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Federal Reserve

O mercado financeiro aliviou parte das apostas mais conservadoras para os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), após a divulgação da inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) mais branda que o esperado nos Estados Unidos, indica a plataforma do CME Group que monitora o comportamento da curva futura.

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Pouco antes do fechamento deste texto, a ferramenta mostrava 27,6% de chance de a taxa básica seguir no nível atual (entre 4,25% e 4,50%) no final deste ano, comparado com 31,7% ontem.

O cenário mais provável segue o de uma redução acumulada de 25 pontos-base no período, embora essa hipótese também tenha perdido força, agora com 39,7% de probabilidade.

Por outro lado, houve aumento na possibilidade de haver um corte agregado de 50 pontos-base até dezembro, de 21,0% ontem para 23,2%.

A ainda remota chance de uma baixa de 75 pontos-base também aumentou, de 5,8% para 7,5%. Junho permanece como o primeiro mês em que o afrouxamento monetário aparece com mais força.

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Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que discutiu na segunda-feira, 13, os vetos que serão feitos ao projeto que regulamenta a reforma tributária sobre o consumo.

A Fazenda já encaminhou as razões para vetar alguns dispositivos para a Casa Civil e Advocacia-Geral da União (AGU), mas as sugestões ainda não foram avaliadas pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que, até a segunda-feira, discutia a sanção do projeto de renegociação da dívida dos Estados.

Segundo Haddad, a reforma tributária será sancionada até esta quinta-feira, 16, e trará alguns poucos vetos para evitar problemas interpretativos, evitando “ruídos”. “São coisas bastante laterais que podem trazer problemas técnicos de interpretação ou de aplicação. A essência da reforma, assim como aconteceu com a lei da renegociação dos Estados, está mantida, mas afasta problemas que podem ocorrer a depender da interpretação que é dada para os dispositivos”, afirmou a jornalistas ao deixar a sede da Pasta no período da manhã.

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Dívidas dos Estados

Em relação ao projeto da renegociação de dívidas dos Estados, que foi sancionado nesta terça com vetos, Haddad disse que a proposta aprovada foi além do que os governadores que se reuniram com ele pediram e descartou um risco de tensionamento na relação com os subnacionais por causa da decisão do governo.

“O presidente deixou de lado todas as divergências e os comentários sobejamente conhecidos por vocês dos governadores em relação ao governo federal e colocou o País em primeiro lugar, a federação em primeiro lugar. É preciso notar que o esforço que o governo federal fez foi bem grande para corrigir os problemas. E se eu fosse um governador, mesmo da oposição, eu daria um telefonema agradecendo”, disse.

Questionado sobre o impacto da mudança na dívida, Haddad reiterou que o governo está refazendo o pacto federativo.

“Muita coisa que hoje está na conta da União vai ter que ser a distribuição dos encargos, sobretudo de infraestrutura e tal, vão ser repensados à luz dessas colocações. Então nós já temos uma programação de repactuação federativa para frente para compensar justamente esse tipo de efeito”, comentou.

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O ministro ainda pontuou que há entes como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul cuja situação fiscal é mais delicada.

“Evidentemente, a partir do momento que eles ganham a capacidade operacional de melhorar sua infraestrutura, de melhorar sua competitividade, isso tudo vai se recombinando com outros fatores de maneira a que os encargos federativos sejam melhor distribuídos no tempo. Isso está no planejamento da Fazenda”, disse.

(Com Estadão Conteúdo)

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Petróleo

O petróleo fechou o ano de 2024 como o principal produto da pauta de exportações brasileiras, tomando o lugar da soja.

As vendas de óleo bruto de petróleo ou de minerais alcançaram US$ 44,8 bilhões, segundo dados divulgados na semana passada pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

O ano de 2024 terminou com o petróleo bruto representando 13,3% das exportações do Brasil, tomando a liderança da soja que, de 2023 para 2024, viu a participação cair de 15,7% para 12,7%.

Em 2024, a soja rendeu aos exportadores US$ 42,9 bilhões, ante US$ 53,2 bilhões de 2023.

O óleo do pré-sal é o motor que permitiu o petróleo alcançar o topo da pauta exportadora. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de janeiro a novembro último dado disponível, o país produziu 36,9 milhões de barris de petróleo por dia (Mbbl/d), sendo 71,5% originários do pré-sal. Observando apenas dados do segundo semestre, esse percentual salta para 80,3%.

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Histórico do pré-sal

Descoberto em 2006, o pré-sal contribuiu para a soberania energética do país, possibilitando que o país se mantivesse sem a necessidade de importar óleo.

Além da alta produtividade, os poços armazenam um óleo leve, considerado de excelente qualidade e com alto valor comercial.

O início da produção ocorreu no campo de Jubarte, localizado na Bacia de Campos, litoral do sudeste, em 2008. Ao lado da Bacia de Santos, é onde se encontram os reservatórios, perfurados há uma profundidade de 5 mil a 7 mil quilômetros.

Para se ter uma ideia, 7 mil quilômetros é aproximadamente o ponto mais alto da Cordilheira dos Andes.

Atualmente os campos de Tupi, Búzios e Mero representam 69% da origem do pré-sal, segundo a ANP. Os três ficam na Bacia de Santos.

O primeiro a produzir o pré-sal de Santos foi Tupi, maior ativo em produção no país, chegando a 1,1 milhão de barris por dia no terceiro trimestre de 2024.

A história da exploração e produção de pré-sal se confunde com os anos recentes da Petrobras, estatal que respondeu por 98% da produção de pré-sal em novembro de 2024, incluindo poços operados em consórcio. De toda a produção da companhia, cerca de 80% tem origem no pré-sal.

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Dentre as principais empresas petrolíferas que operam em consórcio com a Petrobras figuram, entre outras, as multinacionais Shell (anglo-holandesa), TotalEnergies (francesa) e CNDOC (chinesa).

Segundo a companhia, o pré-sal, que deve atingir o pico de produção na década de 2030, tem papel estratégico na transição energética.

Segundo a estatal, tecnologias desenvolvidas pela Petrobras fazem com que o óleo extraído do pré-sal tenha emissão de dióxido de carbono (CO²) um dos causadores do efeito estufa e do aquecimento global 70% menor que a média mundial.

Geologia

De acordo com a Petrobras, o pré-sal são rochas sedimentares formadas há mais de 100 milhões de anos com a separação dos atuais Continentes Sul-Americano e Africano. Com essa separação, surgiram grandes depressões que deram origem a diversos lagos, que mais tarde foram conectados aos oceanos.

“Nas regiões mais profundas desses lagos começaram a acumular grandes quantidades de matéria orgânica de algas microscópicas. Esta matéria orgânica, misturada a sedimentos, formou o que são as rochas que geram o óleo e o gás do pré-sal”, explica o site da companhia.

Petróleo
(Imagem: Freepik)

Por causa do clima árido daquele tempo, a evaporação intensa da água marinha provocou a acumulação de sais, o que criou a camada do pré-sal, uma espécie de proteção que impedia que o petróleo escapasse e chegasse à superfície”, completa.

Tecnologia

A distância dos reservatórios de pré-sal para a costa e a profundidade foram desafios para a Petrobras encontrar, retirar e transportar o óleo para o continente, fazendo com que a empresa desenvolvesse tecnologias para romper as dificuldades logísticas e exploratórias. Um exemplo é a técnica de processamento que ajudou a mostrar claramente a posição da rocha do pré-sal.

Na jornada de exploração e produção no pré-sal, o conjunto de tecnologias desenvolvidas pela Petrobras rendeu à estatal prêmios da Offshore Technology Conference (OTC), espécie de centro de pesquisa de elite mundial para exploração no mar, nos anos de 2015, 2019, 2021 e 2023.

Uma tecnologia usada no campo de Búzios é a aquisição sísmica 4D sistemática. “Por meio da emissão de ondas ultrassônicas que refletem no reservatório e retornam com dados, conseguimos definir altura, comprimento e profundidade, construindo uma imagem do reservatório”, explica a companhia.

“A partir de levantamentos sísmicos sistemáticos e de estudos para esquadrinhar a configuração do reservatório, conseguimos decidir os próximos passos, como onde perfurar determinado tipo de poço, alavancando a produção e reduzindo custos”, completa.

Entre as tecnologias de destaque atualmente estão as que reinjetam o C0² resultante da produção no próprio reservatório. É uma forma de evitar a liberação de poluente na atmosfera e diminui a “pegada de carbono” da companhia.

Receitas

A descoberta do pré-sal foi tão significativa para o potencial de produção de petróleo brasileiro que levou o governo a mudar o regime que autorizava as empresas a explorarem a riqueza submersa.

Dessa forma, nas áreas de pré-sal vigora o regime de partilha. Nesse modelo, a produção de óleo excedente (saldo após pagamento dos custos) é dividida entre a empresa e a União. Quando é realizado o leilão que autoriza a exploração, vence o direito de explorar a companhia que oferece a maior parcela de lucro à União.

É diferente do modelo de concessão (válido no pós-sal), quando o risco de investir e encontrar – ou não – petróleo é da concessionária, que se torna dona de todo o óleo e gás que venham a ser descoberto. Em contrapartida, além do bônus de assinatura ao arrematar o leilão, a petrolífera paga royalties e participação especial (no caso de campos de grande produção).

Junto com o modelo de partilha, foi criada uma estatal, Pré-Sal Petróleo (PPSA), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, que representa a União no recebimento das receitas.

Torre de Petróleo
(Imagem: Pixabay/ ArtTower)

Só em 2024, a PPSA recebeu R$ 10,32 bilhões com a comercialização das parcelas de petróleo e gás natural da União em cinco contratos de partilha de produção e em um acordo de produção no campo de Tupi. O valor é cerca de 71% maior do que o arrecadado em 2023 (R$ 6,02 bilhões).

De acordo com a estatal, até 2034, as projeções indicam uma arrecadação acumulada de R$ 506 bilhões para a União.

Novas fronteiras

Com a previsão de o pré-sal alcançar o pico na década de 2030, a indústria nacional de petróleo, capitaneada pela Petrobras, volta a atenção para novas fronteiras petrolíferas onde, acredita-se, pode haver grande potencial de produção.

Uma delas é a chamada margem equatorial, no litoral norte brasileiro, que está à espera de uma decisão favorável do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). 

Outra região é a Bacia de Pelotas, no litoral da Região Sul. Um fator que explica o interesse da na região são descobertas de poços de petróleo no Uruguai e na costa da África – Namíbia e África do Sul. As condições geológicas das regiões, apontam especialistas, são semelhantes, pois os continentes eram unidos há dezenas de milhares de anos.

De acordo com a Petrobras, até 2029 a empresa investirá US$ 79 bilhões na exploração de novas fronteiras de óleo e gás, sendo 40% para a exploração da margem Sul e Sudeste, 38% na margem equatorial e o restante em outros países.

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Dólar

O dólar (USDBRL) opera em baixa em meio a baixo volume de negócios na manhã desta terça-feira, 14. Os investidores levam em conta a queda da divisa norte-americana no exterior e um desempenho misto dos rendimentos dos Treasuries, com viés de baixa nos curtos e médios e de alta nos longos.

Com a agenda interna vazia e o recesso no Congresso Nacional, o mercado precifica notícias de que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, pode adotar aumento gradual de tarifas a importações para evitar inflação.

Às 10h55, o dólar à vista caía 0,73%, a R$ 6,05.

PPI

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,2% em dezembro ante novembro, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira, 14, pelo Departamento do Trabalho do país. Na comparação anual, o PPI avançou 3,3% em dezembro.

Analistas consultados pela FactSet projetavam alta de 0,3% na taxa mensal e de 3,4% na anual em dezembro.

O núcleo do PPI permaneceu estável (0,0%) em dezembro ante novembro. Na comparação anual, o núcleo do PPI avançou 3,5% em dezembro. Analistas projetavam alta de 0,2% na taxa mensal e de 3,8% na anual em dezembro.

O dado é acompanhado de perto pelo mercado nesta terça-feira como um dos termômetros da inflação norte-americana, em antecipação ao índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) dos EUA, a ser divulgado na quarta-feira.

Commodities

As commodities estão sem direção única. O contrato do minério de ferro no mercado futuro da Dalian subiu 2,22%. Porém, o petróleo recua moderadamente, com possível acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Economista do OCBC, Asean Jonathan Ng avalia que os preços do Brent devem oscilar na faixa “confortável” de US$ 78 a US$ 83 o barril no curto prazo, diante dos efeitos de sanções recentes dos EUA e aliados à Rússia, além de possíveis tarifas de Trump sobre o comércio.

Ásia

No Japão, o iene se valoriza ante o dólar, e os rendimentos de títulos soberanos (JGBs) também avançam – principalmente o de 2 anos, que subiu a 0,680%, o maior nível desde outubro de 2008. Hoje, o vice-presidente do BoJ Ryozo Himino disse que há possibilidade de elevar os juros durante a reunião monetária da próxima semana, mas evitou afirmar qual a probabilidade de o BC tomar esta decisão e reiterou que dependerá de dados sobre a economia.

Na China, a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários (CSRC) disse que trabalhará com o Banco do Povo da China (PBoC, em inglês) para garantir a efetividade de ferramentas monetárias e o fortalecimento de mecanismos para estabilizar o mercado.

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Mercado de investimentos Day Trade, carteiras

PagBank (PAGSPAGS34), sugere uma operação de day trade para esta terça-feira (14), envolvendo a compra das ações da IRB Brasil (IRBR3). Os analistas Breno Rao e Bianca Passerini também sugerem a venda dos papeis da Fleury (FLRY3) e Iguatemi (IGTI11) e Multiplan (MULT3).

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TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
IRBR348,2048,931,51%49,642,99%47,47-1,51%

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
FLRY311,5511,381,47%11,203,03%11,72-1,47%
IGTI1116,6516,411,44%16,153,00%16,89-1,44%
MULT320,0019,701,50%19,403,00%20,30-1,50%

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Metodologia

O relatório de Day Trade do Pagbank traz oportunidades para compra e venda com encerramento no mesmo dia.

Através de estratégias de curtíssimo prazo, serão considerados pontos de entrada, objetivos e de stop.
Para compra dos ativos, recomendamos que seja feito no momento da ativação do preço de entrada.

O preço de entrada recomendado pode estar acima ou abaixo do preço de fechamento do dia anterior.

Caso o ativo abra com gap, com preço acima (compra) ou abaixo (venda) do preço de fechamento do dia anterior, deve-se desconsiderar a operação, mesmo que volte para o preço de entrada.

Dentro de nossas recomendações, sugerimos parcial, ou seja, ponto para realização de parte do lucro de sua operação para
eliminar o risco e garantir parte do ganho da operação.

Ainda sobre a parcial, nossa recomendação é de que, quando for acionada, o stop seja ajustado para o preço de entrada. O stop deve ser inserido somente se a ordem de entrada for executada e imediatamente após a execução.

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Sisu

As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) começam na próxima sexta-feira (17) e seguem até 21 de janeiro.

De acordo com o cronograma oficial, o resultado da chamada regular está previsto para 26 de janeiro, enquanto o período de matrículas acontece de 27 a 31 de janeiro. O prazo para participar da lista de espera vai de 26 a 31 de janeiro.

Gerido pelo Ministério da Educação (MEC), o sistema executa a seleção dos estudantes com base na média da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) até o limite da oferta de vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior, por curso e modalidade de concorrência, de acordo com a escolha dos candidatos inscritos e perfil socioeconômico.

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A inscrição é gratuita e feita exclusivamente pela internet. O acesso ao sistema de inscrição é realizado com as informações de login e senha para acesso aos serviços digitais do governo federal, mediante uma conta no Gov.br.

Quando o candidato realiza o login, o sistema recupera, automaticamente, as notas obtidas na edição do Enem válida para o processo seletivo.

No ato da inscrição, o candidato preenche um questionário socioeconômico do perfil para Lei de Cotas e escolhe até duas opções de curso dentre as ofertadas em cada processo seletivo do Sisu.

É possível alterar as opções de curso durante todo o período de inscrições. A inscrição válida será a última registrada no sistema.

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Quem não for selecionado em nenhuma das duas opções de curso indicadas no ato de inscrição ainda pode disputar uma das vagas por meio da lista de espera do Sisu.

Todos os estudantes que participaram do Enem 2024, obtiveram nota na prova de redação maior do que zero e não declararam estar na condição de treineiro podem participar do Sisu.

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Empresas, despesas, negócios

Quer tornar seu negócio resiliente, inovador e mais competitivo? Montar um bom plano de negócio, com apoio do Sebrae, é um dos primeiros passos para isso.

Quando você planeja os processos da sua empresa, a chance de caminhar com tranquilidade aumenta e os resultados aparecem naturalmente.

O plano de negócio é uma ferramenta utilizada pelas organizações para traçar um retrato realista do mercado e fornecer a estrutura necessária para a empresa para alcançar o sucesso. Ele deve ser construído em etapas, estabelecendo prazos, planilhas, receitas, entre outros quesitos.

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Muita gente se engana ao pensar que um plano de negócio é elaborado apenas para empreendimentos em fases iniciais. A aplicação dessa ferramenta vai além da abertura de nova empresa e pode ser ajustada para novas unidades ou filiais. Para ajudar os empreendedores nesse desafio, o Sebrae preparou um passo a passo para estrear sua jornada na construção de um plano de negócio de sucesso:

1º passo – Organização

Para começar, monte um sumário contendo os pontos mais importantes de sua empresa. Ele será uma guia geral de seu empreendimento, para ajudar a norteá-lo e vender a ideia do seu negócio.

No início, é importante descrever quem são os empreendedores envolvidos e definir a missão, visão e valores do negócio. Além disso, é essencial deixar claro em qual setor da economia sua empresa atua. E não se esqueça de estabelecer o capital social – de forma simples, ele representa os recursos colocados pelos sócios na hora de montar o negócio.

2º passo – Análise de mercado

Com o sumário executivo em mãos, você já terá uma boa noção do que sua empresa precisa para prosperar. A partir daí, é hora de analisar o mercado no qual você estará inserido de forma mais aprofundada.

Para melhor conhecer os seus clientes, use diferentes técnicas: pesquisas, entrevistas e conversas informais, além de ficar de olho na concorrência. Identifique quais os principais players de seu segmento de atuação e conheça seus pontos fortes e deficiências.

Após compreender seus clientes e seus concorrentes, feche a sua análise de mercado estudando seus fornecedores. Eles são as pessoas que fornecerão a você as matérias-primas necessárias ou equipamentos e serviços que ajudarão o seu negócio a rodar.

3º passo – Plano de marketing

O terceiro passo para montar um plano de negócio bem-feito é o planejamento de marketing. O documento deve conter, no mínimo, quatro pilares básicos, que os estudiosos do setor chamam de “4Ps”:

-Produto – o que você oferta;

-Preço – quanto custa o que você oferta;

-Praça – onde você oferta;

-Promoção – com quais condições você oferta.

Esses quatro elementos são fundamentais para você transmitir o posicionamento de sua empresa ao público-alvo.

4º passo – Plano operacional

O quarto passo no seu plano de negócio será a definição de como se dará a operação da sua empresa. Aqui, você deverá definir: espaço físico, capacidade instalada e processos operacionais.

Apenas após essas três etapas anteriores, feche o seu plano operacional pensando em dimensionamento de pessoal. Com espaço, capacidade e processos bem definidos, será mais fácil quantificar o número de profissionais necessários para colocar tudo em funcionamento.

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5º passo – Plano financeiro

Sabemos que a parte financeira é o pulmão de toda empresa. Por isso, no plano financeiro, começamos com uma dica de ouro: seja realista. 

Uma boa análise financeira do negócio pode ser o divisor de águas entre o sucesso e o fracasso logo nos primeiros meses de vida.

Quando for desenvolver o seu plano financeiro considere, no mínimo, os seguintes pontos: estimativa de investimentos necessários e de faturamento mensal; capital de giro; custos fixos e variáveis; custos com mão de obra; e os indicadores de viabilidade.

Caso queira se aprofundar mais no assunto, acesse o curso do Sebrae Como elaborar um plano de negócio, on-line, 100% gratuito e com certificado digital.

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Celular, escolas

Colocar em prática as restrições ao uso dos celulares nas escolas de todo o país será um desafio, segundo professores e estudantes.

Embora a proibição seja bem vista por grande parte da sociedade e da comunidade escolar, a lei sancionada nesta segunda-feira (13) encontrará desafios como a falta de infraestrutura nas instituições de ensino, para por exemplo, guardar os celulares em segurança; de formação dos professores, para que não abandonem o uso pedagógico das novas tecnologias; e de ensino, para que as aulas sejam atrativas para os alunos.

Após tramitar pelo Congresso Nacional, a lei que proíbe o uso dos celulares nas escolas públicas e privadas, tanto nas salas de aula quanto no recreio e nos intervalos, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os aparelhos seguem sendo permitidos para o uso pedagógico, ou seja, quando autorizado pelos professores como instrumento para a aula.

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A principal justificativa para a nova lei é proteger as crianças e adolescentes dos impactos negativos das telas para a saúde mental, física e psíquica deles.

A medida não é exclusiva do Brasil, países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já têm legislações que restringem uso de celular em escolas.

Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, os professores, no geral, apoiam a proibição dos celulares nas salas de aula, mas apontam alguns desafios para colocar a medida em prática:

“Onde vai ficar esse equipamento? Em que momento da aula você precisa do celular para que o conteúdo chegue com facilidade para entendimento por parte do estudante? Em que momento ele vai ser utilizado? Em que momento ele volta a ser guardado? E aí você vem para a escola pública e pergunta, a escola pública está equipada para isso? Tem segurança em guardar o equipamento do aluno sem estragar, sem perder o equipamento? Tem condições de fazer um planejamento onde sabe que momento o equipamento pode ser utilizado para aprimorar o conhecimento e que momento ele não deve ser utilizado?”, questiona Araújo.

Segundo Araújo, deveria haver uma discussão maior nas redes de ensino. “Tudo isso precisaria de um aprofundamento. Uma lei que vem de cima para baixo, sem um fortalecimento da gestão democrática da escola, sem um fortalecimento da participação dos segmentos da comunidade escolar discutindo o tema, vai ficar inviável, porque você vai criar mais problemas, não vai conseguir cumprir a lei como ela determina”, diz.

Falta de interesse

Para os estudantes, não basta apenas proibir o celular, é preciso que a escola e as aulas sejam mais atrativas. “Não é proibir o celular na sala de aula que vai garantir que os estudantes tenham mais atenção nas aulas ou que se interessem mais pela escola. O que vai trazer essa solução que a gente tanto busca, que é trazer de novo o interesse da nossa turma para dentro da sala de aula, é trazer um ambiente mais tecnológico para a escola, dentro da sala de aula, é melhorar a dinâmica e a didática das nossas aulas, é garantir uma formação mais lúdica dos nossos estudantes”, defende o presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Hugo Silva.

“Com toda certeza, eu vou preferir, enquanto estudante, olhar dez TikToks do que assistir uma aula que eu acho chata ou que eu acho que não me agrega em nada. Então, acho que a gente precisa fazer essa discussão. Se a aula é interessante, mais interessante que o TikTok, se a disciplina que eu estou aprendendo ali eu considero mais importante do que assistir esses dez TikToks, é claro que eu vou abandonar o celular e vou prestar atenção na sala de aula”, diz o estudante.

Segundo Silva, restringir o uso de celular pode também contribuir para o aumento de desigualdade, sobretudo entre escolas públicas e particulares, em locais de maior vulnerabilidade e menos acesso à tecnologia.

Celular
(Imagem: Freepik/ Freepik)

“A gente acredita, inclusive, que em muitos territórios e em muitos lugares, a única tecnologia que os estudantes secundários têm acesso é através do celular. Se a gente retira esse aparelho das salas de aula, a gente pode, inclusive, fazer com que esses estudantes não tenham acesso a nenhum tipo de tecnologia”.  

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Entenda a nova lei

As discussões sobre a proibição legal do uso dos celulares se estendem por mais de uma década. O projeto de lei que agora foi sancionado foi originalmente proposto na Câmara dos Deputados pelo deputado federal Alceu Moreira (MDB/RS), em 2015.

O texto foi, por sua vez, inspirado em outro projeto proposto pelo deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS), que chegou a ser aprovado pela Comissão de Educação e Cultura e a receber parecer favorável do relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Em 2010, como fim da legislatura, não tendo sido aprovado pela Casa, acabou sendo arquivado.

O texto original proibia o uso de aparelhos eletrônicos portáteis nas salas de aula dos estabelecimentos de educação tanto básica quanto superior, permitindo apenas o uso pedagógico autorizado pelos professores.

O texto aprovado pelo Senado Federal, que agora virou lei, restringe a proibição para a educação básica, ou seja, da educação infantil ao ensino médio.

O texto também apresenta exceções, permitindo o uso dos aparelhos por estudantes nas escolas para garantir a acessibilidade, a inclusão, para atender condições de saúde e garantir direitos fundamentais.

O texto estipula ainda que as redes de ensino e as escolas devem elaborar estratégias para lidar com o sofrimento psíquico e saúde mental das crianças e adolescentes, bem como com o acesso a conteúdos impróprios.

As escolas deverão estabelecer ambientes de escuta para estudantes que apresentem sofrimento em decorrência de nomofobia, que é o medo de estar longe do celular.

Já em prática

A restrição, que agora se torna nacional, já é realidade em alguns locais e escolas. O estado de São Paulo aprovou medida semelhante no final do ano passado, para valer a partir deste ano.

Na cidade do Rio de Janeiro, a proibição vale desde agosto de 2024, por conta de decreto da prefeitura. O celular fica guardado e só pode ser usado para atividades pedagógicas, com a autorização dos professores.

Segundo o presidente do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (SinproRio), Elson Simões de Paiva, a medida favorece a socialização:

“A gente sabe que hoje tem escolas que proíbem o uso até na hora do recreio, para poder possibilitar que a criança e o jovem voltem a fazer o que ele não está fazendo mais, que é a socialização. A socialização dele está sendo feita através de celular, não está sendo mais de pessoa com pessoa. Então, é importante essa questão também do uso do celular ser mais controlado dentro das escolas”.

Assim como Araújo, ele também teme que agora com a proibição nacional, haja uma sobrecarga dos professores. “Quem vai controlar isso? Porque os professores, ou eles dão aula, ou eles vigiam se o aluno está usando o celular ou não”, diz e acrescenta:

“[O professor] solicita que naquele dia o celular venha a ser utilizado na sala de aula. Mas e depois? Como é que vai ser esse controle para o aluno devolver esse celular ou deixar de usar o celular em uma outra aula que não vai utilizar esse material, esse instrumento?”

Nas escolas particulares do município, de acordo com o diretor do Sindicato dos Estabelecimentos de Educação Básica do Município do Rio de Janeiro (Sinepe Rio), Lucas Machado, as restrições já eram feitas antes mesmo do decreto municipal. “No Rio de Janeiro, essa novidade é inexistente, porque o processo das escolas particulares é muito tranquilo, e isso já vinha adotando, já vinha acontecendo há mais de um ano. Muitas das escolas particulares, desde o ano passado, pelo menos, já proibiam, de acordo com os seus regimentos escolares, o uso de celular na sala de aula, para fins não pedagógicos”.

Machado ressalta, no entanto, que uma lei nacional pode enrijecer as diversas realidades encontradas nas escolas. “Quando você generaliza, você está dificultando os regimentos das escolas”, diz.

Celular
(Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

“De acordo com os regimentos existentes, você tinha, por exemplo, a prática de crianças com algum tipo de deficiência, algum tipo de dificuldade, você poderia, no seu regimento, ajustar isso para que pudesse atender essas necessidades dessas crianças. Era muito fácil de trabalhar com isso. Agora, partindo de uma lei federal, talvez haja algum tipo de restrição em que a gente tem que tomar cuidado para poder atender a necessidade da lei”.

Falhamos em incorporar as tecnologias

Segundo o professor da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília Gilberto Lacerda Santos, as restrições tanto no Brasil quanto em outros países são, na verdade, uma falha dos sistemas educacionais e da sociedade em entender e conseguir incorporar na educação de fato os potenciais da tecnologia.

“É um auto reconhecimento de uma falência das instituições escolares, da sociedade como um todo, em entender as tecnologias e o seu potencial na educação, e, sobretudo, de integrá-las na formação de professores. Porque todo o problema reside no fato de que nossos professores não sabem lidar com a tecnologia na sala de aula e com tudo que a tecnologia oferece”, diz.

De acordo com Santos, as tecnologias dão ao cidadão comum “um poder que ele nunca teve. Um poder de se informar mais e autonomamente. Um poder de se comunicar livremente.

E, sobretudo, um poder de se expressar. Acontece que, para que nós consigamos nos informar de uma maneira condizente com princípios éticos, para que nós possamos nos comunicar adequadamente, e, sobretudo, para que nós possamos nos expressar adequadamente, nós precisamos de uma excelente educação de base.

A educação de base nos falta. Então nós não sabemos usar as tecnologias, nós acabamos nos tornando escravos dela. Os jovens estão completamente perdidos, clicando, curtindo, curtindo, compartilhando notícias sem veracidade, porque falta educação de base.

E esse é um problema-chave que a gente não conseguiu resolver ainda enquanto sociedade”.

Para Santos, a solução é investir cada vez mais na formação dos professores. “O professor é um elemento chave para o sucesso da escola. Então nós precisamos fazer o que não foi feito, o que nós não temos conseguido fazer, que é instrumentá-lo adequadamente, formá-lo adequadamente, remunerá-lo adequadamente, para que ele é o ator intermediário para o uso inteligente, interessante da tecnologia”, defende.

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Bradesco

Apesar da tendência de clima mais favorável para a agricultura, o Bradesco (BBDC3;BBDC4) prevê a inflação de alimentos próxima a 7,2% neste ano, levando em conta o efeito da queda dos abates nos preços das proteínas.

Em relatório assinado pela analista Mariana Freitas, o departamento de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco observa que a alimentação no domicílio foi o grupo que mais surpreendeu na inflação do ano passado.

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O IPCA terminou 2024 marcando 4,8%, acima dos 3,6% previstos pelo Bradesco no início do ano, tendo como premissa, na época, um arrefecimento da economia e alguma apreciação cambial.

Porém, além da resiliência na atividade econômica, a inflação foi afetada pela depreciação de 27% do real.

Também houve choques climáticos – que, além do impacto nas lavouras, levaram a cobranças adicionais nas tarifas de energia e uma deterioração rápida das expectativas, lembra a analista do Bradesco.

Para 2025, parte importante do choque cambial ainda pressionará núcleos, sobretudo no primeiro trimestre.

Porém, prevê o Bradesco, junto com o cenário climático próximo da neutralidade, o maior nível de restrição monetária já observado, com o juro real podendo chegar próximo de 10%, tende a contribuir, na ausência de novos choques, para a desaceleração do crescimento, com consequente redução da inflação.

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O cenário para energia elétrica e gasolina é bastante incerto, avalia o Bradesco.

O banco não prevê, por ora, reajuste nos combustíveis, mas pondera que a defasagem da gasolina e do diesel em relação aos preços internacionais levanta a dúvida sobre o comportamento dos preços no curto prazo.

Já para a energia elétrica, a expectativa é de reajuste médio próximo a 3%, e nenhum efeito de bandeira tarifária.

(Com Estadão Conteúdo)

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Prédio da Receita Federal

A Receita Federal em São Paulo vai promover no próximo dia 30 mais um leilão regional de mercadorias apreendidas ou abandonadas.

Entre os itens disponíveis nos lotes estão óculos de realidade virtual, notebooks, smartphones, smartwatches, tablets, videogames, switches, roteadores, componentes e periféricos de informática, câmeras fotográficas, fones de ouvido, microfones, caixas acústicas, mesas de som, instrumentos musicais, artigos esportivos, vestuário, calçados, bolsas, óculos de sol, relógios, joias e até diamantes.

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A Receita informou que também vão estar disponíveis utensílios domésticos, ferramentas, equipamentos industriais, máquina para balanceamento e medição de excentricidade, tubos de aço carbono e veículos, incluindo automóveis de passeio, carretas, caminhões, caminhonetes, micro-ônibus e trator, além de partes e peças para veículos de corrida.

O leilão será realizado de forma eletrônica. Ele é destinado a pessoas físicas e empresas. O período de recebimento das propostas vai das 9h do dia 23 até as 20h do dia 27 de janeiro.

A sessão para lances está prevista para as 10h do dia 30 – horário oficial de Brasília.

Os lotes estarão disponíveis para visitação mediante agendamento, em dias de expediente normal, de 20 a 24 de janeiro, nas cidades de Guarulhos, Santos, São Paulo, São Bernardo do Campo, Araraquara, São José do Rio Preto e Bauru.

Os endereços e horários para visitação, e contatos para agendamento, estão indicados no edital do leilão.

Os licitantes terão 30 dias para retirada dos lotes arrematados. A Receita destacou que não se responsabiliza pelo envio das mercadorias.

Bens arrematados por pessoas físicas não podem ser vendidos, assim como alguns lotes também quando adquiridos por pessoas jurídicas.

O edital, relação das mercadorias, fotos e outras informações sobre o leilão podem ser encontrados na página:

http://www25.receita.fazenda.gov br/sle-sociedade/portal/edital/800100/7/2024

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A Receita Federal alertou para a realização de transmissões ao vivo (lives) fraudulentas que simulam leilões de mercadorias apreendidas em plataformas de compartilhamento de vídeos na Internet.

“É importante salientar que a participação nos leilões eletrônicos da Receita Federal se dá exclusivamente por meio do serviço ‘Sistema de Leilão Eletrônico’, acessado via Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) mediante o uso de identidades digitais da conta GOV.BR com nível de confiabilidade Prata ou Ouro”, informou a Seção de Comunicação Institucional da Receita.

O pagamento das mercadorias arrematadas em leilão é feito através de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) e nunca mediante depósitos ou transferências para contas de terceiros.

Mais informações sobre como participar dos leilões estão disponíveis no site da Receita Federal:

www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/leilao

(Com Estadão Conteúdo)

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Dólar

Após trocas de sinal ao longo do dia, o dólar (USDBRL) à vista se firmou em leve baixa ao longo das últimas horas do pregão desta segunda, 13, na contramão do sinal predominante de alta da moeda americana no exterior.

Operadores afirmam que o real pode ter se beneficiado da entrada de fluxo estrangeiro para retomada parcial de posições em ativos domésticos que haviam sido desfeitas em dezembro.

Outras divisas emergentes pares do real, como os pesos chileno e o rand sul-africano, também escaparam da maré externa de valorização do dólar, apoiadas em grande parte na valorização das commodities.

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Os preços do minério de ferro subiram na esteira de resultado acima das expectativas da balança comercial chinesa em dezembro.

Já as cotações do petróleo avançaram quase 3% e atingiram os maiores níveis desde agosto do ano passado sob o impacto de novas sanções dos EUA à Rússia.

Com mínima a R$ 6,0777 e máxima a R$ 6,1367, o dólar à vista encerrou a sessão cotado a R$ 6,0985, em queda 0,06%. Em janeiro, a divisa já recua 1,32% em relação ao real, após ter avançado 2,98% em dezembro e encerrado 2024 com ganhos de 27,34%.

Lá fora, o índice DXY – termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes – operava ao redor dos 109,900 pontos no fim da tarde, após máxima aos 110,176 pontos.

As taxas dos Treasuries subiram, com o rendimento da T-note de 10 anos superando 4,8%, na máxima do dia, pela primeira vez desde novembro de 2023.

Depois de dados fortes de geração e empregos em dezembro, divulgados na sexta-feira, investidores aguardam, na quarta-feira, 15, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) para refinar as apostas para os próximos passos do Federal Reserve.

A expectativa de um corte adicional de 25 pontos-base e na taxa básica americana, provavelmente em meados do ano, seguem acima de 40%, mas as chances de manutenção ao longo de 2025 já se aproximam de 35%.

“Depois do payroll mais forte, começou a ganhar força a ideia de que não haja mais redução dos juros pelo Fed no primeiro semestre e quiçá no ano. Isso tende a manter o dólar forte em relação a todas as moedas”, afirma Márcio Estrela, consultor da Associação Brasileira de Câmbio (Abracam).

Notas de dólar sobre a mesa, Câmbio
(Imagem: Freepik/ @wirestock)

Com um quadro externo menos favorável ao real, Estrela vê o dólar entre R$ 6,05 e R$ 6,10 ao longo deste primeiro trimestre, depois do que considera um “overshooting” da taxa de câmbio em dezembro, motivado pela quebra de expectativas em relação à política fiscal e por uma retirada expressiva de recursos do país.

“Não espero ver o dólar abaixo de R$ 6. Isso dependeria de Trump não adotar tarifaço, o que não é esperado por nenhum analista, além de um reforço de medidas fiscais aqui dentro”, afirma o consultor da Abracam, ressaltando que a perspectiva de mais dois aumentos seguidos de 1 ponto porcentual da taxa Selic, como sinalizado já pelo Comitê de Política Monetária (Copom), contribui, por outro lado, para dar certa sustentação ao real.

Pela manhã, em live da Bradesco Asset, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, reiterou o guidance do encontro mais recente do Copom. Ele observou que o debate fiscal está mais inclinado sobre a trajetória da dívida em relação ao PIB do que ao cumprimento das metas fiscais estabelecidas no arcabouço.

Guillem ressaltou que as intervenções do BC no câmbio em dezembro, quando o BC vendeu US$ 21,575 bilhões em leilões de moeda no segmento spot, não representaram mudança na forma de conduzir a política cambial.

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“A política cambial da maneira como a gente faz, segue fazendo, fez, é para prevenir as disfuncionalidades na taxa de câmbio”, disse o diretor, acrescentado que houve volume incomum de saída de recursos do país em dezembro.

O ING projeta a taxa de câmbio a R$ 6,10 em um mês, a R$ 6,15 em três meses, e a R$ 6,25 em seis e 12 meses.

“O dólar/real estabilizou-se em torno da faixa de R$ 6,10 por enquanto, mas o ambiente de dólar forte sugere que uma mudança de tendência é improvável. Os rendimentos mais altos dos títulos dos Treasuries dos Estados Unidos não ajudam”, afirma o banco holandês, para quem, no lado interno, a aproximação das eleições de 2026 coloca em dúvida se o governo vai abordar as preocupações do mercado com o cenário fiscal.

(Com Estadão Conteúdo)

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Caminhão de entrega da Minerva

O Ibovespa (IBOV) iniciou a semana sem muito fôlego, mas em terreno positivo, afastando-se no fechamento por muito pouco dos 118 mil pontos das duas últimas sextas-feiras, então nos menores níveis desde novembro de 2023.

Nesta segunda, 13, foi dos 118 743,43 aos 119.729,22 pontos, saindo de abertura aos 118.855,73 pontos.

Ao fim, mostrava leve ganho de 0,13%, aos 119.006,93 pontos, após ter sido amparado mais cedo pelo avanço do minério e do petróleo na sessão.

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No encerramento, tanto Vale (VALE3) (ON -0,02%) como Petrobras (PETR3;PETR4) (ON +0,07%, PN +0,35%) hesitaram em relação ao desempenho que prevaleceu na maior parte do dia, quando ambas as empresas asseguravam ganho mais firme para o Ibovespa.

O dia também foi positivo para os grandes bancos, à exceção de BB (BBAS3), sem variação no fechamento destaque para Itaú (ITUB4) PN (+0,72%), o principal papel do setor financeiro.

Na ponta ganhadora do Ibovespa, IRB (IRBR3) (+4,60%), Eneva (ENEV3) (+3,46%) e BTG (BPAC11) (+2,13%).

No lado oposto, Minerva (BEEF3) (-5,31%), Pão de Açúcar (PCAR3) (-4,71%) e Carrefour (CRFB3) (-4,37%).

O giro financeiro na B3 ficou em R$ 16,7 bilhões nesta segunda-feira, em que o Ibovespa obteve apenas a quarta alta do ano, em intervalo de oito sessões. Em janeiro, o índice de referência ainda acumula perda de 1,06%.

Em Nova York, a sessão foi marcada por cautela, com os rendimentos dos Treasuries ainda em alta como na sexta-feira, refletindo a perspectiva de que o Federal Reserve tem, no momento, pouco espaço para seguir adiante com os cortes na taxa de juros de referência processo que se tornou mais incerto não apenas pela resiliência dos dados econômicos, como os do mercado de trabalho, mas também pela ofensiva protecionista prometida pelo presidente eleito Donald Trump, que assume na próxima segunda-feira, 20.

Nesse contexto, grandes economias exportadoras, como a China, e países emergentes, como os latino-americanos, estão em compasso de espera para a largada do segundo governo Trump, do qual se espera decretos de impacto logo na inauguração.

No cenário interno, a expectativa pela retomada dos trabalhos do Congresso após o recesso mantém em espera, também, os sinais quanto à orientação sobre questões-chave, como o Orçamento de 2025 e o nível de gastos públicos.

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“Se as políticas fiscais começarem a fazer sentido e o capital privado for respeitado, o crescimento pode voltar. Nesse aspecto, consideraria Chile e Brasil como destinos interessantes, enquanto o México, neste momento, é altamente dependente da política dos Estados Unidos mas se houver maior ligação entre as cadeias de suprimentos, e reshoring, pode se beneficiar no longo prazo”, avalia em nota Mario Aguilar, estrategista-sênior de portfólio da Janus Henderson.

“Cenário sem modificações, com poucos destaques na agenda de hoje além do Focus, com mais uma elevação, ainda que leve, nas expectativas de inflação em relação ao boletim anterior”, diz Pedro Moreira, sócio da One Investimentos. “A semana trará novos dados sobre a inflação americana, que continua em foco após a forte leitura sobre o mercado de trabalho, acima do esperado, na última sexta-feira.”

“Cenário macro, fiscal, ainda preocupa bastante no Brasil, e o externo também se mostra incerto, o que deixa o Ibovespa da forma como está, de lado, sem muita força para recuperação”, diz Daniel Teles, especialista da Valor Investimentos. “Momento ainda é de contenção, com pouca atratividade para o investidor estrangeiro.”

(Com Estadão Conteúdo)

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Vinhos, TST, Bebidas

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) prevê gastar R$ 871 mil com serviços de buffet. O edital foi publicado nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficial da União.

Estadão pediu um posicionamento do tribunal sobre a despesa, o que não havia ocorrido até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

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A empresa vencedora da licitação deverá fornecer comidas e bebidas para eventos institucionais, como posses de ministros no tribunal e na presidência, homenagens, seminários, congressos, cursos e encontros.

O próprio tribunal definiu opções de cardápio. A lista inclui lascas de queijo parmesão com geleia de pimenta, creme de aspargos, filé mignon ao molho gorgonzola, risoto de tomate seco ou de alho-poró, lombo de porco ao molho de ervas e bombons recheados.

Também há orientações sobre vinhos, com indicação de vinícolas específicas da Argentina e do Chile.

O edital faz a ressalva de que os rótulos reservados vinhos jovens e, em geral, de menor qualidade não serão aceitos.

O TST ainda lista os espumantes que poderão ser oferecidos pelo buffet apenas garrafas das marcas Casa Perini, Chandon, Miolo, Salton, Casa Valduga “ou superior”.

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O edital também faz exigências sobre os garçons, que devem estar todos em “traje de gala”, “devidamente asseados, com uniformes limpos, sapatos engraxados, barbeados, cabelos limpos e aparados (homens)/presos (mulheres)”.

E sobre os materiais, como louças, pratarias e guardanapos, que segundo o pregão devem ter “qualidade compatível com o nível de representatividade do TST”.

(Com Estadão Conteúdo)

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Bitcoin

O bitcoin (BTCUSD) e outras criptomoedas recuaram nesta segunda-feira, 13, seguindo um ambiente de aversão a riscos no mercado, que é influenciado pelas perspectivas de uma política mais restritiva do Federal Reserve (Fed) ao longo de 2025.

Dados recentes da economia americana reforçaram esta visão, pesando nos ativos, com o mercado aguardando medidas da administração do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para se posicionar.

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Segundo a Binance, o bitcoin recuava 2,45%, a US$ 92.308,00, por volta das 17h15 (de Brasília). Já o ethereum (ETHUSD) caia 7,62%, a US$ 3.026,90.

Apesar das quedas recentes, a maior detentora corporativa de bitcoin do mundo, a MicroStrategy, adquiriu mais US$ 243 milhões em bitcoins nesta segunda-feira (13).

Os registros da MicroStrategy junto à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) mostram que a empresa pagou um preço médio de aproximadamente US$ 95.972 pela mais recente adição às suas reservas.

Ana de Mattos, analista técnica da Ripio, avalia que, se houver continuidade da queda, o preço do bitcoin poderá buscar liquidez nos US$ 87.500.

“Sendo que essa faixa de preço é extremamente importante para o preço do bitcoin, portanto, caso ocorra a queda, é necessário que entre um alto volume comprador absorvendo”, aponta.

Bitcoin
(Imagem: ChatGPT/ Dinheirama)

No caso do ethereum, ela pontua que é possível observar que o preço está rompendo uma região importante, o que sugere busca por liquidez nas faixas de preços de US$ 3.080 e US$ 2.980.

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No noticiário, a emissora de stablecoins Tether Holdings transferirá sua entidade corporativa e subsidiárias para El Salvador após obter uma licença de provedora de serviços de ativos digitais no país.

A Tether, uma das empresas mais importantes do setor de criptoativos estava registrada nas Ilhas Virgens Britânicas.

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Petróleo Opep

Os contratos futuros de petróleo fecharam novamente em forte alta nesta segunda-feira, 13, ainda repercutindo as novas sanções dos Estados Unidos contra a Rússia e deixando em segundo plano o possível acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI (WTI) para fevereiro fechou em alta de 2,93% (US$ 2,25), a US$ 78,82 o barril, enquanto o Brent (BRENT) para março, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 1,56% (US$ 1,25), a US$ 81,01 o barril.

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A commodity alcançou nesta segunda-feira os maiores níveis desde agosto do ano passado.

Em resposta às sanções dos EUA que incluem bloqueios a grandes empresas de petróleo e gás -, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia procurará maneiras de reduzir seus efeitos sobre seu setor.

Os analistas da Citi estimam que as medidas poderiam cortar o fornecimento em 800.000 barris por dia (bpd) no pior cenário, mas, embora seja difícil, a Rússia conseguiria atenuar o impacto para uma perda de 300.000 bpd se operar suas refinarias com mais força.

Há um potencial de aumento dos preços do petróleo após o anúncio das novas sanções, já que a possível queda na oferta cria um risco de alta nos preços, diz o Morgan Stanley.

Os analistas do banco agora preveem que o Brent terá uma média de US$ 77,50 o barril no primeiro trimestre e US$ 75 o barril no segundo trimestre, ambos com um aumento de US$ 5 em relação à perspectiva anterior, acrescentando mais evidências à teoria de que 2025 será um ano de alta para o petróleo.

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Investidores acompanham também os desdobramentos do possível acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que pode resultar na soltura de 33 pessoas em sua primeira fase, além da retirada gradual das forças de defesa israelenses de Gaza.

Todavia, o ministro das Finanças de Israel chamou o possível acordo de “catastrófico” e defendeu “força total” até a rendição do Hamas.

(Com Estadão Conteúdo)

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Biodiesel

Nesta segunda-feira (13), completam exatos 20 anos do marco legal do biodiesel no Brasil. A Lei 11.097/2005, sancionada no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, introduziu oficialmente o combustível renovável à matriz energética do país, como uma alternativa ao uso do diesel de origem fóssil mais poluente e proveniente das reservas limitadas de petróleo.

A norma modificou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis com a atribuição de regular a produção e comercialização de biocombustíveis no país, pondo em prática o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB).

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A lei foi a primeira a constituir o marco legal do biodiesel e fixou uma mistura obrigatória de 5% do combustível renovável no óleo diesel comercializado no país, criando a mistura chamada de diesel B.

Um período transitório de até oito anos previa uma mistura com apenas 2% de biodiesel, inicialmente voluntária e que passaria à obrigatoriedade em três anos.

Em 2009, a mistura obrigatória de 5% foi estabelecida por uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética e, desde então, houve uma evolução gradual que levou ao biodiesel B14, com acréscimo de 14% de biodiesel no diesel B, a partir de março de 2024.

Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o principal avanço no período de vinte anos foi a expansão da produção e do uso do biocombustível, com consequente impulsionamento do desenvolvimento sustentável nos aspectos ambiental, social e econômico.

“Nessas duas décadas, produzimos 77 bilhões de litros de biodiesel, economizando 38 bilhões de dólares em importação de diesel”, diz.

Além disso, a trajetória evitou a emissão de 240 milhões de toneladas de gás carbônico, gerando empregos e oportunidades aos agricultores familiares, tornando biodiesel “um grande aliado na transição energética justa e inclusiva do país”, destacou Silveira.

Em 2023, a produção nacional de biodiesel foi de mais de 7,5 bilhões de litros, o que representou uma expansão de 19%. em relação ao ano anterior, segundo o Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2024, divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

No mesmo ano, a demanda de óleo diesel rodoviário cresceu 1,7 bilhão de litros. Desse total, 1 bilhão de litros foi suprido pela produção de biodiesel usado na mistura obrigatória de 12%, na época, apontou o Atlas da Eficiência Energética 2024, produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

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Embora esse crescimento ainda não seja capaz de acompanhar o aumento acelerado da demanda por energia para transporte, o avanço do biodiesel ganha força quando se soma aos resultados de outras políticas como a do etanol, a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), criada em 2017, e a recém-aprovada Lei do Combustível do Futuro (14.993/24).

Nesse cenário, a produção de biocombustíveis no país contou ainda, em 2023, com a produção de 35,4 bilhões de litros de etanol e 74,9 milhões de m³ de biometano, informa a agência.

A nova lei também criou instrumentos de estímulo à produção e uso de novos biocombustíveis, como o Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e o diesel verde, produzido a partir de resíduos orgânicos.

Diversificação

A diversificação de fontes energéticas de baixo carbono também revela uma estratégia para enfrentar o desafio da dependência da soja como matéria-prima para a produção de biodiesel.

De acordo com a EPE, o óleo de soja representou 69,15% da matéria-prima utilizada na produção de biodiesel em 2023.

“Essa dependência coloca a sociedade em uma posição vulnerável a flutuações nos preços. Por isso, nosso objetivo é fortalecer as estratégias de diversificação das fontes de matéria-prima para bioenergia, ampliando o uso de alternativas de baixo carbono, como óleos de cozinha usados e gorduras animais”, destaca Alexandre Silveira.

Em dezembro de 2024, o Conselho Nacional de Politica Energética aprovou uma resolução para estimular o uso de óleos e gorduras residuais na produção de biodiesel e outros combustíveis.

Biodiesel
O biodiesel B20 seria um combustível vendido nos postos com 20% renovável, índice bem acima dos 12% atuais (Imagem: Reuters)

Até junho deste ano o MME deverá publicar portaria conjunta com o Ministério do Meio Ambiente para estabelecer um percentual mínimo de uso desse material na produção de biocombustíveis.

Segundo o ministro de Minas e Energia o reflexo das políticas públicas demonstra o compromisso do governo brasileiro com a expansão dos biocombustíveis na matriz energética brasileira e “por conta desses avanços, em 2024 alcançamos a marca histórica de 9 bilhões de litros produzidos. Um número que demonstra a importância do biodiesel para o Brasil”, diz.

Desenvolvimento

Para o ministro, esses resultados também representam desenvolvimento econômico, geração de emprego e transformação social, fomentados pela política criada com o Selo Biocombustível Social, que em 2024 passou por uma revisão das normas criadas em 2004.

Com as mudanças, além dos benefícios fiscais e comerciais concedidos aos produtores de biodiesel que usam matéria-prima da agricultura familiar, foram criadas linhas de fomento a projetos de pesquisa, de estruturação de cadeias produtivas e de fortalecimento das organizações da agricultura familiar.

“As políticas públicas adotadas no Brasil para a mobilidade sustentável no transporte contribuem para o desenvolvimento de soluções tecnológicas alinhadas ao reconhecimento de que os biocombustíveis desempenham um papel estratégico crucial em um dos maiores desafios do século XXI que é a transição energética. Esse desafio não envolve apenas a redução das emissões de gases de efeito estufa, mas também a promoção de uma economia mais resiliente e sustentável”, conclui.

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Mercados Ações Carteira

O time de análise do Safra revelou cinco operações para o mercado de ações brasileiro nesta semana, com três sugestões de compra e duas de venda.

Luana Nunes e Cauê Pinheiro indicam a aquisição dos ativos da Alupar (ALUP11), Eneva (ENEV3) e Ecorodovias (ECOR3). Enquanto isso, eles indicam a venda dos papeis do Nubank (ROXO34) e da B3 (B3SA3).

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Veja a carteira de ações para esta semana

Alupar – “O papel rompe a resistência anterior, na região das médias curtas, e sinaliza alta no curto prazo. Dessa forma, recomendamos compra com alvo em R$ 28,69”.

Compra: ALUP11
Entrada: 27,62- 27,80
Objetivo: 28,69 (+3,87%)
Stop: 26,58(-3,77%)
Risco/Retorno: 1,03
Peso: 20%

Eneva – “O papel rompe as médias curtas para cima esinaliza alta no curto prazo. Dessa forma, recomendamos compra com alvo em R$ 11,87”.

Compra: ENEV3
Entrada: 11,04 – 11,22
Objetivo: 11,87 (+7,52%)
Stop: 10,40(-5,80%)
Risco/Retorno: 1,30
Peso: 20%

Ecorodovias – “O papel rompe a região das médias curtas e sinaliza a formação de um repique no curto prazo. Dessa forma, recomendamos compra com alvo em R$ 4,96”.

Compra: ECOR3
Entrada: 4,57 – 4,67
Objetivo: 4,96 (+8,53%)
Stop: 4,31 (-5,69%)
Risco/Retorno: 1,50
Peso: 20%

B3 – “O papel perde o suporte anterior e sinaliza correção no curto prazo. Dessa forma, recomendamos venda com alvo em R$ 9,09”.

Venda: B3SA3
Entrada: 9,85 – 9,65
Objetivo: 9,09 (+7,72%)
Stop: 10,33 (-4,87%)
Risco/Retorno: 1,58
Peso: 20%

Nubank – “O papel perde a região das médias curtas e sinaliza correção no curto prazo. Dessa forma, recomendamos venda com alvo em R$ 10,25”.

Venda: ROXO34
Entrada: 11,12 – 10,90
Objetivo: 10,25 (+7,82%)
Stop: 11,58 (-4,14%)
Risco/Retorno: 1,89
Peso: 20%

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Petrobras, combustíveis

Diante da disparada do preço do petróleo no mercado internacional, ultrapassando os US$ 80 o barril, a Petrobras (PETR3;PETR4) respondeu na tarde desta segunda-feira, 13, ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que evita o repasse da volatilidade externa para os preços internos, conferindo assim períodos de estabilidade para os clientes.

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“Dessa forma, a companhia segue observando os fundamentos de mercado e, por questões concorrenciais, não pode antecipar suas decisões”, disse a estatal, em resposta ao questionamento da reportagem sobre o impacto da alta do petróleo nos preços da gasolina e do diesel refinados pela empresa.

A defasagem dos preços nas refinarias da Petrobras em relação ao mercado internacional atingiu 22% no diesel e 13% na gasolina na última sexta-feira, 10, reabrindo a expectativa do mercado para reajustes por parte da estatal.

Nesta segunda-feira, 13, a commodity continua em alta, assim como o câmbio, o que aumenta a pressão nos preços.

A empresa afirmou, porém, que não é responsável pela comercialização de combustíveis nos postos revendedores, e que o preço praticado nas suas refinarias é apenas uma das parcelas que compõem o preço percebido pelo consumidor nas bombas.

“Portanto, o preço final de revenda pode ser influenciado pelos preços praticados por outros fornecedores, e ainda inclui o custo da mistura obrigatória de biodiesel no diesel, tributos, e custos e margens de distribuição e revenda, sobre os quais a Petrobras não possui qualquer influência”, explicou a companhia.

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A empresa informou que, em 2024, o único reajuste no preço de venda de gasolina. A da Petrobras para as distribuidoras ocorreu em julho, e foi equivalente a R$ 0,15 a cada litro vendido nas bombas.

Atualmente, em média, a parcela do preço de venda da Petrobras para as distribuidoras é equivalente R$ 2,21 a cada litro abastecido nas bombas.

Sobre o diesel, o último aumento nos preços de venda da Petrobras para as distribuidoras ocorreu em outubro de 2023.

Depois disso, a Petrobras ainda fez duas reduções de preços em dezembro de 2023. E, em 2024, não fez nenhum reajuste nos seus preços de venda para as distribuidoras.

Hoje, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor é, em média, R$ 3,03 a cada litro vendido na bomba, informou.

(Com Estadão Conteúdo)

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Ouro em barras e moedas

O ouro (GOLD) fechou em queda e rompeu o rali registrado nas últimas quatro sessões, enquanto os juros dos Treasuries e o dólar se fortalecem e limitam os ganhos do metal precioso.

Apesar da queda registrada na sessão desta segunda-feira, 13, os preços do metal dourado continuam sustentados pela incerteza geopolítica global.

O ouro para fevereiro fechou em queda de 1,34%, a US$ 2678,60 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

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Os negócios foram limitados pela valorização do dólar e avanço dos juros dos Treasuries, enquanto o mercado mantém baixas as expectativas para a continuação do ciclo de corte nos juros pelo Federal Reserve (Fed).

Redução nos juros beneficiaria o metal, que concorre com a renda fixa como ativo de segurança.

De acordo com a Stone X, até agora, o ouro tem sido “bastante resiliente” diante dos rendimentos crescentes dos títulos dos EUA e da moeda americana forte.

Porém, no curto prazo, para a empresa, as previsões do ouro parecem mais pessimistas, pois o momento dos Treasuries torna a dívida do governo mais atraente do que o metal amarelo.

Em nota, a Stone X ressalta que, apesar da queda, os preços do ouro ainda são apoiados pela demanda pelo ativo de segurança devido à crescente incerteza em torno da futura política americana, considerando o retorno do presidente eleito nos Estados Unidos, Donald Trump, à Casa Branca e ao apelo do ouro como uma proteção contra a inflação.

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A Phillip Nova mantém uma perspectiva positiva para o metal no longo prazo e afirma que os preços devem subir em 2025.

Segundo a instituição, o valor do ouro podem alcançar até US$ 3.000,00 por onça-troy. “Há um forte suporte de longo prazo para uma alta otimista no ouro, particularmente com fatores macroeconômicos esperados para desempenhar um papel significativo em 2025”, explica.

*Com informações da Dow Jones Newswires.

(Com Estadão Conteúdo)

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Bradesco Prime

O Itaú BBA divulgou nesta segunda-feira (13) sua análise sobre o setor bancário brasileiro, destacando um rebaixamento na recomendação das ações do Bradesco (BBDC4) para “market-perform”. O movimento reflete a expectativa de queda de 10% nos lucros estimados para 2025, além de uma recuperação mais lenta dos resultados e aumento nas incertezas macroeconômicas. “Preferimos qualidade em detrimento de valor neste momento”, afirmou o analista Pedro Leduc.

Embora a temporada de resultados do quarto trimestre de 2024 deva ser positiva para o setor financeiro, a atenção está voltada para os desafios futuros. Segundo o relatório, “os números devem importar menos do que os indicadores subjacentes ou os comentários da administração sobre 2025.”

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Veja o que o Itaú BBA disse sobre o Bradesco e os bancos

Bradesco enfrenta revisões nos lucros e desafios. O Itaú BBA projeta lucro líquido de R$ 21,5 bilhões para o Bradesco em 2025, mas alerta para uma expansão modesta no NII (Renda Líquida de Juros), de apenas 7%.

Redução no retorno sobre o patrimônio. ,O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) projetado para 2025 é de 13%, considerado “decente, mas insuficiente para justificar uma reavaliação relevante das ações”.

Custos de risco em alta. O custo de risco deve aumentar ao longo de 2025, impactando a performance do banco. Além disso, os investimentos em tecnologia e inovação devem elevar as despesas administrativas em 8% no ano.

Perspectiva para outros bancos. O relatório ressalta perspectivas positivas para BTG (BPAC11) e Banco Inter (INBR32), que combinam resultados sólidos no quarto trimestre de 2024 com um panorama mais construtivo para 2025.

Seguradoras mantêm desempenho estável. As seguradoras devem registrar trimestres “decentes”, com uma visão mais construtiva para o ano. O Itaú BBA cita Caixa Seguridade (CXSE3) como destaque no segmento.

Valuation do Bradesco segue pressionado. O preço justo das ações foi ajustado para R$ 14 (de R$ 16), com múltiplos de 0,85x P/B estimado para 2025, inferior ao valor atual de mercado, refletindo a recuperação lenta.

Cautela predomina no setor. A visão geral para os grandes bancos é mista, com resultados positivos no curto prazo, mas perspectivas desafiadoras para 2025. “A atividade enfrenta ventos contrários, e o foco é na qualidade e no crescimento sustentável”, conclui Pedro Leduc.

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Nubank

O Nubank (ROXO34) anunciou nesta segunda-feira, 13, a assinatura de um acordo no México com a Oxxo para expandir sua rede de depósitos e saques a partir de 2025.

Com isso, os mais de 9 milhões de clientes do banco digital no mercado mexicano poderão fazer transações bancárias nas 22 mil lojas da Oxxo no país.

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O México é um dos países em que o Nubank opera no exterior, além da Colômbia.

Os saques em dinheiro com o cartão da fintech estarão disponíveis nas lojas da Oxxo no México a partir da terça-feira, 14.

Já os depósitos em dinheiro serão disponibilizados nos meses seguintes, afirma um comunicado do banco digital nesta segunda-feira.

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“Este acordo com a Oxxo nos permitirá promover a inclusão financeira em áreas ainda não atendidas pelas instituições financeiras tradicionais”, afirma em nota à imprensa o diretor-geral do Nu México, Iván Canales.

Além da Oxxo, que agora passa a fazer parte da rede do Nubank no México, o banco digital já fechou acordos com nomes como Soriana, Chedraui, as redes de lojas Systienda e Yastás, Kiosko, e as filiais da Financeira para el Bienestar.

A fintech tem mais de 30 mil pontos físicos no país.

(Com Estadão Conteúdo)

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Iphone

Mesmo com o crescimento de 4% do mercado de smartphones no ano passado, as vendas do iPhone da Apple (AAPLAAPL34) caíram no ano passado, segundo a Counterpoint Research.

As vendas globais do principal aparelho da gigante norte-americana recuaram 2% em 2024 em relação ao ano anterior. Cerca de 51% da receita da companhia vem do iPhone.

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“As vendas do iPhone caíram, mas os consumidores estão migrando para o modelo ultra-premium da Apple, o que ajudou a compensar parte da queda. Em mercados como a China, estamos vendo um aumento nas vendas da série Pro”, ressalta a Counterpoint.

A recepção morna do iPhone 16, seu modelo mais recente, com as funcionalidades de inteligência artificial (IA) prometidas sem disponibilidade no lançamento nos EUA ou inacessíveis na China, explica o movimento.

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Isso pode ter aberto espaço para a rival Samsung Electronics, que aumentou suas vendas em 1%, segundo a Counterpoint.

A Samsung tinha uma participação de mercado de 19%, ligeiramente à frente dos 18% da Apple.

(Com Estadão Conteúdo)

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Palmeiras, Sportingbet

O Palmeiras apresentou nesta segunda-feira a Sportingbet como uma nova patrocinadora. O contrato com a casa de apostas foi assinado nos últimos dias de 2024, entre o Natal e o Ano Novo, e prevê o pagamento fixo de cerca de R$ 100 milhões, além de uma série de metas que, se alcançadas, renderão mais R$ 70 milhões ao clube paulista.

O novo patrocinador foi apresentado em evento de pompa no Mirante do Allianz Parque, com centenas de convidados, entre eles muitos empresários, dirigentes e conselheiros aliados de Leila, como o ex-presidente Maurício Galiotte, antecessor da atual mandatária.

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Subiram ao palco para falar o CEO da Sportingbet, o português Antônio Forjaz, o diretor de marketing da empresa, Dimitri Araújo, e a presidente Leila Pereira, que, depois de uma década, não tem mais suas empresas na camisa do Palmeiras.

Leila e Forjaz trataram a nova parceria como o início de uma nova era, com o pensamento de que o acordo será benéfico aos dois. “É um grande orgulho ter parceiros também gigantes”, afirmou Leila.

Foram exibidas todas as 197 taças conquistas nesse período – considerando torneios de base e feminino também – e um vídeo para exaltar os dez anos de parceria do clube com Crefisa e FAM, a mais longeva da história da agremiação.

“Esses dez anos foram fantásticos. Escrevemos uma história brilhante”, resumiu Leila depois de contar a conhecida história de como e por que resolveu fazer uma proposta para patrocinar o clube de coração do seu marido em janeiro de 2015, quando o presidente era Paulo Nobre, com o qual a empresária não tem mais relação.

“Minhas marcas dão hoje um até logo, mas o Palmeiras viverá para sempre na minha vida”, completou ela.

Laís, Raphael Veiga e Weverton foram os jogadores escolhidos para vestir e mostrar a camisa estampada com o nome da nova patrocinadora. Ambos posaram para fotos.

O contrato com a Sportingbet é de três anos, com possibilidade de ser prorrogado por mais um, e engloba também o patrocínio ao time feminino.

A Esportes da Sorte era quem aparecia no uniforme das mulheres, mas o contrato com o site de apostas foi encerrado.

Camisa de futebol do Palmeiras
Camisa de futebol do Palmeiras (Imagem: Instagram/ @palmeiras)

Como não há mais exclusividade no contrato de patrocínio, ao contrário do que ocorreu por uma década com a Crefisa e FAM, a ideia da diretoria é vender por valores expressivos as outras propriedades disponíveis para alcançar R$ 200 milhões anuais com patrocínio ou até superar essas cifras, considerando também o contrato com a Puma de fornecimento de material esportivo.

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O espaço das mangas já foi vendido à Sil Fios e Cabos Elétricos, fabricante brasileira de condutores elétricos de baixa tensão, por R$ 11 milhões anuais.

Omoplata, barra, meião e shorts são outros dos espaços do uniforme que estão à venda e, juntos, podem ajudar o clube a alcançar os valores projetados.

A Sportingbet aparecerá pela primeira vez na camisa palmeirense no dia 15, próxima quarta-feira, data da estreia da equipe no Paulistão contra a Portuguesa, no Allianz Parque.

O Palmeiras é o único clube que patrocina a casa de apostas, que, porém, tem outros acordos comerciais no futebol: é parceira da Conmebol e exibe sua marca na Libertadores, Sul-Americana e Recopa, além de patrocinar o futebol na Globo.

A parceria com a Sportingbet faz o Palmeiras se render às bets e passar a estar entre os 39 dos 40 clubes das Séries A e B patrocinados por um site de apostas. Também faz o clube encostar no Corinthians entre os patrocínios mais valiosos do Brasil.

(Com Estadão Conteúdo)

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Flávio Dino, ministro do STF

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que, no prazo de 30 dias, o governo federal e os estados publiquem normas e orientações para regulamentar a aplicação e a prestação de contas de emendas parlamentares destinadas às instituições de ensino superior e suas fundações de apoio. A decisão reflete a preocupação com a falta de critérios claros na utilização desses recursos, incluindo o uso de ONGs para intermediar repasses.

Segundo o ministro, a Controladoria-Geral da União (CGU) identificou que diversas fundações universitárias utilizam entidades do terceiro setor sem diretrizes objetivas, o que compromete a rastreabilidade e a transparência dos recursos. A medida busca garantir a prestação de contas adequada e evitar irregularidades na aplicação do dinheiro público.

Veja o que o STF pediu

Normas específicas para universidades. A decisão exige que o Ministério da Educação, a CGU e a Advocacia-Geral da União elaborem e publiquem normas que assegurem transparência na aplicação das emendas.

Fundações de apoio no centro da análise. Relatórios apontam que algumas fundações universitárias, regidas pela Lei nº 8.958/1994, utilizam ONGs como instrumentos para transferências de recursos, sem critérios claros.

Extensão da decisão aos estados. Por simetria, a determinação aplica-se também às instituições estaduais de ensino superior e suas fundações, com prazo idêntico para implementação.

Envolvimento das entidades de classe. A decisão foi encaminhada à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) e ao Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB) para ciência e monitoramento.

Prevenção e controle de irregularidades. O ministro ressaltou a importância da dimensão preventiva do controle, reforçando que a transparência é essencial para garantir a accountability na aplicação de recursos públicos.

Auditorias recentes embasaram a decisão. A CGU realizou auditorias em 33 entidades que receberam o maior volume de recursos de emendas entre fevereiro e dezembro de 2024, constatando falhas em 65% das organizações.

Impacto esperado. A medida visa aumentar a rastreabilidade dos recursos públicos, reduzindo riscos de mau uso e fortalecendo a credibilidade das instituições beneficiadas.

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Pablo Marçal

Pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 13, pelo instituto Paraná Pesquisas mostra um empate técnico entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa presidencial de 2026, caso o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) participe da eleição.

Lula aparece com 34% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro soma 33,9%. Pablo Marçal, que anunciou sua pré-candidatura no dia 8, tem 6,1%.

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A entrada de Marçal na disputa sugere que ele atrai votos da direita, impactando diretamente o desempenho de Bolsonaro.

O levantamento entrevistou 2.018 eleitores entre os dias 7 e 10 de janeiro, com uma margem de erro de 2,2 pontos porcentuais e nível de confiança de 95%.

O cenário sem Marçal, porém, altera a dinâmica da disputa. Bolsonaro alcança 37,3%, enquanto Lula registra 34,4%. Apesar disso, o empate técnico se mantém no limite da margem de erro.

No levantamento anterior, divulgado em novembro de 2024, as porcentagens eram semelhantes: 37,6% para Bolsonaro e 33,6% para Lula. O ex-presidente está inelegível até 2030 devido a decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A pesquisa também mediu o desempenho de outros candidatos em ambos os cenários. Com Marçal na disputa, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) aparece com 11,3%, seguido pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), com 4,7%, e pelo governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), que soma 1,2%.

Sem Marçal, Ciro Gomes passa a ter 11,7% das intenções de voto, e Ronaldo Caiado, 5,4%. Helder Barbalho aparece com 1,4%. A pesquisa indica uma leve redistribuição dos votos entre os concorrentes menores na ausência do ex-coach.

A pesquisa também registra porcentual significativo de indecisos e votos brancos ou nulos. Em cenários com Marçal, 5,6% dos eleitores afirmam que votariam em branco ou nulo, enquanto 3,3% não souberam opinar.

Esses número passam para 6,2% e 3,6%, respectivamente, na ausência do candidato do PRTB.

Pablo Marçal
Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo (Imagem: facebook/ Pablo Marçal)

Sem Bolsonaro, que está inelegível, e em um cenário com a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL), Lula aparece com 34,5% e a mulher do ex-presidente com 20,7%.

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Ciro Gomes tem 12,9%, Pablo Marçal, 11,5%, Ronaldo Caiado, 6,6%, e Helder Barbalho, 1,6%. Outros 8,4% declararam nenhum, branco ou nulo, e 3,8% não souberam responder.

Já em um cenário com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o presidente tem 35,2%, enquanto o aliado de Bolsonaro, 25,3%.

Ciro aparece com 15,2%, Caiado, 7,4%, Barbalho, 1,8%. Outros 10,9% disseram votar em nenhum dos mencionados, branco ou nulo. Já 4,3% não souberam responder.

Veja a pesquisa:

(Com Estadão Conteúdo)

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Jair Bolsonaro

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou suas redes sociais no sábado, 11, para criticar o pedido do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que os advogados de Jair Bolsonaro (PL) apresentem o “convite oficial” que diz ter recebido para a posse de Donald Trump.

A cerimônia nos Estados Unidos está marcada para o próximo dia 20.

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Em um vídeo de quase sete minutos, o parlamentar lê a decisão do ministro, que solicita mais informações sobre o convite para decidir se libera ou não a ida do ex-presidente para Washington.

Moraes apontou que Bolsonaro apresentou um e-mail enviado por um endereço não identificado, sem qualquer horário ou programação do evento.

“O e-mail que eu recebi, então, não valeu de nada. Então talvez eu, agora, esteja falsificando o documento, protocolando no STF, e a imprensa internacional inteira noticiando, sem que ninguém da transição do Donald Trump emitiu o convite para Bolsonaro”, ironizou o deputado.

No mesmo vídeo, Eduardo diz ainda não estar “fazendo gracinha” e que fez a intermediação com a família Trump e com o gabinete de transição para Bolsonaro receber o convite. “Eu esperava muito por esse convite. Se fosse para falsificar alguma coisa, eu teria feito lá atrás, não agora que, inclusive, não falta muito para a posse.”

Na última quarta-feira, 8, Bolsonaro afirmou ter recebido o convite para acompanhar a posse do presidente eleito dos Estados Unidos. Como está com o passaporte retido desde 8 de fevereiro de 2024, quando foi alvo da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal para investigar uma tentativa de golpe de Estado em 2022, o ex-presidente indiciado pediu a devolução do documento para Moraes.

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Além das críticas ao inquérito que apura a suposta participação ativa do pai na intentona golpista e ao fato de os bolsonaristas da invasão de 8 de Janeiro não terem sido presos com “nenhuma arma”, o congressista ainda afirma não haver motivos para o passaporte ter sido apreendido. Ele cita como exemplo a ida e o retorno do pai para a posse de Javier Milei, na Argentina, em dezembro de 2023, como “prova” de que o pai não usaria o benefício para fugir do País.

Jair Bolsonaro já afirmou, em entrevistas, que se sente “perseguido” pela Justiça e não descarta o refúgio em uma embaixada.

Jair Bolsonaro
(Imagem: Embaixada da Hungria)

Após ser obrigado a entregar o documento à Justiça, o ex-presidente passou pelo menos duas noites na Embaixada da Hungria, entre 12 e 14 de fevereiro de 2024.

“Quais são os documentos necessários? Será que é necessário vir em um envelope especial, num papel de cartolina, com algum detalhe suntuoso? Ou assinado de próprio punho do presidente eleito Donald Trump? Um vídeo?”, disse o deputado.

Ao pedir autorização para ir à posse, Bolsonaro apresentou ao STF uma cópia de um e-mail enviado pelo endereço “[email protected]” para Eduardo Bolsonaro, endereço do site do comitê que organiza o evento.

O ex-presidente quer ficar nos EUA entre 17 e 22 de janeiro, e além da posse, também pediu autorização para ir a dois bailes que fazem parte do cronograma de eventos do comitê do presidente eleito dos EUA.

(Com Estadão Conteúdo)

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A situação ficou complicada para o FED. O rendimento dos títulos de 10 anos dos Estados Unidos ultrapassou o nível crítico de 4,73%, marcado como o pior momento de 2024 após a divulgação dos dados de emprego nesta última sexta-feira.

Embora o NFP (Nonfarm Payroll) venha consistentemente diminuindo, como podemos observar na média linear, ele encontrou um patamar de estabilidade na geração de novos empregos. Em contrapartida, o mercado financeiro espera que o mercado de trabalho esfrie, e não se estabilize.

Apesar de as novas vagas (JOLTs) estarem em queda, a taxa de desemprego estabilizou em 4,1%, indicando que a população está empregada e que há cada vez menos novas vagas disponíveis. Alerta!

Mas, falando sobre os títulos americanos de 10 anos, vamos recapitular. Nos últimos dois anos, o pior momento foi em outubro de 2023, quando o rendimento dos títulos atingiu 5,021%. A última vez que o título foi negociado nesse nível foi em julho de 2007. Em 2023, a preocupação girava em torno da possibilidade de taxas de juros mais altas por um período prolongado, impulsionada pela postura do Federal Reserve de admitir que havia subestimado a inflação, desconsiderando sua natureza persistente.

Os principais fatores que preocupavam os mercados na época eram:

  • Inflação resiliente;
  • FED atrasado na resposta;
  • Mercado de trabalho forte;
  • Risco de recessão.

Já em 2024, tivemos o segundo pico na nossa janela de análise. Naquele momento, a alta nos juros foi impulsionada por uma combinação de dados econômicos divergentes e incertezas sobre o futuro da política monetária do Federal Reserve. As características que preocupavam o mercado eram:

  • Inflação persistente em alguns setores;
  • Divergências no discurso entre membros do FED;
  • Mercado de trabalho forte;
  • Sinais de enfraquecimento econômico.

Hoje, estamos ultrapassando o pico de abril, impulsionados pela preocupação com uma economia muito aquecida, mas com novos alertas ligados à situação fiscal. Os pontos-chave são:

  • Inflação persistente em alguns setores;
  • Incertezas sobre as políticas do novo governo;
  • Mercado de trabalho forte;
  • Reversão dos sinais de enfraquecimento econômico.

O que mudou?

Pouquíssimo. O mercado de trabalho nunca desacelerou expressivamente, a economia – particularmente o setor de serviços – esteve em alta nos últimos três anos, com os EUA gerando PIB e lidando com uma inflação acomodada em um nível mediano, acima da meta.

Se isso não bastasse, o petróleo Brent voltou a ser negociado na casa dos 80 dólares por barril, o que reflete diretamente nos preços ao consumidor.O problema fiscal decorre de uma política agressiva de emissão de dívida, trazendo novamente a preocupação fiscal para o debate nos EUA. Já não se precificam cortes de juros para 2025. O FED deve manter os juros no nível atual e, quem sabe, até retomar as altas. Brasil fazendo a frente de novo?

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INSS

Portaria dos ministérios da Previdência e da Fazenda define novos valores das aposentadorias incluindo as que excedem o piso vinculado ao salário mínimo e também alíquotas de contribuição para trabalhadores domésticos e outras categorias.

O teto das aposentadorias e pensões do INSS vai a R$ 8.157,41.

A portaria define igualmente os benefícios pagos a categorias especiais, como pescadores e seringueiros.

Os benefícios concedidos ao pescador, ao mestre de rede e ao patrão de pesca, correspondem, respectivamente, a uma, duas) e três vezes o valor de R$ 1.518,00 (mil quinhentos e dezoito reais), acrescidos de 20 % (vinte por cento).

O salário-família também foi reajustado. A cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até quatorze anos de idade, ou inválido de qualquer idade, é de R$ 65,00 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 1.906,04 (mil novecentos e seis reais e quatro centavos).

Pensões a pessoas vítimas de síndrome da talidomida e hanseníase também tiveram valores reajustados. O valor é de R$ 2.108,31.

Confira o texto integral da portaria e as tabelas, constantes ao final do texto:

Portaria interministerial MPS/MF Nº 6, DE 10 DE Janeiro DE 2025

Dispõe sobre o reajuste dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e demais valores constantes do Regulamento da Previdência Social – RPS e dos valores previstos nos incisos II a VIII do § 1º do art. 11 da Emenda Constitucional nº 103, de 12 de novembro de 2019, que trata da aplicação das alíquotas da contribuição previdenciária prevista nos arts. 4º, 5º e 6º da Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004. (Processo nº 10128.022473/2024-61).

Os Ministros de estado da previdência social e da Fazenda, no uso da atribuição que lhes confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e tendo em vista o disposto na Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998; na Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003; na Emenda Constitucional nº 103, de 12 de novembro de 2019; na Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991; no art. 41-A da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991; na Lei nº 14.663, de 28 de agosto de 2023; no Decreto nº 12.342, de 30 de dezembro de 2024; e no Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, RESOLVEM:

Art. 1º Os benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS serão reajustados, a partir de 1º de janeiro de 2025, em 4,77 % (quatro inteiros e setenta e sete décimos por cento).

§ 1º Os benefícios a que se refere o caput, com data de início a partir de 1º de janeiro de 2024, serão reajustados de acordo com os percentuais indicados no Anexo I desta Portaria.

§ 2º Aplica-se o disposto neste artigo às pensões especiais pagas às vítimas da síndrome da talidomida; às pessoas atingidas pela hanseníase, de que trata a Lei nº 11.520, de 18 de setembro de 2007; e ao auxílio especial mensal de que trata o art. 37, inciso II, da Lei nº 12.663, de 5 de junho de 2012.

Art. 2º O salário de benefício e o salário de contribuição, a partir de 1º de janeiro de 2025, não poderão ser inferiores a R$ 1.518,00 (mil quinhentos e dezoito reais) nem superiores a R$ 8.157,41 (oito mil cento e cinquenta e sete reais e quarenta e um centavos).

Art. 3º A partir de 1º de janeiro de 2025:

I – não terão valores inferiores a R$ 1.518,00 (mil quinhentos e dezoito reais), os benefícios de:

a) prestação continuada pagos pelo INSS, correspondentes a aposentadorias, auxílio por incapacidade temporária e pensão por morte (valor global);

b) aposentadorias dos aeronautas, concedidas com base na Lei nº 3.501, de 21 de dezembro de 1958; e

c) pensão especial paga às vítimas da síndrome da talidomida.

II – os valores dos benefícios concedidos ao pescador, ao mestre de rede e ao patrão de pesca, com as vantagens da Lei nº 1.756, de 5 de dezembro de 1952, deverão corresponder, respectivamente, a 1 (uma), 2 (duas) e 3 (três) vezes o valor de R$ 1.518,00 (mil quinhentos e dezoito reais), acrescidos de 20 % (vinte por cento);

III – o benefício devido aos seringueiros e seus dependentes, concedido com base na Lei nº 7.986, de 28 de dezembro de 1989, terá valor igual a R$ 3.036,00 (três mil e trinta e seis reais);

IV – é de R$ 1.518,00 (mil quinhentos e dezoito reais), o valor dos seguintes benefícios assistenciais pagos pelo INSS:

a) pensão especial paga aos dependentes das vítimas de hemodiálise da cidade de Caruaru, no Estado de Pernambuco;

b) amparo social ao idoso e à pessoa com deficiência; e

c) renda mensal vitalícia.

Art. 4º O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até quatorze anos de idade, ou inválido de qualquer idade, a partir de 1º de janeiro de 2025, é de R$ 65,00 (sessenta e cinco reais) para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 1.906,04 (mil novecentos e seis reais e quatro centavos).

§ 1º Para fins do disposto neste artigo, considera-se remuneração mensal do segurado o valor total do respectivo salário de contribuição, ainda que resultante da soma dos salários de contribuição correspondentes a atividades simultâneas.

§ 2º O direito à cota do salário-família é definido em razão da remuneração que seria devida ao empregado no mês, independentemente do número de dias efetivamente trabalhados.

§ 3º Todas as importâncias que integram o salário de contribuição serão consideradas como parte integrante da remuneração do mês, exceto o décimo terceiro salário e o adicional de férias previsto no inciso XVII do art. 7º da Constituição, para efeito de definição do direito à cota do salário-família.

§ 4º A cota do salário-família é devida proporcionalmente aos dias trabalhados nos meses de admissão e demissão do empregado.

Art. 5º O auxílio-reclusão devido aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado, que não receber remuneração da empresa e nem estiver em gozo de auxílio por incapacidade temporária, pensão por morte, salário-maternidade, aposentadoria ou abono de permanência em serviço, será de R$ 1.518,00 (mil quinhentos e dezoito reais), a partir de 1º de janeiro de 2025.

Parágrafo Único. Considera-se de baixa renda, para fins de concessão do benefício de auxílio-reclusão o segurado cuja média dos salários de contribuição apurados no período dos doze meses anteriores ao mês de recolhimento à prisão, corrigidos pelos mesmos índices de reajuste aplicados aos benefícios do Regime Geral de Previdência Social – RGPS, seja igual ou inferior a R$ 1.906,04 (mil novecentos e seis reais e quatro centavos), a partir de 1º de janeiro de 2025.

Art. 6º Será incorporada à renda mensal dos benefícios de prestação continuada pagos pelo INSS, com data de início no período de 1º janeiro de 2024 a 31 de dezembro de 2024, a partir de 1º de janeiro de 2025, a diferença percentual entre a média dos salários de contribuição considerados no cálculo do salário de benefício e o limite máximo em vigor no período, exclusivamente nos casos em que a referida diferença resultar positiva, observado o disposto no art. 1º, § 1º, e o limite de R$ 8.157,41 (oito mil, cento e cinquenta e sete reais e quarenta e um centavos).

Art. 7º A contribuição dos segurados empregados, inclusive do doméstico e do trabalhador avulso, relativamente aos fatos geradores que ocorrerem a partir da competência janeiro de 2025, será calculada mediante a aplicação da correspondente alíquota sobre o salário de contribuição mensal, de forma progressiva, de acordo com a tabela constante do Anexo II, desta Portaria.

Art. 8º A partir de 1º de janeiro de 2025:

I – o valor a ser multiplicado pelo número total de pontos indicadores da natureza do grau de dependência resultante da deformidade física, para fins de definição da renda mensal inicial da pensão especial devida às vítimas da síndrome de talidomida, é de R$ 1.571,80 (mil quinhentos e setenta e um reais e oitenta centavos).

II – o valor da multa pelo descumprimento das obrigações, indicadas no:

a) art. 287, caput, do Regulamento da Previdência Social – RPS, varia de R$ 443,15 (quatrocentos e quarenta e três reais e quinze centavos) a R$ 44.318,03 (quarenta e quatro mil, trezentos e dezoito reais e três centavos);

b) art. 287, inciso I, do parágrafo único, do RPS, é de R$ 98.484,45 (noventa e oito mil, quatrocentos e oitenta e quatro reais e quarenta e cinco centavos); e

c) art. 287, inciso II, do parágrafo único, do RPS, é de R$ 492.422,26 (quatrocentos e noventa e dois mil quatrocentos e vinte e dois reais e vinte e seis centavos).

III – o valor da multa pela infração a qualquer dispositivo do RPS, para a qual não haja penalidade expressamente cominada no art. 283 do RPS, varia, conforme a gravidade da infração, de R$ 3.368,43 (três mil, trezentos e sessenta e oito reais e quarenta e três centavos) a R$ 336.841,70 (trezentos e trinta e seis mil, oitocentos e quarenta e um reais e setenta centavos);

IV – o valor da multa indicada no art. 283, inciso II, do RPS, é de R$33.684,11 (trinta e três mil, seiscentos e oitenta e quatro reais e onze centavos);

V – é exigida Certidão Negativa de Débito – CND da empresa, na alienação ou oneração, a qualquer título, de bem móvel incorporado ao seu ativo permanente, de valor superior a R$ 84.209,56 (oitenta e quatro mil, duzentos e nove reais e cinquenta e seis centavos);

VI – o valor de que trata o art. 337-A, § 3º, do Código Penal, aprovado pelo Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, é de R$ 7.201,70 (sete mil, duzentos e um reais e setenta centavos); e

VII – o valor da pensão especial concedida às pessoas atingidas pela hanseníase e que foram submetidas a isolamento e internação compulsórios em hospitais-colônia, assegurada pela Lei nº 11.520, de 18 de setembro de 2007, é de R$ 2.108,31 (dois mil, cento e oito reais e trinta e um centavos).

VIII – o valor da diária paga ao segurado ou dependente pelo deslocamento, por determinação do INSS, para submeter-se a exame médico-pericial ou processo de reabilitação profissional, em localidade diversa da de sua residência, é de R$ 136,31 (cento e trinta e seis reais e trinta e um centavos);

Parágrafo único. O valor das demandas judiciais de que trata o art. 128 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, é limitado em R$ 91.080,00 (noventa e um mil e oitenta reais), a partir de 1º de janeiro de 2025.

Art. 9º O pagamento mensal de benefícios de valor superior a R$ 163.148,20 (cento e sessenta e três mil, cento e quarenta e oito reais e vinte centavos), a partir de 1º de janeiro de 2025, deverá ser autorizado expressamente pelo Gerente-Executivo do INSS, observada a análise do Serviço de Gerenciamento de Benefícios.

Parágrafo único. Os benefícios de valor inferior ao limite estipulado no caput, quando do reconhecimento do direito da concessão, revisão e manutenção de benefícios serão supervisionados pelas Agências da Previdência Social ou Serviços de Gerenciamento de Benefícios, sob critérios aleatórios pré-estabelecidos pela Presidência do INSS.

Art. 10. Os valores previstos no Anexo III da Portaria Interministerial MPS/MF nº 2, de 11 de janeiro de 2024, ficam reajustados, a partir de 1º de janeiro de 2025, em 4,77 % (quatro inteiros e setenta e sete décimos por cento), índice aplicado aos benefícios do RGPS, nos termos do § 3º do mesmo artigo.

§ 1º Em razão do reajuste previsto no caput, a alíquota de 14 % (quatorze por cento) estabelecida no art. 11, caput, da Emenda Constitucional nº 103, de 2019, será reduzida ou majorada, considerado o valor da base de contribuição ou do benefício recebido, de acordo com os parâmetros previstos no Anexo III desta Portaria.

§ 2º A alíquota, reduzida ou majorada nos termos do disposto no § 1º, será aplicada de forma progressiva sobre a base de contribuição do servidor ativo de quaisquer dos Poderes da União, incluídas suas entidades autárquicas e suas fundações, incidindo cada alíquota sobre a faixa de valores compreendida nos respectivos limites.

§ 3º A alíquota de contribuição de que trata o art. 11, caput, da Emenda Constitucional nº 103, de 2019, com a redução ou a majoração decorrentes do disposto no § 1º, incisos I a VIII, do mesmo artigo, será devida pelos aposentados e pensionistas de quaisquer dos Poderes da União, incluídas suas entidades autárquicas e suas fundações, e incidirá sobre o valor da parcela dos proventos de aposentadoria e de pensões que supere o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS, hipótese em que será considerada a totalidade do valor do benefício para fins de definição das alíquotas aplicáveis.

Art. 11. A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda, o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência – Dataprev adotarão as providências necessárias ao cumprimento do disposto nesta Portaria Interministerial.

Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 13. Fica revogada a Portaria Interministerial MPS/MF nº 2, de 11 de janeiro de 2024.

WOLNEY QUEIROZ MACIEL

Ministro de Estado da Previdência Social Em exercício

FERNANDO HADDAD

Ministro de Estado da Fazenda

ANEXO I

Fator de reajuste dos benefícios concedidos de acordo com as respectivas datas de início, aplicável a partir de 2025

DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO
 
REAJUSTE (%)
 
até janeiro de 2024
 
4,77
 
em fevereiro de 2024
 
4,17
 
em março de 2024
 
3,34
 
em abril de 2024
 
3,14
 
em maio de 2024
 
2,76
 
em junho de 2024
 
2,29
 
em julho de 2024
 
2,04
 
em agosto de 2024
 
1,77
 
em setembro de 2024
 
1,91
 
em outubro de 2024
 
1,43
 
em novembro de 2024
 
0,81
 
em dezembro de 2024
 
0,48

Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1° de janeiro de 2025

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$)
 
ALÍQUOTA PROGRESSIVA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS
 
até 1.518,00
 
7,5 %
 
de 1.518,01 até 2.793,88
 
9 %
 
de 2.793,89 até 4.190,83
 
12 %
 
de 4.190,84 até 8.157,41
 
14 %

Tabela de contribuição dos segurados e beneficiários do regime prórprio de previdência social da união a partir de 1° de janeiro de 2025

BASE DE CONTRIBUIÇÃO (R$)
 
ALÍQUOTA PROGRESSIVA INCIDINDO SOBRE A FAIXA DE VALORES
 
até 1.518,00
 
7,5 %
 
de 1.518,01 até 2.793,88
 
9 %
 
de 2.793,89 até 4.190,83
 
12 %
 
de 4.190,84 até 8.157,41
 
14 %
 
de 8.157,42 até 13.969,49
 
14,5 %
 
de 13.969,50 até 27.938,95
 
16,5 %
 
de 27.938,96 até 54.480,97
 
19 %
 
acima de 54.480,97
 
22 %

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Câmara dos Deputados

A eleição para a presidência da Câmara dos Deputados e para os demais cargos da Mesa Diretora foi marcada para o dia 1º de fevereiro, sábado.

O mandato é de dois anos e, para ser eleito, o candidato precisa de maioria absoluta dos votos em primeira votação (257) ou ser o mais votado no segundo turno.

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O início da primeira sessão preparatória, na qual será eleito o presidente, está marcado para as 16 horas, no Plenário Ulysses Guimarães.

O cronograma para formalização dos blocos parlamentares, para a escolha dos cargos da Mesa e o registro das candidaturas será divulgado nesta semana.

Blocos

Os blocos parlamentares, cujo objetivo é aumentar a representatividade na composição dos órgãos da Casa, são formados no dia 1º de fevereiro do primeiro ano da nova legislatura e valem para a distribuição das presidências das comissões pelos quatro anos seguintes.

Já para a eleição da Mesa Diretora, que é feita a cada dois anos, podem ser formados novos blocos para composição dos cargos pelos partidos.

Candidatos

Os deputados Hugo Motta (Republicanos-PB) e Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) são, até agora, os dois deputados que se declararam oficialmente como candidatos à presidência da Câmara.

Hugo Motta é médico e foi eleito deputado federal pela primeira vez em outubro de 2010. Ele é titular da Comissão de Finanças e Tributação. Em 2015, foi presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou denúncias de corrupção na Petrobras e, em 2023, foi relator da PEC dos Precatórios, que limitou o valor de despesas anuais com precatórios. É autor de 32 projetos de lei e de 18 propostas de emenda à Constituição.

Henrique Vieira é ator, poeta, professor e pastor da Igreja Batista. Tem 37 anos e está em seu primeiro mandato como deputado federal. Integrou a CPI que investigou os atos golpistas de 8 de janeiro.

Já foi vice-líder do governo e integrante de diversas comissões na Casa. É autor do Projeto de Lei 2753/24, que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade de aulas de prevenção a abusos sexuais.

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Mesa Diretora

A Mesa Diretora é responsável pela direção dos trabalhos legislativos e dos serviços administrativos da Casa. Entre suas atribuições, também está a promulgação de emendas à Constituição, juntamente com o Senado.

A Mesa compõe-se da Presidência (presidente e dois vice-presidentes) e da Secretaria — formada por quatro secretários e quatro suplentes.

Política
(Imagem: Agência Câmara)

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M Dias Branco)

Uma das maiores fabricantes de massas e biscoitos do País, com marcas como Piraquê e Adria, a M. Dias Branco (MDIA3) fechou a fábrica que mantinha em Lençóis Paulista, no interior de São Paulo, e que empregava 480 trabalhadores.

Em nota, a empresa afirmou que a decisão decorre de um processo de reestruturação da unidade.

“A companhia segue investindo em novas tecnologias e modernizando suas unidades industriais e, como parte desse processo, as atividades de produção da fábrica de Lençóis Paulista será transferida para outras unidades, garantindo maior eficiência operacional, redução de custos e agilidade na entrega dos produtos, aumentando sua competitividade no mercado”, disse a M. Dias Branco.

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A fábrica de Lençóis Paulista, comprada há mais de 20 anos da marca Zabet, produzia o portfólio da marca Vitarella desde 2023.

Ainda na nota, a companhia disse que a Vitarella é a marca “número 1.º em vendas de biscoitos no Brasil e que seguirá investindo” na sua expansão.

“O interior de São Paulo, inclusive, é um dos focos da marca e da M. Dias Branco.”

Com sede em Eusébio (CE), a M. Dias Branco possui 22 indústrias no País, sendo 13 fábricas de massas, biscoitos e outros alimentos; sete moinhos de trigo; e duas fábricas de cremes e gorduras vegetais, além de 29 filiais comerciais.

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A companhia tem 17 mil funcionários empregados diretos em suas operações e também é dona das marcas Fortaleza, Richester, Isabela, Frontera, Fit Food e Jasmine Alimentos.

Segundo o comunicado, a empresa oferecerá um pacote de benefícios para os profissionais demitidos, em acordo acertado com o sindicato local, que inclui cursos de capacitação para facilitar a recolocação no mercado de trabalho. “A empresa está comprometida em minimizar os impactos da reestruturação.”

(Com Estadão Conteúdo)

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