Home Economia e Política STF agiliza julgamento sobre responsabilidade de big techs após polêmica com Musk

STF agiliza julgamento sobre responsabilidade de big techs após polêmica com Musk

"Os autos deverão ser encaminhados para julgamento até o final de junho deste ano, encontrando-se, a proposta de voto, ainda pendente de ajustes pontuais", disse o ministro em nota divulgada nesta terça-feira

por Reuters
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O ministro Dias Toffoli, relator no Supremo Tribunal Federal (STF) de recurso que discute a constitucionalidade do Marco Civil da Internet e aborda a responsabilização de plataformas de redes sociais, afirmou nesta terça-feira que o caso deve retornar à pauta de julgamentos da corte até o final de junho.

A retomada da discussão pelo Supremo ocorre em meio a uma polêmica envolvendo o dono do X, o bilionário Elon Musk, que, no fim de semana, desafiou decisões judiciais que determinavam o bloqueio de contas da plataforma no Brasil, levando a corte a se posicionar institucionalmente reforçando que toda empresa em operação no país está sujeita às leis brasileiras.

“Os autos deverão ser encaminhados para julgamento até o final de junho deste ano, encontrando-se, a proposta de voto, ainda pendente de ajustes pontuais”, disse o ministro em nota divulgada nesta terça-feira.

Na nota, Toffoli mencionou que o tema já estava pronto para ser abordado pelo pleno do STF em maio do ano passado, mas teve sua análise adiada a pedido da Câmara dos Deputados, que discutia, à época, um projeto de lei para regulamentar a atividade de plataformas digitais para impedir a disseminação de desinformação, o chamado PL das Fake News.

A Câmara chegou a debater a medida, mas diante da pressão de big techs e da falta de consenso, deputados não conseguiram avançar na votação, que segue estacionada.

O assunto voltou à tona esta semana com a polêmica envolvendo do dono do X, e, além do STF, parlamentares e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva movimentam-se para pressionar por uma votação no plenário da Câmara.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu na segunda-feira que os deputados retomem a discussão da proposta, argumentando que “há um papel cívico que deve ser exercido pelas plataformas digitais” para impedir a disseminação de desinformação, discurso de ódio e ataques a instituições.

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