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(Imagem: Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Projeto de Lei 1626/24 admite provas colhidas dentro de residência ou comércio desde que a entrada policial nesses locais tenha sido aceita, com comprovação em áudio ou vídeo, após prisão em flagrante ou suspeita de que algum crime esteja ocorrendo no local.

A proposta caracteriza a suspeita para fundamentar prisão em flagrante e incorpora a definição no Código de Processo Penal.

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Segundo o texto, a suspeita é fundada quando o policial desconfiar de que algo fuja da normalidade, em situações como fuga ou desobediência, com base em elementos concretos que permitiriam a mesma conclusão para outro observador.

O flagrante será válido em caso de busca ou revista a partir de denúncia anônima com descrição detalhada das ações e circunstâncias detectadas antes da ação policial. Características físicas, sociais, raciais ou geográficas não podem ser os únicos critérios para o flagrante.

STF x STJ

Segundo o autor, deputado Delegado Ramagem (PL-RJ), decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre entrada em residência em caso de flagrante tem sido contrária à decisão deste ano do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema.

De acordo com a decisão do STF, a entrada policial forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita quando amparada em razões que indiquem, de forma concreta e justificadas posteriormente, a ocorrência de crime.

Para o Delegado Ramagem, a jurisprudência do STJ vem distorcendo o conceito de “fundadas razões”, tornando-o impossível de ser caracterizado na vida real e tem influenciado decisões de primeira e segunda instâncias.

“A inclusão de tal previsão na legislação se afigura necessária para conter heterodoxias interpretativas que tem invalidado a atuação legítima de policiais nesses casos”, afirmou.

Próximos passos

A proposta será analisada em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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Material de painel de energia

O Projeto de Lei 2381/24 determina que todos os equipamentos elétricos produzidos no país sejam bivolt, com capacidade para funcionamento nas faixas de tensão 110V e 220V. O texto está em análise na Câmara dos Deputados.

O texto considera como equipamentos elétricos todos os aparelhos e dispositivos
que necessitem de alimentação elétrica para funcionar.

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Pela proposta, a regra valerá para itens nacionais ou importados. No último caso, os equipamentos deverão ser acompanhados de adaptadores ou fontes de alimentação, de acordo com normas técnicas brasileiras.

Os fornecedores terão prazo para se ajustar à futura lei. O projeto, no entanto, não define esse prazo.

“A ideia é garantir a praticidade e a segurança aos consumidores, eliminando a necessidade do uso de transformadores ou adaptadores nesses equipamentos”, explicou o autor da proposta, deputado Pastor Gil (PL-MA).

Próximos passos

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Indústria, Comércio e Serviços; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

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Microempreendedor individual (MEI), fluxo de caixa

Os microempreendedores individuais (MEI) brasileiros estão mais confiantes com o futuro. É o que revela o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) de agosto, sondagem realizada pelo Sebrae com base na soma dos três setores da economia: Comércio, Serviços e Indústria da Transformação.

No oitavo mês do ano, o IC-MEI avançou 4,2 pontos e, quando comparado ao mesmo período de 2023, o indicador subiu 2,3 pontos.

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Todos os setores apresentaram alta com destaque para o Comércio (+7,2 pontos), assim como as regiões brasileiras, sendo que o Norte e Centro-Oeste obtiveram o melhor resultado, galgando mais 11,6 pontos.

Atividade empreendedora continua como principal fonte de renda

O levantamento do Sebrae destaca ainda que a maioria dos MEI (quase 94%) tem na atividade sua única ou principal fonte de renda. 

Em comparação ao ano passado, diminuiu a porcentagem de MEI que considera difícil o acesso a crédito; por outro lado, aumentou a porcentagem de MEI que considera mais fácil.

Nesse contexto, o Nordeste continua sendo a região onde os empreendedores sentem mais dificuldade para obter empréstimos.

Ao todo, 25,3% dos entrevistados também apontaram o “custo financeiro do negócio” como fator limitativo em agosto de 2024, uma redução de 5,3 pontos percentuais na variação anual.

Entre os fatores limitativos, também estão “demanda insuficiente” e “escassez de mão de obra qualificada”.

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Prio

A Prio (PRIO3) revelou nesta segunda-feira (7) que a produção registrada em setembro foi de 71,5 mil barris por dia (kb/d), mantendo-se praticamente estável em relação ao mês anterior. No entanto, o desempenho trimestral foi o mais fraco dos últimos seis trimestres, com uma queda de 22% na produção em relação ao segundo trimestre de 2024, que fechou com 70,3 kb/d.

De acordo com o relatório, houve uma leve melhora nos campos de Albacora Leste (ABL) e Polvo+TBMT, com aumentos de 10% e 4% na produção, respectivamente, atingindo 25,5 kb/d e 10,7 kb/d. Entretanto, a queda de 8% no campo de Frade, cuja produção agora está em 35,2 kb/d, compensou quase completamente os ganhos obtidos nos outros campos.

Em um relatório, o BTG Pactual destacou que os números fracos de setembro já eram, em grande parte, esperados, uma vez que refletem problemas relatados anteriormente pela Prio em agosto. Esses problemas, como a greve do Ibama, que atrasou manutenções, e a antecipação de manutenção em plataformas, foram apontados como os principais fatores para o desempenho abaixo do esperado.

No entanto, apesar das dificuldades, a produção no campo de Frade foi retomada em 5 de setembro, enquanto a produção de ABL voltou ao normal em 15 de setembro. Já no complexo Polvo+TBMT, um dos três poços que aguardavam manutenção foi concluído em 25 de setembro. Esses ajustes são confirmados por dados diários da ANP, que indicam que a produção da Prio já se aproxima de 81 kb/d no início de outubro.

A gestão da Prio demonstrou confiança na normalização da produção nos próximos meses. O BTG Pactual projeta que a taxa de produção de saída da empresa pode alcançar entre 115 e 125 kb/d até dezembro, já incorporando os números do campo Peregrino, recentemente adquirido pela companhia.

Prio é a top pick

Mesmo com a fraqueza observada nos dados de setembro, o BTG reafirma a Prio como sua principal escolha no setor de petróleo e gás (O&G), ressaltando que as perspectivas de crescimento da empresa continuam sólidas. A expectativa de crescimento está fundamentada no início da produção de petróleo do campo de Wahoo e na aquisição do campo Peregrino, que deve contribuir positivamente para os resultados.

Essa aquisição, inclusive, fez com que o BTG elevasse o preço-alvo para as ações da Prio de R$ 76 para R$ 79, com recomendação de compra. O valor sugere um potencial de valorização de aproximadamente 74%.

O relatório também sugere que, apesar dos riscos geopolíticos que impulsionaram os preços do petróleo nas últimas semanas, uma eventual redução nas tensões internacionais poderia provocar uma leve queda nas ações da Prio, em função do arrefecimento nos preços do petróleo.

Entretanto, o BTG Pactual reforça que a valorização prevista para a Prio está mais relacionada a fatores internos da empresa – como suas aquisições e crescimento operacional – do que à variação nos preços internacionais do petróleo. Isso torna a empresa uma aposta sólida no longo prazo, mesmo diante da volatilidade do mercado global de commodities.

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Hub Sergipe, da Eneva

A Eneva (ENEV3) anunciou nesta segunda-feira (7), por meio de um comunicado ao mercado, a identificação de uma falha na tubulação de conexão (Riser) entre a unidade flutuante de armazenamento e regaseificação (FSRU) e o gasoduto marítimo que abastece o Hub Sergipe.

A falha resultou na interrupção temporária do fluxo de gás natural da FSRU para a Usina Termelétrica Porto de Sergipe I (UTE Porto de Sergipe I) e para a rede de transporte de gás natural.

A companhia informou que estudos estão em andamento para avaliar a extensão e a duração do problema. A solução definitiva envolve a substituição do Riser por uma unidade sobressalente, já disponível no estoque do Hub Sergipe. No entanto, a empresa destacou que a resolução depende da contratação de prestadores de serviços especializados, o que impede, no momento, a estimativa de um prazo para a conclusão dos reparos.

Apesar da falha, a Eneva afirmou que medidas mitigadoras estão sendo implementadas para garantir a operação contínua da UTE Porto de Sergipe I e o cumprimento dos contratos e compromissos de fornecimento de gás. Entre as ações emergenciais, está o uso da conexão com o gasoduto da TAG, o que permite minimizar os impactos operacionais enquanto a falha na tubulação não é resolvida.

O comunicado, assinado por Marcelo Campos Habibe, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Eneva, ressalta que a empresa continuará a informar o mercado sobre quaisquer desdobramentos relevantes relacionados ao incidente​.

Autorização da ANP

O anúncio veio apenas uma semana após a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) ter autorizado a Eneva a integrar o Terminal de GNL, o Hub Sergipe, no município de Barra dos Coqueiros, em Sergipe, à malha da TAG.

Um dos contratos de suprimento já estabelecidos pelo Hub Sergipe viabiliza a antecipação de contrato de reserva capacidade (CRCAP) da UTE Termopernambuco e possui vigência de outubro de 2024 a junho de 2026. No contrato, a Termopernambuco poderá solicitar à Eneva até 2.400.000 m³/dia de gás natural, em modalidade 100% flexível.

Veja o comunicado da Eneva

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(Imagem: Pexels/Pixabay)

Dia das Crianças, Black Friday e Natal já estão logo ali. Essas são apenas algumas das datas importantes para o comércio neste segundo semestre e que exigem do empreendedor um pouco mais de atenção em relação aos preços praticados em seu pequeno negócio para não afetar a margem de lucro ou prejudicar as vendas.

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Conhecer os custos envolvidos, a percepção de valor dos clientes e o preço praticado pelos concorrentes são iniciativas fundamentais nessa trajetória.

Sabendo que a precificação dos produtos e serviços é uma das maiores dificuldades dos empreendedores, o Sebrae preparou algumas dicas que os donos dos pequenos negócios devem seguir para alcançar um bom resultado financeiro nas vendas.

Calculadora na mão

O primeiro passo neste processo é conhecer os custos (gasto necessário para aquisição ou produção do item) e as despesas variáveis (são gastos indiretos, mas necessários, como o marketing e os cumprimentos legais, por exemplo).

Ao entender esses itens, fica mais fácil formular seu preço de venda. Faça o cálculo por cada unidade. O cálculo básico para formação do preço seria Custo + Lucro + Despesas variáveis = Preço de venda.

Conheça seus clientes

É importante saber a percepção de valor do cliente. Isso significa entender quanto o consumidor acha que o seu produto vale e está disposto a pagar.

Se o seu preço não estiver dentro da percepção de valor do comprador, ele dificilmente será vendido. Utilize essa percepção a seu favor e faça com que seus clientes se disponibilizem a pagar um pouco a mais. Uma marca premium, uma embalagem atraente e um atendimento personalizado elevam a noção de valor.

Qual a sua margem?

A diferença entre o custo do produto (gasto para aquisição) e o preço de venda é chamada de margem. Algumas empresas ganham na margem. Ou seja, elas conseguem obter uma diferença muito positiva na venda de cada produto, mesmo que isso signifique vender com pouca frequência.

Já há outros negócios que preferem ganhar no giro do produto, isto é, com movimentação de vendas e isso faz com que ganhem no acumulado.

Fique de olho no mercado

Deve fazer parte da estratégia dos pequenos negócios conhecer quem são seus concorrentes. Avalie o preço praticado por eles, como fazem promoções e isso dará uma boa noção de como decidir os preços dos seus produtos.

Crie pacotes de produtos

Uma forma de facilitar a precificação e aumentar o ticket médio de compras do cliente, além de movimentar o estoque, é trabalhar com mais de um item em um pacote fechado com produtos que se complementam, fazendo a venda conjunta por um preço único.

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    Rossi

    A Rossi Residencial (RSID3), em recuperação judicial, divulgou um comunicado nesta segunda-feira (7), informando seus acionistas e o mercado sobre a necessidade de os acionistas Silvio Tini de Araújo e Lagro do Brasil realizarem uma Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA). A exigência, segundo a companhia, é baseada no cumprimento do artigo 39 de seu Estatuto Social, que obriga a realização de uma OPA quando um acionista ou grupo de acionistas ultrapassa 25% das ações em livre circulação da empresa.

    A empresa revelou que uma análise técnica realizada pelos professores Eli Loria e Daniel Kalansky, ambos especialistas em direito empresarial, confirmou a validade e a eficácia do artigo 39 do Estatuto Social da Rossi. A análise mostrou que, em 19 de abril de 2024, os acionistas Silvio Tini e Lagro do Brasil passaram a deter, em conjunto, 25,13% das ações em livre circulação da companhia, ultrapassando o limite de 25% que desencadeia a obrigatoriedade da OPA.

    Conforme o comunicado, os acionistas Silvio Tini e Lagro do Brasil são considerados um “Bloco de Acionistas” e, por isso, devem realizar a OPA para proteger a dispersão da base acionária, conforme estipulado no estatuto da companhia. O documento também esclarece que os acionistas não adquiriram ações em nenhuma das hipóteses excepcionais que poderiam afastar a exigência da OPA, como previsto no parágrafo 7º do artigo 39 do Estatuto Social.

    A administração da Rossi também destacou que os membros do Conselho Fiscal da companhia convocaram uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE), agendada para o dia 23 de outubro de 2024, para deliberar sobre a obrigatoriedade de Silvio Tini e Lagro do Brasil realizarem a OPA. Durante essa AGE, também será discutida a suspensão dos direitos desses acionistas até que a oferta pública seja efetivamente realizada, conforme previsto no artigo 120 da Lei das Sociedades por Ações.

    Além disso, a Rossi informou que foi contratado um parecer do ex-diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e professor Pablo Renteria, que corroborou a necessidade de realização da OPA. O parecer de Renteria destacou que não há aplicabilidade de exceções no caso da aquisição das ações pela Lagro do Brasil e por Silvio Tini, reforçando a obrigatoriedade da oferta pública.

    Em contrapartida, o Presidente do Conselho de Administração da Rossi tentou contratar um parecer de Gustavo Gonzalez, que, antes mesmo de receber os detalhes sobre o caso, concluiu que a OPA não seria aplicável. No entanto, a empresa ressaltou que essa contratação foi aprovada apenas pelos conselheiros indicados pela Lagro do Brasil, a acionista que, segundo o estatuto, deve realizar a OPA, o que levantou questões sobre um possível conflito de interesses.

    Outro ponto importante mencionado no comunicado é que o pedido para a realização da OPA já foi protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), onde está sendo analisado no Processo Administrativo nº 19957.016229/2024-71. A Rossi espera que a CVM determine que Silvio Tini e Lagro do Brasil cumpram com a exigência da OPA, considerando que ambos possuem, juntos, mais de 25% das ações em livre circulação da empresa desde abril de 2024.

    A Rossi destacou que continuará mantendo seus acionistas e o mercado informados sobre os próximos desdobramentos desse processo, especialmente no que diz respeito à AGE e ao andamento da análise do pedido de OPA junto à CVM.

    Veja o comunicado da Rossi

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    Azul

    A Azul (AZUL4) alcançou com sucesso acordos comerciais com arrendadores e fabricantes de equipamentos originais (OEMs) que representam aproximadamente 92% das obrigações de emissão de ações existentes, sujeito a certas condições e aprovações corporativas aplicáveis, disse a empresa por meio de um comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira (7).

    Segundo a companhia aérea, esses acordos representam uma parte significativa de um plano abrangente projetado para fortalecer a geração de caixa e melhorar sua estrutura de capital no futuro.

    “Sob esses acordos, os arrendadores e OEMs estão concordando em eliminar sua participação pro-rata do saldo atual das obrigações de emissão de ações, totalizando aproximadamente R$ 3 bilhões e, em troca, receberão até 100 milhões de novas ações preferenciais da Azul em uma emissão única”, explica a empresa.

    Ela ressalta que essa negociação está condicionada a alterações em certas outras obrigações, incluindo a obtenção de financiamento adicional e está sujeita à finalização da documentação vinculativa definitiva com os arrendadores e OEMs.

    ‘As negociações continuam com os detentores dos 8% restantes das obrigações de emissão de ações, bem como com outras partes interessadas, e a Azul manterá o mercado atualizado sobre quaisquer desenvolvimentos adicionais”, concluiu a Azul.

    Veja o documento da Azul

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    iPhone Apple

    A Apple (AAPL; AAPL34) foi vítima de um esquema de fraude nos EUA envolvendo a troca de iPhones falsificados por originais, resultando em um prejuízo de mais de US$ 2,5 milhões (cerca de R$ 13,6 milhões). Dois homens, Haotian Sun e Pengfei Xue, ambos cidadãos chineses residentes em Maryland, EUA, foram condenados à prisão por seu envolvimento no esquema.

    Entre 2017 e 2019, Sun e Xue, juntamente com outras duas pessoas, não identificadas, receberam milhares de iPhones falsificados de Hong Kong. Eles então falsificaram os números de série e IMEI desses aparelhos e os enviaram para lojas da Apple, provedores de serviços autorizados ou pelo correio, alegando que os dispositivos estavam com defeito e sob garantia.

    A empresa, acreditando que as solicitações de reparo eram legítimas, substituiu os iPhones falsos por originais. Os golpistas então vendiam os iPhones genuínos obtidos de forma fraudulenta, lucrando com a diferença de preço.

    Investigação e condenação

    A fraude foi descoberta por um investigador da Apple que identificou que os números de série e IMEI dos iPhones falsos pertenciam a clientes reais. A análise de alguns aparelhos interceptados confirmou que eles continham componentes falsificados.

    Sun e Xue foram presos e, após um julgamento de cinco dias, foram considerados culpados de conspiração por cometer fraude postal. Sun foi condenado a cinquenta e sete meses de prisão por fraude postal e Xue a cinquenta quatro meses por seis acusações de fraude postal. Ambos também foram condenados a três anos de liberdade condicional e devem pagar restituição à Apple. Sun deverá pagar mais de US$ 1 milhão e Xue cerca de US$ 400 mil.

    Casos anteriores de fraude envolvendo a Apple

    Este não é o primeiro caso de fraude envolvendo a Apple. Em 2023, dois irmãos foram condenados a quarenta e um meses de prisão por tráfico de milhares de iPhones e iPads obtidos ilegalmente. Eles e outros membros da família foram acusados de usar produtos falsificados da Apple para trocá-los por genuínos, causando um prejuízo de US$ 6,1 milhões à empresa (R$ 33,2 milhões).

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    Refinaria Abreu e Lima, da Petrobras

    O Fator de Utilização das Refinarias (Fut) da Petrobras (PETR3; PETR4), em setembro, atingiu 96,8%, representando o melhor resultado mensal de 2024.

    Com isso, o acumulado do terceiro trimestre do ano alcançou o patamar de 95,2%, informou a companhia nesta segunda-feira, 7.

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    O Fut representa o volume de carga de petróleo processado em relação à carga de referência das refinarias, levando em conta os limites de projeto dos ativos, respeitando os requisitos de segurança, meio ambiente e qualidade dos derivados produzidos.

    Segundo a Petrobras, no terceiro trimestre deste ano também foi registrado recorde de processamento de óleos do pré-sal nas unidades de destilação, com 73% da carga total processada, e recorde de produção de gasolina com volume de 6,38 milhões de m3 no trimestre.

    Em setembro, o pré-sal registrou a maior participação da sua história na produção total, de 79,7%.

    A produção de asfalto da estatal também cresceu, alcançando 803 mil toneladas no trimestre, com recordes de produção em setembro na Refinaria Duque de Caxias (Reduc, RJ), com 32 mil toneladas; e na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar, PR), com 51 mil toneladas.

    Para o diretor de Processos Industriais da Petrobras, William França da Silva, os resultados alcançados são fruto dos investimentos em projetos de modernização das unidades, da confiabilidade dos ativos, da otimização de processos e da aplicação de tecnologias inovadoras.

    “Com os dados do trimestre, estamos demonstrando o compromisso da Petrobras com a eficiência e a rentabilidade de suas operações. As marcas foram alcançadas devido ao trabalho integrado de toda a companhia”, disse França.

    Veja o documento:

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    Sede da BM&F, da B3, em São Paulo

    Com a Selic de volta a uma trajetória de alta, a B3 (B3SA3) tem poucas chances de reacender o mercado de IPOs (Ofertas Públicas Iniciais de Ações) e reverter a tendência de saída de empresas listadas. O número atual, de 427, é o menor desde março de 2021, quando havia 421 companhias.

    Além disso, a Bolsa paulista não vê uma abertura de capital desde setembro de 2021, com a listagem da Vittia (VITT3), fabricante de defensivos biológicos. É a maior seca desde 2004, ano conhecido como a “reabertura dos mercados” e do início da série histórica.

    A ausência de estreias na B3 em três anos acontece após o ‘boom’ de entradas em 2020 e 2021, quando 74 empresas protagonizaram uma corrida rumo à bolsa. 

    Nem mesmo nos momentos mais ‘memoráveis’ dos últimos 20 anos, como a crise do subprime em 2008 e o período conturbado para o mercado de ações durante e após os anos do governo Dilma Rousseff, a B3 ficou sem pelo menos um IPO. 

    Ao lado disso, o interesse no mercado de ações também não tem brilhado. Apesar de uma melhora em agosto na comparação com julho. Segundo analistas, a B3 está ciente das tendências difíceis e, por isso, diversificou as suas operações nos últimos anos.

    “O negócio de ações vem mostrando sinais de estabilidade após alguns anos de tendência de queda, enquanto derivativos, balcão e renda fixa continuam ganhando relevância, dando uma sensação de que atingimos um ponto de virada para os resultados consolidados da B3”, ressalta o BTG Pactual.

    Trajetória da Selic

    Segundo o Bank of America, o juro no Brasil deve subir dos atuais 10,75% para o nível de 12% em janeiro do próximo ano, quando o Banco Central finalizará o ajuste.

    (Com Quantum Finance)

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    Logo da rede social X

    O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou nesta segunda-feira (7) que a multa de R$ 28,6 milhões paga pela rede social X para voltar a operar no Brasil foi transferida para uma conta do Banco do Brasil (BBAS3).

    A medida foi cumprida após o valor ser depositado de forma equivocada em uma conta da Caixa. Com a regularização do pagamento, o pedido do X para desbloqueio da plataforma será enviado para parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR).

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    Em seguida, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso,  vai decidir se libera a funcionamento da rede social.

    Em 30 de agosto, Moraes retirou o X do ar após a empresa fechar seu escritório do Brasil e deixar de ter um representante legal no país, condição obrigatória para qualquer firma funcionar.

    O bilionário Elon Musk, dono da rede social, anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil após a rede ser multada por se recusar a cumprir a determinação de retirar do ar perfis de investigados pela Corte pela publicação de mensagens consideradas antidemocráticas.

    No entanto, a representação foi reativada nas últimas semanas, e a advogada Rachel Villa Nova voltou a ser a representante legal da rede. Com a reabertura da representação e o pagamento da multa, o X pediu ao ministro para voltar ao ar.

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    Thiago Nigro

    Quando eu comprei Bitcoin (BTCUSD) pela primeira vez e falei publicamente sobre isso no canal (foi em 2019), me chamaram de louco.

    Vários comentários me chamando de maluco:

    • “Mas Thiago, esse investimento não faz sentido”
    • “Thiago, o Bitcoin é uma bolha que já, já, vai estourar”
    • “Thiago, Bitcoin NEM É INVESTIMENTO”

    Bom, vou colocar um print da valorização do Bitcoin desde 2019:

    E é sempre assim, eu já estou acostumado.

    • Eu compro um ativo, falam que eu comprei na alta.
    • Eu vendo um ativo, falam que eu vendi na baixa.

    O engraçado é que há anos eu invisto publicamente no meu quadro Rumo ao Bilhão e a minha rentabilidade está acima da maioria dos investidores do mercado (vai lá conferir 👀).

    Aqui está a lição: você não pode confiar cegamente no que os outros dizem sobre investimentos. Cada um tem suas opiniões, mas só você pode tomar suas decisões.

    O ponto é o seguinte: as maiores oportunidades aparecem justamente quando a maioria das pessoas duvida.

    Investir, seja em Bitcoin, ações ou qualquer outro ativo, exige uma boa dose de coragem, estudo e, claro, paciência.

    Enquanto muitos riam de quem comprava Bitcoin em 2019, outros estavam garantindo um retorno espetacular.

    Agora, aqui vai uma provocação: o que mais você está deixando de investir porque os outros te disseram que “não faz sentido”?

    Muitas das oportunidades que podem mudar a sua vida não vão vir embaladas de forma óbvia. Aliás, raramente vêm. Elas surgem nos momentos de incerteza, quando o barulho externo tenta te convencer do contrário.

    Se você quer estar no topo, precisa aprender a desligar esse barulho e focar naquilo que realmente importa: conhecimento, análise e visão de longo prazo.

    No fim das contas, os números não mentem. E quem ignorou o barulho e seguiu em frente? Bom, esses estão rindo por último.

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    Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo

    Depois da Polícia Civil de São Paulo, a Polícia Federal também concluiu que o laudo médico divulgado por Pablo Marçal (PRTB), de uma suposta internação de Guilherme Boulos (PSOL) por uso de cocaína, é falso.

    Os peritos da PF identificaram divergências na assinatura do médico José Roberto de Souza, já falecido. Foi feito um exame grafoscópico no documento.

    As inconsistências, segundo a Polícia Federal, indicam a “procedência de natureza espúria” da assinatura.

    “As evidências suportam fortemente a hipótese de que os manuscritos questionados não foram produzidos pela mesma pessoa que forneceu os padrões”, diz o relatório da perícia.

    O exame grafoscópico permite verificar a autenticidade de textos manuscritos a partir da análise de padrões de escrita, como qualidade do traçado, forma, velocidade e ritmo.

    A perícia foi possível a partir da comparação do laudo com outras assinaturas legítimas do médico encontradas em arquivos oficiais, como fichas de identificação civil e um pedido de passaporte.

    A Polícia Federal concluiu que há inconsistências “tanto nas formas gráficas, quanto em suas gêneses, não havendo evidências de que tais grafismos tenham sido escritos por uma mesma pessoa”

    Além das incoerências na assinatura, apontadas pela Polícia Federal e pela Polícia Civil de São Paulo, o número da carteira de identidade (RG) de Boulos tem um dígito a mais.

    No domingo, 6, ao ser questionado sobre o episódio, o desembargador Silmar Fernandes, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), garantiu que, se a fraude ficar comprovada, Pablo Marçal vai responder judicialmente. Se for condenado, ele pode ter os direitos políticos suspensos, o que lhe deixaria inelegível.

    Pablo Marçal atribuiu a publicação do documento ao seu advogado, Tássio Renam. “Vocês podem falar com o Tássio Renam.

    Ele que postou, na hora da postagem eu estava no (podcast) Inteligência Limitada. Ele mesmo postou. E a gente tá 100% em paz”, afirmou a jornalistas após votar no domingo.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Mundo dos investimentos, mercados

    A maior gestora de recursos do mundo, a BlackRock, publicou nesta segunda-feira (7) uma análise profunda sobre as mudanças no cenário dos investimentos e dos mercados globais, destacando que as decisões de alocação de capital agora são orientadas pela demanda, em vez de seguirem os ciclos econômicos tradicionais.

    O texto, assinado por Jean Boivin, chefe do Instituto de Investimentos, propõe que, diante de mercados voláteis, os investidores precisam de uma âncora sólida para suas estratégias, e essa âncora é uma visão fundamentada em um mundo moldado por restrições de oferta.

    De acordo com Boivin, o cenário econômico atual está longe de seguir o que seria esperado em um ciclo econômico típico.

    Ele destaca que, embora a inflação nos Estados Unidos tenha começado a esfriar, impulsionando expectativas de cortes nas taxas de juros, o quadro macroeconômico continua sendo moldado por restrições de oferta.

    Narrativas dos mercados

    Os mercados globais passaram por grandes oscilações ao longo deste ano, influenciados por narrativas contrastantes. Em um primeiro momento, o entusiasmo com a inteligência artificial (IA) impulsionou os mercados, seguido por preocupações sobre os gastos excessivos das grandes empresas de tecnologia.

    Mais recentemente, surgiram temores de recessão devido a um aumento na taxa de desemprego nos Estados Unidos, que, segundo Boivin, foi impulsionado pela imigração, e não por demissões massivas. “Dissemos que os receios de recessão e os cortes de preços eram exagerados”, afirmou.

    Essa divergência demográfica é apontada como uma das “cinco mega forças” que continuarão a alimentar pressões inflacionárias no longo prazo, aumentando a incerteza macroeconômica.

    No entanto, Boivin acredita que o cenário de curto prazo apresenta motivos para se manter otimista em relação ao risco. A desaceleração da inflação permitiu que o Federal Reserve aliviasse sua política monetária, e o crescimento econômico dos EUA se mantém resiliente, o que favorece a manutenção de posições de risco, particularmente no mercado de ações norte-americano.

    Recomendações

    A BlackRock mantém uma recomendação overweight (exposição acima da média do mercado) para ações dos EUA no horizonte de seis a 12 meses. Isso se deve, em parte, à expectativa de um crescimento robusto dos lucros corporativos, não apenas no setor de tecnologia, mas também em outros segmentos do mercado. De acordo com dados da LSEG Datastream, os analistas esperam um crescimento de 20% nos lucros do setor de tecnologia e um sólido crescimento de 8% para o restante do mercado nos próximos 12 meses.

    Embora o tema da inteligência artificial ainda tenha potencial de crescimento, Boivin reconhece que os investidores estão questionando o volume de capital alocado pelas grandes empresas de tecnologia para essa área. Por isso, a BlackRock ampliou sua exposição ao tema da IA para incluir setores como energia, utilidades, imóveis e indústrias, que desempenham um papel crucial na construção da infraestrutura necessária para suportar o avanço da IA.

    No que diz respeito aos mercados asiáticos, Boivin destaca que a gestora aumentou sua exposição a ações chinesas após sinais do Politburo em setembro de que um grande estímulo fiscal poderia estar a caminho. No entanto, ele alerta que, apesar dessas medidas de curto prazo, os desafios estruturais de longo prazo da China continuam preocupantes. Já no Japão, a BlackRock reduziu sua exposição devido ao impacto de um iene mais forte sobre os lucros das empresas e sinais mistos vindos do Banco do Japão.

    A análise também aborda os riscos geopolíticos crescentes, citando o recente conflito entre Israel e Irã. Embora o impacto de mercado tenha sido limitado até agora, Boivin adverte que uma escalada no conflito pode aumentar a volatilidade dos mercados globais.

    Proteção

    Para os investidores que buscam proteção contra a volatilidade dos ativos de risco, a BlackRock recomenda a preferência por ativos de qualidade e títulos com maior retorno.

    Na Europa, a gestora está apostando em crédito de curto prazo e títulos governamentais, cujos rendimentos estão mais alinhados com as expectativas de política monetária do que nos EUA. Já no mercado norte-americano, Boivin sugere a alocação em títulos de médio prazo, à medida que o mercado precifica cortes profundos nas taxas de juros pelo Federal Reserve.

    A BlackRock também vê oportunidades estratégicas em classes de ativos como ações de infraestrutura e crédito privado, que devem se beneficiar das “mega forças” mencionadas anteriormente. No entanto, Boivin ressalta que os mercados privados são complexos e envolvem riscos elevados, o que os torna inadequados para todos os perfis de investidores.

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    Sede da Petrobas, no Rio de Janeiro

    Em meio às tensões no Oriente Médio, as ações de Petrobras (PETR3; PETR4) (ON +1,69%, na máxima de R$ 42,06 do dia no fechamento; PN +1,40%) assim como Vale (VALE3) (ON +0,88) deram suporte ao Ibovespa (IBOV) neste começo de semana.

    Porém, o índice chegou a perder força em direção ao fim do dia, ainda em alta de 0,17%, aos 132.017,84 pontos, tendo mostrado dificuldade para sustentar a linha dos 132 mil na sessão.

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    Nesta segunda, 7, flutuou em margem mais ampla do que a da sexta-feira, entre mínima de 131.676,47, à tarde, e máxima de 132.942,57, com abertura aos 131.792,29 pontos.

    O giro permaneceu enfraquecido como na sessão anterior, a R$ 17,9 bilhões nesta segunda-feira. No mês, o Ibovespa sobe agora 0,15%, com perda no ano a 1,62%.

    Os grandes bancos mostraram desempenho moderadamente positivo, tendo Bradesco (BBDC4) PN (+0,93%) à frente. Na ponta do Ibovespa, Natura (NTCO3) (+2,63%), Brava (BRAV3) (+2,39%) e Hypera (HYPE3) (+2,05%). No lado oposto, Carrefour (CRFB3) (-5,27%), Assaí (ASAI3) (-2,87%) e Petz (PETZ3) (-2,63%).

    Em contraponto ao desempenho do índice de materiais básicos – em alta de 0,41% no fechamento -, o índice de consumo, que reúne ações expostas ao ciclo doméstico, cedeu hoje 0,78%.

    E o aprofundamento das perdas em Nova York, do meio para o fim da tarde, também contribuiu para o desempenho tímido do Ibovespa neste começo de semana, com Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq em baixa, respectivamente, de 0,94%, 0,96% e 1,18% no encerramento da sessão.

    “Os índices lá fora já abriram em queda, ainda reagindo aos dados mais fortes, da sexta-feira, sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos em setembro, com reflexo para os rendimentos dos Treasuries, em alta hoje. Aqui, o Ibovespa abriu em alta e lutou para retê-la à tarde, com a Vale reagindo bem, ainda, aos estímulos na China. E o petróleo, por sua vez, avança 13% desde o agravamento das tensões entre Israel e Irã”, o que contribui para o avanço de Petrobras, diz Mariele Ludtke, operadora de renda variável da Manchester Investimentos. Na sessão, o petróleo subiu mais de 3,5%, em Londres (Brent) e em Nova York (WTI).

    Para Alexandre Siqueira, analista do Grupo Fractal, a “agenda cheia” prevista para a semana foi decisiva para a cautela do mercado, hoje, apesar do sinal favorável em setores-chave como o financeiro e o de commodities.

    “Na quarta-feira, serão divulgados, no Brasil, novos dados de inflação, além dos de vendas do varejo na quinta e sobre a atividade de serviços na sexta, indicadores importantes para direcionar a política monetária nos próximos meses”, acrescenta.

    Na agenda externa, destaque na quinta-feira, 10, para o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos EUA referente a setembro.

    Tal leitura do CPI, diz Hemelin Mendonça, sócia da AVG Capital, tende a ajudar a dar o tom para a próxima reunião de política monetária do Federal Reserve, em novembro, após o forte desempenho do mercado de trabalho em setembro, com geração de vagas bem acima do esperado para o mês.

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    Porto da Terra Preta, em Manacapuru, no Amazonas

    Um desastre de grandes proporções aconteceu na tarde desta segunda-feira (7) no Porto da Terra Preta, em Manacapuru, no Amazonas. A terra que sustentava uma parte do porto deslizou. O local estava em obras, mas seguia funcionando como ponto estratégico para o transporte de mercadorias e passageiros.

    Ainda não informações sobre as condições e o número de vítimas, mas o local conta com uma grande quantidade de pessoas que trabalham ali em atividades de carga e descarga de mercadorias. Também há pontos de táxis e mototáxis.

    Comentários de testemunhas pelas redes sociais dão conta de que, pelo menos, 200 pessoas podem estar soterradas pela areia. Conforme relatos, uma família inteira em um flutuante teria sido soterrada.

    No rio, há destroços de flutuantes, canos, casas e carros. Flutuantes são casas e hotéis que ficam sobre as águas do rio e são usados, em geral, para moradia e lazer. É possível ver pedaços desses flutuantes, canoas e destroços de casas e até carros.

    Terras caídas

    O Porto da Terra Preta é administrado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e abriga o Terminal Hidroviário e a Secretaria Municipal de Pesca (Sempa). O local é estratégico e conecta Manacapuru a diversas outras localidades da região.

    O desastre pode ser resultado do fenômeno conhecido na região com “terras caídas”, às margens do Rio Solimões, que sofre a pior vazante da história.

    Trata-se do termo como a população local descreve o processo de erosão fluvial, com escorregamentos, deslizamentos, desmoronamentos e desabamentos, que podem ter várias dimensões. Inclusive a que aconteceu agora.

    A Prefeitura de Manacapuru divulgou nota em que lamenta o acidente ocorrido e informou que as equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) estão trabalhando no local.

    Importância do porto

    Segundo o DNIT, na cidade de Manacapuru existe um grande fluxo diário de pessoas devido ao comércio de lojas de diversos setores como vestuário, móveis, eletrodoméstico, armarinhos, dentre outros. O local é polo do médio Solimões, sendo o principal porto fluvial da rota de embarcações que trafegam no rio. A IP4 é utilizada como elo de transporte para insumos e permite a flexibilidade para percorrer longas distâncias entre comunidades ribeirinhas e até mesmo entre os municípios.

    Manacapuru abastece os municípios e comunidades próximas com alimentos como carne, peixe, frango, estivas em geral, produtos agrícolas, bebidas e materiais de construção. A IP4 tem capacidade para transportar cargas em grande quantidade com custos de carregamento mais baixos em comparação a outros tipos de modais, além de baixos riscos envolvendo furtos e danos ao produto.

    (Com Agência Brasil)

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    Planos de Saúde

    Diversas entidades de defesa do código do consumidor se mostraram contrárias à audiência pública realizada nesta segunda-feira, 7, pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), destacando que revisar os planos individuais e permitir que hajam revisões técnicas é premiar a “ineficiência” de planos que não conseguem se sustentar financeiramente.

    O coordenador do programa de Saúde do Instituto brasileiro de defesa consumidor (Idec), Lucas Andrietta, afirmou há pouco durante audiência pública promovida pela ANS para discutir a política de preços e reajustes de planos de saúde que a discussão referente aos planos individuais e familiares é ilegal.

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    “Na prática, o que estamos discutindo como revisão é ilegal, fere o código de defesa do consumidor”, afirmou, destacando que a agência não criou condições para a participação popular em discussões de temas complexos e com riscos significativos para os consumidores, destacando a necessidade de realizar mais audiências públicas para discutir sobre preços.

    Segundo Andrietta, a documentação fornecida em prazos curtos não permite uma compreensão adequada do diagnóstico e das soluções sugeridas, deixando dúvidas sobre os fatores considerados para a definição de preços e políticas de reajuste. Além disso, as soluções propostas parecem estar em desacordo com os princípios do Código de Defesa do Consumidor.

    “O que se discute como revisão, na prática, pode ser considerado ilegal por violar o Código de Defesa do Consumidor, propor soluções que não levem isso em consideração pode incentivar a má gestão”, afirmou o representante do Idec, apontando que outras medidas sugeridas contrariam as opiniões técnicas apresentadas em diversas ocasiões, mostrando que a ideia de mutualismo não se concretiza em contratos que abrangem centenas de vidas. Segundo ele, aproveitar-se da flexibilidade regulatória e de créditos no setor público para violar os direitos dos consumidores e pacientes não é aceitável.

    O Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor (Brasilcon) se mostrou da mesma posição que o Idec, destacando que é contra a revisão dos planos individuais e a discussão dos planos ambulatoriais nesta sessão.

    A Brasilcon criticou o fato de a audiência ter sido feita de forma rápida, com um prazo pequeno para que as instituições pudessem apontar os seus dados.

    “Temas complexos estão tendo de ser expostos em três minutos apenas”, afirmaram representantes da entidade, também argumentando que os preços ferem o direito do consumidor.

    Representantes da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) também se mostraram preocupados com o quão rápida a discussão escalou, reclamando que houve um período muito curto para conseguir se posicionar sobre o assunto, apontando que pode impactar de forma considerável o orçamento das famílias. “Há insuficiência de argumentos do que foi apresentado”, afirmou o superintendente de regulação, Cesar Sergio Cardim Junior.

    Além de entidades, pessoas físicas também participaram do debate, apontando que as mudanças podem não só encarecer os custos e dificultar que a população tenha acesso a planos de saúde, considerando que há o temor de que os planos individuais tenham aumentos de preço tão altos como acontece com os planos coletivos e que as mudanças diminuam ainda mais a participação de pessoas nessas modalidades.

    O outro lado

    O superintendente executivo da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), Marcos Paulo Novais Silva, também teceu críticas a realização da audiência da forma como foi feita, destacando que a oferta de planos de saúde hoje enfrenta desafios devido ao aumento de custos, coberturas em expansão e um volume crescente de utilização.

    “Isso complica a manutenção do mutualismo, uma vez que a seleção de mercado ocorre naturalmente, com preços que tendem a selecionar quem pode aderir. Há casos de pessoas que buscam cobertura para doenças específicas no momento da contratação, o que afeta o princípio do mutualismo”, afirmou durante a audiência que será realizada hoje até as 17 horas.

    Quanto aos reajustes em planos coletivos, o representante da Abramge afirmou que é crucial uma avaliação criteriosa para que as adesões sejam baseadas na cobertura oferecida, e não na condição de saúde do momento.

    Médico checando a saúde de seu paciente
    (Imagem: Freepik/@freepik)

    “Sugerimos manter o limite atual de até 49 vidas em planos coletivos, avaliando se uma expansão seria benéfica ou se já produziu resultados positivos”, apontou

    Segundo ele, a inclusão compulsória em um grupo maior poderia evitar disputas e a manutenção de uma margem é essencial para financiar os custos mais elevados.

    Ele defendeu ainda que a decisão de oferecer ou não planos individuais deve passar por uma revisão técnica, apoiada por entidades independentes, para garantir a sustentabilidade e a adequação das ofertas.

    A audiência pública realizada pela ANS hoje visa discutir uma proposta para criar várias novas regras para o setor.

    O texto da ANS, classificado pelo diretor de Normas e Habilitação de Produtos da agência, Alexandre Fioranelli, como um “combo” para evitar distorções com “medidas isoladas”, prevê, entre outras mudanças, que planos de saúde individuais e familiares possam ter reajustes excepcionais.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Wall Street

    As bolsas de Nova York fecharam em queda, diante do aumento das tensões no Oriente Médio e sob expectativa de que os novos discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed) deem alguma pista dos próximos cortes de juros nos Estados Unidos.

    O índice Dow Jones (US30) fechou em queda de 0,94%, aos 41.954,24 pontos. O S&P 500 (SP500) caiu 0,96%, aos 5.695,94 pontos e o Nasdaq (IXIC) regrediu 1,18%, aos 17.923,90 pontos.

    Diante de temores de desaceleração econômica nos EUA e do agravamento das tensões geopolíticas, Wall Street está cético com a temporada de resultados no terceiro trimestre de 2024, que deve começar a partir de amanhã.

    O ceticismo fez com que analistas cortassem suas projeções para os lucros das empresas mais do que o normal para a próxima temporada, que deve testar o mercado acionário perto das eleições presidenciais.

    Já os insiders aqueles que fazem parte de um grupo exclusivo ou possuem informações privilegiadas têm sido relutantes em abocanhar ações de suas empresas.

    Ao longo da semana estão previstos os balanços trimestrais de gigantes bancários como JPMorgan e Wells Fargo, além de novos dados da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA.

    Já os discursos de dirigentes do Fed devem ajudar a pavimentar as expectativas depois de o relatório payroll ter enterrado as chances de um novo corte de 0,50 ponto porcentual da taxa básica de juros.

    As ações da Trump Media & Technology saltaram 11,5% hoje, após o ex-presidente e acionista majoritário da companhia, Donald Trump, realizar comício acompanhado de Elon Musk no último sábado.

    Os papéis da mineradora americana Arcadium Lithium avançaram 35%, em meio a negociações com a Rio Tinto.

    A Chevron teve alta de 0,25% depois de a companhia anunciar acordo para vender suas participações em ativos de areias betuminosas e xisto para a Canadian Natural Resources, por US$ 6,5 bilhões.

    wall Street
    (Imagem: unsplash/Roberto Júnior)

    Após duas semanas de impasse, a Boeing disse que retomará as negociações salariais com seu maior sindicato, o que fez as ações subirem 0,59%.

    Já a Amazon.com Inc. caiu 3% depois de um raro rebaixamento de analista que citou preocupações sobre as tendências de margem para 2025.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Banco do Brasil

    O aplicativo do Banco do Brasil (BBAS3) chegou a 24 milhões de usuários pessoas físicas, de acordo com o banco. Neste ano, até aqui, a liberação de crédito através desse canal ultrapassou a casa dos R$ 46 bilhões, enquanto a captação de recursos foi de R$ 76 bilhões e a prestação de serviços, de R$ 1,8 bilhão.

    O banco afirma que o aplicativo permite ter um entendimento melhor dos clientes, o que abre possibilidades de geração de negócios.

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    “Conhecer nossos clientes permite melhorarmos o atendimento, a comunicação e o relacionamento, oferecendo soluções, produtos e serviços mais adequados à realidade de cada um”, diz em nota a gerente geral da Unidade de Canais de Atendimento do BB, Bárbara Freitas.

    A instituição tem uma versão do aplicativo especificamente para clientes jovens, com menu mais enxuto, atendimento integrado via WhatsApp e ferramentas de educação financeira. Em paralelo, tem aplicativos específicos para os cartões Ourocard e para a plataforma de investimentos.

    “Investimos continuamente para escalar o uso do App BB e potencializar nossa relevância, oferecendo soluções financeiras robustas e novas experiências, como o Shopping BB e o Minhas Finanças, solução de gestão financeira pessoal”, diz o gerente geral de Tecnologia e líder das Plataformas Tecnológicas do banco, Wilson Garcia.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Ricardo Nunes e Guilherme Boulos, debates

    As primeiras pesquisas sobre a intenção de voto do paulistano no segundo turno entre o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) já foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    Datafolha e Paraná Pesquisas preveem a divulgação de levantamentos sobre a preferência do eleitorado entre o atual prefeito e parlamentar para esta quinta-feira, 10.

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    Quatro dias depois do primeiro turno, serão as primeiras pesquisas que podem indicar a dinâmica da migração de votos dos candidatos derrotados, como Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB), José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo), aos postulantes ao cargo de prefeito que permanecem na disputa.

    Por ora, Marçal não declarou apoio a nenhum dos candidatos, mas tem demonstrado acenos a Ricardo Nunes.

    Em entrevista a jornalistas na qual reconheceu a derrota, o candidato do PRTB afirmou que as preferências de seu eleitorado são similares às de quem optou pelo voto em Nunes e disse que apoiaria o adversário oficialmente se o emedebista se comprometesse com propostas como as escolas olímpicas e a educação financeira na grade curricular do ensino municipal.

    Tabata Amaral, por sua vez, declarou apoio a Guilherme Boulos. O PSDB, que lançou Datena à Prefeitura, declarou apoio a Nunes, mas o candidato foi na contramão do partido e descartou apoiar o atual prefeito.

    “Com a quantidade de votos que eu tenho, não sei se faria muita diferença”, disse o apresentador de TV, que terminou o pleito com 1,84% dos votos válidos da capital paulista.

    Confira os detalhes sobre os levantamentos de cada instituto que serão divulgados nesta semana.

    Paraná Pesquisas

    O Paraná Pesquisas realizará 1.200 entrevistas presenciais com paulistanos de 16 anos ou mais entre os dias 7 e 9 de outubro. A margem de erro estimada é de 2,9 pontos percentuais com um índice de confiança de 95%.

    Os dados são relativos à estimativa informada pelo instituto ao TSE e podem divergir do relatório final apresentado pela pesquisa. O registro segue o protocolo SP-08049/2024.

    Além das intenções de voto nos dois candidatos, o Paraná Pesquisas também medirá a rejeição aos concorrentes do segundo turno na capital paulista.

    Datafolha

    O Datafolha realizará 1.204 entrevistas presenciais com paulistanos de 16 anos ou mais entre os dias 8 e 10 de outubro. A margem de erro máxima prevista é de três pontos percentuais, além de um intervalo de confiança de 95%. O registro na Justiça Eleitoral segue o protocolo SP-04306/2024.

    No questionário a ser aplicado aos entrevistados, as respostas sobre a preferência por Nunes, Boulos ou nenhum deles será relacionada ao voto no primeiro turno.

    O instituto também vai perguntar se a intenção de voto do eleitor é pelo candidato ser o “ideal” ou por não ter “uma opção melhor concorrendo”. Também será avaliada se a preferência eleitoral do entrevistado é definitiva ou pode mudar.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Torre de Petróleo

    Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta pelo quinto dia consecutivo nesta segunda-feira, 7, saltando mais de 3% e levando o Brent a superar a marca de US$ 80 o barril pela primeira vez desde agosto deste ano.

    A commodity segue sob pressão em meio à intensificação dos conflitos no Oriente Médio.

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    Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI (WTI) para novembro fechou em alta de 3,71% (US$ 2,76), a US$ 77,14 o barril, enquanto o Brent (BRENT) para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 3,68% (US$ 2,88), a US$ 80,93 o barril.

    “O risco geopolítico ainda está sendo bombeado para o mercado em meio ao aumento das tensões no Oriente Médio, que ameaça a segurança do fornecimento de petróleo na região”, disse a consultoria Ritterbusch em uma nota. “A quantidade de medo relacionado às atividades militares em andamento é extremamente difícil de medir, já que vários cenários podem se desenrolar, desde um cessar-fogo até um ataque israelense à infraestrutura de petróleo iraniana”, comenta a empresa – acrescentando que a situação na região provavelmente ofuscará outras considerações nesta semana.

    Segundo Phil Flynn, executivo sênior de contas e analista de mercado do Price Futures Group e colaborador da Fox Business, os mercados começam a se preparar para a possibilidade de aumento para US$ 100 por barril, diante dos últimos acontecimentos e se houver um corte substancial das exportações de petróleo iraniano.

    Adicionando pressão ao petróleo, o exército ucraniano disse que atingiu hoje um grande terminal petrolífero na Crimeia, enquanto a Rosneft suspendeu o processamento devido às baixas margens sobre combustíveis refinados.

    Na cena corporativa, a Chevron fechou a venda de suas participações em areias betuminosas e ativos de xisto para a Canadian Natural Resources por US$ 6,5 bilhões e a BP abandonou sua meta de reduzir a produção de petróleo e gás em 25% até 2030.

    A Shell divulgou que estima aumento na produção de gás natural liquefeito (GNL) e sólidas vendas no terceiro trimestre.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    PetroRecôncavo

    O Banco Safra iniciou a cobertura das ações da PetroRecôncavo (RECV3) com uma recomendação de compra e um preço-alco de R$ 26 em um horizonte de 12 meses, o que implica um potencial de valorização de 42%, mostra um relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (7).

    O analista Conrado Vegner destaca que a empresa está sendo negociada a um múltiplo de 2,5x EV/Ebitda para 2025, abaixo de sua média histórica de três anos, que é de 2,8 vezes, e dos seus pares latino-americanos, que operam em torno de 2,6 vezes. O Safra vê a empresa com um valuation atraente em comparação ao mercado, o que sustenta a recomendação de compra.

    O relatório também enfatiza a força do fluxo de caixa livre (FCL) da companhia, projetado para ser robusto nos próximos anos. A expectativa é de que a produção atinja 27,5 mil barris por dia (bpd) em 2024 e 30,3 mil em 2025. Com menores investimentos em comparação a 2023, a empresa deverá ver uma melhora significativa em seu fluxo de caixa, com rendimentos de 18% e 23% em 2024 e 2025, respectivamente.

    Dividendos crescentes

    Para 2025, o Safra prevê um rendimento de dividendos de 6%, assumindo uma taxa de distribuição de 25%, mas sugere que há espaço para uma taxa de pagamento maior.

    Outro ponto de destaque na análise é a resiliência da PetroRecôncavo em cenários de baixa nos preços do Brent. Mesmo em um cenário do barril a US$ 40/barril em 2025, a companhia atingiria o ponto de equilíbrio do fluxo de caixa livre, demonstrando sua capacidade de operar em ambientes desafiadores.

    No entanto, a empresa enfrentou desafios operacionais recentes. Problemas com infraestrutura de terceiros e quedas de energia impactaram negativamente a produção e as vendas da companhia em 2023 e 2024. Em resposta, a gestão lançou um programa de confiabilidade operacional, com iniciativas como a construção da unidade de tratamento de gás em São Roque e melhorias no carregamento de caminhões de petróleo.

    Parcerias

    Uma parceria estratégica com a Brava Energia (BRAV3), para compartilhamento de infraestrutura de processamento de gás natural no Rio Grande do Norte, foi apontada como um marco importante nas operações da companhia. Esse acordo promete melhorar a eficiência no processamento de gás e é visto como um passo relevante para a PetroRecôncavo.

    No campo operacional, a petroleira tem se concentrado na execução de serviços de poços, para eliminar o backlog de atividades de 2023 e melhorar a produtividade dos seus campos maduros. O plano inclui aumentar o número de serviços realizados em 2024.

    Em termos de fusões e aquisições (M&A), a empresa está bem posicionada para desinvestir ativos de produção marginal e identificar oportunidades de aquisição. Com uma forte posição financeira e um balanço enxuto, a PetroRecôncavo tem capital para explorar novos negócios, e a oferta de serviços de perfuração para outras empresas é vista como uma vantagem estratégica para futuras operações de M&A.

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    Mês das crianças

    O Dia das Crianças, que será comemorado no próximo sábado, 12, deverá movimentar este ano algo como R$ 46,6 bilhões, segundo previsão feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

    Se confirmado, o valor representará acréscimo de R$ 1,48 bilhão (3,3%) na comparação com a mesma data comemorativa no ano passado.

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    Na visão da entidade, apesar de moderado, esse crescimento reflete um cenário econômico estável em que o consumo se mantém em alta.

    Dentre os quatro segmentos mais impactados pela data no Estado de São Paulo, a previsão é que as atividades de farmácias e perfumarias liderem a alta nas vendas, com um aumento de 6,7% que, em números absolutos, representará R$ 665,5 milhões a mais em comparação a outubro de 2023.

    Essa expansão sugere que a procura por cosméticos e perfumaria pode estar relacionada a presentes.

    Outro destaque é o do grupo de vestuário, tecidos e calçados, que deve registrar alta de 3% nas vendas, gerando R$ 224,2 milhões a mais em relação a 2023.

    Em outras atividades que inclui as lojas de brinquedos, a expectativa é de elevação de 2,5%, um crescimento de R$ 529,2 milhões no faturamento.

    O segmento de eletrodomésticos, eletrônicos e linha branca deve apresentar um desempenho mais tímido, de 0,9%, resultando em R$ 61 milhões a mais nas vendas.

    Na avaliação da FecomercioSP, as estimativas positivas para as vendas do varejo no Estado de São Paulo, no mês das crianças, remetem a boas perspectivas para o Natal, a principal data para o setor, graças à injeção dos recursos do décimo terceiro salário na economia.

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    Investidor pessimista, short, venda a descoberto, ações

    A XP Investimentos publicou um relatório detalhado sobre a venda a descoberto (short selling) das ações negociadas na B3 (B3SA3), com foco nas que possuem maior liquidez e estão envolvidas em operações vendidas. O estudo, assinado pelos analistas Júlia Aquino, Fernando Ferreira, Jennie Li e Felipe Veiga, chamou a atenção para os dados do setor de Educação, com destaque para Ânima (ANIM3) e Yduqs (YDUQ3).

    O relatório examina três métricas-chave para entender o comportamento do mercado em relação às operações de venda a descoberto: short interest, days to cover e a taxa de aluguel das ações. Essas métricas fornecem uma visão abrangente sobre o sentimento dos investidores institucionais.

    O short interest (SI) refere-se à quantidade de ações vendidas a descoberto, enquanto o days to cover indica quantos dias seriam necessários para recomprar as ações vendidas no mercado, considerando o volume médio diário de negociação. A taxa de aluguel, por sua vez, reflete o custo de emprestar as ações para realizar a venda a descoberto, o que pode indicar a dificuldade ou a facilidade de obter esses papéis.

    Entre os principais destaques do relatório, a XP observou uma queda no short interest mediano do Ibovespa (IBOV), que caiu para 5,5%, uma redução em relação aos 5,9% registrados em 20 de setembro. O valor total das posições vendidas também recuou 1,9%, atingindo R$ 95,7 bilhões. Esses dados indicam uma ligeira diminuição nas apostas de queda para as principais ações que compõem o índice, sinalizando um leve alívio no pessimismo institucional.

    Setor de educação em xeque

    Por outro lado, o relatório destaca o setor de Educação, que apresentou um aumento significativo no short interest mediano, subindo de 6,5% para 9,1%.

    Entre as empresas do setor, a Ânima (ANIM3) registrou um crescimento notável nas vendas a descoberto, com o valor das operações aumentando para R$ 18,3 milhões, representando 7,6% do seu free float. Isso contrasta com os 4,2% registrados duas semanas antes, o que sugere uma mudança considerável no sentimento dos investidores em relação à empresa. Outra ação de destaque no setor de Educação foi a Yduqs (YDUQ3), cujo short interest subiu de 8,9% para 10,7% no período.

    O setor de Propriedades Comerciais também registrou um aumento expressivo no short interest mediano, subindo 2,2 pontos percentuais em relação ao último relatório. Esse movimento foi impulsionado pela JHSF (JHSF3), cujas operações vendidas aumentaram de 6,0% para 8,2% nas últimas semanas.

    Ações para ficar de olho

    Além desses setores, a XP apontou outras ações que merecem atenção por parte dos investidores, dado o aumento nas vendas a descoberto. Entre elas estão Ambipar (AMBP3), Minerva (BEEF3), Clear Sale (CLSA3), CSN Mineração (CMIN3), GOL (GOLL4), Pão de Açúcar (PCAR3), Petz (PETZ3), Rumo (RAIL3), Vamos (VAMO3) e Vibra (VBBR3). Essas empresas apresentaram aumento no volume de short selling, indicando uma possível expectativa de queda nos preços de suas ações.

    O que fazer com os dados?

    Conforme a análise da XP, os dados de venda a descoberto podem ser uma poderosa ferramenta de avaliação do mercado. Quando essas métricas estão elevadas, geralmente é um indicativo de pessimismo em relação a uma ação, setor ou até ao mercado todo, já que mostram um aumento nas apostas dos investidores institucionais contra o desempenho das empresas. A interpretação geral é que um alto volume de vendas a descoberto tende a sinalizar um movimento de baixa, pois sugere uma expectativa de queda nos preços das ações.

    No entanto, o relatório destaca a importância de não depender exclusivamente desses dados para a tomada de decisões de investimento. Embora as vendas a descoberto possam revelar informações valiosas, elas devem ser utilizadas como parte de uma estratégia de pesquisa mais ampla. A XP recomenda que os investidores analisem não apenas essas métricas, mas também outros fatores de risco ao avaliar uma ação ou setor.

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    Mercados, Ações

    O Informe Mensal EAPC, desenvolvido pela Quantum, é um relatório de inteligência que examina o universo dos fundos de previdência, utilizando dados quantitativos e qualitativos. 

    Esta análise identifica as gestoras e os fundos que se destacaram em captação líquida, além dos produtos que apresentaram as maiores rentabilidades.    

    O estudo engloba cerca de 2,9 mil produtos de fundos de previdência, diretamente investidos pelos planos de Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC).  

    Confira os insights mais relevantes do mês: 

    -Resumo do mercado | Setembro 2024 

    -Índices do mercado: principais benchmarks 

    -Top gestoras: captação líquida 

    -Top fundos de previdência: captação líquida 

    -Top fundos de previdência: retornos 

    -Soluções para análise de fundos previdenciários

    O cenário do mercado em setembro de 2024

    O Ibovespa (IBOV) voltou a cair em setembro, após renovar máximas históricas no mês anterior. A performance estelar em agosto não se repetiu e o índice devolveu os ganhos, revertendo o desempenho acumulado em 2024. 

    Em setembro, o Ibovespa registrou perdas de 3% em meio a reversões de ciclos monetários no Brasil e nos Estados Unidos e questões fiscais. 

    Como esperado, nos Estados Unidos, o Federal Reserve deu início ao ciclo de cortes de juros, enquanto o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central retomou a alta da taxa Selic no Brasil. 

    O que pesou para o índice, no entanto, foi o ambiente doméstico e as incertezas sobre a política fiscal, que minaram as chances de a bolsa atingir novos topos. 

    Os ruídos fiscais, inclusive, tiveram impacto no fluxo de capital estrangeiro. Os gringos retomaram o movimento de resgates e sacaram R$ 1,67 bilhão no mês, fazendo o saldo acumulado em 2024 chegar a R$ 28,2 bilhões negativos (ex-IPOs e follow-ons). 

    Comportamento dos benchmarks 

    O Ibovespa caiu 3,08% em setembro, levando o saldo acumulado em 2024 novamente para o negativo (-1,77%). 

    O Ifix, Índice de Fundos Imobiliários da B3, registrou uma queda de 2,58% no mês e também passou a acumular uma desvalorização no ano, de 0,16%. 

    As bolsas dos Estados Unidos, por outro lado, terminaram setembro com valorizações. Nasdaq tem sido o destaque positivo de 2024, com ganhos de 21,17%. 

    O dólar recuou 3,68% no mês, mas segue forte em relação ao real no ano, acumulando uma alta de 12,53% até o fim de setembro. 

    Na renda fixa, o retorno do CDI em setembro foi de 0,83%. IMA-B teve desvalorização de 0,67%. 

    Gestoras com maiores captações líquidas 

    Veja abaixo as gestoras que se destacaram em volume de captação líquida em setembro por categoria: 

    -1º Ranking geral: SulAmérica Investimentos 

    -1º Previdência Multimercado Livre: Itaú Asset Management  

    -1º Renda Fixa Duração Livre Grau de Investimento: Santander Brasil Asset Management  

    -1º Renda Fixa Duração Média Grau de Investimento:  Sparta Fundos de Investimento 

    Geral
    GestãoCaptação líquida no mês
    SulAmérica InvestimentosR$ 543.141.992,78
    Santander Brasil Asset ManagementR$ 525.044.210,43
    Absolute InvestimentosR$ 438.898.353,93
    BrasilprevR$ 365.819.454,05
    Vinland CapitalR$ 347.522.431,78
    BTG Pactual WM Gestão de RecursosR$ 319.228.783,54
    BTG Pactual Asset ManagementR$ 302.032.312,59
    XP Vida e PrevidênciaR$ 220.833.118,01
    Icatu VanguardaR$ 218.172.113,75
    AZ Quest InvestimentosR$ 157.622.698,91
    Fonte: Quantum Finance
    Multimercado Livre
    GestãoCaptação líquida no mês
    Itaú Asset ManagementR$ 1.432.441.547,34
    Banco BradescoR$ 821.102.093,01
    Vinland CapitalR$ 353.905.327,89
    XP Vida e PrevidênciaR$ 226.011.762,19
    Absolute InvestimentosR$ 207.792.877,13
    BTG Pactual Asset ManagementR$ 111.847.918,43
    BTG Pactual WM Gestão de RecursosR$ 83.530.628,37
    Grão GestoraR$ 45.081.664,28
    Kilima AssetR$ 44.864.696,43
    Artesanal InvestimentosR$ 28.748.880,30
    Fonte: Quantum Finance
    Previdência Renda Fixa Duração Livre Grau de Investimento
    GestãoCaptação líquida no mês
    Santander Brasil Asset ManagementR$ 664.120.317,61
    Safra Asset ManagementR$ 352.737.734,70
    AZ Quest InvestimentosR$ 104.813.263,36
    Root CapitalR$ 7.778.573,48
    SulAmérica InvestimentosR$ 4.969.860,82
    Porto Asset ManagementR$ 4.595.018,32
    ARX InvestimentosR$ 1.964.496,49
    Onze InvestimentosR$ 1.690.936,16
    BTG Pactual Asset ManagementR$ 1.315.127,87
    Itaú DTVMR$ 1.154.718,19
    Fonte: Quantum Finance
    Previdência Renda Fixa Duração Média Grau de Investimento
    GestãoCaptação líquida no mês
    Sparta Fundos de InvestimentoR$ 44.970.871,42
    Icatu VanguardaR$ 10.311.457,96
    PluralR$ 10.015.748,49
    Fonte: Quantum Finance

    Fundos de previdência com maiores captações líquidas 

    Estes são os fundos previdenciários que registraram os maiores fluxos em captação líquida em setembro: 

    -1º Ranking geral: BRASILPREV PLUS FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO 

    -1º Previdência Multimercado Livre:  ITAÚ FLEXPREV HIGH YIELD II RESP LIMITADA FIF CIC MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO 

    -1º Renda Fixa Duração Livre Grau de Investimento:  SANTANDER PREV PB FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO  

    -1º Renda Fixa Duração Média Grau de Investimento:  BRADESCO PGBL/VGBL FIX PLUS FIC RENDA FIXA

    Geral
    FundoGestãoCaptação líquida no mês
    BRASILPREV PLUS FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOBrasilprevR$ 3.525.266.453,27
    SANTANDER PREV PB FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOSantander Brasil Asset ManagementR$ 1.451.686.581,19
    BRADESCO PRIVATE PERFORMANCE PGBL/VGBL FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOBanco BradescoR$ 1.402.950.203,58
    BRADESCO ULTRA PGBL/VGBL FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOBanco BradescoR$ 1.062.033.458,38
    ITAÚ FLEXPREV HIGH YIELD II RESP LIMITADA FIF CIC MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADOItaú Asset ManagementR$ 771.606.836,86
    BRADESCO PREMIUM PGBL/VGBL FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOBanco BradescoR$ 705.425.218,59
    BRASILPREV PLUS IQ FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOBrasilprevR$ 650.574.921,63
    BRASILPREV MULTIGESTOR FIC MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADOBrasilprevR$ 638.210.733,51
    ITAÚ FLEXPREV ADVANCED RESP LIMITADA FIF CIC MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADOItaú Asset ManagementR$ 565.875.676,78
    BRADESCO MULTIGESTORES PREV PGBL/VGBL FIC MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADOBanco BradescoR$ 477.635.240,62
    Fonte: Quantum Finance
    Multimercado Livre
    FundoGestãoCaptação líquida no mês
    ITAÚ FLEXPREV HIGH YIELD II RESP LIMITADA FIF CIC MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADOItaú Asset ManagementR$ 771.606.836,86
    BRASILPREV MULTIGESTOR FIC MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADOBrasilprevR$ 638.210.733,51
    ITAÚ FLEXPREV ADVANCED RESP LIMITADA FIF CIC MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADOItaú Asset ManagementR$ 565.875.676,78
    BRADESCO MULTIGESTORES PREV PGBL/VGBL FIC MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADOBanco BradescoR$ 477.635.240,62
    FLEXPREV TEMPLÁRIO RESP LIMITADA FIF CIC MULTIMERCADOItaú Asset ManagementR$ 400.000.000,00
    VINLAND CRÉDITO A PREV T1 FIC MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADOVinland CapitalR$ 399.219.997,62
    KINEA ALPES PREV XP SEG RESP LIMITADA FIC MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADOXP Vida e PrevidênciaR$ 379.877.864,80
    BRADESCO MULTIGESTORES II PREV PGBL/VGBL RESP LIMITADA FIF CIC MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADOBanco BradescoR$ 298.181.198,43
    BTG PACTUAL CRÉDITO CORPORATIVO II PREVIDÊNCIA FIC MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADOBTG Pactual Asset ManagementR$ 225.898.202,63
    ITAÚ ABSOLUTE VERTEX PREV I FIC MULTIMERCADOAbsolute InvestimentosR$ 179.306.619,29
    Fonte: Quantum Finance
    Previdência Renda Fixa Duração Livre Grau de Investimento
    FundoGestãoCaptação líquida no mês
    SANTANDER PREV PB FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOSantander Brasil Asset ManagementR$ 1.451.686.581,19
    MANAGER AZ QUEST LUCE FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADOSafra Asset ManagementR$ 359.611.120,26
    BRASILPREV FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOBrasilprevR$ 328.933.396,82
    SANTANDER PREV CRESCIMENTO VIP FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOSantander Brasil Asset ManagementR$ 264.086.174,27
    CAIXA PÓS FIXADO 50 FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIOCAIXA AssetR$ 124.724.784,10
    AZ QUEST ITAÚ LUCE PREV FIE I FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO LPAZ Quest InvestimentosR$ 104.813.263,36
    SANTANDER PREV DINÂMICO FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOSantander Brasil Asset ManagementR$ 71.755.785,16
    ITAÚ PRIVATE PREV PREMIUM DIFERENCIADO RESP LIMITADA FIF CIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOItaú Asset ManagementR$ 47.737.594,36
    BRASILPREV III FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOBrasilprevR$ 23.510.244,19
    PORTO SEGURO DIAMANTE RESP LIMITADA FIF CIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADOPorto Asset ManagementR$ 19.007.563,06
    Fonte: Quantum Finance
    Previdência Renda Fixa Duração Média Grau de Investimento
    FundoGestãoCaptação líquida no mês
    BRADESCO PGBL/VGBL FIX PLUS FIC RENDA FIXABanco BradescoR$ 44.961.070,37
    SPARTA PREVIDÊNCIA ADVISORY ICATU FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOSparta Fundos de InvestimentoR$ 18.045.100,74
    SPARTA PREVIDÊNCIA ICATU D FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOSparta Fundos de InvestimentoR$ 16.353.648,14
    SULAMÉRICA BRASIL PLURAL FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOPluralR$ 10.235.394,07
    PORTO SEGURO SPARTA PREVIDÊNCIA FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOSparta Fundos de InvestimentoR$ 9.901.052,62
    ICATU SEG ADVANTAGE FIC RENDA FIXAIcatu VanguardaR$ 7.755.455,28
    ITAÚ FLEXPREV XII A RESP LIMITADA FIF CIC RENDA FIXAItaú Asset ManagementR$ 7.014.128,88
    BRADESCO PGBL/VGBL F07 FIC RENDA FIXABanco BradescoR$ 4.292.071,19
    ICATU VANGUARDA PLUS FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIOIcatu VanguardaR$ 2.556.002,68
    ITAÚ FLEXPREV PLATINUM II RESP LIMITADA FIF CIC RENDA FIXAItaú Asset ManagementR$ 1.830.122,42
    Fonte: Quantum Finance

    Fundos de previdência com maiores retornos 

    Em termos de desempenho, os fundos de previdência que apresentaram os maiores retornos no mês foram: 

    -1º Ranking geral: CANVAS VECTOR XP SEGUROS FIC MULTIMERCADO PREVIDENCIÁRIO 

    -1º Previdência Multimercado Livre:  CANVAS VECTOR XP SEGUROS FIC MULTIMERCADO PREVIDENCIÁRIO 

    -1º Renda Fixa Duração Livre Grau de Investimento:  ITAÚ PRIVATE FLEXPREV JANEIRO FIC RENDA FIXA LP 

    -1º Renda Fixa Duração Média Grau de Investimento:  SPARTA PREVIDÊNCIA ADVISORY ICATU FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO 

    Geral
    FundoGestãoRetorno no mês
    CANVAS VECTOR XP SEGUROS FIC MULTIMERCADO PREVIDENCIÁRIOCanvas Capital2,97%
    ACESSO KAPITALO K10 PREV II FIC MULTIMERCADOSantander Brasil Asset Management2,90%
    ACESSO KAPITALO K10 PREV FIC MULTIMERCADOSantander Brasil Asset Management2,89%
    BRADESCO LEGACY CAPITAL PGBL/VGBL FIC MULTIMERCADOBanco Bradesco2,76%
    CS EVOLUTION MACRO STRATEGIES RESP LIMITADA FIF MULTIMERCADO PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADOCredit Suisse Hedging-Griffo2,75%
    BRADESCO LEGACY CAPITAL II PGBL/VGBL FIC MULTIMERCADOBanco Bradesco2,74%
    ITAÚ FLEXPREV HEDGE PLUS FIC MULTIMERCADOItaú Asset Management2,66%
    ITAÚ MACRO OPPORTUNITIES PREV DISTRIBUIDORES BTG FIC MULTIMERCADOItaú Asset Management2,62%
    KAPITALO K10 PREV XP SEGUROS ADVISORY RESP LIMITADA FIC MULTIMERCADOXP Vida e Previdência2,56%
    KAPITALO K10 PREVIDÊNCIA I FIC MULTIMERCADOKapitalo Investimentos2,56%
    Fonte: Quantum Finance
    Previdência Multimercado Livre
    FundoGestãoRetorno no mês
    CANVAS VECTOR XP SEGUROS FIC MULTIMERCADO PREVIDENCIÁRIOCanvas Capital2,97%
    ACESSO KAPITALO K10 PREV II FIC MULTIMERCADOSantander Brasil Asset Management2,90%
    ACESSO KAPITALO K10 PREV FIC MULTIMERCADOSantander Brasil Asset Management2,89%
    BRADESCO LEGACY CAPITAL PGBL/VGBL FIC MULTIMERCADOBanco Bradesco2,76%
    CS EVOLUTION MACRO STRATEGIES RESP LIMITADA FIF MULTIMERCADO PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADOCredit Suisse Hedging-Griffo2,75%
    BRADESCO LEGACY CAPITAL II PGBL/VGBL FIC MULTIMERCADOBanco Bradesco2,74%
    ITAÚ FLEXPREV HEDGE PLUS FIC MULTIMERCADOItaú Asset Management2,66%
    ITAÚ MACRO OPPORTUNITIES PREV DISTRIBUIDORES BTG FIC MULTIMERCADOItaú Asset Management2,62%
    KAPITALO K10 PREV XP SEGUROS ADVISORY RESP LIMITADA FIC MULTIMERCADOXP Vida e Previdência2,56%
    KAPITALO K10 PREVIDÊNCIA I FIC MULTIMERCADOKapitalo Investimentos2,56%
    Fonte: Quantum Finance
    Previdência Renda Fixa Duração Livre Grau de Investimento
    FundoGestãoRetorno no mês
    ITAÚ PRIVATE FLEXPREV JANEIRO FIC RENDA FIXA LPItaú Asset Management1,60%
    ITAÚ FLEXPREV JANEIRO FIC RENDA FIXA LPItaú Asset Management1,60%
    ITAÚ FLEXPREV OPTIMUS RESP LIMITADA FIF CIC RENDA FIXA LPItaú Asset Management1,55%
    ITAÚ FLEXPREV ARTAX RESP LIMITADA FIF CIC RENDA FIXA LPItaú Asset Management1,32%
    JGP CRÉDITO TIPO 1 ICATU FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO LPJGP1,10%
    MANAGER JGP CRÉDITO PREV FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO LPSafra Asset Management1,09%
    NOVUS ITAÚ PREV FIE I FIC RENDA FIXA LPNovus Capital1,09%
    SANTANDER PREV DINÂMICO FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOSantander Brasil Asset Management1,03%
    PORTO SEGURO DIAMANTE RESP LIMITADA FIF CIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADOPorto Asset Management0,97%
    SANTANDER ICATU LARK II ESPECIALMENTE CONSTITUÍDOS FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOSantander Brasil Asset Management0,96%
    Fonte: Quantum Finance
    Previdência Renda Fixa Duração Média Grau de Investimento
    FundoGestãoRetorno no mês
    SPARTA PREVIDÊNCIA ADVISORY ICATU FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOSparta Fundos de Investimento0,95%
    SPARTA PREVIDÊNCIA ICATU D FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOSparta Fundos de Investimento0,95%
    PORTO SEGURO SPARTA PREVIDÊNCIA FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOSparta Fundos de Investimento0,92%
    SULAMÉRICA BRASIL PLURAL FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADOPlural0,92%
    SPARTA PREVIDÊNCIA ZURICH FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO LPSparta Fundos de Investimento0,89%
    SULAMÉRICA FIX 100 PLUS FI RENDA FIXASulAmérica Investimentos0,88%
    SULAMÉRICA PRESTIGE PREV FI RENDA FIXASulAmérica Investimentos0,87%
    SULAMÉRICA FIX 100 V FI RENDA FIXASulAmérica Investimentos0,87%
    SULAMÉRICA SHELL PREV FI RENDA FIXASulAmérica Investimentos0,87%
    ITAÚ PRIVATE PREVIDÊNCIA IFO RESP LIMITADA FIF CIC RENDA FIXAItaú Asset Management0,86%
    Fonte: Quantum Finance
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    Carteira Recomendada Ações Ação

    A Safra Corretora divulgou nesta segunda-feira (7) a sua carteira recomendada semanal com a sugestão de compra de três ações e de venda de duas, mostra um relatório enviado a clientes.

    Os estrategistas Luana Nunes e Cauê Pinheiro indicaram a aquisição das BDRs da Tesla (TSLA34), CPFL Energia (CPFE3) e Vale (VALE3).

    Já a recomenda de venda é para as ações da Ambev (ABEV3) e Totvs (TOTS3).

    Veja as ações da carteira

    Tesla – “A TSLA34 apresenta bons indicativos de que poderá se valorizar nos próximos dias. O ativo rompe a resistência anterior em 41,30 e sinaliza continuação das altas no curto prazo. Dessa forma, recomendamos compra com alvo em 46,00″.

    Compra: TSLA34
    Entrada: 42,03 – 43,00
    Objetivo: 46,00 (+9,45%)
    Stop: 38,68 (-7,97%)
    Risco/Retorno: 1,19
    Peso: 20%

    CPFL – “A CPFE3 apresenta bons indicativos de que poderá se valorizar nos próximos dias. Após testar a média de 200 períodos como suporte, o papel rompe a região das médias curtas para cima e sinaliza alta no curto prazo”.

    Compra: CPFE3
    Entrada: 34,10 – 34,17
    Objetivo: 35,68 (+4,63%)
    Stop: 32,58 (-4,46%)
    Risco/Retorno: 1,04
    Peso: 20%

    Vale – “As ações da VALE3 apresentam bons indicativos que poderá se valorizar nos próximos dias. O ativo fez um pull back na região das médias e sinaliza a continuidade do movimento de alta no curto prazo. Dessa forma, recomendamos compra com alvo em 67,11″.

    Compra: VALE3
    Entrada: 63,75 – 63,90
    Objetivo: 67,11 (+5,27%)
    Stop: 60,39 (-5,27%)
    Risco/Retorno: 1,00
    Peso: 20%

    Tovs – “A TOTS3 apresenta bons indicativos que poderá se desvalorizar nos próximos dias. O papel perdeu a região das médias móveis curtas e a média móvel longa e, caso não segure na região de suporte dos 27,72, vemos uma sinalização da
    continuidade do movimento de baixa no curto prazo. Dessa forma, recomendamos venda com alvo em 26,19″.

    Venda: TOTS3
    Entrada: 27,72 – 27,60
    Objetivo: 26,19 (+5,52%)
    Stop: 29,25 (-5,52%)
    Risco/Retorno: 1,00
    Peso: 20%

    Ambev – “As ações da ABEV3 apresentam bons indicativos de que poderá se desvalorizar nos próximos dias. O ativo rompeu sua média móvel curta e, caso rompa a região de suporte nos 13,16, vemos uma continuidade do movimento de baixa no curto prazo. Dessa forma, recomendamos venda com alvo em 12,48.

    Venda: ABEV3
    Entrada: 13,16 – 13,10
    Objetivo: 12,48 (5,17%)
    Stop: 13,84 (-5,17%)
    Risco/Retorno: 1,00
    Peso:
    20%

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    BTG Pactual

    As ações do Itaú (ITUB4) podem ser trocadas pelos papeis do BTG Pactual (BPAC11) nesta semana, avalia a corretora Nova Futura em seu relatório sobre a carteira recomendada semanal.

    O analista Marcos Duarte explica que a saída dos ativos do Itaú acontece num momento em que o papel devolve o último momento de valorização desconfigurando a alta e perdendo o suporte dos R$ 35,60.

    “A troca pelo BTG, visa fazer um ajuste fino de maneira setorial, uma vez que o BTG esta com um suporte mais forte na região do preço atual. (R$ 32,50)”, explica Duarte.

    Para ele, sob a ótica de uma parcela mais agressiva da carteira, o setor continua como oportunidade, principalmente se o ativo romper a faixa dos R$ 34,50.

    “Para esta semana, a troca dos ativos visa fazer um ajuste fino na alocação do setor financeiro e manter a estratégia principal. A proposta é manter metade da carteira oportunista e sensível ao mercado internacional, enquanto, a outra parte segue mais correlata ao mercado nacional”, opina Duarte.

    A carteira é completada por Braskem (BRKM5), Suzano (SUZB3), Panvel (PNVL3) e Raízen (RAIZ4).

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    FGTS

    O Projeto de Lei 2177/24 reduz para 60 anos a idade mínima para sacar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O texto em análise na Câmara dos Deputados altera a Lei do FGTS.

    “Atualmente, uma pessoa só pode sacar o FGTS, pelo critério etário, aos 70 anos. Como a expectativa de vida no Brasil é de 72 anos, essa possibilidade se revela tardia”, afirmou o autor da proposta, deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA).

    Além do critério etário, pela legislação atual é possível sacar o FGTS em situações específicas entre outras, para comprar a casa própria, na aposentadoria, em razão de demissão sem justa causa ou em caso de algumas doenças graves.

    FGTS
    (Imagem: Art Agência Câmara)

    Próximos passos

    O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Trabalho; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.

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    Carteira Recomendada 5 ações

    Os analistas da MyCap avaliam que as cinco ações da sua carteira recomendada semanal continuam em tendência de alta, já que o portfólio não teve mudanças, mostra um relatório enviado a clientes.

    “A semana foi marcada pela escalada da guerra no oriente médio e mexeu com os nervos dos investidores. Fechamos baixa com feriado na China a semana inteira e o Payroll na sexta-feira um indicando possibilidade de redução de juros na próxima reunião do Federal Reserve”, explicam os analistas André Ferreira e Weslley Mesquita.

    Segundo eles, graficamente falando, o mercado segue sinalizando novas quedas, mas só perdendo os 129.900/000 tem espaço para queda maior com alvo nos 125.000. “Retoma força de compra acima dos 135.000, ponto que libera movimento altista até os 138.000”, ressaltam.

    Veja as ações da carteira

    Engie (EGIE3) – Papel segue em região de suporte na MM200 períodos de diário e sugere repique com entrada acima dos 42,15 e alvos para buscar em 43,65 e 45,00.

    Brava (BRAV3) – Papel segue tentando montar fundo no diário e sugere repique com entrada acima dos 17,90 e alvos para buscar em 18,40 e 19,55.

    Bradesco (BBDC4) – Papel tem pivot de alta (padrão altista) montado no diário e sugere repique acima dos 15,00, ponto que libera uma recuperação maior até os 15,45 e 15,90.

    BRF (BRFS3) – Papel segue tentando sair da consolidação e tem teste de fundo em andamento com repique acima dos 23,40 e alvos para buscar em 24,30 e 25,10.

    Embraer (EMBR3) – Papel segue tentando repique de intraday com entrada na compra acima dos 46,65 e alvos para buscar em 47,60 e 50,50.

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    Carnes

    A exportação brasileira de carne bovina atingiu um novo recorde em setembro de 2024, com o embarque de 286.750 toneladas, o que corresponde a um aumento de 7,12% em relação ao recorde anterior, registrado em julho deste ano, e 15,6% maior ante o mês de agosto de 2024.

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    A receita cambial no mês passado foi de US$ 1,258 bilhão, representando a terceira maior da história das exportações do setor e 17,4% superior ao mês anterior, ficando atrás apenas de agosto e setembro de 2022, quando os preços médios da carne, influenciados pela pandemia, atingiram picos de US$ 5,9 mil e US$ 5,7 mil a tonelada, respectivamente.

    Os números são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), compilados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

    Entre janeiro e setembro de 2024, as exportações brasileiras somam 2,1 milhões de toneladas de carne bovina, com um faturamento de US$ 9,16 bilhões.

    Gráfico de Setembro
    (Imagem: Gráfico de Setembro/ABIEC)

    Na comparação com os primeiros nove meses de 2023, os embarques aumentaram 28,3%, enquanto o faturamento cresceu 20%.

    A China, que respondeu por 44,5% das exportações brasileiras de carne bovina no acumulado do ano, aumentou suas compras em 10%. Contudo, o faturamento recuou 0,9%, reflexo de ajustes nos preços médios.

    Já os Estados Unidos apresentaram um crescimento expressivo de 58% no volume de importações e de 48,7% na receita, totalizando 147 mil toneladas e US$ 867,4 milhões em faturamento.

    Segundo a Abiec, outro destaque foi o mercado dos Emirados Árabes Unidos, consolidado como um importante hub para a região do Oriente Médio.

    Os embarques para o país cresceram 162%, saltando de 45,7 mil para 120 mil toneladas no acumulado de 2023 e 2024, respectivamente. O faturamento mais que dobrou, com uma alta de 168%, passando de US$ 203 milhões para US$ 547 milhões.

    Os 15 principais mercados de destino da carne bovina brasileira registraram crescimento em volume no acumulado de 2024. Destacam-se os incrementos para México, Argélia e Filipinas, além da Turquia, que refletem parte das exportações ao Irã.

    O presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli, disse em comunicado que o aumento das exportações reflete os esforços contínuos do setor privado, em parceria com o Governo federal, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária, do Itamaraty, do MDIC e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

    (Imagem: Reprodução/Freepik/@bublikhaus)
    (Imagem: Reprodução/Freepik/@bublikhaus)

    “Estamos empenhados em ampliar a presença da carne bovina brasileira nos mercados internacionais, com foco na diversificação dos destinos e na consolidação em mercados tradicionais, como a China, destacou Camardelli.

    Atualmente, o Brasil exporta carne bovina para mais de 150 mercados ao redor do mundo.

    O projeto Brazilian Beef continua a ser um dos pilares da estratégia de promoção e expansão, com o objetivo de garantir a competitividade e aumentar a presença da carne bovina brasileira nos principais mercados globais.

    “Os números de setembro mostram que o Brasil está não apenas consolidado como um dos maiores fornecedores globais de carne bovina, mas também está preparado para atender à crescente demanda por alimentos de alta qualidade e segurança alimentar. Nossa competitividade vem do investimento contínuo em tecnologia, rastreabilidade e sustentabilidade ao longo de toda a cadeia produtiva”, concluiu Camardelli.

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    Sabesp

    O relatório do Goldman Sachs sobre as ações da Sabesp (SBSP3), assinado pelos analistas Bruno Amorim, Guilherme Bosso e Guilherme Costa Martins, inicia a cobertura da empresa com uma recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 134,30 por ação. Essa análise indica um potencial de valorização de 53% no período de 12 meses, considerando o atual preço de R$ 88,12.

    Os principais fatores que sustentam essa recomendação são o posicionamento da Sabesp no setor de saneamento, a privatização recente, os planos de expansão de capital (capex), e as mudanças no ambiente regulatório, que proporcionam maior previsibilidade de retorno sobre os investimentos.

    Segundo o banco, a privatização trouxe novas oportunidades de eficiência operacional e melhorias regulatórias, com um contrato estabelecendo metas agressivas para a universalização do saneamento até 2029. Esse processo também reduziu a participação do Estado de São Paulo na empresa, permitindo maior participação do setor privado, com destaque para o investimento da Equatorial, que adquiriu 15% das ações da empresa.

    Os analistas destacam que a Sabesp tem um plano robusto de investimentos, prevendo cerca de R$ 70 bilhões em capex até 2029. Esse valor é mais do que o dobro da média anual de investimentos realizados entre 2018 e 2023. A estratégia é fundamental para atingir as metas de universalização de água e esgoto, com ênfase em áreas rurais e de baixa renda.

    Além disso, o novo modelo regulatório, que visa dar maior previsibilidade e eficiência ao setor, foi outro fator-chave para a recomendação de compra. Entre as principais mudanças estão a metodologia de cálculo de ativos regulatórios (RAB), que agora será retroativa, e a inclusão de novos itens tarifários que aumentam o EBITDA da empresa.

    Redução de custos operacionais

    Um ponto de destaque na análise é o potencial de redução de custos operacionais da Sabesp. Atualmente, os custos unitários da empresa são 30% maiores do que seus concorrentes privados. A expectativa é que, com as medidas de eficiência pós-privatização, a Sabesp consiga reduzir seus custos em até 30% nos próximos cinco anos.

    Outra vantagem competitiva da Sabesp, segundo o relatório, é sua capacidade de participar de futuros leilões de saneamento, o que pode fortalecer ainda mais sua posição no mercado. A empresa tem um histórico sólido de investimentos em áreas rurais e de difícil acesso, o que deve contribuir para a obtenção de novos contratos.

    Em termos financeiros, a Sabesp está bem posicionada, com uma relação dívida líquida/EBITDA de 2,2x, considerada saudável para os níveis de investimento previstos. Além disso, a geração de caixa da empresa deve aumentar substancialmente nos próximos anos, suportada pelo crescimento no número de conexões e aumento nas tarifas.

    Os analistas preveem que o EBITDA da Sabesp terá um crescimento médio anual de 14% até 2029, refletindo tanto o aumento de receitas quanto a melhoria da eficiência operacional. Isso permitirá que a empresa mantenha seus níveis de endividamento sob controle, apesar do aumento do capex.

    A privatização também trouxe mudanças no tratamento regulatório das tarifas, com revisões anuais da base de ativos regulatórios e um novo modelo de compartilhamento de ganhos de eficiência com os consumidores. No primeiro ciclo regulatório, a Sabesp não precisará compartilhar esses ganhos, o que incentivará a adoção de novas medidas de redução de custos.

    Dividendos crescentes

    O relatório menciona que, além dos ganhos operacionais, a Sabesp está bem posicionada para distribuir dividendos crescentes nos próximos anos. A expectativa é que o dividend yield da empresa passe dos atuais 2% para 13% até 2030, conforme a empresa avança em seu plano de investimentos e colhe os frutos das melhorias regulatórias.

    Um dos riscos apontados pelos analistas é a capacidade da empresa de implementar o plano de capex dentro do prazo e do orçamento previsto. Contudo, o histórico de execução da equipe de engenharia da Sabesp, aliado à experiência da Equatorial, minimiza esse risco.

    Em termos de valuation, o Goldman Sachs estima que a Sabesp está negociando a um múltiplo EV/RAB de 0,95x para 2024, o que está acima da média histórica, mas ainda abaixo de 1x. Isso sugere que a empresa tem potencial de valorização se conseguir superar o custo de capital regulatório.

    Sabesp é a terceira maior do mundo

    O relatório também destaca a relevância da Sabesp no cenário global, sendo a terceira maior empresa de saneamento do mundo em termos de capitalização de mercado. Isso coloca a empresa em uma posição privilegiada para captar investimentos internacionais e participar de grandes projetos de infraestrutura.

    Uma parte significativa da análise se concentra nas perspectivas de longo prazo para o setor de saneamento no Brasil, com um mercado em expansão e novas oportunidades de concessões. A Sabesp, devido ao seu porte e experiência, é vista como uma potencial consolidadora desse mercado.

    Os analistas indicam que, com a nova estrutura de capital, a Sabesp tem capacidade de continuar captando recursos a custos atrativos, o que é essencial para financiar o plano de capex sem comprometer sua saúde financeira.

    A avaliação do Goldman Sachs coloca a Sabesp ao lado de outras empresas de destaque no setor, como Equatorial (EQTL3) e Copel (CPLE6), que também têm demonstrado solidez em suas operações e boas perspectivas de crescimento.

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    Sede do partido RenovaBr

    Em seu sétimo aniversário, o RenovaBR, entidade de formação de líderes para a administração pública, comemorou os resultados do primeiro turno das eleições de 2024.

    Um total de 363 líderes formados pela entidade foram eleitos em todo o Brasil, um aumento de 140% em relação ao pleito anterior, em 2020, quando 153 candidatos foram eleitos.

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    Dentre os novos representantes, foram eleitos 66 prefeitos e vice-prefeitos e 297 vereadores. Este crescimento ocorre em um contexto de dificuldades para a renovação política, o que torna os resultados ainda mais relevantes, na avaliação da entidade.

    O fundador da RenovaBR, Eduardo Mufarej, agradeceu aos apoiadores e alertou que a vitória dos egressos do instituto ocorre em um momento de maior dificuldade à renovação política do Brasil.

    “Quero agradecer a cada um dos nossos apoiadores, nossos professores, conselheiros e principalmente aos alunos”, afirmou, ao acrescentar que “o resultado ocorre num contexto de maiores dificuldades impostas à renovação política”.

    A partir de janeiro de 2025, 289 municípios brasileiros contarão com representantes eleitos formados pela instituição para atuar na administração pública.

    A organização destaca que muitos desses novos líderes seguirão suas carreiras em gabinetes e secretarias, contribuindo para a gestão pública no país.

    O que é o RenovaBR

    Segundo o seu site, o RenovaBR é uma escola pluripartidária, sem fins lucrativos, que forma lideranças políticas e públicas para um Brasil mais justo e menos desigual, e para uma democracia mais participativa e informada. Foi fundada em 2017.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Gilberto Kassab líder do PSD

    Gilberto Kassab sai como principal cacique político paulista desta eleição, com o PSD à frente da apuração em 201 cidades paulistas até as 20h30 de ontem.

    Dessa forma, se consolida um processo de ocupação da sigla em espaços anteriormente comandados pelo PSDB, que começou com a derrota de João Doria e Rodrigo Garcia há dois anos. Além disso, em processo semelhante ao visto também em 2022, há certo domínio do centro e da direita no interior.

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    Antes mesmo das eleições deste ano, o PSDB declinou de 180 prefeituras para 41, enquanto o PSD passou de 66 para 329. O atual secretário de Governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) patrocinou candidaturas em 408 dos 645 municípios paulistas.

    O Republicanos é o partido que aparecia como mais bem posicionado nas dez maiores cidades do Estado nas pesquisas. A legenda obteve a reeleição de Rodrigo Manga em Sorocaba. Em Taubaté, Ortiz Junior disputará o segundo turno com Sergio Victor (Novo).

    CONTRA O PT

    As pesquisas eleitorais mais recentes já indicavam que partidos de centro-direita dominavam a intenção de voto nas dez maiores cidades do interior de São Paulo.

    Enquanto siglas do Centrão, bloco marcado pelo pragmatismo em vez de uma posição ideológica clara, se destacam em cidades-chave como Sorocaba e Franca, legendas de esquerda enfrentam dificuldade numa região marcada pelo conservadorismo e pela influência do agronegócio.

    A apuração ainda trouxe mais derrotas ao PT, que ficou só com três prefeituras. Em Campinas, Dário Saadi (Republicanos) teve 66,55%.

    O petista Pedro Tourinho ficou com 23,3%. Em São José do Rio Preto, a legenda também (diferentemente do que apontavam algumas pesquisas) ficou fora do segundo turno, que será entre o Coronel Fabio Candido (PL) e Itamar (MDB).

    Como mostrou o Estadão, a disputa em Campinas se tornou um empate entre Tarcísio e Lula. Tanto o governador como o presidente marcaram presença na campanhacom visitas à cidade durante a pré-campanha e com gravações de vídeos para as redes sociais na reta final da disputa.

    Após mobilizar na campanha um de seus filhos e sua mulher, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguiu emplacar um aliado como vencedor da prefeitura de Araraquara (SP) e retirou o domínio do PT, que governava a cidade desde 2016. O resultado foi celebrado por Bolsonaro na noite deste domingo. “Varremos o PT de Araraquara”, disse.

    O médico Dr. Lapena (PL) conquistou 49,18% dos votos válidos ante 45,16% da ex-secretária da Saúde Eliana Honain (PT), apoiada pelo atual prefeito, Edinho Silva (PT), um dos principais nomes do partido.

    Na semana final de campanha, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro reforçaram a campanha a visitaram a cidade para manifestar o apoio de Lapena.

    Na cidade, o filho de Bolsonaro elogiou Lapena e disse que ele era a pessoa certa para vencer o pleito “no ninho do PT”. “Certamente é a pessoa correta para entrar no ninho do PT”, disse Eduardo.

    Durante a pandemia de covid-19, Araraquara foi um dos principais alvos de críticas de Bolsonaro, por ser uma das primeiras cidades que promoveram regras de isolamento social mais estritas

    “Eu inclusive sou contra as prisões administrativas (em razão das regras de isolamento social) que estão acontecendo pelo Brasil. Prendendo mulher de biquíni na praia do Recreio, prendendo em Araraquara a mulher em praça pública sozinha”, disse Bolsonaro, em abril de 2020.

    Edinho é um dos principais cotados para assumir a presidência do PT. Ele já tinha sido prefeito em Araraquara eleito em 2000 e 2004 e foi coordenador de comunicação da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2022.

    EXPLICAÇÃO

    O professor de teoria política Paulo Nicolli Ramirez, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), conta que o cenário observado no interior do Estado reflete uma questão histórica, em que as elites locais mantêm sua hegemonia independentemente do regime político ou do presidente da República.

    “Os partidos servem apenas como fachada, já que no Brasil predomina o personalismo. Isso significa que a instituição partidária tem menos importância do que a figura pessoal que angaria votos. No interior de São Paulo, esse fenômeno é mais acentuado.”

    Segundo Ramirez, o personalismo se manifesta por meio de um poder oligárquico, no qual as elites locais se adaptam de forma flexível ao cenário político.

    Quando há polarização, geralmente ocorre através de representantes locais que aproveitam o momento “Se for para apoiar a redemocratização, eles apoiam, mas com o objetivo de preservar seus privilégios”, afirma. Ele cita Raymundo Faoro para reforçar que “as transformações políticas no Brasil são superficiais, servindo mais para manter privilégios do que para promover mudanças sociais.”

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Vale Minério de ferro (Imagem: Reprodução/Freepik/@wirestock)

    Depois de ter flertado pontualmente com o sinal negativo, o Ibovespa (IBOV) retomou a trajetória de alta na manhã desta segunda-feira, 7, descolado das quedas nas bolsas norte-americanas.

    A razão para o avanço do índice está no desempenho das ações de empresas ligadas a commodities, que refletem as altas firmes do minério de ferro (+2,90% em Cingapura) e do petróleo (+1,5% em Londres e NY).

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    “As tensões no Oriente Médio mantêm o petróleo em alta, com o temor de que o Irã bloqueie a passagem da commodity, o que levaria a mais altas”, diz Pedro Moreira, sócio da One Investimentos.

    O profissional chama a atenção ainda para eventos esperados para esta semana que poderão trazer mais informações para o mercado, como a ata da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e a sabatina do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, no Senado.

    Às 11h26, o Ibovespa tinha alta de 0,73%, aos 132.759,17 pontos. Petrobras (PETR3; PETR4) ON e PN subiam 0,75% e 0,63%, nesta ordem. Vale (VALE3) ON avançava 1,58%.

    Na análise setorial, o destaque é do UTIL, índice de Utilities da B3, que reúne ações de empresas prestadoras de serviços, com alta de 1,05%.

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    Vale

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista e suspendeu o julgamento que discute a incidência de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre os lucros obtidos no exterior por controladas e coligadas de empresas brasileiras, como a Vale (VALE3). O placar estava empatado em 1 a 1. Moraes tem até 90 dias para devolver o processo para análise.

    O caso concreto, que trata das controladas da Vale na Dinamarca, na Bélgica e em Luxemburgo, disputa R$ 22 bilhões, conforme o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025. O valor contempla um ano de não recolhimento e a devolução de tributos relativos aos últimos cinco anos.

    Embora a ação não tenha repercussão geral, ela preocupa a União porque pode alterar a jurisprudência do Supremo, que é favorável à União desde 2013.

    Além da Vale

    Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) apurou que tramitam cerca de 40 ações na Justiça sobre o tema.

    A Corte discute se o artigo 7º de tratados firmados pelo Brasil com outros países para evitar a bitributação impede a Receita Federal de cobrar IRPJ e CSLL sobre lucros auferidos por controladas de empresas brasileiras localizadas em território estrangeiro. Os tratados estabelecem que os lucros devem ser tributados no país de localização da controlada, exceto se houver um estabelecimento permanente no Brasil.

    A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) defende que o lucro é da controladora com sede no Brasil, independentemente de os valores terem sido distribuídos, e não da controlada no exterior. Por isso, de acordo com a União, a regra do tratado internacional não se aplica.

    A discussão tem gerado posições controversas na Justiça desde uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, segundo a PGFN, contrariou precedentes do STF favoráveis à tributação dos lucros de controladas no exterior. Parte da Justiça Federal têm aplicado a posição do STJ como um precedente válido. Já no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), a União tem vencido por voto de qualidade.

    (Com Estadão Conteúdo)

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    Gabriel Fauth

    A China voltou

    por Gabriel Fauth

    Tivemos um fim de setembro muito agitado na Ásia após o tão, tão esperado estímulo ao mercado pelo governo. Caso você não saiba, o mundo espera um estímulo à economia chinesa há pelo menos dois anos.

    Vamos recapitular

    A China é a fábrica do mundo, por consequência, o maior consumidor de matéria-prima e exportador de semiacabados do mundo, um importante player na indústria.

    Todavia, após a pandemia em 2021, essa indústria desacelerou fortemente após ter se expandido de forma significativa. Particularmente a indústria imobiliária chinesa, a maior consumidora de Ferro e cliente da Vale. Podemos ver abaixo a alta do ferro, que estava abaixo de 80 dólares antes de 2020 e chegou a bater 220 dólares em julho de 2021.

    Isso aconteceu pelos estímulos incessantes do governo chinês, que visavam financiar as empreiteiras para construir infraestrutura e, por consequência, gerar um crescimento descomunal no Produto Interno Bruto (PIB) do país. Isso funcionou até o momento em que a dívida atingiu as incorporadoras, que não conseguiam vender os imóveis por falta de moradores. Assim surgiram as famosas cidades fantasmas da China.

    Quem não se lembra do famoso caso da Evergrande? HKEX:3333. Essa foi uma das maiores incorporadoras da China, que teve a falência decretada em 29 de janeiro deste ano, sendo responsável por 40% das casas e prédios construídos no projeto. Um belo retrato de como não funciona criar oferta quando não há demanda, usando artifícios financeiros.

    O que aconteceu agora?

    Mas isso é passado. No dia 24 de setembro de 2024 começaram os rumores, mas em 27 tivemos um comunicado do Presidente Xi Jinping de que a China estimulará a economia em 2 trilhões de iuanes (284 bilhões de dólares), acompanhado de um corte de 20 bps na taxa de reverse swap de 7 dias e um corte de 50 bps no compulsório dos bancos, o que deve ajudar a China a bater a meta de crescimento de 5% no ano, estimando elevar a produção industrial para 0,4%.

    Isso não aconteceu isoladamente, o governo chinês estava esperando uma sinalização mais concreta de reaceleração dos EUA, pois um depende do outro para fabricar e consumir.

    O resultado foi um só: festa no parquinho. Todas as bolsas asiáticas subiram forte, com o Hang Seng acumulando uma alta de mais de 20% em menos de 10 dias no momento em que escrevo este texto. Os mercados nos EUA também puxaram positivamente, especialmente as mineradoras e beneficiadoras brasileiras beneficiando o Ibovespa:

    É importante ressaltar que o estímulo não vai apenas para a indústria de infraestrutura, mas também para explorar novos horizontes como baterias elétricas, carros elétricos e chips para IA, o que afeta outras commodities metálicas relevantes na indústria e pode também afetar diretamente, no longo prazo a cotação do petróleo.

    O que esperar da China?

    É de se esperar que a China volte a crescer fortemente, porém, ainda temos que aguardar o resultado das eleições americanas.

    Caso Trump ganhe a eleição, ele aposta em uma política econômica protecionista, onde evitará envolver a China em comércios estratégicos. Isso pode atrapalhar o crescimento do gigante e, com isso, o fluxo de investimentos para a China pode acabar indo para outros lugares, como México, Índia ou Chile. Um pouco pode vir ao Brasil, mas estamos muito atrelados à China. Ao investir em certas empresas no Brasil, indiretamente você investe na China.

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    Claro

    As fabricantes de celulares notificadas no mês passado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), sobre a possível pré-instalação de aplicativos de apostas em dispositivos móveis, responderam à pasta alegando que não realizam esse procedimento. Segundo as empresas, a instalação de apps nos aparelhos poderia ser feita não só por elas, mas também pelo Google e por operadoras de telefonia móvel.

    Diante disso, a Senacon prevê agora ouvir outras companhias. O MJSP notificou pelo menos oito empresas fabricantes de eletrônicos que atuam no Brasil para questionar, entre outros pontos, se celulares estão sendo comercializados com aplicativos de apostas online pré-instalados. Essa reclamação tem sido feita por consumidores nas redes sociais, que apontam ter-se deparado com apps de bets em celulares recém-comprados.

    Resposta da Samsung

    Segundo o Ministério, entre as respostas recebidas a da Samsung, a mais detalhada, descreveu o processo de instalação de aplicativos em seus dispositivos e as medidas tomadas em parceria com uma operadora de telefonia móvel. A empresa informou que fez simulações para verificar se apps de apostas de cota fixa poderiam ser baixados diretamente do aplicativo Google Store e concluiu que elas não estão disponíveis para download na plataforma, segundo informou o ministério.

    Outro ponto levantado pela Samsung envolveu a instalação de apps na inserção do chip da Claro em seus aparelhos. “Nessa situação, foram identificados aplicativos relacionados a resultados ao vivo de eventos esportivos, porém, sem a instalação de qualquer aplicativo de jogos ou apostas”, afirmou o ministério.

    A Samsung recomendou à empresa a interrupção dessa ação, o que foi acatado pela operadora, sem novos relatos de instalação dos referidos apps.

    Operadoras

    A pasta informou ainda que a Senacon continuará monitorando essas práticas para garantir a proteção dos consumidores. Nos próximos dias, a secretaria pretende notificar as operadoras de telefonia móvel para esclarecerem se fazem, ou já fizeram, a inclusão automática de aplicativos de resultados esportivos via chip, ainda que sem a instalação direta de apps de jogos de aposta.

    “Com essa nova rodada de esclarecimentos, a Senacon busca garantir que práticas semelhantes não sejam replicadas por outras operadoras, resguardando os consumidores contra conteúdos indesejados”, disse o MPJP. No ano passado, as bets movimentaram até R$ 100 bilhões no País, segundo projeções da PwC.

    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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    Pablo Marçal

    O candidato que ditou o tom da campanha à Prefeitura de São Paulo em 2024 está fora da disputa. Pablo Marçal (PRTB) deixou escapar um lugar no segundo turno por pouco mais de 50 mil votos O fracasso se confirmou 48 horas após um dos mais controversos atos de sua campanha, a divulgação de um laudo psiquiátrico falso, que forjava um surto psicótico grave por uso de cocaína, na tentativa de prejudicar o adversário Guilherme Boulos (PSOL). A farsa tirou do ar as redes sociais do influenciador digital, sob determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), e levou as polícias Civil e Federal a abrir investigações.

    O resultado é que Marçal, que havia iniciado a campanha na faixa dos 10% de intenções de voto e chegou às vésperas do primeiro turno com chances reais de ir para o segundo, na disputa maior cidade brasileira, e se confirmar como um nome relevante para a direita no País, agora pode se tornar inelegível por oito anos, além de pegar até o mesmo tempo de prisão por crimes contra a honra e uso de documento falso na eleição.

    Questionado, Marçal havia afirmado, antes da votação, não ver “delito” em publicação de laudo, ainda que falso, e que o ônus de desmentir seria de Boulos – “a contraprova é dele”, disse em entrevista, no sábado.

    Ontem, após votar faltando apenas cinco minutos para o fechamento das urnas, Marçal minimizou a publicação do laudo falso contra Boulos e disse que foi seu advogado Tássio Renam que fez a publicação. “Vocês podem falar com o Tássio Renam. Ele que postou, na hora da postagem eu estava no (podcast) Inteligência Limitada. Ele mesmo postou. E a gente tá 100% em paz”, afirmou.

    A Polícia Civil confirmou a falsificação do documento no sábado. O influenciador ironizou, ao dizer que a perícia estava “de parabéns” por trabalhar no final de semana, o que, segundo ele, não ocorreu no episódio em que ele levou uma cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) durante um debate.

    Revolta em família

    A filha do médico José Roberto de Souza – cuja assinatura falsa foi usada em um documento divulgado por Pablo Marçal para atacar Boulos, havia pedido no sábado à Justiça de São Paulo que declarasse o influenciador inelegível. Caso a candidatura não fosse barrada, a ação pedia que, ao menos, houvesse a anulação da eficácia de todos os votos dados ao candidato do PRTB.

    O pedido para tirar Marçal da corrida à prefeitura paulistana não foi protocolado na Justiça Eleitoral, mas na Justiça Comum, na 13ª Vara da Fazenda Pública da Capital.

    Trata-se de um foro incomum para esse tipo de ação, mas a família de Souza entendeu que a ação popular era cabível no caso em razão de seu objetivo: “proteger o patrimônio público, da legalidade e da moralidade administrativa”.

    O documento é subscrito pelo advogado Felipe Torello Teixeira Nogueira, que diz ter atuado também para o médico José Roberto de Souza, já falecido. O advogado apresentou à Justiça documentos para “atestar a total diferença nas assinaturas” entre o laudo falso divulgado por Marçal e outras rubricas de Souza em procurações. Também pediu que o Conselho Regional de Medicina atestasse que o médico jamais foi psiquiatra, e sim hematologista.

    O caso Francischini

    No primeiro turno das eleições de 2018, o ex-deputado estadual bolsonarista Fernando Francischini (PSL), do Paraná, abria uma live para espalhar notícias falsas sobre as urnas eletrônicas, pavimentando a cassação de seu mandato em 2021. Seis anos depois, a divulgação, por Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo, de um laudo falso para atacar um adversário levaria à inelegibilidade do ex-coach?

    Especialistas consideram que os casos são unidos pelo método – a disseminação de desinformação – mas apresentam uma série de diferenças como o fato de o episódio de Marçal envolver um delito tipificado no Código Penal.

    O caso de Francischini fez história por ser o primeiro político cassado por disseminação de notícias falsas – no caso, contra o sistema eleitoral. Conforme decisão dada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2021, o bolsonarista está inelegível por oito anos, contados a partir de 2018, ou seja, até 2026.

    A avaliação dos ministros foi a de que Francischini fez uso indevido dos meios de comunicação e cometeu abuso de autoridade em transmissão ao vivo no Facebook no primeiro turno das eleições de 2018. Na ocasião, o então candidato disse que as urnas estavam fraudadas e impediam o voto na chapa Jair Bolsonaro-Hamilton Mourão. O vídeo de cerca de 18 minutos alcançou mais de 6 milhões de visualizações.

    Agora, especialistas em direito eleitoral avaliam que Marçal pode ser enquadrado também por uso indevido dos meios de comunicação e por outros crimes: injúria, calúnia e difamação eleitoral; falsidade documental para fins eleitorais; divulgação de fato sabidamente inverídico; e até associação criminosa.

    A avaliação é de que os casos Francischini e Marçal envolvem a divulgação de fake news de forma maciça pelas redes sociais. Os especialistas dizem que o modo de agir verificado nos dois casos é semelhante, via a divulgação de informações sabidamente falsas com o intuito de desequilibrar o pleito.

    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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    Mercados Europa Ações

    As bolsas europeias operam sem direção única na manhã desta segunda-feira, perdendo força em relação à abertura positiva do pregão, à medida que investidores ainda comemoram sólidos dados de criação de empregos nos EUA, mas também se preocupam com a forte reação em alta dos juros dos Treasuries e de outros títulos soberanos.

    No fim da semana passada, o relatório de emprego dos EUA – o chamado payroll – veio bem mais forte do que o esperado, aliviando temores de recessão na maior economia do mundo, mas também reduzindo expectativas de cortes dos juros básicos americanos nos próximos meses, fator que impulsionou os rendimentos dos Treasuries. Mais cedo, o juro da T-note de 10 anos voltou a ficar acima de 4%, chegando a tocar 4,014% na máxima do dia. Os retornos do Bund alemão e do Gilt britânico equivalentes também avançam hoje.

    Por volta das 6h40 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 caía 0,13%, a 517,90 pontos. Apenas o subíndice do setor imobiliário, que é mais sensível a oscilações de juros, tinha queda de 1,1%.

    Indicadores europeus do dia também estão no radar. As vendas no varejo da zona do euro tiveram alta mensal de 0,2% em agosto, em linha com as expectativas, mas as encomendas à indústria alemã sofreram um tombo de 5,8% no mesmo período, bem maior do que se previa.

    Às 6h57 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,24%, a de Paris recuava 0,02% e a de Frankfurt caía 0,28%. Já a de Milão se mantinha estável, enquanto as de Madri e de Lisboa avançavam 0,41% e 0,22%, respectivamente.

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