O Ibovespa (IBOV) hesitava nos primeiros negócios desta quinta-feira, conforme persistem preocupações com o cenário fiscal no país, enquanto no exterior o penúltimo pregão da semana era marcado por alta do minério de ferro, mas queda do petróleo.
Às 10h49, o Ibovespa subia 0,11%, a 120.062 pontos.
O mercado também avalia os dados das vendas do varejo no Brasil. Em abril de 2024, o volume cresceu 0,9%, na comparação com março, na série com ajuste sazonal, chegando ao quarto mês seguido de variações positivas.
No mês passado, a variação havia sido de 0,3%. A média móvel trimestral variou 0,7% no trimestre encerrado em abril.
Wall Street
O Nasdaq e o S&P 500 subiam nesta quinta-feira, liderados por um salto nas ações de chips, depois que dados de inflação ao produtor mais baixos do que o previsto alimentaram as expectativas de cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve.
O S&P 500 abriu em alta de 0,39%, a 5.441,93 pontos, enquanto o Nasdaq Composite ganhava 0,61%, para 17.715,27 pontos.
O Dow Jones Industrial Average caía 0,09%, na abertura, para 38.677,12 pontos.
Revisões do Ibovespa
O Ibovespa fechou em queda de 1,4% na quarta-feira (12), renovando mínimas no ano, em meio a ruídos envolvendo o ministro da Fazenda e receios com o cenário fiscal do país, que prevaleceram sobre a repercussão favorável a dados de inflação dos Estados Unidos.
O tumulto em relação ao cenário fiscal do Brasil fez com que a Guide Investimentos reduzisse a sua expectativa para o Ibovespa em 2024 de 155 mil pontos para 140 mil.
Segundo o analista Mateus Haag, a revisão se deu em função da deterioração do cenário macroeconômico no Brasil.
“Incluindo principalmente a Selic mais alta e o aumento do endividamento e risco fiscal do país, que deve continuar afugentando investidores”, explica ele em um relatório distribuído na manhã desta quinta-feira (13).
(Com Reuters)