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Iguatemi 3

O shopping center mais antigo da América Latina passa por uma remodelação. O Iguatemi (IGTI11) São Paulo ganhará teatro, rooftop, novas lojas de grife e restaurantes.

As obras começaram no ano passado e vão acelerar neste ano. A entrega será em 2026, quando o empreendimento completará 60 anos.

As novidades foram compartilhadas pela presidente do Iguatemi, Cristina Betts, durante teleconferência com investidores e analistas nesta quarta-feira, 19. “Queremos inaugurar tudo isso em 2026, no aniversário de 60 anos. O ponto de comemoração será o rooftop”, contou.

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A executiva disse que o movimento do shopping é intenso e que a falta de mais restaurantes se tornou um gargalo a ser resolvido.

O projeto abrange um teatro com 250 assentos, que deverá ser usado para apresentações e eventos corporativos. O local deve ser inaugurado ainda neste semestre.

O rooftop, na parte voltada ao estacionamento arborizado nos fundos, ficará para o ano que vem e contará com novos restaurantes e lojas.

A área será conectada por um novo conjunto de escadas rolantes e exigirá um acerto no teto do shopping.

Com as mudanças estruturais, o grupo busca revitalizar o shopping. Um dos pontos centrais será atrair outras flagships – lojas que servem de referências para suas redes. No ano passado, já foi feita uma mudança de lugar na praça de alimentação, que abriu espaço para a troca de lojistas.

A mais importante foi a inauguração da primeira flagship da Tifanny na América Latina. A joalheria já estava no shopping, numa área frontal. Após a mudança, ganhou um espaço maior no miolo do empreendimento, inaugurado em dezembro.

“A Tiffany teve uma venda absurda. No mês de dezembro, ela vendeu mais do que muitos shoppings vendem no ano”, comentou Betts. “Foi uma loucura a nova abertura da Tiffany.”

Fila de espera

Dono de uma rede de 16 shoppings, o Iguatemi tem uma fila de espera de lojistas interessados em entrar nos seus empreendimentos, o que permitirá à companhia ser mais “dura” na escolha dos novos varejistas e daqueles que permanecerão.

A empresa encerrou 2024 com 97,7% da área dos seus shoppings ocupada. O patamar é recorde e representa um crescimento expressivo na comparação com o fim de 2023, quando estava em 93,3%.

“Nunca nos rendemos a ocupar a área vaga com lojas de pouca qualificação. Apanhamos bastante nos últimos trimestres, mas valeu a pena”, afirmou Cristina.

Shopping Iguatemi Brasília
(Imagem: Facebook/Shopping Iguatemi Brasília )

“Agora temos pouco espaço e temos de ser mais efetivos em fazer o churn (desligamento) de quem está menos produtivo”, disse, se referindo aos lojistas que têm um baixo índice de vendas por metro quadrado.

A ideia, segundo ela, é substituir esses comércios por outros com maior potencial de vendas e atração de clientes. Isso, no futuro, ajudará o grupo a ampliar também a receita com locação. “Temos de lutar pelos espaços”, disse.

A executiva citou ainda que os descontos nos aluguéis já foram quase totalmente removidos, representando cerca de 3% da receita de locação, menor patamar da história.

A presidente do Iguatemi destacou ainda o bom desempenho das vendas da rede de shoppings, que tiveram aumento de 19,2% em 2024 e seguiram fortes neste começo de ano, subindo cerca de 10% em janeiro.

“A explosão das vendas têm a ver com maior ocupação dos shoppings e qualificação dos lojistas”, explicou. Outro destaque foi o desempenho das vendas das marcas de luxo, cujo desempenho tem sido “estelar”, conforme suas palavras.

Em 2024, o Iguatemi teve um lucro líquido ajustado de R$ 399,4 milhões, avanço de 31,1% ante 2023. Já a margem líquida ajustada no ano foi a 37,6%, melhora de 6 pontos porcentuais.

O crescimento do lucro do Iguatemi está relacionado, principalmente, à expansão no faturamento dos shoppings e do seu braço de varejo, segundo a empresa.

“Apesar do macro volátil, continuamos a ter demanda forte por nossos produtos e serviços”, ressaltou Cristina, lembrando que os clientes que frequentam a rede têm poder aquisitivo elevado e sofrem menos com os problemas da economia do que outros consumidores.

Segundo ela, há uma migração de redes varejistas para os empreendimentos de maior qualidade. Nesse sentido, o Iguatemi tem se beneficiado, uma vez que seus shoppings são referência de mercado.

Venda de ativos

A presidente do Iguatemi reafirmou que a empresa está avaliando possibilidades de venda de ativos.

A companhia já havia mencionado a intenção de realizar potencias vendas de participações em shoppings do seu portfólio com o intuito de levantar recursos para fazer frente às aquisições dos shoppings Pátio Higienópolis e Pátio Paulista que envolveu R$ 2,58 bilhões, dos quais R$ 550 milhões cabem ao Iguatemi.

O restante será dividido entre os outros integrantes do consórcio comprador

“Estamos olhando possibilidades”, disse ela, ressaltando que não iria citar quais ativos poderiam ser negociados.

JK Iguatemi
(Imagem: Site/Iguatemi)

O Estadão/Broadcast apurou com nomes do mercado que o Iguatemi já vem articulando, desde o final de 2024, a venda de participações em dois empreendimentos, a fim de levantar cerca de R$ 300 milhões.

Cristina observou ainda que uma eventual venda só faz sentido se for com pagamento em dinheiro e que a empresa não tem interesse em receber em cotas de fundos. Se o objetivo é liquidez e controle do endividamento, um pagamento em cotas só serviria para “inglês ver”, disse.

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Mercados, Day trade

PagBank (PAGSPAGS34), sugere uma operação de day trade para esta quinta-feira (20), envolvendo a compra das ações da Sabesp (SBSP3) e MRV (MRVE3). Os analistas Breno Rao e Bianca Passerini também sugerem a venda dos papeis da Brava (BRAV3).

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
SBSP3100,05101,431,38%102,692,64%98,74-1,31%
MRVE35,906,001,69%6,154,24%5,80-1,69%

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
BRAV320,1319,791,69%19,503,13%20,42-1,44%

Metodologia

O relatório de Day Trade do Pagbank traz oportunidades para compra e venda com encerramento no mesmo dia.

Através de estratégias de curtíssimo prazo, serão considerados pontos de entrada, objetivos e de stop.

Para compra dos ativos, recomendamos que seja feito no momento da ativação do preço de entrada.

O preço de entrada recomendado pode estar acima ou abaixo do preço de fechamento do dia anterior.

Caso o ativo abra com gap, com preço acima (compra) ou abaixo (venda) do preço de fechamento do dia anterior, deve-se desconsiderar a operação, mesmo que volte para o preço de entrada.

Dentro de nossas recomendações, sugerimos parcial, ou seja, ponto para realização de parte do lucro de sua operação para eliminar o risco e garantir parte do ganho da operação.

Ainda sobre a parcial, nossa recomendação é de que, quando for acionada, o stop seja ajustado para o preço de entrada. O stop deve ser inserido somente se a ordem de entrada for executada e imediatamente após a execução.

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Ásia, Mercados

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, enquanto investidores seguem avaliando as ameaças tarifárias do governo Trump e depois de as principais taxas de juros chinesas ficarem inalteradas por mais um mês.

O índice japonês Nikkei caiu 1,24% em Tóquio, a 38.678,04 pontos, pressionado por ações dos setores automotivo e de semicondutores, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,65% em Seul, a 2.654,06 pontos, interrompendo uma sequência de sete pregões positivos, o Hang Seng teve queda de 1,60% em Hong Kong, a 22.576,98 pontos, e o Taiex registrou perda de 0,49% em Taiwan, a 23.487,46 pontos.

Na terça-feira (18), o presidente dos EUA, Donald Trump, já havia ameaçado tarifar as importações de carros, chips e produtos farmacêuticos em cerca de 25% “nas próximas semanas”. Ontem, ele incluiu produtos de madeira na lista de bens sujeitos a tarifação.

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Na China continental, o índice Xangai Composto ficou praticamente estável, com baixa marginal de 0,02%, a 3.350,78 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,55%, a 2.056,72 pontos.

Como se previa, o banco central chinês (PBoC) manteve seus juros básicos pelo quarto mês consecutivo hoje. A chamada LPR de 1 ano permaneceu em 3,1% e a de 5 anos, em 3,6%.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho pelo quarto dia seguido, com queda de 1,15% do S&P/ASX 200 em Sydney, 8 322,80 pontos.

(Com Estadão Conteúdo)

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Assaí

O Assaí (ASAI3) registrou lucro líquido (Pós-IFRS16) de R$ 430 milhões no quarto trimestre de 2024, uma alta de 44,8% em comparação com o mesmo período de 2023. No ano, o lucro líquido acumulou R$ 769 milhões, apresentando alta anual de 8,3% e uma margem de 1,0%.

O CEO da companhia, Belmiro Gomes, afirma que o resultado foi em parte impulsionado pela conclusão do projeto de conversões de hipermercados, iniciado em 2022, e a performance das novas lojas, que seguem em processo de maturação e correspondem a mais de 30% das 302 unidades em operação.

Com as aberturas das 2 conversões remanescentes no quarto trimestre, o Assaí concluiu o projeto de conversões de hipermercados.

“São 66 lojas convertidas que, mesmo em fase de maturação, contribuem para os resultados”, afirmou em entrevista ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

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Contudo, o executivo pondera que o trimestre ficou abaixo da expectativa da companhia. “O poder de compra da população foi muito impactado em 2024, especialmente o alimentar, além de notarmos uma redução das embalagens de produtos de indulgência (não essenciais)”, disse.

O Ebitda ajustado no trimestre (Pós-IFRS16) foi de R$ 1,639 bilhão, alta de 14,1% sobre o ano anterior. Enquanto no acumulado de 2024, o indicador somou R$ 5,505 bilhões, avanço de 16,8% ante 2023.

Já a receita líquida ficou em R$ 20,163 bilhões, com crescimento anual de 9,5%. No ano, as vendas líquidas atingiram R$ 73,8 bilhões, avanço de 11% ante um ano antes.

Segundo a varejista, esse crescimento teve contribuição do desempenho das vendas “mesmas lojas” , com alta anual de 3,4%.

Assaí
(Imagem: Dinheirama/ Gustavo Kahil)

Já em relação à alta da inflação alimentar, Belmiro Gomes afirma que as características de um atacadista geram um “descolamento natural” dos ciclos inflacionários, uma vez que o modelo conta com estoque e consegue “segurar” parte do repasse de preço.

“Contudo, estamos pressionando fornecedores para tentarem segurar preços, pois a alta não é gerada pelo excesso de demanda, mas sim por uma pressão de custos das indústrias”, afirmou o CEO.

A dívida líquida registrou uma redução anual de R$ 571 milhões, totalizando R$ 12,514 bilhões no quarto trimestre de 2024.

Com isso, o índice de alavancagem alcançou 3,04 vezes no trimestre, uma queda de 0,76 vez frente o resultado do mesmo período de 2023, quando alcançou 3,80 vezes.

Veja o documento:

(Com Estadão Conteúdo)

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Banco do Brasil, BB

O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 9,580 bilhões no quarto trimestre de 2024, um aumento de 1,5% em relação ao mesmo período de 2023. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, o resultado do banco subiu 0,7%.

O desempenho do banco foi influenciado pela queda nas provisões contra a inadimplência no comparativo anual e também no trimestral.

No ano de 2024, o BB teve lucro líquido ajustado de R$ 37,896 bilhões, alta 6,6% ante 2023 e o maior resultado da história.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco foi de 20,8%, queda de 1,7 p.p. em base anual.

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O BB fechou o trimestre com R$ 2,433 trilhões em ativos, um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado. O patrimônio líquido foi a R$ 190,073 bilhões, alta de 9,8% em um ano.

A carteira cresceu 15,3% em um ano, para R$ 1,278 trilhão puxada pelas operações para empresas, que cresceram 18%, seguidas pelas carteiras para o agronegócio, que tiveram alta de 11,9% em um ano.

A inadimplência fechou o ano em 3,3%, pelo critério de atrasos acima de 90 dias, alta 0,4 ponto porcentual em um ano, mas estabilidade em relação ao terceiro trimestre do ano passado.

A margem financeira, que mede o resultado com operações que rendem juros, foi de R$ 26,791 bilhões, crescimento de 4% em um ano puxada pelas margens com mercado, que subiram 6,9% para R$ 5,996 bilhões.

No trimestre, a receita do banco com serviços foi de R$ 9,192 bilhões, alta de 5,1% em um ano. O número foi impulsionado por linhas como a de administração de fundos, que cresceu 11,5% em um ano e chegou a R$ 2,300 bilhões.

Banco do Brasil
(Imagem: Gustavo Kahil/ Dinheirama)

A presidente do BB, Tarciana Medeiros, disse que o equilíbrio entre as carteiras do banco é uma das fortalezas do conglomerado, e que permite uma boa relação entre risco e retorno.

“Entregamos pelo segundo ano consecutivo nosso guidance, fruto da qualidade da nossa estratégia e da disciplina na sua execução”, afirmou ela em nota.

A executiva disse que o crescimento do banco continuará equilibrado, com protagonismo em especial nas linhas de crédito consignado, em que o BB é líder.

“Continuaremos rigorosos no controle das despesas sem descuidar dos investimentos em tecnologia e pessoas, que são fundamentais para modernização dos nossos negócios”, afirmou.

Veja o documento:

(Com Estadão Conteúdo)

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Gerdau, Ibovespa

A Gerdau (GGBR4) apresentou lucro líquido ajustado de R$ R$ 666 milhões no quarto trimestre de 2024, uma queda de 9% ante o mesmo período de 2023 e de 53,5% sobre o terceiro trimestre.

O Ebitda ajustado foi de R$ 2,391 bilhões, alta de 17,2% em relação ao quarto trimestre do ano anterior. Já a receita líquida ficou em R$ 16,822 bilhões, alta de 14,3% na mesma base de comparação.

As vendas de aço somaram 2,719 milhões de toneladas no período, uma alta de 2,4% na comparação com os últimos três meses de 2023.

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O resultado do lucro reflete, segundo a companhia, o arrefecimento dos resultados operacionais da empresa, bem como a variação do resultado financeiro.

A empresa explica que o Ebitda ajustado teve queda de 20,7% na comparação com o terceiro trimestre de 2024, impactado principalmente por menores preços na América do Norte e pela retração de volumes devido à sazonalidade típica do período.

A alta na comparação anual foi impulsionada pelo melhor desempenho e eficiência das operações no Brasil.

“Nossa diversificação geográfica e flexibilidade operacional mais uma vez se mostraram capazes de diminuir a volatilidade de resultados em períodos com dinâmicas mais desafiadoras”, diz a administração da companhia no release de resultados.

A receita líquida teve queda de 3,2% na comparação trimestral, influenciada pelos menores preços de vendas nas operações de negócio do exterior, além do menor volume de vendas.

Gerdau
(Imagem: Gerdau/ Divulgação)

Na comparação anual, a alta de 14,3% é explicada principalmente pela desvalorização do real frente ao dólar (+17,9%) e pelo aumento de preços em algumas linhas de produtos no Brasil ao longo do segundo semestre de 2024.

Ambos os fatores compensaram a queda de preços na América do Norte no mesmo período.

Com base nos resultados do trimestre, a companhia aprovou a distribuição de dividendos no valor de R$ 0,10 por ação, totalizando R$ 203,4 milhões. Em 2024, foram distribuídos aproximadamente R$ 1,7 bilhão em dividendos

A empresa cita que ainda que, para 2025, projetou investir R$ 6 bilhões em Capex, focados na modernização, no aprimoramento de práticas ambientais e na ampliação da presença em aços longos, planos e especiais nas Américas.

Veja o documento:

(Com Estadão Conteúdo)

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Petróleo

Os contratos futuros de petróleo fecharam a quarta-feira, 17, com o terceiro avanço consecutivo diante da perspectiva de redução da oferta e em meio às discussões para colocar fim ao conflito na Ucrânia.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI (WTI) para abril fechou em alta de 0,38% (US$ 0,27), a US$ 72,10 o barril, enquanto o Brent (BRENT) para mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,26% (US$ 0,20), a US$ 76,04 o barril.

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Os contratos sobem desde cedo com a notícia de que o fluxo de petróleo vindo do Casaquistão poderá ser reduzido em cerca de 30% devido a um ataque de drones ucranianos a uma estação de bombeamento no sul da Rússia, segundo a estatal russa Transneft

A busca de uma solução para o conflito da Ucrânia pareceu mais remota hoje com as declarações do presidente americano Donald Trump, que acusou o presidente Volodymyr Zelensky de “ditador sem eleições” que está em uma guerra que, sem os EUA, nunca será capaz de vencer.

Em um ajuste aos valores internacionais da commodity, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China reduziu os preços domésticos da gasolina e do óleo diesel para 170 yuans e 160 yuans por tonelada, respectivamente, conforme documento oficial publicado nesta quarta-feira, segundo a agência governamental chinesa.

(Com Estadão Conteúdo)

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Bitcoin Wall Street

O bitcoin (BTCUSD) operava em alta no período da tarde desta quarta-feira, 19, impulsionado pelo otimismo dos investidores após a confirmação de um nome pró-cripto para a Secretaria de Comércio dos Estados Unidos e pela notícia da aquisição de um parque eólico pela MARA Holdings, visando aumento de lucros.

O mercado permanece atento, também, à ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que deve ser divulgada em breve.

Pouco antes das 16 horas (de Brasília), o bitcoin era negociado em alta de 2,38%, a US$ 95.850,01, segundo a Binance. Já o ethereum (ETHUSD) ganhava 3,03%, a US$ 2.706,70.

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Na noite de ontem, o Senado dos Estados Unidos confirmou Howard Lutnick como secretário de Comércio.

O nome escolhido por Donald Trump para o cargo animou investidores de criptomoedas, já que Lutnick tem uma postura pró-bitcoin e defende a ampliação do uso do ativo digital nos setores público e privado, segundo traders.

Nas redes sociais, traders também circularam a informação de que a MARA Holdings, empresa de mineração de criptomoedas, adquiriu um parque eólico no Texas para abastecer suas operações com energia renovável.

Bitcoin
(Imagem: ChatGPT/ Dinheirama)

Investidores destacaram que a iniciativa deve aumentar os lucros da companhia e reduzir os custos operacionais, impulsionando os ganhos do bitcoin ao longo do dia.

Ontem, especialistas pediram que a Securities and Exchange Commission (SEC, equivalente à CVM nos EUA) intervenha para prevenir golpes, como o da criptomoeda $LIBRA, endossada pelo presidente da Argentina, Javier Milei.

“Esses projetos fraudulentos de memecoins de celebridades não surgiram do nada”, afirmou Nic Puckrin, do Coin Bureau. “Eles nasceram do vácuo criado pela falta de regulamentação da SEC.”

O tema seguiu no radar dos investidores hoje. Apesar da criação de uma força-tarefa de ativos digitais pela SEC, Trump ainda não cumpriu a promessa de campanha de estabelecer uma reserva estratégica de bitcoin.

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Federal Reserve (FED)

Na ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), os dirigentes da autoridade monetária dos Estados Unidos discutiram “estratégias alternativas sobre compras de ativos do Tesouro” no mercado secundário, como parte do plano de implementação da política de redução do balanço patrimonial.

O objetivo é alinhar a composição de vencimentos da carteira de títulos do Fed com a estrutura da dívida pública dos EUA.

O documento destacou que “pagamentos de principal de títulos lastreados em hipotecas (MBS) poderiam ser direcionados a compras de ativos do Tesouro” no mercado secundário.

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Essa estratégia visa “implementar a política de redução do balanço patrimonial”, conforme estabelecido nos Princípios e Planos do Fed para diminuir o tamanho de seu balanço.

Além disso, os dirigentes da autoridade monetária mencionaram que a “discussão sobre estratégias para o balanço patrimonial citou alguns cenários”.

Esses cenários estão relacionados à forma como o Fed pode ajustar sua carteira de títulos do Tesouro no mercado secundário, conforme avança no processo de redução do tamanho de seu balanço.

A ata do Fed, no entanto, não detalhou os cenários específicos, mas reforçou que o objetivo é alinhar a composição de vencimentos dos títulos da carteira do BC norte-americano com a estrutura da dívida pública americana, garantindo que a redução do balanço ocorra de forma ordenada e sem causar disrupções nos mercados financeiros.

(Com Estadão Conteúdo)

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O tenente-coronel, Mauro Cid, depõe na CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, disse à Polícia Federal (PF), em acordo de delação premiada, que o ex-presidente recebeu em mãos US$ 86 mil em dinheiro vivo pela venda de relógios e joias que compunham o acervo da Presidência da República.

Os itens foram recebidos pelo mandatário como presentes de autoridades estrangeiras.

Dessa quantia, Cid confessou que uma parte US$ 18 mil foi entregue por ele mesmo em meados de 2022, após a venda de um kit de joias Chopard que havia sido presenteado pela Arábia Saudita em 2019.

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Os itens foram vendidos em Miami, nos Estados Unidos, revelou o tenente-coronel.

Os outros US$ 68 mil foram repassados a Bolsonaro de forma fracionada, sempre em espécie, por intermédio do pai de Mauro Cid, o general Mauro Cesar de Lourena Cid, que morava nos EUA.

Esse valor corresponde à venda de dois relógios, um da marca Rolex e outro da Patek Philippe.

No depoimento, Mauro Cid disse que não há registro da venda dos bens, e que apenas retirou os custos que teve com passagem aérea e aluguel do veículo.

Ainda segundo o depoimento, o tenente-coronel disse que ajustou com seu pai, general Mauro Cesar Lorena, que o saque dos demais U$ 68 mil ocorreria de forma fracionada e seria entregue à medida que alguém conhecido viajasse dos Estados Unidos ao Brasil.

O chamado “kit ouro branco”, composto pelo Rolex e pelas joias, foi selecionado no acervo presidencial pelo próprio Cid, após Bolsonaro pedir que ele identificasse quais objetos recebidos de presente poderiam ser vendidos mais facilmente.

O Patek Philippe lhe foi entregue pelo próprio Bolsonaro, segundo depôs o tenente-coronel.

Cid disse que somente ele e Bolsonaro sabiam das vendas. Ele contou ter ido pessoalmente ao estado norte-americano da Pensilvânia, na sede da loja Precision Watchs, onde vendeu os dois relógios pelos US$ 68 mil, que foram depositados na conta de seu pai.

Os demais itens do kit ouro branco foram vendidos por ele no Seybold Jewerly Building, galeria de Miami especializada no comércio de joias.

Joias
(Imagem: Twitter/ Reprodução)

O tenente-coronel tentou justificar sua atitude alegando ter recebido a orientação do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica de que os itens vendidos faziam parte do acervo pessoal de Bolsonaro, e não do acervo público da Presidência.

Em julho do ano passado, Bolsonaro, Cid e outros 11 investigados foram indiciados pela Polícia Federal (PF) pelo desvio dos itens. O ex-presidente é suspeito de peculato, crime de apropriação de bens públicos para proveito próprio.

A defesa de Bolsonaro sempre negou o envolvimento dele no caso. O relatório da PF que indiciou o ex-presidente foi enviado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que deve decidir sobre eventual denúncia.

O sigilo sobre a delação premiada de Mauro Cid foi derrubado por Moraes nesta quarta-feira (19), um dia depois do procurador-geral da República, Paulo Gonet, ter denunciado o tenente-coronel, Bolsonaro e outras 33 pessoas por tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, entre outros crimes.

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Carnes

O governo brasileiro informou a aceitação, pelas autoridades sanitárias do Butão, do modelo de Certificado Sanitário Internacional (CSI) para a exportação de carne bovina congelada do Brasil.

Comunicado nesse sentido foi divulgado nesta quarta-feira, 19, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Conforme a nota, essa abertura de mercado fortalece as relações comerciais bilaterais e representa oportunidade para a diversificação da oferta de proteínas no Butão, em benefício da segurança alimentar no país.

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Além disso, amplia a presença da carne bovina brasileira na Ásia e contribui para o aumento das exportações do agronegócio, impulsionando a economia nacional e gerando novos empregos no setor.

O agronegócio brasileiro alcança, assim, a 26ª abertura de mercado em 2025, totalizando 326 aberturas desde o início de 2023.

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Ouro

O ouro (US$/OZ) interrompeu o movimento de alta e fechou a sessão desta quarta-feira, 19, em queda, em uma correção dos ganhos recentes e diante do dólar (USDBRL) forte ante outras moedas, que pressionou os ganhos do metal dourado.

No entanto, o ativo de segurança manteve-se perto do recorde histórico, diante das persistentes incertezas geopolíticas e econômicas.

Nesta quarta, ouro para abril fechou com queda de 0,44% nesta quarta-feira, a US$ 2.936,10 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

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Em análise, a Sprott avalia que uma resolução da guerra entre Rússia e Ucrânia, com intermediação americana, pode moderar o desempenho do ouro no curto prazo, mas, para o longo prazo, espera-se que o metal continue forte e atinja novas máximas.

“A amplitude e a incerteza das tarifas dos EUA aumentaram a volatilidade geral do mercado”, acrescenta.

Ainda, de acordo com a Capital Economics, as conversas entre os Estados Unidos e a Rússia mostram que o conflito na Europa Oriental não deve ser encerrado no curto prazo, o que fornece ainda mais suporte para o ouro.

“Esperamos que as negociações sejam longas e complexas e que as características exatas de qualquer acordo sejam cruciais para determinar as implicações macroeconómicas”, cita.

Para o Barclays, o metal precioso ainda tem mais espaço para avançar, considerando “vários ventos favoráveis” que persistem, especialmente a alta demanda por refúgio de segurança.

No longo prazo, o banco britânico acredita que o ouro pode se beneficiar de uma desdolarização.

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Ações Europeia

As bolsas da Europa fecharam no campo negativo nesta quarta-feira, 19, depois do início misto, sob os temores de que novos segmentos industriais passem a ser taxados em 25% pelo presidente norte-americano, Donald Trump, como automóveis, produtos farmacêuticos e semicondutores. Alguns balanços também contribuíram para a queda dos índices de ações.

Em Londres, o índice FTSE 100 recuou 0,62%, a 8.712,53 pontos. Em Frankfurt, o DAX caiu 1,79%, a 22.435,17 pontos. O CAC 40, de Paris, fechou em 8.110,54 pontos, com queda de 1,17%.

Em Madri, o Ibex 35 caiu 1,71%, a 12.919,1 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 registrou baixa de 0,19%, a 6.674,71 pontos. Em Milão, o FTSE MIB marcou queda de 0,53%, a 38.348,16 pontos. As cotações são preliminares.

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No lado corporativo, a Glencore marcou tombo de 7,54%. A mineradora anglo-suíça sofreu um prejuízo bilionário no ano passado e divulgou Ebitda ajustado e receita aquém das expectativas.

O banco HSBC (+0,11%) divulgou lucro maior do que se previa no último trimestre do ano passado.

BP avançou 0,40% após notícia de que a petrolífera britânica está considerando vender sua unidade de lubrificantes, a Castrol, em um acordo que pode chegar a US$ 10 bilhões.

Carrefour e Rio Tinto estão entre as companhias que divulgam balanço após o fechamento.

No lado macroeconômico, a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) do Reino Unido acelerou para 3% em janeiro, um pouco acima da projeção de analistas e atingindo o maior patamar desde março de 2024.

A tendência da inflação ainda é para baixo, mantendo o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) na trajetória para cortar juros quatro vezes este ano, segundo o economista para mercados desenvolvidos do ING, James Smith.

(Com Estadão Conteúdo)

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Petróleo, China

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China reduziu os preços domésticos da gasolina e do óleo diesel para 170 yuans e 160 yuans por tonelada, respectivamente, conforme documento oficial publicado nesta quarta-feira, 19.

A medida ocorre devido às recentes mudanças nos preços internacionais do petróleo, segundo a agência governamental chinesa.

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“As três principais empresas, PetroChina, Sinopec e CNOOC, além de outras empresas de processamento de petróleo bruto, devem organizar a produção e o transporte de produtos de petróleo refinado, garantir o fornecimento estável do mercado e implementar rigorosamente as políticas nacionais de preços”, ressalta a nota.

(Com Estadão Conteúdo)

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Sede do Banco Central, em Brasília

O Banco Central negocia com as demais áreas do governo o texto da Proposta de Emenda à Constituição que concede autonomia financeira, administrativa e orçamentária à autarquia (PEC 65).

Até a mudança para a nova composição do Comitê de Política Monetária (Copom), a diretoria se manifestava favoravelmente à Proposta e, ao que tudo indica, a posição não mudou com a nova formação.

Se confirmado nesta quarta-feira, 19, como presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o senador Otto Alencar (PSD-BA) pretende conversar com o presidente do BC, Gabriel Galípolo, e demais parlamentares sobre o timing da votação.

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Otto já se manifestou contra a PEC, mas, em entrevista ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), disse que as decisões serão tomadas de forma coletiva e de acordo com a maioria da CCJ. “Não vou impor minha vontade.”

As negociações ainda estão no início, conforme fontes, e não há ainda nada fechado. Há grande expectativa, porém, de que o texto seja aprovado este ano. Até 2024, o governo se posicionava contra a mudança.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, já disse abertamente que era contrário à autonomia operacional aprovada em 2021.

A PEC agora dá mais independência da autoridade monetária. O principal motivo para barrar a ampliação, no entanto, era o então presidente do BC, Roberto Campos Neto, que foi criticado diversas vezes pelo chefe do Executivo e que fez da autonomia completa da instituição sua bandeira nos últimos meses à frente do Banco.

Ao Broadcast, o relator da PEC, senador Plínio Valério (PSDB-AM) disse que não há motivo para “ter medo” de colocar o tema em pauta. “Se o governo era contra, não é mais. Eu não tenho sinais que sejam contra, então é cobrar para votar”, disse

Otto disse que ainda não há data marcada para a conversa com Galípolo. A intenção do parlamentar é a de ouvir os membros da CCJ e demais senadores para sentir a temperatura em relação à matéria.

“Se indicarem que é o momento, posso até ser contra a pauta, mas a coloco para votação”, prometeu.

Sindicatos se dividem

Duas das maiores entidades representativas dos funcionários do Banco Central têm visões opostas sobre a PEC 65.

O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) é contrário à medida, alegando que haverá “profundas consequências negativas” para as políticas monetária e fiscal do País, além de prejuízos aos funcionários da instituição.

Já a Associação Nacional dos Analistas do Banco Central do Brasil (ANBCB) é favorável à PEC, argumentando que o BC terá mais condições de entregar melhores serviços à população e permitindo maior gestão do quadro de pessoal.

Ao permitir o gerenciamento do orçamento pela própria instituição, a aprovação da PEC pode ser decisiva também para as entregas que o novo presidente da autarquia, Gabriel Galípolo, poderá fazer até o fim de seu mandato.

Há 15 dias, sindicalistas contrários à PEC levaram ao líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), um manifesto conjunto, assinado pelo Sinal e outras três entidades, pedindo seu arquivamento.

Para elas, que argumentam que a maioria dos servidores do BC é contrária à mudança, o texto propõe criar uma instituição inexistente no ordenamento jurídico brasileiro.

Banco Central, Selic, Copom
Fachada do Banco Central (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Já a ANBCB alega que a alteração é a única saída para assegurar o futuro da atuação da autoridade monetária. Sem concurso público de 2013 até o ano passado, a autarquia vem reduzindo seu quadro de funcionários por aposentadorias, mortes e convites de trabalho no setor privado.

Levantamentos internos da instituição apontam que, de 2009 até agora, houve um incremento de 2% no número de funcionários da Esplanada ao mesmo tempo em que houve redução de 31% no BC.

No concurso mais recente foi aprovado o ingresso de 100 novos servidores. A nova presidente do ANBCB, Vivian Rosadas, no entanto, disse ao Broadcast que houve 87 desligamentos em 2024 e já outros nove no início deste ano, um total de 96 exonerações.

“Até a posse dos novos funcionários, praticamente haverá reposição apenas das perdas recentes. A gente tem um universo gigantesco de instituições supervisionadas, são cerca de 1,8 mil e, com as inovações recentes, como o Pix, o Drex e o Open Finance, abrimos mais frentes de atuação”, alegou.

Atualmente, assuntos relativos a recursos humanos do BC são tratados pelo Ministério da Gestão e da Inovação e Serviços Públicos.

Vivian pontua também que o volume de recursos para novos projetos caiu 90% nos últimos anos. “Mal conseguimos tocar os que já estão em andamento, então acreditamos que, com a PEC, conseguiremos resolver todas essas frentes.” Como a lei dita hoje, o BC sofre com questões de cortes e contingenciamento como qualquer outro órgão federal.

Uma maior autonomia também dará mais chances de Galípolo apresentar novos projetos para o banco e dar continuidade aos atuais por causa dessa disponibilidade de recursos.

Mesmo antes de assumir oficialmente o comando da instituição, o então presidente do BC se reuniu com sindicalistas para ouvir o que têm a dizer sobre o tema.

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Mauro Cid

O tenente-coronel Mauro Cid revelou em sua delação premiada que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi quem solicitou o monitoramento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

A informação consta na denúncia enviada ao STF nesta terça-feira, 18, pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet nela, Bolsonaro é apontado como líder de uma organização criminosa “baseada em projeto autoritário de poder” e “com forte influência de setores militares”.

Segundo a PGR, Cid confirmou que Moraes estava sendo monitorado e afirmou que, inicialmente, as solicitações vinham dos kids pretos Rafael Martins de Oliveira e Hélio Ferreira Lima. Ambos foram denunciados por estarem à frente da operação “Copa 2022”, voltada à “neutralização” do ministro.

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Ainda de acordo com a delação, foi o próprio Cid quem pediu ao ex-assessor de Bolsonaro, Marcelo Câmara, que realizasse o monitoramento. O tenente-coronel falou em “relevante contribuição” do ex-assessor para as ações violentas.

“Mauro Cid confirmou, ainda, a relevante contribuição de Marcelo Câmara (ex-assessor de Bolsonaro) para as ações violentas, ao afirmar que “o monitoramento então foi solicitado pelo colaborador ao Coronel Marcelo Câmara, que era quem realizava essas operações”. Sobre as solicitações feitas à Marcelo Câmara às vésperas do Natal, informou que quem solicitou o monitoramento do Ministro Alexandre de Moraes “foi o ex-Presidente Jair Bolsonaro”, diz trecho da denúncia de Gonet.

Segundo consta na denúncia, a chamada Operação Copa 2022 tinha por objetivo criar uma comoção social capaz de arrastar o Alto Comando do Exército à aventura do golpe.

Em execução inicial da operação, foram levadas a cabo ações de monitoramento dos alvos de “neutralização”, que seriam Moraes e Lula.

De acordo com a PGR, o plano contemplava a morte de ambos, admitindo-se meios como explosivos, instrumentos bélicos ou envenenamento.

“No dia 15 de dezembro de 2022, os operadores do plano, com todos os preparativos completos, somente não ultimaram o combinado, por não haverem conseguido, na última hora, cooptar o Comandante do Exército”, diz Gonet.

Defesa de Bolsonaro

Em nota, a defesa de Jair Bolsonaro rebateu a denúncia da PGR chamando-a de “inepta”, “precária” e “incoerente”.

Os advogados do ex-presidente também alegam que a denúncia é baseada em um acordo de colaboração “fantasioso” do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência.

O posicionamento de Bolsonaro também afirma que, “a despeito dos quase dois anos de investigações, (…) nenhum elemento que conectasse minimamente o (ex-) presidente à narrativa construída na denúncia foi encontrado”.

(Com Estadão Conteúdo)

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Iguatemi,

A Iguatemi (IGTI11), dona de uma rede de 16 shoppings, reportou lucro líquido ajustado de R$ 164,1 milhões no quarto trimestre de 2024, 21,9% acima do mesmo período de 2023. A margem líquida ajustada foi de 43,7%, aumento de 3,0 ponto porcentual na mesma base de comparação.

O crescimento do lucro da Iguatemi está relacionado, principalmente, à expansão no faturamento dos shoppings e do seu braço de varejo, segundo a empresa.

No ano inteiro de 2024, o lucro líquido ajustado totalizou R$ 399,4 milhões, avanço de 31,1% ante 2023. Já a margem líquida ajustada no ano foi a 37,6%, melhora de 6 pontos porcentuais.

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O critério ‘ajustado’ exclui o efeito contábil da linearização dos aluguéis, da participação na Infracommerce e do resultado do swap de ações.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado e consolidado atingiu R$ 315,3 milhões no trimestre, avanço de 19,4% na comparação anual. A margem Ebitda ajustado foi de 84,0% no trimestre, alta de 4,2 p.p. na mesma base de comparação.

No ano, o Ebitda ajustado e consolidado superou a marca de R$ 1 bilhão pela primeira vez. Ele foi a R$ 1,024 bilhão, alta de 11,4% em relação ao ano anterior.

O FFO ajustado atingiu R$ 219,3 milhões no trimestre, expansão de 23,3%, com margem FFO ajustada de 58,4%, alta de 4,6 p.p. No ano, o FFO ajustado totalizou R$ 693,3 milhões, alta de 23,2%.

A receita líquida no último trimestre de 2024 alcançou R$ 375,2 milhões, aumento de 13,5%. No ano, somou R$ 1,321 bilhão, expansão de 7,7%.

De outubro a dezembro de 2024, a empresa reportou crescimento de 8,3% na receita com locação, indo a R$ 275 milhões, resultado do aumento da ocupação dos shoppings, ajustes em contratos de locação e recuperação de valores atrasados.

Já a receita com estacionamento subiu 12,9%, para R$ 65,5 milhões, enquanto a receita do braço de varejo (Iguatemi 365 e I-Retail) apresentou alta de 32,6%, para R$ 62,3 milhões, na mesma base de comparação.

A companhia reportou despesas administrativas de R$ 41,8 milhões ao final de dezembro, crescimento de 35,3%. A alavancagem (dívida líquida/Ebitda ajustado) encerrou o trimestre em 1,84 vez, já considerando a saída de caixa com o Riosul.

Shopping Iguatemi Brasília
(Imagem: Facebook/Shopping Iguatemi Brasília )

Com os resultados, a companhia ficou dentro das metas divulgadas para 2024. “Foi um ano muito bom”, afirmou o vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da Iguatemi, Guido Oliveira. “As vendas foram muito fortes, o que mostra a boa performance dos nossos lojistas”, disse.

Desempenho operacional

As vendas totais nos shoppings da Iguatemi foram de R$ 7 bilhões no quarto trimestre de 2024, aumento de 19,2% na comparação com o mesmo período de 2023. As vendas nas mesmas lojas no quarto trimestre cresceram 9,5%.

A companhia ressaltou ainda que o movimento nos shoppings “seguiu forte” neste começo de ano. Em janeiro, as vendas totais subiram 18,1% em relação ao mesmo mês de 2024, já abrangendo os números do recém-adquirido Riosul. Considerando os mesmos shoppings, a alta em janeiro foi de 10%.

A companhia afirmou também que o “patamar robusto” de vendas e a “melhora do mix de lojistas” levaram a um crescimento de 9,5% no valor dos novos contratos de aluguel indicador conhecido por leasing spread.

Estes movimentos, conforme a empresa, contribuíram para o crescimento de aluguéis nas mesmas lojas em 7,6% no quarto trimestre. O valor corresponde a um crescimento real de 5,9 p.p.

A taxa de ocupação dos shoppings chegou a 97,7% no quarto trimestre, superando a indicação da companhia, que era de 97%. O custo de ocupação dos lojistas ficou em 10,5% no quarto trimestre, recuo de 0,4 p.p. em um ano.

Já a inadimplência dos lojistas ficou negativa em 3%. Isso acontece quando a empresa recupera valores atrasados.

Veja o documento:

(Com Estadão Conteúdo)

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Construção de moradias em San Diego, EUA

As construções de moradias iniciadas nos Estados Unidos caíram 9,8% em janeiro ante dezembro, ao ritmo anualizado de 1,366 milhão, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 19, pelo Departamento do Comércio do país.

A previsão de analistas consultados pela FactSet era de queda levemente menor, de 7,0% no período.

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Já as permissões para novas obras tiveram leve alta de 0,1% no mês passado, à taxa anualizada de 1,483 milhão.

O dado vai na contramão da projeção de analistas da FactSet, de queda de 1,5%.

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Agrogalaxy

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) rejeitou os recursos de quatro partes que buscavam reverter decisões relacionadas à recuperação judicial da AgroGalaxy (AGXY3), que soma R$ 4,6 bilhões em dívidas.

As decisões, assinadas pelo desembargador Breno Caiado, da 11ª Câmara Cível, mantêm a competência da Justiça goiana para conduzir o processo e confirmam que créditos garantidos por cessão fiduciária de recebíveis e grãos não se submetem à recuperação da companhia, considerada uma das maiores plataformas varejistas de insumos e serviços agrícolas.

Entre os embargos rejeitados estão os apresentados por Sumitomo Chemical, Helm do Brasil, Fertilizantes Tocantins e pela própria AgroGalaxy.

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As empresas alegavam omissões e contradições nas decisões anteriores, além de questionarem a validade dos contratos e a necessidade de perícia prévia. Em todos os casos, o relator rejeitou os pedidos, afirmando que os recursos buscavam apenas rediscutir matérias já analisadas.

“Não cabem embargos de declaração para rediscussão de matéria já analisada, ainda que para efeito de prequestionamento”, escreveu Caiado em um dos acórdãos.

A Sumitomo Chemical, que tem R$ 55,9 milhões a receber, questionava a competência da 19ª Vara Cível de Goiânia e solicitava perícia prévia para avaliar a documentação apresentada no pedido de recuperação.

O desembargador entendeu que o principal estabelecimento da AgroGalaxy está localizado em Goiânia, conforme determina a Lei 11.101/05.

“A competência para processar a recuperação judicial recai sobre o juízo do principal estabelecimento, considerando o volume de negócios e o centro de governança”, afirmou o relator.

Sobre o pedido de perícia, a decisão destacou que essa medida é excepcional e dispensável quando a documentação inicial é suficiente para o deferimento do pedido.

Já o Banco ABC Brasil foi alvo de recurso interposto pela AgroGalaxy, que buscava impedir a liberação de recebíveis e grãos cedidos fiduciariamente. A empresa alegava que o tribunal não teria analisado a essencialidade desses ativos para suas operações.

O pedido foi rejeitado, com o TJ-GO afirmando que a análise sobre a essencialidade deveria ocorrer em primeira instância. O tribunal reiterou que a cessão fiduciária transfere a propriedade dos bens ao credor, tornando o crédito extraconcursal, fora do alcance da recuperação judicial.

Agrogalaxy
(Imagem: Facebook/Agrogalaxy)

“Créditos garantidos por cessão fiduciária de recebíveis e de grãos não se sujeitam aos efeitos da recuperação judicial”, registrou Caiado na decisão.

A Helm do Brasil, por sua vez, contestava a competência da Justiça goiana, alegando que o principal estabelecimento da AgroGalaxy estaria em São Paulo.

O desembargador rejeitou o argumento, reforçando que a maior parte das atividades da empresa se concentra no Estado de Goiás. “Parte substancial da atividade do grupo econômico está situada nesta região, alinhada ao centro administrativo localizado nesta Comarca”, justificou.

Em outro caso, a Fertilizantes Tocantins tentou assegurar o direito de execução de garantias contra terceiros coobrigados. O tribunal considerou a demanda prejudicada, uma vez que o juízo de primeira instância já havia reconhecido esse direito. “Julgar-se-á prejudicada a pretensão quando já tiver sido plenamente alcançada em outra via”, pontuou o relator.

A AgroGalaxy entrou com pedido de recuperação judicial em setembro de 2024, alegando dificuldades para rolar dívidas e perdas relacionadas ao ciclo de crédito e à queda nos preços das commodities.

O plano de reestruturação apresentado à Justiça prevê a venda de ativos, a renegociação de passivos com fornecedores e produtores rurais e a manutenção de operações essenciais para garantir o fluxo de caixa.

A empresa registrou prejuízo líquido de R$ 1,58 bilhão no terceiro trimestre de 2024, com o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) negativo em R$ 1,2 bilhão, segundo dados divulgados ao mercado.

A assembleia geral de credores está prevista para abril.

(Com Estadão Conteúdo)

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Ministro Alexandre de Moraes na sessão plénaria do STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é alvo de uma ação na Justiça dos Estados Unidos por suposta violação à soberania americana.

A ação judicial é movida pelas empresas Trump Media, ligada ao presidente Donald Trump, e pela plataforma Rumble. O caso tramita em um tribunal de Justiça Federal sediado na Flórida. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

Moraes não se posicionou sobre o caso. O Estadão contatou o ministro via assessoria de imprensa do STF.

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Rumble é uma plataforma para o compartilhamento de vídeos que funciona de forma similar ao YouTube. A rede já foi citada em decisões do STF para a remoção de conteúdo, mas não cumpriu as determinações da Justiça brasileira por não contar com representação no País.

Com a proposta de ser “imune à cultura do cancelamento”, o Rumble passou a abrigar produtores de conteúdo restritos em outras redes sociais, como os bolsonaristas Paulo Figueiredo, Rodrigo Constantino e Bruno Aiub, conhecido como Monark.

Segundo as empresas autoras da ação conjunta, Moraes violou a legislação americana ao ordenar à Rumble a suspensão da conta do blogueiro Allan dos Santos.

“Moraes agora está tentando contornar completamente o sistema legal americano, utilizando ordens sigilosas de censura para pressionar redes sociais americanas a banir o dissidente político (Allan dos Santos) em nível global”, afirmou à Folha Chris Pavlovski, CEO da Rumble.

Ministro do STF, Alexandre de Moraes
Ministro do STF, Alexandre de Moraes (Imagem: Antonio Augusto/SCO/STF)

Allan dos Santos é investigado pelo STF por propagação de desinformação e por ofensas à ministros da Corte brasileira. Contra ele, há um mandado de prisão preventiva, mas o blogueiro mora nos Estados Unidos e está foragido da Justiça brasileira.

O endereço residencial de Allan no Brasil já foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF). Um pedido da justiça brasileira para a extradição de Santos foi negado pelo governo americano em março do ano passado.

A Trump Media se aliou à Rumble na ação. Os advogados da empresa ligada ao presidente americano argumentam que a restrição das operações do Rumble no Brasil também a prejudica, pois a plataforma de vídeos fornece à Trump Media serviços necessários à manutenção da rede social Truth Social.

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Pão de Açúcar

O prejuízo líquido controladores consolidado do GPA (PCAR3) no quarto trimestre de 2024 foi de R$ 1,104 bilhão, mais do que o triplo do prejuízo registrado um ano antes, de R$ 303 milhões.

A varejista afirma que o resultado foi impactado por temas “estruturantes e excepcionais”, que totalizaram R$ 563 milhões. Os parcelamentos dos acordos tributários teve um maior efeito caixa, consolidado em R$ 186 milhões.

Enquanto dentre os temas excepcionais, o prejuízo sentiu efeito de provisões tributárias e trabalhistas (R$ 503 milhões). Segundo o CFO da companhia, Rafael Russowsky, dentro deste tema a provisão de contingência de INSS teve forte impacto.

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Por outro lado, mesmo com o prejuízo contabilizado, o CEO da companhia, Marcelo Pimentel, resume que o quarto trimestre do ano foi um “sucesso”, pois marca o primeiro triênio do projeto de turnaround (recuperação financeira), que reflete um processo de redução de custos e revisão de planos.

Já o Ebitda ajustado consolidado somou R$ 498 milhões no quarto trimestre de 2024, alta de 25,4% ante o mesmo período do ano anterior.

A margem Ebitda ajustada, por sua vez, foi de 9,5%, o melhor patamar desde 2020 e uma melhora anual de 1,4 ponto porcentual (p.p.).

Segundo a companhia, a margem foi impulsionada por uma aceleração na performance da venda mesmas lojas (SSS) e pela consistência do processo de turnaround (recuperação financeira) da companhia.

A receita líquida do trimestre reportado foi de R$ 5,220 bilhões, avanço de 6,3% ante o quarto trimestre de 2023.

Já a dívida líquida da varejista encerrada em dezembro de 2024 foi de R$ 1,391 bilhão, o que representou uma melhora de R$ 911 milhões ante um ano antes, caso seja excluído os recebíveis não descontados.

Veja o documento:

(Com Estadão Conteúdo)

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Carrefour, Ibovespa

O Carrefour Brasil (CRFB3) registrou lucro líquido ajustado controlador de R$ 1,770 bilhão no quarto trimestre de 2024. O resultado é três vezes maior (240%) quando comparado ao que foi reportado um ano antes, de R$ 520 milhões.

Segundo o diretor vice-presidente de Finanças (CFO) do Grupo Carrefour Brasil, Eric Alencar, o avanço do lucro líquido é justificado por menores despesas financeiras, taxas mais baixas de empréstimos intercompany e eficiência tributária.

“O lucro líquido de quase R$ 1,8 bilhão é o horizonte de ganhos esperado para os próximos cinco anos”, destaca Alencar, explicando que a norma contábil permite estabelecer uma previsão de longo prazo “confortável” diante dos parâmetros de eficiência da empresa.

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Já o Ebitda ajustado somou R$ 1,917 bilhão, no intervalo de outubro a dezembro de 2024, alta anual de 2,2%, enquanto a margem Ebitda mostrou queda de 0,2 ponto porcentual (p.p.), fechando o último trimestre do ano em 6,5%.

A queda da margem, segundo a varejista, reflete uma redução nas margens no Banco Carrefour e no Sam’s Club. No acumulado de 2024, o Ebitda ajustado foi R$ 6,5 bilhões, alta de 13,4%, enquanto a margem Ebitda foi de 5,9%.

A receita líquida consolidada, por sua vez, foi de R$ 29,654 bilhões, alta de 5,7% em relação ao quarto trimestre de 2023.

“O resultado demonstrou a habilidade do Grupo Carrefour em continuar a crescer receita ao mesmo tempo em que expande rentabilidade, focando na disciplina de custos, ganhos de eficiência e condições competitivas”, disse o CEO da companhia, Stephane Maquaire.

O imposto de renda registrou ganho de R$ 777 milhões no último trimestre de 2024, impactado por R$ 1,006 bilhão do reconhecimento de ativos tributários diferidos de perdas acumuladas do Grupo BIG e R$ 68 milhões em razão do anúncio de distribuição de JCP juros sobre capital próprio em dezembro do ano passado.

No trimestre reportado, as vendas consolidadas somaram R$ 32,8 bilhões, alta de 5,5% ante um ano, com crescimento de vendas mesmas lojas (like-for-like) de 6,3% no Atacadão, 5,9% no Carrefour Varejo ex-gasolina e 2,1% no Sam’s Club, na mesma base de comparação.

Veja o documento:

(Com Estadão Conteúdo)

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Lula e Jair Bolsonaro

O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, ofereceu ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (18), denúncia contra 34 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusadas de estimular e realizar atos contra os Três Poderes e contra o Estado Democrático de Direito. Os fatos foram divididos em cinco peças acusatórias.

Na denúncia, Bolsonaro é apontado como líder de uma organização criminosa “baseada em projeto autoritário de poder” e “com forte influência de setores militares”.

Os 34 denunciados são acusados de cometer os seguintes crimes:

organização criminosa armada (art. 2º, caput, §§2º, 3º e 4º, II, da Lei n. 12.850/2013);

tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito (art. 359-L do Código Penal);

golpe de Estado (art. 359-M do CP);

dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima (art.163, parágrafo único, I, III e IV, do CP);

deterioração de patrimônio tombado (art. 62, I, da Lei n. 9.605/1998).

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As peças acusatórias baseiam-se em manuscritos, arquivos digitais, planilhas e trocas de mensagens que revelam o esquema de ruptura da ordem democrática. E descrevem, de forma pormenorizada, a trama conspiratória armada e executada contra as instituições democráticas.

A organização tinha como líderes o então presidente da República, Jair Bolsonaro, e o seu candidato a vice-presidente, Hamilton Mourão. Aliados a outras pessoas, dentre civis e militares, eles tentaram impedir, de forma coordenada, que o resultado das eleições presidenciais de 2022 fosse cumprido.

Ação planejada

Conforme as investigações, o plano iniciou-se em 2021, com os ataques sistemáticos ao sistema eletrônico de votação, por meio de declarações públicas e na internet. Em julho do ano seguinte, o então presidente da República se reuniu com embaixadores e representantes diplomáticos acreditados no país para verbalizar as conhecidas e desmentidas acusações sobre fraudes nas urnas eletrônicas, na tentativa de preparar a comunidade internacional para o desrespeito à vontade popular nas eleições presidenciais.

Durante o segundo turno das eleições, foram mobilizados aparatos de órgãos de segurança para mapear e impedir eleitores de votar no candidato da oposição. E as pessoas envolvidas nessa etapa atuavam na Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, facilitando os atos de violência e depredação, em 8 de janeiro de 2023.

Ao não encontrarem falhas no sistema eleitoral, os envolvidos mantiveram o discurso de fraude e mantiveram a militância com os acampamentos montados em frente a quartéis do Exército em várias capitais do país.

Em outra frente, a organização criminosa pressionou o Comandante do Exército e o Alto Comando, formulando cartas e agitando colegas em prol de ações de força no cenário político para impedir que o presidente eleito assumisse o cargo. A denúncia aponta a elaboração de minutas de atos de formalização de quebra da ordem constitucional, dentre os quais se cogitava a prisão de ministros do STF.

Ministro Alexandre de Moraes e o presidente Lula antes de iniciar a sessão solene de abertura do Ano Judiciário, em 2023
(Imagem: Fellipe Sampaio /SCO/STF)

Plano para matar Lula

As investigações revelaram a operação de execução do golpe, em que se admitia até mesmo a morte do presidente Lula e do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, bem como a de Alexandre de Moraes, ministro do STF. O plano teve anuência do então presidente da República. Este seria o plano “Punhal Verde e Amarelo”.

A violência no dia 8 de janeiro foi a última tentativa. A organização incentivou a mobilização do grupo de pessoas em frente ao Quartel General do Exército em Brasília, que pedia a intervenção militar na política. Os participantes fizeram o percurso acompanhados e escoltados por policiais militares do DF, invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes. O episódio gerou prejuízos de mais de R$ 20 milhões.

As denúncias serão analisadas pelo relator do caso no Supremo Tribunal Federal, ministro Alexandre de Moraes.

“O plano foi arquitetado e levado ao conhecimento do Presidente da República, que a ele anuiu, ao tempo em que era divulgado relatório em que o Ministério da Defesa se via na contingência de reconhecer a inexistência de detecção de fraude nas eleições”, afirmou Gonet.

O procurador-geral fez menção às provas reunidas pela PF, mas não apontou qual delas indicavam o envolvimento direto de Bolsonaro e o seu consentimento na tentativa de assassinato de adversários.

A PF identificou o plano “Punhal Verde Amarelo” em novembro do ano passado durante a Operação Contragolpe. O documento apreendido com o general reformado do Exército Mário Fernandes – ex-secretário-executivo da Presidência do governo Bolsonaro. O planejamento previa o uso de químicos para causar um colapso orgânico”, considerando a vulnerabilidade de saúde e ida frequente a hospitais do petista.

Com as falhas em etapas anteriores, “a última esperança da organização estava na manifestação de 8 de janeiro”, afirmou Gonet.

STF
(Imagem: Antonio Augusto/ STF)

Novas condenações

O STF condenou mais 10 pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. O Plenário analisou quatro Ações Penais (APs), e a Primeira Turma outras quatro, uma delas com três réus. Os julgamentos foram realizados nas sessões virtuais concluídas em 14/2.

A maioria do Plenário acompanhou o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, no sentido de que o grupo do qual os réus faziam parte tinha intenção de derrubar o governo democraticamente eleito em 2022. O relator observou que, conforme argumentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), ocorreu um crime de autoria coletiva em que, a partir de uma ação conjunta, todos contribuíram para o resultado.

As defesas alegavam, entre outros pontos, que os atos não teriam eficácia para concretizar o crime de golpe de Estado e que os acusados pretendiam participar de um ato pacífico. Negavam, ainda, o contexto de crimes de autoria coletiva.

Provas explícitas

Contudo, segundo o relator, a PGR apresentou provas explícitas produzidas pelos próprios envolvidos, como mensagens, fotos e vídeos publicados nas redes sociais. Há também registros internos de câmeras do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF e provas com base em vestígios de DNA encontrados nesses locais, além de depoimentos de testemunhas.

Na Primeira Turma, dois condenados receberam pena de 17 anos, e os outros quatro de 14 anos. Eles também deverão arcar com o pagamento de indenização, a título de danos morais coletivos, de no mínimo de R$ 30 milhões, a ser quitada de forma solidária por todos os condenados, independentemente do tamanho da pena.

Recusa a acordo

Embora tenham cometido crimes de menor gravidade, os quatro réus julgados pelo Plenário rejeitaram o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) proposto pela PGR para evitar a continuidade da ação penal. Segundo a denúncia, eles permaneceram no acampamento montado no Quartel General do Exército, em Brasília, enquanto o outro grupo se deslocou para a Praça dos Três Poderes e invadiu e depredou os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do STF.

As penas nas APs 1740, 1773 e 1780 foram fixadas em um ano de detenção, substituída por restrição de direitos, pelo crime de associação criminosa, além de multa de 10 salários mínimos por incitação ao crime, por terem estimulado as Forças Armadas a tomar o poder sob a alegação de fraude eleitoral.

Na AP 1545, a pena de dois anos e cinco meses deverá ser inicialmente cumprida no regime semiaberto. O relator destacou que a ré descumpriu as medidas cautelares e está foragida, indicando desrespeito ao Judiciário e inviabilizando a substituição da pena. Além da multa, os quatro réus deverão pagar, a título de indenização, R$ 5 milhões, a ser dividido com os outros sentenciados por crimes menos graves.

Mesmo com a substituição da pena de detenção, os envolvidos deixarão de ser réus primários quando se encerrar a possibilidade de recursos e a decisão se tornar definitiva (trânsito em julgado). O ministro Alexandre de Moraes (relator) frisou que mais de 500 réus em situação idêntica optaram por confessar a prática dos crimes e firmar o ANPP.

A mudança regimental que restabeleceu a competência das Turmas para processar e julgar APs originárias contra algumas das autoridades com foro no Tribunal está em vigor desde dezembro de 2023. A regra vale para as ações abertas a partir da publicação da emenda regimental. Aquelas em que a denúncia tenha sido recebida antes da alteração permanecem no Plenário.

“Não há provas”

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta terça-feira, 18, que não há “nenhuma prova” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Em publicação no X (antigo Twitter), o parlamentar faz críticas ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

“Mesmo depois de Alexandre de Moraes ter esculachado o Ministério Público Federal na fabricação dos inquéritos e torturado Mauro Cid para ‘delatar’ o que não existiu, o PGR se rebaixa. Cumpre sua missão inconstitucional e imoral de atender ao fígado de Alexandre de Moraes e ao interesse nefasto de lula, que está nos seus últimos meses de presidência”, escreveu Flávio.

(Com PGR, STF e Estadão Conteúdo)

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Ibovespa

Após três dias de ganhos, o Ibovespa (IBOV) se estabilizou, com leve ajuste de baixa nesta terça-feira em que cedeu apenas 0,02%, aos 128.531,71 pontos, mais perto da mínima (128.012,49) do que da máxima (129.293,71) da sessão, em que saiu de abertura aos 128.552,68 pontos.

O giro financeiro convergiu para R$ 22,8 bilhões, vindo de moderação, ontem, com o feriado nos Estados Unidos na abertura da semana. No mês, o Ibovespa segue no positivo (+1,90%) e na semana sobe 0,24%.

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O bom desempenho de Vale (VALE3) (ON +0,67%) e, em especial, de Petrobras (PETR3;PETR4) (ON +1,86%, PN +1,83%) não foi o suficiente para compensar perdas em ações do setor financeiro, como Itaú (ITUB4) (PN -0,33%) e Bradesco (BBDC3;BBDC4) (ON -0,27%, PN -0,08%), em dia negativo para o segmento de utilities, com Eletrobras (ELET3) (ON -1,24%, PNB -1,72%) à frente.

O setor de siderurgia avançou, com destaque para CSN (CSNA3) (ON +1,14%) e Usiminas (USIM5) (PNA +1,51%).

Na ponta ganhadora do Ibovespa, BB Seguridade (BBSE3) (+4,47%), que divulgou balanço trimestral na noite anterior, além de Minerva (BEEF3) (+2,79%) e Azzas (AZZA3) (+2,56%).

No lado oposto, Pão de Açúcar (-6,69%) – que divulga balanço após o fechamento de hoje – e Assaí (-5,78%) – também em temporada de resultados, programados para amanhã -, ao lado de LWSA (LWSA3) (-4,62%), SLC (SLCE3) (-3,94%) e de Magazine Luiza (MGLU3) (-3,52%) no encerramento.

“Tem havido entrada de fluxo estrangeiro para Brasil, tanto em Bolsa como para aplicações em renda fixa, no momento de redução do risco-país”, diz Virgílio Lage, especialista da Valor Investimentos, referindo-se à relativa melhora na percepção dos investidores sobre as condições locais, após a forte pressão observada no fim do ano passado em razão de fatores como a perspectiva fiscal doméstica e a expectativa negativa, então, quanto ao que Donald Trump faria na abertura de seu segundo mandato na Casa Branca, desde 20 de janeiro.

Na sessão, a emissão de títulos soberanos pelo Tesouro Nacional foi uma noticia positiva para o fluxo financeiro, com efeito para o dólar que fechou em baixa de 0,41%, a R$ 5,6893, aponta Paula Zogbi, gerente de Research da Nomad.

“Além disso, a alta das commodities no ano até agora favorece os fluxos da balança comercial do Brasil, gerando pressão vendedora no câmbio por parte dos exportadores”, acrescenta.

Ibovespa B3
(Imagem: Facebook/ B3)

Ainda assim, apesar do câmbio mais favorável, o Ibovespa, que subia pouco mais de 0,5% na máxima da sessão, perdeu força ao longo da tarde, oscilando para o negativo em direção ao fechamento.

Empresas do setor de seguros puxaram o Ibovespa para cima, mas o movimento foi contrabalançado por ações como a do Pão de Açúcar, após analistas do JPMorgan terem cortado a recomendação para o papel, mencionando desafios da empresa na geração de caixa, em cenário de inflação pressionada pela alta dos preços de alimentos contexto que também afeta o desempenho da ação do Assaí, assim como Pão de Açúcar na ponta negativa do Ibovespa no fechamento.

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XP INC

A XP (XP;XPBR31) fechou o quarto trimestre de 2024 novamente com lucro líquido e receitas recorde. Com um lucro líquido ajustado de R$ 1,210 bilhão, a companhia registrou um crescimento de 16% ano contra ano e de 2% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.

A receita bruta somou R$ 4,725 bilhões, 10% acima do mesmo intervalo de 2023 e 4% acima do terceiro trimestre. A receita líquida foi de R$ 4,487 bilhões, alta anual de 11% e trimestral de 4%.

A margem do lucro líquido ficou em 27%, aumento anual de 126 pontos-base e queda trimestral de 51 pontos-base.

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O EBT métrica que reúne os desempenhos operacional e financeiro, antes da taxação de impostos foi de R$ 1,289 bilhão, 30% acima do quarto trimestre de 2023 e 6% superior ao terceiro trimestre.

O retorno sobre o patrimônio (ROAE) ajustado subiu 230 pontos-base no quarto trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior e avançou 40 pontos-base no trimestre, para 23,4%.

A margem EBT fechou o quarto trimestre em 28,7%, 413 pontos-base acima do mesmo trimestre de 2023 e 66 pontos-base acima do terceiro trimestre.

A base de clientes da XP alcançou 4,68 milhões, 3% acima do quarto trimestre de 2023 e 1% maior do que o terceiro trimestre.

Os ativos totais de clientes totalizaram R$ 1,227 trilhão de ativos sob custódia, um crescimento de 9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

No ano de 2024, o lucro líquido somou R$ 4,544 bilhões em 2024, 17% acima de 2023 e a receita líquida atingiu R$ 17,1 bilhões, alta de 15%, ambos recordes.

XP mais forte

Citando lucro e receitas recordes, o presidente da XP, Thiago Maffra, destacou que o resultado foi atingido em um ano de muita volatilidade no cenário macroeconômico e “mostrando assim que as estratégias de diversificação de resultado, através de novos serviços e produtos, nos tornaram muito mais resilientes”.

No release de resultado, Maffra afirmou ainda que 2025 será mais uma oportunidade para demonstrar a força anticíclica do modelo de negócios.

“O ambiente de juros mais alto deverá beneficiar diretamente o crescimento de Client Assets, principal driver de receita dos principais produtos de investimento no varejo.

XP
(Imagem: Facebook/XP Investimentos)

Maffra acrescentou que espera outro ano robusto para renda fixa, “além de uma expansão do nosso market share em mercados estratégicos, como o de DCM (crédito privado)”. O executivo mencionou ainda que as novas verticais de negócios continuam a crescer acima da média, “contribuindo para a diversificação e a resiliência de receitas”.

O executivo reiterou que a companhia deve entregar o guidance para 2026 fornecido no Investor Day em 2023, “apesar das muitas mudanças que observamos no cenário macroeconômico”.

No final de 2023, a XP previu um guidance de receita anual ao final de 2026 entre R$ 22,8 bilhões e R$ 26,8 bilhões. A XP previu também alcançar uma margem EBT de 26% de margem, superada no terceiro trimestre.

Veja o documento:

(Com Estadão Conteúdo)

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Bitcoin

O bitcoin (BTCUSD) opera em queda nesta terça-feira, após o feriado da véspera nos Estados Unidos, com retomada da pressão para que o governo Trump regulamente o setor e atraia mais investidores.

Na sequência do golpe da memecoin $LIBRA, em que a criptomoeda endossada pelo presidente da Argentina Javier Milei na sexta-feira rapidamente subiu e depois caiu em valor, alguns especialistas estão pedindo que a Securities and Exchange Comission (SEC, a CVM dos EUA) intervenha e aja para evitar mais golpes. “Esses projetos fraudulentos de memecoins de celebridades não surgiram do nada”, disse Nic Puckrin, do Coin Bureau. “Eles nasceram do vácuo criado pela falta de regulamentação da SEC.”

Por volta das 16h36 (de Brasília), o bitcoin era negociado em queda de 1,74%, a US$ 93.835,99, segundo a Binance. Já o ethereum (ETHUSD) caía 3,30%, a US$ 2.622,00.

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Embora a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA tenha criado uma força-tarefa de ativos digitais, Trump ainda não cumpriu sua promessa de campanha de criar uma reserva estratégica de Bitcoin.

O mercado também avalia a notícia de que a Robinhood Markets planeja lançar ofertas de criptomoedas em Cingapura em 2025 por meio da entidade europeia de ativos digitais Bitstamp, que ela adquiriu recentemente.

A empresa pretende aproveitar o fato de Cingapura estar se tornando um centro para o setor de ativos digitais na região da Ásia-Pacífico, competindo com países como Hong Kong para atrair operadores globais com um regime regulatório dedicado e iniciativas de tokenização, segundo a Bloomberg News.

(Com Estadão Conteúdo)

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Petróleo

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, 18, a medida que o mercado digere um possível acordo para acabar com a guerra da Ucrânia, sanções ao petróleo russo e um ataque de drone ucraniano a uma estação de oleoduto na Rússia.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI (WTI) para abril fechou em alta de 1,58% (US$ 1,12), a US$ 71,83 o barril, enquanto o Brent (BRENT) para mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,82% (US$ 0,62), a US$ 75,84 o barril.

Os volumes de trânsito de petróleo do Cazaquistão podem ser reduzidos em cerca de 30% devido a um ataque de drones ucranianos a uma importante estação de bombeamento no sul da Rússia, de acordo com a Transneft.

A instalação Kropotkinskaya, do Caspian Pipeline Consortium, sofreu danos significativos e espera-se que seja restaurada dentro de um mês e meio a dois meses, informou a empresa russa controlada pelo Estado.

Enquanto a interrupção do oleoduto é vista como uma preocupação para a oferta no mercado, traders também estão se concentrando nas negociações entre os EUA e a Rússia para pôr fim à guerra da Ucrânia e se a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) seguirá em frente com um plano para começar a retomar gradualmente a produção retida em abril.

Nesta terça, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou que houve aprovação da adesão do Brasil em um Fórum de Diálogo da Opep+, mas não a adesão ao grupo propriamente.

“Esperamos que as manchetes de baixa superem as notícias de alta” sobre a questão Ucrânia-Rússia, enquanto “o prêmio relacionado às tarifas de Donald Trump está mais apto a se expandir do que a se contrair, proporcionando alguma compensação”, diz a Ritterbusch.

No radar das sanções, o G7 está considerando revisar o limite de preço do petróleo bruto russo, na esperança de ajudar no progresso das conversas de cessar-fogo, segundo a Bloomberg.

(Com Estadão Conteúdo)

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Dólar

O Tesouro Nacional informou que concedeu mandato para emissão de títulos em dólares no mercado internacional nesta terça-feira, 18.

De acordo com o comunicado do órgão, será realizada a emissão de um novo benchmark de dez anos, com vencimento em 2035.

A operação é liderada pelos bancos Bradesco (BBDC4), JP Morgan e Morgan Stanley.

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Os títulos serão emitidos no mercado global e o resultado será divulgado ao final desta terça-feira.

“O objetivo da operação é dar continuidade à estratégia do Tesouro Nacional de promover a liquidez da curva de juros soberana em dólar no mercado externo, provendo referência para o setor corporativo, e antecipar financiamento de vencimentos em moeda estrangeira”, diz a nota sobre a primeira emissão externa de bonds no ano.

Ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), fontes relataram que a captação externa varia entre US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão e que foi indicada como ideia de remuneração aos investidores taxa de 7,05%.

Em janeiro, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse ao Broadcast que havia interesse em realização uma nova operação neste ano, mas aquele momento era de avaliação do mercado.

(Com Estadão Conteúdo)

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Barras de Ouro

O ouro (US$/OZ) retomou o ímpeto e fechou a sessão desta terça-feira, 18, em alta, enquanto os investidores mantém a busca pelo ativo de segurança e aguardam novas informações sobre o possível acordo de paz para o conflito entre Rússia e Ucrânia, por mediação da administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Nesta terça, o ouro para abril fechou com alta de 1,67% nesta terça-feira, a US$ 2.949,00 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

De acordo com a XTB, o aumento dos preços do metal precioso pode ser um sinal de nervosismo do mercado sobre o futuro cessar-fogo estar “desmoronando”, já que não há uma data definida para o encontro entre o presidente americano e o presidente russo, Vladimir Putin.

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“Os preços das commodities podem ficar vulneráveis daqui para frente, pois reagem ao fluxo de notícias sobre o acordo”, explica a análise.

Para a BMO Capital Markets, é desconhecido o grau de confiança que os investidores têm na capacidade do republicano de alcançar um acordo duradouro, o que pode cooperar ainda mais para a alta das negociações do ouro.

Em relatório, o Goldman Sachs elevou a previsão do preço do outro para o final de 2025, de US$ 2.890,00 por onça-troy para US$ 3.100,00 por onça-troy, considerando uma maior demanda dos bancos centrais, especialmente pela China.

Ouro em barras e moedas
Ouro em barras e moedas (Imagem: Freepik/@wirestock)

O banco menciona que, se a incerteza política – incluindo os temores tarifários – permanecer em alta, a previsão pode alcançar até US$ 3.300,00 por onça-troy.

O Commerzbank destaca que a incerteza com a política tarifária americana dá fôlego para a alta do metal precioso. “Além da incerteza tarifária fornecer demanda de refúgio seguro, as compras de bancos centrais devem continuar a fornecer suporte”, projeta o banco alemão.

(Com Estadão Conteúdo)

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Escritório da S&P Global em Nova York

A S&P Global elevou a previsão para as taxas de juros de nove países emergentes, incluindo o Brasil, após atualizar sua projeção para a política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), nos Estados Unidos, segundo relatório divulgado nesta terça-feira, 18.

No caso brasileiro, a previsão da taxa Selic foi elevada para 14,75% em 2025. A taxa atualmente está em 13,25%.

Em média, a agência de classificação de risco aumentou em 50 pontos-base a projeção para os nove mercados emergentes nos próximos dois anos.

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Além do Brasil, compõem a lista: Chile, Colômbia, Hungria, México, Peru, Arábia Saudita, África do Sul e Turquia. “O diferencial de juros entre os EUA e a mercados emergentes é essencial para os fluxos de capital, e agora esperamos apenas um corte de juros pelo Fed neste ano”, afirma, notando que os fluxos de capital podem afetar o câmbio e a inflação dos países envolvidos.

A S&P Global nota que os bancos centrais emergentes devem ser cautelosos.

No Brasil, o BC tem sido “mais agressivo do que o antecipado” em elevar os juros para controlar a aceleração nas expectativas inflacionárias, avalia a agência.

Na outra ponta, a Turquia deve realizar mais cortes de juros neste ano, como ainda está no início da fase de normalização da política monetária.

A S&P esclarece que o relatório não constitui uma ação de rating e que as perspectivas para diversos outros países emergentes também foram revisadas, mas as mudanças foram pequenas em relação aos nove mercados destacados no documento.

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