine se alguma empresa ou pessoa vinculada ao projeto cometeu algum delito”.

Na manhã deste domingo, representantes de duas organizações sociais (Observatório do Direito à Cidade e Movimento A Cidade Somos Nós Que A Habitamos) e de um partido político (Unidade Popular) ingressaram na Justiça com uma denúncia contra o presidente argentino, a quem acusam de ter prejudicado a mais de 40 mil pessoas ao se associar a um esquema que, segundo os denunciantes, teriam causado um prejuízo da ordem de US$ 4 bi.

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Lula e Jair Bolsonaro

A identificação política no Brasil varia conforme a renda, aponta a nova pesquisa Quaest, divulgada neste domingo. Enquanto a soma dos que se identificam com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou com a esquerda é maior entre os mais pobres, na classe alta, a direita prevalece, considerando tanto bolsonaristas quanto não bolsonaristas.

Entre os mais pobres, 28% se dizem lulistas ou petistas, número que cai para 16% na classe média e 12% na alta. O grupo de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por outro lado, cresce conforme a renda: somam 9% entre os mais pobres, 12% na classe média e 14% na alta, mostra o levantamento.

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A Quaest ouviu 2.000 pessoas no decorrer do ano passado e utilizou o Critério Brasil 2024 para fazer a classificação dos grupos em classes. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Somando os apoiadores de Bolsonaro com os eleitores à direita, mas não bolsonaristas, os números de brasileiros de direita chegam a 23% na classe baixa, 34% na média e 43% na alta.

Já unindo os eleitores de Lula com os esquerdistas que não se dizem lulistas ou petistas, os brasileiros de esquerda são 39% entre os mais pobres, 31% na classe média e 28% na alta.

Lula
(Imagem: Ricardo Stuckert / PR)

Os resultados apontam uma tendência do brasileiro à direita nas classes média e alta, mas isso não significa adesão automática ao bolsonarismo.

Nos três segmentos, o apoio à direita é maior do que o apoio a Bolsonaro, chegando a mais do que o dobro na classe alta.

Já na esquerda, Lula tem um apoio esmagador na classe mais baixa: são 28% para Lula e 11% para esquerdistas não lulistas ou petistas.

Esse valor muda conforme a renda. Na classe média, são 16% lulistas e 15% esquerdistas, enquanto na alta são 12% apoiadores de Lula e 16% esquerdistas de outra denominação.

A parcela dos que afirmam não ter posicionamento político é significativa em todas as faixas de renda, representando 31% na classe baixa, 32% na classe média e 27% na alta.

Ou seja, parte importante da população não se identifica com nenhum dos principais espectros políticos, independentemente do seu nível socioeconômico.

Lula supera Bolsonaro entre os mais pobres. Na classe média, os dois estão tecnicamente empatados, com vantagem numérica para o petista. Já entre os mais ricos, o empate se repete, mas a vantagem é do ex-presidente.

Jair Bolsonaro
(Imagem: X.com/@jairbolsonaro)

Outro aspecto explorado pelo levantamento, o interesse por política aumenta conforme a renda. Na classe baixa, 38% não são nada interessados no assunto.

O desinteresse também é alto na classe média, com 28%, enquanto na classe alta essa parcela cai para 21%.

Já os muito interessados somam 11% entre os mais pobres, 15% na classe média e 20% entre os mais ricos. Os “mais ou menos” interessados somam 24% na classe baixa, 32% na média e 36% na alta.

Liberdade de expressão

Na pesquisa, a maioria dos entrevistados diz defender o direito de se expressar, mesmo que de forma ofensiva. O apoio a essa ideia é numericamente maior entre os mais pobres (64%), seguido pela classe média (59%) e pela alta (56%).

Por outro lado, a rejeição ao discurso ofensivo aumenta conforme a renda, com 33% na classe baixa, 38% na média e 42% na alta discordando dessa liberdade irrestrita.

O levantamento também avaliou a confiança em instituições. A Igreja Católica e as Igrejas Evangélicas têm índices de confiança acima de 68% em todas as faixas de renda.

Os militares também são vistos de forma positiva, especialmente na classe média (71%). Já o Congresso Nacional é a instituição com pior percepção: a maioria dos entrevistados não confia nele, sendo a rejeição numericamente maior entre os mais ricos (55%) e menor na classe baixa (50%).

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MEI, empresas, pequenos negócios

Em pouco menos de uma semana após o seu lançamento, a plataforma Contrata + Brasil que conecta órgãos públicos a microempreendedores individuais para a execução de pequenos serviços já conta com a adesão de mais de 630 municípios.

A estimativa feita pelo Sebrae é de que, em sua primeira fase, a plataforma criada pelo governo federal tem o potencial de criar quase R$6 bilhões por ano em receita para os microempreendedores.

Esse é o valor que foi investido em 2024 em serviços de manutenção e pequenos reparos em todos os níveis da gestão pública.

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Agora, o objetivo da instituição é aumentar ainda mais o número de oportunidades nas prefeituras e órgãos públicos por todo o país.

Para isso, o Sebrae, que é parceiro do governo federal na iniciativa, deseja estimular as prefeituras que já estão no Programa Cidade Empreendedora a aderirem à ferramenta.

As contratações envolvem serviços fornecidos por pintores, encanadores, eletricistas, pedreiros e gesseiros, por exemplo, mas a participação de MEIs ainda é pequena. 

Dos 16 de milhões de MEI em operação no Brasil, apenas 70 mil estão cadastrados na base de fornecedores do Governo Federal.

“O papel do Sebrae, nesse momento, será executado em duas frentes. A primeira, a partir do seu programa Cidade Empreendedora e das ferramentas e soluções voltadas ao gestor público, pretende trazer prefeituras e instituições para a plataforma Contrata Mais Brasil, vendo as vantagens para suas rotinas, para suas operações. A outra é utilizar o seu portfólio já existente para provocar, estimular e impulsionar o cadastro desses empreendedores e na qualificação deles com uma atuação customizada de acordo com demandas”, explicou o analista de Políticas Públicas do Sebrae, Pedro Pessoa.

As prefeituras trazem isso como um grande ganho de poder ter ali, no município, um fornecedor, uma empresa. Isso desenvolve o município, o dinheiro fica no território e tem também a questão da qualidade do serviço, porque você vai se adequando à demanda e faz com que essa empresa se requalifique, diz Pedro Pessoa, analista de Políticas Públicas do Sebrae.

“É uma plataforma que vai ser inclusiva do ponto de vista econômico, pois quem está mal avaliado não é excluído – recebe capacitação do Sebrae para melhorar sua posição. A gente vai ter informações e dados para sermos muito assertivos na adequação e no aprimoramento do negócio naquilo que o setor público está exigindo”, continua o analista.

  • Acesse a Plataforma Contrata+Brasil.

Como se inscrever?

A plataforma Contrata+Brasil tem interface intuitiva e procedimentos simples, seguros e ágeis. A contratação pode ocorrer em até cinco dias a partir da publicação da necessidade do serviço. 

Nenhuma alteração da Lei de Licitações é necessária. O profissional acessa a plataforma com login do gov.br e preenche um formulário para informar a área de atuação, como, por exemplo, serviço de encanador, pedreiro ou eletricista.

Para isso, o empreendedor precisa ser registrado no Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores (Sicaf), que admite o acesso às contratações do governo.

Após completar a inscrição, havendo oportunidades no seu município, ele já pode enviar propostas pela plataforma. Além de explorar as oportunidades disponíveis navegando pelo Contrata+Brasil, MEIs inscritos na ferramenta poderão receber notificações pelo WhatsApp sempre que surgir uma oportunidade no seu município.

Cidade Empreendedora

O programa tem transformado a realidade local de diversos municípios brasileiros por meio de ações estratégicas em prol do desenvolvimento econômico e social.

A iniciativa é organizada em 10 eixos de atuação: gestão e políticas públicas; lideranças locais e governança; simplificação; sala do empreendedor; compras públicas e acesso a crédito; empreendedorismo na escola; inclusão socioprodutiva; identidade, vocações e mercado; inovação; resiliência climática e sustentabilidade.

No ciclo 2021-2024, o Cidade Empreendedora chegou a 2.670 municípios, nas 27 unidades da federação.

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Bitcoin

O Projeto de Lei 4501/24 cria a Reserva Estratégica Soberana de Bitcoins (RESBit) (BTCUSD), prevendo a compra de criptomoedas pelo governo federal como forma de diversificar os ativos financeiros de suas reservas internacionais.

A Câmara dos Deputados analisa a proposta.

Essas reservas são como um seguro em moeda estrangeira para o Brasil, garantindo que o país possa pagar suas contas no exterior e lidar com crises econômicas.

Em janeiro de 2025, o estoque das reservas internacionais brasileiras em dólar somava US$ 328,3 bilhões. Pelo projeto, parte dessa reserva seria comprada em moedas digitais.

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O texto estabelece que a gestão da RESBit será de responsabilidade do Banco Central, em conjunto com o Ministério da Fazenda, e que a compra das criptomoedas será feita de maneira planejada e gradual, ficando limitada a 5% das reservas brasileiras.

A gestão dos ativos pelo BCB deverá ser transparente, com a divulgação de relatórios semestrais ao Congresso Nacional e à sociedade.

O Banco Central deverá ainda:

-criar sistemas avançados de monitoramento e controle, com o uso de inteligência artificial e tecnologias de blockchain – registro digital descentralizado e compartilhado de transações, organizado em blocos interligados e protegidos por criptografia;

-assegurar a guarda dos ativos digitais em conformidade com os mais altos padrões de segurança, utilizando métodos como carteiras frias (cold wallets) e protocolos de backup descentralizados; e

-estabelecer e manter uma infraestrutura robusta para proteger os bitcoins contra riscos cibernéticos, fraudes e acessos não autorizados; entre outras ações.

Por fim, a proposta determina que o governo federal incentive programas de formação em blockchain, criptoeconomia e segurança cibernética em universidades, escolas técnicas e centros de pesquisa.

Autor do projeto, o deputado Eros Biondini (PL-MG) afirma que o objetivo é modernizar a gestão financeira e tecnológica do Brasil, alinhando o país com tendências globais da economia digital. Ele acrescenta que diversas nações já adotaram estratégias inovadoras com criptomoedas, como Estados Unidos, China, e União Europeia.

Criptomoedas
(Imagem: Freepik/ @wirestock)

“O mercado de criptomoedas tem demonstrado expansão consistente. Em 2021, o valor total do mercado global de criptomoedas ultrapassou 3 trilhões de dólares, segundo a CoinGecko”, observa o autor. “Embora volátil, os dados indicam que as moedas digitais estão se consolidando como uma classe de ativos legítima. Países que adotarem estratégias para sua integração econômica poderão colher benefícios significativos no médio e longo prazo”, acrescentou.

O que são criptomoedas?

As criptomoedas mais conhecidas, como o Bitcoin e o Ether, são criadas por um processo chamado de mineração. Nele, os chamados “mineradores” precisam utilizar vários computadores potentes para resolver problemas matemáticos complexos ao mesmo tempo.

Quem consegue primeiro ganha criptomoedas como recompensa. Essas novas moedas são validadas nas redes de blockchain e entram em circulação no mercado, passando a ser negociadas em moedas tradicionais, como o dólar.

Em muitos casos, as criptomoedas vêm sendo usadas como investimento ou reserva de valores, esperando-se que o preço delas aumente, para que se possa vendê-las com lucro no futuro.

Entretanto, por conta de variações muito bruscas nos preços, essas moedas ainda são vistas como investimento de alto risco.

Próximas etapas

A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Desenvolvimento Econômico; de Ciência, Tecnologia e Inovação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

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Cigarro

Um pedido de vista do ministro Luiz Fux suspendeu nesta sexta-feira (14) o julgamento sobre a validade da norma da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proibiu a fabricação e a venda de cigarros com sabor artificial.

O julgamento da questão foi retomado no plenário virtual da Corte, mas após a formação do placar de 2 votos a 1 para manter a restrição aos cigarros saborizados, Fux pediu vista e suspendeu a análise do caso. Não há prazo para a retomada do julgamento.

O STF julga um recurso de uma fabricante de cigarros para considerar a RDC nº 14/2012 ilegal.

Para a Companhia Sulamericana de Tabacos, a Anvisa não tem poderes legais para proibir a venda dos cigarros com aditivos.

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Em 2018, o Supremo julgou o caso pela primeira vez e a norma foi mantida. Contudo, não houve uma decisão vinculante a todos os processos que tratam da questão no país, e a venda continua sendo realizada com base em liminares das instâncias inferiores.

Na sessão virtual de hoje, o ministro Dias Toffoli, relator do processo, votou para manter a resolução da Anvisa.

No entendimento dele, a Agência agiu de acordo com Constituição e cumpriu o dever de proteção à saúde. O voto foi seguido pelo ministro Edson Fachin.

“Registro que a RDC nº 14/12 da Anvisa fundamenta-se em critérios técnicos e encontra-se amparada em estudos. Ademais, a norma regulatória ateve-se a disciplinar contornos técnicos dos produtos fumígenos, mantendo-lhes a essência, do que concluo que a agência observou a delimitação normativa e técnica para exercer seu poder normativo”, disse Toffoli.

Tabaco, cigarros
(Imagem: Reprodução/Freepik/Freepik)

Alexandre de Moraes abriu a divergência e votou para derrubar a norma da agência reguladora. Segundo o ministro, a legislação autoriza a venda de cigarros para maiores de 18 anos.

“O ato normativo da agência pretendeu estender essa proibição a todos, inclusive aos maiores de dezoito anos, para quem existe autorização legal. Ao órgão controlador é permitida a edição de restrições e não a proibição total do acesso ao consumo, pois é garantida por lei a própria opção daqueles que, maiores de idade, decidam-se pela escolha de sabor e aroma que mascarem as características sensíveis do cigarro”, completou Moraes.

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Setor Automotivo, Veículos

O Projeto de Lei 3398/24 proíbe a retenção e a remoção dos veículos que estiverem sem licenciamento em razão de débitos tributários, administrativos ou de multas. A proposta, do deputado Fernando Rodolfo (PL-PE), tramita na Câmara.

Segundo o parlamentar, os estados têm se utilizado da apreensão dos veículos como forma de coagir os proprietários a quitarem as dívidas. “A medida viola frontalmente o princípio do não confisco”, critica.

Ele ressalta que a Constituição já proíbe que as pessoas políticas dotadas de poder tributário utilizem tributos com efeito de confisco. “Portanto, não pode o proprietário do veículo ter seu carro apreendido por ter deixado de pagar o IPVA, por exemplo”, explica.

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Próximos passos

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões Viação e Transportes; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, a proposta deverá ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

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Plenário da Câmara dos Deputados

Termina em 30 de abril o prazo para estudantes do ensino médio se inscreverem no concurso de redação do Programa Jovem Senador 2025.

Com o tema “Emergência Climática: pense no futuro, aja no presente”, o programa escolhe 27 estudantes de escolas públicas, um de cada estado e do Distrito Federal, para passar uma semana em Brasília, onde conhecem as atividades do Senado, atuam como jovens senadores e apresentam sugestões legislativas que podem ser transformadas em projetos de lei.

O processo de seleção começa nas próprias escolas e passa por avaliação nos estados e no DF. Os 27 autores das melhores redações participarão da Semana de Vivência Legislativa, que vai ocorrer de 18 a 22 de agosto.

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O tema da redação deste ano é inspirado no lema da Rio-92 ‘Pense globalmente, aja localmente’ e busca incentivar o protagonismo dos jovens e transformar antigas promessas e novas ideias em ações ambientais concretas.

A proposta também se alinha aos princípios da Constituição de 1988, que reconhece o meio ambiente como um direito fundamental.

A iniciativa tem como objetivo estimular a reflexão e a busca por soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios enfrentados pelo Brasil e pelo mundo.

Para participar, os interessados devem ter no máximo 19 anos de idade completados até 31 de dezembro de 2025. O material de inscrição está disponível no site senado.leg.br/jovemsenador.

Os vencedores e seus professores orientadores terão todas as despesas pagas para a viagem a Brasília.

(Tabela Agência Senado)
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Carteira de Trabalho Digital, Seguro desemprego

Oito estados e o Distrito Federal terminaram o ano de 2024 com o rendimento médio dos trabalhadores acima da média do país, que alcançou R$ 3.225, o maior já registrado na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012.

De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Distrito Federal (DF) tem o maior rendimento médio do país, atingindo R$ 5.043. Esse valor é 56% acima da média do Brasil e 146% maior que o indicador do Maranhão, o menor do país (R$ 2.049).

O destaque do Distrito Federal se explica pelo grande contingente de funcionários públicos na capital federal, que conseguem uma remuneração acima da média da iniciativa privada.

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As outras localidades com rendimento médio do trabalhador maior que a média nacional são São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo.

Confira o ranking completo do rendimento médio anual dos trabalhadores nas unidades da federação:

Distrito Federal, R$ 5.043

São Paulo, R$ 3.907

Paraná, R$ 3.758

Rio de Janeiro, R$ 3.733

Santa Catarina, R$ 3.698

Rio Grande do Sul, R$ 3.633

Mato Grosso, R$ 3.510

Mato Grosso do Sul, R$ 3.390

Espírito Santo, R$ 3.231

Brasil, R$ 3.225

Goiás, R$ 3.196

Rondônia, R$ 3.011

Minas Gerais, R$ 2.910

Amapá, R$ 2.851

Roraima, R$ 2.823

Tocantins, R$ 2.786

Rio Grande do Norte, R$ 2.668

Acre, R$ 2.563

Pernambuco, R$ 2.422

Alagoas, R$ 2.406

Sergipe, R$ 2.401

Amazonas, R$ 2.293

Paraíba, R$ 2.287

Pará, R$ 2.268

Piauí, R$ 2.203

Bahia, R$ 2.165

Ceará, R$ 2.071

Maranhão, R$ 2.049

Recorde

Apesar de liderar o ranking, o Distrito Federal não superou o maior valor já alcançado, fato que ocorreu com a média nacional e 13 estados.

No DF, o recorde foi em 2015, com R$ 5.590. Os dados da pesquisa são deflacionados, ou seja, a inflação no período é descontada, de forma que seja adequada uma comparação real.

Assim como a média do Brasil, alcançaram o recorde de rendimento anual dos trabalhadores os estados Rondônia, Tocantins, Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, e os três da região Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo.

São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

O levantamento aponta que, em 14 estados, o desemprego médio de 2024 foi o menor da série histórica.

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Vale

O presidente da Vale (VALE3), Gustavo Pimenta, defendeu nesta sexta-feira, 14, que a mineradora tem objetivos convergentes com o País. “A gente tem muita oportunidade de investimento no País e vê uma agenda muito convergente.”

O comentário foi feito após o lançamento do programa Novo Carajás, que empacota investimentos da ordem de R$ 70 bilhões na província mineral de Carajás, no centro-leste do Pará.

Participando do evento, o presidente Lula, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o governador do estado, Helder Barbalho, reivindicaram da Vale projetos que tragam benefícios sociais.

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Em discurso, o presidente Lula instou a companhia a retomar sua posição de liderança global.

Questionado sobre o tema, Pimenta lembrou que em 2010 a Vale ocupava a segunda posição no mercado global de minério de ferro. “Hoje, estamos em 14º, mas estou otimista de que vamos retomar a posição.”

Por sua vez, Barbalho cobrou da Vale a execução de uma obra ferroviária, um trecho de 480 quilômetros ligando Açailândia (MA) a Bacarena (PA), parte da expansão da Ferrovia Norte-Sul, considerado um eixo estratégico para a logística e o escoamento de cargas na região. “Não temos estudo, no momento.”

O executivo frisou que sua gestão à frente da mineradora, iniciada em 1º de outubro de 2024, está acelerando agendas como a expansão da produção de cobre.

O Novo Carajás aponta para ampliação de 32% na produção do metal crítico, essencial para a transição energética. A Vale também produz cobre em ativos no Canadá, que não estão contemplados no anúncio desta sexta-feira

Vale
(Imagem: Divulgação/ Vale)

Em relação a outro metal crítico, o níquel, que a Vale produz no Brasil e no Canadá, o executivo reconheceu que o excesso de oferta vem pressionando as margens. “Mas temos uma matriz muito competitiva”, destacou.

Indagado sobre a possibilidade de retrocessos no movimento global e descarbonização, devido ao retorno de Donald Trump à Casa Branca, o CEO da Vale opinou que a onda de descarbonização já avançou. “Não acho que vamos retrair nesse movimento.”

(Com Estadão Conteúdo)

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Donald Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que adotará uma postura dura em relação à Faixa de Gaza no sábado, caso não ocorra o cumprimento da libertação de reféns prevista no acordo de cessar fogo entre o Hamas e Israel.

Trump, contudo, disse que não saberá qual será a postura de Israel.

Os militantes do Hamas divulgaram os três nomes hoje de reféns que serão libertados amanhã, na mais recente indicação de que o frágil acordo de cessar-fogo que havia oscilado nos últimos dias será mantido.

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Quase todos os 73 reféns restantes são homens, incluindo soldados israelenses.

O presidente americano disse ainda que conversou com primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, na quinta-feira e que os dois acertaram um encontro.

Os comentários de Trump foram feitos em coletiva concedida nesta sexta-feira na Casa Branca.

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B3, Ibovespa

Com ganho de fôlego à tarde, o Ibovespa (IBOV) fechou na casa dos 128 mil pontos pela primeira vez no ano, em seu maior nível de encerramento desde 11 de dezembro, então perto dos 129,6 mil pontos.

Nesta sexta-feira, o índice da B3 saiu de mínima a 124.849,48, correspondente à abertura, e mostrou forte dinamismo ao longo da tarde, tocando máxima a 128.481,66 pontos, com giro a R$ 26,5 bilhões.

Na semana, avançou 2,89%, vindo de perda de 1,20% na anterior até aqui, o único revés semanal de 2025. No ano, sobe 6,60% e, no mês, ganha 1,65%.

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No fechamento desta sexta-feira, mostrava alta de 2,70%, aos 128.218,59 pontos, com grande impulso proporcionado por Petrobras (PETR3;PETR4) (ON +3,60%, PN +3,08%), mesmo na contramão do petróleo na sessão, e pelas ações de grandes bancos, tendo BB (BBAS3) ON (+4,74%) à frente nesta sexta-feira. Vale (VALE3) subiu 1,48%.

Na ponta ganhadora do índice, Vamos (VAMO3) (+9,17%), Hapvida (HAPV3) (+8,19%) e CVC (CVCB3) (+7,03%). No lado oposto, Petz (PETZ3) (-1,79%), Suzano (SUZB3) (-0,64%) e Porto Seguro (PSSA3) (-0,51%). Apenas seis das 87 ações da carteira Ibovespa fecharam o dia no negativo.

O ganho do índice na sessão foi o mais forte desde 30 de janeiro, quando subiu 2,82%.

O apetite por ações na B3 foi reforçado por nova pesquisa Datafolha, que trouxe queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no menor nível de seus três mandatos restrita a 24% de aprovação, no último levantamento.

Assim, o dólar à vista foi negociado abaixo de R$ 5,70 na mínima do dia, a R$ 5,6947, e no fechamento ainda mostrava perda de 1,26% na sessão, a R$ 5,6962. A curva de juros doméstica também refluiu com consistência após o levantamento do Datafolha.

“A aprovação do Lula caiu bastante, de 35% para 24%. Chama muito a atenção porque ele nunca teve uma avaliação tão ruim. A reprovação do governo foi recorde. E isso trouxe um otimismo maior. A bolsa, que estava subindo em torno de 1,80%, disparou para uma alta de mais de 2,70%”, observa Marcelo Bolzan, sócio da The Hill Capital, que menciona também fatores externos na configuração do recente ajuste de preços dos ativos.

“O dólar nesse patamar atual é uma surpresa bem grande, e a queda está muito mais relacionada ao cenário externo, ainda. Existia uma preocupação muito grande em relação às tarifas Trump, e o que vimos até o momento é que não aconteceu”, acrescenta Bolzan. Assim, segundo ele, a semana que havia começado de uma forma “muito mais preocupada” termina, agora, em registro positivo.

Ainda assim, o quadro das expectativas para o desempenho das ações no curtíssimo prazo está rigorosamente equilibrado no Termômetro Broadcast Bolsa desta sexta-feira.

As expectativas de alta, estabilidade e queda para o Ibovespa têm fatia de 33,33% cada, entre os participantes. Na edição anterior, 37,50% esperavam baixa para o índice e outros 37,50%, estabilidade, enquanto 25% previam ganho.

“O dia foi bom e os preços na Bolsa estavam muito comprimidos. O mercado continua a corrigir a distorção exagerada que foi o final do ano passado, com juros e dólar então muito para cima. Situação era bem menos desastrosa do que se precificava, o que aparece também na atual temporada de resultados trimestrais resilientes”, diz Felipe Moura, sócio e analista da Finacap.

Camilo Cavalcanti, gestor de portfólios na Oby Capital, destaca o fechamento observado na curva de juros na semana expressivo hoje em especial nos trechos médios e longos, o que contribui para desempenho positivo dos índices de crédito privado, com fechamento nos spreads dos títulos monitorados pelo Idex-CDI.

“Descompressão ocorre por vários motivos, a começar pelo ambiente internacional – em especial pela menor intransigência que tem sido mostrada, recentemente, pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump com relação a tarifas de comércio exterior.”

Dessa forma, acrescenta o gestor, o dólar perdeu força ante referências internacionais, e o real segue como melhor moeda do ano, o que o recoloca a níveis de fim de outubro, começo de novembro passado.

Além disso, “as primeiras falas públicas do presidente do BC, Gabriel Galípolo, após o último Copom, no fim de janeiro, também merecem atenção. Ele mantém o tom com relação às expectativas de inflação, com preservação do sinal de que a Selic voltará a subir na próxima reunião”, aponta Cavalcanti.

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Lula

A aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a uma marca inédita: em dois meses, caiu de 35% para 24%, atingindo o pior índice dos seus três mandatos na Presidência.

De acordo com a pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 14, a reprovação do governo do petista também é recorde, passando de 34% para 41%.

A “crise do Pix” e a alta no preço dos alimentos ajudam a explicar a queda da popularidade do presidente, que tem apostado na comunicação do governo para reverter a imagem ruim.

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Segundo o instituto, 32% acham que o governo está regular, três pontos porcentuais a mais do que em dezembro do ano passado, na penúltima pesquisa. Foram ouvidas 2.007 eleitores entre os dias 10 e 11, em 113 cidades brasileiras.

A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

Na série histórica da pesquisa, que avaliou os outros dois mandatos que o petista esteve no poder, Lula nunca chegou a um patamar tão baixo de aprovação.

O pior índice de aprovação havia sido no final de 2005, quando o PT atravessava o escândalo do mensalão, e chegou a 28% de avaliação “bom e ótimo”. Na penúltima pesquisa, em dezembro, foi o auge da avaliação ruim, com 34%.

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