Presidente da Rússia, Vladimir Putin

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que o país testou um novo míssil de médio alcance em ataque contra a Ucrânia nesta quinta-feira, 21, em discurso na TV nacional.

O dirigente afirmou que a ofensiva veio em resposta aos ataques ucranianos com mísseis dos Estados Unidos e do Reino Unido no início da semana.

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Na ocasião, o Kremlin alertou que Moscou poderia usar a arma contra países que permitiram que Kiev usasse seus mísseis para realizar ataques em território russo e declarou que a Rússia emitirá avisos antecipados antes de ataques para permitir que civis busquem áreas de segurança.

Putin alertou que os sistemas de defesa americanos não serão capazes de interceptar mísseis russos.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Ex-presidente Jair Bolsonaro durante solenidade de Encerramento dos Cursos de Formação Profissional para os cargos de Agente de Polícia Federal, Escrivão de Polícia Federal e Papiloscopista Policial Federal

A Polícia Federal (PF) concluiu nesta quinta-feira (21) o inquérito que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

Em nota divulgada há pouco, a PF confirmou que já encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o relatório final da investigação.

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Entre os indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa estão Bolsonaro; o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Outras 29 pessoas foram indiciadas. São elas: Ailton Gonçalves Moraes Barros; Alexandre Castilho Bitencourt da Silva; Amauri Feres Saad; Anderson Lima de Moura; Angelo Martins Denicoli; Bernardo Romão Correa Netto; Carlos Cesar Moretzsohn Rocha; Carlos Giovani Delevati Pasini; Cleverson Ney Magalhães; Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira; Fabricio Moreira de Bastos; Fernando Cerimedo; Filipe Garcia Martins; Giancarlo Gomes Rodrigues; Guilherme Marques de Almeida; Helio Ferreira Lima; José Eduardo de Oliveira e Silva; Laercio Vergilio; Marcelo Bormevet; Marcelo Costa Câmara; Mario Fernandes; Nilton Diniz Rodrigues; Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho; Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira; Rafael Martins de Oliveira; Ronald Ferreira de Araujo Júnior; Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros; Tércio Arnaud Tomaz e Wladimir Matos Soares.

Segundo a PF, as provas contra os indiciados foram obtidas por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo Poder Judiciário.

As investigações apontaram que os envolvidos se estruturaram por meio de divisão de tarefas, o que permitiu a individualização das condutas e a constatação da existência de ao menos seis núcleos: o de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral; o Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado; o Jurídico; o  Operacional de Apoio às Ações Golpistas; o de Inteligência Paralela e o Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas.

“Com a entrega do relatório, a Polícia Federal encerra as investigações referentes às tentativas de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito”, informou a PF.

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(Com Agência Brasil)

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A tendência vista no primeiro dia de negociação das opções do iShares Bitcoin Trust ETF (IBIT; IBIT39) continuou no segundo, com mais de 300 mil contratos negociados e uma inclinação para opções de compra.

Segundo a Presto Research, agora que os dados de juros abertos (OI) estão disponíveis, é possível ver como as apostas pendentes são distribuídas.

“Por exemplo, o OI para os contratos de 24 de dezembro mostra que duas maiores apostas são opções de compra com preços de exercício em torno de US$ 60-65 (equivalente BTC de US$ 104 mil a US$ 113 mil)”, pontuam os analistas Peter Chung e Rick Maeda.

Segundo eles, também digno de nota são as opções de compra com um strike de US$ 100 (5º maior OI), implicando uma aposta no Bitcoin (BTCUSD) dobrando de preço. A maior aposta de baixa (put) está em um preço de exercício de US$ 53, mas com seu OI em uma fração das opções de compra.

O Bitcoin é negociado acima dos US$ 98 mil nesta quinta-feira (21), muito próximo da barreira inédita dos US$ 100 mil.

Opções com o vencimento em 24 de dezembro

Opções IBIT
(Fontes: Bloomberg e Presto Research)

Temporada das Altcoins

O mercado de criptomoedas está em ebulição, mas Theodoros Christodoulou, analista da Lab4crypto, sugere que o momento pode marcar o início de uma nova fase: a “Altcoin Season”. Segundo ele, enquanto o Bitcoin solidifica sua posição, os próximos meses podem oferecer ganhos expressivos para investidores que apostarem nas altcoins, mas não sem riscos significativos.

Christodoulou destaca em um relatório divulgado a clientes nesta quinta-feira (21) que o Bitcoin está cumprindo um ciclo previsto desde que atingiu o fundo de US$ 16 mil em novembro de 2021. Com a criptomoeda agora se aproximando de US$ 100 mil, ele acredita que o espaço para crescimento exponencial está se reduzindo.

“O Bitcoin ainda pode atingir US$ 180 mil a US$ 200 mil até 2025, mas o potencial de retorno diminui a partir daqui, tornando as altcoins uma opção mais atrativa para quem busca multiplicar seus investimentos,” explica.

Por que as altcoins entram em cena

A “Altcoin Season” ocorre quando o crescimento do Bitcoin desacelera, desviando a atenção dos investidores para outras criptomoedas. Christodoulou lista os fatores que contribuem para essa dinâmica:

FOMO (Medo de perder a oportunidade): Investidores buscam ganhos rápidos em altcoins de menor capitalização.

Maior visibilidade: As altcoins ganham destaque nas mídias sociais e em campanhas de marketing agressivas.

Declínio da dominância do Bitcoin: À medida que o Bitcoin estabiliza, sua participação no mercado diminui, criando espaço para o crescimento das altcoins.

Cenário único para 2024–2025

Christodoulou prevê que a próxima “Altcoin Season” será especialmente intensa, impulsionada por dois fatores principais:

Liquidez global: Com a queda das taxas de juros e o retorno de políticas de afrouxamento monetário, mais capital está fluindo para os mercados.

Retorno de investidores de varejo: Muitos investidores que ficaram de fora durante a alta do Bitcoin agora estarão ansiosos para aproveitar o mercado de altcoins.

“Essa combinação pode gerar ganhos impressionantes em um curto período de 4 a 6 meses, com altcoins potencialmente multiplicando seu valor em 10 ou até 20 vezes,” afirma Christodoulou.

Apesar das oportunidades, o analista alerta que muitos investidores acabam perdendo dinheiro durante este ciclo. Os erros mais comuns incluem falta de gerenciamento de riscos, ausência de estratégias de saída e decisões impulsionadas pela ganância. “As perdas podem ser devastadoras para quem ignora a volatilidade e a necessidade de disciplina,” adverte.

Estratégias

Christodoulou sugere um plano claro para minimizar riscos e maximizar ganhos:

Diversificação: Invista em projetos que foram analisados cuidadosamente, evitando colocar tudo em um único ativo.

Defina metas de lucro: Estabeleça pontos de saída e siga seu plano.

Controle emocional: Não se deixe levar pelo hype do mercado.

“Assistir aos ganhos desaparecendo durante uma queda é mais doloroso do que perder um lucro adicional. Saber a hora de sair é fundamental,” conclui o analista.

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Brasil Ouro Portugal

Ao longo do século XVIII, Portugal foi inundado pelo ouro extraído (roubado) do Brasil, um fluxo de riquezas que inicialmente trouxe prosperidade, mas rapidamente se mostrou uma maldição econômica.

Esse fenômeno, frequentemente chamado de “maldição dos recursos”, contribuiu significativamente para o declínio de Portugal, que passou de potência colonial a uma das nações mais pobres da Europa Ocidental no século XIX. A análise apresentada por Davis Kedrosky e Nuno Palma em The Cross of Gold explora como a abundância de ouro transformou Portugal e como ela moldou sua economia de forma negativa.

No auge da mineração, o Brasil produzia mais de 140 mil quilos de ouro por ano, e mais de 80% desse total era enviado a Portugal.

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O impacto foi profundo: o influxo de ouro valorizou o real, encarecendo os bens domésticos em relação às importações e desviando recursos da indústria nascente e da agricultura de cereais para setores não comercializáveis, como produção de carne e vinho. Esse processo, combinado com a dependência de importações inglesas, bloqueou a industrialização e perpetuou a fragilidade econômica de Portugal.

A análise revela que o aumento de 30% no valor do real durante o século XVIII foi acompanhado por déficits comerciais crescentes. Na década de 1750, o déficit com a Inglaterra ultrapassava 1 milhão de libras por ano, representando uma dependência estrutural das manufaturas britânicas. Essa dinâmica prejudicou a diversificação econômica e manteve Portugal como um exportador de produtos primários em vez de um competidor industrial.

Os países ibéricos eram os “gigantes” do século XVI, contrastando-os favoravelmente com a Inglaterra, uma “pequena ilha insignificante… um mero anão”.

“Em 1750, a produção portuguesa per capita excedia os níveis francês e espanhol; Lisboa era a quarta cidade mais populosa da Europa. Apenas um século depois, no entanto, Portugal era a nação mais pobre da Europa Ocidental, condenada a um período de estagnação econômica que durou até as primeiras décadas do século XX”, pontuam os pesquisadores.

Inglaterra

Enquanto Portugal afundava na estagnação, a Inglaterra colheu os benefícios indiretos do ouro brasileiro. O ouro usado para pagar bens manufaturados britânicos impulsionou a Revolução Industrial na Inglaterra, criando um ciclo virtuoso de inovação, crescimento econômico e desenvolvimento tecnológico. Assim, o mesmo recurso que prejudicou Portugal contribuiu para o surgimento da Inglaterra como potência global.

No final do século XVIII, Portugal tentou proteger e promover sua indústria, mas os esforços foram insuficientes. Faltavam escala e tecnologia para competir com as economias mais avançadas, como a britânica. Além disso, o aumento das importações de grãos para cidades costeiras como Lisboa agravou a baixa produtividade na agricultura, dificultando ainda mais a transição para uma economia industrial.

O resultado foi um colapso econômico que marcou o início de um longo período de estagnação. A pesquisa de Kedrosky e Palma estima que, por volta de 1800, o PIB per capita de Portugal era até 40% inferior ao que teria sido em um cenário sem o ouro brasileiro.

Maldição dos Recursos

A história do ouro brasileiro é um exemplo clássico dos perigos da dependência de recursos naturais. Embora o ouro tenha gerado prosperidade temporária, ele também revelou as armadilhas de um modelo econômico baseado em riqueza fácil: inflação, déficits comerciais, desindustrialização e, finalmente, estagnação. Portugal, que foi uma potência no século XVI, tornou-se economicamente dependente da Inglaterra, perdendo o ímpeto para competir no cenário global.

Para o Brasil, o legado é igualmente complexo. A exploração intensiva do ouro reforçou um modelo de desigualdade e dependência econômica que perdurou por séculos. Até hoje, o país luta para diversificar sua economia e reduzir a dependência de commodities, enquanto enfrenta os desafios estruturais herdados do período colonial.

A análise apresentada por Kedrosky e Palma ilumina uma questão central no desenvolvimento econômico: como a abundância de recursos pode moldar destinos nacionais. Portugal, ao se tornar dependente do ouro brasileiro, sacrificou sua chance de se industrializar e competir com outras potências europeias. A Inglaterra, por outro lado, soube aproveitar a oportunidade para construir uma economia avançada.

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Negros, empresas

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou, no contexto de Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado ontem (20), um estudo sobre vários indicadores que apontam, apesar dos avanços, que a desigualdade racial de rendimentos persiste no Brasil.

O primeiro deles é que o rendimento médio dos negros é 40% inferior ao dos não negros. Mas o levantamento demonstrou também que os negros com ensino superior ganham até 32% a menos que os demais trabalhadores com o mesmo nível de ensino a entidade destaca que, mesmo com a adoção da Lei das Cotas, a situação pouco se alterou.

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Outro dado significativo é a renda de R$ 899 mil a menos dos trabalhadores negros em relação aos não negros, durante todo o período de sua vida laboral. No caso daqueles com ensino superior, o valor chega a R$ 1,1 milhão.

No que diz respeito aos cargos de liderança, um em cada 48 homens negros está em posições de chefia ou comando. Entre os não negros, a proporção é de um para 18 profissionais.

Nas profissões mais bem pagas, os negros são apenas 27% do total, com 70% dos trabalhadores em ocupações com salários mais baixos.

Mulheres negras

O levantamento do Dieese mostra que uma em cada seis mulheres negras trabalha como empregada doméstica. O rendimento médio das profissionais sem carteira é R$ 461 menor do que o salário mínimo.

É o caso da pernambucana Zilma Fontes, de 48 anos, que trabalha em São Paulo e que já foi contratada pelo regime de CLT como doméstica e babá. Em ambos os casos ganhava mais do que no trabalho atual como diarista. “Além de ganhar menos como diarista, é um trabalho muito instável.

Com os benefícios de uma carteira assinada, caso o patrão não peça para não ir ao trabalho, você não fica sem receber”, disse.

Segundo a supervisora técnica do escritório do Dieese na Bahia, Ana Georgina Dias, apesar de alguns avanços e, principalmente, com a adoção de políticas reparatórias, como a Lei de Cotas, ainda “há um caminho muito longo a ser trilhado no sentido da diminuição das desigualdades”.

Mulheres, negras
(Imagem: Blog Serasa)

Ana Georgina ressaltou que o estudo do Dieese – do qual foi uma das coordenadoras – chama a atenção pela “permanência dos trabalhadores negros na condição de desigualdade ao longo dos anos, principalmente no caso das mulheres”.

Ela disse que, embora tenhamos assistido avanços importantes, inclusive no setor privado, e motivados pelos movimentos negros, “há uma lacuna muito grande, que demanda ainda muito tempo para que, de fato, as desigualdades diminuam”.

O levamento do Dieese é importante, uma vez que 57% da população brasileira é constituída por negros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Também são os declarados negros ou pardos a maior parcela dos trabalhadores ocupados (55%) no mercado de trabalho.

Os principais dados analisados pelo Dieese foram obtidos junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na pesquisa Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (PNAD Contínua), estando disponíveis no boletim De Olho Nas Negociações, de outubro deste ano.

Veja o documento:

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(Com Agência Brasil)

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Linha de Salsicha de Frango Sadia da BRF

A BRF (BRFS3) pode dar um próximo passo na China com a entrada da oferta de hambúrgueres da Sadia, avalia o Goldman Sachs em um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (21).

A brasileira anunciou, no dia 20, ter firmado um contrato vinculante com a Henan Best Foods para adquirir uma fábrica de processados na província de Henan, na China.

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A transação tem o valor total de US$ 43 milhões, segundo comunicado ao mercado divulgado nesta quarta-feira, 20. A Henan Best Foods é subsidiária da OSI Group, companhia norte-americana que atua no processamento de alimentos.

Construída em 2013, a fábrica a ser adquirida possui duas linhas para processamento de alimentos. A planta possui capacidade de 28 mil toneladas por ano e possibilidade de expansão para duas linhas adicionais.

Com investimentos adicionais estimados pela administração em US$ 36 milhões, a planta deverá ter capacidade para processar 60 mil toneladas por ano (equivalente a 1,2% do total da BRF).

“Vemos méritos estratégicos na transação, pois pode abrir espaço para a BRF expandir seu portfólio além do in-natura para incluir também os alimentos processados ​​da Sadia (com foco inicial em hambúrgueres), replicando um modelo de produção local que está dando frutos na Turquia e em certas áreas do Oriente Médio, e fortalecendo a posição da empresa em um dos maiores mercados de proteína do mundo”, avaliam os analistas Thiago Bortoluci e Nicolas Sussmann.

A China responde atualmente por cerca de 4% das vendas da BRF.

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Receita Federal

As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal total de R$ 10,160 bilhões em outubro de 2024, valor menor do que o registrado no mesmo mês de 2023, quando ficaram em R$ 10,714 bilhões, a preços correntes.

No acumulado dos dez primeiros meses de 2024, as desonerações totalizaram R$ 102,713 bilhões, volume inferior ao registrado no mesmo período do ano passado (R$ 116,475 bilhões, a preços correntes).

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O resultado reflete a retomada da tributação sobre combustíveis, feita ao longo de 2023. Em janeiro, o governo retomou a cobrança integral do PIS/Cofins sobre o diesel, que havia sido zerado em 2021, com retomada parcial em setembro de 2023.

Já a desoneração da folha de pagamento resultou em uma renúncia de R$ 1,814 bilhão em outubro e de R$ 17,636 bilhões no acumulado do ano.

No mesmo mês de 2023, essa renúncia foi de R$ 747 milhões e chegou a R$ 7,549 bilhões no acumulado de dez meses de 2023, a preços correntes.

Esse é um tema sensível ao governo, que vetou integralmente a prorrogação da política de desoneração da folha de pagamentos de 17 setores econômicos, e apresentou uma medida provisória com uma proposta de reoneração gradual.

Receita Federal
(Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Sem a concordância do Congresso com o texto, o governo aceitou enviar o tema como projeto de lei com urgência constitucional para tentar negociar uma alternativa.

Após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que cobrava uma medida de compensação para a benesse, o Legislativo avançou numa proposta, que foi sancionada em setembro pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Adotada desde 2011, a desoneração da folha de pagamentos é um benefício fiscal que substitui a contribuição previdenciária patronal de 20%, incidente sobre a folha de salários por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, a depender do setor produtivo.

Na prática, a medida reduz a carga tributária da contribuição previdenciária devida pelas empresas.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Vivo

A transição do modelo de concessão para autorização no setor de telecomunicações promete trazer ganhos significativos para a Vivo (VIVT3), segundo relatório do Safra. Estima-se que a mudança possa gerar cerca de R$ 4,5 bilhões líquidos para a empresa nos próximos anos, representando 5% de seu valor de mercado.

“Nossas estimativas partem do pressuposto de que o negócio de voz, um negócio não rentável, será mantido nos próximos 10 anos, após os quais acreditamos que o negócio será parcialmente descontinuado”, avalia o analista Silvio Dória.

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Essa mudança regulatória aliviará a Vivo da obrigação de manter serviços fixos deficitários, como telefonia tradicional, permitindo focar em alternativas modernas e rentáveis. Além disso, a empresa poderá monetizar ativos reversíveis, como imóveis e infraestrutura de cobre, com uma arrecadação estimada de R$ 1,3 bilhão.

Outro benefício importante será a reversão de provisões fiscais relacionadas ao modelo de concessão, com um impacto positivo de R$ 594 milhões no balanço da companhia.

Embora a migração dependa da aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU), a Vivo já se comprometeu a investir R$ 4,5 bilhões em infraestrutura de internet, especialmente em áreas rurais, e a manter serviços fixos até 2028 onde não há concorrência.

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Se aprovada, a medida pode transformar o cenário financeiro da empresa, que terá maior flexibilidade para focar em inovações e na ampliação de sua rede de banda larga e serviços móveis​

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Controle de consumo da Claro, Black Friday

A Claro fechou parceria com a Motorola para lançar uma oferta de celular 5G com preço reduzido na Black Friday, mirando os consumidores que ainda não aderiram à nova tecnologia.

O movimento faz parte da estratégia da operadora de buscar aparelhos mais baratos como forma de acelerar a popularização da internet móvel de quinta geração e estimular o aumento no consumo de dados.

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O preço alto dos smartphones ainda é uma barreira para muitos consumidores.

Por meio da parceria, a Claro vai oferecer o Moto G34 5G 128GB por R$ 599 dentro do plano Controle. Esse é o menor preço que a operadora já conseguiu atingir em uma oferta de celular 5G.

O outro smartphone 5G de menor preço dentro do portfólio da Claro é o Samsung A15 5G, vendido a R$ 799 no mesmo plano Controle.

Em fevereiro, o presidente da unidade de Consumo da Claro, Paulo Cesar Teixeira, havia dito que a companhia tinha como pretensão oferecer modelos na faixa dos R$ 500 ainda neste ano.

Naquele momento, as ofertas de smartphones 5G nas lojas das operadoras partiam de valores em torno de R$ 1 mil (associados a planos pós-pagos).

A oferta da Claro nesta Black Friday ainda está um pouco acima do pretendido e vai durar apenas por um tempo determinado, mas representa um avanço diante dos preços anteriores e diante da piora no cenário econômico, com a disparada recente do dólar e dos juros.

Claro
(Imagem: Reprodução/ Facebook/Claro)

“É importante destacar que o caminho até estes níveis de preços envolvem desafios significativos”, ponderou Teixeira. “O mercado de smartphones 5G enfrenta pressões externas, como o custo elevado de componentes, que são em grande parte dolarizados, além das flutuações do câmbio, que impactam diretamente o custo e, consequentemente, o preço final dos aparelhos”, emendou.

Teixeira tem apontado que é importante popularizar a nova geração de internet entre os usuários comuns, para monetizar o investimento feito pela operadora na cobertura.

“Reduzir o custo dos smartphones 5G é um passo fundamental para tornar a internet móvel de alta velocidade uma realidade para um público mais amplo no Brasil”, frisou.

Na sua visão, o aumento do acesso ajudará também a alavancar o ecossistema como um todo, instigando outros empreendedores a desenvolver aplicativos específicos para o 5G, assim como já aconteceu com o 4G, quando surgiram aplicativos de trânsito, entregas, bancos digitais, streaming de áudio e vídeo, entre outros.

Hoje, 70% dos celulares do portfólio da Claro já são 5G, sendo que estes modelos já representam 98% das vendas totais. O sinal 5G da operadora está em 268 cidades, que correspondem a 51,3% da população.

A TIM está em 495 cidades (58,6% da população) e a Vivo, em 394 municípios (57,4%), segundo dados das empresas compilados pela consultoria Telecom.

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Black Friday

As promoções na Black Friday são oportunidades para lojistas venderem mais e consumidores conseguirem comprar o que estavam planejando.

Mas para conseguir encontrar as melhores ofertas, é preciso se organizar e usar serviços como aliados.

Confira neste artigo como planejar suas compras usando ferramentas de monitoramento e estratégias para não cair em ofertas falsas.

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Tópicos do artigo “Como achar as melhores promoções na Black Friday”

Neste texto, você vai ler sobre:

-Ferramentas para monitorar preços na Black Friday;

-Como garantir que a promoção é verdadeira;

-Dicas para aproveitar os descontos de forma inteligente;

-Pesquise opções de crédito para aproveitar a Black Friday.

Ferramentas para monitorar preços na Black Friday

A Black Friday de 2024 acontece dia 29 de novembro, mas as ofertas começam a ser antecipadas já no início do mês por diferentes marcas.

Para potencializar as chances de encontrar as melhores promoções, existem ferramentas focadas em monitorar preços.

Saiba quais são algumas das mais populares e úteis para monitorar preços na Black Friday:

Buscapé: O Buscapé é um dos comparadores de preços mais conhecidos do Brasil. A plataforma permite que se busque por produtos e acompanhe a variação de preços ao longo do tempo.

Além disso, o site oferece uma extensão para o navegador que avisa se o preço de um item caiu ou se está mais caro do que o normal.

Zoom: O Zoom é outro site de comparação de preços que é muito útil durante a Black Friday. Ele permite que o consumidor acompanhe a evolução do preço de um produto e ainda oferece a possibilidade de criar alertas para ser notificado quando o preço de um item atingir o valor desejado.

JáCotei: Segundo a empresa, a JáCotei oferece o serviço de monitoramento de preços e mostra em forma de cotação mais de 100 milhões de ofertas de empresas e marketplaces do Brasil. O site também permite criar uma lista de desejos e alerta de preços no JáCotei.

Google Shopping: O próprio Google, maior site de busca do mundo, tem um espaço dedicado para pesquisa de produtos e preços.

O Google Shopping também pode ser uma excelente ferramenta para monitorar preços, já que permite buscar produtos em várias lojas online ao mesmo tempo. Você pode ver os preços e promoções oferecidas por diferentes varejistas e filtrar por desconto, forma de pagamento, etc.

Bondfaro: O site Bondfaro foi um dos pioneiros entre os buscadores de ofertas de produtos e trabalha, hoje, com tecnologia para oferecer busca e monitoramento de preços de diferentes produtos no Brasil.

    Como garantir que a promoção é verdadeira

    Apesar de todas as oportunidades de um período com produtos vendidos a preços atrativos, é preciso muita pesquisa e análise para garantir que aquela promoção de Black Friday é verdadeira.

    Além de descontos ilusórios, há o risco de que o consumidor caia em golpes, especialmente no ambiente digital.

    Semana Black Friday
    (Imagem: Sebrae/Divulgação)

    Por isso, confira algumas formas práticas de evitar armadilhas e golpes e saber como comprar na Black Friday com segurança:

    Compare os preços anteriores: antes da Black Friday, pesquise o preço normal do produto em várias lojas. Com as indicações do tópico anterior, é possível usar ferramentas de monitoramento, por exemplo.

    Durante as promoções, verifique se o desconto é real em relação ao valor histórico do produto. Se o desconto for muito grande, desconfie, pois pode ser apenas um preço inflacionado previamente para fazer a promoção parecer imperdível.

    Verifique a reputação da loja: compre em sites confiáveis e de marcas reconhecidas. Se a loja for desconhecida, pesquise sobre ela em sites de avaliação, como Reclame Aqui ou no próprio Google Business da empresa, onde constam avaliações de consumidores.

    Assim, é possível verificar a experiência de outras pessoas. Neste sentido, é melhor desconfiar de lojas criadas muito recentemente ou com pouca presença online.

    Leia as condições da promoção: certifique-se de que as promoções são claras e transparentes, especialmente em relação a condições como prazos, limites de estoque ou outros requisitos que podem dificultar o aproveitamento do desconto.

    Também é válido confirmar se há possibilidade de troca ou garantia do produto, por exemplo.

    Fique atento aos recursos de segurança digital da loja: se fizer compras online, é necessário tomar uma série de cuidados antes de inserir seus dados ou meios de pagamentos. Alguns deles são: verificar se a empresa usa o “https” na URL.

    Um site seguro deve começar com “https://” em vez de apenas http://, porque o “s” no final significa “seguro”. Também na barra onde aparece o endereço do site da loja, o consumidor pode procurar o ícone de cadeado.

    Em sites seguros, esse ícone aparece à esquerda da URL e indica que a conexão é segura e que o site utiliza um certificado válido.

      Dicas para aproveitar os descontos de forma inteligente

      -Confira algumas orientações sobre como planejar suas compras para economizar de forma eficaz:

      Ative os alertas de preço com antecedência: sempre que possível, configure alertas para ser notificado sobre quedas de preço. Isso ajudará a garantir que você compre o produto pelo melhor preço possível.

      Verifique o histórico de preços: muitas dessas ferramentas oferecem gráficos que mostram como o preço de um produto variou ao longo do tempo. Use esses dados para determinar se o desconto da Black Friday é realmente vantajoso.

      Compare várias lojas: Não fique preso a um único site. Compare preços em diferentes plataformas e leve em consideração os custos de frete e prazos de entrega.

       -Tenha planejamento: outra dica valiosa é lembrar de se planejar financeiramente e evitar que os gastos extrapolem o orçamento para não comprometer as finanças.

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      (Com Estadão Conteúdo)

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      Mercado Livre

      O time de análise do Santander indica a compra dos BDRs do Mercado Livre (MELI34) e a venda dos ETFs do S&P500 (IVVB11) em uma estratégia long & short, revela um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (21).

      Segundo os estrategistas Ricardo Peretti e Alice Corrêa, a operação oferece uma oportunidade de curto a médio prazo.

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      “O recuo dos BDRs do Mercado Livre desde a divulgação dos resultados do terceiro trimestre de 2024 no dia 6 de novembro (-9% vs. +0,5% do S&P 500) oferece um ponto de entrada interessante, em nossa opinião”, explicam.

      Para Peretti e Corrêa, a pressão de margem demonstrada durante o trimestre – com queda de 950 pontos-base da margem Ebit para 10,5%, foi ocasionada por one-offs, em especial maiores provisões no negócio de concessão de crédito, expansão logística e maiores despesas gerais e administrativas.

      “No entanto, o negócio principal do Mercado Livre continua forte, com métricas de usuários em expansão (crescimento de compradores na plataforma, unique buyers, de 21% ano a ano no período) e crescimento saudável de GMV/TPV, sugerindo que a pressão de margem decorreu de investimentos para abocanhar market share ao invés de se defender dos concorrentes”, opinam.

      Por fim, o relatório aponta que as notícias relacionadas ao desempenho das vendas de Black Friday podem funcionar como um catalisador de para as ações nos próximos dias, com o Mercado Livre eventualmente ganhando market share dos concorrentes mais uma vez.

      Venda do S&P 500

      Poir outro lado, o ETF do índice S&P 500 é visto como uma “excelente opção de financiamento para a operação em questão”.

      Os estrategistas do Santander consideram que a venda a descoberto do ETF neutralizará a variação cambial e, no agregado, o Mercado Livre é qualitativamente superior à média das ações do mercado americano.

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          Black Friday

          Entre os consumidores brasileiros que planejam aproveitar as ofertas da Black Friday, quase a metade (46,4%) pretende gastar mais do que em 2023, e 26% estimam gastar menos, segundo pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) em parceria com a PiniOn.

          O levantamento, que entrevistou 1.702 pessoas em todo o País, revelou que 37,3% têm intenção de realizar compras na data, 32,8% não planejam consumir e 30% estão indecisos.

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          A pesquisa mostrou também que 53,6% dos consumidores que planejam fazer compras durante a Black Friday, que acontece em 29 de novembro, querem gastar entre R$ 50 e R$ 600, com destaque para itens como roupas, calçados e acessórios (38,9%), celulares (21,2%) e eletrodomésticos (41,4%).

          Os principais motivos para consumir incluem as promoções exclusivas, mencionadas por 51% dos entrevistados.

          A aquisição de itens de necessidade aparece em segundo lugar entre os motivos para a compra, com 46,5%, seguida pela antecipação das compras de Natal, com 22,2%.

          Segundo a ACSP, o crescimento da ocupação e da renda impulsiona o poder de compra dos brasileiros, e a expectativa é de que não haja “canibalização” significativa das compras natalinas, o que deve garantir um bom desempenho do varejo em novembro e em dezembro.

          A pesquisa também apontou que a maioria das compras será realizada em grandes redes varejistas (59,6%) e, predominantemente, de forma online, utilizando computador, celular ou tablet (54,5%).

          Black Friday, Varejo
          (Imagem: Paulo Pinto/Agência Brasil)

          Outro dado relevante é que 50,9% dos entrevistados planejam usar a primeira parcela do 13º salário para as compras na Black Friday, enquanto 37,2% afirmaram não ter essa intenção e 11,8% disseram estar indecisos sobre o assunto.

          Para o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, “os números sugerem que a Black Friday tem se consolidado como uma data importante para os brasileiros, que veem nela uma chance de aproveitar o 13º salário para adquirir itens”.

          “O fato de mais da metade dos entrevistados estarem planejando gastar mais nesse período é um indicativo de que o consumo deverá continuar crescendo”, explica o economista.

          A expectativa é de que a Black Friday deste ano supere os resultados de 2023, reforçando sua relevância no calendário do varejo brasileiro.

          Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

          (Com Estadão Conteúdo)

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          Mercados Ações Fundos, FI Multimercado

          Os fundos de ações elevaram a exposição aos setores de varejo e ao agronegócio, uma tendência que começou no mês passado, aponta a XP Investimentos em um levantamento com 1.100 fundos que administram um total de R$ 317 bilhões.

          Com base nos números até o dia 18 de novembro, Júlia Aquino e Fernando Ferreira avaliaram os fundos com exposição líquida significativa a ações, calculada como a diferença entre o valor de posições longas e curtas em relação ao total de ativos sob gestão.

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          De acordo com as estimativas, os fundos aumentaram ainda mais sua exposição a Serviços Públicos e Energia, com seu peso estimado agora 8 pontos percentuais acima do Ibovespa (IBOV).

          O posicionamento em Bancos diminuiu desde o início de outubro, mas permanece significativamente acima dos níveis históricos, enquanto a alocação abaixo da média em Metais e Mineração persiste.

          Em termos de fatores de estilo, a exposição ao Valor se aproximou do neutro, uma diminuição em relação ao último relatório, enquanto a alocação para Qualidade e Momentum aumentou — embora o Momentum permaneça abaixo de sua média histórica.

          “Com base na alocação atual nesses estilos, calculamos uma nova medida que incorpora todos os cinco fatores, ponderados por nossas estimativas, permitindo-nos criar cestas superiores e inferiores com os nomes com as classificações mais altas e mais baixas, respectivamente”, explicam Aquino e Ferreira.

          Desta forma, a XP aponta que as ações “mais compradas”, com posição long, são: BB Seguridade (BBSE3), Tegma (TGMA3), Bradespar (BRAP4), Wilson Sons (PORT3), Banco do Brasil (BBAS3), Porto Seguro (PSSA3), Direcional (DIRR3), Engie (EGIE3), Itaú (ITUB4) e Cury (CURY3).

          Long 4
          (Fonte: XP Investimentos)

          Por outro lado, as mais vendidas, com posição short, são Recrusul (RCSL4), Azevedo & Travassos (AZEV3), Casas Bahia (BHIA3), Multlaser (MLAS3), Gafisa (GFSA3), Viveo (VVEO3), Braskem (BRKM5), Aeris (AERI3), Assaí (ASAI3) e Simpar (SIMH3).

          Short
          (Fonte: XP Investimentos)

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          Direcional

          O Itaú BBA reiterou sua recomendação “outperform”, o mesmo que compra, para as ações da Direcional (DIRR3), apontando o papel como uma das principais apostas no setor de construção civil, mesmo diante de preocupações com a inflação e a concorrência no mercado de terrenos. O preço-alvo é de R$ 36.

          Segundo o analista Daniel Gasparete, a empresa demonstra sólida capacidade de geração de caixa, perspectivas de aumento de margem e potencial para pagar quase 100% dos lucros em dividendos nos próximos dois anos, resultando em um dividend yield acumulado de 20%.

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          Durante uma rodada de apresentações com executivos da Direcional, o CFO Paulo Sousa destacou a forte demanda por produtos em todas as categorias, desde os empreendimentos da marca Riva até os mais econômicos. Em outubro, as vendas líquidas superaram as expectativas, alcançando R$ 500 milhões. A velocidade de vendas dos novos projetos está próxima de 30%, acima da média consolidada de 25% do terceiro trimestre de 2024.

          O CFO também mencionou o aumento nas margens brutas, atribuído a um efeito de mix, com projetos mais lucrativos substituindo os anteriores. Mesmo com inflação projetada em 6%-7%, a margem bruta deve continuar crescendo, com os lançamentos recentes apresentando um retorno sobre o patrimônio (ROE) de 35%-40%, bem acima da média consolidada de 29%.

          Controle de custos

          Apesar do avanço da inflação, a Direcional conseguiu controlar os custos de forma mais eficiente do que o índice INCC, graças à menor participação de mão de obra na composição de seus custos. A empresa acumulou economias de R$ 28 milhões em seus orçamentos de construção, garantindo fôlego para lidar com possíveis deteriorações no cenário inflacionário. No entanto, o mercado de terrenos está se tornando mais competitivo, especialmente em São Paulo, com novos participantes, como Lavvi (LAVV3) e Vivaz, disputando áreas estratégicas no programa Minha Casa Minha Vida.

          Um dos destaques apontados pelo Itaú BBA foi o potencial de pagamento de dividendos pela Direcional. O CFO indicou que a empresa pode alcançar um payout próximo a 100% dos lucros em 2024 e 2025, impulsionado pela melhoria no fluxo de caixa operacional e pela venda planejada de R$ 400-500 milhões em recebíveis por ano. Essa estratégia deve estabilizar o passivo em R$ 1,1 bilhão, garantindo recursos adicionais para a remuneração aos acionistas.

          Apesar de preocupações com a “concentração” do papel no mercado e seu desempenho expressivo em 2024 (alta de 37% no ano, contra queda de 3% no Ibovespa), o Itaú BBA acredita que a Direcional ainda oferece o melhor equilíbrio entre risco e retorno. A avaliação atrativa, com um múltiplo preço/lucro (P/E) de 6x para 2025, e o potencial de dividendos tornam a ação um destaque no setor.

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          Dólar

          O dólar (USDBRL) sobe ante o real na manhã desta quinta-feira, 21, em meio à espera do anúncio do pacote de corte de gastos. Há dúvida ainda sobre a data da divulgação e do montante do corte e a possibilidade de a divulgação ficar para a próxima semana potencializa a procura por proteção, além da cautela externa com a guerra entre Rússia e Ucrânia, afirma o diretor Jefferson Rugik, da corretora Correparti.

          Por outro lado, a queda dos rendimentos dos Treasuries e altas de petróleo e minério de ferro amenizam o ajuste dos ativos locais.

          O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que tem reunião hoje com o presidente Lula às 15 horas para tratar do pacote de medidas. A área técnica do Ministério da Defesa fechou acordo com a equipe econômica para cortar gastos na previdência dos militares.

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          O presidente do Bradesco (BBDC3; BBDC4), Marcelo Noronha, disse esperar que o pacote fiscal saia “rapidamente” e seja “agressivo” a ponto de mudar a trajetória de crescimento da dívida pública brasileira em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). O banqueiro, porém, não arrisca um palpite. “Se a gente não fizer o dever de casa a ponto de mudar a trajetória do gasto público, pode ser um cenário de estresse e colocar mais pressão em cima da política monetária, que se torna passageira. Seria um cenário mais complexo”, alerta.

          Noronha mantém a expectativa ainda positiva quanto ao pacote fiscal, mas considera que se demorar mais e as medidas não forem adequadas, será “ruim” para o Brasil. “É ruim porque vai deteriorando as expectativas. Ou seja, o real desvaloriza, o que não é bom.”

          O Banco Central considera não haver riscos relevantes para a estabilidade financeira do Brasil, de acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do primeiro semestre, divulgado nesta quinta-feira. Segundo a autarquia, os parâmetros relevantes continuaram confortáveis em junho de 2024.

          No exterior, o dólar volta a subir ante pares rivais e algumas divisas emergentes, enquanto os juros dos Treasuries recuam (com paralela alta dos preços), à medida que a escalada das hostilidades na guerra da Ucrânia amplia a demanda pela segurança dos ativos americanos.

          A Força Aérea ucraniana disse que o país foi alvo de um míssil balístico intercontinental disparado pela Rússia.

          Aumentou ainda a precificação por manutenção dos juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em dezembro, após declarações de alguns de seus dirigentes ontem, e as atenções permanecem também na formação do gabinete de Donald Trump.

          A lira turca reduziu perdas ante o dólar, há pouco, após o Banco Central da Turquia anunciar a manutenção da taxa básica de juros em 50%, diante de sinais de desinflação no país.

          No radar ficam os dados de arrecadação federal de outubro (10h30) e nos EUA, no mesmo horário, os pedidos de auxílio-desemprego, enquanto as vendas de moradias usadas em outubro saem às 12 horas.

          Três dirigentes do Fed falam nesta quinta: Beth Hammack, de Cleveland, às 10h45 e às 14h30; Austan Golsbee, de Chicago às 14h25; e o vice-presidente de Supervisão, Michael Barr às 18h40.

          Às 9h41, o dólar à vista subia 0,96%, a R$ 5,8232. O dólar para dezembro ganhava 0,78%, a R$ 5,8275.

          (Com Estadão Conteúdo)

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          Pedágio na linha amarela administrada pela empresa Lamsa desde 1997

          A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4630/23, que prevê desconto na tarifa de pedágio rodoviário para automóveis que transportem mais de três pessoas, incluindo o motorista.

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          Segundo o texto, os editais de licitação deverão, sempre que viável tecnicamente, conter cláusula prevendo o desconto.

          Autor do projeto, o deputado David Soares (União-SP) afirma que o objetivo é incentivar o uso de veículos com mais passageiros, reduzindo assim a quantidade de veículos circulando nas vias.

          “Com mais pessoas por veículo precisaremos de menos veículos nas vias, ocasionando efeitos benéficos para os próprios usuários do trânsito e também para a sociedade como um todo”, defendeu o autor.

          Relator no colegiado, o deputado Marcos Tavares (PDT-RJ) disse que a ideia se assemelha às chamadas “hot lanes”, faixas de rodagem criadas nos EUA para incentivar viagens compartilhadas em rodovias expressas que cruzam extensas áreas urbanas.

          Tavares destacou ainda que o projeto deixa claro que a adoção de faixas de alta ocupação deve ser considerada na modelagem da concessão, atendo-se à comprovação de viabilidade técnica.

          Tramitação

          O projeto será ainda analisado, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, o texto precisa ser aprovado por deputados e senadores.

          (Com Agência Câmara)

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          Randon

          A receita líquida consolidada da Randon (RAPT3; RAPT4) cresceu 16,6% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2023, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (21). O valor ficou em R$ 1,184 bilhão.

          Em 2024, a receita da empresa está 5,3% acima da vista no mesmo período do ano passado, chegando a R$ 9,841 bilhões.

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          Even

          A Even (EVEN3) decidiu, em reunião realizada em 19 de novembro, pela criação de um programa de recompra de até três milhões de ações, correspondente a aproximadamente 1,56% das ações ordinárias, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (21).

          Segundo o documento, a companhia afirma que o principal objetivo da operação é aplicar recursos disponíveis para aquisição de ações de sua emissão em bolsa, a preços de mercado, a fim de fazer frente à obrigação de entregar ações aos executivos no âmbito de planos de remuneração baseados em ações e aprimorar a estrutura de capital.

          “A aquisição das ações no âmbito do Programa de Recompra poderão ser destinadas ao exercício de direitos no âmbito de planos de remuneração baseados em ações, à manutenção em tesouraria, cancelamento ou posterior alienação no mercado”, explica a Even.

          O prazo para a realização das aquisições das ações é de até 180 dias contados a partir de 19 de novembro de 2024, inclusive, encerrando-se, portanto, em 19 de maio de 2025, inclusive.

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          BTG Mercados de ações

          O Ibovespa futuro (WIN1) opera em baixa de 0,5%, aos 128.555 pontos, nesta quinta-feira (21). O desempenho vem após o feriado nacional do Dia da Consciência Negra, que contou com a divulgação do balanço da Nvidia e uma piora no conflito entre Rússia e Ucrânia.

          “Esse ambiente externo, somado à expectativa pelo pacote de corte de gastos do Governo, mais uma vez deve conter o desempenho dos ativos locais -e, de fato, o EWZ, principal ETF brasileiro negociado no exterior, caía no pré-mercado americano. O anúncio de cortes é esperado entre hoje e amanhã, mas há possibilidade de que fique para a semana que vem -dito isso, a reunião do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganha ainda mais relevância”, analisa a Ágora Investimentos.

          Nvidia

          Na linha de frente dos avanços da inteligência artificial, a Nvidia (NVDANVDC34superou as estimativas com lucro e receita, mas foi incapaz de animar investidores. A fabricante de chips registrou uma desaceleração das vendas e uma ligeira compressão na margem de ganhos. Assim, o papel da empresa caiu 2,50% no after hours da Nasdaq ontem.

          A Nvidia anunciou resultados financeiros recordes para o terceiro trimestre do ano fiscal de 2025, encerrado em 27 de outubro de 2024. A receita da empresa atingiu US$ 35,1 bilhões, um aumento de 17% em relação ao trimestre anterior e um impressionante crescimento de 94% em comparação ao período homólogo. A alta foi puxada principalmente pela crescente demanda por soluções de computação acelerada e inteligência artificial (IA).

          Ucrânia

          O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta quinta-feira, 21, que a Rússia utilizou um novo tipo de míssil na guerra contra o país. Em declarações à população, Zelensky explicou que todas as características, como altitude e velocidade, indicam que o dispositivo é um míssil balístico intercontinental.

          Ele acrescentou que as autoridades ucranianas estão examinando o projétil para confirmar a hipótese.

          Para Zelensky, a ação mostra que o presidente russo, Vladimir Putin, despreza a dignidade, a liberdade e a vida do povo.

          “Ele está com tanto medo que já está usando novos mísseis. E ele está procurando ao redor do mundo onde mais encontrar armas. Às vezes no Irã, depois na Coreia do Norte”, ressaltou o líder ucraniano.

          (Com Estadão Conteúdo)

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          Chapa Laser Gerdau ASTM A572 50 |

          A Gerdau (GGBR3; GGBR4) celebrou um acordo com a Sumitomo Corporation e The Japan Steel Works para aquisição de, respectivamente, 39,53% e 1,74%, do total de ações de emissão da Gerdau Summit passando a deter 100% do capital social da empresa, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (21).

          O preço de aquisição será de aproximadamente US$ 32,6 milhões, a ser pago à vista, com recursos próprios, até a data de fechamento da transação.

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          A Gerdau Summit está localizada em Pindamonhangaba, no Estado de São Paulo, e possui capacidade instalada de 40 mil toneladas de aços fundidos e forjados, especialmente para a produção de cilindros e eixos nos setores de aço, alumínio, sucroalcooleiro e de energia.

          “A transação está alinhada à estratégia da Gerdau de gerar maior sinergia entre seus negócios e oferecer produtos e serviços de maior valor agregado aos seus clientes. O fechamento da transação está previsto para ocorrer no início de 2025, após a verificação do cumprimento das condições precedentes usuais para este tipo de operação, incluindo a aprovação pelas autoridades concorrenciais”, disse a empresa em nota assinada por Rafael Dorneles Japur, diretor vice-presidente e
          diretor de relações com investidores.

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          Petrobras

          A Petrobras (PETR3; PETR4) anunciou que nesta quinta-feira (21) realizará o pagamento da primeira parcela de proventos aprovados em reunião de seu Conselho de Administração em 8 de agosto de 2024. O valor bruto distribuído é de R$ 0,52660009 por ação ordinária e preferencial, sendo R$ 0,11384838 na forma de dividendos e R$ 0,41275171 como juros sobre capital próprio (JCP).

          O pagamento será processado pelo Banco Bradesco, responsável pelas ações escriturais da Petrobras. Os acionistas com cadastro atualizado terão os valores creditados automaticamente em suas contas bancárias ainda hoje. Para aqueles com ações custodiadas na B3, o crédito será realizado pelas respectivas corretoras.

          Já os detentores de American Depositary Receipts (ADRs) (PBR; PBR.A) negociados na Bolsa de Nova York (NYSE) receberão os valores a partir de 29 de novembro de 2024, por meio do JP Morgan Chase Bank.

          A Petrobras informou que dividendos não reclamados no prazo de três anos, a contar da data de pagamento, reverterão em favor da companhia, conforme previsto no artigo 287 da Lei das Sociedades por Ações (Lei 6404/76).

          Os acionistas que precisarem de mais informações podem procurar qualquer agência do Bradesco ou entrar em contato pelo telefone 0800-7011616. Para os detentores de ADRs, esclarecimentos estão disponíveis no site www.adr.com.

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          Chrome Google

          O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) disse na quarta-feira, 20, que o Google (GOOG; GOOGL; GOGL34; GOGL35) deveria vender o navegador Chrome como parte de uma correção judicial para sua monopolização do mercado de busca on-line. A solicitação segue a vitória do governo este ano em um caso antitruste contra o Google e provavelmente dará início a uma luta legal intensificada com implicações de longo alcance para o negócio principal da gigante da tecnologia.

          Advogados do governo disseram que a concorrência só pode ser restaurada se o Google separar seu mecanismo de busca dos produtos que ele construiu para acessar a internet, como o Chrome e o sistema operacional Android.

          O Chrome controla cerca de dois terços do mercado global de navegadores, conforme o site Statcounter. As pesquisas na barra de endereços do Chrome passam pelo Google, a menos que um usuário altere as configurações.

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          O Departamento de Justiça também solicitou que o Google seja impedido de dar acesso preferencial ao seu mecanismo de busca em dispositivos que usam o Android. Se o Google violasse essa regra no futuro, ele teria que alienar o Android também, de acordo com a proposta do governo.

          O Google ainda seria proibido de pagar para ser o mecanismo de busca padrão em qualquer navegador, incluindo o Chrome, sob seu novo proprietário. Atualmente, o Google paga à Apple (AAPL; AAPL34) dezenas de bilhões de dólares por ano para ser o padrão no navegador Safari.

          A proposta do governo também se aplica à inteligência artificial, que está começando a deslocar a busca tradicional. O Departamento de Justiça quer que o Google seja obrigado a permitir que os editores de sites optem por não ter seus dados usados para treinar seus modelos de IA. Alternativamente, o gigante das buscas poderia pagar aos editores para usar seus dados.

          A proposta do Departamento de Justiça pede que o Google compartilhe seus dados de busca com concorrentes.

          Departamento de Justiça dos EUA DOJ
          (Imagem: Divulgação/ DOJ)

          Governo é radical?

          Kent Walker, presidente de assuntos globais do Google e da Alphabet, criticou duramente a recente proposta do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) relacionada ao processo antitruste contra a empresa. Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (21), Walker classificou a medida como uma “intervenção radical” que ultrapassa as decisões judiciais e ameaça a segurança, a privacidade e a inovação tecnológica nos EUA.

          A ação do DOJ vai além do debate inicial sobre os acordos de distribuição do Google Search com empresas como Apple e Mozilla. Entre as exigências, destaca-se a venda do navegador Chrome e possíveis mudanças no sistema operacional Android. Segundo Walker, essas medidas não apenas desmantelariam produtos amplamente utilizados, mas também colocariam em risco a privacidade dos usuários ao exigir a divulgação de dados pessoais e inovações da empresa para outras companhias.

          “Essas propostas excessivas prejudicariam milhões de americanos e comprometeriam a liderança tecnológica global dos Estados Unidos em um momento crítico”, afirmou.

          Walker destacou que a venda do Chrome e as limitações ao Google Search poderiam enfraquecer o ecossistema tecnológico americano. Ele também apontou que empresas menores, como a Mozilla, que dependem de acordos comerciais com o Google, seriam diretamente afetadas. Além disso, ele alertou que a criação de um Comitê Técnico para supervisionar o funcionamento do Search resultaria em uma “micromanipulação governamental” sem precedentes.

          “Estamos falando de mudanças absurdas, como a obrigatoriedade de instalar duas telas de escolha em dispositivos Pixel antes de acessar o Google Search. Isso só ilustra a extensão da interferência proposta pelo DOJ”, criticou Walker.

          Walker reforçou que o Google conquistou a confiança de milhões de usuários ao oferecer o mecanismo de busca mais confiável e de alta qualidade do setor. Ele destacou que o processo está apenas no início e que a empresa apresentará suas próprias propostas em breve. “Muitas dessas demandas estão longe do que a decisão judicial considerou. Vamos continuar defendendo nossos serviços e a inovação tecnológica que beneficia consumidores e empresas em todo o mundo”, concluiu.

          A disputa reflete o crescente escrutínio sobre gigantes da tecnologia, mas também levanta preocupações sobre os limites da intervenção governamental em setores estratégicos para a economia global.

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          Criptomoedas Altcoins

          O mercado de criptomoedas está em ebulição com o Bitcoin (BTCUSD) se aproximando da marca histórica de US$ 100 mil, mas Theodoros Christodoulou, analista da Lab4crypto, sugere que o momento pode marcar o início de uma nova fase: a “Altcoin Season”. Segundo ele, enquanto o Bitcoin solidifica sua posição, os próximos meses podem oferecer ganhos expressivos para investidores que apostarem nas altcoins, mas não sem riscos significativos.

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          Christodoulou destaca em um relatório divulgado a clientes nesta quinta-feira (21) que o Bitcoin está cumprindo um ciclo previsto desde que atingiu o fundo de US$ 16 mil em novembro de 2021. Com a criptomoeda agora se aproximando de US$ 100 mil, ele acredita que o espaço para crescimento exponencial está se reduzindo.

          “O Bitcoin ainda pode atingir US$ 180 mil a US$ 200 mil até 2025, mas o potencial de retorno diminui a partir daqui, tornando as altcoins uma opção mais atrativa para quem busca multiplicar seus investimentos,” explica.

          Jito é incluída em carteira de cripto do BTG

          Por que as altcoins entram em cena

          A “Altcoin Season” ocorre quando o crescimento do Bitcoin desacelera, desviando a atenção dos investidores para outras criptomoedas. Christodoulou lista os fatores que contribuem para essa dinâmica:

          FOMO (Medo de perder a oportunidade): Investidores buscam ganhos rápidos em altcoins de menor capitalização.

          Maior visibilidade: As altcoins ganham destaque nas mídias sociais e em campanhas de marketing agressivas.

          Declínio da dominância do Bitcoin: À medida que o Bitcoin estabiliza, sua participação no mercado diminui, criando espaço para o crescimento das altcoins.

          Preços e dominância do Bitcoin

          Gráfico 515
          (Fonte: Lab4crypto)

          Cenário único para 2024–2025

          Christodoulou prevê que a próxima “Altcoin Season” será especialmente intensa, impulsionada por dois fatores principais:

          Liquidez global: Com a queda das taxas de juros e o retorno de políticas de afrouxamento monetário, mais capital está fluindo para os mercados.

          Retorno de investidores de varejo: Muitos investidores que ficaram de fora durante a alta do Bitcoin agora estarão ansiosos para aproveitar o mercado de altcoins.

            “Essa combinação pode gerar ganhos impressionantes em um curto período de 4 a 6 meses, com altcoins potencialmente multiplicando seu valor em 10 ou até 20 vezes,” afirma Christodoulou.

            Apesar das oportunidades, o analista alerta que muitos investidores acabam perdendo dinheiro durante este ciclo. Os erros mais comuns incluem falta de gerenciamento de riscos, ausência de estratégias de saída e decisões impulsionadas pela ganância. “As perdas podem ser devastadoras para quem ignora a volatilidade e a necessidade de disciplina,” adverte.

            Estratégias

            Christodoulou sugere um plano claro para minimizar riscos e maximizar ganhos:

            Diversificação: Invista em projetos que foram analisados cuidadosamente, evitando colocar tudo em um único ativo.

            Defina metas de lucro: Estabeleça pontos de saída e siga seu plano.

            Controle emocional: Não se deixe levar pelo hype do mercado.

            “Assistir aos ganhos desaparecendo durante uma queda é mais doloroso do que perder um lucro adicional. Saber a hora de sair é fundamental,” conclui o analista.

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            Irani

            O Itaú BBA avalia que as ações da Irani (RANI3) estão baratas e prestes a ter uma reavaliação positiva por parte do mercado em reconhecimento aos esforços de rentabilidade dos últimos anos, mostra um relatório de início de cobertura enviado a clientes.

            A recomendação é outperform, o mesmo que compra, com um preço-alvo de R$ 10 para o final de 2025. O valor representa um potencial de valorização de aproximadamente 45%.

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            “Não apenas gostamos da dinâmica de longo prazo para o segmento de papel e embalagens, mas também acreditamos que a Irani está bem posicionada para se beneficiar do momento positivo dos lucros nos próximos trimestres, impulsionado principalmente pelo recente aumento nos preços do papelão ondulado”, aponta o documento assinado por Edgard Pinto de Souza.

            Segundo ele, a empresa também está prestes a ver os benefícios dos investimentos feitos por meio da Plataforma Gaia, que se traduzirão em maiores volumes e um melhor mix de vendas, resultando em maior Ebitda e Ebitda por tonelada nos próximos anos.

            “Acreditamos que há escassez de valor para um ativo puro de papel e embalagens no mercado brasileiro, e que a proposta de avaliação atual parece atraente”, explica.

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            Ponto de entrada atraente

            O BBA lembra que o preço das ações da Irani caiu 35% no acumulado do ano, com desempenho inferior ao Ibovespa (IBOV) em 31 pontos percentuais, impulsionado pelo enfraquecimento dos resultados e pelo declínio do rendimento de dividendos.

            O analista calcula que a ação é negociada a um múltiplo de valor da empresa sobre o Ebitda (EV/Ebitda) para 2025 de 4,7 vezes.

            “Este múltiplo é menor do que os de seus pares nacionais e internacionais e abaixo de sua média histórica de 6 vezes. Também antecipamos um rendimento de dividendos médio decente de 6% e rendimento de FCF (Fluxo de Caixa Livre) de 9% de 2025 a 2027”, destaca a análise.

            Reviravolta

            A Irani vem experimentando declínios anuais no Ebitda desde o quarto trimestre de 2023, principalmente devido aos preços mais baixos de papel e papelão ondulado, mas, mais recentemente, também impactada por preços mais altos de OCC (papelão ondulado pós-consumo), após as enchentes no Rio Grande do Sul.

            “Dito isso, olhando para o futuro, esperamos uma tendência positiva de lucros para a Irani a partir do quarto trimestre de 2024, apoiada pelo recente aumento nos preços de papelão ondulado e uma potencial redução nos preços de OCC à medida que o fornecimento se normaliza”, estima o BBA.

            Gaia

            Desde 2020, a Irani investiu cerca de R$ 985 milhões (60% de seu valor de mercado) na “Plataforma Gaia”, que inclui 11 projetos voltados para redução de custos, aumento de produção e modernização da base de ativos.

            “Com quase 85% do capex do projeto concluído, agora acreditamos que a empresa está prestes a colher a maioria dos benefícios”, propõe o analista.

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            Nvidia

            As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, após a reação negativa ao balanço da Nvidia deflagrar um efeito dominó em ações do setor. Tensões geopolíticas também estiveram em foco, diante da escalada nas hostilidades na guerra da Ucrânia.

            Na linha de frente dos avanços da inteligência artificial, a Nvidia (NVDA; NVDC34) superou as estimativas com lucro e receita, mas foi incapaz de animar investidores. A fabricante de chips registrou uma desaceleração das vendas e uma ligeira compressão na margem de ganhos. Assim, o papel da empresa caiu 2,50% no after hours da Nasdaq ontem.

            A Nvidia anunciou resultados financeiros recordes para o terceiro trimestre do ano fiscal de 2025, encerrado em 27 de outubro de 2024. A receita da empresa atingiu US$ 35,1 bilhões, um aumento de 17% em relação ao trimestre anterior e um impressionante crescimento de 94% em comparação ao período homólogo. A alta foi puxada principalmente pela crescente demanda por soluções de computação acelerada e inteligência artificial (IA).

            As receitas ficaram acima dos US$ 33,1 bilhões estimados pelo mercado, segundo a FactSet.

            O lucro líquido ajustado foi de US$ 20 bilhões, registrando um aumento de 18% em relação ao trimestre anterior e de 100% na comparação anual. O lucro por ação ajustado foi de US$ 0,81, um crescimento de 103% em relação ao terceiro trimestre do ano fiscal de 2024.

            A Nvidia espera manter seu crescimento robusto, projetando uma receita de US$ 37,5 bilhões no quarto trimestre fiscal, com margens operacionais e líquidas estabilizadas. A empresa também anunciou a continuidade de sua política de dividendos, com o próximo pagamento agendado para 27 de dezembro de 2024.

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            Em resposta, a rival TSMC recuou 1,46% em Taiwan, onde o índice Taiex encerrou em queda de 0,58%, a 22.555,66 pontos. Em Seul, o índice Kospi cedeu 0,07%, a 2.480,63 pontos, sob o peso da SK Hynix (-1,06%).

            Em Tóquio, o Nikkei baixou 0,85%, a 38.026,17 pontos. Há preocupação com a piora do clima na Ucrânia, que disse ter sido alvo de um míssil balístico intercontinental disparado pela Rússia. Os EUA deram aval para que Kiev use minas terrestres americanas contra os russos, dias depois de ter permitido o uso de armas de longo alcance.

            Em Hong Kong, o Hang Seng teve desvalorização de 0,53%, a 19.601,11 pontos. Na China continental, por outro lado, o Xangai Composto registrou leve variação positiva de 0,07%, a 3.370,40 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto também subiu 0,07%, a 2.039,01 pontos.

            Na Oceania, o S&P/ASX 200, de Sydney, baixou 0,04%, a 8.323,0 pontos.

            (Com Estadão Conteúdo)

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            Kora Saúde

            A Kora Saúde (KRSA3) anunciou, nesta quarta-feira (20), a aprovação de sua segunda emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor total de até R$ 2,25 bilhões. A operação faz parte de um plano estratégico para reperfilar a dívida da companhia, fortalecendo sua estrutura de capital e melhorando a liquidez.

            A emissão, destinada exclusivamente a investidores profissionais, será dividida em duas séries, com até 2 milhões de debêntures na Primeira Série e até 250 mil na Segunda Série. Cada título terá valor nominal de R$ 1.000,00 e o vencimento está previsto para 30 de outubro de 2030. Será admitida a distribuição parcial das debêntures, com um limite mínimo de 1,94 milhão de títulos.

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            Para assegurar o cumprimento das obrigações, a Kora Saúde oferecerá garantias reais, incluindo a alienação fiduciária de ações e quotas de suas controladas, além de imóveis pertencentes ao grupo. Um mecanismo de cash sweep também será implementado, permitindo que recursos de vendas de ativos sejam direcionados à amortização extraordinária das debêntures, dependendo de indicadores financeiros da companhia.

            Destinação dos recursos

            Os valores captados com a Primeira Série serão utilizados para amortizar dívidas existentes, incluindo debêntures da primeira emissão da própria Kora Saúde e emissões de suas controladas, Hospital Anchieta e Hospital Meridional. Já os recursos da Segunda Série serão destinados à amortização de cédulas de crédito bancárias e ao reforço de caixa da companhia.

            Essa estratégia busca concentrar o endividamento anterior em uma estrutura única e mais adequada ao atual cenário financeiro da empresa, reduzindo custos e alinhando os termos das obrigações financeiras.

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            CSN

            A CSN (CSNA3) e a InterCement chegaram a um novo acordo para prorrogar, até 16 de dezembro de 2024, nas mesmas condições que os acordos anteriores, o direito de exclusividade da companhia para a negociação com relação à potencial aquisição de ações representativas de 100% da InterCement e, consequentemente, de suas subsidiárias.

            Segundo o comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (20), o prazo de exclusividade será automaticamente encerrado se, a qualquer momento entre a presente data e 16 de dezembro de 2024, o plano de recuperação extrajudicial, executado em 16 de setembro de 2024 pela InterCement e certos credores, não estiver mais válido como resultado de decisão judicial ou outro ato, fato ou evento não causado intencionalmente pela InterCement; ou a InterCement protocolar pedido de recuperação judicial.

            “A Companhia informa que mantém seu interesse na Potencial Transação, mas ressalta que, até o momento, não foram celebrados documentos vinculantes com qualquer contraparte que gerem obrigação ou compromisso firme para a realização da Potencial Transação”, pontua a CSN.

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            Weg 7

            A Weg (WEGE3) anunciou nesta quarta-feira, 20, que irá investir cerca de US$ 62 milhões nos próximos anos para a expansão da capacidade produtiva do parque fabril da companhia localizado em Rugao, na China.

            O plano, de acordo com comunicado da empresa veiculado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), busca “atender à crescente demanda do mercado e aumentar a presença da empresa na região”.

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            O investimento envolve o aumento da capacidade de fabricação de componentes e montagem local, com a construção de um prédio de 30 mil metros quadrados para a fabricação de motores de alta tensão. O empreendimento deve ficar pronto em 2026, diz o comunicado.

            Presença na China

            A WEG iniciou suas atividades na China em 2004 com a aquisição da unidade fabril de Nantong, produtora de motores elétricos industriais de baixa e alta tensão. Em 2014, expandiu sua presença com aquisições de fabricantes de motores elétricos para lavadoras e secadoras de roupa, localizados em Changzhou.

            Em 2015, ampliou sua presença no país com a construção do parque fabril em Rugao, para motores industriais de baixa tensão. Em 2019, inaugurou a fábrica de drives & controls em Changzhou e, em 2024, adicionou as operações de motores e geradores da Marathon no país.

            Atualmente, a companhia possui seis fábricas na China e emprega cerca de 3.000 colaboradores.

            (Com Estadão Conteúdo)

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            Carrefour

            O CEO do Carrefour (CRFB3), Alexandre Bompard, divulgou um comunicado nas suas redes sociais, nesta quarta-feira, 20, no qual afirma que a varejista se compromete, a partir de hoje, a não vender carnes do Mercosul, bloco formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, independentemente dos “preços e quantidades de carne” que esses países possam oferecer.

            Assinada por Bompard, a carta é endereçada a Arnaud Rousseau, presidente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Operadores Agrícolas (FNSEA).

            O CEO afirmou que a decisão foi tomada após ouvir o “desânimo e a raiva” dos agricultores franceses, que protestam contra a proposta de acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. Os atos, organizados pela FNSEA e pelos Jovens Agricultores (JA), começaram na última segunda-feira, 18, com bloqueios de rodovias e fogo em objetos.

            Os grupos pedem que o presidente francês, Emmanuel Macron, anuncie que vai utilizar o veto da França se o projeto for aprovado. Na última semana, o primeiro-ministro francês, Michel Barnier, disse que o país não deve aceitar o acordo se o texto se mantiver como atualmente proposto.

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            No comunicado divulgado no X – antigo Twitter -, Linkedin e Instagram, Bompard afirmou que o acordo traria o “risco de a produção de carne que não cumpre com seus requisitos e padrões se espalhar pelo mercado francês”.

            Ele também destacou que espera que a decisão do Carrefour influencie outras empresas do setor agroalimentar, especialmente do mercado de catering – no qual uma organização prepara os alimentos em um espaço seguro e depois leva para o local onde será servido – que, de acordo com Bompard, é responsável por mais de 30% do consumo de carne na França.

            Procurado, o Grupo Carrefour Brasil afirmou que “nada muda nas operações no País.”

            (Com Estadão Conteúdo)

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            salário, receitas e despesas, gastos, valores

            No cenário financeiro atual, muitos trabalhadores enfrentam dificuldades para gerenciar suas despesas até o próximo pagamento. Uma alternativa crescente é a antecipação salarial, que permite acessar uma parte do salário antes da data estabelecida.

            Antecipar salário na hora é um procedimento que pode ser feito como um tipo de empréstimo para colaboradores.

            Essa é uma solução prática para quem precisa de liquidez imediata. A seguir, confira um guia sobre como utilizar essa ferramenta de maneira eficaz e segura.

            O que é antecipação salarial

            A antecipação salarial é um tipo de empréstimo onde o colaborador recebe um adiantamento do salário que ainda não foi pago. O adiantamento salarial é descontado diretamente do próximo pagamento, geralmente sem a incidência de juros altos.

            Existe até uma calculadora de adiantamento salarial que pode ser útil nesse momento.

            A modalidade pode ser uma solução eficiente para enfrentar imprevistos financeiros sem recorrer a linhas de crédito mais caras, como cartões de crédito ou empréstimos pessoais convencionais.

            Contudo, é preciso usá-la com cautela, já que mesmo caindo antes do previsto, esse não é um valor extra. Por isso, é importante utilizar ferramentas para controle financeiro, como a própria planilha salário, ideal para quem gerencia rendimentos.

            Como funciona antecipar salário na hora

            O processo para utilizar a antecipação salarial envolve alguns passos simples:

            Verificar a disponibilidade: primeiramente, é necessário verificar se a empresa oferece a modalidade de antecipação salarial. Muitas empresas firmam parcerias com instituições financeiras que disponibilizam esse serviço para seus colaboradores

            Consultar as condições: caso a empresa ofereça o benefício, o próximo passo é consultar as condições e requisitos estabelecidos. As políticas podem variar, incluindo o percentual do salário disponível para antecipação e as taxas envolvidas.

            Solicitar o adiantamento: após confirmar a disponibilidade e entender as condições, deve-se realizar a solicitação formal do adiantamento. Esse processo pode ser feito através de um aplicativo específico, por meio de um portal online ou diretamente com o departamento financeiro da empresa.

            Aguardar a aprovação: a solicitação será analisada e, se aprovada, o valor antecipado será disponibilizado conforme o prazo estabelecido pela empresa ou pela instituição financeira parceira.

            Receber o valor: o valor antecipado será depositado na conta bancária do colaborador, geralmente no mesmo dia ou em um prazo curto.

            Acompanhar o desconto: o valor antecipado será descontado da folha de pagamento no mês seguinte, conforme os termos acordados. É importante monitorar o contracheque para garantir que o desconto esteja sendo realizado corretamente.

              Vantagens da antecipação salarial

              A antecipação salarial oferece diversas vantagens para os trabalhadores. Entre os principais benefícios estão:

              -Acesso rápido a recursos: permite obter recursos rapidamente, ideal para situações emergenciais.

              -Menores taxas de juros: geralmente, a antecipação salarial possui taxas de juros mais baixas em comparação com outras formas de crédito.

              -Sem complicações: o processo é simples e direto, com menos burocracia do que empréstimos tradicionais.

              -Facilidade de reembolso: O desconto é feito diretamente da folha de pagamento, facilitando o gerenciamento das finanças pessoais

              Cuidados e considerações

              Embora a antecipação salarial possa ser uma ferramenta útil, é essencial considerar alguns aspectos antes de optar por essa modalidade:

              -Avaliar a necessidade: utilizar a antecipação salarial apenas quando realmente necessário, para evitar comprometer parte significativa do próximo pagamento.

              -Entender os custos: verificar todas as taxas e encargos associados à antecipação para evitar surpresas.

              -Consultar o departamento financeiro: caso existam dúvidas sobre o processo ou as condições, é prudente buscar esclarecimentos com o departamento financeiro da empresa.

              Antes de pedir esse tipo de antecipação, o trabalhador pode buscar se informar sobre outras possibilidades, como saber calcular o 13º salário de forma simples e até entender se pode pedir benefícios como o salário-família ou o 14o salário.

              Quem pode antecipar salário?

              O adiantamento salarial está disponível para todos os trabalhadores que têm esse benefício em suas empresas. Não existe restrição por cargo ou nível hierárquico, e o serviço se aplica igualmente a todos os funcionários da organização.

              Minha empresa não faz antecipação de salário. O que fazer

              O adiantamento salarial só é possível quando a empresa disponibiliza esse benefício aos funcionários. Para quem não tem essa opção, existem serviços financeiros que realizam antecipações, porém incluem cobrança de juros nas operações.

              Como calcular quanto vou receber no adiantamento?

              O cálculo do adiantamento é simples e pode ser feito com um exemplo prático. Um profissional com salário de R$ 3.500,00 que solicita 40% de adiantamento terá o seguinte cálculo:

              3.500 × 40% ÷ 30 dias do mês × 30 dias trabalhados = R$ 1.400,00 de adiantamento.

              salário
              (Imagem: Pixabay)

              O mesmo cálculo serve para casos de meses incompletos, como início de contrato ou retorno de férias. Nessas situações, basta ajustar o número de dias efetivamente trabalhados na fórmula

              Existe um valor máximo que posso antecipar?

              O limite de adiantamento varia conforme as regras de cada empresa, mas normalmente não ultrapassa 40% do salário mensal do trabalhador.

              Qual o banco que adianta salário?

              Diversos bancos digitais e fintechs disponibilizam o serviço de antecipar salário. Geralmente, o processo acontece de forma digital, sendo necessário apenas ter conta na instituição escolhida.

              Conclusão

              A antecipação salarial representa uma opção prática e eficiente para colaboradores que necessitam de uma solução financeira de curto prazo. Ao seguir os passos adequados e estar atento às condições e custos envolvidos, é possível utilizar essa ferramenta de forma segura e benéfica.

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