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IRB IRBR3

Os resultados de novembro do IRB (IRBR3) lançaram uma visão mais positiva sobre a trajetória de recuperação da empresa e para o balanço do quarto trimestre e de 2024, esperado para 25 de fevereiro.

Os números da Susep (Superintendência de Seguros Privados) destacaram um lucro líquido de R$ 65 milhões no mês, um aumento expressivo de 171% em relação ao período homólogo e acima dos R$ 24 milhões registrados em outubro.

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Os analistas Eduardo Rosman, Thiago Paura e Ricardo Buchpiguel, do BTG Pactual, projetam que os números de dezembro serão mais baixos, mas ainda assim, estimam que o lucro líquido do quarto trimestre será de R$ 134 milhões, superando em 30% suas projeções e as expectativas do mercado.

O desempenho foi impulsionado por prêmios retidos mais elevados e, principalmente, pela redução das despesas com sinistros. Em relação ao ano anterior, o lucro foi favorecido por uma menor taxa de comissão e rendimentos financeiros mais fortes. O índice de sinistralidade total caiu 20 pontos percentuais no comparativo mensal, atingindo 56%, enquanto a taxa de comissão caiu para 17%.

A equipe do BTG elogiou a gestão do CEO Marcos Falcão, que transmitiu uma mensagem otimista em reunião recente. Com alta acumulada de mais de 20% no ano e quase 40% desde dezembro, o IRB permanece como uma das principais apostas do banco para 2025, beneficiado por resultados financeiros mais sólidos e uma Selic elevada. A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 56,50.

Risco de alta

Já o Safra, que tem uma visão mais pessimista sobre a companhia e uma recomendação ainda “underperform” e preço-alvo de R$ 45, reconheceu uma melhora no lucro líquido, impulsionada por melhores resultados de subscrição.

Os analistas Daniel Vaz e Maria Luisa Guedes ressaltam que o índice combinado ficou em 86,8%, abaixo da meta de longo prazo de 95%, o que indica progresso operacional. Contudo, os prêmios emitidos caíram 14,3% no comparativo anual, com retração também nos prêmios internacionais.

O Safra projeta que, se o índice combinado ficar abaixo da marca de 100%, há um risco de alta para os números, considerando que está conservador nas estimativas para 2025, com R$ 460 milhões.

Arbitragem com o Previ

O IRB firmou um termo de arbitragem com o fundo de previdência Previ e os ex-executivos José Carlos Cardoso e Fernando Passos, formalizando o início de um procedimento para discutir a desvalorização das ações da companhia e possíveis responsabilidades dos envolvidos.

A arbitragem busca esclarecer os impactos da significativa queda nas ações do IRB desde fevereiro de 2020, atribuída, segundo alegações, à divulgação de informações possivelmente falsas nas demonstrações financeiras e na base acionária. Essa situação gerou repercussões jurídicas e arbitrais, incluindo disputas sobre responsabilidades e potenciais reparações financeiras.

O IRB reafirmou seu compromisso com o cumprimento das normas regulatórias e informou que continuará mantendo o mercado atualizado sobre os desdobramentos do caso, reforçando a transparência no processo.

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Mercados ações

O Safra mantém sua preferência por BTG Pactual (BPAC11) e XP (XP) entre as empresas do mercado de capitais, com expectativa de crescimento no lucro antes de impostos (EBT) de 3% a 4% no quarto trimestre de 2024. Para a B3 (B3SA3), o banco projeta uma retração de 3% no Ebitda, apesar do aumento no volume médio diário negociado (ADTV), devido à sazonalidade de despesas operacionais no período.

Os analistas Daniel Vaz e Maria Luisa Guedes destacam que BTG deve apresentar resiliência com melhores resultados no banco de investimentos (DCM) e aumento nos rendimentos de receitas de juros. Já a XP deve ver expansão na margem EBT, impulsionada por um crescimento do lucro bruto acima das despesas gerais e administrativas.

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Na B3, o Safra ressalta que 10% do volume de negociação em dezembro esteve relacionado ao exercício de opções, que geram receitas menores, o que deve neutralizar o impacto do maior ADTV.

A recomendação é “outperform” para o BTG e a B3, com preços-alvo de 38 e R$ 12, respectivamente. Já os papeis da XP tem indicação “neutral”, com preço-alvo de US$ 15.

Veja o que o Safra disse sobre as ações

BTG Pactual com resiliência no 4T24: O Safra projeta crescimento de 4% no lucro líquido do BTG em relação ao trimestre anterior, alcançando R$ 3,337 bilhões. “A atividade de DCM melhorou em relação ao terceiro trimestre,” destacaram os analistas.

XP com expansão de margem EBT: A XP deve registrar aumento na margem EBT no 4T24, mesmo com crescimento limitado de 1% no patrimônio sob custódia (AuC). O lucro líquido esperado é de R$ 1,219 bilhão, um avanço de 1% frente ao trimestre anterior.

Impacto sazonal na B3: Apesar de resultados sólidos em derivativos e maior volatilidade devido às eleições nos EUA, o Safra prevê retração de 3% no Ebitda da B3, com margem reduzida para 67,5%.

B3 Ibovespa
(Imagem: Facebook/ B3)

Receita da B3 neutralizada: O aumento no ADTV foi ofuscado pelo alto volume relacionado a exercícios de opções, que geram menores receitas. “Esperamos que a linha superior fique estável trimestre a trimestre,” afirmaram os analistas.

Demanda robusta por investimentos: No BTG e XP, o Safra observa resiliência no segmento de investimentos, mas os efeitos do aumento nas curvas de juros limitaram o crescimento do patrimônio sob custódia em ambos os casos.

Preferências para o setor: O Safra mantém recomendação outperform para BTG e XP, destacando o momentum positivo e a capacidade de mitigar desafios macroeconômicos no curto prazo.

Projeção de resultados do setor: Para o mercado de capitais, o banco destaca o cenário de resiliência para os players principais, enquanto a sazonalidade de custos deve impactar negativamente a B3.

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Dólar Brasil Alta

Em queda desde a abertura, o dólar (USDBRL) à vista renovou a mínima intradia, a R$ 5,8754 (queda de 0,85%) pouco antes das 11 horas desta sexta-feira, 24. O dólar para fevereiro também registrou mínima, a R$ 5,8800, com queda de 0,91%, às 10h52 (de Brasília).

O mercado de câmbio acompanha a fragilidade do dólar no exterior após os últimos comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, de que preferiria não impor tarifas à China, afirma Jefferson Rugik, diretor da corretora Correparti.

Mercado erra ao ver dólar muito acima de R$ 6, diz Bank of America

O tom mais brando do republicano ameniza receios com a inflação americana e global, ao mesmo tempo em que Trump já está pressionando o Fed para continuar baixando juros, comenta.

Rugik identifica um movimento de venda da moeda americana por exportadores no mercado e uma tímida entrada de fluxo de investidor estrangeiro. Altas de petróleo e minério de ferro contribuem para a recuperação das divisas emergentes ligadas a commodities.

No caso do real, os dados mais positivos do setor externo brasileiro em dezembro colaboram para fortalecer a moeda.

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Recompra de dólares

O Banco Central deve recomprar US$ 17 bilhões este ano, como parte de leilões de linha realizados em novembro, dezembro e janeiro. A autoridade monetária promoveu dois leilões em novembro, no total de US$ 4 bilhões; cinco em dezembro, no total de US$ 11 bilhões; e dois em janeiro, no total de US$ 2 bilhões

A primeira data de recompra é em 4 de fevereiro, quando o BC deverá adquirir US$ 2 bilhões. Em 6 de março, a autoridade monetária deve comprar US$ 3 bilhões. Em 2 de abril, deverá recomprar US$ 4 bilhões, e, em 2 de julho, outros US$ 4 bilhões.

Em 2 de outubro, o BC deverá fazer a recompra de US$ 2 bilhões. Depois, vai adquirir US$ 1 bilhão em 4 de novembro, e mais US$ 1 bilhão em 2 de dezembro.

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Dólar Mercados

BRASIL: O futuro da bolsa brasileira amanhece nesta sexta-feira (24) em queda, em meio a possibilidade de que o governo americano crie tarifas para o Brasil, ou que possa impactar de forma mais direta a economia doméstica.

Os investidores locais ficam atentos atentos à divulgação do IPCA-15, com a expectativa de analistas mostrando desaceleração no índice de preços, comparado aos meses anteriores.

EUA: Os índices futuros de Wall Street operam em queda, após ganhos recentes nos mercados. Investidores aguardam a divulgação de indicadores econômicos dos EUA, incluindo os PMIs preliminares e o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan.

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam a sexta-feira majoritariamente em alta, impulsionados pelo alívio nas tensões tarifárias após declarações de Donald Trump sobre produtos chineses, favorecendo o yuan e o sentimento na China continental. Já o Nikkei recuou 0,07% no Japão, refletindo o aumento na taxa de juros pelo Banco do Japão, enquanto Taiwan segue fechado devido a feriados.

EUROPA: Os mercados europeus apresentam desempenho misto nesta manhã, após as altas da véspera. O alívio nos receios de que Donald Trump aumente tarifas comerciais contribui para o cenário mais equilibrado.

O PMI Composto preliminar da Zona do Euro divulgado pela manhã apresentou crescimento na atividade econômica no bloco europeu, registrando valor de 50,2 ante a projeção de 49,7.

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Mercados, Day Trade

PagBank (PAGSPAGS34), sugere uma operação de day trade para esta sexta-feira (24), envolvendo a compra das ações da Yduqs (YDUQ3). Os analistas Breno Rao e Bianca Passerini também sugerem a venda dos papeis da São Martinho (SMTO3).

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TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
YDUQ39,309,441,51%9,572,90%9,16-1,51%

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
SMTO322,6922,341,54%22,003,04%23,03-1,50%

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Metodologia

O relatório de Day Trade do Pagbank traz oportunidades para compra e venda com encerramento no mesmo dia.

Através de estratégias de curtíssimo prazo, serão considerados pontos de entrada, objetivos e de stop.
Para compra dos ativos, recomendamos que seja feito no momento da ativação do preço de entrada.

O preço de entrada recomendado pode estar acima ou abaixo do preço de fechamento do dia anterior.

Caso o ativo abra com gap, com preço acima (compra) ou abaixo (venda) do preço de fechamento do dia anterior, deve-se desconsiderar a operação, mesmo que volte para o preço de entrada.

Dentro de nossas recomendações, sugerimos parcial, ou seja, ponto para realização de parte do lucro de sua operação para
eliminar o risco e garantir parte do ganho da operação.

Ainda sobre a parcial, nossa recomendação é de que, quando for acionada, o stop seja ajustado para o preço de entrada. O stop deve ser inserido somente se a ordem de entrada for executada e imediatamente após a execução.

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Boa Safra

A XP Investimentos (XP;XPBR31) atualizou sua análise sobre Boa Safra (SOJA3), reduzindo o preço-alvo devido ao aumento do custo de capital e expectativas de crescimento mais modestas.

Apesar de um 2024 frustrante, marcado por limitações de oferta e perda de participação de mercado, os analistas Leonardo Alencar, Pedro Fonseca e Samuel Isaak destacaram uma perspectiva mais favorável para 2025, com a empresa voltando ao seu modelo comercial de sucesso.

Embora reconheçam os desafios de curto prazo, a XP vê valor na tese de investimento, estimando um crescimento anual composto (CAGR) de 25% no Lucro por Ação entre 2024 e 2026.

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Contudo, a baixa visibilidade nos resultados e a falta de catalisadores imediatos mantêm uma postura cautelosa em relação às ações no curto prazo.

Veja o que a XP Investimentos disse sobre a Boa Safra

Desempenho de 2024 abaixo do esperado. A Boa Safra enfrentou quebras de safra em regiões como Mato Grosso, resultando em uma estratégia comercial mais conservadora e perda de participação de mercado para concorrentes.

Perspectiva para 2025 mais otimista. A XP espera que a produção volte a níveis próximos de recorde, eliminando problemas de oferta de sementes. Isso permitirá à empresa retomar sua estratégia de vendas antecipadas e aumentar os volumes.

Valuation atrativo. Com as ações negociadas a 7,0x P/E para 2025, a XP destaca o potencial de crescimento de longo prazo, com foco no aumento da lucratividade e na recuperação de mercado.

Importância da execução comercial. A sazonalidade das receitas, concentrada no segundo semestre, e a divulgação tardia do backlog de pedidos tornam a execução da estratégia comercial crucial para os resultados de 2025.

Impacto limitado de 2024. Apesar dos desafios enfrentados, os analistas acreditam que o desempenho do ano não prejudicará os esforços de recuperação da Boa Safra em 2025.

Ambiente desafiador para small caps. A combinação de baixa visibilidade nos resultados e um cenário macroeconômico mais adverso pode limitar o potencial de valorização no curto prazo.

Foco no longo prazo. Apesar das dificuldades atuais, a XP mantém uma visão positiva sobre o futuro da empresa, apontando suas vantagens competitivas e capacidade de recuperação no mercado de sementes.

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Aeroportos, milhas

Acumular milhas aéreas não é interessante apenas para quem está interessado em viajar. Elas também podem ser convertidas em dinheiro

Existem plataformas especiais que conectam vendedores e compradores, facilitando a transferência das milhas.

Por isso, para muitas pessoas o acúmulo de milhas pode ser uma forma de gerar uma renda extra. Entenda como vender milhas de uma forma segura e como aumentar essa pontuação cada vez mais.

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O que são milhas e por que vendê-las

As milhas são uma espécie de recompensa oferecida por companhias aéreas e algumas empresas. Funcionam como um programa de pontos que garante descontos em passagens áreas e reservas de hotéis, por exemplo.

Mesmo quem não tem planos de viajar pode se beneficiar ao acumular milhas. Ao ofertar a pontuação acumulada em um site especializado, o usuário consegue resgatar dinheiro. Já quem compra as milhas é beneficiado por conseguir passagens mais baratas que o normal. 

Ao vender, é preciso ter em mente que a própria transferência também tem um custo, cobrado pelo programa de fidelidade, e que o preço das milhas não é fixo, podendo variar diariamente. A cotação é feita considerando o mínimo de 1.000 milhas, e o milheiro pode custar entre R$10 e R$70.

Veja como transformar seus gastos em milhas e lucros!

Como vender milhas: passo a passo

Apesar de existirem diferentes programas de fidelidade e diversos sites que compram milhas, há etapas básicas para quem quer começar a acumular milhas e vender depois. Entenda:

-Cadastre-se em um programa de fidelidade de uma companhia aérea. No Brasil, há três principais: Latam Pass, Tudo Azul e Smiles (Gol).

-Acumule milhas ao transferir os pontos do cartão de crédito para o programa de fidelidade, ao fazer viagens aéreas ou ao comprar em lojas parceiras.

-Escolha uma plataforma de venda de milhas e cadastre-se.

-Faça uma cotação do valor e coloque as milhas à venda.

-A proposta passa por uma análise da empresa antes de ficar disponível para a venda e emissão de passagens.

-Depois de vendidas as milhas, o usuário recebe o pagamento na conta.

    Onde vender milhas

    Conheça algumas das plataformas e iniciativas que disponibilizam esse serviço:

    Maxmilhas

    A Maxmilhas é uma das plataformas pioneiras no país para esse tipo de negociação. A empresa funciona como uma agência de turismo que oferece passagens mais baratas, emitidas com as milhas vendidas por usuários.

    Quem quer vender pode negociar milhas dos programas de fidelidade nacionais e também estrangeiros, como Delta e Emirates.

    Na modalidade de venda convencional, o cliente define o preço e recebe o pagamento em até 60 dias corridos, a partir da data de emissão da passagem.

    Aeroportos, milhas
    (Imagem: Reprodução/Freepik/@HelloDavidPradoPerucha)

    Hot Milhas

    A empresa faz a negociação de milhas dos programas nacionais há mais de 10 anos. Na Hot Milhas, o usuário escolhe o prazo em que deseja receber o valor. A cotação depende da demanda, da quantidade e da época do ano.

    Bank Milhas

    O Bank Milhas permite a venda de milhas dos programas nacionais e também de pontos da Livelo – para cotar é preciso ter pelo menos 10 mil milhas. É a plataforma que define o valor da venda.

    Balcões de milhas

    Os balcões de milhas são grupos criados em redes sociais como Telegram e WhatsApp, em que os participantes fazem negociações entre si.

    Muitas vezes esses grupos são administrados por agentes de viagens. As oportunidades são boas, mas negociar em um balcão de milhas é mais arriscado e o usuário está mais sujeito a fraudes – é importante redobrar a atenção.

    Como lucrar mais com a venda de milhas

    Para ter o melhor retorno possível ao vender milhas, é importante focar em potencializar o acúmulo de pontos e encontrar boas oportunidades de venda. Acompanhe algumas dicas:

    -Busque um cartão de crédito que permita a troca de pontos por milhas e que ofereça um perfil voltado a clientes que priorizam o acúmulo de milhas.

    -Concentre suas compras no cartão de crédito, para gerar mais pontos. Essa medida exige um cuidado extra para manter o controle das contas e pagar a fatura sempre em dia.

    -Faça compras em lojas parceiras ao seu programa de fidelidade.

    -Cadastre-se em clubes de vantagens que também permitam trocar pontos por milhas, como Livelo e Esfera.

    -Aproveite promoções de transferência de pontos entre programas.

    -Acompanhe a cotação das milhas com frequência. Há períodos em que o valor do milheiro está mais alto.

    É possível vender milhas?

    Sim. Em princípio, a venda de milhas não é proibida no Brasil, mas há diferentes interpretações da Justiça para esta prática. Por contrato, os programas de fidelidade das companhias aéreas não permitem a venda de milhas a terceiros.

    Aeroportos, milhas
    (Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

    A justificativa das empresas de vendas para a permissão da prática é de que as milhas foram compradas pelos clientes, e por isso pertencem a eles e podem ser comercializadas.

    Entretanto, uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em março de 2024 considerou válida a proibição das companhias aéreas em um processo analisado, o que poderia abrir precedentes para outros casos.

    É importante saber que não existe uma normal legal que regulamente a venda de milhas no país e, portanto, não há regras que protegem esse comércio.

    Cuidados importantes ao vender milhas

    Para colocar as milhas à venda, é preciso ceder dados pessoais à plataforma, como nome completo, CPF, usuário e senha do programa de fidelidade e informações bancárias.

    Por isso, é fundamental verificar as ferramentas de segurança de dados oferecidas pelo site e a reputação da empresa entre os clientes.  

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    Celular, golpe , selfie

    Um novo esquema criminoso tem feito vítimas no país o golpe da selfie, como foi identificado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), tem trazido prejuízos para empreendedores e a população em geral.

    Segundo informa a instituição, nesse golpe, após descobrir dados pessoais, o bandido entra em contato com a vítima, mirando principalmente pessoas idosas, e diz que ela ganhou um benefício ou brinde um dos artifícios mais usados atualmente é a doação de uma cesta básica mensal ou até um benefício extra previdenciário, que na verdade não existe.

    Na sequência, o criminoso informa que para receber o benefício é necessário fazer uma selfie para algum tipo de comprovação.

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    O bandido coloca uma fita isolante no celular ou tampa todos os campos para que a pessoa não perceba que está dentro de um ambiente bancário e prestes a fazer autenticação biométrica para uma operação de crédito.

    A Febraban alerta a população para jamais aceitar o pedido de um desconhecido para tirar uma selfie para receber qualquer coisa.

    E o empreendedor com isso?

    O Sebrae alerta que os donos de pequenos negócios devem ficar atentos ao aumento do número de golpes na época das férias de fim e início de ano, principalmente os digitais – e os microempreendedores individuais (MEI), em especial, tornam-se os alvos preferidos de criminosos nesse período. Boletos falsos, cobranças indevidas e propostas enganosas estão entre os mais aplicados.

    Saber como se proteger e conhecer as fraudes mais comuns ajuda a empreender com segurança. Na dúvida, a recomendação é buscar informações nos canais oficiais do Sebrae e do governo.

    Confira abaixo os golpes e fraudes mais comuns:

    Sites falsos para abertura de MEI

    A formalização do MEI é sempre feita pelo portal Gov.br, de forma gratuita. Então, desconfie e evite qualquer oferta que fugir desse padrão.

    Os estelionatários usam o logotipo do Governo Federal para dar um toque de realidade à página da web e induzem o empreendedor a acreditar que é preciso pagar uma taxa para abrir a empresa.

    Existem, também, empresas que oferecem o serviço de assistência para a abertura do negócio, mas que cobram valores muito acima do mercado, tornando o processo caro e inviável.

    Boletos de cobranças indevidas

    Nessa modalidade de golpe, os fraudadores enviam cobranças indevidas por e-mail ou correspondência, como boletos de registro de domínio na Internet (endereço de site), por exemplo.

    Esses boletos geralmente vêm com o logotipo da Caixa Econômica Federal e com cobrança de valores baixos, além de uma observação indicando que o pagamento é facultativo. Também é comum o envio de guia da DAS-MEI para pagamento, contendo o logotipo do Simples Nacional e utilizando linguagem técnica para parecer legítimo.

    Eles ameaçam multar o MEI caso ele não faça o pagamento e oferecem apenas a opção de pagamento via Pix.

    E-mails com solicitação de retificação

    Fraudadores costumam enviar e-mails solicitando que o microempreendedor faça correções na Declaração Anual do Simples Nacional do MEI (DASN SIMEI), ou informando sobre pendências em sua declaração de Imposto de Renda.

    Eles aproveitam para incluir links e anexos maliciosos para infectar seu computador e obter acesso aos seus dados pessoais e bancários.

    Cobranças de filiação ou taxas associativas indevidas

    No contato, que costuma acontecer por e-mail, telefone, SMS ou WhatsApp, os golpistas dizem que o MEI deve um saldo referente a uma taxa anual associativa (tipo de taxa pago a associações comerciais ou empresariais) e envia uma forma de pagamento, como um código do PIX ou código de barras.

    Lembramos que o MEI não é obrigado a contribuir com qualquer associação que seja, a não ser que ele próprio, e depois de já ter constituído a empresa, voluntariamente, tenha decidido se associar.

    Propostas de empréstimos

    Caso você precise de linhas de crédito ou empréstimos, procure por empresas que já estão consolidadas no mercado. Tenha bastante cuidado na hora de fazer solicitações pela internet, certificando-se de estar no site oficial dessas empresas.

    Se possível, prefira solicitar pessoalmente. Algumas instituições financeiras e o próprio governo podem oferecer propostas de crédito a taxas menores.

    Entretanto, é recomendado que o empresário sempre desconfie de ofertas pelo WhatsApp, SMS ou redes sociais.

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    MEI, Startups, Empresas

    Nos primeiros quatro dias de 2025, mais de 34 mil CNPJs de pequenos negócios – microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) – foram abertos no país.

    E a expectativa é de que o número cresça ao longo deste ano. De acordo com a pesquisa Monitor Global de Empreendedorismo 2023 (Global Entrepreneurship Monitor – GEM), no Brasil existem cerca de 90 milhões de empreendedores potenciais que podem se tornar donos do seu próprio negócio nos próximos anos.

    Para apoiar nesta jornada do empreendedorismo, o gerente de Gestão de Soluções do Sebrae, Eduardo Curado, preparou uma lista com os 10 passos fundamentais que as pessoas devem fazer antes de abrir um negócio.

    Faça parte da Imersão Omaha e conheça Warren Buffett com Thiago Nigro

    “Este guia passo a passo fornece uma base sólida para qualquer empreendedor transformar sua ideia em um negócio. Seguir esses passos ajuda a garantir que você esteja bem-preparado e posicionado para enfrentar os desafios do mercado e alcançar o sucesso”, explica.

    Pesquisa de Mercado

    É crucial para entender a demanda pelo seu produto ou serviço, identificar os concorrentes e conhecer o perfil dos seus clientes em potencial. “Uma boa pesquisa de mercado pode ajudar a evitar erros caros e a ajustar seu conceito de negócio às necessidades do mercado”, apontou o gerente.

    Para isso, ele indica o curso Análise de Negócio: pesquisa de Mercado.

    Ou o curso de “Pesquisa de Mercado – Como Analisar o Mercado”.

    Plano de Negócios

    Um plano de negócios serve como um roteiro para o sucesso. Ele ajuda a definir a visão, missão, objetivos, estratégias de marketing, análise financeira e projeções de receita. Um bom plano também é essencial para atrair investidores e conseguir financiamentos.

    A dica é o curso do Sebrae “Como Elaborar um Plano de Negócio”.

    Para elaborar o plano de negócios, Eduardo Curado recomenda utilizar a ferramenta do Sebrae: o PNBOX.

    3) Recursos Financeiros

    Antes de abrir um negócio, é fundamental saber quanto dinheiro você precisa e onde consegui-lo. Avaliar seus recursos financeiros e explorar opções de financiamento, como empréstimos, investidores anjo ou capital de risco, garante a obtenção do capital necessário para começar e manter o negócio até ele começar a gerar lucros.

    Nossa dica de curso Sebrae é o Como Gerenciar as Finanças da Sua Empresa.

    Formalização

    Registrar o pequeno negócio é essencial para garantir que ele esteja operando legalmente. “Isso inclui escolher uma estrutura jurídica, registrar o nome da empresa, obter licenças e permissões necessárias, e entender as obrigações fiscais. A conformidade legal protege seu negócio de possíveis penalidades e processos”, orienta o gerente do Sebrae.

    Para se capacitar, há o curso do Sebrae Por que devo entender o que é formalização? E como me preparar?

    Estrutura Organizacional

    Estabelecer uma estrutura organizacional clara ajuda a definir funções e responsabilidades dentro da empresa. Isso melhora a eficiência operacional, facilita a comunicação e garante que todos saibam o que se espera deles.

    Plano de Marketing

    “Um plano de marketing eficaz aborda como você pretende promover seu negócio e atrair clientes. Ele inclui estratégias para publicidade, presença on-line, relacionamento e branding. Um bom plano de marketing é essencial para construir uma base de clientes e aumentar a visibilidade da sua marca”, aponta Eduardo Curado.

    Nossa dica de curso Sebrae é o “Ganhe mercado com o plano de marketing”.

    Presença on-line

    Hoje em dia, ter uma presença online é fundamental para alcançar um público mais amplo. Criar um site profissional, estar presente nas redes sociais e usar ferramentas de SEO são passos importantes para aumentar a visibilidade do seu negócio e atrair clientes.

    A dica de curso do Sebrae é o Marketing Digital para sua empresa: primeiros passos.

    Aquisição de Equipamentos e Ferramentas

    Identificar e adquirir os equipamentos e ferramentas necessários para o funcionamento do seu negócio é fundamental para poder oferecer produtos ou serviços de qualidade. Isso inclui desde tecnologia e software até mobiliário e maquinário.

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    Marcopolo Motorhome

    A Marcopolo (POMO4) anunciou em novembro de 2024 sua entrada no segmento de motorhomes com o modelo Nomade, marcando sua estreia em um mercado com potencial global e crescente apelo entre consumidores. O veículo será produzido em Caxias do Sul (RS) e promete se destacar pela versatilidade e tecnologia, com preços iniciais entre R$ 1,6 milhão e R$ 2,6 milhões. O Safra avalia que o segmento de motorhomes será um nicho promissor para a empresa, embora de impacto limitado em sua receita total.

    Segundo os analistas Luiza Mussi e Luiz Peçanha, o Nomade reflete a capacidade da Marcopolo de “inovar e identificar oportunidades de crescimento em segmentos promissores.” O banco mantém recomendação outperform para as ações, com preço-alvo de R$ 11,10, apoiado pela demanda robusta em todos os segmentos e a renovação da frota brasileira de ônibus.

    Apesar do potencial, os analistas veem desafios para a expansão global da Marcopolo no segmento, especialmente nos mercados dos EUA e Europa, que exigiriam redes de distribuição e serviços robustas. No entanto, o Safra acredita que a iniciativa reforça o compromisso da empresa com inovação e diversificação.

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    Veja o que o Safra disse sobre a Marcopolo

    Modelo Nomade: O primeiro motorhome da Marcopolo será produzido no Brasil e atenderá desde ambientes urbanos até terrenos remotos, com as primeiras entregas previstas para agosto de 2025.

    Potencial no mercado brasileiro: Com cerca de 4 mil unidades vendidas por ano no Brasil, cada 1% de participação no mercado poderia gerar R$ 64 milhões em receita adicional para a empresa.

    Impacto nos mercados internacionais: Se conquistar 0,1% do mercado de motorhomes nos EUA e na Europa, a Marcopolo poderia adicionar R$ 335 milhões em receita anual, equivalente a 4,2% de sua receita consolidada nos últimos 12 meses.

    Margem operacional promissora: A margem EBITDA média do setor de motorhomes é de 10,4%, mas o Safra destaca que a Marcopolo pode superar essa média, devido às características tecnológicas do Nomade.

    Desafios globais: Embora os mercados internacionais apresentem maior escala, a entrada da Marcopolo nesses mercados exigiria um esforço significativo para estabelecer redes de distribuição e serviços, apontam os analistas.

    Demanda robusta no Brasil: A renovação da frota nacional e o aumento da preferência por viagens rodoviárias impulsionam os resultados da Marcopolo, fortalecendo sua posição no setor.

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    Nubank

    Ao anunciar no México nesta quarta-feira, 22, que já tem 10 milhões de clientes, o Nubank (ROXO34) ultrapassou o Itaú (ITUB4) em número de clientes no Brasil.

    Com isso, se tornou o terceiro maior banco do país em número de correntistas, com 100,8 milhões. O Itaú tem 98,5 milhões, de acordo com dados do Banco Central desta quinta-feira 23.

    O novo dado do número de clientes, que se refere ao quarto trimestre de 2024, foi possível porque o BC divulgou na tarde de hoje o ranking de reclamações dos bancos, com os dados de números de clientes.

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    Os bancos tinham divulgado informações só até setembro do ano passado. Os dados do quarto trimestre começam a ser revelados no início de fevereiro, com o Santander dando a largada dia 5.

    O banco com mais clientes no Brasil é a Caixa Econômica Federal, com 154,2 milhões. Em seguida aparece o Bradesco, com 109 milhões. O Itaú é o quarto e o Banco do Brasil ocupa a quinta posição, com 78 milhões.

    No ranking de reclamação, que divide as instituições financeiras por porte, o Nubank acabou ficando em último lugar nas 15 maiores em reclamação.

    PagBank, Inter e C6 ocuparam, nesta ordem, os três primeiros lugares em lideres de queixas dos clientes.

    Os dados de números de clientes do BC costuma às vezes ser diferentes dos números dos próprios bancos, que têm critérios distintos para classificar o que é cliente do grupo em número total e o que é um cliente ativo, por exemplo, que depende de quantas transações faz por mês.

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    Candidato a Presidência dos EUA Donald Trump

    Hoje foi um dia marcado principalmente pelas declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Vamos começar com os giros globais.

    Mercado norte-americano

    Trump está participando do Fórum Mundial de Davos, na Suíça, e fez declarações fortes que mexeram com os mercados. Ele demandou que a OPEP reduza os preços do petróleo, pediu a redução das taxas de juros nos Estados Unidos e sugeriu que outros países desenvolvidos sigam o mesmo caminho. Além disso, alertou sobre tarifas globais que podem ser impostas a produtos de fora dos EUA.

    Apesar de o Federal Reserve ser um banco central independente e as decisões sobre juros dependerem dos dados econômicos, essas falas de Trump trouxeram algum otimismo ao mercado. Ainda não está precificado um corte de juros no primeiro semestre, mas os investidores ficaram animados com essa possibilidade.

    Trump também comentou sobre investimentos no setor de energia, afirmando que ele precisa crescer para acompanhar o desenvolvimento da inteligência artificial, que ele considera o tema do futuro. Esse otimismo impulsionou as ações de energia: o Dow Jones subiu quase 1% hoje, enquanto o Nasdaq teve um desempenho mais modesto, já que vinha de altas expressivas no dia anterior.

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    Na Europa

    As declarações de Trump também repercutiram no mercado europeu. Enquanto alguns setores, como tecnologia, corrigiram ligeiramente após as altas recentes, o Stoxx 600, que reúne as principais empresas da região, registrou sua sétima alta consecutiva, fechando com uma leve alta de 0,44%.

    A Europa segue em um cenário de expectativas divididas: por um lado, uma economia americana em crescimento pode ser positiva; por outro, possíveis tarifas impostas pelos EUA podem aumentar a pressão inflacionária e exigir taxas de juros mais altas na região. O mercado está de olho na reunião do Banco Central Europeu na próxima semana, onde é esperado um novo corte de juros, e nos próximos dados de atividade econômica (PMI).

    No Brasil

    Por aqui, o dia começou repercutindo algumas medidas anunciadas pelo governo, que a mídia tem descrito como mais populistas, como a redução do preço de alimentos por meio de redes populares de abastecimento, segundo informações da Bloomberg.

    Essas questões domésticas mantêm o fantasma fiscal no radar dos investidores. Enquanto o governo tenta equilibrar as contas com medidas para reduzir gastos ou aumentar a arrecadação, os juros futuros voltaram a subir.

    Além disso, o Ibovespa teve um dia difícil, fechando em queda de 0,40%. As ações da Petrobras caíram com o recuo do preço do petróleo, enquanto a Vale também recuou, mesmo com o minério de ferro se mantendo positivo. Quando Petrobras e Vale caem juntas, é difícil o Ibovespa escapar de um dia negativo.

    O dólar, por sua vez, teve um dia de leve arrefecimento, acompanhando um movimento global. O euro ganhou força contra o dólar, e a moeda americana perdeu terreno em relação a outras moedas globais, embora tenha recuperado um pouco de força frente às moedas de países desenvolvidos.

    Expectativas e encerramento

    O mercado segue tateando para entender os impactos das políticas de Trump. Há uma expectativa de um cenário global mais inflacionário e com juros mais altos, enquanto a Europa continua enfrentando fragilidade econômica. Por aqui, seguimos tentando resolver nossas questões fiscais em meio a essas incertezas globais.

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    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad

    A regulamentação de uma lei de 2022 que permite a portabilidade dos vales-refeição e alimentação ajudará a baratear o preço da comida, disse nesta quinta-feira (23) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

    Ao retornar de reunião na Granja do Torto, ele negou que o governo pretenda usar recursos do Orçamento para baratear o preço dos alimentos.

    Segundo Haddad, o governo deve avançar com a portabilidade dos tíquetes refeição e alimentação, o que poderia baratear a taxa de 1,5% a 3% cobrada pelas administradoras dos cartões.

    O ministro informou que o governo federal estuda a regulamentação da Lei 14.422, sancionada há três anos, que mudou o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) e cria a portabilidade, por meio da qual o trabalhador poderá escolher a emprega gestora dos tíquetes, atualmente definida pelos recursos humanos de cada empresa.

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    “Penso que tem um espaço ali, regulatório, que caberia ao Banco Central, já pela lei, mas que não foi feito até o término da gestão anterior. Eu penso que há um espaço regulatório que nós pretendemos explorar no curto prazo”, afirmou Haddad, ao retornar de encontro de cerca de nove horas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Sidônio Palmeira.

    Para Haddad, a maior concorrência entre as bandeiras de vale-alimentação e refeição poderá resultar na redução das taxas de cartões. De acordo com o ministro, isso, em tese, barateará o preço dos alimentos, tanto nos restaurantes quanto nos supermercados.

    A lei também prevê que as máquinas serão obrigadas a aceitar todas as bandeiras de cartões, em vez de serem atreladas apenas aos estabelecimentos credenciados.

    “Regulando melhor a portabilidade, nós entendemos que há espaço para queda do preço da alimentação. Tanto do vale-alimentação quanto do vale-refeição. Porque a alimentação fora de casa é tão importante quanto a compra de gêneros alimentícios no supermercado. Entendendo que, regulando bem a portabilidade, dando mais poder ao trabalhador, ele vai encontrar um caminho de fazer valer o seu recurso, daquele benefício [a] que ele tem direito”, declarou o ministro.

    A regulamentação do tema depende do Banco Central, que seguirá diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

    Nesta quinta-feira, haveria a reunião de janeiro do órgão, mas o encontro foi cancelado por falta de temas a serem votados.

    Sem recursos públicos

    Uma nova reunião de Haddad com o presidente Lula está prevista para as 9h desta sexta-feira (24), na residência oficial da Granja do Torto para estudar medidas de redução no preço dos alimentos. Haddad negou que o governo pretenda recorrer a subsídios, que consomem recursos do Orçamento, para intervir no mercado de alimentos.

    “Ninguém está pensando em utilizar espaço fiscal para esse tipo de coisa. O que nós sabemos é que o que afetou o preço dos alimentos, especialmente leite, café, carne, frutas, é porque são commodities [bens primários com cotação internacional], são bens exportáveis, fazem parte da nossa pauta de exportações”, explicou.

    Segundo o ministro, além da regulamentação da portabilidade dos vales-refeição e alimentação, a queda do dólar e a previsão de nova safra recorde para este ano ajudarão a reduzir os preços dos alimentos.

    Vale-Refeição
    (Imagem: Unsplash/ Yoco Photography)

    Ele atribuiu as notícias de uso de recursos públicos para intervir no mercado a boatos espalhados por quem quer que o dólar suba.

    “É uma boataria que interessa a algumas pessoas. Porque uma pessoa pode fazer o que ela quiser em uma reunião. Agora, transformar isso em política pública, tem que passar por ministro, pelo presidente, pelo Congresso, tem que passar por muita gente”, afirmou Haddad.

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    Intelbras

    A XP Investimentos (XP;XPBR31) reafirmou sua recomendação de compra para as ações da Intelbras (INTB3), destacando a capacidade da empresa de crescer e manter margens mesmo em cenários macroeconômicos adversos.

    Segundo o analista Bernardo Guttmann, a Intelbras apresentou um crescimento anual composto (CAGR) de dois dígitos na receita entre 2014 e 2018, durante um período marcado por alta inflação, juros elevados e desvalorização cambial no Brasil, reforçando sua robustez e poder de precificação.

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    Apesar da queda de aproximadamente 36% nas ações desde a divulgação dos resultados do terceiro trimestre de 2024, a XP acredita que o desempenho recente da Intelbras é explicado por fatores macroeconômicos e técnicos.

    A análise ressalta que as vantagens competitivas e a capacidade de execução da empresa devem prevalecer mesmo em um ambiente desafiador, consolidando a Intelbras como a principal escolha da XP no setor de tecnologia, mídia e telecomunicações (TMT).

    Veja o que a XP Investimentos disse sobre a Intelbras

    Histórico de resiliência. A Intelbras já enfrentou um cenário macroeconômico desafiador no Brasil (2014-2018), alcançando crescimento de receita e mantendo margens Ebitda estáveis. “O desempenho durante esse período reforçou nossa perspectiva positiva sobre a empresa”, afirmou Bernardo Guttmann.

    Margens estáveis no longo prazo. Apesar de alguma volatilidade nas margens brutas, as margens Ebitda mostram maior estabilidade, reforçando a capacidade da empresa de repassar pressões de custo aos preços.

    Expansão pós-IPO. Desde sua abertura de capital, a Intelbras diversificou segmentos e fortaleceu sua estrutura de capital, o que, segundo a XP, amplia sua capacidade de enfrentar desafios econômicos futuros.

    Desempenho das ações. Desde o 3T24, as ações da Intelbras caíram 36%, impactadas por fatores como deterioração macroeconômica, resgates em fundos e preocupações operacionais. Ainda assim, a XP vê um “valuation descontado” e um potencial de valorização atrativo.

    Pressões de custo são temporárias. A XP acredita que os aumentos de custos recentes serão repassados aos preços, o que deve sustentar margens saudáveis no médio e longo prazo.

    Valuation atrativo. Com a Intelbras negociando a 6,4x P/E, a XP destaca a “boa combinação de crescimento e lucratividade”, reafirmando a ação como sua principal aposta no setor de TMT.

    Perspectivas positivas apesar dos desafios. A Intelbras é vista como uma empresa robusta, com vantagens competitivas que devem permitir que ela navegue por cenários adversos, reforçando seu histórico de crescimento sustentável.

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    Internet Fibra Oi Desktop

    O time de análise da XP Investimentos abriu uma oportunidade de posicionamento comprado nas ações da Desktop (DESK3), revela um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (23).

    Segundo os analistas Bernardo Guttmann, Fernando Ferreira e Júlia Aquino, há boa oportunidade de entrada no papel após o recente sell-off.

    A ação caiu cerca de 36% nos últimos 6 meses, enquanto o Ibovespa (IBOV) registrou uma queda de aproximadamente 3%. A recomendação de compra está em até R$ 10,30.

    Por que comprar as ações da Desktop?

    Resultados sólidos. Segundo a XP, a empresa tem apresentado um crescimento de número de clientes, receita e margens operacionais, possuindo um bom posicionamento no mercado em que atua (interior de SP).

    Valuation. A análise também sugere que há uma discrepância significativa entre o múltiplo que a Desktop negocia (cerca de 4,4 vezes o EV/Ebitda anualizado do 3º trimestre de 2024) e o múltiplo de transações privadas de empresas comparáveis.

    Negociação recente. A XP compara os números com a negociação recente entre a Brasil Tecpar e a Macquarie Capital, que resultou em uma participação na empresa por um múltiplo de 5,7 vezes o EV/Ebitda.

    Possível alvo. Com isso, a Desktop é vista como um possível alvo para ser comprada. A empresa está bem-posicionada no mercado de SP, com uma rede ampla que a torna um target relevante para outros players, enquanto continua em negociações com a Vivo (VIVT3), o que pode trazer um “upside considerável” caso a venda seja concretizada.

    Riscos. Segundo a XP, em caso de uma inflação muito significativa, o repasse de preço pode se tornar mais desafiador e pressionar margens. Além disso, em uma maior concorrência, a rentabilidade e a participação de mercado da empresa podem ser pressionadas. Por fim, como a ação tem pouca liquidez, a venda forçada de um fundo pode pressionar o preço do papel.

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    Minerva

    O Ibovespa (IBOV) lutou em certos momentos para oscilar levemente para cima e retomar o nível de 123 mil pontos no fechamento desta quinta-feira, 23, com poucos catalisadores para orientar os negócios.

    Evento mais aguardado do dia, a fala do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Fórum de Davos apenas reiterou pontos já conhecidos da agenda do republicano, sem maior detalhamento de iniciativas tarifárias.

    De qualquer forma, a ausência de novidades contribuiu para alívio adicional no câmbio, dando prosseguimento à recente correção de excessos ante as moedas de referência como também as de emergentes, entre as quais o real.

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    Assim, o dólar fechou em baixa de 0,35%, a R$ 5,9255, com mínima a R$ 5,8745 na sessão.

    O alívio, contudo, não deu fôlego ao Ibovespa, que encerrou em baixa de 0,40%, aos 122.483,32 pontos. Na máxima, o índice se reaproximou dos 124 mil pontos, marca não vista no intradia desde 18 de dezembro.

    Na mínima, renovada durante e após a fala de Trump, foi aos 122.159,03, distanciando-se do nível de abertura, aos 122.964,79 pontos.

    O giro se manteve em nível semelhante ao de ontem, a R$ 19,0 bilhões nesta quinta-feira. Na semana, o Ibovespa limita o avanço a 0,11% e, no mês, tem ganho de 1,83%.

    “O dólar caiu frente ao real, mas o dia não foi bom para outros ativos brasileiros, como os da Bolsa e a curva de juros, que subiu. Havia muita gordura a ser queimada no câmbio, e o dólar já caía antes da fala de Trump em Davos. Ele continua no terreno retórico, em linhas ainda abrangentes, mencionando corte de impostos e também China, entre outros pontos. A retórica pode ser agressiva, mas sem detalhamento e ações específicas, o que resulta em retirada de prêmio que havia impulsionado o dólar frente a outras moedas”, diz Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.

    “O modo ainda é o de voo de galinha” para a Bolsa, acrescenta o analista, mencionando questões em aberto, como o fiscal doméstico.

    Assim, as ações de maior peso e liquidez operaram em terreno negativo, com destaque para Vale (VALE3) (ON -0,65%) e Petrobras (PETR3;PETR4) (ON -0,92%, PN -0,70%).

    Entre os grandes bancos, BB (BBAS3) foi a exceção positiva, em alta de 2,26% no fechamento. Na ponta perdedora do índice, Minerva (BEEF3) (-6,67%), MRV (MRVE3) (-5,70%) e Pão de Açúcar (PCAR3) (-5,57%).

    No lado oposto, Marfrig (MRFG3) (+4,06%), Braskem (BRKM5) (+3,56%) e Yduqs (YDUQ3) (+2,76%).

    “A ação da Marfrig respondeu bem à recomendação de compra do Goldman Sachs, que destacou melhor risco-retorno do ativo. E Braskem se beneficiou de expectativas de melhora nas margens petroquímicas”, diz Anderson Silva, head da mesa de renda variável e sócio da GT Capital.

    A curva de juros doméstica manteve-se em alta ao longo da tarde, com efeito em especial para as ações associadas ao ciclo doméstico, como as de construtoras e as do setor de consumo.

    Dessa forma, o índice de consumo (ICON) caiu 0,52%, enquanto o de materiais básicos (IMAT), correlacionado a demanda e preços formados no exterior, operou perto da estabilidade e, no fechamento, mostrava ganho de 0,42% nesta quinta-feira.

    “O dólar tem mantido o movimento de recuo nessas primeiras semanas de 2025, com redução da saída de moeda do País – lembrando que, no primeiro semestre, as exportações do agronegócio contribuem bastante para que o câmbio se acomode em patamares mais baixos”, aponta Silva, da GT Capital.

    (Com Estadão Conteúdo)

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    Bitcoin

    Em sessão marcada pela volatilidade, o bitcoin (BTCUSD) chegou ao fim no período da tarde desta quinta-feira, 23, em alta, após traders circularem informações de novos decretos de Donald Trump voltados ao mercado de cripto.

    O anúncio da criação de um subcomitê de ativos digitais nos EUA e expectativas por um anúncio de criação de uma reserva estratégica de bitcoins (SBR, na sigla em inglês) também ficaram no radar de investidores.

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    Segundo a Binance, o bitcoin subia 0,72%, a US$ 104.970,00, por volta das 17h43 (de Brasília). Já o ethereum (ETHUSD) tinha alta de 0,20%, a US$ 3,275.17, no mesmo horário.

    A senadora republicana Cynthia Lummis, defensora de longa data das criptomoedas e líder do subcomitê de ativos digitais, destacou no X a necessidade de o Congresso aprovar “urgentemente” uma legislação de ativos digitais para “fortalecer o dólar com a criação de uma reserva de bitcoins”.

    Paralelamente, executivos da mineradora de bitcoins MARA Holdings têm articulado com autoridades locais e federais, com Jayson Browder, afirmando no X que “a SBR é uma prioridade máxima tanto no nível estadual quanto federal, enquanto interagimos com a administração Trump”.

    Ana de Mattos, analista técnica da Ripio, observa que o bitcoin entrou em um movimento de correção após alcançar a máxima de US$ 109.588 em 20 de janeiro.

    Ela aponta que, se o fluxo vendedor continuar, o ativo pode encontrar suportes em US$ 97.200 e US$ 92.400.

    Em contrapartida, uma reversão com fluxo comprador pode fazer o bitcoin testar resistências nas faixas de US$ 106.050 e US$ 109.588, níveis-chave de liquidez no curto e médio prazo, segundo ela.

    Em relação ao ethereum, a Ripio destaca que o ativo está se movendo lateralmente no curto prazo, com baixo volume financeiro.

    Esse cenário sugere um possível reteste nos fundos recentes, em torno de US$ 3.100 e US$ 2.900, considerados suportes.

    Se houver aumento no volume comprador, as resistências estão nas regiões de US$ 3.615 e US$ 3.900, que representam importantes pontos de liquidez.

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    Bolha

    O UBS, em relatório publicado nesta quinta-feira (23), destacou o aumento do risco de uma bolha no mercado de ações, estimando uma probabilidade de 35% de sua formação em um futuro próximo. Segundo o analista Andrew Garthwaite, seis das sete condições históricas para a formação de bolhas já foram atendidas, com destaque para valuations elevados no setor de tecnologia e alta participação de investidores de varejo em ativos especulativos.

    “Ainda não estamos em uma bolha, mas estamos chegando perto”, afirmou Garthwaite. Ele comparou as condições atuais à bolha da internet dos anos 1990 e à bolha japonesa dos anos 1980. Um dos sinais de alerta é o valuation elevado dos “Magnificent 6” — as maiores empresas de tecnologia —, com múltiplos de preço/lucro (P/E) de 34 vezes atualmente, podendo ultrapassar 45 vezes caso os rendimentos dos títulos subam para 5,5%.

    O UBS também ressaltou que a posição financeira das empresas de tecnologia, mais robusta que a de muitos governos, pode sustentar valuations elevados, apesar do cenário de aumento nos rendimentos dos títulos. Ainda assim, o banco recomenda cautela, especialmente em setores cíclicos não financeiros, favorecendo ações defensivas com baixa alavancagem financeira.

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    Veja por que esperar uma bolha?

    Condições para uma bolha: Das sete condições históricas para uma bolha, seis já foram atendidas, incluindo alta participação do varejo e concentração em grandes empresas de tecnologia.

    Valuation das gigantes de tecnologia: O P/E médio dos “Magnificent 6” é de 34x, indicando um valuation elevado. Segundo o UBS, bolhas típicas apresentam P/E acima de 45x em setores sobrevalorizados.

    Impacto dos rendimentos dos títulos: Se os rendimentos dos títulos de 10 anos ultrapassarem 5,5%, o risco de uma bolha aumenta. Contudo, o UBS projeta que esses rendimentos fiquem em 4,25% até o final do ano.

    Desempenho regional: O UBS destaca que o Japão historicamente se beneficia em períodos de alta nos rendimentos dos TIPS, enquanto mercados emergentes como o Brasil tendem a sofrer devido a déficits em conta-corrente.

    O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos ofertou hoje US$ 20 bilhões em leilão de títulos atrelados à inflação (Tips) de 10 anos, em leilão com rendimento máximo de 2,243% – acima da média recente de 1,912%, conforme a BMO.

    Estratégias defensivas: O banco recomenda ações defensivas com baixa alavancagem, destacando empresas como Microsoft, Abbott, SAP, Tesco e BAE Systems.

    Precauções com setores cíclicos: UBS alerta para valuations elevados em ações cíclicas não financeiras, que estão precificando condições econômicas excessivamente otimistas.

    Papel das empresas financeiras: Como proteção contra políticas populistas e inflação, o UBS sugere posições longas em ações de bancos europeus e seguradoras de vida.

    Justificativas para valuations elevados: O UBS aponta que a tecnologia generativa de IA e o fortalecimento das folhas de balanço corporativas poderiam justificar valuations mais altos no setor de tecnologia.

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    EUA

    O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos informou nesta quinta-feira, 23, que ofertou US$ 20 bilhões em leilão de títulos atrelados à inflação (Tips) de 10 anos, em leilão com rendimento máximo de 2,243% acima da média recente de 1,912%, de acordo com o BMO.

    A taxa bid-to-cover, um indicativo da demanda, ficou em 2,48 vezes, acima da média recente de 2,41 vezes.

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    As ofertas indiretas, que representam a demanda externa, ficaram com 66,5% do montante ofertado (ante 71,8% da média recente calculada pelo BMO), e as ofertas diretas, com 23,3% (ante 18,5% da média recente).

    Já os dealers ficaram com 10,2% do montante ofertado (ante média recente de 9,6%).

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    São Martinho

    A São Martinho (SMTO3) garantiu um financiamento de US$ 165 milhões junto à International Finance Corporation (IFC), membro do Grupo Banco Mundial.

    O recurso, com prazo de dez anos, será destinado à construção da primeira planta de biometano da companhia, localizada na Unidade Santa Cruz, em Américo Brasiliense (SP).

    A fábrica utilizará a vinhaça da cana-de-açúcar para produzir gás natural renovável, com capacidade inicial de 15 milhões de metros cúbicos por safra.

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    Em nota, a companhia afirmou que isso contribuirá para a redução de até 32 mil toneladas de emissões de gases de efeito estufa por ano.

    A planta, com previsão de início de operações no segundo semestre de 2025, é parte de um plano estratégico para explorar o potencial de biometano nas quatro unidades da empresa.

    “Essa iniciativa marca nossa entrada no mercado de gás natural renovável, alinhando-nos à transição para uma economia de baixo carbono”, destacou, na nota, o CEO da São Martinho, Fabio Venturelli.

    O financiamento também apoiará tratos culturais nas lavouras de cana destinadas à produção de biometano e o projeto Formação de Agentes Locais, que visa à capacitação profissional e à inclusão social da comunidade local.

    “Essa nova operação reforça nossa parceria com a IFC e demonstra a confiança da instituição no nosso modelo de negócio sustentável, que promove crescimento econômico e preservação ambiental”, afirmou, na nota, o CFO da São Martinho, Felipe Vicchiato.

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    Banco do Brasil

    O BTG Pactual (BPAC11) reforçou sua recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil (BBAS3), com preço-alvo de R$ 35, destacando perspectivas mais otimistas para 2025.

    De acordo com os analistas Eduardo Rosman, Thiago Paura, Ricardo Buchpiguel e Bruno Henriques, o BB deve se diferenciar dos pares privados por apresentar crescimento mais robusto na carteira de crédito, impulsionado pelo agronegócio, mesmo em um cenário macroeconômico desafiador.

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    Enquanto bancos privados como Itaú (ITUB4) e Santander (SANB11) sinalizam uma desaceleração no crescimento dos empréstimos, o Banco do Brasil projeta um avanço de 10% na carteira de crédito em 2025, contra uma média de 6% a 7% dos concorrentes.

    Além disso, os analistas destacam que “uma taxa Selic mais alta, volumes mais fortes e uma melhora na qualidade dos ativos ao longo do ano nos deixam mais otimistas”.

    Veja o que o BTG Pactual disse sobre o BB

    Crescimento impulsionado pelo agronegócio. O Banco do Brasil deve registrar um crescimento de 10% na carteira de crédito em 2025, apoiado pelo desempenho do setor agrícola, enquanto os bancos privados enfrentam uma desaceleração mais acentuada.

    Qualidade de ativos ainda em ajuste. Apesar do crescimento no crédito, os níveis de inadimplência devem permanecer sob pressão devido à exposição à carteira de agronegócio, mas a expectativa é de melhora ao longo do ano.

    Cenário macroeconômico desafiador. Diferentemente dos bancos privados, o BB parece mais preparado para enfrentar um ambiente econômico adverso, mantendo volumes fortes e aproveitando as taxas de juros elevadas.

    Taxa Selic favorece receitas. A manutenção da taxa de juros em patamares altos beneficia o Banco do Brasil, que pode capitalizar com o aumento das receitas financeiras em 2025.

    Comparativo com pares privados. O BTG destaca que o BB apresenta uma dinâmica diferenciada em relação a bancos como Itaú e Bradesco, que ajustaram suas projeções para um crescimento mais tímido nos próximos meses.

    Visão otimista para 2025. “Estamos mais otimistas, marginalmente, em relação às ações, especialmente em comparação com alguns meses atrás”, afirmam os analistas, apontando para uma combinação de crescimento e resiliência do Banco do Brasil.

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    Mercados Dólar Câmbio

    Após um relatório do Bank of America publicado nesta semana ter alertado sobre um exagero do mercado em seu pessimismo acerca da economia brasileira, o real voltou a ganhar força e o dólar (USDBRL) chegou a ser negociado a R$ 5,87 nesta quinta-feira (23).

    As divisas emergentes latino-americanas, em especial, beneficiam-se da diminuição da aversão ao risco na esteira das declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, em participação virtual no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

    Trump não anunciou a imposição de novas tarifas de importação a parceiros comerciais e adotou um tom mais conciliatório em relação à China. Ele afirmou que o presidente chinês, Xi Jinping, ligou para ele e, entre os temas da conversa, esteve a possibilidade de uma resolução para o conflito entre Rússia e Ucrânia.

    Para os analistas David Hauner e Raghav Adlakha, do BofA, o real está “barato” em comparação com os fundamentos econômicos e representa uma oportunidade de compra. Além disso, o mercado de taxas no Brasil é considerado “excessivamente pessimista”.

    O relatório ressalta que, mesmo diante de desafios fiscais, o País apresenta taxas de juros reais muito superiores ao nível neutro estimado, o que torna o mercado atrativo para investidores. “A boa notícia é que, mesmo no topo da faixa estimada, a taxa neutra está bem abaixo da atual taxa real precificada para o final de 2025”, afirmaram os analistas. A visão de que o mercado de juros está “barato” reforça a perspectiva otimista para o real e a economia brasileira.

    Nada mudou

    José Marcio Camargo, economista-chefe da Genial Investimentos, avalia que a tentativa do governo de reforçar a fiscalização das movimentações financeiras através do PIX, que foi interpretado pela sociedade como um primeiro movimento no sentido de taxar este instrumento financeiro, gerou grande ruído político, mostrou perda de credibilidade do governo diante a sociedade, mas foi incapaz de afetar o comportamento da taxa de câmbio.

    “A valorização do Real frente ao Dólar se intensificou com a posse do Presidente Donald Trump, enquanto as medidas adotadas pelo novo presidente americano nos primeiros dias de mandato, foram consideradas menos duras do que o esperado pelos investidores, tanto em relação ao Brasil, quanto ao resto do mundo”, pontua ele em um relatório.

    Vale ponderar, entretanto, que o governo Trump está apenas começando. “Por outro lado, como não houve mudança estrutural importante (medidas de controle de gastos, redução do déficit fiscal, trajetória da dívida, etc.) desde o anúncio das medidas de controle de gastos do final de 2024, claramente insuficientes para estabilizar a dívida pública, a tendência de desvalorização do Real frente ao Dólar não deverá ser revertida ao longo de 2025”, opina.

    Guilherme Cadonhotto, especialista em renda fixa e estrategista-chefe da Finclass, lembra que, quando falamos de câmbio, estamos nos referindo à relação entre moedas de dois países, o que significa que essa taxa pode ser impactada por fatores de ambos os lados.

    “O dólar não cai apenas porque o Brasil está indo bem, mas também porque a própria moeda americana pode estar se desvalorizando contra outras moedas globais. Nesse caso, uma queda do dólar pode ser um movimento global e não necessariamente gerado por fatores específicos do Brasil. O inverso também é verdadeiro: o dólar não sobe apenas por conta de uma piora no cenário econômico interno, mas também pode subir devido ao fortalecimento da moeda americana no contexto global”, destaca.

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    Real “não pertence a esses patamares”

    O economista Robin Brooks, do Brookings Institute, destacou que o real tem o desempenho mais forte dos mercados emergentes até agora esta semana, e afirmou que a moeda não merecia um nível do dólar acima de R$ 6. E que também “não pertence a esses patamares”.

    Em postagem na rede social “X”, Brooks disse que o “Brasil está longe de ser perfeito e o atual governo comete erros não forçados”, mas que nada justifica um real 30% mais fraco do que antes da pandemia de covid-19.

    Ao longo dos últimos anos, Brooks, à época economista-chefe do Instituto Internacional de Finanças (IIF), se notabilizou por expressar opiniões otimistas sobre o real brasileiro, especialmente focado no grande ingresso de reservas estrangeiras e no superávit do Brasil. Em determinado momento, o economista catapultou o país ao status de “Suíça da América Latina”.

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    PagBank

    O conglomerado Pagbank-Pagseguro ficou no topo do ranking de reclamações contra bancos, financeiras e instituições de pagamento do quarto trimestre de 2024, informou o Banco Central nesta quinta-feira, 23.

    O Pagbank-Pagseguro fechou o trimestre com um índice de 79,26 reclamações procedentes por cada milhão de clientes.

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    O conglomerado Inter ficou em segundo lugar, comum índice de 74,96.

    O conglomerado C6 Bank ficou em terceiro, com índice de 67,18.

    Completam o ranking do BC os conglomerados 99Pay (com índice de 46,15), Itaú (41,27), BTG Pactual/Banco Pan (36,27), Bradesco (35,89), Santander (33,65), Mercado Pago (31,18), PicPay (29,03), Neon (27,08), Caixa Econômica Federal (21,33), Ame Digital (19,30), Banco do Brasil (18,17) e Nubank (12,22).

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    Petróleo

    O príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, disse nesta quinta-feira, 23, que o reino quer investir cerca de US$ 600 bilhões nos Estados Unidos nos próximos quatro anos e ampliar seus investimentos e comércio com o país.

    A fala aconteceu durante uma ligação com o presidente norte-americano, Donald Trump.

    O documento publicado pela agência estatal Saudi Press Agency não mencionou onde esses investimentos e comércio, que podem até ultrapassar o valor mencionado, poderiam ser colocados.

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    Nos últimos anos, os EUA têm se afastado cada vez mais da dependência das exportações de petróleo sauditas, mas o reino ainda depende de armas e sistemas de defesa americanos, o que pode fazer parte do investimento.

    O anúncio também acontece em um momento em que a Arábia Saudita enfrenta pressões orçamentárias.

    Os preços globais do petróleo permanecem deprimidos depois da pandemia do coronavírus, afetando a receita do país.

    O ministro das Finanças, Mohammed Al-Jadaan, disse que está otimista em relação à nova administração de Trump e que o reino pretende diversificar a economia como parte de um plano de transformação econômica de longo prazo, em evento da Bloomberg no Fórum Econômico Mundial, em Davos.

    “Desvincular a economia saudita da economia do petróleo é toda a ideia por trás da Saudi Vision 2030”, disse, referindo-se ao ambicioso projeto econômico do país.

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    Embraer

    Uma pesquisa global conduzida pela revista Aviation Week Network em parceria com o Bank of America revelou que grande parte dos operadores de aviação está ansiosa por jatos de passageiros de última geração e por maior concorrência no mercado de aeronaves comerciais.

    O estudo, que ouviu 492 participantes, incluindo companhias aéreas, fabricantes e fornecedores, mostrou um apoio considerável à ideia de que a Embraer (EMBR3) liderasse esse movimento de forma independente, superando até mesmo uma possível parceria com a Boeing.

    Ron Epstein, analista do Bank of America, destacou: “Os respondentes da pesquisa apoiam que a Embraer faça isso sozinha, ainda mais do que com a Boeing. Há um apetite real por um terceiro fabricante legítimo.” A pesquisa também revelou que 81% das companhias aéreas seriam “muito favoráveis” a um novo participante no mercado de aeronaves comerciais.

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    No entanto, enquanto a Embraer avalia a viabilidade de entrar no mercado de narrowbodies (aeronaves de fuselagem estreita), a decisão final pode ser postergada para além de 2030, conforme sinalizou o CEO Francisco Gomes Neto. Analistas do Bradesco BBI observam que o projeto representaria um investimento de cerca de US$ 8 bilhões, mas poderia trazer retorno significativo, com impacto estimado de US$ 3,3 bilhões no valor presente líquido (VPL).

    Veja os detalhes do projeto da Embraer

    Apoio à Embraer como terceira força no mercado: A pesquisa revelou um forte desejo por mais concorrência no setor e amplo apoio à liderança da Embraer. “Há um apetite real por um terceiro fabricante legítimo,” afirmou Ron Epstein.

    Potencial de valorização para a Embraer: O Bradesco BBI estima que o novo projeto de narrowbody poderia gerar uma taxa interna de retorno (TIR) de 20%, com receitas totais de quase US$ 27 bilhões, incluindo serviços.

    Investimento significativo: O projeto demandaria um investimento de aproximadamente US$ 8 bilhões, com a possibilidade de financiamento por meio da venda de uma participação minoritária de 25%, reduzindo o capital necessário da Embraer para apenas 9%.

    Concorrência limitada no mercado: Airbus e Boeing, dominantes no setor desde 1987, não planejam lançar novas aeronaves antes da metade da próxima década, abrindo espaço para um novo participante.

    Apoio das companhias aéreas: Segundo a pesquisa, 71% dos participantes indicaram que escolheriam a oferta da Embraer se ela apresentasse uma aeronave competitiva.

    Estratégias de financiamento: A experiência da Embraer com a Eve, combinada com compromissos de fornecedores e pedidos significativos, pode reduzir os riscos do projeto e facilitar a captação de recursos.

    Importância de alianças estratégicas: Richard Aboulafia, analista do setor, observou que um projeto dessa magnitude exigiria parcerias com fornecedores, financiadores e até governos.

    Desafios de longo prazo: Apesar do potencial, a Embraer pode optar por um caminho mais cauteloso, desenvolvendo inicialmente um novo jato executivo antes de um modelo comercial maior.

    Recomendação otimista do Bradesco BBI: A Embraer segue como uma das principais recomendações do banco para 2025, com preço-alvo de R$ 58, destacando sua capacidade de inovar e crescer no mercado global.

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    JHSF

    A XP Investimentos (XP;XPBR31) classificou como positivas as prévias operacionais do quarto trimestre de 2024 da JHSF (JHSF3), destacando o desempenho resiliente no segmento de incorporação imobiliária e a forte performance dos negócios não residenciais, com destaque para shopping centers e aeroportos.

    Os analistas Ygor Altero e Ruan Argenton ressaltaram que “as vendas de empreendimentos imobiliários permaneceram resilientes”, apesar da ausência de lançamentos recentes e da redução de estoques no complexo Boa Vista.

    O relatório enfatizou o sucesso da JHSF em consolidar seu portfólio em segmentos de alto padrão, como shopping centers, que continuam a apresentar sólidos indicadores operacionais.

    A empresa também registrou forte crescimento nos segmentos de hospitalidade, gastronomia e aeroportos, reforçando sua diversificação estratégica.

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    Veja o que a XP Investimento disse sobre a JHSF

    Resiliência nas vendas imobiliárias. As vendas contratadas no segmento de incorporação imobiliária atingiram R$ 243 milhões no 4T24, um crescimento de 3% na comparação anual (A/A). Segundo os analistas, “as vendas de lotes aceleraram 71% A/A, embora as vendas de imóveis construídos tenham caído 29% A/A”.

    Desempenho robusto nos shoppings. As vendas de lojistas cresceram 20% A/A, totalizando R$ 1,68 bilhão, impulsionadas por ativos de alta renda, como o Shopping Cidade Jardim, que registrou alta de 32% A/A. O crescimento do SSS foi de 13,2%, e a taxa de ocupação atingiu 99,2%.

    Hotelaria em alta. A ocupação dos hotéis cresceu 3,1 pontos percentuais A/A, enquanto as diárias médias aumentaram 19% A/A, resultando em um crescimento de 25% no RevPAR. Esse desempenho foi considerado um dos destaques do trimestre.

    Gastronomia estável. O segmento de restaurantes registrou aumento de 15% no couvert médio, com estabilidade no número total de couverts servidos em relação ao ano anterior.

    Crescimento nos aeroportos. O número de movimentos em aeroportos da JHSF cresceu 35% A/A, acompanhado de um aumento de 41% nos litros de combustível abastecidos, destacando a recuperação do setor.

    Foco no público de alta renda. A JHSF consolidou sua estratégia em segmentos premium após os desinvestimentos nos shoppings Bela Vista e Ponta Negra. “Isso reforça o sólido domínio dos shoppings no portfólio da empresa”, afirmaram os analistas.

    Estabilidade mesmo sem lançamentos. A ausência de novos empreendimentos e a redução de estoques no Boa Vista impactaram o crescimento das vendas, mas a performance geral da empresa se manteve sólida, segundo a XP.

    Perspectiva positiva. A diversificação da JHSF em áreas como shoppings, hotelaria e aeroportos é vista como um diferencial competitivo, garantindo estabilidade e crescimento sustentável.

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    Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso

    Em uma conferência do Fórum Econômico Mundial da qual participou nesta quarta-feira (22) em Davos, na Suíça, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, defendeu a liberdade de expressão e manifestou que, para protegê-la de ser esvaziada ou destruída, é preciso cautela nas ações de regulamentação da internet.

    “A ideia em si de regular é legítima e necessária. Porém, é delicado o ponto de equilíbrio para, de um lado, proteger a liberdade de expressão e, de outro, evitar que o mundo desabe num abismo de criminalidade, ódio e mentiras deliberadas”, afirmou o ministro.

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    A declaração ocorreu numa reunião para tratar de segurança digital e que faz parte do Fórum Econômico Mundial, cuja sede fica na cidade suíça de Davos.

    O evento, que começou na última segunda-feira, reúne anualmente líderes do mundo todo para discutir desafios globais como mudanças climáticas, sustentabilidade e segurança cibernética.

    Segundo Barroso, as mesmas razões que justificam a proteção da liberdade de expressão também sustentam a necessidade de algum nível de regulamentação da internet para combater abusos.

    Durante o evento, o ministro mencionou casos de desinformação sobre vacinas no Brasil em 2022 que resultaram na queda das taxas de imunização, e citou a atuação de grupos extremistas nas redes sociais que culminaram nos ataques anti-democráticos à Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

    “Se a internet é usada para disseminar discursos de ódio, viola a dignidade humana. Se é usada para atacar as instituições democráticas, convocando para um golpe de Estado ou para desrespeitar o resultado das eleições, ela viola a democracia. Se é usada para espalhar mentiras, desinformação e teorias da conspiração deliberadamente, ela compromete a busca pela verdade”, disse o ministro.

    Segurança jurídica

    Já em Davos, numa conferência sobre segurança jurídica no Brasil, Barroso explicou a atuação do STF em julgar temas variados, como a proteção de culturas indígenas, dos sistemas públicos de saúde e educação e do meio ambiente.

    “No Brasil, é difícil traçar a linha entre o direito e a política. Nossa Constituição aborda muitas questões que, em outras partes do mundo, seriam de natureza política”, observou.

    O ministro negou, no entanto, que as decisões do STF barrem o trabalho dos outros Poderes. “Há decisões controversas, algumas das quais eu mesmo discordo.

    Mas, em um colegiado, há pessoas que discordam, e simplesmente não gostar de uma decisão não significa que você não deva respeitar as instituições”, completou.

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    Carteira Recomendada Ações Fiis

    Quando você é líder ou gestor de uma equipe, você tem o papel de dar diretrizes para o trabalho dos funcionários que estão sob sua responsabilidade. A execução é tarefa dessas pessoas, você dá um norte e espera que elas atinjam os melhores resultados.

    No papel de pai ou mãe, há uma doação de 24/7 (24 horas por dia, 7 dias por semana) na construção de ensinamentos para que seu filho ou sua filha trilhem o melhor caminho possível, mas a execução é deles – mais uma vez, quem orienta apenas dá o norte.

    E, na tarefa de conduzir carteiras recomendadas de fundos imobiliários (FIIs), tanto eu quanto meus colegas analistas habilitados para tal temos um papel similar.

    Cada qual com sua metodologia, sem melhores ou piores, apenas diferentes, oferecemos um guia para que aqueles que confiaram em nossas recomendações construam um bom portfólio de FIIs. Note que eu disse “um bom portfólio” de FIIs, eu não disse “o melhor portfólio”.

    Eventualmente você pode ESTAR na posição de melhor, mas isso será passageiro. Por isso, o foco é SER um bom portfólio, independentemente das condições que se apresentarem.

    Daí surgem dúvidas mais diversas de quem acompanha uma carteira recomendada. Por qual FII começar? Devo “completar” a alocação em um FII e depois ir para outro?

    O anseio de quem decide acompanhar uma carteira recomendada mora no desejo de que sua carteira se torne imediatamente uma réplica daquela sugerida pelo analista.

    De minha parte, para essas pessoas, meu recado é sempre o mesmo: carteira recomendada não é prescrição de remédio, ou seja, se não seguir à risca e imediatamente, não colherá os frutos desejados.

    Carteira recomendada, seja a minha aqui na Finclass, seja outra qualquer, é um balizador, é o destino. Alguns têm condições de chegar a esse ponto final de forma mais rápida. Se você já dispõe de significativo capital para alocar em FIIs, pode de imediato efetuar compras que gerem uma carteira à verossimilhança daquela que você decidiu seguir.

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    Mas isso não é a realidade de todos. Pelo contrário, para a maioria, tanto aporte inicial quanto aportes futuros são de valores mais modestos, insuficientes para comprar 10, 15 ou 20 FIIs que comumente compõem carteiras recomendadas.

    “Então, Ricardo, o que fazer nessa situação?”

    Carteira recomendada é um objetivo

    Antes de mais nada, lembrar-se do que acabei de dizer: a carteira recomendada é um objetivo, um alvo. Cada pessoa levará seu tempo para chegar a esse ponto, e tudo bem. Afinal, a boa carteira recomendada deve inclusive considerar essa situação em sua concepção.

    Se você tem condições de fazer aportes de R$ 50, R$ 100, R$ 1 mil ou R$ 5 mil por mês, você pode e inclusive deve seguir a orientação de um profissional plenamente habilitado e, preferencialmente, livre de conflitos de interesse para construir seu portfólio de FIIs.

    Já está pacificado que ter uma carteira diversificada, além de ser estatisticamente uma alternativa mais eficiente para equilibrar risco e retorno, trará a você maior tranquilidade, especialmente quando um ou outro FII atravessa um momento mais difícil.

    Imagine que essa carteira diversificada tem, por exemplo, 15 FIIs, número que julgo razoável para boa diversificação setorial e de estratégias dentro de mesmo setor. Olhe para as suas agendas: pessoal e profissional. Você realmente tem tempo para acompanhar o mercado, ler os relatórios gerenciais mensais dos 15 FIIs, fatos relevantes, notícias de economia e política que impactam os ativos?

    Ainda que tempo não seja seu problema, possui formação técnica para interpretar tudo o que citei no parágrafo anterior?

    Isso não quer dizer que você não possa dar um toque pessoal à carteira recomendada que você decidiu seguir. Esse é outro tipo de situação que vivo frequentemente com meus assinantes.

    “Ricardo, estou muito satisfeito com o FII XYWZ11 e pretendo mantê-lo em minha posição. Tudo bem?”

    Repito, a carteira recomendada não é prescrição de antibiótico. Nesse tipo de situação, digo que a assinante, que aqui chamarei de forma fictícia de Maria, está fazendo a carteira recomendada à moda de Maria.

    Aqui, peço apenas que esse FII que ela selecionou ocupe um percentual dentro do respectivo setor e que não tenha uma alocação exagerada. Claro, fica sempre o aviso de que há limites para essa personalização, porque o exagero desfigura a carteira original. Aí, deixaria de ser à moda de Maria para ser a carteira de Maria.

    No geral, o que espero é que você tire esse peso de que sua carteira tem que estar rigorosamente igual àquela recomendada que você segue. Lembre-se: do lado de quem recomendou, a carteira é um alvo, um objetivo. Do lado de quem segue, é um processo que requer disciplina e comprometimento, mas sem a obrigatoriedade de que seja uma cópia fidedigna desde o primeiro momento.

    Professores sabem que, por melhor que seja a orientação, cada estudante tem o seu tempo de aprendizado. Pais e mães sabem, que por mais zelosos que sejam nos ensinamentos aos filhos, cada um seguirá sua jornada à sua maneira com seus acertos e erros. Nós, analistas que assinamos carteiras recomendadas, não esperamos que aqueles que decidiram nos acompanhar o façam de forma imediata. Pelo contrário, esperamos e queremos que isso seja um processo, com acertos e erros, mas acima de tudo, com constante evolução.

    Troque sua angústia de ver sua carteira ser um espelho da alocação recomendada por satisfação de saber que a cada aporte ela estará mais próxima de cumprir o papel que o patrimônio financeiro tem na sua vida: dar tranquilidade a você.

    Salve esta newsletter e releia toda vez que sentir que sua carteira pessoal não está igualzinha à recomendada que você segue. Só vai aproveitar o destino quem souber curtir genuinamente a jornada.

    Um grande abraço,

    Ricardo Figueiredo

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    Javier Milei

    O presidente da Argentina, Javier Milei, disse que o país se tornou um exemplo global de responsabilidade fiscal, compromisso para cumprir com as obrigações e fazer a inflação diminuir.

    Em discurso feito no Fórum Econômico Mundial, em Davos, nesta quinta-feira, 23, ele celebrou o fato de ter “mais pessoas para dialogar” em todos os cantos do mundo.

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    Como exemplo, ele citou o “incrível” Elon Musk, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán,e o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump – todos importantes figuras da extrema direita.

    Sobre o bilionário dono da Tesla, Milei disse que Musk foi vítima da “ideologia woke” e minimizou a saudação nazista feita por ele durante a posse de Trump em Washington, na segunda-feira

    “Se queremos realmente defender os direitos dos cidadãos, precisamos começar os dizendo a verdade, e a verdade é que há algo muito errado nas ideias que tem sido promovidas em fóruns como este”, afirmou Milei

    O presidente argentino ainda direcionou uma mensagem para todos os líderes mundiais, dizendo que “é hora de ser ousado e ousar pensar”.

    (Com Estadão Conteúdo)

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    USP

    O THE World University Rankings by Subject 2025, elaborado pela consultoria britânica Times Higher Education (THE), que classifica as universidades de acordo com as áreas de conhecimento, colocou a Universidade de São Paulo (USP) entre as 100 melhores universidades do mundo em cinco áreas: Direito (58ª posição), Educação (67ª posição), Medicina e Saúde (86ª posição), Artes e Humanidades (98ª posição) e Ciências Sociais (97ª posição).

    A USP também ficou entre as 125 melhores em Administração e Economia e entre as 150 melhores na área de Ciências da Vida.

    A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) também apareceu no ranking, entre as 150 melhores nas áreas de Ciências Sociais e de Educação.

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    Nas áreas de Ciências da Computação, Engenharia, Ciências Físicas e Psicologia, o Brasil não teve nenhuma universidade classificada entre as 150 melhores do mundo.

    As universidades americanas ocupam a primeira posição em nove áreas só perdem em Ciências da Computação e em Medicina e Saúde, lideradas pela inglesa Universidade de Oxford.

    A Universidade Stanford e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) foram as instituições que conquistaram mais áreas, três cada.

    Nesta sétima edição, o ranking THE by Subject atualizou sua metodologia, passando a empregar os mesmos 18 indicadores utilizados no ranking mundial, adaptados para cada área de conhecimento:

    – ambiente de aprendizagem;

    – ambiente de pesquisa: volume, renda e reputação;

    – qualidade da pesquisa: força, excelência e influência da pesquisa;

    – perspectiva internacional: pessoal, estudantes e pesquisa; e

    indústria: renda e patentes.

    A USP tradicionalmente se destaca entre nos ranking globais, frequentemente sendo a melhor entre as universidades latino-americanas.

    No ranking geral da THE divulgado no final de 2024, a USP foi classificada na 199ª posição, voltando a figurar entre as 200 melhores universidades do mundo, posição que não alcançava desde 2013.

    Já no THE Latin America University Ranking, que avalia apenas as latino-americanas, a universidade paulista retomou a liderança, posição que não ocupava desde 2017.

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