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Minério

A mineradora anglo-australiana BHP registrou crescimento na produção de minério de ferro e cobre no primeiro trimestre fiscal de 2025, de acordo com comunicado divulgado nesta quarta-feira.

A produção de minério de ferro totalizou 64,6 milhões de toneladas, um crescimento de 2% ante o mesmo período de 2024, o que levou a companhia a reiterar sua projeção de produzir entre 255 milhões e 265,5 milhões de toneladas para o ano completo de 2025.

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Na unidade Samarco, a produção cresceu 4%, para 1,3 milhão de toneladas. A produção aumentou devido à retomada antecipada da usina de pelotização nº 4, o que possibilitou a melhora do desempenho, disse a BHP.

A projeção de produção da unidade para o ano de 2025 permanece inalterada entre 5 e 5,5 milhões de toneladas, disse a companhia.

A empresa espera que o segundo concentrador da Samarco entre em operação no terceiro trimestre do ano fiscal de 2025, o que aumentaria a capacidade de produção.

A empresa disse que a BHP Brasil, a Samarco e a Vale mantêm negociações com representantes no Brasil para buscar a liquidação das obrigações decorrentes do acordo, da reivindicação do Ministério Público Federal e outras reivindicações de entidades governamentais relacionadas ao rompimento da barragem da Samarco em 2015. Essas negociações estão em andamento.

A BHP Group Limited e BHP Group, do Reino Unido, são réus em uma ação coletiva no Tribunal Superior Inglês. A audiência de responsabilidade pela ação coletiva terá início em 21 de outubro de 2024, informou a companhia.

Em relação à produção de cobre, houve aumento de 4% na mesma base de comparação, para 476.300 toneladas.

Veja o documento:

(Com Estadão Conteúdo)

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(Imagem: Freepik/@ lifeforstock)

O governo federal descartou a possibilidade de instituir o horário de verão este ano. A decisão foi anunciada hoje (16), pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, horas após se reunir com representantes do Operador Nacional do Sistema  Elétrico (ONS).

“Chegamos à conclusão de que não há necessidade de decretação do horário de verão para este período, para este verão”, declarou Silveira, durante coletiva de imprensa na sede do ministério, em Brasília.

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“Temos a segurança energética assegurada. É o início de um processo de restabelecimento da nossa condição hídrica ainda muito modesto, mas temos condições de chegar, depois do verão, em condição de avaliar a volta desta política [para o verão de 2025/2026]”, acrescentou o ministro, defendendo a eficácia da medida em determinadas circunstâncias.

“É importante que esta política seja sempre considerada. [O horário de verão] não pode ser fruto de uma avaliação apenas dogmática ou de cunho político, pois tem reflexos tanto positivos, quanto negativos, no setor elétrico, quanto na economia [em geral], devendo estar sempre na mesa”, discorreu o ministro ao destacar que a iniciativa é adotada por vários outros países, em uns, apenas com o condão energético, mas, em outros, um caráter quase que exclusivamente econômico.

“Países que têm matrizes de energia nuclear, como, por exemplo, a França, adotam o horário de verão muito mais por uma questão econômica, de impulsionar a economia em certos períodos do ano, do que pela segurança energética”, comentou o ministro.

“O pico do custo-benefício do horário de verão é nos meses de outubro e novembro, até meados de dezembro. Se nossa posição fosse decretar o horário de verão agora, usufruiríamos muito pouco deste pico. Porque teríamos que fazer um planejamento mínimo para os setores poderem se adaptar. Conseguiríamos entrar com isso só em meados de novembro e o custo-benefício seria muito pequeno”, acrescentou o ministro.

No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez em 1931. Seguiu sendo adotado de forma irregular até 1985, quando passou a ser implementado sistematicamente, com a justificativa de contribuir para a redução do consumo de energia elétrica e beneficiar setores de lazer e consumo como o turismo, comércio, bares e restaurantes a partir do melhor aproveitamento da luz natural.

A partir de 2019, e durante todo o governo Bolsonaro, a iniciativa foi descartada. Na ocasião, o Ministério de Minas e Energia apontou que, ao longo dos anos, os hábitos de consumo da população mudaram drasticamente, alterando os horários de maior consumo energético e tornando a medida sem efeito.

Neste ano, contudo, o governo federal voltou a cogitar adiantar os relógios em parte do país, como forma de enfrentar o que, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemanden), é a pior seca já registrada no país.

“O Brasil viveu [e ainda] está vivendo, este ano, a maior seca da nossa história – embora já haja sinais de superação do momento mais crítico, com chuvas no Sudeste e na cabeceira de alguns rios importantes”, reforçou Silveira.

Ele lembrou que a principal fonte de energia da matriz elétrica brasileira é a hidrelétrica. “Graças a algumas medidas de planejamento feitas durante um ano, conseguimos chegar com nossos reservatórios com índices de resiliência que nos dão certa tranquilidade”, concluiu o ministro.

Popularidade

Nesta segunda-feira (14), o instituto Datafolha divulgou o resultado de uma pesquisa que aponta que a volta do horário de verão divide brasileiros.

Quarenta e sete por cento dos entrevistados declararam ser favoráveis à medida. Outros 47% disseram ser contrários, enquanto os 6% restantes responderam ser indiferentes à iniciativa. A pesquisa foi realizada nos dias 7 e 8 de outubro. Foram ouvidas 2.029 pessoas em 113 cidades das cinco regiões.

Em meados de setembro, o portal Reclame Aqui e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) divulgaram as conclusões de um levantamento que indica que a maior parcela (54,9%) da população está de acordo com o horário de verão: 41,8% disseram ser totalmente favoráveis e 13,1%, parcialmente favoráveis.

Outros 25,8% se mostraram totalmente contrários à implementação da medida e 2,2% parcialmente contrários. Dezessete por cento afirmaram ser indiferentes.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Alexandre de Moraes durante sessão plenária do STF

O jornal americano The New York Times publicou um artigo nesta quarta-feira, 16, intitulado “O Supremo está salvando ou ameaçando a democracia?”. O texto é assinado pelo chefe da sucursal do jornal no Brasil, Jack Nicas.

Segundo a publicação, Nicas conversou com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), com procuradores da justiça federal, juízes federais e juristas para escrever o texto.

O artigo não apresenta uma resposta direta à pergunta feita em seu título, mas relata a história recente do STF partindo dos vídeos em que Daniel Silveira ataca os ministros da corte que o levaram à prisão.

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Nicas define que o episódio de Silveira como uma peça da “crise institucional” que se estabelece no País.

O americano relata os acontecimentos desde o início do inquérito das fake news, as ordens do ministro Alexandre de Moraes para derrubar perfis e seu embate com Elon Musk que levou ao bloqueio do X (antigo twitter), evento que o jornal considerou uma derrota para Musk.

A reportagem também relembra o fato de Jair Bolsonaro ter sido declarado inelegível até 2030 e dos julgamentos dos envolvidos no 8 de janeiro.

Nicas ouviu o ministro Dias Toffoli e o presidente do STF, Luis Roberto Barroso, que defenderam a atuação da Corte. Os juízes consideraram que o Supremo não defende a si ou a seus membros, mas a democracia.

Por outro lado, Ubiratan Cazetta, Procurador e presidente da Associação Nacional de Promotores de Justiça, falou ao jornalista que se preocupa com o preço por salvar a democracia.

A escalada autoritária do Supremo

A reportagem avalia que enquanto a esquerda agradece a corte por “salvar a democracia” a direita a acusa de censura.

A fala que resume o pensamento dos especialistas ouvidos foi dita pelo advogado especialista em direitos humanos, Tiago Amparo: ele avalia que as ações do Supremo são para tempos excepcionais, mas se pergunta se esses tempos já passaram.

Por fim, o texto se encerra com uma fala de Barroso que afirma que o STF tem o direito de errar por último e que lidar com pessoas que a ameaçam a democracia é lidar com pessoas perigosas.

(Com Estadão Conteúdo)

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Nicolás Maduro, ditador da Venezuela com o boné do MST

O Partido dos Trabalhadores (PT) assinou um documento do Foro de São Paulo que reconhece a vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais da Venezuela, realizadas em julho deste ano.

A informação foi divulgada pela CNN Brasil.

Procurado pelo Estadão para comentar, o partido não havia respondido até a publicação deste texto.

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Realizado em meio a diversas acusações de fraude, o pleito terminou com o ditador declarado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral do país, controlado por ele: Maduro teria tido 51% dos votos, enquanto seu adversário, Edmundo González, teria feito 44%.

Documentos recolhidos pela oposição e apresentados pela ONG Centro Carter atestaram a vitória de González, mas o regime se recusa até hoje a apresentar as suas atas de apuração.

A resolução do Foro foi resultado de uma reunião do grupo no México em 29 de setembro, dois dias antes da cerimônia de posse da nova presidente do país, Cláudia Sheinbaum, à qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve presente.

Ao longo de sete páginas, o grupo critica governos de direita da América Latina, como o de Luis Lacalle Pou no Uruguai, o de Javier Milei na Argentina e o de Daniel Noboa no Equador.

Além disso, condena o que chama de “limpeza étnica” de Israel na Palestina e seus ataques ao Líbano, uma “crescente presença militar” dos Estados Unidos na região e o avanço da extrema direita na Europa.

A resolução do Foro afirma ainda que “forças políticas pela democracia continuam urgentes em nossos países, com a ameaça crescente do extremismo de direita, do neofascismo e do imperialismo”, e que é “fundamental a unidade das forças democráticas, progressistas e revolucionárias, assim como levantar a bandeira da paz, da integração soberana e da justiça social em nossa região”.

Sobre o Brasil, o documento acusa a direita, apesar de sua derrota na eleição presidencial de 2022, de dificultar os avanços do governo petista – que, segundo o Foro, tem conseguido tirar o país do mapa da fome, promovendo crescimento econômico e distribuição de renda.

À CNN, a secretária de relações internacionais do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e representante da legenda no Foro de São Paulo, Ana Prestes, afirmou que a posição do governo brasileiro sobre a Venezuela é “confusa e precisa ser mais clara”. “Não existem provas de que Maduro perdeu a eleição”, alegou.

Alas do PT, no entanto, criticam a inclusão da assinatura da legenda no documento. Também à CNN, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) afirmou que a postura do partido está “desconectada do que pensam Lula e a maioria dos simpatizantes” e que “a posição de Maduro gera um constrangimento para a América Latina”.

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(Com Estadão Conteúdo)

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STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma, na sessão desta quarta-feira (16), a discussão sobre a possibilidade de a Justiça decretar a quebra de sigilo de dados telemáticos de forma genérica e não individualizada.

O tema é debatido no Recurso Extraordinário (RE) 1301250, apresentado pelo Google (GOOGLGOOGGOOGL35GOOGL34) (Google Brasil Internet Ltda. e Google LLC), e a solução será aplicada em casos semelhantes nas demais instâncias.

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Caso Marielle

O caso diz respeito a uma decisão da primeira instância da Justiça do Rio de Janeiro. No âmbito das investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foi decretada a quebra de sigilo de todas as pessoas que fizeram pesquisas relacionadas a Marielle e a sua agenda nos dias anteriores ao crime.

Sem especificar quem seria objeto da busca, a Justiça mandou que a empresa fornecesse os protocolos de acesso à internet (IPs) ou a identificação de aparelhos (“Device Ids”) que tivessem acessado o Google utilizando parâmetros de pesquisa como ”Marielle Franco”, “vereadora Marielle”, “agenda vereadora Marielle”, “Casa das Pretas”, “Rua dos Inválidos, 122″ou “Rua dos Inválidos”.

A medida foi mantida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que entendeu que a ordem judicial estava devidamente fundamentada e não era desproporcional, pois delimitou os parâmetros de pesquisa em determinada região e período de tempo.

Também considerou que a restrição a direitos fundamentais para apurar crimes contra a vida, de repercussão internacional, não representa risco para pessoas eventualmente afetadas porque, se não for constatada sua conexão com o fato investigado, as informações serão descartadas.

Privacidade

No recurso ao Supremo, o Google sustenta que a realização de varreduras generalizadas em históricos de pesquisa de usuários e o fornecimento de listas temáticas de quem pesquisou certa informação violam o direito à privacidade, protegido pela Constituição Federal.

Segundo a empresa, a medida atinge pessoas inocentes, pois os termos indicados são comuns e envolvem uma pessoa pública, e o período de buscas foi longo (96 horas). Outro argumento é o de que a decisão seria genérica e poderia servir para decretar quebra de sigilo sobre qualquer tema.

Início do julgamento

Em voto apresentado na sessão virtual iniciada em 22/9/2023, a relatora do caso, ministra Rosa Weber (aposentada), afirmou que o Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) não admite o fornecimento de dados dessa forma.

Segundo ela, uma ordem judicial genérica e não individualizada para informar os registros de conexão e de acesso de todos os usuários que fizeram determinado tipo de pesquisa desrespeita os direitos fundamentais à privacidade, à proteção de dados pessoais e o devido processo legal.

O julgamento será reiniciado com o voto-vista do ministro Alexandre de Moraes.

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Programa Arroz da Gente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou, nesta quarta-feira (16), o Programa Arroz da Gente para estimular a produção e a formação de estoques do grão no país. Serão investidos cerca de R$ 1 bilhão na iniciativa para a compra de até 500 mil toneladas do produto.

Os pequenos e médios produtores que quiserem produzir arroz poderão assinar contratos de opção com o governo federal, que garantirá a compra da produção com preço já estabelecido.

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Durante a cerimônia, no Palácio do Planalto, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, explicou que os parâmetros dos contratos de opção foram estabelecidos em parceria com os ministérios da Fazenda e da Agricultura.

“Os contratos vão estimular a produção do arroz em até 500 mil toneladas, auxiliando a mitigar as perdas das safras de 2023 e 2024 devido à seca e às enchentes na Região Sul”, disse. “Esse programa visa ampliar a produção de arroz pela agricultura familiar e promover a diversidade regional e de variedades cultivares”, acrescentou.

O Programa Arroz da Gente faz parte do Plano Nacional de Abastecimento Alimentar (Planaab), chamado Alimento no Prato, e é lançado após o fracasso do leilão para a compra de arroz importado, em maio, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e anulado no mês seguinte diante de denúncias de irregularidades das empresas vencedoras. 

Um novo edital chegou a ser prometido pelo governo, mas a medida provisória que autorizava o leilão perdeu a validade antes de ser votada pelo Congresso Nacional.

O leilão tinha como objetivo garantir o abastecimento e estabilizar os preços do produto no mercado interno, que tiveram uma alta média de 14%, chegando em alguns lugares a 100%, após as inundações no Rio Grande do Sul em abril e maio deste ano.

O estado é responsável por cerca de 70% do arroz consumido no país. A produção local foi atingida tanto na lavoura como em armazéns, além de ter a distribuição afetada por questões logísticas no estado.

Mapa da Fome

O Programa Arroz da Gente faz parte do conjunto de ações apresentadas hoje pelo governo para o abastecimento alimentar da população e o incentivo à produção orgânica, em celebração ao Dia Mundial da Alimentação, e estão contempladas no Plano Nacional de Abastecimento Alimentar (Planaab), batizado de Alimento no Prato, e no Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo).

O Dia Mundial da Alimentação é celebrado globalmente em 16 de outubro, data de fundação da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em 1945.

Em discurso, o presidente Lula reafirmou o compromisso de tirar novamente o Brasil do Mapa da Fome, até 2026. “Quando nós voltamos [para o terceiro mandato] já tinha 33 milhões de pessoas passando fome outra vez.

Nós já tiramos, em um 1 ano e 10 meses de governo, 24,5 milhões de pessoas do Mapa da Fome outra vez, e a nossa ideia é tirar todos da fome até terminar o mandato”, disse, cobrando seus ministros para que as ações sejam, de fato, tiradas do papel. “Isso não pode ser letra morta, isso tem que acontecer”, afirmou.

Conab
(Imagem: Freepik)

O Mapa da Fome é publicado anualmente pela FAO e apresenta o número de pessoas que enfrentam a fome e a insegurança alimentar no mundo. Um país entra na lista quando mais de 2,5% de sua população enfrenta falta crônica de alimentos.

O Brasil havia saído do Mapa da Fome em 2014 e sustentou a posição até 2018. Entre 2019 e 2022, houve crescimento da insegurança alimentar e nutricional e o país voltou a integrar o relatório da organização.

Em 2023, mais de 24 milhões de pessoas saíram da situação de insegurança alimentar grave no Brasil.

O presidente reafirmou que o combate à fome é uma escolha política dos governantes e lembrou que o Brasil vai lançar a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza na Cúpula de Líderes do G20, em novembro, no Rio de Janeiro.

“A gente pode dizer que existe seca, a gente pode dizer que existe excesso de chuva, a gente pode dizer tudo que nós quisermos, mas a verdade é que a única explicação para a existência da fome é uma coisa chamada irresponsabilidade de quem governa os países, de quem governa os estados. É preciso que o Estado tenha a capacidade de priorizar para quem que ele quer governar, nós temos que fazer escolhas”, disse Lula.

Segurança alimentar

Além do Programa Arroz da Gente, o Plano Alimento no Prato tem medidas para ampliar os sacolões populares e centrais de abastecimento por todo o país, para facilitar o acesso a alimentos saudáveis e frescos.

Inicialmente, serão implantadas seis novas centrais de abastecimento: na Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, em Sergipe e duas em São Paulo.

“São 29 iniciativas e 92 ações estratégicas para criar um sistema de abastecimento inclusivo e estruturado que garanta o direito à alimentação e a soberania alimentar desde a produção até chegar no prato”, explicou o ministro Paulo Teixeira, citando ainda o incentivo à produção de alimentos saudáveis em sistemas sustentáveis, observando, principalmente, os alimentos da cesta básica do brasileiro.

Para a presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Elisabetta Recine, o lançamento simultâneo dos dois planos representa o compromisso do governo e da sociedade civil organizada de “desatar dois dos principais nós que fazem com que a realização do direito humano à alimentação adequada seja ainda um grande desafio”.

Segundo ela, a forma como os alimentos são produzidos e consumidos “é um dos principais contribuidores da crise climática”, por isso, defendeu que é preciso avançar “com compromisso, orçamento e práticas efetivas para transformar o sistema alimentar”.

“[É preciso] uma produção que não envenene a terra, a água, as pessoas, que dialogue com a natureza e com a nossa preciosa biodiversidade, que produz alimentos para o bem viver de maneira compartilhada, que permita que todas as pessoas sem distinção de raça, de cor, de gênero e de renda possam usufruir de comida boa e barata”, disse.

“[É necessário ainda] retomar a responsabilidade do Estado brasileiro em garantir uma rede capilarizada e diversificada de equipamentos de abastecimento que estejam baseadas no desenvolvimento local, que implante estrategicamente feiras, mercados, pequenos comércios nas periferias, no caminho da casa ao trabalho, em horários que facilitem o cotidiano das pessoas, que amplie, como nunca ousamos, o acesso às compras públicas da agricultura familiar e camponesa, que possamos amortecer com estoques estratégicos os movimentos especulativos nacionais e internacionais dos preços dos alimentos, que possamos recuperar a área cultivada do feijão, da mandioca, da nossa comida. É disso que se trata os anúncios desta manhã”, defendeu.

Produção orgânica

O Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), por sua vez, vai reunir ações para fortalecer as cadeias produtivas de produtos orgânicos e agroecológicos.

Ele prevê iniciativas voltadas para pesquisa e inovação, incentivo às compras públicas e inclusão de mulheres, jovens, indígenas e quilombolas na agricultura familiar, além de ações de incentivos financeiros e de apoio para a transição agroecológica, para a sustentabilidade e a conservação ambiental.

São 197 iniciativas, envolvendo 14 ministérios. De acordo com o ministro Paulo Teixeira, o Planapo tem como compromisso destinar R$ 6 bilhões em crédito no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para a produção orgânica e ou agroecológica; R$ 115 milhões em fomento visando a inclusão produtiva e R$ 100 milhões em parceria com a Fundação Banco do Brasil e com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O governo também quer promover uma nova etapa de substituição de agrotóxicos altamente tóxicos e de alta periculosidade usados nos diversos cultivos no país.

“Diversos químicos já proibidos na Europa e nos Estados Unidos ainda são largamente utilizados aqui no Brasil, e esses químicos, deverão ser substituídos por biológicos. O melhor de tudo é que os bioinsumos são capazes de garantir alta produtividade, alta qualidade e por um custo menor”, disse Teixeira.

Segundo o ministro, ainda não há definição dos produtos que serão atingidos pela medida.

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Árvores caídas após o apagão

A Prefeitura de São Paulo registrou 386 ocorrências de queda de árvores e galhos desde o temporal e o apagão da última sexta-feira, dia 11.

Até segunda-feira, 14, somente 40% das remoções tinham sido resolvidas. A poda de árvores cabe à administração municipal, mas a gestão alega que o procedimento é de responsabilidade da concessionária Enel quando há risco à rede elétrica.

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Os dados disponíveis na plataforma da Prefeitura referentes ao primeiro semestre deste ano apontam uma fila de 13,9 mil pedidos de poda ou remoção de árvores pendentes.

No total, 46,7 mil solicitações foram registradas pelo telefone ou aplicativo do serviço 156, o canal oficial de atendimento.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o botânico e paisagista Ricardo Cardim, especialista no assunto, disse que a cidade vive “um caos arbóreo” e que é preciso “mudar o pensamento de que poda é a solução”.

Cardim afirmou que é necessário fazer um inventário para saber quantas, quais são e o estado em que estão as árvores da cidade.

Ele também defendeu que o tema seja tratado com a criação de uma agência federal e de um sistema único, nos moldes do que já existe na saúde.

Enel e Procon

O Procon de São Paulo já aplicou sete multas, desde 2019, contra a Enel, a concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica na capital paulista.

O valor chega a R$ 64,7 milhões. No entanto, a maioria das sanções está suspensa porque a empresa recorreu à Justiça. Desde a última sexta-feira, dia 11, quando ocorreu um novo apagão em São Paulo, o órgão de defesa do consumidor já recebeu 782 reclamações contra a empresa, com dados compilados até terça-feira, 15.

Enel SP
(Imagem: Divulgação/ Enel SP)

As informações foram repassadas à Rádio Eldorado nesta quarta-feira (16) pelo próprio Procon. Mais cedo, em entrevista ao Jornal Eldorado, a assessora técnica do órgão, Carina Minc, disse que a Enel foi notificada para prestar esclarecimentos sobre o apagão em 48 horas. O prazo termina nesta quarta-feira, mas a empresa pediu a extensão por mais sete dias.

Carina orientou os consumidores lesados a juntarem fotos e documentos para a formalização das reclamações. As queixas podem ser feitas pelo site procon.sp.gov.br.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Pedágios

O Ministério dos Transportes publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 16, portaria que revê as normas de funcionamento do free flow, sistema de pedágio sem cancelas que está em etapa de testes no País.

Conforme as diretrizes aprovadas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), os usuários que passarem por vias com essa tecnologia têm agora 30 dias para pagar a tarifa, 15 dias a mais que o prazo atual.

No free flow, os veículos são identificados ou por uma etiqueta eletrônica (TAG) ou pela placa do veículo, sendo cobrados de forma eletrônica.

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O objetivo principal é dar maior agilidade e fluidez ao usuário-consumidor na rodovia. No momento, a nova tecnologia está em fase de testes regulatórios, estando entre as rodovias federais – limitada ao trecho da BR-101 gerido pela CCR Rio-SP (CCRO3).

A portaria também prevê que os registros de passagem no sistema free flow, bem como a situação de pagamento das tarifas de pedágio, fiquem disponíveis no aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT) e em outros canais de comunicação com os usuários que serão disponibilizados pelas próprias concessionárias.

Para os motoristas que não pagam dentro do prazo, além de dever a tarifa, fica caracterizada uma infração grave de trânsito, com multa de R$ 195,23.

O objetivo de ampliar a tempo para pagamento é reduzir o volume de inadimplentes, que nos testes da CCR Rio-SP estão, em média, em 10%.

O novo prazo de pagamento passa a valer imediatamente. Já para as demais adaptações a janela é de 180 dias.

A ampliação do sistema para rodovias já concedidas e com praças de pedágio dependerá de um conjunto de avaliações.

Depois de encerrado o ambiente de testes etapa que deve ser superada até o ano que vem as concessionárias poderão fazer a migração de sistemas, desde que avaliem como algo vantajoso.

Para esse cálculo, serão observadas questões como o custo de implantar a nova tecnologia enquanto se abre mão dos investimentos milionários já feitos nas praças.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Lula

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 16, que a proposta enviada pelo governo ao Congresso em torno do Orçamento das estatais não busca tirar essas empresas do arcabouço fiscal.

Segundo ele, o projeto explora a possibilidade de se reduzir o aporte federal que é feito nessas companhias.

Ainda assim, ele admitiu que, se necessário, pode fazer ajustes na redação para deixar a proposta mais clara.

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“Então, nós estamos explorando a possibilidade de reduzir o aporte federal para essas estatais que têm condição de se emancipar, por assim dizer, do orçamento federal. Então, o objetivo da medida é exatamente o contrário. É fazer com que a estatal não dependa mais de recursos orçamentários”, disse Haddad, que falou com a imprensa sobre o projeto porque, segundo ele, o assunto estaria trazendo “muito ruído”.

Reportagem do Estadão mostrou nesta quarta-feira que, segundo especialistas, as propostas poderiam dificultar o controle de gastos das estatais.

Questionado sobre os riscos apontados pela Consultoria do Senado, Haddad afirmou que se for preciso ajustar a redação para deixar “mais clara” a intenção do governo, não haveria problema.

“Você não pode transformar essa intenção do governo de fazer com que a estatal não dependa mais de recursos orçamentários no seu contrário. Como se ela fosse exigir mais recursos orçamentários ou como se esses recursos orçamentários fossem estar acima do teto previsto no arcabouço fiscal. O que nem seria possível de acordo com a lei complementar. Uma lei ordinária nem poderia alterar essa regra. Então, é muito importante corrigir essas duas informações. Até porque as pessoas às vezes se movem por boatos e perdem recursos apostando em coisas que não vão acontecer”, acrescentou Haddad, que insistiu que a matéria não tem relação com o arcabouço fiscal.

Segundo ele, a ideia do governo é oferecer para empresas estatais dependentes a possibilidade de apresentar um plano de trabalho para que elas deixem esse condição.

Perguntado, Haddad não citou quais empresas poderiam se tornar independentes do orçamento. “Absolutamente não se mexe em nada da regra fiscal”, enfatizou.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Morgan Stanley

O Morgan Stanley (MSMSBR34) teve lucro líquido de US$ 3,2 bilhões no terceiro trimestre de 2024, maior do que o ganho de US$ 2,4 bilhões registrado no mesmo período no ano passado, revela balanço divulgado nesta quarta-feira, 16.

O lucro por ação do banco americano no período foi de US$ 1,88, acima de US$ 1,38 do ano anterior e da expectativa de analistas da FactSet, que esperavam US$ 1,59.

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A receita foi de US$ 15,4 bilhões, que também representa uma expansão em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, quando totalizou US$ 13,3 bilhões.

O número também superou o consenso da FactSet, de US$ 14,35 bilhões. A receita do banco de investimento do Morgan aumentou 56%, para US$ 1,5 bilhão.

Já a provisões para empréstimos inadimplentes caiu para US$ 79 milhões, ante US$ 134 milhões um ano antes, graças a um menor volume de provisões para o setor imobiliário comercial.

O CEO do Morgan Stanley, Ted Pick, disse que o balanço é forte e que os modelos de negócio oferecidos pelo banco estão entregando bons retornos enquanto acumulam capital.

“Nossa gestão continua focada em impulsionar o crescimento durável e garantir retornos de longo prazo para nossos acionistas”, disse.

Às 8h57 (de Brasília), a ação do Morgan Stanley subia 2,8% no pré-mercado em Nova York, mas logo após a divulgação chegou a avançar 2,9%.

Veja o documento:

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(Com Estadão Conteúdo)

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Técnico do Palmeiras Abel Ferreira

Destaques na última temporada, Abel Ferreira e Fernando Diniz entraram na lista dos 50 melhores técnicos do mundo da revista inglesa FourFourTwo.

Campeões brasileiro e da Copa Libertadores de 2023, respectivamente, eles se consolidaram justamente pelos trabalhos executados no último ano, já que tiveram uma queda no desempenho de suas equipes em 2024.

Pep Guardiola, do Manchester City que está em seu último ano de contrato aparece no topo da lista.

Ao levar o Fluminense ao título inédito da Libertadores na última temporada, Diniz se colocou entre os melhores treinadores do País na ocasião.

Com um futebol encantador, o treinador também foi alçado ao cargo de técnico da seleção brasileira, de forma interina, enquanto a CBF aguardava Carlo Ancelotti para assumir o comando técnico – que não ocorreu, já que o italiano renovou com o Real Madrid.

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Diniz aparece na 25ª posição no ranking. “O estilo único de futebol de Diniz, não se baseia numa formação convencional, mas na ideia de os jogadores formarem laços entre si e construírem o jogo de acordo com o local onde se encontram, em vez de explorarem o espaço.

Funcionou muito bem no Fluminense, onde conquistou a Copa Libertadores em 2023 e foi encarregado de remodelar a seleção brasileira interinamente. Parece o estilo (Lee) Carsley”, escreveu a revista.

O treinador do Fluminense utiliza um futebol classificado como “funcional” ao longo dos 15 anos em que trabalhou como técnico no País. Foi em 2023, no entanto, que conquistou seus primeiros títulos como técnico: o Campeonato Carioca e, a já citada, Libertadores.

Neste ano, mesmo que tenha sido demitido do Fluminense, levou o clube à também inédita Recopa Sul-Americana. Atualmente comanda o Cruzeiro e, na semifinal da Copa Sul-Americana, tenta colocar mais uma taça no currículo.

Três posições acima, no 22º lugar, aparece Abel Ferreira. O domínio do português e do Palmeiras desde 2020 é algo inédito no futebol brasileiro.

(Imagem: Fifa)

Desde que chegou, o português conquistou dez títulos pelo clube: duas taças da Libertadores, uma da Recopa Sul-Americana, duas do Campeonato Brasileiro, uma da Copa do Brasil, uma da Supercopa do Brasil e três do Campeonato Paulista

“O treinador de 45 anos já tinha tido por passagens de sucesso no PAOK, na Grécia, e no Braga, no seu país natal, Portugal. Treinador que prioriza transições rápidas e diretas da defesa para o ataque, Abel tem um futuro promissor, seja na América do Sul ou na Europa”, escreve a publicação.

Nenhum outro treinador estrangeiro conquistou o mesmo número de títulos de primeiro escalão que Abel Ferreira, que permanecerá no Palmeiras até 2025.

Ele ainda terá a chance de levar o clube à conquista inédita do Mundial de Clubes em 2025, com 32 equipes, e que será realizado nos Estados Unidos. Neste ano, ainda tem a chance de levar o clube ao tricampeonato brasileiro algo que não acontece desde o São Paulo, entre 2006 e 2008.

Em 2023, o treinador esteve perto de deixar o Palmeiras para comandar o Al-Sadd, do Catar.

O treinador português tinha proposta da equipe do Oriente Médio, mas no início deste ano decidiu renovar com time paulista por mais duas temporadas, estendendo o vínculo até o fim de 2025.

O Al-Sadd acionou a Fifa, por entender que havia acertado um pré-contrato com Abel.

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(Com Estadão Conteúdo)

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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) lançou nesta quarta-feira, 16, ferramenta que permite uma consulta de dados sobre Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) concretizados no Brasil e no mundo.

A plataforma InvestVis, de acordo com a Pasta, oferece informações sobre fluxos e estoques desse investimento de longo prazo desde o início das séries históricas.

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O instrumento consolida dados de fontes primárias diversas, como da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), do International Trade Centre (ITC) e do Banco Central brasileiro.

Sua atualização depende, portanto, das atualizações dessas bases originárias, observou o MDIC.

“A interface de visualização permite que os interessados explorem informações complexas de maneira simples, com a possibilidade de customização por parte do usuário em termos dos filtros possíveis, como período de análise, países de interesse e investimentos por unidade da federação e até por cidades”, disse o Ministério.

O vice-presidente e ministro da Pasta, Geraldo Alckmin, classificou o InvestVis como “muito útil” tanto para direcionar ações do Poder Público quanto da iniciativa privada para continue se ampliando os investimentos no Brasil.

Segundo a secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Marcela Carvalho, a plataforma é uma novidade em relação ao que se tem disponível atualmente.

“Embora os dados de Investimento Estrangeiro Direto sejam públicos, a utilização desses dados não é trivial para a maioria dos usuários. Com a consolidação dos dados em um único lugar, e a simplificação do acesso e visualização, espera-se que essas informações sejam muito mais disseminadas, permitindo seu uso para aprimorar políticas públicas e decisões do setor privado”, disse a secretária da Camex, órgão que foi responsável pela construção da plataforma.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Vale

A Vale (VALE3) está “virando a esquina operacionalmente”, avalia o Bank of America em uma análise sobre os dados operacionais da mineradora no terceiro trimestre de 2024, assinada pelos analistas Caio Ribeiro e Guilherme Rosito.

A produção de minério de ferro alcançou 91 milhões de toneladas (Mt), um aumento de 12,9% em relação ao trimestre anterior e 5,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado superou em 4% as estimativas da Visible Alpha e em 5% as projeções da Bloomberg, sendo o maior volume desde o quarto trimestre de 2018.

Os embarques de minério de ferro foram de 81,8 Mt, uma queda de 5,9% em relação ao ano anterior, alinhando-se com as previsões do banco. No setor de níquel, a produção foi de 40,7 mil toneladas (kt), representando um crescimento de 3,8% em relação ao ano anterior e mantendo-se em linha com as expectativas da instituição.

Já a produção de cobre alcançou 75,2 kt, um aumento de 1,9%, mas ainda 4% abaixo do estimado pelo Bank of America.

Vale: Ebitda de US$ 3,6 bi

A realização de preços para o minério de ferro ficou em US$ 90,6 por tonelada, conforme as projeções do banco. No caso das pelotas, o preço ficou 1,4% acima do previsto, enquanto o níquel superou as expectativas em 4,8%. O cobre, por sua vez, ficou 2% abaixo do esperado. A análise sugere que, com base nos dados divulgados, o Ebitda da Vale para o trimestre pode atingir US$ 3,6 bilhões.

A produção de minério de ferro foi impulsionada pelo aumento das operações nos sistemas Sudeste e Norte, compensando a performance mais fraca do sistema Sul. A produção de pelotas aumentou 16,5% em comparação com o trimestre anterior e 12,9% em relação ao ano passado, alcançando o maior nível trimestral desde 2018.

As vendas totais de minério de ferro, incluindo pelotas, foram de 81,8 Mt, enquanto as vendas de pelotas isoladas atingiram 10,1 Mt, superando as projeções do Bank of America em 4%. O prêmio total ficou em US$ 1,7 por tonelada, contra um valor negativo de US$ 0,1 por tonelada no segundo trimestre.

Apesar dos bons resultados, a análise do Bank of America mantém uma avaliação neutra para as ações da Vale, citando cautela em relação ao mercado de minério de ferro. Os analistas destacam que, mesmo com a valorização atual, as ações estão em um nível justo, com um múltiplo de aproximadamente 4,2 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda esperado para 2025 (EV/EBITDA) e um rendimento de fluxo de caixa livre (FCF) de 2%, assumindo o minério de ferro a US$ 90 por tonelada.

Caio Ribeiro e Guilherme Rosito explicam que o desempenho da Vale demonstra resiliência operacional e capacidade de expandir a produção em momentos estratégicos, mas que as incertezas quanto à demanda global e à sustentabilidade dos preços atuais justificam uma postura cautelosa.

A expectativa para o restante de 2024 é de estabilidade nas metas de produção, que continuam entre 323-330 Mt para minério de ferro, 38-42 Mt para pelotas, 320-355 kt para cobre e 153-168 kt para níquel, conforme anunciado anteriormente pela companhia.

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Ricardo Nunes, candidato è reeleição na prefeitura de São Paulo

Levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira, 16, coloca o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), com 52,3% das intenções de voto no segundo turno da eleição paulistana contra 39,2% de Guilherme Boulos (PSOL). A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 15 de outubro, exatamente no período que a capital paulista sofreu com a falta de luz após forte chuva na noite de sexta-feira, 11.

A campanha publicitária de Boulos na TV, rádio e nas redes sociais tem focado os problemas no fornecimento de energia pela Enel e um “descaso” de nunes na poda de árvores.

Nunes se defendeu com um pedido para uma intervenção na Enel.

Ambos os candidatos ficaram estáveis e oscilaram dentro da margem de erro de 2,6 pontos porcentuais. Nunes tinha 52,8% no levantamento divulgado na quinta-feira, 10, e Boulos, 39%.

Indecisos eram 3,4% e agora são 3,3%, enquanto brancos e nulos saíram de 4,8% para 5,2%. Os dados são relativos ao cenário estimulado, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos eleitores.

Boulos vs. Nunes: quem venceu o 1º debate do 2º turno; resumão

O Paraná Pesquisas entrevistou 1.500 pessoas com 16 anos ou mais em São Paulo. O nível de confiança é de 95% e a pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo SP-06311/2024.

No cenário espontâneo, Ricardo Nunes foi citado por 36% dos entrevistados (ante 35,3% na rodada anterior) e Boulos por 30,1% (eram 29%). Indecisos representam 27,2% (25,3%) e brancos e nulos, 6,2% (7,8%). Outros nomes mencionados somam 0,5%, porcentual que anteriormente era de 2,7%.

Rejeição

A rejeição de Nunes cresceu fora da margem de erro. Na semana passada, 33,1% responderam que não votariam de jeito nenhum no prefeito. O porcentual subiu para 36,1%. Boulos ficou estável, mas em uma patamar mais alto: oscilou de 48,1% para 48,8%.

Outros 37,5% disseram que votariam “com certeza” em Nunes, ante 37% na pesquisa anterior, e 25% responderam que poderiam votar no emedebista, taxa que era de 28,8%.

Em relação a Boulos, 32,5% responderam que votariam com certeza no psolista (eram 31,7%) e 17,1% disseram que poderiam votar no candidato do PSOL (eram 18,1%).

Veja a pesquisa

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Caixa Imóveis

A Caixa Econômica Federal vai alterar as regras do financiamento imobiliário com recursos da poupança a partir de 1 º de novembro. Nas linhas com tabela SAC, em que as parcelas caem ao longo do tempo, a entrada exigida subirá de 20% para 30% do valor do imóvel. No sistema Price, em que as parcelas são fixas, a mudança será de 30% para 50% do valor do bem.

Na prática, quem quiser financiar imóvel na Caixa terá de desembolsar uma entrada maior, pelo menos neste fim do ano.

O cenário reflete a escassez de recursos da caderneta de poupança, bem como as condições mais restritas para emissões de Letras de Crédito Imobiliário (LCI) – essas são as duas principais fontes de recursos para abastecer os financiamentos. Portanto, a estratégia de curto prazo é focada em endurecer as condições de acesso ao crédito para os compradores de imóveis. Se houver melhora na captação de recursos no ano que vem, essa política pode ser revista.

A medida é uma tentativa do banco de evitar uma alta dos juros cobrados dos clientes em um cenário de restrição do funding.

Mais adiante, a Caixa pode afrouxar as regras novamente, dependendo da capacidade do banco de manter as emissões de LCI, justamente o que a gestão está buscando agora. A expectativa é de que, no começo do ano que vem, a depender das condições de mercado, a regra para a tabela SAC possa voltar à anterior. Na Price, em que o banco leva mais tempo para receber o valor total do financiamento de volta, é mais difícil que a regra retorne aos parâmetros de antes.

Demanda de imóveis

Internamente, as medidas são encaradas como uma forma de manter o ritmo de crescimento no crédito imobiliário neste ano sem precisar aumentar os juros. No começo de 2024, a Caixa estimou que cresceria 12% no financiamento imobiliário. Até setembro, porém, já concedeu R$ 175 bilhões, aumento de 28,6% em relação ao período homólogo. Foram 627 mil financiamentos de imóveis. A carteira de crédito habitacional da Caixa já ultrapassou a marca de R$ 800 bilhões.

O ritmo está aquecido graças às linhas com recursos do FGTS, mas a poupança também tem contribuído para a aceleração. Com outros bancos de torneira fechada diante dos juros altos, os clientes estão “correndo” para a Caixa, que tem tomado medidas para financiar o máximo de pessoas possível com a menor taxa de juros que possa praticar.

Procurada, a Caixa informou que estuda constantemente medidas que busquem ampliar o atendimento da demanda excedente de financiamentos habitacionais, inclusive participando de discussões com o mercado e o governo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Unidade de Onça Puma da Vale,, em Ourilândia do Norte (PA), níquel

A Vale (VALE3) informou nesta quarta-feira, 16, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que o fornecimento de energia para a usina de Onça Puma foi restabelecido na noite de terça-feira (15), conforme esperado.

Segundo a mineradora, o ramp-up das operações foi iniciado, com normalização de atividades prevista para os próximos dias.

A interrupção foi anunciada no dia 7 de outubro e a retomada era estimada para o dia 15.

A Vale estimava, de forma preliminar, um impacto de 1,5 kt a 2,0 kt na produção de níquel no quarto trimestre do ano, que não implica mudança no guidance fornecido pela empresa para 2024, de 153 kt a 168 kt.

Novo CEO da Vale

Na semana passada, em sua primeira reunião com analistas do mercado financeiro, Gustavo Pimenta, novo CEO da Vale, apresentou os principais pontos da estratégia de longo prazo da companhia.

O executivo enfatizou o compromisso em acelerar a criação de valor por meio de quatro pilares centrais: mitigar os riscos de crescimento de volume e melhorar a qualidade média do portfólio, implementar melhorias operacionais na divisão de metais básicos, reduzir custos e aumentar a eficiência, além de eliminar questões de curto prazo que impactam a empresa.

Segundo o analista Daniel Sasson, do Itaú BBA, entre os temas abordados, Pimenta destacou que a estratégia da Vale para o minério de ferro envolve focar na redução de riscos do crescimento de volume, enfrentando problemas de qualidade e aprimorando o desempenho de custos.

Ele mencionou o potencial dos projetos Vargem Grande, Capanema e S11D +20 como fundamentais para os próximos anos. A companhia mantém sua política de priorizar o valor sobre o volume, com foco em substituir produtos de alta sílica por outros de maior qualidade, o que pode aumentar a lucratividade.

Na divisão de metais básicos, Pimenta apontou o aumento de volume e a rentabilidade como prioridades, com o cobre sendo o principal foco de crescimento. A meta é elevar a produção de cobre para 500 mil toneladas anuais até 2028, com projetos como o Salobo 3.5 sendo destacados como promissores.

Eficiência com segurança operacional

Outro ponto crucial da reunião foi a busca por redução de custos, para diminuir o custo operacional para abaixo de US$ 20 por tonelada, frente aos atuais US$ 24,9/t registrados no segundo trimestre de 2024. Segundo Pimenta, a Vale se adaptou às restrições impostas após o desastre de Brumadinho e enxerga oportunidades de melhoria na eficiência sem comprometer a segurança operacional.

O novo CEO também se mostrou ativo na agenda institucional da empresa, buscando melhorar as relações com stakeholders, especialmente o governo. Um avanço importante citado foi a proximidade da assinatura do acordo de reassentamento de Samarco, esperado para o fim de outubro ou início de novembro.

(Com Estadão Conteúdo)

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CSN Mineração

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) (CSNA3) informou nesta quarta-feira, 16, que seu Conselho de Administração aprovou uma Proposta Não Vinculante (Term Sheet) com a Itochu Corporation para a venda de participação minoritária de até 11% em sua controlada CSN Mineração (CMIN3). Valores não foram informados.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que a consumação da potencial operação, está sujeita à aprovação prévia da CSN e da Itochu Corporation, e os termos finais estão sujeitos à celebração dos documentos definitivos, os quais incluirão condições usuais para operações desta natureza, tais como a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

“A CSN entende que a governança e estrutura de controle da CSN Mineração não serão afetadas”, diz a empresa.

Premium sobre a Vale

Para os analistas Ricardo Monegaglia e Felipe Centeno, o acordo ajudará a aliviar os níveis de dívida líquida da CSN, que a preços de mercado atuais e assumindo a venda de 11% da participação, iriam para em torno de R$ 33,6 bilhões ou 3 vezes o Ebitda dos últimos doze meses, considerando o segundo trimestre de 2024.

“Congratulamo-nos com o fato de que a empresa conseguiu garantir a venda com avaliações tão premium, com a CSN Mineração sendo negociada a 6,2 vezes o Ebitda esperado para 2025 (um prêmio de 78% para a Vale)”, opinam.

Monegaglia e Centeno, contudo, ressaltam que não está claro se a transação foi acordada a preços de mercado ou com um prêmio, “o que esperamos descobrir quando o negócio for aprovado”. A recomendação para a CSN e CSN Mineração é neutra, com preços-alvo de R$ 15 e R$ 5,80, respectivamente.

Contrato entre CSN Mineração e Itochu

Em agosto do ano passado, a CSN Mineração realizou um contrato de venda e compra de minério de ferro com a Itochu para o fornecimento de minério de ferro da planta de pellet feed P15 na Mina de Casa de Pedra, no volume de 6, milhões de toneladas anuaos durante os anos mineiros de 2026 a 2054.

A CSN explicou, ainda, que o Contrato de Offtake assinado com a Itochu fazia parte do cumprimento de uma das condições do contrato de financiamento de pré-pagamento de exportação, celebrado com o Japan Bank for International Cooperation e um sindicato de bancos, assegurado pela Nippon Export and Investment Insurance, com o objetivo de apoiar a Companhia em seu projeto de construção da P15.

Descarbonização

Em paralelo, a Itochu também assinou um memorando para colaborar na descarbonização e transformação digital com a CSN Mineração e iniciouum experimento de demonstração para contribuir para o aumento da segurança, eficiência operacional e descarbonização na Casa de Pedra.

“Desde o ano fiscal de 2023, operamos o software de operação e gerenciamento de ativos da GE Digital na Mina CdP em grande escala, melhorando a taxa de rendimento real da planta. Também estamos considerando aplicar o sistema em outras minas e outras regiões. Também concordamos em colaborar na descarbonização do Grupo CSN, principalmente na Mina CdP, com a Shell, uma grande empresa de recursos”, informou a Itochu.

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Simone Tebet, ministra do Planejamento do governo Lula

Em meio à pressão do mercado financeiro por cortes de despesas, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta terça, 15, que chegou a hora de “levar a sério” a revisão estrutural de gastos, com um tipo de ‘pacote de maldades’ reservado apenas para após as eleições, onde o PT e partidos do governo não tiveram um bom desempenho.

Tebet garantiu que as regras do arcabouço fiscal serão mantidas, mas avaliou não ser mais viável promover um ajuste nas contas públicas apenas pela ótica da receita. A declaração foi dada a jornalistas após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“O Brasil já fez o dever de casa, o governo, o Congresso, do lado da receita. Não é possível mais apenas sob a ótica da receita resolver o problema fiscal no Brasil. Nós temos o arcabouço que está de pé e vai se manter de pé. Não há nenhuma sinalização de fazer qualquer tipo de alteração. Consequentemente, é preciso que o Brasil caiba dentro do Orçamento brasileiro, dentro desse arcabouço”, disse ele.

Apesar disso, ela voltou a dizer que, nesta agenda, alguns debates continuam interditados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como a mudança na política de valorização do salário mínimo.

“Salário mínimo valorizado, isso não se discute. Vai haver sempre a valorização do salário mínimo. Portanto, salário mínimo crescendo acima da inflação. A aposentadoria acompanhando a valorização do salário mínimo. E as demais questões estão na mesa”, disse ela, sem citar que questões são essas nem o total de economia projetado pela equipe econômica.

Tebet disse que o governo continuará atuando no combate às fraudes em políticas públicas, mas acrescentou que é preciso avançar em uma agenda mais estrutural. “Política pública ineficiente não é justiça social. Política pública ineficiente é colocar dinheiro do povo, dinheiro público, em políticas que não chegam aos que mais precisam”, avaliou. Segundo ela, a política pública, tendo sua revisão autorizada, poderia abrir espaço fiscal de até R$ 20 bilhões no Orçamento.

Conversa de Tebet com Lula

A ministra afirmou que a intenção da equipe econômica é levar uma agenda de revisão de gastos a Lula após o segundo turno das eleições municipais. Posteriormente, o governo discutiria o “máximo de medidas possível” no Congresso Nacional ainda neste ano.

“Nós temos de trabalhar com a política brasileira, nós temos de trabalhar com o diálogo com o Congresso Nacional. Então, a ideia é colocar o máximo possível de medidas ainda neste ano, dentro daquilo que a gente saiba que é possível votar, ou começar a discussão e terminar no primeiro semestre do ano que vem, para depois ter um segundo pacote de medidas estruturais.”

A ministra explicou que a equipe econômica já realizou um primeiro filtro nas medidas de gastos apresentadas pelos técnicos, retirando as propostas que geraram discordância e fazendo um “ajuste fino” naquelas que precisam de alterações. “Agora, tanto o ministro Haddad quanto eu já autorizamos a equipe econômica a colocar os textos legais dentro das medidas que foram aprovadas por nós.”

Fernando Haddad, ministro da Fazenda
Fernando Haddad, ministro da Fazenda (Imagem: Diogo Zacarias/ MF)

Haddad e banqueiros

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa da reunião promovida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e banqueiros na manhã desta quarta-feira, 16. Como a Coluna do Estadão mostrou, devem ser discutidos a conjuntura e a agenda econômica do governo e temas como acesso ao crédito e regulamentação das bets.

Estarão no Planalto o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney e o presidente do Conselho da Febraban, Luiz Trabuco. Também são esperados os presidentes do Bradesco, Marcelo Noronha; Itaú Unibanco, Milton Maluhy; Santander, Mário Leão; Banco Safra, Alberto Monteiro; e do Conselho de Administração do BTG Pactual, André Esteves.

No final da tarde, às 17h, Haddad recebe o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira. No encontro – que também contará com a presença do secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, e equipe da Fazenda e do MDA, além de integrantes do Banco o Brasil e Incra.

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ASML

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, após um alerta negativo da holandesa ASML (ASML; ASML34) pesar em ações de semicondutores.

Liderando as perdas na Ásia, o índice japonês Nikkei caiu 1,83% em Tóquio, a 39.180,30 pontos, em meio a um tombo de 9,19% da empresa de chips Tokyo Electron.

Ontem, a ASML – fabricante holandesa de equipamentos para produção de semicondutores – divulgou balanço trimestral desanimador e seu CEO disse que embora a demanda por inteligência artificial (IA) permaneça forte, outros segmentos do mercado de semicondutores estão demorando mais para se recuperar.

Também sob o “efeito ASML”, o Taiex registrou queda de 1,21% em Taiwan, a 23.010,98 pontos, o sul-coreano Kospi recuou 0,88% em Seul, a 2.610,36 pontos, e o Hang Seng teve modesta perda de 0,16% em Hong Kong, a 20.286,85 pontos. Entre ações individuais de chips, a taiwanesa TSMC (-2,34%) e a sul-coreana SK Hynix (-2,18%) se destacaram negativamente.

Na China continental, os mercados ficaram sem direção única, à espera de mais uma coletiva sobre medidas de estímulo, desta vez voltada para o combalido setor imobiliário do país. O Xangai Composto ficou praticamente estável hoje, com alta marginal de 0,05%, a 3.202,95 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,45%, a 1.842,16 pontos.

A predominância do mau humor na Ásia também veio após as bolsas de Nova York sofrerem perdas ontem, em parte devido ao alerta da ASML.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou igualmente no vermelho, após renovar máxima histórica no pregão anterior. O S&P/ASX 200 recuou 0,41% em Sydney, a 8.284,70 pontos.

(Com Estadão Conteúdo)

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Mercados Bitcoin Ações

O bitcoin ampliou ganhos nesta terça-feira (15), descolando-se das bolsas de Nova York e se aproximando dos US$ 68 mil, conforme investidores seguem de olho no cenário eleitoral americano e precificam possibilidade de vitória completa dos republicanos no pleito.

Na máxima em 24 horas, o Bitcoin (BTCUSD) tocou US$ 67.950,00. O ethereum (ETHUSD), por sua vez, tinha perdas de 1,27%, a US$ 2.589,31 no mesmo intervalo, mostrando dificuldades para superar o patamar dos US$ 2.600.

As criptomoedas ampliaram tendência positiva, conforme as probabilidades de vitória do candidato republicano Donald Trump, tido como apoiador da classe de ativos, na eleição presidencial americana, seguem subindo em sites de aposta como o Polymarket (a 58% no fim da tarde de ontem).

Mais do que isso, a possibilidade de o partido republicano obter uma vitória completa (presidência e maioria nas duas casas legislativas) na eleição de novembro já começa a ser precificada pelos mercados, apontou o analista Geoff Kendrick da Standard Chartered em nota compartilhada com o site CoinDesk.

Kamala Harris e o Bitcoin

Na segunda-feira, a candidata democrata, Kamala Harris, anunciou planos de regulamentar o setor como parte de uma agenda de oportunidades para homens negros.

“Mais de 20% dos negros americanos possuem ou possuíram ativos de criptomoeda. A vice-presidente Harris aprecia as maneiras pelas quais as novas tecnologias podem ampliar o acesso a serviços bancários e financeiros. Ela garantirá que os proprietários e investidores em ativos digitais se beneficiem de uma estrutura regulatória para que homens negros e outros que participam desse mercado sejam protegidos”, mostra o documento da campanha de Harris (veja aqui).

“Embora algo seja melhor do que nada, enquadrar o setor como uma questão racial mostra o quão pouco seu campo entende a tecnologia e destaca sua caracterização errônea aos olhos do público. Se os comentários pró-cripto de Trump foram criticados como oportunistas, a bajulação de Harris os leva a um nível totalmente novo”, dizem analistas da Presto.

(Com Estadão Conteúdo)

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Natura

A Natura (NTCO3) usa em sua estratégia comercial o seu respeito à natureza e a responsabilidade empresarial, no entanto, fatos recentes envolvendo a empresa levantam questionamentos sobre este posicionamento.

A empresa também faz parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3), que leva em conta as práticas ESG (Ambiental, Social e de Governança Corporativa, na sigla em inglês).

Apesar do E (Envinromental) estar endereçado, o S (Social) e G (Governance) foram arranhados recentemente, o que tem colocado os investidores em modo “esperar para ver”, devido ao processo de Chapter 11 da Avon (API), empresa comprada pela Natura.

Uma das incertezas mais relevantes neste momento são os processos movidos contra a Avon por clientes que teriam desenvolvido câncer após o uso de talco com amianto.

A empresa está envolvida em uma série de processos judiciais, com 429 casos ativos até o segundo trimestre de 2024 (79 novos casos foram iniciados e 22 foram indeferidos), segundo o balanço da brasileira. Esses litígios resultaram em despesas de US$ 225 milhões para a API.

Os analistas de mercado observam que a decisão da Natura de apoiar o pedido de recuperação judicial da Avon é uma medida para “lidar com dívidas e passivos herdados” que foram adquiridos antes da compra da empresa pela Natura. Eles também apontam que a medida pode ter implicações importantes para a estratégia futura da Natura, especialmente no que diz respeito à alocação de capital e à preservação de caixa.

A Natura abordou o tema em seu último relatório trimestral, de junho de 2024.

A empresa cita que, em 26 de julho de 2024, um caso intitulado Ramirez, vs. Avon Products, resultou em um veredicto adverso do júri após o julgamento, com o júri concedendo aos demandantes um total de US$ 23,5 milhões em compensação danos e US$ 1 milhão em danos punitivos contra a Avon.

“Como a companhia acredita ter fortes motivos para buscar a anulação da sentença neste caso e pretende interpor recurso, nenhum ajuste na reserva corrente reconhecida foi incluído nas demonstrações financeiras intermediárias”, explicou a empresa.

Ramirez foi exposto ao amianto na década de 1980 enquanto trabalhava na instalação da Avon em Morton Grove, Illinois, um subúrbio de Chicago, onde a empresa processava talco contaminado com amianto e fabricava produtos contendo talco contaminado com amianto. Ramirez trabalhou como zelador na instalação no início da década de 1980, segundo informações do escritório de advocacia Simmons Hanly Conroy, que o representou.

O Safra, em um relatório divulgado nesta terça-feira (15) ressalta que a principal resistência à tese da empresa está relacionada às operações e a saúde finaceira da API. Os analistas estimam que o Chapter 11 adie a possibilidade de uma cisão e também reduza as chances de um dividendo extraordinário. Eles assumem um pagamento de US$ 30 milhões pela Natura para encerrar os processos relacionados ao talco.

“Um resultado positivo alternativo seria a aquisição da API por um terceiro, o que é uma possibilidade difícil de estimar. Em termos de estimativas, estamos reduzindo nossos números para 2025 (-13% vs. nossas estimativas antigas) principalmente devido a um balanço mais pressionado do que em nosso número anterior e aos piores resultados da API, que devem persistir por mais tempo”, pontua o Safra.

RH e o LinkedIn do Mal

A Natura foi citada em uma investigação do Cade que revelou o uso, por dezenas de grandes empresas brasileiras e multinacionais, de um tipo de “LinkedIn do Mal” para trocar informações sobre salários, benefícios, transporte, alimentação, planos de saúde e outros custos, visando limitar os pagamentos aos seus funcionários e aumentar os seus lucros.

“Existem fortes indícios, até o momento, da prática de conduta anticompetitiva consistentes em troca de informações comerciais sensíveis sobre o mercado de trabalho”, mostra a nota técnica do processo 08700.001198/2024-49. A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou um processo após o levantamento dos dados.

A prática teria ocorrido, pelo menos, a partir de 2004, e teria durado até, pelo menos, início de 2021, explica o Cade.

As empresas utilizavam um sistema online (ainda disponível) por intermédio do Grupo Executivo de Salários (GES) e do Grupo Executivo de Administradores de Benefícios (GEAB).

Ali, as áreas de recursos humanos das empresas conduziam atividades “altamente institucionalizadas, com encontros periódicos presenciais (e por meio de plataformas virtuais, após a pandemia de Covid-19); e trocas sistemáticas de informações concorrencialmente sensíveis, principalmente por meio de pesquisas enviadas por e-mails, via website e em grupo de WhatsApp”.

Neste caso, a Natura é citada ao lado de outras 30 empresas. Ela, contudo, aparece também em outro “LinkedIn do Mal”, que é o Grupo de Empresas de Consumo (GECON). Nele, o modus operandi era o mesmo, mas com o foco a um grupo de empresas do mercado de bens de consumo, com alcance nacional. Além disso, a conduta anticompetitiva teria ocorrido, pelo menos, a partir de 1994, e teria durado até, pelo menos, início de 2021.

O balanço do terceiro do trimestre de 2024 será divulgado no próximo dia 7 de novembro, após o fechamento do mercado. Os investidores esperam atualizações sobre os processos em que a empresa está envolvido. Enquanto os analistas “esperam pra ver”, a Natura lidera as revisões para baixo sobre os lucros estimados para 2025 entre as 100 empresas do IBRX.

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Banco Master, Master Corretora

A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) identificou, na corretora do Banco Master, indícios de descumprimento na metodologia e processos relativos à provisão de perdas por redução do valor recuperável (PDD) dos direitos creditórios integrantes das carteiras de FIDCs. A informação consta de um termo de compromisso assinado pela empresa com a entidade em 8 de agosto de 2024

Os termos de compromisso são acordos em que as instituições comprometem-se a cessar e corrigir atos que possam ter caracterizado descumprimentos aos códigos. A última mudança no manual de provisão para perdas por redução no valor recuperável (PDD) de ativos em FIDCs, conforme consta no site da corretora do Master, foi realizada em 28/02/2024. O site da Anbima também revela que a corretora levou 22 multas nos últimos 12 meses.

São multas por Atraso no envio do cadastro de fundos, Erro no Cadastro de Fundo e Atraso e/ou ausência no envio de informações para a base de dados de PL/Cota. Algumas delas podem ser vistas nos relatórios de supervisão do 2º semestre de 2023 e do 1º semestre de 2024.

De forma geral, o Master se comprometeu a:

1 – Revisar e consolidar, conjuntamente com empresa de consultoria externa com reconhecida experiência em PDD, todas as metodologias utilizadas para PDD, inclusive as que eventualmente constarem exclusivamente nos regulamentos dos fundos de investimento sob administração da Instituição Participante;

2 – Constituir comitê interno para deliberar sobre os temas relacionados a PDD, que deverá conter, em sua composição mínima, representantes das áreas de precificação e compliance;

3 – Aprimorar o processo de capacitação dos funcionários, promovendo o treinamento dos funcionários das áreas de (a) risco, (b) administração fiduciária e (c) compliance e controles internos;

4 – Encaminhar à ANBIMA, política ou manual interno contemplando a obrigatoriedade de promoção de treinamentos aos novos colaboradores, quando do início de suas atividades, e atualização dos colaboradores das referidas áreas, com periodicidade não superior a 1 ano, inclusive na hipótese de alterações de regras da regulação e/ou autorregulação, assim que forem publicadas;

5 – Contratar empresa de auditoria externa com reconhecida experiência e reputação no mercado de capitais e em específico na indústria de fundos de investimento, que deverá elaborar parecer a ser enviado à ANBIMA, que comprove a adequada implementação de todas as obrigações assumidas no Termo de Compromisso;

6 – Realizar contribuição financeira no valor total de R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais), destinada a custear eventos e ações educacionais a serem promovidos e/ou realizados sob coordenação da ANBIMA.

Segundo a Anbima, o Master colaborou com a entidade “dada a tempestividade das informações apresentadas no âmbito dos questionamentos realizados, inclusive com a apresentação de forma espontânea e voluntária de proposta de termo de compromisso no âmbito de forma antecipada”.

Em outubro de 2022, a Anbima já havia enviado uma carta de recomendação ao Master sobre descumprimentos na atuação dana atividade de custódia e controladoria de fundos de investimento, especialmente com relação à segregação funcional das atividades, a falhas no processo de guarda e validação dos direitos creditórios e nos controles de conciliação dos preços dos ativos financeiros detidos pelos fundos custodiados pela Instituição.

No balanço do primeiro semestre de 2024, a administração do Master destacou que a área de FIDCs “segue em pleno crescimento, com tendências ascendentes nas receitas de serviços”.

Em 2 de outubro, em uma análise sobre o Banco Master, a Fitch elevou as notas de crédito locais de longo prazo em dois degraus, para A-, com perspectiva positiva. Em moeda estrangeira, o rating foi mantido em B+, com perspectiva estável.

Segundo o diretor da agência Jean Lopes, a revisão reflete a expansão estratégica e aquisições, que continuaram a dar suporte ao crescimento da receita e ao perfil de negócios do banco.

“A elevação também considera a estabilização de seu perfil financeiro com liquidez consistente e níveis de lucratividade, qualidade razoável de ativos e níveis de capital estáveis ​​em relatividade quando comparados a seus pares”, escreveu.

O que diz o Master?

Em nota enviada ao Dinheirama nesta quarta-feira (16), a Corretora Master informou que a revisão solicitada pela Anbima foi um processo corriqueiro, envolvendo também vários outros participantes do mercado.

“A demanda esteve relacionada ao aprimoramento de questões de governança, sem necessidade de ajustes nos critérios de precificação. As exigências foram atendidas e esse processo está sendo concluído internamente, reforçando nosso compromisso com boas práticas e conformidade regulatória”.

Veja o termo de compromisso com a Anbima

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Pelo canal comercial, o saldo de agosto foi positivo em 5,799 bilhões de dólares.

Os juros futuros fecharam em alta a sessão desta terça-feira, 15. O fôlego inicial de queda se esvaiu e as taxas voltaram a subir.

A correção ontem puxada pela informação sobre o pacote de contenção de gastos em estudo pela equipe econômica teve vida curta e o mercado agora parece querer ações efetivas do governo. Ao longo da sessão houve ainda uma piora no desenho da curva americana que ajudou a pesar sobre as taxas domésticas.

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O câmbio não ajudou, com o dólar rodando nos R$ 5,65, e o leilão de NTN-B com forte aumento do risco para o mercado também pesou.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 subiu de 12,55% ontem no ajuste para 12,64% (máxima), e a do DI para janeiro de 2027, de 12,66% para 12,77%, na máxima. O DI para janeiro de 2029, que ontem tinha ajuste a 12,63%, terminou em 12,77%.

Lá fora, o mercado de Treasuries voltou depois do feriado ontem nos EUA com taxas relativamente comportadas pela manhã. À tarde, o humor azedou com declarações do ex-presidente e candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, afirmando que continuaria tentando influenciar das decisões do Federal Reserve se eleito.

Além disso, a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, defendeu redução gradual dos juros, sugerindo que o processo de distensão monetária nos EUA pode ser mais lento.

Com a aversão ao risco instalada, o fluxo das ações migrou para os títulos longos do Tesouro americano, que é o porto seguro dos mercados, e os rendimentos caíram, vitimando também moedas e ativos emergentes em geral.

O dólar, já pressionado pela queda das commodities de manhã, acelerou a alta ante o real e chegou aos R$ 5,66 no meio da tarde.

A piora externa ajudou a curva dos DIs a ganhar inclinação, com as taxas longas subindo em ritmo mais acentuado. O estrategista-chefe e sócio da EPS Investimentos, Luciano Rostagno, afirma que, além da maior cautela no ambiente internacional, o mercado retomou o ceticismo sobre a capacidade da Fazenda de efetivamente entregar o corte de gastos necessário para estancar a trajetória de alta da dívida pública.

Ontem, a notícia de que um pacote de medidas de contenção de gastos seria apresentado após o segundo turno deu combustível para uma redução de prêmios na curva.

O Broadcast apurou que a Fazenda trabalha com duas possibilidades, a de um pacote mais amplo e outro mais restrito. Este último mira em ações que já estão em curso, sobretudo em despesas que já mostraram uma trajetória explosiva, como os benefícios sociais, previdenciários e o seguro-desemprego.

“A Fazenda até pode ter boas intenções, mas as medidas ainda têm de passar pelo crivo do presidente. Então, o mercado fica cético, pois Lula vem demonstrando preferência pelo lado mais fácil do ajuste fiscal, que é via aumento da arrecadação. A tendência é que, se aprovadas por ele, as medidas passem por alguma desidratação, tornando-se, assim, insuficiente para melhorar a trajetória da dívida”, avaliou Rostagno.

No fim da tarde, Tebet fez uma série de declarações sobre o pacote após reunir-se com o ministro Fernando Haddad, dizendo ter chegado a “hora de levar a sério revisão de gastos estrutural”.

“Não é possível apenas pela ótica da receita resolver problema fiscal”, afirmou. Ela não adiantou que medidas entrarão no pacote, mas confirmou que serão apresentadas a Lula e ao Congresso após as eleições.

O Tesouro vendeu 1,288 milhão de Notas do Tesouro Nacional – Série B (NTN-B), ante oferta de 1,4 milhão, com risco 218,7% maior para o mercado ante o leilão da semana passada.

Os lotes de 500 mil e 750 mil dos papéis para 2029 e 2035 foram absorvidos integralmente, mas a instituição vendeu muito pouco (38.050) da oferta de 150 mil para 2060.

Segundo anotou o professor especialista em renda fixa Alexandre Cabral, em sua página no X, as taxas aceitas pelo Tesouro foram as maiores do ano para os três vencimentos e maiores do que a marcação da Anbima do dia.

“O Tesouro vendeu R$ 5,54 bilhões, maior do que a média de emissão do ano que é de R$ 3,71 bilhões. Com prêmio, tem comprador.”

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United Airlines

A United Airlines teve lucro líquido de US$ 965 milhões no terceiro trimestre de 2024, levemente abaixo da projeção de analistas consultados pela FactSet, de US$ 1,047 bilhões, e menor do que o US$ 1,137 bilhão registrado no mesmo período do ano anterior.

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Porém, diluído por ação, o lucro (EPS) foi de US$ 3,33, o que ficou acima do que analistas esperavam, de EPS em torno de US$ 3,17.

No mesmo período, a receita da companhia aérea norte-americana sediada em Chicago foi 2,5% maior do que do mesmo período de 2023, em US$ 14,8 bilhões.

O número veio praticamente em linha com o que analistas projetavam.

Às 17h27 (de Brasília), a ação da United Airlines avançava 0,55% no after hours de Nova York.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante entrevista a correspondentes internacionais, no Palácio da Alvorada. Brasília - DF

O Supremo Tribunal Federal (STF) tem maioria para autorizar a União a ajuizar ações rescisórias (usadas para cancelar sentenças com trânsito em julgado) contra decisões que autorizaram contribuintes a aplicar a “tese do século” a períodos anteriores a 2017.

Ficou conhecida como “tese do século” a decisão do Supremo que excluiu o ICMS da base do PIS/Cofins, em derrota bilionária para a União.

Até o momento, há seis votos para reconhecer a repercussão geral do tema e definir uma tese que vai servir de norte para o julgamento da controvérsia em toda a Justiça.

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Em 2021, o Supremo decidiu que a exclusão do ICMS da base do PIS/Cofins vale somente a partir de março de 2017, data da decisão de mérito.

Ocorre que, entre 2017 e a modulação dos efeitos, em 2021, centenas de empresas conseguiram decisões favoráveis na Justiça para obrigar a União a devolver tributos de períodos anteriores.

Desde então, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) ajuizou cerca de 700 ações rescisórias contra empresas que alegam ter direito a, pelo menos, R$ 1 milhão em créditos.

Ou seja, na estimativa mais conservadora, são R$ 700 milhões em disputa. Ao todo, a União já devolveu mais de R$ 300 bilhões para atender a decisão do Supremo.

O relator, ministro Luís Roberto Barroso, disse em seu voto que “a autoridade da decisão do STF pode ser imposta ainda que haja título executivo judicial anterior, desde que se proceda ao ajuizamento de ação rescisória com o fim de adequar o julgado à modulação dos efeitos”, Para o presidente do Supremo, há “potencialidade de recursos sobre idêntica controvérsia constitucional”, o que evidencia a “relevância jurídica e social da questão”.

Até o momento, Barroso foi seguido pelos ministros Flávio Dino, Gilmar Mendes, Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin.

(Com Estadão Conteúdo)

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A Pré-Sal Petróleo SA (PPSA) realizou na véspera a venda direta de 500 mil barris de petróleo da União para a norueguesa Equinor (Imagem: Freepik/@chandlervid85)

A produção de petróleo da União alcançou volume recorde de 89 mil barris de petróleo por dia (bpd) em agosto, referente aos oito contratos de partilha com 84,29 mil bpd e aos Acordos de Individualização da Produção (AIPs) das áreas não contratadas de Tupi e Atapu com 5,14 mil bpd, informou a Pré-sal Petróleo (PPSA).

O resultado cresce pelo quarto mês consecutivo e é cerca de 4% maior do que em julho, devido ao retorno da operação da plataforma P-74 ao campo de Búzios, após parada para manutenção.

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Com o novo recorde, a União se consolida como a sexta maior produtora de petróleo do País, disse em nota a diretora Técnica e presidente interina da estatal, Tabita Loureiro.

Em agosto, a União teve direito a uma produção de gás natural de 182 mil metros cúbicos (m³) por dia, 3,8% maior do que o resultado de julho. Os dados fazem parte do Boletim Mensal da Produção, divulgado nesta terça-feira, 15, pela PPSA.

“A parcela de óleo da União segue crescendo pelo quarto mês consecutivo, confirmando a nossa expectativa de alta ao longo dos próximos anos. No mês de setembro, realizamos a venda spot de 1,5 milhão de barris de petróleo em três cargas dos campos de Atapu, Sépia e Itapu, arrematadas pela Petrobras, Galp e a Refinaria Mataripe”, destacou a executiva, lembrando que em outubro serão comercializados 2,5 milhões de barris de petróleo do campo de Sépia, e em 2025 haverá um novo leilão na B3 para vender a produção de 2026.

A produção total dos contratos em regime de partilha ficou estável em 1 milhão de barris de petróleo por dia.

São oito contratos em produção e o campo de Búzios, na bacia de Santos, segue como o maior produtor, com cerca de 447 mil bpd, seguido de Mero (317 mil bpd) e Sépia (97 mil bpd), na mesma bacia.

Desde 2017, início da série histórica, a produção acumulada em regime de partilha é de 904 milhões de barris de petróleo. A produção acumulada da União soma 50,98 milhões de barris, informou a PPSA

Ainda em agosto, a produção de gás natural disponível para exportação em regime de partilha foi de 3,97 milhões de m³ por dia.

Búzios foi o maior exportador com 3,42 milhões de m³ por dia, respondendo por 84% do total da produção. Deste total, a União teve direito a uma produção de 118 mil m³ por dia.

Desde 2017, início da série histórica, a exportação acumulada de gás natural em regime de partilha é de 2,7 bilhões de m³. A parcela acumulada da União soma 196 milhões de m³.

(Com Estadão Conteúdo)

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Mary Daly

A presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de São Francisco, Mary Daly, disse nesta terça-feira, 15, que espera uma redução gradual das taxas de juros na economia americana, o que pode ser um movimento mais lento do que o mercado espera.

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Segundo ela, se os dados vierem em linha com o esperado, haverá mais um ou dois cortes nas taxas de juros até o fim de 2024.

A banqueira central, que vota nas decisões do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) deste ano, falou em uma sessão de perguntas e respostas na Escola de Negócios Stern, da Universidade de Nova York.

Segundo ela, os dados têm apontado para riscos menores ao trabalho e à inflação, mas a “guerra ainda não foi vencida”.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Prio

Os contratos futuros do petróleo despencaram mais de 4% nesta terça-feira, 15, com a notícia de que o governo de Israel evitará atacar instalações nucleares e petrolíferas do Irã, diminuindo o risco de um conflito mais amplo no Oriente Médio e de prejuízos à oferta da commodity.

A queda também é reflexo do relatório divulgado nesta terça pela Agência Internacional de Energia (AIE), que corta a projeção para demanda global em 2024 pelo terceiro mês seguido.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI (WTI) para novembro fechou em queda de 4,40% (US$ 3,25), a US$ 70,58 o barril.

O Brent (BRENT) para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), caiu 4,14% (US$ 3,21), a US$ 74,25 o barril.

O petróleo WTI chegou a ser negociado abaixo de US$ 70 o barril pela primeira vez em duas semanas, em meio ao abrandamento de tensões no Oriente Médio.

O governo dos EUA acredita ter obtido informações de Israel de que o país não atacará instalações nucleares ou petrolíferas iranianas, mas que a garantia não é inabalável e as circunstâncias podem mudar.

Somando-se a isso, a AIE agora prevê que a demanda mundial por petróleo aumentará 862 mil barris por dia (bpd) em 2024. No documento anterior, a estimativa era de avanço de 903 mil bpd.

Para 2025, por outro lado, a AIE revisou levemente para cima sua projeção para a alta do consumo, de 954 mil bpd a 998 mil bpd.

Os números marcam um acentuado arrefecimento em relação ao período pós-pandemia de 2022-2023, quando a demanda subia cerca de 2 milhões de bpd.

A queda nos preços também continua alimentada por preocupações sobre uma perspectiva de demanda mais fraca por petróleo depois que a China não forneceu detalhes de um pacote de estímulo para reanimar sua economia.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Agronegócio, lavoura

Levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a produção de grãos no Brasil terá crescimento recorde de 8,3% na temporada 2024/25, chegando a 322,47 milhões de toneladas. Se confirmado, o resultado representa acréscimo de 24,5 milhões de toneladas na comparação com o ciclo anterior.

A projeção consta do 1º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, divulgado nesta terça-feira (15). Em termos de área, o crescimento estimado é de 1,9%, totalizando 81,34 milhões de hectares a serem utilizados nesta safra.

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Segundo a Conab, a área destinada à produção de arroz é 9,9% maior do que a utilizada no ciclo anterior. Essa alta foi percebida em todas as regiões do país, sendo de forma mais intensa no Centro-Oeste (33,5%) e no Sudeste (16,9%).

“Só em Mato Grosso, os produtores vão destinar mais de 133 mil hectares para cultivo do grão, elevação de 39,3% quando comparada com a área registrada na temporada de 2023/24. Em Goiás, o aumento chega a 24%, índice pouco menor que o registrado em Minas Gerais, onde se verifica alta de 25,1%”, informou a Conab.

Principal região produtora de arroz no país, a Região Sul também ampliará sua área de cultivo, devendo chegar a 1,16 milhão de hectares. “Esse cenário influencia na expectativa de maior produção, com a colheita estimada em 12 milhões de toneladas, recuperando o volume obtido na safra 2017/2018”, segundo a companhia.

De acordo com o presidente da Conab, Edegar Pretto, a previsão é que o Brasil volte ao patamar das maiores safras de arroz da sua história. “Isso é resultado do trabalho de produtores em parceria com o governo federal, que voltou a elaborar políticas para todo o campo agrícola, contemplando pequenos, médios e grandes produtores”, justificou.

A Conab prevê aumento de área semeada para a produção de feijão. No caso, passando de 2,86 milhões de hectares em 2023/24 para 2,88 milhões de hectares no atual ciclo.

“Cultivado ao longo do ano, a maior elevação é esperada para a área semeada na primeira safra da leguminosa, com alta de 2,3%, sendo estimada em 881,3 mil hectares, resultando em uma produção de 947,3 mil toneladas”, informou a Conab.

A produção total de feijão o grão no país, considerando os três ciclos de cultivo, chegará a 3,26 milhões de toneladas, resultado 0,5% maior do que o registrado na safra anterior.

Soja, milho e algodão

A previsão é de aumento também da área destinada ao cultivo de soja. A Conab estima que essa elevação, entre a safra atual e a anterior, chegará a 2,8%.

Este aumento, no entanto, é o terceiro menor percentual de incremento desde o ciclo 2009/2010. Isso se deve ao atraso do início das chuvas este ano, principalmente no Centro-Oeste. A produção estimada é de 166,05 milhões de toneladas.

Já a expectativa com relação ao milho é de recuperação estimada em 3,5% da safra. A colheita total deve ficar em torno de 119,74 milhões de toneladas, com a área se mantendo em 21 milhões de hectares.

“Na primeira safra do cereal, tanto a produção como a área cultivada a expectativa é de redução de 1,1% e 5,4% respectivamente, passando para 3,76 milhões de hectares semeados, com a produção estimada em 22,72 milhões de toneladas”, detalhou a Conab.

No caso do algodão, a previsão sugerida neste primeiro levantamento indica crescimento de 2,9% na área a ser semeada, chegando a um total de 2 milhões de hectares. A produção da pluma está estimada em 3,67 milhões de toneladas.

China, Vietnã, Bangladesh, Turquia e Paquistão são mercados principais
(Imagem: CNA/ Wenderson Araujo/ Trilux)

“A primeira expectativa de produção acima de 12 milhões de toneladas para as culturas de inverno não se confirmou, influenciada principalmente pelas condições climáticas nas regiões produtoras. O trigo, principal cultura dentre os cultivos de inverno, teve a previsão de safra reduzida para 8,26 milhões de toneladas”, explicou a Conab.

Segundo a companhia, o resultado se deve a problemas no clima, em especial no Paraná, onde ocorreram estiagens, e à “falta de clima frio predominante”. Foram observadas ocorrências de geadas em agosto, o que prejudicou a produção.

Exportações

Caso se confirme o aumento da produção e a consequente oferta interna de arroz, a tendência é de queda no preço do produto.

No entanto, segundo a Conab, mesmo com essa queda, a rentabilidade do produtor deve se manter, uma vez que essa alta deverá vir acompanhada de aumento das exportações, chegando a 2 milhões de toneladas.

No caso do milho, a Conab está atenta à safra de verão do produto na América Latina, para ter uma ideia do potencial exportador do grão que tem Brasil e Argentina, seus principais produtores. Uma menor oferta na América do Sul-americana poderá refletir na recuperação dos preços no mercado externo.

As exportações estão projetadas em 34 milhões de toneladas no ciclo 2024/2025 e a demanda no mercado interno pelo grão deverá se manter aquecida, devido ao bom desempenho do mercado exportador de proteína animal e pela produção de etanol.

Já a exportação de soja neste ciclo devem chegar a 105,54 milhões de toneladas, com base no aumento da produção e da demanda mundial, especialmente da China. Os estoques finais estão estimados em 4,16 milhões de toneladas.

“No caso do trigo, os danos causados pelas adversidades climáticas no Paraná influenciam na valorização dos preços do cereal no mercado doméstico. O clima adverso em outras importantes regiões produtoras no mundo, bem como os conflitos geopolíticos enfrentados também foram fatores para a alta nas cotações verificadas”, informou a Conab.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Bank Of América

O Bank of America (BofA) (BAC; BOAC34) teve lucro líquido de US$ 6,9 bilhões no terceiro trimestre de 2024, 12% menor do que o ganho de US$ 7,8 bilhões apurado em igual período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta terça-feira.

O lucro por ação do banco americano entre julho e setembro foi de US$ 0,81, acima da projeção de analistas consultados pela FactSet, de US$ 0,76.

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A receita do BofA teve acréscimo anual de 1% no trimestre, a US$ 25,3 bilhões, superando levemente o consenso da FactSet, de US$ 25,25 bilhões.

Apenas a receita com juros diminuiu 3%, a US$ 14 bilhões, conforme “custos de depósito contrabalançaram juros elevados e crescimento nos empréstimos”.

Já as provisões para eventuais perdas com crédito somaram US$ 1,5 bilhão, ante US$ 1,2 bilhão um ano antes.

Veja o documento:

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(Com Estadão Conteúdo)

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Inteligência Artificial

Um esquema de romance falso utilizando deepfakes (vídeos criados por inteligência artificial) para enganar homens em toda a Ásia resultou em um prejuízo de mais de US$ 46 milhões (cerca de R$ 250 milhões) às vítimas.

A polícia de Hong Kong prendeu 27 suspeitos de integrar a quadrilha responsável pelo golpe, que usava vídeo chamadas falsas para atrair as vítimas e convencê-las a investir em uma plataforma fraudulenta de criptomoedas.

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Os deepfakes têm se tornado uma ferramenta poderosa para golpes online. A tecnologia permite criar vídeos incrivelmente realistas, dificultando a identificação da falsidade.

Celebridades como Pedro Bial, William Bonner, Drauzio Varella, Cesar Tralli e Anitta tornaram-se vítimas de golpes que usam deepfakes para fins publicitários enganosos.

No caso do golpe da “namorada de IA”, os deepfakes foram usados para enganar as vítimas, fazendo-as elas creditar que estavam conversando com mulheres reais, mesmo durante vídeo chamadas.

“Apesar de participarem de videochamadas, as vítimas continuaram acreditando que estavam construindo um relacionamento romântico com mulheres supostamente superiores”, disse o superintendente sênior Fang Chi-kin, chefe da unidade regional de crimes de New Territories South, em Hong Kong ao jornal local South China Morning Post.

O golpe

Com idades entre 21 e 34 anos, os golpistas criavam perfis falsos em redes sociais, utilizando deepfakes para se passar por mulheres “atraentes” em videochamadas. Eles iniciavam conversas com as vítimas, construindo relacionamentos online e cultivando uma sensação de intimidade e confiança.

“Após o contato inicial nas redes sociais, eles enviavam fotos geradas artificialmente usando IA para criar perfis atraentes em termos de aparência, personalidade, ocupação, educação e outros aspectos”, explicou o superintendente.

Uma vez estabelecida a confiança, os golpistas introduziam as vítimas a oportunidade de investimento em criptomoedas por meio de uma plataforma falsa.

Cripto Bitcoin Ethereum
Criptomoedas (Imagem: Unsplash/ Art Rachen)

“Eles apresentavam registros de transações e lucros fabricados, alegando grandes retornos sobre os investimentos”, disse Chi-kin. “Eles chegavam a discutir planos futuros com as vítimas, criando uma falsa sensação de felicidade para incentivá-las a continuar investindo para um futuro compartilhado.”

A quadrilha era altamente organizada, dividida em departamentos responsáveis por diferentes etapas do golpe. Eles utilizavam manuais de treinamento com instruções detalhadas sobre como abordar as vítimas, criar personas convincentes e ganhar sua confiança.

“Esses manuais descreviam como abordar diferentes tipos de vítimas e ofereciam orientação sobre a criação de personas e o envolvimento em conversas para fazer as vítimas gostarem e confiarem neles, especialmente em relação a estratégias de investimento”, disse o superintendente Iu Wing-kan, da unidade de crimes de New Territories South.

Investigação, prisões e apreensões

A polícia de Hong Kong iniciou a investigação após receber denúncias de vítimas do golpe. Em uma operação realizada em um galpão industrial em Hung Hom, os policiais prenderam 27 suspeitos, incluindo graduados em mídia digital e tecnologia de universidades locais, que teriam sido recrutados pela quadrilha para criar a plataforma de criptomoedas falsa e gerenciar as operações online.

A polícia apreendeu mais de 100 telefones celulares, computadores, relógios de luxo e cerca de US$ 26 mil em dinheiro As investigações continuam e mais prisões não são descartadas.

Os oficiais alertam para o risco de golpes online e recomenda que as pessoas sejam cautelosas ao interagir com desconhecidos na internet e ao investir em criptomoedas.

É sempre importante verificar a autenticidade das pessoas e das plataformas antes de compartilhar informações pessoais ou fazer qualquer tipo de investimento.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Técnico da Enel, verificando a rua

A Prefeitura de São Paulo ingressou com uma ação civil pública no Tribunal de Justiça nesta segunda-feira, 14, para que a concessionária Enel restabeleça imediatamente a energia elétrica nos pontos ainda afetados pelo apagão sob multa de R$ 200 mil em caso de descumprimento da determinação. O pedido ainda será analisado pela Corte.

O Estadão entrou em contato com a Enel e aguarda posicionamento da empresa a respeito da ação judicial. A companhia tem afirmado que reforçou as equipes próprias em campo, recebeu apoio de técnicos de outras distribuidoras e deslocou profissionais de outros Estados.

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A falta de energia elétrica ainda atinge 220 mil imóveis entre casas e comércios – na capital paulista e na Grande São Paulo, segundo atualização feita pela Enel Distribuição São Paulo na manhã desta terça-feira, 15.

O apagão foi o tema central do debate eleitoral entre os candidatos Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito, realizado pela Band nesta segunda-feira.

O prefeito buscou responsabilizar o governo federal, enquanto o deputado acusou a atual gestão de demora na adoção de medidas para restabelecer a ordem. O tema também tem pautado a propaganda eleitoral obrigatória dos dois candidatos.

Paralelamente à ação judicial, o Ministério de Minas e Energia deu à Enel, na segunda-feira, prazo de três dias para resolver o apagão na cidade de São Paulo.

A ação civil pública da Prefeitura tramita na 2ª Vara de Fazenda Pública da capital, assinada pela procuradora-geral do Município, Marina Magro Beringhs Martinez.

“Os vendavais, de acordo com os registros preliminares, propiciaram a queda de 386 árvores. Parte delas, por estarem próximas à fiação elétrica e, por inércia da Enel, com manejos em atraso, conforme exaustivamente demonstrado ao longo desta demanda, causaram a interrupção no fornecimento de energia elétrica para mais de 1,6 milhão de pessoas”, diz trecho do documento.

Casa com fiação jogada e sem energia
(Imagem: André Torres/Dinheirama)

A Prefeitura afirma que persiste a “inércia da concessionária federal em apresentar Plano de Contingência que leve em consideração o montante de árvores em contato com a fiação elétrica ou dentro dos limites da Zona Controlada (cerca de 1/3 do total de árvores situadas em vias públicas), bem assim a alta probabilidade de intempéries climáticas a que a Cidade se sujeita entre os meses de outubro a março, todos os anos”.

Quatro dias após o temporal, 49 árvores ainda aguardam a atuação da empresa Enel para que as equipes municipais iniciem o trabalho de remoção e limpeza, de acordo com o poder municipal.

A Prefeitura afirma que acionou a Agência Reguladora de Energia Elétrica (Aneel) e o Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as deficiências do serviço público prestado pela Enel.

Esta não é a primeira ação da Prefeitura contra a Enel. Desde o ano passado, a Prefeitura já enviou dois ofícios à Corte de Contas e outros dois à Aneel solicitando medidas efetivas contra a concessionária, maior fiscalização do contrato de concessão e aplicação de multa contra a Enel.

No pico do apagão, mais de 2,1 milhões ficaram sem luz após a tempestade com ventania na noite de sexta-feira, com rajadas que chegaram a 107,6 km/h.

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Avião da Gol decola do Aeroporto Internacional de Brasília

A Gol Linhas Aéreas (GOLL4) permitirá que o cliente pague passagens aéreas com a antecipação do saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Clientes com saldo no fundo poderão antecipar até dez anos de saque para a compra, e o valor disponível nas contas deve ser de pelo menos R$ 300. A aquisição tem de acontecer pelo menos quatro dias antes da viagem.

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A linha de crédito é feita pelo Digio, banco digital do Bradesco (BBDC4) especializado em produtos com garantia, e usa tecnologia da Finantech.

A forma de pagamento é válida somente para compras no site da companhia aérea.

O saque-aniversário do FGTS permite que o detentor de conta no fundo retire parte dos recursos todos os anos no mês do seu aniversário.

É uma opção que complementa as outras modalidades de saque, como a permitida na rescisão do contrato de trabalho ou no financiamento da casa própria.

Desde a criação do saque, bancos têm oferecido linhas de crédito atreladas a ele.

Na prática, elas funcionam como um consignado, mas atingem inclusive pessoas desempregadas ou que estejam negativadas, desde que tenham recursos depositados no FGTS.

“A parceria com o Banco Digio e a Finantech é um passo importante para democratizar o acesso às viagens aéreas, permitindo que mais pessoas planejem suas férias e momentos especiais utilizando um recurso que já possuem no seu dia a dia”, diz em nota o diretor de Meios de Pagamento da Gol, Diogo Lopes.

“Nosso objetivo é permitir que as pessoas tenham mais possibilidades financeiras para seus momentos de lazer, utilizando recursos que já são delas, como a antecipação do Saque-Aniversário do FGTS, sem comprometer a renda mensal ou criar dívidas futuras”, afirma o diretor financeiro do Digio, André Fonseca.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Aplicativo do Tesouro Nacional

A Unacon (Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle) disse nesta terça-feira que irá paralisar as operações do Tesouro Direto todas as terças e quintas em uma “operação padrão” durante o estado de greve.

Os servidores, mobilizados desde janeiro, intensificaram as ações a partir de agosto, após o encerramento unilateral das negociações por parte do governo, disse o sindicato.

“A carreira de Finanças e Controle reivindica tratamento isonômico em relação às carreiras da AGU, da Polícia Federal e da Receita Federal, com as quais atua diretamente, além da negociação de três pontos centrais para a valorização: cumprimento integral do acordo firmado em 2015, que prevê a exigência de nível superior para o ingresso no cargo de Técnico Federal de Finanças e Controle; manutenção dos atuais treze níveis da tabela de progressão; e a correção de assimetrias salariais com carreiras de mesmo nível na Administração federal”, mostra uma nota.

Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada na quinta-feira (10) passada, o sindicato havia decidido pela ampliação da greve de um para dois dias.

Com isso, os servidores da Controladoria-Geral da União e do Tesouro Nacional farão greve às terças e quintas-feiras.

“A greve já impacta áreas estratégicas da Administração, como a suspensão de vendas de títulos pelo Tesouro Direto, e a expectativa é que as implicações se intensifiquem nos próximos dias, especialmente diante da possível publicação das exonerações a pedido dos servidores que colocaram seus cargos à disposição em apoio ao movimento Valorização Já!”, destacou o sindicato.

Nas interrupções recentes, o Tesouro tem informado que os agendamentos de compra previstos para os dias suspensos são cancelados. No entanto, as operações de resgate antecipado e agendamentos acontecem normalmente.

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Greve Tesouro CGU

Os funcionários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Tesouro Nacional, responsáveis pelo Tesouro Direto, plataforma de negociação de títulos públicos por pessoas físicas, estão em greve nesta terça-feira (15).

Fundamentais para o bom andamento do mercado, ambas instituições têm enfrentado instabilidades durante 2024.

O Tesouro Direto já tinha outras duas vezes ao longo do ano. Segundo a Unacon (Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle), a partir de hoje, os auditores e técnicos federais de finanças e controle paralisarão as atividades todas as terças e quintas-feiras, tanto na CGU quanto no Tesouro Nacional.

O Tesouro informou que os agendamentos de compra previstos para o dia serão cancelados. No entanto, as operações de resgate antecipado e agendamentos serão realizadas normalmente no dia 15.

IBGE

Já o IBGE enfrenta a sua primeira paralisação desde o início dos enfrentamentos públicos entre os servidores e o presidente do instituto, Márcio Pochmann.

O protesto é um alerta contra medidas tomadas por sua gestão, como a criação da Fundação IBGE+, alteração no estatuto do instituto, mudança de locais de trabalho de servidores e extinção do trabalho totalmente remoto.

A entidade representante dos trabalhadores solicitou reunião com Pochmann em ofício, mas o encontro ainda não foi agendado pela direção, informou o Estadão/Broadcast.

O IBGE ressaltou que a Lei de Greve (Nº 7.783, de 28 de junho de 1989) prevê que a representação sindical deve comunicar oficialmente o empregador, conforme o Artigo 13.

“Na greve, em serviços ou atividades essenciais, ficam as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas da paralisação”, destacou o IBGE em nota. “Cabe ao IBGE zelar pela lei e o papel democrático das relações de trabalho, para a conclusão, a contento, do plano de trabalho referente ao exercício de 2024”, afirmou. O instituto afirmou que não foi informado sobre a paralisação.

Núcleos estaduais do sindicato nacional dos servidores do instituto, o Assibge-SN, promovem reuniões ao longo de toda esta semana para decidir os rumos do movimento.

Servidores contra o mercado financeiro

Em paralelo, outros sindicatos, incluindo de servidores do Banco Central, realizaram nesta manhã um seminário “Não à PEC 65/2023. Sim ao BC que o Brasil precisa” nesta manhã, em Brasília. A PEC trata da autonomia do BC.

Ali, sindicalistas discutiram “o papel fundamental do Banco Central na proteção do poder de compra da população através da gestão das políticas monetárias”.

“A PEC 65/2023 representa um risco: distanciar o BC da supervisão do estado pode prejudicar todos os brasileiros. É hora de nos unirmos e defendermos um Banco Central forte e comprometido com o bem-estar do nosso país!”

(Com Estadão Conteúdo)

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Cristo Redentor Rio simone-dinoia-aTRfm0BajOc-unsplash

Tramita no Senado Federal proposta para excluir a área do Alto do Corcovado, que abriga o Cristo Redentor, dos limites do Parque Nacional da Tijuca. Os três senadores do Rio de Janeiro, Carlos Portinho (PL), Flávio Bolsonaro (PL) e Romário (PL) dizem que a mudança melhoraria a administração do monumento nacional.

A proposta (PL 3.490/ 2024) está aguardando designação de relator na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) e seguirá para a Comissão de Meio Ambiente (CMA) para decisão terminativa. Ou seja, se não houver recurso para votação em Plenário, segue diretamente para a Câmara dos Deputados.

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Segundo o projeto, o Cristo Redentor, considerado uma das sete maravilhas do mundo moderno, enfrenta sérios problemas de estrutura e gestão como a falta de acessibilidade para pessoas com deficiência, escadas rolantes que ficariam meses inoperantes, equipamentos degradados e a falta de banheiros para atender a quantidade de visitantes.

A proposta sugere que uma parte do parque, onde fica o Cristo, seja retirada da proteção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Se o texto for aprovado, serão excluídos pouco mais de 6,77 mil metros quadrados de um total de mais de 39 milhões de metros quadrados, o que representa menos de 0,02% da área total da unidade. Assim, de acordo com os autores do projeto, a Mitra Arquiepiscopal, associação privada vinculada à Arquidocese do Rio de Janeiro responsável pelos patrimônios religiosos do Rio, teria liberdade para administrar e cuidar melhor do monumento, sem precisar pedir autorização prévia formal à autarquia gestora do parque.

“Não podemos aceitar que o ícone brasileiro de maior reconhecimento internacional permaneça em situação de precariedade e má gestão”, disse Portinho.

Cristo Redentor

O Cristo Redentor, localizado no topo do Morro do Corcovado, no Rio de Janeiro, é uma das mais icônicas estátuas do mundo. A estátua começou a ser planejada em 1921, pelo engenheiro Heitor da Silva Costa e esculpida pelo artista francês Paul Landowski, e foi construída entre 1926 e 1931. O monumento tem 38 metros de altura e é um símbolo cultural nacional que atrai milhões de visitantes anualmente.

Além de ser uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo, o Cristo Redentor é também um Patrimônio Mundial da Unesco. Sua localização proporciona uma vista deslumbrante da cidade do Rio de Janeiro, incluindo a Baía de Guanabara e o Pão de Açúcar.

(Com Agência Senado)

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2 - Bola de Cristal Mercados Leonardo_Phoenix_A_35yearold_stock_trader_dressed_in_a_crisp_w_0

Um experimento descrito no Wall Street Journal revelou que, mesmo com acesso a uma “bola de cristal” informando manchetes econômicas, os traders não conseguem acertar consistentemente o rumo do mercado. O jogo de simulação, chamado “Crystal Ball Trading Game“, foi criado por Victor Haghani, ex-fundador do Long-Term Capital Management.

Nele, jogadores receberam 15 páginas do WSJ ao longo de 15 anos e tentaram prever movimentos dos mercados. Apesar de sua experiência, a maioria dos jogadores falhou em aumentar o capital inicial, e muitos perderam tudo.

O experimento começou com a ideia de que ter uma prévia das notícias que impactariam o mercado garantiria sucesso financeiro. O cenário proposto incluía manchetes importantes, como “Hiring Blows Past Expectations” (Contratações Superam Expectativas), que em 2019 ajudou a elevar o Dow Jones a um recorde.

No entanto, na prática, os traders não conseguiram transformar esse conhecimento em lucros consistentes. Muitos participantes, mesmo com a capacidade de alavancar suas apostas, acabaram com perdas substanciais.

“Se você desse a um investidor as notícias do dia seguinte com 24 horas de antecedência, ele iria à falência em menos de um ano”, ensinou o estatístico matemático Nassim Taleb.

Para Haghani, embora o experimento não tenha testado a declaração de Taleb precisamente, “em geral, achamos que ele está certo. Sua proposição contraintuitiva é tanto perspicaz quanto instrutiva”.

O fracasso não foi limitado a pequenos erros de julgamento. Os jogadores, na média, terminaram o experimento com uma perda de 31%, demonstrando que, mesmo com informações aparentemente privilegiadas, prever os movimentos de mercado é extremamente complexo. Como relatado pelo Wall Street Journal, o problema foi, em parte, atribuído ao comportamento de manada dos mercados, em que traders reagem de forma imprevisível a notícias, seja pela volatilidade intrínseca ou pelas reações emocionais dos investidores.

Resultado do experimento

Victor Haghani destacou que o experimento mostrou como mercados são influenciados por fatores irracionais e comportamentos coletivos que não podem ser facilmente decifrados, mesmo com informações claras à disposição. “Traders que receberam uma prévia das notícias econômicas importantes falharam em sua maioria”, destaca o WSJ.

Isso levanta a questão sobre o verdadeiro poder de previsões econômicas, mesmo para investidores com alta especialização e acesso a informações privilegiadas.

O jogo incluía 8.000 jogadores, muitos deles profissionais do setor financeiro, o que torna os resultados ainda mais surpreendentes. Mesmo pessoas experientes no mercado, que teoricamente deveriam ser capazes de utilizar essas informações de maneira eficaz, tiveram dificuldades em acertar a direção correta dos mercados. “Eles acertaram a direção do mercado de ações menos da metade das vezes”, relatou o WSJ.

O mercado é caótico

Haghani também realizou um experimento com dinheiro real em 2015, envolvendo 61 participantes com experiência financeira. Esses participantes, mesmo com uma moeda viciada que oferecia 60% de chance de sucesso em suas apostas, falharam em maximizar seus retornos. Apenas 21% dos jogadores saíram com o prêmio máximo, enquanto 28% perderam tudo, revelando o quanto o gerenciamento inadequado do risco pode prejudicar até as estratégias aparentemente mais vantajosas.

O segundo aprendizado do experimento foi a natureza caótica e emocional dos mercados. Mesmo diante de manchetes claras, os investidores subestimaram a complexidade das reações do mercado. Em muitos casos, os mercados se moveram na direção oposta ao esperado, desafiando a lógica tradicional.

“Ver uma manchete audaciosa não lhe diz como o mercado reagirá”, afirma Haghani.

Essa imprevisibilidade é uma característica fundamental dos mercados, onde as variáveis emocionais e psicológicas desempenham um papel tão importante quanto os fundamentos econômicos. No experimento, alguns participantes tentaram alavancar pesadamente com base em notícias que pareciam garantidas, o que muitas vezes resultou em perdas ainda maiores.

A conclusão do estudo sugere que não há garantias em investimentos, mesmo com uma vantagem informacional. O mercado, como demonstrado no experimento da bola de cristal, responde de maneiras inesperadas e muitas vezes ilógicas. Mesmo quando os investidores têm acesso a previsões, o resultado pode ser contrário ao esperado.

“Mercados são feitos de multidões com emoções complexas”.

Esse fator humano torna o comportamento do mercado imprevisível, desafiando a ideia de que informações privilegiadas podem garantir sucesso financeiro. Isso reforça a importância de estratégias de longo prazo e gestão adequada de riscos, ao invés de tentativas de prever o comportamento do mercado com base em dados imediatos.

Ou sela, a aleatoriedade e a irracionalidade dos mercados, combinadas com a complexidade das reações humanas, tornam a tarefa de prever o futuro uma empreitada arriscada e, na maioria das vezes, infrutífera.

Você pode jogar este jogo aqui: Desafio da bola de cristal

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Eve-AiR-Mobility Embraer

A Eve Air Mobility (EVEX), da Embraer (EMBR3), anunciou nesta terça-feira, 15, a assinatura de um contrato de financiamento de R$ 500 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento do Brasil (BNDES) para o desenvolvimento da fábrica de sua aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL) em Taubaté, no Estado de São Paulo.

Sob o programa BNDES Mais Inovação, o acordo reforça o compromisso do BNDES em apoiar projetos inovadores e os avanços da Eve na promoção da indústria de mobilidade aérea urbana (UAM) e da descarbonização na aviação, destaca a empresa em nota.

“Estamos profundamente gratos pelo apoio e confiança contínuos que o BNDES demonstrou à Eve enquanto avançamos em nossa missão de reimaginar a mobilidade através de experiências de voo urbano eficientes e sustentáveis”, destaca Johann Bordais, CEO da Eve.

Segundo o executivo, o financiamento será fundamental para a instalação de nossa unidade de produção do eVTOL, que não apenas será a primeira do gênero no Brasil, mas também alimentada por energia limpa e renovável.

Para a Eve, o financiamento para a instalação da fábrica representa um progresso na parceria entre Eve e BNDES, iniciada com a aprovação de uma linha de crédito de R$ 490 milhões em 2022 para apoiar o programa de desenvolvimento do eVTOL da Eve. O novo acordo de financiamento é estruturado por meio de subcréditos de fontes nacionais e internacionais, incluindo os fundos em moeda estrangeira do banco, com um prazo de 16 anos.

Com uma produção total esperada para até 480 aeronaves por ano, a Eve planeja expandir a capacidade de produção do local em uma base modular, em quatro fases de 120 aeronaves cada. Isto proporcionará uma metodologia de investimento disciplinada e eficiente em termos de capital à medida que o mercado cresce.

A Eve possui o maior backlog do setor, com cartas de intenção (LOI) para 2.900 eVTOLs de 30 clientes em 13 países, representando um potencial de US$ 14,5 bilhões em receita.

(Com Estadão Conteúdo)

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Petrobras FPSO Maria Quiteria (6)

A Petrobras (PETR3; PETR4) iniciou a produção na FPSO (Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência) Maria Quitéria, no campo de Jubarte, no pré-sal da Bacia de Campos, na área conhecida como Parque das Baleias, no Espírito Santo.

A Petrobras é a única detentora dos direitos de produção da área.

Segundo um documento enviado ao mercado nesta terça-feira (15), a unidade tem capacidade de produzir até 100 mil barris de óleo por dia e processar até 5 milhões de metros cúbicos de gás diariamente.

O projeto contará com oito poços produtores e oito injetores.

A Petrobras explica que a FPSO teve a sua entrada antecipada, visto que a previsão inicial era 2025, de acordo com o Planejamento Estratégico 2024-2028.

“A plataforma está equipada com tecnologias para redução de emissões com mais eficiência operacional combinada à redução em cerca de 24% de emissões operacionais de gases de efeito estufa”, diz a estatal.

Com 156 metros de altura e 333 metros de comprimento, o FPSO está instalado em lâmina d’água de 1.385 metros, no campo de Jubarte.

Parque das Baleias

A área de Parque das Baleias é formada pelos campos de Jubarte, Baleia Anã, Cachalote, Caxaréu, Pirambú e Mangangá.
O primeiro campo, de Jubarte, foi descoberto em 2001. Em 2019 a Petrobras e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural
e Biocombustíveis (ANP) celebraram um acordo para a prorrogação do prazo de concessão até 2056 do novo campo de
Jubarte unificado, que viabilizou a implantação do FPSO Maria Quitéria, novo sistema de produção do Projeto Integrado
do Parque das Baleias, além de projetos complementares na área.

Atualmente, estão em operação no Parque das Baleias outras três plataformas: P-57, P-58 e FPSO Cidade de Anchieta.
Com a entrada em operação do Maria Quitéria, esta unidade corresponderá a cerca de 40% da produção do campo quando
estiver topada.

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Mercados Ibovespa Ações, BDRs

O Ibovespa (IBOV) começou a semana de maneira positiva, fechando o dia em alta de 0,78%, aos 131.005 pontos, mas até quando o índice tem força para subir?

Nos EUA, o dia foi positivo com o S&P 500 (SPXUSD) avançando 0,77% e renovando máxima histórica por mais uma vez, enquanto o Nasdaq (IXIC) acelerou 0,87%.

“O Ibovespa avançou e aproximou-se da resistência inicial em 131.800 pontos. Passando deste patamar, o índice abrirá espaço para uma recuperação e poderá estender esse movimento em direção às resistências em 134.000 pontos e 135.900 pontos”, apontam os analistas do Itaú BBA Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta.

Já do lado da baixa, o índice ganhou um fôlego e possui importante região de suporte em 130.000/129.000 pontos. Se perder essa região, o benchmark entrará em tendência de baixa e encontrará próximos suportes em 128.400 pontos e 123.000 pontos.

“O mercado brasileiro mostra ainda que nem mesmo o maior nível de otimismo (máxima histórica) do SP500 tem conseguido fazer o índice buscar as resistências. O Ibovespa em dólar já perdeu o suporte e está em tendência de baixa”, ressalta o time de análise do BBA.

Para eles, o ponto de atenção está na região dos 130.000 pontos, que pode segurar uma expectativa de recuperação, enquanto o movimento de novas máximas acontece no mercado americano.

“Atenção aos stops de curto prazo e preferência por ativos em tendência de alta consolidada, ou seja, que negociem há pelo menos seis meses acima de sua média móvel de 200 períodos”, alertam.

Para a Ágora Investimentos, após respeitar a região consolidada de suporte dos 129.500 pontos, o Ibovespa iniciou a semana em alta e voltou a negociar acima do fundo anterior dos 130.530 pontos, testando e respeitando por enquanto a média diária de 9 períodos como resistência.

Veja o gráfico do Ibovespa

Gráfico Ibovespa 6
(Imagem: Ágora Investimentos)
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