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Apostador em casa de Bets via celular, CPI

A proposta de proibir apostas esportivas em cartões amarelos e vermelhos ou em pênaltis ganhou força entre senadores da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas (Bets). A medida, porém, pode ser infrutífera, na avaliação de representantes do setor ouvidos pela comissão nesta terça-feira (12).

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No domingo (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou apoio à sugestão do senador Jorge Kajuru (PSB-GO) durante uma entrevista à RedeTV!.

Além de apostar no resultado de uma partida, as casas de apostas on-line oferecem diversas outras modalidades. No chamado mercado secundário, é possível fazer apostas em eventos como número de cartões amarelos e vermelhos, finalizações, escanteios e cobranças de pênaltis.

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De acordo com Kajuru, Lula estuda editar um decreto proibindo esse tipo de apostas a partir de 1º de janeiro do ano que vem. O senador acredita que a medida é importante para evitar manipulações em partidas de futebol.

— Proibir a aposta do cartão amarelo, do cartão vermelho, do arremesso manual, do escanteio, do pênalti e deixar exclusivamente a aposta no resultado da partida de futebol é a única coisa que poderia restringir esse escândalo diário de manipulação no futebol — defendeu Kajuru, que preside a CPI.

Relator da comissão parlamentar de inquérito, o senador Romário (PL-RJ) reforçou que “é muito mais fácil” manipular um evento isolado, que depende de apenas um atleta, do que uma partida, que envolve vários jogadores. Ele questionou os depoentes sobre o tema. 

Para André Pereira Cardoso Gelfi, presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), incluir proibições na regulamentação do mercado poderia abrir espaço para operadoras ilegais ou fazer com que apostadores brasileiros passassem a investir em outros países.

— Quando você impede que, no mercado regulado, essa modalidade esteja disponível, o manipulador vai para o mercado paralelo. Em outras palavras, no momento em que você desliga as modalidades específicas que a gente está comentando aqui (cartão, escanteio), você está empurrando essa dinâmica de manipulação para a informalidade.

Bloqueio rápido

O secretário nacional de Apostas Esportivas e Desenvolvimento Econômico do Esporte, Giovanni Rocco Neto, afirmou que o governo publicou 17 portarias estabelecendo regras e condições para autorização da exploração comercial das modalidades lotéricas e apostas de quotas fixas.

Ele destacou uma portaria publicada nesta terça pelo Ministério do Esporte (ao qual a secretaria é vinculada) que visa coibir a manipulação de resultados.

A Portaria 109 “regulamenta as medidas de fomento à integridade de resultados esportivos e os mecanismos de monitoramento de competições, visando à prevenção e ao combate à manipulação de resultados no contexto de apostas esportivas”. 

Ela é o carro-chefe do combate à manipulação de resultados, que é competência da secretaria. Para você fazer um combate à manipulação de resultados, você tem que ser rápido, você tem que ser ágil. E você tem que ter um sistema onde você receba as informações com os alertas que também seja eficiente.

O secretário defendeu a necessidade de que as ações de bloqueio de sites ilegais sejam mais rápidas:

— Com relação às redes sociais, a gente tem uma preocupação muito grande, principalmente em algumas lives que estão ocorrendo sem controle nenhum, levando as pessoas para o caminho do golpe. Se você digitar agora “Tigrinho ao vivo”, é assustador; 90% são sites que não têm pedido de regulamentação, que não têm nada — apontou o representante do Ministério do Esporte.

Outros pontos que podem ser alvo de mudanças, segundo os senadores, é a possibilidade de criação de uma agência reguladora para o setor e a definição de regras mais severas de propaganda. Para Romário, um órgão regulador poderia ser um caminho para avançar no combate a sites ilegais.

— Causa-nos preocupação a falta de uma agência ou órgão centralizador, com algum grau de autonomia, para exercer esse controle de forma mais ágil e eficaz, sem o caminho burocrático de tantas pastas envolvidas — disse. 

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(Com Agência Senado)

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Empreendimento Mérito João Dias, da Cury

A Cury (CURY3) apresentou resultados sólidos no terceiro trimestre de 2024, superando expectativas de mercado, segundo análises do BTG Pactual, Safra e XP Investimentos. A incorporadora registrou crescimento expressivo nas receitas, lucratividade e geração de caixa, consolidando sua posição entre as principais construtoras do setor de imóveis populares no Brasil.

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A receita líquida da empresa totalizou R$ 1,06 bilhão, representando um crescimento de 40% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse desempenho foi impulsionado pelo aumento significativo nas vendas recentes, sustentando uma taxa de velocidade de vendas (SoS) de 75% nos últimos 12 meses, segundo o Safra.

A margem bruta ajustada atingiu 39%, acima das projeções dos analistas, e o lucro líquido expandiu 58% em relação ao ano anterior, somando R$ 171 milhões, enquanto a margem a reconhecer atingiu “impressionantes” 43,3%, disse a XP. Essa performance elevou o retorno anualizado sobre o patrimônio líquido (ROE) para 63%, destacando a eficiência da Cury em gerar retorno para seus acionistas​.

O BTG Pactual ressaltou que a geração de caixa livre foi robusta, alcançando R$ 110 milhões, mesmo com o crescimento das operações e mudanças nos critérios de pagamento de recebíveis pela Caixa Econômica Federal, que impactaram o fluxo em R$ 52 milhões. A posição de caixa líquido da empresa encerrou o trimestre em R$ 323 milhões, representando 26% do valor contábil, o que, segundo o BTG, cria espaço para aumentos nos dividendos futuros​.

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Em termos operacionais, o Safra destacou que o aumento de lançamentos no mix de receita impulsionou a margem bruta, que teve um incremento de 1 ponto percentual em relação ao ano anterior. A companhia também apresentou alavancagem operacional positiva, com o Ebitda ajustado crescendo 54% e alcançando R$ 221 milhões, refletindo uma margem de 21%​.

Para a XP Investimentos, os resultados do trimestre mostram que a Cury continua a se expandir, mantendo-se à frente em rentabilidade dentro do setor. A análise ressalta a forte estrutura de capital da empresa e sua capacidade de sustentar o crescimento por meio de uma gestão eficiente e diversificada de produtos, atuando tanto no programa habitacional Minha Casa Minha Vida quanto no sistema de financiamento SBPE. Com base nesses indicadores, a XP mantém uma recomendação de compra para as ações da Cury​.

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Os analistas também destacaram algumas metas estratégicas para os próximos períodos. A administração da Cury planeja expandir ainda mais seu portfólio, sustentando o crescimento em novas localidades e aumentando a diversificação de produtos para capturar mais demanda. Além disso, a empresa espera melhorar sua eficiência operacional, aproveitando sua forte posição de caixa e condições de mercado favoráveis.

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Enjoei

A Enjoei (ENJU3) apresentou resultados financeiros melhores no terceiro trimestre de 2024, destacando um forte crescimento no volume bruto de mercadorias (GMV) e uma melhora nas tendências de rentabilidade, conforme análise da XP Investimentos.

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O prejuízo líquido foi de R$ 2,7 milhões, abaixo dos R$ 3,9 milhões esperados e dos 23,1 milhões do mesmo período do ano passado. A receita líquida ficou em R$ 68,1 milhões, 9% abaixo do esperado, mas 24% acima de um ano antes.

O GMV total da empresa aumentou 36% em relação ao período homólogo, sendo impulsionado pela integração da plataforma Elo7, que registrou um aumento de 8% no GMV em relação ao trimestre anterior, refletindo os esforços da companhia em elevar a taxa de conversão e o ticket médio.

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O GMV da própria Enjoei também teve um aumento significativo de 26% em relação ao ano anterior, embora tenha se mantido estável em relação ao trimestre anterior, devido a uma base de comparação desafiadora. Apesar de uma redução de 1,8 pontos percentuais no take rate, atribuída ao mix de produtos, as vendas líquidas consolidadas cresceram 24% na comparação anual.

Margens

Um dos principais destaques foi a melhoria na rentabilidade e na geração de caixa. A margem bruta subiu 7,6 pontos percentuais em relação ao ano anterior, impulsionada por uma redução nos custos logísticos e de frete, possibilitada pelo aumento no volume da Elo7 e condições comerciais mais vantajosas.

O Ebitda ajustado, excluindo despesas não recorrentes e o plano de opções de ações, alcançou um valor positivo de R$ 4,5 milhões, apoiado pela ampliação da margem bruta e pela otimização de despesas operacionais. A plataforma Cresci e Perdi (C&P) também contribuiu positivamente com R$ 3 milhões, embora o maior nível de depreciação e amortização tenha levado a um prejuízo líquido de R$ 2,7 milhões. A geração de caixa, por sua vez, foi de R$ 0,4 milhão, sinalizando uma recuperação operacional.

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A empresa também anunciou algumas novidades, como a abertura de uma nova loja piloto em agosto, com planos de expansão por meio de franqueados em 2025. Outras iniciativas incluem um programa de cashback e uma ferramenta de preços dinâmicos para melhorar a experiência do usuário e aumentar as taxas de conversão. A XP destacou ainda a margem Ebitda da Cresci e Perdi, que chegou a 78,5% no trimestre.

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CSN Mineração

A CSN Mineração (CMIN3) divulgou seus resultados do terceiro trimestre de 2024, revelando desafios e avanços importantes no setor. A companhia alcançou o maior volume de vendas de minério de ferro de sua história, com 11,9 milhões de toneladas, uma alta de 10,1% em relação ao trimestre anterior e 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

Esse marco reflete a eficiência operacional da empresa, que conseguiu reduzir seu custo de produção C1 para US$ 19,2 por tonelada, o nível mais baixo dos últimos anos​.

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Apesar do recorde de vendas e do avanço operacional, o trimestre foi impactado pela queda nos preços globais do minério de ferro. A cotação média do minério ficou em US$ 99,69 por tonelada, uma redução de 10,8% em relação ao segundo trimestre de 2024 e de 12,6% comparado ao terceiro trimestre de 2023. A retração nos preços refletiu a menor demanda da China, principal consumidora de minério, o que pressionou os resultados financeiros da empresa.

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A receita líquida ajustada da CSN Mineração no trimestre foi de R$ 2,97 bilhões, uma queda de 10,5% em relação ao trimestre anterior. Mesmo com o aumento no volume de vendas, a diminuição nos preços afetou o faturamento. O Ebitda ajustado foi de R$ 1,1 bilhão, com margem Ebitda ajustada de 38,3%, uma retração de 10,4 pontos percentuais em comparação ao segundo trimestre, destacando os efeitos da desvalorização do preço do minério na rentabilidade da companhia​.

O lucro líquido caiu para R$ 446,3 milhões, representando uma redução de 70,4% em relação ao trimestre anterior. Esse declínio foi resultado não apenas do preço mais baixo do minério, mas também das variações cambiais e da ausência de operações de hedge, que haviam contribuído positivamente no trimestre anterior.

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A empresa reportou um fluxo de caixa ajustado negativo de R$ 276 milhões, devido ao menor resultado operacional e ao aumento nos investimentos em projetos de expansão. A CSN Mineração, no entanto, fortaleceu sua posição de caixa com novos contratos de pré-pagamento, alcançando R$ 5,3 bilhões em caixa líquido, o que resultou em uma alavancagem negativa de -0,80 vez. A empresa também anunciou a distribuição de R$ 3 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio​.

Veja o resultado da CSN Mineração

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Celulares

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou, em sessão extraordinária realizada na terça-feira (12), uma medida que proíbe o uso de celulares por alunos em escolas públicas e privadas do Estado. O Projeto de Lei 293/2024, apresentado pela deputada Marina Helou (Rede) e coassinado por 42 parlamentares, foi aprovado por unanimidade e agora aguarda a sanção do governador Tarcísio de Freitas.

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A proposta altera a Lei 12.730/2007, impondo novas diretrizes sobre o uso de dispositivos móveis em ambiente escolar. Conforme a autora, o uso constante de celulares tem prejudicado o desempenho acadêmico dos alunos, diminuindo a capacidade de concentração. “O uso constante de dispositivos móveis durante as aulas tem sido associado a uma diminuição significativa na capacidade de concentração e desempenho acadêmico”, afirmou Helou.

A relatora do projeto, deputada Solange Freitas (União), destacou a importância de regulamentar o uso desses dispositivos para preservar o ambiente escolar. O projeto substitutivo aprovado foi discutido em comissões de Educação e Cultura e Finanças, Orçamento e Planejamento da Alesp.

Segundo o novo texto, o uso de dispositivos com acesso à internet fica proibido para os alunos durante o período de aulas, exceto em casos específicos com justificativa pedagógica ou para suporte a alunos com deficiência. O armazenamento e guarda dos aparelhos, durante as aulas, deverão ser regulamentados pela Secretaria de Educação do Estado, em parceria com as secretarias municipais.

Outro ponto abordado pela proposta é a criação de canais de comunicação direta entre pais e escolas, atendendo à preocupação de famílias que querem manter contato com os filhos durante o período escolar.

Na mesma sessão, a Alesp aprovou o Projeto de Lei 339/2024, que institui o protocolo “Bullying não é Brincadeira”, voltado ao apoio de estudantes vítimas de violência no ambiente escolar. O projeto, de autoria dos deputados André Bueno (PL) e Gil Diniz (PL), prevê a criação de ações de acolhimento e suporte por professores e coordenadores pedagógicos.

(Com Alesp)

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IRB

IRB: Lucro salta 142,8% no 3º trimestre

por Gustavo Kahil

O IRB (IRBR3) registrou lucro líquido de R$ 116 milhões no terceiro trimestre de 2024, um aumento de 142,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o lucro foi de R$ 48 milhões, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta terça-feira (12).

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Esse avanço reflete um resultado acumulado até setembro de R$ 260 milhões, mais que o dobro do lucro de R$ 114 milhões obtido em todo o ano de 2023​.

O índice de sinistralidade, que mede o custo dos sinistros em relação aos prêmios retidos, apresentou uma melhora substancial, caindo para 68% no trimestre, seis pontos percentuais a menos em comparação com o terceiro trimestre de 2023.

No acumulado dos nove meses de 2024, o índice alcançou 64%, uma redução de 11 pontos percentuais em relação ao período homólogo, impulsionada pela performance positiva da carteira de seguros rurais e a eficiência no controle de sinistros.

O resultado de underwriting – ou subscrição, área fundamental para o IRB – foi outro ponto de destaque, atingindo R$ 118 milhões no trimestre, frente aos R$ 11 milhões no terceiro trimestre de 2023. Esse crescimento foi suportado pela maturação dos novos contratos, que apresentaram sinistralidade mais baixa, e pela diminuição do impacto de sinistros em contratos mais antigos​.

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Além disso, o IRB fortaleceu sua posição de liderança no mercado nacional, com 83% dos prêmios emitidos originados no Brasil, uma estratégia que visa a concentração e expansão no mercado interno.

Com um aumento de 7% em prêmios emitidos no país e 27% no exterior, o IRB consolidou um total de R$ 2,17 bilhões em prêmios emitidos no terceiro trimestre, representando um crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Veja o resultado do IRB

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SLC Agrícola

A SLC Agrícola (SLCE3) registrou uma queda significativa nos principais indicadores financeiros, refletindo o cenário desafiador enfrentado pela empresa no setor agrícola. A receita líquida da companhia totalizou R$ 1,63 bilhão, uma ligeira redução de 1% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a empresa havia reportado R$ 1,65 bilhão. Esse declínio na receita se deve, na maioria, à queda nos preços de algumas commodities, em especial o milho, um dos principais produtos da SLC.

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O Ebitda ajustado, que mede o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização e exclui variações não operacionais, caiu 5,8% no comparativo anual, passando de R$ 491,9 milhões no terceiro trimestre de 2023 para R$ 463,1 milhões em 2024. A margem Ebitda ajustada também recuou, ficando em 28,4%, comparada aos 29,8% do ano anterior. Essa queda é atribuída à pressão nos preços e à necessidade de ajuste nos custos de produção.

Prejuízo e marcação de ativos

Além disso, a SLC Agrícola registrou um prejuízo líquido consolidado de R$ 17,3 milhões no trimestre, uma variação expressiva em relação ao lucro líquido de R$ 167,2 milhões obtido no terceiro trimestre de 2023. Segundo a empresa, essa deterioração no resultado foi impactada principalmente pela queda na margem bruta, que foi fortemente pressionada pela valorização dos custos dos insumos e pela desvalorização dos preços de venda de produtos como soja e milho. A margem líquida, que havia sido de 10,1% no terceiro trimestre de 2023, foi negativa em 1,1% no terceiro trimestre de 2024.

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A SLC Agrícola apontou ainda que os resultados foram impactados pela marcação negativa de ativos biológicos e pelo ajuste nos valores realizáveis dos estoques, que contribuíram para a redução do resultado bruto da companhia. Segundo a empresa, o ajuste do valor justo dos ativos biológicos representou uma perda relevante no período, refletindo a volatilidade nos preços agrícolas. Esse impacto foi parcialmente compensado pelo reconhecimento de créditos fiscais decorrentes de decisões judiciais relacionadas a subvenções de ICMS.

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No entanto, a companhia também destacou os esforços para mitigação de custos, com medidas de eficiência operacional que visam proteger as margens da empresa em um ambiente de pressão inflacionária e desafios de mercado. Conforme a SLC, o foco permanece em aprimorar a eficiência dos processos produtivos e otimizar a utilização de insumos para melhor enfrentar as adversidades do setor.

O relatório financeiro da empresa revelou um aumento nas despesas financeiras líquidas, que passaram de R$ 275,1 milhões no terceiro trimestre de 2023 para R$ 297,8 milhões no mesmo período de 2024. Esse crescimento reflete o aumento do endividamento da empresa, necessário para sustentar a expansão de áreas de plantio e o aumento dos custos financeiros devido à alta das taxas de juros no Brasil.

Veja o resultado da SLC Agrícola

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Congresso, escala 6x1

O fim da jornada de seis dias de trabalho para um dia de descanso (6×1) foi defendido em Plenário por deputados da base do governo, mas criticada por parlamentares da oposição, que defenderam a negociação direta entre empregado e empregador.

A deputada Erika Hilton (SP), líder do Psol, busca conseguir 171 assinaturas para poder apresentar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a duração do trabalho de até oito horas diárias e 36 semanais, com jornada de quatro dias por semana e três de descanso.

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Outra proposta já em tramitação na Câmara (PEC 221/19), do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), reduz de 44 para 36 horas a jornada semanal do trabalhador brasileiro. Essa redução terá prazo de dez anos para se concretizar. O texto do deputado está na Comissão de Constituição e Justiça à espera de um relator desde março.

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Atualmente, a Constituição estabelece que a jornada deva ser de até 8 horas diárias e até 44 horas semanais, o que viabiliza o trabalho por seis dias com um dia de descanso.

Jornada pesada e injusta

O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) afirmou que a escala 6×1, no século 21, é muito pesada, injusta e explorativa. “A vida não é só o exercício pesado, cotidiano e necessário do trabalho – que tem que ser remunerado condignamente–, mas também o lazer, a cultura, o descanso”, disse.

A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) afirmou que a carga de trabalho média do brasileiro (39 horas semanais) é maior que a média mundial, de 38,2 horas. “Trazendo para humanização a jornada de trabalho, teremos trabalhador mais satisfeito e rendendo muito mais”, disse.

Para a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), a jornada 6×1 já não é mais aceita pelos trabalhadores brasileiros. “[A redução da jornada] evita o esgotamento dos trabalhadores e gera mais emprego para outras mulheres e homens deste país”, disse.

“Essa jornada é muito danosa para o trabalhador”, afirmou o deputado Kiko Celeguim (PT-SP). “Não podemos esquecer que os trabalhadores desse regime 6×1 percorrem grandes distâncias até o trabalho”. Segundo ele, não é possível deixar esse tipo de negociação para os sindicatos, que estão “fragilizados”.

Empresas, trabalho, escala 6x1
(Imagem: Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O deputado Sidney Leite (PSD-AM) afirmou que boa parte da população brasileira já cumpre jornada de 40 horas. “É uma luta justa e coerente dos trabalhadores”, disse. Porém, ele comentou que o tema vai impor custos para áreas como a previdência desses trabalhadores.

Discussão caso a caso

Na opinião do deputado Luiz Lima (PL-RJ), a mudança de jornada tem de ser discutida caso a caso. “Para uma faxineira que trabalha seis dias na semana, uma senhora de 40 ou 50 anos de idade, a jornada de 5 para 2 seria bacana”, afirmou.

Porém, segundo Lima, obrigar o trabalhador que quer produzir a ficar 3 dias em casa ou pôr em risco estabelecimentos comerciais “é uma temeridade”.

Para o deputado Zé Trovão (PL-SC), é preciso pensar no impacto que isso traria para o Brasil, para quem produz e quem gera emprego. “É a turminha da ‘lacrolândia’! São os meninos e as meninas que querem fazer bonito para os seus eleitores e ouvintes, e isso vai destruindo o Brasil”, disse.

O deputado Mauricio Marcon (Pode-RS) defendeu que cada pessoa tenha liberdade para trabalhar o quanto quiser e não ficar presa em um sistema de 1940, ao citar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

“Eu poderia apresentar uma PEC determinando que o Governo tem que colocar R$ 1 milhão na conta de cada trabalhador. Apresentar coisas que não deram certo em lugar nenhum do mundo não passa de proselitismo político”, disse, ao falar sobre exemplos em países com população menor.

Já o deputado General Girão (PL-RN) afirmou que a solução não deve vir por alteração legal, mas por negociação entre empregador e empregado.

Posição do governo

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou que a redução de jornada é uma “tendência no mundo inteiro” pelo avanço tecnológico e que “cabe à sociedade e ao Congresso debater o tema”.

Ele comentou o tema durante entrevista no Azerbaijão, onde chefia a delegação brasileira da Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP 29.

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(Com Agência Câmara)

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Audiência Pública, esportes, futebol, STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu, na manhã desta terça-feira (12), a audiência pública que discutiu os impactos das apostas online (bets) no Brasil.

Durante dois dias, especialistas nacionais e estrangeiros, pesquisadores e representantes de órgãos públicos, organizações da sociedade civil e clubes de futebol apresentaram informações técnicas e diferentes pontos de vista sobre a matéria.

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A audiência pública foi convocada pelo ministro Luiz Fux, relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7721, em que a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) pede que a Lei das Bets (Lei 14.790/2023) seja declarada inconstitucional pelo STF.

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Ao final do encontro, Fux destacou que a decisão a ser tomada pelo STF levará em consideração a ponderação de todos os valores debatidos ao longo dos dois dias.

Ele disse ter ficado muito impressionado com os diferentes aspectos apresentados pelos expositores e registrou que, uma vez acionado, o Judiciário é obrigado a dar uma solução.

“Fomos provocados a decidir uma questão sobre a qual não temos expertise, daí a necessidade de ouvir a sociedade especializada através de uma audiência pública”, ressaltou.

O ministro Alexandre de Moraes também acompanhou as exposições do dia.

Veja abaixo o resumo do que foi dito nesta terça-feira (12):

Terence Zveiter e Paulo Sérgio Feuz, representantes da Academia Nacional de Direito Desportivo (ANDD)

Para a entidade, a lei representa um “futuro promissor” para o Brasil em termos de receita, e os problemas gerados pelas bets são pequenos frente ao bem que essa receita vai proporcionar.

Segundo eles, a principal preocupação da ANDD é quanto à manipulação de resultados dos jogos, e, por isso, defenderam regulamentações que protejam a integridade das competições.

Eduardo Rocha Dias, representante da Universidade de Fortaleza (Unifor)

O professor do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) falou de pesquisas em andamento na instituição sobre prevenção e consequências do jogo patológico, que tratam a questão como um problema de saúde pública.

Ele explicou que o vício em jogo é um transtorno de dependência comportamental, com implicações como endividamento, negligência parental, violência e criminalidade, depressão e alta taxa de suicídio. Por isso, sugeriu a proibição total da publicidade das apostas e de patrocínios desportivos.

Leonardo Ribeiro Pessoa, do Instituto Brasileiro de Estudos de Direito Empresarial e Tributário (Ibedet)

O presidente do instituto defendeu o aperfeiçoamento da Lei das Bets para proteger populações economicamente vulneráveis. Segundo ele, dados apontam para o endividamento significativo dessas pessoas, afetando especialmente a população negra.

Também observou que os jogos online repercutem na saúde mental, com aumento dos níveis de ansiedade e depressão, especialmente entre os jovens.

Ione Amorim, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec)

A consultora em serviços financeiros e endividamento apresentou dados dos últimos cinco anos que explicam a multiplicação das bets no Brasil, como o isolamento causado pela pandemia da covid-19, o avanço da tecnologia, a regulamentação “tardia e fraca” da matéria, a propaganda “enganosa e abusiva” e a participação de influenciadores digitais na divulgação. Ela disse que as bets lideram o ranking de denúncias nos órgãos de defesa do consumidor, com mais de 366 mil reclamações em seis meses.

Mariel Angeli Lopes, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)

A representante disse que o mercado de apostas online tem impacto negativo relevante na saúde mental, especialmente entre trabalhadores mais vulneráveis.

Segundo ela, esse mercado aumentou significativamente durante a pandemia, e as pessoas não apostam por diversão, mas na tentativa de conseguir uma renda extra, pois já estão endividadas. A seu ver, está sendo criada uma geração de apostadores que dificilmente vai se desvincular desse hábito no futuro.

Fabíola Xavier, do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV)

A diretora-executiva do instituto manifestou a preocupação do setor varejista com o crescimento das apostas online. Ela ressaltou que os recursos destinados ao mercado de jogos deixam de circular na economia, e a questão já impacta o setor do varejo, responsável por gerar milhares de empregos diretos e indiretos.

Rosana Lúcia Alves, da Associação Nacional dos Aposentados, Pessoas com Deficiência, Idosos, Pensionistas e dos Assegurados da Previdência Social (Anadips)

A representante destacou que os jogos de azar geram um vício que causa a ludopatia, doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela afirmou que o governo quer aumentar a arrecadação por meio das apostas online, mas não há uma discussão sobre uma política pública para prevenir e tratar a ludopatia pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Maíra Fernandes, da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim)

Para a presidente da comissão de Direito Penal Econômico da associação, o quadro atual é alarmante porque o Brasil passou de uma política absolutamente proibitiva dos jogos no passado para outra totalmente permissiva. Ela defendeu que o setor deve ser submetido a controle, assim como ocorre com o álcool e o tabaco.

A seu ver, a Lei das Bets não é um problema, mas o início da solução, e traz segurança jurídica. No entanto, deve ser aperfeiçoada em relação ao controle da lavagem de dinheiro. Para ela, não regulamentar os jogos online é levar o setor para a clandestinidade.

Thiago Henrique Cunha Basílio, representante da Defensoria Pública do Rio de Janeiro

O defensor público e subcoordenador do Núcleo de Defesa do Consumidor disse que sua área atende diariamente consumidores expostos ao mercado de apostas online.

Com base nessa experiência, ele apontou como principais problemas o dano financeiro (que compromete a renda das famílias), os danos psicológicos, o impacto em crianças e adolescentes e a publicidade. Em seu entendimento, as apostas são uma atividade de risco que não pode ser normalizada.

Antônio Carlos de Almeida Castro, representante do Cruzeiro Esporte Clube

O advogado ressaltou a importância das bets no patrocínio do futebol, setor de grande importância econômica. Segundo ele, a retirada da publicidade das casas de apostas e do patrocínio dos clubes vai “quebrar” times grandes e pequenos, e a suspensão da lei será “o fim do futebol”. Lembrou, ainda, que antes da regulamentação atual havia milhares de empresas sem nenhum controle.

Jonas Decorte Marmello, representante do Botafogo de Futebol e Regatas

Segundo o vice-presidente executivo do clube, o crescimento da indústria do futebol nos últimos seis anos coincide com a entrada das apostas online no país.

A “injeção de capital” trazida por esses novos atores fortaleceu essa indústria, num esporte que antes era financiado pelo Estado. Ele informou, ainda, que os 20 clubes de maior faturamento da série A vão obter mais de R$ 12 bilhões, uma variação positiva de 40% de arrecadação nos últimos seis anos.

André Carvalho Sica, representante do Fluminense Futebol Clube

O advogado apresentou um manifesto assinado por 30 clubes de vários estados, tamanhos e divisões do futebol brasileiro em favor da Lei das Bets e destacou que as casas de apostas são responsáveis pelas maiores fontes de receita para o futebol.

Disse que a entrada das bets no mercado brasileiro, sem regulação, trouxe problemas como a falta de tributação, a manipulação de resultados e a utilização indevida das marcas dos clubes.

Destacou, ainda, que a receita das bets responde pela maior parte do financiamento do futebol feminino e do patrocínio de 19 dos 20 clubes da série A do futebol masculino.

Mateus Fernandes Vilela Lima, representante do Senado Federal

Segundo o advogado do Senado, a Lei das Bets é resultado de um processo legislativo pautado por amplos debates, o que permitiu ao Parlamento construir uma norma que busca equilibrar a liberdade econômica com a proteção da população. No entanto, ele reconheceu efeitos adversos gerados pelo mercado de apostas online na vida dos brasileiros.

Para compreender a dimensão dos impactos do setor e propor regulamentações que possam mitigar problemas, informou que o Senado instalou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets.

Carlos Manuel Baigorri, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)

O presidente da agência afirmou que a regulação de serviços e atividades econômicas pressupõe a capacidade do Estado de fazer valer as regras estabelecidas.

Segundo ele, para que a Lei das Bets seja efetiva e a punição de empresas irregulares seja possível, é preciso que o poder público tenha ferramentas tecnológicas e competência administrativa. Ele argumentou que o bloqueio de plataformas não depende apenas das empresas de telecomunicações, porque existem hoje meios de burlar os bloqueios no ecossistema digital.

Novas ferramentas, a seu ver, são essenciais para a atuação efetiva da Anatel e da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda.

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Sede do Banco Central, em Brasília

Pela primeira vez em quase três meses, o Banco Central (BC) intervirá no câmbio para segurar a alta do dólar.

A autoridade monetária leiloará nesta quarta-feira (13) até US$ 4 bilhões das reservas internacionais com compromisso de recompra, quando o dinheiro é comprado de volta às reservas meses mais tarde.

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Segundo comunicado emitido no início da noite pelo BC, a autoridade monetária fará dois leilões de até US$ 2 bilhões durante a manhã.

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As operações de recompra ocorrerão em 2 de abril de 2025 para o dinheiro vendido no primeiro leilão e em 2 de julho de 2025 para o dinheiro vendido no segundo leilão.

A última vez em que o BC interviu no mercado de câmbio foi em 30 de agosto, quando vendeu US$ 1,5 bilhão das reservas internacionais. Na ocasião, o leilão ocorreu por meio de venda à vista, sem compromisso de recomprar o dinheiro mais tarde.

A última vez em que o BC promoveu leilões de linha, como se chamam as vendas com compromisso de recompra, foi em 20 de janeiro de 2023. Foram vendidos US$ 2 bilhões recomprados em maio e em junho do mesmo ano.

Apesar da instabilidade dos últimos dias, a moeda norte-americana fechou estável nesta terça-feira (12). O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,77, com alta de apenas 0,01%.

Na máxima do dia, por volta das 14h50, a moeda chegou a R$ 5,79.

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Petróleo

Os senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Omar Aziz (PSD-AM) disseram, depois de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o petista deu sinalizações positivas sobre atividades petrolíferas próximas à foz do Rio Amazonas.

A área faz parte do que é conhecido como Margem Equatorial.

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Há interesse de petroleiras em explorar o local. Por outro lado, a possibilidade é criticada por ambientalistas. O Ibama quer mais informações antes de liberar a exploração.

“Ele Lula apenas disse que os estudos estão acontecendo e que o governo deverá licenciar a área para poder fazer as prospecções de exploração e pesquisa na região da faixa equatorial”, disse Eduardo Braga.

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“Também a exploração do petróleo da Foz do Amazonas. O presidente disse que vai realizar essa obra importante. Estamos perdendo muito petróleo para a Guiana Francesa, que está absorvendo esse petróleo. É um campo só, não tem dois campos. Se a gente não tirar, eles vão e tiram da gente”, afirmou Omar Aziz

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(Com Estadão Conteúdo)

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Veste

Veste tem lucro estável no 3° tri

por André Torres

A Veste S.A (VSTE3)., dona de marcas como Le Lis, John John e BO.BÔ, reportou uma leve retração no faturamento bruto e no lucro no terceiro trimestre de 2024, reflexo de ajustes e desafios no canal de distribuição B2B e na reestruturação de algumas marcas.

No trimestre, o faturamento bruto da companhia foi de R$ 329,2 milhões, uma queda de 2,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa baixa foi impulsionada principalmente pela queda nas vendas da John John e pela diminuição do volume de negócios no canal B2B, que teve uma retração de 16,5%.

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Apesar desses desafios, a Veste S.A. continua a investir em iniciativas de crescimento, focando na expansão de canais digitais e no fortalecimento das operações das marcas que apresentaram desempenho sólido.

A marca Le Lis, por exemplo, teve um aumento de 5,6% no faturamento e um crescimento de 6,8% no indicador same-store sales (SSS), que mede o desempenho de lojas com mais de um ano de operação.

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A Dudalina também apresentou estabilidade, com foco em reformulação de lojas e campanhas específicas, como a realizada no Dia dos Pais.

No aspecto operacional, a margem bruta ajustada da companhia foi de 62,7%, uma leve queda de 0,7 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2023.

O ebitda ajustado, por sua vez, caiu 12,1%, fechando o trimestre em R$ 44 milhões, com uma margem ebitda de 16,4%, reflexo de um desempenho abaixo do esperado em alguns segmentos e das despesas operacionais.

Em resposta, a empresa intensificou o controle de despesas, reduzindo-as em 0,2% em comparação ao terceiro trimestre de 2023.

Vendas

No segmento de e-commerce, a Veste S.A. demonstrou força com crescimento de 6,8% nas vendas digitais, evidenciando a importância das plataformas online para o futuro da companhia.

Recentemente, a empresa lançou aplicativos dedicados para Dudalina e Individual, além de fortalecer o app da John John, que agora representa 21,4% das vendas digitais da marca. Esses investimentos em tecnologia e omnichannel permitiram um crescimento de 40,3% nas vendas digitais totais, destacando o impacto positivo da transformação digital na operação.

A reestruturação das marcas John John e BO.BÔ também faz parte da estratégia da companhia para fortalecer sua competitividade.

A John John, em particular, registrou uma queda acentuada de 29% nas vendas, em meio a um processo de reposicionamento de mercado.

Como resposta, a empresa inaugurou uma nova loja da marca no shopping Flamboyant, em Goiânia, com conceito reformulado, que obteve uma recepção positiva dos clientes, com crescimento de 37% nas vendas comparado ao mesmo período da loja anterior.

Veste
(Imagem: Linkedin/Veste S/A)

Outro destaque foi o desempenho dos outlets, que tiveram um crescimento de 27,5% no faturamento, resultado de ações voltadas para a liquidação de estoques antigos.

A eficiência no gerenciamento de estoques também é evidenciada pela redução de 10,5% nos estoques totais em comparação ao terceiro trimestre de 2023.

Dívida

Em termos de endividamento, a dívida líquida da Veste S.A. encerrou o trimestre em R$ 114,2 milhões, em um patamar considerado saudável. A companhia manteve seu compromisso com a sustentabilidade financeira, com foco na otimização de custos e na busca por rentabilidade em todas as suas operações.

Para 2024, a empresa planeja continuar investindo em novos conceitos de lojas e em tecnologia para consolidar seu crescimento sustentável no médio e longo prazo.

No contexto geral, a Veste S.A. enfrenta desafios, especialmente com a necessidade de ajustes e reposicionamento em algumas de suas principais marcas.

Contudo, a aposta em digitalização e na reestruturação de operações parece promissora, com expectativas de que os efeitos positivos sejam mais visíveis nos próximos trimestres.

Veja o documento:

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Raízen

A Raízen (RAIZ4) anunciou, em comunicado ao mercado nesta terça-feira (12), a assinatura de um acordo para a venda de até 900 mil toneladas de cana-de-açúcar para a Alta Mogiana, incluindo tanto cana própria quanto contratos de fornecimento cedidos.

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A transação foi estimada em cerca de R$ 381 milhões, sendo paga à vista em moeda nacional no fechamento da operação. O preço unitário acordado é de aproximadamente US$ 75 por tonelada de cana.

O impacto financeiro da operação será relevante para a Raízen. A empresa espera um ganho líquido de R$ 300 milhões, após a incidência de tributos, que deverá ser contabilizado no ano-safra 2024/2025. Segundo o comunicado assinado pelo diretor financeiro e de relações com investidores, Carlos Alberto Bezerra de Moura, essa venda faz parte da estratégia de reciclagem de portfólio de ativos da companhia.

Além de reforçar o caixa, a operação contribui para a redução do endividamento bruto e a melhoria da eficiência logística e agroindustrial da Raízen no cluster de Ribeirão Preto, São Paulo​.

A conclusão da venda ainda depende de aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e do cumprimento de condições previstas no contrato. A Raízen comprometeu-se a manter o mercado informado sobre novos desenvolvimentos relacionados a essa transação.

Veja o comunicado da Raízen

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Jalles Machado

A Jalles Machado (JALL3) apresentou resultados sólidos no segundo trimestre da safra 2024/2025, impulsionados pelo crescimento de receita e pela estratégia de estocagem de etanol. A empresa registrou lucro líquido de R$ 33,8 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 47,6 milhões no mesmo período do ano anterior. Esse desempenho foi beneficiado pelo aumento de vendas de açúcar e pela estratégia de estocagem de etanol, que permitiu aproveitar os preços mais altos durante a entressafra​.

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A receita bruta do trimestre alcançou R$ 601,4 milhões, um aumento de 11,5% em relação ao ano anterior, impulsionada principalmente pela exportação de açúcar VHP e cristal. A companhia também reportou um crescimento significativo de 22% nas vendas de açúcar em comparação ao mesmo período do ano anterior, com um volume de vendas de 143,1 mil toneladas. Esse crescimento reflete o aumento da capacidade produtiva da empresa e a eficiência operacional na unidade de Santa Vitória.

O Ebitda ajustado da Jalles Machado no trimestre foi de R$ 320,9 milhões, um aumento de 5% em relação ao ano anterior, com uma margem Ebitda de 59,1%. Segundo a administração da empresa, os investimentos em irrigação e expansão da capacidade produtiva de açúcar foram cruciais para sustentar os bons resultados, especialmente em um período marcado por desafios climáticos, como a seca prolongada no Centro-Sul​.

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Apesar dos bons resultados operacionais, a Jalles Machado enfrentou desafios logísticos, principalmente no segmento de açúcar orgânico, devido à baixa disponibilidade de espaço em navios, o que causou atrasos nos embarques. Para minimizar esses impactos, a empresa optou pelo transporte em navios do tipo breakbulk, buscando normalizar as exportações de açúcar orgânico​.

Em relação ao setor de etanol, a Jalles Machado decidiu adotar uma estratégia de estocagem de etanol anidro e de comercialização parcial do hidratado, aproveitando as oportunidades de mercado na entressafra. Essa decisão foi motivada pela expectativa de um aumento nos preços do etanol nos próximos meses, conforme explicado pela empresa.

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O clima adverso também impactou a produtividade agrícola da Jalles Machado, com uma produtividade medida pelo índice TCH de 91 toneladas de cana por hectare, o que representou um aumento de 5% em relação ao ano anterior. Esse resultado foi atribuído à tecnologia de irrigação e ao uso de variedades de cana mais produtivas. Entretanto, a unidade de Santa Vitória foi afetada pela seca, com uma leve queda no rendimento devido à menor qualidade da pureza do caldo da cana.

Para os próximos trimestres, a Jalles Machado mantém uma perspectiva otimista, apoiada em um cenário de preços favoráveis do açúcar no mercado global e na continuidade dos investimentos em expansão. A empresa concluiu recentemente um investimento de R$ 173,7 milhões na fábrica de açúcar VHP da unidade de Santa Vitória, aumentando a capacidade produtiva da unidade em 33% acima do previsto inicialmente.

Em termos de endividamento, a Jalles Machado encerrou o trimestre com R$ 1,215 bilhões em caixa, garantindo uma liquidez confortável para atender às necessidades de capital.

Veja o resultado da Jalles Machado

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Taurus

No terceiro trimestre de 2024, a Taurus (TASA3;TASA4) registrou uma receita líquida de R$ 360,7 milhões, um declínio de 17,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

A queda é atribuída ao menor volume de vendas, especialmente no mercado norte-americano, que representa a maior parte das exportações da empresa.

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O lucro bruto totalizou R$ 127,9 milhões, com uma margem bruta de 35,5%, o que reflete a eficiência da Taurus em comparação a outras fabricantes globais de armas. No entanto, o ebitda ajustado caiu 45,7%, ficando em R$ 38,4 milhões.

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A estratégia de expansão internacional da Taurus inclui operações na Índia e Arábia Saudita. Na Índia, a Taurus avança em licitações e já fornece submetralhadoras para o Exército Indiano.

Na Arábia Saudita, a empresa está em fase de estabelecer uma fábrica em parceria com a Scopa Military Industries, visando atender o mercado local e países do Golfo.

Vendas

Em termos operacionais, a Taurus produziu 259 mil armas no trimestre, uma redução de 14% em relação ao terceiro trimestre de 2023, e as vendas totais somaram 249 mil unidades, com o mercado brasileiro demonstrando pouca recuperação.

No aspecto financeiro, o resultado líquido do trimestre foi de R$ 26,1 milhões, praticamente estável em relação ao ano anterior.

A dívida líquida aumentou para R$ 457 milhões, refletindo a desvalorização do real.

Os desafios econômicos e as novas regulamentações no Brasil limitaram o mercado doméstico, enquanto o mercado americano busca uma estabilização após o boom durante a pandemia​

Veja o documento:

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Oncoclínicas

Oncoclínicas anuncia nova franquia em Natal

por Gustavo Kahil

A Oncoclínicas (ONCO3) anunciou um contrato da sua subsidiária OC Franquias e a Oncoclínica – Soluções Avançadas em Oncologia para o início das operações da segunda unidade de tratamento oncológico sob o regime de franquia, na cidade de Natal, Rio Grande do Norte.

Segundo o comunicado da empresa enviado à CVM nesta terça-feira (12), por meio desse novo modelo operacional, a Oncoclínicas passará a disponibilizar seu know-how, sistemas, protocolos e eficiência em suprimentos para clínicas já estabelecidas em suas respectivas cidades e regiões.

“Isso possibilitará que mais profissionais médicos dedicados ao combate ao câncer e seus pacientes tenham acesso às melhores práticas e tecnologias, com o respaldo de uma rede com escala nacional e corpo clínico altamente especializado”, explica a empresa.

Por mim, o documento assinado por Cristiano Affonso Ferreira de Camargo, Diretor Executivo de Relações com Investidores, explica que o anúncio é uma nova estratégia de crescimento, “a qual não requer desembolso de capital ou comprometimento de capital de giro pela Companhia – asset light – aumentando sua presença para mais localidades, ao mesmo tempo em que preserva a disciplina financeira”.

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Tecnisa

A Tecnisa (TCSA3) registrou um forte crescimento nas vendas brutas durante o terceiro trimestre de 2024, impulsionadas pelo lançamento do empreendimento Reserva Flamboyant no Jardim das Perdizes, em São Paulo.

Com um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 593 milhões, o projeto é destaque por abrigar a torre mais alta da região e oferecer uma ampla área de lazer.

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No trimestre, as vendas brutas da Tecnisa totalizaram R$ 244 milhões, um aumento de 51% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Outro ponto positivo foi o aumento da posição de caixa, que encerrou o período em R$ 202 milhões, representando um incremento de 16% comparado ao terceiro trimestre de 2023.

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A empresa obteve uma geração de caixa ajustada de R$ 3 milhões no trimestre, alcançando R$ 86 milhões no acumulado do ano, o que reflete sua capacidade de manter uma operação robusta e sustentável.

Prejuízo

Em contrapartida, a Tecnisa ainda enfrenta desafios financeiros. A empresa reportou um prejuízo líquido de R$ 43 milhões no trimestre, um aumento expressivo comparado ao prejuízo de R$ 8 milhões no mesmo período de 2023.

O ebitda ajustado também foi negativo em R$ 12 milhões, refletindo as despesas financeiras elevadas e o impacto de distratos de unidades do empreendimento Belaterra.

O reconhecimento recente pela Aberimest, em agosto de 2024, pelo uso de inteligência artificial em atendimento ao cliente, sinaliza a aposta da Tecnisa em inovação para se destacar no mercado.

A expectativa da empresa é manter a trajetória de crescimento, com novos lançamentos e expansão no Jardim das Perdizes, que já atingiu 95% do seu objetivo de lançamentos para o ano​.

Veja o documento:

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Primavera Sound, da Time for Fun

A T4F Entretenimento (SHOW3) realizou uma reunião do seu Conselho Fiscal para tratar das finanças do terceiro trimestre e das investigações sobre uma fraude financeira interna detectada em maio deste ano, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta terça-feira (12).

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O Conselho, que contou com a presença remota dos membros Selma Del Pozzo (presidente), Valdemir Marega Ferreira e Guilherme Livreri Arruda Stein Mamprin, abordou a análise das demonstrações financeiras da companhia e o andamento das ações corretivas após o caso de fraude.

O esquema de fraude foi descoberto em maio, quando uma ex-funcionária do departamento financeiro foi demitida por justa causa após desviar R$ 780.581,42.

A T4F tomou as medidas cabíveis, incluindo o registro de um boletim de ocorrência e a abertura de uma investigação policial, que já resultou na devolução de R$ 672.150,00 até o momento. Como resposta, a companhia contratou uma auditoria forense independente para examinar os processos e controles internos, visando identificar vulnerabilidades e sugerir melhorias.

Processos de pagamento

O relatório da auditoria apontou falhas nos processos de pagamento da empresa e incluiu recomendações para evitar futuras fraudes.

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Entre as medidas corretivas adotadas, a T4F planeja uma transição significativa em seu sistema de gestão, trocando a atual plataforma da Totvs (TOTS3) pela SAP, o que promete uma melhora substancial nos controles internos. O gerente de controladoria, Celso Henrique Biagioni Santos, e a diretora jurídica, Silvana Sanches Nakayama, participaram da reunião e detalharam as ações em andamento para fortalecer os processos de controle financeiro da empresa.

As mudanças indicadas pelo relatório visam mitigar riscos e aumentar a segurança nas operações financeiras da companhia, buscando recuperar a confiança dos acionistas e evitar que episódios semelhantes se repitam.

Veja o comunicado da T4F

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Smart Fit

A Ativa Investimentos iniciou a cobertura da Smart Fit (SMFT3) com uma recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 33 por ação, implicando um potencial de valorização de aproximadamente 61%.

A análise, divulgada em 11 de novembro de 2024, aponta que o mercado fitness ainda possui um grande espaço de expansão na América Latina, especialmente no Brasil, onde a penetração média do setor é de apenas 3,7%.

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Com um modelo de negócios “high value / low price” (HVLP), a Smart Fit está bem posicionada para capturar essa demanda crescente por serviços de academia a preços acessíveis.

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A Ativa destaca que o setor de academias tem sido impulsionado por tendências de saúde e bem-estar, com o aumento de problemas de saúde, como obesidade, ansiedade e depressão, incentivando mais pessoas a adotar atividades físicas.

A pandemia de COVID-19 intensificou o interesse pela saúde, o que representa um gatilho para o crescimento da Smart Fit, já que a empresa oferece um modelo de baixo custo com serviços essenciais de qualidade, o que se alinha com a demanda de muitos consumidores.

O modelo HVLP da Smart Fit, que proporciona alta qualidade a preços reduzidos, tem ganhado popularidade.

Academias

Segundo a Ativa, a Smart Fit lidera o mercado na América Latina e é a quarta maior rede de academias em número de clientes no mundo, atrás apenas de players norte-americanos.

A análise também menciona que, com o desconto de 12% no múltiplo EV/ebitda em comparação com seus concorrentes, o valuation da Smart Fit é considerado atrativo.

Além da vantagem no modelo de negócios, a Ativa aponta que a Smart Fit possui forte diversificação geográfica. Atualmente presente em 15 países, a empresa já possui planos de expansão para o Marrocos.

Essa diversificação permite à Smart Fit capturar mercados ainda inexplorados, consolidando sua liderança regional.

A companhia também utiliza estratégias de franquia e joint ventures para facilitar sua entrada em novas regiões e possui opções de compra para expandir ainda mais, caso os parceiros locais não optem pela expansão.

A Ativa acredita que a Smart Fit tem grande potencial para continuar sua trajetória de crescimento, impulsionada pela tendência de expansão do setor fitness na América Latina e pelo aumento da demanda por soluções de saúde acessíveis.

A análise reforça a expectativa positiva com a recomendação de compra e o potencial de valorização.

Veja o documento:

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Grupo Mateus

O Grupo Mateus (GMAT3) apresentou resultados sólidos no terceiro trimestre de 2024, destacando-se no setor de alimentos com um crescimento expressivo em vendas.

De acordo com o relatório do BTG Pactual, as vendas brutas do Grupo atingiram R$ 9,4 bilhões, um aumento de 21% em relação ao ano anterior, impulsionado pela abertura de 24 novas lojas e um crescimento nas vendas das operações de atacado e varejo.

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As vendas nas mesmas lojas (SSS) cresceram 7,7% em comparação ao mesmo período do ano passado, consolidando a posição do Grupo Mateus como um dos líderes do setor.

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A divisão de atacarejo foi a que mais se destacou, com um crescimento de 26% nas vendas e uma alta de 5,4% nas vendas nas mesmas lojas, totalizando R$ 5,3 bilhões, o que representa 56% do total de vendas.

Varejo

No varejo, o Grupo Mateus reportou R$ 2,1 bilhões em vendas, um aumento de 6%, e a divisão de eletrodomésticos e móveis registrou R$ 337 milhões em vendas, acompanhada por um crescimento de 4,7% em SSS.

A área de atacado, operada pelo Armazém Mateus, também cresceu 31%, alcançando R$ 1,6 bilhão.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (ebitda) ajustado do trimestre foi de R$ 684 milhões, uma alta de 33% em relação ao ano anterior, e a margem ebitda subiu para 8,2%, acima da expectativa do mercado.

No entanto, o fluxo de caixa operacional foi impactado pelo capital de giro, resultando em um saldo negativo de R$ 416 milhões, devido a despesas maiores com cartões de crédito e aumento dos custos financeiros.

O BTG Pactual manteve a recomendação de compra para as ações do Grupo Mateus, com preço-alvo de R$ 11, sugerindo um potencial de valorização de 47% frente ao preço atual.

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Mercados, Ações, Fed

A Verde Asset, do gestor Luis Stuhlberger, revela que está decepcionada com o desempenho da Bolsa brasileira e mantém uma alocação mínima e cuidadosa e “focada nas melhores histórias-micro”.

A gestora ressalta, em várias das suas cartas dos seus fundos, que não tem visto notícias positivas que interrompessem a inércia negativa quanto ao cenário fiscal doméstico.

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“Além disso, as incertezas em relação às eleições americanas contribuíram para a aversão a risco e aumento dos juros de
longo prazo”, ressalta um relatório.

O Verde cita o aumento relevante de 50 pontos-base dos Treasuries de 10 anos em outubro, o que até motivou a gestora a abrir uma pequena exposição ao Bitcoin como alternativa para compensar o “erro” nesta aposta.

Problemas fiscais

No Brasil, a falta de âncora fiscal e aceleração de alguns dados de inflação pioraram o quadro para os ativos, explica o Verde. Os juros longos renovaram a alta dos meses anteriores, com alta de 40 pontos-base, apesar do “patamar já estratosférico”.

“Entendemos que o juro alto continua a inibir a performance da bolsa brasileira”, ressalta a gestora de Stuhlberger.

Para o Verde, o governo, no campo fiscal, tem sistematicamente prometido mais do que é capaz de entregar. “A saga do pacote fiscal é apenas mais um exemplo desta crônica: ele é desidratado e adiado em público, sob o beneplácito do presidente”, mostra uma carta.

A gestora cita, ainda, os sinais preocupantes da inflação, tanto do lado de serviços quanto de alimentos (com alta significativa do preço das carnes), o que deve pressionar o Banco Central a altas mais significativas de juros.

“É um contexto pouco auspicioso para o país, e a dificuldade de tomar decisões duras que marca nosso presidencialismo se revela novamente”.

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Histórias-micro

Apesar do desempenho ruim da renda variável, ainda não haveria oportunidades claras de compra.

“Na ausência de convicção sobre um direcionamento mais claro em relação às incertezas fiscais, mantemos alocação abaixo da neutra e focada nas melhores histórias-micro, reduzindo a exposição a small caps e cases mais arriscados”, pontua o Verde.

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Eles ressaltam que as maiores contribuições positivas em outubro de 2024 vieram de Suzano (SUZB3) e Cury (CURY3), enquanto as piores de Prio (PRIO3) e Eletrobras (ELET3).

“Atualmente, nossas principais posições são: Sabesp (SBSP3), Suzano (SUZB3), BTG (BPAC11), Eletrobras (ELET3) e Energisa (ENGI11)”, revelam.

Além disso, o Verde também ressaltou que manteve uma alocação em NTN-Bs em um dos seus fundos.

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Itaúsa

A Itaúsa (ITSA4) apresentou um sólido desempenho no terceiro trimestre de 2024, superando as estimativas do Banco Safra e consolidando sua posição como um dos destaques no mercado financeiro brasileiro.

De acordo com o relatório de análise do Safra, a companhia registrou um lucro líquido recorrente de R$3,88 bilhões, o que representa um crescimento de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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O resultado superou as expectativas em 3%, alcançando um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 18,3%.

A melhora nos resultados da Itaúsa foi impulsionada pela performance de suas principais investidas, com destaque para o Itaú Unibanco, que contribuiu com R$3,81 bilhões, um crescimento de 6% em relação ao terceiro trimestre de 2023.

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Outro ponto de destaque foi a empresa NTS, que reverteu um prejuízo de R$238 milhões no terceiro trimestre do ano passado, reportando um lucro de R$62 milhões no trimestre atual.

Alpargatas

Já a Alpargatas, conhecida pelo portfólio de calçados, segue em recuperação e apresentou um lucro de R$20 milhões, em contraste com a perda de R$2 milhões registrada no mesmo período do ano anterior.

A gestão de passivos também contribuiu positivamente, reduzindo as despesas financeiras da Itaúsa de R$127 milhões no terceiro trimestre de 2023 para R$67 milhões neste trimestre.

A empresa também anunciou um bônus de 5% em ações, o que foi bem recebido pelos acionistas e acrescenta valor à participação no longo prazo.

Esse benefício se soma aos R$243 milhões já distribuídos no trimestre e aos R$500 milhões em juros sobre o capital próprio divulgados em setembro.

O Banco Safra manteve a recomendação “Outperform” para as ações da Itaúsa, com um preço-alvo de R$12,50 por ação, o que sugere um potencial de valorização de 17% em relação ao preço atual de R$10,65.

Veja o documento:

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Mercados, Ações, empresas

A Fitch Ratings divulgou nesta terça-feira (12) uma análise destacando que, apesar dos avanços realizados pelas empresas brasileiras na disciplina financeira e na recuperação de métricas de crédito, os problemas fiscais do governo federal e a alta de juros continuarão a limitar o potencial de uma melhora mais expressiva nos ratings de crédito corporativo em 2025. A análise, assinada pelos diretores Renato Donatti e Yee Man Chin, aponta que as empresas brasileiras fizeram sua lição de casa, mas o cenário macroeconômico e a política fiscal impõem obstáculos significativos à recuperação do setor privado.

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Em 2024, muitas empresas brasileiras adotaram uma postura conservadora, focando na redução de custos e na contenção de investimentos de capital (capex), o que contribuiu para uma melhora na geração de caixa e nas margens de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda). Esse movimento levou à expectativa de que a alavancagem líquida média dos emissores classificados pela Fitch caia de 3 vezes em 2023 para 2,4 vezes até o final de 2025.

“As empresas estão em um caminho de recuperação em 2025, impulsionadas pelo crescimento econômico e alocação prudente de capital”, ressalta a Fitch.

No entanto, as dificuldades fiscais enfrentadas pelo governo brasileiro são um fator de risco que pode comprometer esse avanço.

O relatório da Fitch sublinha que a ausência de um plano de corte de gastos pelo governo e a continuidade da alta de juros representam desafios à recuperação econômica mais ampla. Os analistas da agência destacam que o Banco Central pode encontrar dificuldades para reduzir a taxa Selic caso a inflação continue acima das metas, afetada pela elevada dívida familiar e alta inadimplência no mercado de crédito ao consumo.

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Juros

A alta dos juros é especialmente preocupante para o setor corporativo brasileiro, já que a maioria das dívidas das empresas no país é baseada em taxas de juros variáveis.

Segundo a Fitch, um aumento mais rápido da Selic poderia “pressionar rapidamente as métricas de crédito das empresas”, o que inclui a cobertura de juros sobre o Ebtida, estimada em 3,2 vezes para 2025. Em um cenário adverso, essa relação poderia cair para 2,5 vezes, o que elevaria o risco financeiro das empresas e limitaria sua capacidade de investimento.

Sensibilidade da cobertura de juros do Ebitda

Baseado em uma taxa efetiva da Selic + 200 pontos-base

Tabelas 88818
(Fonte: Fitch Ratings)

Em contrapartida, a Fitch destaca alguns pontos positivos no ambiente econômico de 2024, como o crescimento acima do esperado do PIB e a recuperação do mercado de trabalho, o que impulsionou o consumo.

Endividamento das famílias

Entretanto, essa tendência é balanceada pela alta endividamento das famílias e pela restrição de crédito por parte do setor de varejo. “Apesar do crescimento econômico, a situação fiscal e as incertezas sobre o rumo da política econômica ainda são questões-chave que limitam o potencial de melhora”, apontam Donatti e Chin.

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No contexto de liquidez, o mercado doméstico foi mais dinâmico em 2024, com recordes em emissões e refinanciamentos de dívidas corporativas, o que ajudou a alongar os prazos de vencimento e reduzir as pressões sobre 2025.

Para os analistas, embora a Fitch tenha registrado uma atividade mais modesta no mercado internacional, algumas empresas conseguiram acessar os mercados de dívida externos, sinalizando uma melhora gradual nas condições de crédito fora do Brasil.

Dificuldades fiscais

As dificuldades fiscais do governo federal também afetam a estabilidade da curva de juros a longo prazo, alimentando uma percepção de risco fiscal.

De acordo com a Fitch, “a economia forte em 2024 foi acompanhada por uma performance fiscal aquém das expectativas”, sugerindo que, em um cenário de desaceleração econômica, a situação fiscal do Brasil pode deteriorar-se ainda mais. Além disso, a ausência de um plano sólido de consolidação fiscal representa uma vulnerabilidade que limita o rating soberano brasileiro em ‘BB’ com perspectiva estável.

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Track & Field

No terceiro trimestre de 2024, a Track & Field (TFCO4) apresentou crescimento sólido de vendas, mas enfrentou desafios na lucratividade, conforme análise do Itaú BBA.

A receita líquida da empresa subiu 24% em comparação anual, atingindo R$ 204 milhões, impulsionada por um aumento de 11% nas vendas mesmas lojas e pela abertura de 38 novas unidades.

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Contudo, a margem ebitda caiu 280 pontos-base em relação ao ano anterior, alcançando 19,7%, devido a investimentos significativos na TFSports, uma divisão voltada para eventos esportivos, que registrou um ebitda negativo de R$ 9,1 milhões.

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A análise destaca que a TFSports teve um aumento de 46% no número de usuários, gerando R$ 15 milhões em receitas, uma alta de 54% anual, reforçando a presença da marca no setor esportivo.

Apesar da pressão de curto prazo nas margens, o Itaú BBA vê potencial nos investimentos da TFSports para fortalecer a marca e ampliar oportunidades de cross-selling.

A recomendação “outperform” foi mantida, com preço-alvo de R$ 15 até o final de 2025, projetando um potencial de alta de 53,2%.

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Localiza

A Localiza (RENT3) apresentou resultados sólidos no terceiro trimestre de 2024, destacando-se pela recuperação nas margens e forte desempenho nas divisões de aluguel de carros (RAC) e Seminovos. A empresa registrou um aumento de 32,3% na receita líquida em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 9,7 bilhões. As ações sobem mais de 5% em reação ao balanço.

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O lucro líquido alcançou R$ 812 milhões, um crescimento de 22% em relação ao ano anterior, superando as estimativas do mercado e refletindo uma gestão eficiente e controle de custos, conforme análise dos principais analistas de mercado.

Os analistas do BTG Pactual, Lucas Marquiori e Fernanda Recchia, mantiveram uma recomendação de compra para as ações da Localiza, com preço-alvo de R$ 64. Eles destacaram que a empresa teve um desempenho positivo no trimestre, com uma recuperação nas margens e uma melhor gestão do portfólio de Seminovos, o que foi crucial para os bons resultados.

A margem Ebitda da divisão de Seminovos subiu para 5%, impulsionada pela estabilização nos preços dos veículos usados e pela depreciação ajustada da frota, fatores que trouxeram um alívio nas margens. Além disso, a relação dívida líquida/Ebitda caiu para 2,6x, refletindo uma redução da alavancagem da empresa.

O BTG ressaltou que, embora a margem Ebitda consolidada tenha caído 225 pontos-base na comparação anual, para 34,3%, ela ainda representa uma melhora de 8,3 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. Segundo Marquiori e Recchia, os sinais de normalização do mercado de usados, com os preços se estabilizando, e o aumento da acessibilidade ao financiamento de veículos são indicadores positivos para o desempenho futuro da Localiza.

Localiza
(Imagem: Divulgação/ Localiza)

Aumento de tarifas

No Banco Safra, os analistas elogiaram a performance da Localiza, que superou as expectativas tanto do banco quanto do consenso do mercado, atribuindo o desempenho positivo ao aumento de tarifas e volumes nas divisões de aluguel de carros e frotas. Eles observaram que a divisão de Seminovos, que representou 52% das receitas totais do trimestre, continua a contribuir para a expansão das margens, com a margem Ebitda da divisão subindo 6,1 pontos percentuais em comparação ao ano anterior, atingindo 5,3%.

A equipe do Safra mantém uma visão positiva sobre as ações da Localiza, destacando que a empresa conseguiu retomar sua meta de rentabilidade com um ROIC anualizado de 13,9%, dentro da faixa alvo de 5% a 8% de spread sobre o custo do capital. Eles reiteraram a recomendação de outperform, citando que o bom desempenho operacional deve continuar no próximo trimestre devido à renovação gradual da frota e à continuidade de um cenário de preços estáveis para veículos usados​. O preço-alvo é de R$ 60,50.

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Controle de custos

O Bank of America (BofA) também vê a Localiza com bons olhos, mantendo uma recomendação de compra com preço-alvo de R$ 64. A análise do BofA destacou o impacto positivo do aumento das tarifas na divisão RAC e a alta de volumes na divisão de frotas, fatores que contribuíram para o crescimento da receita e margens operacionais.

O BofA apontou que o controle de custos na divisão de Seminovos e a estabilização dos preços dos veículos usados foram fundamentais para a recuperação das margens Ebitda, um reflexo das estratégias bem-sucedidas implementadas pela gestão da Localiza.

Os analistas do BofA também enfatizaram que, apesar da pressão inflacionária e dos custos de depreciação, a Localiza conseguiu melhorar suas margens e reduzir sua alavancagem financeira. A relação dívida líquida/Ebitda de 2,57x sinaliza uma sólida posição financeira para suportar novas expansões e investimentos. O BofA acredita que a Localiza está bem posicionada para se beneficiar da recuperação gradual do mercado de veículos, com uma perspectiva positiva para o crescimento das receitas nos próximos trimestres.

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Value Investing Moedas

O “value investing” – estilo de investimento focado na compra de ações subavaliadas com potencial de valorização – está em transformação, especialmente em resposta às mudanças de mercado e ao avanço da tecnologia. Em recente relatório, a gestora de ativos GMO, por meio dos analistas Rick Friedman, Catherine LeGraw e John Thorndike, examinou essas mudanças e como adaptaram sua abordagem de investimentos com o passar dos anos.

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Tradicionalmente, a GMO sempre seguiu uma filosofia de investimento disciplinada e orientada por avaliações objetivas, mas, como o próprio relatório sugere, “os tempos mudaram, e as regras também”. A abordagem do “value investing” valoriza a busca por ações cujas cotações estão abaixo de seu valor justo, acreditando que, ao longo do tempo, os preços das ações tendem a refletir sua verdadeira valorização.

A GMO segue princípios introduzidos por figuras como Benjamin Graham (considerado o “pai do value investing”), que buscavam “cigar butts” – ações subavaliadas de empresas com potencial para uma última valorização significativa. No entanto, como observam Friedman, LeGraw e Thorndike, “barato não necessariamente significa valor”. Para a GMO, um investimento de valor é aquele que oferece segurança em seu balanço e negocia a preços atrativos em relação ao seu potencial de lucros futuros.

Era de mudanças

Por muitos anos, a estratégia value superou o estilo growth (crescimento), gerando prêmios de risco elevados. Esse desempenho foi sustentado por fatores comportamentais, com investidores frequentemente pagando caro por ações de crescimento e subavaliando ações de empresas que enfrentam desafios temporários.

No entanto, a partir de 2006, o estilo value começou a enfrentar um período prolongado de desempenho inferior, especialmente diante do boom das empresas de tecnologia e do aumento das taxas de juros. Os analistas da GMO destacam que esse desempenho inferior não significa o fim do value investing, mas sim que ele passou por mudanças significativas.

“Nosso estudo sugere que a subvalorização do value não está relacionada a uma deterioração de seus fundamentos, mas a uma compressão dos múltiplos de avaliação das ações de valor”, afirmam os autores.

Enquanto o crescimento continuou a se valorizar, as ações de valor foram negociadas com desconto, refletindo um momento de desequilíbrio entre valor e crescimento.

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O novo value investing

A análise da GMO aponta que o cenário de investimentos mudou substancialmente devido ao papel crescente dos ativos intangíveis, como propriedade intelectual e tecnologia, que são mais difíceis de medir pelos métodos tradicionais. As métricas contábeis clássicas, baseadas principalmente no valor de livros ou balanço patrimonial, tornaram-se menos eficazes.

A GMO observa que, atualmente, muitas estratégias de value investing que se baseiam nesses métodos acabam ignorando o valor real das empresas que dependem de ativos intangíveis para gerar lucros.

Os analistas da GMO comentam que a abordagem passiva, que se baseia em índices de valor tradicionais, apresenta desafios na avaliação precisa dessas empresas modernas. Eles afirmam que “a dependência do valor de livros relatado ignora ativos intangíveis cruciais e subestima o capital produtivo verdadeiro”. Isso faz com que o value investing precise de uma abordagem mais complexa e adaptada aos novos tempos.

Abordagem híbrida

Para enfrentar os desafios contemporâneos, a gestora adota uma abordagem híbrida, combinando modelos quantitativos com análises fundamentais. Em vez de depender apenas das métricas tradicionais de valor, a GMO desenvolveu o “GMO Book”, uma ferramenta que ajusta o valor contábil ao incorporar despesas de pesquisa e desenvolvimento e emissão de ações, proporcionando uma visão mais realista do patrimônio dos acionistas.

Um exemplo do uso da análise é a Merck (MRK; MRCK34), que reflete a diferença entre o valor contábil relatado de US$ 38 bilhões e avaliação mais realista de US$ 148 bilhões.

“Isso, é claro, nos leva parcialmente ao verdadeiro valor justo da Merck, mas não totalmente, dado que a abordagem não considera totalmente o valor de outros intangíveis ou o crescimento fundamental futuro. Para capturar o valor intrínseco total da Merck, também devemos incorporar a qualidade e a perspectiva de crescimento da empresa”, apontam os analistas.

Merck – Valor Contábil vs. GMO Book

Tabela 459
(Fonte: GMO/ Dados até 31/08/2024)

Além disso, a GMO utiliza um modelo de “Preço para Valor Justo” (PFV) para calcular o valor intrínseco de uma ação com uma visão de longo prazo. Esse modelo prevê o crescimento dos dividendos futuros e ajusta a taxa de retorno sobre o patrimônio, capturando o potencial de qualidade e crescimento de uma empresa.

“Ao calcular e descontar os dividendos futuros que uma empresa gerará nos próximos 20 anos”, o modelo considera as características de crescimento e qualidade que as abordagens tradicionais de múltiplos ignoram.

Merck – PFV

(Fonte: GMO/ Dados até 31/08/2024)

Futuro

Para a GMO, o futuro do value investing continua promissor, desde que os métodos de avaliação evoluam com o mercado. A gestora acredita que o valor ainda é uma estratégia válida, especialmente se os investidores forem seletivos e adotarem métricas que reflitam melhor a realidade econômica das empresas.

“Apesar das dúvidas sobre a capacidade do estilo de superar no futuro, a evidência histórica nos mostra que as distorções de valor tendem a se corrigir, proporcionando oportunidades para o investidor paciente e disciplinado”, afirmam os analistas.

Em resumo, a GMO argumenta que o value investing está longe de ser irrelevante. Em um ambiente onde o crescimento de muitas empresas depende de intangíveis, é essencial que os investidores se adaptem. A capacidade de incorporar uma visão mais ampla e flexível das métricas de valor, alinhada às mudanças do mercado, reforça a importância do value investing, mesmo em tempos de evolução constante.

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Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta terça-feira, 12, que está sendo avaliado um modelo de compensação para os consumidores afetados pela interrupção prolongada no serviço de energia elétrica.

Uma consulta pública, envolvendo esse e outros temas, foi aberta pelo regulador.

A diretora Agnes Aragão da Costa é a relatora do processo que trata da “resiliência” do sistema em eventos climáticos extremos.

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No bojo da discussão, foi apresentado de forma preliminar a criação de novo indicador, batizado de “Duração da Interrupção Individual ocorrida em Situação de Emergência por Unidade Consumidora ou por Ponto de Conexão (DISE)”.

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Em última análise, a aferição permitirá compensar o consumidor a partir de um tempo decorrido do início da situação de emergência.

Pela proposta inicial, o cálculo da compensação por violação do DISE verifica o período de interrupção do serviço, bem como um valor monetário base para o cálculo da compensação, dividido pelo número de horas no mês. Outros critérios são considerados.

A definição final da metodologia de cálculo será feita após a consulta pública. Está em discussão a previsão do pagamento de compensações às unidades consumidoras sempre que a falta do serviço de energia ultrapassar os limites de 24 horas para média e baixa tensão urbana, assim como o prazo de 26 horas para baixa tensão não urbana (áreas rurais).

“A ausência de um indicador limite para as interrupções ocorridas em Situação de Emergência gerou um incentivo perverso no segmento de distribuição, por possibilitar que as distribuidoras transfiram os expurgos de Dia Crítico para Situação de Emergência, o que não só os livra da obrigação de compensação de consumidores”, citou em seu voto a diretora Agnes Aragão da Costa.

Na regulamentação vigente, parte dos problemas que ocorrem em eventos extremos não são ponderados na apuração dos tradicionais indicadores de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC).

As previsões não cobertas por esses dois indicadores incluem a interrupção em situação de emergência, suspensão por inadimplemento do consumidor, interrupção ocorrida em “Dia Crítico”, dentre outros.

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(Com Estadão Conteúdo)

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3tentos

A 3tentos (TTEN3) apresentou resultados acima das expectativas no terceiro trimestre de 2024, segundo análise do Santander divulgada nesta terça-feira (12), que destacou um desempenho positivo impulsionado pela alta na originação de grãos e no processamento de biodiesel. As ações decolam mais de 14% em reação ao balanço.

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A companhia alcançou um Ebitda ajustado de R$ 356 milhões, superando em 57% as previsões iniciais do banco, enquanto a margem Ebitda aumentou 5,3 pontos percentuais em comparação ao mesmo período do ano anterior, situando-se em 10,3%.

Esse crescimento foi atribuído principalmente a fortes números de produção e à valorização do biodiesel, que contribuiu para a expansão dos lucros.

Além disso, a empresa revisou seu guidance para 2025 em três pontos importantes: incremento de 12% na originação de grãos, aumento de 19% na produção de biodiesel e ampliação de 9% na área de influência. Essas revisões reforçam a perspectiva otimista para o crescimento da 3tentos, que se posiciona para capturar oportunidades em um mercado que apresenta desaceleração no segmento de distribuição de insumos agrícolas.

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Novo preço-alvo

Diante dos resultados sólidos, o Santander reiterou a recomendação de compra para as ações da 3tentos, estabelecendo um novo preço-alvo de R$ 17 (de R$ 13) para 2025, o que representa um potencial de valorização de 39% em relação ao preço atual das ações.

A análise enfatizou que a empresa vem entregando resultados consistentes em originação de grãos, expansão no varejo e recordes de margem na divisão industrial, o que impulsiona o desempenho financeiro da companhia.

O banco também destacou o aumento significativo na previsão de Ebitda para 2025, revisado para R$ 1,4 bilhão, valor que supera em quase 70% o consenso do mercado. Esse ajuste se baseia na expectativa de que a 3tentos aproveite ao máximo a capacidade de seus ativos industriais em um cenário de demanda favorável.

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Bitcoin

O relatório de gestão de outubro de 2024 da Verde Asset, sob a liderança de Luis Stuhlberger, destacou o posicionamento estratégico em Bitcoin (BTCUSD) diante das eleições presidenciais dos Estados Unidos. Em um mês marcado pela expectativa da vitória de Donald Trump, o Verde adotou uma abordagem diversificada para proteger o portfólio e aproveitar oportunidades em um cenário global de incertezas.

A eleição americana foi o principal foco de atenção dos mercados, que já se preparavam para uma possível vitória de Trump.

Segundo o documento (veja abaixo), a gestora teve ganhos em posições compradas em inflação americana, no dólar contra o euro e o renminbi, e no livro de ações brasileiro. “As perdas vieram da posição em juro real nos EUA, de bolsa global e da pequena exposição em petróleo”, revela a gestora.

Ainda assim, o Verde registrou uma desvalorização de 0,18% em outubro, abaixo do 0,93% do CDI. No acumulado do ano, o resultado também é ruim, com uma alta de 6,2%, contra 8,99% do CDI. Em 2021, o Verde também havia recorrido ao Bitcoin para melhorar os seus resultados.

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Segundo o relatório, “os mercados gradualmente se posicionaram com viés de vitória de Donald Trump ao longo do mês,” e a confirmação do resultado, na primeira semana de novembro, superou as previsões em termos de extensão e impacto. Além de conquistar a presidência, o Partido Republicano assegurou o controle das duas casas do Congresso, o que amplia o poder de Trump para implementar sua agenda, que inclui políticas protecionistas, como aumento de tarifas comerciais contra a China, restrições à imigração e possíveis novos cortes de impostos.

Diante desse cenário de incertezas, o Verde fez ajustes importantes. Entre as mudanças, incluiu uma posição comprada em Bitcoin, considerada uma medida cautelosa para se proteger dos riscos associados à política econômica e monetária dos Estados Unidos. Esse movimento sinaliza a crescente aceitação das criptomoedas como uma forma de diversificação e defesa contra a volatilidade econômica.

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No entanto, após a confirmação da vitória de Trump, o fundo optou por ajustar algumas posições, incluindo a redução da exposição na curva de inflação implícita de curto prazo nos Estados Unidos, refletindo o impacto do resultado eleitoral sobre as expectativas inflacionárias e a política monetária do país.

Além do Bitcoin, o Fundo Verde também ampliou sua posição vendida no renminbi chinês, outra medida de proteção frente ao risco de escalada nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O relatório menciona que essa estratégia é uma resposta à provável continuidade das políticas de Trump que afetam diretamente a economia chinesa, especialmente se novas tarifas sobre produtos chineses forem implementadas.

O Verde também manteve posições em outras classes de ativos para balancear o portfólio, incluindo posições em inflação americana, dólar frente ao euro e ao renminbi, e ações brasileiras. Contudo, algumas apostas não renderam como esperado, com perdas registradas na posição em juros reais nos Estados Unidos, em bolsa global e na exposição ao petróleo, esta última afetada pela volatilidade no mercado de commodities.

Em termos de alocação, o relatório revela que o fundo manteve-se cauteloso com relação aos ativos brasileiros, optando por uma postura “zerada” em bolsa nacional.

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Esse posicionamento reflete a visão de Stuhlberger sobre o cenário fiscal desafiador no Brasil, onde o governo tem tido dificuldades em cumprir as promessas de controle de gastos e ajustes fiscais. “Os preços de ativos brasileiros seguem se deteriorando,” destacou o relatório, apontando ainda a pressão inflacionária interna, impulsionada pelo aumento dos preços de serviços e alimentos, o que deve manter o Banco Central em uma postura de alta de juros no curto prazo.

Outro ponto importante do relatório foi a abordagem prudente do fundo em relação ao crédito, tanto no mercado local quanto global. O Fundo Verde optou por manter alocações em crédito high yield, uma estratégia que visa gerar rendimento em um ambiente de juros elevados, mas sem expor excessivamente o portfólio ao risco de inadimplência.

Veja o relatório do Verde

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São Martinho

A São Martinho (SMTO3) reportou lucro líquido de R$ 187,449 milhões no segundo trimestre do ano-safra 2024/25, encerrado em 30 de setembro.

O resultado representa queda de 55,2% ante o registrado em igual período da temporada 2023/24, de R$ 418,094 milhões, informou na segunda-feira, 11, a companhia, depois do fechamento do mercado financeiro. Na comparação com o trimestre anterior, houve avanço de 76,3%.

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Segundo a companhia, o resultado se deveu, principalmente, ao “término do recebimento das parcelas do Precatório Copersucar (IAA)”.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia sucroenergética teve alta de 44% na comparação anual, para R$ 943,108 milhões.

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Também avançou 40,3% frente ao primeiro trimestre da temporada anterior. De acordo com a São Martinho, a performance “deve-se aos maiores preços e volumes comercializados (ATR vendido), com destaque para o etanol”.

A receita líquida da São Martinho alcançou R$ 1,960 bilhão no segundo trimestre da safra, alta anual de 27,6% e de 18,5% sobre o trimestre anterior.

Segundo a empresa, o resultado foi “decorrente dos maiores preços e volumes comercializados de etanol, potencializado pelo aumento do volume de açúcar vendido, ainda que a preços menores”.

O lucro caixa da São Martinho ficou em R$ 398,619 milhões no trimestre, 0,4% menor na comparação com o verificado no igual período da temporada passada.

A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, passou de 1,51 vez em setembro de 2023 para 1,35 vez ao fim do igual mês de 2024.

Nos dois primeiros trimestre da safra 2024/25 a São Martinho processou 17,950 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, avanço de 2,6% em relação a igual período da safra 23/24.

A companhia produziu 1,108 milhão toneladas de açúcar (-1,9% na comparação com igual período da safra anterior) e 922,9 mil metros cúbicos de etanol (+15,2%).

O processamento de milho adicionou 109,7 mil m3 de etanol (+33,5%) e 70,9 mil toneladas de DDGs (-0,9%). Também foram produzidos 2,732 milhão de toneladas de açúcar total recuperável (+0,7%).

Em 30 de setembro de 2024 as fixações de preço de açúcar para a safra 2024/25 totalizavam cerca de 428 mil toneladas, a um preço de R$ 2.387/tonelada. Para safra 2025/26 estão fixadas cerca de 295 mil toneladas a R$ 2.497/tonelada.

Guidance para 2024/25

A São Martinho atualizou o guidance de produção da temporada 2024/25 com uma queda de 15,2% na fabricação de açúcar, de 1,556 milhão de toneladas estimadas anteriormente para 1,320 milhão de toneladas.

A previsão de produção de etanol aumentou 16,7%, de 900 milhões de litros para 1,050 bilhão de litros.

A companhia também destacou uma produção total de 3,163 milhões de toneladas de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR), incremento de 0,2% ante estimativa anterior, com uma moagem de 22,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, 1,0% abaixo da previsão inicial.

Segundo a empresa, o ATR médio por tonelada de cana subiu para 142,7 kg, refletindo o baixo índice de chuvas e déficit hídrico na safra.

A revisão também indica um aumento na participação da produção de etanol, que absorverá 56% do ATR, reduzindo a parcela destinada ao açúcar, antes prevista em 52%.

“A decisão pelo mix mais alcooleiro responde ao impacto dos incêndios ocorridos entre 22 e 25 de agosto, que afetaram a disponibilidade de matéria-prima e a conversão de ATR em açúcar”, explicou a companhia em comunicado.

São Martinho
(Imagem: Reprodução/Facebook/São Martinho)

Na operação de etanol de milho, a São Martinho espera processar 500 mil toneladas de milho, gerando 210,2 milhões de litros de etanol, aumento de 5,1% frente ao guidance inicial, impulsionado pela estabilização da capacidade de moagem da planta e pela eficiência na conversão de milho em etanol.

Quanto ao capex, a companhia projeta um investimento total de R$ 2,8 bilhões para a safra 2024/25, aumento de 12,2% ante estimativa anterior.

Esse montante inclui R$ 1,95 bilhão destinado à manutenção, R$ 100 milhões para melhorias operacionais e R$ 670 milhões para modernização e expansão.

Entre os projetos em destaque estão a ampliação da capacidade de cristalização e o projeto de biometano na Unidade Santa Cruz, além da expansão de áreas irrigadas para 50 mil hectares.

A São Martinho também destinará R$ 80 milhões para minimizar os impactos dos focos de incêndio nos canaviais.

Veja o documento:

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(Com Estadão Conteúdo)

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Fachada do Banco Central

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central afirmou, por meio da ata da reunião da semana passada divulgada nesta terça-feira, 12, que um aumento de 0,50 ponto porcentual (pp) da Selic se mostrava “apropriado diante das condições econômicas correntes e das incertezas prospectivas, refletindo o compromisso de convergência da inflação à meta, essencial para a construção contínua de credibilidade”.

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O colegiado elevou a taxa básica de juros em 0,50 ponto porcentual, para 11,25% ao ano na quarta-feira da semana passada

“Considerando a necessidade de uma política monetária mais contracionista, o Comitê julgou adequado realizar um aumento de maior magnitude na taxa Selic”, justificou o Copom.

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A explicação para a decisão no parágrafo 20 dá conta de que, em virtude das incertezas envolvidas, o comitê preferiu uma comunicação que reforça a importância do acompanhamento dos cenários ao longo do tempo, sem conferir indicação futura de seus próximos passos.

O grupo fez questão de insistir no seu firme compromisso de convergência da inflação à meta.

A maioria das instituições financeiras já incorporou que outra alta da mesma magnitude deverá ser vista em dezembro, ainda que algumas acreditem que o próximo passo do colegiado poderá ser de aumento da intensidade das altas, para 0,75 ponto porcentual.

Selic

O Comitê repetiu, na ata da sua última reunião, que os próximos ajustes na taxa Selic “serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta.” Esse compromisso, válido tanto para o ritmo de altas quanto para o orçamento total de aperto, já constava no comunicado da última quarta-feira.

“O cenário segue marcado por resiliência na atividade, pressões no mercado de trabalho, hiato do produto positivo, elevação das projeções de inflação e expectativas desancoradas, o que demanda uma política monetária mais contracionista”, diz o comitê, repetindo o mesmo texto usado no comunicado.

O Copom intensificou o ritmo de aperto monetário na última quarta-feira, quando elevou a Selic em 0,5 ponto porcentual, de 10,75% para 11,25%.

Na reunião anterior, de setembro, o colegiado havia aumentado os juros em 0,25 ponto. É consenso no mercado que a taxa vai subir mais 0,5 ponto em dezembro e terminar 2024 em 11,75%.

Na ata, divulgada nesta terça-feira, o comitê repetiu que os próximos ajustes nos juros vão depender “da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.”

Projeções

O Copom apresentou, na ata, as mesmas projeções de inflação disponíveis no comunicado. Ele espera que o IPCA atinja 3,6% no acumulado de quatro trimestres até o segundo trimestre de 2026, o horizonte relevante da política monetária.

A estimativa está acima do centro da meta, de 3%, e é maior do que a projeção do último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), de 3,5%.

A estimativa considera um aumento de 3,4% para os preços livres e de 4,3% para os administrados, assim como no último comunicado.

Sede do Banco Central, em Brasília
Sede do Banco Central, em Brasília (Imagem: Enildo Amaral/BCB)

O Banco Central espera que o IPCA encerre 2024 em 4,6%, acima do teto da meta, de 4,5%. A projeção para a inflação de 2025 é de 3,9%.

As estimativas consideram altas de 4,5% nos preços livres e de 4,9% nos administrados este ano. No ano que vem, o Copom espera que os preços livres subam 3,8% e os administrados, 4,2%

Todas as projeções do BC partem do cenário de referência, com trajetória de juros extraída do relatório Focus e bandeira amarela de energia elétrica em dezembro de 2024 e 2025.

A taxa de câmbio começa em R$ 5,75 e evolui conforme a paridade do poder de compra (PPC). Os preços do petróleo seguem aproximadamente a curva futura por seis meses e, depois, sobem 2% ao ano.

Economia global

Após detalhar suas análises sobre as duas maiores potências econômicas do mundo Estados Unidos e China, o Comitê de Política Monetária (Copom) deu ênfase, ainda no cenário internacional, ao papel das políticas fiscais.

De acordo com a ata da reunião da semana passada, que elevou a Selic para 11,25% ao ano, medidas nessa área foram propulsoras da demanda após a pandemia.

O grupo ressaltou, porém, que o espaço de atuação da política fiscal tem se tornado mais limitado com o aumento da dívida pública e das preocupações com a sustentabilidade fiscal.

“As discussões sobre contenção de gastos e sustentabilidade da dívida têm sido recorrentes em diversos países”, enfatizaram os membros do colegiado no documento. Eles ressaltaram também que as políticas monetárias, por outro lado, em um ambiente tão incerto, mantêm-se reativas e dependentes dos dados na maior parte dos países, também trazendo inerente volatilidade aos mercados.

O comitê reforçou ainda que o compromisso dos bancos centrais com o atingimento das metas é um ingrediente fundamental no processo desinflacionário, corroborado pelas recentes indicações de ciclos cautelosos de política monetária em vários países.

Banco Central

O Banco Central enfatizou que os preços de ativos domésticos apresentaram volatilidade no período e elevação do prêmio de risco, refletindo as diversas incertezas no cenário doméstico e internacional. Além disso, fez alertas sobre o comportamento da taxa de juros neutra.

As análises foram feitas durante reunião da semana passada, que elevou a Selic para 11,25% ao ano, e expressas na ata divulgada nesta terça-feira, 12.

“Como usual, o Comitê focará nos mecanismos de transmissão da conjuntura externa sobre a dinâmica inflacionária interna e seu impacto sobre o cenário prospectivo”, enfatizou o colegiado no parágrafo 9.

De acordo com a ata, o grupo reforçou que um cenário de maior incerteza global e de movimentos cambiais mais abruptos exige maior cautela na condução da política monetária doméstica.

Além disso, no parágrafo 12, o comitê voltou a enfatizar que a visão de que o esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal, o aumento de crédito direcionado e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia.

Sede do Banco Central em Brasília
(Imagem: Reuters/Ueslei Marcelino)

Isso, de acordo com o grupo, tem “impactos deletérios” sobre a potência da política monetária e, consequentemente, sobre o custo de desinflação em termos de atividade.

Mercados

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central voltou a avaliar que a atividade econômica e o mercado de trabalho domésticos seguem dinâmicos, quando o colegiado elevou a Selic para 11,25% ao ano.

De acordo com o grupo, no período mais recente, alguns indicadores apresentaram sinais incipientes de moderação, como indicadores de comércio e de rendimentos. Segundo o colegiado não se pode concluir que se trata de uma inflexão no mercado de trabalho ou no ritmo de crescimento.

“O Comitê seguirá acompanhando atentamente a dinâmica de atividade, uma vez que o ritmo dinâmico de crescimento da atividade, em contexto de hiato avaliado positivo, torna mais desafiador o processo de convergência da inflação à meta”, reforçou a cúpula do Banco Central.

Ainda no parágrafo 10, o Copom citou que a conjunção de um mercado de trabalho robusto, política fiscal expansionista e vigor nas concessões de crédito às famílias segue indicando um suporte ao consumo e consequentemente à demanda agregada. “Em síntese, não se observa alteração relevante no cenário de crescimento prospectivo em relação à reunião anterior.”

Já no parágrafo 11, a ata enfatiza que o dinamismo do mercado de trabalho segue sendo um ponto bastante debatido pelo comitê.

“As recorrentes surpresas de curto e médio prazo na taxa de desemprego reafirmam um mercado de trabalho apertado, com dinamismo na geração de vagas, na troca de emprego e nas contratações, apontaram os membros do colegiado.

O grupo comentou ainda que avalia que o dinamismo observado no mercado de trabalho é compatível com a inflação de serviços, a qual se mantém acima do nível requerido para o cumprimento da meta de inflação.

“O comitê seguirá monitorando o momento e a magnitude do canal de transmissão de salários para preços para assegurar a convergência da inflação à meta.”

Veja o documento:

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(Com Estadão Conteúdo)

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Petróleo

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cortou a previsão para o crescimento da demanda global pela commodity este ano em 107 mil barris por dia (bpd), para 1,8 milhão de bpd, segundo relatório mensal publicado nesta terça-feira, 12.

Para 2025, o cartel também reduziu a projeção para o aumento na demanda mundial, em 103 mil bpd, para 1,5 milhão de bpd.

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Apenas a demanda em países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve registrar aumento de cerca de 200 mil bpd este ano e de 100 mil bpd no próximo, segundo projeta a Opep.

Fora da OCDE, a expectativa é de alta próxima de 1,7 milhão de bpd em 2024 e de 1,5 milhão de bpd em 2025.

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Oferta

A Opep manteve sua previsão para o aumento da oferta de petróleo entre países fora da Opep+ em 2024, em 1,2 milhão de barris por dia (bpd).

Estados Unidos e Canadá devem ser os maiores responsáveis pelo aumento da oferta este ano, prevê o cartel.

Para 2025, a Opep também reiterou sua projeção de avanço na oferta global da commodity fora da Opep+, em 1,1 milhão de bpd, com as principais contribuições vindo dos EUA, Brasil, Canadá e Noruega.

Ainda no relatório, a Opep informa que a produção da Opep+ teve aumento de 21 mil bpd em outubro ante setembro, para uma média de 40,34 milhões de bpd, de acordo com fontes secundárias.

Petróleo
(Imagem: Reprodução/Freepik/@wirestock)

A Opep+ engloba a Rússia e outros produtores de petróleo que não integram a Opep.

PIB

O cartel elevou levemente a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global este ano, de 3% a 3,1%. A projeção para o avanço da economia mundial em 2025 também foi revisada para cima, de 2,9 a 3%.

O cartel elevou sua previsão de crescimento econômico este ano para os EUA, de 2,5% a 2,7%, mas manteve as da zona do euro, em 0,8%, e da China, em 4,9%.

Para 2025, a Opep agora prevê expansão econômica de 2,1% nos EUA, ante 1,9% anteriormente.

Para a China, a projeção também foi elevada, de 4,6% a 4,7%.

No caso da zona do euro, a estimativa de crescimento segue em 1,2%.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Papelão ondulado

O volume de expedição de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado alcançou 355.634 toneladas no mês de setembro, 2,7% maior do que em setembro de 2023. Na série iniciada em 2005, este é o segundo maior volume expedido para os meses de setembro, ficando atrás apenas do ano atípico de 2020, que registrou 360.465 toneladas no período.

Os dados são do Boletim Estatístico Mensal da Associação Brasileira de Embalagens em Papel (Empapel).

No fim do terceiro trimestre, o volume de expedição de papelão ondulado foi 0,7% superior ao trimestre imediatamente anterior, nos dados sazonalmente ajustados.

Por dia útil, o volume de expedição em setembro foi de 14.818 toneladas, uma alta de 6,9% na comparação interanual. Setembro de 2024 registrou ainda um dia útil a menos do que em 2023

Nos dados livres de influência sazonal, a expedição por dia útil foi de 14.714 toneladas, um aumento de 12,7% na comparação com o mês anterior.

(Com Estadão Conteúdo)

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Mercados, Day trade

PagBank (PAGSPAGS34), sugere uma operação de day trade para esta terça-feira (12), envolvendo a compra das ações da Gerdau (GGBR4). Os analistas Breno Rao e Bianca Passerini também sugerem a venda dos papeis da Santander (SANB11).

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
GGBR420,4520,761,52%21,062,98%20,14-1,52%

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
SANB1126,3725,971,52%25,573,03%26,76-1,48%

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Metodologia – O relatório de Day Trade do Pagbank traz oportunidades para compra e venda com encerramento no mesmo dia.

Através de estratégias de curtíssimo prazo, serão considerados pontos de entrada, objetivos e de stop.
Para compra dos ativos, recomendamos que seja feito no momento da ativação do preço de entrada.

O preço de entrada recomendado pode estar acima ou abaixo do preço de fechamento do dia anterior.

Caso o ativo abra com gap, com preço acima (compra) ou abaixo (venda) do preço de fechamento do dia anterior, deve-se desconsiderar a operação, mesmo que volte para o preço de entrada.

Dentro de nossas recomendações, sugerimos parcial, ou seja, ponto para realização de parte do lucro de sua operação para
eliminar o risco e garantir parte do ganho da operação.

Ainda sobre a parcial, nossa recomendação é de que, quando for acionada, o stop seja ajustado para o preço de entrada. O stop deve ser inserido somente se a ordem de entrada for executada e imediatamente após a execução.

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Campo de Futebol

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 168/23, que garante às mulheres o direito de pagar meia-entrada em jogos de futebol. Pelo texto, o benefício deverá corresponder a 50% do total dos ingressos disponíveis para cada jogo.

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A legislação atual assegura o direito da meia-entrada em eventos esportivos a estudantes, idosos, pessoas com deficiência e jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes.

O projeto, da deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), foi aprovado com emenda da relatora, deputada Jack Rocha (PT-ES).

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“Promover a redução em 50% do preço dos ingressos, como forma de ampliar a presença feminina nas arquibancadas dos estádios brasileiros, significa, também, valorização da modalidade de futebol feminino, visando mais reconhecimento e apoio às protagonistas do esporte. É uma política mais que justa e necessária”, disse a relatora.

A emenda deixa claro que, para requerer o benefício, a pessoa deverá apresentar carteira de identidade ou outro documento em que conste sexo, nome social ou nome civil do adquirente do ingresso. O texto original mencionava apenas “sexo”.

“A percepção sociocultural de que o futebol é um esporte predominantemente masculino pode desencorajar meninas e mulheres de participar ou se interessar pelo esporte. Não raro as jogadoras e torcedoras podem enfrentar preconceito e discriminação”, conclui a relatora.

Próximas etapas

O texto aprovado será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões do Esporte e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

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Turismo, setor aéreo

Uma parceria entre o Ministério do Turismo e companhias aéreas deverá aumentar para 29,8 milhões o número de assentos em voos domésticos no próximo verão.

A previsão é que sejam ofertados 3,2 milhões de assentos a mais, número que corresponde a um crescimento de 12% na comparação com a temporada passada.

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A expectativa é que o número de voos internos disponíveis aumente em 17,8 mil, chegando a um total de 184 mil, resultado 10,7% acima do total verificado em 2023.

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Os números foram apresentados nesta segunda-feira (11) pelo ministro do Turismo, Celso Sabino, durante o lançamento da nova etapa do programa Conheça o Brasil Voando.

“Saltamos para o quarto maior mercado de aviação civil”, disse Sabino ao iniciar seu discurso, referindo-se a este mercado que tem, como líderes globais, os Estados Unidos e a China.

Segundo o ministro, as melhorias vão além da expansão, abrangendo também os serviços oferecidos pelas empresas do setor.

“O brasileiro está voltando a se interessar em conhecer o próprio país. Em São Paulo, o interesse em conhecer outras partes do país superou o de conhecer os EUA”, acrescentou.

Investimentos

De acordo com Celso Sabino, com o aumento do número de assentos, “nossos aeroportos estarão perto de atingir sua capacidade máxima”. Para ele, os bons resultados na economia do país se refletem “no número de brasileiros que querem viajar”.

Sabino destacou que os investimentos feitos pelo governo federal em portos e aeroportos têm favorecido esta “atividade limpa, sustentável e geradora de emprego e renda”, que pode ser ainda mais potencializada com o fato de as pessoas estarem cada vez mais cientes de que há preços ainda mais competitivos quando a passagem é adquirida com antecedência.

Setor Aéreo, turismo
(Imagem: Freepik/@rawpixel.com)

Segundo o ministério, a nova etapa do programa, que entra em seu segundo ano, inclui a ampliação da oferta de stopover, modalidade que permite ao viajante visitar uma cidade intermediária antes de chegar ao destino, utilizando a mesma passagem.

Ainda segundo a pasta, a Azul Linhas Aéreas terá 3.994 voos extras entre dezembro e fevereiro, com novas rotas e conexões para destinos nacionais e internacionais e quase 40% a mais de assentos.

Já a Azul vai operar dez novas rotas diretas. A Latam disponibilizará 2,3 mil voos extras domésticos e internacionais.

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Remédio de tratamento de Câncer

O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex) zerou o imposto de importação de 13 produtos. Entre os itens beneficiados, estão medicamentos usados no tratamento do Outros produtos com tarifa zerada são insumos usados na produção de luvas médicasde próstata e outros tipos de câncer.

Outros produtos com tarifa zerada são insumos usados na produção de luvas médicas, pás eólicas, pneus e defensivos agrícolas, lentes de contato hidrogel e filmes para radiografias. O imposto de importação, que variava de 3,6% a 18%, foi zerado.

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Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), as tarifas para esses produtos foram zeradas para atender à demanda interna para produtos com pouca produção nacional.

O Gecex-Camex também concedeu ex-tarifários para 226 produtos de bens de capital (máquinas e equipamentos usados na produção) e para 202 itens do Regime de Autopeças Não Produzidas no país.

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Por meio do ex-tarifário, produtos sem produção nacional similar passam a ter a tarifa de importação reduzida ou zerada.

O Mdic também deliberou favoravelmente a pedidos de elevação tarifária para fortalecimento da produção local e a geração de empregos no Brasil.

Entre os produtos, estão insumos de vidro para fins industriais e células fotovoltaicas usadas na produção de painéis solares.

No caso do vidro, as alíquotas passaram de uma faixa de 9% a 16,2% para 25%. Para os insumos de painéis solares, as tarifas subiram de 9,6% para 25% sobre o que ultrapassar a quota de importação.

O Mdic não forneceu mais detalhes, como os nomes dos medicamentos com tarifa zerada nem a lista completa dos produtos com tarifas zeradas.

As medidas entram em vigor após a publicação da resolução no Diário Oficial da União, prevista para ocorrer nos próximos dias.

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Mpox, vacinas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou seu comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo. A reunião está prevista para o próximo dia 22.

Em agosto, o mesmo comitê declarou a doença como emergência em saúde pública de importância internacional.

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Dados da entidade revelam que, de 1º de janeiro de 2022 a 30 de setembro deste ano, 109.699 casos de mpox foram confirmados em todo o mundo, além de 236 mortes. Pelo menos 123 países reportaram casos da doença.

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O continente africano responde pela maior parte das infecções – 11.148 casos confirmados entre 1º de janeiro a 3 de novembro de 2024, além de 46.794 casos suspeitos.

A África contabiliza também 53 mortes confirmadas por mpox e 1.081 óbitos suspeitos.

A República Democrática do Congo segue liderando o ranking, com 8.662 casos confirmados, 39.501 casos suspeitos, 43 mortes confirmadas e 1.073 óbitos suspeitos pela doença. Em seguida aparecem Burundi, com 1.726 casos confirmados, e Uganda, com 359 casos confirmados.

Nova variante

Segundo a OMS, três novos países confirmaram casos importados da variante 1b: Reino Unido, Zâmbia e Zimbábue. Além disso, pela primeira vez, a transmissão local da nova variante foi detectada fora da África – no Reino Unido, três pessoas foram infectadas por um viajante.

Emergência global

Em agosto, a OMS decretou que o cenário de mpox no continente africano constitui emergência em saúde pública de importância internacional em razão do risco de disseminação global e de uma potencial nova pandemia. Este é o mais alto nível de alerta da entidade.

Em coletiva de imprensa em Genebra à época, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que surtos de mpox vêm sendo reportados na República Democrática do Congo há mais de uma década e que as infecções têm aumentado ao longo dos últimos anos.

Mpox, vacinas
(Imagem: Dado Ruvic/Reuters)

Em julho de 2022, a entidade havia decretado status de emergência global para a mpox em razão do surto da doença em diversos países.

A doença

A mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados.

Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem.

O número de lesões pode variar de algumas a milhares. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.

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Rodovias

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados debate, na terça-feira (12), a renegociações das concessões rodoviárias. 

O debate atende a pedido do deputado Gilberto Abramo (Republicanos-MG) e será realizado às 10 horas, no plenário 11.

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Em 2024, o governo federal iniciou esse processo de revisão para resolver problemas em concessões antigas, abrangendo 7.500 quilômetros em diversos estados.

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“O objetivo é prorrogar os contratos por até 15 anos, mediante a conclusão de obras inacabadas e investimento em novas tecnologias”, explica Abramo.

A audiência, explica o deputado, visa obter informações dos órgãos responsáveis e discutir os impactos econômicos e de desenvolvimento da renegociação.

“Serão debatidos os critérios utilizados para a renovação das concessões, incluindo requisitos técnicos, econômicos e operacionais”, detalha Abramo, lembrando que alguns leilões passados frustraram os usuários por não fornecerem as melhorias esperadas.

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Mega Sena da Virada

A Caixa Econômica Federal informou nesta segunda-feira (11) que a Mega da Virada deverá pagar R$ 600 milhões para quem acertar as seis dezenas do sorteio. Será o maior prêmio de toda da história da modalidade. 

As apostas na Mega da Virada já estão abertas desde hoje (11). O sorteio será realizado no dia 31 de dezembro. 

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Diferentemente da Mega Sena convencional, o prêmio especial da Mega da Virada não acumula. Por isso, se ninguém acertar os seis números na faixa principal, o prêmio será dividido entre os acertadores de cinco números e assim por diante.

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De acordo com a Caixa, considerando todas as faixas de premiação da Mega da Virada, a premiação total aos ganhadores de todas as faixas pode superar R$ 1 bilhão.

O banco calcula que se um apostador ganhar todo o prêmio e aplicar na poupança “receberá aproximadamente R$ 3,4 milhões no primeiro mês de rendimento.

Mega Sena
Sorteio realizado no Espaço da Sorte (Imagem: YouTube/ Loterias Caixa)

O dinheiro total do prêmio permite ao ganhador se hospedar por mais de dois anos no hotel mais caro do mundo, que cobra R$ 750 mil em cada diária. 

O ganhador do prêmio principal pode também comprar aproximadamente 1.430 carros superesportivos de 420 mil”, diz em nota. 

As apostas podem ser feitas nas lotéricas ou no site e aplicativo da Caixa. O bilhete simples, com seis números marcados, custa R$ 5. 

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