Topo Flávio Augusto Desk 2
(Imagem: Reprodução/Freepik/@fxquadro)

A taxação de 25% sobre as importações de aço e alumínio, prometida pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, impacta a produção desses setores no Brasil, avaliaram especialistas em comércio exterior consultados pela Agência Brasil.

O país da América do Norte é o maior comprador do aço brasileiro. Segundo dados do Instituto Aço Brasil, em 2022, os EUA compraram 49% do total do aço exportado pelo país. Em 2024, apenas o Canadá superou o Brasil na venda de aço aos Estados Unidos.

No caso do alumínio, a dependência dos EUA é menor. O país foi o destino de 15% das exportações de alumínio do Brasil em 2023.

Lucre agora com a próxima alta das criptomoedas! 
Inscreva-se no Trump Crypto Rally até 10/02 e receba estratégias exclusivas!

O principal comprador do alumínio brasileiro é o Canadá, que absorveu 28% das exportações desse produto naquele ano. Os dados são da Associação Brasileira do Alumínio (Abal).

O professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Luiz Carlos Delorme Prado afirmou que a taxação deve ter impacto nos setores atingidos, mas não deve causar maiores problemas para o conjunto da economia.

“Embora a taxação seja muito importante para essas indústrias, para o conjunto da economia brasileira o impacto não é tão grande assim. O Brasil vai ter que redirecionar essas exportações, ou então, o que eu acho mais importante, tentar aumentar o consumo doméstico de aço. O Brasil tem alternativas. É diferente do México e do Canadá, que são muito mais dependentes do mercado americano”, explicou Prado.

O especialista acrescentou que o impacto será menor para o setor do alumínio. “O setor pode sofrer indiretamente porque as exportações de produtos de alumínio do Canadá para os Estados Unidos podem cair, isso pode afetar as exportações brasileiras para o Canadá. Mas, de qualquer maneira, o impacto é menor”, completou.

Caso a taxação resulte em queda na produção desses produtos no Brasil, haverá perda econômica, de produtividade e de empregos nesses setores e nas demais áreas interligadas ao aço e ao alumínio, avaliou o economista, doutor em relações internacionais e CEO da Amero Consulting, Igor Lucena.

“No Brasil, você vai ter uma diminuição da fornalha, diminuição da cadeia produtiva e essa diminuição termina gerando queda da produção, que significa dispensa dos funcionários, queda do faturamento e até mesmo impacto na nossa balança comercial, com reflexos sobre o PIB”, comentou em entrevista à Agência Brasil.

Reciprocidade

O governo brasileiro aguarda o governo dos Estados Unidos oficializar a taxação de 25% sobre as importações de aço e alumínio para se manifestar sobre o tema, informou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil pode usar a lei da reciprocidade, aumentando as taxas de produtos estadunidenses consumidos pelo Brasil.

Folhas metálicas de aço
(Imagem: noomcpk/Freepik)

“O mínimo de decência que merece um governo é utilizar a lei da reciprocidade”, disse em entrevista a rádios de Minas Gerais.

Protecionismo

Os analistas avaliam que a medida pode ser uma tentativa do governo Trump de favorecer o mercado de aço dos Estados Unidos ao encarecer o produto comprado no exterior. Porém, o economista Igor Lucena ponderou que haverá efeitos negativos para os estadunidenses.

“Um aço mais caro para os Estados Unidos ou uma falta de aço, isso vai impactar negativamente a economia americana. Não há dúvida em relação a isso”, afirmou, acrescentando que o anúncio desse tarifaço pode ser uma tática para conseguir arrancar concessões dos países em negociações em outros áreas.

O professor Luiz Carlos Prado destacou que essa tática de negociação é prejudicial ao funcionamento da economia internacional.

“Isso leva a ondas de choques, leva à redução de investimentos, leva a retaliações, porque, óbvio, o Brasil deve retaliar. Se o Brasil não reage, ele fica muito mais vulnerável a esse tipo de pressão”, comentou.

Durante o seu primeiro mandato, Trump impôs tarifas sobre o aço e o alumínio, mas concedeu depois cotas de isenção para parceiros, incluindo Canadá, México e Brasil, que são os principais fornecedores desses produtos.

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Ouro

O ouro (GOLD) fechou em alta nesta segunda-feira, 10, em dia de novo recorde histórico, com busca por segurança com temores renovados após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizar que deve impor novas tarifas nesta semana às exportações de aço e alumínio para o país, além de promessas de tarifas retaliatórias contra parceiros comerciais.

Analistas também apontam para demanda acima do comum da commodity pela China.

O ouro para abril avançou 1,62%, a US$ 2.934,40 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Durante o dia, o metal chegou a ser cotado a US$ 2.938,10, novo recorde histórico.

Lucre agora com a próxima alta das criptomoedas! 
Inscreva-se no Trump Crypto Rally até 10/02 e receba estratégias exclusivas!

A SP Angel aponta que os ganhos do ouro são impulsionados pelo aumento dos riscos de uma guerra comercial global. Além das ameaças tarifárias de Trump, a China impôs tarifas retaliatórias sobre US$ 14 bilhões em bens dos EUA, sinalizando a intensificação do conflito econômico, segundo a instituição.

A SP Angel também destaca um novo programa piloto chinês que permitirá que 10 seguradoras invistam até 1% de seus ativos em ouro, gerando cerca de US$ 27 bilhões em nova demanda.

Por outro lado, a Capital Economics alerta que “a alta pode enfraquecer em breve”. A consultoria ressalta a forte demanda chinesa devido à falta de alternativas de investimento atraentes, o que pode impulsionar o preço do ouro no curto prazo.

No entanto, a instituição destaca que a diversificação das reservas dos bancos centrais será lenta, e alguns podem se afastar do ouro devido ao seu preço elevado nos próximos meses.

A Capital também prevê que os rendimentos dos títulos do Tesouro de longo prazo devem subir este ano, mantendo a previsão de que o ouro cairá para US$ 2.750 até o final de 2025.

(Com Estadão Conteúdo)

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Gerdau

As ações da Gerdau (GGBR4) saltam mais de 5% nesta segunda-feira (10) como consequência da imposição de tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio para os Estados Unidos, conforme anunciado por Donald Trump.

Os detalhes sobre o cronograma e como essas taxas se encaixariam com as tarifas existentes, contudo, não foram divulgados.

O presidente dos EUA também disse que anunciaria tarifas recíprocas, no final desta semana, sobre países que tributam suas importações, que seriam promulgadas “quase imediatamente” após o anúncio.

Lucre agora com a próxima alta das criptomoedas! 
Inscreva-se no Trump Crypto Rally até 10/02 e receba estratégias exclusivas!

“Notamos que as indústrias de aço e alumínio dos EUA são fortemente dependentes de material importado, já que as importações respondem por quase 25% e 20% do consumo aparente de ambos os setores”, ressaltam os analistas Rafael Barcellos e Renato Chanes, do Bradesco BBI.

Eles apontam que o País não tem capacidade doméstica suficiente para atender à demanda por ambos os produtos. “Dito isso, embora reconheçamos que o risco de aumento de tarifas agora é maior, esperamos ver ajustes no que foi relatado”, destacam.

Veja o impacto para cada empresa:

Gerdau (GGBR4) – (impacto positivo): “Embora cerca de 50% do Ebitda da empresa venha de suas operações americanas, todos os volumes vendidos na região são produzidos localmente. Se as tarifas forem de fato implementadas, devemos ver alguma tração positiva nos preços. Observamos, no entanto, que os produtos de aço longo representam menos de 20% das importações totais de aço dos Estados Unidos, o que implica em um benefício relativamente maior para os preços do aço plano”.

Usiminas (USIM5) – (impacto imaterial): “Estimamos que apenas 2,5% do Ebitda consolidado da empresa vem da América do Norte. No entanto, com o Brasil fornecendo mais de 60% da necessidade de aço semiacabado dos Estados Unidos (principalmente placas), notamos que tarifas potenciais podem implicar maior disponibilidade de placas no Brasil, traduzindo-se em custos mais baixos para a Usiminas”.

CSN (CSNA3) – (impacto imaterial): “A empresa não tem recorrido aos mercados de exportação nos últimos trimestres, principalmente devido ao amplo prêmio de preço doméstico”.

CBA (CBAV3) (impacto imaterial): “Estimamos que aproximadamente 3% do Ebitda da empresa vem dos Estados Unidos”.

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Aço

O diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Kevin Hassett, afirmou que, para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “as tarifas sobre importações de aço são uma prioridade” do governo.

Segundo ele, Trump pretende “tomar medidas para encerrar as isenções sobre o aço no momento em que ele considerar adequado”, como declarou em entrevista à CNBC.

Hassett também comentou a estratégia do governo para conter a inflação, afirmando que Trump busca aumentar a oferta de mão de obra e “reduzir a demanda agregada”, sem, no entanto, detalhar como essas medidas seriam implementadas.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

Em relação ao comércio internacional, o assessor destacou que a Índia mantém “tarifas extremamente altas” que dificultam a entrada de importações e afirmou que Trump deve se reunir “em breve” com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

Ele também defendeu a imposição de tarifas recíprocas pelos EUA.

“Se eles reduzirem, nós reduziremos”, disse Hassett. “Quase todos os parceiros comerciais têm tarifas muito mais altas que as nossas”, afirmou, citando México, Canadá e Reino Unido como países cujas tarifas estão “na mesma faixa” que as dos Estados Unidos.

(Com Estadão Conteúdo)

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Energia Elétrica

A análise do Santander (SANB11) sobre o setor de Energia Elétrica e Saneamento Básico aponta um cenário desafiador em 2024, com o índice IEEX caindo 18,4% e underperformando o Ibovespa (IBOV).

No entanto, o setor segue atrativo para investidores de longo prazo, com retornos reais atrativos e múltiplos interessantes. A estratégia do banco é focar em empresas defensivas, com fluxos de caixa estáveis, baixo risco operacional e bons dividendos.

A CPFL Energia (CPFE3) foi destacada como a principal escolha, com alta previsibilidade de fluxos de caixa, forte dividend yield (7,8%) e baixo risco de câmbio.

Outras recomendações incluem Sabesp (SBSP3), Copel (CPLE3) e Copasa (CSMG3), que apresentam valuations atrativos e potencial de valorização.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

A privatização da Copel e os dividendos extraordinários da Copasa são vistos como catalisadores importantes para 2025.

O relatório ressalta que, apesar dos desafios fiscais do Brasil em 2024, o setor oferece oportunidades seletivas para investidores.

Saneamento
(Imagem: freepik/@freepik)

A TIR média real do setor está em 5,2 p.p. acima do título de 10 anos, enquanto o EV/RAB médio projetado para 2025 é de 1,14x.

Esses indicadores reforçam a atratividade das empresas selecionadas, especialmente em um contexto de recuperação econômica e maior clareza regulatória.

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

Veja o que o Santander disse sobre ações de saneamento e energia

CPFL Energia lidera recomendações com perfil defensivo. A CPFL (CPFE3) é apontada como a principal escolha do Santander. A empresa combina uma geração de fluxo de caixa estável, com mais de 80% das receitas atreladas ao IGP-M, reduzindo vulnerabilidades cambiais. Além disso, seu alto dividend yield projetado de 7,8% para 2025 e diversificação de portfólio tornam-na uma opção sólida em tempos de incerteza. O baixo risco operacional em todos os segmentos reforça sua posição como uma das melhores apostas no setor de energia elétrica.

Sabesp se destaca por liquidez e potencial de turnaround. A Sabesp (SBSP3) apresenta características únicas no setor de saneamento. Com liquidez elevada (ADTV de US$ 56,2 milhões) e market cap de US$ 11,4 bilhões, a empresa atrai investidores estrangeiros. Apesar dos riscos de execução no curto prazo e dividendos modestos, seu valuation atrativo (EV/RAB 2025E de 1,02x) e a entrada da Equatorial como controladora criam expectativas de turnaround. Esses fatores podem impulsionar a ação nos próximos meses.

Copel beneficia-se de privatização e dividendos especiais. A privatização da Copel (CPLE3) ainda não está precificada no valuation atual. O Santander projeta um EV/RAB 2025E de 1,04x e uma TIR real de 14,3%, indicando um valuation barato. A confirmação de uma nova política de dividendos e o anúncio de dividendos extraordinários podem ser catalisadores significativos para a ação. A empresa também possui um perfil de baixo risco, com perspectivas de crescimento sustentável no médio prazo.

Copasa atrai investidores com dividend yield elevado. A Copasa (CSMG3) se destaca pelo valuation barato e altos dividendos. Com um P/L 2025E de 5,5x e EV/Ebitda de 4,8x, a empresa oferece um dividend yield projetado de 12,8%. A capacidade de pagar dividendos extraordinários novamente em 2025 reforça seu apelo para investidores focados em renda. Apesar de desafios operacionais, a Copasa é vista como uma oportunidade interessante no setor de saneamento básico, com múltiplos atrativos e baixo risco regulatório.

Setor enfrenta desafios, mas mantém atratividade seletiva. Os problemas fiscais impactaram negativamente o setor em 2024. No entanto, o Santander enxerga oportunidades seletivas para investidores de longo prazo. Com uma TIR média real de 5,2 p.p. sobre o título de 10 anos e EV/RAB médio de 1,14x para 2025, o setor oferece retornos atrativos. Empresas como CPFL, Sabesp, Copel e Copasa destacam-se pela geração estável de caixa, baixo risco operacional e potencial de valorização, mesmo em um cenário macroeconômico desafiador.

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Mercados ações

O Itaú BBA apontou quatro ações que estão com um gatilho de compra próximo, que pode ser destravado com a continuidade do rali do Ibovespa (IBOV) deste início de 2025.

Segundo os analistas Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta, a esperança de um novo momento de alta, em caso de ultrapassar os 127.400 pontos, ainda segue.

Lucre agora com a próxima alta das criptomoedas! 
Inscreva-se no Trump Crypto Rally até 10/02 e receba estratégias exclusivas!

“O fato é que a queda da última sexta deixou esse cenário um pouco mais longe. Essa semana será decisiva para observar se o mercado vai retomar a alta e buscar novos patamares ou se foi mais um de inúmeros “voos de galinha” que o Ibovespa fez durante esses últimos três anos”, pontuam.

Com isso, o banco apontou algumas ações que estão próximas de negociar acima da média de 200 períodos, que acabam sendo as melhores opções, “pois apresentam tendências mais consolidadas, enquanto ações que estão começando uma nova tendência de alta, são alternativas para tomada de risco”.

O relatório explica que o ponto de entrada de uma operação será válido no primeiro valor acima para compra. “Para as operações marcadas com (*), será necessário aguardar o fechamento acima do ponto de entrada. Quando fechar acima do ponto, automaticamente o novo ponto de compra será a máxima deste dia”, ressaltam Perina, Piza e Caixeta.

Oportunidades da semana – operações de compra

Tabela 181
0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Petrobras

A Petrobras (PETR3;PETR4) informou que assinou contratos no valor de R$ 707 milhões para novas sondas de perfuração terrestres com foco na ampliação da produção onshore (em terra) de óleo e gás na Bahia.

A licitação havia sido lançada em abril do ano passado.

Os contratos foram assinados com as empresas EBS e Conterp, disse a estatal.

Em uma rede social, a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, declarou que com as novas sondas, “a empresa vai multiplicar a produção na Bahia, de forma rentável e ampliando o potencial de novas descobertas. Lucratividade, emprego e renda na nossa Bahia , estado berço do petróleo no Brasil”.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

Segundo a Petrobras, as contratações podem chegar a 65% de realização de conteúdo local, considerando o histórico para a prestação deste tipo de serviço, e podem proporcionar a geração/manutenção de 530 empregos diretos e indiretos durante a vigência, conforme projeção informada pelas empresas.

“As sondas contratadas participarão da próxima campanha de perfuração terrestre, prevista para o período de setembro de 2025 a junho de 2029. A empresa EBS Perfurações prestará serviços de perfuração de poços terrestres com profundidade de até 5 mil metros, enquanto a empresa Conterp será responsável pela perfuração de poços com profundidade de até 4 mil metros”, informou a estatal.

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Criptomoedas, Bitcoin, autocustódia

A menos de 20 dias para o encerramento da consulta pública do Banco Central sobre criptoativos, a Frente Parlamentar Pelo Livre Mercado (FPLM) manifestou hoje preocupação com possíveis restrições ao direito de autocustódia desses ativos virtuais. Para a FPLM, que deve se pronunciar publicamente ainda hoje sobre o tema, movimentações regulatórias do governo podem comprometer a descentralização do setor no Brasil.

O BC abriu a consulta em novembro do ano passado e as sugestões podem ser enviadas até o fim deste mês.

Depois das manifestações, a autoridade monetária deve incluir as atividades ou operações das prestadoras de serviços de ativos virtuais (“VASPs”) no mercado de câmbio e traçar regras de como essas instituições deverão se submeter à regulamentação de capitais brasileiros no exterior e capitais estrangeiros no Brasil.

O alerta da FPLM é feito num momento em que a Câmara ainda se ajusta à nova presidência e quando apenas pautas de consenso, sem polêmicas, têm sido colocadas em votação.

Na quinta-feira passada, 6, a deputada federal e membro da Frente Julia Zanatta (PL-SC) apresentou o Projeto de Lei 311/2025, que garante a proteção legal da autocustódia de ativos virtuais, assegurando que os usuários possam armazenar e gerenciar seus próprios bens digitais sem a necessidade de intermediários.

Lucre agora com a próxima alta das criptomoedas! 
Inscreva-se no Trump Crypto Rally até 10/02 e receba estratégias exclusivas!

Na avaliação da FPLM, a consulta pública do BC sugere restrições à autocustódia, especialmente para stablecoins. A Frente alega que especialistas, como o advogado Pedro J. T. C. Torres, alegam que essas medidas ferem princípios constitucionais, como a livre iniciativa e o direito de propriedade, além de subestimar a capacidade dos cidadãos de gerenciar seus próprios recursos.

Julia ressalta a importância do projeto para a garantia da liberdade econômica e da segurança jurídica no setor. “A autocustódia de ativos virtuais é um direito fundamental dos cidadãos e está diretamente ligada ao direito de propriedade, à liberdade econômica e à privacidade. Esse PL impede que normas infralegais dificultem a transferência de ativos para carteiras privadas ou imponham conversões forçadas para moedas digitais estatais”, explicou.

O diretor-executivo do Instituto Livre Mercado (ILM) e que secretaria a Frente, Rodrigo Marinho, também alertou para os riscos de intervenções excessivas no setor. “A tentativa de restringir a autocustódia fere princípios do livre mercado e da autonomia privada. A descentralização é a essência da criptoeconomia, e qualquer movimento que obrigue os usuários a dependerem de intermediários representa um retrocesso perigoso”, afirmou.

Na tarde de sexta-feira, a criptomoeda mais conhecida do mundo, a bitcoin (BTCUSD), subiu impulsionada pelo otimismo dos investidores quanto a possíveis cortes na taxa de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), ainda que de forma gradual, após a divulgação de um relatório de emprego abaixo do esperado.

Mudanças regulatórias no setor de criptos são aguardadas em todo o mundo e em várias direções. Há quase um mês, o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) registrou que, com a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, as moedas virtuais devem ser uma das prioridades de seu governo.

(Com Estadão Conteúdo)

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Brava Energia, Ibovespa

A Brava Energia (BRAV3) informou nesta segunda-feira, 10, que vendeu 11 concessões terrestres no Polo Potiguar, Rio Grande do Norte, para um consórcio formado pela Azevedo e Travassos (AZEV3) Petróleo S.A. (A&T) e Petro-Victory Energy Corp. (PVE) por US$ 15 milhões.

O consórcio tinha exclusividade para fechar o negócio, em acordo assinado em dezembro do ano passado. A produção média diária das concessões no ano passado foi de 250 barris de óleo equivalente por dia (boed).

Do total acordado para a venda, US$ 600 mil serão desembolsados na assinatura do contrato; US$ 2,9 milhões serão pagos no fechamento da transação; US$ 8 milhões serão pagos em duas parcelas diferidas em 12 e 24 meses após o fechamento da transação; e US$ 3,5 milhões serão pagos em até oito anos, em formato de porcentual da produção dos campos, com garantia firme de pagamento.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

O contrato prevê que todo o óleo produzido durante o período de transição seja vendido para a refinaria da Brava Energia e sua geração de caixa seja abatida do valor da transação.

O consórcio comprador também terá que assumir a responsabilidade pelo abandono do ativo, estimado em aproximadamente US$ 21 milhões pela companhia.

A conclusão da transação está sujeita a condições precedentes, em especial à aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dentre outros, informou a Brava em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

(Com Estadão Conteúdo)

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
BTG Pactual

A análise do Goldman Sachs (GSGSGI34) sobre o BTG Pactual (BPAC11) aponta para resultados mistos no quarto trimestre de 2024, com receitas crescendo 4% na base sequencial, mas impactadas por custos elevados. Os gastos com compensação e administração subiram acima do esperado, deteriorando a eficiência operacional.

Apesar disso, o banco manteve sua recomendação de compra, com preço-alvo de R$36, destacando a resiliência do modelo diversificado de receitas.

O lucro líquido recorrente cresceu 2% no trimestre, mas ficou 3% abaixo das expectativas do mercado. A alta nos custos de bônus (+4%) e despesas administrativas (+10%) pressionou as margens, enquanto o índice CET1 caiu para 11,8%.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

Embora o BTG tenha mostrado força em segmentos como investment banking e corporate lending, os desafios operacionais e o cenário macroeconômico exigem atenção.

Os riscos incluem a qualidade dos ativos após forte expansão de crédito e volatilidade nos resultados de trading. No entanto, o valuation atrativo, com múltiplos de 8,2x o P/E projetado para 2025, reforça o caso de investimento.

O Goldman Sachs projeta um potencial de valorização significativo, com a ação negociada abaixo do preço-alvo.

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

Veja o que a Goldman Sachs disse sobre o BTG Pactual

Custos de compensação pressionam margens. Os gastos com compensação aumentaram 7% no trimestre. O crescimento foi impulsionado principalmente pelo aumento nos bônus (+4%), levando a uma elevação de 40 pontos-base na razão de compensação. Esse movimento reflete a estratégia do banco de reter talentos em um ambiente competitivo, mas prejudicou a eficiência operacional. O Goldman Sachs destaca que esse aumento foi superior às projeções, impactando negativamente os resultados consolidados do período.

Despesas administrativas sobem acima do esperado. As despesas administrativas cresceram 10% na base sequencial. Parte desse aumento foi atribuída a aquisições recentes, que ampliaram a estrutura operacional do BTG. Esses custos ficaram 8% acima das estimativas do Goldman Sachs, contribuindo para a deterioração da razão de eficiência, que subiu 140 pontos-base para 34,8%. O banco enfrenta desafios para equilibrar expansão e controle de despesas, o que pode limitar ganhos de margem no curto prazo.

Impacto fiscal amplifica pressão sobre resultados. As despesas tributárias aumentaram 30% no trimestre. Esse crescimento superou as receitas, que subiram apenas 4%, indicando uma pressão adicional sobre a rentabilidade. O Goldman Sachs ressalta que as despesas fiscais ficaram 23% acima das expectativas, exacerbando o impacto dos custos operacionais elevados. Essa combinação de fatores resultou em uma queda de 50 pontos-base no ROE, que atingiu 23,0%, refletindo a complexidade do cenário operacional atual.

Riscos macroeconômicos e governança preocupam. Os principais riscos incluem a qualidade dos ativos e volatilidade no trading. Após anos de forte crescimento no crédito, o BTG enfrenta desafios com a desaceleração do PIB, que pode pressionar a inadimplência. Além disso, a volatilidade nos resultados de trading e a dependência de atividades de mercado são fatores de incerteza. Preocupações com governança corporativa também permanecem, dada a estrutura acionária complexa, o que pode afetar a percepção dos investidores sobre a companhia.

Valuation atrativo sustenta recomendação de compra. A ação está avaliada abaixo do preço-alvo de R$36. Com múltiplos de 8,2x o P/E projetado para 2025, o BTG oferece um valuation atrativo frente ao potencial de crescimento. O Goldman Sachs utiliza um modelo DDM com taxa de crescimento terminal de 6% para justificar seu preço-alvo, que implica um múltiplo de 9,2x. Apesar dos desafios operacionais, o banco é visto como uma escolha sólida no setor financeiro, com perspectivas de recuperação e valorização no médio prazo, apoiadas por sua diversificação de receitas.

Veja o documento:

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
São Martinho

A análise do BTG Pactual (BPAC11) sobre as ações da São Martinho (SMTO3) reitera uma recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 40 por ação.

Apesar dos resultados consolidados fracos no terceiro trimestre do ano-safra 2024/25, atribuídos aos incêndios florestais, a operação de etanol de milho atingiu plena capacidade, reduzindo custos.

O banco enxerga sinais promissores para a próxima safra, que começa em abril de 2025.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

A temporada de chuvas favorável deve melhorar o custo unitário da produção de cana-de-açúcar, enquanto expectativas de preços mais altos para açúcar e etanol devem impulsionar margens operacionais.

Atualmente negociada a um EV/EBIT de 6,5x, abaixo da média histórica de 11x, a ação oferece um yield de fluxo de caixa atrativo de 12,2% para 2025/26.

O BTG considera o momento ideal para investir, destacando o crescimento projetado de 21% no Ebitda e possíveis expansões na produção de etanol de milho.

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

Veja o que a BTG Pactual disse sobre a São Martinho

Produção de etanol de milho ganha destaque. A operação de etanol de milho da SMTO alcançou plena capacidade. Este marco reduziu significativamente os custos de produção, tornando-os altamente competitivos. Além disso, a empresa está bem posicionada para expandir sua capacidade neste segmento, o que pode gerar novas oportunidades de crescimento nos próximos anos, fortalecendo sua posição no mercado.

Impactos negativos dos incêndios florestais. Os incêndios florestais prejudicaram o mix de produção. Este fator elevou os custos unitários da operação de cana-de-açúcar, impactando os resultados consolidados. No entanto, com a ausência de novos eventos climáticos adversos, a SMTO tem condições de recuperar sua eficiência operacional na próxima safra, revertendo os efeitos negativos observados no período recente.

Perspectivas otimistas para a próxima safra. As chuvas favoráveis durante a entressafra são um bom sinal. A previsão é de melhora significativa no custo unitário da produção de cana-de-açúcar em 2025/26. Associado a isso, a expectativa de preços mais altos para açúcar e etanol deve elevar as margens operacionais, contribuindo para um desempenho financeiro robusto e reforçando o caso de investimento nas ações da companhia.

Valuation atrativo e múltiplos descontados. A ação está subvalorizada em relação ao histórico. Negociada a múltiplos abaixo da média de 10 anos, a SMTO apresenta um EV/EBIT de 6,5x, contra uma média histórica de 11x. Mesmo considerando o atual cenário de juros elevados, o BTG avalia que o valuation reflete uma oportunidade única de entrada, especialmente diante das projeções de crescimento e rentabilidade para os próximos anos.

Expansão estratégica e preferência no setor. A SMTO continua sendo uma escolha prioritária no agronegócio. O BTG destaca o potencial de expansão da capacidade de etanol de milho como um diferencial estratégico. Além disso, a empresa se beneficia de tendências estruturais favoráveis no setor, como demanda crescente por biocombustíveis. Esses fatores reforçam sua posição como uma das principais apostas do banco no agronegócio para o próximo ano.

Veja o documento:

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Santander

O fundo imobiliário (FII) Rio Bravo Renda Varejo (RBVA11) terá um impacto na receita que poderá chegar a uma redução de R$ 0,06/cota a partir de julho de 2025 e mais R$ 0,009 a partir de janeiro de 2027 como resultado da desocupação do Santander (SANB11) em quatro imóveis prevista para junho de 2025.

Segundo a gestora, o aviso da rescisão permite a busca da comercialização antecipada destes imóveis para potenciais novos inquilinos, assim como ocorreu no imóvel em Belo Horizonte, onde o fundo locou a operação supermercadista da bandeira Supernosso com concomitante saída do Santander, “sem ficar um dia sequer vago”.

Lucre agora com a próxima alta das criptomoedas! 
Inscreva-se no Trump Crypto Rally até 10/02 e receba estratégias exclusivas!

A decisão do Santander faz parte de um processo mais amplo, que já resultou na desocupação de outros três imóveis, totalizando sete unidades devolvidas ao fundo.

A Rio Bravo também entende que, além da rápida realocação, os novos contratos poderão ter preços mais elevados do que o praticado atualmente. Com isso, a distribuição de rendimentos para o primeiro semestre de 2025 está mantida em R$ 0,90 por cota ao mês, sustentada por receitas extraordinárias.

Segundo a EQI Research, o reposicionamento do portfólio do RBVA passará, inevitavelmente, pela alteração do seu quadro de inquilinos, seja pelo término de prazos ou rescisão contratual.

“Apesar de negativa em um primeiro momento, a desocupação dos imóveis possibilitará novos contratos, eventualmente a preços maiores e com um perfil de ocupação em linha com a modernização que o RBVA vem promovendo – diminuindo exposição às agências bancárias e aumentando a exposição ao varejo. O Fundo terá um bom prazo para reposicionamento dos imóveis, e o histórico imobiliário da gestão no RBVA mostra que pode ser, sim, possível”, pontuam os analistas em um relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (10).

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Mercados Ibovespa Ações, Focus

A mediana do relatório Focus para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 passou de 2,06% para 2,03%. Um mês antes, estava em 2,02%. Considerando apenas as 42 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, passou de 2,06% para 2,01%.

A estimativa intermediária para 2026 passou de 1,72% para 1,70%. Um mês atrás, era de 1,80%. Levando em conta apenas as 38 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, passou de 1,72% para 1,70%.

Lucre agora com a próxima alta das criptomoedas! 
Inscreva-se no Trump Crypto Rally até 10/02 e receba estratégias exclusivas!

A mediana para o crescimento do PIB de 2027 se manteve em 1,96%, de 2,00% há um mês. A estimativa intermediária para 2028 ficou estável em 2,0%, como já está há 48 semanas.

O Banco Central (BC) espera que a economia brasileira cresça 3,50% em 2024 e 2,10% este ano, conforme o mais recente Relatório Trimestral de Inflação (RTI).

Carne moída, supermercados, inflação
Carne moída (Imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

Inflação

A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 subiu pela 17ª semana consecutiva, de 5,51% para 5,58% – 1,08 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%. Um mês antes, era de 5,00%. Considerando apenas as 61 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa passou de 5,58% para 5,51%.

A partir deste ano, a meta começa a ser apurada de forma contínua, com base na inflação acumulada em 12 meses. O centro continua em 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o Banco Central perdeu o alvo.

Na última ata, o Comitê de Política Monetária (Copom) assumiu que o cenário para a inflação de curto prazo está adverso, com destaque para a alta dos preços de alimentos, influenciados pela estiagem e o ciclo do boi e com tendência de propagação. Os bens industrializados, por sua vez, são pressionados pelo movimento do câmbio. “Em se concretizando as projeções do cenário de referência, a inflação acumulada em doze meses permanecerá acima do limite superior do intervalo de tolerância da meta nos próximos seis meses consecutivos”, diz o BC.

Já a mediana do relatório Focus para o IPCA de 2026 subiu pela sétima semana seguida, de 4,28% para 4,30%. Um mês antes, estava em 4,05%. Considerando apenas as 41 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a projeção caiu de 4,28% para 4,23%.

O Copom aumentou a taxa Selic em 1 ponto porcentual, de 12,25% para 13,25%, na reunião de janeiro, e afirmou que a sua decisão é “compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante.” O colegiado voltou a sinalizar que vai elevar os juros em mais 1 ponto, a 14,25%, no encontro de março.

O horizonte relevante do Banco Central é o terceiro trimestre de 2026, quando o Copom espera uma inflação de 4,0%, considerando o cenário de referência. A projeção para o IPCA de 2025 é de 5,2%. O balanço de riscos do comitê está assimétrico para cima.

A mediana do Focus para a inflação de 2027 permaneceu em 3,90%, patamar em que está há cinco semanas. A projeção para o IPCA de 2028 passou de 3,74% para 3,78%, o quinto aumento consecutivo, ante 3,56% um mês antes.

Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central
Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central (Imagem: Raphael Ribeiro/ BCB)

Selic

A mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 permaneceu estável pela quinta semana consecutiva, em 15,00%. Em janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou os juros de 12,25% para 13,25%. O colegiado reiterou a sinalização de mais uma alta de 1 ponto porcentual, a 14,25%, na sua próxima reunião, de março.

Considerando apenas as 71 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a estimativa intermediária para a taxa básica de juros no fim de 2025 passou de 15,13% para 15,25%.

A mediana para os juros no fim de 2026 permaneceu em 12,50%. Um mês antes, era de 12,00%. Levando em conta apenas as 69 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, passou de 12,63% para 12,50%.

A estimativa intermediária para o fim de 2027 passou de 10,38% para 10,50%, ante 10,25% quatro semanas antes. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10,0% pela sétima semana consecutiva.

Na ata da reunião de janeiro, o Copom afirmou que a elevação dos juros é “compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante.” O colegiado espera inflação de 5,2% em 2025 e de 4,0% no terceiro trimestre de 2026, o horizonte relevante da política monetária.

Déficit primário

A mediana do relatório Focus para o déficit primário do setor público consolidado em 2025 continuou em 0,60% do Produto Interno Bruto (PIB) pela sétima semana consecutiva. A meta do Executivo é obter um déficit zero nas contas do governo central este ano, com tolerância de 0,25 ponto porcentual do PIB para mais ou para menos.

A estimativa intermediária do Focus para o déficit primário do setor público em 2026 permaneceu em 0,60% do PIB. Um mês atrás, era de 0,50%. A meta do ano que vem é de um superávit de 0,25% do PIB para o governo central, também com tolerância de 0,25 ponto para mais ou para menos.

Nominal

A estimativa intermediária do Focus para o déficit nominal de 2025 permaneceu em 8,90% do PIB. Um mês antes, era de 8,37%. A mediana para o rombo nominal de 2026 passou de 8,33% para 8,35%, contra 7,55% quatro semanas atrás.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. O resultado nominal reflete o saldo após o gasto com juros e outras despesas financeiras.

A mediana para a dívida líquida do setor público (DLSP) como proporção do PIB em 2025 passou de 66,30% para 66,10%. Um mês antes, era de 66,95%. A estimativa intermediária para 2026 continuou em 70,80%, de 71,19% um mês antes.

Déficit em conta-corrente

A mediana do relatório Focus para o déficit em transações correntes do Brasil em 2025 seguiu em US$ 51,80 bilhões. Um mês antes, era de US$ 50,00 bilhões. A estimativa intermediária para 2026 continuou em US$ 50,0 bilhões, o mesmo nível de quatro semanas atrás.

As expectativas do mercado sugerem que o déficit em conta corrente continuará sendo financiado com folga pelos Investimentos Diretos no País (IDP). A mediana para 2025 indica entrada líquida de US$ 70,0 bilhões, como está há oito semanas. A projeção para 2026 seguiu em US$ 75,0 bilhões em IDP, patamar que se repete há quatro semanas.

A mediana de superávit comercial em 2025 passou de US$ 75,70 bilhões para US$ 76,80 bilhões. Um mês antes, era de US$ 73,95 bilhões. A projeção para 2026 passou de US$ 77,0 bilhões para US$ 78,00 bilhões. Quatro semanas atrás, era de US$ 77,00 bilhões.

(Com Estadão Conteúdo)

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Pix

Em 2020, o Pix revolucionou o sistema de pagamentos e transferências de dinheiro no Brasil. Mas com o tempo, se tornou também um caminho que facilita o acesso ao crédito.

O empréstimo Pix é uma solução rápida e descomplicada para quem precisa de dinheiro urgente, pois consegue garantir o repasse do valor em questão de minutos.

Entenda aqui o que é o empréstimo Pix, como ele funciona e como solicitar.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

O que é empréstimo Pix

O empréstimo Pix é uma modalidade de crédito que deposita o valor na conta bancária de forma instantânea e quase imediata, sem que a pessoa tenha que esperar por dias úteis ou pelo horário bancário diferente dos métodos tradicionais.

É, portanto, uma boa opção para quem está passando por uma situação de emergência e precisa de dinheiro rápido.

Por este motivo, o empréstimo Pix tem se tornado cada vez mais popular entre os consumidores devido à rapidez e facilidade de liberar o empréstimo.

Isso acontece porque a modalidade utiliza a tecnologia Pix, que é segura e segue padrões rigorosos de criptografia e autenticação.

O funcionamento é simples: após a aprovação do crédito, o valor solicitado é transferido diretamente para a conta bancária da pessoa, usando o sistema Pix.

O processo de aprovação, no entanto, segue os mesmos critérios de análise de crédito das demais opções de empréstimo. Isso significa que é necessário estar em dia com a vida financeira, já que a instituição financeira pode realizar consultas a birôs de crédito, como Serasa e SPC.

Mas é preciso ficar de olho em eventuais desvantagens, já que a facilidade e rapidez podem ter seu preço. A principal delas envolve as taxas de juros, que podem ser mais elevadas em comparação com outras formas de crédito.

Além disso, a facilidade de acesso pode levar a contratações impulsivas, elevando o risco de endividamento.

Pix
(Imagem: Divulgação/Bacen)

Como saber se o empréstimo Pix é ideal para mim?

Para saber se o empréstimo Pix é a opção mais adequada, é essencial realizar uma análise cuidadosa da sua situação financeira atual e das necessidades do momento. Por isso, antes de fazer a contratação, é importante considerar algumas questões.

Pergunte a si mesmo, por exemplo:

-preciso de dinheiro imediato ou a urgência pode ser atendida por outras formas de crédito menos onerosas?

-consigo pagar as parcelas nos prazos estipulados sem comprometer o orçamento mensal?

-consigo assumir as taxas de juros oferecidas? Elas são compatíveis com a capacidade de pagamento?

A reflexão sobre essas questões é crucial para evitar o endividamento excessivo. Também é fundamental comparar diferentes ofertas de crédito para encontrar a melhor condição possível.

Além disso, procure fazer um planejamento financeiro. Avalie os objetivos financeiros a curto e longo prazo e certifique-se de que o empréstimo Pix não irá comprometer nenhuma meta.

Quais instituições oferecem o empréstimo via Pix?

Embora o empréstimo Pix esteja amplamente disponível no mercado, nem todos os bancos oferecem a modalidade. Porém, é possível encontrar algumas instituições financeiras confiáveis que disponibilizam esta opção.

Algumas das mais conhecidas são:

Nubank, Itaú Banco, Inter, PicPay, Santander, Crefisa, RecargaPay, SuperSim, Banco BV

Cada uma delas aplica seus próprios juros e prazos para pagamento, a depender do perfil do cliente, do risco e do crédito avaliado. Assim, dentro deste contexto, é possível encontrar taxas que variam entre 2% a 8% ao mês e prazos entre 3 e 24 meses.

Como solicitar um empréstimo Pix na hora

Solicitar um empréstimo Pix pode ser tão fácil quanto o tempo para transferir o dinheiro. O processo vai depender de cada instituição, mas, em todas, o caminho pode ser muito parecido.

O primeiro passo é sempre pesquisar as condições oferecidas por instituições diferentes para buscar uma comparação. Então, depois de escolher a mais vantajosa, basta seguir o passo a passo:

-acessar o site da instituição financeira escolhida ou baixe o aplicativo que ela disponibiliza, geralmente gratuito;

-realizar o cadastro na plataforma, caso ainda não tenha uma conta na instituição;

-fazer uma simulação de empréstimo para entender os valores das parcelas e os prazos;

-formalizar o pedido de empréstimo no valor desejado;

-encaminhar a documentação solicitada;

-informar os dados pessoais – e, inclusive, a chave pix;

-aguardar a análise de crédito.

Se a solicitação for aprovada, o valor será transferido para a sua conta de forma instantânea e estará disponível em poucos minutos.

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Bandeira da China

As tarifas retaliatórias da China contra produtos americanos entraram oficialmente em vigor neste domingo, 9 (segunda-feira, 10, no horário de Pequim).

As medidas haviam sido anunciadas na última terça-feira, em resposta à cobrança de 10% dos Estados Unidos a importações chinesas.

Havia expectativa por negociações entre as duas maiores economias do planeta, semelhante às discussões que culminaram na suspensão por um mês das tarifas dos EUA ao México e ao Canadá.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

A Casa Branca chegou a confirmar que o presidente americano, Donald Trump, conversaria com o presidente da China, Xi Jinping na quarta-feira, mas pouco depois o republicano disse que não haveria um telefonema.

A embaixada chinesa em Washington D.C. disse que as tarifas entraram em vigor às 0h01 do horário de Pequim (13h01 em Brasília), de acordo com o Financial Times.

Segundo o Ministério do Comércio da China, o gás liquefeito e o carvão serão taxados em 15%, enquanto petróleo, máquinas agrícolas e veículos de grande potência serão alvos de tarifa de 10%.

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Mercados Ações Fundos, FI Multimercado

FI Multimercado (Fundos de Investimento Multimercados) é um tipo de investimento que não concentra sua atuação em um único segmento ou setor.

É uma das formas mais simples de diversificação de carteira. Afinal, o próprio FI reúne, em um único produto, diversos tipos de ativos. Ou seja, pode investir em renda fixa, renda variável (ações), câmbio, entre outros.

Neste artigo, entenda melhor o que é e como o FI Multimercado funciona. Conheça também suas vantagens, riscos e saiba como ele pode ser usado para diversificar a carteira de investimentos.

<<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

O que significa investir em um FI Multimercado?

Investir em FI Multimercado significa, na prática, que o investidor está aplicando seu dinheiro em um dos tipos de investimentos mais flexíveis e diversificados que existem. 

Isso porque este fundo de investimento pode alocar os recursos em diversos tipos de ativos, como renda fixa, renda variável, cotações de moedas, títulos públicos e privados, entre outros, de uma só vez.

Assim, investir em FI Multimercado é uma forma prática de diversificar a carteira e protegê-la das oscilações do mercado.

Caso contrário, o investidor que não quiser deixar “todos os ovos em uma única cesta” precisaria fazer, por si só, uma estratégia de diversificação, adquirindo diferentes tipos de investimentos disponíveis no mercado financeiro.

Quais os tipos de FI Multimercado disponíveis?

Segundo a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados), são 11 as classificações dos Fundos Multimercados. Confira cada uma delas:

Balanceados. Adotam estratégia de alocação pré-definida, especificando o mix de investimentos em diversas classes de ativos, incluindo ajustes táticos e políticas de rebalanceamento. O benchmark segue essa composição, ou seja, o desempenho não deve ser comparado a uma única classe de ativos (como o CDI). Não utilizam alavancagem.

Dinâmicos. Possuem uma estratégia de alocação, mas sem compromisso com um mix pré-definido de ativos. São mais flexíveis que os balanceados, ajustando-se às condições de mercado e ao horizonte de investimento. Permitem alavancagem (técnica que parece como um endividamento, com o objetivo de maximizar a rentabilidade).

Livre. Não se comprometem com uma estratégia específica de investimento, permitindo uma variedade de abordagens. Esta categoria geralmente tem um dos maiores volumes de investimentos entre os multimercados.

Macro. Utilizam estratégias de investimento baseadas em cenários macroeconômicos de médio e longo prazo.

Trading. Focados em explorar oportunidades de ganho a partir de movimentos de curto prazo nos preços dos ativos.

Long and Short – Direcional. Operam com ativos e derivativos de renda variável, estabelecendo posições compradas e vendidas para obter ganhos com a diferença dessas posições.

Long and Short – Neutro. Também operam com ativos e derivativos de renda variável, mas mantêm a exposição financeira líquida limitada a 5%.

Juros e Moedas. Buscam retorno a longo prazo investindo em ativos de renda fixa com risco de juros, risco de índice de preços e risco cambial, sem exposição a ações.

Capital Protegido. Visam retornos em mercados de risco enquanto procuram proteger, parcial ou totalmente, o principal investido.

Estratégia Específica. Adotam uma estratégia de investimento que implica riscos específicos, como commodities ou futuros de índice.

Investimento no Exterior. Investem pelo menos 40% do patrimônio líquido em ativos financeiros no exterior, sendo uma das maiores categorias de fundos multimercados.

Mercados, Fundos, Ibovespa. FII, Fundos imobiliários, MSCI
(Imagem: Unsplash/ Dylan Calluy)

    Vantagens e desvantagens dos FI multimercado

    Como qualquer investimento, os FI Multimercado também contam com prós e contras.

    As principais vantagens dos Fundo de Investimentos Multimercados são:

    Diversificação: ajuda a diluir o risco e a reduzir a volatilidade da carteira.

    Flexibilidade: os gestores dos fundos multimercado têm liberdade para ajustar a composição da carteira conforme as condições de mercado, buscando sempre as melhores oportunidades.

    Potencial de retorno: por combinar diferentes classes de ativos e estratégias, os fundos multimercado podem oferecer retornos mais elevados do que os fundos de investimento mais conservadores.

    Gestão Profissional: os FI multimercado contam com gestores experientes e especializados e isso contribui para que sejam tomadas decisões de investimento mais e estratégicas.

    Acesso a diversas estratégias: investidores conseguem se expor em estratégias de investimento complexas que, muitas vezes, não são acessíveis para investidores individuais.

    Entre as desvantagens do FI multimercado destacam-se as seguintes:

    Complexidade: por ter tantos ativos e estratégias possíveis, os fundos multimercado podem ser mais difíceis de entender.

    Taxas de Administração e performance: frequentemente, são cobradas taxas de administração e até mesmo taxa de performance que, juntas, podem reduzir os retornos líquidos para o investidor.

    Tributos: a maior parte dos FI multimercado são tributados. Dois impostos podem incidir: IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e Imposto de Renda.

    Risco de mercado: mesmo com a diversificação, esses fundos também estão sujeitos a riscos de mercado, e o desempenho pode variar de acordo com as condições econômicas e financeiras.

    Liquidez: alguns FI multimercado podem ter prazos de resgate mais longos, o que significa que o investidor pode não ter acesso imediato ao seu dinheiro.

    Possibilidade de alavancagem: pode ser interpretada como vantagem ou desvantagem, pois pode aumentar os retornos, mas também amplifica os riscos.

    Como investir em FI Multimercado com segurança e escolher o ideal para você.

    Para investir em FI Multimercado com tranquilidade é importante seguir algumas dicas, como:

    -Pesquisar sobre este tipo de investimento;

    -Conhecer o seu perfil de investidor para entender qual é a tolerância a risco;

    -Optar por FI Multimercado com boa reputação e que tenham ligação com instituições financeiras e gestores confiáveis;

    -Diversificar as aplicações, mesmo investindo em FI Multimercados;

    -Analisar com atenção o regulamento do fundo.

    -Verificar as taxas cobradas.

    E para saber qual FI Multimercado escolher na hora de investir, é recomendável:

    -Analisar o histórico de desempenho do fundo em diferentes cenários de mercado.

    -Considerar a volatilidade do fundo, que indica a oscilação dos retornos.

    -Verificar se a estratégia do fundo está alinhada com seus objetivos.

    -Avaliar se o prazo do fundo faz sentido para seu contexto.

    -Investigar como o fundo gerencia os riscos.

    -Buscar orientação profissional para conseguir escolher o investimento ideal para você.

    Conclusão: FI Multimercado vale a pena?

    Quem já investe em renda fixa e está querendo aplicar sua exposição, pode encontrar nos fundos multimercados uma boa forma de experimentar outros tipos de investimentos.

    Sem dúvida, pode valer a pena para muita gente. É só importante tomar os cuidados listados anteriormente e, sobretudo, se atentar aos prazos e às taxas, para não investir “na emoção” e acabar se arrependendo depois.

    Com cautela e muita pesquisa é possível fazer ótimas escolhas e começar a ver o dinheiro crescer consideravelmente.

    Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

    0 comentário
    FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
    Elon Musk

    Os Estados Unidos têm mais bilionários do que qualquer outro país no mundo, segundo o levantamento em tempo real da revista Forbes.

    Dados consultados no site da revista na quarta-feira, 5, apontam que a nação tem 819 pessoas que têm patrimônio líquido estimado em pelo menos US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,8 bilhões).

    Além de ter o maior número de bilionários, os EUA também dominam o topo da lista das pessoas mais ricas do mundo, tendo representantes aparecendo em oito das dez primeiras posições o que inclui o primeiro lugar, ocupado por Elon Musk, com patrimônio de US$ 410,1 bilhões.

    <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

    O homem mais rico do mundo tem fortuna ligada à Tesla e à SpaceX e lidera o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) no governo do presidente americano Donald Trump.

    A lista de países com mais bilionários continua com a China em segundo lugar, com 408 super-ricos – menos da metade do número de bilionários dos EUA.

    O ranking ainda traz a Índia em terceiro lugar (209 bilionários), seguida por Alemanha (127 bilionários) e Rússia (123 bilionários).

    O Brasil aparece na nona posição, com 54 bilionários. Quase um ano atrás, o País aparecia em sétimo lugar no ranking, com 69 bilionários, segundo a lista anual da revista divulgada em abril de 2024, com base em dados de março do mesmo ano.

    Atualmente, o brasileiro mais rico é o empresário Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, que aparece na 40ª posição no ranking em tempo real da Forbes, com fortuna estimada em US$ 38,5 bilhões.

    Veja abaixo a lista em tempo real da Forbes:

    – Estados Unidos: 819 bilionários

    – China: 408 bilionários

    – Índia: 209 bilionários

    – Alemanha: 127 bilionários

    – Rússia: 123 bilionários

    – Itália: 71 bilionários

    – Canadá: 67 bilionários

    – Reino Unido: 57 bilionários

    – Brasil: 54 bilionários

    (dados de 05/02/2025)

    (Com Estadão Conteúdo)

    Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

    0 comentário
    FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
    Tesouro RendaA+

    Criado em 2023 para complementar a aposentadoria, o Tesouro RendA+ Aposentadoria Extra completou 2 anos com recorde de investimentos. No fim de janeiro, o total aplicado no título somava R$ 4 bilhões, alta de 150% em 12 meses.

    Segundo o Tesouro Nacional e a B3 (B3SA3), a bolsa de valores brasileira, 61% dos investidores no título público têm de 25 anos a 44 anos de idade.

    Criado pela B3, pelo Tesouro e pela Secretaria de Previdência do Ministério da Previdência Social, o Tesouro RendA+ permite que o investidor planeje uma data para a aposentadoria e receba uma renda extra mensal por 20 anos a partir da data de vencimento do papel escolhido.

    O valor é corrigido mensalmente pela inflação, para garantir o poder de compra do investimento.

    <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

    O período de acumulação de capital, equivalente à vida desse título, é de 7 anos a 42 anos, dependendo do vencimento escolhido pelo investidor. Existem oito datas de vencimento do papel, de 15 de janeiro de 2030 a 15 de janeiro de 2065, sempre com intervalos de 5 anos entre um título e outro (2030, 2035, 2040, 2045, 2050, 2055, 2060 e 2065).

    De acordo com o Tesouro Nacional e a B3, além do interesse em financiar a aposentadoria, ações como o cartão de presente do Tesouro Direto têm contribuído para o aumento dos investimentos do RendA+.

    Criado em dezembro, o Gift Card B3, cartão pré-pago que permite presentear títulos públicos a terceiros, movimentou R$ 250 mil em um mês.

    O Tesouro também cita a Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (Olitef), voltada para estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio, como fator que contribui para o resultado.

    É possível começar a investir no Tesouro RendA+ com qualquer valor. Até novembro do ano passado, existia um limite mínimo de R$ 30, mas agora o investidor pode aplicar a partir da fração de 1% do valor do papel escolhido.

    Não há limite para compras dos ativos. O investidor pode adquirir quantos títulos quiser dentre os oito títulos do Tesouro RendA+ disponíveis, respeitando um limite de R$ 2 milhões por mês.

    O investidor que fizer o resgate antecipado dos títulos antes de 10 anos pagará uma taxa sobre o valor de resgate de 0,5% ao ano. Entre 10 anos e 20 anos, a taxa cobrada será de 0,2% ao ano.

    Acima de 20 anos, 0,1% ao ano. Nesse caso, não há cobranças de taxas semestrais. O investidor só paga a taxa de custódia no momento do resgate que ocorrer antes do vencimento do título.

    Aplicativo do Tesouro Nacional, tesouro direto
    (Imagem: Facebook/Tesouro Nacional)

    A taxa de custódia também é cobrada se, no momento da conversão em renda dos títulos acumulados, o investidor receber mais de seis salários mínimos por mês. Nesse caso, a taxa de 0,1% ao ano incidirá sobre o que exceder os seis salários.

    Captação de recursos

    O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só precisa pagar uma taxa semestral para a B3, que tem a custódia dos títulos. 

    Outras informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.

    A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos.

    Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis pré-fixados.

    Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

    0 comentário
    FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
    Mário Frias e Jair Bolsonaro

    O ex-secretário de Cultura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e atual deputado federal Mário Frias (PL-SP) chamou a Lei da Ficha Limpa de “imbecilidade da esquerda”.

    Como mostrou o Estadão, parlamentares do PL buscam mudar a legislação para abrir caminho para uma candidatura de Bolsonaro nas eleições de 2026.

    “A lei da ficha limpa é uma daquelas imbecilidades de esquerda que a sociedade compra sem sequer refletir. A turma que adora idolatrar a burocracia não eleita atribuiu a ela o poder de impedir eleição popular”, afirmou Frias.

    <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

    Diferente do que afirmou o deputado, a Lei da Ficha Limpa não foi criada por políticos de esquerda. A legislação foi escrita por um grupo de juristas e foi enviada para o Congresso Nacional com 1,6 milhão de assinaturas.

    Ainda segundo Frias, a Lei da Ficha Limpa permitiu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participasse das eleições de 2022, mas impossibilita a candidatura de Bolsonaro à Presidência.

    No caso do petista, o juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin decidiu anular as condenações sofridas por ele na Operação Lava Jato, por entender que a 13.ª Vara Federal em Curitiba não era o “juiz natural” dos casos, não tendo competência legal para julgar as acusações.

    “Essa conversa de que a Lei da Ficha Limpa é para impedir criminoso de se candidatar se esbarra na realidade de um ex-condenado como o Lula presidente e de um Bolsonaro podendo ficar inelegível, pela ridícula acusação de golpe de estado”, afirmou Frias.

    O discurso do ex-secretário de Cultura é o mesmo adotado por Bolsonaro que, em um vídeo divulgado nas redes sociais na sexta, 7, associou os casos de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para afirmar que a Lei da Ficha Limpa é “utilizada para perseguir a direita”.

    Quando era deputado, o ex-presidente votou a favor do projeto.

    Os parlamentares aliados de Bolsonaro estão se mobilizando para forçar a tramitação de um projeto de lei complementar (PLC) de autoria do deputado federal Bibo Nunes (PL-RS) que visa diminuir o tempo de inelegibilidade da Lei da Ficha Limpa de oito para dois anos.

    Desta forma, o ex-presidente, que hoje está inelegível até 2030, poderia disputar o pleito presidencial de 2026.

    Em outra frente, o deputado federal Hélio Lopes (PL-RJ) protocolou na quarta, 5, uma proposta que exige uma condenação na Justiça civil comum para a imposição da inelegibilidade. O texto também beneficiaria Bolsonaro.

    Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

    0 comentário
    FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
    Carros

    As diferenças entre os governos do Brasil e da Argentina no campo político não trouxeram prejuízos para as montadoras de automóveis brasileiras, que encontraram um ambiente favorável, como há muito tempo não se via, para colocar seus produtos no país vizinho.

    As compras da Argentina estão salvando as exportações de veículos do Brasil, compensando a forte queda nos pedidos do México. A cada cinco carros vendidos na Argentina no ano passado, dois foram importados do Brasil.

    No total, mais de 166 mil veículos foram exportados pelo Brasil ao mercado argentino em 2024, volume com o qual a indústria faturou US$ 2,58 bilhões.

    O volume exportado, além de superar em 50% o total de 2023, é o maior em quatro anos. Já o valor, 60% superior ao do ano anterior, corresponde ao maior faturamento desde 2018, quando o montante foi US$ 4,61 bilhões.

    <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

    Os dados foram extraídos do Comex Stat, o sistema de estatísticas da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

    Mesmo longe de igualar o fluxo de um passado nem tão distante – em 2017, o volume de carros brasileiros que entraram no país foi três vezes maior -, as exportações ao parceiro do Mercosul foram suficientes para puxar uma reação que foi considerada pelas montadoras como uma grata surpresa.

    Da queda de 28,3% acumulada até junho, os embarques de veículos, na soma de todos os destinos, terminaram o ano passado com um recuo de apenas 1,3%, conforme números da Anfavea, a entidade que representa as montadoras de automóveis.

    Das 398,5 mil unidades exportadas, 40% foram para a Argentina, que voltou a ser o principal destino dos veículos brasileiros no exterior, à frente do México, cujo recuo nas compras de 25% derrubou a sua participação para 24%.

    As transformações em curso tanto na economia quanto na indústria argentina estão por trás desses números.

    A reversão do déficit comercial no ano passado, as exportações do país superaram as importações em US$ 18,9 bilhões mais os US$ 5,4 bilhões liberados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em dois acordos dentro do plano de estabilização do país ajudaram a diminuir o maior obstáculo no comércio com a Argentina: a escassez de dólares.

    As reservas internacionais da Argentina, que estavam em US$ 21 bilhões antes de o presidente Javier Milei tomar posse, chegaram a ultrapassar os US$ 32 bilhões após um ano de governo.

    Na segunda-feira desta semana, último dado disponível, as reservas acumulavam US$ 29,5 bilhões.

    Milei também eliminou duas causas de dor de cabeça para as empresas que fazem comércio com a Argentina. De um lado, logo no início do mandato, acabou com a exigência de licenças para a entrada de produtos importados no país, facilitando assim o comércio.

    De outro, deu fim, no final do ano passado, ao imposto sobre as operações de câmbio, que recaía inclusive sobre as compras de divisas para pagamento de produtos e serviços do exterior. Agora, o país busca com o FMI uma nova injeção nas reservas para eliminar as cotas de compra de dólares.

    Por ora, o governo Milei não surtiu os mesmos efeitos nas demais indústrias que fornecem para a Argentina. Apesar do forte crescimento dos automóveis, principal produto vendido ao país, as exportações do Brasil para a Argentina caíram no ano passado 17,6%, para US$ 13,8 bilhões, quando se soma todos os produtos.

    Se desconsideradas da conta, as exportações de soja, que tiveram em 2023 um boom atípico por conta da quebra de safra na Argentina, essa queda é diminuída para 6,8%.

    Carros
    (Imagem: Reprodução/Freepik/@johnniedavid12412)

    No caso das montadoras, porém, a resposta mais rápida às medidas de abertura comercial está relacionada à estratégia setorial de usar a capacidade instalada na Argentina, bem inferior à do Brasil, para a produção de carros maiores, como picapes e sedãs grandes.

    Já o Brasil, como parte desse sistema de complementação produtiva, fica encarregado de produzir os carros compactos, que têm maior volume e preços mais baixos.

    “A Argentina se especializou em veículos maiores, já que não tem a capacidade de produção do Brasil. A indústria deles também é menos competitiva. Nesse sentido, a Argentina se especializou em segmentos de volume menor, e daqui importam carros de volume, com valor agregado normalmente menor”, explica o consultor Milad Kalume Neto.

    Assim, os carros brasileiros, também contando com um câmbio mais competitivo, aproveitam em posição privilegiada a retomada engatada pelo mercado argentino no segundo semestre do ano passado (veja abaixo a participação dos veículos produzidos no Brasil).

    “O mercado [na Argentina] teve realmente uma reação muito forte, e começa 2025 também muito forte”, comenta o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite. “Apesar da queda na maioria dos demais países, as nossas exportações ficaram praticamente no ‘zero a zero’ em 2024. E isso foi graças à Argentina”, acrescenta.

    Segundo o presidente da Anfavea, as compras de carros na Argentina, entre nacionais e importados, devem superar as 500 mil unidades em 2025, aproximadamente 100 mil a mais do que os volumes registrados nos últimos dois anos, quando o consumo ficou estacionado em pouco mais de 400 mil veículos.

    De acordo com Federico Servideo, presidente da Câmara de Comércio Argentino Brasileira de São Paulo (Camarbra), o consumo está crescendo rápido porque houve um represamento no mercado.

    Com a disparada dos preços nos primeiros meses do governo Milei, o consumidor preferiu esperar e agora está voltando. “Durante o segundo semestre, o poder de compra dos argentinos começou a se recuperar. Também começou a aparecer mais crédito”, observa Servideo.

    Ainda que tenha uma visão otimista sobre o crescimento das vendas no país, Marcio de Lima Leite, da Anfavea, pondera que a Argentina pode se tornar o próximo alvo de ataque dos carros elétricos chineses.

    A preocupação se deve à eliminação, a partir deste mês, do imposto de importação para até 50 mil veículos eletrificados com valor de nota fiscal no porto de até US$ 16 mil.

    “Em função de instabilidades na política e na economia, e por ter um mercado de baixo volume, a Argentina não estava no foco dessas empresas [chinesas]. Mas, com o crescimento do mercado, e agora a redução das tarifas, vamos ter, sim, uma nova configuração. A tendência é de aumento das importações extrazona [fora do Mercosul] na Argentina”, comenta Leite.

    Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

    0 comentário
    FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
    Bolsonaro

    O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em um vídeo publicado em suas redes sociais, que a Lei da Ficha Limpa é utilizada atualmente para perseguir nomes da direita e defendeu o fim da normatização.

    “Quero acabar com a Lei da Ficha Limpa”, afirmou Bolsonaro, ao lembrar que “lá atrás” votou favoravelmente ao projeto.

    Ele argumentou que, após a ex-presidente Dilma Rousseff ter sido cassada pelo Congresso, ao final, “resolveram fazer uma gambiarra permitindo que ela pudesse continuar com os seus direitos políticos”.

    <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

    Bolsonaro também citou o caso do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e considerou que as condenações em “segunda e terceira instância, que fariam com que ele [Lula] continuasse inelegível, foram para o espaço”.

    Bolsonaro minimizou as duas sentenças que, em 2023, o tonaram inelegível por oito anos. “Jair Bolsonaro, qual o crime? Reunir-se com embaixadores? Após o desfile, ocupar um carro de som e fazer um pronunciamento? Abuso de poder político e abuso de poder econômico?”, disse. “Ou seja, a Lei da Ficha Limpa hoje em dia serve apenas para uma coisa: para que se persiga os políticos de direita”, acrescentou.

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o condenou por abuso de poder político em dois momentos: após ter feito afirmações contra o sistema eleitoral brasileiro uma reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada em 2022; e, no mesmo ano, ter feito uso eleitoral das comemorações do Bicentenário da Independência.

    Deputados aliados ao ex-presidente preparam uma nova tentativa de reverter sua inelegibilidade. Após entraves no projeto de lei que pretende anistiar os extremistas do 8 de Janeiro, os opositores se mobilizam pela aprovação de um projeto de lei complementar (PLP) de autoria de Bibo Nunes (PL-RS) para mudar a Lei da Ficha Limpa.

    A proposta, protocolada em julho de 2023, logo após o primeiro julgamento do TSE que tornou Bolsonaro inelegível, modifica um inciso da Lei das Inelegibilidades, de 1990, mas que, na prática, afeta a Lei da Ficha Limpa, reduzindo a pena de oito para dois anos de inelegibilidade.

    Desta forma, a pena se tornaria mais branda do que aquela que vigorava antes da Ficha Limpa ser aprovada, em 2010.

    O novo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que considera longo demais o prazo de inelegibilidade de oito anos imposto pela Lei da Ficha Limpa, mas reforçou que não há compromisso da presidência da Câmara em alterar a regra atual.

    Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

    0 comentário
    FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
    CafÉ

    A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) denunciou às autoridades a comercialização de produtos preparados com “sabor café“, classificando a prática como fraude contra o consumidor.

    Segundo o diretor executivo da associação, Pavel Cardoso, a Abic já notificou o Ministério da Agricultura e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de comunicar parceiros do setor supermercadista.

    “Já denunciamos para as autoridades competentes, o Ministério da Agricultura, a Anvisa, e também fizemos notificações muito amistosas aos nossos costumeiros parceiros comerciais, como a Abras (Associação Brasileira de Supermercados), a Abad, que representa o atacarejo, e as associações estaduais de supermercados”, afirmou, nesta quarta-feira, em evento sobre os resultados da indústria do café em 2024.

    <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

    Cardoso destacou que um dos principais focos recentes das fraudes ocorreu em São Paulo, onde a Abic notificou a Associação Paulista de Supermercados (Apas).

    A principal preocupação da Abic é de que esses produtos utilizam componentes que não são café, mas são vendidos como tal.

    “A composição declarada por eles como polpa do café nada mais é do que a absoluta impureza. Isso é fraude ao consumidor e um risco à saúde, pois não se sabe a qual categoria esse produto pertence”, alertou Cardoso. Ele ainda ressaltou que “não há qualquer registro desse produto na Anvisa”.

    A entidade também reforçou que a prática prejudica a cadeia produtiva do café no Brasil. “Essa é uma fraude que desrespeita os mais de 330 mil produtores do País e as mais de 1.300 indústrias que trabalham arduamente para entregar qualidade”, afirmou Cardoso.

    Além do impacto econômico, ele chamou a atenção para os danos à reputação do Brasil no mercado global. “É um desserviço à população e uma imagem muito ruim para um país que produz 40% do café do mundo.”

    Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

    0 comentário
    FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
    E-commerce, vendas, internet, Negócios digitais

    Empreender no mercado on-line pode ser mais fácil do que se imagina. Para ajudar os potenciais empreendedores que estão em busca de inspiração para começar, o Sebrae listou cinco ideias de negócios digitais:

    <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

    Afiliado digital

    Muitas empresas disponibilizam suas plataformas para que as pessoas façam cadastro como afiliados digitais que atuam na divulgação de produtos e serviços na internet.

    Na prática, é recomendado fazer uma pesquisa pelos melhores programas de afiliados, e só depois escolher as empresas para se afiliar.

    Depois disso, é preciso fazer seu cadastro e selecionar os produtos que gostaria de promover. As opções são infinitas: culinária, literatura, apostilas para concurso, software, cursos on-line, turismo, utilidades para casa e eletrônicos.

    O afiliado divulga esses produtos no seu blog, nas suas redes sociais, no seu canal ou até em anúncios digitais e recebe uma comissão para cada venda realizada por meio de um link criado exclusivamente para aquele produto.

    Tem plataforma que oferece até 20% de comissão.

    Uma dica do Sebrae é pensar primeiro nas plataformas com as quais o empreendedor encontra mais facilidade de trabalhar.

    Pense também que escolher produtos em que o afiliado realmente acredita pode ajudar nas vendas. Analise sua rede de contatos e/ou seguidores para identificar interesses e analisar potencialidades.

    2 – Pesquisas on-line

    Muitas plataformas de pesquisa on-line pagam pessoas para opinar sobre novos produtos ou serviços, ou até mesmo para informar sobre como melhorar aqueles artigos que já estão no mercado. Basta pesquisar na internet sobre sites de pesquisas remuneradas e se inscrever.

    3 – Infoprodutor

    É aquele especialista em determinada área que aproveita seu conhecimento para desenvolver produtos digitais, como cursos on-line, e-books, webinars, podcasts, videoaulas. Aqui, vale de tudo: desde livros de receita, passando por aulas de música, dicas de maquiagem até estratégias de marketing, por exemplo.

    4 – Vendas de cursos on-line

    Enquanto o infoprodutor foca na criação de conteúdo digital, o vendedor de cursos on-line foca na comercialização desses produtos, escolhendo o assunto e o nicho do curso, pesquisando o mercado e a melhor plataforma para vender.

    5 – Serviços e soluções digitais

    Serviços digitais estão em alta e devem continuar aquecidos, como desenvolvimento de sites, criação de softwares e aplicativos, webdesign e serviços de suporte que podem ser realizados de modo virtual.

    Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

    0 comentário
    FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
    Romário, Bets

    O relator da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, senador Romário (PL-RJ), vai apresentar seu relatório final em reunião marcada para terça-feira (11), às 15h.

    A CPI já tem outra reunião marcada para quarta-feira (12), também às 15h, quando ocorrerá a votação do relatório.

    Na pauta da reunião de terça, também consta o requerimento (REQ 178/2025) que pede à Polícia Federal informações sobre a transferência internacional do empresário William Pereira Rogatto.

    <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

    O autor do requerimento, senador Carlos Portinho (PL-RJ), quer saber dos procedimentos já tomados para a transferência do empresário e uma previsão de quando ele chega ao Brasil.

    Rogatto, conhecido como “rei do rebaixamento”, foi preso pela Interpol no início de novembro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Ele é suspeito de manipulação de resultados de futebol e campeonatos.

    Rogatto já foi ouvido pela CPI no mês de outubro.

    A CPI da Manipulação de Apostas Esportivas foi instalada em abril de 2024, com o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) eleito presidente.

    O objetivo da comissão é investigar fatos relacionados às denúncias e suspeitas de manipulação de resultados no futebol brasileiro, envolvendo jogadores, dirigentes e empresas de apostas. A CPI tem autorização para funcionar até o dia 15 de fevereiro.

    Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

    0 comentário
    FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
    Trump

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, congelou ajuda à África do Sul, argumentando que o país discrimina abertamente a minoria étnica africâner, de acordo com resumo da ordem executiva assinada nesta sexta-feira, 7.

    Trump também tomará medidas para reassentar agricultores sul-africanos brancos e suas famílias como refugiados, disse a Casa Branca.

    <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

    “Enquanto a África do Sul continuar a apoiar os maus atores na cena mundial e permitir ataques violentos a agricultores minoritários inocentes e desfavorecidos, os Estados Unidos interromperão a ajuda e a assistência ao país”, diz o resumo.

    Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

    0 comentário
    FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
    FIIs Fundos Imobiliários, Kinea

    Queda dos FIIs: IFIX acumula perdas desde setembro, caindo 6% em 2024, impactado pelos juros altos.

    Dividendos em alta: Apesar da queda nas cotas, os dividendos aumentaram para 15% do valor das cotas.

    Oportunidades limitadas: Fundos estão baratos, mas falta capitalização para aproveitar boas oportunidades.

    Escritórios vulneráveis: Imóveis premium resistem, mas incertezas econômicas podem elevar vacância.

    Os juros altos e a crise de credibilidade do governo brasileiro perante o mercado financeiro tem ferido as cotas dos fundos de investimentos imobiliários (FIIs). O índice de fundos imobiliários, o Ifix, registra quedas mensais consecutivas desde setembro. Em 2024, o indicador teve queda de quase 6%. Só em janeiro, a baixa foi de 3,07%. Nos primeiros dias de fevereiro, o indicador acumula perdas de 0,83% (até quinta-feira, 6).

    Embora negativo, o atual cenário traz a vantagem de aumentar a taxa dos dividendos (DY, na sigla em inglês). Na média de todos os fundos listados no Ifix, o dividendo mensal representa cerca de 15% do valor das cotas atualmente, segundo levantamento da Suno.

    Lucre agora com a próxima alta das criptomoedas! 
    Inscreva-se no Trump Crypto Rally até 10/02 e receba estratégias exclusivas!

    Os investidores poderiam ver o momento atual como um ponto de entrada neste mercado, mas a conjuntura macroeconômica tem drenado todo o dinheiro para a renda fixa, avalia Martim Fass, líder da área de investimentos imobiliários da Daycoval Asset Management. O ambiente tem impedido que os fundos cresçam, mas Fass descarta a possibilidade de uma crise generalizada e absoluta no setor.

    “A indústria é perene, os imóveis estão lá. Nada vai acabar”, diz o executivo. O cenário microeconômico, inclusive, apresenta elementos positivos no segmento imobiliário. “Os escritórios estão ocupados, a maioria das empresas já mandou funcionários voltarem do home office. Os shoppings estão com atividade e vacância baixa. Os galpões logísticos continuam bem ocupados”, afirma Fass, mencionando alguns desses “elementos positivos”.

    O gatilho principal para um retorno dos FIIs a uma trajetória de valorização está na queda dos juros, sobretudo as taxas longas no mercado futuro. “Não é necessário que o corte da Selic comece para os fundos se recuperarem. Só de ter uma projeção para a estabilização da taxa de juros em 2026, o mercado vai logo assumir outra cara”, afirma Leonardo Garcia, especialista da Trix, plataforma ligada à gestora TRX.

    Marcos Baroni, especialista em fundos imobiliários da Suno, aponta que a “falta de estômago” do investidor para os momentos de cotas negativas acaba sendo prejudicial. “Em janelas de cinco a seis anos, 70% do aumento de capital vem da evolução da cota patrimonial e 30% dos rendimentos de dividendos. Com o passar do tempo, por volta de 15 anos, a relação se inverte.”

    Está “barato”

    Os fundos no geral estão com preços descontados, segundo os especialistas. Ou seja, o valor das cotas está aquém do valor patrimonial dos ativos dos fundos. O índice de preço por valor patrimonial (P/VP) médio está em 0,75 atualmente.

    Este deságio tem como reflexo uma seca de captações para os FIIs E aqui mora um paradoxo, já que existem boas oportunidades de compra de ativos no mercado, mas os fundos não estão capitalizados para aproveitar.

    Baroni aponta que uma das soluções encontradas é a “reciclagem” dos portfólios com a gestão ativa. Os gestores vendem os imóveis que detêm, distribuem o capital e compram novos ativos em que veem potencial. Há, ainda, em menor medida, os fundos que se alavancam para adquirir novos ativos.

    Faria Lima, BC
    (Imagem: Gustavo Kahil/ Dinheirama)

    Escritórios

    Os fundos de tijolo com imóveis de primeira qualidade, como escritórios na região da Avenida Faria Lima, em São Paulo, ou galpões logísticos na região metropolitana da capital paulista, estão conseguindo manter a entrega de altos dividendos, na visão de Garcia, da Trix.

    Porém, diante de uma possível piora na conjuntura econômica, os fundos de escritórios podem se prejudicar. “Fora dos imóveis de maior qualidade, os fundos podem sofrer muito na mão dos inquilinos. Com maior incerteza, pode aumentar a vacância, e aí é preciso aceitar receber um aluguel mais baixo”, pondera Garcia

    O setor de lajes corporativas fica limitado pela dúvida dos empresários diante dos ciclos econômicos. Se os juros estão altos, há menos investimentos – uma empresa não mudará para um escritório maior, por exemplo. Mas se os juros estão baixos, o problema passa ser que logo eles terão que subir.

    “Tem sido difícil encontrar um equilíbrio no segmento, ele precisa sempre de gatilhos para se afirmar”, avalia Baroni, da Suno. Ele cita que os escritórios já representaram 60% do índice Ifix, mas hoje está em 7,5% da carteira teórica.

    (Com Estadão Conteúdo)

    0 comentário
    FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
    Imóveis

    Quem está em busca de comprar casa, apartamento, terreno ou sala comercial precisa entender como aproveitar as oportunidades e adquirir os imóveis da Caixa à venda.

    Neste artigo, entenda como funcionam os leilões imobiliários do banco e saiba como participar e conseguir adquirir uma propriedade com descontos que podem chegar a 90%. 

    <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

    O que são imóveis da Caixa à venda e como funcionam os leilões?

    Os imóveis da Caixa à venda ou leilões da Caixa são propriedades que a Caixa Econômica Federal adquiriu por meio de inadimplência ou que foram doadas ao banco.

    Esses imóveis são disponibilizados para venda com descontos e, por isso, representam uma boa oportunidade para quem busca uma casa para morar ou investir.

    O funcionamento da compra de imóveis da Caixa depende da modalidade escolhida. Confira as possibilidades que existem:

    Venda online e venda direta online

    A propostas são realizadas, exclusivamente, na página do imóvel de interesse. Clique aqui e localize o imóvel. Você insere o valor da oferta nos campos “Valor mínimo de venda” ou “Valor mínimo de venda à vista”.

    Na cartilha “Imóveis CAIXA – Como comprar?”, você encontra o passo a passo para fazer seu cadastro e efetuar uma proposta.

    Leilão e Licitação Aberta

    As vendas são realizadas exclusivamente online, diretamente nas plataformas dos leiloeiros, conforme dias e sites informados nos editais, disponíveis na descrição dos imóveis.

    Licitação Fechada

    Quando o imóvel estiver à venda em licitação fechada, é necessário formalizar a sua proposta por escrito em um formulário na agência da Caixa, fazer um depósito-caução de 5% do valor do imóvel que você deseja comprar e entregar tudo em um envelope lacrado no local indicado no edital.

    Como encontrar imóveis da Caixa disponíveis para compra?

    A Caixa possui uma página exclusiva para a venda dos imóveis que possui. Para encontrar as oportunidades disponíveis no momento, basta acessar o site e fazer a busca por estado, cidade e características do bem que procura.

    O site com os imóveis da Caixa à venda é o:

    https://www.caixa.gov.br/voce/habitacao/imoveis-venda/Paginas/default.aspx

    Leilão de Imóveis, aluguel
    (Imagem: Freepik/@freepik)

    Quais as vantagens de comprar um imóvel da Caixa à venda?

    As principais vantagens de adquirir uma propriedade imobiliária por meio da Caixa são:

    -Preço mais baixo, com descontos que podem ser 90% menores;

    -Proposta digital, sem sair de casa, nas modalidades de leilão, licitação aberta e venda on-line;

    -É possível financiar muitos desses imóveis (não todos, confira o edital do bem escolhido);

    -Auxílio de corretor credenciado ou imobiliária para encontrar o imóvel ideal e prestar suporte em todas as etapas do processo, sem nenhum custo;

    -No Leilão e Licitação aberta você seleciona uma imobiliária para assessoramento e, na Venda Online e Venda Direta Online, ela poderá atuar na intermediação de venda ou assessoramento.

    -Nas modalidades de venda online e licitação aberta, as despesas de condomínio e IPTU até a data da venda são de responsabilidade da Caixa (a condição não é válida caso o comprador seja o responsável pelos débitos existentes ou se a aquisição do imóvel tiver ocorrido via 1° ou 2° leilão).

    Quem pode participar da venda de imóveis da Caixa?

    Podem participar do processo de venda online de imóveis Caixa:

    -Pessoas físicas maiores de 18 anos (existem alguns impedimentos listados nos Editais de Leilão/Licitação Aberta ou Fechada e nas Regras da Venda Online. É preciso consultar para verificar se você está apto ou não a participar);

    -Pessoas físicas maiores de 16 anos e menores de 18, desde que emancipados, exceto impedimentos listados nos Editais de Leilão/Licitação Aberta ou Fechada e nas Regras da Venda Online;

    -Pessoas Jurídicas domiciliadas ou estabelecidas em qualquer localidade do território nacional, por meio de seus representantes legais (é vedada a participação Microempreendedor Individual (MEI), em razão da proibição legal da aquisição de bens por tais empresas).

    Passo a passo para participar de um leilão da Caixa

    Os leilões da Caixa funcionam da seguinte maneira:

    Cadastro: primeiro, é preciso se cadastrar no site oficial da Caixa ou na plataforma do leiloeiro designado. Esse cadastro é necessário para participar do leilão.

    Pesquisa: após o cadastro, basta pesquisar os imóveis disponíveis, verificando detalhes como localização, valor inicial, condições do imóvel e documentos necessários.

    Oferta: quando encontrar um imóvel de interesse, faça uma proposta pelo site. As propostas são feitas de forma digital e é possível acompanhar o andamento da disputa em tempo real;

    Avaliação: as propostas são avaliadas e, no final do leilão, o maior lance vence o imóvel.

    Pagamento e transferência: após vencer o leilão, é preciso efetuar o pagamento conforme as condições estabelecidas no edital e proceder com a transferência da propriedade.

    Conglomerado de imóveis
    (Imagem: Freepik/ @wirestock)

      Quais são as formas de pagamento dos imóveis da Caixa à venda?

      Cada imóvel possui as suas próprias condições de pagamento, devendo ser observada a informação constante na página do imóvel ou no edital de licitação ou leilão.

      O pagamento deverá ser realizado por meio do boleto obtido na área restrita do proponente vencedor, no website: www.CAIXA.gov.br/imoveisCAIXA, opção “Meus Resultados”, após a homologação da venda, ou no ato da apresentação da proposta, nos casos de Venda Direta Online.

      Os interessados que desejarem contar com financiamento ou utilizar recursos da conta vinculada do FGTS deverão realizar análise de risco de crédito e enquadramento da operação de financiamento previamente até a data da apresentação das propostas, a fim de evitar o cancelamento da venda.

      Cuidados importantes antes de adquirir um imóvel por leilão

      Comprar imóveis via leilão é seguro, desde que a aquisição seja feita por meio de agentes seguros, como no caso da Caixa.

      Ainda assim, é preciso sempre tomar uma série de cuidados para efetuar a compra com tranquilidade. Os principais deles são:

      -Verificar a regularidade do imóvel;

      -Consultar a matrícula no cartório de registro de imóveis para conferir se há pendências, como hipotecas, penhoras ou outros ônus;

      -Certificar-se de que não há débitos de IPTU e taxas municipais;

      -Analisar o edital com atenção;

      -Visitar o imóvel, se possível (na Caixa não existe previsão de disponibilização de chaves para visitação dos imóveis, mas pode ser possível dependendo do caso);

      -Considerar despesas adicionais, como: taxa de leiloeiro, ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), despesas com escritura e registro ou até mesmo honorários de advogados;

      -Verificar antes de dar o lance se possui o dinheiro disponível ou se o imóvel em questão aceita financiamento (neste caso, lembre-se de solicitar o crédito antes, para ter certeza da aprovação na análise de crédito);

      -Acompanhar o processo com atenção, para garantir que todas as etapas sejam cumpridas corretamente, desde a proposta inicial até o pagamento final e a posse do imóvel;

      -Ter conhecimento claro dos seus direitos e deveres.

      Como financiar imóveis da Caixa

      Se o imóvel que você irá adquirir aceita financiamento imobiliário, confira os passos para fazer o processo com segurança:

      Simulação Inicial. Realize uma simulação online fornecendo seus dados pessoais para obter uma estimativa da prestação, prazo e condições de financiamento.

      Avaliação de Crédito. Apresente a documentação necessária aos correspondentes bancários ou ao gerente na agência. Nesta etapa, a Caixa avalia as possibilidades de utilização do seu FGTS e determina o tipo de crédito mais adequado ao seu perfil.

      Vistoria Técnica. Após a análise documental, a Caixa realiza uma avaliação in loco do imóvel para determinar seu valor de mercado e condições de habitabilidade.

      Formalização do Contrato. Com a aprovação da vistoria técnica, procede-se à assinatura do contrato na agência. O registro do contrato no cartório de imóveis é necessário para a liberação do crédito.

      Início dos Pagamentos. As parcelas mensais do financiamento são pagas conforme o prazo estabelecido no contrato. O pagamento pode ser feito por débito automático ou boletos, disponíveis no site ou aplicativo Habitação Caixa.

      Administração do Financiamento. Durante o período do financiamento, é possível realizar ajustes como amortizações extras para redução do saldo devedor ou solicitar pausas temporárias no pagamento das prestações. Estas opções estão disponíveis via Internet Banking, site da Caixa ou diretamente na agência.

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

        0 comentário
        FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
        AGU

        A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu nesta sexta-feira (7) ao Supremo Tribunal Federal (STF) celeridade na retomada do julgamento sobre a responsabilização das redes sociais pelos conteúdos ilegais postados pelos usuários.

        O julgamento foi suspenso em dezembro do ano passado após um pedido de vista do ministro André Mendonça. A data para retomada ainda não foi marcada.

        Na petição enviada ao STF, a AGU afirma que o tema deve ser tratado como prioridade diante do anúncio da Meta (controladora do Instagram, Facebook e Whatsapp) de novas regras que podem flexibilizar o combate aos discursos de ódio.

        <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

        Para o órgão, o novo modelo dos termos de uso das plataformas permite a disseminação de mensagens com teor racista, xenofóbico, misógino e homofóbico.

        “Alterações promovidas pela recorrente em seus termos de uso, notadamente quanto à maior permissividade para o discurso de ódio contra grupos vulneráveis, violam o conjunto de fundamentos e soluções até aqui delineadas por essa Suprema Corte para o deslinde da controvérsia constitucional em relação a práticas criminosas”, argumenta a AGU.

        A AGU também pediu ao Supremo a juntada do documento que reúne as contribuições recebidas pelo órgão durante a audiência pública realizada em janeiro deste ano para debater a proteção dos direitos fundamentais nas redes sociais.

        Entenda

        O plenário do STF julga dois processos que discutem a constitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet.

        Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal discute a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos.

        O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de perfil falso de um usuário.

        No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF julga se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

        Até o momento, três votos já foram proferidos no julgamento.

        Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

        0 comentário
        FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
        Maconha

        O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribuna Federal (STF), rejeitou, nesta sexta-feira (7), dois recursos feitos pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPESP), que pediam esclarecimentos sobre a decisão do plenário segundo a qual o porte de até 40 gramas (g) de não é crime. 

        O tema voltou a julgamento no plenário virtual, em que os ministros depositam seus votos de forma remota. A análise começou na manhã desta sexta e segue até as 23h59 da próxima sexta-feira. Relator do processo, Mendes foi o único a votar até o momento. 

        O ministro rejeitou ponto a ponto o que seriam obscuridades e omissões apontadas pelos órgãos paulistas na decisão. Nos recursos, do tipo embargos de declaração, foram feitos cinco questionamentos principais pelo Ministério Público e dois pela Defensoria Pública.

        <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

        Em tese, os embargos de declaração não seriam capazes de alterar o resultado do julgamento, mas somente esclarecer pontos da decisão, ainda que existam casos nos quais esse tipo de recurso acaba resultando na alteração do resultado final. 

        Mendes nega, por exemplo, que haja margem para a interpretação de que a decisão “abrangeria outras drogas além da Cannabis sativa”. O MPSP queria que o Supremo fosse mais assertivo nesse ponto, por entender que a tese final de julgamento não havia ficado clara o bastante. 

        Mesmo nos casos envolvendo quantidades maiores que 40g de maconha, Mendes considera ter ficado claro na decisão do Supremo que “o juiz não deve condenar o réu [por tráfico de drogas] num impulso automático”.

        A defensoria paulista havia apontado que, como ficou escrito, a tese final do julgamento poderia dar a entender que cabe à pessoa flagrada com a maconha provar que é usuária e não traficante. O ministro esclareceu que a quantidade de droga “constitui apenas um dos parâmetros que deve ser avaliado para classificar a conduta do réu”. 

        “Em síntese, o que deve o juiz apontar nos autos não é se o próprio acusado produziu prova de que é apenas usuário, mas se o conjunto de elementos do art. 28, §2º, da Lei 11.343/2006 permite concluir que a conduta do réu tipifica o crime de tráfico ou o ilícito de posse de pequena quantidade de Cannabis sativa para uso pessoal”, explicou. 

        Retroatividade

        Outro ponto rejeitado por Mendes trata do efeito temporal da decisão. O MPSP pediu que o Supremo deixasse mais claro se a descriminalização do porte de 40g de maconha se aplicaria ou não aos casos anteriores ao julgamento, até 2006, quando foi publicada a Lei de Drogas (Lei 11.343/2006). 

        Mendes frisa que o plenário do Supremo não foi omisso nem obscuro sobre o ponto. “Muito pelo contrário. O acórdão [decisão colegiada] determinou que o CNJ [Conselho Nacional de Justiça] realize mutirões carcerários, a indicar que a decisão impacta casos pretéritos”, escreveu o ministro. 

        Dessa maneira, o relator confirma que a decisão beneficia os réus em casos passados, mesmo quando o réu já está cumprindo a pena, que deve ser aliviada. Da mesma maneira, a decisão do plenário em nada impede a participação do Ministério Público nos mutirões carcerários determinados pelo Supremo, outro ponto questionado pelo MPSP, assegura Mendes. 

        Cannabis, maconha
        (Imagem: Reprodução/@jcomp)

        O ministro ressalta ainda que, pela decisão do Supremo, não é possível impor sanções de natureza criminal aos usuários de maconha, incluindo a pena de serviços comunitários, após o MPSP ter cogitado uma possível aplicação desse tipo de sanção. 

        “Conforme já afirmado, a decisão deixou clara a inviabilidade de repercussão penal do citado dispositivo legal em relação ao porte de Cannabis sativa para uso pessoal, razão por que a prestação de serviços à comunidade (inciso II) não deve ser aplicada em tais hipóteses, tendo em conta tratar-se de sanção tipicamente penal”, afirma Mendes. 

        Skunk e haxixe

        O MPSP questionou ainda se o porte de maconha deixa de ser crime apenas se a droga estiver na forma da erva seca ou se abrangeria “qualquer produto que contenha o THC”, princípio ativo da Cannabis sativa, como o haxixe e do skunk, que podem alcançar concentrações mais fortes de psicoativos.

        Mendes também nega que haja algo a esclarecer nesse ponto. “O deslinde da controvérsia se restringiu à droga objeto do recurso extraordinário, e nenhuma manifestação estendeu tal entendimento para os entorpecentes citados pelo embargante (haxixe e skunk)”, escreveu o ministro. 

        O julgamento sobre a descriminalização do porte de maconha foi concluído em junho do ano passado, após diversas tentativas de pautar o tema e sucessivos atrasos e pedidos de vista.

        Ao menos seis ministros, a maioria, votaram no sentido de que o porte de 40g de maconha e o plantio de até seis plantas fêmeas de cannabis sativa não são crime.

        Alguns ministros, contudo, proferiram votos intermediários, o que dificultou cravar um placar final. 

        Pela tese que prevaleceu ao final, em pleno vigor desde a publicação da ata de julgamento, as quantidades de 40g de maconha e seis plantas fêmeas servem como referência até que o Congresso delibere sobre o assunto e eventualmente defina novos parâmetros. 

        Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

        0 comentário
        FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
        Bancos

        Os três maiores bancos privados do País encerraram 2024 com lucro líquido de R$ 74,8 bilhões, um crescimento de 22,1% em relação a 2023, de acordo com dados compilados pelo Estadão/Broadcast.

        Os resultados foram alavancados pelo crescimento do crédito, um cenário que deve mudar em 2025. Com a previsão de juros em alta e economia em desaceleração, os bancos esperam colocar o pé no freio.

        A maior expansão de carteira foi a do Itaú (ITUB4), com crescimento de 15,5% em um ano. Houve influência do câmbio, que eleva o saldo de empréstimos a empresas denominados em dólar, mas o banco também cresceu entre micro, pequenas e médias empresas e na carteira de pessoas físicas.

        <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

        Em ambos os casos, o foco foi nos clientes com melhor capacidade de pagamento.

        Em cartões de crédito, por exemplo, o banco teve crescimento de 4,9% em relação ao final de 2023. Essa expansão foi concentrada nos segmentos Uniclass e Personnalité, de média e alta renda, em que a alta da carteira no mesmo período foi de 17,5%.

        No Santander, o foco foi em determinadas linhas de crédito. Na financeira, por exemplo, o banco teve crescimento de 20% na carteira de automóveis, em que aposta para ampliar as vendas cruzadas de produtos e serviços à base de clientes. Em cartões, 88% dos clientes são correntistas.

        Itaú
        (Imagem: Divulgação/ Itaú)

        “Nós não fazemos a gestão do banco pela margem financeira bruta, mas sim pela margem líquida, ajustada pelo risco”, afirmou o presidente do Itaú, Milton Maluhy. Com esse foco, entre 2022 e o ano passado, o banco reduziu de forma relevante a exposição a clientes de maior risco, como os de baixa renda.

        O Bradesco (BBDC3;BBDC4) também deu maior destaque à margem financeira líquida, que cresceu 32,7% no ano passado com a queda de 24,9% nas provisões contra a inadimplência.

        “Não estou trabalhando com a expectativa de que a gente tenha problema na inadimplência, estamos muito seguros com o que estamos originando”, disse o presidente do banco, Marcelo Noronha, em entrevista à imprensa.

        Cautela

        O cenário neste ano deve ser diferente. Os bancos esperam um aumento da rentabilidade, mas a carteira de crédito deve crescer menos. O Itaú prevê alta de até 8,5%, por exemplo, e considera que a margem deve ter expansão maior, de até 11,5%.

        O Santander (SANB11) não informa guidances (indicação dos próximos passos), mas também sinalizou que o ano será de desaceleração.

        Santander
        (Imagem: Gustavo Kahil/ Dinheirama)

        “É provável crescer na mesma ordem de grandeza de 2024. É pouco provável nós crescermos mais”, disse o presidente do banco, Mario Leão, à imprensa.

        No Bradesco, a expectativa é crescer de 4% a 8%. No ano passado, o banco expandiu a carteira de crédito em 11,9%, em uma retomada após dois anos de desaceleração para reverter o crescimento na inadimplência da carteira.

        “Tem uma regulagem do nosso apetite a risco, que se reflete no nosso guidance”, afirmou Noronha.

        O motivo para as projeções menos otimistas é o cenário mais difícil na economia, com a alta dos juros. Além de consumir uma fatia maior da renda das famílias, a Selic mais alta deve colocar um freio na atividade, aumentando o desemprego.

        Tudo para conter a inflação, que ainda deve fechar o ano acima do teto da meta oficial.

        O Itaú, por exemplo, prevê que a Selic chegará a 15,75% ao ano no final de 2025, 2,5 pontos porcentuais acima do patamar atual.

        A equipe de análise econômica do Bradesco afirmou, em relatório divulgado na quarta-feira, que o cenário de uma recessão na segunda metade deste ano ficou mais provável.

        Estes cenários se refletem em outros pontos das projeções dos bancos. O Itaú, por exemplo, espera que as provisões contra a inadimplência cresçam neste ano.

        “Vemos o patamar de provisionamento do banco como resultado da incorporação de um cenário muito desafiador, o que pode deixar espaço para reversão caso a economia mostre resiliência, ou formar um escudo caso o cenário ruim se confirme”, afirmou o analista Gustavo Schroden, do Citi, em relatório.

        A equipe do Safra considerou que embora apontem na mesma direção, os guidances de Itaú e Bradesco contam histórias diferentes.

        Bradesco
        (Imagem: Reprodução/André Torres)

        “Diferente do guidance do Itaú, que tem tom conservador e parece desenhado para ser superado, o do Bradesco parece ter um alvo que exige grande esforço, especialmente considerando a alta de 15% esperada para a margem líquida”, escreveu o analista Daniel Vaz.

        Maluhy, do Itaú, disse que o banco está preparado para crescer mais que o previsto se houver espaço. “A nossa velocidade de reação para qualquer cenário que venha à frente é muito rápida.

        Não são decisões que você toma em 30 ou 60 dias, são decisões que você toma todos os dias”, afirmou em teleconferência com analistas.

        Noronha deu sinais na mesma direção. Segundo ele, o Bradesco começou a desacelerar o crédito já no quarto trimestre do ano passado, mas não descarta surpresa positiva caso o cenário-base do mercado não se confirme.

        (Com Estadão Conteúdo)

        Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

        0 comentário
        FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram

        Dinheirama

        O Dinheirama é o melhor portal de conteúdo para você que precisa aprender finanças, mas nunca teve facilidade com os números.

        © 2024 Dinheirama. Todos os direitos reservados.

        O Dinheirama preza a qualidade da informação e atesta a apuração de todo o conteúdo produzido por sua equipe, ressaltando, no entanto, que não faz qualquer tipo de recomendação de investimento, não se responsabilizando por perdas, danos (diretos, indiretos e incidentais), custos e lucros cessantes.

        O portal www.dinheirama.com é de propriedade do Grupo Primo.