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Thiago Nigro, durante a Finday 2024

Ganhar dinheiro não é tão difícil quanto você pensa, nem tão fácil. Mas, uma coisa que certamente não é verdade, é que isso é impossível.

Algumas dicas são tão importantes e simples para você começar que, após ler estes conselhos “brutais”, não há mais desculpas para começar.

Thiago Nigro, maior influenciador de finanças do Brasil, fez uma lista para o público presente ao Finday 2024, o maior evento de educação financeira do mundo, que acontece em São Paulo neste sábado.

1 – Você não pode a maioria das coisas que você acha que pode.

É o famoso “Eu mereço”. Ou seja, gastar demais sem ter os recursos suficientes para isso.

2 – Viver de renda, sem sabedoria, é uma ilusão.

Aqui está a importância de ter uma renda mensal e, todo mês, investir uma parte desse dinheiro.

3 – Escolha bem o teu parceiro. E não volte atrás.

No longo prazo, o patrimônio começa a ficar cada vez maior. Claro, há o risco no divórcio, o que pode te fazer perder bastante riqueza.

4 – Eduque a sua descendência.

Aqui está a conhecida “maldição da 3ª geração”.

“Transfira seus princípios adiante. Não crie herdeiros. Legado é quando você deixa algo em alguém”, explica Nigro. Segundo ele, não adianta ensinar os seus filhos sobre dinheiro, de longe, sem uma vivência real.

5 – O seu jogo está naquilo que você tem controle: Juros, tempo e aporte

Nigro lembra que, entre os três, o juro tem um teto e o tempo também. O aporte, contudo, não possui um limite.

“As pessoas que ficaram mais ricas conseguiram isso porque fizeram muitos aportes. Foque em ganhar dinheiro”.

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Chip da Beleza

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a manipulação, comercialização, propaganda e uso de implantes hormonais manipulados, também conhecidos como chips da beleza, e vendidos por farmácias de manipulação em todo o país.

A decisão consta em uma nova resolução da agência, que será publicada no Diário Oficial da União (DOU), e tem força de lei.

Segundo a Anvisa, a medida é preventiva e foi adotada após denúncias apresentadas por entidades médicas, entre elas a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, que apontam um crescimento do atendimento de pacientes com problemas devido ao uso de implantes que misturam diversos hormônios, em formato implantável, inclusive de substâncias que não possuem avaliação de segurança para a forma implantável. 

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Desde o ano passado, a prescrição de terapias hormonais para fins estéticos, como ganho de massa muscular e melhora no desempenho esportivo, está proibida por outra resolução, aprovada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Os “chips da beleza” são implantes largamente usados como estratégia para emagrecimento, tratamento da menopausa, antienvelhecimento, redução da gordura corporal, aumento da libido e da massa muscular.

Segundo especialistas, eles podem conter inúmeras substâncias, embora normalmente sejam compostos por testosterona ou por gestrinona, um progestágeno com efeito androgênico.

Combinações contendo estradiol, oxandrolona, metformina, ocitocina, outros hormônios e NADH também são produzidas. Entidades médicas vinham alertando as autoridades sanitárias contra o uso abusivo desses implantes.

Com a nova resolução, a Anvisa pede aos pacientes que fazem uso destes produtos a procurarem seus médicos para orientação em relação ao tratamento.

Qualquer paciente que venha a ter reações pelo uso deste tipo de produto, deve fazer uma notificação ao órgão. Os chips da beleza nunca foram submetidos à avaliação da Anvisa.

Alerta

A área de monitoramento da agência reguladora também já publicou um alerta em que destaca que implantes hormonais para fins estéticos e de desempenho podem ser prejudiciais à saúde, além de não haver comprovação de segurança e eficácia para essas finalidades.

Dentre as complicações de quem faz uso indevido desses produtos estão: elevação de colesterol e triglicerídeos no sangue (dislipidemia), hipertensão arterial, acidente vascular cerebral e arritmia cardíaca.

Além disso, pode ocorrer crescimento excessivo de pelos em mulheres (hirsutismo), queda de cabelo (alopecia), acnes, alteração na voz (disfonia) insônia e agitação.

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Bola de futebol Libertadores

O Tribunal de Justiça do estado de São Paulo (TJ-SP) deve encaminhar para análise na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a proposta de ampliar a torcida única, que é aplicada em clássicos paulistas, para outros jogos realizados no país.

Uma das propostas que deve ser sugerida para a CBF é que clássicos interestaduais também contem apenas a presença de torcedores do time mandante.

O tema foi debatido na manhã de hoje (18) no Fórum da Barra Funda, na capital paulista, e contou com a participação de magistrados e representantes da Federação Paulista de Futebol, das polícias Civil e Militar, da Defensoria Pública e do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

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A ata do que foi discutido nessa reunião, informou o Tribunal de Justiça, deverá ser encaminhada à CBF em breve.

Em agosto, a ampliação da torcida única para outros campeonatos realizados no estado de São Paulo já havia sido objeto de discussão por esses órgãos.

Desde 2016 há limitação de torcida única em jogos que ocorrem no estado de São Paulo. Por essa regra, os clássicos ocorridos em São Paulo contam com presença única de torcedores do clube mandante do jogo.

Atualmente, a regra tem sido aplicada para confrontos envolvendo os quatro grandes clubes de São Paulo Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Santos além de jogos envolvendo Ponte Preta e Guarani, tradicionais clubes de Campinas (SP).

Na reunião de hoje foi discutida a proposta de ampliar essa regra para clássicos envolvendo também times de estados diferentes, como Palmeiras e Flamengo. Falamos [na reunião de hoje] sobre a ampliação da torcida única excepcionalmente em alguns jogos que são mais sensíveis, em que há mais risco à ordem pública e à integridade dos torcedores.

“Tratamos especialmente do jogo entre Palmeiras e Flamengo, jogo que historicamente tem tido muitos problemas. Então nós estamos encaminhando uma sugestão – que pode se tornar uma recomendação – para que isso seja adotado em eventos futuros nacionais e internacionais aqui em São Paulo. Nossa sugestão é para que isso fosse adotado também em nível nacional, mas ainda vamos falar com a CBF a respeito do assunto, uma vez que eles não participaram da reunião”, disse o juiz José Fernando Steinberg, titular do Juizado Especial Criminal (Jecrim) e do Juizado Especial de Defesa do Torcedor de São Paulo.

A proposta de ampliação de torcida única que vem sendo discutida, reforçou Steinberg, não valeria para todos os jogos de futebol.

Espanha
(Imagem: unsplash/Emilio Garcia)

Ela funcionaria apenas para jogos em que poderia haver maior risco à segurança do torcedor e envolveria até mesmo disputas internacionais, como a Libertadores.

“A torcida única é uma exceção. Ela é como um remédio amargo, não é para usar em qualquer tipo de doença. Não estamos propondo torcida única de maneira indiscriminada, não podemos ser mal interpretados. São casos específicos onde haja um efetivo risco maior ou mais elevado para a segurança pública”, disse.

Segundo o desembargador Sérgio Antônio Ribas, coordenador da Comissão do Juizado Especial do Torcedor, houve um consenso entre os participantes da reunião sobre a necessidade de haver torcidas únicas no futebol brasileiro.

“Com a torcida única, há uma segurança para as famílias e os torcedores em garantir que, indo ao estádio, não serão agredidos. Temos constatado que a presença de somente uma torcida tem garantido o bem-estar para a coletividade. Houve diminuição gradativa das infrações, as violências também estão minorizadas”. 

Ele acrescentou que “para que essa situação de tranquilidade ocorra, um dos temas da nossa reunião foi externar [a proposta de] torcida única para jogos interestaduais e, quiçá, internacionais.

Nós não deliberamos nada, mas trocamos ideias, onde houve uma uniformidade de posicionamento. Queremos entrar em contato com a CBF e com outros estados para a realização de torcidas únicas.”

Outro tema discutido durante a reunião de hoje foi sobre o respeito à execução do Hino Nacional Brasileiro durante as partidas de futebol.

Segundo Ribas, torcedores e clubes têm feito brincadeiras e entoado outras canções durante a execução do hino e eles estudam a aplicação de algum tipo de punição como perda de ponto ou de mando de campo para quando isso voltar a ocorrer.

“Nós precisamos respeitar o Hino Nacional. É um dos alicerces da demonstração do patriotismo o respeito para com o Hino Nacional. E não é admissível que ele seja desrespeitado por uma ou outra torcida. Então, há um trabalho de todas as instituições para que nós resgatemos a respeitabilidade para com o Hino Nacional”, disse Ribas.

Uma nova reunião entre os órgãos para discutir o tema da torcida única nos estádios está agendada para o dia 2 de dezembro.

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Carros

O Projeto de Lei 3900/23 prevê prisão de seis meses a um ano para quem compra ou vende veículo com multas e débitos acumulados a preços baixos com o objetivo de driblar a legislação.

A Câmara dos Deputados analisa a proposta, que altera o Código de Trânsito Brasileiro.

Segundo o autor do projeto, deputado Alberto Fraga (PL-DF), tem aumentado o número de casos de veículos com débitos altos, principalmente por conta de multas, que são vendidos a preços baixos para que o comprador use até ser pego em alguma operação de trânsito.

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“Nesse caso citado, fica clara a intenção do vendedor e do comprador em burlar a legislação de trânsito”, afirma o parlamentar.

“A prática é grave pelo potencial uso do veículo, já que a ideia principal é não se importar com multas, colocando em risco pessoas e patrimônios, além do prejuízo ao Estado”, critica Fraga.

Próximos passos

A proposta será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para votação em Plenário.

Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

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CElulares Torre Vivo Claro Tim Oi karl-callwood-X5m3vHgSLGM-unsplash, Falhas

A Oi (OIBR3), empresa em recuperação judicial, anunciou a assinatura de um contrato de compra e venda com a American Tower do Brasil (ATC) envolvendo a alienação de torres e imóveis selecionados. O valor total da operação foi fixado em R$ 41 milhões, conforme comunicado ao mercado e aos acionistas nesta sexta-feira (18).

A transação faz parte do plano de reestruturação da Oi, aprovado em abril deste ano e homologado pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro em maio.

O contrato prevê a venda de 100% das ações de emissão de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), que reúne determinados bens imobiliários e de infraestrutura pertencentes à Oi. Além disso, a operação inclui a transferência de itens de infraestrutura relacionados às torres da empresa. A transação será paga pela ATC mediante a dação em pagamento de parte dos créditos que detém contra a Oi, como parte do acordo firmado no plano de recuperação judicial.

A operação já recebeu aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em setembro deste ano. No entanto, a conclusão da transação continua condicionada ao cumprimento de algumas exigências, como a adaptação dos contratos de concessão do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) da Oi para poderem operar em regime privado.

Caso essa adaptação não ocorra até a data estipulada, a Oi precisará obter a anuência prévia da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Essa alienação de ativos faz parte da estratégia da empresa para reduzir suas dívidas e focar em áreas estratégicas, após a reestruturação do seu modelo de negócios.

Veja o comunicado da Oi

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Vista geral de cima de uma barragem da Samarco, que tem a Vale e da BHP Billiton como acionistas, que rompeu em Mariana

A mineradora anglo-australiana BHP informou nesta sexta-feira, 18, que, nos termos do acordo em negociação com as autoridades brasileiras sobre a compensação pelo desastre de Mariana, R$ 8 bilhões seriam destinados a povos indígenas e comunidades tradicionais.

A companhia emitiu nota sobre o tema, a partir de sua sede em Melbourne, enquanto a brasileira Vale publicava, no País, fato relevante sobre o andamento das negociações.

As duas são sócias em partes iguais no controle da mineradora Samarco, dona da Barragem do Fundão, que em 2015 se rompeu, despejando dezenas de milhões de metros cúbicos de rejeitos, que contaminaram a Bacia do Rio Doce e mataram 19 pessoas.

Assim como a Vale, a BHP informou que as negociações sobre Mariana ainda estão em curso. Os valores e termos ainda não foram definidos, segundo a companhia anglo-australiana.

De acordo com os termos em negociação, disse a BHP, os indivíduos e pequenas empresas que aderissem ao acordo receberiam R$ 30 mil cada. A companhia afirmou ainda que as reivindicações por danos à água consideradas elegíveis seriam compensadas com R$ 13 mil por pessoa, que podem se somar a outras compensações. E disse que o acordo final iria estabelecer um novo sistema de compensação e indenização.

Compensação de R$ 170 bi

Assim como a Vale (VALE3), a BHP confirmou que as negociações apontam para um valor total de cerca de R$ 170 bilhões – o governo brasileiro vem falando em R$ 167 bilhões. A companhia afirmou ainda que a proposta está alinhada com a provisão existente de US$ 6,5 bilhões.

A companhia anglo-australiana deixou claro que o acordo final no Brasil não resolveria as ações coletivas na Austrália, no Reino Unido e na Holanda, assim como não acabaria com as acusações criminais contra Samarco, BHP Brasil e Vale.

As ações civis públicas (ACPs) movidas por associações privadas também não devem ser impactadas, disse a BHP, “incluindo a ação civil pública relativa ao uso do Tanfloc para tratamento de água”. Possíveis litígios decorrentes de novos danos apurados no futuro também não serão afetados pelo acordo, conforme a empresa

O julgamento da ação coletiva do Reino Unido começa na próxima segunda-feira, 21. De acordo com a BHP, a ação é “desnecessária” porque “duplica questões já cobertas pelo trabalho de reparação e processos judiciais em andamento no Brasil”.

(Com Estadão Conteúdo)

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Guilherme Boulos

O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, disse acreditar que ocorrerá uma “virada” das intenções de voto nas últimas 48 horas antes do segundo turno, agendado para o dia 27 de outubro.

Ele deu a declaração durante o evento “debate com o povo”, promovido pelo psolista nesta sexta-feira, 18. “Eu tenho muita confiança que as últimas 48 horas, que é o que decide eleição sempre, vão criar uma virada de jogo. É uma surpresa que eles não vão saber de onde veio”, afirmou.

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Sob sol quente, o evento foi realizado às dez horas da manhã, o mesmo horário em que seria feito o debate do SBT, que não teve presença confirmada pelo atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).

É o terceiro encontro negado pelo emedebista. Num púlpito em frente ao Theatro Municipal no centro da cidade, o deputado federal debateu com dez cidadãos que se posicionaram no outro púlpito, a maioria apoiadora convicta do candidato, que se inscreveram pouco tempo antes do início.

Também participou o sociólogo Benedito Mariano, que já foi secretário de Segurança Urbana da gestão de Fernando Haddad (PT) entre 2015 e 2016 e auxiliou Boulos na elaboração de seu programa de governo.

Ainda havia um terceiro púlpito com o nome de Ricardo Nunes que ficou vazio. Em dado momento, após Boulos mencionar o boletim de ocorrência registrado pela esposa do emedebista anos atrás, uma sirene tocou.

Seria um direito de resposta concedido ao prefeito “Quem não vem ao debate não tem direito de resposta”, disse o psolista.

Por ser uma agenda de campanha decidida de um dia para o outro, tudo foi improvisado. Não havia regras rígidas. Logo, era feita uma pergunta por cidadão, prontamente respondida por Boulos, que promovia as suas propostas sem medição de tempo.

Quase todas pareciam as chamadas “dobradinhas” dos debates tradicionais. Alguns foram aos púlpitos apenas para desabafar.

Entre os cidadãos, o estudante da Etec Santa Efigênia chamado Júlio Henrique furou a fila por “precisar ir embora” e questionou o candidato sobre gentrificação e expulsão da população de baixa renda das zonas centrais da cidade.

Em resposta, Boulos criticou a especulação imobiliária na cidade. “Prédios abandonados do centro podem ser reformados e tornarem-se moradia social. Mas não vamos dar o apartamento. A ideia é fazer uma ‘locação social’, num preço que caiba no bolso”, explicou.

Presidente Lula e candidato a Prefeitura de SP Guilherme Boulos
(Imagem: Facebook/Boulos)

Outra pessoa a questionar o psolista foi Catarina, que reclamou das filas de espera do sistema público de saúde. Ela busca tratamento médico por causa de um nódulo na cabeça.

Em resposta, o candidato defendeu a sua proposta do Poupatempo da Saúde e disse que irá “zerar a fila do Sistema Único de Saúde (SUS) em São Paulo”.

Um dos debatedores denunciou a retirada de árvores para a construção de um túnel Rua Sena Madureira, na Vila Mariana, na zona sul da capital paulista.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) já cobrou explicações da Prefeitura na semana passada e deu um prazo de 30 dias. Boulos então, aproveitou para criticar Nunes sobre zeladoria.

Uma cidadã cobrou projetos de ecoturismo (promoção da vivência de áreas verdes preservadas) para o distrito de Parelheiros. Boulos defendeu a importância de ações nesse sentido e disse que vai incentivar a agricultura familiar na zona sul.

Outro criticou o funcionamento da Linha 9-Esmeralda e questionou o candidato sobre transporte público em São Paulo.

O deputado ressaltou que a competência da CPTM é do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), e responsabilizou o gestor estadual por defender privatizações.

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Enel

Foi protocolado nesta sexta-feira (18) no Senado um projeto de lei que estabelece garantias e medidas emergenciais para proteção dos consumidores afetados por apagões elétricos.

A proposta também trata das responsabilidades das concessionárias e outros eventuais agentes causadores dos apagões.

Entre as medidas previstas, estão a indenização por danos e o ressarcimento aos atingidos, além da obrigatoriedade de planos de contingência por parte das concessionárias. 

Apresentado pelo senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), o PL 4.009/2024 aguarda despacho para análise das comissões permanentes.

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Na justificativa do projeto, o senador registra o recente apagão de energia elétrica na cidade de São Paulo, que durou vários dias em algumas localidades e prejudicou cidadãos e comerciantes.

Entretanto, ele lembra que há diversas outras cidades brasileiras que também já passaram e passam por apagões, inclusive em seu estado, Roraima.

“A Região Norte, especialmente o estado de Roraima, enfrenta historicamente problemas relacionados à falta de energia elétrica estável. Roraima é o único estado que ainda não está plenamente integrado ao Sistema Interligado Nacional e depende de energia gerada por termelétricas, o que resulta em fornecimento precário e de alto custo. (…) Urge a necessidade de ações para, efetivamente, assegurar que a questão do fornecimento de energia em estados como Roraima seja tratada com a devida prioridade”, afirma Mecias.

O projeto estabelece garantia de ressarcimento de crédito nas contas de luz residenciais, industriais, comerciais e rurais que tiverem o suprimento de energia interrompido por período superior a 12 horas consecutivas ou sofram interrupções que somem 12 horas ou mais em um período de 30 dias. 

Além disso, o projeto cria outras possibilidades de compensação:

-isenção de pagamento das tarifas de energia elétrica durante o período de interrupção para consumidores de baixa renda;

-indenização por danos ou lucros perdidos, a ser paga pela empresa distribuidora, em casos onde a interrupção do fornecimento ocorrer por falha de manutenção;

-ressarcimento automático para todos os danos materiais causados aos consumidores, decorrentes da interrupção do fornecimento; 

-suspensão do pagamento das dívidas de energia elétrica dos consumidores afetados até que os créditos e as indenizações sejam integralmente concedidos; e

-indenização emergencial para consumidores que tiverem o suprimento de energia interrompido por calamidade pública.

Plano de contingência

O projeto também determina que as concessionárias de energia elétrica deverão apresentar relatórios detalhados dos períodos de interrupção, incluindo data e hora de início e término.

Além disso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deverá garantir que as empresas geradoras e distribuidoras de energia elétrica criarão planos de contingência para evitar apagões, com criação de redes de fornecimento redundantes, manutenção periódica e preventiva das redes de energia, com relatórios públicos, e instalação de sistemas de backup de energia em regiões críticas e áreas não integradas ao Sistema Interligado Nacional que possam entrar em operação automaticamente em caso de falhas prolongadas no fornecimento.   

Enel
(Imagem: André Torres/ Dinheirama)

“As medidas propostas buscam estender proteção imediata aos consumidores de energia elétrica que sofrem as consequências dos apagões, garantindo compensações financeiras e o restabelecimento rápido e seguro do fornecimento. (…) Este projeto de lei se faz urgente e necessário para proteger os direitos dos consumidores, garantir a continuidade dos serviços essenciais e fortalecer a infraestrutura energética do país, especialmente nas regiões mais vulneráveis, como a Região Norte e estados que ainda sofrem com os apagões de energia”, analisa Mecias. 

Ainda de acordo com a proposta, os agentes causadores de apagões elétricos, incluindo concessionárias e empresas terceirizadas, serão responsabilizados diretamente pelos prejuízos causados aos consumidores e deverão arcar com indenizações por danos morais e materiais.

Também poderão ter penalidades administrativas impostas pela Aneel, proporcionais à gravidade do apagão e à extensão dos danos causados.

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Guilherme Cadonhotto, juro

Segunda-feira na Finclass é o dia da live de renda fixa.

Exatamente às 12:00 inicio nossa live com os assinantes fazendo uma abertura e os atualizando sobre as principais notícias econômicas e políticas dos últimos 7 dias, ou seja, desde o nosso último encontro.

Após alguns breves minutos eu parto para a sessão de perguntas e respostas, aonde vou respondendo às perguntas enviadas por nossos assinantes.

As perguntas no geral são semelhantes; alguém perguntando se vale a pena comprar Tesouro IPCA+ de longo prazo, se continua na hora de colocar um pouco de prefixado de curto prazo na carteira, se deve vender algum ativo que não está tão bem na carteira e se ainda dá tempo de comprar a minha última recomendação de algumas semanas atrás.

Essas perguntas são respondidas rapidamente e sem grandes problemas, elas não exigem elevadas doses de criatividade.

Mas para minha alegria, todas as semanas temos algumas perguntas que nos fazem parar para pensar, não só no teor da resposta, mas também no formato da resposta.

A audiência não trabalha no mercado financeiro, portanto em perguntas mais complexas as analogias ajudam na compreensão de alguns conceitos.

Na live de ontem o Kleber, que comparece assiduamente em nossos encontros semanais, me fez uma ótima pergunta, simples, mas que me colocou para pensar:

“Temos que pensar no longo prazo, porém o Brasil não deixa, nosso longo prazo parece ser do no máximo quatro anos. O que fazer?”

Excelente pergunta.

Refleti durante alguns segundos e pensei em uma resposta, uma resposta que para ser bem compreendida precisaríamos viajar para 1991.

Howard Marks é um famoso investidor americano que está a frente da Oaktree, uma das mais bem sucedidas gestoras de investimentos do mundo. Não é famoso apenas por isso, mas também pelo fato de ser um excelente escritor, afinal suas cartas são muito conhecidas no mercado financeiro.

As cartas de Howard Marks são famosas por conterem grandes ensinamentos quando o assunto é investimento, mas não só por isso. Marks tem o dom de explicar conceitos complexos em termos simples, de modo que qualquer um consiga entender o que ele quer dizer.

Em uma de suas cartas em 1991 Howard Marks fez uma analogia entre o sentimento do mercado e um pêndulo.

Se o pêndulo estiver parado, ou seja, com a sua ponta para baixo às 06:00, os mercados estariam em equilíbrio, o que significa que os ativos estariam precificados corretamente.

Se o pêndulo caminhar para o sentido horário, às 09:00, o sentimento seria muito negativo, o que significaria que os ativos estariam sendo negociados a um valor abaixo de seu preço justo.

Do lado oposto, às 03:00, os mercados estariam extremamente otimistas, e seria comum encontrar investidores pagando valores altíssimos por diversos ativos.

Segundo Marks o sentimento do mercado funciona como esse pêndulo, e hora caminha para o extremo otimista e hora para extremo pessimista, permanecendo menos tempo do que o ideal às 06:00, onde os preços estariam em equilíbrio.

O único problema desse pêndulo é que ele não obedece às leis da física e sim as emoções humanas. Se obedecesse às leis da física nós provavelmente conseguiríamos prever seus movimentos, mas como as emoções humanas são muito mais incertas e heterogêneas entre as pessoas, fica impossível de se prever sua próxima direção.

Isso significa que entender que o sentimento do mercado funciona como um pêndulo não funciona para nada?

Claro que não.

Entender isso te faz ficar mais tranquilo(a) quanto os seus próximos investimentos.

Se estivermos em um momento em que o pêndulo aponta para às 09:00, o que significa um momento extremamente pessimista, podemos entender que os preços e taxas dos ativos estão muito atrativos para aquisição.

Entender esse movimento não vai te ajudar a entender quando ele tende a normalizar e voltar para as 06:00, mas te faz ter o conforto de entender que uma hora ele caminhará para lá.

O oposto é verdadeiro.

Entender o movimento do pêndulo te faz ter mais segurança de vender seus ativos que estão “caros” em um momento de excesso de otimismo.

Eles podem continuar subindo? Sim, mas desde que você entenda o movimento do pêndulo saberá que está vendendo a um preço muito bom.

Mas o Kleber entende esse conceito, então qual a novidade?

Bom, pensando em mercados desenvolvidos, podemos pensar que esse pêndulo muda de direção poucas vezes, ou seja, ele se movimenta menos. É assim que funciona o pêndulo no mercado americano e no mercado europeu, por exemplo.

Quando o pêndulo muda pouco de direção, fica mais fácil pensar a longo prazo, afinal, poucas coisas mudam drasticamente em um curto espaço de tempo, e a convicção de que está no caminho certo aumenta.

O mesmo não podemos falar do Brasil.

Por aqui o cenário muda em um curtíssimo espaço de tempo, às vezes em semanas.

Os movimentos podem ser causados por desequilíbrios econômicos, políticos e institucionais, e convenhamos, é muito comum nos surpreendermos com um dado econômicos desfavorável, um discurso de um importante membro do governo que eleva a desconfiança dos investidores, ou até mesmo discursos inflamados contra órgãos públicos independente, como é o caso do Banco Central do Brasil, ou quem sabe uma nova cobrança retroativa de impostos para as empresas brasileiras.

Os casos acima não são raros, pelo contrário, são frequentes.

Todos esses fatores fazem com que o ponteiro brasileiro, que em lugares mais estáveis se movimento de maneira mais contínua, apresente um comportamento completamente errático, com mudanças de direções bruscas em um curto espaço de tempo.

Mas como então focar no longo prazo?

É relativamente simples. Você precisa entender que esse é o Brasil, e que apesar de tantos solavancos, poucas mudanças estruturais ocorrem de fato em tão pouco tempo.

O cenário no Brasil não se deteriorará de maneira drástica em poucos meses, assim como não melhorará no mesmo período.

Apesar do pêndulo apresentar mais oscilações, o movimento no médio e longo prazo tende a ser o mesmo.

Para ficar mais claro e encerrar esse texto vou utilizar uma frase do célebre economista Gustavo Franco, integrante da equipe de criação do Plano Real e ex-presidente do Banco Central:

“Se você fica uma semana fora do Brasil, tudo muda. Se você fica 7 anos fora, nada muda.”

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E-commerce caixas

O comportamento do consumidor tem mudado ao longo dos anos. Um dos mercados que tem apresentado um crescimento significativo é o de e-commerce, ou seja, compras realizadas exclusivamente através da internet, um formato de tem conquistado cada vez mais os consumidores brasileiros.

Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), mostram números positivos no Brasil: um aumento de 10% em 2023, na comparação com o ano anterior. O consumo on-line chegou ao valor de R$ 185,7 bilhões no País.

Um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, 91% dos internautas brasileiros realizaram alguma compra pela internet nos últimos 12 meses.

A Personizi, empresa de brindes corporativos com atuação nacional, que tem suas operações focadas exclusivamente no mercado digital, também tem acumulado índices positivos e confirma o aquecimento deste nicho.

“Esta é uma área que tem se expandido e mostrado constantemente novas oportunidades. Crescemos 64,68% no primeiro semestre de 2024, quando comparado ao mesmo período de 2023. A internet não tem limite geográfico, por isso o cliente pode adquirir nossos produtos de forma rápida, prática e com a comodidade de onde estiver”, afirma sócio-proprietário Júlio Andolfo.

O comércio on-line apresenta vários benefícios para o consumidor, como a conveniência, ou seja, a possibilidade de comprar em qualquer horário, por exemplo, maior variedade de produtos, além da comparação de valores e encontrar melhores preços.

“São muitas vantagens tanto para as empresas, quanto para o cliente. Muito empreendedores não possuem capital para montar um negócio físico e muitas pessoas preferem o conforto e otimizar seu tempo ao comprar de forma digital. Nossa expectativa é aumentar nosso faturamento em 50% em 2025 e continuar potencializando nossos resultados através da internet”, revela o sócio-proprietário da Personizi, Eliel Andolfo.

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Sede do Banco Central

Os juros futuros terminaram a semana pressionados para cima, com as taxas de médio e longo prazos bem próximas dos 13%, mais uma vez afetadas pelo temor fiscal, que também foi a tônica da semana.

O noticiário não chegou hoje a trazer fatores de impacto direto, mas a cada dia sem sinal positivo sobre corte de gastos as taxas sobem por inércia.

O presidente Lula teve agenda pública, mas não se manifestou a respeito da agenda de revisão de despesas, o que tem gerado apreensão no mercado. Com as contas públicas subindo no telhado e as incertezas do ambiente externo, as taxas acumularam alta na semana.

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A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 fechou em 12,70%, de 12,69% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2027 subiu a 12,90%, de 12,85%. A taxa do DI para janeiro de 2029 marcava 12,91%, de 12,90%, com máxima a 12,99%.

Nas cinco sessões da semana, houve queda de taxas apenas na segunda-feira, com o mercado computando na sequência uma série de notícias negativas da seara fiscal.

A de que o governo pretende lançar um pacote de contenção de gastos após as eleições trouxe algum alívio na segunda, mas foi engolido depois pela leitura negativa dos projetos que pretendem excluir estatais do Orçamento e pelo fundo de aviação de R$ 4 bilhões anunciado para socorro a empresas aéreas.

Hoje, no lançamento do programa Acredita, em São Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou uma linha de crédito de R$ 150 milhões para empresas afetadas pelo apagão em São Paulo.

Os recursos virão do Fundo Garantidor de Operações (FGO), que tinha como finalidade ajudar empreendedores gaúchos afetados pelas enchentes de abril. A medida não terá impacto nas contas públicas, pois o dinheiro tem origem em um crédito extraordinário aprovado pelo Congresso.

O presidente Lula, também presente ao evento, não tocou no tema da revisão de gastos, o que poderia dar algum respiro para os ativos, a depender do que viesse.

O sócio e diretor de investimento da Azimut Brasil Wealth Management, Leonardo Monoli, lembra que o mercado vem sofrendo há semanas com a questão fiscal.

“Nesse período, os preços têm alternado momentos de melhoras muito curtas com pioras consecutivas e contínuas, que duram dias e geram realmente mudança de nível de preço para pior”, discorreu. Mais do que fundamentos, o comportamento reflete, na sua avaliação, um “problema claro” de credibilidade.

“A gente tem um governo que se comunica mal e que não consegue implementar medidas responsáveis e racionais que façam sentido de verdade para o fiscal”, resume.

As perspectivas de curto prazo não apontam chance de alívio consistente, num momento político também que atrapalha.

“A agenda do Congresso está parada por causa das eleições municipais”, afirma o diretor, citando ainda os entraves gerados pela disputa pelas presidências da Câmara e Senado no começo do ano que vem e a questão do pagamento de emendas que estão suspensas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O exterior também não tem contribuído, dado o aumento das incertezas vindas da eleição americana, mais especificamente o fortalecimento, ainda que moderado, das intenções de voto do ex-presidente Donald Trump nas pesquisas eleitorais.

Em meio a isso, ainda tem a claudicante situação da China e a guerra no Oriente Médio, que têm afetado as commodities e ajudado a pressionar o câmbio. A moeda hoje fechou perto de R$ 5,70, a R$ 5,6989.

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Planejamento financeiro, metas, sonhos

Situação A

Você quer realizar uma viagem no começo do ano que vem com a sua família. Faz cálculos acerca dos custos envolvidos, tais como preço de passagens/combustíveis, diárias de hotel, passeios a serem realizados etc. Cota a mesma viagem em diferentes agências de turismo e chega ao valor total estimado de cerca de R$ 3 mil. Para realizar esse sonho de lazer, calcula que terá de poupar e investir aproximadamente R$ 250 por mês, em uma aplicação segura que renda juros, como a caderneta de poupança.

E começa já esse mês a construir o seu plano de férias, a fim de tornar viável a realização da viagem no próximo ano, fazendo esforços coletivos, ou seja, com a família, por meio de corte de despesas desnecessárias no orçamento doméstico e mais disciplina com as contas e gastos do dia a dia. Tudo visando conseguir realizar a viagem dos sonhos.

Situação B

Você quer comprar a casa própria em 5 anos. Consultando seu planejador financeiro, chegam juntos à conclusão de que, diante das alternativas de investimento atualmente disponíveis e levando-se em consideração sua situação financeira atual, a melhor opção é o pagamento do imóvel à vista. O imóvel que você planeja comprar custa cerca de R$ 100 mil. Logo, você conclui necessário poupar R$ 1.500 por mês e investir esse dinheiro em uma aplicação conservadora, como um fundo referenciado DI com baixa taxa de administração.

Animado com a possibilidade de alcançar essa meta financeira e vendo que a empresa em que trabalha tem um sistema de promoção em que o aumento de escolaridade proporciona um aumento real de salário, empreende desde já esforços no sentido de fazer cursos de reciclagem profissional. Afinal, tais cursos lhe promoverão no emprego, aumentando seu salário e, por consequência, incrementarão a disponibilidade de caixa existente para dar impulso ao planejamento e conquista da meta de aquisição do imóvel.

Dadas as situações, pergunto: o que ambas têm em comum? Intuitivamente, percebemos a existência de um objetivo financeiro, uma meta a cumprir: em um caso, financiamento de uma viagem, em outro, a compra de um imóvel. Ocorre que não é somente isso. Para a realização de tais metas, ambas as situações exigem a construção de planos de ação, ou seja, elas envolvem o planejamento. E o que é necessário para que o planejamento dê certo e a meta seja alcançada? Simples: o plano precisa “sair do papel”. Uma vez estabelecidas as premissas para a viabilização dos objetivos, é preciso agir!

<<< Veja uma planilha de controle de gastos >>>

Na primeira situação, a família deverá rever seu orçamento mensal, cortando despesas desnecessárias e diminuindo o valor das contas de consumo (energia, água, gás) a fim de fazer com que haja sobras no final do mês que possam ser aplicadas no investimento programado à finalidade específica – as merecidas férias como metas.

Na segunda situação, o profissional que quer ter o imóvel próprio e sabe que a empresa valoriza os funcionários que mais estudam, deve criar espaço em sua agenda não só para frequentar o curso que lhe dará direito a uma promoção no trabalho, mas também motivar-se para saber que o aprimoramento profissional também lhe trará benefícios para a sua vida pessoal, traduzidos na aquisição da casa própria dentro do prazo estabelecido.

Refletindo sobre essas situações hipoteticamente descritas (mas cujos desejos podem muito bem ir ao encontro dos nossos) em um nível mais profundo de análise, finalmente conseguimos descobrir o grande segredo de ter metas financeiras: o segredo não reside no futuro que elas descrevem, mas sim nas mudanças que provocam hoje, aqui e agora.

Metas e sonhos

A partir do momento em que você aspira a realização de um sonho qualquer, cuja realização se encontra no futuro (não importa se mais perto ou mais longe), percebe que, para torná-lo concreto, necessita praticar determinadas ações no presente. É preciso ter um comportamento ativo para a materialização do sonho. Assim, para conseguir uma aposentadoria financeira confortável, não basta ficar imaginando um futuro cheio de mais tempo para você e sua família, mas sim investir dinheiro hoje para que tal meta seja passível de realização.

Da mesma forma, para ter um patrimônio em ações bem construído e sólido, não basta especular quanto será o preço da ação “X” ou “Y” daqui 10 ou 15 anos, mas sim estudar hoje todos os aspectos importantes que envolvem esse tipo de investimento, tais como mecanismo de funcionamento da Bolsa, balanço patrimonial das empresas em que se quer investir etc. E efetivamente investir na Bolsa.

Se a sua meta financeira for acabar com as dívidas, não basta ficar imaginando a sensação de alívio que terá no futuro ao “sair do vermelho”, mas sim procurar hoje meios de se ver livre dos problemas quanto antes, renegociando as dívidas com as instituições financeiras, procurando orientação de especialistas etc.

Enfim, como diz acertadamente o Conrado Navarro, a educação financeira deve ser incorporada ao estilo de vida das pessoas que têm ambições e visões de futuro acerca de suas finanças. As mudanças que você provoca em sua vida do dia a dia por meio de eliminação de consumo excessivo, planejamento de compras mais conscientes, aplicação em investimentos mais coerentes com seu perfil de risco, necessidades pessoais e horizontes de tempo, dentre outros, são os grandes ingredientes que farão com que você consiga “acertar o ponto” nessa “receita de bolo” que permitirá que você alcance seus objetivos.

Meu desejo é que você, ao ter metas e visões financeiras realizáveis e factíveis – afinal, a meta não pode ser tão ambiciosa a ponto de exigir um esforço impraticável, nem tão pequena a ponto de desestimular o trabalho de buscá-la -, faça modificações positivas no seu cotidiano a fim de não só realizar o sonho um dia planejado, mas também ter um estilo de vida financeiramente mais saudável e próspero. Não apenas no futuro, mas igualmente no presente. Aqui e agora.

É isso aí! Um grande abraço, e que Deus lhes abençoe!

PS: a minha fonte de inspiração para a elaboração desse artigo foi o livro “Faça Tudo acontecer”, de David Allen. Se quiser conhecê-lo, leia a resenha do livro em meu blog (clique aqui).

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Criptomoedas

O bitcoin (BTCUSD) subia nesta sexta-feira, 18, retomando os ganhos vistos nas três primeiras sessões da semana e após uma breve correção em queda na véspera.

A moeda digital segue se beneficiando do ambiente favorável ao risco e com atenções canalizadas para a cena eleitoral dos Estados Unidos.

O bitcoin subia 2,87% nas últimas 24 horas até 16h36, a US$ 68.833,07, segundo a Binance.

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Na máxima em 24 horas, a criptomoeda tocou US$ 69.000. O ethereum, por sua vez, tinha alta de 2,51%, a US$ 2.659,28 no mesmo intervalo.

O bitcoin tem demonstrado força nos últimos meses, impulsionado por um cenário macroeconômico favorável e pelo crescente interesse institucional, disse a analista e trader parceira da Ripio Ana de Matos.

A analista citou que dados dos gráficos da movimentação da moeda sugerem continuidade do movimento de alta. “Recentemente, o Bitcoin visitou uma linha de resistência importante na região dos US$ 68.390. Se ultrapassar essa resistência e o fluxo comprador continuar predominando, a próxima meta será os U$ 70.000”, escreveu.

“As próximas eleições nos EUA continuam sendo a principal preocupação dos mercados. O resultado holístico além da corrida presidencial provavelmente será o impulsionador mais significativo para o desempenho geral da classe de ativos criptográficos em nossa visão, devido às implicações que isso pode ter no futuro ambiente regulatório”, afirmou o diretor regional da Coinbase para as Américas, Fabio Plein.

O diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) Christopher Waller listou as stablecoins como uma inovação importante em finanças descentralizadas durante sua participação em workshop realizado hoje em Viena.

“Por serem efetivamente moedas digitais, as stablecoins podem reduzir a necessidade de intermediários de pagamento e, assim, diminuir os custos de pagamentos globalmente”, disse.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Fiel Torcida Jovem CAMISA 12

A Caixa Econômica Federal, o Corinthians e a Fiel Torcida assinaram nesta sexta-feira, 18, um acordo para que torcedores do clube ajudem a pagar a dívida contraída pelo clube junto ao banco para a construção da Neo Química Arena, na década passada.

A dívida hoje é de cerca de R$ 710 milhões, e o clube tem pago ao banco apenas os juros, sem amortizar o valor principal.

Estiveram presentes o presidente da Caixa, Carlos Vieira; o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha; o presidente do Corinthians, Augusto Melo; e a diretoria da torcida organizada Gaviões da Fiel.

<<< Da Periferia ao BILHÃO… a história de Flávio Augusto >>>

A Caixa informou que ainda analisará as propostas para viabilizar o pagamento com a ajuda da torcida. Uma conta deve ser criada para que os torcedores façam contribuições via Pix para o pagamento.

Vieira afirmou que o Corinthians deve virar uma página com o acordo, que deve influenciar outros clubes. Ainda de acordo com ele, a Caixa cumpre seu papel ao apoiar esse tipo de acordo.

“Nós trabalhamos para trazer benefício à sociedade brasileira em qualquer área em que a gente atue”, disse Vieira.

Padilha, fazendo menção ao lançamento do programa Acredita, realizado na manhã desta sexta, disse que a Caixa está reafirmando seu papel de banco público ao apoiar o programa e também alternativas para o pagamento da dívida do Corinthians relativa ao estádio.

O ministro também fez menção à atração de investimentos privados para o País. “O Brasil está atraindo R$ 46 bi em investimentos para projetos de transformação ecológica.”

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(Com Estadão Conteúdo)

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Gafisa

O Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em reunião no dia 15/10/2024, analisou propostas de Termo de Compromisso relativas ao Processo Administrativo Sancionador (PAS) 19957.003748/2021-26, apresentadas por Ana Maria Loureiro Recart, na qualidade de diretora-presidente, diretora de relações com investidores, diretora financeira e membro do conselho de administração da Gafisa S.A. (GFSA3), Karen Sanchez Guimarães, na qualidade de diretora executiva operacional e membro do Conselho de Administração da companhia, e Pedro Carvalho de Mello, na qualidade de membro do conselho de administração e presidente do comitê de auditoria da companhia, para encerramento do referido processo.

A Procuradoria Federal Especializada junto à Autarquia (PFE-CVM) concluiu não existir impedimento jurídico para a realização do acordo.

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Após tentativas de negociação, o Comitê de Termo de Compromisso (CTC) entendeu não ser oportuna e conveniente a aceitação do acordo com os proponentes, tendo em vista (i) a gravidade, em tese, do caso, (ii) os valores propostos estarem distantes do que considerado pelo Órgão como sendo a contrapartida adequada e suficiente para desestimular práticas semelhantes no caso, e (iii) o reduzido grau de economia processual.

O Colegiado da CVM acompanhou as conclusões do parecer do CTC e rejeitou as propostas para celebração de Termo de Compromisso com Ana Maria Loureiro Recart, Karen Sanchez Guimarães e Pedro Carvalho de Mello.

Mais informações

O PAS CVM 19957.003748/2021-26 é decorrente de Inquérito Administrativo (IA) conduzido pela Superintendência de Processos Sancionadores (SPS) para apurar as seguintes responsabilidades de:

Ana Maria Loureiro Recart, por:

-suposto exercício de suas atribuições em dissonância com os interesses da Gafisa S.A. e em alinhamento com os do seu acionista controlador, em desrespeito às normas legais, bem como ao próprio Estatuto da Companhia, e permitindo, com isso, a criação de ambiente favorável à consecução, por parte do mesmo acionista, de esquemas de manipulação de preços e de criação de condições artificiais de oferta e demanda para o ativo GFSA3, faltando com o seu dever de lealdade (possível infração ao art. 155 da Lei 6.404):

a) na aprovação do Programa de Recompra de ações da GAFISA, por ocasião da reunião do Conselho de Administração de 28/9/2018.

b) na fiscalização e implementação do Programa de Recompra de ações da GAFISA, no período compreendido entre 1º/10/2018 e 14/2/2019.

c) na omissão de seu vínculo, bem como do vínculo dos demais integrantes do Conselho de Administração, com o grupo de controle, passando aos acionistas e ao mercado a falsa condição de conselheiros “independentes”, conforme divulgado na ata da AGE de 25/9/2018 e no Formulário de Referência de 2/10/2018.

Suposto exercício dos cargos de membro do Conselho de Administração e de diretora financeira em desrespeito, em tese, ao estatuto e aos interesses da Companhia na aprovação e na implementação do Programa de Investimento em outras companhias, em desvio de finalidade/do objeto social, e sem que houvesse uma política de investimento em vigor na companhia, por ocasião da reunião do Conselho de Administração de 26/12/2018 (possível infração ao art. 154 da Lei 6.404).

Karen Sanchez Guimarães, por:

-suposta falta de cuidado e diligência na aprovação do Programa de Recompra de ações da Gafisa S.A., por ocasião da reunião do Conselho de Administração de 28/9/2018, e na fiscalização do Programa de Recompra de ações da companhia, no período compreendido entre 1º/10/2018 e 14/2/2019 (possível infração ao art. 153 da Lei 6.404).

-suposta falta de lealdade ao omitir seu vínculo com o grupo de controle, passando aos acionistas e ao mercado a falsa condição de conselheiro “independente”, conforme divulgado na ata da AGE de 25/9/2018 e no Formulário de Referência de 2/10/2018 (possível infração art. 155 da Lei 6.404).

-suposto exercício do cargo de membro do Conselho de Administração em desrespeito, em tese, ao estatuto e aos interesses da Companhia, na aprovação do Programa de Investimento em outras companhias, em desvio de finalidade/do objeto social, e sem que houvesse uma política de investimento em vigor na companhia, por ocasião da reunião do Conselho de Administração de 26/12/2018 (possível infração art. 154 da Lei 6.404).

Pedro Carvalho de Mello, por:

-suposta falta de cuidado e diligência na aprovação do Programa de Recompra de ações da Gafisa S.A., por ocasião da reunião do Conselho de Administração de 28/9/2018, e na fiscalização do Programa de Recompra de ações da companhia, no período compreendido entre 1º/10/2018 e 14/2/2019 (possível infração ao art. 153 da Lei 6.404).

-suposto exercício do cargo de membro do Conselho de Administração em desrespeito, em tese, ao estatuto e aos interesses da Companhia, na aprovação do Programa de Investimento em outras companhias, em desvio de finalidade/do objeto social, e sem que houvesse uma política de investimento em vigor na companhia, por ocasião da reunião do Conselho de Administração de 26/12/2018 (possível infração ao art. 154 da Lei 6.404).

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MSCI

O Bank of America divulgou sua análise sobre a expectativa para a próxima revisão do índice MSCI, que será anunciada no dia 6 de novembro de 2024, com efeito, a partir de 26 de novembro. De acordo com o analista David Beker, três empresas podem ser excluídas do índice: Assaí (ASAI3), Atacadão (CRFB3) e Orbia (ORBIA MM). Em contrapartida, há a possibilidade de que Lojas Renner (LREN3) e Qualitas sejam incluídas, respectivamente, no MSCI Brasil e no MSCI México.

A análise destaca que as alterações no índice são baseadas em critérios rigorosos, como capitalização de mercado e limites de flutuação livre (free float).

“Os limiares de rebalanceamento são estabelecidos em qualquer um dos últimos 10 dias úteis de outubro, conforme a metodologia do MSCI”, explicou Beker. O analista observa que, caso ASAI3 seja removida, Lojas Renner é a candidata mais provável para substituí-la no Brasil, enquanto no México, Qualitas pode entrar no lugar de Orbia.

Efeitos das movimentações no MSCI

Quanto aos impactos, a adição da Lojas Renner ao índice MSCI Brasil poderia gerar um fluxo de entrada equivalente a três dias de negociação, com um peso aproximado de 0,8% no índice.

Já no caso de Qualitas, a inclusão no MSCI México pode resultar em nove dias de fluxo de entrada, com um peso de cerca de 1% no índice. Por outro lado, se Assaí, Carrefour e Orbia forem excluídas, o Bank of America estima que os fluxos de saída poderiam se estender por três, três e sete dias de negociação, respectivamente.

Beker também mencionou que, até o momento, não há evidências de fluxos estrangeiros significativos para a B3 (B3SA3), a bolsa de valores brasileira, neste mês. Ele reforça que essas mudanças são importantes, pois as inclusões e exclusões do MSCI podem influenciar diretamente o volume de negociações e a atratividade das ações no mercado.

A revisão do MSCI considera diversos fatores, incluindo buffers de capitalização de mercado, que oferecem flexibilidade para os limites de tamanho do segmento. “Muitos detalhes entram em jogo para as mudanças no índice”, comentou o analista, destacando a importância de acompanhar de perto as avaliações de mercado no final de outubro.

Ficar de olho

Além das alterações imediatas, a análise também apresenta um “watchlist” de empresas que podem ser incluídas em futuras revisões. No Brasil, Copel (CPLE3) e Porto Seguro (PSSA3) estão no radar, mas ainda não atendem completamente aos requisitos de flutuação livre. Por outro lado, empresas como Telesites e Banco del Bajio, no México, correm risco de exclusão caso suas participações de flutuação livre diminuam ainda mais.

Revisões para o Ibovespa

A B3 publicará as primeiras prévias oficiais do Ibovespa (IBOV) em 2 de dezembro (as mudanças entrarão em vigor em 6 de janeiro). Com base nos dados até hoje, estimamos que a Marcopolo (POMO4) pode ser adicionada. Uma ação só pode ser incluída se seu IN estiver entre os 85 principais. Estimamos que a Eztec (EZTC3) e a Alpagartas (ALPA4) podem ser excluídas (o IN para membros atuais precisa cair abaixo de 90% para serem excluídos). As mudanças dependerão na maioria do volume negociado até o final de dezembro.

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Enel

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta sexta-feira (18), que o governo federal vai criar uma linha de crédito especial para quem perdeu bens e foi impactado pelo apagão de energia na Grande São Paulo, iniciado no último dia 11, após uma tempestade.

Até esta quinta-feira (17), cerca de 36 mil clientes da Enel, a empresa concessionária que fornece o serviço, ainda estavam sem energia elétrica.

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“Eu pedi para o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad e para a Casa Civil trabalharem, porque nós vamos fazer para a cidade de São Paulo o mesmo que fizemos para o Rio Grande do Sul [afetado por enchentes em maio deste ano. As pessoas que tiveram prejuízos por conta do apagão, as pessoas que perderam geladeira, as pessoas que perderam, inclusive, a sua comida que estava na geladeira, o pequeno comerciante que perdeu alguma coisa, nós vamos estabelecer uma linha de crédito para que as pessoas possam se recuperar e viver muito bem”, disse Lula.

“Eu não quero saber de quem é a culpa, eu quero saber quem é que vai dar solução, e nós queremos encontrar a solução”, acrescentou o presidente, ao participar de evento em São Paulo.

Foco em empresas

Após o evento, Haddad conversou com jornalistas e explicou que o auxílio é destinado a empreendedores e pequenas empresas atingidas pelo apagão em São Paulo.

Ao todo, 380 mil empresas da Grande São Paulo devem ser beneficiadas e o governo deverá usar R$ 150 milhões para criar a linha de crédito. Conforme enfatizou Haddad, a medida não vale para pessoas físicas.

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil apontam a falência do modelo de privatização do setor de distribuição elétrica no Brasil e a falta de planejamento da empresa concessionária Enel e da prefeitura de São Paulo como determinantes na demora da restauração da energia elétrica na capital paulista.

Cerca de 3,1 milhões clientes foram atingidos pelo apagão. A rede afetada inclui 17 linhas de alta tensão, 11 subestações, 221 circuitos de média tensão, 105 transformadores, 251 postes e 1.492 ocorrências com vegetação.

Árvores caídas após o apagão
(Imagem: Facebook/ Foco no Jd Miriam)

A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) já encaminhou ao governo de São Paulo um pedido de mais prazo para o pagamento de impostos pelos estabelecimentos do setor.

O pedido é de prorrogação do vencimento de impostos para cerca de 250 mil estabelecimentos que foram afetados pela falta de energia.

De acordo com a Fhoresp, a interrupção de energia já provocou prejuízos de cerca de R$ 150 milhões para o setor nos quatro primeiros dias de apagão. Os maiores prejudicados são os micro e pequenos empresários.

As chuvas fortes e os ventos que atingiram diversas cidades paulistas também provocaram sete mortes.

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Petróleo

O petróleo fechou em queda nesta sexta-feira, 18, acumulando perda semanal de cerca de 8%, mediante incertezas sobre demanda global e sobre as tensões no Oriente Médio.

Nas mínimas intraday, os preços atingiram seus menores níveis desde 1º de outubro.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI (WTI) para dezembro fechou em queda de 2,00% (US$ 1,40), a US$ 68,69 o barril.

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O Brent (BRENT) para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 1,87% (US$ 1,39), a US$ 73,06 o barril.

Os contratos mais líquidos do petróleo reduziram perdas nesta tarde, depois de o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmar que “tem um entendimento” sobre como será o ataque de Israel contra o Irã, segundo a Reuters.

Apesar disso, na variação semanal, o petróleo WTI para novembro, que deixou de ser o mais líquido nesta semana, teve queda de 8,39%. Já o Brent mais recuou 7,56% no período.

A Capital Economics avalia que o prêmio de risco nos preços do petróleo “colapsou” nesta semana, após relatos de que Israel prometeu evitar ataques contra petrolíferas iranianas, trazendo novamente o foco para preocupações com a demanda fraca e aumento da oferta global.

Na semana, relatórios da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e da Agência Internacional de Energia (AIE) cortaram projeções para o crescimento da demanda global em 2024.

Na visão da Oxford Economics, até mesmo as projeções da Opep são “muito otimistas”. A consultoria projeta que o petróleo seguirá pressionado e terminará 2024 em cerca de US$ 70 o barril, se as tensões geopolíticas não aumentarem.

Brava Energia, petróleo
(Imagem: Freepik)

Por outro lado, a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, trouxe novos desdobramentos. Autoridades israelenses afirmaram à mídia internacional que pretendem usar o corpo de Sinwar como “moeda de troca”.

No entanto, ao confirmar a morte do líder, o Hamas disse que não pretende liberar os reféns israelenses e que continuará as atividades do grupo militante, segundo o Al Jazeera, enquanto o Hezbollah prometeu intensificar a guerra contra Israel, conforme a Associated Press.

No radar corporativo, a BP considera vender participação minoritária em seu negócio de energia eólica offshore para reduzir gastos com investimentos, distanciando-se da estratégia de priorizar expansão de energias renováveis.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Presidente e Primeira Dama Lula e Janja

A participação da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, no governo federal é reprovada por 49% dos que votaram no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.

Entre os que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o índice é de 44%. A aprovação entre os eleitores de Lula é de 32% e entre os eleitores de Bolsonaro, 30%. É o que mostra a pesquisa PoderData divulgada nesta sexta-feira, 18.

De uma forma geral, o levantamento mostra que 47% desaprovam a participação de Janja no governo, enquanto 30% aprovam e 22% não souberam responder.

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Os números mostram uma estabilidade em relação aos índices apresentados na pesquisa realizada em maio deste ano. Na ocasião, os mesmos 47% desaprovavam a participação de Janja.

Outros 31% aprovavam variação dentro da margem de erro de dois pontos. Como na pesquisa atual, 22% não souberam responder.

Também em comparação com o levantamento anterior, a primeira-dama ficou mais conhecida pela população, passando de 72% que a conheciam bem ou ouviram falar para 83%. Atualmente, 17% dos entrevistados não conhecem Janja.

Em um recorte de gênero, não há diferença. Mas Janja é mais aprovada por mulheres (32%) do que por homens (29%).

Na estratificação geográfica, a região Sul é a que mais aprova Janja, com 36% de apoio à sua participação no governo, já a região Norte é a que mais desaprova, com 54% sendo contra sua presença na administração federal.

Considerando a faixa etária, a maior aprovação (32%) está entre pessoas de 16 a 24 anos. Já sua maior desaprovação está na população com 60 anos ou mais, com 50%.

Sobre renda, a maior aprovação (32%) é entre os que recebem até dois salários mínimos, desempregados e pessoas sem renda fixa. Já a maior desaprovação está entre os que recebem de dois a cinco salários mínimos, com 49%.

A pesquisa PoderData foi realizada entre 12 e 14 de outubro com 2.500 pessoas com mais de 16 anos. O levantamento foi feito em 181 municípios em 27 unidades da federação.

A coleta de dados foi feita por telefone (fixo e celular). A taxa de confiança é de 95% e a margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

Os dados apresentados pelo PoderData foram arredondados pelo instituto para facilitar a leitura.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Bradesco

O Bradesco (BBDC4) passará a permitir que os clientes pessoas jurídicas transformem seus celulares em maquininhas para receber pagamentos com cartão de crédito e débito.

O Tap Bradesco é uma parceria entre o banco e a Cielo (CIEL3), credenciadora que o conglomerado controla junto com o Banco do Brasil, e permitirá a aceitação de pagamentos feitos com cartões que tenham a tecnologia NFC (aproximação).

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O produto está disponível no aplicativo Net Empresa, e segundo o Bradesco, dá ainda mais segurança às transações.

Os custos, segundo o banco, serão competitivos, com taxas reduzidas em casos de antecipação automática de recebíveis. Até dezembro, haverá isenção de taxa nas operações com Pix.

“Nosso objetivo é oferecer uma solução com foco na eficiência e na simplicidade, permitindo que nossos clientes do segmento PJ possam realizar suas transações comerciais de forma rápida, segura, com custos competitivos, sem necessidade de maquininha e contando com a solidez do Bradesco”, diz em nota o diretor do Bradesco Empresas e Negócios, Carlos Leibowicz.

“Agora nos juntamos ao banco em mais uma novidade para oferecer uma alternativa completamente digital e segura para empreendedores, com uma jornada muito simples de uso, alta segurança e tecnologia”, afirma o presidente da Cielo, Estanislau Bassols.

O BB recentemente lançou um produto parecido, também em parceria com a Cielo.

Os dois bancos fecharam o capital da companhia em agosto deste ano, em busca de maior agilidade e flexibilidade para desenvolver produtos e ofertas integradas.

Para transformar o celular em maquininha, o empreendedor tem de usar sistema operacional Android na versão 10 ou superior. São aceitas as bandeiras Visa, Mastercard e Elo, e o comprovante digital pode ser enviado via celular ou e-mail.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Thiago Nigro

Eu tive 4 carros ao longo da vida:

O primeiro foi um Peugeot 207 (sim, aquele que passa mais tempo no mecânico do que na garagem), e eu ganhei esse carro dos meus pais — eu nem tinha dinheiro para comprar um carro.

Você deve estar pensando: “nossa, que privilegiado!” E sim, por um tempo eu fui, até precisar vender esse mesmo carro para pagar as dívidas da família.

Aí voltei a andar de ônibus, metrô, trem, a pé… Gastava 5 horas por dia só em transporte público.

O segundo foi um Veloster, um carro bonito, com rodas grandes e um som potente… Mas na época, eu ainda não estava preparado para ter um carro, e, sinceramente, não pensei bem antes de comprar.

Logo, esse gasto se tornou uma dívida, e eu tive que vendê-lo para quitá-la.

Voltei a usar transporte público, patinete… Visitava meus clientes assim. E trabalhava, trabalhava muito!

Até que o trabalho começou a dar mais retorno — tanto retorno que me mudei para um apartamento de 85 metros quadrados, uma grande conquista.

Nessa época, eu já tinha quase 10 milhões de reais, mas morava perto do escritório, então andava a pé até lá sem problemas. Para distâncias mais longas, viagens, usava carros de aplicativo.

Finalmente, com 15 milhões de reais, comprei mais um carro e aluguei outro igual — um Jeep Compass blindado. Um carro discreto, preto, que não chamava atenção.

Esse carro comprei do proprietário da casa que adquiri na mesma época, no Alphaville.

Hoje, só tenho carros alugados, não possuo nenhum carro comprado, muito menos um esportivo de luxo. E, para mim, essa foi uma decisão muito acertada.

E por que eu contei toda essa história? Para mostrar que eu também já estive na posição de não poder comprar um carro, de ter que vender um carro e de depender de transporte público — eu sei exatamente como é.

Mas percebi na prática que é muito melhor não ter um carro do que ficar apertado para mantê-lo.

O que eu recomendo? Faça as contas antes de qualquer grande compra.

Já disse várias vezes que sua ruína financeira não vem do cafezinho, mas sim dessas grandes compras impulsivas.

P.S.: Talvez você não saiba, mas aqui no Grupo PRIMO nós temos a Portfel, que em 2024 ganhou o prêmio de melhor escritório de consultoria de investimentos do Brasil.

Hoje, temos um parceiro que automatiza todo o processo de cotação e cadastro, e por isso conseguimos te ajudar com financiamentos, olhando várias taxas de diferentes bancos e escolhendo a melhor.

Então o benefício vem em duas frentes:

1. Primeiro, você terá mais opções de taxas de bancos.

2. E segundo, o processo não fica todo nas suas mãos.

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Tmj, primos ;

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Money ID

O documentário de quatro episódios Money ID, produzido pela Finclass – casa de análise do Grupo Primo -, fez a sua estreia em outubro no History Channel nos serviços de assinatura que possuem o canal.

A produção internacional traz Yuval Noah Harari, autor do best-seller Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, e Muhammad Yunus, vencedor do Prêmio Nobel da Paz.

O projeto explora como o dinheiro moldou civilizações e o que o futuro reserva para essa invenção essencial.

“O dinheiro moldou e teve grande influência nas relações humanas ao longo do tempo. Porém, mais do que nunca, esse dinheiro está cada vez mais se tornando ficção – e, mesmo assim, todos ainda acreditam nele”, explica o primeiro episódio do seriado.

Os episódios vão ao ar às terças-feiras, às 20h35, no History Channel, com a promessa de provocar discussões essenciais sobre a relação da humanidade com o dinheiro e seu papel em nossa sociedade.

Episódio 1 – Dinheiro: o início da única ficção na qual todos acreditam

O dinheiro moldou e teve grande influência nas relações humanas ao longo do tempo. Porém, mais do que nunca, esse dinheiro está cada vez mais se tornando ficção – e, mesmo assim, todos ainda acreditam nele.

Episódio 2 – Do uso de grãos como moeda até a era dos ‘Bancos Selvagens’

Será que o dinheiro traz poder, ou o poder que traz dinheiro? Será que o dinheiro é uma ferramenta pra trazer apenas liberdade, ou há mais em jogo?

Episódio 3 – Dinheiro é confiança

Como os governos alteraram o valor do dinheiro ao longo do tempo, e como isso afetou diretamente a ligação do dinheiro com o risco?

Episódio 4 – O futuro do dinheiro

Qual será o futuro do dinheiro? Será que nós teremos moedas descentralizadas – como o bitcoin – ou o mundo convergirá pra outras soluções? Se os criptoativos forem adotados, qual será o impacto no mundo?

Se você quiser acessar ao documentário a qualquer momento, você pode assinar agora a Finclass e ter acesso a este e a dezenas de outros conteúdos sobre o mercado financeiro: clique aqui.

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Argentina

Após disputas entre a Associação de Futebol Argentino (AFA) e o governo do país, Claudio “Chiqui” Tapia, o atual presidente, foi reeleito na quinta-feira, em uma eleição de chapa única, para gerir a entidade até 2029.

Além disso, na assembleia também foi definida mudança no estatuto que permite que o Campeonato Argentino não tenha rebaixamento neste ano a dez rodadas do fim da competição para que 30 clubes disputem o torneio na próxima temporada.

Tapia foi reeleito por aclamação dos representantes dos clubes presentes na assembleia. Este será o terceiro mandato do presidente, sob gritos e aplausos.

<<< Da Periferia ao BILHÃO… a história de Flávio Augusto >>>

Resta saber se o Departamento de Justiça da Argentina ratificará a eleição. A Inspeção-Geral da Justiça (IGJ) da Argentina chegou a barrar as eleições da AFA, ao alegar que elas “não seriam válidas”.

Além da questão de descenso no Campeonato Argentino, a assembleia alterou o número de mandatos consecutivos permitidos para membros do Comitê Executivo da AFA de quatro para cinco.

“O compromisso é de continuar a tornar o futebol argentino grande. Tenho orgulho de poder continuar contribuindo para a vida do nosso futebol. Tenho o mesmo compromisso desde o primeiro dia. O melhor certamente ainda está por vir e todos faremos isso juntos”, afirmou Tapia.

Tapia foi eleito em 2017 pela primeira vez como presidente da AFA. Em 2021, em seu segundo mandato, o plano era reduzir o número de clubes no Campeonato Argentino, ao invés de adicionar novos membros – como acontecerá na próxima temporada.

A ideia era que, a partir de 2026, apenas 22 equipes disputassem a competição. Neste ano, 28 clubes estão na primeira divisão e os dois rebaixamentos, previstos no regulamento, foram cancelados.

No Campeonato Argentino, há duas formas de descenso: na primeira, é rebaixado o clube com a pior campanha naquela temporada.

No segundo caso, é levado em consideração a média de pontos somado por todas as equipes ao longo dos últimos três anos. Neste ano, o Tigre seria rebaixado no primeiro cenário, enquanto o Independiente Rivadavia tem a pior campanha na média das últimas temporadas.

Até aqui, o San Martín, de Tucumán, lidera a Série B do Campeonato Argentino e caminha para garantir seu acesso. Além dele, o segundo classificado para a primeira divisão será definido após uma fase de playoffs – semelhante ao que ocorre na segunda divisão do Campeonato Inglês.

Intervenção do Governo

O Ministério da Justiça do país ainda pode interferir na instituição. Ao menos é o que afirma o chefe da Inspeção-Geral de Justiça, Daniel Roque Vítolo.

“É um problema jurídico, não é político como a AFA quer fazer parecer. É uma Associação Civil que violou os seus estatutos e regulamentos”, afirmou Vítolo em uma entrevista à rádio CNN.

“A Assembleia da AFA de quinta-feira poderá discutir o seu balanço, demonstrações financeiras e orçamento, mas não poderá discutir a reeleição de autoridades ou alteração de estatuto”, continuou o inspetor. As alterações nos descensos são mudanças do estatuto.

Vítolo indicou ainda que desobedecer à autoridade do órgão de justiça se configura como um crime, segundo o Código Penal argentino. “Os diretores podem estar envolvidos em crime que é a violação de atos estatutários. Seria uma violação grave da lei que poderia ser considerada uma ofensa grave que poderia permitir a intervenção do Ministério da Justiça”.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Ágora

O Itaú BBA revisou suas estimativas para o crescimento da rede de atacarejo Assaí (ASAI3), ajustando as projeções de abertura de lojas devido ao aumento da taxa Selic. A análise, assinada pelo analista Rodrigo Gastim, destaca que o Assaí reduziu sua meta de expansão para 2025, passando de 20 para 10 novas lojas.

A retomada da abertura de 20 lojas por ano está prevista apenas para 2026. Segundo Gastim, essa revisão foi motivada pela “alta das taxas de juros e pela alavancagem da companhia, que atualmente está em 4,7 vezes a relação dívida líquida/EBITDA, considerando a posição média de caixa”.

Além disso, a empresa projeta uma redução de 0,6 vezes na alavancagem até o final de 2025, alinhando-se às previsões do Itaú BBA. No entanto, Gastim observa que o banco prefere utilizar a posição média de caixa para calcular a alavancagem, o que leva a uma estimativa de endividamento maior do que a divulgada pela empresa, que considera a posição de caixa no final do exercício.

“Não utilizamos as indicações da Assaí de 3,2 vezes e 2,6 vezes de alavancagem, pois consideram a posição de caixa ao final do ano”, afirma o analista.

Em termos de investimentos, a Assaí alocará entre R$ 1,0 bilhão e R$ 1,2 bilhão em capex (despesas de capital) em 2025, com R$ 650-750 milhões destinados à abertura de novas lojas. Para manutenção das operações existentes, a companhia prevê investir entre R$ 250 e R$ 300 milhões, um valor abaixo da estimativa anterior do Itaú, que era de cerca de R$ 500 milhões.

A análise também aponta uma previsão de R$ 100 a R$ 150 milhões para projetos de infraestrutura e inovação, o que inclui melhorias tecnológicas e de eficiência operacional. O banco destaca a importância dessas iniciativas para “melhorar as margens de EBITDA e os termos de financiamento com fornecedores”, prevendo uma redução de dois dias no ciclo de caixa da empresa, um ganho relacionado a fornecedores e outro a estoques.

Um ponto de destaque no relatório é a decisão do Assaí de priorizar a desalavancagem. Gastim avalia essa medida como positiva, principalmente diante do aumento dos custos de capex por loja desde a pandemia, o que também impacta as projeções de retorno sobre o capital investido (ROIC). “Vemos de forma positiva a decisão da empresa de priorizar a redução da alavancagem”, afirma o analista.

Expectativas do mercado para o Assaí

O Itaú BBA estima que o impacto da redução nas aberturas de lojas será limitado para as expectativas de mercado. “Se considerarmos 10 aberturas a menos, com um custo médio de R$ 70 milhões por loja, e a destinação dessa economia para o pré-pagamento de dívidas mais caras, estimamos um ganho de cerca de R$ 20 milhões para 2025”, acrescenta Gastim.

Outro ponto relevante da análise é a possibilidade de uma transação de venda com arrendamento (SLB) de parte das 28 lojas próprias da Assaí, o que poderia gerar um valor adicional de R$ 700 milhões. Esse movimento pode reduzir as necessidades de capex para 2025, oferecendo uma alternativa para melhorar a estrutura financeira da empresa.

No entanto, o banco alerta que a competição no setor de atacarejo continua acirrada, especialmente com a pressão sobre as margens de retorno em lojas maduras. “O desempenho ainda contido das vendas por metro quadrado nas operações mais antigas continua a pressionar os retornos marginais”, destaca o relatório.

Apesar do cenário desafiador, o Itaú BBA acredita que o impacto das revisões negativas nas projeções de lucro já está, em grande parte, precificado nas ações do Assaí, que sofreram uma desvalorização de 48% no acumulado do ano. “Acreditamos que grande parte das revisões negativas já foi precificada”, conclui o analista.

O banco tem uma recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 16,60, o que sugere um potencial de valorização de 135%. Gastim também informou que pretende revisar as suas estimativas em breve.

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Trabuco Lula

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta sexta-feira, 18, que o banqueiro Luiz Carlos Trabuco, do conselho da Febraban e com carreira ligada ao Bradesco, poderia ter sido ministro da Fazenda do governo de Dilma Rousseff.

Segundo o petista, o executivo, atual presidente do Conselho de Administração do Bradesco (BBDC4), não aceitou porque o salário de ministro “não é essas coisas”.

Lula deu a declaração em São Paulo, no Allianz Parque, onde foi divulgar o programa de crédito que ganhou o nome de Acredita.

Ao agradecer a presença de Trabuco, o presidente da República disse: “Vocês não sabem, mas se o Trabuco quisesse ele teria sido ministro da Fazenda da Dilma, ele foi indicado no segundo turno. Mas ele preferiu, certamente porque ganha muito mais, ficar no Bradesco. Porque salário de ministro não é essas coisas.”

(Com Estadão Conteúdo)

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Indústria

A elevada carga tributária continua sendo o principal problema enfrentado pela indústria, segundo Sondagem Industrial divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira.

O item continua liderando a lista dos entraves do setor no terceiro trimestre de 2024 e segue como o mais citado desde o último trimestre de 2023, sendo assinalado por 33,6% dos empresários industriais.

O segundo problema com maior citação no trimestre foi a falta ou alto custo de matéria prima, com 24,9% das indicações dos empresários.

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Segundo a Sondagem, do 2º para o 3º trimestre, o porcentual de empresas que consideram esse um dos três principais problemas teve alta de 1,8 p.p. Com isso, o entrave avançou da terceira para a segunda posição na lista.

A falta ou alto custo do trabalhador qualificado subiu para terceira posição na lista de preocupações, com 23% das citações.

Antes, esse problema ocupava o sexto lugar. Na passagem entre os segundo e terceiro trimestres, houve uma alta de 4,4 p.p no porcentual de empresas que consideram esse um dos três principais entraves do setor.

“Esse é um problema que vem crescendo há alguns trimestres. Isso tem a ver com questões ligadas ao mercado de trabalho aquecido e ao próprio aumento da produção. É uma questão que preocupa, pois pressiona custos das empresas; consequentemente, pode prejudicar a avaliação da situação financeira e a recuperação da indústria no médio prazo”, avalia o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

Expectativas

Em outubro, o índice de expectativa da quantidade exportada avançou, segundo a Sondagem. Por outro lado, os índices de expectativa de demanda, compras de matérias primas e de número de empregados na indústria recuaram.

Apesar da queda, destaca a CNI, todos os índices ficaram acima da linha divisória dos 50 pontos, indicando expectativa de crescimento para os próximos seis meses.

O indicador que mede a expectativa de quantidade exportada avançou 0,2 ponto, atingindo 52,8 pontos em outubro. O índice de expectativa de demanda ficou em 56,3 pontos em outubro, queda de 1,4 ponto em relação a setembro.

O indicador de expectativa de compras de insumos foi de 54,3 pontos, recuo de 1,3 ponto ante setembro. “A redução dos indicadores entre os meses revela uma redução no otimismo em relação às expectativas de demanda do setor e de compra de matérias-primas industriais nos próximos seis meses.”

Aço
(Imagem: Pixabay)

O índice de expectativa de número de empregados ficou em 52 pontos em outubro, recuo de 0,7 ponto em relação a setembro.

O indicador que mede a intenção de investimento avançou 0,2 ponto em outubro, para 58,3 pontos. Com essa alta, o índice está 6,2 pontos acima da média histórica da série, de 52,1 pontos.

Com relação à condição financeira das empresas, a avaliação dos industriais melhorou no terceiro trimestre do ano. O indicador que mede essa percepção cresceu 1,4 ponto frente ao segundo trimestre do ano, chegando a 51,7 pontos.

O indicador que mede a facilidade de acesso ao crédito também avançou 1,6 ponto no período, mas ficou em 42,9 pontos, ainda abaixo dos 50 pontos, mostrando que os empresários ainda sentem dificuldade para captar recursos.

“Em setembro, teve início um novo ciclo de aumento de juros, que provavelmente vai se manter durante algum tempo. Já há bastante dificuldade de acesso ao crédito, o que é capaz de piorar no próximo trimestre”, avalia Azevedo.

O levantamento mostra ainda que o indicador que mede a satisfação dos empresários com o lucro operacional atingiu 47 pontos no terceiro trimestre, dois pontos a mais do que no segundo trimestre, sugerindo diminuição da insatisfação dos industriais.

Agora em 62,9 pontos, O índice de evolução do preço de matérias-primas subiu 1,6 ponto na passagem do segundo para o terceiro trimestre, ficando em 62,9 pontos. “A percepção de aumento dos preços de insumos está mais intensa e é percebida por empresas de todos os portes”, destaca a CNI.

A pesquisa foi feita entre os dias 1º e 10 de outubro, com 1.579 empresas, sendo 634 pequenas, 569 médias e 376 grandes.

Veja o documento:

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(Com Estadão Conteúdo)

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(Imagem: Reprodução/Freepik/@ijeab)

O número de tentativas de golpe no comércio eletrônico no horário comercial das 12 horas às 17h59 aumentou 40% no primeiro semestre de 2024, segundo o censo da Fraude da Equifax BoaVista.

O levantamento mostra que 75% das fraudes foram realizadas por dispositivos móveis, enquanto os computadores responderam por 25%.

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Durante a madrugada, as fraudes caíram de 8% em 2023 para 6% em 2024, enquanto à noite (18 horas à meia-noite), o porcentual manteve-se em 32%.

O Sudeste concentrou 63% das tentativas de fraude, com São Paulo e Rio de Janeiro representando 50% delas.

São Paulo teve alta de 40% para 41%, enquanto o Rio caiu de 15% para 11%. No Sul, houve aumento de 11% nos golpes, enquanto no Norte a taxa foi de 6%, a menor do país.

Entre janeiro e junho deste ano, o censo antifraude da Equifax BoaVista evitou prejuízos de R$ 4 bilhões, de um total de R$ 36 bilhões em transações on-line processadas.

Horários

Os dados indicam ainda a manutenção do percentual das tentativas de fraude em 32%, entre 18h e meia noite, com dados semelhantes entre janeiro e junho de 2024 e 2023.

Em contrapartida, os golpes na madrugada, entre meia-noite e 6h da manhã, registraram queda, passando de 8% em 2023 para 6% no mesmo período em 2024.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Vivara

As ações da Vivara (VIVA3) lideraram a lista das negociações privilegiadas corporativas (insiders) das empresas em setembro, em que as partes relacionadas (membros do conselho, acionistas controladores, diretores) compraram o maior número de ações líquidas como uma porcentagem do total de ações em circulação.

Segundo os dados do Itaú BBA, que levam em conta as empresas sob sua cobertura e as informações da CVM, o ranking é seguido por ABC Brasil (ABCB4), Ambipar (AMBP3), Cogna (COGN3) e Hidrovias do Brasil (HBSA3).

Por outro lado, Cury (CURY3), Orizon (ORVR3), Soma (SOMA3), Gerdau Metalúrgica (GOAU4) e Panamericano (BPAN4) foram as ações em que as partes relacionadas venderam o maior número de ações líquidas como uma porcentagem do total de ações em circulação.

Insiders em 6 meses

Nos últimos 6 meses, as maiores compras líquidas como uma porcentagem do total de ações em circulação foram: Melnick Even (MELK3), Oncoclínicas (ONCO3), Dasa (DASA3), Ambipar (AMBP3) e Hidrovias do Brasil (HBSA3).

As maiores compras monetárias líquidas nos últimos 6 meses foram: Petrobras (PETR3), Oncoclínicas (ONCO3), Dasa (DASA3), Ambipar (AMBP3) e Hidrovias do Brasil (HBSA3).

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China, Indústria, PIB

O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 4,6% no terceiro trimestre deste ano, ante igual período de 2023, informou nesta sexta-feira, 18, o Escritório Nacional de Estatísticas do país (NBS).

O resultado veio em linha com a estimativa dos analistas ouvidos pela FactSet, que esperavam crescimento de 4,6%, e indica uma leve desaceleração em relação ao resultado do segundo trimestre, quando o PIB do país avançou 4,7%, na mesma comparação.

Em relação ao segundo trimestre, o PIB chinês cresceu 0,9% entre julho e setembro. O resultado representa uma aceleração, já que a economia do país avançou 0,7% no período entre abril e junho.

Produção industrial

A produção industrial da China subiu 5,4% em setembro, ante igual mês do ano passado, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas do país (NBS, na sigla em inglês).

O resultado veio aquém da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam aumento de 4,6%. As vendas no varejo chinês avançaram 3,2% na comparação anual de setembro.

O consenso da FactSet era de aumento de 2,4%. Já os investimentos em ativos fixos tiveram expansão anual de 3,4% entre janeiro e setembro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2023.

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Pix

A partir de 1º de novembro, o Pix terá regras mais rígidas para garantir a segurança das transações e impedir fraudes. Transferências de mais de R$ 200 só poderão ser feitas de um telefone ou de um computador previamente cadastrado pelo cliente da instituição financeira, com limite diário de R$ 1 mil para dispositivos não cadastrados.

O Banco Central (BC) esclarece que a exigência de cadastro valerá apenas para os celulares e computadores que nunca tenham sido usados para fazer Pix. Para os dispositivos atuais, nada mudará.

Além dessa novidade, as instituições financeiras terão de melhorar as tecnologias de segurança. Elas deverão adotar soluções de gerenciamento de fraude capazes de identificar transações Pix atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente, com base nas informações de segurança armazenadas no Banco Central.

As instituições também terão de informar aos clientes, em canal eletrônico de amplo acesso, os cuidados necessários para evitar fraudes. Elas também deverão verificar, pelo menos a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude nos sistemas do Banco Central.

As medidas, informou o BC, permitirão que as instituições financeiras tomem ações específicas em caso de transações suspeitas ou fora do perfil do cliente. Elas poderão aumentar o tempo para que os clientes suspeitos iniciem transações e bloquear cautelarmente Pix recebidos. Em caso de suspeita forte ou comprovação de fraude, as instituições poderão encerrar o relacionamento com o cliente.

Pix Automático

Recentemente, o BC anunciou que o Pix Automático será lançado em 16 de junho de 2025. Em desenvolvimento desde o fim do ano passado, a modalidade facilitará as cobranças recorrentes de empresas, como concessionárias de serviço público (água, luz, telefone e gás), empresas do setor financeiro, escolas, faculdades, academias, condomínios, planos de saúde, serviços de streaming e clubes por assinatura.

Por meio do Pix Automático, o usuário autorizará, pelo próprio celular ou computador, a cobrança automática. Os recursos serão debitados periodicamente, sem a necessidade de autenticação (como senhas) a cada operação. Segundo o BC, o Pix Automático também ajudará a reduzir os custos das empresas, barateando os procedimentos de cobrança e diminuindo a inadimplência.

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Procter & Gamble (P&G)

A Procter & Gamble (P&G) (PG; PGCO34) teve lucro líquido de US$ 3,96 bilhões em seu primeiro trimestre fiscal (encerrado em setembro), valor 12% menor do que o ganho de US$ 4,52 bilhões registrado no mesmo período no ano passado, segundo balanço publicado nesta sexta-feira, 18.

Com ajustes, o lucro por ação da multinacional americana de bens de consumo foi de US$ 1,93, um aumento de 5% em relação ao ano anterior e acima da previsão de analistas da FactSet, de US$ 1,90.

As vendas líquidas somaram US$ 21,7 bilhões, um recuo de 1% em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, quando totalizaram US$ 21,9 bilhões. Neste caso, o número ficou abaixo do consenso da FactSet, de US$ 21,99 bilhões.

O presidente e CEO da P&G, Jon Moeller, disse que os resultados mantêm a empresa “no caminho certo” para cumprir suas metas de desempenho financeiro para o ano fiscal.

Às 9h35 (de Brasília), a ação da P&G recuava 1% no pré-mercado em Nova York.

Veja o comunicado da P&G

(Com Estadão Conteúdo)

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China CCTV road-trip-with-raj-tMnfOM23wqk-unsplash

O Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) emitiu diretrizes para que bancos estatais concedam empréstimos para recompras de ações por empresas e grandes acionistas, como parte de esforços para estabilizar as bolsas chinesas, que perderam força nos últimos anos.

Os empréstimos, que só poderão ser concedidos por 21 instituições financeiras designadas, terão taxa de juro máxima de 2,25%, segundo comunicado do PBoC.

Swap

Além disso, segundo a mídia estatal Xinhua, o BC chinês criou uma ferramenta de swap para empresas de Títulos, Fundos e Seguros (SFISF, sigla em inglês), com o primeiro lote de cotas de aplicação excedendo 200 bilhões de yuans (US$ 28,1 bilhões).

A ferramenta permitirá que empresas de títulos, fundos e seguros qualificadas usem seus ativos, incluindo títulos, fundos negociados em bolsa (ETF, na sigla em inglês) e participações em componentes do índice CSI 300, como garantia em troca de ativos altamente líquidos, como títulos do tesouro e títulos do banco central, de acordo com o banco central.

Até o momento, 20 empresas de títulos e fundos foram aprovadas para participar da operação SFISF.

Na sexta-feira, o banco central também lançou um mecanismo especial de reempréstimo para orientar os bancos a conceder empréstimos a empresas listadas e seus principais acionistas para recompras e aumento de participação acionária.

A escala inicial de reempréstimo é de 300 bilhões de yuans a uma taxa de juros de 1,75%. O mecanismo pode ser aplicado a vários tipos de empresas, independentemente de sua propriedade, de acordo com o banco central.

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Assaí

O Assaí (ASAI3) revisou suas expectativas financeiras e de expansão para os próximos anos, conforme comunicado em um fato relevante divulgado em 17 de outubro de 2024. A principal mudança anunciada foi a redução no ritmo de abertura de novas lojas para 2025, de aproximadamente 20 lojas previstas inicialmente para cerca de 10. Essa decisão foi tomada em resposta ao aumento da taxa Selic e às mudanças na expectativa da curva de juros, o que impactou diretamente o custo de carregamento da dívida líquida da empresa.

Desde o início de 2021, a Assaí inaugurou mais de 120 lojas, incluindo a conversão de 64 hipermercados, um dos maiores projetos já realizados no varejo brasileiro. Com isso, a empresa conseguiu antecipar sua expansão em alguns anos, acessando regiões estratégicas por meio da aquisição de pontos comerciais que dificilmente seriam obtidos via expansão orgânica. Essa rápida expansão agora será ajustada para permitir maior foco na redução da alavancagem financeira.

Para 2026, a empresa prevê retomar o ritmo de crescimento anterior ao projeto de conversão dos hipermercados, com a expectativa de abertura de cerca de 20 novas lojas. No entanto, para o próximo ano, a estratégia será mais conservadora, com a alocação de entre R$ 1,0 bilhão e R$ 1,2 bilhão em investimentos, sendo que entre R$ 650 e R$ 750 milhões serão destinados à abertura de novas lojas.

Além disso, entre R$ 250 e R$ 300 milhões serão investidos na manutenção e inclusão de novos serviços nas lojas existentes, como açougue, padaria, empório de frios e sistemas de autoatendimento (self-checkout). Esses novos serviços fazem parte da estratégia de modernização da rede e de aprimoramento da experiência de compra para os consumidores.

Outro ponto destacado no comunicado foi o esforço da Assaí para reduzir sua alavancagem financeira. A empresa espera que, até o final de 2025, sua relação dívida líquida/EBITDA seja reduzida para cerca de 2,6 vezes, resultado tanto do crescimento do EBITDA quanto da redução da dívida líquida, consequência da revisão nos planos de expansão e investimentos.

A empresa também projeta destinar entre R$ 100 e R$ 150 milhões em infraestrutura, novos sistemas de tecnologia da informação (TI) e projetos de inovação. Esses investimentos são essenciais para a continuidade da transformação digital e para o aumento da eficiência operacional da Assaí, que busca melhorar seus processos internos e a integração de suas lojas físicas com o ambiente digital.

Embora o planejamento de abertura de lojas tenha sido reduzido para 2025, a Assaí destacou que essa estratégia é temporária e visa acelerar o processo de redução da alavancagem financeira. A empresa continua confiante na retomada do crescimento em 2026, com a previsão de duplicar o número de novas lojas em comparação ao ano anterior.

Veja o comunicado do Assaí

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China

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira, após a China publicar dados econômicos animadores e tomar novas medidas para sustentar seus mercados acionários.

Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto subiu 2,91%, a 3.261,56 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve desempenho ainda melhor, com ganho de 4,09%, a 1.906,86 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng avançou 3,61%, a 20.804,11 pontos.

PIB da China

No terceiro trimestre, O PIB da China teve expansão anual de 4,6%, em linha com a previsão da FactSet, mas acima dos consensos do The Wall Street Journal e da Reuters, de 4,5% em ambos os casos. Apenas em setembro, tanto a indústria quanto o varejo chineses surpreenderam positivamente.

Já o banco central chinês (PBoC) emitiu diretrizes para que bancos estatais concedam empréstimos para recompras de ações por empresas e grandes acionistas, como parte de esforços para estabilizar as bolsas do país, que perderam força nos últimos anos.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei teve modesta alta de 0,18% em Tóquio, a 39.981,75 pontos, e o Taiex avançou 1,88% em Taiwan, a 23.487,27 pontos, em meio a um salto de 4,83% da ação da fabricante de chips TSMC, que garantiu lucro trimestral recorde em meio à forte expansão da demanda por inteligência artificial (IA).

Na contramão, o sul-coreano Kospi caiu 0,59% em Seul, a 2.593,82 pontos, em seu terceiro pregão negativo.

Na Oceania, a bolsa australiana também ignorou o tom majoritariamente positivo da Ásia, e o S&P/ASX 200 recuou 0,87% em Sydney, a 8.283,20 pontos.

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(Imagem: Reprodução/Freepik/@drobotdean)

PagBank (PAGSPAGS34), sugere uma operação de day trade para esta sexta-feira (18), envolvendo a compra das ações da Weg (WEGE3) e Multiplan (MULT3). Os analistas Breno Rao e Bianca Passerini também sugerem a venda dos papeis da Magazine Luiza (MGLU3), IRB Brasil (IRBR3), e Hypera (HYPE3).

Conheça as carteiras recomendadas da Finclass e saiba onde investir nos próximos meses:

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
WEGE356,2257,091,55%57,191,73%55,57-1,16%
MULT326,0426,491,73%26,672,42%25,69-1,34%

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
MGLU39,569,322,51%9,263,14%9,71-1,57%
IRBR342,0441,112,21%40,862,81%42,68-1,52%
HYPE325,9425,412,04%25,362,24%26,32-1,46%

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Metodologia – O relatório de Day Trade do Pagbank traz oportunidades para compra e venda com encerramento no mesmo dia.

Através de estratégias de curtíssimo prazo, serão considerados pontos de entrada, objetivos e de stop.
Para compra dos ativos, recomendamos que seja feito no momento da ativação do preço de entrada.

O preço de entrada recomendado pode estar acima ou abaixo do preço de fechamento do dia anterior.

Caso o ativo abra com gap, com preço acima (compra) ou abaixo (venda) do preço de fechamento do dia anterior, deve-se desconsiderar a operação, mesmo que volte para o preço de entrada.

Dentro de nossas recomendações, sugerimos parcial, ou seja, ponto para realização de parte do lucro de sua operação para
eliminar o risco e garantir parte do ganho da operação.

Ainda sobre a parcial, nossa recomendação é de que, quando for acionada, o stop seja ajustado para o preço de entrada. O stop deve ser inserido somente se a ordem de entrada for executada e imediatamente após a execução.

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Pix

O Pix é a principal forma de pagamento e responde pela maior parte do faturamento de metade dos microempreendedores individuais (MEI) do país.

Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae, para 48% dos MEI, essa modalidade já recebe 51% ou mais de todo o recurso movimentado na venda de produtos ou serviços.

De acordo com o levantamento, o Pix, lançado em 2020, alcançou em menos de quatro anos um estágio de quase universalização, sendo aceito atualmente por 97% dos MEI.

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Os poucos empreendedores que ainda não aderiram apresentam argumentos como: receio de pagar impostos e taxas, medo de golpes, ausência de conta em banco ou o não uso de aplicativos de bancos, entre outras justificativas.

Além de revolucionar a forma como os pequenos negócios efetuam transações comerciais, o Pix está estimulando a “bancarização” dos MEI no país, defende o gerente de Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, Valdir Oliveira.

A nossa pesquisa mostra que mais da metade dos microempreendedores individuais (54%) já usam a conta bancária da pessoa jurídica da empresa na hora de receber os pagamentos via Pix, diz Valdir Oliveira, gerente de Serviços Financeiros do Sebrae Nacional.

Para ele, esse é um aspecto importante para a evolução dos microempreendedores individuais. “O Pix se mostra um grande instrumento de bancarização dos MEI”, justifica.

“A facilidade de transação aproxima esse segmento das movimentações bancárias e das instituições financeiras, o que facilita o acesso a crédito, pois a falta de informações precisas sobre a realidade financeira dos microempreendedores individuais é a maior barreira para que os bancos avaliem melhor o limite de crédito e o risco desses clientes.”

Principais dados da pesquisa:

-97% do MEI aceitam Pix como forma de pagamento;

-Para 48% dos MEI que aceitam Pix, essa modalidade de pagamento já é responsável por 51% ou mais do faturamento;

-54% dos MEI recebem os pagamentos via Pix diretamente na conta da empresa.

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Café robusta no Espírito Santo

O primeiro reconhecimento de Indicação Geográfica (IG) por Denominação de Origem do estado da Bahia foi anunciado na terça-feira (15). O selo foi concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) ao café produzido na região da Chapada Diamantina, que é composta por 24 municípios.

De acordo com a instituição, fatores humanos e ambientais do local fazem a bebida ter um sabor e propriedades únicas encorpada, adocicada, com acidez cítrica, notas de nozes e chocolate, além de final prolongado.

A partir de agora, os produtores locais se juntam a outras 15 IGs do produto no país.

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Atualmente, a Bahia possui cinco Indicações Geográficas, todas elas de Procedência (IP): Sul da Bahia (Amêndoas de Cacau), Região Oeste da Bahia (café), Microrregião Abaíra (Cachaça), Vale Submédio São Francisco (Uvas e Mangas) e Vale do São Francisco (vinhos e espumantes).

Com registro do café da Chapada Diamantina, já são 130 IGs reconhecidas no Brasil, sendo 91 de Indicação de Procedência e 39 por Denominação de Origem (29 nacionais e 10 estrangeiras).

Assim como as IG já vêm fortalecendo a reputação e a abertura de novos mercados, essa Denominação de Origem será um marco para a região da Chapada Diamantina.

Os produtores serão protagonistas de uma nova etapa de desenvolvimento local, com base nos diferenciais da bebida, diz Hulda Giesbrecht, coordenadora de Tecnologias Portadoras de Futuro do Sebrae.

“Eles beberão da mesma fonte que já temos trilhado com outras 14 regiões que já estão consolidadas, inclusive algumas acessando o mercado internacional”, completa a coordenadora do Sebrae.

As Indicações Geográficas citadas pela Hulda se reuniram por meio do Instituto das Regiões Produtoras de Café do Brasil com Indicação Geográfica (IGs).

A iniciativa é resultado do encontro dessas associações no projeto Digitalização das IGs de Café, plataforma que está sendo desenvolvida com o apoio do Sebrae, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e do Instituto CNA.

Especificações

O estudo “Café da Chapada Diamantina, Bahia: qualidade da bebida e relações com o meio ambiente”, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) foi a base para o reconhecimento da Indicação Geográfica.

O texto aponta que o manejo pós-colheita e o saber-fazer local são as variáveis humanas relacionadas com a qualidade do café. Isto porque quase toda a colheita é realizada de forma manual.

Além disso, a altitude, a temperatura e a orientação da encosta em que o cafezal se desenvolve são variáveis ambientais que imprimem um sabor diferenciado ao produto.

(Imagem: @ Racool_studio)
(Imagem: @Racool_studio)

Por sua vez, em estudo conduzido pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), a análise química demonstrou maiores teores de ácidos orgânicos e clorogênicos e, principalmente, de lipídeos, nos cafés da Chapada Diamantina, demonstrando um perfil químico característico, que os distingue de amostras provenientes de outras regiões da Bahia e do Brasil.

Território privilegiado

Tadeane Pires Matos é agrônoma e trabalha na Fazenda que leva o nome de sua família, em Mucugê (BA). Ela também desempenha a função de presidente da Aliança de Cafeicultores da Chapada Diamantina. A produtora ressalta o potencial que a certificação pode proporcionar para a região.

“Esse selo garante para o nosso café produzido aqui, nesse pedacinho do paraíso que é a Chapada Diamantina, um grande reconhecimento. Além de ser um lugar exuberante de natureza, a Chapada é exuberante também em produção agrícola e nós, pequenos agricultores, podemos dizer que produzimos um dos melhores cafés do mundo” destaca.

Ela conta que o Sebrae vem atuando junto à associação há seis anos até que a Indicação Geográfica fosse concretizada.

“Foi um trabalho de incentivo, de fomento junto com as prefeituras dos municípios produtores de café. Creio que se inicia agora um tempo de muitas coisas positivas, de muito progresso, de muita valorização do nosso produto”, comenta.

Plataforma Digitalização das IGs

Em breve, a ferramenta vai reunir as informações sobre os sabores e as características singulares dos cafés especiais com origem controlada: procedência, aroma, cultura, terroir, qualidade, região de produção, se o produtor tem preocupações sociais e ambientais, além de possibilitar a rastreabilidade dos produtos.

A empresa Agtrace foi a empresa selecionada para desenvolver o sistema da plataforma de rastreabilidade das IGs de café.

Indicações Geográficas

As Indicações Geográficas (IG) são ferramentas coletivas de valorização de produtos tradicionais vinculados a determinados territórios. Elas possuem duas funções principais: agregar valor ao produto e proteger a região produtora.

O sistema de Indicações Geográficas promove os produtos e sua herança histórico-cultural, que é intransferível.

Essa herança abrange vários aspectos relevantes: área de produção definida, tipicidade, autenticidade com que os produtos são desenvolvidos e a disciplina quanto ao método de produção, garantindo um padrão de qualidade. Tudo isso confere uma notoriedade exclusiva aos produtores da área delimitada.

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Caderneta de poupança

A poupança é uma forma simples e segura de guardar dinheiro para o futuro. No entanto, é importante realizar pesquisas para saber se ela é a melhor opção de investimento, de acordo com os objetivos e o perfil da pessoa.

Como funciona o rendimento da poupança?

Segundo regras do Banco Central do Brasila poupança rende:

70% da Taxa Selic quando esta for igual ou menor que 8,5% ao ano.

0,5% ao mês se a taxa for superior a 8,5% ao ano.

Em conjunto, a Taxa Referencial (TR) também é utilizada no cálculo do rendimento, que possui valores diários e mensais.

Os juros são creditados mensalmente na data de aniversário da conta. Portanto, se o depósito foi realizado no dia 01/10/2024, os juros serão acrescentados em 01/11/2024. Se retirar o dinheiro antes do aniversário, perde-se o rendimento acumulado do mês.

Um detalhe: os valores investidos nos dias 29, 30 e 31 terão como data de aniversário o dia 1º.

Atualmente (início de outubro de 2024), a Taxa Selic está em 10,75% e a TR acumulada dos últimos 12 meses é de 0,81%.

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Quanto rende 100 mil na poupança

Pelo fato do rendimento da poupança mudar conforme as variáveis das taxas Selic e Referencial durante o ano, vamos considerar os dados oficiais do Banco Central. Utilizamos a Calculadora do Cidadão para saber quanto rende R$ 100 mil na poupança.

De acordo com o cálculo da ferramenta, o rendimento anual da poupança entre 01/01/2023 e 01/01/2024 foi de 7,039%. Ao multiplicar o valor inicial de 100 mil por esta porcentagem, a calculadora apresenta o resultado de R$ 107.039,88 de rendimento de um ano para o outro. A média mensal é de R$ 586,65.

Calculadora do Cidadão
(Imagem: Calculadora do Cidadão/ Banco Central)

Já o rendimento mensal da poupança entre 01/09/2024 e 01/10/2024, de acordo com a calculadora do Banco Central, foi de 0,567%.

Ao multiplicar o valor inicial de R$ 100 mil pela porcentagem, o rendimento de um mês para o outro foi R$ 100.567,80.

Calculadora do Cidadão
(Imagem: Calculadora do Cidadão/ Banco Central)

Importante: a calculadora do Banco Central realiza o cálculo da porcentagem de rendimento de cada mês e os multiplica. O resultado é multiplicado ao valor inicial (os R$ 100 mil). É desta forma que temos o rendimento anual mostrado acima.

Comparação do rendimento da poupança com outros investimentos

Para comparar o rendimento da poupança com outros investimentos de renda fixa, utilizamos a Calculadora de Renda Fixa da Valor Investe para ter resultados mais próximos da realidade.

A tabela a seguir mostra os rendimentos mensais e anuais de cada tipo de investimento.

PeríodoPoupançaCDBLCI e LCATesouro SelicFundo DI
MêsR$ 100.581,60R$ 100.656,36R$ 100.724,77R$ 100.639,57R$ 100.623,90
AnoR$ 107.206,84R$ 108.786,25R$109.052,50R$ 108.564,95R$ 108.349,32

Os valores da tabela são líquidos, ou seja, já consideram o desconto do Imposto de Renda sobre o valor total do investimento (valor inicial + rendimento).

O rendimento líquido de cada investimento pode ser resumido nas seguintes porcentagens:

PeríodoPoupançaCDBLCI e LCATesouro SelicFundo DI
Mês0,58%0,66%0,72%0,64%0,62%
Ano7,21%8,79%9,05%8,56%8,35%

Os cálculos realizados pela ferramenta consideram:

-as taxas de juros atuais;

-a inflação projetada para os próximos 12 meses;

-custo de 0,2% ao ano de custódia nas aplicações no Tesouro Selic;

-a tabela regressiva do cálculo do Imposto de Renda em investimentos.

Dicas para escolher o melhor rendimento para seu perfil

Calcular o rendimento de diferentes tipos de investimento pode ajudar, mas o que determina qual será o melhor é o tipo de perfil investidor da pessoa.

perfil conservador prefere segurança e baixo risco. Por esse motivo, os investimentos que podem ser mais adequados são a poupança, CDB, Tesouro Direto e os fundos de renda fixa.

Pessoas de perfil moderado buscam o equilíbrio entre risco e retorno. Assim, seus investimentos costumam mesclar renda fixa e variável, fundos multimercado e fundos imobiliários. 

Já o perfil arrojado aceita correr mais riscos para tentar maiores retornos. Os investimentos mais arriscados, e que podem garantir mais lucros, são as ações de empresas, fundos de ações e produtos financeiros mais complexos que exigem experiência de investimento.

Portanto, a poupança é um investimento que condiz mais com o perfil conservador, já que apresenta baixo risco, pode ser sacado a qualquer momento (liquidez imediata) e é isento do Imposto de Renda. É uma ótima alternativa para criar uma reserva de emergência e alcançar objetivos de curto prazo.

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Imóveis, FGTS, Nexpe, tenda

Na hora de fechar um contrato de aluguel, seja para curta temporada ou para residir por mais tempo, é preciso estar atento a cada detalhe.

Por ser um dos investimentos mais altos no orçamento familiar ou individual, a escolha da moradia também pode ser alvo de fraudes.

Recentemente, o chamado “golpe do aluguel” começou a chamar atenção na mídia e nas redes sociais. Saiba o que é e como se prevenir.

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O que é o golpe do aluguel e como ele funciona?

Esse tipo de golpe pode ser aplicado tanto nos aluguéis de moradia fixa quanto no caso de aluguéis de curta temporada, como nos feriados.

No segundo caso, o golpe é mais comum na temporada de veraneio, especialmente nas regiões litorâneas ou turísticas.

Em ambas as situações, o golpe do aluguel envolve criminosos se passando por proprietários ou corretores de imóveis.

Ao menos um dos golpistas simula a disponibilidade de um imóvel, chegando a mostrar fotos do local e documentos falsos, por exemplo.

Porém, para que o locatário feche negócio, cobra-se um valor antes da mudança ou da viagem. Esse valor cobrado pode ser a antecipação de alguns meses de aluguel ou da cobrança do aluguel por alguns dias, por exemplo.

Ainda, os criminosos podem simular que há mais pessoas interessadas no imóvel. Criar a falsa sensação de escassez é uma estratégia para que o interessado envie o valor pedido com antecedência sem questionar.

Após realizado o pagamento, o locatário descobre que caiu em um golpe o imóvel não existe no local indicado ou não está disponível. De toda forma, o valor pago foi transferido ao golpista e não ao verdadeiro proprietário.

Tipos de golpes de aluguel mais comuns

O golpe do aluguel pode ocorrer de uma das seguintes formas ou até mesmo de ambas.

Anúncios feitos em sites de aluguel

O golpista publica fotos e informações de um imóvel em sites de aluguel, plataformas de anúncios online e redes sociais anunciando o local por um valor abaixo do mercado.

O imóvel anunciado pode não existir, não estar disponível ou estar em outra localidade da indicada.

Falsificação de documentos e contratos

Além de anunciar um imóvel falso, o golpista pode apresentar documentos pessoais e contratos falsos para tentar demonstrar veracidade para a vítima.

Dicas para identificar sinais de fraude em locações

Para conseguir identificar e se prevenir de golpes dessa natureza, tenha atenção aos seguintes pontos:

Imóveis com preços abaixo do mercado: Desconfie se o valor do aluguel anunciado for muito abaixo do mercado. Pesquise o valor médio de imóveis com o tamanho parecido na região pretendida para ter um preço de comparação. 

Urgência no pagamento: Os golpistas pressionam a vítima para realizar o pagamento o mais rápido possível e garantir o imóvel. Tenha atenção com negociações apressadas, principalmente se não for possível visitar o local ou conhecer o proprietário. 

Falta de informações: Os anúncios falsos costumam ter poucas informações e quem anuncia evita fornecer detalhes adicionais. Porém, ao pedir documentos e contratos, tome cuidado, pois eles podem ser falsos. Por isso, avalie-os com muita atenção. 

Imagens falsas no anúncio: As fotos utilizadas no anúncio fraudulento podem ser de outros sites de aluguel ou de banco de imagens. Assim, é importante realizar a busca reversa das imagens para verificar a autenticidade. 

Apenas comunicação online: Os golpistas evitam encontros preferenciais e gostam de manter a comunicação via mensagens online ou por telefone. Desconfie de desculpas para evitar encontros, principalmente ao se tratar da visitação do imóvel.

    O que fazer se você for vítima de um golpe de aluguel

    Se você ou alguém que conhece foi vítima deste golpe, a primeira indicação é registrar um boletim de ocorrência em uma delegacia próxima ou de forma online. O documento ajuda a dar início às investigações necessárias.

    Informe à plataforma (site da imobiliária, de anúncios ou rede social) que o anúncio do imóvel é uma fraude. Esse passo é importante para que a publicação seja removida e outras pessoas não sejam vítimas do golpe.

    Ainda, a denúncia pode fazer o perfil do golpista ser excluído.

    É importante procurar um advogado especializado em direito imobiliário para ter orientação quanto aos próximos passos e saber quais ações podem ser tomadas para recuperar o dinheiro.

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    Boletos, dívidas

    Água, energia, prestações, aluguel, serviços e assinaturas são algumas das contas mais comuns dos brasileiros. Todo mês, as mesmas contas chegam e devem ser pagas para não gerar dores de cabeça.

    Saber organizar e pagar as contas em dia é fundamental para não criar dívidas e conseguir administrar o dinheiro pessoal ou familiar.

    Por que é importante pagar contas em dia?

    -Sabemos que pagar as contas antes do vencimento é importante, mas por quê? Relembre:

    Evita juros e multas: quando uma conta não é paga no prazo, cobra-se um valor a mais por isso. E esse valor pode se acumular rapidamente, aumentando significativamente o valor original da conta.

    Mantém histórico de crédito saudável: isso ajuda na aprovação de empréstimos, financiamentos e contratação de cartão de crédito. Ter um bom Score também auxilia a conseguir melhores taxas de juros.

    Não ter corte de serviços essenciais. Serviços de água, luz, gás e internet são fundamentais. O não pagamento das contas pode resultar em cortes, o que causa transtornos. Além disso, a reconexão pode envolver taxas adicionais.

    Reduz estresse financeiro: ter contas em atraso pode causar ansiedade e preocupações constantes.

    Contribui para um melhor planejamento financeiro: pagar as contas em dia ajuda a se ter uma visão clara das despesas mensais. Assim, fica mais fácil criar um orçamento eficaz e estabelecer metas financeiras realistas.

    Dicas para garantir que as contas sejam pagas no prazo

    Adotar hábitos de organização é essencial para conseguir pagar as contas em dia. Confira as dicas que podem ajudar:

    1 – Liste todas as contas

    O primeiro passo é listar todas as contas que devem ser pagas mensalmente. Dessa maneira, fica fácil perceber quanto do salário deve ser reservado para pagá-las.

    Lembre-se de incluir as contas sazonais como os diferentes tipos de impostos quando chegar o momento de lidar com esses gastos adicionais. E caso surja algo novo, não esqueça de adicionar à lista.

    2 – Priorize o pagamento

    Dê preferência para as contas de consumo para evitar cortes dos serviços essenciais. A fatura do cartão também deve ser priorizada por causa dos altos juros que podem ocorrer ao não pagar o seu valor inteiro.

    Procure entender os juros de cada conta. Assim, se o dinheiro do mês não for suficiente, será possível tomar melhores decisões sobre quais pagamentos priorizar.

    3 – Anote as datas de pagamento

    Para evitar o esquecimento, anote as datas de vencimento das contas em uma agenda ou um calendário pode ser físico ou digital. Ao optar pela versão digital, programe lembretes para reforçar o compromisso de pagar a conta em dia.

    4 – Use um aplicativo de consolidação de contas

    A ferramenta Minhas Contas da Carteira Digital Serasa reúne todos os boletos cadastrados em seu CPF em apenas um, facilitando o pagamento das contas e evitando multas. E o mesmo pode ser feito com as dívidas através da função Carrinho de Ofertas.

    Os pagamentos podem ser feitos por saldo, Pix ou cartão de crédito através da Carteira.

    5 – Agende pagamentos

    Os aplicativos de bancos e instituições financeiras permitem agendar o pagamento dos boletos que possuem data de vencimento.

    Isso ajuda a evitar atrasos, mas é importante organizar o orçamento para ter dinheiro na conta na data programada.

    Para agendar o pagamento de um boleto:

    -Acesse o aplicativo do banco ou da instituição financeira que utiliza.

    -Clique na área de pagamento.

    -Escaneie ou digite o código de barras do boleto.

    -Na área de data de pagamento, selecione o dia que deseja pagar a conta. Finalize o agendamento.

      6 – Utilize o débito automático

      Algumas contas podem ser adicionadas ao serviço de débito automático dos bancos. Normalmente, as empresas informam na contratação/assinatura do serviço ou mesmo no boleto a disponibilidade do débito automático.

      Para habilitar a ferramenta:

      -Acesse a conta bancária via aplicativo ou internet banking.

      Entre na área de pagamentos e procure pela opção de débito automático.

      Digite o código para o débito automático que está no boleto. Detalhe: ele não é código de barras.

      Informe a data de vencimento da conta.

      Revise as informações e confirme o cadastro da conta no débito automático.

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