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Amazônia

A presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Magda Chambriard, e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, assinaram nesta quarta-feira (13/11) o protocolo de intenções do Restaura Amazônia, programa de restauração ecológica com geração de emprego e renda na Amazônia Legal.

A nova parceria prevê o investimento de R$ 100 milhões nos próximos cinco anos, sendo R$ 50 milhões do Fundo Amazônia.

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A Petrobras e o BNDES aportarão recursos de forma conjunta para ampliar o impacto dos projetos selecionados em editais e restaurar em torno de 15 mil hectares de vegetação nativa.

O programa atua nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Pará e Maranhão, alcançando territórios estratégicos, como o chamado Arco do Desmatamento, visando a transformá-lo no Arco da Restauração. O primeiro desses editais será publicado ainda este ano.

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“A Petrobras apoia projetos de conservação, restauração e uso sustentável de florestas e outros ecossistemas. Esses projetos são reconhecidos por utilizar soluções baseadas na natureza com foco na mitigação das mudanças do clima e aumento da resiliência climática. Estamos usando toda essa experiência para contribuir no financiamento de outros projetos com foco no bioma amazônico”, afirma a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacando que as Soluções Baseadas na Natureza visam não só à conservação da biodiversidade, mas também transformações sociais positivas nas comunidades envolvidas.

O Restaura Amazônia conta com a parceria do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e contribuirá para a contenção do desmatamento e a conservação da biodiversidade em terras indígenas, territórios de povos e comunidades tradicionais, unidades de conservação, áreas públicas não destinadas e APPs e reserva legal de áreas de assentamento e de pequenas propriedades rurais.

“Essa iniciativa traz benefícios tanto para a mitigação da mudança climática quanto para as comunidades locais, estruturando a cadeia de restauração e gerando renda e emprego no próprio território. Além de criar um cinturão de proteção para conter o avanço do desmatamento, restaurar as florestas é a forma mais eficiente e barata de promover a captura de carbono, com escala”, explicou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Entre os benefícios esperados com o Restaura Amazônia estão a preservação da biodiversidade, disponibilidade de recursos hídricos, redução da erosão, melhoria do microclima, remoção de dióxido de carbono da atmosfera, além de geração de empregos e renda.

O programa também contribui para a implementação do Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), com o fortalecimento da cadeia produtiva da recuperação, atração de investimentos e uma consolidação de um sistema de monitoramento.

Com o Restaura Amazônia, o governo federal começou a desenvolver esse amplo arco florestal de 6 milhões de hectares, retirando 1,65 bilhão de toneladas de CO2 até 2030, e alcançando 24 milhões de hectares até 2050 uma área superior ao estado de São Paulo.

Restauração do Cerrado e Pantanal

Além da assinatura do protocolo de intenções do Restaura Amazônia, a Petrobras e o BNDES também anunciaram projetos selecionados para restauração de biomas no edital Corredores de Biodiversidade, da iniciativa Floresta Viva, que contará com investimentos de R$ 58,6 milhões das duas empresas nos próximos cinco anos.

Foram selecionados 12 projetos de restauração ecológica com área total de 2.744 hectares e fortalecimento da cadeia produtiva da restauração em sete corredores de biodiversidade para a conservação do Cerrado e do Pantanal.

Os projetos vão atuar nos estados da Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso Sul, alguns em áreas que sofreram com impacto de período de estiagem e fogo.

O FUNBIO, parceiro gestor do Floresta Viva, foi responsável pela condução e operacionalização do edital.

Os projetos contemplados foram: Sementes do Cerrado (DF, MG e GO); Restaura (MT); Veredas do Acari (MG); Restauração Ecológica e Café (MG); Cerradão: Conservação e Restauração (GO); Conectar (MG); Comunidades Gerais (MG e BA); Caminhos das Nascentes (MS); Canastra Viva (MG); Floresta Viva Sertão Veredas-Peruaçu (MG); Biodiversidade e Cadeias Produtivas (GO); Elo das Águas (DF).

Desmatamento, Amazônia
(Imagem: Reprodução/REUTERS/Ueslei Marcelino)

Esses projetos estão em regiões estratégicas do bioma Cerrado e da Bacia do Alto Paraguai, importante para a conservação do Cerrado e do Pantanal.

A expectativa é que os projetos tenham impacto positivo no fortalecimento de políticas públicas relacionadas à conservação, restauração e manejo integrado do fogo além de favorecer o envolvimento dos atores locais e o fortalecimento da cadeia da restauração de forma efetiva e socialmente integrada, com geração de emprego e renda.

Floresta Viva

O Floresta Viva é uma iniciativa do BNDES que, por meio de matchfunding , totaliza um investimento de mais de R$ 500 milhões em projetos de soluções baseadas na natureza. A iniciativa visa não apenas à restauração ecológica, mas também o estímulo à economia local e à promoção do desenvolvimento sustentável nos ecossistemas manguezal, cerrado e pantanal.

Além deste edital, a Petrobras o BNDES também lançaram um edital1 para recuperação de áreas de manguezais no valor de R$ 47 milhões, por meio do qual foram selecionados oito projetos entre o Norte e Sudeste do Brasil.

Considerando o edital Corredores de Biodiversidade e o edital Manguezais do Brasil, a parceria entre BNDES e Petrobras na iniciativa Floresta Viva totalizou investimentos de mais de R$ 100 milhões para apoio a 20 projetos de restauração ecológica em biomas essenciais para a preservação ambiental no país.

Além dos investimentos em parceria com o BNDES, a Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, apoia nove projetos na região da Amazônia Legal, nas linhas de Educação e Floresta e Clima.

O investimento total nesses projetos é de R$ 62 milhões.

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Internet, provedor

O Ministério das Comunicações irá oferecer crédito de até R$ 5 milhões para pequenos provedores de internet que tiverem ampliado a infraestrutura de telecomunicações em áreas remotas.

Os recursos serão provenientes do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust).

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“Os pequenos provedores são aqueles que estão presentes em pequenas cidades e locais de difícil acesso. Eles são fundamentais, porque atuam em pontos que despertam menor interesse das grandes empresas de telecomunicações para atuarem. Por isso, essas empresas que tiverem conseguido ampliar os acessos de usuários nessas localidades terão prioridade na concessão de crédito”, disse o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

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A iniciativa irá funcionar da seguinte forma: para cada acesso que a prestadora de serviço tiver de incremento ao final de um ano, ela terá direito a obter R$ 3,2 mil de crédito por acesso em municípios prioritários e R$ 1,6 mil para cada acesso nos demais.

A prestadora precisará ter um aumento mínimo de 50 acessos no ano. O valor máximo de crédito é de R$ 5 milhões. As cidades priorizadas têm baixa disponibilidade de banda larga fixa.

“A nossa expectativa é que este novo projeto estimule essas pequenas empresas a investirem e ampliarem suas redes. Com isso, vamos alcançar o nosso objetivo de aumentar a base de usuários de internet nesses locais. Dessa forma, vamos incentivar a atuação da iniciativa privada na inclusão digital”, explica Juscelino Filho.

A proposta foi aprovada na reunião do Conselho Gestor do Fust de segunda-feira (11), que passou a fazer parte do Caderno de Projetos Reembolsáveis do fundo, que estabelece os projetos elegíveis para utilização dos recursos do fundo.

O documento orienta os agentes financeiros do Fust na seleção de projetos.

Fust

O fundo viabiliza recursos para iniciativas de universalização de serviços de telecomunicações, que não podem ser realizadas com a exploração eficiente do serviço.

As principais receitas que compõem o Fundo são a contribuição de 1% sobre a receita operacional bruta, decorrente de prestação de serviços de telecomunicações nos regimes público e privado e as transferências de recursos provenientes do Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações).

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Syn

A Syn (SYNE3) registrou uma receita líquida de R$ 47,9 milhões no 3º terceiro trimestre de 2024, marcando uma queda significativa de 40,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, que contou com receitas de R$ 80,5 milhões, mostra um comunicado enviado à CVM nesta quinta-feira (14). O lucro líquido chegou a R$ 22,6 milhões, melhora de 534,2% em comparação a um ano antes.

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Esse recuo foi impulsionado principalmente pela diminuição das receitas de locação, especialmente no setor de shopping centers, cujos retornos apresentaram um declínio expressivo devido a transações recentes e alterações nas participações em ativos.

O Ebitda ajustado do trimestre foi de R$ 39,3 milhões, refletindo uma queda de 85,4% em comparação ao terceiro trimestre de 2023, quando o valor atingiu R$ 105 milhões. A margem Ebitda ajustada da empresa também sofreu um recuo, registrando 33,0% frente a 51,8% no mesmo período do ano anterior. Essa redução está relacionada à queda de receita e aos custos operacionais que, apesar dos esforços de contenção, impactaram o resultado operacional.

O segmento de shopping centers registrou um NOI (Lucro Operacional Líquido) de R$ 20,7 milhões, uma redução de 58,6% em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, quando o indicador estava em R$ 50 milhões. A margem NOI dos shoppings também caiu, sendo impactada pelas vendas de participação e redução de áreas locáveis. Nos edifícios corporativos, o NOI caiu 43,5%, afetado pelas mesmas razões.

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No que diz respeito ao endividamento, a Syn fechou o trimestre com uma dívida bruta de R$ 888,1 milhões, enquanto o caixa somava R$ 564,7 milhões, representando uma redução significativa na dívida líquida para R$ 323,4 milhões. O índice de alavancagem, medido pela relação Dívida Líquida/Ebitda ajustado, foi de 2,22 vezes, sinalizando um movimento positivo para a companhia, que tem buscado reduzir sua exposição a riscos financeiros através do pagamento antecipado de dívidas e da venda de ativos não estratégicos.

Outro ponto relevante foi a distribuição de dividendos aos acionistas. Em setembro, a empresa distribuiu R$ 440 milhões em dividendos, com uma operação que gerou um dividend yield de aproximadamente 60%. Além disso, em outubro, a Syn aprovou uma redução de capital no valor de R$ 560 milhões, com previsão de distribuição para os acionistas. Essa movimentação está condicionada à conclusão de acordos de transação e ao prazo de oposição de credores, devendo ser concluída até o final do ano, e é uma das medidas da companhia para alinhar o capital ao seu portfólio atual.

Veja o resultado da Syn

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CBF BRasil

Em uma partida na qual não apresentou um bom futebol, o Brasil não passou de um empate de 1 a 1 com a Venezuela, na noite desta quinta-feira (14) no estádio Monumental de Maturín, e assumiu a 3ª posição da classificação das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026 com 15 pontos, a cinco de distância da líder Argentina, que enfrenta o Paraguai a partir das 20h30 (horário de Brasília) no estádio Defensores Del Chaco.

A seleção brasileira teve uma ótima oportunidade de garantir a vitória, mas o atacante Vinicius Júnior desperdiçou uma cobrança de pênalti no segundo tempo da partida, quando o placar já estava em 1 a 1.

Gol de falta

Apesar de atuar fora de casa, a equipe comandada pelo técnico Dorival Júnior dominou o primeiro tempo, criando ótimas oportunidades de marcar, em especial em escapadas em velocidade de Vinicius Júnior, que chegou a acertar a trave aos 21 minutos do primeiro tempo.

Porém, mesmo com o domínio, o Brasil só conseguiu abrir o marcador em uma jogada de bola parada. Aos 42 minutos da etapa inicial Raphina cobrou com maestria uma falta da entrada da área para superar o goleiro Romo.

Pênalti desperdiçado

Após o intervalo o jogo mudou completamente. E a principal razão foi o gol de empate da Venezuela, que saiu com menos de um minuto. O volante Segovia, que havia acabado de entrar, recebeu de Savarino e, com muita liberdade, bateu da entrada da área para deixar tudo igual.

A partir daí a Venezuela recuou as linhas e passou a negar espaços para o Brasil, que praticamente só conseguia atacar pelas pontas. Porém, pouco trabalho deu ao goleiro Romo. A melhor oportunidade surgiu aos 13 minutos, quando Vinicius Júnior foi derrubado dentro da área. Porém, o camisa 7 cobrou muito mal e desperdiçou a melhor oportunidade de garantir a vitória.

(Com Agência Brasil)

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Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defendeu nesta quinta-feira, 14, o fim da escala 6×1 sem redução salarial. Segundo ele, essa jornada atual é “cruel”. No início desta semana, a pasta publicou uma nota propondo que a mudança fosse resolvida por meio de negociações entre empresas e trabalhadores

“A jornada 6×1 é cruel. Pensar você um, dois, três, quatro, dez anos, ter um único dia de folga na semana, imagina só o quanto é cruel, em especial para as mulheres”, disse em trecho de entrevista publicada por ele na rede social X.

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Marinho reiterou que o governo tem “grande simpatia” pela proposta e pede serenidade no debate para ser possível trabalhar fortemente pelo fim da jornada 6×1. “É minha posição. Mas aqui entra fortemente o papel da negociação, da convenção coletiva, do entendimento, porque fixação de horários deve ser feita em mesa de negociação”, completou.

O ministro citou ainda que, quando foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, pôs fim a jornada 6×1 em mesa de negociação entre trabalhadores e empresários.

“Isso foi feito com a mesma legislação, a mesma Constituição”, afirmou. “Fizemos no bojo dos acordos de redução de jornada de trabalho, grande maioria desse segmento trabalha 40 horas e não as 44 horas que hoje se entende como jornada máxima”, disse.

Escala 6×1: O que Bolsonaro pensa da mudança?

Na sua avaliação, o fim da escala 6×1 seria muito positiva para economia e para os trabalhadores, em especial às mulheres.

“Fica aqui um chamado a todos os segmentos da economia da necessidade de debater a redução de jornada de trabalho, sem redução de salário e nesse bojo buscar incorporar o fim dos 6×1, o que seria muito positivo para a economia, acredito eu, em especial para os trabalhadores, de maneira especialíssima para as trabalhadoras”, disse.

Escala de trabalho com 4 dias funciona? Veja piloto no Brasil

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de fim da escala 6×1 é de autoria da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), que formalizou uma iniciativa do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), do vereador eleito no Rio Rick Azevedo (PSOL).

A medida propõe acabar com a jornada de 44 horas de trabalho semanais, vigente há 81 anos no País, desde que a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) foi publicada, em 1943. Em vez disso, a ideia é reduzir esse limite para 36 horas semanais.

(Com Estadão Conteúdo)

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Viver Imóveis

A Viver (VIVR3) apresentou resultados positivos para o terceiro trimestre de 2024, com avanços em áreas estratégicas e melhorias em seu balanço, refletindo os efeitos de uma reestruturação e de um cenário operacional mais favorável. O prejuízo líquido foi de R$ 10,5 milhões no período, ante a um resultado negativo de R$ 19,1 milhões um ano antes.

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As vendas contratadas brutas totalizaram R$ 22,3 milhões, um aumento expressivo de 112,4% em relação ao mesmo período de 2023. Esse resultado foi impulsionado pelo avanço nos empreendimentos Domum Home Resort, em Diadema (SP), e Nova Fama, em Goiânia (GO), com este último encerrando o trimestre com 100% de suas unidades vendidas.

A receita operacional líquida da companhia somou R$ 22 milhões, o que representa um crescimento de 19,6% em comparação ao terceiro trimestre de 2023, apesar da redução de 66% frente ao trimestre anterior. A queda se deve à concentração de vendas do empreendimento Domum no segundo trimestre. A margem bruta ajustada foi de 34,8%.

No contexto financeiro, a Viver registrou uma redução de 11,8% em seu endividamento total em relação ao segundo trimestre de 2024, totalizando R$ 35,1 milhões. Além disso, o caixa e equivalentes de caixa somaram R$ 12,9 milhões, um aumento de 25,3% em relação ao trimestre anterior. A companhia também avançou em seu plano de recuperação judicial, homologando a nona tranche de aumento de capital social, o que resultou na eliminação de R$ 48,2 milhões em passivos​.

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Outro destaque foi o anúncio da proposta de cisão parcial da Viver, aprovada em assembleia-geral extraordinária em novembro.

Com essa operação, os ativos da companhia serão divididos entre duas entidades, segregando os empreendimentos Greenfield e Brownfield, o que deve proporcionar maior clareza operacional e atrair diferentes perfis de investidores.

Após a cisão, prevista para ocorrer com condicionantes regulatórias, a Viver se concentrará em projetos de conclusão e manutenção, enquanto a nova entidade, RDVC City, focará no desenvolvimento de novos empreendimentos Greenfield​.

A Viver também anunciou a quitação antecipada do saldo devedor do Certificado de Recebível Imobiliário (CRI) vinculado ao empreendimento Domum Home Resort, uma ação que reforça a solidez financeira da companhia e seu compromisso com a redução do endividamento.

Veja o resultado da Viver

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Cruzeiro do Sul

A Cruzeiro do Sul Educacional (CSED3) apresentou resultados positivos no terceiro trimestre de 2024, destacando-se pelo crescimento de receita e pela expansão da base de alunos. A receita líquida atingiu R$ 625 milhões, um aumento de 10,6% em relação ao mesmo período de 2023, impulsionada pela ampliação da base estudantil e pelo incremento nas matrículas dos cursos de graduação presencial e digital​.

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O lucro líquido ajustado ficou em R$ 64 milhões, 88,5% acima do registrado um ano antes.

O Ebitda ajustado da companhia somou R$ 216 milhões, representando um crescimento de 20,5% em relação ao terceiro trimestre de 2023. Esse avanço é reflexo de uma gestão de custos eficaz e da execução de projetos de transformação digital, que contribuíram para o aumento da margem Ebitda ajustada para 34,6%, uma expansão de 2,8 pontos percentuais no ano​.

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No segmento de educação digital, a companhia observou uma expansão significativa, com a base de alunos aumentando 16,4% em relação ao ano anterior. Já no ensino presencial, o foco nos cursos da área de saúde contribuiu para o aumento do ticket médio, que subiu 2,3% no trimestre. A estratégia de diversificação no portfólio de cursos e a elevada taxa de retenção, mantida em 91%, foram fatores importantes para o crescimento na receita.

A geração de caixa livre da Cruzeiro do Sul foi outro ponto de destaque, totalizando R$ 199 milhões, o que representa 124% do Ebitda ex-IFRS do trimestre. Esse resultado reflete uma combinação de eficiência na gestão de capital de giro e uma redução na necessidade de investimentos em infraestrutura, com foco maior em tecnologia​.

A dívida líquida da companhia ficou em R$ 780,7 milhões, um aumento em relação ao ano anterior devido a aquisições e distribuição de dividendos, mas o nível de alavancagem foi mantido em um patamar saudável, com uma relação de 1,4 vezes o Ebitda ajustado​.

Veja o resultado da Cruzeiro do Sul

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Distrito Reveem, localizado em Araraquara – SP, é o único complexo de entretenimento versátil e multifuncional do interior Paulista

A GetNinjas (NINJ3) anunciou uma reorganização societária que envolve a cisão parcial da empresa, resultando na criação de duas companhias independentes, com ações listadas no segmento Novo Mercado da B3: a própria GetNinjas e a nova entidade, Revee. Essa reestruturação, aprovada pelo Conselho de Administração, pretende diversificar as áreas de atuação e melhorar a eficiência operacional, oferecendo oportunidades de crescimento e especialização de investimentos.

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A operação será submetida à aprovação dos acionistas em uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) marcada para 9 de dezembro de 2024, e abrange várias etapas, incluindo a cisão parcial da GetNinjas e a incorporação de ativos à Revee, sua subsidiária integral, que, após a reorganização, passará a focar exclusivamente no setor de entretenimento.

Com a mudança, a GetNinjas amplia seu escopo para incluir investimentos no setor financeiro, enquanto a Revee administrará concessões de entretenimento, como o Distrito Revee em Araraquara (SP) e a Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte (MG).

Após a cisão, a Revee se tornará uma holding de capital aberto especializada no setor de entretenimento, visando eventos e espaços culturais, enquanto a GetNinjas atuará como holding no setor de tecnologia e finanças. A reestruturação inclui a permuta de ativos entre a Revee e outras entidades, como a R. Real Estate, com a troca de fundos de investimento por participações em empreendimentos de entretenimento.

Além disso, a Reag Trust, outra subsidiária da GetNinjas, passará a atuar na administração de carteiras de valores mobiliários e gestão de recursos.

Para garantir a efetivação da reorganização, são necessárias algumas aprovações, incluindo a mudança de categoria da Revee para “A” na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a listagem de suas ações no Novo Mercado da B3. Caso seja aprovada, essa reorganização trará novas oportunidades de investimento e acesso a diferentes setores, com a GetNinjas e a Revee operando de forma independente e especializada.

A empresa destacou que a operação visa maximizar a alocação de recursos e proporcionar aos acionistas maior clareza sobre as estratégias de cada unidade. A cisão não implicará em alteração no número de ações da GetNinjas, e os acionistas da empresa terão participação correspondente na Revee, de acordo com sua atual proporção de ações. Essa separação estratégica pretende atrair investidores específicos para cada setor, mantendo a transparência e o alinhamento com o mercado.

Veja o comunicado da Getninjas

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Ambipar

Os analistas do Itaú BBA e da XP Investimentos colocaram a análise das ações da Ambipar (AMBP3) “em revisão” após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre de 2024 da empresa.

A companhia, com a chegada do novo CFO João Arruda em julho, decidiu “incrementar” a transparência nos dados financeiros e operacionais, divulgando resultados granulares por região e com indicadores específicos nas unidades Response e Environment.

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“O foco recente na gestão de passivos é um desenvolvimento positivo, e a empresa também mostrou melhorias em suas obrigações de M&A registradas, o que exigirá mais análise e incorporação em nossas projeções”, explicam os analistas do Itaú BBA Fillipe Andrade e Victor Cunha.

Na XP Investimentos, os analistas Vladimir Pinto e Bruno Vidal disseram que, “após os recentes desenvolvimentos operacionais no caso da empresa, e o desempenho superior das ações, estamos colocando a Ambipar em revisão”.

Resultados

A Ambipar apresentou resultados financeiros no terceiro trimestre de 2024 após o fechamento de quarta-feira (13), que atenderam às expectativas da XP Investimentos, destacando uma continuidade positiva das tendências operacionais do trimestre anterior.

A companhia registrou crescimento em receita e Ebitda, além de uma redução esperada no nível de alavancagem, sinalizando uma trajetória positiva em sua estrutura de capital. O Ebitda ajustado foi de R$ 433 milhões, próximo aos R$ 450 milhões projetados pela XP, enquanto o prejuízo líquido ajustado foi de R$ 37,5 milhões, impactado por despesas financeiras de R$ 80,6 milhões devido à influência cambial.

No segmento Environment, a Ambipar registrou um Ebitda de R$ 227,5 milhões, ligeiramente abaixo da estimativa de R$ 252,7 milhões, principalmente devido a uma queda no ticket médio de 11,3% em relação ao trimestre anterior. No entanto, o volume aumentou 13% no período, compensando parcialmente o impacto e mantendo a margem Ebitda estável em 36%.

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No segmento Response, o Ebitda ajustado foi de R$ 202 milhões, ligeiramente acima das expectativas, apesar de uma queda de 1,4 p.p. na margem Ebitda. As operações na América do Norte e na Europa apresentaram forte crescimento, com receitas subindo 63% e 35%, respectivamente, o que compensou a retração de receita nas operações no Brasil e América Latina.

A dívida líquida da Ambipar atingiu R$ 4,5 bilhões, ligeiramente inferior ao trimestre anterior, com um índice de alavancagem de 2,62 vezes Ebitda ajustado, indicando progresso em direção a uma desalavancagem sustentável. A empresa também apresentou um Capex de R$ 132,8 milhões, equivalente a 9% da receita líquida ajustada, refletindo uma gestão mais equilibrada dos investimentos em relação ao mesmo período de 2023.

Veja as mudanças

Na unidade Environment, a Ambipar consolidou as áreas de economia circular e gestão de resíduos sob um único pilar de economia circular. Com essa estrutura, a companhia agora reporta a receita e os volumes por tipo de valorização de resíduos, permitindo uma visão mais detalhada das operações.

Esse modelo segmentado reflete o compromisso da empresa em maximizar o reaproveitamento de resíduos industriais e urbanos. A valorização dos resíduos é reportada em seis categorias principais: orgânica (incluindo compostagem e biodigestão), tratamento de água e efluentes, recicláveis, movimentação de resíduos, recuperação energética e destinação final.

No segmento Response, a empresa passará a fornecer dados financeiros regionalizados e indicadores operacionais mais específicos. Agora, a receita será segmentada conforme os principais componentes de atuação, oferecendo maior clareza para investidores e analistas.

As novas divisões incluem: subscrição, que abrange contratos fixos e recorrentes para prontidão e suporte, serviços de campo, manutenção e emergências de rotina, além de grandes emergências, com atendimentos de grande impacto financeiro, como combate a incêndios florestais e vazamentos de óleo offshore.

Essa nova estrutura de divulgação é acompanhada de materiais de suporte, incluindo um guia de modelagem para analistas e apresentações corporativas no site de relações com investidores da Ambipar.

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C&A

As ações da C&A (CEAB3) despencaram 12% após o controlador Cofra e Incas terem vendido 40 milhões de ações, equivalente a 13% do capital, reduzindo sua participação de 65,3% para 52,4%.

Com isso, a família Brenninkmeijer se desfez da participação com um desconto de 12,2%, reduzindo a transação para R$ 460 milhões.

Segundo um gestor que pediu para não ser identificado, isso mostra que o melhor é passar longe de empresas de varejo na Bolsa.

“Juros altos e negócio intensivos em capital não combinam. Se somar a isto alavancagem alta e sistema tributário insanamente complexo, além de judicialização… só doido para colocar $$ em varejo no Brasil. Tem que ser um campeão na operação, caso contrário…”, disse.

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Bitcoin

O bitcoin (BTCUSD) operou em queda hoje, em uma correção após as altas recentes do ativo que seguiram a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, e que colocaram a criptomoeda em seu maior nível histórico, que vinha sendo renovado, ficando acima dos US$ 90 mil.

Por sua vez, o patamar foi perdido neste pregão. Apesar da queda nesta sessão, analistas seguem observando elementos que devem impulsionar as cotações, que incluem o interesse de investidores institucionais.

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Por volta das 17h30 (de Brasília), o bitcoin caia 3,26%, a US$ 88.162,00, enquanto o ethereum recuava 2,49%, a US$ 3.109,82, segundo cotações da Binance.

Muitos investidores expressaram sua visão otimista em relação às criptos após a eleição, comprando produtos derivados de bitcoin usando dinheiro emprestado.

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Eles adquiriram opções e o que é conhecido como futuros perpétuos, ou contratos futuros sem data de vencimento que permitem aos traders apostar continuamente no preço de um token com uma alavancagem de até 100 vezes.

A soma em dólares dos contratos de derivativos de bitcoin pendentes em bolsas centralizadas atingiu cerca de US$ 61 bilhões na segunda-feira, um máximo de vários meses, de acordo com a CCData.

O interesse entre os investidores individuais parece estar aumentando. O interesse de pesquisa do Google por bitcoin subiu para níveis vistos pela última vez antes do colapso da indústria.

Criptomoedas, bitcoin
(Imagem: Freepik/ @rawpixel.com)

Tokens menores e mais arriscados, normalmente preferidos por investidores individuais que não podiam arcar com o alto preço do bitcoin, também obtiveram enormes ganhos.

Dogecoin, um token meme com tema de cachorro promovido por Elon Musk, mais que dobrou de valor desde as eleições de 5 de novembro. Solana, o quarto maior token, também obteve grandes ganhos.

Os investidores institucionais também ficaram mais confortáveis com o bitcoin.

O número de contratos futuros de bitcoin não liquidados e ativos negociados na Chicago Mercantile Exchange, conhecidos como contratos em aberto, atingiu um recorde de mais de 35.973 contratos na sexta-feira, representando US$ 13,9 bilhões de valor nocional.

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Lupatech

A Lupatech (LUPA3) reportou crescimento de 22% em sua receita líquida no terceiro trimestre de 2024, chegando a R$ 31 milhões. O avanço chega a 50% nos primeiros nove meses do ano, alcançando R$ 100 milhões. Esse desempenho positivo foi impulsionado pelo aumento de vendas no segmento de produtos, especialmente válvulas industriais e postes de fibra de vidro.

O prejuízo líquido ficou em R$ 9,821 milhões, abaixo dos R$ 23,259 milhões vistos um ano antes.

A margem bruta do trimestre foi de 21,1%, ligeiramente acima do trimestre anterior, mas ainda pressionada pela alta nos custos de insumos importados devido à desvalorização cambial. A empresa indicou que esses aumentos de custo estão sendo repassados gradualmente para os clientes, o que deve melhorar as margens nos próximos períodos.

O Ebitda ajustado do trimestre foi positivo em R$ 173 mil, contrastando com um valor negativo de R$ 578 mil no terceiro trimestre de 2023. Esse resultado reflete a eficiência operacional e a diluição de custos, mesmo em um cenário desafiador, marcado por dificuldades logísticas devido às enchentes no Rio Grande do Sul, que afetaram as operações e o entorno das fábricas da companhia.

A carteira de pedidos firmes encerrou o trimestre em R$ 58 milhões, enquanto os contratos sem obrigação de compra mantiveram-se em R$ 143 milhões. Adicionalmente, a Lupatech firmou contratos de R$ 17 milhões para fornecimento de postes de fibra de vidro, consolidando sua posição nesse mercado em expansão.

Esses resultados, de acordo com o presidente Rafael Gorenstein, demonstram a resiliência e o fortalecimento da posição da Lupatech no setor de óleo e gás e sua capacidade de adaptação frente aos desafios operacionais e econômicos.

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Jogo do Tigrinho, bets

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, por unanimidade, a liminar que determinou ao governo federal a adoção de medidas para proibir que benefícios sociais, como Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC), sejam aplicados em apostas online, as chamadas “bets“.

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A decisão também determina a implementação imediata da norma que proíbe a publicidade de bets que tenham crianças e adolescentes como público-alvo.

O julgamento no plenário virtual será encerrado às 23h59, mas os 11 ministros já votaram.

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Em setembro, o Banco Central divulgou estudo que mostra que beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões com bets, somente via Pix, em agosto deste ano.

Já a portaria que regulamenta a publicidade voltada a crianças e adolescentes entrou em vigor em julho, mas a norma define que as regras de fiscalização, de monitoramento e de sanção pelo descumprimento seriam implementados a partir de 1º de janeiro de 2025.

“Verifica-se que o atual cenário de evidente proteção insuficiente, com efeitos imediatos deletérios, sobretudo em crianças, adolescentes e nos orçamentos familiares de beneficiários de programas assistenciais, configura manifesto periculum in mora”, afirmou o ministro na decisão, publicada na manhã desta terça-feira, 13. “Periculum in mora” é um jargão jurídico que significa “perigo na demora”.

Apostador em casa de Bets via celular, CPI
(Imagem: Bruno Peres/Agência Brasil)

A liminar de Fux foi deferida no âmbito de ações da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), do partido Solidariedade e da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a Lei das Bets, que regulamenta a atividade no País.

No início da semana, o Supremo realizou audiências públicas para ouvir especialistas sobre o tema.

O ministro Flávio Dino fez uma ressalva ao acompanhar Fux. Ele disse que o Ministério da Fazenda não pode ser responsável por regulamentar a “prevenção aos transtornos do jogo patológico”, como previsto pela Lei das Bets. Para ele, o SUS deve ser estabelecido como a instância regulamentar competente.

Dino também criticou a Lei das Bets no trecho que trata sobre a manipulação dos resultados.

Ele disse que a norma cria “alta abertura para manipulação” e sugeriu a proibição de apostas que dependem de um único indivíduo, como pênalti ou a punição com um cartão amarelo.

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Brava Energia, petróleo

A análise da Expert sobre os resultados do terceiro trimestre de 2024 da Brava Energia (BRAV3) revela que a empresa enfrentou desafios operacionais, mas manteve uma perspectiva de recuperação gradual para o próximo ano.

A receita líquida da Brava Energia foi de R$ 830 milhões, uma queda de 4,5% em relação ao terceiro trimestre de 2023, refletindo uma desaceleração no setor e condições econômicas adversas, especialmente devido ao aumento dos custos de geração e à volatilidade no mercado de energia.

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A Expert destacou que, embora o cenário seja desafiador, há sinais de que o setor pode encontrar mais estabilidade em 2025, à medida que os preços de insumos se ajustem e as políticas energéticas avancem.

A margem Ebitda da Brava Energia foi de 18,3%, uma retração de 2,7 pontos percentuais em comparação com o mesmo período do ano anterior, impactada pelo aumento dos custos de geração, especialmente nas usinas termoelétricas.

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A Expert destacou que os altos custos com combustíveis fósseis e as oscilações de preço de contratos de curto prazo dificultaram a manutenção de margens mais saudáveis.

O Ebitda ajustado foi de R$ 152 milhões, ficando 6% abaixo das expectativas da Expert, refletindo o impacto do aumento de custos e da necessidade de ajustes operacionais para lidar com o ambiente macroeconômico.

O segmento de energias renováveis foi um dos destaques da análise. A Expert observou que a Brava Energia continua a expandir sua capacidade de geração de energia renovável, com um aumento de 15% em capacidade instalada em parques solares e eólicos.

A participação de fontes renováveis na matriz energética da Brava subiu para 42%, um avanço de 5 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

A Expert vê esse movimento como essencial para a sustentabilidade a longo prazo da empresa, especialmente diante da crescente demanda global por energia limpa e dos incentivos governamentais para o setor.

No entanto, a alavancagem financeira foi um ponto de atenção na análise. A dívida líquida da Brava Energia aumentou 8% em relação ao segundo trimestre de 2024, totalizando R$ 1,5 bilhão.

O índice de alavancagem, medido pela relação dívida líquida/Ebitda ajustado, subiu para 3,2x, acima do objetivo da companhia.

A Expert alertou que, embora o endividamento ainda seja gerenciável, ele limita a flexibilidade financeira da empresa para realizar novos investimentos, especialmente em projetos de longo prazo voltados à expansão da capacidade de geração.

Brava Energia
(Imagem: Facebook/Brava Energia)

A Brava Energia implementou uma série de medidas para reduzir custos operacionais e melhorar a eficiência. A empresa avançou com iniciativas de automação em suas plantas de geração e otimização de processos de manutenção, o que, segundo a Expert, deve contribuir para reduzir os custos de operação e melhorar a competitividade nos próximos trimestres.

A companhia também realizou revisões em contratos de fornecimento e renegociações para reduzir a exposição a preços flutuantes de combustíveis e insumos.

Recomendação

A Expert manteve uma recomendação “neutra” para as ações da Brava Energia, com um preço-alvo de R$ 12,50, refletindo uma visão cautelosa sobre o curto prazo.

A recomendação é fundamentada na expectativa de que a empresa enfrentará desafios no ajuste de custos e na recuperação de margens, mas que o crescimento em renováveis e a estabilidade do mercado de energia no próximo ano podem oferecer oportunidades de recuperação.

A análise também ressaltou que a Brava Energia está bem posicionada para capturar a transição energética, especialmente com a expansão de fontes renováveis e o compromisso com práticas de ESG.

A Expert vê a Brava Energia como uma candidata promissora para o crescimento no médio e longo prazo, desde que consiga estabilizar suas operações e equilibrar seu nível de endividamento.

Com uma estratégia de diversificação em energias limpas e o foco em eficiência, a Brava Energia tem potencial para enfrentar os desafios atuais e se consolidar como uma das principais empresas do setor energético no Brasil.

Contudo, o desempenho nos próximos trimestres será fundamental para determinar se a empresa conseguirá manter seu plano de expansão sem comprometer sua solidez financeira.

Veja o documento:

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PagBank

A análise da Goldman Sachs sobre os resultados do terceiro trimestre de 2024 da PagBank (PAGSPAGS34) aponta para um trimestre positivo, com crescimento em diversos segmentos e aumento do volume de transações totais (TPV).

A receita líquida recorrente da empresa somou R$ 571 milhões, representando um crescimento de 30% em relação ao ano anterior e 5% a mais do que o esperado.

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O TPV, especialmente entre grandes comerciantes, contribuiu para essa expansão, com um aumento anual de 37%, alcançando R$ 136,3 bilhões.

A PagBank também demonstrou avanço no setor bancário, com esse segmento representando 18% do lucro bruto total, um aumento em relação aos 14% registrados no mesmo período de 2023.

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A plataforma bancária da PagBank cresceu 14% no trimestre, alcançando uma receita de R$ 495 milhões. Esse desempenho foi impulsionado pelo aumento de receitas flutuantes e de crédito.

A carteira de crédito, por exemplo, expandiu 11% em relação ao trimestre anterior, totalizando R$ 3,2 bilhões, com 85% desses empréstimos sendo garantidos.

A empresa, no entanto, enfrentou alguns desafios. A taxa de desconto (“take rate”) caiu para 1,73%, uma redução de 6 pontos-base em relação ao trimestre anterior, a menor já registrada. Isso foi atribuído ao aumento no volume de grandes comerciantes, que geralmente apresentam margens mais apertadas.

As despesas operacionais, incluindo custos de pessoal e taxas de intercâmbio, também foram ligeiramente superiores ao previsto, representando um crescimento anual de 19%.

Mesmo com o aumento nas despesas, a empresa conseguiu beneficiar-se de uma menor taxa de imposto efetiva, que caiu para 12,7% no trimestre.

O Goldman Sachs reforça uma perspectiva positiva para a PagBank, ressaltando a atratividade da avaliação da empresa.

A PagBank está cotada a 6,3 vezes o lucro estimado para 2025, o que representa um desconto em relação aos pares globais, que apresentam uma média de 17,8 vezes.

O banco acredita que o potencial de crescimento da empresa, especialmente no setor bancário, oferece oportunidades de valorização, apesar de prever uma taxa de crescimento do lucro por ação de 14% entre 2023 e 2026, inferior à de outros concorrentes.

Maquina de cartão da Pagbank
(Imagem: Facebook/PagBank)

Além disso, a empresa realizou um programa de recompra de ações, adquirindo R$ 472 milhões em ações ao longo de 2024, o que representa 3% de seu valor de mercado.

Esse movimento pode ser visto como uma demonstração de confiança da gestão na valorização das ações da empresa e, ao mesmo tempo, uma maneira de fortalecer o retorno para os acionistas.

Para o futuro, a PagBank mantém suas metas financeiras e projeta um crescimento contínuo no TPV, especialmente no setor de pequenas e médias empresas (PMEs).

Pix

A empresa também enfatizou a importância do PIX, com 15% do seu TPV total relacionado a essa modalidade de pagamento, um crescimento expressivo em relação aos 4% de participação registrados no terceiro trimestre de 2023.

O Goldman Sachs considera o PIX uma ferramenta estratégica que pode fortalecer a base de clientes da PagBank, ao oferecer uma opção de pagamento popular e sem custos para os consumidores.

No entanto, o Goldman Sachs alertou para alguns riscos no horizonte. A compressão nas taxas de desconto é uma preocupação, especialmente se o volume de grandes comerciantes continuar a crescer desproporcionalmente.

Além disso, o ambiente competitivo no setor de pagamentos digitais e a regulamentação financeira em mercados emergentes são desafios que podem impactar o desempenho da empresa.

Apesar desses riscos, o Goldman Sachs acredita que a PagBank está bem posicionada para capturar oportunidades de crescimento no mercado de pagamentos e serviços financeiros no Brasil, com uma recomendação de compra e um preço-alvo de US$ 14, representando um potencial de valorização de 73%.

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Banco Inter

A análise do BTG Pactual (BPAC11) sobre os resultados do terceiro trimestre de 2024 do Banco Inter (INTR; INBR32) mostra um cenário de crescimento contínuo, embora com alguns desafios operacionais.

O banco digital apresentou um lucro líquido de R$ 243 milhões no trimestre, com um retorno sobre patrimônio líquido (ROE) de 11,3%, registrando um crescimento de 18% em relação ao trimestre anterior e de 166% no acumulado do ano.

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Esse resultado reflete a estratégia de expansão do ROE, que, embora mostre sinais positivos, teve um ritmo de crescimento menor do que o esperado devido a despesas operacionais maiores do que o previsto, principalmente com a integração da Inter Pag, unidade de pagamentos recentemente incorporada.

O BTG destacou que, mesmo com o aumento do lucro líquido, o EBT (lucro antes dos impostos) caiu 1% em relação ao trimestre anterior e ficou 25% abaixo das expectativas.

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Esse desempenho foi influenciado pela adoção de investimentos em notas estruturadas isentas de imposto de renda, que diminuíram o lucro antes dos impostos, mas resultaram em uma taxa de imposto efetiva menor. Dessa forma, o lucro final foi beneficiado, embora o EBT tenha ficado aquém das projeções.

O BTG manteve uma classificação “neutra” para as ações do Banco Inter, refletindo uma perspectiva cautelosa sobre o desempenho de curto prazo.

Em relação ao crescimento da carteira de crédito, o Banco Inter apresentou uma desaceleração, com um aumento de apenas 2% no trimestre, totalizando R$ 33,7 bilhões.

Esse avanço foi impulsionado principalmente por empréstimos com garantia de FGTS, que cresceram 12,5%, e pela expansão dos empréstimos imobiliários, que subiram 13%.

A área de financiamentos para pequenas e médias empresas (PMEs), no entanto, apresentou uma desaceleração, com um crescimento de 5% em comparação aos 29% do trimestre anterior.

A carteira de cartões de crédito também registrou um aumento de 2,5%, abaixo dos 4% do segundo trimestre.

Inadimplência

O índice de inadimplência (NPL) teve melhora, com a taxa de atraso acima de 90 dias caindo para 4,5%, uma redução de 20 pontos-base em comparação ao trimestre anterior.

No entanto, a adoção da Resolução 4966, que exige que renegociações de crédito sejam inicialmente classificadas como “Stage 3” (de alto risco), pressionou a formação de provisões, que ficaram 4% acima das estimativas do BTG, somando R$ 471 milhões no trimestre.

O custo de risco ficou em 5,1%, com uma cobertura estável de 130%, indicando que o banco está em um nível adequado para absorver eventuais inadimplências.

Na área de captação, o Banco Inter obteve um crescimento de 9% nos depósitos em comparação ao trimestre anterior, totalizando R$ 39 bilhões.

Esse aumento foi puxado principalmente pelos depósitos a prazo, que subiram 13%, e pelos depósitos transacionais, que tiveram alta de 5%. A base de clientes ativos do banco também continuou a crescer, alcançando 19,5 milhões, um avanço de 6% em relação ao trimestre anterior.

O BTG Pactual mencionou o desempenho positivo do InterShop, plataforma de e-commerce integrada ao ecossistema do banco, que atingiu R$ 1,1 bilhão em volume bruto de mercadorias (GMV), um aumento de 22% em relação ao trimestre anterior e de 60% no comparativo anual.

Banco Inter
(Imagem: Divulgação/ Banco Inter)

Além disso, o Inter Invest, unidade de investimentos do banco, registrou crescimento de 16% nos ativos sob gestão, totalizando R$ 122 bilhões. Essas áreas têm se mostrado importantes fontes de receita e diversificação para o banco, que busca agregar valor à sua base de clientes.

Apesar dos avanços em várias áreas, as despesas operacionais do Banco Inter cresceram acima das expectativas, principalmente em razão do aumento das despesas com pessoal e com campanhas de marketing para atração de novos clientes.

Despesas

As despesas com pessoal subiram 27% em relação ao trimestre anterior, enquanto as despesas administrativas aumentaram 18%, elevando o índice de eficiência para 50,7%.

Esses fatores, segundo o BTG, indicam que o Banco Inter enfrenta desafios para manter a eficiência operacional em um cenário de crescimento acelerado e ampliação da base de clientes.

A avaliação do BTG Pactual indica uma perspectiva de crescimento para o Banco Inter, mas com desafios para equilibrar a expansão com a contenção de despesas.

A instituição manteve um preço-alvo de R$ 40 para as ações do Banco Inter, o que representa um potencial de valorização, mas a recomendação “neutra” reflete a cautela diante do cenário macroeconômico desafiador no Brasil, marcado por alta nos juros e maior custo de capital.

No geral, o BTG considera que o Banco Inter possui potencial de crescimento no longo prazo, especialmente devido à sua diversificação em segmentos como investimentos e e-commerce.

Entretanto, o banco precisará gerenciar cuidadosamente seus custos e sua estratégia de expansão para assegurar a sustentabilidade dos resultados e evitar a pressão sobre sua estrutura de capital.

Veja o documento:

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dLocal

A análise do Goldman Sachs sobre os resultados do terceiro trimestre de 2024 da DLocal (DLO) destacou o crescimento expressivo da empresa em um trimestre marcado por forte desempenho operacional e expansão em mercados emergentes.

A empresa, especializada em soluções de pagamento digital em países emergentes, registrou uma receita de US$ 183 milhões, representando um crescimento de 44% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Segundo o relatório, a expansão foi impulsionada pelo aumento na base de clientes globais e pela diversificação dos serviços oferecidos.

O Goldman Sachs observou que o crescimento da DLocal foi suportado pela forte demanda por soluções de pagamento em países emergentes, onde a penetração de serviços financeiros digitais ainda está em fase de expansão.

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A DLocal aproveitou as oportunidades nesses mercados, oferecendo serviços de processamento de pagamentos que atendem tanto a empresas locais quanto a grandes companhias globais que buscam expandir suas operações nesses países.

A receita obtida em mercados da América Latina, África e Ásia foi um dos principais motores de crescimento da empresa, com destaque para o aumento de transações na África.

Outro ponto forte foi a expansão das margens operacionais, que se mostraram resilientes mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador.

A margem Ebitda ajustada alcançou 48%, uma ligeira queda de 1 ponto percentual em relação ao ano anterior, mas ainda assim acima da média do setor, refletindo o sólido modelo de negócios e a capacidade de a DLocal controlar custos operacionais enquanto cresce.

O Goldman Sachs destacou que a companhia demonstrou habilidade em balancear investimentos para expansão com o controle de despesas, o que é fundamental para manter a rentabilidade em mercados voláteis.

O lucro líquido da DLocal foi de US$ 36 milhões, um aumento de 18% em comparação ao terceiro trimestre de 2023, superando as expectativas dos analistas.

dLocal
(Imagem: X.com/ @dLocalPayments)

O Goldman Sachs elogiou a empresa por sua capacidade de manter a lucratividade em um cenário de expansão agressiva, principalmente em mercados que apresentam desafios operacionais e cambiais.

A estabilidade cambial e a política de precificação da DLocal ajudaram a minimizar o impacto das flutuações nas receitas, o que favoreceu o resultado final.

A análise do Goldman também ressaltou o sucesso da DLocal na diversificação de sua base de clientes, com um aumento significativo no número de empresas multinacionais utilizando suas plataformas de pagamento.

A empresa continua a expandir parcerias com players globais dos setores de comércio eletrônico, transporte e tecnologia, o que amplia a visibilidade da marca e atrai novos clientes.

Com um modelo focado em soluções de pagamento transfronteiriço, a DLocal facilita a entrada de empresas internacionais em mercados emergentes, oferecendo suporte completo para transações em moedas locais.

No entanto, o Goldman Sachs alertou para os desafios regulatórios que a DLocal pode enfrentar em alguns países de atuação.

À medida que governos em mercados emergentes avançam com regulamentações sobre pagamentos digitais e fintechs, a empresa poderá ver um aumento nos custos operacionais e na complexidade de suas operações.

Esse é um ponto de atenção para a continuidade do crescimento e da rentabilidade, já que a adaptação a novos regulamentos pode exigir investimentos adicionais em conformidade e segurança.

O banco manteve uma recomendação de compra para as ações da DLocal, com um preço-alvo de US$ 30, refletindo um potencial de valorização significativo.

A justificativa para a recomendação está no forte potencial de crescimento da empresa nos mercados emergentes e na capacidade de inovação em soluções de pagamento, que permitem à DLocal capturar uma parcela relevante desse mercado em expansão.

No geral, a análise da Goldman Sachs aponta para um futuro promissor para a DLocal, que, mesmo em um ambiente de incertezas econômicas, conseguiu apresentar crescimento sólido e fortalecer sua posição em mercados estratégicos.

A empresa se destaca como um dos principais players em pagamentos digitais em economias emergentes, com uma estratégia que combina expansão geográfica e diversificação de serviços, assegurando uma trajetória de crescimento sustentável para os próximos trimestres.

Veja o documento:

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Dasa

A análise do Goldman Sachs sobre os resultados do terceiro trimestre de 2024 da Dasa (DASA3) destaca uma sólida expansão da margem e melhorias operacionais, impulsionadas pela reestruturação de custos e otimização de processos.

A Dasa, uma das maiores empresas de medicina diagnóstica e hospitalar do Brasil, registrou uma receita líquida de R$ 2,5 bilhões, representando um aumento de 6,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Segundo o Goldman, essa alta reflete uma combinação de aumento de volumes e preços nos serviços de diagnósticos e hospitalares, favorecendo o desempenho da empresa no trimestre.

A margem Ebitda da Dasa registrou um crescimento notável, expandindo para 24,5%, comparado a 22,3% no terceiro trimestre de 2023. Esse avanço foi possível graças a um controle rigoroso dos custos operacionais e das despesas gerais e administrativas.

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A Dasa implementou uma série de medidas de eficiência que ajudaram a mitigar o impacto da inflação nos insumos médicos, um dos principais desafios enfrentados pelo setor.

Segundo o Goldman Sachs, a empresa também se beneficiou de uma estratégia de renegociação de contratos com fornecedores, resultando em uma redução significativa dos custos de aquisição de materiais.

O lucro líquido ajustado foi de R$ 210 milhões, uma reversão expressiva frente ao prejuízo registrado no terceiro trimestre do ano anterior.

O Goldman Sachs considerou esse resultado positivo, mas alertou para a necessidade de acompanhar a continuidade dessa trajetória de crescimento, especialmente em um ambiente macroeconômico desafiador, com altas taxas de juros que impactam o custo de capital.

O setor hospitalar foi um dos motores de crescimento da Dasa, com um aumento de 8,1% na receita, impulsionado pela alta demanda por serviços de complexidade média e alta. A expansão da capacidade hospitalar, com a inauguração de novas unidades e ampliação de leitos, contribuiu para o resultado positivo.

A empresa também investiu na integração de sistemas de prontuário eletrônico e no aprimoramento da jornada digital do paciente, oferecendo uma experiência mais fluida e eficiente.

Na divisão de diagnósticos, a Dasa apresentou crescimento de 4,9% em comparação ao terceiro trimestre de 2023, consolidando sua liderança no mercado. A empresa apostou na expansão de exames especializados e no aumento da oferta de serviços digitais, como o agendamento online e a telemedicina, que se popularizaram nos últimos anos.

Essas iniciativas foram bem recebidas pelo mercado e ajudaram a melhorar a taxa de retenção de clientes.

A alavancagem financeira da Dasa, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, apresentou uma ligeira redução, ficando em 3,1x, frente aos 3,4x do mesmo período do ano anterior. Essa melhora na estrutura de capital foi impulsionada pelo fluxo de caixa positivo das operações e pelo controle de despesas financeiras.

No entanto, o Goldman Sachs ressalta que a dívida ainda representa um ponto de atenção para a empresa, considerando o cenário de juros elevados no Brasil, que impacta o custo de financiamento e a rentabilidade.

Outro aspecto positivo mencionado na análise do Goldman foi o investimento contínuo da Dasa em tecnologia e inovação, especialmente no uso de inteligência artificial para otimização de diagnósticos e tratamentos personalizados.

Dasa Saúde Ímpar
(Imagem: Divulgação/ Dasa)

A empresa vem implementando soluções digitais em toda a sua cadeia de atendimento, com o objetivo de melhorar a eficiência e a precisão dos serviços médicos, o que pode representar uma vantagem competitiva significativa a longo prazo.

Expansão

Para o Goldman Sachs, o principal desafio da Dasa será equilibrar seu plano de expansão com a necessidade de manter uma estrutura de capital saudável.

A recomendação para as ações da Dasa foi mantida como “neutra”, com um preço-alvo de R$ 14,50, refletindo uma visão cautelosa sobre o crescimento sustentável da companhia.

O banco vê potencial de valorização nas ações, mas acredita que a execução disciplinada do plano de expansão e a manutenção dos níveis de margem operacional serão cruciais para consolidar a posição da Dasa no setor.

A Dasa, por sua vez, segue confiante em sua estratégia de crescimento e aposta no aumento da verticalização dos serviços hospitalares e diagnósticos para atender a demanda crescente de saúde privada no Brasil.

A empresa planeja continuar investindo em expansão e tecnologia, com foco em eficiência e experiência do paciente, para fortalecer sua presença no mercado e garantir um crescimento sólido e sustentável nos próximos anos.

Veja o documento:

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Dotz

A Dotz (DOTZ3), empresa conhecida pelo programa de fidelidade e pela recente expansão no segmento de serviços financeiros, alcançou um marco importante no terceiro trimestre de 2024 ao atingir o breakeven, registrando um lucro líquido de R$ 200 mil.

Este resultado marca uma reversão em relação ao prejuízo de R$ 6 milhões reportado no trimestre anterior e foi ligeiramente superior às estimativas do BTG Pactual, que esperava um pequeno prejuízo.

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O banco destacou que, embora o Ebitda ajustado tenha ficado ligeiramente abaixo das expectativas, o avanço nos resultados financeiros permitiu à Dotz parar de consumir caixa, com a dívida líquida permanecendo estável em R$ 40 milhões durante o trimestre​(dotz).

No trimestre, as receitas totais da Dotz apresentaram uma ligeira elevação de 3,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 43 milhões.

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O segmento de fidelidade, responsável por R$ 25 milhões dessa receita, mostrou uma leve retração anual de 1,2%, apesar de um crescimento de 7% em relação ao trimestre anterior.

A unidade de Techfin, que engloba os serviços financeiros digitais, também apresentou crescimento anual de 10%, embora tenha registrado queda de 11% em comparação ao segundo trimestre de 2024, com receitas de R$ 18 milhões.

O segmento de marketplace, por sua vez, foi o que mais sofreu, com uma queda de 48% nas receitas em comparação ao ano anterior.

O BTG Pactual apontou que o principal desafio da Dotz agora será acelerar o crescimento enquanto mantém a lucratividade.

O CEO da Dotz destacou que a estratégia para sustentar a trajetória positiva envolve (i) a expansão da unidade de Techfin para gerar maior rentabilidade para os investidores, (ii) a consolidação do negócio de fidelidade por meio do Dotz Pay e do crescimento dos serviços bancários, e (iii) um foco contínuo na eficiência operacional.

A unidade de Techfin, que inclui o produto Noverde, teve um volume de crédito concedido de R$ 98 milhões, uma alta de 25% em relação ao ano anterior, embora tenha registrado uma queda trimestral de 13%.

O relatório do BTG também ressaltou a importância do Dotz Pay, uma nova solução de pagamento que busca fortalecer o posicionamento da empresa no mercado de fidelidade.

Lançado recentemente, o Dotz Pay permite que os clientes utilizem os pontos acumulados diretamente em transações financeiras, facilitando o uso das recompensas em uma variedade de estabelecimentos parceiros.

Essa iniciativa faz parte da estratégia de crescimento da Dotz para fortalecer seu ecossistema, buscando oferecer uma experiência integrada que une fidelidade e serviços financeiros.

Despesas

A análise revelou que as despesas operacionais da Dotz ficaram levemente acima das expectativas, com um aumento de 4% em relação ao trimestre anterior.

No entanto, o controle de custos e a redução das despesas financeiras permitiram à empresa manter o resultado operacional praticamente em linha com as projeções do banco.

O BTG destacou que a estabilização das operações é um indicativo positivo, mas que a empresa precisará continuar aprimorando suas operações para justificar o atual valuation.

No que diz respeito à avaliação de mercado, o BTG Pactual mantém uma recomendação de compra para as ações da Dotz, com preço-alvo de R$ 11,00 para os próximos 12 meses, o que representa um potencial de valorização de mais de 100% sobre o preço atual de R$ 5,13.

O banco acredita que, apesar dos desafios e da competição no mercado de fidelidade e serviços financeiros, a Dotz tem o potencial de capturar uma fatia relevante do mercado, especialmente se conseguir expandir com sucesso a unidade de Techfin e consolidar sua base de clientes.

Dotz
(Imagem: Facebook/Dotz)

No geral, o terceiro trimestre de 2024 representou um ponto de virada para a Dotz, com a empresa atingindo seu objetivo de breakeven e apresentando sinais de recuperação e expansão em áreas estratégicas.

Contudo, o BTG alerta para os riscos que a empresa ainda enfrenta, como a volatilidade do setor e o desafio de aumentar a escala dos negócios de forma sustentável.

A Dotz precisará manter o foco na execução de sua estratégia para alcançar o crescimento desejado sem comprometer a rentabilidade, consolidando seu posicionamento no mercado e assegurando um desempenho positivo nos trimestres seguintes.

Veja o documento:

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Casas Bahia

Os resultados do terceiro trimestre de 2024 da Casas Bahia (BHIA3), analisados pelo Safra e Genial Investimentos, mostram sinais mistos em meio ao processo de reestruturação da empresa.

A companhia apresentou uma receita líquida de R$ 6,4 bilhões, uma leve redução de 2,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior, mas 2% acima da estimativa do Safra.

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Esse desempenho reflete um cenário desafiador, especialmente para o segmento de eletrodomésticos e eletrônicos, que enfrenta dificuldades com a queda de demanda e ajuste nas categorias de produtos.

Um dos principais destaques do trimestre foi o aumento da margem bruta, que alcançou 31,6%, um avanço de 7,9 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre de 2023, superando as expectativas de ambos os bancos.

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Esse aumento é atribuído ao ajuste no mix de produtos e ao equilíbrio entre vendas de produtos e serviços financeiros, o que favoreceu a rentabilidade. A margem Ebitda ajustada chegou a 7,7%, um ganho de 24 pontos-base em relação ao esperado pelo Safra.

O Ebitda ajustado foi de R$ 491 milhões, um número positivo considerando o cenário desafiador que a empresa enfrenta, refletindo o impacto positivo da reestruturação operacional e das iniciativas de contenção de custos.

O segmento de e-commerce (1P) teve uma queda de 23% nas vendas em relação ao ano anterior, o que foi compensado pelo crescimento de 18% nas vendas de terceiros (3P) e uma alta de 7% nas lojas físicas (B&M).

Segundo o Genial, o desempenho do e-commerce reflete o redirecionamento estratégico da Casas Bahia para reduzir sua exposição a categorias menos rentáveis e priorizar itens de maior margem. Essa estratégia é parte do plano de recuperação da companhia, que busca equilibrar suas operações entre o físico e o digital.

Fluxo de caixa

Em termos de fluxo de caixa, a Casas Bahia apresentou um ciclo de caixa positivo, com destaque para o aumento de 23 dias no prazo com fornecedores, o que compensou o aumento de 10 dias no nível de estoque para preparar as vendas do quarto trimestre.

Esse ajuste possibilitou um fluxo de caixa operacional positivo de R$ 458 milhões nos últimos 12 meses, embora o fluxo total do período tenha mostrado um consumo de caixa de R$ 815 milhões devido ao aumento da dívida líquida.

O Safra e o Genial mantiveram uma visão cautelosa sobre o futuro da companhia, com classificação neutra para as ações da BHIA3 e recomendação de manutenção.

O Safra estabeleceu um preço-alvo de R$ 5,00 para 2025, refletindo um potencial de valorização de 23% sobre o preço atual, enquanto o Genial destaca que, apesar das melhorias operacionais, a empresa ainda enfrenta desafios com o alto nível de endividamento e a necessidade de manter o crescimento de margens de forma sustentável.

Casas Bahia
(Imagem: Dinheirama)

A Casas Bahia também se beneficiou do crescimento no setor de marketplace, o que contribuiu para ampliar sua receita e diversificar sua base de clientes. A taxa de comissão (take rate) aumentou para 13,1%, indicando uma maior rentabilidade do segmento.

A estratégia de expandir serviços no marketplace inclui uma estrutura completa de logística e crédito para parceiros, reforçando a importância do 3P como pilar de crescimento da companhia.

Em resumo, os analistas do Safra e do Genial observam que, enquanto a Casas Bahia apresenta avanços em sua reestruturação e melhora nas margens operacionais, a sustentabilidade dos resultados ainda depende da capacidade da empresa de administrar sua dívida e impulsionar o crescimento de maneira equilibrada.

A redução de custos e o foco em um portfólio de produtos mais rentável mostram-se eficazes, mas o contexto econômico adverso e a necessidade de estabilizar o fluxo de caixa são desafios que devem ser superados para que a companhia mantenha sua trajetória de recuperação.

Veja o documento:

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Agronegócio, safra

A safra agrícola de 2025 deve totalizar 311,0 milhões de toneladas, 17,2 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2024, um aumento de 5,8%.

Veja todos os resultados da temporada do 3º trimestre

Os dados são do primeiro Prognóstico para a Produção Agrícola do ano que vem, divulgado nesta quinta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Já o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de outubro aponta uma safra de 293,8 milhões de toneladas em 2024, 6,9% menor que a de 2023, 21,6 milhões de toneladas a menos.

O resultado é 1,368 milhão de toneladas menor que o previsto no levantamento anterior, de setembro, uma queda de 0,5%.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Vista geral de cima de uma barragem da Samarco, que tem a Vale e da BHP Billiton como acionistas, que rompeu em Mariana, MG, Brasil

A juíza Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, substituta da Justiça Federal de Ponte Nova (Minas), absolveu a Vale (VALE3), a Samarco e a BHP das acusações de crimes ambientais na tragédia de Mariana a qual deixou 19 mortos e lançou 13 mil piscinas olímpicas de lama tóxica no Rio Doce em 2015.

A magistrada livrou as empresas de imputações de destruição de bem protegido, poluição qualificada, omissão, obstrução de fiscalização e falsidade de documento.

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Ao Estadão, o advogado Alberto Zacharias Toron, que representa a BHP, afirmou que a decisão é “longa, minuciosa e mais do que acertada”.

O advogado indicou ainda que a sentença “não elide a eventual responsabilidade civil das empresas, que está sendo objeto de um grande acordo”.

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A sentença de 191 páginas assinada na madrugada desta quinta, 14, após oito anos de tramitação do processo na Justiça de Minas, sustenta que não há prova suficiente para condenação, que as empresas não teriam concorrido para as infrações e ainda cita “atipicidade da conduta” quando determinada conduta não é prevista como crime.

“Após uma longa instrução, os documentos, laudos e testemunhas ouvidas para a elucidação dos fatos não responderam quais as condutas individuais contribuíram de forma direta e determinante para o rompimento da barragem de Fundão.

E, no âmbito do processo penal, a dúvida que ressoa a partir da prova analisada no corpo desta sentença só pode ser resolvida em favor dos réus”, anotou a magistrada.

A decisão foi proferida em meio a uma sequência de eventos ligados à tragédia de Mariana: a homologação, pelo STF, do acordo de R$ 170 bilhões para reparação dos danos da tragédia; e o início de julgamento, em Londres, sobre possível indenização aos atingidos pelo tsunami de dejetos, no bojo de um processo ambiental coletivo que é considerado maiores do mundo.

A absolvição também atingiu: Ricardo Aragão, ex-presidente da Samarco (2012-2015); Kleber Luiz de Mendonça Terra, ex-diretor de Operações (2012-2015); Wagner Milagres Alves, Gerente Geral de Operação de Mina (2014-2015); Germano Silva Lopes, Geral de Projetos Estruturantes (2014-2015); e Daviély Rodrigues Silva, gerente de geotecnia (2008-2015).

A juíza juntou uma espécie de preâmbulo à sentença, anotando que tomou “a única decisão possível diante da prova produzida, convicta de que o exercício do poder punitivo em um Estado Democrático de Direito é subsidiário, fragmentário e não pode ser convertido em um instrumento de escape para a ineficácia das demais formas de controle social”.

Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho cita o acordo de R$ 170 bilhões para reparação da tragédia e diz esperar que todos os atingidos pela catástrofe “justa e efetivamente reparados, consciente de que mesmo a mais vultuosa das indenizações já pagas será incapaz de compensar o que lhes foi tomado”.

Novo distrito de Bento Rodrigues, Mariana, Minas Gerais, atingido pelo rompimento da barragem da Samarco, empresa da Vale e BHP
Novo distrito de Bento Rodrigues, Mariana, Minas Gerais, atingido pelo rompimento da barragem da Samarco, empresa da Vale e BHP (Imagem: Tânia Rêgo/ Agência Brasil)

Segundo a magistrada, nem uma “sentença penal condenatória proferida em uma miríade de incertezas poderia honrar a memória daqueles que perderam a vida” no desastre.

Falta de provas sobre relação entre omissão e desastre

Ao analisar a responsabilidade penal da Samarco ante ao rompimento da barragem de Fundão, a magistrada entendeu que, apesar do reconhecimento de omissões de funcionários e da empresa do caso, a falta de prova sobre a relação de causa e feito entre tais omissões e a tragédia levou à absolvição de pessoas e, por consequência, da empresa.

O Ministério Público Federal ainda atribuia à empresa a adoção de política de redução de custos com a segurança de barragens e mau gerenciamento da governança de barragens.

Na avaliação de Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, as análises realizadas no curso do processo, pela Procuradoria e pela Polícia Federal, nãom era conclusivas e indicavam “apenas a sugestão de que a política de redução de custos, adotada pela nos anos que antecederam o rompimento da barragem de Fundão, pode ter impactado no fator segurança”.

“A prova dos autos não indica um problema grave na gestão executiva da Samarco que explique o rompimento da barragem de Fundão”, anotou a magistrada.

Deficiência na comunicação poderia levar a condenação “hipotética” por auto responsabilidade

De outro lado, Patrícia reconheceu que não havia uma “comunicação devidamente orquestrada” na Samarco. Segundo ela, a deficiência na comunicação ficou evidenciada “em uma situação que pode ter importado para o rompimento da barragem, mas o nexo causal não foi provado no curso da ação”.

A situação em questão remete a um relatório de 2014 com “impressões técnicas relevantíssimas” que não foi compartilhado com a empresa contratada para elaborar o laudo de estabilidade da barragem de Fundão.

“Não se pode afirmar o que teria acontecido se o dito relatório tivesse maior publicidade. […] Talvez a realização completa do estudo, seguido da construção de uma berma mais robusta, como sugerido pelo consultor, não tivesse impedido ou mesmo retardado o rompimento abrupto da barragem de Fundão. Ou talvez tivesse, e então a barragem não teria se rompido”, anotou a juíza. “Impossível determinar sem uma prova técnica (ou quesito) dirigido a este esclarecimento. E como já fundamentado, não há nos autos qualquer prova que aclare esse nexo causal”, seguiu.

Patrícia ponderou que este último ponto poderia levar a uma “hipotética” condenação da Samarco se a legislação brasileira “tivesse evoluído a ponto de admitir a responsabilização criminal da pessoa jurídica fundada em sua autorresponsabilidade”.

A juíza ainda refletiu sobre aplicar ao caso – em tal sentido de autorresponsabilidade – um precedente do Supremo Tribunal Federal, mas entendeu que seria necessário que o MPF provasse os “aspectos pertinentes aos critérios de imputação da pessoa jurídica, o que definitivamente não foi feito”.

Com a palavra, o advogado Alberto Zacharias Toron, que representa a BHP

“A sentença da juíza Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho é longa, minuciosa e mais do que acertada. Uma primeira observação que se deve fazer neste caso é que, a despeito de toda dor causada pelas mortes, a despeito de todo mal ambiental causado pelo acidente, a juíza apreciando os fatos, a partir dos relatos que constam no processo e de todas as perícias realizadas, chega a conclusão de que não houve imprudência, imperícia e menos ainda qualquer dolo, mesmo na vontade, mesmo na modalidade eventual, que tivesse dado causa a esse triste acidente – ao contrário. As perícias demonstram que a obra representada pela barragem estava de acordo com a arte desse tipo de edificação. Em outras palavras: a obra se apresentava edificada de forma correta. E ela vai além. Não houve nenhum incremento em termos de atividade de risco que tivesse dado causa ao rompimento da barragem. Aliás, é expressivo o fato de que a principal testemunha acusação, o professor Pimenta Ávila, foi expresso na audiência, na frente do Ministério Público, dos juízes, de todos os advogados quando disse que nem Deus poderia prever o rompimento da barragem. Ou seja, no estado em que ela se encontrava era imprevisível o acontecimento. Então, isso não pode ser debitado de maneira nenhuma à Samarco, a BHP, à Vale e aos engenheiros que trabalhavam na obra. Portanto é uma sentença que merece aplauso. É bom ressalvar que isso não elide a eventual responsabilidade civil das empresas, que obviamente como foi amplamente noticiado está sendo objeto de um grande acordo. Acho que se fez justiça e essa decisão merece aplausos efusivos, porque a Justiça dá a exata dimensão do que é ser juiz penal especialmente num caso como esse que causou tanta dor e tanto clamor também.”

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(Com Estadão Conteúdo)

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Americanas

A Americanas (AMER3) divulgou seus resultados do terceiro trimestre de 2024, e a análise da XP Investimentos aponta um cenário desafiador para a empresa, ainda refletindo os impactos de sua crise financeira e os esforços para reestruturação. As ações chegaram a decolar 65% nesta quinta-feira (14).

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“Finalmente, notamos que a estratégia mais racional de precificação contribui para o cenário competitivo do e-commerce. No entanto, continuamos cautelosos com o setor, por conta de uma demanda ainda pressionada pelo macro e competição acirrada”, aponta a analista Danniela Eiger. A recomendação das ações continua sob revisão.

Conforme o relatório, a Americanas reportou uma queda significativa nas vendas e uma retração em margens operacionais. A receita líquida foi impactada pela diminuição nas vendas em lojas físicas e pela performance abaixo do esperado no e-commerce, um dos principais motores de crescimento da companhia nos últimos anos.

Após a execução de etapas cruciais do Plano de Recuperação Judicial (PRJ), incluindo aumento de capital e pagamentos a credores, a empresa reportou uma receita líquida de R$ 3,2 bilhões, um leve aumento de 0,6% em relação ao mesmo período de 2023.

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A companhia, que em janeiro deste ano enfrentou um dos maiores escândalos financeiros do país, com fraudes contábeis que resultaram em um rombo bilionário, realizou um aumento de capital de R$ 24,5 bilhões.

No terceiro trimestre, a companhia teve um lucro líquido de R$ 10,3 bilhões, impulsionado principalmente pelo reconhecimento de receita financeira derivada do “haircut” nas dívidas concursais, o que gerou um impacto positivo de aproximadamente R$ 5,4 bilhões.

Operações otimizadas

A XP destacou que, embora a empresa esteja implementando medidas para conter custos e otimizar operações, os efeitos ainda são limitados frente ao passivo acumulado.

A Americanas ajustou seu portfólio e otimizou o mix de produtos, aumentando o foco em itens de maior margem, como higiene, beleza e utilidades domésticas, ao mesmo tempo em que reduziu a exposição a produtos de menor margem e alto custo, como eletrônicos de ticket elevado.

Essas mudanças foram refletidas no crescimento de 2,6 pontos percentuais na margem bruta, que alcançou 32,4% no trimestre.

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Além disso, a XP sinalizou preocupações quanto à liquidez da Americanas, mencionando que o caixa disponível ainda é pressionado pelas obrigações financeiras, o que traz desafios para a sustentabilidade das operações no curto prazo. O processo de recuperação e renegociação de dívidas é complexo e depende de vários fatores, incluindo o apoio de credores e investidores.

Com uma posição de caixa e equivalentes de R$ 2,2 bilhões, a Americanas mantém uma estrutura financeira que excede suas obrigações financeiras atuais, ainda que persista o desafio de estabilizar sua posição a longo prazo.

A XP mantém uma postura cautelosa em relação às ações da Americanas, mencionando que, apesar dos esforços de reestruturação, os riscos permanecem elevados e o caminho para uma recuperação sólida ainda é incerto.

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Agronegócio, Selic,BB, Banco do Brasil

Os resultados do Banco do Brasil (BBAS3) no terceiro trimestre de 2024 apresentaram uma estabilidade nos lucros e crescimento em diversas áreas, mas a análise dos especialistas do Safra – Daniel Vaz, Silvio Dória e Maria Luisa Guedes – revela preocupações com a consistência dos ganhos do BB no futuro, principalmente devido a pressões no segmento rural e revisões nas provisões para perdas.

As ações operam em queda de aproximadamente 3% após o balanço.

Para o BTG Pactual A retomada dos NPLs (Non-Performing Loans) e, consequentemente, das provisões para perdas com empréstimos no setor agro, que começou no segundo semestre de 2023 e foi inicialmente “explicada” como uma normalização de um nível anormalmente baixo, continuou no primeiro semestre de 2024, levantando uma “bandeira amarela”.

“Nos últimos meses, a administração sinalizou condições de deterioração no livro agro, o que também levou a um início mais lento dos desembolsos para o novo plano de colheita, piorando provavelmente a situação no terceiro trimestre. O BB é o banco líder no agro, e acreditamos que ele pode renegociar termos, recuperar perdas e executar garantias, mas as métricas de deterioração significam que a “bandeira amarela” pode ter acabado de ficar “laranja”, apontam os analistas Eduardo Rosman e Thiago Paura.

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O Safra manteve uma visão negativa para as ações do BB, ressaltando que, apesar de alguns pontos positivos, o banco enfrenta desafios que podem afetar seu desempenho financeiro nos próximos trimestres.

O Banco do Brasil reportou um lucro líquido ajustado de R$ 9,515 bilhões no trimestre, representando um aumento de 8,3% em relação ao ano anterior e ligeiramente superior ao esperado pelos analistas do Safra. Esse resultado contribuiu para um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 21,1% no trimestre.

Apesar desse aumento, o Safra observa que o impacto positivo dos créditos fiscais e a queda nas despesas administrativas foram essenciais para sustentar esses números. Sem esses fatores, o ROE teria ficado em torno de 18%, abaixo do desempenho esperado.

A margem financeira bruta do BB foi outro ponto de destaque, alcançando R$ 25,870 bilhões, um crescimento de 9,3% em relação ao ano anterior. A maioria desse avanço veio do aumento das operações de captação institucional, com crescimento de 10,9% nesse segmento. A margem com clientes também apresentou crescimento de 4,8% no trimestre, totalizando R$ 20,797 bilhões.

Provisões para perdas no agro

O segmento rural, responsável por cerca de um terço da carteira de crédito do Banco do Brasil, tem sido motivo de preocupação para o Safra. As provisões para perdas do banco aumentaram em 29% em relação ao trimestre anterior, atingindo R$ 10,086 bilhões.

Esse aumento é atribuído às dinâmicas complexas no setor rural, que enfrentou um aumento de 65 pontos-base no índice de inadimplência de 90 dias. Para o Safra, essa situação demanda atenção, pois a inadimplência no segmento rural tem potencial de continuar pressionando as provisões no último trimestre do ano.

Os analistas destacam a relevância dos refinanciamentos rurais previstos para 2024, o que implica em mais provisões devido à maior formação de NPLs nesse segmento.

A inadimplência total do banco para operações acima de 90 dias ficou em 3,3% no terceiro trimestre, um aumento de 0,33 ponto percentual comparado ao segundo trimestre e de 0,53 ponto percentual em um ano. O BB tem uma cobertura de provisões para 93% da inadimplência de 90 dias, com um índice de cobertura reduzido para 178%, 14 pontos percentuais abaixo do trimestre anterior.

Revisão de projeções

O Banco do Brasil revisou seu guidance para provisões e despesas administrativas, elevando a faixa de provisões para R$ 34 bilhões – R$ 37 bilhões, em comparação com a previsão anterior de R$ 31 bilhões – R$ 34 bilhões. As despesas administrativas tiveram sua projeção ajustada para um crescimento de 5%–7% anual, uma redução em relação ao intervalo anterior de 4%–8%. Esses ajustes refletem as medidas do banco para lidar com o aumento dos custos com provisões, mas indicam uma pressão contínua sobre a rentabilidade em breve.

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Outro ponto relevante é o impacto da Resolução No. 4966, que pode afetar o capital e as provisões do banco. O Safra reitera que essa regulação apresenta riscos adicionais à saúde financeira do BB, especialmente para 2025, quando novas provisões serão necessárias devido ao aumento dos NPLs no setor rural.

Ações

Com base nos desafios de provisões e na vulnerabilidade do Banco do Brasil no segmento rural, o Safra manteve sua classificação “Neutra” para as ações do BBAS3, reforçando a preferência por Itaú Unibanco (ITUB4) e BB Seguridade (BBSE3) como opções de investimento mais consistentes para aqueles que buscam retornos sustentáveis com dividendos.

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Singularidades, assumido pela Cogna

A Cogna (COGN3) anunciou um acordo com o Instituto Singularidades para assumir os direitos sobre os cursos de graduação, pós-graduação lato sensu e extensão universitária da instituição, com foco na área de educação e pedagogia. Essa parceria estratégica visa fortalecer a atuação da empresa na formação de professores, um tema relevante no cenário educacional brasileiro.

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O Instituto Singularidades é reconhecido nacionalmente pela qualidade na formação inicial e continuada de profissionais da educação.

O controle operacional será transferido à Cogna a partir do segundo semestre de 2025, com foco em garantir uma transição suave para alunos e colaboradores, preservando a qualidade e a excelência que caracterizam o Singularidades.

A operação continua sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e ao cumprimento de outras condições. A Cogna compromete-se a manter o mercado e os acionistas informados sobre o andamento dessa nova fase de crescimento e contribuição para a educação brasileira.

Abilio Diniz
(Imagem: Facebook/ Abilio Diniz)

Família Diniz

O Instituto Singularidades, fundado em 2001, foi criado para atender às novas demandas de formação de professores, gestores e especialistas em ensino no Brasil, preparando-os para os desafios do século XXI. Em 2010, a instituição foi incorporada pelo Instituto Península, uma organização sem fins lucrativos ligada à Península Participações, braço social da família Abilio Diniz. O empresário faleceu em fevereiro de 2024.

Essa associação possibilitou ao Singularidades expandir seu impacto na educação nacional, alinhando-se ao propósito do Instituto Península de transformar vidas e contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade por meio da educação e do esporte.

O Singularidades oferece uma gama diversificada de cursos, incluindo graduação em licenciatura, pós-graduação lato sensu, extensão universitária e cursos online, todos voltados para a educação. Além disso, proporciona formação continuada a redes de ensino públicas e privadas que atendem à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental I e II, suprindo demandas específicas dessas áreas.

Com mais de dezoito anos de experiência, os docentes do Singularidades trabalham colaborativamente para desenvolver conhecimentos e práticas inovadoras para o ensino superior, focando a formação de professores e gestores no contexto real de sala de aula. Os currículos priorizam a prática pedagógica, promovendo reflexões que moldam futuros educadores com competências essenciais para a educação básica no Brasil.

Dentre seus diferenciais, destacam-se: ser a melhor faculdade privada de pedagogia especializada com residência pedagógica (segundo o IGC/MEC), corpo docente altamente qualificado, crédito estudantil sem fiador, programa de bolsas, foco na educação básica e apoio contínuo ao desenvolvimento profissional. A instituição ainda oferece estágios remunerados em escolas públicas e orientação para educação continuada, com professores capacitados no uso de tecnologias educacionais.

A missão do Instituto Singularidades é formar profissionais da educação capazes de inspirar e transformar a educação brasileira, contribuindo para o avanço das áreas prioritárias da educação nacional e consolidando-se como referência na formação de professores e especialistas em educação.

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Marfrig

A Marfrig (MRFG3) encerrou o terceiro trimestre de 2024 com lucro líquido de R$ 79,1 milhões, revertendo o prejuízo líquido de R$ 112 milhões de igual período de 2023, informou a companhia na quarta-feira, 13, depois do fechamento do mercado financeiro.

O Ebitda subiu 60,4% ante o terceiro trimestre de 2023, de R$ 2,414 bilhões para R$ 3,872 bilhões. Já a margem Ebitda ficou em 10,3%, 3,07 pontos porcentuais acima de um ano antes. A receita líquida aumentou 12,4%, de R$ 33,548 bilhões para R$ 37,701 bilhões de julho a setembro deste ano.

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“A Marfrig (em base individual e excluindo totalmente as operações descontinuadas) reportou Ebitda ajustado de R$ 904 milhões (3% acima do esperado pelo Bradesco BBI), sem grandes surpresas na frente operacional”, explicam os analistas Henrique Brustolin e Ricardo Rosalen.

De acordo com a empresa, a dívida líquida fechou o terceiro trimestre de 2024 em R$ 38,903 bilhões, alta de 16% ante igual período de 2023. A alavancagem em reais, medida pela relação entre dívida líquida e o Ebitda ajustado, passou de 3,91 vezes ao fim de setembro de 2023 para 3 vezes no término do terceiro trimestre deste ano.

“Qualitativamente falando, os resultados da Marfrig mais uma vez corresponderam às expectativas. Ainda assim, mantemos nossa recomendação Neutra, pois acreditamos que o ciclo negativo do gado na América do Norte continuará limitando o ritmo de redução da alavancagem da Marfrig e se traduzindo em múltiplos mais altos para a empresa em um futuro próximo”, pontua o Bradesco BBI, que também viu a distribuição de dividendos como ” inesperada “.

O fluxo de caixa operacional atingiu R$ 3,695 bilhões. Os investimentos consolidados no terceiro trimestre foram de R$ 942 milhões.

“Estamos avançando de forma consistente em nossos negócios, com uma plataforma completa de produção, venda e distribuição de alimentos de valor agregado, suportada por marcas fortes e que chegam a cada vez mais mercados e consumidores”, afirmou, no release de resultados, o controlador e presidente dos Conselhos de Administração de Marfrig e BRF, Marcos Molina.

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Operações

A operação América do Norte, capitaneada pela National Beef, registrou receita líquida de US$ 3,244 bilhões, queda de 3,9% em relação a igual período de 2023. O Ebitda ficou em US$ 79 milhões, queda de 47,1%. A margem Ebitda da operação foi de 4,5%, contra 6,7% um ano antes. O volume total comercializado pela unidade foi de 508 mil toneladas, queda de 4,9%. Do total, 439 mil toneladas foram destinadas ao mercado interno e outras 69 mil toneladas ao mercado externo.

“A demanda por carne bovina nos Estados Unidos segue aquecida e, graças à resiliência operacional, temos conseguido performar consistentemente acima da média da indústria apesar do momento de baixa no ciclo do gado”, disse o CEO da Operação América do Norte da Marfrig, Tim Klein.

Já na operação América do Sul, a receita líquida aumentou 28,9%, para R$ 4,268 bilhões no terceiro trimestre de 2024. O Ebitda alcançou R$ 517 milhões, alta de 8,2%, enquanto a margem Ebitda ficou em 12,1%. O volume de vendas foi de 219 mil toneladas, 22,1% maior na comparação anual. Foram 87 mil toneladas exportadas e 131 mil toneladas destinadas ao mercado interno.

“De janeiro a setembro, conquistamos 30 novas habilitações na região, que contribuíram para diversificar o mercado e permitiram à nossa operação exportar para destinos com melhor preço, como os Estados Unidos e o México”, comentou o CEO da Operação América do Sul, Rui Mendonça.

A companhia destacou que o resultado da BRF, com receita líquida de R$ 15,449 bilhões, Ebitda de R$ 2,968 bilhões e margem Ebitda de 19,2%, foi um dos impulsionadores do seu desempenho no segundo trimestre de 2024.

BRF
(Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

Dividendos

A Marfrig Global Foods anunciou, em fato relevante, divulgado nesta quarta-feira, a aprovação de pagamento de dividendos no valor de R$ 2,5 bilhões, com base nos lucros apurados no balanço relativo ao terceiro trimestre. O montante será imputado ao dividendo obrigatório do exercício de 2024.

Segundo o BTG, isso representa um impressionante rendimento de dividendos de 18%.

“Acreditamos que seria uma opção melhor com base na avaliação implícita das ações da Marfrig em relação ao valor de sua participação na BRF (BRFS3). Dito isso, a decisão reflete indiscutivelmente a visão construtiva da Marfrig em relação aos resultados e fluxos de caixa da BRF no futuro”, apontam os analistas Thiago Duarte e Guilherme Guttilla.

O valor será de R$ 2,824256 por ação ordinária, desconsiderando-se as ações em tesouraria. O pagamento será realizado em 26 de dezembro, em moeda corrente nacional, por meio do Banco Bradesco, sem retenção de imposto de renda na fonte, conforme a legislação vigente.

“Fica claro, portanto, que a avaliação da BRF tem um impacto tremendo em como as ações da Marfrig irão se comportar. Fora isso, as esperanças por um desempenho mais forte dependeriam da capacidade da Marfrig de desalavancar organicamente a holding. Embora os dividendos anunciados provavelmente sejam comemorados pelo mercado, eles também limitam o potencial de desalavancagem de curto prazo”, opinam. A recomendação do BTG é neutra.

Os acionistas registrados até a data-base de 12 de dezembro de 2024 terão direito ao dividendo, e as ações da companhia serão negociadas “ex-dividendos” a partir de 13 de dezembro de 2024. Para os investidores de ADRs, o pagamento será efetuado pelo JP Morgan Chase Bank.

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Cyrela For You Paraíso (CFYP), da Rio Bravo Residencial

A Cyrela (CYRE3) apresentou resultados sólidos no terceiro trimestre de 2024, com aumento de receita e rentabilidade, confirmando a posição da empresa entre as principais incorporadoras do país.

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Segundo análises dos bancos Safra e BTG Pactual, a companhia conseguiu superar as expectativas, principalmente em termos de receita líquida e geração de caixa, reforçando a confiança dos investidores no desempenho sustentável da empresa mesmo em um cenário macroeconômico desafiador.

De acordo com o relatório do BTG Pactual, a Cyrela registrou um lucro líquido de R$ 473 milhões, um crescimento de 87% em relação ao mesmo período do ano anterior e 15% acima do trimestre anterior.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) foi de 21%, sustentado por uma margem bruta ajustada de 35,1% e um Ebitda ajustado de R$ 602 milhões, que representou um crescimento anual de 52%. O BTG destaca que o crescimento na receita líquida, que chegou a R$ 2,03 bilhões, foi impulsionado pelo aumento dos lançamentos recentes e pela forte performance nas vendas.

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O Safra também elogiou os resultados, destacando a geração de caixa sólida da Cyrela, que totalizou R$ 129 milhões no trimestre, auxiliada pela venda de ações da subsidiária Cury, que contribuiu com um fluxo de caixa positivo de R$ 115 milhões. Essa liquidez adicional possibilitou à Cyrela reduzir ainda mais seu índice de alavancagem, reforçando a saúde financeira da empresa.

Ambas as instituições mantiveram uma visão positiva sobre o futuro da Cyrela, reiterando classificações de compra para a ação. Os analistas veem potencial de crescimento contínuo para a Cyrela, especialmente com o robusto pipeline de lançamentos previstos para o último trimestre de 2024 e para 2025.

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Avião da Azul

A Azul (AZUL4) divulgou uma receita operacional de R$ 5,1 bilhões no terceiro trimestre de 2024, com um crescimento de 4,3% em relação ao período homólogo e um salto de 22,9% comparado ao trimestre anterior, impulsionado por uma demanda forte e uma gestão de capacidade eficiente. O prejuízo líquido ajustado ficou em R$ 203,1 milhões, contra um valor também negativo de R$ 855,9 milhões um ano antes.

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O Ebitda da companhia também atingiu um recorde de R$ 1,653 bilhões, com uma margem de 32,2%, representando um aumento de 6% em comparação com o terceiro trimestre de 2023 e um expressivo crescimento de 57,1% frente ao trimestre anterior.

O lucro operacional somou R$ 1,027 bilhões, com margem de 20%, um aumento de 132,8% sobre o segundo trimestre do ano. Esses números reforçam a capacidade da Azul em melhorar sua rentabilidade mesmo diante de desafios macroeconômicos.

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A taxa de ocupação no período foi de 82,6%, ligeiramente superior ao terceiro trimestre de 2023, enquanto o tráfego de passageiros aumentou 4,3%, superando o crescimento da capacidade de 3,7%. Esses resultados refletem a resiliência e a força operacional da Azul, que se beneficiou de iniciativas de economia de combustível e do uso de aeronaves de última geração.

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A liquidez imediata da companhia permaneceu em R$ 2,5 bilhões, permitindo que a Azul mantivesse suas operações sólidas. A empresa também continuou a reduzir seu endividamento com o pagamento de R$ 1,4 bilhão em arrendamentos e amortização de dívidas.

Veja o resultado da Azul

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China asian-touristic-attraction-place

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, após Wall Street reagir de forma apenas contida ontem a dados de inflação dos EUA que reforçaram expectativas de corte dos juros americanos.

O índice Hang Seng caiu 1,96% em Hong Kong, a 19.435,81 pontos, enquanto o japonês Nikkei recuou 0,48% em Tóquio, a 38.535,70 pontos, e o Taiex cedeu 0,63% em Taiwan, a 22.715,38 pontos.

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Na China continental, os mercados também ficaram no vermelho, pressionados por ações ligadas a lítio e tecnologia. O Xangai Composto teve queda de 1,73%, a 3.379,84 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto amargou perda ainda maior, de 2,81%, a 2.060,23 pontos. No fim da noite de hoje, estão previstos os últimos dados chineses de produção industrial e vendas no varejo.

Na contramão, o sul-coreano Kospi registrou alta marginal de 0,07% em Seul, a 2.418,86 pontos, interrompendo uma sequência de quatro pregões negativos.

Ontem, as bolsas de Nova York fecharam sem direção única e com variações modestas, após os últimos números da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA impulsionarem apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) cortará juros mais uma vez, em sua última reunião do ano, em dezembro.

Na Oceania, a bolsa australiana encerrou os negócios em alta, graças ao bom desempenho de ações financeiras, depois de acumular perdas por três sessões consecutivas. O S&P/ASX 200 avançou 0,37% em Sydney, a 8.224,00 pontos.

(Com Estadão Conteúdo)

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Explosão STF

O autor do atentado ao STF na noite desta quarta-feira (13), Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tio França, de Rio do Sul (SC), reproduzia em seu perfil no Facebook teorias conspiratórias anticomunistas como o QAnon, populares na extrema-direita americana.

O homem foi candidato pelo Partido Liberal (PL) ao cargo de vereador do município de Rio do Sul em 2020. O autor do ataque visitou, meses antes, o STF, e tirou uma selfie no plenário da Corte. “Deixaram a raposa entrar no galinheiro”, comentou. A ida foi no dia 24 de agosto.

Ele publicou um manifesto antes do atentado no entorno do STF e do Congresso Nacional, com ataques ao Supremo, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O que é o QAnon?

A teoria conspiratória QAnon emergiu como uma das mais influentes e controversas narrativas conspiratórias nos Estados Unidos nos últimos anos. Nasceu de postagens anônimas em fóruns da internet e gradualmente evoluiu para um movimento de alcance global, envolvendo milhões de seguidores e impactando o cenário político e social norte-americano. Com promessas de revelar segredos e expor o que consideram uma rede de corrupção e crimes ocultos, QAnon mistura uma série de teorias que, embora sem evidências, conseguiram mobilizar um grande número de pessoas.

A teoria surgiu em outubro de 2017 no fórum anônimo 4chan, onde um usuário com o codinome “Q” começou a publicar mensagens conhecidas como “drops” ou “breadcrumbs” (migalhas). Esse nome faz referência a uma autorização de segurança de nível “Q clearance”, que se aplica a quem tem acesso a informações confidenciais do governo dos Estados Unidos.

“Q” alegava ser uma pessoa próxima ao governo, com acesso a segredos altamente restritos, e sugeria que estava liderando uma batalha secreta contra uma cabala global de pedófilos e satanistas que supostamente operavam nas altas esferas de poder, incluindo políticos, empresários e celebridades.

Uma das premissas centrais de QAnon é a ideia de que Donald Trump foi eleito presidente para liderar essa luta oculta contra as elites corruptas.

De acordo com a teoria, Trump estaria em parceria com autoridades militares para desmantelar uma rede internacional de tráfico de crianças e pôr fim a uma cabala de líderes mundiais que controlariam a mídia, a economia e o sistema político global. O movimento ganhou rapidamente adeptos, principalmente entre os apoiadores mais fervorosos de Trump, mas também entre pessoas que já tinham inclinações conspiratórias, atraídas pela promessa de “descobrir a verdade”.

Francisco Wanderley Luiz, apontado como o responsável pelos ataques ao STF
Francisco Wanderley Luiz, apontado como o responsável pelos ataques ao STF (Imagem: Reprodução/ Redes Sociais)

Seguidores

Ao longo dos anos, QAnon passou do 4chan para outros fóruns, como o 8chan e depois o 8kun, onde continuaram a publicar mensagens codificadas e referências vagas, conhecidas como “Q-drops”. Esses posts incentivavam seguidores a interpretar e compartilhar informações, gerando uma rede de disseminação nas redes sociais, especialmente no Twitter, Facebook e YouTube. As plataformas de redes sociais foram essenciais para o crescimento da teoria, permitindo que seguidores se conectassem, compartilhando conteúdos e teorias.

Os seguidores de QAnon adotaram o movimento como uma missão de “salvamento nacional”. A ideia de que estavam desvendando segredos obscuros os levou a criar comunidades dedicadas a interpretar os “Q-drops” e a promover teorias que acusavam figuras públicas de envolvimento em tramas macabras.

Em muitos casos, QAnon também se conectou a outros movimentos conspiratórios, como os anti-vacinas e teorias relacionadas à COVID-19. O movimento se expandiu internacionalmente, com seguidores em países como Reino Unido, Alemanha e Brasil, que adaptaram a narrativa QAnon a suas próprias realidades políticas.

Análises

QAnon tem sido analisado por diversos pesquisadores e jornalistas que buscam entender as raízes e o impacto desse movimento na sociedade. Um dos livros mais notáveis sobre o tema é QAnon and On: A Short and Shocking History of Internet Conspiracy Cults, de Van Badham. Badham explora as conexões entre QAnon e as dinâmicas das redes sociais, demonstrando como a internet pode amplificar teorias conspiratórias. O livro também examina a psicologia por trás da atração das pessoas por teorias que oferecem respostas simplistas para problemas complexos.

Outro autor que explora o tema é Mike Rothschild, que escreveu The Storm is Upon Us: How QAnon Became a Movement, Cult, and Conspiracy Theory of Everything. Rothschild oferece uma visão detalhada da evolução de QAnon, desde seus primeiros posts no 4chan até seu impacto na política e na cultura americana. Ele também analisa como os seguidores de QAnon acreditam em previsões repetidamente frustradas e como isso reforça, ao invés de desmotivar, suas crenças, criando uma estrutura de pensamento semelhante à de cultos religiosos.

Ademais, a pesquisadora e professora Sophia Moskalenko, especialista em psicologia das conspirações, também discutiu como o QAnon atrai pessoas que buscam uma sensação de pertencimento e propósito. Em parceria com o Dr. Michael J. Wood, ela escreveu sobre o impacto psicológico das conspirações e como movimentos como QAnon exploram as vulnerabilidades emocionais de seus seguidores, especialmente em tempos de incerteza e crise.

Explosões são ouvidas perto do STF; prédio é evacuado, uma pessoa morreu
Explosões foram ouvidas perto do STF e o prédio foi evacuado (Imagem: Bruno Peres/Agência Brasil)

Influência

O movimento QAnon foi além das discussões online, influenciando diretamente eventos e comportamentos do mundo real. Em 6 de janeiro de 2021, durante a invasão do Capitólio dos Estados Unidos, muitos participantes eram seguidores de QAnon, convencidos de que estavam protegendo o país contra uma tomada de poder corrupta. Esse evento demonstrou o potencial do movimento para inspirar violência e atitudes extremas, reforçando a atenção das autoridades e da mídia sobre os perigos associados às teorias de conspiração.

Além disso, alguns candidatos ao Congresso dos Estados Unidos apoiaram abertamente QAnon e foram eleitos para o Congresso, o que mostra a penetração do movimento na esfera política. Esse fato preocupou especialistas, que argumentam que a normalização de QAnon e de suas teorias pode ter consequências prejudiciais para a democracia. Eles temem que teorias como essas corroam a confiança pública nas instituições e nos processos eleitorais.

Redes sociais

Com o crescimento de QAnon, plataformas de redes sociais como Facebook, Twitter e YouTube implementaram medidas para conter a disseminação do movimento, banindo contas e bloqueando hashtags relacionadas. Essas ações foram uma tentativa de frear a influência de QAnon, mas, em muitos casos, os seguidores migraram para outras plataformas, como Parler e Gab, que permitem uma maior liberdade de expressão e têm menos restrições sobre conteúdo conspiratório.

Essas ações, no entanto, não foram suficientes para erradicar QAnon. A natureza descentralizada do movimento e o apoio incondicional de alguns de seus seguidores tornaram quase impossível a contenção total da teoria conspiratória. A internet proporcionou um ambiente fértil para a propagação de QAnon, com algoritmos que frequentemente promovem conteúdo de teorias conspiratórias, criando uma “bolha de confirmação” que reforça as crenças dos seguidores.

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Francisco Wanderley Luiz, apontado como o responsável pelos ataques ao STF

O carro envolvido na explosão ocorrida na noite desta quarta-feira (13), em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) pertence a Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tio França, de Rio do Sul (SC). A identidade do corpo encontrado próximo ao local da explosão ainda não foi confirmada, mas a família reconheceu o carro pelas imagens da televisão. 

A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com familiares de Tio França, em Rio do Sul, que confirmaram que o filho dele recebeu uma ligação sobre um acidente sofrido pelo pai em Brasília.

O homem foi candidato pelo Partido Liberal (PL) ao cargo de vereador do município de Rio do Sul em 2020. 

Explosão STF
(Imagem: Bruno Peres/Agência Brasil)

Visita ao STF

O autor do ataque visitou, meses antes, o STF, e tirou uma selfie no plenário da Corte. “Deixaram a raposa entrar no galinheiro”, comentou. A ida foi no dia 24 de agosto.

Como mostrou o Estadão, Tio França publicou um manifesto antes do atentado no entorno do STF e do Congresso Nacional, com ataques ao Supremo, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Em seu perfil no Facebook, Luiz reproduzia teorias conspiratórias anticomunistas como o QAnon, populares na extrema-direita americana.

Em 2020, Luiz foi candidato a vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL, partido hoje do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Pai, Tio França não é terrorista, né? (…) Ele apenas soltou uns foguetinhos para comemorar o dia 13. Tem cheiro de carniça, igual cachorro quando morre.” Luiz morreu em área próxima ao prédio do STF.

Carro utilizado nos atentados ao STF
Carro utilizado nos atentados ao STF (Imagem: © PM-DF/Divulgação)

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa. 

A perícia também está no local. O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30. 

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

Perícia 

Em entrevista coletiva no final da noite, a governadora em exercício, Celina Leão, disse que o corpo ainda não foi periciado, por isso não tem como confirmar a identidade dele. 

O secretário executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, reforçou que não há como fazer ligação entre o carro que explodiu e o corpo encontrado no local. “Não dá para fazer nenhuma ilação neste momento. O corpo não foi periciado, ainda não foi nem acessado. Ainda não podemos certificar a identidade do corpo”. 

(Com Agência Brasil e Estadão Conteúdo)

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Banco do Brasil

Os resultados do Banco do Brasil (BBAS3) no terceiro trimestre de 2024 apresentaram uma estabilidade nos lucros e crescimento em diversas áreas, mas a análise dos especialistas do Safra – Daniel Vaz, Silvio Dória e Maria Luisa Guedes – revela preocupações com a consistência dos ganhos da instituição no futuro, principalmente devido a pressões no segmento rural e revisões nas provisões para perdas.

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O Safra manteve uma visão negativa para as ações do BB, ressaltando que, apesar de alguns pontos positivos, o banco enfrenta desafios que podem afetar seu desempenho financeiro nos próximos trimestres.

O Banco do Brasil reportou um lucro líquido ajustado de R$ 9,515 bilhões no trimestre, representando um aumento de 8,3% em relação ao ano anterior e ligeiramente superior ao esperado pelos analistas do Safra. Esse resultado contribuiu para um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 21,1% no trimestre.

Apesar desse aumento, o Safra observa que o impacto positivo dos créditos fiscais e a queda nas despesas administrativas foram essenciais para sustentar esses números. Sem esses fatores, o ROE teria ficado em torno de 18%, abaixo do desempenho esperado.

A margem financeira bruta do BB foi outro ponto de destaque, alcançando R$ 25,870 bilhões, um crescimento de 9,3% em relação ao ano anterior. A maioria desse avanço veio do aumento das operações de captação institucional, com crescimento de 10,9% nesse segmento. A margem com clientes também apresentou crescimento de 4,8% no trimestre, totalizando R$ 20,797 bilhões.

Provisões para perdas no agro

O segmento rural, responsável por cerca de um terço da carteira de crédito do Banco do Brasil, tem sido motivo de preocupação para o Safra. As provisões para perdas do banco aumentaram em 29% em relação ao trimestre anterior, atingindo R$ 10,086 bilhões.

Esse aumento é atribuído às dinâmicas complexas no setor rural, que enfrentou um aumento de 65 pontos-base no índice de inadimplência de 90 dias. Para o Safra, essa situação demanda atenção, pois a inadimplência no segmento rural tem potencial de continuar pressionando as provisões no último trimestre do ano.

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Os analistas destacam a relevância dos refinanciamentos rurais previstos para 2024, o que implica em mais provisões devido à maior formação de NPLs (Non-Performing Loans) nesse segmento.

A inadimplência total do banco para operações acima de 90 dias ficou em 3,3% no terceiro trimestre, um aumento de 0,33 ponto percentual comparado ao segundo trimestre e de 0,53 ponto percentual em um ano. O BB tem uma cobertura de provisões para 93% da inadimplência de 90 dias, com um índice de cobertura reduzido para 178%, 14 pontos percentuais abaixo do trimestre anterior.

Banco do Brasil BB Seguridade BBSE3
(Imagem: Divulgação/ Banco do Brasil)

Revisão de projeções

O Banco do Brasil revisou seu guidance para provisões e despesas administrativas, elevando a faixa de provisões para R$ 34 bilhões – R$ 37 bilhões, em comparação com a previsão anterior de R$ 31 bilhões – R$ 34 bilhões. As despesas administrativas tiveram sua projeção ajustada para um crescimento de 5%–7% anual, uma redução em relação ao intervalo anterior de 4%–8%. Esses ajustes refletem as medidas do banco para lidar com o aumento dos custos com provisões, mas indicam uma pressão contínua sobre a rentabilidade em breve.

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Outro ponto relevante é o impacto da Resolução No. 4966, que pode afetar o capital e as provisões do banco. O Safra reitera que essa regulação apresenta riscos adicionais à saúde financeira do BB, especialmente para 2025, quando novas provisões serão necessárias devido ao aumento dos NPLs no setor rural.

Ações

Com base nos desafios de provisões e na vulnerabilidade do Banco do Brasil no segmento rural, o Safra manteve sua classificação “Neutra” para as ações do BBAS3, reforçando a preferência por Itaú Unibanco (ITUB4) e BB Seguridade (BBSE3) como opções de investimento mais consistentes para aqueles que buscam retornos sustentáveis com dividendos.

Veja o documento:

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(Com Estadão Conteúdo)

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Equatorial

A Equatorial Energia (EQTL3) registrou lucro líquido de R$ 790 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 25,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

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O resultado do trimestre foi impulsionado pelo crescimento do segmento de distribuição de energia elétrica.

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O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ajustado alcançou R$ 2,933 bilhões, crescimento de 16,3% em base anual de comparação.

A receita líquida trimestre somou R$ 12,361 bilhões, elevação de 19,3% em relação a igual trimestre de 2023.

A dívida líquida da Equatorial alcançou R$ 41,636 bilhões ao final de setembro, montante 13,5% superior do que o registrado um ano antes.

A alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda 12 meses, ficou em 3,2 vezes, diminuição de 0,4 vez em relação ao apurado um ano antes.

Veja o documento:

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(Com Estadão Conteúdo)

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Americanas

A Americanas S.A. (AMER3) apresentou resultados financeiros que destacam um novo marco na recuperação e reestruturação da empresa, no terceiro trimestre de 2024. Após a execução de etapas cruciais do Plano de Recuperação Judicial (PRJ), incluindo aumento de capital e pagamentos a credores, a empresa reportou uma receita líquida de R$ 3,2 bilhões, um leve aumento de 0,6% em relação ao mesmo período de 2023.

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Esse crescimento modesto reflete o ajuste da empresa, que reconfigurou sua estratégia comercial e operacional para priorizar eficiência e rentabilidade em um cenário de incertezas.

A companhia, que em janeiro deste ano enfrentou um dos maiores escândalos financeiros do país, com fraudes contábeis que resultaram em um rombo bilionário, realizou um aumento de capital de R$ 24,5 bilhões.

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Esse movimento não só consolidou o equilíbrio da estrutura de capital da Americanas, mas também reverteu seu patrimônio líquido de R$ 30,4 bilhões negativos em junho de 2024 para um saldo positivo de R$ 5,7 bilhões ao final de setembro.

Além disso, a quitação da maior parte das dívidas concursais possibilitou que a Americanas reduzisse sua dívida bruta de R$ 45,2 bilhões para R$ 1,7 bilhão no fim do trimestre.

No terceiro trimestre, a companhia teve um lucro líquido de R$ 10,3 bilhões, impulsionado principalmente pelo reconhecimento de receita financeira derivada do “haircut” nas dívidas concursais, o que gerou um impacto positivo de aproximadamente R$ 5,4 bilhões.

Esse valor representa um desconto nas dívidas junto aos credores, uma medida essencial dentro do PRJ. O resultado financeiro consolidado também incluiu a reversão de juros e variações monetárias que incidiram sobre a dívida concursal até o momento de sua reestruturação.

A Americanas ajustou seu portfólio e otimizou o mix de produtos, aumentando o foco em itens de maior margem, como higiene, beleza e utilidades domésticas, ao mesmo tempo em que reduziu a exposição a produtos de menor margem e alto custo, como eletrônicos de ticket elevado.

Essas mudanças foram refletidas no crescimento de 2,6 pontos percentuais na margem bruta, que alcançou 32,4% no trimestre.

Além disso, o lucro bruto de R$ 1,03 bilhão representa um aumento de 9,2% em relação ao terceiro trimestre de 2023, mesmo com o ambiente desafiador e a reformulação operacional.

O segmento de lojas físicas continua sendo um pilar para a Americanas, contribuindo com 73% do GMV (Volume Bruto de Mercadoria) total, que foi de R$ 4,7 bilhões no terceiro trimestre.

As vendas físicas cresceram 11,2%, impulsionadas por iniciativas de modulação de loja e regionalização de precificação, que permitem que a empresa ofereça preços ajustados para diferentes regiões e perfis de consumidor.

Americanas
Loja da Americanas, em São Paulo (Imagem: Gustavo Kahil/ Dinheirama)

A estratégia de logística e abastecimento, com iniciativas como o projeto “Pit Stop”, ajudou a reduzir o índice de ruptura de produtos, melhorando a disponibilidade dos itens mais vendidos.

Por outro lado, o e-commerce da Americanas enfrentou um cenário desafiador, com uma queda de 45,5% no GMV digital.

Esse declínio reflete a redução da participação da empresa no segmento de comércio eletrônico como parte de sua estratégia de recuperação, mantendo o canal digital como um complemento ao varejo físico, em vez de um pilar principal.

Digital

A empresa iniciou, em setembro, o processo de venda da Ame Digital, braço financeiro da Americanas, como parte do planejamento estratégico previsto no PRJ, com a intenção de concentrar-se em novas parcerias e ofertas de produtos e serviços financeiros em colaboração com instituições bancárias.

As despesas operacionais da Americanas foram ajustadas para refletir seu novo modelo de negócios, com uma redução de 2,3% nas despesas com SG&A (vendas, gerais e administrativas) em relação ao mesmo trimestre de 2023, representando 34,4% da receita líquida.

A empresa também encerrou operações de 21 lojas com baixa performance e otimizou os tamanhos de outras, ajustando-se ao potencial de vendas de cada unidade.

Essas iniciativas contribuíram para o aumento nas vendas por metro quadrado, uma métrica essencial para medir a eficiência das lojas físicas.

Com uma posição de caixa e equivalentes de R$ 2,2 bilhões, a Americanas mantém uma estrutura financeira que excede suas obrigações financeiras atuais, ainda que persista o desafio de estabilizar sua posição em longo prazo.

A recuperação judicial permitiu à companhia focar-se em tornar-se mais leve, simples e rentável, objetivos que ainda demandam esforços contínuos.

Os resultados deste trimestre marcam uma fase de transformação para a Americanas, que busca resgatar sua credibilidade e relevância no varejo brasileiro.

A companhia está investindo em eficiência operacional e em uma estratégia omnicanal que prioriza a experiência do cliente e a rentabilidade.

Contudo, a trajetória da Americanas ainda está em processo de recuperação, e os próximos trimestres serão decisivos para consolidar as iniciativas de reestruturação e ajustar a presença digital e física para garantir a sustentabilidade de longo prazo.

Veja o documento:

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Casas Bahia

A Casas Bahia (BHIA3) apresentou resultados com sinais de recuperação gradual no terceiro trimestre de 2024, marcando uma trajetória de melhora nas margens operacionais e avanço no crescimento das vendas físicas e nos serviços financeiros, especialmente com a expansão do crediário.

A receita bruta consolidada registrou leve queda de 2,8%, atingindo R$ 7,6 bilhões, enquanto a receita líquida também sofreu uma retração de 2,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, fechando em R$ 6,4 bilhões​.

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Entre os destaques está a expansão das lojas físicas, que apresentaram um crescimento no GMV (Volume Bruto de Mercadoria) de 4,6%, impulsionado pelo aumento no ticket médio e pela maior integração de serviços financeiros.

O conceito de vendas mesmas lojas teve uma elevação de 6,5%, confirmando a tendência de recuperação nos pontos de venda físicos, o que reflete a estratégia da empresa em focar mais no segmento físico do que nas vendas online, onde o desempenho foi mais desafiador.

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O segmento de marketplace (3P), que permite a venda de produtos de terceiros na plataforma, também se destacou, com um crescimento de 18,3% no GMV e uma receita aumentada em 24,1%.

Esse resultado positivo é uma resposta direta ao plano de transformar o marketplace em uma importante fonte de receita, oferecendo serviços como logística e crédito aos vendedores. A taxa de comissão, conhecida como “take rate”, subiu para 13,1%, reforçando a rentabilidade do segmento.

A Casas Bahia também reportou uma significativa melhora na margem bruta, que atingiu 31,6%, uma elevação de 8,6 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre de 2023.

Essa melhoria reflete uma combinação de melhores condições de estoque e um ajuste no mix de produtos, além do aumento na penetração de serviços financeiros e soluções de crédito.

A margem Ebitda ajustada chegou a 7,7%, um aumento expressivo em relação ao trimestre anterior, marcando uma recuperação importante para a companhia.

Um ponto de destaque no trimestre foi o crediário, que atingiu uma participação recorde nas vendas digitais e um crescimento de 7,5% na carteira ativa, totalizando R$ 5,7 bilhões.

Este aumento no crédito ao consumidor é parte do esforço da Casas Bahia em expandir o acesso ao crédito, especialmente para consumidores que têm menos acesso a serviços financeiros.

No canal digital, o crediário representou 9% das vendas online (1P) e 8,9% no marketplace (3P), um reflexo do sucesso da estratégia Buy Now, Pay Later (BNPL) da empresa​(bhia3).

Apesar dos avanços, a empresa continua a enfrentar desafios financeiros. O prejuízo líquido foi de R$ 369 milhões, uma redução de 55,9% em comparação ao prejuízo de R$ 836 milhões registrado no terceiro trimestre de 2023.

Este resultado, embora negativo, representa uma melhora substancial, indicando que as iniciativas para contenção de despesas e eficiência operacional estão surtindo efeito.

A empresa também reduziu em 42% as demandas judiciais em relação ao ano anterior, resultando em um impacto menor nas finanças.

A estrutura de capital da Casas Bahia apresentou melhoras no trimestre, com o saldo de caixa incluindo recebíveis não descontados totalizando R$ 3,1 bilhões, o melhor desempenho de variação de caixa nos últimos quatro anos.

Grupo Casas Bahia
Grupo Casas Bahia (Imagem: Youtube/ Casas Bahia)

A empresa realizou uma redução de estoques em R$ 181 milhões e um aumento de R$ 417 milhões no caixa, ajustes que preparam o terreno para a alta sazonal de vendas no quarto trimestre.

No entanto, a alavancagem financeira ainda exige atenção, com um saldo de dívida líquida de R$ 1,2 bilhão.

No setor de e-commerce, a companhia segue uma estratégia de ajuste, priorizando parcerias mais rentáveis e uma reestruturação no mix de produtos.

O GMV do e-commerce 1P caiu 22,6%, mas o marketplace mostrou-se resiliente e com crescimento constante.

A divisão logística da Casas Bahia, agora unificada sob a marca CB full, inclui serviços completos de armazenagem e entrega para os parceiros do marketplace, destacando a recente implementação do modelo de Full Cross, que amplia a capacidade logística para atender sellers em diferentes regiões.

Para os próximos trimestres, a expectativa da Casas Bahia é fortalecer ainda mais as operações físicas e digitais, com foco no crescimento do crédito ao consumidor e na expansão do marketplace.

A empresa também está comprometida com a sustentabilidade, destacando que adquiriu 81,6% de sua energia de fontes renováveis no trimestre, com a meta de alcançar 90% até o final de 2025.

Essas iniciativas e os resultados positivos nas margens operacionais indicam que a Casas Bahia está no caminho da recuperação, mas a continuidade do progresso dependerá da capacidade da empresa de manter a eficiência nos custos e de aumentar a rentabilidade de suas operações digitais e de crédito ao consumidor em um ambiente econômico desafiador.

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Positivo

A Positivo Tecnologia (POSI3) reportou uma leve queda no terceiro trimestre de 2024, com uma receita líquida de R$ 819,6 milhões, representando uma redução de 3,5% em comparação ao mesmo período de 2023.

Essa retração é atribuída, em grande parte, à volatilidade cambial e aos desafios logísticos que impactaram as operações. No acumulado de nove meses, a receita bruta da companhia foi de R$ 3,08 bilhões, um aumento de 10,7% em relação ao ano anterior.

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Esse crescimento é impulsionado pelos segmentos de Soluções de Pagamento e Consumer, que demonstraram forte desempenho, mesmo em um cenário econômico adverso.

O Ebitda ajustado da empresa foi de R$ 67,1 milhões no trimestre, com margem de 8,2%, uma redução significativa em comparação aos 14,3% registrados no terceiro trimestre de 2023.

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A queda de 6,1 pontos percentuais na margem Ebitda reflete o impacto da alta do dólar nos contratos firmados anteriormente, especialmente com instituições públicas, bem como custos adicionais decorrentes de dificuldades logísticas, como atrasos no Canal do Panamá, que afetaram o recebimento de insumos.

Outro fator relevante foi a integração da Algar Tech, que apresentou custos não recorrentes, mas teve uma contribuição positiva com a receita de R$ 117 milhões no trimestre. A aquisição da Algar reforça a estratégia de diversificação da Positivo, com foco em serviços de TI e soluções para grandes corporações.

Esse movimento é parte de uma iniciativa mais ampla da companhia em expandir sua presença no mercado corporativo e de serviços de tecnologia, o que foi evidenciado pelo crescimento de 56,7% nas vendas corporativas, somando R$ 396 milhões no trimestre.

No segmento de Consumo, a Positivo registrou um crescimento de 30,3% na receita, totalizando R$ 331,5 milhões. Esse desempenho foi sustentado pela boa aceitação de produtos como o Positivo Vision R15, que ganhou popularidade nas redes sociais, alcançando milhões de visualizações.

Além disso, as vendas de tablets superaram as expectativas, contribuindo para o aumento do market share da empresa.

A área de Soluções de Pagamento também foi destaque, com uma alta de 56% na receita em comparação ao ano anterior, alcançando R$ 90 milhões no trimestre.

A expansão foi impulsionada pela parceria com as principais adquirentes do Brasil e a introdução do PIX por aproximação, que oferece uma alternativa rápida e prática para transações financeiras.

A Positivo também fechou um importante contrato na Argentina, consolidando sua atuação no mercado latino-americano.

Apesar dos desafios, a Positivo reportou um lucro líquido de R$ 1,7 milhão no trimestre, uma queda acentuada em comparação com os R$ 28,9 milhões registrados no terceiro trimestre de 2023.

A empresa destacou que a lucratividade foi impactada pelos efeitos descritos no Ebitda e pela necessidade de manter altos estoques para garantir a capacidade de entrega diante das dificuldades logísticas. No acumulado do ano, o lucro líquido foi de R$ 70,9 milhões, um aumento de 20,8% em relação ao mesmo período de 2023.

A geração de caixa da Positivo foi robusta, com R$ 361,8 milhões acumulados nos primeiros nove meses de 2024, apoiada pela melhoria no capital de giro.

Positivo
(Imagem: Reprodução/Facebook/Positivo)

A empresa reduziu significativamente seu saldo de contas a receber e estoques, além de realizar iniciativas de “liability management” para reduzir os custos da dívida. No final do trimestre, a Positivo contava com um índice de alavancagem de 1,5x Ebitda , um indicativo de estabilidade financeira.

4° tri

A Positivo mantém projeções positivas para o quarto trimestre de 2024, com expectativa de aumento nas vendas devido a grandes projetos para instituições públicas e a sazonalidade no setor de consumo.

A companhia também destaca iniciativas para melhorar a eficiência operacional e reduzir custos, com impacto completo esperado para 2025.

Além disso, a empresa projeta uma receita bruta entre R$ 4,0 e R$ 4,5 bilhões para o ano, com um enfoque especial na recomposição de preços para equilibrar os impactos da alta do dólar.

Com uma estratégia de expansão e diversificação sólida, a Positivo reforça seu compromisso com o crescimento sustentável, apostando em serviços de TI e inovação em produtos.

A aquisição da Algar Tech e a ampliação de soluções de pagamento são passos importantes para consolidar a presença da empresa em diferentes segmentos e mercados, posicionando-se como uma das líderes em tecnologia no Brasil.

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Explosões são ouvidas perto do STF; prédio é evacuado, uma pessoa morreu

Uma sequência de explosões na Praça dos Três Poderes fez o local ser isolado pela Polícia Militar. O corpo de um homem foi encontrado no local após os estrondos. Segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, esse homem morreu em área próxima ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF).

A Polícia Federal foi acionada e enviou agentes para a Praça. Ministros da Corte foram retirados às pressas da sede do tribunal.

O barulho pôde ser ouvido tanto do prédio do Supremo como do Palácio do Planalto. Na Sede do STF, os servidores foram levados por seguranças para uma sala segura. Nas redes sociais também já circulam imagens de um carro explodindo no estacionamento da Câmara dos Deputados. Essa segunda explosão ocorreu em região que também fica próxima à Praça dos Três Poderes.

Em nota, a Polícia Civil do DF informou que policiais da 5ª Delegacia de Polícia estão no local e confirmou pelo menos uma das explosões em frente ao Supremo nesta quarta-feira, 13. “A PCDF já deu início às primeiras providências investigativas e a perícia foi acionada ao local”, diz a nota.

Segundo relatos de servidores do STF, após ser ouvida a explosão perto do prédio, seguranças também teriam cuidado do isolamento do edifício e assegurado que ministros da Corte fossem escoltados para outro local.

Em nota, o STF também confirmou as explosões.

“Ao final da sessão do STF desta quarta-feira (13), dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF”, diz a nota

Explosão STF
(Imagem: Bruno Peres/Agência Brasil)

Carro que explodiu estava cheio de bombas, diz PM

Segundo policial militar que está no local, foram encontrados dentro de um carro próximo à Praça dos Três Poderes vários artefatos explosivos. Conforme relato o sargento Santos, da PM do DF, os policiais chegaram a avistar um homem saindo correndo do carro, mas acreditaram que ele estava fugindo do fogo. O princípio de incêndio foi contido por seguranças que estavam próximos.

O mesmo sargento disse acreditar que o homem que saiu correndo do carro seria o mesmo que morreu próximo ao STF.

“O carro tem uma espécie de bomba. Tem vários explosivos fracionados e amarrados com tijolo em volta, só que não teve ignição total dos explosivos”, disse o policial.

“O indivíduo saiu correndo e acreditamos que ele estava saindo dali. Me parece que é a mesma pessoa que tentou detonar uma explosão aqui (no carro), não conseguiu e correu para o STF. Acreditamos que seja a mesma pessoa que está morta”, acrescentou o sargento Santos.

Sessão da Câmara

A sessão do Plenário da Câmara dos Deputados foi encerrada há pouco após cobrança de vários deputados por conta da situação de explosões.

“Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou o 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que presidiu a sessão.

Pouco antes, Sóstenes havia suspendido a sessão. “Acabo de receber a confirmação do óbito. Por conta disso, vou suspender a sessão”, afirmou. Ele pediu um minuto de silêncio pela pessoa falecida.

Deputados a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 5/23, que amplia a imunidade tributária para templos de qualquer culto, discursaram a favor da manutenção da votação.

“Ataques”

O ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, disse há pouco que a Polícia Federal vai investigar “com rigor e celeridade” as explosões desta noite desta quarta-feira, 13, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Na avaliação do ministro, trata-se de “ataques contra o Supremo Tribunal Federal e a Câmara dos Deputados”.

“Repudio com toda a veemência os ataques contra o STF e a Câmara dos Deputados. Manifesto minha solidariedade aos ministros e parlamentares. A Polícia Federal investigará com rigor e celeridade as explosões no perímetro da praça dos três Poderes. Precisamos saber a motivação dos ataques, bem como restabelecer a paz e a segurança o mais rapidamente possível”, escreveu o ministro no X (antigo Twitter).

(Com Estadão Conteúdo e Agência Câmara)

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Cemig Sede

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) (CMIG4) apresentou lucro líquido de R$ 3,28 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 165,11% ante o reportado um ano antes.

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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 4,96 bilhões entre julho e setembro deste ano, montante 146,5% maior que o reportado no mesmo período do ano passado.

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Desconsiderando efeitos não recorrentes, o Ebitda ajustado alcançou R$ 1,76 bilhão, o que representa uma redução de 10,32% frente o reportado no terceiro trimestre de 2023.

A receita operacional líquida (ROL) da empresa mineira foi de R$ 10,15 bilhões de julho a setembro, aumento 7,66% em relação ao reportado um ano antes.

De acordo com a companhia, o resultado do trimestre foi impactado pelo registro dos efeitos da Revisão Tarifária Periódica (RTP) da Receita Anual Permitida (RAP) dos contratos de concessão da Cemig Geração e Transmissão (GT) e o reconhecimento do ganho com a alienação da participação societária na Aliança Geração.

O reconhecimento da venda da participação da Aliança para a Vale foi de R$ 1,62 bilhão. A operação de aquisição da totalidade da participação da Cemig GT pela Vale foi concluída em agosto.

A iniciativa faz parte de um amplo plano de desinvestimentos realizado pela Cemig, que quer se desfazer de negócios nos quais tem participações minoritárias e focar a atuação no Estado de Minas Gerais.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Allos

A Allos (ALOS3), grupo de shoppings resultante da fusão entre Aliansce Sonae e BrMalls, reportou lucro líquido de R$ 112,77 milhões no terceiro trimestre de 2024, revertendo prejuízo de R$ 16,61 milhões em relação ao mesmo período do ano passado, considerando a base proforma.

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O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 475,45 milhões, crescimento de 9,8% na mesma base de comparação anual. A margem Ebitda recuou 0,7 ponto porcentual, para 73,1%.

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O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) chegou a R$ 307,2 milhões, avanço de 27,7%, enquanto a margem FFO teve um aumento de 7,2 pontos porcentuais, para 47,8%.

A receita líquida totalizou R$ 650 milhões, um crescimento de 10,9% na mesma base de comparação.

Com exclusão do ajuste linear sobre a receita de aluguel, o lucro líquido da companhia foi de R$ 105,28 milhões no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 10,57 milhões ante igual intervalo de 2023.

O Ebitda ajustado foi de R$ 467,97 milhões, alta anual de 6,6%, com margem de 72,8%. Já a receita registrou alta de 8,5% em um ano, para R$ 642,97 milhões.

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Rede D'Or

A Rede D’Or São Luiz (RDOR3) apresentou resultados sólidos no terceiro trimestre de 2024, com destaque para o crescimento de 10,2% na receita líquida, que atingiu R$ 7,2 bilhões, o maior faturamento trimestral registrado pela empresa.

Esse avanço foi impulsionado pelo aumento do ticket médio, que cresceu 8,8% no ano devido ao reajuste nos contratos de prestação de serviços e ao maior volume de cirurgias e atendimentos de alta complexidade.

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Além disso, o setor de oncologia da empresa registrou um crescimento expressivo de 17,7% na receita bruta, motivado pelo aumento de 12,3% no ticket médio desse segmento e pela expansão de 4,8% no volume de infusões.

O Ebitda ajustado da Rede D’Or somou R$ 1,8 bilhão, resultando em uma margem de 25,2%, e o ebitda consolidado totalizou R$ 2,1 bilhões, um aumento de 16,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

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Desconsiderando receitas não recorrentes, como a alienação da D’Or Consultoria, o ebitda manteve-se robusto, refletindo a eficiência operacional da empresa.

A margem ebitda ajustada foi impulsionada pela expansão do portfólio hospitalar e pela incorporação de novos leitos, somando 12.724 leitos ao final do trimestre, um aumento de 6,9% em relação ao segundo trimestre de 2024.

O lucro líquido da Rede D’Or foi outro ponto de destaque, alcançando R$ 1,2 bilhão no trimestre, um crescimento expressivo de 59,8% em comparação ao terceiro trimestre de 2023.

O lucro líquido ajustado, que exclui efeitos contábeis da amortização de carteiras adquiridas, somou R$ 1,3 bilhão.

Esse crescimento foi sustentado pelo desempenho positivo dos hospitais e pelo controle eficaz das despesas operacionais, além da contribuição da unidade de seguros, SulAmérica, que teve uma receita de R$ 7,6 bilhões, 9,8% acima do mesmo período no ano anterior.

Endividamento

O índice de endividamento da empresa também melhorou, com a relação entre dívida líquida e ebitda ajustado reduzida para 1,9x, uma queda de 0,4x em relação ao ano anterior.

Esse ajuste reflete a estratégia de desalavancagem da companhia e uma geração de caixa operacional robusta, que somou R$ 6,6 bilhões nos primeiros nove meses de 2024, representando um aumento de 65% em relação ao mesmo período de 2023.

Na frente de expansão, a Rede D’Or seguiu com um programa intenso, inaugurando a nova torre do Hospital Vila Nova Star em São Paulo, além das unidades São Luiz Alphaville e São Luiz Guarulhos.

O novo hospital Macaé D’Or no Rio de Janeiro também foi inaugurado, com outros projetos em andamento, como o Aliança Star em Salvador e o Barra D’Or II no Rio de Janeiro.

A parceria com a Bradesco Seguros para a criação da rede Atlântica D’Or reforça a estratégia de expansão da companhia, abrangendo quatro hospitais e dois projetos em desenvolvimento.

Hospital Rede D'or
(Imagem: Reprodução/Facebook/Rede D’or)

Em termos de sustentabilidade, a Rede D’Or manteve seu compromisso com práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança), focando na redução das emissões de gases de efeito estufa e na gestão de resíduos.

A empresa registrou uma redução de 4,5% na geração de resíduos e obteve o score B do Carbon Disclosure Project (CDP) em mudanças climáticas.

Apesar dos resultados positivos, a taxa de ocupação de leitos apresentou uma leve queda de 1,5 ponto percentual em comparação com o ano anterior, fechando o trimestre em 78,6%.

Esse recuo é associado à sazonalidade e à dinâmica de expansão da capacidade hospitalar.

Com um plano de expansão bem-sucedido e melhorias contínuas nos indicadores financeiros, a Rede D’Or reforça sua posição como líder no setor de saúde no Brasil, mantendo uma trajetória de crescimento e rentabilidade que a posiciona para enfrentar os desafios futuros do setor.

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