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Indústria

As vendas no atacado do setor de máquinas de construção cresceram 22,4% em 2024 ao fechar o ano com 37.148 unidades comercializadas.

Esse foi o segundo melhor período do segmento, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que projeta alta de 3% nas vendas para o ano de 2025.

Área engloba tratores de esteira, retroescavadeiras, pás carregadeiras, escavadeiras hidráulicas, motoniveladoras, rolos compactadores, mini carregadeiras e manipuladores telescópicos.

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De acordo com o balanço da entidade, o crescimento de vendas de máquinas, teve participação nas vendas, com aumento de 37% para 42%, puxado pela construção civil.

As exportações caíram 12,5%, com 4.538 unidades. A expectativa para 2025 é que se mantenha o volume.

O setor de máquinas agrícolas teve queda de 20% nas vendas com relação a 2023, ao chegar nas 48,9 mil unidades comercializadas no atacado.

A queda foi puxada principalmente pelas colheitadeiras. As exportações de máquinas agrícolas tiveram queda de 31%, com envios de 6 mil unidades, e deverão crescer apenas 1% pelas projeções da entidade.

Importações

Segundo a Anfavea, atenção no momento está voltada para as importações, já que se crescimento acentuado dobrou o déficit na balança comercial em 2024, com mais de 55% das máquinas importadas vindo da China e 26% da Índia.

A participação da China na importação de máquinas nas Américas dobrou em 2024 de 20,7% para 43% em de construção e de 7,7% para 12,7% em agrícolas.

“Nos causa grande preocupação o aumento da participação das máquinas importadas nas compras públicas, com destaque para as empresas com menos de 20 empregados. Estamos levando ao poder público essa questão que prejudica o nível de emprego no Brasil, a competitividade das nossas empresas, a inovação e até o atendimento dos clientes, que no final do processo sofrem com falta de uma rede confiável para assistência técnica. O resumo é que todos no país saem perdendo”, avaliou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite.

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Ambev

Genial Investimentos sugere uma operação de swing trade para esta quinta-feira (23) envolvendo as ações da Ambev (ABEV3). A recomendação é de “compra”.

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Ativo rompeu falso suporte e fez forte movimento de queda. Sugere repetição do padrão ao encontrar região de suporte. Entrada a mercado R$ 11,07 alvo 1 R$ 11,51, alvo 2 R$ 12,11 e stop loss em R$ 10,70.

TickerMargem de entradaObjetivo%Stop%
ABEV3R$ 11,07R$ 11,513,97%R$ 10,703,34%

Metodologia

O analista de investimento declara que as opiniões contidas nesse relatório refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaborados de forma independente e autônoma, inclusive em relação a Genial.

A remuneração dos analistas está, direta ou indiretamente, influenciada pelas receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela Genial.

Além disso, o analista certifica que nenhuma parte de sua remuneração foi, é ou será direta ou indiretamente relacionada com as recomendações ou opiniões específicas expressas neste relatório de Research.

A remuneração do analista não se baseia nas receitas de outras empresas de grupo, mas pode, no entanto, derivar de receitas oriundas dos negócios e operações financeiras da Genial, suas afiliadas e/ou subsidiárias como um todo. A remuneração paga aos analistas é de responsabilidade exclusiva da Genial.

O analista declara que é responsável pelo conteúdo deste relatório e atende às exigências da Resolução CVM nº 20/2021.

O analista declara que pode ser diretamente, em nome próprio, titular de valores mobiliários objeto do presente relatório.

Salvo disposição em contrário, os indivíduos listados na capa deste relatório são analistas devidamente credenciados.

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Fertilizantes

A fabricante de fertilizantes Cibra anunciou, em comunicado, a emissão de seu primeiro Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagro), no valor de R$ 200 milhões.

A operação, coordenada exclusivamente pelo banco BV, tem como objetivo ampliar a oferta de crédito aos produtores rurais e consolidar o plano de expansão da empresa.

“A operação tem uma importância muito grande para o fortalecimento da cadeia do agronegócio, aumentando o acesso ao crédito para nossos clientes e atraindo mais investidores para fomentar essa importante atividade”, afirmou o diretor financeiro (CFO) da Cibra, Raphael Nezzi, em nota.

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De acordo com a empresa, 50% das vendas são realizadas com pagamento antecipado, enquanto o restante depende de linhas de crédito específicas.

A carteira de crédito atual da Cibra soma cerca de R$ 1 bilhão, e a expectativa é de crescimento de 20% com os recursos captados.

“Estamos na etapa final de formalização dos títulos, processo que envolve trâmites documentais”, detalhou Nezzi.

O plano de expansão da companhia inclui a inauguração de unidades em Sinop (MT) e São Luiz (MT), que fazem parte de um investimento total de R$ 1,5 bilhão previsto até 2026.

Em 2024, a empresa entregou 3,6 milhões de toneladas de fertilizantes, um avanço de 20% em relação ao ano anterior, com faturamento aproximado de R$ 7 bilhões.

A meta é alcançar 5 milhões de toneladas entregues até 2026.

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Faixada da empresa JBS

O IPO da Smithfield Foods nos Estados Unidos, que busca levantar cerca de US$ 870 milhões com base em um múltiplo EV/Ebitda de 9,0x, é visto como uma oportunidade estratégica para a JBS (JBSS3), segundo o Bradesco BBI.

Os analistas Henrique Brustolin e José Ricardo Rosalen estimam que uma listagem no mercado americano poderia destravar um potencial de alta de 166% para as ações, alinhando o valuation da companhia aos múltiplos do setor nos Estados Unidos.

A análise destaca que a JBS está sendo negociada com um desconto de 44% em relação ao múltiplo da Smithfield, reforçando a atratividade de uma eventual listagem internacional. Além disso, o mercado americano representa 49% das receitas da JBS, enquanto 87% da receita da empresa vêm de fora do Brasil, o que fortalece a tese de valorização com uma reclassificação internacional.

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Os analistas mantêm recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 46, destacando o valuation atrativo, o bom momento do ciclo de aves e a perspectiva de expansão com a listagem americana.

Veja o que o Bradesco BBI disse sobre a JBS

Potencial de valorização: Caso a JBS adote os mesmos múltiplos da Smithfield após uma listagem nos EUA, suas ações poderiam registrar uma alta de 166%, apontam os analistas do Bradesco BBI.

Desconto atual: JBSS3 é negociada com um desconto de 44% em relação ao valuation da Smithfield, o que reforça a oportunidade de reclassificação com uma eventual listagem.

Smithfield
(Imagem: Divulgação/ Smithfield)

Impacto do IPO da Smithfield: O sucesso do IPO demonstra demanda sólida por empresas do setor de alimentos no mercado americano, especialmente em um cenário de baixa oferta de carne bovina em 2025.

Exposição ao mercado americano: A JBS já possui 49% de suas receitas originadas nos EUA, o que facilita a percepção de valor no mercado americano com uma eventual listagem.

Benefício do mercado de carnes processadas: A maior exposição da Smithfield a carnes processadas ajuda a justificar seu múltiplo premium. A JBS, com estratégias similares, poderia seguir a mesma tendência.

Ambiente de custos favorável: O cenário benigno de custos para aves e suínos em 2025 reforça o sólido momento operacional da JBS, segundo o Bradesco BBI.

Comparação com a Oscar Mayer: A avaliação da Smithfield está alinhada ao potencial valuation de concorrentes como a Oscar Mayer, demonstrando consistência na precificação do setor de carnes processadas.

Recomendação de compra: O Bradesco BBI mantém sua preferência por JBSS3 no setor de proteínas, com preço-alvo de R$ 46 e recomendação de compra.

Margens resilientes: A exposição a carnes processadas, que apresentam margens mais estáveis, contribui para a atratividade da JBS em comparação a empresas focadas em carne fresca.

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Vendas de remédios na Farmácia

A possível autorização para a venda de medicamentos sem prescrição (MIPs) em supermercados, proposta ainda em discussão no Congresso, poderia gerar impactos significativos nas operações de redes como Raia Drogasil (RADL3), Pague Menos (PGMN3) e Panvel (PNVL3).

Segundo análise do Itaú BBA divulgada nesta quinta-feira (23), aproximadamente 15% das receitas dessas empresas estão expostas aos MIPs, o que torna a medida uma ameaça relevante às suas margens e faturamento.

Embora a ideia seja apresentada como uma solução para reduzir a inflação de alimentos, o analista Rodrigo Gastim questiona sua eficácia. “É difícil assumir que as cadeias de supermercados irão transferir esse novo pool de lucros para reduzir os preços dos alimentos”, afirmou, destacando também que os desafios operacionais podem limitar o impacto positivo para os supermercados.

O Itaú BBA ressalta que a venda de MIPs nos supermercados pode aumentar o mercado total desses produtos, mas alerta para os riscos associados à ampliação da automedicação no Brasil, uma preocupação histórica que já dificultou a aprovação da medida em propostas anteriores.

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Veja o que o Itaú BBA diz sobre o assunto

Impacto negativo para farmácias: Caso aprovada, a medida representaria uma perda de exclusividade na venda de MIPs para as farmácias, que hoje dependem desses produtos para cerca de 15% de suas receitas.

Supermercados como beneficiários: Apesar de desafios operacionais, os supermercados poderiam lucrar com as altas margens dos MIPs, que variam de 30% a 35%, bem acima das margens de alimentos (16% a 20%).

Questões regulatórias: A implementação enfrentaria regulações sanitárias rigorosas, como exigências de armazenamento e contratação de farmacêuticos, o que poderia limitar a rentabilidade.

Histórico de tentativas frustradas: A proposta, recorrente desde 2013, sempre encontrou barreiras, principalmente devido à preocupação com a automedicação, responsável por muitos casos de intoxicação no Brasil.

Influência inflacionária questionada: O Itaú BBA duvida que a medida possa realmente reduzir a inflação de alimentos, argumentando que os supermercados não têm incentivo para repassar lucros adicionais aos consumidores.

Potencial aumento do mercado: O Itaú BBA acredita que a medida poderia ampliar o mercado de MIPs devido a compras por impulso, ao invés de apenas redistribuir as vendas das farmácias para os supermercados.

Resistência do Ministério da Saúde: O órgão já se manifestou contrário à proposta, reforçando preocupações com os impactos sobre a saúde pública.

Experiência passada de supermercados: Grandes varejistas já operaram farmácias in-store no passado, mas enfrentaram dificuldades em execução e rentabilidade, o que pode limitar seu interesse na proposta atual.

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Taesa

As units da Taesa (TAEE11) lideram o ranking de maiores dias de cobertura entre os papéis vendidos a descoberto na B3 (B3SA3), mostra um levantamento da Ágora Investimentos.

Para o analista José Cataldo, os ativos continuam sendo uma alternativa de funding para os investidores.

“Acreditamos que isso se deve ao fato de que, conforme os nossos cálculos, a TIR real implícita de 5,2% representa um prêmio injustificado em relação ao rendimento do Tesouro IPCA+”, explica.

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O que isso significa?

O indicador dias de Cobertura (Days to Cover) no mercado de ações mede quanto tempo seria necessário para que os vendedores a descoberto (short sellers) fechassem todas as suas posições, caso decidissem recomprar as ações no mercado. Ele é calculado dividindo o número total de ações vendidas a descoberto pelo volume médio diário de negociação das ações.

Indica que pode ser difícil para os short sellers fecharem suas posições rapidamente sem influenciar o preço da ação.

Ações com muitos dias de cobertura estão mais sujeitas a um short squeeze, onde uma alta repentina nos preços força os vendedores a descoberto a recomprar ações, aumentando ainda mais o preço.

Veja as maiores ações destaques

Tabela 2620
(Fonte: Economatica e Ágora Investimentos *Base indicativa do dia 22/01/2025)
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Bandeira da China

O órgão regulador de valores da China intensificou o apoio ao mercado de ações, ao anunciar nesta quinta-feira (23) medidas para estimular a canalização de capital para papéis de companhias locais.

Seguradoras estatais e fundos mútuos deverão desempenhar um papel crucial no processo, segundo um comunicado divulgado pela Comissão Reguladora de Valores e pelo Ministério das Finanças do país.

As seguradoras serão incentivadas a investir 30% dos prêmios anuais em ações negociadas em yuans, segundo o vice-ministro da Administração Reguladora Financeira Nacional, Xiao Yuanqi.

Pelo menos 100 bilhões de yuans (US$ 13,75 bilhões) de fundos de seguros serão direcionados para ações em um programa piloto no primeiro semestre deste ano. Metade do valor deverá ser aprovado ainda antes do recesso do Ano-Novo Lunar, entre os dias 28 de janeiro e 4 de fevereiro.

A divulgação do estímulo impulsionou o mercado acionário na manhã desta quinta: o Índice Composto de Xangai subiu 1,2%, enquanto os papéis da China Pacific Insurance avançaram 3,6%

(Com Estadão Conteúdo)

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Trump Meme

BRASIL: O futuro da bolsa brasileira (WIN1) amanhece nesta quinta-feira (23) de forma estável, mantendo os leves ganhos da sessão anterior. Investidores acompanham as declarações de Donald Trump no Fórum Econômico Mundial de Davos, além dos dados do mercado de trabalho nos EUA e da confiança na zona do euro. O dólar (USDBRL) frente ao real segue apresentando desvalorização, fechando abaixo de R$ 6.

EUA: Os índices futuros de Nova York registram alta nesta manhã. Investidores aguardam a participação virtual de Donald Trump no Fórum Econômico Mundial em Davos e a divulgação dos dados semanais de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA.

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam de forma mista nesta quinta-feira, enquanto investidores avaliavam novas iniciativas de Pequim para estimular o mercado acionário. Reguladores orientaram seguradoras e fundos a ampliarem investimentos em ações, e o Banco Central da China prometeu facilitar financiamentos para recompras. O Nikkei subiu no Japão, puxado pela valorização da SoftBank, enquanto Taiwan permaneceu fechado devido a um feriado.

EUROPA: Os mercados europeus operam em alta nesta quinta-feira, com investidores adotando postura cautelosa enquanto aguardam a divulgação dos dados de confiança do consumidor na zona do euro.

Saiba mais sobre as nossas recomendações de investimento aqui

Tabela 81818
(Fonte: Finclass)
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Mercados CHina

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira, enquanto investidores avaliavam novas medidas de Pequim para apoiar os mercados acionários chineses.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,51%, a 3 230,16 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,37%, a 1.913,26 pontos. Reguladores financeiros chineses orientaram hoje seguradoras e fundos mútuos a comprar mais ações, ao passo que o PBoC – o banco central do país – prometeu reduzir as exigências para a tomada de empréstimos destinados a recompras de ações.

Em Tóquio, o Nikkei avançou 0,79%, a 39.958,87 pontos, ainda favorecido pelo SoftBank, que teve alta de 1,4%, estendendo o salto de 11% do pregão anterior, após anúncio do governo Trump de que o grupo japonês fará parte de uma joint venture para o desenvolvimento de centros de dados voltados para inteligência artificial (IA).

Em outra partes da Ásia, o sul-coreano Kospi caiu 1,24% em Seul, a 2.515,49 pontos, pressionado por ações de eletrônicos e de estaleiros, e o Hang Seng perdeu 0,40% em Hong Kong, a 19.700,56 pontos, revertendo ganhos de mais cedo na sessão.

Em Taiwan, não houve negócios hoje em função de um feriado.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, interrompendo uma sequência de três pregões positivos. O S&P/ASX 200 cedeu 0,61% em Sydney, a 8.378,70 pontos.

(Com Estadão Conteúdo)

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Eneva

O Bradesco BBI reafirmou sua recomendação de compra para as ações da Eneva (ENEV3), com preço-alvo de R$ 16, representando um potencial de valorização de 43%.

A análise aponta o impacto positivo do recente aumento de capital de R$ 3,2 bilhões e da aquisição de usinas térmicas, que ampliaram a capacidade instalada e reduziram a alavancagem da companhia.

Os analistas Francisco Navarrete e Ricardo França destacaram que, apesar do custo de capital mais elevado no Brasil, a Eneva segue oferecendo um retorno atrativo em relação aos títulos de longo prazo.

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Os analistas revisaram as projeções da Eneva para 2025, estimando Ebitda de R$ 6,4 bilhões, impulsionado pelos novos ativos e uma gestão eficiente do portfólio.

O lucro líquido esperado para o mesmo ano é de R$ 2,1 bilhões, superando as estimativas anteriores devido ao desempenho operacional robusto.

Além disso, a governança corporativa sólida da companhia é vista como um diferencial que sustenta sua estratégia de crescimento.

Veja o que o Bradesco BBI disse sobre a Eneva

Aumento de capital e aquisição de usinas térmicas. O follow-on de R$ 3,2 bilhões financiou a compra de quatro usinas térmicas, adicionando 859 MW de capacidade. Segundo os analistas, “o acordo foi justo para a Eneva, resolvendo questões como alavancagem e disputas de governança”.

Redução da alavancagem. A operação reduziu a alavancagem pro-forma de 3,9x para 2,0x no quarto trimestre de 2024, tornando a estrutura financeira mais robusta para os próximos anos.

Perspectivas de EBITDA em 2025. A estimativa revisada para o Ebitda é de R$ 6,4 bilhões em 2025, um aumento significativo em relação às projeções anteriores, refletindo a integração dos novos ativos.

Leilão de capacidade em 2025. A Eneva deve participar do leilão com as usinas Parnaíba 1 e 3, que possuem contratos vigentes até 2027. Os analistas apontam: “Esses ativos são altamente eficientes e têm acesso a gás barato, aumentando as chances de recontratação”.

Expansão do projeto Azulão. O projeto de 950 MW está em andamento e deve contribuir com R$ 2,1 bilhões anuais em EBITDA após sua conclusão em 2027, consolidando o crescimento da companhia.

Gás natural como diferencial. A entrada da Eneva no mercado de GNL em pequena escala traz oportunidades adicionais. “Os contratos já firmados com Vale, Suzano e Copergás somam 450 mil m³/dia”, destacaram os analistas.

Crescimento sustentável. Apesar do alto investimento previsto até 2027, a empresa projeta fluxo de caixa livre de R$ 3,5 bilhões em 2028, permitindo o pagamento de dividendos ou novas alocações de capital.

Retorno atrativo. A Eneva apresenta uma TIR real de 14,5%, com um spread de 6,8 pontos percentuais em relação aos títulos NTN-B de longo prazo, garantindo um retorno competitivo para investidores.

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Agência do Banco do Brasil

Pela sexta vez, o Banco do Brasil (BBAS3) foi eleito o banco mais sustentável do mundo pelo ranking Global 100, da empresa canadense de pesquisa Corporate Knights.

O ranking foi divulgado durante o encontro anual do Fórum Econômico Mundial, evento que reúne líderes mundiais e empresários em Davos, na Suíça, ao longo desta semana.

Lançado em 2005, o ranking Global 100 lista as 100 grandes corporações mais sustentáveis do mundo. Na edição deste ano, cerca de 8,3 mil empresas com receita anual de mais de US$ 1 bilhão por ano foram avaliadas.

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Nos últimos dez anos, o BB apareceu no ranking das 100 corporações mais sustentáveis do mundo em seis. Na lista global, o banco ocupa o 17º lugar geral de sustentabilidade em todo o mundo.

Segundo a Corporate Knights, a carteira de negócios sustentáveis do Banco do Brasil, atualmente com saldo superior a R$ 370 bilhões, foi o destaque para a classificação no ranking. Formada por linhas de crédito que financiam atividades com retorno socioambiental, a carteira equivale a cerca de 30% do volume total de crédito do banco. O BB pretende ampliar o saldo para R$ 500 bilhões até 2030.

Em nota, a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirmou que a sustentabilidade está incorporada à estratégia da instituição, com desdobramentos em outros ramos da instituição.

“Só para ter uma ideia, já contabilizamos R$ 1,7 bilhão em saldo de financiamentos voltados para a bioeconomia na região da Amazônia Legal. Isso representa crescimento de 55% em um ano e nos proporciona mudar a vida das pessoas em aspectos sociais e ambientais. Trabalhamos por um futuro mais diverso, inclusivo e verde para todos, e esse caminho nos leva a sermos reconhecidos o banco mais sustentável do planeta”, declarou.

Avaliação independente

Submetida a avaliação independente, a carteira de crédito sustentável do BB usa critérios internacionais para definir projetos e empreendimentos dessa natureza.

Entre os segmentos financiados pela carteira, estão os setores de energias renováveis, eficiência energética, construção, transporte e turismo sustentáveis, água, pesca, floresta, agricultura sustentável, gestão de resíduos, educação, saúde e desenvolvimento local e regional.

Agência do Banco do Brasil em São Paulo
(Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Além do crédito para empreendimentos sustentáveis, o BB destaca-se por investimentos em energia solar. Desde 2020, o banco inaugurou usinas próprias em nove estados e pretende inaugurar mais 22 nos próximos anos.

Classificação

O ranking Global 100 avalia as dimensões econômica, ambiental e social de grandes companhias. Baseada em dados públicos publicados pelas empresas, a pesquisa considera 15 indicadores de desempenho, entre os quais gestão financeira, de pessoal e de recursos; receita obtida de produtos e de serviços com benefícios sociais e/ou ambientais; diversidade racial e de gênero e desempenho da cadeia de fornecedores.

O Banco do Brasil faz parte de índices de bolsas de valores que consideram empresas sustentáveis do ponto de vista ambiental e social, como o Dow Jones Sustentability Index, da Bolsa de Nova York, nas categorias mercados globais e emergentes, o FTSE Good Index Series, da Bolsa de Londres, e o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3, a bolsa de valores brasileira.

A nota de sustentabilidade do banco no ranking MSCI, da Morgan Stanley Capital International, padrão de referência do mercado global, subiu de 5 para 5,3 em 2024.

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Mei, empreendedor

Os microempreendedores individuais (MEI) que tiveram faturamento superior a R$ 81 mil devem atualizar o seu cadastro e se desenquadrar do regime de tributação e continuar com os benefícios do Simples Nacional.

A recomendação é que o desenquadramento, para o ano de 2025, seja realizado até 31 de janeiro. A partir desse momento, o pequeno negócio passa a se tornar uma microempresa (ME), podendo faturar até R$ 360 mil por ano.

Por isso, o Sebrae preparou algumas informações importantes para conhecer este formato de empreendimento.

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O que é uma ME?

De acordo com a Lei Complementar n° 123/2006, as microempresas (MEs), são organizações empresariais relacionada ao tamanho/porte da empresa, que atuam como pessoas jurídicas, com CNPJ, possuindo algumas vantagens em relação às demais empresas, como ser menos burocrática, acesso facilitado ao mercado de trabalho, benefícios no setor público, investimento em inovação e outros.

Para se enquadrar como ME, a empresa deve ter renda bruta anual de no máximo R$ 360 mil por ano e ter no máximo nove funcionários (comércio e serviços) e 19 empregados (indústria).

Custos

O custo médio para a abertura de uma empresa varia de estado para estado. Após abrir o negócio, os custos iniciais são: aluguel, gastos com água e energia, telefone, honorários do contador, impostos e os custos com funcionário se houver contratação de imediato.

A microempresa estará enquadrada no Simples Nacional, que é uma forma simplificada e englobada de recolhimento de tributos e contribuições, tendo como base de apuração a receita bruta.

A alíquota vai variar de 4% até 33% (Anexo III da Lei Complementar nº 123/2006).

Benefícios

Ao formalizar a empresa, o empreendedor conquista uma série de direitos: previdenciários, como aposentadoria, auxílio-doença e maternidade; se torna possível adquirir descontos e preços acessíveis na compra de materiais; a possibilidade de solicitar o pedido de abertura de contas bancárias para obter linhas de créditos e empréstimos; e o direito de fazer negócios com o poder público e participar de licitações.

MEI, Notas Fiscais
(Imagem: Freepik/@pressfoto)

Passo a passo

Para abrir uma microempresa, é necessário verificar na Junta Comercial se existem empresas com nomes semelhantes e possuir os documentos necessários tanto do empresário quanto do sócio, como certificado digital, instrumento de abertura, pagamento das taxas devidas e outros.

Após registrar a empresa, o empresário recebe o Número de Identificação do Registro de Empresa (Nire), que permite a criação do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), por meio da Receita Federal.

Esse processo é feito de forma on-line, no qual o empresário deve preencher uma solicitação e realizar um cadastro, identificando a atividade da empresa de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas.

Além disso, é importante cadastrar a empresa na Previdência Social, para que haja a contribuição previdenciária do empresário, sócios e/ou empregados correspondentes.

Caso a empresa seja do setor de indústria e comércio, é necessário realizar cadastro de contribuinte na Prefeitura ou na Secretaria de Estado da Fazenda. Nesse caso, é importante procurar um contador de confiança para orientação durante o processo.

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Shoppings

A XP Investimentos (XP;XPBR31) reiterou sua recomendação de compra para o fundo imobiliário Vinci Shopping Centers (VISC11), destacando um potencial de valorização de 46%, com preço-alvo de R$ 138.

Segundo o analista Marx Gonçalves, a tese de investimento se sustenta em quatro pilares principais: “(i) portfólio de shoppings maduros em suas respectivas regiões; (ii) diversificação em diversos níveis; (iii) indicadores operacionais sólidos e em níveis saudáveis; (iv) recursos líquidos suficientes para honrar as obrigações de curto e médio prazo”.

Embora o fundo apresente uma maior exposição a shoppings voltados para as classes C e D, que podem ser mais sensíveis a oscilações econômicas, a diversificação geográfica e o bom desempenho operacional reforçam a perspectiva positiva.

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A XP acredita que o VISC11 continuará gerando valor aos investidores, com uma gestão eficiente e bem posicionada no setor de shopping centers.

Veja o que a XP Investimentos disse sobre a Vinci Shopping Centers

Portfólio diversificado e consolidado. O VISC11 possui participações em 30 shoppings, totalizando 288 mil m² de ABL própria, distribuídos em 15 estados. São Paulo representa 32% da Receita Operacional Líquida (NOI), seguido por Rio de Janeiro (14%) e Ceará (10%), enquanto o restante está espalhado pelo Brasil.

Diversidade na gestão dos ativos. O fundo conta com administradores variados, sendo 31% do NOI gerido pela Ancar, 20% pela Argo, 10% pela Soul Malls e 8% pela Saphyr, entre outros. Essa distribuição reduz riscos operacionais relacionados a um único gestor.

Indicadores operacionais sólidos. O NOI/m² alcançou R$ 95/m² em novembro de 2024, um aumento de 8,9% em relação ao mesmo período de 2023. As vendas/m² cresceram 4,3% no mesmo período, enquanto SSR e SSS subiram 3,5% e 6,2%, respectivamente, em comparação ao terceiro trimestre de 2023.

Taxa de ocupação em alta. A taxa de ocupação dos shoppings atingiu 94,4%, o maior nível desde o início de 2020, evidenciando a recuperação do setor. A inadimplência líquida caiu 1,2 p.p. em relação a novembro de 2023, permanecendo em um patamar saudável de 2%.

Controle sobre descontos. O nível de concessões a lojistas é considerado baixo, representando apenas 2,2% da receita, o que reforça a resiliência do portfólio diante de desafios econômicos.

Obrigações financeiras sob controle. O fundo possui R$ 564 milhões em obrigações referentes a aquisições de imóveis e earnouts, mas, após deduzidas as aplicações financeiras e recebíveis, o valor líquido cai para R$ 228,2 milhões, dentro de um patrimônio líquido de R$ 3,6 bilhões.

Robustez financeira. Os recursos líquidos do fundo são suficientes para honrar suas obrigações nos próximos anos, garantindo estabilidade e previsibilidade aos cotistas.

Exposição a shoppings das classes C e D. Apesar da sensibilidade ao cenário econômico, essa concentração é compensada pelo bom desempenho operacional e pela diversificação do portfólio, segundo Marx Gonçalves.

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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita à nova unidade da AeC em João Pessoa, seguida de encontro com jovens trabalhadores da empresa, na sede da AeC

O Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu o uso de recursos do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc) e do Fundo Garantidor de Operações (FGO) para o financiamento do programa Pé-de-Meia, lançado em 2023. A decisão cautelar foi tomada após constatações de irregularidades no repasse desses recursos sem o devido trâmite orçamentário. A medida mantém o programa ativo, mas bloqueia parte dos recursos até que as regras fiscais sejam cumpridas.

O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) reagiu duramente, classificando o caso como “crime de responsabilidade” do governo Lula e comparando-o às “pedaladas fiscais” que culminaram no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Ele também convocou a população a protestar contra o governo Lula, indicando que há “motivos claros” para um novo processo.

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A Advocacia-Geral da União (AGU) contestou a decisão e pediu sua suspensão imediata, alegando que o bloqueio prejudica os estudantes e compromete o programa social. Já o Ministério da Educação (MEC) afirmou que os aportes seguiram normas aprovadas pelo Congresso e prometeu fornecer esclarecimentos adicionais.

Entenda a polêmica sobre o pé-de-meia

Suspensão cautelar do TCU: O tribunal decidiu bloquear o uso de R$ 10 bilhões dos fundos Fgeduc e FGO no programa Pé-de-Meia até que sejam incluídos na lei orçamentária e na Conta Única do Tesouro Nacional.

Argumentos da AGU: A AGU defendeu que não houve ilegalidade na utilização dos fundos e alertou para os impactos da suspensão na continuidade do programa. Caso a decisão não seja revertida, solicita que seus efeitos passem a valer apenas em 2026.

Motivações da decisão: Segundo o acórdão da decisão do TCU, a transferência de recursos desrespeitou o Novo Arcabouço Fiscal, a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Regra de Ouro, violando normas orçamentárias e fiscais.

Contexto do programa Pé-de-Meia: Criado para incentivar estudantes do ensino médio público, o programa oferece uma poupança de até R$ 9.200 por aluno ao longo de três anos, com depósitos anuais e incentivos por participação no Enem.

Recursos do programa: Financiado pelo Fundo de Incentivo à Permanência no Ensino Médio (Fipem), o programa já recebeu R$ 6 bilhões do Fgeduc e R$ 6,1 bilhões do Fundo Social, totalizando R$ 12,1 bilhões.

Reação política: Marcel van Hattem intensificou críticas ao governo Lula, afirmando que a irregularidade é mais uma evidência para justificar um processo de impeachment e convocou manifestações populares.

Impactos na governabilidade: A decisão do TCU intensifica o debate político, enquanto o governo busca soluções para adequar o programa às exigências legais e evitar paralisias.

Posição do MEC: O ministério garantiu que os aportes cumpriram as normas vigentes e afirmou que fornecerá os esclarecimentos necessários após ser notificado oficialmente.

Próximos passos do TCU: O tribunal ainda analisará o mérito do caso e os descumprimentos apontados, enquanto aguarda manifestações do governo sobre a adequação dos recursos.

Desafios para o governo: O bloqueio representa um teste para a gestão fiscal e social do governo, que precisará conciliar os ajustes necessários com a manutenção do programa para os beneficiários.

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Cabos de internet

O Senado vai apreciar projeto de lei que institui uma remuneração, a ser paga pelo provedor de internet, aos titulares de obras, fonogramas, interpretações, execuções ou emissões, em função da efetiva fruição pelo público (usuários dos provedores de internet) de conteúdo protegido por direitos autorais.

A remuneração a ser paga pelos provedores de internet terá caráter residual, ou seja, independe dos contratos, bem como dispensa a necessidade de autorização prévia por parte do autor ou do artista para uso da obra.

A remuneração não impedirá que os contratos de cessão sobre outros direitos exclusivos dos autores e artistas continuem a ser celebrados.

O projeto também estabelece parâmetros para o cálculo da referida remuneração, além das hipóteses de pagamento aos titulares estrangeiros, de acordo com as regras dispostas nos tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário.

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De autoria do senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), o PL 4.968/2024 tramita atualmente na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde aguarda a apresentação de emendas.

A proposta, que altera a Lei de Direitos Autorais (9.610, de 1998), também foi distribuída à Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) e à Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD), onde será votada em caráter terminativo.

Obra audiovisual

O projeto prevê o não pagamento em duplicidade ao mesmo titular, pela mesma comunicação pública de fonogramas, além da não incidência de remuneração em algumas circunstâncias, tais como no caso de comunicações privadas e nas limitações e exceções aos direitos de autor e conexos já previstas na Lei de Direitos Autorais.

O texto também prevê a inclusão dos roteiristas como coautores da obra audiovisual, o que atende a um pleito antigo da categoria, uma vez que os roteiristas concorrem efetivamente para a criação das referidas obras.

Outros pontos referentes ao setor audiovisual brasileiro atendidos pelo projeto de lei são:

. a inclusão do produtor audiovisual como titular originário, a fim de que ele possa receber a remuneração instituída.

. a delimitação do pagamento da remuneração ao produtor que não detenha a titularidade majoritária dos direitos patrimoniais sobre a obra, o que garante que tal pagamento seja recebido pelos produtores audiovisuais independentes.

. o reconhecimento, para fins da remuneração compensatória, de que as fixações de sons incluídas em obras audiovisuais são consideradas fonogramas, o que equaciona o disposto atualmente na Lei de Direitos Autorais, com a necessidade de que os titulares de direitos conexos de músicas incluídas em obras audiovisuais sejam remunerados.

. o pagamento da remuneração aos trilheiros (compositores de obras musicais ou lítero-musicais criadas especificamente para obras audiovisuais).

Audiovisual, Lei Rouanet
(Imagem: Freepik/ @rawpixel.com)

“Jabá digital”

O PL 4.968/2024 institui ainda uma série de medidas para conferir efetividade à remuneração compensatória proposta, bem como para garantir um ecossistema mais transparente e saudável entre os agentes das indústrias fonográfica e audiovisual. Tais medidas incluem:

. obrigação, por parte dos provedores, de combate ao uso de robôs que insuflem artificialmente ranqueamentos e listas de reprodução.

. limitação ao impulsionamento de conteúdo de empresa integrante do mesmo grupo econômico, de empresa sócia, controladora ou coligada do provedor, bem como de empresa que tenha firmado acordo comercial com o provedor para este fim, o chamado “jabá digital”.

.  possibilidade de dedução dos valores pagos ao autor ou artista dos valores devidos ao produtor fonográfico, de modo a garantir que a remuneração instituída não seja paga duas vezes pelo provedor.

. exclusão dos produtos gerados por IA com participação mínima ou nula de seres humanos no cálculo de remuneração, o que impede a diluição do valor a ser pago aos titulares do direito de comunicação ao público no ambiente digital.

Defesa da concorrência

Por fim, no intuito de que as disposições da Lei de Direitos Autorais sejam mais bem aplicadas, inclusive em consonância com outros diplomas normativos existentes, há a remissão à Lei de Defesa da Concorrência, especificamente no dispositivo que proíbe o abuso do direito de propriedade intelectual prevendo, inclusive, licenciamento compulsório, o que permite uma atuação conjunta dos órgãos reguladores da área de direitos de autor e conexos e de direito concorrencial.

O PL 4.968/2024 estabelece sanções administrativas para quem alegar ser autor de conteúdo gerado por sistemas de inteligência artificial sem interferência humana significativa, uma vez que, ao fazer isso, tal pessoa agirá fraudulentamente ao se beneficiar economicamente de algo para o qual não concorreu criativamente.

Há também sanções administrativas para o descumprimento, por produtores fonográficos, distribuidores, agregadores e outros intermediários, das regras referentes à dedução facultada aos provedores.

Assim, tal desconto passa a contar com um mecanismo de enforcement estatal.

Justificativa

Randolfe enfatiza a urgência das alterações propostas no projeto de Lei. Embora as plataformas de streaming e demais provedores tenham facilitado o acesso e a difusão de conteúdos protegidos por direitos autorais, os ganhos provenientes do consumo de músicas e filmes não têm sido distribuídos de forma justa com aqueles que criam e que concorrem para a criação desses conteúdos, conforme avalia o autor do projeto.

“Se nada for feito, autores e artistas permanecerão com a sua subsistência ameaçada, já que a consolidação da internet como principal janela para consumo de músicas e filmes faz dos direitos autorais a única fonte de renda de muitos autores e artistas, tal como ocorreu durante a pandemia da Covid-19, quando, longe dos palcos, um amplo número de fazedores de cultura ficou sem qualquer fonte de renda”, conclui Randolfe, na justificativa do projeto.

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Notas de dólar sobre a mesa, Câmbio

Hoje tivemos um dia misto para os ativos de risco no Brasil, mas, no cenário global, podemos dizer que foi um dia positivo.

O que está acontecendo com o dólar nos últimos dias?

Desde a posse do presidente Donald Trump nos Estados Unidos, temos observado um enfraquecimento da moeda americana. Isso se deve, em grande parte, às primeiras horas do novo governo, em que as promessas de campanha parecem ter sido mais duras do que as ações efetivamente implementadas, principalmente em relação a tarifas e bloqueios comerciais com outros países. Essa postura mais amena acaba gerando essa desvalorização do dólar (USDBRL).

Você precisa entender uma coisa: quando falamos de câmbio, estamos nos referindo à relação entre moedas de dois países, o que significa que essa taxa pode ser impactada por fatores de ambos os lados.

O dólar não cai apenas porque o Brasil está indo bem, mas também porque a própria moeda americana pode estar se desvalorizando contra outras moedas globais. Nesse caso, uma queda do dólar pode ser um movimento global e não necessariamente gerado por fatores específicos do Brasil. O inverso também é verdadeiro: o dólar não sobe apenas por conta de uma piora no cenário econômico interno, mas também pode subir devido ao fortalecimento da moeda americana no contexto global.

Se olharmos apenas o dólar, na última semana, ele caiu 1,60% em relação a todas as outras moedas do mundo. Esse movimento explica parte da queda do dólar em relação ao real. Dessa vez, estamos vendo o impacto positivo de um enfraquecimento do dólar, mas, entre outubro e dezembro de 2024, o cenário foi bem diferente. Durante esse período, o dólar em relação ao real subiu mais de 13%, enquanto, em comparação a outras moedas de países desenvolvidos, teve uma alta de cerca de 8%.

Se olharmos para o dólar em relação ao real, ele já acumula uma queda de quase 4% no mês de 2025, com uma baixa de 0,39% apenas hoje. Essa fraqueza do dólar não se reflete apenas no real, mas também em outras moedas de países desenvolvidos. O índice dólar (DXY)que mede o dólar contra uma cesta de moedas, cedeu de maneira significativa nos últimos sete dias.

Impactos no Brasil

Com o dólar em queda, os juros brasileiros também tiveram um dia positivo. Tanto os juros de curto quanto os de longo prazo encerraram o dia abaixo de 15% ao ano, o que é uma boa notícia. Claro, ainda estamos em um cenário de juros elevados no Brasil, mas qualquer movimento de queda é bem-vindo.

Por outro lado, o Ibovespa não teve o mesmo desempenho. O índice encerrou o dia em queda de 0,30%, apesar de acumular uma alta de mais de 2% em 2025. O principal fator para essa performance negativa foi a queda nas ações da Vale, que recuaram mais de 2% hoje.

A explicação está nos temores sobre as relações comerciais entre Estados Unidos e China. Caso os Estados Unidos reduzam o fluxo de comércio com a China, isso pode impactar negativamente a atividade econômica chinesa, o que, por sua vez, afeta o Brasil, já que a China é o nosso principal parceiro comercial e o maior comprador de minério de ferro da Vale.

O que esperar daqui para frente?

O mercado deve continuar acompanhando as promessas e discursos do presidente Trump e, principalmente, como elas serão implementadas. Por ora, parece que o tom das promessas foi mais duro do que as medidas que estão sendo colocadas em prática. Isso também se alinha ao estilo de negociação dele, como descrito em seus livros, com uma postura inicial mais rígida para alcançar objetivos que nem sempre ficam claros de imediato.

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Chocolate, KitKat

A Nestlé encerrou no final do ano de 2024 as operações das quatro unidades da KitKat Chocolatory, sendo três em São Paulo e uma no Rio de Janeiro.

Em nota, a empresa informou se tratar de uma decisão estratégica relacionada à aquisição do Grupo CRM, das marcas Kopenhagen e Brasil Cacau.

Anunciada em setembro de 2023, a compra foi concluída no final do ano passado, após aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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Os produtos diferenciados da KitKat que eram vendidos nas lojas conceito passarão a ser oferecidos em 50 unidade da rede da Brasil Cacau.

A intenção da empresa é que a linha esteja disponível aos clientes em 500 lojas ainda neste ano.

“As operações de butiques serão concentradas em CRM, que detém expertise consolidada em promover experiência ao consumidor em suas lojas distribuídas em todo o país”, informou a Nestlé em nota.

A marca

Lançada no Japão, a KitKat Chocolatory é uma iniciativa da Nestlé para vender edições limitadas e sabores especiais do produto. Nas lojas, o público podia criar o seu próprio chocolate escolhendo os sabores da base, da cobertura e até toppings.

O sucesso do modelo fez com que o conceito se espalhasse pelo resto do mundo. A primeira loja conceito na América Latina foi aberta em 2019 no Morumbi Shopping, na zona sul de São Paulo.

A KitKat Chocolatory também operava no Pátio Paulista, Shopping Cidade São Paulo e Shopping Eldorado.

No Rio, ela funcionava no Barra Shopping. Além das lojas, a empresa também mantinha quiosques nos shoppings Center Norte e Anália Franco (em São Paulo), Park São Caetano (em São Caetano do Sul) e Tietê Plaza Sul e Parque D. Pedro (em Campinas).

Desde que chegou ao Brasil, a marca lançou mais de 80 produtos, com sabores diferenciados como algodão doce, quentão e churros.

(Com Estadão Conteúdo)

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Tecnisa

A Tecnisa (TCSA3) apresentou robusto desempenho no quarto trimestre de 2024 (4T24), com destaque para o aumento nas vendas líquidas, que alcançaram R$ 232 milhões, crescimento de 37% em relação ao trimestre anterior e 3% em comparação ao mesmo período de 2023.

No acumulado do ano, as vendas líquidas totalizaram R$ 949 milhões, registrando avanço de 49% frente a 2023, consolidando uma forte recuperação operacional.

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Veja os destaques da Tecnisa no trimestre

Vendas líquidas em alta. O 4T24 registrou vendas líquidas de R$ 232 milhões, representando incremento trimestral de 37% e 3% em relação ao mesmo período do ano passado. O acumulado anual atingiu R$ 949 milhões, marcando um crescimento de 49% sobre 2023.

Entregas significativas. O empreendimento Residencial Florear foi entregue no trimestre, com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 134 milhões, representando 207 unidades. No ano, foram três projetos entregues, totalizando R$ 437 milhões em VGV.

Estoque diversificado. O estoque total da companhia fechou em R$ 1.252 milhões, sendo R$ 716 milhões da parte Tecnisa. Apenas 5,2% desse total se referem a unidades concluídas.

Lançamentos em 2024. Embora não tenha havido lançamentos no 4T24, o ano acumulou um VGV de R$ 1.621 milhões, representando 95% do guidance previsto para o Jardim das Perdizes.

Evolução do VSO. A velocidade de vendas líquidas (VSO) atingiu 15,3% no trimestre, um aumento de 5,4 pontos percentuais em relação ao 3T24, mas ainda abaixo do 4T23.

Impacto dos distratos. Os distratos totalizaram R$ 6 milhões no 4T24, sendo R$ 3 milhões parte Tecnisa. Ainda assim, a empresa manteve consistência no crescimento das vendas líquidas.

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Notas de Dólar

A avaliação dos investidores de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, será mais comedido e estratégico na adoção de tarifas de importação usando-as como ferramentas para atingir os objetivos do governo, e não como armas numa guerra comercial diminuiu a percepção sobre os riscos à economia global e beneficiou principalmente as moedas de países emergentes exportadores de commodities.

O dólar (USDBRL), porém, caiu mais ante o real que em relação aos pares da moeda brasileira.

No mercado à vista, recuou 1,40%, para R$ 5,9465 menor nível de fechamento desde 27 de novembro, quando encerrou o pregão a R$ 5,9135.

No mercado futuro, o contrato do dólar para fevereiro tinha queda de 1,33% por volta das 17h05, a R$ 5,9560. Na mínima da sessão, o dólar à vista chegou a R$ 5,9165 – menor taxa intradia desde 12 de dezembro. Já o dólar futuro tocou R$ 5,9255.

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Ontem à noite, Trump indicou que pretende taxar em 10% as importações de produtos chineses. O número surpreendeu, dado que durante a campanha ele chegou a prometer taxação de até 60%.

Além disso, uma reportagem do Wall Street Journal apontou que o objetivo de Trump ao taxar produtos do México e Canadá era antecipar de 2026 para 2025 a negociação do acordo de livre-comércio entre estes dois países e os Estados Unidos.

Segundo Luciano Costa, economista-chefe e sócio da Monte Bravo Investimentos, as notícias se alinham à percepção de uma abordagem menos bélica e mais estratégica da Casa Branca.

“A sensação de que o aumento de tarifas está com esse papel, defendido pela parte mais moderada da equipe econômica do Trump, está deixando o mercado com menos risco”, disse.

Matheus Massote, sócio da One Investimentos, ressalta que a percepção de que a política tarifária de Trump não será tão dura é relevante também porque afeta diretamente a expectativa em torno do resultado da balança comercial.

Ele aponta que, depois da piora na taxa de câmbio no final do ano passado em função de receios com a sustentabilidade das contas públicas e de fatores sazonais, como as remessas de capital de empresas ao exterior, a diminuição da percepção de risco colabora para que os investidores prestem mais atenção aos fundamentos – o que, no momento favorece o real diante da forte depreciação observada em dezembro.

Dólar
(Imagem: unsplash/Alexander Grey)

Um outro fator que colaborou com a queda do dólar hoje foi a velocidade das perdas e o rompimento de níveis psicológicos relevantes como a barreira dos R$ 6. “Havia uma posição técnica muito assimétrica.

O mercado estava apostando em depreciação de real. Quando rompe determinados níveis, vem a zeragem destas posições”, disse Costa, da Monte Bravo.

O caminho para um real mais valorizado, porém, ainda pode enfrentar obstáculos. Segundo Glaucy Lima, gestora de câmbio da Fair Corretora, comentou que o fluxo de dólares para fora do Brasil ainda é relativamente grande.

“Há muita gente muito insegura com questões políticas. Entre os brasileiros ainda está saindo mais dinheiro do que entrando, vemos isso pelo fluxo da carteira de clientes. E na parte de turismo, tinha-se uma perspectiva de aumento no ingresso de dólares em janeiro e fevereiro, mas também não está entrando pagamento de estrangeiros”, afirmou.

O fluxo cambial do Brasil foi negativo em US$ 3,804 bilhões de 1º a 17 de janeiro, segundo dados preliminares divulgados nesta quarta-feira pelo Banco Central.

O canal financeiro teve saída líquida de US$ 2,127 bilhões. O comercial, saldo negativo de US$ 1,677 bilhão. Os números porém, são anteriores à posse de Trump, no dia 20.

E, na semana passada apenas, o fluxo foi positivo em US$ 806 milhões.

(Com Estadão Conteúdo)

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Azul

Vindo de três altas consecutivas, o Ibovespa (IBOV) permaneceu em margem de variação restrita neste meio de semana, de 940 pontos entre a mínima (122.925,68) e a máxima (123.865,07) da sessão.

Após indecisão entre leves ganhos e perdas, e sem se distanciar muito da estabilidade, o índice tentou se firmar em alta na etapa vespertina, mas acentuou um pouco as perdas em direção ao fechamento, cedendo 0,30%, aos 122.971,77 pontos.

Após duas sessões de giro bem fraco, o volume financeiro subiu para R$ 19,2 bilhões. Na semana, o Ibovespa avança 0,51%.

No acumulado do ano, o fluxo de capital externo está positivo em R$ 3,725 bilhões na B3, conforme dados atualizados até o dia 20.

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Esta recuperação de fluxo contribui para a relativa melhora do Ibovespa, que acumula ganho de 2,24% em janeiro, comparado a uma perda de 4,79% no mesmo mês do ano passado.

Com efeito também para a cotação do real frente à moeda americana, o fluxo positivo de investimentos estrangeiros para a B3 começou a se intensificar entre os dias 13 e 15 de janeiro, diz Anilson Moretti, head de câmbio da HCI Invest.

“Essa movimentação positiva, aliada à atuação do Banco Central com leilões diretos, tem ajudado a conter pressões sobre o valor do dólar”, acrescenta. Nesta quarta-feira, o dólar fechou em queda de 1,40%, abaixo de R$ 6, a R$ 5,9465.

“Todo mundo tinha expectativa sobre o que o novo governo dos Estados Unidos poderia fazer, se também afetaria o Brasil com algum tipo de tarifa, de forma direta. Como isso não aconteceu até o momento, há uma realização forte no câmbio, principalmente depois que o dólar perdeu a linha psicológica de R$ 6”, diz Alison Correia, analista e sócio-fundador da Dom Investimentos.

A recente correção no câmbio deriva também de alguma acomodação no exterior, com efeito para moedas de emergentes, em meio a um começo de governo Trump, até aqui, sem medidas protecionistas da envergadura prometida na campanha eleitoral e na transição para a nova administração republicana.

“Trump tem sinalizado que vai tarifar a China em 10%, e talvez isso comece em fevereiro, com efeito para os preços das commodities por lá”, acrescenta Correia.

No Brasil, “a agenda doméstica continua esvaziada e o foco permanece voltado para as tarifas de comércio exterior nos Estados Unidos previstas para este início de governo Trump, especialmente para México e Canadá, possivelmente a partir de 1º de fevereiro”, diz Gustavo Mendonça, sócio e especialista da Valor Investimentos.

“Amanhã, a participação virtual de Donald Trump no Fórum de Davos deve contribuir para que se entenda melhor a política tarifária”, avalia Mendonça, referindo-se também à falta de catalisadores domésticos para orientar os negócios. “Na próxima semana tem o Copom, mas já precificado para um novo aumento de 100 pontos-base, ou 1 ponto porcentual, na Selic nesta reunião”, diz.

“O ‘benefício da dúvida’ enfraquece o dólar, mas a volatilidade tende a permanecer. O presidente Trump continua a falar de medidas potencialmente inflacionárias, como as tarifas de importação. Assim, após novas falas sobre taxação de produtos chineses, os rendimentos dos Treasuries de 10 anos apresentaram alta. No Brasil, o mercado aguarda também dados de arrecadação federal para avaliar a situação fiscal – que continua sendo um dos grandes riscos para o real no curto prazo”, aponta Paula Zogbi, gerente de Research da Nomad.

Na B3, nesse contexto ainda de incerteza, o viés de baixa prevaleceu na sessão para as ações de maior peso e liquidez, com destaque para Vale (VALE3) (ON -2,52%), em dia negativo para o minério de ferro na China, e para Bradesco (BBDC3;BBDC4) (ON -1,12%, PN -1,37%) entre os maiores bancos, setor em que BB (BBAS3) (ON +1,83) e Santander (SANB11) (Unit +1,28%) derivaram para o campo positivo.

Petrobras (PETR3;PETR4) (ON -1,01%, PN -0,56%) acentuou perdas em direção ao fechamento.

Na ponta ganhadora do Ibovespa, destaque para Azul (AZUL4) (+6,98%), CVC (CVCB3) (+6,36%) e LWSA (LWSA3) (+5,66%).

No lado oposto, RDSaúde (RAIL3) (-4,52%), Brava (BRAV3) (-4,13%) e Minerva (BEEF3) (-3,42%).

(Com Estadão Conteúdo)

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Bitcoin

O bitcoin (BTCUSD) operou em queda nesta quarta-feira, 22, após o ativo subir com o entusiasmo pelo lançamento de uma força-tarefa pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos do governo de Donald Trump voltada para criptomoedas.

Enquanto investidores aguardam novas medidas para a classe de ativos, o lançamento da cripto de Trump e a de sua esposa chegue sendo debatido.

Segundo a Binance, o bitcoin recuava 2,13%, a US$ 104.638,40, por volta das 17h05 (de Brasília). Já o ethereum (ETHUSD) tinha queda de 2,02%, a US$ 3.269,66.

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Sebastián Serrano, CEO e cofundador da Ripio, aponta que as máximas históricas geralmente são seguidos por uma correção.

Ele acredita que, se houver continuidade na recuperação e a moeda ultrapassar o novo recorde, há chance do ativo ir para US$ 112.000/113.000 no curto prazo e uma faixa de preço próxima a US$ 120.000 em algumas semanas, desde que continue nessa tendência.

Segundo o Axios, com base em uma amostra aleatória de 1.391 usuários do CoinLedger, de sua base de centenas de milhares de detentores de criptomoedas, 7,47% negociaram o token oficial Trump do novo presidente até 19 de janeiro, apenas dois dias após seu lançamento.

E 1,9% dos usuários negociaram o token Melania Meme em seu primeiro dia de negociação.

A questão levantou discussões, e uma série de críticas. “Do ponto de vista ético, o lançamento da moeda digital por Trump, às vésperas de sua posse, levanta sérias preocupações. A utilização estratégica de sua posição política e do contexto instável para fins financeiros ultrapassa o questionável e se aproxima de uma manipulação deliberada. Ao explorar uma situação volátil para obter lucro pessoal, Trump ignora os padrões éticos esperados de um líder público, especialmente no que tange à influência sobre mercados e públicos vulneráveis”, afirma Daniel Abrahão, economista e assessor de investimentos da iHUB Investimentos especialista no mercado de criptomoedas.

Enquanto isso, o Brasil está mais avançado em questões regulatórias para criptoativos do que os Estado Unidos.

As mudanças que potencialmente ocorrerão no setor durante o segundo governo Trump no país não devem ter reflexos na construção das regras por aqui, avalia o advogado Rodrigo Caldas de Carvalho Borges, sócio do escritório Carvalho Borges Araujo Advogados e membro-fundador da Oxford Blockchain Foundation.

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Ambev

O Santander reduziu nesta quarta-feira (22) sua recomendação para as ações da Ambev (ABEV3) de “compra” para “manutenção” e revisou o preço-alvo para R$ 12, ante R$ 16 anteriormente. Segundo os analistas Guilherme Palhares e Laura Hirata, a inflação de custos será um fator crítico para a empresa em 2025, especialmente devido à depreciação do real e ao aumento dos custos de embalagem e matérias-primas, como alumínio.

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A análise aponta que a Ambev enfrentará um aumento estimado de 8% no custo unitário da divisão de cervejas no Brasil, além de pressões adicionais nas margens de outras unidades de negócios. “A depreciação do real, combinada com a inflação de embalagens e mão de obra, pode elevar os custos de forma significativa”, afirmaram os analistas.

Veja o que o Santander disse sobre a Ambev

Rebaixamento da recomendação e revisão do preço-alvo. O Santander alterou sua recomendação para “Manutenção” e reduziu o preço-alvo para R$ 12,00, citando o impacto da inflação de custos e a volatilidade cambial. “Estamos ajustando nosso modelo para capturar melhor a dinâmica inflacionária em todas as regiões”, destacaram Palhares e Hirata.

Inflação de custos afeta diretamente o mercado de cervejas. Os custos de produção da divisão de cervejas no Brasil devem aumentar cerca de 8% em 2025. “A inflação de embalagens e a depreciação do real são os principais responsáveis por essa pressão”, observaram os analistas.

Concorrência da Heineken aumenta pressão no mercado. A expansão da capacidade de produção da Heineken em cerca de 10% adiciona um desafio competitivo à Ambev. “Os dados de emprego indicam que a nova unidade da Heineken já iniciou operações, o que pode pressionar a Ambev no mercado brasileiro.”

Impacto da depreciação cambial nos negócios internacionais. Do lado positivo, a Ambev pode se beneficiar da desvalorização do real em suas operações internacionais, que tendem a aproveitar os ganhos cambiais para sustentar os resultados.

Margens sob pressão em todas as unidades de negócios.A análise projeta quedas nas margens da Ambev devido ao aumento dos custos de matérias-primas e mão de obra. “Além das cervejas, os refrigerantes devem sofrer com uma inflação de custos de dois dígitos, agravada pelo aumento nos preços das embalagens.”

Expectativas para o 4T24. O Santander estima um lucro líquido de R$ 4,4 bilhões para o quarto trimestre de 2024, praticamente estável em relação ao mesmo período do ano anterior. “A desaceleração do Grupo Petrópolis pode limitar ganhos de market share nos números de sell-in da Ambev”, indicaram os analistas.

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Extração de Petróleo

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira, 22, em meio ao esperado aumento de licenças de perfuração sob o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, o que amplia o risco de superprodução.

As cotações absorveram também a ameaça do republicano de impor tarifas e sanções à Rússia caso a guerra na Ucrânia persista.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI (WTI) para março fechou em queda de 0,51% (US$ 0,39), a US$ 75,44 o barril, enquanto o Brent (BRENT) para mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,36% (US$ 0,29), a US$ 79,00 o barril.

Incertezas sobre sanções ao Irã, tarifas americanas sobre Canadá e México, e a possibilidade de encerramento do conflito entre Rússia e Ucrânia podem fornecer apoio ao petróleo, afirma a Ritterbusch.

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Para o TD Securities, o petróleo WTI pode ter um aumento temporário se um “regime de sanções mais robusto for imposto à Rússia”.

Em contrapartida, o banco de investimentos alerta que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) está “superproduzindo mais de um milhão de barris por dia, com uma capacidade ociosa de mais de cinco milhões de barris por dia. Assim, é improvável que o petróleo registre novos aumentos sustentáveis de preços”.

Para o ING, a atenção do mercado de petróleo voltada para a política comercial de Trump. “Os riscos comerciais e tarifários e o potencial de retaliação estão crescendo”, afirma o banco holandês.

A Pepperstone segue na mesma linha, dizendo que a direção política do republicano pode desempenhar um “papel dominante” na trajetória da commodity no curto prazo.

Mais cedo, o Citigroup também elevou a previsão para o Brent para US$ 75 no primeiro trimestre e US$ 68 no segundo trimestre, citando tensões geopolíticas.

A maioria das revisões teve alta de cerca de US$ 5 ante projeções anteriores do banco, que previu ainda queda da commodity a US$ 63 no terceiro trimestre.

(Com Estadão Conteúdo)

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Queimadas

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o governo federal e os 10 estados das regiões da Amazônia e do Pantanal apresentem, em até 30 dias úteis, planos emergenciais de conscientização e manejo integrado do fogo.

As medidas devem incluir campanhas educativas, publicidade e mobilização social. Os planos devem estar em conformidade com a Lei 14.944/2024, que instituiu a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo.

No despacho, dado nas Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs) 743, 746 e 857, o ministro destaca dados recentes do MapBiomas que apontam o aumento de queimadas em 2024.

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Segundo o estudo, 18 milhões de hectares da Amazônia e 2 milhões de hectares do Pantanal foram atingidos no ano passado.

Ainda de acordo com a decisão, informações atualizadas sobre investigações policiais e sanções administrativas relativas a incêndios florestais ilícitos de 2024 devem ser enviadas ao STF no prazo de 15 dias úteis.

No dia 13 de março, Dino já convocou audiência para debater as medidas já implementadas e os planos emergenciais.

O objetivo é conter o avanço das queimadas em 2025. Ele lembrou que, em 2024, o período de seca e queimadas se intensificou a partir de maio.

“Por isso, é imprescindível que, em 2025, os governos federal, estaduais e municipais estejam devidamente preparados para enfrentar situações climáticas adversas”, afirmou.

As regiões da Amazônia e do Pantanal abrangem os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

(Com STF Notícias)

Veja o documento:

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Bitcoin Wall Street

O fundador e CEO da Professional Capital Management, Anthony Pompliano, afirmou nesta quarta-feira (22) que o Bitcoin (BTCUSD) alcançou um nível de aceitação sem precedentes em Wall Street. Em análise recente, Pompliano destacou declarações de líderes financeiros e avanços regulatórios que demonstram uma mudança de postura em relação ao ativo digital. “O Bitcoin chegou finalmente a Wall Street”, afirmou.

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Entre os destaques, estão os comentários de CEOs de gigantes como BlackRock, Bridgewater e Bank of America, além do lançamento de ETFs de Bitcoin e a criação de uma força-tarefa para regulamentação de criptoativos pela SEC. “Enquanto antes era comum ser cético em relação ao Bitcoin, essa visão rapidamente se tornou ultrapassada e inadequada para o futuro”, enfatizou Pompliano.

Veja o que Pompliano disse sobre o Bitcoin

Declarações de líderes financeiros reforçam aceitação do Bitcoin. Ray Dalio, da Bridgewater, declarou na CNBC que o Bitcoin pode reduzir riscos em um portfólio. “Ele explicitamente afirmou que possui Bitcoin e o considera interessante”, destacou Pompliano.

Potencial de adoção bancária é crescente. Brian Moynihan, CEO do Bank of America, afirmou que os bancos “entrarão forte no mercado de cripto” assim que houver clareza regulatória. Ele destacou os benefícios das stablecoins e dos sistemas de pagamento baseados em criptoativos.

Bitcoin como ferramenta especulativa, não ameaça ao dólar. David Solomon, do Goldman Sachs, descreveu o Bitcoin como “uma ferramenta especulativa interessante”, mas ressaltou que não o vê como uma ameaça ao dólar americano.

SEC adota postura mais construtiva em relação ao setor. A recente criação de uma força-tarefa liderada por Hester Pierce marca uma mudança significativa na abordagem regulatória dos EUA. “Isso representa um giro de 180 graus em relação à administração anterior”, observou Pompliano.

BlackRock vê o Bitcoin como proteção contra desvalorização monetária. Larry Fink, CEO da BlackRock, afirmou: “Se você tem medo da desvalorização da sua moeda, pode usar o Bitcoin como um instrumento internacional.” Para Pompliano, esse apoio é “uma declaração poderosa vinda de um líder tão influente”.

ETFs abriram caminho para adoção mais ampla. Pompliano considera o lançamento de ETFs de Bitcoin como o “primeiro grande passo para a adoção em massa do ativo pelos mercados tradicionais”.

Futuro híbrido entre o mundo tradicional e o cripto. Pompliano prevê um futuro em que bancos atuarão como custodiante de ativos digitais, e tokens serão tratados como ações. “As melhores partes do sistema tradicional sobreviverão, enquanto as ruins desaparecerão”, avaliou.

Bitcoin está consolidado como parte do mercado financeiro. “Macro investidores, CEOs de bancos, reguladores e gestores de ativos concordam — o Bitcoin veio para ficar”, concluiu Pompliano, destacando que a resistência ao ativo agora é vista como sinal de falta de preparo para o futuro.

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Sede da Petrobas, no Rio de Janeiro

O BTG Pactual (BPAC11) reafirmou a recomendação de compra para as ações da Petrobras (PETR3;PETR4), com preço-alvo de R$ 58, destacando os impactos da política de descontos nos combustíveis em relação à paridade de importação.

Atualmente, o diesel é comercializado com desconto de 18%, e a gasolina, de 11%, frente aos preços internacionais.

Segundo os analistas Pedro Soares, Henrique Perez, Thiago Duarte e Bruno Henriques, embora a política de preços represente um risco qualitativo, a companhia segue bem posicionada para entregar resultados robustos.

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O banco argumenta que a estratégia de bandas de preço, implementada pela Petrobras em 2023, continua permitindo flexibilidade sem comprometer o alinhamento com os parâmetros de mercado.

Apesar da volatilidade nos preços globais do petróleo, os analistas veem uma “assimetria positiva” nas projeções de lucros da empresa, impulsionadas por fatores macroeconômicos como câmbio e produção.

A governança corporativa foi destacada como elemento essencial para a tese de investimento.

O BTG ressalta que o estatuto social e a Lei das Estatais têm blindado a companhia contra interferências políticas prejudiciais, permitindo o ajuste de preços quando necessário.

Veja o que o BTG Pactual disse sobre a Petrobras

Política de descontos nos combustíveis. Os preços domésticos praticados pela Petrobras estão atualmente abaixo da paridade de importação, com descontos de 18% no diesel e 11% na gasolina. “Acreditamos que ajustes de preço podem ser realizados em breve, considerando a proximidade dos limites das bandas”, explicaram os analistas.

Estratégia de bandas de preço. Implementada em 2023, essa abordagem permite que a Petrobras ajuste os preços entre a paridade de exportação e importação. “Os preços médios domésticos da Petrobras nos últimos 12 meses permanecem alinhados com as bandas”, destacaram.

Resiliência ao cenário macroeconômico. Apesar dos desafios no mercado global de petróleo, a Petrobras continua apresentando resultados sólidos devido à “assimetria positiva em relação às projeções de lucro”, afirmaram os analistas.

Governança corporativa como pilar central. A análise destaca que a governança da Petrobras é fundamental para proteger a empresa de interferências externas. “O estatuto social e a Lei das Estatais têm sido cruciais para mitigar riscos políticos”, apontaram.

Projeções financeiras otimistas. O dividend yield (DY) estimado para 2025 é de 12%, podendo chegar a 14% com dividendos extraordinários. Esse retorno é considerado um atrativo que supera os riscos percebidos.

Melhora no mix de produção até 2030. A Petrobras deve aprimorar seu perfil de produção, aumentando o retorno sobre o capital investido (ROIC) e consolidando sua posição como líder no setor de petróleo e gás.

Potenciais ajustes de preços. Caso os preços internacionais de petróleo e câmbio permaneçam elevados, ajustes nos preços domésticos de combustíveis podem ser inevitáveis para manter o equilíbrio da estratégia de bandas.

Riscos qualitativos monitorados. Embora os riscos relacionados à política de preços sejam relevantes, o BTG acredita que a Petrobras está bem posicionada para enfrentá-los.

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FPSO P-74 em operação no campo de Búzios, da Petrobras

O Brasil se destaca como o maior contribuidor entre os países fora da Opep para novos projetos de petróleo, de acordo com análise do Bank of America publicada nesta quarta-feira (22). Entre 2025 e 2030, o país deverá liderar a entrada de capacidade produtiva, junto com outros projetos de águas profundas na América do Sul, como os da Guiana e do Suriname.

A expectativa é que a produção brasileira alcance 4 milhões de barris por dia (b/d) até 2028, impulsionada principalmente pelos desenvolvimentos no pré-sal.

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Segundo o relatório, o campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, será o principal motor de crescimento, com a instalação do 12º FPSO (plataforma flutuante) até 2030. “Outros projetos notáveis incluem o quarto FPSO de Mero e a primeira fase dos campos Bacalhau e Bacalhau Norte, com capacidade de 220 mil b/d”, destacou o time de análise de commodities do Bank of America.

Veja o que o Bank of America diz sobre a exploração de petróleo

Brasil lidera novos projetos fora da Opep. O Bank of America destaca que o Brasil é “o maior contribuinte entre os países fora da Opep para novos projetos de petróleo entre 2025 e 2030”, superando outras regiões importantes como a Rússia e o Canadá.

Papel do pré-sal na expansão da produção. O desenvolvimento do pré-sal continua central para o crescimento da produção brasileira. “O campo de Búzios, em particular, impulsionará o aumento de produção de líquidos para mais de 4 milhões de b/d até 2028.”

Outros projetos relevantes no horizonte. Além de Búzios, projetos como o FPSO de Mero 4 e as fases iniciais de Bacalhau e Bacalhau Norte serão cruciais. “Esses campos devem adicionar 220 mil b/d, contribuindo significativamente para a capacidade total do país.”

Impacto na produção de campos maduros. Remodelações em campos maduros brasileiros podem reverter temporariamente declínios de produção. “Embora esses esforços sejam pontuais, eles ajudam a sustentar o nível geral de produção.”

Comparação com outros países não Opep. A análise cita que a América do Sul, liderada pelo Brasil, está à frente de regiões como o Canadá e os Estados Unidos no desenvolvimento de projetos de petróleo em águas profundas.

Riscos e projeções para além de 2028. Apesar do crescimento, a produção brasileira pode começar a se estabilizar no final da década, “a menos que novos projetos sejam sancionados para além do horizonte atual.”

Relevância global do Brasil no setor de petróleo. O Brasil está consolidado como um dos principais produtores globais fora da Opep, oferecendo estabilidade e crescimento em um cenário de incertezas para outros grandes players.

Conclusão do Bank of America. “O desenvolvimento contínuo do pré-sal, aliado a novos projetos em fase de execução, posiciona o Brasil como líder global em crescimento de produção de petróleo fora da Opep,” concluíram os analistas.

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Guilherme Boulos

O Facebook foi a empresa que mais recebeu recursos nas últimas duas eleições brasileiras, segundo dados do Divulgacand, sistema de prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O valor destinado à empresa passou de pouco mais de R$ 1 700, em 2014, para quase R$ 200 milhões na corrida municipal do ano passado.

Neste mês, a Meta, que é dona também do Instagram e, no Brasil, possui registro social como Facebook, foi alvo de polêmica ao anunciar o fim do programa de checagem de informações nos Estados Unidos, medida que não tem data para ser implementada no País.

A empresa decidiu afrouxar as restrições sobre conteúdos preconceituosos e retomar os algoritmos que recomendam publicações políticas.

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Especialistas ouvidos pelo Estadão criticam o que chamam de “monopólio” do Facebook, falam em “desigualdade” no tratamento da legislação eleitoral entre as redes sociais e as empresas de comunicação e apontam riscos de interferências no processo eleitoral. Procurado, o Facebook não quis comentar.

O Facebook foi o principal fornecedor contratado pelas campanhas nas eleições de 2024 e 2022, figurando em segundo lugar nas disputas de 2020 e 2018.

Por “fornecedores” entende-se tudo aquilo que um candidato compra ou contrata ao longo da disputa eleitoral desde gastos com gráficas e marqueteiros até o fretamento de aeronaves.

No caso do Facebook, o gasto dos candidatos se deu principalmente com o impulsionamento de conteúdo no Facebook e no Instagram.

No Divulgacand, o Facebook aparece pela primeira vez como fornecedor nas eleições gerais de 2014, quando um candidato a deputado federal de Santa Catarina registrou R$ 980 em transferência eletrônica para a empresa, o que hoje equivale a cerca de R$ 1.700, corrigidos pela inflação no período.

O candidato não especificou qual foi o serviço contratado. Em 2016, quatro candidatos três a vereador e um a prefeito somaram R$ 1 mil em gastos com “criação e inclusão de páginas”. Corrigido pela inflação, essa despesa foi de R$ 1.800.

A grande mudança de paradigma ocorreu nas eleições de 2018, quando o Facebook recebeu R$ 23,2 milhões das campanhas brasileiras, em valores nominais. Minas Gerais foi destaque nesse tipo de gasto, com dois candidatos a governador sendo os que mais investiram na plataforma.

Antonio Anastasia (PSDB), que buscava a reeleição, gastou R$ 878 mil, seguido por Romeu Zema (Novo), com R$ 476,3 mil. O outsider desbancou Anastasia e conquistou o governo do Estado.

Em ascensão

Desde então, os valores destinados ao Facebook não pararam de crescer, atingindo quase R$ 200 milhões no ano passado. Ainda assim, esse montante representa apenas 3% dos gastos totais que as campanhas tiveram em 2024.

De acordo com o TSE, foram R$ 6,6 bilhões investidos. Na última disputa, o candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, foi quem mais gastou com Facebook e Instagram, destinando R$ 8,8 milhões às redes sociais.

Guilherme Boulos, candidatos à prefeitura de São Paulo
(Imagem: Facebook/Guilherme Boulos)

Depois dele vêm Evandro Leitão (PT), que se elegeu prefeito de Fortaleza, e seu concorrente derrotado, o ex-prefeito José Sarto (PDT). Eles despejaram R$ 5,8 milhões e R$ 4,9 milhões nas plataformas, respectivamente.

O Estadão procurou as assessorias de Boulos e Leitão, mas elas não tinham respondido até a publicação deste texto. Sarto não foi localizado.

Para se ter uma ideia da diferença no montante recebido pelo Facebook, o segundo maior fornecedor na campanha do ano passado foi uma empresa de pagamentos, que recebeu R$ 76,4 milhões dos candidatos e partidos.

Felipe Soutello, estrategista político com quase 30 anos de experiência em campanhas eleitorais, lembrou que a Meta foi a única grande rede social a assinar as regras do TSE e aceitar recursos do fundo eleitoral na eleição de 2024.

Outras empresas, como a Alphabet (dona do Google e YouTube), ou já impunham restrições a conteúdo político-eleitoral ou proibiram anúncios políticos no ano passado.

Para Soutello, é contraditório que a legislação brasileira permita a concentração de recursos desse tipo em um único fornecedor e, ao mesmo tempo, proíba as campanhas de utilizar outras formas de mídia.

“É complexo quando, em uma eleição, você tem apenas uma multinacional de comunicação controlando esse volume de recursos O Brasil não tem empresas que possam contribuir como fornecedoras? Acho que tem”, disse Soutello, que questiona as restrições a outras mídias na legislação eleitoral.

Território

“Eleição tem tudo a ver com território. Por que não posso comprar mídias no relógio da cidade, nos pontos de ônibus, nos próprios ônibus, nas mídias dos elevadores e shoppings centers? O País precisa fazer uma reflexão sobre essa desproporcionalidade. Houve um movimento para ocupar o espaço de comunicação das redes sociais, mas uma série de outros meios de comunicação ficou de fora”, disse.

“Agora, ela muda essa política, passa a permitir que o conteúdo político chegue independentemente de o cidadão querer, e acaba com o fact-checking”, completou o estrategista.

Especialista em Direito Eleitoral e doutorando pela UERJ, Bruno Andrade afirmou que a existência de um monopólio já é, por si só, problemática, especialmente porque a maioria das empresas da Meta está concentrada, embora não formalmente por questões fiscais, nos Estados Unidos.

“Isso gera uma possibilidade de quebra de segurança e soberania do País frente ao poderio de outras nações sobre os processos internos brasileiros”, disse o advogado e professor, acrescentando que o gasto com o Facebook pode ser ainda maior do que os dados do Divulgacand indicam, já que candidatos podem contratar empresas para gerenciar o impulsionamento de conteúdo

Preocupação

Andrade ressaltou que países da Europa têm demonstrado crescente preocupação com as redes sociais e o risco de interferências indevidas nos processos eleitorais.

Na Irlanda, o Facebook enfrentou uma decisão desfavorável relacionada a uma funcionalidade que permitia aos usuários indicar se iriam ou não votar nas eleições.

Mais recentemente, a Alemanha acusou Elon Musk, dono do X, de interferir no processo eleitoral ao usar sua rede social para apoiar uma candidatura de extrema direita.

Na opinião de Andrade, o monopólio das redes sociais no cenário eleitoral pode ser minimizado com ampliação de permissão de financiamento em outras plataformas que não apenas as redes sociais. Ele sugeriu, por exemplo, permitir gastos em emissoras de rádio e televisão, além de ampliar a permissão para meios de comunicação impressos.

Hoje, a lei permite a divulgação paga de até dez anúncios de propaganda eleitoral na imprensa escrita e a reprodução desses anúncios na internet até a antevéspera das eleições.

“Há um tratamento desigual da legislação eleitoral entre empresas de redes sociais e as demais empresas, pois, enquanto as redes sociais não têm limitação quanto ao recebimento de recursos e à divulgação de propaganda eleitoral, os outros meios de comunicação têm proibição ou restrição. Defendo que o tratamento deve ser igual em relação a gastos e a limites. Se não tem para rede social, não faz sentido ter para outras formas de divulgação”, afirmou o especialista, que foi secretário de Modernização, Gestão Estratégica e Socioambiental do TSE.

(Com Estadão Conteúdo)

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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participa da reunião Ministerial, na Residência oficial da Granja do Torto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manterá o Brasil em uma posição fiscal apertada até que melhore as suas condições para uma reeleição em 2026, aponta o banco Wells Fargo em um relatório divulgado nesta quarta-feira (22) sobre o cenário dos países emergentes.

O economista Brendan McKenna lembra que os mercados financeiros ficaram sob forte pressão no final do ano passado, quando o governo buscou cortes orçamentários decepcionantes e uma política fiscal ainda expansiva, apesar de uma economia superaquecida e déficits crescentes.

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“Nossas preocupações com a situação fiscal do Brasil não se dissiparam, e mantemos nossa visão de que o presidente Lula continuará a fazer cortes de gastos inadequados, ao mesmo tempo em que dará suporte fiscal para melhorar sua candidatura à reeleição em 2026”, explica.

Para ele, no contexto da estrutura de política fiscal, caso a visão do banco se materialize e a posição das finanças públicas do Brasil piore no futuro, a volatilidade nos mercados financeiros deve retornar e persistir por um horizonte de tempo estendido.

Posição entre os emergentes

O Wells Fargo analisou as posições de finanças públicas de 19 países em desenvolvimento e destacou que 8 não têm espaço para estímulo fiscal (Índia, Brasil, China, etc.). Enquanto isso, outros 8 países têm apenas espaço limitado para oferecer suporte fiscal (Argentina, Tailândia, Indonésia, etc.). Tematicamente, os países que não têm “nenhum espaço fiscal” ou “espaço fiscal limitado” pontuam mal na maioria das métricas de finanças públicas.

Tabela Wells Fargo 841
(Fonte: Wells Fargo)
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Finanças Pessoais Salários, dinheiros

O Projeto de Lei 3276/24 altera a Lei Orgânica da Seguridade Social para excluir os prêmios e bônus recebidos pelos trabalhadores para fins de contribuição para a Previdência Social. O texto está em análise na Câmara dos Deputados.

Conforme a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), prêmios são bonificações concedidas pelo empregador aos empregados – sejam bens, serviços ou valor em dinheiro – por desempenho superior ao esperado no exercício das atividades.

Autor da proposta, deputado Julio Lopes (PP-RJ), explicou que a Lei 13.467/17 alterou a CLT para reconhecer que os prêmios não integram a remuneração do trabalhador, mas não houve, na legislação previdenciária, mudança equivalente.

“O projeto de lei busca corrigir isso, de modo que fique mais clara a não incidência da contribuição previdenciária sobre prêmios pagos a empregados ou a contribuintes individuais”, explicou Julio Lopes, ao defender as mudanças.

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Passos

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Trabalho; de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, terá de ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

(Com Agência Câmara de Notícias)

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