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Posto de gasolina Petrobras

O Tribunal de Contas da União (TCU) anulou parte de um acórdão de 2023 que tratava de possíveis irregularidades na condução da política de preços de combustíveis da Petrobras (PETR3;PETR4) entre 2002 e 2019.

A decisão ocorreu após a estatal apontar contradições no texto, especialmente sobre a responsabilização do Conselho de Administração.

Entre os pontos suspensos estão a responsabilização dos membros do Conselho por “ações e omissões” futuras relacionadas à política de preços e a determinação ao CADE para investigar supostos ilícitos concorrenciais. A análise do TCU continua, mas com ajustes no período investigado, agora até maio de 2023.

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O ministro-relator, Aroldo Cedraz, destacou que o mérito do caso ainda não foi examinado e que o julgamento final ocorrerá após nova instrução da unidade técnica.

A União também questionou o impacto jurídico da decisão, argumentando que poderia inviabilizar a atuação do Conselho e causar insegurança jurídica.

Petrobras entre 2002 e 2019

Decisão do TCU suspende responsabilização do conselho. A decisão do TCU anula dispositivos que responsabilizavam o Conselho de Administração da Petrobras por ‘ações e omissões’ futuras. A medida foi tomada após a estatal alegar contradições no acórdão, já que o mesmo texto isentava responsabilidade no âmbito do processo.

Período investigado recebe ajustes temporais. A investigação inicial abrangia 2002 a 2019, mas foi ajustada para evitar sobreposição com outro acórdão de 2024. Agora, o período analisado vai até 16 de maio de 2023, excluindo a atual política de preços anunciada em maio de 2023.

CADE livra-se de determinação anterior. Outro ponto suspenso foi a obrigação do CADE de apurar supostos ilícitos concorrenciais na definição da política de preços. O TCU reconheceu que o mérito do caso ainda não foi avaliado, deixando a análise para uma nova instrução técnica.

Contradições levaram à anulação parcial. A Petrobras argumentou que o acórdão continha inconsistências, como responsabilizar o Conselho por futuras ações enquanto o isentava no mesmo processo. Essa contradição foi central para a decisão de anular partes do texto original de 2023.

Impacto jurídico e interesses da união. A União pediu para entrar como interessada no caso, alegando que a responsabilização poderia “inviabilizar a atuação” do Conselho. Também destacou riscos à atividade do Ministério de Minas e Energia (MME) e à segurança jurídica, reforçando a necessidade de cautela no julgamento final.

(Com Estadão Conteúdo)

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Day Trade, Mercados

PagBank (PAGSPAGS34), sugere uma operação de day trade para esta quinta-feira (30), envolvendo a compra das ações da Petz (PETZ3). Os analistas Breno Rao e Bianca Passerini também sugerem a venda dos papeis da SLC Agrícola (SLCE3).

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TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
PETZ34,975,051,61%5,112,82%4,89-1,61%

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
SLCE317,5017,231,54%16,973,03%17,76-1,49%

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Metodologia

O relatório de Day Trade do Pagbank traz oportunidades para compra e venda com encerramento no mesmo dia.

Através de estratégias de curtíssimo prazo, serão considerados pontos de entrada, objetivos e de stop.
Para compra dos ativos, recomendamos que seja feito no momento da ativação do preço de entrada.

O preço de entrada recomendado pode estar acima ou abaixo do preço de fechamento do dia anterior.

Caso o ativo abra com gap, com preço acima (compra) ou abaixo (venda) do preço de fechamento do dia anterior, deve-se desconsiderar a operação, mesmo que volte para o preço de entrada.

Dentro de nossas recomendações, sugerimos parcial, ou seja, ponto para realização de parte do lucro de sua operação para
eliminar o risco e garantir parte do ganho da operação.

Ainda sobre a parcial, nossa recomendação é de que, quando for acionada, o stop seja ajustado para o preço de entrada. O stop deve ser inserido somente se a ordem de entrada for executada e imediatamente após a execução.

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indústria, serviços

O Índice de Confiança de Serviços (ICS), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou queda de 2,5 pontos em janeiro na comparação com dezembro, atingindo 91,8 pontos.

Esta é a terceira queda consecutiva do indicador, que reflete uma piora tanto na percepção da situação atual quanto nas expectativas futuras.

Segundo Stéfano Pacini, economista do Ibre/FGV, o resultado indica um cenário de pessimismo generalizado, com previsão de redução na demanda nos próximos meses.

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Apesar disso, alguns segmentos, como serviços prestados às famílias, ainda apresentaram melhora na confiança.

A análise mostra que tanto o Índice de Situação Atual (ISA-S) quanto o Índice de Expectativas (IE-S) recuaram, com destaque para a deterioração das perspectivas futuras.

A incerteza econômica e os juros elevados são apontados como fatores que podem impactar negativamente o setor ao longo de 2024.

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Impactos no setor de serviço

Queda generalizada no índice de confiança. O Índice de Confiança de Serviços caiu 2,5 pontos em janeiro, alcançando 91,8 pontos. A retração foi observada tanto no Índice de Situação Atual quanto no de Expectativas, ambos com quedas de 2,6 pontos. Este movimento reflete uma avaliação negativa sobre o presente e o futuro do setor.

Pessimismo com a demanda futura. A demanda prevista nos próximos três meses caiu 2,4 pontos, destaca a FGV. Além disso, a tendência dos negócios nos próximos seis meses encolheu 2,8 pontos. Esses números indicam que as empresas estão menos otimistas sobre o desempenho do setor em um horizonte de médio prazo.

Impacto do cenário econômico. O cenário macroeconômico de bons resultados em termos de emprego e renda é positivo, mas o alto patamar de taxa de juros e a incerteza podem conter a demanda, avalia Pacini. Esses fatores têm pressionado o setor, especialmente em relação às expectativas de crescimento.

Diferença entre presente e futuro. Desde setembro de 2022, o Índice de Expectativas (IE-S) está abaixo do Índice de Situação Atual (ISA-S). Isso demonstra que, embora o presente esteja desacelerando, a piora das expectativas futuras é ainda mais acentuada, ampliando a distância entre os dois indicadores.

Coleta de dados e segmentos específicos. A coleta de dados foi realizada com 1.308 empresas entre os dias 2 e 28 de janeiro. Apesar do cenário geral negativo, alguns segmentos, como serviços prestados às famílias, registraram alta de confiança no mês, mostrando que nem todos os setores foram igualmente impactados.

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Ásia, Mercados

A Bolsa de Tóquio encerrou os negócios desta quinta-feira em alta, revertendo perdas de mais cedo no pregão, em meio a feriados que mantêm outros grandes mercados asiáticos fechados.

O índice japonês Nikkei subiu 0,25% em Tóquio, a 39.513,97 pontos, sustentado por ações de conglomerados como Mitsui & Co. (+1,5%) e Marubeni Corp. (+1,3%) e ligados à tecnologia, incluindo SoftBank (+0,4%) e Panasonic (+3,1%).

Em outras partes da Ásia, as bolsas da China continental, de Hong Kong, de Taiwan e da Coreia do Sul não operaram hoje em função de feriados.

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Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo segundo dia consecutivo, com ganho de 0,55% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8 493,70 pontos.

Os mercados japonês e australiano garantiram bom desempenho apesar das perdas que as bolsas de Nova York sofreram ontem, após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) deixar seus juros inalterados e sinalizar que não tem pressa de voltar a reduzi-los, como fez em três ocasiões no ano passado.

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Cartão de Crédito, crédito consignado

O governo federal vai apresentar uma proposta legislativa para expandir a oferta de crédito consignado aos cerca de 42 milhões de trabalhadores com carteira assinada (CLT) que atuam no setor privado e têm dificuldade de acesso a este serviço financeiro.

A ideia é criar uma plataforma que permita aos bancos e instituições financeiras acessarem diretamente o perfil de crédito do celetista por meio do eSocial, o sistema eletrônico obrigatório que unifica informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais de empregadores e empregados de todo o país.

O crédito consignado é um empréstimo que tem as parcelas descontadas diretamente do salário ou benefício do devedor.

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É uma modalidade de crédito que oferece taxas de juros mais baixas e é uma das mais utilizadas no Brasil, especialmente por servidores públicos e aposentados e pensionistas do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS). 

A legislação que trata do consignado já permite que trabalhadores com carteira assinada possam ter acesso a este tipo de empréstimo, descontado do salário, mas ele requer a assinatura de convênios entre empresas e bancos, o que, na prática, dificulta que pequenas e médias empresas, e muitas grandes empresas também, possam aderir ao modelo em larga escala.

“A empregada doméstica, o funcionário que atende uma família, ele tem lá o seu registro, o seu recolhimento, mas ele não tem acesso ao crédito consignado. Ou de uma pequena empresa, uma pequena loja, uma padaria, uma farmácia. Dificilmente um empregado do Simples [regime simplificado de enquadramento de empresas], um empregado de uma pequena empresa, terá acesso ao consignado, porque exige uma série de formalidades da empresa com os bancos”, explicou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao anunciar a proposta em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto.

Segundo o ministro, o produto vai provocar uma “pequena revolução” no crédito brasileiro.  “Você vai consignar no eSocial, que é algo que toda empresa hoje tem que aderir para fazer o recolhimento do que deve ao trabalhador em termos de INSS, fundo de garantia [FGTS], imposto [de renda] retido na fonte e assim por diante.

Então, o eSocial se transformou num veículo que permite o crédito consignado privado”, disse Haddad. 

O assunto foi discutido durante uma reunião com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Haddad, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, além dos dirigentes de cinco dos maiores bancos públicos e privados do país: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e Santander.

Cartão de Crédito, milhas, cheque especial, crédito consignado
Gastos com cartão de crédito (Imagem: Freepik/ @ Racool_studio)

“Nós vamos ter uma capacidade de fazer com que os bancos não mais precisem fazer convênios com micro, pequenas, médias e grandes empresas. Esse hoje é o grande gargalo do crédito privado. São milhões de empregadores, riscos diferenciados, setores da economia diferenciados, e os bancos não conseguem mapear o risco de crédito dos trabalhadores. Tendo uma gestão centralizada pelo e-Social, conectando nos aplicativos bancários, os bancos vão poder ofertar taxas, vão poder ofertar linha de crédito e os trabalhadores vão conseguir acessar o novo consignado”, argumentou o presidente-executivo da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney.

Para viabilizar a nova modalidade de crédito consignado, utilizando o eSocial, o governo deve editar uma Medida Provisória (MP) ainda em fevereiro, segundo o ministro do Trabalho e Emprego (MTE), embora um prazo exato não esteja definido.

Não está descartado também o envio de um projeto de lei. “A decisão sobre o veículo legislativo será tomada pelo presidente Lula”, indicou.

Regras

As regras sobre limites do consignado para trabalhadores celetistas deverão permanecer, como o teto de 30% do salário comprometido com o empréstimo e a possibilidade de usar 10% do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o total da multa recebida por demissão sem justa causa para o pagamento dos débitos, em caso de desligamento do emprego.

Segundo o presidente da Febraban, a massa salarial dos trabalhadores CLT do setor privado alcança cerca de R$ 113 bilhões, enquanto o volume de crédito consignado neste segmento é de apenas R$ 40 bilhões.

Já a massa salarial de aposentados do INSS e servidores públicos, que gira em torno de R$ 120 bilhões, resulta em uma oferta de crédito consignado de R$ 600 bilhões.

“Nós estamos estimando que esses R$ 40 bilhões possam triplicar, o que significa dizer que essa carteira de crédito pode chegar a uns R$ 120 bilhões, R$ 130 bilhões, desde que nós tenhamos condições de acesso a essa plataforma [eSocial] e que os aplicativos dos bancos, os canais dos bancos, também possam ser veículos de oferta desse produto. Depende da norma que vier, da regulamentação e o quanto os bancos vão poder se integrar nessa plataforma”, apontou Isaac Sidney.

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Chuvas, Previsão do Tempo

A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para o mês de fevereiro indica chuvas entre a média climatológica (tom em cinza no mapa da Figura 1a) e acima da média (tom em azul no mapa da Figura 1a) em grande parte das regiões Norte e Nordeste, exceto em áreas do leste do Acre, sul do Pará e do Amazonas, parte de Rondônia e Tocantins, bem como da Bahia, onde os volumes de chuva podem ficar abaixo da climatologia (tom em amarelo no mapa da Figura 1a). 

Volumes inferiores a 80 mm, são previstos para o leste da Bahia, Alagoas e Sergipe. Para as regiões Centro-Oeste e Sudeste, são previstas chuvas abaixo da média, contudo, em áreas do noroeste do Mato Grosso, norte do Mato Grosso do Sul, faixa leste de São Paulo, de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, a tendência é de predomínio de chuvas próximas e acima da média climatológica, com volumes que podem ultrapassar os 160 mm. 

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Por outro lado, na região Sul, a previsão é de chuvas abaixo da média na faixa oeste do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, e nas demais áreas, os acumulados poderão variar entre próximo e acima da média histórica, principalmente na costa leste dos Estados de Santa Catarina e Paraná.

Temperatura

Quanto às temperaturas, a previsão indica que estarão acima da média em grande parte do país (tom em laranja no mapa da Figura 1b), com valores superiores a 26°C, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. 

Destaque para a possibilidade de ocorrência de alguns dias de calor em excesso no Pará e Mato Grosso. Vale ressaltar que, a entrada de frentes frias e a formação de corredores de umidade oriunda da região amazônica, podem favorecer a ocorrência de dias consecutivos com chuva amenizando a temperatura em algumas localidades (tons em cinza da Figura 1b).

Inmet
(Imagem: Inmet)

Figura 1: Previsão de anomalias de (a) precipitação e (b) temperatura média do ar do modelo climático do INMET, para o mês de fevereiro de 2025

Confira AQUI a previsão climática para fevereiro/2025.

O INMET é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.

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Aeroportos, deportados

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE) anunciou nesta quarta-feira (29) a criação de um grupo de trabalho (GT) com a Embaixada dos Estados Unidos em Brasília para trocar informações sobre os brasileiros deportados e a operacionalização dos voos de deportação.

Segundo o MRE, a medida visa garantir “a segurança e o tratamento digno e respeitoso dos passageiros”.

A previsão é de estabelecimento imediato de uma linha direta de comunicação entre os membros do grupo e permitir que haja acompanhamento em tempo real dos próximos voos.

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A proposta de criar o GT havia sido discutida ontem, em reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros no Palácio do Planalto, quando o governo anunciou que vai montar um posto de acolhimento humanitário no Aeroporto Internacional de Confins, região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, para receber brasileiros deportados dos EUA.

O local foi escolhido por ser o terminal para onde voos fretados pelo governo norte-americano estão sendo destinados ao longo dos últimos anos.

A mobilização do governo ocorre dias depois de um voo de deportação com 88 brasileiros ter sofrido uma série de problemas, com passageiros algemados o tempo inteiro, relatos de agressões por parte dos agentes americanos, privação de comida e de acesso a banheiro, além de problemas técnicos que prejudicaram o funcionamento do ar-condicionado e obrigaram a aeronave a fazer paradas não previstas.

Em uma dessas conexões, em Manaus, na sexta-feira (24), a Polícia Federal determinou que as algemas fossem retiradas e os passageiros foram alocados em outro avião da Força Aérea Brasileira (FAB) até a capital mineira, onde chegaram no sábado (25).

Aeroportos, deportados
(Imagem: Reprodução/REUTERS/Ricardo Moraes)

Esta foi a primeira leva de brasileiros deportados desde a posse do presidente Donald Trump, que prometeu tolerância zero com a imigração ilegal no país.

Na segunda-feira (27), a secretária de Comunidades Brasileiras no Exterior e Assuntos Consulares e Jurídicos do Ministério das Relações Exteriores, Márcia Loureiro, reuniu-se com o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar, para tratar sobre a deportação de brasileiros.

A convocação pelo Palácio do Itamaraty é um gesto diplomático que expressa descontentamento de um país com outro.

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Banco Central, Copom

Sindicatos patronais e de trabalhadores criticaram, na noite desta quarta-feira (29), a elevação da taxa básica de juros (Selic) para 13,25% ao ano.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) condenou “veementemente” a nova alta anunciada pelo Banco Central, que deixou a categoria “frustrada”.

“Não há outra palavra para caracterizar mais este absurdo do que frustração, pois esperávamos que, sob o comando de Gabriel Galípolo [indicado pelo governo federal], houvesse uma reversão neste processo”, afirma a CUT, em nota. 

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“Rentistas, agiotas e seus asseclas no parlamento e nos meios de comunicação pressionam por aumentos sucessivos da taxa Selic. E o fazem em interesse próprio. Falam da inflação dos preços de bens e serviços, mas nenhuma palavra é dita sobre a inflação da dívida bruta do Brasil, que deverá aumentar em torno de R$ 50 bilhões”, acrescentou a entidade.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou a elevação dos juros injustificada e equivocada. “É mais um movimento injustificado da política monetária brasileira e que ocorre em consequência da longa cultura de juros reais elevadíssimos que persiste no Brasil”.

“Com a decisão, o Banco Central mostra que continua persistindo em uma única ferramenta de política monetária – a elevação dos juros –, no enfrentamento de expectativas de inflação. Não considera, no entanto, os efeitos impactantes dos juros e a taxa de câmbio na própria inflação. O comprometimento com o equilíbrio fiscal e com a racionalidade dos gastos públicos precisa ser exercido e cobrado por todos”, destaca a entidade.

Para a CNI, a decisão do Banco Central não leva em conta a desaceleração da atividade econômica, observada já no desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre de 2024.

“Fica evidente que o aumento da Selic foi uma decisão excessiva e na direção errada, representando somente mais custos financeiros para as empresas e os consumidores, e perda adicional e desnecessária de empregos e renda”, afirmou em nota.

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) disse que a nova alta compromete o desenvolvimento sustentável de setores estratégicos e restringe investimentos.

Banco Central do Brasil, Copom
(Imagem: Facebook/ Banco Central)

“A Firjan considera que o novo aumento da taxa básica de juros, de 12,25% para 13,25% ao ano, vai intensificar o processo de desaceleração da indústria nacional. Recentemente, a produção industrial teve duas quedas consecutivas e está 15% abaixo do nível máximo da série histórica”, afirma a entidade.

“A alta dos juros não apenas compromete o desenvolvimento sustentável de setores estratégicos, mas também restringe os investimentos necessários para impulsionar a produtividade”.

A Força Sindical repudiou também o aumento de juros, classificando a alta da taxa Selic de “prêmio aos especuladores”.

“A atual política econômica está destoando dos anseios da classe trabalhadora. Elevar os juros nesse momento traz mais incertezas. A decisão trará efeitos negativos sobre a criação de emprego e renda”, acrescenta a entidade.

“O aumento dos juros tende a desestimular o investimento e o consumo no país. O aumento é mais uma forma de asfixiar os trabalhadores. Sem cortes relevantes, há redução dos investimentos e das chances de crescimento”, conclui a Força Sindical.

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Renda Fixa Selic

A XP Investimentos avaliou os impactos da elevação da taxa Selic para 13,25% ao ano sobre a renda fixa, destacando um cenário de maior volatilidade nos títulos de longo prazo devido aos persistentes riscos fiscais. No curto e médio prazos, a reação do mercado deve ser modesta, alinhada ao guidance do Copom.

A análise sugere oportunidades em títulos atrelados à inflação (IPCA+) com vencimentos intermediários, enquanto mantém cautela com emissões privadas de setores cíclicos.

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Veja o que o esperar da renda fixa

Comportamento da curva de juros após o Copom. O mercado eliminou prêmios de risco adicionais nas taxas de curto prazo, alinhando-se ao guidance do Copom. “As taxas futuras de curto prazo acomodaram-se em linha com o esperado,” aponta a XP. Já as taxas de longo prazo ampliaram 45 bps no período, refletindo preocupações fiscais. A ausência de sinalizações concretas sobre a próxima decisão da Selic reduz pressões na curva, mas o tom “hawkish” do Comitê limita alívios significativos.

Oportunidades em títulos atrelados à inflação. A XP mantém visão positiva para títulos atrelados à inflação (IPCA+), especialmente com vencimentos intermediários de cerca de cinco anos. “Os juros nominais e reais permanecem em patamares elevados, permitindo retorno atrativo,” destaca a análise. Prefixados de prazos curtos podem ser avaliados em casos específicos, desde que ofereçam prêmios de risco diferenciados. A cautela é recomendada para emissões privadas de empresas alavancadas ou setores cíclicos.

Riscos fiscais e volatilidade global. A decisão do Fed nesta “superquarta” adiciona volatilidade ao cenário doméstico, com um tom mais conservador do que o esperado. “Diante do cenário incerto para 2025, ainda é necessária cautela,” ressalta a XP. Os riscos locais, como a persistência de pressões fiscais, e globais devem ser monitorados de perto. A alocação em renda fixa segue sendo uma estratégia favorável, dada a incerteza econômica e os retornos atrativos em patamares elevados de juros.

Selic a 13,25%PoupançaTesouro Selic 2029CDB 100% CDILCI e LCA 85% CDI
3 meses10.177,4210.226,6910.231,35
1 ano10.728,7911.084,2411.089,4511.122,34
2 anos11.510,7012.369,4412.371,8212.349,95
3 anos12.349,5913.798,8813.795,4313.724,59
4 anos13.249,6215.412,2215.398,6515.245,83
5 anos14.215,2417.239,9617.210,9116.935,69
Fonte: XP Investimentos

Premissas:
Investimento inicial: R$ 10.000,00
Data inicial: 30/01/2025
Selic fixa durante todo o período em 13,25% a.a.
Rentabilidade Tesouro Selic 2029: 100% Selic + 0,1046% (hoje). O título vence em 01/03/2029. Portanto, é considerado reinvestimento à mesma taxa para completar o período de 5 anos.
Taxa de custódia B3: 0,20% a.a. para Tesouro Selic
Tesouro Selic e CDB já líquidos de impostos
TR: 0,09% a.m. – média mensal das projeções da LCA (consultoria econômica) dos próximos 5 anos

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Reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil para a definição da taxa Selic

As alterações no comunicado do Copom desta quarta-feira (29) refletem uma postura ainda mais contracionista, com ênfase na desancoragem das expectativas de inflação e nos riscos fiscais. A elevação da Selic em 100 pontos-base, para 13,25% a.a., sinaliza que o Banco Central está determinado a combater pressões inflacionárias, mesmo diante de incertezas externas e domésticas.

Confira o que mudou nos comunicados

A comparação entre as decisões do Copom em 11/12/2024 e 29/01/2025 revela ajustes significativos no tom e na análise do cenário econômico. A taxa Selic foi elevada de 12,25% para 13,25% a.a., refletindo um ambiente ainda mais desafiador para a convergência da inflação. Trechos foram modificados, excluídos ou inseridos para capturar as mudanças no diagnóstico do Comitê.

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Alterações no Cenário Externo

Trechos Modificados:

  • Em 11/12/2024: “O ambiente externo permanece desafiador, em função, principalmente, da conjuntura econômica nos Estados Unidos.”
  • Em 29/01/2025: “O ambiente externo permanece desafiador em função, principalmente, da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos.”

Comentário:
A inclusão de “política econômica” amplia o escopo dos fatores externos considerados pelo Copom, destacando maior atenção às decisões do Fed e seus impactos globais.


Cenário Doméstico e Inflação

Trechos Excluídos:

  • Em 11/12/2024: “com destaque para a divulgação do PIB do terceiro trimestre, que indicou abertura adicional do hiato.”

Trechos Modificados:

  • Em 11/12/2024: “A inflação cheia e as medidas subjacentes têm se situado acima da meta para a inflação.”
  • Em 29/01/2025: “A inflação cheia e as medidas subjacentes mantiveram-se acima da meta para a inflação e novamente apresentaram elevação nas divulgações mais recentes.”

Trechos Inseridos:

  • Em 29/01/2025: “As expectativas de inflação para 2025 e 2026 apuradas pela pesquisa Focus elevaram-se de forma relevante e situam-se em 5,5% e 4,2%, respectivamente.”

Comentário:
A exclusão da menção ao PIB reflete uma mudança de foco para indicadores mais imediatos, como inflação e mercado de trabalho. A ênfase nas expectativas de inflação para 2025 e 2026 reforça preocupações com a desancoragem prolongada.


Riscos para a Inflação

Trechos Modificados:

  • Em 11/12/2024: “Entre os riscos de baixa, ressaltam-se (i) uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada.”
  • Em 29/01/2025: “Entre os riscos de baixa, ressaltam-se (i) impactos sobre o cenário de inflação de uma eventual desaceleração da atividade econômica doméstica mais acentuada do que a projetada.”

Comentário:
A substituição de “global” por “doméstica” reflete uma preocupação crescente com o impacto interno da política monetária e fiscal sobre a inflação.


Política Fiscal e Impactos

Trechos Excluídos:

  • Em 11/12/2024: “A percepção dos agentes econômicos sobre o recente anúncio fiscal afetou, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes, especialmente o prêmio de risco, as expectativas de inflação e a taxa de câmbio.”

Trechos Modificados:

  • Em 11/12/2024: “Avaliou-se que tais impactos contribuem para uma dinâmica inflacionária mais adversa.”
  • Em 29/01/2025: “A percepção dos agentes econômicos sobre o regime fiscal e a sustentabilidade da dívida segue impactando, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes.”

Comentário:
A exclusão da menção específica ao “anúncio fiscal” sugere que o impacto já foi incorporado ao diagnóstico. O novo texto enfatiza a sustentabilidade fiscal de longo prazo.


Perspectivas Futuras e Ajustes

Trechos Modificados:

  • Em 11/12/2024: “Diante de um cenário mais adverso para a convergência da inflação, o Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, ajustes de mesma magnitude nas próximas duas reuniões.”
  • Em 29/01/2025: “Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, o Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de mesma magnitude na próxima reunião.”

Trechos Inseridos:

  • Em 29/01/2025: “Para além da próxima reunião, o Comitê reforça que a magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta.”

Comentário:
A redução de “próximas duas reuniões” para “próxima reunião” indica maior cautela no planejamento futuro, enquanto a nova frase reitera o compromisso com a meta inflacionária.

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Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central

A taxa Selic foi elevada em 100 pontos-base, a 13,25% ao ano, mostra um comunicado divulgado pelo Banco Central nesta quarta-feira (29). A primeira reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) sob a liderança do novo presidente Gabriel Galípolo foi amplamente esperada pelo mercado, principalmente em relação ao tom do comunicado e as perspectivas para as próximas alterações no juro.

Na última reunião em dezembro, quando o juro também subiu 100 p.b., o BC disse que antecipava novos ajustes da mesma magnitude nas próximas duas reuniões. Agora, o comunicado só aponta para mais uma elevação, enquanto reforça que “a magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta.”

“Assim, em tese, o BC tenta se desamarrar de novas altas robustas, mas ainda reitera o firme compromisso com o regime de metas de inflação. O que acabou ficando desalinhado com a ação dovish e o discurso hawkish foram as expectativas condicionais da autoridade”, opina Étore Sanchez, economista da Ativa Investimentos.

“O ambiente externo permanece desafiador,” aponta o Copom, citando a política econômica dos EUA como fator central. Dúvidas sobre o ritmo de desaceleração e desinflação global aumentam a incerteza sobre a postura do Fed. Bancos centrais globais mantêm foco na convergência da inflação às metas, mas pressões nos mercados de trabalho persistem. “O cenário externo segue exigindo cautela por parte de países emergentes,” reforça o Comitê.

O cenário doméstico apresenta dinamismo, com indicadores de atividade econômica e mercado de trabalho resilientes. Contudo, a inflação cheia e as medidas subjacentes seguem acima da meta, com alta nas divulgações recentes. “As expectativas de inflação para 2025 e 2026 elevaram-se de forma relevante,” destacando 5,5% e 4,2%, respectivamente. Essa desancoragem exige uma política monetária mais contracionista.

Persiste uma assimetria altista no balanço de riscos, com destaque para desancoragem prolongada das expectativas de inflação e maior resiliência nos serviços. Outro risco é a conjunção de políticas econômicas com impacto inflacionário maior, como câmbio depreciado. Entre os riscos de baixa, estão desaceleração doméstica mais acentuada ou menor inflação global. “Esses fatores exigem monitoramento contínuo,” afirma o Copom.

O Comitê acompanha com atenção os impactos da política fiscal, que seguem influenciando preços de ativos e expectativas dos agentes. “A percepção sobre o regime fiscal e a sustentabilidade da dívida impacta os preços de ativos,” reitera o Copom. Essa percepção contribui para uma dinâmica inflacionária adversa, exigindo ajustes monetários para mitigar os riscos fiscais e preservar a estabilidade econômica.

A decisão foi unânime, com votos favoráveis de Gabriel Muricca Galípolo (presidente) e outros membros do Comitê. O Copom reforça seu compromisso com a meta inflacionária, destacando que a magnitude do ciclo de aperto será ditada pela dinâmica da inflação. “A evolução dos componentes sensíveis à atividade econômica e à política monetária será crucial,” conclui o relatório, reiterando vigilância sobre os riscos identificados.

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Reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil para a definição da taxa Selic
Reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil para a definição da taxa Selic
(Imagem: Raphael Ribeiro/ Banco Central)

Veja o que mudou no comunicado do Copom

Alterações no Cenário Externo

Trechos Modificados:

  • Em 11/12/2024: “O ambiente externo permanece desafiador, em função, principalmente, da conjuntura econômica nos Estados Unidos.”
  • Em 29/01/2025: “O ambiente externo permanece desafiador em função, principalmente, da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos.”

Comentário:
A inclusão de “política econômica” amplia o escopo dos fatores externos considerados pelo Copom, destacando maior atenção às decisões do Fed e seus impactos globais.


Cenário Doméstico e Inflação

Trechos Excluídos:

  • Em 11/12/2024: “com destaque para a divulgação do PIB do terceiro trimestre, que indicou abertura adicional do hiato.”

Trechos Modificados:

  • Em 11/12/2024: “A inflação cheia e as medidas subjacentes têm se situado acima da meta para a inflação.”
  • Em 29/01/2025: “A inflação cheia e as medidas subjacentes mantiveram-se acima da meta para a inflação e novamente apresentaram elevação nas divulgações mais recentes.”

Trechos Inseridos:

  • Em 29/01/2025: “As expectativas de inflação para 2025 e 2026 apuradas pela pesquisa Focus elevaram-se de forma relevante e situam-se em 5,5% e 4,2%, respectivamente.”

Comentário:
A exclusão da menção ao PIB reflete uma mudança de foco para indicadores mais imediatos, como inflação e mercado de trabalho. A ênfase nas expectativas de inflação para 2025 e 2026 reforça preocupações com a desancoragem prolongada.


Riscos para a Inflação

Trechos Modificados:

  • Em 11/12/2024: “Entre os riscos de baixa, ressaltam-se (i) uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada.”
  • Em 29/01/2025: “Entre os riscos de baixa, ressaltam-se (i) impactos sobre o cenário de inflação de uma eventual desaceleração da atividade econômica doméstica mais acentuada do que a projetada.”

Comentário:
A substituição de “global” por “doméstica” reflete uma preocupação crescente com o impacto interno da política monetária e fiscal sobre a inflação.


Política Fiscal e Impactos

Trechos Excluídos:

  • Em 11/12/2024: “A percepção dos agentes econômicos sobre o recente anúncio fiscal afetou, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes, especialmente o prêmio de risco, as expectativas de inflação e a taxa de câmbio.”

Trechos Modificados:

  • Em 11/12/2024: “Avaliou-se que tais impactos contribuem para uma dinâmica inflacionária mais adversa.”
  • Em 29/01/2025: “A percepção dos agentes econômicos sobre o regime fiscal e a sustentabilidade da dívida segue impactando, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes.”

Comentário:
A exclusão da menção específica ao “anúncio fiscal” sugere que o impacto já foi incorporado ao diagnóstico. O novo texto enfatiza a sustentabilidade fiscal de longo prazo.


Perspectivas Futuras e Ajustes

Trechos Modificados:

  • Em 11/12/2024: “Diante de um cenário mais adverso para a convergência da inflação, o Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, ajustes de mesma magnitude nas próximas duas reuniões.”
  • Em 29/01/2025: “Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, o Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de mesma magnitude na próxima reunião.”

Trechos Inseridos:

  • Em 29/01/2025: “Para além da próxima reunião, o Comitê reforça que a magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta.”

Comentário:
A redução de “próximas duas reuniões” para “próxima reunião” indica maior cautela no planejamento futuro, enquanto a nova frase reitera o compromisso com a meta inflacionária.

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FIIs Fundos Imobiliários 3 XP Investimentos

Os cotistas do XP Properties (XPPR11) aprovaram nesta quarta-feira (29) a troca de gestão do fundo imobiliário, substituindo a XP Vista Asset pela V2 Investimentos.

A transição será concluída após a venda das ações do Edifício Faria Lima Plaza, com previsão de início dos trâmites em até 30 dias.

O novo nome do FII será V2 Prime Properties, negociado sob o código VPPR11 a partir de 05/02/2025.

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A EQI Research avalia que a mudança é um movimento positivo, apesar dos desafios enfrentados pelo XPPR, como vacância persistente e alta alavancagem.

Com a venda de ativos, incluindo o Faria Lima Plaza, espera-se uma redução na alavancagem e um novo direcionamento estratégico para os ativos remanescentes, o que pode melhorar as perspectivas no longo prazo.

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Veja o que a EQI Research disse sobre a XP Properties

Transição de gestão aprovada. A mudança de gestão foi aprovada pelos cotistas detentores de mais de 5% das cotas, destaca o relatório. A nova gestora, V2 Investimentos, já possui experiência no mercado imobiliário, especialmente com o FII VVCO11, onde adquiriu ativos como o Box 298 e o iTower Alphaville. A transição deve ser concluída após a venda do Faria Lima Plaza.

Desafios do fundo anterior. O principal desafio do XPPR foi a combinação de uma vacância persistente com um alto nível de alavancagem, afirma a análise. Essa estrutura inadequada amplificou os impactos negativos do ciclo imobiliário, resultando em perdas significativas para os investidores iniciais. A venda de parte dos ativos busca mitigar esses problemas e reduzir a dependência de dívida.

Perspectivas futuras positivas. Acreditamos que a reestruturação é um movimento positivo, diz a EQI Research. Com a entrada da V2 Investimentos, espera-se um novo direcionamento estratégico para os ativos remanescentes, o que pode melhorar sua performance no longo prazo. Apesar da alavancagem residual, a mudança traz esperança de recuperação para os cotistas do fundo.

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Federal Reserve, Fed

A curva futura manteve o mês de junho como a chance majoritária de corte de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) após a última decisão sobre taxas da autoridade, há pouco, quando ocorreu uma manutenção no nível dos Fed Funds, conforme indica a plataforma de monitoramento do CME Group.

Há pouco, a probabilidade de a taxa básica estar abaixo do nível atual (entre 4,25% e 4,50%) em junho era de 68,7%, comparado com 31,3% de risco de manutenção.

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Março, data da próxima reunião do Fed, tinha por sua vez chance de 77,6% de manutenção contra 22,4% de corte de 25 pontos-base (pb) ou mais.

Para o final do ano, o cenário mais provável é de uma redução acumulada de 50 bp, com 32,2%. Logo em seguida, a chance de uma baixa de 25 pb aparece com 30,7%.

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Intelbras

O Bank of America (BofA) (BACBOAC34) divulgou nesta quarta-feira (29) uma análise otimista sobre as ações da Intelbras (INTB3), reiterando sua recomendação de compra com preço-alvo de R$ 25.

Os analistas Lucas R Brendim, Rogerio Araujo, Gustavo Faria e Gabriel Frazão destacaram que o recente desempenho inferior das ações, com queda de 30% desde novembro contra 4% do Ibovespa, parece injustificado.

A equipe avalia que os investidores estão excessivamente preocupados com resultados voláteis recentes, mas prevê uma forte recuperação em 2025.

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Entre os principais argumentos estão a normalização das margens operacionais, a redução de estoques e a expectativa de geração de caixa significativa, além de um rendimento de dividendos projetado em 6%.

Os analistas também destacam a atratividade da avaliação atual da empresa, negociada a 7 vezes o lucro esperado para 2025, considerando um crescimento anual de lucro por ação (EPS) de 17% entre 2025 e 2027.

O relatório aponta um potencial de retorno total superior a 90%.

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Veja o que o Bank of America disse sobre a Intelbras

Recomendação de compra reiterada. “Estamos otimistas com a Intelbras e achamos que a recente subperformance parece injustificada”, afirmam os analistas. Eles mantêm a recomendação de compra e destacam que “o potencial de retorno total é superior a 90%”. A confiança está baseada na recuperação das margens e no aumento da geração de caixa para 2025.

Margens devem voltar ao nível histórico, Esperamos que as margens aumentem sequencialmente e se normalize nos níveis históricos, dizem os analistas. A queda das margens no terceiro trimestre de 2024 foi impactada pela desvalorização do real e custos logísticos elevados. Para 2025, a previsão é que a margem EBITDA retorne aos 13%, ante 12% no último trimestre.

Redução de estoques impulsionará caixa. A destocagem deve contribuir para a geração de caixa e pagamento de dividendos, explicam os analistas. Em 2024, a Intelbras aumentou seus estoques para mitigar problemas logísticos em Manaus, elevando os dias de estoque médio para 210. Para 2025, espera-se uma volta aos níveis históricos de 160 dias, impulsionando os resultados financeiros.

Dividendos atrativos mesmo em cenários conservadores. Os analistas destacam que “mesmo sem crescimento nominal da receita nos próximos dois anos, ainda vemos retornos atrativos”. Projeções indicam um P/E de 8 vezes em 2025 e um rendimento médio de fluxo de caixa livre acima de 10%. O dividendo projetado para 2025 é de 6%, ante 3% em 2024.

Avaliação atrativa reforça confiança. Avaliamos que a relação preço/lucro de 7 vezes para 2025 é atraente, afirmam os analistas. Eles citam um crescimento anual de EPS de 17% entre 2025 e 2027 como suporte para a valorização das ações. A análise inclui cenários conservadores, reforçando a robustez da tese de investimento na Intelbras.

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Loja da Petz na Alameda Santos, em São Paulo

O Bank of America elevou o preço-alvo das ações da Petz (PETZ3) de R$ 4,10 para R$ 5,40 após sinais positivos sobre a fusão com a Cobasi, sem resistência significativa por questões antitruste. A análise, divulgada nesta quarta-feira (29), aponta aceleração no crescimento das vendas e maior equilíbrio entre canais online e físicos.

Apesar disso, a margem Ebitda deve recuar no curto prazo devido à sazonalidade, e o lucro líquido será pressionado pela desvalorização do real. O banco reiterou sua recomendação neutra, destacando melhores oportunidades em outras empresas de cobertura.

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Veja o que o BofA disse sobre a Petz

Sinergias projetadas na fusão Petz/Cobasi. O Bank of America projeta sinergias significativas com a fusão Petz/Cobasi, estimando ganhos de até R$ 265 milhões no nível de Ebitda. “Antecipamos extensas sinergias em vendas, margem bruta e despesas administrativas,” afirmam os analistas. A implementação da fusão deve custar cerca de R$ 64 milhões, mas os benefícios operacionais devem superar os custos. Embora a combinação seja vista como estratégica, o banco mantém cautela sobre riscos de execução e concorrência no setor pet.

Impacto cambial e lucro líquido. O lucro líquido da Petz deve ser impactado negativamente pela desvalorização do real, com financiamentos em dólar pressionando os resultados. “A depreciação do real e o financiamento em dólar afetam adversamente a tradução financeira,” explicam os analistas. Apesar das sinergias esperadas, o cenário macroeconômico desafiador pode limitar a recuperação dos lucros no curto prazo. Esses fatores reforçam a necessidade de monitorar as condições cambiais.

Margem Ebitda e sazonalidade. A margem Ebitda ajustada deve declinar no curto prazo devido à sazonalidade, mas expandir na comparação anual. “A margem EBITDA deve se expandir ano a ano com base em avanços de rentabilidade e maturação das lojas,” destacam os analistas. A normalização do crescimento do eCommerce e a aceleração nas vendas em lojas físicas devem contribuir para melhorias graduais. O foco em preços acessíveis para alimentos de cães e gatos também deve impulsionar as vendas.

Dividendos e avaliação pós-fusão. Os acionistas da Petz receberão um dividendo especial de R$ 0,58 por ação ao fechamento da fusão, conforme anunciado pelo banco. A avaliação pós-fusão foi baseada em 13x o lucro por ação pro forma do próximo ano, descontado para refletir o risco-país. “Nosso múltiplo representa um desconto em relação a franquias globais similares,” explicam os analistas. Apesar do aumento no preço-alvo, o banco considera outras empresas mais atrativas em termos de retorno.

Recomendação neutra e perspectivas futuras. O Bank of America reiterou sua recomendação neutra para as ações da Petz, citando melhores oportunidades em outras coberturas. “Vemos uma racionalidade convincente para a combinação Petz/Cobasi, mas enxergamos valorações mais atraentes em outros nomes,” afirmam os analistas. Embora a fusão ofereça potencial de crescimento, o banco alerta para riscos de execução e concorrência no mercado pet.

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Sede do Federal Reserve, Treasuries

O Federal Reserve (Fed) decidiu manter a taxa de juros no intervalo de 4,25% a 4,50%, refletindo um equilíbrio entre o crescimento econômico sólido e a inflação persistente, mostra um comunicado distribuído nesta quarta-feira (29). Apesar da atividade econômica robusta e do mercado de trabalho resiliente, o banco central alertou para incertezas no cenário global.

A autoridade monetária reiterou seu compromisso com a meta de inflação de 2% e prometeu monitorar os dados futuros para decidir sobre ajustes. Com isso, o BC agora entra em uma nova fase de espera para ver enquanto tenta determinar se e quanto mais reduzirá as taxas em relação à máxima recente de duas décadas.

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Veja mais sobre o comunicado do Fed

Decisão de manutenção dos juros. O Comitê decidiu manter a taxa de juros no intervalo de 4,25% a 4,50%, destacando que “a economia continua expandindo em ritmo sólido.” A decisão foi unânime, com todos os membros votando a favor. O Fed afirmou que avaliará “cuidadosamente” os dados futuros antes de qualquer ajuste adicional na política monetária. Essa postura sugere cautela diante de riscos à inflação e ao emprego.

Mercado de trabalho resiliente. “A taxa de desemprego estabilizou-se em um nível baixo,” apontou o Fed, reforçando a solidez das condições do mercado de trabalho. No entanto, a autoridade ressaltou que a inflação “permanece algo elevada,” o que pode exigir atenção contínua. Essa combinação de fatores complica as decisões futuras do banco central, que busca equilibrar seus objetivos de pleno emprego e controle da inflação.

Compromisso com a meta de inflação. O Fed está “fortemente comprometido” com o retorno da inflação para 2%, conforme destacado no comunicado. Para alcançar esse objetivo, o banco central continuará reduzindo suas participações em títulos do Tesouro e hipotecas. Além disso, o Comitê afirmou que está preparado para ajustar sua política se surgirem riscos que ameacem suas metas. Esse compromisso reforça a prioridade do Fed em controlar a inflação.

Incerteza no cenário econômico. “O cenário econômico é incerto,” reconheceu o Fed, enfatizando a necessidade de monitoramento constante. A autoridade levará em conta uma ampla gama de informações, incluindo pressões inflacionárias, expectativas de inflação e desenvolvimentos internacionais. Essa abordagem reflete a complexidade de navegar em um ambiente econômico volátil, onde riscos podem surgir rapidamente.

Perspectivas para próximos ajustes. O Fed considerará “o momento e a extensão” de ajustes futuros, avaliando os riscos ao seu mandato dual. Embora o banco central tenha mantido os juros estáveis, ele deixou a porta aberta para mudanças caso necessário. “Estamos atentos aos riscos de ambos os lados de nosso mandato,” afirmou o Comitê. Essa flexibilidade indica que o Fed está pronto para agir, dependendo das condições econômicas futuras.

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Grupo Petrópolis Itaipava

O BTG Pactual divulgou nesta quarta-feira (29) uma análise sobre as ações da Ambev (ABEV3), destacando os desafios enfrentados pela empresa em um mercado cervejeiro maduro. Com o Grupo Petrópolis (GP) reduzindo sua participação de mercado e adotando preços mais racionais, a competição segue intensa.

Além disso, rumores sobre a entrada dos irmãos Batista, da JBS (JBSS3), no setor e investimentos da Heineken aumentam as incertezas. Os analistas Thiago Duarte, Guilherme Guttilla e Gustavo Fabris alertam que esses fatores podem limitar o crescimento futuro da Ambev.

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Veja o que o BTG fala sobre o mercado para a Ambev

Mercado cervejeiro em declínio. O mercado brasileiro de cervejas está maduro, com pouca margem para expansão, avaliam os analistas. O consumo per capita anual é de 72 litros, semelhante ao de mercados desenvolvidos. No 4º trimestre, excluindo o GP, o volume do mercado caiu 1,5%. “Dado o domínio da Ambev, seus volumes devem seguir uma trajetória semelhante”, afirmam. A previsão é de queda de 1,3% nos volumes da Ambev no período. Esses números reforçam a dificuldade de crescimento em um setor já consolidado.

Estratégia de preços do Grupo Petrópolis. O GP adotou uma abordagem mais racional de preços recentemente, estabilizando valores após alta de 34% entre julho e outubro. “Isso trouxe algum otimismo ao mercado”, dizem os analistas. Contudo, a participação de mercado do GP caiu de 14% em julho para 9,5% em novembro. Apesar dessa racionalidade, especulações sobre a entrada de novos investidores no GP podem alterar sua estratégia, priorizando volumes novamente. Esse cenário pode pressionar a Ambev.

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(Imagem: PromeAI.Pro/ Dinheirama)

Investimentos da Heineken no Brasil. A Heineken continua sendo uma ameaça significativa ao equilíbrio do mercado, segundo os analistas. A empresa dobrou a capacidade de sua fábrica em Ponta Grossa (PR) com um investimento de R$ 1,5 bilhão. “Especulamos que ela pode focar em recuperar volumes”, afirmam. A competição acirrada entre Heineken e GP pode minar a capacidade da Ambev de sustentar seu poder de precificação, crucial para seu crescimento de longo prazo. A disputa pelo mercado segue acirrada.

Rumores sobre os irmãos Batista. Rumores sobre a entrada dos irmãos Batista no mercado cervejeiro trouxeram novas preocupações. Segundo Lauro Jardim, Joesley e Wesley estariam considerando adquirir 50% do GP. “Detalhes são escassos, mas isso revisita um risco que não estávamos considerando antes”, dizem os analistas. Um possível aporte de capital no GP poderia fortalecer sua posição competitiva, desafiando ainda mais a Ambev. Embora especulativo, o cenário preocupa investidores.

Dependência do poder de precificação. O crescimento de longo prazo da Ambev depende de manter o poder de precificação, avaliam os analistas. Em um mercado maduro, essa estratégia é essencial para sustentar lucros. No entanto, a entrada de novos players ou mudanças nas estratégias de concorrentes como GP e Heineken podem comprometer essa vantagem. “Um aumento na competição minaria provavelmente o potencial de crescimento de ganhos da Ambev”, alertam. A situação exige atenção redobrada.

Impacto das flutuações de mercado. As flutuações recentes no mercado cervejeiro refletem a maturidade do setor, com quedas consecutivas nos volumes. O IBGE reportou declínio de 6,2% nos volumes de bebidas alcoólicas em novembro. “Com os números do GP disponíveis, nossa suposição inicial parece correta”, afirmam os analistas. Ajustando-se para o GP, o mercado caiu apenas 2%, alinhado à visão de um setor saturado. Para a Ambev, isso significa desafios contínuos para impulsionar receitas.

Perspectivas Futuras para a Ambev. Os analistas mantêm cautela sobre as perspectivas futuras da Ambev, destacando os riscos competitivos. Embora o GP tenha mostrado sinais de comportamento mais racional, a entrada de novos players ou investimentos da Heineken podem alterar o cenário. “A possibilidade de outra empresa entrar no mercado certamente mudaria as regras do jogo”, afirmam. Para a Ambev, manter sua liderança exigirá estratégias sólidas e adaptação constante ao ambiente competitivo.

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Posto de gasolina Petrobras

A primeira reunião do Conselho de Administração da Petrobras (PETR3;PETR4) em 2025 está centrada na análise trimestral da política de preços dos combustíveis.

Investidores privados pressionam por um reajuste que aproxime os valores praticados aos preços internacionais, especialmente para o diesel, que não tem alteração há mais de um ano.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, indicou ao governo que eventuais ajustes devem se limitar ao diesel, excluindo a gasolina.

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No entanto, a diretoria da estatal defende que os preços atuais seguem sua política vigente, com margem positiva, o que amplia divergências entre conselheiros.

O relatório apresentado pelo Conselho aponta aderência à política atual, mas parte dos membros questiona essa conclusão. A defasagem do diesel frente ao mercado internacional é de 16%, enquanto a gasolina apresenta uma diferença de 8%.

Um reajuste imediato, porém, parece improvável devido a fatores como o dólar e a estratégia de market share da empresa.

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Conselho da Petrobras

Política de preços em foco. O Conselho de Administração da Petrobras discute a política de preços em meio a pressões de investidores por reajustes no diesel. O preço do combustível está defasado em 16% frente ao mercado internacional, enquanto a gasolina apresenta uma diferença de 8%.

Diesel sem alteração há mais de um ano. A Petrobras não realiza reajustes no diesel há 399 dias, segundo dados da Abicom. A entidade alerta que são 91 dias sem condições favoráveis para importação do combustível, aumentando tensões no setor.

Divergências internas no conselho. Parte dos conselheiros defende correções nos preços para alinhar a Petrobras ao mercado global. Contudo, a diretoria argumenta que a política atual mantém margens positivas, posição respaldada pela maioria dos representantes governamentais.

Impacto do cenário econômico. A queda recente do dólar e do barril de petróleo influencia a defasagem dos preços. Para atingir a paridade internacional, a Petrobras poderia elevar o diesel em R$ 0,55 e a gasolina em R$ 0,24 por litro, conforme cálculos da Abicom.

Possibilidade de ajustes futuros. Um reajuste imediato é considerado improvável devido à estratégia de manutenção de market share e ao aumento do ICMS previsto para fevereiro. A perspectiva é de mudanças apenas a partir de março, quando a demanda por diesel tende a crescer novamente.

(Com Estadão Conteúdo)

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Lula

Pesquisa do instituto PoderData divulgada nesta terça-feira (29) mostra que apenas 33% dos eleitores consideram o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) melhor que o de Jair Bolsonaro (PL), uma queda de quatro pontos percentuais em um mês. Já 42% avaliam a gestão atual como pior, enquanto 22% não veem diferença entre os dois governos.

O Nordeste lidera o apoio ao governo Lula, com 45% de aprovação na comparação com Bolsonaro. Entre os jovens de 16 a 24 anos, 48% preferem a administração petista, mas fatores como alta nos preços dos alimentos e “crise do Pix” impactaram negativamente a percepção geral.

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Veja os detalhes da pesquisa sobre a popularidade de Lula

Queda no apoio ao governo Lula. O índice de eleitores que avaliam o governo Lula como melhor que o de Bolsonaro caiu para 33%, o menor nível desde o início do mandato em 2023. A pesquisa indica que a percepção negativa aumentou, com 42% considerando a gestão atual pior. Entre os eleitores de Lula em 2022, 59% ainda defendem sua administração, mas 12% já a classificam como inferior à anterior. Para especialistas, o desgaste pode estar ligado a questões econômicas e crises recentes, como a alta nos preços dos alimentos e problemas relacionados ao Pix.

Percepção negativa entre eleitores de Bolsonaro. Entre os eleitores de Bolsonaro, 82% consideram o governo Lula pior que o anterior, enquanto apenas 6% veem a atual gestão como superior. Esse grupo demonstra ampla insatisfação com as políticas petistas, reforçando a polarização política no país. Apenas 10% desses eleitores afirmam não ver diferença entre os governos. Esses números refletem a dificuldade de Lula em conquistar apoio fora de sua base tradicional e consolidar sua popularidade em meio a desafios econômicos e sociais.

Recorte por faixa etária revela diferenças. Os jovens de 16 a 24 anos são os mais favoráveis ao governo Lula, com 48% avaliando sua gestão como melhor que a de Bolsonaro. No entanto, 28% desse grupo preferem a administração anterior, enquanto 20% não percebem diferenças. A pesquisa também destaca que a faixa etária mais velha tende a ser mais crítica ao atual governo. Esse cenário sugere que o discurso político e as políticas públicas voltadas aos jovens podem estar surtindo efeito, mas ainda há resistência em outras faixas demográficas.

Apoio regional concentrado no Nordeste. O Nordeste é a região onde Lula encontra maior apoio, com 45% dos eleitores avaliando seu governo como melhor que o de Bolsonaro. Essa região historicamente alinhada ao PT segue sendo o principal reduto político do presidente. Em contrapartida, regiões como o Sul e o Centro-Oeste apresentam maior rejeição ao governo atual. O recorte por renda também revela que famílias com renda entre dois e cinco salários mínimos são mais favoráveis à gestão petista, com 40% considerando-a superior à anterior.

Metodologia e fatores influenciadores. A pesquisa foi realizada entre 25 e 27 de janeiro de 2025, com 2.500 entrevistas em 219 municípios das 27 unidades da Federação. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. Fatores como aumento no preço dos alimentos e a chamada “crise do Pix” podem ter influenciado a avaliação negativa. A instabilidade econômica e as dificuldades enfrentadas pela população parecem estar diretamente ligadas ao desgaste do governo, reforçando a importância de medidas que melhorem a percepção pública.

(Com Estadão Conteúdo)

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JBS, Mercados

O Bradesco BBI reiterou sua recomendação de compra para as ações da JBS (JBSS3), destacando que a listagem da empresa nos Estados Unidos pode impulsionar significativamente seu valuation.

A análise foi feita após o IPO da Smithfield Foods, concorrente da JBS, que precificou suas ações abaixo do esperado, mas ainda com um prêmio expressivo em relação aos múltiplos da JBS.

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Os analistas Henrique Brustolin e José Ricardo Rosalen afirmam que, se a JBS negociar em linha com os múltiplos americanos, suas ações poderiam valorizar até 77%.

Atualmente, o valuation da Smithfield implica um múltiplo EV/Ebitda de 6,3x para 2024, um prêmio de 37% em relação à JBS.

Com isso, o Bradesco BBI reforça seu preço-alvo de R$ 46 para JBSS3 e mantém a empresa como sua principal escolha no setor de proteínas.

Veja o que o Bradesco BBI disse sobre a JBS

IPO da Smithfield e impacto na JBS. A Smithfield precificou suas ações em US$ 20, abaixo da meta inicial de US$ 23 a US$ 27, mas ainda representando um valuation superior ao da JBS. O sucesso da oferta reforça a tese de que a listagem americana da JBS pode destravar valor para os investidores.

Valuation atrativo e potencial de alta. Se a JBS passar a negociar nos mesmos múltiplos da Smithfield, suas ações poderiam subir até 77%. O Bradesco BBI vê essa reprecificação como um dos principais gatilhos de valorização no médio prazo.

Sólido impulso operacional. A JBS segue com resultados fortes e redução de alavancagem, o que sustenta sua valorização. A empresa tem demonstrado eficiência operacional e crescimento robusto, reforçando sua atratividade no mercado.

Estratégia de expansão global. A listagem nos EUA ampliaria a base de investidores da JBS, permitindo que a empresa captasse recursos a custos mais competitivos e consolidasse sua posição no setor de proteínas.

JBS continua como Top Pick. O Bradesco BBI mantém JBSS3 como sua principal recomendação no setor, reforçando o preço-alvo de R$ 46 e destacando o valuation ainda descontado em relação aos pares globais.

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Tesouro Direto

O Tesouro Direto registrou um crescimento expressivo em 2024, com 9,2 milhões de operações realizadas no ano, alta de 28,8% em relação a 2023. As vendas totalizaram R$ 67,9 bilhões, avanço de 45,6%. Dezembro foi o mês mais forte da série histórica, com 1,3 milhão de operações e emissão líquida recorde de R$ 4,76 bilhões.

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Os títulos indexados à inflação lideraram as preferências dos investidores, enquanto os novos produtos, como Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+, ganharam espaço. Apesar do aumento nas recompras, o programa segue em expansão, com vendas superando resgates. O Tesouro Nacional destacou que o crescimento reflete a ampliação do programa e o interesse crescente por diversificação de investimentos.

Veja os principais destaques do Tesouro Direto em 2024

Crescimento recorde em dezembro. Dezembro foi o mês mais forte da história do Tesouro Direto, com 1,3 milhão de operações realizadas, totalizando R$ 8,55 bilhões em vendas. Os resgates somaram R$ 3,8 bilhões, resultando em uma emissão líquida de R$ 4,76 bilhões, também recorde. O valor médio por operação foi de R$ 6.570,59, indicando maior acessibilidade aos pequenos investidores. As aplicações de até R$ 1 mil representaram 61,4% das operações no mês, mostrando que o programa atrai principalmente investidores de perfil conservador. Esse desempenho reforça a confiança dos brasileiros em títulos públicos como alternativa segura em momentos de incerteza econômica.

Preferência por títulos indexados à inflação. Os títulos indexados à inflação foram os mais demandados pelos investidores em dezembro, respondendo por 40,2% das vendas, ou R$ 3,44 bilhões. Esses papéis, como Tesouro IPCA+, continuam sendo vistos como proteção contra a alta dos preços. Em segundo lugar, ficaram os títulos indexados à taxa Selic, com R$ 3,2 bilhões (37,7%), seguidos pelos prefixados, com R$ 1,9 bilhão (22,1%). Os novos produtos Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+ também chamaram atenção, com R$ 293,2 milhões e R$ 119,6 milhões em vendas, respectivamente. Essa diversificação demonstra a estratégia do Tesouro em atrair diferentes perfis de investidores e ampliar sua base.

Comportamento dos resgates antecipados. Os resgates antecipados em dezembro totalizaram R$ 3,8 bilhões, com predominância dos títulos indexados à taxa Selic, que somaram R$ 2,3 bilhões (59,5%). Os títulos remunerados por índices de preços responderam por R$ 901,7 milhões (23,7%), enquanto os prefixados representaram R$ 639,8 milhões (16,8%). Esse comportamento reflete a busca por liquidez em momentos de volatilidade. No acumulado de 2024, as recompras atingiram R$ 36,9 bilhões, aumento de 27,6% em relação a 2023. Apesar disso, o crescimento das vendas foi superior, garantindo uma emissão líquida positiva e sustentando o estoque do programa.

Concentração nos prazos mais Curtos. A maioria das vendas concentrou-se em títulos com vencimento entre 1 e 5 anos, que representaram 72,7% do total. Essa preferência indica a busca por liquidez e menor exposição ao risco de longo prazo. Já os títulos com vencimento acima de 10 anos responderam por 21,6% das aplicações, enquanto os de 5 a 10 anos ficaram com apenas 5,6%. Esse cenário reflete a cautela dos investidores diante de incertezas econômicas e políticas. O Tesouro Nacional destacou que a diversificação de prazos é essencial para equilibrar o portfólio de investimentos e atender às necessidades de financiamento do governo.

Expansão do Programa e Perspectivas Futuras. O Tesouro Direto continua expandindo seu alcance, com crescimento no número de investidores, estoque e volume de operações. Segundo o órgão, o aumento nas recompras ocorre em um contexto de expansão geral do programa, mas as vendas líquidas seguem superando os resgates. O lançamento de novos produtos, como Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+, ampliou as opções disponíveis e atraiu novos perfis de investidores. A secretaria ressaltou que “o programa continua crescendo, com vendas e vendas líquidas aumentando consideravelmente acima das recompras.”

(Com Estadão Conteúdo)

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Cana de Açúcar São Martinho

A XP Investimentos divulgou nesta quarta-feira (29) uma análise detalhada das ações da São Martinho (SMTO3), projetando resultados sólidos para o terceiro trimestre do ano fiscal de 2025 (3T25). A receita líquida deve alcançar R$ 2 bilhões, um aumento de 28% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o Ebitda ajustado deve subir 33%, atingindo R$ 936 milhões.

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No entanto, os analistas Leonardo Alencar, Pedro Fonseca e Samuel Isaak destacam que, apesar dos números positivos, o mercado deve focar nas expectativas futuras, especialmente na posição de hedge da empresa frente à queda nos preços do açúcar e à volatilidade do real. Além disso, a safra 2025/26 é vista como um ponto crucial, considerando as chuvas favoráveis e a posição estratégica da São Martinho no setor sucroalcooleiro.

Veja o que a XP disse sobre a São Martinho

Hedge e volatilidade no foco do mercado. “Em primeiro lugar, será crucial avaliar como a posição de hedge da empresa evoluiu”, afirmam os analistas. Com os preços do açúcar caindo cerca de 9% e o real se depreciando aproximadamente 1% desde a última divulgação de resultados, a XP destaca que apenas 20% do açúcar disponível para a safra 2025/26 está protegido pela São Martinho. Essa exposição pode gerar incertezas no curto prazo, especialmente diante da “forte volatilidade” cambial. Para os analistas, a capacidade da empresa de mitigar riscos será determinante para sustentar a confiança dos investidores. Além disso, o cenário externo exige atenção redobrada, já que a variação cambial impacta diretamente os custos operacionais e os preços de commodities negociadas globalmente.

Safra 2025/26 e o papel das chuvas favoráveis. Os analistas também ressaltam a importância das chuvas recentes para a próxima safra brasileira de cana-de-açúcar. “Aguardamos ouvir as expectativas da São Martinho para a safra 2025/26”, afirmam Leonardo Alencar, Pedro Fonseca e Samuel Isaak. As precipitações positivas devem beneficiar os campos de cana, melhorando a produtividade e reduzindo custos. Isso é particularmente relevante para a São Martinho, que ocupa uma posição de referência entre as usinas do país. A XP projeta que a companhia aproveitará essas condições para otimizar sua produção, especialmente no mix de produtos. Contudo, os desafios relacionados ao clima e às políticas agrícolas ainda podem influenciar os resultados futuros, exigindo estratégias bem definidas por parte da empresa.

Etanol em destaque nos resultados. “Os resultados de etanol devem se destacar”, apontam os analistas. A melhora na demanda e uma entressafra mais longa do que o habitual impulsionou os preços do combustível, favorecendo a comercialização. A XP estima que a receita do etanol de cana aumente significativamente, com volumes crescendo 44% e preços subindo 15%. Para o etanol de milho, a unidade de negócios deve se beneficiar de custos mais baixos e preços mais altos, resultando em um Ebitda ajustado de R$ 106 milhões e margens de 44,2%. Esse desempenho reforça a diversificação estratégica da São Martinho, que busca equilibrar sua dependência do açúcar com outros segmentos lucrativos. A análise sugere que o etanol será um dos pilares do crescimento da empresa no médio prazo.

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Rede D'Or São Luiz

Em relatório divulgado nesta quarta-feira (29), o Santander atualizou sua cobertura do setor de saúde, elevando a Rede D’Or (RDOR3) à posição de Top Pick e rebaixando a Fleury (FLRY3) para “Manutenção”. Os analistas Caio Moscardini e Karoline Silva Correia destacaram a “combinação positiva” da primeira, com destaque para gestão qualificada, resiliência do segmento e potencial de expansão de margens. Já a segunda foi penalizada por valuation considerado elevado e riscos de revisão baixista nos lucros.

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A Rede D’Or é apontada como principal escolha do setor, com expectativa de crescimento anual de 11,4% na receita em 2025 e expansão de 50 pontos-base na margem. “O valuation não é exatamente barato, mas vemos suporte para o crescimento de LPA (CAGR 2024-27E de 26%)”, afirmaram os analistas. A Fleury, por outro lado, enfrenta pressão competitiva e um dividend yield menos atrativo frente aos pares.

O relatório mantém recomendações de “compra” para Oncoclínicas (ONCO3) e Mater Dei (MTDA3), enquanto a Dasa (DASA3) segue com “Manutenção”. Para os analistas, a RDOR3 se beneficia de programas de recompra de ações e aquisições pelo controlador, fatores que justificam seu prêmio de valuation (14,5x P/L ajustado).

Veja o que o Santander diz sobre a Rede D’Or e o setor

Rede D’Or consolida liderança com expansão e gestão eficiente. “A Rede D’Or é a nossa Top Pick, especialmente considerando seu posicionamento de mercado único e dominante”, destacaram Moscardini e Correia. A empresa deve adicionar 604 leitos hospitalares em 2025, além de melhorar o MLR (margem de lucro) via parceria com a Sulamerica. Os analistas enfatizaram a “aceleração de receitas” (+11,4% a/a) e programas de recompra de ações como drivers de valorização. “O prêmio de valuation é justificado pelo crescimento sustentável e resiliência operacional”, completaram.

Fleury perde força por valuation elevado e concorrência. “Rebaixamos a Fleury para ‘Manutenção’ devido ao valuation e à potencial revisão baixista de lucros”, explicaram os analistas. A empresa, líder em diagnósticos, enfrenta pressão da ALTA (marca premium da DASA) e projeta crescimento de apenas 5% no curto prazo. Com P/L ajustado de ~10x e dividend yield de 6,5% para 2025, o retorno é considerado inferior ao de concorrentes como a OdontoPrev (yield de ~9%). “O cenário atual exige cautela, especialmente com riscos às estimativas de consenso”, alertaram.

Outros players mantêm trajetórias estáveis Oncoclínicas e Mater Dei seguem com recomendação de “Compra” devido a fundamentos sólidos e potencial de valorização. A Dasa, porém, permanece com “Manutenção”, sem catalisadores imediatos. “Reiteramos confiança nas picks selecionadas, mas a execução operacional será decisiva”, pontuaram Moscardini e Correia. Para o Santander, o setor de saúde ainda oferece oportunidades, mas a seletividade é crucial diante de valuations assimétricos e pressões macroeconômicas.

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Bitcoin Bancos Centrais

O anúncio do Banco Central da República Tcheca, feito ao Financial Times, sobre a análise para comprar bilhões de euros em Bitcoin (BTCUSD) chamou a atenção de investidores globais. Anthony Pompliano, CEO da Professional Capital Management, destacou em sua análise que o movimento não é isolado. Países como El Salvador, Butão e até os EUA, sob proposta de Donald Trump, já sinalizaram interesse estratégico na criptomoeda.

Pompliano ressaltou que a demora de outras nações em seguir o exemplo surpreende, já que líderes como Vladimir Putin discutiram publicamente o uso de Bitcoin em transações internacionais. Ele especula que muitos países já estão acumulando a criptomoeda em sigilo, evitando impactar os preços antes de concluírem aquisições.

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A proposta tcheca, liderada pelo presidente do banco central, Aleš Michl, chama atenção pela ambição: uma alocação de 5% em Bitcoin, acima da média histórica de 1-2% sugerida por outros países. O argumento principal é a “correlação zero com títulos”, tornando-o um ativo estratégico para diversificação.

Apesar do entusiasmo, Michl enfatizou que a análise está em fase inicial e não há decisão iminente. Pompliano, porém, prevê que tanto a República Tcheca quanto os EUA concluirão que precisam incluir Bitcoin em suas reservas, acelerando uma onda global de adoção até 2025.

Donald Trump e Bitcoin
(Imagem: Leonardo AI/ Dinheirama)

Adoção crescente do Bitcoin

Tendência global de acumulação de Bitcoin avança silenciosamente. “Presidente Donald Trump falou por meses sobre reserva estratégica de Bitcoin; El Salvador compra um BTC por dia”, destacou Pompliano. Ele lembrou que o Butão detém US$ 1,3 bilhão (quase 50% do PIB) e que a Rússia já usa a criptomoeda em pagamentos internacionais. Para o CEO, países estão comprando em segredo: “Se você anuncia antes de comprar, arrisca elevar o preço e perder oportunidades”.

Proposta tcheca destaca alocação ambiciosa e liderança de alto nível. A sugestão de alocar 5% em BTC, vinda diretamente do presidente do banco central, é vista como um marco. “Em vez de um funcionário júnior, é o líder máximo sugerindo isso”, comentou Pompliano. A lógica de Michl, baseada em diversificação de portfólio, é considerada “um argumento mais plausível para o mundo institucional”.

Bolha? “Para a diversificação de nossos ativos, o bitcoin parece bom”, disse Michl. “Esses caras [Trump] agora podem criar uma bolha para o bitcoin, mas acho que a tendência seria um aumento sem esses caras também, porque é um [investimento] alternativo para mais pessoas.”

Declarações cautelosas não escondem análise aprofundada. Em resposta ao artigo, Michl postou no X: “O objetivo do Banco Nacional Tcheco é estabilidade de preços […] Bitcoin tem volatilidade significativa, mas correlação zero com títulos”. Pompliano comparou o caso ao grupo de trabalho dos EUA que estuda reservas estratégicas em BTC: “Minha previsão é que ambos os países concluirão que precisam deter a criptomoeda”.

Adoção por nações pode disparar preço em 2025. “Se países comprarem bilhões de dólares em Bitcoin, 2025 será animador”, projetou Pompliano. Ele reforçou que a tese de “Estados-nação como adotantes” está se concretizando: “Bitcoiners estavam certos de novo. A hora dessa ideia chegou”. Com a República Tcheca e EUA em cena, o mercado aguarda um novo capítulo na história das criptomoedas.

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BRF

A XP Investimentos (XP;XPBR31) divulgou sua análise sobre as ações da BRF (BRFS3), destacando que a companhia deve apresentar resultados sólidos no 4° trimestre de 2024, embora ligeiramente abaixo das projeções anteriores.

O desempenho no Brasil continua forte, impulsionado por uma oferta restrita de proteínas e preços elevados de bovinos, mas a divisão internacional deve enfrentar desafios devido a uma base de comparação mais difícil e impactos cambiais.

Os analistas Leonardo Alencar, Pedro Fonseca e Samuel Isaak projetam um Ebitda ajustado de R$ 3,16 bilhões no período, representando um crescimento de 6% em relação ao trimestre anterior e de 66% na comparação anual.

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Apesar do lucro abaixo do previsto, a margem Ebitda ajustada deve ser a mais alta desde 2019, reforçando os fundamentos positivos da BRF.

Com isso, a XP avalia que a penalização recente das ações pode ter sido excessiva e vê a empresa negociando a um atrativo múltiplo de 4,9x EV/Ebitda para 2025.

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Veja o que a XP Investimentos disse sobre a BRF

Forte desempenho no Brasil. A BRF se beneficia da restrição na oferta de frango e suínos, além de exportações aquecidas e preços elevados dos bovinos. A receita da divisão brasileira deve crescer 18% T/T, impulsionada pelo aumento de 8% nos volumes e 9% nos preços médios.

Expansão de margens. A XP estima uma margem Ebitda ajustada de 17,8% no Brasil, um avanço de 120bps no trimestre. Esse crescimento deve resultar em um Ebitda ajustado de R$ 1,5 bilhão, representando altas de 26% T/T e 32% A/A.

Desafios no mercado internacional. A divisão internacional enfrenta uma base de comparação mais desafiadora, após um desempenho excepcional no 3° tri de 2024. Além disso, os impactos da taxa de câmbio ainda não foram totalmente repassados à receita, enquanto os custos já refletem o câmbio mais alto.

Margem pressionada no exterior. Apesar da expectativa de aumento de 4% na receita internacional, puxada por volumes (+1%) e preços (+3%), a margem Ebitda ajustada deve recuar 250bps para 19,8%. Como consequência, o Ebitda ajustado da unidade deve cair 8% T/T, embora ainda cresça 118% A/A.

Valuation atrativo. Mesmo com um resultado ligeiramente abaixo do previsto, a BRF se destaca pelo valuation descontado, negociando a 4,9x EV/Ebitda para 2025. A XP acredita que a recente queda das ações foi exagerada e vê uma boa oportunidade para investidores.

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Lula, Pix

O presidente do PSD e secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um forte candidato à reeleição, mas que não venceria o pleito de 2026 se fosse hoje.

A declaração foi feita em painel da Latin America Investment Conference, evento realizado pelo UBS e o UBS BB nesta quarta-feira, no hotel Grand Hyatt, em São Paulo.

“Se fosse hoje, o PT não estaria na condição de favorito. Eles perderiam a eleição“, disse o secretário. “Os partidos de centro estão criando uma alternativa para 2026.”

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Kassab salientou a sua preocupação com os rumos da economia e criticou a condução do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) “Não vejo articulação para reverter piora no cenário. Não vejo hoje nenhuma marca boa, como teve FHC Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente e Lula nos primeiros mandatos”, pontuou.

No boletim Focus, elaborado pelo Banco Central com estimativas de instituições do mercado financeiro para as principais variáveis macroeconômicas, divulgado nesta terça-feira, 28, a projeção mediana para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está em 5,50%.

A taxa está exatamente um ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%.

Lula
(Imagem: Ricardo Stuckert / PR)

Para a inflação fechada em 2026, a expectativa no Focus passou de 4,10% para 4,22%. Já a previsão para 2027 seguiu em 3,90% e avançou de 3,58% para 3,73% em 2028, superando o centro da meta, de 3%.

O presidente do PSD também disse que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é um candidato forte, mas que tem preferência por se reeleger no Estado.

Kassab mencionou também os nomes do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), que deve ser a prioridade de seu partido para o pleito de 2026.

Para o mercado financeiro, Kassab recomendou que os investidores ficassem de olho em alguns nomes no futuro, que segundo ele, são uma boa “nova safra” de políticos.

São eles: Tarcísio, Leite, o prefeito de Recife (PB), João Campos (PSB), o prefeito de Florianópolis (SC), Topazio Neto (PSD) e o prefeito de Belo Horizonte (MG), Fuad Noman (PSD).

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Streaming, Teatro

O Ministério da Cultura (MinC) trabalha para colocar no ar ainda em 2025 um streaming público. Ao mesmo tempo, batalha para que a regulação das plataformas digitais voltadas para a disponibilização de vídeo sob demanda (VOD, na sigla em inglês) avance também neste ano.

O tema é um dos principais assuntos que têm sido explorado por representantes de Secretaria do Audiovisual (SAV) do MinC, ao longo da Mostra de Cinema de Tiradentes. Organizado pela Universo Produção, o evento chega à sua 28ª edição e é um dos principais festivais de cinema do país.

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A mostra começou em 24 de janeiro e vai até o próximo sábado (1°/2). A programação conta com 140 filmes, além de debates, shows, oficinas, lançamentos de livros e outras atividades.

Também inclui a realização do Fórum de Tiradentes, evento que reúne dezenas de profissionais do setor para um diagnóstico do audiovisual brasileiro com o objetivo de formular propostas ao MinC.

Os debates ocorrem em diferentes mesas e em grupos de trabalho, com a participação de representantes do governo. Ao final, será aprovada uma carta elencando as principais pautas e demandas do setor.

“É urgente que a gente resolva nesse ano a regulação do VOD”, disse na mesa de abertura a secretária nacional do audiovisual, Joelma Gonzaga.

Uma das principais questões, segundo ela, é garantir a proteção do conteúdo nacional. Em outras palavras, significa que plataformas como Netflix, Amazon Prime Video, Disney + e HBO Max teriam que garantir no catálogo disponibilizado para o público brasileiro um percentual mínimo de produções nacionais.

Outro debate envolve a proteção ao direito patrimonial. A ideia é de que a regulação estabeleça os parâmetros sobre como os ganhos econômicos da exploração comercial de um produto audiovisual devem ser compartilhados entre a produtora e a plataforma.

“São direitos que já vêm sendo assegurados ao longo do histórico das nossas políticas públicas. Se estendemos isso para as plataformas, nós estaremos defendendo a nossa produção independente. Estaremos defendendo a soberania”, avalia Joelma.

Questões envolvendo a tributação e a garantia de que a produção local tenha proeminência nos catálogos também fazem parte do pacote de medidas que está em pauta.

Todas essas discussões precisam passar pelo Congresso Nacional, a quem cabe aprovar um marco regulatório para as plataformas digitais. Atualmente existem dois projetos de lei que tratam do assunto em tramitação. A proposta do MinC é avançar nas articulações para que seja votado um único texto.

A secretária do audiovisual considera que o momento do cinema brasileiro favorece o debate. “Tenho falado da importância das três indicações ao Oscar conquistadas por Ainda Estou Aqui.

E nós estamos também com 13 filmes brasileiros selecionados pro Festival de Berlim que é um dos maiores festivais do mundo, um dos mais prestigiados. E aqui são 141 filmes que vão passar ao longo da Mostra de Tiradentes. É muito para celebrar”.

De acordo com ela, não se tratam de medidas inéditas no mundo. “Nenhum dos países considerados grandes potências da indústria do audiovisual chegou a esse lugar sem defender a sua produção nacional.

Cinemas
(Imagem: Agência Brasil/Arquivo)

França, Coreia do Sul, o próprio Estados Unidos, enfim, todos têm mecanismo de defesa de proteção da sua propriedade intelectual. E se a gente protege isso, há uma reação em cadeia. A gente está impulsionando a economia, as nossas produtoras”.

Streaming público

O MinC também promete colocar no ar neste ano uma plataforma de streaming público, com disponibilização gratuita de um conjunto de produções audiovisuais.

O objetivo é ampliar o acessar e a difusão do cinema nacional e contribuir para a formação de público.

Alguns detalhes foram apresentados no último sábado (25) pela diretora de preservação e difusão audiovisual da SAV, Daniela Santana Fernandes. O projeto está sendo desenvolvido em parceria com Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais da Universidade Federal de Alagoas (UFAL): “já é uma realidade. Já fizemos grupo focal, já fizemos alguns testes”, disse Daniela.

Segundo ela, no segundo semestre do ano passado, foi lançado também um edital para licenciamento de curtas e longas-metragens. Foram recebidas cerca de 1,6 mil inscrições e o resultado deve ser divulgado em breve.

“A gente precisava de obras para além daquelas que o governo federal já têm direito. Temos o acervo da Cinemateca Brasileira, onde tem por exemplo envolvimento do Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional] e da Fundação Palmares. Tem acervo da Funarte [Fundação Nacional de Artes]. Todos esses vão compor o streaming. Mas queremos que a produção contemporânea também esteja lá representada”, explicou.

Daniela disse que o nome da plataforma ainda não pode ser revelado. Ela afirmou ainda que, paralelamente ao seu desenvolvimento, vem sendo discutida a regulamentação da Lei Federal 13.006/2024.

Aprovada no ano passado, ela estabeleceu a exibição de filmes de produção nacional como componente curricular complementar: as escolas precisarão exibir mensalmente para os alunos no mínimo duas horas.

streaming público deverá também se voltar para esse fim. “É o nosso compromisso. Afinal, como é que a gente ia regulamentar uma legislação sem dar ferramenta para que as escolas tenham condição de fazer essas exibições?”.

Debate internacional

O debate regulatório também tem sido promovido pelo Brasil em fóruns internacionais. No ano passado, o país sediou os encontros do G20, que reúne as 19 maiores economias do mundo, bem como a União Europeia e mais recentemente a União Africana.

O grupo se consolidou como foro global de diálogo e coordenação sobre temas econômicos, sociais, de desenvolvimento e de cooperação internacional.

Um declaração específica sobre políticas culturais foi aprovada no âmbito do G20 incluindo um reconhecimento de que regulamentações nos serviços de licenciamento de conteúdo cultural e plataformas de streaming “podem ser adaptadas para as condições específicas do mercado e os contextos socioculturais e econômicos específicos dos países”.

Joelma conta que não foi uma discussão simples, já que havia oposição dos Estados Unidos, que abriga as sedes da maioria das plataformas:

“Ficamos até 3 horas da manhã. Os Estados Unidos fizeram de tudo para retirar a pauta da declaração. Usaram os mais variados argumentos. E esta era uma proposição do Brasil. A União Europeia, a Índia, a China, estava todo mundo defendendo a proposta do Brasil. Vencemos. Não abrimos mão”, relembra.

A urgência da regulação das plataformas digitais já havia sido citada no discurso de Raquel Hallak, coordenadora-geral da Mostra de Tiradentes, na cerimônia de abertura do evento. Joelma destaca também a intervenção da deputada federal indígena Célia Xacriabá (PSOL). Na cerimônia, a parlamentar participou de uma performance artística que explorou a temática da sustentabilidade.

Cinema
(Imagem: Reprodução/bartekwardziak/Depositphotos)

“Ela falou uma coisa muito interessante que todos nós sabemos e concordamos: o audiovisual é a grande arma do Século 21. Fiquei muito emocionada quando ela fala em reflorestar o cinema e transformar o cinema em uma floresta”, disse Joelma, destacando a importância de se avançar na regulação e na criação de mecanismos que reforçam a democracia no audiovisual.

Gigantes de Tecnologia

Nesta terça-feira (28), em uma nova mesa debate que tratou do tema, o diretor da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Paulo Alcoforado, destacou que a regulação do VOD é uma das faces da regulação da internet.

Ele aponta também como desafio avançar na regulação em outras frentes envolvendo, por exemplo, a inteligência artificial, a remuneração de conteúdo de jornalismo nas redes sociais, o combate à desinformação, as apostas online, entre outras.

“A gente está lidando em um mundo em que há gigantes de tecnologia, que têm seus ativos muito mais valorizados do que quaisquer outras empresas do mundo, que atuam em escala global, com um capital muito intensivo e com muito investimento. Fica impossível para as empresas nacionais competirem com esses serviços, cujo negócio central é o acesso indiscriminado a dados dos usuários. E a partir do momento que eles acessam os dados dos usuários, eles conseguem criar novos negócios”, diz.

Segundo Alcoforado, cabe ao Estado atuar para equilibrar o jogo enfrentando sobretudo a concentração econômica. As preocupações são compartilhadas pelo pesquisador Pedro Butcher.

Ele observa que vivemos hoje em um novo regime de circulação da informação, organizado a partir de uma busca pela monetização a partir dos dados. Nesse cenário, as grandes empresas de tecnologia reúnem hoje mais dados pessoais do que as empresa nacionais e do que o próprio Estado.

“Existe uma assimetria gigante. E é nesse ponto que a regulação precisa agir. Ela precisa tentar diminuir essa assimetria”. Butcher contesta a forma como os donos das plataformas defendem a liberdade de expressão.

“É na verdade a defesa de uma canalização muito específica da informação. A diferença na viralização entre postagens verdadeiras e falsas é muito distinta. A estrutura da circulação da informação favorece a circulação das informações falsas. O que vemos é um complexo técnico industrial que instituiu um modelo que favorece a manipulação e o controle da verdade. E o lobby contra a regulação é pesado. É um poder econômico sem precedentes”, acrescenta.

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Mega-Sena

O concurso 2.821 da Mega-Sena, realizado nesta terça-feira (28), não teve nenhum acertador das seis dezenas.

O prêmio acumulou e está estimado em R$ 6 milhões para o próximo sorteio.

Os números sorteados foram: 14 – 22 – 30 – 33 – 44 – 45.

No total, 28 apostas acertaram cinco dezenas e vão receber R$ 52.181,99. Outras 2.444 apostas tiveram quatro acertos e faturaram R$ R$ 854,04.

Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de quinta-feira (30), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5.

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Porto Seguro

O Banco Safra divulgou nesta quarta-feira (29) sua análise sobre o setor de seguros, destacando a Porto Seguro (PSSA3) como sua principal escolha para 2025.

O relatório aponta que a elevação da taxa Selic beneficiará as seguradoras de duas formas: impulsionando a receita financeira e garantindo maior resiliência em um ambiente macroeconômico instável.

Além da Porto Seguro, o banco também mantém recomendações positivas para BB Seguridade (BBSE3) e Caixa Seguridade (CXSE3), destacando suas perspectivas de crescimento e previsibilidade de lucros.

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Segundo o analista Daniel Vaz, o setor de seguros se posiciona como uma alternativa defensiva dentro do mercado financeiro, com empresas que combinam solidez operacional e geração de caixa robusta.

Além disso, o relatório atualiza as premissas de avaliação, incluindo uma taxa livre de risco de 11% e betas específicos para cada seguradora analisada.

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Veja o que o Safra disse sobre a Porto Seguro

Porto Seguro: a principal aposta. A Porto Seguro continua sendo a principal escolha do Safra, graças a suas “alavancas operacionais mais sólidas” para manter e até melhorar a lucratividade no futuro. O banco projeta que a empresa continuará entregando resultados positivos, sustentados por um portfólio diversificado e eficiência operacional.

BB Seguridade mantém perspectivas favoráveis. O Safra segue otimista com a BB Seguridade, apesar da valorização de 15% nas ações desde a última análise. A seguradora se beneficia de seu modelo de negócios altamente previsível e do suporte do Banco do Brasil, garantindo forte crescimento nos lucros e dividendos.

Caixa Seguridade como oportunidade de carrego. A CXSE aparece como uma opção atrativa para investidores que buscam previsibilidade e bons retornos. O Safra projeta um rendimento de dividendos de 9% para a seguradora, com crescimento de lucro por ação estimado em 16% para 2025.

Impacto da Selic no setor. A alta da taxa Selic cria um ambiente favorável para as seguradoras, pois aumenta a receita financeira proveniente dos investimentos em renda fixa. Isso compensa eventuais desafios operacionais e amplia a atratividade das ações do setor.

Novas premissas de avaliação. O relatório do Safra agora utiliza uma taxa livre de risco de 11% e diferentes coeficientes de risco (beta) para cada empresa analisada. A Porto Seguro tem um beta de 0,95x (15,8% Ke), BB Seguridade 0,85x (15,3% Ke) e Caixa Seguridade 0,80x (15% Ke).

Resiliência em cenários adversos. O setor de seguros é apontado como uma alternativa estável para investidores, especialmente diante de maior volatilidade nos mercados financeiros e menor apetite por risco dos bancos.

Visão geral para 2025. O Safra conclui que o setor de seguros continuará se destacando como uma opção segura e rentável, impulsionado pelo cenário macroeconômico e pelo crescimento consistente das principais empresas do segmento.

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Mercados Ibovespa Ações, Focus

O Ibovespa futuro (WIN1) indica uma sessão de início com valorização nesta 1ª super-quarta de 2025, com decisões de política monetária nos EUA e no Brasil. Há instantes (9h40), o benchmark subia 0,58%, aos 125.290 pontos.

Na China, os mercados estão fechados para as comemorações do ano novo. Já a bolsa de Tóquio encerrou os negócios desta quarta-feira em alta, recuperando-se após recentes quedas de ações de tecnologia em meio ao sucesso do chatbot chinês DeepSeek

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“Os temas da turbulência das ações de tecnologia — embora o sentimento tenha se estabilizado ontem — e a independência do Fed à luz dos apelos insistentes do presidente Trump por taxas mais baixas podem ser levantados na coletiva de imprensa. No entanto, não achamos que a volatilidade das ações esta semana tenha levantado preocupações suficientes no FOMC sobre o potencial efeito cascata na riqueza para justificar um comentário de Powell. E espere uma reiteração firme da independência da pressão política”, apontam os analistas do ING em relatório publicado hoje.

A primeira reunião do novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, será analisada com uma lupa pelo mercado. A principal questão será o tom do comunicado do Copom.

“Avaliamos que o BC manterá apenas o compromisso de subir os juros em 100 bps adicionais na próxima reunião, sem renovar o compromisso de novos 200 bps. Nossa aposta é que a autoridade monetária tentará minimizar ruídos nesta decisão, buscando torná-la um não evento”, diz Étore Sanchez, economista da Ativa Investimentos, em análise feita nesta manhã.

“Entre as empresas de tecnologia, um setor abalado durante o primeiro pregão da semana, a holandesa ASML, fabricante de equipamentos para a produção de semicondutores, superou expectativas em encomendas, lucro e vendas, impulsionando ações de empresas de chips, por exemplo”, ressalta a Ágora Investimentos em um relatório divulgado nesta manhã.

A corretora lembra, ainda, que as atenções também recaem sobre a Petrobras (PETR3; PETR4), em meio a expectativas de possível aumento de preços do diesel, mas não o da gasolina, com seus respectivos impactos na inflação.

“Por outro lado, a perspectiva de uma nova alta da Selic hoje à noite tem favorecido o ingresso de investidores estrangeiros no Brasil, ajudado a derrubar os juros futuros e o dólar em relação ao real -a moeda americana registrou ontem o sétimo pregão consecutivo de desvalorização”, pontua a Ágora.

Tendência

O Ibovespa corrigiu parcialmente o forte movimento de alta da véspera, e segue sustentando uma perspectiva positiva de curto prazo. “Neste momento, a referência de resistência corresponde ao topo recente dos 124.860 pontos”, destaca.

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