Vibra

A União ajuizou uma Ação Rescisória para anular uma decisão judicial que reconheceu a Vibra Energia (VBBR3) o direito a créditos de PIS/COFINS previstos na Lei Complementar 192/2022, mesmo após a revogação pela Lei Complementar 194/2022. O processo, que visa reverter o trânsito em julgado da decisão favorável à companhia, foi anunciado em comunicado oficial pela Vibra, que afirmou que apresentará defesa para manter seus direitos.

Segundo estimativas do BTG Pactual, esses créditos fiscais podem gerar ganhos anuais de R$ 650 a R$ 700 milhões para a Vibra, cerca de 3% de seu valor de mercado atual. O banco também destacou que essa questão legal poderia criar um precedente relevante para outras empresas do setor, como Ultrapar (UGPA3) e Raízen (RAIZ4), que também possuem disputas semelhantes em relação a créditos fiscais.

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Embora o desafio jurídico seja um fator de incerteza, o BTG reforça que a decisão anterior, favorável a Vibra, foi emitida em segunda instância, o que aumenta as chances de manutenção do benefício. “A habilidade da companhia de monetizar esses créditos permanece intacta”, concluiu o banco em análise.

O que o BTG disse sobre a Vibra?

Benefício fiscal significativo para a Vibra Os créditos de PIS/COFINS representam um impacto positivo estimado entre R$ 650 e R$ 700 milhões anuais, fortalecendo o fluxo de caixa da companhia. Esse montante equivale a aproximadamente 3% do valor de mercado atual da Vibra.

Ultrapar Ipiranga
(Imagem: Gustavo Kahil/ Dinheirama)

Possível criação de precedente para o setor A resolução desse caso pode abrir caminho para que empresas como Ultrapar e Raízen também reivindiquem benefícios fiscais semelhantes, ampliando o impacto para o setor de distribuição de combustíveis.

Decisão judicial reforça confiança no processo A negativa ao pedido de liminar da União e a decisão de segunda instância favorável a Vibra aumentam as chances de manutenção do benefício fiscal, apesar da incerteza gerada pela nova ação.

Riscos para o apetite dos investidores O BTG avalia que a batalha legal pode criar uma pressão negativa temporária sobre as ações da Vibra, “potencialmente enfraquecendo o sentimento do mercado até que haja uma decisão definitiva”.

Impacto na geração de caixa livre Se a Vibra conseguir reduzir impostos com base nos créditos reconhecidos, a geração de caixa livre (FCFE) pode crescer significativamente, aumentando sua competitividade e potencial de investimento.

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Jair Bolsonaro

Indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aguarda uma provável denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sob a acusação de conspiração contra o sistema democrático do País para se defender das imputações perante o Supremo Tribunal Federal (STF).

Como mostrou o Estadão, a PGR pretende apresentar mais de uma denúncia ao STF contra os 40 indiciados no inquérito do golpe.

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A ideia é dividir as acusações que atingem o ex-presidente Jair Bolsonaro, os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno e outros 37 envolvidos no caso de acordo com os “núcleos” da organização criminosa, mas não necessariamente com os nomes usados pela PF para batizar esses grupos.

O indiciamento é a imputação a alguém, por parte da autoridade policial, da prática de um ilícito. Assim, significa que, para a PF, Bolsonaro cometeu tais crimes.

Com isso, o ex-presidente passa da condição de “suspeito” para a de “provável autor da infração penal”. Contudo, continua gozando da presunção de inocência. Procurada pelo Estadão, a defesa do ex-presidente não se manifestou.

O próximo passo será a manifestação da PGR. A provável denúncia deverá ser encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre a suposta tentativa de golpe de Estado.

O caminho natural é que a denúncia seja apreciada pela Primeira Turma do tribunal composta por Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, atual presidente, Flávio Dino e Luiz Fux.

Em dezembro de 2023, o STF acolheu uma proposta do ministro Luís Roberto Barroso, presidente da Corte, e restabeleceu a competência das Turmas para processar e julgar ações penais (APs) contra autoridades com foro no Tribunal, como é o caso de Bolsonaro.

As alterações no Regimento Interno do STF visam “racionalizar a distribuição dos processos criminais e reduzir a sobrecarga do Plenário”.

Ex- Presidente Jair Bolsonaro
(Imagem: Facebook/Jair Bolsonaro)

Aliados do ex-presidente entendem que a defesa de Bolsonaro deve pedir que o caso seja analisado no plenário da Corte, em uma tentativa de buscar votos “mais favoráveis” ao ex-mandatário, como os ministros indicados durante a gestão Bolsonaro, Nunes Marques e André Mendonça. Caberá ao relator decidir de mantém o tramite natural do processo ou convoca o plenário.

Indiciamento

O ex-presidente e mais 36 aliados foram indiciados pela Polícia Federal, em novembro de 2024, pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Pela primeira vez na história democrática do Brasil, um presidente eleito enfrenta indiciamento sob a acusação de conspirar contra o sistema democrático do País. Em dezembro, mais três foram indiciados.

O relatório aponta que Bolsonaro sabia do plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes em 2022.

Além de mensagens de celular, vídeos, gravações, depoimentos da delação premiada de Mauro Cid, há uma minuta de um decreto golpista, que, de acordo com a PF, foi redigida e ajustada por Bolsonaro.

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Plataforma da Petrobras

A Petrobras (PETR3;PETR4) lança nesta segunda-feira, 6, uma primeira chamada de propostas para aquisição de biometano.

A estatal informou que a iniciativa vem em linha com seus objetivos de descarbonização e robustecimento do portfólio de gás.

Em paralelo, o processo atende às previsões de criação de um mandato para biometano constante da Lei do Combustível do Futuro (14.993/2024), sancionada no ano passado.

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Serão recebidas ofertas para contratação firme com entregas a partir de 2026 e prazos contratuais de até 11 anos.

O recebimento do biometano será feito em diferentes pontos de entrega, tais quais refinarias, usinas termelétricas, malhas de transporte e distribuição.

“Se a empresa (Petrobras) obtiver sinalização positiva dos produtores quanto às condições de competitividade e oferta desse insumo, pode adquirir volumes 3 a 4 vezes maiores do que a produção média diária de biometano do País, que é de cerca de 220 mil m³/dia”, escreveu em nota o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da estatal, Maurício Tolmasquim.

O executivo vai dar maiores detalhes sobre o programa em entrevista coletiva às 15 horas.

Segundo a Petrobras, o processo “incentiva o desenvolvimento de todo o ecossistema do biometano em diversos pontos do país” e contribui para a viabilização de investimentos na cadeia produtiva da agroindústria, sobretudo sucroalcooleira e pecuária, além dos aterros sanitários.

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Loja da Microsoft em Nova York

A Microsoft (MSFT; MSFT34) revelou planos de investir aproximadamente US$ 80 bilhões em inteligência artificial (IA) no ano fiscal de 2025. O anúncio marca um dos maiores compromissos financeiros da empresa, com mais da metade dos recursos alocados nos Estados Unidos. Segundo Brad Smith, presidente da empresa, a IA representa “a eletricidade da nossa era”, destacando o potencial dessa tecnologia para transformar a economia global nas próximas décadas.

O investimento será direcionado principalmente para o desenvolvimento de datacenters habilitados para IA, que servirão como infraestrutura essencial para treinar modelos de IA e implantar aplicações baseadas em nuvem. A empresa também busca expandir sua capacidade de colaboração com startups, fornecedores de chips e outros parceiros do ecossistema tecnológico. Smith destacou que esses avanços dependem de “parcerias robustas baseadas em investimentos em infraestrutura em larga escala”.

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A Microsoft também enfatiza a importância de capacitar trabalhadores para o futuro. Com programas de educação e treinamento em IA, a empresa pretende preparar 2,5 milhões de americanos em 2025, fortalecendo uma estratégia nacional para ampliar o acesso às tecnologias emergentes. “Nosso objetivo é fazer da capacitação em IA uma prioridade nacional”, afirmou Smith.

O plano inclui ainda a promoção de exportações de IA americana, especialmente em mercados competitivos como a China. A Microsoft acredita que sua tecnologia mais confiável e avançada oferece uma vantagem significativa nesse cenário.

Veja o que foi anunciado pela Microsoft:

Datacenters como pilar de avanço tecnológico Mais de US$ 40 bilhões serão destinados à construção de datacenters. Essas instalações contarão com tecnologias de resfriamento líquido e sistemas de energia avançados, atendendo às demandas crescentes de processamento de IA.

Parcerias com startups e gigantes da tecnologia A empresa reforça sua colaboração com startups como OpenAI e xAI, além de fornecedores de chips como NVIDIA (NVDA; NVDC34). Esses parceiros impulsionam inovações que fortalecem o ecossistema de IA.

Microsoft AI
(Imagem: Divulgação/ Microsoft)

Capacitação de mão de obra em larga escala Em 2025, a Microsoft planeja treinar 2,5 milhões de pessoas nos EUA em habilidades relacionadas à IA. Programas em faculdades comunitárias e plataformas como LinkedIn Learning são pilares dessa iniciativa.

Promoção de exportações de IA “Os EUA precisam liderar a corrida internacional pela adoção de IA”, afirmou Smith. A empresa está expandindo sua infraestrutura global para levar tecnologias confiáveis a novos mercados.

Colaborações com universidades e instituições A Microsoft investe em pesquisas básicas e avançadas em IA. Universidades americanas desempenham um papel crucial no desenvolvimento de inovações financiadas pela empresa e por agências governamentais.

Inovações em chips e modelos de IA O avanço em chips especializados, como GPUs e AI Accelerator Chips, é essencial para melhorar o desempenho de aplicações de IA. Esses avanços impulsionam a eficiência da tecnologia em diversos setores.

IA para reduzir desigualdades A empresa acredita que a IA pode criar novas oportunidades econômicas, especialmente para trabalhadores com menor nível de educação formal. Isso é essencial para combater a desigualdade crescente.

Sustentabilidade e inovação ambiental Os datacenters incluem soluções sustentáveis para mitigar o impacto ambiental. Isso reflete o compromisso da Microsoft com a responsabilidade corporativa.

Expansão no Global South “Estamos investindo para levar nossa infraestrutura de IA a países em desenvolvimento, oferecendo alternativas confiáveis ao modelo chinês”, destacou Smith.

Perspectivas para a próxima década Combinando pesquisa, capacitação e colaborações globais, a Microsoft vê a IA como o principal motor de crescimento econômico dos próximos 25 anos.

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Cartão de Crédito, milhas

O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas compras internacionais feitas com cartão de crédito está menor desde a quinta-feira, dia 2.

A redução decorre de um decreto do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2022, que determinou a extinção gradual da alíquota até 2028.

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O IOF é cobrado no uso do cartão de crédito em compras internacionais (inclusive online), no cheque especial, em empréstimos, no resgate de valores mobiliários, em seguros e na compra e venda de moedas estrangeiras.

O tributo também incide em compras nacionais, transferências para o exterior e saques internacionais.

A alíquota, que era de 6,38% até 2022, caiu para 5,38% em 2023, a 4,38% em 2024, e agora foi a 3,38%. O valor cairá um ponto porcentual por ano até ser zerado em 2 de janeiro de 2028.

A extinção do IOF sobre operações cambiais foi uma exigência da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para viabilizar a entrada do Brasil no grupo.

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Banco Central do Brasil, Copom

A mediana das estimativas do mercado financeiro no relatório Focus do Banco Central para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de 2025 ficou inalterada em 4,87%. Um mês antes, estava em 4,40%.

A projeção para 2026 aumentou de 4,07% para 4,22%, contra 4,0% há quatro semanas.

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O IGP-M fechou 2024 com alta de 6,54%.

Os índices gerais de preços, da Fundação Getulio Vargas (FGV), medem um agregado da inflação para três grupos: produtores (atacado, com impacto do câmbio e da variação e commodities), com peso de 60%; consumidores, com peso de 30%; e construção, com peso de 10%.

Veja o documento:

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Ônibus

As passagens de trem, metrô e ônibus estão mais caras na capital paulista a partir desta segunda-feira (6). O valor para utilizar os ônibus subiu para R$ 5.

As passagens de trem e metrô do estado de São Paulo passam a custar R$ 5,20.

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O Movimento Passe Livre (MPL) convocou uma manifestação contra o aumento da passagem em São Paulo.

O ato está marcado para a próxima quinta-feira (9), às 18h, com concentração em frente à prefeitura da capital.

Na capital paulista, a Justiça derrubou a liminar que cancelava o aumento da tarifa de ônibus, que havia sido pedida por parlamentares do PSOL.

Eles alegavam que a decisão de reajustar as passagens foi tomada sem qualquer participação popular.

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Banco Central, Selic, Copom

O mercado financeiro mantém as expectativas de alta tanto para a inflação como para a cotação do dólar em 2025.

No caso da inflação, essa expectativa de alta se mantém há 12 semanas, culminando, agora, com uma projeção de que, ao final do ano, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – esteja em 4,99%.

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Há uma semana, a expectativa do mercado era de que a inflação fechasse 2025 em 4,96%; e há quatro semanas era de que fechasse em 4,59%.

Para os anos subsequentes, o mercado trabalha com expectativas inflacionárias de 4,03% em 2026; e de 3,90 em 2027. Os números constam do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Banco Central (BC).

A estimativa para 2025 é mais pessimista que as previsões oficiais. O governo federal estima um IPCA de 3,1% este ano, segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 aprovada no Congresso Nacional.

Como ainda não foi divulgado o índice oficial da inflação de 2024, o mercado continua a fazer projeções para o ano encerrado.

Neste caso, a expectativa para o índice inflacionário caminhou em sentido oposto, reduzindo dos 4,90% projetados há uma semana para 4,89%, segundo o boletim divulgado hoje. O teto para a meta inflacionária estipulada para 2024 é 4,50%.

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 12,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

A alta recente do dólar e as incertezas em torno da inflação e da economia global fizeram o BC aumentar o ritmo de alta dos juros na última reunião do ano, dia 11 de dezembro.

Sede do Banco Central, Focus
Sede do Banco Central (Imagem: Flickr/ Banco Central)

A expectativa, portanto, é que a Selic apresente alta já no início de 2025. Diante desse cenário, o mercado financeiro aumentou a projeção dessa taxa básica para o fim deste ano, passando dos 14,75% projetados há uma semana, para os 15% projetados neste boletim mais recente.

Há quatro semanas, esta projeção estava em 13,50%.

Para os anos subsequentes, o mercado trabalha com uma projeção de 12% em 2026; e de 10% em 2027.

Dólar e PIB

O mercado projeta que, ao final de 2025, o dólar esteja sendo comercializado a R$ 6, mantendo a tendência de alta que vem sendo observada há 10 semanas.

Na semana passada, a cotação esperada para o final deste ano era de R$ 5,96; e há quatro semanas era de que a cotação da moeda norte-americana fecharia o ano em R$ 5,77.

Para 2026 e 2027, as expectativas se mantêm estáveis, em R$ 5,90 e R$ 5,80, respectivamente.

Já as previsões para o Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país) de 2025 aumentaram de 2,01% para 2,02%. Há quatro semanas, o mercado projetava crescimento de 2% para o PIB de 2025.

Para os PIBs de 2026 e 2027, o mercado projeta crescimentos de 1% e 2%, respectivamente.

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Federal Reserve, Fed

O mercado financeiro voltou a ampliar a precificação por relaxamento monetário mais agressivo do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) este ano, após reportagem do The Washington Post revelar que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, estuda um plano de tarifas menos restritivo do que o proposto durante a campanha.

É o que mostra a plataforma de monitoramento do CME Group.

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No período da manhã desta segunda-feira, a chance de a taxa básica cair meio ponto porcentual no acumulado de 2025 subia para 32%, de 30,5% antes da divulgação da matéria.

O cenário se aproxima, então, da possibilidade de haver uma redução total de 25 pontos-base no período, que recuava de 35% para 32,6% na mesma base comparativa.

O risco de os juros permanecerem no nível atual (entre 4,25% e 4,50%) até dezembro também perdia força, agora em 13,2%. Por outro lado, a hipótese de uma baixa de 75 pontos-base subia para 16,4%.

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Mercados Ações Stock Picking

A XP Investimentos revelou a sua carteira recomendada de dividendos para o mês de janeiro, mostra um relatório enviado a clientes.

A analista Júlia Aquino optou pela retirada dos papeis do Banrisul (BRSR6), Lavvi (LAVV3) e Santos Brasil (STBP3).

As novidades são Itaú Unibanco (ITUB4), Itaúsa (ITSA4) e Vale (VALE3).

Veja a carteira recomendada para o mês

Tabela 1818
(Obs.Os valores de Dividend Yield esperado para o fim de 2025 são estimativas do consenso de mercado ;Fonte: Economática, LSEG Refinitiv, Quantum e XP Inc Research)
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Mega-Sena

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.811 da Mega-Sena sorteadas na noite de sábado (4) no Espaço da Sorte, em São Paulo. O prêmio da faixa principal acumulou e está estimado em R$ 8,5 milhões.

Os números sorteados foram: 08 – 27 – 36 – 37- 39 – 45.

A quina teve 24 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 85.719,03. Já a quadra registrou 2.225 apostas vencedoras, com prêmio de R$ 1.320,87 para cada.

O concurso 2.812 será realizado na próxima terça-feira (7). As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.

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Argentina

O Banco Central da República Argentina (BCRA) informou na sexta-feira, 3, que conseguiu fechar um acordo de recompra de US$ 1 bilhão com cinco bancos internacionais para ampliar as reservas internacionais no país.

A autoridade monetária da Argentina disse, em comunicado, que a operação de recompra passiva (REPO), com títulos BOPREAL Série 1-D, vence em dois anos e quatro meses. Não foram informados os bancos que participaram da operação.

Além disso, será paga uma taxa de referência aplicada em empréstimos garantidos com emissão em dólar (SOFR) mais uma sobretaxa (spread) de 4,75%, limitando a operação a uma taxa fixa de 8,8% ao ano.

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A recompra é vista pelo banco central como uma forma de administrar sua liquidez em moeda estrangeira a um custo inferior as opções disponíveis no mercado. “Esta nova ferramenta REPO aumenta a flexibilidade do banco para mitigar desequilíbrios que possam existir entre a oferta e a procura de moedas no mercado cambial local”, afirma.

Com isso, a perspectiva é que o BCRA diminua os riscos que envolvem a implementação dos seus objetivos de política cambial e monetária, facilitando a ancoragem das expectativas econômicas

Em 2024, a autoridade menciona que o esforço para aumentar a posição de liquidez das suas reservas permitiu assegurar a normalização dos pagamentos do comércio internacional. “No mercado de bens, esta melhoria evitou perturbações na cadeia produtiva e mitigou o impacto adverso nos preços internos”, diz

O banco ainda relembra que foram recebidas ofertas de US$ 2,8 bilhões no leilão inaugural realizado no dia 27 de dezembro, quase o triplo do montante licitado inicialmente.

Contudo, a autoridade afirma que, diante do excesso de demanda e considerando a “evolução favorável” de suas reservas internacionais, optou por não aceitar um montante maior ao desenhado inicialmente.

“O forte interesse demonstrado pelos principais bancos internacionais reforça o processo de normalização no acesso aos mercados internacionais de crédito, em sintonia com a queda do risco país que acompanha o ordenamento macroeconômico consistente e sustentável”, diz o BCRA.

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2 - Mercados Financeiros Ações Balanços Carteiras Leonardo_Kino_XL_Create_an_image_that_visually_represents_the_0

O HSBC rebaixou sua recomendação para ações brasileiras de “neutra” para “underweight”, citando pessimismo quanto às perspectivas econômicas do país. Apesar do valuation atrativo, com o índice Preço/Lucro (P/E) projetado em 6,6 vezes para os próximos 12 meses, o banco classifica o Brasil como uma “armadilha clássica de valor”.

O re-rating do mercado só é esperado com a queda da Selic e dos retornos da renda fixa, o que pode não ocorrer antes do segundo semestre de 2025.

O relatório também destaca fatores como juros reais acima de 7%, dificuldades no pacote de cortes de gastos e impacto nas expectativas de crescimento econômico. Em contraste, o HSBC elevou ações sauditas para “overweight”, apontando oportunidades de crescimento estrutural no mercado.

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O que o HSBC disse sobre as ações no Brasil?

Valuation atrativo, mas desafiador: O valuation de ações brasileiras está baixo, com P/E em 6,6 vezes, mas o HSBC vê poucas chances de revalorização sem redução significativa na Selic e nos retornos de renda fixa.

Falta de compradores potenciais: Juros altos afastam investidores locais e fundos de mercados emergentes, que já possuem posições acima da média no Brasil, dificultando um aumento na demanda por ações.

Cenário fiscal deteriorado: “A decepção com o pacote de cortes de gastos do governo criou um ciclo vicioso,” destacou o HSBC, mencionando juros elevados, inflação crescente e expectativas de menor crescimento.

Impacto nos mercados globais: Apesar do desempenho fraco no Brasil, o HSBC vê potencial no mercado saudita, citando crescimento estrutural e otimismo moderado sobre preços do petróleo.

Emergentes sob pressão: A análise reflete os desafios de investir em mercados emergentes, onde fatores econômicos e políticos desempenham papéis cruciais na atratividade dos ativos.

Projeção cautelosa para 2025: O banco considera que o mercado brasileiro enfrenta complexidades significativas, enquanto mercados alternativos, como o saudita, podem oferecer melhores oportunidades no próximo ano.

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Aviação Azul Ações Gol

As incertezas sobre as operações da Azul (AZUL4) têm refletivo em um crescimento do posicionamento negativo dos investidores em suas ações.

Segundo um relatório da Ágora Investimentos divulgado nesta sexta-feira (3), a taxa de aluguel dos papeis da companhia aérea está em 54,02%, a maior entre as ações do Ibovespa (IBOV).

A taxa de aluguel é o custo cobrado pelo empréstimo de ações, geralmente utilizado por investidores que desejam operar vendidos (short selling).

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Essa taxa é determinada pela relação entre a oferta e a demanda pelas ações disponíveis para aluguel e pode variar conforme a liquidez e o interesse no ativo.

Além disso, cerca de 23,29% dos ativos em circulação no mercado estão alugados.

(Fonte: Economatica e Ágora Investimentos *Base indicativa do dia 02/01/202)

“O ceticismo sob a tese de Azul continua pressionando as posições vendidas da companhia aérea -que hoje apresenta a maior taxa de aluguel e o maior free float alugado entre os nomes do Ibovespa”, explica o analista José Cataldo.

Segundo ele, além das dúvidas de uma possível combinação de negócios com a Gol (GOLL4) e um câmbio depreciado, nesta semana a Petrobras (PETR3; PETR4) reajustou o preço do querosene de aviação em 7,21%, em média para janeiro, o que é mais uma notícia negativa para a companhia.

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Petrobras Mercados Etanol

A Petrobras (PETR3; PETR4) está avaliando parcerias para reingressar no mercado de etanol, com foco na produção a partir de milho, em vez de cana-de-açúcar, informou a Broadcast nesta sexta-feira (3). O processo de análise deve se estender por todo o ano de 2025, com possíveis iniciativas concretas apenas a partir de 2026. Entre os potenciais parceiros estão grandes nomes do setor, como Inpasa e FS Bio, além de subsidiárias bioenergéticas de empresas de petróleo, como Raízen (RAIZ4) e BP Bunge Bioenergia.

Segundo o BTG Pactual, o movimento representa uma diversificação dos negócios da Petrobras, mas pode ser um uso subótimo de capital, dado o menor retorno sobre investimentos no setor de biocombustíveis em comparação às operações principais de óleo e gás.

O que BTG disse sobre a Petrobras?

Diversificação com etanol de milho: O retorno ao mercado de etanol marca uma mudança estratégica, priorizando o milho em vez da tradicional cana-de-açúcar. “Esse movimento sinaliza o interesse da Petrobras em diversificar além do foco tradicional em upstream,” avaliou o BTG.

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Parcerias e potenciais sinergias: A Petrobras está analisando a viabilidade financeira e operacional de grandes players do setor, como São Martinho (SMTO3) e Tereos Brasil, além de possíveis colaborações com Raízen e BP Bunge Bioenergia.

Retornos inferiores ao core: Para o BTG, “o retorno sobre o capital investido em biocombustíveis é menor do que nas operações principais,” o que levanta questionamentos sobre a eficiência desse investimento.

Impacto limitado em dividendos: O banco não espera que a diversificação impacte a política de dividendos da Petrobras, que segue robusta, sustentada pela forte geração de caixa.

Posição de destaque na América Latina: Apesar da diversificação, a Petrobras permanece como uma das principais escolhas do BTG no segmento de óleo e gás na América Latina, destacando seu crescimento no E&P e dividendos atrativos.

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Prio Mercados

A Prio (PRIO3) anunciou sua entrada no negócio de comercialização de gás natural, com acordos firmados com a Petrobras (PETR3; PETR4) para acesso à infraestrutura de processamento e transporte, conforme revela o Valor. A expectativa é de que a empresa forneça 300 mil m³ por dia de gás em 2025, volume que pode crescer para 1 milhão m³/d com o aumento da produção no campo de Wahoo. Para o BTG Pactual, essa diversificação do portfólio oferece maior previsibilidade de receita e reduz ligeiramente a exposição ao Brent.

Em um relatório distribuído a clientes nesta sexta-feira (3), o banco considera o movimento estratégico, destacando o potencial de crescimento da produção da Prio e o retorno atrativo aos acionistas. Contudo, a necessidade de licenças ambientais para Wahoo é um desafio imediato. Apesar disso, o BTG mantém a Prio como uma de suas principais recomendações no segmento de upstream.

O que disse o BTG sobre a Prio?

Diversificação com gás natural: A entrada no mercado de gás adiciona uma nova opção ao portfólio da Prio, reduzindo riscos associados à volatilidade do petróleo (UKOIL). “Os preços do gás no Brasil são mais estáveis e incluem um piso, limitando perdas,” avaliou o BTG.

Crescimento de produção: Em 2025, os volumes iniciais de gás representarão um aumento de aproximadamente 1,9 mil barris de óleo equivalente/d (2% do estimado pelo BTG neste ano) e podem chegar a cerca 6,3 mil boe/d (4% do projetado) em 2026, com o avanço da produção no Wahoo.

Desafios regulatórios: Para alcançar esse potencial, a Prio precisa garantir licenças ambientais para o campo de Wahoo. “Os atrasos nesse processo continuam sendo um obstáculo de curto prazo,” destacou o relatório.

Retorno ao acionista: A Prio oferece um perfil de retorno atrativo, com forte potencial de crescimento orgânico e inorgânico, além de foco em recompra de ações, elemento central em sua alocação de capital.

Recomendação otimista: Apesar dos desafios, o BTG mantém visão positiva para 2025, com a Prio e a Petrobras entre as principais escolhas no segmento upstream, destacando o posicionamento estratégico da companhia no mercado de gás.

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Mercados Ibovespa S&P 500 13ba1bdd1e0f4edc92542e90fd4beed1

Depois de dois dias de leves correções após altas recentes, o dólar (USDBRL) volta a ter um dia instável ante o real nesta sexta-feira, 3, embora siga dentro do intervalo de preços das últimas duas semanas. Segundo Fernando César, operador de câmbio da AGK Corretora, os fatores que amparam o desempenho são os mesmos dos pregões anteriores: o risco fiscal local e os receios com as políticas de Donald Trump, o próximo presidente dos Estados Unidos.

“Está todo mundo se posicionando para o Trump, há expectativa de o Federal Reserve [Fed, o banco central norte-americano] não cortar mais juros. O mercado está fraco, fluxo é bem diminuto devido a poucos negócios, a volatilidade vai prevalecer”, avaliou o operador.

Por volta das 11h45, o dólar à vista caía 0,08%, para R$ 6,14.

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Ibovespa

A desvalorização do minério de ferro impede o Ibovespa (IBOV) de subir em sintonia com os índices de ações em Nova York. Com muitos investidores ainda fora dos mercados mesmo após as festas de final de ano, a liquidez promete ser continuar reduzida. Além disso, ainda que Brasília esteja de recesso, a preocupação fiscal permanece em meio a incertezas em torno de temas como as emendas parlamentares.

Com a agenda esvaziada de indicadores econômicos, principalmente no Brasil, os investidores ficam com poucas opções de diretrizes

No exterior, destaque apenas para um discurso de um dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e para a divulgação do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial, medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês), dos EUA.

Ontem, o giro financeiro na B3 somou R$ 19,2 bilhões, aquém da média diária de cerca de R$ 23 bilhões, e o Ibovespa fechou em baixa de 0,13%, aos 120.125,39 pontos.

Como ressalta Alvaro Bandeira, coordenador de Economia da Apimec Brasil, sem grandes acontecimentos e a agenda quase que vazia diminuem a movimentação nos negócios. “E o Congresso brasileiro parado reduz o ímpeto da política e a mexida nos mercados”, avalia.

Segundo Bandeira, se o Índice Bovespa mantiver os 120 mil pontos será um sinal importante, o que, conforme ele, abriria espaço para mais recuperação, mas isso “se o noticiário for mais favorável” à frente.

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Em meio a dúvidas quanto ao ritmo de crescimento na China, o governo promete atuar para impulsionar a economia. Porém, isso ainda não anima. Nesta sexta-feira, o minério de ferro no mercado futuro de Dalian fechou em queda de 2,18%. Isso pesa nas ações do segmento metálico na B3, com Vale perdendo 0,92% por volta das 11 horas. Petrobrás também recuava, entre 0,24% (PN) e 0,74% (ON).

Apesar de a China reforçar a promessa de implementar cortes de compulsórios bancários e de juros em algum momento ainda não definido neste ano, prevalecem dúvidas. “Não tem muita notícia hoje e os investidores continuam analisando o desempenho dos ativos no ano passado, muito direcionado pelo fiscal brasileiro que segue negativo”, analisa Cleber Rentroia, Head de renda variável da Blue3 Investimentos.

Neste sentido, Rentroia avalia que relatos como o vindo da China tendem a ter pouca influência. “Não traz uma perspectiva de melhora de longo prazo por enquanto. Além das duvidas com a economia chinesa, há incertezas relacionadas à nova gestão Trump, que prometeu criar barreiras tarifárias”, completa o Head de renda variável da Blue3 Investimentos.

Marcos Moreira, sócio da WMS Capital, reforça que o Ibovespa segue a tendência da véspera, operando de forma lateralizada, diante da liquidez reduzida nesse início de ano. “Iniciamos 2025 com ressaca que basicamente foi pautada no final do ano pela fiscal e pela retomada do ciclo de alta dos juros pelo Banco central. Ainda temos o recesso parlamentar”, reforça.

Para Moreira, à medida que houver um cenário “mais direcional” em relação à pauta econômica e de avanço de medidas fiscais, o quadro “ultra negativo” para os ativos em 2024 pode melhorar.

Capital estrangeiro

O ano de 2024 registrou o pior número de aportes externos na B3 desde 2020, ano de pandemia. Saiu cerca de R$ 32 bilhões de fluxo estrangeiro no ano passado. E isso não é um bom presságio para 2025. A mudança no calendário traz o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, o que sugere uma economia americana mais resiliente e menor interesse dos investidores por países emergentes. No Brasil soma-se a perda de atratividade que já vem ocorrendo devido ao risco fiscal e à Selic elevada, segundo profissionais ouvidos pelo Broadcast.

O líder de renda variável do BNP Paribas Asset Management Brasil, Marcos Kawakami, afirma que a volatilidade e a depreciação recentes do real fizeram o investidor estrangeiro ter uma visão mais negativa do Brasil.

“Temos percebido um interesse maior do investidor estrangeiro pela Índia, que tem crescido em atividade e lucro das empresas”, exemplifica Kawakami. Diferentemente, a projeção para Brasil é de uma desaceleração na atividade econômica em 2025 frente 2024, enquanto a taxa Selic deve subir ainda mais e prejudicar potencialmente o balanço de companhias brasileiras.

Para o executivo-chefe de investimentos (CIO) para o Brasil no UBS Global Wealth Management, Luciano Telo, um retorno mais firme do investidor estrangeiro à renda variável requer um ajuste fiscal mais profundo, o que, segundo ele, não deve ocorrer no curto prazo. “O Banco Central já contratou uma Selic de 14,25% e o mercado tem projetado mais do que isso, está no jogo. E mesmo com preços descontados na Bolsa, há retornos mais fáceis na renda fixa”, pondera.

Às 11h45, o Ibovespa cedia 0,64%, aos 119.355 pontos.

No mercado de juros, às 11h26, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 tinha taxa de 15,105%, ante 15,203% do ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2027 estava com taxa de 15,53%, contra 15,71% do ajuste anterior. E a taxa do DI para janeiro de 2030 era de 15,19%, de 15,41% de ontem.

(Com Estadão Conteúdo)

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Avião da Gol

A Gol (GOLL4) fechou um termo de transação individual de aproximadamente R$ 5,5 bilhões com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) para equacionar seus débitos fiscais e de suas subsidiárias, abrangendo tributos de natureza previdenciária, não previdenciária e outras obrigações tributárias.

O acordo prevê o parcelamento de débitos previdenciários e não previdenciários, assim como a aplicação de descontos sobre multas, juros e encargos na forma da legislação, e a possibilidade de abatimento de parte do saldo devedor com prejuízo fiscal e base de cálculo negativa de Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL).

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A companhia aérea informou que a celebração do acordo não impactará o endividamento líquido financeiro da Gol. Somado a isso, a reestruturação financeira da empresa por meio do procedimento de Chapter 11 permanece necessária.

“O plano prevê a conversão em capital de uma parcela significativa do endividamento financeiro da Gol”, diz a empresa

A Gol ainda destacou que reportou em suas informações financeiras intermediárias referentes ao período de nove meses finalizado no dia 30 de setembro de 2024, um endividamento líquido financeiro total de R$ 27,6 bilhões e prejuízo líquido de R$ 830 milhões no trimestre.

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IRB IRBR3

As ações do IRB (IRBR3) foram incluídas na carteira recomendada de small caps do BTG Pactual, mostra um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (2). Os ativos entram no lugar das BDRs do banco Inter (INBR32).

O analista Carlos Sequeira ressalta que o IRB é líder em resseguros no Brasil e tem uma capitalização de mercado de “apenas” R$ 3,6 bilhões, mas com uma ação altamente líquida na B3.

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“A ação permanece altamente não correlacionada com o mercado mais amplo e ainda parece ter um potencial significativo de alta de curto prazo. Embora ainda esteja 33% acima da nossa atualização em meados de agosto, caiu 2% no acumulado do ano, apesar de ter tido um bom ano, considerando principalmente o evento climático desastroso que atingiu o Rio Grande do Sul, aumentando as reivindicações no segundo trimestre”, reitera Sequeira.

O banco tem recomendação de compra às ações, com um potencial de valorização de 33%.

Sequeira espera que os números de subscrição continuem melhorando em 2025, o que combinado com uma Selic muito mais alta significa que o IRB está sendo negociado a um baixo múltiplo de preço sobre os lucros esperados para 2025 (P/L25) de 6,4 vezes, com base em lucros/ROE (Return on Equity) que ainda não são considerados “níveis recorrentes”.

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Ou seja, isso significa que há potencial para mais crescimento do ROE nos próximos anos. “Além da avaliação barata, o IRB também tem uma quantidade significativa de créditos fiscais”, alerta o BTG.

Um exercício de valor presente líquido (VPL) do benefício fiscal – valor contábil de R$ 2,1 bilhões em set/24 -, assumindo o cronograma de utilizações divulgado pelo IRB em suas demonstrações financeiras – e custo de capital (CoE) de 15%, indica um valor presente de R$ 800 milhões, ou 22,5% do último valor de mercado do IRB. Com isso, as ações de fato podem estar sendo negociadas a 5 vezes o P/L25.

O IRB caiu no acumulado do ano em comparação a um grupo segurador semelhante que subiu acima de 20% no mesmo período. “Portanto, acreditamos que há espaço para mais”, finaliza Sequeira.

Veja a carteira recomendada de small caps

Tabela 818181
(Fonte: Estimativas do BTG Pactual e Economatica)
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Mercados CHina

Os juros dos títulos da dívida da China fecharam em queda nesta quinta-feira, 2, após atingirem os menores níveis da história nos vencimentos de 10 e 30 anos, na esteira de dado que indicou desaceleração da indústria no país asiático.

O rendimento do papel de uma década caiu a 1,631%, após chegar a 1,624% na mínima do dia. Já a taxa do bônus de 30 anos recuou a 1,868%.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China diminuiu para 50,5 em dezembro, conforme pesquisa final da S&P Global em parceria com a Caixin. O número acima de 50 mostra que houve expansão da atividade, mas em ritmo bem mais lento que no mês anterior.

O dado renova esperança por mais estímulos econômicos para revigorar a segunda maior economia do planeta, o que também pesa sobre os rendimentos. Na terça-feira, o presidente chinês, Xi Jinping, reforçou expectativa por uma política macroeconômica mais proativa em 2025.

Detalhes do PMI da China

O índice PMI da China caiu para 50,5 em dezembro, contra 51,5 em novembro, sinalizando a terceira alta consecutiva no setor manufatureiro, embora com ritmo de crescimento mais lento. Segundo a S&P Caixin, a queda reflete o enfraquecimento da demanda externa, além de preocupações econômicas e comerciais que pesaram sobre a confiança dos negócios.

Apesar da desaceleração, a produção manufatureira cresceu pelo 14º mês consecutivo, sustentada por pedidos domésticos. No entanto, exportações diminuíram após forte alta em novembro. “O setor permanece resiliente, mas enfrenta pressões crescentes,” informou a S&P Caixin.

Produção desacelera em dezembro: A produção manufatureira aumentou, mas em ritmo marginal, devido ao enfraquecimento da demanda externa. Exportações caíram, revertendo o crescimento robusto observado no mês anterior.

Queda nos preços de venda: Os preços de venda recuaram pela primeira vez desde setembro, enquanto os custos de insumos continuaram subindo. “Fabricantes optaram por absorver custos para sustentar vendas,” destacou o relatório.

Redução no emprego: A força de trabalho caiu pelo quarto mês consecutivo, embora em ritmo mais moderado. A redução reflete a diminuição da pressão sobre a capacidade.

Estoque de segurança: Compras aumentaram pela terceira vez consecutiva, com estoques crescendo devido à intenção de construir reservas de segurança, segundo a S&P Caixin.

Confiança em baixa: O otimismo empresarial caiu ao menor nível desde setembro, afetado por incertezas comerciais e econômicas. “Preocupações com tarifas dos EUA e perspectivas de crescimento pesaram sobre o setor,” concluiu a análise.

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China Indústria

As bolsas da Ásia fecharam em queda e as principais ações chinesas tiveram o pior primeiro dia do ano desde 2016 nesta quinta-feira, 2, após um dado sobre o setor de manufatura induzir renovadas preocupações sobre as perspectivas para a segunda maior economia do planeta. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China recuou para 50,5 em dezembro, conforme pesquisa final da S&P Global em parceria com a Caixin.

O número acima de 50 mostra que houve expansão da atividade, mas em ritmo bem mais lento que no mês anterior. O indicador jogou ao segundo plano as sinalizações do presidente do país, Xi Jinping, de que Pequim pretende implementar uma política econômica proativa em 2025.

Assim, o índice Xangai Composto encerrou a sessão em baixa de 2,66%, a 3.262,56 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto perdeu 2,57%, a 1.907,04 pontos. O índice CSI 300, que reúne as principais empresas da China continental, cedeu 2,91%, a 3.820,40 pontos – pior abertura do ano desde 2016, conforme a Bloomberg. Em Hong Kong, o Hang Seng cedeu 2,18%, a 19.623,32 pontos.

Detalhes do PMI da China

O índice PMI da China caiu para 50,5 em dezembro, contra 51,5 em novembro, sinalizando a terceira alta consecutiva no setor manufatureiro, embora com ritmo de crescimento mais lento. Segundo a S&P Caixin, a queda reflete o enfraquecimento da demanda externa, além de preocupações econômicas e comerciais que pesaram sobre a confiança dos negócios.

Apesar da desaceleração, a produção manufatureira cresceu pelo 14º mês consecutivo, sustentada por pedidos domésticos. No entanto, exportações diminuíram após forte alta em novembro. “O setor permanece resiliente, mas enfrenta pressões crescentes,” informou a S&P Caixin.

Produção desacelera em dezembro: A produção manufatureira aumentou, mas em ritmo marginal, devido ao enfraquecimento da demanda externa. Exportações caíram, revertendo o crescimento robusto observado no mês anterior.

Queda nos preços de venda: Os preços de venda recuaram pela primeira vez desde setembro, enquanto os custos de insumos continuaram subindo. “Fabricantes optaram por absorver custos para sustentar vendas,” destacou o relatório.

Redução no emprego: A força de trabalho caiu pelo quarto mês consecutivo, embora em ritmo mais moderado. A redução reflete a diminuição da pressão sobre a capacidade.

Estoque de segurança: Compras aumentaram pela terceira vez consecutiva, com estoques crescendo devido à intenção de construir reservas de segurança, segundo a S&P Caixin.

Confiança em baixa: O otimismo empresarial caiu ao menor nível desde setembro, afetado por incertezas comerciais e econômicas. “Preocupações com tarifas dos EUA e perspectivas de crescimento pesaram sobre o setor,” concluiu a análise.

Ásia

Em Taiwan, o índice Taiex cedeu 0,88%, a 22.832,06 pontos.

Já o sul-coreano Kospi, de Seul, perdeu 0,02%, a 2.398,94 pontos A ação da Jeju Air despencou 4,67% e estendeu as perdas recentes após um acidente aéreo que deixou 179 mortos no último domingo.

A Bolsa de Tóquio não operou nesta quinta-feira por causa de um feriado local.

Oceania

Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 ganhou 0,52%, a 8.201,20 pontos, em Sydney.

(Com Estadão Conteúdo)

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MSCI World EUA

Uma análise da State Street Global Advisors, assinada pelo chefe de gestão de portfólios Toby Warburton, revela que a concentração dos ganhos em poucas ações, especialmente no índice MSCI World, representa um risco crescente para investidores.

Desde a crise financeira global, os retornos do mercado de ações têm sido robustos, mas cada vez mais dependentes de um pequeno grupo de empresas, conhecidas como os “Magnificent 7”. Essa dinâmica pode limitar retornos futuros e demanda uma reavaliação de estratégias de investimento.

Os “Magnificent 7” contribuíram com 40% dos ganhos do MSCI World nos últimos dois anos, um número inédito e superior às bolhas tecnológicas do passado. Para Warburton, “retornos recentes estão superando os fundamentos”, o que levanta preocupações sobre a sustentabilidade dos preços. Ele recomenda maior diversificação para enfrentar os desafios futuros.

O que diz a State Street sobre os índices?

Ações dos EUA dominam o mercado global: Atualmente, o mercado de ações dos EUA representa 74% do MSCI World, muito acima da média histórica de 57%. Essa concentração é impulsionada pelo desempenho superior das maiores empresas americanas.

Contribuição desproporcional: As sete maiores ações globais responderam por 40% dos ganhos do índice desde 2022. “Este nível de concentração não é comum e representa riscos significativos”, destacou Warburton.

Valorização elevada: As ações líderes negociam a 40 vezes os lucros projetados, em comparação a 23x nos EUA e 13x na Europa, sinalizando possíveis bolhas em formação.

Retornos totais acumulados no ano e mudanças nas expectativas de lucros futuros de 12 meses

Gráfico 580
(Fontes: MSCI, FactSet, State Street Global Advisors. Dados até 30 de novembro de 2024)

Fundamentos versus valorização: Segundo Warburton, “o mercado tem visto preços crescerem acima das expectativas de lucros, sugerindo uma desconexão com os fundamentos econômicos.”

Impacto nos índices: A concentração dos ganhos reduz a diversificação dos índices ponderados por capitalização, tornando-os mais vulneráveis a flutuações em poucas ações.

Desafios para o futuro: Warburton acredita que “um mercado mais equilibrado, com maior participação de empresas menores e mercados emergentes, pode ser positivo para a economia global.”

Estratégias de adaptação: Ele recomenda que investidores “considerem um equilíbrio entre estratégias passivas e ativas”, especialmente em setores onde retornos superiores podem justificar o risco adicional.

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Solana

Uma análise recente da Glassnode destacou a performance notável da criptomoeda Solana (SOLUSD) nos últimos anos. Desde novembro de 2022, Solana superou Bitcoin (BTCUSD) e Ethereum (ETHUSD) em valorização de preço e influxo de capital, registrando um aumento de liquidez de US$ 55 bilhões.

Apesar do alto volume de lucros realizados, os investidores ainda não atingiram níveis de lucratividade que indiquem um topo de mercado, sinalizando um potencial para crescimento adicional.

O que esperar da Solana?

Desempenho superior em números: A Solana acumulou uma valorização de impressionantes 2.143% nos últimos dois anos, destacando-se como uma das criptomoedas mais rentáveis em relação ao Bitcoin e Ethereum.

Atratividade de capital: Desde dezembro de 2022, Solana recebeu um influxo de capital maior que seus concorrentes, superando Ethereum em 389 de 727 dias analisados, um marco histórico.

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Demanda crescente de novos investidores: “Pela primeira vez na história, a demanda de novos investidores por Solana superou a de Ethereum,” destacou a Glassnode, apontando o aumento no Hot Realized Cap como fator determinante.

Capacidade de recuperação: Após cair para US$ 9,64 com o colapso da FTX, Solana se recuperou significativamente, atraindo investidores institucionais e varejistas.

Fluxo positivo sustentado: Desde setembro de 2023, Solana manteve um fluxo líquido positivo de capital, atingindo um pico de US$ 776 milhões em novos aportes diários.

Realização de lucros equilibrada: A análise mostrou que os investidores com moedas de 6 meses a 12 meses lideram as vendas, contribuindo com 15,7% dos lucros realizados, mas o impacto é distribuído de forma equilibrada entre diferentes perfis.

Aumento da liquidez: Desde 2023, Solana aumentou sua capitalização realizada de US$ 22 bilhões para US$ 77 bilhões, consolidando sua posição no mercado.

Mercado aquecido, mas com potencial: “O mercado está relativamente aquecido, mas ainda há espaço para crescimento antes de atingir pontos de saturação,” observou a Glassnode com base no MVRV Ratio.

Comparativo com Ethereum: Solana demonstrou um aumento de demanda e influxo de capital acima do Ethereum, marcando uma virada significativa no mercado.

Perspectivas futuras: Com métricas detalhadas, a Glassnode conclui que Solana continua atraindo capital significativo, com potencial para mais crescimento.

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Trump Hotel, em Las Vegas

Um veículo Cybertruck da Tesla pegou fogo e explodiu nesta quarta-feira, 1º, do lado de fora do saguão do hotel do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, em Las Vegas, o Trump International Hotel Las Vegas.

A polícia de Las Vegas disse que está investigando o incêndio e a explosão, mas nem ela, nem o Departamento de Bombeiros do Condado de Clark forneceram imediatamente mais detalhes. Uma porta-voz do condado disse em nota que o fogo estava na área de valet do hotel e foi reportado às 8h40 da manhã, horário local.

Eric Trump, um dos filhos do presidente eleito e vice-presidente executivo da Trump Organization, postou sobre o incêndio na rede social X. Ele elogiou o departamento de bombeiros e as forças da lei locais “pela resposta rápida e profissionalismo”.

O hotel de 64 andares fica próximo da famosa Las Vegas Strip e do outro lado da rua do shopping Fashion Show Las Vegas.

Vídeos sobre a explosão no hotel de Trump

(Com Estadão Conteúdo)

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Enauta Brava Campo de Atlanta

A Brava Energia (BRAV3) obteve autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para iniciar a produção por meio do navio-plataforma (FPSO, da sigla em inglês) Atlanta, que tem capacidade para produzir até 50 mil barris óleo por dia, tratar 140 mil barris de água por dia e estocar até 1,6 milhão de barris de óleo.

Segundo a empresa, na terça-feira, 31, foi extraído o primeiro óleo a partir do sistema definitivo.

Com isso, a Brava se tornou a primeira empresa independente de petróleo e gás natural do País a desenvolver um sistema de produção em águas profundas desde sua fase inicial, dentro do orçamento previsto e dos prazos estabelecidos para perfuração dos poços, instalação de equipamentos iniciais e obras do FPSO.

Em fato relevante encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a produção se inicia a partir dos poços 6H e 7H, que estão em estabilização, enquanto a companhia prossegue com a companhia em conexão dos quatro poços remanescentes 2H, 3H, 4H, 5H.

A previsão de término é o segundo trimestre de 2025.

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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça, 31, lei complementar que cria reforços ao arcabouço fiscal, prevendo disparo de novos gatilhos para congelamento de gastos em caso de piora das contas públicas.

O texto compõe o pacote fiscal proposto pela equipe econômica e aprovado pelo Congresso. O material original previa também novas regras para contingenciamento e bloqueio de emendas parlamentares, mas esse trecho foi vetado por Lula por sugestão do Ministério do Planejamento, após os parlamentares terem afrouxado a proposta do Executivo durante sua votação.

Pelo texto inicial, o governo ficaria autorizado a contingenciar e a bloquear emendas parlamentares até a mesma proporção aplicada às demais despesas discricionárias, limitado a 15%. No Congresso, porém, a trava passou a valer só para as emendas não obrigatórias. O tratamento das emendas parlamentares está no centro de um imbróglio entre o Judiciário, o Legislativo e o Executivo.

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Ainda pela nova lei, se for constatado déficit nas contas públicas a partir de 2025, fica proibida, por exemplo, a concessão, ampliação ou prorrogação de incentivos, ou benefícios tributários

Arcabouço fiscal

A legislação sancionada tem o objetivo de reduzir a dívida pública e estava no pacote fiscal do governo enviado ao Congresso. A lei determina que, entre 2025 e 2030, o superávit financeiro de cinco fundos públicos só poderá ser utilizado para reduzir a dívida.  

Os fundos citados são o de Defesa de Direitos Difusos (FDD), o Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (Funset), o do Exército, o Aeronáutico e o Naval. Três fundos previstos no texto original foram retirados do substitutivo: Fundo Nacional Antidrogas (Funad), Fundo da Marinha Mercante (FMM) e Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC).

Outra previsão da lei é que, se for constatado déficit nas contas públicas a partir de 2025, não poderão haver concessões, ampliações ou prorrogações de incentivos e benefícios tributários.

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Outro ponto é que, nos casos de déficit, fica proibido até 2030 um aumento real acima de 0,6% nas despesas com pessoal e encargos de cada Poder e órgãos autônomos. A única exceção para isso são os valores concedidos por causa de sentença judicial. 

A nova lei também prevê que as despesas para a criação ou prorrogação de novos benefícios sociais devem ter variação limitada à regra de crescimento do arcabouço fiscal.

Flávio Dino, ministro do STF
Flávio Dino, ministro do STF (Imagem: Gustavo Moreno/ STF)

STF

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a reserva de recursos para emendas de comissão até o limite necessário para garantir o mínimo constitucional de gastos com saúde. Segundo informações do Poder Executivo, o valor decorrente de emendas estimado para esse fim é de R$ 370 milhões. Na decisão, o ministro condiciona a liberação dos recursos à ratificação das emendas nas comissões temáticas sobre saúde da Câmara e do Senado até 31/3/2025.

Em decisões recentes, Dino confirmou o bloqueio de emendas de comissão do Congresso Nacional aprovadas sem observar as regras de transparência e rastreabilidade necessárias para a liberação pelo Poder Executivo. Na ocasião, no entanto, autorizou a liberação das emendas com recursos já reservados (empenhados) até 23 de dezembro, data em que suspendeu os repasses, desde que não relacionadas às constantes do Ofício 1.4335.458/2024 da Câmara dos Deputados e do Ofício 220/2024 do Senado Federal, pois ambos foram declarados nulos por ele.

Em razão dessa determinação, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao ministro que garantisse a validade excepcional dos empenhos realizados até 23/12/2024 tratados nesses dois ofícios que fossem destinados à saúde, no limite orçamentário para garantir o mínimo constitucional.

Ao atender ao pedido da AGU, o ministro autoriza as emendas de comissão (ou outro tipo de emenda eventualmente necessário) já empenhadas ou a serem empenhadas com a finalidade exclusiva de permitir o alcance do patamar mínimo de despesas com saúde previsto na Constituição.

“A relevância do direito fundamental à saúde – e do cumprimento do piso constitucional de gastos – justifica a adoção de medidas de adaptação do processo legislativo orçamentário, de modo a permitir a contabilização de valores oriundos de ’emendas de comissão’”, assinalou.

Dino determinou, ainda, que as emendas sejam ratificadas nas comissões temáticas até 31 de março de 2025, sob pena de anulação imediata e automática. Até a aprovação, não poderá haver nenhum ato de execução.

A decisão foi tomada na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 854 e nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 7688, 7695 e 7697.

Leia a íntegra da decisão.

(Com Estadão Conteúdo, Agência Brasil e Agência STF)

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Mercados Medo Queda, Treasuries Fiscal

O prêmio para os Treasuries de 10 anos aumentou 75 pontos-base (p.b.) nos últimos três meses e revela um forte crescimento dos temores com o cenário fiscal dos EUA (veja gráfico abaixo).

Em outras palavras, as taxas de 10 anos aumentaram mais 75 p.b. do que o que pode ser justificado pela mudança nas expectativas do Federal Reserve, o que provavelmente é um reflexo dos medos crescentes nos mercados sobre a sustentabilidade fiscal.

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“Combinado com o declínio significativo no uso do Reverse Repo Facility (RRP) do Fed e o aumento dramático na emissão de T-bill em 2024 (que precisa ser rolado para uma duração mais longa), os riscos estão aumentando de que os mercados de taxas sejam mais voláteis em 2025”, afirma Torsten Sløk, economista-chefe da gestora Apollo.

Treasuries
(Fonte: The NY Fed measure for the term premium is based on a five-factor, no-arbitrage term structure model. Source: New York Fed, Bloomberg, Apollo Chief Economist)

O Reverse Repo Facility (RRP) é uma ferramenta de política monetária usada pelo Fed para controlar a taxa de juros a curto prazo e gerenciar a liquidez no sistema financeiro.

No RRP, o Fed vende títulos do governo aos bancos e outras instituições financeiras com um acordo de recompra no dia seguinte. Isso permite que o Fed absorva o excesso de reservas do sistema bancário, reduzindo a quantidade de dinheiro disponível e ajudando a manter as taxas de juros dentro da meta desejada.

O RRP é particularmente útil em períodos de excesso de liquidez, como após grandes programas de estímulo econômico.

Limite da dívida

A secretária do Tesouro dos Estados UnidosJanet Yellen, disse no último dia 27, que a instituição precisará começar a tomar “medidas extraordinárias” ou manobras contábeis especiais destinadas a evitar que o país atinja o teto da dívida já em 14 de janeiro, em carta enviada aos líderes do Congresso.

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“O Tesouro espera atingir o teto legal da dívida entre 14 e 23 de janeiro”, escreveu Yellen. A partir daí, medidas extraordinárias seriam usadas para evitar que o governo violasse o teto da dívida, suspenso até 1º de janeiro de 2025.

Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA
Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA (Imagem: Divulgação/ Tesouro dos EUA)

“Peço respeitosamente ao Congresso que aja para proteger a plena fé e o crédito dos Estados Unidos”, disse.

O comunicado veio depois que o presidente Joe Biden assinou um projeto de lei na semana passada que evitou a paralisação do governo, mas não incluiu a principal demanda do presidente eleito, Donald Trump, para aumentar ou suspender o limite de dívida do país.

O projeto de lei foi aprovado pelo Congresso somente após um acirrado debate interno entre os republicanos sobre como lidar com a demanda de Trump.

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Ouro e Mercados

O World Gold Council projeta que o ouro (GOLD) continuará sendo um ativo estratégico em 2025, com preços oscilando entre estabilidade e alta. Em 2024, o metal alcançou recordes históricos, valorizando-se 27,4%, impulsionado por incertezas geopolíticas, queda nos rendimentos de títulos e enfraquecimento do dólar. Contudo, o desempenho em 2025 dependerá de fatores como política monetária, demanda asiática e compras por bancos centrais.

O metal é tido pelos investidores como um ativo de segurança em momentos de crises dessa natureza.

Neste ano, a ofensiva da Rússia contra a Ucrânia manteve a Europa sob tensão, com o risco de o conflito extrapolar para outros países do Leste Europeu. No Oriente Médio, a crise envolvendo Gaza e Israel teve seu ápice com o envolvimento do Irã no conflito.

Do lado monetário, o Federal Reserve (Fed), o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE, em inglês) cortaram juros, medida vista também como apoio aos preços do ouro.

A analista de metais do banco suíço Swissquote Ipek Ozkardeskaya vê espaço para que o ouro mantenha a trajetória firme em 2025. Na percepção dela, o metal pode ser beneficiado de uma esperada correção no mercado global de ações.

Veja o que irá influenciar o ouro em 2025

Fatores econômicos moldam perspectivas. O ouro deve refletir o impacto de cortes nas taxas de juros projetados pelo Federal Reserve. “Se as condições macroeconômicas seguirem conforme o consenso, o ouro pode permanecer estável, com potencial para leve alta”, aponta o relatório da World Gold Council.

Demanda asiática em foco. China e Índia representam mais de 60% da demanda anual. A recuperação econômica na região será crucial para manter o suporte aos preços.

Compras por bancos centrais sustentam valor. Desde 2009, bancos centrais mantêm uma posição líquida compradora, fortalecendo o papel do ouro como reserva de valor. Em 2025, espera-se que a tendência continue.

Riscos geopolíticos e incertezas. Conflitos internacionais e crises financeiras podem reforçar o papel do ouro como ativo de proteção em meio à volatilidade.

Política monetária americana. O Fed busca uma aterrissagem suave na economia. No entanto, ajustes nas taxas de juros podem influenciar negativamente a demanda por ouro.

Desempenho em 2024 como referência. O ano marcou 40 novos recordes para o ouro, com total de demanda superando US$ 100 bilhões no terceiro trimestre.

Competições de investimento. Embora o ouro seja atraente, ele pode enfrentar concorrência de ações e imóveis, especialmente em economias emergentes.

O desafio da sustentabilidade dos preços. “A interação entre crescimento econômico, risco, custo de oportunidade e momentum será determinante para o desempenho do ouro em 2025,” conclui o relatório.

(Com Estadão Conteúdo)

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Cidade de Frankfurt, na Alemanha

As bolsas da Europa fecharam em alta nesta terça-feira, 31, em dia de liquidez reduzida na véspera do Ano Novo, que encurtou a sessão. A maioria das praças europeias encerra este ano com ganhos modestos, à exceção da Bolsa de Paris – que amarga perdas, abalada pelo ambiente de incerteza política na França.

Em Londres, o FTSE 100 fechou em alta de 0,64%, a 8.173,02 pontos, com perda mensal de 1,37% e trimestral de 0,77%. Em Madri, o IBEX 35 subiu 0,50%, a 11.595,00 pontos, com baixa de 0,43% no mês e de 2,47% no trimestre. As bolsas de Frankfurt e de Milão não abriram em razão do feriado.

Investidores europeus aproveitaram para encerrar o último pregão com ganhos modestos, conforme se preparam para um cenário incerto da economia global em 2025. No próximo ano, a posse de Donald Trump na presidência dos EUA, o rumo da política monetária dos principais bancos centrais e a possível exaustão do rali de inteligência artificial (IA) devem determinar a direção dos mercados acionários, apontam analistas.

“O consenso é de que 2025 será um bom ano, a medida que a flexibilização monetárias de BCs e a queda nos rendimentos de títulos ajudem a ampliar o rali de empresas de tecnologia americanas”, avalia o Swissquote.

O banco suíço também projeta que as ações europeias devem se aproximar de pares americanos por fatores de natureza cíclica e conforme o Banco Central Europeu (BCE) corta juros na Europa mais rápido do que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) será capaz de reduzir nos EUA.

Cidade de Paris, na França
Cidade de Paris, na França (Imagem: Unsplash/ Andrea Maschio)

Frankfurt salta e Paris recua

Na variação anual, Londres teve alta de 5,7%, Madri avançou 14,8%, Frankfurt saltou 18,9% e Milão subiu 12,6%.

Musk: AfD não é extremista de direita, diz em artigo na Alemanha

Exceções, o avanço das bolsas de Paris e de Lisboa nesta terça-feira não foi suficiente para reverter as perdas na variação anual. No caso de Paris, pesam sobre os mercados a persistência do impasse político entre o presidente Emmanuel Macron e o parlamento da França, amplamente dividido entre partidos de direita, centro e esquerda.

Em Paris, o CAC 40 fechou em alta de 0,92%, a 7.380,74 pontos, com avanço de 2,01% no mês e queda de 5,3% no trimestre. Em Lisboa, o PSI 20 avançou 0,16%, a 6.377,26 pontos, com recuo de 0,64% no mês e de 6,11% no trimestre. No ano, as perdas foram de 2,15% e de 0,30%, respectivamente.

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