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Desemprego diminui. Brasil tem 11,3 milhões de desempregados

por Redação Dinheirama
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Desemprego

A taxa de desocupação caiu para 10,5% no trimestre encerrado em abril deste ano, de acordo com o IBGE. Dessa forma, o desemprego ainda atinge 11,3 milhões de pessoas no país. Os dados fazem parte da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) e mostram mais indicadores do mercado de trabalho.

De acordo com a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, a redução do desemprego vem sendo observada há quase um ano.

“Nesse trimestre, estamos diante da manutenção do processo de retração da taxa de desocupação, que vem ocorrendo desde o trimestre encerrado em julho de 2021. Isso ocorre principalmente em função do avanço da população ocupada nos últimos trimestres”, afirma.

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Emprego formal x informalidade

Em relação à informalidade, abril registrou 38,7 milhões de trabalhadores informais. Ou seja, 40,1% da população ocupada.

No trimestre anterior, no entanto, a taxa havia sido de 40,4% e, no mesmo trimestre do ano anterior, 39,3%. Se você faz parte deste grupo, confira 7 dicas de como empreender na crise.

Os resultados do trimestre fevereiro-março-abril da PNAD também mostram aumento em relação aos empregados sem carteira assinada no setor privado. Atualmente, 12,5 milhões de pessoas estão sem carteira de trabalho assinada.

Rendimento real habitual

Outro ponto que ainda preocupa em relação ao mercado de trabalho é o valor que os trabalhadores recebem. Atualmente, o rendimento médio é de R$ 2.569, ou seja, 7,9% menor do que o mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.790).

População ocupada

A população ocupada era de 96,5 milhões de pessoas no trimestre encerrado em abril deste ano. Ou seja, a pesquisa notou uma alta em relação ao trimestre anterior. Dessa forma, o nível da ocupação é 55,8%, o que significa que mais da metade das pessoas em idade de trabalhar está ocupada.

Conclusão

Embora a taxa de desemprego esteja apresentando melhora na comparação com 2020, ainda precisamos melhorar no rendimento. 

O pior pode ter ficado para trás em relação aos impactos da pandemia de COVID-19. No entanto, ainda vemos muitas pessoas na informalidade e com salários menores do que tinham no passado.

É importante acompanhar os números que o IBGE apresenta sobre o mercado de trabalho para entendermos o caminho da retomada. Se você quer saber mais sobre seguro desemprego, preparamos um material completo para você.

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