Ministro da Fazenda, Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 13, que a equipe do Ministério da Defesa, liderado por José Múcio, já está em reuniões com a secretaria do Tesouro para discutir ideias dentro do pacote de controle de gastos do governo, considerando o cronograma estabelecido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Segundo ele, haverá uma avaliação sobre se será possível incluir mais algumas medidas no conjunto do que já está pactuado com os ministérios, “em tempo hábil”.

“Nós já havíamos falado com o Ministro da Defesa. O que o ministro fez foi chamar os comandantes das tropas e apresentamos a eles os argumentos e as ideias. E eles colocaram as equipes técnicas à disposição aqui do Tesouro Nacional”, respondeu Haddad após retornar de reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para quem foi apresentar as linhas gerais das medidas fiscais.

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O ministro voltou a afirmar que o princípio geral das iniciativas é de reforçar o arcabouço fiscal, com impacto no médio prazo, pelo menos até os anos de 2028, 2029 e 2030.

“Nós vamos entrar num regime fiscal sustentável quanto mais nós fortalecemos a regra do arcabouço. Até que num outro momento, um outro governo, uma outra orientação, entenda que possa eventualmente flexibilizar ou ter que apertar as regras da arquitetura que foi concebida no ano passado”, disse Haddad, que argumentou não ser possível detalhar as medidas antes de Lula indicar uma data para o anúncio.

O ministro afirmou ainda que seus colegas de Esplanada foram apresentados ao conceito defendido pela Fazenda e que “reagiram de várias maneiras”, embora todos tenham compreendido a necessidade de garantir a sustentabilidade fiscal nos próximos anos, disse. “E, se depender de mim, essa arquitetura deve ser uma arquitetura de longo prazo no Brasil”, afirmou.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Imóveis rurais, imóvel

Portaria publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (13) regulamenta a possibilidade de imóveis rurais de grandes devedores da União serem destinados à reforma agrária. De acordo com o texto, a adjudicação em favor da Política Nacional de Reforma Agrária vale para imóveis penhorados em ações judiciais da União ou de autarquias e fundações públicas.

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Assinada de forma conjunta pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, e pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, a Portaria Interministerial nº 4 estabelece os procedimentos a serem adotados pelos órgãos envolvidos no processo, bem como os ritos a serem seguidos a cada etapa.

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Entre os procedimentos previstos na portaria está a preparação de laudos e estudos técnicos sobre a viabilidade de uso do imóvel para fins de reforma agrária. Abrange também avaliações compatíveis com os valores de mercado.

Em nota, a Advocacia-Geral da União (AGU) informa já ter se manifestado por meio de parecer, em fevereiro deste ano, com relação ao procedimento de entrega de imóvel penhorado à União, sem a necessidade de leilões, como forma de pagamento de dívidas.

Sobre a portaria publicada hoje, Jorge Messias explica que ela servirá de “instrumento para a realização da reforma agrária de modo pacífico”, dando “maior eficácia na cobrança da dívida pública e mais celeridade na incorporação de imóveis rurais ao programa, encurtando caminho na implementação da política pública e levando pacificação no campo”.

As informações fornecidas semestralmente pela AGU sobre a disponibilidade de imóveis rurais penhorados em ações judiciais ficarão centralizadas no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária e no MDA.

“Da mesma forma, os órgãos federais serão informados sobre os devedores inscritos em dívida ativa para que possam checar a existência de imóveis rurais passíveis de penhora”, complementa a AGU.

Em nota, o ministro Paulo Teixeira disse que a portaria possibilitará, ao mesmo tempo, o assentamento de famílias acampadas; e que a União recupere créditos até então considerados perdidos. “E o devedor vai poder abater sua dívida ativa”, acrescentou o ministro ao lembrar que, por fim, as novas regras vão colaborar para que o governo federal cumpra o equilíbrio fiscal.

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Jito

Em sua carteira recomendada de criptomoedas para novembro, o BTG Pactual promoveu ajustes estratégicos que refletem mudanças recentes na dinâmica do mercado. Entre as principais movimentações, destaca-se a inclusão da criptomoeda Jito (JTOUSD), associada ao ecossistema Solana (SOLUSD), que busca capturar o potencial das plataformas de liquid staking. Além disso, a instituição optou por realocar parte de sua exposição ao Ether (ETHUSD), refletindo uma redução na atividade e no volume de transações na rede Ethereum nos últimos meses.

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Segundo o BTG, a decisão de diminuir a posição em Ether está relacionada ao declínio no uso da rede Ethereum, que registrou uma queda de 26% nos usuários ativos e 31% no volume negociado em DeFi nos últimos seis meses.

A instituição aponta que o crescimento das soluções de segunda camada, as chamadas layer-2, como Arbitrum e Optimism (OPUSD), contribui para a redução da atividade na rede principal do Ethereum, ao transferir parte das transações para esses ambientes que oferecem maior eficiência. Além disso, a concorrência de outras blockchains de primeira camada, como a Solana, tem atraído novos desenvolvedores e usuários, gerando uma migração de atividades e inovação.

A realocação do Ether na Carteira Conservadora foi direcionada para o Bitcoin (BTCUSD), em linha com o interesse crescente de investidores institucionais pela criptomoeda. O BTG destacou o fluxo robusto de capital para o Bitcoin, o que evidencia sua crescente adoção em estratégias de tesourarias corporativas e seu papel como ativo de reserva digital. Esse ajuste reflete uma visão conservadora de longo prazo, focada na estabilidade e segurança associadas ao Bitcoin, que ainda lidera como principal reserva de valor entre as criptomoedas​.

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Outro destaque nas movimentações do BTG foi a remoção do token Immutable X (IMX) das Carteiras Moderada e Sofisticada, em resposta a um aviso recente da SEC (Securities and Exchange Comission), que indica uma possível ação legal envolvendo o token. Embora o BTG considere os fundamentos do projeto sólidos, a decisão visa mitigar os riscos regulatórios até que haja maior clareza sobre o status legal do ativo. Essa postura cautelosa reforça o compromisso do banco com a gestão de riscos em um cenário regulatório em evolução.

A inclusão de Jito (JTO) na carteira é um movimento estratégico que visa expandir a exposição do portfólio ao subsetor de plataformas de liquid staking. Jito, uma solução que opera na rede Solana, complementa a posição de Lido (LDOUSD) na carteira, que já atua no segmento de liquid staking para Ethereum.

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Nos últimos seis meses, o protocolo Jito apresentou uma expansão notável, com um crescimento de mais de 70% no valor total em staking e uma elevação de 113% na receita gerada pelo protocolo, impulsionada pelo aumento de usuários no ecossistema Solana. Esse desempenho positivo evidencia o potencial de crescimento e valorização de Jito como plataforma de liquid staking, uma vertente promissora dentro do setor DeFi​.

Com isso, a carteira do BTG ficou assim: Bitcoin (40,76%), Ethereum (22,64%), Solana (13,82%), Avalanche (5,33%), Lido (3,75%), Aave (3,49%), Jito (3%), Render (4,54%) e Ondo Finance (2,66%).

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Caixa, Poupançudos

A Caixa Econômica Federal vai retomar os “poupançudos”, mascotes lançados pelo banco em 2006 para estimular a criação de cadernetas de poupança, especialmente entre crianças.

A volta da campanha acontece em um contexto de menor utilização do produto, que ainda é a maior fonte de financiamento para o crédito imobiliário do banco.

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A retomada dos mascotes toma como base uma pesquisa feita pelo banco junto ao público, em especial crianças e adolescentes.

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A “nova geração” foi pensada para atender a critérios de maior diversidade social.

A Caixa deixou de usar os mascotes no começo da década passada.

Na campanha, mostrada pelo banco a jornalistas nesta quarta-feira, o foco será não apenas estimular os depósitos em poupança, mas a educação financeira de crianças e adolescentes.

São objetivos que se relacionam com a estratégia do banco público de aumentar o relacionamento com os clientes.

O presidente da Caixa, Carlos Vieira, afirmou que ao discutir a mudança e o rejuvenescimento da marca, o banco percebeu que a primeira geração dos poupançudos foi “um grande acerto”.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Telecom Italia

A Telecom Italia anunciou que seu faturamento orgânico cresceu para 3,57 bilhões de euros (US$ 3,79 bilhões) em base orgânica, o que representou um crescimento de 3,2% no comparativo anual.

Analistas consultados pela Factset previam receita de 3,58 bilhões de euros.

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No Brasil, a empresa obteve receitas orgânicas de 1,05 bilhão de euros, um aumento de 6% no comparativo ano a ano.

O lucro orgânico antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda orgânico) após locações uma medida chave da rentabilidade cresceu 7,6% para 943 milhões de euros, ante previsão de 947 milhões de euros, segundo a FactSet.

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O Ebitda total do grupo foi de 1,1 bilhão de euros, alta de 7,6% no comparativo anual. No Brasil, o Ebitda foi de 527 milhões de euros, aumento de 7,3% no comparativo anual.

Para o ano, a Telecom Italia disse que continua esperando um crescimento orgânico da receita de 3% a 4%, e um crescimento do Ebitda orgânico após arrendamentos de 8% a 9%.

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Vivara

A Vivara (VIVA3) anunciou na terça-feira (12) o seu terceiro divórcio com CEOs apenas em 2024. Otavio Lyra, que ocupava o cargo desde março, será substituído por Ícaro Borrello, o atual COO, que também se tornará CFO e Diretor de Relações com Investidores interinamente. A reação do mercado foi uma queda das ações, em torno de 3,5%.

Paulo Kruglensky deixou o cargo em março, quando o fundador Nelson Kaufman foi eleito. Alguns dias depois, contudo, ele deixou o posto para ocupar a presidência do Conselho de Administração, abrindo espaço para Lyra. Com isso, a chegada de Borello marca o quarto líder da Vivara em 8 meses.

“A mudança não ajuda o sentimento em relação a uma preocupação-chave do mercado: a rotatividade da alta administração da Vivara, que tem sido um problema desde março de 2024”, pontuam Pedro Pinto e Flávia Meireles, da Ágora Investimentos. Eles ressaltam, contudo, que Borrello foi o principal executivo liderando as iniciativas estratégicas e operacionais mais recentes.

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Vale lembrar que foi a sua proximidade com Kaufman um dos motivos para ser, provavelmente, o escolhido. Não seria, então, o próprio Kaufman o “comandante-em-chefe” da Vivara?

O executivo fundou a Vivara na década de 60 e se destacou por capitanear o ciclo de expansão e desenvolvimento do modelo de negócios. Nos últimos anos, antes de retornar como CEO em março, Nelson havia se dedicado a projetos pessoais e atuado diretamente na busca por inovações e operações ao redor do mundo.

Nelson Kaufman, fundador da Vivara
Nelson Kaufman, fundador da Vivara (Imagem: Divulgação/ Vivara)

“Recentemente, acreditamos que a tomada de decisões tem se tornado cada vez mais centralizada em torno do Sr. Kaufman e do Sr. Borrello, que tem se envolvido frequentemente ao lado do Sr. Kaufman em várias reuniões e discussões estratégicas importantes”, ressalta Rodrigo Gastim, do Itaú BBA.

Borrello, que está na Vivara desde janeiro de 2024, supervisionou projetos essenciais relacionados à variedade de produtos e gerenciamento de estoque ao nível de loja. Além disso, um período de transição foi estabelecido, durante o qual o Lyra entregará suas responsabilidades, concluindo em 12 de dezembro de 2024.

“Outra mudança no C-level não deve ser uma grande surpresa para os investidores, embora acreditemos que pode desencadear uma reação negativa das ações. No entanto, o papel que o Borrello desempenhou em iniciativas recentes que impulsionaram a aceleração das vendas sugere um forte momento operacional contínuo durante o quarto trimestre de 2024 e 2025”, pontuam Ruben Couto, Eric Huang e Vitor Fuziharo, do Santander.

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Efeitos colaterais

Apesar de os últimos dois trimestres terem sido bem avaliados, os analistas da Ágora ressaltam que ainda é muito cedo para assumir que as mudanças drásticas em andamento em sua gestão não terão efeitos colaterais negativos nos fundamentos da empresa no longo prazo.

“Portanto, em nossa opinião, isso pode, em última análise, limitar o potencial de reclassificação da Vivara por um tempo e esta nova decisão alimentará um pouco o ruído nessa frente. Em geral, esperamos sinais mais claros relacionados à continuidade dos negócios, bem como indicações de governança mais fortes”, projetam Pinto e Meireles.

O Itaú BBA, Santander e Ágora reiteraram a recomendação de compra para as ações.

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Federal Reserve (FED)

Após a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, o mercado reforçou as apostas para um corte de 25 pontos-base (pb) nos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em dezembro, de acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group.

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Às 10h55 (de Brasília), a chance de o Fed reduzir a taxa básica em 25 pontos-base na reunião de dezembro aumentava para 79,1%, ante 58,7% antes da leitura do dado.

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Já a probabilidade de manutenção dos juros caía de 41,3% para 20,9%.

Ainda que de maneira minoritária, o mercado reforçou as apostas para um corte nos juros mais agressivo até março de 2025. A probabilidade de corte de 75 pb até a reunião de março passou de 9,1% para 14,7%.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Vale

A Vale (VALE3) e a Roheisengesellschaft Saar mbH (Rogesa), uma subsidiária conjunta da Dillinger e da Saarstahl AG, concluíram recentemente um contrato plurianual de fornecimento de pelotas que, segundo release da Vale, representa um marco na busca pela descarbonização da siderurgia.

O acordo prevê o fornecimento de pelotas de alto-forno de 2025 a 2027 e uma transição flexível para pelotas de redução direta a partir de 2028, após o comissionamento da planta de redução direta da Rogesa na unidade de Dillingen.

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No futuro, a indústria siderúrgica de Saarland usará a planta de redução direta e seus fornos elétricos a arco para produzir aço de baixa emissão, usando hidrogênio para converter o minério de ferro em hot-briquetted iron (HBI) em vez de usar coque, como tem sido até hoje.

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“Estamos muito satisfeitos em firmar esse acordo com a Rogesa, nossa parceira desde meados da década de 1970 e uma das mais importantes produtoras de aço da Europa. Juntos, estamos nos comprometendo com o futuro da produção de aço. As pelotas de redução direta, assim como nossos briquetes inovadores, serão fundamentais para a produção de aço em fornos elétricos a arco, o que reduzirá significativamente as emissões de carbono da indústria siderúrgica”, disse o diretor de Vendas da Vale Bruno Pina.

A Vale estabeleceu o compromisso de reduzir 15% das emissões líquidas de escopo 3, relacionadas à sua cadeia de valor, até 2035.

A empresa também busca reduzir suas emissões absolutas de escopo 1 e 2 em 33% até 2030 e atingir zero líquido até 2050, em linha com o Acordo de Paris.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Kora Saúde

A análise do Itaú BBA sobre os resultados do terceiro trimestre de 2024 da Kora Saúde (KRSA3) apontou um desempenho misto, com crescimento significativo na área de oncologia, mas desafios em outras frentes, como redução no número de leitos operacionais e pressão sobre margens devido ao aumento dos custos de materiais e medicamentos.

A receita líquida da companhia foi de R$ 564 milhões, uma queda de 2,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior, ficando 5,1% abaixo das projeções do Itaú BBA.

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O Itaú BBA destacou que a diminuição na receita se deveu, em grande parte, à redução de 70 leitos operacionais, uma medida tomada pela Kora Saúde para otimizar a eficiência, juntamente com a queda de 1,7 ponto percentual na taxa de ocupação, que encerrou o trimestre em 75,9%.

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Esse ajuste, somado a uma desaceleração sazonal na demanda, impactou diretamente o desempenho financeiro da companhia.

O valor médio por dia de paciente, excluindo a área de oncologia, manteve-se estável em R$ 4.766, indicando a estratégia da Kora em fortalecer parcerias com operadoras de saúde e expandir procedimentos de alta complexidade.

Um dos pontos positivos foi o desempenho do segmento de oncologia, que teve um aumento de 56% na receita líquida em relação ao ano anterior.

Esse crescimento expressivo reforça o foco da Kora Saúde em atender a uma demanda crescente por serviços especializados em tratamento de câncer, uma área de alto valor agregado e menos afetada por oscilações sazonais.

O Itaú BBA considera essa expansão estratégica, já que o setor de oncologia apresenta margens mais robustas e contribui para diversificar as fontes de receita da empresa.

Apesar do crescimento na oncologia, a Kora Saúde enfrentou uma contração de 0,7 ponto percentual na margem bruta, que caiu para 18,2% devido ao aumento dos custos de materiais e medicamentos, resultado do uso de fármacos de maior custo para atender casos complexos.

Além disso, as despesas com pessoal aumentaram, impactando a margem EBITDA ajustada, que ficou em 20,7%, uma redução de 2,1 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre de 2023.

O ebitda ajustado totalizou R$ 117 milhões, 3,1% abaixo das estimativas do Itaú BBA.

Outro ponto de atenção foi o aumento da dívida líquida da Kora Saúde, que cresceu R$ 28 milhões em relação ao trimestre anterior, totalizando um valor significativo no balanço.

Resultado

O resultado financeiro, embora tenha mostrado melhora, não foi suficiente para evitar um prejuízo líquido de R$ 12 milhões no trimestre.

O Itaú BBA destacou que, embora a companhia tenha adotado medidas para mitigar o impacto de seus custos elevados, o cenário econômico e o aumento dos custos de insumos ainda são obstáculos para alcançar uma rentabilidade sólida.

O Itaú BBA manteve sua classificação “Market Perform” para as ações da Kora Saúde, indicando que o desempenho da empresa deverá se manter em linha com o mercado no médio prazo.

A recomendação reflete a visão cautelosa do banco, que vê o potencial de crescimento na oncologia como um ponto positivo, mas alerta para a necessidade de melhoria operacional em outras áreas para reduzir custos e melhorar as margens de forma sustentável.

Com um preço-alvo de R$ 5,00 para o final de 2025, o Itaú BBA sugere um potencial de desvalorização em relação ao preço atual das ações, que estavam cotadas a R$ 6,30 no momento da análise.

Kora Saúde
(Imagem: Site Kora Saúde)

Segundo o Itaú, o desafio para a Kora Saúde será equilibrar a expansão do setor de oncologia com a eficiência operacional e a redução da dívida, enquanto enfrenta pressões de custos que impactam diretamente a rentabilidade.

No geral, o terceiro trimestre de 2024 para a Kora Saúde refletiu uma performance dividida entre oportunidades de expansão no setor de oncologia e a necessidade de ajustes operacionais em outras frentes.

A expectativa é que a empresa continue focando na expansão de serviços de alta complexidade e no fortalecimento de parcerias estratégicas, mas os analistas alertam para o impacto dos custos elevados no futuro próximo, que exigem uma gestão financeira rigorosa para garantir a viabilidade da expansão e a sustentabilidade da empresa.

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IRB

A análise dos resultados do terceiro trimestre de 2024 do IRB Brasil (IRBR3), realizada pelo BTG Pactual (BPAC11) e pelo Safra, revela um avanço significativo na lucratividade, apesar de certos desafios persistentes. A empresa reportou um lucro líquido de R$ 116 milhões, um aumento de 78% em relação ao trimestre anterior e 143% sobre o mesmo período do ano passado.

No entanto, uma parte desse resultado positivo deve-se à venda de um terreno no Rio de Janeiro, que gerou um ganho não recorrente de R$ 37 milhões. Ajustando para esse efeito, o lucro teria sido de R$ 91 milhões, ligeiramente abaixo das expectativas do Safra.

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De acordo com o BTG Pactual, o IRB mostrou um retorno sobre o patrimônio (ROE) de 10%, acima das previsões, e evidenciou uma melhoria contínua nos resultados.

O foco da empresa permanece na rentabilidade em detrimento de um crescimento acelerado, com um crescimento modesto das receitas, ainda abaixo da meta de 10% a 15%.

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Essa estratégia inclui a renovação de contratos a preços mais favoráveis, mantendo o índice combinado próximo de 100% nos últimos 12 meses, apesar dos impactos relacionados a eventos climáticos no Rio Grande do Sul.

Um dos pontos de destaque nos resultados foi o crescimento de 10% dos prêmios emitidos em comparação ao ano anterior, totalizando R$ 2,2 bilhões. Esse crescimento foi impulsionado pelo mercado local, que representa 80% dos prêmios da companhia, enquanto as operações internacionais cresceram 27%.

A exposição do IRB a contratos de seguros patrimoniais (P&C) também aumentou 63% em relação ao ano passado, um reflexo da diversificação da empresa para equilibrar riscos e expandir sua presença em diferentes segmentos de seguros.

No entanto, a análise do Safra aponta que, embora o índice combinado tenha melhorado para 102,9%, ele ainda está acima da meta de 95% estabelecida pela empresa como sustentável no longo prazo.

Seguros

O índice de sinistralidade, um dos principais indicadores de saúde financeira no setor de seguros, ficou em 67,9%, uma queda de 6,1 pontos percentuais em comparação ao mesmo trimestre de 2023. Essa melhoria deve-se, em parte, ao bom desempenho no segmento rural, cuja sinistralidade permanece em níveis historicamente baixos.

O desempenho financeiro do IRB também foi robusto, com os resultados superando as expectativas em 60% e crescendo 18,5% em relação ao trimestre anterior.

Esse avanço foi impulsionado pelo aumento do volume de ativos financeiros e pela alta da taxa Selic, que beneficia os investimentos da empresa. A solvência regulatória do IRB permaneceu estável em 183%, assegurando uma posição de capital confortável para suportar o crescimento futuro.

Ambos os bancos mantêm uma visão positiva sobre o futuro do IRB, com o BTG reiterando a recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 55,00, o que implica um potencial de valorização de cerca de 26,5% em relação ao preço atual.

O Safra, por sua vez, adota uma postura mais cautelosa, com recomendação de “Underperform” e preço-alvo de R$ 45,00, refletindo um potencial mais conservador de 3%.

IRB
(Imagem: Divulgação/ IRB)

A perspectiva do BTG destaca a expectativa de que o IRB inicie o pagamento de dividendos no próximo ano, uma vez eliminadas as perdas acumuladas em seu balanço patrimonial.

Já o Safra ressalta que, apesar da melhora nos resultados, é necessário observar se a empresa conseguirá alcançar o índice combinado de 95% de forma sustentável, especialmente em um cenário de aumento de demandas e sinistralidade em algumas áreas de negócios.

No geral, o IRB Brasil continua a se recuperar e a avançar no processo de reestruturação, com foco em uma operação mais rentável e sustentável.

Os resultados do terceiro trimestre de 2024 refletem um progresso consistente, mas indicam que há desafios a serem superados antes que a empresa alcance estabilidade plena em seus índices financeiros e operacionais.

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CVC

A CVC (CVCB3) divulgou seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2024, apresentando um cenário de recuperação gradual em meio ao seu processo de reestruturação. De acordo com análises do BTG Pactual e Itaú BBA, embora a empresa tenha registrado uma queda no volume total de reservas, alguns indicadores de rentabilidade mostraram avanços significativos, destacando um cenário de melhora operacional. É o primeiro trimestre com lucro após a pandemia do coronavírus.

As ações sobem mais de 5% em reação ao anúncio.

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As reservas consumidas da CVC totalizaram R$ 3,87 bilhões, uma leve queda de 1% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme destacou o Itaú BBA.

No Brasil, as reservas consumidas cresceram 6%, com o segmento B2C subindo 10%, enquanto o B2B teve crescimento de apenas 1%, reflexo da interrupção temporária nas operações do aeroporto do Rio Grande do Sul devido a enchentes no segundo trimestre. No entanto, na Argentina, as reservas caíram 22% ano a ano, impactadas pelo cenário macroeconômico desafiador​.

A receita líquida consolidada foi de R$ 364 milhões, 3% abaixo do registrado no terceiro trimestre de 2023, mas 4% acima das expectativas do Itaú BBA, que destacou a evolução na lucratividade. O Ebitda ajustado (excluindo IFRS 16) foi de R$ 121 milhões, representando um crescimento de 29% em relação ao ano anterior, superando as estimativas dos analistas. A margem Ebitda ajustada também surpreendeu positivamente, alcançando 33,3%, o que representa um avanço de 8,4 pontos percentuais em comparação ao ano passado​.

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Um ponto de destaque foi o retorno ao lucro líquido ajustado, com um resultado positivo de R$ 18 milhões, marcando a primeira vez em mais de quatro anos que a CVC registra um saldo positivo. Esse avanço é atribuído a uma série de ajustes operacionais, incluindo a redução de despesas com vendas na Argentina e um maior controle de custos, como destacou o BTG Pactual.

A estratégia de expansão da CVC se manteve ativa, com a abertura de 162 novas lojas nos últimos nove meses. Além disso, a empresa começou a ver os primeiros efeitos de sua renegociação de dívida, anunciada em setembro, que estendeu o cronograma de amortização para o segundo semestre de 2026. O Itaú BBA acredita que esses ajustes na estrutura de capital e a retomada gradual de operações, incluindo o aeroporto no Rio Grande do Sul, devem impulsionar um crescimento nas reservas no próximo trimestre.

Apesar das melhorias operacionais, os analistas mantêm uma visão cautelosa sobre a recuperação da CVC. O BTG Pactual destacou que a empresa continua enfrentando desafios significativos em seu processo de reestruturação, especialmente em termos de redução da alavancagem e competição com agências de viagens online. A expectativa é que a CVC consiga aproveitar a retomada da demanda por viagens, mas os analistas alertam que o caminho para uma recuperação plena ainda será longo e complexo​.

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Hapvida

O relatório de resultados do terceiro trimestre de 2024 da Hapvida (HAPV3), divulgado pelos bancos Safra e BTG Pactual (BPAC11), revela um desempenho abaixo das expectativas, com destaque para a elevação significativa nas provisões legais e queda na margem ebitda.

A empresa reportou receita líquida de R$ 7,3 bilhões, o que representa um crescimento de 6,6% em comparação ao mesmo período de 2023. Embora a receita tenha surpreendido positivamente, o lucro ajustado ficou 24% abaixo das projeções do BTG, refletindo desafios internos e despesas maiores do que o previsto.

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Segundo o BTG, a receita foi impulsionada pelo aumento de 9% no ticket médio, mas o avanço foi limitado pelo aumento nos custos legais e administrativos, que tiveram impacto direto no resultado operacional.

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As provisões para contingências, incluindo questões civis, trabalhistas e tributárias, cresceram consideravelmente, totalizando R$ 277 milhões valor 110% superior ao do trimestre anterior e representando 3,8% da receita.

Parte desse valor, cerca de R$ 80 milhões, é referente a trimestres anteriores, o que contribuiu para a deterioração da margem ebitda ajustada, que caiu 300 pontos-base, para 10,4%, segundo os critérios do BTG.

Outro ponto de destaque no relatório foi o fluxo de caixa da operação, que alcançou R$ 471 milhões, com uma redução na dívida líquida de R$ 271 milhões em relação ao trimestre anterior.

Essa melhora foi atribuída ao controle de custos e à redução das despesas financeiras, que caíram 30% em comparação ao mesmo período do ano passado, apesar do aumento nos depósitos judiciais, que somaram R$ 2,78 bilhões, representando um acréscimo de 16% em relação ao trimestre anterior.

O banco Safra manteve uma visão cautelosa, afirmando que, embora os resultados da Hapvida tenham melhorado em relação ao ano anterior, o aumento expressivo nas provisões e a interrupção na melhoria sequencial da Margem de Lucro sobre Receita (MLR) podem impactar negativamente a percepção do mercado.

O Safra destacou ainda que o ebitda ajustado da Hapvida ficou 18% abaixo das estimativas e 15% abaixo do consenso do mercado.

A expectativa é que, com o avanço da verticalização das operações em regiões estratégicas, como São Paulo e Rio de Janeiro, a Hapvida consiga retomar uma trajetória de crescimento no médio prazo, equilibrando custos e receitas.

Recomendação

Apesar dos resultados mistos, os analistas mantêm uma recomendação de compra para as ações da Hapvida (HAPV3), destacando um preço-alvo de R$ 6,00 pelo BTG e R$ 5,50 pelo Safra, representando um potencial de valorização entre 66% e 81%.

Ambos os bancos observam que, embora a empresa enfrente desafios, especialmente relacionados às provisões e às demandas judiciais, o recente ajuste no preço das ações já reflete um cenário mais conservador.

Os analistas ressaltam que a base de beneficiários de saúde apresentou o primeiro crescimento líquido positivo desde o quarto trimestre de 2022, com um acréscimo de 8 mil vidas no terceiro trimestre de 2024, o que contrasta com a perda de 6 mil beneficiários registrada pela Agência Nacional de Saúde (ANS) no mesmo período.

Hapvida
(Imagem: Reprodução/ Youtube Hapvida)

Esse incremento na base é visto como um sinal positivo e pode indicar uma recuperação gradual na demanda por planos de saúde, especialmente em um cenário econômico desafiador.

Em conclusão, os resultados da Hapvida no terceiro trimestre de 2024 destacam tanto oportunidades quanto desafios. Embora a empresa tenha apresentado crescimento na receita e melhora em alguns indicadores operacionais, o impacto das provisões e o aumento das despesas judiciais evidenciam áreas críticas que demandam atenção da administração.

Os bancos Safra e BTG Pactual enfatizam a importância de ações estratégicas para melhorar a eficiência operacional e controlar os custos, especialmente em um cenário de crescimento contínuo da judicialização no setor de saúde.

Veja o documento:

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Avião da Gol

A Gol Linhas Aéreas (GOLL4) divulgou seus resultados do terceiro trimestre de 2024, que refletem um desempenho abaixo das expectativas do mercado. De acordo com análise do BTG Pactual, a companhia enfrentou uma queda de rentabilidade, marcada por um Ebitda e um lucro líquido inferiores ao esperado. A receita líquida totalizou R$ 5 bilhões, uma redução de 6% em comparação anual, mas ainda assim, 9% acima das previsões dos analistas.

Os analistas Lucas Marquiori e Fernanda Recchia têm recomendação de venda para as ações, com preço-alvo de R$ 1.

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O Ebitda ajustado ficou em R$ 491 milhões, representando uma queda significativa em relação ao mesmo trimestre de 2023, quando foi registrado em R$ 1,3 bilhão. A margem Ebitda recuou para 10%, comparada aos 27% do ano anterior, pressionada por impactos não recorrentes de aproximadamente R$ 700 milhões relacionados ao processo de reorganização financeira sob o Capítulo 11 nos Estados Unidos. Excluídos esses itens, o Ebitda recorrente foi de R$ 1,2 bilhão, representando uma queda de 4% na base anual​.

O trimestre foi ainda marcado por um aumento nos custos por assento-quilômetro (CASK), que subiram 4% na base anual, refletindo pressões de custo, especialmente fora dos combustíveis, cujo CASK cresceu 9%. Além disso, a Gol apresentou um aumento na alavancagem, com uma relação dívida líquida/Ebitda de 5,5x, impactada pela redução de sua posição de caixa para R$ 1,9 bilhão, frente aos R$ 2,6 bilhões no trimestre anterior, enquanto sua dívida bruta aumentou para R$ 29,4 bilhões​.

O processo de reestruturação financeira da companhia, conduzido pelo Capítulo 11, avançou durante o trimestre. Em setembro, a Gol concluiu negociações com arrendadores de aeronaves e motores, estabelecendo acordos de reestruturação para 139 aeronaves e 58 motores, já aprovados judicialmente.

Veja todas as carteiras recomendadas para novembro

Em novembro, a companhia firmou um acordo de apoio ao Plano de Reorganização com o Abra Group Limited e o Comitê de Credores Quirografários. Sob este plano, a Gol espera converter ou eliminar até US$ 1,7 bilhão em dívida e reduzir outras obrigações em US$ 850 milhões. A expectativa é de que o plano seja submetido à corte até o final do ano, com conclusão projetada para abril de 2025, fortalecendo a estrutura de capital e potencial de crescimento da companhia​.

Em sua análise, o BTG Pactual destacou que os investidores acompanharão atentamente as atualizações do processo de reestruturação, além de fatores como volumes de passageiros, variação do câmbio e preços dos combustíveis.

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Supermercado em Washington, EUA

O núcleo do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos que exclui itens voláteis como alimentos e energia subiu 0,3% em outubro ante setembro, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quarta-feira pelo Departamento do Trabalho.

Veja todas as carteiras recomendadas para novembro

Na comparação anual, o núcleo do CPI avançou 3,3% em outubro.

Analistas consultados pelo Projeções Broadcast esperavam alta mensal de 0,3% e ganho anual de 3,3%, respectivamente.

O núcleo do CPI havia avançado 0,3% em setembro ante agosto e 3,3% na taxa anual.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Thiago Nigro e Bruno Perini, sócios do Grupo Primo

O empresário Bruno Perini, sócio do Grupo Primo, foi eleito o maior influenciador de finanças do Brasil, revela um relatório da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) divulgado nesta quarta-feira (13).

O Grupo Primo foi o mais citado no levantamento, contando com os canais de O Primo Rico, de Thiago Nigro, Os Sócios, PrimoCast e o site Dinheirama.

Perini, que apresenta os canais Os Sócios no Youtube, com 1,2 milhão de inscritos e o 3º no ranking da Anbima, tem 3 milhões de seguidores em seu Instagram (@bruno_perini).

Ele lidera o “ranking geral” do levantamento da Anbima, que conta com 10 “finfluencers” que tiveram mais destaque na maior quantidade de critérios individuais avaliados nos rankings por redes sociais.

“O alcance dos influenciadores (medido pelo número de seguidores) é um critério de desempate para os rankings gerais, mas não é o único parâmetro levado em conta na análise”, explica a associação.

Além disso, Perini está no ranking sobre quem mais falou sobre o tema “Bets”, com alertas sobre o tema, na sétima posição. O Dinheirama ficou na sexta colocação. O canal Bruno Perini Você Mais Rico também é o 5º maior no Facebook e o 1º no Instagram.

Thiago Nigro

O canal O Primo Rico, de Thiago Nigro – também sócio do Grupo Primo -, aparece na 5ª posição do ranking geral. No Youtube, o número de seguidores chega a quase 7 milhões. Nigro também está na 2ª posição no ranking do Instagram, com o canal @thiago.nigro. Nigro também é o terceiro mais bem avaliado no critério de “mercado de câmbio”.

No ranking por rede social, o Grupo Primo lidera o Youtube com o canal do podcast Primo Cast, apresentado por Lucas Zafra e Kaique Torres, com 1,24 milhão de seguidores. O canal “Os Sócios Podcast”, apresentado por Bruno Perini e Malu Perini está na terceira posição.

Veja o relatório da Anbima

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Oncoclínicas

A Oncoclínicas (ONCO3), maior rede privada de tratamento oncológico do Brasil, apresentou um desempenho sólido no terceiro trimestre de 2024, destacando-se pelo aumento da receita líquida e uma significativa reversão no consumo de caixa, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (13).

Para o BTG Pactual, contudo, o balanço ficou abaixo das expectativas, com uma desaceleração no crescimento da receita, pressão de margem (prejudicada pela menor alavancagem operacional e despesas de reestruturação) e outra rodada de aumento da dívida líquida na passagem trimestral, apesar da melhor impressão do FCF (Fluxo de Caixa Livre) operacional.

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O relatório trimestral aponta uma receita líquida de R$ 1,63 bilhão, um crescimento de 16,6% em comparação ao mesmo período de 2023. Esse resultado reflete o aumento no volume de tratamentos e a redução de provisões para créditos de liquidação duvidosa, que caíram para 0,5%, o menor nível dos últimos dois anos​.

A receita bruta da Oncoclínicas totalizou R$ 1,74 bilhão, com crescimento de 12,9% em relação ao terceiro trimestre de 2023, impulsionado principalmente pelo maior volume de procedimentos realizados, que cresceu 7,9% em relação ao ano anterior. A empresa também teve um aumento de 4,9% no ticket médio dos procedimentos, mantendo-se alinhado com a inflação​.

A geração de caixa foi outro destaque, com um fluxo de caixa livre positivo de R$ 20,3 milhões no trimestre. Esse resultado é atribuído à aceleração nos recebimentos junto a clientes e uma maior disciplina nos investimentos (Capex), além da redução das despesas financeiras após a reestruturação da dívida da companhia

“Com o consumo de caixa e o endividamento como preocupações persistentes, aguardamos novos sinais de disciplina de capital antes de nos tornarmos mais construtivos na tese de investimento da Oncoclínicas”, escreveram os analistas Yan Cesquim e Samuel Alves.

Segundo eles, o desempenho das ações deve permanecer altamente ditado por seu processo de desalavancagem, “e consideramos que o terceiro trimestre ainda não forneceu muito conforto”. A recomendação foi mantida em neutra, com preço-alvo de R$ 8,50.

Veja o resultado da Oncoclínicas

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Biomm

A Biomm (BIOM3) firmou um acordo com a Gan&Lee Pharmaceuticals para comercializar e distribuir a insulina asparte no Brasil, ampliando seu portfólio de soluções para o tratamento do diabetes mellitus, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (13).

Esse é o segundo contrato entre as empresas, que já colaboram na comercialização da insulina glargina (Glargilin) no país desde 2021. A insulina asparte, de ação ultrarrápida, pode ser combinada com insulinas de ação intermediária ou prolongada, sendo essencial para o tratamento de diabetes.

A Biomm ainda depende da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) para iniciar a distribuição no mercado brasileiro.

Esse acordo reflete o compromisso da empresa em expandir seu portfólio de tratamentos metabólicos e melhorar o acesso a medicamentos de alta qualidade para doenças crônicas, promovendo a sustentabilidade e eficiência do sistema de saúde no Brasil.

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China Imóveis

A China reduziu um importante imposto sobre moradias, em nova tentativa de resgatar o enfraquecido mercado imobiliário, à medida que Pequim intensifica esforços para impulsionar o crescimento da segunda maior economia do mundo.

O Ministério de Finanças chinês disse nesta quarta-feira, 13, que o imposto sobre escrituras para a primeira e segunda moradias de até 140 metros quadrados será reduzido para 1%. A taxa atual é de até 3%

Já o imposto para escrituras da primeira e segunda moradias com mais de 140 metros será cortado para 1,5% e 2%, respectivamente

A taxa mínima de pré-pagamento do imposto de valor agregado para terrenos, por sua vez, será reduzida em 50 pontos-base, acrescentou o ministério.

O anúncio veio após o ministro de Finanças chinês, Lan Fo’an, sinalizar na semana passada, em coletiva de imprensa, que Pequim estudava medidas de incentivo fiscal para o setor imobiliário, como parte de um amplo pacote de estímulos que inclui uma série de medidas monetárias, fiscais e voltadas para imóveis.

(Com Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo)

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Marketing digital/ empresas

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da escala 6×1 (seis dias de trabalho, um de descanso) atingiu o quórum de assinaturas necessário para começar a tramitar na Câmara dos Deputados. O projeto é de autoria da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), que formalizou uma iniciativa do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), do vereador eleito carioca Rick Azevedo (PSOL).

Escala de trabalho com 4 dias funciona? Veja piloto no Brasil

O texto já contava com 194 assinaturas no sistema interno da Câmara no início da manhã desta quarta-feira, 13. Para que a PEC fosse protocolada, eram necessários ao menos 171 signatários.

A mobilização em torno da proposta ganhou força com a adesão de deputados federais do PT, a sigla mais representativa entre os parlamentares que já assinaram a medida. Entre os signatários do texto, por ora, são 68 os deputados federais petistas.

Fim da escala 6×1 é “lacrolândia” e “proselitismo”, dizem deputados

Também integram as assinaturas outros partidos da base aliada do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Além da autora, todos os outros 13 parlamentares do PSOL da Câmara assinaram a proposta, além de mais 13 deputados federais do PSB.

Com o intenso debate sobre a medida nas redes sociais, a proposta ganhou tração também entre siglas do Centrão. O texto conta com assinaturas de 20 deputados federais do União Brasil, 15 assinaturas do PSD, dez do Progressistas, sete do Republicanos e até o apoio de um parlamentar do PL, o deputado federal Fernando Rodolfo (PL-PE).

Outra proposta já em tramitação na Câmara (PEC 221/19), do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), reduz de 44 para 36 horas a jornada semanal do trabalhador brasileiro. Essa redução terá prazo de dez anos para se concretizar. O texto do deputado está na Comissão de Constituição e Justiça à espera de um relator desde março.

Erika Hilton, deputado do PSOL
Erika Hilton, deputada do PSOL (Imagem: Mário Agra/ Câmara dos Deputados)

O que acontece agora?

Uma vez protocolada, a PEC começará a ser discutida na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara. No colegiado, haverá a designação de um relator para o texto, que poderá modificar o projeto por meio de um substitutivo, além de acatar sugestões de outros deputados federais.

Aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça, a proposta seguirá para a apreciação de uma comissão especial. Somente após esse trâmite, o texto ficará apto a ser pautado no plenário.

A inclusão do texto na ordem do dia de votações, no entanto, não é imediata e, na prática, depende de um acordo entre o colégio de líderes da Casa, formado por líderes das siglas e de blocos parlamentares, como o bloco governista e da oposição.

É por isso que, desde já, a deputada federal Erika Hilton sinaliza que irá discutir a medida com líderes parlamentares, como o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-PI).

O quórum exigido para a aprovação de PECs na Câmara é de 308 votos favoráveis entre os 513 deputados federais.

Com um aval da Câmara, o texto passa para o Senado, no qual a aprovação em plenário demanda voto favorável de 49 senadores entre os 81 membros da Casa.

Em PECs, não há sanção presidencial após aprovação das propostas pelas duas Casas do Legislativo.

Veja a lista dos deputados que assinaram até o momento a PEC:

Erika Hilton (PSOL-SP) (autora)

Reginete Bispo (PT-RS)

Delegada Adriana Accorsi (PT-GO)

Túlio Gadêlha (Rede-PE)

Lindbergh Farias (PT-RJ)

Fernando Rodolfo (PL-PE)

Orlando Silva (PCdoB-SP)

Talíria Petrone (PSOL-RJ)

Jandira Feghali (PCdoB-RJ)

Chico Alencar (PSOL-RJ)

Célia Xakriabá (PSOL-MG)

Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ)

Sâmia Bomfim (PSOL-SP)

Glauber Braga (PSOL-RJ)

Tarcísio Motta (PSOL-RJ)

Jorge Solla (PT-BA)

Saullo Vianna (União Brasil-AM)

Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP)

Douglas Viegas (União Brasil-SP)

Luiza Erundina (PSOL-SP)

Luizianne Lins (PT-CE)

Dorinaldo Malafaia (PDT-AP)

Meire Serafim (União Brasil-AC)

Duda Salabert (PDT-MG)

Dandara (PT-MG)

Antônia Lúcia (Republicanos-AC)

Stefano Aguiar (PSD-MG)

Rogério Correia (PT-MG)

Ivan Valente (PSOL-SP)

Marcos Tavares (PDT-RJ)

Padre João (PT-MG)

Vicentinho (PT-SP)

Daiana Santos (PCdoB-RS)

Nilto Tatto (PT-SP)

Ana Pimentel (PT-MG)

Guilherme Boulos (PSOL-SP)

Fernanda Melchionna (PSOL-RS)

Dagoberto Nogueira (PSDB-MS)

Marcon (PT-RS)

André Janones (Avante-MG)

Denise Pessôa (PT-RS)

Carol Dartora (PT-PR)

Célio Studart (PSD-CE)

Natália Bonavides (PT-RN)

Alfredinho (PT-SP)

Kiko Celeguim (PT-SP)

Juliana Cardoso (PT-SP)

Maria Arraes (Solidariedade-PE)

Márcio Jerry (PCdoB-MA)

Patrus Ananias (PT-MG)

Yandra Moura (União Brasil-SE)

Fernando Mineiro (PT-RN)

Gleisi Hoffmann (PT-PR)

João Daniel (PT-SE)

Camila Jara (PT-MS)

Washington Quaquá (PT-RJ)

Luiz Couto (PT-PB)

Dimas Gadelha (PT-RJ)

Lídice da Mata (PSB-BA)

Tadeu Veneri (PT-PR)

Odair Cunha (PT-MG)

Waldenor Pereira (PT-BA)

Reimont (PT-RJ)

Miguel Ângelo (PT-MG)

Rubens Otoni (PT-GO)

Paulão (PT-AL)

Leonardo Monteiro (PT-MG)

Erika Kokay (PT-DF)

Maria do Rosário (PT-RS)

Alice Portugal (PCdoB-BA)

Benedita da Silva (PT-RJ)

Merlong Solano (PT-PI)

Pedro Campos (PSB-PE)

Paulo Guedes (PT-MG)

Jack Rocha (PT-ES)

Socorro Neri (PP-AC)

Bacelar (PV-BA)

Jilmar Tatto (PT-SP)

Reginaldo Lopes (PT-MG)

Prof. Reginaldo Veras (PV-DF)

Duarte Jr. (PSB-MA)

Welter (PT-PR)

Valmir Assunção (PT-BA)

Carlos Zarattini (PT-SP)

Delegada Katarina (PSD-SE)

Ana Paula Lima (PT-SC)

Thiago de Joaldo (PP-SE)

Pedro Uczai (PT-SC)

Rafael Brito (MDB-AL)

Josenildo (PDT-AP)

Laura Carneiro (PSD-RJ)

José Airton Félix Cirilo (PT-CE)

Rubens Pereira Júnior (PT-MA)

Alexandre Lindenmeyer (PT-RS)

Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ)

Max Lemos (PDT-RJ)

Ruy Carneiro (Podemos-PB)

Joseildo Ramos (PT-BA)

Helder Salomão (PT-ES)

Florentino Neto (PT-PI)

Clodoaldo Magalhães (PV-PE)

Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT)

Bruno Farias (Avante-MG)

Carlos Veras (PT-PE)

Airton Faleiro (PT-PA)

Elisangela Araujo (PT-BA)

Ricardo Ayres (Republicanos-TO)

Alencar Santana (PT-SP)

Bohn Gass (PT-RS)

Vander Loubet (PT-MS)

Daniel Almeida (PCdoB-BA)

Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ)

Dilvanda Faro (PT-PA)

Moses Rodrigues (União Brasil-CE)

Renildo Calheiros (PCdoB-PE)

Professora Goreth (PDT-AP)

Marx Beltrão (PP-AL)

Rui Falcão (PT-SP)

Idilvan Alencar (PDT-CE)

Dr. Francisco (PT-PI)

Pastor Sargento Isidório (Avante-BA)

José Guimarães (PT-CE)

Domingos Neto (PSD-CE)

Zeca Dirceu (PT-PR)

Elcione Barbalho (MDB-PA)

Geraldo Resende (PSDB-MS)

Daniel Barbosa (PP-AL)

Ivoneide Caetano (PT-BA)

Flávio Nogueira (PT-PI)

Keniston Braga (MDB-PA)

Raimundo Santos (PSD-PA)

Carlos Henrique Gaguim (União Brasil-TO)

Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA)

Tabata Amaral (PSB-SP)

Josias Gomes (PT-BA)

Luciano Amaral (PV-AL)

Weliton Prado (Solidariedade-MG)

Augusto Puppio (MDB-AP)

André Figueiredo (PDT-CE)

Fausto Santos Jr. (União Brasil-AM)

Amom Mandel (Cidadania-AM)

Cleber Verde (MDB-MA)

Felipe Carreras (PSB-PE)

Gerlen Diniz (PP-AC)

Leo Prates (PDT-BA)

Henderson Pinto (MDB-PA)

Arlindo Chinaglia (PT-SP)

Roberto Duarte (Republicanos-AC)

Delegado Bruno Lima (PP-SP)

Murillo Gouvea (União Brasil-RJ)

Fernanda Pessoa (União Brasil-CE)

Pedro Aihara (PRD-MG)

Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE)

Andreia Siqueira (MDB-PA)

Damião Feliciano (União Brasil-PB)

Renilce Nicodemos (MDB-PA)

Lucas Ramos (PSB-PE)

Eduardo Bismarck (PDT-CE)

Juninho do Pneu (União Brasil-RJ)

Zezinho Barbary (PP-AC)

Luciano Vieira (Republicanos-RJ)

Ricardo Maia (MDB-BA)

Luciano Ducci (PSB-PR)

Duda Ramos (MDB-RR)

Raimundo Costa (Podemos-BA)

Sidney Leite (PSD-AM)

Euclydes Pettersen (Republicanos-MG)

Mauro Benevides Filho (PDT-CE)

Renan Ferreirinha (PSD-RJ)

Coronel Ulysses (União Brasil-AC)

Júnior Ferrari (PSD-PA)

Dr. Zacharias Calil (União Brasil-GO)

Dayany Bittencourt (União Brasil-CE)

Marcelo Crivella (Republicanos-RJ)

Átila Lins (PSD-AM)

Eriberto Medeiros (PSB-PE)

Jonas Donizette (PSB-SP)

Charles Fernandes (PSD-BA)

Gervásio Maia (PSB-PB)

Pompeo de Mattos (PDT-RS)

Pastor Diniz (União Brasil-RR)

Bandeira de Mello (PSB-RJ)

Fausto Pinato (PP-SP)

Dra. Alessandra Haber (MDB-PA)

Guilherme Uchoa (PSB-PE)

Eduardo Velloso (União Brasil-AC)

Afonso Motta (PDT-RS)

Gisela Simona (União Brasil-MT)

Paulo Azi (União Brasil-BA)

Hugo Leal (PSD-RJ)

Nitinho (PSD-SE)

Amanda Gentil (PP-MA)

Heitor Schuch (PSB-RS)

Iza Arruda (MDB-PE)

(Com Estadão Conteúdo)

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Elon Musk, fundador da Tesla

O bilionário Elon Musk, que atuou como um dos principais apoiadores públicos e financiadores da campanha de Donald Trump, será o chefe do chamado “Departamento de Eficiência Governamental”, anunciou o presidente eleito na noite da terça-feira, 12. O CEO da Tesla (TSLA; TSLA34) e da SpaceX ocupará o cargo ao lado do empresário norte-americano Vivek Ramaswamy.

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“Juntos, esses dois americanos extraordinários abrirão o caminho para que minha administração desmonte a burocracia governamental, elimine regulamentações excessivas, corte gastos desnecessários e reestruture agências federais – essenciais para o Movimento ‘Salvar a América'”, declarou Trump em um comunicado

Não existe um departamento federal; os dois trabalharão de fora do governo para fornecer “conselhos e orientações”, disse Trump em uma publicação nas redes sociais.

Ele afirmou que trabalharão com autoridades da Casa Branca para “impulsionar uma reforma estrutural em larga escala”.

Ele acrescentou que o trabalho do departamento terá de ser concluído até 4 de julho de 2026.

O Departamento de Eficiência Governamental leva abreviatura de “DOGE”, uma aparente referência ao gosto de Musk pela criptomoeda Dogecoin, cujo mascote é um Shiba Inu.

Musk, o CEO de tecnologia e homem mais rico do mundo, havia discutido a ideia anteriormente ao propor cortes massivos nos gastos. Em publicação no X, antigo Twitter, Musk se manifestou e fez promessas diante do anúncio realizado pelo presidente eleito

“Todas as ações do Departamento de Eficiência Governamental serão publicadas on-line para máxima transparência”, disse o empresário.

O bilionário acrescentou ainda que sugestões sobre a necessidade de cortes ou contenção de gastos poderão ser sinalizadas. “Também teremos uma tabela de classificação para os gastos mais insanamente idiotas do seu dinheiro de impostos. Isso será extremamente trágico e extremamente divertido”, finalizou a postagem.

Durante uma live em agosto, Trump acolheu a ideia de Musk se juntar a um segundo mandato republicano para ajudar a cortar desperdícios do governo. Musk se ofereceu para participar de uma possível “comissão de eficiência governamental”, quando sugeriu a Trump que Washington tem gastos em excesso.

Na época, Trump pareceu gostar da ideia, chamando o bilionário de “o maior cortador”, em uma aparente referência a demissões em massa que Musk já fez em suas empresas.

Não está claro, porém, como tal esforço seria financiado ou executado, já que as decisões de gastos governamentais cabem ao Congresso e ao presidente, não a grupos externos.

Vivek Ramaswamy foi pré-candidato

Multimilionário, empreendedor do setor de tecnologia e abertamente fã de Trump, Ramaswamy foi pré-candidato pelo Partido Republicano e passou a apoiar o ex-presidente na corrida presidencial após suspender sua campanha em janeiro por conta de um resultado ruim nos caucus de Iowa.

Durante a campanha, ele criticou seus oponentes, mas elogiou Trump como “o melhor presidente do século 2021”.

Ele ficou conhecido por ter ideias consideradas radicais, incluindo dentro do partido. Ele defendeu teorias da conspiração exigindo a revelação da “verdade” sobre assuntos como a invasão ao Capitólio e os ataques terroristas às Torres Gêmeas. Também defendeu a ivermectina para tratamento de covid-19, apesar da ciência confirmar a ineficácia do medicamento para este caso.

Em 2014, ele fundou e atuou como CEO da Roivant Sciences, uma empresa farmacêutica que tinha o objetivo de criar um remédio para o Alzheimer.

A companhia faliu nos seus esforços de levar o remédio ao mercado em 2021, mas o empreendedor fez centenas de milhões de dólares com a venda das suas ações, e viu decolar então sua carreira entre os titãs do Vale do Silício. 

(Com Agências Internacionais e Estadão Conteúdo)

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Jeff Bezos, fundador da Amazon

O fundador da Amazon (AMZN; AMZO34), Jeff Bezos, vendeu US$ 1,2 bilhão em ações da empresa na sexta-feira e na segunda-feira, elevando suas vendas de novembro para US$ 2,7 bilhões. Desde julho, ele vendeu US$ 4,4 bilhões.

Todas as vendas fazem parte de planos de negociação pré-anunciados. Como muitos fundadores de empresas e outros grandes acionistas, Bezos regularmente arquiva planos para sua intenção de vender ações da empresa por meio dos chamados planos 10b5-1.

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No arquivamento do primeiro trimestre da Amazon em 1º de maio, Bezos anunciou um novo plano de março de 2024 para substituir um plano de novembro de 2023 que havia se esgotado.

O plano de março era que Bezos vendesse 25 milhões de ações da Amazon antes do final de 2025.

Desde a primeira negociação sob esse plano em 2 de julho, Bezos vendeu 22 milhões de ações. Ele também doou 555.385 ações para caridade nos últimos meses.

Bezos ainda possui mais de um bilhão de ações da Amazon com um valor de US$ 220 bilhões.

(Com Estadão Conteúdo)

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China

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, seguindo Wall Street, à medida que o rali deflagrado pela eleição de Donald Trump nos EUA chegou ao fim ontem.

Liderando perdas na região asiática, o índice Kospi caiu 2,64% em Seul, a 2.417,08 pontos, em seu quarto pregão negativo, enquanto o japonês Nikkei recuou 1,66% em Tóquio, a 38.721,66 pontos, o Hang Seng teve baixa marginal de 0,12% em Hong Kong, a 19.823,45 pontos, e o Taiex cedeu 0,53% em Taiwan, a 22.860,23 pontos.

Ontem, as bolsas de Nova York encerraram os negócios com perdas generalizadas, interrompendo um rali que se mantinha desde a vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial dos EUA, há uma semana.

Na China continental, porém, os mercados tiveram ganhos modestos, em meio ao bom desempenho de ações de telecomunicações e de mídia. O Xangai Composto subiu 0,51%, a 3.439,28 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,16%, a 2.119,77 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu Wall Street e o tom predominante na Ásia, com queda de 0,75% do S&P/ASX 200, a 8 193,40 pontos, marcando o terceiro dia seguido de perdas em Sydney.

(Com Estadão Contéudo)

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Operação de day trade

PagBank (PAGSPAGS34), sugere uma operação de day trade para esta quarta-feira (13), envolvendo a compra das ações da Marfrig (MRFG3) e Suzano (SUZB3). Os analistas Breno Rao e Bianca Passerini também sugerem a venda dos papeis da Hypera (HYPE3), Carrefour (CRFB3) e Brava Energia (BRAV3).

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
MRFG315,7115,991,78%16,152,80%15,47-1,53%
SUZB359,3860,151,30%60,772,34%58,67-1,20%

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
HYPE320,7120,391,55%19,993,48%21,03-1,55%
CRFB36,846,731,61%6,583,80%6,95-1,61%
BRAV315,7515,501,59%15,263,11%16,00-1,59%

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Metodologia – O relatório de Day Trade do Pagbank traz oportunidades para compra e venda com encerramento no mesmo dia.

Através de estratégias de curtíssimo prazo, serão considerados pontos de entrada, objetivos e de stop.
Para compra dos ativos, recomendamos que seja feito no momento da ativação do preço de entrada.

O preço de entrada recomendado pode estar acima ou abaixo do preço de fechamento do dia anterior.

Caso o ativo abra com gap, com preço acima (compra) ou abaixo (venda) do preço de fechamento do dia anterior, deve-se desconsiderar a operação, mesmo que volte para o preço de entrada.

Dentro de nossas recomendações, sugerimos parcial, ou seja, ponto para realização de parte do lucro de sua operação para
eliminar o risco e garantir parte do ganho da operação.

Ainda sobre a parcial, nossa recomendação é de que, quando for acionada, o stop seja ajustado para o preço de entrada. O stop deve ser inserido somente se a ordem de entrada for executada e imediatamente após a execução.

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Telemarketing, Telefonia crédito

A Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) pode votar nesta quarta-feira (13), em reunião a partir das 10h, o projeto de lei que proíbe o assédio de bancos e empresas de crédito com a oferta de empréstimos, por meio de ligações, mensagens eletrônicas e publicidade direcionada a consumidores que não desejam ser incomodados (PL 133/2024).

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Apresentado pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), o projeto conta com relatório favorável do senador Jaime Bagattoli (PL-RO). A ideia, segundo os parlamentares, é evitar abusos que têm induzido a população ao endividamento.

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A proposta também estabelece a criação de cadastro centralizado de consumidores, regulamentado pelo Poder Executivo, com o objetivo de impedir esse tipo de assédio.

Para inclusão no cadastro, as pessoas físicas deverão manifestar a sua vontade de não receber as ofertas por bancos e empresas de crédito. 

Os operadores financeiros que disponibilizarem produtos por marketing ativo, oferta comercial, publicidade direcionada ou qualquer outra atividade, por qualquer meio, inclusive eletrônico ao consumidor não inscrito no cadastro ficarão obrigados a informá-lo sobre a existência do cadastro e a adotar as medidas necessárias a sua inscrição, caso manifestada a vontade.

A senadora Damares pondera que o fornecimento de crédito é importante ao desenvolvimento econômico, mas diz que as instituições usam “estratégias agressivas e desrespeitosas para expandir a sua base de clientes”.

Alimentos ultraprocessados

Também está na pauta o Projeto de Lei (PL) 4.501/2020, do senador Jacques Wagner (PT-BA), que proíbe a venda de alimentos e bebidas ultraprocessados em cantinas escolares.

O texto, que conta com parecer favorável da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), também proíbe a venda de frituras e alimentos preparados com gordura hidrogenada (a gordura trans) nesses locais. 

Autopromoção

Outro projeto pronto para votação é o PL 1.731/2023, também da senadora Damares.

O texto tipifica o uso de publicidade oficial para promoção de autoridades ou servidores públicos como ato de improbidade administrativa e crime de responsabilidade.

A proposta conta com o apoio do relator, senador Marcos Rogério (PL-RO). 

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Carbono

Foi adiada mais uma vez a votação do projeto que que regulamenta o mercado de crédito de carbono no Brasil (PL 182/2024). A matéria constava da pauta da última terça-feira (5), mas teve sua votação adiada para esta terça (12) por conta da complexidade da proposta.

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No entanto, vários senadores apontaram que as novidades vindas da Câmara dos Deputados exigiam um tempo maior de análise, para que seja possível um acordo para a votação.

Assim, a relatora da matéria, senadora Leila Barros (PDT-DF), entrou em acordo com senadores da base governista e da oposição para o adiamento da apreciação do projeto.

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Diante do acordo em Plenário, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, suspendeu a sessão — que será retomada nesta quarta-feira (13) às 14h, com a votação da matéria.

Pacheco pediu ao senador Efraim Filho (União-PB) que ajude a conduzir um consenso para a votação nesta quarta.

O senador Carlos Portinho (PL-RJ) informou que há quatro pontos inseridos pelos deputados que estão causando divergência entre os senadores. Ele registrou um acordo sobre dois desses acréscimos, mas disse que é natural que exista uma discussão sobre os pontos novos.

O senador Rogério Marinho (PL-RN) defendeu um texto de consenso e defendeu a necessidade de mais tempo para um acordo. Para Marcos Rogério (PL-RO), é importante que os senadores estejam seguros do texto a ser votado.

Não temos condição de votar este projeto neste momento, exceto por um grande entendimento argumentou Marcos Rogério.

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Apostador em casa de Bets via celular, CPI

A proposta de proibir apostas esportivas em cartões amarelos e vermelhos ou em pênaltis ganhou força entre senadores da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas (Bets). A medida, porém, pode ser infrutífera, na avaliação de representantes do setor ouvidos pela comissão nesta terça-feira (12).

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No domingo (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou apoio à sugestão do senador Jorge Kajuru (PSB-GO) durante uma entrevista à RedeTV!.

Além de apostar no resultado de uma partida, as casas de apostas on-line oferecem diversas outras modalidades. No chamado mercado secundário, é possível fazer apostas em eventos como número de cartões amarelos e vermelhos, finalizações, escanteios e cobranças de pênaltis.

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De acordo com Kajuru, Lula estuda editar um decreto proibindo esse tipo de apostas a partir de 1º de janeiro do ano que vem. O senador acredita que a medida é importante para evitar manipulações em partidas de futebol.

— Proibir a aposta do cartão amarelo, do cartão vermelho, do arremesso manual, do escanteio, do pênalti e deixar exclusivamente a aposta no resultado da partida de futebol é a única coisa que poderia restringir esse escândalo diário de manipulação no futebol — defendeu Kajuru, que preside a CPI.

Relator da comissão parlamentar de inquérito, o senador Romário (PL-RJ) reforçou que “é muito mais fácil” manipular um evento isolado, que depende de apenas um atleta, do que uma partida, que envolve vários jogadores. Ele questionou os depoentes sobre o tema. 

Para André Pereira Cardoso Gelfi, presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), incluir proibições na regulamentação do mercado poderia abrir espaço para operadoras ilegais ou fazer com que apostadores brasileiros passassem a investir em outros países.

— Quando você impede que, no mercado regulado, essa modalidade esteja disponível, o manipulador vai para o mercado paralelo. Em outras palavras, no momento em que você desliga as modalidades específicas que a gente está comentando aqui (cartão, escanteio), você está empurrando essa dinâmica de manipulação para a informalidade.

Bloqueio rápido

O secretário nacional de Apostas Esportivas e Desenvolvimento Econômico do Esporte, Giovanni Rocco Neto, afirmou que o governo publicou 17 portarias estabelecendo regras e condições para autorização da exploração comercial das modalidades lotéricas e apostas de quotas fixas.

Ele destacou uma portaria publicada nesta terça pelo Ministério do Esporte (ao qual a secretaria é vinculada) que visa coibir a manipulação de resultados.

A Portaria 109 “regulamenta as medidas de fomento à integridade de resultados esportivos e os mecanismos de monitoramento de competições, visando à prevenção e ao combate à manipulação de resultados no contexto de apostas esportivas”. 

Ela é o carro-chefe do combate à manipulação de resultados, que é competência da secretaria. Para você fazer um combate à manipulação de resultados, você tem que ser rápido, você tem que ser ágil. E você tem que ter um sistema onde você receba as informações com os alertas que também seja eficiente.

O secretário defendeu a necessidade de que as ações de bloqueio de sites ilegais sejam mais rápidas:

— Com relação às redes sociais, a gente tem uma preocupação muito grande, principalmente em algumas lives que estão ocorrendo sem controle nenhum, levando as pessoas para o caminho do golpe. Se você digitar agora “Tigrinho ao vivo”, é assustador; 90% são sites que não têm pedido de regulamentação, que não têm nada — apontou o representante do Ministério do Esporte.

Outros pontos que podem ser alvo de mudanças, segundo os senadores, é a possibilidade de criação de uma agência reguladora para o setor e a definição de regras mais severas de propaganda. Para Romário, um órgão regulador poderia ser um caminho para avançar no combate a sites ilegais.

— Causa-nos preocupação a falta de uma agência ou órgão centralizador, com algum grau de autonomia, para exercer esse controle de forma mais ágil e eficaz, sem o caminho burocrático de tantas pastas envolvidas — disse. 

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(Com Agência Senado)

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Empreendimento Mérito João Dias, da Cury

A Cury (CURY3) apresentou resultados sólidos no terceiro trimestre de 2024, superando expectativas de mercado, segundo análises do BTG Pactual, Safra e XP Investimentos. A incorporadora registrou crescimento expressivo nas receitas, lucratividade e geração de caixa, consolidando sua posição entre as principais construtoras do setor de imóveis populares no Brasil.

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A receita líquida da empresa totalizou R$ 1,06 bilhão, representando um crescimento de 40% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse desempenho foi impulsionado pelo aumento significativo nas vendas recentes, sustentando uma taxa de velocidade de vendas (SoS) de 75% nos últimos 12 meses, segundo o Safra.

A margem bruta ajustada atingiu 39%, acima das projeções dos analistas, e o lucro líquido expandiu 58% em relação ao ano anterior, somando R$ 171 milhões, enquanto a margem a reconhecer atingiu “impressionantes” 43,3%, disse a XP. Essa performance elevou o retorno anualizado sobre o patrimônio líquido (ROE) para 63%, destacando a eficiência da Cury em gerar retorno para seus acionistas​.

O BTG Pactual ressaltou que a geração de caixa livre foi robusta, alcançando R$ 110 milhões, mesmo com o crescimento das operações e mudanças nos critérios de pagamento de recebíveis pela Caixa Econômica Federal, que impactaram o fluxo em R$ 52 milhões. A posição de caixa líquido da empresa encerrou o trimestre em R$ 323 milhões, representando 26% do valor contábil, o que, segundo o BTG, cria espaço para aumentos nos dividendos futuros​.

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Em termos operacionais, o Safra destacou que o aumento de lançamentos no mix de receita impulsionou a margem bruta, que teve um incremento de 1 ponto percentual em relação ao ano anterior. A companhia também apresentou alavancagem operacional positiva, com o Ebitda ajustado crescendo 54% e alcançando R$ 221 milhões, refletindo uma margem de 21%​.

Para a XP Investimentos, os resultados do trimestre mostram que a Cury continua a se expandir, mantendo-se à frente em rentabilidade dentro do setor. A análise ressalta a forte estrutura de capital da empresa e sua capacidade de sustentar o crescimento por meio de uma gestão eficiente e diversificada de produtos, atuando tanto no programa habitacional Minha Casa Minha Vida quanto no sistema de financiamento SBPE. Com base nesses indicadores, a XP mantém uma recomendação de compra para as ações da Cury​.

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Os analistas também destacaram algumas metas estratégicas para os próximos períodos. A administração da Cury planeja expandir ainda mais seu portfólio, sustentando o crescimento em novas localidades e aumentando a diversificação de produtos para capturar mais demanda. Além disso, a empresa espera melhorar sua eficiência operacional, aproveitando sua forte posição de caixa e condições de mercado favoráveis.

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Enjoei

A Enjoei (ENJU3) apresentou resultados financeiros melhores no terceiro trimestre de 2024, destacando um forte crescimento no volume bruto de mercadorias (GMV) e uma melhora nas tendências de rentabilidade, conforme análise da XP Investimentos.

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O prejuízo líquido foi de R$ 2,7 milhões, abaixo dos R$ 3,9 milhões esperados e dos 23,1 milhões do mesmo período do ano passado. A receita líquida ficou em R$ 68,1 milhões, 9% abaixo do esperado, mas 24% acima de um ano antes.

O GMV total da empresa aumentou 36% em relação ao período homólogo, sendo impulsionado pela integração da plataforma Elo7, que registrou um aumento de 8% no GMV em relação ao trimestre anterior, refletindo os esforços da companhia em elevar a taxa de conversão e o ticket médio.

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O GMV da própria Enjoei também teve um aumento significativo de 26% em relação ao ano anterior, embora tenha se mantido estável em relação ao trimestre anterior, devido a uma base de comparação desafiadora. Apesar de uma redução de 1,8 pontos percentuais no take rate, atribuída ao mix de produtos, as vendas líquidas consolidadas cresceram 24% na comparação anual.

Margens

Um dos principais destaques foi a melhoria na rentabilidade e na geração de caixa. A margem bruta subiu 7,6 pontos percentuais em relação ao ano anterior, impulsionada por uma redução nos custos logísticos e de frete, possibilitada pelo aumento no volume da Elo7 e condições comerciais mais vantajosas.

O Ebitda ajustado, excluindo despesas não recorrentes e o plano de opções de ações, alcançou um valor positivo de R$ 4,5 milhões, apoiado pela ampliação da margem bruta e pela otimização de despesas operacionais. A plataforma Cresci e Perdi (C&P) também contribuiu positivamente com R$ 3 milhões, embora o maior nível de depreciação e amortização tenha levado a um prejuízo líquido de R$ 2,7 milhões. A geração de caixa, por sua vez, foi de R$ 0,4 milhão, sinalizando uma recuperação operacional.

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A empresa também anunciou algumas novidades, como a abertura de uma nova loja piloto em agosto, com planos de expansão por meio de franqueados em 2025. Outras iniciativas incluem um programa de cashback e uma ferramenta de preços dinâmicos para melhorar a experiência do usuário e aumentar as taxas de conversão. A XP destacou ainda a margem Ebitda da Cresci e Perdi, que chegou a 78,5% no trimestre.

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CSN Mineração

A CSN Mineração (CMIN3) divulgou seus resultados do terceiro trimestre de 2024, revelando desafios e avanços importantes no setor. A companhia alcançou o maior volume de vendas de minério de ferro de sua história, com 11,9 milhões de toneladas, uma alta de 10,1% em relação ao trimestre anterior e 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

Esse marco reflete a eficiência operacional da empresa, que conseguiu reduzir seu custo de produção C1 para US$ 19,2 por tonelada, o nível mais baixo dos últimos anos​.

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Apesar do recorde de vendas e do avanço operacional, o trimestre foi impactado pela queda nos preços globais do minério de ferro. A cotação média do minério ficou em US$ 99,69 por tonelada, uma redução de 10,8% em relação ao segundo trimestre de 2024 e de 12,6% comparado ao terceiro trimestre de 2023. A retração nos preços refletiu a menor demanda da China, principal consumidora de minério, o que pressionou os resultados financeiros da empresa.

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A receita líquida ajustada da CSN Mineração no trimestre foi de R$ 2,97 bilhões, uma queda de 10,5% em relação ao trimestre anterior. Mesmo com o aumento no volume de vendas, a diminuição nos preços afetou o faturamento. O Ebitda ajustado foi de R$ 1,1 bilhão, com margem Ebitda ajustada de 38,3%, uma retração de 10,4 pontos percentuais em comparação ao segundo trimestre, destacando os efeitos da desvalorização do preço do minério na rentabilidade da companhia​.

O lucro líquido caiu para R$ 446,3 milhões, representando uma redução de 70,4% em relação ao trimestre anterior. Esse declínio foi resultado não apenas do preço mais baixo do minério, mas também das variações cambiais e da ausência de operações de hedge, que haviam contribuído positivamente no trimestre anterior.

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A empresa reportou um fluxo de caixa ajustado negativo de R$ 276 milhões, devido ao menor resultado operacional e ao aumento nos investimentos em projetos de expansão. A CSN Mineração, no entanto, fortaleceu sua posição de caixa com novos contratos de pré-pagamento, alcançando R$ 5,3 bilhões em caixa líquido, o que resultou em uma alavancagem negativa de -0,80 vez. A empresa também anunciou a distribuição de R$ 3 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio​.

Veja o resultado da CSN Mineração

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Celulares

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou, em sessão extraordinária realizada na terça-feira (12), uma medida que proíbe o uso de celulares por alunos em escolas públicas e privadas do Estado. O Projeto de Lei 293/2024, apresentado pela deputada Marina Helou (Rede) e coassinado por 42 parlamentares, foi aprovado por unanimidade e agora aguarda a sanção do governador Tarcísio de Freitas.

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A proposta altera a Lei 12.730/2007, impondo novas diretrizes sobre o uso de dispositivos móveis em ambiente escolar. Conforme a autora, o uso constante de celulares tem prejudicado o desempenho acadêmico dos alunos, diminuindo a capacidade de concentração. “O uso constante de dispositivos móveis durante as aulas tem sido associado a uma diminuição significativa na capacidade de concentração e desempenho acadêmico”, afirmou Helou.

A relatora do projeto, deputada Solange Freitas (União), destacou a importância de regulamentar o uso desses dispositivos para preservar o ambiente escolar. O projeto substitutivo aprovado foi discutido em comissões de Educação e Cultura e Finanças, Orçamento e Planejamento da Alesp.

Segundo o novo texto, o uso de dispositivos com acesso à internet fica proibido para os alunos durante o período de aulas, exceto em casos específicos com justificativa pedagógica ou para suporte a alunos com deficiência. O armazenamento e guarda dos aparelhos, durante as aulas, deverão ser regulamentados pela Secretaria de Educação do Estado, em parceria com as secretarias municipais.

Outro ponto abordado pela proposta é a criação de canais de comunicação direta entre pais e escolas, atendendo à preocupação de famílias que querem manter contato com os filhos durante o período escolar.

Na mesma sessão, a Alesp aprovou o Projeto de Lei 339/2024, que institui o protocolo “Bullying não é Brincadeira”, voltado ao apoio de estudantes vítimas de violência no ambiente escolar. O projeto, de autoria dos deputados André Bueno (PL) e Gil Diniz (PL), prevê a criação de ações de acolhimento e suporte por professores e coordenadores pedagógicos.

(Com Alesp)

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