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Ibovespa: veja os 13 destaques do fechamento de hoje; Braskem desaba mais de 14%  

O Ibovespa encerrou com variação negativa de 0,03%, a 128.465,69 pontos

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: Reprodução/Facebook/Braskem)

O Ibovespa (IBOV) fechou quase estável nesta segunda-feira, com Braskem (BRKM5) desabando após a Adnoc desistir de participação na petroquímica, enquanto Petrobras (PETR4) figurou entre os suportes positivos ajudada pela alta do petróleo no exterior.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com variação negativa de 0,03%, a 128.465,69 pontos. Na máxima do dia, chegou a 129.180,57 pontos. Na mínima, a 128.293,68 pontos.

O volume financeiro somou 18,4 bilhões de reais.

Tal desempenho ocorreu após duas altas seguidas do Ibovespa, período em que acumulou um ganho de 2%, e antes de uma bateria de balanços corporativos no Brasil nesta semana, bem como decisão de política monetária do Banco Central, que pode trazer sinais sobre uma eventual alteração na taxa terminal da Selic.

Pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira mostrou que economistas consultados pelo BC passaram a ver juros mais altos ao final de 2024, com as projeções agora embutindo corte de apenas 0,25 ponto percentual na Selic nesta semana.

No exterior, a agenda macroeconômica é mais fraca nos Estados Unidos nos próximos dias, após centralizar as atenções na semana passada, quando o Federal Reserve sinalizou que deve manter os juros nos níveis atuais por mais tempo.

Em Wall Street, o S&P 500, uma das referências do mercado acionário norte-americano, fechou com elevação de 1,03%, enquanto o rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos EUA marcava 4,4894%, de 4,5% na sexta-feira.

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“Se nos EUA a semana reserva uma agenda econômica enxuta, por aqui não faltarão temas que poderão movimentar os mercados domésticos”, afirmou a equipe da Ágora Investimentos, em relatório enviado a clientes mais cedo.

Destaques

Petrobras (PETR4) avançou 0,68%, a 40,16 reais, em dia de alta dos preços do petróleo do exterior, com o Brent mostrando acréscimo de 0,45%.

Braskem (BRKM5) desabou 14,53%, a 19,70 reais, após o grupo de Abu Dhabi Adnoc revelar que não tem mais interesse em continuar com negociações com a Novonor para aquisição de participação da empresa na petroquímica brasileira.

A Adnoc havia apresentado em novembro uma oferta não vinculante pela participação da Novonor na Braskem que implicava um preço por ação de 37,29 reais, totalizando um valor de 10,5 bilhões de reais.

GPA (PCAR3) subiu 2,65%, a 3,48 reais, um dia antes da divulgação do balanço do primeiro trimestre, que será conhecido na terça-feira, após o fechamento do mercado.

Foi a terceira alta seguida da ação da rede de varejo alimentar, período em que somou uma valorização de 18,77%, após notícias sobre desconto para quitação de débitos de ICMS com o Estado de São Paulo e venda do imóvel em que fica sua sede administrativa na capital paulista.

Minerva (BEEF3) recuou 3,69%, a 6,01 reais, tendo no radar relatório de analistas do BTG Pactual cortando a recomendação das ações para “neutra”, com preço-alvo de 8 reais.

No setor, Marfrig (MRFG3) perdeu 4,92% e JBS (JBSS3) mostrou variação positiva de 0,08%.

BRF (BRFS3) caiu 3,23%, tendo de pano de fundo relatório de analistas do Goldman Sachs, que veem a empresa como a mais exposta relativamente à tragédia climática no Rio Grande do Sul, com mais de 80 mortes confirmadas em decorrência das chuvas intensas no Estado.

Itaú Unibanco (ITUB4) fechou com acréscimo de 0,62%, a 32,40 reais, antes da divulgação do balanço nesta segunda-feira.

Bradesco (BBDC4) caiu 0,07%, a 13,77 reais.

Ainda no setor, Santander Brasil (SANB11) encerrou estável e Banco do Brasil (BBAS3) teve elevação de 0,57%.

BB Seguridade (BBSE3) avançou 1,28%, a 33,26 reais, após divulgar lucro líquido de 1,84 bilhão de reais no primeiro trimestre, expansão de 4,7% sobre o mesmo período do ano passado.

Em teleconferência sobre o resultado, a companhia disse que não espera que as chuvas que destruíram cidades no Rio Grande do Sul tenham efeito significativo em seus resultados nos próximos trimestre, diante da baixa contratação de seguros de propriedade na região Centro-Sul.

Vale (VALE3) encerrou com acréscimo de 0,30%, a 64,18 reais, respondendo por um suporte relevante, endossada pela alta dos preços futuros do minério de ferro na China após feriado naquele país em parte da semana passada.

O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações do dia com alta de 2,63%, a 896 iuanes (124,21 dólares) a tonelada, o maior valor desde 7 de março.

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