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Trump Meme

Estava no calendário econômico o fatídico dia 20 de janeiro de 2025, o qual marca o início de um novo capítulo para os Estados Unidos e para os mercados globais. Donald Trump, após um período de estagnação política e financeira, está pronto para assumir o comando novamente com uma presidência que, assim como as anteriores, promete abalar as fundações econômicas do país e do mundo.

Enquanto investidores e analistas se preparam para enfrentar o primeiro dia de sua presidência, muitas perguntas surgem sobre os impactos imediatos e de longo prazo que este evento terá no mercado de ações e na economia global. Mas não é só a política que está atraindo atenção hoje: um novo capítulo no universo das criptomoedas está prestes a se desenrolar, com o lançamento das memecoins TRUMP (TRUMP) e MELANIA, que se apresentam como um indicador interessante de como a política e as novas tecnologias estão influenciando a economia moderna.

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Expectativas e Impactos nos Mercados

Como todos sabemos, Donald Trump é uma figura capaz de provocar reações polarizadas. Seu retorno à Casa Branca, após conquistar seu segundo mandato, não será apenas um momento histórico do ponto de vista político, mas também um momento crítico para os mercados financeiros globais. O que podemos esperar do primeiro dia de sua presidência? Seu estilo único e sua atitude imprevisível podem levar a uma nova fase de volatilidade nos mercados de ações, com reflexos em tudo, desde políticas fiscais até a regulação dos setores financeiros.

Em primeiro lugar, espera-se uma forte reação nas bolsas internacionais, com investidores prontos para apostar no retorno de Trump, especialmente no setor das grandes empresas de tecnologia e mídia, áreas que, durante seu primeiro mandato, tiveram um crescimento notável. Sua política de desregulação e sua abordagem favorável aos negócios podem estimular o crescimento nos setores mais voláteis, como energia e matérias-primas. No entanto, também haverá riscos: sua retórica agressiva, principalmente em relação à China, ao comércio global e à regulação das criptomoedas, pode gerar períodos de instabilidade, afetando também o mercado de câmbio.

Analistas sugerem que as ações tecnológicas, em particular aquelas ligadas à Internet e à inteligência artificial, podem reagir positivamente à nova presidência, graças à promessa de menores impostos e incentivos para startups e empresas inovadoras. Além disso, as ações ligadas aos setores militar e de defesa, que já haviam se fortalecido durante seu primeiro mandato, podem se reforçar ainda mais.

Consequências econômicas de uma presidência Trump

Uma vez que o juramento seja prestado, é provável ocorrer uma aceleração das políticas fiscais e um fortalecimento das medidas protecionistas. Trump já anunciou planos para implementar mais cortes de impostos corporativos, incentivando o crescimento das empresas nacionais e promovendo a inovação interna. No entanto, isso também pode gerar preocupações sobre a dívida pública, criando uma tensão entre crescimento econômico e o risco de endividamento excessivo.

No curto prazo, espera-se uma aceleração do crescimento nos setores relacionados à infraestrutura, como construção e imóveis. Sua agenda política, já focada em estímulos econômicos e cortes de impostos, provavelmente terá um impacto positivo nessas áreas. Os especialistas esperam que índices de referência como o Nasdaq e o S&P 500 subam, especialmente no setor tecnológico, mas a incerteza sobre suas ações na política externa, especialmente com a China, pode gerar flutuações e aumentar o risco.

O mercado pode ser caracterizado por maior volatilidade, com picos de otimismo e momentos de retração. Outro fator importante será a reação dos mercados às primeiras ações de Trump sobre a regulação das criptomoedas e blockchain, um tópico que tem sido frequentemente discutido durante sua campanha.

TRUMP e MELANIA: Política com o Mundo das Criptomoedas

Além da dimensão política, um aspecto realmente fascinante do primeiro dia de Trump é a introdução das memecoins TRUMP e MELANIA. Essas criptomoedas não são apenas uma novidade no mundo das criptomoedas, mas um fenômeno completo que mistura política com especulação financeira.

Em um mercado tradicionalmente visto como altamente volátil e especulativo, as memecoins já são uma instituição, mas a movimentação de Trump pode levar essas moedas a um novo nível. TRUMP e MELANIA são moedas vinculadas à imagem e à figura de duas das personalidades mais influentes dos Estados Unidos. Mas o que isso significa para o mercado de criptomoedas e para a economia global?

As memecoins, em geral, são ativos digitais cujo crescimento é alimentado principalmente pelo fervor das redes sociais e pelas especulações de investidores mais jovens e apaixonados por cultura pop. No entanto, com a marca Trump por trás dessas criptomoedas, podemos esperar um impacto muito maior. A mesma polarização que tem caracterizado sua carreira política pode resultar em uma forte demanda especulativa por TRUMP, aumentando sua volatilidade.

Implicações para o mercado de ações: A influência das criptomoedas

Enquanto as políticas de Trump podem estimular o crescimento em diversos setores, a introdução de TRUMP e MELANIA como ativos especulativos pode levar os mercados financeiros a novas direções. É possível que o mercado de ações, embora continue a seguir a economia real, seja influenciado pelo crescente interesse por criptomoedas. As memecoins também podem levar investidores de nicho a redirecionar seus recursos para essas moedas, aumentando ainda mais a liquidez no setor de criptomoedas e desviando capital de ativos de ações mais tradicionais.

A introdução das memecoins também pode levar os governos a revisar suas regulamentações sobre criptomoedas, criando uma nova fase de incertezas regulatórias que podem impactar diretamente os mercados financeiros tradicionais.

Uma nova era de volatilidade e oportunidades

O retorno de Trump à Casa Branca, aliado ao lançamento de suas memecoins, pode marcar o início de uma nova era de volatilidade nos mercados financeiros, deixando o mercado ainda mais dinâmico e completo. Alguns pontos são chave para ficar esperto durante esse mandato:

  • Monitorar em tempo real os tweets de figuras-chave, como Trump e Musk, será crucial para antecipar movimentos do mercado.
  • Além disso, a intensificação da guerra comercial com a China, e demais parceiros, deve impactar negativamente setores dependentes de commodities e cadeias de suprimentos globais, enquanto políticas protecionistas podem favorecer small caps americanas.
  • A possível implementação de medidas pró-cripto sugere uma transformação regulatória que pode redefinir o setor, bem como trazer ainda mais incerteza sobre o futuro desses ativos.
  • Por fim, a combinação de políticas fiscalmente expansivas e conservadoras exigirá análise cuidadosa sobre o impacto na dívida americana, nos juros e, consequentemente, na inflação, influenciando diretamente o dólar (e aqui saliento o USDBRL).

Em resumo, estar preparado para navegar essa complexidade será essencial para mitigar riscos e capturar oportunidades nesse novo ciclo, bem como manter uma aba do X aberta para acompanhar o caos em tempo-real.

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CEO da Petrobras, Magda Chambriard, em coletiva de imprensa

A Petrobras (PETR3;PETR4) voltou a ter um escritório em São Paulo, informou em uma rede social a presidente da estatal, Magda Chambriard.

A nova sede foi inaugurada na semana passada, após a empresa trabalhar em esquema de coworking desde que o escritório da estatal foi fechado em 2019 pelo ex-presidente da companhia Roberto Castello Branco, durante o governo Jair Bolsonaro.

“A quem interessar possa… Por incrível que pareça, e em São Paulo, onde temos quatro refinarias, dutos, instalações portuárias, estávamos trabalhando em coworking. Revisamos essa situação e providenciamos sede digna em SP para atuação de mais de 400 funcionários”, escreveu Magda.

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A Petrobras possui quatro refinarias no Estado: Replan (Paulínia), Recap (Mauá), Revap (São José dos Campos) e RPBC (Cubatão), além de sete terminais, duas termelétricas, uma unidade de tratamento de gás (UTGCA) e operações na Bacia de Santos.

Desde 2019, quando a antiga sede da Petrobras na Avenida Paulista foi fechada, funcionários da empresa passaram a trabalhar em coworkings ou em unidades fora da capital paulista, o que gerava longos deslocamentos para os empregados e trazia dificuldades logísticas para algumas atividades.

A nova sede ocupa três andares na Avenida Paulista, onde a Petrobras esteve até o início de 2019, mas em outro prédio.

O Edifício São Paulo (Edisp), como será chamada a sede, terá capacidade para cerca de 200 empregados.

“A sede paulistana também contará com salas para a alta administração da Petrobras, e atenderá uma necessidade da empresa: ter um espaço em São Paulo para reuniões com investidores, reuniões de projetos, dentre outros. O local vai reunir funcionários de áreas administrativas lotados em São Paulo”, explicou a empresa.

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Oceanpact

O Bradesco BBI avaliou positivamente o desempenho da Oceanpact (OPCT3) nos resultados preliminares do leilão de embarcações de apoio que servem para operar veículos de operação remota (ROVs) da Petrobras (PETR3PETR4).

Três navios da companhia: Timbebas, Reis e Meros foram classificados nos lotes iniciais A1 e A2. Segundo os analistas Vicente Falanga e Ricardo França, os lances apresentados pela Oceanpact superaram as expectativas para renovação de contratos, o que pode indicar taxas diárias alinhadas ou até superiores às estimativas do banco.

Apesar do otimismo, o Bradesco BBI ressalta que a fase de negociações, que pode durar até 60 dias, é crucial para o desfecho.

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A Petrobras pode solicitar descontos adicionais ou até cancelar contratos caso as condições comerciais não sejam atendidas.

Além disso, outros resultados devem ser divulgados nos próximos dias, com mais embarcações da Oceanpact entre os classificados.

Veja o que o Bradesco BBI disse sobre a Oceanpact

Desempenho dos navios. O Timbebas ficou em primeiro lugar no lote A1, enquanto Reis e Meros ocuparam posições no lote A2. “Isso demonstra competitividade e alinhamento com as necessidades da Petrobras”, destacaram os analistas.

Taxas acima do esperado. Os lances indicaram valores superiores a US$ 100 mil/dia no lote A1 e US$ 120 mil/dia no lote A2. Segundo Falanga e França, “há uma boa probabilidade de que as taxas diárias fiquem em linha ou acima de nossas estimativas”.

Margem de negociação da Petrobras. Apesar dos valores elevados, os analistas acreditam que a estatal possui margem limitada para reduzir as taxas. Isso reflete uma sincronia estratégica entre os participantes do leilão.

Oferta do Meros como outlier. O lance do navio Meros incorpora o custo de renovação do arrendamento, que vence no final de 2025. “É improvável que a Petrobras assine um contrato neste nível de taxa diária”, afirmaram os analistas.

Importância das renovações. Os contratos oriundos deste leilão são considerados essenciais para reduzir os riscos na projeção de Ebitda de R$ 780 milhões para 2026, segundo o Bradesco BBI.

Impacto nas projeções financeiras. Caso os contratos sejam concretizados, o múltiplo P/L da companhia poderá cair de 11x em 2025 para 4x em 2026, indicando uma melhora significativa nos resultados financeiros.

Próximos passos do leilão. Mais dois ou três navios da Oceanpact podem ser classificados em lotes cujos resultados serão divulgados nos próximos dias.

Risco e oportunidade. Embora o leilão represente uma oportunidade de crescimento, as negociações e a capacidade da Petrobras de impor descontos representam riscos a serem monitorados.

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Hospital São Luiz Alphaville, da Atlantica D'Or

A joint venture entre Rede D’Or (RDOR3) e a Atlântica Hospitais, subsidiária do Bradesco Seguros, configura uma “fusão disfarçada” entre as empresas, criando um forte alinhamento estratégico no mercado de saúde privado, avalia o BTG Pactual em um relatório publicado nesta terça-feira (22). A parceria, chamada Atlântica D’Or, já conta com quatro hospitais operacionais e outros dois em construção, com planos de expansão em diversas regiões estratégicas.

Os analistas Samuel Alves, Yan Cesquim e Marcel Zambello afirmam que a união das operações, anunciada em maio do ano passado, amplia a participação de mercado em regiões-chave, enquanto reduz riscos na maturação dos ativos. “Esse forte alinhamento pode levar a muitos projetos adicionais de expansão para a joint venture, implicando uma possível fusão disfarçada dos grupos”, observaram os analistas. A Rede D’Or permanece como a principal recomendação do BTG no setor de saúde.

De acordo com o relatório, o negócio valida o sólido alinhamento entre a Rede D’Or e o Bradesco. A SulAmérica, integralmente controlada pela Rede D’Or, e o Bradesco juntas possuem 6,64 milhões de membros de saúde, ou cerca de 13% do mercado de saúde privado do Brasil e 22% dos prêmios.

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Veja o que o BTG disse sobre a Rede D’Or

Alinhamento estratégico entre Rede D’Or e Bradesco Seguros. A Atlântica D’Or já opera quatro hospitais e tem dois em construção. “Essa parceria valida o sólido alinhamento entre a Rede D’Or e o Bradesco, abrindo espaço para novos projetos de expansão conjunta”, destaca o relatório.

Presença robusta no mercado de saúde privado. Com a SulAmérica e o Bradesco, as empresas controlam 13% do mercado de saúde privado no Brasil e 22% dos prêmios de seguros. “Essa sinergia é essencial para o fortalecimento da joint venture”, afirmaram os analistas.

Exemplos regionais reforçam a tese. No projeto de Ribeirão Preto, o Bradesco detém 4,5% de participação de mercado, enquanto a SulAmérica não está entre os 10 maiores players. “A presença significativa do Bradesco reduz os riscos do processo de maturação do ativo”, explicaram os analistas.

Benefícios para outras empresas do grupo. O Fleury (FLRY3) pode ser um dos maiores beneficiados pela parceria, com oportunidades de novos contratos para diagnósticos nos hospitais da Atlântica D’Or. “O aumento da demanda por exames e análises clínicas impulsiona os serviços de diagnóstico B2B na região de Campinas“, afirmaram.

Impacto da aquisição estratégica em Campinas. Após a formação da Atlântica D’Or, o Fleury adquiriu a Confiance Medicina Diagnóstica, com 25 unidades na região de Campinas. “Acreditamos que essa aquisição tem ainda mais valor estratégico após a aliança entre o Bradesco e a Rede D’Or”, disse o relatório.

Expansão vai além da Atlântica D’Or. O Bradesco tem parcerias com outros fornecedores hospitalares, como o Hospital Albert Einstein e Mater Dei. No entanto, “o movimento com a Rede D’Or é, de longe, o projeto mais ambicioso da empresa”.

Forte execução operacional da Rede D’Or. Os analistas elogiaram a execução da Rede D’Or, destacando “um sólido momento de resultados, potenciais fusões e aquisições, e um robusto programa de recompra de ações”.

Avaliação atrativa. O valuation da Rede D’Or, avaliada em 13,5x P/L ajustado 2025, é considerado competitivo em relação a outros players de alta qualidade no Brasil. “Isso reforça nossa recomendação de compra para a RDPOR3”, afirmaram.

Projetos futuros impulsionam o setor. A joint venture serve como um modelo para expansão no setor de saúde brasileiro, com potencial para consolidar a Rede D’Or como líder do mercado.

Conclusão do BTG Pactual. “Vemos a Rede D’Or como uma combinação única de fundamentos sólidos, execução impecável e um valuation atrativo, posicionando-a como nossa principal recomendação no setor”, concluíram Alves, Cesquim e Zambello.

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Cyrela

O Itaú BBA divulgou uma análise aprofundada sobre as ações da Cyrela (CYRE3), após um encontro com o CFO Miguel Mickelberg e o diretor de Relações com Investidores Iuri Zanutto.

O banco destacou os diferenciais da companhia, baseados em uma combinação única de escala e controle, que contribuem para a estabilidade e a eficiência de longo prazo da construtora.

Segundo os executivos, o modelo de governança robusto e uma cultura disciplinada são pilares que sustentam a trajetória de sucesso da empresa.

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A análise evidenciou a capacidade da Cyrela de utilizar sua escala para manter uma equipe de liderança experiente, desenvolver a maior força de vendas de São Paulo, executar projetos emblemáticos e acessar financiamentos com os menores custos do setor.

Além disso, os representantes ressaltaram os pontos fortes em design de produtos e na capacidade de atração e retenção de talentos, fatores que solidificam sua posição no mercado imobiliário.

Veja o que o Itaú BBA disse sobre a Cyrela

Equipe de liderança formada internamente. A Cyrela promove seus executivos a partir de posições internas, com todos os líderes tendo iniciado em cargos diferentes na companhia. “Essa prática é crucial para manter e reforçar a cultura da empresa a longo prazo”, afirmou Mickelberg.

Modelo de remuneração inovador. Os executivos são compensados com base na lucratividade dos projetos entregues, o que, segundo Mickelberg, incentiva a colaboração entre áreas e o foco no desempenho global dos projetos, embora reduza a sensibilidade aos preços das ações.

Maior força de vendas de São Paulo. Com uma equipe de vendas mais que o dobro do tamanho do segundo colocado, a empresa se destaca pela capacidade de atrair corretores de alto nível devido a um pipeline consistente de projetos de alta qualidade.

Excelência em design de produtos. Mickelberg destacou a contribuição de Efraim Horn, co-CEO, na melhoria contínua dos projetos, que têm resultado em preços de venda acima do esperado. A escala da empresa permite colaborações com arquitetos internacionais e marcas renomadas.

Complementaridade entre os co-CEOs. Desde 2014, Raphael e Efraim Horn compartilham a liderança, com Raphael focado nas finanças e Efraim no design de produtos e na área comercial. Esse modelo oferece maior autonomia para os gestores, diferencial em relação a outras empresas do setor.

Perspectivas para 2025. Apesar de prever o lançamento de R$ 9,5 bilhões em projetos, a Cyrela reconhece a incerteza quanto às vendas. A empresa identificou terrenos atrativos, mas evita mantê-los sem lançamentos, priorizando a flexibilidade para ajustes de tamanho conforme necessário.

Cenário de crédito imobiliário. A alta nas taxas de financiamento imposta pelos bancos desde o final de 2023 é vista como um risco para o mercado. A Cyrela considera revisar suas análises de crédito para reduzir cancelamentos em meio ao cenário de juros elevados.

Operação Vivaz. A empresa mantém confiança no retorno sobre o patrimônio líquido da operação, apesar das preocupações com o INCC, projetado entre 6% e 6,5%. Os lançamentos recentes apresentam margens brutas de 32% a 34%, com expectativa de aumento no número de obras em 2025.

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Notas de Dólar

As empresas captaram US$ 20 bilhões no mercado externo em 2024, crescimento de 30% em relação a 2023, mas ainda não suficiente para voltar aos níveis recordes de anos como 2021, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Para 2025, a perspectiva é ano com igual volume de 2024 ou com chance de ser maior.

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“O mercado externo ficou alguns anos parado, por questões macro brasileiras e internacionais”, disse o presidente do Fórum de Estruturação de Mercado de Capitais da Anbima, Guilherme Maranhão, em coletiva a imprensa.

“Acredito em um 2025 forte, tem em operações em preparação”, comentou, ressaltando que as condições para captação tiveram melhora este ano.

A maior parte do volume de renda fixa captado no exterior em 2024 teve prazos de 6 a 10 anos, segundo a Anbima.

O cupom médio (juro nominal) foi de 7,67%, melhor que o de 2023, que ficou em 8,14%.

Em 2024, instituições financeiras captaram US$ 1,8 bilhão, as empresas levantaram US$ 11,9 bilhões e o governo levantou US$ 6,5 bilhões. Foram 23 emissões.

Este ano, até agora, teve duas emissões brasileiras, com Bradesco, com US$ 750 milhões, e a JBS, com US$ 1,750 bilhão, por meio da JBS USA.

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Uber

A Uber (UBER;U1BE34) anunciou nesta quarta-feira, 22, a retomada da operação do Uber Moto na cidade de São Paulo. Segundo a empresa, o serviço de mototáxi, inicialmente, será oferecido apenas fora do centro expandido.

O lançamento ocorre menos de 24 horas após a Justiça negar o pedido da Prefeitura para multar a 99 pelo serviço de mototáxi, que vem sendo oferecido pela plataforma em partes da cidade desde a última terça-feira, 14.

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“O fato é que a cidade está mostrando apetite para o modal tanto do ponto de vista da demanda da população quanto de oportunidade de geração de renda, algo que as pesquisas já indicavam”, disse, por meio de nota, Laura Lequain, head da Uber Moto no Brasil.

Na decisão, o juiz Josué Vilela Pimentel afirma que a atividade de mototáxi profissional já é regulamentada pela a Lei n. 12 009/09, e que leis criadas por municípios e Estados para impedir o uso de motocicletas para o transporte privado individual “já foram julgadas inconstitucionais” pela Justiça em outras ocasiões

Pimentel reconhece a existência do decreto municipal emitido há mais de dois anos, que suspende o modal. No entanto, com a existência de uma ADIn impetrada contra a medida, e que ainda está sendo julgada, o magistrado optou por não se manifestar sobre o assunto.

“(…) Considerando a existência da ADIn já ajuizada contra o referido decreto, acima mencionada, mostra-se prudente relegar para o julgamento do mérito todas as considerações a respeito da validade do texto legal”.

Na prática, o decreto continua válido, mas em caso de descumprimento, nenhuma plataforma será autuada. No documento, o juiz faz críticas à postura da Prefeitura, que sustenta sua argumentação em um decreto de 2023 e pouco fez para avançar na discussão do tema.

Briga entre Prefeitura e aplicativos

Em janeiro de 2023, quando a 99 tentou implantar o modal na capital, Nunes publicou o decreto que suspendeu as operações.

Na ocasião, a prefeitura formou um Grupo de Trabalho (GT) para discutir sobre como a atividade pode ser oferecida de forma legal e com a maior segurança, haja vista que esse tipo de serviço não é regulamentado na cidade. A recomendação do GT foi de não implantação da modalidade na cidade.

Na última terça, porém, a 99Moto passou a oferecer o serviço de transporte por passageiro por aplicativo, e já soma mais de 200 mil viagens feitas, segundo a própria empresa.

Uber
(Imagem: Reprodução/Facebook/Uber)

As operações da 99Moto também se concentram, por ora, fora do centro expandido. A ideia é ampliar gradualmente a modalidade pela capital.

A empresa afirma que as operações da 99Moto estão respaldadas pela Lei no 13.640, de 2018, que determina as diretrizes do transporte remunerado privado individual de passageiros na Política Nacional de Mobilidade Urbana.

E argumenta ainda que os municípios têm competência para regulamentar e fiscalizar a atividade, mas não proibi-la.

Para tentar impedir as viagens, a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) vem realizando fiscalizações nas ruas e avenidas de São Paulo.

Mais de 140 motocicletas foram apreendidas nestas ações, realizadas por técnicos do Departamento de Transportes Públicos (DTP), com apoio da Guarda Civil Metropolitana (GCM).

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Dólar Mercados

O dólar (USDBRL) opera em baixa nos primeiros negócios no mercado doméstico na manhã desta quarta-feira, 22. Mas o avanço dos rendimentos dos Treasuries serve de contraponto. Em mais um dia de agenda esvaziada, a percepção dos analistas de que as tarifas iniciais do presidente dos Estados Unidos estão mais brandas do que o temido ajuda na queda do dólar ante divisas principais e emergentes e ligadas a commodities.

Às 11h15 desta quarta, o dólar à vista caía 0,53%, a R$ 5,98.

No foco está a possível tarifa de 10% para produtos chineses importados pelos EUA a partir de 1º de fevereiro, menor que os 60% prometidos durante a campanha. Trump participa nesta quarta, por videoconferência, do Fórum Econômico Mundial em Davos. Ele já indicou uma taxa de 25% sobre produtos do Canadá e México a partir de 1º de fevereiro.

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É possível ainda que ocorram novos ingressos de capital estrangeiro no mercado local, o que segundo operadores pode ter favorecido a queda do dólar ante o real nas últimas duas sessões Na segunda-feira, 20, os investidores estrangeiros aportaram R$ 104,215 milhões na B3, acumulando uma entrada líquida de R$ 3,725 bilhões no mês.

Contudo, o presidente americano Donald Trump já avisou que há possibilidade de medidas mais severas, caso os Brics decidam abandonar o dólar como moeda de troca. Tarifas ao Brasil ainda são incógnitas, mas a Moody’s estima alíquota de 5%, e o Bradesco, de 10% a 25%.

As tarifas impostas pelos EUA, sob o governo de Donald Trump, devem ser elevadas e pesarão sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global, embora não em nível tão devastador como era temido pelos mercados, avaliou o economista-chefe da Fitch Ratings, Brian Coulton.

A uma semana da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central inicia nesta quarta o período de silêncio e nem mesmo o IPCA de dezembro, que sai na sexta-feira, deve alterar a aposta do mercado de mais uma alta de 100 pontos-base da Selic, como sinalizado pelo BC.

O Ministério da Fazenda estima que o pacote fiscal aprovado no fim do ano vai gerar uma economia de R$ 29,4 bilhões no orçamento deste ano. O dado foi enviado ao Estadão/Broadcast e prevê o efeito para 2025 de cada medida aprovada. Até então, a pasta só havia divulgado, em dezembro, o impacto do pacote somado para 2025 e 2026, de R$ 69,8 bilhões, sem isolar na publicação os efeitos para cada ano. Segundo a tabela mais recente, em 2026, as medidas irão poupar R$ 40,3 bilhões aos cofres públicos.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta manhã que a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, vai “saber o momento adequado” para eventuais reajustes de preços nas refinarias. Em entrevista à CNN Money, ele ressaltou que possíveis ajustes serão feitos de forma equilibrada, “seja para cima ou para baixo”.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o próximo relatório deve mostrar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que reúne as obras financiadas pelo governo federal, próximo de 50% de execução financeira. Segundo ele, o ritmo do programa está dentro do planejado, mas as obras executadas pelos municípios preocupam porque teriam tido atrasos por causa das eleições do ano passado.

(Com Estadão Conteúdo)

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Cidade de Tóquio, Japão, PMI

As bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta quarta-feira, encontrando catalisadores divergentes nas novas políticas do presidente dos EUA, Donald Trump. A Bolsa de Tóquio teve fortes ganhos, após o SoftBank anunciar planos de investimentos em inteligência artificial (IA) junto com o governo dos EUA, enquanto as bolsas da China recuaram diante do anúncio de tarifas comerciais.

No Japão, o índice Nikkei fechou em alta de 1,58%, a 39.646,25 pontos, impulsionado pelo salto de 11% do SoftBank Group. O banco japonês anunciou um plano de investimento de US$ 500 bilhões em parceria com a OpenAI, a Oracle e o governo americano para construir infraestruturas de data centers IA nos EUA.

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Em outras partes da Ásia, o índice Taiex subiu 0,97%, a 23.525,41 pontos, em Taiwan, com a TSMC – uma das principais fabricantes globais de chips para IA – em alta de 1,34%, apesar das dificuldades de produção impostas por recente terremoto na região. Na Coreia do Sul, o índice Kospi avançou 1,15%, a 2.547,06 pontos, em Seul, também impulsionado por ações de tecnologia.

Por outro lado, ativos chineses foram pressionados pelas novas políticas americanas. Trump anunciou ontem que a imposição de tarifas de 10% sobre importações da China ainda estava sobre a mesa e podem entrar em efeito a partir de 1º de fevereiro. O Deutsche Bank nota que os comentários deixam muita incerteza sobre o comércio no curto prazo. Na China continental, o Xangai Composto encerrou em queda de 0,89%, a 3.213,62 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 1% a 1.920,43 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng recuou 1,63%, a 19.778,77 pontos.

Na Oceania, o S&P/ASX 200 teve alta de 0,33%, a 8.429,80 pontos, em Sydney, estendendo ganhos pela terceira sessão consecutiva.

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Justiça, pensão alimentícia

O perdão de dívida de pensão alimentícia pode ser possível em alguns casos, mas esse é um acordo que precisa ser feito entre as partes envolvidas, sempre com o acompanhamento da Justiça.

As dívidas de pensão alimentícia são diferentes de dívidas com um banco, por exemplo, que podem ser negociadas diretamente com a instituição.

O compromisso com a pensão está vinculado ao sustento e às necessidades de uma terceira pessoa, e por isso as consequências da inadimplência são maiores em comparação a outras dívidas.

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O que é dívida de pensão alimentícia

A dívida de pensão alimentícia é o valor que o devedor deixou de pagar ao seu alimentado. A pensão diz respeito às parcelas mensais que uma pessoa tem a obrigação de depositar para garantir o sustento e as necessidades básicas de dependentes (normalmente filhos menores de idade).

O pagamento é feito pelo genitor que não tem a guarda integral da criança ou do adolescente.

Para que um depósito mensal seja considerado pensão alimentícia, é preciso que esse valor seja determinado pela Justiça. Quando a parcela não é paga na data acordada, ela se transforma em uma dívida em aberto, sujeita a punições.

Consequências da dívida de pensão alimentícia

A dívida da pensão alimentícia tem repercussões ainda mais graves que dívidas comuns, confira:

Prisão

O único tipo de dívida que pode levar à detenção do devedor é a da pensão alimentícia. A Justiça pode decretar prisão a partir da primeira parcela em atraso, que pode durar até três meses em regime fechado. Mesmo com a prisão, a dívida ainda precisa ser paga.

Juros

Enquanto a dívida não é paga, a pensão é acrescida de juros fixados por lei, de 1% ao mês. O valor final também passa por correção monetária e, em alguns casos, aplica-se multa de 10%.

Penhora de bens e valores

Débitos antigos podem levar à penhora da conta bancária e de bens de valor, por determinação da Justiça.

Protesto em cartório

A dívida pode ser registrada em cartório, o que leva a uma restrição de crédito no mercado.

Nome negativado na Serasa

Com o protesto em cartório, o nome do devedor fica registrado na lista de inadimplência de órgãos de proteção ao crédito, como a Serasa.

Suspensão de documentos

Como medida punitiva pela falta de pagamento, a Justiça pode determinar a suspensão de documentos como passaporte e Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Perdão de dívida de pensão alimentícia é possível?

De acordo com a lei, o perdão de dívida de pensão alimentícia não é completamente possível porque o direito aos alimentos é irrenunciável. Por isso, o genitor responsável não pode ser liberado da obrigação do pagamento enquanto os filhos forem dependentes.

Entretanto, é permitido fazer um acordo na Justiça entre os pais para exonerar as dívidas antigas. Se o genitor que recebe a pensão entender que as parcelas em aberto não prejudicaram o filho, pode-se chegar ao perdão das pensões que já venceram.  

Esse acordo poderia ser chamado de perdão da dívida, mas é importante lembrar que apesar dele as parcelas da pensão alimentícia do presente e do futuro continuam sendo de pagamento obrigatório.

O que fazer quando o pai não tem condições de pagar pensão?

A pensão alimentícia não pode simplesmente deixar de ser paga caso o pai ou a mãe perca o emprego, por exemplo, ou passe a receber um salário menor.

De acordo com a lei, o genitor pagador jamais será liberado de cumprir com os pagamentos, considerando que a pensão é de caráter alimentício, de primeira necessidade.

Se o responsável pela pensão passar por uma mudança significativa na situação financeira, ele deve pedir na Justiça a revisão do valor nenhuma alteração é feita automaticamente.

Nos casos em que os pais não têm condições de assumir completamente o sustento de uma criança, existe a possibilidade de que os avós sejam convocados a complementar a pensão.

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Médicos

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou, em novembro passado, proposta que fixa em R$ 10.991,19 o piso salarial nacional de médicos e cirurgiões dentistas.

O texto prevê reajuste anual pela variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). 

Pela proposta, a carga de trabalho exigida será de, no mínimo, quatro horas diárias ou vinte horas semanais.

Foi aprovado o substitutivo do relator, deputado Eduardo Velloso (União-AC), ao Projeto de Lei 765/15, do ex-deputado Benjamin Maranhão (PB) e aos apensados (PLs 776/15, 1602/15, 11162/18, 1584/19, 1507/22, 2201/19, 1143/22 e 1259/23). 

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Lei atual

O substitutivo altera a Lei 3.999/61, que hoje estabelece o piso salarial dos médicos em quantia igual a três vezes e o dos auxiliares a duas vezes mais o salário mínimo comum das regiões ou sub-regiões em que exercerem a profissão.

O relator pondera que “fixar por lei federal um piso salarial nacional para qualquer categoria é medida que deve ser analisada com máxima prudência”, já que o Brasil é um país de extensa dimensão territorial e com realidades regionais extremamente díspares.

“Nesse contexto, a determinação de um valor que deverá ser cumprido por todas as unidades da Federação é tarefa complexa, mas não podemos nos furtar a tal tarefa, para evitar que se mantenha a distorção atual”, afirma Eduardo Velloso.

Projeto do Senado

Segundo o deputado, “a Federação Nacional dos Médicos calcula que o valor deveria ser de R$ 19.404,13”, informa. Porém, destaca também que muitos municípios estão com restrições importantes em sua capacidade de investimento em mão de obra. 

“Optamos por estipular o mesmo montante presente no PL 1365/22, do Senado Federal, já que é esse o valor que está sendo estudado pelo Poder Executivo”, conclui. 

Médicos em hospital, escala 6x1
(Imagem: Freepik/@freepik)

Hora suplementar

A remuneração de horas suplementares de trabalho não será nunca inferior a 50% à da hora normal. E o trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 50%, pelo menos, sobre a hora diurna.

Próximos passos

A proposta ainda será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Trabalho; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, o projeto precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.

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Volta as aulas , Escola

Além de tradicionalmente ser período de férias, janeiro também é a hora em que muitos pais se organizam para adquirir os materiais escolares dos filhos.

Somente no ano passado, mais de R$ 49,3 bilhões foram injetados nesse mercado, de acordo com pesquisa do Instituto Locomotiva e da QuestionPro.

O estudo aponta ainda que este momento impacta diretamente o orçamento de 85% das famílias que preferem parcelar as compras para o ano letivo.

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Para as papelarias, é o momento de elevar o faturamento. Marcelo Dorileo, proprietário da Papelaria Universitária, em Cuiabá (MT), mantém essa expectativa.

O empresário, que já teve apoio do Sebrae por meio de diversos programas e consultorias como os Agentes Locais de Inovação (ALI), sabe da importância de sempre inovar no atendimento ao público, além de ampliar a quantidade de parcelas para pagamento.

Lançamos a caixa box, onde os pais que compram a lista escolar conosco levam tudo organizado. Também ampliamos os canais de atendimento no WhatsApp para garantir mais agilidade nas respostas e fizemos parcerias com indústrias para trazermos novidades.

Marcelo Dorileo, empreendedor

Ele observa o movimento ainda tímido, uma vez que boa parte das famílias está no processo de pesquisar as opções do mercado. “Até agora, o consumidor tem se mostrado mais preocupado com o orçamento, fazendo várias cotações e utilizando muito dos canais digitais para isso. A presença em loja ainda está tímida, mas ainda assim estamos com expectativa de um incremento nas vendas”, afirma.

Atualmente, a empresa de Marcelo comercializa itens de papelaria, informática, organização, material de escritório e presentes. Para o empresário, é fundamental se destacar nas redes sociais. “Tentamos estar presentes de forma estratégica nas redes sociais, temos um time dedicado a gerar conteúdo e administrar o tráfego pago”, garante.

Faz parte de nossa estratégia a captação e manutenção de clientes utilizando as redes sociais. Como já conhecemos bem nosso público, esse trabalho de certa forma fica facilitado.

Marcelo Dorileo, empreendedor.

Por fim, o empreendedor destaca que começou a montar o estoque da empresa para este momento em agosto do ano passado. “Utilizamos relatórios que nos auxiliam a identificar o que tivemos de maior giro no ano anterior e em cima dessas duas informações, tendências e giro, tomamos nossa decisão de estoque”, aponta.

Depois de ficar desempregada, Fernanda Carvalho, do Distrito Federal, viu neste momento do ano uma oportunidade de empreender. Foi quando, há nove anos, começou a encapar livros e cadernos. 

Atualmente, conta com uma carteira composta por 380 clientes. “Vi a necessidade de empreender para manter meu sustento. Eu já tinha essa habilidade antes ao encapar os livros do meu filho. Aí, comecei a divulgar o meu trabalho”, lembra. “As pessoas sempre me procuram. É um trabalho que me dá prazer e é um hobby também, é uma distração”, completa.

Como montar uma papelaria

Ficou interessado em atuar no segmento? Na página “Ideias de Negócio”, do Sebrae, há um espaço totalmente dedicado a Como montar uma papelaria, detalhando os principais pontos para quem deseja se aventurar na área: mercado, localização, estrutura, pessoal, equipamentos, custos, entre outros.

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Energia Elétrica

O Projeto de Lei 2963/24, em análise na Câmara dos Deputados, determina que as redes de transmissão de energia elétrica, telefonia, dados via fibra óptica e televisão a cabo sejam exclusivamente subterrâneas.

O texto dá um prazo de 15 anos para que a medida seja executada, independentemente se as redes são operadas pela iniciativa privada ou setor público.

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O texto prevê ainda as seguintes medidas:

-as obras de aterramento serão executadas preferencialmente pelo método não destrutivo (aquele que não precisa destruir ou danificar a camada superficial das ruas);

-as novas edificações e loteamentos deverão prever a instalação da fiação subterrânea como condição para aprovação; e

-a colocação da rede subterrânea dependerá da autorização dos órgãos competentes, que poderão prever remuneração pela passagem dos dutos em bem público.

A proposta é de autoria do deputado Domingos Neto (PSD-CE). Segundo ele, a implantação do cabeamento subterrâneo tem inúmeros benefícios para as cidades brasileiras, como redução de acidentes e maior confiabilidade nas redes elétricas e de comunicação.

“A infraestrutura subterrânea também se destaca pela durabilidade, uma vez que os cabos ficam protegidos das intempéries e de atividades humanas. Isso implica em menos necessidade de manutenção”, disse Neto.

Passos

O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Comunicação; de Minas e Energia; de Desenvolvimento Urbano; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

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Gás

O governo do presidente Lula (PT) prometeu manter o Auxílio Gás mesmo após ter ficado sem dinheiro disponível para pagar as parcelas do benefício em 2025. Conforme o Estadão revelou, o programa ficou sem recursos em caixa.

Sem o Orçamento de 2025 aprovado no Congresso, o programa ainda não recebeu autorização orçamentária para pagamento neste ano.

Mesmo com a aprovação, o valor previsto pelo governo R$ 600 milhões é suficiente apenas para uma das cinco parcelas necessárias para atender os beneficiários.

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O governo tentou aprovar uma manobra para tirar o Auxílio Gás do Orçamento, mas não conseguiu.

Inicialmente, o Ministério do Desenvolvimento Social, que cuida do programa, afirmou que não havia previsão para pagamento do benefício nem definição de um calendário.

Após a publicação da reportagem, a pasta enviou uma nova nota ao Estadão prometendo manter o repasse.

A primeira parcela de 2025 está prevista para fevereiro. “O governo federal reafirma seu compromisso com a manutenção do pagamento do Auxílio Gás para este ano de 2025”, diz a nota.

“O benefício, que atende 5,5 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade social, garante o acesso ao gás de cozinha e contribui para a segurança alimentar da população.”

Sem o Orçamento aprovado, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) autoriza o governo a gastar provisoriamente algumas despesas inadiáveis.

O governo entende que o Auxílio Gás se enquadra nesse quesito. O ministério informou que fez um pedido para liberação do recurso pelo Tesouro Nacional para o pagamento da primeira parcela.

“A primeira parcela destinada ao Auxílio Gás na Proposta Orçamentária Anual (PLOA) 2025 se enquadra nessa previsão legal, garantindo a disponibilidade de recursos para o pagamento do benefício”, disse a pasta.

Para o restante do recurso necessário, o governo prometeu fazer remanejamentos dentro do Orçamento. Isso significa tirar despesas de outras áreas para cobrir o benefício.

Gás
(Imagem: unsplash/Ilse Driessen)

O benefício é pago a cada dois meses para os cidadãos beneficiados. “O restante dos recursos necessários à execução do Programa serão alocados na LOA por meio de remanejamento.”

O Auxílio Gás protagonizou uma tentativa do governo de mudar a sistemática do programa driblando as regras fiscais.

No ano passado, o Poder Executivo mandou um projeto para o Congresso propondo que a verba deixasse de ser custeada com o Orçamento da União e passasse a ser operada pela Caixa com o dinheiro que empresas de petróleo depositam no Fundo Social. A proposta não foi aprovada.

A manobra faria com que a União perdesse arrecadação e ainda que as despesas saíssem dos limites do arcabouço fiscal.

Haddad

Conforme o Estadão revelou, técnicos do Ministério da Fazenda alertaram para o risco de fraude e de as despesas serem classificadas como irregulares.

Mesmo assim, o ministro da pasta, Fernando Haddad, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinaram o projeto.

O Orçamento de 2025 foi enviado ao Congresso com R$ 600 milhões para o Auxílio Gás, um corte de 84% em relação ao valor original, já incorporando as mudanças do projeto.

Em 2024, foram necessários R$ 3,4 bilhões para pagar o benefício a todas as famílias atendidas.

Diante dos questionamentos, Haddad e o número dois da Fazenda, o secretário-executivo Dario Durigan, anunciaram que o Auxílio Gás voltaria para as balizas normais do Orçamento, o que ainda não aconteceu.

(Com Estadão Conteúdo)

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Câmara dos Deputados, Congresso

Sancionado na última semana, o programa especial de renegociação da dívida dos estados gerará, no pior cenário, impacto negativo de até R$ 105,9 bilhões de 2025 a 2029 para a dívida do governo federal.

No melhor cenário, a União arrecadará até R$ 5,5 bilhões no mesmo período.

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As estimativas foram divulgadas nesta terça-feira (21) pelo Tesouro Nacional. No cenário negativo, o Tesouro considera que os estados não transferirão ativos (como empresas estatais locais) para a União e o saldo devedor seja corrigido por juros reais (acima da inflação) de 2% ao ano.

No cenário mais favorável, além da transferência de ativos à União, prevista no programa especial, os estados poderão amortizar a dívida nos cinco primeiros anos.

Nesse caso, o Tesouro considerou que o saldo devedor poderá ser reduzido em até 20% com juros reais de 0%. Para que o impacto seja positivo, os estados deverão transferir mais que R$ 160 bilhões em ativos ao governo federal, hipótese considerada otimista pelo Tesouro.

Os dois cenários, admitiu o Tesouro em nota técnica, são extremos. Na prática, os estados devem optar por diversas combinações entre as possibilidades oferecidas pelo Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag), o que torna inviável o cálculo de todas as situações possíveis.

“Para os estados que aderirem ao programa, há vantagens substanciais ao reduzir os fluxos de pagamentos e equilibrar suas contas públicas no médio e no longo prazo. Além dos ganhos mencionados, há vantagens diretas para a sociedade, no que diz respeito à criação de novos investimentos em áreas essenciais, como ensino profissionalizante articulado ao ensino médio, saneamento, habitação, políticas ambientais, transporte e segurança pública”, destacou o Tesouro no documento.

Dívida pública

Em todos os casos, esclarece o Tesouro, não haverá impacto sobre as metas de resultado primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública).

O impacto sobre as contas da União será financeiro, com efeitos na dívida pública e sem interferência nos Orçamentos anuais do governo.

Ao sancionar a lei, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou medidas que poderiam gerar impactos sobre o resultado primário.

No entanto, governadores de oposição pressionam para a derrubada dos vetos no Congresso, que requer votos de pelo menos dois terços dos deputados e dos senadores.

Propag 

Os estados têm até 31 de dezembro para aderir ao Propag. A lei permite que os entes paguem esses débitos em até 30 anos e com juros de 0% a 2% ao ano acima da inflação.

A dívida poderá ser parcialmente abatida conforme a entrega de ativos ao governo federal, compromissos com investimentos assumidos e aportes no Fundo de Equalização Federativa, por meio do qual os estados em situação fiscal ruim compensarão os estados com boa situação fiscal.

No ano passado, o governo tinha proposto que os estados que investissem em educação pagassem menos juros.

O Congresso abandonou a proposta e votou o projeto de Pacheco, que permite que os estados que aderirem ao Propag deem prioridade a investimentos em educação, saneamento, infraestrutura e segurança com o dinheiro que economizarão no pagamento de juros.

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Netflix

A Netflix (NFLX; NFLX34) apresentou lucro líquido de US$ 1,86 bilhão no quarto trimestre de 2024, um avanço em relação ao ganho de US$ 938 milhões em igual período do ano anterior. O lucro por ação ajustado de US$ 4,27 ficou acima das expectativas de analistas consultados pela FactSet (US$ 4,21).

As ações da empresa saltam quase 15% nas negociações do pós-mercado em Nova York.

Já a receita da empresa foi de US$ 10,2 bilhões nos três meses até dezembro, 16% maior do que em relação ao mesmo período do ano passo e acima das projeções da FacSet, de US$ 10,1 bilhões.

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A gigante do streaming adicionou 18,91 milhões de novos assinantes no quarto trimestre, encerrando 2024 com 301,63 milhões de assinantes em todo o mundo. Wall Street havia previsto 10,18 milhões de novos assinantes líquidos.

Este é o último trimestre em que a Netflix planeja divulgar números trimestrais de assinantes. Em vez disso, ela quer que os investidores se concentrem na receita e na margem operacional.

Às 18h30 (de Brasília), as ações da Netflix subiam 13,09% nas negociações do after hours de Nova York, uma vez que os investidores comemoraram o primeiro aumento de preços em assinaturas da empresa nos EUA desde 2023. A medida do serviço de streaming visa capitalizar a demanda crescente e os ganhos acentuados de assinantes no quarto trimestre.

(Com Estadão Conteúdo)

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Shopping Penha, em São Paulo, parte do portfólio do FII Hedge Brasil Shopping

A XP Investimentos manteve a recomendação de compra para o fundo de investimento imobiliário Hedge Brasil Shopping (HGBS11), destacando sua resiliência e capacidade de geração de dividendos, mostra um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (21). Conforme o analista Marx Gonçalves, a tese de investimento é sustentada por um portfólio diversificado e consolidado, baixos níveis de alavancagem e sólidos indicadores operacionais.

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O fundo, que possui 86% de seus ativos concentrados no estado de São Paulo, apresentou melhora na taxa de vacância e crescimento consistente nas vendas por metro quadrado e na receita operacional líquida (NOI). “Esses fatores, somados a uma reserva acumulada confortável, contribuem para manter os dividendos em patamares atrativos em 2025”, afirmou Gonçalves.

O preço-alvo é de R$ 122.

Veja o que a XP diz sobre o HGBS11

Portfólio consolidado e resiliente. O HGBS11 possui investimentos em 20 shoppings, totalizando cerca de 246 mil m² de área bruta locável (ABL) própria. “A concentração em ativos consolidados em São Paulo confere maior resiliência aos resultados”, destacou Gonçalves.

Diversificação de investimentos. Além de imóveis, o fundo aloca 13,41% em outros FIIs, 3,1% em fundos de renda fixa, 3,2% em CRIs e LCIs, e 1,9% em FIIs líquidos. Essa diversificação amplia a robustez da carteira, permitindo maior flexibilidade em diferentes cenários econômicos.

Melhorias nos indicadores operacionais. A taxa de vacância caiu para 4,7% em novembro de 2024, uma redução de 1,7 ponto percentual em relação ao ano anterior. “Embora acima da mediana brasileira, essa queda reforça a recuperação do portfólio”, afirmou o analista.

Crescimento de receitas e vendas. As vendas por metro quadrado cresceram 12,5% e o NOI por metro quadrado teve alta de 0,8% em 2023, reforçando a atratividade do fundo. “Esses números indicam um desempenho consistente dos shoppings operados pelo HGBS11”, comentou Gonçalves.

Alavancagem controlada. Com uma relação Dívida/PL de 11,8% e vencimento projetado para 2033, o fundo apresenta baixos níveis de alavancagem em comparação com seus pares. “Isso é especialmente positivo no atual contexto de taxas de juros elevadas”, explicou o analista.

Perspectivas positivas para 2025. A XP acredita que o fundo está bem posicionado para continuar entregando resultados sólidos. “A combinação de um portfólio robusto e indicadores em melhora constante sustenta a recomendação de compra”, concluiu Gonçalves.

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Cury

O Bank of America (BofA) (BACBOAC34) divulgou uma análise otimista sobre as construtoras brasileiras voltadas para a baixa renda, destacando Cury (CURY3) e Plano & Plano (PLPL3) como suas principais apostas para 2025.

Apesar de um cenário macroeconômico mais desafiador, essas empresas apresentam fundamentos sólidos, crescimento robusto de lucros e atrativos dividendos, com yields projetados de 11% e 12%, respectivamente.

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Os analistas Aline Caldeira, Carlos Peyrelongue e Carla Graça ressaltam que a demanda por habitação de baixa renda é pouco afetada por aumentos da Selic, devido às taxas subsidiadas e ao financiamento pelo FGTS.

“Preferimos CURY e PLPL por apresentarem crescimento de lucros de 40% e 45% em 2025, além de forte geração de caixa”, afirmam.

Veja o que o BofA disse sobre o setor imobiliário

As construtoras voltadas à baixa renda estão mais protegidas contra o aumento da inflação e das taxas de juros. “A demanda não é impactada pela Selic, já que o programa habitacional utiliza taxas subsidiadas e não depende diretamente do orçamento fiscal.”

Mesmo com uma redução marginal no orçamento do FGTS, o crescimento do setor deve continuar. “A diminuição de concessões para imóveis usados ajuda a sustentar os lançamentos e as vendas em 2025.”

Os analistas esperam uma aceleração moderada no INCC devido à desvalorização recente do real. “Níveis de inflação abaixo de 10% devem ser absorvidos pela maioria das construtoras.”

Para construtoras voltadas ao público de maior renda, o cenário é menos favorável. “Estoques elevados e entregas recordes, combinados com menor acessibilidade, devem pressionar as margens com políticas de desconto.”

O BofA destaca a MRV como uma oportunidade assimétrica, com avaliação de 0,5x o valor patrimonial e múltiplos atrativos. “A geração de caixa da empresa, ainda dependente de projetos legados de baixa margem, apresenta melhora significativa.”

Os principais riscos para o setor incluem inflação persistente, aumento nos custos de materiais e novas altas nas taxas de juros. “Mudanças positivas nas curvas de subsídios poderiam beneficiar o programa habitacional e mitigar riscos.”

O aumento nas taxas de financiamento impacta diretamente o segmento de média e alta renda, restringindo a acessibilidade dos consumidores e reduzindo o potencial de valorização dessas empresas.

O BofA reforça sua preferência por Cury e Plano & Plano, destacando o perfil resiliente dessas empresas em um cenário macroeconômico desafiador. “Essas construtoras combinam fundamentos sólidos, forte geração de caixa e dividendos atraentes.”

Apesar de um cenário adverso para parte do setor, as construtoras voltadas para baixa renda mostram potencial para entregar retornos robustos, com destaque para CURY e PLPL, que lideram as recomendações do BofA para 2025.

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Donald Trump, presidente eleito dos EUA

As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) terminaram o pregão perto da estabilidade, mas com viés de alta nos vértices intermediários e longos, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indicar que o aumento das tarifas prometido em campanha terá como alvo inicial dois dos principais parceiros comerciais do país: Canadá e México.

Num dia sem indicadores ou eventos econômicos relevantes, a fala concentrou as atenções dos investidores e serviu para justificar os movimentos do dia, mas sem alterar o cenário já embutido nas taxas.

Os negócios hoje, segundo Santiago Schmitt, especialista em renda fixa da Manchester Investimentos, foram mais amenos e dominados por operações feitas em intervalos curtos.

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“Quando tem juros caindo para faixa dos 14%, muita gente realiza e volta a ficar tomado, e a taxa retorna para acima de 15%.”

“Muito do movimento recente da curva de juros se deve aos próximos passos que a gente vai ter nos Estados Unidos”, disse Guilherme Almeida, head de renda fixa da Suno Research, acrescentando que as propostas de Trump são em grande parte “de cunho protecionista e têm impacto inflacionário”.

Por enquanto, a sinalização de Trump sobre as tarifas ao México e ao Canadá não alterou significativamente o que os investidores vinham esperando em relação ao governo do novo presidente dos Estados Unidos.

As taxas dos Treasuries, que voltaram a ser negociadas após um feriado ontem, rodaram abaixo dos níveis vistos na sexta-feira, ainda refletindo a avaliação de que o presidente dos Estados Unidos foi menos agressivo do que se esperava em seus primeiros anúncios sobre a tarifação.

Por aqui, as taxas já haviam recuado levemente ontem pelo mesmo motivo, e hoje devolveram um pouco da queda, mas sem alterar o que havia sido precificado pelos investidores e o cenário previsto para as próximas reuniões do Comitê de Política Monetária, o Copom.

Gean Lima, estrategista e trader de juros e moedas da Connex Capital, mencionou que a previsão para a próxima reunião do colegiado, na semana que vem, ainda é de aumento de 1 ponto porcentual para a Selic, como havia sido sinalizado pelo Copom no final do ano passado.

A questão das tarifas nos Estados Unidos, porém, permanecerá no radar daqui em diante.

A taxa do contrato de DI para janeiro de 2026 caiu a 14,925%, de 14,943% no ajuste anterior. A taxa para janeiro de 2027 aumentou a 15,155%, de 15,142%, e a taxa para janeiro de 2029 avançou a 15,020%, de 14,995%.

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Bandeira do Brasil

O Bank of America (BofA) divulgou nesta terça-feira (21) uma análise destacando o potencial de valorização do real brasileiro (USDBRL) e a atratividade das taxas de juros no país. Segundo os analistas David Hauner e Raghav Adlakha, o real está “barato” em comparação com os fundamentos econômicos e representa uma oportunidade de compra. Além disso, o mercado de taxas no Brasil é considerado “excessivamente pessimista”.

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O relatório ressalta que, mesmo diante de desafios fiscais, o País apresenta taxas de juros reais muito superiores ao nível neutro estimado, o que torna o mercado atrativo para investidores. “A boa notícia é que, mesmo no topo da faixa estimada, a taxa neutra está bem abaixo da atual taxa real precificada para o final de 2025”, afirmaram os analistas. A visão de que o mercado de juros está “barato” reforça a perspectiva otimista para o real e a economia brasileira.

Veja o que o Bank of America fala sobre o Brasil

Real está subvalorizado em relação aos fundamentos econômicos. Os analistas consideram o real uma moeda com potencial de valorização, apontando que “os fundamentos fiscais e monetários no Brasil sustentam uma visão otimista para a moeda”.

Taxas de juros reais estão acima do nível neutro. O BofA estima que a taxa neutra real no Brasil esteja entre 6% e 9%, enquanto as taxas atuais superam esse intervalo. “Isso indica que o mercado de juros brasileiro pode estar precificando um cenário mais pessimista do que o necessário”, observaram Hauner e Adlakha.

Precificação e previsão do BofA vs intervalo neutro real de quatro modelos

Gráfico 848
(Nota: Taxa real = taxa de juros – IPCA. Fonte: Bloomberg, Haver, BofA Global Research)

Impacto da política fiscal no cenário de taxas. O relatório destaca a divergência entre políticas fiscais e monetárias, que historicamente pressionam as taxas reais no Brasil. “Essa dinâmica, vista em 2024, reforça a necessidade de consolidação fiscal para estabilizar as expectativas de longo prazo.”

Riscos globais afetam mercados emergentes. A persistência da inflação global é um desafio para mercados emergentes como o Brasil. No entanto, o relatório aponta que o país está melhor posicionado em comparação com seus pares devido às altas taxas reais.

Ajustes fiscais ainda são necessários. Embora o Brasil tenha avançado em algumas medidas fiscais, os analistas observam que “uma melhora adicional no superávit primário é essencial para um cenário mais otimista nas taxas de longo prazo”.

Cenário global influencia a força do real. O fortalecimento do dólar é citado como um dos fatores que impactam o prêmio de risco no Brasil, mas os analistas acreditam que “os diferenciais de taxas favorecem a atratividade do real em relação a outras moedas emergentes”.

Comparação com outros mercados emergentes. Além do Brasil, o BofA vê oportunidades em mercados como Colômbia e Hungria, mas destaca o Brasil como um dos mais promissores para investimentos em taxas reais.

Projeção de cortes nas taxas até 2025. A visão do BofA é mais otimista do que o consenso do mercado, com previsão de cortes significativos na taxa real até o final de 2025. “Nossa previsão é de que as taxas reais permaneçam atrativas mesmo com cortes”, afirmaram os analistas.

A inflação continua como fator-chave. A análise aponta que a trajetória inflacionária global será determinante para as próximas decisões do Banco Central do Brasil, mas o país está relativamente protegido devido às políticas já implementadas.

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BRF

No dia seguinte aos primeiros decretos do presidente Donald Trump nos Estados Unidos, a sessão foi de avanço para os índices de ações em Nova York e de recuo nos rendimentos dos Treasuries após os mercados americanos terem ficado fechados nesta segunda, 20, em observação ao feriado por Luther King.

Aqui, o Ibovespa (IBOV) flutuou entre mínima de 122.289,95 e máxima de 123.461,68 na sessão, em que saiu de abertura aos 122.850,41 pontos.

Ao fim, com ímpeto que o levou a 0,5% no melhor momento da tarde, o índice mostrava alta um pouco mais suave, de 0,39%, aos 123 338,34 pontos, com giro ainda fraco, a R$ 16,6 bilhões.

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Foi o terceiro ganho consecutivo para o Ibovespa, que avança 0,81% na semana e 2,54% no mês.

“Dia fraco de agenda econômica, mas gestos iniciais de Trump não indicaram, no momento, pressão adicional sobre a China, o que resulta em certa descompressão no câmbio, após o dólar ter sido fortalecido em antecipação à posse do novo presidente”, diz Charo Alves, especialista da Valor Investimentos.

Segundo ele, cenário um pouco mais estável no exterior contribui para certa correção em relação a excessos vistos, especialmente no câmbio. Hoje, a moeda americana fechou em baixa de 0,19%, a R$ 6,0307.

À tarde, o Ibovespa lutou e conseguiu sustentar a linha dos 123 mil pontos em direção ao fechamento, no melhor nível do ano, mesmo na contramão de Vale (VALE3) (ON -0,50%) e sem apoio uníssono de Petrobras (PETR3;PETR4) (ON -0,84%, PN +0,03%).

Na ponta ganhadora, destaque nesta terça-feira para Usiminas (USIM5) (+5,36%), Brava (BRAV3) (+4,26%) e Braskem (BRKM5) (+3,57%).

A marca de 123 mil pontos ainda não tinha sido vista em fechamento neste começo de 2025 em que o Ibovespa atingiu, hoje, o maior nível desde 17 de dezembro, então perto de 124,7 mil pontos.

Na ponta perdedora, dois nomes do setor de proteína, BRF (BRFS3) (-6,61%) e Marfrig (MRFG3) (-4,04%), além de Raízen (RAIZ4) (-3,11%).

“Há uma perspectiva um pouco melhor para esse começo de Trump”, apesar dos acenos e sinais protecionistas, diz Rodrigo Alvarenga, sócio da One Investimentos. “Trump já é conhecido do primeiro mandato, e por vezes suas declarações não podem ser levadas muito ao pé da letra”, acrescenta.

“O mercado está digerindo as primeiras iniciativas do novo governo Trump, que foram mais brandas do que ele vinha apontando”, diz Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos, destacando uma certa lateralidade dos ativos brasileiros na sessão, com leve melhora em comparação ao ânimo um pouco mais forte visto no exterior.

“Houve um certo alívio, sem batida forte nas tarifas comerciais nesse primeiro momento mas que ainda pode vir à frente”, ressalva Moliterno, chamando atenção para a fraqueza de giro mesmo após o feriado nos EUA.

Em relatório mensal junto a gestores de recursos com foco na América Latina, o Bank of America (BofA) aponta que a convicção quanto ao desempenho do Ibovespa em 2025 permanece baixa e que o dólar deve fechar o ano a R$ 6,10, com a possibilidade de juros elevados nos Estados Unidos como principal fator de risco para os ativos latino-americanos.

“O sentimento continua deprimido neste primeiro relatório de 2025. As expectativas para o Ibovespa em 2025 estão dispersas entre 110 mil e 140 mil pontos, o que implica um viés limitado para alta. Apenas 9% veem o Ibovespa acima de 140 mil pontos no fim de 2025, contra 17% na pesquisa de dezembro”, aponta o relatório de janeiro do BofA.

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Natura

A Natura (NTCO3) anunciou nesta terça-feira, 21, que está reafirmando seus compromissos com práticas de sustentabilidade e direitos humanos.

A empresa revisitou suas metas e assumiu compromissos ainda mais ambiciosos a serem alcançados até 2030, de acordo com uma carta divulgada nesta terça-feira.

O anúncio da Natura vem em um momento em que grandes empresas e bancos, principalmente dos Estados Unidos, estão desistindo desse tipo de prática.

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Grandes bancos norte-americanos, como Bank of America, Citigroup, Goldman Sachs e Wells Fargo, anunciaram no início de janeiro que estão deixando a aliança climática do mundo para bancos.

Na semana passada, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deixou o grupo global de regulações sobre mudanças climáticas.

Na segunda-feira, em seu primeiro dia de governo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto para retirar o país do Acordo de Paris sobre o clima.

Para a Natura, mais do que metas, a conservação da natureza, a defesa dos direitos humanos e a valorização da diversidade são “pilares essenciais para a longevidade” do negócio da empresa. “Diante do recrudescimento da crise climática e das injustiças sociais, é urgente agirmos – conjuntamente e de forma consistente.”

Os complexos desafios sociais e ambientais contemporâneos, afirma a Natura, não serão resolvidos apenas por governos ou organismos multilaterais.

É preciso mobilização da sociedade civil e do setor empresarial, ressalta a carta, que chega poucos meses antes da COP30, a Conferência sobre mudanças climáticas que acontece em novembro, em Belém.

Veja o documento:

(Com Estadão Conteúdo)

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Bitcoin

O bitcoin (BTCUSD) operou em alta nesta terça-feira, 21, impulsionado pelas primeiras sinalizações da presidência de Donald Trump para o setor de criptomoedas após sua posse.

O ativo chegou a recuar com a ausência de medidas mais favoráveis, mas o lançamento de uma força-tarefa para lidar com o tema na Securities and Exchange Comission (SEC, a CVM americana) voltou a das forças ao mercado.

Segundo a Binance, o bitcoin avançava 3,13%, a US$ 106.871,67, por volta das 17h05 (de Brasília). Já o ethereum (ETHUSD) tinha queda de 0,08%, a US$ 3.332,73.

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O presidente da SEC, Mark T. Uyeda, anunciou a criação de uma força-tarefa voltada ao desenvolvimento de uma estrutura regulatória clara para criptoativos.

O grupo trabalhará com a equipe técnica da SEC e integrantes da sociedade civil para estabelecer normas que forneçam um caminho realista para registro de novos ativos, criem estruturas de divulgações de informações “sensatas” e implementem recursos de execução criteriosamente, de acordo com a nota.

Segundo o comunicado, a SEC vinha utilizando instrumentos de supervisão para regular a indústria de maneira retroativa, o que causava confusão e gerava um “ambiente hostil à inovação”. “A SEC pode fazer melhor que isso”, afirma.

Trump nomeou ontem comissário Uyeda como presidente interino da SEC. Uyeda exercerá as funções até o Senado confirmar a indicação do republicano ao cargo, Paul S. Atkins.

Negociação de Criptomoedas
(Imagem: Pixabay/@Leamsii)

Já ontem, o dia da posse, acabou não sendo um evento para criptomoedas. O 47º presidente assinou uma enxurrada de ordens executivas, nenhuma das quais abordava o setor de ativos digitais.

O recuo do ativo no começo da sessão parece pouco mais do que realização de lucros após a recente recuperação, com os traders equilibrando

O otimismo sobre a crescente adoção institucional e a cautela em torno das incertezas regulatórias, disse Matt Britzman, analista da Hargreaves Lansdown. “Apesar da queda, o sentimento permanece forte, já que o mercado vê condições mais favoráveis com Trump no cargo”.

(Com Estadão Conteúdo)

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Indústria, IGP-M

Um levantamento feito pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) indicou que 45,2% das 290 indústrias pesquisadas consideraram que o segundo semestre de 2024 foi melhor em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Outras 27,9% afirmaram que a situação não mudou e 26,9% apontaram uma piora.

Segundo os dados, o volume de produção no segundo semestre foi considerado melhor por 44,1% das empresas.

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Para 28,1% foi igual e para 27,8%, pior. Para 44,2% as vendas no mercado interno tiveram elevação, enquanto para 26,4% caíram e para 29,5% foram iguais.

Para 53,7% as exportações se mantiveram no mesmo patamar. As vendas no mercado externo melhoraram para 24,8% e pioraram para 21,5%.

A pesquisa “Rumos da Indústria Paulista”, mostra ainda que para o primeiro semestre de 2025, as indústrias paulistas esperam estabilidade em relação ao volume de produção (45,3%), às vendas ao mercado interno (44,1%) e às exportações (53,7%).

Quando questionadas se pretendem contratar em 2025, 65,2% dizem que não e 34,8% que sim.

A pesquisa foi realizada entre 02 e 18 de dezembro de 2024 e envolveu 290 indústrias de transformação de todos os portes, situadas no estado de São Paulo.

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Prio

A Genial Investimentos analisou o interesse da Prio (PRIO3) em adquirir blocos exploratórios no próximo leilão da ANP, sinalizando uma mudança estratégica importante. Tradicionalmente focada no redesenvolvimento de campos maduros, a empresa agora avalia a possibilidade de ingressar em campanhas exploratórias, que apresentam um alto potencial de valorização, mas também riscos consideráveis.

A análise enfatiza que campanhas exploratórias podem ser um divisor de águas para a Prio, mas alerta para os “traumas dos investidores da OGX e HRT”, empresas marcadas por insucessos na exploração. A Prio, inclusive, foi criada a partir da reestruturação da HRT, destacando sua capacidade de superar crises com estratégias bem definidas.

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O relatório conclui que o mercado aguardará detalhes sobre os volumes de investimento nos blocos exploratórios para avaliar o impacto no futuro da empresa.

“Campanhas exploratórias apresentam riscos significativos, considerando a possibilidade de não se encontrar petróleo e/ou gás em condições comerciais, o que pode levar à perda total dos recursos investidos”, comentou o analista Vitor Sousa.

O que a Genial disse sobre a Prio?

Participação nos leilões da ANP marca mudança estratégica. O CEO Roberto Monteiro destacou o interesse em áreas do Pré-Sal próximas a ativos operados pela Prio. “Essa é uma novidade transformacional para a empresa”, ressaltou o relatório, indicando uma expansão além do foco tradicional.

Potenciais benefícios das campanhas exploratórias. Caso as campanhas tenham sucesso, há um grande potencial de valorização. “Descobertas comercialmente viáveis podem multiplicar o valor investido”, destacou a análise.

Riscos significativos estão no radar. Campanhas exploratórias envolvem o risco de não encontrar volumes viáveis. “Esses custos afundados podem representar perdas significativas para a empresa”, alertou Vitor Sousa.

Comparações com OGX e HRT são inevitáveis. O histórico traumático de campanhas exploratórias no Brasil eleva a cautela. “A Prio precisa provar que é capaz de superar esse histórico com uma estratégia diferenciada”, comentou o analista.

Atrasos no campo de Wahoo afetam metas. A produção no campo de Wahoo depende de aprovações do IBAMA. “Há uma fila de solicitações que limita a entrada operacional”, disse o CEO.

Produção deve crescer após desafios regulatórios. Com a entrada em operação de Wahoo e Albacora Leste, a produção poderá atingir 150 mil bpde. “Esses ativos são cruciais para o crescimento da empresa”, pontuou o relatório.

Interesse em Peregrino reforça foco no Brasil. A Prio busca adquirir os 60% restantes do campo de Peregrino, consolidando a operação. “O custo pode chegar a US$ 2,9 bilhões, mas os retornos são promissores”, destacou Sousa.

Expansão internacional no Golfo do México é analisada. Embora oportunidades existam, o mercado brasileiro continua sendo a prioridade. “Os retornos no Brasil tendem a ser mais competitivos”, concluiu a análise.

Fusões e aquisições continuam no radar. A empresa segue atenta a oportunidades no mercado de petróleo. “O recente acordo 3R/Enauta mostra que ainda há espaço para consolidações no setor”, observou o analista.

Foco em petróleo permanece inabalável. A Prio não pretende diversificar para fontes renováveis. “Essa estratégia é positiva, já que a expertise da empresa está concentrada na indústria de petróleo e gás”, afirmou Sousa.

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Braskem

As ações da Braskem (BRKM5) decolaram 8% na segunda-feira (20) e estendem os seus ganhos para esta terça-feira (21) com uma valorização adicional de aproximadamente 4%.

A petroquímica anunciou, na semana passada, a execução de sete projetos, no valor estimado de R$ 614 milhões, para ampliar a capacidade atual de produção em cerca de 139 mil toneladas na Bahia, no Rio Grande do Sul e em Alagoas, distribuídas entre polietileno (PE), PVC e outros produtos químicos.

Os projetos devem ocorrer no âmbito do Regime Especial da Indústria Química (Reiq Investimentos), que prevê o crédito presumido de 1,5% de PIS/Cofins para execução de investimentos na ampliação de capacidade instalada da indústria química brasileira.

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“Com a execução de mais esses novos investimentos, a Braskem reforça seu compromisso com a indústria química nacional, gerando mais de 2.200 postos de trabalho no Brasil durante a execução das obras, e com o atendimento ao mercado brasileiro”, informou a empresa por meio do comunicado.

Para o BTG Pactual, contudo, não há nenhuma razão fundamental específica para o desempenho superior, nem que ele esteja ligado ao anúncio recente da empresa de aumentar sua capacidade de produção.

“Em vez disso, a explicação mais provável está no posicionamento técnico, onde desequilíbrios geralmente levam a tais movimentos”, ressaltam os analistas Luiz Carvalho, Pedro Soares, Henrique Pérez e Daniel Guardiola.

Segundo eles, ao elevado posicionamento a descoberto nas ações, alguns investidores começaram a cobrir suas posições após o declínio de 30% das ações nos últimos 3 meses. “Embora alguns clientes tenham perguntado se isso poderia sinalizar um ponto de virada para a Braskem, continuamos cautelosos”, pontua o BTG.

O relatório destacou que o atraso contínuo na recuperação do ciclo petroquímico sugere que novas revisões de lucros podem estar no horizonte. “Essa dinâmica pode apresentar um melhor ponto de entrada quando as revisões negativas diminuírem ou os spreads exibirem uma tendência de recuperação mais sustentada. Por enquanto, permanecemos neutros”, conclui o relatório.

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Imóveis, aluguel, Fundos Imobiliários (FII)

Após um começo de ano promissor, os fundos imobiliários (FIIs) voltaram a sentir a abertura da curva de juros brasileira.

No ciclo de cortes da Selic, o setor vinha colhendo ótimos resultados.

No entanto, a retomada do aperto monetário penalizou o mercado nos últimos meses.

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Por outro lado, alguns FIIs seguem entregando bons retornos, além de dividendos atrativos.

É o que mostra um levantamento exclusivo da Quantum para portal E-investidor, do Estadão.

O estudo apontou os 10 melhores fundos imobiliários em retorno no acumulado do ano de 2024, assim como os melhores FIIs em dividend yield (rentabilidade dos rendimentos distribuídos).

A metodologia do estudo considerou apenas fundos imobiliários negociados em bolsa no dia 8 de janeiro de 2025, em funcionamento normal e com dados disponíveis entre 02/01/2024 até 31/12/2024. 

Como critério de liquidez, foram considerados fundos que tiveram pelo menos 1 (uma) negociação por dia no período. 

Confira agora os resultados: 

Top 10 Fundos Imobiliários — Retorno no ano

O levantamento considerou os FIIs com maiores retornos no acumulado de 2024. O top 1 foi de um fundo de lajes corporativas, o HEDGE OFFICE INCOME FII , com valorização de 35,92%.

Confira:

RankingNome do AtivoTickerRetorno
1HEDGE OFFICE INCOME FIIHOFC1135,92%
2SUNO LOG FIISNLG1126,20%
3SUNO ENERGIAS LIMPAS FIISNEL1124,67%
4PÁTRIA PRIME OFFICES RESP LIMITADA FIIHGPO1123,90%
5CAPITÂNIA HBC RENDA URBANA RESP LIMITADA FIICPUR1119,53%
6GRAND PLAZA SHOPPING FIIABCP1118,40%
7FARIA LIMA CAPITAL RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS I FIIFLCR1116,95%
8MAX RETAIL FIIMAXR1116,07%
9REC LOGÍSTICA FIIRELG1115,72%
10KINEA UNIQUE HY CDI FIIKNUQ1114,83%
Fonte: Quantum Finance

Top 10 Fundos Imobiliários — Dividendos no ano 

Já entre os FIIs que se lideraram em pagamento de dividendos, destaque para o fundo PÁTRIA PRIME OFFICES RESP LIMITADA FII, com um dividend yield de 79,34%.

Veja:

RankingNome do AtivoTickerDividend Yield
1PÁTRIA PRIME OFFICES RESP LIMITADA FIIHGPO1179,34%
2MAX RETAIL FIIMAXR1122,17%
3RIZA AKIN FIIRZAK1116,51%
4HOTEL MAXINVEST FIIHTMX1115,84%
5MÉRITO DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO I FIIMFII1115,31%
6RIZA ARCTIUM REAL ESTATE FIIRZAT1114,76%
7BRIO MULTIESTRATÉGIA FIIBIME1114,73%
8OPEN K ATIVOS E RECEBIVEIS IMOBILIARIOS FIIARRI1114,30%
9FARIA LIMA CAPITAL RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS I FIIFLCR1113,83%
10WHG REAL ESTATE FIIWHGR1113,80%
Fonte: Quantum Finance

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Minério de ferro

A consultoria Wood Mackenzie divulgou nesta terça-feira (21) um relatório com as principais tendências para o mercado de minério de ferro em 2025. Apesar de uma recuperação moderada da demanda chinesa, o cenário global será impactado por mudanças políticas, desafios econômicos e novas fontes de oferta, como o projeto Simandou, na Guiné.

Segundo o relatório, a demanda por minério de ferro de alta qualidade continuará crescendo devido às iniciativas de descarbonização, mas os preços podem permanecer pressionados pela desaceleração no setor imobiliário chinês. Além disso, o aumento da oferta, especialmente com o início das operações em Simandou, criará um desequilíbrio no mercado.

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Veja o que esperar para o minério de ferro

China continua sendo a peça central do mercado. O mercado global de minério de ferro seguirá altamente dependente da economia chinesa. “A recuperação da demanda no setor imobiliário será limitada, com uma contração esperada de 10% em 2025”, destacou o relatório. Medidas de estímulo econômico podem trazer algum alívio, mas os problemas estruturais persistem.

Descarbonização impulsiona a demanda por minério de alta qualidade. A transição para uma produção de aço mais sustentável está mudando o mix de produtos no mercado de minério. “A preferência por minério de alta qualidade aumentará, enquanto a demanda por produtos de baixa qualidade deve cair gradualmente.”

Simandou transformará o mercado global. Com o início da produção previsto para o final de 2025, o projeto Simandou adicionará 120 milhões de toneladas anuais de minério de alta qualidade ao mercado. “Esse aumento de oferta pode pressionar os preços e deslocar os produtores de menor qualidade, especialmente na Austrália.”

Preços devem permanecer pressionados. A Wood Mackenzie projeta uma média de US$ 99 por tonelada em 2025. “Os desafios na economia chinesa e a maior oferta devem limitar uma recuperação significativa nos preços.”

Vale
(Imagem: Divulgação/ Vale)

Investimentos das mineradoras refletem mudança estratégica. As grandes mineradoras estão focando em melhorar a qualidade dos seus produtos e reduzir emissões. “Vale (VALE3), Rio Tinto e BHP estão investindo fortemente em projetos de alta qualidade e iniciativas de descarbonização.”

Mineração indiana enfrenta incertezas fiscais. Mudanças tributárias na Índia podem aumentar os custos de produção e reduzir a competitividade dos produtores locais no mercado global. “Essas medidas podem acelerar a transição da Índia para um status de importadora líquida.”

Produção de aço e transição energética. A expansão de indústrias como veículos elétricos e energia renovável pode compensar parte da queda no setor imobiliário. Contudo, “essas demandas não serão suficientes para equilibrar o mercado a curto prazo.”

Projetos de médio porte ganham relevância. Menores mineradoras com foco em minério de alta qualidade têm a chance de ganhar espaço em um mercado cada vez mais competitivo.

Desafios logísticos no projeto Simandou. Embora promissor, o projeto enfrenta desafios na infraestrutura, como a construção de ferrovias e portos, fundamentais para sua operação plena.

Conclusão: incertezas à frente. “A combinação de fatores como a recuperação econômica chinesa, a transição energética e novos projetos de mineração moldará um mercado volátil e competitivo em 2025”, concluiu o relatório.

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Rodovias

A principal ligação rodoviária entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais, BR-040, vai ser relicitada no dia 30 de abril. O edital de concessão prevê ainda a finalização do trecho chamado de Subida da Serra, que leva à Petrópolis, na região serrana fluminense. As obras estão paradas há mais de oito anos.

O aviso de leilão foi publicado no Diário Oficial da União da última segunda-feira (20). O edital foi aprovado na sexta-feira (17) pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

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O edital prevê investimentos mínimos obrigatórios de R$ 8,8 bilhões, sendo R$ 5 bilhões em infraestrutura e R$ 3,8 bilhões na operação, o que inclui o pagamento de salários, por exemplo.

O trajeto para exploração da iniciativa privada soma 218,9 quilômetros (km), formado por três trechos:

– Trecho mineiro da BR-040: do entroncamento com a antiga União e Indústria (Bairro Triunfo), em Minas, até a divisa com o Rio.

– Trecho fluminense da BR-040: da divisa até o entroncamento com a BR-116/RJ (Trevo das Missões), no Rio de Janeiro.

– Rodovia BR-495/RJ: do entroncamento com a BR-040/RJ em Itaipava até o entroncamento com a BR-040/RJ no Rio de Janeiro.

Essa última parte engloba a finalização das obras da subida da serra de Petrópolis, iniciadas em maio de 2013 e paradas desde julho de 2016, por desentendimentos entre a Companhia de Concessão Rodoviária de Juiz de Fora – RJ (Concer) e a União, que representa o governo brasileiro no contrato de concessão.

Mapa do leilão de rodovia da ANTT-
(Imagem: ANTT/Divulgação)

Primeira concessão

A Concer, empresa do Grupo Triunfo, administra o trecho Rio-Juiz de Fora da BR-040 desde 1996. O prazo de exploração terminaria em 2021, mas a empresa conseguiu a prorrogação na Justiça, alegando desequilíbrio no contrato, ou seja, gerava prejuízo à companhia, por causa da obrigação de realizar as obras.

A Concer diz que cerca de 50% da construção foi executada.

Os três trechos a serem relicitados passam por ao menos nove municípios fluminenses e mineiros, onde moram 1,8 milhão de pessoas.

De acordo com o relatório de sustentabilidade da concessionária, o trecho concedido registrou a passagem de 25,1 milhões de veículos pagantes de pedágio em 2023. A arrecadação foi de R$ 259 milhões. No entanto, o ano terminou com prejuízo de R$ 11 milhões.

Leilão

O estudo de viabilidade econômica da concessão foi aprovado pelo Ministério dos Transportes. O processo de relicitação foi iniciado pela ANTT em 2021, contou com audiência pública e foi aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em novembro de 2024.

De acordo como a ANTT, o trecho a ser explorado pela iniciativa privada é também relevante na rodovia radial que faz a ligação entre Brasília e Rio de Janeiro.

Rodovias
(Imagem: Freepik/ @ evening_tao)

O leilão será realizado na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. Os concorrentes têm até 25 de abril para apresentar as propostas. A expectativa do governo é realizar a assinatura do contrato com a parte vencedora em 15 de agosto de 2025.

A concorrência pública será disputada no modelo de envelopes fechados – quando os candidatos não tomam conhecimento da proposta de concorrentes e será considerado vencedor o que oferecer maior desconto sobre a tarifa de pedágio. No edital, o valor está estipulado em R$ 0,35513/km (valor referenciado a janeiro de 2023).

“Estamos com uma expectativa muito positiva sobre esse certame. Temos recebido interesse de diversos atores do mercado que estão estudando o projeto, e estamos confiantes de que haverá uma competição interessante na B3” afirmou o diretor da ANTT, Felipe Queiroz.

Intervenções

A empresa que arrematar a concessão precisará fazer obras de infraestrutura e prestação dos serviços de recuperação, manutenção, conservação, operação, monitoração, implantação de melhorias, manutenção do nível de serviço e ampliação de capacidade do sistema rodoviário.

O projeto de concessão prevê intervenções como 13,1 km de duplicação; 86,6 km de faixas adicionais; 11,7 km de ciclovias; três túneis; 14,6 km de vias marginas; 13 correções de traçado; 13 viadutos e 12 passarelas.

Em relação à finalização da Subida da Serra de Petrópolis, estão previstas três faixas de tráfego por sentido e finalização de três túneis, incluindo um com 4,618 km de extensão. A conclusão deverá ser entregue até o sexto ano de contrato.

Na expectativa do Ministério dos Transportes, a nova operação desafogará o trânsito na região metropolitana do Rio de Janeiro e na Subida da Serra de Petrópolis.

Entre BH e Juiz de Fora

Outro trecho da BR-040, entre Belo Horizonte e Juiz de Fora, foi concedido à iniciativa privada em abril de 2024. ((https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-04/consorcio-infraestrutura-mg-vence-leilao-de-relicitacao-da-br-040))

O consórcio Infraestrutura MG, do Grupo EPR, venceu o leilão, ficando responsável pela administração e modernização do percurso de 232,1 km por 30 anos. O desconto sobre a tarifa básica de pedágio apresentado foi de 11,21%.

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Nubank

A Ágora Investimentos divulgou uma análise sobre o lançamento do NuCel, o serviço de telefonia móvel do Nubank (ROXO34), classificando-o como uma iniciativa interessante, mas sem impacto disruptivo no mercado.

Os analistas Daniel Federle e Flávia Meireles destacaram que, apesar do potencial de alavancagem pela forte marca do Nubank, os planos oferecidos pelo NuCel não apresentam diferenciais significativos em comparação com concorrentes como Claro Flex e Vivo Easy.

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Embora o serviço possa atrair uma base inicial de clientes por meio de integração com o ecossistema do Nubank, especialmente os usuários de cartão de crédito, o alcance é limitado a dispositivos com eSIM e aos clientes já cadastrados.

“Acreditamos que é improvável que os planos da NuCel sejam disruptivos do ponto de vista comercial ou de qualidade”, afirmam os analistas.

O NuCel opera inicialmente apenas em dispositivos compatíveis com eSIM, restringindo o público-alvo. “O mercado endereçável é limitado por enquanto, já que apenas clientes de cartão de crédito Nubank têm acesso ao serviço”, apontam Federle e Meireles.

Os planos variam de R$ 45 a R$ 75, com pacotes de dados de 15 GB a 35 GB, WhatsApp ilimitado e rendimento exclusivo de 120% do CDI em investimentos de até R$ 10 mil. Apesar dos atrativos, “os preços são geralmente menos competitivos do que os de serviços similares, como Claro Flex e Vivo Easy”.

A Ágora avalia que o NuCel não deve afetar a racionalidade de preços atual no setor. “Esperamos que o NuCel não ameace o ambiente positivo de preços neste momento”, reforçam os analistas.

A proposta de pagamento direto no cartão de crédito Nubank facilita a experiência do cliente e pode atrair usuários já fidelizados. “A distribuição eficaz e a reputação da marca podem gerar alguma participação de mercado”, destacam.

Os primeiros números sobre o desempenho do NuCel devem aparecer nos dados da Anatel de janeiro, previstos para divulgação em fevereiro e março. “Esses dados incluirão a NuCel nos números da Claro”, explicam os analistas.

Com concorrentes já consolidados no segmento de planos digitais, como Claro Flex e Vivo Easy, o NuCel terá desafios para conquistar participação significativa sem oferecer vantagens comerciais ou qualitativas relevantes.

Apesar do interesse inicial do público, o NuCel é visto como um complemento ao ecossistema do Nubank, sem potencial imediato para mudar o mercado de telefonia móvel. “O impacto é neutro, com destaque para a integração com a plataforma do Nubank”, concluem os analistas.

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