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Embraer

O Ibovespa (IBOV) iniciou a semana em margem de variação estreita, de menos de mil pontos entre a mínima (130.156,63) e a máxima (131.123,53) da sessão, em que saiu de abertura aos 130.499,15 pontos.

Ao fim, o índice mostrava leve baixa de 0,11%, aos 130.361,56 pontos, em dia de dólar a R$ 5,6904 (-0,15%) no fechamento, tendo chegado na máxima a R$ 5,7351 e operado em boa parte da sessão a R$ 5,70.

A curva de juros teve ajuste discreto nesta abertura de semana, mas tanto a curva do DI como o câmbio permanecem pouco favoráveis a maior apetite por ações na B3.

Nos Estados Unidos, a tarde foi de forte avanço para os rendimentos dos Treasuries com os dos vencimentos de 10 e 30 anos nos maiores níveis desde julho – e de sinal predominantemente negativo para os principais índices de ações em Nova York. Ao fim, mostravam variação entre -0,80% (Dow Jones) e +0,27% (Nasdaq).

Assim, o giro financeiro permaneceu acomodado nesta segunda-feira na B3, a R$ 18,3 bilhões, após o vencimento de opções sobre o Ibovespa na última quarta-feira e sobre ações, na sexta, 18.

Entre os papéis de maior peso no índice, a direção desta segunda-feira foi determinada por Petrobras (PETR3; PETR4) (ON -1,83%, PN -1,57%), na contramão dos preços do petróleo na sessão, e pelos grandes bancos, em especial Itaú (ITUB4) (PN -0,51%).

Na ponta ganhadora do Ibovespa, destaque para Embraer (EMBR3) (+4,17%), Vamos (VAMO3) (+4,13%) e Magazine Luiza (MGLU3) (+2,87%), com Hapvida (HAPV3) (-2,93%) e Natura (NTCO3) (-1,68%), além de Petrobras, na fila oposta. Vale (VALE3) cedeu 0,36%.

“Dia sem muitas notícias, que deixou dólar e DI um pouco mais de lado, o que se reflete também na Bolsa. Início da temporada de resultados de empresas domésticas ocorre nesta semana, com balanços como os de Vale e Suzano”, diz Rodrigo Alvarenga, sócio da One Investimentos. “No cenário externo, a proximidade das eleições nos Estados Unidos, no começo de novembro, deve trazer um pouco mais de volatilidade”, acrescenta Alvarenga, destacando a incerteza sobre quem sairá vitorioso na disputa entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump.

“A expectativa por cortes moderados na taxa de juros pelo Federal Reserve e a proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos têm impulsionado Treasuries e fortalecido o dólar em relação a outras moedas”, destaca Marcelo Boragini, sócio e especialista em renda variável da Davos Investimentos.

Outro ponto focal tem sido a atividade na China. “Os dados mais recentes sobre a economia chinesa vieram melhores do que se esperava, o que favorece emergentes como o Brasil”, diz Helena Veronese, economista-chefe da B.Side Investimentos.

“Mas o mercado ainda espera por novas medidas de estímulo ao setor imobiliário, ao crédito e ao consumo na China. Há incerteza ainda sobre o espaço fiscal que o governo de lá tem para esse tipo de medida. E para o mercado reagir mais precisará de medidas concretas, como ocorreu no começo do mês”, acrescenta a economista da B.Side, referindo-se à percepção atual sobre a economia chinesa como uma espécie de “meio do caminho” em relação à expectativa do mercado.

No plano doméstico, a recente pressão observada no câmbio começa a produzir efeito nas expectativas de inflação, conforme mostra o boletim Focus desta semana, diz Camila Abdelmalack, economista-chefe da Veedha Investimentos.

“Diante da dinâmica do risco fiscal e da percepção sobre as contas públicas no Brasil, o câmbio deve seguir pressionado, com transmissão disso para os preços do atacado e, por fim, ao consumidor”, acrescenta a economista da Veedha, destacando leituras mais fortes observadas nos IGPs, em especial na importante componente de atacado, o IPA, em alta tanto em produtos industriais como nos agropecuários.

“O quadro é de PIB crescendo acima do potencial, causando pressão inflacionária, com efeito também para as projeções de Selic no ano que vem, que têm sido revisadas para cima apesar da expectativa ainda por corte em 2025 expectativa por redução de juros que pode vir a se diluir nessa piora das projeções, tendo em vista a tendência para a inflação e o câmbio no País”, diz Camila.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Nvidia

As bolsas de Nova York fecharam majoritariamente em queda, à espera de novas divulgações de balanços, corrigindo ganhos recentes e pressionadas pelo avanço dos juros dos Treasuries.

Nasdaq, por outro lado, teve leve alta suportado por mais ganhos da Nvidia (NVDANVDC34), que renovou o recorde e atingiu um valor de mercado de US$ 3,5 trilhões, próximo ao da Apple (AAPLAAPL34).

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O índice Dow Jones (US30) fechou em queda de 0,80%, aos 42.931,60 pontos. O S&P 500 (SP500) recuou 0,18%, encerrando em 5.853,98 pontos e o Nasdaq (IXIC) marcou alta de 0,27%, aos 18.540,01 pontos.

A Nvidia teve ganhos de 4,14%, sustentando o Nasdaq em terreno positivo e renovando suas máximas históricas intradiária e de fechamento.

A empresa alcançou valor de mercado de mais de US$ 3,5 trilhões pela primeira vez, após o Barclays reiterar sua classificação de ‘overweight’ – peso acima de pares – para as ações.

Depois de renovar recordes de fechamento ao longo da última semana, Dow e S&P 500 demonstraram fôlego limitado hoje, ponderando parte desse avanço diante da alta do rendimento dos Treasuries.

A semana terá ainda a divulgação de balanços importantes, como General Motors, AT&T, Coca-Cola, American Airlines e Tesla, que recuou 0,84% hoje.

Boeing (BABOEI34), que também divulga seu resultado essa semana, na quarta-feira, subiu 3,12% após acordo para encerrar greve.

Ainda no noticiário corporativo, Kenvue teve ganhos de 5,55% depois que o Wall Street Journal reportou que a gestora ativista Starboard Value adquiriu uma participação relevante na companhia.

Na outra ponta, os bancos recuaram em bloco após reação positiva aos balanços do setor: Western Alliance caiu 5,87% após três bancos reduzirem seus preços-alvo para a ação.

Já Disney recuou 0,68% conforme a empresa disse que espera anunciar o sucessor do CEO Bob Iger no início de 2026. A empresa também disse que seu conselho nomeou James P. Gorman, o atual presidente executivo do Morgan Stanley, como presidente, a partir de 2 de janeiro de 2025.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Geraldo Alckmin, vice-presidente da República

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na última sexta-feira, 18, o arquivamento de uma ação de improbidade administrativa que tinha como um dos réus o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB).

A ação tramitava na 13ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo e envolvia supostos repasses de caixa dois da Odebrecht para a campanha de Alckmin em 2014, quando ele concorreu ao governo do estado de São Paulo.

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A decisão de Toffoli atendeu a um pedido feito por Marcos Monteiro, ex-secretário estadual e ex-tesoureiro de campanhas de Alckmin, também alvo da ação.

Monteiro havia sido acusado pelo Ministério Público de receber ilegalmente R$ 8,3 milhões sem registro na Justiça Eleitoral, valor destinado à campanha de reeleição do atual vice-presidente ao governo paulista.

Na ocasião, Alckmin venceu ainda no primeiro turno com mais de 57% dos votos válidos.

Toffoli argumentou que a ação de improbidade se baseava nas mesmas provas de um processo na Justiça Eleitoral, arquivado pelo Supremo em abril, devido à anulação das provas dos sistemas Drousys e MyWebDay, centrais no acordo de leniência da Odebrecht

“O prosseguimento da ação de improbidade em relação ao reclamante e aos demais corréus representa flagrante ilegalidade, exigindo a atuação ex officio deste relator para evitar o constrangimento de submetê-los a responder novamente por condutas já arquivadas por esta Suprema Corte, inclusive com trânsito em julgado”, afirmou o ministro.

Segundo Toffoli, como as provas da ação de improbidade derivam de um processo penal já arquivado pelo STF, é justificável o encerramento definitivo da ação.

A defesa de Alckmin celebrou a decisão, afirmando que “confirma o que sempre foi sustentado: a inexistência dos fatos alegados”.

O advogado de Alckmin, Fábio de Oliveira Machado, destacou que a decisão do STF “encerra uma injustiça que afetava a honra do vice-presidente, cuja trajetória sempre foi marcada por altos padrões éticos e morais”.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Guilherme Boulos, candidatos à prefeitura de São Paulo

O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) anunciou sua estratégia de campanha chamada “caravana da vitória” para a reta final de segundo turno, marcado para o dia 27 de outubro.

O deputado federal irá dormir na casa de eleitores que aceitaram recebê-lo. Nesta segunda-feira, 21, o psolista irá para a casa de dona Maria Roseli, professora residente do bairro de Brasilândia, zona norte da cidade.

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Essa é mais uma ação de sua equipe para fazer o parlamentar atingir mais públicos e conseguir reverter a sua alta rejeição de 56%, segundo pesquisa Datafolha.

Após divulgar uma “carta ao povo de São Paulo” na manhã desta segunda, 21, fazendo uma autocrítica nos moldes que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez em 2002, e participar hoje de sabatina, o candidato ainda terá outras agendas ao longo do dia.

No início da noite, ele fará um encontro com evangélicos no Teatro Jaraguá, no Centro.

Em seguida, deverá passar a noite na casa de Maria Roseli. Já na noite de terça-feira (22) para quarta-feira (23), Boulos dormirá na casa de um eleitor da zona sul, no bairro do Grajaú.

Na noite de quarta-feira para quinta-feira (24), o candidato irá para a casa de um apoiador na zona leste, onde dormirá no bairro de São Mateus.

Por fim, na noite de quinta-feira para sexta-feira (25), o psolista dormirá na casa de um residente da zona oeste de São Paulo. As estadas devem ser gravadas em live e exibidas nas redes sociais do candidato.

(Com Estadão Conteúdo)

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Bitcoin

O bitcoin (BTCUSD)  recuou nesta segunda-feira, 21, sem conseguir prolongar o bom desempenho da sessão anterior, à medida que o ambiente desfavorável ao risco repercute nas moedas digitais.

O bitcoin cedia 2,13% nas últimas 24 horas até 16h30, a US$ 67 169,72, segundo a Binance, após a moeda ter tocado US$ 69.000 na máxima na sexta-feira.

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O ethereum, por sua vez, tinha baixa de 0,87%, a US$ 2.675,01,28 no mesmo intervalo.

A baixa propensão a ativos de risco foi reforçada hoje pela expectativa de ritmo moderado de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed), após comentários da dirigente Lorie Logan (Dallas).

A cautela com aproximação das eleições presidenciais dos EUA, tensões no Oriente Médio e preocupações sobre a resposta da economia da China a mais um corte de juros também se somaram como justificativas para o ambiente.

Do lado de produtos que buscam se beneficiar do interesse pelas criptomoedas, alguns gestores estão agrupando o bitcoin ao ouro.

A Quantify Funds, uma empresa de investimento que oferece estratégias semelhantes a fundos de hedge por meio de fundos negociados em bolsa, lançou recentemente o STKD Bitcoin & Gold ETF, que investe em futuros de ouro e bitcoin e usa derivativos para amplificar seus ganhos.

O ETF começou a ser negociado no início da semana passada.

Há também um produto negociado em bolsa da 21Shares chamado 21Shares ByteTree BOLD ETP. É negociado em algumas bolsas europeias e está disponível desde 2022.

Ambos os fundos parecem mesclar em uma jogada tanto o medo como a ganância.

O ouro muitas vezes tem um bom desempenho em tempos de turbulência geopolítica, por isso se beneficia do medo, enquanto o bitcoin é uma negociação dinâmica com esteroides, beneficiando-se do desejo dos investidores por retornos descomunais.

(Com Estadão Conteúdo)

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Petróleo

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, 21, depois de amargarem perdas de cerca de 8% na semana passada, enquanto o mercado avalia um corte nas principais taxas de juros da China e segue acompanhando as tensões no Oriente Médio.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI (WTI) para dezembro fechou em alta de 1,97% (US$ 1,35), a US$ 70,04 o barril. O Brent (BRENT) para o mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 1,68% (US$ 1,23), a US$ 74,29 o barril.

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O Banco do Povo da China (PBoC) cortou as principais taxas de juros em 25 pontos-base, segundo comunicado divulgado pela instituição nesta segunda-feira, impulsionando os contratos da commodity.

No Oriente Médio, libaneses avaliam os danos econômicos sofridos após ataques israelenses atingirem quase uma dúzia de agências de uma instituição financeira administrada pelo Hezbollah, que Israel diz ser usada para financiar ataques, mas onde muitos cidadãos guardam suas economias.

“O Oriente Médio está longe de ser resolvido, portanto, talvez ainda seja necessário haver algum prêmio de risco no preço”, diz Scott Shelton, analista de energia da TP ICAP, em nota.

No radar, os traders também acompanham de perto a corrida presidencial americana.

De acordo com empresas de serviços de petróleo, analistas e funcionários do governo, a lentidão na perfuração de petróleo dos EUA ocorre no momento em que tanto Kamala Harris quanto Donald Trump dizem incentivar mais atividades de exploração se forem eleitos.

No entanto, a economia do negócio da commodity torna menos provável que a produção do país sofra um novo boom no curto prazo, independentemente de quem vencer, dizem os especialistas.

(Com Estadão Conteúdo)

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Agência do Banco do Brasil

O Banco do Brasil (BBAS3) aumentou nesta segunda-feira, 21, as suas projeções para a cotação do dólar (USDBRL) no fim de 2024, de R$ 5,20 para R$ 5,35, e de 2025, de R$ 5,25 para R$ 5,30.

Para o banco, o comportamento recente da moeda americana tem demonstrado um espaço menor para fortalecimento do real à frente.

“A cotação da moeda brasileira tem seguido em um patamar relativamente alto nos últimos meses, o que pode ser explicado pela maior incerteza em relação ao desempenho da economia chinesa, do resultado das eleições nos Estados Unidos, do ambiente geopolítico global e das contas públicas domésticas”, diz o BB, em relatório.

A estimativa leva em consideração três aumentos sequenciais de 0,5 ponto porcentual na taxa Selic, nas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) de novembro, dezembro e janeiro, até 12,25% no fim do ciclo.

O BB espera um IPCA de 4,40% este ano, desacelerando a 3,60% no fim de 2025.

“Ainda que a perspectiva de aumento do diferencial de juros do Brasil ante os EUA favoreça a moeda brasileira os próximos meses, avaliamos que o espaço para apreciação do real se reduziu até o final do ano”, diz o BB.

(Com Estadão Conteúdo)

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Mercados de ações, ações, Bradespar

As emissões de valores mobiliários mantêm crescimento no acumulado dos três primeiros trimestres de 2024. 

Até setembro deste ano, o total emitido foi de R$ 663.4 bilhões, valor que está 55% acima do mesmo período de 2023 (R$ 427.3 bilhões), e já superou todo o ano de 2023, que somou R$ 644,6 bilhões.

Ao analisar os títulos que impulsionaram esses valores, renda fixa e securitização são os destaques (R$ 520.8 bilhões somados contra R$ 276.2 bi no mesmo período no ano anterior).

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Estes e outros dados consolidados estão disponíveis no Boletim Econômico da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), produzido pela Assessoria de Análise Econômica, Gestão de Riscos e Integridade (ASA) da Autarquia.

Crescimento no conjunto de regulados

O crescimento no número de regulados pela CVM também é destaque no boletim, com aumento de 0,6% em relação ao segundo trimestre de 2024, chegando à marca de 88.968 participantes.

O grupo com maior crescimento anual foi o setor de plataformas eletrônicas de investimento participativo (crowdfunding), com 4% de aumento de regulados no trimestre.

Os números estão em linha com o crescimento no valor emitido via ofertas regidas pela Resolução CVM 88, que superaram a marca de R$ 1 bilhão emitidos pela primeira vez desde a criação do produto, valor cinco vezes maior que o total de emissões dos últimos cinco anos desta modalidade..

Sobre o Boletim

O Boletim Econômico é divulgado trimestralmente pela ASA e substituiu os antigos Boletins de Risco e de Mercado, que foram divulgados mensalmente até a data-base março/21.

Veja o documento:

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Poluição Fumaça Emissões

O Brasil piorou o seu índice de intensidade de emissões de carbono na produção de energia, revela um o caderno de Meio Ambiente e Energia do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2034, publicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) nesta segunda-feira (21/10).

A intensidade de carbono na economia refere-se às emissões na produção e no uso de energia por PIB. Esse indicador permite avaliar a eficiência de uma economia em relação à emissão de carbono no setor de energia.

Apesar de em comparação a outros países, o Brasil possuir intensidade de carbono na economia e também na produção e no uso da energia, essa intensidade cresceu na comparação com 2022.

Gráfico 2555
(Fonte: MME)

Expansão energética

A análise socioambiental da expansão energética identifica os principais desafios e oportunidades para os próximos dez anos. Mesmo com o aumento das emissões devido à melhoria dos padrões socioeconômicos do Brasil até 2034, a projeção de 2,4 tCO2eq/habitante mostra que as emissões per capita do país serão baixas em comparação com outras nações, atualmente da ordem de 5,4 tCO2eq/habitante (Europa, OCDE) a 13,8 tCO2eq/habitante (Estados Unidos).

Nesse contexto, são abordadas questões fundamentais que conectam os setores de energia e meio ambiente, com ênfase, neste ciclo do PDE, nos desafios das mudanças climáticas e na transição energética justa e inclusiva.

As projeções para o horizonte decenal indicam que os setores de transportes e indústria continuarão sendo os principais emissores, representando 68% das emissões setoriais em 2034.

No entanto, destaca-se uma baixa variação nas emissões do setor de transportes (apenas 12% de aumento entre 2024 e 2034), devido aos avanços de políticas públicas voltadas à substituição de combustíveis fósseis por renováveis, como etanol, biodiesel e combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), além de ganhos em eficiência e motorização e o início da adoção de veículos eletrificados.

O estudo também identificou oportunidades socioambientais estratégicas, como o aproveitamento de resíduos para geração de energia, a otimização de recursos e infraestruturas existentes, e a aplicação de práticas sustentáveis e estratégias de descarbonização em projetos energéticos. A principal estratégia do setor energético para mitigar as emissões é manter a alta participação de fontes renováveis, além de buscar soluções e tecnologias inovadoras, alinhadas às potencialidades do Brasil e ao custo-benefício das alternativas disponíveis.

Veja aqui o caderno sobre as emissões

(Com Agência GOV)

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Wilson Sons

As ações da Wilson Sons (PORT3), uma das maiores empresas de logística do Brasil, caem cerca de 10% após o anúncio de que tem um novo controlador, conforme divulgado nesta segunda-feira (21). A empresa foi vendida para a Shipping Agencies Services (SAS), uma subsidiária do grupo MSC, com sede na Suíça. Pelo acordo, a SAS pagará R$ 4,352 bilhões pelo equivalente a 56,47% do capital da companhia brasileira.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que o preço de aquisição do acordo fechado com a SAS equivale a um preço por ação R$ 17,50, ligeiramente abaixo da cotação do papel no fechamento do pregão da última sexta-feira, 18, de R$ 17,85.

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Segundo a empresa, o negócio permite que a Wilson Sons pague aos seus acionistas os dividendos aprovados pelo conselho de administração em 11 de outubro; e continue pagando dividendos em reais equivalentes a até US$ 22 milhões por trimestre durante o período anterior ao fechamento da operação, sujeito em qualquer caso à Wilson Sons gerar lucros suficientes no respectivo trimestre.

Caso a Wilson Sons pague dividendos que excedam o valor permitido, haverá uma redução proporcional do preço de compra devido ao vendedor.

Uma vez concluído, o negócio resultará na venda das ações de controle e o comprador realizará uma oferta pública de aquisição das ações de emissão da companhia remanescentes, pelo mesmo preço e nas mesmas condições oferecidas ao Vendedor.

O que fazer com as ações?

A Ativa Investimentos se questiona sobre se o negócio já terminou.

“Considerando que a Tarpon e Radar possuem juntas 20% da empresa. Na última operação feita entre a Tarpon e a MSC na login, a Tarpon resolveu continuar e que a A MSC comprou o negócio da Wilson no modelo porteira fechada”, avalia a corretora em um relatório enviado a clientes.

Segundo a Ativa, isso mostra que eles conhecem muito bem o negócio e sabem exatamente o que vão fazer para destravar mais valor ainda do que já existe, redirecionando suas embarcações para este hub.

‘Não seria um absurdo pensar que esta queda de 10% hoje nas ações esteja exagerada. Se Radar e Tarpon se juntarem não tem fechamento de capital. Faz sentido pedir um preço maior tendo em vista o futuro promissor que esta aquisição MSC/Wilson pode destravar no tempo. Faz sentido não vender as ações”, explica a Ativa.

Segundo a corretora, outra opção seria, ao invés de esperar 1 ano, fazer uma oferta voluntária agora. “Daqui a um ano, que garantia a MSC tem de que vai conseguir fechar capital?”, pontua.

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Embraer

A Embraer (EMBR3) irá atingir o teto da meta de entregas para jatos executivos, com 135 unidades, e o piso da meta para a aviação comercial, com 72 unidades, avalia a Ágora Investimentos em uma análise positiva sobre os resultados operacionais divulgados na última sexta-feira (18) após o fechamento dos mercados.

O relatório, assinado pelos analistas Victor Mizusaki, Wellington Lourenço e Larissa Monte, destacou a força das entregas de aeronaves no terceiro trimestre de 2024 (3T24), com um crescimento significativo em comparação ao período homólogo. A Embraer entregou um total de 59 aeronaves no 3T24, um aumento de 37% na base anual.

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No segmento de aviação comercial, a empresa entregou 16 aeronaves, uma a mais do que no 3T23, mas abaixo da expectativa de consenso de 19 unidades. Conforme a Ágora, isso pode ser atribuído à maior participação dos modelos E2, ainda em fase de aceleração na produção. “Esperamos que essa situação melhore gradualmente nos próximos anos, com as iniciativas da Embraer para reduzir a volatilidade nas entregas”, explicaram.

Por outro lado, as entregas de jatos executivos foram um ponto de destaque, com 41 unidades entregues, superando o consenso de 35 aeronaves e representando um aumento significativo em relação às 28 entregas do mesmo período de 2023. “Esse foi um resultado bastante positivo, com as entregas de jatos executivos representando 32% da meta para 2024”, afirmaram os analistas.

Carteira de pedidos da Embraer

O backlog da Embraer também teve um aumento relevante, atingindo US$ 22,7 bilhões, um crescimento de 7% em relação ao trimestre anterior. Desse total, US$ 11,1 bilhões são referentes à aviação comercial, US$ 4,4 bilhões à aviação executiva, US$ 3,5 bilhões ao segmento de serviços e suporte e US$ 3,6 bilhões ao setor de defesa. A Ágora destacou que o aumento no backlog de defesa é especialmente relevante, refletindo o sucesso das vendas da aeronave C-390 Millennium.

Nesse sentido, a Embraer entregou duas aeronaves C-390 no 3T24, uma para a Hungria e outra para o Brasil. A Ágora vê com otimismo o futuro da linha de defesa da empresa, com negociações em andamento para grandes pedidos da Índia e da Arábia Saudita. “Acreditamos que o C-390 tem um futuro promissor, com a Embraer se posicionando de forma competitiva no segmento de defesa”, comentaram os analistas.

A Ágora manteve a recomendação de compra para as ações da Embraer, revisando para cima o preço-alvo dos papéis de R$ 52 para R$ 58. O valor corresponde a um potencial de valorização de aproximadamente 16%.

Além das entregas, a Ágora espera que a Embraer atinja as metas financeiras para 2024, com receitas entre US$ 6 bilhões e US$ 6,5 bilhões, margem EBIT ajustada entre 6,5% e 7,5% e fluxo de caixa livre acima de US$ 220 milhões. No entanto, os analistas reduziram em 22% a projeção de lucro líquido para 2024, devido à indenização da Boeing, que ficou abaixo do esperado. “A liquidação da indenização foi de US$ 150 milhões, significativamente menor do que nossa estimativa de US$ 300 milhões”, explicaram.

Outro ponto relevante destacado pela análise foi a sazonalidade das entregas da Embraer. As entregas de aeronaves comerciais no 3T24 representaram 21% da meta para o ano, um pouco acima da média histórica, enquanto as entregas de jatos executivos superaram as expectativas, com 32% da meta já cumprida no terceiro trimestre.

Os analistas concluíram que a Embraer está no caminho certo para atingir suas metas de 2024, mas apontaram desafios no segmento comercial devido às interrupções na cadeia de suprimentos global. “Apesar dos desafios, estamos confiantes de que a Embraer continuará a melhorar sua eficiência de produção nos próximos anos”, afirmaram.

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Mercados, Ibovespa, Carteira Semanal

O time de análise do Banco Safra revelou a sua carteira recomendada semanal com a indicação de compra das ações da Minerva (BEEF3), Bradesco (BBDC4) e Klabin (KLBN11), mostra um relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (21).

Além disso, os estrategistas Luana Nunes e Cauê Pinheiro indicam a venda dos papeis da Braskem (BRKM5) e Rede D’Or (RDOR3).

Veja as ações recomendadas da semana

Bradesco – O BBDC4 apresenta bons indicativos que poderá se valorizar nos próximos dias. O papel rompe a resistência anterior, volta a testar o patamar como suporte e sinaliza alta. Dessa forma, recomendamos compra com alvo em 15,88.

Compra: BBDC4
Entrada: 15,23 – 15,35
Objetivo: 15,88 (+4,27%)
Stop: 14,69 (-3,55%)
Risco/Retorno: 1,20
Peso: 20%

Minerva – A BEEF3 apresenta bons indicativos que poderá se valorizar nos próximos dias. Após o papel testar o suporte anterior, ele rompe a média de 7 períodos e sinaliza a formação de um repique no curto prazo. Dessa forma, recomendamos compra com alvo em 6,03.

Compra: BEEF3
Entrada: 5,69 – 5,75
Objetivo: 6,03 (+5,98%)
Stop: 5,37 (-5,62%)
Risco/Retorno: 1,06
Peso: 20%

Klabin – A KLBN11 apresenta bons indicativos que poderá se valorizar nos próximos dias. As ações romperam a média de 200 períodos e as médias curtas, sinalizando a formação de um repique no curto prazo. Dessa forma, recomendamos compra com alvo em 21,75.

Compra: KLBN11
Entrada: 20,80 – 20,95
Objetivo: 21,75 (+4,57%)
Stop: 19,98 (-3,94%)
Risco/Retorno: 1,16
Peso: 20%

Braskem – As ações BRKM5 apresentam bons indicativos que poderão se desvalorizar nesta semana. O papel perde a região das médias curtas e um suporte anterior, sinalizando continuação do movimento de correção. Dessa forma, recomendamos venda com alvo em 17,29.

Venda: BRKM5
Entrada: 18,30 – 18,15
Objetivo: 17,29 (+5,52%)
Stop: 19,21 (-4,97%)
Risco/Retorno: 1,11
Peso: 20%

Rede D’Or – A RDOR3 apresenta bons indicativos que poderá se desvalorizar nos próximos dias. O papel perde suporte de uma lateralização e sinaliza correção no curto prazo. Dessa forma, recomendamos venda com alvo em 28,00.

Venda: RDOR3
Entrada: 29,55 – 29,20
Objetivo: 28,00 (+5,25%)
Stop: 30,90 (-4,57%)
Risco/Retorno: 1,15
Peso: 20%

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Enel

A Medida Provisória 1267/24 libera uma linha crédito de até R$ 1 bilhão para empresários que tiveram prejuízo com o recente apagão na cidade de São Paulo e na região metropolitana. O texto foi publicado no Diário Oficial da União no sábado (19).

O governo federal vai usar R$ 150 milhões do Fundo Garantidor de Operações (FGO), por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), para viabilizar o acesso ao crédito.

<<< Da Periferia ao BILHÃO… a história de Flávio Augusto >>>

Segundo o Planalto, a liberação não terá impacto nas contas da União. A estimativa é de uma carência de 12 meses para início dos pagamentos do financiamento e de um prazo de até 72 meses para quitar a dívida.

A MP também autoriza a suspensão do pagamento de parcelas do Pronampe por dois meses para os responsáveis por pequenos negócios na região afetada pelo apagão.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, explicou que a medida provisória é uma forma de o governo minimizar os danos causados em São Paulo, da mesma forma que ocorreu no Rio Grande do Sul no período das enchentes, embora a linha de crédito de agora não tenha nenhuma conexão com a realizada para os gaúchos.

Apagão

A falta de energia na capital e região metropolitana de São Paulo começou na sexta-feira (11) e se estendeu por vários dias. Mais de três milhões de endereços ficaram sem luz por quase uma semana.

A concessionária responsável, Enel, e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) têm sido alvo de críticas por falhas na prestação e na fiscalização do serviço, respectivamente.

Tramitação

A Medida Provisória 1267/24 já está em vigor, mas precisa ser aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal para virar lei.

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(Imagem: Reprodução/André Torres/Dinheirama)

O Grupo Santander (SANB11) lança nos Estados Unidos nesta segunda-feira, 21, o Openbank, banco digital que opera atualmente na Europa e que tem como alvo o público jovem.

Com a expansão, será a primeira vez que o banco espanhol atenderá ao público de varejo em solo americano em escala nacional, para além da presença regional que possui hoje.

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O conglomerado espanhol oferecerá, através do Openbank, uma conta poupança com rendimento mais alto, e lançará outros produtos ao longo de 2025.

O objetivo é fazer da marca um banco completo nos EUA, aos moldes do que acontece na Europa. No Brasil, o Santander tem atendido pelo digital utilizando a marca principal.

Na visão do Santander, o lançamento do banco digital em solo americano ajudará a executar a estratégia de crescimento na maior economia do mundo. Também permitirá captar depósitos que financiem a franquia de financiamento automotivo.

A plataforma do Openbank utiliza tecnologia própria do Santander, em uma plataforma que tem sido levada a todas as franquias globais de varejo do banco.

O sistema integra a infraestrutura do banco com interfaces que permitem abrir contas em cinco minutos, seja via aplicativo, seja via site.

“O lançamento do Openbank nos EUA é um marco significativo na transformação do nosso Grupo. O Openbank reflete nossa crença de que para sermos os melhores para nossos clientes e acionistas, desenvolver nossa própria tecnologia globalmente é essencial e vai entregar uma vantagem competitiva sustentável”, diz em nota a presidente do conselho do Santander, Ana Botín.

“Os EUA são um mercado chave para nós, em que temos expandido nosso negócio nos últimos anos”, afirma ela, adicionando que o Openbank traz uma experiência bancária “fácil”, e que terá a melhor conta poupança do mercado.

“O Openbank é um dos bancos digitais mais avançados na Europa, com uma proposta de valor completa que tem sido testada com sucesso em vários mercados”, diz Petri Nikkilä, CEO Global do Openbank.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Globo Fórmula 1

A Globo pode ter passado pelo seu maior vexame da história após ter dado a entender ao mercado publicitário que voltaria a transmitir a Fórmula 1 a partir de 2025, segundo revelou durante o evento Upfront realizado em São Paulo no último dia 16 diante de 800 pessoas. Isso porque a Band anunciou nesta segunda-feira que vai continuar transmitindo a Fórmula 1 até o fim do próximo ano.

Em comunicado, a emissora paulista afirmou que não chegou a um consenso com a Liberty Media, detentora dos direitos da F-1, em relação à rescisão do vínculo, optando pelo cumprimento do contrato. O vínculo se encerra no fim do próximo ano.

A Liberty Media tinha a intenção de rescindir com a Band, que tem valores a pagar à empresa americana e não estava otimista quanto à manutenção da F-1 na programação. A Globo, responsável por transmitir as corridas por quatro décadas, era a principal interessada no negócio. A última temporada do Mundial na emissora carioca aconteceu em 2020.

Segundo o jornalista Ricardo Feltrin, o dinheiro para a Band pagar os direitos poderá vir de uma nova casa de apostas da própria emissora, com investidores chineses.

Upfront da Globo

A expectativa de a F-1 retornar à Globo ficou ainda maior na semana passada, durante o Upfront Globo, evento em que a empresa apresenta os principais produtos do canal para 2025 ao mercado publicitário. Um monoposto pintado com logomarcas do canal foi exibido com um “será?” aparecendo em um telão ao fundo.

Um dos motivos que levou a Globo a se interessar pelo retorno da F-1 é a possibilidade de Gabriel Bortoleto virar titular da Sauber/Audi. Aos 19 anos, o brasileiro despontou como favorito após bom desempenho em sua temporada de estreia na Fórmula 2, neste ano.

Bortoleto disputa vaga com o experiente Valtteri Bottas, vice-campeão mundial nas temporadas 2019 e 2020, quando foi parceiro do inglês Lewis Hamilton na Mercedes. O finlandês é um dos titulares da atual Kick Sauber, mas tem contrato somente até o fim deste ano.

(Com Estadão Conteúdo)

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Mercados de ações

O Projeto de Lei 2198/24, em análise na Câmara dos Deputados, determina que os pagamentos de juros sobre o capital próprio (JCP), incluindo de anos anteriores, poderão ser deduzidos pelo prazo de 10 anos da sua constituição.

Os JCP são pagamentos que as empresas fazem aos seus acionistas, a título de remuneração. Atualmente, os valores podem ser abatidos da base de cálculo do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da empresa, reduzindo a sua tributação.

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O deputado Jonas Donizette (PSB-SP) afirma que o projeto de sua autoria visa corrigir uma falha da legislação tributária, que hoje não estabelece um limite temporal para a dedução do JCP, o que tem gerado disputas judiciais entre os contribuintes e o fisco federal.

“Tal medida trará mais transparência e previsibilidade para as relações entre os contribuintes e as autoridades fiscais, bem como assegurará a correta cobrança dos tributos devidos”, disse Donizette.

Próximos passos

O projeto será analisado em caráter conclusivo nas comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado Federal.

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Congresso

O governo federal pretende fazer uma ampla reforma administrativa, com a construção de uma nova legislação que venha substituir o Decreto-Lei nº 200/1967.

O decreto foi instituído durante a ditadura cívico-militar (1964-1985) e que ainda hoje “dispõe sobre a organização da administração federal.”

O propósito, segundo o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), é tornar a legislação compatível com a Constituição Federal.

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Para isso, o MGI e a Advocacia Geral da União (AGU) criaram uma comissão formada por mais de uma dezena de especialistas, entre juristas, servidores públicos, pesquisadores e acadêmicos.

O grupo tem até abril de 2025, doze meses após a instalação da comissão, para elaborar a proposta de revisão do decreto-lei.

Além da encomenda na alteração do decreto, já com 57 anos, o MGI editou em agosto uma portaria fixando diretrizes das carreiras do serviço público (Portaria MGI nº 5.127). 

A norma estabelece princípios e orientações gerais que os órgãos públicos deverão seguir para apresentar as suas propostas de reestruturação de cargos, carreiras e planos.

“Ela é o primeiro instrumento normativo desde a Lei 8.112 de 1990”, enfatiza José Celso Cardoso Jr., secretário de Gestão de Pessoas do MGI, em referência ao Estatuto do Servidor.

Em entrevista à Agência Brasil, Cardoso Jr. confirma que “o governo federal já está fazendo uma reforma administrativa na prática.”

Segundo ele, a reforma está “em ação” desde 2023 e ocorre “por meio de uma série de medidas de natureza infraconstitucional e incremental que já vem sendo adotadas, para melhorar a estrutura e as formas de funcionamento da administração pública.”

Para o secretário, iniciativas somadas como o concurso público nacional unificado e a realização do dimensionamento da força de trabalho, para quantificar e definir os perfis mais adequados de servidores, e as novas normas para aperfeiçoamento da política nacional de desenvolvimento de pessoas “configuram uma reforma administrativa já em andamento.”

PEC 32

A realização da reforma administrativa foi anunciada pela equipe de transição do atual governo em dezembro de 2022.

Na avaliação de especialistas, a reforma em andamento é mais abrangente do que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 32, apresentada em setembro de 2020 ao Congresso Nacional, e chegou a ser aprovada em comissão especial da Câmara dos Deputados, mas que não foi levada à votação no Plenário por falta de apoio.

“Politicamente, era uma coisa que não fazia sentido ali”, opina o cientista político Leonardo Barreto que acompanha o dia a dia do Parlamento há mais de duas décadas.

A professora e pesquisadora no Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), Michelle Fernandez, assinala que a PEC 32 “nasceu obsoleta” e “tem um objetivo estritamente fiscal, de diminuição de gastos. Portanto, não olha para a atuação do Estado. A existência do servidor público é para atender a sociedade e colocar de pé políticas públicas.”

“A PEC 32 trata dos funcionários públicos. Olha para uma pequena fatia do funcionamento do Estado”, opina Sheila Tolentino, pós-doutora em Ciência Política, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e integrante da comissão de especialistas que discute a legislação para substituir o Decreto-Lei nº 200. Segundo ela, o país precisa fazer a reforma administrativa “olhando para o serviço que é entregue à população.”

Representantes dos servidores públicos ouvidos pela Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados no final do ano passado alertaram aos parlamentares que a PEC 32 poderia afetar a impessoalidade das contratações na administração pública, terceirizar carreiras permanentes em áreas como saúde, educação e assistência social, e dificultar as investigações de casos de corrupção que hoje são apurados por servidores com estabilidade.

Contas públicas

Entidades empresarias, como a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), defendem que a PEC 32 poderia gerar economia e impactar na diminuição da dívida pública.

Para o sociólogo Félix Garcia Lopes Jr., pesquisador do Ipea, visões fiscalistas de setores empresariais partem de premissas erradas, como, por exemplo, a de que ocorre aumento de gasto público com servidores. 

“A trajetória ao longo do tempo mostra que nunca tivemos crescimento excessivo do número de servidores ou inchaço da máquina pública. Isso está documentado”, diz o pesquisador, citando dados do Atlas do Estado Brasileiro (Ipea), estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e análise recente da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). 

Os dados nesses estudos mostram que há no Brasil cerca de 11 milhões de servidores públicos, menos de 13% do número de trabalhadores do país. Proporção menor do que dos países mais desenvolvidos que formam a OCDE (20,8%).

Seis de cada dez servidores brasileiros trabalham para as prefeituras (6,5 milhões de funcionários públicos). Três de cada dez servidores têm vínculo com os governos estaduais (3,4 milhões de funcionários).

O maior contingente de servidores municipais e estaduais é formado por professores, profissionais da saúde e o pessoal da segurança pública, três categorias que fazem atendimento direto à população.

O restante de servidores públicos, 1,2 milhão de pessoas, é ligado à União, desses 570 mil estão na ativa. No nível federal, o maior contingente é de professores universitários.

Os maiores salários estão concentrados no Poder Judiciário e no Poder Legislativo. Nos últimos cinco anos, diminuiu o número de servidores federais civis.

Visões concorrentes

Félix Garcia aponta para “um certo paradoxo” nas percepções coletivas da sociedade brasileira. Há visões concorrentes como a de que “o Estado pode estar muito grande, inchado, e que a burocracia é excessiva” e ao mesmo tempo que os cidadãos “querem mais serviços públicos, mais médicos, mais professores, querem mais políticas de bem-estar.”

“Nesses episódios de crise, como vimos na pandemia, fica evidente quão central é a burocracia pública para atacar problemas coletivos”, acrescenta Michelle Fernandez, do Instituto de Ciência Política da UnB. Ela lembra que as empresas privadas também demandam uma administração pública bem estruturada.

“A burocracia nasce associada à necessidade de racionalidade econômica do setor privado, porque ela permite previsibilidade.”

De acordo com Sheila Tolentino, pesquisadora do Ipea, por trás das medidas em discussão no governo não está “uma simples redução de gasto”.

“O corte, em si, não traz os ganhos necessários para o futuro. O que precisamos construir para o futuro? Capacidade. Isso é o que precisamos construir”, resume.

Na próxima quinta-feira (24), em Brasília, a comissão de especialistas que discute a legislação para substituir o Decreto-Lei nº 200 se reúne para discutir inovação e controle na administração pública. O evento poderá ser acompanhado em tempo real.

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Wilson Sons

A Wilson Sons (PORT3), uma das maiores empresas de logística do Brasil, tem um novo controlador. A empresa foi vendida para a Shipping Agencies Services (SAS), uma subsidiária do grupo MSC, com sede na Suíça. Pelo acordo, a SAS pagará R$ 4,352 bilhões pelo equivalente a 56,47% do capital da companhia brasileira.

O negócio ainda será submetido à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A expectativa é que a operação seja concluída durante o segundo semestre de 2025.

A Wilson Sons detém, conforme informações de sua página na internet, terminais de contêineres na Bahia e no Rio Grande do Sul; 80 rebocadores que, segundo a empresa, compõem a “maior e mais potente frota do País”; 23 embarcações de apoio offshore com bandeira brasileira; duas bases de apoio offshore na Baía de Guanabara (RJ); um centro logístico alfandegado em Santo André (SP); dois estaleiros no Guarujá (SP); além de serviços de logística internacional para mais de 70 países e uma das maiores agências marítimas independentes do Brasil.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que o preço de aquisição do acordo fechado com a SAS equivale a um preço por ação R$ 17,50, ligeiramente abaixo da cotação do papel no fechamento do pregão da última sexta-feira, 18, de R$ 17,85.

Segundo a empresa, o negócio permite que a Wilson Sons pague aos seus acionistas os dividendos aprovados pelo conselho de administração em 11 de outubro; e continue pagando dividendos em reais equivalentes a até US$ 22 milhões por trimestre durante o período anterior ao fechamento da operação, sujeito em qualquer caso à Wilson Sons gerar lucros suficientes no respectivo trimestre.

Caso a Wilson Sons pague dividendos que excedam o valor permitido, haverá uma redução proporcional do preço de compra devido ao vendedor.

Uma vez concluído, o negócio resultará na venda das ações de controle e o comprador realizará uma oferta pública de aquisição das ações de emissão da companhia remanescentes, pelo mesmo preço e nas mesmas condições oferecidas ao Vendedor.

Conforme o fato relevante, o vendedor foi assessorado pelo BTG Pactual (assessor financeiro), Slaughter and May (assessor jurídico de lei inglesa), Pinheiro Guimarães Advogados (assessor jurídico de lei brasileira) e Peel Hunt (assessor financeiro e intermediário do Reino Unido).

(Com Estadão Conteúdo)

Veja o documento:

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Brasil Inflação

A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2024 subiu de 4,39% para 4,50%, exatamente no teto da meta de inflação, revelou o Banco Central nesta segunda-feira (21). Um mês antes, ela estava em 4,35%. Considerando apenas as 102 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa intermediária passou de 4,45% para 4,54% – já acima do limite superior do alvo.

A mediana para a inflação de 2025 oscilou de 3,96% para 3,99%, mais próxima do teto, de 4,50%, do que do centro, de 3%. A partir do próximo ano, a meta será contínua, apurada com base no IPCA acumulado em 12 meses. Se ele ficar acima ou abaixo do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, o Banco Central perderá a meta.

Considerando as projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para o IPCA de 2025 passou de 3,94% para 4,0%.

As medianas para os horizontes mais longos permaneceram descoladas da meta, em 3,60% para 2026 e 3,50% para 2027. O Comitê de Política Monetária (Copom) considera o primeiro trimestre de 2026 como horizonte relevante da política monetária, no cenário com a taxa Selic do Focus e dólar começando em R$ 5,60 e evoluindo conforme a paridade do poder de compra (PPC).

Também no cenário de referência, o Banco Central espera que o IPCA termine 2024 em 4,30% e desacelere a 3,70% em 2025.

Selic

A mediana do relatório Focus para a taxa Selic no fim de 2024 se manteve em 11,75% pela terceira semana consecutiva, consolidando a expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentará os juros em 0,5 ponto porcentual nas duas próximas reuniões, de novembro e dezembro. A projeção para 2025 subiu de 11,0% para 11,25%, demonstrando que o mercado vê pouco espaço para um afrouxamento monetário ao longo do ano que vem.

Um mês atrás, a estimativa intermediária para 2024 estava em 11,50%. Considerando apenas as 81 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, ela se manteve em 11,75% entre a edição anterior do Focus e o relatório divulgado hoje. A projeção para a Selic no fim de 2025 estava em 10,50% quatro semanas atrás. Levando em conta as 80 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, ela passou de 10,75% para 11,25%.

A mediana para os juros no fim de 2026 continuou em 9,50%, como está há oito semanas. A projeção para o fim de 2027 seguiu em 9,0%, estável há 22 semanas.

PIB

A mediana do relatório Focus para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024 oscilou para cima pela segunda semana seguida, de 3,01% para 3,05%. Um mês antes, ela era de 3,00%. Considerando apenas as 64 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa passou de 3,07% para 3,04%.

A estimativa intermediária para 2025 se manteve em 1,93%, estável há duas semanas, apesar da expectativa de um ciclo maior de aumento de juros – que, tudo mais constante, deveria ter impacto na atividade. Um mês antes, a projeção era de 1,90%. Considerando apenas as 62 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana passou de 1,94% no Focus anterior para 1,93% agora.

Os economistas do mercado não alteraram as projeções de crescimento da economia em 2026 e 2027. Ambas permaneceram em 2,0%, como já estão há 63 e 65 semanas, respectivamente.

O Banco Central e o Ministério da Fazenda esperam que o PIB brasileiro cresça 3,20% este ano.

Inflação suavizada

A mediana do relatório Focus para a inflação suavizada dos próximos 12 meses subiu de 3,96% para 4,01%. Um mês atrás, era de 4,04%. Essa medida ganhou importância nas análises do mercado após a regulamentação da meta de inflação contínua, que valerá a partir de 2025.

O novo regime prevê que o cumprimento da meta seja apurado com base na inflação acumulada em 12 meses. Se a taxa ficar acima ou abaixo do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, o Banco Central terá descumprido o alvo.

A meta continua tendo como centro 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Ela pode ser alterada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), por iniciativa do ministro da Fazenda, mas é necessário aguardar um prazo de 36 meses para que uma mudança tenha efeito.

As medianas de inflação de curto prazo do relatório Focus indicam que o IPCA deve acumular alta de 1,17% no quarto trimestre deste ano – acima das projeções do relatório anterior, que indicavam 1,07%. A estimativa intermediária para a inflação de outubro subiu de 0,40% para 0,49%, a quarta alta seguida. A mediana para novembro ficou estável, em 0,20%. Para dezembro, subiu de 0,47% para 0,48%.

Dólar

A mediana do relatório Focus para o dólar no fim de 2024 subiu de R$ 5,40 para R$ 5,42, interrompendo uma sequência de três semanas de estabilidade. A estimativa intermediária para 2025 se manteve em R$ 5,40 pela segunda semana consecutiva, contra R$ 5,35 quatro semanas atrás.

A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

Déficit primário

A mediana do relatório Focus continuou indicando déficit primário de 0,60% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, estável há sete semanas e ainda distante da meta do governo, de déficit zero, com tolerância de 0,25 ponto porcentual para mais ou para menos. O Executivo espera obter um resultado negativo de R$ 28,8 bilhões este ano, em linha com o piso do alvo.

A estimativa intermediária para o déficit primário de 2025 oscilou de 0,73% para 0,70% do PIB, ainda fora da meta do ano que vem, que também é de déficit zero, com tolerância de 0,25 ponto. Um mês antes, o mercado esperava um déficit de 0,74% do PIB no ano que vem.

A estimativa intermediária do Focus para o déficit nominal de 2024 passou de 7,78% para 7,76% do PIB, contra 7,79% do PIB um mês atrás. A mediana para o rombo de 2025 cedeu de 7,30% para 7,15% do PIB. Há quatro semanas, estava em 7,20%.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após o gasto com juros e outras despesas financeiras.

A mediana para a dívida líquida do setor público como proporção do PIB em 2024 continuou em 63,50%, o mesmo nível das últimas cinco semanas. A estimativa intermediária para 2025 subiu de 66,50% para 66,68% do PIB, após três semanas de estabilidade.

Déficit em conta corrente

A mediana do relatório Focus para o déficit em conta corrente do Brasil em 2024 aumentou de US$ 42,0 bilhões para US$ 43,50 bilhões. Um mês antes, era de US$ 39,0 bilhões. A estimativa intermediária para 2025 passou de US$ 44,50 bilhões para US$ 45,0 bilhões. Quatro semanas atrás, era de US$ 43,60 bilhões.

Os números do Focus indicam que o déficit em conta corrente continuará sendo financiado com folga pela entrada líquida de Investimento Direto no País (IDP). A mediana para 2024 passou de US$ 70,50 bilhões para US$ 72,0 bilhões. Um mês antes, era de US$ 70,75 bilhões.

A estimativa intermediária para 2025 sugere entrada de US$ 74,0 bilhões em IDP, contra US$ 73,0 bilhões na edição anterior do relatório e quatro semanas antes.

A mediana para o superávit comercial deste ano oscilou para baixo pela terceira semana consecutiva, de US$ 80,0 bilhões para US$ 78,0 bilhões. Um mês atrás, estava em US$ 81,0 bilhões. Para o ano que vem, a estimativa intermediária passou de US$ 76,06 bilhões para US$ 76,09 bilhões, contra US$ 76,29 bilhões um mês antes.

Veja o Focus da Semana

(Com Estadão Conteúdo)

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Chuva

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja de perigo para chuvas intensas para cidades de seis Estados.

O aviso deve permanecer durante a manhã desta segunda-feira, 21, podendo ser atualizado ao longo do dia.

Conforme o instituto, há possibilidade de chuva entre 50 mm e 100 mm/dia, com ventos intensos que podem atingir entre 60 km/h e 100 km/h.

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Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Entre as cidades afetadas no Estado de São Paulo estão Ribeirão Preto, Barretos e Franca. Na capital paulista, não há alerta, por enquanto, mas a previsão já indica a possibilidade de chuva ao longo da semana. Veja detalhes abaixo.

Veja os Estados afetados:

– Mato Grosso

– Goiás

– São Paulo

– Minas Gerais

– Rio de Janeiro

– Bahia

No Estado de São Paulo, entre as cidades atingidas estão:

– Barretos

– Franca

– Mococa

– Pedregulho

– Ribeirão Preto

– Serra Azul

– Sertãozinho

– Cidade de São Paulo

A capital paulista amanheceu nublada nesta segunda-feira. No decorrer do dia, o sol retorna entre nuvens, favorecendo a elevação das temperaturas. No fim da tarde, a nebulosidade volta a aumentar, entretanto não há previsão de chuva para a Grande São Paulo.

Os próximos dias seguem com sol entre nuvens e temperaturas em elevação, entretanto as chuvas devem retornar ainda que de forma isolada para a Grande São Paulo no decorrer da semana, conforme o Centro de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo.

Segundo a Meteoblue, há possibilidade de chuva a partir de terça-feira, 22, sendo as precipitações mais intensas na quarta, 23, e sábado, 26.

A previsão indica que o próximo domingo deve ser o dia mais frio da semana, com máxima abaixo dos 20ºC.

– Segunda-feira: entre 17ºC e 24ºC;

– Terça-feira: entre 19ºC e 28ºC;

– Quarta-feira: entre 21ºC e 26ºC;

– Quinta-feira: entre 21ºC e 27ºC;

– Sexta-feira: entre 21ºC e 25ºC;

– Sábado: entre 18ºC e 25ºC;

– Domingo: entre 14ºC e 18ºC.

Confira algumas orientações:

– Evite lugares abertos, como praias, campos de futebol e estacionamentos;

– Evite ficar perto de objetos altos e isolados, como árvores, postes, caixas d’água e quiosques;

– No momento da chuva, mantenha distância de aparelhos e objetos ligados à rede elétrica, como geladeiras, fogões e Tvs;

– Evite tomar banho durante a tempestade;

– Em caso de ventos fortes, tenha cuidado com a queda de árvores, postes, fios e semáforos;

– Não desafie a força das águas, não tente transpor uma enxurrada ou andar em áreas tomadas por alagamentos;

– Se estiver em área de encosta, observe sinais de movimentação do solo, como rachaduras nas paredes, árvores e postes inclinados, e água lamacenta;

– Se um fio energizado cair sobre o veículo, permaneça dentro do carro e ligue para o serviço de emergência.

– Cadastre-se para receber SMS ou WhatsApp sobre riscos de desastre – A Defesa Civil de São Paulo envia mensagem (SMS) diretamente para os cidadãos.

– Para receber alertas, envie SMS com o CEP da região para o número 40199 ou cadastre-se no WhatsApp, iniciando interação com o número (61) 2034-4611.

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Ações da China

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira, após a China reduzir suas principais taxas de juros, como parte de um amplo pacote de estímulos econômicos.

Índice acionário chinês mais relevante, o Xangai Composto teve modesto ganho de 0,20%, a 3.268,11 pontos. Já o menos abrangente Shenzhen Composto subiu 1,58%, a 1.936,97 pontos.

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O banco central chinês (PBoC) cortou suas taxas de juros de referência para empréstimos, conhecidas como LPRs, em 25 pontos-base, em mais uma tentativa de garantir que a China cumpra a meta de crescer 5% este ano.

Para a Capital Economics, mais flexibilização monetária virá adiante, mas não deverá ter grande impacto na demanda por empréstimos.

“Uma reviravolta significativa no crescimento econômico exigiria uma resposta fiscal maior,” diz a consultoria britânica, em nota a clientes.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng caiu 1,57% em Hong Kong, a 20.478,46 pontos, pressionado por ações de tecnologia, e o japonês Nikkei registrou perda marginal de 0,07% em Tóquio, a 38 954,60 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,43% em Seul, a 2.604,92 pontos, interrompendo uma sequência de três pregões negativos, e o Taiex subiu 0,24% em Taiwan, a 23.542,53 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul, sustentada por ações de grandes bancos e mineradoras. O S&P/ASX 200 avançou 0,74% em Sydney, a 8.344,40 pontos.

(Com Estadão Conteúdo)

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Sede do banco central da China em Pequim

O corte de 25 pontos-base nas principais taxas de juros anunciado nesta segunda-feira (21) pelo Banco do Povo da China (PBoC) representa uma continuidade nos esforços para estimular economia, mas com resultados incertos, segundo a Capital Economics.

“Esperamos que mais flexibilização ocorra nos próximos trimestres, mas é improvável que isso aumente muito a demanda por empréstimos”, diz a consultoria britânica, em relatório. “Uma reviravolta significativa no crescimento econômico exigiria uma resposta fiscal maior.”

A redução nas taxas vai diminuir o custo dos empréstimos existentes, o que alivia a pressão sobre as empresas endividadas, de acordo com a consultoria.

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O PBoC, que já fez sete cortes nos juros desde julho, sinalizou reduções de 25 a 50 pontos-base na taxa de reservas de compulsório bancário (RRR, em inglês) até o fim do ano.

A Capital Economics ainda espera uma diminuição de 40 pontos-base na nas taxas de referência no ano que vem.

Em relação à política fiscal chinesa, a consultoria vê “sinais encorajadores”. “Embora o Ministério das Finanças não tenha divulgado detalhes específicos sobre estímulo fiscal adicional durante a última coletiva de imprensa, ele se comprometeu a usar fundos existentes para aumentar os gastos fiscais neste trimestre e sugeriu uma expansão do déficit orçamentário em 2025 Isso provavelmente será suficiente para garantir que a meta de crescimento anual [de 5%] seja cumprida por pouco neste ano e proporcionar alguma melhora de curto prazo no ímpeto econômico no ano que vem.”

Ainda assim, a Capital Economics trata com ceticismo a possibilidade de a flexibilização fiscal proporcionar algo além de uma retomada modesta e curta da atividade.

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Joca

Uma questão delicada volta ao debate no Congresso Nacional: o transporte aéreo de animais domésticos. Companhias aéreas e tutores buscam a segurança do voo e dos pets.

Veja como transformar seus gastos em milhas e lucros!

No Senado, estão em análise projetos de lei sobre o assunto. Esse é o tema do programa Em Discussão.

Joca

O cão Joca, de 5 anos, morreu após ter sido levado a cidade de Sinop, em Mato Grosso, a partir do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, no dia 22 de Abril. 

No entanto, a empresa colocou o animal em outro voo, com destino a Fortaleza. Ao constatar o erro, a companhia enviou o cachorro de volta a Guarulhos.

Todo o procedimento levou cerca de 8 horas, tempo muito maior do que as duas horas e meia, inicialmente previstas. Joca foi encontrado morto ao chegar em Guarulhos.

Tutor do animal, João Fantazzini usou as redes sociais, onde rotineiramente postava fotos com o pet, para lamentar a perda do amigo.

Com Agência Brasil

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Congresso, Primeira-Dama, política

No documento divulgado essa semana, a Instituição Fiscal Independente (IFI) lembrou que a dívida pública atingiu 78,5% do PIB em agosto.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O crescimento do endividamento público foi provocado pelo aumento dos juros

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A projeção da IFI é que o país deve encerrar 2024 com a relação entre dívida pública e PIB chegando a 80%.

E a tendência é de alta nos próximos anos, segundo a IFI.

Veja o documento:

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Ministro do STF Luis Roberto Barroso

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a defender a regulamentação das plataformas digitais para combater a disseminação de notícias falsas e de discursos de ódio. Há ações em tramitação no STF sobre o assunto, mas os processos estão engavetados.

Por enquanto, os ministros decidiram aguardar o Congresso, que não conseguiu consenso para avançar um projeto de lei sobre o tema, após o fracasso do PL das Fake News.

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“Nós temos uma questão ética e jurídica muito delicada que é traçar a linha própria entre a liberdade de expressão legítima e necessária para a vida democrática e, por outro lado, impedir que o mundo despenque em um abismo de incivilidade, mentiras, ofensas e ódio”, disse Barroso em palestra na noite da sexta-feira, 18, na Faculdade de Direito de Santo André, na Grande São Paulo.

O presidente do STF também afirmou que a lógica de funcionamento das plataformas digitais impulsiona as fake news e os discursos extremistas.

“As plataformas digitais atraíram a publicidade porque têm mais visualizações, mais engajamento. E, triste como seja para a condição humana, a agressividade, a grosseria, a ofensa, a mentira e a teoria conspiratória trazem muito mais engajamento do que a fala moderada e racional”, criticou o ministro. “Portanto, existe um incentivo perverso. Se você disseminar o ódio, você tem mais visualizações. É por isso que, em alguma medida, é preciso regular.”

Barroso reconheceu, no entanto, que o processo de regulamentação não é simples porque precisa equilibrar o direito à liberdade de expressão: “Não é uma regulação fácil, porque você não quer impedir as pessoas de manifestarem. Nem sempre é singela a determinação do que é aceitável ou não.”

O STF tem entrado em rota de colisão com gigantes da tecnologia. Antes de banir temporariamente o X (antigo Twitter), o tribunal já havia pressionado o Telegram por ignorar notificações judiciais.

Prédio do STF
(Imagem: Gustavo Moreno/STF)

O Supremo também mandou investigar representantes do Google e do Telegram por campanhas contra o PL das Fake News.

Para os ministros, se querem operar em território nacional, as big techs precisam se enquadrar à legislação brasileira. Integrantes do STF reconhecem, no entanto, que a demora do Congresso em regulamentar o tema coloca o tribunal em uma situação indesejável.

Recentemente, os ministros decidiram que as plataformas não podem recorrer judicialmente para tentar reverter bloqueios a perfis nas redes sociais, o que desagradou representantes dessas empresas.

A Primeira Turma do STF considerou que, como não são partes nos processos, as redes sociais só podem executar as ordens de suspensão das contas. Dessa forma, cabe aos donos dos perfis contestar as decisões na Justiça.

(Com Estadão Conteúdo)

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Hyundai

A Hyundai pretende arrecadar mais de US$ 3 bilhões com Oferta Pública de Ações (IPO na sigla em inglês). A oferta, registrada na Bolsa de Valores da Índia, deve começar em 22 de outubro e pode se tornar o maior IPO do mercado acionário do país asiático.

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A venda de ações da Hyundai Motor India teve excesso de oferta de mais de duas vezes durante um período de licitação de três dias que terminou na quinta-feira, 17, de acordo com dados da Bolsa de Valores da Índia.

A montadora está vendendo 142,2 milhões de ações existentes, ou 17,5% de participação, na faixa de preço de 1.865 rúpias a 1.960 rúpias por ação algo entre US$ 22,00 e US$ 25,00.

Investidores âncoras, incluindo BlackRock e Fidelity, já compraram quase US$ 1 bilhão de ações no início desta semana no extremo superior da faixa, o que valorizaria a empresa em quase US$ 19 bilhões.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Acidente de moto

Entrou em vigor a Lei 15.006, de 2024, que torna 27 de julho o Dia do Motociclista. A nova lei também institui a Semana Nacional de Prevenção a Acidentes com Motociclistas (moto), na mesma semana que compreender a data nacional.

Publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (18), a norma insere essa efeméride no Código de Trânsito Brasileiro.

O objetivo é conscientizar a sociedade sobre os crescentes índices de invalidez e morte no trânsito envolvendo motociclistas.

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O Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde de 2020 demonstra que naquele ano mais de 61% das lesões no trânsito, responsáveis por mais de 190 mil internações pelo SUS, foram de motociclistas.

Homenagem

Segundo a Associação Brasileira de Motociclistas, a data escolhida surgiu a partir de uma tentativa de estipular um dia comemorativo oficial para os motoqueiros.

Isso porque em 27 de julho de 1974 morria o motociclista e mecânico da Honda Marcus Bernardi, que era bastante conhecido.

Por sugestão de Rogério Gonçalves proprietário da Concessionária Honda de Sorocaba, São Paulo o deputado Alcides Franciscatto, em 1984, propôs que o Dia do Motociclista fosse comemorado em 27 de julho, em homenagem a Bernardi.

A associação, então, escolheu a data como a oficial.

Origem

A nova lei tem origem em projeto da Câmara dos Deputados. No Senado, ele foi aprovado em caráter final pela Comissão de Educação (CE), em setembro.

O relator do PL 1.752, de 2024, senador Marcos Rogério (PL-RO), foi favorável, apontando em seu relatório que os motociclistas se envolvem em lesões de trânsito com consequências mais graves, gerando impacto social e econômico no país. 

Em relação à mortalidade, conforme Marcos Rogério, as lesões de trânsito foram a primeira causa dos óbitos na faixa de 5 a 14 anos e a segunda nas faixas de 15 a 39 anos. No total de 32.716 óbitos por lesões de trânsito 36,7% eram motociclistas.

O relator observou ainda que as lesões de trânsito são um grave problema de saúde pública global, constando entre as dez principais causas de morte em países de baixa e média renda e a sexta causa no indicador Daly (Disability Adjusted Life Years), que mede o impacto desse problema na qualidade e na expectativa de vida da população. 

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Ataque ucraniano a uma refinaria na região russa de Ryazan (Imagem: Reuters)

As defesas aéreas russas abateram neste domingo, 20, mais de 100 drones ucranianos sobre as regiões ocidentais do país, disseram autoridades de Moscou.

Ao mesmo tempo, 17 pessoas ficaram feridas na cidade ucraniana de Kryvyi Rih após um ataque de míssil balístico.

Ataques aéreos em grande escala ainda são relativamente raros na Rússia, dois anos e meio depois de Moscou ter lançado a invasão em grande escala da Ucrânia, em fevereiro de 2022.

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O Ministério da Defesa russo disse que 110 drones foram destruídos no ataque noturno contra sete regiões. Muitos tiveram como alvo a região fronteiriça de Kursk, onde 43 drones teriam sido abatidos.

Imagens das redes sociais pareciam mostrar as defesas aéreas em ação na cidade de Dzerzhinsk, na região de Nizhny Novgorod, perto de uma fábrica de produção de explosivos.

O governador local Gleb Nikitin escreveu nas redes sociais que quatro bombeiros ficaram feridos ao repelir um ataque de drones sobre a zona industrial da cidade, mas não deu mais detalhes.

O responsável geral pelas Forças Armadas da Ucrânia publicou no Telegram que tinha como alvo a fábrica estatal de Dzerzhinsk em Sverdlov, que, segundo ele, produzia componentes químicos para munições de artilharia e bombas aéreas.

Também disse que um drone provocou um incêndio em um campo de aviação militar na região de Lipetsk.

Em Kryvyi Rih, na Ucrânia, 17 pessoas ficaram feridas depois que dois mísseis balísticos russos atingiram a cidade na noite de sábado, disseram autoridades no domingo. O ataque danificou casas e empresas, segundo o chefe da administração local, Oleksandr Vilkul.

(Imagem: Reprodução/REUTERS/Oleksandr Ratushniak)
(Imagem: Reprodução/REUTERS/Oleksandr Ratushniak)

A Força Aérea da Ucrânia disse que a Rússia lançou 49 drones e dois mísseis balísticos durante a noite, e que 31 dos drones foram abatidos em 12 regiões, incluindo a capital ucraniana, Kiev, enquanto outros 13 desapareceram do radar – sugerindo que foram nocauteados por defesas eletrônicas.

Numa declaração nas redes sociais, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que a Rússia lançou cerca de 800 bombas aéreas guiadas e mais de 500 drones de ataque sobre a Ucrânia só na semana passada.

“Todos os dias a Rússia ataca as nossas cidades e comunidades. É o terror deliberado do inimigo contra o nosso povo”, disse ele, renovando os apelos à continuação do apoio aéreo por parte dos aliados do país. “Unido na defesa, o mundo pode enfrentar este terror direcionado”, falou. Fonte: Associated Press.

(Com Estadão Conteúdo)

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(Imagem: Instagram/ @jfantazzini)

A Justiça de São Paulo arquivou o caso que investigava as causas da morte do cachorro Joca, em abril deste ano, durante um voo de Fortaleza para Guarulhos, operado pela companhia aérea Gol (GOLL4).

Na época, o animal, um Golden Retriever de cinco anos, deveria ter sido transportado em um voo partindo de Guarulhos (SP) para Sinop (MT) junto com o seu tutor, João Fantazzini.

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Um erro operacional da empresa Gollog, da Gol, durante o embarque, acabou separando os dois e levou Joca para a capital cearense por engano.

Por conta do erro, a companhia aérea transportou o pet em um voo de retorno até Guarulhos. Quando chegou ao destino, Joca já estava morto.

O arquivamento do caso foi confirmado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que não forneceu mais detalhes porque o processo tramita em segredo de justiça.

Procurada, a Gol, que chegou suspender por 30 dias o serviço de transporte de cães e gatos para viagens no porão das aeronaves, diz que “contribuiu com a apuração dos fatos junto às autoridades competentes e respeita a decisão judicial”.

Segundo o Jornal Nacional, da Globo, o pedido para o processo ser arquivado teria partido do Ministério Público de São Paulo. O MP, segundo a reportagem, não teria encontrado evidências de maus-tratos contra Joca, que caracterizariam algum crime praticado de forma dolosa.

O advogado Marcello Primo, que representa João Fantazzini, afirmou que ainda não foi notificado sobre o arquivamento do caso, mas vai estudar a possibilidade de recorrer da decisão. “Confirmada a notificação, será realizada uma análise detalhada para avaliar a viabilidade de interposição de recurso apropriado”, disse, em nota.

O Ministério Público não retornou aos contatos da reportagem.

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Extratos

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou proposta que permite ao Conselho Monetário Nacional (CNM) fixar limite para transações financeiras em espécie.

O objetivo é evitar crimes de colarinho branco, como lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e corrupção.

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Pelo projeto, o CNM deverá estabelecer um teto para saques e depósitos em dinheiro e para o pagamento de cheques em dinheiro.

Transações acima do limite só poderão ser realizadas por meios eletrônicos ou crédito em conta cuja origem e destino são rastreáveis.

O relator, Marcelo Queiroz (PP-RJ), avaliou que o Projeto de Lei 7877/17 não tem impactos nos gastos públicos e recomendou a aprovação do substitutivo adotado na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.

No entanto, fez algumas mudanças.

Queiroz retirou o limite às transações que seria fixado em até 1,5 do teto do funcionalismo público.

“O parlamento deve delegar essa atribuição ao Conselho Monetário Nacional para que esses valores sejam estabelecidos e ajustados de forma a não prejudicar o bom funcionamento do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB)”, justificou o relator.

Próximos passos

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de ser enviada para o Senado.

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MEI, Notas Fiscais

Mais de 1,8 milhão de microempreendedores individuais (MEIs), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) de todo o País correm o risco de exclusão do Simples Nacional por inadimplência.

Juntos, eles devem R$ 26,7 milhões, segundo a Receita Federal.

Dos mais de 1,8 milhão, 1.121.419 são MEIs, e outros 754.915 são ME ou EPP. Eles são apontados como os maiores devedores, segundo a Receita, e não a totalidade daqueles que possuem débitos com os órgãos federais.

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Se não acertarem as contas com o Fisco antes do dia 1.º de janeiro de 2025, os inadimplentes serão excluídos do Simples.

Se for MEI, será, automaticamente desenquadrado do Simples Nacional do Microempreendedor Individual (Simei) também a partir do primeiro dia do ano que vem.

O Simples é um regime especial unificado de arrecadação de tributos e contribuições devidos por MEIs e empresas de pequeno porte.

Com ele, as empresas conseguem unificar o pagamento de diversos tributos, inclusive impostos estaduais, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), e municipais, entre eles o Imposto Sobre Serviços (ISS), e a contribuição patronal para Previdência.

Entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro, foi disponibilizado no Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional e MEI (DTE-SN) o aviso de que a empresa pode ser excluída e quais são as suas pendências com a Receita Federal ou com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Após consultar se há notificação, o empreendedor deve acessar o portal do Simples ou ainda o portal e-CAC da Receita Federal. Nos dois casos o acesso deve ser feito via acesso gov.br, conta nível prata ou ouro, ou certificado digital.

Contestações

Se a empresa ou o MEI averiguarem que a cobrança está errada, podem fazer a contestação. Para isso, é preciso apresentar a queixa ao delegado de Julgamento da Receita Federal de sua região. Para localizar os contatos do seu Estado, consulte o site das Delegacias de Julgamento.

O protocolo deve ser feito via internet, segundo a Receita. Aqueles que regularizarem todas as suas pendências no prazo irão permanecer no regime do Simples.

Cadastro

Cerca de 20 milhões de empresas que perderam o prazo para cadastro voluntário no Domicílio Judicial Eletrônico agora estão sendo registradas de forma compulsória. O prazo para microempreendedores individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno venceu no dia 30 de setembro.

O Domicílio Judicial Eletrônico é uma plataforma digital gratuita que agiliza o acompanhamento de citações e comunicações de todos os tribunais brasileiros, substituindo cartas físicas e oficiais de Justiça por um sistema on-line.

Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), inscreveram-se 271 585 empresas dessas categorias. Embora o prazo tenha encerrado, o sistema permanece aberto para quem quiser fazer o cadastro, isso se o CNPJ não estiver já inserido de forma compulsória.

A inserção compulsória usa os dados dos cadastros disponíveis das empresas, mesmo se estiverem desatualizados. Para saber se a empresa já foi inserida compulsoriamente no sistema, o empresário deve acessar o Painel de Monitoramento do Domicílio Judicial Eletrônico.

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Automóveis 6

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou proposta que amplia para dez anos a validade da credencial de estacionamento preferencial concedida a idosos e a pessoas com comprometimento permanente da mobilidade.

Atualmente, uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabelece prazo de validade de cinco anos para esses casos.

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Foi aprovado o Projeto de Lei 3956/23, da deputada Ana Paula Lima (PT-SC), com uma emenda do relator, deputado Marco Brasil (PP-PR).

A emenda exclui do texto a possiblidade de apenas uma renovação. “O texto original limitava o uso da credencial a 20 anos, já que estabelecia que a validade seria de dez anos ‘prorrogável por igual período’”, justifica o relator.

A autora argumenta que isso vem causando transtornos aos idosos que são obrigados a fazer um novo credenciamento nas prefeituras. Ela acrescenta que os órgãos autorizados de trânsito dos municípios exigem a renovação a cada dois anos.

“Entendemos que uma vez preenchidos os requisitos necessários e estabelecidos pela legislação de trânsito, não há necessidade de que os mesmos tenham que ser obrigados a passar pelo mesmo processo a cada dois anos”, defende a autora.

Próximos passos

A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, o texto precisa ser aprovado por deputados e senadores.

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Mês das crianças

Oferecer um cartão de crédito infantil para os filhos ou dependentes pode ser uma maneira eficaz de ensinar a educação financeira na prática, desde cedo.

Neste artigo, conheça as vantagens do cartão de crédito infantil, saiba como funciona e descubra como solicitar o produto para sua criança.

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O que é o cartão de crédito infantil

O cartão de crédito infantil nada mais é que um cartão comum, porém oferecido para pessoas com idades entre 8 e 18 anos e com algumas funções (limitações) diferentes.

Por ser um produto financeiro destinado a menores de idade, com foco em educar financeiramente os dependentes, pode ser também oferecido, no lugar do cartão de crédito, um cartão de débito ou ainda um cartão pré-pago.

Quando a opção é realmente pelo cartão de crédito infantil, as famílias muitas vezes costumam solicitar um cartão de crédito adicional.

Afinal, por ser atrelado a um cartão de crédito principal, possibilita que os pais ou responsáveis utilizem ferramentas para monitorar e gerenciar algumas funções importantes do cartão pelo próprio aplicativo.

Diferença entre cartão infantil e tradicional

A diferença mais evidente entre um cartão de crédito infantil e um cartão de crédito tradicional está nas funcionalidades e no controle dos gastos.

Afinal, geralmente, esse tipo de cartão conta com restrições de uso (onde e como podem ser usados), para garantir a segurança financeira dos menores.

Além disso o cartão infantil permite que os responsáveis:

Monitorem os gastos em tempo real;

Alterem o limite disponível;

Realizem bloqueios e desbloqueios.

Enquanto que o cartão tradicional oferece a seu titular total autonomia para realizar compras e gerenciar os seus gastos.

Ou seja, enquanto o cartão de crédito infantil pode ser considerado uma ferramenta para incentivar a educação financeira, o cartão de crédito tradicional é um instrumento financeiro completo, com todas as funções e responsabilidades destinadas ao seu titular. 

Como funciona o cartão de crédito infantil

A legislação brasileira determina que crianças não podem ser titulares de cartões de crédito. Assim, a única forma de menores de idades terem um cartão de crédito infantil é por meio da autorização de seus responsáveis e a solicitação de um cartão adicional.

No entanto, não são todas as instituições que emitem cartão de crédito adicional para crianças. É preciso consultar se essa é uma possibilidade junto ao banco em que se tem conta ou à emissora do cartão e verificar se existe cobrança de anuidade e outras tarifas.

Por mais que o cartão de crédito infantil conte com restrições e ferramentas de controle, ele funciona de forma similar ao cartão destinado à adultos. Inclusive, permite, em alguns casos, que compras parceladas sejam efetuadas (o que não acontece com o cartão pré-pago, por exemplo).

Quais os benefícios do cartão de crédito infantil

São várias as vantagens oferecidas pelo cartão de crédito infantil. As principais:

Educação financeira

Isso porque com um cartão de crédito a criança começa a entender na prática, desde cedo, o funcionamento deste tipo de produto financeiro, aprendendo a lidar com o recurso de forma consciente e cuidadosa.

Controle de gastos

O cartão de crédito infantil auxilia a criança a entender a importância do planejamento e do controle de gastos. Mesmo não entregando para a criança a responsabilidade de pagar a fatura, é uma forma bem concreta de mostrar o “valor do dinheiro” para as crianças.

Controle Parental

O produto permite às famílias o monitoramento contínuo dos gastos dos filhos. Ou seja, é possível monitorar as transações, ajustar limites de gastos e acompanhar os hábitos financeiros dos filhos em tempo real. Isso permite uma supervisão eficaz e a possibilidade de orientar as crianças sobre como gastar de forma consciente.

Segurança

Para a criança, é mais seguro carregar um cartão de crédito infantil do que dinheiro em espécie. E, em caso de perda ou roubo, é possível bloquear o cartão rapidamente, minimizando riscos.

Conveniência

Além de exercitar a autonomia (monitorada), o cartão para crianças facilita o pagamento de despesas diárias, sem a necessidade de carregar dinheiro físico.

Onde contratar cartão para menor de idade?

Alguns dos bancos que oferecem cartão para menor de idade são:

Banco Inter

A instituição oferece a Conta Kids, que é gratuita e permite que o menor de idade inicie sua jornada de investimentos desde cedo. A Conta Kids inclui benefícios como cartão de débito e acesso à área de investimentos, entre outros.

O processo de abertura da conta digital Kids no Banco Inter é descomplicado e segue essencialmente o mesmo procedimento das contas para adultos.

Mas, para abrir, é preciso anexar, além dos documentos da criança, também a documentação do pai, mãe ou responsável legal.

Banco Pan

O Banco PAN aceita menores de 18 anos na solicitação de cartões de crédito adicionais, desde que tenham no mínimo 16 anos de idade.

O titular deve abrir uma conta no Banco PAN para solicitar os cartões adicionais.

Após a abertura, o titular tem a flexibilidade de fazer ajustes no limite dos cartões adicionais.

Banco Itaú

O Itaú (ITUB4) oferece até três cartões para adolescentes com o Uniclass Visa Signature.

O titular conta com controle total do limite e dos gastos dos cartões adicionais por meio do aplicativo.

Banco BTG

Os titulares do cartão BTG Pactual (BPAC11) têm a opção de solicitar até sete cartões adicionais para menores de 18 anos, a partir dos 12 anos, compartilhando os benefícios desse produto com filhos, sobrinhos, netos ou jovens de sua confiança.

Uma vantagem é que os gastos nos cartões adicionais para menores de 18 anos podem gerar descontos progressivos na mensalidade do cartão de crédito.

Passo a passo para solicitar um cartão de crédito infantil

O passo a passo exato para solicitar um cartão de crédito infantil é variável, ou seja, depende da instituição financeira escolhida.

No geral, obedece aos seguintes procedimentos:

  1. Escolha do Cartão;
  2. Cadastro;
  3. Envio de Documentos;
  4. Análise da solicitação;
  5. Recebimento do cartão após a aprovação;
  6. Ativação (desbloqueio) e configuração do cartão (limites e ouras funcionalidades).

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Dinheiro, recompensa

Com o avanço da internet, a prática de agiota online tem crescido, sendo uma das formas mais perigosas e ilegais de conseguir crédito.

Um agiota é uma pessoa que oferece empréstimos sem regulamentação, cobrando juros exorbitantes e abusivos. No Brasil, agiotagem é proibida pelo Código Penal, artigo 4.315, que define agiotagem como crime, com penas de até dois anos de prisão.

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O que é agiotagem?

Agiotagem refere-se ao empréstimo de dinheiro feito por indivíduos ou grupos que não possuem autorização legal para essa atividade.

Diferente das instituições financeiras regulamentadas, agiotas operam de maneira informal, o que os permite impor taxas de juros desproporcionais, que podem levar o devedor a uma situação de endividamento insustentável.

Agiotas online oferecem empréstimos rápidos, muitas vezes sem consulta ao histórico de crédito, mas essa “facilidade” vem com um preço alto.

Agiotagem é crime

A agiotagem é considerada crime no Brasil, conforme estabelecido pelo Código Penal, artigo 4.315, que prevê pena de prisão de até dois anos para quem realiza empréstimos a juros abusivos sem autorização legal.

A única exceção se aplica a instituições financeiras devidamente regulamentadas pelo Banco Central. Além da ilegalidade, os riscos incluem juros extorsivos, ausência de contrato formal e a possibilidade de coerção física ou psicológica, já que não há garantias de segurança em transações com agiota online, especialmente quando feitas via WhatsApp.

Riscos da agiotagem online

A prática de agiota online apresenta riscos significativos:

Juros abusivos: agiotas online podem cobrar taxas exorbitantes, muito superiores às permitidas por lei, o que resulta em uma dívida que cresce rapidamente.

Coação e ameaças: não raro, agiotas recorrem a métodos coercitivos, como ameaças e até violência, para garantir o pagamento, já que não há contratos formais protegendo ambas as partes.

Fraude e golpes: sem regulamentação, o credor informal pode aplicar golpes, como a exigência de pagamentos antecipados que jamais resultam na liberação do crédito.

Empréstimos legais como alternativa

Felizmente, existem opções seguras e regulamentadas para quem precisa de crédito rápido. Plataformas digitais de instituições financeiras autorizadas, como Serasa, oferece empréstimos com taxas de juros justas e dentro dos parâmetros da legislação brasileira.

Além disso, fintechs como Neon e PicPay têm opções acessíveis e seguras de crédito, com processos transparentes e amparados pela regulamentação do Banco Central.

Outras opções legais incluem:

Empréstimo consignado: com desconto direto em folha de pagamento, é uma modalidade segura para aposentados, pensionistas e servidores públicos.

Empréstimo pessoal em bancos e fintechs: com simulação de crédito online, facilita a comparação de taxas e condições

Evitando golpes online

Para evitar cair nas armadilhas de agiotas online, é essencial verificar se a instituição de crédito está registrada no Banco Central e nunca fornecer dados pessoais ou realizar transferências antecipadas sem garantias.

Plataformas confiáveis, como a Serasa, ajudam na negociação de dívidas e oferecem soluções mais seguras.

Notas de R$ 100 e R$ 50 reais, salários
Notas de R$ 100 e R$ 50 reais (Imagem: Blog do Serasa)

A agiotagem online é uma prática extremamente perigosa, com graves consequências legais e financeiras para quem recorre a essa forma de crédito.

Optar por empréstimos legais e regulamentados garante maior segurança e evita os riscos associados à coação e extorsão. Sempre é possível encontrar alternativas de crédito seguro com condições justas, protegendo o consumidor de práticas abusivas.

Como pesquisar, comparar e contratar empréstimo pela internet?

Quer encontrar o crédito ideal para seu perfil? Acesse o Serasa Crédito, serviço da Serasa que pesquisa ofertas de cartão de crédito, empréstimo pessoal e empréstimo com antecipação do FGTS para você de forma online e gratuita.

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Cris Junqueira, cofundadora do Nubank, durante o Finday 2024

A empresária e cofundadora do Nubank (NU; ROXO34), Cristina Junqueira, disse que, em sua trajetória profissional, chegou a uma conclusão importante de vida, que transferiu para a sua família: “Tudo que custa dinheiro é barato”, afirmou durante uma entrevista ao influenciador Bruno Perini, durante o Finday 2024, realizado neste sábado (19), em São Paulo.

Benchimol: Consultor é a carreira de maior alta no mercado

Segundo ela, as coisas mais caras você não pode comprar: “a saúde, casamento de verdade, feliz e fiel, uma relação bacana com seus filhos, a presença no dia-a-dia com seus filhos, integridade, carinho, amor de alguém. Nada disso se compra. Tudo que tiver um preço, tudo bem, é barato e alguém pode comprar. É uma coisa que às vezes passa na minha cabeça”.

A decisão mais importante

Junqueira lembra também sobre a “importância de se ter um parceiro bom ao seu lado”.

“Ter alguém que compartilhe os seus objetivos de vida e na mesma página sobre os sacrifícios que você tem que fazer. A decisão mais importante, inclusive financeira, não é a faculdade ou trabalho, mas é com quem a gente casa ou tem filho. Nada mais importante que vai determinar a direção financeira. Pensem muito sobre quem está do lado, combinem o jogo. O combinado sai barato para caramba”, afirma.

O começo do Nubank

Junqueira também contou sobre a sua decisão de sair do banco em que estava há anos para empreender, mas sem ainda saber no quê.

“Pedi demissão em março e, por seis meses, pensei no que fazer. Então, em 2 meses após ler 10 livros, decidi começar com o Davi Vélez [cofundador]”, explica.

Ela lembra que o seu objetivo não era empreender e que, há 12 anos, quase não havia fundo de venture capital no Brasil. “Achava que ia para outra empresa com mais desafios”,

“Mas conheci meu sócio, o Davi, que trabalhava para o maior fundo do mundo, o Sequoia, e não é possível que não tenha ainda uma startup financeira no Brasil. Por que ninguém encara este desafio de frente?”, disse.

Junqueira lembra que, no Brasil, ninguém os apoiou. “Não levantamos 1 real. Diziam que não era possível. Foram infinitos nãos: no café, almoço e na janta”.

Crescimento

Com o dinheiro captado no exterior, ela revelou que o seu sonho era de conseguir 1 milhão de clientes em 5 anos, o que aconteceu em apenas 2 anos. E, nos seis meses seguintes, chegaria a 4 milhões.

“Hoje temos 95 milhões de clientes no Nubank. Mais de 60% da população adulta, somos o maior para pessoas jurídicas e 0 maior para crianças e adolescentes, e estamos agora em 3 países, com crescimento no México e na Colômbia”, ressalta.

A executiva destaca que o segredo é tratar bem o cliente:

“Antes de começar o Nubank eu não me conformava, era o poste fazendo xixi no cachorro. E aí ficava enfiando os produtos nos clientes. Que tal inverter isso e fazer o que o cliente quer. Não tem nada da Nasa!. O consumidor tinha as piores experiências do mundo e falamos: ‘Vamos resolver esse B.O. aí'”.

Assim, a ideia foi começar do zero, tendo como a única restrição a regulamentação.

“Fizemos a primeira versão do contato do cartão e fui eu que escrevi. Queria que fosse escrito em português, não em ‘legalês’. Vem muito daí. O grande segredo de ter chegado tão longe e tão rápido, tem a ver com essa cultura e o desafio para fazer melhor. Tínhamos a clareza dos riscos, mas tinha muita confiança de que iria dar certo”, explica.

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Guilherme Benchimol, fundador da XP Investimentos, durante o Finday 2024

Cerca de 80% dos investimentos dos brasileiros ainda estão concentrados nos cinco maiores bancos e a mudança deste cenário agora depende, também, da figura do consultor de investimentos, afirmou o fundador da XP Investimentos, Guilherme Benchimol, durante o Finday 2024 realizado neste sábado (19), em São Paulo.

“A concentração era, em 2001, de 99% e distribuída em cinco bancos. Hoje, a concentração bancária é de 83%. Tem R$ 14 trilhões com em cinco bancos. É uma questão estrutural. O banco ganha dinheiro com o crédito. Ele capta com CDB a 90% do CDI, mas quando você tomar no especial é de 12% ao mês. Isso faz com que os bancos não sejam independentes”, explicou.

Guedes: Brasileiro já pode ser ‘Buffett’, mas precisa de consultoria

O empresário lembra que, quando fundou a XP em 2021 sendo um “garoto” de 24 anos de idade já tinha uma percepção clareza sobre este cenário, mas via que no mundo isso já tinha mudado em alguns lugares. “Aqui eles estavam, os gerentes, alinhados com a meta do banco, e não com os clientes para crescer o patrimônio (….), por isso fundei uma empresa de agentes autônomos”, ressalta.

Consultor, o “médico das finanças”

Benchimol ressalta que mercados maduros, como os EUA, o inverso já aconteceu. “Lá fora, 90% dos investidores aplica fora dos bancos. Lá, os consultores e assessores fazem o trabalho, mas aqui ainda está com os gerentes de contas. É uma batalha que está sendo travada”, destaca.

Sobre o potencial no mercado, Benchimol explica que ele é “absurdo”.

“No Brasil, existem várias atividades que circundam o mercado. O de consultor é uma delas, mas é a que mais vai crescer, que tem pouco mais de 1 mil pessoas. É um empreendedor que faz um contrato com uma pessoa física de 0,5% para 1%, acompanhando a jornada do cliente, ajudando ao cliente chegar no objetivo. É como um médico, que fica próximo do cliente”, opina.

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Paulo Guedes, ex-ministro da Fazenda, durante palestra ao Finday 2024

 “Eu pensava que fosse ser um professor de economia”, assim começou a responder Paulo Guedes ao responder uma pergunta feita por Thiago Nigro sobre empreendedorismo durante o Finday 2024, o maior evento de educação financeira do mundo, que acontece neste sábado em São Paulo.

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O ex-ministro da Fazenda e fundador do Banco Pactual, revelou que, nos anos 1980, foi “arrancado” da sala de aula para dar consultorias para ajudar os bancos e empresas no combate ao ambiente econômico caótico que o País passava à época, com a inflação saltando de 50% para 5000% ao ano, preços congelados, câmbio controlado.

“Era um Brasil em chamas”, explicou.

Guedes ressalta que aproveitou a chance para abrir o seu banco. “A gente sabia como proteger os recursos, captando a 50% ao ano, usando o prefixado, repassávamos no pós-fixado, ganhando 200% e mais alguma coisa”, disse.

Na época, brinca ele, o investidor precisava ser como George Soros. A necessidade de se proteger da inflação e choques cambiais gerava a necessidade ser muito ativo em “trades” para garantir algum rendimento. Não tinha como ser um “Warren Buffett no Brasil”, explicou.

Consultores no Brasil

Guedes, agora, ressalta que o Brasil traz oportunidades e para uma atuação ao estilo de Peter Lynch com uma visão mais setorial e para o micro das empresas.

O outro desafio é trazer os brasileiros para o mundo dos investimentos. “Como eu democratizo o acesso de milhões de brasileiros na escalada financeira? Poupar, aporte, mas como vou alocar. Este é o segundo passo”, opina Guedes.

“Precisamos ensinar a poupar, diversificar, explicar sobre o risco, sobre retorno, ensinar a investir. Há uma necessidade de um tutor, consultor, alguém que ensine o brasileiro a dar seus primeiro passos”, conclui o economista.

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Candidato a Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, realizou uma transmissão ao vivo nas redes sociais direto de sua casa em São Paulo para pedir votos para o deputado federal e candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL-SP), no segundo turno das eleições municipais.

Lula convocou seus eleitores a darem uma chance a Boulos, a quem chamou de “grande novidade política dessa eleição”. Disse ainda que, se eleito prefeito, o psolista terá seus projetos analisados sempre em Brasília.

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Ambos fariam caminhadas na zona sul e leste da capital neste sábado, 19, mas os eventos foram cancelados por causa da chuva.

“Temos uma semana para trabalhar. É importante conversar com quem tem dúvida, quem acha que Boulos vai invadir a casa deles. É importante ouvir a verdade sobre Boulos; ele é da maior seriedade”, afirmou Lula.

O deputado federal disse que seu adversário, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), está cometendo o erro de achar que já ganhou o pleito. “Eleição se decide nos últimos dias, e eu vou estar na rua sem parar. Tenho muita confiança que vamos conseguir.”

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(Com Estadão Conteúdo)

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Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentou nesta sexta-feira (18), em uma audiência pública, em Brasília, as imagens que serão inseridas nas embalagens de produtos derivados do tabaco, bem como nos expositores e mostruários desses produtos em estabelecimentos comerciais.

A meta é criar representações mais fortes e objetivas para atingir o público de maneira eficaz.

Segundo a agência reguladora, as advertências sanitárias nas embalagens de produtos fumígenos precisam ser atualizadas regularmente para manter sua eficácia na comunicação dos principais danos à saúde causados pelo consumo de derivados do tabaco e, ainda, das substâncias responsáveis por esses danos.

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“Essas advertências representam uma das campanhas de comunicação em saúde mais efetivas do país, contribuindo significativamente para a política de saúde pública no combate ao tabagismo”, diz, em nota, a Anvisa.

Alertas

O novo conjunto gráfico traz sete novas imagens que ilustram os danos à saúde causados pelo tabagismo: aborto, cegueira, câncer ou morte e atribui a elas mensagens conscientizadoras relacionadas ao desespero, dor, angústia ou morte, por exemplo.

As advertências sanitárias estão em fortes tons amarelos para chamar a atenção do público. A visualização das imagens que serão impressas nas embalagens de produtos derivados do tabaco, como cigarros, charutos, cigarrilhas, fumo para cachimbo e tabaco mastigáveis, estão disponíveis no link.

Nos monstruários e expositores instalados em estabelecimentos comerciais que vendem produtos derivados do tabaco, o foco das mensagens está nos danos coletivos, com destaque para as consequências do fumo passivo ou a ameaça à saúde pública, provocada pelo consumo do tabaco.

No material publicitário serão incluídos QR Codes para direcionar os interessados a conteúdos em áudio sobre as advertências. A meta é facilitar o acesso das pessoas com deficiência (PCD) aos alertas sobre os riscos do tabagismo.

As peças do marketing para mostruários e expositores de produtos com tabaco podem ser visualizadas aqui.

Próximos passos

As propostas coletadas nesta sexta-feira (18), durante audiência pública, serão consolidadas por equipe técnica para orientar a elaboração de uma futura norma da Anvisa, a ser votada pela Diretoria Colegiada (Dicol) do órgão.

A Anvisa informa, ainda, que os diretores também vão definir a frequência das alterações, com uma duração prevista de dois anos para as novas imagens, até 2027.

Histórico

No Brasil, o modelo de aviso de advertência em produtos derivados do tabaco existe desde 2001 e já passou por quatro atualizações em 2001, 2003, 2008 e 2017.

O país foi o segundo a exigir imagens nos avisos sanitários, conforme recomendação da Comissão Nacional para Controle do Tabaco, a partir da Assembleia Mundial da Saúde, em 2000.

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Restituição de Imposto de Renda, Receita Federal

A criação de um imposto mínimo para milionários no Brasil, com uma alíquota efetiva de 12%, tem potencial em elevar a arrecadação do governo em torno de R$ 40 bilhões por ano, mas deve gerar de fato algo próximo a R$ 20 bilhões em razão do planejamento tributário.

O montante seria insuficiente para repor a perda de pelo menos R$ 45 bilhões com a promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de isentar o imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil.

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Os cálculos são do economista do Santander Brasil Ítalo Franca obtidos pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) e foram feitos com base em dados da declaração do imposto de renda da pessoa física de 2022, com ano-base 2021. São mais de 250 mil contribuintes ganhando acima de R$ 1 milhão segundo o levantamento.

Franca explica que, apenas sob a ótica da taxação dos milionários, a proposta de compensação é limitada, já que os indivíduos podem mudar os planos tributários para reduzir os efeitos do novo imposto.

“As pessoas vão fazer outros tipos de decisões (com uma nova regra tributária). Eventualmente, se você taxa mais, provavelmente assim diminua a quantidade de dividendos. Então, eu acho que vai ter que ter um equilíbrio”, avaliou.

O impacto fiscal da ampliação da isenção do IR estressa o mercado, que teme que o governo deixe pontas soltas em uma reforma ampla da renda, pondo em risco a neutralidade. A equipe econômica já captou a mensagem.

O ministro Fernando Haddad disse que leva alternativas técnicas para Lula, sem prazo para envio ao Congresso, que pode ficar para 2025. Com parte dos técnicos focados no novo sistema de tributos sobre consumo, a renda está em compasso de espera.

Técnicos avaliam que a mudança do novo IVA é mais revolucionária e requer acompanhamento, enquanto, para a renda, a discussão política pesa mais.

Notas de R$ 100 e R$ 50,00
(Imagem: Reprodução/Freepik/@rafapress)

Considerando debates que têm sido tocados pela equipe econômica, o economista do Santander fez ainda outras simulações de cenários.

A isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil, por exemplo, poderia gerar um impacto entre R$ 40 e R$ 45 bilhões, considerando os dados de contribuintes atuais e a previsão de um salário mínimo em R$ 1.509 no ano que vem.

No entanto, o valor pode chegar de R$ 100 bilhões a até R$ 120 bilhões se for feito um desenho completo, ou seja, no qual a primeira faixa de cobrança começaria a partir de R$ 5 mil.

Em relação às formas de compensar essa perda fiscal, o economista pondera que será preciso avaliar os parâmetros discutidos pelo governo.

Se for criada, por exemplo, uma faixa de renda com cobrança de 30% a 35% para quem ganha acima de R$ 35 mil, o governo conseguiria arrecadar algo entre R$ 10 a R$ 15 bilhões, um terço da perda de R$ 45 bilhões em isenção.

Outro ponto seria propor limitações à dedução de gastos com saúde, debate que já foi levantado em gestões anteriores.

De qualquer forma, Franca avalia que uma reforma da renda deveria ser discutida de forma ampla, com todos os pontos “amarrados”, para evitar ruídos e incertezas sobre a forma de compensar as receitas perdidas. “Em todas as estimativas, você olha muito para a foto. As pessoas vão fazer outros tipos de decisões. Eu acho que tem que ser uma reforma um pouco mais ampla para ligar todos os pontos, ganhar eficiências. Assim como na desoneração da folha, a gente fica com dúvidas se a compensação é permanente. E é isso que gera essa incerteza fiscal”, avaliou.

O economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, avalia que o cenário mais justo seria aumentar o imposto da parcela mais rica e não mexer na parcela de renda menor com o intuito de ajudar no ajuste fiscal.

Segundo ele, o governo caminha para tentar promover uma proposta neutra, mas que não é adequada no momento dado o nível de desajuste fiscal.

“Ainda não está claro como de fato o governo quer fazer, mas, ao ser mais populista, acaba tendo mais chances de aprovação no Congresso. Infelizmente não ajuda a acalmar os ânimos”, disse ao Broadcast. Ele reiterou que falta convencer o governo de que já se chegou ao limite no aumento de arrecadação.

Já o economista-chefe da ARX Investimentos e ex-diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado Federal, Gabriel Barros, avalia que, em meio à regulamentação da reforma sobre o consumo, o avanço sobre a tributação da renda pode influenciar negativamente a dinâmica da primeira e limitar o ganho de receita que o governo almeja, produzindo efeitos colaterais na sustentabilidade do arcabouço fiscal.

“Sem centenas de bilhões de receita todo ano, a regra fiscal não fica de pé”, disse ele ao Broadcast.

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(Com Estadão Conteúdo)

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