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Prio

A Prio (PRIO3) apresentou uma produção em janeiro que, finalmente, superou o estimado pelos analistas. O resultado ficou em 114 mil barris de óleo equivalente por dia, refletindo um aumento de +8% em relação aos 106 mil de dezembro.

Esse aumento foi impulsionado pela recuperação da produção em Albacora Leste (ABL), que havia sido afetada em dezembro devido à substituição da turbina e à manutenção do sistema de compressão de gás.

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Além disso, Peregrino contribuiu pela primeira vez com um mês inteiro de produção.

Para a XP Investimentos, a notícia foi positiva, com uma recuperação substancial em relação aos números de dezembro e acima da estimativa de produção média para o primeiro trimestre de 2025, de 112 mil.

“Essa melhora foi apoiada por uma produção ligeiramente melhor do que a esperada de Peregrino (38,7 mil vs. 36 mil na expectativa da XP) e uma recuperação na ABL (24,6 mil de 21,7 mil em dezembro). Nos próximos meses, prevemos um aumento modesto da ABL, à medida que ela alcança os níveis de novembro (cerca de 25 mil)”, explicam os analistas Regis Cardoso e Helena Kelm.

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Aplicativo do Mercado Pago em comércio em Buenos Aires, Argentina

As maquininhas Point Smart do Mercado Pago (MELIMELI34) em estabelecimentos da Argentina começam a aceitar nesta terça-feira pagamentos com Pix via QR Code feitos por brasileiros.

De acordo com a fintech, o método tem taxas menores que as de compras com cartões de crédito, em que a cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é maior.

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O comerciante indica na maquininha o valor em pesos da compra e, ao selecionar a opção Pix, um QR Code é gerado.

Para pagar, o brasileiro não precisa converter as moedas: basta entrar no aplicativo do banco ou fintech em que tem conta e fazer a transferência. Na maquininha, o valor aparecerá em pesos.

A ferramenta entra no ar em período de alta temporada, em que muitos turistas brasileiros tradicionalmente visitam o país vizinho.

O dinheiro cai instantaneamente na conta dos comerciantes no Mercado Pago, e o custo de transação é mais baixo que no caso dos cartões.

“Os brasileiros já adotaram o Pix como seu meio de pagamento favorito pela praticidade, economia e rapidez”, diz em nota a chefe de Legal do Mercado Pago no Brasil, Priscila Faro. “Ao simplificar as transações para brasileiros e comerciantes locais, promovemos benefícios para todos os lados.”

A funcionalidade será disponibilizada de forma progressiva aos estabelecimentos que usam a Point Smart, e deve chegar a 100% dos comerciantes elegíveis em breve. Não haverá custo adicional.

(Com Estadão Conteúdo)

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JBS

A JBS (JBSS3), maior processadora de carne do mundo, anunciou que está investindo US$ 200 milhões em duas de suas maiores plantas de carne bovina nos Estados Unidos, enquanto os frigoríficos enfrentam dificuldades para gerar lucros por causa da escassez de gado, o que tem elevado os custos.

A empresa informou que US$ 150 milhões serão destinados à planta de Cactus, no Texas, para melhorar a parte da instalação onde as carcaças são processadas em cortes primários e expandir a área de carne moída.

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Além disso, US$ 50 milhões serão investidos na planta de Greeley, no Colorado, para construir um novo centro de distribuição.

A companhia afirmou que os investimentos vão melhorar a eficiência e poderão aumentar a capacidade de produção nas unidades, que têm capacidade de abater cerca de 6 mil cabeças de gado por dia.

“Acreditamos que agora é o momento de investir nos Estados Unidos”, disse Wesley Batista Filho, CEO da JBS nos EUA.

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Petróleo

A China ampliará o controle da distribuição de produtos refinados de petróleo, segundo comunicado do governo divulgado nesta quarta-feira, 5.

O objetivo é melhorar o gerenciamento do sistema de circulação dos produtos, o monitoramento da qualidade e a supervisão de vendas na internet.

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“Vamos formular e implementar de forma estrita um padrão nacional unificado para operações de refinados do petróleo”, disse o governo.

Além disso, a China pretende adaptar a distribuição de petróleo para acelerar a transformação verde e de baixo carbono da economia.

(Com Estadão Conteúdo)

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Banco Central, Selic, Copom

O fluxo cambial do Brasil foi negativo em US$ 6,700 bilhões em janeiro, segundo dados preliminares divulgados nesta quarta-feira, 5, pelo Banco Central.

O canal financeiro teve saída líquida de US$ 4,562 bilhões. O comercial, saldo negativo de US$ 2,137 bilhões.

O canal financeiro teve compras de US$ 46,006 bilhões e vendas de US$ 50,569 bilhões. O segmento reúne investimentos diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamentos de juros, entre outras operações.

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A conta de comércio exterior teve importações de US$ 21,794 bilhões e exportações de US$ 19,657 bilhões.

Nas exportações, estão incluídos US$ 2,244 bilhões em adiantamento de contrato de câmbio (ACC), US$ 4,147 bilhões em pagamento antecipado (PA) e US$ 13,266 bilhões em outras operações.

Semana

O fluxo cambial do Brasil foi positivo em US$ 1,253 bilhão na semana passada. O canal financeiro teve saída líquida de US$ 621 milhões entre os dias 27 e 31 de janeiro. No comercial, houve saldo positivo de US$ 1,874 bilhão.

O canal financeiro teve compras de US$ 10,945 bilhões e vendas de US$ 11,566 bilhões. O segmento reúne investimentos diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamentos de juros, entre outras operações.

A conta de comércio exterior teve importações de US$ 4,140 bilhões e exportações de US$ 6,015 bilhões.

Nas exportações, estão incluídos US$ 795 milhões em adiantamento de contrato de câmbio (ACC), US$ 997 milhões em pagamento antecipado (PA) e US$ 4,222 bilhões em outras operações.

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Embraer

A Embraer informou nesta quarta-feira, 5, que a Embraer (EMBR3) Executive Jets assinou um acordo, avaliado em até US$ 7 bilhões a preço de tabela, com a Flexjet para a venda de jatos executivos Phenom e Praetor.

O acordo inclui um pedido firme de 182 aeronaves e 30 opções, além de um pacote de serviços e suporte.

O acordo compreende uma frota que inclui os modelos Praetor 600, Praetor 500 e Phenom 300E.

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Segundo a empresa, este é o maior pedido feito pela Flexjet em seus 30 anos de história, e também é o maior pedido firme para jatos executivos da Embraer.

Em nota, o presidente e CEO da Embraer Executive Jets, Michael Amalfitano, destaca está satisfeito com o compromisso renovado da Flexjet, que fortalece ainda uma parceria estratégica de mais de 20 anos.

A parceria entre a Embraer e a Flexjet teve início em 2003, quando a Flight Options, empresa que passou a fazer parte do grupo Flexjet em 2015, se tornou a primeira empresa de propriedade compartilhada a introduzir o jato Legacy Executive em sua frota.

“Ao completarmos 30 anos de Flexjet, nos parece apropriado estender nosso relacionamento com a Embraer com este pedido firme histórico. Desde 2003, recebemos mais de 150 aeronaves Embraer”, comenta Michael Silvestro, CEO da Flexjet

A Embraer lembra que a Flexjet tem um histórico como primeiro cliente frotista de três produtos da Embraer: o Legacy Executive em 2003; o Phenom 300 em 2010; o Legacy 450 em 2016; e o Praetor 500/Praetor 600 em 2019.

Além disso, a Flexjet celebrou marcos importantes com a Embraer, como a entrega do 100º jato Phenom 300, em 2012, e do 1.000º jato executivo da Embraer, um Legacy 500, em 2016.

(Com Estadão Conteúdo)

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Imóveis, Setor Imobiliário

O mercado imobiliário na cidade de São Paulo teve recorde de lançamentos e vendas em 2024, mas deve enfrentar um desaquecimento dos negócios em 2025 em virtude da elevação dos juros dos financiamentos, de acordo com dados do Sindicato da Habitação (Secovi-SP).

As vendas totalizaram 103,3 mil unidades em 2024, 36% acima das 76,1 mil unidades comercializadas em 2023.

O mercado foi puxado pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV), segmento em que as vendas atingiram 57,5 mil unidades, avanço de 60% na comparação anual.

Já o segmento de médio e alto padrão registrou vendas de 45,8 mil unidades, alta de 14%.

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MCMV

Por sua vez, os lançamentos totalizaram 104,4 mil unidades em 2024, alta de 43% em relação a 2023. Os lançamentos dentro do MCMV foram de 65,9 mil unidades, alta de 63%, enquanto no médio e alto padrão somaram 38,6 mil unidades, avanço de 6%.

Os distratos representaram cerca de 5% das vendas ao longo do ano.

No fim do ano, o estoque de unidades à venda era de 60,7 mil unidades, redução de 6% em um ano. Desse total, 51% estavam ainda na planta, 48% em obras e apenas 1% eram imóveis prontos.

Para 2025, o Secovi-SP projeta que os lançamentos e vendas aumentem até 5% no segmento do MCMV, com os negócios sustentados por juros subsidiados via FGTS.

Já para o médio e alto padrão, a expectativa é que os lançamentos e vendas oscilem entre redução de 5% e alta de 5%, uma vez este setor depende de financiamentos a taxas de mercado e juros mais altos.

(Com Estadão Conteúdo)

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Federal Reserve (FED)

O presidente do Federal Reserve Bank (Fed, o banco central norte-americano) de Richmond, Thomas Barkin, disse que muitas das políticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adicionam muita incerteza para o cenário futuro e que é muito difícil saber o que ocorrerá com o crescimento, o emprego e a inflação.

“O Fed precisa de um pouco mais de clareza sobre todas essas incertezas”, afirmou o dirigente em entrevista à Bloomberg TV.

Barkin citou que as dúvidas não decorrem apenas de potenciais tarifas que serão aplicadas, mas também de outras questões como a desregulamentação, o plano de corte de impostos, imigração, política energética e geopolítica.

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Ele disse que uma pesquisa junto a diretores financeiros conduzida pelo Fed em novembro e dezembro mostrou que há um total otimismo com a economia, diante da nova administração.

Já o otimismo com a própria companhia ficou praticamente na linha plana, uma vez que as empresas estão tendo de lidar com essa incerteza.

O dirigente pontuou que o otimismo nos pequenos negócios teve um grande salto. “As pequenas empresas fazem a maioria das contratações, enquanto as grandes, os maiores investimentos. Então, é possível que possamos ver mais um ano como 2019.”

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EUA

Os Estados Unidos acumularam déficit comercial de bens em relação à China de US$ 295,4 bilhões em 2024, segundos dados publicados nesta quarta-feira, 5, pelo Departamento de Comércio do país.

O valor foi o maior registrado pelos EUA com qualquer outro parceiro comercial ao longo do ano passado.

Apenas em dezembro, o déficit entre as duas nações foi de US$ 25,3 bilhões, uma leve redução em relação aos US$ 25,4 bilhões de novembro.

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Os dados foram divulgados em meio a crescentes tensões comerciais entre EUA e China. Na terça-feira, o governo chinês anunciou que aplicará tarifas de 10% a 15% a alguns produtos dos EUA a partir do dia 10.

A medida é uma resposta a tarifas de 10% que os EUA estão impondo a importações chinesas desde a terça-feira.

Ainda na terça, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse não ter “pressa” de conversar com o líder chinês, Xi Jinping, sobre a política tarifária, um dia depois de ter declarado que pretendia falar com o líder chinês em até 24 horas.

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Lula

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reiterou nesta quarta-feira, 5, que o Brasil vai taxar os produtos dos Estados Unidos, se o país da América do Norte taxar os produtos do Brasil: “É lógico. É o mínimo de decência um governo utilizar a reciprocidade.”

Em entrevista às rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNewsFM BH, de Minas Gerais, na manhã desta quarta, Lula disse que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realiza “bravatas” e que ele está isolando os EUA do mundo.

“Tem um tipo de político que vive de bravata. O presidente Trump fez a campanha dele assim. Tomou posse e já anunciou ocupar a Groenlândia, anexar o Canadá, mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América, reocupar o Canal do Panamá. Sinceramente, nenhum país, por mais importante que seja, pode brigar com todo mundo todo o tempo”, disse ele. “Os Estados Unidos estão se isolando do mundo”, afirmou.

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Segundo Lula, a Organização Mundial do Comércio (OMC) permite a taxação de até 35% para qualquer produto.

“Para nós, o que seria importante seria os EUA baixar a taxação e nós abaixarmos a taxação, mas se ele ou qualquer país aumentar a taxação do Brasil, usaremos a reciprocidade e vamos taxar eles também”, declarou.

Lula defendeu que os Brics tenham o direito de discutir uma eventual troca da moeda comum para as negociações, sem usar o dólar.

“Os Brics significa praticamente metade da população mundial, metade do comércio exterior do mundo. Nós temos o direito de discutir a criação de uma forma de comercialização que a gente não dependa só do dólar. Não foi o mundo ou a ONU que decidiu que o dólar seria a moeda, foi os EUA”, afirmou.

O presidente disse que o mundo não pode ter “preocupação com as bravatas do Trump” e que os Estados Unidos precisam do mundo mais do que o mundo precisa dos Estados Unidos.

“É importante que a gente não tenha preocupação com as bravatas do Trump, que a gente discuta o que é importante para nós e para o mundo. Não é o mundo que precisa dos EUA, os EUA também precisam do mundo, precisam conviver harmonicamente com Brasil, México, China. Ninguém pode viver de bravata a vida inteira”, declarou Lula. “Ele (EUA) não pode agora mudar do país que vendia a ideia da paz para o país que vende a ideia da provocação, da discordância”, disse.

(Com Estadão Conteúdo)

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Ucrânia

Chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, na sigla em inglês), Rafael Grossi alertou para o risco de um acidente nuclear na Ucrânia caso ataques à rede elétrica do país interrompam o fornecimento de energia às usinas além da ameaça representada por ataques diretos às instalações nucleares.

“Estou na subestação elétrica de Kyivska uma parte importante da rede elétrica da Ucrânia, essencial para a segurança nuclear. Um acidente nuclear pode ocorrer por um ataque direto a uma usina, mas também pela interrupção do fornecimento de energia”, escreveu Grossi em seu perfil no X.

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A declaração foi feita após a inspeção de uma subestação de energia em Kiev, capital ucraniana.

O chefe da AIEA publicou fotos de sua visita às instalações elétricas ao lado do ministro da Energia da Ucrânia, German Galushchenko.

Em seguida, Grossi reuniu-se com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e reafirmou o compromisso da agência com “a segurança nuclear na Ucrânia e está pronta para apoiar os planos de expansão da energia nuclear na central nuclear de Khmelnytskyy”. Essa foi sua 11ª visita à Ucrânia desde o início da guerra.

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Placa de feira de empregos em Nova York, EUA

O setor privado dos Estados Unidos criou 183 mil empregos em janeiro, segundo pesquisa com ajustes sazonais divulgada pela ADP nesta quarta-feira, dia 5.

Analistas consultados pela FactSet previam geração de 150 mil postos de trabalho no mês passado.

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Na sexta-feira (7), os EUA divulgam seu relatório oficial de emprego, conhecido como “payroll”, que engloba dados dos setores privado e público.

*Com informações da Dow Jones Newswires.

(Com Estadão Conteúdo)

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Dólar

O dólar (USDBRL) abriu em baixa na manhã desta quarta-feira, 5, alinhado à tendência internacional e ao recuo dos juros dos Treasuries.

Porém, a divisa americana ganha força moderada, com uma realização de lucros após 12 sessões em queda e diante da ampliação das perdas do petróleo e recuo de 0,99% do minério de ferro.

Na volta do feriado de uma semana, os investidores reagem a uma desaceleração dos PMIs da China em janeiro.

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Investidores locais digerem ainda uma queda da produção industrial brasileira, que em dezembro foi menos intensa do que previa o mercado e houve crescimento maior em 2024.

Na abertura, predominou um viés negativo, puxado pelo exterior. Há expectativas de que os governos dos EUA e da China possam chegar a um acordo em torno da elevação adicional das tarifas comerciais bilaterais.

Uma conversa entre os presidente Donald Trump e Xi Jinping estava prevista ontem, mas ainda não aconteceu.

Analistas e entidades empresariais estrangeiros afirmam que as tarifas podem causar desaceleração da atividade econômica e aumento da inflação global.

Dólar
(Imagem: Reprodução/@rawpixel.com)

Isso porque há dependência da economia americana das importações e é esperado que o impacto da elevação de tarifas sobre os custos de produção seja repassado aos preços ao consumidor.

A ministra Esther Dweck anunciou que os servidores federais que tiveram reajuste salarial receberão pagamento retroativo dos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano, após a aprovação final da LOA de 2025.

A decisão foi feita durante sua participação no programa “Bom dia, Ministra”, da EBC.

A Comissão Mista de Orçamento tem prazo até 10 de março para votar a proposta, e o relator, senador Angelo Coronel, informou que ainda há ajustes pendentes no texto, previstos para ocorrer ainda este mês após reuniões com os novos presidentes da Câmara e do Senado.

Às 9h56, o dólar à vista subia 0,25%, a R$ 5,7869. O dólar futuro para março subia 0,55%, a R$ 5,8125.

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Indústria

A produção industrial caiu 0,3% em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta quarta-feira, 5, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi menos negativo do que a mediana das previsões dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, de queda de 1,2%, e ficou perto do teto das estimativas, que iam de recuo de 2,2% a contração de 0,1%.

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Em relação a dezembro de 2023, a produção subiu 1,6%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de um recuo de 1,4% a um aumento de 6,3%, com mediana negativa de 0,3%.

No acumulado do ano de 2024, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior, a indústria teve uma alta de 3,1%.

As estimativas variavam entre uma alta de 1,0% a 3,2%, com mediana de 2,9%.

(Com Estadão Conteúdo)

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Presidente Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira, 5, que não pretende privatizar a Cemig (CMIG4) caso o governo de Minas Gerais a ofereça à União como forma de abater parte de sua dívida.

Lula disse, apesar disso, que há “outras empresas que podemos fazer (a privatização)”.

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Lula deu entrevista às rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNewsFM BH, de Minas Gerais, na manhã desta quarta.

“Se a Cemig é importante para o povo mineiro, você acha que vou assumir a responsabilidade de assumir a empresa para privatizá-la? Se é para privatizá-la, que Minas Gerais a venda, pague o governo e depois privatizam. Mas eu não vou fazer isso. E tem outras empresas que podemos fazer. Mas queremos analisar cada empresa, caso a caso”, declarou.

(Com Estadão Conteúdo)

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Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quarta-feira, 5, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e disse que sua declaração sobre a Faixa de Gaza é “praticamente incompreensível para qualquer ser humano”.

Trump disse, em entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que pretende assumir o controle de Gaza. “Assumiremos o controle, será nossa”, disse na terça-feira, 4, o presidente dos EUA.

Lula deu entrevista às rádios ItatiaiaMundo Melhor e BandNewsFM BH, de Minas Gerais, na manhã desta quarta. O presidente brasileiro disse que, atualmente, “quanto mais coisas difíceis você falar, mais você tem destaque na mídia mundial”.

“Os EUA participaram do incentivo de tudo o que Israel fez na Faixa de Gaza. Então não faz sentido o presidente dos EUA dizer que vai ocupar Gaza. E os palestinos vão para onde? Onde vão viver? É praticamente incompreensível por qualquer ser humano. As pessoas precisam parar de falar aquilo que vêm à cabeça e falem o que é razoável”, declarou.

Lula questionou a capacidade de os Estados Unidos cuidarem de Gaza e defendeu que a região continue com os palestinos. Pediu que os EUA deixem “os outros países em paz” e disse que o que houve na Faixa de Gaza com os ataques israelenses foi um “genocídio”.

(Com Estadão Conteúdo)

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Santander

O Santander Brasil (SANB11) teve lucro líquido recorrente de R$ 3,855 bilhões no quarto trimestre de 2024, alta de 74,9% no comparativo anual, enquanto na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, a variação foi positiva em 5,2%.

O resultado é fruto de um crescimento nas receitas do banco, tanto na concessão de crédito quanto na prestação de serviços. Houve ainda queda nas provisões contra a inadimplência, com os índices de atraso acima de 90 dias em 3,2%, 0,1 ponto porcentual acima do mesmo período do ano anterior.

O volume de ativos chegou a R$ 1,335 trilhão, alta de 15,8% em um ano. O patrimônio líquido, por sua vez, aumentou 5,4% no mesmo período, para R$ 90,744 bilhões.

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O retorno sobre o patrimônio líquido do Santander avançou 5,3 pontos porcentuais em um ano, para 17,6%.

A carteira de crédito do banco somava R$ 682,693 bilhões em dezembro, crescimento de 6,2% no intervalo de um ano puxado por linhas como as de financiamento ao consumo, em que o Santander tradicionalmente é forte.

“Ao longo dos últimos três anos, evoluímos na construção de um balanço mais sólido, com maior previsibilidade e rentabilidade sustentável”, disse em nota o presidente do banco, Mario Leão. Ele destacou ainda os avanços na transformação digital do conglomerado. “Temos uma visão consistente, de longo prazo, e uma estratégia clara para crescer e apoiar nossos clientes em qualquer tipo de cenário.”

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A margem financeira bruta, que reflete os ganhos com operações que rendem juros, foi de R$ 15,978 bilhões, alta de 16% em um ano.

A maior parte correspondeu às margens com clientes, que somaram R$ 15,780 bilhões no trimestre, crescimento de 13,7% no comparativo anual. Nesta linha, estão contabilizados os resultados com operações de crédito.

A margem com mercado do Santander foi de R$ 198 milhões, revertendo perda de R$ 102 milhões registrada no quarto trimestre de 2023. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, houve baixa de 39,1%.

As receitas com serviços aumentaram 10,1% em 12 meses, para R$ 5,515 bilhões, graças ao maior uso dos cartões do conglomerado e também a taxas associadas a operações de crédito.

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Ações da China, Ásia

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quarta-feira, enquanto investidores aguardavam novidades da disputa tarifária entre EUA e China.

Na volta do feriado do ano-novo lunar, o principal índice acionário chinês, o Xangai Composto, caiu 0,65%, a 3.229,49 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto subiu 0,44%, a 1.919,59 pontos.

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Ontem (04), os EUA passaram a impor tarifas de 10% às importações chinesas. Em retaliação, Pequim prometeu tarifar alguns produtos americanos em até 15%, a partir do dia 10.

Para analistas, porém, as tarifas são moderadas e abrem o caminho para que os dois lados negociem.

Havia uma expectativa de que os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, discutissem o assunto ainda na terça-feira, mas o republicano disse “não ter pressa” e que conversará com Xi “no momento apropriado”.

No começo da semana, os EUA fecharam acordos provisórios que adiaram a tarifação de produtos do Canadá e do México em um mês

No noticiário macroeconômico, o PMI de serviços chinês medido pela S&P Global/Caixin decepcionou ao cair mais do que o esperado em janeiro, para 51, aproximando-se da marca de 50 que indicaria estagnação da atividade.

Em Tóquio, o japonês Nikkei teve alta marginal de 0,09%, a 38 831,48 pontos, sustentado pelo setor automotivo. A Toyota avançou 3,1% após elevar projeções de lucro em balanço trimestral.

Já a Honda saltou 8,2% após relatos de que a empresa desistiu de buscar uma fusão com a Nissan, que reagiu negativamente, com queda de 4,9%.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi avançou 1,11% em Seul, a 2.509,27 pontos, o Hang Seng recuou 0,93% em Hong Kong, a 20.597,09 pontos, e o Taiex registrou ganho de 1,61% em Taiwan, a 23.161,58 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul, depois de acumular perdas nos dois pregões anteriores. O S&P/ASX 200 subiu 0,51% em Sydney, a 8.416,90 pontos.

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Celulares

É provável que toda sua vida esteja no celular: informações de banco, senhas, contatos, agenda e outros dados do dia a dia. É conveniente, mas também é um risco alto.

Por isso, contar com celulares seguros e menos vulneráveis a golpes financeiros virou uma necessidade básica.

Entenda a importância de escolher um celular que ofereça recursos de segurança, os melhores modelos para investir em 2025 e 10 ajustes para acionar e aumentar a proteção.

Por que escolher um celular com recursos de segurança

Optar por um smartphone que oferece soluções robustas de segurança não é apenas uma questão de escolha. É também uma necessidade.

Celulares seguros ajudam a proteger informações pessoais e profissionais de forma mais automática, evitando que a pessoa tenha que estar em alerta o tempo todo – especialmente em tempos de hiperconexão.

Celulares com funcionalidades de segurança avançadas ajudam a prevenir acessos não autorizados, garantindo que os dados da pessoa estejam seguros contra hackers, malwares e outras ameaças digitais.

Melhores celulares seguros para proteger seus dados em 2025

Os smartphones modernos oferecem uma variedade de recursos para proteger a privacidade das pessoas. Muitos deles, inclusive, já vêm com recursos próprios, sem a necessidade de ter que baixar aplicativos para isso. No entanto, tanta proteção pode custar caro.

Confira 6 modelos de celulares seguros.

Google Pixel 8 ProGoogle– vem com chip de segurança Titan M, que protege o celular de ameaças à segurança e hackers – possui leitor de impressão digital para maior segurança biométrica – oferece controle manual das permissões dadas a diferentes aplicativos – faz atualizações de segurança mensaiscerca de R$ 3,4 mil
BlackPhone 2Silent Circle e Geeksphone– vem com a criptografia AES-128, um dos padrões mais rápidos e avançados do mundo e usado por forças de segurança e defesa para proteger suas comunicações confidenciais – oferece controle total sobre as permissões dadas a cada aplicativo – permite criar vários telefones virtuais em um único dispositivo, mantendo os dados separados com o recurso Spacescerca de R$ 3,5 mil
Librem 5Purism– vem com um sistema operacional de código aberto baseado em Linux, o PureOS, uma espécie de interruptor físico que desliga os sensores do telefone sempre que for ativado, funcionando em quase todas as funções básicas do celular, como câmeras, microfones, Wi-Fi e Bluetooth – vem com informações privadas e filtros de privacidade já habilitados como padrão no aparelho.cerca de R$ 4,9 mil
Finney U1Sirin Labs– vem com um sistema operacional Sirin OS, conhecido pelos aplicativos descentralizados e por oferecer proteção contra ameaças à segurança – possui uma carteira criptográfica integrada que vem com o próprio centro de conversão de tokens e apps incorporados, o que mantém a privacidade de dados sensíveis do usuáriocerca de R$ 7,1 mil
Bittium Tough Mobile 2CNokia– possui dois sistemas operacionais diferentes que fazem uma separação de dados completa: uma versão reforçada do Android 11 e um OS da própria marca – vem com uma chave de segurança Yubiko 5 NFC, que aumenta a segurança física crítica do telefone, e uma VPN que está sempre ativa, ambas impedindo a invasão de dados pessoais. – possui o mesmo modo de privacidade de um hardware, desativando automaticamente o Bluetooth, a câmera e o microfone, limitando todas essas funcionalidades e impedindo a coleta de informações por audição ambientecerca de R$ 8,9 mil
SolarinSirin Labs– vem com a criptografia AES-128, um dos padrões mais rápidos e avançados do mundo e usado por forças de segurança e defesa para proteger suas comunicações confidenciais – vem com sensores que incluem acelerômetro, proximidade, luz ambiente, barômetro, giroscópio e bússola/magnetômetro – apresenta um interruptor de segurança físico na parte traseira, capaz de desativar sensores e proteger dados sensíveis imediatamentecerca de R$ 67,2 mil e é considerado um dos celulares mais caros do planeta

E mesmo com celulares seguros também é importante monitorar de perto a situação do seu CPF para manter os dados pessoais ainda mais protegidos.

O Serasa Premium alerta sobre quaisquer tentativas de utilização indevida de seus dados pessoais, como abertura de crédito ou compras em seu nome, por exemplo.

10 ajustes de segurança para acionar e deixar os celulares seguros

Para quem não quer investir em um celular novo, alguns pequenos ajustes já reforçam a segurança dos dados e informações e permitem um uso mais privado, caso um imprevisto aconteça com o seu aparelho.

Alguns exemplos:

Mantenha seu sistema operacional atualizado. Instale todas as atualizações de sistema oferecidas pelo fabricante. Isso é essencial para garantir a segurança do dispositivo, já que costumam incluir correções para vulnerabilidades descobertas recentemente, protegendo o aparelho contra ameaças como malware e hackers.Fabricantes e desenvolvedores de software estão continuamente aprimorando a segurança e a privacidade dos sistemas operacionais, ajustando falhas que poderiam ser exploradas por cibercriminosos. Além disso, as atualizações garantem compatibilidade com os aplicativos mais recentes, que também passam por melhorias de segurança.Ignorar essas atualizações pode deixar o dispositivo exposto a riscos desnecessários, comprometendo suas informações pessoais e profissionais. 

Ative a criptografia de dados. A criptografia converte os dados armazenados em um formato codificado que só pode ser acessado com uma chave de decodificação, tornando muito mais difícil para invasores obterem acesso não autorizado. Isso é especialmente importante para proteger informações sensíveis no aparelho, em caso de roubo ou perda do dispositivo, como senhas, detalhes financeiros e dados pessoais. 

Evite a sincronização automática com outros apps ou serviços. Embora conveniente, a sincronização automática pode expor dados privados a riscos desnecessários. Quando as mensagens, fotos ou vídeos são sincronizados dessa forma com serviços em nuvem, eles ficam armazenados em servidores externos, o que pode aumentar a vulnerabilidade a invasões e acessos não autorizados.

Além disso, caso as configurações de segurança da nuvem não sejam robustas ou estejam desatualizadas, suas informações podem ser comprometidas. Aplicativos como Google Photos, iCloud, e Dropbox frequentemente utilizam o armazenamento em nuvem, e desativar a sincronização automática permite maior controle sobre o que é enviado para esses serviços. Isso aumenta a privacidade e a segurança dos seus dados. 

Configure uma VPN. Outra boa dica é proteger a conexão à internet com uma rede virtual privada. A VPN cria um túnel criptografado para os dados, protegendo a conexão à internet contra acessos não autorizados. Desta forma, o tráfego de dados é redirecionado por servidores seguros, o que impede que terceiros, como hackers ou até mesmo seu provedor de internet, monitorem ou interceptem suas atividades online.

Celulares
(Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Isso é especialmente importante ao usar redes Wi-Fi públicas, que são mais vulneráveis a ataques. Além disso, uma VPN também pode mascarar seu endereço IP, oferecendo anonimato e proteção adicional contra rastreamento digital, garantindo que sua navegação permaneça privada e segura. 

Tenha uma senha de bloqueio forte. Ter uma senha forte de bloqueio de tela é fundamental para a segurança do smartphone, pois é a primeira barreira contra acessos não autorizados. Embora existam diferentes tipos de códigos de bloqueio, como PIN, padrão ou senha alfanumérica, optar por uma senha complexa dificulta a ação de invasores que tentam desbloquear o dispositivo.

Por isso, sempre que possível, use uma combinação de letras, números e caracteres especiais,. Isso é crucial para proteger seus dados pessoais, aplicativos e informações sensíveis armazenadas no aparelho, garantindo que o proprietário tenha acesso a esse conteúdo. 

Gerencie as permissões de acesso dado aos aplicativos. Muitos aplicativos solicitam permissões para acessar dados como mensagens, fotos, localização e redes sociais, mesmo quando elas não são essenciais para seu funcionamento. O acesso também permite que façam uma espécie de rastreamento das atividades desempenhadas pelo titular, utilizando-a para fins publicitários.

Por isso, procure revisar com frequência as permissões dadas a eles, pois a restrição impede que tenham acesso desnecessário ou excessivo a informações pessoais. Esse controle minimiza os riscos de invasão de privacidade e exposição de dados e ajuda a evitar que aplicativos maliciosos ou vulneráveis explorem suas informações pessoais de forma indevida. 

Faça autenticação de dois fatores no WhatsApp. A autenticação de dois fatores no WhatsApp adiciona uma camada extra de proteção à conta do titular. Esse recurso vai além da senha habitual do dispositivo, exigindo um código de seis dígitos sempre que o número for registrado em um novo dispositivo (como um notebook, por exemplo).

Isso dificulta o acesso de golpistas, tornando mais complicado a tentativa de clonar a conta ou realizar ataques como o golpe do pedido de dinheiro via Pix. Ativar essa verificação protege não apenas as mensagens, mas também os contatos de possíveis fraudes. 

Desative a localização precisa em apps. Muitos aplicativos solicitam acesso contínuo à localização, mesmo quando não é necessário para seu funcionamento. Mas ao desativar esse recurso, a pessoa consegue limitar o acesso dos aplicativos à sua localização exata, protegendo sua privacidade e permitindo que tenham apenas uma ideia geral da sua localização, o que é suficiente para a maioria das funções.

A exceção está apenas em apps específicos, como transporte ou entrega, mas, ainda assim, é possível optar pelo compartilhamento dos dados apenas quando o recurso estiver em uso. Isso reduz o risco de rastreamento e coleta de dados sensíveis e impede que informações sobre seus movimentos e rotina sejam acessadas ou compartilhadas indevidamente. 

Desative o reconhecimento facial. O reconhecimento facial coleta e armazena informações detalhadas do rosto do usuário, como medidas e traços únicos, que podem ser vulneráveis a violações de privacidade.

Embora o recurso facilite o desbloqueio do dispositivo e o acesso a contas, desligá-lo ajuda a reduzir o risco de exposição e uso indevido de dados biométricos sensíveis. Especialmente quando a pessoa não tem controle total sobre o uso futuro dessas informações. 

Oculte o conteúdo das notificações na tela de bloqueio. Desabilitar a exibição de conteúdo de notificações na tela de bloqueio é uma medida simples, mas eficaz para deixar os celulares seguros e permitir um maior controle sobre a exposição de informações pessoais. Essa configuração impede que curiosos ou pessoas próximas acessem informações sensíveis, como mensagens privadas, detalhes de contas ou até códigos de autenticação por SMS, sem precisar desbloquear o aparelho.

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    Deepseek

    Lançado há algumas semanas, o assistente virtual (chatbot) DeepSeek já é apontado por alguns especialistas como um marco na história do desenvolvimento da inteligência artificial (IA).

    O modelo chinês promete reduzir os custos de produção, treinamento e implantação de novos modelos de IA se comparados aos investimentos feitos por seus principais concorrentes, principalmente os estadunidenses, como o ChatGPT e o Gemini Ultra.

    Segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil, o sucesso da startup chinesa ao apostar em um sistema menos dependente de infraestrutura de ponta, com uma arquitetura computacional mais econômica e, ainda assim, capaz de entregar resultados semelhantes ao dos concorrentes, pode transformar os parâmetros de desenvolvimento de sistemas de IA, desafiando a hegemonia das grandes empresas de tecnologia e gerando oportunidades para países em desenvolvimento. Incluindo o Brasil.

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    “O grande diferencial do DeepSeek é que, enquanto os modelos das empresas norte-americanas dependem de hardware avançado, de chips de última geração, os desenvolvedores chineses alcançaram resultados impressionantes usando equipamentos supostamente menos sofisticados, menos potentes. Graças ao desenvolvimento de algoritmos inovadores”, afirmou em entrevista à Agência Brasil o cientista de inteligência artificial Rodrigo Clemente Thom de Souza, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) .

    “Essa abordagem quebra a hegemonia norte-americana e estimula outros países, como o Brasil, a utilizarem modelos como esse na forma de plataforma-base para, talvez, desenvolver soluções adaptadas a nossas próprias necessidades”, acrescentou Souza, destacando que o DeepSeek opera com código aberto.

    O que significa que desenvolvedores do mundo inteiro podem aprimorar seu código-fonte e criar versões ainda mais avançadas, ao contrário dos sistemas de código fechado, nos quais apenas os detentores dos direitos autorais conseguem acessar o conjunto de instruções usados pelos programadores para criar o software.

    “Com os códigos proprietários protegidos, são necessários muito mais tempo e recursos para alguém alcançar um marco já estabelecido por terceiros. Já com o código aberto, esse marco se torna mais acessível, e outros atores podem participar do aprimoramento do que já foi apresentado. Para o Brasil, para os desenvolvedores brasileiros, essa pode ser uma oportunidade de trabalhar a partir de um patamar muito melhor, podendo correr atrás de desenvolver múltiplas plataformas que contemplem objetivos próprios, como, por exemplo, algoritmos treinados com mais dados em língua portuguesa ou com mais aspectos da realidade brasileira”, comentou Souza, assegurando que, além de colaborarem em projetos internacionais, muitos profissionais brasileiros participam ativamente de importantes pesquisas acadêmicas e do desenvolvimento de novos produtos.

    “Há inúmeras oportunidades, mas o país tem que estar de olho nas mudanças que estão ocorrendo. E aproveitar o conhecimento disponível, mirando naquilo que acha que será estrategicamente vantajoso para nós, brasileiros. Precisamos de mais investimentos para desenvolvermos a parte de hardware, incluindo semicondutores, componentes eletrônicos e equipamentos computacionais, mas talvez essa questão não tenha tanto peso quanto acreditávamos, conforme a DeepSeek está apontando. Qualquer que seja o caso, quanto mais capacidade de hardware tivermos, mais preparados estaremos para os próximos passos. Então, as duas coisas têm que caminhar em conjunto, mas acredito que, neste momento, o ponto mais favorável ao Brasil é o desenvolvimento de software [programas]”, pontuou Souza.

    Diretor do Departamento de Engenharia de Computação da Universidade de Taubaté (Unitau), Dawilmar Guimarães de Araújo concorda com a tese de que brasileiros podem se valer do código-fonte do DeepSeek para desenvolver plataformas de IA com foco em dados e necessidades locais, beneficiando o Brasil.

    “Para mim, o fato [de a DeepSeek] abrir o código é bastante oportuno, pois alavanca a ideia de podermos criar outras [plataformas de] IA. Para isso, precisamos entender o ponto onde estamos e decidir para onde queremos ir. Nossas startups precisam de mais investimentos [públicos e privados]. E nossos governantes precisam entender a importância dos investimentos sérios em tecnologia. Capacidade [para termos nossa própria DeepSeek] eu acredito que nós temos. Basta seriedade nos investimentos”, afirmou Araújo.

    Para o coordenador do MBA de Negócios Digitais da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Miceli, ainda não é possível afirmar que o código-aberto ditará o futuro do desenvolvimento da inteligência artificial.

    “Ainda tem muita coisa para acontecer antes que possamos ser taxativos nas análises”, ponderou Miceli, referindo-se ao fato de que, dias após lançar seu chatbot com enorme sucesso, o próprio DeepSeek apresentou uma versão melhorada do Janus, seu gerador de imagens com emprego de inteligência artificial.

    E a também chinesa AliBaba disponibilizou o Qwen 2.5, seu modelo de IA, que a companhia afirma ser superior a todos os outros assistentes digitais disponíveis no mercado.

    Deepseek
    (Imagem: unsplash/Solen Feyissa)

    “Todas as expectativas, de repente, foram redesenhadas. Aparentemente, não vamos precisar de tanta energia, de tantos recursos computacionais e de tanto dinheiro quanto imaginávamos. Com isso, outras empresas, de diferentes segmentos, devem lançar suas próprias soluções de IA, específicas para determinados fins. E as próprias big techs [estadunidenses] vão acabar estudando o [código do] DeepSeek e, em alguma instância, replicando parte do que os desenvolvedores chineses conseguiram fazer. Ou seja, acredito que teremos uma estrutura de funcionamento de IA diferente da que imaginávamos. E que, se a DeepSeek começar a ganhar muito volume, o governo dos Estados Unidos intervirá nesse jogo. Afinal, o desenvolvimento da IA é algo maior do que a competição entre organizações. É uma questão geopolítica”, concluiu Miceli.

    Em entrevista à CNN, no último dia 30, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, comentou o assunto, assegurando que o Brasil planeja desenvolver seus próprios modelos de inteligência artificial a fim de promover bem-estar social e melhorar serviços públicos.

    “O aspecto mais importante dessa nova tecnologia [DeepSeek R1] é mostrar que o volume de recursos necessários para competir em IA não é inalcançável para países como o nosso”, disse a ministra.

    Em nota, o ministério destacou que o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), lançado em agosto de 2024, durante a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, prevê um investimento da ordem de R$ 23 bilhões até 2028 para “consolidar o Brasil como um ator relevante no cenário global de IA”, especialmente no setor público.

    Uma das iniciativas-chave para impulsionar a pesquisa e o desenvolvimento em IA no Brasil é a estruturação do Instituto de Inteligência Artificial do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), ao qual caberá identificar as necessidades dos pesquisadores e da comunidade científica na área de inteligência artificial, além de organizar eventos, treinamentos e facilitar a participação do Brasil em iniciativas internacionais.

    O PBIA também prevê a expansão do supercomputador Santos Dumont, do LNCC. A expectativa, segundo a pasta, é que o aparelho se torne um dos cinco maiores do mundo, promovendo o desenvolvimento de um modelo de linguagem próprio em português (LLM).

    “Com o PBIA e a adoção de IA em diversas áreas, o Brasil vai demonstrar que está pronto para enfrentar os desafios globais e garantir que a inteligência artificial seja uma aliada no desenvolvimento do país. O governo brasileiro busca modernizar serviços públicos, promover inclusão social, combater desigualdades e preservar empregos. A IA, nesse contexto, não é apenas uma ferramenta tecnológica, mas um meio de transformação social e econômica, sempre com foco no bem-estar da população”, sustenta o ministério, na nota.

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    Mercado de Papel e reciclagem

    A expedição de papelão ondulado atingiu 4.240.138 toneladas em 2024, representando um crescimento de 4,9% em relação ao ano anterior.

    Esse é o maior volume expedido desde o início da série histórica da Empapel, mostra o Boletim Estatístico Mensal da entidade.

    Na comparação trimestral, a expedição no 4º trimestre de 2024 foi de 1.070.043 toneladas, um aumento de 4,2% em relação ao mesmo período de 2023.

    Já no segundo semestre, o volume expedido foi 2.177.180 toneladas, alta de 4,2% na mesma base de comparação.

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    Em dezembro, a expedição de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado totalizou 313.487 toneladas. O Índice Brasileiro de Papelão Ondulado (IBPO) registrou queda de 1,1% na comparação com dezembro de 2023, atingindo 139,6 pontos. Essa foi a única retração interanual observada ao longo do ano.

    Por dia útil, o volume de expedição foi de 12.539 toneladas, uma redução de 1,1% frente ao mesmo mês do ano anterior, considerando que dezembro de 2024 teve a mesma quantidade de dias úteis de 2023 (25 dias úteis).

    Nos dados livres de influência sazonal, o Boletim Mensal de dezembro registrou queda de 3,3% no IBPO, para 154,6 pontos, equivalentes a 346.301 toneladas.

    Esse foi o menor volume expedido desde novembro de 2023 (343.803 t), na série ajustada sazonalmente. Já a expedição por dia útil, também dessazonalizada, foi de 13.852 toneladas, apresentando alta de 7,2% em relação ao mês anterior.

    (Com Estadão Conteúdo)

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    Celular

    O ano letivo começa com a restrição do uso de celulares nas escolas públicas e privadas do país. A determinação é da Lei Federal 15.100, sancionada no início de janeiro deste ano, e que procura limitar o uso de dispositivos eletrônicos portáteis nas escolas públicas e privadas, tanto nas salas de aula quanto no recreio e intervalos, mas permite o uso pedagógico, ou seja, quando autorizado pelos professores.

    A nova medida tem como meta proteger as crianças e adolescentes dos impactos negativos das telas na saúde mental, física e psíquica, segundo o Ministério da Educação (MEC) e já foi adotada em outros países, como França, Espanha e Dinamarca.

    Porém, por ser uma novidade no Brasil, a nova lei tem gerado dúvidas na comunidade escolar. Para tentar esclarecer, a Agência Brasil preparou uma série de perguntas e respostas sobre o que a nova lei libera ou proíbe, com base em informações do MEC, do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (SinproRio) e do Instituto Alana. 

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    Quando começa a valer a restrição dos celular nas escolas?

    Já está em vigor a Lei Federal 15.100, que proibiu o uso de celulares durante as aulas, recreios ou intervalos no ensino básico (infantil, fundamental e médio). A medida foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 13 de janeiro de 2025.

    Para que a lei seja aplicada corretamente, o MEC prepara uma regulamentação que deve ser divulgada até o fim de fevereiro. Até lá, cabe às instituições de ensino definirem as próprias estratégias de implementação.

    Para isso, o ministério divulgou manuais para escolas e redes de ensino, citando casos onde a proibição já está em vigor e dados para embasar a medida.

    Quais as razões para proibir o celular?

    Segundo o Ministério da Educação, a medida foi tomada diante das fartas evidências sobre o impacto negativo dos dispositivos no aprendizado, na concentração e na saúde mental dos jovens.

    O objetivo é permitir que os alunos participem das atividades e interajam. Estudos avaliados pelo MEC apontam que o uso excessivo de telas prejudica o desempenho acadêmico, reduz a interação social e aumenta as chances de depressão e ansiedade entre os jovens.

    Dados do Programa de Avaliação de Estudantes (Pisa), uma avaliação internacional, concluiu que oito em cada dez estudantes brasileiros de 15 anos assumiram ter se distraído com o celular nas aulas de matemática.

    “Sabemos que o mundo digital é importante e o quanto a educação digital é também uma dimensão fundamental”, disse, em nota, a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt. “Queremos otimizar o uso [dos dispositivos] e potencializar os benefícios, mas mitigando os efeitos nocivos”, completou.

    A escola vai liberar tablets, no lugar dos celulares?

    Não. A nova lei restringe também o uso aparelhos eletrônicos portáteis pessoais, como tablets, relógios inteligentes conectados à internet ou não nas escolas.

    Como devem ser guardados os aparelhos nas escolas?

    As escolas têm autonomia para definir como vai funcionar a nova lei em cada instituição e as escolas devem definir as regras junto com pais, professores e alunos.

    Algumas escolas do Rio de Janeiro e de São Paulo já orientam estudantes a manter os aparelhos desligados nas mochilas, mas pode haver a opção de colocar em armários individuais ou caixas coletivas.

    Qual a punição para quem ligar o celular fora de hora?

    O MEC explicou que cada escola deve determinar como fazer valer a lei em sala de aula em parceria com a comunidade escolar e como fiscalizar. Essa orientação também está no guia disponível na página da internet do Ministério.

    Haverá multa às escolas que não cumprirem a lei?

    A fiscalização do cumprimento da nova lei é uma atribuição das secretarias municipais e estaduais de educação, mas a lei não determina multas.

    celulares, jovens
    (Imagem: Freepik/@freepik)

    Quando o celular pode ser usado?

    A lei permite o uso pedagógico da ferramenta. Em determinadas situações, o celular pode enriquecer as práticas de ensino, especialmente em contextos de desigualdade, onde há necessidade de desenvolver educação digital e midiática.

    Em muitas escolas, o celular é uma ferramenta pedagógica e o material didático é eletrônico.

    Como os alunos poderão se comunicar com as famílias?

    Para questões de acessibilidade, inclusão, de saúde ou emergências, o celular não foi proibido. Aqueles que precisam se comunicar com os pais para organizar a rotina familiar devem fazê-lo sob orientação e conhecimento da escola.

    Qual o papel dos pais?

    Nas orientações às escolas, o MEC reforça a atribuição dos pais, de modo que sejam informados sobre as regras e reforcem as medidas em casa, esclarecendo também sobre os impactos negativos do uso das telas.

    “Estamos fazendo uma ação na escola, mas é importante conscientizar os pais para limitar e controlar o uso desses aparelhos fora de sala de aula, fora da escola”, disse o ministro da Educação, Camilo Santana.

    O material do ministério destaca ainda como efeitos negativos do uso inadequado das telas atrasos no desenvolvimento e na linguagem, miopia, problemas no sono e sobrepeso, citando pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

    Quais os benefícios esperados com a medida?

    Segundo o presidente do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (SinproRio), Elson Simões de Paiva, a medida favorece a socialização dos jovens.

    Criança com Celular
    (Imagem: unsplash/Andrey K)

    “A socialização deles está sendo feita através de celular, mais de pessoa com pessoa. Então, é importante o uso do celular ser mais controlado dentro das escolas”, disse ele, cobrando também mais esclarecimentos por parte das redes públicas de ensino sobre como as novas medidas serão aplicadas.

    Há recomendações para as crianças pequenas?

    Na infância, há uma preocupação extra, depois do anúncio de afrouxamento da moderação de conteúdos por plataformas.

    O pesquisador Pedro Hartung, diretor de Políticas e Direitos das Crianças do Instituto Alana disse à Agência Brasil que os menores estão mais suscetíveis agora a crimes no ambiente digital.

    “Estamos falando, por exemplo, de um crescimento de imagens advindas de violência contra a criança, que podem ser utilizadas, inclusive, para ameaçá-las”, destacou. “Um crescimento, por exemplo, de cyberbullying, e da exposição não autorizada da imagem e informações pessoais, ou a conteúdos que ou representam ou são mesmo tratamento cruel e degradante, discurso de ódio, incitação e apologia a crimes”.

    Para creche e pré-escola, o MEC recomenda atividades desplugadas, priorizando experiências que estimulem a criatividade, a interação e o desenvolvimento motor das crianças.

    Nos ensinos fundamental e médio, a recomendação é sempre priorizar, quando possível, o uso de dispositivos digitais da própria escola.

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    Mercados Ações Bradesco

    Ibovespa descola de exterior : O Ibovespa caiu 0,65%, aos 125.147 pontos, descolado da melhora global que derrubou o dólar a R$ 5,75, influenciado por ata do Copom mais dura sobre inflação e juros.

    Trégua comercial global : EUA, México e Canadá suspenderam tarifas bilaterais; expectativa é de extensão à China, apesar de reunião entre Xi Jinping e presidente dos EUA ter sido adiada.

    Ata do Copom preocupa mercado : O documento destacou riscos inflacionários e cenário externo incerto, gerando cautela no mercado local, sem sinais de corte na Selic no curto prazo.

    Destaques do Ibovespa : Bancos como BB e Itaú subiram, mas Petrobras e Vale recuaram. Automob (-6,25%) liderou as perdas, enquanto Braskem (+3,89%) foi destaque positivo.


      O Ibovespa (IBOV) não acompanhou a relativa melhora da percepção de risco global, que colocou o dólar a R$ 5,75 na mínima desta terça-feira, 4, em dia no qual a ata do Copom corrigiu o tom um tanto ameno que havia sido observado no comunicado da reunião da semana passada sobre a Selic.

      No cenário externo, após o entendimento temporário entre Estados Unidos, México e Canadá – de suspensão das tarifas bilaterais que haviam sido impostas a princípio pelo governo Trump -, a percepção é de que a trégua dos americanos se estenda também à China, apesar de a conversa entre Xi Jinping e o presidente dos EUA, prevista para hoje, ter sido adiada.

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      Em outro desdobramento positivo, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, reiterou a importância da relação econômica bilateral com a União Europeia, em ligação com a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, conforme comunicado divulgado nesta tarde pela Casa Branca. Bessent e Lagarde tiveram uma reunião “introdutória” para discutir prioridades econômicas compartilhadas e áreas políticas de interesse mútuo, além de cooperação entre os Estados Unidos e a União Europeia.

      Dólar abaixo de R$ 5,80

      Ainda assim, o Ibovespa fechou em baixa de 0,65%, aos 125.147,42 pontos, entre mínima de 124.694,19 e máxima de 125.964,36 pontos na sessão, correspondente ao nível de abertura.

      O giro desta terça-feira ficou em R$ 19,8 bilhões. No agregado das duas primeiras sessões de fevereiro, o Ibovespa acumula perda de 0,78%, após avanço de 4,86% ao longo de janeiro – mês em que a B3 atraiu R$ 6,8 bilhões em recursos estrangeiros, em ingressos líquidos. Em Nova York, os principais índices de ações registraram ganhos entre 0,30% (Dow Jones) e 1,35% (Nasdaq) nesta terça-feira. Aqui, o dólar à vista encerrou o dia em baixa de 0,75%, a R$ 5,7724.

      “O câmbio tem se ajustado para baixo dólar frente ao real já faz 12 sessões, e surpreende pelo grau da correção. Até se esperava que pudesse haver queda do dólar, mas o ajuste permanece condicionado a que haja, de fato, acordo dos Estados Unidos com o Canadá e o México, além da China”, diz Fábio Astrauskas, economista e CEO da Siegen. “Há uma certa acomodação no sentido de que se evite uma guerra comercial, que havia sido lançada pelo Trump. A queda do dólar com a mesma rapidez com que subiu no fim do ano passado surpreende. É uma mudança rápida de jogo. Se esperava um capítulo mais sangrento com relação ao câmbio.”

      No Brasil, “a ata do Copom deixou a Bolsa um pouco mais arisca desde a abertura, não dando qualquer sinalização quanto ao início do ciclo de queda da Selic, e apontando ainda os riscos inflacionários”, diz Diego Faust, operador de renda variável da Manchester Investimentos, destacando a queda de quase 1% para o Ibovespa no começo do pregão, em que o índice operou em baixa desde a abertura.

      Contrabalançado o efeito negativo da ata, os dados desta terça-feira sobre o giro de mão de obra nos Estados Unidos – o relatório Jolts, métrica sobre o mercado de trabalho acompanhada de perto pelo Federal Reserve – vieram abaixo do esperado, no momento em que se teme que a política protecionista de Trump terá efeito sobre o nível de juros por lá.

      Para Dante Araújo, economista da Valor Investimentos, a ata do Copom mostrou “cautela” quanto ao cenário externo enquanto se aguardam desdobramentos em torno da política econômica colocada em andamento pelo novo governo americano. “Há possibilidade de inflação mais alta e de desaceleração da economia dos EUA, em ritmo incerto, com efeito não apenas para o Brasil, mas também para os demais emergentes”, diz. Além disso, “o Copom ainda mostra preocupação com a desancoragem das expectativas de inflação no Brasil”, acrescenta Araújo, observando que dados de atividade sugerem a persistência de economia doméstica aquecida

      “A ata do Copom veio em tom mais duro do que o visto no comunicado, com o mercado buscando destrinchar a forma de comunicação deste novo BC sem Roberto Campos Neto, agora sob o comando de Gabriel Galípolo”, diz Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos. “Dia foi um pouco mais lateralizado para a Bolsa, descolada do exterior, com melhora do humor lá fora por conta do recuo de Trump com relação a tarifas para o México e o Canadá”, acrescenta.

      Destaques do Ibovespa

      Na B3, entre as ações de maior peso e liquidez, apenas alguns nomes do setor bancário se decolaram de perdas nesta terça-feira, como BB (ON +0,58) e Itaú (PN +0,36%). No dia seguinte ao relatório de produção do quarto trimestre de 2024, as ações da Petrobras fecharam em baixa (ON -1,26%, PN -0,99%). Vale ON, por sua vez, recuou 0,35%. Na ponta perdedora do Ibovespa, Automob (-6,25%), Suzano (-4,05%) e Azul (-3,92%). No lado oposto, Braskem (+3,89%), Natura (+2,83%) e Sabesp (+1,46%).

      (Com Estadão Conteúdo)

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      Bemobi

      As ações da Bemobi (BMOB3) estão como uma oportunidade de compra após resultados operacionais vistos como “consistentes” no quarto trimestre de 2024, segundo opina a XP Investimentos em um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (4).

      “Embora ela tenha decepcionado desde o IPO, com um crescimento abaixo da receita, a companhia pivotou seu negócio para o setor de pagamentos, focando em soluções de pagamentos recorrentes para grandes empresas”, esclarecem os analistas Bernardo Guttmann, Luís Chagas, Fernando Ferreira e Júlia Aquino.

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      Eles explicam que, recentemente, a empresa entrou na vertical de utilities e conseguiu fechar grandes contratos com as principais empresas de energia do Brasil e iniciou um rollout mais agressivo, reacelerando o crescimento da receita.

      A XP calcula que a ação está negociando a um valuation atrativo de 9 vezes o preço sobre o lucro (P/L) para 2025.

      “Além disso, há um alinhamento significativo na criação de valor entre os acionistas minoritários e a administração. O CEO, Pedro Ripper, anunciou em 20 de janeiro que atingiu um total de 5,3% das ações da companhia (o percentual detido pela diretoria no início de 2024 era de aproximadamente 3,7%”, dizem os analistas.

      Resultados da Bemobi

      A XP destaca que a companhia entregou dois resultados consistentes que apontam para uma inflexão importante, com a empresa voltando a crescer em dois dígitos. “Esperamos outro resultado sólido no quarto trimestre conforme prévia, com um crescimento de 16% no ano a ano na receita e no Ebitda”, destacam os analitas da XP.

      “A empresa combina características interessantes: é geradora de caixa, paga dividendos e possui uma estrutura de capital sólida, já que apresenta caixa líquido, que traz defensividade no momento de mercado atual e lhe permite reinvestir o caixa em oportunidades atrativas. A companhia possui aproximadamente 40% de sua receita em outras moedas estrangeiras”, ressaltam Guttmann, Chagas, Ferreira e Aquino.

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      Criptomoedas Bitcoin Leonardo_Kino_XL_Descrio_da_ImagemUma_ilustrao_digital_em_esti_3

      Em um relato pessoal sobre viagens de infância sem tecnologia, Hester Peirce, comissária da SEC (Securities and Exchange Commission), usou a metáfora de uma “viagem de carro” para criticar a abordagem desorientada da agência na regulamentação das criptomoedas na última década. Em texto publicado nesta terça-feira (4), ela anunciou a criação da Crypto Task Force, grupo que promete trazer clareza e segurança jurídica ao setor, mas alertou: “Ainda há riscos e oportunidades no caminho”.

      Peirce reconheceu que a SEC agiu com “imprecisão legal e impraticabilidade comercial” no passado, resultando em litígios prolongados e incertezas para o mercado. A nova força-tarefa, liderada por ela, buscará equilibrar inovação e proteção aos investidores, com foco em cooperação interagências e diálogo público. “Levará tempo para sairmos desta confusão”, admitiu, destacando que a mudança exigirá paciência e colaboração.

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      A comissária ressaltou que o objetivo não é criar um “paraíso para fraudadores”, mas assegurar liberdade para experimentação dentro da lei. “Nosso destino é um lugar onde as pessoas têm grande liberdade para construir coisas interessantes”, afirmou, lembrando que a SEC “nunca endossa produtos”, mas atuará contra golpes.

      O que está no foco da SEC para as criptomoedas?

      A classificação das criptomoedas como valores mobiliários é prioridade para a força-tarefa. Peirce destacou que a definição legal é “fundamental para resolver muitas questões”. A equipe analisará diferentes tipos de ativos para determinar se se enquadram na jurisdição da SEC, com base no teste de Howey. “Muitos participantes do mercado permanecem em limbo”, reconheceu, referindo-se à incerteza regulatória acumulada desde 2013.

      A SEC identificará áreas fora de sua jurisdição para evitar sobreposição regulatória. Como primeiro passo, a equipe aceitará pedidos de no-action letters — documentos em que o staff se compromete a não recomendar ações de fiscalização em casos específicos. “Essas cartas dão ao público uma janela útil para o pensamento da equipe”, explicou Peirce, enfatizando a transparência.

      A força-tarefa planeja alívio temporário para emissões passadas e futuras. A ideia é que empresas que forneçam informações atualizadas e assumam responsabilidade possam ter tokens classificados como não-seguranças, permitindo negociação em mercados secundários não registrados. “Isso criaria uma ponte até que uma regra permanente ou legislação seja finalizada”, disse Peirce, visando reduzir a “névoa de incerteza”.

      A SEC estudará ajustes em regulamentos para facilitar o registro de tokens. Peirce citou a possibilidade de modificar o Regulation A e o crowdfunding, tornando-os mais acessíveis. “Pessoas interessadas em registrar ofertas de tokens terão um caminho viável”, afirmou, sem detalhar prazos.

      O modelo atual de corretoras special-purpose será revisado. Peirce admitiu que a abordagem vigente “não foi um sucesso” e sugeriu expandir a cobertura para incluir custódia de criptos securities e não-securities. “Trabalharemos com o público para identificar outros obstáculos”, prometeu.

      Novas regras permitirão custódia segura de criptomoedas por terceiros. A força-tarefa colaborará com consultores para criar um marco regulatório “prático e legal”. Peirce destacou a necessidade de equilibrar segurança e flexibilidade, mas não mencionou mudanças específicas.

      Clareza sobre enquadramento jurídico de programas de staking e empréstimos é urgente. “Precisamos definir se essas atividades estão sujeitas às leis de valores mobiliários e, se sim, como”, afirmou Peirce. A equipe analisará estruturas legais para essas operações.

      A SEC padronizará critérios para aprovar ETFs de criptoativos. Peirce citou a análise de propostas para incluir staking e resgates in-kind, mas alertou: “Questões como custódia precisam ser resolvidas primeiro”. A força-tarefa emitirá declarações claras sobre os processos de aprovação.

      Blockchain será integrado a sistemas tradicionais de compensação e transferência. A equipe focará em “tokenização de títulos” e uso de tecnologia para modernizar mercados. Peirce mencionou diálogo com participantes interessados, sem citar projetos específicos.

      Experimentos internacionais limitados em criptomoedas serão facilitados. Peirce propôs um sandbox temporário para testes entre jurisdições. “Muitos projetos são globais, e queremos encorajar inovação sem abrir mão da governança”, afirmou, sem detalhar prazos.

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      Alimentos

      O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou nesta terça-feira (4) que a pressão sobre os preços dos alimentos deve diminuir nos próximos meses com a queda do dólar  (USDBRL) e a safra recorde em 2025.

      “O dólar estava a R$ 6,10, está a R$ 5,80. Isso já ajuda muito”, afirmou o ministro ao ser questionado sobre a mais recente ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que apontou um “cenário adverso” para a inflação dos alimentos no médio prazo.

      Haddad disse estar “muito confiante de que a safra deste ano, por todos os relatos que eu tenho tido do pessoal do agro, vai ser uma safra muito forte. Isso também vai ajudar”.

      A ata do Copom destacou que os preços dos alimentos se elevaram de forma significativa, em função, dentre outros fatores, da estiagem observada ao longo do ano passado e da elevação de preços de carnes, também afetada pelo ciclo do boi.

      O ministro da Fazenda observou que variáveis econômicas como o câmbio e a inflação “se acomodam em outro patamar, e isso certamente vai favorecer”.

      Ele lembrou que o governo e o Congresso promovem um esforço de contenção de R$ 30 bilhões no Orçamento, com o objetivo de reduzir pressões fiscais sobre a política monetária.

      O Copom estima que a inflação de 12 meses deverá se manter acima da meta do Banco Central até junho, o que configuraria “descumprimento da meta”, de acordo com o novo modelo de metas contínuas.

      Para Haddad, esse novo modelo, que prevê uma busca contínua por se manter na faixa de tolerância, “permite uma melhor acomodação” da política monetária pelo BC.

      O regime de meta de inflação atual determina que o índice deve ficar em 3% no acumulado em 12 meses, com bandas de 1,5 p.p. para cima ou para baixo. Se ficar acima do limite da banda por mais de 6 meses seguidos, há o descumprimento da meta.

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      Dívida Pública, Dinheiro, Real

      Influenciada pelo nível alto de juros, a Dívida Pública Federal (DPF) subiu em 2024 e superou a marca de R$ 7,3 trilhões. Segundo números divulgados nesta terça-feira (4) pelo Tesouro Nacional, a DPF passou de R$ 6,52 trilhões em 2023 para R$ 7,316 trilhões no ano passado, alta de 12,2%.

      Apenas em dezembro, a DPF subiu 1,55% em relação a novembro, quando estava em R$ 7,204 trilhões.

      Apesar da alta em 2024, a DPF está dentro da banda prevista. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), revisado em setembro do ano passado, o estoque da DPF deveria encerrar 2024 entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões.

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      A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) subiu 11,13%, passando de R$ 6,269 trilhões em 2023 para R$ 6,967 trilhões em 2024.

      No ano passado, o Tesouro emitiu R$ 24,82 bilhões em títulos a mais do que resgatou, principalmente em papéis corrigidos pela Taxa Selic (juros básicos da economia).

      No entanto, o principal fator de variação foi a apropriação de R$ 673,875 bilhões em juros.

      Por meio da apropriação de juros, o governo reconhece, mês a mês, a correção dos juros que incide sobre os títulos e incorpora o valor ao estoque da dívida pública.

      Com a Selic em 12,25% ao ano em dezembro do ano passado, a apropriação de juros pressiona o endividamento do governo.

      Em 2024, o Tesouro emitiu R$ 1,457 trilhão em títulos da DPMFi, alta de 6,73% em relação a 2023, e resgatou R$ 1,43 trilhão. A maior parte das emissões (R$ 945,02 bilhões) ocorreu para atender à demanda de títulos corrigidos pela Selic.

      No mercado externo, a Dívida Pública Federal externa (DPFe) subiu 38,87%, passando de R$ 251,46 bilhões em 2023 para R$ 349,19 bilhões em 2024.

      A alta foi puxada pela valorização do dólar, que subiu 27,3% no ano passado. O dólar começou a disparar em junho, influenciado pelo atraso no início da queda dos juros nos Estados Unidos, pelas eleições no país e pelas turbulências provocadas após o anúncio da proposta de aumentar a faixa de isenção do Imposto de Renda.

      Colchão

      Em 2024, o colchão da dívida pública (reserva financeira usada em momentos de turbulência ou de forte concentração de vencimentos) caiu. Essa reserva passou de R$ 982,37 bilhões ano retrasado para R$ 860,15 bilhões no fim do ano passado.

      Atualmente, o colchão cobre 6,24 meses de vencimentos da dívida pública, o menor nível desde fevereiro de 2016. Nos próximos 12 meses, está previsto o vencimento de cerca de R$ 1,25 trilhão da DPF.

      Composição

      Por causa da demanda por títulos vinculados à Selic, a proporção dos papéis corrigidos pelos juros básicos subiu de 39,66% em 2023 para 46,29% em 2024.

      O PAF de 2024 revisado em setembro previa que o indicador fecharia 2024 entre 44% e 47%, contra estimativa anterior de 40% a 44%. Esse tipo de papel atrai o interesse dos compradores por causa no nível alto da Taxa Selic.

      O percentual pode subir ainda mais nos próximos meses por causa da perspectiva de alta nos juros básicos da economia.

      Sem grande volume de vencimentos, a proporção dos títulos prefixados (com rendimento definido no momento da emissão) caiu, passando de 26,53% em 2023 para 21,99% em 2024.

      A versão mais recente do PAF previa que o indicador fecharia 2024 entre 22% e 26%, contra meta anterior de 24% a 28%.

      No início do ano, o Tesouro tinha voltado a lançar mais papéis prefixados. No entanto, a volta das instabilidades no mercado comprometeu as emissões, porque esses títulos têm demanda menor em momento de instabilidade econômica e de alta nos juros.

      Dinheiro, renda, fiscal, trabalho
      (Imagem: Blog do Serasa)

      A fatia de títulos corrigidos pela inflação na DPF também caiu, passando de 29,76% para 26,96%. O PAF revisado previa que os títulos vinculados à inflação encerrariam o ano entre 25% e 29%, enquanto a meta anterior estava entre 27% e 31%.

      Composto por antigos títulos da dívida interna corrigidos em dólar e pela dívida externa, o peso do câmbio na dívida pública subiu de 4,05% para 4,76%, motivado principalmente pela correção de juros da dívida externa.

      A dívida pública vinculada ao câmbio está dentro dos limites estabelecidos pelo PAF para o fim de 2024, entre 3% e 7%.

      Prazo

      O prazo médio da DPF subiu levemente de 3,95 para 4,05 anos. O Tesouro só fornece a estimativa em anos, não em meses.

      Esse é o intervalo médio em que o governo leva para renovar (refinanciar) a dívida pública. Prazos maiores indicam mais confiança dos investidores na capacidade do governo de honrar os compromissos.

      Detentores

      As instituições financeiras seguiram em 2024 como principais detentoras da Dívida Pública Federal interna, com 29,5% de participação no estoque.

      Os fundos de pensão, com 23,9%, e os fundos de investimento, com 21,7%, aparecem em seguida na lista de detentores da dívida.

      Mesmo com as turbulências no mercado financeiro global, a participação dos não residentes (estrangeiros) subiu, de 9,5% em 2023 para 10,2% em 2024. Os demais grupos somam 14,8% de participação.

      Por meio da dívida pública, o governo pega dinheiro emprestado dos investidores para honrar compromissos financeiros.

      Em troca, compromete-se a devolver os recursos depois de alguns anos, com alguma correção, que pode seguir a Selic, a inflação, o dólar ou ser prefixada (definida com antecedência).

      Dívida Pública 2025

      Depois de encerrar 2024 acima de R$ 7,3 trilhões e em nível recorde, a Dívida Pública Federal (DPF) deverá chegar ao fim deste ano entre R$ 8,1 trilhões e R$ 8,5 trilhões.

      Os números foram divulgados nesta terça-feira (4) pelo Tesouro Nacional, que apresentou o Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública para 2025.

      O plano apresenta metas para a dívida pública para este ano. Assim como no ano passado, governo criou um espaço para diminuir a fatia de títulos prefixados (com taxas de juros fixas e definidas antecipadamente) e aumentar a participação dos papéis corrigidos pela taxa Selic (juros básicos da economia).

      Isso ajudaria a atrair os investidores aos títulos vinculados à Selic, que estão no  nível mais alto em quase dois anos.

      Segundo o documento, a parcela da DPF vinculada à Selic deverá encerrar o ano numa faixa entre 48% e 52%, contra intervalo de 43% e 47%.

      Atualmente, está em 46,29%. A fatia dos títulos prefixados deverá encerrar o ano entre 22% e 26%, praticamente estável em relação aos 21,99% registrados atualmente.

      Dinheiro, salário, crédito, fiscal, Dívida Pública
      (Imagem: Helio Montferre/Ipea)

      A proporção da dívida pública corrigida por índices de preços deverá ficar entre 25% e 29%. Hoje está em 26,96%. Já a participação da dívida corrigida pelo câmbio, considerando a dívida pública externa, deverá encerrar o ano entre 3% e 7%.

      O percentual atual está em 4,76%. Os números não levam em conta as operações de compra e venda de dólares no mercado futuro pelo Banco Central, que interferem no resultado.

      No ano passado, segundo a versão revisada em setembro, o PAF previa que a Dívida Pública Federal poderia encerrar 2024 entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões.

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      FIIs Fundos Imobiliários 3 XP Investimentos

      Em uma revisão de suas projeções para o setor financeiro, analistas do Citi reiteraram a recomendação de compra para as ações da XP (XP; XPBR31), mas cortaram drasticamente o preço-alvo dos papéis. Ao mesmo tempo, elevaram a recomendação para B3 (B3SA3) de neutra para compra, destacando que ambas as empresas apresentam oportunidades atrativas demais para serem ignoradas.

      “Nós vemos tanto a B3 quanto a XP se diversificando além do segmento de ações, o que deve dar suporte ao crescimento da receita nos próximos anos”, afirmaram Gustavo Schroden e equipe em relatório divulgado nesta segunda-feira.

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      Os analistas ressaltaram ainda que “os esforços de eficiência continuarão cruciais para sustentar a tendência ascendente na receita e a expansão adicional do ROE (retorno sobre o patrimônio)”.

      Esses fatores, combinados com um forte payout de dividendos e recompras de ações, tornam as empresas ainda mais atrativas, considerando especialmente os valuations historicamente baixos.

      “Como o pior parece ter ficado para trás, achamos esses nomes atrativos demais para ignorar”, afirmam no relatório, que também marca a transferência da cobertura das ações da XP e da B3 do analista Gabriel Gusan para Schroden.

      No entanto, o destaque negativo fica por conta da redução significativa no preço-alvo das ações da XP. O Citi cortou sua projeção de US$ 27 para US$ 18, refletindo possíveis desafios no curto prazo. Já para a B3, a instituição elevou o preço-alvo de R$ 12,50 para R$ 14, reforçando a visão positiva para a empresa brasileira.

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      Abin

      A elevação dos preços do diesel pela Petrobras (PETR3; PETR4) a poucos dias de uma reunião nacional da categoria dos caminhoneiros (dia 8), no porto de Santos, reacendeu o debate sobre uma nova greve dos caminhoneiros.

      O setor está preocupado com o impacto combinado do aumento dos impostos de ICMS – que aumentou em R$ 0,06/litro em fevereiro, elevando a alíquota para R$ 1,12 por litro, – e com o efeito da alta de R$ 0,22 no litro do diesel A para as distribuidoras, cujo valor passará a ser de R$ 3,72.

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      Desde 2023, este é o primeiro ajuste nos preços de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras. O último ajuste ocorreu em 27/12/2023, uma redução.

      Caminhões
      (Imagem: Agência Brasil/ Valter Campanato)

      A greve começou na rodovia Dutra (RJ) e rapidamente se expandiu para 25 estados, bloqueando rodovias e interrompendo o abastecimento de bens, insumos e combustíveis. O episódio afetou diversos setores econômicos e gerou desafios para a segurança pública e o governo.

      Nesse contexto, a Inteligência de Estado, por meio da Abin e do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), desempenhou papel crucial ao monitorar os eventos, coletar dados e produzir conhecimentos estratégicos para subsidiar decisões governamentais.

      Entre as ações realizadas, segundo informou a Abin no final de dezembro, estavam o mapeamento dos pontos de bloqueio, análise de riscos socioeconômicos e identificação de ameaças à ordem pública, como sabotagem e vandalismo. Além disso, os órgãos de Inteligência coordenaram esforços entre diferentes esferas do governo, apoiando negociações com caminhoneiros e implementando medidas de contingência.

      O evento foi classificado como “crítico”, dado seu impacto imediato nas infraestruturas estratégicas e nos direitos fundamentais. Após seis anos, avanços incluem o fortalecimento das estruturas de detecção de crises, validação de protocolos específicos e a incorporação do conceito de “Inteligência Corrente” na doutrina de 2023, voltado para o tratamento ágil de eventos críticos.

      Questionada pelo Dinheirama sobre a atuação em 2025, a Abin disse que “não irá se manifestar”.

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      Deepseek

      Nos últimos anos, os Estados Unidos lideraram a corrida global pelo desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial (IA).

      Entre 2018 e 2023, vultosos investimentos públicos e privados permitiram que o país ocupasse o topo do ranking criado por especialistas da Universidade Stanford para medir os esforços de um grupo de nações para criar ou aprimorar soluções que permitam às máquinas realizar tarefas cada vez mais sofisticadas seja na forma de um assistente digital capaz de interagir com o usuário, respondendo a comandos de voz e texto, seja na forma de ferramentas de busca mais precisas.

      Conforme o mais recente relatório da Universidade Stanford, publicado no ano passado, de todos os “modelos notáveis” de IA lançados ao longo de 2023,  61 resultaram dos esforços de instituições e desenvolvedores sediados nos EUA, superando os 21 modelos apresentados pela União Europeia e os 15 da China.

      Dos 36 países avaliados na ocasião, o Brasil terminou na 34ª posição, à frente da Nova Zelândia e da África do Sul.

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      Seguindo o exemplo estadounidense, outros países decidiram investir grandes somas em dinheiro na pesquisa em IA. Principalmente a China e algumas outras nações asiáticas (Japão, Índia, Malásia e Coreia do Sul), que, rapidamente, transformaram-se em uma força motriz que ajudou a impulsionar o crescente número de novas patentes registradas em todo o mundo.

      E consolidando a crença em que, para ter sucesso nesse setor, seria preciso cada vez mais dinheiro para custear estruturas computacionais cada vez mais sofisticadas.

      De acordo com o relatório da Universidade Stanford, em 2023, “os custos de treinamento de modelos de IA de última geração atingiram níveis sem precedentes”, com os 36 países analisados investindo em torno de US$ 25,2 bilhões no desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial.

      Só a Google gastou cerca de US$ 191 milhões para alimentar ao seu Gemini Ultra com as informações computacionais necessárias para habilitá-lo a aprender a identificar padrões e criar conexões por si só. Já a OpenAI gastou cerca de US$ 78 milhões para “treinar” o GPT-4.

      “Ao longo dos últimos anos, na medida em que os algoritmos e as soluções de inteligência artificial foram avançando, o mercado se preparou para funcionar com uma determinada estrutura de custos de processamento [de dados] e de equipamentos”, explicou o coordenador do MBA de Negócios Digitais da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Miceli, à Agência Brasil.

      Toda esta “estrutura” sofreu um abalo em 20 de janeiro deste ano, quando a startup chinesa DeepSeek apresentou ao mundo seu assistente virtual (chatbot) DeepSeek R1.

      Modelo que, segundo a própria empresa e especialistas, combina custos de produção significativamente menores que os dos concorrentes e soluções computacionais eficientes, capazes de entregar, gratuitamente, resultados parecidos e, em alguns aspectos, superiores aos de outros assistentes de ponta, pagos.

      De acordo com a própria DeepSeek, seus desenvolvedores obtiveram resultados semelhantes aos dos concorrentes gastando em torno de US$ 6 milhões, ou o equivalente a aproximadamente R$ 35 milhões.

      Além disso, ao contrário das grandes empresas de tecnologia (bigtechs), a DeepSeek decidiu disponibilizar o acesso ao chamado código-fonte do R1, permitindo a qualquer interessado conhecer o conjunto de instruções usado para criar o programa.

      “O aspecto mais importante dessa nova tecnologia é mostrar que o volume de recursos necessários para competir em IA não é inalcançável para países como o nosso”, afirmou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, em entrevista à CNN, no último dia 30.

      Para especialistas ouvidos pela Agência Brasil, a real dimensão do feito da startup ainda é incerta, principalmente quanto ao investimento feito, já que o valor anunciado pela DeepSeek parece não levar em conta os investimentos prévios que o governo chinês fez a fim de dotar o país da estrutura necessária ao desenvolvimento de múltiplas plataformas de IA.

      Ainda assim, segundo esses mesmos especialistas, os resultados já conhecidos sinalizam que a DeepSeek desafia a hegemonia das gigantes estadounidenses e pode ajudar o mercado a redefinir os parâmetros da corrida global pelo desenvolvimento da IA.

      Deepseek
      (Imagem: YouTube/ CBS News)

      Tanto que, ao tornar-se um dos assistentes virtuais gratuitos mais baixados das lojas online, o R1 abalou o Vale do Silício, causando uma queda nas ações das empresas de tecnologia.

      “A grande diferença entre o DeepSeek e o que tínhamos até então é a característica do ambiente necessário para o sistema funcionar. Aparentemente, ele vai fazer praticamente a mesma coisa que o ChatGPT, que, hoje, é a ferramenta mais usada, com uma estrutura de processamento mais simples, que consome entre 15% e 20% da quantidade de recursos computacionais necessários. Isso mexe em toda a estrutura que vinha se desenhando longo dos últimos anos. Por exemplo, podemos não precisar mais de tanta energia elétrica quanto imaginávamos que seria necessário para rodar programas sofisticados de inteligência artificial”, acrescentou André Miceli.

      Disruptivo

      “Este é um momento transformador”, afirmou o cientista de inteligência artificial Rodrigo Clemente Thom de Souza, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

      “Diziam que a China estava muito atrás dos EUA na corrida pela inteligência artificial. Isso se mostrou uma falácia. Segundo ponto: até onde se sabe, o DeepSeek foi desenvolvido com um investimento absurdamente menor que o dos assistentes de IA norte-americanos – o que, por si só, já torna o efeito impressionante, um feito histórico”, destacou o pesquisador.

      “Outros dois pontos muito importantes: o DeepSeek é gratuito, e o modelo disponibilizado é feito em código aberto, o que significa que desenvolvedores do mundo inteiro podem aprimorar seu código-fonte e criar versões ainda mais avançadas a partir do modelo inicial”, destacou Souza, garantindo que a arquitetura do sistema computacional do DeepSeek, ou seja, a forma como o conjunto de instruções básicas necessárias para que o sistema funcione, “já está sendo comparada a trabalhos acadêmicos disruptivos para o campo da IA”.

      “O grande diferencial do DeepSeek é que, enquanto os modelos das empresas norte-americanas dependem de hardware avançado, de chips de última geração, os desenvolvedores chineses alcançaram resultados impressionantes usando equipamentos supostamente menos sofisticados, menos potentes. Graças ao desenvolvimento de algoritmos inovadores”, acrescentou Souza, frisando que os resultados obtidos pela DeepSeek podem desestimular investidores a seguirem destinando cifras muito superiores para outros projetos e empresas.

      Ainda que, para chegar a um modelo de US$ 6 milhões, a DeepSeek tenha se beneficiado de investimentos bilionários que o Estado chinês fez na indústria de base ao longo dos últimos anos.

      Diretor do Departamento de Engenharia de Computação da Universidade de Taubaté (Unitau), Dawilmar Guimarães de Araújo acredita que o sucesso do DeepSeek gerará reações das concorrentes, que tendem a ajustar seus modelos de negócios para tentar reduzir custos, o que pode ajudar a democratizar o desenvolvimento de tecnologias baseadas em inteligência artificial.

      Ele também destaca o fato de a startup chinesa ter disponibilizado o acesso dos interessados ao código fonte do produto, embora sugira que ainda é preciso esperar pelo desenrolar da disputa comercial. “Aguardemos para ver o que a DeepSeek fará com os próximos modelos.”

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