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Irb IRBR3

O IRB Brasil (IRBR3) deve apresentar um resultado de recuperação no terceiro trimestre de 2024, de acordo com projeções dos bancos Safra e Genial Investimentos. Ambos os bancos destacaram que, apesar de o IRB ainda enfrentar desafios operacionais e de sinistralidade, espera-se um trimestre positivo, com lucros crescendo em ritmo robusto na comparação anual. O balanço será conhecido no dia 12 de novembro, após o fechamento dos mercados.

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O Safra projeta que os prêmios emitidos (vendas de seguros) do IRB terão um crescimento de 14,8% em relação ao ano anterior, beneficiando-se de uma base de comparação mais baixa.

No entanto, o banco acredita que a taxa de sinistralidade – índice que mede a relação entre os sinistros pagos e os prêmios ganhos – pode apresentar uma leve deterioração, atingindo 67,1%. Segundo o Safra, essa piora deve-se a tendências negativas observadas no índice OCR de agosto, o que pode indicar um aumento dos custos com sinistros no futuro.

Ainda assim, o banco mantém uma perspectiva conservadora em relação ao desempenho da companhia, com previsão de lucro líquido de R$ 93 milhões no trimestre. Outro ponto positivo destacado pelo Safra é a contribuição do resultado financeiro para os ganhos da empresa, o que deve ajudar a manter a linha de lucros estável. No entanto, o Safra mantém uma recomendação “Underperform” para as ações do IRB, com um preço-alvo de R$ 45 para os próximos 12 meses.

A Genial Investimentos traz uma análise mais otimista, projetando um lucro líquido de R$ 104,9 milhões para o terceiro trimestre de 2024, o que representaria um aumento de 120% na comparação anual e de 61% em relação ao trimestre anterior. Esse crescimento seria impulsionado principalmente pela redução das despesas com comissões, um reflexo do término de contratos de seguro de vida que demandavam pagamento antecipado de comissões aos corretores.

Para a Genial, a resseguradora deve registrar um aumento nos prêmios emitidos, que podem alcançar R$ 2,08 bilhões, uma expansão de 45,3% na comparação trimestral e de 5,9% em relação ao ano anterior. Já os prêmios ganhos, que representam a receita efetivamente reconhecida, devem registrar uma leve retração trimestral de 15,8%, mas com um crescimento anual de 2,7%, totalizando R$ 875 milhões. A sinistralidade, por sua vez, deve mostrar uma melhora significativa na comparação anual, com queda de 9,0 pontos percentuais.

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Outro aspecto positivo observado pela Genial é a forte queda no índice de comissões, que deve atingir 20% no trimestre, uma redução de 10,7 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e de 4,2 pontos na base anual. Esse índice de comissionamento menor é considerado essencial para a recuperação dos lucros do IRB, já que reduz os custos de aquisição de novos contratos. Com base nesses fatores, a Genial atualizou seu preço-alvo para as ações do IRB, elevando-o para R$ 47, e manteve uma recomendação de “Manter”.

Perspectivas

Apesar das projeções otimistas de lucro, os analistas de ambas as instituições apontam que o IRB ainda enfrenta desafios operacionais.

O Safra destaca que a taxa de sinistralidade pode piorar nos próximos períodos, principalmente devido ao aumento de custos futuros associados a sinistros. Já a Genial observa que a recuperação é evidente, mas ainda insuficiente para garantir uma rentabilidade sustentável a longo prazo, com o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) projetado para 2024 em 8,6%, ainda abaixo do custo de capital da empresa.

Outro ponto de atenção são as despesas administrativas, que devem aumentar devido a gastos com consultoria para a adequação à nova metodologia contábil. A Genial estima que essas despesas alcancem 12% da receita no trimestre, o que representa um aumento em comparação com o trimestre anterior.

Para o próximo ano, a Genial revisou suas projeções para a companhia e agora espera um lucro líquido de R$ 374,1 milhões para 2024, o que representa um aumento de 168% na base anual. Mesmo assim, os analistas destacam que o IRB ainda negocia a múltiplos baixos em comparação ao seu valor patrimonial, com um preço sobre lucro (P/L) estimado em 9,5x para 2024.

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Energia Elétrica, Ministério de Minas e Energia (MME)

O Ministério de Minas e Energia (MME) deu um passo importante para garantir um sistema elétrico mais eficiente e seguro com a publicação da Portaria Normativa GM/MME nº 88, de 31 de outubro de 2024.

A norma, que consolida as sugestões recebidas na Consulta Pública nº 173/2024, define novas diretrizes para a operação de usinas termelétricas em condição diferenciada, visando atender a demanda por energia em momentos de pico.

A iniciativa, alinhada com as decisões do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), permite que as usinas operem de forma mais flexível, de acordo com o interesse do agente e condições específicas.

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Essa flexibilidade garante um suprimento mais rápido e eficiente da energia, contribuindo para reduzir os custos de operação do sistema.

A Portaria, que tem vigência até 31 de março de 2025, amplia as opções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para acionar os recursos de forma competitiva, priorizando a modicidade tarifária e a segurança do sistema.

A medida não afeta os contratos já firmados pelas usinas.

Veja o documento:

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Marfrig

As ações da Marfrig (MRFG3) foram incluídas na carteira recomendada de small caps do Santander para novembro, revela um relatório enviado a clientes e assinado pelos estrategistas Ricardo Peretti e Alice Corrêa.

Veja todas as carteiras recomendadas para novembro

Os papeis da Santos Brasil (STBP3) foram retirados para abrir espaço para a empresa de alimentos.

Os analistas lembram que, em setembro, a CMA CGM, empresa global de navegação e logística, anunciou a aquisição de aproximadamente 48% das ações da companhia detidas por fundos e entidades do grupo Opportunity, numa transação que a avalia em R$ 13,2 bilhões.

“Após a conclusão da transação, prevista para o primeiro trimestre de 2025, a CMA CGM deverá lançar uma Oferta Pública de Aquisição visando o controle de 100% das ações em circulação. Assim, com a OPA prevista para ocorrer em breve (e, a consequente deslistagem da B3), optamos por excluir as ações da carteira e incluir um novo setor no portfólio (proteínas), através da adição de Marfrig”, pontuam.

Entrada da Marfrig

Peretti e Corrêa ressaltam que a empresa é a segunda maior produtora de carne bovina no mundo e líder mundial na produção de hambúrguer, tendo o portfólio complementado por ovinos, sobremesas, linha pet, entre outros. A companhia realiza transações societárias com frequência, tendo como destaque recente a aquisição da BRF (BRFS3).

“Apesar das condições desafiadoras do mercado nos EUA, continuamos otimistas sobre a Marfrig devido ao desempenho robusto da National Beef (operação na América do Norte). A consolidação industrial e o acesso a mercados premium e de nicho permitiram que a National Beef superasse o mercado de carne bovina no passado. Desde a última crise em 2015, os cortes nobres aumentaram sua fatia de 4% para quase 10% da indústria de carne bovina, com a National Beef sendo um participante importante nesse nicho. Esperamos que essa tendência continue”, ressaltam.

Além disso, na América do Sul, a Marfrig está expandindo sua capacidade de abate e desossa de 8.000 para 11.000 cabeças por dia até o fim de 2025. Espera-se que essa expansão compense o Ebitda perdido com a venda de ativos para a Minerva (BEEF3).

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As operações legadas terão uma exposição de 34% a alimentos processados e se beneficiarão de uma maior consolidação industrial, permitindo que a Marfrig replique sua estratégia bem-sucedida dos EUA no Brasil. “Estimamos que as margens Ebitda em ciclos de baixa sejam de 6%, indicando que a divisão deve continuar gerando fluxo de caixa positivo mesmo em cenários de estresse”, destaca o Santander.

Por fim, os analistas calculam que o forte desempenho nos EUA e na América do Sul pode levar a uma reclassificação das ações da Marfrig.

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Atualmente, a empresa é negociada a 6x EV/Ebitda (ex-BRF e operações vendidas para Minerva).

“Esse valuation é atraente, especialmente porque as margens de meio de ciclo precificariam a empresa em 4 vezes, representando um desconto de 25% em relação aos múltiplos históricos. Prevemos que o quarto trimestre de 2024 será um período crucial para a Marfrig demonstrar a resiliência de seu modelo de negócios perante os competidores”, finalizam.

Veja a carteira de small caps

O Santander também elevou em elevamos em 1 ponto percentual as participações de Direcional Engenharia (DIRR3) e de Vivara (VIVA3), ambas de 9% para 10%.

Tabela 988189
((1) Preço médio do dia 31/10/2024. Para fins de cálculo da rentabilidade da Carteira e do seu respectivo benchmark, ambos serão calculados através do preço médio das ações do primeiro dia útil após a publicação do relatório, e não pelo preço de fechamento do dia anterior. *Preço-alvo para 2024. Fontes: Santander e Consenso Bloomberg (dividend yield))
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Pix

A partir desta sexta-feira (1º), o Pix terá regras mais rígidas para garantir a segurança das transações e impedir fraudes.

Transferências de mais de R$ 200 só poderão ser feitas de um telefone ou de um computador previamente cadastrados pelo cliente da instituição financeira, com limite diário de R$ 1 mil para dispositivos não cadastrados.

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O Banco Central (BC) esclarece que a exigência de cadastro valerá apenas para os celulares e computadores que nunca tenham sido usados para fazer Pix. Para os dispositivos atuais, nada mudará.

Além dessa mudança, as instituições financeiras terão de melhorar as tecnologias de segurança.

Elas deverão adotar soluções de gerenciamento de fraude capazes de identificar transações Pix atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente, com base nas informações de segurança armazenadas no Banco Central.

Carteira Recomendada

As instituições também terão de informar aos clientes, em canal eletrônico de amplo acesso, os cuidados necessários para evitar fraudes.

Elas também deverão verificar, pelo menos a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude nos sistemas do Banco Central.

As medidas, informou o BC, permitirão que as instituições financeiras tomem ações específicas em caso de transações suspeitas ou fora do perfil do cliente.

Elas poderão aumentar o tempo para que os clientes suspeitos iniciem transações e bloquear cautelarmente Pix recebidos. Em caso de suspeita forte ou comprovação de fraude, as instituições poderão encerrar o relacionamento com o cliente.

Pix Automático

Recentemente, o BC anunciou que o Pix Automático será lançado em 16 de junho de 2025. Em desenvolvimento desde o fim do ano passado, a modalidade facilitará as cobranças recorrentes de empresas, como concessionárias de serviço público (água, luz, telefone e gás), empresas do setor financeiro, escolas, faculdades, academias, condomínios, planos de saúde, serviços de streaming e clubes por assinatura.

Pix
Pix (Imagem: Marcello Casal JrAgência Brasil)

Por meio do Pix Automático, o usuário autoriza, pelo próprio celular ou computador, a cobrança automática. Os recursos serão debitados periodicamente, sem a necessidade de autenticação (como senhas) a cada operação. 

Segundo o BC, o Pix Automático também ajudará a reduzir os custos das empresas, barateando os procedimentos de cobrança e diminuindo a inadimplência.

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Indústria

O avanço de 3,4% na indústria brasileira em setembro de 2024 ante setembro de 2023 foi resultado de uma expansão na produção de 20 dos 25 ramos investigados, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 1.

“Vale citar que setembro de 2024 (21 dias) teve 1 dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (20)”, ressaltou o IBGE.

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As principais contribuições positivas partiram de veículos automotores (19,5%) e derivados do petróleo e biocombustíveis (3,3%).

Houve avanços relevantes também em equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (17,9%), metalurgia (6,7%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,8%), produtos de metal (8,7%), produtos de borracha e de material plástico (6,5%), móveis (16,2%), máquinas e equipamentos (5,1%), produtos de minerais não metálicos (6,9%), produtos químicos (2,0%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (6,3%) e produtos de madeira (9,5%).

Carteira Recomendada

Na direção oposta, entre as cinco atividades que apontaram redução na produção, a maior influência negativa partiu das indústrias extrativas (-2,9%), devido à menor extração de óleos brutos de petróleo.

Outras perdas relevantes foram registradas por produtos alimentícios (0,8%) e impressão e reprodução de gravações (-12,0%).

O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com avanço na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior, passou de 56,0% em agosto para 62,2% em setembro.

“Acentua o ritmo de produtos em crescimento ante o mês anterior”, observou André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE, sobre o aumento na difusão. “É o quarto mês seguido que temos um número maior de produtos investigados na pesquisa mostrando crescimento na produção ante igual mês do ano anterior”, completou.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Impostômetro, impostos

O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) alcançou na manhã desta sexta-feira, 1, a marca de R$ 3 trilhões em impostos, taxas e contribuições pagos pelos brasileiros desde o início deste ano.

O registro foi feito às 8h50 e chegou 54 dias mais cedo do que no ano anterior, marcando um crescimento de 20% em comparação a 2023, quando a marca foi atingida em 25 de dezembro, conforme a ACSP.

Veja o site do  Impostômetro:

Roberto Mateus Ordine, presidente da associação paulista, expressou satisfação e preocupação com o avanço na arrecadação.

“Para nós, já era esperado atingir os 3 trilhões antecipados, batendo mais um recorde. Isso nos traz, de um lado, alegria pelo volume representado, mas, por outro, tristeza, pois essa arrecadação deveria beneficiar a população, o que, infelizmente, não está acontecendo”, afirmou.

Carteira Recomendada

Ele destacou a necessidade de mais investimentos, considerando que grande parte do Produto Interno Bruto (PIB) está comprometida com custeio, limitando a faixa destinada a obras e programas de atendimento.

O economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, ressaltou que o sistema tributário brasileiro é predominantemente baseado no consumo.

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“À medida que os preços dos bens e serviços aumentam, a arrecadação também cresce. O crescimento da atividade econômica também impacta positivamente”, explicou.

Gamboa prevê que, se as condições atuais persistirem, é provável que a arrecadação antecipe ainda mais a marca de R$ 3 trilhões nos próximos anos.

João Eloi Olenike, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), atribui o aumento da arrecadação às políticas fiscais implementadas pelo governo, que visam aumentar os impostos para lidar com a alta dos gastos públicos.

Conforme ele, medidas como a reintegração das alíquotas de PIS e Cofins dos combustíveis e a elevação da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos são algumas das ações que contribuíram para o aumento da arrecadação Olenike alertou, no entanto, que “arrecada-se bem, porém gasta-se mal”, e expressou preocupação com a expectativa de que esse cenário se mantenha em 2025.

Impostos 12
(Imagem: Freepik/ @Drazen Zigic)

A ACSP também apresentou uma perspectiva sobre o que R$ 3 trilhões poderiam comprar. Com esse montante, seria possível adquirir 42,8 milhões de carros populares ou 3,1 bilhões de celulares simples, entre outros itens.

A lista revela não apenas o valor expressivo da arrecadação, mas também o potencial impacto que esses recursos poderiam ter na melhoria da qualidade de vida da população, caso fossem investidos de forma mais eficaz.

Conforme os especialistas, o aumento contínuo da arrecadação, a sociedade brasileira enfrenta o desafio de assegurar que os recursos arrecadados se revertam em benefícios reais para a população, evidenciando a necessidade de uma gestão fiscal mais responsável e transparente.

Eles estão em consonância quanto à urgência das discussões sobre a eficiência do gasto público e a melhoria dos serviços prestados à sociedade à medida que novas marcas de arrecadação são alcançadas.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Agrogalaxy

A Agrogalaxy (AGXY3), uma das maiores distribuidoras de insumos agrícolas do Brasil, divulgou nesta sexta-feira, 1. comunicado no qual informa o adiamento excepcional da divulgação de suas informações financeiras trimestrais referentes ao período de 9 meses, até 30 de setembro de 2024, originalmente prevista para o dia 13 de novembro de 2024.

A nova data de apresentação das informações financeiras trimestrais será em 19 de dezembro de 2024.

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“Este adiamento decorre exclusivamente do processo de reestruturação interna que a companhia atravessa, especialmente após o recente pedido de recuperação judicial, com redução temporária da força de trabalho dedicada à coleta e consolidação dos dados financeiros, aumento substancial da demanda da auditoria externa, e outras demandas relacionadas ao processo de recuperação Judicial”, informa a empresa.

Carteira Recomendada

A Agrogalaxy reiterou no comunicado o compromisso com a segurança e a transparência na divulgação das informações financeiras.

Agrogalaxy
(Imagem: Agrogalaxy)

“A companhia acredita que o adiamento permitirá o tempo necessário para atender a todos os requisitos técnicos de registros e divulgação requeridos em um cenário como este, bem como atender de forma satisfatória às exigências adicionais da auditoria externa, garantindo assim que os dados sejam apresentados de maneira detalhada e precisa, mantendo a qualidade das informações financeiras usualmente divulgadas pela Companhia”, concluiu.

Veja o documento:

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(Com Estadão Conteúdo)

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Donald Trump e Kamala Harris, durante debate realizado pela ABC

Wall Street está superestimando os riscos de um atraso no resultado das eleições presidenciais americanas se refletir nos mercados financeiros, avalia o Goldman Sachs,(GS;GSGI34) em relatório a clientes, obtido pelo Estadão/Broadcast.

Para o banco americano, a despeito de uma corrida acirrada como em 2020, o resultado pode ser conhecido mais cedo, na mesma noite da votação (terça-feira) ou na manhã seguinte.

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“Embora as pesquisas indiquem uma disputa acirrada, há muitos cenários plausíveis que permitiriam um resultado eleitoral relativamente claro no início da noite”, dizem os analistas do Goldman Sachs, Michael Cahill, Lexi Kanter e Alec Phillips, em relatório a clientes.

Segundo eles, mudanças nas regras do processamento de cédulas e um menor volume de votos por correspondência devem possibilitar relatórios mais rápidos em alguns Estados importantes.

Além disso, grande parte do atraso em 2020 foi provocada pelo recorde de votos por correspondência durante a pandemia.

“A parcela de votos enviada pelo correio deve permanecer elevada em relação a 2016. No entanto, dada a reversão de muitas exceções temporárias de votação, durante a pandemia de covid-19, deve haver menos abstenções desta vez”, avaliam os analistas do Goldman Sachs.

Carteira Recomendada

Mudanças

Ao explicar as razões para as chances de o resultado das eleições presidenciais de agora ser mais rápido que em 2020, eles citam mudanças em determinados Estados-chave.

Em Michigan, por exemplo, autoridades esperam iniciar o processamento das cédulas até oito dias antes da eleição, em comparação com as 12 horas antes do dia do voto em 2020.

Carolina do Norte e Flórida devem relatar a maioria dos votos logo após o fechamento das urnas, ainda na noite de terça-feira.

Por isso, para muitos analistas, o resultado na Carolina do Norte será o primeiro grande indicador de como a noite pode transcorrer para ambos os candidatos.

Cahill, Kanter e Phillips admitem, porém, que a aceleração da apuração dos votos em alguns Estados pode ser compensada por uma maior lentidão em outros.

EUA
(Imagem: Freepik)

Dentre os locais que têm um processamento mais demorado das cédulas, eles citam Michigan, Pensilvânia e Wisconsin.

“Teremos relativamente cedo informações suficientes disponíveis de Estados que relatam os resultados rapidamente para que o mercado seja capaz de avaliar o provável vencedor da corrida presidencial, mesmo que não se tenha o resultado oficial ainda”, afirmam.

Alternância

Na visão dos autores do relatório, o mercado está confundindo o momento quando os veículos de comunicação vão declarar um vencedor da corrida à Casa Branca com quando os mercados devem se mover para refletir o resultado provável da disputa entre o ex-presidente republicano Donald Trump e a vice-presidente dos EUA, a democrata Kamala Harris.

Quanto ao controle do Congresso dos EUA, os analistas veem riscos de uma demora maior. Segundo o gigante de Wall Street, se a disputa se resumir a algumas cadeiras na Califórnia, o resultado pode levar várias semanas para ser contabilizado.

Nesse cenário, os mercados poderiam demorar mais tempo para digerir as implicações do resultado da eleição nos EUA, incluindo possíveis mudanças em termos de políticas fiscal e regulatórias.

Volatilidade

Os analistas do Goldman Sachs lembram que os resultados das últimas eleições presidenciais nos EUA, tanto em 2020 quanto em 2016, se refletiram nos ativos algumas horas após o fechamento das urnas.

No mercado de câmbio, a volatilidade geralmente atinge o pico nas primeiras horas depois do fim do votação na Costa Leste e permanece um pouco elevada durante a manhã de Londres, antes de voltar ao normal no início das negociações em Nova York.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Modernização do sistema de sinalização das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens de São Paulo, operadas pela CCR

No terceiro trimestre de 2024, a CCR (CCRO3) apresentou resultados financeiros que, em sua maioria, foram positivos e bem recebidos pelo mercado, com comentários de analistas de diversas instituições, como Safra, XP Investimentos e BTG Pactual. A companhia, que atua no setor de concessões de infraestrutura no Brasil, viu um desempenho estável em suas principais operações, mas os analistas identificaram pontos de atenção e perspectivas diversas para o futuro próximo.

As ações operam em queda de aproximadamente 3,5%.

O BTG Pactual destacou que os resultados da CCR ficaram próximos de suas expectativas, especialmente em relação à receita líquida, que atingiu R$ 4 bilhões, uma alta de 11% em relação ao ano anterior, ficando ligeiramente acima das projeções da instituição​.

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Contudo, o Ebitda ajustado, que exclui despesas não recorrentes, registrou R$ 2,4 bilhões, representando um aumento de 23% ano a ano, mas abaixo do esperado pelo BTG. Essa diferença foi atribuída a gastos extraordinários com melhorias na ViaOeste, o que impactou a margem Ebitda, que ficou em 59%, abaixo do esperado​.

No aspecto operacional, o BTG notou que a CCR apresentou sólido crescimento no tráfego de suas rodovias e expansão significativa nas receitas de aeroportos, impulsionadas pelo aumento da demanda.

Em sua avaliação, o banco vê resiliência nos resultados operacionais e destaca as recentes movimentações estratégicas, como a extensão do contrato de Renovias até 2026 e a emissão de debêntures no valor de R$ 2 bilhões para gestão de passivos. Com esses fatores, o BTG mantém uma perspectiva otimista e a recomendação de compra para as ações da CCR, com um preço-alvo de R$ 20.

Investimentos

O Safra trouxe uma análise complementar ao desempenho da CCR, destacando o forte crescimento das receitas de tráfego e o aumento do Capex, que alcançou R$ 2,1 bilhões no terceiro trimestre. Esse volume de investimentos é um indicativo do compromisso da empresa com a expansão e melhoria de suas operações, em especial nas Linhas 8 e 9 da região metropolitana de São Paulo e nos blocos Sul e Central das concessões rodoviárias​.

Veja todas as carteiras recomendadas para novembro

O banco apontou também o impacto da inflação e da alta das taxas de juros, que geraram uma elevação na alavancagem da companhia, com a relação dívida líquida sobre Ebitda passando para 3,1 vezes, contra 3 vezes no segundo trimestre. A instituição acredita que, apesar dos desafios macroeconômicos, a CCR conseguirá manter uma trajetória de crescimento, impulsionada pelos investimentos em andamento e pela diversificação de suas operações. Assim, o Safra também mantém uma visão favorável para a ação.

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A XP Investimentos, por sua vez, enfatizou a performance sólida da CCR nos segmentos de tráfego e aeroportos, que registraram crescimento de receita de 10% e 19% em relação ao mesmo período do ano anterior, respectivamente. Esse crescimento foi visto como um reflexo da recuperação da mobilidade urbana e do setor de transportes, à medida que a economia se ajusta aos novos níveis de demanda. A XP observou ainda que a CCR conseguiu compensar parcialmente os desafios de curto prazo com sua estratégia de diversificação, o que contribuiu para a sustentabilidade de suas receitas.

No entanto, a XP também alertou para os impactos da inflação e do cenário macroeconômico adverso no Brasil, especialmente para empresas de infraestrutura. Com a persistência das pressões inflacionárias e a alta dos juros, a expectativa é que a CCR enfrente desafios para expandir suas margens operacionais no curto prazo. Mesmo com esses obstáculos, a XP manteve uma recomendação positiva, destacando a capacidade da empresa de se adaptar ao cenário adverso e de continuar gerando valor aos acionistas.

Veja os resultados da CCR

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Presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, fala com imprensa durante a apresentação do Relatório de Inflação no edifício sede do Banco Central do Brasil

O Itaú BBA divulgou um relatório nesta quarta-feira (1º) indicando que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve aumentar a taxa Selic em 50 pontos-base na próxima reunião, marcada para os dias 5 e 6 de novembro. A decisão levaria a taxa de juros de 10,75% para 11,25% ao ano, refletindo um movimento mais agressivo em relação ao ajuste anterior, que foi de 25 pontos-base.

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A instituição destaca que as projeções de inflação e o cenário econômico atual justificam essa aceleração no ritmo de ajuste. Comparado à reunião de setembro, as estimativas de inflação do Copom subiram para 4,6% em 2024 e 4,0% em 2025, acima das previsões anteriores de 4,3% e 3,7%, respectivamente. A perspectiva para o horizonte relevante, que abrange o segundo trimestre de 2026, também subiu para 3,6%, demonstrando um ambiente de inflação ainda acima da meta de 3%.

Dólar mais alto

O aumento na taxa de juros é visto pelo banco como uma resposta necessária a um cenário desafiador, que inclui um câmbio mais depreciado, atualmente em torno de R$ 5,79 por dólar, e um mercado de trabalho aquecido, com taxa de desemprego em 6,4%, abaixo do esperado. Além disso, a inflação permanece alta, com núcleos inflacionários e expectativas ainda acima da meta. O Itaú BBA argumenta que essas condições tornam apropriada a intensificação do aperto monetário.

“As autoridades devem julgar apropriado este aumento do ritmo, avançando mais rapidamente em território contracionista”, aponta o relatório.

Desde a última reunião do Copom, houve um aumento da percepção de risco país, com o Credit Default Swap (CDS) de cinco anos subindo 10 pontos-base, para 158, refletindo a incerteza em relação à política fiscal e ao cenário eleitoral nos Estados Unidos. O relatório também menciona a volatilidade nos mercados internacionais, com destaque para a taxa de juros do Tesouro dos EUA, que subiu 58 pontos-base, enquanto os preços do petróleo e das commodities apresentaram pequenas oscilações.

Incertezas fiscais

O Itaú BBA acredita que o Copom deve manter em aberto o ritmo dos ajustes futuros, dado o cenário de alta volatilidade. Fatores como a reprecificação dos juros globais, as eleições americanas e as incertezas fiscais no Brasil devem influenciar as decisões futuras do comitê. “As autoridades devem enfatizar o firme compromisso com a convergência da inflação à meta”, afirma o relatório, indicando que o Copom continuará monitorando atentamente os riscos e os dados econômicos.

O cenário projetado pelo banco considera que o Banco Central está determinado a garantir a credibilidade de sua política monetária, não tolerando desvios significativos em relação à meta de inflação. O relatório destaca que a comunicação do Copom tem sido clara quanto ao compromisso com a meta de 3%, sem flexibilização nas bandas de tolerância. Essa postura sinaliza que, se necessário, o ciclo de alta de juros pode ser prolongado para garantir que a inflação se estabilize em níveis mais baixos.

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O Itaú BBA também observa que a economia brasileira tem apresentado indicadores mistos, com a produção industrial crescendo 1,1% em setembro, acima das expectativas, enquanto o setor de serviços mostrou uma contração de 0,4% em agosto. A criação de empregos formais foi robusta, com 247 mil novas vagas em setembro, superando as previsões de 224 mil.

Para o futuro, o banco projeta uma taxa Selic de 11,75% ao final de 2024 e 11,25% em 2025, mantendo-se em patamares elevados até 2026, quando a taxa deve estabilizar-se em 9,5%. Essa trajetória sugere um período prolongado de aperto monetário, necessário para conter as pressões inflacionárias e alinhar as expectativas à meta de inflação.

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Novela fiscal do Brasil Dólar

O banco americano Wells Fargo apresentou uma análise pessimista para o real brasileiro, com previsão de desvalorização acentuada frente ao dólar nos próximos anos, devido a fatores econômicos e políticos locais em um relatório chamado “A ficção fiscal do Brasil para frustrar o real”.

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Assinado pelo economista Brendan McKenna, o documento destaca que o cenário de incerteza fiscal no Brasil, combinado com influências externas, pode levar o câmbio a patamares recordes de desvalorização, chegando a R$ 6,50 por dólar até o primeiro trimestre de 2026.

Embora o banco mantenha algum otimismo de curto prazo para o real, especialmente com a perspectiva de que o Banco Central do Brasil (BCB) possa aumentar a taxa de juros em novembro, a visão de longo prazo é de desvalorização. Segundo McKenna, “a combinação de política monetária mais flexível e política fiscal frouxa deverá impactar a percepção de mercado e pressionar o real para baixo a partir do segundo semestre de 2025 e até o fim do nosso horizonte de previsão”.

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A análise da Wells Fargo menciona dois pontos centrais para a deterioração do real: a política fiscal do governo brasileiro e o impacto das eleições de 2026. De acordo com McKenna, as recentes eleições municipais mostraram um enfraquecimento do apoio ao presidente Lula e aos partidos de esquerda, o que, segundo o banco, pode fazer com que o governo antecipe gastos fiscais em uma tentativa de reconquistar a base eleitoral antes das próximas eleições presidenciais.

“Acreditamos que o governo Lula fará uso antecipado de estímulos fiscais para angariar apoio eleitoral bem antes de 2026”, afirma o economista. Ele observa que essa injeção de recursos deve ocorrer já no primeiro semestre de 2025, com possibilidade de intensificação ao longo do segundo semestre e ao longo do ano eleitoral de 2026.

Presidente Lula e Ministro da Fazenda Haddad
Presidente Lula e o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Imagem: Ricardo Stuckert/PR)

O cenário fiscal brasileiro, segundo a Wells Fargo, já é delicado e, com a perspectiva de estímulos adicionais e déficits primários ampliados, a credibilidade do sistema fiscal poderia ser questionada. O banco cita previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) que indicam um déficit fiscal primário de aproximadamente 0,7% do PIB para os próximos dois anos. Entretanto, McKenna destaca que “os riscos são inclinados para um déficit ainda maior com a concretização dos gastos eleitorais”, o que poderia levar a um crescimento da dívida pública do país para mais de 100% do PIB nos próximos cinco anos.

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Além da questão fiscal, o contexto externo também contribui para a perspectiva de enfraquecimento do real. O relatório aponta para uma postura menos estimulativa do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, e a desaceleração da economia chinesa, fatores que devem enfraquecer o apetite dos investidores por ativos de mercados emergentes, incluindo o real. McKenna destaca que a decepção com os pacotes econômicos da China deve afetar o mercado financeiro e “contribuir para a depreciação das moedas de mercados emergentes, entre elas o real”.

Dívida Bruta do Governo Geral do Brasil

Gráfico 25555
(Fontes: FMI e Wells Fargo)

Segundo a análise, a combinação entre política monetária e fiscal deve começar a pressionar o real a partir do segundo semestre de 2025. McKenna enfatiza que o corte de juros no Brasil, previsto para o próximo ano, deve ser realizado em paralelo a uma postura mais cautelosa do Fed, o que tornará o Brasil menos atraente para os investidores internacionais.

“A remoção do suporte oferecido pelas altas taxas de juros no Brasil, junto a um Fed mais gradual nos cortes, pode intensificar o fluxo de saída de capital”, afirma.

A Wells Fargo, portanto, projeta um cenário desafiador para a moeda brasileira, com a taxa de câmbio ultrapassando R$ 6,00 por dólar a partir do segundo semestre de 2025 e podendo chegar a R$ 6,50 até o início de 2026. McKenna conclui que “as preocupações em torno da sustentabilidade do arcabouço fiscal brasileiro, somadas a uma economia global mais restritiva, deverão levar o real a constantes recordes de desvalorização”.

Essa perspectiva da Wells Fargo alerta para o impacto potencial dos próximos movimentos fiscais e monetários do Brasil. Mesmo com a possível alta de juros no curto prazo, o cenário fiscal e as questões estruturais indicam uma pressão de longo prazo sobre o real, elevando as incertezas para investidores e o próprio governo na condução da política econômica.

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Jobs Empregos EUA Payroll

A economia dos Estados Unidos criou 12 mil empregos em outubro, em termos líquidos, segundo relatório publicado nesta sexta-feira, 1, pelo Departamento do Trabalho do país. Analistas consultados pelo Projeções Broadcast esperavam criação de 70 mil a 180 mil vagas, com mediana de 100 mil. O relatório, também conhecido como payroll, é a principal métrica do mercado de trabalho dos EUA.

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Desemprego

A taxa de desemprego dos EUA ficou em 4,1% em outubro, inalterada em relação à do mês anterior, segundo relatório divulgado pelo Departamento do Trabalho do país nesta sexta-feira, 1. O resultado veio em linha com a expectativa de analistas compilados pelo Projeções Broadcast.

O relatório, conhecido como payroll, também mostrou revisão para baixo dos números de empregos criados em setembro, de 254 mil para 223 mil, e em agosto, de 159 mil a 78 mil.

Em outubro, o salário médio por hora aumentou 0,37% em relação a setembro, ou US$ 0,13, a US$ 35,46, variação que ficou acima da projeção do mercado, de alta de 0,3%. Na comparação anual, houve ganho salarial de 3,99% no último mês, praticamente em linha com a previsão de 4%.

Furacões

Os furacões que atingiram os EUA em outubro provavelmente afetaram as estimativas de empregos em algumas indústrias, segundo o Departamento do Trabalho americano.

O relatório conhecido como payroll mostrou nesta sexta-feira, 1, que os EUA criaram apenas 12 mil empregos em outubro, número que ficou bem abaixo da previsão menos otimista de analistas.

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O documento ressalta, porém, que não é possível quantificar o efeito líquido nas variações mensais das estimativas para o nível de emprego nacional, horas trabalhadas ou vencimentos porque a pesquisa não foi elaborada de forma a isolar os efeitos de fenômenos meteorológicos extremos.

Juros

O mercado consolidou expectativas por um corte de 25 pontos-base (pb) nos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed) na decisão de novembro, após leitura fraca do principal relatório de empregos do país, conhecido como payroll. Investidores também ampliaram as probabilidades de um ciclo de relaxamento monetário firme até meados do próximo ano, embora em ritmo moderado.

Segundo ferramenta do CME Group, a chance de o Fed reduzir juros em 25 pb na próxima quinta-feira subiu de 93,1% antes do payroll para 99,5%, por volta das 09h50 (de Brasília). A probabilidade de redução acumulada de 50 pb até dezembro também subiu de 70,8% para 81,8% no período, praticamente zerando as chances de manutenção dos juros em 2024.

No entanto, o mercado ainda vê chance de apenas um corte de 25 pontos-base até o fim do ano, embora com margem menor, de 27,6% para 17,7% após o payroll.

Para 2025, os investidores ampliaram probabilidade de redução acumulada de 100 pb nos juros pelo Fed até maio, de 35,6% para 42,2%. A chance de cortes menores, de 75 pb, continua em segundo lugar, mas perdeu vantagem ao cair de 34,3% para 27,5% após o payroll. Em terceiro lugar, a probabilidade de redução mais agressiva, de 125 pb, subiu de 13,2% para 22,2% no período.

Veja o relatório de emprego

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Aeroporto Viracopos Campinas, Triunfo

A Triunfo (TPIS3) anunciou, nesta quinta-feira (1º), que o processo de relicitação do Aeroporto Internacional de Viracopos avançou com a determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) para o arquivamento do pedido de Solução Consensual, solicitado pelo Ministério de Portos e Aeroportos. A medida marca o encerramento das tentativas de negociação entre as partes envolvidas para evitar a relicitação do contrato, que administra o aeroporto localizado em Campinas (SP).

O TCU informou que as discussões entre a concessionária e o governo não alcançaram um acordo sobre a repactuação das condições contratuais, e o processo de relicitação deve ser mantido como alternativa para solucionar as disputas existentes. Entre os principais pontos de impasse estavam ajustes financeiros e operacionais necessários para garantir a continuidade da concessão, em meio a dificuldades enfrentadas pela concessionária Aeroportos Brasil Viracopos.

Com o encerramento das negociações, a Triunfo confirmou a retomada do processo de arbitragem previamente suspenso. Essa arbitragem é voltada para debater os reequilíbrios contratuais relacionados à concessão, buscando resolver questões financeiras pendentes que impactam o contrato. A Triunfo destacou seu compromisso com a manutenção dos serviços prestados no aeroporto, garantindo o padrão de qualidade reconhecido ao longo dos 12 anos de vigência do contrato, tanto pelos usuários quanto pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Veja todas as carteiras recomendadas para novembro

O Aeroporto de Viracopos, um dos principais hubs de carga e passageiros do Brasil, tem enfrentado desafios financeiros e estruturais que resultaram em dificuldades para a concessionária manter o equilíbrio financeiro da operação. Desde 2020, a Triunfo, em conjunto com os sócios da concessionária, vinha buscando alternativas junto ao governo para reestruturar o contrato e evitar a relicitação, incluindo tentativas de consenso intermediadas pelo TCU. Contudo, o arquivamento do processo de Solução Consensual representa o fim dessas alternativas e a continuidade do caminho para a relicitação.

A relicitação do Aeroporto de Viracopos é vista como uma oportunidade para novos investidores assumirem o contrato e implementarem possíveis ajustes financeiros e operacionais necessários para estabilizar a operação do terminal, que possui grande relevância logística no país. A Triunfo afirmou que manterá o mercado informado sobre o andamento do processo, conforme previsto pelas normas regulatórias, e reforçou seu foco em preservar a qualidade dos serviços prestados durante a transição.

Veja o comunicado da Triunfo

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Whatsapp, empréstimos, golpe, fraude

Com o avanço da tecnologia e a facilidade da comunicação por esse meio, o uso do WhatsApp de agiotas tornou-se uma ameaça crescente. Agiotas, são pessoas que emprestam dinheiro de forma informal e com taxa de juros abusivos.

Atualmente, eles utilizam desse aplicativo para atrair indivíduos em situação de vulnerabilidade financeira. No entanto, essa prática é ilegal no Brasil. A agiotagem, além de envolver altos riscos, pode levar à extorsão e outras consequências graves.

Os números de agiotas são compartilhados em redes sociais, como grupos de WhatsApp e no Facebook. Embora algumas empresas financeiras sérias utilizem essa plataforma, é fundamental ter cautela, já que agiotas se aproveitam desse meio.

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Por isso, mesmo com a facilidade do empréstimo pessoal pelo WhatsApp, é essencial verificar a credibilidade de quem oferece o crédito, garantindo que seja uma empresa confiável e não um perfil falso.

Assim, é sempre seguro ler as avaliações de outros usuários para analisar se o ofertante é confiável, para se precaver da possibilidade de lidar com agiotas.

O que é agiotagem?

Agiotagem é o ato de emprestar dinheiro cobrando taxas de juros muito superiores às permitidas por lei. No Brasil, a Lei 1.521/1951tipifica essa prática como crime, destacando a porcentagem de juros permitida por lei para a concessão do empréstimo.

Apesar de muitos acreditarem que essa é uma solução rápida para problemas financeiros, o contrato por WhatsApp de agiota não possui respaldo legal, deixando o devedor desprotegido contra cobranças abusivas e possíveis ameaças.

Agiotagem é crime

A agiotagem é considerada crime no Brasil, conforme estabelecido pela Lei 1.521/1951, artigo 4°, que prevê pena de prisão de até dois anos e multa para quem realiza empréstimos a juros abusivos, em desconformidade com a legislação vigente.

Os empréstimos fornecidos por instituições financeiras são devidamente regulamentadas pelo Banco Central.

Logo do Whatsapp
Logo do Whatsapp (Imagem: Reuters/Dado Ruvic/Ilustração)

Além da ilegalidade, os riscos da prática de agiotagem incluem juros extorsivos gerando ausência de um contrato formal e a possibilidade de coerção física ou psicológica, já que não há garantias de segurança em transações com agiotas, especialmente quando feitas via WhatsApp.

Riscos da agiotagem pelo WhatsApp

-O uso do WhatsApp para agiotagem facilita a disseminação desse crime, uma vez que torna a comunicação com o interessado pelo empréstimo de forma rápida e direta. Entre os principais riscos estão:

Juros exorbitantes: as taxas cobradas pelos agiotas podem ser insustentáveis, resultando em uma dívida crescente e impagável.

Violência e coação: há casos em que agiotas recorrem a ameaças físicas ou psicológicas para garantir o pagamento, gerando um ambiente de medo.

Falta de amparo legal: como os empréstimos não são formalizados dentro da legislação vigente, não há garantias ou contratos válidos em caso de disputas.

Empréstimos legais como alternativa

É importante destacar que existem instituições financeiras confiáveis que oferecem empréstimos via WhatsApp, mas é fundamental ficar atento para evitar golpes.

Optar por empréstimos de instituições regulamentadas é a maneira mais segura de obter crédito.

-Como exemplo, os bancos e fintechs autorizados pelo Banco Central seguem normas rigorosas, garantindo taxas justas e condições de pagamento adequadas. Algumas das principais opções de empréstimo pessoal incluem:

Empréstimo pessoal: oferecido por bancos tradicionais ou digitais, com taxas mais baixas e prazos flexíveis.

Empréstimo consignado: voltado a aposentados, pensionistas e servidores públicos, com desconto em folha de pagamento.

 –Financiamento: ideal para compras de grande valor, como veículos ou imóveis.

Saiba como funciona o crédito online

O crédito online é uma modalidade de financiamento ou empréstimo em que todo o processo da solicitação até a liberação do valor é realizado de forma online via aplicativo ou site das instituições financeiras.

Esse produto possibilita a solicitação de crédito sem sair de casa, poupando o tempo, de maneira rápida, eficaz e segura.

O que é crédito online

-O crédito digital ou online é uma forma de acesso a serviços financeiros por meio das plataformas digitais, onde a maior parte dos serviços funciona 24 horas. Alguns de seus principais produtos são:

 -Empréstimos online. A solicitação, aprovação e o desembolso de crédito pessoal ou para empresas ocorrem de forma online.

-Cartões de crédito digitais. Podem ser solicitados e gerenciados por aplicativos de instituições financeiras.

-Microcrédito. Pequenos empréstimos concedidos para pequenos empreendedores e pessoas com acesso limitado ao crédito tradicional.

-Crédito P2P (Peer-to-Peer). Plataformas que conectam diretamente os investidores com os tomadores de empréstimo. Isso resulta em taxas de juros menores para quem solicita o empréstimo.

Após a análise, a instituição financeira pode aprovar ou não a solicitação. Caso seja aprovada, o cliente faz a confirmação e a liberação do valor ocorre quase instantaneamente em sua conta.

As plataformas oferecem ferramentas de simulação para os clientes entenderem o custo total do empréstimo antes de solicitá-lo como esta do Serasa Crédito:

Cuidados ao solicitar empréstimos pelo WhatsApp

Ao solicitar qualquer serviço pelo WhatsApp, como um empréstimo, é crucial garantir que você está se comunicando com o número oficial da instituição financeira. Fraudes e golpes pelo aplicativo são cada vez mais comuns, e os golpistas muitas vezes se passam por bancos e financeiras legítimos.

Por isso, sempre confirme o telefone diretamente no site oficial da empresa ou em fontes confiáveis. Essa simples verificação pode evitar que seus dados sejam expostos e proteger você de fraudes.

Ao considerar um empréstimo, sempre busque informações detalhadas sobre a instituição e verifique se ela está registrada no Banco Central.

Whatsapp
(Imagem: Unsplash/ Dimitri Karastelev)

Nunca forneça dados pessoais a desconhecidos pelo WhatsApp e desconfie de promessas de crédito facilitado ou sem consulta a órgãos como o SPC e Serasa.

Para quem está com dificuldades financeiras, negociar diretamente com o banco ou buscar acordos de pagamento em plataformas confiáveis, como Serasa, pode ser a solução mais viável.

Dicas para evitar cair em fraudes

Ao buscar um empréstimo online e pesquisar financiamentos por WhatsApp, é essencial prestar atenção em alguns pontos para evitar cair em fraudes. Sempre optar por empresas com boa reputação e que tenham registro nos órgãos oficiais é uma das principais recomendações.

Além disso, plataformas seguras costumam oferecer clareza nas taxas de juros, prazos e condições, sem exigir o pagamento de adiantamentos antes da liberação do crédito.

Outra dica fundamental para evitar golpes de empréstimos falsos é desconfiar de ofertas muito vantajosas, com taxas de juros abaixo do mercado ou condições excessivamente flexíveis, o que pode ser atrativo em buscas por WhatsApp de agiotas .

Golpistas geralmente se aproveitam de pessoas que estão em situações financeiras difíceis. Realizar pesquisas sobre a instituição financeira, verificar seu CNPJ e consultar se há reclamações em plataformas como o Reclame Aqui podem ajudar a identificar fraudes.

Ao realizar transações online, é imprescindível utilizar sites com certificados de segurança (HTTPS) e evitar o compartilhamento de dados pessoais em redes sociais ou por e-mail.

Estar atento a links suspeitos ou e-mails fraudulentos pode prevenir o roubo de informações pessoais. Essas práticas simples ajudam a proteger o solicitante de fraudes e garantem que o processo de obtenção de crédito ocorra de forma segura.

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Carrefour Atacadão

O Carrefour (CRFB3) apresentou resultados financeiros mistos para o terceiro trimestre de 2024, com um desempenho sólido em vendas, mas com desafios no controle de margem bruta e capital de giro, conforme analisado por BTG Pactual, Itaú BBA e XP Investimentos.

A varejista divulgou um crescimento expressivo nas vendas no terceiro trimestre, atingindo R$ 29,5 bilhões, um aumento de 5% em relação ao ano anterior, superando as estimativas de mercado.

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O segmento de atacarejo (Cash & Carry), representado principalmente pelo Atacadão, foi o maior destaque, com um crescimento de 5,9% nas vendas mesmas lojas (SSS), influenciado por 13 novas unidades abertas nos últimos doze meses. Este setor se beneficiou da adição de novas lojas e da consolidação do modelo de vendas diretas ao consumidor e B2B.

Na divisão de varejo, que inclui as lojas tradicionais Carrefour, as vendas mesmas lojas subiram 6% anualmente. Entretanto, as vendas totais desse segmento caíram 8%, refletindo o fechamento de 18 unidades e a conversão de 126 lojas para o modelo de atacarejo, uma estratégia que a empresa vem adotando para otimizar sua presença no mercado.

Já o Sam’s Club, com crescimento de 2,5% nas vendas mesmas lojas e aumento de 17% nas vendas totais, destacou-se pela expansão de sua base de associados ativos, que cresceu 35% no último ano.

Margens

Apesar do crescimento nas vendas, o Carrefour enfrentou uma leve queda na margem bruta consolidada, que chegou a 19,2%, uma redução de 90 pontos-base em relação ao ano anterior, influenciada pelo aumento da concorrência e promoções agressivas. No segmento de varejo, a margem bruta caiu 160 pontos-base, situando-se em 22%, e no atacarejo, a margem foi de 15,5%, também impactada pelas vendas B2B, que tendem a ter margens mais apertadas.

O Ebtida ajustado foi de R$ 1,5 bilhão, registrando uma leve queda em relação às expectativas do BTG Pactual e XP Investimentos. Ainda assim, o indicador representou um crescimento anual de 9,7%, com uma margem Ebtitda ajustada de 5,7%. No entanto, o alto consumo de caixa no trimestre, impulsionado pelo aumento de capital de giro, chamou a atenção dos analistas.

Veja todas as carteiras recomendadas para novembro

Perspectivas

O BTG elogiou o desempenho de vendas do Carrefour, mas destacou a deterioração na margem bruta e os desafios no capital de giro, o que pressionou a alavancagem financeira da companhia. A instituição se mantém cautelosa quanto aos próximos trimestres, especialmente devido à integração do Grupo BIG, que ainda exige ajustes operacionais significativos.

O banco mantém a recomendação neutra para o papel, destacando que o setor de varejo alimentício brasileiro enfrenta forte competição e margens pressionadas.

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Para o Itaú BBA, o Carrefour demonstrou resiliência em um cenário de mercado difícil, com destaque para o crescimento nas vendas do Atacadão e no número de associados no Sam’s Club. Contudo, o banco também alertou para a pressão sobre a margem bruta e as despesas financeiras, que permaneceram elevadas, comprometendo o lucro líquido. O Itaú acredita que a reestruturação das operações do Carrefour, incluindo o fechamento de lojas menos rentáveis, é uma estratégia positiva no longo prazo, mas reforça a cautela em relação ao cenário de curto prazo.

A XP avaliou os resultados como mistos. A corretora ressaltou o crescimento em vendas como ponto positivo, mas também se mostrou preocupada com os desafios que a empresa enfrenta no gerenciamento de margens e no aumento da alavancagem. Segundo a XP, embora o Carrefour tenha realizado esforços para otimizar seu portfólio de lojas e tenha visto algum alívio na inflação dos alimentos, o cenário competitivo no setor de varejo alimentar ainda representa um desafio significativo. A XP recomendou atenção aos próximos resultados, considerando o potencial de melhoria gradual das margens e a importância de manter o capital de giro em controle.

Veja o resultado do Carrefour

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Carteira

O Banco Safra, em sua carteira recomendada de ações para novembro, trouxe algumas mudanças significativas, buscando fortalecer o portfólio com papéis promissores e aumentar a resiliência em um cenário econômico desafiador.

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Em novembro, o Safra promoveu a entrada de Suzano (SUZB3), Grupo Mateus (GMAT3) e BB Seguridade (BBSE3), enquanto retirou as ações de Multiplan (MULT3), Vivara (VIVA3) e Bradesco (BBDC4).

Entradas na carteira

Suzano

A inclusão da Suzano se deve ao potencial da empresa de capturar valor com uma possível inflexão nos preços da celulose. O banco destaca o projeto Cerrado, que deve aumentar os volumes de produção e reduzir os custos operacionais, fortalecendo a geração de caixa. A Suzano é vista pelo Safra como uma aposta promissora, dado seu potencial de valorização e seu programa de recompra de ações, que contribui para fortalecer ainda mais a atratividade de seus papéis.

Grupo Mateus

Grupo Mateus entra na carteira ocupando a posição antes detida pela Vivara. A substituição reflete a preferência do Safra por ações que estejam negociando a múltiplos atrativos e que apresentem perspectivas de crescimento consistentes. A expansão do Grupo Mateus na região Nordeste e sua estratégia de ampliação de lojas são vistas como diferenciais competitivos, especialmente quando comparados aos pares do setor varejista. Essa combinação de fatores faz do Grupo Mateus uma escolha defensiva e potencialmente lucrativa para os investidores.

Veja todas as carteiras recomendadas para novembro

BB Seguridade

No lugar do Bradesco, o Safra optou por incluir o BB Seguridade, visando maior exposição a um ativo defensivo, em um contexto onde as condições de mercado favorecem prêmios de seguros agrícolas, especialmente na região Centro-Oeste. Com o aumento da demanda por empréstimos de capital de giro para plantio, a BB Seguridade é bem posicionada para crescer e oferecer retornos atrativos.

    Ações mantidas

    Além das novas inclusões, a carteira mantém outros papéis que o Safra considera fundamentais para um desempenho sólido e resiliente no mercado. Entre as ações mantidas estão:

    Cyrela (CYRE3): A empresa continua na carteira, apoiada pela expectativa de recuperação dos resultados operacionais no setor de construção, especialmente nos segmentos de média e alta renda. A sólida gestão e o balanço patrimonial da Cyrela são pontos destacados pelo Safra.

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    Rumo (RAIL3): Mantida devido ao desempenho robusto impulsionado pelo aumento das exportações, tarifas e controle de custos. A Rumo continua como uma aposta atrativa, com a possibilidade de alavancar sua operação conforme o aumento dos preços de commodities.

    Vale (VALE3): A exposição à Vale foi ligeiramente aumentada, com o Safra ressaltando a dependência da atividade econômica chinesa para a sustentação dos preços do minério. A Vale também é vista como uma geradora consistente de fluxo de caixa, com uma política de remuneração aos acionistas sólida.

    Eletrobras (ELET3): Aumentando um pouco sua participação, o Safra continua acreditando no potencial de valorização da Eletrobras. Desde a privatização, a empresa iniciou um processo de reestruturação e busca uma maior eficiência fiscal e operativa, o que é visto como positivo.

    Petrobras (PETR4): O Safra elevou a exposição na Petrobras, com a expectativa de que a companhia mantenha resultados robustos e uma política atrativa de distribuição de dividendos. Os papéis da Petrobras, além de estarem descontados em relação aos pares internacionais, são vistos como opções de valuation atrativo.

    Prio (PRIO3): Embora a exposição à Prio tenha sido reduzida, a empresa ainda é uma das preferidas do Safra no setor de petróleo. Com um histórico sólido de execução e gestão de capital, a PetroRio continua bem posicionada para crescer, especialmente com a geração de caixa esperada para os próximos anos.

    Itaúsa (ITSA4): A Itaúsa permanece na carteira, beneficiando-se dos bons resultados do Itaú. A ação apresenta múltiplos abaixo da média histórica e, segundo o Safra, há um desconto de holding que pode ser fechado no curto prazo.

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    CBA Alumínio

    O Conselho de Administração da CBA (CBAV3) anunciou a indicação de Rogério Pereira Jorge para o cargo de Diretor do Negócio Energia, a partir de 04 de novembro de 2024.

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    Segundo o comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira (1º), o executivo é formado em Direito pela Universidade Mackenzie, com MBA em Gestão Empresarial pela FGV e International MBA pela FIA-USP, o Sr. Rogério Pereira Jorge possui mais de 25 anos de atuação no setor de energia, vasta experiência na liderança de projetos de geração, distribuição e comercialização de energia, bem como no desenvolvimento de novos negócios e soluções energéticas.

    Jorge atuou no Grupo AES por 25 anos, onde ocupou diversas posições de liderança, sendo a última como CEO.

    Ele também é membro do Conselho de Administração da ABSOLAR e foi nomeado pelo Pacto Global da ONU no Brasil como porta-voz do ODS 7 (energia limpa e acessível).

    “A Companhia deseja boas vindas ao Sr. Rogério e ressalta que os demais cargos da Diretoria permanecem inalterados”, concluiu o documento assinado por Camila Abel Correia da Silva, Diretora Financeira e de Relações com Investidores.

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    Ações da CBA

    Em um relatório publicado no dia 27, o Banco Safra reforçou a sua recomendação de compra (outperform) para as ações da CBA (CBAV3), com o novo preço-alvo definido em R$ 8,50 por ação, acima do valor anterior de R$ 7,20, o que sugere um potencial de valorização de 44%.

    A análise, conduzida pelos analistas Ricardo Monegaglia e Felipe Centeno, reflete uma visão otimista quanto ao aumento nos preços do alumínio, impulsionado por fatores como estímulos econômicos na China, corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) e restrições de oferta em mercados de alumina e bauxita.

    Conforme o relatório, o Safra projeta que o preço do alumínio possa alcançar uma média de US$ 2.750 por tonelada no quarto trimestre de 2024, acima dos US$ 2.379 observados no trimestre anterior.

    Em outubro, o preço à vista do alumínio estava em torno de US$ 2.675 por tonelada. Essa alta estimada para o final do ano deve impactar positivamente o Ebitda da CBA, com projeção de R$ 524 milhões, um aumento de 32% em relação ao terceiro trimestre de 2024.

    Para 2025, o Safra prevê que o preço do alumínio mantenha uma média de US$ 2.600 por tonelada, 6% acima do valor de 2024, sustentado pela demanda em crescimento no setor de eletrificação e substituição do cobre pelo alumínio em diversas aplicações industriais.

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    Pix

    O pagamento via Pix veio para facilitar o dia a dia financeiro dos brasileiros. Tanto quem precisa pagar uma conta, quanto para quem vai receber, as facilidades são muitas.

    Mas e se a pessoa fizer a transação por engano ou para o destinatário errado? A dúvida que bate na hora é: Tem como cancelar um Pix?

    Por ser uma forma de pagamento instantâneo, na maior parte das situações não tem como cancelar um Pix a operação depois que o usuário já tiver confirmado a transação. Mas há exceções e formas de tentar reaver o valor.

    Quando e como é possível cancelar o Pix

    Se o cidadão fizer o Pix na opção de agendamento, então tem como cancelar um pix. Veja o passo a passo:

    -Acesse o aplicativo do seu banco.

    -Vá até a opção “Agendamentos”.

    -Escolha “Pix”.

    -Selecione a transação que você fez por engano e deseja excluir.

    -Insira sua senha para confirmar o cancelamento do Pix.

      Já se o usuário fizer um Pix sem o agendamento, durante a operação ainda será possível cancelar o pagamento em qualquer uma das telas onde o aplicativo questiona se ele deseja continuar ou cancelar. Já após a confirmação final, o valor é enviado na hora e não há meios para que o pagador cancele o Pix.

      Fiz um Pix errado, consigo ter o dinheiro de volta?

      Apertou enviar e se arrependeu? Nesse caso, o cidadão não tem como cancelar um Pix, mas ele pode tentar reaver o valor.

      Uma das opções é entrar em contato com quem recebeu o valor, buscando sua agência ou instituição, para tentar ter seu dinheiro de volta.

      Se a chave Pix de quem recebeu o pagamento já indicar um telefone ou e-mail, mais fácil será entrar em contato. De toda forma, o pagador pode entrar em contato direto com seu próprio banco e solicitar o contato da pessoa que recebeu o Pix de forma equivocada.

      Apesar de ainda não existirem normas sobre devoluções em caso de engano ou erro do pagador, o Banco Central (BC) lembra que o próprio Código Penal, Decreto-Lei 2848, de 1940, trata sobre a apropriação indébita.

      Ou seja, ficar com o valor inesperado pode configurar crime. Por isso, em último caso o pagador pode fazer um Boletim de Ocorrência e acionar a Justiça para pedir a devolução do dinheiro.

      Como devolver o Pix

      Segundo o BC, para devolver um valor recebido por meio do Pix, basta acessar a transação que você quer devolver no aplicativo do seu banco e efetuar a devolução através da mesma ferramenta, o Pix.

      Essa devolução pode ser o valor total ou parcial.

      E em caso de fraude ou golpe?

      Caso a necessidade da devolução seja porque a pessoa sofreu uma fraude, golpe ou falhas técnicas na hora de fazer o Pix, é possível como cancelar um Pix.

      Para esses casos, o BC criou o mecanismo especial de devolução (MED), exclusivo do Pix, que orienta o processo para receber de volta o dinheiro pago.

      Para recuperar o valor através do MED, em caso de fraude ou golpe:

      -Entre em contato com seu banco, em até 80 dias da data em que você fez o Pix, para informar sobre o ocorrido e solicitar a devolução dos valores.

      -Registre um Boletim de Ocorrência (B.O).

      -Em seguida, registre uma reclamação informando todos os dados, comprovantes e documentos, inclusive o B.O registrado.

      -Com a reclamação feita, e se entender seu banco entender que ela faz parte do MED, a instituição deve registrar uma notificação de infração em sistema do Banco Central.

      Assim, o banco do suposto golpista irá bloquear os valores e ambas as instituições terão um tempo para avaliar detalhadamente o caso.

        Pix
        (Imagem: Sebrae/Divulgação)

        Após 7 dias de análise, se for comprovado o golpe ou a fraude, o dinheiro do pagador é devolvido em até 96 horas.

        Caso não haja saldo suficiente na conta de quem recebeu o Pix até o prazo máximo de 90 dias da transação original, a instituição de relacionamento do recebedor deve monitorar a conta e, assim que houver dinheiro disponível nela, o banco deve finalizar a devolução. Já se as instituições concluírem que não foi fraude, o recebedor terá os recursos desbloqueados.

        Se sua situação não for resolvida neste prazo, o BC orienta que o cidadão procure o Procon de seu estado ou o Poder Judiciário; ou mesmo registre uma reclamação no BC.

        Mas se a questão tiver sido uma falha operacional no ambiente Pix da própria instituição bancária como, por exemplo, uma transação em duplicidade, o cidadão deve:

        -Entre em contato com seu banco, em até 80 dias da data em que você fez o Pix, para informar sobre o ocorrido e solicitar a devolução dos valores.

        -O banco deve avaliar se houve a falha e, em caso positivo, em até 24 horas o dinheiro é devolvido.

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          Marmita, trabalhadores, trabalho, alimentos

          A maior parte dos trabalhadores brasileiros (56% do total) leva marmita ou um lanche para se alimentar no ambiente de trabalho.

          Pesquisa Panorama da Alimentação no Trabalho foi realizada pelo Instituto QualiBest e encomendada pela Sapore, multinacional brasileira de serviços de alimentação e facilities.

          Desse total apontado pelo estudo, 42% disseram levar marmita para o trabalho.

          Os demais 14%, levam lanches ou salgados. O estudo, que ouviu 816 pessoas de todas as regiões do país, foi apresentado ontem (30), durante o 2º Seminário Aberc (Associação Brasileira de Refeições Coletivas), realizado na capital paulista. Para esta pesquisa, os trabalhadores puderam escolher mais de uma opção.

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          De acordo com o estudo, outros 31% dos entrevistados afirmaram comprar marmitas ou lanches na rua, 28% disseram utilizar o vale refeição/alimentação, 21% os restaurantes corporativos e 7% respondeu que não se alimenta no ambiente de trabalho.

          Levantamento teve como foco entender como se dá a alimentação dos trabalhadores em restaurantes corporativos. E apontou que 87% dos entrevistados consideram o restaurante corporativo um grande benefício para o trabalhador.

          Segundo a Aberc, o setor de refeições coletivas movimenta mais de R$ 21 bilhões na economia brasileira a cada ano, alimentando mais de 37 milhões de pessoas em empresas, hospitais e instituições de ensino públicas e privadas.

          Gastos

          A pesquisa mostrou também que 45% dos trabalhadores brasileiros gastam entre R$ 220 e R$ 440 por mês para se alimentar no trabalho.

          Marmita, trabalhadores, trabalho, alimentos
          (Imagem: Freepik/@freepik)

          Outros 18% responderam que gastam entre R$ 450 e R$ 660 e 23% declarou que não gasta porque tem acesso a restaurantes corporativos.

          Arroz e feijão

          O levantamento mostrou que o chamado prato feito, composto por arroz, feijão, proteína e acompanhamento é a preferência de 77% dos trabalhadores.

          Isso demonstra, segundo o estudo, a busca do trabalhador por uma alimentação equilibrada.

          Apesar da preferência pelo arroz e feijão, a curiosidade pode levar o brasileiro a se arriscar.

          Quando perguntados sobre qual a opinião de ter à disposição pratos temáticos tais como comida oriental, italiana ou mineira 72% dos usuários de restaurantes corporativos disseram que seria ótimo, pois poderiam conhecer outros tipos de culinária.

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          Bolsas Asiáticas

          As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira, à medida que fortes perdas em Wall Street deflagradas por big techs dos EUA pesaram em ações de tecnologia da região.

          Liderando o movimento na Ásia, o índice japonês Nikkei caiu 2,63% em Tóquio, a 38.053,67 pontos, pressionado por ações ligadas a tecnologia e eletrônicos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,54% em Seul, a 2.542,36 pontos, e o Taiex apresentou modesta perda de 0,18% em Taiwan, a 22.780,08 pontos.

          Na China continental, os mercados foram igualmente penalizados pelo setor de tecnologia, ignorando novos dados positivos sobre a atividade manufatureira. O Xangai Composto cedeu 0,24%, a 3.272,01 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda bem mais expressiva, de 2,31%, a 1.945,84 pontos.

          Ontem, as bolsas de Nova York amargaram robustas perdas, com o Nasdaq tombando quase 3%, após as gigantes de tecnologia Microsoft (MSFT; MSFT34) e Meta (META: M1TA34) decepcionarem com projeções em seus últimos balanços trimestrais.

          Na contramão, o Hang Seng avançou 0,93% em Hong Kong hoje, a 20,506,43 pontos, com o bom desempenho de ações relacionadas a cassinos e indústria imobiliária, e apesar da queda de papéis de tecnologia.

          Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho pelo terceiro pregão seguido, com baixa de 0,50% do S&P/ASX 200, a 8.118,80 pontos.

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          Round 6, Netflix

          Depois de muita espera, a segunda temporada de Round 6, série sul-coreana da Netflix (NFLXNFLX34), enfim, teve suas primeiras cenas reveladas.

          Em um teaser publicado nesta quinta-feira, 31, o protagonista Seong Gi-hun (Lee Jung-jae) retorna para a competição letal numa tentativa de impedir que mais pessoas sejam mortas.

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          Vencedor do Emmy 2022, Hwang Dong-hyuk volta a dirigir a série, que contará também com os retornos de Lee Byung-hun, Wi Ha-jun e Gong Yoo no elenco.

          Com boa parte dos personagens tendo encontrado um final permanente na primeira temporada, o segundo ano de Round 6 contará com diversas novidades no elenco, incluindo Yim Si-wan (O Impiedoso), Kang Ha-neul (Amantes da Lua), Park Gyu-young (Tudo Bem Não Ser Normal), Lee Jin-uk (Doona!) e Park Sung-hoon (Rainha das Lágrimas).

          A nova temporada de Round 6 estreia em 26 de dezembro na Netflix.

          Primeira temporada

          A primeira temporada de Round 6 (ou Squid Game, em inglês) estreou na Netflix em 17 de setembro de 2021 e se tornou um fenômeno mundial imediato.

          Criada pelo sul-coreano Hwang Dong-hyuk, a série acompanha centenas de participantes endividados que entram em um jogo mortal para concorrer a um prêmio em dinheiro.

          Com uma trama instigante e cenas intensas, Round 6 rapidamente conquistou o público, se destacando pela crítica social e pelo suspense.

          A série não só foi assistida em mais de 90 países, mas também bateu recordes de audiência e de faturamento para a Netflix.

          Segundo estimativas, a primeira temporada gerou cerca de US$ 900 milhões para a plataforma de streaming, um valor impressionante considerando o custo relativamente baixo de produção, de aproximadamente US$ 21 milhões.

          Esses números fizeram com que a série se tornasse um dos maiores sucessos financeiros da Netflix até hoje, confirmando o interesse crescente por produções asiáticas de alta qualidade.

          Round 6, Netflix
          (Imagem: YouTube/ Netflix Brasil)

          O impacto global de Round 6 também refletiu na cultura pop e em outras mídias. Além de inspirar paródias, memes e produtos licenciados, o sucesso da série impulsionou a popularidade de outras produções sul-coreanas.

          Com a expectativa pela segunda temporada, a Netflix demonstrou seu compromisso em investir em conteúdo diversificado e inovador, consolidando a Coreia do Sul como um dos pilares da sua programação internacional.

          Round 6 no Brasil

          A estreia de Round 6 no Brasil, em setembro de 2021, marcou um momento histórico para a Netflix. O drama sul-coreano, lançado como Squid Game no mercado internacional, rapidamente se tornou um dos maiores sucessos de audiência do streaming no país e no mundo.

          Ambientada em um universo distópico onde centenas de pessoas endividadas competem em jogos mortais por um prêmio em dinheiro, a série cativou o público brasileiro, conhecido por seu gosto por produções com forte carga dramática e social.

          A série ficou no topo das produções mais lucrativas do serviço de streaming, superando expectativas e até mesmo outras séries de sucesso global, como Stranger Things e The Witcher.

          Em questão de dias, Round 6 se consolidou como o conteúdo mais assistido no catálogo da Netflix no Brasil e permaneceu entre os programas mais vistos por semanas consecutivas.

          A febre Round 6 também influenciou o comportamento do mercado: o sucesso do título aumentou as assinaturas do serviço e impulsionou o interesse por conteúdos sul-coreanos, favorecendo uma nova onda de produções asiáticas no streaming e ampliando a base de usuários da plataforma.

          Para a Netflix, Round 6 não foi apenas um sucesso de audiência, mas uma prova concreta de que sua estratégia de investir em produções internacionais estava no caminho certo

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          (Com Estadão Conteúdo)

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          MEI, Notas Fiscais

          A confiança dos microempreendedores individuais (MEI) alcançou, em setembro, o melhor resultado (109,1 pontos) em um ano e meio de pesquisa realizada pelo Sebrae e pela Fundação Getulio Vargas (FGV). 

          O estudo analisa a avaliação dos empreendedores sobre a situação atual dos negócios e as expectativas futuras.

          De acordo com o levantamento, a confiança do MEI avançou 8,2 pontos percentuais em comparação a setembro do ano passado.

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          Os dados mostram que esse crescimento foi influenciado por variações positivas e expressivas nos três setores de atividade monitorados, com ênfase na Indústria de Transformação (que teve uma alta de 11,4 pontos), seguida do Comércio (elevação de 8,5 pontos) e Serviços (6,3 pontos).

          Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o crescimento do Índice de Confiança dos MEI da indústria confirma o acerto das medidas econômicas adotadas pelo governo federal.

          A análise não pode ser feita de forma isolada. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado isso o MEI é aquele que se virá, que levanta de manhã e faz sua própria renda.

          Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda, diz Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional.

          “Com mais pessoas empregadas e com melhor remuneração, uma série de setores são diretamente beneficiados, como: fabricação de alimentos e bebidas, fabricação de produtos de limpeza, artesanato, confeitaria, costureiros e produtores de marmitas, entre outros”, acrescenta.

          A alta do otimismo do MEI foi verificada em todas as regiões do país, inclusive no Sul, onde a destruição causada pelas fortes enchentes de abril havia derrubado o índice de confiança para aproximadamente 85 pontos.

          MEI, empresas
          MEI, empresas (Imagem: Freepik/@freepik)

          No último levantamento, o indicador já havia retornado para próximo da média nacional (108,9 pontos).

          Ainda segundo a pesquisa, a demanda insuficiente foi o fator limitante mais apontado pelos microempreendedores individuais (24,2%), seguido do custo financeiro (24%).

          Em setembro de 2023, o custo financeiro liderava entre os aspectos que impediam a melhora da situação dos negócios (31,8%).

          Como salienta o presidente, comparado há 1 ano atrás, os MEI estão bem mais otimistas. “O mercado consumidor ficou mais aquecido, puxado pelo segmento de baixa renda, os custos financeiros diminuíram, e o desafio, agora, é a manutenção do ritmo de crescimento das vendas”.

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          Ônibus São Paulo

          O transporte público sobre trilhos metrô e trens e ônibus intermunicipais em São Paulo será gratuito nos dois dias de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), agendadas para os dois próximos domingos, dias 3 e 10 de novembro.

          A decisão foi anunciada pelo governo do Estado nesta quinta-feira, 31, e o decreto com a medida ainda será publicado no Diário Oficial do Estado.

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          A gratuidade é uma forma de facilitar o deslocamento dos candidatos ao local de prova, mas valerá para todos os passageiros que utilizarem o sistema metropolitano de transporte público em ambas as datas, em todas as Regiões Metropolitanas do Estado.

          O período da gratuidade valerá das 9h até as 21h e não há necessidade de apresentar comprovante de escolaridade ou qualquer outro tipo de documentação.

          A medida valerá também para as linhas de metrô e trem operadas pela iniciativa privada, como a Linha 4-Amarela, de responsabilidade da ViaQuatro; e as linhas 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda, operadas pela concessionária ViaMobilidade.

          Na capital, a tarifa para os ônibus municipais também não será cobrada nos dias de aplicação do exame por conta do programa “Domingão Tarifa Zero”, cuja proposta garante a gratuidade para esse tipo de transporte aos domingos.

          No caso de bicicletas, os passageiros continuarão podendo embarcar no Metrô, nos trens da CPTM e das concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade, conforme a regra prevista para os finais de semana e feriados.

          Metrô, SP, Enem
          (Imagem: Reprodução/André Torres/Dinheirama)

          “A Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) recomenda a todos que programem a viagem para os locais de provas com antecedência para aproveitarem a gratuidade dos trens da CPTM e Metrô e ônibus intermunicipais da EMTU”, informa o governo paulista, em nota.

          O Executivo estadual também diz que vai monitorar a demanda de passageiros para acionar trens reservas e mais ônibus na frota, se necessário; e contará com funcionários extras que vão ajudar a orientar os candidatos do Enem com orientações e eventuais dúvidas.

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          Professores

          Representantes de professores defenderam, em debate na Comissão de Educação da Câmara do Deputados nesta quinta-feira (31), que a categoria fique isenta do pagamento de imposto de renda.

          Para os participantes, a medida seria uma forma de valorizar os profissionais da educação. Atualmente, de acordo com o deputado Prof. Reginaldo Veras (PV-DF), que pediu o debate, mais de 60% dos professores ganham apenas o piso da categoria, hoje em R$ 4.580.

          O diretor jurídico do Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinproep), Rodrigo de Paula, disse que a isenção do imposto de renda seria especialmente importante para os profissionais da rede privada.

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          Isso porque, como explicou, na rede privada os professores não têm a garantia do piso, e muitas vezes trabalham em mais de uma escola, o que significa pagar ainda mais imposto.

          “O professor compõe o seu salário a partir da carga horária e de negociações coletivas. É a única categoria cujo salário é composto por hora: sem a carga horária, não tem garantia de salário”, afirma. A consequência é o professor ter que trabalhar em diversas escolas para alcançar um salário que chegue próximo ao piso nacional da rede pública. “Quando o professor trabalha em mais de uma escola, a Receita Federal já tributa por fontes pagadoras distintas”, esclarece Rodrigo de Paula.

          Medida inconstitucional

          Apesar de reconhecer a necessidade de medidas de valorização dos trabalhadores do ensino, o diretor de programas da Secretaria de Articulação Intersetorial com os Sistemas de Ensino do Ministério da Educação (MEC), Armando Amorim Simões, advertiu que isentar os professores do imposto de renda é inconstitucional.

          Ele explicou que a Constituição Federal veda expressamente a concessão de benefício tributário por categorias profissionais.

          Armando Simões esclareceu ainda que a arrecadação com o imposto de renda pago por servidores dos estados, municípios constitui receita própria desses entes federados. Sendo assim, uma lei federal não poderia promover a isenção pretendia, porque também iria contra a Constituição.

          Professores
          (Imagem: freepik/@ bublikhaus)

          O deputado Professor Reginaldo Veras propôs, então, que se modifique o texto constitucional. “A gente aprova aqui uma PEC atrás da outra quando é pra beneficiar empresário, para fazer isenção fiscal para as grandes corporações. Por que que o pobre e a classe média têm que pagar imposto, e muito, enquanto aqueles que têm as grandes fortunas não pagam?”, questionou.

          Projeto de lei

          O deputado Rubens Otoni (PT-GO), autor do Projeto de Lei 165/22, que concede isenção ao professores, ressaltou a necessidade de promover o debate para chegar a um consenso com o Executivo, de forma a construir uma legislação viável.

          O parlamentar destacou também que o histórico mundial mostra a importância do investimento em educação para o desenvolvimento dos países.

          Segundo Armando Amorim Simões, do MEC, o Brasil tem um déficit de 40 mil professores. Se a conta levar em consideração os educadores sem formação adequada para as disciplinas que lecionam, a demanda sobe para 200 mil profissionais.

          De acordo com a deputada Professora Goreth (PDT-AP), dados do Banco Mundial mostram que cada ano adicional de escolaridade da população aumenta o PIB de uma nação em até 10%.

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          Cervejas, comércio, franquias

          O mercado de franquias segue o ritmo de crescimento no Brasil. De acordo com pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), o mercado de franquias cresceu 15,8% no primeiro semestre de 2024 na comparação com o mesmo período no ano passado atingindo um faturamento de R$ 121,7 milhões e a tendência é que o setor continue se expandindo pelo interior do Brasil, colaborando para o desenvolvimento regional.

          O novo estudo da ABF revela ainda as cidades com maior avanço no faturamento de franquias no primeiro semestre de 2024, em relação ao mesmo período em 2023.

          O primeiro lugar do ranking ficou com Goiânia, com faturamento das franquias 25,59% superior ao ano passado, contabilizando R$ 1,745 bilhão.

          Em seguida, vêm Florianópolis (SC) e Curitiba (PR), com 24,1% e 21,1%, respectivamente. Na quarta posição, Barueri (SP) registrou 20,8% de crescimento entre os semestres analisados. O levantamento apontou também que o segmento de Alimentação continua forte, com 22% de participação no faturamento.

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          A área de Saúde, Beleza e Bem-estar fica em segundo, com 19%. Na sequência estão as áreas de Serviços e Outros Negócios (13%) e Moda (12%).

          “Investir ou adquirir uma franquia exige dedicação e preparo. Assim como qualquer tipo de negócio existe risco, demanda tempo na escolha, análise do investimento e da marca que será adquirida”, orienta a analista de Acesso a Mercados do Sebrae Karen Sitta. “Para muitos empreendedores, a franquia é a porta de entrada para o empreendedorismo, ou seja, para a conquista do próprio negócio. São empreendedores que buscam modelos de negócios já prontos e consolidados, uma vez que a franquia, na maioria das vezes, vem de um modelo de negócio validado, com marca estabelecida. Mas toda atenção é necessária no processo de escolha”, completa.

          Para quem está interessado em investir no setor, a analista do Sebrae ressalta que adquirir uma franquia, no entanto, não tirará do franqueado as responsabilidades sobre a gestão da empresa, pois, “assim como qualquer tipo de negócio, é sempre importante o ‘olhar do dono’, ou seja, a presença do empresário, o olhar no processo de gestão da franquia como um todo, independentemente do tamanho, perfil e modelo da franquia”.

          “Tempo e dedicação são fundamentais, uma vez que alguns dos principais desafios dos franqueadores são a transferência de conhecimento entre o franqueador e franqueado, sendo esse processo ponto crucial para o sucesso das redes”, aponta.

          Orientações e autodiagnóstico

          Para apoiar os empreendedores nesse caminho, o Sebrae disponibiliza orientações sobre esse processo. Também desenvolveu, em parceria com a ABF, conteúdos específicos para quem deseja se tornar um franqueado.

          Além disso, recentemente, o Sebrae desenvolveu um autodiagnóstico para instruir o potencial franqueado a identificar áreas em que precisará de mais informações ou preparação.

          Cada pergunta foi cuidadosamente elaborada para fornecer insights valiosos sobre os principais aspectos do mundo das franquias, como forma de apoiá-lo no planejamento e na escolha da melhor franquia para o seu perfil.

          Confira o ranking – Faturamento 1ºsem /2024 X 1º sem/2023

          Posição Cidade Variação
          1º Goiânia 25,59%
          2º Florianópolis 24,10%
          3º Curitiba 21,11%
          4º Barueri 20,85%
          5º Campo Grande 20,85%
          6º Uberlândia 20,67%
          7º Manaus 19,33%
          8º São José do Rio Preto 18,27%
          9º Maceió 18,11%
          10º Londrina 17,80%
          11º João Pessoa 17,43%
          12º Sorocaba 17,27%
          13º Ribeirão Preto 16,98%
          14º Fortaleza 16,91%
          15º Recife 15,56%
          16° São José dos Campos 15,56%
          17° São Bernardo do Campo 15,16%
          18° Guarulhos 14,83%
          19° Cuiabá 14,65%
          20° Jundiaí 14,62%
          21° Belém 14,24%
          22° Salvador 14,18%
          23° Brasília 14,16%
          24° Belo Horizonte 14,11%
          25° São Paulo 13,67%
          26° Niterói 13,59%
          27° Campinas 13,16%
          28° São Luís 11,77%
          29° Rio de Janeiro 10,60%
          30° Santo André 7,02%

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          Salva-Vidas

          A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que regulamenta o exercício da profissão de salva-vidas ou guarda-vidas no Brasil.

          O texto aprovado define as competências, exigências e direitos desses profissionais, abrangendo a atuações em diferentes ambientes aquáticos, como mares, piscinas e rios.

          Pela proposta, para exercer a atividade, o profissional deve ter mais de 18 anos, estar em bom estado de saúde, possuir ensino médio completo e passar em uma avaliação prática de corrida e natação.

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          Além disso, é necessário completar um curso profissionalizante de 160 horas em instituição reconhecida e manter a formação atualizada a cada dois anos.

          O texto aprovado é um substitutivo do relator, Daniel Almeida (PCdoB-BA), que reuniu em um único texto trechos do Projeto de Lei 1476/23, do deputado Leo Prates (PDT-BA), e dos apensados (PL 2083/23 e PL 2131/23).

          Segundo Almeida, além de regulamentar a profissão de salva-vidas, o substitutivo pretende garantir um serviço de salvamento aquático de qualidade no País.

          “Exigir um mínimo de treinamento para o exercício da atividade é essencial para preservar a saúde e a integridade física dos usuários do serviço, bem como a do próprio profissional”, disse.

          Pela proposta, os salva-vidas terão como atribuições a realização de técnicas de prevenção, resgate e primeiros socorros em situações de emergência e ações educacionais sobre os riscos de acidentes aquáticos.

          Salva-Vidas
          Salva-Vidas (Imagem: Freepik/@freepik)

          A proposta obriga os estabelecimentos que oferecem acesso a ambientes aquáticos a contratar profissionais salva-vidas, que terão como direitos:

          o uso de uniformes e equipamentos de proteção;

          jornada de trabalho de até 40 horas semanais;

          seguro de vida; e

          aposentadoria especial para aqueles expostos a condições de risco durante suas atividades.

          Por fim, o projeto aprovado estabelece que o piso salarial da categoria seja definido em lei específica.

          Próximos passos

          O texto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

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          Azul

          As agências de classificação de risco Fitch Ratings e Standard & Poor’s rebaixaram os ratings de crédito da companhia aérea Azul (AZUL4), em resposta a medidas financeiras e de reestruturação que a empresa vem implementando para enfrentar uma situação financeira delicada. A Fitch rebaixou o rating da Azul de “CCC” para “CC”, enquanto a S&P fez um movimento similar, diminuindo o rating de “CCC+” para “CC”, e manteve a perspectiva negativa, indicando a possibilidade de novo rebaixamento.

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          O rebaixamento está relacionado ao recente acordo de reestruturação financeira da Azul, que inclui um plano de refinanciamento abrangente com credores e fornecedores.

          A empresa anunciou que obteve apoio de mais de dois terços dos detentores de notas de dívida com vencimento entre 2028 e 2030 para uma oferta de troca de dívida e solicitação de consentimento, que, segundo a Fitch, caracteriza uma “troca de dívida problemática” (DDE, na sigla em inglês). Esse tipo de transação indica que a empresa busca evitar o calote por meio de concessões de credores, mesmo que a troca não inclua, de imediato, um corte nominal da dívida.

          A S&P Global destaca que a operação prevê a introdução de um financiamento prioritário, com garantias, no valor de até US$ 500 milhões, sendo uma primeira parcela de US$ 150 milhões até 1º de novembro de 2024, e outros US$ 250 milhões previstos até o final do ano.

          Esse montante seria utilizado para apoiar a queima de caixa da Azul e cobrir condições exigidas por acordos já estabelecidos com credores e fornecedores. Além disso, o acordo prevê a emissão de ações preferenciais da Azul em troca de aproximadamente R$ 3,1 bilhões em dívidas, em uma tentativa de reduzir a pressão financeira e melhorar o fluxo de caixa nos próximos 18 meses.

          Desafios financeiros

          A Fitch ressalta que a Azul enfrenta desafios financeiros significativos, incluindo pressões de fluxo de caixa, custos elevados de arrendamento e manutenção, além de impacto do câmbio e dos efeitos climáticos, como as enchentes no Rio Grande do Sul, que resultaram em uma perda de receita de aproximadamente 10%.

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          A agência estima que a Azul não gerará fluxo de caixa livre suficiente para cobrir essas obrigações sem o financiamento adicional. Em 30 de junho de 2024, a Azul possuía aproximadamente R$ 1,5 bilhão em caixa disponível, insuficiente para cobrir os R$ 6 bilhões em compromissos de curto prazo, incluindo R$ 1,5 bilhão em dívida financeira e R$ 4,5 bilhões em arrendamentos.

          Evento de calote

          A perspectiva negativa atribuída ao rating pela S&P reflete a visão de que, uma vez concluída a operação de troca de dívida, a agência poderá rebaixar o rating da Azul para “SD” (default seletivo). Isso indica que, embora a empresa possa cumprir certas obrigações, a reestruturação resulta em termos menos vantajosos para os credores, caracterizando um evento de default para as dívidas envolvidas na troca.

          A S&P também aponta que, após o término do processo, os termos de conversão das notas de dívida 2029 e 2030 para ações poderão resultar em um valor final para credores, inferior ao originalmente prometido.

          A Azul, fundada em 2008, ocupa posição de destaque no mercado de aviação regional brasileiro, com operações em aproximadamente 160 destinos domésticos e cerca de 1.000 voos diários. No entanto, sua base de capital e posição financeira são mais vulneráveis em comparação a concorrentes regionais, como a LATAM Airlines e a Avianca. A Fitch pontua que o nível de endividamento da Azul, somado às pressões de liquidez e alta dependência de rotas domésticas, contribuiu para a necessidade de reestruturação e financiamentos adicionais.

          A decisão das agências reflete a expectativa de que a Azul enfrenta riscos elevados de refinanciamento e uma situação de fluxo de caixa bastante pressionada, o que exige a obtenção de recursos adicionais para honrar compromissos financeiros e de arrendamento. A Fitch estima que o EBITDA da Azul no segundo semestre de 2024 deverá ficar entre R$ 3,3 bilhões e R$ 3,6 bilhões, enquanto os custos de arrendamento, juros e investimentos podem totalizar R$ 4,1 bilhões.

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          Bets

          A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda enviou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta quinta-feira (31) uma nova lista com 1.443 bets (sites de apostas) a serem bloqueados.

          Segundo a pasta, a medida tem como objetivo interromper atividades de empresas que não protocolaram pedido de funcionamento até 17 de setembro.

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          Essa é a segunda lista negativa enviada à agência reguladora. A primeira, com 2.027 sites, foi enviada em 11 de outubro. Até agora, nem a Fazenda, nem a Anatel divulgaram a lista detalhada nas páginas dos órgãos.

          Após o envio da lista, a Anatel notificará cerca de 21 mil empresas de telecomunicações em todo o país (entre operadoras e provedores de internet).

          Dessa forma, o bloqueio total dos sites levará alguns dias.

          No último dia 1º, o Ministério da Fazenda publicou a lista das empresas autorizadas a funcionar no país.

          Segundo a atualização mais recente, do último dia 18, são 219 bets de 100 empresas na lista nacional e 26 empresas nos seguintes estados: cinco no Paraná, quatro no Maranhão, uma em Minas Gerais, oito no Rio de Janeiro e oito na Paraíba. cinco no Paraná, quatro no Maranhão, uma em Minas Gerais, oito no Rio de Janeiro e oito na Paraíba.

          A lista negativa, das bets proibidas de operar, leva mais tempo para ser elaborada. Segundo o Ministério da Fazenda, a demora é necessária porque a pasta precisa fundamentar juridicamente a recusa das autorizações.

          Bets, Jogo do Tigrinho
          (Imagem: Joédson Alves/Agência Brasil)

          Desde o início do funcionamento, a Secretaria de Prêmios e Apostas baixou portarias com as regras do mercado regulado e para a operação no período de transição, também criado por lei.

          A partir de 1º de janeiro só poderão operar as empresas que tiverem obtido autorização de operação. Os pedidos estão em análise, e a lista das empresas com autorização definitiva será divulgada no fim de dezembro.

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          2 - XP Carteira Ações ba69d405678145119131d59a493534d6

          Em seu relatório para novembro, a XP Investimentos analisou o cenário de mercado global e brasileiro, destacando os principais movimentos observados no mês de outubro. Nesse período, os mercados globais passaram por uma correção significativa, impulsionada pela atenção direcionada às eleições nos Estados Unidos e pela expectativa da temporada de resultados. No Brasil, os ativos domésticos também foram pressionados, refletindo uma combinação de incertezas externas e questões internas relacionadas à política fiscal e ao aumento das taxas de juros.

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          A corrida eleitoral nos Estados Unidos, com uma disputa acirrada entre Donald Trump e Kamala Harris, vem ganhando protagonismo entre os investidores globais. Para o Brasil, uma possível vitória de Trump representa uma série de riscos, como a elevação das tarifas e o fortalecimento do dólar, o que pressionaria ainda mais os mercados emergentes.

          Sob uma administração Kamala Harris, a XP acredita que os setores expostos a investimentos verdes e minerais críticos poderiam se beneficiar, dada a provável agenda ambiental mais robusta do Partido Democrata.

          Em outubro, a China também esteve em evidência, especialmente com a expectativa de um pacote fiscal de estímulo econômico que, no entanto, se mostrou aquém das expectativas do mercado. Isso resultou em um desempenho decepcionante para as ações no país e trouxe reflexos para o mercado brasileiro, impactando negativamente o câmbio e as taxas de juros.

          Nesse contexto de ventos contrários, o Ibovespa (IBOV) apresentou queda de 1,6% em reais e 7,4% em dólares no mês, acumulando uma desvalorização de 19% em dólares ao longo de 2024. O câmbio chegou próximo de R$ 5,80, enquanto os juros reais de longo prazo atingiram níveis de estresse, próximos a 7%.

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          8 ações para ter agora

          Ainda assim, o Ibovespa tem demonstrado uma certa resiliência, permanecendo em torno dos 130 mil pontos. Segundo a XP, essa estabilidade pode ser atribuída a quatro fatores principais: crescimento dos lucros das empresas brasileiras, estímulos da economia chinesa, recompra de ações e pagamento de dividendos robustos, e múltiplos de valuation considerados baixos. A XP destaca que setores como Bancos, Alimentos & Bebidas, Construtoras, Mineração & Siderurgia e Papel & Celulose são os mais atrativos, tanto em termos de valuation quanto de revisões positivas de lucro.

          Para o horizonte dos próximos 12 meses, a XP mantém sua estimativa de valor justo para o Ibovespa em 150 mil pontos, indicando um potencial de recuperação. O relatório destaca ainda oito ações com maior potencial de desempenho no cenário atual: BRF (BRFS3), CBA (CBAV3), C&A (CEAB3), Direcional (DIRR3), Engie (ENGI11), Unifique (FIQE3), JBS (JBSS3) e Unipar (UNIP6).

          No âmbito das carteiras recomendadas, a XP Investimentos fez algumas alterações para novembro:

          Top 10

          A principal mudança foi a adição de Suzano (SUZB3), enquanto a JBS (JBSS3) foi retirada. “Embora acreditemos que os resultados do 3º trimestre serão fortes e continuemos otimistas em relação à tese de investimento, achamos que as ações já precificaram um trimestre forte e, portanto, preferimos realizar lucros”, ressaltam os analistas sobre a JBS.

          A inclusão de Suzano reflete o otimismo com o setor de papel e celulose, que apresenta múltiplos atrativos e boas perspectivas de crescimento, considerando o cenário atual de demanda.

          “Acreditamos que a Suzano está bem posicionada para capitalizar um potencial ponto de inflexão no ciclo da celulose. Além disso, com o significativo fluxo de caixa incremental após a ramp-up do Cerrado, vemos indícios, como recompra de ações e aquisições estratégicas menores, mitigando a percepção de deterioração na alocação de capital após os rumores em torno da aquisição da IP”, pontua a XP.

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          (Imagem: XP Investimentos)

          Dividendos

          Esta carteira permanece sem alterações para novembro. A XP considera que os ativos já selecionados mantêm boas perspectivas de pagamento de dividendos, mesmo com a volatilidade do mercado.

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          (Imagem: XP Investimentos)

          Small Caps

          A XP adicionou Plano & Plano (PLPL3) e removeu a SBF (SBFG3), reforçando sua visão de que a construtora pode trazer retornos interessantes no segmento de pequenas empresas. Essa movimentação também reflete o potencial de expansão do setor imobiliário residencial.

          “Estamos removendo a SBF pois esperamos uma dinâmica mista de resultados, com pressão no crescimento de receita, embora com tendências de lucratividade em recuperação. Ainda assim, mantemos nossa recomendação de compra devido ao valuation atrativo”, explica a XP.

          Já a Plano & Plano é vista num contexto de forte momentum de resultados.

          “A recente aprovação de uma 2ª parcela do programa Pode Entrar em São Paulo, pode impulsionar o crescimento do lucro líquido e da geração de caixa no curto prazo, o que acreditamos não estar refletido na ação. Olhando para 2025, estamos otimistas com o potencial de crescimento de lançamentos, impulsionado por uma demanda aquecida no programa MCMV. E vemos o valuation descontado em comparação com seus pares”, indica a corretora.

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          (Imagem: XP Investimentos)

          ESG

          A carteira focada em investimentos sustentáveis e com boas práticas ambientais, sociais e de governança não sofreu alterações. Segundo a XP, os ativos selecionados continuam a cumprir os critérios ESG e a oferecer potenciais de retorno alinhados às expectativas de sustentabilidade.

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          (Imagem: XP Investimentos)
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            Governo, pets

            O governo federal anunciou nesta quarta-feira (30) regras mais rígidas para o transporte de animais em voos. Os tutores poderão rastrear os pets em todas as etapas do transporte aéreo, do embarque ao desembarque.

            Esse monitoramento será feito por meio de câmeras e aplicativos, informou o Ministério de Portos e Aeroportos, que anunciou as novas normas, chamadas Plano de Transporte Aéreo de Animais (Pata).

            Outra medida é que as companhias aéreas terão de oferecer serviços veterinários para emergências, como forma de garantir que os animais irão receber o atendimento adequado. 

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            O plano ainda prevê criação de canal direto de comunicação com os tutores, que irá fornecer informações sobre a situação do voo; capacitação e treinamento dos profissionais do setor aéreo e controle do serviço prestado.

            As regras serão publicadas nesta quinta-feira (31) e entrarão em vigor.

            Caberá à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fiscalizar o cumprimento do plano. As empresas aéreas terão prazo de 30 dias para se adaptarem às normas. 

            “Haverá um trabalho coletivo da Anac no sentido de fiscalizar, de cobrar e de multar as companhias aéreas que não atuem de acordo com o bom serviço de transporte animal”, disse o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (foto).

            O plano foi elaborado por um grupo de trabalho, formado por representantes de nove órgãos governamentais, entidades de proteção animal, companhias aéreas, que analisou mais de 3,5 mil sugestões da sociedade. 

            Joca

            O plano é apresentado seis meses após a morte do golden retriever Joca. O cão morreu em uma caixa de transporte após a falha no transporte aéreo pela Gol.

            O animal deveria ter sido levado a Sinop (MT), em um voo de cerca de 2h30 de duração, porém teve o destino alterado por erro. Joca foi transportado para Fortaleza e depois retornou para o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, resultando em cerca de 8 horas dentro de voos.

            Joca
            (Imagem: Instagram/ @jocagoldenr)

            O laudo veterinário apontou estresse, desidratação e problemas cardíacos como causas da morte.

            Para o tutor do Joca, João Fantazzini, as normas representam um avanço para o país com objetivo de garantir bem-estar e segurança dos animais. Ele defende ainda a aprovação de lei que permitam o transporte de pets de qualquer tamanho junto aos tutores nos aviões. 

            * Com informações de Oussama El Ghaouri, repórter da Rádio Nacional

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            Petrobras Colômbia ANH Gás

            A carteira recomendada pelo BTG Pactual para novembro, chamada “10SIM” (10 Stock Ideas for the Month), inclui dez ações estrategicamente selecionadas para maximizar retornos, mostra um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (31). Para este mês, o banco trouxe de volta a Petrobras (PETR4), devido a uma visão otimista para o próximo Plano Estratégico de cinco anos.

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            O BTG espera que o plano traga uma redução no CAPEX para 2025 e 2026, criando potencial para pagamentos adicionais de dividendos. Além disso, há possibilidade de dividendos extraordinários serem anunciados em novembro, o que destaca a atratividade das ações da Petrobras na carteira.

            Além da Petrobras, a composição da carteira abrange outros setores para diversificar os riscos e aumentar o potencial de retorno. Os papeis removidos no mês foram Ambev (ABEV3), Porto (PSSA3) e Rede D’Or (RDOR3). As ações que integram a carteira recomendada em novembro são:

            Petrobras (PETR4) – Peso: 10%
            Retorno à carteira após uma pausa de dois meses, com expectativa de melhora em resultados futuros e dividendos atraentes no curto prazo.

            Itaú Unibanco (ITUB4) – Peso: 15%
            O BTG aumentou a exposição ao Itaú de 10% para 15%, destacando o forte desempenho do banco, com bons resultados financeiros e uma estratégia sólida no mercado brasileiro de varejo bancário.

            Vale (VALE3) – Peso: 10%
            A Vale permanece na carteira apesar do ambiente macroeconômico desafiador, sustentada pelo recente pacote de estímulos anunciado pelo governo chinês e pela melhoria no desempenho operacional.

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            Eletrobras (ELET3) – Peso: 10%
            Eletrobras é mantida na carteira, com foco em iniciativas de corte de custos e venda de ativos, além de um cenário positivo para dividendos, o que atrai os investidores.

            Localiza (RENT3) – Peso: 10%
            A Localiza entrou na carteira para aumentar o risco do portfólio. Com resultados robustos no terceiro trimestre, a empresa deve se beneficiar de uma margem de aluguel melhorada e redução nos custos de depreciação.

            Equatorial (EQTL3) – Peso: 10%
            A Equatorial é vista como um ativo defensivo, dada sua proteção contra a inflação e previsibilidade no crescimento. É uma das favoritas do BTG por sua estabilidade e resistência a variações macroeconômicas.

            Lojas Renner (LREN3) – Peso: 10%
            Lojas Renner também foi adicionada ao portfólio, com o BTG aumentando sua exposição ao setor de varejo. A expectativa é de que o novo centro de distribuição da Renner melhore a produtividade das lojas e impulsione a lucratividade.

            Marcopolo (POMO4) – Peso: 5%
            Com o aumento do setor de transporte, impulsionado pelo maior custo das passagens aéreas, a Marcopolo permanece na carteira. A empresa está focada em expandir sua participação no mercado de ônibus elétricos.

            Cyrela (CYRE3) – Peso: 10%
            A Cyrela destaca-se como a preferida do BTG no segmento de construção, devido ao sólido pipeline de projetos e desempenho financeiro resiliente. A empresa se beneficia de uma avaliação atraente e de uma expectativa de crescimento no setor imobiliário.

            Vivara (VIVA3) – Peso: 10%
            Apesar de mudanças recentes na administração, a Vivara é vista como promissora, sustentada por uma valorização atraente e potencial de crescimento, especialmente no segmento de varejo de luxo.

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              2 - Mercados Financeiros Ações Balanços Carteiras Leonardo_Kino_XL_Create_an_image_that_visually_represents_the_0

              O BB Investimentos divulgou suas carteiras recomendadas para novembro de 2024, que incluem cinco portfólios distintos: Fundamentalista, 5+, Dividendos, Small Caps e ESG. Cada uma dessas carteiras possui um foco específico de investimento, trazendo diferentes ações para atender perfis variados de investidores.

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              Aqui estão os detalhes de cada carteira e as mudanças que ocorreram:

              Carteira fundamentalista

              A carteira fundamentalista permanece inalterada para o mês de novembro. As ações selecionadas se concentram em empresas com sólidos fundamentos e geração de caixa robusta. Os ativos incluídos são:

              B3 (B3SA3), Copasa (CSMG3), Cury (CURY3), Direcional (DIRR3), Gerdau (GGBR4), Itaú (ITUB4), Petrobras (PETR4), Isa CTEEP (TRPL4), Vale (VALE3) e Vibra (VBBR3).

              Esta carteira se destaca pela estabilidade de empresas com baixo endividamento e alta geração de caixa, refletindo uma abordagem conservadora do BB Investimentos.

              Carteira 5+

              Conhecida pelo alto giro mensal, a carteira 5+ renovou completamente seus ativos para novembro, substituindo todas as ações. As novas aquisições buscam capturar oportunidades de curto prazo através da análise técnica. As mudanças foram:

              Entraram:

              Totvs (TOTS3), BRF (BRFS3), Minerva (BEEF3), Marfrig (MRFG3) e Rumo (RAIL3).

              Saíram

              Bradespar (BRAP4), CSN (CSNA3), Eneva (ENEV3), SLC (SLCE3) e TIM (TIMS3).

              Essa carteira visa ganhos rápidos, aproveitando tendências técnicas para ativos de diversos setores, como tecnologia, frigoríficos e logística.

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              Dividendos

              A carteira Dividendos foca em empresas com alto pagamento de dividendos, ajustando uma ação para o novo mês. A ação CSN Mineração (CMIN3) foi removida após registrar alta significativa, e entrou a Cemig (CMIG4). A carteira final é composta pelas seguintes ações:

              ABC Brasil (ABCB4), Bradespar (BRAP4), Cemig (CMIG4) – nova inclusão, Copasa (CSMG3), Petrobras (PETR4), Taesa (TAEE11), Tim (TIMS3), Isa Cteep (TRPL4), Vibra (VBBR3) e Vivo (VIVT3).

              Com a inclusão da Cemig, o BB Investimentos mantém a atratividade para investidores interessados em retorno via dividendos, com destaque para setores como utilities, bancos e telecomunicações.

              Small Caps

              A carteira Small Caps foi completamente reformulada para novembro, visando empresas menores com maior potencial de crescimento. Todos os ativos foram rotacionados, com foco em setores como consumo, agronegócio e imobiliário.

              As ações incluídas foram:

              Alpargatas (ALPA4), Azzas (AZZA3), Bradespar (BRAP4), Cyrela (CYRE3), Direcional (DIRR3), Log (LOGG3), Grupo Multi (MLAS3), Mitre (MTRE3), SLC (SLCE3) e Tenda (TEND3).

              Saíram:

              Lojas Marisa (AMAR3), Cogna (COGN3), Fras-Le (FRAS3), Metalúrgica Gerdau (GOAU4), Hidrovias do Brasil (HBSA3), Marcopolo (POMO4), Positivo (POSI3), Indústrias Romi (ROMI3), São Martinho (SMTO3) e Unipar (UNIP6).

              Essa carteira busca capitalizar em empresas menores que apresentem bom potencial de valorização, principalmente em setores com demanda aquecida, como o imobiliário e consumo.

              ESG

              A carteira ESG mantém seu foco em empresas com alto compromisso ambiental, social e de governança. As ações desta carteira foram mantidas, incluindo empresas que alinham sustentabilidade e rentabilidade. Os ativos incluídos são:

              B3 (B3SA3), Banrisul (BRSR6), Gerdau (GGBR4), M. Dias Branco (MDIA3), Neoenergia (NEOE3), RD (RADL3) Sabesp (SBSP3), Suzano (SUZB3), Vibra (VBBR3), Weg (WEGE3).

              A carteira ESG oferece uma opção diversificada com empresas de diferentes setores, como saneamento e energia, que cumprem critérios de sustentabilidade.

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              Loja da Americanas fechada em setembro de 2024, em São Paulo

              A Americanas (AMER3), empresa em recuperação judicial, convocou seus acionistas para uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que ocorrerá no próximo dia 11 de dezembro de 2024, de forma exclusivamente digital, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (31). Entre os principais temas da reunião está a proposta de propositura de ação de responsabilidade civil contra antigos executivos da companhia, apontados como responsáveis por prejuízos devido a fraudes contábeis e outras irregularidades no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2022.

              Ou seja, o trio de acionistas controladores Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, que estava no comando da empresa à época da fraude, ficou de fora de qualquer tipo de responsabilização por parte da companhia.

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              Foi o mesmo caminho seguido pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que no dia 18 de outubro informou ter encontrado “elementos robustos, contundentes e convergentes que são capazes de sustentar acusações” contra o ex-presidente-executivo Miguel Gutierrez e sete outros ex-executivos, incluindo José Timotheo de Barros, Anna Christina Ramos Saicali, por insider trading.

              “Na prática, era óbvio que certas pessoas sabiam que, em algum momento, a bomba estouraria. E era lógico que se antecipariam, diminuindo os prejuízos com a informação privilegiada que detinham”, ressalta Eduardo Silva, Presidente do Instituto Empresa.

              Segundo ele, “a responsabilidade dos controladores das americanas – o trio – parece apenas crescer”.

              “Confessadamente, as estruturas de Governança Corporativa da Companhia, controle e supervisão não funcionaram por décadas. E isso só pode ser imputado a quem exercia, de fato, o controle do grupo”, pontua Silva.

              Já a B3 (B3SA3) também se pronunciou sobre o caso, mas teria derrubado a tese da varejista, que defende ser uma vítima das fraudes e atribuía a culpa exclusiva a alguns diretores. Com isso, os nomes de Carlos Alberto da Veiga Sicupira, Jorge Felipe Lemann e Paulo Alberto Lemann, filhos de Jorge Paulo Lemann, que faziam parte do controle acionário e do Conselho à época das fraudes, também foram multados e culpados.

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              A Bolsa salientou a falta de ação dos conselheiros em relação à auditoria e aos mecanismos de controle interno da Americanas, reiterando que eles falharam em tomar as providências para evitar as fraudes contábeis.

              A saída de Sicupira e dos Lemann do Conselho, contudo, não retirou a influência do trio de acionistas de referência da Americanas, a LTS, que conta ainda com Marcel Telles. Isso porque Eduardo Saggioro Garcia, sócio da holding, que já fazia parte do conselho, foi reconduzido ao posto para um novo mandato de dois anos.

              Blindagem na CPI

              O trio não escapou da análise da B3, porém conseguiu fugir de qualquer punição ou exposição durante a CPI da Americanas conduzida pela Câmara dos Deputados e encerrada um ano atrás.

              Parte do colegiado apontou “blindagem” ao trio de controladores da empresa (Carlos Alberto da Veiga Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Hermann Telles). O relatório final foi aprovado por 18 votos contra 8 contrários.

              O ex-CEO da Americanas, Miguel Gutierrez, apontado pela empresa como o grande responsável pela fraude, enviou uma carta de 17 páginas (veja aqui) aos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigava a crise na rede varejista.

              No documento, Gutierrez disse que “nunca soube” que a pressão dos controladores da Americanas por resultados “teria levado a atos de manipulação da contabilidade”. Ele afirma, contudo, que o setor tinha “forte influência e controle” dos controladores, os bilionários Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles.

              Gutierrez diz que o CEO que o sucedeu, Leonardo Pereira, fez acusações levianas contra ele para desviar o foco da investigação para longe dos acionistas controladores. Segundo ele, o 3G atua ativamente da gestão das empresas de seu portfólio e controla rigorosamente suas finanças.

              “No caso da Americanas, isso ocorre não apenas por meio da presença dos controladores (ou de pessoas diretamente ligadas a eles) no conselho de administração ou no comitê financeiro, e da forte presença de membros desses órgãos no dia-a-dia da companhia (especialmente na área financeira), mas também através da sua holding LTS, cujos funcionários, ainda que não tivessem cargos oficiais na companhia, participavam de sua gestão e de seus acompanhamentos”, destaca.

              Proposta da administração

              A proposta da administração da Americanas busca a autorização dos acionistas para iniciar processos judiciais contra Miguel Gomes Pereira Sarmiento Gutierrez, ex-Diretor Presidente, e os ex-diretores estatutários Anna Christina Ramos Saicali, José Timótheo de Barros e Márcio Cruz Meirelles.

              Estes executivos, segundo investigações internas e auditorias independentes, são acusados de encobrir a real situação financeira da empresa, ocultando dívidas e inflando ativos, o que culminou em um rombo significativo nas contas da Americanas. A companhia estima que as irregularidades consistiram, principalmente, em lançamentos contábeis indevidos na conta de fornecedores, que envolviam contratos fictícios de verbas de propaganda cooperada e operações financeiras fraudulentas.

              A fraude contábil foi inicialmente revelada ao mercado em janeiro de 2023, quando inconsistências nos lançamentos contábeis chamaram a atenção da gestão atual, que constituiu um comitê de investigação independente. Em junho de 2023, novas evidências reforçaram que a alta administração anterior estava envolvida nas fraudes, motivando o afastamento dos diretores estatutários envolvidos.

              Desde então, a Americanas informou ter trabalhado para esclarecer o caso junto às autoridades competentes, incluindo o Ministério Público e a CVM, bem como para alinhar suas demonstrações financeiras com as normas contábeis e regulamentares.

              A proposta de ação de responsabilidade civil ampara-se no artigo 159 da Lei das Sociedades Anônimas, que prevê a responsabilização de administradores que causaram danos à empresa por atos ilícitos. De acordo com a Americanas, os prejuízos causados pelos antigos executivos violam os deveres legais e estatutários dos administradores, além de ter gerado perdas significativas à empresa e aos seus acionistas. Segundo a administração da Americanas, o processo judicial visa ao ressarcimento dos prejuízos sofridos.

              Além de buscar a responsabilização dos ex-executivos, a AGE também abordará a prestação de contas dos administradores, incluindo as demonstrações financeiras de 2022 e 2023. A administração propõe que as contas de 2022 sejam aprovadas apenas para os administradores que não tiveram envolvimento nas fraudes, enquanto as contas de 2023 já foram aprovadas sem ressalvas pelos auditores independentes.

              Veja o comunicado da Americanas

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              Logo da Apple

              A Apple (AAPLAAPL34) teve lucro líquido de US$ 14,73 bilhões no trimestre encerrado em setembro, 36% menor do que o lucro registrado no mesmo período de 2023.

              Ajustado por ação, o lucro foi de US$ 1,64, levemente acima da projeção de analistas consultados pela FactSet, que previam lucro diluído de US$ 1,61.

              No mesmo período, a receita da fabricante de Iphones foi de US$ 94,9 bilhões, uma alta de 6% em comparação com o mesmo trimestre de 2023 e acima da projeção de analistas ouvidos pela FactSet, de US$ 94,5 bilhões.

              Segundo a companhia, esta é a maior receita já registrada por ela em um trimestre, com a alta da receita sendo impulsionada pelas vendas de Iphones.

              Conforme o balanço, as vendas para a China durante o quarto trimestre fiscal da Apple foram de US$ 15,03 bilhões, abaixo da projeção esperada, de US$ 15,92 bilhões.

              Às 17h54 (de Brasília), a ação da companhia caía 1,33% no after hours de Nova York.

              Veja o documento:

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              (Com Estadão Conteúdo)

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              Eztec

              A incorporadora paulistana Eztec (EZTC3) fechou o terceiro trimestre de 2024 com lucro líquido de R$ 132,6 milhões, montante 239% maior do que no mesmo período de 2023, quando ficou em R$ 39,1 milhões.

              O Ebit (lucro antes dos juros e imposto de renda) atingiu R$ 123,2 milhões, crescimento de 295% na mesma base de comparação anual.

              A receita líquida totalizou o recorde de R$ 478,8 milhões, aumento de 90,2%, puxada pelo maior volume de vendas e avanço das obras.

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              As despesas operacionais da Eztec foram de R$ 39,5 milhões, recuo de 21,3%. As despesas comerciais baixaram 11,6%, com menores gastos de estandes e publicidade, enquanto as despesas administrativas subiram 2,6%.

              A linha de equivalência patrimonial (que apura os resultados oriundos de empreendimentos feitos em sociedade com terceiros) gerou uma receita de R$ 29,4 milhões, alta de 106%.

              O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma receita de R$ 36,9 milhões, que foi 169,4% maior na comparação anual.

              A companhia informou que o aumento do IGP-DI engordou os recebíveis de financiamentos a clientes, enquanto a alteração nos juros das debêntures reduziu suas despesas financeiras.

              A margem bruta foi a 34,0%, incremento de 1,7 ponto porcentual, enquanto a margem líquida bateu em 27,7%, avanço de 12,2 pontos porcentuais.

              A melhora da margem reflete o aumento das receitas e a redução das despesas. Houve também melhora nos preços das novas vendas do residencial Lindenberg Ibirapuera.

              Eztec
              (Imagem: Site Oficial da Eztec)

              Em seu balanço, a Eztec reportou ainda queima de caixa de R$ 57,8 milhões no trimestre. A dívida líquida subiu para R$ 180,5 milhões no fim de setembro, ante R$ 18,5 milhões um ano antes.

              Lançamentos e vendas

              A Eztec ampliou os lançamentos e as vendas no terceiro trimestre deste ano, conforme já divulgado nas prévias operacionais.

              A incorporadora lançou dois empreendimentos, avaliados em R$ 694,1 milhões no intervalo, montante oito vezes maior do que o registrado no mesmo período de 2023, quando a empresa pisou no freio e ficou em apenas R$ 85 milhões.

              Já as vendas líquidas atingiram R$ 501 milhões no terceiro trimestre de 2024, crescimento de 79,9% na comparação anual.

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              (Com Estadão Conteúdo)

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              Carrefour

              O Carrefour (CRFB3) registrou lucro líquido controladores de R$ 221 milhões no terceiro trimestre de 2024, alta de 67,4% ante o mesmo período do ano passado.

              Já o mesmo indicador ajustado do controlador praticamente dobrou (94,6%), passando de R$ 212 milhões para R$ 412 milhões, com a ajuda de menores juros de empréstimos intercompany e de carga tributária.

              O diretor vice-presidente de Finanças (CFO) do Grupo Carrefour Brasil, Eric Alencar, reforçou que o resultado veio mesmo após os questionamentos do mercado sobre o impacto do parcelamento de compras na rede Atacadão em três vezes, divulgado no último trimestre.

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              “Fomos questionados em relação a isso, mas agora entregamos um lucro que é mais que o dobro do que o mercado esperava. Nada melhor do que os números para comprovar que as nossas teses estavam certas”, disse. Ele reforçou que o parcelamento atingiu um teto de despesas financeiras, sem prejudicar a rentabilidade da companhia.

              O Ebitda ajustado somou R$ 1,5 bilhão no intervalo de julho a setembro, avanço anual de 5%, enquanto a margem Ebitda foi de 5,7%, em linha com o mesmo período de 2023.

              De acordo com o Alencar, o resultado captura efeitos positivos da alavancagem operacional por crescimento de vendas, sinergias de custos materializadas e maturidade de lojas convertidas.

              A receita líquida consolidada das vendas das lojas, por sua vez, foi de R$ 28,369 bilhões, alta de 5,1%.

              O varejo teve alta nas vendas em mesmas lojas de 7,6% no segmento alimentar e desempenho positivo de 6,2% no não alimentar, desconsiderando a venda dos postos de gasolina.

              Vendas

              As vendas totais, porém, caíram 7,9% na comparação anual, em função da redução de 22% na área de vendas.

              As vendas do Atacadão totalizaram R$ 21,4 bilhões, 8,3% acima do que foi visto um ano antes, impulsionadas pelo crescimento das vendas em mesmas lojas de 5,6% e expansão de 2,4%, com adição de 13 novas lojas de atacarejo nos últimos 12 meses.

              Carrefour
              (Imagem: Reprodução/Facebook/Carrefour)

              As antigas lojas do Grupo BIG transformadas na bandeira do Atacadão foram responsáveis por 12% das vendas do segmento e apresentaram um crescimento em mesmas lojas de 14% no trimestre.

              No Banco Carrefour, o faturamento somou R$ 17 bilhões no trimestre, alta de 13,9% na comparação anual. Contudo, o Ebitda ajustado do segmento cresceu apenas 0,9%.

              Segundo o CFO, a combinação de menor despesas e inadimplência foram as estratégias adotadas pela empresa para compensar os impactos da nova regulamentação de teto de taxa juros (Resolução 5.112/2023)

              Já a vertical de clube da empresa (Sams Club) alcançou R$ 1,5 bilhão em vendas líquidas, alta de 17% ante o terceiro trimestre de 2023. O Ebitda ajustado do segmento foi de R$ 3 milhões, enquanto o lucro bruto somou R$ 306 milhões.

              Veja o documento:

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              Dólar

              O dólar (USDBRL) apresentou alta moderada nesta quinta-feira, 31, dia marcado por aversão ao risco no exterior em meio à expectativa pela eleição presidencial norte-americana.

              Por aqui, o pano de fundo de cautela fiscal, dada a indefinição em torno da magnitude do pacote de corte de gastos prometido pelo governo Lula, manteve os investidores na defensiva.

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              Operadores ressaltam que a formação da taxa de câmbio esteve sob forte influência de fatores técnicos, como a formação da última Ptax de outubro, ao longo da primeira etapa de negócios, e a rolagem de posições no segmento futuro típicas de virada de mês.

              Com máxima a R$ 5,7940 no início da tarde, o dólar à vista fechou a sessão com ganho de 0,31%, cotado a R$ 5,7811. A divisa acumulou alta de 6,13% em outubro, a maior valorização mensal desde julho (6,43%).

              Além da força da moeda norte-americana no exterior, o real sofreu com o aumento da percepção de risco fiscal ao longo de outubro. Apenas o peso chileno teve perdas maiores que a moeda brasileira no período, considerando as divisas latino-americanas.

              Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, o DXY rondou a estabilidade ao longo do dia, terminando outubro com ganhos de cerca de 2,70%.

              A libra caiu mais de 0,60% nesta quinta e atingiu o menor nível em relação ao dólar desde agosto, em meio a preocupações fiscais no Reino Unido.

              Já o iene subiu quase 1% após fala do presidente do Banco do Japão (BoJ, o banco central norte-americano), Kazuo Ueda, deixando em aberto a possibilidade de alta de juros.

              Entre os indicadores do dia, a leitura do índice de preços de gastos com consumo (PCE na sigla em inglês) de setembro veio em linha com as expectativas.

              As atenções se voltam na sexta-feira para a divulgação do relatório de emprego (payroll) de outubro. Como o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) tem dado peso cada vez maior ao mercado de trabalho para a gestão da política monetária, os números do payroll podem mexer com as apostas para o ritmo de corte de juros nos EUA.

              A economista-chefe do Ouribank, Cristiane Quartaroli, afirma que as moedas emergentes tendem a ficar pressionadas diante da expectativa pelas eleições americanas na próxima semana.

              “Hoje, tivemos mais aversão ao risco, com queda dos índices de ações nos EUA, o que se refletiu nos ativos domésticos”, afirma Quartaroli, acrescentando que a expectativa por medidas fiscais por aqui contribuem para manter o mercado cauteloso.

              Dólar
              (Imagem: freepik)

              Segundo a mediana das projeções de casas ouvidas pelo Projeções Broadcast, o governo deve anunciar corte de despesas em R$ 25,5 bilhões, abaixo dos R$ 49,5 bilhões estimados para cumprimento das metas fiscais neste ano.

              Medidas discutidas incluem o combate a supersalários, mudanças nos repasses para Saúde e Educação e moderação nas emendas parlamentares. Estaria em estudo limitar o crescimento anual do piso de saúde e educação a 2,5%.

              Reportagem do Estadão mostra que o governo encaminhou ao Congresso duas propostas que aumentam a liberdade do Executivo de mexer no Orçamento sem consultar o Parlamento.

              Para o analista de câmbio Bruno Nascimento, da B&T Câmbio, o desempenho ruim do real em outubro reflete tanto a perspectiva de cortes menos agressivos de juros nos EUA, cuja atividade segue “demonstrando resiliência”, quanto incertezas fiscais domésticas.

              “A eleição presidencial americana adiciona volatilidade. A desaceleração econômica da China e os conflitos no Oriente Médio também contribuíram para a alta do dólar”, afirma Nascimento.

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              Hypera, Ibovespa

              O Ibovespa (IBOV) colheu nesta quinta-feira, 31, a terceira perda consecutiva, abaixo dos 130 mil pontos, tendo permanecido no negativo em nove das últimas 11 sessões, desde o último dia 17.

              A cautela para o anúncio de cortes de gastos prometidos pela equipe econômica e a proximidade da eleição presidencial norte-americana, no dia 5, na mesma semana em que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e o Comitê de Política Monetária (Copom) voltam a deliberar sobre juros, tem mantido os investidores na defensiva – comportamento que se reflete também no câmbio e na curva de juros doméstica, que seguem em alta.

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              Dessa forma, com dólar mais uma vez perto de R$ 5,80 na máxima do dia e a R$ 5,7811 (+0,31%) no fechamento, o Ibovespa cedeu 0,71%, aos 129.713,33 pontos, bem mais próximo à mínima (129.641,78) do que da máxima (130.797,86) da sessão, em que saiu de abertura aos 130.638,94 pontos.

              O giro financeiro subiu nesta quinta-feira, a R$ 20,9 bilhões. Na semana, o Ibovespa passou nesta quinta-feira ao negativo (-0,14%), encerrando o mês de outubro acumulando perda de 1,60% no intervalo, após retração de 3,08% ao longo de setembro. No ano, cede agora 3,33%.

              Assim, o Ibovespa se mantém em devolução parcial da alta de 6,54% em agosto, quando renovou máxima histórica no dia 28, no fechamento e no intradia, então na casa de 137 mil pontos.

              O desempenho negativo do bimestre setembro-outubro se contrapõe à série de avanços entre junho e agosto. Na máxima vista em 28 de agosto, o Ibovespa acumulava ganho de apenas 2,35% no ano, tendo em vista o patamar elevado de comparação, após ter fechado 2023 aos 134 mil pontos, com renovação de máxima histórica na penúltima sessão daquele ano.

              Em dólar, o Ibovespa chegou ao fim de outubro a 22.437,48 pontos, mês em que a moeda americana acumulou alta de 6,13%.

              Em 30 de setembro, o dólar à vista havia fechado em alta de 0,21%, a R$ 5,4474, mas teve retração de 3,33% ao longo do mês.

              Combinando a variação nominal da moeda e da Bolsa em setembro, o Ibovespa em dólar chegou ao fim daquele mês a 24.198,04 pontos, um pouco acima do nível em que estava no fim de agosto, movido para cima pelo ajuste cambial no intervalo.

              No fechamento de agosto, com o dólar de volta à casa de R$ 5,63, o Ibovespa, na moeda americana, marcava 24.135,58, refletindo a queda de 0,36% acumulada pela referência monetária no mês e avanço de mais de 6% para o índice da Bolsa brasileira.

              No encerramento de julho, o índice da B3, em dólar, estava em 22.572,06, um pouco acima do nível do mês anterior, e ainda muito descontado.

              “Na sessão de hoje, o Ibovespa foi perdendo força ao longo do dia, com o dólar dando continuidade ao movimento de alta, em patamar já bastante elevado, o que coloca pressão adicional nas expectativas de inflação”, diz Thiago Lourenço, operador de renda variável da Manchester Investimentos, destacando também que o setor financeiro se mostrou mais “pesado” na sessão, após a divulgação do balanço do Bradesco referente ao terceiro trimestre.

              Ibovespa B3
              (Imagem: Facebook/ B3)

              “Os resultados que as empresas têm entregue são majoritariamente positivos, em linha ou em alguns casos um pouco acima do esperado. Mas, de maneira geral, o mercado tem mostrado pouco apetite para tomar ativo que não esteja surpreendendo bastante”, diz o operador. Ele menciona, em especial, os casos de Bradesco – com resultado que “não veio tão ruim” – e WEG – com “resultados satisfatórios”, mostrando “crescimento praticamente em todas as linhas” -, empresas que divulgaram balanços trimestrais nos últimos dias.

              Além da expectativa para a próxima semana e da temporada de resultados corporativos no Brasil, os investidores seguem monitorando os dados econômicos dos Estados Unidos, às vésperas de nova reunião do Federal Reserve, nos dias 6 e 7.

              “Com os atuais dados sobre despesas de consumo pessoal (PCE) amplamente alinhados com as expectativas, e o importantíssimo índice trimestral de custo de emprego (ECI) continuando a cair para níveis pré-pandemia, o argumento para um corte de 25 pontos-base na taxa de juros do Fed em novembro foi ainda mais fortalecido”, aponta em nota Greg Wilensky, chefe de renda fixa dos EUA e gerente de portfólio na Janus Henderson. “Embora os dados de inflação do último mês tenham sido um pouco maiores do que o Federal Reserve gostaria, essa diferença não é grande o suficiente para que o Fed precise recalibrar significativamente as expectativas.”

              Na B3, as principais ações do Ibovespa operaram em baixa durante a maior parte da sessão, com destaque para perdas em Bradesco (BBDC3; BBDC4) ON (-3,41%) e PN (-4,39%), após os resultados trimestrais.

              O discurso do Bradesco não mudou, mas o humor do mercado sim, o que explica a reação negativa ao balanço do banco no terceiro trimestre deste ano, reporta o jornalista Matheus Piovesana, do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

              Os números confirmaram a recuperação da rentabilidade, mas de modo gradual. Em um cenário de juros mais altos e incertezas quanto aos rumos da economia, a mensagem foi menos aceita que nos balanços anteriores.

              O Bradesco teve lucro líquido recorrente de R$ 5,225 bilhões, alta de 13,1% em um ano e de 10,8% em um trimestre.

              O resultado veio em linha com as expectativas do mercado, mas com composição diferente, em especial na combinação entre receitas com crédito e despesas com inadimplência.

              Bradesco
              (Imagem: Reprodução/André Torres)

              A sessão também foi negativa para Santander (SANB11), em baixa de 2,68%, na mínima do dia no fechamento, e para Itaú (ITUB4) (-0,65%, também no piso no encerramento) e BB (BBAS3) (-0,15%).

              Vale (VALE3) também encerrou o dia em baixa, de 0,66%, mas Petrobras (PETR3;PETR4) reagiu perto do fim, com a ON em alta de 0,46% e a PN, de 0,17%, no encerramento. Na ponta perdedora do Ibovespa nesta quinta-feira, Hypera (HYPE3) (-8,30%), CVC (CVCB3) (-5,09%), Pão de Açúcar (PCAR3) (-3,85%), MRV (MRVE3) (-3,49%) e Cogna (COGN3) (-3,42%), além das duas ações de Bradesco (BBDC3;BBDC4).

              No lado oposto, BRF (BRFS3) (+2,86%), CSN Mineração (CMIN3) (+2,31%), Marfrig (MRFG3) (+1,82%) e Azzas (AZZA3)(+1,33%).

              “Apesar de toda a expectativa para o rali de Natal na Bolsa, não consigo enxergar dessa forma, dado que temos praticamente contratados mais dois aumentos da Selic até o final do ano”, diz Anderson Silva, head da mesa de renda variável e sócio da GT Capital, referindo-se às reuniões do Copom programadas para a semana que vem e dezembro.

              Ele menciona também a falta de “discernimento” entre “gasto e investimento” que tem sido reiterada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos momentos em que a equipe econômica mostra a necessidade de reavaliar despesas para que se cumpra a meta fiscal.

              Olhando para fora, “a agenda da semana termina, amanhã, com o importante relatório oficial sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, de outubro. E há expectativa crescente de que Donald Trump venha a vencer a eleição da próxima terça, o que traz um elemento a mais de volatilidade para os preços dos ativos”, diz Ramon Coser, especialista em renda variável da Valor Investimentos.

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              (Com Estadão Conteúdo)

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              Imagem de Lula

              A Polícia Nacional Bolivariana, da Venezuela, publicou em suas redes sociais uma foto com a bandeira do Brasil ao fundo e a silhueta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva junto com a mensagem: “Quem mexe com a Venezuela se dá mal”.

              O recado, que não cita Lula diretamente, ocorre em meio ao esfriamento das relações entre o petista e a ditadura de Nicolás Maduro nas últimas semanas.

              “Nossa pátria é independente, livre e soberana. Não aceitamos chantagens de ninguém, não somos colônia de ninguém”, diz a postagem.

              Na última quarta-feira, 30, Maduro convocou para consultas seu representante em Brasília, o embaixador Manuel Vicente Vadell em reação às declarações do ex-chanceler Celso Amorim, assessor especial da Presidência, que na véspera expôs detalhes do que definiu como “mal-estar” na relação do petista com o chavista.

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              Antigo aliado de Maduro e de seu antecessor Hugo Chávez, Lula distanciou-se do ditador venezuelano após diversas trocas de farpas sobre as eleições presidenciais venezuelanas em julho.

              O petista tem insistido que o processo eleitoral não foi transparente e, por isso, ainda não reconheceu os resultados. A crise escalou na semana passada quando o Brasil vetou a adesão da Venezuela como um dos membros-parceiros do Brics.

              A Venezuela buscava há meses ser membro ativo do bloco. Maduro viajou a Kazan, na Rússia, para se reunir com os parceiros do Brics e o presidente russo, Vladimir Putin, manifestou-lhe apoio Mas a adesão depende de consenso dos membros.

              Crise diplomática

              Em uma escalada na crise diplomática, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, decidiu na quarta-feira, dia 30, convocar para consultas seu representante em Brasília, o embaixador Manuel Vicente Vadell.

              Maduro reagiu às declarações do ex-chanceler Celso Amorim, assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que na véspera expôs detalhes do que definiu como “mal-estar” na relação do petista com o chavista.

              Além de chamar seu embaixador ao país, um gesto de repúdio na diplomacia, o regime venezuelano também fez outra manifestação de descontentamento ao convocar para uma reunião, na sede chancelaria em Caracas, o encarregado de negócios da embaixada brasileira, Breno Herman, o número dois na hierarquia, abaixo da embaixadora Glivânia Maria de Oliveira.

              Ela está em férias. O diplomata foi cobrado pelo chanceler venezuelano, Yván Gil. O Itamaraty informou que não vai comentar o caso.

              “Convocamos, hoje, o encarregado de negócios da República Federativa do Brasil para manifestar a nossa mais firme rejeição às recorrentes declarações de ingerência e grosserias de porta-vozes autorizados pelo governo brasileiro, em particular às oferecidas pelo assessor especial em Assuntos Externos, Celso Amorim, que se comportando mais como um mensageiro do imperialismo americano, dedicou-se de forma impertinente a emitir julgamentos de valor sobre processos que só pertencem aos venezuelanos e às suas instituições democráticas”, divulgou o regime de Maduro, em nota.

              O estopim foi o veto brasileiro ao ingresso da Venezuela no Brics, exercido na semana passada, durante a Cúpula de Líderes realizada em Kazan, na Rússia.

              Lula
              Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Sessão de Abertura da Cúpula do Futuro, no Salão da Assembleia Geral, da Sede das Nações Unidas (ONU). Nova York – Estados Unidos (Imagem: Ricardo Stuckert / PR)

              Embora contasse com amplo apoio e patrocínio de russos, chineses e iranianos, Maduro passou pelo constrangimento de viajar até solo russo e ver a pretendida adesão ao Brics barrada pelo Brasil. Ele acusou o Itamaraty de traição.

              Amorim confirmou à Câmara dos Deputados que a delegação brasileira discordou da adesão da Venezuela como país parceiro, uma nova categoria para a qual foram convidados 13 países.

              O ex-ministro e principal conselheiro de Lula reputou a decisão do Brasil ao “mal-estar”. Ele disse que o governo brasileiro discorda que o regime de Caracas possa colaborar com o Brics agora, exercendo influência e demonstrando peso político e econômico “no momento”.

              Ele também disse que foi “totalmente desproporcional” a reação de representantes do chavismo, entre eles o próprio Maduro, que acusam o governo Lula de inimizade “injustamente”.

              O presidente vem sendo classificado, em reiteradas declarações públicas de próceres da ditadura chavista, como agente “imperialista” e “cooptado” pela agência de inteligência dos Estados Unidos, a CIA.

              Amigos de longa data, Lula e Maduro vivem sua pior fase na relação, desde o não reconhecimento da alegada vitória do chavista nas eleições de 28 de julho.

              Sem demonstrar provas do resultado de votação, as atas eleitorais, os órgãos eleitorais venezuelanos, controlados pelo chavismo, proclamaram Maduro como reeleito contra o opositor Edmundo González, que se exilou na Espanha.

              Antes, o governo Lula havia sido entusiasta da reabilitação política de Maduro e atuara como incentivador dos Acordos de Barbados, assinados com a oposição e sob observação internacional, para levantamento de sanções e a realização de eleições justas, livres e transparentes – o que foi descumprido pelo regime.

              Embora tenha dito que mantém com Maduro uma relação de “coleguismo”, Amorim afirmou aos deputados brasileiros nesta terça-feira, dia 29, que houve uma “quebra de confiança”, que o regime não cumpriu suas promessas e as eleições não foram transparentes.

              Nicolás Maduro
              Nicolás Maduro, presidente da Venezuela (Imagem: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

              Ele reiterou que o governo Lula não reconhece a reeleição de Maduro e que os dois presidentes não se falaram mais – apesar de um pedido de telefonema vindo de Caracas.

              Amorim disse que o “mal-estar” poderia vir a se dissolver a depender de ações por parte de Caracas e que o Brasil ainda pretendia exercer um papel de mediação na crise política do país vizinho.

              Ele evitou classificar o regime como ditadura – embora não tenha o definido como democracia – em nome da tentativa de manter interlocução.

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              (Com Estadão Conteúdo)

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              Petróleo

              O petróleo fechou em alta nesta quinta-feira, 31, ainda suportado por inesperadas quedas nos estoques de petróleo bruto e gasolina dos EUA e relatos de que a Opep+ pode adiar um planejado aumento na oferta.

              Logo depois do ajuste de fechamento, circularam relatos de que o Irã prepara retaliação contra Israel, o que impulsionou as cotações no pregão eletrônico.

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              Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI (WTI) para novembro fechou em alta de 0,94% (US$ 0,65), a US$ 69,26 o barril, enquanto o Brent (BRENT) para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 0,90% (US$ 0,65), a US$ 72,81 o barril. No mês, avançavam 3,52% e 2,90%, respectivamente

              O petróleo ampliou os ganhos registrados na quarta-feira, apoiado por relatos de que a Opep+ estuda adiar sua retomada de produção de óleo, marcada inicialmente para dezembro, em pelo menos um mês.

              E pela surpreendente queda dos estoques de petróleo nos Estados Unidos na semana encerrada no último dia 25

              Após o fechamento do pregão regular, os ativos ampliaram ganhos diante de notícias de que o Irã estaria se preparando para atacar Israel a partir do território do Iraque nos próximos dias, possivelmente antes da eleição presidencial nos EUA.

              Para novembro, dizem analistas da Rystad Energy, a eleição nos EUA é o evento mais importante, enquanto produtores de petróleo norte-americanos exploram os mercados de exportação no Leste, a Opep+ administra cortes de produção e espera uma rápida recuperação econômica na China.

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              (Com Estadão Conteúdo)

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