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Atriz Fernanda Torres

A atriz e escritora brasileira Fernanda Torres será homenageada pelo Critics Choice Awards na categoria Atriz filme internacional por sua atuação em Ainda Estou Aqui.

A honraria faz parte da 4ª edição do Celebration of Latino Cinema and Television, que ocorrerá no dia 22 de outubro, no Egyptian Theatre, em Hollywood, nos Estados Unidos.

“O evento homenageia performances e trabalhos de destaque, tanto na tela quanto fora dela, da indústria do entretenimento latino”, informa o Critics Choice Awards, em seu perfil no Instagram.

Nas redes sociais, a atriz comemorou o anúncio e disse que a iniciativa proposta pela associação de críticos representa “uma das principais premiações do mundo do cinema”.

Dirigido por Walter Salles, Ainda Estou Aqui é estrelado por Fernanda Torres, Fernanda Montenegro e Selton Mello e baseado no livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva.

No filme, a personagem Eunice Paiva interpretada por Fernanda Torres é mãe de cinco filhos e se vê obrigada a se reinventar depois que a família sofre um ato violento e arbitrário por parte do governo durante a ditadura militar.

O filme foi escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025. O anúncio foi feito pela Academia Brasileira de Cinema após decisão unânime da comissão de seleção.

Ainda Estou Aqui recebeu o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza e foi exibido nos festivais de Toronto e de San Sebastián.

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Tabaco, cigarros

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou as propostas de imagens de advertência sanitária para embalagens de produtos fumígenos derivados do tabaco e para expositores e mostruários do  produto em pontos de venda.

As propostas serão apresentadas em audiência pública agendada para a próxima sexta-feira (18).

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“As advertências sanitárias precisam ser atualizadas de forma recorrente, para garantir a manutenção da eficácia de comunicar ao público os principais danos à saúde causados pelo consumo dos derivados do tabaco e as principais substâncias (causadoras desses danos) que estão contidas nos produtos”, destacou a Anvisa, em nota.

A audiência pública será realizada das 9h às 13h, no auditório da agência, em Brasília. O encontro é aberto ao público e não é necessário fazer inscrição.

O número de participantes, entretanto, é limitado a 240, capacidade máxima do local. O acesso acontecerá por ordem de chegada.

A recomendação é que os interessados cheguem ao local com antecedência.

Entenda

Em comunicado, a Anvisa avaliou as advertências sanitárias em questão como uma das campanhas de comunicação em saúde mais efetivas já desenvolvidas no Brasil, “tendo colaborado significativamente para a política de saúde pública de combate ao tabagismo”.

A estratégia é atualizar o layout e a distribuição dos elementos nas embalagens.

“Para chegar até a proposta atual, a Anvisa realizou um estudo de avaliação das atuais advertências e criou um grupo técnico composto por especialistas, com o objetivo de realizar o levantamento e a análise de requisitos técnicos para o desenvolvimento do novo conjunto de advertências.”

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Lula

Os juros futuros fecharam em alta pela terceira sessão consecutiva, em função da deterioração na percepção fiscal. Declarações do presidente Lula indicando aumento de gastos e uma possível ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF) para além dos R$ 5 mil afetaram um mercado já altamente sensível à questão das contas públicas.

Na semana, todas as taxas subiram ante os níveis da sexta-feira passada, com destaque aos vencimentos longos.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 encerrou a 12,61%, de 12,59% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2027 subiu a 12,77%, de 12,70%. O DI para janeiro de 2029 terminou com taxa de 12,75%, com máxima de 12,88%, de 12,67% ontem.

Mesmo com o mercado precificando um ciclo de aperto que pode colocar a Selic em 13%, a ponta longa subiu ainda mais na semana, refletindo o pessimismo do mercado sobre as medidas fiscais.

A discussão sobre o aumento da faixa de isenção do IRPF para R$ 5 mil ganhou hoje novos contornos após Lula defender que, “no futuro, (temos de) isentar mais”. Além disso, indicou expansão de gastos com o Minha Casa, Minha Vida e ao afirmar que o governo vai comprar um novo avião para a Presidência e aeronaves para seus ministros viajarem pelo País.

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“Os prêmios de risco estão sendo adicionados em cima da percepção de que cada vez mais o governo vai mexer nas regras de novo. Na medida em que se aproximar o período eleitoral, essa chance de mudança de regras vai se elevar”, avalia o economista da DA Economics Victor Beyruti, destacando que o desempenho ruim tanto do câmbio quanto dos juros contrastou com o ambiente de tranquilidade no exterior.

Sobre a questão do IR, o economista diz que é mais um exemplo da tendência do governo de “sempre buscar gastar mais e com receitas de contrapartidas incertas, que ainda terão de ser discutidas”. Uma das propostas em estudo é a taxação de pessoas com renda acima de R$ 1 milhão para compensar o aumento da isenção.

“Se formos pensar que a janela para aprovação de medidas estruturais é estreita, já que deverá esperar as eleições para presidências da Câmara e Congresso, veremos que o timing de um discurso mais populista pode ser bem prejudicial”, afirma a diretora de macroeconomia para o Brasil do UBS Global Wealth Management, Solange Srour, em publicação em sua página no Linkedin. Ela reforça que o mercado está projetando uma Selic terminal perto de 13,5% e que a taxa de câmbio está tendo uma performance bem negativa quando comparada aos pares. “A continuidade desse enredo por semanas ou meses nos levará a mais inflação e menos crescimento em breve.”

Com o foco do mercado sobre a cena fiscal, a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) ficou em segundo plano.

A queda de 0,4% em agosto ante julho contrariou a mediana das expectativas, de alta de 0,01%, muito em função da revisão da série feita pelo IBGE, que incorporou dados atualizados de uma empresa do setor de publicidade, cujas receitas nos últimos 12 meses estavam subestimadas.

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(Com Estadão Conteúdo)

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(Imagem: MRV/Facebook)

Como na quarta-feira, 9, o Ibovespa (IBOV) voltou a fechar nesta sexta-feira, 11, abaixo dos 130 mil pontos, convergindo para níveis do começo de agosto, há pouco mais de dois meses.

Na semana, acumulou perda de 1,37%, após recuo de 0,71% no intervalo anterior. Nesta sexta, oscilou entre mínima de 129 337,68 e máxima de 130.353,99 pontos, correspondente à abertura.

No encerramento, marcava baixa de 0,28%, aos 129.992,29 pontos, com giro financeiro a R$ 17,9 bilhões. No mês, o Ibovespa recua 1,38% e, no ano, cede 3,12%.

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O nível de fechamento desta sexta-feira ficou um pouco acima do de quarta-feira (129 962,06), que havia sido o menor desde 8 de agosto.

O Ibovespa caminhou na contramão de Nova York, no dia e na semana. Por lá, os principais índices de ações fecharam a sexta-feira em alta de até 0,97% (Dow Jones) na sessão, e com avanço de 1,1% a 1,2% para Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq na semana.

Por aqui, o ajuste do Ibovespa não foi maior na sessão graças à Vale (VALE3), a ação de maior peso no índice. O papel subiu 1,44% com o avanço do minério de ferro na China em meio à expectativa de que novos estímulos econômicos sejam anunciados em coletiva de imprensa do Ministério de Finanças, neste sábado, 12.

Em moderada baixa no fechamento, o petróleo não fez outra gigante, Petrobras (PETR3; PETR4) (ON -0,17%, PN -0,08%), caminhar em direção favorável na sessão. E, entre os maiores bancos, apenas BB (BBAS3) (ON +0,50%) conseguiu evitar perdas no fechamento.

Na ponta ganhadora, Pão de Açúcar (PCAR3) (+3,81%), Lojas Renner (LREN3) (+3,37%) e Petz (PETZ3) (+2,74%). No lado oposto, MRV (MRVE3) (-5,40%), Minerva (BEEF3) (-4,48%) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) (-3,77%).

“O dólar e os juros até iniciaram o dia em leve queda, mas após fala do presidente Lula em que defendeu a isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas que ganham até R$ 5 mil veio abertura em todos os vértices da curva de juros, com a interpretação de que a pauta fiscal tende a permanecer negligenciada”, diz Inácio Alves, analista da Melver.

Para Bruna Centeno, sócia e advisor da Blue3 Investimentos, a fala do presidente Lula também foi o divisor de águas da sessão, ao trazer mais ruído para um quadro fiscal já degradado na percepção de mercado.

E no momento em que o Federal Reserve deve empreender ritmo cauteloso para a calibragem dos cortes de juros nos Estados Unidos uma variável que havia estimulado a visão de que os emergentes sairiam ganhando mais, se viesse a se confirmar um ritmo mais agudo de redução da taxa de referência do Fed, iniciado em 18 de setembro com uma redução de 50 pontos-base.

“O mercado se estressou desde a manhã com as falas do presidente Lula, que mencionou a isenção de IR para renda até R$ 5 mil como uma questão de Justiça, e não de compromisso de campanha. Para fazer isso, vai ter que tirar de alguém – o que coloca os juros futuros nas máximas do ano, ante a piora da percepção fiscal”, diz Ramon Coser, especialista da Valor Investimentos, referindo-se à possibilidade de tributação das rendas acima de R$ 1 milhão.

Outro desdobramento da aversão ao risco fiscal que prevaleceu nesta sexta-feira foi o comportamento do câmbio, com o dólar em alta de 0,50%, a R$ 5,6151, em sessão com ingresso do Banco Central via swap para conter a alta da moeda americana, diz Cristiane Quartaroli, economista-chefe do Ouribank.

“O controle das contas públicas tem vindo muito mais pelo aumento de receita do que pela redução de gastos – que é algo que o mercado sempre espera, gastos menores: uma frustração de expectativa que também se reflete na curva de juros”, diz.

Não obstante a cautela vista nesta sexta-feira, o mapa das expectativas para o comportamento das ações no curtíssimo prazo, no Termômetro Broadcast Bolsa desta sexta-feira, repetiu o das duas semanas anteriores.

Entre os participantes, 71,43% esperam alta para o Ibovespa na próxima semana contra 28,57% que preveem estabilidade, sem respostas indicando baixa, exatamente como na edição passada.

(Com Estadão Conteúdo)

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Criptomoedas, bitcoin

O bitcoin (BTCUSD) apagava suas perdas semanais nesta sexta-feira, 11, enquanto investidores avaliavam dados de inflação nos Estados Unidos, aguardavam anúncios de mais estímulos pelo governo chinês e monitoravam o cenário eleitoral norte-americano.

O bitcoin subia 5,72% nas últimas 24 horas até 16h, a US$ 62.882,00, segundo a Binance. Na máxima em 24 horas, a criptomoeda tocou US$ 62.973,47.

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Na semana, a moeda digital acumulava ganho de cerca de 0,12%. O ethereum, por sua vez, tinha ganhos de 3,83%, a US$ 2.446,13, em um dia. E subia 0,24% na semana.

Depois de sofrer com a falta de apetite por riscos global durante a maior parte da semana, as criptomoedas se recuperavam nesta sexta-feira, enquanto investidores aguardam entrevista coletiva do ministro das Finanças da China, Lan Foan, agendada para o sábado.

A expectativa é que mais estímulos sejam anunciados.

Nos Estados Unidos, a liderança do candidato republicano e ex-presidente, Donald Trump, tido como apoiador da classe de ativos, nas apostas para a eleição do mês em plataformas de previsão como a Polymakert também melhorou o humor de investidores em criptomoedas, assim como uma leitura comportada do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) de setembro nos EUA.

Analistas da Presto afirmam que a sinalização da ferramenta do CME ontem, com investidores mantendo apostas de corte de 0,25 ponto porcentual pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em novembro, mais uma vez destacou a crença do mercado de que o BC atualmente prioriza o emprego máximo em vez da estabilidade de preços em suas decisões de taxas.

Segundo a CoinDesk, ajudou ainda a notícia de que a Mt. Gox, que chegou a ser a maior corretora do mercado antes de ser hackeada em 2014, recebeu mais um ano de prazo para pagar seus credores.

As carteiras da empresa ainda detêm 44.900 bitcoins, totalizando US$ 2,8 bilhões, segundo dados da Arkham Intelligence.

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Partida realizada pelo Campeonato Brasileiro

Em decisão unânime (9 votos a 0), o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) negou nesta sexta-feira (11) o pedido feito pelo clube São Paulo que reivindicava a anulação do jogo contra o Fluminense e a marcação de uma nova partida.

O confronto em questão ocorreu em 1º de setembro no Maracanã, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, com vitória do Tricolor carioca por 2 a 0.

Na reclamação ao STJD o time paulista alegou que o árbitro Paulo Cezar Zavonelli teria cometido “erro de direito” (descumprido de regras do futebol) ao validar o primeiro gol da partida, de autoria de Kauã Elias, ao 30 minutos da etapa inicial.

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O time paulista argumentou que na origem da jogada que resultaria no gol, houve disputa de bola entre o defensor Thiago Silva (Flu) com Calleri (São Paulo). O auxiliar Guilherme Camilo balançou a bandeira sinalizando a possível falta para Zavonelli. No entanto, o árbitro não chegou a apitar a falta.

Mesmo assim, Thiago Silva pegou a bola com mão  e cobrou como se fosse falta, dando início à jogada que culminou no gol de Kauã Elias. 

Ao julgar o mérito do pedido feito pelo São Paulo, o relator Rodrigo Aiache não entendeu como “erro de direito suficientemente relevante” a decisão do árbitro Zavonelli em campo, e rejeitou a alteração do resultado da partida, assim como a remarcação de um novo confronto.

“Trata-se de lance corriqueiro no futebol, onde costumeiramente se observam atletas cobrando faltas anteriormente ao apito do árbitro em lances em que o assistente assinala o impedimento ou, da mesma forma, em faltas que são marcadas pelo árbitro e cobradas anteriormente à posterior sinalização que autorizaria o atleta a cobrá-la. Trata-se de medidas autorizadas pelo árbitro em prol da fluidez da partida, devendo ser assim consideradas para fins da análise do erro de direito e se há relevância suficiente para justificar a anulação da partida. Conforme se demonstrou, não é o caso destes autos”, expôs Rodrigo Aiache.

O relator também negou outra solicitação do São Paulo: o afastamento definitivo do árbitro Paulo Cezar Zavonelli em futuras partidas do time. Aiache rejeitou o pedido “por não ter sido demonstrada qualquer parcialidade do árbitro na referida partida ou animosidade relativa ao clube”.

O presidente do STJD Luís Otávio Veríssimo também se pronunciou sobre o caso ao anunciar o resultado unânime da votação.

“Entendo que temos um caso de erro de direito, mas estou bastante convencido de que ele não é suficiente para a anulação da partida. O erro de direito é condição necessária, mas não suficiente. Pelas várias razões expostas aqui o erro de direito observado não alcança essa substancialidade. Por unanimidade dos votos foi negado provimento a Medida Inominada”.

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Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que a população pobre não é um “problema” para o País, mas sim a “solução”, basta dar ao povo oportunidade. De acordo com ele, pouco dinheiro na mão de todos significa crescimento e desenvolvimento nacional.

“Não sou economista, mas aprendi uma coisa na minha vida: muito dinheiro na mão de poucos significa miséria, empobrecimento, analfabetismo, prostituição e violência. Agora, pouco dinheiro na mão de todos significa crescimento, desenvolvimento, elevação do nível de vida de cada um de nós”, disse Lula nesta sexta-feira, 11, em evento de entrega de 113 ônibus escolares a municípios do Ceará.

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De acordo com o presidente, a entrega feita nesta tarde não é um “favor” do governo federal à população. “É cumprindo da nossa obrigação de cuidar do povo brasileiro com muito amor e carinho”, defendeu.

Lula afirmou que a população pobre quer ser “enxergada” pelo Executivo federal. “Dizer que pobre sofre para ganhar o céu quando morre? Não! A gente quer viver bem agora”, comentou.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Arranha céu

A prefeitura de Sorocaba, no interior de São Paulo, planeja construir, com a iniciativa privada, o maior prédio do mundo no centro da cidade, de 723 mil habitantes. O projeto foi anunciado nesta quarta-feira, 10, pelo prefeito Rodrigo Manga (Republicanos).

A proposta é revitalizar o centro construindo o mega-edifício residencial e comercial para atrair investimentos e turistas. Segundo o prefeito, o projeto se encaixa em uma proposta de valorização do centro, região que sofreu esvaziamento populacional nas últimas décadas.

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Conforme o anúncio da prefeitura, o futuro arranha-céu terá 170 andares, o que representa cerca de um quilômetro de altura.

O plano sorocabano se inspira no projeto do que é atualmente o maior edifício do mundo, o Burj Khalifa, nos Emirados Árabes, com 828 metros de altura e 163 andares. No Brasil, o maior prédio é o Yachthouse, em Balneário Camboriú (SC), com 290 metros e 81 andares.

Já em Sorocaba, o edifício mais alto é o Ícone, com 141 metros de altura e 45 andares, mas está localizado fora do centro, no bairro Jardim Faculdade, na zona sul da cidade.

A cidade se expandiu verticalmente nessa região, principalmente nos Altos do Campolim. Na região central, predominam prédios de médio porte, com no máximo 30 andares.

Reeleito nas eleições do último domingo, 5, em primeiro turno para um segundo mandato, o prefeito Rodrigo Manga (Republicanos) disse ao Estadão que o projeto faz parte de um plano da prefeitura de revitalizar o centro da cidade, que completou 370 anos.

Ele disse que a mega-construção está no contexto de outras iniciativas de valorização do centro, como a recuperação de prédios históricos e a melhoria na mobilidade. A antiga estação ferroviária será restaurada para receber o Trem Intercidades, projeto do governo estadual, que ligará Sorocaba à capital.

Com as obras do prédio, Manga prevê a criação de 5 mil vagas de trabalho diretas e indiretas e um investimento de R$ 2 bilhões pela iniciativa privada, com apoio do poder público.

“Nós estamos fazendo a revisão do Plano Diretor, que não é mudado há dez anos, para retirar o limite de altura das construções apenas na região central. Vamos dar também isenção de outorgas e taxas para atrair investimentos”, disse.

IGP-M recuou 0,72% em julho, diz FGV (Imagem: Divulgação/Diogo Moreira)
(Imagem: Divulgação/Diogo Moreira)

Segundo ele, empresas que ainda não foram reveladas manifestaram interesse em construir o mega-edifício, com apoio do município em relação às licenças.

Uma empresa de engenharia realizou os estudos de revisão do Plano Diretor. Para mudar o plano está prevista a realização de audiências públicas. Nas próximas semanas, o projeto será apresentado à Câmara de Vereadores.

Atualmente, a região central da cidade abrange o perímetro formado pelas avenidas Dom Aguirre, Afonso Vergueiro, Eugênio Salerno, Moreira César e Juscelino Kubistchek de Oliveira.

Segundo o prefeito, os técnicos da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (Seplan) fizeram análises em conjunto com a empresa parceira na revisão do Plano Diretor e a região estaria preparada para receber um prédio desse porte.

Marçal lançou plano semelhante na capital

Durante a campanha eleitoral para a Prefeitura de São Paulo, o candidato Pablo Marçal (PRTB) anunciou que, caso fosse eleito, pretendia construir o maior prédio do mundo na cidade, também com 1 quilômetro de altura.

Marçal ficou em terceiro lugar e está fora do segundo turno da disputa na capital. Na última segunda-feira, 7, o prefeito de Sorocaba, inclusive, convidou Marçal para assumir o cargo de secretário municipal de Desenvolvimento Econômico na próxima gestão, que iniciará em janeiro de 2025.

Se for erguido como quer o prefeito, o prédio de Sorocaba vai superar em muito o Senna Tower, que a construtora FG Empreendimentos pretende construir em Balneário Camboriú, cidade famosa pelos edifícios gigantes.

Pablo Marçal
Pablo Marçal (Imagem: Divulgação/ Pablo Marçal)

O projeto catarinense, cujo nome homenageia o piloto da Fórmula 1 Ayrton Senna, que faleceu há 30 anos, prevê uma altura de 509 metros, o que o colocaria como o maior edifício residencial do mundo, segundo o Council on Tall Buildings and Urban Habitat (Conselho de Edifícios Altos e Habitat Urbano, em português).

O conselho mantém o site The Skyscraper Center, com o ranking dos maiores arranha-céus do planeta.

Lista atual dos dez maiores prédios do mundo:

1 – Burj Khalifa, em Dubai, Emirados Árabes: 828 metros – 163 andares

2 – Merdeka 118, em Kuala Lumpur, Malásia: 679 metros – 118 andares

3 – Shanghai Tower, em Xangai, China: 632 metros – 128 andares

4 – Makkah Royal Clock Tower, em Meca, Arábia Saudita: 601 metros – 20 andares

5 – Ping An Finance Center, em Shenzhen, China: 599 metros – 115 andares

6 – Lotte World Tower, em Seul, Coreia do Sul: 555 metros – 123 andares

7 – One World Trade Center, Nova York, Estados Unidos: 541 metros – 94 andares

8 – Guangzhou CTF Finance Centre, em Guangzhou, China: 530 metros -111 andares

9 – Tianjin CTF Finance Centre, em Tianjin, China: 530 metros – 97 andares

10 – Citic Tower, em Pequim, China: 527 metros – 109 andares

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(Com Estadão Conteúdo)

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Barras de Ouro

O ouro (GOLD) fechou a sessão desta sexta-feira, 11, em alta, em meio a um dólar (USDBRL) mais fraco e dados sobre a inflação ao produtor (PPI, em inglês) dos EUA que trouxeram números abaixo do esperado na margem, mas acima do previsto em base anual.

O metal precioso também se beneficia da expectativa do mercado para a coletiva de imprensa do Ministério das Finanças da China neste sábado, sob aguardo de novos estímulos.

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O ouro para dezembro fechou em alta de 1,40%, a US$ 2,676,30 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, o metal precioso avançou 0,31%.

O PPI americano ficou estável em setembro ante agosto, abaixo do previsto, e seu núcleo avançou 0,2%, como previsto, mantendo as esperanças de um possível corte de 25 pontos-base nos juros em novembro.

“Os dados sugerem que algumas autoridades do Fed podem se arrepender de ter iniciado seu ciclo de flexibilização com um corte maior de 50 pontos-base na taxa de juros”, afirma o economista-chefe da Capital Economics para a América do Norte, Paul Ashworth, em nota. “Prevemos uma redução mais modesta de 25 pontos-base na reunião do próximo mês”.

Os traders também estão aguardando a conferência de imprensa do Ministério das Finanças da China no sábado. Investidores esperam outro pacote de estímulo de grande porte para aliviar a dívida local e impulsionar as atividades de consumo, diz o chefe de pesquisa de mercado do RHB Bank, Barnabas Gan.

De acordo com observadores do mercado, os preços do ouro são sustentados por um cenário macroeconômico de alta e pelo aumento da demanda por moedas porto-seguro em meio ao conflito no Oriente Médio.

Segundo o The Washington Post, o gabinete de segurança israelense se reuniu ontem à noite sem votar para aprovar uma ação militar contra o Irã, aumentando a incerteza sobre quando o ataque pode ocorrer.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Ministro da Fazenda Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi vaiado quando se levantou para discursar no 23º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, cuja abertura foi realizada na noite desta quinta-feira, 10.

Após as manifestações, o mediador do evento pediu uma salva de palmas para os críticos do ministro, afirmando que era uma honra ter Haddad no evento.

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O momento em que Haddad é vaiado está sendo compartilhado por políticos que integram a oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Um deles foi o vereador de São Paulo Rubinho Nunes (União).

O presidente da Fenacor, Armando Vergílio, interrompeu o discurso e pediu “uma salva de palmas” para os críticos.

Segundo o presidente da entidade, que é uma das organizadoras do evento que está sendo realizado no Rio de Janeiro até este sábado, 12, o episódio representou “a democracia se manifestando”.

“Eu queria, em primeiro lugar, pedir uma salva de palmas para aqueles que vaiaram o ministro. É a democracia se manifestando, isso é bonito. O mais bonito ainda é nós termos, em um evento do setor de seguros e dos corretores de seguros, o ministro de Estado da Fazenda”, afirmou

Após a manifestação da plateia, Haddad rebateu os autores das vaias e disse que a contribuição dele como professor universitário “supera muitas pessoas” que eles admiram. Ao longo do discurso, o ministro da Fazenda detalhou a sua relação com o setor de seguros e destacou a contribuição dele para a criação da tabela Fipe.

“Não sei quantos políticos trabalharam para o setor de seguros, mas eu tenho certeza que a contribuição que dei como professor universitário supera muitas pessoas que vocês admiram e que talvez não tenham entregado absolutamente nada durante a sua vida pública”, afirmou Haddad.

(Com Estadão Conteúdo)

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Etanol

As vendas de etanol totalizaram 2,94 bilhões de litros em setembro, o que representa alta de 6,24% em relação a igual período da temporada 2023/2024.

Os dados são da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) em boletim quinzenal, divulgado nesta sexta-feira.

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No mercado interno, o volume de etanol hidratado vendido pelas unidades do Centro-Sul totalizou 1,73 bilhões de litros, aumento de 4,36% em comparação com igual período da safra anterior.

A venda de etanol anidro atingiu 1,03 bilhão de litros, avanço de 10,72%.

No acumulado da safra 2024/25, a comercialização de etanol pelas unidades do Centro-Sul somou 17,84 bilhões de litros, crescimento de 16,23%.

O volume acumulado de hidratado totalizou 11,58 bilhões de litros (+30,74%), enquanto o de anidro alcançou 6,25 bilhões de litros (-3,58%).

“Seguindo movimento observado desde o início de 2024, as vendas de etanol hidratado continuam registrando crescimento importante, refletindo a competitividade do biocombustível na bomba. Desde agosto de 2023, o etanol hidratado apresenta paridade abaixo de 73% do preço da gasolina em São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, oferecendo a possibilidade de descarbonização com economia aos proprietários de veículos flex-fuel”, afirmou, em nota, o diretor de inteligência setorial da Unica, Luciano Rodrigues.

Mercado de CBios

Dados da B3, até terça-feira, 8, indicam a emissão de 32,31 milhões de créditos em 2024 pelos produtores de biocombustíveis.

A quantidade de CBios disponível para negociação em posse da parte obrigada, não obrigada e dos emissores totaliza 28,88 milhões de créditos de descarbonização.

“Somando os CBios disponíveis para comercialização e os créditos já aposentados para cumprimento da meta de 2024, já temos mais de 90% dos títulos necessários para o atendimento integral da quantidade exigida pelo programa para o final deste ano”, acrescentou o diretor de Inteligência Setorial da Única.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Presidente Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que a faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IPRF) seja ainda maior do que a dos R$ 5 mil prometidos para seu governo durante a campanha presidencial.

Segundo Lula, a ampliação dessa faixa vai muito além de um compromisso de campanha. “É um compromisso de justiça”, disse o presidente ao afirmar que isso será possível a partir da taxação dos super ricos.

“Você não pode fazer com que as pessoas que ganham R$ 5 mil paguem imposto de renda, enquanto quem tem ações da Petrobras e recebe R$ 45 bilhões de dividendos não pague imposto de renda”, disse o presidente durante entrevista à Rádio O Povo, em Fortaleza.

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Entre os argumentos apresentados pelo presidente está o fato de os trabalhadores pagarem proporcionalmente mais impostos do que os ricos.

Ele, no entanto, frisou que este é um debate que tem de ser feito de forma transparente e aberta ao público, e que as pessoas têm de saber quem paga o que, e quanto se paga em impostos.

“É isso o que falta nesse país”, disse o presidente. “Não se pode cobrar 27% ou 15% de um trabalhador que ganha R$ 4 mil, e deixar os caras que recebem [muito mais], sem pagar. O que queremos é isentar aquelas pessoas [que ganham] até R$ 5 mil e, no futuro, isentar mais porque, na minha cabeça, salário não é renda. Renda quem tem é o cara que vive de especulação”, acrescentou.

Aplicativos

Lula defendeu também a implementação de políticas que considerem novos mercados de trabalho considerem, em especial, profissões e tecnologias que favoreçam o espírito empreendedor dos cidadãos.

“Tem um novo tipo de trabalhador com o qual nós temos de ter uma preocupação. É, por exemplo, o caso do pessoal que trabalha em aplicativo. É um público que não tem sindicato; que não quer ter carteira profissional assinada. Muitos não querem ter carteira assinada. Portanto temos de nos preocupar com eles na previdência, porque esse cidadão pode ficar doente; pode ter um infortúnio. E ele vai ficar velho. É preciso uma garantia para ele se precaver”, disse o presidente.

Lula defendeu um projeto de lei que estabelece regras voltadas à definição de uma jornada de trabalho para esses profissionais, estabelecendo inclusive a quantidade de horas a serem trabalhadas. “Nem de longe a gente pensa em fazer com que ele deixe de ser o profissional que ele quer ser”, ponderou Lula.

“Inclusive sancionei ontem um projeto de lei chamado Acredita, que é o projeto de lei que mais vai garantir financiamento para pequenos e médios empreendedores e empresários; para a cooperativa; para o pessoal do Bolsa Família que quiser fazer um negócio. Eles vão ter crédito. Vai ser o maior programa de crédito já feito na história desse país, para pequeno e médio empresário, para pequenos empreendedores”, acrescentou.

Eleições municipais

Perguntado sobre como vê o resultado das eleições municipais, que apresentou um alto índice de prefeitos reeleitos, Lula disse que muito disso se deve ao fato de as prefeituras terem recebido mais recursos públicos, o que possibilitou, aos prefeitos, executar um número maior de obras.

“Vivemos um momento histórico. O Fundo de Participação dos Municípios cresceu muito em 2023 e 2024. Essa quantidade de prefeitos reeleitos é em função de que os prefeitos estão com recurso para fazer as coisas. Além disso, você tem as emendas do orçamento, que era secreto até outro dia. Isso fez com que mais dinheiro chegasse às prefeituras. E com mais recursos os prefeitos fizeram mais obras. Por isso, foi o maior percentual de perfeito reeleito da história do Brasil”, complementou o presidente.

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Criptomoedas

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) coloca no ar nesta sexta-feira, 11, a ferramenta ContraGolpe, voltada para a proteção de investidores diante de fraudes em ofertas de investimentos.

A iniciativa foi construída em parceria com a Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto).

Após responder perguntas simples feitas pela plataforma, o investidor recebe uma avaliação do risco de fraude, com orientações educativas sobre os principais pontos de atenção.

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“O ContraGolpe oferece um ponto de partida valioso para que cada usuário possa investigar mais profundamente e buscar orientação de profissionais certificados. É importante lembrar que a ferramenta não garante a segurança do investimento nem substitui a pesquisa mais detalhada por parte do investidor”, afirma em nota Bernardo Srur, presidente da ABcripto.

O projeto faz parte do acordo de cooperação estabelecido entre a ABCripto e a CVM, que tem como objetivo ampliar a educação financeira no Brasil e desenvolver campanhas educacionais sobre novas tecnologias financeiras, como blockchain, criptoeconomia e as finanças descentralizadas (DeFi).

“Diante de um cenário tecnológico em constante evolução, é essencial oferecer mecanismos que capacitem os investidores a reconhecer fraudes potenciais e a tomar decisões mais seguras e conscientes”, disse Nathalie Vidual, superintendente de orientação aos investidores e finanças sustentáveis da CVM.

A autarquia lançou o ContraGolpe durante a Semana Mundial do Investidor 2024 (World Investor Week – WIW), evento promovido pela Organização Internacional das Comissões de Valores (Iosco).

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(Com Estadão Conteúdo)

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Cielo

O Banco do Brasil (BBAS3) inicia nesta sexta-feira, 11, a operação do Pix por aproximação com um grupo de correntistas. Os pagamentos poderão ser feitos em maquininhas da Cielo (CIEL3), credenciadora controlada pelo banco e pelo Bradesco (BBDC4), e inicialmente, estarão disponíveis em estabelecimentos comerciais selecionados em Brasília e em São Paulo.

O Pix por aproximação será obrigatório para o mercado a partir de fevereiro de 2025, mas assim como o BB, outras instituições têm se antecipado através de produtos com aceitação restrita a algumas maquininhas.

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O Itaú Unibanco anunciou que entrará no Pix por aproximação junto com a Rede, credenciadora que controla, e o Google Pay fechou um acordo com C6 Bank e PicPay.

Com o sistema, o cliente poderá pagar por Pix sem ter de ler um QR Code ou digitar a chave do estabelecimento. No caso do BB, abrirá o aplicativo, clicará em “Pix por aproximação” e digitará a senha do aplicativo.

O banco público afirma que o pagamento será finalizado em poucos segundos, aproximando o celular da maquininha da Cielo, assim como acontece nos pagamentos com cartões físicos e carteiras digitais.

Nos pagamentos com valor acima de R$ 200, o cliente precisa apenas digitar a senha de transações, a mesma utilizada no Pix tradicional.

O BB afirma que o pagamento tem uma série de camadas de proteção e mecanismos antifraude. Segundo o banco, o piloto vai até novembro, quando prevê que todos os clientes pessoas físicas terão acesso ao produto. A aceitação por todas as maquininhas da Cielo acontecerá até dezembro.

PIX
(Imagem: Marcello Casal JrAgência Brasil)

“De acordo com uma pesquisa recente realizada pela Cielo, a adoção de novas tecnologias no varejo e a rapidez para concluir transações são atributos valorizados por comerciantes. O nosso maior objetivo é escalar soluções de pagamentos seguras, eficientes para o setor financeiro, quanto o varejo e, claro, consumidores”, diz o CEO da Cielo, Estanislau Bassols, em nota.

“Com a nova funcionalidade, Banco do Brasil e Cielo, inovam e antecipam a chegada do Pix por aproximação, passando a oferecer uma experiência ainda mais fluida e segura, tanto para os mais de 18 milhões de correntistas BB que utilizam o pagamento Pix regularmente, quanto para os milhares de estabelecimentos comerciais afiliados a Cielo”, afirma o diretor de Tecnologia do BB, Rodrigo Mulinari.

O mercado acredita que o Pix por aproximação ampliará o número de pagamentos feitos com Pix no comércio. Embora o sistema de transferências instantâneas tenha se tornado o mais popular meio de pagamento do País, seu uso no comércio ainda é tímido diante da complexidade do uso na comparação com os cartões, em que o pagamento é feito em poucos segundos.

(Com Estadão Conteúdo)

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Bolsa de valores B3, Ibovespa

O Índice Bovespa (IBOV) opera em baixa moderada na manhã desta sexta-feira, 11, caminhando para fechar a semana com perda em torno de 1,5%, refletindo fatores externos e internos.

Nesta sexta, pesam externamente a queda dos preços do petróleo e as dúvidas quanto à política monetária norte-americana, com a possibilidade de um afrouxamento monetário mais cauteloso que o esperado. Por aqui, o desconforto com o quadro fiscal é o que motiva a postura defensiva.

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Segundo Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, a Bolsa é penalizada por uma espiral negativa, que leva em consideração uma crise de credibilidade no cenário fiscal, a incerteza quanto à transição no Banco Central e a possibilidade de um afrouxamento monetário mais gradual nos EUA, entre outros fatores.

Quanto à intenção do governo de elevar a faixa de isenção do Imposto de Renda, o profissional entende que essa é uma promessa de campanha que foi vitoriosa, mas afirma que o principal problema é a compensação da perda na arrecadação. “A conta precisa fechar”, afirma.

Às 11h34, o Ibovespa tinha baixa de 0,41%, aos 129.813,16 pontos Petrobras (PETR3; PETR4) recuavam, ambas, 0,29%. Vale (VALE3) se recuperava e subia 0,70%. Na mínima do dia, o Ibovespa chegou a cair 0,78%, aos 129.337,68 pontos.

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Pacote de Arroz

A Camil Alimentos (CAML3), multinacional de origem brasileira, obteve lucro líquido de R$ 118,8 milhões no segundo trimestre fiscal de 2024, encerrado em agosto, informou na quinta-feira, 10, a empresa, depois do fechamento do mercado financeiro.

O resultado representa alta de 153,4% ante igual período do ano passado, quando a companhia registrou lucro líquido de R$ 46,9 milhões.

O lucro por ação atingiu R$ 0,34 no segundo trimestre. A companhia atua em arroz, feijão, café, açúcar, massas, pescados e biscoitos.

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Já a receita líquida aumentou 12,1%, de R$ 2,910 bilhões para o recorde de R$ 3,262 bilhões no segundo trimestre fiscal de 2024.

No segmento alimentício Brasil, a receita aumentou 9,6%, para R$ 2,357 bilhões. O segmento alimentício internacional obteve receita líquida também 19% maior, de R$ 904,4 milhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 35,4% na mesma comparação, de R$ 212,4 milhões para R$ 287,6 milhões.

Já a margem Ebitda avançou 1,5 ponto porcentual do segundo trimestre fiscal de 2023 para o segundo trimestre fiscal deste ano, encerrando o período em 8,8%

A alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) terminou o segundo trimestre fiscal de 2024 em 3,5 vezes ante 3,4 vezes de igual período do ano fiscal anterior.

No período, a companhia investiu (Capex) R$ 66,5 milhões, 130% mais que no segundo trimestre fiscal de 2023.

No comunicado divulgado aos investidores, o diretor presidente da Camil, Luciano Quartiero, destacou que a receita líquida foi recorde no período e que o Ebitda da empresa em doze meses passou pela primeira vez de R$ 1 bilhão.

“Mantemos o otimismo ao observar as oportunidades de expansão nos resultados das novas operações e o potencial de crescimento das categorias de alto valor para os nossos negócios”, afirmou Quartiero.

Camil
(Imagem: Divulgação/ Camil)

Ainda como destaques do segundo trimestre do ano fiscal de 2024, Quartiero citou o lançamento da linha de massas da Camil em São Paulo, a entrada no mercado de café gourmet com a marca União e o avanço para entrada no mercado paraguaio de arroz.

Vendas

A Camil Alimentos comercializou, no segundo trimestre fiscal de 2024 encerrado em agosto deste ano, 5,7% menos volume em produtos em comparação com igual período do ano passado.

Foram 593,6 mil toneladas contra 629,5 mil toneladas do segundo trimestre fiscal de 2023.

A queda foi puxada sobretudo pelo recuo de 8,1% no volume comercializado no segmento internacional, de 187,9 mil toneladas.

No Brasil, o volume comercializado pela empresa cedeu 4,5% na comparação anual do segundo trimestre, para 405,7 mil toneladas

No Brasil, que representou 68% do volume comercializado pela Camil, o total de vendas do segmento de alto giro, formado por arroz, feijão e açúcar, foi 6% menor, para 357,6 mil toneladas.

Já o volume vendido na divisão de alto valor, formado por pescados, massas, café e biscoitos, aumentou 8,5%, para 48,9 mil toneladas.

Conab
(Imagem: Freepik)

O preço líquido do segmento de alto giro no Brasil avançou 26,3%, para R$ 4,90 por quilo, enquanto o preço líquido médio do segmento de alto valor cresceu 7,1%, para R$ 13,06 por quilo.

No mercado internacional, que representou 32% do total comercializado pela companhia no trimestre, apesar da queda de 8,1% no volume, houve aumento de 21,8% no preço líquido, para R$ 4,81 por quilo ao fim do segundo trimestre de 2023.

Em comunicado a investidores, a empresa atribui a queda anual de 5,7% no volume total comercializado à redução no segmento de alto giro e no segmento internacional, que foi parcialmente compensado pelo aumento de volumes em alto valor.

“No cenário de alto giro no Brasil, na comparação sequencial, o crescimento na categoria ocorreu devido a maiores volumes de grãos, com maiores compras por parte dos varejistas no período. Esse resultado foi impulsionado pelo descasamento da colheita de arroz este ano, alocando uma maior sazonalidade usualmente concentrada no primeiro trimestre de 2024 para o segundo trimestre deste exercício”, disse o diretor presidente da empresa, Luciano Quartiero.

“Em açúcar, atingimos maiores volumes de vendas internas no ambiente de varejo, compensado por maiores exportações de açúcar na base comparativa do segundo trimestre do ano fiscal de 2023”, observou o CEO.

Na categoria de alto valor, Quartiero ressaltou que a companhia vê uma boa rentabilidade em massas e crescimento contínuo em volumes de vendas de café e avanço sequencial em biscoitos.

“Em relação a pescados, apresentamos crescimento anual, porém com redução sequencial dada a sazonalidade da categoria no primeiro trimestre do ano, que afetou os resultados do alto valor de forma sequencial”, observou.

Veja o documento:

(Com Estadão Conteúdo)

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Agrogalaxy

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) confirmou, por unanimidade, que o processo de recuperação judicial da AgroGalaxy (AGXY3) deve continuar tramitando em Goiânia.

A decisão da 11ª Câmara Cível do TJ-GO foi tomada por unanimidade, durante sessão realizada na quinta-feira, 10, rejeitando recurso do Banco do Brasil (BBAS3), que solicitava a transferência do foro para São Paulo.

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O BB, um dos principais credores financeiro da AgroGalaxy, com créditos no valor de R$ 391,2 milhões, argumentou que a sede da companhia havia sido transferida de São Paulo para Goiânia de maneira questionável e sem motivos claros, além de pedir a exclusão de valores vinculados de contas do processo de recuperação judicial.

O tribunal, no entanto, decidiu que Goiânia é o foro adequado, considerando que a holding do grupo tem sua sede na cidade, onde ocorrem as principais operações e decisões do conglomerado.

A decisão também manteve as medidas liminares concedidas pela 19ª Vara Cível e Ambiental de Goiânia, que garantiram a proteção dos ativos da AgroGalaxy.

Além disso, o TJ-GO não analisou o pedido do banco referente à exclusão de créditos extraconcursais o que só poderia ser discutido em primeira instância.

O pedido de recuperação judicial do AgroGalaxy foi protocolado em 18 de setembro. Na oportunidade, a empresa disse que o pedido de recuperação judicial foi protocolado em caráter emergencial diante do vencimento antecipado de certas operações financeiras, visando à proteção de seus ativos e de suas investidas e para viabilizar a readequação de sua estrutura de capital frente aos desafios do agronegócio brasileiro.

O passivo total é de R$ 3,7 bilhões e US$ 160 milhões.

(Com Estadão Conteúdo)

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FGTS

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta sexta-feira, 11, que seu governo quer estender o crédito consignado a trabalhadores da iniciativa privada.

Se isso acontecer, segundo ele, essas pessoas não precisarão recorrer ao saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) o mecanismo desagrada ao atual governo.

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“Temos dois debates hoje. Tem o saque-aniversário do Fundo de Garantia, que é uma coisa que está causando um certo problema na poupança do FGTS, mas a gente tem noção de que não pode acabar, porque vai mexer com muita gente. O que a gente quer é fazer com que os trabalhadores da iniciativa privada tenham o direito a crédito consignado”, declarou o presidente.

“Acho que os trabalhadores vão concordar que se eles tiverem o crédito consignado não precisam comprometer seu Fundo de Garantia. Porque hoje o trabalhador que recebeu uma parte do Fundo de Garantia não pode retirar nem se for mandado embora, é um absurdo”, disse Lula.

O presidente da República disse que o assunto está sendo discutido entre os ministérios do Trabalho e da Fazenda, e que não sabe se será possível o Executivo tomar alguma medida sobre o tema ainda em 2024.

“É importante a gente não ter pressa para fazer para não fazer uma coisa errada”, declarou.

Lula deu entrevista à rádio O Povo/CBN, em Fortaleza. Ele entregará obras e ônibus do governo federal.

No fim da tarde, participa de comício do candidato petista a prefeito da capital cearense, Evandro Leitão, que disputa o segundo turno contra o bolsonarista André Fernandes (PL).

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(Com Estadão Conteúdo)

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Vale

A Vale (VALE3) concluiu a descaracterização do Dique 1A do Sistema Conceição, localizado em Itabira (MG), informou a companhia nesta sexta-feira, 11, em comunicado ao mercado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Essa é a 16ª estrutura a montante eliminada pela Vale, que completa, portanto, 53% do Programa de Descaracterização de Barragens a Montante, disse a empresa.

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As obras de descaracterização foram finalizadas antes do prazo previsto inicialmente, dezembro de 2024.

A partir de agora, a descaracterização passará pelo processo de avaliação e validação dos órgãos competentes, conforme legislação aplicável.

As ações previstas no plano de recuperação ambiental da área estão em andamento, segundo o comunicado.

Veja o documento:

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Nova york, Manhattan, Eua

Os juros futuros operam perto da estabilidade na manhã desta sexta-feira, 11, mas o viés ainda é de baixa após a divulgação de que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos ficou estável em setembro, na margem. Analistas consultados pela FactSet previam alta de 0,1% no período.

As taxas já começaram em queda diante do recuo de 0,4% do volume de serviços no Brasil em agosto ante julho, no piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast.


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As máximas atingidas há pouco pelos juros se deram em meio ao fortalecimento também do rendimento dos Treasuries curtos, que passou a subir.

Os demais vencimentos já estavam em alta.

Às 9h38, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 ia para máxima de 12,570%, de 12,593% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2027 estava na máxima de 12,680%, de 12,705%, e o para 2029 caía para 12,640%, de 12,675% ontem no ajuste.

(Com Estadão Conteúdo)

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Notas de dólar

O dólar (USDBRL) opera em baixa ante o real nesta sexta-feira, 11, em meio à queda de 0,4% do volume de serviços prestados no Brasil em agosto ante julho, no piso das estimativas do Projeções Broadcast (-0,4% a 1,1%).

A moeda americana sustenta viés de baixa no exterior e os juros curtos dos Treasuries recuam, após o índice de inflação ao produtor dos EUA ficar estável em setembro ante agosto, ante previsão de +0,1%.

O núcleo do PPI avançou 0,2% em setembro ante agosto, como previsto.


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Na quinta, 10, o CPI americano veio acima das previsões do mercado e elevou a chance de manutenção de juros nos EUA em novembro.

Em meio a dúvidas sobre a política monetária americana, serão acompanhados ainda discursos de dirigentes do Federal Reserve: Austan Goolsbee, de Chicago (10h45), Lorie Logan, de Dallas (11h45); e a diretora Michelle Bowman (14h10).

O presidente do Federal Reserve (Fed) de Chicago, Austan Goolsbee, disse que a inflação está “caindo muito” e que o mercado de trabalho esfriou, mas continua forte.

Em entrevista ao podcast Odd Lots, da Bloomberg, o dirigente afirmou que vê a inflação dos EUA caminhando em direção à meta de 2% e que o mercado confia na credibilidade do BC americano para cumprir o objetivo.

Nesta manhã, as moedas emergentes ligadas a commodities se beneficiam ainda da alta do minério de ferro em Dalian.

Investidores aguardam também uma entrevista coletiva do Ministério de Finanças chinês neste sábado e há esperança de que podem ser anunciadas medidas de estímulos adicionais.

Por outro lado, o petróleo recua moderadamente por cautela com a demanda chinesa, mas o conflito no Oriente Médio segue no foco e pode mudar o rumo da commodity se a tensão geopolítica piorar.

Aqui, o cenário fiscal do governo continua sendo monitorado. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que a decisão sobre horário de verão será anunciada na próxima semana. Será técnica e com sensibilidade política, afirmou.

Às 9h40 desta sexta, o dólar à vista caía 0,07%, a R$ 5,5833. O dólar para novembro perdia 0,05%, a R$ 5,5950.

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Presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta sexta-feira, 11, que o governo brasileiro vai comprar um novo avião para a Presidência da República, bem como aeronaves para seus ministros viajarem pelo País.

“Vamos comprar um avião para o presidente da República. A ignorância não pode prevalecer. Um avião para o presidente da República não é para o Lula, FHC, Bolsonaro. É um avião para a instituição Presidência da República. Vamos comprar e alguns outros aviões, porque é preciso os ministros viajarem. A gente não governa o Brasil com ministros coçando lá em Brasília”, disse.

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O presidente relatou como foi o episódio com o avião presidencial no retorno do México, quando foi preciso trocar de aeronave por problemas.

“A gente estava na pista, o barulho estava diferente. Quando levantou voo, aconteceu alguma coisa, o avião estava com um ronco diferente, trepidava muito. Eu logo levantei para saber com o piloto o que estava acontecendo. Cheguei lá, a porta estava fechada. Eu bati e eles abriram. Estavam nervosos, porque estavam vendo como sair daquela situação e falaram que assim que tivessem informação iam passar”, afirmou.

“O pessoal fica preocupado, pedi para servir almoço para o pessoal. Até fiz uma brincadeira estúpida dizendo que era preciso comer, porque a gente não sabia se tinha comida no céu (risos)”, completou.

Aerolula

A declaração se deu em entrevista do presidente à rádio O Povo/CBN de Fortaleza. Lula afirmou, ainda, que, “durante muito tempo, fui muito comedido, porque quando comprei esse avião, o mais pequeno (sic) da Airbus, era o mais barato e menor Mesmo assim o Brizola cunhou de Aerolula”.

O presidente também classificou como “intromissão” o pedido de informação dos Estados Unidos à fabricante sueca Saab pela venda de 36 caças militares do modelo Gripen ao Brasil em 2014. Para o petista, “os americanos na verdade são meio hegemonistas”.

Lula ainda comentou que o ministro da Defesa, José Múcio, “não vai perder um centímetro de importância” no governo por causa de declarações envolvendo a compra de produtos militares de Israel

“Sou muito amigo do José Múcio. Esquece o fato de ele ser ministro. Mas é uma pessoa com quem tenho uma amizade profunda. Ele me ligou apavorado, disse que falou algo que não devia ter falado. Eu disse que ele não se preocupe. O que a gente falou já está falado. Esqueça e toca o barco para frente”, afirmou.

(Com Estadão Conteúdo)

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EUA

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos permaneceu estável em setembro ante agosto, segundo pesquisa divulgada pelo Departamento do Trabalho do país nesta sexta-feira, 11.

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Analistas consultados pela FactSet previam alta de 0,1% no período.

Na comparação anual, houve acréscimo de 1,8% em setembro, enquanto a projeção dos analistas apontava para aumento de 1,6%.

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Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo

Levantamento divulgado nesta quinta-feira, 10, pelo Datafolha aponta que o prefeito de São Paulo e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) tende a herdar 84% dos eleitores que afirmaram ter votado em Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno, enquanto seu concorrente, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), fica com apenas 4%.

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Segundo a pesquisa, Nunes está à frente da disputa do segundo turno, com 55% das intenções de voto; Boulos tem 33% das menções do cenário estimulado, em que os nomes de ambos são apresentados para os entrevistados.

Ainda em relação à transferência dos votos, os recebidos pela deputada federal Tabata Amaral (PSB), que terminou o primeiro turno em quarto lugar, aparecem assim: 50% para o postulante do PSOL e 33% para o atual prefeito da capital paulista.

De acordo com o levantamento, Boulos tem 58% de rejeição e Nunes, 37%; 10% dos eleitores disseram que votariam em branco ou nulo; 2% não sabem em quem votar.

Essa foi a primeira pesquisa de segundo turno produzida pelo instituto. Na última, divulgada na véspera do primeiro turno, o cenário entre o emedebista e o deputado federal apontava a vitória de Nunes, com 52% dos votos, contra 37% de Boulos.

O Datafolha entrevistou no novo levantamento 1.204 eleitores entre o dia 8 e ontem. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos, e o nível e confiança, de 95%. O registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é o SP-04306/2024.

Cenário espontâneo

O instituto também apurou as intenções de voto no cenário espontâneo, em que os nomes dos candidatos não é apresentado para os entrevistados.

Nele, Nunes tem 41% das menções, ante 29% de Boulos. Outros 2% afirmaram que votariam “no atual” e também 2% votariam “no 15”, em referência ao número de urna do prefeito

No mesmo cenário, 4% deram outras respostas; 10% votariam em branco ou nulo e 12% não souberam responder.

A maioria dos entrevistados, 85%, disse já estar “totalmente decidida” sobre o voto; 15% afirmaram que ainda podem rever e mudar de decisão.

A pesquisa questionou os entrevistados sobre se julgam o candidato que escolheram como “ideal” ou se votarão nele porque “não há opção melhor”. A maioria, 59%, disse não haver alternativa melhor, e 40% que o concorrente é ideal.

Entre os eleitores de Nunes, 68% julgam que votam nele por falta de opção, enquanto 31% o consideram ideal. Já entre o eleitorado de Boulos, 56% avaliam que ele é o ideal, enquanto 43% acreditam que não há alternativa melhor.

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JPMorgan

O JPMorgan Chase (JPM; JPMC34) teve lucro líquido de US$ 12,9 bilhões no terceiro trimestre de 2024, 2% menor do que o ganho de US$ 13,15 bilhões apurado em igual período do ano passado, segundo balanço publicado nesta sexta-feira.

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O lucro por ação do maior banco dos EUA entre julho e setembro ficou em US$ 4,37, bem acima da previsão de analistas consultados pela FactSet, de US$ 3,99.

A receita do JPMorgan somou US$ 42,7 bilhões no trimestre, com alta de 7% na comparação anual. O resultado também superou o consenso da FactSet, de US$ 41,4 bilhões.

Nos negócios do pré-mercado em Nova York, a ação do JPMorgan avançava 2% às 8h15 (de Brasília).

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(Com Estadão Conteúdo)

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Logo Wells Fargo

O Wells Fargo (WFC) registrou lucro líquido de US$ 5,1 bilhões no terceiro trimestre de 2024, queda de 11,3% em relação a igual período do ano passado, conforme balanço divulgado nesta sexta-feira, 11.

No entanto, o resultado corresponde a lucro diluído por ação ordinária de US$ 1,42 no período, acima da previsão de US$ 1,28 de analistas ouvidos pela FactSet.

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A receita do banco americano foi de US$ 20,37 bilhões entre julho e setembro deste ano, também menor do que o obtido no terceiro trimestre do ano passado, US$ 20,9 bilhões. O resultado frustrou a projeção da FactSet, de US$ 20,40 bilhões.

Já a provisão para perdas de crédito caiu para US$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre, de US$ 1,2 bilhão no ano passado.

Após o balanço, a ação do Wells Fargo saltava 4,1% no pré-mercado de Nova York, às 8h07 (de Brasília).

Veja o documento:

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Bolsas da Ásia, China

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, com as da China amargando robustas perdas em meio a incertezas sobre a adoção de novos estímulos para a segunda maior economia do mundo.

Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto recuou 2,55%, a 3.217,74 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto sofreu queda ainda maior, de 3,94%, a 1.834,94 pontos.

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O clima é de cautela antes de uma coletiva de imprensa do Ministério de Finanças chinês, durante a qual poderão ser anunciadas medidas de estímulos adicionais. Uma coletiva anterior de autoridades chinesas realizada esta semana decepcionou, ao não trazer novos incentivos econômicos.

No mês passado, o banco central chinês (PBoC) e outras agências governamentais lançaram um agressivo pacote de resgate, que incluiu cortes de juros e compulsório bancário, além de mais ajuda para o problemático setor imobiliário do país.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei subiu 0,57% em Tóquio, a 39.605,80 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi caiu 0,09% em Seul, a 2.596,91 pontos, embora o Banco da Coreia (BoK) tenha anunciado seu primeiro corte de juros em mais de quatro anos, e o Taiex avançou 1,07% em Taiwan, a 22.901,64 pontos, na volta de um feriado.

Em Hong Kong, não houve pregão hoje devido a um feriado.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, pressionada por ações de produtoras de minério de ferro como Rio Tinto e BHP O S&P/ASX 200 cedeu 0,10% em Sydney, a 8.214,50 pontos, interrompendo uma sequência de duas sessões positivas.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Loja de roupa

Após um início de ano vigoroso, o comércio varejista patinou em agosto. O volume vendido recuou 0,3% em relação a julho, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quinta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Os dados do varejo hoje vão na direção de uma acomodação da economia no terceiro trimestre”, avaliou Marina Garrido, economista do Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Itaú Unibanco (ITUB4), em relatório.

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De janeiro a agosto de 2024, em relação ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, houve redução no volume vendido em apenas duas ocasiões: junho (-0,9%) e agosto (-0,3%)

Apesar da oscilação nos últimos três meses, o volume vendido pelo comércio varejista permanece “muito próximo” de seu pico histórico, frisou Cristiano Santos, gerente da pesquisa do IBGE.

A queda de 0,3% no volume vendido pelo comércio varejista em agosto ante julho configura uma estabilidade, segundo o IBGE

“A gente tem de lembrar também que esse crescimento que houve até maio de 2024 foi um crescimento que levou o varejo ao patamar recorde da série de mais de 20 anos”, disse Santos. “Então, está muito próximo ainda do patamar de maio. Esse rebatimento que a série teve nos últimos três meses está preservando o patamar (de vendas) bastante elevado”, disse.

Em agosto, o setor operava em patamar 0,7% abaixo do recorde alcançado em maio de 2024.

No varejo ampliado que inclui as atividades de veículos, material de construção e atacado alimentício -, as vendas encolheram 0,8% em agosto ante julho.

“Os últimos dados do varejo ampliado sugerem que o segmento começou a perder fôlego”, observou a economista Claudia Moreno, do C6 Bank, em comentário. “Os números indicam, até agora, que teremos um terceiro trimestre ainda positivo. O resultado de hoje (ontem) não muda nossa previsão para o PIB: crescimento de 3% em 2024 e de 1,2% em 2025.”

Setores

Na passagem de julho para agosto, houve retração generalizada nas vendas das atividades varejistas: outros artigos de uso pessoal e doméstico, que inclui lojas de departamento (-3,9%); livros e papelaria (-2,6%); equipamentos de informática e comunicação (-2,0%); móveis e eletrodomésticos (-1,6%); vestuário e calçados (-0,4%); combustíveis (-0,2%) e supermercados (-0,1%). Apenas artigos farmacêuticos e de perfumaria cresceram: 1,3%.

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(Com Estadão Conteúdo)

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MEI, Notas Fiscais

De acordo com informações do Portal da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e), até junho deste ano, 70% das capitais brasileiras aderiram ao sistema nacional padrão de emissão de notas fiscais para empresas prestadoras de serviços. 

Ao todo, já são 1.037 municípios aderentes quase 19% do total de entes federativos e 70% do volume total de emissões de NFS-e do país.

A ferramenta é uma iniciativa da Receita Federal, em parceria com o Sebrae, outros órgãos públicos e a iniciativa privada, com objetivo de simplificar o processo de emissão do documento em todo o território nacional.

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Até 31 de dezembro de 2024, os custos de desenvolvimento e produção do sistema nacional NFS-e serão arcados pela Receita Federal e pelo Sebrae.

Após esse período, o convênio prevê formas de rateio para auxiliar no custeio. Por exemplo: os municípios de até 50 mil habitantes estariam isentos. Já os municípios acima de 50 mil habitantes deverão arcar com dois terços dos custos, enquanto a Receita se encarregaria de um terço.

O setor de prestação de Serviços é o que mais cresce no Brasil, com 61,6% de todas as empresas abertas nos quatro primeiros meses de 2024. Com o Comércio, ele forma o setor terciário, responsável por 84,3% dos novos CNPJs emitidos.

Os dados estão no Mapa de Empresas Boletim do 1º quadrimestre de 2024 do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Desde o ano passado, todos os Microempreendedores Individuais que prestam serviços para empresas estão obrigados a utilizar a plataforma, independentemente de adesão do município, ao passo que as empresas de outros portes só conseguem utilizar o sistema se o município do estabelecimento realizar a adesão.

“Um empreendedor que presta serviço para 10 municípios precisa emitir nota para cada cliente de forma diferente, conforme as regras locais – o que compromete, muitas vezes, a competividade de gestão das empresas. São custos adicionais e uma série de obrigações acessórias, como prestação de contas a todos os órgãos regulatórios”, avalia o Sebrae.

Para os municípios, a padronização das informações tributárias também gera vários benefícios, como diminuição de custos operacionais ao usar uma tecnologia federal, melhorando a qualidade das informações e estimulando a transparência e cidadania.

Do ponto de vista da arrecadação, a ferramenta também é favorável ao permitir a cobrança regular do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).

Comprovante de notas fiscais
Comprovante de notas fiscais (Imagem: Freepik/ @freepik)

Hoje muitas cidades não o cobram por falta de administração tributária estruturada e ferramentas adequadas. Entre outras vantagens está o acesso à tecnologia para pequenos municípios que possuem recursos e infraestruturas limitadas.

Facilidades para o MEI

De acordo com Resolução nº169/22 do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), o microempreendedor individual fica isento de algumas obrigações ao utilizar a NFS-e.

O MEI não precisa mais apresentar a Declaração Eletrônica de Serviços, que anteriormente era requerida para cumprir obrigações fiscais, como também não precisa mais emitir documento fiscal eletrônico específico de Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a menos que o respectivo estado ou município exija tal emissão e disponibilize um sistema gratuito para a sua geração.

Além disso, fica desobrigado de emitir outro documento fiscal municipal relativo ao Imposto Sobre Serviços (ISS).

Aplicativos disponíveis

No caso do MEI, a emissão e o recebimento da nota fiscal eletrônica de padrão nacional podem ser realizados pelo celular através do aplicativo NFS-e Mobile, que permite o acesso a informações fiscais relativas ao CPF e CNPJ vinculado à prestação de serviços.

O APP está disponível para dispositivos Androide e IOS. Antes de usá-lo é preciso fazer um cadastro no Portal Web.

Por outro lado, pelo Aplicativo Oficial para Notificação de Recebimento de Nota Fiscal Eletrônica, também conhecido como NFS-e Cidadão, serve para que o cliente possa consultar as notas fiscais emitidas em seu nome.

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(Imagem: Reprodução/Freepik/@jplenio1)

O Brasil está em processo de elaboração da chamada ‘expressão de interesse’ (expression of interest, na sigla em inglês)  para participar do recém-lançado Programa de Descarbonização da Indústria, do Climate Investment Funds (CIF).

O programa foi apresentado no início deste mês, dia 3/10, durante o evento paralelo à 15ª Reunião Ministerial da Clean Energy Ministerial (CEM) e à 9ª Reunião Ministerial da Mission Innovation (MI), realizadas em Foz do Iguaçu (PR), no contexto do G20.

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O envio do formulário preenchido ao CIF representa o primeiro passo no processo de adesão ao programa, será coordenada pelo Ministério da Fazenda, em colaboração com o Ministério de Minas e Energia (MME) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

Essa etapa inicial visa demonstrar o interesse e o compromisso do Brasil em alinhar suas políticas industriais com as metas globais de descarbonização por meio da utilização de recursos concessionais do fundo.

“Esse programa oferece uma oportunidade única para impulsionar a descarbonização da indústria brasileira, fortalecendo a transição para uma economia de baixo carbono e competitiva”, afirmou Ivan Oliveira, subsecretário de Financiamento ao Desenvolvimento Sustentável do Ministério da Fazenda. “Estamos em um processo colaborativo com o MME e o MDIC para garantir que o Brasil submeta uma expressão de interesse sólida e bem fundamentada.”

O Programa de Descarbonização da Indústria do CIF conta com uma abordagem programática flexível e previsível, com recursos concessionais disponíveis de até US$ 250 milhões por país, ou R$ 1,4 trilhão.

O programa incentiva a participação direta do setor privado ao longo de todo o processo, visando promover uma transição justa para economias de baixo carbono, impulsionando inovações em setores como cimento, ferro e aço, produtos químicos, transporte marítimo de zero emissões, e outros.

Países selecionados desenvolverão Planos de Investimento em colaboração com bancos multilaterais de desenvolvimento, baseados em consultas com atores relevantes do governo, sociedade civil e setor privado.

Os interessados devem submeter suas expressões de interesse até 17 de janeiro de 2025. Após essa data, Grupo de Especialistas Independentes avaliará as propostas e recomendará uma lista ao Conselho do CIF, que convidará os países selecionados a participar do programa.

O programa do CIF requer submissão específica e outras chamadas públicas em áreas correlatas não garantem acesso automático ao programa.

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Em um dos Estados estudados, o custo nesse cenário passaria de 3,56 dólares/kg para 1,75 dólar/kg, uma queda de 51% (Imagem: Reprodução/Freepik/@freepik)

O Governo Federal, por meio do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), aprovou a instalação do projeto de produção de hidrogênio verde da empresa australiana Fortescue na ZPE de Pecém, no Ceará, com previsão de R$ 17,5 bilhões em investimento.

Como contrapartida pela liberação, a companhia vai utilizar bens e serviços nacionais e investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I).

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“O Brasil tem todas as condições para ser o grande protagonista da transformação ecológica que o mundo inteiro busca. E esse projeto, com investimentos significativos, é um grande passo nessa direção. A ZPE de Pecém se torna um símbolo dessa nova era, onde a indústria e a preservação do meio ambiente caminham juntas”, afirmou o vice-presidente Geraldo.

Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), assinou a resolução do CZPE que autoriza a implementação da empresa no local, em reunião com o governador do Ceará, Elmano de Freitas, nesta quarta-feira (9).

O projeto tem capacidade de produção estimada de 1,2 gigawatts (GW) por ano, podendo chegar a 2,1 GW em uma eventual segunda fase.

A previsão é que a implementação gere mais de 9 mil postos de trabalho diretos e indiretos. A fase de instalação deve começar ainda neste mês de outubro. O início das operações está previsto para agosto de 2028.

TRANSIÇÃO ENERGÉTICA 

A iniciativa faz parte do plano de criação de um hub de produção de hidrogênio verde no Ceará e está alinhada à Missão 5 (Bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas) da Nova Indústria Brasil (NIB), política industrial para guiar o país até 2033.

O hidrogênio verde é caracterizado não só pela baixa emissão de carbono como por ser produzido a partir de fontes renováveis.

A produção será intensiva no consumo de energia limpa, proveniente de fontes renováveis de energia solar e eólica, cuja oferta é abundante no estado do Ceará, contribuindo para a geração de demanda de produção e de bens de capital para a indústria energética.

Em agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono, chamado de hidrogênio verde, em evento no Porto do Pecém, no Ceará.

PD&I 

A contrapartida estabelecida de um investimento mínimo em PD&I e utilização de bens e serviços de origem nacional do processo produtivo alinha-se às políticas das ZPEs e do Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (Rehidro), no âmbito do Programa Nacional de Hidrogênio Sustentável.

Os percentuais para investimento mínimo serão definidos durante a regulamentação do Rehidro. Os recursos em PD&I poderão beneficiar a construção do Centro de Inovação e Pesquisa do Complexo do Pecém, a instalação do Instituto Tecnológico da Aeronáutica no Ceará, o ITA Fortaleza, e do curso de Especialização em Hidrogênio Verde no IFCE-Pecém.

MARANHÃO

Ainda na quarta-feira (9), o CZPE, órgão deliberativo presidido pelo MDIC, aprovou mais três projetos industriais em ZPEs. Outra iniciativa de transição energética autorizada é destinada à produção de querosene de aviação renovável (SAF), diesel comum e renovável, diesel marítimo (MGO) e gasolina.

A refinaria modular de combustíveis será a empresa âncora da ZPE de Bacabeira (MA), garantindo a operacionalização dessa nova ZPE, criada na última reunião do conselho, em 22 de maio.

O projeto prevê investimentos da ordem de R$ 8 bilhões e a geração de 2.300 postos de trabalho nas fases de implementação e operação.

MATO GROSSO 

Também foi autorizado o primeiro projeto da ZPE de Cáceres (MT), concluída em julho deste ano. O empreendimento de fabricação de tábuas, blocos e decks de madeira de teca vai assegurar a viabilidade econômico-financeira da administradora da ZPE. A empresa TRC projeta a geração de 140 empregos diretos e investimentos totais de R$ 24 milhões.

PIAUÍ

Para a ZPE de Parnaíba (PI), foi aprovada a instalação de indústria de fabricação de féculas e amidos vegetais destinados à exportação, com investimento previsto de R$ 40 milhões.

O projeto prevê o envolvimento da indústria com a agricultura local. A região do baixo Parnaíba é uma das principais produtoras de mandioca do Piauí e Maranhão. Estima-se que o projeto gere cerca de 40 empregos diretos e 500 indiretos.

INCENTIVO 

As ZPE são áreas criadas com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento da cultura exportadora, a difusão tecnológica e reduzir desequilíbrios regionais. As empresas que se instalam nesses espaços têm acesso a tratamento tributário, cambial e administrativo específicos para promover a maior competitividade de seus produtos no mercado internacional.

A produção no espaço da ZPE, destinada à exportação, garante às empresas suspensão do recolhimento de IPI, Pis-Cofins, Imposto de Importação e AFRMM (Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante) na aquisição de máquinas, equipamentos e instalações e também para insumos e matérias primas, com a conversão em isenção ou alíquota zero no caso de posterior exportação do produto final.

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Como ser MEI: Microempreendedor Individual, seu primeiro passo como empresário

Com a expectativa de inserir mais R$ 30 bilhões em operações garantidas no último trimestre do ano o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC) realizou R$ 3,88 bilhões em financiamentos (13% do estimado para o período), em apenas sete dias.

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O registro ocorre uma semana após o anúncio da possibilidade de alavancar mais R$ 100 bilhões em crédito por meio dos instrumentos do programa de garantia do BNDES, feito no último dia 1º de outubro.

Para isso, foram feitas contratações com 22 dos mais de 40 agentes financeiros habilitados a operar o programa.

Estima-se que, por meio do FGI PEAC, mais de 200 mil operações sejam aprovadas nos próximos 18 meses, contribuindo para fomentar o investimento e criação de emprego e renda de microempreendedores individuais (MEIs) e micro, pequenas e médias empresas (MPMEs).

Cerca de 70% das operações do FGI PEAC são feitas com este segmento. Entre sua criação, em 2020, e o fim de agosto deste ano, por meio do programa foram aprovadas 335 mil operações que somam R$ 160 bilhões em crédito.

“Estimular o crédito para MEIs e MPMEs é uma importante medida do governo do presidente Lula, que reconhece que os pequenos negócios têm mais dificuldade de acessar financiamentos em condições adequada”, afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. “Com isso, o BNDES mobiliza uma extensa rede de instituições financeiras parceiras, ampliando o apoio a esses segmentos, dentro do seu papel de banco de desenvolvimento.”

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Em três estados da Amazônia o fogo consumiu 5,4 milhões de hectares

A Polícia Federal (PF) cumpre, nesta quinta-feira (10), três mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Arraial São João, criada para combater os crimes de incêndio, desmatamento, exploração ilegal de terras da União, associação criminosa, entre outros, na região de Corumbá/MS.

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As investigações da polícia apontam que a área atingida pelos incêndios é um alvo comum dos criminosos e que essa mesma área acaba sendo, posteriormente, usada para grilagem, com a realização de fraudes junto aos órgãos governamentais.

Há também indícios de uso da área devastada para manejo de gado irregular proveniente da Bolívia.

“A perícia da Polícia Federal identificou que aproximadamente 30 mil hectares do bioma pantanal foram queimados por ação dos investigados. A catástrofe ganhou grande repercussão, tendo em vista que o ápice das queimadas ocorreu no final de semana do Arraial São João, tradicional festa junina de Corumbá, revelando imagens impactantes enquanto a margem do Rio Paraguai ardia em chamas”, informou a PF.

Ainda segundo a polícia, os investigados poderão responder pelos crimes de provocar incêndio em mata ou floresta, desmatar e explorar economicamente área de domínio público, falsidade ideológica, grilagem de terras e associação criminosa.

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Campanha compre do pequeno

Sebrae promove Vitrine Compre do Pequeno

por Agência Sebrae

Em 5 de outubro, o país comemorou o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa. Com o objetivo de dar protagonismo aos pequenos negócios locais, as capitais Belém (PA), Goiânia (GO) e Salvador (BA) recebem a Vitrine Sebrae Compre do Pequeno, durante todo o mês.

O objetivo principal das ações é estimular a descoberta e o relacionamento entre consumidores e pequenos negócios, seguindo os seguintes pilares: lembrar, reconhecer e compartilhar.

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Desse modo, queremos difundir junto à sociedade a compreensão sobre a importância de comprar do pequeno negócio, diz Jassana Chagas, analista do Sebrae.

Em Belém e Goiânia, serão montados espaços instagramáveis com o mote da campanha: “Quem compra do pequeno negócio vira fã”.

Já em Salvador, o Sebrae participa da Feira Boa Praça, para onde serão convidados até 10 pequenos negócios que terão a oportunidade de exporem seus produtos.

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Aposentados

Com a expectativa alta de vida, o empreendedorismo sênior aumentou no país e no Rio de Janeiro. Dados do Sebrae, com base nas informações da PNAD-Contínua, indicam que hoje o Brasil tem 4,1 milhões, ou 13,8%, dos empreendedores com mais de 60 anos, um aumento de 4% em comparação ao ano passado.

Já no estado do Rio, o crescimento é ainda mais expressivo: 9%. São 383 mil ou 14,8% dos donos de pequenos negócios fluminenses na faixa dos 60+.

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Dentro do panorama nacional, o Rio de Janeiro ocupa o terceiro lugar no ranking do empreendedorismo sênior. São Paulo (25%) e Minas Gerais (11%) estão à frente e, somado ao Espírito Santo (2%), o Sudeste compreende 47% do total de empreendedores com mais de 60 anos do país.

O setor de serviços é o mais procurado por esse público para empreender.

No Brasil, 36% desses donos de pequenos negócios estão no setor de serviços, seguido por comércio (23%), agropecuária (16%), indústria (13%) e construção (12%).

Já no Rio de Janeiro, o setor de serviços corresponde a 50% desses empreendimentos, tendo na sequência comércio (23%), indústria (12%), construção (12%) e agropecuária (3%).

O empreendedor mais experiente acumula vivência profissional e pessoal para uma tomada de decisão mais assertiva. Com isso, possibilita uma visão mais clara e estratégica para os inúmeros desafios de quem abre uma empresa.

Pelo tempo de estrada, a sua rede de contatos se torna uma poderosa ferramenta na hora de empreender, diz Juliana Lima, analista do Sebrae Rio.

Perfil do empreendedor 60+

-Desejam continuar a contribuir com a sociedade com sua experiência e ganhar algum dinheiro;

-São mais criteriosos quanto ao seu modelo de negócio;

-Buscam oportunidades de baixo risco;

-Desejam investir em projetos que não comprometem a totalidade do seu tempo e das suas reservas financeiras conquistadas;

-Dão preferência para atividades que tragam satisfação e sensações de bem-estar.

Orientações para empreendedores 60+

-Aprimore as habilidades técnicas adquiridas com o tempo e competências comportamentais;

-Atualize-se sobre as tendências do segmento em que atua ou no qual deseja atuar;

-Capacite-se em gestão de empresas;

-Adapte-se às mudanças do mercado e relacione-se com profissionais das mais variadas idades;

-Conheça novas tecnologias, deixando de lado o eventual medo;

-Seja resiliente para superar dificuldades e aprender com as experiências.

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Lula

Segundo o novo levantamento divulgado pelo Datafolha nesta quinta-feira, 10, que mediu a intenção de voto do eleitor paulistano no segundo turno, 31% daqueles que votaram no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas últimas eleições presidenciais, afirmaram que pretendem votar agora no atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) para a Prefeitura de São Paulo candidato apoiado oficialmente por Jair Bolsonaro (PL), que saiu derrotado nas urnas em 2022.

Já o caminho “contrário”, ou seja, os eleitores de Bolsonaro que votariam no adversário de Nunes, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), seria percorrido por apenas 4%.

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Como esperado, uma vez que é chancelado oficialmente por Bolsonaro, Nunes conta com 85% das intenções de voto de quem votou no ex-presidente. Boulos, com 63% dos eleitores de Lula, seu padrinho político no pleito deste ano.

O cenário principal da pesquisa, coloca Nunes à frente da disputa, com 55% das intenções de voto, enquanto Boulos aparece com 33% das menções do cenário estimulado, em que os nomes da dupla são apresentados para os entrevistados.

Como mostrou o Estadão, a participação do presidente e do ex-mandatário nas eleições paulistanas ficou aquém do esperado, já que as campanhas esperavam maior engajamento de seus padrinhos políticos na disputa pela administração da maior cidade do País.

Lula foi a São Paulo participar de três agendas de campanha de Boulos, enquanto Bolsonaro esteve com Nunes no ato bolsonarista de 7 de Setembro.

A pesquisa também mediu a rejeição à dupla. O psolista é rejeitado por 58% do eleitorado paulistano, enquanto Nunes tem 37% de rejeição. A maioria dos entrevistados, 85%, afirmou já estar “totalmente decidida” sobre o voto em seu candidato escolhido. Os outros 15% afirmaram que ainda podem rever e mudar de decisão.

O Datafolha entrevistou 1.204 eleitores de São Paulo entre os dias 8 e 10 de outubro. A margem de erro do levantamento é de três pontos para mais ou para menos, e o nível e confiança é de 95%. O registro no Tribunal Superior Eleitoral (STF) é o SP-04306/2024.

(Com Estadão Conteúdo)

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Presidente da Câmara, Arthur Lira (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) não pretende, por enquanto, acelerar a tramitação dos projetos que limitam a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele ainda está em Alagoas, Estado onde está sua base eleitoral e onde se dedicou a apoiar candidatura de aliados. Na última quarta-feira, 9, a Comissão de Constituição e Justiça aprovou duas propostas de emenda constitucional e dois projetos que atingem o STF.

Segundo pessoas próximas, Lira só retorna à capital federal na próxima semana e, até o momento, não deu qualquer indicação de que vai incentivar a votação célere das pautas aprovadas por larga maioria na CCJ com apoio de integrantes do Centrão.

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O presidente da Câmara, relata um auxiliar, já teria manifestado preocupação com uma das PECs aprovadas, a que dá ao Congresso poder de anular julgamentos do Supremo. Mas segue sem se posicionar sobre as demais propostas.

A segunda PEC votada na CCJ impõe restrições às decisões monocráticas de ministros do STF, medida que é defendida por boa parte dos congressistas, incluindo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Essa PEC já foi aprovada na Casa legislativa presidida pelo senador mineiro e ficou travada por quase nove meses até ser remetida para apreciação da CCJ.

Até o momento, Lira retardou ao máximo a apreciação das propostas. A PEC aprovada pelo Senado chegou na Câmara em 6 de dezembro de 2023.

Ficou parada na direção da Mesa até o dia 19 de agosto deste ano. Ou seja, ficou travada por quase 8 meses. Já a segunda PEC, que autoriza o Congresso a derrubar decisões do STF, foi apresentada originalmente na Câmara pelo deputado Reinhold Stephanes (PSD-PR) em julho deste ano. Seguiu para a CCJ no mesmo dia da outra PEC.

Os dois projetos foram entregues à comissão que é presidida pela deputada bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC) momento em que o ministro Flávio Dino, do Supremo, emitiu decisões travando emendas aos Orçamento. O gesto de tirar as propostas da gaveta foi interpretado como uma retaliação.

Entre aliados de Lira a explicação sobre como o tema vem sendo tratado na Câmara dá conta de que o timing de tramitação das propostas segue uma “velocidade política”.

Ou seja, os projetos são vistos como trunfo do Congresso no embate com o Judiciário sobre o direito dos parlamentares de continuarem dando as cartas no repasse de recursos da União por meio de emendas ao Orçamento

A tramitação das propostas também está comprometida pelo calendário eleitoral. O segundo turno das eleições municipais está marcado para o dia 27 de outubro.

Até lá, não haveria quórum seguro para garantir aprovação de medidas polêmicas. Há ainda na mesa a disputa pelo cargo de Lira, que deixará a presidência da Câmara no início do próximo ano.

Prédio do STF
(Imagem: Antônio Cruz/ Agência Brasil)

“É tudo um jogo político para se tentar definir a presidência da Câmara”, diz Fausto Pinato (PP-SP). Ele foi um dos membros trocados na CCJ pelo PP, de Lira, para garantir a aprovação de projetos ligados à pauta do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O PL é o partido com o maior número de deputados na Câmara – são 92. O número de apoiadores de pautas bolsonaristas na Câmara é estimado entre 140 e 150 dos 513 parlamentares.

“Se o governo não entrar na parada, o que os deputados irão fazer? Fica mais fácil seguir a onda da internet para não perder voto”, conclui Pinato.

Governistas se dizem otimistas que podem impedir a tramitação das proposições. Na leitura desses deputados, derrubar os textos ainda na CCJ seria mais custoso do que nas comissões especiais e no plenário.

De acordo com Hélder Salomão (PT-ES), que participou das negociações na CCJ, a agenda está intensa até fevereiro do próximo ano, quando haverá a sucessão de Lira na presidência da Câmara.

“A gente tem dúvida se isso vai prosperar e chegar a ser apreciado no plenário. Estamos num momento delicado, com segundo turno, sucessão do Lira. Tudo isso dificulta as articulações para que essas matérias prosperem”, afirma.

Caso as iniciativas, prosperem, ele avalia que é possível que o próprio STF derrube as propostas. “Se em último caso isso acontecer, nós já denunciamos a inconstitucionalidade dessas matérias”, diz.

A negociação se dará no colégio de líderes. Petistas querem intensificar os diálogos para derrubar as propostas na próxima semana, mas isso depende se o próprio Lira convocará sessões ou não.

Deputados do governo desejam que haja discussão já nos próximos dias, enquanto parlamentares do Centrão afirmam que a Câmara só deverá retomar as atividades no final de outubro, após o segundo turno. Ainda não há definição sobre quando haverá nova agenda na Casa.

Desse modo, cresce a pressão sobre o governo. No Congresso, ainda falta votar neste ano a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que aguarda a definição sobre o acordo das emendas, e o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).

Ainda há a possibilidade de da Câmara ainda votar projetos complementares da reforma tributária se as matérias voltarem do Senado.

O líder do União na Câmara, Elmar Nascimento (União-BA), já fez acenos para o governo. No dia anterior à votação do pacote que atinge o STF, o partido dele orientou pela obstrução ao projeto de lei que trata da anistia aos presos do 8 de janeiro.

Elmar é um dos postulantes à presidência da Câmara. Há alguns meses, ele era o favorito e contava com o apoio de Lira, a quem chama de amigo, mas acabou vendo o presidente da Casa o preterir para apoiar Hugo Motta (Republicanos-PB), nome tido como mais consensual, com poucos desafetos.

O pacote que atinge o Supremo envolve duas propostas de emenda à Constituição (PEC) e dois projetos de lei. Uma PEC quer limitar as decisões monocráticas (tomadas por um só ministro) e a outra daria o poder ao Congresso de sustar uma decisão do Supremo.

As duas outras proposições aumentam as possibilidades para se admitir um processo de impeachment contra um magistrado.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Lucas Paquetá meia da Seleção Brasileira

A comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga a manipulação de jogos e apostas esportivas vai ouvir, na última semana de outubro, a influenciadora digital Deolane Bezerra e o jogador de futebol Lucas Paquetá.

Ambos foram convocados e terão que comparecer.

O presidente da CPI, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), afirmou que os depoimentos estão marcados para o dia 29, mas ainda não houve confirmação por parte dos convocados.

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Ministro do STF Flávio Dino

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino decidiu nesta quinta-feira (10) manter a suspensão do pagamento de emendas parlamentares RP8 e RP9 (emendas de comissão e de relator ao orçamento), chamadas de “orçamento secreto”.

A decisão foi assinada pelo ministro após uma audiência de conciliação realizada na manhã de hoje entre representantes do Congresso e do Executivo.

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Dino entendeu que os representantes do Congresso não apresentaram “informações específicas, completas e precisas” para comprovar o cumprimento da decisão da Corte que determinou o fim das emendas do orçamento secreto.

Para o ministro, a liberação das emendas não ocorrerá enquanto medidas de transparência e rastreabilidade dos recursos não forem adotadas plenamente pela Câmara e o Senado.

“Ante o exposto, à  vista das carências quanto ao cumprimento das determinações judiciais, permanece inviável o restabelecimento da plena execução das emendas parlamentares no corrente exercício de 2024, até que os Poderes Legislativo e Executivo consigam cumprir às inteiras a ordem constitucional e as decisões do plenário do STF”, decidiu.

Entenda

Em dezembro de 2022, o STF entendeu que as emendas chamadas de RP 8 e RP 9 são inconstitucionais. Após a decisão, o Congresso Nacional aprovou uma resolução que mudou as regras de distribuição de recursos por emendas de relator para cumprir a determinação da Corte.

No entanto, o Psol, partido que entrou com a ação contra as emendas, apontou que a decisão continua em descumprimento. 

Após a aposentadoria da ministra Rosa Weber, relatora original do caso, Flávio Dino assumiu a condução do caso.

Em agosto deste ano, Dino determinou a suspensão das emendas e decidiu que os repasses devem seguir critérios de rastreabilidade.

O ministro também mandou a Controladoria-Geral da União (CGU) auditar os repasses realizados pelos parlamentares por meio das emendas do orçamento secreto.

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CVM, economia

Os fundos de investimento apresentaram resgates líquidos de R$ 53,9 bilhões em setembro, segundo dados divulgados hoje pela Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Neste ano, os fundos acumulam saldo líquido positivo de R$ 253,6 bilhões. O patrimônio líquido da indústria agora é de R$ 9,4 ttrilhões, alta de 15,6% ante setembro de 2023

O desempenho da indústria foi penalizado pelos fundos multimercados, que tiveram saídas líquidas de R$ 53,9 bilhões, o volume mais alto de perda no ano.

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Desde janeiro, os multimercados acumulam resgates de R$ 198,2 bilhões. “O aprofundamento nos resgates dos multimercados pode ser explicado pela recente alta da Selic e a perspectiva de que o Copom (Comitê de Política Monetária) continuará aumentando os juros até o fim deste ano”, disse Pedro Rudge, diretor da Anbima, em nota.

Os multimercados do tipo livre (sem compromisso de concentração com alguma estratégia específica) tiveram a maior saída em setembro, no montante de R$ 41,1 bilhões.

Em seguida, vêm os multimercados investimento no exterior, com resgates de R$ 15,3 bilhões. Já os multimercados macro, que realizam operações baseadas em cenários macroeconômicos de médio e longo prazos, alcançaram captação líquida positiva de R$ 4,5 bilhões.

Os fundos de ações tiveram resgates líquidos de R$ 2,8 bilhões em setembro, mas ainda sustentam captação líquida positiva de R$ 781,4 milhões no acumulado do ano.

Os veículos do tipo investimento no exterior têm contribuído para a manutenção do saldo positivo, sendo o maior destaque de 2024 na categoria, com captação líquida de R$ 18,2 bilhões.

Já na renda fixa, os fundos registraram entrada líquida de R$ 839,5 milhões em setembro, ante R$ 45,5 bilhões no mês anterior.

O destaque da categoria foram os fundos do tipo duração livre crédito livre, que alcançaram captação líquida de R$ 8 bilhões.

“O cenário macroeconômico continua favorável aos fundos de renda fixa. Em setembro, houve uma diminuição no fluxo de recursos para esse tipo de fundo, mas ainda é cedo para avaliarmos se esse movimento se manterá ou não”, diz Rudge.

Mercados de ações
(Imagem: Freepik)

Entre os motivos que podem ter causado essa queda, o diretor da Anbima cita a realocação dos investimentos para outros produtos e o aumento do custo da dívida.

Entre os fundos estruturados, os fundos de investimento em participações (FIPs) tiveram captação líquida de R$ 2,3 bilhões em setembro e os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) registaram perdas de R$ 1,8 bilhão.

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