Topo Flávio Augusto Desk 2
Cristiano Ronaldo, do Al Nassr, comemora segundo gol

Contratado pelo Al-Nassr em dezembro de 2022, Cristiano Ronaldo pode estender sua parceria com o clube saudita até 2026.

Com o fim do contrato inicial, que era válido até 2025, o astro português poderia assinar pré-contrato com qualquer outro time, mas recebeu uma proposta bilionária da sua equipe atual e deve assiná-la.

A informação é do jornal esportivo espanhol Marca. De acordo com a publicação, o jogador teria recebido a oferta de um salário de 183 milhões de euros anuais.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

Na cotação atual, o valor alcança o R$ 1,1 bilhão. Por dia, são mais de R$ 3 milhões Com isso, Cristiano receberia o maior salário da história do futebol.

A proposta inclui também parte da propriedade do clube. Caso permaneça no Al-Nassr, o português passaria a possuir 5% do time

Com o acordo, Cristiano passaria ainda a ter mais influência em algumas decisões do clube. Entre elas, estariam as contratações para reforçar o elenco e torná-lo mais competitivo uma promessa que teria sido feita ao jogador.

Segundo o jornal, Casemiro, brasileiro do Manchester United, estaria no alvo do Al-Nassr.

Cristiano Ronaldo e o volante são conhecidos de longa data. Antes no Real Madrid, os dois também foram companheiros de equipe no Manchester United, onde Casemiro permanece.

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

Os reforços colocariam o time do Al-Nassr à altura de outras equipes sauditas, como o Al-Hilal, equipe onde joga Neymar, e o Al-Itihad, de Benzema. Nas últimas duas temporadas, o Al-Nassr bateu na trave e foi vice-campeão do Campeonato Saudita.

A intenção, agora, é repetir o feito de 2018-19 e voltar a ser o vencedor da principal divisão do país.

(Com Estadão Conteúdo)

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Goldman Sachs

O Goldman Sachs (GSGSGI34) teve lucro líquido de US$ 4,11 bilhões no quarto trimestre de 2024, maior do que o ganho de US$ 2,99 bilhões registrado no mesmo período no ano anterior, mostra balanço divulgado nesta quarta-feira, 15.

O lucro por ação do banco norte-americano no período foi de US$ 11,95, bem acima da expectativa de analistas da FactSet, que esperavam US$ 8,21.

A receita do banco norte-americano foi de US$ 13,87 bilhões, um crescimento em comparação ao anterior, quando totalizou US$ 12,69 bilhões.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

O número também superou o consenso da FactSet, de US$ 12,35 bilhões.

Já a provisão para perdas de crédito caiu para US$ 351 milhões no quarto trimestre, de US$ 397 milhões um ano antes.

“Atingido ou excedemos quase todas as metas que definimos em nossa estratégia para o crescimento da empresa há cinco anos e, como resultado, aumentamos nossas receitas em quase 50% e melhoramos a durabilidade de nossa franquia”, disse o CEO do banco, David Solomon, ao mencionar estar “muito satisfeito” com os fortes resultados do banco para o trimestre e o ano.

Veja o documento:

(Com Estadão Conteúdo)

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Opep

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) elevou a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) global em 2025, de 3,0% a 3,1%, conforme relatório mensal divulgado nesta quarta-feira, 15.

O cartel projeta ainda uma leve aceleração no próximo ano, a 3,2% em 2026.

A organização também elevou as estimativas para o avanço do PIB dos EUA neste ano (de 2,2% a 2,4%), mas vê desaceleração do crescimento econômico americano em 2026, a 2,3%.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

A Opep manteve projeção para o PIB da China em 2025, em alta de 4,7%, com desaceleração a 4,6% no próximo ano.

Para a zona do euro, o cartel reduziu previsão para o avanço do PIB de 1,2% a 1,0% em 2025, mas vê recuperação a 1,1% em 2026.

No relatório, o cartel afirma que a economia do planeta deverá ter uma expansão estável e sustentada nos próximos anos, conforme a inflação normaliza e a indústria se recupera na maior parte dos países.

Contudo, a Opep reconhece que incertezas persistem, particularmente quanto a potenciais tarifas e outras políticas do novo governo nos EUA.

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Inflação, Federal Reserve, Fed

O mercado financeiro ampliou probabilidades de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em 2025, após dados de indústria e inflação nos EUA.

Particularmente, o núcleo da inflação ao consumidor (CPI, em inglês) norte-americana teve desaceleração inesperada em dezembro, à taxa anual de 3,2%.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

Segundo ferramenta de monitoramento do CME Group, junho continua como o primeiro mês mais provável para uma redução dos juros pelo BC americano em 2025, com salto de 57,4% a 65,8% nas chances acumuladas de corte em algum nível, por volta das 10h45 (de Brasília).

Neste mês, a maior probabilidade é de redução de 25 pontos-base (pb), que subiu de 42,3% a 44,3% após os dados, seguida pela chance de corte de 50 pb, que avançou de 13,7% a 18,7% no período.

A chance de manutenção dos juros em junho caiu de 42,5% para 34,2%, após os dados.

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

O mercado também aliviou a precificação para redução acumulada dos juros até o fim deste ano, vendo probabilidade de 84,4% de cortes em algum nível, ante 75,5% logo antes dos dados.

A maior chance segue a de corte de 25 pb (34,1%), mas a probabilidade de redução acumulada de 50 pb saltou de 25,5% para 30,7%. Já a chance de manutenção dos juros durante todo o ano de 2025 caiu de 24,5% a 15,6%.

(Com Estadão Conteúdo)

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Citigroup, Citi

O Citigroup (C; CTGP34) teve lucro líquido de US$ 2,9 bilhões no quarto trimestre de 2024, revertendo o prejuízo de US$ 1,8 bilhão apurado um ano antes, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira, 15.

O lucro por ação do banco norte-americano entre outubro e dezembro somou US$ 1,34, superando o consenso de analistas consultados pela FactSet, de US$ 1,22.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

Já a receita do Citigroup teve avanço anual de 12% no trimestre, a US$ 19,58 bilhões, valor que ficou levemente acima da projeção da FactSet, de US$ 19,51 bilhões.

As provisões para eventuais perdas com crédito tombaram 27% na comparação com igual período do ano anterior, a US$ 2,59 bilhões.

Reagindo ao balanço, a ação do Citigroup chegou a subir 3,81% nos negócios do pré-mercado em Nova York às 10h18 (de Brasília).

(Com Estadão Conteúdo)

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Mercados Ações Bradesco

Um relatório divulgado nesta quarta-feira (15) pelo Safra aponta um cenário desafiador para o setor bancário brasileiro em 2025, marcado por margens comprimidas devido ao aumento dos custos de captação e incertezas regulatórias. Nesse contexto, as ações do Bradesco (BBDC4) foram rebaixadas para “neutro” por conta da “pressão sobre as margens e menor visibilidade de recuperação do ROE”. Segundo os analistas Daniel Vaz e Maria Luisa Guedes, Itaú Unibanco (ITUB4) se destaca como a única instituição avaliada como “outperform”, graças à sua “posição de capital superior, consistência de lucros e avaliação atraente”.

Não compre as ações do Bradesco (BBDC4), diz Itaú BBA

O relatório destaca que as margens de crédito devem enfrentar maior pressão em 2025, especialmente no segmento de varejo, devido ao atraso na adaptação dos rendimentos dos empréstimos às elevações da Selic e à imposição de limites sobre linhas de crédito rotativo. No atacado, a deterioração do ambiente de risco no Brasil também deve contribuir para a contração do crescimento do crédito.

Veja o que o Safra disse sobre o Bradesco

Crescimento do crédito deve desacelerar. Os analistas projetam uma redução no crescimento do crédito no varejo de 12% para 8% ao ano em 2025. “Esse movimento será influenciado pelo atraso na adaptação dos rendimentos dos empréstimos às elevações da Selic e pelas mudanças regulatórias”, apontam Vaz e Guedes.

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

Segmento atacadista enfrenta riscos adicionais. No atacado, o crescimento do crédito deve cair de 19% para 7% ao ano, com os spreads de títulos aumentando devido ao “agravamento do ambiente de risco no Brasil”.

Bradesco perde força no cenário competitivo. O Bradesco foi rebaixado para “neutro” devido à “pressão nas margens, menor recuperação do ROE e efeitos negativos de gestão de ativos e passivos (ALM)”.

Itaú Unibanco lidera como destaque positivo. Com um preço-alvo ajustado para R$ 41, Itaú Unibanco continua como a principal escolha do Safra. “Sua consistência de lucros e posição de capital superior justificam nossa preferência”, afirmam os analistas.

Banco do Brasil apresenta potencial de valorização. Apesar de um rebaixamento no preço-alvo para R$ 30, o Banco do Brasil é visto como “uma opção melhor de retorno com dividendos projetados em 12%”.

Novas regulamentações geram incertezas. A Resolução nº 4966 do Banco Central adiciona camadas de incerteza, mas os impactos foram suavizados com a fase de implementação estendida para quatro anos.

Revisão dos preços-alvo reflete aumento de risco. Os preços-alvo foram reduzidos devido a um aumento de 100 pontos-base no custo de capital próprio (Ke), resultando em ajustes para Bradesco (R$ 14), Itaú (R$ 41) e Santander (SANB11) (R$ 30).

Riscos macroeconômicos permanecem no radar. Os principais riscos incluem deterioração macroeconômica, qualidade dos ativos abaixo do esperado, mudanças regulatórias e interferências políticas.

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Yoon Suk Yeol, presidente deposto da Coreia do Sul

A agência estatal de notícias da Coreia do Sul, Yonhap, informou no final da noite desta terça-feira, 14, pelo horário de Brasília, que o presidente deposto do país, Yoon Suk Yeol, foi detido após uma operação que durou horas e reuniu centenas de investigadores e policiais no complexo residencial da presidência em Seul. Esta foi a segunda tentativa de detê-lo por causa da imposição da lei marcial no início de dezembro, que foi considerada uma tentativa de golpe.

Em uma mensagem de vídeo gravada antes de ser escoltado até a sede de uma agência anticorrupção, Yoon lamentou que a “lei e a ordem tenham completamente colapsado neste país”, mas disse que estava cumprindo o mandado de detenção para evitar confrontos entre os agentes da lei e o serviço de segurança presidencial.

Os advogados de Yoon tentaram persuadir os investigadores a não executar o mandado de detenção, dizendo que o presidente apareceria voluntariamente para o interrogatório, mas a agência recusou o pedido.

Os oficiais aparentemente não encontraram resistência significativa das forças de segurança presidencial conforme se aproximavam da residência de Yoon.

À época da imposição da lei marcial, Yoon justificou o decreto como um ato legítimo de governança contra uma oposição “antiestatal” e prometeu “lutar até o fim” contra os esforços para destituí-lo do cargo.

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Ações, Ásia

As bolsas da Ásia fecharam sem sinal nesta quarta-feira, com os índices majoritariamente em baixa diante de incerteza global. Na China, a persistência de preocupações com o crescimento local e novas sanções dos EUA sobre empresas chinesas pesaram sobre as negociações. No Japão, falas do presidente do Banco do Japão (BoJ, em inglês), Kazuo Ueda, ampliaram expectativa por alta dos juros em breve, em detrimento dos mercados acionários.

Na China continental, o Xangai Composto caiu 0,43%, a 3.227,12 pontos, marcando seu maior ganho porcentual dos últimos dois meses, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto cedeu 0,8%, a 1.901,14 pontos.

As ações chinesas terminaram o pregão em baixa, apesar de sinais de autoridades locais de suporte para a economia. O Banco do Povo da China (PBoC, em inglês) injetou liquidez em um valor próximo de máximas históricas no sistema bancário local para atender à demanda por dinheiro antes do feriado de Ano Novo Lunar. Investidores esperam ainda possível corte na taxa de compulsório bancário, em preparativo também para possíveis efeitos do retorno de Donald Trump à presidência dos EUA.

Em Hong Kong, o Hang Seng teve alta modesta de 0,34%, a 19.286,07 pontos, limitado pelo forte declínio do grupo Zijin Mining (-5,9%). O grupo minerador chinês está incluso nas novas sanções anunciadas pelos EUA contra importações de 37 empresas chinesas por “preocupações com trabalho forçado”.

Japão

No Japão, a pressão sobre o mercado acionário veio de novas sinalizações do BoJ sobre possível aperto monetário em breve. Em declarações hoje, Ueda reiterou que o assunto será discutido na semana que vem e autoridades do governo japonês reafirmaram apoio à condução de política monetária do BC.

Os comentários impulsionaram a valorização do iene e de rendimentos soberanos (JGBs em inglês), em detrimento dos ativos de risco. Em Tóquio, o índice Nikkei teve leve baixa de 0,08%, a 38.444,58 pontos.

Em outras partes da Ásia, o índice Kospi fechou em queda marginal de 0,02%, a 2.496,81, em Seul, após o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, ter sido preso por autoridades e dados mostrarem aumento da taxa de desemprego ao maior nível dos últimos três anos em dezembro. Já o Taiex caiu 1,24%, a 22.514,57 pontos.

Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 teve queda de 0,22% em Sydney, a 8.213,30 pontos.

(Com Estadão Conteúdo)

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Operação de Day Trade, Mercados

PagBank (PAGSPAGS34), sugere uma operação de day trade para esta quarta-feira (15), envolvendo a compra das ações da BB Seguridade (BBSE3). Os analistas Breno Rao e Bianca Passerini também sugerem a venda dos papeis da Yduqs (YDUQ3) e Usiminas (USIM5).

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
BBSE336,9037,491,60%37,792,41%36,39-1,38%

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
YDUQ38,488,302,12%8,203,30%8,62-1,65%
USIM54,684,591,92%4,454,91%4,76-1,71%

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

Metodologia

O relatório de Day Trade do Pagbank traz oportunidades para compra e venda com encerramento no mesmo dia.

Através de estratégias de curtíssimo prazo, serão considerados pontos de entrada, objetivos e de stop.
Para compra dos ativos, recomendamos que seja feito no momento da ativação do preço de entrada.

O preço de entrada recomendado pode estar acima ou abaixo do preço de fechamento do dia anterior.

Caso o ativo abra com gap, com preço acima (compra) ou abaixo (venda) do preço de fechamento do dia anterior, deve-se desconsiderar a operação, mesmo que volte para o preço de entrada.

Dentro de nossas recomendações, sugerimos parcial, ou seja, ponto para realização de parte do lucro de sua operação para
eliminar o risco e garantir parte do ganho da operação.

Ainda sobre a parcial, nossa recomendação é de que, quando for acionada, o stop seja ajustado para o preço de entrada. O stop deve ser inserido somente se a ordem de entrada for executada e imediatamente após a execução.

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Amazônia

A menos de um ano da realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), entre 10 e 21 de novembro, a cidade de Belém passa por uma transformação na sua infraestrutura e oferta de serviços.

Assim como suas vias, prédios e praças, micro e pequenos empreendedores também se preparam para receber os visitantes e oferecer o melhor da já tradicional hospitalidade amazônica.

Novas tecnologias na moda, produção de biojoias associada ao reaproveitamento, inovação em artigos de decoração com matéria-prima da Amazônia são alguns dos produtos que serão apresentados aos visitantes que chegarão ao estado do Pará para a conferência global do clima.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

O governo brasileiro espera receber cerca de 100 mil visitantes ao longo das duas semanas de conferência, entre chefes de Estado, participantes e turistas que pretendem visitar a cidade no mesmo período.

Em 2024, Baku, no Azerbaijão, recebeu 54.148 participantes presenciais entre delegações, observadores, convidados e equipe de suporte inscritos na COP29.

Atualmente, Belém possui 18 mil leitos em hotéis e deve alcançar 22 mil nos próximos meses com a inauguração de novas unidades já em construção.

O secretário extraordinário para a COP30, Valter Correia, declarou em entrevista à Voz do Brasil, programa produzido e veiculado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) no final de 2024, que, além das iniciativas do empresariado paraense, o governo federal garantirá a construção de 500 apartamentos modulares no padrão cinco estrelas, além da disponibilização de dois navios utilizados em cruzeiros internacionais com capacidade de acomodar até 5 mil pessoas.

O número de unidades de hospedagem em residências e locais para temporada nos aplicativos mais utilizados no país também crescem a cada dia.

São espaços que já eram usados para hospedagem de visitantes em festividades como o Círio de Nazaré, quando a cidade reúne milhares de turistas do próprio estado e de outras cidades brasileiras, principalmente. Em 2023 foram 80,5 mil turistas, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA).

Capacitação

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), por exemplo, firmou parceria com um dos aplicativos para capacitação dos proprietários desses espaços e, apenas em 2024, o número de anfitriões na plataforma subiu de 700 para 3,5 mil, informou a instituição.

“As expectativas são as melhores possíveis, não só para novembro, mas também para antes e depois do evento. Para você ter uma ideia, o turismo no nosso estado já aumentou desde o anúncio de que a conferência seria aqui”, afirma Rubens Magno, diretor-superintendente do Sebrae no Pará.

Uma dessas empresárias é Betty Saldarriaga, que é proprietária de um spa com hospedagem pós-cirurgia plástica. Ela possui unidades tipo suítes duplas, com duas camas de solteiro, que resolveu disponibilizar também para o turismo, inicialmente durante o Círio de Nazaré.

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

“Eles (os turistas) ficam muito satisfeitos com o nosso atendimento. Porque como eu já trabalho com hospedagem para cirurgia plástica, tenho um atendimento privilegiado, um atendimento muito humanizado. Então, a gente já sabe como receber as pessoas”, explica.

Amazônia
Vista aérea da floresta amazônica perto de Rio Parto, Porto Velho, Rondônia (Imagem: Reuters)

Segundo Betty, a capacitação recebida pelo Sebrae foi fundamental para diversificar a oferta de seu negócio, partindo também para a hospedagem de turismo por meio de uma plataforma. O modelo de negócio era desconhecido pela empresária.

“Quando eu fui atender uma paciente, ela me passou o endereço, eu fui até ela. E quando eu cheguei lá, ela me disse que o apartamento não era dela, que ela não estava muito confortável, porque o apartamento não estava oferecendo muitas condições para ela. Aí me explicou e me mandou o nome da plataforma e eu procurei o Sebrae para entender melhor”, lembra.

Após a capacitação, Betty passou a disponibilizar as unidades com agenda de atendimento livre nas ocasiões em que a cidade de Belém tem aumento na demanda por hospedagem turística, como a COP30.

“Todo mundo está falando aqui em Belém sobre isso. Inclusive eu estou indicando pessoas que têm suas casas, esses apartamentos, algum imóvel, para aproveitarem a oportunidade e receberam essas pessoas. Eu acho que vai ter bastante gente que vai ajudar bastante como no Círio”, diz.

De acordo com Magno, somente em 2024, o Sebrae realizou 18 mil atendimentos de empresas, dos setores de hospitalidade, alimentos e bebidas, mobilidade e economia criativa, interessadas em se preparar para a COP30.

“As empresas nos procuram em busca de orientações em assuntos como gestão financeira, precificação, estoque e atendimento, mirando o aumento de demanda que já chegou a seus negócios com a visibilidade trazida pela conferência da ONU”, diz.

Inovação

Uma dessas empresas é da design Nilma Arraes, que produz biojoias e objetos autorais com responsabilidade ambiental. A empresária, que já passou por várias capacitações e também atua como consultora do Sebrae, vem inovando no reaproveitamento de materiais descartados de forma abundante na região.

“O foco do meu produto, desde sempre, ele tem tudo a ver com a COP, porque eu trabalho a sustentabilidade e o social também, além de eu trabalhar o meio ambiente. O meu trabalho é focado em não usar material que vai destruir e sim em reaproveitar aquilo que iria para o lixo”, explica.

Partindo dessa ideia, Nilma desenvolveu uma matéria-prima chamada Maria, uma abreviação para mistura de açaí com resina e insumos da Amazônia, com a qual produz biojoias e outros acessórios.

Para a COP30, lançou a linha de luminárias, chamada Luz de Rios, elaboradas a partir do reaproveitamento de escamas do peixe pirapema, muito presente na costa paraense e consumida na culinária regional.

A estilista Val Valadares foi além e fez uma parceria com outra empresa paraense, responsável por iniciar um novo ciclo da borracha na Amazônia, e juntas lançaram uma coleção de moda feita de látex.

“Nós estamos estudando transformar a nossa borracha numa espécie de couro paraense inédito na moda. Fazendo peças exclusivas, já não vão ser peças em quantidade, mas exclusivas para artistas, para quem gosta de usar alguma coisa diferente. Então, eu estou agora aperfeiçoando essa possibilidade de forrar com acabamento 100% sustentável, para eu não precisar usar nenhum produto que não seja sustentável.”, diz.

A empresa parceira trabalha com 1.570 famílias de seringueiros, na Ilha do Marajó, a partir de tecnologias sociais que profissionalizam, comercializa biojoias de látex produzidas por mulheres de seringueiros e fornecem matéria prima para indústria de calçados.

“Todo seringueiro cadastrado nesse processo, ele põe uma etiqueta lá no Marajó, quando ele pesa o produto. Ela vem com o nome dele direitinho, chega aqui na fábrica, a gente pesa, confere a qualidade da borracha e deposita o dinheiro”, explica Francisco Samonek, coordenador do projeto que estruturou a marca.

Segundo Francisco, a capacitação oferecida pelo Sebrae permitiu que a marca se estruturasse com registro, inserção no mercado, divulgação e precificação, por exemplo.

Também foi o ponto de conexão entre as duas marcas. “Estamos trabalhando para capacitar os pequenos negócios locais para que quem venha ao Pará tenha acesso às belezas e riquezas da floresta pelas mãos de quem vive dela.”, reforça Rubens Magno.

Protagonismo

Os empresários também esperam o protagonismo na COP30. A estilista Val Valadares conta que, além de elevar o padrão da costura na Amazônia, sonha abrir um ateliê escola, para multiplicar receita de uma marca que iniciou na comunidade Quilombola Jacundaí, no município de Moju, e que já alcançou as passarelas da Semana de Moda em Milão.

“A minha expectativa é que eu consiga mostrar o meu talento, o conhecimento que adquiri nesses anos todos de trabalho. Que eu possa divulgar e contribuir para a moda, não só na COP30, mas para que o nosso estado tenha uma outra cara, que não seja conhecido só pela culinária, mas também que tenha a sua participação na moda”.

Nilma também tem projetos de expandir os negócios e envolver ainda mais gente na cadeia produtiva de suas criações.

“Eu movimento seis pessoas que trabalham como ourives, além de comprar as escamas de um fornecedor de pescados, mas já trabalhei com outros profissionais que me ajudaram em momentos diferentes”, diz.

O protagonismo de quem produz e protege a Amazônia, também é o reconhecimento aguardado por Francisco. “A nossa expectativa maior é fazer nossa apresentação no mercado internacional.

A gente está apostando muito na COP com uma grande oportunidade de a gente ser visto”, conclui.

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Indústria Têxtil

As importações da indústria têxtil brasileira somaram US$ 6,641 bilhões em 2024, alta de 14,7% em relação ao ano anterior.

Os dados foram levantados pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Já as exportações totalizaram US$ 909 milhões, o que equivale a uma queda de 4,9% ante 2023.

O saldo total da balança comercial foi negativo em US$ 5,7 bilhões, uma piora de 15,7% em relação ao saldo do ano anterior.

Para o presidente emérito e superintendente da Abit, Fernando Pimentel, o aumento de custos de produção no Brasil, os acordos ainda limitados entre outros países, a apreciação do dólar frente ao real e o alto nível dos juros estão entre os fatores que levaram a esse cenário.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

“A alta do dólar valoriza a exportação, mas também eleva os custos que estão atrelados a moeda estrangeira, como máquina, algodão e produtos químicos que, por sua vez, reverberam nos custos da produção”, diz.

Pimentel ainda destaca que os países asiáticos também são fortes concorrentes e que agravam esse resultado da balança comercial.

“Os asiáticos, principalmente a China, fortaleceram a agenda de comércio exterior e a indústria brasileira vem perdendo presença relativa”, afirma o presidente.

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

Já em 2025, a Abit aposta nos efeitos do acordo do Mercosul com a União Europeia. Serão eliminadas tarifas para 97% dos bens manufaturados no comércio entre os dois blocos, segundo a associação.

“O tratado deve gerar oportunidades de aumento dos investimentos e exportações, criação de empregos, fomento da produção e aporte tecnológico no Brasil”, completa Pimentel.

(Com Estadão Conteúdo)

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Starbucks

A Starbucks está implementando um novo código de conduta em suas lojas na América do Norte, com o objetivo de melhorar a segurança e a experiência de clientes e funcionários.

Parte dessa mudança inclui a reversão de uma política de quase sete anos que permitia ao público em geral permanecer no local ou usar o banheiro, mesmo sem consumir nenhum produto.

As novas políticas da rede também incluem a instalação de placas proibindo assédio, violência, linguagem ameaçadora, consumo de álcool adquirido fora das lojas, fumo e mendicância dentro das lojas, de acordo com notificações enviadas aos funcionários e vistas pelo Wall Street Journal.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

O novo código de conduta faz parte de um esforço mais amplo da Starbucks para tornar suas lojas mais acolhedoras, enquanto busca reverter a queda no tráfego de clientes e nas vendas.

“É necessário redefinir as expectativas sobre como nossos espaços devem ser usados e por quem,” disse Sara Trilling, presidente da Starbucks na América do Norte, em uma carta enviada nesta semana.

Executivos afirmaram que os clientes precisam de um ambiente limpo e seguro, e que os funcionários também expressaram preocupações quanto à política da empresa de manter as lojas abertas para todos.

Desde 2018, a Starbucks permitia o acesso aos seus cafés e banheiros sem necessidade de compra.

Essa política foi implementada em resposta à prisão de dois homens em uma de suas lojas na Filadélfia naquele ano, depois que um deles tentou usar o banheiro enquanto o outro estava sentado em uma mesa.

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

Funcionários daquela unidade chamaram a polícia, alegando que os homens estavam invadindo o local porque não haviam comprado nada e se recusaram a sair após o uso do banheiro ter sido negado, segundo as autoridades na época.

O incidente gerou críticas generalizadas, e a Starbucks posteriormente fechou temporariamente todas as suas lojas nos EUA para realizar treinamentos sobre sensibilidade racial.

Os homens processaram a Starbucks e chegaram a um acordo com a empresa por um valor não divulgado.

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Aplicativo da 99

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse nesta terça-feira (14) que a empresa 99 não tem autorização para fazer o serviço de transporte de passageiros em motocicletas na capital paulista.

A 99 informou na manhã de hoje que começou a oferecer o serviço, inicialmente fora do centro expandido de São Paulo. Segundo a empresa, a primeira viagem ocorreu por volta das 9h.

“Nós temos 1 milhão e 300 mil motos na cidade. Nós tivemos um aumento do número de óbitos no trânsito, puxado por acidentes com moto. Então, não é possível que uma empresa venha para a cidade de São Paulo e queira, sem nenhuma autorização, achar que aqui ela vai fazer o que deseja. Ela não vai fazer”, afirmou o prefeito.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

Ele informou que vai entrar na Justiça contra a empresa e determinou a fiscalização em todas as motos que estiverem prestando o serviço. “Todas as motos que estiverem cadastradas para fazer esse tipo de serviço na cidade serão paradas e vistoriadas”, disse Ricardo Nunes.

Carnificina

O prefeito afirmou que o serviço de transporte de passageiros em motocicletas na capital paulista poderá causar uma “carnificina” e criticou a 99, dizendo que a empresa é irresponsável e busca apenas o lucro.

“Nós não vamos permitir que essa empresa venha para cá e faça uma carnificina. São assassinos. Essas empresas são empresas assassinas e irresponsáveis. Elas não vão fazer na cidade de São Paulo aquilo que elas pretendem, só buscando lucro”, enfatizou. “Elas já ganham tanto dinheiro, não chega? Querem levar a vida das pessoas? Elas já levam muito dinheiro para fora da cidade. As vidas, não”, acrescentou Nunes.

De acordo com a prefeitura, o funcionamento do serviço descumpre decreto assinado por Nunes em janeiro de 2023, que suspende essa modalidade de transporte.

99
(Imagem: Facebook/ 99)

Segundo a administração municipal, em 2023, de janeiro a julho, foram registrados 240 óbitos de motociclistas na capital paulista. Em 2024, no mesmo período, foram 329 mortes, um aumento de 37%.

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

Serviço clandestino

O Comitê Municipal de Uso do Viário de São Paulo já notificou, nesta terça-feira, a 99. No documento, “determina-se a imediata suspensão/interrupção de qualquer atividade relativa ao clandestino serviço de utilização de motociclistas para o transporte individual remunerado de passageiros por meio de aplicativos nesta cidade”.  

Decreto inconstitucional

Em nota, a 99 diz que o decreto citado pelo prefeito é inconstitucional e que o serviço de transporte individual privado de passageiros mediado por aplicativos é permitido em todo o Brasil, tanto para carros quanto para motocicletas, de acordo com a Política Nacional de Mobilidade Urbana.

“A legislação federal estabelece que as prefeituras podem regulamentar e fiscalizar a atividade com exigências específicas, mas não têm o poder de proibi-la. Já existem 20 decisões judiciais confirmando esse entendimento sobre a legalidade da categoria. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em 2019 pela impossibilidade de proibição, por se tratar de atividade legítima, exercida de livre iniciativa e autorizada pela Constituição.”

A 99 destacou ainda que seu modelo de transporte de passageiros em motos é seguro.

“Em 2024, apenas 0,0003% das corridas tiveram algum acidente de trânsito. Isso foi possível graças às 50 funcionalidades de segurança, incluindo: alerta de velocidade, que emite avisos em casos de excesso; governança contra direção perigosa no trânsito, que promove a conscientização e, se necessário, também bloqueios a motociclistas imprudentes; cursos e orientações preventivas sobre direção; além de checagem de dados, monitoramento das corridas; entre outros”.

A empresa destaca ainda o compromisso de aprimorar suas ferramentas e promover viagens seguras.

“Todas as corridas realizadas pelo App estão protegidas por seguro e, em caso de acidentes, a 99 segue um protocolo rígido de atendimento, que inclui suporte financeiro”, diz o texto.

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Mega Sena

O concurso 2.815 da Mega-Sena não teve acertador nesta terça-feira (14). O prêmio acumulou, estimado em R$ 38 milhões.

Os números sorteados foram: 05 – 20 – 28 – 38 – 50 – 53.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

No total, 38 apostas acertaram cinco dezenas e vão receber R$ 75.919,13.

Mais 3.288 apostas tiveram quatro acertos e faturaram R$ 1.253,44.

Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h de quinta-feira (16).

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Alexandre de Moraes

Nesta terça-feira, 14, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) as informações apresentadas pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o convite para a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

A PGR analisará o caso e emitirá parecer, e a decisão final caberá ao ministro.

Bolsonaro aguarda decisão sobre a liberação da viagem para ir ao evento, que está marcado para segunda-feira, 20.

O ex-presidente está com o passaporte retido desde 8 de fevereiro de 2024, quando foi alvo da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, por suspeita de envolvimento em um plano de golpe após as eleições de 2022.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

A solicitação de Bolsonaro inclui a liberação do passaporte e foi acompanhada de documentos que, segundo seus advogados, comprovam o convite oficial para a posse.

Moraes havia solicitado mais detalhes, alegando que o e-mail apresentado inicialmente carecia de informações sobre horário e programação

A defesa afirma que o convite foi enviado a Eduardo Bolsonaro em 8 de janeiro pelo domínio oficial “t47inaugural.com”, registrado exclusivamente para os eventos de posse.

“Em eventos inaugurais nos Estados Unidos, é prática comum a adoção de domínios específicos para comunicações formais”, argumentaram os advogados.

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

Os advogados também anexaram imagens do convite e destacaram declarações no site oficial do comitê inaugural. Segundo a defesa, esses documentos reforçam a autenticidade do convite e sua relevância.

Segundo a defesa, o evento organizado pelo comitê de Trump e JD Vance, que assumirão como presidente e vice, terá início no sábado, 18, e se estenderá até o dia 21. A posse está marcada para segunda-feira, 20.

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

(Com Estadão Conteúdo)

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Congresso, política, câmara

O presidente Lula sancionou, com vetos, a Lei 212/25, que cria o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que permite a renegociação das dívidas dos estados com a União. A nova lei foi publicada nesta terça-feira (14).

As dívidas estaduais somam atualmente mais de R$ 765 bilhões. A maior parte cerca de 90% se refere a quatro estados: Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

A lei sancionada autoriza desconto nos juros e permite pagamento em até 360 parcelas mensais (prazo de 30 anos) calculadas e corrigidas mensalmente, com possibilidade de amortizações extraordinárias e redução dos valores nos primeiros cinco anos.

Também abre a possibilidade de os estados quitarem parte das dívidas por meio da transferência de ativos para a União (como bens móveis ou imóveis, participações societárias e créditos com o setor privado, entre outros).

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

Além disso, cria um fundo de equalização federativa para compensar os estados menos endividados.

Como contrapartida, estabelece exigências de investimento por parte dos estados em educação, formação profissional, saneamento, habitação, enfrentamento das mudanças climáticas, transporte e segurança pública.

Os estados terão até 31 de dezembro de 2025 para solicitar adesão ao Propag.

Projeto de lei

A nova lei teve origem em um projeto de lei complementar, o PLP 121/24, de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Durante a tramitação no Congresso Nacional, o projeto foi aprovado duas vezes pelo Senado. A primeira vez foi em agosto, e logo foi enviado à Câmara. Como os deputados promoveram mudanças no texto, a matéria retornou ao Senado em dezembro na forma de um substitutivo para nova análise, e foi definitivamente aprovada nesse mesmo mês.

“Esse projeto de lei tem eixos muito importantes: a redução muito significativa dos juros da dívida, o que naturalmente facilita o pagamento dessa dívida pelos estados; o alongamento do prazo de pagamento para até 30 anos; e a possibilidade de que ativos possam ser negociados em pagamento dessa dívida”, explicou Rodrigo Pacheco.

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

Atraso ou desligamento

Os estados que aderirem ao Propag ficam proibidos de contratar novas operações de crédito para pagar as parcelas, sob pena de desligamento. Também poderá haver desligamento quando, em um período de 36 meses, houver atraso no pagamento de seis parcelas.

Rio Grande do Sul

O texto prevê que o Rio Grande do Sul, único estado amparado por decreto de calamidade pública votado no Congresso Nacional, manterá as obrigações e as prerrogativas concedidas pela Lei Complementar 206/24, que suspendeu os pagamentos de sua dívida por três anos. O incremento gradual de prestações valerá depois desse período.

Vetos

O presidente Lula vetou o trecho que permitia aos estados abaterem uma parte dos passivos com a União por meio da execução de despesas, como obras de responsabilidade do governo federal.

A justificativa do governo é de que “o dispositivo incorre em vício de inconstitucionalidade, pois permite à União assumir obrigações de exercícios passados sem a formalização prévia de acordos, por meio de convênios, contratos de repasse ou termos de parceria, o que geraria insegurança jurídica e resultaria em renúncia de receita, comprometendo o equilíbrio financeiro da União”, diz o texto.

Além disso, o governo aponta “falta de clareza na separação das responsabilidades entre entes federativos”.

Também foram vetados os artigos que permitiam aos estados do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul e de Goiás inscritos no Regime de Recuperação Fiscal acumular os benefícios desse regime com os do Propag. A justificativa é que isso “ampliaria o impacto fiscal do programa para a União”.

Foi vetado ainda o artigo que dispensava os estados interessados em aderir ao Propag de cumprirem as metas já pactuadas no Regime de Recuperação Fiscal.

Outro artigo vetado foi o que suspendia os gatilhos da Lei de Responsabilidade Fiscal em caso de violação aos limites de despesas de pessoal pelos estados.

Além disso, foi vetado o trecho que permitia o uso de verbas do novo fundo  para abatimento dos juros.

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Cimentos

Balanço do Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC) sobre a produção em 2024 revelou crescimento na produção anual do insumo, base da construção civil e uma das matérias-primas que mais influenciam os preços do setor.

Segundo o SNIC, no ano passado, foram vendidas 64,7 milhões de toneladas, com aumento de 3,9% em relação a 2023 e saldo de 2 milhões de toneladas.

A região com maior aumento foi a Norte, menor mercado do país, com percentual de 10%, o que representa pouco mais de 10% do que consumiu o Sudeste, onde o crescimento foi de 2,8%.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

O resultado poderia ter sido melhor, mas os efeitos do clima extremo, com inundações no Rio Grande do Sul e secas generalizadas no centro do país, frearam parte das vendas.

O setor vinha de duas quedas consecutivas, de 2,8% em 2022 e de 0,89% em 2023. O patamar atual ainda está quase 10 milhões de toneladas abaixo do comercializado em 2014, quando foram vendidas 73 milhões de toneladas de cimento no país.

À época, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 havia aumentado os investimentos em infraestrutura, pouco antes da crise econômica, que durou até 2017 e impactou investimentos públicos e privados no setor.

Em nota, o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento atribuiu o desempenho positivo à melhora continua do mercado de trabalho e da renda da população, com aumento de massa salarial e aquecimento do mercado imobiliário, puxados pela retomada de obras do programa Minha Casa, Minha Vida.

O setor da construção civil, porém, teve pressão contrária aos investimentos com o aumento das taxas de juros, do custo da mão de obra e com a manutenção de patamares elevados de endividamento e inadimplência.

A entidade patronal demonstrou preocupação com a diminuição dos recursos para financiamento habitacional e o aumento do comprometimento da renda das famílias, com impacto inclusive do aumento das apostas esportivas no orçamento das famílias.

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

Para o setor, em um raciocínio direto, menos dinheiro circulando significa menos investimento em novos imóveis e também em pequenas reformas, pois as vendas de varejo ainda têm peso considerável no setor, estimado em mais de 50% das vendas totais.

Representantes da construção civil criticaram a demora na liberação de recursos do módulo atual do  PAC, que sofreu cortes. Para a indústria, há dúvidas também com o comportamento do mercado externo, pois o preço do dólar afeta a construção civil e os investimentos em infraestrutura.

Cimento, construção cívil
(Imagem: Pixabay/@Life-Of-Pix)

Tal impacto pode ser diminuído com a regulação do mercado de carbono no país, pois o setor tem aumentado o volume de resíduos industriais usados como matéria-prima para o cimento, diminuindo o consumo de combustíveis fósseis, principalmente na alimentação de fornos industriais.

A nota técnica do sindicato prevê ainda crescimento na casa de 1% este ano, atrelado à concretização de investimentos previstos em projetos de habitação, saneamento e logística, que tem previsão de rodadas de concessão ainda no primeiro semestre de 2025.

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Notas de dólar

O dólar (USDBRL) encerrou a sessão desta terça-feira, 14, em queda firme no mercado doméstico, alinhado ao comportamento da moeda americana no exterior. Informações de que a nova administração Donald Trump pode optar por imposição gradual de tarifas de importação, aliadas à leitura benigna da inflação ao produtor nos EUA, deram fôlego a divisas emergentes.

O real apresentou hoje o melhor desempenho entre as principais moedas globais, seguido pelo seu principal par, o peso mexicano.

Operadores afirmam que o dólar passa por uma acomodação no mercado local, com investidores promovendo realinhamento de posições neste início de ano, após o forte estresse que marcou dezembro.

Com mínima a R$ 6,0410, na última hora de negócios, o dólar terminou o dia em queda de 0,85%, cotado a R$ 6,0464. Com o escorregão de hoje, a moeda passa a acumular em janeiro queda de 2,16% em relação ao real, após ter avançado 2,98% em dezembro e encerrado 2024 com ganhos de 27,34%.

Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY recuava mais de 0,60% no fim da tarde, com mínima aos 109,204 pontos.

A moeda americana ganhou terreno, porém, em relação ao iene e a libra, que segue negociada nos menores níveis desde novembro, apesar dos esforços do Reino Único para demonstrar comprometimento fiscal.

Entre commodities, os preços do petróleo recuaram com as notícias de avanços do acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo palestino Hamas.

Já as cotações do minério de ferro voltaram a subir, apoiadas por perspectivas de mais medidas de estímulo na China, que promete ações também para estabilizar o yuan. Em dezembro, os bancos chineses liberaram 990 bilhões de yuans (US$ 135 bilhões) em novos empréstimos, um salto em relação aos 580 bilhões de yuans repassados em novembro

“O dólar segue em queda global, refletindo dados de inflação mais brandos e a sinalização de gradualismo de Trump na aplicação de tarifas, o que diminui a aversão ao risco, dando suporte para moedas de países emergentes”, afirma o economista André Galhardo, consultor econômico da plataforma de transferência internacional Remessa Online.

Integrantes da equipe econômica do presidente eleito dos EUA discutem a possibilidade de promover aumento gradual de tarifas como forma de fortalecer a posição dos EUA nas negociações como outros países e evitar um repique da inflação, segundo informações da Bloomberg.

Do lado dos indicadores, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,2% em dezembro e 3,3% em 2024, abaixo das expectativas dos analistas. O núcleo do índice – que exclui itens voláteis – permaneceu estável em dezembro, aquém do esperado (0,2%).

Notas de Dólar
(Imagem: REUTERS/Mohamed Abd El Ghany)

“Os componentes que afetam o PCE foram razoavelmente moderados. Isso favorece um PCE abaixo do previsto”, afirmou, em relatório, o diretor de estratégia para renda fixa do Schwab Center for Financial Research, em referência ao indicador de inflação preferido do Federal Reserve, que será publicado em 31 de janeiro.

Investidores aguardam a divulgação, amanhã, do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos EUA para refinar as apostas para os próximos passos do Fed.

Ferramenta de monitoramento do CME Grupo mostra que o cenário mais provável é de uma redução adicional de 25 pontos-base na taxa básica americana neste ano, com cerca de 40% de probabilidade.

Analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast estimam que o CPI subiu 0,3% em dezembro na comparação com novembro, de acordo com a mediana de 25 projeções coletadas. Na taxa anual, a previsão mediana é de alta de 2,9% no período. Esses números representariam repetição da variação mensal de novembro e aceleração na comparação anual.

“O CPI americano pode validar a expectativa de inflação mais branda. Se vier abaixo do esperado, há grande chance de consolidação dessa queda do dólar. Se vier acima, o mercado tende a reagir com estresse de curto prazo”, afirma Galhardo, da Remessa Online.

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Petz

O Ibovespa (IBOV) encadeou um segundo dia positivo, amparado nesta terça, 14, pela muito descontada Vale (VALE3), um dos carros-chefes do índice, que teve avanço limitado à tarde a 0,66%, a R$ 51,85 no fechamento.

A sessão também foi favorável às ações do setor financeiro, com destaque para Bradesco (BBDC3;BBDC4) em alta de 2,13% na ON e de 1,87% na PN, em dia no qual o banco levantou US$ 750 milhões em títulos de 5 anos no exterior, com forte demanda que reduziu o custo de captação, reporta o jornalista Altamiro Silva Junior, do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

Petrobras, por sua vez, terminou sem direção única (PETR3;PETR4) (ON +0,42%, PN -0,67%), o que definiu o grau de ajuste do Ibovespa, em sessão negativa para os preços do petróleo em Londres e Nova York.

Nesse cabo de guerra entre ações de primeira linha, o Ibovespa fechou como ontem acima da estabilidade, hoje em alta de 0,25%, aos 119.298,67 pontos, entre mínima de 118.222,64 e máxima de 119.451,01 na sessão, em que saiu de abertura aos 119.006,60.

O giro ficou em R$ 19,2 bilhões. Na semana, o índice da B3 avança 0,37%, ainda cedendo 0,82% na primeira quinzena do mês. Na ponta vencedora, destaque para Petz (PETZ3) (+4,88%), Marcopolo (POMO4) (+4,12%) e Iguatemi (IGTI11) (+3,60%), com Eneva (ENEV3) (-2,80%), CSN (CSNA3) (-2,47%) e Marfrig (MRFG3) (-2,31%) no canto oposto, no encerramento.

“Dois fatores contribuíram para o desempenho do Ibovespa na sessão: primeiro, a notícia de que a equipe econômica de Trump não pretende implementar um aumento abrupto nas tarifas de importação assim que o novo governo assumir, mas sim adotar um modelo gradual, mês a mês. E os novos dados de empréstimos na China surpreenderam positivamente, indicando uma economia mais forte do que o esperado em dezembro”, aponta em nota Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos.

“O Ibovespa teve oscilação um pouco maior hoje, puxado por Vale, em alta na ação que superava 1% mais cedo. Divulgada pela manhã, a inflação no atacado dos Estados Unidos, um pouco abaixo do esperado, contribui para a expectativa de que o Federal Reserve mantenha os cortes de juros, o que fez o dólar recuar. No cenário doméstico, permanece a espera por novidades em relação ao fiscal, uma pauta seguida de perto pelo mercado desde outubro, e que continua no radar em 2025”, diz Rubens Cittadin, operador de renda variável da Manchester Investimentos.

Além dos Estados Unidos, “a China também trouxe dados econômicos mais favoráveis, especialmente os relativos a novos empréstimos, que superaram as expectativas e favoreceram em parte o avanço de preço do minério de ferro, a US$ 100 por tonelada em Cingapura, com efeito para a ação da Vale, que dava a maior contribuição de alta ao Ibovespa na sessão”, diz Lucas Serra, analista da Toro Investimentos.

Em Cingapura, o ganho do minério foi de 1,88% e, em Dalian (China), de 2,22%, com a tonelada a US$ 106,79 por tonelada nesta terça-feira, no contrato mais negociado.

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

“Amanhã, além do índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos, que pode trazer volatilidade, serão divulgados os balanços trimestrais de importantes instituições financeiras, como BlackRock, Citi, Goldman Sachs, JPMorgan e Wells Fargo”, acrescenta o analista da Toro.

“A Bolsa continua lateralizada no Brasil, com apreensão ainda perante as questões fiscais domésticas, e com os investidores muito atentos, também, aos Estados Unidos. Hoje, o minério ajudou a Vale, e o setor de bancos esboça melhora. O início da temporada de balanços nos Estados Unidos, pelos bancos americanos, pode contribuir, com expectativa positiva para esses números. O fechamento da curva de juros, por aqui, também é um fator que ajuda”, diz Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos.

(Com Estadão Conteúdo)

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Mercado Bitcoin

O bitcoin (BTCUSD) operou em alta hoje, depois de o ativo chegar a ser pressionado e ficar abaixo do nível simbólico dos US$ 90 mil.

Sem novos catalisadores, o mercado vem operando com grande atenção às perspectivas para a política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Nos últimos dias, as chances de um maior aperto pela autoridade vinham pressionando o ativo, mas, hoje, indicadores mostrando alívio na inflação ao produtor dos Estados Unidos ofereceram um panorama de maior relaxamento pelo banco central.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

Segundo a Binance, o bitcoin avançava 4,92%, a US$ 96.664,91, por volta das 17 horas (de Brasília). Já o ethereum (ETHUSD) subia 6,25%, a US$ 3.214,74.

O Índice de Sentimento do Mercado Cripto subiu para 63 no último dia (um número abaixo de 50 reflete um sentimento mais baseado no medo, enquanto um número acima de 50 é mais baseado na expectativa de ganho), apontou o analista Alex Kuptsikevich na terça-feira.

“O índice tem caído desde o final de novembro, mas a queda no final da semana passada pode muito bem ter sido o mínimo para o mercado”, acrescentou.

Nos últimos meses, o otimismo dos investidores em criptografia em relação ao futuro dos ativos digitais disparou quando Donald Trump ganhou um segundo mandato na Casa Branca e prometeu tornar os EUA a capital criptográfica do mundo.

No entanto, desde meados de dezembro, esse otimismo foi posto à prova, quando o Federal Reserve (Fed) sugeriu menos cortes nas taxas em 2025, e um relatório sobre o emprego na sexta-feira mostrou que o mercado de trabalho parecia forte e a inflação ainda estava acima da meta de 2% do banco central.

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

Bitcoin
(Imagem: ChatGPT/ Dinheirama)

Isso não impediu a MicroStrategy, a empresa de software que é a maior detentora corporativa de bitcoin do mundo, de aumentar sua participação na moeda digital.

Entre 6 e 12 de janeiro, comprou 2.530 Bitcoins por US$ 243 milhões. A MicroStrategy agora possui cerca de 450.000 tokens, equivalentes a US$ 43,35 bilhões a preços atuais.

O Intesa Sanpaolo, maior banco da Itália, realizou sua primeira compra à vista de Bitcoin.

O banco adquiriu aproximadamente 1 milhão de euros da criptomoeda. A compra foi realizada na segunda-feira, com o banco adquirindo 11 Bitcoins, de acordo com Niccolò Bardoscia, chefe de negociação e investimentos em ativos digitais do banco.

Bardoscia revelou a informação em um e-mail interno, que posteriormente apareceu no fórum online 4chan.

(Com Estadão Conteúdo)

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Diesel

Os preços do diesel comum e do diesel S-10 subiram respectivamente 0,65% e 0,32% na primeira quinzena de janeiro quando comparados à igual período de dezembro, segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de abastecimento.

O combustível está há 384 dias sem reajuste pela Petrobras (PETR3;PETR4).

Segundo a Edenred Ticket Log, responsável pelo IPTL, a alta do dólar é a principal motivação para o aumento do preço. O diesel comum fechou a quinzena com preço médio de R$ 6,23 o litro e o diesel S-10 atingiu R$ 6,29 o litro.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

“Nesta primeira quinzena de 2025, os preços dos combustíveis seguem a tendência de alta observada no final do ano passado. Assim como ocorreu com a gasolina e o etanol, os preços médios do diesel comum e do diesel S-10 também registraram aumentos, impulsionados por um conjunto de fatores econômicos, principalmente a valorização do dólar, que encarece a importação de insumos e combustíveis”, avaliou o diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina.

De acordo com Pina, a maior parte do País acompanhou essa trajetória de alta, com exceção da região Norte, onde foi registrada uma queda de 0,15% no valor médio do diesel S-10 na comparação com o período equivalente de dezembro.

Na análise regional, o Nordeste se destacou com os maiores aumentos na comparação entre o preço médio das primeira quinzena de janeiro e da primeira quinzena de dezembro: de 1,58% para o litro do diesel comum, que alcançou a média de R$ 6,42, e de 1,11% para o litro do S-10, que chegou a R$ 6,39 nos postos nordestinos.

Na região Norte foram encontradas as maiores médias regionais. O tipo comum chegou a R$ 6,82 por litro (após alta de 0,59%) e o S-10 a R$ 6,65 (após queda de 0,15%).

Enquanto isso, o Sul apresentou os menores preços, de R$ 6,05 para o comum, e R$ 6,11 o S-10, mesmo após altas de 0,83% e 0,33% na região para os respectivos combustíveis.

Estados

Na avaliação por Estados, o destaque da primeira quinzena de janeiro foi o Acre, que registrou as maiores médias para os dois tipos de diesel.

Após aumento de 0,39%, o comum alcançou o valor de R$ 7,64 por litro no Estado, enquanto o S-10 apresentou um acréscimo de 0,66% e chegou a R$ 7,63.

diesel
(Imagem: Reprodução/Freepik/@aleksandarlittlewolf)

Já o menor preço médio do litro do diesel comum foi registrado nos postos do Rio Grande do Sul, a R$ 6,03, ainda que o valor tenha representado alta de 0,33% na comparação com a primeira quinzena de dezembro.

Enquanto isso, o maior aumento para o combustível, de 3,78%, aconteceu em Alagoas, onde foi encontrado a R$ 6,59, e a maior redução, de 2,58%, se deu em Rondônia, alcançando a média de R$ 6,80 nas bombas do Estado.

O menor preço para o litro do diesel S-10 também foi registrado no Sul. No Paraná, a média mais baixa foi encontrada a R$ 6,10, mesmo após alta de 0,33% na comparação quinzenal.

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

Já o maior aumento, de 2,22%, aconteceu na Bahia, o que fez o combustível alcançar a média de R$ 6,45. Já a maior redução aconteceu no Amazonas, de 1,05%, levando o S-10 a R$ 6,59 na primeira quinzena de janeiro.

(Com Estadão Conteúdo)

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desmentiu nesta terça-feira (14) mais uma fake news associada à pasta. O ministro negou que o governo pretenda criar uma taxa ambiental para veículos com mais de 20 anos.

O texto falso circulou nesta terça-feira (14) por meio de uma montagem de uma matéria de um portal de notícias.

A notícia mentirosa afirma que a suposta taxa, que compensaria a poluição emitida por veículos antigos, equivaleria a 1% da Tabela Fipe e que o dinheiro arrecadado seria enviado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

De acordo com Haddad, tudo não passa de uma grande fake news. “Hoje surgiu uma nova fake news que está circulando com muita força nas redes sobre uma coisa que eu nem sei explicar o que é, mas seria uma taxa ambiental sobre veículos de mais de 20 anos de uso.

Eu não sei se vocês viram isso, eles simulam uma reportagem do G1”, declarou o ministro, ao sair para a posse do secretário de Comunicação, Sidônio Palmeira.

Atualmente, alguns municípios cobram a Taxa de Preservação Ambiental (TPA) sobre veículos para promover a sustentabilidade e investir o dinheiro em ações ecológicas. Balneários como Bombinhas (SC) e Ubatuba (SP) cobram uma tarifa de veículos turísticos que visitam os locais.

Meta

Haddad também comentou a recente decisão da Meta, dona do Facebook, do WhatsApp e do Instagram, de eliminar o serviço de checagem de informações nos Estados Unidos.

Segundo o ministro, a decisão dificultará o combate às fake news em todo o planeta.

“Parece que depois desse alinhamento das big techs com a extrema direita, nós vamos ter, efetivamente, dias difíceis pela frente. E isso consome energia do governo, consome energia do Estado, dos funcionários públicos para combater um tipo de barbaridade que, com esse alinhamento com o facismo, deve acontecer mais”, afirmou.

O ministro disse que os ataques à imprensa tradicional agravam a disseminação de fake news, com pessoas preferindo acreditar em qualquer outra fonte de informação.

Fernando Haddad
Ministro da Fazenda Fernando Haddad (Imagem: Flickr/Ministério da Fazenda)

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

“Infelizmente, às vezes as pessoas preferem confiar na fake news do que na própria imprensa. Existem muitas pessoas hoje que falam: ‘não, eu não leio jornal porque eu recebo tudo no zap do tio’. E o zap do tio virou fonte de informação. Mas o fato é que é muito sério e muito desagradável passar por isso uma segunda vez em uma semana”, declarou.

Remoção de vídeo

No fim da semana passada, circulou um vídeo gerado por inteligência artificial com uma falsa entrevista de Haddad na portaria do Ministério da Fazenda em que o ministro defendia a criação de uma “taxa para cachorrinhos”. 

A Meta removeu o vídeo falso após ser notificada pela Advocacia-Geral da União (AGU).

“Algumas pessoas não estão levando a sério o que isso pode significar para a democracia ao se colocar na boca de uma pessoa uma frase que ela não proferiu com requinte tecnológico que faz com que muita gente acreditasse naquilo”, acrescentou o ministro.

Desde o início do ano, a Receita Federal enfrenta uma onda de fake news relacionadas à falsa taxação do Pix.

Nos últimos dias, o Fisco emitiu vários esclarecimentos de que a modernização do monitoramento sobre transações financeiras não significa cobrança de imposto nem afetará os trabalhadores autônomos e o uso de cartões de crédito compartilhados.

(Com Agência Brasil)

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
99

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), criticou a empresa de transporte por aplicativo 99 após o anúncio de que a companhia daria início às atividades de moto na cidade nesta terça-feira, 14, contrariando o decreto do emedebista que proíbe o serviço na capital paulista desde 2023.

“Nós não vamos permitir que essa empresa venha para cá e faça uma carnificina. São assassinos. Essas empresas são empresas assassinas e irresponsáveis”, declarou.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

“Vou colocar uma faixa (mostrando) que a 99 matou uma pessoa, no primeiro acidente que tiver. Eu, prefeito, vou lá colocar a faixa. Aqui não é uma terra sem dono, não é uma terra de ninguém”, continuou Nunes. “É uma irresponsabilidade. Já estive com eles por várias reuniões. Avisei que eles não tinham autorização. … Nós tivemos um aumento do número de óbitos no trânsito, puxado por acidentes com moto.”

O prefeito disse que entrará com uma ação judicial contra a 99 ainda hoje, de modo que seja feita uma fiscalização e vistoria das motos cadastradas no serviço na cidade.

“É nessa cidade que essas empresas têm o maior lucro do mundo. Elas já levam muito dinheiro para fora, mas as vidas vão ficar aqui”, afirmou Nunes.

Em relação ao decreto 62.144/23 do prefeito, que suspendeu temporariamente a utilização de motocicletas para transporte individual remunerado de passageiros por aplicativos, a 99 argumenta que se trata de um ato inconstitucional, baseando-se na Política Nacional de Mobilidade Urbana e na permissão para aplicativos concedida em 2018.

Além disso, afirma que tentou abrir diálogo com a Prefeitura, mas não obteve sucesso.

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

“A legislação federal estabelece que as prefeituras podem regulamentar e fiscalizar a atividade com exigências específicas, mas não têm o poder de proibi-la”, diz a nota da 99. “Já existem 20 decisões judiciais confirmando esse entendimento sobre a legalidade da categoria. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em 2019 pela impossibilidade de proibição, por se tratar de atividade legítima exercida de livre iniciativa e autorizada pela Constituição.”

99
(Imagem: Facebook/ 99)

O anúncio da 99Moto da companhia divulgado para a imprensa detalha que o serviço começou a ser implantado de forma gradual para fora do centro expandido a partir das nove horas da manhã desta terça-feira.

A assessoria da empresa ressalta que todos condutores precisam ter habilitação.

“Os paulistanos nos pedem a 99Moto há algum tempo, e nossos dados mostram que 3 em cada 5 pessoas pretendem usar o serviço”, disse Fabrício Ribeiro, diretor de Operações da 99.

Mais baratas do que por veículos tradicionais, a primeira viagem por moto, que foi realizada entre o bairro Rio Pequeno, na região oeste, até o Osasco Plaza Shopping, cidade vizinha 6,8 quilômetros custou R$ 10.

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Petróleo

O Departamento de Energia (DoE, em inglês) dos Estados Unidos manteve sua previsão do preço médio do petróleo Brent em 2025 de US$ 74 o barril, segundo relatório mensal de Perspectivas de Energias no Curto Prazo (STEO, em inglês), divulgado nesta terça-feira, 14.

Para 2026, o departamento americano prevê o Brent caindo para US$ 66 o barril.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

A instituição também manteve previsões para o WTI, na média de US$ 70 o barril em 2025, e espera que os preços caíam para US$ 62 o barril em 2026.

Conforme o relatório, a reversão dos cortes de produção da Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) e o forte crescimento da produção de petróleo fora da organização resultam no crescimento da produção global, com expectativa de 1,8 milhão de barris por dia (b/d) em 2025 e 1,5 milhão de b/d em 2026.

“Esperamos que o grupo produza menos petróleo bruto do que o declarado em sua meta de produção mais recente, em um esforço para evitar o aumento significativo dos estoques. Essa previsão foi concluída antes de os EUA emitirem sanções adicionais contra o setor petrolífero da Rússia em 10 de janeiro, que têm o potencial de reduzir as exportações da commodity da Rússia para o mercado global”, explica.

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
A-29N Super Tucano, Embraer

A Embraer (EMBR3) anunciou nesta terça-feira, 14, que a Força Aérea Uruguaia (FAU) e o Ministério da Defesa Nacional do Uruguai (MDN) converteram opções de compra de cinco aeronaves A-29 Super Tucano em pedidos firmes.

O acordo faz parte de um compromisso assinado em agosto de 2024, quando a FAU anunciou um pedido firme de uma aeronave, além das opções que agora foram convertidas.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

O acordo também inclui equipamentos de missão, serviços de logística integrada e um simulador de voo.

O contrato é parte de um programa de renovação da frota para expandir a capacidade operacional da FAU, segundo a fabricante de aeronaves brasileira

“A relação entre a Embraer e a Força Aérea Uruguaia vem crescendo e estamos particularmente satisfeitos em anunciar este acordo no ano em que celebramos 50 anos do primeiro contrato de exportação da Embraer para o Uruguai”, disse Bosco da Costa Junior, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.

O Ministro da Defesa Nacional do Uruguai, Armando Castaingdebat, afirma que a aquisição do A-29 Super Tucano e do simulador de voo proporcionará ao Uruguai capacidades de defesa do espaço aéreo e faz parte do compromisso assumido pelo governo de renovar o material e o equipamento das Forças Armadas.

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

“Esta incorporação nos projeta tecnologicamente e, com a conclusão do processo de aquisição do A-29, nos permite enfrentar, juntamente com a Embraer, os novos paradigmas de segurança regional”, disse o Comandante em Chefe da Força Aérea Uruguaia, General Luis H. De León.

Com o Uruguai e a recente aquisição do primeiro A-29 na configuração da Otan (A-29N) por Portugal, o A-29 Super Tucano alcança 20 operadores mundialmente, com mais de 290 pedidos, complementa a Embraer.

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
EUA ,TikTok

A ByteDance, controladora do TikTok, avalia vender sua operação norte-americana para Elon Musk, caso a empresa não consiga evitar o banimento do aplicativo nos Estados Unidos, algo que já pode acontecer a partir do dia 19 deste mês.

O empresário e o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun recusaram a comentar. Um representante da ByteDance chamou a possibilidade de “ficção” e se recusou a comentar o suposto negócio.

Segundo fontes ouvidas pela agência Bloomberg, autoridades chinesas e executivos da companhia discutiram a possibilidade de o X (ex-Twitter), de Musk, assumir o controle do aplicativo de vídeos nos EUA.

Essa opção, no entanto, desagrada o conselho da ByteDance, que contesta a proibição do app nos EUA junto à Suprema Corte do país.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

Dois fatores diminuem a autonomia do destino da ByteDance: o Estado chinês tem ações preferenciais na empresa, o que lhe dá o direito de vetar qualquer decisão, e as regras de exportação de Pequim impedem que empresas chinesas vendam seus algoritmos e software.

Por outro lado, a ByteDance afirma que a influência estatal só se aplica às operações em território chinês.

O projeto de lei sancionado em abril por Joe Biden, prevê o banimento do aplicativo nos EUA caso não haja um comprador americano. A decisão tomada às pressas pelo governo refletiu uma discussão iniciada em 2020, ainda durante a primeira administração de Donald Trump.

A assinatura de Biden deu prazo inicial de 270 dias (9 meses) para a rede social chinesa encontrar um administrador americano. Essa determinação poderia ser estendida em mais 90 dias.

Porém, indícios de que os juízes da Suprema Corte manterão a lei já fizeram lideranças da ByteDance debater planos de contingência para entender como o TikTok deve operar com novo governo Trump.

Legisladores americanos justificam a decisão com o argumento de que a plataforma representa uma ameaça para a segurança nacional americana devido à possibilidade de o governo chinês acessar dados dos usuários.

O bloqueio do TikTok está previsto para acontecer um dia antes da posse de Trump, em 20 de janeiro. Durante o primeiro mandato (2017-2021), o republicano tentou proibir a rede social.

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

Desta vez pediu ao Supremo Tribunal dos EUA que impedisse a entrada em vigor da lei até sua posse e prometeu “salvar o TikTok”.

No início das tratativas para banir o aplicativo, o governo chinês classificou a ação como “bullying econômico” e “pilhagem” O envolvimento de Musk com a Casa Branca aumenta as chances de concretização do acordo, já que os chineses entendem ser benéfico vender a rede social para um aliado do presidente eleito.

“Pequim e Xi Jinping têm um relacionamento forte com Musk, então haveria conforto adicional neste acordo potencial para evitar uma proibição do TikTok”, avalia Dan Ives, da consultoria Wedbush.

TikTok
Logotipo do TikTok (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa)

Musk gastou mais de US$ 250 milhões em doações para a reeleição de Trump e foi escolhido para trabalhar em um novo Departamento de Eficiência Governamental, com objetivo de “desmantelar a burocracia governamental, impulsionar “uma reforma estrutural em larga escala” e cortar gastos.

Apoiar financeiramente o presidente não tem se mostrado um mau negócio para o bilionário.

Desde a eleição, contratos entre estatais e empresas de Musk já foram assinados, tais como a escolha da SpaceX pela Nasa para a construção de um veículo que tirará a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) de órbita ao fim de sua vida útil, em 2030.

“A compra do TikTok por Musk aumentaria significativamente o valor do X e, provavelmente, Musk buscaria investimentos externos para adquirir esse potencial ativo de ouro”, diz Ives. “Também é possível que, em vez de uma venda completa, isso resulte em uma parceria, com Musk no papel de ajudar a proibição definitiva do TikTok nos EUA.”

O valor da transação deve ficar entre US$ 40 bilhões e US$ 50 bilhões, segundo a consultoria. Em 2022, Musk pagou US$ 44 bilhões pelo Twitter.

Qual a vantagem para Musk comprar o TikTok? Além de ter mais um amplificador de suas ideias – a plataforma tem mais de 170 milhões de usuários nos EUA -, o dono do X usaria a rede para reforçar o apelo publicitário de suas marcas.

Musk também fundou uma empresa autônoma de inteligência artificial, a xAI, que deve se beneficiar da enorme quantidade de dados gerados pelo TikTok.

Em abril, Musk disse no X ser contrário ao banimento do TikTok, mesmo que sua rede social fosse beneficiada. “Fazer isso seria contrário à liberdade de expressão. Não é o que a América representa.”

Mas ainda não está claro se a venda do TikTok nos EUA será um processo competitivo ou um acordo intermediado pelo governo. Se a primeira opção for a escolhida, Musk não estará sozinho na disputa.

O bilionário Frank McCourt e o investidor do “Shark Tank” Kevin OLary já demonstraram ter interesse na aquisição por meio do Project Liberty, a dupla, inclusive já disse ter discutido o assunto com Trump.

Redes Sociais TikTok
(Imagem: Reprodução/REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração/Foto de arquivo)

No passado, a Microsoft também tentou comprar a rede social, e a Oracle, que já tem uma parceria sedimentada com a ByteDance, demonstrou interesse na companhia chinesa recentemente.

ByteDance continuar a operação do TikTok?

Uma possibilidade é mover os clientes dos EUA para um aplicativo similar – de marca diferente – para contornar a proibição, segundo uma fonte ouvida pela Bloomberg. Mas a eficácia da medida é bastante questionável.

A tendência, então, é que a ByteDance prefira continuar sua batalha judicial contra os Estados Unidos.

Por que Musk tem relação estreita com a China?

A relação EUA-China também envolve o bilionário porque é lá que Musk escolheu para erguer uma das maiores fábricas do mundo. Em 2019, a Tesla expandiu sua operação para Xangai, onde se tornou sua maior base de produção.

(Com Estadão Conteúdo)

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, usou o X (antigo Twitter), na segunda-feira, 13, para criticar o que chamou de “pressão indevida” para que a Petrobras (PETR3;PETR4) aumente os preços dos combustíveis.

Segundo Gleisi, o movimento tem como objetivo desgastar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, segundo ela, está comprometido com a política de “abrasileirar” os preços, rompendo com a antiga paridade de preços internacionais.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

“Continua a pressão totalmente indevida, via mídia, para que a Petrobras aumente os preços dos combustíveis. É mais um movimento para sabotar a economia do país e tentar desgastar o governo do presidente Lula, que está cumprindo o compromisso de abrasileirar os preços”, escreveu a deputada em sua conta na rede de Elon Musk.

Estabilidade

Gleisi Hoffmann destacou que, ao longo de 2024, o preço do diesel nas refinarias permaneceu estável, enquanto a gasolina teve apenas um reajuste no ano.

Segundo a parlamentar, essa política contrasta com a gestão anterior, que adotava uma política de preços dolarizados, sujeita às oscilações internacionais.

“Fechamos 2024 com o diesel custando, nas refinarias, o mesmo preço do primeiro ao último dia do ano. E a gasolina teve apenas um reajuste. Imaginem como estaria se fosse retomada a política de preços dolarizados que havia antes…”, declarou a deputada.

Contexto

A declaração ocorre em meio a discussões sobre os impactos da política de preços da Petrobras na economia nacional e no custo de vida da população.

Enquanto setores do mercado pressionam por reajustes que acompanhem o mercado internacional, o governo defende que sua abordagem é mais alinhada às necessidades internas e ao poder de compra dos brasileiros.

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

A Petrobras, sob a atual gestão, tem priorizado uma política de preços que considera custos de produção e fatores nacionais, afastando-se da paridade de preços internacionais implementada em governos anteriores. A medida é vista como estratégica para conter a inflação.

A manifestação de Gleisi Hoffmann reforça o discurso do governo Lula contra pressões externas que, segundo aliados, visam minar a estabilidade econômica e política conquistada ao longo do último ano.

(Com Estadão Conteúdo)

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Leilão de Imóveis, aluguel

O preço médio do aluguel residencial no país subiu 13,5% em 2024, de acordo com o Índice FipeZap. O valor do metro quadrado (m²) alcançou R$ 48,12, de acordo com o levantamento.

A alta supera a inflação oficial, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, é uma desaceleração em relação aos dois anos anteriores: 2022 (16,55%) e 2023 (16,16%).

A pesquisa é parceria entre a plataforma de anúncio de imóveis Zap e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ligada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP).

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

O levantamento acompanha os preços de locação de apartamentos prontos em 36 cidades brasileiras, sendo 22 capitais, com base em informações de anúncios veiculados na internet.

A alta de 13,5% no ano passado é quase o triplo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, que acumulou 4,83% em 2024. 

Além disso, é o dobro do Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV), comumente chamado de “inflação do aluguel”, pois costuma corrigir anualmente os contratos de moradia. O IGP-M encerrou 2024 em 6,54%.

De acordo com a Fipe, em 2024 o aluguel subiu mais que o preço médio de venda de imóveis residenciais, que expandiu 7,73%. 

Um quarto mais caro

O estudo aponta que o aluguel do imóvel de um quarto foi o que mais subiu, 15,18%, superando a evolução dos domicílios de dois (12,71%), três (12,52%) e quatro ou mais dormitórios (14,17%). 

“Em 2022, o que vimos no mercado de locação foi a recomposição dos preços do período pandêmico, em que os proprietários suspenderam os reajustes de preços; em 2023 e, mais fortemente em 2024, o setor passou a ser favorecido pelo contexto macroeconômico. O emprego que é um fator importante para o mercado de locação, em 2024, atingiu seu recorde, impactando positivamente o setor”, avalia a economista do DataZap, Paula Reis.

Em relação ao preço do metro quadrado (m²), o imóvel de um quarto também é mais caro (R$ 63,15). O domicílio de dois quartos era anunciado a R$ 44,84, em média.

Entre as capitais, Salvador teve o maior aumento médio no aluguel, 33,07%, seguida por Campo Grande (26,55%) e Porto Alegre (26,33%). São Paulo (11,51%) e Rio de Janeiro (8%) tiveram expansões de preço abaixo da média do Índice FipeZap.

Maceió teve o menor aumento (3,35%), sendo a única capital que ficou abaixo da inflação oficial do IBGE.

Imóveis, FGTS, Nexpe, tenda, aluguel
(Imagem: Freepik)

Os pesquisadores esclarecem que o índice FipeZap considera preços de anúncios para novos aluguéis.

“Não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, o índice capta de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda por moradia ao longo do tempo”, pontua a instituição.

Maior cidade do país, São Paulo é a capital com o metro quadrado (m²) residencial mais caro para locação. Confira o ranking:

São Paulo: R$ 57,59/m²

Florianópolis: R$ 54,97/m²

Recife: R$ 54,95/m²

São Luís: R$ 52,09/m²

Belém: R$ 51,83/m²

Maceió: R$ 51,51/m²

Rio de Janeiro: R$ 48,81/m²

Manaus: R$ 48,22/m²

Brasília: R$ 46,80/m²

Salvador: R$ 44,22/m²

Vitória: R$ 43,71/m²

Belo Horizonte: R$ 41,85/m²

Curitiba: R$ 41,59/m²

João Pessoa: R$ 41,45/m²

Porto Alegre: R$ 40,00/m²

Cuiabá: R$ 39,83/m²

Goiânia: R$ 39,53/m²

Natal: R$ 36,01/m²

Campo Grande: R$ 32,66/m²

Fortaleza: R$ 32,61/m²

Aracaju: R$ 24,90/m²

Teresina: R$ 22,49/m²

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Setor Automotivo, Veículos

O crescimento da produção das montadoras no ano passado fez o Brasil superar a Espanha e recuperar a oitava posição entre os maiores produtores de veículos no mundo.

O posto tinha sido perdido para os espanhóis em 2023, mas foi retomado com o avanço de 9,7% que levou a produção de veículos no Brasil para 2,55 milhões de unidades em 2024.

China, Estados Unidos, Japão, Índia, México, Coreia do Sul e Alemanha são, nesta ordem, os países à frente do Brasil na produção.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

Já no ranking de consumo de veículos, o Brasil segue na sexta posição, atrás de China, Estados Unidos, Japão, Índia e Alemanha. Com base em dados da Oica, organização que reúne associações de montadoras de todo o mundo, o levantamento foi apresentado nesta terça-feira, 14, pela Anfavea, entidade da indústria de veículos brasileira.

Apesar da melhora de posição no ranking internacional, a produção das montadoras ainda está longe de recuperar os volumes de antes da pandemia.

Para este ano, as previsões da Anfavea apontam para a produção de 2,75 milhões de veículos, um crescimento de 7,8% que ainda não alcança as 2,94 milhões de unidades fabricadas em 2019, ano anterior à crise sanitária.

Nesta terça, durante a apresentação dos resultados finais do setor em 2024, a direção da Anfavea mais uma vez chamou a atenção para o avanço da concorrência externa, tanto no Brasil quanto em mercados no exterior, ao explicar por que a produção não cresce tão rápido quanto o consumo de veículos.

Pavimentar um caminho de volta ao volume de produção de 3 milhões de veículos foi colocado como o primeiro item das prioridades da associação em 2025.

Nesse sentido, o programa de renovação de frotas e a cobrança imediata das alíquotas cheias, previstas apenas para julho de 2026, do imposto sobre carros híbridos e elétricos importados são agendas trabalhadas pela Anfavea junto ao governo e Congresso em Brasília.

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, disse ser urgente a recomposição total das tarifas sobre as importações de carros eletrificados.

“É urgente, uma questão de responsabilidade conosco, com o País, com os investimentos que vêm sendo feitos. Houve um excesso de importação. O mundo fechou, o mundo está elevando as suas tarifas em relação às entradas de produtos. O Brasil precisa fazer, tem que fazer o mesmo”, afirmou Leite.

“Estamos vendo um crescimento em velocidade muito grande das importações. Outros países têm estabelecido uma política de proteção aos seus mercados, o Brasil não tem nenhuma política de proteção. Temos, na verdade, uma redução temporária da alíquota do imposto de importação, que está sendo recomposta”, acrescentou o presidente da Anfavea.

Segundo Leite, ao mesmo tempo em que marcas sem produção local, em especial chinesas, ganham espaço no Brasil, as montadoras estão perdendo participação em alguns dos principais destinos de suas exportações, incluindo mercados em crescimento no exterior.

A Argentina, que aumentou em 48% as compras de veículos do Brasil, salvou os embarques das montadoras no ano passado, assegurando, conforme salientou Leite, que a queda nas exportações totais da indústria automotiva ficasse em apenas 1,3%.

(Com Estadão Conteúdo)

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Soja

A expectativa de uma nova safra recorde de soja tem ajudado a turbinar a projeção para a produção agrícola brasileira de 2025.

A colheita da oleaginosa deve totalizar um ápice de 167,3 milhões de toneladas neste ano, um aumento de 15,4% em relação a 2024, 22,348 milhões de toneladas a mais.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

Os dados são do terceiro Prognóstico para a Produção Agrícola de 2025, divulgado nesta terça-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além da soja, são esperados aumentos em 2025 para o milho 1ª safra (alta de 9,3% ou 2,124 milhões de toneladas a mais), milho 2ª safra (alta de 4,1% ou 3,736 milhões de toneladas a mais), arroz (8,1% ou 856,1 mil toneladas a mais), trigo (4,8% ou 360,7 mil toneladas a mais) e feijão 1ª safra (30,9% ou 276, 1 mil toneladas a mais).

O algodão herbáceo em caroço deve ter safra praticamente estável em relação à de 2024, apenas 2,354 mil toneladas a mais.

Em contrapartida, está prevista redução para a produção de sorgo, queda de 3,2% ou 127,668 mil toneladas a menos.

A produção agrícola brasileira deve somar 322,6 milhões de toneladas em 2025, 29,9 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2024, um aumento de 10,2%.

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

Se confirmada, a safra 2025 marcará novo volume recorde, superando o ápice de 315,386 milhões de toneladas visto em 2023.

“Esse crescimento se deve à recuperação da safra de soja, que passou por muitos problemas em 2024. Isso se soma às condições climáticas favoráveis às lavouras na maior parte do Brasil, mesmo com atraso no início do plantio. Os produtores conseguiram recuperar este atraso, utilizando-se de alta tecnologia. Tem chovido de forma satisfatória na maioria das regiões produtoras, o que beneficia as lavouras que estão em campo”, explicou Carlos Guedes, gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE, em nota.

(Com Estadão Conteúdo)

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram

Dinheirama

O Dinheirama é o melhor portal de conteúdo para você que precisa aprender finanças, mas nunca teve facilidade com os números.

© 2024 Dinheirama. Todos os direitos reservados.

O Dinheirama preza a qualidade da informação e atesta a apuração de todo o conteúdo produzido por sua equipe, ressaltando, no entanto, que não faz qualquer tipo de recomendação de investimento, não se responsabilizando por perdas, danos (diretos, indiretos e incidentais), custos e lucros cessantes.

O portal www.dinheirama.com é de propriedade do Grupo Primo.