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Raízen

As ações da Raízen (RAIZ4) operam em queda nesta terça-feira (21) após a empresa ter anunciado uma prévia do 3º trimestre fiscal de 2025 que indicou volumes de moagem menores do que o esperado, o que deve levar a resultados mais fracos.

A empresa moeu 77,5 milhões de toneladas de cana no ano fiscal até o momento, uma queda de 7% ano a ano.

Ao mesmo tempo, sua produção de cana-de-açúcar reduziu aproximadamente 5%, impactada por incêndios florestais, levando potencialmente a maiores investimentos em reformas no futuro. Do lado negativo, a empresa afirmou que a concorrência continua se intensificando.

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Com isso, a expectativa é de que as margens permaneçam desafiadoras ao longo do ano.

“Em nossa opinião, os números operacionais foram fracos, o que pode levar os resultados a ficarem abaixo de nossas estimativas, embora a temporada mais longa do que o habitual em 2023/24, devido a um clima mais seco do que o esperado, represente uma comparação difícil. Além disso, a empresa anunciou a descontinuação do seu guidance anual devido ao desempenho observado e aos desenvolvimentos em andamento dentro da empresa”, opinam os analistas Leonardo Alencar, Pedro Fonseca e Samuel Isaak, analistas da XP Investimentos.

A Raízen também anunciou o fim da produção comercial de sua primeira planta de etanol de segunda geração (E2G), Costa Pinto.

“Acreditamos que o tamanho ainda reduzido de sua presença, tecnologia desatualizada e falta de contratos E2G fizeram com que a operação ficasse abaixo do limite de 50% do Ebitda definido pela empresa. Tal situação, juntamente com a desaceleração de novos projetos de expansão, significou uma desaceleração necessária no desenvolvimento de E2G, dadas as altas taxas de juros no Brasil e a inflação de investimentos relacionados ao desenvolvimento de instalações”, ressaltam Guilherme Palhares e Laura Hirata, analistas do Santander.

Eles cortaram o preço-alvo para as ações de R$ 2,90 para R$ 2,40 e reiteraram a recomendação “manutenção” aos papeis.

“O corte em nosso preço-alvo é consequência de estimativas menores para o Ebitda de 2025 e 2026: quedas de 6% e 22% em relação às nossas estimativas anteriores, respectivamente, para refletir: (i) preços de açúcar mais baixos, (ii) taxas de juros mais altas, (iii) menor moagem de cana-de-açúcar na temporada 2024-25, (iv) descontinuação da planta E2G, (v) real mais desvalorizado e (v) preços médios de combustível na bomba no Brasil”, destacam Palhares e Hirata no relatório.

Raízen, Ibovespa
(Imagem: Raízen/ Divulgação)

Vale a pena comprar as ações?

Após os resultados do segundo trimestre fiscal de 2025 levantarem preocupações, a descontinuação do guidance agora explica a queda de 44% das ações nos últimos doze meses.

“O sentimento parece pronto para melhorar apenas quando os investidores preveem a tão necessária desalavancagem do balanço, a rotação do portfólio de ativos e os impactos das mudanças internas”, explica Thiago Duarte, analista do BTG Pactual.

Segundo ele, a Raízen é uma aposta de desalavancagem que precisa voltar ao básico após uma rodada profunda de mudanças na equipe de alta gerência e uma revisão das prioridades de crescimento e alocação de capital da empresa.

“Até mesmo a E2G, anteriormente o principal impulsionador de crescimento da Raízen, está sendo repensada. Mantemos nossa “compra” por enquanto, enquanto esperamos que mesmo uma pequena melhora no perfil do fluxo de caixa livre (FCF) possa desbloquear um aumento significativo no preço das ações”, destaca Duarte. O preço-alvo do BTG para as ações é de R$ 7.

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Criptomoedas, Bitcoin

O presidente da MicroStrategy, Michael Saylor, revelou que a empresa adquiriu nesta terça-feira, 21, mais 11 mil bitcoins (BTCUSD), investindo aproximadamente US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 6,6 bilhões), a um custo médio de US$ 101.191 por unidade da criptomoeda.

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Com a nova aquisição, a companhia agora possui 461 mil BTC, comprados por um total de cerca de US$ 29,3 bilhões, com um custo médio estimado de US$ 63.610 por bitcoin.

(Com Estadão Conteúdo)

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SEC Crypto Bitcoin

A SEC (Securities and Exchange Commission) anunciou nesta terça-feira (21) a criação de uma força-tarefa dedicada à regulamentação do mercado de criptomoedas. Liderada pela comissária Hester Peirce, a equipe buscará estabelecer um marco regulatório claro para ativos digitais, alinhando-se ao que a agência descreve como uma abordagem “mais sensata e transparente” para o setor. O Bitcoin (BTCUSD) reage com valorização de 4%, negociando em torno de US$ 106.800.

O presidente da SEC, Mark T. Uyeda, afirmou que a força-tarefa será composta por profissionais de diversas divisões da agência. O objetivo é criar caminhos práticos para o registro de ativos e empresas do setor, promover maior clareza regulatória e combater fraudes sem sufocar a inovação. “A SEC pode fazer melhor”, destacou Uyeda, ao enfatizar a necessidade de superar as confusões jurídicas que permeiam o mercado.

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Além disso, a força-tarefa trabalhará em parceria com órgãos nacionais e internacionais, incluindo a Comissão de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC), para promover uma abordagem coordenada à regulamentação do setor.

Veja o que a SEC anunciou

Objetivo da força-tarefa é trazer clareza regulatória. A força-tarefa buscará “desenhar linhas regulatórias claras, oferecer caminhos realistas para registro e criar estruturas sensatas de divulgação”, afirmou a SEC em comunicado.

Liderança ficará a cargo da comissária Hester Peirce. Conhecida por sua visão pró-mercado, Peirce destacou a importância de ouvir diversos setores: “Este esforço só terá sucesso com a participação de investidores, participantes do mercado e acadêmicos”.

Abordagem reativa anterior será substituída. A SEC reconheceu que dependia excessivamente de ações punitivas para regulamentar o setor, o que gerava confusão jurídica. Agora, busca uma atuação mais preventiva e orientadora.

Coordenação com o Congresso será prioridade. A força-tarefa fornecerá assistência técnica ao Congresso para ajustes no arcabouço legal vigente, mantendo a atuação dentro dos limites estabelecidos pela legislação atual.

Parcerias nacionais e internacionais reforçarão os esforços. A equipe colaborará com a CFTC, agências estaduais e autoridades internacionais para alinhar regulações e garantir integridade no mercado global.

Recursos serão utilizados de forma estratégica. A força-tarefa terá como prioridade empregar os recursos de fiscalização “de maneira criteriosa”, focando em casos de maior relevância para proteger os investidores.

Inovação será preservada no processo. Mark Uyeda afirmou que o objetivo é fomentar um ambiente que “proteja os investidores, mas também facilite a formação de capital, promova a integridade do mercado e apoie a inovação”.

A iniciativa reflete o histórico de liderança de Uyeda. Com uma carreira marcada por contribuições na SEC e em outras esferas regulatórias, Uyeda traz para a força-tarefa a experiência necessária para equilibrar proteção ao investidor e estímulo à inovação.

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Petróleo

 O CEO da Saudi Aramco, Amin Nasser, afirmou que a empresa continua a observar uma “boa demanda” de petróleo da China e da Índia, com a maior parte do crescimento do mercado vindo da Ásia.

A fala foi durante uma entrevista à Bloomberg na qual ele abordou as perspectivas para o mercado de petróleo em 2025, o impacto das sanções dos Estados Unidos sobre os petroleiros russos e o papel da Aramco em atender à demanda global.

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“Estamos vendo ainda a maior parte do crescimento vindo da Ásia, particularmente da China e da Índia”, afirmou Nasser. “No caso da China, há um crescimento expressivo mesmo com o avanço dos veículos elétricos. Isso se deve à necessidade de petróleo como matéria-prima para painéis solares, fibras de carbono e outros materiais essenciais para a transição energética.”

Segundo o CEO, a Aramco está ajustando sua produção de acordo com as metas estabelecidas pelo Ministério de Energia da Arábia Saudita, que busca equilibrar o mercado global de petróleo.

“Temos uma capacidade excedente que pode ser ativada rapidamente dependendo das necessidades do mercado”, destacou.

Sobre as sanções dos EUA que afetam os petroleiros russos, Nasser afirmou que o impacto ainda está em estágio inicial. “Aguardaremos para ver como isso se traduzirá em uma possível restrição no mercado.”

Ao ser questionado sobre recentes decisões energéticas do governo dos EUA, Nasser defendeu que “todas as fontes de energia estejam disponíveis enquanto continuamos a descarbonizar” para garantir um acesso energético seguro e sustentável, afirmando que há espaço para o consumo de petróleo conforme pesquisas sobre outras fontes limpas avançam.

Em entrevista separada, à Reuters, o CEO projetou que a demanda global por petróleo deverá crescer 1,3 milhão de barris em 2025. Ambas as entrevistas aconteceram nos arredores do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

A Saudi Aramco é estatal da Arábia Saudita, integrante da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e uma das maiores exportadores da commodity no mundo.

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Sede da Petrobas, no Rio de Janeiro

A Refinaria Henrique Lage (Revap), da Petrobras (PETR3; PETR4), em São José dos Campos, fechou 2024 com recordes históricos na produção de asfalto (CAP) e Querosene de Aviação (QAV).

O volume de QAV produzido em 2024, segundo a estatal, daria para abastecer 6.762 aeronaves Airbus A380, o maior avião em atividade no mundo.

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A Revap é responsável por cerca de 75% do QAV consumido no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

Entre janeiro e dezembro do ano passado, a unidade produziu 387,5 mil toneladas de asfalto, representando um aumento de 26% em relação ao mesmo período de 2023, o melhor resultado da década.

E alcançou 2,164 milhões de metros cúbicos (m3) de QAV, o maior volume desde 1980, quando a refinaria entrou em operação

“A Revap tem uma importância estratégica no abastecimento aéreo e uma vantagem competitiva muito forte, pois está interligada, via duto, ao maior aeroporto da América Latina (Guarulhos)”, destacou em nota o gerente geral da unidade, Alexandre Coelho.

Em relação ao asfalto, a Revap produz três diferentes grades: CAP 50/70, CAP PRO W e CAP PRO AP.

A linha CAP PRO foi lançada recentemente e apresenta 65% menos emissões de gases de efeito estufa do que o CAP convencional, atendendo à visão, ao valor de sustentabilidade e ao compromisso da Petrobras de reduzir em 30% as emissões operacionais nos próximos cinco anos.

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Aluguel

No ritmo de uma economia aquecida, alugar uma sala comercial ficou 7,88% mais caro em 2024. A variação é a mais alta já registrada desde 2013, quando o Índice FipeZap começou a ser apurado.O preço médio do aluguel metro quadrado (m²) atingiu R$ 45,53 no ano passado. Esse valor representa que o custo de locar uma sala comercial de 200 m², por exemplo, beira R$ 9,1 mil mensalmente.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (21) e revelam que o Índice FipeZap superou em mais de 3 pontos percentuais (p.p.) a inflação oficial do país.

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumulou 4,83% em 2024. 

Além disso, o FipeZap ficou acima do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV), comumente chamado de “inflação do aluguel” – pois costuma corrigir anualmente os contratos de locação. O IGP-M encerrou 2024 em 6,54%.

Em 2023, o reajuste médio dos aluguéis havia sido de R$ 5,87%. Nos doze anos de levantamento, metade deles teve deflação, ou seja, recuo no preço médio de locação, com destaque para 2015 e 2016, quando caíram 9,43% e 7,92%, respectivamente.

O Índice FipeZap é parceria entre a plataforma de anúncio de imóveis Zap e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ligada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP).

O levantamento acompanha os preços de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² em dez cidades (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Brasília, Salvador, Campinas, Niterói), com base em 61.683 anúncios na internet.

Aquecimento da economia

De acordo com a economista do DataZap, Paula Reis, a variação recorde do aluguel comercial é reflexo do aquecimento da economia brasileira, que cresceu acima das expectativas, puxada por um mercado de trabalho forte.

“A condição macroeconômica influenciou positivamente o mercado imobiliário de locação comercial ao contribuir para expandir a demanda por bens e serviços e fomentar o comércio”, explicou à Agência Brasil.

Na semana passada, a plataforma Zap já havia divulgado que as locações residenciais tinham apresentado encarecimento de 13,5% em 2024, chegando a R$ 48,12/m². A alta nos níveis de emprego também explica a expansão.

Aluguel, Imóveis, reajuste
Projeto que regulamenta a vistoria em imóveis alugados (Imagem: Freepik/@Freepik)

Paula Reis destaca que de 2013 a outubro de 2023, o metro quadrado comercial ficou acima do residencial. A inversão aconteceu devido à maior valorização do aluguel residencial dos últimos três anos. 

(Imagem: Arte/FipeZap)

Locação por cidades

No ranking da inflação FipeZap, Niterói (17,84%) apresentou o maior aumento de preço de locação, seguido por Curitiba (10,89%), Rio de Janeiro (9,05%), Belo Horizonte (8,47%), Brasília (7,62%), São Paulo (7,13%), Salvador (6,23%), Campinas (5,71%), Florianópolis (5,11%) e Porto Alegre (4,63%).

Os pesquisadores esclarecem que o índice FipeZap considera preços de anúncios para novos aluguéis. “Não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato”, pontuam.

Maior cidade do país, São Paulo é a capital pesquisada com o metro quadrado (m²) comercial mais caro para locação. Confira o ranking:

São Paulo: R$ 54,40/m²

Florianópolis: R$ 45,90/m²

Rio de Janeiro: R$ 44,34/m²

Salvador: R$ 42,34/m²

Niterói: R$ 41,95/m²

Campinas: R$ 40,83/m²

Curitiba: R$ 36,74/m²

Brasília: R$ 35,24/m²

Porto Alegre: R$ 34,39/m²

Belo Horizonte: R$ 33,66/m²

A economista Paula Reis explica que a diferença de preço entre as cidades passa por motivos como a renda dos residentes, densidade demográfica, escassez de terrenos e imóveis, entre outros.

“Vale reforçar que, mesmo entre bairros, essa variação é considerável, e a localização do imóvel, em especial, considerando a proximidade do centro de negócios e a infraestrutura da região, tem impacto nos preços”, completa.

Venda por cidades

O Índice FipeZap também traz informações de valor de venda de salas e conjuntos comerciais, com base em uma amostra de 63.989 anúncios.

Em 2024, o custo médio subiu 0,4%. O preço médio de venda fechou em R$ 8.421/m². O ano passado foi o primeiro com alta desde 2014. Dos doze anos do levantamento, apenas 2013, 2014 e 2024 tiveram aumento no custo médio. No caso do imóvel residencial, o preço médio de venda expandiu 7,73% em 2024.

Apresentaram inflação no preço de venda em 2024 Curitiba (7,16%), Salvador (5,5%), Niterói (2,4%), Florianópolis (1,8%), São Paulo (1,33%) e Campinas (1,02%). Por outro lado, tiveram recuo Porto Alegre (-1,33%), Brasília (-1,5%), Belo Horizonte (-2,04%) e Rio de Janeiro (-3,56%).

Confira o ranking das cidades com maiores preços de venda de imóvel comercial:

São Paulo: R$ 10.142/m²

Rio de Janeiro: R$ 8.505/m²

Florianópolis: R$ 8.362/m²

Curitiba: R$ 8.182/m²

Niterói: R$ 7.838/m²

Brasília: R$ 6.647/m²

Porto Alegre: R$ 6.376/m²

Campinas: R$ 6.353/m²

Belo Horizonte: R$ 6.196/m²

Salvador: R$ 5.328/m²

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Imersão Omaha

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Agronegócio

O Projeto de Lei 2604/24, em análise na Câmara dos Deputados, altera as regras de medição dos índices de produtividade que servem de parâmetro para classificar uma propriedade como produtiva ou improdutiva.

Pelo texto, o Censo Agropecuário, a partir de metodologia própria, calculará os valores dos índices que formam o conceito de produtividade previsto na Lei da Reforma Agrária (grau de utilização da terra de 80% ou mais e grau de eficiência de 100%).

Com base nos dados apurados, um decreto determinará a atualização dos índices. O Censo Agropecuário é realizado a cada cinco anos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Defasagem

Hoje, a Lei da Reforma Agrária prevê que os índices de produtividade devem ser apurados pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura, ouvido o Conselho Nacional de Política Agrícola. Ocorre que isso nunca aconteceu, conforme informa o deputado Nilto Tatto (PT-SP), autor da proposta.

De acordo com ele, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) permanece avaliando a produtividade dos imóveis rurais com base em parâmetros da década de 1970.

“Não por outra razão, o programa de reforma agrária tem sido baseado, preponderantemente, no assentamento em terras públicas, em muitos casos, em locais inviáveis, e sem afetar minimamente a concentração fundiária no Brasil”, disse Tatto.

Função social

O projeto também regulamenta a função social da propriedade produtiva, prevista na Constituição desde 1988.

Conforme o texto, a propriedade será produtiva quando cumprir os requisitos previstos no art. 186 da Constituição, entre eles: aproveitamento racional e adequado, preservação do meio ambiente e observância das regras trabalhistas. Somente as grandes propriedades que cumprem a sua função social terão acesso a benefícios do setor público, como incentivos fiscais.

“O projeto garante tratamento especial à propriedade produtiva que cumpre a função social”, afirma Tatto.

Próximos passos

A proposta será analisada, em caráter conclusivo, nas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

(Com Agência Câmara)

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Consultores Investimentos

Uma análise da CVM sobre o processo de análise do perfil do investidor (suitability) e a eficácia da Resolução CVM 30, divulgada nesta terça-feira (21), revela que muitos investidores têm se confundido com o papel do assessor de investimentos e o de consultor.

Desde julho de 2023 a Superintendência de Orientação aos Investidores e Finanças Sustentáveis (SOI) pratica uma classificação padronizada das reclamações, a qual inclui o rótulo expresso suitability.

As reclamações pertinentes são encaminhadas à Gerência de Análise de Negócios (GMN) ou à Gerência de Estrutura de Mercado e Sistemas Eletrônicos (GME), para a última no caso de abordarem assessores de investimento.

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Foi realizada uma análise das reclamações de investidores coletadas pela CVM (SOI) após julho de 2023. Ao todo foram examinados 120 relatos, entre eles, perguntas, pedidos de orientações e acusações de comportamento impróprio por parte de instituições financeiras reguladas e/ou assessores de investimento.

COE e consultores

Segundo a CVM, o produto que motivou mais reclamações foi o COE (certificado de operações estruturadas), sendo que a principal constatação da área técnica foi a de que os reclamantes não compreenderam plenamente a estrutura do produto investido.

A autarquia também destaca que, outra observação que pode ser feita diante das reclamações, é a confusão que muitos investidores fazem sobre o papel do intermediário.

Os investidores imaginam ter a seu dispor serviços associados ao trabalho de consultores de valores mobiliários, e não de assessoria de investimentos e intermediação.

Em 14% das reclamações analisadas nota-se que o investidor esperava um conselho acerca da adequação do investimento, e não uma mera apresentação técnica das características de uma oportunidade de investimento.

“Novamente, a interferência da área comercial sobre o mapeamento do perfil de risco do investidor foi citada. Além disso, o número de operações reclamadas que estavam dentro do perfil de risco do cliente nos faz questionar a confiabilidade, a eficácia e assertividade dos questionários para definição do perfil do investidor”, pontua a CVM.

Enquanto um assessor de investimentos está vinculado a uma corretora e é remunerado por comissões sobre os produtos que vende, o consultor de investimentos é independente, sendo remunerado apenas pelo cliente e não recebendo comissões de terceiros, o que permite uma consultoria mais isenta.

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Petrobras

A Petrobras (PETR3;PETR4) e a Heftos Óleo e Gás Construções, subsidiária integral da Azevedo & Travassos (AZEV3), assinaram contrato para a prestação de serviços de manutenção industrial integrada em plataformas produtoras de petróleo localizadas na bacia de Campos.

O contrato foi fechado sob o regime de empreitada por preços unitários no valor total de R$ 298,3 milhões e com prazo de 36 meses, prorrogáveis por 24 meses.

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A bacia de Campos, praticamente abandonada no governo Bolsonaro, vai receber investimentos para aumentar a produção nos próximos anos.

Atualmente, o volume produzido gira em torno dos 400 mil barris por dia e a expectativa é de que chegue aos 600 mil até 2028.

(Com Estadão Conteúdo)

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Agrogalaxy

A varejista de insumos agrícolas AgroGalaxy (AGXY3) registrou prejuízo líquido ajustado de R$ 1,58 bilhão no terceiro trimestre de 2024, aumento de 1.679% em relação ao prejuízo de R$ 88,7 milhões de igual período de 2023, informou a companhia na segunda-feira, 20.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou negativo em R$ 1,2 bilhão, ante resultado positivo de R$ 74,4 milhões um ano antes. A receita líquida caiu 48,6%, para R$ 1,2 bilhão.

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A empresa, que protocolou pedido de recuperação judicial em setembro com dívidas de R$ 4,6 bilhões, explicou que os números refletem uma série de ajustes contábeis não recorrentes.

“Com o advento da RJ, praticamente fizemos um fechamento de ano. O nível de exigências é elevado, fomos testados ao máximo nos nossos níveis de controle e contabilizações”, disse o diretor financeiro Luiz Conrado Sundfeld.

Entre os principais impactos estão o reconhecimento de R$ 220 milhões em ajustes no custo das mercadorias vendidas (CMV), relacionados ao cancelamento de contratos de fornecimento e reavaliação de estoques.

A companhia também registrou baixa de R$ 250 milhões em créditos tributários diferidos, valor que poderá ser revertido após a aprovação do plano de recuperação judicial.

O CEO Eron Martins destacou que a retração dos resultados reflete um cenário mais amplo de dificuldades no setor. “Diferentemente de ciclos anteriores, a recuperação acontece de forma mais lenta, com toda a cadeia produtiva prejudicada pelo recuo no preço das commodities, alta dos juros e condições climáticas adversas”, afirmou.

A divulgação do balanço do terceiro trimestre foi adiada duas vezes. Inicialmente prevista para novembro, a publicação foi postergada após a empresa solicitar prazo adicional à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) devido às exigências do processo de recuperação judicial e à necessidade de revisão aprofundada das contas.

As condições climáticas entre 2023 e 2024 agravaram o cenário. “Praticamente não tivemos safrinha no Brasil porque o comportamento de chuva na janela de plantio foi muito escasso. Isso fez com que o produtor tirasse o pé ou investisse pouco dinheiro”, explicou Martins, ressaltando que a combinação desses fatores aumentou os custos dos produtores e reduziu sua produtividade.

A empresa também reconheceu despesas com fechamento de lojas e baixa de impostos relacionados a operações descontinuadas. No total, os ajustes na linha de despesas somaram cerca de R$ 770 milhões.

Agrogalaxy
(Imagem: Agrogalaxy)

O diretor financeiro ressaltou que muitos dos ajustes contábeis não têm efeito imediato no caixa da companhia. “São efeitos que serão diluídos ao longo do período de implementação do plano de recuperação”, disse Sundfeld, acrescentando que a empresa vem otimizando seu mix de produtos, com foco em defensivos e sementes de especialidade.

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A AgroGalaxy fechou o terceiro trimestre com 74 lojas, após reduzir sua rede em 50% como parte do plano de reestruturação.

A empresa também cortou 40% do quadro de funcionários e tem buscado reforçar sua liquidez com a venda de carteira de recebíveis e a retomada das operações do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) Terra Magna.

(Com Estadão Conteúdo)

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Trisul

A XP Investimentos (XPXPBR31) divulgou uma análise otimista sobre os resultados operacionais da Trisul (TRIS3) no quarto trimestre de 2024.

Com lançamentos de R$ 924 milhões e vendas líquidas de R$ 746 milhões, a companhia superou as expectativas dos analistas em 23% e 63%, respectivamente.

O desempenho foi impulsionado pelo sucesso de projetos de alto padrão, como o “The Rose Vila Mariana”, reafirmando a força da demanda no segmento premium em São Paulo.

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Os analistas Ygor Altero e Ruan Argenton destacam que a Trisul apresentou “dados operacionais robustos”, com destaque para o índice VSO trimestral de 29,6%, um aumento de 16,3 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

Essa performance indica resiliência no mercado de alto padrão e eficácia nos lançamentos recentes, que podem sustentar resultados positivos no futuro.

Os lançamentos da Trisul no 4T24 somaram R$ 924 milhões, um aumento de 120% em relação ao mesmo período do ano anterior. “O desempenho foi impulsionado principalmente pelo lançamento do ‘The Rose Vila Mariana’, que elevou o volume acima de nossa expectativa em 23%.”

As vendas líquidas atingiram R$ 746 milhões, superando a estimativa da XP em 63%. “A forte demanda por projetos lançados recentemente, especialmente o ‘The Rose’, foi o principal motor desse crescimento.”

A VSO trimestral chegou a 29,6%, um salto de 16,3 pontos percentuais ano a ano, enquanto a VSO LTM alcançou 48,7%. “Esse desempenho é notavelmente forte e reflete a robustez da demanda no segmento de alto padrão.”

Os analistas avaliam que o sucesso dos lançamentos recentes pode contribuir para resultados ainda melhores nos próximos trimestres. “Acreditamos que vendas mais fortes neste trimestre poderiam influenciar positivamente os resultados da Trisul no futuro.”

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A análise ressalta que a demanda por imóveis de alto padrão em São Paulo continua resiliente, oferecendo à Trisul uma posição privilegiada no mercado. “Os projetos premium mostram eficácia ao capturar o interesse de compradores.”

Com um desempenho acima do esperado e fundamentos sólidos, a XP mantém uma visão otimista para os próximos passos da Trisul, destacando seu potencial para continuar entregando resultados consistentes no mercado imobiliário.

Veja a prévia:

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Assaí Alianza Trust

A EQI Research avaliou a recente aquisição de duas lojas Assaí (ASAI3) pelo fundo imobiliário Alianza Trust Renda Imobiliária (ALZR11), localizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo. A transação, anunciada em maio de 2024 e concluída recentemente, envolveu o valor de R$ 212,59 milhões, consolidando a estratégia do fundo em ativos built-to-suit com contratos de locação atípicos e cap rates atrativos.

Conforme a analista Carolina Borges, as aquisições são coerentes com o perfil do ALZR11 e refletem a média de mercado para ativos desse porte. Mesmo com o aumento da alavancagem, a EQI considera a transação positiva devido à previsibilidade e segurança oferecidas pelos contratos de locação de longo prazo com uma grande empresa como o Assaí.

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Detalhes da análise sobre o Alianza

Aquisição de ativos built-to-suit. A loja Assaí em Bangu, Rio de Janeiro, foi adquirida por R$ 72,2 milhões, com R$ 10 milhões pagos à vista e o restante via assunção de dívida securitizada. Já a loja em Guarujá, São Paulo, foi adquirida por R$ 140,4 milhões, com condições semelhantes. Ambas foram desenvolvidas na modalidade built-to-suit e inauguradas recentemente.

Contratos de locação de longo prazo. Os contratos são atípicos, com um período mínimo de 20 anos. Isso garante previsibilidade de receita e maior segurança ao fundo. “Essa estrutura de contratos com grandes empresas é essencial para a sustentabilidade do ALZR11”, afirmou Carolina Borges.

Cap rates atrativos. As lojas Assaí apresentaram cap rates de 9,2% (Rio de Janeiro) e 9,1% (Guarujá), níveis considerados alinhados com o mercado. “A taxa está em linha com o perfil de ativos do fundo, potencializando o retorno ao longo dos primeiros 12 meses”, explicou Borges.

Alavancagem via CRIs. As operações foram financiadas por Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), totalizando R$ 183,9 milhões, com correção pelo IPCA e custo de 7,75% ao ano. Os fluxos de pagamento estão sincronizados com os contratos de locação, garantindo estabilidade.

Estrutura de capital robusta, mas com desafios. O fundo possui obrigações futuras representando cerca de 35% das receitas brutas anuais, um patamar elevado. No entanto, essa exposição é mitigada pela previsibilidade dos contratos com o Assaí. “Mesmo com aumento de alavancagem, vemos a transação como positiva”, destacou a analista.

Impacto no portfólio do ALZR11. Com essas aquisições, o fundo fortalece sua estratégia de investir em ativos premium com locatários de alta qualidade. “Essa operação reforça o compromisso do ALZR11 com retornos consistentes e segurança para os cotistas”, concluiu Carolina Borges.

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Mercados Ações Carteiras

O Itaú BBA realizou uma análise detalhada sobre estratégias de valor no mercado brasileiro, destacando o desempenho superior dessas abordagens em relação ao Ibovespa (IBOV) no longo prazo. A avaliação, conduzida pelo analista Daniel Gewehr, utilizou métricas como Preço/Lucro (P/E), Preço/Valor Patrimonial (P/B), EV/Ebitda e Dividend Yield, aplicando indicadores históricos e projetados para criar o IBBA Value Score, um índice proprietário.

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Segundo o estudo, o EV/Ebitda histórico foi o destaque, com retorno acumulado de 373,3% entre 2011 e 2024, contra 71,9% do Ibovespa no mesmo período. Outras métricas como Dividend Yield e P/E também superaram o índice, enquanto o P/B teve o pior desempenho devido à influência de ações de crescimento. A análise revelou ainda que períodos mais longos de investimento aumentam a probabilidade de superar tanto o Ibovespa quanto o CDI.

Para refinar os resultados, o Itaú BBA desenvolveu o IBBA Quant Value Score, que combina diferentes métricas ponderadas para reduzir riscos e manter setores financeiros. O índice aprimorado obteve desempenho superior a todas as outras métricas isoladas, garantindo uma maior consistência.

Veja a análise do Itaú BBA

Estratégias de valor superam no longo prazo. Todas as métricas analisadas tiveram retorno superior ao Ibovespa, com destaque para EV/EBITDA (+373,3%). O Dividend Yield (344,1%) e P/E (327,7%) também mostraram resultados expressivos, enquanto o P/B ficou atrás.

Índice proprietário melhora resultados. O IBBA Quant Value Score utilizou ponderações ajustadas (50% EV/EBITDA, 25% Dividend Yield e 25% P/E) e exclusões de quintis ruins, resultando em retornos consistentes e risco reduzido.

Setores vencedores: Utilities e Energia. Os setores mais presentes em portfólios de valor foram Utilities (+7,6%), Materiais (+4,5%) e Financeiro (+3,1%). Utilities e Energia lideraram a performance.

Trailing vence Forward. Multiplicadores históricos superaram os projetados, com exceção do Dividend Yield, onde a métrica projetada foi 105% melhor.

Períodos de baixa são inevitáveis. Estratégias de valor enfrentaram dificuldades em ciclos como 2014-2015, mas esses períodos de baixa reforçam sua resiliência no longo prazo.

Filtros de qualidade evitam armadilhas. A adição de um filtro de qualidade aumentou o retorno do P/E Trailing de 308% para 327%, reduzindo a volatilidade.

Retorno em dividendos e rentabilidade. Portfólios de valor apresentaram dividend yield médio de 7,2% e ROE de 21,3%, reforçando seu atrativo.

Estratégias alinhadas a ciclos econômicos. Crescimento acelerado do PIB favorece estratégias de valor, que se destacam nesses cenários.

Ações preferidas pelo Itaú BBA. As sete ações preferidas incluem Banco do Brasil (BBAS3), Petrobras (PETR4), Vale (VALE3), Vibra (VBBR3), JBS (JBSS3), Vivo (VIVT3) e Prio (PRIO3), devido ao equilíbrio entre valor e qualidade.

Longo prazo é a chave. A análise conclui que estratégias de valor, apesar de períodos de baixa, são altamente eficazes para investidores com visão de longo prazo. Segundo Gewehr, “o desempenho superior das estratégias de valor reflete a paciência e a capacidade de se beneficiar de ciclos econômicos favoráveis”.

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3m

A 3M (MMM; MMMC34) teve lucro líquido de US$ 728 milhões no quarto trimestre de 2024, alta de 14% em comparação a igual período do ano anterior, segundo balanço divulgado nesta terça-feira, 21.

Com ajustes, a multinacional americana registrou lucro líquido por ação de US$ 1,68, superando o consenso da FactSet, de US$ 1,66 por ação.

Já a receita da 3M sofreu aumento anual de 2,3% no trimestre, a US$ 5,81 bilhões, também acima da projeção da FactSet, de US$ 5,78 bilhões.

Às 9h (de Brasília), a ação da 3M tinha alta de 2,45% nos negócios do pré-mercado em Nova York, após divulgação do balanço.

(Com Estadão Conteúdo)

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China e EUA

 As bolsas da Ásia fecharam sem direção única, em sessão marcada por volatilidade, conforme investidores ponderam sobre o início da gestão de Donald Trump como presidente dos EUA. Trump reiterou promessas de ampliar tarifas comerciais em escala global, mas não começou seu primeiro dia de mandato já impondo novas restrições sobre a China, o que era temido pelos mercados.

Na China continental, o Xangai Composto encerrou em queda de 0,05%, a 3.242,62 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto subiu 0,25% a 1.939,70 pontos.

Em Hong Kong, o Hang Seng teve alta de 0,91%, a 20.106,55 pontos Entre ações de destaque, a incorporadora Country Garden saltou 17,5%, em seu primeiro dia de retorno às negociações, após anunciar que está próxima de acordo com credores. Segundo a Pepperstone, ações de Hong Kong devem ter uma consolidação no curto prazo diante da cautela com os detalhes pendentes sobre as tarifas de Trump nos EUA e incerteza quanto a recuperação econômica da China.

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Guerra comercial

O cientista político e CEO da Eurasia, Ian Bremmer, disse que vê o mundo caminhando para uma guerra comercial e maior desconexão entre economias com o retorno de Trump à Casa Branca, tendo em vista que, além da China, o republicano olha para diversos países na questão das tarifas – incluindo outros países da Ásia, como Índia e Vietnã.

Em Tóquio, investidores se posicionam ainda para a aguardada decisão do Banco do Japão (BoJ, em inglês). O índice Nikkei fechou em alta de 0,32%, a 39.027,98 pontos, à medida que o iene fraco melhora perspectivas para o aumento nos lucros corporativos japoneses. Vice-ministro das Finanças para Assuntos Internacionais do Japão e principal autoridade cambial do país, Atsushi Mimura reiterou promessa de monitorar o câmbio todos os dias e que a volatilidade do iene não é desejada.

Em outras partes da Ásia, o índice Taiex subiu 0,14%, a 23 300,01 pontos, em Taiwan. Na Coreia do Sul, o índice Kospi caiu 0,08%, a 2.518,03 pontos, em Seul.

Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 teve alta de 0,66% em Sydney, a 8.402,40 pontos.

(Com Estadão Conteúdo)

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Sisu, Educação

As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) terminam nesta terça-feira (21). O prazo começou na última sexta-feira (17).

Segundo o cronograma oficial, o resultado da chamada regular está previsto para 26 de janeiro, enquanto o período de matrículas será entre 27 e 31 de janeiro.

Já o prazo para participar da lista de espera vai de 26 a 31 de janeiro.

Gerido pelo Ministério da Educação (MEC), o sistema executa a seleção de estudantes com base na média da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) até o limite da oferta de vagas por instituições públicas de ensino superior, por curso e modalidade de concorrência, de acordo com a escolha dos candidatos inscritos e perfil socioeconômico.

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A inscrição é gratuita e feita exclusivamente pela internet. O acesso ao sistema de inscrição é realizado com as informações de login e senha para acesso aos serviços digitais do governo federal, mediante uma conta no gov.br.

Quando o candidato realiza o login, o sistema recupera, automaticamente, as notas obtidas na edição do Enem válida para o processo seletivo.

Questionário

No ato da inscrição, o candidato preenche um questionário socioeconômico do perfil para Lei de Cotas e escolhe até duas opções de curso dentre as ofertadas em cada processo seletivo do Sisu.

É possível alterar as opções de curso durante todo o período de inscrições. A inscrição válida será a última registrada no sistema.

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Quem não for selecionado em nenhuma das duas opções de curso indicadas no ato de inscrição ainda pode disputar uma das vagas por meio da lista de espera do Sisu.

Todos os estudantes que participaram do Enem 2024 obtiveram nota na prova de redação maior do que zero e não declararam estar na condição de treineiro podem participar do Sisu.

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MEI, empresas, pequenos negócios

O início do ano é o período em que muitos criminosos se aproveitam para aplicar golpes. Isso acontece porque essa é uma época de alta movimentação financeira, uma oportunidade para criação de falsas cobranças que se confundem com despesas reais.

Para quem já empreende o momento também requer atenção tendo em vista que o começo do ano também é o momento para regularizar pendências financeiras acumuladas.

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Com uso de táticas de pressão e mensagens alarmistas, os golpistas enviam mensagens que se destacam pelo tom de urgência ou ameaças de multas e bloqueios.

Também é nesse período que muitos empreendedores decidem se formalizar como Microempreendedores Individuais (MEI) ou fazer ajustes em seu pequeno negócio.

Os golpistas sabem que os novos empresários ainda não estão totalmente familiarizados com suas obrigações e exploram isso com mensagens fraudulentas sobre registros ou pagamentos, diz Lilian Callafange, analista de políticas públicas.

Os MEI são sistematicamente abordados por mensagens que oferecem descontos para pagamento de tributos com uso do PIX, links falsos, cobranças indevidas, entre outras fraudes, comolementa a analista.

O Sebrae orienta que os donos de pequenos negócios devem ficar atentos às mensagens enviadas pelo Whatsapp, E-mail, correspondência e SMS. Na dúvida, a recomendação é buscar informações nos canais oficiais do Sebrae e do governo federal.

Um dos golpes mais comuns é o envio de falsas guias de pagamento do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS-MEI). Clientes do Sebrae que são MEI costumam receber mensagens do Sebrae com o lembrete do dia de pagamento.

Nesse caso, indica-se a emissão do boleto no portal do Sebrae. O microempreendedor também tem a opção de gerar a guia DAS-MEI tanto pelo Portal do Empreendedor, do governo federal, como pelo app MEI, da Receita Federal, ou ainda pelo app Meu Sebrae.

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1. Sites falsos para abertura de MEI

Os golpistas criam páginas falsas, simulando a identidade visual dos portais oficiais do governo, e cobram pela formalização do MEI.

A formalização do MEI é sempre feita pelo portal Gov.br, de forma gratuita. O CNPJ é criado instantaneamente e não há nenhuma necessidade de pagamento de taxa.

Existem, também, empresas que oferecem o serviço de assistência para a abertura da empresa, mas que cobram valores muito acima do mercado, tornando o processo caro e inviável.

MEI, Startups, Empresas
(Imagem: Freepik/@freepik)

“O Sebrae realiza esse serviço gratuitamente pelo 0800 e nos pontos de atendimento presenciais”, lembra o gerente de Relacionamento, Enio Pinto.

2. E-mails com solicitação de retificação

Fraudadores costumam enviar e-mails solicitando que o microempreendedor faça correções na Declaração Anual do Simples Nacional do MEI (DASN SIMEI), ou informando sobre pendências em sua declaração de Imposto de Renda.

Eles aproveitam para incluir links e anexos maliciosos para infectar seu computador e obter acesso aos seus dados pessoais e bancários.

3. Cobranças de filiação ou taxas associativas indevidas

Esse golpe costuma acontecer por e-mail, telefone, SMS ou WhatsApp. Os golpistas dizem que o MEI deve um saldo referente a uma taxa anual associativa (tipo de taxa paga a associações comerciais ou empresariais) e enviam uma forma de pagamento, como um código do PIX ou código de barras.

“Lembramos que a condição de MEI não obriga ninguém a contribuir com qualquer associação por conta da abertura da empresa”, ensina o gerente. A situação é diferente quando o profissional decide por ele próprio se associar.

4. Propostas de empréstimos

Caso você precise de linhas de crédito ou empréstimos, procure por empresas já consolidadas no mercado. Tenha bastante cuidado na hora de fazer solicitações pela Internet, certificando-se de estar no site oficial dessas empresas.

Se possível, prefira solicitar pessoalmente. Algumas instituições financeiras e o próprio governo podem oferecer propostas de crédito a taxas menores. Entretanto, é recomendado que o empresário sempre desconfie de ofertas pelo WhatsApp, SMS ou redes sociais.

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Celular, internet

Está em tramitação no Senado um projeto de lei que torna mais simples e rápido o cancelamento de contratos com operadoras de telefonia e internet.

Esse projeto (PL 4.855/2024) exige que as prestadoras de serviços de telecomunicações ofereçam, nas suas páginas na internet, a opção de rescisão de serviços contratados.

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O autor do projeto é o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN). A matéria está em análise na Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD). 

“Os consumidores encontram obstáculos para cancelar esses serviços devido a excessos burocráticos e à necessidade de contato com centrais de atendimento. Tais práticas contrariam os princípios do Código de Defesa do Consumidor (CDC), causam insatisfação e comprometem a reputação das empresas de telecomunicações”, argumenta Styvenson.

A proposta prevê que os pedidos de rescisão a serem feitos internet (nas páginas das operadoras) serão processados automaticamente e terão efeitos imediatos.

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O texto também proíbe que sejam feitas cobranças após o pedido de cancelamento.

“A medida alinha-se aos avanços tecnológicos e às demandas sociais por maior independência nas relações de consumo. Isso favorece a modernização do setor e estabelece um equilíbrio contratual mais justo”, afirma o senador.

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99

O número de motocicletas apreendidas pela prefeitura de São Paulo por estarem prestando serviço pela 99Moto chega a 126 desde o início das operações no último dia 15.

Só nesta segunda-feira (20), até as 11h, foram 20 apreensões: sete na Zona Sul; quatro na Zona Oeste; seis na Zona Leste e três na Zona Norte.

O transporte remunerado por moto via aplicativo é proibido por decreto municipal de 2023. O transporte individual de passageiros remunerado sem autorização do município é clandestino, conforme as leis 15.676/2012 e 16.344/2016.

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A proibição é baseada em dados sobre o aumento de sinistros, mortes e lesões com o uso de motocicletas na cidade.

“O crescimento de sinistros e mortes é proporcional ao da frota, que teve um salto de 35% nos últimos dez anos, passando de 833 mil em 2014 para 1,3 milhão em 2024. O número de mortes cresceu 22% de janeiro a novembro de 2023, com 350 óbitos, para 427 no mesmo período de 2024, mesmo com a Faixa Azul e outras medidas importantes de segurança adotadas pela prefeitura”, diz a administração municipal em nota.

Na última sexta-feira (17) a prefeitura pediu à Justiça que a 99 seja multada em R$ 1 milhão por dia por insistir em oferecer o seu serviço de mototáxi, o 99Moto, na cidade.

A previsão é de que a Procuradoria Geral do Município (PGM) decida nesta segunda-feira.

Legalidade 

Por meio de nota, 99 disse que reforça a legalidade da operação da 99Moto, com base na Lei nº 13.640, de 2018 e alega que as prefeituras podem regulamentar e fiscalizar a atividade com exigências específicas, mas não têm o poder de proibi-la.

“A 99 seguirá defendendo a legalidade da categoria e os direitos tanto da empresa quanto de seus usuários”.

A plataforma também está oferecendo apoio aos motociclistas parceiros com os custos associados às apreensões ilegais realizadas durante as blitze da prefeitura de São Paulo.

99
(Imagem: Facebook/ 99)

“Todos os motociclistas parceiros que já acionaram a plataforma sobre a questão estão sendo atendidos em caráter prioritário. Os passageiros envolvidos nas viagens também terão suas corridas ressarcidas”, ressaltou.

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Atividade privada

Para a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) é estranha a volta do debate sobre a legalidade do transporte de passageiros por motocicletas intermediado por plataformas digitais, já que o serviço é uma atividade privada, legal, regida pela Política Nacional de Mobilidade Urbana, e sustentada pela Lei Federal n° 13.640.

“Desta forma, os aplicativos têm autorização legal para atuar em todo o território nacional, entendimento apoiado por 20 decisões judiciais no país. Às prefeituras compete regulamentar e fiscalizar a atividade com exigências específicas, mas não proibir. A mesma legislação estabelece que o serviço de transporte de pessoas intermediado por aplicativos não se enquadra na categoria de transporte público individual, como o mototáxi”, diz a associação em nota.

A Amobitec também contesta as análises que atribuem aos aplicativos a responsabilidade por eventuais aumentos de acidentes de trânsito por motos.

Segundo a entidade, cerca de 800 mil motociclistas cadastrados no Brasil nas três maiores empresas do setor (99, iFood e Uber) representam 2,3% da frota nacional de 34,2 milhões de motocicletas, motonetas e ciclomotores, segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran/2024). 

“Além disso, 53,8% dos motociclistas no Brasil não têm habilitação, totalizando 17,5 milhões de condutores irregulares, segundo a Senatran. No caso das associadas da Amobitec, 100% dos condutores têm obrigatoriamente a CNH e a documentação regular de seus veículos”, ressalta.

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Jair Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou nesta segunda-feira, 20, a decisão do senador Marcos Pontes (PL-SP) de se candidatar à presidência do Senado como “lamentável”.

Em entrevista ao canal AuriVerde Brasil no YouTube, o ex-chefe do Executivo citou seu ex-ministro da Ciência e Tecnologia ao falar sobre “ter disciplina” e “honrar a palavra dada”.

Marcos Pontes lançou sua pré-candidatura à presidência do Senado no final de outubro, sem aval do partido de ambos, o PL. Poucos dias antes, Bolsonaro já havia declarado apoio à candidatura de Davi Alcolumbre (União-AP) à sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na Casa.

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Para o ex-presidente, o senador está pensando somente nele mesmo, mas desejou “boa sorte” ao correligionário.

“Eu elegi você em São Paulo. Deixei de lado lá, entre eles, o meu amigo Marco Feliciano, com uma dor no coração enorme. Mas deixei de lado o Marco Feliciano para te apoiar [à eleição de senador]. Esse é o pagamento?”, questionou Bolsonaro. Entre os motivos que o ex-presidente elenca para julgar a candidatura de Marcos Pontes um erro, é a falta de representatividade e força na Casa. O Estadão tenta contato com o senador.

“A única forma de nós sermos algo dentro do Senado e não sermos zumbis como somos hoje é tendo um candidato. Se não conseguimos ganhar o Rogério Marinho, que é um baita articulador, não vai ser com você agora”, disse Bolsonaro.

Indiciado por tentativa de golpe de Estado em 2022, o ex-presidente ainda fez um apelo ao aliado falando que “o clima mudou” e que, do jeito que está a correlação de forças na Casa, o projeto de anistia aos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de Janeiro do qual pode se beneficiar tem “força zero” no Senado.

Citando conversas “com todo mundo” para lançar candidaturas assertivas em 2026 às vagas de senadores, Bolsonaro citou que, entre centro-direita e direita, consegue eleger 40 senadores.

Quando o ex-presidente se referiu ao Mato Grosso do Sul, afirmou que, no Estado, haverá um candidato ou candidata ao Senado, já que “a atual senadora que se elegeu usando o meu nome é uma desgraça” e “não soma em nada”.

A declaração foi em referência à senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). “E a gente vai mudando, vai acertando.” O Estadão aguarda retorno da senadora.

Jair Bolsonaro
(Imagem: Reprodução/X´s /@jairbolsonaro)

Soraya apoiou o ex-presidente em 2018 e se elegeu na onda bolsonarista daquele ano. Mas, nas eleições de 2022, os dois foram adversários e protagonizaram uma série de troca de farpas. Naquele ano, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu vitorioso do pleito.

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A rajada que atingiu aliado e ex-aliada também foi direcionada a outra ex-ministra do governo Bolsonaro, mas como um aviso.

Ao falar que cumpre promessas, citando aliados aos quais deu ministérios e que passaram a ser “donos” das pastas, o ex-presidente afirmou que “sozinha” ela não “chegaria onde chegou”.

“Tereza Cristina, sozinha, no outro governo, você não chegaria onde chegou, mas de jeito nenhum. Tudo tinha um ‘mas’. Você vai ser ministra, mas, tal e tal secretaria não são suas, são de outros partidos políticos”, disse o ex-presidente, se referindo ao período em que a senadora foi sua ministra da Agricultura, entre 2019 e março de 2022.

O Estadão tenta contato com a senadora.

Os dois ocuparam palanques diferentes durante as eleições municipais de 2024 em Campo Grande. Bolsonaro apoiou Beto Pereira (PSDB) no primeiro turno, que terminou em terceiro lugar, enquanto a senadora e ex-ministra da Agricultura de Bolsonaro estava ao lado de Adriane Lopes (PP), que ganhou o apoio do ex-presidente no segundo turno e foi reeleita.

(Com Estadão Conteúdo)

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Neymar

Neymar quer voltar ao Santos, que deseja mais ainda que o atleta retorne após 12 anos fora do País. Nos últimos dias, as conversas se intensificaram e os cartolas santistas, sobretudo Marcelo Teixeira, se animaram.

O presidente fala quase todo dia com o pai de Neymar, que foi seduzido pelo tão falado projeto oferecido pelo clube, que prevê um contrato curto, de seis meses, com a possibilidade de prorrogação até a Copa do Mundo de 2026.

Na semana passada, o Santos exibiu um vídeo, com inteligência artificial, no qual a voz de Pelé elenca as razões pelas quais o atleta deveria retornar à equipe que o lançou para o futebol. O conteúdo deixou o pai de Neymar emocionado. Marcelo Teixeira sempre diz que o projeto apresentado ao jogador é “ambicioso” e que a relação entre as duas partes “continua forte”.

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Pessoas próximas ao jogador detalharam, ao Estadão, quais são esses motivos de Neymar querer regressar ao primeiro time de sua carreira: poder voltar jogar futebol e, consequentemente, ser feliz, o que não tem feito no Al-Hilal porque sequer foi inscrito no Campeonato Saudita; desejo de ser convocado à seleção brasileira; e o tratamento de ídolo que tem no Santos, o que sente sempre que vai à Vila Belmiro assistir a uma partida.

Técnico do Al-Hilal, o português Jorge Jesus admitiu recentemente que a situação de Neymar “não é fácil” e que ele não tem conseguido “acompanhar a equipe fisicamente”. O atleta considera que, no Santos, será mais bem tratado e conseguirá reaver sua melhor forma física em pouco tempo, entrando mais vezes em campo e disputando um campeonato mais competitivo que os torneios na Arábia, o Brasileirão.

O desejo é mútuo, as duas partes se entenderam. O problema é que Neymar está empregado. Tem contrato com o Al-Hilal e, para ser jogador do Santos neste momento, precisa se desvincular do time árabe que pagou 90 milhões de euros para tirá-lo do PSG e que paga mensalmente, de salário, 13 milhões de euros – cerca de R$ 80 milhões ao jogador.

Ele não gostaria, mas já admite que, para romper seu contrato, deve ter de abrir mão de parte dos 65 milhões de dólares (aproximadamente R$ 390 milhões) que ainda tem a receber em seu contrato.

No Santos, evidentemente, o atacante de 32 anos não receberá nem perto disso de salário. Os valores ainda não foram discutidos, só serão quando – e se – o atleta rescindir com o Al-Hilal. Mas há o entendimento de que o jogador não irá exigir um vencimento fora da realidade do time paulista, que terá receitas mais altas em relação à temporada passada, mas continua com profundos problemas financeiros.

Neymar jogou apenas sete partidas na Arábia Saudita. Uma grave lesão no joelho o tirou do gramado por mais de um ano. No começo de novembro, na segunda partida depois de seu retorno aos gramados, o atacante sofreu mais uma contusão, desta vez muscular, e desde então nunca mais entrou em campo.

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Oficialmente, o discurso entre os santistas é de que não há nada encaminhado nem fechado com Neymar, embora as conversas indiquem o contrário. “O Neymar tem um contrato com o clube dele. Se eles se resolverem por lá, a gente avalia como que pode ficar essa possível vinda para cá”, limitou-se a dizer o CEO Pedro Martins.

Neymar
(Imagem: Reprodução/X/AlHilal Saudi Club)

O técnico Pedro Caixinha afirmou o óbvio. “Qualquer treinador gostaria de ter o Neymar no seu elenco. Ainda não há nenhuma notícia oficial disso, se isso se concretizar, terei o maior prazer de falar disso e se não concretizar, isso nunca terá acontecido para mim”, disse ele.

Neymar disputou 225 partidas com a camisa do Santos. Entre 2009 e 2013, foram 136 gols, 64 assistências e seis títulos: três do Paulistão (2010, 2011 e 2012), um da Copa do Brasil (2010), um da Copa Libertadores (2011) e um da Recopa Sul-Americana (2012).

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Dólar

O dólar (USDBRL) apresentou queda moderada no mercado local nesta segunda-feira, 20, alinhado ao enfraquecimento da moeda americana no exterior.

As divisas emergentes e de países exportadores de commodities se apreciaram com o alívio diante da ausência de imposição imediata de tarifas de importação por Donald Trump, que tomou posse à tarde para seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos.

O real que apresenta neste mês desempenho melhor que seus pares hoje teve ganhos inferiores aos de outras divisas latino-americana, em especial o peso mexicano. Isso apesar da intervenção do Banco Central com venda total de US$ 2 bilhões em dois leilões de linha com compromisso de recompra.

Além de ajustes técnicos e fluxo menos favorável, parte do fôlego curto da moeda brasileira pode ser atribuído ao aumento da percepção de risco inflacionário, em razão de nova rodada de piora das expectativas de inflação para este ano e 2026 no Boletim Focus.

O dólar até abriu em alta por aqui e correu à máxima de R$ 6,0869 na primeira hora de negócios. A troca de sinal veio por volta das 10h, após o primeiro leilão de linha do BC.

Com mínima a R$ 6,0297, no fim da manhã, a moeda encerrou a sessão em queda de 0,39%, a R$ 6,0421, passando a apresentar desvalorização de 2,23% em janeiro.

Com as bolsas americanas e o mercado de Treasuries fechados, em razão do feriado de Martin Luther King Jr., a liquidez foi reduzida o que deixou a formação da taxa de câmbio mais sujeita a operações pontuais.

Principal referência do apetite por negócios, o contrato de dólar futuro para fevereiro movimentou menos de US$ 8 bilhões.

Para o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, o BC agiu preventivamente para evitar distorções no mercado ao ofertar dólares em leilões de linha em dia de baixa liquidez e apreensão pela posse de Trump.

“O BC tentou prevenir algum desconforto. Provavelmente, atuou para reposição de linhas externas, que estão mais escassas”, afirma Galhardo. “Com menor entrada de dólares no país, os bancos também reduziram a oferta de linhas para comércio exterior”.

Termômetro do comportamento do dólar em relação a seis divisas fortes, o índice DXY chegou furou o piso dos 108,000 pontos, com perdas de mais de 1,5% do dólar em relação ao euro Entre as divisas emergentes, destaque para o avanço de mais de 1,20% do peso mexicano.

Pela manhã, o dólar já recuava no exterior com a informação do The Wall Street Journal de que Trump não anunciaria aumentos imediatos de tarifas de importação.

A proposta, que se confirmou, seria estudar, em um primeiro momento, políticas comerciais e a relação com a China e outros países, em especial vizinhos dos EUA.

Notas de dólar
Notas de dólares (Imagem: Reuters/Kim Hong-Ji)

Trump, de fato, não anunciou imposição de tarifas em seu discurso de posse, mas reiterou a agenda protecionista da campanha ao dizer que vai reformular o sistema comercial “para proteger os trabalhadores americanos”, cobrando “tarifas e impostos de países estrangeiros”.

O presidente reiterou que deseja a mudança do nome do Golfo do México e a retomada do Canal do Panamá, mas não repetiu a ameaça de anexação do Canadá

Para o economista André Galhardo, consultor econômico da plataforma de transferências internacionais Remessa Online, o discurso de posse de Trump trouxe certo alívio aos investidores e abriu espaço para a queda do dólar no exterior.

Ele lembra que a moeda americana chegou a subir no início dos negócios e parece ter se firmado em baixa no Brasil em razão dos leilões de linha do Banco Central.

Galhardo chama a atenção para o fato de Trump ter mencionado em seu discurso o compromisso com o controle de preços, apesar de ter ao longo de seu primeiro mandato atacado o Federal Reserve.

“Parece algo mais retórico. A tentativa de trazer empresas de volta aos EUA e de aumentar os investimentos em infraestrutura vai provocar mais desequilíbrio fiscal. Isso certamente vai promover alguma pressão sobre a política monetária”, afirma o consultor da Remessa Online.

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Cosan

O discurso de posse, sem surpresas, do presidente Donald Trump nesta segunda-feira, 20, manteve o Ibovespa (IBOV) no campo positivo até o fechamento do dia, em alta de 0,41%, aos 122 855,15 pontos, com giro muito enfraquecido neste feriado nos Estados Unidos pelo Dia de Martin Luther King Jr.

O índice oscilou de 121.511,13 até 123.171,63, em alta de 0,67% na máxima do dia perto do fim da sessão, em que saiu de abertura aos 122 348,99 pontos.

O giro foi de apenas R$ 11,7 bilhões. Concluídos dois terços do mês, o Ibovespa acumula ganho de 2,14% em janeiro.

Em discurso mais curto do que na posse anterior em 2017, Trump reafirmou sua preocupação com a segurança interna, e prometeu levar adiante deportações como providência inicial do governo.

Reafirmou também o compromisso de revitalizar a indústria de petróleo e gás, bem como o de ressuscitar setores manufatureiros tradicionais, como o automotivo. Não falou da Groenlândia ou do Canadá, mas apontou o dedo para o Canal do Panamá, que prometeu retomar para os Estados Unidos, sem especificar de que forma o fará.

E fez alguns gestos simbólicos, inclusive um aceno a Elon Musk, da Space X, ao apoiar a intenção de uma missão tripulada a Marte logo no discurso de posse. Trump insistiu também que o Golfo do México seja rebatizado como Golfo da América, sem se alongar no assunto.

China foi um ponto tangenciado no discurso, mencionado quando Trump se referiu ao Canal do Panamá, que estaria sendo usado de forma vantajosa pelos chineses em detrimento de embarcações americanas punidas, segundo ele, por tarifas injustas pelos panamenhos, que assumiram, por concessão dos EUA, a gestão do canal em 1999.

Sem a referência de Nova York na sessão, o retrato do Ibovespa antes e depois do discurso de posse foi semelhante. O índice da B3 manteve discreta alta, em sessão com poucos catalisadores domésticos para os negócios.

Entre as principais ações do Ibovespa, Vale (VALE3) destoava desde cedo da orientação geral, em baixa de 0,37% no fechamento.

O dia foi de variação contida para Petrobras, com a (PETR3;PETR4) ON em alta de 0,72% e a PN, de 0,24%. Entre os maiores bancos, também prevaleceram ganhos, com destaque para Itaú (PN +0,96%) no encerramento.

Na ponta vendedora nesta segunda-feira, Cosan (CSAN3) (-6,83%), Brava (BRAV3) (-6,43%) e Raízen (RAIZ4) (-5,39%). No lado oposto, Braskem (BRKM5) (+8,45%), Assai (ASAI3) (+4,81%) e Yduqs (YDUQ3) (+3,61%).

Ibovespa
(Imagem: Reprodução/Site Oficial B3)

A falta de detalhamento de Trump quanto a tarifas que havia prometido impor com rapidez a parceiros comerciais próximos, como Canadá e México, foi lida de forma positiva pelo mercado.

A ausência de referências comerciais específicas contribuiu para reforçar a visão de que a atuação protecionista será feita de forma gradual, sem arroubos que afetem não apenas o fluxo de mercadorias e serviços como também a inflação – com efeito direto para a política de juros do Federal Reserve.

“Medidas anti-imigração podem ser inflacionárias porque imigrantes são parte relevante da força de trabalho dos EUA cerca de 20% do total e seus salários são, em média, o correspondente a 89% do que ganham americanos nas mesmas ocupações”, diz Paula Zogbi, gerente de Research da Nomad.

“Será necessário esperar pelas primeiras ações para ver se algum movimento impacta diretamente o mercado”, observa Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos. Ele aponta que o discurso de hoje “seguiu a linha de vários pontos abordados durante a campanha” eleitoral do ano passado, ainda que “nenhuma medida nova” tenha sido anunciada.

Dessa forma, o ‘day one’ prometido por Trump no começo de janeiro se mostrou, até o momento, menos avassalador do que se temia, o que faz crescer a expectativa de que elementos tidos como pragmáticos na equipe como o secretário indicado ao Tesouro, Scott Bessent possam vir a desempenhar papel moderador neste segundo mandato do republicano.

(Com Estadão Conteúdo)

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Nubank

O Nubank (ROXO34) começa a oferecer a partir desta segunda-feira, 20, os planos para celulares em seu aplicativo, dentro da estratégia de atuar em telefonia.

Anunciado em outubro do ano passado, o NuCel ficou um tempo disponível para cadastramento de interesse.

Agora, vai aparecer em uma aba do App e os clientes vão receber uma notificação sobre a comercialização.

O serviço de celular vai ser de forma 100% digital, sem fidelidade e com a chance de fazer a portabilidade de outra operadora.

De forma gradual, segundo o banco, o NuCel vai começar a ser oferecido aos outros clientes que não fizeram o cadastro após o anúncio oficial. No Brasil, o Nubank já tem mais de 100 milhões de clientes.

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Nesta primeira etapa, o NuCel funcionará apenas em aparelhos com o chip digital, o eSIM, dos sistemas operacionais Android e IOs.

“A manifestação de interesse por parte dos nossos clientes está sendo muito positiva. Estamos dando mais um passo em nossa proposta de transformar o setor de telefonia móvel”, afirma Paulo Barbosa, diretor geral do NuCel, em nota à imprensa.

O Nubank terá três opções de planos de celulares – 15GB por R$ 45 ao mês; 20GB por R$ 55 ao mês e 35GB por R$ 75 ao mês.

Um dos diferenciais do banco digital será permitir o acesso a uma “Caixinha” exclusiva, com rendimento de 120% do CDI dos valores depositados pelo cliente, com limite de até R$ 10 mil.

Além das finanças

A entrada do Nubank em telefonia vem sendo desenhada há vários meses e está dentro da estratégia do banco digital de expandir para produtos e serviços que vão além do mundo financeiro, para ficar menos dependente dos ciclos econômicos.

“O Nubank trouxe mais competição para os bancos, já na telefonia, tem mais oportunidades de melhorar a experiência dos consumidores”, afirmou o fundador e CEO do Nubank, David Vélez, em um evento em novembro ao falar dos planos do banco.

Nubank
(Imagem: Reprodução/ Facebook do Nubank)

Vélez disse que as novas verticais de negócios que o banco digital está entrando, como o NuCel, são uma forma não só de diversificar receitas, mas também o modelo de negócios para além do crédito, ficando menos dependente de ciclos econômicos.

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Pesquisas dos Nubank mostraram que sete das 10 coisas que os consumidores mais reclamam é sobre os inúmeros planos das operadoras, com muitos nomes diferentes, muita nota de rodapé, muita complexidade, ressaltou o executivo.

Em abril de 2024, o Nubank recebeu aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para atuar como uma operadora virtual modelo de negócio em que o serviço de celular é prestado a partir de redes e antenas de outra empresa. Neste caso, a parceira é a Claro.

(Com Estadão Conteúdo)

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Criptomoedas, Bitcoin

O bitcoin (BTCUSD) operou em queda nesta sessão, em um dia volátil para o ativo, que chegou a renovar seu recorde histórico a US$ 109.071,00, mas perder forças ao longo do pregão.

As atenções estiveram voltadas para a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que prometeu um cenário de intenso apoio às criptomoedas ao longo de seu mandato. Entre outros ativos, a meme coin lançada pelo republicano disparou, e é destaque no começo do mandato.

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Segundo a Binance, o bitcoin recuava 1,85%, a US$ 103.650,01, por volta das 17h00 (de Brasília). Já o ethereum (ETHUSD) tinha queda de 1,99%, a US$ 3.347,25.

Trump se posicionou como um campeão das criptomoedas, prometendo medidas como o estabelecimento de um estoque de bitcoin nos EUA.

Desde que foi eleito, o bitcoin subiu mais de 50%. A exchange de criptomoedas Coinbase Global fez apresentações no fim de semana da posse, incluindo reuniões recentes com a equipe de transição para discutir ordens executivas relacionadas às criptomoedas, de acordo com o que fontes familiarizadas com o assunto disseram ao Wall Street Journal.

Um pedido poderia resolver os problemas de “desbancarização” que a indústria de criptografia tem enfrentado para encontrar bancos que os aceitem.

O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, participou de um jantar de gala no sábado oferecido pelo vice-presidente JD Vance na Galeria Nacional de Arte, enquanto um grupo de outros executivos foi a um jantar de domingo oferecido por Trump.

Enquanto isso, a meme coin de Trump alcançou um valor de mercado de quase US$ 10 bilhões na manhã desta segunda-feira, de acordo com o CoinMarketCap.

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A $TRUMP, a criptomoeda do republicano, gerou preocupações devido à alta concentração de propriedade, com cerca de 80% da oferta controlada por afiliadas da Trump Organization.

Esposa do presidente eleito, Melania Trump também lançou um token, o $MELANIA, ontem e viu uma valorização notável, com um aumento de aproximadamente 800%.

Inicialmente negociado a US$ 0,035, ele atingiu um pico de US$ 0,810 nas primeiras horas de lançamento.

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Bandeira do Brasil

As expectativas do mercado financeiro continuam a revelar o estresse provocado pelo descontrole fiscal do governo Lula e o baixo comprometimento por medidas que melhorem o cenário nos próximos anos.

O exemplo mais recente desta visão pessimista pode ser encontrada no boletim Focus desta segunda-feira (20), quando a estimativa para a Selic em 2026 foi elevada de 12% para 12,25%, enquanto foi mantida em 15% para 2025. A taxa está hoje em 12,25% ao ano.

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“As revisões do Boletim Focus, especialmente nas projeções de inflação para 2025 e 2026, são um alerta importante para os investidores brasileiros”, João Kepler, CEO da Equity Fund Group. 

Além disso, as expectativas medianas para o saldo fiscal primário de 2024/25/26/27 permanecem em território negativo (déficit): -0,50%/-0,60%/-0,50%/-0,30% do PIB, “contrariando as metas do governo de impressões não negativas, atestando a baixa credibilidade e fraco efeito de ancoragem do arcabouço fiscal”, avalia Alberto Ramos, economista-chefe do Goldman Sachs para a América Latina.

Descontrole fiscal

Para Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú, o real mais depreciado e expectativas desancoradas indicam a necessidade de avançar ainda mais em território contracionista. O banco espera que a taxa Selic atinja o patamar de 15,75% a.a. ao final do 1º semestre de 2025 (15,00% anteriormente) e permaneça nesse nível até final do ano.

Para 2026, contudo, a projeção é de queda da taxa de juros para 13,75% a.a., diminuindo o nível de restrição ao longo do ano.

“Por um lado, a política monetária mais restritiva deve impactar a economia com mais força a partir do segundo trimestre de 2025. Por outro, a dinâmica do Real e das expectativas de inflação serão cruciais para determinar o tamanho do ciclo. Caso haja nova rodada de depreciação da moeda e/ou deterioração adicional das expectativas, não é possível descartar uma extensão do ciclo e eventualmente, uma postergação dos cortes em 2026”, pondera Mesquita.

Expectativas em deterioração

Mesquita ressalta que o Copom de dezembro deparou-se com piora significativa das expectativas 18 meses a frente (de +41p.b. entre reuniões), justificando uma postura mais firme do BC.

“Da reunião de dezembro para cá, as expectativas no mesmo horizonte já pioraram mais de 20p.b. Se tal movimento continuar, existe o risco de que o Banco Central não consiga reduzir o ritmo de alta em maio”, conclui.

No pior cenário, com um dólar a R$ 6,40, a Selic deveria ir a 18,25% ao ano para que o BC consiga convergir para a meta de inflação.

Tabela 618818
(*HR: Horizonte Relevante de Política Monetária/ Fonte: IBGE, Itaú)
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Weg

As ações da Weg (WEGE3) estão com uma oportunidade para o investimento com a estratégia de swing trade para “compra”, afirma o BB Investimentos em um relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (20).

O limite está até acima 1% do valor da abertura.

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Metodologia

Este é um relatório público e foi produzido pelo BB-Banco de Investimento S.A. (“BB-BI”). As informações e opiniões aqui contidas foram consolidadas ou elaboradas com base em informações obtidas de fontes fidedignas e de boa-fé, tendo sido tomadas medidas razoáveis para assegurar sua exatidão no momento de publicação.

Contudo, o BB-BI não garante que tais dados sejam totalmente isentos de distorções e não se compromete com a veracidade dessas informações. Todas as opiniões, estimativas e projeções contidas neste documento referem-se à data presente e derivam do julgamento de nossos analistas de valores mobiliários (“analistas’), podendo ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio.

O BB-BI não garante o lucro e não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas nesse material, que tem por finalidade apenas informar e servir como instrumento que auxilie a tomada de decisão de investimento, não devendo ser  interpretado como material promocional, recomendação, oferta ou solicitação de oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. Investimentos nos mercados financeiros e de capitais estão sujeitos a riscos de perda superior ao capital investido.

A rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Nos termos do art. 22 da Resolução CVM 20/2021, o BB-BI, em conjunto com o Conglomerado Banco do Brasil S.A. (“Grupo”), declaram que (i) podem ser remunerados por serviços prestados ou possuir relações comerciais com a(s) empresa(s) analisada(s) neste relatório ou com pessoa natural ou jurídica, fundo ou universalidade de direitos, que atue representando o mesmo interesse dessa(s) empresa(s); (ii) podem possuir participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% do capital social da(s) empresa(s) analisada(s), e poderão adquirir, alienar ou intermediar valores mobiliários da(s) empresa(s) no mercado.

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Vibra

A XP Investimentos (XPXPBR31) divulgou uma análise detalhada sobre o impacto das taxas de juros mais altas nas ações das distribuidoras de combustíveis Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3).

Os preços-alvo foram reduzidos para R$ 26 e R$ 19, respectivamente, refletindo a pressão dos juros sobre os modelos de avaliação.

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Apesar disso, a recomendação de compra para a Vibra foi mantida, enquanto a Ultrapar segue com classificação neutra. A Vibra permanece como a preferida devido aos seus rendimentos mais atraentes e conversão de lucros superior.

Segundo os analistas Regis Cardoso e Helena Kelm, o preço-alvo para a Vibra implica um potencial de valorização de cerca de 52% frente ao fechamento atual, enquanto a Ultrapar tem um upside de 19%.

Os yields de fluxo de caixa livre (FCFE) projetados para 2025 são de 14% para a Vibra e 12% para a Ultrapar, ambos considerados atrativos, mesmo com as pressões de juros.

A XP destaca que as distribuidoras podem enfrentar desafios no curto prazo, mas os ganhos de margem no primeiro trimestre de 2025 e os rendimentos elevados sustentam o otimismo para o setor.

As taxas de juros mais altas pressionaram os modelos de avaliação. “Reduzimos nosso preço-alvo devido às taxas de desconto mais altas, refletindo o aumento nas taxas livres de risco e a mudança na metodologia de fluxo de caixa descontado”, explicam os analistas.

A Vibra é favorecida pela maior conversão de lucros em fluxo de caixa livre, justificando um prêmio em relação à Ultrapar. “Chegamos a um PE justo de 12,8x para a Vibra, contra 11,7x para a Ultrapar”, afirmam Cardoso e Kelm.

O primeiro trimestre de 2025 deve trazer um aumento nas margens devido a “escassez de produtos e ganhos de estoque”, criando oportunidades para ambas as empresas.

Entre agosto de 2024 e janeiro de 2025, as ações da Vibra e Ultrapar caíram 33%, acompanhando o aumento das taxas de juros e a percepção de maior risco no setor.

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A análise cita como riscos os potenciais aumentos de juros, disputas judiciais envolvendo créditos tributários e a transição energética, que pode impactar a demanda por combustíveis líquidos no longo prazo.

Apesar dos preços-alvo reduzidos, os yields FCFE projetados são considerados sólidos, sustentando o otimismo. “A Vibra e a Ultrapar devem negociar com rendimentos FCFE semelhantes, próximos de 10% nos preços-alvo”, segundo a XP.

A Vibra, com seu foco em eficiência e crescimento, continua a ser a escolha preferencial da XP, enquanto a Ultrapar é vista como uma opção de menor risco, mas com menor potencial de valorização.

Embora o ambiente de juros elevados imponha desafios, a XP mantém sua visão positiva para o setor, destacando a resiliência das distribuidoras e seu potencial de entrega de valor aos investidores.

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Refinaria da Petrobras Alberto Pasaqualini -Refap

Na primeira sessão do Tribunal de Contas da União (TCU) em 2025, que será realizada na próxima quarta-feira, 22, os ministros vão analisar um recurso da Petrobras (PETR3;PETR4) no âmbito do processo de acompanhamento da nova política de preços de combustíveis da companhia.

Em novembro, a Corte deu 120 dias para que a Petrobras instituísse norma interna com detalhamento sobre a forma de “execução das diretrizes” da política de preços anunciada ao mercado em maio de 2023.

Na quarta-feira, o TCU vai avaliar pedido com embargos de declaração recurso processual para esclarecimento das determinações sobre o acórdão da Corte de Contas.

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Outro destaque da pauta é uma representação do Ministério Público junto ao TCU sobre “utilização indevida” de recursos do programa Bolsa Família em apostas esportivas on-line.

Vejas os principais processos:

*Processo administrativo que trata de propostas para aprimorar a forma de atuação do TCU em casos que envolvam operações de mercado de capitais;

*Consulta acerca da interpretação do inc. III do art. 7º da Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), no que tange à publicidade das informações relacionadas aos eventos dos quais as autoridades públicas participam, promovidos e custeados por instituição privada;

*Solicitação do Congresso Nacional em que se requer a realização de auditoria para avaliar as atividades de fiscalização e vigilância em terras indígenas;

*Representação acerca de possíveis irregularidades relacionadas à publicidade institucional do governo;

*Solicitação do Congresso Nacional em que são requeridas informações a respeito de eventual irregularidade no cancelamento de dotações orçamentárias durante o exercício de 2023;

*Solicitação do Congresso Nacional em que se requer a realização de auditoria para verificar a regularidade da contratação de empresa pelo Ministério da Saúde para fornecimento de 90.000 frascos de imunoglobulina humana 5g injetável;

*Solicitação do Congresso Nacional em que são requeridas informações sobre possível desvio de recursos após invasão do Sistema Integrado de Administração Financeira;

*Tomada de contas especial instaurada em razão de dano ao erário referente a publicações no Diário Oficial da União sem comprovação de pagamento;

*Auditoria operacional, integrada com aspectos de conformidade, na gestão dos recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública;

*Agravo contra decisão proferida sobre possíveis irregularidades em contratação de empresa especializada para elaboração dos projetos para a construção da Ponte Internacional Rio Mamoré, ligando o Brasil (Guajará-Mirim) e a Bolívia (Guayaramerin), na BR425/RO. Envolve o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes;

*Embargos de declaração em face de acórdão por meio do qual foi dada quitação em tomada de contas especial oriunda de conversão de auditoria na área de licitações e contratos e controles internos. Envolve a Petrobras.

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