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Ibovespa: veja os 10 destaques desta quinta-feira; Vale cai 2%

Às 11:04, o Ibovespa caía 0,66%, a 123.922,34 pontos

por Reuters
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O Ibovespa (IBOV) recuava nesta quinta-feira, com agentes financeiros analisando números sobre a economia norte-americana, enquanto a temporada de balanços trimestrais no Brasil destacava o resultado da Vale conhecido na noite da véspera, com lucro líquido abaixo das previsões de analistas.

Às 11:04, o Ibovespa caía 0,66%, a 123.922,34 pontos. O volume financeiro somava 4,1 bilhões de reais.

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De acordo com o gestor Tiago Cunha, da Ace Capital, uma combinação de eventos pressiona a bolsa paulista, incluindo o efeito negativo em Wall Street dos resultados da Meta, que desapontou nas perspectivas de investimento em inteligência artificial, e a decepção com o balanço da Vale.

Ele ainda chamou a atenção para dados dos EUA que contribuíam para um aumento significativo da incerteza sobre os próximos passos da autoridade monetária norte-americana.

O crescimento econômico dos EUA desacelerou mais do que o esperado no primeiro trimestre, com o PIB registrando uma expansão anualizada de 1,6%, mas uma aceleração da inflação manteve a perspectiva de que o Federal Reserve não cortará a taxa de juros antes de setembro.

O núcleo do índice de preços PCE, que exclui alimentos e energia, mostrou uma alta de 3,7%, após avanço de 2,0% no quarto trimestre. O PCE é a medida preferida do Federal Reserve para analisar o comportamento da inflação na maior economia do mundo.

“De um lado, o indicador de atividade aponta para uma desaceleração considerável frente ao observado no final do ano passado”, observou o economista-chefe da Nomad, Danilo Igliori, ressaltando, porém, que os números de inflação foram fortes e reforçam dúvidas sobre o começo dos cortes de juros nos EUA.

“No limite, esse quadro liga um alerta para possibilidades da chamada — e tão temida — estagflação.”

Em paralelo, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 5.000 na semana encerrada em 20 de abril, para 207.000 em dado com ajuste sazonal, segundo o Departamento do Trabalho. Economistas consultados pela Reuters, porém, previam 215.000 pedidos na última semana.

Os rendimentos dos Treasuries de 10 anos avançavam a 4,7289%, de 4,654% no fechamento da véspera, enquanto o S&P 500, uma das principais referências do mercado acionário norte-americano, cedia 1,52%, com as ações da Meta desabando mais de 13%.

Destaques

Vale (VALE3) caía 2,31%, a 62,09 reais, após a mineradora divulgar que seu lucro líquido recuou 9% no primeiro trimestre, para 1,7 bilhão de dólares, enquanto analistas consultados pelo LSEG esperavam lucro de 1,9 bilhão de dólares. Cunha, da Ace Capital, chamou a atenção para custos acima do esperado pelo mercado registrados pela companhia.

Na China, o contrato futuro de minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou o dia com alta de 1,03%. Também no radar estava a oferta de 39 bilhões de dólares da BHP pela Anglo American.

Petrobras (PETR4) avançava 0,12%, a 41,28 reais, com as atenções voltadas para a assembleia de acionistas da petrolífera, quando deve decidir sobre a distribuição de 50% dos dividendos extraordinários retidos em março pela companhia. No exterior, o barril do petróleo Brent tinha variação negativa de 0,51%.

Itaú Unibanco (ITUB4) cedia 0,38%, a 31,74 reais, enquanto Bradesco (BBDC4) caía 0,22%, a 13,64 reais.

PetroReconcavo (RECV3) mostrava declínio de 3,41%, a 21,28 reais, após a companhia e a Eneva divulgarem que não estão engajadas em negociação sobre eventual fusão dos negócios. Os papéis da petrolífera vinham de duas altas seguidas, de 2,6% e 4,7%. Eneva (ENEV3), que não faz parte do Ibovespa, perdia 0,08%.

Assaí (ASAI3) recuava 3,41%, a 13,30 reais, mesmo após o varejista alimentar reportar na quarta-feira um aumento de 19,2% no lucro líquido do primeiro trimestre na base anual, para 93 milhões de reais, com receita mais alta beneficiada por um número maior de lojas e aceleração das vendas mesmas lojas.

Magazine Luiza (MGLU3) registrava queda de 4,20%, a 1,37 real, pressionada pelo movimento de alta na curva de juros brasileira, que pressionava o setor de consumo como um todo. Assembleia de acionistas da companhia também aprovou na véspera o grupamento de ações na proporção de 10 para 1.

 Klabin (KLBN11) era negociada em baixa de 1,57%, a 23,21 reais, após mostrar lucro líquido de 460 milhões de reais de janeiro ao final de março, queda de 64% sobre o desempenho de um ano antes, abaixo das previsões de analistas.

Cogna (COGN3) avançava 10,00%, a 2,20 reais, tendo como pano de fundo relatório de analistas do JPMorgan elevando a recomendação dos papéis para “overweight”, destacando entre outros fatores que o grupo de educação melhorou significativamente seu perfil de fluxo de caixa.

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