INSS

O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) se reunirá de forma extraordinária na quinta-feira, 8, das 14h30 às 17 horas para avaliar, dentre outras pautas, o teto de juros para o empréstimo do consignado para beneficiários do INSS que está parado em 1,66% ao mês desde junho de 2024, como antecipou o Broadcast.

O CNPS deve elevar este patamar amanhã.

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O encontro foi marcado em função de o Banco Central ter elevado a taxa Selic em 12,25% ao ano em dezembro, segundo apurou a reportagem.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), os bancos estão com rentabilidade negativa em todos os públicos do crédito consignado do INSS, o que tem reduzido o volume mensal de concessões.

Após a alta da Selic, o teto de juros da modalidade deixou de cobrir os custos de distribuição através dos correspondentes bancários, e executivos do setor avaliam que a oferta via canais próprios está ameaçada.

Bancos como Bradesco, Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Pan, BMG e Paraná Banco chegaram a interromper a oferta do consignado via correspondentes.

O teto é fixado pelo CNPS, que conta com 15 membros, sendo 6 do governo, todos ligados à pasta da Previdência.

Desde o ano passado, o teto passou por oito cortes, e o CNPS ainda não havia debatido uma possível alta diante da elevação da Selic.

(Com Estadão Conteúdo)

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Extração de Petróleo

Os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram queda de 959 mil barris, a 414,642 milhões de barris na semana passada, informou o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país.

Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam queda mais acentuada, de 1 milhão de barris.

Os estoques de gasolina, entretanto, tiveram alta de 6,33 milhões de barris, a 237,714 milhões de barris, enquanto a projeção era de ampliação de 500 mil barris.

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Já os de destilados subiram 6,071 milhões de barris, a 128,938 milhões de barris, quando a previsão era alta de 200 mil barris

A taxa de utilização da capacidade das refinarias subiu de 92,7% para 93,3%, ante a previsão de 92,4%.

Os estoques de petróleo no centro de distribuição de Cushing tiveram queda de 2,502 milhões de barris, a 20,038 milhões de barris.

A produção média diária de petróleo caiu a 13,563 milhões de barris na semana.

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Indústria

A indústria brasileira chegou a novembro de 2024 operando 1,8% acima do patamar de fevereiro de 2020: 11 das 25 atividades investigadas estão operando em nível superior ao pré-crise sanitária.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em novembro de 2024, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de outros equipamentos de transporte (25,5%), máquinas e equipamentos (15,2%), fumo (12,6%) e derivados do petróleo (6,8%).

No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar pré-pandemia são móveis (-23,0%), vestuário e acessórios (-21,7%), manutenção e reparação de máquinas e equipamentos (-15,5%), couro e calçados (-14,9%) e produtos diversos (-14,8%)

Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 11,6% acima do nível de fevereiro de 2020. A fabricação de bens intermediários está 5,5% acima do pré-covid.

Os bens duráveis estão 6,4% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 5,6% aquém do patamar de fevereiro de 2020.

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Lula, Pix

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta quarta-feira, 8, que a oferta de crédito é um dos motivos para a economia brasileira estar crescendo.

Ele deu a declaração no Palácio do Planalto em ato alusivo aos dois anos dos ataques às sedes dos Poderes em 8 de janeiro de 2023.

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“Um dos sucessos da economia brasileira é a quantidade de microcrédito que está acontecendo nesse País. E nós queremos que aconteça mais crédito, porque quando o dinheiro começa a circular na mão de todos, de todos de verdade, o País começa a ficar rico. Quando o dinheiro fica concentrado na mão de poucos o resultado é miséria”, declarou o presidente da República.

Lula também fez agradecimentos aos presidentes dos bancos estatais e ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

As falas sobre a necessidade de fazer dinheiro circular são comuns nos discursos do presidente da República.

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Carros, veículos

As vendas de veículos novos no País tiveram crescimento de 14,2% em 2024, chegando a 2,63 milhões de unidades, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira, 8, pela Fenabrave, a entidade que representa as concessionárias.

Na esteira da expansão do crédito, da renda e do emprego, o resultado superou as previsões iniciais tanto da Fenabrave, que começou 2024 traçando crescimento de 12%, quanto das montadoras, representadas pela Anfavea, cuja primeira projeção, de alta de 6,1%, foi ainda mais modesta.

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As entregas às locadoras, que compraram um a cada quatro carros vendidos no ano passado, também sustentaram o desempenho positivo.

Embora tenha voltado a experimentar níveis mensais de antes da pandemia durante o segundo semestre, o mercado terminou 2024 5,5% abaixo do volume de 2019.

Para 2025, as projeções anunciadas nesta quarta pela Fenabrave apontam a um crescimento de 5% do mercado, para 2,77 milhões de unidades.

No mês passado, a Anfavea divulgou previsão um pouco mais otimista, de mais de 2,8 milhões de veículos em 2025, o que, se confirmado, será o maior número em 11 anos.

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Os prognósticos levam em conta a tendência de desaceleração do crescimento em razão do aumento dos juros.

Somente em dezembro, as vendas subiram 3,6% no comparativo com o mesmo mês de 2023, somando 257,4 mil unidades, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. Foi o melhor dezembro em cinco anos. Frente a novembro, a alta foi de 1,6%.

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O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), afirmou nas redes sociais que recebeu um convite para a posse de Donald Trump no próximo dia 20 de janeiro.

No X, Bolsonaro escreveu: “Muito honrado em receber do Presidente dos EUA, Donald Trump, convite para a sua posse e de seu Vice-Presidente J.D. Vance, no próximo dia 20 de janeiro. Agradeço a meu filho, o Deputado Federal Eduardo Bolsonaro, pelo excelente trabalho nesta relação com a família do Presidente Donald J. Trump.”

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Além disso, Bolsonaro informou que seu advogado, Dr. Paulo Bueno, já solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) a devolução de seu passaporte para que ele pudesse participar do evento: “Meu advogado, Dr. Paulo Bueno, já encaminhou para o ministro Alexandre de Moraes pedido para eu reaver meu passaporte e assim poder atender a este honroso e importante evento histórico.”

Bolsonaro, atualmente inelegível, teve que entregar seu passaporte em fevereiro do ano passado por ordem do STF em meio à operação da Polícia Federal Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim), que apura a organização criminosa responsável por atuar em tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.

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Ibovespa B3

A possibilidade de imposição de tarifas pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, volta a ganhar força. Desta forma, os índices de ações norte-americanos caem e contaminam o Ibovespa (IBOV) na sessão desta quarta-feira, 8.

Assim, até o fechamento pode interromper uma sequência de duas elevações seguidas, após ter caído à menor marca em cerca de dois anos na sexta-feira. Ontem, o Ibovespa fechou em alta de 0,95%, aos 121.162,66 pontos.

Após ir à máxima em 121.160,25 pontos, o Ibovespa voltou a cair para o nível dos 119 mil pontos por volta das 11 horas. Assim, retorna para o negativo em janeiro e recua em quase toda a carteira, diferentemente do visto na véspera.

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Ao mesmo tempo, o dólar retoma a trajetória de alta e a curva de juros está abrindo, seguindo a ponta longa nos Estados Unidos, pontua Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research.

“Nem noticias positivas conseguem evitar a queda. O técnico está muito desfavorável”, diz Larissa Quaresma, ao citar o leve aumento nas cotações do petróleo que não impede queda nas ações da Petrobras entre 0,65% (PN) e 0,92% (ON).

Conforme reforça Harrison Gonçalves, sócio da CMS Invest, não há gatilhos para o Ibovespa neste momento em relação a fundamentos. “Sem triggers, só o preço chama a atenção dos gestores. Não há mudança estrutural”, diz.

Desta forma, o mercado passa por ajuste quando sobe forte, diz, completando que o tom mais protecionista de Trump deve continuar pesando no dólar.

Para a Monte Bravo, a ausência de clareza na conduta fiscal do governo brasileiro reforça a necessidade de uma postura defensiva do investidor neste momento, recomenda a primeira Carta Mensal de 2025 da corretora, enviada com exclusividade ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Segundo o documento assinado pelo estrategista-chefe da Monte Bravo, Alexandre Mathias, a política fiscal expansionista atual no Brasil exige juros reais elevados, levando o risco de um cenário pessimista se concretizar.

Neste caso, o Ibovespa cederia aos 100 mil pontos. Contudo, se prevalecer as estimativas otimistas, que levem em conta melhorias fiscais, por exemplo, o índice teria fôlego para subir até os 138 mil pontos no final de 2025.

“Não é o momento para investir em empresas alavancadas sem garantias reais relevantes, pois o custo da dívida tende a permanecer elevado por um longo período”, afirma Mathias. O ideal, sugere, é focar em companhias

Conforme Larissa Quaresma, a tendência é de um dólar forte seja pela possibilidade de uma gestão de Donald Trump mais protecionista, com mais tarifárias comerciais e menos impostos para empresas americanas.

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Ainda hoje os investidores avaliarão a ata do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que sairá à tarde.

Mais cedo saiu a pesquisa ADP de emprego no setor privado dos EUA, que mostrou certo arrefecimento, após indicadores de atividade mais fortes do que o esperado divulgados ontem terem reduzido as apostas de mais cortes pelo banco central americano.

Ibovespa, B3
Fachada da B3, em São Paulo (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

No exterior, hoje há relatos de que Trump considera declarar uma emergência econômica nacional para fornecer justificativa legal para um grande pacote de tarifas universais sobre aliados e adversários.

Além do recuo no mercado de ações em Nova York, o petróleo arrefeceu o ritmo de alta há pouco, e o ADR da Petrobras cedia mais de 1,00% por volta das 9h30, com o da Vale recuando 0,23%.

A desvalorização ainda reflete o recuo de 0,73% do minério de ferro em Dalian, na China.

No Brasil, a produção industrial de novembro é destaque. Apesar de ter apresentado recuo em relação a outubro, de 0,6%, conforme o esperado, cresceu 1,7% no confronto interanual.

Assim, tende a reforçar a ideia de que a atividade permanece aquecida, elevando as apostas de uma Selic elevada por mais tempo, em meio ainda a incertezas fiscais.

Às 11h30, o Ibovespa cedia 0,92%, aos 120.052,07 pontos, ante recuo de 1,12%, aos 119.800,84 pontos, mínima, vindo de máxima em 121.160,25 pontos. Só cinco ações subiam, de um total de 87.

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Sede do Federal Reserve, Treasuries

As apostas de cortes em 25 pontos-base (pb) e 50 pb nos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em 2025 cresceram, enquanto para a manutenção nas taxas teve um leve recuo, após a divulgação do relatório ADP de geração de empregos no setor privado nos Estados Unidos e da divulgação do número de pedidos de auxílio-desemprego, que vieram abaixo da expectativa, mostra a ferramenta de monitoramento do CME Group.

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Pouco antes do fechamento des texto, a plataforma mostrava que a chance de o Fed manter a taxa básica no nível atual (entre 4,25% e 4,50%) até dezembro estava em 15,7%, comparado com 18,8% antes dos indicadores.

A hipótese de haver um corte de apenas 25 pontos-base seguia majoritária, a 34,6%, enquanto a aposta para redução de 50 pb aumentava a 30,8%, ante 28,9%.

Em relação à reunião deste mês, o risco de uma manutenção da taxa básica se manteve a 95,2%.

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Caderneta de poupança

As retiradas da poupança superaram os depósitos em R$ 15,44 bilhões, informou hoje (8), em Brasília, o Banco Central (BC).

Os dados constam do relatório de poupança divulgado pelo BC e mostram que, no ano passado, os brasileiros aplicaram na poupança R$ 4,17 trilhões e sacaram R$ 4, 21 trilhões. Esse é o melhor resultado nos últimos quatro anos.

Em 2023, o resultado, segundo o BC, ficou negativo em R$ 87,81 trilhões, enquanto que, em 2022 e 2021, ficou negativo em R$ 103,24 e R$ 35,5 trilhões, respectivamente.

No ano passado, a poupança registrou um rendimento de R$ 64,29 trilhões e um saldo de R$ 1,031 trilhões.

Depósitos

O relatório mostra ainda que, em dezembro do ano passado, os depósitos da caderneta de poupança superaram os saques.

No mês passado, foram aplicados R$ 400,14 bilhões. As retiradas somaram R$ 395,18 bilhões.

Com isso, a captação líquida da aplicação fechou o mês passado em R$ 4,96 bilhões e o rendimento foi de R$ 5,6 bilhões.

Previdência, Poupança
(Imagem: unsplash/ Andre Taissin)

Ainda de acordo com o BC, os recursos aplicados da caderneta em crédito imobiliário (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo – SBPE) registraram depósitos de R$ 343,25 bilhões e saques de R$ 340,57 bilhões, enquanto os valores aplicados no crédito rural atingiram R$ 56,891 bilhões e as retiradas R$ 54,605 bilhões.

Em relação à captação líquida, o relatório mostra que, em dezembro, os valores do SBPE ficaram em R$ 2,672 bilhões, enquanto os recursos aplicados no crédito rural tiveram captação líquida de R$ 2,286 bilhões.

No mês passado, a poupança rendeu R$ 4,077 bilhões e a poupança rural R$ 1,513 bilhão.

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Donald Trump X Elon Musk Facebook

A Meta (META; M1TA34) anunciou uma revisão significativa em sua política de moderação de conteúdo, encerrando seu programa de checagem de fatos por terceiros em favor de um sistema de moderação baseado na comunidade. A decisão, defendida pelo CEO Mark Zuckerberg como um movimento para promover a liberdade de expressão, gerou especulações sobre suas motivações políticas. Especialistas apontam que a mudança pode ser uma estratégia para alinhar-se a Donald Trump e Elon Musk contra regulações rígidas da União Europeia.

De acordo com a Eurasia Group, a revisão da Meta reflete uma tendência crescente no setor de tecnologia em direção à flexibilização da moderação de conteúdo. “Zuckerberg está atuando com base em suas crenças políticas, provavelmente mais próximas das de Elon Musk do que das de Nick Clegg”, afirmou Nick Reiners, especialista em geo-tecnologia da Eurasia Group. A mudança também inclui a nomeação de Joel Kaplan, ligado a grupos republicanos, como chefe de políticas globais.

A decisão de Zuckerberg também tem implicações globais, com o CEO declarando sua disposição para “trabalhar com a administração Trump” para enfrentar governos que impõem leis mais rigorosas, como a União Europeia. A legislação europeia, incluindo o Digital Services Act, tem impactado os lucros da empresa.

No Brasil, o Ministério Público Federal (MPF) solicitou esclarecimentos à Meta sobre a aplicação da nova política no país. A decisão está sendo monitorada de perto devido às polêmicas envolvendo desinformação em redes sociais na região.

Veja o que a Eurasia disse sobre a decisão de Zuckerberg

Fim do programa de checagem de fatos sinaliza mudança no foco da Meta. O sistema anterior, baseado em verificadores certificados, foi substituído por “Notas da Comunidade”, que promove uma moderação descentralizada semelhante ao modelo do X, de Elon Musk.

Alinhamento com tendências políticas conservadoras. A substituição de Nick Clegg por Joel Kaplan reflete um movimento estratégico para se aproximar de lideranças republicanas. “Isso indica uma transição para normas mais liberais de discurso”, disse Reiners.

Regulações europeias desafiam as operações da Meta. Leis como o Digital Services Act impactam significativamente os lucros da empresa, levando Zuckerberg a buscar apoio nos EUA contra essas restrições.

Trump como aliado estratégico. Zuckerberg declarou que trabalhará com a administração Trump para combater “tribunais secretos de censura” na América Latina e em outras regiões.

Impacto no consumo global de informação. O novo modelo pode aumentar a difusão de desinformação, mas também promover uma maior participação da comunidade na avaliação de conteúdos.

Nomeações polêmicas na diretoria da Meta. A inclusão de Dana White, CEO do UFC (Ultimate Fighting Championship) no conselho, reforça o movimento para ampliar alianças com setores conservadores e empresariais.

Repercussões no Brasil. O MPF está preocupado com a aplicação da nova política, considerando os desafios locais na moderação de desinformação.

“Zuckerberg e Elon Musk impõem normas ao mundo.” “É uma tentativa de alinhar padrões globais aos interesses das big techs dos EUA”, concluiu Reiners.

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Copasa

O Bradesco BBI reafirmou a recomendação neutra para as ações da Copasa (CSMG3), destacando que, embora a taxa interna de retorno (TIR) real de 13,6% seja competitiva, o potencial de ganhos está equilibrado frente aos riscos. A empresa segue como uma boa opção de curto prazo para investidores focados em dividendos, com rendimento esperado de 10,6% em 2025. O preço-alvo foi elevado de R$ 20 para R$ 25, refletindo novos cenários macroeconômicos.

Sob a gestão do governo do governador Romeu Zema, a Copasa registrou melhorias operacionais e avanços regulatórios. No entanto, a privatização da companhia ainda enfrenta desafios, devido à complexidade da coordenação política em Minas Gerais. Para os analistas Francisco Navarrete e Ricardo França, uma Copasa privatizada poderia adicionar entre 55% e 78% de valor, dependendo de melhorias regulatórias e compressão de TIR.

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Apesar das incertezas regulatórias, o Bradesco BBI avalia que o pagamento extra de dividendos com excesso de capital acumulado manterá a atratividade no curto prazo. Entretanto, o rendimento deve cair para 7,1% em 2026 e 7,4% em 2027, acompanhando a revisão tarifária prevista para dezembro de 2025.

Tópicos sobre a análise das ações da Copasa

A TIR real competitiva posiciona a Copasa como uma opção estável. Com uma taxa de 13,6%, a Copasa supera empresas como Sabesp e Copel, mas o Bradesco BBI destaca que os ganhos já estão precificados, justificando a recomendação neutra.

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Potencial de privatização aumenta o atrativo. Caso privatizada, a Copasa poderia valer entre 1,0x e 1,1x EV/RAB, representando um aumento de 55% a 78%. “A privatização depende de avanços regulatórios e melhor coordenação política”, ressaltam os analistas.

Romeu Zema, governador de Minas Gerais
Romeu Zema, governador de Minas Gerais (Imagem: Agência Minas)

Melhoria operacional sob o governo Zema. Avanços recentes incluem maior eficiência e expectativas de regulações favoráveis, como o aumento do WACC regulatório para 9,15%.

Projeção de dividendos robustos em 2025. O rendimento estimado é de 10,6%, impulsionado pelo payout de 50% e distribuição de excesso de capital, embora haja previsão de queda nos anos seguintes.

Revisão tarifária deve impactar Ebitda e lucros. A revisão prevista para 2025 trará ajustes que podem reduzir a geração de caixa e, consequentemente, a capacidade de distribuição de dividendos.

Preço-alvo revisado reflete condições macroeconômicas. O novo valor de R$ 25,00 incorpora expectativas de melhora no setor, mas não considera impactos positivos do capex na Base de Ativos Regulatórios.

Incertezas regulatórias limitam otimismo. O Bradesco BBI destaca a falta de detalhes sobre atualizações anuais no capex, que poderiam adicionar 6% a 10% no Valor Presente Líquido da companhia.

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Soja

A Terra Santa Propriedades (LAND3) teve uma redução no valor de sua avaliação de terras em 7,9% em 2024 na comparação com 2023, informou a empresa por meio de um comunicado enviado ao mercado na noite de terça-feira (7).

O laudo emitido pela S&P avaliou as propriedades da companhia (terra nua + benfeitorias) em R$ 2.755.892.273 contra um valor de R$ 2.992.951.004 em 2023,com bata-base em novembro de 2024.

Segundo a empresa, a oscilação foi influenciada majoritariamente pela queda do preço da saca de soja no mercado utilizado pela S&P quando comparado com o laudo do ano anterior.

A Terra Santa é uma empresa do setor agrícola, sendo o principal negócio da companhia o arrendamento de fazendas destinadas à produção agrícola em geral, em todo o território nacional.

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Bolsa Família

Entre 2021 e 2023, o programa de transferência de renda mínima na Califórnia, conhecido como Compton Pledge, forneceu US$ 500 mensais, em média, para 695 domicílios de baixa renda. Segundo o estudo conduzido pelo National Bureau of Economic Research (NBER), a renda mínima levou a uma redução de 13 pontos percentuais na participação de trabalhadores de meio período no mercado de trabalho, enquanto não houve impacto significativo sobre trabalhadores em tempo integral. Além disso, o estudo observou mudanças no consumo de tabaco e álcool entre os beneficiários.

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Os dados mostram que, embora os gastos gerais dos beneficiários tenham diminuído em US$ 302 por mês, a dívida média dos participantes foi reduzida em aproximadamente US$ 2.190. O programa também trouxe melhorias em indicadores de segurança habitacional, embora não tenha demonstrado avanços em bem-estar psicológico ou financeiro. A frequência dos pagamentos foi um fator determinante: transferências quinzenais aumentaram a segurança alimentar e reduziram dívidas com cartões de crédito, enquanto transferências trimestrais apresentaram menor impacto.

No Brasil, para ter direito ao Bolsa Família, a principal regra é que a renda de cada pessoa da família seja de, no máximo, R$ 218 por mês. Em 2024, foram mais de 20,86 milhões de famílias contempladas, com a transferência de aproximadamente R$ 168,3 bilhões. Além disso, uma regra de proteção permite que as famílias que tiveram aumento de renda per capita acima de R$ 218 e abaixo de meio salário mínimo, continuem no Bolsa Família por até dois anos, recebendo 50% do valor do benefício.

Veja os principais pontos do estudo sobre a renda

Trabalhadores de meio período tiveram menor participação no mercado. A renda mínima reduziu a participação desses trabalhadores em 13 pontos percentuais, refletindo a flexibilidade de ajuste entre trabalho e lazer. “Isso indica uma busca por mais tempo livre ou cuidado familiar,” aponta o NBER.

Redução de US$ 302 nos gastos mensais. Apesar de receberem transferências, os beneficiários diminuíram os gastos, sugerindo um foco em quitar dívidas em vez de consumo imediato.

Dívidas reduzidas em US$ 2.190. Participantes apresentaram queda significativa em dívidas não relacionadas à habitação, alinhada à estratégia de economizar.

Segurança habitacional melhorou. Houve uma percepção reduzida de risco de despejo, “um reflexo direto das transferências para famílias vulneráveis”, segundo o relatório.

Consumo de tabaco aumentou. O estudo usou métodos para superar o viés de respostas, constatando aumento moderado no uso de tabaco, enquanto os gastos relatados com esses produtos diminuíram.

Frequência de transferências influenciou resultados. Pagamentos quinzenais reduziram dívidas com cartão de crédito em US$ 1.074, enquanto trimestrais mostraram menor impacto.

Impactos no bem-estar psicológico foram limitados. Apesar das melhorias financeiras, não houve efeitos significativos em índices de saúde mental ou satisfação.

Desigualdade de gênero nos resultados. Mulheres relataram maior segurança financeira e menores reduções de renda, destacando diferenças importantes nos impactos.

Uso do benefício variou por contexto familiar. Mães solteiras, 22% da amostra, aumentaram horas de trabalho e renda mais que outros grupos.

Lições para políticas públicas. O estudo reforça que a frequência e o contexto das transferências influenciam os resultados, indicando ajustes necessários para programas futuros.

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China Eletrodomésticos Consumo

A China segue expandindo o escopo de seu programa de troca de bens de consumo, como forma de incentivar a economia doméstica e estimular o crescimento. A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, o principal planejador econômico do país, anunciou nesta quarta-feira, 8, que o governo incluirá mais produtos em seu programa de troca de eletrodomésticos em 2025, estendendo os subsídios estatais a fornos de micro-ondas, purificadores de água, lava-louças e panelas de arroz.

Os consumidores que comprarem novos telefones celulares, tablets e smartwatches também se qualificarão para um subsídio de 15% para produtos com preço inferior a 6.000 yuans (US$ 820). Os subsídios totais serão limitados a 1.500 (US$ 205) yuans por pessoa por ano.

Para garantir a entrega de subsídios, o governo central reservou recentemente 81 bilhões de yuans (cerca de US$ 11,3 bilhões) para o programa de troca de bens de consumo neste ano, disse Fu Jinling, funcionário do Ministério das Finanças.

A medida foi anunciada após os líderes chineses prometerem, em dezembro, tornar o impulso ao consumo uma prioridade máxima para 2025. A China tem sofrido pressão para reavivar a deprimida confiança do consumidor e o fraco consumo, o que ajudaria a compensar o impacto esperado de possíveis aumentos tarifários dos Estados Unidos.

Embora a liderança chinesa tenha sugerido que mais apoio fiscal virá para os cautelosos consumidores do país, poucos detalhes foram revelados até agora. Por ora, todos os olhares seguem voltados para a sessão legislativa anual de março, onde se espera que os legisladores aprovem um pacote de estímulo que inclui empréstimos governamentais mais agressivos.

Mercados de ações

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quarta-feira, após uma rodada de perdas em Wall Street e novas medidas chinesas de estímulo ao consumo.

Na China continental, o Xangai Composto ficou praticamente estável, com alta marginal de 0,02%, a 3.230,17 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,30%, 1.873,39 pontos, embora Pequim tenha ampliado seu programa de troca de bens de consumo, em mais uma tentativa de reavivar o crescimento da segunda maior economia do mundo.

Resto da Ásia

O índice japonês Nikkei caiu 0,26% em Tóquio, a 39.981,06 pontos, pressionado por ações de eletrônicos, enquanto o Hang Seng recuou 0,86% em Hong Kong, a 19.279,84 pontos, e o Taiex cedeu 1,03% em Taiwan, a 23.407,33 pontos.

Ontem, os mercados acionários de Nova York tiveram quedas de cerca de 0,4% a quase 2% após dados econômicos dos EUA gerarem dúvidas sobre o espaço para mais reduções dos juros básicos americanos.

Destoando na região asiática, o sul-coreano Kospi avançou 1,16% em Seul, a 2.521,05 pontos, acumulando ganhos pelo quarto pregão consecutivo. A blue chip Samsung Electronics saltou 3,43%, apesar de balanço trimestral preliminar pior do que o esperado, que há havia sido precificado.

Na Oceania, a bolsa australiana mostrou desempenho positivo pela quinta sessão consecutiva, com alta de 0,77% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.349,10 pontos.

(Com Estadão Conteúdo)

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Funcionários dos Correios fazendo coleta

Um edital lançado neste mês pelos Correios pretende selecionar ideias inovadoras que melhorem serviços e resolvam desafios nas áreas de logística, planejamento, inovação, atendimento, tratamento, transporte e distribuição.

As inscrições para o edital, chamado de 1º Ciclo de Inovação Aberta – Soluções Operacionais, ficarão abertas até o dia 2 de fevereiro.

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Segundo os Correios, poderão participar empresas, startups, universidades, pesquisadores, alunos e profissionais de tecnologia da informação.

O ciclo será dividido em três fases desafios públicos, prototipagem e teste de solução inovadora.

Durante os 30 dias do prazo para envio de propostas, serão promovidos eventos online e disponibilizados materiais de consulta para orientar os participantes.

“Este ciclo é um marco para a empresa. Estamos trazendo inovação para o coração de nossas operações e conectando nossas demandas reais às soluções tecnológicas do mercado. Isso reforça nosso compromisso em criar um ecossistema logístico mais eficiente e preparado para o futuro”, disse o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos.

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Aeroportos

O Ministério do Turismo informou que o ano de 2024 foi o melhor da história para o turismo internacional no Brasil.

O país alcançou a marca recorde de 6.657.377 turistas estrangeiros no ano, aumento de 12,6% em comparação ao ano anterior.

Os dados consolidados foram divulgados nesta terça-feira (7) pelo ministério, Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e Polícia Federal.

Somente em dezembro, 690.236 estrangeiros visitaram o Brasil, número 11,1% maior que o registrado no mesmo mês de 2023 e o terceiro melhor dezembro da série histórica.

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Os estados de São Paulo (2.207.015), Rio de Janeiro (1.513.235), Paraná (894.536) e Rio Grande do Sul (879.412) foram as principais portas de entrada dos visitantes estrangeiros em 2024.

Proporcionalmente, estados como Roraima (97%), Santa Catarina (71,7%), Bahia (52,8%) e o Pará (47,4%), que receberá a COP30 no final do ano, registraram aumentos expressivos no número de estrangeiros em seus territórios.

Os argentinos continuam liderando o volume de visitantes internacionais que chegam ao Brasil. Mais de 1.953.548 argentinos desembarcaram no país.

Os Estados Unidos ocupam a segunda posição, tendo enviado ao país 696.512 turistas. Os chilenos vêm logo atrás, com 651.776 visitas a destinos brasileiros. Já os vizinhos Paraguai e Uruguai, juntos, somaram mais de 833.412 visitantes.

“É uma alegria poder divulgar números tão positivos para o nosso país. Esse aumento reflete o nosso trabalho de promover a imagem do Brasil no exterior. Campanhas publicitárias estratégicas, estruturação dos destinos, participação em feiras internacionais, nosso escritório da ONU Turismo no Rio de Janeiro e o fortalecimento de parcerias dentro e fora do país impulsionaram nossa visibilidade, evidenciando a diversidade de experiências que o Brasil tem a oferecer, como paisagens naturais e nossa herança cultural”, disse o ministro do Turismo, Celso Sabino.

Dois em cada três turistas internacionais que chegam ao país vêm de avião, meio de transporte que permanece como principal acesso para esses visitantes. O transporte terrestre corresponde a 28,7% do total.

Aeroportos
(Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

“O crescimento no número de visitantes internacionais é uma das principais metas do Plano Nacional de Turismo (PNT) 2024-2027, que tem como objetivo consolidar o Brasil como o principal destino turístico da América do Sul. Nossa expectativa é superar a marca de 8,1 milhões de turistas estrangeiros por ano, gerando mais de US$ 8,1 bilhões em receitas e fortalecendo ainda mais a economia nacional”, completou Sabino.

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Até novembro de 2024, o valor gasto pelos turistas estrangeiros no país somou US$ 6,62 bilhões, a maior cifra registrada para meses de novembro desde 1995.

O número é 5,3% superior ao do mesmo período de 2023 (US$ 6,29 bilhões) e ultrapassa o valor de igual período em 2014 (US$ 6,30 bilhões), quando o país sediou a Copa do Mundo de Futebol.

Para 2025, o governo federal anunciou que os novos editais regionalizados do Programa de Aceleração do Turismo Internacional têm previsão de R$ 63,6 milhões em investimentos para a atração de novos voos em rotas nacionais.

A expectativa é que sejam ofertadas pelo menos 500 mil novos assentos no período de um ano. Esse número já impacta o recorde de assentos de voos internacionais para a temporada de verão 2024/2025: serão 7,48 milhões, um crescimento de 19% em comparação ao verão de 2023/2024.

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Operador de telemarketing

O Projeto de Lei 2777/24 estabelece medidas de valorização, proteção e promoção dos direitos das mulheres trabalhadoras operadoras de telemarketing. A proposta está em análise na Câmara dos Deputados.

“O setor de telemarketing  emprega milhares de pessoas, predominantemente mulheres, que atuam em condições que frequentemente expõem esses trabalhadores a altos níveis de estresse, jornadas extenuantes e riscos de saúde física e mental”, justifica a autora do texto, deputada Silvye Alves (União-GO).

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“Além disso, essas trabalhadoras enfrentam desafios, como a possibilidade de automação de suas funções e mudanças nos modelos de negócios e suas regulações, o que ameaça seus empregos”, acrescentou.

O projeto considera trabalhadoras operadoras de telemarketing aquelas que atendem usuários, oferecem serviços e produtos, prestam serviços técnicos especializados, realizam pesquisas, fazem cobrança e cadastramento de clientes, sempre via teleatendimento, seguindo roteiros para captar, reter ou recuperar clientes.

Direitos

O texto estabelece que, sem prejuízo dos direitos previstos na legislação trabalhista e nas convenções coletivas, as empresas deverão garantir aos trabalhadores do telemarketing em geral, com atenção especial às mulheres, às pessoas com deficiência e a outros grupos em desvantagem:

– jornada e intervalos de trabalho condizentes com a atividade, a saúde e a dignidade;

– atendimento de necessidades fisiológicas;

– mobiliário e condições sanitárias e ambientais de trabalho adequadas;

– capacitação em técnicas de descompressão emocional e métodos de enfrentamento do estresse;

– programas de saúde ocupacional e de prevenção de riscos ambientais;

– planos de transição para trabalhadoras e trabalhadores cujas funções estejam ameaçadas pela automação; e

– combate do assédio sexual e moral e de outras formas de violência no ambiente de trabalho.

Política

A proposta cria ainda a Política Nacional pela Valorização e Proteção das Trabalhadoras Operadoras de Telemarketing. Para orientá-la, o Ministério do Trabalho e Emprego manterá e divulgará dados sobre o mercado do telemarketing, incluindo informações sobre contratação, demissão, remuneração, condições de trabalho, gênero, idade e outros critérios relevantes.

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Os instrumentos da política incluem a constituição de mesas de diálogo entre governo, representantes das empresas e trabalhadoras para avaliar o mercado e implementar medidas preventivas; e a promoção da requalificação profissional e da empregabilidade por meio de programas federais.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Comunicação; de Defesa dos Direitos da Mulher; de Trabalho; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, a medida precisa ser aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

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Cinema

O setor cinematográfico brasileiro bateu recorde de salas de cinema em funcionamento no país. De acordo com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), em 1º de janeiro deste ano, o país tinha 3.509 salas em funcionamento, 31 a mais do que o registrado em 2019, antes da pandemia de covid-19.

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“Esse crescimento reflete um compromisso com a descentralização do acesso ao audiovisual e a inclusão cultural, com soluções de acessibilidade, alcançando pessoas com deficiência visual e auditiva. Monte Carmelo e Ponte Nova, em Minas Gerais, e Miracema, no Rio de Janeiro, ganharam suas primeiras salas, enquanto Viçosa, em Alagoas, celebrou a reabertura de um cinema que estava fechado há 30 anos”, destacou o Ministério da Cultura.

A pasta ressaltou ainda que, em 2024, 121 milhões de pessoas frequentaram as salas de cinema, e o número de espectadores de produções brasileiras dobrou em relação ao ano anterior, com destaque para o filme Ainda Estou Aqui, estrelado por Fernanda Torres, que conquistou o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Drama.

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Mark Zuckerberg

O Ministério Público Federal (MPF) anunciou que enviará um ofício à Meta (METAM1TA34), empresa responsável por Facebook, Instagram e WhatsApp, para esclarecer se as novas diretrizes anunciadas por Mark Zuckerberg, nesta terça-feira (7), serão adotadas no Brasil.

A mudança, divulgada pelo CEO da empresa, prevê o fim do programa de checagem de fatos, substituído por um sistema de “Notas da Comunidade”, semelhante ao implementado pela plataforma X, antigo Twitter, de Elon Musk.

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Zuckerberg

Segundo o CEO, as medidas são em defesa da liberdade de expressão “que foi perdida” nas plataformas ao longo dos últimos anos.

O executivo afirmou que a decisão foi tomada para acabar com uma suposta censura na plataforma e afirmou que a América Latina tem “tribunais secretos de censura”.

MPF

O objetivo do MPF é entender se a filial brasileira da Meta seguirá o modelo da matriz americana.

O órgão busca informações sobre como o novo sistema funcionará e quais impactos ele poderá ter na disseminação de informações falsas no país.

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Com o envio do ofício, o MPF reforça a necessidade de alinhamento das plataformas digitais com as leis e normas locais.

A substituição do sistema atual de checagem de fatos por um modelo comunitário ainda gera dúvidas ao MPF, quanto à sua eficácia e transparência, especialmente em um ambiente digital tão ativo quanto o brasileiro.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Banco do Brasil

O conglomerado Banco do Brasil (BBAS3) renegociou R$ 11,4 bi em dívidas, por meio do Desenrola Pequenos Negócios.

O programa começou no dia 13 de maio e teve prazo de adesão até o dia 31 de dezembro de 2024, para a regularização de dívidas bancárias de MEI, Micro e Pequenas Empresas, com faturamento bruto anual de até R$ 4,8 milhões.

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Neste período, cerca de R$ 9,6 bi foram renegociados pelo BB e R$ 1,82 bi pela Ativos S.A., empresa do conglomerado BB.

No total, foram mais de 145 mil empresas beneficiadas, sendo 102 mil por meio de renegociações pelo Banco, e mais de 43 mil clientes pessoa jurídica via Ativos S.A..

O programa Desenrola Pequenos Negócios teve participação de outros seis bancos, dos quais cinco são instituições privadas.

O balanço geral do programa ainda não foi divulgado. Mas o Sebrae, que participa como entidade parceira, já informou que nove em cada dez empresas individuais endividadas aderiram ao projeto.

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Clientes do BB tiveram acesso a condições especiais para renegociação de dívidas como parte de uma iniciativa do governo federal, que contou com o apoio da Febraban, do Banco do Brasil e de outras instituições financeiras.

O BB ofereceu desconto de até 20% nas taxas de juros com prazo de até 120 meses e de até 96% para liquidação à vista de operações inadimplentes, para os clientes pessoa jurídica que se enquadravam nas regras do Programa.

Banco do Brasil
(Imagem: Facebook/Banco do Brasil)

“O Desenrola e o Desenrola Pequenos Negócios contribuíram para a retomada da dignidade financeira de milhares de empresários e clientes do BB. Foi um movimento enorme do qual temos orgulho de fazer parte. Por meio do programa, foi possível reforçar a capacidade dos pequenos negócios em movimentar a economia e gerar renda e emprego em todo o país”, destaca  Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

“O Banco do Brasil segue à disposição de seus clientes para renegociar suas dívidas inadimplentes. Estamos comprometidos em oferecer soluções que atendam às necessidades dos nossos clientes e contribuam para a sustentabilidade financeiras de seus negócios.”, complementa Kleuvânio Dias, gerente geral de cobrança e reestruturação de ativos operacionais do BB.

Em 2023, como parte do Desenrola BB, o Banco já havia oferecido condições especiais para clientes MPE, resultando em mais de R$ 7 bilhões renegociados pelo Conglomerado para mais de 80 mil pequenas empresas.

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Construção Civil, Caged, emprego

Construir uma casa é uma forma de conquistar o imóvel próprio e ainda planejar e executar todos os detalhes da obra da maneira que se imagina. Para tornar esse investimento uma realidade, é possível fazer um empréstimo para esse fim.

Saiba como funciona o empréstimo para construção, quais são as opções disponíveis atualmente e como o consumidor pode solicitá-lo, a seguir.

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O que é um empréstimo para construção

O empréstimo para construção pode envolver diferentes formas de crédito, desde um crédito sem finalidade definida, onde a pessoa define como gastar o valor, até processos que envolvam linha de crédito imobiliário.

Esta última é destinada à construção ou reforma de unidade habitacional individual e define exatamente como o credor deve investir o dinheiro concedido.

Quem pode solicitar um empréstimo para construção?

Um empréstimo, ou linha de crédito, para construção é ideal para quem:

já possui um terreno e quer construir sua casa em terreno próprio, do seu jeito;

tem vontade de comprar um terreno para construir sua casa;

quer reformar seu imóvel;

sabe o quanto custa construir uma casa e se planejou concluindo que precisará financiar parte do valor gasto na construção ou reforma do seu imóvel.

Determinadas linhas de crédito, como as da Caixa, definem que o financiamento só pode ser realizado por pessoa física para construção ou reforma de imóvel residencial para moradia própria.

Nesses casos, a construção não deve incluir empreendimento para comercialização.

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Tipos de empréstimos disponíveis para construção

Existem algumas formas de empréstimo, ou crédito, com finalidades mais específicas dentro deste universo da construção. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, oferece quatro modalidades de financiamento para construção ou reforma de imóveis. São elas:

aquisição de terreno e construção;

construção em terreno próprio;

conclusão (somente imóvel com finalidade habitacional pelo Programa Minha Casa, Minha Vida – FGTS);

reforma com ou sem ampliação.

Esses formatos indicam o objetivo específico daquele empréstimo. Por isso, a pessoa que escolher um empréstimo, ou financiamento, para construir um imóvel em terreno próprio só pode utilizar o valor liberado para este fim específico e não para uma reforma, por exemplo.

Cimento, construção cívil
(Imagem: Pixabay/@Life-Of-Pix)

Essas linhas abrangem, inclusive, famílias que podem ser contempladas pelas taxas de juros e outros benefícios especiais de programas como o Minha Casa Minha Vida.

Como comparar taxas e condições de empréstimo

Para fechar negócio é preciso já ter feito uma análise criteriosa de gastos, incluindo as taxas e as condições de empréstimo para construção. Para isso, as simulações de financiamento são parte fundamental do processo. Além disso, é preciso anotar cada taxa de cada instituição para conseguir compará-las antes de escolher.

Algumas das taxas de um empréstimo para construção que devem ser levadas em conta neste comparativo final são:

-taxa de juros: que varia de banco para banco (por exemplo, para esse financiamento o Bradesco tem taxa de juros entre 10,99% a 12% ao ano);

-taxa do estudo: é feita para avaliar a viabilidade da obra, ou do próprio imóvel para identificar seu valor e viabilidade de utilização do bem como garantia da operação;

-tarifa de administração de contrato;

-taxas de registro do contrato no Cartório de Registro de Imóveis, entre outros.

Etapas para empréstimo para construção

  1. Pesquise: busque opções de instituições bancárias que oferecem crédito para construção imobiliária.
  2. Faça uma simulação: procure saber se a instituição bancária que está procurando tem uma simulação online. Se sim, faça e analise os resultados.
  3. Analise a proposta: com os resultados de simulação, confira se os dados como prazo de pagamento, valor liberado de financiamento, entre outros, estão de acordo com a sua realidade. Se não estiverem, faça reajustes necessários incluindo abaixar o valor gasto na obra.
  4. Confira a documentação: saiba a documentação necessária para obter o crédito solicitado, vistoria e avaliação do imóvel e do terreno.
  5. Levante os documentos: reúne as informações e documentação necessária.
  6. Assine o contrato: com as análises feitas e documentação aprovada, leia e assine o contrato da instituição escolhida.
  7. Receba o acompanhamento da obra: instituições bancárias, como a Caixa, costumam realizar vistorias para verificar a evolução da obra. Conforme as visitas, o crédito é liberado para cada execução da etapa de obra prevista em cronograma.

Dicas para aprovação do seu empréstimo para construção

tenha um planejamento financeiro de longo prazo;

pesquise as diferentes formas de empréstimo para construção e escolhe a que se encaixa na sua realidade;

faça um levantamento de todos os documentos e formulários necessários para pedir o empréstimo;

tenha todos os documentos oficiais em mãos, incluindo documentos pessoais originais;

procure um Responsável Técnico (RT) com experiência nesse tipo de obra com financiamento habitacional envolvido;

procure opções em diferentes instituições bancárias;

priorize as instituições bancárias onde já tem conta e relacionamento.

Por fim, uma sugestão para além da aprovação do crédito, mantenha reservas financeiras para cobrir possíveis imprevistos que podem acontecer, como tempo de obra maior do que o esperado.

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Notas de dólar

Após tocar o nível de R$ 6,05 no início da tarde, o dólar (USDBRL) à vista reduziu bastante o ritmo de baixa nas duas últimas horas de negócios e chegou a operar pontualmente em terreno positivo.

A força vendedora predominou nos minutos finais e a divisa encerrou o dia em queda de 0,14%, cotada a R$ 6,1042 menor valor de fechamento desde 20 de dezembro (R$ 6,0721).

Foi o segundo pregão consecutivo de recuo do dólar, que acumula desvalorização de 1,23% em 2025.

Embora não tenham identificado um gatilho específico para a redução do fôlego do real, operadores afirmam que a ausência de sinais de novas medidas de contenção de gastos em entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista à GloboNews, pode ter levado a ajustes e a realização de lucros.

Pares latino-americanos do real, como o peso mexicano, também reduziram parte dos ganhos vistos mais cedo, em meio ao avanço das taxas dos Treasuries na esteira de dados acima do esperado da economia dos EUA e de declarações do presidente eleito do país, Donald Trump, em defesa da extensão do teto da dívida americana.

Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis moedas fortes, o índice DXY operava ao redor dos 108,530 pontos quando o mercado local fechou, após máxima aos 108,595 pontos.

Divulgado o início da tarde, o índice de gerente de compras (PMI, em inglês) do setor de serviços subiu de 54,1 em novembro para 54,1 em dezembro, acima das expectativas.

O head da Tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, observa que o real apresentava até o meio da tarde um desempenho bem positivo, ainda refletindo uma correção dos exageros do fim do ano.

Dólar
(Imagem: Freepik/ jcomp)

A perda de fôlego na reta final do pregão pode estar relacionada a ajustes após à fala de Haddad e ao quadro externo marcado por avanço das taxas dos Treasuries.

Segundo Weigt, passado o pico de saída de recursos no fim de dezembro, que contribui para um movimento “exagerado” de alta do dólar, a taxa de câmbio parece se acomodar diante do retorno da liquidez neste início de ano.

“O racional da pressão de compra de dólares no fim do ano já terminou. Já devemos ter de algum fluxo de volta”, afirma Weigt, lembrando que o BC vendeu mais de US$ 21 bilhões no mercado à vista em dezembro.

Em entrevista à GloboNews, Haddad evitou se comprometer com novas medidas de contenção de gastos e argumentou que o trabalho da fazenda no campo fiscal é “contínuo”. Segundo o ministro, o foco no momento é harmonizar a peça orçamentária às medidas aprovadas pelo Congresso no ano passado, o que vai permitir maior flexibilidade na execução do Orçamento.

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Hapvida

O Ibovespa (IBOV) deu sequência à recuperação, em alta perto de 1% no fechamento nesta terça, 7, após ter encerrado a primeira semana do ano no menor nível desde novembro de 2023, aos 118,5 mil pontos.

Hoje, oscilou dos 120.022,23 aos 121.713,23 pontos, e terminou o dia com ganho de 0,95%, aos 121.162,66. Assim, recupera cerca de 2,6 mil pontos nas últimas duas sessões, passando a acumular ganho de 0,73% nesta abertura de 2025.

Ao fim de quatro pregões, compensou duas baixas com duas altas no intervalo. Na semana, o Ibovespa avança 2,22%. O giro financeiro desta terça-feira ficou em R$ 21,1 bilhões.

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Embora um pouco contido em direção ao fechamento, o bom desempenho nesta segunda sessão da semana foi assegurado por Petrobras (PETR3;PETR4) (ON +2,80%, PN +2,13%) e pelas ações de grandes bancos, como Bradesco (BBDC3;BBDC4) (ON +1,15%, PN +1,40%) e Santander (SANB11) (Unit +1,54%), em dia negativo para a ação de maior peso no índice, Vale (VALE3) (ON -0,97%).

Na ponta vencedora do Ibovespa, Hapvida (HAPV3) (+9,17%), Automob (+6,06%) e Carrefour (CRFB3) (+5,31%). No lado oposto, CSN Mineração (CMIN3) (-3,96%), Raia Drogasil (RADL3) (-2,56%) e Azul (AZUL4) (-2,33%).

“Vindo de quatro semanas de perdas, o Ibovespa emendou agora dois ganhos diários, favorecido pela queda do dólar e por certa acomodação na curva de juros doméstica, as duas principais variáveis para ajustes da Bolsa. A entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à GloboNews não fez preço nos ativos, mas houve um ponto positivo, ao mencionar que o governo precisa se comunicar melhor, sendo mais coerente e resoluto na comunicação, algo que vinha sendo criticado pelo mercado”, diz Felipe Papini, sócio da One Investimentos.

Contudo, a falta de novidades em relação a medidas adicionais de ajuste fiscal decepcionou em parte o mercado, limitando a alta do Ibovespa acima de 1% mais cedo como também no fechamento de ontem e resultando em certa convergência do dólar para a estabilidade em direção ao fechamento do dia.

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Além do desempenho positivo do petróleo em Londres e Nova York – diferentemente do que se viu com o minério de ferro mais cedo, na China, o avanço superior a 2% nas ações de Petrobras foi favorecido também, nesta terça-feira, por possíveis parcerias para a produção de biometano, no contexto proporcionado pela Lei dos Combustíveis do Futuro sancionada em outubro passado, diz Papini, da One.

“Após ter sido muito descontado em novembro e dezembro com a piora da percepção fiscal, o Ibovespa ensaia uma leve recuperação, acompanhando a queima de prêmios na curva de juros e a apreciação do real frente ao dólar. Em Nova York, houve um rali no fim de ano nas Bolsas, e agora há uma percepção de que Trump tende a ser mais pragmático, tanto em relação à política comercial como em relação a cortes de impostos – o que tira um pouco da força do dólar”, diz Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.

“Apesar de justificado, houve certo excesso de vendas em ativos brasileiros”, refletindo o pessimismo com relação à trajetória da inflação, dos juros domésticos e mesmo do ritmo de atividade, acrescenta Spiess.

Ainda assim, nesta terça-feira, o dólar à vista limitou perdas em direção ao fim do dia, encerrando em baixa de 0,14%, a R$ 6,1042, em retração de 1,23% no acumulado das primeiras sessões do ano, contribuindo para o avanço do Ibovespa na sessão e neste início de 2025.

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Criptomoedas, Bitcoin

O bitcoin (BTCUSD) recuou nesta sessão, voltando a ficar abaixo dos US$ 100 mil, em um período que vem sendo marcado pelas expectativas de que medidas práticas a administração do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, tomará quanto ao setor cripto a partir de sua posse, em 20 de janeiro.

Analistas observam que alguns potenciais investidores de maior escalão devem estar aguardando uma redução de volatilidade para direcionar eventuais compras.

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Segundo a Binance, o bitcoin recuava 5,40%, a US$ 96.430,04, por volta das 17h00 (de Brasília). Já o ethereum caia 8,34%, a US$ 3.380,01.

Há dúvidas sobre quantos compradores dispostos existem além da empresa de software MicroStrategy, que recentemente divulgou planos para levantar US$ 2 bilhões para comprar ainda mais bitcoin.

A equipe de estratégia de mercados globais do J.P. Morgan escreveu em um relatório que a MicroStrategy comprou cerca de US$ 22 bilhões dos US$ 78 bilhões em bitcoin e fundos cripto que foram adquiridos em 2024.

“Em outras palavras, apenas as compras de bitcoin da MicroStrategy representaram 28% do fluxo recorde de capital do ano passado para os mercados de cripto”, apontaram.

David Foley, sócio-gerente do Bitcoin Opportunity Fund, bem como na MicroStrategy e em outras empresas públicas e privadas que têm ligações com a criptomoeda, disse que deveria haver interesse generalizado de grandes investidores institucionais bem como mais empresas que desejam adicionar bitcoin às suas carteiras corporativas.

“Você está vendo muitas pequenas empresas comprando bitcoin, mas ainda não tantas gigantes como a MicroStrategy”, disse ele. No entanto, as empresas maiores podem estar esperando que o bitcoin se torne menos volátil. Foley apontou que o bitcoin ainda está mais correlacionado com ações de tecnologia mais arriscadas do que com o ouro.

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Rostin Behnam, presidente da Commodity Futures Trading Commission (CFTC), alertou hoje sobre lacunas na regulamentação de criptomoedas nos EUA, destacando a necessidade de supervisão mais abrangente diante da crescente adoção por investidores e instituições financeiras, segundo a Bloomberg.

Bitcoin
Negociação de Criptomoedas (Imagem: Pixabay/@MichaelWuensch)

Behnam, que deixará o cargo em 20 de janeiro, após quatro anos à frente da CFTC, liderou ações importantes, como o acordo de US$ 4,3 bilhões com a Binance em 2023.

Ele defende que a agência seja reguladora de ativos digitais considerados commodities. Além disso, expressou preocupações sobre a legalidade e o impacto social de mercados de apostas em eventos políticos e sensíveis, pedindo diretrizes mais claras para seu sucessor.

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Yoon Suk Yeol, presidente deposto da Coreia do Sul

A agência anticorrupção da Coreia do Sul disse que recebeu um novo mandado judicial nesta terça-feira, 7, para deter o presidente Yoon Suk Yeol, sob processo de impeachment, depois que sua tentativa anterior foi bloqueada pelo serviço de segurança presidencial na semana passada.

O Escritório de Investigação de Corrupção para Oficiais de Alto Grau planeja interrogar o presidente sul-coreano sobre alegações de rebelião por seu decreto de lei marcial de curta duração em 3 de dezembro, mas não confirmou por quanto tempo o mandado permanecerá válido.

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O promotor-chefe da agência, Oh Dong-woon, justificou a decisão de não compartilhar a validade do mandado argumentando que tais informações são sensíveis, pois a agência e a polícia contemplam maneiras de executá-lo com sucesso.

Mandados de detenção na Coreia do Sul geralmente duram sete dias, mas podem ser estendidos para cerca de 10 dias.

Na semana passada, a Corte de Seul emitiu um mandado de prisão para Yoon e outro separada para realizar buscas em sua residência, depois que o presidente evitou prestar depoimento para as investigações.

Mais de 150 autoridades anticorrupção e policiais foram mobilizados, mas a operação falhou, barrada por manifestantes e pelas forças especiais de segurança presidencial

Se os investigadores conseguirem deter Yoon, provavelmente devem pedir permissão para realizar uma prisão formal. Do contrário, o presidente será liberado depois de 48 horas.

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Chuva

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê mais de 80 milímetros de chuva nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e na faixa sudeste do Amazonas nesta semana até a próxima segunda-feira (13).

Já na região Sul, em Roraima e no leste do Nordeste, as chuvas deverão ficar abaixo de 20 milímetros, segundo a previsão meteorológica do Inmet divulgada nesta terça, 7.

Na Região Norte, áreas de instabilidade associadas ao calor e à alta umidade devem provocar pancadas de chuva ao longo da semana, com acumulados acima de 30 mm em grande parte da região, conforme o Inmet. Em parte do Pará e de Roraima, entretanto, as chuvas deverão ficar abaixo de 20 milímetros.

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No Nordeste, a previsão do Inmet indica que na área leste e norte da região há possibilidade de chuvas fracas ao longo da semana. Para Bahia, Piauí e áreas de Maranhão e Pernambuco, são esperadas chuvas acumuladas entre 40 e 80 milímetros.

No Centro-Oeste, prevê o Inmet, a umidade favorece a persistência de áreas de instabilidade, que devem provocar chuvas ao longo da semana em Goiás e em Mato Grosso do Sul, concentradas no norte do Estado.

“Estão previstos acumulados acima de 80 milímetros em áreas do centro-leste de Mato Grosso e de Goiás, podendo atingir 150 milímetros em algumas localidades”, observou o Inmet.

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No Sudeste, a previsão do Inmet é de chuvas acima de 40 milímetros em áreas do centro-norte de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, podendo ultrapassar 100 milímetros em algumas áreas.

Em São Paulo e no sul de Minas Gerais, os acumulados de chuva deverão ficar abaixo de 20 milímetros.

Na Região Sul, a semana terá tempo firme predominante em quase toda a região, com chuvas concentradas no leste do Paraná e de Santa Catarina, abaixo de 60 milímetros. Nas demais áreas, as precipitações deverão ficar abaixo de 10 milímetros.

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Carnes

O Brasil registrou recorde na exportação de carne bovina em 2024, totalizando 2,89 milhões de toneladas, um aumento de cerca de 26% em comparação com o ano anterior.

O volume exportado movimentou US$ 12,8 bilhões, cerca de 22% a mais do que em 2023.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), compilados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), o resultado coloca o setor na dianteira dentre os demais que contribuíram para o saldo positivo da balança comercial brasileira em 2024, de US$ 74,6 bilhões.

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A China manteve sua posição como principal destino da carne bovina brasileira, com 1,33 milhão de toneladas exportadas, proporcionando um faturamento de US$ 6 bilhões.

Em seguida, destacaram-se os Estados Unidos, que importaram 229 mil toneladas, somando US$ 1,35 bilhão.

Outros mercados importantes incluem os Emirados Árabes Unidos (132 mil toneladas e US$ 604 milhões), a União Europeia (82,3 mil toneladas e US$ 602 milhões), o Chile (110 mil toneladas e US$ 533 milhões) e Hong Kong (116 mil toneladas e US$ 388 milhões).

Considerando os 15 maiores destinos da carne bovina brasileira em 2024, que juntos representaram mais de 90% do faturamento total, houve crescimento em todos eles, na comparação com 2023.

Os aumentos mais representativos foram registrados para Argélia, México, Emirados Árabes, Filipinas, Estados Unidos, Rússia e Israel.

Somando todas as categorias de produtos de carne bovina, as exportações do setor ao longo do ano alcançaram 157 países.

Já quando se considera apenas as exportações de carne in natura (que representam mais de 90% do valor total), foram 132 mercados, 46 mercados a mais na última década.

O presidente da Abiec, Roberto Perosa, disse em comunicado que “foi um ano histórico para a indústria da carne bovina nacional, para o setor pecuário e para o Brasil”.

“A contribuição decisiva para o saldo positivo da balança comercial é uma prova disso, e já vinha sendo esperada. Mesmo sendo ainda muito cedo para uma previsão, acredito que 2025 tem tudo para batermos o recorde em exportações e também em faturamento”, afirmou.

Segundo ele, o País ainda tem mercados a serem abertos que representam “grande fatia do mercado consumidor mundial de carne bovina, dentre eles o Japão, o Vietnã, a Turquia, e a Coreia do Sul”.

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“Alguns deles estão em diferentes estágios de negociação. Mas, juntamente com o governo brasileiro, com o Ministério da Agricultura, vamos batalhar para que este ano de 2025 seja o ano que nos dê a oportunidade de levar a carne brasileira a esses destinos”, concluiu Perosa.

Carne de frango

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) alcançaram o recorde de 5,294 milhões de toneladas em 2024, volume 3% superior ao embarcado no ano anterior, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) em nota divulgada nesta terça-feira.

Em 2023, o Brasil exportou 5,138 milhões de toneladas de carne de frango. A receita obtida com a comercialização externa do produto também foi recorde, de US$ 9,928 bilhões no ano passado, 1,3% acima do obtido em 2023, de US$ 9,796 bilhões.

“O saldo do ano confirma as expectativas da ABPA e aponta, também, novos patamares estabelecidos em médias de embarques, superando 440 mil toneladas mensais. Os indicativos seguem positivos para 2025, com possibilidades de novas altas mensais e projeções de números relativamente superiores aos alcançados no ano encerrado, indicando a manutenção da rentabilidade das agroindústrias do setor”, avaliou o presidente da ABPA, Ricardo Santin, na nota.

Em dezembro, o Brasil exportou 448,7 mil toneladas de carne de frango, segundo a ABPA, queda de 4% ante o resultado de igual mês de 2023, quando foram embarcadas ao exterior 467,2 mil toneladas.

A receita com as vendas externas de carne de frango somou US$ 856,9 milhões, 4,6% maior que o resultado registrado em dezembro de 2023, de US$ 818,9 milhões.

Carnes
Carne moída em açougue (Imagem: Pixabay)

No ano passado, a China manteve-se como a maior importadora de carne de frango do Brasil, com 562,2 mil toneladas, volume 17,6% inferior ao embarcado no ano anterior, de acordo com a ABPA.

A exportação para os Emirados Árabes Unidos totalizou 455,1 mil toneladas (+3,3%), seguidos por Japão, com 443,2 mil toneladas (+2,2%), Arábia Saudita, com 370,8 mil toneladas (-1,6%), África do Sul, com 325,4 mil toneladas (-4,4%), Filipinas, com 234,8 mil toneladas (+7%), União Europeia, com 231,9 mil toneladas (+6,9%), México, com 212,5 mil toneladas (+22,6%), Iraque, com 179,8 mil toneladas (+18,1%) e Coreia do Sul, com 155,8 mil toneladas (-22,8%).

Em relação à origem das exportações brasileiras de carne de frango, o Paraná segue na liderança, com 2,174 milhões de toneladas (+4,1%), seguido por Santa Catarina, com 1,167 milhão de toneladas (+5,7%), Rio Grande do Sul, com 692 mil toneladas (-6,32%), São Paulo, com 297,2 mil toneladas (+1,6%) e Goiás, com 243,9 mil toneladas (+3%).

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Caixa Econômica Federal

Pressionada pelas recentes altas da Taxa Selic (juros básicos da economia) e pela retirada de dinheiro da caderneta de poupança, a Caixa Econômica Federal elevou os juros do financiamento imobiliário com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

As taxas subiram de 1 a 2 pontos percentuais, dependendo da modalidade. O reajuste vale desde 2 de janeiro para os novos contratos.

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Os juros da linha de crédito corrigida pela Taxa Referencial (TR) subiram para TR mais 10,99% a 12% ao ano. Até o fim de 2024, as taxas estavam em TR mais 8,99% a 9,99%.

Para as linhas corrigidas pela poupança, a taxa aumentou para a remuneração da caderneta mais 4,12% a 5,06% ao ano. Anteriormente, os juros estavam em remuneração da caderneta mais 3,1% a 3,99% ao ano.

Em nota, o banco informou que os juros são definidos conforme a conjuntura do mercado. “A Caixa esclarece que a definição das taxas de juros do banco se baseia na análise da associação de fatores mercadológicos e conjunturais, dentro das regras prudenciais de definição das condições do crédito”, respondeu o banco.

As mudanças atingem apenas os financiamentos ligados ao SBPE, destinados à classe média e concedidos com recursos da caderneta de poupança.

As linhas de crédito do Minha Casa, Minha Vida, que financiam imóveis de até R$ 350 mil a famílias que recebem até R$ 8 mil, não tiveram aumento de juros.

Responsável por cerca de 70% dos financiamentos imobiliários no país, a Caixa alterou, pela segunda vez em dois meses, as regras para o setor.

Em novembro, o banco aumentou o valor da entrada de 20% para 30% e criou modalidades atreladas ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), cuja taxa está ligada à variação da Selic.

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Falta de recursos

O aperto na concessão de crédito habitacional decorre de dois fatores: alta da Taxa Selic e falta de recursos. Desde setembro, o Banco Central (BC) elevou a Selic de 10,5% para 12,25%.

Além disso, o mercado imobiliário enfrenta o aumento nos saques na caderneta de poupança e das maiores restrições para as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), aprovadas no início de 2024.

Caixa Econômica Federal
(Imagem: Rafa Neddemeymer/Agência Brasil)

Segundo o Banco Central (BC), a caderneta de poupança registrou o quarto mês de saques líquidos consecutivos em outubro, com os correntistas retirando R$ 6,3 bilhões a mais do que depositaram.

As estatísticas da poupança em novembro serão divulgadas nesta quarta-feira (8) pela manhã.

Outro fator que contribuiu para a limitação do crédito foi o aumento da demanda pelas linhas da Caixa, em meio à elevação das taxas nos bancos privados.

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Mark Zuckerberg

Em uma sinalização a Donald Trump, Mark Zuckerberg publicou, nesta terça-feira, 7, em sua conta do Instagram, um vídeo anunciando uma série de mudanças de moderação de conteúdo e checagem de informações nas redes sociais da Meta: Facebook, Instagram e Threads.

O executivo afirmou que a decisão foi tomada para acabar com uma suposta censura na plataforma e afirmou que a América Latina tem “tribunais secretos de censura” Procurada pela reportagem para comentar a declaração, a Meta não quis se manifestar.

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Segundo o CEO, as medidas são em defesa da liberdade de expressão “que foi perdida” nas plataformas ao longo dos últimos anos.

O bilionário criticou ações tomadas por governos da União Europeia, América Latina e China. Ele também afirmou que vai contar com o governo de Donald Trump para pressionar governos de todo o mundo para encerrar regulação que “censure plataformas”.

De acordo com Zuckerberg, as mudanças são para as redes sociais voltarem para suas “raízes e origens”. Segundo ele, os sistemas de regulação das redes sociais se tornaram muito políticos e apresentam muitas falhas.

Para o CEO, dessa forma, com menos regulações será mais fácil de evitar que o conteúdo de “pessoas inocentes” seja apagado por engano.

No vídeo, Zuckerberg critica as medidas de regulação de redes sociais criadas por governos ao redor do mundo. E, além disso, diz que “a América Latina tem tribunais secretos de censura”.

Embora não cite o Brasil, uma das principais disputas entre autoridades e redes sociais no ano passado foi o bloqueio do X pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.

A rede social ficou bloqueada no País por 40 dias após a empresa se recusar a cumprir ordens do magistrado que, entre outras exigências, demandava o bloqueio de perfis ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro acusados de disseminar desinformação.

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“Trabalharemos com o presidente Trump para repelir os governos de todo o mundo que estão perseguindo empresas americanas e pressionando para censurar mais. Os EUA têm as proteções constitucionais mais fortes do mundo para a liberdade de expressão. A Europa tem um número cada vez maior de leis, institucionalizando a censura e dificultando a criação de algo inovador por lá. Os países latino-americanos têm tribunais secretos que podem ordenar que as empresas retirem as coisas do ar silenciosamente. A China censurou nossos aplicativos, impedindo-os até mesmo de funcionar no país. A única maneira de impedirmos essa tendência global é com o apoio do governo dos EUA. E é por isso que foi tão difícil nos últimos quatro anos, quando até mesmo o governo dos EUA pressionou por censura”, afirmou Zuckerberg.

O pacote de novidades anunciado por Zuckerberg conta com muitas mudanças para a experiência dos usuários. Veja abaixo:

Notas da Comunidade

Segundo Zuckerberg, acabar com as ferramentas mais complexas de regulação de conteúdo é uma maneira de “devolver a liberdade de expressão perdida ao longo dos anos”.

Para isso, as mudanças, que começarão a ser implementadas nos EUA, vão contar com a Notas da Comunidade, em que os próprios usuários ficarão responsáveis por sinalizar conteúdos considerados ilegais.

Zuckerberg
Mundo Digital: Zuckerberg admite unificação de WhatsApp, Instagram e Messenger

Dessa forma, a Meta vai simplificar suas regras de moderação e diminuir os avisos de conteúdo nocivo nas plataformas. É um modelo criado por Elon Musk no X.

Simplificar políticas de conteúdo

O CEO disse que as plataformas da Meta vão “se livrar” de diversas políticas de conteúdo nas redes sociais. Como exemplo, falou que o Instagram e o Facebook não vão mais sinalizar publicações que falam sobre imigração ou gênero, por exemplo. Segundo ele, o que começou como uma medida inclusiva, passou a ser usada para “calar opiniões”.

Conteúdo político

O CEO disse que, nos últimos anos, as pessoas estavam cansadas de publicações políticas em suas redes sociais e, então, as plataformas deixaram de sugerir esses tipos de posts. Agora, porém, Zuckerberg diz que estamos em uma “nova era” e, assim, o Instagram e Facebook voltarão a sugerir conteúdos políticos em seus feeds.

Nova conduta de regulação

As plataformas da Meta costumavam ter filtros que, automaticamente, detectavam conteúdo considerado nocivo. Entretanto, Zuckerberg disse que esse tipo de detecção automática costuma errar e, mesmo que minimamente, ele não quer que “pessoas inocentes sejam caladas”. Dessa forma, agora, os filtros só denunciarão conteúdos claramente ilegais. Para conteúdos “menos graves” os usuários dependerão das denúncias da própria comunidade.

Mudança da equipe de regulação da Califórnia para o Texas

Zuckerberg disse que a equipe de regulação da Meta mudará, da Califórnia, para o Texas. Segundo ele, esse trabalho de regulação será mais proveitoso em um lugar em que há “menos preocupação”.

Projeto de ‘proteção à liberdade de expressão’ junto com o governo Trump

Para finalizar o pacote de novidades, o bilionário disse que a Meta vai trabalhar junto com o governo Trump para proteger a liberdade de expressão ao redor do mundo. Zuckerberg criticou diversas medidas de moderação de conteúdo adotadas pelo mundo, como as da União Europeia, América Latina e EUA.

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Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta terça-feira, 7, que a economia chegará ao fim de 2026 “muito mais arrumada” do que a herdada no início do governo se o plano da equipe econômica for efetivado.

Ele afirmou que esse resultado será conquistado “sem maquiagem, sem contabilidade criativa e sem calote”.

“Sem vender estatal na bacia das almas para favorecer grupos econômicos, sem deixar de enfrentar o jabutis de grupos empresariais campeões nacionais que, vira e mexe, conseguem benefícios ali no Congresso, é isso que nós estamos fazendo. E também contendo gastos da maneira adequada, sem prejudicar o trabalhador de baixa renda, garantindo os direitos consignados na Constituição”, defendeu Haddad em entrevista à GloboNews.

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A declaração foi dada pelo ministro ao ser questionado sobre a influência da situação econômica na eleição de 2026. Sobre isso, Haddad reconheceu que a economia “sempre vai fazer a diferença em qualquer eleição” e defendeu que é importante cuidar de todos os indicadores o “tempo todo”.

“A economia sempre vai fazer a diferença em qualquer eleição, é muito importante que ela seja bem cuidada o tempo todo, que nós sejamos diligentes em relação a isso, observemos cada indicador para tomar as medidas corretas, olhando para todos os lados, não olhando para um lado só, é o Estado brasileiro que representa toda a sociedade brasileira, que tem que encontrar o caminho do equilíbrio”, disse Haddad.

O ministro mencionou também estudo divulgado nesta terça, feito em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, mostrando que a situação fiscal de 2024 é estruturalmente melhor que a registrada em 2022, último ano de governo Bolsonaro.

“Sobretudo se levarmos em consideração questões importantes como a inflação e a receita e a despesa recorrente do governo”, disse Haddad, pontuando também que o estudo apontou para alguns “dissabores” enfrentados, como a devolução de medidas provisórias de Lula pelo Congresso a tese do Século definida pelo Supremo Tribunal Federal em 2017.

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“Nós estamos em uma democracia, felizmente, e vamos ter que conviver com esse tipo de contratempo. Vai acontecer e nós temos que superar e vamos superar, porque nós estamos trabalhando também com os contratempos”, disse o ministro.

Mundo mais complicado

Haddad afirmou que a economia é um ponto importante para as eleições, mas não o único, ponderando que o mundo vive um momento tenso em que questões ideológicas estão fazendo a diferença.

Ministro da Fazenda Fernando Haddad
(Imagem: Jeferson Rudy/Agência Senado)

“Nós estamos num mundo em que a comunicação se tornou muito mais disruptiva do que foi no passado. Tivemos hoje o anúncio de uma importante organização de comunicação mundial, global, dizendo que vai retirar dos seus controles os filtros de fake news, aderindo um pouco a mentalidade de que liberdade de expressão inclui calúnia, mentira, difamação e tudo mais”, disse Haddad.

Reconhecendo o “mundo mais complicado”, o ministro defendeu que a economia estará bem, mas alertou que é preciso cuidar da democracia e das instituições. Para ele, o Brasil está bem posicionado para enfrentar esses desafios.

“Nós temos que cuidar da integridade das pessoas e das informações que são divulgadas para evitar pânico, para evitar que as pessoas no desespero acabem abraçando ideologias extremistas que põem a perder as liberdades individuais e o nosso desejo de paz e prosperidade para as pessoas”, disse.

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