EUA

O setor privado dos Estados Unidos criou 146 mil empregos em novembro, segundo pesquisa com ajustes sazonais divulgada nesta quarta-feira, 4, pela ADP.

Analistas consultados pela FactSet previam geração de 165 mil postos de trabalho neste mês.

Na sexta-feira, 6, os EUA divulgam seu relatório oficial de emprego, conhecido como “payroll”, que engloba dados dos setores privado e público.

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Mercados Ações Fundos, FI Multimercado

O Comitê de Estabilidade Financeira do Banco Central (Comef) afirmou, na ata da sua mais recente reunião, que o sistema financeiro internacional tem se mostrado resiliente.

Mesmo assim, incertezas e divergências entre as trajetórias futuras de juros e da política fiscal em economias avançadas têm influenciado a precificação dos ativos, demandando uma gestão de riscos mais eficiente.

“O cenário de atividade segue resiliente, apesar de sinais de desaceleração nas principais economias”, diz a ata do Comef, divulgada nesta quarta-feira, 4.

“A sustentabilidade da dívida soberana aumenta seu destaque entre as preocupações relativas à estabilidade financeira nos Estados Unidos e na área do euro.”

A liquidez das principais economias continua ampla, mas em redução, segundo o Comef. Isso se deve a uma “contração ordenada” dos balanços dos bancos centrais e das reservas bancárias.

As condições financeiras internacionais se tornaram mais restritivas nas jurisdições mais relevantes entre agosto e novembro, segundo o Comef, com o ritmo de expansão do crédito desacelerando.

O comitê também destacou que a volatilidade nas bolsas e títulos americanos diminuiu.

Na China, o sistema bancário mostra tendência de queda da rentabilidade e sinais de estresse localizados, afirmou o colegiado.

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Notas de Dólar

O dólar (USDBRL) sobe, após hesitar nos primeiros negócios desta quarta-feira, 4. O mercado de câmbio continua operando sob cautela fiscal.

Os avanços dos rendimentos dos Treasuries e do dólar ante pares rivais e algumas emergentes contribuem. Mais cedo, houve ligeira baixa da divisa americana, diante da queda da produção industrial brasileira em outubro, de 0,2% ante estimativa de alta de 0,1%.

O fôlego curto reflete um compasso de espera pelo início da tramitação do pacote fiscal na Câmara nesta quarta-feira. Altas leves de petróleo e minério de ferro podem ter ajudado à tímida recuperação do real em alguns momentos mais cedo.

Em relação ao pacote fiscal, o presidente da Câmara, Arthur Lira, pautou requerimentos de urgência para acelerar dois projetos do plano fiscal. Contudo, ainda está pendente a negociação entre governo e cúpula militar sobre a previdência.

As urgências enfrentam resistência na Câmara. Nos bastidores, líderes de bancadas indicam insatisfação com as novas exigências do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a execução das emendas parlamentares.

Na terça, 3, o dólar à vista encerrou a R$ 6,0584, com baixa de 0,16% após bater recordes históricos nas quatro sessões anteriores, reagindo à sinalização de Lira sobre agilizar o pacote fiscal.

Em relação à reforma tributária, o senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator do projeto de regulamentação, disse na terça que o esforço será por apresentar o relatório na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta quarta-feira.

A reprovação do presidente Lula subiu de 64% para 90% no mercado financeiro, aponta pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quart.

A sondagem apontou ainda que a avaliação positiva do mercado em relação ao trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, caiu para 41%, frente aos 50% do levantamento anterior.

Dólar no comércio
Dólar no comércio (Imagem: Freepik/@freepik)

No exterior, o dólar sobe ante pares principais e os juros dos Treasuries avançam. Os investidores observam os desdobramentos da crise política na França e Coreia do Sul, enquanto aguardam indicadores, como o relatório ADP de emprego no setor privado (10h15), e comentários do presidente do Fed, Jerome Powell (15h45).

Os parlamentares franceses votam nesta quarta o destino do primeiro-ministro do país, Michel Barnier. O euro recua após as leituras finais de índices de gerentes de compras (PMI) compostos da zona do euro e Alemanha confirmarem contração da atividade em novembro. Já a libra reduziu queda ante o dólar, com a leitura final do PMI de serviços do Reino Unido um pouco melhor que a prévia em novembro.

Os contratos futuros de petróleo sobem levemente, após informações do NYT de que a Arábia Saudita pretende prorrogar os cortes na produção da commodity. O minério de ferro fechou em alta de 0,43% na bolsa chinesa de Dalian.

Às 9h53, o dólar à vista subia 0,10%, a R$ 6,0645. O dólar para janeiro ganhava 0,32%, a R$ 6,0810.

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Agrogalaxy

Varejista do setor de insumos agrícolas, a AgroGalaxy (AGXY3) protocolou na segunda-feira, 2, seu plano de recuperação judicial na 19.ª Vara Cível de Goiânia, estabelecendo uma clara divisão entre credores que manterão relações comerciais com a empresa e aqueles que não pretendem continuar operando com o grupo.

O documento, finalizado após um fim de semana de intenso trabalho, foi apresentado dentro do prazo legal de 60 dias e traz condições especialmente favoráveis para produtores rurais e fornecedores estratégicos.

“O plano de RJ (recuperação judicial) reúne as condições de pagamento que permitam garantir a viabilidade da continuidade operacional, resultando na recuperação financeira da companhia para cumprir o plano e honrar suas obrigações com os credores”, disse, em nota, Eron Martins, CEO da AgroGalaxy.

Ele assumiu o comando da empresa após a saída do então presidente, Axel Labourt, e de cinco conselheiros durante o pior momento da crise da companhia.

Em comunicado ao mercado, a empresa informou que o plano prevê o pagamento integral, sem qualquer desconto, de créditos devidos a fornecedores, trabalhadores e produtores rurais que se enquadrem como parceiros do grupo, com prazos específicos para cada categoria.

“A proposta alia condições para retomarmos a rentabilidade, preservando nossa relação com os produtores e parceiros comerciais de longo prazo”, disse Martins, no comunicado.

Descontos e prazos

A proposta estabelece que fornecedores que mantiverem relações comerciais receberão 100% do valores devidos em 10 anos, enquanto credores financeiros terão prazo de 11 anos.

Para produtores rurais parceiros, o plano prevê início dos pagamentos já nos primeiros meses após a homologação do plano de recuperação. Já os credores que não aderirem às condições de parceria enfrentarão descontos significativos e prazos mais longos.

A recuperação judicial da varejista reflete a crise que se abateu sobre o setor de distribuição de insumos agrícolas nos últimos anos.

A combinação de juros altos, queda nos preços das commodities e supersafras que derrubaram ainda mais as cotações criou uma tempestade perfeita para empresas muito endividadas como a AgroGalaxy, conglomerado que se formou a partir da fusão de grandes distribuidores regionais do setor – como Agro100, Rural Brasil e Agroplanta.

Com dívidas de R$ 4,6 bilhões, em apenas dois meses desde o pedido de recuperação, que foi protocolado em setembro, a empresa implementou forte reestruturação. Fechou metade de suas lojas que caíram de 149 para 74 unidades e reduziu o quadro de funcionários em mais de 40%.

A nova direção aposta em produtos mais rentáveis, como defensivos e sementes, reduzindo a exposição ao mercado de fertilizantes, conhecido por margens menores.

Perda de valor

A crise da companhia, que registrou receita líquida de R$ 9,3 bilhões em 2023, teve repercussão no mercado financeiro. Seis fundos do agronegócio (Fiagros) têm exposição à empresa, variando de 0,39% a 8,2% de seus patrimônios.

No mercado de ações, os papéis da companhia encerraram o pregão de segunda-feira cotados a R$ 0,77, após oscilarem entre R$ 0,57 e R$ 0,97.

Nas últimas 52 semanas, as ações que já chegaram a valer R$ 4,14 caíram a R$ 0,38, refletindo a deterioração do valor de mercado da empresa, hoje estimado em R$ 120,91 milhões.

Agrogalaxy
(Imagem: Facebook/Agrogalaxy)

O plano entregue à juíza Alessandra Gontijo do Amaral também garante o pagamento integral de verbas trabalhistas em até 12 meses, limitadas a 150 salários mínimos, com primeira parcela de R$ 6 mil liberada em 30 dias após a homologação.

Para pequenas empresas, oferece pagamento único de R$ 1 mil a quem aceitar encerrar a dívida ou recebimento integral com carência de dois anos.

Os próximos passos incluem um período de 30 dias para que credores apresentem objeções ao plano. Se houver contestações, será convocada uma assembleia geral de credores para votação.

A aprovação dependerá de diferentes quóruns em cada classe de credores – trabalhistas, com garantia real, quirografários e microempresas -, com regras específicas de maioria simples ou qualificada.

A AgroGalaxy é uma das principais plataformas do varejo de insumos agrícolas do País, com carteira de 30 mil clientes.

O grupo busca com o plano de recuperação tornar viável sua continuidade operacional, enquanto equaciona o passivo acumulado durante anos de expansão agressiva via aquisições no mercado de distribuição de insumos.

Empresa evita venda imediata de ativos

A AgroGalaxy não tem planos imediatos de venda da Sementes Campeã unidade que reportou receita de R$ 605 milhões e Ebitda (lucro antes do pagamentos de juros, depreciações e amortizações) ajustado de R$ 80 milhões no ano passado, conforme apurou o Estadão/Broadcast.

Segundo uma pessoa próxima da empresa, o foco agora seria reorganizar a operação, e não considerar a venda de ativos. Eventuais movimentos estratégicos, acrescentou, poderiam ser considerados após a conclusão da recuperação judicial.

O grupo, formado a partir de aquisições realizadas pelo fundo Aqua Capital desde 2016 – incluindo a Rural Brasil, Agro100, Sementes Boa Nova, Grão de Ouro, Agro Ferrari e Ferrari Zagatto, tem como prioridade após o pedido de recuperação a reestruturação operacional.

A Sementes Campeã, que responde por 11% das receitas com insumos, mas gera 23% do Ebitda, é vista como um ativo valioso que poderia despertar interesse no mercado, especialmente por sua unidade de beneficiamento de sementes em Água Fria de Goiás.

No campo jurídico, porém, a empresa enfrenta desafios com bloqueios de valores. O Banco ABC Brasil mantém cerca de R$ 35 milhões retidos, enquanto o Banco do Brasil conseguiu, na semana passada, uma decisão favorável do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) que permite a retenção de recebíveis dados pela AgroGalaxy em garantia de empréstimos.

Em razão da recuperação, AgroGalaxy adiou a publicação do seu balanço relativo ao terceiro trimestre.

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Indústria

A produção industrial caiu 0,2% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta quarta-feira, 4, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado contrariou a mediana das expectativas de analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que apontava alta de 0,1%. O intervalo de estimativas ia de queda de 0,7% a alta de 1,5%.

Em relação a outubro de 2023, a produção subiu 5,8%.

Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de um aumento de 3,2% a 7,8%, com mediana positiva de 6,0%.

No acumulado do ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior, a indústria teve uma alta de 3,4%. Em 12 meses, a produção acumula elevação de 3,0%.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Day Trade, Mercados

PagBank (PAGSPAGS34), sugere uma operação de day trade para esta quarta-feira (04), envolvendo a compra das ações da Petrobras (PETR4) e SLC Agrícola (SLCE3). Os analistas Breno Rao e Bianca Passerini também sugerem a venda dos papeis da Rede D’or (RDOR3).

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
PETR439,5040,101,52%40,682,99%38,90-1,52%
SLCE318,7119,001,55%19,272,99%18,42-1,55%

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
RDOR326,4026,001,52%25,603,03%26,79-1,48%

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Metodologia

O relatório de Day Trade do Pagbank traz oportunidades para compra e venda com encerramento no mesmo dia.

Através de estratégias de curtíssimo prazo, serão considerados pontos de entrada, objetivos e de stop.
Para compra dos ativos, recomendamos que seja feito no momento da ativação do preço de entrada.

O preço de entrada recomendado pode estar acima ou abaixo do preço de fechamento do dia anterior.

Caso o ativo abra com gap, com preço acima (compra) ou abaixo (venda) do preço de fechamento do dia anterior, deve-se desconsiderar a operação, mesmo que volte para o preço de entrada.

Dentro de nossas recomendações, sugerimos parcial, ou seja, ponto para realização de parte do lucro de sua operação para
eliminar o risco e garantir parte do ganho da operação.

Ainda sobre a parcial, nossa recomendação é de que, quando for acionada, o stop seja ajustado para o preço de entrada. O stop deve ser inserido somente se a ordem de entrada for executada e imediatamente após a execução.

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Veículo da Tesla

A Tesla (TSLATSLA34) vendeu pouco mais de 78 mil veículos elétricos na China em novembro, uma queda de 4,3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior e um aumento de 15% em relação à outubro, de acordo com dados da China Passenger Car Association (CPCA).

A queda acontece em meio à intensificação na concorrência de rivais chinesas.

A Tesla “cedeu o manto” de segundo maior vendedor de veículos elétricos na China para um rival do país pelo terceiro mês consecutivo.

No entanto, para atingir as metas anuais de vendas, a fabricante americana ofereceu descontos e disse que reduziria o preço do Modelo Y.

A BYD, maior concorrente, bateu recorde e vendeu mais de 504 mil veículos no mês passado.

Segundo a CPCA, as montadoras chinesas se beneficiaram “significativamente” dos subsídios de troca do governo nos últimos dois meses, além de eventos promocionais das fabricantes realizados em novembro e o salão do automóvel na cidade de Guangzhou.

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(Com Estadão Conteúdo)

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MEI, empresas, pequenos negócios

O Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 0,9% no terceiro trimestre em comparação com os meses de abril a junho deste ano, revela o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, publicados nesta terça-feira (3).

O avanço foi apoiado na alta dos setores de Serviços (0,9%) e da Indústria (0,6%), que são formados majoritariamente por pequenos negócios.

Em valores correntes, foram gerados R$ 3 trilhões. Somando toda a riqueza acumulada de janeiro a setembro, o PIB registrou alta de 3,3% e, se comparado ao mesmo período de 2023, o indicador cresceu 4%.

Nos Serviços, cresceram:

-Informação e comunicação (2,1%);

-Outras atividades de serviços (1,7%);

-Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,5%);

-Atividades imobiliárias (1,0%);

-Comércio (0,8%);

-Transporte, armazenagem e correio (0,6%);

-Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,5%).

Na Indústria, houve alta de 1,3% nas Indústrias de transformação. Por outro lado, caíram: Construção (-1,7%); Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,4%) e Indústrias extrativas (-0,3%).

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o país não pode se assustar com a alta do dólar.

A gente não pode achar que uma sazonalidade do dólar é algo que vai impactar o nosso modelo econômico e diminuir o nosso entusiasmo com esse povo ao qual pertencemos.

Os resultados realmente importantes não são esses. O diagnóstico verdadeiramente relevante é aquele que mostra uma das melhores taxas de empregabilidade da história e um crescimento do PIB, que vai chegar a 4% este ano, diz Décio Lima, presidente do Sebrae.

“Nós temos jeito de resolver os problemas do país. Os valores que estamos vivendo são extraordinários. O crescimento do nosso PIB assusta o mundo. *No trimestre, o PIB do Brasil cresceu mais que os Estados Unidos”, acrescentou.

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Uso da Inteligência Artificial

O relator do projeto de lei que regulamenta a inteligência artificial (IA) no Brasil excluiu, na terça-feira (3), o dispositivo que considerava como sendo de alto risco os sistemas de IA usados pelas plataformas digitais, as chamadas big techs, para produção, análise, recomendação e distribuição de conteúdos.

São considerados de alto risco os sistemas de IA que podem causar danos às pessoas ou à sociedade.

De acordo com o relator, senador Eduardo Gomes (PL-TO), a retirada desse trecho foi um acordo entre as bancadas para fazer o texto avançar na Comissão Especial do Senado criada para analisar o tema.

O projeto de lei 2.338 de 2023, de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), determina que sistemas de IA considerados de alto risco devem ser submetidos a regras mais rígidas de governança, monitoramento e fiscalização.

O texto define como de alto risco uma série de casos, entre eles, os sistemas de inteligência artificial que impactam na saúde e segurança das pessoas, como no diagnóstico médico, ou os que podem ser usados para seleção de trabalhadores em empregos, para a seleção de estudantes em instituição de ensino ou no atendimento de serviços públicos.

O trecho que se referia às big techs afirmava que seria considerada uma IA de alto risco o sistema de “produção, curadoria, difusão, recomendação e distribuição, em grande escala e significativamente automatizada, de conteúdo por provedores de aplicação, com objetivo de maximização do tempo de uso e engajamento das pessoas ou grupos afetados”.

A coordenadora de incidência da organização Repórteres Sem Fronteiras na América Latina, Bia Barbosa, que tem pressionado para a aprovação do projeto, avaliou que o trecho foi retirado por pressão das plataformas digitais .

“Não faz nenhum sentido um projeto de lei de regulação de IA que não trate dos sistemas de recomendação e moderação de conteúdo, que são sistemas de alto risco. Só que as plataformas, assim como fazem em todos os países do mundo, se opõem de maneira significativa a qualquer regulação que venha afetar os seus negócios e, aqui no Brasil, elas têm um aliado muito significativo, que são os parlamentares de extrema-direita”, destacou a especialista.

Barbosa citou a desinformação em massa em eleições, na pandemia de covid-19 e os ataques à democracia por meio das redes socais como exemplos de danos que os sistemas de recomendação de conteúdos via IA das plataformas podem causar às pessoas e à sociedade.

Inteligência Artificial
(Imagem: Reprodução/Freepik/@freepik)

Apesar dessa mudança, foi adiada para a próxima quinta-feira (5) a votação do projeto na Comissão. Havia a expectativa de que o tema fosse aprovado nesta terça-feira.

O adiamento ocorreu porque não houve consenso entre os parlamentares em relação aos trechos que exigem a integridade da informação para sistemas de IA.

Projeto

O projeto que regulamenta a inteligência artificial no Brasil também estabelece os princípios fundamentais para o desenvolvimento e uso de IA.

Ele define que a tecnologia deve ser transparente, segura, confiável, ética, livre de vieses discriminatórios, respeitando os direitos humanos e valores democráticos. O projeto exige também que sejam contemplados o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a livre iniciativa e a livre concorrência.

Além de enumerar os sistemas de IA considerados de alto risco, o projeto proíbe o desenvolvimento de alguns tipos de tecnologias de IA que causem danos à saúde, à segurança ou a outros direitos fundamentais.

O projeto proíbe, por exemplo, que o poder público crie sistemas que classifiquem ou ranqueie pessoas com base no comportamento social para acesso a bens e serviços ou a políticas públicas “de forma ilegítima ou desproporcional” ou de sistemas de IA que facilite o abuso ou exploração sexual de crianças e adolescentes.

Alto risco

De acordo com o artigo 14 do projeto, são considerados sistemas de alto risco aqueles de controle de trânsito, de redes de abastecimento de água, eletricidade e “quando houver risco relevante à integridade física das pessoas”.

Também são considerados sistemas de IA de alto risco aqueles aplicados na educação e formação profissionais para determinar acesso à instituição de ensino ou de monitoramento de estudantes, além dos sistemas usados para recrutamento de trabalhadores ou para promoções no trabalho. 

Sistemas de IA de “repartição de tarefas e controle e avaliação do desempenho e do comportamento das pessoas nas áreas de emprego, gestão de trabalhadores e acesso ao emprego por conta própria” também são considerados de alto risco.

Painel de inteligência artificial em conferência mundial sobre o tema em Xangai, China (Imagem: REUTERS/Aly Song)
Painel de inteligência artificial em conferência mundial sobre o tema em Xangai, China (Imagem: REUTERS/Aly Song)

Outros exemplos são sistemas de IA para avaliação de prioridades em serviços públicos essenciais, como bombeiros e assistência médica.

Também são citados no texto os sistemas de inteligência artificial usados pela Justiça para investigação de crimes, ou que tenham risco para as liberdades individuais ou ao Estado Democrático de Direito.

Os sistemas de IA na área da saúde, como para auxiliar no diagnóstico e procedimentos médicos, e para o desenvolvimento de veículos autônomos em espaços públicos são outros exemplos de sistemas de alto risco de inteligência artificial listados pelo projeto.

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Mega Sena

Um bolão feito em uma lotérica do município de Araras (SP) levou R$ 74.745.172,19 na Mega-Sena. Os números do concurso 2.803, sorteados nesta terça-feira (3), foram: 01 – 20 – 32 – 43 – 57 – 59. 

A aposta foi feita por meio físico na Lotérica Ararense. O prêmio será dividido em três cotas do bolão. 

A quina teve 40 apostadores, que vão receber o prêmio individual de R$ 100.231,07. A quadra teve 4.013 ganhadores e pagará a cada um R$ 1.427,23.

O próximo sorteio da Mega-Sena será na quinta-feira (5), com prêmio estimado em R$ 3,5 milhões. 

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal.

Para fazer a aposta pela internet, é necessário fazer um cadastro, ter mais de 18 anos e preencher o número do cartão de crédito.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5.

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Rogério Ceron, Tesouro

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, destacou nesta terça-feira, 3, que um dos dispositivos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que compõe o pacote fiscal dá “liberdade” para o governo perseguir o centro da meta do resultado primário.

A PEC prevê a revogação de um parágrafo da Constituição que diz que a administração “tem o dever de executar as programações orçamentárias, adotando os meios e as medidas necessários, com o propósito de garantir a efetiva entrega de bens e serviços à sociedade”.

“Sugerimos dispositivo na PEC para que Executivo possa fazer a gestão orçamentária”, afirmou Ceron.

Como já mostrou o Broadcast sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a mudança foi proposta para evitar a repetição de um episódio ocorrido em julho, quando o governo limitou o contingenciamento a R$ 3,8 bilhões, o suficiente apenas para garantir o cumprimento da meta de resultado primário.

O entendimento da equipe econômica é de que, pelas regras vigentes, eles estavam impedidos de realizar uma contenção superior, mesmo que por precaução, só podendo congelar o montante exato para alcançar um déficit primário do piso da meta fiscal.

Também, em razão disso, não houve mais a adoção de contingenciamentos nos últimos relatórios bimestrais.

Fazendo referência também a uma declaração da ministra do Planejamento, Simone Tebet, Ceron afirmou que a equipe econômica buscará o melhor resultado possível para o resultado primário de 2025.

Neste ano, o governo sofreu crítica de especialistas por mirar o piso inferior da meta do alvo fiscal. Segundo a última projeção, o déficit para o ano fecharia em R$ 27,746 bilhões.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Banco Central, Selic, Copom

Os juros futuros subiram com força, com ganho de inclinação para a curva, uma vez que as taxas longas mostraram um ritmo mais acelerado do que as curtas.

A dinâmica foi estabelecida logo pela manhã com os dados fortes do PIB, que reforçaram a leitura de um Copom agressivo no atual ciclo de política monetária, num contexto de deterioração do cenário fiscal.

A curva voltou a precificar Selic terminal a 15%.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 encerrou em 13,99%, de 13,88% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2027 em 14,26%, de 14,08%.

O DI para janeiro de 2029 fechou com taxa de 14,10% (de 13,87%).

O ganho de inclinação as taxas longas chegaram a subir mais de 30 pontos, foi puxado pela aversão ao risco com o cenário local.

Assim o exterior, onde o dólar operou em baixa e os juros dos Treasuries estiveram bem comportados, ficou em segundo plano o quadro fiscal complexo somado à leitura do PIB do terceiro trimestre representa grande desafio para o Banco Central reancorar as expectativas de inflação.

A economia brasileira cresceu 0,9% no terceiro trimestre, na margem, para nível recorde dentro da série iniciada em 1996 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio ligeiramente acima da mediana das estimativas (0,8%).

Pelo lado da demanda, o principal impulso veio do consumo das famílias (+1,5%), que também alcançou novo ápice no período, refletindo a melhora no mercado de trabalho.

Sob a ótica da oferta, o PIB de serviços (0,9%) subiu a novo pico. Apesar da exuberância, o PIB foi lido sob a ótica dos efeitos sobre a inflação e juro, já bastante pressionados.

A avaliação geral é de que o Banco Central deverá revisar para cima suas estimativas para o hiato do produto e, com isso, será inevitável acelerar o ritmo de aperto da Selic.

“Com a atividade rodando nesta velocidade e com a deterioração das expectativas, me parece que o mercado irá migrar rapidamente para uma projeção de alta de 100 pontos-base para a Selic já em dezembro”, afirma o economista André Perfeito.

Para a economista-chefe da B.Side Investimentos, Helena Veronese, o cenário fiscal “muito ruim” somado ao “PIB forte, ainda que retrovisor” transformou a manutenção da alta de 50 pontos da Selic num “risco de cauda”.

Sede do Banco Central, em Brasília
Sede do Banco Central, em Brasília (Imagem: Enildo Amaral/BCB)

Ela trabalha com um cenário de pelo menos duas elevações de 75 pontos-base nas próximas reuniões e Selic terminal de 13,25%. A economista disse não ver ainda a economia em dominância fiscal, porque acredita que o aperto monetário será eficiente em esfriar a atividade e o mercado de trabalho, a ponto de desacelerar o ritmo inflacionário.

O grande risco para esse cenário, ponderou, “é o dólar”, variável que tem sido pressionada pelo risco fiscal, mas em boa medida pelo “Trump trade”.

“Já vemos o impacto do câmbio nos IGPs e nos bens industriais no IPCA. E a cotação a R$ 6 ainda não entrou nos preços, mas vai daqui a pouco”, alertou.

No meio da tarde, as taxas chegaram a esboçar um alívio, desacelerando pontualmente o ritmo de avanço, a partir da informação de que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pautou requerimentos de urgência para dois projetos que integram o pacote fiscal para votação no plenário ainda hoje.

Em contrapartida, militares estão se articulando para tentar voltar atrás em relação às novas regras da Previdência das Forças Armadas acertadas com o governo para entrarem no pacote de contenção de gastos, apurou o Broadcast.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Dólar

Após cinco sessões consecutivas de alta, o dólar (USDBRL) à vista fechou em leve queda no mercado doméstico nesta terça-feira, 3, mas se manteve acima da linha de R$ 6,00.

Embora com algumas trocas de sinal, a divisa operou em terreno positivo na maior parte do dia, firmando-se em baixa apenas na última hora de negócios, quando sugiram notícias positivas no front fiscal.

A recuperação do real coincidiu com falas do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron. Lira, que na semana passada prometeu celeridade na apreciação do pacote fiscal, pautou hoje à tarde requerimento de urgência para votação em plenário de duas medidas propostas pelo governo uma delas é o projeto de lei que ajusta as despesas com salário mínimo aos limites do arcabouço fiscal.

Já o secretário do Tesouro afirmou que há condições de fechar 2024 com um déficit primário mais perto de 0,2% do PIB do que de 0,25%, o piso inferior da banda de tolerância da meta fiscal, que neste ano é de déficit primário zero.

Com mínima a R$ 6,0320 e máxima a R$ 6,0954, o dólar à vista fechou em baixa de 0,16%, cotado a R$ 6,0584, após ter acumulado valorização de 4,5% nas cinco sessões anteriores e renovado pico nominal histórico nos últimos quatro pregões.

Apesar do refresco hoje, o real teve desempenho inferior a de seus principais pares latino-americanos, os peso mexicano e chileno.

Termômetro do comportamento da moeda americana em relação a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY recuava 0,12% no fim da tarde, ainda acima da linha dos 106,200 pontos.

Destaque negativo no dia para o won sul-coreano, que chegou a perder mais de 1% na comparação com o dólar diante de uma crise política deflagrada pela decisão do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, de decretar e, em seguida, suspender lei marcial de emergência.

Para o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, a manutenção da taxa de câmbio acima de R$ 6,00 mostra que existe um desconforto grande com a questão fiscal.

Ele ressalta que não há, por ora, sinais de que o governo possa adotar medidas que amparem uma recuperação consistente da moeda brasileira.

Dólar
(Imagem: ChatGPT/ Dinheirama)

“Apesar da boa notícia do PIB e da perspectiva de taxa Selic maior, o país não consegue atrair dólares. A liquidez está baixa e há pressão de saída também devido às remessas de fim de ano para o exterior”, afirma Galhardo, ressaltando o Banco Central faz bem em não intervir no mercado de câmbio, uma vez que não há “disfucionalidades”.

Pela manhã, o IBGE informou que o PIB cresceu 0,9% no terceiro trimestre em relação ao segundo, um pouco acima da mediana de Projeções Broadcast (0,8%). Destaques para o avanço do consumo das famílias e do investimento. Na comparação interanual, o crescimento foi de 4%.

“Esse crescimento reforça o cenário do Banco Central de que a economia brasileira está operando acima da sua capacidade produtiva e aumenta as chances de o Copom atuar de forma mais contundente na reunião marcada para semana que vem, com aumento de juros em 0,75 ponto ou de 1 ponto”, afirma o economista André Galhardo, consultor econômico da plataforma de transferências Remessa Online.

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Brava Energia, Ibovespa

Mesmo com o dólar agarrado à marca de R$ 6 pelo terceiro dia seguido, o Ibovespa (IBOV) subiu 0,72% nesta terça-feira, aos 126 139,20 pontos, alternando perdas e ganhos nas últimas quatro sessões: intervalo dentro do qual tocou os 124,6 mil pontos, na mínima desde 28 de junho no fechamento da quinta-feira, 28 de novembro, então no piso de cinco meses.

Hoje, o índice da B3 oscilou dos 125.233,45 aos 126.417,20 pontos, saindo de abertura aos 125.235,46. O giro ficou em R$ 21,8 bilhões na sessão. Na semana e no mês, o Ibovespa sobe 0,38%. No ano, cai 6,00%.

Destaque da agenda doméstica nesta terça-feira, o PIB do terceiro trimestre teve alta de 0,9%, na margem, em leitura acima do esperado para o período, com mediana do Projeções Broadcast a 0,8%.

Assim, com atividade acima do esperado, tanto o câmbio como a curva de juros operaram em alta pela manhã.

A curva do DI manteve a tendência até o fim do dia, mas o câmbio se acomodou à tarde, com o dólar à vista em baixa de 0,16%, a R$ 6,0584, no fechamento da sessão.

“A combinação de um mercado de trabalho aquecido, condições de crédito mais favoráveis e o impulso fiscal explicam essa expansão mais forte da economia ao longo de 2024”, diz Rafael Perez, economista da Suno Research, casa que elevou para 3,4% a projeção de alta para o PIB de 2024.

“O bom desempenho do consumo das famílias está ligado ao mercado de trabalho aquecido, com o desemprego em mínimas históricas”, o que contribui para o “crescimento dos rendimentos do trabalho e da massa salarial, além das melhores condições de crédito e da expansão das transferências sociais”, acrescenta Perez.

A despeito da relativa cautela que ainda prevaleceu em parte dos ativos nesta terça-feira, o Ibovespa teve um dia de alívio, embora ainda se mantenha em “tendência de baixa e, por análise técnica, seja necessária uma confirmação de fim do movimento de queda”, observa Inácio Alves, analista da Melver.

Ele destaca o desempenho de algumas ações do setor bancário – segmento que vem de perdas e hoje contribuiu para o avanço do Ibovespa, com destaque para Itaú (ITUB4) (PN +1,12%) e Banco do Brasil (BBAS3) (ON +1,22%), além de Santander (SANB11) (Unit +2,39%, na máxima do dia no fechamento)

Entre as blue chips, o dia foi ao fim positivo para Petrobras (PETR3;PETR4) (ON +0,12%; PN +0,89%, no pico da sessão no encerramento) e negativo para Vale (VALE3) (ON -0,76%, mínima do dia no fechamento, a R$ 58,47).

Na ponta ganhadora do Ibovespa, Brava (BRAV3) (+9,05%), Caixa Seguridade (CXSE3) (+4,55%), Ambev (ABEV3) (+4,53%) e BRF (BRFS3) (+4,48%). No lado oposto, Petz (PETZ3) (-4,09%), Embraer (EMBR3) (-2,66%), Eztec (EZTC3) (-2,53%) e LWSA (LWSA3) (-2,51%).

“Os dados do PIB, levemente acima do esperado, reforçam a avaliação do mercado de que o Copom que volta a se reunir na semana que vem provavelmente precisará ser mais duro para conter a pressão inflacionária em uma economia ainda bastante aquecida”, diz Fabrício Norbim, especialista da Valor Investimentos.

De outro lado, acrescenta o analista, os dados de atividade não aliviam os receios do mercado com relação ao risco fiscal, apesar do “leve fôlego” mostrado pelo Ibovespa na sessão, em meio ainda à volatilidade no câmbio e no DI.

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Sede da Petrobras

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) desobrigou a União de participar de arbitragem em processo sobre supostos prejuízos causados à Petrobras (PETR3;PETR4) no âmbito da Operação Lava Jato.

Com isso, o ente federal foi excluído do processo que pode gerar uma condenação de até R$ 166 bilhões.

O Tribunal entendeu que a União não está submetida ao dispositivo do Estatuto Social da empresa.

A decisão foi tomada após um acionista minoritário da Petrobras buscar a arbitragem para responsabilizar a União, que é acionista controladora, por supostos prejuízos causados à empresa no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.

A decisão do TRF3 confirma sentença de primeira instância que já havia sido favorável à União.

A tese da Advocacia-Geral da União (AGU), acolhida pelo Tribunal, é que a União não está sujeita ao processo de arbitragem porque não está vinculada à cláusula compromissória prevista no Estatuto Social da Petrobras.

Por isso, somente o Judiciário teria competência para analisar o conflito.

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Sergio Rial

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) absolveu o ex-presidente da Americanas (AMER3), Sergio Rial, de acusações relacionadas à divulgação de informações relevantes logo após o executivo ter tomado ciência das inconsistências contábeis envolvendo a companhia.

O julgamento ficou empatado por dois votos a dois, de modo que prevalece a decisão mais favorável ao acusado. A diretora Marina Copola não participou da sessão por se declarar impedida.

Rial estava sendo acusado por divulgar, em live realizada junto ao banco BTG no dia 12 de janeiro de 2023, informações relevantes ainda não compartilhadas de forma ampla, na forma prevista pela regulamentação.

O relator do caso na CVM, diretor Daniel Maeda, entendeu que a participação na live provocou assimetria de mercado, uma vez que os investidores sem acesso à teleconferência tiveram, por determinado período de tempo, conhecimento somente das informações que constavam no fato relevante do dia anterior, 11 de janeiro.

Maeda votou pela condenação de Rial à multa de R$ 340 mil. Ele foi acompanhado pelo presidente da CVM, João Pedro Nascimento.

João Accioly divergiu. Ele citou que, no mesmo fato relevante de 11 de janeiro, Rial e o então diretor de Relações com Investidores, André Covre, comunicaram estar renunciando aos cargos.

“Rial foi preciso quando disse na teleconferência não ter obrigação legal de estar ali, mas fazê-lo por questões morais”, afirmou Accioly, que também considerou que o prejuízo ao mercado não foi constatado pelo fato de as negociações de ações estarem suspensas até a tarde do dia 12.

O presidente, João Pedro Nascimento, contestou o argumento, dizendo que outros títulos, como debêntures, continuaram sendo negociados.

A absolvição do ex-presidente da varejista também foi pleiteada pelo diretor Otto Lobo, que sustentou que a renúncia o eximiu da responsabilidade legal.

“Quando Rial apresentou renúncia, desde sua comunicação, deixou de estar sob jurisdição desta autarquia”, falou.

Rial também estava sendo acusado por divulgar informações de maneira incompleta e inconsistente. Sobre esse ponto, o colegiado da CVM foi unânime em votar pela sua absolvição.

“O momento ainda era de muita incerteza e imprecisão. Muito do que se discutiu ainda era objeto de investigações em curso, e a suspeita final era de que havia uma fraude, revelada por ele”, falou o relator Daniela Maeda.

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Torre de Petróleo

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta terça-feira, 3, em dia de pausa na alta do dólar, o que impulsiona as cotações da commodity, cotada na moeda americana. Destaque do dia foi a notícia sobre o planejamento da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) para estender os cortes na produção.

Além disso, temores pelas tensões geopolíticas no Oriente Médio seguem no radar, especialmente após novos desdobramentos no Líbano e na Síria.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI (WTI) para janeiro fechou em alta de 2,70% (US$ 1,84), a US$ 69,94 o barril, enquanto o Brent (BRENT) para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 2,49% (US$ 1,79), a US$ 73,62 o barril.

À Reuters, fontes indicaram que a Opep+ planeja estender os cortes na produção de petróleo, atualmente em 5,86 milhões de barris por dia, até o fim do primeiro trimestre de 2025.

A decisão, que será debatida na reunião desta quinta-feira, 5, visa apoiar o mercado em meio à desaceleração da demanda global e aumento da produção fora do grupo.

“Como isto estaria em grande medida em linha com as expectativas do mercado, o impacto sobre o preço do petróleo será provavelmente neutro”, avalia o Commerzbank.

No entanto, ainda existem incertezas. Os Emirados Árabes Unidos (EAU) também precisariam de concordar com um adiamento, uma vez que lhes foi concedido um aumento gradual na produção, totalizando 300 mil barris por dia, há seis meses, com início previsto para janeiro.

Mas o banco alemão crê que é difícil imaginar que os cortes voluntários de produção permanecerão em vigor por mais três meses, enquanto um país for autorizado a aumentar a produção.

Neste contexto, os números de produção de uma pesquisa da Bloomberg, segundo os quais os EAU aumentaram significativamente a produção em novembro e produziram assim quase 350 mil barris por dia mais do que o acordado, também poderão criar potencial para conflito, avalia.

Extração de Petróleo
(Imagem: Pixabay/ @kmans)

Tal como tem acontecido há um ano, o principal risco para causar um aumento substancial no prêmio de risco petrolífero seria uma escalada no conflito no Oriente Médio que ponha em perigo o abastecimento global, aponta a Capital Economics.

O cessar-fogo Israel-Hezbollah não altera drasticamente o equilíbrio de probabilidades em torno dos riscos mais extremos que o mercado petrolífero enfrenta, avalia a consultoria.

“A preocupação mais imediata é que um alargamento do conflito resulte na infraestrutura energética do Irã ser alvo de ataques e que isso talvez desencadeie uma retaliação subsequente do Irã contra outros produtores de energia no Golfo”, lembra.

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Itaú

O Itaú (ITUB4) anunciou que, a partir desta terça-feira, seus clientes poderão negociar Bitcoin (BTCUSD) e Ethereum (ETHUSD) diretamente pelo aplicativo do banco.

A novidade visa facilitar o acesso às criptomoedas, integrando-se à área de investimentos da plataforma.

Com isso, uma instituição busca atender à crescente demanda por ativos digitais, oferecendo praticidade e segurança aos usuários.

Investimentos a partir de R$ 10

De acordo com o Itaú, a aplicação mínima para começar a investir é de apenas R$ 10,00, tornando a ferramenta acessível a um público amplo.

A taxa de negociação foi informada em 2,5% no momento da compra, e os clientes poderão acessar a funcionalidade diretamente na seção de investimentos do aplicativo.

A reforçar a iniciativa do banco em oferecer soluções alternativas e inovadoras.

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Criptomoedas, Bitcoin

O bitcoin (BTCUSD) marcou leve queda, continuando sem fôlego para retomar o rali que colocou a moeda digital no limiar da marca simbólica dos US$ 100 mil, que segue como uma barreira para a criptomoeda.

O movimento tem como contexto a cautela global, que mantém os índices das bolsas de Nova York próximos da estabilidade.

Perto das 16h33 (de Brasília), o bitcoin cedia 0,46%, a US$ 95.22,14, enquanto o ethereum recuava 1,03%, a US$ 3.582,92, no mesmo horário, de acordo com a Binance.

O bitcoin segue sem ímpeto para testar novas máximas após o recorde recente dos US$ 99.830 atingido em 22 de novembro, embalado pela euforia vinda com a eleição de Donald Trump para a Casa Branca.

Em relação ao impacto do governo Trump, o mercado de criptomoedas e o ouro poderiam se beneficiar se as tarifas comerciais propostas pelo republicano levarem outras nações a encontrar alternativas ao dólar, disse o estrategista do Saxo Bank, John Hardy, em nota.

As tarifas teriam implicações “terríveis” para o comércio em todo o mundo, uma vez que cortariam o fornecimento necessário de dólares.

A China e outros países do BRICS poderão transacionar com dinheiro digital garantido por ouro ou com um novo yuan offshore garantido por ouro, segundo o analista.

Stablecoins criptográficos vinculados ao ouro também podem ser usados. O mercado criptográfico pode quadruplicar para mais de US$ 10 trilhões, projetou.

Com a demanda pelas moedas digitais, no Brasil, o Itaú Unibanco liberou, a partir desta terça-feira, a negociação de criptomoedas Bitcoin e Ethereum direto pelo aplicativo do banco para todos os clientes.

De acordo com a instituição financeira, será possível acessar a opção na área de investimentos do aplicativo, com aplicação mínima de R$ 10,00, com taxa de 2,5% no momento da compra.

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Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, durante entrevista coletiva em Kiev

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky está mudando sutilmente sua retórica sobre o fim da guerra com a Rússia, sugerindo que a Ucrânia está disposta a interromper a luta para recuperar o território ocupado por Moscou em troca da adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Em uma série de entrevistas e declarações públicas na última semana, Zelensky procurou mostrar que está preparado para negociar o fim do conflito, algo que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, pediu repetidamente durante a campanha.

O presidente ucraniano está sugerindo que poderia aceitar um cessar-fogo que efetivamente deixaria o território ocupado nas mãos de Moscou se o restante da Ucrânia recebesse proteção da Otan.

Entretanto, há dois obstáculos significativos no caminho dessa ideia: as chances de a Ucrânia aderir à aliança militar no curto prazo continuam pequenas e há poucos indícios de que o presidente russo, Vladimir Putin, queira negociar.

A mudança retórica de Zelensky reflete um cansaço crescente entre os ucranianos, que estão expressando o desejo de pôr fim ao conflito.

Os ataques russos deixaram grande parte do país sem eletricidade consistente neste inverno, enquanto a escassez de mão de obra significa que mais homens que não querem lutar estão sendo recrutados à força.

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Presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pautou dois requerimentos de urgência para dois projetos que integram o pacote fiscal proposto pelo governo federal, para votação no plenário nesta terça-feira, 3.

Um dos requerimentos se dá sobre o PL 4614/2024, que busca ajustar as despesas relacionadas ao salário mínimo aos limites do arcabouço fiscal.

Outro requerimento é sobre o PLP 210/2024, sobre limitação de emendas parlamentares e aplicação de superávit financeiro relativo a fundos.

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Neoenergia

O presidente-executivo da Iberdrola, Ignácio Galán, e o CEO da Neoenergia (NEOE3), Eduardo Capelastegui, disseram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que haverá investimento de R$ 40 bilhões no Brasil entre 2024 e 2028.

Os investimentos devem ser feitos por meio da Neonergia, subsidiária da empresa espanhola no País.

A informação foi divulgada em nota pela assessoria de imprensa do Palácio do Planalto.

A reunião entre Lula e os empresários foi realizada na manhã desta terça-feira na sede do governo.

Também participaram os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia).

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Yoon Suk Yeol, Coréia do Sul

O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol declarou lei marcial na terça-feira à noite, prometendo eliminar as forças “antiestado” enquanto luta contra uma oposição que controla o parlamento do país e que ele acusa de simpatizar com a Coreia do Norte comunista.

Horas depois, o parlamento votou para revogar a declaração, com o presidente da Assembleia Nacional, Woo Won Shik, declarando que os parlamentares “protegerão a democracia com o povo”. Woo pediu que a polícia e os militares se retirassem do recinto da Assembleia.

A atitude surpreendente do presidente remete a uma era de líderes autoritários que o país não via desde a década de 1980, e foi imediatamente denunciada pela oposição e pelo líder do próprio partido conservador de Yoon.

Após o anúncio de Yoon, os militares da Coreia do Sul proclamaram que o parlamento e outras reuniões políticas que pudessem causar “confusão social” seriam suspensas, de acordo com a agência de notícias Yonhap da Coreia do Sul.

Os militares também disseram que os médicos em greve do país devem retornar ao trabalho em 48 horas, disse a Yonhap.

Milhares de médicos estão em greve há meses por causa dos planos do governo de expandir o número de alunos nas faculdades de medicina.

Os militares disseram que qualquer um que violar o decreto pode ser preso sem mandado.

Coreia do Norte

A declaração de lei marcial pelo presidente da Coreia do Sul é um passo extraordinário que parece provável que desencadeie a suspensão da democracia constitucional no país ou um rápido impeachment e remoção do próprio presidente, avaliaram analistas da Capital Economics em relatório.

Na visão da consultoria, para os investidores, a questão-chave é se a decisão está ligada a uma ameaça iminente da Coreia do Norte.

“Assumindo que a fronteira permaneça pacífica e diante do inevitável choque de curto prazo nos mercados financeiros, um período de instabilidade política está à frente na Coreia do Sul que prejudicará a confiança na economia”, segundo analistas da Capital Economics.

É difícil subestimar o quão surpreendente é o movimento do presidente Yoon Suk Yeol, mas o fato é que as relações entre as duas Coreias pioraram, de acordo com a consultoria.

No início deste ano, alguns argumentaram que “a situação na Península Coreana é mais perigosa do que nunca” desde a guerra da Coreia.

Bandeira da Coreia
Bandeira da Coreia do Norte (Imagem: unsplash/Micha Brändli)

As tensões aumentaram ainda mais desde então, com a Coreia do Norte enviando tropas para a Ucrânia e destruindo importantes ligações de infraestrutura com o Sul, avaliou a consultoria.

A Capital Economics observou que, sob um estado de lei marcial, a liberdade de expressão, os direitos da imprensa, a liberdade de reunião e associação, e os poderes do sistema executivo e judicial podem ser suspensos.

Mas não está claro quais medidas o presidente pretende tomar.

Em termos de consequências imediatas para os investidores, o banco central tentará estabilizar os mercados, mas, se eles forem autorizados a abrir amanhã, é provável que os ativos sul-coreanos recuem acentuadamente.

Perto das 13h34 (de Brasília), a moeda sul-coreana seguia fortemente pressionada. O dólar se valorizava a 1.421,01 wons, após tocar a máxima de 1.442,63 wons mais cedo.

Nos próximos meses, a polarização política e a incerteza resultante deixarão o consumidor nervoso e, provavelmente, reterão o investimento na Coreia, projetou a Capital Economics.

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Geraldo Alckmin

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse que há R$ 276 bilhões em recursos novos, incluindo dinheiro privado, nos R$ 546,6 bilhões anunciados para a agroindústria nesta terça-feira no Palácio do Planalto.

Segundo ele, parte desses recursos (R$ 176 bilhões) é de investimentos privados e outra parte (R$ 100 bilhões), de financiamento ao setor pelo Banco do Brasil (BBAS3).

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Virginia Fonseca

A comissão parlamentar de inquérito que investiga as apostas on-line a CPI das Bets deve ouvir os influenciadores Virgínia Fonseca e Felipe Prior na condição de testemunhas, em data a ser marcada.

O colegiado também decidiu quebrar o sigilo financeiro da influenciadora Deolane Bezerra. Essas são algumas das medidas previstas nos 35 requerimentos aprovados nesta terça-feira (3).

O senador Izalci Lucas (PL-DF) é o autor de 27 delas. Ele explicou que os requerimentos de convocação (presença obrigatória), convite (presença facultativa) e quebras de sigilo apresentados na CPI buscam esclarecer o impacto das apostas na saúde financeira dos brasileiros e investigar possíveis ações ilegais como lavagem de dinheiro. 

— Eu tive reunião semana passada com o pessoal do Banco Central, com o pessoal dos bancos que operam, e a situação é assustadora. As instituições financeiras estão assustadas o com volume de recursos que está sendo desviado de forma indireta, principalmente por esses sites clandestinos.

Por isso nós temos que aperfeiçoar bem a questão da legislação. Para isso, a gente precisa convocar e convidar as pessoas para contribuir com isso, sejam empresários, sejam influenciadores. Inclusive com a questão da propaganda, porque isso afeta diretamente o volume de apostas — disse Izalci.

Felipe Prior
(Imagem: Facebook/Felipe Prior)

A Lei 14.790, de 2023, estabelece regras para o funcionamento das bets esportivas e dos jogos online, que precisam ser autorizadas pelo Ministério da Fazenda para funcionar.

Empresários

A CPI também deve ouvir o empresário Alex Fernando André na condição de testemunha. Segundo Izalci, André foi citado em investigações policiais sobre operações ilícitas envolvendo apostas digitais. Como o respectivo requerimento aprovada trata de convocação, André é obrigado a comparecer.

Além disso, a comissão ainda receberá, na condição de convidado, André Feldman, CEO da Big Brazil, outra empresa do setor.

Relatórios de inteligência financeira

Entre os requerimentos aprovados estão os que solicitam 17 relatórios de inteligência financeira do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o que configura quebra de sigilo. Estão na lista, além de Deolane Bezerra, empresários do setor de aposta, como Fernandin OIG, que foi ouvido na última reunião da CPI.

Izalci apontou que o relatório de inteligência financeira é um instrumento importante para a comissão identificar indícios de lavagem de dinheiro.

Autoridades públicas

A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora da CPI, foi autora de convites para o comparecimento do:

-chefe do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban) do Banco Central, Rogério Antônio Lucca;

-secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, Guilherme Muraro Derrite; e

-delegado de polícia do estado de São Paulo Tiago Fernando Correia.

O senador Dr. Hiran (PP-RR), presidente da CPI das Bets, propôs o convite a representante do Instituto de Pesquisa DataSenado, órgão do Senado que elabora estatísticas para subsidiar o trabalho dos senadores.

Além disso, o colegiado deve receber os documentos já enviados à CPI de Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, que investiga fatos relacionados à manipulação de resultados no futebol brasileiro, envolvendo jogadores, dirigentes e empresas de apostas.

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Motos

As vendas de motos tiveram crescimento de 12,7% em novembro, frente ao mesmo mês de 2023, chegando a 147 mil unidades, conforme balanço divulgado nesta terça-feira, 3, pela Fenabrave, a associação que representa as concessionárias.

Na comparação com outubro, mês que teve quatro dias úteis a mais, houve queda de 11,8% nas vendas do veículo de duas rodas.

As vendas de motocicletas acumularam crescimento de 19% nos onze primeiros meses do ano, totalizando 1,72 milhão de unidades.

O desempenho positivo reflete a melhora nas condições de crédito, a expansão dos serviços de entrega (delivery) e a busca dos consumidores por veículos mais baratos e econômicos em combustível.

“Os serviços de entrega continuam impulsionando o setor, que vem sendo apoiado pelo sistema de consórcios, para autofinanciamento, já que as aprovações de crédito, para os financiamentos convencionais permanecem em 30%”, comenta o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior.

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Israel

A Força Aérea de Israel voltou a bombardear alvos da milícia xiita Hezbollah no Líbano nos últimos dois dias, menos de uma semana depois de acordarem um cessar-fogo de dois meses.

Os bombardeios aconteceram no domingo, 1º, e na segunda, 2, e mataram nove pessoas, de acordo com as autoridades libanesas.

Tanto Israel quanto o Hezbollah se acusam de descumprir o acordo de trégua. A milícia também fez ataques na segunda-feira, alegando “resposta defensiva” aos bombardeios que Israel realizou no domingo.

O Exército de Israel afirmou que os ataques de domingo, que não deixaram vítimas, foram uma ação preventiva para evitar ofensivas do Hezbollah.

A milícia, no entanto, atacou no dia seguinte a região do Monte Dov com dois mísseis e provocou a resposta de Israel.

O Hezbollah alegou que os ataques contra o território israelense foram uma resposta a “repetidas violações” do cessar-fogo por parte de Israel.

Antes de responder com bombardeios, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse que a milícia havia violado o cessar-fogo.

“Os disparos do Hezbollah contra o Monte Dov constituem uma violação grave do cessar-fogo e Israel responderá fortemente a esta situação. Estamos determinados a continuar a fazer cumprir o cessar-fogo e a responder a qualquer violação por parte do Hezbollah – pequena ou grave”, publicou na rede social X.

Os bombardeios da segunda-feira foram realizados em dois vilarejos do sul do Líbano, próximo da fronteira com Israel, e são os mais mortais no país desde o começo do cessar-fogo, no dia 27.

Cinco pessoas foram mortas em Haris e outras quatro, em Tallousa Além das mortes, três pessoas ficaram feridas.

Apesar dos ataques, Israel afirma que mantém o acordo de cessar-fogo. “O Estado de Israel exige que as autoridades do Líbano cumpram suas responsabilidades e impeçam a atividade hostil do Hezbollah de dentro do território libanês”, diz o comunicado de Israel.

Desde o início do acordo, o primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, e os militares libaneses afirmam que Israel tem realizado ataques pontuais e sobrevoos sobre o Líbano, o que estaria proibido pelo cessar-fogo.

Os libaneses que vivem entre a fronteira Israel-Líbano e o rio Litani, localizado no centro do país, também estão sob toque de recolher imposto pelos israelenses.

Israel e Palestina
(Imagem: freepik/@freepik)

Mesmo com as violações no sul, o Líbano tenta retornar a algum nível de vida normal após meses de bombardeios intensos que causaram o deslocamento de 1,2 milhão de pessoas e a destruição de uma grande área do país.

Os militares libaneses foram enviados para o sul com o objetivo de fazer cumprir o cessar-fogo.

A primeira fase do acordo determina a cessação das hostilidades entre Israel e o Hezbollah por 60 dias, no qual os combatentes da milícia deveriam se retirar do sul para o norte do rio Litani

As tropas israelenses também se retirariam da região, retornando para Israel.

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Agência do Banco do Brasil em São Paulo

O Banco do Brasil (BBAS3) aderiu como financiador do Plano Mais Produção (P+P) da Nova Indústria Brasil (NIB), programa do governo federal para impulsionar a indústria.

O anúncio foi feito nesta terça-feira, 3, em cerimônia no Palácio do Planalto.

O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) havia antecipado que o Banco reforçaria os investimento da NIB.

O BB destinará à NIB por meio de linhas de crédito R$ 101 bilhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Com isso, os recursos da nova política industrial dentro do P+P chegaram a R$ 507 bilhões.

A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, destacou que o banco quer ampliar os financiamentos ao desenvolvimento de agroindústrias sustentáveis.

“Queremos, com nosso trabalho, em parceria com o governo federal, tornar a nossa agroindústria ainda mais inovadora e digital. Mais verde, mais exportadora, mais produtiva”, disse na cerimônia.

Ela lembrou que o banco já financiou R$ 165 bilhões em agricultura sustentável com meta de alcançar R$ 200 bilhões até 2030.

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Economia

A economia cresceu 0,9% na passagem do segundo para o terceiro trimestre do ano, empurrada pela indústria e pelo setor de serviços, na 13ª expansão consecutiva.

Em relação ao terceiro trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de todos os bens e serviços produzidos no país) apresentou alta de 4%.

No acumulado de quatro trimestres, o crescimento da economia do país soma 3,1%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (3), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em valores correntes, o PIB chega a R$ 3 trilhões de reais.

Em um recorte setorial, os serviços e a indústria cresceram 0,9% e 0,6% respectivamente, na passagem do segundo para o terceiro trimestre. Já a agropecuária foi o único setor que registrou queda, de 0,9%.

Com os resultados divulgados, o PIB e o setor de serviços renovam patamares recordes. Por outro lado, a indústria se encontra 4,7% abaixo do pico, alcançado no 3º trimestre de 2013.

A alta de 0,9% no trimestre ficou abaixo do crescimento de 1,4% apurado na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2024.

Emprego e renda

A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, atribui o resultado positivo do trimestre a fatores relacionados a emprego e renda.

“A gente continua com vários efeitos positivos, como o mercado de trabalho, a inflação está acima da meta, mas não está em níveis altíssimos, e o governo continua com a política de transferência de renda”, enumera, lembrando que a taxa de desocupação atingiu patamares mínimos historicamente.

Palis pondera que a desaceleração frente o crescimento apurado no segundo trimestre (1,4% para 0,9%) não é ainda impacto do aumento, em setembro, da taxa básica de juros, por parte do Comitê de Política Monetária (Copom), passando de 10,5% para 10,75% ao ano.

“Demora um tempo para ter um efeito maior sobre a atividade economia. O terceiro trimestre não tem tanto esse impacto, apesar de o juro estar em um patamar elevado”, diz.

Ela acrescenta que a base de comparação é alta, o que faz com que aumentos sejam menos expressivos.

Nas atividades de serviços – setor com maior participação no PIB – as altas ficaram por conta de Informação e comunicação (2,1%); outras atividades de serviços (1,7%); atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,5%); atividades imobiliárias (1%); comércio (0,8%); transporte, armazenagem e correio (0,6%) e administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,5%).

Economia, saúde financeira
(Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Na indústria, houve alta de 1,3% nas indústrias de transformação – seguimento que transforma matéria-prima em um produto final ou intermediário, que vai ser novamente modificado por outra indústria. Em contrapartida, caíram construção (-1,7%); eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,4%) e indústrias extrativas (-0,3%).

Os técnicos do IBGE calcularam que o investimento no terceiro trimestre, chamado de formação bruta de capital fixo, cresceu 2,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Os consumos das famílias (1,5%) e do governo (0,8%) também tiveram expansão.

As exportações apresentaram queda de 0,6%, enquanto as importações cresceram 1%.

Altas seguidas

Na comparação com o terceiro trimestre de 2023, a alta de 4% é a 15ª seguida. Na base comparativa, os serviços tiveram novamente maior expansão, de 4,1%, com destaque para a alta de informação e comunicação (7,8%) e outras atividades de serviços (6,4%).

A indústria cresceu 3,6%, com destaque para construção (5,7%) e indústrias de transformação (4,2%), que foi influenciada, principalmente, pela fabricação de veículos automotores; outros equipamentos de transporte; móveis e produtos químicos.

A agropecuária recuou 0,8%. De acordo com o comunicado do IBGE, “alguns produtos, cujas safras são significativas no terceiro trimestre, apresentaram queda na estimativa de produção anual e perda de produtividade, como cana (-1,2%), milho (-11,9%) e laranja (-14,9%)”.

O instituto contextualiza que esses recuos apagaram o bom desemprenho de culturas como algodão (14,5%), trigo (5,3%) e café (0,3%), que também possuem safras relevantes no período.

“Já era de se esperar, desde o começo do ano, e esse comportamento, ao longo do tempo, foi piorando, muito por conta das questões climáticas da seca, que têm acontecido no Brasil”, diz Rebeca Palis.

O IBGE destaca que a melhora no mercado de trabalho, que se reflete no aumento da massa salarial, e programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, colaboraram para o consumo das famílias crescer 5,5% na comparação com o terceiro trimestre de 2023 – 14º trimestre seguido de alta.

Na mesma comparação, a despesa do governo cresceu 1,3%.

A taxa de investimento no terceiro trimestre de 2024 foi de 17,6%, o que representa um crescimento em relação à observada no mesmo período do ano anterior (16,4%).

Acumulado do ano

No acumulado do ano até o terceiro trimestre de 2024, o PIB cresceu 3,3% em relação a igual período de 2023. Nessa comparação, a agropecuária (-3,5%) caiu, enquanto a indústria (3,5%) e os serviços (3,8%) apresentaram expansão.

Revisão para cima

O IBGE informou também que o PIB de 2023, anteriormente um crescimento de 2,9%, foi revisto para 3,2%.

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Planos de Saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabeleceu novas regras para o cancelamento de planos de saúde por falta de pagamentos, com prazos de tolerância revisados e mudanças na forma de notificação.

As normas são válidas para os planos contratados a partir do dia 1º de dezembro. Já para os contratos firmados até 30 de novembro deste ano, valem as orientações antigas.

Os novos contratos só poderão ser cancelados caso o beneficiário deixe de pagar pelo menos duas mensalidades, seguidas ou não.

Para os planos contratados antes da nova regra, o cancelamento pode ser feito se o pagamento ficar em aberto por mais de 60 dias, também consecutivos ou não, nos últimos 12 meses.

O advogado Caio Henrique Fernandes, sócio do Vilhena Silva Advogados, escritório especializado em direito à saúde, explica que, nas regras anteriores, se uma pessoa acumulasse atrasos que somassem 60 dias em um ano por exemplo, 10 dias de atraso em cada mês, de janeiro a junho – a operadora poderia cancelar o plano.

Agora, o que conta são as mensalidades. Um atraso de dias, desde que o pagamento seja feito, não é considerado inadimplência.

“A operadora poderá cancelar o plano somente se, por exemplo, o usuário não pagar nada em janeiro e também deixar de pagar em março, somando duas mensalidades.”

A mudança é válida para diversos tipos de beneficiários: contratantes do plano de saúde individual ou familiar; empresário individual contratante de plano coletivo empresarial ou que paga a mensalidade de plano coletivo diretamente à operadora; servidores públicos; e beneficiários de operadoras de autogestão ou que pagam diretamente a uma administradora de benefícios.

Questionamentos sobre valores

Outra importante atualização é quanto à contestação de valores. Nos contratos firmados até 30 de novembro, o beneficiário pode ter o contrato rescindido ou ser excluído do plano 10 dias após receber notificação da operadora sobre a inadimplência.

Nos contratos celebrados a partir de dezembro, a regra se mantém, mas se o beneficiário questionar o valor do débito ou a inadimplência dentro desse prazo, a operadora deve responder e conceder mais 10 dias para o pagamento.

“Se o beneficiário não concordar com o valor cobrado, ele pode notificar a operadora. Ela pode manter a sua posição ou promover uma negociação”, explica Fernandes. A negociação pode ocorrer em caso de cobranças indevidas de multas e juros.

Mudanças para contratos empresariais e coletivos

Os contratos firmados por empresários individuais somente podem ser cancelados com comunicação prévia ao contratante, informando que, em caso de não pagamento, o contrato será desfeito na data indicada na notificação.

Nos contratos coletivos firmados por pessoas jurídicas, aqueles que pagam diretamente à operadora somente podem ser excluídos por inadimplência nas condições previstas no contrato.

Novas regras de notificação

Outra mudança proposta pela ANS é que a comunicação em caso de inadimplência seja feita por novos meios eletrônicos. O objetivo é fazer com que as operadores esgotem todas as formas de notificação antes de um cancelamento. Veja o que muda:

Formas de notificação para contratos de até 30 de novembro de 2024:

– E-mail com certificado digital e confirmação de leitura;

– SMS;

– Aplicativos de mensagens criptografados, como WhatsApp;

– Ligações telefônicas gravadas.

Formas de notificação para contratos a partir de 1º de dezembro:

– E-mail desde que com certificado digital ou confirmação de leitura;

– SMS ou via aplicativos de mensagens criptografadas;

– Ligações gravadas;

– Carta registrada com aviso de recebimento (AR) ou entrega por representante da operadora com comprovante de recebimento assinado.

Para Fernandes, essas mudanças vêm para preencher uma lacuna, acompanhando os avanços trazidos pela tecnologia. No entanto, ele ressalta que as alterações podem deixar de beneficiar pessoas sem acesso ou conhecimento suficiente sobre as novas tecnologias, como pessoas idosas. Por isso, as operadores devem garantir o uso de múltiplos meios para contato.

Apesar disso, em geral, o advogado acredita que as mudanças trouxeram avanços para proteção dos consumidores, ajudando o beneficiário a conseguir regularizar o plano de saúde.

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(Com Estadão Conteúdo)

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