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Banco Central, crédito

O Banco Central (BC) autorizou uma redução de R$ 6 bilhões no capital do Banco Safra, de R$ 19,196 bilhões para R$ 13,012 bilhões.

A mudança reflete a mudança de controle societário após a “saída de sócio” e consequente concentração do controle do banco e suas controladas nas mãos de David Joseph Safra, Jacob Joseph Safra, Esther Safra Dayan e Vicky Safra, segundo a autarquia.

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A aprovação do processo, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 27, faz referência a um aditamento de acordo de acionistas firmado em 19 de julho de 2024. Nessa data, a família Safra anunciou a “resolução amigável” de disputas com Alberto Safra, um dos herdeiros do banqueiro Joseph Safra, falecido em 2020.

Nos termos do acordo, Alberto Safra desinvestiria de seus interesses no Grupo J. Safra. Ele deixou o banco no segundo semestre de 2019, após um desentendimento com a família.

Segundo o BC, a mudança no controle afeta o Banco J. Safra S.A., a Safra Distribuidora de Títulos e Valores Imobiliários, A Guide Investimentos, o Banco Alfa, a Financeira Alfa, a Safra Leasing, a Alfa Arrendamento Mercantil, o Banco Alfa de Investimentos, a Alfa Corretora de Câmbio e Valores Imobiliários, a Safra Crédito, Financiamento e Investimento, e a Safra Sociedade de Crédito Direto.

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Lula

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, publicou neste domingo, 26, um vídeo em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma que o governo está discutindo caminhos para reduzir os preços dos alimentos no Brasil. O chefe do Executivo reiterou que vai se reunir com atacadistas, produtores e donos de supermercados para encontrar uma solução para que a “comida chegue mais barata” à população.

Durante o vídeo, Lula visita a horta da Granja do Torto e lista uma série de razões para a alta nos preços dos alimentos, como a subida do dólar (USDBRL), as alterações climáticas e o próprio aumento da demanda por determinados itens.

“Nessa horta, eu comecei a pensar nos preços dos alimentos no Brasil, que é uma coisa que está preocupando o governo e que é uma coisa que eu já fiz duas reuniões para ver se a gente consegue encontrar uma solução”, disse ele.

Lula citou que a subida do dólar contribui para aumento dos preços da soja, milho e outros produtos que o País exporta. Além disso, a falta ou excesso de chuva influenciam na alta dos valores, disse.

“Nós temos que lembrar, sabe, o fogo, nós temos que lembrar o calor, a falta de chuva e o excesso de chuva. Tudo isso contribui para a gente produzir mais ou produzir menos”, afirmou.

Vídeo com Lula publicado no Instagram da 1ª dama

O presidente afirmou ainda que a demanda da população é outro fator que responde pela elevação dos preços dos alimentos.

“A capacidade de compra do povo, na hora que há um aumento na demanda, ou seja, na hora que o povo pode comprar mais, na verdade os vendedores aumentam os preços. Então ao aumentar o preço a gente corre o risco de ter uma inflação. E a gente não quer ter inflação porque quem paga com a inflação é você, é o trabalhador, é aquele que vai ao supermercado comprar comida”, disse.

Ele afirmou que serão feitas quantas reuniões forem necessárias para a tomada de decisão sobre este tema. “Pode ter certeza que nós vamos conseguir esse intento de baixar o preço do alimento para você comer mais e melhor”, finalizou.

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Pé-de-Meia

A Frente Parlamentar Mista da Educação, composta por 207 deputados federais e 22 senadores, fez um apelo ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que reavalie a decisão suspender R$ 6 bilhões do programa de apoio educacional Pé-de-Meia.

Em ofício enviado nesta sexta-feira (24) ao ministro Vital do Rêgo, presidente da corte, a bancada da educação no Congresso Nacional diz que a suspensão pode gerar “graves prejuízos” aos estudantes beneficiários.

Criado no ano passado, o programa atende 3,9 milhões de jovens em todo o país, com investimento anual de R$ 12,5 bilhões.

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“O Programa Pé-de-Meia é essencial para a melhoria da aprendizagem e a evolução nos resultados educacionais. De acordo com dados do Censo da Educação Básica de 2022, a taxa de evasão entre estudantes das redes públicas era de 6,4%, e espera-se que, com a implementação do programa, essa taxa seja significativamente reduzida, garantindo que mais jovens permaneçam na escola. Além disso, a vinculação dos incentivos financeiros à frequência e à conclusão escolar possui um grande potencial de melhora do desempenho escolar, na medida em que estudos apontam que a permanência estudantil está associada a melhores resultados educacionais”, diz um trecho do ofício.

Em sessão na quarta-feira (22), o plenário do TCU manteve, por unanimidade, uma decisão cautelar do ministro Augusto Nardes que suspende a execução de R$ 6 bilhões do programa.

A medida foi tomada a partir de uma ação proposta pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, do Ministério Público junto ao TCU (MPTCU), que alegou que os valores utilizados para o crédito do programa estavam fora do Orçamento.

O Pé-de-Meia paga uma mesada de R$ 200 por aluno durante o ano letivo e mais uma poupança anual de R$ 1 mil para quem for aprovado, mas que só podem ser sacada após a conclusão do ensino médio.

Há também apoio financeiro para a matrícula e para incentivar o aluno a realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ao todo, cada aluno pode receber até R$ 9,2 mil ao final dos três anos desta etapa de ensino.

O financiamento do programa vem ocorrendo com recursos de diferentes fundos de direito privado alimentados por recursos público da União, sob gestão da Caixa Econômica Federal.

Escolas, Pé-de-meia, ensino médio
(Imagem: freepik/@freepik)

“O bloqueio dos recursos pode comprometer a continuidade do programa e, consequentemente, comprometer os avanços já conquistados e os impactos potenciais. A interrupção do pagamento do benefício pode levar ao aumento da evasão escolar, ao comprometimento do desempenho acadêmico e à exclusão de milhares de jovens do sistema educacional”, destacam os parlamentares na carta ao TCU. O ofício pede ao tribunal que reconsidere a decisão de bloqueio dos recursos e avalie a viabilidade de uma solução para o impasse, conciliando “os princípios da eficiência na gestão pública com as necessidades urgentes” da educação brasileira.

Apesar do bloqueio, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, assegurou nesta quinta-feira (23) que o programa Pé-de-Meia não será interrompido.

Segundo ele, o pacote de corte de gastos aprovado no fim do ano passado estabelece medidas que colocam o programa no Orçamento da União, apesar de a Advocacia-Geral da União (AGU) ter manifestado preocupações, em recurso apresentado ao TCU para impedir a suspensão dos repasses mantida pelo tribunal.

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Aposentadoria

Pesquisa nacional feita pela Serasa mostra que a maioria dos brasileiros (60%) iniciam o planejamento financeiro para a aposentadoria com apenas cinco anos de antecedência.

O levantamento, divulgado na sexta-feira (24), foi produzido pelo Instituto Opinion Box e ouviu 1.052 pessoas aposentadas ou prestes a se aposentar, em janeiro de 2025.

A pesquisa revelou também que 37% dos aposentados admitem que não se planejaram financeiramente para parar de trabalhar e 53% precisaram continuar trabalhando para complementar a renda.

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Dentre os que se planejaram, 70% passaram a complementar o salário com outra renda cinco anos antes de se aposentar.

Segundo o levantamento, entre os aposentados, 48% dizem sentir instabilidade financeira; 45%, ter grande receio de endividamento; e 64%, não considerar o valor da aposentadoria suficiente para manter o padrão de vida.

A pesquisa da Serasa mostra ainda que a alimentação é o maior gasto de quem já se aposentou, e os custos com a saúde estão em segundo lugar: 60% dos aposentados já precisaram buscar crédito ou empréstimo para auxiliar nessas despesas consideradas essenciais.

“É fundamental que o trabalhador prestes a se aposentar se planeje financeiramente, prevendo os possíveis ganhos e gastos que devem ocorrer ao longo dos anos, principalmente, para aqueles que desejam parar de trabalhar logo após começarem a receber o benefício”, destaca o especialista da Serasa em educação financeira, Thiago Ramos.

“Para quem já se aposentou, mas ainda possui dificuldades, o ideal é criar um controle financeiro e estabelecer um fluxo de acordo com a sua realidade”, orientou.

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Plano & Plano

O Bradesco BBI reforçou sua recomendação positiva para as ações da Plano & Plano (PLPL3), destacando o anúncio de um dividendo intermediário de R$ 200 milhões, equivalente a R$ 1,006 por ação ordinária, com um dividend yield de 11%.

Segundo o analista Bruno Mendonça, o pagamento, marcado para 3 de fevereiro, demonstra a capacidade da empresa de gerar valor aos acionistas e veio antes do esperado.

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Com uma projeção de crescimento anual médio do lucro de 23% até 2026, a Plano & Plano se destaca pela sustentabilidade de seus dividendos e pelos múltiplos atrativos.

“Negociando a 3,6x o múltiplo P/L para 2025, a PLPL3 continua sendo nossa ação preferida no setor”, afirmou Mendonça.

Veja o que o Bradesco BBI disse sobre a Plano & Plano

Dividendo expressivo e antecipado. O dividendo intermediário anunciado reforça a confiança na geração de caixa da empresa e superou as expectativas em termos de tempo. As ações serão negociadas “ex” a partir de 28 de janeiro.

Crescimento consistente do lucro. A empresa projeta um aumento médio anual de 23% nos lucros até 2026, criando espaço para manter e até aumentar a distribuição de dividendos de forma recorrente.

Valuation atrativo. A Plano & Plano negocia a um múltiplo P/L de 3,6x para 2025, bem abaixo da média do setor, destacando-se como uma oportunidade de investimento no segmento imobiliário.

Preferência no setor. O Bradesco BBI reafirmou a PLPL3 como sua principal recomendação no setor imobiliário, destacando a combinação de crescimento, sustentabilidade nos pagamentos de dividendos e valuation atrativo.

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3tentos

O BTG Pactual (BPAC11) divulgou suas expectativas para os resultados do quarto trimestre de 2024 no setor de insumos agrícolas, destacando a 3tentos (TTEN3) como sua principal escolha (Top Pick).

A análise aponta um trimestre robusto para a empresa, com crescimento em todas as verticais de negócios, enquanto a Boa Safra (SOJA3) deve enfrentar mais dificuldades devido aos desafios macroeconômicos e operacionais que marcaram o ano.

Os analistas Thiago Duarte, Gustavo Fabris, Guilherme Guttilla e Bruno Henriques mantiveram a recomendação de compra para ambas as empresas, reforçando o potencial de recuperação do setor no longo prazo.

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A 3tentos se beneficia de um modelo de negócios diversificado e adaptável, permitindo que ela supere um cenário de plantio atrasado e dificuldades financeiras no setor agrícola em 2024.

Por outro lado, a Boa Safra enfrenta pressão sobre margens e volumes, apesar de manter fundamentos sólidos e perspectivas de crescimento no futuro.

Veja o que o BTG Pactual disse sobre a 3tentos e Boa Safra

Destaque para a 3tentos. A empresa deve registrar receitas consolidadas de R$ 3,1 bilhões (+2% a/a), Ebitda ajustado de R$ 273 milhões (+27% a/a) e lucro líquido de R$ 121 milhões. Segundo os analistas, “a recuperação no varejo e os segmentos industrial e de grãos devem sustentar os resultados”.

Recuperação de margens no varejo. O segmento deve apresentar receita de R$ 1,3 bilhão (+23% a/a), com margem bruta subindo 4,2 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, impulsionada por uma melhor combinação de vendas e inauguração de novas lojas.

Segmento industrial em ajuste. Apesar da queda de 34% no volume devido a paradas de manutenção, a 3tentos deve atingir seu guidance anual, com margens fortalecidas pelo aumento no preço do biodiesel e condições favoráveis de originação.

Grãos sustentam lucros. No segmento de Trading, o lucro bruto por tonelada deve crescer 67% a/a, beneficiado pelo comércio de trigo e maior contribuição da região do Mato Grosso.

Boa Safra enfrenta dificuldades. A empresa deve reportar receitas de R$ 1,2 bilhão (+40% a/a) e Ebitda de R$ 178 milhões (+10% a/a), com margens pressionadas por preços mais baixos de grãos e um cenário financeiro adverso para agricultores e varejistas.

Potencial de recuperação cíclica. Apesar das dificuldades em 2024, o BTG ressalta que o setor agrícola é inerentemente cíclico e prevê um cenário mais favorável para a Boa Safra nos próximos anos.

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Nubank NuCel

A XP Investimentos analisou o lançamento do NuCel, serviço de telefonia móvel do Nubank (ROXO34), e destacou a facilidade de adesão e a integração com outros produtos do banco como pontos positivos. O lançamento, ainda em fase inicial, oferece planos competitivos a partir de R$ 45 por mês e benefícios como WhatsApp ilimitado e acesso ao investimento Turbo Box, que rende 120% do CDI.

No entanto, os analistas Bernardo Guttmann, Matheus Guimarães e Rafael Nobre apontam riscos para a marca, especialmente pela dependência de redes terceirizadas e os desafios de operar em um setor diferente do financeiro. Eles observaram que “o produto de telecom segue as mesmas diretrizes de UX de outros produtos Nu, o que pode fortalecer a posição do banco no mercado.”

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Veja os principais pontos da análise da XP sobre o Nubank

Lançamento inicial e planos acessíveis: O NuCel foi lançado em fase inicial, com planos a partir de 15GB por R$ 45, incluindo chamadas ilimitadas e WhatsApp sem custo. Outros planos disponíveis são de 20GB por R$ 55 e 35GB por R$ 75.

Experiência do usuário (UX): A adesão é rápida e fácil pelo aplicativo do Nubank, com cobrança automática no cartão de crédito. “A facilidade de adesão é um aspecto positivo que está alinhado à estratégia implementada desde o lançamento do banco,” disseram os analistas.

Benefícios exclusivos: Além do primeiro mês gratuito, o NuCel oferece 10GB adicionais por 12 meses e acesso à Turbo Box, permitindo rendimento de até R$ 10 mil a 120% do CDI, com liquidez imediata.

Integração com o ecossistema Nu: A XP destacou a integração do NuCel com outros serviços do banco, como parte de sua estratégia para aumentar o engajamento dos clientes no ecossistema Nubank.

Riscos operacionais: A XP apontou desafios relacionados ao uso de redes terceirizadas e ao fato de o Nubank operar em um setor altamente competitivo e diferente de sua expertise principal.

Foco no serviço ao cliente: O Nubank prometeu manter o alto padrão de atendimento 24 horas por dia, destacando o diferencial da marca no setor financeiro, agora aplicado à telecomunicação.

Perspectiva de mercado: Apesar dos desafios, a XP vê no NuCel uma oportunidade de fortalecer a marca Nubank e diversificar suas receitas, especialmente se conseguir entregar um serviço alinhado às expectativas dos clientes.

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Lavvi

O Bradesco BBI projeta um cenário otimista para os resultados do quarto trimestre de 2024 das construtoras listadas na Bolsa, com a temporada de divulgação iniciando em 24 de fevereiro, liderada pela MRV (MRVE3).

A Lavvi (LAVV3) surge como o principal destaque da análise, impulsionada pelo desempenho sólido em lançamentos e vendas no período.

Segundo os analistas Bruno Mendonça e José Cataldo, o lucro líquido da Lavvi deve atingir R$ 117 milhões, 25% acima do consenso, sustentado pelos projetos Heaven e Aura Pacaembu, que somaram cerca de R$ 1,5 bilhão em VGV, com mais de 65% já vendido.

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O relatório também aponta um crescimento consolidado de 57% no lucro por ação das empresas, com destaque para nomes de média e alta renda, como Cyrela e Moura Dubeux.

Apesar do impacto da inflação, o segmento de baixa renda deve manter margens sólidas e resultados alinhados às expectativas, liderado por empresas como Direcional e Cury.

Veja o que o Bradesco BBI disse sobre a Lavvi

MRV inicia a temporada. Com divulgação prevista para 24 de fevereiro, a MRV deve apresentar receita líquida de R$ 2,4 bilhões (+25% a/a) e margem bruta de 27,6%. O lucro líquido estimado é de R$ 80 milhões, mantendo o foco no segmento de baixa renda.

Cyrela registra expansão robusta. A Cyrela reportará lançamentos de R$ 4,4 bilhões no trimestre, contribuindo para um lucro líquido estimado em R$ 466 milhões (+9% acima do consenso). A projeção para 2025 inclui R$ 10 bilhões em lançamentos, impulsionando seu crescimento.

Direcional acelera em vendas. A Direcional deve registrar lucro líquido de R$ 163 milhões (+67% a/a), impulsionada pela alta velocidade de vendas no segmento de baixa renda, com margens previstas em 36,5%.

Cury se destaca nos lançamentos. A Cury, com preço-alvo de R$ 29, deve entregar receita de R$ 1,03 bilhão e lucro líquido de R$ 165 milhões no trimestre. A expectativa é de um forte crescimento em 2025, com lançamentos previstos de R$ 7,5 bilhões.

Lavvi lidera o setor. Com crescimento de 70% em lançamentos no 4T24, a Lavvi deve entregar R$ 434 milhões em receita, consolidando sua liderança no mercado premium.

Tenda e Plano & Plano mantêm estabilidade. Empresas de baixa renda, como Tenda e Plano & Plano, devem apresentar resultados sólidos, apesar de maiores cancelamentos de vendas. Ambas mantêm margens estáveis e crescimento moderado.

Tenda enfrenta desafios, mas mantém margens. Apesar de enfrentar cancelamentos de vendas acima da média do setor, a Tenda deve entregar um lucro líquido de R$ 35 milhões no trimestre, com margem bruta prevista de 28%. A empresa segue investindo em projetos voltados para o programa Casa Verde e Amarela.

Plano & Plano: Resultados sólidos no segmento econômico. A Plano & Plano, focada em imóveis de baixa renda, deve reportar um lucro líquido de R$ 40 milhões, com margens estáveis em 27%. A empresa segue beneficiada pela estabilidade na demanda por imóveis do programa habitacional.

Lavvi
(Imagem: Divulgação/ Lavvi)

Even: Consolidação em alta renda. A Even deve apresentar um lucro líquido de R$ 92 milhões no 4T24, um crescimento de 18% a/a, impulsionado por lançamentos que somaram R$ 1,2 bilhão no trimestre. O segmento de alta renda continua sendo o principal motor de crescimento da companhia.

Setor como um todo mostra resiliência. O relatório do Bradesco BBI destaca a capacidade do setor de se adaptar a desafios econômicos, com empresas diversificadas em diferentes segmentos entregando resultados sólidos. A análise conclui que, embora o cenário macroeconômico apresente pressões, as construtoras estão bem posicionadas para continuar gerando valor aos acionistas em 2025.

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Carnes Picanha

Embora a expectativa do mercado seja de uma supersafra de soja para 2025 – o que deve contribuir para um alívio nos preços agropecuários no atacado – as carnes e o café, que ainda devem seguir pressionados, devem barrar uma desaceleração mais expressiva para os preços agropecuários ao produtor em 2025, segundo economistas consultados pelo Estadão/Broadcast.

Com isso, a promessa de picanha barata, feita por Lula durante a campanha presidencial em 2022, vai ficando mais distante.

A perspectiva de uma carne mais cara é sustentada pelo ciclo pecuário atual do boi gordo, além dos efeitos climáticos e depreciação do câmbio, que marcaram o fim de 2024. Adicionalmente, observam os analistas, a expectativa de um aumento das exportações brasileiras deve ser mais um vetor de pressão.

Por consequência, o aumento da carne bovina contamina os preços de proteínas alternativas, como carne de frango, de porco, e também, o consumo de ovos.

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Efeitos políticos da picanha

“A carne vai ficar cara e isso vai ter efeitos políticos. Vai ficar cara também em 2026 e 2027. Se tivesse de fazer uma aposta, a mais segura que eu teria é: o boi gordo vai ficar mais caro em 2025 e vai demorar um pouco para cair”, avalia o economista da LCA 4intelligence Francisco Pessoa. O cenário da casa conta com alta de 17% do boi gordo na ponta e de mais de 35% na média anual em 2025.

As carnes no atacado, como a picanha, acumularam alta de 37,40% em 2024, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O economista Fabio Romão, também da LCA 4intelligence, avalia que, embora a expectativa seja de uma supersafra de soja para este ano, o viés para os preços no atacado é de alta. Adicionado a esse fator, ele reforça que a dinâmica atual das carnes exclui a possibilidade de uma queda nos agropecuários neste ano, que deve fechar em 4,7%, mais moderado que a alta de 15,20% em 2024. “Esse cenário de proteínas para esse ano vai estar bem apertado”, frisa o economista.

Café
(Imagem: freepik)

O economista da FGV Matheus Dias também descarta uma queda dos preços agropecuários neste ano, e lembra do cenário de dólar pressionado e dos repasses que foram adiados pela demanda de alguns setores, como o cafeeiro.

Só em 2024, o café em grão no atacado encerrou o ano com avanço de 120,40%, de acordo com a FGV.

“O café possui um peso grande no IPA-Agro, a tendência é que ele continue pressionando a inflação em 2025, mesmo que em um nível menor, avalia. Além disso, Dias avalia que o grupo de carnes deve se manter em alta e firmar a pressão no IPA em 2025.

IPCA

Romão, da LCA, avalia que, em menor medida, o IPA-Agro também pode contribuir para compreender a dinâmica da alimentação no domicílio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

“Percebemos que as proteínas são um ponto de pressão importante no ano”, alerta o economista. A estimativa da casa é que as carnes registrem elevação ainda na casa dos dois dígitos no IPCA em 2025, de 16,4%, após o avanço de 20,84% em 2024. Já a alimentação no domicílio deve passar de 8,23% para 8,2%.

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2 - Mercados Financeiros Ações Balanços Carteiras Leonardo_Kino_XL_Create_an_image_that_visually_represents_the_0

O crédito consignado é considerado um dos mais atrativos por agentes de mercado e tem ganhado espaço dentro de fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs). Mas mudanças – e incertezas – sobre o teto da taxa de juros nesse tipo de empréstimo têm levado a um compasso de espera, com gestores fazendo contas e alguns até adiando ou revisando estratégias na modalidade.

Mas a avaliação é que o aumento do teto da taxa, embora insuficiente para associações de bancos, ajudou a voltar a considerar operações, apesar do período de alguma escassez no lado dos originadores.

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No início do mês, o Conselho Nacional de Previdência Social aumentou o teto das taxas de juros dos empréstimos consignados do INSS – no qual a parcela é descontada diretamente do benefício – para 1,80% ao mês. A taxa estava parada em 1,66% desde junho, o que vinha sendo alvo de críticas em meio ao patamar elevado da Selic. Em dezembro, inclusive, diversos bancos suspenderam a oferta desse tipo de crédito por estarem com rentabilidade negativa.

Taxa teto

“Seja para o mercado de capitais ou para os bancos, o nível da ‘taxa teto’ se provou um grande driver para que continuem a conceder crédito. Isso porque a ‘taxa teto’ implica numa série de descontos até se chegar a uma taxa líquida, que então remunera o capital do banco ou as expectativas de retorno das cotas dos fundos no mercado de capitais”, explica Marcelo Michaluá, presidente executivo (CEO) da RB Asset, que tem o crédito consignado público como uma vertical estratégica. São dois FIDCs e cerca de R$ 1,5 bilhão de patrimônio nessa classe.

Além disso, do ponto de vista do investidor, um ativo com taxa prefixada tem mais risco em um ambiente de mudanças na perspectiva macroeconômica, com revisões de expectativas de inflação e Selic, observa Michaluá.

“Então vimos com bons olhos esse ajuste da ‘taxa teto’. A indústria estava fazendo um pleito para que fosse maior, mas pelo menos já teve um aumento. O que precisa agora é ver se a conta fecha: com a nova ‘taxa teto’ ante toda a estrutura, remunerando originação, avaliando a inadimplência, computando custos do fundo”, diz o executivo.

É esse cálculo que tem feito bancos retraírem linhas de crédito consignado. A BYX, fintech que faz a intermediação entre originadores e alocadores de capital, que tem cerca de R$ 17 bilhões sob monitoramento, observou uma retração de quase 40% nas operações em dezembro.

“Do final do ano até semana passada, o mercado praticamente estagnou. Não havia viabilidade econômica para rodar operações de crédito consignado”, diz Fernando Perrelli, presidente executivo (CEO) da BYX. Ele avalia que, para que esse mercado continue crescendo, a ‘taxa teto’ precisa ser novamente revista. No dia 30, há uma reunião do Conselho Nacional de Previdência Social, e a expectativa é que isso seja novamente discutido.

“Não vemos como uma escassez generalizada, mas certamente houve um redirecionamento da oferta. Alguns originadores de crédito podem ter desacelerado a concessão de consignado público devido à redução do retorno. Isso pode ter levado a uma maior seletividade na originação, com preferência por mutuários de melhor perfil de crédito”, avalia Mickael Paolucci, diretor comercial e sócio fundador da Multiplica Crédito e Investimentos.

Com cerca de R$ 15 bilhões, a gestora informa não ter um volume relevante em consignado, mas vê a modalidade como “atrativa”, mas com um “cenário que exige uma análise mais criteriosa”. “Gestoras que estavam planejando entrar no mercado do consignado público podem ter adiado ou revisado suas estratégias devido à necessidade de ajustar suas estruturas de precificação e avaliação de risco. O principal desafio é alinhar a expectativa de retorno dos investidores com as restrições impostas pela taxa teto”, afirma Paolucci.

Por outro lado, a conta das gestoras olha mais para a remuneração dos investidores, uma vez que a estrutura em si é remunerada pela taxa de gestão, observa Michaluá.

Na RB Asset, a maior parte da alocação da carteira foi feita no início dos FIDCs, no começo da pandemia, e como o duration é alongado, com contratos de 84 meses, não tem havido grandes movimentações além de aquisições pontuais. Porém, quando o assunto é lançamento de novos fundos, a gestora agora já voltou a sentar para fazer contas e checar a viabilidade da operação. “Estávamos ‘fechados para balanço’, pois a conta não fechava. Agora com a taxa em 1,80%, voltamos a avaliar”, afirma Michaluá, destacando que há interesse do investidor por novos produtos.

Na Reag Asset, que tem aproximadamente R$ 4 bilhões em consignado dentro da gestora e empresas do grupo, o imbróglio sobre o teto da taxa atrasou algumas ofertas que estavam previstas, mas nada que tenha sido “traumático”, brinca o diretor de Produtos, José Perri. “Em alguns meses do ano passado, foi mais difícil originar crédito no mercado. Muitos deixaram de operar pelo custo de funding. Mas agora voltamos a ver uma produção maior de ativos e fluidez no mercado para aquisição [de carteiras]. Com 1,80%, [a operação] ‘para de pé'”, diz Perri, que espera fazer uma nova emissão ainda no primeiro semestre deste ano.

(Com Estadão Conteúdo)

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Escritório da Vale em St-Prex

A Genial Investimentos comentou a revisão estratégica anunciada pela Vale (VALE3) sobre suas operações no Cinturão de Níquel de Thompson, no Canadá, que inclui a possibilidade de venda dos ativos.

A análise ressalta que, embora Thompson possua minas subterrâneas operacionais e oportunidades significativas de exploração, o cenário atual de baixa precificação do níquel torna a venda arriscada.

A Genial recomenda que a Vale considere hibernar os ativos temporariamente, evitando uma possível negociação com deságio.

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Segundo o relatório, o excesso de oferta de níquel é considerado passageiro, com perspectivas de reversão devido à crescente demanda pela transição energética e eletrificação de veículos.

Apesar disso, a Genial mantém a recomendação de compra para as ações da Vale, com preço-alvo de R$ 78,50, destacando o potencial de recuperação a médio e longo prazo.

Veja o que a Genial Investimentos disse sobre a Vale

Contexto da revisão estratégica. O Cinturão de Níquel de Thompson é formado por duas minas subterrâneas em operação e uma usina adjacente, além de um cinturão mineral com 135 km de extensão. A produção nos 12 meses encerrados no 3T24 foi de 10,5 Mt de níquel acabado.

Excesso de oferta no mercado de níquel. A Genial destaca que há um “excesso de oferta de níquel atualmente”, mesmo com a crescente demanda por baterias para veículos elétricos e transição energética. Isso pode pressionar ainda mais os preços no curto prazo.

Riscos de uma venda imediata. A Genial avalia que a venda dos ativos agora pode ser prejudicial, pois a Vale corre o risco de “negociar a venda dos ativos com deságio em relação ao valor justo” devido ao baixo ciclo de preços do níquel.

Hibernação como alternativa. A análise sugere que “hibernar os ativos em Thompson” seria mais vantajoso, permitindo que a Vale mantenha a capacidade produtiva de níquel e aproveite a reversão do ciclo no futuro.

Recomendação e preço-alvo. Apesar do desafio pontual com os ativos de níquel, a Genial reforça a recomendação de compra para VALE3, com preço-alvo de R$ 78,50, respaldada pelo potencial de valorização e perspectivas de longo prazo.

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Banco Inter

A Genial Investimentos divulgou uma análise otimista sobre as expectativas para os resultados do Banco Inter (INBR32) no quarto trimestre de 2024 e para o ano de 2025.

A instituição projeta uma melhora significativa na qualidade do lucro no 4T24, com ganhos equilibrados em relação ao trimestre anterior.

No 3T24, o crescimento foi impulsionado por uma alíquota de impostos reduzida, mas o 4T24 deve apresentar “uma expansão robusta do EBT (+23,5% t/t), com receitas de juros e comissões crescendo acima das despesas”, segundo os analistas Eduardo Nishio, Luis Desgaspari, Luis Assis, Felipe Oller e Henrique Alhante.

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Para 2025, a Genial estima um avanço expressivo no lucro líquido, atingindo R$ 1,45 bilhões, um crescimento de 57,9% a/a, impulsionado pela expansão da carteira de crédito e pelo aumento nas receitas de serviços.

“Com um market share ainda pequeno e custo de funding competitivo, o Inter possui amplo espaço para expandir sua base de clientes e produtos”, afirmaram os analistas.

A recomendação de compra foi reiterada, com preço-alvo de R$ 45,10, representando um potencial de alta de 57,7%.

Veja o que a Genial Investimentos disse sobre o Banco Inter

Expansão da carteira de crédito no 4T24. O banco deve registrar um crescimento de 12,0% t/t e 37,4% a/a, alcançando R$ 42,6 bilhões. Produtos como Home Equity e antecipação de FGTS continuam a ganhar relevância, contribuindo para uma melhor composição do portfólio.

Receita líquida de juros em alta. A margem financeira (NII) deve avançar 43,1% a/a no 4T24, atingindo R$ 1,25 bilhão, com destaque para a reprecificação de ativos de crédito e um mix mais favorável no portfólio.

Crescimento das receitas de serviços. As receitas de comissões devem crescer 28,4% a/a no trimestre, sustentadas pelo aumento nas taxas de intercâmbio (interchange) de cartões e na linha de seguros.

Controle de despesas. Apesar de um aumento anual de 30,0%, as despesas operacionais apresentaram desaceleração na base trimestral, reforçando a eficiência operacional do banco.

PDD e inadimplência controladas. A provisão para devedores duvidosos deve crescer 31,2% a/a, mas a inadimplência deve recuar para 4,3%, refletindo a postura conservadora na concessão de crédito.

Projeções para 2025. A carteira de crédito deve crescer 28% a/a, atingindo R$ 54,5 bilhões, enquanto o ROE deve alcançar 15,7%, um avanço de 4,0 pp a/a, consolidando o crescimento sustentável do banco.

Valuation atrativo. Negociado a 7,7x P/L e 1,1x P/VP para 2025, o Banco Inter apresenta uma relação risco-retorno favorável, com potencial de reprecificação positiva nos próximos trimestres.

Impacto de impostos e benefícios fiscais. A alíquota efetiva deve permanecer em 20% em 2025, favorecida por benefícios como Juros sobre Capital Próprio (JCP) e incentivos da Lei do Bem.

Estratégia de crescimento sustentável. O banco continua a priorizar produtos de menor risco, como Home Equity e FGTS, garantindo rentabilidade e eficiência operacional no longo prazo.

Perspectivas de longo prazo. A Genial acredita que o plano estratégico “60-30-30” do Banco Inter, que visa 60 milhões de clientes e 30% de ROE até 2027, está no caminho certo, reforçando sua atratividade como investimento.

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Microfranquia, Franquias

Para quem quer empreender, mas não sabe por onde começar, abrir uma microfranquia pode ser a solução. O segmento cresceu 12,1% em 2024 e alcançou um faturamento de R$ 70,231 bilhões.

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF), 43% das redes de franquia operam com algum modelo de microfranquia.

Esse modelo de negócio exige investimento inicial abaixo de R$ 135 mil e costuma ser a porta de acesso de empreendedores no mercado de trabalho.

Apesar do nome, elas funcionam como uma franquia em todos os aspectos, inclusive seguindo as normas da Lei do Franchising. As microfranquias costumam ter menor infraestrutura, algumas até atuando de casa ou somente na internet.

Um dos aspectos mais marcantes do setor de franchising no Brasil é a prevalência de pequenos negócios, que compõem uma parte significativa do segmento de franquias.

Karen Sitta, analista de Acesso a Mercados do Sebrae.

“Com acesso a informações e orientações, esses futuros empreendedores poderão ter mais segurança em como atuar melhor neste mercado e ainda ampliar os seus negócios”, completa Karen.

Grandes oportunidades

Em 2024, os segmentos que mais cresceram na área foram Entretenimento e Lazer (15,3%), Alimentação – Food Service (14%) e Limpeza e Conservação (13%).

Segundo a ABF, outros setores também apresentam boas oportunidades, como casa e construção, hotelaria e turismo, saúde, beleza e educação.

Apesar do investimento inicial mais baixo, esse é um negócio que exige atenção, tempo e a “mão na massa” do empreendedor, que é o principal executor das atividades. O Sebrae oferece uma série de ferramentas e orientações para quem quer saber mais sobre esse tipo de negócio.

Dicas para garantir o sucesso

É recomendado conversar com franqueados e ex-franqueados para entender os detalhes da operação cotidiana. Antes de fechar o contrato, uma análise por um advogado especializado ajuda a entender os compromissos de longo prazo exigidos pelo franqueador.

Na fase de implantação é essencial seguir à risca o plano de negócios e orientações da franqueadora, mas sem perder de vista a realidade local.

Muitas microfranquias são associadas à prestação de serviço ou representação comercial, embora tenhamos representantes em quase todos os segmentos de franchising.

Nesse nicho, o segmento de maior predominância é o de Serviços e Outros Negócios; muito alavancado por franquias da área financeira e serviços administrativos, diz Felipe Buranello, diretor de Relacionamento, Microfranquias e Novos Formatos da ABF.

Ele explica que é preciso ficar atento a três pontos principais para garantir o sucesso com uma microfranquia. O primeiro passo é conhecer o setor de franquias que traz muitos benefícios, mas também obrigações.

Na sequência, conhecer em profundidade o segmento em que se quer atuar, público-alvo e área geográfica de atuação. E, por fim, estudar com cuidado as informações fornecidas pela rede, especialmente a Circular de Oferta de Franquias (COF).

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Weg Transformadores, Ibovespa

O BTG Pactual (BPAC11) reforçou sua recomendação de compra para as ações da Weg (WEGE3), com preço-alvo de R$ 68, destacando o papel estratégico da empresa no projeto Stargate, uma iniciativa de infraestrutura de inteligência artificial nos EUA.

Liderado por empresas como OpenAI e SoftBank, o projeto prevê investimentos iniciais de US$ 100 bilhões e foco no Texas, com potencial de expansão para US$ 500 bilhões nos próximos anos.

Os analistas Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Marcel Zambello destacaram que a Weg, devido à sua presença crescente no mercado norte-americano, está bem posicionada para aproveitar a alta demanda por equipamentos elétricos, como transformadores e sistemas de energia, necessários para suportar a infraestrutura de IA.

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“Este empreendimento reforça a tendência secular de crescimento da IA e posiciona a Weg como uma ação indispensável”, afirmaram.

Veja o que o BTG Pactual disse sobre o Weg

Presença estratégica nos EUA. A Weg possui uma participação significativa no mercado norte-americano, especialmente em transformadores de potência, o que a coloca em uma posição vantajosa para atender à demanda do projeto Stargate.

Impacto positivo no crescimento. Estimativas do BTG indicam que o projeto pode contribuir para um aumento de até 9% na receita líquida da Weg, com cenários variando entre 2% a 17%, dependendo da execução e participação da empresa no fornecimento de equipamentos.

Modelo de negócios integrado. O BTG destaca que o modelo verticalizado da Weg é um diferencial importante, permitindo maior eficiência na produção de equipamentos para data centers e infraestrutura energética.

Potencial de margens elevadas. Produtos relacionados à infraestrutura de IA, como transformadores e sistemas de energia, oferecem margens mais altas, o que pode contribuir significativamente para os lucros da Weg.

Cenário conservador. O BTG adota um cenário conservador em suas projeções, considerando que equipamentos elétricos representem 3% a 5% do capex do projeto, com a Weg capturando 4% desse mercado.

Tendência secular de IA. Além do Stargate, o relatório ressalta que o crescimento da inteligência artificial como um todo abre novas oportunidades para a Weg, consolidando seu papel no fornecimento de infraestrutura energética.

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Linhas Aéreas Azul

A partir de 10 de março, a Azul (AZUL4) suspenderá operações em 12 cidades do País, além de alterar a de outros três destinos.

Segundo a empresa, as mudanças decorrem de uma série de fatores, como aumento nos custos operacionais da aviação, impactados pela crise global na cadeia de suprimentos e a alta do dólar, somadas às questões de disponibilidade de frota e de ajustes de oferta e demanda.

Das 12 cidades com suspensão de operações, oito ficam no Nordeste, duas no Sudeste, uma no Centro-Oeste e uma no Sul.

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As 12 cidades que terão suspensão de operações da Azul (em ordem alfabética):

1. Barreirinha (MA)

2. Cabo Frio (RJ)

3. Campos (RJ)

4. Correia Pinto (SC)

5. Crateús (CE)

6. Iguatu (CE)

7. Mossoró (RN)

8. Parnaíba (PI)

9. Rio Verde (GO)

10. São Benedito (CE)

11. São Raimundo Nonato (PI)

12. Sobral (CE)

Mudança em operações em outros três destinos

A partir de 3 de março, os voos para Fernando de Noronha (PE) serão operados somente a partir de Recife.

Já a partir de 10 de março, os voos saindo de Juazeiro do Norte (CE) passarão a ter como destino o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), principal hub da Azul.

Da mesma forma, as operações no aeroporto de Caruaru (PE) serão readequadas, devido à baixa ocupação. Os voos passarão a ser operados por aeronaves Cessna Grand Caravan, com capacidade para nove clientes.

Segundo a Azul, as mudanças fazem parte do planejamento operacional da companhia, e os clientes impactados estão sendo comunicados previamente e receberão a assistência necessária, conforme prevê a resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), acrescenta a empresa.

(Com Estadão Conteúdo)

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Sabesp

O BTG Pactual abriu uma nova recomendação long-short envolvendo Sabesp (SBSP3) e o ETF do Ibovespa (BOVA11), argumentando que a Sabesp apresenta uma assimetria positiva em relação à percepção de sua taxa interna de retorno real (IRR) de 10,5%.

Segundo os analistas Antonio Junqueira, Gisele Gushiken e Maria Resende, “há muito acontecendo” com a empresa, incluindo surpresas regulatórias positivas e possibilidades de crescimento, como a entrada de novos municípios no portfólio em um eventual cenário de privatização.

Além da Sabesp, o BTG manteve outras duas recomendações long-short: Eletrobras (ELET3) contra Engie (EGIE3) e Equatorial (EQTL3) contra Cemig (CMIG4).

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Desde suas aberturas, essas estratégias já apresentam retornos de 4,9% e 8,1%, respectivamente. No caso da Eletrobras, os analistas destacam potenciais gatilhos como “um acordo de governança com o governo e a criação de uma política de dividendos,” enquanto a Equatorial deve continuar a se recuperar de vendas excessivas recentes.

Tabela 8181881
(Fonte: BTG Pactual e Economatica)

Saiba mais sobre a análise

Sabesp com perspectiva positiva: O BTG acredita que a Sabesp pode superar a percepção conservadora do mercado, impulsionada por surpresas regulatórias e expansão de operações em novos municípios. O banco avalia que “nossa IRR pode ser conservadora demais.”

Estratégia Sabesp x BOVA11: A recomendação long-short visa capturar o desempenho superior da Sabesp em relação ao Ibovespa, aproveitando a assimetria percebida no mercado e a possibilidade de valorização com potenciais gatilhos.

Eletrobras com múltiplos triggers: O BTG mantém sua posição long em Eletrobras, destacando gatilhos como a definição de uma política de dividendos e a possível saída do risco de Angra 3. Mesmo sem esses eventos, os analistas avaliam que a ação está “muito barata.”

Engie como contrapartida: A Engie é utilizada na estratégia devido à menor volatilidade e ao perfil mais defensivo em comparação com a Eletrobras, garantindo equilíbrio na recomendação.

+Equatorial contra Cemig: A Equatorial segue com recomendação positiva em relação à Cemig, beneficiando-se de uma recuperação após vendas excessivas. A estratégia já acumula alta de 8,1% desde a sua abertura.

Potenciais riscos nas estratégias: O BTG alerta que os gatilhos mencionados para Eletrobras e Sabesp podem não se concretizar, mas vê as assimetrias como oportunidades de investimento atraentes.

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Donald Trump

Um avião com 88 imigrantes brasileiros deportados dos Estados Unidos chega ao aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, nesta sexta-feira, 24.

O voo de deportação para o Brasil, embora seja o primeiro desde que Donald Trump assumiu impondo políticas mais rígidas contra imigração, é parte de um processo que vinha correndo antes da posse do republicano, durante a administração Joe Biden.

Fontes do Itamaraty destacaram que o País tem recebido voos como esse desde 2017, quando firmou um entendimento com os Estados Unidos sobre as deportações.

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O objetivo era reduzir o tempo que os brasileiros ficam detidos nos EUA por problemas com a imigração.

As deportações só ocorrem quando o caso é inapelável, ou seja, quando não cabe mais recurso para o imigrante. Por isso, o entendimento dentro do governo brasileiro é que o voo não tem qualquer relação com a troca de comando na Casa Branca.

Por sua vez, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, publicou mais cedo nas redes sociais duas fotos com imigrantes sendo embarcados, sem dar mais detalhes de quantos eram nem para onde seriam levados. E declarou: “Os voos de deportação começaram”.

“O presidente Trump está enviando uma mensagem forte e clara ao mundo inteiro: se você entrar ilegalmente nos Estados Unidos da América, enfrentará consequências severas”, segue a publicação.

Nesta quarta-feira, o governo americano anunciou que prendeu e deportou 538 imigrantes desde que Donald Trump voltou à presidência, com a promessa de realizar a maior deportação em massa da história americana.

Donald Trump tomou posse no começo da semana e assinou uma série de decretos para reprimir o que chama de “invasão” de imigrantes.

O presidente declarou emergência na fronteira sul e enviou 1,5 mil militares para a divisa com o México, além dos mais de 2 mil que estavam lá para oferecer apoio logístico às autoridades migratórias.

Aeroportos
(Imagem: Freepik)

Em uma das ações mais controvertidas, Trump tentou retirar a cidadania das crianças nascidas nos Estados Unidas, filhas de imigrantes em situação ilegal ou com visto temporário.

O direito à cidadania por nascimento, contudo, está previsto na Constituição americana e o decreto foi bloqueado na quinta-feira, 23, por decisão da Justiça.

Algumas das ações do governo podem ser travadas por desafios legais. Outras têm impacto imediato sobre os imigrantes que sonham com uma vida melhor nos Estados Unidos.

Na fronteira, muitos foram pegos de surpresa com o fim do CBP One, aplicativo que permitiu a entrada de 1 milhão de solicitantes de asilo no país.

Em ordem assinada esta semana, a Casa Branca declarou que estava suspendendo a entrada de estrangeiros envolvidos na “invasão” e instruindo os departamentos do governo a adotar “todas as medidas necessárias para repelir, repatriar e remover imediatamente os estrangeiros ilegais”.

A nota dizia ainda que o presidente restringiu ainda mais o acesso a mecanismos que permitiam a entrada nos EUA, como o asilo.

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logotipo do X

Os bancos de Wall Street estão se preparando para vender uma grande parte de suas participações em dívida da X, a plataforma de mídia social controlada por Elon Musk.

De acordo com fontes próximas ao assunto, os banqueiros do Morgan Stanley entraram em contato com investidores para uma venda planejada de até US$ 3 bilhões em dívida que o banco e outras instituições, como o Bank of America e o Barclays, emprestaram a Musk para concluir sua compra da empresa, então conhecida como Twitter, em 2022.

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Os bancos esperam vender a dívida sênior por 90-95 centavos por dólar, enquanto mantêm participações mais júnior. Recentemente, eles venderam cerca de US$ 1 bilhão em dívida em uma transação privada para vários investidores.

A venda representa um passo importante na remoção de um fardo que tem pesado sobre os bancos desde que concordaram em financiar a compra de US$ 44 bilhões de Musk pela empresa de mídia social.

Os bancos emprestaram cerca de US$ 13 bilhões para ajudar no financiamento do negócio.

O preço pago por Musk na compra do Twitter já era considerado alto, e o desempenho instável da empresa fez com que o valor da aquisição fosse reduzido.

O negócio é considerado um dos piores que os bancos concordaram em financiar desde a crise financeira de 2008.

Para vender a dívida, os banqueiros terão que convencer os investidores de que as finanças da empresa estão estabilizadas. Investidores têm procurado os bancos e demonstrado interesse em comprar a dívida da empresa, acreditando que suas finanças estão em trajetória ascendente, disseram fontes sob condição de anonimato.

(Com Estadão Conteúdo)

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Dólar

O dólar (USDBRL) emendou nesta sexta-feira, 24, o quinto pregão consecutivo de baixa no mercado local e terminou a semana com desvalorização de 2,42% a maior queda semanal desde o início de agosto do ano passado.

O real se beneficiou, mais uma vez, da onda global de enfraquecimento da moeda americana, na esteira do tom menos belicoso que o esperado do presidente dos EUA, Donald Trump, no campo do comércio internacional.

A moeda até ensaiou fechar abaixo da linha de R$ 5,90, com mínima a R$ 5,8679, mas reduziu bastante o ritmo de queda ao longo da tarde, tocando máxima na última hora de negócios.

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Além de ajustes e realização de lucros intradia, operadores citaram certo desconforto com a ventilação de propostas do governo para amenizar a alta dos preços dos alimentos, como a redução de alíquotas de importação.

O real chegou a exibir em certos momentos um dos melhores desempenhos entre as principais divisas emergentes e de países exportadores de commodities, mas encerrou o dia com ganhos inferiores a de seus principais pares, como o peso mexicano e o rand sul-africano.

Com máxima a R$ 5,9251, na reta final da sessão, o dólar à vista fechou em baixa de 0,12%, cotado a R$ 5,9186 – no menor valor de fechamento desde 27 de novembro (R$ 5,9135).

Após as perdas de 2,42% na semana, a moeda americana acumula no mês desvalorização de 4,23% em relação ao real, que tem em janeiro ganhos inferiores apenas aos do peso colombiano e do rublo russo entre as divisas mais relevantes.

“Trump começou em marcha lenta do ponto de vista econômico, o que surpreendeu o mercado, que estava posicionado para uma coisa mais pesada. O real surfou essa onda de apetite ao risco no exterior”, afirma o chefe da mesa de câmbio da EQI Investimentos, Alexandre Viotto.

Ele ressalta que, quando o dólar rompeu o piso de R$ 6,00, houve uma zeragem das posições compradas na moeda americana que acabou turbinando o real ao longo desta semana.

Em entrevista a Fox News, Trump disse que os EUA têm um grande poder em relação à China, que é a imposição de tarifas de importação, mas que sua preferência seria não usá-lo.

A leitura entre analistas é que o presidente dos EUA vai manter, neste primeiro momento, a ameaça de um ‘tarifaço’ como instrumento de barganha.

No fim da tarde, o Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) anunciou que conduzirá uma revisão do acordo comercial e econômico que mantém com a China.

Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY recuava cerca de 0,50% no fim da tarde e operava na casa dos 107,400 pontos, após mínima aos 107,218 pontos.

Dólar
(Imagem: Freepik/ jcomp)

O iene sofreu menos que o euro e a libra, na esteira da elevação da taxa de juros pelo Banco do Japão, de 0,25% para 0,50%, e aumento das projeções de inflação.

Para Viotto, da EQI, é cedo para apostar em uma tendência de perda de fôlego mais forte do dólar globalmente e, por tabela, de abertura de espaço para apreciação adicional do real.

Ele lembra que Trump, embora não tenha sido tão agressivo quanto se esperava na frente comercial, pode engrossar o tom nas próximas semanas, provocando aversão ao risco.

“Não está dado que o dólar abaixo de R$ 6,00 veio para ficar. Trump pode retomar o tom mais agressivo. Estamos em uma janela de oportunidade que pode se fechar”, afirma Viotto, acrescentando que, em fevereiro, o Congresso retorna aos trabalhos e ainda é preciso aprovar o Orçamento de 2025.

Analistas ponderam que, caso a volatilidade siga baixa, é possível que haja um retorno do apetite pelas operações de carry trade, mesmo que o Federal Reserve opte por interromper, na próxima semana, o ciclo de queda de juros.

Por aqui, a alta de 0,11% no IPCA-15 de janeiro, na contramão da mediana de Projeções Broadcast (-0,01%) e com abertura considerada ruim, estimula as apostas em taxa Selic terminal acima de 15%.

Há apreensão, contudo, com a possibilidade de o governo Lula adote medidas heterodoxas para conter a alta dos preços de alimentos.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou hoje que não haverá subsídios par conter os preços, negando rumores ventilados ontem. A opção seria por redução de alíquota de importação de alimentos que estiverem mais caros aqui que no exterior.

Para o economista-chefe do BTG Pactual, Mansueto Almeida, o “barulho interno” mantém o dólar ao redor de R$ 6,00. Haveria espaço para taxa de câmbio entre R$ 5,40 e R$ 5,50.

O economista acredita que os preços dos alimentos devem parar de subir com tanta força em caso de apreciação do real.

“Se entramos agora no cenário em que o dólar fica um pouco mais barato, até em decorrência de alguns sinais que o governo venha a dar, de responsabilidade fiscal, e também dado que o Banco Central aumentou os juros, esperamos que a inflação comece a cair”, afirmou Mansueto, em almoço com empresários na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).

(Com Estadão Conteúdo)

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CSN

Apesar da retração observada tanto no dólar como também, em parte do dia, na curva de juros doméstica, o Ibovespa (IBOV) operou colado à estabilidade, indeciso entre leves perdas e ganhos ao longo da sexta-feira, 24.

Sem fôlego, fechou a semana também perto da neutralidade no intervalo, em leve alta de 0,08% ante a sexta-feira passada.

Hoje, o índice oscilou apenas 713 pontos entre a mínima (122.195,69) e a máxima (122.908,08) da sessão, em que saiu de abertura aos 122.483,32 pontos.

O giro se enfraqueceu em relação ao de quinta e quarta-feira, caindo hoje para R$ 14,6 bilhões. No mês, o Ibovespa sustenta alta de 1,80%, tendo fechado a sexta-feira pouco abaixo da estabilidade (-0,03%), aos 122.446,94 pontos.

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O dia foi também negativo para os principais índices de ações em Nova York que, contudo, acumularam ganhos entre 1,65% (Nasdaq) e 2,15% (Dow Jones) na semana e avançam até 4,42% (Dow Jones) no mês.

O apetite por risco foi retomado no exterior desde a posse do presidente Donald Trump nos Estados Unidos, na segunda-feira especialmente de ontem para hoje, com a amenização da retórica em relação a pontos sensíveis da agenda externa dos Estados Unidos, como as relações com a China.

No Brasil, tal percepção se refletiu em especial no câmbio, com a devolução de prêmios de risco que haviam se acumulado desde a parte final do ano passado

Dessa forma, o dólar à vista recuou 2,42% na semana e já acumula perda de 4,23% no mês frente ao real. Hoje, a moeda americana tocou mínima do dia a R$ 5,8679 e encerrou a sessão ainda em baixa de 0,12%, a R$ 5,9186.

“Primeiras decisões de Trump não indicam, de largada, uma política comercial mais agressiva, o que resultou em descompressão no dólar e uma semana mais positiva para as bolsas nos Estados Unidos”, diz Rodrigo Ashikawa, economista da Principal Claritas, acrescentando que, na semana que vem, a atenção estará voltada a decisões de política monetária nos Estados Unidos e na Europa, além do Brasil.

Destaque da agenda doméstica nesta sexta-feira, o IPCA-15 de janeiro, prévia da inflação oficial do mês, aponta quadro “um pouco mais pressionado na margem” para os preços, com piora tanto do headline como na composição do índice em relação ao esperado, diz Ashikawa.

“IPCA-15 acima das expectativas gera preocupações sobre a inflação e os juros. Apesar disso, o mercado parece estar em momento de ajuste, calibrando discursos e dados econômicos”, diz Christian Iarussi, sócio da The Hill Capital. “No curto prazo, a pressão inflacionária interna e o ambiente externo ainda indefinido devem manter o Ibovespa sob volatilidade”, acrescenta.

Nesse contexto, o quadro das expectativas para o desempenho das ações ficou menos otimista no Termômetro Broadcast Bolsa para a próxima semana.

A previsão majoritária passou a ser de estabilidade, depois de três semanas de apostas em um desempenho melhor para o principal índice da B3. Entre os participantes, 50,0% esperam que o Ibovespa permaneça onde está, enquanto as fatias que esperam alta e baixa são de 37,5% e 12,5%, respectivamente.

Na edição anterior, a expectativa de ganhos tinha 57,1% do universo; a de variação neutra, 14,3%; e a de queda, 28,6%.

“Discurso de Trump era muito pesado e o tom mais ameno desde ontem com relação a um possível acordo comercial com a China deu fôlego para as bolsas dos Estados Unidos e da Europa. Aqui, questões domésticas têm pesado para além do cenário externo. E a inflação ainda preocupa”, diz William Queiroz, sócio e advisor da Blue3 Investimentos.

Ibovespa
(Imagem: Reprodução/Site Oficial B3)

“O Ibovespa tem mostrado certa lateralidade antes das decisões do Copom, que volta a deliberar sobre a Selic na próxima quarta-feira, com expectativa para Gabriel Galípolo em seu primeiro posicionamento sobre juros como presidente do Banco Central”, acrescenta.

A preocupação enfatizada nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto aos preços dos alimentos, e a cobrança de soluções de abastecimento à população mais pobre, voltou a fazer circular na comunicação oficial a palavra “intervenção”, depois retirada pela própria Casa Civil.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, veio a público desmentir que controle de preços ou ações semelhantes estejam em discussão, e que a situação tende a se normalizar com a safra agrícola, a melhora da oferta e o recuo do dólar.

Apesar do câmbio mais favorável nesta sexta-feira, o Ibovespa não saiu do lugar, em dia negativo para Petrobras (PETR3;PETR4) (ON -0,29%, PN -0,52%) e também para os grandes bancos, à exceção de Santander (SANB11) (Unit +1,06%, na máxima do dia no fechamento).

Vale ON (VALE3) avançou hoje 1,36%, mas acumulou perda de 2,68% na semana e, até aqui, de 2,79% no mês. Na ponta ganhadora do índice, destaque nesta sexta-feira para CSN (CSNA3) (+5,09%), Cogna (COGN3) (+3,79%) e Totvs (TOTS3) (+2,29%).

No lado oposto, CVC (CVCB3) (-2,73%), LWSA (LWSA3) (também -2,73%) e Carrefour (CRFB3) (-2,36%).

(Com Estadão Conteúdo)

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Itaú

O Santander estima que o Itaú Unibanco (ITUB4) apresentará resultados robustos no quarto trimestre de 2024, com lucro líquido de R$ 10,564 bilhões, alinhado ao consenso e representando um crescimento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) esperado é de 22,4%. Apesar dos resultados saudáveis, o banco projeta desafios macroeconômicos que podem refletir em um guidance mais conservador para 2025.

Os analistas Henrique Navarro e Anahy Rios destacam que o Itaú deve divulgar um dividendo extraordinário de aproximadamente R$ 18 bilhões, o que implica um dividend yield adicional de cerca de 6%. Segundo eles, “a atenção dos investidores estará voltada para dois anúncios: (i) o potencial pagamento de dividendos extraordinários e (ii) o guidance para 2025, com expectativas de crescimento mais modestas.”

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Veja o que o Santander espera para o Itaú

Resultados consistentes: O Santander projeta que o Itaú encerrará 2024 com lucro sólido e forte geração de valor, apesar de sazonalidades típicas do 4T, como despesas mais altas com marketing e acordos salariais.

Dividendos extraordinários: O potencial pagamento de R$ 18 bilhões em dividendos extraordinários pode gerar um impacto significativo no retorno para os acionistas, refletindo a forte posição de capital do banco.

Guidance para 2025: O Itaú deve apresentar uma projeção mais conservadora, considerando o ambiente macroeconômico desafiador, com menor expectativa de crescimento em relação ao ano anterior.

Sazonalidade em cartões: O 4T costuma apresentar aumento no uso de cartões de crédito, o que deve impulsionar parte das receitas do banco neste trimestre.

Margem financeira: O net interest margin (NIM) pode apresentar uma leve retração devido a sazonalidades, mas deve permanecer em níveis saudáveis, apoiando os resultados gerais.

Impacto de despesas: Despesas operacionais devem crescer no trimestre, refletindo maiores investimentos em marketing e o impacto dos acordos salariais firmados em setembro.

Perspectiva de longo prazo: O Santander reforça a solidez do Itaú, destacando que “as tendências saudáveis esperadas para o 4T24 mantêm a visão positiva de continuidade, mas os desafios macroeconômicos devem moderar expectativas para 2025.”

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Dólar

O Bank of America destacou que o real brasileiro (USDBRL) apresenta um potencial significativo de valorização, podendo subir até 20% em relação ao dólar, caso o governo de Luiz Inácio Lula da Silva adote uma postura firme de controle fiscal.

Segundo os economistas Carlos Capistran e David Beker, “o real está substancialmente subvalorizado, com taxas de juros reais mais altas entre os mercados emergentes e expectativa de melhora no saldo da conta corrente no quarto trimestre.”

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No entanto, o banco alerta que a falta de uma mudança decisiva na política fiscal do governo Lula, como a contenção dos gastos públicos, pode limitar esse potencial de valorização. “Sem esse catalisador, o real provavelmente não se fortalecerá mais do que os 20% que poderia”, destacaram os economistas.

Desvio das moedas emergentes em relação ao valor justo

Tabela 519841
(Fonte: BofA Global Research, Bloomberg, Haver)

A análise também aponta que o real é favorecido por fatores sazonais e posicionamento de mercado, especialmente pela tendência histórica de entrada de capital em janeiro.

“Em dezembro passado, houve uma saída líquida de US$ 24 bilhões do Brasil, mais que o dobro da média de US$ 10 bilhões dos últimos 10 anos. Em contraste, a média de entrada líquida em janeiro é de US$ 3 bilhões,” ressaltaram Capistran e Beker.

Apesar do otimismo tático com o real, os economistas identificam riscos para essa valorização, incluindo “um agravamento do cenário fiscal no Brasil ou um aumento acentuado nos preços do petróleo.” Ainda assim, o Bank of America recomenda posições compradas no par BRL/COP, considerando a divergência nas políticas monetárias entre Brasil e Colômbia.

O banco projeta o dólar a R$ 5,90 no segundo trimestre, R$ 5,80 no terceiro e a R$ 5,75 no final de 2025.

Recompra de dólares

Banco Central deve recomprar US$ 17 bilhões este ano, como parte de leilões de linha realizados em novembro, dezembro e janeiro. A autoridade monetária promoveu dois leilões em novembro, no total de US$ 4 bilhões; cinco em dezembro, no total de US$ 11 bilhões; e dois em janeiro, no total de US$ 2 bilhões

A primeira data de recompra é em 4 de fevereiro, quando o BC deverá adquirir US$ 2 bilhões. Em 6 de março, a autoridade monetária deve comprar US$ 3 bilhões. Em 2 de abril, deverá recomprar US$ 4 bilhões, e, em 2 de julho, outros US$ 4 bilhões.

Em 2 de outubro, o BC deverá fazer a recompra de US$ 2 bilhões. Depois, vai adquirir US$ 1 bilhão em 4 de novembro, e mais US$ 1 bilhão em 2 de dezembro.

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Fundos Imobiliários (FIIS)

O BTG Pactual analisou o aumento do endividamento entre os Fundos Imobiliários de Tijolo (FIIs) em 2024, marcando uma reversão após dois anos consecutivos de redução. Segundo os analistas Daniel Marinelli e Matheus Oliveira, o índice de endividamento médio ponderado subiu de 13,8% em 2023 para 15,9% em 2024, com destaque para setores como galpões logísticos e lajes corporativas.

O índice dívida líquida/FFO também registrou alta, alcançando 1,8x em 2024, contra 1,7 vez no ano anterior. Marinelli e Oliveira observam que a redução de operações atreladas ao CDI ajudou a aliviar as despesas financeiras em um cenário de juros altos, mas o crescimento do volume de dívidas elevou os indicadores gerais.

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A análise destaca fundos como Bluemacaw Logística (BLMG11), Guardian Real Estate (GARE11), BTG Pactual Corporate Office (BRCR11) e HSI Malls (HSML11) que utilizaram recursos de vendas de imóveis e emissões de cotas para reduzir dívidas. No entanto, o BTG prevê que a alavancagem pode continuar em 2025 devido à necessidade de caixa para aquisições parceladas.

Veja os detalhes do endividamento dos FIIs

Endividamento em alta: O índice de endividamento médio ponderado dos FIIs subiu para 15,9% em 2024, revertendo dois anos de queda e refletindo um aumento no volume de dívidas.

Setores com maior impacto: Galpões logísticos, lajes corporativas e FIIs de renda urbana apresentaram aumento no endividamento, enquanto os fundos híbridos e de shopping centers reduziram suas dívidas.

Redução do CDI: A participação de operações atreladas ao CDI caiu de 19% para 11%, contribuindo para aliviar o impacto das altas taxas de juros no estoque de dívida.

Destaques do setor: Fundos como BLMG11, GARE11 e BRCR11 se destacaram ao reduzir dívidas por meio de vendas de ativos e emissões de novas cotas, demonstrando gestão ativa de capital.

Projeções para 2025: O BTG prevê que os fundos continuarão a se alavancar em 2025 devido à necessidade de caixa para financiar aquisições parceladas, como as realizadas via “sellers finance.”

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IBGE

A Procuradoria Federal Especializada junto ao IBGE denunciou ao Ministério Público Federal uma consultoria privada, a Science, que supostamente utilizava a estrutura do órgão desde 1993, incluindo sua sede, para operar. Segundo o documento, a empresa, composta por servidores ativos e inativos do instituto, atua em áreas correlatas às do órgão federal, levantando suspeitas de conflito de interesses e uso indevido de bens públicos. Há, além disso, a suspeita de destinação de recursos do próprio IBGE para a empresa.

Entre as irregularidades apontadas, a consultoria declarava o IBGE como cliente sem apresentar contratos ou parcerias formais e utilizava como endereço um local próximo à sede do Instituto. A denúncia sugere que a Science realizava atividades utilizando recursos e conhecimento do órgão sem autorização oficial.

O caso pode configurar crime contra a administração pública ou improbidade administrativa. A Procuradoria recomendou investigações internas e o encaminhamento da denúncia ao Conselho Curador do IBGE e outros órgãos responsáveis. A ex-presidente do IBGE, Wasmalia Socorro Barata Bivar, por exemplo, faz parte do conselho fiscal da Science.

Saiba mais sobre a denúncia do IBGE

Denúncia formalizada: A Procuradoria do IBGE formalizou uma denúncia ao Ministério Público sobre a atuação da consultoria SCIENCE, integrada por servidores do Instituto. A empresa utilizava infraestrutura e recursos do IBGE sem documentação que autorizasse a relação, configurando possível conflito de interesses.

Dinheiro do BID. A investigação aponta que documentos sugerem um aporte de recursos do IBGE da ordem de US$ 50 mil para o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e desse para a Science, com vistas à realização de pesquisa. Além disso, existe outra carta-convênio do BID para a Science prevendo o repasse de US$ 440 mil para a realização da mesma pesquisa, com previsão de aporte de recursos adicionais de mais US$ 220 mil, totalizando US$ 660 mil.

Declaração de cliente sem contrato: A consultoria declarava o IBGE como cliente em seu site, mas não apresentou contratos ou documentos que comprovassem parcerias formais.

Recomendações da Procuradoria: Foram sugeridas apurações internas e comunicação do caso ao Conselho Curador do IBGE e à Corregedoria para verificar as suspeitas. A denúncia destaca o risco para a reputação do IBGE e a necessidade de garantir a segurança e o sigilo dos dados administrados pelo Instituto.

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Concursos, Ibama

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) publicou nesta sexta-feira (24), no Diário Oficial da União, o edital concurso para 460 vagas de analistas do órgão, de nível superior.

A banca escolhida para organizar o certame é o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).

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Das 460 vagas disponibilizadas, 130 são para o cargo de analista administrativo e 330 para o cargo de analista ambiental, distribuídas para as 27 unidades da federação.

A remuneração é de R$ 9.994,60, para todos os cargos, com a possibilidade de recebimento de gratificação de qualificação com os seguintes valores: para curso de especialização: R$ 464, mestrado: R$ 922 ou doutorado: R$ 1.387. A jornada de trabalho dos aprovados será de 40 horas semanais.

Inscrições

As inscrições no concurso público poderão ser feitas das 10 horas da próxima quinta-feira (30) às 18 horas de 18 de fevereiro, no horário oficial de Brasília.

Os interessados devem se inscrever online no site do Cebraspe. O valor da taxa de inscrição é de R$ 95. O pagamento da taxa de inscrição deverá ser efetuado até 20 de fevereiro, por meio da Guia de Recolhimento da União (GRU Cobrança).

Há a possibilidade de pagamento por Pix, que deve ser realizado por meio do QR code apresentado na GRU Cobrança.

De acordo com o edital de abertura do processo seletivo, podem solicitar a isenção do valor da taxa de inscrição os candidatos doadores de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde, atestado ou laudo emitido por médico de entidade, e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), com a indicação do Número de Identificação Social (NIS).

O prazo para solicitar a isenção da taxa de inscrição é o mesmo período da inscrição: das 10 horas de 30 de janeiro às 18 horas de 18 de fevereiro.

O candidato que necessitar de atendimento especializado, adaptações razoáveis ou tecnologias assistivas para a realização das provas e as demais fases do concurso deverá assinalar, no momento da inscrição, os recursos especiais necessários.

De acordo com o edital, os candidatos que se autodeclararem negros concorrerão simultaneamente, às vagas reservadas e às vagas destinadas à ampla concorrência.

Faculdades, concursos, fuvest
(Imagem: Freepik/@freepik)

Até o fim do período de inscrição no concurso público, o candidato pode desistir de concorrer pelo sistema de reserva de vagas para candidatos negros, se desejar.

Provas

As provas objetivas e a prova discursiva, de caráter eliminatório e classificatório, serão aplicadas em 6 de abril nas 26 capitais estaduais e no Distrito Federal.

A avaliação biopsicossocial dos candidatos que solicitarem concorrer às vagas reservadas às pessoas com deficiência e o procedimento de heteroidentificação dos candidatos negros também serão realizadas em todos os estados.

Na data, todos os inscritos terão 4 horas e 30 minutos para preencher as questões do concurso.

As provas objetivas serão constituídas de itens 50 de conhecimentos básicos e 70 conhecimentos específicos.

A prova discursiva valerá 20 pontos e consistirá em uma redação de até 30 linhas, no tema proposto.

A consulta individual aos gabaritos oficiais preliminares das provas objetivas será realizada e divulgada na internet, a partir das 19 horas do dia 8 de abril.

As divulgações do resultado final nas provas objetivas e do resultado provisório na prova discursiva estão previstas para 7 de maio.

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Mercados Ibovespa Ações, Focus

Para o Itaú BBA, a queda do Ibovespa (IBOV) de 0,4% na quinta-feira (23), levando o índice abaixo dos 123 mil pontos, foi descolada do contexto internacional e não indica um final do repique visto em 2025.

“A verdade é que, por enquanto, o contexto gráfico segue apontando para cima visando o curto prazo, com alvo projetado para a resistência intermediária dos 125.400. O viés positivo só será desconfigurado caso o índice volte a negociar abaixo dos 120.400 pontos”, aponta o time de análise.

Os analistas Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta explicam que o investidor precisa entender que, após um período longo de queda, sempre há uma janela de oportunidade.

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“Parece que temos uma luz no fim do túnel e a janela de operações de compra para dois ou três dias, está aberta. Porém, o momento ainda sugere cautela no gráfico diário, utilizado para position trade (duração acima de 2 semanas). Ações que já estão negociando acima da média de 200 períodos acabam sendo as melhores opções, pois apresentam tendências mais consolidadas”, destacam.

Ibovespa
(Fonte: Itaú BBA e Broadcast)

Ação da Petrobras

O BBA indica as ações da Petrobras (PETR4) para ficar de olho. A ação negocia próxima à resistência e máxima histórica em R$ 37,90. Acima desta, ganhará ponto de compra com objetivos em R$ 43 e R$ 46,60. Em caso de quedas, o stop para a operação estará em R$ 31,26.

Ibovespa hoje

O Ibovespa operou indefinido na manhã desta sexta-feira, 24, dividido entre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) acima do esperado em janeiro e o sinal de abrandamento dos Estados Unidos em relação a tarifas para produtos chineses. Ao mesmo tempo, os índices de ações das bolsas em Nova York têm dificuldade em seguir uma única direção enquanto o petróleo sobe moderadamente e o minério de ferro fechou com ganho de 0,69% em Dalian, na China.

Os investidores por aqui se debruçam no IPCA-15, que subiu 0,11% superando a mediana negativa de 0,01%. Os juros futuros, na ponta curta, reagem em alta, mas mostram os longos algum alívio em meio ao recuo do dólar ante o real, segue aquém dos R$ 6,00.

“O IPCA-15 pega mais na ponta curta talvez devido a uma desconfiança dos investidores no sentido de que seja necessário um aperto monetário maior”, analisa Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos.

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Petróleo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a afirmar que deseja que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reduza os preços da commodity.

Em entrevista a repórteres nesta sexta-feira, 24, logo após desembarcar na Carolina do Norte, o republicano argumentou que a queda nas cotações do petróleo é fundamental para acabar com a “tragédia” do conflito entre Rússia e Ucrânia.

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“É uma guerra maluca, que nunca teria acontecido se eu fosse presidente à época da invasão”, disse o presidente dos EUA.

Trump defendeu que a Opep deve parar de “fazer tanto dinheiro” e cortar os preços do ativo energético.

“Se o petróleo estiver tão alto, aquela guerra não acabará tão facilmente”, afirmou o norte-americano.

(Com Estadão Conteúdo)

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Sede do Banco Central, em Brasília

A rubrica de lucros e dividendos no balanço de pagamentos teve déficit de US$ 4,074 bilhões em dezembro, informou o Banco Central (BC) nesta sexta-feira, 24. Em dezembro de 2023, os lucros e dividendos tiveram saldo negativo de US$ 4,591 bilhões

As despesas com juros externos somaram US$ 5,111 bilhões no mês passado, contra US$ 6,064 bilhões em igual mês de 2023.

O saldo da rubrica de lucros e dividendos foi negativo em US$ 45,571 bilhões em 2024. As despesas com juros somam US$ 30,327 bilhões no ano passado.

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Ações

O investimento estrangeiro em ações brasileiras foi negativo em US$ 3,082 bilhões em dezembro, informou o Banco Central. Em igual mês de 2023, o resultado havia sido positivo em US$ 558 milhões.

O investimento líquido em fundos de investimento no Brasil foi negativo em US$ 4,988 bilhões no último mês do ano passado. Em dezembro de 2023, havia sido negativo em US$ 273 milhões.

O saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País ficou negativo em US$ 4,546 bilhões em dezembro de 2024. No mesmo mês de 2023, havia ficado no vermelho em US$ 883 milhões.

O investimento estrangeiro em ações brasileiras teve saldo negativo de US$ 13,974 bilhões em 2024, enquanto o investimento em fundos de investimento teve saída líquida de US$ 2,955 bilhões. O saldo em títulos de renda fixa negociados no País foi positivo em US$ 12,827 bilhões.

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Exportações, exportadores

A Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados aprovou, em dezembro, o Projeto de Lei 4966/23, dos deputados Gilson Marques (Novo-SC) e Adriana Ventura (Novo-SP), que prevê a prorrogação excepcional, por até um ano, de regime aduaneiro especial para empresas exportadoras que já tenham sido prorrogados e vencem entre 2020 e 2024.

Esse regime especial, chamado de drawback, isenta ou suspende tributos (como Imposto de Importação, IPI e PIS/Cofins) sobre os insumos estrangeiros utilizados na produção de mercadorias destinadas exclusivamente à exportação.

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A relatora, deputada Bia Kicis (PL-DF), alterou o texto original, que previa prorrogação apenas para quem iria sair do regime especial em 2023. 

Segundo ela, desde a pandemia de covid-19 vários acontecimentos afetaram exportações brasileiras, como a crise climática e seu reflexo no Rio Grande do Sul no primeiro semestre de 2024.

“A catástrofe recente do Rio Grande do Sul pode gerar problemas de choque de oferta específicos para o Estado que afetem seu desempenho exportador e atrasem a conversão de insumos destinados à produção de exportáveis em produto”, afirmou a deputada.

Próximos passos

A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

(Com Agência Câmara)

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Sabesp

A Sabesp (SBSP3) informou que o número de pessoas cadastradas no CadÚnico com direito a Tarifa Social passou a ser de 1,2 milhão.

Antes da implementação dessa nova regra, o número de beneficiários era de 953 mil usuários, o que representa um crescimento de 27%.

Neste contexto, a companhia também anunciou a prorrogação da Tarifa Social para todos os beneficiários atuais por mais seis meses, oferecendo um prazo adicional para que famílias de baixa renda possam se inscrever no CadÚnico e garantir descontos de até 78% na conta de água e esgoto.

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Na tarifa residencial vulnerável, 217 mil novas famílias (824 mil pessoas) passaram a ser beneficiadas.

Segundo a Sabesp, essas famílias estão em estado de extrema pobreza, com renda média per capita de até R$ 218.

Com a nova tarifa, essas residências pagam R$ 16,42 por mês por 10 m³ de água e esgoto, valor que representa apenas 21% da tarifa padrão.

Já na tarifa residencial social, 43 mil novas famílias (163 mil pessoas) foram incluídas. A renda média per capita destas famílias está entre R$ 218 e meio salário mínimo.

Por isso, pagam R$ 21 por mês por 10 m³ de água e esgoto, o que corresponde a 28% da tarifa padrão.

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