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Ministro da Fazenda Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta, 9, que o governo deve vetar todos os pontos do PL de renegociação da dívida dos Estados com a União que afetem o estoque desses passivos e tenham impacto no resultado primário do Executivo federal.

O ministro preferiu não dar exemplos e lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usará todo o prazo para sancionar a proposta, que precisa ser avalizada até a próxima segunda-feira, 13.

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“Eu não vou antecipar, porque o presidente vai tomar a decisão no último dia de prazo. Mas tudo que diminui encargos da dívida, para frente, não tem impacto primário. Tudo que afeta estoque tem impacto primário. Então, tudo aquilo que tem impacto sobre o estoque”, disse o ministro a jornalistas.

Segundo ele, essa recomendação de veto a Lula parte de um acordo “preliminar” com o Congresso sobre o pressuposto da Fazenda de fazer uma repactuação de dívidas que não afetasse o resultado primário da União.

Questionado se o presidente vai vetar a possibilidade de uso do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR), criado pela reforma tributária, para os Estados abaterem parte da dívida, Haddad respondeu que a equipe econômica levou à consideração do presidente uma série de pontos que não devem ser sancionados.

“Os argumentos foram todos levados à sua consideração, e ele vai usar o tempo que tem para ponderar”, disse.

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Haddad afirmou ainda que Lula está a par das diferenças entre a proposta idealizada pela Fazenda e a efetivamente aprovada, quando questionado sobre o impacto financeiro do projeto sobre a dívida pública.

“Tem impacto. O que nós estamos levando à consideração do presidente é que tudo que tem impacto primário seja vetado – e há alguns itens que têm impacto primário, e têm também o impacto sobre as finanças estaduais e as finanças federais”, respondeu.

(Com Estadão Conteúdo)

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Carros, China

As vendas de carros na China avançaram fortemente em dezembro, impulsionadas por subsídios do governo e promoções de fim de ano, à medida que as montadoras se mobilizaram para atingir metas anuais no maior mercado de veículos do mundo.

No varejo, as vendas de carros de passeio saltaram 12% em dezembro ante igual mês do ano anterior, a 2,64 milhões de unidades, segundo dados da CPCA, como é conhecida a associação chinesa do setor.

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Em relação a novembro, houve expansão de 8,7% nas vendas do mês passado.

O forte resultado veio em meio a um programa federal para incentivar a troca de carros, que ajudou a impulsionar a demanda, principalmente nos últimos meses de 2024, em um momento em que as montadoras se esforçaram para cumprir suas metas de desempenho.

Carros elétricos e híbridos representaram 47,6% do total das vendas em 2024, detalhou a CPCA.

Já as exportações de carros da China somaram 404 mil unidades em dezembro, alta de 6% na comparação anual e avanço de 2% em relação a novembro.

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A Tesla, montadora americana de veículos elétricos com fábrica em Xangai, vendeu 93.766 carros no mês passado e exportou 10.839 unidades, de acordo com a CPCA.

(Estadão Conteúdo)

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Kepler Weber

A Kepler Weber (KEPL3) encerrou o ano de 2024 com 306 obras simultâneas em execução, um recorde histórico da companhia, que é líder na América Latina em soluções de pós-colheita para armazenagem de grãos, movimentação de granéis em portos e termometria digital.

Segundo comunicado da companhia, esse resultado foi impulsionado pelo lançamento de novos produtos, como o KW Max, secador de grãos modular com tecnologia embarcada, e o KW Biocav, alimentador de cavaco que adapta fornalhas à lenha para operarem com a queima de cavaco junto ao secador de grãos.

Pelos números da empresa, o Rio Grande do Sul concentrou o maior volume de obras ao longo de 2024, respondendo por mais de um terço dos projetos simultâneos em andamento.

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O déficit de armazenagem no Brasil está estimado 123,3 milhões de toneladas em 2025. Segundo a Kepler Weber, só a região Sul do País deve atingir déficit de 21 milhões de toneladas.

O diretor comercial da Kepler Weber, Jean Felizardo de Oliveira, disse em comunicado que “a história recente do agronegócio confirma que o agricultor é muito competente ao cuidar do solo e produzir”.

“A urgência agora é por mais eficiência no pós-colheita, com soluções inteligentes e inovadoras, evitando perdas e prêmios negativos na exportação de grãos, que consumiram mais de R$ 40 bilhões em dois anos.”

(Com Estadão Conteúdo)

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Criptomoedas 2025

A Bitwise Asset Management, em parceria com a VettaFi, divulgou sua pesquisa de 2025 sobre as atitudes de consultores financeiros em relação a ativos de criptomoedas. A pesquisa, que envolveu 430 consultores nos Estados Unidos, destacou que o interesse dos clientes e a alocação em criptoativos atingiram níveis recordes. Em 2024, 96% dos consultores relataram perguntas de clientes sobre criptomoedas, enquanto 22% deles já alocam esses ativos nas carteiras de seus clientes, o dobro do registrado em 2023.

O cenário foi impulsionado pela valorização de ativos como Bitcoin (BTCUSD), que subiu 123% em 2024, e pelo lançamento de ETFs de Bitcoin à vista, que captaram mais de US$ 35 bilhões. Segundo Matt Hougan, CIO da Bitwise, “os consultores financeiros estão reconhecendo o papel crescente das criptomoedas nos portfólios e adaptando suas estratégias para atender à demanda dos clientes”.

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Veja que os consultores pensam sobre o Bitcoin

Alocação de criptomoedas atinge nível recorde. Em 2024, 22% dos consultores relataram alocação em cripto para clientes, um aumento significativo em relação aos 11% de 2023. Esse é o maior percentual já registrado pela pesquisa.

Clientes investem em cripto de forma independente. Setenta e um por cento (71%) dos consultores afirmaram que alguns ou todos os seus clientes investem em criptomoedas fora da relação de consultoria, sinalizando uma grande oportunidade de negócios para integrar esses ativos nos planos financeiros.

Donald Trump e Bitcoin
(Imagem: Leonardo AI/ Dinheirama)

ETFs de cripto são os preferidos. Entre as opções de exposição, 71% dos consultores optaram por ETFs como veículo preferencial de investimento em criptomoedas. Isso reflete a popularidade e a acessibilidade desses instrumentos financeiros.

Obstáculos à adoção continuam significativos. Embora a preocupação com regulamentação tenha caído de 60% em 2023 para 50% em 2024, ainda é o principal obstáculo. A volatilidade também foi citada por 47% dos entrevistados como barreira.

Interesse crescente em estratégias avançadas. Vinte e seis por cento (26%) dos consultores demonstraram interesse em estratégias temáticas relacionadas a ecossistemas como stablecoins e NFTs, enquanto 24% preferem estratégias com proteção contra volatilidade.

Expectativas otimistas para o preço do Bitcoin. Sessenta e sete por cento (67%) dos consultores acreditam que o preço do Bitcoin será maior em um ano, e 79% projetam valores mais altos até 2030, com 40% estimando preços entre US$ 250 mil e US$ 1 milhão.

Regulamentação mais clara pode impulsionar a adoção. Cinquenta e cinco por cento (55%) dos consultores indicaram que regulamentações mais claras aumentariam sua disposição para alocar em criptoativos, seguidas de melhor educação (42%).

Educação é chave para adoção. Segundo Todd Rosenbluth, chefe de pesquisa da VettaFi, “a crescente confiança dos consultores na avaliação de criptomoedas reflete esforços contínuos para educar os profissionais sobre os riscos e oportunidades do setor”.

Impacto das eleições nos EUA. Os resultados das eleições de 2024, que favoreceram candidatos pró-cripto, levaram 56% dos consultores a considerar investir mais em criptoativos em 2025.

Bitwise reforça perspectiva de crescimento. Juan Leon, estrategista da Bitwise, concluiu que “as criptomoedas estão se tornando um componente fundamental dos portfólios, e o mercado está apenas começando sua jornada de adoção massiva”.

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Banco do Brasil

O Banco do Brasil (BBAS3) concedeu R$ 19 bilhões em crédito para Estados e municípios em 2024 meio das linhas de crédito BB Financiamento Setor Público e Programa Eficiência Municipal (PEM), segundo informações repassadas em primeira mão ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Com esse resultado, a carteira de operações de crédito para o setor público do banco atingiu R$ 70,5 bilhões.

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“O crédito aos entes públicos abre as portas para o crescimento econômico, atração de investimentos e geração de empregos, criando um ambiente de desenvolvimento e inclusão social”, diz o vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, José Ricardo Sasseron, em nota.

Os empréstimos concedidos aos governos regionais são destinados ao financiamento de despesas de capital e não podem ser aplicados em gastos correntes, segundo o BB.

As operações do ano passado estão associadas a obras de infraestrutura viária, resiliência urbana e energia renovável, além do financiamento para obras de saúde e educação.

A garantia da União abrange 91,5% do montante emprestado, o que permite acesso a juros menores, afirmou o banco.

“A carteira mantém índice zero na inadimplência superior a 90 dias, o que, somado à cobertura do aval soberano, se traduz em baixíssimo risco para o capital do banco e reforça o compromisso com a responsabilidade financeira e a excelência na gestão de crédito para o setor público”, diz a nota.

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Municípios

Ao todo, o BB firmou 389 operações de crédito com municípios entre janeiro e agosto de 2024, antes do período eleitoral.

É um recorde, superando a marca de 379 contratos firmados em 2023.

O total inclui ações de apoio à reconstrução do Rio Grande do Sul, com 21 operações de crédito em condições especiais, totalizando R$ 365,6 milhões investidos com o objetivo de beneficiar 2,2 milhões de pessoas.

“São recursos que vão abrir oportunidades para investimentos em resiliência urbana, permitindo que as cidades se tornem mais adaptáveis e preparadas para enfrentar desafios futuros, garantindo uma melhor qualidade de vida para as pessoas”, diz Sasseron.

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Papel e Celulose

O BTG Pactual divulgou análise nesta quinta-feira (9) sobre o mercado de celulose, destacando estabilidade nos preços da fibra curta (hardwood) na Europa em dezembro de 2024, após cinco meses consecutivos de queda. Com o preço mantido em US$ 1.000/t (preços de lista), o setor viu sinais de um possível fortalecimento, impulsionado por ajustes na oferta e iniciativas de aumento de preços anunciadas por grandes produtores latino-americanos para janeiro de 2025.

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Os analistas Leonardo Correa e Marcelo Arazi apontam que as condições para aumentos nos preços da celulose estão se consolidando na Europa, com previsão de avanços para valores acima de US$ 550/t (base líquida). O banco reiterou recomendações de compra para as ações de Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11), destacando o potencial de valorização com base no fluxo de caixa descontado (DCF) e rendimentos atrativos projetados para 2025.

Suzano
Unidade Ribas do Rio Pardo, da Suzano (Imagem: Divulgação/ Suzano)

Veja o que o BTG disse sobre o mercado de celulose

Estabilidade nos preços encerra ciclo de quedas. Os preços da celulose de fibra curta na Europa permaneceram em US$ 1.000/t em dezembro, encerrando cinco meses de reduções consecutivas. A sazonalidade e paradas programadas nas fábricas contribuíram para a estabilidade.

Aumentos de preços programados para janeiro. Grandes produtores, como Suzano e Arauco, anunciaram reajustes de US$ 100/t na Europa e iniciativas similares em outros mercados. “Esses movimentos indicam uma tentativa de alinhamento global nos preços”, destacam os analistas.

Impacto da oferta limitada. A Suzano planeja paradas de manutenção significativas no primeiro trimestre, enquanto a Bracell deve redirecionar 400 kt de capacidade de celulose de fibra curta para celulose solúvel, reduzindo a oferta no mercado.

Influência do mercado chinês. A paralisação de operações pela Shandong Chenming Paper Holdings devido a dívidas ressalta a fragilidade do mercado na China, contribuindo para ajustes na oferta global.

Disparidade de preços entre fibras curta e longa. A diferença superior a US$ 450/t entre os preços das fibras curta e longa é um fator que favorece o aumento nos valores da fibra curta, conforme avalia o BTG.

Reforço na recomendação de compra para Suzano e Klabin. “Ambas as empresas oferecem rendimentos atrativos, entre 9% e 10% para 2025, mesmo assumindo preços de celulose nos menores níveis do ciclo”, afirmam os analistas. O BTG conclui que o cenário para 2025 é favorável, especialmente com a perspectiva de normalização dos preços da celulose e ajustes na oferta, posicionando Suzano e Klabin como destaques no setor.

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Ambev

A XP Investimentos emitiu uma análise cautelosa sobre as ações da Ambev (ABEV3), destacando riscos de baixa nos volumes de vendas de cerveja no Brasil no quarto trimestre de 2024. Os dados de produção de bebidas em novembro indicaram uma aceleração na queda da produção anual, sugerindo pressões sobre o momentum de crescimento da companhia. Apesar de recentes aumentos de preços no mercado, a XP aponta preocupações com os custos de produção e margens para 2025.

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Os analistas Leonardo Alencar, Pedro Fonseca e Samuel Isaak estimam um volume de vendas de 26.320 mil hectolitros (k hl) para o segmento de Cerveja Brasil no 4T24, praticamente estável em relação ao mesmo período do ano anterior, mas abaixo do consenso do mercado de 26.740 k hl (+1,5% ano a ano). O aumento esperado nos custos de produção (COGs) é uma das principais preocupações para o próximo ano, com previsão de alta de dígitos duplos médios, superando a premissa de +10,6% de avanço anual.

A recomendação é neutra, com preço-alvo de R$ 13,10.

Veja o que a XP disse sobre a Ambev

Volumes do quarto trimestre enfrentam riscos de baixa. A produção de bebidas em novembro acelerou a queda anual, pressionando a projeção de vendas de cerveja no Brasil. A estimativa da XP de 26.320 k hl é ligeiramente inferior ao consenso do Visible Alpha.

Concorrência e aumentos de preços podem influenciar os resultados. “Os aumentos recentes de preços pelos concorrentes, particularmente no segmento de massa, podem favorecer os volumes e a participação de mercado da Ambev”, destacam os analistas.

Projeções de Ebitda e LPA estão abaixo do consenso. A XP estima Ebitda e lucro por ação (LPA) para 2025 com reduções de 3% e 5%, respectivamente, em relação ao consenso do mercado, refletindo pressões sobre a rentabilidade.

Custos de produção em alta comprometem margens. O XP Commodities COGs Tracker projeta um aumento de dígitos duplos médios nos custos de produção de cerveja em 2025, impactando negativamente as margens operacionais.

Preocupação maior é com 2025. Apesar de um cenário desafiador no 4T24, “a principal preocupação recai sobre o potencial de revisões negativas nos lucros em 2025”, conforme o relatório.

Postura cautelosa mantida para a tese de investimento. Embora existam fatores positivos no curto prazo, como possíveis ganhos de participação de mercado, a XP adota uma visão conservadora diante dos desafios de custo e rentabilidade que podem impactar a Ambev no próximo ano.

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Serasa, Score

Quem está pesquisando sobre “como aumentar meu Score rápido e grátis” deve ficar atento a algumas armadilhas criadas por golpistas, que prometem acelerar um processo mediante cobrança.

Alguns consumidores, na esperança de aumentar o Serasa Score rapidamente e, assim, conseguir empréstimos e cartões, acabam caindo em golpes que prometem justamente isso com a diferença de que os criminosos cobram uma quantia por esse suposto serviço.

Por isso a Serasa sempre alerta: todas as maneiras de elevar o Score são gratuitas, por meio de hábitos financeiros saudáveis e constantes.

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Além disso, de forma geral a pontuação pode levar algum tempo para aumentar, pois em algumas situações é preciso que os novos comportamentos se mostrem consolidados. A exceção é o pagamento de dívida no Pix, que eleva o Score em tempo real.

O que é o Serasa Score

O Serasa Score é a pontuação de crédito da Serasa, que vai de 0 a 1.000, e informa ao mercado de crédito quais as chances de uma pessoa pagar as contas em dia pelos próximos meses. Esses pontos são calculados com base no comportamento financeiro, e refletem um momento do consumidor.

Quanto mais alta a pontuação, maior a probabilidade de uma loja ou uma instituição financeira liberar crédito. Por isso, quando as pessoas precisam pedir um empréstimo ou fazer um financiamento, elas desejam elevar os pontos rapidamente para conseguir melhores oportunidades.

Como aumentar meu Score rápido e grátis?

Aumentar o Score sempre será grátis, mas em poucos casos será rápido. Com o Score em Tempo Real, a pontuação se atualiza automaticamente quando uma dívida é paga no Pix pelo Serasa Limpa Nome.

Entretanto, para os outros fatores avaliados no Score, a evolução dos pontos costuma levar algum tempo.

É importante saber que a pontuação de crédito da Serasa é calculada por meio de inteligência artificial, com base em diversos critérios.

As informações financeiras do consumidor (como contas pagas, data de pagamentos, empréstimos, dívidas em aberto etc.) são fornecidas à Serasa por bancos, instituições financeiras, cartórios e outras empresas. É a partir delas que o Score é calculado.

Como a pontuação é dinâmica e muitas vezes depende da consolidação de um novo hábito – como o compromisso com o crédito, por exemplo, para a maior parte dos critérios é preciso aguardar um tempo para que o cálculo reflita esses dados.

Como aumentar Score em 24 horas?

Com o Score em Tempo Real, a nova versão do Score da Serasa, é possível aumentar a pontuação na hora ao limpar o nome, pagando a dívida no Pix. Só o Score da Serasa sobe na hora.

A elevação dos pontos será relativa à dívida que foi quitada, ou seja, a pontuação referente a outros critérios não irá mudar automaticamente. Entenda os passos para aumentar o Score em tempo real:

-Essa possibilidade está disponível para quem tem uma dívida inscrita na base de dados da Serasa.

-Negocie sua dívida pelo Serasa Limpa Nome, que oferece descontos de até 90%.

-Dentro da plataforma da Serasa, escolha pagar a dívida pelo Pix.

-Depois de efetuar o pagamento do Pix, a pontuação do Score atualiza automaticamente. Quanto mais dívidas forem pagas, maior será o aumento da pontuação.

Score, Serasa
Essa pontuação é utilizada por instituições financeiras e empresas para avaliar o risco de crédito de um indivíduo (Imagem: Reprodução/Serasa)

Vale lembrar que qualquer forma ou método de pagamento para limpar o nome tem o potencial de aumentar o Score. Entretanto, quando não é pelo Pix, a atualização do Score não é automática e pode levar algum tempo.

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Dicas para aumentar o Serasa Score

É o consumidor e somente ele que tem o poder de aumentar o próprio Serasa Score. Fique alerta a golpes: ninguém pode cobrar por um serviço que ofereça essa possibilidade, nem mesmo em nome da Serasa.

A boa notícia é que todas as ações benéficas à pontuação de crédito serão recompensadas no futuro, tanto com o aumento da pontuação quanto com o equilíbrio da situação financeira. Entenda o que fazer para ter um impacto positivo no Score:

Mantenha o Cadastro Positivo ativo e pague as contas em dia: O compromisso com o crédito é o que mais tem peso no cálculo do Serasa Score. Por isso, é importante verificar se o Cadastro Positivo está atualizado e ativo, para que o sistema também colete os dados positivos do histórico financeiro.

Para ter um histórico positivo e consistente, procure pagar em dia todas as contas que estiverem em seu nome até o vencimento. Pagamentos de empréstimos e outros parcelamentos no prazo têm importância especial neste cadastro. 

Desenvolva relacionamento com o mercado de crédito: A experiência no mercado é um fator importante para o Score. Quanto mais tempo o consumidor é cliente de um banco, por exemplo, mais essa instituição e as demais empresas que consultam o CPF veem o crescimento financeiro dele.

Esse item considera também o tempo decorrido desde os primeiros contratos de telefonia e cartão de crédito, por exemplo. Por isso, quem abriu a primeira conta em banco recentemente vai precisar esperar desenvolver um tempo de relacionamento para fortalecer esse critério. 

Saia da inadimplência e limpe seu nome: Tudo o que for relacionado a dívidas e pendências será considerado no cálculo. Por essa razão, dívidas atrasadas e CPF restrito impactam de forma negativa.

A prioridade nesse caso é limpar o nome. Quanto menos tempo uma dívida permanecer na base de dados da Serasa, menor será o impacto no Score.

Como já vimos, se a dívida for paga no Pix pelo Serasa Limpa Nome a atualização do Score acontece em tempo real.

Busque crédito com cautela e consciência: A quantidade de pesquisas ao CPF também influencia na pontuação. Entende-se que, quanto mais consultas são feitas a um CPF em um curto espaço de tempo, maior é a necessidade de crédito deste consumidor.

Por isso, o ideal é fazer pedidos ou simulações de crédito com consciência – de três a quatro consultas em um período de seis meses, o impacto já é negativo.

Outra opção é usar a plataforma do Serasa Crédito para solicitar empréstimos ou cartão de crédito, sem impactar o Serasa Score. 

Ative a Conexão Bancária: Uma das possibilidades para aumentar o Score é ativar a Conexão Bancária, funcionalidade da Serasa. Funciona assim: o usuário permite que a Serasa tenha acesso a informações da conta bancária, como dados cadastrais e histórico de transações.

Esse acesso permite que a Serasa calcule o Score de forma mais precisa e assertiva. Por isso, se os dados revelarem bons comportamentos financeiros, poderão ser positivos para o cálculo da pontuação.

O processo é feito dentro de um ambiente virtual seguro, e a Serasa acessa os dados de conta apenas em modo leitura.

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    Aplicativo do Tesouro Nacional, tesouro direto

    “Se eu investir 1.000 reais no Tesouro Direto, quanto rende?” Quem está pensando em começar a investir em renda fixa, provavelmente já fez uma pergunta como esta.

    Em primeiro lugar, é preciso saber que a resposta depende de vários fatores, principalmente o prazo de investimento, o tipo de título escolhido e o custo dele.

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    Entenda, neste artigo, como funciona o Tesouro Direto e confira algumas projeções para saber quanto rende se investir 1.000 reais ou outros valores em alguns títulos de renda fixa do tipo.

    Como funciona o investimento no Tesouro Direto?

    Tesouro Direto é um programa do Governo Federal que permite a aplicação em títulos públicos, oferecendo segurança, praticidade e rentabilidade.

    Na prática, com o Tesouro Direto, o investidor está emprestando dinheiro ao governo e, em troca, ganha de juros.

    Trata-se de uma opção segura e rentável para quem deseja diversificar a carteira de investimentos.

    Uma das principais vantagens do Tesouro Direto é a acessibilidade. Afinal, é possível investir com valores a partir de R$30. Além disso, a compra dos títulos acontece pela internet de maneira muito prática.

    Fora que os títulos contam com liquidez diária. Isso significa que o investidor pode resgatar o dinheiro a qualquer momento, sujeito às regras de cada título.

    Quais são os tipos de títulos do Tesouro Direto disponíveis?

    Conheça as principais opções de títulos disponíveis no Tesouro Direto:

    Tesouro Selic: Relacionado diretamente à taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia. Quem quer ter acesso ao dinheiro investido a qualquer momento, com menor volatilidade, pode cogitar escolher este título.       

    Tesouro IPCA+: É ajustado de acordo com a inflação medida pelo IPCA, acrescido de uma taxa de juros. Assim, é indicado para investidores que querem proteção contra a inflação e desejam manter o poder de compra ao longo do tempo.         

    Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais: Parecido com o Tesouro IPCA+, esse título também é corrigido pela inflação medida pelo IPCA. A diferença é que oferece pagamentos de juros semestrais. É indicado para quem quer receber rendimentos periódicos durante a vigência do título.

    Tesouro Prefixado: Título que conta com taxa de juros definida no momento da compra, possibilitando que o investidor saiba exatamente quanto receberá no vencimento. Alternativa interessante para quem deseja ter maior previsibilidade de rendimentos.

    Tesouro Prefixado com Juros Semestrais: Parecido com o Tesouro Prefixado, esse título também tem taxa de juros fixa, mas oferece pagamentos semestrais de juros. Vale a pena para quem busca uma fonte de renda periódica.         

    Tesouro RendA +: Indicado para quem deseja planejar a aposentadoria, com fases de acumulação e conversão. O investidor faz aportes durante a fase de acumulação, criando uma reserva para o futuro.

    Na fase de conversão, ele começa a receber o montante investido ao longo dos anos, mais os juros, em 240 parcelas mensais ao longo de 20 anos.

    Os pagamentos são corrigidos mensalmente pela inflação para preservar o poder de compra do investidor.

    Aplicativo do Tesouro Direto
    Aplicativo do Tesouro Direto (Imagem: Blog do Serasa)

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      Qual título escolher de acordo com seu perfil?

      É importante ter claro que ao analisar os diferentes tipos de títulos do Tesouro Direto que existem, é essencial considerar o perfil de risco, o prazo de investimento e os objetivos pessoais.

      É recomendável buscar informações atualizadas sobre cada título e acompanhar as condições do mercado antes de tomar uma decisão de investimento no Tesouro Direto.

      O fundamental é ter em mente que o mais interessante é permancer com o papel até o seu vencimento, para evitar perdas financeiras que “anulam” os ganhos.

      Assim, se sua ideia com o título for apenas para compor uma reserva, que possa ser sacada a qualquer momento, o mais indicado seria o Tesouro Selic.

      Já para projetos de prazos maiores, como a aposentadoria, por exemplo, vale a pena escolher entre papéis indexados ou prefixados que mais fazem sentido, com vencimento condizente com o período que você pretende se aposentar.

      Dicas para começar a investir no Tesouro Direto com segurança

      Para escolher um título do Tesouro Direto com segurança, busque primeiro:

      -Definir seu perfil de investidor, se conservador, moderado ou agressivo;

      -Estabelecer seus objetivos financeiros com o investimento (proteção contra a inflação, aposentadoria, liquidez, etc).

      -Considerar o prazo de investimento, se curto, médio ou longo.

      -Comparar as taxas de rentabilidade e volatilidade de cada título.

      -Ler o regulamento e prospecto de cada título para entender as condições e riscos.

      Simulação de rendimento: afinal, se eu investir 1.000 reais no Tesouro Direto, quanto rende?

      Depende do título escolhido, do prazo e dos custos (taxas e impostos).

      -Em uma simulação simples, confira os cenários investindo 1.000 reais no Tesouro Selic, no Tesouro IPCA+ e no Tesouro Prefixado:

      Tesouro Selic: com uma taxa Selic em 12,25% ao ano, o rendimento bruto de R$1.000 ao final de um ano seria cerca de R$122,50.

      Tesouro IPCA +: imagine uma inflação de 6% e uma taxa fixa de 5%, o rendimento total, nesse caso, seria de 11% no ano, elevando o valor investido para R$1.110. Após a dedução dos custos, o rendimento líquido seria aproximadamente R$1.096.

      Tesouro prefixado: se a taxa fixa for de 10% ao ano, um investimento de 1.000 reais finalizaria o ano em R$1.100. Subtraindo os impostos e taxas, o valor líquido seria próximo de R$1.087.

      Quem quer fazer mais simulações para prever cenários pode, no próprio site do Tesouro Direto, estimar a rentabilidade dos títulos, de acordo com o valor que está planejando investir utilizando a calculadora de investimentos do Tesouro Direto.

      Vale a pena investir 1.000 reais no Tesouro Direto?

      O Tesouro Direto é um investimento muito acessível e prático. Conhecendo as regras de cada título, principalmente taxas e prazos, e tendo clareza sobre seus objetivos, vale a pena investir qualquer valor, 1.000 reais, por exemplo, mais ou menos.

      Por ter tanta variedade de títulos, que se adaptam a diferentes perfis e objetivos, o Tesouro Direto oferece flexibilidade, permitindo que o investidor escolha entre liquidez diária, proteção contra a inflação ou rentabilidade fixa.

      Com planejamento, conhecimento e estratégia, o Tesouro Direto pode contribuir positivamente para as finanças das pessoas.

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      Fachada do Banco Central, BC

      O Banco Central deve transferir R$ 28,163 bilhões ao Tesouro Nacional este ano, segundo dados publicados na quarta-feira, 8.

      O montante, referente ao resultado positivo no balanço da autarquia em 2024, não tem impacto no resultado primário.

      Pode ser usado exclusivamente para o pagamento da Dívida Pública Mobiliária Federal (DPMF).

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      O repasse de valores é regulamentado pela Lei 13.820, de 2019, que dispõe sobre obrigações financeiras entre a União e o BC.

      Segundo o texto, um resultado positivo no balanço da autarquia depois da constituição de reservas é considerado uma obrigação com a União.

      O resultado do BC foi positivo em R$ 270,942 bilhões em 2024, segundo dados divulgados pela autarquia na quarta-feira.

      A autoridade monetária lucrou R$ 242,785 bilhões com operações cambiais, incluindo os swaps cambiais e o resultado líquido das reservas internacionais.

      De outras fontes, ganhou R$ 28,157 bilhões.

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      Susan Collins, Fed

      A presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Boston, Susan Collins, afirmou nesta quinta-feira, 9, que a economia dos Estados Unidos “está em um bom lugar”, mas reconheceu as persistentes incertezas no horizonte.

      Em discurso durante evento, Collins afirmou ainda que os riscos inflacionários estão se movendo para cima.

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      Segundo ela, a inflação arrefeceu significativamente desde o pico em 2022, mas deve ficar acima do esperado este ano.

      “É muito cedo para dizer as mudanças políticas futuras do novo governo de Donald Trump e Congresso poderão influenciar as trajetórias da inflação e da atividade econômica”, afirmou a dirigente, que vota nas reuniões deste ano do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês).

      Collins acrescentou que o mercado de trabalho está saudável e que as condições já se normalizaram. “A política monetária está bem posicionada para ajustes conforme a evolução das condições exijam”, disse.

      (Com Estadão Conteúdo)

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      indústria, vendas, comércio

      As vendas no comércio brasileiro recuaram 0,4% na passagem de outubro para novembro. O resultado foi impactado negativamente pelo setor de móveis e eletrodomésticos, mas é considerado dentro do patamar de estabilidade.

      Esse desempenho do comércio faz o setor deixar o ponto mais alto da série histórica, atingido em outubro de 2024, quando tinha crescido 0,4% ante setembro.

      Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgado nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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      No acumulado dos 11 meses de 2024, o comércio varejista soma alta de 5% ante o mesmo período de 2023. Em 12 meses, o acúmulo positivo é 4,6% -26º mês seguido de alta nesse tipo de comparação acumulada.

      Já na comparação com novembro de 2023, o setor cresceu 4,7%.

      O gerente da pesquisa Cristiano Santos, explica que a variação de 0,4% é considerada uma estabilidade e não rompe o comportamento do ano de alta nas vendas (+0,4%), sendo “bastante expressivo quando comparado a anos anteriores”.

      Ele lembra que de janeiro a maio de 2024, o comércio teve cinco meses seguidos de alta.

      Segmentos

      Na passagem de outubro para novembro, o IBGE apurou recuo de vendas em cinco das oito atividades pesquisadas. A maior influência de baixa veio de móveis e eletrodomésticos, que recuou 2,8%.

      Cristino aponta que o resultado de móveis e eletrodomésticos em novembro não suprime o avanço de outubro, quando se expandiu 7,8%, reflexo de uma “antecipação de promoções relacionadas à Black Friday”.

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      Outros segmentos com queda nas vendas foram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-2,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,0%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%).

      Compras no comércio, vendas
      Compras no comércio (Imagem: Freepik/@freepik)

      Segundo Santos, o comportamento dos supermercados, que representam 53,2% do varejo nacional, representa uma acomodação após crescimentos recentes.

      “É o setor que mais se aproxima do seu valor máximo”, diz. A inflação dos alimentos também explica esse recuo de 0,1% perante o ponto mais alto, de outubro de 2024.

      No lado do crescimento de vendas figuram equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%), combustíveis e lubrificantes (1,5%) e tecidos, vestuário e calçados (1,4%).

      O chamado varejo ampliado, uma versão da pesquisa que inclui além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado especializado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, as vendas caíram 1,8% na passagem de outubro para novembro. No ano, o acumulo é positivo de 4,4% e, em 12 meses, 4%.

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      Dólar

      O dólar (USDBRL) oscilava mais perto da estabilidade na manhã desta quinta-feira, 9, em meio à primeira coleta de taxas nas mesas de operação para a formação da taxa Ptax diária. Na primeira hora de negociação, a divisa abriu em queda leve e subiu moderadamente logo depois em manhã de liquidez ainda menor, por conta do fechamento das bolsas norte-americanas devido ao funeral do ex-presidente Jimmy Carter.

      Às 11h28, o dólar à vista tinha viés de baixa de 0,10%, a R$ 6,09.

      Investidores ajustam posições em meio a altas de commodities e um pano de fundo de cautela com as ameaças de imposição de tarifas adicionais às importações de vários países feitas pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump.

      A expectativa é de menor espaço para flexibilização monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) neste ano à medida que as políticas protecionistas e de expansão de gastos prometidas por Trump são consideradas inflacionárias.

      Incertezas sobre o quadro fiscal no Brasil continuam permeando o sentimento de risco dos investidores também. Há sinais da equipe econômica de que está avaliando novas medidas de corte de gastos, embora sem revelar detalhes.

      Nos primeiros negócios, a queda do dólar pode ter refletido ingresso de fluxo comercial, diante das altas moderadas do petróleo e do minério de ferro na China, segundo um operador.

      Os juros futuros operam em queda leve, acompanhando o alívio na curva de Treasuries e precificando o recuo de 0,4% das vendas no varejo no Brasil, maior que a mediana do mercado (-0,2%). Na comparação com novembro de 2023, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 4,7% em novembro de 2024, idêntica à mediana das previsões.

      Contudo, o ganho da divisa americana ante pares rivais e emergentes é contido em manhã de queda dos juros dos Treasuries.

      Sem dados na agenda norte-americana, os investidores devem acompanhar discursos de cinco dirigentes do Federal Reserve: Susan Collins, de Boston (10h15); Patrick Harker, da Filadélfia (11h); Tom Barkin, de Richmond (14h40); Jeffrey Schmid, de Kansas City (15h30); e a diretora Michelle Bowman (15h35).

      (Com Estadão Conteúdo)

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      Operação de mercados, Day Trader, Ações, Pagbank

      PagBank (PAGSPAGS34), sugere uma operação de day trade para esta quinta-feira (08), envolvendo a compra das ações da Brava (BRAV3). Os analistas Breno Rao e Bianca Passerini também sugerem a venda dos papeis da CSN (CSNA3) e Allos (ALOS3).

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      TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
      BRAV323,9824,431,88%24,753,21%23,59-1,63%

      TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
      CSNA37,767,602,06%7,503,35%7,89-1,68%
      ALOS317,6117,351,48%17,023,35%17,86-1,42%

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      Metodologia

      O relatório de Day Trade do Pagbank traz oportunidades para compra e venda com encerramento no mesmo dia.

      Através de estratégias de curtíssimo prazo, serão considerados pontos de entrada, objetivos e de stop.
      Para compra dos ativos, recomendamos que seja feito no momento da ativação do preço de entrada.

      O preço de entrada recomendado pode estar acima ou abaixo do preço de fechamento do dia anterior.

      Caso o ativo abra com gap, com preço acima (compra) ou abaixo (venda) do preço de fechamento do dia anterior, deve-se desconsiderar a operação, mesmo que volte para o preço de entrada.

      Dentro de nossas recomendações, sugerimos parcial, ou seja, ponto para realização de parte do lucro de sua operação para
      eliminar o risco e garantir parte do ganho da operação.

      Ainda sobre a parcial, nossa recomendação é de que, quando for acionada, o stop seja ajustado para o preço de entrada. O stop deve ser inserido somente se a ordem de entrada for executada e imediatamente após a execução.

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      Tecnologia, empregos

      Estudo feito pelo Fórum Econômico Mundial em 55 países estima que as novas tecnologias elevarão, até 2030, em 78 milhões o número de postos de trabalho no mundo.

      Segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (8), o avanço tecnológico deverá criar 170 milhões de empregos e tornar obsoletos 92 milhões, resultando em um saldo de 78 milhões, ou 7% dos postos atuais.

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      Os novos empregos deverão se concentrar nas atividades de especialistas em Big Data (conjunto de informações presentes nos bancos de dados de servidores e empresas), engenheiros de Fintech (empresas que introduzem inovações nos mercados financeiros), especialistas em inteligência artificial, desenvolvedores de software e aplicações, especialistas em gestão de segurança, especialistas em armazenamento de dados, especialistas em veículos elétricos e autônomos, designers de interface e experiência do usuário, especialistas em internet das coisas e motoristas de serviços de entrega.

      Entre os empregos que sofrerão declínio estão os de funcionários de serviços postais, caixas bancários e cargos relacionados, operadores de entrada de dados, caixas e atendentes, assistentes administrativos e secretárias executivas, trabalhadores de impressão, contadores, auxiliares de contabilidade e de folha de pagamento, atendentes e condutores de transporte, assistentes de registro de materiais e controle de estoque, vendedores porta a porta, vendedores de jornal e ambulantes.

      “A gente está dizendo com total clareza que essa demanda por tecnologia, ela, sim, vai gerar postos de trabalho.Temos uma leitura muito benéfica para o mercado de trabalho, não é à toa, são milhões de novos empregos que devem ser criados, desde que as empresas tenham o compromisso de fazer os investimentos devidos”, destacou Hugo Tadeu, diretor do Núcleo de Inovação, Inteligência Artificial e Tecnologias Digitais da Fundação Dom Cabral, uma das entidades que realizaram o estudo, em parceria com o Fórum Econômico Mundial.  

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      Brasil

      De acordo com o levantamento, nove entre dez empresas consultadas no Brasil planejam aprimorar suas habilidades em tecnologia.

      No entanto, as companhias brasileiras preferem contratar profissionais “prontos” a formá-los.

      “É importante chamar a atenção: a área de gestão de pessoas no Brasil está um bocadinho precisando fazer uma atualização para entender que o mundo está mudando e, nesse sentido, orçamento, investimento, capacitação e treinamento são agendas importantes”, ressaltou Tadeu.

      O estudo mostra ainda que 37% das habilidades dos trabalhadores brasileiros deverão mudar nos próximos cinco anos, migrando para as áreas de inteligência artificial, Big Data, pensamento crítico, alfabetização tecnológica e lógica geral.

      A maioria das empresas brasileiras (58%) espera recrutar funcionários com novas habilidades e 48% planejam transitar funcionários de funções em declínio para funções em crescimento.

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      Reino Unido

      A partir desta quarta-feira (8), brasileiros e viajantes de dezenas de outras nacionalidades que quiserem ingressar no Reino Unido terão que pagar 10 libras esterlinas, o equivalente a cerca de R$ 77 no câmbio atual, pela chamada Autorização de Viagem Eletrônica (ETA, na sigla em inglês).

      A medida aplica-se a portadores de todos os tipos de passaportes (comum, oficial ou diplomático) sem nacionalidade britânica ou irlandesa que desejarem visitar um dos quatro países que integram o Reino Unido (Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales), incluindo bebês e crianças.

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      Segundo o governo britânico, o ETA não será exigido de quem já possui visto ou permissão para viver, trabalhar ou estudar no Reino Unido.

      Com a autorização, será possível permanecer em território britânico por até seis meses. O ETA, contudo, não possibilita ao viajante realizar qualquer tipo de trabalho remunerado ou não remunerado, exceção a quem tiver o chamado visto Creative Worker.

      A autorização pode ser obtida por meio de aplicativo para iPhone e do site do próprio governo britânico.

      Para solicitar a ETA, o requerente precisará enviar uma cópia digitalizada do passaporte original; uma foto do seu rosto e informar o número de um cartão de crédito ou débito.

      Cada viajante deve fazer sua requisição individualmente. Em nota divulgada na primeira quinzena de dezembro, o Itamaraty informou que, segundo as autoridades britânicas, as solicitações serão respondidas em até 3 dias úteis, em média.

      Outras orientações estão disponíveis no site do Ministério das Relações Exteriores.

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      Carnaval

      Novos blocos de carnaval que pretendem fazer seu desfile de estreia nas ruas da capital paulista, este ano, deverão se inscrever pela internet até a próxima sexta-feira (10).

      O prazo é válido também para blocos que queiram registrar mudanças no trajeto.

      A etapa para inscrições em geral, para os blocos não iniciantes, foi encerrada no dia 23 de dezembro. Nesta segunda etapa de inscrições, os blocos devem acessar o portal do Carnaval de Rua.

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      O pré-carnaval de rua ocorre nos dias 22 e 23 de fevereiro, o carnaval no período de 1º a 4 de março e os desfiles pós-carnaval nos dias 8 e 9 de março.

      Todos os blocos precisam de autorização da Prefeitura Municipal de São Paulo e devem respeitar todas as regras estabelecidas pelo poder público.

      O carnaval de São Paulo é o maior do país, em número de participantes e de impacto econômico.

      Esta edição deve reunir 15 milhões de foliões e será organizada pela Ambev (empresa brasileira fabricante de bebidas), que venceu o processo de licitação com uma proposta de R$ 27,8 milhões.

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      Fraude, tecnologia

      Tramita no Senado um projeto que estabelece requisitos para garantir a transparência e a qualidade das informações divulgadas em anúncios digitais.

      Esse projeto de lei (PL 4.908/2024) também prevê a criação do Selo de Segurança Digital.

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      A iniciativa é do senador Eduardo Braga (MDB-AM). Ele afirma que o objetivo é proteger os consumidores de fraudes on-line e promover um ambiente mais seguro para as transações comerciais realizadas por meio de plataformas digitais.

      Essa matéria está em análise na Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC).

      Selo

      De acordo com o projeto, para receber o Selo de Segurança Digital, as empresas deverão comprovar sua regularidade jurídica e garantir que seus anúncios contenham informações claras como a descrição do produto ou serviço, o preço completo (incluindo encargos adicionais, como tributos, fretes ou taxas), o prazo de entrega e as condições de reembolso ou devolução.

      Além disso, as empresas devem adotar práticas comerciais que não induzam o consumidor a erro, como promessas enganosas ou ocultação de informações.

      A proposta também estabelece que as plataformas digitais deverão facilitar a exibição do Selo de Segurança Digital nos anúncios das empresas certificadas e disponibilizar informações sobre a veracidade dos anúncios, permitindo a verificação do histórico das práticas comerciais. 

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      As plataformas também seriam obrigadas a oferecer acesso a avaliações e reclamações de consumidores, a fim de assegurar maior transparência nas ofertas publicitárias. 

      Eduardo Braga argumenta que, em um cenário de crescente proliferação de fraudes e golpes on-line, essa certificação ajudará a distinguir as empresas sérias das fraudulentas, oferecendo maior segurança nas informações e nas transações realizadas pelos consumidores.  

      Segundo ele, a iniciativa está alinhada com os critérios de qualidade e transparência dos anúncios digitais recentemente estabelecidas pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça.

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      Alexandre de Moraes, ministro do STF

      Um dia após o magnata Mark Zuckerberg dono do grupo Meta, que controla o WhatsApp, o Instagram e o Facebook anunciar que vai abolir a checagem de conteúdo e quer tornar mais permissiva a moderação de postagens dos usuários, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou que a corte “não vai permitir que as big techs, as redes sociais, continuem sendo instrumentalizadas, dolosa ou culposamente, ou ainda somente visando lucro, instrumentalizadas para ampliar discursos de ódio, nazismo, fascismo, misoginia, homofobia e discursos antidemocráticos”.

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      Segundo o ministro, “a nossa justiça eleitoral e o nosso Supremo Tribunal Federal já demonstraram que aqui é uma terra que tem lei.

      As redes sociais não são terras sem lei. No Brasil só continuarão a operar se respeitarem a legislação brasileira, independentemente de bravatas de dirigentes irresponsáveis das big techs.”

      Em outubro, a rede social X, do bilionário Elon Musk, pagou R$ 28,6 milhões de multa após a sua plataforma ficar fora do ar no Brasil por dois meses devido ao descumprimento da ordem do próprio Moraes de bloquear algumas contas.

      O empresário Elon Musk se aproximou do presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump durante a campanha eleitoral do ano passado.

      Ao anunciar o relaxamento de controle e moderação de suas plataformas, Mark Zuckerberg também sinalizou para Trump.

      Como registrado pela Agência Brasil, Zuckerberg informou que vai “trabalhar com o presidente Trump para pressionar os governos ao redor do mundo que estão perseguindo empresas americanas e pressionando para censurar mais.”

      O dono da Meta ainda afirmou que países latino-americanos têm “tribunais secretos que podem ordenar que empresas retirem coisas discretamente.”

      Na avaliação do ministro Moraes, que é relator dos inquéritos sobre notícias falsas, milícias digitais e golpe de Estado, o país tem como desafio “não permitir que esses gigantes conglomerados, que são as big techs, com seus dirigentes irresponsáveis, por achar que por terem dinheiro podem mandar no mundo, o desafio de regulamentar, responsabilizar.”

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      8 de janeiro 

      Para o magistrado a “grande causa” de atos violentos e antidemocráticos como o 8 de janeiro de 2023 na Praça dos Três Poderes foi a disseminação de mentiras e a mobilização de massa promovida pelas redes sociais.

      “Tudo isso surgiu a partir do momento que no mundo, não só no Brasil, a partir do momento que no mundo extremistas, e principalmente extremistas de direita, radicais de direita, se apoderaram das redes sociais para nelas ou com elas instrumentalizarem as pessoas no sentido de corroer a democracia por dentro. O que esse novo populismo extremista digital faz é corroer a democracia por dentro.”

      As declarações de Alexandre de Moraes foram feitas durante a “roda de conversa” realizada no STF para tratar da importância da democracia no início da tarde desta quarta-feira.

      Ministro do STF, Alexandre de Moraes
      (Imagem: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

      Também presente no evento, o ministro Gilmar Mendes afirmou que “naquele 8 de janeiro, o extremismo e a intolerância atingiram seu ápice, quando uma turba insana invadiu as sedes dos Três Poderes em Brasília, incitada por ampla mobilização nas redes sociais.”

      Gilmar defendeu o que chama de “constitucionalismo digital”, princípio legal que “consagra a proteção dos direitos fundamentais na esfera digital e impõe às redes sociais um dever de cuidado quanto à disseminação de conteúdos ilícitos.” Para ele, “essa trajetória normativa jamais poderá ser confundida com censura. Não é censura.”

      O ministro acredita que o constitucionalismo digital “representa não apenas uma evolução jurídica, mas constitui a pedra angular sobre a qual se erige uma esfera digital democrática e pluralista, capaz de harmonizar a liberdade de expressão com a responsabilidade social no ambiente virtual.”

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      Pix

      O reforço na fiscalização de transferências via Pix e cartão de crédito não significa criação de impostos, esclareceu a Receita Federal.

      Em comunicado, o Fisco desmentiu informações falsas que circularam nas redes sociais nos últimos dias sobre cobrança de imposto para transferências digitais.

      Em 1º de janeiro, entraram em vigor as novas regras da Receita Federal para a fiscalização de transferências financeiras.

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      A principal mudança foi a extensão do monitoramento de transações financeiras às transferências Pix que somam pelo menos R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas.

      Além das transações Pix, esses limites também valem para as operadoras de cartão de crédito e as instituições de pagamento, como bancos digitais e operadoras de carteiras virtuais.

      Elas deverão notificar à Receita operações cuja soma mensal ultrapassa esse teto. Os bancos tradicionais, as cooperativas de crédito e instituições que operam outras modalidades de transação já tinham de informar à Receita sobre esses valores.

      Gerenciamento de risco

      Segundo a Receita, a instrução normativa que reforçou a fiscalização permite “oferecer melhores serviços à sociedade”.

      Como exemplo, o comunicado cita que os valores fiscalizados entrarão da declaração pré-preenchida do Imposto de Renda de 2026 (ano-base 2025), reduzindo divergências e erros que levam o contribuinte à malha fina.

      O comunicado esclareceu que a Receita modernizou a fiscalização para incluir novos tipos de instituições do sistema financeiro, como fintechs e carteiras virtuais.

      No caso do cartão de crédito, o Fisco extinguiu a Declaração de Operações com Cartões de Crédito (Decred), criada em 2003, e a substituiu por um módulo para cartões de crédito dentro da e-Financeira, plataforma que reúne arquivos digitais de cadastro, abertura e fechamento de contas e operações.

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      A e-Financeira opera dentro do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), criado em 2007 e que processa, por exemplo, as notas fiscais eletrônicas.

      Sigilo bancário e fiscal

      No comunicado, a Receita também explicou que o reforço na fiscalização não desrespeitará as leis que regulam os sigilos bancário e fiscal, sem identificar a natureza ou a origem das transações.

      “A medida visa a um melhor gerenciamento de riscos pela administração tributária, a partir da qual será possível oferecer melhores serviços à sociedade, em absoluto respeito às normas legais dos sigilos bancário e fiscal.”

      A Receita reiterou que a e-Financeira não identifica o destinatário das transferências de uma pessoa ou empresa para terceiros, via Pix ou Transferência Eletrônica Disponível (TED).

      O sistema, explicou o Fisco, soma todos os valores que saíram da conta, inclusive saques. Se ultrapassado o limite de R$ 5 mil para pessoa física ou de R$15 mil para pessoa jurídica, a instituição financeira informará a Receita Federal.

      Em relação aos valores que ingressam em uma conta, a e-Financeira apenas contabiliza as entradas, sem individualizar sequer a modalidade de transferência, se por Pix ou outra.

      Pix
      Pix (Imagem: Marcello Casal JrAgência Brasil)

      Todos os valores, informou a Receita, são consolidados, devendo ser informados os totais movimentados a débito e a crédito em determinada conta, sem especificar os detalhes das transações.

      As instituições financeiras enviarão os relatórios à Receita Federal a cada seis meses. As informações referentes ao primeiro semestre deverão ser prestadas até o último dia útil de agosto.

      Os dados do segundo semestre serão apresentados até o último dia útil de fevereiro, prazo que permitirá a inclusão na declaração pré-preenchida do Imposto de Renda, na metade de março.

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      bolsas, Nova York, Wall Street

      As bolsas de Nova York fecharam sem sincronia, com o Dow Jones e o S&P 500 em leve alta nesta quarta-feira, 8, com as ações lutando para buscar uma recuperação firme diante da expectativa sobre o relatório do mercado de trabalho, o payroll, na sexta-feira.

      A Nyse e a Nasdaq não funcionam nesta quinta, 9, em observância do dia nacional de luto em memória ao ex-presidente Jimmy Carter.

      O índice S&P 500 (SP500) fechou em alta de 0,16%, a 5.918,25 pontos, e o Nasdaq (IXIC) caiu 0,06%, a 19.478,88 pontos. Já o Dow Jones (US30) teve ganho de 0,25%, a 42.635,20 pontos.

      As bolsas de Nova York chegaram a ganhar força no meio da sessão vespertina após investidores absorvem a ata do último encontro do Federal Reserve (Fed) em dezembro, que trouxe poucas novidades que possam alterar significativamente as expectativas para a política monetária em 2025.

      A plataforma de monitoramento do CME Group mostrava que o mercado ainda vê como cenário mais provável um corte de 25 pontos-base nos juros americano no acumulado deste ano, com 35% de chance – precificação semelhante à observada antes da ata.

      A ação da Moderna fechou em queda de 9,17%, em correção de ganhos recentes e após ter seu preço-alvo rebaixado pelo UBS, de US$ 108 para US$ 96.

      Ontem, a empresa subiu 12% após a primeira morte por gripe aviária ser registrada nos EUA no início da semana. A Moderna é uma das poucas farmacêuticas que estão desenvolvendo atualmente uma vacina contra a gripe aviária H5N1.

      A AMD cedeu 4,31%, a US$ 121,84, após estrategistas do HSBC liderados por Frank Lee reduzirem o preço-alvo das ações de US$ 200 para US$ 110 e a recomendação de compra para venda.

      O roteiro da empresa para a produção de processadores gráficos de IA “é menos competitivo do que pensávamos anteriormente”, disseram os analistas em nota.

      As ações de defesa subiram diante das ameaças do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, a outros países. A Lockheed Martin avançou 1,05% e a Raytheon ganhou 0,98%.

      (Com Estadão Conteúdo)

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      Dólar

      Após dois pregões consecutivos de queda, em que acumulou desvalorização de 1,26%, o dólar (USDBRL) encerrou a sessão desta quarta-feira, 8, em alta de 0,08%, cotado a R$ 6,1090, após mínima a R$ 6,1029 na última hora de pregão.

      Apesar de sinais de que o governo Lula vai apertar o cinto neste início de ano terem trazido certo alívio aos prêmios de risco, o mercado de câmbio local praticamente replicou hoje o comportamento da moeda americana no exterior.

      Nas primeiras duas horas de negócios, o dólar ensaiou uma alta mais forte e superou R$ 6,15 na máxima, embalado pela aversão ao risco provocada pelo temor de novas medidas protecionistas de Donald Trump.

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      Segundo relatos da CNN, o presidente eleito dos EUA estaria cogitando declarar emergência nacional como forma de abrir espaço legal para imposição de tarifas universais.

      A moeda perdeu parte do ímpeto altista ainda pela manhã, após dados sugerirem acomodação do mercado de trabalho americano, com geração de vagas aquém da esperada no setor privado em dezembro, segundo relatório ADP.

      Houve também comentários de dirigentes do Federal Reserve acenando com espaço para continuidade do movimento de redução dos juros.

      Divulgada no fim da tarde, a ata do encontro de política monetária do Fed em dezembro, quando o presidente da instituição, Jerome Powell, reiterou que integrantes do BC americano concordaram em indicar que o ajuste adicional da política monetária será mais lento daqui para frente.

      A ausência de novidades na ata do Fed contribuiu para que investidores mantivessem a aposta majoritária em novo corte de 25 pontos-base na taxa básica dos EUA, apesar dos ruídos provocados por ameaças de Trump. Teme-se que a conjunção de política protecionista com corte de impostos traga pressões inflacionárias.

      Para o superintendente da mesa de derivativos do BS2, Ricardo Chiumento, a taxa de câmbio nos níveis atuais ainda embute prêmios de risco elevados, em razão de um quadro de muitas incertezas neste início de ano.

      Do lado externo, há receio dos impactos econômicos da nova administração Trump, o que ficou evidente na reação dos ativos a ameaça de imposição de tarifas.

      Do lado interno, investidores monitoram o quadro fiscal, diante de acenos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de maior rigor na execução orçamentária e até de novas medidas de contenção de gastos.

      Dólar
      (Imagem: freepik)

      “O real se descolou muito do índice do dólar (DXY) em dezembro com a discussão do pacote fiscal. Estamos vendo uma recuperação recente do real nos últimos dias, mas ainda devemos ter muita volatilidade”, diz Chiumento, que trabalha com taxa de câmbio média de R$ 5,90 neste ano. “Com fiscal mais acomodado e taxa Selic chegando a 15% no primeiro semestre, a tendência é de carry positivo mesmo com o Fed mais cauteloso, o que pode atrair investidores”.

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      A ausência de uma lei orçamentária aprovada pode facilitar o trabalho da Fazenda e do Planejamento em convencer o restante do governo a adotar um decreto de execução de despesas mais restritivo neste início de ano. A avaliação é de integrantes da ala econômica ouvidos pelo Broadcast.

      A proposta estudada pela equipe é de limitar as despesas dos ministérios a um dezoito avos (1/18) do orçamento no início do ano. A informação foi publicada pelo jornal Valor Econômico e confirmada pelo Broadcast com fontes da equipe econômica.

      Lá fora, termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY, que chegou a superar os 109,300 pontos pela manhã, perdeu força e trabalhou pontualmente abaixo dos 109,000 pontos após a divulgação da ata do Fed, levando o dólar às mínimas da sessão no mercado local, na casa de R$ 6,10.

      Entre as demais moedas, destaque para a alta do peso chileno, uma das raras divisas emergentes a se fortalecer hoje, em novo dia de valorização do cobre.

      Na outra aponta, a libra esterlina perdeu mais de 80% diante da disparada das taxas dos Gilts de 10 anos, que atingiram o maior nível desde 2008, reflexo de preocupação com as contas públicas no Reino Unido.

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      Carrefour, Ibovespa

      A cautela externa reforçada nesta quarta, 8, pela possibilidade de um tarifaço geral na largada do governo Trump, de volta no dia 20, manteve os ativos brasileiros na defensiva, levando o Ibovespa (IBOV) a retroceder aos 119 mil pontos e a colher a terceira perda em cinco sessões neste começo de ano.

      Hoje, o índice da B3 oscilou dos 119.351,34 aos 121.160,25 pontos, e encerrou em queda de 1,27%, aos 119.624,51, com giro a R$ 19,4 bilhões nesta quarta-feira.

      Na semana, o Ibovespa ainda sustenta ganho de 1,16%, mas volta ao negativo no mês, em baixa de 0,55%.

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      O dia foi de perdas bem distribuídas pelas ações de maior peso e liquidez, como Vale (VALE3) (ON -0,96%), Petrobras (PETR3;PETR4) (ON -0,95%, PN -0,81%) e as de grandes bancos, como Itaú (ITUB4) (PN -1,62%) e Bradesco (BBDC3;BBDC4) (ON -1,89%, PN -1,55%).

      Na ponta perdedora do Ibovespa, Carrefour (CRFB3) (-12,20%), CSN (CSNA3) (-7,18%) e Magazine Luiza (MGLU3) (-6,52%).

      No lado oposto, Pão de Açúcar (PCAR3) (+1,06%), São Martinho (SMTO3) (+0,93%) e Marfrig (MRFG3) (+0,89%).

      Apenas nove das 87 ações que compõem a carteira teórica do Ibovespa subiram na sessão.

      Em ruidosa maré que antecipa a segunda posse na Casa Branca, o presidente eleito Donald Trump tem movimentado o noticiário em base diária com promessas de anexação do Canadá e da Groenlândia, retomada do Canal do Panamá administrado pelos americanos até 1999 e, agora, não apenas a intenção de asfixiar os vizinhos do norte (Canadá) e do sul (México) com um torniquete tarifário para forçá-los a conter a entrada de imigrantes e de fluxos ilegais, como também a adoção de uma “emergência econômica nacional” para a implementação de sobretaxas “universais”, segundo apurou a rede americana CNN.

      Hoje, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, sugeriu em tom sarcástico que a América do Norte, incluindo os Estados Unidos, poderia ser chamada de “América Mexicana”, em resposta à recente fala de Trump, que demonstrou desejo de renomear o Golfo do México como “Golfo da América”. Ela disse também que Trump é “mal informado” por dizer que o México é governado por grupos criminosos.

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      Por mais fantasioso que possa parecer a princípio e em sua integralidade, o projeto de fortaleza América tende a dar impulso ao dólar ante moedas de referência como o euro, o iene e a libra, e também ante as de emergentes, como o real.

      No Brasil, a moeda americana foi cotada a R$ 6,1563 na máxima da sessão e fechou a R$ 6,1090, quase convergindo para a estabilidade no fechamento (+0,08%).

      O endurecimento do discurso de Trump a poucos dias da posse vem em momento de enfraquecimento político de lideranças tradicionais da Europa, como a França e a Alemanha no segundo caso, com eleições próximas que devem trazer de volta os democratas-cristãos, à frente de mais uma coalizão, possivelmente com os próprios social-democratas, hoje à testa do governo com o chanceler Olaf Scholz.

      No plano imediato, a expectativa para novos dados de inflação na China, a serem conhecidos nesta noite, também contribuiu para a cautela na Bolsa brasileira neste meio de semana, pela exposição das ações de commodities às flutuações de humor em relação à segunda maior economia do mundo.

      Em outro desdobramento desta quarta-feira, assessores de Donald Trump estão considerando como reformularão a liderança do Federal Reserve (Fed), incluindo tornar a diretora Michelle Bowman a próxima vice-presidente de Supervisão do banco central, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto, reporta a Bloomberg.

      Segundo a agência de notícias americana, assessores de Trump também começaram a elaborar uma lista de possíveis substitutos para o presidente do BC americano, Jerome Powell, cujo mandato termina apenas em maio de 2026. E estão observando de perto os comentários sobre taxas de juros feitos pelos atuais integrantes do Fed.

      “Basicamente, o Ibovespa deu prosseguimento hoje à tendência de baixa iniciada ainda em agosto e intensificada em dezembro. Há continuidade nesse movimento corretivo, e hoje se viu tal ajuste nos principais papéis, após a recuperação vista ontem e anteontem. Veio, contudo, certa estabilização na curva de juros doméstica, com movimentos mais comedidos”, diz Thiago Lourenço, operador de renda variável da Manchester Investimentos. “Comunicação do ministro Fernando Haddad tem sido mais branda, com o reconhecimento da necessidade de pragmatismo com relação a gastos este ano, mas o externo, com a iminente posse de Trump, traz um pouco mais de tensão para o mercado, dificultando recuperação sustentável para a Bolsa.”

      “A notícia de que Trump considera declarar emergência econômica nacional para justificar tarifas de importação mais agressivas trouxe cautela. Há muitas incertezas em torno das políticas do presidente eleito dos Estados Unidos, e o mercado segue cauteloso, aguardando mais sinais sobre os rumos da economia global e das políticas monetárias nos principais países”, diz Guilherme Jung, economista da Alta Vista Research.

      Destaque da agenda econômica desta tarde, os ativos de risco no exterior tiveram reação limitada à divulgação da ata do Federal Reserve (Fed), que corroborou a expectativa de redução do ritmo de cortes de juros este ano na maior economia do mundo, e pouco alterou as perspectivas para os próximos passos da política monetária americana, conforme a plataforma de monitoramento do CME Group.

      (Estadão Conteúdo)

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      Mercado Bitcoin

      O bitcoin (BTCUSD) ampliou as fortes perdas da última sessão, e se afastou mais da marca simbólica de US$ 100 mil.

      O ethereum também segue a tendência, com recuos ainda maiores. Sem novos catalisadores impulsionando as cotações, analistas acreditam que o ativo possa ter passado a reagir mais aos dados da economia americana e às perspectivas para a política do Federal Reserve (Fed).

      Segundo a Binance, o bitcoin recuava 2,44%, a US$ 94.242,43, por volta das 16h50 (de Brasília). Já o ethereum caia 3,15%, a US$ 3.284,16.

      Após a vitória eleitoral de Donald Trump, os ativos digitais dispararam com a perspectiva de um presidente favorável às criptomoedas. Uma série de nomeações favoráveis para a administração Trump ajudou o ímpeto a avançar até dezembro.

      Mas os catalisadores regulatórios ou políticos podem estar perdendo força por enquanto, deixando as criptomoedas mais expostas a outros fatores.

      “Curiosamente, o bitcoin – que ultimamente tem mostrado baixa sensibilidade ao fluxo de dados dos EUA e aos rendimentos dos Treasuries reagiu aos dados dos EUA”, disse o analista da Pepperstone, Chris Weston, ontem.

      Se o bitcoin e outros criptoativos reagirem aos dados econômicos dos EUA, então essa é uma mudança significativa que os investidores precisam estar atentos.

      Bitcoin
      (Imagem: ChatGPT/ Dinheirama)

      Isso também faz com que o relatório de empregos de sexta-feira de dezembro seja um negócio muito maior para as criptomoedas.

      Os investidores vão querer ver sinais de que o mercado de trabalho está arrefecendo o que ajudaria as ações e potencialmente as criptomoedas se a ligação recém-descoberta se mantiver verdadeira.

      Ana de Mattos, analista técnica da Ripio, aponta que o mercado permanece otimista em janeiro de 2025, especialmente com a posse de Trump e a expectativa de políticas favoráveis ao mercado.

      “Através da análise gráfica de fluxo financeiro, podemos localizar um suporte de curto e médio prazos entre US$ 92.800 e US$ 87.500. Portanto, se o preço do bitcoin corrigir, essas são as áreas seguras para novas compras”, avalia.

      (Com Estadão Conteúdo)

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      Drex

      O Drex, moeda digital brasileira, pode ser lançado em 2025. Atualmente, o projeto está na sua segunda fase piloto, com a participação de instituições do sistema financeiro, para testar as soluções de privacidade e garantir o sigilo aos usuários.

      No Senado, parlamentares já se movimentam para viabilizar algumas das mudanças que devem surgir com a moeda, como os contratos inteligentes. Mas, afinal, o que é o Drex?

      Antes chamada de real digital, a moeda ganhou o novo nome em 2023, quando foram iniciados os testes em ambiente restrito, chamados de Piloto Drex.

      No nome da nova moeda, as letras “d” e “r” fazem referência ao real digital, o “e” vem de eletrônico e o “x” foi usado para trazer a ideia de conexão, associada à tecnologia utilizada. Ainda não há data prevista para o lançamento do Drex, que depende do fim da fase de testes.

      A moeda terá o mesmo valor do real tradicional, será regulada pelo Banco Central (BC) e será emitida apenas na plataforma do Drex. A nova moeda, segundo a explicação do BC, vai permitir vários tipos de transações financeiras seguras com ativos digitais.

      Esses serviços financeiros inteligentes serão liquidados pelos bancos dentro da plataforma do Drex. Para ter acesso à plataforma, o cidadão precisará de um intermediário financeiro autorizado, como um banco, que fará a transferência do dinheiro depositado em conta para a carteira digital.

      O real digital será “tokenizado”, ou seja, será atrelado a tokens (representações digitais de um ativo) e registrado em uma rede DLT, infraestrutura tecnológica com protocolos que permitem acesso simultâneo, validação e atualização de registros em um banco de dados em rede.

      Esse tipo de tecnologia é equivalente à do blockchain, usada nas criptomoedas, com o agrupamento de um conjunto de informações que se conectam por meio de criptografia. Assim, transações financeiras e outras operações podem ser feitas de forma segura.

      Drex
      (Imagem: Agência Senado)

      Mas, se já existe o Pix e se o real impresso já é pouco usado por grande parte dos brasileiros, qual será a novidade com a criação do Drex?

      O coordenador da iniciativa do BC, Fabio Araújo, explicou que o Pix foi criado para democratizar o acesso a serviços de pagamento, enquanto o Drex está sendo desenvolvido para democratizar o acesso a serviços financeiros.

      A diferença é que você viabiliza vários negócios que são impossíveis em outro ambiente. Quando você reduz custos e aumenta a eficiência, você viabiliza novos negócios, novos participantes, você democratiza o acesso da população.

      Ao fim e ao cabo é isto que o Banco Central procura fazer com a plataforma do Drex: oferecer uma plataforma de serviços financeiros que vão além dos serviços de pagamento — disse Fabio Araújo no Senado, durante audiência pública promovida em 2024.

      Entre os exemplos de aplicações do Drex citados por ele, em vídeo realizado pelo BC, estão investimentos, acesso a crédito e também os chamados contratos inteligentes (por exemplo: compra e venda de imóveis e automóveis).

      Para ele, a moeda no formato digital é a pedra fundamental de uma plataforma de pagamentos inteligentes com foco na prestação de serviços financeiros.

      Contratos

      Os contratos inteligentes já estão sendo discutidos no Senado. O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) apresentou uma emenda à PEC 65/2023 — proposta de emenda à Constituição que concede autonomia orçamentária e financeira ao Banco Central — para permitir que o BC crie e regule novos produtos financeiros, ainda que isso afete os cartórios. A intenção do senador é viabilizar os contratos inteligentes que podem ser criados com o Drex.

      Nesse tipo de transação, seria possível fazer trocas automáticas de recursos, coordenadas de forma algorítmica.

      Muitas vezes, em negócios como a compra de um carro, por exemplo, há o receio de se transferir a propriedade sem que o dinheiro tenha sido recebido, ou de pagar ao vendedor sem que a propriedade do carro tenha sido transferida.

      Com a nova moeda, será possível condicionar uma operação à outra, com a transferência da titularidade do bem e do valor pago por ele ocorrendo de forma simultânea.

      — Esperamos que, com o Drex, haja um crescimento no uso de contratos inteligentes que tragam mais segurança, agilidade e economia para diversos tipos de transações, como a compra e venda de imóveis e outros bens. O Drex também vai impulsionar novas formas de serviços financeiros, novas empresas e novos modelos de negócios — disse Oriovisto em entrevista à Agência Senado.

      Para ele, o Senado não pode deixar que alterações legais limitem o potencial de inovação de algo que ainda nem existe. A criação de novos produtos bancários, na visão dele, pode requerer novos modelos de registro, distintos do modelo atual — e, por isso, é preciso garantir a liberdade necessária à criação e à regulação de novos produtos bancários e financeiros.

      A emenda de Oriovisto foi acatada pelo relator da PEC 65/2023, senador Plínio Valério (PSDB-AM), em dezembro. A PEC está em discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

      Projeto

      Também está em análise no Senado um projeto de lei complementar, da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que regulamenta a criação, a distribuição e o uso da moeda digital (PLP 80/2023).

      De acordo com a senadora, a intenção da proposta é atualizar a legislação para permitir a emissão de moeda digital pelo Banco Central — que depende de autorização do Legislativo —, estabelecendo princípios para sua operação e segurança.

      Ao apresentar o projeto, em 2023, Soraya citou as discussões no Banco Central para a criação do Drex, que na época ainda era chamado de real digital. Para ela, as CBDCs (Central Bank Digital Currencies), moedas digitais emitidas por bancos centrais, podem ajudar na integração econômica internacional e aumentar a eficiência do sistema monetário brasileiro. Mas a senadora destacou que é preciso regular alguns aspectos sobre esse tipo de moeda.

      “Considerando a relevância do crédito para o desenvolvimento da economia, precisamos cuidar da possibilidade de alavancagem pelas instituições públicas e privadas para evitarmos a redução de oferta, o que poderia impactar as taxas de juros e prejudicar o crescimento da economia. Por todo o exposto, apresentamos este projeto de lei complementar à apreciação dos nobres colegas senadores, para garantir a devida segurança jurídica que a iniciativa requer”, argumenta ela na justificativa do projeto.

      Drex
      O uso da moeda digital pela população deveria começar no final de 2024, após a conclusão da fase de testes, mas pode atrasar (Imagem: Banco Central)

      Para discutir a iniciativa do Banco Central e o projeto de Soraya, a Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD) promoveu, em julho de 2024, uma audiência pública com representantes do BC, do Ministério da Fazenda e de bancos, além de especialistas em tecnologia e em criptomoedas.

      Ao abrir o debate, o senador Carlos Portinho (PL-RJ), relator do projeto, afirmou que a possibilidade de emissão de moeda digital coloca o Brasil na vanguarda mundial.

      — A criação do Drex não é apenas um passo adiante na desburocratização do nosso sistema financeiro, é uma oportunidade de promover justiça tributária, inclusão financeira e eficiência econômica, ao mesmo tempo em que fortalece a integridade do nosso sistema contra práticas ilícitas. Esse projeto representa um futuro mais justo, inclusivo e próspero para o Brasil — declarou o senador.

      Sigilo

      Para Portinho, a rastreabilidade digital fará com que haja maior precisão no monitoramento de transações e no combate a atividades ilícitas (como a lavagem de dinheiro e a sonegação de impostos).

      Apesar desse ponto positivo, ele ressalta a preocupação com a adequação da nova moeda à Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD, para garantir o sigilo das operações e a privacidade dos usuários do Drex.

      André Silva Jardim, que representou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) na audiência pública da CCDD, afirmou que atualmente os bancos já têm meios de garantir o sigilo bancário, e que isso também vai funcionar com o Drex.

      Ele informou que a Febraban tem um acordo de cooperação técnica com o Banco Central e que técnicos dos bancos trabalham em conjunto com o BC no desenvolvimento do Drex — inclusive no que diz respeito às questões de segurança.

      O pesquisador Daniel de Paiva Gomes, conselheiro da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto), ressaltou nessa audiência que muitos brasileiros têm dúvidas sobre a possibilidade de a moeda digital dar ao Estado a capacidade de rastrear o dinheiro das pessoas.

      Mas, segundo ele, a privacidade dos usuários será preservada. Para Gomes, o acesso a informações e o bloqueio de recursos, por exemplo, continuarão dependendo de autorização judicial, como ocorre atualmente.

      — É muito importante reforçar que essas mecânicas já existem no sistema tradicional. (…) O Brasil, sendo um Estado democrático de direito, que convive com o devido processo legal, nunca desaguaria numa situação de um confisco indeterminado sem o devido processo legal prévio — ressaltou.

      João Aragão, especialista em Tecnologia e Inovação Aplicadas a Serviços Financeiros da Microsoft, explicou que, com as análises criptográficas, é possível provar que a informação existe e que é confiável, com visibilidade apenas para quem deve ter as informações, como a Justiça, por exemplo. Isso seria possível, segundo ele, pela construção em camadas desse tipo de sistema.

      — Assim, quem está naquela transação pode ver, mas quem está ao redor daquela transação não vai ter aquela visibilidade. (…) A camada 1 seria a camada do Banco Central, que está governando; a camada 2 também poderia ser aquela em que toda e qualquer transação que deva ser privada deveria estar, que é uma camada de privacidade. Então, hoje, essa privacidade das informações no atacado e no varejo é factível — declarou Aragão.

      O diretor-presidente da ABcripto, Bernardo Cavalcanti Srur, ressaltou que o Drex é “uma importante ferramenta de transição para a economia digital”.

      Cronograma

      De acordo com o Banco Central, a iniciativa para a criação da moeda digital brasileira tem como principal ação, neste momento, o desenvolvimento da plataforma piloto Drex.

      A primeira fase do piloto, já encerrada, teve foco nos testes de soluções de privacidade. O relatório dessa fase está em produção e deve ser publicado em breve.

      A segunda fase do piloto, que deve terminar em meados de 2025, explora a interação das soluções de privacidade com os modelos de negócio propostos pelos consórcios participantes. Além dos atuais participantes, o BC abriu a possibilidade para a entrada de novas instituições.

      O período para o envio de propostas se encerrou em novembro e, agora, as propostas apresentadas estão passando por um processo de seleção para incorporação ao piloto.

      Ainda não há data para o lançamento da nova moeda porque, de acordo com o BC, a evolução do calendário depende da garantia da privacidade do cidadão e do sigilo das transações. Somente depois disso serão iniciados os testes com usuários dos serviços iniciais do Drex.

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      Federal Reserve (FED)

      Na última reunião do Federal Reserve (Fed), os dirigentes concordaram que os indicadores recentes sugeriam que a atividade econômica tinha continuado a se expandir a um ritmo sólido nos Estados Unidos, segundo a ata do documento, divulgada nesta quarta-feira, 8.

      Por sua vez, os membros do Comitê consideraram as perspectivas econômicas como incertas e concordaram que estavam atentos aos riscos para ambos os lados do duplo mandato, para estabilidade de preços e emprego.

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      “À luz da sua opinião de que, após esta reunião, o Comitê provavelmente abrandaria o ritmo de novos ajustes à orientação da política monetária, os membros concordaram em indicar que, ao considerar a extensão e o momento de ajustes adicionais ao intervalo-alvo para os Fed funds, o Comitê avaliaria cuidadosamente os dados recebidos, a evolução das perspectivas e o equilíbrio de riscos”, aponta o documento.

      Segundo a ata, os dirigentes consideraram que as condições do mercado de trabalho melhoraram em geral desde o início do ano e a taxa de desemprego aumentou, mas permaneceu baixa.

      Os membros do Comitê concordaram que a inflação tinha progredido em direção ao objetivo de 2%, mas permaneceu um pouco elevada.

      Quase todos os membros concordaram que os riscos para atingir as metas do Fed estavam aproximadamente equilibrados.

      Os dirigentes concordaram que, ao avaliar a orientação adequada da política monetária, o Comité continuará a monitorar as implicações das informações recebidas para as perspectivas econômicas, informa a ata.

      Os dirigentes se disseram preparados para ajustar a orientação da política monetária conforme apropriado, caso surgissem riscos que pudessem impedir a lograr os objetivos do Comitê.

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      Fomc

      O Comitê Federal de Mercado Aberto do Federal Reserve (Fomc, na sigla em inglês), provavelmente, abrandaria o ritmo de novos ajustes da posição da política monetária, de acordo com a ata da reunião de 17 e 18 de dezembro divulgada há pouco.

      O documento pontua que os membros do Fomc concordaram em indicar que, ao considerarem a extensão e o momento de medidas adicionais ajustes da taxa dos Fed Funds, o comitê avaliaria cuidadosamente dados recebidos, a evolução das perspectivas e o equilíbrio dos riscos.

      Federal Reserve, Fed
      Prédio do Federal Reserve em Washington, nos EUA (Imagem: REUTERS/Jim Bourg)

      Os membros concordaram em continuar a reduzir as participações do Fed em títulos do Tesouro e dívidas de agências e agências garantidas por títulos de hipotecas.

      “Todos os membros concordaram que a declaração pós-reunião deveria afirmam o seu forte compromisso tanto em apoiar o emprego máximo como em devolver a inflação ao nível o objetivo de 2%”, diz o documento.

      A ata detalha as ponderações levadas em conta pelos dirigentes na decisão de reduzir os juros em 0,25 ponto porcentual.

      Veja o documento:

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      salário, receitas e despesas, gastos, valores

      Até o fim de novembro, os brasileiros não tinham sacado R$ 8,69 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (8) pelo Banco Central (BC).

      De acordo com  a atualização mais recente, o Sistema de Valores a Receber (SVR)  devolveu R$ 8,69 bilhões, de um total de R$ 17,63 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

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      Em 16 de outubro, os recursos esquecidos foram transferidos para o Tesouro Nacional e aguardam a publicação de um edital com as novas regras para o saque.

      Caso o dinheiro não seja requerido nos próximos 25 anos, será incorporado definitivamente ao patrimônio da União.

      As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Apesar da transferência ao Tesouro, as estatísticas continuarão a ser atualizadas, com a inclusão de dados que estavam defasados.

      Os dados de dezembro, segundo mês após o repasse do dinheiro ao Tesouro, só serão apresentados em 7 de fevereiro.

      Em relação ao número de beneficiários, até o fim de novembro, 27.411.547 correntistas haviam resgatado valores.

      Apesar de a marca ultrapassar os 27 milhões, isso representa apenas 36,15% do total de 75.832.439 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

      Entre os que retiraram valores até o fim de novembro, 25.279.680 são pessoas físicas e 2.131.867 são pessoas jurídicas. Entre aqueles que ainda não fizeram o resgate, 44.546.559 são pessoas físicas e 3.874.333 são pessoas jurídicas.

      A maior parte das pessoas e empresas que não fizeram o saque têm direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 64,88% dos beneficiários.

      Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 23,68% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,68% dos clientes. Só 1,75% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

      Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas.

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      Em novembro, foram retirados R$ 238 milhões, relativos a pedidos realizados antes da transferência dos valores esquecidos para o Tesouro Nacional.

      O repasse ao Tesouro ocorreu para compensar a prorrogação da desoneração da folha de pagamento até 2027.

      Os cerca de R$ 8,7 bilhões comporão os R$ 55 bilhões que entrarão no caixa do governo para custear a extensão do benefício, mas a decisão caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF), que julgará uma ação que questiona a constitucionalidade da devolução ao Tesouro.

      Melhorias

      Desde setembro, o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não podia ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

      Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

      Dinheiro, salário, gasto, valores a receber
      (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

      Agora, o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

      Fontes de recursos

      Em 2023, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes de 2022. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

      Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

      Golpes

      O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos, mesmo com a interrupção dos saques.

      O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

      O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

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      Cartão de Crédito, cheque especial, milhas

      Quem utiliza uma conta corrente bancária no dia a dia para recebimentos e pagamentos já deve ter se perguntado se o banco pode retirar limite de cheque especial.

      Neste artigo, entenda tudo sobre o assunto e saiba em quais situações o limite de crédito pode ser alterado pelo banco e quais são os direitos do consumidor em relação ao produto.

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      Afinal, banco pode retirar limite de cheque especial? Em quais casos?

      Direto ao ponto: sim, o banco pode diminuir ou até mesmo retirar o limite de cheque especial de um consumidor.

      No entanto, de acordo com o Banco Central, a alteração de limites, quando não realizada por iniciativa do cliente, deve seguir algumas regras.

      No caso de:

      redução do limite do cheque especial: é necessário comunicação prévia ao cliente, com no mínimo 30 dias de antecedência;

      majoração do limite do cheque especial: é preciso prévia autorização do cliente, obtida a cada oferta de aumento de limite.

      No entanto, ainda segundo o Banco Central, os limites podem ser reduzidos sem observância do prazo da comunicação prévia de 30 dias, caso seja verificado deterioração do perfil de risco de crédito do cliente, conforme critérios definidos na política de gerenciamento do risco de crédito da instituição financeira.

      Alguns bancos também procuram deixar clara essa informação no contrato de adesão do cheque especial, assinado no momento da abertura da conta.

      Ou seja, o aviso prévio sobre eventual redução ou retirada do limite do cheque especial está garantido contratualmente, sendo, portanto, de conhecimento do consumidor.

      Além disso, em muitos bancos a renovação do produto cheque especial acontece mensalmente, o que pode possibilitar a modificação do limite de forma aparentemente repentina.

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      Mas quais são os direitos do cliente em relação ao cheque especial?

      É preciso saber, em primeiro lugar, que os bancos não são obrigados a conceder qualquer operação de crédito ao cliente, inclusive cheque especial. O fornecimento de cheque especial depende do interesse da instituição financeira e do cliente.

      Da mesma forma, o consumidor não é obrigado a aceitar o limite do cheque especial em sua conta e pode, a qualquer momento, solicitar ao banco o cancelamento do produto.

      Assim, em relação ao cheque especial o consumidor tem direito de:

      -Negar o produto;

      -Ter especificado em contrato as condições para utilização, manutenção e cancelamento, incluindo as tarifas envolvidas no produto;

       -​Ter cheque especial com limitação da taxa de juros a 8% ao mês, seguindo a legislação vigente;

      -Utilizar o cheque especial, observando as especificidades do contrato;

      -Ser informado previamente sobre a diminuição ou o cancelamento do produto;

      -Cancelar a contratação do produto a qualquer momento;

      -Procurar  a Justiça e ingressar com uma ação por danos materiais e morais caso ocorra alteração do limite de crédito sem aviso prévio (mas é importante verificar antes o que estava escrito no contrato em relação a isso).

      Para lembrar: o que é o cheque especial e como funciona?

      Cheque especial é um tipo de crédito pré-aprovado disponibilizado a alguns consumidores diretamente na conta corrente. É conhecido como “limite bancário”, aquele valor “extra” que aparece disponível para uso extrato.

      Como qualquer outra modalidade de crédito, conta com juros, além de outras taxas quando utilizado, como IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

      Cartão de Crédito, milhas, cheque especial
      Gastos com cartão de crédito (Imagem: Freepik/ @ Racool_studio)

      O cheque especial funciona como um empréstimo pré-aprovado disponibilizado pelo banco diretamente na conta do consumidor, para que seja utilizado a qualquer momento. 

      Cada instituição financeira é livre para decidir quais os critérios para concessão deste tipo de crédito para seus clientes e qual valor ficará disponível para utilização automática.

      Geralmente, são consideradas informações como renda mensal movimentada na conta, histórico de pagamentos, tempo de abertura da conta.

      Outro fator que é variável é se o banco oferece utilização gratuita do cheque especial por alguns dias ou não – prática recorrente para 10 dias, por exemplo – cobrando apenas o IOF.

      Além do valor dos juros aplicados, que também varia, desde que respeitando o teto de 8% ao mês definido em 2020 pelo Banco Central.

      É por isso que mesmo consumidores que tenham conta no mesmo banco, têm taxas de juros diferentes aplicadas ao cheque especial.

      Riscos do cheque especial e dicas para evitar problemas com o limite

      O cheque especial é um recurso que deve ser utilizado, sobretudo, para emergências e por pouco tempo.

      Para quem precisa utilizar o dinheiro por longos períodos, é indicado procurar outras opções de crédito, com pagamento parcelado e juros menores.

      Os principais riscos associados ao uso do cheque especial são:

      -Descontrole das finanças e efeito bola de neve (o consumidor já começa o mês devendo dinheiro ao banco e pode precisar continuar utilizando o cheque especial por vários meses).

      -Confundir o cheque especial com um recurso que já é do consumidor (por mais que o cheque especial apareça no saldo, é um valor que é do banco e não da pessoa).

      -Precisar pagar, além de juros, IOF e multa caso não consiga cobrir o cheque especial (e quanto mais demorar para devolver o dinheiro ao banco, maior ficará a dívida).

      -Optar pelo cheque especial por conta da facilidade da contratação, sem pesquisar outras linhas mais apropriadas para o objetivo do momento (o preço da facilidade são juros mais elevados).

      Alguns dos principais cuidados recomendados ao utilizar o cheque especial são:

      -Verifique se o banco oferece alguns dias de utilização do cheque especial sem cobrar juros. Lembre-se, porém, que impostos como o IOF – Imposto sobre Operações Financeiras – são cobrados ainda assim, pois independem da vontade do banco.

      -Utilize o cheque especial somente em caso de extrema urgência.

      -Cubra o valor utilizado rapidamente, para que os juros não multipliquem o valor da dívida no longo prazo.

      -Tenha consciência de que o cheque especial não é um “valor a mais” na conta para ser utilizado, mas sim um tipo de crédito contratado.

      Alternativas ao cheque especial

      Precisa de dinheiro extra para resolver algum imprevisto e acredita que não conseguirá cobrir o cheque especial rapidamente?

      Uma das alternativas mais indicadas é procurar outra modalidade de crédito, com juros menores, e contratá-la.

      Neste momento, é fundamental simular empréstimo em diferentes instituições e comparar as condições oferecidas.

      É importante também organizar as contas para ter certeza que a parcela assumida não causará impacto negativo no orçamento.

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      Ministro Alexandre de Moraes na sessão plénaria do STF

      O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse tem “absoluta convicção” de que a Corte vai regulamentar as redes sociais.

      “Não posso falar pelo resto do mundo, mas pelo Brasil tenho absoluta certeza e convicção que STF não vai permitir que as redes continuem sendo instrumentalizadas, dolosa ou culposamente, ou somente visando o lucro, para ampliar discursos de ódio”, afirmou em evento com servidores do Tribunal que marca os dois anos dos ataques às sedes dos Três Poderes.

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      O Supremo começou a julgar no ano passado dois processos que discutem a responsabilidade das redes sociais por conteúdos de terceiros.

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      O julgamento foi suspenso por pedido de vista do ministro André Mendonça e deve ser retomado no início deste ano

      Moraes atribuiu às redes sociais a “verdadeira causa” dos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023. “A grande causa de tudo isso não foi debelada, não foi nem regulamentada”, disse o ministro.

      Na visão do ministro, a regulamentação das redes é o maior desafio da atualidade.

      “É esse hoje o desafio no Brasil e no mundo, de não permitir que as big techs, com seus dirigentes irresponsáveis, por achar que por terem dinheiro podem mandar no mundo, de regulamentar e responsabilizar”.

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      INSS

      O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) se reunirá de forma extraordinária na quinta-feira, 8, das 14h30 às 17 horas para avaliar, dentre outras pautas, o teto de juros para o empréstimo do consignado para beneficiários do INSS que está parado em 1,66% ao mês desde junho de 2024, como antecipou o Broadcast.

      O CNPS deve elevar este patamar amanhã.

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      O encontro foi marcado em função de o Banco Central ter elevado a taxa Selic em 12,25% ao ano em dezembro, segundo apurou a reportagem.

      Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), os bancos estão com rentabilidade negativa em todos os públicos do crédito consignado do INSS, o que tem reduzido o volume mensal de concessões.

      Após a alta da Selic, o teto de juros da modalidade deixou de cobrir os custos de distribuição através dos correspondentes bancários, e executivos do setor avaliam que a oferta via canais próprios está ameaçada.

      Bancos como Bradesco, Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Pan, BMG e Paraná Banco chegaram a interromper a oferta do consignado via correspondentes.

      O teto é fixado pelo CNPS, que conta com 15 membros, sendo 6 do governo, todos ligados à pasta da Previdência.

      Desde o ano passado, o teto passou por oito cortes, e o CNPS ainda não havia debatido uma possível alta diante da elevação da Selic.

      (Com Estadão Conteúdo)

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