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Projeto revoga competência do TSE para editar resoluções eleitorais

As instruções são atos normativos editados pelo TSE para regulamentar a legislação eleitoral e partidária

por Agência Câmara
3 min leitura
Eleições

O Projeto de Lei Complementar (PLP) 13/24, em análise na Câmara dos Deputados, revoga a competência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para expedir instruções.

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O texto também revoga a resolução do tribunal que trata da propaganda eleitoral em 2024 nas plataformas digitais.

As instruções são atos normativos editados pelo TSE para regulamentar a legislação eleitoral e partidária. São as conhecidas resoluções do tribunal.

O poder regulamentar do tribunal é previsto no Código Eleitoral.

O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), autor da proposta, afirma que o TSE tem usado esse poder para cometer “excessos que usurpam as competências do Congresso Nacional”.

Ele cita como exemplo a Resolução 23.732/24, que fixou obrigações e penalidades para as redes sociais, como WhatsApp e Instagram, não previstos originalmente em lei.

Entre outros pontos, a instrução responsabiliza os aplicativos pela adoção de medidas para impedir a circulação de conteúdos ilícitos e impede o uso de conteúdos considerados falsos por agências de verificação de fatos credenciadas pelo próprio TSE.

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“A publicação da resolução claramente usurpa as competências do Poder Legislativo”, afirma Van Hattem.

Próximos passos

O PLP 13/24 será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Depois seguirá para o Plenário da Câmara.

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