Agronegócio, Selic,BB, Banco do Brasil

Os resultados do Banco do Brasil (BBAS3) no terceiro trimestre de 2024 apresentaram uma estabilidade nos lucros e crescimento em diversas áreas, mas a análise dos especialistas do Safra – Daniel Vaz, Silvio Dória e Maria Luisa Guedes – revela preocupações com a consistência dos ganhos do BB no futuro, principalmente devido a pressões no segmento rural e revisões nas provisões para perdas.

As ações operam em queda de aproximadamente 3% após o balanço.

Para o BTG Pactual A retomada dos NPLs (Non-Performing Loans) e, consequentemente, das provisões para perdas com empréstimos no setor agro, que começou no segundo semestre de 2023 e foi inicialmente “explicada” como uma normalização de um nível anormalmente baixo, continuou no primeiro semestre de 2024, levantando uma “bandeira amarela”.

“Nos últimos meses, a administração sinalizou condições de deterioração no livro agro, o que também levou a um início mais lento dos desembolsos para o novo plano de colheita, piorando provavelmente a situação no terceiro trimestre. O BB é o banco líder no agro, e acreditamos que ele pode renegociar termos, recuperar perdas e executar garantias, mas as métricas de deterioração significam que a “bandeira amarela” pode ter acabado de ficar “laranja”, apontam os analistas Eduardo Rosman e Thiago Paura.

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O Safra manteve uma visão negativa para as ações do BB, ressaltando que, apesar de alguns pontos positivos, o banco enfrenta desafios que podem afetar seu desempenho financeiro nos próximos trimestres.

O Banco do Brasil reportou um lucro líquido ajustado de R$ 9,515 bilhões no trimestre, representando um aumento de 8,3% em relação ao ano anterior e ligeiramente superior ao esperado pelos analistas do Safra. Esse resultado contribuiu para um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 21,1% no trimestre.

Apesar desse aumento, o Safra observa que o impacto positivo dos créditos fiscais e a queda nas despesas administrativas foram essenciais para sustentar esses números. Sem esses fatores, o ROE teria ficado em torno de 18%, abaixo do desempenho esperado.

A margem financeira bruta do BB foi outro ponto de destaque, alcançando R$ 25,870 bilhões, um crescimento de 9,3% em relação ao ano anterior. A maioria desse avanço veio do aumento das operações de captação institucional, com crescimento de 10,9% nesse segmento. A margem com clientes também apresentou crescimento de 4,8% no trimestre, totalizando R$ 20,797 bilhões.

Provisões para perdas no agro

O segmento rural, responsável por cerca de um terço da carteira de crédito do Banco do Brasil, tem sido motivo de preocupação para o Safra. As provisões para perdas do banco aumentaram em 29% em relação ao trimestre anterior, atingindo R$ 10,086 bilhões.

Esse aumento é atribuído às dinâmicas complexas no setor rural, que enfrentou um aumento de 65 pontos-base no índice de inadimplência de 90 dias. Para o Safra, essa situação demanda atenção, pois a inadimplência no segmento rural tem potencial de continuar pressionando as provisões no último trimestre do ano.

Os analistas destacam a relevância dos refinanciamentos rurais previstos para 2024, o que implica em mais provisões devido à maior formação de NPLs nesse segmento.

A inadimplência total do banco para operações acima de 90 dias ficou em 3,3% no terceiro trimestre, um aumento de 0,33 ponto percentual comparado ao segundo trimestre e de 0,53 ponto percentual em um ano. O BB tem uma cobertura de provisões para 93% da inadimplência de 90 dias, com um índice de cobertura reduzido para 178%, 14 pontos percentuais abaixo do trimestre anterior.

Revisão de projeções

O Banco do Brasil revisou seu guidance para provisões e despesas administrativas, elevando a faixa de provisões para R$ 34 bilhões – R$ 37 bilhões, em comparação com a previsão anterior de R$ 31 bilhões – R$ 34 bilhões. As despesas administrativas tiveram sua projeção ajustada para um crescimento de 5%–7% anual, uma redução em relação ao intervalo anterior de 4%–8%. Esses ajustes refletem as medidas do banco para lidar com o aumento dos custos com provisões, mas indicam uma pressão contínua sobre a rentabilidade em breve.

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Outro ponto relevante é o impacto da Resolução No. 4966, que pode afetar o capital e as provisões do banco. O Safra reitera que essa regulação apresenta riscos adicionais à saúde financeira do BB, especialmente para 2025, quando novas provisões serão necessárias devido ao aumento dos NPLs no setor rural.

Ações

Com base nos desafios de provisões e na vulnerabilidade do Banco do Brasil no segmento rural, o Safra manteve sua classificação “Neutra” para as ações do BBAS3, reforçando a preferência por Itaú Unibanco (ITUB4) e BB Seguridade (BBSE3) como opções de investimento mais consistentes para aqueles que buscam retornos sustentáveis com dividendos.

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Singularidades, assumido pela Cogna

A Cogna (COGN3) anunciou um acordo com o Instituto Singularidades para assumir os direitos sobre os cursos de graduação, pós-graduação lato sensu e extensão universitária da instituição, com foco na área de educação e pedagogia. Essa parceria estratégica visa fortalecer a atuação da empresa na formação de professores, um tema relevante no cenário educacional brasileiro.

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O Instituto Singularidades é reconhecido nacionalmente pela qualidade na formação inicial e continuada de profissionais da educação.

O controle operacional será transferido à Cogna a partir do segundo semestre de 2025, com foco em garantir uma transição suave para alunos e colaboradores, preservando a qualidade e a excelência que caracterizam o Singularidades.

A operação continua sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e ao cumprimento de outras condições. A Cogna compromete-se a manter o mercado e os acionistas informados sobre o andamento dessa nova fase de crescimento e contribuição para a educação brasileira.

Abilio Diniz
(Imagem: Facebook/ Abilio Diniz)

Família Diniz

O Instituto Singularidades, fundado em 2001, foi criado para atender às novas demandas de formação de professores, gestores e especialistas em ensino no Brasil, preparando-os para os desafios do século XXI. Em 2010, a instituição foi incorporada pelo Instituto Península, uma organização sem fins lucrativos ligada à Península Participações, braço social da família Abilio Diniz. O empresário faleceu em fevereiro de 2024.

Essa associação possibilitou ao Singularidades expandir seu impacto na educação nacional, alinhando-se ao propósito do Instituto Península de transformar vidas e contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade por meio da educação e do esporte.

O Singularidades oferece uma gama diversificada de cursos, incluindo graduação em licenciatura, pós-graduação lato sensu, extensão universitária e cursos online, todos voltados para a educação. Além disso, proporciona formação continuada a redes de ensino públicas e privadas que atendem à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental I e II, suprindo demandas específicas dessas áreas.

Com mais de dezoito anos de experiência, os docentes do Singularidades trabalham colaborativamente para desenvolver conhecimentos e práticas inovadoras para o ensino superior, focando a formação de professores e gestores no contexto real de sala de aula. Os currículos priorizam a prática pedagógica, promovendo reflexões que moldam futuros educadores com competências essenciais para a educação básica no Brasil.

Dentre seus diferenciais, destacam-se: ser a melhor faculdade privada de pedagogia especializada com residência pedagógica (segundo o IGC/MEC), corpo docente altamente qualificado, crédito estudantil sem fiador, programa de bolsas, foco na educação básica e apoio contínuo ao desenvolvimento profissional. A instituição ainda oferece estágios remunerados em escolas públicas e orientação para educação continuada, com professores capacitados no uso de tecnologias educacionais.

A missão do Instituto Singularidades é formar profissionais da educação capazes de inspirar e transformar a educação brasileira, contribuindo para o avanço das áreas prioritárias da educação nacional e consolidando-se como referência na formação de professores e especialistas em educação.

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Marfrig

A Marfrig (MRFG3) encerrou o terceiro trimestre de 2024 com lucro líquido de R$ 79,1 milhões, revertendo o prejuízo líquido de R$ 112 milhões de igual período de 2023, informou a companhia na quarta-feira, 13, depois do fechamento do mercado financeiro.

O Ebitda subiu 60,4% ante o terceiro trimestre de 2023, de R$ 2,414 bilhões para R$ 3,872 bilhões. Já a margem Ebitda ficou em 10,3%, 3,07 pontos porcentuais acima de um ano antes. A receita líquida aumentou 12,4%, de R$ 33,548 bilhões para R$ 37,701 bilhões de julho a setembro deste ano.

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“A Marfrig (em base individual e excluindo totalmente as operações descontinuadas) reportou Ebitda ajustado de R$ 904 milhões (3% acima do esperado pelo Bradesco BBI), sem grandes surpresas na frente operacional”, explicam os analistas Henrique Brustolin e Ricardo Rosalen.

De acordo com a empresa, a dívida líquida fechou o terceiro trimestre de 2024 em R$ 38,903 bilhões, alta de 16% ante igual período de 2023. A alavancagem em reais, medida pela relação entre dívida líquida e o Ebitda ajustado, passou de 3,91 vezes ao fim de setembro de 2023 para 3 vezes no término do terceiro trimestre deste ano.

“Qualitativamente falando, os resultados da Marfrig mais uma vez corresponderam às expectativas. Ainda assim, mantemos nossa recomendação Neutra, pois acreditamos que o ciclo negativo do gado na América do Norte continuará limitando o ritmo de redução da alavancagem da Marfrig e se traduzindo em múltiplos mais altos para a empresa em um futuro próximo”, pontua o Bradesco BBI, que também viu a distribuição de dividendos como ” inesperada “.

O fluxo de caixa operacional atingiu R$ 3,695 bilhões. Os investimentos consolidados no terceiro trimestre foram de R$ 942 milhões.

“Estamos avançando de forma consistente em nossos negócios, com uma plataforma completa de produção, venda e distribuição de alimentos de valor agregado, suportada por marcas fortes e que chegam a cada vez mais mercados e consumidores”, afirmou, no release de resultados, o controlador e presidente dos Conselhos de Administração de Marfrig e BRF, Marcos Molina.

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Operações

A operação América do Norte, capitaneada pela National Beef, registrou receita líquida de US$ 3,244 bilhões, queda de 3,9% em relação a igual período de 2023. O Ebitda ficou em US$ 79 milhões, queda de 47,1%. A margem Ebitda da operação foi de 4,5%, contra 6,7% um ano antes. O volume total comercializado pela unidade foi de 508 mil toneladas, queda de 4,9%. Do total, 439 mil toneladas foram destinadas ao mercado interno e outras 69 mil toneladas ao mercado externo.

“A demanda por carne bovina nos Estados Unidos segue aquecida e, graças à resiliência operacional, temos conseguido performar consistentemente acima da média da indústria apesar do momento de baixa no ciclo do gado”, disse o CEO da Operação América do Norte da Marfrig, Tim Klein.

Já na operação América do Sul, a receita líquida aumentou 28,9%, para R$ 4,268 bilhões no terceiro trimestre de 2024. O Ebitda alcançou R$ 517 milhões, alta de 8,2%, enquanto a margem Ebitda ficou em 12,1%. O volume de vendas foi de 219 mil toneladas, 22,1% maior na comparação anual. Foram 87 mil toneladas exportadas e 131 mil toneladas destinadas ao mercado interno.

“De janeiro a setembro, conquistamos 30 novas habilitações na região, que contribuíram para diversificar o mercado e permitiram à nossa operação exportar para destinos com melhor preço, como os Estados Unidos e o México”, comentou o CEO da Operação América do Sul, Rui Mendonça.

A companhia destacou que o resultado da BRF, com receita líquida de R$ 15,449 bilhões, Ebitda de R$ 2,968 bilhões e margem Ebitda de 19,2%, foi um dos impulsionadores do seu desempenho no segundo trimestre de 2024.

BRF
(Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

Dividendos

A Marfrig Global Foods anunciou, em fato relevante, divulgado nesta quarta-feira, a aprovação de pagamento de dividendos no valor de R$ 2,5 bilhões, com base nos lucros apurados no balanço relativo ao terceiro trimestre. O montante será imputado ao dividendo obrigatório do exercício de 2024.

Segundo o BTG, isso representa um impressionante rendimento de dividendos de 18%.

“Acreditamos que seria uma opção melhor com base na avaliação implícita das ações da Marfrig em relação ao valor de sua participação na BRF (BRFS3). Dito isso, a decisão reflete indiscutivelmente a visão construtiva da Marfrig em relação aos resultados e fluxos de caixa da BRF no futuro”, apontam os analistas Thiago Duarte e Guilherme Guttilla.

O valor será de R$ 2,824256 por ação ordinária, desconsiderando-se as ações em tesouraria. O pagamento será realizado em 26 de dezembro, em moeda corrente nacional, por meio do Banco Bradesco, sem retenção de imposto de renda na fonte, conforme a legislação vigente.

“Fica claro, portanto, que a avaliação da BRF tem um impacto tremendo em como as ações da Marfrig irão se comportar. Fora isso, as esperanças por um desempenho mais forte dependeriam da capacidade da Marfrig de desalavancar organicamente a holding. Embora os dividendos anunciados provavelmente sejam comemorados pelo mercado, eles também limitam o potencial de desalavancagem de curto prazo”, opinam. A recomendação do BTG é neutra.

Os acionistas registrados até a data-base de 12 de dezembro de 2024 terão direito ao dividendo, e as ações da companhia serão negociadas “ex-dividendos” a partir de 13 de dezembro de 2024. Para os investidores de ADRs, o pagamento será efetuado pelo JP Morgan Chase Bank.

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Cyrela For You Paraíso (CFYP), da Rio Bravo Residencial

A Cyrela (CYRE3) apresentou resultados sólidos no terceiro trimestre de 2024, com aumento de receita e rentabilidade, confirmando a posição da empresa entre as principais incorporadoras do país.

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Segundo análises dos bancos Safra e BTG Pactual, a companhia conseguiu superar as expectativas, principalmente em termos de receita líquida e geração de caixa, reforçando a confiança dos investidores no desempenho sustentável da empresa mesmo em um cenário macroeconômico desafiador.

De acordo com o relatório do BTG Pactual, a Cyrela registrou um lucro líquido de R$ 473 milhões, um crescimento de 87% em relação ao mesmo período do ano anterior e 15% acima do trimestre anterior.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) foi de 21%, sustentado por uma margem bruta ajustada de 35,1% e um Ebitda ajustado de R$ 602 milhões, que representou um crescimento anual de 52%. O BTG destaca que o crescimento na receita líquida, que chegou a R$ 2,03 bilhões, foi impulsionado pelo aumento dos lançamentos recentes e pela forte performance nas vendas.

Veja todos os resultados da temporada do 3º trimestre

O Safra também elogiou os resultados, destacando a geração de caixa sólida da Cyrela, que totalizou R$ 129 milhões no trimestre, auxiliada pela venda de ações da subsidiária Cury, que contribuiu com um fluxo de caixa positivo de R$ 115 milhões. Essa liquidez adicional possibilitou à Cyrela reduzir ainda mais seu índice de alavancagem, reforçando a saúde financeira da empresa.

Ambas as instituições mantiveram uma visão positiva sobre o futuro da Cyrela, reiterando classificações de compra para a ação. Os analistas veem potencial de crescimento contínuo para a Cyrela, especialmente com o robusto pipeline de lançamentos previstos para o último trimestre de 2024 e para 2025.

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Avião da Azul

A Azul (AZUL4) divulgou uma receita operacional de R$ 5,1 bilhões no terceiro trimestre de 2024, com um crescimento de 4,3% em relação ao período homólogo e um salto de 22,9% comparado ao trimestre anterior, impulsionado por uma demanda forte e uma gestão de capacidade eficiente. O prejuízo líquido ajustado ficou em R$ 203,1 milhões, contra um valor também negativo de R$ 855,9 milhões um ano antes.

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O Ebitda da companhia também atingiu um recorde de R$ 1,653 bilhões, com uma margem de 32,2%, representando um aumento de 6% em comparação com o terceiro trimestre de 2023 e um expressivo crescimento de 57,1% frente ao trimestre anterior.

O lucro operacional somou R$ 1,027 bilhões, com margem de 20%, um aumento de 132,8% sobre o segundo trimestre do ano. Esses números reforçam a capacidade da Azul em melhorar sua rentabilidade mesmo diante de desafios macroeconômicos.

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A taxa de ocupação no período foi de 82,6%, ligeiramente superior ao terceiro trimestre de 2023, enquanto o tráfego de passageiros aumentou 4,3%, superando o crescimento da capacidade de 3,7%. Esses resultados refletem a resiliência e a força operacional da Azul, que se beneficiou de iniciativas de economia de combustível e do uso de aeronaves de última geração.

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A liquidez imediata da companhia permaneceu em R$ 2,5 bilhões, permitindo que a Azul mantivesse suas operações sólidas. A empresa também continuou a reduzir seu endividamento com o pagamento de R$ 1,4 bilhão em arrendamentos e amortização de dívidas.

Veja o resultado da Azul

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China asian-touristic-attraction-place

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, após Wall Street reagir de forma apenas contida ontem a dados de inflação dos EUA que reforçaram expectativas de corte dos juros americanos.

O índice Hang Seng caiu 1,96% em Hong Kong, a 19.435,81 pontos, enquanto o japonês Nikkei recuou 0,48% em Tóquio, a 38.535,70 pontos, e o Taiex cedeu 0,63% em Taiwan, a 22.715,38 pontos.

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Na China continental, os mercados também ficaram no vermelho, pressionados por ações ligadas a lítio e tecnologia. O Xangai Composto teve queda de 1,73%, a 3.379,84 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto amargou perda ainda maior, de 2,81%, a 2.060,23 pontos. No fim da noite de hoje, estão previstos os últimos dados chineses de produção industrial e vendas no varejo.

Na contramão, o sul-coreano Kospi registrou alta marginal de 0,07% em Seul, a 2.418,86 pontos, interrompendo uma sequência de quatro pregões negativos.

Ontem, as bolsas de Nova York fecharam sem direção única e com variações modestas, após os últimos números da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA impulsionarem apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) cortará juros mais uma vez, em sua última reunião do ano, em dezembro.

Na Oceania, a bolsa australiana encerrou os negócios em alta, graças ao bom desempenho de ações financeiras, depois de acumular perdas por três sessões consecutivas. O S&P/ASX 200 avançou 0,37% em Sydney, a 8.224,00 pontos.

(Com Estadão Conteúdo)

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Explosão STF

O autor do atentado ao STF na noite desta quarta-feira (13), Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tio França, de Rio do Sul (SC), reproduzia em seu perfil no Facebook teorias conspiratórias anticomunistas como o QAnon, populares na extrema-direita americana.

O homem foi candidato pelo Partido Liberal (PL) ao cargo de vereador do município de Rio do Sul em 2020. O autor do ataque visitou, meses antes, o STF, e tirou uma selfie no plenário da Corte. “Deixaram a raposa entrar no galinheiro”, comentou. A ida foi no dia 24 de agosto.

Ele publicou um manifesto antes do atentado no entorno do STF e do Congresso Nacional, com ataques ao Supremo, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O que é o QAnon?

A teoria conspiratória QAnon emergiu como uma das mais influentes e controversas narrativas conspiratórias nos Estados Unidos nos últimos anos. Nasceu de postagens anônimas em fóruns da internet e gradualmente evoluiu para um movimento de alcance global, envolvendo milhões de seguidores e impactando o cenário político e social norte-americano. Com promessas de revelar segredos e expor o que consideram uma rede de corrupção e crimes ocultos, QAnon mistura uma série de teorias que, embora sem evidências, conseguiram mobilizar um grande número de pessoas.

A teoria surgiu em outubro de 2017 no fórum anônimo 4chan, onde um usuário com o codinome “Q” começou a publicar mensagens conhecidas como “drops” ou “breadcrumbs” (migalhas). Esse nome faz referência a uma autorização de segurança de nível “Q clearance”, que se aplica a quem tem acesso a informações confidenciais do governo dos Estados Unidos.

“Q” alegava ser uma pessoa próxima ao governo, com acesso a segredos altamente restritos, e sugeria que estava liderando uma batalha secreta contra uma cabala global de pedófilos e satanistas que supostamente operavam nas altas esferas de poder, incluindo políticos, empresários e celebridades.

Uma das premissas centrais de QAnon é a ideia de que Donald Trump foi eleito presidente para liderar essa luta oculta contra as elites corruptas.

De acordo com a teoria, Trump estaria em parceria com autoridades militares para desmantelar uma rede internacional de tráfico de crianças e pôr fim a uma cabala de líderes mundiais que controlariam a mídia, a economia e o sistema político global. O movimento ganhou rapidamente adeptos, principalmente entre os apoiadores mais fervorosos de Trump, mas também entre pessoas que já tinham inclinações conspiratórias, atraídas pela promessa de “descobrir a verdade”.

Francisco Wanderley Luiz, apontado como o responsável pelos ataques ao STF
Francisco Wanderley Luiz, apontado como o responsável pelos ataques ao STF (Imagem: Reprodução/ Redes Sociais)

Seguidores

Ao longo dos anos, QAnon passou do 4chan para outros fóruns, como o 8chan e depois o 8kun, onde continuaram a publicar mensagens codificadas e referências vagas, conhecidas como “Q-drops”. Esses posts incentivavam seguidores a interpretar e compartilhar informações, gerando uma rede de disseminação nas redes sociais, especialmente no Twitter, Facebook e YouTube. As plataformas de redes sociais foram essenciais para o crescimento da teoria, permitindo que seguidores se conectassem, compartilhando conteúdos e teorias.

Os seguidores de QAnon adotaram o movimento como uma missão de “salvamento nacional”. A ideia de que estavam desvendando segredos obscuros os levou a criar comunidades dedicadas a interpretar os “Q-drops” e a promover teorias que acusavam figuras públicas de envolvimento em tramas macabras.

Em muitos casos, QAnon também se conectou a outros movimentos conspiratórios, como os anti-vacinas e teorias relacionadas à COVID-19. O movimento se expandiu internacionalmente, com seguidores em países como Reino Unido, Alemanha e Brasil, que adaptaram a narrativa QAnon a suas próprias realidades políticas.

Análises

QAnon tem sido analisado por diversos pesquisadores e jornalistas que buscam entender as raízes e o impacto desse movimento na sociedade. Um dos livros mais notáveis sobre o tema é QAnon and On: A Short and Shocking History of Internet Conspiracy Cults, de Van Badham. Badham explora as conexões entre QAnon e as dinâmicas das redes sociais, demonstrando como a internet pode amplificar teorias conspiratórias. O livro também examina a psicologia por trás da atração das pessoas por teorias que oferecem respostas simplistas para problemas complexos.

Outro autor que explora o tema é Mike Rothschild, que escreveu The Storm is Upon Us: How QAnon Became a Movement, Cult, and Conspiracy Theory of Everything. Rothschild oferece uma visão detalhada da evolução de QAnon, desde seus primeiros posts no 4chan até seu impacto na política e na cultura americana. Ele também analisa como os seguidores de QAnon acreditam em previsões repetidamente frustradas e como isso reforça, ao invés de desmotivar, suas crenças, criando uma estrutura de pensamento semelhante à de cultos religiosos.

Ademais, a pesquisadora e professora Sophia Moskalenko, especialista em psicologia das conspirações, também discutiu como o QAnon atrai pessoas que buscam uma sensação de pertencimento e propósito. Em parceria com o Dr. Michael J. Wood, ela escreveu sobre o impacto psicológico das conspirações e como movimentos como QAnon exploram as vulnerabilidades emocionais de seus seguidores, especialmente em tempos de incerteza e crise.

Explosões são ouvidas perto do STF; prédio é evacuado, uma pessoa morreu
Explosões foram ouvidas perto do STF e o prédio foi evacuado (Imagem: Bruno Peres/Agência Brasil)

Influência

O movimento QAnon foi além das discussões online, influenciando diretamente eventos e comportamentos do mundo real. Em 6 de janeiro de 2021, durante a invasão do Capitólio dos Estados Unidos, muitos participantes eram seguidores de QAnon, convencidos de que estavam protegendo o país contra uma tomada de poder corrupta. Esse evento demonstrou o potencial do movimento para inspirar violência e atitudes extremas, reforçando a atenção das autoridades e da mídia sobre os perigos associados às teorias de conspiração.

Além disso, alguns candidatos ao Congresso dos Estados Unidos apoiaram abertamente QAnon e foram eleitos para o Congresso, o que mostra a penetração do movimento na esfera política. Esse fato preocupou especialistas, que argumentam que a normalização de QAnon e de suas teorias pode ter consequências prejudiciais para a democracia. Eles temem que teorias como essas corroam a confiança pública nas instituições e nos processos eleitorais.

Redes sociais

Com o crescimento de QAnon, plataformas de redes sociais como Facebook, Twitter e YouTube implementaram medidas para conter a disseminação do movimento, banindo contas e bloqueando hashtags relacionadas. Essas ações foram uma tentativa de frear a influência de QAnon, mas, em muitos casos, os seguidores migraram para outras plataformas, como Parler e Gab, que permitem uma maior liberdade de expressão e têm menos restrições sobre conteúdo conspiratório.

Essas ações, no entanto, não foram suficientes para erradicar QAnon. A natureza descentralizada do movimento e o apoio incondicional de alguns de seus seguidores tornaram quase impossível a contenção total da teoria conspiratória. A internet proporcionou um ambiente fértil para a propagação de QAnon, com algoritmos que frequentemente promovem conteúdo de teorias conspiratórias, criando uma “bolha de confirmação” que reforça as crenças dos seguidores.

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Francisco Wanderley Luiz, apontado como o responsável pelos ataques ao STF

O carro envolvido na explosão ocorrida na noite desta quarta-feira (13), em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) pertence a Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tio França, de Rio do Sul (SC). A identidade do corpo encontrado próximo ao local da explosão ainda não foi confirmada, mas a família reconheceu o carro pelas imagens da televisão. 

A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com familiares de Tio França, em Rio do Sul, que confirmaram que o filho dele recebeu uma ligação sobre um acidente sofrido pelo pai em Brasília.

O homem foi candidato pelo Partido Liberal (PL) ao cargo de vereador do município de Rio do Sul em 2020. 

Explosão STF
(Imagem: Bruno Peres/Agência Brasil)

Visita ao STF

O autor do ataque visitou, meses antes, o STF, e tirou uma selfie no plenário da Corte. “Deixaram a raposa entrar no galinheiro”, comentou. A ida foi no dia 24 de agosto.

Como mostrou o Estadão, Tio França publicou um manifesto antes do atentado no entorno do STF e do Congresso Nacional, com ataques ao Supremo, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Em seu perfil no Facebook, Luiz reproduzia teorias conspiratórias anticomunistas como o QAnon, populares na extrema-direita americana.

Em 2020, Luiz foi candidato a vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL, partido hoje do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Pai, Tio França não é terrorista, né? (…) Ele apenas soltou uns foguetinhos para comemorar o dia 13. Tem cheiro de carniça, igual cachorro quando morre.” Luiz morreu em área próxima ao prédio do STF.

Carro utilizado nos atentados ao STF
Carro utilizado nos atentados ao STF (Imagem: © PM-DF/Divulgação)

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa. 

A perícia também está no local. O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30. 

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

Perícia 

Em entrevista coletiva no final da noite, a governadora em exercício, Celina Leão, disse que o corpo ainda não foi periciado, por isso não tem como confirmar a identidade dele. 

O secretário executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, reforçou que não há como fazer ligação entre o carro que explodiu e o corpo encontrado no local. “Não dá para fazer nenhuma ilação neste momento. O corpo não foi periciado, ainda não foi nem acessado. Ainda não podemos certificar a identidade do corpo”. 

(Com Agência Brasil e Estadão Conteúdo)

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Banco do Brasil

Os resultados do Banco do Brasil (BBAS3) no terceiro trimestre de 2024 apresentaram uma estabilidade nos lucros e crescimento em diversas áreas, mas a análise dos especialistas do Safra – Daniel Vaz, Silvio Dória e Maria Luisa Guedes – revela preocupações com a consistência dos ganhos da instituição no futuro, principalmente devido a pressões no segmento rural e revisões nas provisões para perdas.

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O Safra manteve uma visão negativa para as ações do BB, ressaltando que, apesar de alguns pontos positivos, o banco enfrenta desafios que podem afetar seu desempenho financeiro nos próximos trimestres.

O Banco do Brasil reportou um lucro líquido ajustado de R$ 9,515 bilhões no trimestre, representando um aumento de 8,3% em relação ao ano anterior e ligeiramente superior ao esperado pelos analistas do Safra. Esse resultado contribuiu para um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 21,1% no trimestre.

Apesar desse aumento, o Safra observa que o impacto positivo dos créditos fiscais e a queda nas despesas administrativas foram essenciais para sustentar esses números. Sem esses fatores, o ROE teria ficado em torno de 18%, abaixo do desempenho esperado.

A margem financeira bruta do BB foi outro ponto de destaque, alcançando R$ 25,870 bilhões, um crescimento de 9,3% em relação ao ano anterior. A maioria desse avanço veio do aumento das operações de captação institucional, com crescimento de 10,9% nesse segmento. A margem com clientes também apresentou crescimento de 4,8% no trimestre, totalizando R$ 20,797 bilhões.

Provisões para perdas no agro

O segmento rural, responsável por cerca de um terço da carteira de crédito do Banco do Brasil, tem sido motivo de preocupação para o Safra. As provisões para perdas do banco aumentaram em 29% em relação ao trimestre anterior, atingindo R$ 10,086 bilhões.

Esse aumento é atribuído às dinâmicas complexas no setor rural, que enfrentou um aumento de 65 pontos-base no índice de inadimplência de 90 dias. Para o Safra, essa situação demanda atenção, pois a inadimplência no segmento rural tem potencial de continuar pressionando as provisões no último trimestre do ano.

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Os analistas destacam a relevância dos refinanciamentos rurais previstos para 2024, o que implica em mais provisões devido à maior formação de NPLs (Non-Performing Loans) nesse segmento.

A inadimplência total do banco para operações acima de 90 dias ficou em 3,3% no terceiro trimestre, um aumento de 0,33 ponto percentual comparado ao segundo trimestre e de 0,53 ponto percentual em um ano. O BB tem uma cobertura de provisões para 93% da inadimplência de 90 dias, com um índice de cobertura reduzido para 178%, 14 pontos percentuais abaixo do trimestre anterior.

Banco do Brasil BB Seguridade BBSE3
(Imagem: Divulgação/ Banco do Brasil)

Revisão de projeções

O Banco do Brasil revisou seu guidance para provisões e despesas administrativas, elevando a faixa de provisões para R$ 34 bilhões – R$ 37 bilhões, em comparação com a previsão anterior de R$ 31 bilhões – R$ 34 bilhões. As despesas administrativas tiveram sua projeção ajustada para um crescimento de 5%–7% anual, uma redução em relação ao intervalo anterior de 4%–8%. Esses ajustes refletem as medidas do banco para lidar com o aumento dos custos com provisões, mas indicam uma pressão contínua sobre a rentabilidade em breve.

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Outro ponto relevante é o impacto da Resolução No. 4966, que pode afetar o capital e as provisões do banco. O Safra reitera que essa regulação apresenta riscos adicionais à saúde financeira do BB, especialmente para 2025, quando novas provisões serão necessárias devido ao aumento dos NPLs no setor rural.

Ações

Com base nos desafios de provisões e na vulnerabilidade do Banco do Brasil no segmento rural, o Safra manteve sua classificação “Neutra” para as ações do BBAS3, reforçando a preferência por Itaú Unibanco (ITUB4) e BB Seguridade (BBSE3) como opções de investimento mais consistentes para aqueles que buscam retornos sustentáveis com dividendos.

Veja o documento:

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(Com Estadão Conteúdo)

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Equatorial

A Equatorial Energia (EQTL3) registrou lucro líquido de R$ 790 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 25,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

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O resultado do trimestre foi impulsionado pelo crescimento do segmento de distribuição de energia elétrica.

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O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ajustado alcançou R$ 2,933 bilhões, crescimento de 16,3% em base anual de comparação.

A receita líquida trimestre somou R$ 12,361 bilhões, elevação de 19,3% em relação a igual trimestre de 2023.

A dívida líquida da Equatorial alcançou R$ 41,636 bilhões ao final de setembro, montante 13,5% superior do que o registrado um ano antes.

A alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda 12 meses, ficou em 3,2 vezes, diminuição de 0,4 vez em relação ao apurado um ano antes.

Veja o documento:

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(Com Estadão Conteúdo)

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Americanas

A Americanas S.A. (AMER3) apresentou resultados financeiros que destacam um novo marco na recuperação e reestruturação da empresa, no terceiro trimestre de 2024. Após a execução de etapas cruciais do Plano de Recuperação Judicial (PRJ), incluindo aumento de capital e pagamentos a credores, a empresa reportou uma receita líquida de R$ 3,2 bilhões, um leve aumento de 0,6% em relação ao mesmo período de 2023.

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Esse crescimento modesto reflete o ajuste da empresa, que reconfigurou sua estratégia comercial e operacional para priorizar eficiência e rentabilidade em um cenário de incertezas.

A companhia, que em janeiro deste ano enfrentou um dos maiores escândalos financeiros do país, com fraudes contábeis que resultaram em um rombo bilionário, realizou um aumento de capital de R$ 24,5 bilhões.

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Esse movimento não só consolidou o equilíbrio da estrutura de capital da Americanas, mas também reverteu seu patrimônio líquido de R$ 30,4 bilhões negativos em junho de 2024 para um saldo positivo de R$ 5,7 bilhões ao final de setembro.

Além disso, a quitação da maior parte das dívidas concursais possibilitou que a Americanas reduzisse sua dívida bruta de R$ 45,2 bilhões para R$ 1,7 bilhão no fim do trimestre.

No terceiro trimestre, a companhia teve um lucro líquido de R$ 10,3 bilhões, impulsionado principalmente pelo reconhecimento de receita financeira derivada do “haircut” nas dívidas concursais, o que gerou um impacto positivo de aproximadamente R$ 5,4 bilhões.

Esse valor representa um desconto nas dívidas junto aos credores, uma medida essencial dentro do PRJ. O resultado financeiro consolidado também incluiu a reversão de juros e variações monetárias que incidiram sobre a dívida concursal até o momento de sua reestruturação.

A Americanas ajustou seu portfólio e otimizou o mix de produtos, aumentando o foco em itens de maior margem, como higiene, beleza e utilidades domésticas, ao mesmo tempo em que reduziu a exposição a produtos de menor margem e alto custo, como eletrônicos de ticket elevado.

Essas mudanças foram refletidas no crescimento de 2,6 pontos percentuais na margem bruta, que alcançou 32,4% no trimestre.

Além disso, o lucro bruto de R$ 1,03 bilhão representa um aumento de 9,2% em relação ao terceiro trimestre de 2023, mesmo com o ambiente desafiador e a reformulação operacional.

O segmento de lojas físicas continua sendo um pilar para a Americanas, contribuindo com 73% do GMV (Volume Bruto de Mercadoria) total, que foi de R$ 4,7 bilhões no terceiro trimestre.

As vendas físicas cresceram 11,2%, impulsionadas por iniciativas de modulação de loja e regionalização de precificação, que permitem que a empresa ofereça preços ajustados para diferentes regiões e perfis de consumidor.

Americanas
Loja da Americanas, em São Paulo (Imagem: Gustavo Kahil/ Dinheirama)

A estratégia de logística e abastecimento, com iniciativas como o projeto “Pit Stop”, ajudou a reduzir o índice de ruptura de produtos, melhorando a disponibilidade dos itens mais vendidos.

Por outro lado, o e-commerce da Americanas enfrentou um cenário desafiador, com uma queda de 45,5% no GMV digital.

Esse declínio reflete a redução da participação da empresa no segmento de comércio eletrônico como parte de sua estratégia de recuperação, mantendo o canal digital como um complemento ao varejo físico, em vez de um pilar principal.

Digital

A empresa iniciou, em setembro, o processo de venda da Ame Digital, braço financeiro da Americanas, como parte do planejamento estratégico previsto no PRJ, com a intenção de concentrar-se em novas parcerias e ofertas de produtos e serviços financeiros em colaboração com instituições bancárias.

As despesas operacionais da Americanas foram ajustadas para refletir seu novo modelo de negócios, com uma redução de 2,3% nas despesas com SG&A (vendas, gerais e administrativas) em relação ao mesmo trimestre de 2023, representando 34,4% da receita líquida.

A empresa também encerrou operações de 21 lojas com baixa performance e otimizou os tamanhos de outras, ajustando-se ao potencial de vendas de cada unidade.

Essas iniciativas contribuíram para o aumento nas vendas por metro quadrado, uma métrica essencial para medir a eficiência das lojas físicas.

Com uma posição de caixa e equivalentes de R$ 2,2 bilhões, a Americanas mantém uma estrutura financeira que excede suas obrigações financeiras atuais, ainda que persista o desafio de estabilizar sua posição em longo prazo.

A recuperação judicial permitiu à companhia focar-se em tornar-se mais leve, simples e rentável, objetivos que ainda demandam esforços contínuos.

Os resultados deste trimestre marcam uma fase de transformação para a Americanas, que busca resgatar sua credibilidade e relevância no varejo brasileiro.

A companhia está investindo em eficiência operacional e em uma estratégia omnicanal que prioriza a experiência do cliente e a rentabilidade.

Contudo, a trajetória da Americanas ainda está em processo de recuperação, e os próximos trimestres serão decisivos para consolidar as iniciativas de reestruturação e ajustar a presença digital e física para garantir a sustentabilidade de longo prazo.

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Casas Bahia

A Casas Bahia (BHIA3) apresentou resultados com sinais de recuperação gradual no terceiro trimestre de 2024, marcando uma trajetória de melhora nas margens operacionais e avanço no crescimento das vendas físicas e nos serviços financeiros, especialmente com a expansão do crediário.

A receita bruta consolidada registrou leve queda de 2,8%, atingindo R$ 7,6 bilhões, enquanto a receita líquida também sofreu uma retração de 2,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, fechando em R$ 6,4 bilhões​.

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Entre os destaques está a expansão das lojas físicas, que apresentaram um crescimento no GMV (Volume Bruto de Mercadoria) de 4,6%, impulsionado pelo aumento no ticket médio e pela maior integração de serviços financeiros.

O conceito de vendas mesmas lojas teve uma elevação de 6,5%, confirmando a tendência de recuperação nos pontos de venda físicos, o que reflete a estratégia da empresa em focar mais no segmento físico do que nas vendas online, onde o desempenho foi mais desafiador.

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O segmento de marketplace (3P), que permite a venda de produtos de terceiros na plataforma, também se destacou, com um crescimento de 18,3% no GMV e uma receita aumentada em 24,1%.

Esse resultado positivo é uma resposta direta ao plano de transformar o marketplace em uma importante fonte de receita, oferecendo serviços como logística e crédito aos vendedores. A taxa de comissão, conhecida como “take rate”, subiu para 13,1%, reforçando a rentabilidade do segmento.

A Casas Bahia também reportou uma significativa melhora na margem bruta, que atingiu 31,6%, uma elevação de 8,6 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre de 2023.

Essa melhoria reflete uma combinação de melhores condições de estoque e um ajuste no mix de produtos, além do aumento na penetração de serviços financeiros e soluções de crédito.

A margem Ebitda ajustada chegou a 7,7%, um aumento expressivo em relação ao trimestre anterior, marcando uma recuperação importante para a companhia.

Um ponto de destaque no trimestre foi o crediário, que atingiu uma participação recorde nas vendas digitais e um crescimento de 7,5% na carteira ativa, totalizando R$ 5,7 bilhões.

Este aumento no crédito ao consumidor é parte do esforço da Casas Bahia em expandir o acesso ao crédito, especialmente para consumidores que têm menos acesso a serviços financeiros.

No canal digital, o crediário representou 9% das vendas online (1P) e 8,9% no marketplace (3P), um reflexo do sucesso da estratégia Buy Now, Pay Later (BNPL) da empresa​(bhia3).

Apesar dos avanços, a empresa continua a enfrentar desafios financeiros. O prejuízo líquido foi de R$ 369 milhões, uma redução de 55,9% em comparação ao prejuízo de R$ 836 milhões registrado no terceiro trimestre de 2023.

Este resultado, embora negativo, representa uma melhora substancial, indicando que as iniciativas para contenção de despesas e eficiência operacional estão surtindo efeito.

A empresa também reduziu em 42% as demandas judiciais em relação ao ano anterior, resultando em um impacto menor nas finanças.

A estrutura de capital da Casas Bahia apresentou melhoras no trimestre, com o saldo de caixa incluindo recebíveis não descontados totalizando R$ 3,1 bilhões, o melhor desempenho de variação de caixa nos últimos quatro anos.

Grupo Casas Bahia
Grupo Casas Bahia (Imagem: Youtube/ Casas Bahia)

A empresa realizou uma redução de estoques em R$ 181 milhões e um aumento de R$ 417 milhões no caixa, ajustes que preparam o terreno para a alta sazonal de vendas no quarto trimestre.

No entanto, a alavancagem financeira ainda exige atenção, com um saldo de dívida líquida de R$ 1,2 bilhão.

No setor de e-commerce, a companhia segue uma estratégia de ajuste, priorizando parcerias mais rentáveis e uma reestruturação no mix de produtos.

O GMV do e-commerce 1P caiu 22,6%, mas o marketplace mostrou-se resiliente e com crescimento constante.

A divisão logística da Casas Bahia, agora unificada sob a marca CB full, inclui serviços completos de armazenagem e entrega para os parceiros do marketplace, destacando a recente implementação do modelo de Full Cross, que amplia a capacidade logística para atender sellers em diferentes regiões.

Para os próximos trimestres, a expectativa da Casas Bahia é fortalecer ainda mais as operações físicas e digitais, com foco no crescimento do crédito ao consumidor e na expansão do marketplace.

A empresa também está comprometida com a sustentabilidade, destacando que adquiriu 81,6% de sua energia de fontes renováveis no trimestre, com a meta de alcançar 90% até o final de 2025.

Essas iniciativas e os resultados positivos nas margens operacionais indicam que a Casas Bahia está no caminho da recuperação, mas a continuidade do progresso dependerá da capacidade da empresa de manter a eficiência nos custos e de aumentar a rentabilidade de suas operações digitais e de crédito ao consumidor em um ambiente econômico desafiador.

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Positivo

A Positivo Tecnologia (POSI3) reportou uma leve queda no terceiro trimestre de 2024, com uma receita líquida de R$ 819,6 milhões, representando uma redução de 3,5% em comparação ao mesmo período de 2023.

Essa retração é atribuída, em grande parte, à volatilidade cambial e aos desafios logísticos que impactaram as operações. No acumulado de nove meses, a receita bruta da companhia foi de R$ 3,08 bilhões, um aumento de 10,7% em relação ao ano anterior.

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Esse crescimento é impulsionado pelos segmentos de Soluções de Pagamento e Consumer, que demonstraram forte desempenho, mesmo em um cenário econômico adverso.

O Ebitda ajustado da empresa foi de R$ 67,1 milhões no trimestre, com margem de 8,2%, uma redução significativa em comparação aos 14,3% registrados no terceiro trimestre de 2023.

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A queda de 6,1 pontos percentuais na margem Ebitda reflete o impacto da alta do dólar nos contratos firmados anteriormente, especialmente com instituições públicas, bem como custos adicionais decorrentes de dificuldades logísticas, como atrasos no Canal do Panamá, que afetaram o recebimento de insumos.

Outro fator relevante foi a integração da Algar Tech, que apresentou custos não recorrentes, mas teve uma contribuição positiva com a receita de R$ 117 milhões no trimestre. A aquisição da Algar reforça a estratégia de diversificação da Positivo, com foco em serviços de TI e soluções para grandes corporações.

Esse movimento é parte de uma iniciativa mais ampla da companhia em expandir sua presença no mercado corporativo e de serviços de tecnologia, o que foi evidenciado pelo crescimento de 56,7% nas vendas corporativas, somando R$ 396 milhões no trimestre.

No segmento de Consumo, a Positivo registrou um crescimento de 30,3% na receita, totalizando R$ 331,5 milhões. Esse desempenho foi sustentado pela boa aceitação de produtos como o Positivo Vision R15, que ganhou popularidade nas redes sociais, alcançando milhões de visualizações.

Além disso, as vendas de tablets superaram as expectativas, contribuindo para o aumento do market share da empresa.

A área de Soluções de Pagamento também foi destaque, com uma alta de 56% na receita em comparação ao ano anterior, alcançando R$ 90 milhões no trimestre.

A expansão foi impulsionada pela parceria com as principais adquirentes do Brasil e a introdução do PIX por aproximação, que oferece uma alternativa rápida e prática para transações financeiras.

A Positivo também fechou um importante contrato na Argentina, consolidando sua atuação no mercado latino-americano.

Apesar dos desafios, a Positivo reportou um lucro líquido de R$ 1,7 milhão no trimestre, uma queda acentuada em comparação com os R$ 28,9 milhões registrados no terceiro trimestre de 2023.

A empresa destacou que a lucratividade foi impactada pelos efeitos descritos no Ebitda e pela necessidade de manter altos estoques para garantir a capacidade de entrega diante das dificuldades logísticas. No acumulado do ano, o lucro líquido foi de R$ 70,9 milhões, um aumento de 20,8% em relação ao mesmo período de 2023.

A geração de caixa da Positivo foi robusta, com R$ 361,8 milhões acumulados nos primeiros nove meses de 2024, apoiada pela melhoria no capital de giro.

Positivo
(Imagem: Reprodução/Facebook/Positivo)

A empresa reduziu significativamente seu saldo de contas a receber e estoques, além de realizar iniciativas de “liability management” para reduzir os custos da dívida. No final do trimestre, a Positivo contava com um índice de alavancagem de 1,5x Ebitda , um indicativo de estabilidade financeira.

4° tri

A Positivo mantém projeções positivas para o quarto trimestre de 2024, com expectativa de aumento nas vendas devido a grandes projetos para instituições públicas e a sazonalidade no setor de consumo.

A companhia também destaca iniciativas para melhorar a eficiência operacional e reduzir custos, com impacto completo esperado para 2025.

Além disso, a empresa projeta uma receita bruta entre R$ 4,0 e R$ 4,5 bilhões para o ano, com um enfoque especial na recomposição de preços para equilibrar os impactos da alta do dólar.

Com uma estratégia de expansão e diversificação sólida, a Positivo reforça seu compromisso com o crescimento sustentável, apostando em serviços de TI e inovação em produtos.

A aquisição da Algar Tech e a ampliação de soluções de pagamento são passos importantes para consolidar a presença da empresa em diferentes segmentos e mercados, posicionando-se como uma das líderes em tecnologia no Brasil.

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Explosões são ouvidas perto do STF; prédio é evacuado, uma pessoa morreu

Uma sequência de explosões na Praça dos Três Poderes fez o local ser isolado pela Polícia Militar. O corpo de um homem foi encontrado no local após os estrondos. Segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, esse homem morreu em área próxima ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF).

A Polícia Federal foi acionada e enviou agentes para a Praça. Ministros da Corte foram retirados às pressas da sede do tribunal.

O barulho pôde ser ouvido tanto do prédio do Supremo como do Palácio do Planalto. Na Sede do STF, os servidores foram levados por seguranças para uma sala segura. Nas redes sociais também já circulam imagens de um carro explodindo no estacionamento da Câmara dos Deputados. Essa segunda explosão ocorreu em região que também fica próxima à Praça dos Três Poderes.

Em nota, a Polícia Civil do DF informou que policiais da 5ª Delegacia de Polícia estão no local e confirmou pelo menos uma das explosões em frente ao Supremo nesta quarta-feira, 13. “A PCDF já deu início às primeiras providências investigativas e a perícia foi acionada ao local”, diz a nota.

Segundo relatos de servidores do STF, após ser ouvida a explosão perto do prédio, seguranças também teriam cuidado do isolamento do edifício e assegurado que ministros da Corte fossem escoltados para outro local.

Em nota, o STF também confirmou as explosões.

“Ao final da sessão do STF desta quarta-feira (13), dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF”, diz a nota

Explosão STF
(Imagem: Bruno Peres/Agência Brasil)

Carro que explodiu estava cheio de bombas, diz PM

Segundo policial militar que está no local, foram encontrados dentro de um carro próximo à Praça dos Três Poderes vários artefatos explosivos. Conforme relato o sargento Santos, da PM do DF, os policiais chegaram a avistar um homem saindo correndo do carro, mas acreditaram que ele estava fugindo do fogo. O princípio de incêndio foi contido por seguranças que estavam próximos.

O mesmo sargento disse acreditar que o homem que saiu correndo do carro seria o mesmo que morreu próximo ao STF.

“O carro tem uma espécie de bomba. Tem vários explosivos fracionados e amarrados com tijolo em volta, só que não teve ignição total dos explosivos”, disse o policial.

“O indivíduo saiu correndo e acreditamos que ele estava saindo dali. Me parece que é a mesma pessoa que tentou detonar uma explosão aqui (no carro), não conseguiu e correu para o STF. Acreditamos que seja a mesma pessoa que está morta”, acrescentou o sargento Santos.

Sessão da Câmara

A sessão do Plenário da Câmara dos Deputados foi encerrada há pouco após cobrança de vários deputados por conta da situação de explosões.

“Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou o 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que presidiu a sessão.

Pouco antes, Sóstenes havia suspendido a sessão. “Acabo de receber a confirmação do óbito. Por conta disso, vou suspender a sessão”, afirmou. Ele pediu um minuto de silêncio pela pessoa falecida.

Deputados a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 5/23, que amplia a imunidade tributária para templos de qualquer culto, discursaram a favor da manutenção da votação.

“Ataques”

O ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, disse há pouco que a Polícia Federal vai investigar “com rigor e celeridade” as explosões desta noite desta quarta-feira, 13, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Na avaliação do ministro, trata-se de “ataques contra o Supremo Tribunal Federal e a Câmara dos Deputados”.

“Repudio com toda a veemência os ataques contra o STF e a Câmara dos Deputados. Manifesto minha solidariedade aos ministros e parlamentares. A Polícia Federal investigará com rigor e celeridade as explosões no perímetro da praça dos três Poderes. Precisamos saber a motivação dos ataques, bem como restabelecer a paz e a segurança o mais rapidamente possível”, escreveu o ministro no X (antigo Twitter).

(Com Estadão Conteúdo e Agência Câmara)

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Cemig Sede

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) (CMIG4) apresentou lucro líquido de R$ 3,28 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 165,11% ante o reportado um ano antes.

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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 4,96 bilhões entre julho e setembro deste ano, montante 146,5% maior que o reportado no mesmo período do ano passado.

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Desconsiderando efeitos não recorrentes, o Ebitda ajustado alcançou R$ 1,76 bilhão, o que representa uma redução de 10,32% frente o reportado no terceiro trimestre de 2023.

A receita operacional líquida (ROL) da empresa mineira foi de R$ 10,15 bilhões de julho a setembro, aumento 7,66% em relação ao reportado um ano antes.

De acordo com a companhia, o resultado do trimestre foi impactado pelo registro dos efeitos da Revisão Tarifária Periódica (RTP) da Receita Anual Permitida (RAP) dos contratos de concessão da Cemig Geração e Transmissão (GT) e o reconhecimento do ganho com a alienação da participação societária na Aliança Geração.

O reconhecimento da venda da participação da Aliança para a Vale foi de R$ 1,62 bilhão. A operação de aquisição da totalidade da participação da Cemig GT pela Vale foi concluída em agosto.

A iniciativa faz parte de um amplo plano de desinvestimentos realizado pela Cemig, que quer se desfazer de negócios nos quais tem participações minoritárias e focar a atuação no Estado de Minas Gerais.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Allos

A Allos (ALOS3), grupo de shoppings resultante da fusão entre Aliansce Sonae e BrMalls, reportou lucro líquido de R$ 112,77 milhões no terceiro trimestre de 2024, revertendo prejuízo de R$ 16,61 milhões em relação ao mesmo período do ano passado, considerando a base proforma.

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O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 475,45 milhões, crescimento de 9,8% na mesma base de comparação anual. A margem Ebitda recuou 0,7 ponto porcentual, para 73,1%.

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O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) chegou a R$ 307,2 milhões, avanço de 27,7%, enquanto a margem FFO teve um aumento de 7,2 pontos porcentuais, para 47,8%.

A receita líquida totalizou R$ 650 milhões, um crescimento de 10,9% na mesma base de comparação.

Com exclusão do ajuste linear sobre a receita de aluguel, o lucro líquido da companhia foi de R$ 105,28 milhões no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 10,57 milhões ante igual intervalo de 2023.

O Ebitda ajustado foi de R$ 467,97 milhões, alta anual de 6,6%, com margem de 72,8%. Já a receita registrou alta de 8,5% em um ano, para R$ 642,97 milhões.

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Rede D'Or

A Rede D’Or São Luiz (RDOR3) apresentou resultados sólidos no terceiro trimestre de 2024, com destaque para o crescimento de 10,2% na receita líquida, que atingiu R$ 7,2 bilhões, o maior faturamento trimestral registrado pela empresa.

Esse avanço foi impulsionado pelo aumento do ticket médio, que cresceu 8,8% no ano devido ao reajuste nos contratos de prestação de serviços e ao maior volume de cirurgias e atendimentos de alta complexidade.

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Além disso, o setor de oncologia da empresa registrou um crescimento expressivo de 17,7% na receita bruta, motivado pelo aumento de 12,3% no ticket médio desse segmento e pela expansão de 4,8% no volume de infusões.

O Ebitda ajustado da Rede D’Or somou R$ 1,8 bilhão, resultando em uma margem de 25,2%, e o ebitda consolidado totalizou R$ 2,1 bilhões, um aumento de 16,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

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Desconsiderando receitas não recorrentes, como a alienação da D’Or Consultoria, o ebitda manteve-se robusto, refletindo a eficiência operacional da empresa.

A margem ebitda ajustada foi impulsionada pela expansão do portfólio hospitalar e pela incorporação de novos leitos, somando 12.724 leitos ao final do trimestre, um aumento de 6,9% em relação ao segundo trimestre de 2024.

O lucro líquido da Rede D’Or foi outro ponto de destaque, alcançando R$ 1,2 bilhão no trimestre, um crescimento expressivo de 59,8% em comparação ao terceiro trimestre de 2023.

O lucro líquido ajustado, que exclui efeitos contábeis da amortização de carteiras adquiridas, somou R$ 1,3 bilhão.

Esse crescimento foi sustentado pelo desempenho positivo dos hospitais e pelo controle eficaz das despesas operacionais, além da contribuição da unidade de seguros, SulAmérica, que teve uma receita de R$ 7,6 bilhões, 9,8% acima do mesmo período no ano anterior.

Endividamento

O índice de endividamento da empresa também melhorou, com a relação entre dívida líquida e ebitda ajustado reduzida para 1,9x, uma queda de 0,4x em relação ao ano anterior.

Esse ajuste reflete a estratégia de desalavancagem da companhia e uma geração de caixa operacional robusta, que somou R$ 6,6 bilhões nos primeiros nove meses de 2024, representando um aumento de 65% em relação ao mesmo período de 2023.

Na frente de expansão, a Rede D’Or seguiu com um programa intenso, inaugurando a nova torre do Hospital Vila Nova Star em São Paulo, além das unidades São Luiz Alphaville e São Luiz Guarulhos.

O novo hospital Macaé D’Or no Rio de Janeiro também foi inaugurado, com outros projetos em andamento, como o Aliança Star em Salvador e o Barra D’Or II no Rio de Janeiro.

A parceria com a Bradesco Seguros para a criação da rede Atlântica D’Or reforça a estratégia de expansão da companhia, abrangendo quatro hospitais e dois projetos em desenvolvimento.

Hospital Rede D'or
(Imagem: Reprodução/Facebook/Rede D’or)

Em termos de sustentabilidade, a Rede D’Or manteve seu compromisso com práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança), focando na redução das emissões de gases de efeito estufa e na gestão de resíduos.

A empresa registrou uma redução de 4,5% na geração de resíduos e obteve o score B do Carbon Disclosure Project (CDP) em mudanças climáticas.

Apesar dos resultados positivos, a taxa de ocupação de leitos apresentou uma leve queda de 1,5 ponto percentual em comparação com o ano anterior, fechando o trimestre em 78,6%.

Esse recuo é associado à sazonalidade e à dinâmica de expansão da capacidade hospitalar.

Com um plano de expansão bem-sucedido e melhorias contínuas nos indicadores financeiros, a Rede D’Or reforça sua posição como líder no setor de saúde no Brasil, mantendo uma trajetória de crescimento e rentabilidade que a posiciona para enfrentar os desafios futuros do setor.

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TC TRAD3

O TC (TRAD3) registrou um prejuízo líquido de R$ 16,1 milhões no terceiro trimestre de 2024, um aumento de 82,7% em relação ao prejuízo de R$ 8,8 milhões no mesmo período de 2023. A receita líquida do TC também sofreu queda, totalizando R$ 10,7 milhões, uma redução de 13,5% em relação ao terceiro trimestre do ano anterior, quando a receita líquida foi de R$ 12,4 milhões.

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Em relatório, a auditoria Grant Thornton fez algumas observações que precisarão ser avaliadas em 31/12/2024: Conciliação efetiva do contas a receber de clientes e passivo de contrato; Teste de impairment – CPC 01 (ativos não financeiros e goodwiil); Estudo de continuidade operacional da Companhia; Avaliação de valor justo 2TM; PPA Dibran; e Legal opinion atualizado sobre os PJs.

As despesas operacionais ajustadas totalizaram R$ 8,4 milhões no período, um aumento de 16,7% em comparação com o terceiro trimestre de 2023, quando essas despesas foram de R$ 7,2 milhões. A empresa atribuiu esse aumento a gastos não recorrentes, como rescisões e custos de otimização de sistemas operacionais e assessoria jurídica. Além disso, a companhia enfrentou uma elevação nas despesas gerais e administrativas, que somaram R$ 16,4 milhões, 24,4% superior ao registrado no terceiro trimestre de 2023.

Caixa

A estrutura de caixa da empresa sofreu uma redução expressiva. Em 30 de setembro de 2024, o caixa e equivalentes totalizavam R$ 50,8 milhões, o que representa uma queda de 45,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. No final do terceiro trimestre de 2023, o saldo de caixa era de R$ 93,8 milhões. Essa redução é explicada, em parte, pelo aumento das despesas financeiras e pelos investimentos realizados para a ampliação das operações e desenvolvimento de novos produtos.

Em relação ao segundo trimestre de 2024, a queda foi de 15,9%.

Outro indicador importante foi o Ebitda ajustado, que ficou negativo em R$ 4,4 milhões no terceiro trimestre de 2024. Em comparação, no mesmo período de 2023, o Ebitda ajustado foi positivo, alcançando R$ 1,8 milhão. A margem Ebitda ajustada também refletiu essa piora, passando de 14,9% positiva no terceiro trimestre de 2023 para -41,4% no terceiro trimestre de 2024.

Receitas brutas

A receita bruta do TC foi de R$ 11,9 milhões, uma queda de 13,4% em relação ao ano anterior. A companhia explicou que está priorizando o modelo de negócios B2B, o que resultou em um aumento da receita desse segmento para 78,3% da composição total da receita, ante 57,7% no terceiro trimestre de 2023. Esse movimento reflete uma mudança estratégica da empresa, que busca concentrar esforços em converter usuários cadastrados em leads e clientes para a TC Investimentos.

O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 578 mil, uma melhora significativa em relação ao prejuízo financeiro de R$ 1,3 milhão registrado no terceiro trimestre de 2023. Esse desempenho foi influenciado pela implementação de medidas rigorosas de controle financeiro.

A redução nos custos de serviços prestados, que somaram R$ 6,2 milhões, uma queda de 33,4% em relação ao mesmo trimestre de 2023, ajudou a manter o lucro bruto ajustado positivo em R$ 4,6 milhões, com uma margem bruta ajustada de 43,4%. A empresa destacou que essa diminuição nos custos está alinhada com seu objetivo de aumentar a eficiência operacional e melhorar a rentabilidade das operações principais.

Apesar das dificuldades, a administração do TC mantém-se otimista em relação ao futuro, com a recente obtenção de aprovação regulatória para a corretora própria Dibran, aguardando a conclusão dos trâmites junto ao Banco Central. A empresa acredita que essa nova etapa pode abrir possibilidades de receitas adicionais, que atualmente estão fora de seu escopo operacional.

Veja o resultado do TC

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Tupy

A Tupy S.A. (TUPY3) apresentou resultados mistos no terceiro trimestre de 2024, com uma receita líquida de R$ 2,8 bilhões, uma redução de 7% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Esse desempenho foi impactado pela menor demanda por veículos comerciais no mercado externo, além do enfraquecimento do setor de aplicações off-road, especialmente nos Estados Unidos e Europa.

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No entanto, a empresa conseguiu compensar parte dessa queda com a desvalorização do real e com o crescimento nas receitas da MWM, unidade de negócios adquirida que obteve aumento de dois dígitos na receita.

A margem bruta da Tupy aumentou ligeiramente, chegando a 17,9%, graças a um ganho de eficiência de R$ 40 milhões e à taxa de câmbio favorável, que mitigou parcialmente a queda de volumes.

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No acumulado dos primeiros nove meses do ano, a margem bruta foi de 18,4%, um leve avanço em relação aos 17,4% do mesmo período do ano anterior.

O ebitda ajustado foi de R$ 338 milhões, representando uma queda de 8% em comparação ao terceiro trimestre de 2023. A margem ebitda ajustada se manteve estável em 12,2%, mostrando que a empresa foi capaz de controlar seus custos, apesar de enfrentar gargalos logísticos que geraram um custo adicional de R$ 10 milhões.

Nos primeiros nove meses do ano, o ebitda ajustado acumulado foi de R$ 1,0 bilhão, um crescimento de 3% sobre o mesmo período de 2023.

Um dos pontos de destaque no trimestre foi a geração de caixa operacional da Tupy, que alcançou R$ 227 milhões, uma queda em relação aos R$ 359 milhões do terceiro trimestre de 2023.

Mesmo com a variação negativa no trimestre, o acumulado dos nove primeiros meses de 2024 mostrou um crescimento expressivo de 97%, atingindo R$ 762 milhões, o maior valor acumulado da história da companhia. Esse aumento é resultado de uma melhor gestão do capital de giro e das iniciativas de eficiência operacional.

O lucro líquido, por outro lado, caiu 66%, ficando em R$ 50 milhões no trimestre, impactado pelo aumento das despesas financeiras e pelos efeitos cambiais decorrentes da apreciação do peso mexicano sobre a base tributária.

No acumulado do ano, o lucro líquido foi de R$ 180 milhões, uma queda de quase 50% em relação ao mesmo período de 2023.

Esse cenário reflete tanto a alta das despesas financeiras, que cresceram 76% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, quanto os desafios macroeconômicos enfrentados pela empresa.

Tupy
(Imagem: Reprodução/ Site/ Tupy)

A Tupy também destacou seu progresso em novas áreas de negócios, como a expansão de produtos para o mercado de reposição, que apresentou um crescimento de 16% no trimestre, o início das operações de sua bioplanta em parceria com a cooperativa Primato, e a construção de uma planta de reciclagem de baterias de lítio em colaboração com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas da Universidade de São Paulo.

Essas iniciativas refletem a estratégia da companhia de diversificação e inovação, com foco em setores de alta rentabilidade e alinhados a tendências de sustentabilidade.

Dívida

Em termos de endividamento, a Tupy registrou uma dívida líquida de R$ 2,3 bilhões no terceiro trimestre de 2024, mantendo uma relação dívida líquida/ebitda ajustado de 1,81x.

A empresa também realizou uma nova emissão de debêntures no valor de R$ 1,5 bilhão, destinada ao refinanciamento de dívidas anteriores, o que ajudou a melhorar o perfil da dívida da companhia.

Para os próximos trimestres, a Tupy aposta na recuperação dos volumes de exportação, especialmente com a vitória republicana nas eleições dos Estados Unidos, o que pode favorecer o setor de transporte e infraestrutura do país.

No mercado interno, o crescimento na produção de veículos pesados deve continuar beneficiando as operações da Tupy voltadas à montagem e usinagem de motores.

Com uma estratégia de agregar valor aos seus produtos e expandir seu portfólio em segmentos estratégicos, a Tupy espera capturar oportunidades de crescimento, mesmo diante de um cenário econômico global desafiador.

Veja o documento:

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Nubank

O Nubank (ROXO34) anunciou nesta quarta-feira, 13, lucro líquido de US$ 553,4 milhões no terceiro trimestre de 2024, aumento de 107% em relação ao mesmo período do ano passado, livre dos efeitos de câmbio. O lucro ajustado somou US$ 592 milhões.

O retorno sobre o patrimônio (ROE) ficou em 30%, nível recorde. A fintech fechou setembro com 110 milhões de clientes, expansão anual de 23,6%.

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O fundador e CEO do Nubank, David Vélez, atribui em comentário no balanço a melhora dos resultados ao aumento dos clientes e, mais importante, aos atuais correntistas do banco digital usando mais seus produtos e serviços.

Com isso, as receitas somaram US$ 2,9 bilhões no trimestre, expansão de 56%, considerando uma comparação livre dos efeitos de câmbio.

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Já a inadimplência do banco teve nova alta, considerando os atrasos acima de 90 dias. O indicador subiu de 7% do segundo trimestre para 7,2%. Há um ano, estava em 6,1%. Já a inadimplência mais curta, abaixo de 90 dias, caiu levemente, de 4,5% do segundo trimestre para 4,4%.

O diretor financeiro do Nubank, Guilherme Lago, ressalta que os indicadores de inadimplência estão com comportamento dentro do esperado.

A alta do indicador acima de 90 dias é reflexo, segundo ele, do aumento das taxas para períodos mais curtos em trimestres anteriores, e que agora tiveram ligeira queda, o que pode sinalizar para a estabilização da inadimplência mais longa.

A carteira de crédito chegou a US$ 20,9 bilhões em setembro, alta anual de 35,7% – ou 47% livre dos efeitos de câmbio.

No trimestre, foram originados R$ 15,9 bilhões em crédito pessoal. Desse total, R$ 2,5 bilhões em consignado, a linha mais recente que o banco passou a operar. No segmento, a expansão foi de 39% ante o segundo trimestre.

“O lucro está subindo a uma velocidade mais rápida que a receita, significa que a rentabilidade está aumentando”, disse Lago. O ROE só da operação brasileira ficou em 50%. Em outros segmentos, o Ultra Violeta, para alta renda, dobrou o número de clientes.

Em clientes, o Nubank adicionou 5,2 milhões de novas pessoas no trimestre. No México, chegou perto de 9 milhões de pessoas, e quase US$ 4 bilhões em depósitos. Na Colômbia, tem 2 milhões de clientes, dos quais US$ 1 bilhão em depósitos.

Nubank
(Imagem: Nubank/ Linkedin)

Nas margens, a receita financeira líquida de juros (NII, na sigla em inglês) aumentou 63% na comparação anual, para US$ 1,7 bilhão. A margem financeira líquida (NIM, na sigla em inglês) caiu 140 pontos de forma sequencial para 18,4% neste trimestre.

A redução foi impulsionada pela combinação de três fatores: juros da carteira de cartões de crédito diminuíram, refletindo melhorias tanto nos produtos quanto no risco do mix de clientes; juros

dos empréstimos diminuíram devido ao aumento na proporção de empréstimos garantidos; custos de captação foram pressionados pelo aumento nos depósitos no México e na Colômbia, de acordo com o balanço.

Veja o documento:

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(Com Estadão Conteúdo)

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Banco do Brasil

O Banco do Brasil (BBAS3) apresentou resultados sólidos no terceiro trimestre de 2024, com um lucro líquido ajustado de R$ 9,5 bilhões, representando um aumento de 8,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o lucro foi de R$ 8,8 bilhões. Esse crescimento foi impulsionado pela expansão da margem financeira bruta, que alcançou R$ 25,9 bilhões, um aumento de 9,3% em relação ao terceiro trimestre de 2023.

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A margem financeira bruta, que reflete a diferença entre as receitas com operações de crédito e as despesas de captação, aumentou devido ao crescimento das receitas financeiras provenientes das operações de crédito, que totalizaram R$ 35,4 bilhões, e ao controle das despesas de captação. A captação comercial, por exemplo, somou R$ 17,1 bilhões, uma redução de 17,9% em comparação com o ano anterior. Este controle das despesas ajudou a compensar a redução no resultado de tesouraria, que recuou 16,8% no período​.

As receitas de prestação de serviços também contribuíram positivamente para os resultados, atingindo R$ 9,1 bilhões, um aumento de 4,9% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Este crescimento nas receitas de serviços foi influenciado pelas linhas de administração de fundos, seguros, previdência e capitalização, bem como pelos consórcios, que apresentaram resultados robustos em suas operações.

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O banco registrou um aumento significativo na despesa de provisão para perdas com crédito (PCLD), que somou R$ 10,1 bilhões, um crescimento de 34,2% em comparação com o terceiro trimestre de 2023. Este aumento é atribuído ao crescimento da inadimplência, especialmente no segmento de agronegócio com R$ 3,67 bilhões. Para mitigar os impactos dessa elevação, o banco também registrou um aumento de 21,9% nas receitas de recuperação de crédito, que somaram R$ 2,6 bilhões no período​.

Veja o resultado do Banco do Brasil

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Bombril

A Bombril (BOBR3;BOBR4) apresentou um crescimento robusto nas vendas durante o terceiro trimestre de 2024, com um aumento de 8,3% na receita operacional bruta em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 586,4 milhões.

No acumulado dos nove primeiros meses de 2024, a receita bruta alcançou R$ 1,74 bilhão, um avanço de 11,6% em relação ao mesmo período de 2023.

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Esse crescimento reflete a estratégia de recuperação de market share da empresa, que conseguiu expandir o volume de vendas em 17,8%, atingindo 324,4 mil toneladas ao longo dos nove meses.

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No entanto, a empresa enfrentou desafios de rentabilidade. O ebitda ajustado foi de R$ 50,5 milhões, uma redução em comparação com os R$ 70,2 milhões registrados no terceiro trimestre de 2023.

A margem ebitda caiu para 12,4%, representando uma queda de 6,4 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Segundo o presidente da Bombril, Wagner Brilhante, a redução é atribuída a fatores macroeconômicos como a inflação elevada, a valorização do dólar e o aumento dos custos de insumos e logística.

Em resposta, a empresa implementou uma nova tabela de preços em agosto, mas os efeitos da atualização devem ser observados apenas nos próximos trimestres.

O volume de produtos vendidos no terceiro trimestre foi de 110,8 mil toneladas, um aumento de 15,3% em relação ao terceiro trimestre de 2023. Esse desempenho positivo permitiu à Bombril consolidar sua presença em 98% dos varejos alimentares do Brasil, incluindo grandes redes de supermercados e atacarejos.

A empresa mantém uma estrutura industrial robusta com fábricas em São Bernardo do Campo (SP), Sete Lagoas (MG) e Abreu e Lima (PE), de onde distribui cerca de 243 produtos, abrangendo categorias de esponjas de aço, detergentes, amaciantes, desinfetantes, entre outros itens essenciais para limpeza doméstica.

Em relação ao lucro líquido, a empresa reportou um montante de R$ 21,6 milhões no trimestre, uma queda em comparação com o lucro ajustado de R$ 23,8 milhões do terceiro trimestre de 2023.

A margem líquida foi de 5,3%, refletindo uma diminuição de 1,1 ponto percentual em relação ao ano anterior.

No acumulado do ano, o lucro líquido foi de R$ 56,4 milhões, um crescimento de R$ 7,3 milhões em comparação ao mesmo período de 2023. Esse resultado positivo é fruto de um rigoroso controle de despesas e de iniciativas para reduzir o endividamento.

Para sustentar o crescimento, a Bombril realizou uma reestruturação financeira de R$ 150 milhões, aumentando o prazo de pagamento de 24 para 32 meses e reduzindo os custos de dívida em 0,9 ponto percentual ao mês.

A reestruturação envolveu instituições como Itaú, Santander e Banco Daycoval, permitindo à empresa melhorar o perfil de sua dívida e fortalecer sua estrutura de capital.

Bombril
(Imagem: Divulgação/ Bombril)

Além disso, a Bombril buscou aumentar a eficiência operacional, reduzindo os custos de produção e intensificando ações de marketing, incluindo mais de 80 campanhas de merchandising e presença em redes sociais com influenciadores.

A empresa também lançou novidades para o portfólio, com destaque para novos amaciantes da linha Mon Bijou, que utilizam ativos vegetais e veganos, alinhados às tendências de consumo sustentável.

O produto, além de ser mais ecológico, oferece fragrâncias inspiradas na alta perfumaria, reforçando a proposta de valor da marca em qualidade e inovação.

A Bombril vê esse tipo de inovação como essencial para atrair consumidores em um mercado competitivo.

Apesar dos desafios no cenário econômico, a Bombril se mantém otimista quanto ao futuro, com planos de expansão e estratégias para reforçar a rentabilidade.

A empresa espera que a atualização de preços e os esforços para melhorar a eficiência operacional gerem resultados ainda mais expressivos nos próximos trimestres, consolidando sua posição como líder no setor de higiene e limpeza do Brasil.

Veja o documento:

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Jair Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira, 13, que o PT quer “renascer” ao defender a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a escala 6×1 (seis dias de trabalho e um de descanso).

Ele sugeriu “jogar o abacaxi” para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolver. Uma das sugestões é apresentar emendas ao texto que representem problema para o Palácio do Planalto, como o aumento do salário mínimo para R$ 10 mil.

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Bolsonaro disse que os parlamentares do PL que estão contra a PEC estão certos, mas podem acabar se desgastando. As declarações foram feitas na sede do PL, em Brasília, durante a posse de seu filho “zero 3”, Eduardo Bolsonaro, como secretário de Relações Internacionais e Institucionais do partido.

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“Não adianta a gente discursar para quem está na ponta da linha porque a maioria não vai entender. Ele (o trabalhador) acha que pode trabalhar quatro dias por semana e está tudo bem, o patrão não vai diminuir salário, não vai ter problema nenhum, não vai encarecer o produto”, declarou Bolsonaro.

“Quem está contra isso, discursando, ontem falei com alguns deputados: vocês têm razão, mas você está dando um tiro no pé. Você combate uma picada de cobra com peçonha”, emendou.

O ex-presidente defendeu que é preciso cautela nas críticas à PEC.

“O que eu acho que pode ser feito: peçonha com peçonha. Começa a falar, já que o PT quer resolver na canetada, por que não resolver a questão do salário mínimo também? Por que não colocar na PEC R$ 10 mil o salário mínimo. O que é mais importante, vocês têm que provocar o chefe do Executivo, que é o chefe da esquerda, ele tem que se pronunciar sobre essa PEC”, sugeriu.

Escala 6×1

Uma das PECs discutidas é de autoria da deputada federal Erika Hilton (SP), líder do PSOL na Câmara, que atingiu as assinaturas necessárias para ser protocolada.

Jair Bolsonaro
(Imagem: Reprodução/X´s /@jairbolsonaro)

O texto da proposta reduz a jornada de trabalho das atuais 44 horas semanais para 36 horas semanais, com limite de oito horas diárias, o que, na prática, criaria a escala de trabalho de 4×3 no Brasil.

O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), por sua vez, articula para impulsionar uma PEC com teor similar apresentada por ele e que tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara desde 2019.

A proposta do petista estabelece uma transição de dez anos para o fim da escala de trabalho 6×1 e institui uma jornada de cinco dias, enquanto a de Erika prevê a mudança em um ano e jornada de quatro dias.

“Quem quiser colocar o peito para fora e fazer a coisa certa vai se dar mal e nós, que pretendemos fazer uma grande bancada em 2026, vamos levar uma pancada. E o PT está buscando uma sobrevida, porque eles se acabaram, as eleições municipais mostram isso, eles têm que renascer das cinzas, jogando um contra o outro, empregado contra patrão”, disse Bolsonaro.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Senador Cleitinho

Em pronunciamento nesta terça-feira (12), o senador Cleitinho (Republicanos-MG) criticou a jornada de trabalho conhecida como “6×1” (seis dias de trabalho para um de descanso) e defendeu a necessidade de mudanças que beneficiem os trabalhadores.

O tema está em debate na Câmara dos Deputados, onde os parlamentares estão recolhendo assinaturas para apresentar uma proposta de emenda à Constituição com o objetivo de mudar a escala de trabalho no Brasil.

O parlamentar destacou sua experiência pessoal e familiar com essa escala, argumentando que ela prejudica a qualidade de vida dos trabalhadores e impede que eles possam aproveitar momentos com suas famílias.

Eu vi meu pai, que morreu agora neste ano, com 70 anos de idade, fazendo a escala sete por zero. Sempre trabalhou, até não foi seis por um, foi sete por zero. E sabe o que aconteceu?

O meu pai, sempre que chegava em casa, já se deitava para dormir, para acordar no outro dia para trabalhar. O meu pai não ia aos jogos de futebol quando eu jogava bola. O meu pai não foi às apresentações que eu fiz quando eu era cantor; nunca ia. O meu pai não parava um dia para ele poder me ensinar a estudar.

Senador Cleitinho
(Imagem: Waldemir Barreto/Agência Senado)

Sabe por quê? Não fazia, não é porque ele não queria, não. É porque ele não tinha tempo; é porque sempre trabalhou — relatou o senador.

Cleitinho também mencionou que, apesar das reformas previdenciária e trabalhista já aprovadas no Congresso, falta uma medida que realmente beneficie os trabalhadores. Ele defendeu um equilíbrio entre os interesses dos empresários e dos empregados.

E não caia nessa ladainha de falar que o país está quebrado. Eu nunca acreditei que o país estava quebrado. O país nunca esteve quebrado.

Antes de eu me entender por gente, desde quando eu me entendo por gente, este país sempre foi roubado. […] Gente, este país sempre foi roubado e até hoje é roubado! Se este país até hoje não foi quebrado, não vai ser uma escala diminuí-la para cinco por dois que vai acabar com este país não, gente!

Que fique claro aqui: vamos fazer isso em conjunto, vamos trabalhar para poder valorizar tanto o empresário quanto o trabalhador!

Isso é equilíbrio, a balança tem que estar igual, nem o empresário é malvadão, muito menos o trabalhador é escravo! afirmou.

O senador concluiu seu discurso pedindo que o Congresso discuta medidas concretas para melhorar as condições de trabalho no país e criticou a classe política por não agir em favor dos trabalhadores.

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(Com Agência Senado)

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Faixada da empresa JBS

A JBS (JBSS3) divulgou os resultados do terceiro trimestre de 2024, reportando um crescimento em receita líquida e lucro líquido, impulsionado por desempenho positivo em diversas unidades de negócio. A receita líquida consolidada da empresa atingiu R$ 110,5 bilhões, representando um aumento de 20,9% em relação ao terceiro trimestre de 2023. O lucro líquido também cresceu significativamente, alcançando R$ 3,8 bilhões, um aumento de 571% na comparação anual​.

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O Ebitda ajustado foi de R$ 11,9 bilhões, com uma margem de 10,8%, um aumento de 4,9 pontos percentuais em relação ao período homólogo e 120,7% acima do visto um ano antes. A Genial Investimentos esperava R$ 10,559 bilhões.

O aumento do Ebitda reflete a expansão das operações da JBS em mercados internacionais e locais, com destaque para o segmento de aves e suínos nos Estados Unidos e no Brasil, além da divisão Seara, que apresentou uma margem recorde de 21% no período.

A unidade JBS Beef North America reportou uma receita de R$ 35 bilhões, representando um crescimento de 21% na comparação anual, com um Ebitda ajustado de R$ 650,7 milhões. Apesar do aumento na receita, as margens da unidade continuaram pressionadas pelo ciclo de alta nos preços do gado, impactando a rentabilidade. A unidade JBS USA Pork, por sua vez, obteve uma receita de R$ 11,3 bilhões, 15% superior ao ano anterior, e um Ebitda de R$ 1,4 bilhão, impulsionada pelo aumento nas exportações e pela demanda doméstica forte.

Pilgrim's Pride Corporation, empresa da JBS, Frango
Pilgrim’s Pride Corporation, empresa da JBS (Imagem: Divulgação/PPC)

A Seara, divisão focada em alimentos preparados e proteínas no Brasil, registrou uma receita de R$ 12,2 bilhões, um aumento de 19% em relação ao terceiro trimestre de 2023. A unidade alcançou um Ebitda ajustado de R$ 2,6 bilhões, com uma margem Ebitda de 21%, impulsionada pelo aumento nos preços e pela demanda internacional.

A JBS Brasil, unidade voltada para o mercado doméstico de carne bovina, também apresentou crescimento, com receita de R$ 18,1 bilhões, 25% maior que o ano anterior, e um Ebitda ajustado de R$ 2,1 bilhões, com margem Ebitda de 11,6%​.

A Pilgrim’s Pride Corporation (PPC), subsidiária americana da JBS, reportou receita de R$ 25,4 bilhões, um crescimento de 20% em relação ao ano anterior, e um Ebitda ajustado de R$ 4,3 bilhões, com margem de 16,9%.

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A unidade foi beneficiada por uma demanda forte nos Estados Unidos e na Europa, além de iniciativas para diversificação de portfólio e maior eficiência operacional. Na Austrália, a receita da JBS atingiu R$ 9,9 bilhões, com um aumento de 29% em relação ao ano passado, e Ebitda de R$ 966,8 milhões. O crescimento foi impulsionado por aumento de volume e de preços, embora a alta nos preços do gado pressionasse as margens​.

Durante o trimestre, a JBS também anunciou uma distribuição de dividendos no valor de R$ 4,4 bilhões e um novo pagamento programado de R$ 2,2 bilhões para janeiro de 2025. A empresa realizou o cancelamento de 120 milhões de ações, equivalente a 3,9% do capital social. Além disso, emitiu R$ 1,5 bilhão em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e reduziu a dívida líquida em US$ 1 bilhão, encerrando o trimestre com uma alavancagem de 2,15 vezes em dólar​

Veja o resultado da JBS

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CCR

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira, 13, a repactuação da concessão da CCR (CCRO3) MSVia (BR-163/MS).

O acordo para antecipar e ampliar obras em troca de 10 anos a mais de exploração foi duramente condenado pelo relator, ministro Aroldo Cedraz.

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O relator apontou ilegalidade na proposta, mas a tese não foi acompanhada por nenhum outro ministro.

“Minha posição nesse caso concreto é de que o conteúdo da solução consensual proposta é irremediavelmente ilegal. Ofende de forma grave o princípio da legalidade. Não apenas por ausência de normas positivadas que a suportem, mas por colisão com normas cogentes e basilares do sistema jurídico brasileiro”, afirmou Cedraz no voto.

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A proposta, que antes de chegar ao TCU passou pelo Ministério dos Transportes e pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), é a terceira de uma série de 15 tentativas de repactuações de concessões rodoviárias em uma força-tarefa iniciada no ano passado.

O voto divergente e que prosperou foi apresentado pelo ministro Benjamin Zymler, que indicou para a aprovação do acordo.

Grupo CCR
Grupo CCR (Imagem: Linkedin/ Grupo CCR)

Em sua análise, a proposta para a MSVia não está em condições de legalidade diferentes das outras duas aprovadas pelo TCU recentemente:

Eco101 (BR-101/ES) e Ecoponte, concessão da BR-101/RJ, no trecho entre a saída da Ponte Rio-Niterói (RJ) e a divisa com o Espírito Santo.

No acórdão, fica estabelecido que, para se efetivar a repactuação, será preciso adaptar o processo competitivo – leilões que colocarão os ativos repactuados em disputa.

A determinação é de que o processo tenha prazo adequado para os competidores e haja uma transparência de dados do acordo de repactuação.

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(Com Estadão Conteúdo)

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B3 B3SA3

A B3 (B3SA3) anunciou os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2024, com um aumento de 8,9% na receita total, que atingiu R$ 2,7 bilhões, em comparação ao período homólogo. O lucro líquido ajustado foi de R$ 1,2 bilhão, 12,1% superior ao registrado no terceiro trimestre de 2023. Esse crescimento foi impulsionado por uma alta na negociação de derivativos e um aumento de receita nos segmentos de juros, moedas e mercadorias.

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O volume médio diário de contratos de derivativos listados (ADV) cresceu 21,3% em relação ao terceiro trimestre de 2023, somando 7,1 milhões de contratos. Esse aumento foi atribuído ao crescimento nos volumes de contratos futuros de DI e opções de IDI. O segmento de derivativos de criptoativos também contribuiu, com destaque para o futuro de Bitcoin (BTCUSD), lançado em abril, que registrou um volume médio diário de 120 mil contratos, gerando uma receita de R$ 18,9 milhões​.

No segmento de renda fixa, o mercado de captação bancária teve alta de 28,9% no estoque médio, enquanto o Tesouro Direto registrou crescimento de 13% em sua base de investidores. A receita de instrumentos de renda fixa totalizou R$ 288,2 milhões, um crescimento de 17,5% em relação ao mesmo período de 2023, sustentado pelo aumento de debêntures e produtos de captação bancária​.

No mercado de ações, o volume financeiro médio diário negociado (ADTV) foi de R$ 23,3 bilhões, representando uma queda de 2,1% em relação ao ano anterior, reflexo do cenário de juros altos e da política monetária contracionista. Essa queda foi parcialmente compensada pelo aumento nos volumes de negociação de ETFs, BDRs e fundos listados, que juntos representaram 14% do volume total negociado no trimestre.

As despesas totais da B3 no terceiro trimestre foram de R$ 831,1 milhões, uma redução de 7,9% em comparação com o ano anterior. Esse resultado foi impactado pelo fim da amortização de intangíveis relacionados à fusão com a Cetip. Excluindo esse efeito, as despesas aumentaram 13,8%, devido à sazonalidade nos gastos com pessoal, ajuste de salários e despesas atreladas ao faturamento com novos produtos, como o futuro de Bitcoin.

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A empresa realizou o cancelamento de 120 milhões de ações, totalizando 220 milhões de ações canceladas em 2024, aproximadamente 3,9% do capital social da B3. O conselho de administração também aprovou a 9ª emissão de debêntures, no valor de R$ 1,7 bilhão, com prazo de seis anos. Com isso, a companhia ajustou sua projeção de endividamento para 2024 de 2,0x para 2,3x​.

A unidade de infraestrutura para financiamento apresentou um crescimento de 12,4% na receita, refletido pelo aumento de 20,4% no número de veículos financiados, alcançando um total de 1,86 milhões de unidades no trimestre. Em tecnologia, dados e serviços, a receita cresceu 10,4%, impulsionada pelo aumento de 7,5% nos usuários da plataforma de Balcão e pela expansão dos serviços de dados e analytics.

Veja o resultado da B3

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MST

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, 13, um projeto de lei que mira o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A proposição, aprovada por 33 votos a 11, obriga movimentos sociais a adquirirem personalidade jurídica para poder existir.

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O MST é conhecido por não ter um CNPJ registrado. A votação foi em caráter terminativo na Câmara e agora o projeto segue para apreciação no Senado.

Segundo o texto da proposta, caso os movimentos não obedeçam a nova regra, seus membros terão de responder civil e criminalmente em casos de crimes contra a vida ou a propriedade praticados em nome da organização popular.

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O movimento ainda pode ser proibido de realizar parcerias com o poder público pelo prazo de cinco anos.

Esse projeto de lei, de autoria do deputado Coronel Assis (União-MT) e de relatoria de Alfredo Gaspar (União-BA), faz parte de um pacote anti-MST, promovido por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que participaram da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST.

Os deputados podem votar ainda nesta quarta-feira outro projeto de lei que cria o Cadastro de Invasores de Propriedades.

Esse pacote, apoiado pela presidente da CCJ, Caroline de Toni (PL-SC), ganhou força em abril deste ano, em reação ao retorno das invasões de terra naquele mês, no chamado “Abril Vermelho”.

Naquele mês, o colegiado já tinha aprovado uma proposta, que proíbe invasor de terra de ter acesso a programas do governo.

“Ter um CNPJ é fundamental até para que quando haja casos de violência no campo, se identifique quem são as pessoas por detrás do movimento”, afirma De Toni.

“Esse projeto vem a aprimorar a quem busca o acesso a terra e a questão da reforma agrárias e identificar quem está por trás desses movimentos muitas vezes violentos.”

Governistas criticam a iniciativa. “Esse projeto de lei vem exatamente nessa linha. para penalizar e criminalizar aqueles que estão se organizando para lutar pelos seus direitos”, diz Patrus Ananias (PT-MG).

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(Com Estadão Conteúdo)

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Motos

A produção de motocicletas no Polo Industrial de Manaus cresceu 17,9% em outubro, na comparação com igual intervalo de 2023, informa a Abraciclo, associação que representa o setor.

Saíram das linhas de montagem 154.990 unidades, o que também significa alta de 7,6% em relação a setembro. Trata-se do melhor resultado para o mês desde 2013.

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Com esses resultados, a produção no acumulado do ano até aqui é de 1.478.318 unidades, 11,7% maior do que o observado em igual período de 2023. É o melhor desempenho do setor dos últimos 13 anos, de acordo com a Abraciclo.

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Para o presidente da associação, Marcos Bento, os números mantêm o cenário extremamente positivo para o setor e reforçam a “grande aceitação” das motos no mercado consumidor. “As associadas da Abraciclo instaladas no Polo de Manaus seguem otimistas no cumprimento do plano de produção de 1,72 milhão de unidades”, reforçou o presidente, em nota.

Vendas no varejo

Nos primeiros 10 meses de 2024 foram emplacadas 1.577.419 motocicletas, alta de 19,6% em relação a igual período de 2023. É o melhor desempenho desde 2011, segundo a Abraciclo.

Somente em outubro, foram vendidas 166.719 unidades, alta interanual de 21,1% e de 6,5% em relação a setembro. Foi o maior volume de motocicletas vendidas para um mês de outubro nos últimos 18 anos.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Sala de ações da XP Investimentos

O novo Guia Salarial 2025 da Robert Half, em sua 17ª edição, traz insights sobre as áreas mais demandadas e as competências essenciais para profissionais do Mercado Financeiro. Com o mercado de trabalho aquecido e a taxa de desemprego em queda, bancos de investimentos, meios de pagamento, fintechs e fundos de private equity lideram as contratações. Segundo o relatório, áreas como compliance, crédito e risco, comercial, e fusões e aquisições se destacam na busca por talentos.

“A digitalização do mercado financeiro, impulsionada pelo Open Banking, aumentou a competitividade. Daqui para a frente, o consumidor poderá avaliar e escolher, com mais clareza, a instituição financeira que lhe oferecer a melhor experiência. Organizações que não se adaptarem ficarão para trás”, explica Sara Santos, gerente da Robert Half. Essa transformação tem levado a uma alta demanda por especialistas que possam garantir a conformidade com regulações e melhorar a segurança e eficiência das operações.

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Com o cenário de desemprego baixo, a “guerra por talentos” também está acirrada. No Brasil, o índice de desocupação entre profissionais com ensino superior completo gira em torno de 3,5%, um patamar próximo ao pleno emprego. Em meio a essa escassez, a busca por competências adicionais, como domínio de idiomas, tornou-se prioridade. “Hoje, o inglês é essencial, mas há uma crescente demanda por fluência em outros idiomas, visando a comunicação global e o atendimento a filiais em outros países”, destaca Santos.

Além da língua, a transformação digital e a inteligência artificial continuam a remodelar o setor financeiro. Ana Carla Guimarães, diretora de recrutamento executivo da Robert Half, ressalta que “há uma sinergia interessante entre a força humana e a inteligência artificial no mercado financeiro. Profissionais competentes não precisam se preocupar, pois nada funciona sem um input humano correto. As tecnologias estão ajudando a monitorar transações e detectar fraudes em tempo real”. Ainda que o domínio completo de IA não seja obrigatório, a disposição para aprender é essencial para quem busca se destacar.

Modelos

A Robert Half também aborda a indefinição nos modelos de trabalho. A preferência entre o presencial e o híbrido ainda divide opiniões, tanto das empresas quanto dos profissionais.

“Várias instituições estão retomando o modelo presencial, mas muitos bancos de investimentos mantêm o híbrido devido aos resultados positivos. Para quem adota o presencial, será necessário criar novas estratégias para atrair profissionais”, comenta Sara. Segundo Guimarães, o contato presencial ainda é valorizado pelos executivos, especialmente para manter a cultura organizacional e o impacto nas operações.

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O guia detalha também as profissões mais promissoras no setor financeiro. No segmento de fusões e aquisições, posições como Associate de M&A e Diretor de Finanças estão em alta. Na área de risco, há demanda por gerentes e vice-presidentes especializados, enquanto compliance e auditoria ganham importância em um cenário regulatório mais rígido. Habilidades técnicas como gestão de riscos e conhecimento em regulamentação financeira são prioritárias, assim como certificações como CFA, CFP e ESG.

Salários

Esse contexto de digitalização e exigências cada vez maiores reforça a necessidade de inteligência emocional, pensamento crítico e gestão de stakeholders, habilidades comportamentais que despontam como diferenciais para profissionais do setor. Para 2025, as remunerações para essas posições no mercado financeiro mostram-se atrativas, com salários para um diretor de finanças variando de R$ 28.340 a R$ 43.310, enquanto um gerente de crédito e risco pode ganhar entre R$ 25.160 e R$ 38.480.

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