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Banco Master Sede

A Trustee DTVM, empresa do Banco Master, conseguiu eleger os dois membros independentes do Conselho de Administração da Ambipar (AMBP3) indicados por ela em 4 de setembro, mostra a ata da AGE divulgada nesta terça-feira (15) à noite, e no dia seguinte passou a vender as suas ações.

A DTVM montou uma posição de 15% na empresa muito rapidamente nos últimos meses, o que ajudou a inflar os preços para uma alta espetacular superior a 500% no ano. Os fundos Kyra e Esna, da Trustee, votaram a favor dos novos participantes do Conselho.

Um dia após a entrada no Conselho, contudo, a Trustee passou a vender as suas ações. A participação caiu de 15,03% para 11,89%, uma venda equivalente a 5.254.930 ações. Ao preço do último fechamento (R$ 132,84), é uma operação de aproximadamente R$ 700 milhões.

O primeiro comunicado sobre o posicionamento nas ações da Ambipar foi revelado em 12 de julho, com 6,6% das ações. Naquela época, os papeis da empresa valiam R$ 21. De lá para cá, a valorização chega a 532%.

Tanure e a Trustee

Agentes do mercado acreditam que o empresário Nelson Tanure está por trás das operações da Trustee, atuando ainda como um “mecenas do banco Master”, tal qual revelado por um extenso documento produzido pelo escritório Verch Feijó Brum Nicoloso Advogados, em um laudo montado pela defesa dos minoritários da Gafisa (GFSA3) e da Esh Capital.

Nele, os advogados explicam a atuação “oculta” de Tanure por meio de vários fundos de investimentos, incluindo a Trustee, para ampliar a participação na Gafisa sem a necessidade de realizar uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) por ultrapassar participação superior a 30% do total de ações.

“O emprego dos recursos aportados pela Aventti no Estocolmo FIM CP demonstra que Nelson Tanure é o mecenas por trás do Grupo Master, patrocinando os recursos financeiros necessários ao financiamento de suas atividades – ou, quiçá, também seja o acionista controlador oculto desse conglomerado financeiro, hipótese essa que seria mais compatível com seu perfil e histórico no mercado de capitais”, mostrou o documento.

O Dinheirama entrou em contato com o Banco Master sobre os investimentos na Ambipar, mas ainda não obteve um posicionamento.

Trustee e a logomarca

Um detalhe que chamaou a atenção no documento foi a publicação do antigo logotipo da Trustee, reestilizado após a mudança do nome Planner, “para passar a ostentar em sua grafia as iniciais do nome pelo qual é conhecido Nelson Tanure”:

Trustee DTVM
(Imagem: Reprodução)

“Pelas informações reunidas pelo Esh Theta Master, após a apresentação de denúncias à CVM de que Nelson Tanure exercia influência sobre o Bloco Master e se utilizava de seus fundos para dissimular sua participação acionária na Companhia (vide reclamação protocolizada em setembro de 2022 – Doc. 36), nova identidade visual passou a ser adotada pela Trustee desde novembro de 2022 (Doc. 37)”, explica o documento.

O relatório também lembra que Tanure atuou ao longo dos anos, em conjunto com alguns fundos, conseguiu eleger pessoas alinhadas aos seus interesses no Conselho de Administração.

Novos membros do Conselho da Ambipar

Os indicados pela Trustee/Master são Arnaldo Hossepian S. L. Junior e Pedro de Moraes Borba.

Hossepian possui experiências como Procurador de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Secretário Adjunto da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Conselheiro do Conselho Nacional de Justiça, e agora, Presidente da Fundação Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Borba tem experiências como Conselheiro de Administração da Light, Alliança Saúde, CEO, Diretor Jurídico, Diretor Presidente e Diretor Executivo de grandes companhias.

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Sebrae

Conectar Micro e Pequenas Empresas (MPE) às grandes. Essa é a missão do Projeto Comprador, cumprida ano após ano a cada edição da Mercopar.

Por meio das rodadas de negócios, realizadas nos quatro dias de feira, as MPEs ficam frente a frente dos grandes players da indústria para apresentar suas soluções e iniciarem relacionamentos.

Na edição deste ano, o Projeto Comprador teve 1.200 inscrições de MPEs e contou com a presença de 190 grandes empresas. Com mais de 5 mil agendas realizadas entre 15 e 18 outubro, o Projeto Comprador deste ano foi o maior da história de 33 edições da feira.

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“Sem a rodada de negócios, uma pequena empresa teria muita dificuldade de, em uma tarde, conversar com até oito grandes empresas. Fora deste ambiente, é difícil e caro. Criamos o momento e a conexão, abrindo a porta da grande empresa para a pequena”, salienta Jakson da Luz, analista de competitividade setorial do Sebrae RS.

O espaço também contou com participações internacionais. O Projeto Comprador Internacional deste ano teve 25 compradoras internacionais da América Latina e 120 inscrições de empresas fornecedoras que já exportam ou estão prontas para dar os primeiros passos rumo ao mercado internacional.

“Temos grupos de compradores do Rio Grande do Sul, de outros estados do Brasil e da América Latina, gerando oportunidades em um mesmo ambiente físico para uma expansão geográfica gigantesca, apesar das restrições de logística vivenciadas pelo Rio Grande do Sul em 2024, o que ratifica o poder da feira em proporcionar um ambiente favorável para negócios”, acrescenta Jakson da Luz.

A empresa gaúcha Fibermeyer, de Sapucaia do Sul, é especializada em fibras de vidro e está entre as que já realizou negócios internacionais por meio do Projeto Comprador.

Além de comparecer à feira para participar das agendas, a Fibermeyer é expositora desde 2021.

“Estamos crescendo exponencialmente desde que aumentamos nossa presença em feiras. A Mercopar gera contatos qualificados com tomadores de decisão da indústria, o que é demorado sem o auxílio do evento. Por meio da Mercopar, já tivemos a oportunidade de realizar negócios com grandes empresas do Brasil, do Uruguai e do Peru”, afirmou Letícia Meyer, diretora comercial e CEO da empresa.

Para Alexandre Mauricio dos Santos, diretor comercial da TESLA Automação Industrial, empresa expositora de São Paulo, a Mercopar e o Projeto Comprador representam a oportunidade de gerar conexão com empresas gaúchas.

“Me possibilita conversar diretamente com pessoas decisivas dentro das organizações, facilitando o processo para se chegar a empresas que podem vir a ser parceiras. A Mercopar é uma ponte para se conquistar a confiança de empresas compradoras gaúchas”, avaliou.

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Atom

A Atom Participações (ATOM3) realizou uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) no dia 17 de outubro de 2024, em formato digital, onde foram aprovadas importantes decisões estratégicas para a companhia. A principal pauta foi a cisão parcial da empresa, transferindo parte de seu patrimônio para a Atom Educação e Editora, uma subsidiária integral, mostra um comunicado enviado ao mercado.

A cisão envolveu a incorporação de 70% do patrimônio líquido da Atom, composto por direitos de propriedade intelectual, avaliados com base em balanços até 30 de junho de 2024.

A cisão permitirá que a Atom Educação se torne uma companhia aberta, com ações listadas na B3, segmento básico. Os acionistas também autorizaram a diretoria a tomar todas as medidas necessárias para concluir a operação, que inclui a obtenção de aprovações regulatórias, como o registro da Atom Educação na CVM como companhia aberta de categoria A.

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Outro ponto importante discutido foi a alteração do estatuto social da Atom, adaptando-o à nova realidade da empresa após a cisão. O capital social foi reduzido para R$ 10,48 milhões, refletindo a transferência dos ativos para a Atom Educação. Além disso, foi aprovada a alteração da denominação social da empresa, que passará a se chamar Fictor Alimentos S.A., alinhando-se ao novo foco de negócios no setor alimentício.

A Assembleia também elegeu novos membros para o Conselho de Administração, incluindo Márcia Campos, Maurício Mendes Dutra, Luiz Phillipe Gomes Rubini e Rafael Ribeiro Leite de Gois, com mandato até 2026. Rafael Leite de Gois foi nomeado presidente do Conselho, mas sua posse está condicionada à efetivação da venda do controle acionário da Atom.

Além disso, foi aprovado o direito de recesso aos acionistas dissidentes da operação, que poderão receber R$ 1,64 por ação, valor correspondente ao patrimônio líquido contábil da companhia. Esse direito será exercido apenas após a efetivação da cisão, prevista para ocorrer quando a Atom Educação for listada na B3 e registrada na CVM.

A reforma do estatuto social incluiu a mudança do objeto social da Atom, que agora se dedicará a atividades voltadas à indústria alimentícia, como a criação de frangos para corte e a produção de pintos de um dia. Essas alterações serão implementadas após a conclusão da venda do controle acionário da companhia.

A AGE também discutiu a eleição de novos membros do Conselho Fiscal, cuja implementação ocorrerá após a conclusão da cisão e alienação do controle. No total, as mudanças visam otimizar a estrutura organizacional da Atom, possibilitando seu foco no novo segmento de atuação.

Veja o comunicado da Atom

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Sebrae

O São Paulo Fashion Week (SPFW), que acontece na capital paulista até 21 de outubro, destaca-se não apenas como um espaço de tendências e criações inovadoras, mas também como uma plataforma de apoio aos pequenos negócios, especialmente na área de economia criativa.

O Sebrae, presente como expositor, tem um papel fundamental nesse cenário, promovendo ações que visam capacitar e conectar empreendedores do setor de moda.

Segundo Kamila Merle, gestora nacional de Moda do Sebrae, empreendedores de diversas regiões do Brasil participam das ações no SPFW em busca de inspiração e para aprimorar a qualidade de seus produtos, além de compreender as novas tendências do mercado.

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O Sebrae organiza missões técnicas, que são visitas a museus, lojas e centros de moda, com o acompanhamento de consultores.

Essas ações são uma oportunidade para aprender sobre posicionamento de marca, vitrinismo, produtos sustentáveis, entre outras boas práticas que podem ser incorporadas nos negócios, diz Kamila Merle, gestora nacional de Moda do Sebrae.

Um exemplo da importância do aprendizado é a empreendedora Rita Gonçalves, que abriu um ateliê de crochê em 2017, em Macapá (AP).

Hoje, ela tem sete funcionárias e, por meio das redes sociais, vende vestuário e acessórios para diversos estados brasileiros e países do mundo todo, como Estados Unidos, Portugal e França.

“O meu ateliê é um bebê ainda, mas confesso que o Sebrae foi uma mãe durante a gestação desse negócio. Minha loja é uma das primeiras com produtos de crochê no estado. Fui muito ousada. Nunca imaginei que daria tão certo”, comemora.

O estande do Sebrae no SPFW também se torna um ambiente criativo para estudantes e futuros empreendedores. Os visitantes têm a chance de experimentar looks, fazer fotos profissionais e receber links de acesso aos e-books de cursos relacionados à sustentabilidade e economia criativa.

Essa interação gera relacionamentos valiosos, proporcionando uma experiência imersiva no mundo da moda.

Desafios e oportunidades

O cenário para pequenos negócios no Brasil apresenta muitos desafios, como acesso a crédito e o desenvolvimento da competitividade.

O Sebrae atua para mitigar essas dificuldades, oferecendo programas, projetos e rodadas de negócios que visam fortalecer as pequenas empresas do setor.

Por isso, a presença do Sebrae no SPFW evidencia um compromisso com o fortalecimento dos pequenos negócios na moda e na economia criativa.

À medida que o setor evolui, a busca por sustentabilidade e inovação se torna cada vez mais central, e o apoio é essencial para que os empreendedores possam superar desafios e aproveitar as oportunidades.

“As pequenas empresas representam mais de 98% de todas as empresas da cadeia produtiva da moda no Brasil e, apesar das dificuldades, muitas estão na vanguarda da inovação ambiental”, ressalta a gestora nacional de Moda do Sebrae. Ela cita como exemplos calçados feitos de látex, tecidos desenvolvidos a partir de algas de lagos, além de materiais criados com fibras de banana, abacaxi e açaí. “Essas iniciativas não apenas destacam a criatividade dos empreendedores, mas também mostram um compromisso crescente com a sustentabilidade.”

Tal mudança no mercado de moda reflete o comportamento do consumidor. Apesar do domínio do fast fashion, uma nova geração de consumidores está começando a valorizar a origem e o impacto das peças que adquirem. Essa nova visão é promissora e pode transformar o mercado.

Proprietário de um ateliê de moda feminina em Macapá (AP), Rony Alencar é um dos empreendedores participantes das missões técnicas do Sebrae ao SPFW. Atento às novas tendências e inovações do mercado da moda, ele já projeta mudanças.

“As ações realizadas pelo Sebrae no evento nos permitem conhecer não somente o funcionamento de empresas, mas também iniciativas ligadas à sustentabilidade. Estou pensando em uma reforma no meu ateliê para aproveitar melhor a claridade solar para economizar energia. Além disso, descobri materiais e fontes de matéria-prima mais sustentáveis que posso, a partir de agora, utilizar no meu trabalho”, afirma Alencar.

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Ricardo Figueiredo

Ao longo dos meses de maio a julho de 2024 o mercado de fundos imobiliários recebeu com preocupação as notícias de inadimplência da locatária WeWork em diversos prédios de propriedade de alguns FIIs.

Inicialmente, lembre-se do modelo de negócio da WeWork, isso faz total diferença para mensurar a reação dos proprietários em caso de inadimplência.

Trata-se de uma empresa de Coworking, ou seja, a empresa aluga espaços corporativos, assume o custo de fit out (mobiliário e infraestrutura) e subloca estes espaços para empresas e/ou profissionais que não querem ter o custo/trabalho referente ao preparo do espaço corporativo para receber a operação da empresa e com alguns itens do dia a dia que tão são arcados pela operadora do coworking.

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O modelo gera vantagem para os 3 atores: O proprietário do imóvel loca uma área maior, para uma só contraparte (apenas um contrato para administrar) sem maior trabalho na operação diária do prédio. A operadora do coworking (locatária) utiliza sua capacidade de ganho de escala para barganhar melhor condições de locação do espaço junto aos proprietários, assim como reduzir os custos para preparação e operação do espaço corporativo e com isso, potencializa a margem de lucro com a receita aferida junto aos sublocatários. O usuário final (sublocatário) recebe um espaço corporativo pronto para uso, por vezes sob medida, e pode focar sua atenção em seu negócio principal.

Ocorre que a WeWork, uma gigante no mundo do coworking surpreendeu o mercado ao longo dos meses de maio, junho e julho com um inadimplemento em série dos alugueis em diversos prédios por ela locados, alguns deles tendo FIIs como proprietários.

Tendo como base informacional, fatos relevantes e comunicados ao mercado disponibilizados por fundos imobiliários listados na B3, vamos à cronologia dos fatos:

• 13/6/24: TRNT11, gestão VBI, emitiu fato relevante informando inadimplência da WeWork, competência maio, fato que se repetiu nos meses seguintes (competências junho e julho).

• 26/6/24: SARE11, gestão Santander, informou ao mercado a inadimplência de WeWork referente ao mês de maio, fato que se repetiu no mês seguinte.

• 28/6/24: VINO11, gestão Vinci Partners, comunicou ao mercado que a WeWork, locatária do imóvel “OF 585”, não realizara o pagamento do aluguel de junho. A inadimplência era de 5% das receitas totais do fundo e a área inadimplida representava 4% da ABL (área bruta locável) do FII.

• 1/7/24: RCRB11, gestão Rio Bravo, comunicou ao mercado que a WeWork, locatária do imóvel “Girassol 555”, atrasou o pagamento do aluguel com vencimento em junho.

• 1/8/24: BRCR11, gestão BTG, informou através do relatório gerencial que a locatária WeWork estava inadimplente dos alugueis de maio e junho. Puxão de orelha para o gestor. Nenhum fato relevante para informar inadimplência desde a competência maio, deixando para informar em uma nota de 4 linhas, sem maiores detalhes, no relatório gerencial base julho, publicado em agosto? Transparência informacional com a devida tempestividade é critério de seleção de FIIs para este analista …

Não preciso nem dizer o que aconteceu com as cotas de tais FIIs. Caíram fortemente em resposta a inadimplência.

“Ah Ricardo, não foi só a inadimplência, o mercado está ruim para FIIs.”

Disso eu não tenho a menor dúvida, mas observe o quadro abaixo:

(Fonte: Economatica/ Elaboração: Finclass)

No lado esquerdo, temos o retorno dos 5 fundos expostos a WeWork, conforme elencamos os eventos de inadimplência ao longo deste texto. No lado direito, outros 5 fundos imobiliários do mesmo setor, todos multiativos, sem exposição a WeWork.

Aferimos o retorno total de cada FII, bem como a média de cada grupo, desde 15/06/24, data de divulgação do primeiro Fato Relevante (TRNT11) informando inadimplência da WeWork (vide listagem acima), até o fechamento de 16/10/24.

É notório como o grupo que possui a WeWork em sua lista de locatários, independente da participação desta sobre a receita total, sofreu mais do que o grupo que não tem exposição à WeWork. A média da queda sofrida pelo grupo com a WeWork como locatária é mais do que 4x superior a queda sofrida pelo grupo sem a WeWork, sendo queda de 14,5% para o grupo exposto à WeWork e -3,5% para o grupo sem exposição à cia.

Há exagero no movimento. Mesmo que busquemos outras razões para tentar justificar a diferença na performance dos grupos nesta janela em que se multiplicavam as notícias negativas sobre WeWork, como localização dos imóveis, existência de rendimento não recorrente ajudando na distribuição de algum FII, etc, fato é que, na opinião deste analista, há fortes indícios de que tivemos reação exagerada do mercado em relação ao grupo que possui a WeWork como locatária.

Agora vamos aos fatos mais recentes do WeWork:

Entendo que a própria natureza da operação da WeWork acabou sendo um alento para os proprietários neste cenário. Explico: a inadimplência era da WeWork, não das reais ocupantes dos espaços corporativos, ou seja, das empresas clientes da WeWork. De uma maneira muito simplista para compreensão do grande público, no limite, haveria a possibilidade de se retirar a WeWork de cena, em seu lugar colocar algum outro operador de coworking interessado em assumir a operação e vida que segue. Os proprietários poderiam endurecer na negociação.

Por trás de toda simplicidade embutida neste raciocínio há questões jurídicas que deveriam ser tratadas com algum grau de complexidade, mas sou analista de real estate e não advogado e do ponto de vista imobiliário não jurídico, as edificações não tinham perdido atratividade para as reais ocupantes, a troca da operadora manteria tais ocupantes, adimplentes em suas obrigações, fazendo uso dos espaços e o fluxo de caixa para os proprietários seria reestabelecido.

Não obstante, Rio Bravo (RCRB11) e Vinci Partners (VINO11) impetraram ação de despejo da locatária.

Ao longo de setembro/24, ambas obtiveram liminar determinando que a locatária efetuasse no prazo de 15 dias o pagamento de todos os valores devidos e em caso de não cumprimento da determinação, deveria deixar as edificações dentro de tal prazo.

Fato é que o que se viu foi um conjunto de comunicados ao mercado e fatos relevantes mostrando que as situações de inadimplência estavam sendo endereçadas.

SARE11 informou em 20/9/24 que formalizou acordo para recebimento de 50% dos valores inadimplidos da WeWork à vista e o restante parcelado nos meses subsequentes. A locatária segue ocupando a mesma área e deverá respeitar o fluxo do contrato normalmente.

TRNT11, em 26/9/24, informou acordo feito com a WeWork. Empresa manterá ocupação integral e os valores inadimplidos foram renegociados para pagamento em 8 parcelas, além disso, o restante do contrato sofreu revisão negativa de valor promovendo redução da receita imobiliária do fundo.

VINO11 comunicou em 11/10/24 que recebeu todos os valores devidos acrescidos de multas e encargos e em comum acordo com a WeWork, antecipou o encerramento do contrato para 31/10/24, data em que a empresa deve entregar a posse da edificação.

RCRB11 comunicou em 03/10/24 o acordo comercial com pagamento imediato dos valores atrasados livres de multas e encargos, além de desocupação parcial da área ocupada com pagamento de multa de rescisão a ser paga até o fim do semestre, além de desconto pontual por 12 meses no restante da área que continua sendo ocupada pela WeWork.

BRCR11 informou no relatório gerencial de setembro que todas as pendências da WeWork foram regularizadas com quitação integral e sem nenhum tipo de concessão à locatária

Veja como em todos os casos, valores passados foram recuperados, com maior ou menor velocidade, mas foram. E em apenas um caso, VINO11, a WeWork deixou totalmente a edificação.

Inadimplência e embates com locatários vão surgir ao longo da vida do investidor imobiliário, isto faz parte do jogo. Nestes momentos alguns fundamentos são postos à prova: qualidade do imóvel, importância do ativo para o ocupante, força da localização para eventual nova ocupação e claro, a segurança do contrato de locação para preservar os direitos do proprietário.

Reagir de forma emocional ao evento de inadimplência seguramente foi uma péssima decisão dos investidores que venderam suas contas com tamanha desvalorização ao longo do período em que os fatos se desenrolavam.

Por favor, entenda a dinâmica imobiliária antes de comprar cotas de FIIs. Além da oscilação dos preços das cotas no mercado secundário afinal, isto é renda variável, a própria renda gerada pelos fundos imobiliários que gera os bem-vindos rendimentos mensais tão possuí elementos variáveis e a inadimplência é um deles. Este mundo com tantos elementos variáveis não é feito para os impacientes, estes neste mundo, estão fadados a perder dinheiro, por favor, não engrosse esta estatística.

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Tixa

Os clowns correndo por 2026

por tixanews

Uma noite para falarmos de palhaços, clowns e afins. Está aberta a corrida por 2026.

Haddad, nosso Fernandinho Cabelo e ministro da Fazenda, deu uma entrevista para a Folha hoje e confessou que a coisa para a esquerda is not good (como diria o Trump). Tá bom, ele não falou literalmente, maaaas, para bom entendedor… O ministro disse que a esquerda não tem projeto de futuro e isso faz a extrema-direita avançar. Tixa do céu! Pois é, darling, parece que descobriram a América. Outro dia foi o Pimenta, o secretário de comunicação, que também assumiu que a esquerda não tinha um discurso inspirador.

Haddad disse:

“Quando você não tem um sonho, um horizonte utópico que guia as pessoas, você tem um horizonte distópico. E a extrema direita é distópica.”

Entendeu? Não? Nem eu. Mas ele foi mais longe:

“Os clowns [palhaços] tomam conta do picadeiro. E começam a surgir esses movimentos que assustam. E nos perguntamos: ‘De onde saiu essa pessoa? De onde saiu esse sujeito? Como é que essa pessoa tem 30% dos votos?’”

Os clowns, Tixa? Os clowns, darling.

Mas ele jura que não estava se referindo ao Marçal.

Em relação à candidatura de Boulos ele disse que “tinha muita esperança de que as coisas fossem andar bem”, mas que o mega orçamento de São Paulo aliado a “vistas grossas dos órgãos de controle para obras feitas sem licitação” pelo Nunes, tornam o rolê mais fácil para o candidato da direita.

Em relação à Lula, Fernandinho disse que não pode falar que o presidente será o candidato em 2026 para liderar a renovação da esquerda que é necessária. (Bote reparo que outro dia o próprio Lula não garantiu que será candidato à reeleição.)

Mas Haddad seguiu dizendo que assim como a esquerda, a direita também passa por problemas, vide o Trump na eleição apertada nos States e o Macron que ficou em terceiro na Assembleia Francesa. Ele que disse, darling, não eu. Então, tá!

Trump? Nos states???? Você sabe que tem a nossa carta em parceria com o UOL todo dia de manhã falando só de eleição americana, né, darling?

Adivinha quem está na Quaest para 2026?

A Quaest divulgou uma pesquisa sobre o que aconteceria na eleição em 2026 se ela estivesse acontecendo hoje. E o cenário seria o seguinte: Lula, com 32%, Marçal com 18% (sim, darling, você leu certo, Marçal) e o Tarcísio com 15%.

Valdemar morde e assopra

O Valdemar da Costa Neto, conhecido nas nossas páginas como Valdemar Voldemort, é aquele sujeito dono do PL, o partido do Bolsonaro (que não é do Bolsonaro, é do Valdemar). E Valdemar anda aprontando. Ontem ele disse que o primeiro da fila para ser candidato a presidente pelo PL é o Tarcísio. Bolsonaro ficou p. da vida e saiu dizendo que ele é o candidato (mas o partido é do Valdemar, só para lembrar mais uma vez). A turma do deixa disso atuou.

O Valdemar mordeu ontem e assoprou hoje. Resolveu fazer um agrado para o Bolsonaro e disse à CNN que o “Marçal jamais poderia competir com Bolsonaro”, pois “não tem votos para isso”. Ah, tá! Mas o Bolsonaro nem entrou na pesquisa, diga-se de passagem, porque ele está inelegível.

E no caso do Marçal ele mordeu e assoprou na mesma entrevista. Valdemar sempre se garantindo. Depois de dizer que Marçal não tem voto para ganhar de Bolsonaro, ele ponderou que o coach (que todo mundo diz que é ex-coach não sei o porquê já que ele continua com os cursinhos e mentorias) sempre teve prestígio, teve muitos votos para se eleger deputado federal, mas que precisa apenas achar o caminho certo. E se ele achar o caminho certo?

Foi golpe

O procurador quase amigo da geral na República, Paulo Gonet, que não é o Monet, disse para o Supremo que está achando (ok, ele não acha, ele afirma) que tem um vínculo entre a discussão de um plano de golpe por aliados de Bolsonaro e os atos violentos de 8 de janeiro. Segundo o UOL, foi a primeira vez que o procurador que é quase amigo da geral viu esse vínculo.

Eleições, Brasew!

São Paulo – Teve Datafolha e o apagão parece que andou mexendo nos ponteiros, mas não ajudou muito o Boulos. O Nunes caiu de 55% para 51%. Mas pensa que a diferença foi para o Boulos? Not! Boulos ficou empacado nos 33%. (A propósito, agora sim faltam dez dias para as eleições, fiz as contas bem direitinho.)

Mas o Nunes, o prefeito agora um pouco menos desconhecido, segue fugindo dos debates do segundo turno com Boulos. Hoje foi dia de dar o boulos, digo, o bolo no debate UOL/Folha/Rede TV. Daí, Boulos deitou e rolou no debate que virou sabatina. Já começou mostrando um documento assinando entre a prefeitura e a Enel, em junho, onde a gestão Nunes se comprometeu pela remoção de todas as árvores condenadas cidade a fora. Grande parte das quedas de energia aconteceram por contas de árvores podres, derrubadas pela ventania, que destruíram as fiações elétricas. Boulos falou que Nunes é o tio Paulo do Tarcísio, o governador de São Paulo que se acha o Thor.

Para os Perdidos. O tio Paulo é aquele idoso que foi levado morto pela sobrinha, até o banco, para pegar um empréstimo.

Nunes disse que não foi porque tinha uma reunião com Tarcísio para planejar as ações para um posssível novo temporal no final de semana. Ah, tá bom, então. O plano, segundo divulgaram, é botar a culpa na Enel (a empresa que distribui a energia na cidade).

Violência

A deputada do PT do Paraná, Carol Dartora, acionou a PF por conta de um ataque nojento que recebeu por email. Na verdade, 41 mensagens extremamente muito violentas enviadas por um extremista ao email institucional dela. “Macaca preta do cabelo duro, balzaca gorda”, foi a coisa mais leve, para se ter uma ideia. A deputada já sofreu inúmeras ameaças antes. Em uma delas, quando foi eleita vereadora de Curitiba, o criminoso ameaçou “meter uma bala na sua cara”. Aff, Tixa!

Plágio em discurso presidencial?

E o Milei, o homem da motoserra que virou presidente Argentino, que está sendo acusado de ter copiado um discurso de uma série americana ao discursar na ONU? Ah, não, Milei, cê não mandou essa!!! O discurso é um trecho da série West Wing. O jornal La Nacion, como quem não quer nada, disse que o porta-voz do Milei é muito fã dessa série.

E Bora sextar, BRASEW! Mas, Tixa. Ainda é quinta! Disfarça, darling.


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EBS Randon

O Conselho de Administração da Randon (RAPT4) aprovou a compra, por sua subsidiária Master Europe, a aquisição de 100% das ações da EBS Aftermarket Group Limited com sede em Manchester, Reino Unido, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (17).

O preço da aquisição é £ 56 milhões (equivalente à cerca de R$ 410 milhões). O fechamento, no qual a Master Europe assumirá efetivamente o controle direto do Grupo EBS, ocorrerá após o cumprimento dos termos estabelecidos no contrato.

“A aquisição insere-se na estratégia da companhia de internacionalização de seus negócios na Vertical Autopeças, pela diversificação de produtos e expansão de marcas em seu portfólio”, explica a empresa.

“A Randoncorp, por meio de sua controlada Master, segue reafirmando o seu posicionamento como uma das maiores empresas de sistemas de freios a nível mundial e, após essa aquisição, expandirá sua atuação no mercado europeu”, continuou o comunicado.

Sobre o Grupo EBS

O Grupo EBS está no mercado europeu há 24 anos, com unidades localizadas no Reino Unido, Países Baixos, Romênia, Irlanda, Estados Unidos e China, sendo um dos maiores distribuidores independentes de autopeças de sistemas de freio para veículos comerciais da Europa.

Possui um grande portfólio de produtos com marca própria e também atua na comanufatura de componentes. No último ano fiscal encerrado 31 de março de 2024, o Grupo EBS obteve receita líquida de £ 40 milhões (aproximadamente R$ 290 milhões).

Veja o comunicado da Randon

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JHSF

A JHSF (JHSF3) divulgou os resultados operacionais do terceiro trimestre de 2024, apresentando um desempenho expressivo em comparação com o mesmo período de 2023, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (17).

No setor de shoppings, a companhia registrou um crescimento de 25,3% nas vendas totais, totalizando R$ 1,3 bilhão, em comparação aos R$ 1,037 bilhão no terceiro trimestre de 2023. O destaque ficou por conta dos ativos voltados ao público de alta renda, como o Catarina Fashion Outlet, que cresceu 37,8%, e o Shopping Cidade Jardim, que aumentou suas vendas em 23,4%.

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A taxa de ocupação dos shoppings da JHSF também apresentou um excelente resultado, atingindo 97,5% no trimestre. Em termos de custos de ocupação, a empresa registrou uma média consolidada de 9,2%. A empresa também trouxe novas operações de marcas internacionais para o Brasil, com a inauguração da primeira loja da perfumaria Creed na América Latina, localizada no Shops Jardins.

Fasano

No segmento de hospitalidade, a JHSF também obteve avanços significativos. A receita por quarto disponível (RevPar) cresceu 22,2% em comparação com o período homólogo, passando de R$ 1.566 para R$ 1.914. A diária média aumentou 17,6%, alcançando R$ 3.548, e a taxa de ocupação subiu 2 pontos percentuais, passando de 51,9% para 53,9%.

Hotéis da marca Fasano mantiveram sua posição de destaque no mercado de luxo, com cinco deles entre os melhores da América do Sul, segundo o Readers’ Choice Awards da Condé Nast Traveller.

Aeroporto

O aeroporto executivo São Paulo Catarina também apresentou números positivos, com aumento de 31,1% no número de movimentos e crescimento de 26,6% no volume de combustível abastecido, em comparação com o 3T23. Esses resultados refletem o aumento da demanda por voos executivos e a consolidação do aeroporto como uma referência no setor.

No setor de gastronomia, o couvert médio subiu 11%, de R$ 272,4 para R$ 302,3, embora o número de couverts tenha caído 4%, totalizando 320.675 unidades no trimestre. Mesmo com essa leve queda no volume, o aumento no valor médio do couvert mostra uma estratégia de reposicionamento da empresa no setor de alta gastronomia.

No segmento de incorporação, as vendas contratadas da JHSF somaram R$ 377,9 milhões no 3T24, um crescimento de 44% em relação ao mesmo período de 2023, quando as vendas foram de R$ 262,5 milhões. O destaque foi o projeto Reserva Cidade Jardim, que sozinho representou R$ 239,9 milhões em vendas, um aumento de 74% em comparação ao ano anterior.

A JHSF Capital, divisão de investimentos da companhia, também obteve avanços significativos. No terceiro trimestre, a empresa captou £66 milhões para o desenvolvimento do Hotel Fasano Londres, localizado em Mayfair, uma região nobre da capital britânica. Ao final do trimestre, a JHSF Capital geria aproximadamente R$ 1,9 bilhão em ativos sob gestão (AuM).

Outro marco relevante foi a inauguração da Casa Fasano, no Complexo Cidade Jardim. Com 2.000 metros quadrados e capacidade para até 800 pessoas, o novo espaço promete ser uma referência para eventos sociais e corporativos em São Paulo.

Em relação ao mercado residencial, a empresa manteve 64 unidades de locação, com um NOI anual estabilizado de R$ 50 milhões. Além disso, o Boa Vista Village Surf Invitational 2024 foi um dos eventos de destaque no setor de clubes da JHSF, reforçando a relevância da companhia em setores variados.

Veja o comunicado da JHSF

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(Imagem: Reprodução/Freepik/@fanjianhua)

Após mais de um ano de análise, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) elevou para 25% o Imposto de Importação para 11 tipos de produtos de ferro e de aço.

O órgão atendeu a pedido do Sindicato Nacional da Indústria de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos (Sicetel) para reajustar as alíquotas, que apontava concorrência desleal dos produtos importados.

Em abril do ano passado, o Gecex/Camex impôs cotas de importação a esses 11 produtos por um ano. O que estourou o volume autorizado pagou 25% de tarifa.

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Atualmente, os 11 produtos de ferro e de aço pagam de 10,8% a 14% para entrarem no país. Com a decisão, passarão a pagar 25% definitivamente, independentemente do volume importado.

O Gecex/Camex também elevou a tarifa de importação do clorito de sódio, usado no tratamento de água e no branqueamento e descascamento de fibras têxteis, de polpa de celulose e de papel. A tarifa subiu de 9% para 10,8%.

O órgão elevou, por seis meses, as tarifas de importação de cabos e de fibras ópticas, que passarão a pagar 35% para entrarem no país. Atualmente, os cabos pagam 11,2% de Imposto de Importação; e as fibras ópticas, 9,6%.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o reajuste também se justifica pela preservação do produto nacional da concorrência desleal com o produto estrangeiro.

Reduções

Em contrapartida, o Gecex/Camex, reduziu o Imposto de Importação de quatro produtos sem simular nacional ou com produção insuficiente para o mercado interno. Em três casos, as tarifas foram zeradas:

-motores elétricos para liquidificadores e processadores de alimentos: redução de 18% para 0%;

-acrilonitrila, matéria-prima para a produção de componentes químicos com inexistência temporária de produção nacional: redução de 10,8% para 0%;

-fios de poliéster usados em tecidos técnicos, pneus, grelhas, lonas, laminados de PVC e linha de costura: redução de 18% para 0%.

O Gecex/Camex estendeu por seis meses a redução de 10,8% para 3,8% do glifosato, herbicida usado em culturas de arroz, milho, soja, feijão, cana, uva, café, entre outras.

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Planos de Saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deu início a Tomada Pública de Subsídios (TPS) 4 em seu portal, convidando o público a enviar propostas para o projeto de reformulação da política de preços e reajustes dos planos de saúde privados até o dia 31 de outubro.

A proposta, que entrou em audiência Pública pela ANS no último dia 7 de outubro, visa colher contribuições para quatro temas principais: reajuste coletivo, fator moderador financeiro, venda on-line e revisão técnica.

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A TPS 4 será organizada em seções dedicadas a cada um dos quatro temas, abordando questões como o tamanho ideal para agrupamentos de contratos coletivos para reajuste, diretrizes para cláusulas de reajuste, limites para coparticipação e franquia, obrigatoriedade da venda on-line e critérios para revisão técnica dos planos.

Em nota, o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, afirma que a agência analisará as contribuições recebidas, juntamente com estudos técnicos em andamento, para desenvolver uma proposta normativa. Esta proposta será posteriormente aberta para contribuições públicas antes de sua finalização e publicação.

Rebello defende que os objetivos dessa iniciativa incluem melhorar a sustentabilidade do setor, estabelecer regras claras, aumentar a concorrência, equilibrar a regulação, melhorar a qualidade dos serviços e facilitar o acesso aos planos de saúde.

O diretor de Normas e Habilitação de Produtos da ANS, Alexandre Fioranelli, ressalta que essas mudanças visam criar um ambiente mais saudável e eficiente para todos os envolvidos, elevando a confiança no sistema de saúde suplementar.

Informações detalhadas e documentos de estudo estarão disponíveis na página da ANS na internet, na seção “Acesso à informação”, sob “Participação Social” e “Tomada Pública de Subsídios”. Respostas serão aceitas apenas por meio do formulário disponível, mas estudos e dados adicionais podem ser enviados por e-mail para [email protected].

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(Com Estadão Conteúdo)

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(Imagem: Reprodução/REUTERS/Dado Ruvic/Arquivo)

A Netflix (NFLXNFLX34) apresentou lucro líquido de US$ 2,36 bilhões no terceiro trimestre de 2024, uma alta de cerca de 41% em relação ao mesmo período do ano passado.

A receita da empresa foi de US$ 9,83 bilhões, 15% maior do que em relação ao terceiro trimestre de 2024 e acima das projeções da FacSet, de US$ 9,77 bilhões.

O lucro por ação ajustado de US$ 5,40 também ficou acima das expectativas(US$ 5,21).

A gigante do streaming continuou a ter novos clientes no terceiro trimestre, embora em um ritmo mais lento do que no ano anterior, adicionando 5,07 milhões de assinantes, em termos líquidos, no terceiro trimestre, abaixo da projeção de 5,76 milhões da FactSet.

No mesmo período do ano anterior, houve 8,76 milhões de novos assinantes.

Para o quarto trimestre, a empresa espera uma receita de US$ 10,13 bilhões, um aumento de 14% em relação ao mesmo período de 2023, e informou que a receita e as margens operacionais continuaram a melhorar, mesmo com a desaceleração do crescimento do número de assinantes, um sinal de que a empresa está obtendo sucesso em seu foco na lucratividade em detrimento do crescimento.

Às 17h51 (de Brasília), a ação da Netflix avançava 3,44% no after hours de Nova York.

Veja o documento:

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(Com Estadão Conteúdo)

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Bolsa Família

O bloqueio do uso dos cartões do Bolsa Família para o pagamento de apostas esportivas está sendo implementado, disse nesta quinta-feira (17) o ministro do Desenvolvimento, Assistência Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

“Essa decisão já foi adotada e agora estamos na fase de implementação do ponto de vista técnico”, declarou Dias ao sair de reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O ministro esclareceu que o bloqueio dos cartões do programa social para o pagamento às bets (sites de apostas) ocorre paralelamente à antecipação da proibição geral de cartões de crédito para o pagamento de apostas eletrônicas.

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“Nós estamos trabalhando na perspectiva de garantir o cumprimento da regra, que coloca para todos os cartões, de crédito e do Bolsa Família, a regra que limita, impedindo o uso para pagamento de apostas”, explicou.

“A medida é geral, para não criar, inclusive, um preconceito contra cartão do Bolsa Família, a medida geral que vale para todos os cartões vale também para o cartão do Bolsa Família”, disse Dias.

No caso do Bolsa Família, informou o ministro, além da proibição geral para cartões de crédito, a Caixa Econômica Federal estabelecerá limite zero para o pagamento a casas de apostas.

Dias assegurou que as bets legalizadas estão ajudando o governo no bloqueio em suas páginas.

“O cartão do Bolsa Família tem liberdade de uso para acessar necessidades da família, alimentação e outras. Certamente, jogos não são uma necessidade. Para não criar inclusive um preconceito contra cartão do Bolsa Família, a medida geral que vale para todos os cartões vale também para o cartão do Bolsa Família”, complementou o ministro.

Sobre uma data para o início do bloqueio, o ministro disse esperar que ele ocorra “o mais cedo possível”, reiterando que mantém o diálogo com as empresas de apostas eletrônicas.

Estigmatização

Sobre o estudo do Banco Central (BC), que apontou que cerca de 5 milhões de beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em aposta somente em agosto, Wellington Dias disse ser necessário evitar a estigmatização do programa social.

“Quando a gente olha toda a população brasileira, são 52 milhões de pessoas que jogam. Quando a gente olha o público do Bolsa Família, são 3 milhões. Quando a gente faz a proporção, são 52% de toda a população e 17,5% dos beneficiários do Bolsa Família que jogam. Quem usou o cartão [do programa] foi apenas 1,4%”, destacou Dias.

“Toda minha preocupação é em não demonizar o público do Bolsa Família e dos demais programas sociais.”

Lista

Segundo a atualização mais recente da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, há 98 empresas, com 215 bets autorizadas a explorar as apostas de quota fixa em todo o território nacional.

Outras 26 empresas estão autorizadas a operar apenas em alguns estados: cinco no Paraná, quatro no Maranhão, uma em Minas Gerais, oito no Rio de Janeiro e oito na Paraíba.

Em relação às cerca de 2.030 empresas e sites irregulares, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) começou a desativar as páginas na última sexta-feira (11).

A agência reguladora notificou cerca de 21 mil empresas de telecomunicações em todo o país para suspender o acesso aos sites da lista negativa.

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Candidato e atual Prefeito de São Paulo Ricardo Nunes

A pouco mais de uma semana do segundo turno das eleições municipais em São Paulo, o novo levantamento divulgado pelo Datafolha nesta quinta-feira, 17, aponta o prefeito e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) à frente da disputa, com 51% das intenções de voto.

Concorrendo com ele, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 33% das menções no cenário estimulado, em que os nomes da dupla são apresentados para os entrevistados.

Segundo o levantamento, 14% dos eleitores afirmaram que votariam em branco ou anulariam o voto caso o pleito fosse hoje. Outros 2% não sabem em quem votar.

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O Datafolha entrevistou 1.204 eleitores de São Paulo entre os dias 15 e 17 de outubro. A margem de erro do levantamento é de três pontos porcentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-05561/2024.

Apagão não se traduz em votos para Boulos

O apagão que atingiu São Paulo e se tornou o centro dos debates e das propagandas eleitorais dos dois candidatos não se traduziu em votos no candidato psolista.

No novo Datafolha, Nunes caiu quatro pontos -além da margem de erro- em relação ao levantamento anterior. Os votos do atual prefeito, no entanto, não se transferiram para o psolista, e sim foram convertidos em brancos e nulos, que passaram de 10% para 14%.

Na pesquisa anterior do instituto, publicada há uma semana, Nunes figurava com 55% das intenções de voto, e Boulos com 33% das menções.

Nela, a maioria dos entrevistados, 85%, afirmou já estar “totalmente decidida” sobre o voto em seu candidato escolhido. Os outros 15% afirmaram que ainda poderiam rever e mudar de decisão.

O índice de decisão se manteve alto entre os eleitores paulistanos, com 86% dizendo que têm certeza sobre o candidato escolhido. Entre os 14% restantes, 72% dos entrevistados prefeririam votar branco ou nulo.

Na pesquisa espontânea em que os nomes dos candidatos não são informados aos eleitores, Nunes manteve os 41%, enquanto Boulos cresceu um ponto porcentual, atingindo 30%. Nesse cenário, brancos e nulos são 10% e indecisos são 12%.

Outros nomes foram citados por 3% dos eleitores, enquanto 2% mencionaram o “atual prefeito”, sem citar o nome do emedebista, e 2% disseram “no 15”, número do emedebista na urna.

Rejeição

O levantamento também questionou em quem os eleitores não votariam. A rejeição de Nunes oscilou de 37% para 35%, uma queda similar à de Boulos, que passou de 58% para 56%.

Após os acenos de Boulos aos eleitores de Pablo Marçal (PRTB), terceiro colocado no primeiro turno, 8% dos eleitores do ex-coach declararam ao Datafolha que votariam no psolista; na semana passada, esse porcentual era de 4%.

Já entre os eleitores de Marçal que votariam em Nunes houve uma queda de 7 pontos porcentuais, para 77%. Dos votantes de Tabata Amaral (PSB), a quarta colocada no pleito paulistano, 52% optaram por Boulos, ante 27% que preferem Nunes.

Entre os entrevistados que votaram no presidente Lula (PT) em 2022, 65% preferem eleger o psolista, enquanto 36% escolhem o atual prefeito. Já entre aqueles que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 83% declararam voto em Nunes.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Sede do banco central da China em Pequim

Os principais bancos da China devem reduzir as taxas de juros sobre os depósitos, enquanto as taxas de hipotecas existentes também devem ser ajustadas nos próximos dias, de acordo com a mídia regional.

De acordo com o Securities Times, a partir de 18 de outubro, vários grandes bancos estatais reduzirão mais uma vez as taxas de juros dos depósitos em renminbi.

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A maioria das taxas de juros das hipotecas existentes também deve ser ajustada em lotes na próxima sexta-feira, dia 25.

Os resultados do ajuste poderão ser verificados através dos canais designados dos bancos credores no dia seguinte (26), disse Tao Ling, vice-governador do Banco Popular da China (PBOC), em conferência de imprensa do Gabinete de Informação do Conselho de Estado, de acordo com a plataforma fintech AAStocks.

O período de ajuste para alguns bancos de pequeno e médio porte foi ligeiramente adiado, mas todos os ajustes devem ser concluídos até o dia 31, diz a plataforma.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Equipe da Grão Investimentos

A gestora Grão Investimentos, do Grupo Primo, chegou a dois anos com a marca de 100 mil clientes e mais de R$ 1 bilhão em ativos sob gestão.

Os quatro fundos, que em 2024 têm ficado acima do CDI, seguem os princípios da metologia ARCA (veja abaixo) criada pelo empresário e maior influenciador de finanças do Brasil, Thiago Nigro (O Primo Rico).

<<< Tenha uma primeira reunião gratuita com um planejador da Grão: clique aqui >>>

Apenas o ARCA Grão Previdência Master FIM possui um patrimônio líquido de R$ 942,60 milhões. O bom desempenho do fundo no período foi possível devido à alocação estrutural promovida pela metodologia exclusiva.

Grão desempenho
(Fonte: Grão)

O método ARCA diversifica o patrimônio em 4 classes de ativos diferentes: 

30% em Ações e negócios 

10% em Real estate (fundos imobiliários) 

40% em Caixa (renda fixa) 

20% em Ativos internacionais (exposição ao dólar) 

Essa diversificação é feita da seguinte forma: a gestão tem como missão sempre manter as porcentagens de alocação próximas a esses valores pré-estabelecidos (40%, 30%, 20% e 10%). Sendo assim, caso alguma das classes esteja perdendo valor, todos os novos aportes serão direcionados para ela, com o intuito de reequilibrar a carteira. 

Esse movimento faz com que o nosso time acabe comprando ativos a preços descontados na maioria das vezes, já que a queda significa que esse investimento desvalorizou e, por isso, é possível comprá-lo “na promoção”. 

Como consequência, nos momentos que os ativos se recuperam, o fundo consegue uma valorização grande, já que comprou o ativo lá no passado a um preço muito barato.  

É por isso que, mesmo com um mercado cheio de turbulências, com guerras, descontrole de inflação, questões políticas e outros temas, a ARCA conseguiu superar um CDI de dois dígitos com folga, garantindo retorno ao investidor mesmo em um cenário conturbado. 

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Quinto Andar

Dois em cada três brasileiros (65%) já deixaram de fechar um contrato de imóvel com medo de ser um mau negócio por causa do preço, segundo o levantamento “A precificação de imóveis no Brasil”, feito pelo Grupo QuintoAndar, em parceria com o Datafolha.

A pesquisa foi obtida em primeira mão pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

“As pessoas querem poder comparar o preço de imóvel no mesmo prédio, querem ter acesso a fotos para poder tomar a melhor decisão, para entender antes como o estado de conservação do imóvel impacta o preço”, afirma o gerente de dados do Grupo QuintoAndar, Thiago Reis.

Foram entrevistados 2.005 brasileiros com 18 anos ou mais, entre os dias 27 de agosto e 12 de setembro, em todas as cinco regiões do País. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

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Segundo a pesquisa, 84% dos entrevistados sentem que é difícil obter dados precisos sobre o preço adequado de um imóvel.

A falta de informações traz consequências não só para os interessados no negócio, na avaliação de Reis. “Isso resulta em um desequilíbrio de preços que, de certa forma, prejudica todo o ecossistema imobiliário”, ressalta.

O estudo aponta ainda que o preço é determinante na hora de escolher um imóvel para 56% dos entrevistados, com 47% dos inquilinos e compradores destacando a dificuldade de conciliar o negócio com o orçamento disponível.

Dificuldade na precificação

De acordo com o levantamento, 68% dos proprietários levam até um mês para saber como precificar um imóvel. Para Reis, isso reflete a falta de conhecimento de ferramentas, como as calculadoras de preço, na hora de estabelecer valores.

Além de mostrar que a falta de parâmetro tem impacto na hora de realizar a precificação dos imóveis, a pesquisa identifica que é comum fazer a negociação com um valor acima.

No estudo, 56% dos proprietários dizem sobreprecificar, já considerando que um desconto será concedido à frente durante a negociação.

“Essa estratégia, muitas vezes, acaba prejudicando quem planeja vender ou alugar, em razão da sobreprecificação, podendo, inclusive, impactar a liquidez do imóvel”, frisa Reis. “Isso pode desestimular também os compradores e inquilinos que buscam preços justos e transparentes”, acrescenta.

Entre os que desejam alugar ou comprar imóveis, 77% afirmam iniciar a busca já pensando em obter um desconto. Mais da metade deles (52%) busca uma margem de negociação entre 5% e 10% do valor do imóvel.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Chuvas

Os meteorologistas estão alertam para chuvas intensas na cidade de São Paulo a partir de sexta-feira (18) até domingo (20), enquanto a capital paulista ainda se recupera do temporal da semana passada que deixou centenas de milhares de clientes da Enel sem luz por vários dias.

Seundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), estão previstas rajadas de vento acima de 60 km/h, muitas trovoadas, com potencial para queda de granizo, principalmente para áreas do Centro-Oeste e Sudeste do país à medida que uma área de baixa pressão (cavado), relacionada ao ar frio nos níveis médios da atmosfera, se amplifica.

O volume total de chuva pode chegar a 95 milímetros (mm) em 24h. Na quarta-feira, a Defesa Civil de São Paulo também fez um alerta para as chuvas entre amanhã e domingo.

Preparação para as chuvas

A Defesa Civil de São Paulo colocará agentes nos centros de operações da Enel e de outras quatro concessionárias de energia elétrica no Estado a partir desta quinta-feira, 17. O objetivo é fiscalizar as empresas e garantir que elas cumprirão à risca seus planos de contingência, o que segundo Thiago Nunes, diretor da Agência Reguladora dos Serviços Públicos de São Paulo (Arsesp), não foi feito pela Enel após o apagão do fim de semana

O governo de São Paulo instalará um gabinete de crise a partir de sexta-feira, 18. A preocupação é evitar que a população sofra novamente com a falta de luz por períodos prolongados diante da previsão de novas chuvas.

A Enel prometeu colocar de 700 a 1,2 mil equipes de prontidão, além de ceder 500 geradores que podem ser distribuídos em locais prioritários, como estações de bombeamento da Sabesp e hospitais de grande porte, e dois transformadores móveis. Além disso, 5,4 mil agentes da Defesa Civil estarão de prontidão em todo Estado. A Prefeitura de São Paulo disponibilizará 4,3 mil agentes.

(Com Estadão Conteúdo e Inmet)

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Logo da NFL na exibição NFL Experience no Mandalay Bay North Convention Center, em Las Vegas

Após o primeiro jogo da National Football League (NFL) no Brasil, classificado como um sucesso pela liga, o País continua nos planos para receber jogos no País.

Nesta quinta-feira, executivos confirmaram o desejo de retornar ao Brasil em 2025, com São Paulo como prioridade, mas já há concorrências de outros Estados e cidades.

A liga, no entanto, não cita os nomes dos interessados e não há nada fechado até o momento.

Ao longo dos últimos anos, a liga analisou, além da Neo Química Arena, o Allianz Parque, MorumBis e o Maracanã, no Rio, até definir a casa do Corinthians como o estádio ideal para receber o duelo entre Philadelphia Eagles e Green Bay Packers, em setembro deste ano.

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Após o sucesso na partida inaugural, que contou com mais de 47 mil torcedores em Itaquera, a NFL já trabalha com a possibilidade de repetir a partida em 2025.

“O plano é retornar ao Brasil e continuar crescendo nosso mercado aqui, com eventos, parceiros e com as franquias da NFL. Queremos manter o momento e, em 2025, retornar ao Brasil e ao México, além do jogo inaugural em Madri”, afirmou Peter O’Reilly, vice-presidente executivo da NFL.

Em dezembro de 2023, os donos das franquias aprovaram um aumento no número de jogos internacionais por temporada de quatro, no último ano, para oito, a partir de 2025.

Nesse cenário, abre margem para que o Brasil repita a dose no próximo ano. Além dos três jogos em Londres e o de Madri confirmados, Alemanha e México também surgem como mercados em potenciais para a liga.

Se todos esses jogos forem preenchidos, ainda haveria espaço para a partida no País. E, após a primeira experiência em São Paulo, a cidade continua como prioridade neste momento.

“Eagles e Packers tiveram uma ótima experiência no Brasil. Temos uma grande parceria com a prefeitura, a SPTuris e o Corinthians. Estamos comprometidos com o País e esperamos retornar”, disse O’Reilly. Ele também afirmou que espera que “uma ou duas franquias” optem por explorar o mercado brasileiro nos próximos anos.

No momento, Miami Dolphins e New England Patriots têm o direito de realizar ações de marketing e comerciais no País.

O executivo, no entanto, afirmou que, em 2025, a tendência é que, se a NFL retornar de fato ao Brasil, seja por um jogo apenas. Gustavo Pires, presidente da SPTuris, expressou seu desejo de que o futebol americano tivesse mais de uma partida na cidade a partir dos próximos anos.

(Imagem: Reprodução/REUTERS/Andreas Gebert)
(Imagem: Reprodução/REUTERS/Andreas Gebert)

Além disso, após o sucesso da primeira partida, outras cidades se mostraram interessadas em entrar na concorrência com São Paulo, mesmo que a NFL mantenha a posição de ter São Paulo como prioridade. Roger Goodell, comissário da NFL, já havia dito em setembro que o Rio, por exemplo, era uma das principais concorrências à capital paulista. “Nosso foco ainda é São Paulo.

O jogo criou empolgação nos torcedores e em outras cidades, mas temos um grande parceiro em São Paulo e no Corinthians e ainda estamos analisando os resultados dessa partida para definir o futuro no Brasil”, disse O’Reilly.

“Pelo sucesso que tivemos no estádio, nosso foco continua no estádio do Corinthians. Entrar em um mercado cria empolgação em outras partes do País. Especialmente quanto à possibilidade de sediar jogos”, afirmou o executivo.

A carga de ingressos na casa do Corinthians foi esgotada para o duelo entre Philadelphia Eagles e Green Bay Packers. Ao todo, 47 236 pessoas acompanharam a partida.

Segundo dados de pesquisa conduzida pelo Observatório de Turismo e Eventos (OTE) da SPTuris, 12% do público era estrangeiro ou veio de fora do Brasil cerca de 5,6 mil fãs de futebol americano. O Estadão já havia apontado uma ‘invasão’ americana antes da partida e a NFL vendeu pacotes de viagens especiais para o Brasil.

Além desses números, a NFL apontou nesta quinta-feira que a partida contou com brasileiros de todos os Estados da federação, do Amapá ao Rio Grande do Sul. “Mostra o desejo das pessoas em ter um jogo na América do Sul”, pontuou O’Reilly.

Houve uma movimentação de US$ 61,9 milhões (aproximadamente R$ 330 milhões) na partida. A quantia é similar a que a prefeitura da cidade esperava, em torno de US$ 60 milhões, com base em outros jogos da NFL realizados em diferentes cidades.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Kindle

A tela colorida do e-reader da Amazon (AMZNAMZO34) é pedido dos leitores há anos. Agora, finalmente, os usuários do Kindle poderão ter mais emoção na hora de ver ilustrações nos e-books.

O Kindle Colorsoft Signature Edition já está disponível para pré-venda nos EUA, com entrega prevista para o próximo dia 30 de outubro.

O novo modelo chegará ao mercado por um preço de US$ 279,99, cerca de R$1587 no câmbio atual.

A sensação de papel que o leitor tem ao usar um Kindle é baseada na tecnologia do e-ink. Agora, para trazer um destaque a mais cores além do preto e do branco, o Colorsoft conta com novos pixels de LED e uma nova forma de trabalhar com a luminosidade para destacar os novos tons.

Segundo especialistas do The Verge que já testaram o novo produto da Amazon, a tela não chega a ser tão brilhante quanto a de um iPad, por exemplo, mas oferece nitidez o suficiente para não comprometer a qualidade das imagens.

E também, a rapidez de trocar páginas não parece ter diminuído.

Além disso, o leitor poderá ‘marcar’ suas passagens favoritas do livro com diferentes cores. Assim, poderá buscar os trechos – organizados por cor no aplicativo do Kindle no smartphone.

Agora, a biblioteca de e-books está muito mais parecida com o mundo real, já que, finalmente, as capas serão coloridas, o que é um ponto positivo para quem gosta de deixar a sua leitura atual como tela de bloqueio.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Seacrest Petróleo

A Seacrest, produtora independente de petróleo e gás em terra com ativos no Espírito Santo, anunciou nesta quinta-feira (17) que a Petrobras (PETR3; PETR4) não aceitou o adiamento do pagamento de uma parcela de US$ 45 milhões (mais juros) por 12 meses, o que frustrou a sua tentativa de emissão do valor restante de títulos conversíveis (US$ 20,7 milhões), que deveriam ocorrer até ontem.

O valor devido à estatal em 31 de dezembro faz parte dos pagamentos da aquisição do campo Cricaré, adquirido em dezembro de 2021 por US$ 38 milhões, além de US$ 118 milhões em pagamentos contingentes relacionados a preços do petróleo. A outra condição para a emissão dos títulos conversíveis era entrar em um termo vinculativo para a emissão de títulos patrimoniais de não menos que US$ 50 milhões.

“Estimamos que a Seacrest precise de uma injeção de capital entre US$ 70 a 90 milhões para fazer frente às suas obrigações até o final do ano, considerando o cenário em que a Petrobras não concorda com o adiamento do pagamento restante da Cricaré”, opina a analista do Itaú BBA, Monique Martins Greco Natal.

Ela explica que a empresa comentou que continua negociando com a Petrobras o adiamento do pagamento e que recebeu e está avaliando múltiplas propostas para a injeção de capital adicional.

“Dada a solução ainda desconhecida para a situação financeira da empresa, a necessidade de fundos extras até o final do ano e o momento operacional desafiador, nos sentimos incapazes neste momento de oferecer uma visão fundamentada sobre a tese de investimento. Estamos colocando nossa recomendação sob revisão enquanto aguardamos mais atualizações sobre a capacidade financeira da empresa daqui para frente”, explicou.

A recomendação anterior às ações da Seacrest era marketperform (desempenho em linha com a média), com um preço-alvo de NOK 3,1. Os papeis negociam a 0,262 e caíram 18% nesta sessão. No ano, a desvalorização chega a 97%.

A Seacrest foi listada na Euronext Expand Oslo em fevereiro de 2023, após levantar US$ 260 milhões ao preço de NOK 6 cada ação.

Veja o comunicado da Seacrest

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a rebater as críticas em relação aos gastos do governo destinado a programas sociais.

Ao falar sobre o Pé de Meia, de incentivo à permanência de estudantes na escola, ele disse que “não importa o quanto custa”, mas, sim, que o governo está dando oportunidade para a população estudar.

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“Tem muita gente que acha que nós estamos gastando muito dinheiro. Primeiro, eu não acho que é gasto, acho que é investimento. Segundo, ficaria muito mais caro gastar fazendo cadeia para prender a meninada que não teve oportunidade do que investir na escola”, disse Lula nesta quinta-feira, 17, em cerimônia de anúncios para educação na Bahia.

“Por isso, não importa o quanto custa. O que importa é que nós estamos garantindo que vocês cresçam, aprendam uma profissão, tirem seu diploma universitário, vire doutores e preste serviços a esse País, à família de vocês e à comunidade que vocês vivem”, completou o chefe do Executivo.

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Imóveis China

O ministro da Habitação e Desenvolvimento Urbano e Rural da China, Ni Hong, disse em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 17, em Pequim, que o governo do país aumentará a escala de empréstimos para incorporadoras qualificadas até o fim de 2024.

A medida faz parte de uma série de iniciativas com o intuito de dar apoio ao setor imobiliário, que passa por dificuldades, e estimular o crescimento econômico do país. Segundo Ni, as medidas anunciadas recentemente já levaram a um aquecimento do setor.

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Os empréstimos aprovados para projetos imobiliários chegam a 2,23 trilhões de yuans (US$ 313 bilhões) neste ano, de acordo com o vice-chefe da Administração Nacional de Supervisão Financeira, Xiao Yuanqi, que também participou da entrevista coletiva.

A expectativa é de que esse número praticamente dobre até o fim do ano, para 4 trilhões de yuans (US$ 561 bilhões).

O ministro da Habitação disse ainda que 1,7 milhão de unidades imobiliárias precisam ser reconstruídas nas principais cidades chinesas.

Há planos para a reconstrução de 1 milhão de unidades, o que pode incluir o financiamento de reformas e de reassentamentos de imóveis em favelas, segundo Ni.

Até o mês passado, a China construiu 1,48 milhão de unidades habitacionais populares.

As políticas atuais serão estendidas até o final de 2026, e um ajuste das taxas de juros de depósito e empréstimo também pode ser esperado, segundo Xiao, da Administração Nacional de Supervisão Financeira.

A China ainda suspenderá a disponibilidade de terras em cidades onde a habitação já é abundante, segundo o vice-ministro de Recursos Naturais, Liu Guohong, para permitir que o mercado absorva o estoque existente.

O uso de esquemas de financiamento para comprar terras ociosas também está em estudo. *Com informações de Dow Jones Newswires.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Enel

O diretor-presidente da Enel SP, Guilherme Lencastre, disse que a empresa está cumprindo com as obrigações do contrato de concessão, que tem indicadores objetivos de qualidade.

“Cumprimos em 2023 e em 2024… nesse momento estamos cumprindo o contrato de concessão”, afirmou durante coletiva realizada na capital paulista, para falar sobre os eventos de interrupção no fornecimento de energia elétrica na última semana, devido a eventos climáticos extremos.

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Ao falar em indicadores de qualidade, o executivo se referia à Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), e à Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC).

Eles representam, respectivamente, ao tempo em que as unidades consumidoras ficam sem luz e à frequência desses eventos.

Questionado sobre o interesse da companhia em renovar sua concessão, ele destacou que o tema está em discussão e que a decisão será tomada quando houver definição dos termos que serão colocados nos novos contratos.

“Temos que avaliar quando o contrato de concessão estiver definido”.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Ambev

As ações da Ambev (ABEV3) estão em um momento de incertezas relacionadas ao pagamento de impostos, enquanto o setor de bebidas alcoólicas cresce fortemente no Brasil, avaliam os analistas do Santander em um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (17).

Os analistas Guilherme Palhares, Laura Hirata e Diego Marquez rebaixaram a recomendação aos papeis da fabricante de bebidas de compra para manutenção, com o preço-alvo reduzido de R$ 18,50 para R$ 15, com o objetivo para o final de 2025. O retorno aproximado seria de 26%.

“Embora as ações da Ambev tenham subido 13% desde julho de 2024 (vs. +5% do Ibov), acreditamos que os desafios relacionados a condições econômicas na Argentina, incertezas acerca da tributação e potencial de alta limitado causado pela reestruturação de capital devem continuar restringindo as ações de terem uma reclassificação no futuro. Nossa estimativa do Ebitda para 2024 está 5% abaixo do consenso”, opinam.

Setor de bebidas

“O consumo de bebidas alcoólicas no Brasil está aumentando, apesar dos obstáculos a longo prazo. Dados do IBGE indicam que o consumo de álcool no Brasil tem sido forte. O PIB do país deverá crescer 3% a/a em 2024, conforme o consenso, e isto provavelmente tem impulsionado os gastos dos consumidores.”, explicam.

O Santander ressalta que os volumes da Ambev e de seus pares têm crescido, e que os volumes de outras bebidas alcoólicas (como vinho e vodca) também têm aumentado.

Monetização fiscal

Entretanto, os analistas continuam a ver um “peso” no caixa líquido da Ambev derivado dos impostos provenientes das operações no exterior. Ao lado disso, a monetização fiscal não está precificada nas ações.

“Acreditamos que o mercado não está precificando toda a extensão dos créditos fiscais da Ambev. Esperamos que a empresa monetize cerca de R$ 12 bilhões em créditos fiscais (7% do seu valor de mercado)”, ressaltam.

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Bets, Jogo do Tigrinho

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (17) que pode acabar com o mercado das plataformas digitais de apostas esportivas, as chamadas bets, se a regulação não for suficiente para assegurar a saúde mental e financeira da população.

Lula concedeu entrevista para a Rádio Metrópole, em Salvador, onde cumpre agenda.

“Eu tive uma reunião com 14 ministérios para a gente discutir a questão das bets e nós temos uma opção, ou acabava definitivamente ou a gente regulava. Nós optamos pela regulação, e me parece que essa semana mais de 2 mil bets já saíram de circulação”, disse o presidente.

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“Nós vamos ver se a regulação dá conta. Se a regulação der conta, está resolvido o problema, se não der conta, eu acabo, fica bem claro. Porque você não tem controle do povo mais humilde, de criança com celular na mão fazendo aposta, nós não queremos isso”, afirmou o presidente.

Os sites e os aplicativos de apostas online que não foram autorizados pelo governo foram retirados do ar, no dia 11, em uma ação conjunto do Ministério da Fazenda e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Mais de 2 mil sites ilegais de apostas envolvidos com fraude e golpes foram bloqueados.

Até o momento, 98 empresas com 215 bets estão aptas a operar no Brasil até dezembro, de acordo com a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda.

Já as listas dos estados têm 26 empresas autorizadas a operar por cumprirem regras da portaria do Ministério da Fazenda.

No fim do ano, o Ministério da Fazenda deve concluir a análise definitiva dos primeiros pedidos de autorização de empresas para verificar quais cumprem as leis e as regras de apostas esportivas e de jogos online.

As empresas terão de pagar R$ 30 milhões à União para funcionar a partir de 1º de janeiro de 2025. É nessa data que começa a operar o mercado regulado de apostas no Brasil.

Uma lei votada no Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Lula em dezembro de 2023 estabeleceu que cabe ao Ministério da Fazenda autorizar a exploração de apostas e fixar condições e prazos para adequação das empresas do ramo.

Ao todo, o governo já editou dez portarias para regulamentar as operações das bets. Elas tratam, entre outras questões, sobre o que é o jogo justo, certificação, questões financeiras, utilização obrigatória do sistema financeiro, proibição de cartão de crédito, proteção do apostador em relação a menores, pessoas dependentes, questão de publicidade e a questão dos procedimentos.

As plataformas terão de seguir todas as regras de combate à fraude, à lavagem de dinheiro e à publicidade abusiva. De acordo com a pasta, a regulamentação do funcionamento das bets também exigirá das operadoras o registro do CPF dos jogadores.

Jogo do Tigrinho
(Imagem: ChatGPT/ Dinheirama)

O objetivo da medida é possibilitar o acompanhamento do histórico dos aposentados para assegurar sua saúde mental e financeira.

Saúde pública

No dia 4 de outubro, o presidente Lula fez reunião ministerial para discutir medidas de redução dos impactos das bets em casos de dependência e endividamento e alertou a população sobre o perigo do vício em jogos.

“Tem muita gente se endividando, tem muita gente gastando o que não tem. E nós achamos que isso tem que ser tratado como uma questão de dependência. Ou seja, as pessoas são dependentes, as pessoas estão viciadas”, ressaltou Lula, de acordo com nota divulgada pela Presidência após a reunião.

Outra preocupação do governo federal é com os beneficiários do Bolsa Família que utilizam o valor do benefício para fazer as apostas. Medidas de restrição voltadas para esse público também estão em análise.

Os gastos de brasileiros em plataformas de apostas online serão medidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2024/2025, que vai a campo a partir de 5 de novembro. 

Segundo dados do Instituto Locomotiva, 25 milhões de pessoas passaram a fazer apostas esportivas em plataformas eletrônicas de janeiro a julho deste ano, apostando R$ 52 milhões.

O instituto também verificou que 86% das pessoas que apostam têm dívidas e que 64% estão negativadas na Serasa. Do universo de pessoas endividadas e inadimplentes no Brasil, 31% jogam nas bets.

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Agronegócio

As dívidas das maiores recuperações judiciais do setor do agronegócio cresceram 146% em apenas cinco meses, mostra um levantamento da Diamantino Advogados Associados, feito após um pedido do portal Metrópoles.

Os números chegaram a R$ 12,3 bilhões, enquanto eram de R$ 5 bilhões em maio.

As RJs da Agrogalaxy (AGXY3) e do Portal Agro, nos últimos meses, influenciaram no crescimento das dívidas em recuperação judicial.

“Dada a redução nos preços das commodities, os agricultores têm operado com margens mais apertadas e estão esperando cuidadosamente o momento certo para vender suas colheitas, pagar dívidas existentes e tomar novos empréstimos”, analisa o BTG Pactual em um relatório recente sobre o setor.

Segundo os analistas, os efeitos climáticos atrasaram o plantio de novas colheitas, impactando ainda mais a decisão de tomar novos empréstimos.

Ranking Agro
(Fonte: Diamantino Advogados Associados/ * Dívida refere-se a valores sujeitos à RJ, declarados pelas empresas)

A AgroGalaxy anunciou hoje o fechamento de lojas e a demissão de centenas de funcionários como parte de seu processo de reestruturação estratégica e operacional. A empresa, que está em recuperação judicial desde setembro, busca ajustar suas operações para enfrentar as adversidades econômicas que afetam o setor do agronegócio no País.

Antes da reestruturação, a empresa operava com 169 lojas e um quadro de 1.700 colaboradores. Com as demissões e o fechamento de unidades, a força de trabalho da companhia foi reduzida para 1.150 funcionários.

As mudanças fazem parte de um esforço mais amplo da empresa para ajustar sua estrutura e otimizar os custos operacionais. Em fevereiro de 2024, a AgroGalaxy já havia fechado 19 lojas e eliminado 80 vagas em funções administrativas.

RJs para pessoas físicas

Em agosto de 2024, um levantamento da Serasa Experian mostrou o cenário dos pedidos de recuperação judicial realizados por proprietários rurais que atuam como pessoa física no país.

Conforme os dados, no primeiro trimestre de 2024, foram feitas 106 requisições de RJs. Quadro que revela aumento na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Os proprietários rurais de pequeno porte foram os que menos precisaram de recuperação judicial no primeiro trimestre deste ano. Para eles, o total foi de apenas 21 solicitações.

Por outro lado, aqueles que não possuem propriedades no campo – considerados arrendatários de terras e grupos econômicos ou familiares relacionados ao setor – registraram a maior quantidade, de 39 requisições.

Em 2023, também nos três primeiros meses do ano, esse comportamento se repetia: pequenos proprietários demandaram menos, enquanto os sem propriedade, mais. Outro destaque foi a parcela de médio porte, que saiu de zero solicitações para 22 no comparativo por trimestre. 

Gráfico Serasa
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Agrogalaxy 2

A AgroGalaxy (AGXY3), uma das maiores distribuidoras de insumos agrícolas do Brasil, anunciou o fechamento de lojas e a demissão de centenas de funcionários como parte de seu processo de reestruturação estratégica e operacional. A empresa, que está em recuperação judicial desde setembro, busca ajustar suas operações para enfrentar as adversidades econômicas que afetam o setor do agronegócio no País.

De acordo com comunicado divulgado pela companhia, e informado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a AgroGalaxy passou a operar com 74 unidades, localizadas nas Regiões Sul, Sudeste, Cerrado Oeste e Cerrado Leste, áreas que apresentam “maior potencial de geração de caixa”.

Antes da reestruturação, a empresa operava com 169 lojas e um quadro de 1.700 colaboradores. Com as demissões e o fechamento de unidades, a força de trabalho da companhia foi reduzida para 1.150 funcionários.

As mudanças fazem parte de um esforço mais amplo da empresa para ajustar sua estrutura e otimizar os custos operacionais. Em fevereiro de 2024, a AgroGalaxy já havia fechado 19 lojas e eliminado 80 vagas em funções administrativas.

Essa nova fase de reestruturação dá continuidade às medidas tomadas ao longo do ano, com foco na sobrevivência financeira da empresa em um ambiente de negócios desafiador.

Revisão do portfólio

Segundo o comunicado oficial, a companhia também revisou seu portfólio de produtos e serviços, ajustando o mix de vendas para “atender melhor às demandas do mercado e fortalecer a competitividade”.

A AgroGalaxy afirmou que o atendimento aos clientes das regiões afetadas pelas mudanças será redirecionado para as unidades mais próximas, garantindo a continuidade dos serviços “com o mesmo padrão de qualidade”.

A reestruturação, segundo o comunicado assinado pelo novo CEO do AgroGalaxy, Eron Martins, visa otimizar custos e gerar sinergias operacionais, o que permitirá à empresa “gerar receitas suficientes para honrar compromissos com clientes, fornecedores, parceiros, credores, e os 1.150 colaboradores que permanecem na nova estrutura”. A AgroGalaxy garantiu que o processo está sendo conduzido “com transparência e respeito”, assegurando os direitos trabalhistas dos colaboradores afetados.

O comunicado, enviado à CVM, destaca ainda que a companhia “reafirma seus compromissos de dar continuidade às suas operações, fornecimentos e serviços com excelência”, e que o mercado será mantido informado sobre os próximos passos de seu processo de recuperação judicial.

A Agrogalaxy tem dívidas que somam mais de R$ 4,6 bilhões, englobando obrigações com bancos, fornecedores e funcionários.

Veja o comunicado da Agrogalaxy

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Ruas de Xangai, capital da China

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, à medida que esforços da China para combater sua crise imobiliária foram recebidos com frustração e derrubaram ações do setor.

Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto caiu 1,05%, a 3.169,38 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,56%, a 1.831,88 pontos. Apenas no setor imobiliário, a Poly Developments & Holdings tombou 9,4% e a China Merchants Shekou Industrial Zone Holdings perdeu 7,2%. Em Hong Kong, o Hang Seng cedeu 1,02%, a 20.079,10 pontos, igualmente pressionado por ações de incorporadoras.

Investidores ficaram aparentemente decepcionados após autoridades de habitação da China oferecerem soluções apenas limitadas para facilitar a diminuição do estoque de moradias, em coletiva de imprensa realizada hoje em Pequim.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei caiu 0,69% em Tóquio, a 38.911,19 pontos, e o sul-coreano Kospi teve baixa marginal de 0,04% em Seul, a 2.609,30 pontos, mas o Taiex garantiu modesto ganho de 0,19% em Taiwan, a 23.053,84 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul hoje, com a ajuda de ações de bancos e de produtoras de minério de ferro. O S&P/ASX 200 avançou 0,86% em Sydney, a 8.355,90 pontos.

(Com Estadão Conteúdo)

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Operação de Day Trade, mercados

PagBank (PAGSPAGS34), sugere uma operação de day trade para esta quinta-feira (17), envolvendo a compra das ações da Pão de Açúcar (PCAR3) e Embraer (EMBR3). Os analistas Breno Rao e Bianca Passerini também sugerem a venda dos papeis da Minerva (BEEF3), Carrefour (CRFB3), e Rumo (RAIL3).

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TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
PCAR33,183,283,14%3,303,77%3,12-1,89%
EMBR347,0647,891,76%48,142,29%46,47-1,25%

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
BEEF35,775,661,91%5,602,95%5,86-1,56%
CRFB37,537,372,12%7,312,92%7,65-1,59%
RAIL319,1418,811,72%18,702,30%19,38-1,25%

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Metodologia – O relatório de Day Trade do Pagbank traz oportunidades para compra e venda com encerramento no mesmo dia.

Através de estratégias de curtíssimo prazo, serão considerados pontos de entrada, objetivos e de stop.
Para compra dos ativos, recomendamos que seja feito no momento da ativação do preço de entrada.

O preço de entrada recomendado pode estar acima ou abaixo do preço de fechamento do dia anterior.

Caso o ativo abra com gap, com preço acima (compra) ou abaixo (venda) do preço de fechamento do dia anterior, deve-se desconsiderar a operação, mesmo que volte para o preço de entrada.

Dentro de nossas recomendações, sugerimos parcial, ou seja, ponto para realização de parte do lucro de sua operação para
eliminar o risco e garantir parte do ganho da operação.

Ainda sobre a parcial, nossa recomendação é de que, quando for acionada, o stop seja ajustado para o preço de entrada. O stop deve ser inserido somente se a ordem de entrada for executada e imediatamente após a execução.

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Celular com Aplicativos

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o dia 27 de novembro o julgamento de três ações que tratam da responsabilidade de provedores de internet na remoção de conteúdos com desinformação e disseminação de discurso de ódio de forma extrajudicial, sem determinação expressa pela Justiça.

A data foi confirmada nesta quarta-feira (16) pelo presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, responsável pela pauta de julgamentos do plenário. 

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Na ocasião, o Supremo vai julgar ações relatadas pelos ministros Luiz Fux, Edson Fachin e Dias Toffoli. Os processos foram liberados para análise em agosto deste ano. 

No caso da ação relatada por Dias Toffoli, o tribunal vai julgar a constitucionalidade da regra do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos.

No processo relatado pelo ministro Fux, o STF vai discutir se uma empresa que hospeda site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los ao ar sem intervenção judicial.

A ação relatada por Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais.

No ano passado, o Supremo realizou uma audiência pública para discutir as regras do Marco Civil da Internet.

O objetivo foi ouvir especialistas e representantes do setor público e da sociedade civil para obter informações técnicas, econômicas e jurídicas antes de julgar a questão.

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Pães. padaria, pão

O tradicional pão com manteiga no café da manhã custa 10,2% mais caro na capital São Paulo do que nas cidades do interior ou do litoral do estado.

É o que aponta pesquisa inédita feita pelo Procon-SP e divulgada nesta quarta-feira (16), Dia Mundial do Pão. Na capital, o levantamento revelou que o preço médio do quilo do pão francês ou de sal, conforme a região é de R$ 22,54 e, nas demais cidades, fica em torno de R$ 20,44.

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O pãozinho, comum na maioria das famílias e que já foi tema até de uma composição de Mozart (La tartine de beurre), dada sua presença nas refeições, tornou-se item importante do cardápio dos brasileiros.

Segundo o Sindicato e Associação da Indústria de Panificação e Confeitaria de São Paulo, são produzidos cerca de 18 milhões de pães franceses por dia na cidade de São Paulo.

“Por ser um alimento essencial e largamente consumido, incluindo suas variações, o pão pode se tornar um item importante no orçamento doméstico. Por isso, o Procon-SP está incluindo mais esta pesquisa, para que os consumidores de São Paulo tenham informações de referência e se motivem a pesquisar também na hora de tomar o café da manhã”, explicou Luiz Orsatti Filho, diretor executivo do Procon-SP.

O levantamento do Procon-SP comparou valores de alimentos, bebidas e combinados de 108 padarias espalhadas pelo estado.

De acordo com a fundação, a variação de preços corresponde ao custo de vida mais alto na capital em relação às cidades pesquisadas, onde o Procon-SP mantém seus escritórios regionais.

O professor universitário Hermógenes Saviani Filho, paulistano que mora em Porto Alegre, disse que, apesar de sair mais barato tomar café em casa, prefere ir a padarias, principalmente quando está em São Paulo.

“Não há pão francês, sonhos ou doces em qualquer lugar do mundo que seja melhor do que nas padarias de São Paulo”, comentou.

A designer Paola Nogueira, disse que ir à padaria é algo especial: “Faz parte de um costume que cresceu comigo, uma tradição cotidiana que me traz conforto. Vou sempre na mesma padaria, conheço os funcionários, mas, desde as mais simples de bairro, que eu prefiro, até as mais requintadas, todas trazem essa familiaridade.”

O Procon-SP alerta que os consumidores devem ficar atentos a seus direitos nas padarias, como: o pão francês deve ser vendido por quilo; os preços precisam estar afixados de forma visível e os itens fabricados e embalados (como tortas, bolos e salgados) têm que ter informações sobre data de validade, peso, ingredientes e se contém glúten e alergênicos.

Ainda segundo a entidade, o comerciante não pode determinar peso mínimo para a venda de frios, nem usar balas e chicletes como troco.

(Imagem: Tomaz Silva/Agência Brasil)
(Imagem: Tomaz Silva/Agência Brasil)

O consumidor deve ter conhecimento a respeito dos estabelecimentos que podem diferenciar os preços em função da forma de pagamento usada, oferecendo descontos para, por exemplo, modalidades como, dinheiro ou pix. 

Além disso, para aceitar vale-refeição o estabelecimento não pode condicionar ao valor consumido, nem restringir o uso da modalidade de pagamento a determinado dia, data ou horário.

A Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip) informou que existem mais de 70 mil padarias no Brasil, sendo que o mercado de panificação fatura em torno de R$ 105 bilhões ao ano.

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Arrecadação

A partir de julho de 2026, o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) passará a ser alfanumérico, contendo letras e números.

A Receita Federal publicou nesta quarta-feira (16) instrução normativa que altera o formato dos cadastros de empresas.

Em nota, a Receita esclareceu que a mudança não afetará as empresas atuais, apenas os cadastros futuros. Tanto os números atuais como os dígitos verificadores não serão alterados.

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Segundo o Fisco, a mudança é necessária para garantir a disponibilidade de números de identificação sem causar impacto na sociedade nem interromper políticas públicas.

O novo número de identificação do CNPJ, informou a Receita, terá 14 posições. As oito primeiras, com letras e números, identificarão a raiz do novo número.

As quatro seguintes, também alfanuméricas, representarão a ordem do estabelecimento. Somente as duas últimas posições, que correspondem aos dígitos verificadores, continuarão a ser numéricas.

No caso dos dígitos verificadores, para manter os algarismos nos futuros CNPJ, os valores numéricos e alfanuméricos serão substituídos pelo valor decimal correspondente ao código da tabela ASCII (Código Padrão Americano para Intercâmbio de Informações), usada pela maior parte da indústria de computadores.

Do código da tabela ASCII, será subtraído o valor 48. Dessa forma, a letra A equivalerá a 17, B a 18, C a19 e assim por diante.

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(Imagem: Freepik/@ pvproductions)

Até o fim do mês de outubro, a conta de energia dos consumidores, entre eles, pequenos negócios deve ficar mais cara. Isso porque está em vigor a bandeira tarifa vermelha patamar 2, uma determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) ocasionada pela seca e baixa nos reservatórios de água.

Mesmo que mantenham o atual nível de consumo, pequenos estabelecimentos vão gastar mais com a conta de luz.

Para reduzir o impacto dessa determinação, o Sebrae elencou uma série de iniciativas e disponibiliza capacitações para diminuir o preço com o gasto de energia.

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De acordo com o Sebrae, 79,4% dos pequenos negócios não possuem fontes alternativas de obtenção de energia e 54,7% dos empreendimentos ainda não implementam algum plano ou política interna de redução de consumo. 

Os dados foram obtidos pelo Programa Sebrae Energia, a partir do diagnóstico do perfil energético feito com mais de 1.200 empreendedores de diversos segmentos desde abril de 2023.

Como economizar

Atento às necessidades das micro e pequenas empresas e dos microempreendedores individuais (MEI), o Sebrae desenvolveu a Jornada Consumo, Custo e Geração de Energia.

Nela o empresário consegue conhecer o perfil energético da empresa, receber análise da fatura, fazer inventário energético, entre outras ações.

Com as informações, é possível tomar a decisão quanto à gestão energética, identificando mais facilmente alternativas para economizar.

Ao fazer o diagnóstico, o empresário pode descobrir formas de economizar com energia. “Atualmente, a Jornada mapeia quatro oportunidades para o empresário escolher a partir de sua realidade: adesão à Tarifa Branca, Assinatura de Energia, Mercado Livre de Energia ou Geração Própria (que requer investimento em placas solares)”, explica Carolina Moraes, analista de Competitividade do Sebrae.

Com mudanças simples, é possível melhorar a produtividade do negócio, diminuir o impacto ambiental e ainda reduzir custos.

Carolina Moraes, analista de Competitividade do Sebrae.

Dicas do Sebrae para uso racional da energia

Troque lâmpadas convencionais por LED e invista em equipamentos energicamente eficientes. O custo inicial pode ser compensado pela economia a longo prazo.

Capacite sua equipe sobre práticas de economia de energia. Pequenas ações, como desligar dispositivos quando não estão em uso, fazem grande diferença.

Utilize tecnologias como sensores de iluminação e sistemas automatizados para controlar luzes e equipamentos ligados, garantindo que a energia seja usada apenas quando necessária.

Avalie a viabilidade de adotar fontes de energia renovável, como painéis solares.

Certifique-se de que equipamentos e instalações estejam em perfeitas condições. A manutenção regular previne desperdícios causados por falhas ou mau funcionamento.

    Gestão energética do negócio

    O Sebrae disponibiliza conteúdos exclusivos sobre eficiência energética por segmentos, como padarias e cafeterias, pet shops, salões de beleza, indústria de alimentos perecíveis entre outros.

    Também oferece orientações e dicas estratégicas de como eliminar gastos desnecessários com energia elétrica na empresa. Clique aqui para acessar.

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    Prática do snorkel em piscinas naturais formadas pelos recifes de corais na praia de Porto de Galinhas

    O turismo de experiência já é o responsável por aproximadamente 60% do faturamento dos pequenos negócios da indústria do turismo no Brasil. 

    É o que aponta uma pesquisa do Sebrae e do TRVL LAB, laboratório de inteligência de mercado em viagens. Segundo o levantamento, as experiências vivenciadas em uma viagem são a maior motivação de praticamente 9 em cada 10 turistas brasileiros. 

    O contato com a natureza e o ecoturismo estão entre os maiores interesses desse público (57%) e quase 70% buscam por momentos de relaxamento.

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    Segundo a analista de Competitividade do Sebrae Germana Magalhães, o Brasil tem muito a ganhar com o fortalecimento desse perfil do turista nacional e estrangeiro.

    Ela destaca que o levantamento do Sebrae mostra que o brasileiro está sintonizado com o comportamento do mercado global, que tem registrado um crescimento expressivo do turismo de experiência.

    Motivado principalmente pelo impacto do período de isolamento social gerado pela pandemia, o ato de viajar se fortaleceu como uma atividade exploratória, com foco em experiências para se aproveitar o melhor de cada lugar. Essa atitude tornou-se fator determinante para a escolha, inclusive, dos destinos., diz Germana Magalhães, analista de Competitividade do Sebrae.

    -“Além de termos um país rico e diverso, que oferece atrativos que vão da floresta Amazônica às praias, do Pantanal às serras gaúchas, temos também um povo com uma cultura única”, acrescenta a especialista.

    Dados do Sebrae mostram que o ecoturismo já é ofertado em 66% das empresas dessa indústria e que a busca pelo turismo de experiência vem crescendo na ordem de 30% ao ano.

    A força do pequeno negócio

    O presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, lembra que a indústria do turismo é uma das atividades econômicas que mais contribui para a descentralização de renda porque envolve uma ampla cadeia de setores e profissionais, criando oportunidades em diversas áreas e localidades.

    Desde grandes redes de hotelaria, empresas de transporte, até restaurantes e comércios locais, o turismo gera empregos e renda em regiões que, muitas vezes, dependem dessa atividade como principal fonte de recursos.

    Ao atrair visitantes, o turismo dinamiza a economia de cidades e regiões, incentivando o crescimento de negócios e proporcionando a criação de empregos diretos e indiretos. Além disso, o turismo beneficia de forma significativa profissionais autônomos, como guias turísticos, artesãos, vendedores de produtos locais e prestadores de serviços, que encontram no fluxo de turistas uma clientela diversificada e em constante renovação, diz Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional.

    Para o Sebrae, o turismo de aventura ou turismo de experiência potencializa ainda mais essa descentralização de renda, ao atrair um perfil de viajante disposto a explorar locais menos convencionais, como áreas rurais, montanhas, florestas e pequenas comunidades.

    Turismo
    (Imagem: MTur Destinos)

    “Esse tipo de turismo valoriza o contato com a natureza, a cultura local e as tradições, criando oportunidades para o desenvolvimento sustentável das pequenas localidades. Ao incentivar o consumo de serviços e produtos autênticos e locais, essa modalidade de turismo fortalece economias regionais, diversifica as atividades econômicas e gera impacto positivo na renda e na infraestrutura das regiões visitadas, contribuindo para o crescimento do país de forma mais equilibrada e inclusiva”, conclui Décio Lima.

    Destinos Turísticos Inteligentes

    O Sebrae desenvolve o Programa Turismo Futuro Brasil em 12 municípios brasileiros, por meio de uma parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). As cidades de Belo Horizonte (MG), Pirenópolis (GO), Novo Airão (AM), São Luís (MA), Belém (PA), Bombinhas (SC), Bonito (MS), Ilhabela (SP), Paraty (RJ), Curitiba (PR), Recife (PE) e Penedo (AL) são alvo dessa iniciativa que tem como objetivo fomentar as diretrizes do Destino Turístico Inteligente (DTI), como acessibilidade, sustentabilidade, inovação, tecnologia, criatividade, entre outros.

    As cidades selecionadas estão recebendo o apoio de uma consultoria externa que, em parceria com representantes dos setores público e privado e do terceiro setor desses municípios, está desenhando ou atualizando estratégias de desenvolvimento turístico.

    Como parte da iniciativa estão sendo construídos planos operacionais para colocar essas estratégias em prática, priorizando as ações para cada etapa. Além disso, as ações mais relevantes contarão com o apoio na fase de implementação.

    Todo o trabalho será uma construção conjunta com as cidades, para que as ações de fato atendam às diferentes realidades locais e tenham continuidade ao longo do tempo.

    Conheça algumas das boas práticas desenvolvidas com o apoio do Sebrae:

    São Luís (MA)

    A introdução de audioguias nos atrativos turísticos Museu da Gastronomia Maranhense e do Mirante da Cidade proporciona aos visitantes uma experiência enriquecedora, permitindo-lhes explorar as histórias e contextos desses locais.

    Essa inovação amplia a acessibilidade, atendendo a diversos públicos, e destaca o compromisso com a democratização da cultura e do patrimônio.

    Bombinhas (SC)

    A cidade conquistou o prêmio ambiental Bandeira Azul, que é concedido para praias que atendem critérios de qualidade da água, educação ambiental, segurança e gestão ambiental. Esse reconhecimento garante praias limpas, seguras e com infraestrutura adequada para o turismo sustentável.

    Bonito (MS)

    Bonito, destino de ecoturismo reconhecido internacionalmente, alcançou a Certificação de Carbono Neutro como resultado do compromisso da comunidade local e do trade turístico na conscientização ambiental e redução das emissões de carbono.

    A iniciativa busca enfrentar as mudanças climáticas, preservar o ambiente natural e melhorar a qualidade de vida da população.

    Curitiba (PR)

    O projeto Curta Curitiba na Palma da Mão torna a cidade acessível para pessoas com deficiência visual, oferecendo miniaturas táteis dos principais pontos turísticos e informações em áudio. A iniciativa está disponível para guias turísticos e pessoas com deficiência.

    Os kits podem ser solicitados on-line ou retirados nos locais designados, incluindo miniaturas e informações.

    Mais números da pesquisa do Sebrae sobre o Turismo de Experiência:

    42% viajam com companheiro e filhos;

    86% dizem que as experiências são o aspecto mais importante da viagem;

    63% realizam passeios a pé pela cidade durante as suas viagens;

    57% estão conectados com passeios pela natureza ou de ecoturismo;

    67% querem vivenciar momentos de relaxamento;

    77% utilizam o Instagram como principal plataforma para descobrir a experiência pela primeira vez;

    52% pesquisam por experiências ao mesmo tempo em que buscam por voos e ou hospedagem;

    46% realizam a reserva ou compra das experiências ao mesmo tempo em que pesquisam por voos e /ou hospedagem;

    56% utilizaram sites e aplicativos de agências de viagens on-line para compra ou reserva de experiências;

    R$ 5 mil é a estimativa de gastos em experiência para 35% dos entrevistados;

    70% utilizam o cartão de crédito ou débito como principal forma de pagamento.

    Compre do Pequeno

    No mês em que o país comemora o Dia da Micro e Pequena Empresa – celebrado em 5 de outubro –, o Sebrae realiza uma ampla mobilização para conscientizar a sociedade brasileira sobre a importância dos pequenos negócios para a economia e para a vida da população.

    O movimento “Compre do Pequeno” busca incentivar as pessoas para o consumo consciente, priorizando as micro e pequenas empresas no momento da compra.

    O Sebrae acredita que, desse modo, cada brasileiro está dando a sua contribuição para movimentar a economia, contribuindo com a geração de empregos e com o desenvolvimento sustentável das pequenas comunidades.

    (Imagem: Reprodução/Freepik/@tawatchai07)
    (Imagem: Reprodução/Freepik/@tawatchai07)

    “Os donos de pequenos negócios são a força que impulsiona o Brasil e são parte importante do sucesso da nossa economia, que está entre as mais pujantes do mundo”, comenta o presidente do Sebrae, Décio Lima.

    “Por esse motivo, o Sebrae elegeu o mês de outubro quando se comemora o Dia Nacional da Micro e Pequena empresa para conscientizar o consumidor brasileiro sobre a importância de valorizar os pequenos negócios no momento da compra de um produto ou serviço”, acrescenta.

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    Dinheiro

    O dinheiro esquecido nas contas bancárias poderá ser devolvido ao titular por meio de transferência Pix. É o que prevê um projeto que acabou de ser apresentado pelo senador Flavio Azevedo (PL-RN).

    O (PL) 3.641/2024, que está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), também estabelece que um futuro regulamento vai definir a forma que será informada a chave Pix de cada cliente bancário com conta ativa e a forma de devolução para titulares que não possuam chave Pix.

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    Depois da CCJ, o projeto segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) a quem cabe a decisão terminativa.

    Na justificativa do projeto, o autor informa que, atualmente, cerca de 930 mil pessoas físicas têm mais de R$ 1 mil em valores a receber, segundo dados do Banco Central.

    A estimativa é de um total de R$ 8,6 bilhões de recursos a serem recebidos. No entanto, diz o senador Flavio Azevedo, o governo federal sancionou uma “lei que prevê um verdadeiro confisco do dinheiro dos brasileiros ” (Lei 14.973, de 2024).

    Na visão do senador, esses recursos já têm um proprietário. Ele ainda diz que os prazos previstos pela atual legislação ignoram que muitos idosos, ou pessoas que nem sempre estão bem-informadas, serão lesados.

    “Se por um lado, uma parte significativa dos proprietários possuem valores a receber menores do que R$ 10, por outro existem empresas e pessoas físicas que possuem milhares ou até milhões de reais a serem devolvidos”, registra o senador.

    Lei

    A Lei 14.973 foi sancionada na semana passada e teve origem no projeto (PL 1.847/2024).

    Aprovado recentemente pelo Senado e pela Câmara, o texto possibilita ao governo o uso de valores esquecidos por cidadãos e empresas para o cumprimento da meta fiscal.

    Em nota, o governo negou que a medida seja um confisco. De acordo com o governo, a lei trata do dinheiro esquecido há mais de 25 anos. A nota também lembra que há 70 anos o país tem uma lei sobre o assunto (Lei 2.313, de 1954).

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    Mega-Sena

    O concurso 2.786 da Mega-Sena desta quarta-feira (16) não teve ganhador.

    As dezenas sorteadas foram 06-11-17-20-40-51.

    O próximo sorteio, no sábado (19), terá prêmio estimado em R$ 42 milhões.

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    Nos prêmios para os acertadores de cinco dezenas, 71 apostas vão levar R$ 54.038,72 cada. Os vencedores com quatro números, 5.135 apostas, ficaram com R$ 1.067,39.

    As apostas na Mega-Sena são feitas nas lotéricas credenciadas da Caixa, sendo que os apostadores podem marcar de seis a 20 números por cartão. Também pode ser feita no site especial de loterias do banco.

    O valor mínimo da aposta é de R$ 5, nas escolhas de seis dezenas entre a numeração de 1 a 60.

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    Empresário Elon Musk

    O magnata da tecnologia Elon Musk, que é a pessoa mais rica do mundo, investiu mais de US$ 70 milhões (o equivalente a R$ 400 milhões) na campanha do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e de outros republicanos, tornando-se um dos maiores doadores das eleições americanas, de acordo com informações de financiamento divulgadas nesta semana.

    Desde o meio do ano, Musk fez uma doação para o America PAC, um super comitê de ação política que ele lançou em maio para ajudar Trump na disputa pela Casa Branca. Rapidamente, o bilionário se tornou um ator central no esforço eleitoral de Trump.

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    “O America PAC está apenas buscando o senso comum e valores centristas”, disse Musk, que é o fundador da Space X e da Tesla, na última terça-feira em sua rede social X, logo após a quantia de dinheiro que ele contribuiu ser tornada pública em um registro de financiamento de campanha.

    Super comitês como o America PAC de Musk podem arrecadar e gastar quantias ilimitadas de dinheiro, mas são normalmente proibidos de coordenar seus esforços com os candidatos que apoiam.

    Uma decisão recente da Comissão Eleitoral Federal, que regula campanhas políticas federais, permitiu que candidatos e esses grupos de grandes gastos trabalhem juntos em chamadas operações de “campo”, que são os exércitos de pessoas enviados para bater de porta em porta e ajudar a mobilizar os eleitores.

    Embora os candidatos e partidos políticos tradicionalmente organizem e paguem por tais esforços, a campanha de Trump tem lutado para arrecadar dinheiro este ano e recorreu a alguns grupos externos para realizar o trabalho, com o America PAC de Musk sendo o principal deles.

    Mas, ao fazer isso, a campanha terceirizou uma função central para um grupo de organizações inexperientes que operam de forma independente.

    A decisão do governador da Flórida, Ron DeSantis, de contar com um grupo externo para fazer a campanha de porta em porta é apontada como uma das razões para o fracasso de sua candidatura presidencial.

    Candidato a presidência Donald Trump
    (Imagem: Facebook/ Donald Trump)

    Até agora, o America PAC gastou mais de US$ 38 milhões (R$ 215 milhões) em esforços de campanha de porta a porta, de acordo com divulgações de financiamento de campanha.

    Grande parte do dinheiro do America PAC foi pago a um punhado de empresas de consultoria, incluindo várias ligadas a Phil Cox, ex-assessor de campanha presidencial de Ron DeSantis e ex-diretor executivo da Associação de Governadores Republicanos.

    Empresas sob o guarda-chuva das diversas companhias de Cox já receberam pelo menos US$ 21 milhões (R$ 119 milhões) desde agosto, mostram os registros.

    O fato de Trump terceirizar grande parte de seus esforços para mobilizar eleitores não é a única estratégia não convencional que sua campanha adotou este ano.

    Sua campanha e aliados também abandonaram a abordagem tradicional de conquistar eleitores independentes ou moderados.

    Em vez disso, estão tentando impulsionar a participação de apoiadores de Trump que raramente votam, uma abordagem nova, mas arriscada.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Amazônia

    O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) defendeu a exploração de petróleo na margem equatorial, no litoral da Região Norte, e criticou a política de proteção ambiental. Ele ainda acusou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, de “impedir o desenvolvimento” da Amazônia

    A Petrobras (PETR3; PETR4) apresentou um pedido de autorização ao Ministério de Minas e Energia e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para realizar a exploração de petróleo na Margem Equatorial, uma área que se estende entre a costa do Rio Grande do Norte e o litoral do Amapá.

    O senador criticou suposta proposta de criação de uma unidade de conservação marinha que teria uma extensão de 35 milhões de hectares, abrangendo todo o mar territorial brasileiro desde a fronteira com a Guiana Francesa até o limite entre Piauí e Ceará.

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    A ministra [Marina Silva], nas suas discussões sobre a exploração de petróleo na margem equatorial brasileira, tem dito que prevalecerá a visão técnica para a aprovação ou não da licença.

    Vem jogando de forma sorrateira para impedir o desenvolvimento da nossa região — disse Zequinha Marinho, para quem “os parceiros de Marina” na sua “empreitada contra a Amazônia” são o Instituto de Estudos Avançados da USP, o Centro de Biologia Marinha e as ONGs parceiras.

    Zequinha Marinho acusou a política de preservação ambiental de impedir o desenvolvimento da economia e questionou uma suposta atenção dada ao peixe-leão, uma espécie invasora, enquanto “a miséria que afeta grande parte da população amazônica é frequentemente ignorada”.

    O senador também apontou a diferença de tratamento entre a exploração de petróleo na margem equatorial e no pré-sal, e afirmou que, enquanto o desenvolvimento no pré-sal ocorreu sem obstáculos, a Região Amazônica enfrenta barreiras que, na sua opinião, não se justificam.

    Quero aqui dizer que exercerei o meu papel de representante e defensor dos interesses amazônas e irei combater qualquer tentativa, seja ela da ministra, de ONGs ou de qualquer outra instituição, que seja contra o desenvolvimento da nossa região tão bela, tão boa, mas, lamentavelmente, discriminada — declarou.

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    Ex- Presidente Jair Bolsonaro

    O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em entrevista a um portal bolsonarista, que é o candidato da direita para a Presidência da República em 2026.

    A declaração de Bolsonaro, feita nesta quarta-feira, 16, rebate o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que disse, em entrevista à GloboNews no último dia 11, que os primeiros da fila para a disputa são o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

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    Em entrevista ao portal Auri Verde Brasil, que é alinhado ao bolsonarismo, o ex-presidente se queixou de “não ser nada” no partido de Valdemar.

    Bolsonaro também criticou as duas decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que causaram a inelegibilidade dele até 2030.

    “Eu sei que não sou nada no partido, agradeço muito ao Valdemar. Candidato para 2026 é Jair Messias Bolsonaro. Estou inelegível por quê? Por que me reuni com embaixadores? Por que subi no carro de som do pastor Malafaia?”, disse Bolsonaro.

    Estadão procurou Valdemar Costa Neto, mas não havia obtido retorno até a publicação deste texto.

    O ex-presidente disse também que, caso a inelegibilidade imposta pelo TSE continue em vigor no próximo pleito presidencial, ele vai “jogar a tolha” e “cuidar da vida”.

    “Se isso for avante e se essa inelegibilidade continuar valendo, eu jogo a toalha e não acredito mais no Brasil, no meu País, que eu tanto amo e adoro e dou a minha vida. Se isso continuar valendo, eu só tenho um caminho: cuidar da minha vida. Antes que me matem, ou façam algo pior com a minha vida”, afirmou o ex-presidente.

    Na entrevista à GloboNews, Valdemar disse que ainda acredita que Bolsonaro pode ser candidato em 2026 e explicou que o PL levou um projeto de lei que busca anistiar o ex-presidente no Congresso Nacional.

    O dirigente partidário também afirmou que o ex-chefe do Executivo é “difícil” e só o convence 10% das vezes.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo

    O prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem o voto de 74% dos eleitores de Pablo Marçal (PRTB), segundo a pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira, 16.

    O candidato do PSOL, Guilherme Boulos, conta com o apoio de 13% dos paulistanos que votaram no empresário e influenciador no primeiro turno das eleições municipais.

    Entre os eleitores de Tabata Amaral (PSB), o psolista lidera com 54% das intenções de voto, enquanto 23% preferem votar no atual prefeito.

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    A pesquisa Quaest, que entrevistou 1.200 eleitores paulistanos, tem margem de erro de três pontos porcentuais para mais ou para menos, índice de confiança de 95% e registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo SP-05735/2024.

    O primeiro levantamento divulgado pelo instituto sobre o segundo turno das eleições mostrou Nunes na liderança da disputa com 45% das intenções de voto.

    Boulos foi escolhido por 33% dos entrevistados. Eleitores que votariam branco ou nulos somam 19%. Outros 3% não souberam responder.

    Na pesquisa espontânea – quando os nomes dos candidatos não são fornecidos – Nunes também aparece à frente do psolista, com 38% das menções.

    O candidato do PSOL foi citado por 28% dos entrevistados. Nesse cenário, brancos e nulos somam 8% e indecisos, 26%.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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