Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta terça-feira, 7, que a economia chegará ao fim de 2026 “muito mais arrumada” do que a herdada no início do governo se o plano da equipe econômica for efetivado.

Ele afirmou que esse resultado será conquistado “sem maquiagem, sem contabilidade criativa e sem calote”.

“Sem vender estatal na bacia das almas para favorecer grupos econômicos, sem deixar de enfrentar o jabutis de grupos empresariais campeões nacionais que, vira e mexe, conseguem benefícios ali no Congresso, é isso que nós estamos fazendo. E também contendo gastos da maneira adequada, sem prejudicar o trabalhador de baixa renda, garantindo os direitos consignados na Constituição”, defendeu Haddad em entrevista à GloboNews.

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A declaração foi dada pelo ministro ao ser questionado sobre a influência da situação econômica na eleição de 2026. Sobre isso, Haddad reconheceu que a economia “sempre vai fazer a diferença em qualquer eleição” e defendeu que é importante cuidar de todos os indicadores o “tempo todo”.

“A economia sempre vai fazer a diferença em qualquer eleição, é muito importante que ela seja bem cuidada o tempo todo, que nós sejamos diligentes em relação a isso, observemos cada indicador para tomar as medidas corretas, olhando para todos os lados, não olhando para um lado só, é o Estado brasileiro que representa toda a sociedade brasileira, que tem que encontrar o caminho do equilíbrio”, disse Haddad.

O ministro mencionou também estudo divulgado nesta terça, feito em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, mostrando que a situação fiscal de 2024 é estruturalmente melhor que a registrada em 2022, último ano de governo Bolsonaro.

“Sobretudo se levarmos em consideração questões importantes como a inflação e a receita e a despesa recorrente do governo”, disse Haddad, pontuando também que o estudo apontou para alguns “dissabores” enfrentados, como a devolução de medidas provisórias de Lula pelo Congresso a tese do Século definida pelo Supremo Tribunal Federal em 2017.

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“Nós estamos em uma democracia, felizmente, e vamos ter que conviver com esse tipo de contratempo. Vai acontecer e nós temos que superar e vamos superar, porque nós estamos trabalhando também com os contratempos”, disse o ministro.

Mundo mais complicado

Haddad afirmou que a economia é um ponto importante para as eleições, mas não o único, ponderando que o mundo vive um momento tenso em que questões ideológicas estão fazendo a diferença.

Ministro da Fazenda Fernando Haddad
(Imagem: Jeferson Rudy/Agência Senado)

“Nós estamos num mundo em que a comunicação se tornou muito mais disruptiva do que foi no passado. Tivemos hoje o anúncio de uma importante organização de comunicação mundial, global, dizendo que vai retirar dos seus controles os filtros de fake news, aderindo um pouco a mentalidade de que liberdade de expressão inclui calúnia, mentira, difamação e tudo mais”, disse Haddad.

Reconhecendo o “mundo mais complicado”, o ministro defendeu que a economia estará bem, mas alertou que é preciso cuidar da democracia e das instituições. Para ele, o Brasil está bem posicionado para enfrentar esses desafios.

“Nós temos que cuidar da integridade das pessoas e das informações que são divulgadas para evitar pânico, para evitar que as pessoas no desespero acabem abraçando ideologias extremistas que põem a perder as liberdades individuais e o nosso desejo de paz e prosperidade para as pessoas”, disse.

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Petrobras

Alimentada pela escalada do dólar (USDBRL), a defasagem entre os preços praticados pela Petrobras (PETR3;PETR4) em suas refinarias e as cotações internacionais dos derivados de petróleo acelerou nos últimos dias, mas isso não coloca a empresa na rota do reajuste, sugerem fontes da empresa e analistas.

Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o preço do diesel da Petrobras está 16% ou R$ 0,56 por litro abaixo do praticado no mercado internacional.

Na sexta-feira passada, havia alcançado 19%, nível observado pela última vez em 3 de julho do ano passado. À época, a estatal não reajustou os preços do combustível.

A defasagem da gasolina da Petrobras medida pela Abicom está em 11% ou R$ 0,32 por litro atualmente. Mas da última vez em que a companhia aumentou o preço do combustível, em julho do ano passado, os preços estavam cerca de 20% menores que os praticados no exterior.

Desde então, a Petrobras não aumentou mais os preços. E, no momento, a tendência é que siga sem alterar os preços. A explicação está na cotação do barril do tipo Brent, que segue flutuando perto dos US$ 75, preço inferior à média de anos anteriores. Assim como o dólar, o preço do barril é um dos parâmetros que influenciam a precificação.

Em que pese a valorização nos últimos dias, que levou o Brent a US$ 76,5 no fim da sessão desta segunda-feira, a perspectiva da Petrobras e de analistas é que esse preço permaneça estável ou caia ainda mais em 2025, compensando descolamentos ainda maiores do dólar.

Em entrevista ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) em 31 de dezembro, o diretor financeiro da Petrobras, Fernando Melgarejo, indicou não haver inclinação em mexer nos preços no momento.

Questionado sobre o efeito dólar sobre os preços da estatal, ele disse “não haver correria para reajustar”. “Consideramos que não há necessidade de ajuste de preço. A gente está num patamar confortável e seguindo a política de comercialização”, afirmou.

Naqueles dias, a diferença entre o PPI e os preços Petrobras girava em torno de 13% e 15%, segundo a Abicom.

Melgarejo disse, ainda, que “está cedo” para assumir um novo patamar para o dólar. No mais, lembrou que a Petrobras precisa praticar preços competitivos para não perder share de mercado, citando o etanol, concorrente natural da gasolina, e os combustíveis trazidos para o País por importadores.

Discordância

A Petrobras questiona o método da Abicom para calcular a defasagem dos preços. A companhia alega ter maior escala do que importadores de pequeno e médio porte; que o PPI da Abicom é baseado nos preços do Golfo do México (EUA), enquanto o mercado brasileiro segue inundado por diesel russo mais barato; e que os números usam parâmetros que não se aplicam à realidade da estatal, como frete internacional.

A variação desse cálculo caso a caso tanto é verdadeira que a consultoria StoneX criou o PPI Golfo e o PPI mínimo, que considera preços de outras origens, como a russa.

Na segunda-feira, conforme o PPI Golfo da StoneX, a defasagem do diesel era de 16% ou R$ 56 centavos, mas cai para 9,5% ou R$ 0,33 no PPI mínimo. No caso da gasolina, em que o Golfo ainda é preponderante, essa defasagem era de 11,9% ou R$ 0,35.

Uma fonte da Petrobras chega a contestar a tese de defasagem. “Não se pode assumir que há defasagem. A gente não dá essa informação. É preciso ter cuidado com isso”, diz.

Brent em queda

O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Bruno Pascon, prevê “mar calmo” para a precificação de derivados da Petrobras em 2025.

“Esse dólar traz sim pressão de reajuste para o preço da Petrobras. Virou o ano acima dos R$ 6,00, valorização perto dos 20% no ano, e pode perdurar. É uma incógnita onde isso vai parar mas, o que já trouxe alívio ao Jean Paul (Prates) e continua para a Magda (Chambriard) é um preço de petróleo mais baixo”, diz Pascon.

Tudo leva a crer que vai ser um ano de tranquilidade para a commodity, com preço (do Brent) entre US$ 70 e US$ 80 por barril, o que não traz pressão de reajuste (para combustíveis)”, continua o especialista.

Plataforma de Petróleo em alto mar
(Imagem: PIxabay/@catmoz)

Segundo o especialista, o CBIE tem rebaixado as estimativas para o preço médio anual do Brent, que já foi de US$ 85, caiu para US$ 79 e agora já está em US$ 75 por barril, muito em função da demanda chinesa menor e da transição energética em velocidade maior que a esperada no país asiático.

O analista de Inteligência de Mercado da StoneX, Bruno Cordeiro, faz coro. “O dólar tem se comportado de maneira bem inesperada e não é possível definir expectativas, mas no caso do Brent há sim uma tendência de desaceleração, com um entendimento de que uma demanda global menor vai exercer pressões baixistas nas cotações”, disse Cordeiro, que prefere não comentar a precificação da Petrobras.

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Dinheiro, salário, crédito, fiscal, Dívida Pública

A arrecadação total do governo federal cresceu 11,21% em novembro de 2024 em relação a novembro de 2023, totalizando R$ 209,21 bilhões, informou hoje (7), em Brasília, a Receita Federal.

O resultado de novembro é o melhor desempenho para o mês desde 2013, quando a arrecadação ficou em R$ 188,1 bilhões em valores corrigidos pela inflação medida pelo Índice de Preços Amplos ao Consumidor (IPCA).

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No período acumulado de janeiro a novembro de 2024, a arrecadação alcançou R$ 2.391.437 milhões, representando acréscimo real de 9,82%, descontada a inflação medida pelo IPCA.

Em relação às Receitas Administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado, em novembro, foi de R$ 203 bilhões – acréscimo real de 12,26%.

No período acumulado de janeiro a novembro, a arrecadação alcançou R$ 2,27 trilhões, registrando acréscimo real (IPCA) de 9,92%.

Segundo a Receita, o acréscimo observado no período pode ser explicado pelo comportamento das variáveis macroeconômicas, pelo retorno da tributação do Programa de Integração Social e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) sobre combustíveis, pela tributação dos fundos exclusivos e pela atualização de bens e direitos no exterior.

Sem considerar esses pagamentos atípicos, haveria um crescimento real de 7,72% na arrecadação do período acumulado e de 11,03% na arrecadação de novembro.

Crescimento

Em novembro, a Receita disse que, em relação ao PIS/Pasep e a Cofins, houve uma arrecadação conjunta de R$ 46.093 bilhões, representando expansão real de 19,23%.

A Receita Federal informou que esse desempenho é explicado pela combinação dos aumentos reais de 8,82% no volume de vendas e de 6,33% no volume de serviços entre outubro de 2024 e outubro de 2023, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia a Estatística (IBGE); e pelo acréscimo da arrecadação relativa ao setor de combustíveis, pelo aumento no volume de importações e pelo desempenho positivo das atividades financeiras.

No período de janeiro a novembro, a arrecadação conjunta do PIS/Pasep e da Cofins foi de R$ 483,93 bilhões, representando crescimento real de 19,23%.

Ainda em novembro, a arrecadação do Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre o lucro Líquido (CSLL) apresentaram atingiram R$ 32,69 bilhões, representando aumento real de 12,62%.

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O desempenho pode ser explicado pelos acréscimos reais de 14,93% na arrecadação da estimativa mensal, de 5,45% no lucro presumido e de 7,63% na arrecadação do Simples Nacional. Já o Imposto Retido sobre a Renda de Capital (IRRF-Capital) teve uma arrecadação de R$ 9,78 bilhões – aumento real de 28,9%.

A Receita disse, ainda, que o Imposto sobre Importação e o IPI-Vinculado à Importação apresentaram, em novembro, uma arrecadação conjunta de R$ 10,64 bilhões – crescimento real de 58,82%.

Entre janeiro e novembro de 2024, o Imposto sobre Importação e o IPI-Vinculado à Importação anotaram uma arrecadação conjunta de R$ 98,4 bilhões, representando alta real de 31,64%.

Receita previdenciária

Em novembro, a Receita previdenciária foi de R$ 54,36 bilhões expansão real de 3,79%, principalmente em razão do aumento na massa salarial.

No período de janeiro a novembro, a Receita Previdenciária totalizou R$ 596,06 bilhões, com expansão real de 5,59%.

Esse resultado se deve ao crescimento real de 7,15% da massa salarial e de 12,51% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária, no período de janeiro a novembro de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Etanol

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 12 Estados e no Distrito Federal (DF), caíram em 9 e ficaram estáveis em 5, na semana de 29 de dezembro de 2024 a 4 de janeiro de 2025.

Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas.

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Nos postos pesquisados pela Agência em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,24% na comparação com a semana anterior, de R$ 4,12 para R$ 4,13 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 0,51% no período, de R$ 3,94 para R$ 3,96 o litro.

A maior queda porcentual na semana, de 1,46%, foi registrada no Ceará, onde o litro passou de R$ 4,81 para R$ 4,74.

A maior alta semanal, de 4,41%, foi registrada no Distrito Federal, de R$ 4,08 para R$ 4,26.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,19 o litro, em São Paulo.

O maior preço, de R$ 6,16, foi observado em Santa Catarina.

Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,88, foi registrado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amapá, de R$ 5,29 o litro.

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Dólar, Câmbio

A casa de câmbio é um local autorizado a vender e comprar moedas de diferentes locais. Por isso, tanto para quem viaja a trabalho ou faz negócios internacionais quanto para os turistas que vão ao exterior a lazer, saber como funcionam as casas de câmbio é essencial.

Leia sobre isso, além entender o que são as taxas de câmbio, e como escolher a melhor casa de câmbio.

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O que é câmbio e taxa de câmbio

O câmbio é o nome dado a relação de troca entre diferentes moedas. Por isso, de acordo com o Banco Central, quando alguém compra uma moeda estrangeira usando sua moeda nacional, por exemplo, essa aquisição é uma operação de câmbio.

Já a taxa de câmbio é calculada pela relação de valor entre duas moedas diferentes. Por isso, é ela que indica quanto da moeda de um país é necessária para comprar uma unidade da moeda de outro.

Ou seja, quando um brasileiro precisa de cinco reais para comprar um dólar, isso significa que a taxa de câmbio para compra de dólar é de cinco reais.

Essa taxa de câmbio, porém vai depender do tipo de operação. Por isso, existe o chamado câmbio de turismo e o câmbio comercial, por exemplo.

Diferença entre taxa de câmbio oficial e câmbio paralelo

A taxa de câmbio oficial e a taxa de câmbio paralela se referem ao valor de uma moeda em relação a outra. Porém, uma tem diferenças fundamentais em relação à outras.

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Regulação governamental

Taxa de câmbio oficial: determinada por um banco central ou pela autoridade monetária do país, e segue regras e políticas econômicas governamentais. Pode ser fixada ou flutuante, dependendo da política cambial adotada pelo país.

Taxa de câmbio paralela: estabelecida no mercado informal, sem a intervenção do governo ou das autoridades monetárias. É determinada pela oferta e demanda de moeda no mercado paralelo ao oficial. Por isso, não é recomendado que se compre moeda deste tipo de câmbio.

Acesso e disponibilidade:

Taxa de câmbio oficial: a moeda estrangeira é acessada de forma regulada, por meio de instituições financeiras autorizadas, como os bancos. Geralmente, ela é utilizada para transações comerciais e governamentais.

Taxa de câmbio paralela: a moeda estrangeira é adquirida de forma não regulamentada, muitas vezes através de cambistas ou em mercados informais. Isso pode dificultar sua utilização para atividades cotidianas, já que não há comprovação de origem do câmbio.

Valor da moeda:

Taxa de câmbio oficial: em geral, tem uma cotação mais baixa, porque pode ser mantida artificialmente pelo governo para evitar problemas como a inflação ou facilitar o comércio exterior. Em alguns casos, o governo pode adotar uma taxa de câmbio mais favorável para importações essenciais ou para pagar dívidas externas.

Taxa de câmbio paralela: frequentemente, é mais alta do que a taxa oficial, especialmente em países com políticas cambiais restritivas ou crises econômicas. A moeda estrangeira é mais escassa e, portanto, seu preço no mercado paralelo sobe por causa da demanda.

Como escolher a melhor casa de câmbio

Confira algumas das etapas essenciais para escolher uma casa de câmbio:

Planeje com antecedência

Primeiro, faça a pesquisa com antecedência. Será preciso procurar pelas casas de câmbio disponíveis nas proximidades, saber se o estabelecimento é oficial, procurar por avaliações anteriores, etc.

Tudo isso leva tempo, por isso inclua a pesquisa no planejamento com antecedência.

Confirme se a casa de câmbio consta no Banco Central

O Banco Central tem uma lista no seu site onde aponta as Instituições habilitadas a operar no mercado de câmbio. Por isso, ao iniciar a pesquisa por uma casa de câmbio, confira quais são as que estão listadas nessa página.

Faça uma pesquisa prévia antes de sair de casa

Hoje em dia, na internet é possível acessar diversos conhecimentos. Por isso, antes de ir até a casa de câmbio, é importante entender alguns termos básicos como dólar comercial e dólar turístico, por exemplo.

Claro que é possível tirar dúvidas na casa de câmbio escolhida, mas saber de antemão alguns temas ajuda a ter mais confiança para fechar o negócio.

Além disso, pesquise como está a cotação da moeda que vai precisar comprar, ou vender, para chegar tendo uma estimativa daquele valor. Lembre-se, porém, que as taxas de câmbio têm oscilações ao longo do dia.

Pesquise avaliações de clientes da casa de câmbio

Também é válido procurar por avaliações de outros clientes sobre o serviço daquela casa de câmbio. Todas as informações reunidas em sites como o próprio Google podem ajudar a tomar a decisão com mais segurança e tranquilidade.

Dicas de segurança ao trocar dinheiro em casas de câmbio

Sempre que necessário trocar dinheiro em casas de câmbio, especialmente em locais desconhecidos, existem estratégias para se manter mais seguro. Confira algumas delas:

Se você está em um local que não conhece muito bem, prefira casas de câmbio em espaços com mais segurança como shoppings centers e aeroportos, por exemplo.

Evite pedir ou aceitar ajuda de estranhos. O ideal é pesquisar antes ou tirar dúvidas diretamente com a equipe da casa de câmbio, quando já estiver dentro do estabelecimento.

Leve apenas a quantia em dinheiro que precisará trocar.

Muitas casas de câmbio já aceitam transferências bancárias. Confirme com o estabelecimento sobre essa possibilidade.

Use cartões de viagem. Esse tipo de ferramenta permite que o viajante ande com menos dinheiro em espécie em mãos e concentre os valores que vai gastar diretamente no cartão.

Como economizar com as melhores estratégias de câmbio

Entre as estratégias indicadas para quem pretende comprar moeda estrangeira e quer economizar estão:

Compre aos poucos: assim, será possível aproveitar momentos em que a moeda estrangeira estiver menos valorizada em relação ao real;

Se possível, compre moedas diferentes: dependendo do destino, vale a pena investir em moedas diferentes. Assim, aumentam as possibilidades na hora de escolher a moeda com que vai pagar. Talvez, pagar em espécie com a moeda local seja vantajoso em um momento e, em outro, um desconto seja oferecido para quem pagar em dólar;

Diversifique o formato: se for possível, tenha a moeda estrangeira em formatos variados e não apenas em dinheiro. Assim, além de ter mais segurança, será possível acessar o valor sem precisar andar com dinheiro em espécie;

Prefira comprar em casas de câmbio autorizadas: somente desta forma será possível garantir acesso ao câmbio regularizado e, assim, evitar problemas na hora de utilizar o dinheiro adquirido;

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Vale Minério de Ferro

A mineradora Vale (VALE3) informou ter assinado um memorando de entendimento (MOU) com a empresa sueca GreenIron para uma colaboração em iniciativas de descarbonização da cadeia de suprimentos de mineração e metais no Brasil e na Suécia.

Segundo o comunicado, as companhias desenvolverão um estudo de viabilidade sobre a instalação de uma unidade de redução direta no Brasil, que seria operada pela empresa sueca.

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O memorando também prevê que a mineradora brasileira forneça aglomerados de minério de ferro para as operações comerciais da GreenIron em Sandviken, na Suécia.

“O estudo de viabilidade para uma unidade no Brasil incluirá a seleção de um local adequado para o projeto, juntamente com a avaliação das opções de energia renovável e fornecimento de recursos. O estudo avaliará a viabilidade de usar hidrogênio verde e outras inovações para reduzir o impacto ambiental de operações futuras”, informou a Vale, em nota distribuída à imprensa.

A sueca GreenIron H2 AB possui tecnologia patenteada de eficiência energética para a redução de óxidos metálicos a metais puros, baseada em hidrogênio e tendo como único produto residual a água, processo que seria adequado para a extração de metais de minérios, resíduos e rejeitos, informou a Vale.

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“A Vale e a GreenIron têm trabalhado nos últimos dois anos em testes para o uso de pelotas de minério de ferro produzidas pela Vale nas instalações da GreenIron na Suécia. De acordo com o MoU, os testes futuros também incluirão briquetes de minério de ferro, um produto inovador desenvolvido pela Vale que emite menos CO2 em sua produção do que as pelotas”, diz o comunicado.

A tecnologia, com custo menor e compatível com o uso de hidrogênio verde, seria flexível em matéria-prima e capacidade adaptada aos clientes, diz a mineradora. As operações comerciais em Sandviken “estão sendo comissionadas, com o aumento de escala previsto ao longo do ano”, informou.

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Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

O governo da Venezuela determinou a retirada dos seus representantes diplomáticos do Paraguai após o presidente do país, Santiago Peña, declarar que Edmundo González foi o vencedor da eleição do ano passado, defendendo a posse do opositor no próximo 10 de janeiro.

Há poucos dias da posse do presidente Nicolás Maduro para um terceiro mandato (2025-2031), o chefe do Executivo, em Caracas, acusou o governo da Argentina de articular ações de desestabilizações no país, o que incluiria a tentativa de assassinato a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez.

Enquanto isso, o opositor Edmundo González, que alega ser o vencedor da eleição presidencial de 2024, se reuniu com autoridades em Washington, incluindo o presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, e o assessor de Segurança Nacional do presidente eleito Donald Trump, Mike Waltz.

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Já o México reforçou que enviará representante para posse de Maduro. “Nossa postura é o que está na Constituição, com todos os governos do mundo, a auto determinação dos povos.

No caso da Venezuela, irá um representante na posse e não vemos porque não deva ser assim. E isso corresponde aos venezuelanos e não ao México definir”, afirmou a presidente Cláudia Sheibaum nessa segunda-feira (6).

Apesar de não terem reconhecido a vitória de Maduro por causa da não publicação dos dados eleitorais detalhados, a Colômbia e o Brasil devem enviar representantes para a posse.

No caso do Brasil, o envio da embaixadora em Caracas, Glivânia Maria de Oliveira, depende de convite por parte do governo venezuelano.

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De acordo com Caracas, mais de dois mil convidados internacionais já estão no país para acompanhar a posse de Maduro entre representantes de governos, movimentos socais e culturais. 

Paraguai

Em relação ao Paraguai, o rompimento das relações ocorreu após o presidente Santiago Peña defender a posse do opositor.

O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela defendeu que a posição de Peña viola o princípio do direito internacional de não intervenção nos assuntos internos de outras nações.

“É lamentável que governos como o do Paraguai continuem a subordinar sua política externa aos interesses de potências estrangeiras, promovendo agendas que visam minar os princípios democráticos e a vontade dos povos livres”, afirmou o ministério venezuelano.

Em nota, o governo paraguaio reforçou sua posição a favor de González e exigiu a retirada do embaixador de Caracas do país em 48 horas. “[O governo do Paraguai] reconhece o senhor Edmundo González Urrutia como presidente eleito da República Bolivariana de Venezuela”, diz a nota oficial de Assunção.

Argentina

O governo Maduro acusou o governo Argentino de estar por atrás de ações de desestabilização política da Venezuela, incluindo um suposto plano para assassinar a vice-presidente do país, Delcy Rodriguez.

Maduro afirmou que os serviços de inteligência venezuelano identificaram as ameaças contra o país que ocorrem desde o ano passado.

“Nesse período, a inteligência popular, policial e militar capturou 125 mercenários de quase 15 nacionalidades que vinham fazer atividades terroristas em Venezuela”, disse o presidente venezuelano, posteriormente corrigido de que os mercenários seriam oriundos de 25 nacionalidades.

Nicolás Maduro, Venezuela
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela (Imagem: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

Ainda segundo Maduro, a Argentina está por trás de planos para desestabilizar o país. “O governo argentino está envolvido nos planos violentos de atentar contra a paz da Venezuela. Assim eu denuncio. Todos os processos estão judicializados e em altíssimo nível de investigação”, afirmou.

O governo de Javier Milei não comentou as acusações até a publicação desta reportagem. O governo argentino tem sido um dos principais críticos do governo venezuelano e tem dado amplo apoio ao opositor Edmundo González. No último sábado (4), Milei recebeu González em Buenos Aires.

Estados Unidos

Nos Estados Unidos, Edmundo González recebeu o apoio do presidente Joe Biden, que o chamou de “presidente eleito da Venezuela”. O presidente dos EUA defendeu “uma transferência pacífica de poder para o verdadeiro vencedor da eleição presidencial”.

A chancelaria venezuelana repudiou a posição oficial dos EUA. “É grotesco que um governo de saída, como o de Joe Biden, mergulhado no descrédito político e marcado por um legado de fracassos nacionais e internacionais, insista em apoiar um projeto violento que já foi derrotado pelo voto popular e pela democracia revolucionária do povo venezuelano”, afirmou o governo de Caracas.

Após se reunir com o assessor de Trump, Mike Waltz, González informou que conversaram sobre os protestos que a oposição tem convocado para a próxima quinta-feira (9), um dia antes da posse de Maduro. “Ele nos garantiu que os Estados Unidos, e o mundo, estarão alerta sobre o que suceda em nosso país”, afirmou em uma rede social.

Edmundo González tem defendido a ação de militares da Venezuela contra o governo e promete regressar ao país antes do dia da posse, marcado para sexta-feira (10). Até então, o político estava exilado na Espanha. Por sua vez, o governo Maduro promete prender González caso regresse ao país.

Entenda

A oposição da Venezuela e parte da comunidade internacional, como Estados Unidos e a União Europeia, além de organismos internacionais e eleitorais, têm apontado que a eleição venezuelana descumpriu as regras do país ao não realizar auditorias previstas e não divulgar os dados por mesa eleitoral, como sempre ocorreu. 

Os atos que contestaram o resultado eleitoral após o dia 28 de julho de 2024 levaram a dezenas de mortes e mais de dois mil presos. Nas últimas semanas, a justiça venezuelana liberou mais de mil detidos nas manifestações.

Por sua vez, o governo defende que as eleições foram ratificadas pelas instituições do país, tanto o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), quanto o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).

Com isso, tem exigido que a oposição respeite a decisão dos tribunais e que os governos estrangeiros não interfiram nas questões internas da Venezuela. 

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Iochpe-Maxion

As ações da Iochpe-Maxion (MYPK3) foram adicionadas ao nível de “Top Pick” do setor de bens de capital pelo Bradesco BBI, revela um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (7).

“Com a virada do ano e as recentes mudanças macroeconômicas, estamos revisando nossas projeções para os setores de Bens de Capital e Terceirização para incorporar novas premissas macroeconômicas e um aumento de aproximadamente 1 ponto percentual no custo do capital próprio”, explica o analista Victor Mizusaki.

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Segundo ele, as empresas com operações no exterior e receitas de exportação podem compensar a maioria do impacto de um custo de capital mais alto e menor crescimento do PIB no Brasil.

As preferências de 2025 para o setor são Marcopolo (POMO4), com recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 10, além de “dois nomes fora de consenso”, que são a Embraer (EMBR3), com indicação de compra e preço-alvo de R$ 58 e, agora, Iochpe-Maxion (MYPK3), com sugestão de compra e preço-alvo de R$ 16.

Visão do UBS para a Iochpe-Maxion

O UBS elevou o preço-alvo para a Iochpe Maxion de R$ 14,50 para R$ 15, segundo um relatório publicado na segunda-feira (6) e assinado por Alberto Valerio, Andressa Varotto e Rafael Simonetti.

Os analistas observam um retorno da margem Ebitda para o nível normalizado da empresa de 11% no terceiro trimestre.

“Acreditamos ser viável que a empresa consolide a melhoria em sua rentabilidade em 2025 e alcance uma margem Ebitda de 11% no ano completo”, explicaram. Eles também esperam um pagamento de dividendos e um “payout” de 37%.

Victor Mizusaki

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Azevedo & Travassos

As ações da Azevedo & Travassos (AZEV4) sobem cerca de 5% nesta terça-feira (7) em reação ao anúncio de declaração
de comercialidade pela ANP
referente à área de desenvolvimento Tanatau.

Segundo o comunicado enviado ao mercado, a operação comandada pela subsidiária indireta Phoenix tem, aproximadamente, 8,3 km2 de extensão e é oriundo do Plano de Avaliação de Descobertas do poço 1-PHO-1-RN, perfurado em 2021 no bloco POT-565 e testado e avaliado em 2024.

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“A declaração de comercialidade é total e, além de incorporar a área do PAD, houve a incorporação de uma pequena porção adicional do bloco, por especificidades técnicas do reservatório”, destaca o documento assinado por Bernardo Negredo Mendonça de Araújo, Diretor de Relações com Investidores.

O restante da área do POT-T-565, que não faz parte do PAD nem da área de desenvolvimento, segue em período exploratório, sendo que a ANP aprovou a postergação da fase de exploração do bloco no mês de dezembro de 2024.

“A Phoenix vem trabalhando no Plano de Desenvolvimento do Campo de Tanatau, que deve ser entregue à ANP ainda no mês de janeiro, e estima que, mediante a realização dos investimentos previstos no referido plano, o Campo de Tanatau tem potencial de produção inicial já no ano de 2025 de, aproximadamente, 250 barris de óleo por dia e um volume de óleo in place (“VOIP”) por volta de 3,6 milhões de barris”, aponta a A&T.

O plano ainda prevê a utilização das instalações de produção do Campo de Concriz, o que “reduz expressivamente” a necessidade de investimento, uma vez que os mesmos serão, praticamente, 100% destinados à perfuração de novos poços, sem a necessidade de investimento em instalações de produção ou de armazenamento.

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BTG Pactual

O Grupo Julius Baer anunciou nesta terça-feira, 7, a venda da operação de gestão de patrimônio no Brasil para o Banco BTG Pactual (BPAC11) por R$ 615 milhões (US$ 100,6 milhões).

A operação local do grupo suíço é responsável pela gestão de R$ 70 bilhões em ativos de clientes de alta renda.

Segundo o banco brasileiro, a aquisição faz parte da estratégia de expansão do negócio do BTG Pactual Family Office que atua desde 2010 e, após a conclusão do negócio, deverá administrar mais de R$ 100 bilhões.

O Julius Baer informou em um comunicado que continuará a atender clientes brasileiros a partir de outros locais e o negócio internacional com base no País permanecerá inalterado.

Julius Baer
(Imagem: Divulgação/ Julius Baer)

A expectativa é de que a transação seja concluída no primeiro trimestre de 2025, após as devidas aprovações dos órgãos regulatórios.

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Espera-se que a transação seja aproximadamente 30 pontos-base acretiva ao índice de capital CET1 da Julius Baer no fechamento.

Carlos Recoder, Head de Americas & Iberia da Julius Baer, ​​disse: “Após uma revisão completa de nossos negócios domésticos no Brasil nos últimos 12 meses, concluiu-se que, para o benefício de nossos clientes, é importante preservar a abordagem multi-family office, ao mesmo tempo, em que aprimoramos ainda mais as capacidades de investimento e atualizamos a tecnologia. A aquisição de nossa franquia doméstica brasileira pelo BTG, uma instituição financeira nacional líder, torna isso possível e permite entregar uma proposta de valor atraente e diferenciada para nossos clientes e funcionários.”

(Com Estadão Conteúdo e Dow Jones Newswires)

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Mercados CHina

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, favorecidas por um rali de ações de tecnologia em Nova York ontem.

Liderando ganhos na região, o japonês Nikkei subiu 1,97% em Tóquio, a 40.083,30 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi mostrou ligeiro ganho de 0,14% em Seul, a 2.492,10 pontos, e o Taiex avançou 0,44% no mercado taiwanês, a 23.651,27 pontos.

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Na China continental, o Xangai Composto teve alta de 0,71%, a 3 229,64 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto, de 1,60%, a 1.879,02 pontos. No radar, estão detalhes de um plano de Pequim para incentivar o consumo, esperados para quarta-feira (08).

O apetite por risco na Ásia veio após ações de big techs americanas, incluindo da fabricante de chips para inteligência artificial (IA) Nvidia (NVDA; NVDC34), saltarem no último pregão de Nova York, o que acabou impulsionando papéis de semicondutores no Japão e na China hoje.

China e sanções dos EUA

Exceção, o Hang Seng caiu 1,22% em Hong Kong, a 19.447,58 pontos, sob o peso de ações de tecnologia e biotecnologia, após notícia de que o Pentágono ampliou uma lista de empresas chinesas identificadas como de “natureza militar”.

Segundo um documento, as novas adições incluem a Tencent e o maior fabricante mundial de baterias CATL. Além disso, também foram incluídas a fabricante de chips ChangXin Memory Technologies, a Quectel Wireless e a fabricante de drones Autel Robotics.

A mudança expandiu a lista do Pentágono de empresas militares chinesas para 134, incluindo 57 entidades e suas subsidiárias. A designação faz parte dos esforços de Washington para combater a estratégia de fusão militar-civil de Pequim.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo quarto pregão seguido, com alta de 0,34% do S&P/ASX 200, a 8.285,10 pontos.

(Com Estadão Conteúdo)

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MEI, Startups, Empresas

Janeiro é um mês importante para os microempreendedores individuais (MEI). É momento para regularizar as dívidas, optar por permanecer no Simples Nacional para 2025 (caso tenha ultrapassado os R$ 81 mil de limite de faturamento), enviar Declaração Anual (DASN-SIMEI).

Por isso, o Sebrae reuniu aqui as informações para que os donos de pequenos negócios não percam os prazos neste começo de ano.

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Com o aumento do salário-mínimo para R$ 1.518, aprovado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o valor da contribuição mensal do MEI, feito pelo Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), passa a ser de R$ 75,90, podendo chegar a R$ 81,90, dependendo da atividade exercida pelo profissional, que pode ou não incidir impostos sobre serviço ou mercadorias.

Para o MEI Caminhoneiro, a contribuição mensal será entre R$ 182,16 e R$ 188,16. Entenda como é feito o cálculo:

-R$ 75,90 de INSS (5% do valor do salário-mínimo, de R$ 1.518,00, ou 12% para o MEI transportador autônomo de cargas);

-R$ 5,00 de ISS, caso seja contribuinte deste imposto; e

-R$ 1,00 de ICMS, caso seja contribuinte deste imposto.

A guia de contribuição deve ser paga até o dia 20 de cada mês. O primeiro boleto a considerar essa mudança vence em fevereiro de 2025, pois o recolhimento é sempre com relação ao mês anterior.

Pelas plataformas de atendimento do Sebrae (site, 0800, ou app), é possível emitir o boleto gratuitamente.

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Adesão ao Simples Nacional

Está aberto, até o próximo dia 31 de janeiro, o prazo para que os empreendedores façam adesão ao Simples Nacional.

A iniciativa é voltada para aqueles pequenos negócios que foram excluídos do regime de tributação, inclusive quem está em débito com a Receita Federal.

No mesmo período, os MEI que ultrapassaram o teto de faturamento de R$ 81 mil serão automaticamente desenquadrados da figura do microempreendedor individual e precisam fazer a solicitação para permanecer no Simples Nacional no mesmo período.

Cartão MEI
(Imagem: Wilson Dias/ Agência Brasil)

É possível consultar a situação do seu CNPJ pela página do Simples.

Dívidas

O período até 31 de janeiro é uma nova oportunidade para os donos dos pequenos negócios regularizarem as dívidas com a Receita Federal e evitar a exclusão do Simples Nacional.

No total, mais de 1,8 milhão de empresas receberam notificações da Receita, mas cerca de 1,5 milhão ainda não regularizaram a situação.

Os empreendedores que receberam um termo de exclusão do Simples Nacional, pelo Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional precisam pagar as dívidas (à vista ou parcelada) em um prazo de 30 dias após a visualização do documento. 

Com a exclusão o pequeno negócio perde benefícios fiscais, terá dificuldades para emitir notas fiscais, entre outras complicações. O Sebrae possui trilhas de apoio que orienta sobre a regularização de dívidas.

Declaração Anual

A Declaração Anual do Simples Nacional para o Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI) já está disponível para o preenchimento.

O documento reúne as informações sobre as contribuições e o faturamento da empresa em 2024 e de empregados que eventualmente o MEI tenha tido. Mesmo quem não teve faturamento em 2024 precisa fazer a declaração. 

O período para envio das informações segue até 31 de maio. Assista o passo a passo que o Sebrae preparou para fazer sua declaração anual obrigatória.

Jornada MEI

O Sebrae dispõe de um portal com conteúdos inteiramente voltados aos microempreendedores individuais. Lá a pessoa que quer se tornar MEI ou que já abriu a própria empresa vai encontrar o caminho para melhorar vários aspectos do dia a dia do negócio.

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Ministro Alexandre de Moraes

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), absolveu e expediu alvará de soltura em favor de Jeferson França da Costa Figueiredo, de 31 anos, que respondia ação penal por envolvimento nos atos golpistas que culminaram na invasão e depredação dos Palácios da República, no dia 8 de janeiro de 2023.

Em sua decisão, publicada na última sexta-feira (3), Moraes, que é o relator das ações no STF sobre os atos golpistas, acatou os argumentos da Defensoria Pública e da Procuradoria Geral da República (PGR), de que Jeferson é morador de rua e não tinha a intenção de promover um golpe de Estado, em associação a apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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“Como bem observado pelo Ministério Público em alegações finais, a autoria delitiva não foi suficientemente comprovada, persistindo dúvida razoável acerca do dolo do agente. Ante os depoimentos prestados pelo denunciado e a narrativa apresentada pela defesa técnica, em cotejo com a ausência de outros elementos probatórios, subsiste dúvida razoável quanto à autoria delitiva, especificamente no que diz respeito à presença do elemento subjetivo (dolo)”, diz um trecho da decisão.

Segundo os autos, Jeferson chegou ao acampamento montado em frente ao Quartel-General (QG) do Exército, em Brasília, para pedir comida, no dia 6 de janeiro de 2023, dois dias antes da invasão às sedes dos Três Poderes.

Ele permaneceu no local até o dia 9 de janeiro, quando foi impedido por militares de sair do local, e detido no mesmo dia.

Ele chegou a obter liberdade provisória ainda naquele mês, mas voltou a ser preso em novembro de 2023, por descumprir ordem de comparecer em juízo, passando a cumprir a prisão na Penitenciária de Andradina, interior de São Paulo, onde ficou por pouco mais de um ano.

O processo também descreve que Jeferson tem registro de atendimento no Centro de Atendimento de População em Situação de Rua (Centro Pop) de Ponta Grossa (PR), é andarilho, obtém renda por meio de pequenos serviços e doações, e não possui endereço físico, pernoitando em albergues, hotéis ou postos de combustível.

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Esta é a quinta absolvição de um réu envolvido nos atos golpistas.

De acordo com o STF, ao todo, das 1.552 ações penais em curso, houve 371 condenações e 527 acordos de não persecução penal. Há 78 presos provisórios, 70 presos definitivos (cumprindo condenação) e sete em prisão domiciliar.  

Memória

Na próxima quarta-feira (8), quando se completam dois anos da tentativa de golpe, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva coordenará uma cerimônia em memória aos episódios antidemocráticos, no Palácio do Planalto.

O evento tem como atos previstos a reincorporação de 21 obras de arte vandalizadas durante a invasão ao palácio, a realização de uma sessão pública com autoridades e uma atividade com participação popular, na Praça dos Três Poderes, que está sendo chamada de Abraço da Democracia.

Participarão autoridades da República, integrantes do Ministério da Cultura (MinC), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e da Embaixada da Suíça, além de movimentos sociais.

Um dos momentos previstos é a descerramento do quadro As Mulatas, de Di Cavalcanti. Outro será a entrega das obras de arte, incluindo relógio suíço do século XVII e uma ânfora (vaso) italiana, tidos como símbolos da dificuldade e delicadeza dos reparos.

O relógio foi consertado na Suíça sem custo para o governo brasileiro.

Também será comunicado o fim do processo de restauro, com a entrega de todas as 21 obras restauradas.

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Site Gov.br

O uso da assinatura digital Gov.br cresceu 130% de 2023 para 2024em um ano. A ferramenta foi usada mais de 120 milhões de vezes no ano passado e, no período anterior, 51,7 milhões de vezes.

A assinatura digital é um serviço gratuito que permite, por meio do portal Gov.br, assinar documentos digitalmente, sem recorrer a papel e caneta.

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O gov.br foi desenvolvido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, em parceria com o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Para acessar o serviço, pode-se usar tanto o aplicativo quanto o próprio portal gov.br. O cearense Wagner Lima, morador de Brasília há 18 anos, é um dos usuários do serviço.

Ele conheceu a assinatura gov.br em 2022, quando procurou a ferramenta para resolver uma necessidade pessoal.

“Estava adquirindo um imóvel em Fortaleza, e a assinatura digital pelo gov.br facilitou muito o processo. Toda a documentação, inclusive uma procuração, foi assinada com o gov.br daqui de Brasília e fechamos o negócio lá. Então, essa assinatura reconhecida oficialmente em documentos me ajudou bastante”, disse Lima.

Além do uso para questões pessoais, a assinatura gov.br também pode ser usada em contratos administrativos e serviços públicos, pelo elevado nível de confiança e segurança, sendo associada ao signatário de maneira individual.

Outra vantagem do processo é que a assinatura digital do gov.br permite detectar alterações posteriores à assinatura original. O documento com assinatura digital tem a mesma validade de um documento com assinatura física.

“Economizei tempo e recursos, pois evitei deslocamentos, assinando tudo no próprio celular ou no computador. E aí pude destinar esse tempo que eu ganhei em outras atividades, ganhando tempo para estudar, para trabalhar e tempo com a família”, acrescentou Lima.

Outro usuário da assinatura Gov.br é o servidor público Eduardo Tosta, que recorre à ferramenta há mais de três anos. SegundoTosta, a ferramenta trouxe facilidade e praticidade para formalização de contratos, seja no trabalho ou na vida particular.

“Eu, usualmente, ia a cartórios para assinar documentos de contrato de locação. Então, tinha que ver a minha disponibilidade de tempo, a do inquilino, marcar no cartório, fazer o deslocamento, pegar fila, pagar para fazer reconhecimento de firma, para ter a mesma simplicidade e eficácia de uma assinatura digital feita remotamente”, exemplificou o servidor. 

Segundo a secretária adjunta de Governo Digital, Luanna Roncaratti, os usuários da assinatura gov.br podem ficar tranquilos quanto à segurança, pois é protegida por criptografia avançada e autenticada pela infraestrutura do Gov.br.

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“Além de facilmente integrada a fluxos de trabalho digitais, o que aumenta a eficiência em processos administrativos, a assinatura Gov.br também é inclusiva, pois democratiza o acesso à assinatura digital, dispensando a necessidade de certificados complexos”, completou Luanna.

Como usar

Para usar o recurso, o usuário precisa ter uma conta de nível prata ou ouro no Gov.br. A conta de nível prata pode ser obtida a partir do reconhecimento facial para conferência da foto com a da carteira nacional de habilitação (CNH).

Também é possível ter uma conta desse nível a partir da validação dos dados em um dos 14 bancos credenciados pelo gov.br.

Já para ter uma conta ouro, com acesso a qualquer serviço público digital, é preciso fazer o reconhecimento facial com base nos dados da Justiça Eleitoral ou pelo QR Code da carteira de identidade nacional (CIN).

Outra maneira é a partir de um certificado digital, compatível com a ICP-Brasil.

Atualmente, o Gov.br conta com mais de 163 milhões de usuários. A plataforma do governo federal possibilita o acesso a mais de 4.500 serviços digitais.

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Passaporte, visto

Viajar para outro país pode ser uma experiência transformadora, mas, antes de arrumar as malas, é preciso buscar autorização para entrar no destino. Por isso, saber como tirar o visto deve ser uma preocupação tão importante quanto escolher para onde ir.

Entenda aqui os tipos de visto mais comuns, como solicitar e o que fazer para evitar os erros mais comuns que podem atrasar a liberação.

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O que é visto e os tipos mais comuns

O visto é um documento oficial emitido pelo governo de um país que permite a entrada e a permanência de pessoas estrangeiras em seu território.

Na prática, é como se fosse uma autorização que indica às autoridades que o viajante está regular e apto a ficar ali por determinado período.

-Existem diferentes tipos de visto, com diferentes durações. Cada tipo está vinculado a uma finalidade específica de viagem. Por exemplo:

-visto de turismo: para quem deseja visitar o país por lazer ou férias e costuma durar até 90 dias;

-visto de trabalho: para aqueles que têm contrato ou oportunidade de trabalho naquele país;

-visto de estudo: destinado a pessoas matriculadas em cursos de idiomas, graduação, pós-graduação ou intercâmbio;

-visto de trânsito: destinado a quem faz conexões longas;

-visto de negócios: para quem viaja a trabalho, mas de forma temporária, como na participação de reuniões e eventos corporativos;

-visto de residência: para quem planeja morar naquele país por tempo prolongado.

Exigência de visto para brasileiros e quando ele não é necessário

A obtenção do visto nem sempre é automática. Em muitos lugares, a entrada no país está sujeita à análise e aprovação do oficial de imigração, emitindo o visto no momento da chegada, por exemplo.

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Por outro lado, os brasileiros não precisam de visto para entrar em mais de 160 países do mundo – porém, apenas no caso de viagens a turismo. São eles:

Visto de viagem de turismo para brasileiros

Serasa
Serasa
Serasa

Como tirar o visto

O processo de obtenção do visto não é único e padronizado. Cada país tem suas próprias regras e procedimentos e, por isso, é importante pesquisar bem para garantir que tudo ocorra como o planejado.

-Para saber como tirar o visto e se organizar para não enfrentar problemas, basta observar alguns detalhes. Por exemplo:

-pesquise o tipo de visto adequado e as exigências específicas para o país de destino, considerando o motivo e o período de viagem;

-preencha o formulário online que é disponibilizado para fazer a solicitação;

-reúna os documentos necessários, preparando tudo com antecedência;

-pague as taxas aplicáveis, se for o caso, e guarde os comprovantes de pagamento.

-agende um dia para entrevista, sempre que for necessário (como pode acontecer em alguns países, como Estados Unidos, por exemplo).

-Embora os requisitos variem, os documentos mais comuns que costumam ser exigidos incluem:

-passaporte válido (com pelo menos 6 meses antes do vencimento).

-formulário de solicitação preenchido;

-foto recente em formato específico;

-comprovantes financeiros, como contracheques e extratos bancários;

-carta-convite ou matrícula em instituição, se aplicável;

-prova de seguro de viagem nos países em que isso for obrigatório.

Dicas para evitar erros na hora de solicitar o visto

A necessidade do visto pode deixar muita gente apreensiva, mas quando solicitado com antecedência não há com o que se preocupar. Para saber como tirar o visto, é imprescindível primeiro pesquisar as exigências feitas pelo país de destino.

-Depois, procure também tomar algumas medidas simples, mas eficazes, como, por exemplo:

-verificar a validade do passaporte, que precisa estar em dia e dentro do prazo especificado pelo país de destino;

-ler com atenção as instruções do formulário de solicitação, pois pequenos erros, inconsistências ou confusões podem atrasar o processo;

-responder com honestidade para evitar o cancelamento do pedido;

-organizar os documentos em ordem lógica e estar com tudo à mão na entrevista e também na chegada ao país de destino;

-chegar com antecedência à entrevista, se for este o caso.

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Presidente do México, Claudia Sheinbaum

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, anunciou nesta segunda-feira (6) a criação da Olinia, a primeira fabricante nacional de mini veículos elétricos, com foco em modelos compactos, sustentáveis e de baixo custo. A iniciativa será desenvolvida em parceria com o setor privado e tem como objetivo oferecer alternativas acessíveis de mobilidade urbana, com preços entre 90.000 pesos (cerca de US$ 4.500, R$ 27.500) e 150.000 pesos (cerca de US$ 7.500, R$ 45.800).

O projeto, liderado pela Secretaria de Ciência, Humanidades, Tecnologia e Inovação, será desenvolvido pelo Instituto Politécnico Nacional (IPN) e pelo Tecnológico Nacional de México (TecNM). Com foco em sustentabilidade, os veículos serão seguros, elétricos, compostos majoritariamente por peças mexicanas e não emitirão gases de efeito estufa.

Sheinbaum destacou que a fabricação regional dos veículos permitirá reduzir custos e ampliar a acessibilidade. “Se tivermos uma fábrica em Yucatán e outra em Sonora, podemos oferecer veículos a um custo mais baixo para as pessoas”, afirmou durante sua coletiva matutina.

A Olinia terá inicialmente três modelos de mini veículos: um para mobilidade pessoal, outro para transporte comunitário e um terceiro para entregas de última milha, atendendo diferentes necessidades com um custo operacional reduzido.

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Veja o que foi anunciado pelo México

A Olinia será desenvolvida por instituições acadêmicas de renome. O IPN e o TecNM liderarão o projeto, com um orçamento inicial de 25 milhões de pesos para 2025, marcando a integração de pesquisa acadêmica ao setor produtivo.

Os veículos serão 100% elétricos, com emissão zero de gases poluentes. Além disso, o custo operacional será significativamente menor do que o de veículos a gasolina, promovendo uma transição energética no México.

Modelos Olinia
(Imagem: Secretaría de Ciência do México)

Os modelos terão preços entre 90.000 e 150.000 pesos. Essa faixa inclui opções de financiamento justo, tornando os veículos acessíveis para milhões de mexicanos.

Os veículos serão projetados para mobilidade pessoal, comunitária e entregas. O modelo pessoal atenderá jovens e famílias, enquanto o comunitário substituirá mototáxis. Já o modelo de entregas atenderá a crescente demanda do e-commerce.

Os três modelos compartilharão uma plataforma única. O chassi, motor e bateria serão padronizados, permitindo a adaptação de diferentes carrocerias para usos variados.

As montadoras serão distribuídas pelo México. Essa estratégia visa reduzir custos logísticos e aumentar a acessibilidade aos veículos em todas as regiões do país.

O projeto reflete a soberania tecnológica mexicana. A Olinia busca integrar academia, governo e setor privado, fortalecendo a inovação e a economia local.

A meta é lançar os primeiros modelos antes do fim do atual mandato presidencial. A meta do governo é que o primeiro modelo Olinia esteja pronto para a partida de abertura da Copa do Mundo de 2026, no estádio Azteca, disse o encarregado pelo projeto, Roberto Capuano.

Problemas. O projeto do governo mexicano enfrenta vários problemas, como o fato de o México não produzir lítio, ingrediente chave para baterias, nem uma grande quantidade de baterias em si. As elevadas tarifas nacionais de eletricidade também poderão constituir um obstáculo.

(Com Estadão Conteúdo)

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Dívidas

Mais da metade dos brasileiros (55% do total) espera gastar até R$ 4 mil com as chamadas despesas de início de ano, como seguros, matrículas de escolas e impostos (como IPVA e IPTU).

Isso é o que revelou uma pesquisa conduzida pela Serasa, em parceria com o Instituto Opinion Box.

Esse valor é 21% superior à renda média do brasileiro, estimada em R$ 3.279 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e mais de duas vezes o salário-mínimo nacional, que atualmente é de R$ 1.518,00.

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No entanto, revelou essa mesma pesquisa, apenas 59% dos entrevistados afirma ter se preparado financeiramente para pagar essas despesas.

Para ajudar os consumidores a equilibrar essas contas, os especialistas da Serasa recomendam que as pessoas anotem em uma planilha financeira os seus gastos, separando-os em categorias: vitais (como moradia, água, luz, transporte e alimentação), importantes (como academia e atividades de lazer), anuais (como matrículas escolares e impostos), emergenciais, e supérfluos (como streaming e delivery).

Em seu site, a Serasa disponibiliza uma tabela financeira para ajudar o consumidor a controlar melhor seus gastos.

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Azul, Aéreas

O Ibovespa (IBOV) sobe desde cedo e consegue recuperar o nível dos 120 mil pontos que havia perdido na sexta-feira, 3, quando encerrou a sessão no seu menor valor em pontos desde novembro de 2023.

O movimento tem como justificativa um “ajuste de preços” técnico, com mais de 80% da carteira teórica no positivo, em dia de queda dos juros futuros e do dólar.

Ações cíclicas e do setor financeiro puxaram os ganhos, mas as blue chips Vale e Petrobras figuraram entre as maiores quedas.

A alta da Bolsa “parece um movimento de repique muito mais por fator de preço do que por algo mais fundamentado”, na avaliação do analista de ativos da Monte Bravo, Bruno Benassi.

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Na mesma linha, Paulo Luives, especialista da Valor Investimentos, destaca que o Ibovespa teve uma performance “muito ruim” em 2024 e hoje passa por um “certo ajuste de preços”, considerando que o principal assunto de atenção do mercado a dinâmica fiscal doméstica não teve novidade nas últimas semanas, pois o Congresso está em recesso até fevereiro.

Parte da recuperação da Bolsa nesta segunda-feira se dá também por uma reportagem do jornal The Washington Post de que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, deve adotar políticas menos agressivas, especialmente na parte das tarifas, em relação ao que foi prometido durante a campanha eleitoral.

Trump, contudo, escreveu na rede Truth Social que o Washington Post sabe que a informação está errada: “É apenas mais um exemplo de fake news”, alegou.

A reportagem, ainda assim, melhorou o ânimo do mercado, principalmente no câmbio. O Trump é muito vocal em termos de comunicação, mas até o momento, como ele ainda não assumiu a presidência, ainda temos o benefício da dúvida de se ele vai seguir com todas as propostas levantadas durante a campanha”, afirma Luives.

Em efeito dominó, a valorização do real contribuiu para que as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) recuassem.

Assim, ações mais ligadas ao ciclo econômico, como Azul (AZUL4) PN (+14,67%), Yduqs (YDUQ3) (+10,32%) e Carrefour (CRFB3) (+9,98%) lideraram os ganhos do Ibovespa.

Ainda assim, “o que explica boa parte da performance positiva do Ibovespa são os bancos”, segundo Benassi, da Monte Bravo, que menciona movimento de recuperação. “A ação preferencial do Itaú (ITUB4) subindo 4%, por exemplo, não é algo que você vê sempre”.

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Já Vale (VALE3) (-1,28%) e Petrobras (PETR3; PETR4) ON (-0,94%) e PN (-0,47%) cederam, acompanhando suas respectivas commodities. Para a estatal, também pesou a incerteza sobre o preço dos combustíveis, em meio ao aumento da defasagem em relação à paridade internacional.

O Ibovespa encerrou a segunda-feira em alta de 1,26%, aos 120 021,52 pontos, e o giro financeiro foi de R$ 19 bilhões, ainda abaixo da média diária de aproximadamente R$ 23 bilhões.

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Dólar

O dólar (USDBRL) caiu em relação a outras moedas no primeiro pregão da semana e, na comparação com o real, não foi diferente. No final da sessão, rondava os menores níveis desde 20 de dezembro, tanto no mercado à vista quanto no futuro.

A notícia de que o próximo governo dos Estados Unidos pode ser mais seletivo em relação à imposição de tarifas de importação foi o elemento de maior peso nos negócios hoje, mas o fator sazonal início do ano e baixa presença dos investidores no mercado – também pode ter colaborado para acentuar as perdas.

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O dólar à vista caiu 1,13%, para R$ 6,1125, mas na mínima intradia chegou a R$ 6,0928. O desempenho do real foi um dos melhores entre moedas emergentes.

O dólar só caiu com mais intensidade em relação ao rublo (-2,93%), ao peso mexicano (-1,50%) e ao zloty polonês (-1,15%).

No mercado futuro, o contrato da moeda para fevereiro tinha queda de 1,21% às 18h18, a R$ 6,1395, com mínima de R$ 6,1215. O volume de negócios até então era de US$ 11,35 bilhões.

Desde antes da abertura do pregão o dólar já operava em queda em relação a uma série de moedas no exterior, mas aprofundou as perdas após o jornal The Washington Post publicar que assessores do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, estudam a aplicação de tarifas de importação a todos os países, mas voltada a alguns produtos específicos.

Antes, havia expectativa de adoção indiscriminada de tarifas de importação.

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Trump disse algumas horas depois da publicação que a reportagem do Washington Post era falsa, mas as declarações não apagaram a empolgação dos investidores com a notícia.

Especialistas apontam que a queda mais intensa do dólar pode ser reflexo também do volume reduzido de negócios e de contratos em aberto, fatores que diminuem a resistência aos movimentos de preço, seja para baixo ou para cima. “O mercado está com poucos players.

As pessoas ainda estão voltando das férias, não tem tanta gente nas mesas. Os movimentos são maximizados”, disse Gean Lima, estrategista e trader de juros e moedas da Connex Capital.

Dólar
(Imagem: Freepik/ pvproductions)

Fato é que as expectativas em torno de aonde o câmbio vai nos próximos meses ainda estão difusas. No boletim Focus publicado mais cedo, a mediana das projeções do mercado crava o dólar a R$ 6 no final deste ano, mas as previsões variam entre os especialistas.

Adauto Lima, economista-chefe da Western Asset, acredita que a moeda possa caminhar em direção aos R$ 6, mas não no curto prazo “Até porque os fatores que levaram a essa precificação permanecem basicamente a trajetória da dívida desancorada por questões fiscais. Espero ao longo dos próximos meses que o dólar rode no patamar atual. Não me surpreenderia se fosse a patamares ainda mais elevados”, acrescentou.

Caique Stein, especialista de investimentos offshore da Blue3 Investimentos, também mencionou que o receio em torno da estabilização da dívida e dos efeitos da política fiscal são fatores que inibem uma potencial valorização do real.

“Vemos o dólar na faixa dos R$ 6,30 até março, meados de abril, enquanto tiver esse cenário sem progresso de políticas fiscal e monetária”.

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A China sempre considerou os laços bidirecionais de acordo com as linhas de respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação ganha-ganha, acrescentou o ministério

Nos últimos cinco anos, o ETF SPDR S&P 500 (SPY), que acompanha o S&P 500, teve um retorno anualizado médio de aproximadamente 18%. Isso reflete o crescimento robusto do mercado acionário dos EUA, impulsionado por setores como tecnologia e saúde. Em comparação, o ETF iShares Mercados Emergentes ex-China (EMXC), que exclui a China de seu índice de mercados emergentes, teve um desempenho mais modesto, com um retorno anualizado médio próximo de 3% no mesmo período.

Essa discrepância nos retornos anuais entre o SPY e o EMXC nos últimos cinco anos é resultado de uma combinação de fatores econômicos, setoriais e geopolíticos, que, em suma, alocam o capital em um local mais seguro ou com mais horizonte. Particularmente para o mercado americano, vejo que houve muitos fatores que beneficiaram essa onda positiva.

O que faz os EUA serem tão melhores assim?

O mais notório fator é, sem dúvidas, o setor tech, com empresas como Apple (AAPL), Microsoft (MSFT) e Google (GOOG), que tiveram desempenhos excepcionais. Esses setores se beneficiaram da digitalização acelerada e da inovação em inteligência artificial. Na crista da onda, temos a NVIDIA, que produz a tecnologia para tornar o chip de IA eficiente.

Os cheques do COVID disponibilizados pelo governo deixaram a população bem capitalizada por um tempo, e inegavelmente foi visto fluxo de entrada em ativos de risco nesta época. Não podemos deixar de citar que, até meados de 2022, o FED manteve as taxas de juros baixas, acreditando que a inflação era transitória. Mesmo após o início do ciclo de alta, a população americana continuou muito bem empregada, e até os dias de hoje tem um nível de desemprego muito baixo, mostrando que há dinheiro no sistema, sustentando investimentos recorrentes.[

E o que faz os emergentes apanharem tanto assim?

Uma política monetária de aperto faz com que o dólar fique mais forte. Primeiro, porque os títulos americanos são seguros e pagam um bom juro agora; segundo, porque, para comprar títulos americanos, é necessário repatriar o dinheiro para os Estados Unidos. Isso pressiona as moedas de mercados emergentes. Um dólar forte aumenta os custos de dívidas em dólar, reduzindo as margens de lucro das empresas.

Mergulhando um pouco mais fundo, mercados emergentes têm um motivo para não serem chamados de desenvolvidos, pois enfrentam desafios econômicos, como altas taxas de juros para conter a inflação, pobreza, além de instabilidades políticas e geopolíticas. Podemos citar o caso mais recente da crise fiscal no Brasil, que força o juro para cima, tirando ainda mais o apetite para investimentos locais. Basta olhar o gráfico do Ibovespa do ano versus o DI, e, em sequência, o comparativo do Ibovespa com o EMXC e SPY:

Mas e então, deveria investir nos EUA para 2025?

Ao meu ver, é importante diversificar. O SPY deve continuar sendo impulsionado pela força estrutural da economia americana e pela relevância global de suas empresas de tecnologia. Já o EMXC pode apresentar uma recuperação moderada, mas seus retornos dependerão de uma combinação de estabilidade política, demanda por commodities e a recuperação da confiança em economias emergentes (bem como em suas moedas).

Pensando no S&P 500, considere que o índice continuará sendo beneficiado por sua exposição a setores de alto crescimento, especialmente tecnologia e saúde. A possível queda nas taxas de juros pelo Federal Reserve em 2025 pode atrair mais capital para ações americanas. Atente para os valuations elevados, que tornam o índice vulnerável a quedas caso o crescimento corporativo desacelere ou uma recessão moderada ocorra nos EUA.

Pensando no Brasil, podemos nos beneficiar de uma reaceleração econômica da China, valuations mais baixos que oferecem maior potencial de upside e políticas monetárias mais acomodatícias em países emergentes à medida que as inflações locais são controladas. Mas, um olho no padre e outro na missa: a política é sempre um fator de risco, e o governo vem se mostrando relutante em cumprir os compromissos de reduzir os gastos. Olho também nas commodities.

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Presidente Lula

O ministro de Assuntos da Diáspora e Combate ao Antissemitismo de Israel, Amichai Chikli, disse no domingo, 5, em carta enviada ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) que é “uma desgraça para o governo brasileiro” a investigação contra um militar israelense que estava de férias no Brasil.

No pronunciamento, Chikli acusa o Judiciário brasileiro de agir com o apoio do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a favor de terroristas.

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A manifestação de Chikli é uma reação à investigação aberta pela Polícia Federal, a pedido da Justiça brasileira, contra o militar Yuval Vagdani, denunciado pela entidade pró-Palestina Fundação Hind Rajab (HRF, na sigla em inglês) de cometer crimes de guerra na Faixa de Gaza.

Vagdani estava de férias na praia de Morro de São Paulo, na Bahia, e deixou o país com o apoio do governo israelense após a investigação ser aberta.

Chikli acusa a HRF, que se autodenomina em defesa dos direitos humanos, de ser uma organização que apoia o terrorismo.

“Pesquisas do nosso ministério revelaram que os líderes da organização têm apoiado consistentemente o Hezbollah, o Hamas e outros grupos terroristas que buscam a destruição de Israel e o assassinato de israelenses”, escreveu.

Em seguida, o ministro descreve que líderes da organização elogiaram membros das duas organizações e acusa a HRF de mentir sobre o militar.

“O fato do Judiciário brasileiro, sob o apoio do presidente Lula, abraçar indivíduos com essas visões extremistas – especialmente no momento em que se aproxima o 80.º aniversário da libertação de Auschwitz – é uma desgraça para o governo brasileiro”, disse.

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Apesar das críticas e acusações de apoio, o presidente Lula não se pronunciou sobre o caso de Yuval Vagdani.

A investigação contra o militar no Brasil começou a partir da denúncia da HRF, que se baseou no princípio de “jurisdição universal”, segundo o qual determinados crimes são tão graves que atentam contra a própria noção de humanidade – o que permite que eles sejam julgados em qualquer lugar.

A entidade reuniu um dossiê para acusá-lo de crimes de guerra, que inclui vídeos, dados de geolocalização e fotografias que mostram o soldado demolindo casas em uma área de ajuda humanitária.

O pedido da HRF foi apresentado à Justiça Federal, em Brasília, por dois advogados brasileiros contratados pela entidade.

Após as acusações se tornarem públicas, Israel ajudou o soldado a deixar o país e ir para a Argentina.

Ao Estadão, a Embaixada de Israel em Brasília afirmou que manteve contatos telefônicos com o soldado sobre o processo para ele retornar ao país, mas destacou que a decisão de deixar o Brasil foi dele.

Criada por dezenas de advogados e juristas no ano passado, a HRF tem o objetivo de denunciar soldados israelenses que estejam em outros países, para que eles sejam condenados e presos por crimes de guerra.

As ações correm em paralelo a dois processos maiores e mais lentos contra Israel: o da Corte Internacional de Justiça, que acusa o Estado de Israel de cometer genocídio em Gaza; e o do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra autoridades israelenses, incluindo o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu.

Segundo o jornal francês Le Figaro, ações semelhantes contra soldados israelenses foram realizadas na Europa, onde pelo menos três soldados israelenses que estavam de férias no Chipre, na Eslovênia e na Holanda, voltaram a Israel por recomendação dos serviços de inteligência israelenses.

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B3, Ibovespa

A fuga de capital na B3 (B3SA3) chegou principalmente pelos investidores estrangeiros em 2024. 

A bolsa brasileira fechou o ano com um desempenho bem fraco. O Ibovespa (IBOV), principal índice, chegou a renovar máximas históricas, mas o rali durou pouco. 

Incertezas fiscais pressionaram o mercado, empurrando o Ibovespa para uma queda de mais de 10% em 2024. Trata-se da maior queda anual do índice desde 2021.

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O mercado de ações foi pego por uma combinação nada favorável de dólar alto, tensões geopolíticas globais, retomada da alta da Selic e incertezas com as contas públicas no Brasil.

Dessa forma, o interesse por ativos de risco domésticos diminuiu de maneira gradativa, especialmente nos últimos meses do ano. 

Da parte dos investidores estrangeiros, o fluxo de saídas na B3 superou os R$ 20 bilhões.

Estrangeiros na B3: saídas de R$ 24,19 bilhões

Dezembro foi um mês de recuperação do fluxo estrangeiro na bolsa brasileira.

Apesar disso, o saldo de investimento estrangeiro, considerando IPOs e follow-ons, atingiu volume negativo de R$ 24,19 bilhões nos 12 meses de 2024. 

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A fuga de capital teve seu pico mesmo em abril, com as vendas superando as compras em R$ 11,09 bilhões.

Em 2024, o fluxo estrangeiro só marcou quatro meses de saldo positivo. 

Veja:

Quantum
(Imagem: Quantum Finance/B3)

Pior ano desde início de série

Com o volume negativo em 2024, o fluxo de investimento vindo do exterior quebrou a sequência de entrada de capital dos últimos quatro anos. 

O resultado também é o pior desde 2016, quando a B3 passou a disponibilizar dados da série. 

Até então o desempenho mais fraco tinha sido em 2019, quando as saídas totalizaram R$ 6,49 bilhões. 

Quantum
(Imagem: Quantum Finance/B3)

O peso da participação dos estrangeiros na bolsa

Investidores estrangeiros representam com folga a maior parcela de participação no mercado de investimentos no Brasil. 

Desde 2021, a representatividade desse grupo é superior a 50% de toda a participação dos investidores na bolsa brasileira. 

Em 2024, o percentual representado pelos investidores estrangeiros é de 55,80%. 

Enquanto isso, investidores pessoas físicas e institucionais têm perdido espaço, chegando aos atuais 13,30% e 26,40% em representatividade, respectivamente, do quadro de participantes.

AnoPessoas Físicas**InstitucionaisEstrangeiroInstituições FinanceirasOutros***
201918,20%31,50%45,00%4,60%0,80%
202021,40%27,20%46,60%4,00%0,90%
202119,00%25,00%50,50%4,30%1,20%
202214,90%25,70%54,90%3,70%0,90%
202313,80%27,10%54,70%3,60%0,80%
202413,30%26,40%55,80%3,80%0,80%
Fonte: Quantum Finance/B3 

Obs.: Considerada a soma do volume de compra e venda.

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Prio

A equipe de análise da Benndorf Research incluiu as ações da Prio (PRIO3), Embraer (EMBR3), além do ETF Ishares SP 500 (IVVB11) para a primeira quinzena de janeiro, mostra um relatório enviado a clientes.

“A Absolute é uma carteira “long only” (somente comprada) com um capital mínimo investido de 67% e focada principalmente no mercado de ações e ETFs brasileiros”, explicam Victor Benndorf e Júlio Borba, que assinam a análise.

Enquanto isso, os papeis da Vale (VALE3), Moura Dubeux (MDNE3) e Marcopolo (POMO4) foram retirados do portfólio.

Veja todas as carteiras recomendadas para janeiro

Veja as explicações para as mudanças da Benndorf:

Embraer – ‘Retornando para a carteira neste início de 2025 estamos observando sinais de reversão positiva e ganho de momentum nos gráficos semanais, fato que eleva a probabilidade de manutenção da tendência de alta no longo prazo. Esperamos a continuação do forte um momentum operacional nos próximos trimestres após números interessantes no 3T24, impulsionados pelo Real mais fraco e um bom posicionamento estratégico no mercado de atuação”.

Prio – Apesar dos trimestres recentes mais fracos, não vemos mudanças na tese para o longo prazo, com a expectativa de um aumento significativo de produção nos próximos anos e um lifting cost altamente competitivo. No curto prazo, a defesa de suporte no BRENT reduz a probabilidade da perda do suporte nos R$ 39,00 gerando um “risco x retorno” interessante com alvo nos R$ 50.

ETF Ishares S&P 500 – Apesar dos riscos neste início de 2025 (transição governamental), ainda vemos os EUA como o principal destino do capital global enquanto ainda enxergamos uma sólida tendência de alta para o SP500 no longo prazo. Dessa maneira, estamos abrindo uma leve posição no ETF enquanto reduzimos marginalmente a nossa exposição Brasil.

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Ativos retirados

Marcopolo – Estamos encerrando a nossa exposição em POMO4 por motivos técnicos, com a empresa confirmando um novo movimento corretivo no curto a médio prazo. No lugar, estamos adicionando EMBR3 com um setup técnico superior.

Vale – Estamos alterando o perfil das metálicas da carteira neste início de 2025 com um pivot de alta não confirmado no minério de ferro, reduzindo provavelmente a probabilidade de pull back para as mineradoras no curto a médio prazo. Dessa maneira, preferimos manter apenas a Gerdau Metalúrgica (GOAU4) com exposição relevante ao dólar, mas principalmente exposição aos EUA.

Moura Dubeux – Estamos acionando um stop em MDNE3 em função do técnico negativo e baixa probabilidade de uma inflexão nos juros futuros locais no curto a médio prazo.

Carteira

tabeça 8181
(Fonte: Benndorf)
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Edmundo Gonzalez Urrutia

Em viagem aos Estados Unidos (EUA), o opositor venezuelano Edmundo Gonzalez Urrutia divulgou vídeo direcionado à Força Armada Nacional Bolivariana da Venezuela, na noite desse domingo (5), pedindo que os militares garantam a posse dele próprio no dia 10 de janeiro, tomando medidas contra o governo de Nicolás Maduro.

“Em 10 de janeiro, por vontade soberana do povo venezuelano, eu devo assumir o cargo de comandante chefe com a responsabilidade de proteger nossas famílias e dirigir nossos esforços até um futuro de bem-estar e prosperidade para todos os venezuelanos. Nossa Força Armada Nacional está chamada a ser a garantia da soberania e do respeito à vontade popular”, afirmou González, que sustenta ser o vencedor da eleição presidencial do dia 28 de junho de 2024.

Em resposta, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Sobrino López, divulgou comunicado nesta segunda-feira (6) afirmando que a mensagem de González é “ridícula”.

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“Rejeitamos, categórica e veementemente, este ato palhaço e bufão de politicagem desprezível que não terá o menor impacto na robusta consciência patriótica e revolucionária das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas, que, em perfeita fusão popular-militar-policial, defenderão com todas as forças a Constituição”, afirmou López, ressaltando que os militares reconhecem a vitória de Maduro na última eleição presidencial.

Antes da posse do presidente Nicolás Maduro para o terceiro mandato 2025-2031, prevista para esta sexta-feira (10), o opositor Edmundo González visita países que o apoiam. Neste fim de semana, González foi recebido pelos presidentes da Argentina, Javier Milei, e do Uruguai, Luis Lacalle Pou.

Além disso, conversou por vídeo conferência com o presidente do Paraguai, Santiago Peña.

Nesta segunda-feira (6), Edmundo se reuniu com o presidente dos EUA, Joe Biden, e afirmou estar em contato com o presidente eleito Donald Trump, informou a Reuters.

Prisão

Enquanto Edmundo tenta mobilizar apoio internacional contra a posse de Maduro, o governo da Venezuela afirmou que ele será preso caso entre no país. Inicialmente exilado na Espanha, o candidato opositor que disputou às eleições contra Maduro promete voltar ao país para o dia 10 de janeiro. 

O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, afirmou à imprensa nesta segunda-feira (6) que a oposição financia mercenários para desestabilizar o país e tentar tomar o poder.

Além disso, o dirigente chavista ironizou o pedido de González para os militares atuarem contra o governo Maduro.

“Se Edmundo González Urrutia puser um pé na Venezuela será preso e julgado pela Justiça e os que venham com ele, o acompanharão. Há espaço para todos”, disse Cabello, acrescentando que “quem tratar de subverter a ordem vai receber todo o castigo, com uma resposta exemplar, mas contundente”.

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Autoridades venezuelanas oferecem US$ 100 mil por informações que levem a captura de González, acusado de diversos crimes, entre eles, tentativa de golpe de Estado por não reconhecer o resultado oficial das eleições de 2024. 

A oposição venezuelana tem convocado manifestações para a próxima quinta-feira (9). Por sua vez, os chavistas têm convocados atos para o dia da posse para apoiar a nomeação de Maduro.

Entenda

A oposição da Venezuela e parte da comunidade internacional, como Estados Unidos e a União Europeia, além de organismos internacionais e eleitorais, têm apontado que a eleição venezuelana descumpriu as regras do país ao não realizar auditorias previstas e não divulgar os dados por mesa eleitoral, como sempre ocorreu. 

Os atos que contestaram o resultado eleitoral após o dia 28 de julho de 2024 levaram a dezenas de mortes e mais de 2 mil presos. Nas últimas semanas, a justiça venezuelana liberou mais de mil detidos nas manifestações.

Por sua vez, o governo defende que as eleições foram ratificadas pelas instituições do país, tanto o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), quanto o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).

Com isso, tem exigido que a oposição respeite a decisão dos tribunais e que os governos estrangeiros não interfiram nas questões internas da Venezuela. 

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Petróleo

Os contratos futuros de petróleo perderam o ímpeto de mais cedo e fecharam em queda nesta segunda-feira, 6, após terem tocado o maior valor desde abril do ano passado, apoiados por um dólar enfraquecido e pelas expectativas de sanções mais rigorosas contra a Rússia e o Irã.

Os preços também foram impulsionados pelas perspectivas de uma demanda mais forte de combustíveis devido às previsões meteorológicas mais frias.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI (WTI) para fevereiro fechou em queda de 0,54% (US$ 0,40), a US$ 73,56 o barril, enquanto o Brent (BRENT) para março, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,27% (US$ 0,21), a US$ 76,30 o barril.

Segundo a Reuters, a administração do presidente Joe Biden prepara um pacote substancial de sanções contra a Rússia, com foco em petroleiros que transportam petróleo vendido acima do limite de US$ 60 por barril imposto pelo Ocidente.

As medidas devem atingir empresas russas de petróleo, traders, seguradoras e mais de 100 embarcações, com o objetivo de reduzir a receita de Moscou na guerra contra a Ucrânia.

As autoridades norte-americanas já informaram a Índia sobre as novas sanções, enquanto o futuro dessas políticas sob o próximo governo de Donald Trump permanece incerto.

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Enquanto isso, o principal exportador de petróleo, a Saudi Aramco, aumentou nesta segunda-feira os preços de venda para os compradores de petróleo na Ásia pela primeira vez em três meses um movimento que normalmente sinaliza expectativas de demanda mais firmes.

“O petróleo bruto teve um forte aumento na semana passada, afirmam analistas da Saxo em nota. “No entanto, a vantagem parece limitada devido às incertezas da demanda e à elevada capacidade ociosa da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+)”, ponderam.

Ainda no noticiário, Biden decidiu proibir novas perfurações de petróleo e gás offshore na maioria das águas costeiras dos EUA, um esforço de última hora para bloquear uma possível ação do novo governo de Trump para expandir a perfuração offshore.

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Exportações

O diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior, Herlon Brandão, disse nesta segunda-feira, 6, que as exportações para a China caíram 40,2% em dezembro do ano passado.

No geral, o valor exportado ao país asiático caiu 9,3% em 2024, devido à queda de preços, segundo o técnico do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

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Em dezembro, as exportações somaram US$ 24,9 bilhões e as importações alcançaram US$ 20,1 bilhões.

Os dados foram divulgados nesta segunda. Ao detalhar o resultado em entrevista coletiva à imprensa, Herlon Brandão afirmou que o volume de exportações de café cresceu 30,8% e levou ao avanço de 0,7% no conjunto das vendas de produtos agrícolas em 2024.

Já as exportações de carne bovina cresceram 22,8% e celulose registrou avanço de 33,7% em 2024.

O diretor de Estatísticas do MDIC explica que, com a alta do PIB com expectativa de 3,5% para 2024, o Brasil tende a aumentar a demanda de bens importados.

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Ambev

A Ambev (ABEV3) informou que sua marca de sucos Do Bem está em processo de venda para a Tial, que produz bebidas a base de frutas.

Segundo a varejista, o acordo já foi assinado e aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O valor da operação não foi revelado. O ato de concentração foi notificado ao Cade no dia 30 de dezembro e publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 6.

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De acordo com a Ambev, com a venda da marca Do Bem, que integra seu portfólio desde 2016, a empresa poderá “investir ainda mais em outras marcas e segmentos do negócio”.

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Vendas Online

A Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD) analisa projeto que coíbe fraudes em plataformas de venda on-line. 

De autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI), o PL 4.103/2024 estabelece novas regras para anúncios em plataformas e reforça direitos e segurança nas compras digitais.

O projeto altera o Marco Civil da Internet e estabelece que plataformas com anúncios de compra e venda direta entre usuários devem: 

-informar que a negociação é feita diretamente entre os usuários, sem o envolvimento da plataforma;

-para aplicativos que exigem cadastro, fornecer informações básicas sobre o perfil dos usuários, como data de cadastro, número de transações realizadas e avaliações de outros usuários;

-disponibilizar um canal para reclamações e denúncias, permitindo que os usuários reportem fraudes ou problemas.

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A proposta especifica que a plataforma não será responsável por problemas ou descumprimentos nas negociações feitas diretamente entre os usuários.

Para plataformas que atuam diretamente no pagamento ou na entrega em operações de compra e venda, o texto define outras obrigações, como:

-garantir aos compradores o direito de desistir da compra em até sete dias após o recebimento do produto ou serviço; e

-oferecer informações sobre o perfil dos usuários antes da conclusão da transação, incluindo data de cadastro e histórico de transações.

O projeto determina ainda que a plataforma seja responsável pela entrega do produto ou serviço. A responsabilidade termina após a entrega e o término do prazo de desistência.

Golpes

Ciro explica que o crescimento de golpes contra consumidores em redes sociais e plataformas motivou a criação da proposta.

Ele destaca que, em muitos casos, sites falsos usam anúncios em redes como Facebook e Instagram para realizar vendas fraudulentas, prejudicando consumidores que nunca recebem os produtos comprados.

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“Para conter essa ameaça, apresentamos a presente proposição, com o objetivo de dar mais segurança à publicação de anúncios e à intermediação de compras de produtos via internet”, afirma Ciro.

A proposta agora aguarda encaminhamento para as comissões temáticas do Senado.

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Petróleo

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, decidiu proibir novas perfurações de petróleo e gás offshore na maioria das águas costeiras dos EUA, um esforço de última hora para bloquear uma possível ação do novo governo do presidente eleito do país, Donald Trump, para expandir a perfuração offshore.

Biden, cujo mandato expira em duas semanas, disse que está usando a autoridade sob a lei federal Outer Continental Shelf Lands para proteger áreas offshore ao longo das costas leste e oeste, o leste do Golfo do México e partes do norte do Mar de Bering do Alasca de futuros arrendamentos de petróleo e gás natural.

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“Minha decisão reflete o que as comunidades costeiras, empresas e banhistas sabem há muito tempo: que perfurar essas costas pode causar danos irreversíveis a lugares que prezamos e é desnecessário para atender às necessidades energéticas de nossa nação”, disse Biden em um comunicado.

O decreto de Biden não afetaria grandes áreas do Golfo do México, onde ocorre a maior parte da perfuração offshore dos EUA, mas protegeria os litorais ao longo da Califórnia, Flórida e outros Estados de futuras perfurações.

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As ações de Biden, que protegem mais de 625 milhões de acres de águas federais, podem ser difíceis para o presidente eleito Donald Trump desfazer, já que provavelmente exigiriam uma ação do Congresso para revogar.

O próprio Trump tem um histórico complicado em perfuração offshore. Ele assinou um memorando em 2020 instruindo o secretário do Interior a proibir a perfuração nas águas das costas da Flórida e das costas da Geórgia e da Carolina do Sul até 2032.

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XP INC

A XP (XP;XPBR31) e a Center Investimentos anunciaram nesta segunda-feira, 6, a assinatura de um acordo que prevê o ingresso da XP como acionista do grupo econômico da Center.

A aquisição de uma participação minoritária tem como objetivo acelerar o desenvolvimento do negócio. O valor da transação não foi divulgado.

A expectativa da Center é alcançar R$ 25 bilhões sob assessoria nos próximos cinco anos, com aumento da equipe atual de cem para cerca de 300 pessoas.

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“A Center é um dos escritórios referência em assessoria no País e materializa muito do que acreditamos em termos de excelência na prestação de serviço e qualidade operacional. São especializados nas práticas de gestão e possuem uma capacidade diferenciada de gerir um negócio com cada vez mais complexidade”, diz Bruno Ballista, sócio responsável pela área de Assessoria e Relacionamento com o Cliente XP, em nota.

Ele destaca também a presença da Center em diferentes cidades no interior do Paraná e o atendimento no segmento pessoa jurídica.

Para entregar as projeções e alcançar R$ 25 bilhões sob custódia até 2030, a Center informa que vai apostar na contratação de profissionais sêniores do mercado; reforçar seu programa de formação de assessores em parceria com universidades; e investir na captação digital para atingir regiões nas quais ainda não chegaram presencialmente.

“Ao unir forças com a XP, como sócia estratégica, adquirimos a capacidade de escalar o nosso modelo de negócio”, afirma Jocimar Correia, presidente executivo (CEO) da Center.

Trata-se da primeira transação da XP em 2025. Segundo Diego Gonsalez, responsável pela área de Investidas B2B e Wealth Services da XP, a empresa “está sempre com o radar ligado para identificar negócios que agreguem complementaridade ao portfólio e estejam alinhados com nossa visão de longo prazo”.

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Com sede em Cascavel (PR), a Center Investimentos tem cerca de oito mil clientes e R$ 5 bilhões sob assessoria, segundo o site.

O escritório se desenvolveu com o atendimento ao público de alta renda e atualmente conta com 10 filiais e um time de cem pessoas.

Atualmente, cerca de 40% da receita da Center vem de outros produtos além de investimentos, como seguro, consórcio, câmbio e crédito.

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