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Guilherme Boulos e Ricardo Nunes, candidatos à prefeitura de São Paulo, durante debate na TV Globo

Pesquisa AtlasIntel sobre o cenário eleitoral em São Paulo divulgada neste sábado, 26, mostra que o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem 55,6% dos votos válidos e deve ser reeleito neste domingo, 27. O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 44,4%.

Comparado com a última pesquisa da AtlasIntel, divulgada na segunda-feira, 21, Nunes oscilou 0,9 ponto porcentual para baixo e Boulos variou positivamente 1,1 ponto porcentual.

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A AtlasIntel ouviu 2.200 eleitores paulistanos entre os dias 25 e 26 de outubro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais e o índice de confiabilidade é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-08206/2024.

Na pesquisa de intenção de votos totais, onde os votos em branco e nulos não são excluídos do levantamento, Nunes tem 53,2% e Boulos, 42,4%. Indecisos somam 0,8%, e 3,6% dos eleitores paulistanos pretendem votar em branco ou nulo.

Nos votos totais, em comparação com a última pesquisa, Nunes oscilou 1,6 ponto porcentual para baixo e Boulos variou positivamente 0,2 ponto porcentual.

Conforme a segmentação, Nunes se sai melhor entre os maiores de 60 anos (71,4%), os católicos (63%) e os evangélicos (61,3%). Boulos, por sua vez, se destaca entre os que possuem idade entre 16 e 24 anos (82,1%), os beneficiários do programa Bolsa Família (73,2%) e os que ganham até R$ 2 mil (72,2%).

Gestão de Nunes

A gestão do prefeito Ricardo Nunes é desaprovada por 49% dos eleitores paulistanos e aprovada por outros 43%. Outros 9% não souberam responder.

Os três maiores problemas da maior cidade do País, segundo os eleitores, são a criminalidade (63,8%), a saúde (51,9%) e a educação (38,1%).

No primeiro turno das eleições municipais em São Paulo, realizado no último dia 6, Nunes ficou em primeiro após ser escolhido por 1.801.139 eleitores (29,5% dos votos válidos). Boulos conquistou a segunda vaga ao conquistar 1.776.127 votos (29,1% dos votos válidos). A distância do candidato do PSOL ao terceiro colocado, o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), foi de apenas 57 mil votos.

Veja a pesquisa da AtlasIntel

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Urna eletrônica

Precisa consultar o seu local de votação ou denunciar alguma irregularidade na propaganda eleitoral? Saiba que esses e outros serviços eleitorais estão disponíveis em aplicativos, sites e canais desenvolvidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para facilitar o acesso às informações essenciais sobre o 2º turno das Eleições Municipais de 2024.

E o melhor: todos são gratuitos e podem ser acessados pelo seu celular. 

No dia 27 de outubro, das 8h às 17h no horário de Brasília (DF), as eleitoras e os eleitores de 51 municípios, incluindo 15 capitais, voltam às urnas para eleger prefeitas e prefeitos que os representarão pelos próximos quatro anos. 

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Na palma da mão 

Por meio de um smartphone, de um tablet ou diante de um computador, é possível conferir em qual seção eleitoral você vota, obter orientações sobre o pleito e acompanhar a divulgação dos resultados em tempo real. 

Há também ferramentas que oferecem suporte na resolução de dúvidas frequentes, permitem a conferência de dados essenciais, possibilitam o envio de denúncias referentes a práticas ilegais em campanhas eleitorais e ainda dão acesso a informações relevantes sobre as Eleições 2024.  

Confira seis plataformas desenvolvidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para facilitar a sua vida no 2º turno das Eleições 2024: 

E-Título 

É um aplicativo móvel que fornece a versão digital do título eleitoral. Ele permite acesso rápido às informações da eleitora e do eleitor, incluindo zona e seção eleitoral, situação cadastral, certidão de quitação eleitoral e certidão de crimes eleitorais. 

E há mais: as eleitoras e os eleitores que já registraram as impressões digitais na Justiça Eleitoral e cujas fotografias aparecem no aplicativo podem utilizar o e-Título para se identificar na data do pleito. 

Pardal  

Permite reportar propagandas eleitorais irregulares, que são encaminhadas para análise do juízo eleitoral competente. Em 2024, o app passou a contar com formulários de entrada específicos para a propaganda geral nas ruas e para a propaganda na internet. 

Sistema de Alertas de Desinformação Eleitoral  

O Siade aceita denúncias de desinformação e conteúdos enganosos compartilhados por meio da internet. Na página, a cidadã e o cidadão conseguem registrar episódios que envolvem a circulação de notícias ou afirmações falsas sobre as eleições.  

Mesário  

O aplicativo foi desenvolvido para treinar e auxiliar as mesárias e os mesários antes e durante as eleições, bem como realizar treinamentos por meio de aulas on-line. 

Boletim na Mão   

O app realiza a leitura de QR Code contido no final do Boletim de Urna (BU) impresso na seção eleitoral, o que possibilita ao eleitor obter e visualizar uma cópia digital dos BUs em seu celular ou tablet.  

Resultados   

Criado pela Justiça Eleitoral, o aplicativo tem a função de informar, em tempo real, os resultados das eleições em cada município pela tela do celular. Uma versão dessa ferramenta também já está disponível no Portal do TSE. 

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Urna Eletrônica

No próximo domingo (27), eleitores de 51 municípios entre os quais se incluem 15 capitais têm um compromisso com a democracia: votar no segundo turno das eleições para prefeito.

Agência Senado preparou um guia explicativo com os principais tópicos sobre o que é permitido ou proibido no dia da votação. Confira abaixo.

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Voto obrigatório ou facultativo A Constituição prevê que o voto é obrigatório para as pessoas maiores de 18 anos e facultativo para analfabetos, jovens com 16 e 17 anos e eleitores com mais de 70 anos.

Cargos em disputa Está em disputa a prefeitura de 51 municípios. Entre estes, há 15 capitais: Aracaju (SE), Belém (PA) , Belo Horizonte (MG) , Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), São Paulo (SP).

O que é necessário para haver segundo turno O segundo turno para prefeito e vice-prefeito só pode ocorrer em municípios com mais de 200 mil eleitores e quando nenhuma das candidaturas obtém no primeiro turno a maioria absoluta dos votos (ou seja, mais da metade dos votos válidos, não sendo considerado nessa contagem os votos em branco e os votos nulos).

Horário unificado de votação A votação ocorrerá de forma simultânea em todo o país, seguindo o horário de Brasília: o eleitor pode votar entre 8h e 17h.  Para as cidades que têm fuso horário diferente da capital federal, é preciso ficar atento: o que vale é o horário de Brasília. Será o caso de Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Manaus (AM) e Porto Velho (RO).

O prazo é válido para o fechamento dos portões nos locais de votação. Por isso, os eleitores que tiverem ingressado no local até às 17h (no horário de Brasília) e enfrentarem fila poderão votar mesmo após esse horário.

Local de votação Para consultar o local de votação, o eleitor pode visitar a página do atendimento eleitoral, disponibilizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e informar o nome completo ou o número do CPF ou do título eleitoral, além da data de nascimento e nome da mãe.

Documentação São vários os documentos aceitos no dia da votação. É preciso que o documento tenha foto e seja oficial: carteira de identidade, passaporte, carteira de categoria profissional reconhecida por lei, certificado de reservista, carteira de trabalho, Documento Nacional de Identidade (DNI) ou, ainda, Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O eleitor também pode baixar o aplicativo e-Título (título de eleitor em meio digital), que pode ser apresentado no lugar de qualquer um dos documentos citados acima. Vale observar que as informações sobre a zona e a seção eleitoral constam no título de eleitor.

Impedimentos Antes de votar, é importante que o eleitor confira sua situação eleitoral. O processo é simples e pode ser feito pela internet, no atendimento eleitoral oferecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A situação regular indica que a inscrição eleitoral (título) está disponível para o exercício do voto. Já a situação cancelada mostra que o eleitor está impedido de votar no dia da eleição.

Além disso, não podem votar aqueles que foram condenados criminalmente de forma definitiva (enquanto durar o efeito da condenação), bem como quem perdeu os direitos políticos.

Comprovante O eleitor deve ficar atento ao comprovante de votação. Ele é entregue no dia da votação pelo mesário responsável da seção eleitoral em que o eleitor votou.

É importante ressaltar que não é possível obter o comprovante pela internet, e que não existe segunda via do documento. Caso perca o documento, que atesta o comparecimento às urnas no dia da votação, o cidadão ainda poderá recorrer à certidão de quitação eleitoral, que comprova que o eleitor está em dia com a Justiça Eleitoral.

Manifestação de apoio No dia da eleição é permitida ao eleitor a manifestação, desde que individual e silenciosa, da preferência por determinado candidato ou partido, desde que seja feita por meio do uso de bandeiras, broches, adesivos e camisetas.

Além disso, a Justiça Eleitoral também permite que seja levada para a cabine de votação uma anotação, em papel, com os números das candidaturas.

Proibições Por outro lado, é vedado ao eleitor o ingresso na cabine de votação com objetos eletrônicos, como celulares, câmeras ou tablets, por exemplo.

Além disso, é proibida a aglomeração de pessoas com roupas ou instrumentos de propaganda que identifiquem determinada candidatura ou partido.

Também não podem ocorrer, no dia da eleição, o uso de alto-falantes e amplificadores de som, a promoção de comício ou carreata, bem como a publicação de novos conteúdos ou mesmo o impulsionamento eletrônico de materiais de campanha que já estejam na internet.

Prisão Nenhum eleitor em municípios com segundo turno poderá ser preso entre terça-feira (22) e até 48 horas após a votação, exceto em casos de flagrante delito, sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou desrespeito a salvo-conduto.

Justificativa O eleitor que não votar — seja no primeiro, segundo ou ambos os turnos — deverá apresentar uma justificativa eleitoral em até 60 dias após cada um dos turnos da votação.

O procedimento poderá ser feito por meio do e-Título ou, ainda, a partir do formulário de Requerimento de Justificativa Eleitoral.

O formulário, disponível em formato PDF, deverá ser preenchido pelo eleitor e entregue nas mesas receptoras de votos ou de justificativas instaladas para essa finalidade, nos locais divulgados pelos tribunais regionais eleitorais e pelos cartórios eleitorais.

 Penalidades para quem não votar, não justificar nem pagar multa A legislação eleitoral prevê uma série de sanções para o eleitor que não estiver quite com a Justiça Eleitoral, entre as quais estão: Impossibilidade de obtenção da carteira de identidade ou passaporte; Impossibilidade de inscrição ou posse em concurso público; Não recebimento de salário ou remuneração vindo de função ou emprego público; Negativa para renovação de matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; Impossibilidade de prática de qualquer ato para o qual seja exigido a quitação do serviço militar ou Imposto de Renda; Impossibilidade de obtenção da certidão de quitação eleitoral para fins de instrução de registro de candidatura e da certidão de regularidade do exercício do voto; Impedimento de participar de concorrência pública ou administrativa da União, de estados, de municípios e do Distrito Federal; Impossibilidade de obtenção de empréstimos em autarquias, sociedades de economia mista, caixas econômicas federais e estaduais, bem como institutos e caixas de previdência social.

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BTG GLP

A Nord Research vê com bons olhos a aquisição de 13 ativos logísticos da GLP pelo fundo imobiliário BTG Pactual Logística (BTLG11) pelo valor de R$ 1,77 bilhão e reiterou a sua recomendação de compra.

Os empreendimentos totalizam 541,72 mil m² em área locável, majoritariamente localizados em São Paulo, fortalecendo sua presença no setor.

O analista Marx Gonçalves, em seu relatório divulgado neste sábado (26), ressaltou que o preço pago por metro quadrado (R$ 3.266) está em linha com o custo de reposição para imóveis de padrão similar, reforçando a competitividade da transação.

Modelo de aquisição BTLG11

Ele destacou a estrutura de pagamento do acordo, conhecida como “sellers finance”, que permite ao fundo receber integralmente as receitas dos imóveis após o pagamento da primeira parcela (65% do total), mantendo a segunda parcela de R$ 614,25 milhões para ser quitada em 18 meses, corrigida pelo IPCA.

Esse modelo temporário de financiamento eleva a rentabilidade do fundo, com um yield estimado de 14,6% ao ano durante esse período e um cap rate estabilizado de 9,5% após o pagamento final.

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O novo portfólio é composto por galpões logísticos de alta qualidade (A+), alugados para grandes empresas, como DHL, Nestlé e Shopee. A maioria dos contratos têm prazos de seis anos e 88% deles contam com multas robustas em caso de rescisão, o que, segundo Gonçalves, reforça a estabilidade da receita.

Além disso, o portfólio possui uma vacância física de apenas 3%, reduzindo a exposição a riscos de ocupação, e um sistema de Renda Mínima Garantida (RMG) para a vacância atual, assegurando um fluxo de caixa contínuo ao fundo.

Destaques

Entre os ativos, destacam-se os nove galpões localizados no complexo logístico de Louveira (SP), considerados um dos pontos fortes da aquisição por estarem 100% ocupados e próximos à capital paulista, uma região com vacância zerada e grande atratividade no setor. Gonçalves elogiou a localização dos imóveis, com 71% da receita do fundo agora vinculada a ativos situados em um raio de até 60 km da capital paulista, considerada a área de maior demanda logística do país.

Os ativos em regiões secundárias, como Queimados (RJ) e Ipojuca (PE), representam desafios, mas estão em locais industriais consolidados, como o Porto de Suape, em Pernambuco, que oferecem algum respaldo em termos de demanda. O analista observou que, apesar desses desafios, a qualidade dos imóveis e a solidez dos inquilinos compensam a localização menos dinâmica desses galpões.

Com a aquisição, o BTLG11 amplia seu portfólio para 32 imóveis e eleva a qualidade do portfólio, aumentando a proporção de ativos A+ de 92% para 97%. A diversificação de inquilinos também foi destacada como um ponto positivo, com os 10 maiores locatários representando 50% da receita do fundo.

Conforme ressaltado por Gonçalves, a aquisição reforça a competência da gestão do BTLG11 e aumenta o potencial de rentabilidade do fundo, mesmo após o término da vantagem financeira do parcelamento. Ele conclui a análise reiterando a recomendação de compra para o BTLG11, com perspectiva de valorização sustentada pela qualidade do portfólio e pela estratégia de aquisição.

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Semáforos inteligentes

O Projeto de Lei 3048/24 determina que cidades com população superior a 150 mil habitantes instalem o uso de semáforos inteligentes em suas vias públicas.

O prazo para instalação dessa sinalização será de cinco anos após a aprovação da nova lei.

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Semáforos inteligentes utilizam tecnologias avançadas para monitorar e gerenciar o fluxo de trânsito em tempo real, ajustando automaticamente os sinais de acordo com a demanda e condições específicas do trânsito.

Financiamento

O texto também cria uma linha de financiamento específica para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apoiar os entes federativos na instalação dos novos equipamentos.

A proposta também permite que a implementação dos sistemas de semáforos inteligentes sejam custeados por recursos federais destinados à infraestrutura urbana e viária, incluindo emendas parlamentares.

Estados e municípios também poderão celebrar convênios e parcerias com entidades públicas e privadas para executar os projetos.

Otimização do fluxo

O autor do projeto, deputado Clodoaldo Magalhães (PV-PE), explica que o aumento da frota de veículos nas cidades brasileiras tem agravado os problemas de trânsito, impactando negativamente a mobilidade urbana e a qualidade de vida da população.

“A instituição da Política Nacional de Implementação de Semáforos Inteligentes constitui uma solução eficiente e moderna, capaz de otimizar o fluxo de veículos e reduzir congestionamentos”, defende.

Próximos passos

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Viação e Transportes; de Desenvolvimento Urbano; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

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Presidente Lula (por videoconferência) participa da reunião estendida dos Brics, em Kazan, na Rússia

O documento final da 16ª Cúpula do Brics em Kazan, na Rússia, retrocedeu no apoio explícito à demanda histórica do Brasil de conquistar um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). A expansão do Brics de cinco para dez membros no ano passado acabou por complicar a negociação interna. Ao fim, a Declaração de Kazan, primeira reunião de líderes ampliada, deixou de mencionar de forma clara o endosso ao objetivo comum de Brasil, Índia e África do Sul. É uma mudança na influência do Brasil, que pode reescrever o Brics para “Cribs”, com China e Rússia

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Agora, em vez de fazer referência nominal aos três países, o parágrafo sobre a reforma ampla nas Nações Unidas – cujo ponto central é o conselho – foi modificado e cita de forma genérica “os países do Brics”. Na prática essa redação abarca também os novos membros plenos – Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Irã.

O texto acordado na Rússia expressa o compromisso dos líderes do Brics em: “Apoiar as aspirações legítimas dos países emergentes e em desenvolvimento da África, Ásia e América Latina, incluindo os países do Brics, a desempenhar um papel maior nos assuntos internacionais, em particular nas Nações Unidas, incluindo seu Conselho de Segurança”. A versão anterior, emanada da Cúpula de Johannesburgo, em 2023, dizia nominalmente “incluindo Brasil, Índia e África do Sul”.

A diferença pode parecer sutil, mas oculta um obstáculo novo movido pelos países africanos recém-admitidos no Brics, Egito e Etiópia. Ambos possuem ressalvas ao protagonismo da África do Sul no próprio continente e manifestaram essa objeção. Assim como o Brasil quer ser o primeiro latino-americano no Conselho, a África do Sul busca se posicionar como principal candidato africano.

A Declaração de Kazan também atesta agora que os líderes reconhecem “as aspirações legítimas dos países africanos, refletidas no Consenso de Ezulwini e na Declaração de Sirte”. Firmados em 2005, esses acordos regionais buscam assegurar ao menos dois assentos permanentes no Conselho de Segurança da ONU para o continente africano e delegam a escolha dos países à União Africana.

Declaração ainda é favorável

Ao fim de cada cúpula anual, o Brics publica uma Declaração, um documento geralmente extenso – o atual tem 134 parágrafos. Esse texto resume os trabalhos e expressa a posição atual oficial e de consenso do grupo. Por isso, diplomatas passam meses trabalhando no conteúdo e intensificam as conversas nos dias que antecedem e até durante a cúpula.

Reservadamente, diplomatas ponderam que o documento ainda é favorável ao País e que, para obter o consenso, incluíram que os líderes “reconhecem” o teor da Declaração de Johannesburgo, em 2023 – na qual o Brasil foi mencionado. Seria uma forma de reparar a exclusão dos três países e lembrar do compromisso anterior. No entanto, eles admitem que agora o “denominador comum” foi rebaixado e que a falta de apoio singularizado desfavorece os interesses do Brasil. Um negociador disse que o texto mais genérico foi uma “sutileza” para destravar o impasse no Brics.

Membros parceiros

A cúpula do Brics, realizada entre terça-feira, dia 22, e quinta-feira, dia 24, serviu para o anfitrião Vladimir Putin contestar seu isolamento internacional e promoveu uma agenda que desafia o poder do Ocidente. Os líderes selaram a criação da nova categoria de membros “parceiros” no grupo, para a qual foram convidados 13 países, enquanto os efeitos da grande expansão anterior começaram a ficar explícitos.

Como o grupo se pauta pela regra do consenso interno, as decisões podem se ver amarradas caso algum membro esteja em desacordo. Diante da nova realidade em um tema sensível, o perfil da participação no Brics desses 13 potenciais “países parceiros” ainda será definido, mas a ideia é que não tenham as mesmas prerrogativas de veto que os dez membros detêm.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, na cerimônia de boas-vindas aos chefes das delegações do BRICS realizada pelo presidente russo, Vladimir Putin, como parte da 16ª cúpula do BRICS em Kazan
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, na cerimônia de boas-vindas aos chefes das delegações do BRICS realizada pelo presidente russo, Vladimir Putin, como parte da 16ª cúpula do BRICS em Kazan (Imagem: Sergey Bobylev/ Brics)

ONU

Tema central no Brics, a posição oficial dos membros sobre o Conselho de Segurança da ONU voltou na Rússia a ser objeto de disputa na negociação do documento para que a criação da categoria de países parceiros se materializasse.

Desde a cúpula de 2023, o Brasil tem exigido manifestação de apoio cada vez mais claro à sua demanda, ao lado da Índia e da África do Sul, como contrapartida para concordar com o ímpeto expansionista, patrocinado sobretudo pela China e encampado pela Rússia, por causa da adversidade vivida por Putin desde a invasão da Ucrânia. Essa moeda de troca se repetiu em Kazan.

O País é, via de regra, contrário ao processo de aumento do grupo por entender que pode ter seu poder de influência diluído e por antever problemas em encontrar consensos, como o que ocorreu durante a presidência russa. O Itamaraty tem buscado restringir as discussões à definição de princípios e de critérios de adesão, antes da escolha de novos países. Em geral, mas nem sempre, consegue algum apoio da Índia, que também vê seus interesses regionais ameaçados com o que o chanceler Mauro Vieira chamou de “aumento desmedido” – o Paquistão, vizinho rival da Índia bate à porta e o empoderamento da China também desagrada a Nova Délhi.

O processo de expansão do Brics continua em pauta. Agora, porém, eles decidiram consultar os convidados a aceitar certos princípios antes de anunciar sua adesão. A preocupação com a dificuldade de consensos já era um alerta durante as negociações sul-africanas, assim como a manutenção de coesão política em temas como a reforma da ONU. Grupo ainda informal, o Brics é desde sua fundação heterogêneo e abarca nações com interesses às vezes conflitantes.

Chefes de delegação chegam à 16ª cúpula do BRICS. Presidente da China Xi Jinping
Chefes de delegação chegam à 16ª cúpula do BRICS. Presidente da China Xi Jinping (Imagem: Kirill Zykov/ Brics)

Fracasso diplomático

Negociadores envolvidos na redação do texto relataram que havia insatisfações desde as últimas reuniões de chanceleres, que abordaram o tema. Houve desentendimento em Nova York, no mês passado, e o encontro acabou sem uma declaração conjunta, um fracasso diplomático. Quando os ministros se encontraram na cidade russa de Nijni Novgorod, em junho, a redação já havia sido alterada e estava bastante similar à que prevaleceu em Kazan, quatro meses depois, apenas com a menção aos “países do Brics” substituindo o trio Brasil, Índia e África do Sul.

Apesar da barganha em Kazan, um diplomata com conhecimento do caso creditou a redação final à resistência de Egito e Etiópia – ou seja, é uma consequência direta da expansão do Brics com membros plenos, aprovada em 2023. O tema voltou a ser discutido entre os ministros, mas os países não se comprometeram em apoiar o pleito da África do Sul – o que, por tabela, derrubava a menção a Brasil e Índia.

Os três países têm um grupo de articulação diplomática e geopolítica conjunto, o IBAS, e almejam uma posição permanente no Conselho de Segurança. Em paralelo, o Brasil também faz parte há 20 anos do G4 – aliança entre Brasil, Alemanha, Japão e Índia – que também busca pressionar em favor da mesma demanda. Nesse caso, a China recusa em aceitar a presença japonesa.

Conselho de Segurança

Estabelecido no pós-guerra, em 1945, o Conselho de Segurança da ONU conta com 15 membros, sendo dez vagas rotativas – que já foram ocupadas pelo Brasil – com dois anos de mandato e cinco fixas e com poder de veto – EUA, China, França, Reino Unido e Rússia. A reforma do órgão é uma demanda dos países do Sul Global e do Brics para aumentar a representatividade. A busca por um assento permanente tornou-se um objetivo da política externa brasileira, governo após governo.

A reforma do Conselho de Segurança da ONU não tem horizonte de curto prazo, mas vem sendo reiterada pelo Brasil. O País já conseguiu manifestações favoráveis a sua ambição vindas de França, Reino Unido e Rússia. Da China e dos EUA não. Pequim afirmou apenas de forma genérica que “apoia a aspiração do Brasil por desempenhar um papel ainda mais proeminente na ONU”. Washington já falou em incluir um país latino-americano, mas o Departamento de Estado nunca garantiu que fosse o Brasil – e cita nominalmente os demais membros do G4.

A China só avançara no âmbito do Brics. A menção foi conquistada no ano passado, durante uma longa negociação sobretudo com a China, que relutava em fazer concessões. Durante a Cúpula de Líderes em Johannesburgo, África do Sul, a delegação brasileira celebrou que havia conseguido mudar a redação usual, deixando o apoio ao pleito brasileiro mais claro e textualmente registrado. Segundo testemunhas da declaração, os chineses apenas observaram durante os embates em Kazan.

Era a contrapartida para liberar a expansão entre membros plenos, uma forma de estabelecer um texto base com que todos deveriam concordar e a partir do qual não aceitariam retrocessos – somente evolução.

A delegação brasileira tentou amarrar esse compromisso, para destravar a ampliação almejada pela China – o maior incentivador da expansão do Brics. E conseguiu que a própria chineses adotassem um tom, pela via multilateral, que nunca avançou bilateralmente. Apesar de cobrar que o acordo fosse mantido agora, a diplomacia brasileira não pode fazer com que ele se mantivesse explícito como antes.

Oficialmente, o Itamaraty fez apenas um comentário genérico sobre o a Declaração de Kazan. “O documento final reflete a posição de todos, está muito bem”, disse o chanceler Mauro Vieira, sem citar o imbróglio sobre o Conselho de Segurança.

Veja a declaração final do Brics

G-20, Israel e Ucrânia

Entre outros assuntos tratados, a Declaração de Kazan expressa suporte a iniciativas do Brasil no G-20, como o chamado à ação para reforma da ONU, à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e à Força-Tarefa para Mobilização Global contra a Mudança do Clima. O grupo chamou de “histórica” a Declaração do Rio de Janeiro sobre Cooperação Tributária Internacional, que aborda a taxação de grandes fortunas.

O documento final do Brics celebra a iniciativa da Rússia de estabelecer uma Bolsa de Grãos do Brics que poderá ser expandida no futuro para outros setores agrícolas.

O comércio de grãos foi severamente afetado após a invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, quando os portos foram bloqueados, impedindo o escoamento da produção ucraniana, o que elevou preços no mundo todo. Um acordo para permitir a exportação foi mediado pela Turquia, mas depois os russos o romperam unilateralmente até que o prazo expirou em julho de 2023. A Ucrânia acusou a Rússia de vender ilegalmente grãos de áreas ocupadas e lucrar bilhões de dólares.

A respeito da guerra em si, os países buscaram se resguardar novamente, diante da ausência de consenso entre eles. A maioria não condenou a invasão russa – ao contrário do Brasil. Eles mencionaram que cada um possui uma posição própria em relação à “situação na Ucrânia e em seus arredores”. O Brics disse que o tema deve ser tratado no Conselho de Segurança da ONU e na Assembleia Geral da ONU. “Observamos com apreço as propostas relevantes de mediação e bons ofícios, visando a uma resolução pacífica do conflito por meio do diálogo e da diplomacia”, disseram os líderes, sem mencionar a iniciativa de Brasil e China, elogiada por Putin, mas rejeitada por Volodmir Zelenski.

Já em relação aos conflitos no Oriente Médio, os países avançaram uma linguagem mais dura contra Israel, não só por causa das operações na faixa de Gaza, na caça aos terroristas do Hamas, mas também no Líbano. Eles condenaram ataques a colaboradores da ONU – diante da recente invasão à base da missão de paz no Sul do Líbano – a Unifil – que deixou feridos.

Os países também condenaram e classificaram como “ato terrorista premeditado” a detonação de aparelhos de comunicação eletrônicos no Líbano – a explosão de pagers e rádios de comunicação era voltada a eliminar extremistas do Hezbollah, mas também atingiu civis. O ato é amplamente atribuído à inteligência de Israel, embora o país não assuma. O Brasil não havia usado essa classificação antes. Os dois grupos apoiados pelo Irã são omitidos no texto.

(Com Estadão Conteúdo)

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Peixes em alto mar

As exportações da piscicultura brasileira tiveram um aumento de 174% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2023, de acordo com os dados mais recentes da 19ª edição do boletim Comércio Exterior da Piscicultura.

Foram US$ 18,5 milhões e 4 mil toneladas exportadas entre julho e setembro para diferentes países.

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Considerando as vendas em peso, o aumento foi de 158%, passando de 1.563 toneladas no terceiro trimestre de 2023 para 4.031 toneladas no terceiro trimestre de 2024, o maior aumento trimestral já verificado desde o início do boletim, em 2020.

A tilápia permanece como, além do peixe mais produzido, o mais exportado pelo Brasil. Entre julho e setembro, foram mais de US$ 18 milhões envolvidos, crescimento de 173% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, o que representa 98% das exportações.

A segunda espécie mais exportada, o Curimatá, envolveu US$ 146 mil. E o Tambaqui, espécie nativa brasileira mais produzida, ficou em terceiro lugar nas exportações no período analisado pelo boletim, movimentando US$ 108 mil.

Com relação às categorias de produto, os filés frescos são o produto mais exportado (65% do total em valor), totalizando US$ 12 milhões no terceiro trimestre de 2024.

Um dos destaques foi a categoria dos peixes inteiros congelados, que atingiu US$ 5 milhões no trimestre, apresentando alta de 294% quando comparada com o terceiro trimestre de 2023.

A tilápia inteira congelada foi a segunda categoria mais exportada, com US$ 4,8 milhões e aumento de 283% no trimestre frente ao mesmo período do ano anterior.

O segmento de filés congelados de tilápia possui um grande mercado em termos de volume, porém é muito competitivo com relação a preços devido à forte entrada dos produtos vindos da China e de outros países asiáticos.

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Agronegócio, Selic,BB, Banco do Brasil

A economia brasileira conta com alguns colchões para amortecer o impacto dos juros altos (Selic) e impedir uma desaceleração tão intensa do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos trimestres. A avaliação é feita pelo departamento de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco (BBDC4), que cita a perspectiva de alta significativa da safra de grãos no ano que vem entre os amortecedores do aperto monetário.

O relatório assinado pelo economista Marcelo Gazzano observa também que a poupança acumulada pelas famílias ao longo de 2024 pode amortecer o efeito dos juros sobre o consumo. Além disso, acrescenta, a regra de valorização do salário mínimo acima da inflação vai permitir ganhos reais para trabalhadores e beneficiários de alguns programas de transferência de renda.

Selic

Ainda assim, o banco entende que o aperto dos juros será significativo, tendo como consequência a desaceleração do PIB. Tomando como base o modelo de projeção de inflação do Banco Central (BC), a Selic necessária para colocar a inflação na meta é próxima de 13,5%. Contudo, colocando na conta a expectativa de apreciação cambial e alguma acomodação das expectativas de inflação, o Bradesco trabalha com um cenário de taxa de juros em cerca de 1 ponto porcentual menor.

Na segunda-feira, 21, o banco fez uma revisão de expectativas para as próximas reuniões do Copom, passando a aguardar uma taxa de 12,25% no início do próximo ano, quando o BC deve fechar o ciclo.

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Comparando com outros momentos de elevação de juros, ciclos de aperto monetário geram, conforme o relatório do Bradesco, uma reação importante da atividade, com desaceleração da taxa de crescimento. Em todos os momentos em que o BC subiu os juros, o PIB desacelerou.

Ao contrário dos outros episódios de aperto, o banco pontua que o ciclo começa desta vez com a taxa de juros já em território restritivo. “Com a Selic atingindo 12,25% no começo de 2025, terminaremos esse ciclo com um dos maiores níveis de restrição monetária dos últimos ciclos”, aponta Marcelo Gazzano em seu relatório.

(Com Estadão Conteúdo)

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Plano & Plano

A construtora Plano & Plano (PLPL3), investida da Cyrela (CYRE3), está avançando nos lançamentos na faixa 1 do Minha Casa Minha Vida (MCMV), segmento que até pouco tempo atrás era renegado por muitas empresas porque dependia dos recursos incertos do orçamento da União.

A razão para o avanço está nas novas regras do programa habitacional que entraram em vigor neste ano e viabilizaram o desenvolvimento de projetos pelas construtoras com financiamentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

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Na metade deste ano, a Plano & Plano passou a lançar empreendimentos totalmente voltados para a faixa 1 do MCMV, via FGTS. De lá para cá, foram três projetos em São Paulo, totalizando 1,5 mil apartamentos, no valor total de R$ 300 milhões.

“A velocidade de venda da faixa 1 no primeiro mês após o lançamento foi de 60% a 70% dos apartamentos, versus uma média de 30% nas faixas 2 e 3”, contou a diretora de incorporação da Plano & Plano, Renée Silveira, em entrevista ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado). Os números ficaram acima das expectativas.

Lançamentos e vendas da Plano & Plano na faixa 1 do MCMV*

Parque do Carmo – Jacarandá (1º fase)

Lançamento: 28/9

Total de unidades: 609

Total de vendas: 184 unidades

Velocidade: 30% em duas semanas

Interlagos – Palmares

Lançamento: Julho

Total de vendas: 513

71% em cerca de dois meses

Interlagos – Campo Grande

Lançamento: julho 2024

Total de vendas: 161 unidades

Velocidade: 66% em cerca dois meses

*Fonte: Plano & Plano

Dados de vendas atualizados até 11/10

“Existe uma demanda reprimida. São poucas as construtoras que conseguem produzir imóveis para o público da faixa 1. O custo de construção e o preço dos imóveis subiram, e as pessoas desta faixa ficaram vivendo no aluguel, sem condições de comprar. Durante muitos anos não se conseguiu produzir quase nada para esse público”, disse Renée.

Nas regiões metropolitanas, construtoras como Tenda (TEND3), Cury (CURY3) e MRV (MRVE3), por exemplo, atuam na faixa 1, mas essas unidades são minoria no mix. A Direcional, por sua vez, já anunciou que também vai aumentar o volume de projetos no segmento. Dentre as grandes, a Pacaembu é a única em que a faixa 1 representa a maior parte dos empreendimentos, o que é possível em uma linha de produção de casas em loteamentos nas cidades do interior.

No caso da Plano & Plano, há uma decisão de pisar no acelerador. “Devemos chegar a 30% dos lançamentos neste ano dentro da faixa 1”, estimou a diretora de incorporação. O foco da companhia está nas zonas leste e sul de São Paulo, onde há maior demanda da população de menor renda.

Até o fim do ano, serão mais três lançamentos na faixa 1: bairro de São Miguel (3 torres, 626 unidades, R$ 129 milhões), José Bonifácio (4 torres, 895 unidades, R$ 190 milhões) e Interlagos (4 torres, 917 unidades, total de R$ 169 milhões).

O maior dos empreendimentos fica no Parque do Carmo, numa área de 36 mil m² (oito campos de futebol), com 19 torres e um total de 2,4 mil apartamentos. Dado o grande porte, terá lançamentos ao longo de três fases ao longo dos próximos trimestres.

Histórico

A faixa 1 foi criada para atender as famílias com renda mensal de até R$ 2,6 mil, e que não tinham poder aquisitivo para comprar imóveis por conta própria. No modelo tradicional, o governo federal contrata os empreendimentos e repassa aos beneficiários com subsídios equivalentes a até 90% do valor do imóvel, originados em recursos do orçamento geral. Aí, as construtoras entram como prestadoras de serviço.

É diferente do que acontece nas faixas 2 e 3, (públicos de até R$ 4,4 mil e R$ 8,0 mil por mês) em que a grande maioria dos empreendimentos são feitos pelas próprias incorporadoras, que vendem as moradias aos beneficiários por financiamentos subsidiados pelo FGTS.

O que ajudou a viabilizar os projetos da faixa 1, via FGTS, foi o corte de 4% para 1% na alíquota do Regime Especial de Tributação (RET) para projetos do segmento, o que aumentou o apetite das incorporadoras.

Outro ponto foi a extensão do prazo de financiamento de 30 para 35 anos na Caixa Econômica Federal, o que, na prática, permite às famílias diluir o valor das parcelas e acessar imóveis de preços mais altos.

Diversos governos estaduais criaram programas que oferecem subsídios complementares, na ordem de R$ 15 mil a R$ 30 mil, para as famílias de menor renda adquirirem imóveis por meio do Minha Casa Minha Vida.

Foi a partir dessa conjuntura, a Plano & Plano decidiu investir no ramo. Ela desenvolveu uma linha apartamentos de dois quartos e 32 metros quadrados, vendidos na média a R$ 189 mil (contra R$ 220 mil nas demais faixas). Para esse preço menor, a construtora fez economias principalmente nos itens de condomínio.

“Basicamente, a redução no custo se dá na fachada mais simples, e nas áreas comuns internas com menos acabamento em marcenaria, pedras e espelhos. Aí trocamos por tinta ou adesivo, por exemplo. E o condomínio tem menos mesas, cadeiras, e outros itens”, disse Reneé. “Já o tamanho de unidade e o acabamento interno dos apartamentos é praticamente igual a das demais faixas do programa”.

A companhia também não monta estandes, e as vendas são feitas em lojas que atendem diversos projetos. Por fim, os empreendimentos são erguidos em terrenos que contam com incentivos municipais para a habitação popular.

(Com Estadão Conteúdo)

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(Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizou, na última terça-feira, 22 de outubro, o Cartão de Confirmação de Inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024.

O documento está disponível na Página do Participante e traz, entre outras informações, número de inscrição, data, horário e local de prova, além de registrar que o inscrito terá direito a atendimento especializado ou tratamento pelo nome social, se for o caso.

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Apesar de não ser obrigatório, o Inep recomenda levar o cartão nos dias de exame (3 e 10 de novembro). Confira o passo a passo para acessar e imprimir o Cartão de Confirmação de Inscrição:

1 – O inscrito deve acessar a Página do Participante e selecionar o botão “Página do Participante – Entrar com gov.br”.

2 – Em seguida, utilize seu login único do gov.br e clique em “Continuar”.

3 – Já na Página do Participante, à esquerda da tela, clique em “Local de Prova”.

4 – Clique no ícone em azul, apresentado pelo assistente virtual (Local de Prova).

5 – Pronto! O sistema abrirá o Cartão de Confirmação de Inscrição. Para imprimir, basta descer a tela até o final da página e clicar no botão “Imprimir”.

Enem – O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica.

Ao longo de mais de duas décadas de existência, o Enem se tornou a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni).

Instituições de ensino públicas e privadas utilizam o Enem para selecionar estudantes.

Os resultados são utilizados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Os resultados individuais do Enem também podem ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitar as notas do exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.

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Irmãos Menendez

Após o sucesso estrondoso da série Monstros: Irmãos Menendez – Assassinos dos Pais, o caso de Lyle e Erik Menendez voltou a ser um dos assuntos mais comentados nas redes sociais e chegou a ser reavaliado pela Justiça.

George Gascón, promotor do condado de Los Angeles responsável pelo caso, disse que a conclusão da revisão de pena dos irmãos acontecerá até o final de semana. “Há realmente dois grupos diferentes em meu escritório. Eu tenho um grupo de pessoas, incluindo algumas que estavam envolvidas no julgamento original, que são firmes na posição de que eles devem passar o resto da vida na prisão e que não foram molestados. Enquanto isso, eu tenho outras no escritório que acreditam que, na verdade, eles provavelmente foram molestados e que merecem algum alívio”, disse à CNN.

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Ele também admitiu que a revisão do caso aconteceu por causa da comoção e apelo que a segunda temporada da série de Ryan Murphy. Além da série, a Netflix também lançou o documentário O Caso dos Irmãos Menendez.

O procurador disse estar sob pressão para mostrar clemência a Lyle e Erik e encontrar novas evidências que possam provar as acusações de abuso sexual. A decisão irá resultar em uma audiência, inicialmente agendada para 26 de novembro. Dependendo da decisão, a sentença dos irmãos Menendez pode ser reduzida ou anulada.

Gascón ainda afirmou que sua equipe possuí “uma obrigação moral e ética de revisar o que está sendo apresentado a nós para, então, fazer uma determinação se eles merecem uma reavaliação da sentença, mesmo que claramente tenham sido os assassinos”.

Erik e Lyle Menendez foram condenados pelo assassinato dos pais, José e Mary Louise “Kitty” Menendez, em 1996. À época, a acusação alegou que os dois cometeram o crime por conta da herança. Os irmãos, porém, defendem que mataram os pais por “medo” e que teriam sofrido uma série de abusos físicos, emocionais e sexuais. Os dois cumprem prisão perpétua sem direito à liberdade condicional.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Banco Central, crédito

O cliente bancário é o dono dos seus próprios dados, não o banco. Com essa premissa, o Open Finance , o sistema financeiro aberto do Brasil, facilita o compartilhamento dessas informações, que se tornam uma ferramenta poderosa para oferecer produtos e serviços financeiros de melhor qualidade e com condições mais vantajosas.

Durante a LiveBC de outubro, Otávio Damaso, Diretor de Regulação (Dinor) do BC, discutiu o impacto desse ecossistema no Sistema Financeiro Nacional (SFN) e na forma como os brasileiros se relacionam com as instituições financeiras.

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Lançado em 2021 pelo BC, o Open Finance tem evoluído de maneira sólida no Brasil, e é bem provável que haja uma aceleração nas soluções baseadas nessa infraestrutura de compartilhamento de informações financeiras, conforme destacou o diretor durante o programa.

De acordo com Damaso, a expectativa é que, com o avanço do Open Finance, sejam desenvolvidos inúmeros produtos, nos próximos anos, voltados ao consumidor final.

“Serão produtos que trarão mais conveniência, baratearão o crédito, aumentarão o volume de crédito disponível ao consumidor e permitirão que ele tenha uma visão mais clara do seu relacionamento bancário”, destacou o diretor Otávio.

Damaso também lembrou que o Open Finance faz parte da agenda prioritária do BC e é um projeto altamente complexo, que levou alguns anos para ser colocado em prática.

No entanto, esse período de implementação foi necessário para garantir o bom funcionamento da iniciativa, algo que não é exclusivo ao Brasil: “Ao redor do mundo, vemos que se trata de um projeto de longo prazo”. Ele destacou que, em 2023 e 2024, todo o ecossistema se consolidou, permitindo, a partir de então, que a iniciativa traga inúmeros benefícios aos usuários do SFN.

Atualmente, existem 54 milhões de consentimentos ativos no sistema do Open Finance, envolvendo 35 milhões de clientes. Em muitos casos, os consentimentos foram dados a mais de uma instituição financeira, explicou o diretor.

O que é e como funciona

Damaso explicou que o Open Finance parte do princípio de que as informações que o cliente possui em uma instituição financeira pertencem a ele, e ele pode compartilhar esses dados com outras instituições, financeiras ou de pagamento, que façam parte do ecossistema.

O diretor detalhou que essa iniciativa se baseia em uma infraestrutura onde as instituições financeiras criam APIs (interfaces de programação de aplicativos) os canais de comunicação entre elas para que os dados fluam de uma instituição para outra, desde que o cliente tenha consentido.

Com a autorização dele, a outra instituição poderá acessar suas informações, conhecê-lo melhor e oferecer produtos e serviços mais adequados a ele.

Produtos criados a partir do Open Finance

Durante a live , o diretor destacou alguns produtos que já foram desenvolvidos com base no Open Finance:

-iniciação de transações de pagamento;
-operações de crédito com avaliação de risco aprimorada, oferecendo limites de crédito maiores e mais adequados, taxas de –juros menores, novos clientes atendidos, e portabilidade mais eficiente e ágil;
-gerenciamento financeiro mais avançado;
-processo de abertura de conta simplificado, com redução do tempo de análise;
-agregadores de contas, com benefícios como notificações de uso do cheque especial;
-recomendações de investimentos mais rentáveis e auxílio para evitar que o cliente mantenha dinheiro parado em conta.

Futuro do ecossistema

Damaso destacou que a expectativa é que o Open Finance continue a se desenvolver de forma orgânica, sob monitoramento constante do BC.

Ele mencionou que a estrutura focará cada vez mais no compartilhamento de serviços, como a portabilidade de crédito, salário e investimento, além do encaminhamento de proposta de operação de crédito, que permitiria a criação de marketplaces de crédito.

Segundo ele, isso proporcionará “maior fluidez, simplicidade e mobilidade dos serviços e produtos, colocando o cliente no controle”.

Ele também comentou que o monitoramento do ecossistema será essencial para melhorar a performance das instituições participantes, tanto pela estrutura do próprio Open Finance quanto pela atuação do BC.

Outro ponto relevante é a crescente integração do Open Finance com outras soluções da autoridade monetária. Assim como o Pix, o Open Finance será integrado ao Drex (um projeto de moeda digital de banco central) e a outras tecnologias emergentes, como inteligência artificial (IA) e tokenização.

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Guilherme Boulos e Ricardo Nunes, candidatos à prefeitura de São Paulo, durante debate na TV Globo

O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) usou seu direito de resposta, durante o debate da TV Globo contra o candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), para pedir aos espectadores que pesquisassem a relação do atual prefeito com Marcola, do PCC.

“Vou aproveitar esse pedido para pedir para pesquisarem no Google: ‘Nunes’, ‘rachadinha’ e ‘Marcola’. Vai sair a reportagem e um vídeo estarrecedor para comprovar o que estou falando”, provocou Boulos.

Boulos fica ‘no caminho’ e irrita Nunes: resumo do debate da Globo

O resultado da pesquisa cai em uma notícia da revista Fórum, que publicou uma denúncia feita por um servidor público de São Paulo que acusa o Nunes de supostamente praticar “rachadinha” antes mesmo de assumir a prefeitura. O esquema envolveria a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), liderada por Eduardo Olivatto, ex-cunhado de Marcola, líder do PCC. O servidor afirma que Nunes teria oferecido cargos para que os beneficiados devolvessem parte de seus salários, ou teria nomeado funcionários fantasmas.

Segundo o denunciante, o esquema ganhou força com a chegada de Olivatto, que supostamente contratou pessoas próximas para controlar contratos emergenciais milionários. Ele relata que o acesso a esses contratos foi restrito a poucos servidores de confiança, e que houve um aumento de contratos superfaturados no final do ano para zerar o caixa da secretaria.

A Prefeitura de São Paulo negou as acusações, classificando-as como “ilações anônimas” com fins “eleitorais espúrios”, a poucos dias do segundo turno das eleições. Os servidores citados foram procurados pela Fórum, mas nem todos responderam até o fechamento da matéria.

(Com Estadão Conteúdo)

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Guilherme Boulos e Ricardo Nunes, candidatos à prefeitura de São Paulo, durante debate na TV Globo

Terminou às 23h45 desta sexta-feira (25) o último debate do segundo turno entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, transmitido pela TV Globo. Participaram o atual prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), que tenta a reeleição, e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). Em mais de um momento, o prefeito ficou incomodado e irritado com a proximidade de Boulos no estúdio, chegando a pedir espaço para a sua passagem.

No primeiro turno, Nunes obteve 1.801.139 votos, sendo 29,48% dos votos válidos. Já Boulos registrou 1.776.127 votos, 29,07%. Uma diferença de apenas 0,41 ponto porcentual (25 mil votos) de diferença.

A mais recente pesquisa Quaest, divulgada na última quarta-feira, 23, mostrou que a distância entre os candidatos vem se estreitando. O prefeito aparece com 44% das intenções de votos, enquanto o parlamentar tem 35%. A margem de erro do levantamento é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.

Boulos é apadrinhado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) e recebeu o apoio dos candidatos derrotados Tabata Amaral (PSB) e José Luiz Datena (PSDB). Nunes é endossado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e recebeu apoio de Marina Helena (Novo).

Nunes, rachadinha e Marcola

O candidato Boulos usou seu direito de resposta, durante o debate contra o candidato à reeleição, para pedir aos espectadores que pesquisassem a relação do atual prefeito com Marcola, do PCC.

“Vou aproveitar esse pedido para pedir para pesquisarem no Google: ‘Nunes’, ‘rachadinha’ e ‘Marcola’. Vai sair a reportagem e um vídeo estarrecedor para comprovar o que estou falando”, provocou Boulos.

O resultado da pesquisa cai em uma notícia da revista Fórum, que publicou uma denúncia feita por um servidor público de São Paulo que acusa o Nunes de supostamente praticar “rachadinha” antes mesmo de assumir a prefeitura.

Arcabouço fiscal

Boulos desconversou, durante o debate, o motivo de ter votado contra o arcabouço fiscal.

Em fala sobre a capital, Nunes perguntou sobre o arcabouço. “Por que você votou contra o arcabouço fiscal, que é tão importante para manter o equilíbrio das contas públicas?”.

Boulos, então, desconversou. “Ele falou que ia falar da cidade e perguntou de uma votação minha como deputado federal. Acho que o marqueteiro não treinou bem essa”.

Sigilo bancário e tiro para o alto

Os candidatos trocaram acusações sobre o passado no terceiro bloco. O psolista voltou a desafiar o emedebista a abrir o seu sigilo bancário. “Deve ter alguma coisa cabeluda”, afirmou.

Nunes, em resposta, afirmou que não abriria o sigilo para o público, mas o faria para “qualquer autoridade” que o solicitasse, descrevendo o desafio do psolista como uma “tática de marketing” baseada em fazer “cortina de fumaça”.

O prefeito voltou a afirmar que não possui indiciamentos e o seu adversário está com “dor de cotovelo” do trabalho feito durante a sua gestão. Em seguida, o mandatário revisitou uma nota da Polícia Civil paulista sobre uma detenção de ativistas do MTST, entre os quais Guilherme Boulos, acrescentando que o psolista também está envolvido na depredação ao prédio da sede da Fiesp.

“Eu não depredei a Fiesp, é mais uma das suas mentiras”, rebateu Boulos, insistindo no desafio da abertura do sigilo bancário, alegando suspeitas no inquérito conhecido como “máfia das creches”. “Quem não deve não teme. Eu não devo e abro o meu”, disse o candidato do PSOL.

Boulos declarou que “não pode haver corrupção” para uma boa administração municipal, e cita a suposta participação de Nunes no esquema conhecido como Máfia das Creches. Ele questiona o atual prefeito o motivo de valores de serviços prestados por uma de suas empresas terem sido depositados em uma de suas contas bancárias pessoais. “Não tenho nada para esconder, nunca tive nenhum indiciamento, nenhuma condenação”, respondeu o emedebista

O candidato do MDB continuou, relatando que o adversário já foi referido como “criminoso” em um antigo processo judicial. “É muito ruim a gente querer falar da cidade e ele vem trazer mentiras aqui. Contra mim, absolutamente nada”, concluiu Nunes. Boulos reafirma que seu oponente “não responde” às suas perguntas. “Ele diz que eu não trabalho. Quando você diz isso você não ofende a mim, você está ofendendo aos professores”, diz o psolista.

Na sequência, o candidato do PSOL relembrou que o prefeito foi preso por supostamente dar tiro para o alto em boate. Nunes diz que não houve inquérito sobre o caso.

Guilherme Boulos e Ricardo Nunes, candidatos à prefeitura de São Paulo, durante debate na TV Globo
Guilherme Boulos e Ricardo Nunes, candidatos à prefeitura de São Paulo, durante debate na TV Globo (Imagem: Reprodução/ Globoplay)

Impostos

O atual prefeito disse que reduziu impostos e trouxe empresas para a capital.

“Eu reduzi impostos, eliminei taxas e a gente está avançando, trazendo muitas empresas para São Paulo. As ações que estamos desenvolvendo em relação à desburocratização, combate à corrupção e ambiente saudável para as pessoas empreenderem, tem feito dessa cidade, a cidade do trabalho, um local propício para as pessoas virem aqui”, disse Nunes.

O atual prefeito perguntou para seu adversário o motivo de o PSOL ter votado contra o projeto para reduzir impostos na capital. Dentre os impostos, Nunes cita a redução de ISS de audiovisual, streaming e franquia.

Boulos se justificou, dizendo que os vereadores colocaram “jabuti” na segunda votação da proposta. “O PSOL votou a favor na primeira votação. Na segunda votação, ele e a turma dele incluíram jabutis, que são coisas que não tem nada a ver com o projeto. O jabuti que colocaram é a prefeitura poder pegar moedas estrangeiras”.

Nas propostas, Boulos falou ter incorporado uma proposta de Tabata Amaral (PSB), que apoiou ele para o segundo turno, como o Jovem Empreendedor.

CEUs

Boulos afirmou que sua vice, Marta Suplicy (PT), criou o CEU e, se eleito, ele melhorará o centro educacional. “A Marta, minha vice, fez os CEUs. O CEU cuida da criançada e dos adolescentes até 14 anos. Agora, vamos fazer o CEU 2.0, o CEU Profissões. O CEU Profissões vai trazer, em um único espaço, Wi-Fi livre, estúdio de audiovisual e formação em economia digital. Você, jovem da periferia, vai se formar em programador, designer, robótica e inteligência artificial”.

Boulos questiona o motivo de Nunes não ter entregue nenhum CEU em seu mandato e se ele não considera isso importante. Nunes rebate, dizendo que os CEUs são importantes e fez a reforma de todos os eles, citando problemas na piscina e de infraestrutura.

Déficit

O candidato Boulos questionou contra o atual prefeito, quanto o Executivo municipal tem em caixa.

Nunes afirmou que a Prefeitura tem um “caixa saudável”, mas que está comprometido com os pagamentos. “Temos hoje, na Prefeitura de São Paulo, um caixa saudável. Tudo que a gente tem está empenhado ou comprometido para os pagamentos. O saldo hoje deve estar, em torno, de R$ 22 bilhões. Não quer dizer que está com o dinheiro livre. Resolvi a saúde financeira para cuidar da saúde das pessoas. O orçamento em 2017 eram R$ 10 bilhões, esse ano serão R$ 21 bilhões”.

Boulos rebateu Nunes, dizendo que a Prefeitura teve déficit de R$ 5 bilhões em 2023. “Você fala em saúde financeira, é importante dizer que você fez déficit de R$ 5 bilhões no ano passado. Mais importante do que isso, hoje a cidade tem mais de R$ 22 bilhões no caixa, mas por que esse dinheiro não foi, de verdade, para a saúde das pessoas?”.

Nunes projetou, então, que fará 25 UBSs e 15 UPAs em um possível novo mandato. Boulos o rebateu, dizendo que parte desses equipamentos foram feitos na gestão de João Doria.

“Primeiro, das UPAs que ele fala que fez, três foram do Doria. Acho que ele se vê como continuidade do governo do Doria, então é natural que se coloque dessa maneira”, disparou Boulos.

O candidato do PSOL voltou a falar de seu projeto que, segundo ele, terá ajuda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Poupatempo da Saúde. “Decidi fazer o Poupatempo da Saúde para que isso melhore na realidade, não só no discurso e propaganda do Nunes. Poupatempo da Saúde terei ajuda do presidente Lula, que já se comprometeu a trazer recursos federais para isso”.

Capital da vacina

O atual prefeito desviou de pergunta sobre se o ex-presidente Jair Bolsonaro teria feito tudo certo na pandemia de covid-19 e salientou a gestão de Bruno Covas (PSDB) afirmando que a cidade foi “capital da vacina”.

“A vacina que você tomou, o Bolsonaro mandou para cá.”, disse, Nunes.

O emedebista também criticou a gestão do governo Lula (PT) sobre a incidência de casos de dengue em 2024.

Sabesp é a ‘Enel da água”

O candidato Boulos criticou, durante o debate, a privatização da Sabesp (SBSP3).

Questionado por Nunes se iria acabar com o Smart Sampa após o PSOL entrar com uma ação judicial contra o projeto, Boulos rebateu. “Vou ampliar o Smart Sampa. E uma correção: não foi só o PSOL [que entrou com ação], o Ministério Público também entrou porque a empresa que você contratou, como em vários outros casos, tinha histórico de corrupção. É uma constante na sua gestão. É impressionante. Depois, você corrigiu, fez as coisas direitinho e foi liberado”.

“A Sabesp pode virar a Enel da água. Olha o que aconteceu nos cemitérios, na Enel e o que pode acontecer com a Sabesp”, afirmou Boulos.

Nunes, então, apontou para a questão da segurança e perguntou a Boulos o porquê de ele ser a favor da descriminalização da maconha. O candidato do PSOL desconversa, dizendo que ele quer diferenciar o traficante e o usuário.

“O que sempre defendi foi a diferenciação de usuário e traficante, a descriminalização do usuário. O que quer dizer isso? Traficante de droga é caso de polícia. Usuário tem que ser tratado e recuperado. É isso que defendo”, disparou Boulos.

Nunes criticou as mudanças de posicionamento de Boulos, que, segundo ele, foram feitas na época de eleição. “Quem tem duas caras nesse debate é você. Teve durante a campanha toda. Você é que defende uma coisa, uma hora outra”, rebateu Boulos.

Tarcísio

Nunes defendeu as privatizações de sua gestão e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), destacando a ida do seu padrinho político ao debate. “A questão da Sabesp é essencial para universalizar o atendimento”, disse.

Ao ser questionado sobre as privatizações do serviço funerário, Nunes argumentou que ele era um dos “piores” e mais “mal avaliados”.

(Com Estadão Conteúdo)

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Nubank

O Banco Safra apresentou uma análise detalhada sobre o índice de reclamações dos clientes de bancos no Brasil, com dados fornecidos pelo Banco Central para o terceiro trimestre de 2024, oferecendo um panorama comparativo da satisfação do cliente entre as principais instituições financeiras do país. A análise destaca especialmente o desempenho do Itaú Unibanco (ITUB4) e do Nubank (ROXO34), revelando disparidades significativas no índice de queixas e na expansão da base de clientes dessas instituições.

O Nubank obteve destaque positivo, aparecendo como a instituição financeira mais bem avaliada pelos clientes em termos de satisfação, com uma taxa de reclamações de 15,3 ppm (reclamações por milhão de clientes).

Esse resultado representa uma melhora significativa em relação ao trimestre anterior, quando o índice de reclamações era de 21,6 ppm.

Total de clientes (em milhões)

Gráfico 818181
(Fonte: Banco Central/ Elaboração: Banco Safra)

O banco digital, que tem expandido sua base de clientes de maneira acelerada, registrou um aumento de 4,4% no número de correntistas, alcançando a marca de 97,6 milhões de clientes, o que o coloca próximo dos números do Itaú (98%), que possui 99,2 milhões de clientes​.

Itaú ITUB4
(Imagem: Gustavo Kahil/ Dinheirama)

Atendimento simplificado

Por outro lado, o Itaú apresentou um desempenho insatisfatório, caindo para a oitava posição no ranking de satisfação dos clientes, com um índice de reclamações de 50 ppm. Esse aumento nas reclamações representa uma deterioração significativa quando comparado ao trimestre anterior, e posiciona o banco tradicional bem atrás de concorrentes digitais e outros grandes players do setor.

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O Safra atribui essa diferença a fatores como o aumento de tarifas e dificuldades com atendimento, que são menos recorrentes em bancos digitais como o Nubank, que têm apostado em modelos de atendimento simplificado e em uma experiência digital centrada no usuário.

Entre os bancos tradicionais, o Banco do Brasil (BBAS3) e o Bradesco (BBDC4) também aparecem na lista. O BB ocupa uma posição próxima ao Nubank em termos de satisfação, com um índice de reclamações de 18,2 ppm, e uma expansão de 1,6% na base de clientes, alcançando 77,5 milhões.

Já o Bradesco registrou uma taxa de reclamações de 29,9 ppm e um aumento de 0,7% no número de clientes, totalizando 108,7 milhões. Apesar do aumento moderado no índice de reclamações, o banco apresentou crescimento de clientes e foi o único banco tradicional a mostrar uma ligeira recuperação no apetite de crédito, alinhado com sua estratégia de retomar originações após processos de desrisking (redução de riscos) na carteira.

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Crescimento do Inter

Os bancos digitais também mostraram uma expansão expressiva na base de clientes. O Banco Inter (INBR32), por exemplo, teve um crescimento de 4,9% em sua base de correntistas, alcançando 33,9 milhões de clientes. No entanto, enfrentou um índice de reclamações relativamente alto, de 74,1 ppm, indicando desafios na satisfação do cliente, uma questão comum para bancos em rápida expansão e podem enfrentar dificuldades na manutenção da qualidade do atendimento.

A análise do Banco Safra indica uma correlação entre o modelo de negócio e a satisfação do cliente, com os bancos digitais apresentando uma melhor performance geral. Além disso, o banco observa que a expansão da base de clientes e a evolução dos índices de reclamação fornecem insights importantes sobre o apetite de crédito das instituições, especialmente em um contexto de alta da taxa Selic, que tem impactado as operações de crédito em bancos tradicionais e digitais.

A conclusão do relatório sugere que, enquanto bancos digitais como Nubank continuam a conquistar clientes e a melhorar sua imagem no mercado, bancos tradicionais como o Itaú enfrentam desafios crescentes para satisfazer seus correntistas, refletindo uma transformação no setor financeiro brasileiro.

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Banco do Nordeste

O Banco do Nordeste (BNBR3) anunciou nesta sexta-feira (25) a criação de uma asset, informou por meio de um comunicado enviado ao mercado.

A empresa será uma subsidiária integral, que atuará como Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários.

“Nesse sentido, serão tomadas as providências para obtenção da autorização legislativa para criação dessa subsidiária”, explica a empresa.

O Diretor de Relacionamento com Investidores, Wanger Antonio de Alencar Rocha, ressaltou que quaisquer decisões que culminem na constituição de subsidiária integral serão implementadas seguindo a governança interna, conforme a legislação vigente e com as devidas autorizações dos órgãos de controle e reguladores, sendo tempestivamente comunicadas ao mercado.

O Banco do Nordeste é o maior banco de desenvolvimento regional da América Latina e atua no Nordeste, Norte de Minas Gerais e Espírito Santo.

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As Forças de Defesa de Israel confirmaram a condução de uma operação de retaliação ao Irã na madrugada de sábado (horário local), em resposta ao ataque de 180 mísseis realizado por Teerã neste mês.

A mídia estatal iraniana relatou explosões perto da capital, Teerã. Não ficou imediatamente claro o que havia sido atingido. O Irã ameaçou retaliar à força se sua infraestrutura nuclear ou de petróleo fosse atacada.

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Síria

Ataques aéreos estão ocorrendo nos arredores de Damasco, de acordo com a agência de notícias estatal síria SANA, que afirma que as defesas aéreas estão ativadas.

Os relatos ocorrem simultaneamente à informação, confirmada pelas forças de defesa de Israel, de um contra-ataque ao Irã, que no começo do mês lançou 180 mísseis contra o território israelense.

EUA

Israel avisou os EUA com antecedência antes de seus ataques contra o Irã na noite de sexta-feira, de acordo com uma autoridade dos EUA e uma fonte familiarizada com as discussões.

“Estávamos cientes antecipadamente”, disse o funcionário dos EUA O funcionário não especificou com que antecedência os EUA souberam que o ataque aconteceria, ou se Israel informou os alvos que seriam atacados.

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(Com Estadão Conteúdo)

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China

O porta-voz da embaixada da China no Brasil, Li Qi, enviou nesta sexta-feira, 25, à imprensa uma carta rebatendo o governo dos Estados Unidos que sugeriu ao País pesar os riscos de aderir à Nova Rota da Seda, um programa do gigante asiático para ampliar sua atuação no comércio internacional e enfatizou que o País “merece respeito”.

“Recentemente, uma alta autoridade do governo dos Estados Unidos, que esteve no Brasil para participar de uma reunião multilateral, emitiu comentários irresponsáveis sobre debate brasileiro para cooperações relacionadas à Iniciativa Cinturão e Rota”, citou.

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O diplomata se refere a uma entrevista concedida pela representante de Comércio norte-americano, Katherine Tai, à Folha de S.Paulo na quarta-feira, 23.

Li manifestou o “forte descontentamento e veemente oposição” do país à avaliação norte-americana. “Tal ato carece de respeito ao Brasil, um país soberano, e despreza o fato de que a cooperação sino-brasileira é igualitária e mutuamente benéfica”, escreveu no texto intitulado “Declaração do porta-voz da Embaixada da China no Brasil sobre comentários equivocados de alta autoridade do governo dos EUA em relação à China.”

E continuou: “O Brasil merece ser respeitado. É uma grande nação que defende sempre sua independência e tem grande projeção internacional.”

O texto prossegue, dizendo que o Brasil não precisa que outros venham ditar ao País com quem deve cooperar ou que tipo de parcerias deve conduzir.

“A China valoriza e respeita o Brasil desde sempre. O fortalecimento da cooperação sino-brasileira está alicerçado na confiança mútua e na convicção no futuro do outro. Os fatos não deixam margem para distorção”, afirmou, lembrando que, nos 50 anos desde o estabelecimento das relações diplomáticas entre China e Brasil, a cooperação entre os dois países tem se expandido e aprofundado continuamente.

De acordo com a carta, as trocas são um importante impulso ao desenvolvimento econômico e à melhoria do bem-estar social das duas nações.

A China, lembrou, é o maior parceiro comercial, maior mercado de exportação e a principal fonte de superávit do Brasil e questionou se esse dado representa um risco e não uma oportunidade. Para ele, a visão americana contraria os fatos e a lógica básica.

“A Iniciativa Cinturão e Rota é uma importante medida para promover uma abertura de alto nível da China ao mundo e ao mesmo tempo, uma plataforma internacional para levar adiante um desenvolvimento inclusivo e universalmente benéfico da globalização econômica”, argumentou.

O diplomata também escreveu que a iniciativa está aberta para países com as mesmas aspirações do gigante asiático, em busca de uma cooperação de consulta extensiva, contribuição conjunta e resultados compartilhados.

“Diferentemente de certas pessoas, jamais coagiríamos nossos amigos a abandonarem parceiros específicos para se juntarem a nós. A China está firmemente comprometida com o respeito mútuo, a cooperação igualitária e o desenvolvimento conjunto com o Brasil, de maneira a trazer maiores benefícios aos povos dos dois países e contribuir com energia positiva para a comunidade internacional.”

O representante da China no País disse ainda acreditar que a cooperação sino-brasileira, ao alcançar níveis mais elevados, chamará maior atenção do mundo.

“Seria algo positivo se outros países, em resposta, valorizassem ainda mais o Brasil e aumentassem realmente seus investimentos em cooperação com o País.”

Veja o documento:

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(Com Estadão Conteúdo)

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Randon

A S&P Global Ratings elevou o rating de crédito corporativo de longo prazo da Randon (RAPT4) de ‘brAA+’ para ‘brAAA’ na Escala Nacional Brasil, refletindo a expansão estratégica e o fortalecimento da estrutura financeira da empresa. O anúncio, realizado nesta sexta-feira (25), destacou o impacto positivo das aquisições recentes e a expectativa de crescimento orgânico robusto nos próximos anos, apoiados por um cenário de receita sólida e diversificação geográfica.

A decisão de upgrade do rating acompanha uma série de investimentos estratégicos da Randon, incluindo as aquisições da Kuo Refacciones (México) e da European Braking Systems (Reino Unido).

Essas aquisições expandem a presença internacional da empresa e aumentam sua exposição ao segmento de peças de reposição, caracterizado por maior resiliência econômica. Com essas aquisições, a Randon estima que suas receitas internacionais ultrapassem 30% do total em 2025, reforçando sua posição em mercados fora do Brasil e reduzindo a dependência da economia doméstica​.

Além do crescimento da receita, a empresa também se beneficiará da maior margem Ebitda das empresas adquiridas, que gira em torno de 20%, superando a média de 15% da consolidada. Com essas operações, a S&P projeta que a receita líquida alcance R$ 15 bilhões em 2025, um crescimento expressivo em relação às projeções de 2024. Essa expansão não só eleva as margens da empresa como também fortalece a geração de caixa, fatores que sustentam a perspectiva de crescimento estável para os próximos anos.

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Em relação à estrutura de capital, a Randon segue com uma alavancagem controlada. A S&P estima que a empresa mantenha um índice de dívida líquida sobre Ebitda em torno de 2 vezes, o que é visto como positivo para a saúde financeira e para a capacidade de suportar investimentos futuros. A agência de classificação de risco também destaca que a companhia está em uma posição sólida para continuar honrando suas obrigações financeiras, mesmo diante de um cenário de volatilidade econômica.

Outro ponto positivo no relatório é o forte nível de liquidez, que se traduz em um índice de cobertura de cerca de 1,6 vezes para os próximos 12 meses, acima do exigido em suas cláusulas contratuais. A empresa possui uma posição de caixa robusta, complementada pela geração de caixa operacional e uma linha de crédito adicional que lhe garante flexibilidade em situações adversas.

Por fim, a perspectiva estável atribuída pela S&P reflete a confiança de que a Randoncorp conseguirá consolidar suas aquisições, manter o crescimento orgânico e preservar sua sólida posição no mercado de implementos rodoviários e autopeças no Brasil e no exterior. No entanto, a agência alerta que uma deterioração significativa nas condições do mercado automotivo brasileiro, combinada com desafios na integração das aquisições, poderia impactar negativamente o rating no futuro.

Veja o comunicado da S&P sobre a Randon

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Avião da Azul

A Azul (AZUL4) realizou, nesta sexta-feira (25), uma Assembleia Geral de Debenturistas para discutir questões relevantes relacionadas à primeira emissão de debêntures conversíveis em ações preferenciais da companhia, que contam com garantia real e fidejussória adicional.

A reunião, realizada virtualmente, teve como principal ponto de discussão a alteração na data de pagamento de uma das parcelas de juros. Originalmente prevista para 26 de outubro de 2024, a nova data foi adiada para 15 de dezembro de 2024, proporcionando à companhia um alívio temporário em suas obrigações financeiras e mais flexibilidade para gerenciar seu fluxo de caixa.

Entre os presentes, estavam os principais debenturistas, que representam 100% das debêntures em circulação, o que dispensou a necessidade de convocação prévia.

A lista de investidores inclui entidades notáveis como Tiburon Tropical Tours S.A.R.L., Kapitalo Tarkus Master Fundo de Investimento em Ações, Kapitalo Sigma LLC (representado pelo Banco BTG Pactual S/A), Kapitalo Master II Fundo de Investimento Multimercado e Finacap Fundo de Investimento Multimercado e Multiestratégia Crédito Privado, entre outros.

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Auditor independente

Além da mudança no cronograma de pagamento, foram abordadas outras duas alterações na escritura de emissão das debêntures. A primeira delas envolveu a definição de “Auditor Independente”, que passará a permitir a contratação de qualquer auditor registrado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), conferindo mais flexibilidade à Azul na escolha de seus parceiros de auditoria. A segunda mudança aprovada foi uma atualização nos procedimentos de registro da escritura de emissão, que agora se dará exclusivamente na comarca da sede da empresa, em Barueri, São Paulo.

O agente fiduciário Vórtx Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., presente na assembleia, reforçou a responsabilidade dos debenturistas em relação às decisões tomadas e alertou sobre possíveis riscos associados às deliberações.

Entre os riscos mencionados, está a contratação de novos auditores, que poderia ter implicações na prestação de serviços de auditoria, além do impacto da alteração na data de pagamento dos juros sobre o planejamento financeiro dos investidores. Contudo, o agente fiduciário destacou que não é responsável por custos ou danos decorrentes das decisões tomadas na assembleia.

Veja o comunicado da Azul

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Mercados

A Europa sai do horário de verão neste domingo, 27, atrasando seus relógios em uma hora. Londres e Lisboa passarão a ficar três horas à frente de Brasília; e Madri, Paris, Berlim, Frankfurt, Roma e Milão ficarão quatro horas.

Com isso, as Bolsas de Londres, Paris, Frankfurt, Madri, Milão e Lisboa passam a operar das 5h às 13h30 (de Brasília).

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(Com Estadão Conteúdo)

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Fertilizantes

O Conselho de Administração da Petrobras (PETR3;PETR4) aprovou a continuidade da implantação da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-III), localizada em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul.

O investimento estimado para conclusão da UFN-III é cerca de R$ 3,5 bilhões e a previsão de início de operação é 2028.

Segundo a petrolífera, a decisão da continuidade foi fundamentada em uma reavaliação do projeto que, à luz das premissas do Plano Estratégico 2024-2028 (PE 2024-2028), teve sua atratividade econômica confirmada para essa fase.

Com a decisão, o projeto passa a integrar a carteira em implantação do Plano Estratégico vigente e a Petrobras dará início aos processos de contratação para retomada das obras.

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A Unidade estava hibernada desde 2015 e o processo de reavaliação do projeto começou ano passado, em função da aprovação do retorno da companhia ao segmento de fertilizantes.

“A autorização final ainda será submetida à aprovação pelas autoridades competentes da Petrobras, o que permitirá a assinatura dos contratos para retomada das obras”, ponderou a empresa.

O projeto da UFN III prevê a produção anual de cerca de 1,2 milhão de toneladas de ureia e 70 mil de toneladas de amônia.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Eneva

A Eneva (ENEV3) concluiu um importante passo em sua expansão ao adquirir 100% da Linhares Brasil Energia Participações, uma operação avaliada em R$ 640,3 milhões. Esta transação, formalizada nesta sexta-feira (25), também envolveu a aquisição de debêntures da Linhares Geração, emitidas pelo BTG Pactual (BPAC11), pelo valor de R$ 214,9 milhões, totalizando cerca de R$ 855 milhões na operação.

Além disso, a Eneva realizou uma reorganização societária, incorporando ativos de geração de energia do BTG Pactual, fortalecendo sua presença no setor energético brasileiro.

Como parte desse movimento estratégico, a Eneva adquiriu 100% das ações das empresas Tevisa Termelétrica Viana e Povoação Energia, ambas anteriormente controladas pelo BTG.

Para concluir a operação, a Eneva emitiu 119,3 milhões de novas ações ordinárias para o BTG e três bônus de subscrição. Esses bônus, caso exercidos, permitirão ao banco subscrever novas ações da Eneva no futuro, sob condições pré-estabelecidas, mantendo o banco como um parceiro relevante no crescimento da companhia.

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Um aspecto crucial dessa aquisição foi o direito de tag along dos acionistas minoritários da Geradora de Energia do Maranhão (Gera Maranhão). Com isso, os acionistas restantes da Gera Maranhão decidiram acompanhar a transação e vender suas participações para a Eneva, que agora deterá o controle integral da empresa.

Veja o comunicado da Eneva

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IRB 4

O bom suporte proporcionado pela ação de maior peso no Ibovespa (IBOV), Vale (VALE3) em alta de 3,40% após o balanço trimestral e o acordo sobre Mariana (MG), assegurou fechamento perto da linha d’água para o índice da B3 nesta sexta-feira, 25, em baixa de 0,13%, aos 129.893,32 pontos.

Na semana, o Ibovespa acumulou perda de 0,46%, após avanço de 0,39% na semana anterior que havia sucedido recuo de 1,37%.

Assim, em outubro, que chega ao fim na próxima quinta-feira, cede 1,46%, colocando a perda do ano a 3,20%. O giro desta sexta-feira foi a R$ 19,8 bilhões.

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Além de Vale, o Ibovespa contou com o apoio de Petrobras (PETR3;PETR4) (ON +1,00%, PN +0,70%) nesta última sessão da semana, em pregão negativo para outro setor de peso, o financeiro, com destaque, entre os grandes bancos, para Bradesco (BBDC3; BBDC4) (ON -1,13%, PN -1,45%) e Itaú (ITUB4) (PN -1,12%).

Na ponta perdedora do Ibovespa, IRB (IRBR3) (-6,49%), Carrefour (CRFB3) (-6,16%) e Hypera (HYPE3) (-5,55%).

Na face oposta, ao lado de Vale, destaque para CVC (CVCB3) (+5,05%) e Bradespar (BRAP4) (+3,03%), bem como para Usiminas (USIM5) (+4,24%) e Suzano (USIM5) (+2,79%), que também divulgaram resultados trimestrais.

“Vale e Usiminas apresentaram balanços trimestrais sólidos, com lucros significativos que superaram as expectativas do mercado. A Vale registrou lucro líquido de US$ 2,412 bilhões no terceiro trimestre e anunciou um acordo importante para a reparação do acidente da Samarco, o que trouxe mais confiança aos investidores”, diz Christian Iarussi, sócio da The Hill Capital

“Resultado da Vale veio 15% abaixo do mesmo trimestre do ano anterior, mas acima do que os analistas esperavam para o período, o que deu ânimo para alta que chegou a superar 4% na ação. E a novela de Mariana chegou ao fim dentro do que o mercado esperava”, diz Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos.

O presidente da Vale, Gustavo Pimenta, afirmou que o acordo assinado nesta sexta no Brasil, relativo à reparação da tragédia ocorrida em 2015, em Mariana, Minas Gerais, mostrou que a jurisdição correta de negociação é o Brasil.

“Hoje conseguimos corroborar isso, que a jurisdição correta para se fazer o acordo é o Brasil”, afirmou Pimenta em videoconferência para comentar o balanço da empresa.

Para Bruna Centeno, sócia e advisor da Blue3 Investimentos, em dia de agenda externa esvaziada, o desempenho de Vale ON foi fundamental para assegurar alguma estabilidade para o Ibovespa neste fechamento de semana, em sessão amplamente negativa para outros pesos-pesados do índice e de dólar ainda pressionado, assim como a curva de juros doméstica, em meio às incertezas fiscais.

Dessa forma, para além de números corporativos bem recebidos pelo mercado nesta sexta-feira, o dia foi pautado, na B3, pelas persistentes dúvidas em relação à condução das contas públicas pelo governo, após a trégua do dia anterior, no mercado.

Se, na quinta-feira, palavras do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de respeito ao arcabouço fiscal haviam trazido algum alívio, nesta sexta o tom no Planalto foi outro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou publicamente de seus ministros que estejam prontos a apresentar projetos de uso dos recursos do novo acordo sobre o desastre de Mariana.

“Se não dermos conta do recado, daqui a 20 meses aquilo que hoje é festejado como o maior acordo já feito, vai ser cobrado do governo como a pior coisa que já aconteceu”, afirmou.

Por sua vez, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que os recursos previstos no novo acordo de Mariana não estarão sujeitos à “camisa de força” da regra fiscal, em referência à limitação de gastos prevista na regra de controle das contas públicas.

No agregado, as mensagens do dia foram lidas pelo mercado como reiteração de que o governo continua inclinado a uma agenda de projetos que justifiquem gastos, em detrimento de contenção de despesas para haver equilíbrio fiscal o que contribuiu, nesta sexta-feira, para a alta do dólar (+0,75%, a R$ 5,7051 no fechamento) e para pressão adicional na curva de juros doméstica

“Houve hoje uma reversão do movimento positivo que tivemos na quinta-feira. A atenção tem se voltado para a agenda de revisão de gastos prometida pelo ministro Haddad, que pode trazer novidades na semana que vem, passado o segundo turno das eleições municipais neste domingo. Pano de fundo ainda é a cautela relacionada à situação fiscal, pendente quanto ao pacote que vier a ser anunciado, muito importante para que se melhore a confiança e traga descompressão aos ativos”, diz Rodrigo Ashikawa, economista da Principal Claritas.

Apesar das incertezas, o mercado financeiro está mais otimista quanto ao desempenho das ações no curtíssimo prazo. É o que mostra o Termômetro Broadcast Bolsa desta sexta-feira.

Entre os participantes, 42,86% disseram esperar que a próxima semana seja de ganhos para o Ibovespa, contra 28,57% na edição anterior, enquanto a fatia dos que acreditam em queda caiu de 28,57% para 14,29%. A parcela que prevê estabilidade manteve-se em 42,86%.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Notas de Dólar

O dólar (USDBRL) à vista fechou a sexta-feira, 25, no nível de R$ 5,70 pela primeira vez desde 5 de agosto, com a divisa norte-americana ganhando força tanto entre pares fortes quanto entre divisas emergentes e exportadoras de commodities, em mais um dia de “Trump trade”, com antecipação de uma possível vitória do republicano Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos.

A falta de novidades do governo brasileiro sobre potencial corte de gastos, levando a persistência de ruídos fiscais, a maior cautela sobre cortes de juros do Federal Reserve (Fed, BC norte-americano) e a frustração com as perspectivas de crescimento da China também ficaram no radar.

A moeda norte-americana à vista fechou em alta de 0,75%, a R$ 5,7051, acumulando ganho de 0,11% na semana e de 4,73% no mês de outubro.

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Já o índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de pares fortes, teve alta de 0,25% nesta sexta e de 0,79% ante sexta-feira passada, a 104,313 pontos.

Na avaliação do economista-chefe da Western Asset, Adauto Lima, a maior pressão no câmbio nesta sexta-feira é externa, com fortalecimento do dólar globalmente por dois motivos.

“O primeiro é eleição americana com mercado colocando risco de que o candidato republicano Donald Trump seja eleito. E o segundo é o fato de que dados americanos continuam vindo fortes desde a última reunião do Federal Reserve (Fed)”, comenta.

Lima observa que a valorização do dólar ante o real foi leve nesta semana, “praticamente estável”, enquanto o DXY teve alta mais expressiva.

“Então acho que pressão mais recente veio mais do exterior, embora aqui o governo não tenha feito nada para tirar nada a percepção de risco”, pondera.

No período da tarde, os ativos domésticos chegaram a piorar enquanto o mercado digeria falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a assinatura da revisão do acordo com as empresas envolvidas no desastre de Mariana.

Na ocasião, o chefe do Executivo voltou a afirmar que investimentos na área social não devem ser vistos como despesas, além de mencionar que o novo acordo sobre Mariana deve ficar como lição para que as mineradoras revejam as consequências da “ganância por lucro”.

Os agentes monitoraram ainda fala do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que os recursos previstos no novo acordo de Mariana não estão sujeitos à “camisa de força” das regras fiscais.

Pela manhã, o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, Renato Gomes, mencionou a incerteza sobre a política fiscal futura como um dos pontos que explicam a desancoragem das expectativas de inflação.

Outro fator monitorado pelo mercado cambial diz respeito à China, que anunciou nesta sexta-feira que fará um Congresso Nacional nos dias 4 a 8 de novembro, gerando expectativas de que mais medidas de estímulos sejam anunciadas.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Tether

O governo federal dos Estados Unidos está investigando a empresa de criptomoedas Tether (USDTUSD) por possíveis violações de sanções e regras de combate à lavagem de dinheiro, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.

A investigação criminal, conduzida por promotores do gabinete do procurador de Manhattan nos EUA, avalia se a criptomoedas foi usada por terceiros para financiar atividades ilegais, como o comércio de drogas, o terrorismo e o hacking – ou para lavar os rendimentos gerados por eles.

O Departamento do Tesouro, entretanto, considera sancionar a Tether devido ao uso generalizado da sua criptomoedas por indivíduos e grupos sob sanções pelos EUA, incluindo o grupo terrorista Hamas e traficantes de armas russos.

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Uma eventual medida sancionadora contra o Tether geralmente proibiriam os americanos de fazer negócios com a empresa.

A Tether e sua criptomoeda, também chamada de tether, têm sido motivo de preocupação crescente para reguladores federais e autoridades policiais.

Ao contrário das criptomoedas mais voláteis, o valor do tether está atrelado ao dólar, tornando-o um substituto ideal em locais onde o uso da moeda americana foi proibido pelos reguladores dos EUA.

Tether é a criptomoeda mais negociada do mundo, com até US$ 190 bilhões mudando de mãos todos os dias. É também uma ferramenta de financiamento vital para vários grupos e programas que geram preocupações de segurança nacional nos EUA.

Estes incluem o programa de armas nucleares da Coreia do Norte, os cartéis de droga mexicanos, as empresas de armas russas, os grupos terroristas do Oriente Médio e os fabricantes chineses de produtos químicos utilizados para fabricar fentanil, informou anteriormente o The Wall Street Journal.

O Departamento de Justiça iniciou uma investigação sobre a Tether há vários anos, inicialmente analisando se alguns dos apoiadores da Tether cometeram fraude bancária ao usar documentos falsificados para obter acesso ao sistema bancário global, segundo pessoas familiarizadas com o caso.

Tether disse não ter indicação de que a empresa esteja enfrentando uma investigação mais ampla. “Sugerir que a Tether está de alguma forma envolvida em ajudar criminosos ou em evitar sanções é ultrajante”, afirmou a empresa em comunicado.

“Trabalhamos ativamente com as autoridades dos EUA e internacionais para combater atividades ilícitas, como demonstramos publicamente muitas vezes”.

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(Com Estadão Conteúdo)

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(Imagem: Reprodução/Freepik/@atlascompany)

O petróleo fechou a sessão desta sexta-feira, 25, e a semana em alta, enquanto operadores seguiram analisando os riscos de uma escalada do conflito no Oriente Médio.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI (WTI) para dezembro fechou em alta de 2,2% (US$ 1,59), a US$ 71,78 o barril, enquanto o Brent (BRENT) para janeiro de 2025, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve ganhos de 2,16% (US$ 1,67), a US$ 75,63 o barril. Na semana, o WTI acumulou alta de 4,36% e o Brent, de 3,94%.

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Depois de abertura contida, o petróleo passou a subir em meio ao enfraquecimento do dólar no exterior e após encomendas de bens duráveis dos EUA caírem menos que o esperado em setembro.

O dólar até voltou a subir, mas a commodity ampliou ganhos à tarde enquanto traders especulavam nas redes sociais sobre preparativos de Israel para ataque contra o Irã neste fim de semana.

O repórter da Axios Barak David disse que reforços de aeronaves F16 da Força Aérea dos EUA chegaram nesta sexta em uma base no Oriente Médio, diante das mobilizações para um ataque israelense e possível retaliação iraniana.

Não obstante, a percepção flutuante do risco de fornecimento da commodity por conta de conflitos no Oriente Médio e visões de que o mercado entrará em superávit em 2025 com crescimento mais lento da demanda e maior produção mantiveram a performance limitada.

O WTI se estabilizando acima de US$ 70 o barril é “um bom sinal de que as vendas estão diminuindo após absorver a maioria dos fatores futuros – demanda negativa e maior produção da OPEP+”, diz Peter Cardillo, da Spartan Capital, em nota.

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(Com Estadão Conteúdo)

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TRBL11

O Fundo de Investimento Imobiliário Tellus Rio Bravo Renda Logística (TRBL11) enfrentou um revés significativo após o anúncio de que uma parte do aterramento do Centro Logístico Contagem (CLC), um imóvel alugado pelos Correios, sofreu um afundamento, resultando em interdições e na suspensão total das operações. A notícia causou uma queda de 9% no valor das cotas do fundo nesta sexta-feira (25), refletindo a preocupação dos investidores com os possíveis impactos financeiros e estruturais desse incidente.

Localizado em Contagem, Minas Gerais, o Centro Logístico Contagem é um ativo moderno e de grande porte, com 136 mil metros quadrados de área locável.

O imóvel foi adquirido pelo TRBL11 em 2021 e é utilizado pelos Correios para operações logísticas, em um contrato de locação atípico na modalidade built-to-suit, com vencimento previsto para 2034. Embora grande parte do galpão logístico esteja assentada em uma área rochosa, a área afetada está sobre um aterro, onde surgiram trincas e fissuras nas juntas de dilatação da parte administrativa do complexo.

TRBL11
Imagens internas tiradas pela Defesa Civil em 16/10/2024 da sala no 1º piso do bloco operacional com desprendimentos de peças estruturais, recalque diferencial (Imagem: Defesa Civil)

O problema foi identificado inicialmente em outubro, levando os Correios a interromperem suas atividades no local. Em 16 de outubro, a Defesa Civil (veja o lado abaixo) interditou parcialmente o imóvel, e uma semana depois, em 21 de outubro, emitiu uma nova ordem de interdição total, o que inviabilizou completamente a operação dos Correios no centro logístico. A decisão de interdição total foi motivada por precaução, apesar de não haver indícios de risco estrutural no galpão principal.

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A administração do TRBL11, composta pela Rio Bravo e Tellus Investimentos, afirmou que está tomando medidas emergenciais para resolver o problema. Empresas de engenharia e sondagem foram contratadas para realizar um diagnóstico detalhado e um plano de ação. A expectativa é que as intervenções necessárias sejam finalizadas em até 60 dias após o início das obras, permitindo a retomada das atividades. Contudo, até que essas reparações sejam concluídas, existe a possibilidade de impactos diretos na receita do fundo.

O contrato de locação com os Correios prevê a possibilidade de suspensão total ou parcial do pagamento do aluguel em caso de interdição. Atualmente, a administração do fundo aguarda um posicionamento oficial dos Correios sobre o pagamento dos aluguéis durante o período em que o imóvel está interditado. Se a locatária optar por não realizar o pagamento, o fundo poderá enfrentar uma redução temporária nos proventos distribuídos aos cotistas, refletindo na rentabilidade mensal do TRBL11.

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Seguro e compensação

Em caso de inadimplência prolongada ou de eventual decisão dos Correios de rescindir o contrato, o fundo dispõe de garantias contratuais robustas. O contrato, amparado pelo artigo 54A da Lei do Inquilinato, estipula que, caso o inquilino deixe de honrar o aluguel por mais de 180 dias ou rescinda o contrato, a multa a ser paga é equivalente ao saldo contratual. Com prazo de vigência até 2034, essa penalidade supera R$ 320 milhões, o que daria uma proteção substancial ao fundo, caso o contrato fosse encerrado prematuramente.

Além disso, o imóvel está segurado com uma apólice de cobertura ampla, que inclui danos materiais e responsabilidade civil, com limite máximo de indenização de R$ 130 milhões. A Rio Bravo iniciou o processo de sinistro para que a seguradora avalie a extensão dos danos e a possibilidade de cobertura dos custos de reparação. No entanto, o seguro não cobre lucros cessantes, o que significa que eventuais prejuízos de receita durante o período de interdição podem não ser compensados.

Para os cotistas do TRBL11, o incidente acende um alerta quanto à exposição do fundo ao imóvel em Contagem. A administração tem explorado alternativas para diversificar a carteira de ativos do fundo, mas, no curto prazo, o foco está em solucionar o problema e garantir a retomada das operações. A interdição do imóvel e o possível impacto nos proventos devem continuar a influenciar a percepção de risco dos investidores e a volatilidade das cotas do fundo.

Laudo da Defesa Civil, com imagens

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Apple

A Apple (AAPLAAPL34) recuperou seu lugar entre as cinco marcas de smartphones mais vendidas na China, de acordo dados preliminares da International Data Corporation (IDC) publicados nesta sexta-feira, 25.

A empresa norte-americana ocupou o segundo lugar no ranking do mercado chinês no terceiro trimestre, apesar de ter registrado uma queda nas vendas de 0,3% ante o mesmo período de do ano passado.

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No segundo trimestre deste ano, a Apple foi apenas a sexta marca mais vendida no país.

A marca chinesa Vivo manteve a liderança no mercado, enquanto a Huawei caiu do segundo para o terceiro lugar.

O lançamento do novo iPhone 16, no final de setembro, ajudou a impulsionar as vendas da Apple no trimestre.

O modelo é compatível com o novo pacote de recursos de inteligência artificial (IA) da empresa, o Apple Intelligence.

Segundo a IDC, futuras promoções e atualizações no Apple Intelligence irão colaborar com as vendas da marca na China.

As remessas de smartphones na China totalizaram 68,8 milhões de unidades no terceiro trimestre, uma alta de 3,2% ante o mesmo período do ano anterior.

“Apesar dos desafios econômicos em andamento, os consumidores estão altamente motivados a comprar novos smartphones após três anos de demanda reprimida”, disse Arthur Guo, analista sênior de pesquisa na IDC.

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Novela

A TV Brasil anunciou na quinta-feira, 24, a produção de sua primeira novela original. A emissora pública, oficial do governo federal, irá receber um investimento de R$ 15 milhões para o projeto. A obra terá entre 40 e 60 capítulos de 52 minutos.

A informação foi divulgada como parte do edital Seleção TV Brasil, lançado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), com investimento total de R$ 110 milhões em produções audiovisuais independentes.

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Com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro (Prodav), o edital abrange sete linhas temáticas: infantil, infanto-juvenil, natureza e meio ambiente, futebol feminino, sociedade e cultura, produção e finalização de longas-metragens, e coprodução de novela.

Em relação à novela, o edital não define uma temática, mas aponta que a produção deve trazer elementos da cultura e da sociedade brasileira, como é de praxe no formato, historicamente “É importante que a proposta dialogue com a tradição da telenovela brasileira, mas sem deixar de lado a inovação”, diz o texto.

Ainda não há previsão de quando a novela entrará na grade da TV Brasil. O projeto deve levar alguns anos para ser concluído e transmitido na televisão.

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(Com Estadão Conteúdo)

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O Dow Jones subia 0,32% na abertura, para 34.687,50 pontos

A Bolsa de Valores de Nova York, parte da Intercontinental Exchange, anunciou, nesta sexta-feira, 25, planos para estender as negociações durante a semana em sua bolsa de ações NYSE Arca para 22 horas por dia.

A negociação estendida ocorreria começaria às 1h30 e se estenderia até 23h30 no horário local (2h30 até 24h30, horário de Brasília), em todos os dias úteis, exceto feriados.

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A proposta está sujeita à aprovação regulatória, de acordo com comunicado. Hoje, a NYSE Arca opera das 4h00 da manhã até as 20h00 no horário local.

A NYSE Arca é uma bolsa totalmente eletrônica em que a rede concilia ordens de compra e venda. A NYSE Arca se classifica como a principal bolsa dos EUA para listagem e negociação de fundos negociados em bolsa (ETFs).

Todas as ações listadas nos EUA, ETFs e fundos fechados estariam disponíveis para negociação na NYSE Arca durante as sessões de 22 horas.

“A iniciativa da NYSE de estender a negociação de ações dos EUA para 22 horas por dia, 5 dias por semana, ressalta a força dos nossos mercados de capital dos EUA e a crescente demanda por nossos títulos listados em todo o mundo”, disse Kevin Tyrrell, chefe de mercados da Bolsa de Valores de Nova York.

A NYSE planeja registrar regras atualizadas na Securities and Exchange Commission (SEC), a comissão de valores mobiliários dos EUA, para a negociação estendida.

As negociações que ocorrerem no horário estendido adicional continuarão a ser compensadas pela Depository Trust & Clearing Corporation, que anunciou recentemente planos para estender seu horário de operação, segundo o informe.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Mercados

A Investo lançou no mercado o ETF Investo Tesouro Brasil 760 dias (LFTB11), uma nova opção de fundo de índice voltado para investidores interessados em títulos públicos brasileiros, e está com as reservas abertas até o dia 29. Este ETF, listado na B3 (B3SA3), é composto por 85,49% de títulos Tesouro Selic (LFTs) e 14,51% de Tesouro IPCA+ com vencimento em 2060 (NTN-B).

O fundo segue o índice MarketVector Brazil Treasury 760 Day Target Duration, que visa um equilíbrio entre retorno e proteção contra a inflação, tornando-o uma opção atrativa em momentos de instabilidade econômica.

Uma das principais vantagens do LFTB11 é a sua estrutura com baixo custo e liquidez elevada. A taxa de administração do ETF é de 0,19% ao ano, mas está zerada até março de 2025, tornando-o competitivo em relação a outros produtos de renda fixa.

A liquidez também é destacada, com possibilidade de resgate em D+1, facilitando o acesso ao investimento para diferentes perfis de investidores. O fundo possui ainda vantagens tributárias, como a isenção do IOF e do come-cotas, comum em fundos de renda fixa, e um imposto de renda fixo de 15% sobre o ganho de capital.

Histórico do índice do ETF LFTB11

Gráfico 45555
(Fonte: Investo/ Material Publicitário)

Com uma carteira composta majoritariamente por LFTs, o LFTB11 proporciona aos investidores uma exposição controlada à volatilidade, pois esses títulos são pós-fixados e acompanham as variações da taxa Selic. Já os 14,51% investidos em NTN-Bs oferecem uma camada adicional de proteção contra a inflação, o que é particularmente vantajoso em períodos de pressão inflacionária.

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Essa combinação de títulos visa garantir estabilidade e rentabilidade acima do CDI, com projeções de rendimento na faixa de 11,81% ao ano, de acordo com dados de mercado fornecidos pelo Boletim Focus de 30 de setembro de 2024​

Cronograma da oferta

O cronograma de lançamento do LFTB11 começou com a abertura dos pedidos de subscrição de cotas em 16 de outubro de 2024, e o encerramento está previsto para o dia 29 de outubro. A liquidação financeira da primeira emissão ocorrerá em 31 de outubro, e as cotas começarão a ser negociadas na B3 em 5 de novembro de 2024. Com um valor inicial de cota de R$ 100,00, o fundo espera captar um montante de R$ 300 milhões na sua primeira emissão, com o BTG Pactual atuando como formador de mercado e o Banco BNP Paribas como custodiante.

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Além de ser uma opção interessante para diversificação de portfólio, o LFTB11 também pode ser utilizado como garantia em operações na B3. Essa característica é atrativa para investidores que buscam rentabilidade superior com flexibilidade de uso em estratégias financeiras. O fundo também oferece vantagens de custo, com corretagem zero na emissão primária e spreads competitivos em comparação a transações diretas de títulos públicos.

A Investo destaca que o momento atual é favorável para investir no LFTB11, uma vez que as taxas de IPCA+ estão em níveis historicamente altos, indicando um potencial de valorização futura.

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Greve

Os servidores do Tesouro Nacional que pertencem à categoria de auditores e técnicos federais de finanças e controles decidiram ampliar a paralisação e agora a greve passará de dois para três dias por semana.

O acirramento da mobilização foi definido em assembleia realizada nesta semana, e os servidores não trabalharão entre terça e quinta-feira, a partir da próxima semana.

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De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon) o acirramento da mobilização coincide com o prazo final para conclusão dos programas que avaliam o cumprimento de metas fiscais para operações de crédito que têm a União como garantidora.

De acordo com o sindicato, a greve vai afetar a contratação de crédito por Estados e municípios. A entidade menciona o caso de Recife (PE), cujo prefeito, João Campos, foi até a Fazenda neste mês para falar sobre o Programa de Equilíbrio Fiscal municipal.

Para diminuir o impacto do atraso das análises que poderiam provocar inadimplência ou cobrança extraordinária de parcelas da dívida antecipadamente em contratos já celebrados – foi editada uma portaria para ampliar o prazo final de conclusão desses programas para 30 de novembro, dando um mês de fôlego.

A mobilização dos servidores já atrasa a divulgação de relatórios diversos, que não saem no prazo estimado pelo calendário do próprio Tesouro ou são publicados incompletos. Além disso, as vendas do Tesouro Direto têm sido suspensas nas terças-feiras.

Nesta semana, o Tesouro iniciou a publicação das exonerações de servidores que optaram por entregar os cargos ou funções comissionadas para aderir à mobilização da categoria, quase três meses depois de os primeiros pedidos terem sido protocolados.

A categoria pede reajuste salarial e reestruturação da carreira, mas as negociações com o Ministério da Gestão não avançaram.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Vale

A Genial Investimentos emitiu nesta sexta-feira (25) uma recomendação de compra para as ações da Vale (VALE3), destacando que o mercado financeiro penaliza de forma excessiva os papéis da mineradora. Segundo análise da corretora, divulgada após os resultados do terceiro trimestre de 2024, a empresa tem sido prejudicada pelo pessimismo dos investidores quanto à demanda por minério de ferro, especialmente diante da desaceleração econômica chinesa.

Esse cenário, segundo a Genial, não reflete o potencial real da Vale, que apresenta fortes indicadores de rentabilidade e solidez.

A mineradora registrou no último trimestre uma receita líquida de US$ 9,6 bilhões, um declínio de 10% em comparação anual. A queda foi atribuída principalmente à baixa nos preços do minério de ferro, que caíram 13,8% em relação ao ano anterior, e a uma desaceleração da demanda. Contudo, a Vale mostrou resiliência ao aumentar sua produção em 5,5% e reduzir custos, como o C1 (referente aos custos de produção), que caiu para US$ 20,6 por tonelada – uma economia de 6% em relação ao ano anterior.

Para a Genial, esses resultados operacionais e as estratégias de controle de custos reforçam que a Vale continua com uma estrutura eficiente, mesmo diante da queda nos preços das commodities.

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A corretora argumenta que, mesmo sob projeções conservadoras de preços futuros do minério, os papéis da mineradora estão sendo negociados com um desconto considerável em relação ao seu histórico e a seus concorrentes internacionais, como BHP e Rio Tinto. Atualmente, a Vale é negociada a um múltiplo EV/EBITDA de 3,1 vezes, abaixo da média histórica de 5 vezes para o setor. Esse descompasso sugere, segundo a Genial, que o mercado subestima o valor intrínseco da empresa.

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Outro ponto positivo destacado no relatório é o rendimento de dividendos da Vale, estimado em 10% para 2025, além do programa de recompra de ações. Esses fatores de retorno financeiro são considerados atrativos em um momento em que a empresa também busca eliminar incertezas que afetam a percepção de risco de seus investidores.

Entre os desdobramentos recentes está o acordo definitivo relacionado ao desastre de Mariana, que reduz a pressão sobre as obrigações futuras da Vale, dado o novo cronograma de pagamentos ajustado para os próximos 20 anos.

Vale: potencial de quase 30%

A Genial avalia que, apesar das preocupações do mercado com o setor imobiliário chinês, a queda dos preços do minério de ferro não deve ser tão severa quanto alguns temem. Em seu modelo, a corretora utilizou projeções cautelosas, com um preço de longo prazo do minério em torno de US$ 75 por tonelada, valor abaixo do consenso de mercado.

Mesmo com essas projeções, o potencial de valorização das ações da Vale se manteve alto, levando à recomendação de compra com um preço-alvo de R$ 78,50 na B3, representando um potencial de alta de 28,33%​.

A conclusão da Genial é que a ação da Vale está subvalorizada e que o mercado exagera nos temores de queda da demanda por minério, sem considerar devidamente a eficiência operacional da empresa e suas iniciativas de recompra e distribuição de dividendos. A expectativa é que, com a normalização do cenário regulatório e a eliminação de incertezas, o mercado reavalie a posição da Vale, resultando em uma recuperação de valor para os investidores.

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Banco Master, Master Corretora

A expansão acelerada da oferta de CDBs de bancos pequenos e médios prometendo ao investidor elevada rentabilidade com o seguro do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) incomoda grandes instituições financeiras, incluindo o Master, preocupa o Banco Central e provoca uma reação em cadeia. Para especialistas, o FGC passou a ser usado pelas plataformas de investimento como uma propaganda para vender produtos arriscados aos clientes sem se preocupar com o efeito negativo que isso gera sobre o sistema financeiro.

Entrou em vigor em julho uma regra elaborada pelo Banco Central – a terceira desde 2021 – para moderar a emissão de CDBs que os bancos menores estavam usando para captar dinheiro do público no mercado oferecendo taxas de retorno de até 140% do CDI, bem acima do oferecido por grandes bancos, cuja rentabilidade não passa de 100% do CDI.

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A reação do BC veio como resposta a uma avalanche desse tipo de captação, que ficou popular em plataformas de investimentos, mas colocou em alerta o governo e o sistema bancário. O temor se acentuou depois que o Congresso passou a discutir – e segue discutindo, nos bastidores – um aumento do valor segurado pelo FGC para esse tipo de aplicação.

A propaganda desse tipo de investimento diz que, em caso de quebra do banco emissor que vendeu o CDB, o cliente conta com a cobertura pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que indeniza até R$ 250 mil por CPF.

O fundo é administrado pelo conjunto dos bancos e é composto por uma contribuição equivalente a 0,01% do valor depositado em ativos garantidos, como conta-corrente, poupança, CDBs e letras de crédito imobiliário e agrícola. Ou seja, todos pagam, mas quem está usufruindo da propaganda são os bancos menores e mais arriscados, que assim conseguiram turbinar a captação de recursos.

Master

Bancos médios, pequenos e cooperativas de crédito, fora do topo da cadeia financeira, hoje respondem por 24% do total de aplicações de investimento com garantia do FGC. Em 2019, esse porcentual era menor, de 16,7%.

Esses ativos são majoritariamente CDBs: 83% do valor em aplicações com seguro das instituições menores são CDBs e RDBs (um tipo de título de menor expressão). Como comparação, nos bancos maiores, esse porcentual é próximo de 50%.

A expansão ajudou instituições pouco conhecidas do pequeno investidor a arrecadar recursos e crescer. Um desses bancos é o Master, líder nesse tipo de estratégia. Segundo dados do Banco Central de junho, o banco e suas controladas têm R$ 45,6 bilhões em depósitos bancários a prazo lançados no mercado. A maioria em CDBs, de acordo com dados do balanço do Master.

A quantia é mais de oito vezes superior à de junho de 2021, quando o banco estreava a marca Master – antes, ele tinha outro controlador e se chamava banco Máxima.

Nesse intervalo de três anos, o patrimônio líquido do Master também cresceu de R$ 456 milhões em junho de 2021 para R$ 4,2 bilhões em junho deste ano, e o banco absorveu outras duas marcas, o Voiter (antigo Indusval) e o Will Bank.

Procurado, o Master informou, por meio da assessoria de imprensa, que a estratégia sempre foi de diversificação de meios de captação e “isso se mantém, tanto para ativos com ou sem cobertura (do FGC) e, como resultado, até junho já fechamos R$ 1,43 bilhão em (captações de) letras financeiras”. As letras financeiras não têm o seguro do FGC.

<<< Master Corretora: Anbima vê indícios de problemas com FIDCs e dá 22 multas >>>

Risco

Ainda que a estratégia tenha permitido o crescimento de bancos menores, o que reduz a concentração bancária, ela também agregou risco ao sistema como um todo, afirma o professor da FGV-EAESP Rafael Schiozer, especializado em estudos relacionados à estabilidade, gestão de riscos e crises financeiras.

“Depositantes colocam dinheiro em (títulos de) instituições com depósito segurado sem se preocupar com o risco do banco. Dessa forma, há uma transferência de risco do investidor desse banco para o FGC, compartilhado com todo o sistema financeiro”, afirma Schiozer. “Então, há um incentivo, que na economia chamamos de risco moral, para que o banqueiro não se importe muito com o risco do banco (ao usar o dinheiro captado) nem com o depositante nem com o investidor”.

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O resultado prático disso pode ser medido por outro indicador. O custo de captação de bancos de primeira linha se aproximou ao de uma instituição mais arriscada, segundo dados do Relatório de Estabilidade Financeira do BC de abril deste ano.

Novas regras

O Banco Central fez pelo menos três investidas recentes para moderar a velocidade de expansão desse tipo de captação por meio de CDBs.

Em 2021, passou a exigir que os bancos que dependem muito da emissão de títulos baseada na propaganda do FGC façam uma contribuição extra para o fundo. A lógica é a seguinte: se querem usar o seguro como isca, que paguem mais. O número de instituições que fizeram o pagamento extra, ao fim daquele ano, era de 17. Em 2023, já estava em 40.

O BC percebeu o aumento rápido de instituições com disposição de pagar mais para seguir com o FGC e sugeriu uma nova norma em dezembro de 2023, que entrou em vigor em julho deste ano, criando travas para a captação e um desestímulo para a prática sem a proibir.

“O que percebemos é que algumas instituições passaram a buscar outros passivos não cobertos pelo FGC, o que é bom porque traz mais investidores institucionais para o jogo. Letras financeiras principalmente, que não são cobertas pelo FGC”, afirma o diretor-executivo do FGC, Daniel Lima.

Seguro maior

O incômodo no mercado financeiro e no BC acionou as sirenes quando, em agosto, durante a tramitação da proposta de autonomia do Banco Central, uma emenda apresentada pelo senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI) propôs a elevação do valor coberto pelo FGC de R$ 250 mil por CPF para R$ 1 milhão (veja a proposta aqui). Operadores do mercado bancário viram na iniciativa uma tentativa dos bancos menores de alargar a atuação que já estava sob crítica.

O argumento do senador, apresentado na exposição de motivos, era o de “incentivar maior competitividade” no setor bancário contra “o monopólio dos serviços para as instituições mais tradicionais e maiores”.

Ciro argumentou que elevar o seguro para R$ 1 milhão colocaria o Brasil mais perto do patamar dos Estados Unidos, uma vez que lá a garantia é de US$ 250 mil dólares, o que seria equivalente a R$ 1 milhão. Procurado pela reportagem, ele não quis se manifestar.

A proposta foi rechaçada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), pela Associação Brasileira de Bancos (ABBC) e pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi). O argumento é que o limite de garantia atual, de R$ 250 mil, cobre mais de 99% dos depositantes e cerca de 50% das aplicações.

“A elevação dessa garantia para R$ 1 milhão não teria impacto algum na proteção de depositantes e investidores vulneráveis, mas, por outro lado, aumentaria o custo das instituições financeiras com efeitos negativos na oferta e no preço das operações de crédito. Ademais, a elevação da garantia ordinária aumentaria o risco moral, facilitando a alavancagem excessiva de parte das instituições financeiras e potencializando a formação de crises bancárias”, afirma a nota das associações de bancos.

A iniciativa teve resistência ainda do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que segundo o relator da proposta de autonomia do BC, Plínio Valério (PSDB-AM), se mostrou descontente com a proposta e afirmou que ela deformaria o conteúdo original da proposta, que é voltada ao funcionamento do BC. A emenda acabou rejeitada. Procurado, o BC não se manifestou

Estadão apurou, porém, que o assunto não morreu e o acordo político feito no momento em que a emenda veio a público é que a proposta não entraria na PEC de autonomia do BC, mas que poderá voltar em outro projeto de lei, o que integrantes do Senado e do mercado bancário não duvidam de que possa acontecer

A maior interrogação é o que fará o governo Lula. Integrantes da equipe econômica demonstraram, nos bastidores, contrariedade com o aumento do limite do FGC e o risco provocado pela ascensão rápida das captações de bancos menores. A proposta, porém, contém outro ponto que pode interessar ao governo: a estatização do fundo garantidor.

Em junho, o FGC tinha pouco mais de R$ 107 bilhões em depósitos, hoje de natureza privada. Uma importante figura no setor bancário disse temer que o governo se interesse em absorver a quantia para o Tesouro Nacional. Para o governo seria interessante porque a receita entra antes e os gastos só ocorrem depois em eventuais indenizações em caso de quebra de banco.

Procurada, a Fazenda não havia se manifestado até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O Banco do Brasil (BBAS3) ampliou os benefícios associados aos cartões de crédito que oferece aos clientes de alta renda.

O número de acessos gratuitos a salas VIP em aeroportos foi ampliado, e o banco também aumentou a pontuação das compras dos cartões.

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Clientes com cartões Ourocard Visa Infinite passarão a ter até quatro acessos anuais gratuitos às salas VIP credenciadas, o que também se estende aos clientes do cartão Smiles Visa Infinite, emitido em conjunto com o programa de fidelidade da companhia aérea Gol (GOLL4).

Além disso, os cartões Ourocard Visa Infinite, Ourocard Mastercard Black, Ourocard Elo Nanquim e Ourocard Elo Nanquim Diners tiveram a pontuação da fatura elevada. Serão 3 pontos por dólar em compras internacionais.

No caso do Elo Nanquim Diners, a pontuação nas compras nacionais continua em 2,2 pontos por dólar gasto. Nos demais, subiu para 2 pontos, sendo que no Elo Nanquim, ela passa a valer em fevereiro de 2025.

As mudanças acontecem após o BB relançar o Ourocard, no primeiro semestre deste ano.

O banco fez uma campanha para apresentar aos clientes a possibilidade de escolher entre pontos ou cashback nos benefícios do cartão, e também iniciou uma simplificação da grade de opções disponíveis, como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) em janeiro.

O banco também reduziu o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em compras no exterior para 1,1%, e passou a permitir o parcelamento de compras feitas à vista.

O cenário de mercado ficou mais competitivo na alta renda, com bancos tradicionais incrementando ofertas, e bancos digitais, como o C6 e o Nubank, lançando novos produtos para tentar buscar o que chamam de principalidade na carteira, ou seja, uma maior participação no gasto mensal do cliente.

O público de alta renda costuma ter faturas maiores e capacidade de pagamento mais ampla.

A gerente executiva de cartões do BB, Raquel Ferrari, afirmou em nota que o banco busca evoluir a oferta de forma contínua.

“A ampliação de acessos gratuitos às salas VIP e a pontuação diferenciada em compras são reflexos dessa política, e evidenciam nossa ambição de sermos o cartão principal na mente e carteira dos nossos clientes, seja ela física ou digital”, disse ela.

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(Com Estadão Conteúdo)

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China

A China atraiu 640,6 bilhões de yuans (US$ 89,9 bilhões) em investimento estrangeiro direto (IED) entre janeiro e setembro de 2024, 30,4% menos do que no período equivalente do ano passado, segundo dados do Ministério de Comércio do país.

Entre janeiro e agosto, o volume de IED havia caído em ritmo mais forte, de 31,5%.

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Xadrez, Educação, Fusões, Yduqs

As fusões e aquisições no setor educacional brasileiro estão em pauta, impulsionadas pelo contexto de fragmentação do setor e pela busca de maior competitividade por meio de consolidações estratégicas. Um relatório do Bank of America, assinado pelos analistas Flavio Yoshida, Mirela Oliveira e Gustavo Tiseo, destaca a movimentação recente e as possíveis barreiras regulatórias que as empresas do setor enfrentam, especialmente em operações de ensino a distância (EaD).

Segundo o documento, as negociações potenciais incluem uma possível fusão entre Yduqs (YDUQ3) e Cogna (COGN3) e também conversas da Ydqus com Vitru (VTRU3) e Cruzeiro do Sul (CSED3), cada uma com desafios específicos.

No setor educacional brasileiro, que é particularmente fragmentado no segmento presencial, as fusões e aquisições surgem como uma via rápida para consolidação. A análise sugere que uma fusão entre Ydqus e Cogna teria complementaridade alta, especialmente nas operações de ensino presencial.

As duas empresas juntas poderiam alcançar 22% de participação no EaD e 12% no ensino presencial, com destaque para o perfil mais premium da Yduqs em comparação com a Cogna. No entanto, esse cenário de fusão poderia demandar intervenções antitruste em até seis cidades, onde a participação combinada das empresas seria mais significativa.

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Desafios no curto prazo

Apesar das oportunidades de sinergia, o relatório avalia que a cena de fusões e aquisições no setor educacional enfrenta desafios no curto prazo. Três fatores se destacam: a incerteza gerada por mudanças regulatórias no ensino a distância, o valor das empresas em níveis historicamente baixos, e um cenário de alta alavancagem, com média de dívida líquida sobre EBITDA de 2,1x.

Além disso, o banco ressalta que a integração de estruturas operacionais e a otimização de despesas administrativas são pontos de sinergia importantes, mas dependem de uma harmonização de processos que pode ser impactada pelas incertezas regulatórias.

Aspectos antitruste

Para os analistas, qualquer movimento de fusão ou aquisição no setor educacional brasileiro enfrenta possíveis exigências de desinvestimento, especialmente no ensino a distância. Com o aumento da concentração, a preocupação com possíveis elevações de preços para os consumidores é um ponto de atenção para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), autoridade antitruste.

Em casos como o de Yduqs e Cogna, a sobreposição de operações em cerca de 640 cidades poderia ser um impedimento significativo, e o desinvestimento de operações menores em regiões de alta concentração seria necessário para obter a aprovação regulatória.

Yduqs e Vitru

Uma fusão entre Yduqs e Vitru também traz desafios antitruste, conforme analisado no relatório. Embora haja alta complementaridade na oferta de ensino a distância, a concentração de mercado em 465 cidades onde as empresas têm forte presença poderia limitar o potencial de expansão.

A estimativa é que, sem medidas regulatórias, a participação combinada das empresas poderia chegar a 37%. Contudo, com desinvestimentos em cidades onde a concentração é mais alta, a projeção de participação cai para 19%, o que ainda representa um ganho significativo em termos de competitividade.

Cruzeiro do Sul e Vitru

Outro possível movimento de consolidação apontado pelo relatório envolve Cruzeiro do Sul e Vitru. Embora Cruzeiro do Sul tenha negado formalmente a fusão, a empresa continua aberta a oportunidades no mercado. Segundo a análise, uma combinação entre as duas empresas enfrentaria menor resistência regulatória em relação aos demais cenários, com sobreposição em 356 cidades.

A complementaridade de oferta entre as duas empresas, considerando o modelo híbrido de Vitru e o foco de Cruzeiro do Sul em operações 100% online, poderia beneficiar a nova entidade. Mesmo com desinvestimentos em áreas de sobreposição, a participação combinada seria de aproximadamente 29%.

Mudanças regulatórias

O Bank of America destaca que o ambiente regulatório para o ensino a distância é um fator crítico para a viabilidade de fusões e aquisições no setor educacional. Qualquer alteração pode impactar os potenciais ganhos de sinergia e limitar a integração plena das operações. Além disso, o setor de educação está avaliado em níveis historicamente baixos na Bolsa, o que reflete tanto a pressão financeira quanto a cautela dos investidores em relação ao futuro do setor.

Embora as fusões e aquisições no setor educacional brasileiro possam representar uma via estratégica para a consolidação e o aumento de competitividade, os desafios são muitos. As análises apontam para um cenário em que as transações são promissoras, mas complexas, e envolvem uma série de negociações e potenciais ajustes para atender às exigências regulatórias.

Para os analistas Flavio Yoshida, Mirela Oliveira e Gustavo Tiseo, o setor de educação continua distante de um “xeque-mate”, indicando que as movimentações de fusão e aquisição continuarão a ser uma peça importante no tabuleiro do mercado mas com avanços graduais em um cenário de cautela e adaptação contínua às regras de mercado e exigências antitruste.

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Bandeira da China

O Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo da China (NPC, na sigla em inglês) anunciou nesta sexta-feira (25) que se reunirá de 4 a 8 de novembro, de acordo com a agência de notícias estatal chinesa Xinhua, gerando expectativas de que mais medidas de estímulo sejam anunciadas.

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A Xinhua não fez menção a estímulos fiscais, mas informou que os legisladores revisarão diversos projetos de lei e relatórios de agências governamentais.

Ainda não está claro se o Conselho de Estado enviará um pacote fiscal ao NPC para aprovação.

Recentemente, o ministro das Finanças chinês, Lan Fo’an, prometeu medidas mais ousadas para aliviar os encargos da dívida dos governos locais, apoiar o mercado imobiliário em dificuldades e recapitalizar grandes bancos.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Cartão de crédito Pagbank

O conglomerado Pagbank-Pagseguro (PAGSPAGS34) ficou no topo do ranking de reclamações contra bancos, financeiras e instituições de pagamento do terceiro trimestre de 2024, divulgado nesta quinta-feira, 24, pelo Banco Central.

Segundo a nova metodologia do ranking, o Pagbank-Pagseguro teve 3.423 reclamações consideradas procedentes na extrapolação estatística feita pelo BC.

Com isso, fechou o trimestre com um índice de reclamações de 104,88.

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Em seguida, aparecem no ranking o C6 Bank (2.596 reclamações procedentes, ou um índice de 84,49) e o Inter (2.515 reclamações, ou 74,11).

O BC passou a considerar no seu índice de reclamações uma estimativa estatística das reclamações procedentes (EEP).

Ela é obtida multiplicando o total de demandas respondidas pela razão entre o total de reclamações procedentes e o total de reclamações analisadas.

O índice de reclamações equivale à EEP por milhão de clientes.

Completam o top 15 do ranking do terceiro trimestre o Itaú (ITUB4) (49,97), Ame Digital (41,83), BTG Pactual/Banco Pan (BPAC11) (37,27), Santander (SANB11) (34,59), Mercado Pago (34,58), Bradesco (BBDC4) (29,88), Caixa Econômica Federal (25,29), Votorantim (20,72), Neon (20,03), Original (19,45), BB (18,15) e Nubank (ROXO34) (15,26%0.

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(Com Estadão Conteúdo)

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