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Rede D'Or

A Rede D’Or São Luiz (RDOR3) apresentou resultados sólidos no terceiro trimestre de 2024, com destaque para o crescimento de 10,2% na receita líquida, que atingiu R$ 7,2 bilhões, o maior faturamento trimestral registrado pela empresa.

Esse avanço foi impulsionado pelo aumento do ticket médio, que cresceu 8,8% no ano devido ao reajuste nos contratos de prestação de serviços e ao maior volume de cirurgias e atendimentos de alta complexidade.

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Além disso, o setor de oncologia da empresa registrou um crescimento expressivo de 17,7% na receita bruta, motivado pelo aumento de 12,3% no ticket médio desse segmento e pela expansão de 4,8% no volume de infusões.

O Ebitda ajustado da Rede D’Or somou R$ 1,8 bilhão, resultando em uma margem de 25,2%, e o ebitda consolidado totalizou R$ 2,1 bilhões, um aumento de 16,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

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Desconsiderando receitas não recorrentes, como a alienação da D’Or Consultoria, o ebitda manteve-se robusto, refletindo a eficiência operacional da empresa.

A margem ebitda ajustada foi impulsionada pela expansão do portfólio hospitalar e pela incorporação de novos leitos, somando 12.724 leitos ao final do trimestre, um aumento de 6,9% em relação ao segundo trimestre de 2024.

O lucro líquido da Rede D’Or foi outro ponto de destaque, alcançando R$ 1,2 bilhão no trimestre, um crescimento expressivo de 59,8% em comparação ao terceiro trimestre de 2023.

O lucro líquido ajustado, que exclui efeitos contábeis da amortização de carteiras adquiridas, somou R$ 1,3 bilhão.

Esse crescimento foi sustentado pelo desempenho positivo dos hospitais e pelo controle eficaz das despesas operacionais, além da contribuição da unidade de seguros, SulAmérica, que teve uma receita de R$ 7,6 bilhões, 9,8% acima do mesmo período no ano anterior.

Endividamento

O índice de endividamento da empresa também melhorou, com a relação entre dívida líquida e ebitda ajustado reduzida para 1,9x, uma queda de 0,4x em relação ao ano anterior.

Esse ajuste reflete a estratégia de desalavancagem da companhia e uma geração de caixa operacional robusta, que somou R$ 6,6 bilhões nos primeiros nove meses de 2024, representando um aumento de 65% em relação ao mesmo período de 2023.

Na frente de expansão, a Rede D’Or seguiu com um programa intenso, inaugurando a nova torre do Hospital Vila Nova Star em São Paulo, além das unidades São Luiz Alphaville e São Luiz Guarulhos.

O novo hospital Macaé D’Or no Rio de Janeiro também foi inaugurado, com outros projetos em andamento, como o Aliança Star em Salvador e o Barra D’Or II no Rio de Janeiro.

A parceria com a Bradesco Seguros para a criação da rede Atlântica D’Or reforça a estratégia de expansão da companhia, abrangendo quatro hospitais e dois projetos em desenvolvimento.

Hospital Rede D'or
(Imagem: Reprodução/Facebook/Rede D’or)

Em termos de sustentabilidade, a Rede D’Or manteve seu compromisso com práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança), focando na redução das emissões de gases de efeito estufa e na gestão de resíduos.

A empresa registrou uma redução de 4,5% na geração de resíduos e obteve o score B do Carbon Disclosure Project (CDP) em mudanças climáticas.

Apesar dos resultados positivos, a taxa de ocupação de leitos apresentou uma leve queda de 1,5 ponto percentual em comparação com o ano anterior, fechando o trimestre em 78,6%.

Esse recuo é associado à sazonalidade e à dinâmica de expansão da capacidade hospitalar.

Com um plano de expansão bem-sucedido e melhorias contínuas nos indicadores financeiros, a Rede D’Or reforça sua posição como líder no setor de saúde no Brasil, mantendo uma trajetória de crescimento e rentabilidade que a posiciona para enfrentar os desafios futuros do setor.

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TC TRAD3

O TC (TRAD3) registrou um prejuízo líquido de R$ 16,1 milhões no terceiro trimestre de 2024, um aumento de 82,7% em relação ao prejuízo de R$ 8,8 milhões no mesmo período de 2023. A receita líquida do TC também sofreu queda, totalizando R$ 10,7 milhões, uma redução de 13,5% em relação ao terceiro trimestre do ano anterior, quando a receita líquida foi de R$ 12,4 milhões.

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Em relatório, a auditoria Grant Thornton fez algumas observações que precisarão ser avaliadas em 31/12/2024: Conciliação efetiva do contas a receber de clientes e passivo de contrato; Teste de impairment – CPC 01 (ativos não financeiros e goodwiil); Estudo de continuidade operacional da Companhia; Avaliação de valor justo 2TM; PPA Dibran; e Legal opinion atualizado sobre os PJs.

As despesas operacionais ajustadas totalizaram R$ 8,4 milhões no período, um aumento de 16,7% em comparação com o terceiro trimestre de 2023, quando essas despesas foram de R$ 7,2 milhões. A empresa atribuiu esse aumento a gastos não recorrentes, como rescisões e custos de otimização de sistemas operacionais e assessoria jurídica. Além disso, a companhia enfrentou uma elevação nas despesas gerais e administrativas, que somaram R$ 16,4 milhões, 24,4% superior ao registrado no terceiro trimestre de 2023.

Caixa

A estrutura de caixa da empresa sofreu uma redução expressiva. Em 30 de setembro de 2024, o caixa e equivalentes totalizavam R$ 50,8 milhões, o que representa uma queda de 45,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. No final do terceiro trimestre de 2023, o saldo de caixa era de R$ 93,8 milhões. Essa redução é explicada, em parte, pelo aumento das despesas financeiras e pelos investimentos realizados para a ampliação das operações e desenvolvimento de novos produtos.

Em relação ao segundo trimestre de 2024, a queda foi de 15,9%.

Outro indicador importante foi o Ebitda ajustado, que ficou negativo em R$ 4,4 milhões no terceiro trimestre de 2024. Em comparação, no mesmo período de 2023, o Ebitda ajustado foi positivo, alcançando R$ 1,8 milhão. A margem Ebitda ajustada também refletiu essa piora, passando de 14,9% positiva no terceiro trimestre de 2023 para -41,4% no terceiro trimestre de 2024.

Receitas brutas

A receita bruta do TC foi de R$ 11,9 milhões, uma queda de 13,4% em relação ao ano anterior. A companhia explicou que está priorizando o modelo de negócios B2B, o que resultou em um aumento da receita desse segmento para 78,3% da composição total da receita, ante 57,7% no terceiro trimestre de 2023. Esse movimento reflete uma mudança estratégica da empresa, que busca concentrar esforços em converter usuários cadastrados em leads e clientes para a TC Investimentos.

O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 578 mil, uma melhora significativa em relação ao prejuízo financeiro de R$ 1,3 milhão registrado no terceiro trimestre de 2023. Esse desempenho foi influenciado pela implementação de medidas rigorosas de controle financeiro.

A redução nos custos de serviços prestados, que somaram R$ 6,2 milhões, uma queda de 33,4% em relação ao mesmo trimestre de 2023, ajudou a manter o lucro bruto ajustado positivo em R$ 4,6 milhões, com uma margem bruta ajustada de 43,4%. A empresa destacou que essa diminuição nos custos está alinhada com seu objetivo de aumentar a eficiência operacional e melhorar a rentabilidade das operações principais.

Apesar das dificuldades, a administração do TC mantém-se otimista em relação ao futuro, com a recente obtenção de aprovação regulatória para a corretora própria Dibran, aguardando a conclusão dos trâmites junto ao Banco Central. A empresa acredita que essa nova etapa pode abrir possibilidades de receitas adicionais, que atualmente estão fora de seu escopo operacional.

Veja o resultado do TC

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Tupy

A Tupy S.A. (TUPY3) apresentou resultados mistos no terceiro trimestre de 2024, com uma receita líquida de R$ 2,8 bilhões, uma redução de 7% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Esse desempenho foi impactado pela menor demanda por veículos comerciais no mercado externo, além do enfraquecimento do setor de aplicações off-road, especialmente nos Estados Unidos e Europa.

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No entanto, a empresa conseguiu compensar parte dessa queda com a desvalorização do real e com o crescimento nas receitas da MWM, unidade de negócios adquirida que obteve aumento de dois dígitos na receita.

A margem bruta da Tupy aumentou ligeiramente, chegando a 17,9%, graças a um ganho de eficiência de R$ 40 milhões e à taxa de câmbio favorável, que mitigou parcialmente a queda de volumes.

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No acumulado dos primeiros nove meses do ano, a margem bruta foi de 18,4%, um leve avanço em relação aos 17,4% do mesmo período do ano anterior.

O ebitda ajustado foi de R$ 338 milhões, representando uma queda de 8% em comparação ao terceiro trimestre de 2023. A margem ebitda ajustada se manteve estável em 12,2%, mostrando que a empresa foi capaz de controlar seus custos, apesar de enfrentar gargalos logísticos que geraram um custo adicional de R$ 10 milhões.

Nos primeiros nove meses do ano, o ebitda ajustado acumulado foi de R$ 1,0 bilhão, um crescimento de 3% sobre o mesmo período de 2023.

Um dos pontos de destaque no trimestre foi a geração de caixa operacional da Tupy, que alcançou R$ 227 milhões, uma queda em relação aos R$ 359 milhões do terceiro trimestre de 2023.

Mesmo com a variação negativa no trimestre, o acumulado dos nove primeiros meses de 2024 mostrou um crescimento expressivo de 97%, atingindo R$ 762 milhões, o maior valor acumulado da história da companhia. Esse aumento é resultado de uma melhor gestão do capital de giro e das iniciativas de eficiência operacional.

O lucro líquido, por outro lado, caiu 66%, ficando em R$ 50 milhões no trimestre, impactado pelo aumento das despesas financeiras e pelos efeitos cambiais decorrentes da apreciação do peso mexicano sobre a base tributária.

No acumulado do ano, o lucro líquido foi de R$ 180 milhões, uma queda de quase 50% em relação ao mesmo período de 2023.

Esse cenário reflete tanto a alta das despesas financeiras, que cresceram 76% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, quanto os desafios macroeconômicos enfrentados pela empresa.

Tupy
(Imagem: Reprodução/ Site/ Tupy)

A Tupy também destacou seu progresso em novas áreas de negócios, como a expansão de produtos para o mercado de reposição, que apresentou um crescimento de 16% no trimestre, o início das operações de sua bioplanta em parceria com a cooperativa Primato, e a construção de uma planta de reciclagem de baterias de lítio em colaboração com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas da Universidade de São Paulo.

Essas iniciativas refletem a estratégia da companhia de diversificação e inovação, com foco em setores de alta rentabilidade e alinhados a tendências de sustentabilidade.

Dívida

Em termos de endividamento, a Tupy registrou uma dívida líquida de R$ 2,3 bilhões no terceiro trimestre de 2024, mantendo uma relação dívida líquida/ebitda ajustado de 1,81x.

A empresa também realizou uma nova emissão de debêntures no valor de R$ 1,5 bilhão, destinada ao refinanciamento de dívidas anteriores, o que ajudou a melhorar o perfil da dívida da companhia.

Para os próximos trimestres, a Tupy aposta na recuperação dos volumes de exportação, especialmente com a vitória republicana nas eleições dos Estados Unidos, o que pode favorecer o setor de transporte e infraestrutura do país.

No mercado interno, o crescimento na produção de veículos pesados deve continuar beneficiando as operações da Tupy voltadas à montagem e usinagem de motores.

Com uma estratégia de agregar valor aos seus produtos e expandir seu portfólio em segmentos estratégicos, a Tupy espera capturar oportunidades de crescimento, mesmo diante de um cenário econômico global desafiador.

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Nubank

O Nubank (ROXO34) anunciou nesta quarta-feira, 13, lucro líquido de US$ 553,4 milhões no terceiro trimestre de 2024, aumento de 107% em relação ao mesmo período do ano passado, livre dos efeitos de câmbio. O lucro ajustado somou US$ 592 milhões.

O retorno sobre o patrimônio (ROE) ficou em 30%, nível recorde. A fintech fechou setembro com 110 milhões de clientes, expansão anual de 23,6%.

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O fundador e CEO do Nubank, David Vélez, atribui em comentário no balanço a melhora dos resultados ao aumento dos clientes e, mais importante, aos atuais correntistas do banco digital usando mais seus produtos e serviços.

Com isso, as receitas somaram US$ 2,9 bilhões no trimestre, expansão de 56%, considerando uma comparação livre dos efeitos de câmbio.

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Já a inadimplência do banco teve nova alta, considerando os atrasos acima de 90 dias. O indicador subiu de 7% do segundo trimestre para 7,2%. Há um ano, estava em 6,1%. Já a inadimplência mais curta, abaixo de 90 dias, caiu levemente, de 4,5% do segundo trimestre para 4,4%.

O diretor financeiro do Nubank, Guilherme Lago, ressalta que os indicadores de inadimplência estão com comportamento dentro do esperado.

A alta do indicador acima de 90 dias é reflexo, segundo ele, do aumento das taxas para períodos mais curtos em trimestres anteriores, e que agora tiveram ligeira queda, o que pode sinalizar para a estabilização da inadimplência mais longa.

A carteira de crédito chegou a US$ 20,9 bilhões em setembro, alta anual de 35,7% – ou 47% livre dos efeitos de câmbio.

No trimestre, foram originados R$ 15,9 bilhões em crédito pessoal. Desse total, R$ 2,5 bilhões em consignado, a linha mais recente que o banco passou a operar. No segmento, a expansão foi de 39% ante o segundo trimestre.

“O lucro está subindo a uma velocidade mais rápida que a receita, significa que a rentabilidade está aumentando”, disse Lago. O ROE só da operação brasileira ficou em 50%. Em outros segmentos, o Ultra Violeta, para alta renda, dobrou o número de clientes.

Em clientes, o Nubank adicionou 5,2 milhões de novas pessoas no trimestre. No México, chegou perto de 9 milhões de pessoas, e quase US$ 4 bilhões em depósitos. Na Colômbia, tem 2 milhões de clientes, dos quais US$ 1 bilhão em depósitos.

Nubank
(Imagem: Nubank/ Linkedin)

Nas margens, a receita financeira líquida de juros (NII, na sigla em inglês) aumentou 63% na comparação anual, para US$ 1,7 bilhão. A margem financeira líquida (NIM, na sigla em inglês) caiu 140 pontos de forma sequencial para 18,4% neste trimestre.

A redução foi impulsionada pela combinação de três fatores: juros da carteira de cartões de crédito diminuíram, refletindo melhorias tanto nos produtos quanto no risco do mix de clientes; juros

dos empréstimos diminuíram devido ao aumento na proporção de empréstimos garantidos; custos de captação foram pressionados pelo aumento nos depósitos no México e na Colômbia, de acordo com o balanço.

Veja o documento:

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(Com Estadão Conteúdo)

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Banco do Brasil

O Banco do Brasil (BBAS3) apresentou resultados sólidos no terceiro trimestre de 2024, com um lucro líquido ajustado de R$ 9,5 bilhões, representando um aumento de 8,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o lucro foi de R$ 8,8 bilhões. Esse crescimento foi impulsionado pela expansão da margem financeira bruta, que alcançou R$ 25,9 bilhões, um aumento de 9,3% em relação ao terceiro trimestre de 2023.

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A margem financeira bruta, que reflete a diferença entre as receitas com operações de crédito e as despesas de captação, aumentou devido ao crescimento das receitas financeiras provenientes das operações de crédito, que totalizaram R$ 35,4 bilhões, e ao controle das despesas de captação. A captação comercial, por exemplo, somou R$ 17,1 bilhões, uma redução de 17,9% em comparação com o ano anterior. Este controle das despesas ajudou a compensar a redução no resultado de tesouraria, que recuou 16,8% no período​.

As receitas de prestação de serviços também contribuíram positivamente para os resultados, atingindo R$ 9,1 bilhões, um aumento de 4,9% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Este crescimento nas receitas de serviços foi influenciado pelas linhas de administração de fundos, seguros, previdência e capitalização, bem como pelos consórcios, que apresentaram resultados robustos em suas operações.

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O banco registrou um aumento significativo na despesa de provisão para perdas com crédito (PCLD), que somou R$ 10,1 bilhões, um crescimento de 34,2% em comparação com o terceiro trimestre de 2023. Este aumento é atribuído ao crescimento da inadimplência, especialmente no segmento de agronegócio com R$ 3,67 bilhões. Para mitigar os impactos dessa elevação, o banco também registrou um aumento de 21,9% nas receitas de recuperação de crédito, que somaram R$ 2,6 bilhões no período​.

Veja o resultado do Banco do Brasil

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Bombril

A Bombril (BOBR3;BOBR4) apresentou um crescimento robusto nas vendas durante o terceiro trimestre de 2024, com um aumento de 8,3% na receita operacional bruta em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 586,4 milhões.

No acumulado dos nove primeiros meses de 2024, a receita bruta alcançou R$ 1,74 bilhão, um avanço de 11,6% em relação ao mesmo período de 2023.

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Esse crescimento reflete a estratégia de recuperação de market share da empresa, que conseguiu expandir o volume de vendas em 17,8%, atingindo 324,4 mil toneladas ao longo dos nove meses.

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No entanto, a empresa enfrentou desafios de rentabilidade. O ebitda ajustado foi de R$ 50,5 milhões, uma redução em comparação com os R$ 70,2 milhões registrados no terceiro trimestre de 2023.

A margem ebitda caiu para 12,4%, representando uma queda de 6,4 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Segundo o presidente da Bombril, Wagner Brilhante, a redução é atribuída a fatores macroeconômicos como a inflação elevada, a valorização do dólar e o aumento dos custos de insumos e logística.

Em resposta, a empresa implementou uma nova tabela de preços em agosto, mas os efeitos da atualização devem ser observados apenas nos próximos trimestres.

O volume de produtos vendidos no terceiro trimestre foi de 110,8 mil toneladas, um aumento de 15,3% em relação ao terceiro trimestre de 2023. Esse desempenho positivo permitiu à Bombril consolidar sua presença em 98% dos varejos alimentares do Brasil, incluindo grandes redes de supermercados e atacarejos.

A empresa mantém uma estrutura industrial robusta com fábricas em São Bernardo do Campo (SP), Sete Lagoas (MG) e Abreu e Lima (PE), de onde distribui cerca de 243 produtos, abrangendo categorias de esponjas de aço, detergentes, amaciantes, desinfetantes, entre outros itens essenciais para limpeza doméstica.

Em relação ao lucro líquido, a empresa reportou um montante de R$ 21,6 milhões no trimestre, uma queda em comparação com o lucro ajustado de R$ 23,8 milhões do terceiro trimestre de 2023.

A margem líquida foi de 5,3%, refletindo uma diminuição de 1,1 ponto percentual em relação ao ano anterior.

No acumulado do ano, o lucro líquido foi de R$ 56,4 milhões, um crescimento de R$ 7,3 milhões em comparação ao mesmo período de 2023. Esse resultado positivo é fruto de um rigoroso controle de despesas e de iniciativas para reduzir o endividamento.

Para sustentar o crescimento, a Bombril realizou uma reestruturação financeira de R$ 150 milhões, aumentando o prazo de pagamento de 24 para 32 meses e reduzindo os custos de dívida em 0,9 ponto percentual ao mês.

A reestruturação envolveu instituições como Itaú, Santander e Banco Daycoval, permitindo à empresa melhorar o perfil de sua dívida e fortalecer sua estrutura de capital.

Bombril
(Imagem: Divulgação/ Bombril)

Além disso, a Bombril buscou aumentar a eficiência operacional, reduzindo os custos de produção e intensificando ações de marketing, incluindo mais de 80 campanhas de merchandising e presença em redes sociais com influenciadores.

A empresa também lançou novidades para o portfólio, com destaque para novos amaciantes da linha Mon Bijou, que utilizam ativos vegetais e veganos, alinhados às tendências de consumo sustentável.

O produto, além de ser mais ecológico, oferece fragrâncias inspiradas na alta perfumaria, reforçando a proposta de valor da marca em qualidade e inovação.

A Bombril vê esse tipo de inovação como essencial para atrair consumidores em um mercado competitivo.

Apesar dos desafios no cenário econômico, a Bombril se mantém otimista quanto ao futuro, com planos de expansão e estratégias para reforçar a rentabilidade.

A empresa espera que a atualização de preços e os esforços para melhorar a eficiência operacional gerem resultados ainda mais expressivos nos próximos trimestres, consolidando sua posição como líder no setor de higiene e limpeza do Brasil.

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Jair Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira, 13, que o PT quer “renascer” ao defender a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a escala 6×1 (seis dias de trabalho e um de descanso).

Ele sugeriu “jogar o abacaxi” para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolver. Uma das sugestões é apresentar emendas ao texto que representem problema para o Palácio do Planalto, como o aumento do salário mínimo para R$ 10 mil.

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Bolsonaro disse que os parlamentares do PL que estão contra a PEC estão certos, mas podem acabar se desgastando. As declarações foram feitas na sede do PL, em Brasília, durante a posse de seu filho “zero 3”, Eduardo Bolsonaro, como secretário de Relações Internacionais e Institucionais do partido.

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“Não adianta a gente discursar para quem está na ponta da linha porque a maioria não vai entender. Ele (o trabalhador) acha que pode trabalhar quatro dias por semana e está tudo bem, o patrão não vai diminuir salário, não vai ter problema nenhum, não vai encarecer o produto”, declarou Bolsonaro.

“Quem está contra isso, discursando, ontem falei com alguns deputados: vocês têm razão, mas você está dando um tiro no pé. Você combate uma picada de cobra com peçonha”, emendou.

O ex-presidente defendeu que é preciso cautela nas críticas à PEC.

“O que eu acho que pode ser feito: peçonha com peçonha. Começa a falar, já que o PT quer resolver na canetada, por que não resolver a questão do salário mínimo também? Por que não colocar na PEC R$ 10 mil o salário mínimo. O que é mais importante, vocês têm que provocar o chefe do Executivo, que é o chefe da esquerda, ele tem que se pronunciar sobre essa PEC”, sugeriu.

Escala 6×1

Uma das PECs discutidas é de autoria da deputada federal Erika Hilton (SP), líder do PSOL na Câmara, que atingiu as assinaturas necessárias para ser protocolada.

Jair Bolsonaro
(Imagem: Reprodução/X´s /@jairbolsonaro)

O texto da proposta reduz a jornada de trabalho das atuais 44 horas semanais para 36 horas semanais, com limite de oito horas diárias, o que, na prática, criaria a escala de trabalho de 4×3 no Brasil.

O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), por sua vez, articula para impulsionar uma PEC com teor similar apresentada por ele e que tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara desde 2019.

A proposta do petista estabelece uma transição de dez anos para o fim da escala de trabalho 6×1 e institui uma jornada de cinco dias, enquanto a de Erika prevê a mudança em um ano e jornada de quatro dias.

“Quem quiser colocar o peito para fora e fazer a coisa certa vai se dar mal e nós, que pretendemos fazer uma grande bancada em 2026, vamos levar uma pancada. E o PT está buscando uma sobrevida, porque eles se acabaram, as eleições municipais mostram isso, eles têm que renascer das cinzas, jogando um contra o outro, empregado contra patrão”, disse Bolsonaro.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Senador Cleitinho

Em pronunciamento nesta terça-feira (12), o senador Cleitinho (Republicanos-MG) criticou a jornada de trabalho conhecida como “6×1” (seis dias de trabalho para um de descanso) e defendeu a necessidade de mudanças que beneficiem os trabalhadores.

O tema está em debate na Câmara dos Deputados, onde os parlamentares estão recolhendo assinaturas para apresentar uma proposta de emenda à Constituição com o objetivo de mudar a escala de trabalho no Brasil.

O parlamentar destacou sua experiência pessoal e familiar com essa escala, argumentando que ela prejudica a qualidade de vida dos trabalhadores e impede que eles possam aproveitar momentos com suas famílias.

Eu vi meu pai, que morreu agora neste ano, com 70 anos de idade, fazendo a escala sete por zero. Sempre trabalhou, até não foi seis por um, foi sete por zero. E sabe o que aconteceu?

O meu pai, sempre que chegava em casa, já se deitava para dormir, para acordar no outro dia para trabalhar. O meu pai não ia aos jogos de futebol quando eu jogava bola. O meu pai não foi às apresentações que eu fiz quando eu era cantor; nunca ia. O meu pai não parava um dia para ele poder me ensinar a estudar.

Senador Cleitinho
(Imagem: Waldemir Barreto/Agência Senado)

Sabe por quê? Não fazia, não é porque ele não queria, não. É porque ele não tinha tempo; é porque sempre trabalhou — relatou o senador.

Cleitinho também mencionou que, apesar das reformas previdenciária e trabalhista já aprovadas no Congresso, falta uma medida que realmente beneficie os trabalhadores. Ele defendeu um equilíbrio entre os interesses dos empresários e dos empregados.

E não caia nessa ladainha de falar que o país está quebrado. Eu nunca acreditei que o país estava quebrado. O país nunca esteve quebrado.

Antes de eu me entender por gente, desde quando eu me entendo por gente, este país sempre foi roubado. […] Gente, este país sempre foi roubado e até hoje é roubado! Se este país até hoje não foi quebrado, não vai ser uma escala diminuí-la para cinco por dois que vai acabar com este país não, gente!

Que fique claro aqui: vamos fazer isso em conjunto, vamos trabalhar para poder valorizar tanto o empresário quanto o trabalhador!

Isso é equilíbrio, a balança tem que estar igual, nem o empresário é malvadão, muito menos o trabalhador é escravo! afirmou.

O senador concluiu seu discurso pedindo que o Congresso discuta medidas concretas para melhorar as condições de trabalho no país e criticou a classe política por não agir em favor dos trabalhadores.

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(Com Agência Senado)

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Faixada da empresa JBS

A JBS (JBSS3) divulgou os resultados do terceiro trimestre de 2024, reportando um crescimento em receita líquida e lucro líquido, impulsionado por desempenho positivo em diversas unidades de negócio. A receita líquida consolidada da empresa atingiu R$ 110,5 bilhões, representando um aumento de 20,9% em relação ao terceiro trimestre de 2023. O lucro líquido também cresceu significativamente, alcançando R$ 3,8 bilhões, um aumento de 571% na comparação anual​.

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O Ebitda ajustado foi de R$ 11,9 bilhões, com uma margem de 10,8%, um aumento de 4,9 pontos percentuais em relação ao período homólogo e 120,7% acima do visto um ano antes. A Genial Investimentos esperava R$ 10,559 bilhões.

O aumento do Ebitda reflete a expansão das operações da JBS em mercados internacionais e locais, com destaque para o segmento de aves e suínos nos Estados Unidos e no Brasil, além da divisão Seara, que apresentou uma margem recorde de 21% no período.

A unidade JBS Beef North America reportou uma receita de R$ 35 bilhões, representando um crescimento de 21% na comparação anual, com um Ebitda ajustado de R$ 650,7 milhões. Apesar do aumento na receita, as margens da unidade continuaram pressionadas pelo ciclo de alta nos preços do gado, impactando a rentabilidade. A unidade JBS USA Pork, por sua vez, obteve uma receita de R$ 11,3 bilhões, 15% superior ao ano anterior, e um Ebitda de R$ 1,4 bilhão, impulsionada pelo aumento nas exportações e pela demanda doméstica forte.

Pilgrim's Pride Corporation, empresa da JBS, Frango
Pilgrim’s Pride Corporation, empresa da JBS (Imagem: Divulgação/PPC)

A Seara, divisão focada em alimentos preparados e proteínas no Brasil, registrou uma receita de R$ 12,2 bilhões, um aumento de 19% em relação ao terceiro trimestre de 2023. A unidade alcançou um Ebitda ajustado de R$ 2,6 bilhões, com uma margem Ebitda de 21%, impulsionada pelo aumento nos preços e pela demanda internacional.

A JBS Brasil, unidade voltada para o mercado doméstico de carne bovina, também apresentou crescimento, com receita de R$ 18,1 bilhões, 25% maior que o ano anterior, e um Ebitda ajustado de R$ 2,1 bilhões, com margem Ebitda de 11,6%​.

A Pilgrim’s Pride Corporation (PPC), subsidiária americana da JBS, reportou receita de R$ 25,4 bilhões, um crescimento de 20% em relação ao ano anterior, e um Ebitda ajustado de R$ 4,3 bilhões, com margem de 16,9%.

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A unidade foi beneficiada por uma demanda forte nos Estados Unidos e na Europa, além de iniciativas para diversificação de portfólio e maior eficiência operacional. Na Austrália, a receita da JBS atingiu R$ 9,9 bilhões, com um aumento de 29% em relação ao ano passado, e Ebitda de R$ 966,8 milhões. O crescimento foi impulsionado por aumento de volume e de preços, embora a alta nos preços do gado pressionasse as margens​.

Durante o trimestre, a JBS também anunciou uma distribuição de dividendos no valor de R$ 4,4 bilhões e um novo pagamento programado de R$ 2,2 bilhões para janeiro de 2025. A empresa realizou o cancelamento de 120 milhões de ações, equivalente a 3,9% do capital social. Além disso, emitiu R$ 1,5 bilhão em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e reduziu a dívida líquida em US$ 1 bilhão, encerrando o trimestre com uma alavancagem de 2,15 vezes em dólar​

Veja o resultado da JBS

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CCR

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira, 13, a repactuação da concessão da CCR (CCRO3) MSVia (BR-163/MS).

O acordo para antecipar e ampliar obras em troca de 10 anos a mais de exploração foi duramente condenado pelo relator, ministro Aroldo Cedraz.

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O relator apontou ilegalidade na proposta, mas a tese não foi acompanhada por nenhum outro ministro.

“Minha posição nesse caso concreto é de que o conteúdo da solução consensual proposta é irremediavelmente ilegal. Ofende de forma grave o princípio da legalidade. Não apenas por ausência de normas positivadas que a suportem, mas por colisão com normas cogentes e basilares do sistema jurídico brasileiro”, afirmou Cedraz no voto.

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A proposta, que antes de chegar ao TCU passou pelo Ministério dos Transportes e pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), é a terceira de uma série de 15 tentativas de repactuações de concessões rodoviárias em uma força-tarefa iniciada no ano passado.

O voto divergente e que prosperou foi apresentado pelo ministro Benjamin Zymler, que indicou para a aprovação do acordo.

Grupo CCR
Grupo CCR (Imagem: Linkedin/ Grupo CCR)

Em sua análise, a proposta para a MSVia não está em condições de legalidade diferentes das outras duas aprovadas pelo TCU recentemente:

Eco101 (BR-101/ES) e Ecoponte, concessão da BR-101/RJ, no trecho entre a saída da Ponte Rio-Niterói (RJ) e a divisa com o Espírito Santo.

No acórdão, fica estabelecido que, para se efetivar a repactuação, será preciso adaptar o processo competitivo – leilões que colocarão os ativos repactuados em disputa.

A determinação é de que o processo tenha prazo adequado para os competidores e haja uma transparência de dados do acordo de repactuação.

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(Com Estadão Conteúdo)

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B3 B3SA3

A B3 (B3SA3) anunciou os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2024, com um aumento de 8,9% na receita total, que atingiu R$ 2,7 bilhões, em comparação ao período homólogo. O lucro líquido ajustado foi de R$ 1,2 bilhão, 12,1% superior ao registrado no terceiro trimestre de 2023. Esse crescimento foi impulsionado por uma alta na negociação de derivativos e um aumento de receita nos segmentos de juros, moedas e mercadorias.

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O volume médio diário de contratos de derivativos listados (ADV) cresceu 21,3% em relação ao terceiro trimestre de 2023, somando 7,1 milhões de contratos. Esse aumento foi atribuído ao crescimento nos volumes de contratos futuros de DI e opções de IDI. O segmento de derivativos de criptoativos também contribuiu, com destaque para o futuro de Bitcoin (BTCUSD), lançado em abril, que registrou um volume médio diário de 120 mil contratos, gerando uma receita de R$ 18,9 milhões​.

No segmento de renda fixa, o mercado de captação bancária teve alta de 28,9% no estoque médio, enquanto o Tesouro Direto registrou crescimento de 13% em sua base de investidores. A receita de instrumentos de renda fixa totalizou R$ 288,2 milhões, um crescimento de 17,5% em relação ao mesmo período de 2023, sustentado pelo aumento de debêntures e produtos de captação bancária​.

No mercado de ações, o volume financeiro médio diário negociado (ADTV) foi de R$ 23,3 bilhões, representando uma queda de 2,1% em relação ao ano anterior, reflexo do cenário de juros altos e da política monetária contracionista. Essa queda foi parcialmente compensada pelo aumento nos volumes de negociação de ETFs, BDRs e fundos listados, que juntos representaram 14% do volume total negociado no trimestre.

As despesas totais da B3 no terceiro trimestre foram de R$ 831,1 milhões, uma redução de 7,9% em comparação com o ano anterior. Esse resultado foi impactado pelo fim da amortização de intangíveis relacionados à fusão com a Cetip. Excluindo esse efeito, as despesas aumentaram 13,8%, devido à sazonalidade nos gastos com pessoal, ajuste de salários e despesas atreladas ao faturamento com novos produtos, como o futuro de Bitcoin.

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A empresa realizou o cancelamento de 120 milhões de ações, totalizando 220 milhões de ações canceladas em 2024, aproximadamente 3,9% do capital social da B3. O conselho de administração também aprovou a 9ª emissão de debêntures, no valor de R$ 1,7 bilhão, com prazo de seis anos. Com isso, a companhia ajustou sua projeção de endividamento para 2024 de 2,0x para 2,3x​.

A unidade de infraestrutura para financiamento apresentou um crescimento de 12,4% na receita, refletido pelo aumento de 20,4% no número de veículos financiados, alcançando um total de 1,86 milhões de unidades no trimestre. Em tecnologia, dados e serviços, a receita cresceu 10,4%, impulsionada pelo aumento de 7,5% nos usuários da plataforma de Balcão e pela expansão dos serviços de dados e analytics.

Veja o resultado da B3

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MST

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, 13, um projeto de lei que mira o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A proposição, aprovada por 33 votos a 11, obriga movimentos sociais a adquirirem personalidade jurídica para poder existir.

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O MST é conhecido por não ter um CNPJ registrado. A votação foi em caráter terminativo na Câmara e agora o projeto segue para apreciação no Senado.

Segundo o texto da proposta, caso os movimentos não obedeçam a nova regra, seus membros terão de responder civil e criminalmente em casos de crimes contra a vida ou a propriedade praticados em nome da organização popular.

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O movimento ainda pode ser proibido de realizar parcerias com o poder público pelo prazo de cinco anos.

Esse projeto de lei, de autoria do deputado Coronel Assis (União-MT) e de relatoria de Alfredo Gaspar (União-BA), faz parte de um pacote anti-MST, promovido por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que participaram da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST.

Os deputados podem votar ainda nesta quarta-feira outro projeto de lei que cria o Cadastro de Invasores de Propriedades.

Esse pacote, apoiado pela presidente da CCJ, Caroline de Toni (PL-SC), ganhou força em abril deste ano, em reação ao retorno das invasões de terra naquele mês, no chamado “Abril Vermelho”.

Naquele mês, o colegiado já tinha aprovado uma proposta, que proíbe invasor de terra de ter acesso a programas do governo.

“Ter um CNPJ é fundamental até para que quando haja casos de violência no campo, se identifique quem são as pessoas por detrás do movimento”, afirma De Toni.

“Esse projeto vem a aprimorar a quem busca o acesso a terra e a questão da reforma agrárias e identificar quem está por trás desses movimentos muitas vezes violentos.”

Governistas criticam a iniciativa. “Esse projeto de lei vem exatamente nessa linha. para penalizar e criminalizar aqueles que estão se organizando para lutar pelos seus direitos”, diz Patrus Ananias (PT-MG).

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(Com Estadão Conteúdo)

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Motos

A produção de motocicletas no Polo Industrial de Manaus cresceu 17,9% em outubro, na comparação com igual intervalo de 2023, informa a Abraciclo, associação que representa o setor.

Saíram das linhas de montagem 154.990 unidades, o que também significa alta de 7,6% em relação a setembro. Trata-se do melhor resultado para o mês desde 2013.

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Com esses resultados, a produção no acumulado do ano até aqui é de 1.478.318 unidades, 11,7% maior do que o observado em igual período de 2023. É o melhor desempenho do setor dos últimos 13 anos, de acordo com a Abraciclo.

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Para o presidente da associação, Marcos Bento, os números mantêm o cenário extremamente positivo para o setor e reforçam a “grande aceitação” das motos no mercado consumidor. “As associadas da Abraciclo instaladas no Polo de Manaus seguem otimistas no cumprimento do plano de produção de 1,72 milhão de unidades”, reforçou o presidente, em nota.

Vendas no varejo

Nos primeiros 10 meses de 2024 foram emplacadas 1.577.419 motocicletas, alta de 19,6% em relação a igual período de 2023. É o melhor desempenho desde 2011, segundo a Abraciclo.

Somente em outubro, foram vendidas 166.719 unidades, alta interanual de 21,1% e de 6,5% em relação a setembro. Foi o maior volume de motocicletas vendidas para um mês de outubro nos últimos 18 anos.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Sala de ações da XP Investimentos

O novo Guia Salarial 2025 da Robert Half, em sua 17ª edição, traz insights sobre as áreas mais demandadas e as competências essenciais para profissionais do Mercado Financeiro. Com o mercado de trabalho aquecido e a taxa de desemprego em queda, bancos de investimentos, meios de pagamento, fintechs e fundos de private equity lideram as contratações. Segundo o relatório, áreas como compliance, crédito e risco, comercial, e fusões e aquisições se destacam na busca por talentos.

“A digitalização do mercado financeiro, impulsionada pelo Open Banking, aumentou a competitividade. Daqui para a frente, o consumidor poderá avaliar e escolher, com mais clareza, a instituição financeira que lhe oferecer a melhor experiência. Organizações que não se adaptarem ficarão para trás”, explica Sara Santos, gerente da Robert Half. Essa transformação tem levado a uma alta demanda por especialistas que possam garantir a conformidade com regulações e melhorar a segurança e eficiência das operações.

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Com o cenário de desemprego baixo, a “guerra por talentos” também está acirrada. No Brasil, o índice de desocupação entre profissionais com ensino superior completo gira em torno de 3,5%, um patamar próximo ao pleno emprego. Em meio a essa escassez, a busca por competências adicionais, como domínio de idiomas, tornou-se prioridade. “Hoje, o inglês é essencial, mas há uma crescente demanda por fluência em outros idiomas, visando a comunicação global e o atendimento a filiais em outros países”, destaca Santos.

Além da língua, a transformação digital e a inteligência artificial continuam a remodelar o setor financeiro. Ana Carla Guimarães, diretora de recrutamento executivo da Robert Half, ressalta que “há uma sinergia interessante entre a força humana e a inteligência artificial no mercado financeiro. Profissionais competentes não precisam se preocupar, pois nada funciona sem um input humano correto. As tecnologias estão ajudando a monitorar transações e detectar fraudes em tempo real”. Ainda que o domínio completo de IA não seja obrigatório, a disposição para aprender é essencial para quem busca se destacar.

Modelos

A Robert Half também aborda a indefinição nos modelos de trabalho. A preferência entre o presencial e o híbrido ainda divide opiniões, tanto das empresas quanto dos profissionais.

“Várias instituições estão retomando o modelo presencial, mas muitos bancos de investimentos mantêm o híbrido devido aos resultados positivos. Para quem adota o presencial, será necessário criar novas estratégias para atrair profissionais”, comenta Sara. Segundo Guimarães, o contato presencial ainda é valorizado pelos executivos, especialmente para manter a cultura organizacional e o impacto nas operações.

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O guia detalha também as profissões mais promissoras no setor financeiro. No segmento de fusões e aquisições, posições como Associate de M&A e Diretor de Finanças estão em alta. Na área de risco, há demanda por gerentes e vice-presidentes especializados, enquanto compliance e auditoria ganham importância em um cenário regulatório mais rígido. Habilidades técnicas como gestão de riscos e conhecimento em regulamentação financeira são prioritárias, assim como certificações como CFA, CFP e ESG.

Salários

Esse contexto de digitalização e exigências cada vez maiores reforça a necessidade de inteligência emocional, pensamento crítico e gestão de stakeholders, habilidades comportamentais que despontam como diferenciais para profissionais do setor. Para 2025, as remunerações para essas posições no mercado financeiro mostram-se atrativas, com salários para um diretor de finanças variando de R$ 28.340 a R$ 43.310, enquanto um gerente de crédito e risco pode ganhar entre R$ 25.160 e R$ 38.480.

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Ministro da Fazenda, Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 13, que a equipe do Ministério da Defesa, liderado por José Múcio, já está em reuniões com a secretaria do Tesouro para discutir ideias dentro do pacote de controle de gastos do governo, considerando o cronograma estabelecido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Segundo ele, haverá uma avaliação sobre se será possível incluir mais algumas medidas no conjunto do que já está pactuado com os ministérios, “em tempo hábil”.

“Nós já havíamos falado com o Ministro da Defesa. O que o ministro fez foi chamar os comandantes das tropas e apresentamos a eles os argumentos e as ideias. E eles colocaram as equipes técnicas à disposição aqui do Tesouro Nacional”, respondeu Haddad após retornar de reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para quem foi apresentar as linhas gerais das medidas fiscais.

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O ministro voltou a afirmar que o princípio geral das iniciativas é de reforçar o arcabouço fiscal, com impacto no médio prazo, pelo menos até os anos de 2028, 2029 e 2030.

“Nós vamos entrar num regime fiscal sustentável quanto mais nós fortalecemos a regra do arcabouço. Até que num outro momento, um outro governo, uma outra orientação, entenda que possa eventualmente flexibilizar ou ter que apertar as regras da arquitetura que foi concebida no ano passado”, disse Haddad, que argumentou não ser possível detalhar as medidas antes de Lula indicar uma data para o anúncio.

O ministro afirmou ainda que seus colegas de Esplanada foram apresentados ao conceito defendido pela Fazenda e que “reagiram de várias maneiras”, embora todos tenham compreendido a necessidade de garantir a sustentabilidade fiscal nos próximos anos, disse. “E, se depender de mim, essa arquitetura deve ser uma arquitetura de longo prazo no Brasil”, afirmou.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Imóveis rurais, imóvel

Portaria publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (13) regulamenta a possibilidade de imóveis rurais de grandes devedores da União serem destinados à reforma agrária. De acordo com o texto, a adjudicação em favor da Política Nacional de Reforma Agrária vale para imóveis penhorados em ações judiciais da União ou de autarquias e fundações públicas.

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Assinada de forma conjunta pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, e pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, a Portaria Interministerial nº 4 estabelece os procedimentos a serem adotados pelos órgãos envolvidos no processo, bem como os ritos a serem seguidos a cada etapa.

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Entre os procedimentos previstos na portaria está a preparação de laudos e estudos técnicos sobre a viabilidade de uso do imóvel para fins de reforma agrária. Abrange também avaliações compatíveis com os valores de mercado.

Em nota, a Advocacia-Geral da União (AGU) informa já ter se manifestado por meio de parecer, em fevereiro deste ano, com relação ao procedimento de entrega de imóvel penhorado à União, sem a necessidade de leilões, como forma de pagamento de dívidas.

Sobre a portaria publicada hoje, Jorge Messias explica que ela servirá de “instrumento para a realização da reforma agrária de modo pacífico”, dando “maior eficácia na cobrança da dívida pública e mais celeridade na incorporação de imóveis rurais ao programa, encurtando caminho na implementação da política pública e levando pacificação no campo”.

As informações fornecidas semestralmente pela AGU sobre a disponibilidade de imóveis rurais penhorados em ações judiciais ficarão centralizadas no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária e no MDA.

“Da mesma forma, os órgãos federais serão informados sobre os devedores inscritos em dívida ativa para que possam checar a existência de imóveis rurais passíveis de penhora”, complementa a AGU.

Em nota, o ministro Paulo Teixeira disse que a portaria possibilitará, ao mesmo tempo, o assentamento de famílias acampadas; e que a União recupere créditos até então considerados perdidos. “E o devedor vai poder abater sua dívida ativa”, acrescentou o ministro ao lembrar que, por fim, as novas regras vão colaborar para que o governo federal cumpra o equilíbrio fiscal.

Veja o documento:

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Jito

Em sua carteira recomendada de criptomoedas para novembro, o BTG Pactual promoveu ajustes estratégicos que refletem mudanças recentes na dinâmica do mercado. Entre as principais movimentações, destaca-se a inclusão da criptomoeda Jito (JTOUSD), associada ao ecossistema Solana (SOLUSD), que busca capturar o potencial das plataformas de liquid staking. Além disso, a instituição optou por realocar parte de sua exposição ao Ether (ETHUSD), refletindo uma redução na atividade e no volume de transações na rede Ethereum nos últimos meses.

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Segundo o BTG, a decisão de diminuir a posição em Ether está relacionada ao declínio no uso da rede Ethereum, que registrou uma queda de 26% nos usuários ativos e 31% no volume negociado em DeFi nos últimos seis meses.

A instituição aponta que o crescimento das soluções de segunda camada, as chamadas layer-2, como Arbitrum e Optimism (OPUSD), contribui para a redução da atividade na rede principal do Ethereum, ao transferir parte das transações para esses ambientes que oferecem maior eficiência. Além disso, a concorrência de outras blockchains de primeira camada, como a Solana, tem atraído novos desenvolvedores e usuários, gerando uma migração de atividades e inovação.

A realocação do Ether na Carteira Conservadora foi direcionada para o Bitcoin (BTCUSD), em linha com o interesse crescente de investidores institucionais pela criptomoeda. O BTG destacou o fluxo robusto de capital para o Bitcoin, o que evidencia sua crescente adoção em estratégias de tesourarias corporativas e seu papel como ativo de reserva digital. Esse ajuste reflete uma visão conservadora de longo prazo, focada na estabilidade e segurança associadas ao Bitcoin, que ainda lidera como principal reserva de valor entre as criptomoedas​.

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Outro destaque nas movimentações do BTG foi a remoção do token Immutable X (IMX) das Carteiras Moderada e Sofisticada, em resposta a um aviso recente da SEC (Securities and Exchange Comission), que indica uma possível ação legal envolvendo o token. Embora o BTG considere os fundamentos do projeto sólidos, a decisão visa mitigar os riscos regulatórios até que haja maior clareza sobre o status legal do ativo. Essa postura cautelosa reforça o compromisso do banco com a gestão de riscos em um cenário regulatório em evolução.

A inclusão de Jito (JTO) na carteira é um movimento estratégico que visa expandir a exposição do portfólio ao subsetor de plataformas de liquid staking. Jito, uma solução que opera na rede Solana, complementa a posição de Lido (LDOUSD) na carteira, que já atua no segmento de liquid staking para Ethereum.

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Nos últimos seis meses, o protocolo Jito apresentou uma expansão notável, com um crescimento de mais de 70% no valor total em staking e uma elevação de 113% na receita gerada pelo protocolo, impulsionada pelo aumento de usuários no ecossistema Solana. Esse desempenho positivo evidencia o potencial de crescimento e valorização de Jito como plataforma de liquid staking, uma vertente promissora dentro do setor DeFi​.

Com isso, a carteira do BTG ficou assim: Bitcoin (40,76%), Ethereum (22,64%), Solana (13,82%), Avalanche (5,33%), Lido (3,75%), Aave (3,49%), Jito (3%), Render (4,54%) e Ondo Finance (2,66%).

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Caixa, Poupançudos

A Caixa Econômica Federal vai retomar os “poupançudos”, mascotes lançados pelo banco em 2006 para estimular a criação de cadernetas de poupança, especialmente entre crianças.

A volta da campanha acontece em um contexto de menor utilização do produto, que ainda é a maior fonte de financiamento para o crédito imobiliário do banco.

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A retomada dos mascotes toma como base uma pesquisa feita pelo banco junto ao público, em especial crianças e adolescentes.

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A “nova geração” foi pensada para atender a critérios de maior diversidade social.

A Caixa deixou de usar os mascotes no começo da década passada.

Na campanha, mostrada pelo banco a jornalistas nesta quarta-feira, o foco será não apenas estimular os depósitos em poupança, mas a educação financeira de crianças e adolescentes.

São objetivos que se relacionam com a estratégia do banco público de aumentar o relacionamento com os clientes.

O presidente da Caixa, Carlos Vieira, afirmou que ao discutir a mudança e o rejuvenescimento da marca, o banco percebeu que a primeira geração dos poupançudos foi “um grande acerto”.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Telecom Italia

A Telecom Italia anunciou que seu faturamento orgânico cresceu para 3,57 bilhões de euros (US$ 3,79 bilhões) em base orgânica, o que representou um crescimento de 3,2% no comparativo anual.

Analistas consultados pela Factset previam receita de 3,58 bilhões de euros.

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No Brasil, a empresa obteve receitas orgânicas de 1,05 bilhão de euros, um aumento de 6% no comparativo ano a ano.

O lucro orgânico antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda orgânico) após locações uma medida chave da rentabilidade cresceu 7,6% para 943 milhões de euros, ante previsão de 947 milhões de euros, segundo a FactSet.

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O Ebitda total do grupo foi de 1,1 bilhão de euros, alta de 7,6% no comparativo anual. No Brasil, o Ebitda foi de 527 milhões de euros, aumento de 7,3% no comparativo anual.

Para o ano, a Telecom Italia disse que continua esperando um crescimento orgânico da receita de 3% a 4%, e um crescimento do Ebitda orgânico após arrendamentos de 8% a 9%.

Veja o documento:

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Vivara

A Vivara (VIVA3) anunciou na terça-feira (12) o seu terceiro divórcio com CEOs apenas em 2024. Otavio Lyra, que ocupava o cargo desde março, será substituído por Ícaro Borrello, o atual COO, que também se tornará CFO e Diretor de Relações com Investidores interinamente. A reação do mercado foi uma queda das ações, em torno de 3,5%.

Paulo Kruglensky deixou o cargo em março, quando o fundador Nelson Kaufman foi eleito. Alguns dias depois, contudo, ele deixou o posto para ocupar a presidência do Conselho de Administração, abrindo espaço para Lyra. Com isso, a chegada de Borello marca o quarto líder da Vivara em 8 meses.

“A mudança não ajuda o sentimento em relação a uma preocupação-chave do mercado: a rotatividade da alta administração da Vivara, que tem sido um problema desde março de 2024”, pontuam Pedro Pinto e Flávia Meireles, da Ágora Investimentos. Eles ressaltam, contudo, que Borrello foi o principal executivo liderando as iniciativas estratégicas e operacionais mais recentes.

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Vale lembrar que foi a sua proximidade com Kaufman um dos motivos para ser, provavelmente, o escolhido. Não seria, então, o próprio Kaufman o “comandante-em-chefe” da Vivara?

O executivo fundou a Vivara na década de 60 e se destacou por capitanear o ciclo de expansão e desenvolvimento do modelo de negócios. Nos últimos anos, antes de retornar como CEO em março, Nelson havia se dedicado a projetos pessoais e atuado diretamente na busca por inovações e operações ao redor do mundo.

Nelson Kaufman, fundador da Vivara
Nelson Kaufman, fundador da Vivara (Imagem: Divulgação/ Vivara)

“Recentemente, acreditamos que a tomada de decisões tem se tornado cada vez mais centralizada em torno do Sr. Kaufman e do Sr. Borrello, que tem se envolvido frequentemente ao lado do Sr. Kaufman em várias reuniões e discussões estratégicas importantes”, ressalta Rodrigo Gastim, do Itaú BBA.

Borrello, que está na Vivara desde janeiro de 2024, supervisionou projetos essenciais relacionados à variedade de produtos e gerenciamento de estoque ao nível de loja. Além disso, um período de transição foi estabelecido, durante o qual o Lyra entregará suas responsabilidades, concluindo em 12 de dezembro de 2024.

“Outra mudança no C-level não deve ser uma grande surpresa para os investidores, embora acreditemos que pode desencadear uma reação negativa das ações. No entanto, o papel que o Borrello desempenhou em iniciativas recentes que impulsionaram a aceleração das vendas sugere um forte momento operacional contínuo durante o quarto trimestre de 2024 e 2025”, pontuam Ruben Couto, Eric Huang e Vitor Fuziharo, do Santander.

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Efeitos colaterais

Apesar de os últimos dois trimestres terem sido bem avaliados, os analistas da Ágora ressaltam que ainda é muito cedo para assumir que as mudanças drásticas em andamento em sua gestão não terão efeitos colaterais negativos nos fundamentos da empresa no longo prazo.

“Portanto, em nossa opinião, isso pode, em última análise, limitar o potencial de reclassificação da Vivara por um tempo e esta nova decisão alimentará um pouco o ruído nessa frente. Em geral, esperamos sinais mais claros relacionados à continuidade dos negócios, bem como indicações de governança mais fortes”, projetam Pinto e Meireles.

O Itaú BBA, Santander e Ágora reiteraram a recomendação de compra para as ações.

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Federal Reserve

Após a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, o mercado reforçou as apostas para um corte de 25 pontos-base (pb) nos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em dezembro, de acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group.

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Às 10h55 (de Brasília), a chance de o Fed reduzir a taxa básica em 25 pontos-base na reunião de dezembro aumentava para 79,1%, ante 58,7% antes da leitura do dado.

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Já a probabilidade de manutenção dos juros caía de 41,3% para 20,9%.

Ainda que de maneira minoritária, o mercado reforçou as apostas para um corte nos juros mais agressivo até março de 2025. A probabilidade de corte de 75 pb até a reunião de março passou de 9,1% para 14,7%.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Vale

A Vale (VALE3) e a Roheisengesellschaft Saar mbH (Rogesa), uma subsidiária conjunta da Dillinger e da Saarstahl AG, concluíram recentemente um contrato plurianual de fornecimento de pelotas que, segundo release da Vale, representa um marco na busca pela descarbonização da siderurgia.

O acordo prevê o fornecimento de pelotas de alto-forno de 2025 a 2027 e uma transição flexível para pelotas de redução direta a partir de 2028, após o comissionamento da planta de redução direta da Rogesa na unidade de Dillingen.

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No futuro, a indústria siderúrgica de Saarland usará a planta de redução direta e seus fornos elétricos a arco para produzir aço de baixa emissão, usando hidrogênio para converter o minério de ferro em hot-briquetted iron (HBI) em vez de usar coque, como tem sido até hoje.

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“Estamos muito satisfeitos em firmar esse acordo com a Rogesa, nossa parceira desde meados da década de 1970 e uma das mais importantes produtoras de aço da Europa. Juntos, estamos nos comprometendo com o futuro da produção de aço. As pelotas de redução direta, assim como nossos briquetes inovadores, serão fundamentais para a produção de aço em fornos elétricos a arco, o que reduzirá significativamente as emissões de carbono da indústria siderúrgica”, disse o diretor de Vendas da Vale Bruno Pina.

A Vale estabeleceu o compromisso de reduzir 15% das emissões líquidas de escopo 3, relacionadas à sua cadeia de valor, até 2035.

A empresa também busca reduzir suas emissões absolutas de escopo 1 e 2 em 33% até 2030 e atingir zero líquido até 2050, em linha com o Acordo de Paris.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Kora Saúde

A análise do Itaú BBA sobre os resultados do terceiro trimestre de 2024 da Kora Saúde (KRSA3) apontou um desempenho misto, com crescimento significativo na área de oncologia, mas desafios em outras frentes, como redução no número de leitos operacionais e pressão sobre margens devido ao aumento dos custos de materiais e medicamentos.

A receita líquida da companhia foi de R$ 564 milhões, uma queda de 2,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior, ficando 5,1% abaixo das projeções do Itaú BBA.

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O Itaú BBA destacou que a diminuição na receita se deveu, em grande parte, à redução de 70 leitos operacionais, uma medida tomada pela Kora Saúde para otimizar a eficiência, juntamente com a queda de 1,7 ponto percentual na taxa de ocupação, que encerrou o trimestre em 75,9%.

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Esse ajuste, somado a uma desaceleração sazonal na demanda, impactou diretamente o desempenho financeiro da companhia.

O valor médio por dia de paciente, excluindo a área de oncologia, manteve-se estável em R$ 4.766, indicando a estratégia da Kora em fortalecer parcerias com operadoras de saúde e expandir procedimentos de alta complexidade.

Um dos pontos positivos foi o desempenho do segmento de oncologia, que teve um aumento de 56% na receita líquida em relação ao ano anterior.

Esse crescimento expressivo reforça o foco da Kora Saúde em atender a uma demanda crescente por serviços especializados em tratamento de câncer, uma área de alto valor agregado e menos afetada por oscilações sazonais.

O Itaú BBA considera essa expansão estratégica, já que o setor de oncologia apresenta margens mais robustas e contribui para diversificar as fontes de receita da empresa.

Apesar do crescimento na oncologia, a Kora Saúde enfrentou uma contração de 0,7 ponto percentual na margem bruta, que caiu para 18,2% devido ao aumento dos custos de materiais e medicamentos, resultado do uso de fármacos de maior custo para atender casos complexos.

Além disso, as despesas com pessoal aumentaram, impactando a margem EBITDA ajustada, que ficou em 20,7%, uma redução de 2,1 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre de 2023.

O ebitda ajustado totalizou R$ 117 milhões, 3,1% abaixo das estimativas do Itaú BBA.

Outro ponto de atenção foi o aumento da dívida líquida da Kora Saúde, que cresceu R$ 28 milhões em relação ao trimestre anterior, totalizando um valor significativo no balanço.

Resultado

O resultado financeiro, embora tenha mostrado melhora, não foi suficiente para evitar um prejuízo líquido de R$ 12 milhões no trimestre.

O Itaú BBA destacou que, embora a companhia tenha adotado medidas para mitigar o impacto de seus custos elevados, o cenário econômico e o aumento dos custos de insumos ainda são obstáculos para alcançar uma rentabilidade sólida.

O Itaú BBA manteve sua classificação “Market Perform” para as ações da Kora Saúde, indicando que o desempenho da empresa deverá se manter em linha com o mercado no médio prazo.

A recomendação reflete a visão cautelosa do banco, que vê o potencial de crescimento na oncologia como um ponto positivo, mas alerta para a necessidade de melhoria operacional em outras áreas para reduzir custos e melhorar as margens de forma sustentável.

Com um preço-alvo de R$ 5,00 para o final de 2025, o Itaú BBA sugere um potencial de desvalorização em relação ao preço atual das ações, que estavam cotadas a R$ 6,30 no momento da análise.

Kora Saúde
(Imagem: Site Kora Saúde)

Segundo o Itaú, o desafio para a Kora Saúde será equilibrar a expansão do setor de oncologia com a eficiência operacional e a redução da dívida, enquanto enfrenta pressões de custos que impactam diretamente a rentabilidade.

No geral, o terceiro trimestre de 2024 para a Kora Saúde refletiu uma performance dividida entre oportunidades de expansão no setor de oncologia e a necessidade de ajustes operacionais em outras frentes.

A expectativa é que a empresa continue focando na expansão de serviços de alta complexidade e no fortalecimento de parcerias estratégicas, mas os analistas alertam para o impacto dos custos elevados no futuro próximo, que exigem uma gestão financeira rigorosa para garantir a viabilidade da expansão e a sustentabilidade da empresa.

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IRB

A análise dos resultados do terceiro trimestre de 2024 do IRB Brasil (IRBR3), realizada pelo BTG Pactual (BPAC11) e pelo Safra, revela um avanço significativo na lucratividade, apesar de certos desafios persistentes. A empresa reportou um lucro líquido de R$ 116 milhões, um aumento de 78% em relação ao trimestre anterior e 143% sobre o mesmo período do ano passado.

No entanto, uma parte desse resultado positivo deve-se à venda de um terreno no Rio de Janeiro, que gerou um ganho não recorrente de R$ 37 milhões. Ajustando para esse efeito, o lucro teria sido de R$ 91 milhões, ligeiramente abaixo das expectativas do Safra.

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De acordo com o BTG Pactual, o IRB mostrou um retorno sobre o patrimônio (ROE) de 10%, acima das previsões, e evidenciou uma melhoria contínua nos resultados.

O foco da empresa permanece na rentabilidade em detrimento de um crescimento acelerado, com um crescimento modesto das receitas, ainda abaixo da meta de 10% a 15%.

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Essa estratégia inclui a renovação de contratos a preços mais favoráveis, mantendo o índice combinado próximo de 100% nos últimos 12 meses, apesar dos impactos relacionados a eventos climáticos no Rio Grande do Sul.

Um dos pontos de destaque nos resultados foi o crescimento de 10% dos prêmios emitidos em comparação ao ano anterior, totalizando R$ 2,2 bilhões. Esse crescimento foi impulsionado pelo mercado local, que representa 80% dos prêmios da companhia, enquanto as operações internacionais cresceram 27%.

A exposição do IRB a contratos de seguros patrimoniais (P&C) também aumentou 63% em relação ao ano passado, um reflexo da diversificação da empresa para equilibrar riscos e expandir sua presença em diferentes segmentos de seguros.

No entanto, a análise do Safra aponta que, embora o índice combinado tenha melhorado para 102,9%, ele ainda está acima da meta de 95% estabelecida pela empresa como sustentável no longo prazo.

Seguros

O índice de sinistralidade, um dos principais indicadores de saúde financeira no setor de seguros, ficou em 67,9%, uma queda de 6,1 pontos percentuais em comparação ao mesmo trimestre de 2023. Essa melhoria deve-se, em parte, ao bom desempenho no segmento rural, cuja sinistralidade permanece em níveis historicamente baixos.

O desempenho financeiro do IRB também foi robusto, com os resultados superando as expectativas em 60% e crescendo 18,5% em relação ao trimestre anterior.

Esse avanço foi impulsionado pelo aumento do volume de ativos financeiros e pela alta da taxa Selic, que beneficia os investimentos da empresa. A solvência regulatória do IRB permaneceu estável em 183%, assegurando uma posição de capital confortável para suportar o crescimento futuro.

Ambos os bancos mantêm uma visão positiva sobre o futuro do IRB, com o BTG reiterando a recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 55,00, o que implica um potencial de valorização de cerca de 26,5% em relação ao preço atual.

O Safra, por sua vez, adota uma postura mais cautelosa, com recomendação de “Underperform” e preço-alvo de R$ 45,00, refletindo um potencial mais conservador de 3%.

IRB
(Imagem: Divulgação/ IRB)

A perspectiva do BTG destaca a expectativa de que o IRB inicie o pagamento de dividendos no próximo ano, uma vez eliminadas as perdas acumuladas em seu balanço patrimonial.

Já o Safra ressalta que, apesar da melhora nos resultados, é necessário observar se a empresa conseguirá alcançar o índice combinado de 95% de forma sustentável, especialmente em um cenário de aumento de demandas e sinistralidade em algumas áreas de negócios.

No geral, o IRB Brasil continua a se recuperar e a avançar no processo de reestruturação, com foco em uma operação mais rentável e sustentável.

Os resultados do terceiro trimestre de 2024 refletem um progresso consistente, mas indicam que há desafios a serem superados antes que a empresa alcance estabilidade plena em seus índices financeiros e operacionais.

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CVC

A CVC (CVCB3) divulgou seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2024, apresentando um cenário de recuperação gradual em meio ao seu processo de reestruturação. De acordo com análises do BTG Pactual e Itaú BBA, embora a empresa tenha registrado uma queda no volume total de reservas, alguns indicadores de rentabilidade mostraram avanços significativos, destacando um cenário de melhora operacional. É o primeiro trimestre com lucro após a pandemia do coronavírus.

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As reservas consumidas da CVC totalizaram R$ 3,87 bilhões, uma leve queda de 1% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme destacou o Itaú BBA.

No Brasil, as reservas consumidas cresceram 6%, com o segmento B2C subindo 10%, enquanto o B2B teve crescimento de apenas 1%, reflexo da interrupção temporária nas operações do aeroporto do Rio Grande do Sul devido a enchentes no segundo trimestre. No entanto, na Argentina, as reservas caíram 22% ano a ano, impactadas pelo cenário macroeconômico desafiador​.

A receita líquida consolidada foi de R$ 364 milhões, 3% abaixo do registrado no terceiro trimestre de 2023, mas 4% acima das expectativas do Itaú BBA, que destacou a evolução na lucratividade. O Ebitda ajustado (excluindo IFRS 16) foi de R$ 121 milhões, representando um crescimento de 29% em relação ao ano anterior, superando as estimativas dos analistas. A margem Ebitda ajustada também surpreendeu positivamente, alcançando 33,3%, o que representa um avanço de 8,4 pontos percentuais em comparação ao ano passado​.

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Um ponto de destaque foi o retorno ao lucro líquido ajustado, com um resultado positivo de R$ 18 milhões, marcando a primeira vez em mais de quatro anos que a CVC registra um saldo positivo. Esse avanço é atribuído a uma série de ajustes operacionais, incluindo a redução de despesas com vendas na Argentina e um maior controle de custos, como destacou o BTG Pactual.

A estratégia de expansão da CVC se manteve ativa, com a abertura de 162 novas lojas nos últimos nove meses. Além disso, a empresa começou a ver os primeiros efeitos de sua renegociação de dívida, anunciada em setembro, que estendeu o cronograma de amortização para o segundo semestre de 2026. O Itaú BBA acredita que esses ajustes na estrutura de capital e a retomada gradual de operações, incluindo o aeroporto no Rio Grande do Sul, devem impulsionar um crescimento nas reservas no próximo trimestre.

Apesar das melhorias operacionais, os analistas mantêm uma visão cautelosa sobre a recuperação da CVC. O BTG Pactual destacou que a empresa continua enfrentando desafios significativos em seu processo de reestruturação, especialmente em termos de redução da alavancagem e competição com agências de viagens online. A expectativa é que a CVC consiga aproveitar a retomada da demanda por viagens, mas os analistas alertam que o caminho para uma recuperação plena ainda será longo e complexo​.

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Hapvida

O relatório de resultados do terceiro trimestre de 2024 da Hapvida (HAPV3), divulgado pelos bancos Safra e BTG Pactual (BPAC11), revela um desempenho abaixo das expectativas, com destaque para a elevação significativa nas provisões legais e queda na margem ebitda.

A empresa reportou receita líquida de R$ 7,3 bilhões, o que representa um crescimento de 6,6% em comparação ao mesmo período de 2023. Embora a receita tenha surpreendido positivamente, o lucro ajustado ficou 24% abaixo das projeções do BTG, refletindo desafios internos e despesas maiores do que o previsto.

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Segundo o BTG, a receita foi impulsionada pelo aumento de 9% no ticket médio, mas o avanço foi limitado pelo aumento nos custos legais e administrativos, que tiveram impacto direto no resultado operacional.

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As provisões para contingências, incluindo questões civis, trabalhistas e tributárias, cresceram consideravelmente, totalizando R$ 277 milhões valor 110% superior ao do trimestre anterior e representando 3,8% da receita.

Parte desse valor, cerca de R$ 80 milhões, é referente a trimestres anteriores, o que contribuiu para a deterioração da margem ebitda ajustada, que caiu 300 pontos-base, para 10,4%, segundo os critérios do BTG.

Outro ponto de destaque no relatório foi o fluxo de caixa da operação, que alcançou R$ 471 milhões, com uma redução na dívida líquida de R$ 271 milhões em relação ao trimestre anterior.

Essa melhora foi atribuída ao controle de custos e à redução das despesas financeiras, que caíram 30% em comparação ao mesmo período do ano passado, apesar do aumento nos depósitos judiciais, que somaram R$ 2,78 bilhões, representando um acréscimo de 16% em relação ao trimestre anterior.

O banco Safra manteve uma visão cautelosa, afirmando que, embora os resultados da Hapvida tenham melhorado em relação ao ano anterior, o aumento expressivo nas provisões e a interrupção na melhoria sequencial da Margem de Lucro sobre Receita (MLR) podem impactar negativamente a percepção do mercado.

O Safra destacou ainda que o ebitda ajustado da Hapvida ficou 18% abaixo das estimativas e 15% abaixo do consenso do mercado.

A expectativa é que, com o avanço da verticalização das operações em regiões estratégicas, como São Paulo e Rio de Janeiro, a Hapvida consiga retomar uma trajetória de crescimento no médio prazo, equilibrando custos e receitas.

Recomendação

Apesar dos resultados mistos, os analistas mantêm uma recomendação de compra para as ações da Hapvida (HAPV3), destacando um preço-alvo de R$ 6,00 pelo BTG e R$ 5,50 pelo Safra, representando um potencial de valorização entre 66% e 81%.

Ambos os bancos observam que, embora a empresa enfrente desafios, especialmente relacionados às provisões e às demandas judiciais, o recente ajuste no preço das ações já reflete um cenário mais conservador.

Os analistas ressaltam que a base de beneficiários de saúde apresentou o primeiro crescimento líquido positivo desde o quarto trimestre de 2022, com um acréscimo de 8 mil vidas no terceiro trimestre de 2024, o que contrasta com a perda de 6 mil beneficiários registrada pela Agência Nacional de Saúde (ANS) no mesmo período.

Hapvida
(Imagem: Reprodução/ Youtube Hapvida)

Esse incremento na base é visto como um sinal positivo e pode indicar uma recuperação gradual na demanda por planos de saúde, especialmente em um cenário econômico desafiador.

Em conclusão, os resultados da Hapvida no terceiro trimestre de 2024 destacam tanto oportunidades quanto desafios. Embora a empresa tenha apresentado crescimento na receita e melhora em alguns indicadores operacionais, o impacto das provisões e o aumento das despesas judiciais evidenciam áreas críticas que demandam atenção da administração.

Os bancos Safra e BTG Pactual enfatizam a importância de ações estratégicas para melhorar a eficiência operacional e controlar os custos, especialmente em um cenário de crescimento contínuo da judicialização no setor de saúde.

Veja o documento:

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Avião da Gol

A Gol Linhas Aéreas (GOLL4) divulgou seus resultados do terceiro trimestre de 2024, que refletem um desempenho abaixo das expectativas do mercado. De acordo com análise do BTG Pactual, a companhia enfrentou uma queda de rentabilidade, marcada por um Ebitda e um lucro líquido inferiores ao esperado. A receita líquida totalizou R$ 5 bilhões, uma redução de 6% em comparação anual, mas ainda assim, 9% acima das previsões dos analistas.

Os analistas Lucas Marquiori e Fernanda Recchia têm recomendação de venda para as ações, com preço-alvo de R$ 1.

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O Ebitda ajustado ficou em R$ 491 milhões, representando uma queda significativa em relação ao mesmo trimestre de 2023, quando foi registrado em R$ 1,3 bilhão. A margem Ebitda recuou para 10%, comparada aos 27% do ano anterior, pressionada por impactos não recorrentes de aproximadamente R$ 700 milhões relacionados ao processo de reorganização financeira sob o Capítulo 11 nos Estados Unidos. Excluídos esses itens, o Ebitda recorrente foi de R$ 1,2 bilhão, representando uma queda de 4% na base anual​.

O trimestre foi ainda marcado por um aumento nos custos por assento-quilômetro (CASK), que subiram 4% na base anual, refletindo pressões de custo, especialmente fora dos combustíveis, cujo CASK cresceu 9%. Além disso, a Gol apresentou um aumento na alavancagem, com uma relação dívida líquida/Ebitda de 5,5x, impactada pela redução de sua posição de caixa para R$ 1,9 bilhão, frente aos R$ 2,6 bilhões no trimestre anterior, enquanto sua dívida bruta aumentou para R$ 29,4 bilhões​.

O processo de reestruturação financeira da companhia, conduzido pelo Capítulo 11, avançou durante o trimestre. Em setembro, a Gol concluiu negociações com arrendadores de aeronaves e motores, estabelecendo acordos de reestruturação para 139 aeronaves e 58 motores, já aprovados judicialmente.

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Em novembro, a companhia firmou um acordo de apoio ao Plano de Reorganização com o Abra Group Limited e o Comitê de Credores Quirografários. Sob este plano, a Gol espera converter ou eliminar até US$ 1,7 bilhão em dívida e reduzir outras obrigações em US$ 850 milhões. A expectativa é de que o plano seja submetido à corte até o final do ano, com conclusão projetada para abril de 2025, fortalecendo a estrutura de capital e potencial de crescimento da companhia​.

Em sua análise, o BTG Pactual destacou que os investidores acompanharão atentamente as atualizações do processo de reestruturação, além de fatores como volumes de passageiros, variação do câmbio e preços dos combustíveis.

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Supermercado em Washington

O núcleo do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos que exclui itens voláteis como alimentos e energia subiu 0,3% em outubro ante setembro, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quarta-feira pelo Departamento do Trabalho.

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Na comparação anual, o núcleo do CPI avançou 3,3% em outubro.

Analistas consultados pelo Projeções Broadcast esperavam alta mensal de 0,3% e ganho anual de 3,3%, respectivamente.

O núcleo do CPI havia avançado 0,3% em setembro ante agosto e 3,3% na taxa anual.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Thiago Nigro e Bruno Perini, sócios do Grupo Primo

O empresário Bruno Perini, sócio do Grupo Primo, foi eleito o maior influenciador de finanças do Brasil, revela um relatório da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) divulgado nesta quarta-feira (13).

O Grupo Primo foi o mais citado no levantamento, contando com os canais de O Primo Rico, de Thiago Nigro, Os Sócios, PrimoCast e o site Dinheirama.

Perini, que apresenta os canais Os Sócios no Youtube, com 1,2 milhão de inscritos e o 3º no ranking da Anbima, tem 3 milhões de seguidores em seu Instagram (@bruno_perini).

Ele lidera o “ranking geral” do levantamento da Anbima, que conta com 10 “finfluencers” que tiveram mais destaque na maior quantidade de critérios individuais avaliados nos rankings por redes sociais.

“O alcance dos influenciadores (medido pelo número de seguidores) é um critério de desempate para os rankings gerais, mas não é o único parâmetro levado em conta na análise”, explica a associação.

Além disso, Perini está no ranking sobre quem mais falou sobre o tema “Bets”, com alertas sobre o tema, na sétima posição. O Dinheirama ficou na sexta colocação. O canal Bruno Perini Você Mais Rico também é o 5º maior no Facebook e o 1º no Instagram.

Thiago Nigro

O canal O Primo Rico, de Thiago Nigro – também sócio do Grupo Primo -, aparece na 5ª posição do ranking geral. No Youtube, o número de seguidores chega a quase 7 milhões. Nigro também está na 2ª posição no ranking do Instagram, com o canal @thiago.nigro. Nigro também é o terceiro mais bem avaliado no critério de “mercado de câmbio”.

No ranking por rede social, o Grupo Primo lidera o Youtube com o canal do podcast Primo Cast, apresentado por Lucas Zafra e Kaique Torres, com 1,24 milhão de seguidores. O canal “Os Sócios Podcast”, apresentado por Bruno Perini e Malu Perini está na terceira posição.

Veja o relatório da Anbima

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Oncoclínicas

A Oncoclínicas (ONCO3), maior rede privada de tratamento oncológico do Brasil, apresentou um desempenho sólido no terceiro trimestre de 2024, destacando-se pelo aumento da receita líquida e uma significativa reversão no consumo de caixa, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (13).

Para o BTG Pactual, contudo, o balanço ficou abaixo das expectativas, com uma desaceleração no crescimento da receita, pressão de margem (prejudicada pela menor alavancagem operacional e despesas de reestruturação) e outra rodada de aumento da dívida líquida na passagem trimestral, apesar da melhor impressão do FCF (Fluxo de Caixa Livre) operacional.

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O relatório trimestral aponta uma receita líquida de R$ 1,63 bilhão, um crescimento de 16,6% em comparação ao mesmo período de 2023. Esse resultado reflete o aumento no volume de tratamentos e a redução de provisões para créditos de liquidação duvidosa, que caíram para 0,5%, o menor nível dos últimos dois anos​.

A receita bruta da Oncoclínicas totalizou R$ 1,74 bilhão, com crescimento de 12,9% em relação ao terceiro trimestre de 2023, impulsionado principalmente pelo maior volume de procedimentos realizados, que cresceu 7,9% em relação ao ano anterior. A empresa também teve um aumento de 4,9% no ticket médio dos procedimentos, mantendo-se alinhado com a inflação​.

A geração de caixa foi outro destaque, com um fluxo de caixa livre positivo de R$ 20,3 milhões no trimestre. Esse resultado é atribuído à aceleração nos recebimentos junto a clientes e uma maior disciplina nos investimentos (Capex), além da redução das despesas financeiras após a reestruturação da dívida da companhia

“Com o consumo de caixa e o endividamento como preocupações persistentes, aguardamos novos sinais de disciplina de capital antes de nos tornarmos mais construtivos na tese de investimento da Oncoclínicas”, escreveram os analistas Yan Cesquim e Samuel Alves.

Segundo eles, o desempenho das ações deve permanecer altamente ditado por seu processo de desalavancagem, “e consideramos que o terceiro trimestre ainda não forneceu muito conforto”. A recomendação foi mantida em neutra, com preço-alvo de R$ 8,50.

Veja o resultado da Oncoclínicas

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Biomm

A Biomm (BIOM3) firmou um acordo com a Gan&Lee Pharmaceuticals para comercializar e distribuir a insulina asparte no Brasil, ampliando seu portfólio de soluções para o tratamento do diabetes mellitus, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (13).

Esse é o segundo contrato entre as empresas, que já colaboram na comercialização da insulina glargina (Glargilin) no país desde 2021. A insulina asparte, de ação ultrarrápida, pode ser combinada com insulinas de ação intermediária ou prolongada, sendo essencial para o tratamento de diabetes.

A Biomm ainda depende da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) para iniciar a distribuição no mercado brasileiro.

Esse acordo reflete o compromisso da empresa em expandir seu portfólio de tratamentos metabólicos e melhorar o acesso a medicamentos de alta qualidade para doenças crônicas, promovendo a sustentabilidade e eficiência do sistema de saúde no Brasil.

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China Imóveis

A China reduziu um importante imposto sobre moradias, em nova tentativa de resgatar o enfraquecido mercado imobiliário, à medida que Pequim intensifica esforços para impulsionar o crescimento da segunda maior economia do mundo.

O Ministério de Finanças chinês disse nesta quarta-feira, 13, que o imposto sobre escrituras para a primeira e segunda moradias de até 140 metros quadrados será reduzido para 1%. A taxa atual é de até 3%

Já o imposto para escrituras da primeira e segunda moradias com mais de 140 metros será cortado para 1,5% e 2%, respectivamente

A taxa mínima de pré-pagamento do imposto de valor agregado para terrenos, por sua vez, será reduzida em 50 pontos-base, acrescentou o ministério.

O anúncio veio após o ministro de Finanças chinês, Lan Fo’an, sinalizar na semana passada, em coletiva de imprensa, que Pequim estudava medidas de incentivo fiscal para o setor imobiliário, como parte de um amplo pacote de estímulos que inclui uma série de medidas monetárias, fiscais e voltadas para imóveis.

(Com Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo)

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Marketing digital/ empresas

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da escala 6×1 (seis dias de trabalho, um de descanso) atingiu o quórum de assinaturas necessário para começar a tramitar na Câmara dos Deputados. O projeto é de autoria da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), que formalizou uma iniciativa do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), do vereador eleito carioca Rick Azevedo (PSOL).

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O texto já contava com 194 assinaturas no sistema interno da Câmara no início da manhã desta quarta-feira, 13. Para que a PEC fosse protocolada, eram necessários ao menos 171 signatários.

A mobilização em torno da proposta ganhou força com a adesão de deputados federais do PT, a sigla mais representativa entre os parlamentares que já assinaram a medida. Entre os signatários do texto, por ora, são 68 os deputados federais petistas.

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Também integram as assinaturas outros partidos da base aliada do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Além da autora, todos os outros 13 parlamentares do PSOL da Câmara assinaram a proposta, além de mais 13 deputados federais do PSB.

Com o intenso debate sobre a medida nas redes sociais, a proposta ganhou tração também entre siglas do Centrão. O texto conta com assinaturas de 20 deputados federais do União Brasil, 15 assinaturas do PSD, dez do Progressistas, sete do Republicanos e até o apoio de um parlamentar do PL, o deputado federal Fernando Rodolfo (PL-PE).

Outra proposta já em tramitação na Câmara (PEC 221/19), do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), reduz de 44 para 36 horas a jornada semanal do trabalhador brasileiro. Essa redução terá prazo de dez anos para se concretizar. O texto do deputado está na Comissão de Constituição e Justiça à espera de um relator desde março.

Erika Hilton, deputado do PSOL
Erika Hilton, deputada do PSOL (Imagem: Mário Agra/ Câmara dos Deputados)

O que acontece agora?

Uma vez protocolada, a PEC começará a ser discutida na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara. No colegiado, haverá a designação de um relator para o texto, que poderá modificar o projeto por meio de um substitutivo, além de acatar sugestões de outros deputados federais.

Aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça, a proposta seguirá para a apreciação de uma comissão especial. Somente após esse trâmite, o texto ficará apto a ser pautado no plenário.

A inclusão do texto na ordem do dia de votações, no entanto, não é imediata e, na prática, depende de um acordo entre o colégio de líderes da Casa, formado por líderes das siglas e de blocos parlamentares, como o bloco governista e da oposição.

É por isso que, desde já, a deputada federal Erika Hilton sinaliza que irá discutir a medida com líderes parlamentares, como o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-PI).

O quórum exigido para a aprovação de PECs na Câmara é de 308 votos favoráveis entre os 513 deputados federais.

Com um aval da Câmara, o texto passa para o Senado, no qual a aprovação em plenário demanda voto favorável de 49 senadores entre os 81 membros da Casa.

Em PECs, não há sanção presidencial após aprovação das propostas pelas duas Casas do Legislativo.

Veja a lista dos deputados que assinaram até o momento a PEC:

Erika Hilton (PSOL-SP) (autora)

Reginete Bispo (PT-RS)

Delegada Adriana Accorsi (PT-GO)

Túlio Gadêlha (Rede-PE)

Lindbergh Farias (PT-RJ)

Fernando Rodolfo (PL-PE)

Orlando Silva (PCdoB-SP)

Talíria Petrone (PSOL-RJ)

Jandira Feghali (PCdoB-RJ)

Chico Alencar (PSOL-RJ)

Célia Xakriabá (PSOL-MG)

Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ)

Sâmia Bomfim (PSOL-SP)

Glauber Braga (PSOL-RJ)

Tarcísio Motta (PSOL-RJ)

Jorge Solla (PT-BA)

Saullo Vianna (União Brasil-AM)

Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP)

Douglas Viegas (União Brasil-SP)

Luiza Erundina (PSOL-SP)

Luizianne Lins (PT-CE)

Dorinaldo Malafaia (PDT-AP)

Meire Serafim (União Brasil-AC)

Duda Salabert (PDT-MG)

Dandara (PT-MG)

Antônia Lúcia (Republicanos-AC)

Stefano Aguiar (PSD-MG)

Rogério Correia (PT-MG)

Ivan Valente (PSOL-SP)

Marcos Tavares (PDT-RJ)

Padre João (PT-MG)

Vicentinho (PT-SP)

Daiana Santos (PCdoB-RS)

Nilto Tatto (PT-SP)

Ana Pimentel (PT-MG)

Guilherme Boulos (PSOL-SP)

Fernanda Melchionna (PSOL-RS)

Dagoberto Nogueira (PSDB-MS)

Marcon (PT-RS)

André Janones (Avante-MG)

Denise Pessôa (PT-RS)

Carol Dartora (PT-PR)

Célio Studart (PSD-CE)

Natália Bonavides (PT-RN)

Alfredinho (PT-SP)

Kiko Celeguim (PT-SP)

Juliana Cardoso (PT-SP)

Maria Arraes (Solidariedade-PE)

Márcio Jerry (PCdoB-MA)

Patrus Ananias (PT-MG)

Yandra Moura (União Brasil-SE)

Fernando Mineiro (PT-RN)

Gleisi Hoffmann (PT-PR)

João Daniel (PT-SE)

Camila Jara (PT-MS)

Washington Quaquá (PT-RJ)

Luiz Couto (PT-PB)

Dimas Gadelha (PT-RJ)

Lídice da Mata (PSB-BA)

Tadeu Veneri (PT-PR)

Odair Cunha (PT-MG)

Waldenor Pereira (PT-BA)

Reimont (PT-RJ)

Miguel Ângelo (PT-MG)

Rubens Otoni (PT-GO)

Paulão (PT-AL)

Leonardo Monteiro (PT-MG)

Erika Kokay (PT-DF)

Maria do Rosário (PT-RS)

Alice Portugal (PCdoB-BA)

Benedita da Silva (PT-RJ)

Merlong Solano (PT-PI)

Pedro Campos (PSB-PE)

Paulo Guedes (PT-MG)

Jack Rocha (PT-ES)

Socorro Neri (PP-AC)

Bacelar (PV-BA)

Jilmar Tatto (PT-SP)

Reginaldo Lopes (PT-MG)

Prof. Reginaldo Veras (PV-DF)

Duarte Jr. (PSB-MA)

Welter (PT-PR)

Valmir Assunção (PT-BA)

Carlos Zarattini (PT-SP)

Delegada Katarina (PSD-SE)

Ana Paula Lima (PT-SC)

Thiago de Joaldo (PP-SE)

Pedro Uczai (PT-SC)

Rafael Brito (MDB-AL)

Josenildo (PDT-AP)

Laura Carneiro (PSD-RJ)

José Airton Félix Cirilo (PT-CE)

Rubens Pereira Júnior (PT-MA)

Alexandre Lindenmeyer (PT-RS)

Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ)

Max Lemos (PDT-RJ)

Ruy Carneiro (Podemos-PB)

Joseildo Ramos (PT-BA)

Helder Salomão (PT-ES)

Florentino Neto (PT-PI)

Clodoaldo Magalhães (PV-PE)

Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT)

Bruno Farias (Avante-MG)

Carlos Veras (PT-PE)

Airton Faleiro (PT-PA)

Elisangela Araujo (PT-BA)

Ricardo Ayres (Republicanos-TO)

Alencar Santana (PT-SP)

Bohn Gass (PT-RS)

Vander Loubet (PT-MS)

Daniel Almeida (PCdoB-BA)

Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ)

Dilvanda Faro (PT-PA)

Moses Rodrigues (União Brasil-CE)

Renildo Calheiros (PCdoB-PE)

Professora Goreth (PDT-AP)

Marx Beltrão (PP-AL)

Rui Falcão (PT-SP)

Idilvan Alencar (PDT-CE)

Dr. Francisco (PT-PI)

Pastor Sargento Isidório (Avante-BA)

José Guimarães (PT-CE)

Domingos Neto (PSD-CE)

Zeca Dirceu (PT-PR)

Elcione Barbalho (MDB-PA)

Geraldo Resende (PSDB-MS)

Daniel Barbosa (PP-AL)

Ivoneide Caetano (PT-BA)

Flávio Nogueira (PT-PI)

Keniston Braga (MDB-PA)

Raimundo Santos (PSD-PA)

Carlos Henrique Gaguim (União Brasil-TO)

Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA)

Tabata Amaral (PSB-SP)

Josias Gomes (PT-BA)

Luciano Amaral (PV-AL)

Weliton Prado (Solidariedade-MG)

Augusto Puppio (MDB-AP)

André Figueiredo (PDT-CE)

Fausto Santos Jr. (União Brasil-AM)

Amom Mandel (Cidadania-AM)

Cleber Verde (MDB-MA)

Felipe Carreras (PSB-PE)

Gerlen Diniz (PP-AC)

Leo Prates (PDT-BA)

Henderson Pinto (MDB-PA)

Arlindo Chinaglia (PT-SP)

Roberto Duarte (Republicanos-AC)

Delegado Bruno Lima (PP-SP)

Murillo Gouvea (União Brasil-RJ)

Fernanda Pessoa (União Brasil-CE)

Pedro Aihara (PRD-MG)

Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE)

Andreia Siqueira (MDB-PA)

Damião Feliciano (União Brasil-PB)

Renilce Nicodemos (MDB-PA)

Lucas Ramos (PSB-PE)

Eduardo Bismarck (PDT-CE)

Juninho do Pneu (União Brasil-RJ)

Zezinho Barbary (PP-AC)

Luciano Vieira (Republicanos-RJ)

Ricardo Maia (MDB-BA)

Luciano Ducci (PSB-PR)

Duda Ramos (MDB-RR)

Raimundo Costa (Podemos-BA)

Sidney Leite (PSD-AM)

Euclydes Pettersen (Republicanos-MG)

Mauro Benevides Filho (PDT-CE)

Renan Ferreirinha (PSD-RJ)

Coronel Ulysses (União Brasil-AC)

Júnior Ferrari (PSD-PA)

Dr. Zacharias Calil (União Brasil-GO)

Dayany Bittencourt (União Brasil-CE)

Marcelo Crivella (Republicanos-RJ)

Átila Lins (PSD-AM)

Eriberto Medeiros (PSB-PE)

Jonas Donizette (PSB-SP)

Charles Fernandes (PSD-BA)

Gervásio Maia (PSB-PB)

Pompeo de Mattos (PDT-RS)

Pastor Diniz (União Brasil-RR)

Bandeira de Mello (PSB-RJ)

Fausto Pinato (PP-SP)

Dra. Alessandra Haber (MDB-PA)

Guilherme Uchoa (PSB-PE)

Eduardo Velloso (União Brasil-AC)

Afonso Motta (PDT-RS)

Gisela Simona (União Brasil-MT)

Paulo Azi (União Brasil-BA)

Hugo Leal (PSD-RJ)

Nitinho (PSD-SE)

Amanda Gentil (PP-MA)

Heitor Schuch (PSB-RS)

Iza Arruda (MDB-PE)

(Com Estadão Conteúdo)

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Elon Musk, fundador da Tesla

O bilionário Elon Musk, que atuou como um dos principais apoiadores públicos e financiadores da campanha de Donald Trump, será o chefe do chamado “Departamento de Eficiência Governamental”, anunciou o presidente eleito na noite da terça-feira, 12. O CEO da Tesla (TSLA; TSLA34) e da SpaceX ocupará o cargo ao lado do empresário norte-americano Vivek Ramaswamy.

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“Juntos, esses dois americanos extraordinários abrirão o caminho para que minha administração desmonte a burocracia governamental, elimine regulamentações excessivas, corte gastos desnecessários e reestruture agências federais – essenciais para o Movimento ‘Salvar a América'”, declarou Trump em um comunicado

Não existe um departamento federal; os dois trabalharão de fora do governo para fornecer “conselhos e orientações”, disse Trump em uma publicação nas redes sociais.

Ele afirmou que trabalharão com autoridades da Casa Branca para “impulsionar uma reforma estrutural em larga escala”.

Ele acrescentou que o trabalho do departamento terá de ser concluído até 4 de julho de 2026.

O Departamento de Eficiência Governamental leva abreviatura de “DOGE”, uma aparente referência ao gosto de Musk pela criptomoeda Dogecoin, cujo mascote é um Shiba Inu.

Musk, o CEO de tecnologia e homem mais rico do mundo, havia discutido a ideia anteriormente ao propor cortes massivos nos gastos. Em publicação no X, antigo Twitter, Musk se manifestou e fez promessas diante do anúncio realizado pelo presidente eleito

“Todas as ações do Departamento de Eficiência Governamental serão publicadas on-line para máxima transparência”, disse o empresário.

O bilionário acrescentou ainda que sugestões sobre a necessidade de cortes ou contenção de gastos poderão ser sinalizadas. “Também teremos uma tabela de classificação para os gastos mais insanamente idiotas do seu dinheiro de impostos. Isso será extremamente trágico e extremamente divertido”, finalizou a postagem.

Durante uma live em agosto, Trump acolheu a ideia de Musk se juntar a um segundo mandato republicano para ajudar a cortar desperdícios do governo. Musk se ofereceu para participar de uma possível “comissão de eficiência governamental”, quando sugeriu a Trump que Washington tem gastos em excesso.

Na época, Trump pareceu gostar da ideia, chamando o bilionário de “o maior cortador”, em uma aparente referência a demissões em massa que Musk já fez em suas empresas.

Não está claro, porém, como tal esforço seria financiado ou executado, já que as decisões de gastos governamentais cabem ao Congresso e ao presidente, não a grupos externos.

Vivek Ramaswamy foi pré-candidato

Multimilionário, empreendedor do setor de tecnologia e abertamente fã de Trump, Ramaswamy foi pré-candidato pelo Partido Republicano e passou a apoiar o ex-presidente na corrida presidencial após suspender sua campanha em janeiro por conta de um resultado ruim nos caucus de Iowa.

Durante a campanha, ele criticou seus oponentes, mas elogiou Trump como “o melhor presidente do século 2021”.

Ele ficou conhecido por ter ideias consideradas radicais, incluindo dentro do partido. Ele defendeu teorias da conspiração exigindo a revelação da “verdade” sobre assuntos como a invasão ao Capitólio e os ataques terroristas às Torres Gêmeas. Também defendeu a ivermectina para tratamento de covid-19, apesar da ciência confirmar a ineficácia do medicamento para este caso.

Em 2014, ele fundou e atuou como CEO da Roivant Sciences, uma empresa farmacêutica que tinha o objetivo de criar um remédio para o Alzheimer.

A companhia faliu nos seus esforços de levar o remédio ao mercado em 2021, mas o empreendedor fez centenas de milhões de dólares com a venda das suas ações, e viu decolar então sua carreira entre os titãs do Vale do Silício. 

(Com Agências Internacionais e Estadão Conteúdo)

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Jeff Bezos, fundador da Amazon

O fundador da Amazon (AMZN; AMZO34), Jeff Bezos, vendeu US$ 1,2 bilhão em ações da empresa na sexta-feira e na segunda-feira, elevando suas vendas de novembro para US$ 2,7 bilhões. Desde julho, ele vendeu US$ 4,4 bilhões.

Todas as vendas fazem parte de planos de negociação pré-anunciados. Como muitos fundadores de empresas e outros grandes acionistas, Bezos regularmente arquiva planos para sua intenção de vender ações da empresa por meio dos chamados planos 10b5-1.

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No arquivamento do primeiro trimestre da Amazon em 1º de maio, Bezos anunciou um novo plano de março de 2024 para substituir um plano de novembro de 2023 que havia se esgotado.

O plano de março era que Bezos vendesse 25 milhões de ações da Amazon antes do final de 2025.

Desde a primeira negociação sob esse plano em 2 de julho, Bezos vendeu 22 milhões de ações. Ele também doou 555.385 ações para caridade nos últimos meses.

Bezos ainda possui mais de um bilhão de ações da Amazon com um valor de US$ 220 bilhões.

(Com Estadão Conteúdo)

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China

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, seguindo Wall Street, à medida que o rali deflagrado pela eleição de Donald Trump nos EUA chegou ao fim ontem.

Liderando perdas na região asiática, o índice Kospi caiu 2,64% em Seul, a 2.417,08 pontos, em seu quarto pregão negativo, enquanto o japonês Nikkei recuou 1,66% em Tóquio, a 38.721,66 pontos, o Hang Seng teve baixa marginal de 0,12% em Hong Kong, a 19.823,45 pontos, e o Taiex cedeu 0,53% em Taiwan, a 22.860,23 pontos.

Ontem, as bolsas de Nova York encerraram os negócios com perdas generalizadas, interrompendo um rali que se mantinha desde a vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial dos EUA, há uma semana.

Na China continental, porém, os mercados tiveram ganhos modestos, em meio ao bom desempenho de ações de telecomunicações e de mídia. O Xangai Composto subiu 0,51%, a 3.439,28 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,16%, a 2.119,77 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu Wall Street e o tom predominante na Ásia, com queda de 0,75% do S&P/ASX 200, a 8 193,40 pontos, marcando o terceiro dia seguido de perdas em Sydney.

(Com Estadão Contéudo)

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Operação de day trade

PagBank (PAGSPAGS34), sugere uma operação de day trade para esta quarta-feira (13), envolvendo a compra das ações da Marfrig (MRFG3) e Suzano (SUZB3). Os analistas Breno Rao e Bianca Passerini também sugerem a venda dos papeis da Hypera (HYPE3), Carrefour (CRFB3) e Brava Energia (BRAV3).

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
MRFG315,7115,991,78%16,152,80%15,47-1,53%
SUZB359,3860,151,30%60,772,34%58,67-1,20%

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
HYPE320,7120,391,55%19,993,48%21,03-1,55%
CRFB36,846,731,61%6,583,80%6,95-1,61%
BRAV315,7515,501,59%15,263,11%16,00-1,59%

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Metodologia – O relatório de Day Trade do Pagbank traz oportunidades para compra e venda com encerramento no mesmo dia.

Através de estratégias de curtíssimo prazo, serão considerados pontos de entrada, objetivos e de stop.
Para compra dos ativos, recomendamos que seja feito no momento da ativação do preço de entrada.

O preço de entrada recomendado pode estar acima ou abaixo do preço de fechamento do dia anterior.

Caso o ativo abra com gap, com preço acima (compra) ou abaixo (venda) do preço de fechamento do dia anterior, deve-se desconsiderar a operação, mesmo que volte para o preço de entrada.

Dentro de nossas recomendações, sugerimos parcial, ou seja, ponto para realização de parte do lucro de sua operação para
eliminar o risco e garantir parte do ganho da operação.

Ainda sobre a parcial, nossa recomendação é de que, quando for acionada, o stop seja ajustado para o preço de entrada. O stop deve ser inserido somente se a ordem de entrada for executada e imediatamente após a execução.

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Telemarketing, Telefonia crédito

A Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) pode votar nesta quarta-feira (13), em reunião a partir das 10h, o projeto de lei que proíbe o assédio de bancos e empresas de crédito com a oferta de empréstimos, por meio de ligações, mensagens eletrônicas e publicidade direcionada a consumidores que não desejam ser incomodados (PL 133/2024).

Veja todas as carteiras recomendadas para novembro

Apresentado pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), o projeto conta com relatório favorável do senador Jaime Bagattoli (PL-RO). A ideia, segundo os parlamentares, é evitar abusos que têm induzido a população ao endividamento.

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A proposta também estabelece a criação de cadastro centralizado de consumidores, regulamentado pelo Poder Executivo, com o objetivo de impedir esse tipo de assédio.

Para inclusão no cadastro, as pessoas físicas deverão manifestar a sua vontade de não receber as ofertas por bancos e empresas de crédito. 

Os operadores financeiros que disponibilizarem produtos por marketing ativo, oferta comercial, publicidade direcionada ou qualquer outra atividade, por qualquer meio, inclusive eletrônico ao consumidor não inscrito no cadastro ficarão obrigados a informá-lo sobre a existência do cadastro e a adotar as medidas necessárias a sua inscrição, caso manifestada a vontade.

A senadora Damares pondera que o fornecimento de crédito é importante ao desenvolvimento econômico, mas diz que as instituições usam “estratégias agressivas e desrespeitosas para expandir a sua base de clientes”.

Alimentos ultraprocessados

Também está na pauta o Projeto de Lei (PL) 4.501/2020, do senador Jacques Wagner (PT-BA), que proíbe a venda de alimentos e bebidas ultraprocessados em cantinas escolares.

O texto, que conta com parecer favorável da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), também proíbe a venda de frituras e alimentos preparados com gordura hidrogenada (a gordura trans) nesses locais. 

Autopromoção

Outro projeto pronto para votação é o PL 1.731/2023, também da senadora Damares.

O texto tipifica o uso de publicidade oficial para promoção de autoridades ou servidores públicos como ato de improbidade administrativa e crime de responsabilidade.

A proposta conta com o apoio do relator, senador Marcos Rogério (PL-RO). 

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Carbono

Foi adiada mais uma vez a votação do projeto que que regulamenta o mercado de crédito de carbono no Brasil (PL 182/2024). A matéria constava da pauta da última terça-feira (5), mas teve sua votação adiada para esta terça (12) por conta da complexidade da proposta.

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No entanto, vários senadores apontaram que as novidades vindas da Câmara dos Deputados exigiam um tempo maior de análise, para que seja possível um acordo para a votação.

Assim, a relatora da matéria, senadora Leila Barros (PDT-DF), entrou em acordo com senadores da base governista e da oposição para o adiamento da apreciação do projeto.

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Diante do acordo em Plenário, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, suspendeu a sessão — que será retomada nesta quarta-feira (13) às 14h, com a votação da matéria.

Pacheco pediu ao senador Efraim Filho (União-PB) que ajude a conduzir um consenso para a votação nesta quarta.

O senador Carlos Portinho (PL-RJ) informou que há quatro pontos inseridos pelos deputados que estão causando divergência entre os senadores. Ele registrou um acordo sobre dois desses acréscimos, mas disse que é natural que exista uma discussão sobre os pontos novos.

O senador Rogério Marinho (PL-RN) defendeu um texto de consenso e defendeu a necessidade de mais tempo para um acordo. Para Marcos Rogério (PL-RO), é importante que os senadores estejam seguros do texto a ser votado.

Não temos condição de votar este projeto neste momento, exceto por um grande entendimento argumentou Marcos Rogério.

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Apostador em casa de Bets via celular, CPI

A proposta de proibir apostas esportivas em cartões amarelos e vermelhos ou em pênaltis ganhou força entre senadores da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas (Bets). A medida, porém, pode ser infrutífera, na avaliação de representantes do setor ouvidos pela comissão nesta terça-feira (12).

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No domingo (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou apoio à sugestão do senador Jorge Kajuru (PSB-GO) durante uma entrevista à RedeTV!.

Além de apostar no resultado de uma partida, as casas de apostas on-line oferecem diversas outras modalidades. No chamado mercado secundário, é possível fazer apostas em eventos como número de cartões amarelos e vermelhos, finalizações, escanteios e cobranças de pênaltis.

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De acordo com Kajuru, Lula estuda editar um decreto proibindo esse tipo de apostas a partir de 1º de janeiro do ano que vem. O senador acredita que a medida é importante para evitar manipulações em partidas de futebol.

— Proibir a aposta do cartão amarelo, do cartão vermelho, do arremesso manual, do escanteio, do pênalti e deixar exclusivamente a aposta no resultado da partida de futebol é a única coisa que poderia restringir esse escândalo diário de manipulação no futebol — defendeu Kajuru, que preside a CPI.

Relator da comissão parlamentar de inquérito, o senador Romário (PL-RJ) reforçou que “é muito mais fácil” manipular um evento isolado, que depende de apenas um atleta, do que uma partida, que envolve vários jogadores. Ele questionou os depoentes sobre o tema. 

Para André Pereira Cardoso Gelfi, presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), incluir proibições na regulamentação do mercado poderia abrir espaço para operadoras ilegais ou fazer com que apostadores brasileiros passassem a investir em outros países.

— Quando você impede que, no mercado regulado, essa modalidade esteja disponível, o manipulador vai para o mercado paralelo. Em outras palavras, no momento em que você desliga as modalidades específicas que a gente está comentando aqui (cartão, escanteio), você está empurrando essa dinâmica de manipulação para a informalidade.

Bloqueio rápido

O secretário nacional de Apostas Esportivas e Desenvolvimento Econômico do Esporte, Giovanni Rocco Neto, afirmou que o governo publicou 17 portarias estabelecendo regras e condições para autorização da exploração comercial das modalidades lotéricas e apostas de quotas fixas.

Ele destacou uma portaria publicada nesta terça pelo Ministério do Esporte (ao qual a secretaria é vinculada) que visa coibir a manipulação de resultados.

A Portaria 109 “regulamenta as medidas de fomento à integridade de resultados esportivos e os mecanismos de monitoramento de competições, visando à prevenção e ao combate à manipulação de resultados no contexto de apostas esportivas”. 

Ela é o carro-chefe do combate à manipulação de resultados, que é competência da secretaria. Para você fazer um combate à manipulação de resultados, você tem que ser rápido, você tem que ser ágil. E você tem que ter um sistema onde você receba as informações com os alertas que também seja eficiente.

O secretário defendeu a necessidade de que as ações de bloqueio de sites ilegais sejam mais rápidas:

— Com relação às redes sociais, a gente tem uma preocupação muito grande, principalmente em algumas lives que estão ocorrendo sem controle nenhum, levando as pessoas para o caminho do golpe. Se você digitar agora “Tigrinho ao vivo”, é assustador; 90% são sites que não têm pedido de regulamentação, que não têm nada — apontou o representante do Ministério do Esporte.

Outros pontos que podem ser alvo de mudanças, segundo os senadores, é a possibilidade de criação de uma agência reguladora para o setor e a definição de regras mais severas de propaganda. Para Romário, um órgão regulador poderia ser um caminho para avançar no combate a sites ilegais.

— Causa-nos preocupação a falta de uma agência ou órgão centralizador, com algum grau de autonomia, para exercer esse controle de forma mais ágil e eficaz, sem o caminho burocrático de tantas pastas envolvidas — disse. 

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(Com Agência Senado)

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