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A Brava (BRAV3) divulgou seus números de produção para janeiro, registrando uma produção líquida total de 67,6 kboed, um aumento de +77% m/m, impulsionado pela retomada da produção nos campos offshore Papa-Terra e Atlanta.

No entanto, a produção onshore recuou -4% m/m, afetada por restrições logísticas e manutenção na Refinaria Clara Camarão, concluída no início de fevereiro.

Segundo a XP Investimentos (XP;XPBR31), os resultados ficaram abaixo das expectativas anteriores, apesar de serem previsíveis com base nos dados da ANP.

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Embora haja sinais positivos, como a performance acima do esperado dos poços 6H e 7H em Atlanta, a produção ainda está aquém do potencial normalizado, com desafios no processamento de gás limitando o campo de Papa-Terra.

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Veja o que a XP Investimentos disse sobre a Brava

Produção offshore impulsiona resultados. A produção offshore liderou o crescimento, com Papa-Terra atingindo 11,8 kbpd, destaca a análise. O campo de Atlanta também se destacou, com média de 20 kbpd (16 kbpd líquidos para a Brava). Esses números refletem a retomada operacional após ajustes técnicos realizados no final de dezembro, embora ainda haja espaço para melhorias.

Desafios onshore impactam números totais. A produção onshore caiu -4% m/m, atingindo 32,9 kboed, explicam os analistas. Restrições de transporte e manutenção na Refinaria Clara Camarão foram os principais fatores. Apesar de concluídos os trabalhos, o impacto já estava consolidado nos resultados de janeiro, contribuindo para o desempenho inferior ao esperado.

Potencial não realizado em papa-terra. O campo de Papa-Terra opera abaixo do potencial de 20 kbpd, aponta a XP. Nos últimos sete dias, a produção atingiu 14,3 kbpd, mas restrições relacionadas ao processamento e utilização de gás mantêm a produção em níveis reduzidos. A solução dessas limitações será crucial para alcançar níveis mais altos de eficiência.

Desempenho acima do esperado em atlanta. Os novos poços 6H e 7H em Atlanta superaram as expectativas, afirmam os analistas. A produção média de petróleo no campo foi de 23 kbpd nos últimos sete dias, um aumento de +15% em relação à média de janeiro. Esse desempenho positivo oferece um contraponto aos desafios enfrentados em outros ativos da companhia.

Perspectivas de normalização no curto prazo. Esperamos que a produção normalize à medida que os desafios logísticos e operacionais forem resolvidos, concluem os analistas. Apesar dos números aquém do esperado, há potencial para recuperação gradual, especialmente com a estabilização das operações offshore e a conclusão das intervenções onshore.

A Brava precisa superar essas barreiras para atingir seu nível ideal de produção.

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Tarcísio de Freitas

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) criticou novamente a condução da política econômica do governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante evento nesta quinta-feira, 6, no Palácio dos Bandeirantes com os prefeitos eleitos em 2024.

“Imagino que a gente vai perder de 1,5% a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano”, afirmou.

O chefe do Executivo paulista classificou o momento atual da economia como “cenário de deterioração fiscal” e disse que está preocupado com a queda de arrecadação e desaceleração da economia.

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Segundo ele, a causa que foi debatida com outros governadores seria um “choque de juros” necessário por conta do aumento da inflação, que teria extrapolado o limite de tolerância de 4,5%, terminando o ano passado com 4,8%.

“Em outubro de 2022, o País se endividava R$ 720 milhões por dia Hoje o Brasil se endivida R$ 3,5 bilhões por dia”, afirmou Tarcísio, comparando a gestão Lula com a do seu padrinho político e ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Estive em Nova York e conversei com gestores de fundos de investimento. O desânimo é muito grande. E desânimo traz desinteresse.”

O republicano mencionou que esperava que a desaceleração da economia acontecesse no segundo semestre do ano. Porém, o processo está se antecipando de acordo com ele.

O governador de São Paulo citou as medidas de seu governo que teriam feito o Estado se preparar para o cenário previsto com a aprovação dos projetos pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

Tarcísio de Freitas
(Imagem: Facebook/ Tarcísio Gomes de Freitas)

“Reforma administrativa, privatizações, programa de regularização tributária”, declarou.

“Esse ano a gente tem um orçamento de investimento R$ 45 bilhões R$ 33,5 bilhões dedicados realmente ao investimento e R$12 bilhões de capital financeiro”, diz o governador. “Nós percebemos a queda na arrecadação pelas rodovias concedidas, caiu o movimento.”

Tarcísio afirmou aos prefeitos de São Paulo que pretende ajudar os municípios a fazer leilões. As concessões para a iniciativa privada seriam a saída para reagir ao cenário de deterioração apontado por ele.

O evento prevê aproximar os gestores municipais com o governo estadual. Estão previstos 135 programas.

Ao todo, cerca de 600 prefeitos estão presentes no Palácio dos Bandeirantes. Também se encontram deputados estaduais e federais como o presidente da Alesp, André do Prado (PL) e o presidente do MDB, Baleia Rossi.

(Com Estadão Conteúdo)

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Assaí

A prévia do 4º trimestre de 2024 do Assaí (ASAI3), divulgada pela Genial Investimentos, aponta para uma continuidade das tendências observadas nos últimos trimestres.

A inflação alimentar deve impulsionar o faturamento, com expectativa de um Same Store Sales (SSS) de +4,5% a/a, embora ainda abaixo da inflação do setor (~8% a/a).

Apesar dos avanços operacionais, como a maturação de novas lojas e implementação de serviços, o aumento das despesas financeiras e dos impostos deve neutralizar parte dos ganhos operacionais.

O lucro líquido projetado é de R$ 330 milhões (+11,1% a/a), com margem líquida estável em 1,6%.

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Veja o que a Genial Investimentos disse sobre o Assaí

Aceleração sequencial no same store sales. Esperamos um Same Store Sales de +4,5% a/a, destaca a Genial Investimentos. Apesar da aceleração sequencial (+1,8 p.p. vs. 3T24), o crescimento ainda fica aquém da inflação alimentar (~8% a/a). A reduflação tem impactado negativamente o SSS, com fornecedores ajustando gramaturas ao invés de repassar integralmente os aumentos de preços.

Expansão de lojas reforça presença no mercado. No último trimestre de 2024, o Assaí inaugurou 6 novas lojas, superando a marca de 300 unidades em operação. As aberturas incluíram duas conversões Extra e quatro lojas orgânicas, totalizando 15 inaugurações no ano. Essa expansão reforça a estratégia de crescimento do Assaí, mesmo em um cenário competitivo.

Margem ebitda apresenta leve Avanço. Sobre a rentabilidade, esperamos leve avanço na margem bruta (+20bps a/a) e na margem Ebitda aj. (+15bps a/a), afirma a análise. A adição de serviços nas lojas e o controle de despesas têm contribuído para melhorias graduais na rentabilidade, sustentando a saúde financeira da empresa no médio prazo.

Pressão de despesas financeiras e impostos. Acreditamos que o aumento das despesas financeiras e do montante de impostos deve consumir os ganhos operacionais, ressalta a Genial. Mesmo com redução no custo médio de dívida (de 1,50% para ~1,40%), o crescimento de +2,3% a/a nas despesas financeiras pressiona o resultado final, limitando o impacto positivo das melhorias operacionais.

Projeção de vendas totais e lucro líquido estável. Projetamos vendas totais de R$ 22,1 bilhões (+9,7% a/a), com destaque para o impacto da inflação alimentar. O lucro líquido estimado é de R$ 330 milhões (+11,1% a/a), com margem líquida estável em 1,6%. Apesar dos desafios, o Assaí mantém sua trajetória de crescimento, equilibrando expansão e rentabilidade.

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Tim TIMS3

O Santander avalia que as ações da TIM (TIMS3) apresentam uma oportunidade de ganho no curto prazo, apesar de uma leve desaceleração esperada nos resultados do quarto trimestre de 2024. O banco acredita que as expectativas mais conservadoras já estão precificadas, o que pode limitar impactos negativos no papel.

Os analistas destacam que, além da divulgação do balanço no dia 10 de fevereiro, a empresa pode revisar para cima seu guidance de dividendos para 2025, sustentado pela forte geração de caixa. Isso tende a ser um catalisador positivo para os investidores.

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Veja o que o Santander projeta para a Tim

Desaceleração moderada nos resultados do quarto trimestre de 2024. O Santander projeta um crescimento de 5% na receita de serviços móveis e um aumento de 5,4% no Ebitda, totalizando R$ 3,3 bilhões.

Investidores atentos ao orçamento de dividendos. Com a divulgação dos resultados, espera-se que a TIM apresente um guidance mais robusto de proventos, o que pode impulsionar o apelo da ação no mercado.

Preocupações com a inflação afetam o setor. Investidores monitoram o impacto da inflação no setor de telecom, que historicamente possui um poder de precificação limitado e pode sofrer em um ambiente econômico mais instável.

Setor de telecomunicações segue resiliente. Desde a aquisição da Oi Móvel em 2022, as principais operadoras demonstraram crescimento sustentável, o que torna as ações uma opção defensiva em um cenário macroeconômico desafiador.

TIMS3 segue como aposta estratégica. A combinação de geração de caixa robusta, possível revisão de dividendos e fundamentos sólidos reforça a visão otimista do Santander para as ações da TIM no curto prazo.

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Azul

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse que se reunirá, na semana que vem, com o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Alexandre Cordeiro, para tratar da proposta de fusão apresentada pelas companhias aéreas Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4).

“Hoje, 63% do mercado de passageiros está com Azul e Gol. Estamos falando de mais de 35 mil empregos diretos gerados pelas companhias. Nossa principal prioridade neste momento é fazer com que as empresas possam se preservar e não quebrarem”, afirmou, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da EBC.

Costa Filho já se reuniu com os presidentes das companhias para discutir a proposta de fusão que foi apresentada por elas no dia 15 de janeiro.

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O ministro diz que a decisão final cabe ao Cade, mas sinaliza o apoio. “Imaginem o caos de uma companhia como a Gol fechar?”, comentou, na entrevista transmitida nesta quinta-feira, 6.

“Os presidentes de Gol e Azul entendem que a fusão vai melhorar suas governança. Maior capacidade para comprar aviões, motores de aviões, os insumos das aeronaves. Isso significa um maior volume de compras para comprar mais barato”, afirmou o Costa Filho.

Ele disse que também seria facilitado o processo de integração do País, com criação de novas rotas.

A previsão é de que o Cade julgue a proposta em até 12 meses.

Em avaliações preliminares feitas ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), fontes do órgão dizem que, no estágio atual, ainda não é possível garantir o sinal verde à operação, que é vista como bastante complexa.

(Com Estadão Conteúdo)

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Gelo fino, XP

A XP Investimentos divulgou nesta quinta-feira (6) sua análise sobre a economia brasileira, destacando que, apesar da melhora recente dos ativos nacionais, o cenário continua frágil. O mercado financeiro pode estar vivendo uma “calmaria antes da tempestade”, e os investidores devem se preparar para oscilações.

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A valorização do real e a recuperação moderada dos preços das commodities trouxeram alívio momentâneo. Entretanto, incertezas persistem, especialmente no cenário global. A decisão de Donald Trump de adiar tarifas de importação reduziu tensões, mas a inflação nos EUA continua alta, tornando improvável uma redução dos juros pelo Federal Reserve (Fed) em 2025.

No Brasil, os sinais de desaceleração econômica são mais claros. O PIB deve crescer 2,0% este ano, contra 3,6% em 2024, e cair para 1,0% em 2026. O Banco Central mantém tom duro na política monetária, com projeção de taxa Selic em 15,50% no fim do ano. Mesmo assim, a inflação segue acima da meta, estimada em 6,1% para 2025.

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O principal desafio segue sendo a dívida pública, que deve continuar subindo, alcançando 80,3% do PIB neste ano e 83,9% em 2026. Apesar dos esforços do governo para cumprir a meta fiscal, as pressões orçamentárias permanecem altas.

Veja os principais pontos da projeção da XP

A XP projeta inflação de 6,1% para 2025, longe do centro da meta. A alta se deve a fatores como demanda interna aquecida, serviços pressionados e valorização cambial instável. A inflação de bens industriais e alimentos continua elevada, e os preços administrados, como combustíveis, não devem trazer alívio. Para 2026, a expectativa é que a inflação recue para 4,5%, mas ainda no limite da meta.

O Copom deve manter juros elevados por mais tempo para conter a inflação. A XP projeta que a taxa Selic chegará a 15,50% ao longo do ano, com aumentos nas próximas três reuniões. Caso a desaceleração econômica se intensifique e o câmbio estabilize, o Banco Central pode encerrar o ciclo de alta antes do esperado.

A economia brasileira dá sinais de desaceleração, com impacto no mercado de trabalho. O PIB deve crescer 2,0% em 2025 e apenas 1,0% em 2026. Setores como indústria e comércio já mostram queda na atividade, enquanto serviços seguem resilientes. A taxa de desemprego deve subir para 7,0% neste ano e 7,8% em 2026.

Mesmo com esforços fiscais, a dívida bruta do governo seguirá em alta. A XP prevê que a dívida alcance 80,3% do PIB em 2025 e 83,9% em 2026. O governo terá menos dificuldades para cumprir a meta fiscal este ano, mas o cenário de 2026 é desafiador, com possível necessidade de novas medidas para conter gastos.

O dólar deve encerrar 2025 em R$ 6,20, refletindo fatores externos e incertezas políticas. A valorização recente do real ainda é frágil, e o cenário global segue volátil, especialmente com as políticas econômicas dos EUA. O déficit em transações correntes aumentou e deve se manter elevado nos próximos anos.

A proximidade do período eleitoral adiciona incertezas ao cenário econômico. O presidente Lula já declarou que “2026 já começou”, e o mercado observa de perto os rumos da política econômica. Medidas fiscais expansionistas podem impactar a trajetória da inflação e da dívida pública, exigindo respostas do Banco Central.

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EUA

Os custos unitários da mão de obra nos EUA subiram 3,0% no quarto trimestre de 2024, abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 3,4%.

O resultado foi influenciado por um aumento de 1,2% na produtividade do setor não agrícola, que ajudou a mitigar parte da pressão sobre os custos trabalhistas.

A alta de 4,2% na compensação horária também contribuiu para o crescimento dos custos unitários, mas em ritmo mais lento que nos trimestres anteriores.

No acumulado do ano, os custos unitários avançaram 2,7%, indicando uma desaceleração gradual nas pressões inflacionárias relacionadas ao mercado de trabalho.

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Setor manufatureiro no Eua

Custos unitários refletem ganhos de produtividade. Os custos unitários da mão de obra aumentaram 3,0% no 4T24, informou o Bureau of Labor Statistics. A produtividade no setor não agrícola cresceu 1,2%, reduzindo parte do impacto da alta de 4,2% na compensação horária. Esse equilíbrio ajudou a conter pressões inflacionárias no curto prazo.

Expectativas superestimadas pelos analistas. Analistas consultados pela FactSet previam alta de 3,4% nos custos unitários, acima do resultado real de 3,0%. A diferença pode ser atribuída aos ganhos inesperados de produtividade, que surpreenderam positivamente e aliviaram preocupações sobre pressões inflacionárias mais intensas no mercado de trabalho.

Comparação anual mostra desaceleração. No último ano, os custos unitários cresceram 2,7%, destacou o relatório. Esse ritmo é inferior ao observado em períodos anteriores, indicando uma tendência de moderação nas pressões salariais. A combinação de maior produtividade e controle de custos tem sido crucial para essa desaceleração.

Impacto setorial variado no 4° tri. No setor manufatureiro, os custos unitários aumentaram 3,3%, com destaque para o segmento durável, onde a alta foi de 5,7%. Já no segmento não durável, os custos subiram apenas 1,2%. Essas variações refletem diferenças na dinâmica de produção e horas trabalhadas entre os subsetores.

Perspectivas para 2025 apontam estabilidade. A tendência é de estabilidade nos custos unitários em 2025, afirmam especialistas. Com a produtividade mantendo ritmo sólido e a compensação horária sob controle, as empresas podem evitar repasses significativos ao consumidor. Isso reforça a visão de que a inflação relacionada ao mercado de trabalho seguirá moderada.

Veja o documento:

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Jobs Empregos EUA Payroll, desemprego

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiu 11 mil na semana encerrada em 1º de fevereiro, para 219 mil, segundo pesquisa divulgada pelo Departamento do Trabalho do país nesta quinta-feira, 6.

O resultado ficou acima da expectativa de analistas da FactSet, de 213 mil solicitações

O total de pedidos da semana anterior foi revisado ligeiramente revisado para cima, de 207 mil a 208 mil.

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Já o número de pedidos continuados teve alta de 36 mil na semana até 25 de janeiro, a 1,886 milhão, superando a projeção de 1,869 milhão.

Esse indicador é divulgado com defasagem de uma semana.

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Log CP

A Log CP (LOGG3) apresentou um desempenho sólido no quarto trimestre de 2024, com receita de R$ 56 milhões, impulsionada por um crescimento anual de 11% no ticket médio consolidado de aluguel.

A empresa vendeu ativos no valor de R$ 484 milhões no trimestre, totalizando R$ 1,5 bilhão em vendas ao longo do ano, e reduziu sua alavancagem significativamente, com a relação Dívida líquida/Ebitda caindo para 0,81x (incluindo recebíveis).

Os analistas Bruno Mendonça e José Cataldo da Bradesco BBI destacam que o impacto na tese de investimento é neutro, mas ressaltam pontos positivos como o rendimento de dividendos de 13% em 2024 e uma nova política de payout de 50% do lucro líquido a partir de 2025.

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Apesar dos desafios no mercado de Fundos Imobiliários, a Log CP mantém uma posição financeira saudável e segue como uma combinação atrativa de crescimento e rendimento.

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Veja o que a Bradesco BBI disse sobre a Log CP

Receita e ticket médio impulsionam resultados. A receita da Log CP totalizou R$ 56 milhões no 4T24, explicam os analistas Bruno Mendonça e José Cataldo. O crescimento anual de 17% foi impulsionado pelo aumento de 11% no ticket médio consolidado de aluguel, que atingiu R$ 21,80/m² no trimestre. Além disso, as novas entregas de ABL registraram um tíquete médio de R$ 28,80/m², refletindo a demanda forte por galpões logísticos no mercado brasileiro.

Redução significativa da alavancagem financeira. A relação Dívida líquida/Ebitda caiu para 0,81x, incluindo recebíveis,” afirmam os analistas. Excluindo recebíveis, a alavancagem diminuiu para 2,64x, contra 4,4x no mesmo período do ano anterior. As vendas de ativos no valor de R$ 484 milhões no trimestre ajudaram a reduzir a dívida líquida para R$ 400 milhões, bem abaixo do limite de R$ 700 milhões estabelecido pela empresa como meta estratégica.

Política de dividendos atrativa para investidores. A Log CP registrou um rendimento de dividendos de 13% em 2024, destacam Mendonça e Cataldo. A empresa anunciou R$ 220 milhões em dividendos pagos no ano e implementará uma nova política de payout de 50% do lucro líquido a partir de 2025, com pagamentos trimestrais. Essa abordagem reforça o compromisso da empresa em oferecer retornos consistentes aos acionistas, mesmo em um ambiente de juros elevados.

Desafios no mercado de fundos imobiliários. No entanto, a reciclagem de ativos continua sendo crucial para o financiamento dos investimentos, alertam os analistas. Com a Selic caminhando para 15%, o mercado de Fundos Imobiliários enfrentará desafios relevantes em 2025. Nesse cenário, a Log CP deve priorizar a manutenção de sua orientação de dívida líquida, mesmo que isso implique condições menos favoráveis nas vendas de ativos, evitando armadilhas de alavancagem observadas em ciclos anteriores.

Recomendação de compra e preço-alvo. Nossa recomendação para LOGG3 segue de Compra, com preço-alvo de R$ 35 concluem os analistas. A combinação de crescimento operacional, rendimento atrativo e gestão financeira prudente posiciona a Log CP como uma escolha sólida para investidores. Apesar dos desafios macroeconômicos, a empresa demonstra capacidade de navegar por um ambiente competitivo, mantendo sua trajetória de sucesso no setor logístico.

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Dólar

O dólar (USDBRL) opera em alta no mercado à vista, acompanhando a valorização externa da divisa americana e o aumento dos rendimentos dos Treasuries.

No exterior, a libra caiu após o Banco da Inglaterra reduzir os juros, enquanto o euro recua sob ameaças de tarifas comerciais dos EUA contra a União Europeia.

No Brasil, investidores reagiram às declarações do presidente Lula sobre a aprovação do projeto que aumenta a faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil.

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Ele destacou que a medida será compensada com maior tributação sobre os mais ricos, promovendo “justiça social”.

Lula também criticou a gestão anterior do Banco Central e defendeu a redução dos preços dos alimentos, além de comparar a inflação de seu governo com a do ex-presidente Bolsonaro.

O ministro Fernando Haddad reforçou compromissos fiscais e descartou candidatura à Presidência em 2026.

Cenário do Dólar

Dólar Reflete Cenário Externo e Interno. O dólar à vista subia 0,37%, a R$ 5,8154, acompanhando a alta dos Treasuries e tensões comerciais globais. A libra esterlina teve queda após o Banco da Inglaterra cortar juros, enquanto o euro sofre pressão de possíveis tarifas dos EUA contra a União Europeia.

Lula Defende Isenção de IR e Justiça Social. Lula disse ter certeza de que o Congresso aprovará o projeto de isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil, destacando compensações para evitar perda de receita. Ele afirmou que os mais ricos pagarão mais, promovendo equidade fiscal e justiça social no país.

Críticas à Gestão Anterior do Banco Central. Lula criticou a antiga gestão do BC, liderada por Roberto Campos Neto, acusando-a de deixar desafios econômicos. Ele poupou o atual presidente do BC, Gabriel Galípolo, de críticas, enfatizando a necessidade de estabilidade na política monetária.

Comparação de Inflação e Preços de Alimentos. Lula comparou a inflação de seu governo com a do ex-presidente Bolsonaro, afirmando que os últimos dois anos registraram menor alta. Ele defendeu redução nos preços dos alimentos, vinculando-a ao aumento do salário mínimo acima da inflação.

Haddad Fala Sobre Reformas e Orçamento. Haddad afirmou que a alíquota média do IVA será de 22% e descartou candidatura à Presidência em 2026.” O ministro destacou que a peça orçamentária não enfrentará dificuldades no Congresso e que a questão dos supersalários está nas mãos do Senado.

(Com Estadão Conteúdo)

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A-29 Super Tucano, da Embraer

A Embraer (ERJ; EMBR3) anunciou nesta quinta-feira (6) que sua carteira de pedidos total atingiu US$ 26,3 bilhões no quarto trimestre de 2024, o maior volume já registrado pela empresa. O crescimento foi de 40% em relação ao mesmo período de 2023 e de 16% na comparação com o terceiro trimestre de 2024. A empresa manteve um sólido índice de pedidos para vendas de 2,2, consolidando sua posição no setor aeroespacial.

No último trimestre do ano, a fabricante entregou 75 aeronaves, um aumento de 27% em relação ao trimestre anterior, mas mantendo o mesmo volume de entregas do quarto trimestre de 2023. No total, 206 aeronaves foram entregues ao longo de 2024, um crescimento de 14% em relação a 2023, quando a empresa entregou 181 aeronaves.

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A divisão de Aviação Comercial fechou o ano com uma carteira de pedidos de US$ 10,2 bilhões, enquanto a Aviação Executiva atingiu um recorde histórico de US$ 7,4 bilhões. Já os segmentos de Defesa & Segurança e Serviços & Suporte registraram, respectivamente, US$ 4,2 bilhões e US$ 4,6 bilhões em pedidos.

“O backlog robusto destaca o momento positivo contínuo da Embraer. Mais importante, a inclusão do pedido da Flexjet sugere que os pagamentos de pré-entrega (PDPs) podem contribuir para uma geração de FCF maior do que o esperado no quarto trimestre. Além disso, o forte mix de backlog, com maior exposição a segmentos de margem mais alta, deve dar suporte à lucratividade sólida no próximo trimestre”, avaliam os analistas do BTG Pactual, Lucas Marquiori e Fernanda Recchia, em relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (6).

Segundo eles, dado esse momento contínuo, o banco continua positivo em relação às ações, apesar de seu forte desempenho (alta de 159% em 12 meses).

“Olhando para o futuro, esperamos que o mercado monitore de perto: (i) orientação do ano fiscal de 2025, que provavelmente será divulgado com os resultados do quarto trimestre; (ii) campanhas comerciais em andamento; e (iii) a conversão de cartas de intenção (LOI) eVTOL em pedidos firmes”, detalham.

Embraer
(Imagem: Divulgação/ Embraer)

Veja os destaques da carteira da Embraer no período

Aviação Comercial: US$ 10,2 bilhões em pedidos. O segmento de Aviação Comercial encerrou 2024 com uma carteira de pedidos de US$ 10,2 bilhões, um crescimento de 15% ano contra ano. No entanto, o volume foi 8% menor em relação ao terceiro trimestre de 2024, devido à sazonalidade nas entregas. Foram 31 aeronaves entregues no quarto trimestre e 73 no acumulado do ano.

A Embraer destacou um novo pedido da Luxair para dois jatos E195-E2, elevando o total de encomendas da companhia aérea para seis aeronaves desse modelo. No total, a Embraer possui 179 pedidos firmes para a família de jatos E2 e 164 para a aeronave E1-175. Segundo a empresa, a estratégia para 2025 envolve um nivelamento da produção para evitar oscilações nos períodos de entrega.

Aviação Executiva: US$ 7,4 bilhões e contrato com a Flexjet. A carteira de pedidos da Aviação Executiva atingiu um recorde de US$ 7,4 bilhões, um aumento de 70% ano contra ano e 67% em relação ao trimestre anterior. Esse crescimento foi impulsionado por um contrato importante com a Flexjet, que incluiu 182 pedidos firmes para os modelos Phenom 300E, Praetor 500 e Praetor 600, com entregas previstas entre 2026 e 2030.

No quarto trimestre, foram entregues 44 jatos, totalizando 130 entregas no ano de 2024, o maior volume dos últimos 14 anos. A família Praetor representou metade das entregas, com 22 unidades comercializadas no trimestre, enquanto o Phenom 300 foi o jato mais vendido da categoria, com 19 entregas.

Defesa & Segurança: US$4,2 bilhões e novos contratos. O segmento de Defesa & Segurança fechou o trimestre com uma carteira de pedidos de US$4,2 bilhões, um crescimento de 67% na comparação anual. Durante o período, foram assinados novos contratos para quatro aeronaves C-390 Millennium e dez A-29 Super Tucano.

A empresa destacou a assinatura de contratos com a Força Aérea Tcheca e um cliente não divulgado, para dois C-390 Millennium cada um. Além disso, o modelo foi selecionado pela Eslováquia e Suécia, embora os contratos ainda não tenham sido assinados. No segmento A-29 Super Tucano, um cliente africano fechou um pedido de quatro unidades, enquanto a Força Aérea Uruguaia exerceu a opção de compra de cinco aeronaves.

Serviços & Suporte: crescimento de 50%. A carteira de pedidos de Serviços & Suporte alcançou US$4,6 bilhões, um aumento de 50% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado foi impulsionado por contratos com Flexjet (Aviação Executiva), Air Serbia, LOT Polish Airlines e CommuteAir (Aviação Comercial).

Esses contratos fazem parte do Programa Pool e Part Exchange Plus, que oferece suporte às frotas de E-Jets dessas companhias. A Embraer destacou ainda o crescimento na demanda por peças de reposição, publicações técnicas e serviços de manutenção, o que impulsionou o desempenho do segmento no ano.

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Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira, 6, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “faz questão de, todo dia, dizer uma anomalia”.

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“Os EUA, a vida inteira, passaram a ideia para a humanidade de que era um símbolo da democracia, um xerife do mundo. E de repente elegem um presidente que faz questão de todo dia dizer uma anomalia. Um dia vai ocupar o Canal do Panamá, outro dia a Groenlândia, outro dia vai anexar o Canadá, outro dia vai tratar o povo palestino como se não fosse ninguém, quando na verdade precisa criar o Estado palestino para que não sejam tratados como lixo”, disse o presidente brasileiro.

Lula concedeu entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia, nesta quinta. Disse respeitar a eleição de Trump, mas que ele “não foi eleito para governar o mundo, mas os EUA”.

“Os EUA são grandes, poderosos, mas não são donos do mundo. É preciso respeitar as fronteiras e soberania de cada País. Vou defender a democracia como melhor forma de governança que o mundo já criou”, disse.

(Com Estadão Conteúdo)

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Braskem

A Braskem (BRKM5) divulgou seus números de produção e vendas do quarto trimestre de 2024, revelando uma queda significativa nos spreads petroquímicos primários no mercado internacional, especialmente para polietileno (PE).

Segundo os analistas Regis Cardoso e Helena Kelm da XP Investimentos (XP;XPBR31), o PE-Nafta caiu -23% e o PE-Etano recuou -21% em relação ao trimestre anterior, impactando negativamente todos os segmentos geográficos da empresa.

Os volumes de vendas também foram menores no trimestre, embora apresentem crescimento na comparação anual.

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O rebaixamento das ações reflete o cenário marginalmente negativo, com quedas nas taxas de utilização das centrais petroquímicas e menor demanda sazonal. No entanto, os analistas destacam que parte desses resultados já era esperada, considerando os preços petroquímicos previamente mapeados e os efeitos sazonais típicos do quarto trimestre.

Ainda assim, o desempenho anual deve superar o do 4T23, com fatores como tarifas de importação de resinas e a depreciação do real ajudando a mitigar os impactos negativos.

Apesar dos desafios, a análise sugere que a Braskem pode se beneficiar da valorização do dólar frente ao real, dado que grande parte de suas receitas está atrelada à moeda americana, enquanto nem todos os custos seguem essa dinâmica.

Esses fatores podem suavizar os resultados do 4T24, embora os spreads mais baixos continuem pressionando as margens no curto prazo.

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Veja o que a XP Investimentos disse sobre a Braskem

Queda Significativa nos Spreads Petroquímicos. Os spreads de petroquímicos primários no mercado internacional registraram uma queda em relação ao trimestre anterior, afirmam os analistas Regis Cardoso e Helena Kelm. O PE-Nafta caiu -23%, enquanto o PE-Etano recuou -21%. Esse impacto adverso foi sentido em todas as regiões operacionais da Braskem, incluindo Brasil, México, EUA e Europa, refletindo um cenário global desafiador para o setor petroquímico.

Volumes de Vendas Menores no Trimestre. Os volumes de vendas foram, em geral, menores no trimestre, mas maiores em relação ao ano anterior, explicam os analistas. No Brasil, a taxa de utilização das centrais petroquímicas caiu -3pp no trimestre, enquanto as vendas de resina + principais produtos químicos recuaram -4%. Fatores como demanda sazonalmente mais fraca, paradas para manutenção e maior disponibilidade de produtos no mercado contribuíram para esse desempenho inferior.

Comparação Anual Positiva Apesar dos Desafios. Em uma perspectiva anual, espera-se que o desempenho da empresa supere o do 4T23, destacam Cardoso e Kelm. Apesar da queda trimestral, os volumes de vendas aumentaram +9% no ano, com a taxa de utilização das centrais petroquímicas subindo +4 pp. Essa melhora anual ajuda a compensar parte dos desafios enfrentados no curto prazo, oferecendo uma visão mais positiva no médio prazo.

Impacto das Tarifas de Importação de Resinas. O aumento das tarifas de importação de resinas, que entrou em vigor em meados de outubro, pode ajudar a mitigar os impactos negativos, afirmam os analistas. Essa medida protecionista pode reduzir a competição com produtos importados, favorecendo a Braskem no mercado doméstico. Além disso, a medida contribui para um ambiente mais equilibrado em termos de oferta e demanda no setor petroquímico brasileiro.

Depreciação do Real Como Fator Positivo. A depreciação do BRL deve afetar positivamente os resultados do 4T24, explicam os analistas. Grande parte das receitas da Braskem está atrelada ao dólar americano, enquanto nem todos os custos seguem essa dinâmica. Com o real mais depreciado, a empresa pode registrar ganhos cambiais, ajudando a compensar parte dos efeitos negativos dos spreads mais baixos e dos volumes reduzidos de vendas.

Perspectivas e Fatores Mitigadores. Embora o cenário seja marginalmente negativo, alguns fatores podem ajudar a mitigar os impactos, destacam Cardoso e Kelm. Além das tarifas de importação e da depreciação do real, a Braskem pode se beneficiar de uma recuperação gradual nos spreads petroquímicos no médio prazo. No entanto, os analistas alertam que a comparação trimestral pode ser injusta devido aos efeitos sazonais típicos do quarto trimestre, sugerindo cautela na interpretação dos resultados.

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Mercados, Day Trade

PagBank (PAGSPAGS34), sugere uma operação de day trade para esta quinta-feira (06), envolvendo a compra das ações da CPFL Energia (ALOS3), Cyrela (CYRE3), Santander (SANB11) e Vivo (VIVT3) . Os analistas Breno Rao e Bianca Passerini também sugerem a venda dos papeis da Minerva (BEEF3).

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
ALOS319,1219,411,52%19,692,98%18,83-1,52%
CYRE320,8021,121,54%21,422,98%20,48-1,54%
SANB1127,0827,491,51%27,892,99%26,67-1,51%
VIVT351,8752,651,50%53,422,99%51,09-1,50%

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
BEEF34,594,521,53%4,453,05%4,65-1,31%

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Metodologia

O relatório de Day Trade do Pagbank traz oportunidades para compra e venda com encerramento no mesmo dia.

Através de estratégias de curtíssimo prazo, serão considerados pontos de entrada, objetivos e de stop.
Para compra dos ativos, recomendamos que seja feito no momento da ativação do preço de entrada.

O preço de entrada recomendado pode estar acima ou abaixo do preço de fechamento do dia anterior.

Caso o ativo abra com gap, com preço acima (compra) ou abaixo (venda) do preço de fechamento do dia anterior, deve-se desconsiderar a operação, mesmo que volte para o preço de entrada.

Dentro de nossas recomendações, sugerimos parcial, ou seja, ponto para realização de parte do lucro de sua operação para
eliminar o risco e garantir parte do ganho da operação.

Ainda sobre a parcial, nossa recomendação é de que, quando for acionada, o stop seja ajustado para o preço de entrada. O stop deve ser inserido somente se a ordem de entrada for executada e imediatamente após a execução.

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Ações, Ásia

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quinta-feira, seguindo o desempenho positivo de Wall Street, em meio a um alívio em preocupações com tarifas e um salto nas ações da montadora chinesa de carros elétricos BYD.

O índice Hang Seng avançou 1,43% em Hong Kong, a 20.891,62 pontos, enquanto o japonês Nikkei subiu 0,61% em Tóquio, a 39 066,53 pontos, o sul-coreano Kospi teve ganho de 1,10% em Seul, a 2.536,75 pontos, e o Taiex assegurou alta de 0,67% em Taiwan, a 23.316,60 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto subiu 1,27%, a 3.270,66 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto mostrou avanço de 2,34%, a 1.964,55 pontos.

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O apetite por risco na Ásia veio após as bolsas de Nova York subirem pelo segundo pregão consecutivo ontem, com a ajuda de alguns balanços de tecnologia.

A falta de novidades na disputa tarifária dos EUA com grandes parceiros comerciais também favoreceu a demanda por ações.

Depois de suspender tarifação de 25% ao Canadá e ao México por um mês, o presidente dos EUA, Donald Trump, ainda não conversou com o líder chinês, Xi Jinping, sobre uma possível reversão do embate tarifário entre as duas maiores economias do mundo.

A BYD, que anunciou uma coletiva de imprensa para semana que vem sobre sua estratégia para “carros inteligentes”, foi destaque na Ásia hoje. As ações da fabricante de veículos elétricos saltaram 11,5% em Hong Kong e 10% em Shenzhen.

Analistas têm a expectativa de que a BYD, que vem incomodando cada vez mais a Tesla de Elon Musk, passe a utilizar sistemas de direção autônoma em seus carros mais baratos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo segundo dia consecutivo, acompanhando Wall Street e os mercados asiáticos. O S&P/ASX 200 avançou 1,23% em Sydney, a 8.520,70 pontos.

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Boletos, dívidas

Imprevistos financeiros podem ocorrer a qualquer momento e, sem um planejamento adequado, podem comprometer a estabilidade econômica.

Situações como problemas de saúde, desemprego ou acidentes podem levar ao endividamento se não houver uma reserva financeira ou medidas de proteção.

A prevenção é fundamental para evitar dívidas e garantir tranquilidade diante de desafios inesperados.

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Planejamento financeiro: a chave para manter o controle

A forma mais eficaz de se preparar para situações imprevistas é manter uma reserva financeira. O ideal é acumular um montante suficiente para cobrir pelo menos seis meses de despesas fixas.

Esse valor pode ser investido em aplicações de fácil resgate, como contas remuneradas ou fundos de renda fixa, garantindo liquidez em momentos de necessidade.

Manter disciplina no planejamento financeiro e estabelecer uma quantia fixa mensal para essa reserva permite maior segurança.

Pequenos ajustes no orçamento, como a redução de gastos supérfluos, contribuem para o acúmulo gradual desse fundo.

Importância dos seguros na proteção financeira

Além da reserva de emergência, contar com seguros adequados pode minimizar os impactos financeiros de imprevistos. Planos de saúde, seguros de vida e seguro-desemprego garantem suporte em situações adversas, evitando gastos elevados e prevenindo o endividamento.

Seguro de saúde: evita despesas elevadas com atendimentos médicos e internações.

Seguro de vida: protege familiares em casos de invalidez ou falecimento.

Seguro-desemprego: garante estabilidade financeira temporária diante da perda de renda.

Seguro residencial: cobre danos estruturais e roubos, evitando custos inesperados.

Investir nesses mecanismos de proteção reduz riscos financeiros e assegura maior estabilidade econômica.

Benefícios de ter um seguro adequado

Investir em mecanismos de proteção reduz riscos financeiros e assegura maior estabilidade econômica. Entre os principais tipos de seguro, destacam-se:

Seguro de saúde: evita despesas elevadas com atendimentos médicos e internações.

Seguro de vida: protege familiares em casos de invalidez ou falecimento.

Seguro-desemprego: garante estabilidade financeira temporária diante da perda de renda.

Seguro residencial: cobre danos estruturais e roubos, evitando custos inesperados.

Planejamento financeiro e controle de gastos

A organização financeira desempenha papel essencial na prevenção do endividamento.

O monitoramento contínuo das receitas e despesas permite ajustes rápidos e impede que gastos desnecessários comprometam a estabilidade econômica. Ferramentas digitais, como aplicativos de gestão financeira, auxiliam na categorização de despesas e na definição de prioridades.

A renegociação de contratos e a busca por condições mais vantajosas para serviços essenciais também são medidas eficientes.

Dívidas
(Imagem: freepik/@ snowing)

Ajustes no padrão de consumo e a busca por fontes de renda extras fortalecem a capacidade financeira e garantem maior segurança.

Como a Serasa pode ajudar

A Serasa oferece diversas soluções para evitar dívidas e manter o orçamento equilibrado. Por meio da plataforma Serasa Limpa Nome, é possível renegociar débitos com condições especiais, reduzindo juros e facilitando o pagamento.

Além disso, a consulta ao CPF permite acompanhar a situação financeira e evitar surpresas desagradáveis.

Outro recurso relevante é a Serasa Crédito, que possibilita a contratação de crédito de forma consciente, garantindo melhores condições de pagamento e evitando o superendividamento.

Conclusão

A prevenção é a chave para evitar dívidas decorrentes de eventos inesperados. Manter uma reserva de emergência, contratar seguros adequados e planejar as finanças são medidas essenciais para garantir segurança financeira.

Contar com o suporte de empresas confiáveis, como a Serasa, contribui para a gestão eficaz do orçamento e proporciona mais tranquilidade em momentos desafiadores.

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Seguros

O mercado de seguros no Brasil está em plena expansão, com previsão de crescimento superior a 10% em 2025, de acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).

Esse avanço reflete a resiliência do setor diante das dinâmicas econômicas nacionais e da crescente demanda por segurança financeira.

Com um cenário econômico promissor e a incorporação de novas tecnologias, o setor segurador se posiciona como um dos mais dinâmicos da economia brasileira.

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Cenário econômico no mercado de seguros

A economia brasileira em 2025 apresenta sinais de estabilidade, impulsionada por um controle mais eficiente da inflação e uma projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

O fortalecimento do consumo interno e a expansão do crédito contribuem para o aumento da confiança dos consumidores e das empresas, elevando a demanda por seguros de diferentes modalidades.

Com maior previsibilidade econômica, empresas e indivíduos passam a considerar o seguro como um investimento estratégico para mitigar riscos e garantir estabilidade financeira.

O setor também se beneficia do avanço da regulação, que proporciona maior segurança jurídica e facilita a entrada de novas soluções no mercado.

Tendências e inovações para o mercado de seguros em 2025

O mercado de seguros está em constante evolução, acompanhando as necessidades dos consumidores e as transformações tecnológicas. Em 2025, algumas das principais tendências incluem:

Digitalização e automação: o uso de inteligência artificial e big data otimiza a análise de riscos e personaliza os produtos de seguros, melhorando a experiência do consumidor.

Expansão dos microsseguros: com produtos mais acessíveis, o setor amplia a proteção financeira para diferentes camadas da população.

Sustentabilidade e ESG: a busca por práticas sustentáveis impulsiona o desenvolvimento de seguros voltados para projetos ambientais e iniciativas sociais.

Seguros on-demand: a flexibilidade de contratação por tempo determinado permite maior adesão do público que busca soluções específicas para momentos pontuais.

Maior adesão ao seguro rural: o agronegócio, setor de grande relevância na economia brasileira, impulsiona a contratação de seguros contra riscos climáticos.

Essas tendências reforçam a importância da inovação no mercado segurador, tornando os serviços mais acessíveis e eficientes para diferentes perfis de clientes.

Seguros e assistências Serasa: proteção para os brasileiros

A Serasa, conhecida por sua expertise em análise de crédito, expande sua atuação no mercado de seguros e assistências, oferecendo soluções que aliam segurança, tecnologia e confiabilidade. Entre os produtos disponibilizados estão:

Seguro de vida: proteção financeira para familiares em situações imprevistas.

Seguro residencial: assistência em caso de danos estruturais e emergências domésticas.

Assistências diversas: serviços como chaveiro, encanador e eletricista, proporcionando comodidade e segurança.

Com um mercado em expansão e consumidores cada vez mais atentos à proteção financeira, as soluções oferecidas pela Serasa representam uma alternativa confiável para aqueles que buscam estabilidade e segurança em um cenário econômico em transformação.

O ano de 2025 promete ser um período de avanços significativos para o mercado de seguros no Brasil, consolidando a importância desse setor na economia brasileira e na vida dos consumidores.

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Planejamento Financeiro

No contexto atual, integrar seguros e planejamento financeiro é fundamental para alcançar solidez econômica e tranquilidade no dia a dia.

Esses dois pilares atuam em conjunto para proteger o patrimônio familiar e assegurar um futuro financeiro estável.

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A Importância dos seguros no planejamento financeiro

Os seguros desempenham um papel crucial na mitigação de riscos que podem comprometer a estabilidade financeira de uma família.

Ao contratar um seguro de vida, por exemplo, garante-se proteção financeira em casos de falecimento, invalidez ou doenças graves do provedor principal. Isso assegura que os dependentes mantenham seu padrão de vida mesmo diante de imprevistos.

Além disso, os seguros podem ser utilizados como ferramentas de planejamento sucessório, facilitando a transferência de patrimônio e evitando complicações legais e tributárias.

Com a possibilidade de resgate em vida, alguns produtos de seguro de vida permitem a formação de uma reserva financeira, contribuindo para objetivos de longo prazo.

Planejamento financeiro: estruturando a solidez econômica

Um planejamento financeiro bem estruturado envolve a definição de objetivos claros, análise da situação financeira atual e elaboração de estratégias para alcançar as metas estabelecidas.

Nesse processo, é essencial considerar a proteção oferecida pelos seguros como parte integrante do plano.

Ao incluir seguros no planejamento financeiro, cria-se uma camada adicional de segurança que protege contra eventos inesperados que possam impactar negativamente as finanças familiares.

Isso permite que o plano financeiro siga seu curso mesmo diante de adversidades, garantindo a continuidade dos projetos e sonhos da família.

Soluções da Serasa: proteção e apoio em cada etapa

A Serasa oferece um ecossistema completo de soluções que atendem às necessidades de proteção e apoio dos brasileiros em todas as fases da vida financeira.

Com ferramentas de análise de crédito, prevenção à fraude e educação financeira, a Serasa auxilia na construção de um planejamento financeiro sólido e seguro.

Seguros, planejamento financeiro
(Imagem: Reprodução/Freepik/@yanalya)

As soluções antifraude da Serasa, por exemplo, ajudam a proteger a identidade e o patrimônio dos consumidores, garantindo maior segurança nas transações financeiras.

Além disso, a Serasa disponibiliza recursos para auxiliar na gestão de crédito e na tomada de decisões financeiras informadas, contribuindo para a saúde financeira das famílias brasileiras.

Integrar seguros e planejamento financeiro é essencial para quem busca solidez econômica e tranquilidade no dia a dia.

Os seguros oferecem a proteção necessária contra imprevistos, enquanto o planejamento financeiro proporciona a estrutura para alcançar objetivos e metas.

Com as soluções da Serasa, é possível criar um ecossistema completo de proteção e apoio, acompanhando o brasileiro em cada etapa de sua jornada financeira.

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Petrobras Mercados Etanol

O TCU rejeitou recurso da Petrobras (PETR3; PETR4) contra decisões de novembro de 2024, mantendo exigência de norma interna para detalhar diretrizes da política de preços anunciada em maio de 2023.

A Corte destacou que a ausência de normas viola o Plano Básico de Gestão de Macroprocessos (PBGM) e princípios como moralidade, eficiência e interesse público na execução da ECDG.

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A Petrobras argumentou que o TCU só pode atuar em casos de ilegalidade comprovada e negou obrigatoriedade de normatização detalhada para as diretrizes comerciais de diesel e gasolina.

Fiscalizações apontaram riscos na falta de completude das diretrizes e ausência de normas formais, justificando a necessidade de controle para garantir transparência e alinhamento ao PBGM.


      O Tribunal de Conta da União (TCU) negou na sessão de nesta quarta-feira, 5, um recurso apresentado pela Petrobras contra as determinações sobre a política de preços da companhia, em acórdão de novembro de 2024. Dentre outras deliberações, a Corte estabeleceu no penúltimo mês do ano passado o prazo de 120 dias para a companhia instituir norma interna com detalhamento sobre a forma de “execução das diretrizes” da política de preços anunciada ao mercado em maio de 2023.

      TCU
      (Imagem: Valter Campanato/ Agência Brasil)

      Foi demandado detalhamento por meio de documentos internos ou de padrões normativos, em atendimento ao Plano Básico de Gestão de Macroprocessos (PBGM) e a princípios como moralidade, interesse público e eficiência. A empresa defendeu que o TCU só deve emitir determinações em casos de ilegalidade comprovada. A Petrobras também sustentou que não haveria obrigatoriedade de normatização detalhada das diretrizes da chamada Estratégia Comercial de Diesel e Gasolina (ECDG).

      “O voto e o parecer da unidade técnica indicaram claramente que, no caso da execução do ECDG, a ausência de normativo interno é irregular por contrariar orientação contida no PBGM, em razão da criticidade, da alta materialidade e da relevância daquela estratégia”, declarou o relator, ministro Jhonatan de Jesus.

      No acórdão de novembro, é mencionado que a equipe de fiscalização apontou para “riscos” no requisito de “completude e suficiência das diretrizes e dos critérios definidos na estratégia”, bem como na ausência de normas internas formalmente instituídas para detalhar “a forma de execução” da ECDG.

      (Com Estadão Conteúdo)

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      Itaú

      O Itaú Unibanco (ITUB4) divulgou seu balanço do quarto trimestre de 2024, apresentando um lucro líquido de R$ 10,9 bilhões, em linha com as projeções de mercado.

      O resultado representou um crescimento de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior, com um retorno sobre patrimônio (ROE) de 22,1%. A qualidade do crédito permaneceu robusta, com a inadimplência acima de 90 dias reduzindo para 2,4%. No entanto, o guidance para 2025 veio mais conservador, refletindo um ambiente macroeconômico mais desafiador.

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      “Assim, acreditamos que a sessão de negociação de amanhã pode ser ligeiramente negativa para as ações do Itaú, especialmente após um forte desempenho de 14% no mês passado. Reiteramos nossa classificação Outperform”, apontaram os analistas do Safra.

      Os analistas do BTG Pactual destacaram que o Itaú “teve um ano muito forte em 2024, com um balanço robusto e possivelmente na melhor forma de todos os tempos”. O banco manteve uma posição de capital sólida e anunciou distribuições adicionais de R$ 18 bilhões aos acionistas. O Safra ressaltou que o resultado foi “ligeiramente negativo para as ações”, pois, apesar do desempenho consistente, a projeção de crescimento para 2025 veio abaixo das expectativas do mercado.

      A XP Investimentos viu o guidance como uma decisão prudente, dado o cenário incerto. “Esse nível de conservadorismo é bem-vindo e destaca as capacidades de gestão de risco do banco”, afirmaram os analistas da corretora. Apesar disso, a margem financeira gerencial (NII) cresceu 8,3% em relação ao quarto trimestre de 2023, impulsionada pelo aumento da carteira de crédito e margens sobre passivos.

      Veja os principais pontos das análises sobre o Itaú

      O guidance do Itaú para 2025 projeta um crescimento da carteira de crédito entre 4,5% e 8,5%, abaixo dos 10% registrados em 2024. As projeções também incluem uma expansão da margem financeira com clientes entre 7,5% e 11,5% e um custo de crédito entre R$ 34,5 bilhões e R$ 38,5 bilhões. O banco também anunciou um novo programa de recompra de ações de até R$ 3 bilhões até fevereiro de 2026.

      Lucro e rentabilidade. O Itaú reportou um lucro líquido de R$ 10,9 bilhões no 4T24, um aumento de 16% em relação ao mesmo período de 2023. O ROE foi de 22,1%, reforçando a eficiência do banco na geração de valor aos acionistas. Segundo o Safra, “o resultado ficou em linha com nossas estimativas, com qualidade de ativos melhor que o esperado”.

      Crescimento da carteira de crédito. A carteira de crédito total cresceu 6,3% no trimestre e 15,5% no ano, alcançando R$ 1,4 trilhão. O crescimento foi impulsionado principalmente por cartões de crédito (+6,8%), financiamento imobiliário (+5,6%) e empréstimos pessoais (+8,4%). A XP destacou que “o banco encerrou o ano com um ritmo forte, apesar da variação cambial”.

      Margem financeira e receita com tarifas A margem financeira gerencial (NII) atingiu R$ 29,4 bilhões, com crescimento de 8,3% na comparação anual. O NII com clientes cresceu 3,7% no trimestre, enquanto o NII com o mercado caiu 14,5%, impactado pela estratégia de hedge. A XP destacou que “o desempenho sólido foi impulsionado principalmente por maior atividade com cartões e taxas de administração de fundos”.

      Qualidade de ativos e provisão. O índice de inadimplência acima de 90 dias caiu para 2,4%, seu menor nível desde 2021. O custo do crédito subiu 4,8% no trimestre, reflexo de um caso específico no segmento corporativo. O BTG ressaltou que “os NPLs continuaram em tendência de queda, e o índice de cobertura aumentou para 215%”.

      Despesas e eficiência operacional. As despesas operacionais cresceram 4,8% no trimestre e 8,9% no ano, acima das estimativas. O Itaú seguiu otimizando sua rede, fechando 8,8% das agências físicas. “O índice de eficiência atingiu 40,7%, uma expansão marginal frente ao trimestre anterior”, apontou a XP.

      Dividendos e perspectivas para 2025. O Itaú anunciou distribuições de R$ 28,7 bilhões em 2024, com yield de 9%. Para 2025, o banco espera um crescimento mais contido e manteve uma posição defensiva. “Ainda vemos o Itaú como nossa principal escolha entre os bancos brasileiros”, concluiu o BTG.

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      Neoenergia

      A Neoenergia (NEOE3) anunciou a venda de sua participação de 70% na hidrelétrica Baixo Iguaçu, localizada no Paraná, por um valor empresarial de R$ 1,43 bilhão. Segundo os analistas Daniel Travitzky, Carolina Carneiro e Mario Wobeto Daniel Travitzky, do Safra, a transação é vista como “positiva”, uma vez que os termos superam as estimativas iniciais. A operação está alinhada à estratégia de rotação de ativos da companhia, focada em otimização de portfólio e geração de valor.

      A recomendação do Safra é outperform, com preço-alvo de R$ 30,90. O valor sugere um potencial de valorização de 66%.

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      O preço de venda foi avaliado em R$ 5,8 milhões por MW, com um múltiplo EV/Ebitda de 11,0x, acima das projeções dos analistas, que estimavam R$ 3,6 milhões por MW e um EV/Ebitda de 8,2x. Além disso, a conclusão do negócio depende da aprovação da Copel G&T (CPLE3; CPLE6), que detém os 30% restantes da usina e possui direito de preferência na aquisição. O impacto financeiro inclui uma redução marginal na alavancagem da Neoenergia, além de um aumento no preço-alvo das ações.

      Os analistas destacam que a transação adicionará R$ 0,32 ao preço-alvo das ações da Neoenergia, reforçando a visão positiva sobre a companhia. “Vemos a Neoenergia atualmente negociada a R$ 4,4 milhões por MW”, afirmam, ressaltando a atratividade da avaliação descontada e uma taxa interna de retorno (IRR) implícita de 15%. Com isso, a venda reforça a posição estratégica da empresa no mercado de energia.

      A análise aponta que o valor de R$ 1,43 bilhão representa 4,4% do valor de mercado da Neoenergia. Os analistas explicam que “este múltiplo reflete uma valorização superior às nossas expectativas”. A diferença entre o valor estimado pela equipe do Safra (R$ 893 milhões) e o preço final demonstra a eficiência da negociação, beneficiando os acionistas.

      A redução da alavancagem é outro ponto relevante. “A transação reduzirá a alavancagem da Neoenergia em 0,1 vez, saindo de 3,43 vezes para aproximadamente 3,33 vezes no índice dívida líquida/Ebitda”, detalham os analistas. Essa melhoria, embora modesta, contribui para a saúde financeira da empresa e pode atrair investidores interessados em maior estabilidade.

      O direito de preferência da Copel G&T é um fator crítico para a conclusão do negócio. Como destacado pelos analistas, “a aprovação da Copel é necessária, já que a empresa possui 30% da usina e direito de primeira recusa”. Esse cenário cria incertezas, mas não compromete significativamente as perspectivas positivas da operação para a Neoenergia.

      O Safra mantém uma visão otimista sobre a Neoenergia, enfatizando a “avaliação descontada e o IRR implícito de 15%”. Para os analistas, esses indicadores reforçam o potencial de valorização das ações no médio prazo. A venda de Baixo Iguaçu é vista como parte de um plano maior de desinvestimentos estratégicos.

      Por fim, a operação consolida a estratégia de rotação de ativos da Neoenergia. “Este movimento faz parte de um esforço contínuo para otimizar o portfólio e gerar valor para os acionistas”, concluem os analistas. A venda não apenas fortalece o caixa da empresa, mas também posiciona a Neoenergia para novos investimentos em energias renováveis e outros segmentos prioritários.

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      Planos de Saúde

      Levantamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no mês de dezembro, aponta que o setor de planos de saúde totalizou 52.210.290 usuários em planos de assistência médica e 34.466.532 usuários nos planos exclusivamente odontológicos.

      Os números mostram que cada segmento alcançou novo recorde de beneficiários no setor, segundo a ANS.

      Em 1 ano, os planos médico-hospitalares apresentaram crescimento de 862.771 beneficiários em relação a dezembro de 2023.

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      No comparativo de dezembro de 2024 com novembro do mesmo ano, o crescimento foi de 156.217 usuários. Nos planos exclusivamente odontológicos, somaram-se 2.065.209 beneficiários nos 12 meses, e 178.642 na comparação de dezembro de 2024 com novembro do mesmo ano.

      Segundo a ANS, em relação aos dados por estado, no comparativo com dezembro de 2023, o setor registrou aumento de beneficiários em planos de assistência médica em 24 unidades federativas, sendo São Paulo, Minas Gerais e Amazonas os que tiveram o maior ganho de beneficiários em números absolutos.

      Entre os odontológicos, São Paulo, Minas Gerais e Paraná foram os estados com maior crescimento em números absolutos.

      Quanto à faixa etária, observa-se que de 45 anos a 49 anos foi a que apresentou o crescimento mais expressivo na assistência médica, com 240.336 novos beneficiários, nos últimos 12 meses, seguido pela faixa etária de 50 anos a 54 anos, com 125.734 novos beneficiários, nos últimos 12 meses. 

      As faixas etárias que tiveram maior crescimento nos planos odontológicos foram 45 anos a 49 anos, com 248.771 novos usuários, nos últimos 12 meses,  e 70 anos a 74 anos, com 193.557 novos beneficiários, nos últimos 12 meses.

      Planos de Saúde
      (Imagem: Freepik/@freepik)

      “Considerando os dados de usuários de planos de saúde de assistência médica nos últimos 5 anos, verificamos que o setor de saúde suplementar vem mantendo um crescimento contínuo”, informa a agência reguladora. 

      De acordo com o Censo 2022, do IBGE, observa-se que o crescimento de beneficiários na saúde suplementar supera o crescimento populacional. A taxa de crescimento 2010/2022 de beneficiários foi de 12% enquanto a população brasileira cresceu 6,5%, no mesmo período. 

      “Em relação à evolução no número de beneficiários, é importante destacar que esse aumento da procura por planos de saúde a partir da pandemia de covid-19 pode indicar que as pessoas ficaram ainda mais preocupadas em garantir o acesso ao sistema de saúde num momento de grande necessidade”, avalia a ANS.

      Ao analisar o segmento exclusivamente odontológico, a agência observou um aumento mais significativo, o que pode indicar que as pessoas estão mais atentas à importância da saúde bucal.  

      “Sobre a tendência para os próximos anos, a expectativa é que a evolução do setor mantenha sua estabilidade. Mas, é claro que é preciso analisar aspectos como o cenário econômico-financeiro, a empregabilidade, a variação dos custos em saúde, que exercem impacto relevante no setor de saúde suplementar”, analisou o diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Maurício Nunes. 

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      Fernando Haddad

      Ele foi chamado de fraco. O mercado financeiro quis desacreditá-lo levando o dólar (USDBRL) para mais de 6 contos. Ninguém acreditou quando ele disse que não ia taxar o Pix. A pesquisa Quaest diz que ele tem a maior rejeição entre todos os potenciais candidatos a presidente. Mas Haddad, nosso Fernandinho Cabelo, passou o pente no topete e foi todo feliz levar as suas prioridades para o novo comandante da Câmara frigorífica, Hugo dos Conchaves.

      (Uma leitora sugeriu o apelido do Huguito e eu amei!!!! mas oficialmente ele é Hugo Motta, apesar de que agora só quer ser chamado de Hugo. Chama o Hugo!)

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      🦎 Mas eis que o Haddad contou para a imprensa que entregou uma listinha com 25 prioridades. Oi???? 25????. Dúvida: se é prioridade pode ser 25?

      🦎 Enfim, Fernandinho garantiu que uma das 25 prioridades é a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. (Lembra que ele foi para a TV dizer que ia fazer isso e depois nem enviou o projeto para o Congresso?) Ele segue sem apresentar o projeto ao Congresso, e sem explicar que é porque está fazendo contas.

      🦎 O Centrão já disse que é brother do mercado financeiro e só vai aceitar projeto de isenção de IR se o ministro apresentar de onde vai tirar o dinheiro. O mercadinho não quer que o governo aumente o déficit fiscal (que é quando a pessoa gasta mais do que ganha, darling. Meu fiscal pessoal levaria o dólar para 10 reais. Nem posso criticar o governo).

      🦎 O mercadinho não é gentil com Haddad. Fizeram aquele escândalo todo quando o ministro anunciou o projeto do imposto de renda para os pobres e foram lá e levaram o dólar para cima de R$6. Agora já voltou ao “normal” por volta dos R$ 5,80.

      Vida real

      🦎 Na vida real, eu diria que Haddad não tem plano B. Ele tem que aprovar o plano A, que são esses projetos que pretendem cobrar mais imposto dos mais ricos e menos dos mais pobres. E por quê? Porque foi promessa de campanha do Lula e já passou da metade do mandato. (E o Lula que lute com as emendas para aprovar esses projetos todos.)

      Em tempo: Na listinha das 25 prioridades também estão a regulamentação das Big Techs, a regulamentação do Imposto Seletivo, a limitação a supersalários e mudanças na Previdência dos militares.

      Garantindo a janta

      🍽 Já o Hugo dos Conchaves chegou chegando na presidência da Câmara. Ele resolveu que agora deputado só precisa ficar 4 horas por semana dentro do Congresso Nacional. Ele disse que as sessões presenciais acontecerão às quartas de 16h às 20h e depois os deputados podem votar por celular. Na terça, eles precisam fazer o registro pessoalmente, mas depois podem ficar só no celular. E na quinta eles podem fazer tudo remoto. Sabe como é, deputado tem que jantar fora, né, BRASEW? Muito trampo. Eu que lute para fazer a TixaNews todo dia bem na hora da janta. (E o Hugo Motta que se cuide que daqui a pouco alguém apelida ele de Hugo Mamatta.)

      Notícias supremas

      🎥 O Supremo começou hoje a julgar a ação que discute as regras para operações policiais nas comunidades do Rio. A ação é conhecida como” ADPF das Favelas”, que tem o objetivo de reduzir a brutalidade das ações policiais. O supremo Fachin, que é o relator do caso, propôs uma série de regras falando de uso de câmeras, que a polícia tem que justificar quando fizer operações próximas a escolas e hospitais, que tem que restringir uso de helicópteros, fazer buscas domiciliares somente durante o dia e que não pode invadir a casa das pessoas apenas com base em uma denúncia anônima (por que será que me lembro do Ainda Estou Aqui?).

      🎥 Fachin deu seu voto e o caso saiu da pauta. Mas o supremo Xandão, que aqui na Tixa também é conhecido como xerife geral da República, não se conteve e já se manifestou sobre o caso:

      “Qualquer operação contra milícias, contra o tráfico de drogas, me parece óbvio que o que o armamento a ser utilizado é o armamento mais pesado possível que a polícia tenha.”

      Pensamento aleatório. Chegará o dia em que os bolsonaristas votarão em Xandão para presidente? Nunca podemos esquecer que Xandão foi secretário de segurança pública em São Paulo e Ministro da Justiça, e foi indicado ao supremo pelo Michel Temer.

      Donald Trump, presidente eleito dos EUA
      Donald Trump, presidente dos EUA (Imagem: Divulgação/ Donald Trump)

      O resort de Trump em Gaza

      🏖 E a declaração de Donald Trump de que ia tomar conta de Gaza e iria tirar todos os palestinos (2 milhões deles) de lá e levar para outros lugares teve grande repercussão nesta quarta. ( Trump, a pessoa que detesta imigrantes, vai levar esses 2 milhões de palestinos para onde?)

      🏖 Mas lembra que perguntei ontem se ele ia construir um resort em Gaza? (Trump tem um monte de projetos imobiliários mundo afora).

      🏖 Para quem é perdido, a Faixa de Gaza é privilegiada com praias belíssimas.

      🏖 Eis que hoje o New York Times nos lembra da ideia lançada pelo genro de Trump, Jared Kushner, no ano passado. “A propriedade à beira-mar de Gaza pode ser muito valiosa”, disse Kushner durante um evento patrocinado pela Escola de Governo Kennedy de Harvard, e sugeriu a Israel: “mova as pessoas para fora e depois limpe tudo”. #choquei

      E você que durma, BRASEW, que eu vou acordar.


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      Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante entrevista às rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNewsFM BH, de Minas Gerais, na Residência Oficial da Granja do Torto Brasília - DF

      A popularidade de um governo é como um castelo de cartas: difícil de construir, mas fácil de desmoronar. Lula, em seu terceiro mandato, enfrenta uma rejeição crescente que ameaça sua sucessão e sua própria trajetória política. O descontentamento atinge todas as camadas da sociedade: os mais pobres não sentiram melhora, a classe média está sufocada e o empresariado perdeu a paciência.

      Diante desse cenário, o governo pode recorrer a medidas de impacto imediato para tentar reverter a tendência negativa. No entanto, como alerta o consultor eleitoral Roberto Reis, com 25 anos de experiência em campanhas políticas, a resposta pode vir na forma de “jogadas desesperadas”.

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      Em um relatório enviado a clientes da Convex Research, Reis lista nove cartadas possíveis que o governo pode lançar para tentar recuperar popularidade:

      1 – Reduzir impostos sobre alimentos básicos: “Medida clássica de curto prazo. Alivia no bolso do eleitor, mas gera desconfiança no mercado. Se vier, será um tiro curto.”

      2 – Criar um vale-alimentação emergencial: “Medida populista de alto risco. Dilma tentou algo semelhante e o resultado foi o desastre econômico. Mas Lula pode insistir.”

      3 – Desonerar insumos e equipamentos agrícolas: “Lula quer afagar o agro, mas o setor desconfia do governo. Como o custo político é baixo e há apoio no Congresso, essa medida pode avançar.”

      4 – Suspender taxas alfandegárias sobre alimentos importados: “Custo político alto demais. Lula não deve comprar essa briga.”

      5 – Reajustar a tabela do Imposto de Renda (sub R$ 5.000): “Medida popular e provável. O governo venderá como ‘correção justa’, mas terá que compensar em outra frente.”

      6 – Congelar o preço dos combustíveis: “Medida populista e arriscada. A conta sempre chega – e explode no colo do governo.”

      7 – Limitar exportações para baixar preços internos: “Suicídio político e econômico. Lula não tem força para bancar essa ideia.”

      8 – Tributar altas rendas em 10%: “O governo já tentou e não passou nem do balão de ensaio no Congresso.”

      9 – Reajustar o Bolsa Família + liberar o Pé-de-Meia: “Pode vir disfarçada como ‘reposição inflacionária’, mas afundaria ainda mais as contas públicas.”

      Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad
      Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Imagem: Ricardo Stuckert/ PR)

      Dilema político e econômico de Lula

      Reis aponta que Lula enfrenta dois caminhos:

      Aceitar um governo mediano e preservar seu legado, com risco de derrota em 2026.

      Apostar tudo em medidas populistas, arriscando destruir sua credibilidade.

        Se optar pelo segundo caminho, as consequências podem ser devastadoras: inflação acelerada, descontrole fiscal e um impacto irreversível em sua viabilidade política.

        “A política não perdoa hesitação”, alerta Roberto Reis. Com 2026 se aproximando, os próximos 60 dias serão cruciais para definir o futuro do governo e a sucessão presidencial. Se Lula não entregar resultados concretos, pode ser tarde demais para reverter o jogo.

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        Itaú ITUB4

        O Itaú Unibanco (ITUB4) divulgou nesta quarta-feira (5) seus resultados financeiros do quarto trimestre de 2024, com destaque para o crescimento expressivo de seus principais indicadores. O resultado recorrente gerencial atingiu R$ 10,88 bilhões, um aumento de 15,8% em relação ao mesmo período de 2023, quando o banco registrou R$ 9,40 bilhões. A XP Investimentos estimava um lucro de R$ 10,916 bilhões.

        O retorno recorrente gerencial anualizado sobre o patrimônio líquido médio foi de 22,1% no trimestre, um incremento de 0,9 ponto percentual (p.p.) na comparação com os 21,2% do quarto trimestre de 2023.

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        A carteira de crédito total alcançou R$ 1,36 trilhão ao final de dezembro de 2024, crescendo 15,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

        Apesar do crescimento da carteira, o índice de inadimplência acima de 90 dias recuou para 2,4%, uma melhora de 0,4 p.p. frente aos 2,8% registrados no quarto trimestre de 2023, evidenciando um melhor controle de risco da instituição. O número ficou abaixo dos 2,7% projetados pela XP.

        A margem financeira gerencial somou R$ 29,38 bilhões no trimestre, crescendo 8,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Dentro desse resultado, a margem financeira com clientes teve alta de 8,3%, totalizando R$ 28,48 bilhões, enquanto a margem financeira com o mercado apresentou um crescimento de 7,6%, chegando a R$ 904 milhões.

        O custo do crédito apresentou uma redução de 5,5%, passando de R$ 9,15 bilhões no quarto trimestre de 2023 para R$ 8,64 bilhões nos últimos três meses de 2024.

        A receita de prestação de serviços e resultados de seguros somou R$ 14,29 bilhões, uma alta de 6,1% em relação ao período do ano anterior.

        Despesas operacionais

        As despesas não decorrentes de juros cresceram 8,9% na comparação anual, passando de R$ 15,34 bilhões no quarto trimestre de 2023 para R$ 16,70 bilhões no mesmo período de 2024. O aumento está relacionado a investimentos em tecnologia, expansão de serviços e ajustes inflacionários nos custos operacionais.

        Lucro líquido contábil

        O lucro líquido contábil do banco no quarto trimestre de 2024 foi de R$ 10,55 bilhões, crescimento de 15,1% em relação ao mesmo período de 2023, quando registrou R$ 9,17 bilhões.

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        Mundo Mercados 6eaf0bfb7e28482c96c3c77e60d8ba72

        O Morgan Stanley acredita que o mercado global está entrando em uma nova era chamada de “Grande Normalização”. Segundo Lisa Shalett, CIO do banco, este ciclo será marcado pelo fim da dependência dos investidores da política monetária do Federal Reserve (Fed) e pelo retorno da ênfase no crescimento dos lucros corporativos, mostra um relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (5) e obtido pelo Dinheirama. A mudança ocorre após o banco central dos EUA sinalizar que manterá as taxas de juros elevadas por mais tempo.

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        A tese predominante desde outubro de 2022 era de que o Fed reduziria juros e impulsionaria o mercado de ações. Entretanto, eventos recentes mudaram essa perspectiva. O Fed decidiu manter os juros altos e não sinalizou qualquer redução no processo de enxugamento do seu balanço. Isso indica que os investidores precisarão se ajustar a um ambiente onde os ganhos do S&P 500 (SPXUSD) dependerão mais do desempenho das empresas do que de estímulos monetários.

        Outro fator relevante é o impacto do avanço da inteligência artificial (IA) na liderança do mercado financeiro. O anúncio do DeepSeek, uma empresa chinesa de IA, trouxe dúvidas sobre a supremacia das gigantes tecnológicas dos EUA. Essa mudança pode levar a uma rotação no mercado, com menos concentração no chamado “Magnificent 7” e mais oportunidades em setores como serviços empresariais, software, saúde e financeiro.

        Com esse novo cenário, a recomendação do Morgan Stanley é que investidores comecem a diversificar suas carteiras. As ações cíclicas e de valor devem ganhar destaque, enquanto empresas ligadas à infraestrutura tecnológica podem perder força. Além disso, há oportunidades em ativos de crédito, produtos estruturados, mercados emergentes e ativos reais.

        Veja o que esperar na Grande Normalização apontada pelo Morgan Stanley

        Fed mantém juros altos e mercado precisa se adaptar. O Federal Reserve indicou que os juros permanecerão elevados por mais tempo. “A era de taxas mais baixas que impulsionaram valorizações elevadas das ações está chegando ao fim.” Com isso, o crescimento dos lucros das empresas se torna o principal fator para a valorização dos papéis.

        O otimismo com cortes de juros se dissipou. O mercado apostava que o Fed cortaria as taxas rapidamente, mas isso não deve acontecer. “Os investidores que ainda esperam um cenário de juros mais baixos precisam abandonar essa ideia.” Com isso, a expectativa para o crescimento dos lucros no S&P 500 caiu para 7%-10% em 2025, bem abaixo dos 12%-13% anteriormente projetados.

        Deepseek
        (Imagem: unsplash/Solen Feyissa)

        Concorrência chinesa desafia domínio da tecnologia dos EUA. O lançamento da DeepSeek mostra que a liderança das gigantes de tecnologia americanas pode estar em risco. “O ciclo de inovação está acelerando e pode deslocar a fase de domínio do hardware e da infraestrutura.” Isso pode reduzir a concentração das ações do S&P 500 nas gigantes do setor, abrindo espaço para novas lideranças.

        Setores cíclicos e de valor devem ganhar força. Com o fim do ciclo de valorização das grandes techs, o Morgan Stanley recomenda atenção a setores que se beneficiam da economia real. “Investidores devem focar em ações financeiras, de energia, manufatura doméstica e serviços ao consumidor.” Isso pode impulsionar o crescimento de setores antes esquecidos pelo mercado.

        Diversificação é fundamental neste novo ciclo. Além das ações cíclicas, o banco recomenda ampliar a exposição a ativos alternativos. “Considere diversificar para crédito, ativos reais, fundos hedge, títulos preferenciais e dívida de mercados emergentes.” Essa estratégia ajuda a equilibrar riscos e oportunidades em um mercado menos dependente do Fed.

        O mercado pode se tornar menos concentrado em mega caps. A nova realidade pode reduzir a dominância das big techs no S&P 500. “Essa transição pode abrir espaço para novas lideranças em setores como software, saúde e serviços financeiros.” Isso significa que investidores devem reavaliar suas estratégias, buscando setores com maior potencial de crescimento sustentável.

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        STF

        O Supremo Tribunal Federal (STF) pautou para a sessão virtual de 14 a 21 de fevereiro o julgamento que discute a incidência de PIS/Cofins sobre reservas técnicas de seguradoras.

        As reservas técnicas são provisões obrigatórias que as empresas devem fazer para arcar com os compromissos firmados com os segurados.

        O julgamento tem repercussão geral, e o resultado será aplicado a todos os processos que discutem o mesmo tema na Justiça.

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        A controvérsia é um desdobramento da decisão que definiu, em 2023, que incide PIS/Cofins sobre as receitas financeiras (como juros) de instituições financeiras.

        A posição que prevaleceu é que os tributos federais devem incidir sobre o faturamento das atividades típicas da empresa.

        A vitória da União evitou um rombo estimado em R$115 bilhões. Mas o relator, Dias Toffoli, afirmou no acórdão que o entendimento daquele julgamento não se aplica às empresas seguradoras, apenas aos bancos.

        Por isso, parte desse valor ainda está em disputa. A decisão foi objeto de recursos ainda não analisados pela Corte.

        Para o relator da ação específica sobre as reservas técnicas de seguradoras, Luiz Fux, a manutenção das reservas técnicas é imposta às empresas seguradoras por lei.

        Por isso, é preciso definir se as receitas oriundas da aplicação destes recursos integram ou não o conceito de faturamento.

        Em junho do ano passado, Fux chegou a restabelecer uma cobrança milionária da Mapfre relativa ao PIS/Cofins sobre reservas técnicas.

        Depois, o ministro voltou atrás, suspendeu a cobrança novamente e decidiu enviar o caso para o plenário avaliar a repercussão geral.

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        Goldman Sachs

        As BDRs do banco Goldman Sachs (GSGI34) foram incluídas na carteira recomendada do Safra para fevereiro, mostra um relatório enviado a clientes.

        O time de estratégia da corretora optou por realizar o lucro de 40% no JPMorgan (JPMC34) desde a seu ingresso na carteira.

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        “Embora ainda seguimos com uma visão positiva para os resultados futuros do banco, optamos por dar espaço a outros ativos com maior potencial de valorização”, explica o relatório.

        Já sobre o Goldman Sachs, o Safra opina que a instituição deve ganhar com uma recuperação sustentada do banco de investimento e ser um dos principais beneficiários da gestão de Donald Trump, que provavelmente mudará as políticas relacionadas a fusão e aquisição, reduzindo assim a regulamentação.

        “Enquanto isso, o banco é menos exposto ao ciclo de baixa de juros, uma vez que somente 16% da receita líquida total vem de renda com juros”, conclui o documento.

        Veja a carteira recomendada de BDRs

        Carteira 881881
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        Bitcoin

        O bitcoin (BTCUSD) recuou na sessão desta quarta-feira, 5, ficando abaixo de US$ 100 mil, em um cenário de cautela diante das repercussões das disputas tarifárias desencadeadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

        O dia contou anda com relevantes quedas em ações de tecnologia, o que, com alguma frequência, vem atrelado ao movimento do mercado de criptomoedas.

        O bitcoin era negociado a US$ 97.392,72, em queda de 1,93% nas 24 horas até 17h (de Brasília), segundo a Binance. Já o ethereum (ETHUSD) recuava 0,57%, a US$ 2.775,18.

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        Para Israel Buzaym, diretor de comunicação e especialista cripto do Bitybank, “o cenário macroeconômico foi um dos principais catalisadores para a forte correção das criptomoedas nesta semana. A imposição de tarifas pelos EUA sobre importações do México, Canadá e China aumentou temores de uma guerra comercial global, levando investidores a evitarem ativos de risco”.

        “A apreensão dos investidores com esse ambiente de incerteza os levou a buscar ativos mais seguros, resultando em uma venda generalizada no mercado cripto. As liquidações acontecem naturalmente e chegaram a níveis recorde. Além disso, a volatilidade no mercado de ações também contribuiu para o sentimento de aversão ao risco, refletindo-se diretamente na queda das criptomoedas”, aponta.

        “Para completar, o fundo de hedge Elliott Management alertou para uma possível bolha especulativa, sugerindo que o apoio da administração Trump ao setor poderia estar inflando os preços artificialmente. Esse conjunto de fatores criou uma tempestade perfeita, acelerando liquidações e impulsionando a correção do mercado”, conclui.

        Segundo a Bloomberg, a BlackRock está se preparando para listar um produto negociado em bolsa vinculado diretamente ao bitcoin na Europa, seguindo o sucesso de seu ETF dos EUA de US$ 58 bilhões que acompanha a criptomoeda.

        O fundo provavelmente será domiciliado na Suíça, de acordo com fontes. A BlackRock poderia começar a comercializar o fundo já neste mês, disse uma pessoa.

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        Plataforma de Petróleo

        Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira, 5, após estoques semanais da commodity nos EUA bem acima das expectativas dos analistas.

        O dado deixou em segundo plano os comentários de Donald Trump para estabelecer uma política de “pressão máxima” contra o Irã.

        Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI (WTI) para março fechou em queda de 2,29% (US$ 1,67), a US$ 71,03 o barril, enquanto o Brent (BRENT) para abril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 2,08% (US$ 1,59), a US$ 74,61 o barril.

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        Os estoques de petróleo nos EUA tiveram alta de 8,66 milhões de barris, a 423,79 milhões de barris na semana passada, informou o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país.

        Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam alta de apenas 1,3 milhão de barris.

        No radar geopolítico, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, classificou a política de pressão máxima americana como uma “experiência fracassada”.

        Já o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, afirmou que o país é rico em recursos e tem opções para lidar com as sanções dos EUA. Segundo o ING, a redução dos fluxos petrolíferos do Irã não ajudará a reduzir os preços do petróleo, algo que o presidente Trump está muito interessado em conseguir.

        Os preços também estão pressionados por preocupações de que uma disputa comercial entre os EUA e a China possa prejudicar o crescimento global e aumentar as pressões inflacionárias.

        “O mercado está agora preso entre os temores crescentes de que uma escalada da guerra comercial prejudique o crescimento da demanda global e uma possível interrupção repentina das exportações de petróleo iraniano”, diz o analista-chefe de commodities da SEB, Bjarne Schieldrop.

        (Com Estadão Conteúdo)

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