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Alibaba

A Alibaba (BABA BABA34), gigante chinesa de comércio eletrônico, lançou uma nova versão de seu modelo de inteligência artificial (IA) que, segundo ela, supera o DeepSeek-V3, lançado nesta semana pelo DeepSeek, em vários benchmarks.

Em declaração, a empresa disse que o nomeado Qwen2.5 Max “alcança desempenho competitivo em relação aos modelos de primeira linha”.

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O anúncio acontece depois de o lançamento do DeepSeek gerar grandes movimentações no mercado na segunda-feira.

O modelo de IA da startup da China tem habilidades para resolução de problemas comparáveis ao modelo GPT-4, da Open AI, operando com menos custos.

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Itaú

O Itaú Unibanco (ITUB4) comprou uma fatia de 15% do capital da NeoSpace, startup especializada em modelos de inteligência artificial generativa para o setor financeiro.

O desembolso do banco não foi revelado, mas a compra aconteceu através de uma rodada de investimento na empresa liderada pelo Itaú e que totalizou US$ 18 milhões (o equivalente a R$ 105,7 milhões).

Também participaram da rodada os investidores Micky Malta, do Ribbit, Martin Escobari, do General Atlantic, Nigel Morris, do QED, e Hans Morris, do NYCA.

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O banco espera utilizar a tecnologia da NeoSpace para aprimorar recomendações personalizadas aos clientes a partir de histórico e interesses, além de possíveis aplicações nos modelos de análise do conglomerado.

Em paralelo ao investimento, o banco e a startup fecharam um acordo comercial que prevê o uso de modelos base da NeoSpace pelo Itaú e o desenvolvimento conjunto de produtos exclusivos que serão incluídos nas plataformas digitais de varejo.

O objetivo é ampliar o uso de IA pelo banco e alavancar a NeoSpace.

A empresa foi criada no ano passado por Bruno Pierobon, Felipe Almeida e Gustavo Debs. Os investidores criaram a Zup, empresa de tecnologia cujo controle o Itaú comprou em 2020.

“Nossos modelos são desenvolvidos para compreender profundamente as necessidades e comportamentos dos clientes, identificar oportunidades de personalização, além de alavancar a eficiência operacional”, diz Pierobon.

Itaú
(Imagem: Divulgação/ Itaú)

O diretor de Tecnologia do Itaú, Ricardo Guerra, afirma que a aquisição de uma fatia da NeoSpace deve ajudar a acelerar a agenda de inovação do banco.

“Estamos certos de que abriremos caminhos para um novo paradigma no mercado, mantendo como premissa fundamental o uso responsável dos dados”, diz ele em nota.

O Itaú tem mais de 400 casos de uso de IA, e mais de 450 profissionais ligados ao desenvolvimento do tema.

No final do ano passado, o banco lançou uma espécie de assistente própria que usa IA generativa, a Inteligência Itaú, permitindo o uso para operações como transferências via Pix.

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Agronegócio Mercados Ações JBS

O Itaú BBA divulgou na noite de terça-feira (28) sua análise sobre o setor de alimentos e agronegócio, destacando que as empresas ligadas a commodities devem continuar resilientes em 2025.

O relatório, assinado pelos analistas Gustavo Troyano e Bruno Tomazetto, enfatiza que o segmento de proteínas e o agronegócio superaram o Ibovespa durante os principais momentos de estresse do mercado em 2024, com um desempenho 20% superior no segmento de proteínas e 5% melhor no agronegócio.

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Entre os principais fatores para 2025, o relatório cita a superoferta global de grãos, margens de milho e variação cambial, além da expectativa de maior moagem de cana-de-açúcar e o avanço da indústria de etanol de milho no Brasil. Além disso, os analistas apontam que a restrição global na oferta de carne bovina pode favorecer outras proteínas, especialmente o frango. “O segmento de aves deve continuar forte até que haja maior oferta,” afirmam.

Diante desse cenário, o Itaú BBA destacou três temas principais para investimentos no setor: empresas expostas ao dólar com valuation atrativo, negócios com dinâmicas anticíclicas e oportunidades de crescimento no agronegócio. JBS (JBSS3), 3tentos (TTEN3) e SLC Agrícola (SLCE3) foram indicadas como as principais escolhas do banco.

Veja o que o BBA disse sobre as ações da JBS, SLC e 3tentos

JBS: Destaque na exportação e beneficiada pelo câmbio. O Itaú BBA reforçou sua visão positiva sobre a JBS, destacando sua exposição ao mercado internacional. “A JBS se beneficia de um real desvalorizado e mantém sólida execução operacional,” apontaram os analistas. A recomendação é “outperform”, com preço-alvo de R$ 51.

3tentos: Crescimento estrutural e sólido modelo de negócios. A 3tentos foi citada como uma empresa com forte potencial de crescimento. “O modelo integrado da 3tentos se destaca no agronegócio brasileiro, oferecendo resiliência e oportunidades de expansão,” diz o relatório. A recomendação é “outperform”, com com preço-alvo de R$ 18.

SLC Agrícola: Gestão eficiente e perspectivas favoráveis. A SLC Agrícola foi recomendada pelo Itaú BBA por sua gestão operacional e adaptação ao cenário de grãos. “A empresa navega bem em ciclos de commodities e mantém eficiência produtiva,” destacaram. A recomendação é “outperform”, com com preço-alvo de R$ 25.

Tendências para 2025: desafios e oportunidades. Os analistas alertaram para riscos na inflação de alimentos, impulsionados pela valorização das commodities e pelo câmbio. “A depreciação do real e custos logísticos crescentes podem pressionar o setor,” concluíram.

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Operação de Day Trade, mercados, dividendos

PagBank (PAGSPAGS34), sugere uma operação de day trade para esta quarta-feira (29), envolvendo a compra das ações da IRB Brasil (IRBR3), Sabesp (SBSP3), Iguatemi (IGTI11) e B3 (B3SA3). Os analistas Breno Rao e Bianca Passerini também sugerem a venda dos papeis da SLC Agrícola (SLCE3) e Natura (NTCO3).

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TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
IRBR352,5153,592,06%54,093,01%51,71-1,52%
SBSP394,5795,851,35%97,493,09%93,29-1,35%
IGTI1117,9618,211,39%18,462,78%17,73-1,28%
B3SA310,6210,801,69%10,953,11%10,47-1,41%

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
SLCE317,6617,361,70%17,272,21%17,90-1,36%
NTCO312,0611,881,49%11,663,32%12,24-1,49%

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Metodologia

O relatório de Day Trade do Pagbank traz oportunidades para compra e venda com encerramento no mesmo dia.

Através de estratégias de curtíssimo prazo, serão considerados pontos de entrada, objetivos e de stop.
Para compra dos ativos, recomendamos que seja feito no momento da ativação do preço de entrada.

O preço de entrada recomendado pode estar acima ou abaixo do preço de fechamento do dia anterior.

Caso o ativo abra com gap, com preço acima (compra) ou abaixo (venda) do preço de fechamento do dia anterior, deve-se desconsiderar a operação, mesmo que volte para o preço de entrada.

Dentro de nossas recomendações, sugerimos parcial, ou seja, ponto para realização de parte do lucro de sua operação para
eliminar o risco e garantir parte do ganho da operação.

Ainda sobre a parcial, nossa recomendação é de que, quando for acionada, o stop seja ajustado para o preço de entrada. O stop deve ser inserido somente se a ordem de entrada for executada e imediatamente após a execução.

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Donald Trump motosserra

O presidente dos EUA, Donald Trump, começou a oferecer, na noite desta terça-feira, 28, oito meses de salário a todos os funcionários federais que optarem por deixar seus empregos até 6 de fevereiro.

“Se optar por não continuar em sua função atual na força de trabalho federal, agradecemos pelo serviço a seu país e você terá uma saída digna e justa do governo federal, utilizando programa de demissão”, diz o e-mail aos funcionários.

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“Esse programa começa a vigorar em 28 de janeiro e está disponível para todos os funcionários federais até 6 de fevereiro.”

A oferta vale para comprar os contratos de 2 milhões de funcionários federais, com expectativas de que 5-10% podem sair, economizando US$ 100 bilhões anualmente.

“Isso é como o DOGE diz que já está economizando US$ 1 bilhão por dia e quer economizar US$ 3 bilhões, o que reduziria o déficit dos EUA em US$ 1 trilhão. Aqueles com uma concepção de como o estado funciona argumentam que isso significa caos – o que pode estar certo; aqueles com outra concepção acham que quanto menos funcionários federais, melhor – e também podem estar certos”, disse Michael Every, estrategista global do Rabobank em um relatório enviado a clientes nesta manhã, obtido pelo Dinheirama.

A decisão veio após uma juíza federal ter bloqueado, temporariamente, parte da diretriz de Trump para suspender subsídios federais, empréstimos e outras assistências financeiras.

Além disso, o presidente Trump está propondo uma mudança de imposto de renda para tarifas para financiar o estado, como era o modelo fiscal dos EUA há um século, já que a Casa Branca diz que planeja seguir com as tarifas de 25% do Canadá e do México no sábado.

(Com Estadão Conteúdo)

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Mercados Ibovespa S&P 500 13ba1bdd1e0f4edc92542e90fd4beed1

A agenda do dia nesta quarta-feira (29) contempla as decisões de política monetária dos EUA e do Brasil, com as expectativas de manutenção do juro pelo Federal Reserve e alta de 100 pontos-base na Selic. Na China, os mercados estão fechados para as comemorações do ano novo.

“Os temas da turbulência das ações de tecnologia — embora o sentimento tenha se estabilizado ontem — e a independência do Fed à luz dos apelos insistentes do presidente Trump por taxas mais baixas podem ser levantados na coletiva de imprensa. No entanto, não achamos que a volatilidade das ações esta semana tenha levantado preocupações suficientes no FOMC sobre o potencial efeito cascata na riqueza para justificar um comentário de Powell. E espere uma reiteração firme da independência da pressão política”, apontam os analistas do ING em relatório publicado hoje.

A primeira reunião do novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, será analisada com uma lupa pelo mercado. A principal questão será o tom do comunicado do Copom.

“Avaliamos que o BC manterá apenas o compromisso de subir os juros em 100 bps adicionais na próxima reunião, sem renovar o compromisso de novos 200 bps. Nossa aposta é que a autoridade monetária tentará minimizar ruídos nesta decisão, buscando torná-la um não evento”, diz Étore Sanchez, economista da Ativa Investimentos, em análise feita nesta manhã.

Calendário Econômico fornecido por Investing.com Brasil, o portal líder financeiro.

Agenda corporativa

Nos EUA, os destaques estão para os resultados da Microsoft (MSFT), Meta (META) e Tesla (TSLA).

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Ações, Ásia

A bolsa de Tóquio encerrou os negócios desta quarta-feira em alta, recuperando-se após recentes quedas de ações de tecnologia em meio ao sucesso do chatbot chinês DeepSeek, enquanto feriados mantiveram outros mercados asiáticos fechados.

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O índice japonês Nikkei subiu 1,02% em Tóquio, a 39.414,78 pontos, impulsionado por empresas das áreas de chips.

Tokyo Electron avançou 2,3% e Advantest saltou 4,4% após a ASML fabricante holandesa de equipamentos para produção de semicondutores divulgar encomendas trimestrais bem acima do esperado.

Em outras partes da Ásia, as bolsas da China continental, de Hong Kong, de Taiwan e da Coreia do Sul não operaram hoje devido a feriados.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no azul, com ganho de 0,57% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.447,00 pontos.

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Deportados EUA

O governo federal anunciou nesta terça-feira (28) que vai montar um posto de acolhimento humanitário para receber os brasileiros deportados dos Estados Unidos da América (EUA).

A unidade vai funcionar no Aeroporto Internacional de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, que é o terminal para onde os voos fretados pelo governo norte-americano estão sendo destinados ao longo dos últimos anos.

A decisão foi tomada durante reunião, no Palácio do Planalto, coordenada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a participação de diversos ministros e integrantes das Forças Armadas.

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“Conversamos com o presidente e fomos autorizados a iniciar as tratativas para estabelecer, em Confins, um posto de atendimento humanitário, tendo em vista que poderemos ter mais voos [de deportação] previstos. Toda nossa expectativa é trabalhar para garantir que famílias não venham separadas e que esses passageiros tenham boas condições de água, alimentação e temperatura [da aeronave], que me parece que foi a coisa mais prejudicial no processo desse [último] voo”, afirmou a ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, em declaração a jornalistas no Palácio do Planalto, após a reunião.

A mobilização do governo ocorre dias após um voo de deportação com 88 brasileiros, oriundo dos EUA, ter sofrido uma série de problemas, com passageiros algemados o tempo inteiro, relatos de agressões por parte dos agentes americanos, privação de comida e de acesso a banheiro, além de problemas técnicos que prejudicaram o funcionamento do ar-condicionado e obrigaram a aeronave a fazer paradas não previstas.

Em uma dessas conexões, em Manaus, na última sexta-feira (24), a Polícia Federal determinou que as algemas fossem retiradas e os passageiros acabaram sendo embarcados em outro avião enviado pela Força Aérea Brasileira (FAB), por determinação do presidente Lula, até o destino final, na capital mineira, onde chegaram no sábado (25).

Esta foi a primeira leva de brasileiros deportados desde a posse do presidente Donald Trump, que prometeu tolerância zero com a imigração ilegal no país.

“Estamos agora trabalhando para encontrar soluções e formas adequadas para que cheguem ao Brasil os brasileiros repatriados, mas dentro da atenção absoluta ao respeito aos direitos humanos, as condições necessárias de viagem e atenção necessária aos passageiros nesses voos”, destacou o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Segundo explicou, por meio dos canais diplomáticos, o Itamaraty vai procurar o governo norte-americano para padronizar as operações de deportação com tratamento digno. Ontem (27), o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar, se reuniu com autoridades do Itamaraty para prestar esclarecimentos sobre os procedimentos dessa última deportação.

Aeroportos
(Imagem: Reprodução/REUTERS/Ricardo Moraes)

Em média, ocorrem de 12 a 14 voos de deportação de brasileiros dos Estados Unidos por ano, de acordo com informações do próprio governo federal.

Como a maioria dos cidadãos deportados é oriunda de Minas Gerais, o Aeroporto Internacional de Confins passou a ser o terminal de destino usado nessas operações.

A ideia do governo federal é estabelecer, no posto de atendimento humanitário do aeroporto, diversos serviços de acolhimento, incluindo políticas de inclusão no mercado de trabalho, informou a ministra Macaé Evaristo. Não há previsão de quando essa unidade estará em funcionamento no local.

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Veículos para refinanciamento

Muitos brasileiros se perguntam se a busca e apreensão de veículo quita a dívida quando enfrentam dificuldades com o financiamento.

Este procedimento judicial é comum em casos de inadimplência, mas há incertezas se o devedor permanece com obrigações após a retomada do bem.

O que é a busca e apreensão de veículo?

A busca e apreensão é um procedimento judicial que permite a uma instituição financeira recuperar um veículo que foi financiado e que as parcelas não estão sendo pagas.

A principal finalidade do procedimento é proteger o direito de crédito do credor, permitindo a retomada da posse do bem dado como garantia no contrato de financiamento. Isso assegura que o credor minimize os prejuízos financeiros decorrentes da inadimplência do devedor.

Esta ação está estabelecida no Decreto-Lei 911/1969, que regulamenta a alienação fiduciária de bens móveis e os procedimentos a serem seguidos em casos de inadimplência.

Quando a busca e apreensão pode ser aplicada?

A busca e apreensão de veículo é aplicável principalmente nos seguintes casos:

Inadimplência: quando o devedor deixa de pagar as parcelas do financiamento. Legalmente, o atraso de uma única parcela já pode justificar a ação.

Quebra de contrato: a transferência do veículo para terceiros sem autorização da instituição financeira ou a não contratação do seguro de veículo, por exemplo. As condições que configuram quebra de contrato variam entre cada instituição financeira.

Diferença entre busca e apreensão e outros processos de cobrança

A retomada do veículo é uma medida realizada pelos credores para garantir o recebimento dos valores devidos. Além dela, existem outras ações de recuperação de crédito que podem ser realizadas. Conheça cada uma e suas características distintas abaixo:

(Imagem: Blog Serasa)

Busca e apreensão de veículo quita a dívida?

A retomada do veículo não resulta automaticamente na quitação da dívida associada ao financiamento.

Após a apreensão, o veículo é vendido em leilão e o valor obtido é utilizado para abater o saldo devedor. A dívida é considerada quitada se o montante for suficiente para pagar todo o débito.

O que acontece se o valor do leilão não cobre a dívida?

Se o valor do leilão do veículo não for suficiente para cobrir todo o débito, o devedor permanece responsável pelo pagamento do saldo remanescente. Nessa situação, o credor pode buscar:

Cobrança do saldo devedor: um novo processo judicial será iniciado para cobrar o valor em aberto.

Execução de outros bens: caso o devedor possua outros bens, como imóveis ou outros veículos, eles poderão ser penhorados para quitar a dívida.

Para o credor cobrar legalmente o saldo que resta, ele deve fornecer informações claras sobre o processo de venda do veículo e apresentar uma prestação de contas detalhada ao devedor. Caso contrário, o devedor pode contestar a nova cobrança judicialmente.

O que ocorre se o valor do leilão exceder a dívida?

Se acontecer de o valor arrecadado com a venda do veículo for superior ao valor total da dívida, o devedor tem o direito de receber a diferença. Essa prática assegura que o devedor não seja prejudicado além do necessário para a liquidação da dívida.

Etapas do processo de busca e apreensão

O processo judicial de busca e apreensão de veículo começa quando o credor identifica a inadimplência do devedor.

Legalmente, pode-se iniciar o processo após o primeiro dia de atraso no pagamento das parcelas do financiamento. No entanto, na prática, as instituições financeiras costumam aguardar de três a cinco parcelas em atraso antes de ingressar com a ação.

veículo
SPVAT será usado para indenizar mortes e casos de invalidez causados por acidentes (Imagem: Divulgação/Semob-GDF)

Início do processo judicial

Antes de iniciar o processo, o credor deve comprovar que o devedor está em mora (atraso). Isso é feito por meio de uma notificação extrajudicial enviada ao devedor ou por meio do protesto de título com prazo para regulação da dívida.

Caso o devedor não regularize a dívida no prazo apresentado, o processo judicial de busca e apreensão ocorre da seguinte forma:

Petição inicial: o credor apresenta uma petição ao judiciário solicitando a apreensão do veículo e apresentando provas de mora do devedor.

Liminar: após a análise da petição, o juiz pode conceder uma liminar autorizando a apreensão imediata do veículo.

Mandado de busca e apreensão: com a liminar expedida, um oficial de justiça é designado para cumprir o mandado de busca e apreensão.

    Apreensão do veículo

    Geralmente, o procedimento de apreensão do veículo segue estas etapas:

    Recebimento do mandado: o oficial de justiça recebe o mandado de busca e apreensão, que contém informações detalhadas sobre o veículo e os possíveis endereços para sua localização.

    Planejamento da diligência: com base dos dados fornecidos, o oficial planeja a melhor forma de executar a apreensão.

    Execução da apreensão: ao encontrar o veículo, o oficial realiza a apreensão. Ele deve elaborar um documento para descrever as condições do veículo e as ações realizadas.

    Citação do devedor: durante a apreensão, o oficial de justiça também entrega ao devedor uma cópia da petição inicial e informa os prazos legais para defesa ou regularização da dívida.

      Leilão do veículo

      Após a tomada do veículo, o devedor tem o prazo de cinco dias para efetuar o pagamento integral da dívida, incluindo encargos e custos processuais, para reaver o bem. Enquanto isso, o veículo fica em um pátio designado.

      Caso o pagamento não ocorra, o credor pode consolidar a posse do bem e realizar as seguintes etapas:

      Avaliação do veículo: o órgão responsável realiza uma avaliação para determinar o valor de mercado do bem.

      Leilão: o veículo é anunciado para leilão público e vendido ao maior lance oferecido.

      Destino do valor arrecadado: o dinheiro obtido no leilão é utilizado para quitar a dívida. Se o valor for superior ao saldo devido, o excedente deve ser devolvido ao devedor. Por outro lado, se for insuficiente para cobrir a dívida, o devedor permanece responsável pelo pagamento do saldo restante.

        O que fazer para evitar a busca e apreensão?

        Para não arriscar ter o veículo tomado pela instituição financeira, o devedor deve manter os pagamentos em dia ou buscar quitar a dívida antecipadamente.

        Negociação com a financeira

        Ao enfrentar dificuldades financeiras, o devedor deve entrar em contato imediatamente com a instituição financeira para renegociar a dívida e explicar a situação que enfrenta.

        Outra forma de realizar a negociação é através da plataforma Serasa Limpa Nome, que oferece descontos de até 90% e condições de pagamento acessíveis.

        Refinanciamento do contrato

        O refinanciamento de um contrato é uma estratégia financeira que permite reestruturar a dívida existente. A prática pode ser útil para quem enfrenta dificuldades financeiras e deseja reduzir o valor das parcelas mensais ou obter prazos mais extensos.

        Para realizar o refinanciamento, a instituição financeira analisa o saldo devedor do financiamento vigente e a análise de crédito do cliente para apresentar a proposta de um novo contrato.

        Venda do veículo para quitar a dívida

        Outra medida para evitar a busca e apreensão do veículo é vendê-lo. Nesta situação, existem alguns cenários possíveis:

        Quitar o financiamento antes da venda.

        Utilizar o dinheiro obtido com a venda para quitar a dívida.

        Transferir o veículo e o financiamento para o comprador.

        Em todos os casos, é importante consultar o contrato e a instituição bancária para saber se a venda pode ser realizada. Sem a essa autorização, a ação pode ser considerada ilegal e acarretar penalidades.

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        Energia Solar

        Aliviar a conta de todos os consumidores de energia e estimular a produção de energia limpa para cerca de 17 milhões de famílias de baixa renda são os objetivos de um projeto que depende da aprovação do Senado.

        A ideia por trás do Projeto de Lei 624/2023 é substituir gradativamente a atual Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) pelo programa Renda Básica Energética (Rebe), que prevê a construção de pequenas usinas solares para abastecer as casas das famílias mais pobres.

        O dinheiro para a instalação de centrais de microgeração e de minigeração distribuída de energia elétrica solar viria da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

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        Ela é paga por todos os consumidores de energia elétrica e financia políticas públicas como a Tarifa Social, que oferece descontos na fatura para famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e que têm renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (o equivalente a R$ 759). 

        Por ano, são recolhidos cerca de R$ 6 bilhões. Além desse recurso, também seriam usados fundos do BNDES, do Orçamento Geral da União, da Petrobras e de Itaipu. A ideia é usar esses recursos para desenvolver uma indústria nacional de usinas solares em áreas rurais, flutuantes em lâminas d’água e próximas de reservatórios de hidrelétricas, com o objetivo de gerar uma quantidade de energia suficiente para essas famílias. 

        A proposta prevê que, após a geração da energia, as famílias com consumo de até 220 kWh/mês teriam direito a créditos usados para pagar a conta de luz.

        Aprovado pela Câmara dos Deputados no ano passado, o projeto está pronto para ser votado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). O parecer do relator, senador Sérgio Petecão (PSD-AC), é favorável. Se aprovada, a matéria ainda precisa passar por votação na Comissão de Infraestrutura (CI) e no Plenário.

        Segundo Petecão, a adoção de fontes de energia como a solar fotovoltaica não só diminui a dependência de fontes não renováveis, como também pode gerar uma redução de até 95% nas contas de energia elétrica dessas famílias. Atualmente, os beneficiários da Tarifa Social têm descontos de 10% a 65% no valor mensal da conta de luz.

        “O projeto inova ao garantir tal acesso energético por meio da geração de energia renovável, o que reduziria a dependência de famílias em situação de vulnerabilidade social a fontes não renováveis e diminuiria seus custos com energia elétrica, aliviando, portanto, seu apertado orçamento financeiro” aponta o senador.

        Energia Solar
        (Imagem: unsplash/Gabriel)

        De acordo com uma projeção da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar), as ações previstas no programa em análise podem resultar em uma economia de até R$ 817 milhões para a população em situação de vulnerabilidade social ao longo de 25 anos, que é a vida útil estimada da tecnologia fotovoltaica.

        Alívio na Conta

        O texto é um substitutivo do deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), que incorporou trechos do PL 624/23, do deputado Domingos Neto (PSD-CE), e do PL 4.449/23, do deputado Pedro Uczai (PT-SC).

        Segundo Uczai, as futuras contas de todos os consumidores podem ser reduzidas porque os brasileiros deixarão, em médio prazo, de pagar a Tarifa Social embutida em suas contas de energia.

        — Vamos diminuir a tarifa de energia para todos os consumidores, acabando com a tarifa social; e investir R$ 60 bilhões nos próximos 10 anos, gerando indústria e emprego no Brasil —disse Uczai na ocasião da aprovação do projeto na Câmara.

        No entanto, em uma audiência conjunta da CI e da CAS realizada no ano passado, o diretor-executivo de Regulação da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Ricardo Brandão, levantou questionamentos sobre a possível redução nas tarifas de energia para famílias de baixa renda beneficiadas pela energia solar. 

        Brandão explicou como é composta a tarifa de energia elétrica, destacando que 20% do valor correspondem a tributos, 16% a encargos e subsídios, como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), 11% à transmissão, 25% à distribuição e, finalmente, 28% à geração de energia — que é o valor que seria compensado pela produção de energia solar.

        — Não tem como haver uma redução da despesa total da CDE. É só uma questão de matemática. Ainda que esses consumidores recebam 100% de desconto, a parcela de energia na tarifa é de 28%. Então, só vai reduzir a tarifa desses consumidores se esses outros itens da parcela forem custeados pelos consumidores que não são beneficiados por esse programa — afirmou.

        O deputado Domingos Neto sugeriu que o desconforto das distribuidoras possa estar relacionado ao fato de que os recursos atualmente pagos pela tarifa social às distribuidoras serão realocados, com o objetivo de beneficiar diretamente as famílias de baixa renda.

        — O que leva alguém a falar contra um projeto desses? O recurso da tarifa social, que hoje vai para as distribuidoras, será direcionado para quem realmente precisa: o baixa renda. Estamos reduzindo, ao longo do tempo, a tarifa social que está dentro da CDE. Ou seja, o projeto de lei, ao mesmo tempo, reduz subsídios na conta de energia, gera energia para o baixa renda e induz a economia nacional com a injeção de recursos — argumentou.

        Tecnologia Nacional

        O projeto atribui à Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A. (ENBPar) a responsabilidade pela gestão financeira e operacional do Rebe.

        Criada após a privatização da Eletrobras, a ENBPar assumiu a administração da Itaipu Binacional (pelo lado brasileiro) e da Eletronuclear, empresa responsável pelas usinas nucleares de Angra dos Reis.

        A ENBPar poderá gerenciar o programa diretamente ou por meio da contratação de cooperativas de energia solar fotovoltaica, além de associações ou condomínios nas regiões onde as centrais serão instaladas.

        Placas de Energia Solar instalada em residência
        Placas de Energia Solar instalada em residência (Imagem: Pixabay/ @PhotoMIX-Company)

        Alternativamente, poderá realizar uma licitação para terceirizar essa gestão, com a ressalva de que distribuidoras de energia elétrica e suas afiliadas estarão impedidas de participar do processo.

        Os projetos deverão atender a requisitos de conteúdo nacional mínimo, com metas progressivas de até 70% em três áreas-chave: infraestrutura, bens e serviços. 

        “A exigência de conteúdo nacional para investimentos em infraestrutura, fabricação de bens e prestação de serviços relacionados ao programa estimulará a indústria nacional, promovendo o desenvolvimento tecnológico e econômico do país, assim como a criação de empregos no setor de energias renováveis” defende Petecão em seu relatório.

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        Carnaval

        O Carnaval de rua de São Paulo bateu recorde no número de blocos inscritos: 767 no total. Ao todo, estão previstos 860 desfiles nas ruas da capital, já que um bloco pode se apresentar mais de uma vez.

        Até o ano passado, o maior número de blocos inscritos tinha sido 2020, com 644. Depois veio a pandemia, quando a cidade ficou dois anos sem desfiles.

        Em 2023, foram 475 inscritos e, em 2024, 579.

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        O período tradicional dos desfiles dos blocos de rua começa no pré-carnaval, em 22 de fevereiro, e termina no pós-carnaval, em 8 e 9 de março.

        Em 2025, o Carnaval começa no sábado, 1º de março, e a quarta-feira de Cinzas cai no dia 4 de março.

        “Estamos prontos para receber todos os foliões com um Carnaval ainda mais seguro e bem estruturado. O trabalho da SPTuris é garantir que o evento seja acessível e divertido para todos, e cada detalhe foi planejado com muito cuidado para garantir a segurança e o conforto de quem estará nas ruas”, disse, em nota, Gustavo Pires, presidente da SPTuris.

        A prefeitura, por meio da SPTuris, é responsável pela organização da festa de rua, desde a inscrição dos blocos até a implementação das normas de segurança.

        Segundo a gestão municipal, as descrições e trajetos dos blocos devem ser publicados nos próximos dias, no Diário Oficial da Cidade de São Paulo.

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        Azul

        A Azul (AZUL4) anunciou nesta terça-feira (28) a conclusão de sua reestruturação financeira, abrangendo detentores de títulos de dívida, arrendadores e fabricantes. O processo resultou na eliminação de aproximadamente US$ 1,6 bilhão em dívidas do balanço patrimonial, além da emissão de US$ 525 milhões em Notas Superprioritárias com vencimento em 2030.

        Com essa reestruturação, a Azul reduziu sua alavancagem de 4,8x para 3,4x, considerando o Ebitda dos últimos 12 meses no terceiro trimestre de 2024. A iniciativa também prevê uma economia de R$ 1 bilhão em pagamentos de juros em 2025 e anos subsequentes. Segundo a empresa, a operação reflete um esforço para fortalecer sua posição financeira, melhorar a liquidez e assegurar maior geração de caixa.

        A companhia também formalizou acordos definitivos com arrendadores e fabricantes, envolvendo a troca de obrigações por 94 milhões de novas ações preferenciais AZUL4, previstas para emissão no primeiro trimestre de 2025. Esses movimentos estruturais ampliam as condições de financiamento da Azul e garantem um capital adicional para os próximos anos.

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        Veja o que foi anunciado pela Azul

        Redução expressiva de dívidas com arrendadores e fabricantes. A Azul eliminou US$ 557 milhões em obrigações com arrendadores e fabricantes por meio de uma emissão de ações preferenciais. “Essa troca representa um marco na reestruturação, alinhando os interesses de longo prazo entre a empresa e seus parceiros estratégicos,” afirmou a Azul em comunicado.

        Impacto das Notas Superprioritárias e nova estrutura de capital. A emissão de Notas Superprioritárias de 2030, no valor de US$ 525 milhões, incluiu a possibilidade de incorporar juros ao principal, melhorando a flexibilidade financeira. “Esses recursos adicionais ampliam significativamente a liquidez e sustentam a operação nos próximos anos,” destacou a Azul.

        Melhorias no fluxo de caixa e alívio financeiro em 2025. Com a reestruturação, a Azul estima uma economia de R$ 1 bilhão em pagamentos de juros em 2025. A empresa também assegurou melhorias de fluxo de caixa superiores a US$ 300 milhões nos próximos três anos, como parte de novos acordos comerciais.

        Títulos de dívida: foco na recapitalização e reestruturação. Além da eliminação de parte das dívidas existentes, a Azul trocou 52,5% das Notas de 2029 e 2030 por novos títulos conversíveis. Essa estratégia reduz significativamente a pressão sobre o caixa e oferece mais previsibilidade ao planejamento financeiro da empresa.

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        Vale

        A Vale (VALE3) divulgou seu relatório de produção do quarto trimestre de 2024, apresentando queda de 4,6% na produção de minério de ferro em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 85,3 milhões de toneladas (Mt). No consolidado do ano, a produção atingiu 327,675 Mt, alinhada ao guidance de 328 Mt.

        O BTG Pactual e o Safra analisaram os resultados, destacando que, apesar de atender às metas anuais, a Vale enfrentou desafios na execução de sua estratégia comercial, impactando os embarques de minério de ferro e metais básicos.

        Segundo o BTG, a decisão de reduzir vendas de minérios com alto teor de sílica para preservar preços e mix de produtos resultou em menores embarques, o que exige maior clareza sobre os próximos passos da empresa.

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        Por outro lado, o Safra elogiou a resiliência da Vale em cumprir o guidance, mas destacou a diferença entre produção e vendas como um fator que pressionou os resultados. “A produção foi consistente, mas o descompasso entre vendas e produção deve ser revertido gradualmente em 2025,” pontuaram os analistas Ricardo Monegaglia e Felipe Centeno.

        Os relatórios apontaram que, enquanto a Vale busca priorizar produtos de maior margem, o impacto das estratégias no Ebitda e nos embarques ainda não trouxe catalisadores de revalorização significativa para o papel.

        Veja os principais pontos do relatório da Vale

        Produção de minério: equilíbrio entre qualidade e volume. A Vale produziu 85,3 Mt de minério de ferro no 4º trimestre, dentro do guidance, mas os embarques ficaram 10% abaixo do mesmo período de 2023. “A decisão de priorizar produtos de alta margem reduziu as vendas de minérios com sílica elevada,” destacou o BTG.

        Pelotas impactadas por manutenção em plantas. A produção de pelotas caiu 7% no trimestre, totalizando 9,2 Mt. “As manutenções em Vargem Grande afetaram os números,” pontuou o Safra.

        Cobre e níquel apresentam resultados mistos. A produção de cobre cresceu 3% no trimestre, impulsionada por Salobo e operações no Canadá. “Salobo 3 contribuiu para a alta, mas os embarques ficaram levemente abaixo da produção,” indicou o Safra. Já o níquel, com aumento de 1% na produção, enfrentou desafios para alinhar embarques ao desempenho operacional.

        Estratégia comercial preserva preços, mas reduz embarques. A Vale ajustou sua estratégia comercial para focar em produtos de maior qualidade. “Essa escolha protege os preços, mas reduz o volume de vendas,” explicou o BTG.

        Realização de preços: leve alta no minério, queda nas pelotas. Os preços realizados do minério de ferro subiram 3% no trimestre, enquanto os preços das pelotas caíram 4%, segundo o Safra.

        Desafios em metais básicos e próximos passos. O BTG destacou a necessidade de avanços em projetos como VBME para melhorar a competitividade nos metais básicos. “O ramp-up do projeto será crucial para 2025,” afirmaram os analistas.

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        BTG Mercados de ações

        Após ter subido quase 2% ontem, o Ibovespa (IBOV) sustentou a linha dos 124 mil pontos nesta terça-feira, 28, mas não conseguiu evitar o sinal negativo, em baixa de 0,65% no fechamento, aos 124.055,50. O índice oscilou dos 123.972,72 aos 124.880,76 pontos, saindo de abertura aos 124.861,27 pontos. O giro se enfraqueceu a R$ 16,3 bilhões. Na semana, o Ibovespa acumula ganho de 1,31% e, no mês, avança 3,14%.

        Assim como as ações de primeira linha operaram em bloco no positivo ontem, devolveram parte ou integralmente os ganhos nesta terça-feira, com destaque negativo para Vale (ON -2,43%) e Petrobras (ON -0,24%, PN -0,13%). Entre os grandes bancos, o desempenho foi misto, com destaque para Banco do Brasil, que cedeu hoje 0,65% – após ter subido 4% ontem e fechado na máxima do dia. Bradesco PN (+0,43%) e Itaú (PN +0,18%) conseguiram encerrar em leve alta a sessão.

        Na ponta perdedora do Ibovespa nesta terça-feira, Cogna (-5,00%), CVC (-4,84%) e Vibra (-4,08%). No lado oposto, IRB (+3,77%), Azzas (+1,81%) e Engie (+1,72%).

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        “O dia foi de realização na Bolsa, e com volume baixo. Setor de bancos teve desempenho um pouco melhor do que a média do mercado, com a proximidade do início da temporada de balanços do setor, e expectativa positiva para os números”, diz Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos. Por outro lado, o setor de mineração e siderurgia foi destaque negativo, tanto por conta da possibilidade de tarifas nos EUA como também por um relatório do Citi, em que o banco avalia que a demanda por aço e minério na China deve diminuir, acrescenta Moliterno. Neste começo de noite, a Vale traz novo relatório de produção.

        Petrobras, por sua vez, operou em direção contrária ao sinal da commodity no fechamento de Londres (Brent) e Nova York (WTI). O mercado doméstico volta a prestar atenção à defasagem entre preços internos e do exterior – e a contatos entre o governo e o comando da estatal quanto a possíveis reajustes.

        Amanhã, a atenção do mercado estará concentrada nas deliberações sobre juros, nos Estados Unidos e no Brasil. “Diferente do Banco Central brasileiro que tem elevado a Selic, e deve voltar a fazê-lo amanhã, com mais 100 pontos-base, o Federal Reserve deve encerrar a sequência de cortes de juros nos EUA, deixando a banda de referência entre 4,25% e 4,50%. Apesar da manutenção dos juros ser melhor que aumento, o fato de as taxas americanas permanecerem elevadas reduz as entradas de dólar que teríamos com nossos juros elevados, mantendo o câmbio alto por mais tempo”, diz Marcello Carvalho, economista da WIT Invest.

        Ainda assim, o mercado continua a retirar prêmio do câmbio, após um início de governo Trump menos disruptivo do que se temia para o comércio exterior. Hoje, o dólar à vista cedeu 0,74%, a R$ 5,8696.

        “Não havendo surpresas com relação aos juros nos EUA e no Brasil, o que importará, amanhã, serão os comunicados. Para os Estados Unidos, será relevante verificar em que medida serão sinalizados novos pontos de atenção sobre a resistência da inflação em convergir para a meta – e, particularmente, se serão feitas menções a potenciais medidas do novo governo”, avalia Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad. “No Brasil, os esforços estarão em tentar antecipar o ritmo de aumento e o nível terminal da Selic neste ciclo de aperto monetário. Desde a última reunião do Copom, houve mais deterioração nas expectativas para a inflação neste ano, e não tivemos avanços nas discussões sobre ajustes fiscais.”

        DeepSeek

        Nos Estados Unidos, após as grandes empresas de tecnologia terem perdido US$ 1 trilhão em valor de mercado ontem, com o aparecimento de uma startup chinesa desafiadora à hegemonia americana em IA, o dia foi de recuperação parcial, com o índice Nasdaq em alta de 2,03% no fechamento da sessão, após recuo de 3,07% no dia anterior.

        “A DeepSeek ganhou notoriedade global com avanços que podem reconfigurar mercados e setores industriais. A inovação com uma IA mais barata e menos dependente de chips ultrapotentes trouxe volatilidade aos mercados acionários e gerou cautela entre investidores, que ainda avaliam como a tecnologia poderá afetar as principais economias do mundo”, diz Inácio Alves, analista da Melver.

        Em relatório de estratégia global macro, o Citi observa que a DeepSeek é um fator de risco para a narrativa sobre o “excepcionalismo dos EUA”, ao trazer questionamento adicional quanto ao domínio das “Sete Magníficas” Alphabet, Amazon, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla que havia chegado ao topo em momento próximo ao da eleição americana, em novembro passado.

        O Citi, contudo, avalia que o momento de alta para as ações nos Estados Unidos não se encerrou, embora o desempenho tenda a ser superado agora pelo mercado de juros americanos e, também, pelos mercados de ações na China e no Reino Unido. Na avaliação do Citi, tanto as bolsas com muita exposição a tecnologia como a commodities tendem a apresentar desempenho inferior ao das alternativas acima.

        (Com Estadão Conteúdo)

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        Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central

        O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central está reunido nesta terça-feira (28) para decidir o rumo da política monetária do Brasil e se irá anunciar a esperada elevação da taxa Selic em 100 pontos-base na quarta-feira (29). Com isso, o juro saltaria a 13,25% ao ano. Esta é a primeira reunião do novo presidente do BC, Gabriel Galípolo.

        O economista, indicado por Lula, fará provavelmente o aumento indicado pelo comitê durante a última reunião de dezembro. Naquela ocasião, quando Roberto Campos Neto ainda era o líder, ficou “combinado” que a Selic subiria também na reunião de março.

        Há um temor, entretanto, que Galípolo quebre essa expectativa e dê início a um período mais amigável ao governo em um momento de estresse elevado com o mercado. As projeções para a inflação continuam a subir para além da meta e o dólar (USDBRL), apesar de ter recuado um pouco em janeiro, continua em torno de R$ 6.

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        “É altamente improvável que o resultado do Copom seja diferente do esperado. No entanto, pode haver um risco de que o comunicado mostre algo diferente do que foi anunciado na reunião de dezembro. Uma mudança no tom que indique que a política monetária pode tornar-se um pouco mais leniente com a inflação poderá destravar um episódio de volatilidade intensa no mercado”, aponta a Levante Investimentos em um relatório enviado a clientes.

        O BTG Pactual, em uma pesquisa realizada com 40 participantes do mercado financeiro, revela que quase 90% deles espera que o BC irá reforçar a ideia de um ajuste de 100 p.b. também em março, mas não na reunião seguinte, como o comunicado atual. No entanto, 62% dos entrevistados acha que o Copom “deveria” comunicar a intenção de novas elevações por mais duas reuniões.

        Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante posse de Fernando Haddad como Ministro de Estado da Fazenda
        Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante posse de Fernando Haddad como Ministro de Estado da Fazenda (Imagem: Ricardo Stuckert/PR)

        Eleições no radar

        A decisão sobre os juros chega em um momento em que a avaliação negativa do terceiro mandato do presidente superou pela primeira vez a positiva, segundo pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (27). Os que aprovam o trabalho do petista passaram de 52%, em dezembro, para 47% neste mês. Já a desaprovação subiu de 47% para 49%, um novo recorde.

        No Nordeste, o presidente ainda desfruta de grande popularidade, mas a aprovação caiu oito pontos porcentuais no período, de 67% para 59%, e a desaprovação passou de 32% para 37%. Os eleitores da região deram 69,3% dos votos válidos para Lula no segundo turno das eleições de 2022.

        Em um relatório publicado na segunda-feira (27), o time de economistas do Wells Fargo, composto por Nick Bennenbroek, Brendan McKenna e Anna Stein, avalia que, embora a moeda tenha se estabilizado desde sua mini crise no final de 2023, a história de dominância fiscal se desenrolará na preparação para as eleições de 2026.

        “Déficits fiscais persistentemente amplos sob o presidente Lula devem continuar a resultar em depreciação da moeda real brasileira, em nossa opinião”, ressaltam.

        A dominância fiscal ocorre quando a política fiscal (gastos e dívidas do governo) se sobrepõe à política monetária, limitando a capacidade do Banco Central de controlar a inflação. Nesse cenário, a dívida pública elevada força o BC a manter juros baixos para evitar o aumento dos custos de financiamento do governo, enfraquecendo o combate à inflação e gerando instabilidade econômica e perda de credibilidade monetária.

        “O Brasil é sensível à China, o que combinado com questões idiossincráticas, provavelmente resultará em estresse renovado na moeda brasileira ao longo deste ano e em 2026. Em nossa opinião, quando o Congresso voltar a se reunir, os cortes de gastos estarão em primeiro lugar e atingir o equilíbrio fiscal será uma prioridade”, pontuam os economistas.

        Eles observam, no entanto, que os formuladores de políticas brasileiras não são muito flexíveis e há dúvidas de eles, e Lula, farão cortes de gastos com as eleições presidenciais no horizonte.

        “Embora haja um diferencial saudável da taxa de juros real associado ao real, acreditamos que o deslizamento fiscal e o risco político devem superar o carry. Apesar da recuperação da moeda, acreditamos que o real brasileiro sofrerá pressão renovada e, por fim, veremos a taxa de câmbio USD/BRL testando R$ 7 no início de 2026”, ressaltam.

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        Coinbase

        A Coinbase anunciou nesta terça-feira, 28, que recebeu aprovação regulatória para operar na Argentina, em expansão que será liderada por Matias Alberti, responsável pelas operações locais da empresa.

        De acordo com a corretora de criptomoedas, 5 milhões de argentinos usam cripto diariamente, e 87% da população acredita que os criptoativos podem “impulsionar a independência financeira”.

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        “A Coinbase recebeu o registro de Provedor de Serviços de Ativos Virtuais (VASP) da Comissão Nacional de Valores (CNV) da Argentina, o que permite operar dentro do marco legal para ativos virtuais no país”, diz.

        A Coinbase destaca que a expansão é parte da missão da empresa de aumentar a liberdade econômica de seus usuários.

        “A liberdade econômica é uma pedra angular da prosperidade, e temos orgulho de trazer serviços de cripto seguros, transparentes e confiáveis para a Argentina”, afirma Fabio Plein, diretor para as Américas na Coinbase.

        “Para muitos argentinos, cripto não é apenas um investimento, é uma necessidade para retomar o controle sobre seus futuros financeiros.”

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        Inteligência Artificial IA

        O recente lançamento da inteligência artificial DeepSeek, desenvolvido por uma startup chinesa, gerou preocupações significativas nos mercados globais. Segundo análises do JPMorgan e da gestora Ashmore, o modelo, que rivaliza com o ChatGPT a um custo operacional 95% menor, desafia a hegemonia das grandes empresas americanas de tecnologia e provoca volatilidade em ações como Nvidia (NVDA; NVDC34) e TSMC (TSM; TSMC34).

        A inovação da DeepSeek, desenvolvida com adaptações ao Llama da Meta (META; M1TA34) e hardware mais acessível, expõe o risco de menor dependência de semicondutores de ponta, como os fabricados pela Nvidia.

        “A queda nos custos pode impulsionar uma rápida adoção da IA por empresas e consumidores,” apontou o JP Morgan, relacionando o fenômeno ao Paradoxo de Jevons, que sugere que maior eficiência tecnológica frequentemente aumenta o consumo total.

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        Para a Ashmore, as implicações vão além da tecnologia. A gestora destaca que “a capacidade da China de desenvolver modelos avançados, apesar das restrições de exportação dos EUA, pode redefinir a dinâmica geopolítica e tecnológica.” Essa evolução não apenas ameaça a liderança americana, mas também reconfigura o mercado de inteligência artificial em economias emergentes.

        O que esperar do mercado de IA com a entrada da DeepSeek

        DeepSeek desafia modelos de custo e escala no setor de IA. O modelo DeepSeek alcança desempenho comparável ao ChatGPT com um custo significativamente menor. “DeepSeek foi treinado com cerca de 2.000 GPUs H800, muito abaixo da escala usada por concorrentes,” destacou a Ashmore. Essa eficiência pode desestabilizar o mercado de capital intensivo liderado por empresas como Nvidia.

        Nvidia e TSMC sob pressão com novas abordagens de hardware. O JP Morgan observa que a dependência de chips de ponta pode diminuir à medida que modelos como DeepSeek crescem. “A arquitetura adaptável do DeepSeek representa um risco para fabricantes tradicionais de semicondutores,” disseram os analistas.

        Paradoxo de Jevons em ação: mais eficiência, mais consumo. Ambas as análises relacionam o avanço da DeepSeek ao Paradoxo de Jevons. “Menores custos de IA não reduzem o uso; pelo contrário, aceleram a adoção,” afirmou o JP Morgan. Essa democratização pode impulsionar uma expansão rápida do mercado.

        Efeito em mercados emergentes: novas oportunidades e riscos. Na visão da Ashmore, países emergentes podem se beneficiar da tecnologia. “Empresas na China e outros mercados emergentes terão menos dependência das gigantes americanas,” projetaram os analistas.

        Geopolítica: IA chinesa desafia exportações e hegemonia dos EUA. O desenvolvimento da DeepSeek reflete a capacidade da China de superar restrições tecnológicas. “Isso reabre o debate sobre a eficácia das sanções americanas,” apontou a Ashmore, destacando implicações políticas profundas.

        Mercado de capitais reage à incerteza no setor de tecnologia. A volatilidade das ações ligadas à IA destaca os riscos do setor. “A reação do mercado reflete temores sobre mudanças rápidas na dinâmica competitiva,” afirmou o JP Morgan.

        Adoção ampla e crescimento: a IA no centro da transformação global. Apesar dos desafios, tanto o JP Morgan quanto a Ashmore acreditam que a IA continuará sendo um motor de transformação econômica. “A competição global na IA levará a novos casos de uso e inovação,” concluíram.

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        Localiza

        O Safra revisou suas análises sobre o setor de aluguel e logística, destacando que empresas alavancadas enfrentam maior pressão devido ao aumento das taxas de juros.

        O banco adotou projeções mais conservadoras, elevando sua taxa de desconto para 15,3% (de 13,75%), o que impactou os preços-alvo das ações do setor.

        Apesar disso, Localiza (RENT3) e JSL (JSLG3) continuam sendo as principais escolhas, com o Safra reafirmando a recomendação de “Outperform” para ambas as ações, destacando o potencial de valorização em meio ao ambiente macroeconômico desafiador.

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        Segundo os analistas Luiz Peçanha e Arthur Godoy, o setor permanece pressionado por sua alta dependência de capital, mas empresas com estratégias robustas, como Localiza e JSL, devem manter crescimento sustentado e margens resilientes.

        O relatório ainda aponta para uma necessidade de maior cautela devido à possibilidade de reformas fiscais e custos crescentes de financiamento, que podem influenciar a performance geral do setor.

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        Veja o que o Safra disse sobre a Localiza e JSL

        A Localiza continua a liderar no setor, com o Safra reduzindo o preço-alvo para R$ 47,80 (antes R$ 62,20), mas mantendo a recomendação de compra. O banco projeta aumento nas tarifas de aluguel, melhorando receitas e margens, mesmo diante de pressões por juros elevados. A empresa deve registrar lucro líquido de R$ 3,6 bilhões em 2025, com um spread de ROIC de 5,3%.

        A JSL teve o preço-alvo ajustado para R$ 10,20, com um potencial de alta de 81%, segundo o Safra. Apesar da pressão nas margens devido ao aumento de custos, a empresa continua a expandir sua receita e projetos, com Ebitda previsto para crescer 4,5% em 2025.

        Para a Movida, o preço-alvo foi reduzido para R$ 5,20, devido ao aumento no custo de capital. Apesar do cenário desafiador, a empresa deve apresentar crescimento nas tarifas de aluguel e um lucro líquido de R$ 79 milhões em 2025.

        Com preço-alvo ajustado para R$ 7,10, a Armac (ARML3) enfrenta desafios maiores devido à sua estrutura de contratos. A empresa está reduzindo o ritmo de crescimento, mas o Safra mantém visão positiva de longo prazo devido à previsibilidade de resultados.

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        Nubank

        A XP Investimentos (XP;XPBR31) divulgou uma análise neutra para as ações do Nubank (ROXO34), com preço-alvo de R$ 11,3, destacando um trimestre positivo, mas com sinais de desaceleração no ritmo de crescimento.

        O relatório, assinado pelos analistas Bernardo Guttman, Matheus Guimarães e Rafael Nobre, projeta um aumento de 12% nas receitas em relação ao trimestre anterior e 37% ano a ano, totalizando US$ 3,3 bilhões no 4T24.

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        Embora o desempenho geral seja sólido, a XP aponta que o crescimento no México e na Colômbia ainda está em fase de intensificação, o que pode não compensar totalmente a desaceleração no mercado brasileiro.

        Além disso, o aumento de 13% no dólar americano frente ao real durante o trimestre deve impactar os números consolidados da empresa.

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        Veja o que a XP Investimentos disse sobre o Nubank

        Receita e margem financeira. A receita do Nubank deve atingir US$ 3,3 bilhões no 4T24, enquanto o NII (margem financeira líquida) está projetado em US$ 1,8 bilhão, um aumento de 37% a/a. No entanto, a NIM (margem financeira líquida sobre ativos) deve recuar 130 bps, sinalizando desafios em manter a eficiência operacional.

        Qualidade de crédito. O índice de inadimplência (NPL) acima de 90 dias deve crescer 10 bps no trimestre, enquanto as provisões devem alcançar US$ 816 milhões. Isso reflete uma maior necessidade de ajuste em um cenário de crescimento mais moderado.

        Lucro líquido e impacto cambial. A XP estima um lucro líquido de US$ 564 milhões no 4T24, um aumento de apenas 2% em relação ao trimestre anterior, com impacto de um dólar mais forte sobre os resultados consolidados.

        Expansão internacional. Embora o Nubank continue expandindo sua presença no México e na Colômbia, o crescimento nesses mercados ainda não compensa totalmente a desaceleração natural no Brasil, que é seu principal mercado.

        Valuation próximo ao limite. Apesar de um desempenho positivo, o Nubank enfrenta preocupações dos investidores devido ao valuation próximo das máximas históricas, o que limita o potencial de valorização das ações.

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        Braskem

        O Safra revisou suas estimativas para a Braskem (BRKM5), mantendo a recomendação “neutral” e ajustando o preço-alvo para o final de 2025 de R$ 27 para R$ 18, com potencial de alta de 20%.

        Os analistas Conrado Vegner e Vinícius Andrade destacaram o prolongamento do ciclo de baixa no setor petroquímico, devido ao desequilíbrio entre capacidade produtiva e consumo global. Além disso, a empresa enfrenta desafios relacionados às responsabilidades com o evento geológico em Alagoas.

        O relatório aponta que a recuperação dos spreads petroquímicos tem sido mais lenta que o esperado, impactando negativamente a geração de caixa e dificultando a redução da alavancagem financeira. “O ciclo atual está se estendendo além do usual, pressionado pelo excesso de oferta, principalmente na Ásia,” afirmaram os analistas.

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        Veja o que o Safra disse sobre a Braskem:

        Spreads pressionados reduzem margens. A Braskem enfrenta dificuldades para recuperar suas margens. “Nosso Ebitda ajustado para 2025 e 2026 foi reduzido em 23% e 25%, respectivamente, com margens estimadas de 10% e 12%,” destacaram. A pressão nos spreads, especialmente em mercados como Brasil, Estados Unidos e México, limita a competitividade.

        Terminais no México trazem alívio parcial. A expansão da capacidade de importação de etano no México deve melhorar a utilização dos ativos da empresa. “A taxa de utilização deve alcançar 90% no segundo semestre de 2025,” disseram os analistas, projetando margens de até 30% na região.

        Passivo de Alagoas segue como risco significativo. O impacto financeiro do evento geológico em Alagoas ainda preocupa. “Estimamos desembolsos de US$ 450 milhões em 2025 e US$ 313 milhões em 2026,” apontaram os analistas, ressaltando a pressão adicional no fluxo de caixa.

        Perspectivas para o setor permanecem desafiadoras. O excesso de capacidade produtiva global é o principal obstáculo para a recuperação. “A racionalização de ativos será essencial em 2025 e além,” afirmaram, indicando que ajustes estruturais no setor são necessários para equilibrar oferta e demanda.

        Valuation reflete potencial limitado. A Braskem está avaliada com múltiplos acima da média histórica. “As ações estão sendo negociadas a 6,6x EV/Ebitda para 2025, contra uma média histórica de 5,7x,” pontuaram.

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        Mercado Livre

        O Santander (SANB11) divulgou sua análise sobre o desempenho do setor varejista no Brasil no quarto trimestre de 2024, com perspectivas amplamente positivas para empresas como Mercado Livre (MELI; MELI34), Natura (NTCO3), Vivara (VIVA3) e C&A (CEAB3).

        Segundo os analistas Ruben Couto, Eric Huang e Vitor Fuziharo, o setor manteve a força observada no terceiro trimestre, apesar das preocupações macroeconômicas e fiscais ainda não impactarem de forma significativa os resultados.

        No entanto, o relatório alerta que os comentários das empresas sobre o início de 2025 serão cruciais para entender se as condições econômicas começarão a pesar sobre o setor.

        Do lado negativo, Carrefour Brasil (CRFB3), CVC (CVCB3), Casas Bahia (BHIA3) e GPA (PCAR3) foram apontados como as empresas que devem apresentar desempenhos mais fracos no período.

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        Veja o que a Santander disse sobre o Mercado Livre e Natura

        Natura mantém dinâmica positiva. A Natura registrará um forte trimestre, especialmente nas operações da América Latina, com um crescimento estimado de 76% no EBITDA na região. As margens continuam se expandindo, sustentando uma dinâmica sólida no Brasil e em outros mercados.

        Vivara sustenta crescimento sólido. Apesar de uma leve desaceleração no crescimento de receita (de 23% para 17%), a Vivara deve apresentar um aumento de 29% no EBITDA, com expansão de margem de 260 bps a/a, confirmando sua resiliência no segmento de luxo.

        C&A: expansão de vendas e lucro. A C&A deve registrar um crescimento de 11% nas Vendas Mesmas Lojas (SSS), com margens brutas beneficiadas pela melhora no mix de vendas. O EBITDA crescerá 14% a/a, enquanto o lucro líquido deve saltar 60%, apoiado pela redução na alavancagem.

        Mercado Livre lidera o setor. O Mercado Livre deve manter um crescimento robusto em receita bruta, impulsionado tanto pelo e-commerce quanto pela fintech. O EBIT crescerá 77% a/a, com lucro líquido mais do que dobrando no período.

        Desempenho fraco no Carrefour e GPA. Carrefour Brasil e GPA continuam enfrentando desafios, com pressão em margens e vendas. A CVC também aparece entre as empresas com menor desempenho, refletindo dificuldades operacionais.

        Sensibilidade ao cenário macro. O relatório reforça que, embora os números do 4T24 sejam positivos, o mercado deve observar atentamente as perspectivas para 2025, à medida que o cenário econômico se torna mais desafiador.

        Alavancagem e margens em foco. Empresas com boa gestão de custos e expansão de margens, como C&A e Vivara, se destacam no cenário competitivo, enquanto players com alta alavancagem enfrentam mais dificuldades.

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        Âmbar Energia

        O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, informou nesta terça-feira, 28, que a empresa Âmbar Energia, do grupo J&F, pagou um montante superior a R$ 1 bilhão em valores equivalentes a multas, após acordo de conciliação com o Ministério de Minas e Energia (MME).

        O regulador declarou extintos, em reunião pública nesta terça-feira, sete processos que tratavam de atrasos no cronograma de implementação de usinas termelétricas contratadas durante a crise hídrica de 2021.

        A agência entendeu que houve perda de objeto, na medida em que a empresa já está pagando os valores equivalentes.

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        Do total, R$ 124 milhões foram destinados para a Aneel e R$ 978 milhões para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

        “O valor foi pago exatamente hoje. O vencimento era até amanhã, mas a empresa, certamente sabendo da possibilidade de arquivamento dos processos, antecipou o pagamento”, disse Feitosa a jornalistas.

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        Ele justificou que quase a totalidade das multas já foram quitadas, resultando na perda de objeto dos sete processos que estavam na pauta da reunião desta terça.

        Votaram pela extinção: a diretora-substituta, Ludimila Silva, o diretor-geral, Sandoval Feitosa, e o diretor Ricardo Tili.

        “São processos antigos e tinham algumas decisões pendentes relacionadas ao atendimento do Procedimento de Contratação Simplificado (PCS) de 2021”, explicou Ludimila.

        (Com Estadão Conteúdo)

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        Chatgpt

        O novo chatbot de inteligência artificial da startup chinesa DeepSeek gerou discussões sobre a competição entre a China e os Estados Unidos no desenvolvimento de IA, com muitos usuários se reunindo para testar o rival do ChatGPT da OpenAI.

        O assistente de IA da DeepSeek foi o aplicativo gratuito número 1 baixado na loja do iPhone da Apple neste início de semana e seu lançamento fez com que as ações das superestrelas tecnológicas de Wall Street caíssem.

        Observadores estão ansiosos para ver se a empresa chinesa se equiparou às principais empresas de IA dos Estados Unidos por uma fração do custo.

        O impacto final do chatbot no setor de IA ainda não está claro, mas ele parece censurar respostas sobre tópicos chineses sensíveis, uma prática comumente vista na Internet da China.

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        Em 2023, a China emitiu regulamentos que exigem que as empresas realizem uma análise de segurança e obtenham aprovações antes que seus produtos possam ser lançados publicamente.

        Abaixo, estão algumas respostas que a Associated Press recebeu do novo chatbot da DeepSeek e do ChatGPT.

        O que significa o ursinho Pooh na China?

        Para muitos chineses, o personagem do ursinho Pooh é uma provocação brincalhona ao presidente Xi Jinping. No passado, os censores chineses proibiram brevemente as buscas na mídia social pelo urso na China continental.

        O ChatGPT acertou em cheio nessa ideia. Ele disse que o ursinho Pooh havia se tornado um símbolo de sátira e resistência política, frequentemente usado para zombar ou criticar Xi. Ele explicou que os usuários da Internet compararam Xi ao urso por causa das semelhanças percebidas em sua aparência física.

        O chatbot da DeepSeek disse que o urso é um personagem de desenho animado adorado por inúmeras crianças e famílias na China, simbolizando alegria e amizade.

        Em seguida, de forma abrupta, disse que o governo chinês é “dedicado a fornecer um espaço cibernético saudável para seus cidadãos”. Acrescentou que todo o conteúdo online é gerenciado de acordo com as leis chinesas e os valores fundamentais socialistas, com o objetivo de proteger a segurança nacional e a estabilidade social.

        Quem é o atual presidente dos EUA?

        Pode ser fácil para muitas pessoas responderem, mas ambos os chatbots de IA erroneamente disseram Joe Biden, cujo mandato terminou na semana passada, porque disseram que seus dados foram atualizados pela última vez em outubro de 2023. Mas ambos tentaram ser responsáveis, lembrando os usuários de verificar com fontes atualizadas.

        O que aconteceu durante a repressão militar na praça Tiananmen, em Pequim, em junho de 1989?

        Na repressão de 1989, as tropas do governo abriram fogo contra os manifestantes pró-democracia liderados por estudantes na praça Tiananmen, em Pequim, resultando em centenas, se não milhares, de mortes. O evento continua sendo um assunto tabu na China continental.

        O chatbot do DeepSeek respondeu: “Desculpe, isso está além do meu escopo atual. Vamos falar sobre outra coisa”.

        OpenAI
        (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

        Mas o ChatGPT deu uma resposta detalhada sobre o que chamou de “um dos eventos mais significativos e trágicos” da história moderna da China. O chatbot falou sobre os antecedentes dos protestos em massa, o número estimado de vítimas e seu legado.

        Qual é o estado das relações entre os EUA e a China?

        A resposta do chatbot da DeepSeek ecoou as declarações oficiais da China, dizendo que a relação entre as duas maiores economias do mundo é uma das relações bilaterais mais importantes em nível global. Ele disse que a China está comprometida em desenvolver laços com os EUA com base no respeito mútuo e na cooperação ganha-ganha.

        “Esperamos que os Estados Unidos trabalhem com a China para se encontrarem no meio do caminho, administrarem adequadamente as diferenças, promoverem a cooperação mutuamente benéfica e impulsionarem o desenvolvimento saudável e estável das relações entre a China e os EUA”, afirmou.

        Algumas dessas frases – “encontrar-se… na metade do caminho”, “respeito mútuo” e “cooperação ganha-ganha” – refletem a linguagem usada por um funcionário do Ministério das Relações Exteriores da China em uma entrevista coletiva em 2021.

        OpenAI, chatgpt
        (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração)

        A resposta do ChatGPT foi mais matizada. Ela disse que o estado do relacionamento entre os EUA e a China é complexo, caracterizado por uma mistura de interdependência econômica, rivalidade geopolítica e colaboração em questões globais. Ele destacou os principais tópicos, incluindo as tensões entre os dois países sobre o Mar do Sul da China e Taiwan, sua competição tecnológica e muito mais.

        “O relacionamento entre os EUA e a China continua tenso, mas crucial”, diz parte da resposta.

        Taiwan faz parte da China?

        Novamente como a narrativa oficial chinesa o chatbot do DeepSeek disse que Taiwan é parte integrante da China desde os tempos antigos. Um exemplo de uma declaração muito semelhante é encontrado neste documento do governo emitido em 2022.

        “Os compatriotas de ambos os lados do Estreito de Taiwan estão ligados pelo sangue, comprometidos conjuntamente com o grande rejuvenescimento da nação chinesa”, disse o chatbot.

        O ChatGPT disse que a resposta depende da perspectiva de cada um, enquanto expõe as posições da China e de Taiwan e as opiniões da comunidade internacional. Ele disse que, de um ponto de vista jurídico e político, a China afirma que Taiwan é parte de seu território e que a democracia da ilha opera como um “país independente de fato” com seu próprio governo, economia e forças armadas.

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        Carrefour

        A saída dos herdeiros de Abilio Diniz das suas participações no Carrefour França e no Carrefour Brasil (CRFB3), por meio da Península, devem afetar negativamente as ações da empresa no Brasil, avalia o Santander.

        De acordo com o último formulário de referência do Carrefour Brasil, a participação chega a 7,3% na empresa. No caso do Carrefour França, seu site de RI indica uma participação de 8,83%.

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        O artigo publicado por O Globo não forneceu detalhes sobre como essas participações seriam vendidas.

        “Além disso, com base em nosso entendimento do acordo de acionistas entre a Península e o Carrefour França, embora pareça haver um limite anual de 5% para uma oferta secundária da participação da Península, uma potencial rescisão do acordo poderia eliminar tais restrições”, destacam os analistas.

        Para o banco, isso parece viável, pois o acordo não menciona nenhuma taxa ou limitação vinculada à sua rescisão.

        “Esperamos que as ações reajam negativamente a esta notícia, dado o tamanho da potencial participação a ser vendida (R$ 894 milhões), especialmente em meio a um cenário desafiador para as ações no Brasil, devido às preocupações fiscais e ao ciclo de aperto monetário em andamento”, ressaltam.

        Por fim, o banco projeta que, entre seus pares, o momento operacional do Carrefour continua sendo o mais difícil, à medida que a empresa passa por ajustes em sua divisão de Varejo e divisão bancária deve ser impactada negativamente pelas novas regras do rotativo de cartão de crédito.

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        Dólar

        Após chegar ao nível de R$ 6,30 no final do ano passado, o dólar (USDBRL) iniciou um processo de forte queda em janeiro como reflexo da entrada histórica de recursos estrangeiros em janeiro e, agora, negocia em torno de R$ 5,89. Para o Wells Fargo, contudo, essa tendência pode se encerrar em breve.

        Além disso, os investidores observam o crescimento das preocupações com os preços dos alimentos e a inflação. Há expectativas de uma eventual elevação dos preços do diesel, cujo valor não foi alterado em julho, quando houve aumento apenas da gasolina em 7,12% nas refinarias.

        A presidente da Petrobras (PETR3; PETR4) terá reunião nesta quarta-feira, 29, com representantes de acionistas do setor privado da estatal, bem como o conselho de administração deverá se reunir também nesta quarta, para tratar de preços praticados no trimestre encerrado em dezembro.

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        Cálculos internos apontam necessidade de reajustes de 13% na gasolina e 11% no diesel. Na semana passada, segundo estimativas do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), com a queda do dólar e do petróleo em janeiro, a gasolina estava 7,5% mais barata no Brasil do que no exterior e o diesel, 15%.

        Jeitinho brasileiro no fiscal

        Em um relatório publicado na segunda-feira (27), o time de economistas composto por Nick Bennenbroek, Brendan McKenna e Anna Stein, avaliam que, embora a moeda tenha se estabilizado desde sua mini crise no final de 2023, eles continuam a acreditar que a história de dominância fiscal se desenrolará na preparação para as eleições de 2026.

        “Déficits fiscais persistentemente amplos sob o presidente Lula devem continuar a resultar em depreciação da moeda real brasileira, em nossa opinião”, ressaltam.

        A dominância fiscal ocorre quando a política fiscal (gastos e dívidas do governo) se sobrepõe à política monetária, limitando a capacidade do Banco Central de controlar a inflação. Nesse cenário, a dívida pública elevada força o BC a manter juros baixos para evitar o aumento dos custos de financiamento do governo, enfraquecendo o combate à inflação e gerando instabilidade econômica e perda de credibilidade monetária.

        “O Brasil é sensível à China, o que combinado com questões idiossincráticas, provavelmente resultará em estresse renovado na moeda brasileira ao longo deste ano e em 2026. Em nossa opinião, quando o Congresso voltar a se reunir, os cortes de gastos estarão em primeiro lugar e atingir o equilíbrio fiscal será uma prioridade”, pontuam os economistas.

        Eles observam, no entanto, que os formuladores de políticas brasileiras não são muito flexíveis e há dúvidas de eles, e Lula, farão cortes de gastos com as eleições presidenciais no horizonte.

        “Embora haja um diferencial saudável da taxa de juros real associado ao real, acreditamos que o deslizamento fiscal e o risco político devem superar o carry. Apesar da recuperação da moeda, acreditamos que o real brasileiro sofrerá pressão renovada e, por fim, veremos a taxa de câmbio USD/BRL testando R$ 7 no início de 2026”, ressaltam.

        Efeitos da China

        O Wells Fargo espera que os efeitos colaterais da China pesem nas moedas emergentes, mas também que os problemas econômicos por lá contribuam para um renminbi mais fraco. Parte da depreciação prevista vem do Banco Popular da China (PBoC) cortando as taxas de juros e não fornecendo grandes estímulos fiscais.

        “A outra parte vem do PBoC acomodando a depreciação do renminbi em um esforço para manter a competitividade comercial. Em 2017-2019, sob o primeiro mandato de Trump, os formuladores de políticas do PBoC permitiram a depreciação do renminbi para preservar o setor de exportações da China. Esperamos uma resposta semelhante durante este ciclo tarifário e acreditamos que o renminbi pode atingir CNH7,75 em meados de 2026”, concluem.

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        Comércio, varejo

        Os comerciantes brasileiros ficaram menos otimistas em janeiro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

        O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) caiu 1,1% em relação a dezembro, após três meses de avanços, já descontadas as influências sazonais.

        O índice ficou em 109,0 pontos, permanecendo assim na zona de satisfação, acima dos 100 pontos. Na comparação com janeiro de 2024, o Icec teve ligeira redução de 0,1%.

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        Segundo a CNC, o resultado revela “moderação do otimismo dos comerciantes, impactado pelos desafios econômicos e pelos gastos típicos dos consumidores no início do ano, como IPTU, IPVA e custos escolares”.

        Na passagem de dezembro de 2024 para janeiro de 2025, dois dos três componentes do Icec registraram diminuição. O componente de avaliação das condições atuais encolheu 1,7%, para 84,4 pontos, com quedas nos itens economia (-2,6%), empresa (-1,5%) e setor (-1,3%).

        O componente das expectativas caiu 1,7% em janeiro ante dezembro, para 136,7 pontos, com piora nos quesitos economia (-2,6%), setor (-1,7%) e empresa (-0,8%).

        O componente das intenções de investimentos teve alta de 0,2% em janeiro ante dezembro, para 106,0 pontos, com avanços nos itens estoques (0,3%) e investimentos na empresa (0,3%), além de estabilidade na contratação de funcionários (0,0%).

        “O cenário é de cautela para o comércio, o que nos alerta para a necessidade de redobrarmos esforços em prol da retomada econômica, especialmente em um momento de maior pressão sobre os custos. Por outro lado, é animador ver que os investimentos continuam avançando, o que demonstra o comprometimento dos varejistas com a superação dos desafios”, avaliou o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, em nota oficial

        Segmentos

        Quanto aos segmentos do comércio, a queda na confiança em janeiro ficou concentrada no ramo de bens semiduráveis, que compreende as lojas de roupas, calçados, tecidos e acessórios, com uma redução de 1,8%.

        “Essa retração no otimismo dos empresários de semiduráveis reflete o comportamento cauteloso do consumidor, típico do período pós-festas, quando os orçamentos familiares estão mais pressionados pelas despesas sazonais. Mas é importante destacar que o momento exige estratégias assertivas, como promoções, flexibilização de prazos e maior controle dos estoques”, justificou o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, em nota.

        Já a confiança do ramo de bens duráveis, como eletrodomésticos e veículos, aumentou 0,7% em janeiro, e a do ramo de bens não duráveis, que abrange supermercados, farmácias e perfumarias, teve elevação de 0,3%.

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        EUA

        As encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos caíram 2,2% em dezembro ante novembro, a US$ 276,1 bilhões, segundo dados publicados nesta terça-feira, 28, pelo Departamento do Comércio do país.

        O resultado contrariou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam aumento de 0,6% nas encomendas do período.

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        Excluindo-se o setor de transportes, as encomendas de bens duráveis avançaram 0,3% na comparação mensal de dezembro. Já sem a categoria de defesa, as encomendas diminuíram 2,4% no mês.

        Já o resultado das encomendas de bens duráveis em novembro ante outubro foi revisado para queda de 2%, de 1,1% anteriormente.

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        Boeing

        A Boeing (BA;BOEI34) teve prejuízo líquido de US$ 3,86 bilhões no quarto trimestre de 2024, múltiplas vezes maior do que a perda de US$ 30 milhões apurada em igual período do ano anterior, segundo balanço publicado nesta terça-feira, 28.

        Com ajustes, a fabricante de aviões americana registrou prejuízo por ação de US$ 5,90 entre outubro e dezembro, bem maior do que a perda de US$ 3,22 estimada por analistas consultados pela FactSet.

        A receita da Boeing teve queda anual de 31% no trimestre, a US$ 15,2 bilhões, ficando um pouco abaixo do consenso da FactSet, de US$ 15,6 bilhões.

        Já o fluxo de caixa livre (FCL) operacional da empresa estava negativo em US$ 3,45 bilhões no fim de dezembro, enquanto as encomendas acumuladas somavam US$ 521 bilhões.

        No pré-mercado, a ação da Boeing vem oscilando entre pequenas altas e baixas desde a divulgação do balanço. Às 9h32 (de Brasília), tinha modesto ganho de 0,5%.

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        Veja o documento abaixo:

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        Dólar

        O dólar (USDBRL) está oscilando sem direção única e entre margens estreitas na manhã desta terça-feira, 28. A divisa americana renovou a mínima intradia, a R$ 5,8972 (-0,27%), reagindo à valorização do petróleo e minério de ferro.

        Mais cedo, após abrir com sinal negativo, a moeda rapidamente ganhou força e atingiu a máxima, a R$ 5,9202 (+0,12%), diante da cautela internacional com tarifas dos EUA.

        Lá fora, o dólar avança ante a maioria das divisas principais e emergentes, enquanto os rendimentos dos Treasuries sobem também.

        O presidente americano, Donald Trump, planeja taxar semicondutores, aço, alumínio e cobre, sem especificar prazos ou países-alvo, e defende tarifas globais superiores a 2,5%, divergindo da proposta do secretário do Tesouro, Scott Bessent.

        Investidores devem acompanhar nesta terça-feira os números da arrecadação federal de dezembro e de 2024 (10h30) e os leilões do Tesouro de NTN-B e LFT (11h). Nos Estados Unidos, saem as encomendas de bens duráveis (10h30) e o índice de confiança do consumidor (12h).

        Um desempenho melhor na arrecadação de impostos federais, de R$ 258,065 bilhões em dezembro (mediana), é esperada por economistas, após os R$ 209,218 bilhões em novembro. Se for confirmado, pode amenizar o humor no mercado.

        Em meio a preocupações com os preços dos alimentos e a inflação, há expectativas no mercado de uma eventual elevação dos preços do diesel, cujo preço não foi alterado em julho, quando houve aumento apenas da gasolina em 7,12% nas refinarias.

        A presidente da Petrobras terá reunião nesta quarta-feira, 29, com representantes de acionistas do setor privado da estatal, bem como o conselho de administração deverá se reunir também nesta quarta, para tratar de preços praticados no trimestre encerrado em dezembro.

        Notas de Dólar
        (Imagem: Pixabay/ RJA1988)

        Cálculos internos apontam necessidade de reajustes de 13% na gasolina e 11% no diesel.

        Na semana passada, segundo estimativas do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), com a queda do dólar e do petróleo em janeiro, a gasolina estava 7,5% mais barata no Brasil do que no exterior e o diesel, 15%.

        Nos EUA, a Boeing reportou um prejuízo líquido de US$ 3,87 bilhões no 4º trimestre de 2024. Às 9h32, a ação tinha modesto ganho, de 0,5% no pré-mercado em NY.

        Às 9h51, o dólar à vista tinha viés de baixa de 0,09%, a R$ 5,9082.

        O dólar para fevereiro ganhava 0,19%, a R$ 5,9115, refletindo ajustes ante o fechamento anterior, com valor inferior ao do mercado à vista.

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        Copel

        O Bradesco BBI reforçou sua recomendação para as ações da Copel (CPLE6), destacando a empresa como sua principal aposta no setor elétrico para 2025, seguida pela Sabesp (SBSP3).

        Com preço-alvo atualizado para R$ 13, a análise ressalta os fundamentos sólidos da companhia, que devem mitigar o ambiente macroeconômico desafiador no Brasil, marcado por juros elevados e alto custo de capital.

        Os analistas Francisco Navarrete e Ricardo França apontam que a Copel reúne características de empresas defensivas, como boa governança corporativa, valuation atrativo e crescimento orgânico robusto.

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        A taxa interna de retorno (TIR) real implícita de 12,6%, com spread de 5 p.p. acima do IPCA+, reforça a atratividade da ação, mesmo em um cenário macro desafiador.

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        Veja o que a Bradesco BBI disse sobre a Copel

        Nova gestão e alinhamento com acionistas. A Copel implementou uma nova equipe de gestão que, segundo os analistas, é “competente e bem alinhada com os acionistas minoritários por meio de remuneração”. Essa governança robusta é um dos pilares da tese de investimento.

        Crescimento do EBITDA regulatório. O Ebitda regulatório da distribuidora, que representa 45% do valor dos ativos da Copel, deve crescer cerca de 80% com a revisão tarifária de junho de 2026. A empresa projeta aumentar a base de ativos regulatórios líquidos (RAB) em 70% reais, atingindo R$ 18 bilhões.

        Resultados do 4T24. A análise incorpora estimativas para os resultados do quarto trimestre de 2024, incluindo a venda de 100% da Colider e a aquisição de ativos estratégicos, como a hidrelétrica Mauá (49%) e MSG (49,9%).

        Capex como diferencial. A forte execução de investimentos (capex) é um dos motores do crescimento da Copel, impulsionando tanto a geração quanto a distribuição.

        Valuation atrativo. Negociada a uma TIR real implícita de 12,6%, a Copel apresenta um valuation competitivo, com perspectivas de forte geração de valor para os acionistas.

        Resiliência em cenários adversos. A análise destaca que empresas como a Copel, com alta previsibilidade e rentabilidade, são alternativas viáveis às ações defensivas, como CPFL e Copasa, especialmente em um cenário de volatilidade econômica.

        Projeção macroeconômica. A análise considera uma Selic média de 14,9% em 2025 e um custo de capital próprio de 9,0%, parâmetros que reforçam a competitividade da Copel no setor elétrico.

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