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Votação

Neste domingo (6), 155,9 milhões de pessoas, em 5.569 municípios, devem comparecer às urnas para eleger prefeitos e vereadores.

A Justiça Eleitoral orienta os cidadãos a confirmar com antecedência o local de votação para evitar deslocamentos desnecessários no dia do pleito.

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Se você ainda não sabe onde vai votar, siga as dicas abaixo e veja como consultar sua seção eleitoral:

No site do TSE

A consulta do local de votação é simples: pode ser feita no site do Tribunal Superior Eleitoral. Na página de Atendimento Eleitoral, clicar em Onde Votar. Para fazer autenticação, basta fornecer o nome, número do título ou CPF do eleitor. Nos três casos, é preciso fornecer a data de nascimento e o nome da mãe. 

Autoatendimento eleitoral

As páginas dos 26 tribunais regionais eleitorais (TREs) também dispõem de espaço para pesquisar essas informações. Preenchidos os dados, a página vai informar o número da inscrição, a zona eleitoral e o local de votação.

E-Título

O aplicativo e-Título informa o local de votação logo na tela de início, abaixo do nome do eleitor. Além disso, por meio de ferramentas de geolocalização, o app guia a pessoa até a seção eleitoral.  

O aplicativo pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais de aplicativos para smartphones que operam os sistemas Android e IOS até sábado, dia 5 de outubro, um dia antes do pleito.

O que levar

No dia da eleição, não é obrigatório levar o título, que pode ser substituído pela versão digital, o e-Título.

O documento deve estar em situação regular. Quem estiver com a inscrição eleitoral cancelada ou suspensa, não terá o título na lista da seção eleitoral.

Na seção, será exigida somente a apresentação de documento oficial com foto, entre os quais, o e-Título, a carteira de identidade, o passaporte, a carteira profissional reconhecida por lei, o certificado de reservista, a carteira de trabalho ou a carteira nacional de habilitação (CNH).

A Justiça Eleitoral explica que os documentos serão aceitos mesmo com a data de validade expirada, desde que seja possível comprovar a identidade do eleitor.

(Com Agência Brasil)

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e-Título

O eleitor que pretende votar usando o título de eleitor digital deve baixar o aplicativo e-Título até este sábado (5). 

Neste domingo (6), dia da votação, o download será suspenso pela Justiça Eleitoral para evitar instabilidade. O acesso só será retomado na segunda-feira (7). 

O aplicativo é gerido pela Justiça Eleitoral e pode ser utilizado como documento de identificação para votar e acessar o endereço do local de votação, além de permitir a realização da justificativa pela ausência na votação.

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O e-Título pode ser baixado gratuitamente nas lojas de aplicativos Apple Android. Em seguida, o usuário deve preencher os dados pessoais solicitados e validar o acesso ao aplicativo.

Para conseguir votar com o título digital, o aplicativo deve conter a biometria, a foto do eleitor e estar atualizado. 

O eleitor também poderá votar com um documento oficial com foto, como a carteira de identidade, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou carteira de trabalho. 

No dia da votação, o eleitor não poderá entrar na cabine de votação portando o aparelho celular, que deverá ser deixado com os mesários.

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Oi

A Oi (OIBR3) deu dois passos cruciais nos últimos dias para avançar no processo que busca mudar o regime de prestação da telefonia fixa e que também deverá ser seguido pelas demais operadoras.

A Advocacia Geral da União (AGU) e o Ministério das Comunicações deram aval ao acordo firmado entre a Oi e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mediado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em julho.

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O acordo libera a companhia para sair do modelo de concessão do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) e entrar no modelo de autorização.

Após a chancela, a Oi poderá “desligar” o serviço de telefonia fixa nas localidades onde o serviço dá prejuízo. A tele deverá emitir um aviso prévio aos clientes restantes que, a partir daí, deverão recorrer às ligações por celular caso queiram fazer chamadas por voz.

A concessão foi firmada na época da privatização das telecomunicações, em 1998, e iria até 2025. No entanto, as operadoras vinham alegando que as chamadas fixas de voz caíram em desuso e fizeram o faturamento despencar. Mesmo assim, o contrato exigia a manutenção das redes e a oferta do serviço nas mesmas condições, o que gerou prejuízos sequenciais.

A Oi, por exemplo, tinha 6 milhões de clientes de telefonia fixa na metade de 2024, contra 7,6 milhões um ano antes, uma baixa de 21% só nesse período, conforme dados da consultoria Teleco. Em termos financeiros, a receita da operadora passou de R$ 748 milhões para R$ 575 milhões, encolhimento de 23%, segundo balanço da companhia.

Ao mudar para o regime de autorização, a Oi ficará desobrigada de manter a telefonia fixa, o que vai render uma economia relevante. A operadora também se tornará dona dos bens reversíveis – como imóveis de centrais telefônicas e redes de cobre – podendo colocá-los à venda. Uma consultoria já foi contratada para dar apoio nessas alienações de ativos.

Em troca, a Oi terá que investir o valor mínimo de R$ 5,8 bilhões em infraestrutura de internet e criação de data centers. Também terá de manter os serviços de telefonia fixa até dezembro de 2028 nas localidades onde seja a única prestadora do serviço. Isso foi definido para evitar que algumas comunidades fiquem isoladas.

A AGU e o Ministério das Comunicações avalizaram também o acordo firmado entre a Oi e a Anatel para a repactuação das dívidas da companhia. Em valores atualizados, a empresa deve R$ 8,7 bilhões decorrentes de multas na prestação dos serviços nas últimas duas décadas.

Deste total, R$ 685,5 milhões serão quitados com a liberação de depósitos judiciais. A empresa também se comprometeu a pagar, como entrada, uma parcela de R$ 80 milhões. O restante será parcelado em 114 meses (9,5 anos), com vencimento a partir de 31 de março de 2025.

Próximos passos

Com os pareceres favoráveis até aqui, o acordo segue agora para o conselho diretor da Anatel avaliar e chancelar os termos nos próximos dez dias. O relator será o conselheiro Alexandre Freire

Esta será a última etapa do processo. A expectativa é que a tramitação seja rápida, uma vez que a Anatel está engajada no processo desde o início. Dessa forma, a confirmação da mudança no regime poderá se concretizar até o fim de 2024.

A possibilidade de mudança no regime de concessão foi uma novidade introduzida na Lei Geral de Telecomunicações (LGT) sancionada em 2019. Além da Oi, outras empresas também têm negociações semelhantes em andamento, como a Telefônica Brasil (dona da Vivo (VIVT3)), a Claro (dona da Embratel) e a Algar Telecom (que atua principalmente em Minas Gerais).

Resistência

Ao longo desta tramitação, a Coalizão Direitos na Rede (CDR) entrou com uma ação para que a AGU rejeitasse o processo de migração das concessões públicas para autorizações privadas por entender que a entrega dos bens reversíveis não seria vantajosa para a União.

Na visão da CDR, a aprovação do acordo ignorou as ponderações da auditoria realizada anteriormente pelos técnicos do TCU e também as alegações de danos ao erário citados pelo Ministério Público

A CDR reúne cerca de 50 organizações acadêmicas e da sociedade civil em defesa dos direitos digitais. Entre os associados estão o Proteste, Transparência Brasil, Associação Software Livre, Creative Commons Brasil, Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Internet Sem Fronteiras, entre outros.

(Com Estadão Conteúdo)

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(Imagem: Freepik/@freepik)

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) anuncia a mais recente atualização da Tabela do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) para 2024.

A nova tabela inclui a entrada de duas marcas no mercado brasileiro: ZKR Brasil (Zeekr) e NETA Auto Brasil, ampliando as opções para os consumidores.

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Além disso, foram incorporados novos modelos de veículos, como:

Chevrolet Blazer EV RS

Citroen Basalt

Ford e-Transit Elétrica

Hyundai Palisade

KIA EV5

Peugeot 2008 T200

Para os carros a combustão, os valores da tabela, expressos em quilômetros por litro (km/l), são calculados conforme as normas da ABNT NBR 7024 em condições laboratoriais padrão e ajustados para refletir situações de operação mais comuns.

Para os veículos elétricos, as medições são realizadas com base na metodologia da ABNT NBR 17142.

O consumo percebido pelo motorista pode variar para mais ou para menos, dependendo das condições de uso.

Victor Gomes Simão, coordenador do PBE no Inmetro, destaca que as informações e as mudanças fortalecem a variedade no mercado brasileiro, oferecendo mais opções aos consumidores atentos à eficiência energética e à inovação.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Forbes

A Forbes divulgou na última terça-feira, 1°, a lista Forbes 400, com as pessoas mais ricas dos Estados Unidos. Segundo a publicação, a fortuna acumulada deles é de US$ 5,4 trilhões (R$ 29 trilhões), um acréscimo de US$ 1 trilhão (R$ 5 trilhões) em relação a 2023.

Pelo recorte da revista, para entrar no clube dos super-ricos norte-americanos é necessário ter patrimônio mínimo de US$ 3,3 bilhões (R$ 18 bilhões).

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A Forbes aponta que, dos 400, apenas 12 pessoas possuem fortunas superiores a US$ 100 bilhões (R$ 546 bilhões).

Nove dos 10 mais ricos dos EUA atuam no setor de tecnologia. O mais jovem do grupo é Mark Zuckerberg, com 40 anos de idade. Já o mais velho é Warren Buffett, com 94 anos. Veja a lista abaixo, com dados sobre as fortunas atualizados na última sexta-feira, 4

Sobe e desce

Em relação à classificação divulgada na terça-feira pela Forbes, a posição dos bilionários na lista mudou, de acordo com o ranking em tempo real da própria revista.

Elon Musk, por exemplo, figurava na lista com US$ 244 bilhões, fortuna que na última sexta-feira chegou a US$ 263,5 bilhões. Outro caso é de Warren Buffet, que aparecia com US$ 150 bilhões e, na sexta, tinha US$ 143,3 bilhões.

A evolução da fortuna de Larry Ellison, de US$ 175 bilhões para US$ 206 bilhões na sexta-feira fez com que ele passasse de 4º na lista para 2º.

(Com Estadão Conteúdo)

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Pablo Marçal durante entrevista ao podcast Inteligência LTDA

O juiz da 2ª Zona Eleitoral, Rodrigo Marzola Colombini, concedeu liminar determinando a pronta exclusão de vídeos publicados nas plataformas Instagram, TikTok e Youtube fazendo referência a um documento falso, divulgado pelo candidato Pablo Marçal, mostra uma decisão divulgada na manhã deste sábado (5).

O pedido também inclui a entrevista dada por ele ao podcast Inteligência Limitada. Marçal fez uso da transmissão ao vivo para tentar mostrar o documento, porém foi impedido pelo apresentador Rogerio Vilela. Na sequência, Vilela prontamente leu uma declaração, ainda ao vivo, da defesa de Boulos.

O vídeo já está fora do ar, com o aviso de conteúdo privado.

O documento em questão relata um suposto atendimento médico, que teria ocorrido em janeiro de 2021, indicando o uso de cocaína pelo candidato Guilherme Boulos. O psolista apresentou uma série de documentos que comprovariam a manipulação e falsificação do documento.

“Há plausibilidade nas alegações [dos autores da representação], envolvendo não apenas a falsidade do documento, a proximidade do dono da clínica em que gerado o documento com o requerido Pablo Marçal, documento médico assinado por profissional já falecido e a data em que divulgados tais fatos, justamente na antevéspera do feito”, afirmou o juiz

A decisão foi tomada em uma representação com pedido de liminar de Guilherme Boulos contra Pablo Marçal que pedia a exclusão dos conteúdos pelas plataformas (Instagram, TikTok e Youtube), a suspensão das redes sociais de Marçal e a proibição de criação de novos perfis até o fim das eleições municipais, além de aplicação de multa.

A liminar foi deferida em parte, para determinar apenas a exclusão dos vídeos impugnados. Foi determinado, ainda, que Pablo Marçal apresente defesa em dois dias.

Em relação à notícia-crime, que tramita em outra representação, o magistrado determinou o envio a um dos juízes de garantia da capital. A representação, que pede a prisão e outras medidas cautelares, como apreensão e quebra de sigilo telefônico e telemático dos investigados, tramita em segredo de justiça.

Publicação fora do ar

Antes disso, o influenciador havia informado que a usa publicação original, com o documento, tinha sido removida pelo Instagram. O link, de fato, não está mais disponível. Não ficou claro, contudo, se isso aconteceu por conta de uma retirada motivada pela rede social, que ainda não se pronunciou.

“O Instagram removeu a minha publicação. Parabéns pela democracia de esquerda. Acha isso justo?”, disse Marçal.

Veja a decisão contra Marçal

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Leilão da Água mais pura do Mundo

Anunciada como a mais “valiosa” e “pura” do mundo, a água Victoria Amazonica, bebida de fabricação nacional, natural da Amazônia, será uma das peças de um leilão que a colocará em disputa por um valor mínimo de US$ 910 mil (cerca de R$ 5,4 milhões).

O recipiente onde o líquido está armazenado é uma garrafa premium de 1,5 litro, adornada com ouro, prata, pedras preciosas e 280 diamantes, segundo seus fabricantes.

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O dinheiro arrecadado na venda da luxuosa garrafa, produzida de forma única, será aplicado em programas socioambientais voltados aos moradores da Amazônia, incluindo comunidades ribeirinhas, de acordo com os produtores da bebida.

A Victoria Amazonica é produzida e engarrafada pela Ô Amazon Air Water, empresa amazonense especializada em captar água dos rios voadores da Amazônia e condensá-la por meio de processos tecnológicos para torná-la líquida e própria para consumo.

Os rios voadores são formados pela água bombeada pelas árvores via transpiração e transportada, em forma de vapor, por correntes de ar na atmosfera.

“O projeto vai além de criar a água mais valiosa do mundo. É um tributo à vida, à sustentabilidade e ao futuro do nosso planeta. Através de uma garrafa exclusiva de 1 litro e meio da Ô Amazônia, a água mais pura do planeta, extraída da maior floresta tropical do mundo: a floresta amazônica brasileira”, diz a empresa.

A idealização da água contou também com a participação da Tanjo, que produziu a joalheria cravejada na garrafa, e da agência de publicidade Atlantis Intelligence Lab. Conforme a Ô Amazon Air Water, a garrafa possui diamantes negros certificados e ouro verde sustentável.

O meticuloso processo de produção da Victoria Amazonica inclui outro importante detalhe: a captação da água é feita na cidade de Barcelos, endereço da empresa, e especificamente em noites de Lua cheia.

O apreço pelo detalhamento aproxima o produto da lenda indígena de Naiá que, apaixonada por Jaci, a Lua, morre afogada depois de mergulhar em um igarapé que exibia o reflexo do seu objeto de amor.

Após a sua morte, Naia é transformada em uma vitória-régia, uma planta aquática típica da região norte do País.

“Garrafa de água única – produzida no coração da Amazônia – em uma noite de Lua cheia, extraída dos rios voadores, transformada em uma obra de arte adornada com 280 diamantes, prata e ouro. Tudo em torno de um grandioso propósito”, afirma Cal Júnior, presidente e fundador da Ô Amazon Air Water. “O projeto vai além de criar a água mais valiosa do mundo. É um manifesto amazônico que promove o desenvolvimento consciente da região”.

Amazon Air Water
(Imagem: site https://oamazonwater.com/)

Segundo Cal Júnior, o valor arrecadado no leilão será repassado a dez projetos socioambientais que são desenvolvidos em Barcelos, cidade do interior do Amazonas.

“Atuamos com as crianças ribeirinhas de Barcelos, uma pequena comunidade às margens do Rio Negro, na Floresta Amazônica, proporcionando melhorias que vão desde o acesso à água potável até a educação, elevando a qualidade de vida e as perspectivas de futuro”, diz o presidente da empresa. “Essas crianças são os futuros guardiões do ecossistema amazônico”, completou.

A produtora também disponibiliza a Victoria Amazonia na versão “limpa” de diamantes o que não significa tornar o produto acessível.

Conforme consta no site da Ô Amazônia, o preço de uma garrafa custa US$ 225, o que corresponde a R$ 1.200 na atual cotação.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Os Irmãos Menendez, criminosos que ganharam notoriedade nos anos 1990

O caso dos assassinatos de Jose e Kitty Menendez, retratados no segundo ano de Monstros, série da Netflix (NFLXNFLX34), será revisto pela Procuradoria de Los Angeles.

A informação foi divulgada esta semana pelo Procurador do Distrito, George Gascón, que revelou estar revisando novas evidências para determinar se os irmãos Erik e Lyle Menendez devem continuar em prisão perpétua pelo assassinato dos pais, cometido em 1989.

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O caso despertou novo interesse do público desde o lançamento da segunda temporada de Monstros, intitulada Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais.

A série criada por Ryan Murphy considerou as acusações de abuso sexual feitas por Erik e Lyle, que alegaram legítima defesa após anos de abuso emocional, físico e sexual.

Agora, o pronunciamento das autoridades de Los Angeles dá a entender que a acusação ganhará mais relevância, após dois julgamentos em que os argumentos dos irmãos foram ou descartados ou pouco considerados pelo sistema judiciário.

Em seu pronunciamento, Gascón enfatizou, no entanto, que a Procuradoria “não está pronta, neste momento, para dizer se acredita ou não na informação”. “Temos uma obrigação moral e ética de revisar o que nos está sendo apresentado”, disse.

O criador de Monstros já se pronunciou sobre a novidade, dizendo que a temporada pode acabar ganhando novos episódios após estes desenvolvimentos.

Falando com a Variety, Murphy disse que depende do retorno dos atores que interpretaram Erik e Lyle na série, Cooper Koch e Nicholas Alexander Chavez: “Acho que o que eu me interessaria em fazer, se Nicholas e Cooper concordassem, seria um ou dois episódios para continuar a história”.

Dando sequência a um embate verbal contra Erik Menendez, que depois do lançamento de Monstros criticou a série da Netflix, o showrunner concluiu:

“Nós demos a eles o seu momento na corte da opinião pública. Basicamente, demos uma plataforma. Eu acho que eles podem estar livres da prisão antes do Natal. Eu realmente acredito nisso”.

Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais está disponível na íntegra na Netflix. A plataforma já anunciou também o lançamento de um documentário sobre o caso, que será lançado em 7 de outubro.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Logo da empresa ApexBrasil

O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, disse nesta sexta-feira, 4, ao inaugurar o escritório da agência capital paulista, que a entidade vai qualificar 1.825 empresas para exportação na capital e no interior paulista a partir da nova sede.

Viana ressaltou a importância de São Paulo para as exportações brasileiras e criticou o governo anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro, por ter virado as costas para São Paulo e reduzido a presença da ApexBrasil no Estado.

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“Não quero aqui ficar olhando para trás e virar uma estátua de sal, mas São Paulo é a locomotiva do Brasil e o governo anterior virou as costas para São Paulo e reduziu a presença da Apex em São Paulo”, disse Viana, acrescentando que foi prefeito e governador e sempre contou com a parceria do Estado de São Paulo

Viana também exaltou o fato de a Moody’s ter elevado o rating do Brasil para o nível Ba1, um degrau apenas abaixo do grau de investimento, alegando ser o reconhecimento da agência internacional de classificação de risco à melhora da economia brasileira.

De acordo com ele, muita gente não entende a importância de um país conseguir o selo de bom pagador das agências de classificação de risco internacionais, mas é preciso explicar que o investment grade é importante porque grandes fundos internacionais, por questões de compliance, não podem investir em países sem o selo.

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Pablo Marçal

O Instagram removeu nesta sexta-feira (5), uma publicação do candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), com um suposto laudo que comprovaria o uso de drogas por seu adversário Guilherme Boulos (PSOL). O psolista diz que o documento é falso e que pedirá a prisão de Marçal por isso.

O documento mostra um laudo da clínica médica Mais Consulta, localizada no bairro do Jabaquara, em São Paulo, que fala sobre o atendimento de “Guilherme Castro Boulos” por “surto psicótico grave” após uso de cocaína.

“Ao médico psiquiatra, encaminho o Sr. Guilherme Castro Boulos, por minha atendido nesta data, nesta unidade que apresentou com quadro de surto psicótico grave, em delírio persecutório de ideias homicidas, apresentando período de confusão mental e episódio de agitação”, mostra o documento.

Após a acusação, Boulos publicou uma live em seu Instagram para rebater as acusações. Ele disse que irá pedir a prisão de Marçal, reforçando que os dados no documento são diferentes do dele e que o dono da clínica é apoiador do seu adversário.

“Marçal não tem limite. Ele acabou de publicar na rede dele um documento falso, querendo sustentar a fake news dele que já foi desmascarada, de que eu usaria drogas”, disse Boulos.

Ele cita, ainda, que o dono da clínica do documento que ele publica tem um vídeo com Pablo Marçal, é apoiador dele, e falsificou o documento usando um CRM do médico que faleceu há dois anos para que ninguém possa ser responsabilizado como médico.

“Para completar o desmentido do absurdo dele, no dia seguinte daquele que ele coloca o documento, tem fotos no meu Instagram de que eu estava na comunidade do Vietnã fazendo distribuição de cestas básicas”, explica.

“O cidadão não tem limites, a um dia da eleição, depois de ser desmascarado no debate da Globo ontem, ele inventa essa fake news. Estamos entrando agora à noite com um pedido de prisão do Pablo Marçal na Justiça Criminal, dele e do dono da clínica, além de todas as medidas cabíveis na Justiça Eleitoral”, ressalta.

“A ideia é criar esta confusão, que as pessoas divulguem esta mentira para tentar criar um impacto eleitoral”, finaliza. Segundo a colunista da Folha de S.Paulo, Monica Bergamo, o dono da clínica Mais Consulta, que emitiu o suposto laudo, já foi condenado por falsificar diploma de curso de medicina e ata de colação de grau.

Nota da campanha de Boulos

“O documento publicado por Pablo Marçal é falso e criminoso e ele responderá e arcará com as consequências em todas as instâncias da Justiça — eleitoral, cível e criminal. Uma atitude inaceitável de quem prova não ter limites em sua capacidade de mentir. Marçal mostra mais uma vez ser um criminoso recorrente, que usa de mentiras absurdas para atacar a honra e a reputação e tentar promover uma manipulação sem precedentes no processo eleitoral. Não podemos normalizar esse tipo de método que já colocou em xeque a nossa democracia no passado recente e que, agora, ameaça a normalidade destas eleições. Marçal pagará pelos seus crimes”.

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Guilherme Boulos

O candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), publicou uma série de respostas diante da publicação de um documento, feita por Pablo Marçal (PRTB) nesta sexta-feira (4) à noite, que atestaria o seu uso de drogas.

“Marçal não tem limite. Ele acabou de publicar na rede dele um documento falso, querendo sustentar a fake news dele que já foi desmascarada, de que eu usaria drogas”, disse o psolista.

A imagem publicada por seu adversário aponta para o atendimento de “Guilherme Castro Boulos” por “surto psicótico grave” após uso de cocaína.

Segundo mostra Boulos em uma publicação nas suas redes sociais, o dono da clínica “Mais Consultas” tem um vídeo com Pablo Marçal, é apoiador dele, e falsificou o documento usando um CRM do médico que faleceu há dois anos para que ninguém possa ser responsabilizado como médico.

“Para completar o desmentido do absurdo dele, no dia seguinte daquele que ele coloca o documento, tem fotos no meu Instagram de que eu estava na comunidade do Vietnã fazendo distribuição de cestas básicas”, disse.

“O cidadão não tem limites, a um dia da eleição, depois de ser desmascarado no debate da Globo ontem, ele inventa essa fake news”. “Estamos entrando agora à noite com um pedido de prisão do Pablo Marçal na Justiça Criminal, dele e do dono da clínica, além de todas as medidas cabíveis na Justiça Eleitoral”, destaca.

“A ideia é criar esta confusão, que as pessoas divulguem esta mentira para tentar criar um impacto eleitoral”, conclui Boulos em seu vídeo no Instagram. Segundo a colunista da Folha de S.Paulo, Monica Bergamo, o dono da clínica Mais Consulta, que emitiu o suposto laudo, já foi condenado por falsificar diploma de curso de medicina e ata de colação de grau.

Nota da campanha de Boulos

“O documento publicado por Pablo Marçal é falso e criminoso e ele responderá e arcará com as consequências em todas as instâncias da Justiça — eleitoral, cível e criminal. Uma atitude inaceitável de quem prova não ter limites em sua capacidade de mentir. Marçal mostra mais uma vez ser um criminoso recorrente, que usa de mentiras absurdas para atacar a honra e a reputação e tentar promover uma manipulação sem precedentes no processo eleitoral. Não podemos normalizar esse tipo de método que já colocou em xeque a nossa democracia no passado recente e que, agora, ameaça a normalidade destas eleições. Marçal pagará pelos seus crimes”.

Veja as respostas levantadas por Boulos

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X,Twitter (Imagem: Reprodução/REUTERS/Dado Ruvic)

O X (antigo Twitter) voltou a pedir nesta sexta-feira, 4, o desbloqueio imediato da rede social no Brasil. A empresa afirma que a transferência do dinheiro das multas entre contas judiciais é “mera providência administrativa” e não deveria impedir a liberação da plataforma.

“Tendo sido certificado e comprovado o pagamento integral das multas estipuladas por Vossa Excelência, é certo que restou preenchida a única condição remanescente para o desbloqueio da plataforma do X em território nacional”, diz a manifestação enviada ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes.

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O ministro informou mais cedo que os R$ 28,6 milhões desembolsados pela empresa para quitar as multas foram depositados na conta judicial errada e que a plataforma tinha “pleno conhecimento” da conta correta.

Moraes determinou que a Caixa Econômica transfira imediatamente o dinheiro para a conta judicial vinculada ao processo, no Banco do Brasil (BBAS3).

Em sua nova manifestação, o X afirma que fez o pagamento por meio de uma guia de depósito judicial uma espécie de boleto bancário emitida pela Caixa Econômica por orientação do próprio STF.

“O X Brasil jamais foi intimado a efetuar o referido pagamento por meio de depósito na conta vinculada a estes autos (Banco do Brasil – código 0001; agencia 1607-1, conta 170500-8).

Pelo contrário, o mesmo foi realizado por meio do pagamento de guia de depósito emitida pela Caixa Econômica Federal (CEF) de acordo com as orientações recebidas deste E. Supremo Tribunal Federal”, diz o documento.

Alexandre de Moraes também pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) informe se é a favor do retorno do aplicativo, sinalizando que vai aguardar o parecer antes de decidir.

O X, por sua vez, afirma que a única condição estabelecida pelo ministro para o retorno do aplicativo foi o pagamento das multas, “sem a necessidade de prévia oitiva da Procuradoria-Geral da República”.

A plataforma pede que o ministro notifica imediatamente a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para levantar o bloqueio em todo o território nacional.

As multas do X:

– R$ 10 milhões por descumprir, em dois dias (19 e 23 de setembro), a decisão que determinou a suspensão da plataforma no Brasil. O X usou IPs dinâmicos, o que permitiu que o aplicativo voltasse a funcionar temporariamente para alguns usuários brasileiros;

– R$ 300 mil por dificultar o recebimento de intimações judiciais. A multa foi imposta à advogada Rachel de Oliveira, representante legal do X;

– R$ 18,3 milhões por descumprir decisões do STF para suspender perfis investigados por espalhar fake news, discurso de ódio e ataques às instituições.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Candidato e atual Prefeito de São Paulo Ricardo Nunes

Levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado na noite desta sexta-feira, 4, aponta que o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB) tem 26,8% das intenções de voto na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 26% e o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), 24,2%. Os três estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos. Os dados são da pesquisa estimulada.

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O levantamento anterior, divulgado na segunda-feira, 1º de outubro, também teve empate triplo entre os três como resultado.

Porém, houve variações numéricas desde então. Nunes, que tinha 27%, oscilou 0,2 ponto para baixo. No sentido contrário, Boulos oscilou um ponto para cima em relação aos 25% anteriores. Marçal oscilou positivamente 1,7 ponto, partindo de 22,5%.

No segundo pelotão da pesquisa, a deputada Tabata Amaral (PSB) aparece com 11,5% (eram 8,9%), seguida do apresentador José Luiz Datena (PSDB), com 3,5% (tinha 6%), e da economista Marina Helena (Novo), que marcou os mesmos 1,7% de três dias atrás. Os indecisos saíram de 3,5% para 2,5% e os brancos e nulos, que eram 4,6%, agora são 3,5%.

Bebeto Haddad (DC), tem 0,2%, Ricardo Senese (UP) e João Pimenta (PCO), 0,1% cada. Altino Prazeres (PSTU) não pontuou.

O Paraná Pesquisas entrevistou 1.500 eleitores na cidade de São Paulo entre os dias 30 de setembro e 3 de outubro. O grau de confiança do levantamento é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-09433/2024

Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são informados aos eleitores, Nunes foi mencionado por 18,7% (eram 19,9%), Boulos por 18,5% (eram 18,4%) e Marçal por 18,1% (eram 17,3%).

Tabata foi citada 5,9% das vezes (antes eram 5,8%), Datena por 1,7% (2,7%) e Marina Helena, 0,8% (1,2%). João Pimenta foi mencionado por 0,1% e outros nomes citados somam 0,6%.

Indecisos oscilaram de 29,5% para 31,6%, enquanto 4% disseram que votariam em ninguém, em branco ou anulariam o voto, ante 4,6% no levantamento anterior.

Segundo turno

O Paraná Pesquisas também testou cenários de segundo turno. Nunes vence Boulos por 50,6% a 35,3%, com 14,1% de indecisos, brancos e nulos.

O enfrentamento entre os dois está estável, já que na rodada anterior o prefeito vencia o psolista por 51,5% a 33,6%.

Nunes também ganha de Marçal, neste caso por 53,1% a 28,9% do ex-coach. Indecisos, brancos e nulos são 18,1%. Mais uma vez, o cenário não sofreu alteração significativa. Há três dias, o placar era de 53,9% a 28,5%.

Em um eventual segundo turno entre Boulos e Marçal, o candidato do PSOL bate o nome do PRTB por 44,6% a 38,2%. São 17,2% de indecisos, brancos e nulos. Na rodada anterior, Boulos também ganhava, mas por 45,1% a 39,1%.

Rejeição

O Paraná Pesquisas perguntou aos entrevistados em quais candidatos eles não votariam de jeito nenhum. Marçal foi citado por 43,2%, ante 39,3% há três dias.

Boulos saiu de 30,3% para 34,9%, enquanto Ricardo Nunes oscilou de 9,7% para 9,2%. Cada entrevistado pôde mencionar mais de um candidato.

Datena se manteve com 21,8%, Tabata oscilou de 9,1% para 9,5% e Marina Helena foi de 6,6% para 7,5%.

(Com Estadão Conteúdo)

Veja o documento:

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Pablo Marçal

O candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), divulgou na noite desta sexta-feira (4) em seu Instagram, um receituário da clínica médica Mais Consulta, localizada no bairro do Jabaquara, em São Paulo, que fala sobre o atendimento de Guilherme Castro Boulos (PSOL) por “surto psicótico grave” após uso de cocaína. Boulos negou a informação e disse que pedirá a prisão de Marçal por falsificar documentos (veja a resposta abaixo).

Vale ressaltar que o nome da clínica é “Mais Consultas”, conforme mostra o Instagram da empresa, enquanto o logotipo publicado no documento de Marçal mostra “Mais Consulta”. A publicação original foi removida pelo Instagram por volta da meia-noite.

Suposto Laudo Boulos Marçal
Imagem publicada por Marçal do suposto laudo sobre Boulos (Imagem: Instagram/ Pablo Marçal)

“Ao médico psiquiatra, encaminho o Sr. Guilherme Castro Boulos, por minha atendido nesta data, nesta unidade que apresentou com quadro de surto psicótico grave, em delírio persecutório de ideias homicidas, apresentando período de confusão mental e episódio de agitação”, mostra o documento.

Momentos antes, Marçal tinha avisado que faria a publicação durante uma transmissão ao vivo do podcast Inteligência Limitada, do apresentador Rogério Vilela. A assessoria do candidato do PSOL negou a informação durante a entrevista de Marçal, conforme pode ser acompanhado abaixo:

O time de Boulos disse que o exame é falso e que irá processar Marçal por isso.

Mais tarde, Boulos publicou uma live em seu Instagram para rebater as acusações. Ele disse que irá pedir a prisão de Marçal, reforçando que os dados no documento são diferentes do dele e que o dono da clínica é apoiador do seu adversário.

“Marçal não tem limite. Ele acabou de publicar na rede dele um documento falso, querendo sustentar a fake news dele que já foi desmascarada, de que eu usaria drogas”, disse Boulos.

Ele cita, ainda, que o dono da clínica do documento que ele publica tem um vídeo com Pablo Marçal, é apoiador dele, e falsificou o documento usando um CRM do médico que faleceu há dois anos para que ninguém possa ser responsabilizado como médico.

“Para completar o desmentido do absurdo dele, no dia seguinte daquele que ele coloca o documento, tem fotos no meu Instagram de que eu estava na comunidade do Vietnã fazendo distribuição de cestas básicas”, explica.

“O cidadão não tem limites, a um dia da eleição, depois de ser desmascarado no debate da Globo ontem, ele inventa essa fake news. Estamos entrando agora à noite com um pedido de prisão do Pablo Marçal na Justiça Criminal, dele e do dono da clínica, além de todas as medidas cabíveis na Justiça Eleitoral”, ressalta.

“A ideia é criar esta confusão, que as pessoas divulguem esta mentira para tentar criar um impacto eleitoral”, finaliza. Segundo a colunista da Folha de S.Paulo, Monica Bergamo, o dono da clínica Mais Consulta, que emitiu o suposto laudo, já foi condenado por falsificar diploma de curso de medicina e ata de colação de grau.

Nota da campanha de Boulos

“O documento publicado por Pablo Marçal é falso e criminoso e ele responderá e arcará com as consequências em todas as instâncias da Justiça — eleitoral, cível e criminal. Uma atitude inaceitável de quem prova não ter limites em sua capacidade de mentir. Marçal mostra mais uma vez ser um criminoso recorrente, que usa de mentiras absurdas para atacar a honra e a reputação e tentar promover uma manipulação sem precedentes no processo eleitoral. Não podemos normalizar esse tipo de método que já colocou em xeque a nossa democracia no passado recente e que, agora, ameaça a normalidade destas eleições. Marçal pagará pelos seus crimes”.

Discussão no debate

As alegações de Marçal ocorreram um dia após o debate exibido pela TV Globo, onde Boulos, em resposta a questionamentos sobre o assunto, publicou em suas redes sociais o resultado de um teste toxicológico. Boulos exibiu, durante o debate, um resultado negativo de um exame toxicológico.

A discussão entre os dois começou quando Marçal questionou se Boulos vai defender o MST ou a GCM em caso de invasão de propriedade. “Em uma invasão de propriedade privada, você vai ficar do lado do MST ou GCM? Como você vai fazer para lidar com o conflito de interesse?”.

Em resposta, Boulos diz ter “o maior orgulho de ter atuado no Movimento Sem-Teto” e “que nunca invadiu a casa de ninguém”. “O que o movimento fez foi pegar imóveis ilegais, abandonados, com mais dívida de imposto do que o valor do próprio imóvel e transformar em moradia. Não fiz esquema enganando as pessoas como você fez na África, garantimos casa para as pessoas”.

Marçal, então, insiste, alegando que Boulos “flerta” com o crime”. “Você, de São Paulo, vai dar a oportunidade para Guilherme [Boulos], que flerta com o crime o tempo inteiro?”.

Após ter o pedido de direito de resposta negado, Boulos conta que esse é o “jogo do Marçal”. “Quem acompanhou os outros debates e a campanha toda, viu o jogo do Marçal. Ele mente de maneira descarada. Hoje, mais uma vez, tentou me associar ao uso de drogas, falando de biqueira. Já tinha feito isso outras vezes usando um homônimo. Tentou fazer isso no debate passado, usando uma passagem que tive na minha adolescência de depressão e querendo associar isso ao uso de drogas”.

“É falta de limite. Esse cara não tem moral, não tem ética e, por isso, age dessa forma. É um lobo em pele de cordeiro”, ataca Boulos.

Por fim, o candidato exibe o resultado de um exame toxicológico. “Para a gente encerrar de uma vez por todas esse tipo de acusação, porque é baixo e ataca a família, está aqui: fiz o exame toxicológico. Faça o seu, Marçal, e faça o psicotécnico também”.

(Com Estadão Conteúdo)

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Madero

O Grupo Madero, conhecida por suas operações no setor de restaurantes, mantém vivo o sonho de realizar um IPO (Oferta Pública Inicial) no futuro, avalia o BTG Pactual em um relatório enviado a clientes nesta sexta-feira (4). O grupo já tinha iniciado um processo de venda de ações na B3 em 2021, mas desistiu no início de 2022.

A companhia, fundada por Luiz Renato Durski Junior (Chef Junior) em 2005, conta com um portfólio de 275 unidades distribuídas em 18 estados brasileiros e adota uma estratégia de operação verticalizada, o que lhe proporciona margens superiores às de concorrentes como IMC (MEAL3), Zamp (ZAMP3) e Arcos Dorados.

“A empresa tem mantido um forte compromisso com seu plano de desalavancagem, através de sinalizações do management que tem buscado a otimização da estrutura de capital, com redução do ritmo de investimentos e poucas aberturas de novas lojas, focando na eficiência operacional, e sem deixar de lado possibilidade de um IPO no futuro”, mostra o relatório assinado por Thomas Teny, Renan Tiburcio, Frederico Khouri e Luís Fernando Gonçalves.

O Madero faz parte da carteira recomendada de títulos incentivados de crédito privado para outubro, ao lado de Armac (ARML3), Cogna (COGN3), Chesf Eletrobras, Âmbar, Brava (BRAV3), Mateus (GMAT3), Rede D’Or (RDOR3) – novidade do portfólio, Iguá Rio de Janeiro e Origem Energia. Os papeis da Rota das Bandeiras foram excluídos da lista.

Desalavancagem do Madero

A análise ressalta que o Madero tem mantido um forte compromisso com a desalavancagem financeira, refletido na redução de sua dívida líquida em 24% no segundo trimestre de 2024, alcançando R$ 669 milhões e uma alavancagem de 1,3x. Essa melhora na estrutura de capital, inclusive, resultou na elevação de seu rating pela agência S&P, que agora classifica a empresa com a nota A.

Além disso, a empresa se beneficiou do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE), o que contribuiu para um aumento significativo de sua margem EBITDA, chegando a 30,7% no período.

Com uma estrutura verticalizada, o Madero consegue produzir cerca de 95% dos alimentos que serve em suas unidades em uma cozinha central de 32,1 mil metros quadrados, com capacidade para abastecer até 500 restaurantes. Esse modelo de operação garante uma eficiência que se traduz em margens operacionais elevadas.

A empresa também tem mostrado um crescimento sólido. No segundo trimestre de 2024, o Madero reportou uma receita líquida de R$ 497 milhões, um aumento de 21% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionado por um crescimento de 8,6% no tráfego de clientes e no desempenho de vendas em lojas comparáveis (SSS). O EBITDA ajustado, excluindo o impacto do PERSE, cresceu 25,5% a/a, atingindo R$ 121,5 milhões, com uma margem EBITDA de 26,6%.

Apesar de ter reduzido o ritmo de aberturas de novas lojas, a empresa continua focada em eficiência operacional, com o fechamento de apenas uma unidade da marca Jerônimo no último trimestre. O Madero possui um portfólio diversificado de marcas, que inclui o Madero Steak House, Madero Container e Jerônimo.

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Presidente da Argentina Javier Milei

O presidente da Argentina, Javier Milei, foi acusado de plagiar a série americana “West Wing: nos bastidores do poder” em seu discurso de estreia na Assembleia-Geral das Nações Unidas.

Ele usou frases praticamente idênticas ao monólogo do presidente fictício Josiah Bartlet, interpretado por Martin Sheen.

<<< Da Periferia ao BILHÃO… a história de Flávio Augusto >>>

“Acreditamos na liberdade de expressão para todos. Acreditamos na liberdade de culto para todos. Acreditamos na liberdade de comércio para todos e acreditamos em governos limitados, todos eles”, declarou Milei.

“E como em nossos tempos o que acontece em um país impacta rapidamente os outros, acreditamos que todos os povos devem viver livres da tirania e da opressão, seja na forma de opressão política, escravidão econômica ou fanatismo religioso. Essa ideia fundamental não deve permanecer em meras palavras, deve ser apoiada em ações, diplomática, econômica e materialmente”, seguiu o presidente argentino.

O trecho do discurso tem muitas semelhanças com a fala do personagem Josiah Bartlet no episódio 15 da 4ª temporada de “West Wing”, exibido duas décadas antes. Compare:

“Somos a favor da liberdade de expressão em todos os lugares. Somos a favor da liberdade de culto em todos os lugares. Somos a favor da liberdade de aprender… para todos. E como em nossa época é possível construir uma bomba em nosso país e trazê-la para o meu país, o que acontece em nosso país é problema meu. É por isso que defendemos a liberdade contra a tirania, em todos os lugares, seja sob o aspecto da opressão política, Toby, ou da escravidão econômica, Josh, ou do fanatismo religioso, C.J.”, disse o presidente fictício a assessores reunidos no Salão Oval da Casa Branca na série.

“Essa ideia fundamental não pode ser enfrentada simplesmente com nosso apoio. Ela deve ser enfrentada com nossa força. Diplomaticamente, economicamente e materialmente”, conclui o monólogo.

Dez dias depois da estreia de Javier Milei na Assembleia-Geral da ONU, a comparação entre os discursos se espalhou nas redes sociais.

“Ninguém ficou impressionado com a extraordinária semelhança entre um parágrafo dessa declaração e um discurso do presidente Josiah Bartlet em um dos episódios da série The West Wing?”, questionou o jornalista argentino Carlos Pagni.

La Nación observou que “West Wing” é a série favorita do porta-voz da presidência argentina, Manuel Adorni, lembrando que o assessor de Milei viu várias vezes todas as sete temporadas do drama político americano.

A série retrata o centro do poder americano, a ala Oeste da Casa Branca. Assim como Javier Milei, o presidente fictício Josiah, o “Jed” Bartlet, é um economista que decidiu se lançar na política, mas os dois estão em lados opostos no espectro ideológico: o presidente fictício é democrata e progressista.

Essa não é a primeira vez que os ouvidos mais atentos identificam semelhanças entre declarações de Javier Milei e falas da série americana, mas nenhuma foi tão clara quanto o discurso da Assembleia-Geral da ONU.

Antes do argentino, as coincidências com “West Wing” foram apontadas em discurso da ex-primeira-ministra britânica Theresa May, que negou plágio na época.

No caso do presidente argentino, as acusações não se limitam ao discurso. Javier Milei foi acusado plágio várias vezes. Até então, o caso mais recente envolvia o livro “Capitalismo, Socialismo y la Trampa Neoclásica” (Capitalismo, Socialismo e a Cilada Neoclássica), que teria trechos inteiros copiados de outros economistas, segundo a revista Noticias.

As denúncias de plágio pairam ainda sobre outro livro de Milei, o “Pandenomics”. O processo movido por pesquisadores mexicanos veio à tona no ano passado, durante as eleições, e aponta que o libertário teria copiado parágrafos e mais parágrafos, sem a devida citação.

Na época, ele atribuiu as acusações ao “desespero” dos seus adversários políticos.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Embraer

O Banco Safra destacou em relatório divulgado nesta sexta-feira (4) as estratégias inovadoras da Embraer (EMBR3) para enfrentar os desafios da cadeia de produção, observadas durante uma visita à fábrica da companhia em São José dos Campos.

Uma das soluções adotadas pela Embraer, conforme assinalado pelos analistas Luiza Mussi e Luiz Peçanha, foi a utilização de pesos suspensos nas asas dos aviões para simular o peso dos motores, que têm enfrentado escassez em sua entrega para os modelos E2.

Essa prática evita que as asas se dobrem e permite que a linha de produção continue a avançar, mesmo sem a instalação imediata dos motores.

Esse tipo de adaptação revela a resiliência da Embraer diante das perturbações na cadeia de suprimentos, em especial no fornecimento de motores. Segundo o relatório, a empresa tem implementado diversas estratégias para mitigar o impacto dessas interrupções, o que reforça a confiança do banco no desempenho futuro da companhia.

Alto nível de produção

Durante a visita, o Safra também observou um alto nível de ocupação nas fábricas, indicando um cenário de demanda contínua pelos jatos comerciais da Embraer. Um dos pontos abordados foi a demanda pelos modelos da linha E1, especialmente no mercado de aviação regional dos Estados Unidos. A Embraer prevê uma demanda estável para 40 a 45 aeronaves por ano nos próximos anos, com aumento para cerca de 60 aeronaves anuais na próxima década, impulsionado pela substituição de aeronaves entregues a partir de 2010.

O mercado regional dos EUA permanece saudável, com expectativas de crescimento da frota, dependendo de possíveis revisões nas cláusulas de escopo que restringem o uso de aeronaves maiores. Em outras partes do mundo, a empresa também está em campanha ativa, com possibilidade de gerar demanda adicional de até 15 aeronaves por ano, considerando a substituição de modelos de frotas mais antigas.

O cenário competitivo nos EUA é amplamente favorável para a Embraer, que detém 100% das novas encomendas no mercado regional. O principal concorrente, Bombardier, encerrou seu programa CRJ após a Embraer introduzir avanços tecnológicos no E1, como uma economia de 6% em consumo de combustível. Além disso, outros competidores, como o Sukhoi Superjet 100 e o ARJ21, têm atuação limitada aos mercados locais da Rússia e da China, respectivamente.

Embraer E2

No mercado de jatos E2, a Embraer se beneficiou de uma mudança de foco das companhias aéreas após a pandemia, que agora priorizam a lucratividade em vez da participação de mercado. A escassez de suprimentos também afetou Boeing e Airbus, dificultando o cumprimento de suas encomendas, o que tornou os aviões de menor porte, como o E2, uma opção mais atraente para as companhias aéreas que precisam aumentar a frequência de voos e servir cidades menores.

A Embraer estima que o mercado endereçável para o E2 seja de 6.200 unidades nos próximos 20 anos. No curto prazo, as maiores oportunidades estão na Europa, onde grandes grupos aéreos estão engajados em campanhas de renovação de frota de narrow-bodies, criando um potencial significativo para a empresa.

O programa E175E2, atualmente em pausa devido às cláusulas de escopo nos EUA, também foi mencionado. Se essas cláusulas forem revisadas, a Embraer está preparada para lançar rapidamente o modelo, o que aumentaria ainda mais sua participação no mercado regional americano.

Com base na resiliência da Embraer em gerenciar os desafios da cadeia de produção e na demanda estável e promissora para seus modelos, o Banco Safra reiterou sua recomendação outperform para as ações da companhia, equivalente a uma recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 38.

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Fundo de campanha

No próximo domingo (6), mais de 155 milhões de eleitores têm um compromisso com a democracia: o comparecimento às urnas para a escolha de novos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em 5.569 municípios.

As exceções ficam por conta do Distrito Federal, de Fernando de Noronha (PE) e de cidadãos que residem no exterior.

A Agência Senado preparou um guia explicativo com os principais tópicos sobre o que é permitido ou proibido no dia da eleição, confira abaixo.

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Voto obrigatório ou facultativo

A Constituição prevê que o voto é obrigatório para as pessoas maiores de 18 anos e facultativo para analfabetos, jovens com 16 e 17 anos e eleitores com mais de 70 anos.

Segundo os números divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), neste ano o voto será obrigatório para 135,3 milhões de pessoas as alfabetizadas e com idade entre 18 e 70 anos.

Cargos em disputa

Nas urnas, os candidatos disputarão a preferência do eleitorado para 5.569 vagas de prefeitos, com igual número de vice-prefeitos e, ainda, 58.444 postos de vereadores.

Ao todo, a Justiça Eleitoral registrou 463.373 pedidos de candidaturas, sendo 431.984 (93,3%) para vereadores. Os números de candidatos para prefeitos e vice-prefeitos são similares, pouco mais de 15 mil postulantes a cada um dos cargos.

Segundo turno

Além do voto no dia 6 de outubro, eleitores de 103 cidades poderão ter de comparecer às urnas três semanas depois, no dia 27 de outubro. É o segundo turno da eleição, que no pleito municipal pode ocorrer em cidades cujo eleitorado apto é superior a 200 mil pessoas.

O segundo turno ocorre nos casos em que nenhum dos candidatos obtém a maioria absoluta dos votos (metade mais um dos votos válidos) na primeira fase da eleição.

De acordo com os dados fornecidos pelo TSE, juntas, as 103 cidades com possibilidade de segundo turno respondem por 38,8% do eleitorado nacional, com 60,5 milhões de pessoas.

Ordem de votação

O eleitor terá duas escolhas a fazer no dia 6 de outubro: prefeito e vereador. Na urna eletrônica será dado primeiramente o voto para vereador, composto por cinco dígitos e, na sequência, a definição do prefeito e vice-prefeito, em um único voto, com dois dígitos.

Para o cargo de vereador o eleitor tem a opção do chamado voto de legenda. Neste caso, ele deverá registrar na urna somente os dois primeiros dígitos da candidatura.

Dessa forma, o voto será contabilizado para o partido, diferente do voto nominal, dado diretamente ao candidato com o registro dos cinco dígitos.

Horário

A eleição ocorrerá de forma simultânea em todo o país, com o início previsto para às 8h e encerramento às 17h, sempre no horário de Brasília.

Os eleitores que tiverem ingressado no local de votação até às 17h, mas que porventura enfrentem fila para votar, poderão exercer o direito regularmente, ainda que já tenha passado do horário limite das 17h.

O prazo é válido para o fechamento dos portões nos locais de votação.

Urna Eletrônica
(Imagem: José Cruz/Agência Brasil)

Em 2024, a votação ocorrerá em meio milhão de seções eleitorais, o que se traduz em 93.325 locais de votação espalhados pelo Brasil.

Local de votação

Para consultar o local de votação, o eleitor deve se dirigir até a página do atendimento eleitoral, disponibilizada pelo TSE, e informar o nome completo ou o número do CPF ou do título eleitoral, além da data de nascimento e nome da mãe.

Documentação

São vários os documentos aceitos no dia da votação. É preciso que tenha foto e seja considerado um documento oficial: carteira de identidade, passaporte, carteira de categoria profissional reconhecida por lei, certificado de reservista, carteira de trabalho, Documento Nacional de Identidade (DNI) ou, ainda, Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O eleitor também pode baixar o aplicativo e-Título (título de eleitor em meio digital), que pode ser apresentado no lugar de qualquer um dos documentos citados acima. Vale observar que as informações sobre a zona e a seção eleitoral constam no título de eleitor.

Impedimentos

Antes de votar, é importante que o eleitor confira sua situação eleitoral. O processo é simples e pode ser feito pela internet, no atendimento eleitoral oferecido pelo TSE.

A situação regular indica que a inscrição eleitoral (título) está disponível para o exercício do voto. Já a situação cancelada mostra que o eleitor está impedido de votar no dia da eleição.

Além disso, não podem votar aqueles que foram condenados criminalmente de forma definitiva (enquanto durar o efeito da condenação), bem como quem perdeu os direitos políticos.

Comprovante

O eleitor deve ficar atento ao comprovante de votação. Ele é entregue no dia da votação pelo mesário responsável da seção eleitoral em que o eleitor votou. Importante ressaltar que não é possível obter o comprovante pela internet, tampouco existe segunda via do documento.

Caso perca o documento, que atesta o comparecimento às urnas no dia da votação, o cidadão ainda poderá recorrer à certidão de quitação eleitoral, que comprova que o eleitor está em dia com a Justiça Eleitoral.

Manifestação de apoio

No dia da eleição é permitida ao eleitor a manifestação, desde que individual e silenciosa, da preferência por determinado candidato ou partido, desde que seja feita por meio do uso de bandeiras, broches, adesivos e camisetas.

Além disso, a Justiça Eleitoral também permite que seja levada para a cabine de votação uma anotação, em papel, com os números das candidaturas.

Proibições

Por outro lado, é vedado ao eleitor o ingresso na cabine de votação com objetos eletrônicos, como celulares, câmeras ou tablets, por exemplo.

Além disso, é proibida a aglomeração de pessoas com roupas ou instrumentos de propaganda que identifiquem determinada candidatura ou partido.

Também não podem ocorrer, no dia da eleição, o uso de alto-falantes e amplificadores de som, a promoção de comício ou carreata, bem como a publicação de novos conteúdos ou mesmo o impulsionamento eletrônico de materiais de campanha que já estejam na internet.

Prisão

O Código Eleitoral determina que, a partir de terça-feira 1° de novembro e até 48 horas após a votação, nenhum eleitor poderá ser preso ou detido, exceto nas hipóteses de flagrante delito, em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto.

Justificativa

O eleitor que não votar seja no primeiro, segundo ou ambos os turnos deverá apresentar uma justificativa eleitoral em até 60 dias após cada um dos turnos da votação.

O procedimento poderá ser feito por meio do e-Título ou, ainda, a partir do formulário de Requerimento de Justificativa Eleitoral.

O formulário, disponível em formato PDF, deverá ser preenchido pelo eleitor e entregue nas mesas receptoras de votos ou de justificativas instaladas para essa finalidade, nos locais divulgados pelos tribunais regionais eleitorais e pelos cartórios eleitorais.

Voto em trânsito

Nas eleições majoritárias a Justiça Eleitoral oferece ao eleitorado a possibilidade do voto em trânsito, quando a pessoa tem a oportunidade de votar fora do domicílio eleitoral de origem, em seção especial. Contudo, o voto em trânsito ocorre somente nas eleições gerais.

Assim, para as eleições municipais de 2024, quem estiver fora do município em que vota no dia da eleição deverá justificar a ausência.

Penalidades pela ausência

A legislação eleitoral prevê uma série de sanções para o eleitor que não estiver quite com a Justiça Eleitoral, entre as quais estão:

— Impossibilidade de obtenção da carteira de identidade ou passaporte;

— Não permissão para inscrição ou posse em concurso público;

— Não recebimento de salário ou remuneração vindo de função ou emprego público;

— Negativa para renovação de matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo;

— Prática de qualquer ato para o qual seja exigido a quitação do serviço militar ou Imposto de Renda;

— Obtenção das certidões de quitação eleitoral e de regularidade do exercício do voto;

— Impedimento de concorrência pública ou administrativa da União, estados, municípios e Distrito Federal;

— Obtenção de empréstimos nas autarquias, sociedades de economia mista, caixas econômicas federais e estaduais, bem como institutos e caixas de previdência social.

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), informou, em decisão desta sexta-feira (4), que o X realizou o depósito dos R$ 28,6 milhões em multas devidas à Justiça em uma conta incorreta. Moraes determinou a regularização do pagamento para que a rede social X possa voltar a operar no Brasil.

Mais cedo, a empresa informou ao Supremo que a multa havia sido paga e pediu o desbloqueio da plataforma, que está suspensa desde 30 de agosto.

Na decisão, Moraes disse que o valor foi depositado em uma conta da Caixa, mas deveria ter sido enviado para uma conta judicial no Banco do Brasil.

“Há, portanto, necessidade de regularização do depósito realizado pela X Brasil Internet LTDA, para que haja o efetivo e integral adimplemento das multas”, decidiu o ministro.

O ministro ainda determinou que a Caixa proceda a “transferência imediata” do valor para a conta correta.

Após a regularização do pagamento, Moraes determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) opine sobre o pedido de desbloqueio. Em seguida, o ministro vai decidir se libera a plataforma. 

Retirada do ar

No final de agosto, Moraes retirou o X do ar após a empresa fechar seu escritório do Brasil, condição obrigatória para qualquer firma funcionar no país.

O bilionário Elon Musk, dono da rede social, anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil após a rede ser multada por se recusar a cumprir a determinação de retirar do ar perfis de investigados pela Corte pela publicação de mensagens consideradas antidemocráticas.

Decisão do STF

(Com Agência Brasil)

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Imagem da bolsa de valores de Wall Street

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sexta-feira, 4, após a diminuição das preocupações com uma possível recessão na economia dos Estados Unidos, na esteira de um payroll muito mais forte do que o precificado.

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O ganho das ações se manteve mesmo com o forte recuo das apostas em afrouxamento monetário mais contundente pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e com a tensão no Oriente Médio.

Entre as ações individuais em destaque, a Evgo saltou e a Spirit Airlines derreteu.

O índice Dow Jones (US30) fechou em alta de 0,81%, aos 42.352,75 pontos. O S&P 500 (SP500) subiu 0,90%, aos 5.751,07 pontos e o Nasdaq (IXIC) ganhou 1,22%, aos 18.137,85 pontos. Na semana, os três índices registraram um avanço modesto.

A leitura do payroll dos EUA mostrou a criação de 254 mil empregos em setembro, muito acima do que analistas consultados pelo Projeções Broadcast esperavam.

Foi o relatório mais forte desde março deste ano. Após o dado, as chances de o Fed baixar as taxas em 0,25 ponto porcentual no seu próximo ato dispararam para mais de 90%, conforme a plataforma CME Group.

As ações de tecnologia responderam com ganhos aos dados do mercado de trabalho. A Nvidia subiu 1,22% diante da perspectiva de que a economia sólida, provavelmente, significará ampliação da procura pelas unidades de processamento gráfico do fabricante de chips, vistas como fundamentais para impulsionar o boom da inteligência artificial.

A Meta saltou 2,26% e a Amazon, 2,50%.

A EVgo subiu 13,9%, ampliando os ganhos depois que as ações da empresa de rede de recarregamento de veículos elétricos saltaram 61% na quinta-feira.

A companhia recebeu um compromisso condicional para um empréstimo de US$ 1,05 bilhão do Departamento de Energia (DoE), e além disso, o JPMorgan elevou a recomendação para o papel da companhia de neutra para um peso acima dos pares.

Na outra ponta, a Spirit Airlines caiu 24,6%, depois que o Wall Street Journal informou que a companhia aérea de baixo custo estava em discussões com os detentores de títulos sobre os termos de um possível pedido de proteção contra os credores após sua fusão fracassada com a JetBlue Airways.

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(Com Estadão Conteúdo)

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A Zilor, empresa do setor sucroenergético, com três unidades agroindustriais no interior de São Paulo, anunciou a venda de 70% do controle da Biorigin, sua unidade de biotecnologia em Quatá (SP), para a multinacional francesa Lesaffre, de leveduras.

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O acordo, confirmado por meio de fato relevante, envolve a criação de uma nova empresa, que terá a participação majoritária da Lesaffre, enquanto a Zilor permanecerá com 30% do capital social.

A transação, avaliada em cerca de R$ 665 milhões, ainda depende da aprovação de credores e de órgãos regulatórios, como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A expectativa é que a integração entre as capacidades das duas empresas resulte em soluções mais avançadas na produção de ingredientes de levedura para os mercados de alimentação e nutrição, no Brasil e no exterior.

A Biorigin, criada como parte da diversificação dos negócios da Zilor, tem mais de 20 anos de atuação e um portfólio global que atende mais de 60 países.

“O modelo de negócios, após o fechamento do acordo, trará benefícios para os clientes melhorando a capacidade de produção da Biorigin, processos mais eficientes e novas soluções baseadas na fabricação e comercialização de ingredientes de origem natural para as indústrias de alimentação e nutrição humana e animal”, afirma a Zilor no fato relevante.

“O acordo está alinhado à estratégia de alocação de capital da Zilor e permitirá à companhia associar-se a um parceiro estratégico, a Lesaffre, com trajetória sólida no setor de biotecnologia e comprovada excelência operacional, para a captura de sinergias importantes”, acrescentou a companhia no fato relevante assinado pela diretora financeira Denise Araújo Francisco.

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Vicente Guimarães

Já me perguntaram se a poupança é o melhor investimento para iniciantes. Minha resposta, obviamente, foi não, de jeito nenhum. De forma geral, as pessoas acham o mercado financeiro complicado e supõem que o certo seja começar pelo mais simples para só então partir para algo mais complexo como seria, na mente deles, o mercado de ações, por exemplo. Por essa lógica até seria correto se aplicar na poupança resultasse em algum aprendizado, mas não é o que acontece. Quem opta por esse “investimento” não sai do lugar financeiramente e muito menos em termos de conhecimento.

A poupança existe há muito tempo. Foi criada ainda no século XIX pelo imperador D. Pedro 2º. Mais recentemente, em 1964, o governo criou o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e passou a usar recursos da poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para financiar a habitação com juros baixos.

Naquela época já era um investimento popular por ser simples, mas aí a propaganda passou a incentivar ainda mais as pessoas a colocarem dinheiro neste produto. Afinal, quanto maior o montante, mais dinheiro para financiar o setor de construção civil.

Entre as razões para as pessoas colocarem dinheiro na poupança, estão a “segurança”, pois conta com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), isenção de impostos como IR e IOF e liquidez, porque se pode sacar a qualquer momento sem ter de pagar qualquer tipo de taxa, apesar de isso implicar na perda do rendimento caso a retirada aconteça antes da data de aniversário.

Na prática, a poupança é um bom negócio para os bancos que pagam um rendimento pífio, mas ganham muito com o dinheiro que fica ali parado. Bom também para o governo e para as construtoras, mas para o poupador é péssimo. Tenho de admitir, porém, que é melhor do que deixar o dinheiro parado ou apostar em jogos on-line. Este último caso equivale a jogar dinheiro no lixo.

Tudo bem, se a poupança não é o melhor investimento para o iniciante, então o que seria? Os fundos imobiliários (FII)? Outros tipos de investimentos de renda fixa?

Não, a renda fixa nunca é o melhor investimento para quem sonha com renda passiva. Para quem ainda não está acostumado com esses termos, renda passiva é quando o dinheiro aplicado rende tanto, que dá para viver tranquilamente somente com o rendimento mensal dele. É a tão sonhada liberdade financeira. Poder viver sem trabalhar, pois o dinheiro trabalha para o investidor.

Liberdade com ações

Quem sonha com essa liberdade tem de começar a investir em ações. Este é o melhor investimento para iniciantes. No mundo inteiro as pessoas começam investindo em ações, só no Brasil tem essa ladainha de que o iniciante tem de começar com a renda fixa. No longo prazo as ações superam todos os investimentos, mas é preciso entrar neste segmento sem fazer bobagem. Não faça day trade, fuja desse negócio de tentar ganhar dinheiro rápido com especulação.

Comece com ações que pagam dividendos, pois elas são muito mais seguras, muito mais fáceis de investir e geram uma renda passiva desde o início. Renda essa que pode, e deve, ser reinvestida na carteira até que ela alcance o montante que lhe trará o retorno dos sonhos.

Quero deixar claro, no entanto, que não sou totalmente contra a renda fixa. Produtos de renda fixa são importantes para que o investidor tenha uma reserva de emergência, ou seja, recurso financeiro para ser usado em momentos de dificuldade – doença na família, acidente, desemprego.

É sempre bom ter um dinheirinho guardado em uma aplicação com bastante liquidez para emergências. Mesmo assim, a poupança não é a melhor opção. Há outros produtos de renda fixa com rendimento maior. Fora isso, se o objetivo é a liberdade financeira, reforço que o mais inteligente é iniciar com ações.

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Imagem de extração de petróleo

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta pelo quarto dia consecutivo nesta sexta-feira, 4, com fôlego mais contido, após saltarem mais de 5% na sessão anterior em meio a temores de que Israel ataque instalações petrolíferas iranianas.

Pouco antes do fechamento deste texto, o presidente dos EUA, Joe Biden, desencorajou Israel a realizar o ataque, o que fez a commodity desacelerar o avanço antes do fechamento.

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O petróleo também foi impulsionado pelo relatório de empregos dos Estados Unidos, que surpreendeu com resultados acima do esperado e alimentou expectativas de uma economia robusta no país.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI (WTI) para novembro fechou em alta de 0,90% (US$ 0,67), a US$ 74,38 o barril, enquanto o Brent (BRENT) para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 0,55% (US$ 0,43), a US$ 78,05 o barril. Na semana, o WTI avançou 9,0%; e o Brent teve alta de 8,4%.

“Israelenses ainda não decidiram o que vão fazer em termos de ataques contra o Irã, ainda está sob discussão”, disse Joe Biden em entrevista a jornalistas nesta sexta.

“Sanções sobre petróleo iraniano estão sob discussão, mas não posso comentar sobre elas agora”, comentou o presidente dos EUA.

Analistas do banco holandês ING disseram que os preços do petróleo podem subir se Israel tiver como alvo as estruturas energéticas do Irã, pois isso afetaria a capacidade do país de exportar petróleo bruto, provavelmente levando a uma perda de 1,7 milhão de barris por dia e empurrando os mercados globais de volta para um déficit até o próximo ano.

Nas redes sociais, traders repercutem rumores de possível expansão das operações de Israel no sul do Líbano.

Por outro lado, nesta semana as preocupações com ampliação da oferta pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) permaneceram, depois que a reunião ministerial do cartel reforçou os planos de reduzir os cortes voluntários de produção a partir de dezembro.

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Celulares, Brisanet

Esta sexta-feira, 4, é o último dia para os candidatos fazerem propaganda eleitoral paga ou impulsionada nas redes sociais e em veículos de comunicação. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não permite divulgação de propaganda eleitoral por meio da internet, jornais e revistas no dia anterior à votação.

Desde 16 de agosto, quando a campanha teve seu início oficial, os candidatos puderam comprar espaço nas publicações dos veículos de imprensa e impulsionar seus conteúdos nas redes sociais.

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Os postulantes aos cargos de prefeito e vereador ainda poderão fazer postagens, só não investir dinheiro para que a plataforma a distribua mais os conteúdos.

Na véspera do pleito, neste sábado, 5, ainda é permitido realizar campanhas de rua com equipamentos de som até as 22h, desde que estejam a mais de 200 metros das sedes dos Poderes Executivo e Legislativo, dos tribunais, dos hospitais, das casas de saúde, das escolas, das bibliotecas públicas, das igrejas e dos teatros.

A distribuição de santinhos e outros materiais gráficos de campanha também está liberada.

No caso do horário eleitoral em TVs e Rádio, o limite na campanha para o primeiro turno foi nesta quinta-feira, 3. Também foi encerrada a possibilidade de realização de comícios com aparelhagem de som.

Datas limites para propaganda no segundo turno

Para a campanha no segundo turno, o limite também é dois dias antes do pleito, no caso 25 de outubro, visto que os leitores vão às urnas no dia 27. No dia 26, a campanha de rua continuará liberada, assim como neste primeiro turno.

Na eventual segunda parte das eleições, o horário eleitoral será entre 11 e 25 de outubro.

Pode fazer propaganda no dia da votação?

No dia da votação, são permitidas apenas manifestações individuais e silenciosas, como portar bandeiras, broches e adesivos e vestir camisetas, desde que não em grupo.

A divulgação de propaganda eleitoral no dia da votação, seja por meio de distribuição de panfletos seja por ação de cabos eleitorais, constitui crime de boca de urna.

Também são infrações eleitorais o uso de alto-falantes, a organização de carreatas ou a realização de comícios.

As penalidades para quem infringir essa norma incluem detenção de seis meses a um ano, multa que varia entre R$ 5 mil e R$ 15 mil ou a prestação de serviços à comunidade.

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CBA Alumínio

O Bank of America (BofA) divulgou recentemente um relatório que destaca sua preferência pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) (CBAV3) em comparação com grandes empresas do setor de mineração e siderurgia, como Vale (VALE3), Bradespar (BRAP4), CSN (CSNA3), CSN Mineração (CMIN3) e Usiminas (USIM5). A análise conduzida pelos analistas Caio Ribeiro e Guilherme Rosito aponta para um cenário mais favorável ao alumínio do que ao minério de ferro, devido a fatores estruturais que beneficiam a demanda por alumínio e cobre, enquanto o minério de ferro enfrenta desafios no mercado global.

O relatório explica que os estímulos monetários e fiscais recentes na China impulsionaram uma alta generalizada nos preços dos metais. No entanto, a visão do BofA se mantém otimista apenas para metais como cobre e alumínio, enquanto permanece cautelosa em relação ao minério de ferro. Esse contexto favorece a Companhia Brasileira de Alumínio, levando o BofA a revisar sua recomendação de “Neutra” para “Compra” em relação às ações da CBA, com preço-alvo de R$ 8 por ação, o que sugere um potencial de 30%, mesmo considerando a forte alta de hoje.

De acordo com o relatório, o alumínio se beneficia de uma série de fatores, como a capacidade quase total das fundições chinesas, que operam próximo ao limite imposto pelo governo, e a restrição na expansão de novas fundições no país. Além disso, a crescente demanda por alumínio, impulsionada por setores como energia renovável e veículos elétricos, fortalece ainda mais a posição da CBA, que está integrada na produção de bauxita e alumina, matérias-primas essenciais para a produção de alumínio.

A CBA também apresenta um valuation atrativo, com uma relação EV/EBITDA projetada de 3,1 vezes para 2025 e uma geração de fluxo de caixa livre de 12%. Além disso, a companhia é uma das mais expostas à desvalorização do real, o que aumenta sua competitividade no mercado global. Cada desvalorização de 10 centavos no real, segundo o relatório, implica em um aumento de 9% no EBITDA da CBA.

Vale fora de moda

Por outro lado, a Vale, uma das gigantes do setor de minério de ferro, recebeu uma recomendação “Neutra” do BofA. A avaliação da empresa está ancorada em uma visão mais cautelosa sobre o minério de ferro, com os analistas acreditando que a recente alta nos preços foi impulsionada mais pelo sentimento do mercado do que por fundamentos sólidos. O relatório também prevê uma correção nos preços do minério de ferro, que podem cair de US$110 para US$90 por tonelada até 2025, pressionados pela alta nos estoques nos portos chineses e pela expectativa de aumento da oferta global.

Além disso, a CSN, uma das principais produtoras de minério de ferro do Brasil, recebeu a classificação “Underperform” no relatório. Segundo os analistas, o grande capex necessário para o desenvolvimento da divisão de mineração da CSN, aliado à pressão sobre os preços do minério de ferro, deve impactar negativamente os resultados da empresa. A possível aquisição da InterCement também foi vista como um fator que pode aumentar o endividamento da companhia.

A situação da Usiminas também não é favorável, com a recomendação de “Underperform” do BofA. Os analistas destacam a incerteza em relação aos resultados da empresa, que continuam pressionados pela queda nos preços do minério de ferro e pela dificuldade de aumentar os preços do aço laminado a quente (HRC) no mercado brasileiro. A expectativa é que os preços do minério e do aço não se recuperem no curto prazo, o que limita as chances de uma revisão positiva nos ganhos da Usiminas.

Outra empresa citada no relatório é a Bradespar, que também recebeu uma recomendação “Underperform”. A análise aponta que as ações da Bradespar estão sendo negociadas com um prêmio de 1% em relação ao valor patrimonial, quando o BofA acredita que seria mais justo aplicar um desconto de 15% a 20%.

Entre as mineradoras, a CSN Mineração também recebeu uma avaliação negativa, com classificação “Underperform”. O relatório destaca o grande investimento necessário no projeto P15, além de observar que a empresa está sendo negociada com um múltiplo de quase 7 vezes o EV/EBITDA para 2024, um valor considerado elevado em comparação com outras mineradoras, como Vale e CSN.

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Airbus A 330, modelo desejado por Lula

Depois da falha técnica com avião oficial da Presidência da República na última segunda-feira, 30, o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro-do-ar Marcelo Damasceno, defendeu nesta quinta-feira, 3, a compra de um novo avião presidencial.

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“Pessoalmente eu defendo [a compra de uma nova aeronave]. Esse avião completa 20 anos em 5 de janeiro. O avião é seguro, mas além disso ele tem autonomia que nos atende em parte. Acho que um País como o nosso, uma potência mundial, entre as dez maiores economia do mundo deve ter um avião maior, que tenha mais autonomia e mais espaço para levar o mandatário do país”, disse Damasceno.

O militar faz coro ao presidente Lula Inácio Lula da Silva (PT), que, como antecipou a Coluna do Estadão, acha o modelo comprado “antiquado” e voltou a considerar sua substituição.

Segundo a Coluna, desde o primeiro ano deste governo, o presidente Lula manifestou intenção de substituir o atual modelo Airbus A319-ACJ por um maior, o Airbus A330.

Veja como transformar seus gastos em milhas e lucros!

A FAB tem em sua frota dois destes modelos comprados por Jair Bolsonaro (PL) em 2022 por US$ 80 milhões (R$ 403,8 milhões na cotação atual).

A ideia de Lula já era dispor de mais espaço, maior conforto e de uma ala expandida para convidados e equipe de apoio.

Suíte com cama de casal e banheiro com chuveiro, um gabinete de trabalho privativo, uma sala de reuniões e cerca de 100 poltronas semileito também estavam nas demandas do presidente.

Mas a ideia esbarrou em duas dificuldades: a Força Aérea precisa da aeronave para missões de reabastecimento em voo dos seus caças, para deslocamento rápido de pessoal e para missões de socorro aeromédico.

Além disso, o custo da conversão do Airbus para o arranjo executivo é alto. Um desses aviões foi empenhado na missão de resgate de brasileiros no Líbano.

O atual avião presidencial, modelo Airbus A319 e chamado de VC-1 pela FAB, foi adquirido em 2004, no primeiro mandato de Lula e custou US4 56,7 milhões US$ 91,7 milhões em valores corrigidos, que na cotação atual é pouco mais de R$ 503 milhões.

Ele foi construído em Hamburgo, na Alemanha, batizado oficialmente de Santos Dumont, tem capacidade para até 40 passageiros e pertence ao Grupo de Transporte Especial (GTE), unidade da FAB responsável pela realização das missões solicitadas pelo Planalto.

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Paulo Guedes

O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, ao comemorar a elevação do rating do Brasil pela Moody’s para um patamar abaixo do grau de investimento, disse que o Brasil “vai bem” e que ninguém sente falta do “Posto Ipiranga”, que “dizia resolver tudo”. Sua fala faz referência ao apelido que o ex-presidente Jair Bolsonaro deu ao seu ministro da Economia, Paulo Guedes.

“No governo anterior tinha um ‘Posto Ipiranga’ que dizia resolver tudo. Mas ninguém sente falta do ‘Posto Ipiranga'”, afirmou Viana.

Ele exaltou a decisão da Moody’s, alegando ser o reconhecimento da agência de classificação de risco à melhora da economia brasileira.

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Segundo ele, muita gente não entende a importância de um país conseguir o selo de bom pagador das agências internacionais, mas é preciso explicar que o “investment grade” é importante porque grandes fundos internacionais, por questões de compliance, não podem investir em países sem o selo.

Viana inaugurou nesta sexta-feira, 4, o escritório da ApexBrasil na capital paulista, onde lançou o “Painel de Oportunidades de Exportação para Governos Estrangeiros”.

A cerimônia contou com as presenças do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e do ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França.

Viana, ao longo de seu discurso, disse que a ApexBrasil vai qualificar 1.825 empresas na capital e no interior paulista para exportar para governos de outros países.

Ele ressaltou a importância de São Paulo para as exportações brasileiras e criticou o governo anterior, por, segundo ele, ter virado as costas para São Paulo e reduzido a presença da ApexBrasil no Estado.

Segundo a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), estima-se que as compras governamentais representam, em média, 15% do PIB dos países. São oportunidades que, segundo a ApexBrasil, empresários brasileiros ainda não têm aproveitado em toda a sua extensão.

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Gilmar Mendes

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou a favor da a incidência de IRPJ e CSLL sobre os lucros obtidos no exterior por controladas e coligadas de empresas brasileiras.

Ele divergiu do relator, André Mendonça, que votou para negar o recurso da União por entender que a última palavra sobre o tema é do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Agora, o placar está empatado em 1 a 1.

O julgamento, realizado no plenário virtual, vai até a próxima sexta-feira, 11

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O caso concreto, que trata das controladas da Vale (VALE3) na Dinamarca, na Bélgica e em Luxemburgo, disputa R$ 22 bilhões, de acordo com o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025.

O valor contempla um ano de não recolhimento e a devolução de tributos relativos aos últimos cinco anos. Embora a ação não tenha repercussão geral, ela preocupa a União porque pode alterar a jurisprudência do Supremo, que é favorável à União desde 2013.

O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) apurou que tramitam cerca de 40 ações na Justiça sobre o tema.

A Corte discute se o artigo 7º de tratados firmados pelo Brasil com outros países para evitar a bitributação impede a Receita Federal de cobrar IRPJ e CSLL sobre lucros auferidos por controladas de empresas brasileiras localizadas em território estrangeiro.

Os tratados estabelecem que os lucros devem ser tributados no país de localização da controlada, exceto se houver um estabelecimento permanente no Brasil.

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) defende que o lucro é da controladora com sede no Brasil, independentemente de os valores terem sido distribuídos, e não da controlada no exterior. Por isso, de acordo com a União, a regra do tratado internacional não se aplica.

A discussão tem gerado posições controversas na Justiça desde uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, segundo a PGFN, contraria precedentes do STF que permitem a tributação dos lucros de controladas no exterior.

Parte da Justiça Federal têm aplicado a posição do STJ como um precedente válido. Já no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), a União tem vencido por voto de qualidade.

“Quem está sendo tributado é a empresa investidora brasileira, relativamente aos rendimentos auferidos por meio de um investimento no exterior. Ainda que essa mesma renda seja objeto de tributação pela jurisdição onde a entidade estrangeira encontra-se localizada, estar-se-ia diante de mera dupla tributação econômica, diante da diversidade de sujeitos”, afirmou Gilmar em seu voto.

(Com Estadão Conteúdo)

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Pessoa esnobe impressionar

Muitas pessoas compram roupas não porque precisam substituir as que já têm, mas apenas para impressionar os outros. Outras compram o último modelo de automóvel não porque necessitam substituir o atual, mas para impressionar os outros. E também compram – ou alugam – casas e apartamentos maiores não porque precisam de espaços maiores, mas tão somente para impressionar os outros.

Em todos esses casos, geralmente as pessoas se preocupam em impressionar pessoas que mal conhecem. Ou, pior, que simplesmente não conhecem. Com isso, perdem não só dinheiro, que poderia ser gasto em coisas mais úteis, como também tempo, que poderia ser gasto em atividades mais gratificantes. Isso sem falar em energia, que poderia ser aproveitada para fins mais nobres.

Então aqui está uma dica que poderá fazer você economizar muito dinheiro. Essa dica se resume a seis palavras, que, interligadas, formam a seguinte frase: pare de tentar impressionar os outros. Quando você compra apenas para chamar a atenção de pessoas desconhecidas, para impressionar seus colegas de trabalho ou para chamar a atenção de seus vizinhos de condomínio, você está comprando por motivações erradas.

Não há nada de errado com a compra em si. Afinal, as compras podem ter sido realizadas para te recompensar por algo que você tanto almejava, e sobre isso inclusive já lancei meu olhar no artigo “Você compra para compensar ou para recompensar?”. O problema está localizado na finalidade da compra.

Infelizmente, vivemos numa sociedade dominada pela aparência, onde as pessoas querem ser valorizadas por aquilo que têm e não por aquilo que são. Quanto mais têm, mais chamam a atenção e mais aparentam ser pessoas bem-sucedidas. Afinal, se têm alguma coisa, é porque a compraram com dinheiro.

Ninguém nota você

O que você não percebeu ainda é que no mundo há tanta gente querendo também te impressionar que elas mal notarão seus esforços em tentar impressioná-las. Não seja mais uma pessoa a figurar de modo passivo nesse círculo vicioso de completa futilidade. Impressione as pessoas pelo que você é e não pelo que você possui.

Foque seus esforços, concentre seu tempo e desenvolva suas habilidades na construção e transmissão de valores intangíveis, que o dinheiro não pode comprar: relacionamentos, caráter, honestidade, paixão por fazer aquilo que gosta, solidariedade, bondade, amor, compaixão, etc. O leque é virtualmente infinito e depende apenas de você – e não daquilo que você tem no bolso. Desenvolva comportamentos positivos e seja lembrado pelas atividades que você realiza, não pelas coisas que você adquire.

No mundo, há opiniões que importam e opiniões que não importam. Você deve se concentrar no primeiro grupo, não no segundo. O problema é que as pessoas tentam impressionar os outros que se situam no segundo grupo. Raramente você vê um marido ou esposa que compra o carro apenas para impressionar o seu cônjuge.

Ele quer impressionar os vizinhos, colegas de trabalho, mas principalmente ele quer impressionar quem o vê no trânsito. Será que a opinião de todo mundo importa? É claro que não. Da mesma forma, a pessoa que compra roupas apenas para impressionar quem a vê andando na rua, estará gastando dinheiro à toa, pois a opinião das pessoas que estão na rua pouco importarão para ela.

Não centralize sua vida nas coisas que compra apenas para impressionar os outros, mas sim nos valores que podem influenciar positivamente a vida de todas as pessoas ao seu redor. Pense mais como um investidor, preencha sua vida com mais sentido e menos coisas.

E, quando for preenchê-la com bens, que seja um preenchimento conectado aos seus valores, feito de um modo equilibrado e para fins proveitosos – e não apenas para tentar impressionar os outros. Porque, afinal, eles já estão ocupados demais tentando te impressionar. Agindo assim, a sua vida fica mais leve. E o seu bolso também.

É isso aí! Um grande abraço e que Deus os abençoe!

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Ericsson

A Ericsson que acaba de completar 100 anos de atuação no Brasil vai abrir em 2025 uma nova empresa no País, com a atuação totalmente voltada para a oferta de produtos e serviços para redes privativas segmento que representa uma das maiores apostas da indústria de telecomunicações para ampliar suas fontes de receitas.

O novo negócio da multinacional sueca por aqui ficará a cargo da Ericsson Enterprise Wireless Solutions (EEWS), subsidiária do grupo que já atua em outros países, como Estados Unidos, México e partes da Europa. Essa empresa antigamente chamava-se Craddlepoint e foi comprada pela Ericsson em 2020 pela quantia de US$ 1,1 bilhão.

“O seu objetivo aqui será implementar um modelo de mercado capaz de atender as operadoras em casos de usos específicos de redes”, disse o presidente da Ericsson para o Cone Sul da América Latina, Rodrigo Dienstmann.

As redes privativas são redes de internet que atendem a demandas customizadas de empresas, como atividades dentro de fábricas, exploração de minas, logística de transportes, agropecuária, entre outros setores produtivos.

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Essas operações têm necessidades particulares, como a cobertura de internet em áreas extensas ou a segurança reforçada contra interrupção do sinal. Daí as empresas contratam equipamentos e serviços sob demanda.

A expectativa é de um impulso no mercado de redes privativas ao redor do mundo nos próximos anos, uma vez que a chegada do sinal 5G permite conexões mais rápidas e com menor tempo de resposta entre os dispositivos – características fundamentais para uso de drones, veículos, robôs industriais.

A Ericsson já trabalha com redes privativas no Brasil. A empresa forneceu, por exemplo os equipamentos para a rede privativa 5G da Nestlé, em Caçapava (SP), em um projeto que também envolveu a Embratel – conforme mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Segundo Dienstmann, a chegada da EEWS ao Brasil vai permitir uma atuação mais focada no segmento.

“O negócio tradicional da Ericsson é de grandes contratos de fornecimento de equipamentos para as operadoras, com valores na faixa de centenas de milhões de dólares. Já o novo negócio terá um número muito maior de contratos, espalhados em várias operações, embora com valor individual menor”, disse.

Dienstmann acrescentou que o grupo vai reforçar a prospecção de novos negócios, o que será feito em parceria com as operadoras de internet. O objetivo é desenvolver soluções específicas para as atividades dos setores produtivos.

O executivo acrescentou que o maior desafio de crescimento para esses mercado ainda é a oferta de dispositivos industriais que já captem o 5G, mas isso tende a mudar pouco a pouco.

“No mundo, as redes privadas estão no começo do ciclo. Esse mercado está em desenvolvimento”.

No Brasil, corporações como Gerdau, Stellantis e Weg também já têm projetos com 5G em conjunto com as fornecedoras da tecnologia Ericsson, Nokia, Huawei, Embratel, IBM, NTT, entre outras.

(Com Estadão Conteúdo)

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Debêntures

O mercado de debêntures incentivadas está no auge. Além do boom da renda fixa nesses últimos anos, investidores têm mostrado um interesse maior por esses títulos de dívidas por alguns motivos: 

-são isentos de imposto de renda sobre o rendimento; 

-ganharam espaço após restrições sobre outros títulos isentos, como LCIs, LCAs, CRIs e CRAs. 

O resultado desse combo é um cenário aquecido em ofertas e captações e com perspectivas de mais crescimento para os próximos anos. 

O que são debêntures incentivadas?

Regulamentadas pela Lei 12.431/2011, debêntures incentivadas são títulos de renda fixa privados emitidos por empresas que buscam captar recursos no mercado de capitais para financiar seus projetos de infraestrutura. 

Esses projetos são submetidos ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, de forma individual para cada uma das secretarias envolvidas, que aprovam a emissão das debêntures com os incentivos da lei. 

O financiamento via debêntures incentivadas contempla principalmente os setores de mobilidade urbana, energia e saneamento básico. 

Como o principal atrativo é a isenção da tributação, esses títulos costumam atrair principalmente investidores pessoa física. 

Debêntures incentivadas e o salto no volume de emissões

Um levantamento da Quantum puxou o histórico de emissões de debêntures incentivadas dos últimos cinco anos. 

Os dados mostram como as ofertas do mercado saltaram desde 2019. 

Comparando os primeiros semestres de 2019 e 2024, notamos um salto de 385% nas emissões. De R$ 16,03 bilhões, o volume total da indústria atingiu os R$ 77,78 bilhões entre janeiro e junho deste ano. 

Veja: 

Debêntures
(Imagem: Quantum finance)

O Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou no início do ano restrições para algumas modalidades de títulos isentos de imposto de renda. 

Os limites impostos pelo governo chegaram em um momento que o estoque de LCIs, LCAs, CRIs, CRAs e LIGs atingiu R$ 1 trilhão. 

O efeito disso foi a migração de parte dos investimentos aplicados nesses papéis para as debêntures incentivadas. 

Além de terem um potencial de retorno mais alto em relação a outras modalidades, as debêntures incentivadas cresceram como uma alternativa para diversificação dentro das carteiras. 

Maiores emissores de debêntures incentivadas

Nosso levantamento também listou os principais emissores em cada semestre de 2019 a 2024. 

O estudo inclui nomes como Petrobras (PETR4),Rumo (RAIL3), Eneva (ENEV3) e Engie Brasil (EGIE3) e ofertas que chegam a superar R$ 9 bilhões – volume emitido pela CCR (CCRO3) Rio SP no primeiro semestre deste ano. 

Principais emissores de debêntures incentivadas 
Semestre Principal emissor Volume 
2019.1 REDE DOR SAO LUIZ S.A.  R$       3.198.350.000,00  
2019.2 PETROLEO BRASILEIRO S.A. PETROBRAS  R$       3.008.009.000,00  
2020.1 RUMO S.A.  R$           800.000.000,00  
2020.2 CESP – COMPANHIA ENERGETICA DE SAO PAULO  R$       1.500.000.000,00  
2021.1 TIM S.A.  R$       1.600.000.000,00  
2021.2 UTE GNA I GERACAO DE ENERGIA S.A.  R$       1.800.000.000,00  
2022.1 AEGEA SANEAMENTO E PARTICIPACOES S.A.  R$       2.780.000.000,00  
2022.2 ENEVA S.A.  R$       3.090.000.000,00  
2023.1 IGUA RIO DE JANEIRO S.A.  R$       3.800.000.000,00  
2023.2 ENGIE BRASIL ENERGIA S.A.  R$       7.500.000.000,00  
2024.1 CONCESSIONARIA DO SISTEMA RODOVIARIO RIO – SAO PAULO S.A.  R$       9.406.250.000,00 

Fonte: Quantum Finance 

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Mercedes Benz

O Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15) condenou a Mercedes-Benz Brasil a pagar R$ 40 milhões por danos morais coletivos cometidos contra operários da fábrica de Campinas, no interior do Estado de São Paulo, que ocorriam desde 2015, segundo a decisão judicial. Ainda cabe recurso da decisão ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).

A empresa foi acusada de assédio moral em situações que envolviam diversos funcionários com deficiências físicas ou negras, além de egressos do sistema penitenciário.

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Procurada na manhã desta sexta-feira, 4, a Mercedes-Benz Brasil enviou a seguinte nota: “A empresa não comenta processos que estejam em andamento e reforça que adota todas as medidas de respeito, proteção, saúde e segurança de seus trabalhadores.”

Questionada, a empresa não informou se irá recorrer ou não.

A decisão, do dia 24 de setembro, é da 11ª Câmara do Tribunal Regional de Trabalho da 15ª Região. O relator do caso é o desembargador Luís Henrique Rafael, juiz relator de um recurso proposto tanto pela empresa quanto pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico e Eletrônico e de Fibra Óptica de Campinas, Americana e Indaiatuba. O dois queriam reformar uma decisão anterior, em um processo que tramita desde 2019.

Além de manter o valor da indenização, que será revertida para uma instituição indicada pelo Ministério Público do Trabalho, o desembargador impôs que, em caso de descumprimento, a Mercedes é obrigada a pagar a multa de R$ 100 mil por trabalhador vítima de assédio moral ou discriminação, ou multa diária de R$ 10 mil.

A empresa alegou no recurso que se tratava de “fatos isolados”, o que foi rechaçado pelo juiz. “Aceitar as práticas incontroversamente realizadas como “fatos isolados”, como defende a recorrida, representaria grave retrocesso social”, diz, em um trecho do seu voto.

Desembargador cita ‘culto ao capacitismo’

A ação cita trechos de depoimentos de algumas das testemunhas. Muitos funcionários dizem que seus superiores os classificaram como “divergentes” e realocados para funções consideradas menores. Um dos casos é de um trabalhador, empregado pela empresa entre 4 de dezembro de 1990 a 10 de outubro de 1996, que foi reintegrado em 6 de abril de 2004 após o reconhecimento de uma doença ocupacional. Inicialmente, trabalhou como pintor, mas após sua reintegração, foi realocado para funções consideradas “divergentes”, como ajudante no almoxarifado. Por vezes, lavava carros e fazia entregas.

Outro trabalhador era chamado por seu supervisor, de acordo com a ação, de “mau elemento” em reuniões que contavam com a presença de outros colegas. Depois de voltar de um período de afastamento por doença, também foi colocado para fazer outras funções ou mesmo ficar sem fazer nada de forma forçada.

As denúncias indicam também que um líder proferia xingamentos a trabalhadores que voltavam ao trabalho após licença médica. As palavras usadas por ele, segundo a denúncia, incluíam as expressões “negro”, “aleijado” e “vagabundo”.

O supervisor dizia ainda que eles não gostavam de trabalhar. O termo “vagabundos” também era usado por uma médica do trabalho da Mercedes, conforme descrito na ação.

Os depoimentos colhidos pelo sindicato e encaminhados ao Ministério Público do Trabalho informam ainda que o RH da empresa era procurado pelos funcionários. Entretanto, o órgão não encaminhou as denúncias para o compliance da empresa, o que dificultava a investigação interna.

“Verifica-se no comportamento reiterado da recorrida e seus prepostos verdadeiro culto ao ‘capacitismo’ [preconceito contra as pessoas com deficiência, em que se julga que elas não são capazes ou são inferiores], pretendendo estabelecer quais são os corpos adequados e suas possibilidades, assim como quais não são”, escreveu o desembargador no seu voto.

A ação ainda determina que a empresa tome 12 medidas. Elas incluem a proibição de práticas vexatórias, discriminatórias ou humilhantes por parte dos superiores, incluindo xingamentos, apelidos ofensivos, castigos jocosos, rótulos depreciativos, ridicularização, comparações desfavoráveis, metas irrazoáveis, intimidação, instigação de discórdia, ameaças por doença, pressão psicológica e coação.

Essas mesmas medidas também devem incluir os empregados que retornam de reabilitação previdenciária ou egressos do sistema penitenciário. A ação cita que a empresa deve impedir práticas discriminatórias relacionadas a estética, raça, origem, etnia ou doenças.

Deve também criar um programa com diagnóstico do ambiente de trabalho, e realizar palestras semestrais sobre discriminação e assédio moral, além de monitorar os assediadores e adotar práticas para evitar que gestores fomentem assédio moral contra seus subordinados.

(Com Conteúdo Estadão)

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Ricardo Nunes

Para analistas ouvidos pelo Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o atual prefeito e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) foi quem perdeu o debate promovido pela TV Globo na noite de quinta-feira, 3.

Atacado por todos os outros candidatos, o emedebista manteve-se na defensiva durante o encontro e perdeu protagonismo para seus principais adversários, Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB).

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A mais recente pesquisa Datafolha divulgada na tarde de quinta aponta uma leve vantagem do psolista com 26%. Nunes caiu acima da margem de erro de dois pontos, de 27% para 24% e empatou numericamente com o ex-coach, que cresceu de 21% para 24%.

Nesse sentido, o prefeito precisava demonstrar segurança ao defender sua gestão diante de questionamentos dos concorrentes.

Porém, de acordo com o cientista político e professor Carlos Melo, do Centro de Políticas Públicas do Insper, o emedebista permaneceu acuado e apático.

“Quem perdeu foi o Ricardo Nunes, que teve de ficar na defensiva o tempo todo e em vários momentos foi até desprezado. Faltou brilho”, disse Melo. “Com relação ainda a quem perdeu, o Marçal foi obrigado a ser o que ele nunca foi durante a campanha toda por conta da rejeição. Me pergunto se não seria tarde demais”, ponderou.

Ainda segundo a pesquisa, o ex-coach detém o maior índice de rejeição entre os postulantes ao Palácio do Anhangabaú, com 53% de paulistanos que não votariam nele de jeito nenhum.

Em seguida, aparecem José Luiz Datena (PSDB) com 39% e Boulos com 38%. Nunes tem apenas 23%.

Nesse sentido, os vencedores do debate seriam o deputado federal do PSOL e a candidata Tabata Amaral (PSB). “Eles foram muito bem, foram programáticos.

O Boulos deu uma incitada no Nunes, porque interessava a ele enfraquecer o prefeito. Tabata continuou sendo propositiva e incisiva”, explicou o professor.

Boulos exibir exame toxicológico foi importante

De acordo com o cientista político e professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e da Fundação Escola de Sociologia de São Paulo (FESPSP), Paulo Niccoli Ramirez, o fato de Guilherme Boulos mostrar o exame toxicológico na parte final do debate foi simbolicamente importante.

“Ele rompeu qualquer preconceito contra ele sobre uso de cocaína, por ele ser de esquerda”, explicou.

Ramirez também destacou que o movimento deve dar fôlego ao deputado federal nesses dias finais antes do primeiro turno, quando não há propaganda eleitoral televisiva, frente ao ex-coach, que domina o engajamento nas redes sociais.

Dessa forma, Ricardo Nunes também estaria em desvantagem, porque ele é o mais fraco entre os líderes no ambiente digital.

Já Carlos Melo acredita que a estratégia foi preventiva. “Parece que havia uma apreensão sobre o que Pablo Marçal poderia fazer no último debate sem que houvesse tempo de Boulos reagir”, explicou.

“Ele poderia ter perguntado para Marçal se ele iria apresentar provas sobre as acusações que fez, mas preferiu apresentar o ônus da prova de uma vez”, afirmou Melo.

“Ele tomou uma reprimenda, mas eu diria que ficou barato. Boulos poderia ter sido advertido e perdido tempo. Então, foi algo satisfatório.”

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(Com Estadão Conteúdo)

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Referendo

O primeiro turno das eleições municipais também será utilizado pela Justiça Eleitoral para a realização de consultas populares.

No próximo domingo (6), além de escolher prefeitos e vereadores, os eleitores de cinco municípios deverão opinar sobre assuntos que envolvem suas localidades.

As consultas populares serão realizadas em duas capitais, Belo Horizonte e São Luís, e nos municípios de Dois Lajeados (RS), Governador Edison Lobão (MA) e São Luiz (RR).

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Na capital mineira, os eleitores vão decidir sobre a aprovação da nova bandeira da cidade. A ordem de votação na urna eletrônica será a seguinte: o eleitor vota para vereador. Em seguida, para prefeito. 

Na última etapa, o eleitor opinará no referendo. Aparecerá na urna eletrônica a pergunta da consulta: “Você aprova a alteração da bandeira de Belo Horizonte?

Para aprovar a troca, o eleitor deverá digitar o número 1 para SIM ou 2 para NÃO, além da tecla verde para confirmar.

Durante a consulta, os eleitores também poderão votar em branco.

Em São Luís, os eleitores terão que opinar sobre o passe livre estudantil no transporte público. A tecla 1 da urna equivale à resposta SIM. Para se manifestar de forma contrária (NÃO), basta digitar 2. Após a escolha, a tecla verde deve ser acionada para confirmar.  

No município de Governador Edison Lobão, a decisão será sobre a mudança do nome da cidade para Ribeirãozinho do Maranhão. A forma de escolha também será a mesma: tecla 1 para SIM, tecla 2 para NÃO e confirma.

No Rio Grande do Sul, os eleitores de Dois Lajeados vão decidir sobre o local de construção do centro administrativo do governo.

Em São Luiz (RR), o eleitorado vai opinar sobre a mudança do nome do município para São Luiz do Anauá.

O primeiro turno das eleições será no domingo (6). O segundo turno poderá ser realizado em 27 de outubro em 103 municípios com mais de 200 mil eleitores, nos quais nenhum dos candidatos à prefeitura atingir mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no primeiro turno.

Referendo e plebiscito

A capital maranhense e os municípios de Governador Edison Lobão (MA), São Luiz (RR) e Dois Lajeados (RS) vão realizar plebiscitos. Em Belo Horizonte ocorrerá um referendo.

Os referendos e os plebiscitos são dois tipos de consultas populares. No plebiscito, a população é consultada antes da implementação de uma lei sobre o tema que está em discussão. Com o referendo, o eleitorado pode confirmar ou rejeitar uma lei aprovada pelo Legislativo.

(Com Agência Brasil)

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Perfil de Elon Musk no X

A plataforma de mídia social X, de propriedade de Elon Musk, deu um passo importante para retomar suas operações no Brasil após o pagamento de multas impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a Reuters, a empresa quitou as pendências financeiras e fará um novo pedido para voltar a operar no país. O montante das multas, que somam aproximadamente R$ 28,6 milhões, foi pago após o desbloqueio de suas contas, conforme decisão do Banco Central.

De acordo com o Metrópoles, os advogados da X confirmaram o pagamento das multas impostas pelo ministro Alexandre de Moraes. Entre as penalidades, destaca-se uma multa de R$ 18,3 milhões, aplicada à própria plataforma, além de uma de R$ 10 milhões e outra de R$ 300 mil contra sua representante legal no Brasil, Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição.

Após receber o documento, Moraes determinou à Secretaria Judiciária do STF que certifique o pagamento da multa. Em seguida, o ministro deve avaliar o pedido de desbloqueio. Acompanhe o andamento do processo aqui.

A empresa Starlink, também de Musk, foi envolvida no bloqueio das contas, mas não precisou se manifestar expressamente sobre o pagamento das multas, uma vez que a X arcou com o valor total utilizando recursos próprios vindos do exterior.

Ministro Alexandre de Moraes em sessão plenária do STF
Ministro Alexandre de Moraes em sessão plenária do STF

Desbloqueio imediato

Na petição ao STF, a X afirmou que o bloqueio inicial foi causado por uma atualização no sistema e não por desobediência deliberada às ordens judiciais. O documento, que deve ser protocolado ainda nesta sexta-feira, pedirá o desbloqueio imediato da plataforma no Brasil.

Em 27 de setembro, o ministro Alexandre de Moraes impôs novas medidas para a retomada das operações da X, negando, naquele momento, um pedido da empresa para que o retorno fosse imediato. A expectativa agora é que, com o pagamento das multas, o STF avalie o novo pedido de reativação da plataforma no país.

Esse movimento ocorre após uma série de decisões judiciais envolvendo a X, que foi penalizada por descumprir ordens da Justiça brasileira relacionadas ao combate à disseminação de desinformação e discursos de ódio. Com a regularização das multas, a plataforma tenta normalizar sua atuação no Brasil, um mercado de grande importância para a rede social.

As operações da X e da Starlink no Brasil enfrentaram um impasse após os bloqueios, que incluíam também a restrição das contas da empresa no país. O pagamento das multas representa um esforço da empresa de Musk para restabelecer sua presença no mercado brasileiro e resolver suas pendências com o STF.

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Urna eletrônica

Antes de começar a votação, no dia da eleição, a urna eletrônica de cada seção eleitoral emite um documento informando que não existe voto registrado no equipamento. Essa espécie de relatório se chama zerésima e sua impressão é autorizada pelo presidente da mesa receptora de votos, após a inicialização da urna.

O procedimento está previsto na Resolução TSE nº 23.611/2019.  

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Esse é um dos vários mecanismos de auditoria da Justiça Eleitoral que garante a segurança e a transparência da eleição. A votação em uma urna eletrônica só pode ser iniciada depois que a zerésima for impressa, por volta das 7h, antes de o primeiro eleitor se dirigir ao equipamento para votar.  

O procedimento é feito em cada uma das seções eleitorais, na presença de mesárias e mesários e de fiscais de partidos políticos.

O documento contém toda a identificação da urna, comprovando que nela estão registrados todos os candidatos daquele município e que não há voto computado para nenhum deles.  

O objetivo do documento é confirmar que a urna tem zero voto. É por isso que se chama zerésima.

Após a sua impressão, o presidente da seção eleitoral, as mesárias, os mesários e os fiscais dos partidos ou das coligações que estiverem presentes deverão assiná-la.

Em seguida, esse relatório ficará disponível na seção eleitoral para que seja acessado por todo o eleitorado, garantindo a transparência da votação. 

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e-Título

O eleitor que pretende votar usando o título de eleitor digital deve baixar o aplicativo e-Título até este sábado (5). 

Neste domingo (6), dia da votação, o download será suspenso pela Justiça Eleitoral para evitar instabilidade. O acesso só será retomado na segunda-feira (7). 

O aplicativo é gerido pela Justiça Eleitoral e pode ser utilizado como documento de identificação para votar e acessar o endereço do local de votação, além de permitir a realização da justificativa pela ausência na votação.

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O e-Título pode ser baixado gratuitamente nas lojas de aplicativos Apple Android. Em seguida, o usuário deve preencher os dados pessoais solicitados e validar o acesso ao aplicativo.

Para conseguir votar com o título digital, o aplicativo deve conter a biometria, a foto do eleitor e estar atualizado. 

O eleitor também poderá votar com um documento oficial com foto, como a carteira de identidade, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou carteira de trabalho. 

No dia da votação, o eleitor não poderá entrar na cabine de votação portando o aparelho celular, que deverá ser deixado com os mesários.

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Campanha na África

No último debate da corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, promovido pela TV Globo na noite desta quinta-feira, 3, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) questionou o eleitor sobre como acreditar que o influenciador Pablo Marçal (PRTB) fará “algo de concreto” em São Paulo, já que não entregou 300 casas que prometeu erguer no povoado de Camizungo, em Angola.

“O candidato Pablo Marçal, em 2019, foi em Camizungo, lá na África, numa vila em que faria 300 casas, recolheu em doações R$ 4,5 milhões, investiu R$ 1,5 milhão. Isso é o que está em matérias, colocado pela imprensa. Só fez 26 casas”, afirmou o emedebista.

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O ex-coach falou sobre o projeto em diversas ocasiões durante a campanha eleitoral, geralmente relacionadas a sua intenção de “desfavelizar” a capital paulistana, caso seja eleito.

Marçal lançou um documentário relatando a “missão” na África, em que aparece, entre outras cenas, dando água em uma garrafa plástica na boca de crianças, e discursando para a população local, prometendo prosperidade e afirmando que a oração que os moradores fizeram para Deus “será respondida”.

Nunes se referiu a reportagens que foram publicadas pela imprensa após apurações em Angola, constatando que, das 300 casas às quais o ex-coach prometeu construir para a população do vilarejo, apenas 42 foram integralmente entregues.

Segundo apurações de O Globo, Marçal começou a participar do projeto “Comunidade Sustentável de Camizungo” em 2019, integrando a ONG cristã Atos, do pastor brasileiro Itamar de Almeida Vieira, que vive na região africana desde 2009.

Como consta na reportagem, Marçal promoveu leilões online para arrecadar doações, que seriam empregadas na construção de moradias, com tijolos ecológicos fabricados no próprio local.

Dos valores arrecadados, no entanto, apenas uma parte chegou ao destino. Segundo a reportagem, R$ 1,1 milhão foram empregados na construção de 26 habitações em 2019 R$ 400 mil a menos do que a quantia arrecadada no leilão eletrônico.

A justificativa teria sido a de que muitos doadores não pagaram pelos bens que arremataram.

Um segundo leilão, em 2023, teria arrecadado mais R$ 2,7 milhões, mas apenas R$ 500 mil chegaram ao vilarejo próximo a Luanda.

A explicação seria a de que bens doados e leiloados ainda não tinham sido vendidos, mas que há a expectativa que parte do dinheiro chegue à comunidade esse ano.

“Se não conseguiu fazer lá na África, e até pode ter tido a boa intenção de fazer, não estou tirando esse mérito, para ser muito justo e muito correto. Mas se não conseguiu fazer 300 casas com as doações que recebeu lá na África, como é que vai colocar algo de concreto aqui na nossa cidade?”, questionou o atual prefeito, se dirigindo ao eleitor.

Segundo a reportagem, Marçal não é o único que integra o projeto A localidade também recebe doações e é destino de ações sociais de outros estrangeiros, que participam de programas como o que apadrinha crianças e tem como um de seus voluntários o jogador Felipe Anderson, do Palmeiras, que tem 99 “afilhados” no local.

Das 400 famílias que vivem no vilarejo, 358 aguardam a promessa da entrega das casas enquanto vivem em moraDias improvisadas, sem saneamento e energia elétrica.

O marketing sobre as doações também teria atraído mais pessoas de outras localidades para a região, na esperança de serem contempladas com moradias, o que tem causado problemas de infraestrutura no local.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Praça do Relógio, na USP em São Pauo

O ranking QS World University Rankings: Latin America & The Caribbean 2025, divulgado nesta semana, destaca as melhores universidades da América Latina e Caribe, com grande destaque para as instituições brasileiras. A Universidade de São Paulo (USP) mantém a liderança pelo segundo ano consecutivo, demonstrando um forte desempenho em métricas como Reputação Acadêmica, Rede Internacional de Pesquisa e Artigos por Docente. A USP é vista como referência em educação e pesquisa na região, consolidando sua posição como a melhor universidade da América Latina.

A Pontificia Universidad Católica de Chile (UC) ocupa o segundo lugar, seguida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que mantém o terceiro lugar, reforçando a força do Brasil no cenário acadêmico regional. Já o Tecnológico de Monterrey, do México, figura na quarta posição. Essas instituições se destacam pela qualidade de ensino, relevância em pesquisa e inovação, além de parcerias internacionais que impulsionam seu impacto global.

UFRJ melhora

A grande surpresa no top 10 foi a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que saltou da oitava para a quinta posição. Esse avanço foi impulsionado por fortes resultados em Reputação entre Empregadores, Rede Internacional de Pesquisa e a presença de professores com doutorado. Esse crescimento destaca a capacidade da UFRJ em formar profissionais de alta qualificação e contribuir para a pesquisa acadêmica, o que a torna um dos pilares da educação superior no Brasil.

O ranking QS de 2025 incluiu um total de 437 instituições da América Latina e Caribe, o que reflete a crescente importância da região no cenário global da educação. A metodologia adotada pela QS leva em consideração fatores tradicionais, como Reputação Acadêmica, mas também adiciona métricas específicas, como o impacto digital das universidades e a presença de doutores no corpo docente, considerando os desafios regionais.

Entre as universidades brasileiras, a UNESP (Universidade Estadual Paulista) também teve um desempenho notável, subindo da décima para a oitava posição. Esse avanço foi atribuído ao aumento da Reputação Acadêmica, melhoria na Reputação entre Empregadores e maior produção de artigos científicos. A UNESP, assim como outras universidades públicas brasileiras, continua sendo uma referência em pesquisa e ensino de alta qualidade.

Outro destaque brasileiro foi a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que subiu do 18º para o 16º lugar, também impulsionada por melhorias nas áreas de Reputação Acadêmica e Citações por Artigo. Essas melhorias refletem o compromisso da instituição em manter sua relevância no cenário acadêmico regional e global.

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também subiu uma posição, de 14º para 13º lugar. A UFMG se destacou por sua crescente reputação entre empregadores e a produção científica de alto impacto, refletida no aumento de citações por artigo. Esse avanço reforça o papel da UFMG como uma das principais universidades brasileiras e latino-americanas.

Além dos destaques brasileiros, o ranking de 2025 trouxe novidades com a entrada de 14 novas instituições da América Latina e Caribe. Entre elas, a Universidad Rafael Landívar, da Guatemala, foi a nova participante com o melhor desempenho, ocupando a faixa de 171º a 180º lugar. A entrada de novas universidades no ranking mostra a diversidade e o dinamismo do setor educacional na região.

Unip avança em pesquisa

No Brasil, a Universidade Paulista (UNIP) registrou um avanço importante na categoria de Citações por Artigo, subindo cinco posições. Já a Universidade Federal de Goiás (UFG) foi a instituição brasileira que mais melhorou em impacto digital, subindo 12 posições no critério de impacto na web, uma métrica que avalia a presença online das instituições.

Em termos de impacto digital, a Universidade Veracruzana, no México, também apresentou uma melhoria significativa, subindo cinco posições. Esse indicador é cada vez mais importante, já que universidades com forte presença online tendem a atrair mais estudantes internacionais e têm maior visibilidade global.

Veja o ranking das melhores universidades

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Temperatura, Calor, Quente

O mês de setembro de 2024 superou o do ano passado como o setembro mais quente desde o início da série histórica medida pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), em 1961. Este ano, o mês registrou uma temperatura média de 25,9 °C, uma alta de 1,7 °C acima da média histórica, que é de 24,2 °C.

Com esses dados, setembro deste ano é o mais quente já registrado no Brasil desde 1961, ultrapassando setembro de 2023, até então o mais quente, com 25,8 °C, ou 1,6 °C acima da média.

Inmet Calor
Climatologia no mês de setembro (1991 – 2020) e Desvio em
setembro de 2023 da temperatura média do ar, expressa em °C (Imagem: Inmet)

É importante ressaltar que, durante todo o ano de 2023, setembro foi o mês que apresentou maior desvio (diferença entre o valor registrado e a média histórica) desde 1961, assim como está sendo em 2024, porém ainda faltam mais três meses para o final do ano e a expectativa é que 2024 fique entre os cinco anos mais quentes.

AnosTemperatura Média ObservadaMédia HistóricaDesvios º C
202425,924,21,7
202325,824,21,6
202125,624,21,4
Fonte: Inmet

Regiões

Segundo Inmet, é comum, em setembro, que no centro-norte do Brasil predominem valores de temperatura média acima de 22 °C, onde os maiores valores ocorrem na Região Norte e parte da Região Nordeste, podendo ultrapassar os 28 °C.

Já na Região Sul, as temperaturas são mais amenas, com valores inferiores a 20 °C, exceto no norte do Paraná, onde as temperaturas são mais elevadas.

Neste ano, as temperaturas foram superiores a 24 °C no centro-norte do país, com predominância de desvios positivos de temperatura média na maioria do Brasil, registrando valores de 2 a 3 °C acima da média desde o sul da Região Norte, passando pelo Centro-Oeste, sul da Região Sudeste, até a Região Sul.

(Com Inmet)

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