Eve

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou nesta sexta-feira, 1º de novembro a portaria n° 15.760 de 31 de outubro de 2024, que traz os Critérios de Aeronavegabilidade para a aeronave EVE-10, da EVE Soluções de Mobilidade Aérea Urbana (EVEX). 

O documento traz a base regulatória que será observada para a certificação do modelo em curso na Agência.

O documento apresenta os critérios que a aeronave precisa cumprir, quanto à sua estrutura, sistemas de controle, propulsão e bateria, por exemplo. Essas informações são determinantes para assegurar a segurança do voo.

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A publicação dos critérios de aeronavegabilidade é um passo importante para o processo de certificação da aeronave, já que se trata de um equipamento totalmente novo no setor aéreo e não há regulamento que possa ser prontamente utilizado como base de certificação.

Conforme o arcabouço legal, a Anac pode emitir critérios de certificação de produtos aplicáveis a casos especiais de aeronaves utilizando partes dos regulamentos já existentes e que sejam considerados apropriados para a aeronave e aplicáveis ao projeto de tipo em questão, e ainda acrescentar outros critérios considerados necessários para prover segurança equivalente aos regulamentos existentes.

Carteira Recomendada

Por se tratar de uma nova tecnologia, a Anac abriu em dezembro de 2023 uma consulta setorial para que empresas, autoridades certificadoras e a sociedade pudessem contribuir com o documento, a fim de alinhar práticas já adotadas internacionalmente e para que o produto brasileiro possa competir de forma justa no mercado internacional.

Ao todo foram apresentadas 297 contribuições ao texto, o que robustece o processo de certificação da Agência.

Próximos passos da certificação

Finalizada a fase de definição da base de certificação, tem continuidade a fase de aprovação dos planos de certificação e demonstração de cumprimento com os requisitos por parte da EVE.

Na sequência, virá a fase de verificação de cumprimento, para enfim ser emitida a certificação.

Veja o documento:

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Dólar

O dólar (USDBRL) teve mais um dia de estresse em relação ao real e chegou ao nível de R$ 5,869, que é o maior patamar desde 13 de maio de 2020, início da pandemia do coronavírus. É também o segundo maior valor nominal da história.

O mercado analisou, nesta sexta-feira (1), os dados do relatório payroll dos EUA de outubro, que mostrou a criação de 12 mil empregos em outubro, muito abaixo do esperado. A expectativa de corte de 0,25 p.p. pelo Federal Reserve, na próxima semana, foi consolidada pelo mercado.

O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de pares fortes, subiu 0,29%, a 104,282 pontos. Na semana, recuou 0,02%. O dólar subia a 152,97 ienes e o euro recuava a US$ 1,0836, enquanto a libra subia a US$ 1,2923.

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Além disso, no Brasil, o mercado tem ajustado as expectativas para a Selic na próxima reunião do Copom. O Itaú BBA elevou hoje a sua estimativa de 25 pontos-base para 50 pontos-base para o próximo encontro de 5 e 6 de novembro.

Os economistas ressaltam que, desde a última reunião, houve um aumento da percepção de risco país, com o Credit Default Swap (CDS) de cinco anos subindo 10 pontos-base, para 158, refletindo a incerteza em relação à política fiscal e ao cenário eleitoral nos Estados Unidos.

“Fechamos outubro com mais um fluxo de capital estrangeiro negativo e juros estressando”, opinam os analistas André Ferreira e Weslley Mesquita, da MyCap.

O Ibovespa (IBOV) encerrou o dia em baixa de 1,23%, a 128.120 pontos.

“Graficamente falando, mercado vingou mais um rali de venda e segue com espaço para novas quedas com alvos em 125.000 e 123.000. Seguimos sem nenhum sinal de melhora com repique de curto prazo em 132.000”, destacaram Ferreira e Mesquita.

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As bolsas de Nova York fecharam em alta. Os ganhos foram impulsionados principalmente por Amazon (AMZN; AMZO34) e Intel (INTC; ITLC34), cujos balanços agradaram os mercados.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,69%, aos 42.052,19 pontos. O S&P 500 subiu 0,41%, encerrando em 5.725,80 pontos; e o Nasdaq registrou ganhos de 0,8%, aos 18.239,92 pontos. Na semana, recuaram 0,15%, 1,37% e 1,50% respectivamente.

Dólar a R$ 6,50

O banco americano Wells Fargo apresentou nesta sexta-feira uma análise pessimista para o real brasileiro, com previsão de desvalorização acentuada frente ao dólar nos próximos anos, devido a fatores econômicos e políticos locais em um relatório chamado “A ficção fiscal do Brasil para frustrar o real”.

Assinado pelo economista Brendan McKenna, o documento destaca que o cenário de incerteza fiscal no Brasil, combinado com influências externas, pode levar o câmbio a patamares recordes de desvalorização, chegando a R$ 6,50 por dólar até o primeiro trimestre de 2026.

Embora o banco mantenha algum otimismo de curto prazo para o real, especialmente com a perspectiva de que o Banco Central do Brasil (BCB) possa aumentar a taxa de juros em novembro, a visão de longo prazo é de desvalorização. Segundo McKenna, “a combinação de política monetária mais flexível e política fiscal frouxa deverá impactar a percepção de mercado e pressionar o real para baixo a partir do segundo semestre de 2025 e até o fim do nosso horizonte de previsão”.

(Com Estadão Conteúdo)

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Tiago Aguiar, Superintendente executivo de Novos Negócios, Produtos e Marketing da TecBan

No período de importantes datas para o comércio como Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal, a Black Friday (BF) é a menina dos olhos para o mercado publicitário. Para tirar o melhor proveito, os profissionais da área já colocaram a BF nos planejamentos anuais e desenvolvem estratégias de marketing, utilizando ferramentas como pesquisas, mapeamento de tendências e estudos sobre comportamento do consumidor.

São essas informações que dão o tom das campanhas e garantem uma melhor experiência ao cliente. É esperado um aumento das vendas, dada a tendência dos últimos anos dez anos – deve-se chegar a um faturamento de R$ 9,3 bilhões, um crescimento de 9,1% em relação a mesma data em 2023.

Para contribuir com os insights de tendências, o Banco24Horas aplicou uma pesquisa de abrangência nacional em seus caixas eletrônicos sobre a intenção de compras na Black Friday, que mostra quais itens os mais de 126 mil respondentes desejam adquirir durante a data.

No geral, há uma diversidade sobre o interesse dos consumidores: 18,2% em alimentação, 18,1% em eletrônicos, 15,3% em artigos para casa, 7,4% em vestuário, 7,2% em higiene e beleza, 2,8% em bebidas e 2,5% em viagens. Em relação à pretensão de gastos, a pesquisa demonstra que o consumidor tem fôlego para compras altas. Mais de 21% admitem compras além de R$ 1.000, 45% despenderiam acima de R$ 500 e cerca de 63% acima de R$ 200 na data.

Uma curiosidade sobre o comportamento do consumidor tem chamado atenção e vem ganhando força: eles começam suas pesquisas por custo-benefício muito antes de novembro, quando ocorre a Black Friday.

De acordo com outra pesquisa, o Panorama do Consumo da Black Friday, feito pela Globo Gente, 26% dos entrevistados fazem a busca por descontos com três meses de antecedência; outros 22% com um mês; e apenas 5% no próprio dia. Esses dados mostram que os profissionais de marketing estão antecipando as ofertas das empresas e, consequentemente, as campanhas.

No topo do ranking desse mesmo estudo, é possível identificar a importância na diversificação de canais de compra, com destaque para o online. O e-commerce aparece como principal meio de busca (27%), seguido das redes sociais (25%) que, pelo menos desde a pandemia, estão engajadas na comunicação e nas vendas. No entanto, os sites especializados e aplicativos estão despontando no gosto dos consumidores, com 24% e 21% respectivamente – eles baixam os apps em celulares ou tablets.

Essa diversificação segue listada na pesquisa com 19% dos respondentes utilizando sites de comparação, 18% que buscam apenas em sites já conhecidos e que tenham tido boas experiências de compra, 17% que pedem a opinião de amigos e familiares e 12% que têm um site preferido e fazem a pesquisa pelo produto desejado diretamente nele.

Mas mesmo com toda a facilidade do digital, um grupo relevante é o dos consumidores que ainda recorrem às lojas físicas: 24%. Sabemos que esse comportamento está relacionado à necessidade de “sentir” os produtos e aproveitar as oportunidades de negociações presencialmente. Portanto, a diversificação de canais reforça a importância de uma estratégia de vendas omnichannel, na qual as marcas precisam vender tanto no digital quanto no físico para atender a diferentes perfis de consumidores.

Esse cenário mostra que a Black Friday não se trata apenas em oferecer preços mais em conta. Para sair na frente, é fundamental ter dados/informação e planejamento. Desenvolver as estratégias de acordo com as tendências observadas, aproveitar o aumento da antecipação nas buscas e investir na diversificação dos canais de compra e de meios de pagamento são formas de garantir a atenção e atração do consumidor.

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Plataforma de petróleo da Petrobras, ações

A Petrobras (PETR3;PETR4) informou que, a partir desta sexta-feira, dia 1º, vai reajustar em 2% ou R$ 0,07 o preço médio do Querosene de Aviação (QAV) vendido a distribuidoras. Isso corresponde a um acréscimo aproximado de R$ 0,07 por litro vendido do combustível

Apesar disso, no ano de 2024, ainda há uma redução acumulada de 14,7%, o que representa decréscimo de R$ 0,60 por litro em relação ao preço que era praticado em dezembro de 2023.

Comparando com dezembro de 2022, informou a estatal, a redução acumulada é de 31,4% ou R$ 1,60 por litro.

Essa diminuição é resultado de seis reduções de preço e cinco aumentos no ano, sempre anunciados no primeiro dia do mês, como de praxe para este tipo de combustível.

Outros produtos, como diesel e gasolina, são reajustados de forma esporádica, sem periodicidade.

Querosene, Petrobras
(Imagem: Freepik/@freepik)

A Petrobras comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para distribuidoras, que por sua vez transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores.

Essas distribuidoras e revendedores são os responsáveis pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Bitcoin

O analista anônimo conhecido como PlanB, criador do modelo de previsão Stock-to-Flow (S2F) para o preço do Bitcoin (BTCUSD), recentemente compartilhou uma projeção ambiciosa para a criptomoeda em seu perfil na rede social X.

Segundo ele, o Bitcoin pode alcançar a marca de US$ 1 milhão até o final de 2025, impulsionado por uma combinação de eventos políticos, econômicos e de adoção institucional.

A projeção desenha um cenário com fortes altas mensais, começando com um preço de US$ 70 mil em outubro de 2024 – o que foi atingido.

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Em novembro, PlanB sugere um possível impacto político: a vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA. A projeção indica que o retorno de Trump à presidência poderia encerrar o que o analista chamou de “guerra dos democratas contra as criptos”, fazendo com que o preço do Bitcoin disparasse para US$ 100 mil.

Em dezembro, PlanB aponta a possível aprovação de ETFs de Bitcoin nos EUA como um fator de valorização adicional, elevando o ativo para US$ 150 mil, com influxo massivo de capital institucional no mercado.

2025

Em janeiro de 2025, com a “volta das empresas de cripto aos EUA”, a expectativa é de que a cripto chegue aos US$ 200 mil, um cenário onde o otimismo com uma regulamentação mais amigável beneficiaria a infraestrutura cripto.

Gráfico 1M
(Imagem: X/ @100trillionUSD)

Entre fevereiro e abril, as previsões sugerem momentos de correção e novos picos. PlanB acredita que um grupo significativo de investidores conhecidos como “Power Law crew” poderia liquidar parte de suas posições em fevereiro, levando o preço de volta a US$ 150 mil.

Porém, uma onda de adoções por países como Butão, Argentina e Dubai como moedas de curso legal seria suficiente para impulsionar o preço a US$ 300 mil em março. Em abril, o analista especula que os EUA, sob o comando de Trump, poderiam iniciar a formação de uma “reserva estratégica de Bitcoin”, fazendo o preço chegar a US$ 400 mil.

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Nos meses seguintes, a corrida pela adoção estatal da criptomoeda se intensificaria, com outros países (exceto na União Europeia) entrando no “circuito” do Bitcoin, alcançando US$ 500 mil em maio. Em junho, a previsão sugere um novo vetor de crescimento: o uso de inteligência artificial (IA) no mercado financeiro, com algoritmos autônomos adotando o Bitcoin para realizar operações de arbitragem. Essa atividade teria o potencial de impulsionar o BTCUSD para US$ 600 mil.

Chegando ao US$ 1 milhão

De julho a dezembro de 2025, o analista projeta uma fase de alta histórica, impulsionada por uma intensa demanda de investidores (“FOMO” – sigla em inglês para “medo de perder uma oportunidade”), fazendo com que o ativo alcance o pico de US$ 1 milhão. Este valor representa um aumento exponencial comparado ao preço atual do Bitcoin e marcaria um novo recorde.

No entanto, PlanB também projeta uma fase de “distribuição” em 2026, com o preço caindo gradualmente para cerca de US$ 500 mil, seguido por um mercado de baixa em 2027, quando o valor do Bitcoin poderia recuar para aproximadamente US$ 200 mil. Esse padrão, segundo o analista, seria típico de ciclos de mercado de alta e baixa já observados anteriormente no histórico da criptomoeda.

O que é o Stock-to-Flow (S2F?

O modelo Stock-to-Flow (S2F) é uma metodologia de análise quantitativa aplicada ao Bitcoin para prever seu valor com base em sua escassez relativa. Criado por “PlanB”, o S2F ganhou notoriedade em 2019 ao ser introduzido como uma nova forma de modelar o comportamento de ativos escassos, como metais preciosos, mas aplicado ao Bitcoin. O modelo considera a relação entre o estoque existente do ativo (“stock”) e a quantidade anual produzida ou extraída (“flow”). No caso do Bitcoin, essa produção anual é medida pela recompensa oferecida aos mineradores, reduzida pela metade aproximadamente a cada quatro anos em um evento conhecido como “halving”.

Segundo o S2F, quanto maior a relação entre estoque e fluxo, maior é a escassez do ativo e, consequentemente, seu valor de mercado. O Bitcoin é especialmente adequado a essa análise devido à sua oferta limitada, pré-programada para 21 milhões de unidades, e à redução periódica das novas moedas produzidas. Com cada halving, o fluxo de novos Bitcoins diminui, o que, de acordo com o S2F, deveria resultar em um aumento proporcional de valor devido à maior escassez.

PlanB aplicou o S2F ao Bitcoin usando uma regressão logarítmica, que demonstrou uma correlação entre o aumento da escassez e os ciclos de alta do preço do ativo. O modelo tem sido amplamente discutido, pois sugere valores altos para o Bitcoin a longo prazo, embora também receba críticas por simplificar demais fatores complexos que influenciam o mercado, como a regulação e a adoção tecnológica.

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Aeronave Embraer C-390 Millennium

A Embraer (EMBR3) anunciou nesta sexta-feira, 1, que fornecerá soluções de treinamento para o C-390 Millennium à Força Aérea Real da Holanda.

O acordo inclui um simulador de voo completo e uma estação de instrução para o loadmaster, desenvolvido com a Rheinmetall, além de uma estação de treinamento baseada em computador (CBT, na sigla em inglês), concebida com a ETI.

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As companhias esperam que todas as soluções já estejam em operação até o final de 2026.

Em nota, o presidente e CEO da Embraer Serviços & Suporte, Carlos Naufel, destaca que os novos dispositivos de treinamento fornecidos são um marco no relacionamento de longo prazo com a Força Aérea Real da Holanda. “Esperamos aprofundar ainda mais o nosso relacionamento nos próximos anos”, diz.

O simulador de voo do C-390, com qualificação de nível D, inclui a operação em condições normais e de emergência, pacote para suporte em operações militares e conta com mais de 350 simulações de situações anormais e emergências.

(Com Estadão Conteúdo)

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Kepler Weber

A Kepler Weber (KEPL3), líder no mercado de equipamentos para armazenagem de grãos, apresentou resultados sólidos no terceiro trimestre de 2024, destacando-se pelo forte desempenho em segmentos estratégicos e pela resiliência operacional, conforme análises da Suno Research e da XP Investimentos.

João Daroco, analista da Suno, ressaltou o excelente desempenho dos segmentos de Portos & Terminais e Negócios Internacionais, que cresceram 442% e 63,6%, respectivamente.

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A expansão nesses segmentos refletiu a estratégia da Kepler em diversificar suas operações e aproveitar oportunidades em mercados estrangeiros. No trimestre, a receita líquida da companhia atingiu R$ 439,1 milhões, um aumento de 8,2% em comparação ao ano anterior. Nos primeiros nove meses do ano, a receita somou R$ 1,15 bilhão, com crescimento de 13,6% na base anual, o que reforça a solidez do modelo de negócios da empresa.

O segmento de reposição e serviços, que inclui a venda de peças e manutenção, também teve um desempenho positivo, respondendo por 16,4% da receita líquida. Essa divisão cresce de forma constante, impulsionada pela necessidade de manutenção dos equipamentos instalados, garantindo um fluxo de receita recorrente.

Margens

O Ebitda ajustado, que exclui itens não recorrentes, alcançou R$ 97,6 milhões no trimestre, um aumento de 21% em comparação ao terceiro trimestre de 2023. A margem Ebitda ajustada foi de 22,2%, acima dos 19,9% registrados no mesmo período do ano anterior.

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Segundo Daroco, esses números refletem uma disciplina rigorosa no controle de custos e uma execução eficiente das operações. “A Kepler Weber demonstrou uma forte capacidade de controlar despesas, o que contribuiu para a expansão das margens”, afirmou o analista.

Já a XP Investimentos destacou o impacto positivo do Ebitda ajustado, que atingiu R$ 98 milhões, um crescimento de 28% em relação ao ano anterior e de 54% na comparação trimestral. Lucas Laghi, Fernanda Urbano e Guilherme Nippes, analistas da XP, apontaram que a margem Ebitda foi ligeiramente superior às expectativas da instituição, em 22,2%, beneficiada pela eficiência operacional e pela estratégia de precificação equilibrada, que ajudou a compensar um mix de produtos menos favoráveis.

O lucro líquido ajustado, por sua vez, se manteve estável em R$ 61,2 milhões, alinhado ao desempenho do terceiro trimestre de 2023. Com esses resultados, a companhia apresentou um ROIC (Retorno sobre o Capital Investido) de 42,1%.

Perspectivas

Ambos os analistas enxergam uma perspectiva positiva para a Kepler Weber. A XP ressaltou a resiliência das receitas no segmento de Fazendas, que registrou um leve recuo de 3% no trimestre, apesar das condições desafiadoras enfrentadas pelos produtores agrícolas, como a queda nos preços das commodities e as condições climáticas adversas. A demanda estrutural por soluções de armazenamento pós-colheita, impulsionada pelo déficit de capacidade no setor, continua a sustentar as operações da Kepler.

Outro ponto positivo mencionado pela XP foi o desempenho em Negócios Internacionais, com vendas expressivas para países como Uruguai, Bolívia e Paraguai, e em Portos e Terminais, impulsionado por projetos estratégicos na região do Matopiba, uma das áreas agrícolas em expansão no Brasil.

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Daroco, da Suno Research, acrescenta que a estrutura de capital da Kepler Weber é robusta, o que deve permitir a manutenção de uma política de dividendos atrativa. A empresa encerrou o trimestre com um caixa de R$ 457,9 milhões e distribuiu R$ 30 milhões em dividendos intermediários em julho, além de R$ 15,4 milhões em juros sobre capital próprio em agosto. “A solidez financeira da companhia reforça nossa visão otimista para o ativo no médio e longo prazo”, afirmou o analista.

Desafios

Apesar do desempenho positivo, os analistas destacam que a empresa ainda enfrenta desafios, especialmente devido às pressões do setor agrícola. A XP observa que as margens de colheita dos produtores foram comprimidas, o que pode afetar a demanda por produtos da Kepler Weber. No entanto, a diversificação de mercados e a expansão nos segmentos de Portos & Terminais e Negócios Internacionais atenuam esses riscos, garantindo uma base de receita mais resiliente.

A XP tem recomendação de compra para as ações.

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Irb IRBR3

O IRB Brasil (IRBR3) deve apresentar um resultado de recuperação no terceiro trimestre de 2024, de acordo com projeções dos bancos Safra e Genial Investimentos. Ambos os bancos destacaram que, apesar de o IRB ainda enfrentar desafios operacionais e de sinistralidade, espera-se um trimestre positivo, com lucros crescendo em ritmo robusto na comparação anual. O balanço será conhecido no dia 12 de novembro, após o fechamento dos mercados.

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O Safra projeta que os prêmios emitidos (vendas de seguros) do IRB terão um crescimento de 14,8% em relação ao ano anterior, beneficiando-se de uma base de comparação mais baixa.

No entanto, o banco acredita que a taxa de sinistralidade – índice que mede a relação entre os sinistros pagos e os prêmios ganhos – pode apresentar uma leve deterioração, atingindo 67,1%. Segundo o Safra, essa piora deve-se a tendências negativas observadas no índice OCR de agosto, o que pode indicar um aumento dos custos com sinistros no futuro.

Ainda assim, o banco mantém uma perspectiva conservadora em relação ao desempenho da companhia, com previsão de lucro líquido de R$ 93 milhões no trimestre. Outro ponto positivo destacado pelo Safra é a contribuição do resultado financeiro para os ganhos da empresa, o que deve ajudar a manter a linha de lucros estável. No entanto, o Safra mantém uma recomendação “Underperform” para as ações do IRB, com um preço-alvo de R$ 45 para os próximos 12 meses.

A Genial Investimentos traz uma análise mais otimista, projetando um lucro líquido de R$ 104,9 milhões para o terceiro trimestre de 2024, o que representaria um aumento de 120% na comparação anual e de 61% em relação ao trimestre anterior. Esse crescimento seria impulsionado principalmente pela redução das despesas com comissões, um reflexo do término de contratos de seguro de vida que demandavam pagamento antecipado de comissões aos corretores.

Para a Genial, a resseguradora deve registrar um aumento nos prêmios emitidos, que podem alcançar R$ 2,08 bilhões, uma expansão de 45,3% na comparação trimestral e de 5,9% em relação ao ano anterior. Já os prêmios ganhos, que representam a receita efetivamente reconhecida, devem registrar uma leve retração trimestral de 15,8%, mas com um crescimento anual de 2,7%, totalizando R$ 875 milhões. A sinistralidade, por sua vez, deve mostrar uma melhora significativa na comparação anual, com queda de 9,0 pontos percentuais.

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Outro aspecto positivo observado pela Genial é a forte queda no índice de comissões, que deve atingir 20% no trimestre, uma redução de 10,7 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e de 4,2 pontos na base anual. Esse índice de comissionamento menor é considerado essencial para a recuperação dos lucros do IRB, já que reduz os custos de aquisição de novos contratos. Com base nesses fatores, a Genial atualizou seu preço-alvo para as ações do IRB, elevando-o para R$ 47, e manteve uma recomendação de “Manter”.

Perspectivas

Apesar das projeções otimistas de lucro, os analistas de ambas as instituições apontam que o IRB ainda enfrenta desafios operacionais.

O Safra destaca que a taxa de sinistralidade pode piorar nos próximos períodos, principalmente devido ao aumento de custos futuros associados a sinistros. Já a Genial observa que a recuperação é evidente, mas ainda insuficiente para garantir uma rentabilidade sustentável a longo prazo, com o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) projetado para 2024 em 8,6%, ainda abaixo do custo de capital da empresa.

Outro ponto de atenção são as despesas administrativas, que devem aumentar devido a gastos com consultoria para a adequação à nova metodologia contábil. A Genial estima que essas despesas alcancem 12% da receita no trimestre, o que representa um aumento em comparação com o trimestre anterior.

Para o próximo ano, a Genial revisou suas projeções para a companhia e agora espera um lucro líquido de R$ 374,1 milhões para 2024, o que representa um aumento de 168% na base anual. Mesmo assim, os analistas destacam que o IRB ainda negocia a múltiplos baixos em comparação ao seu valor patrimonial, com um preço sobre lucro (P/L) estimado em 9,5x para 2024.

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Energia Elétrica, Ministério de Minas e Energia (MME)

O Ministério de Minas e Energia (MME) deu um passo importante para garantir um sistema elétrico mais eficiente e seguro com a publicação da Portaria Normativa GM/MME nº 88, de 31 de outubro de 2024.

A norma, que consolida as sugestões recebidas na Consulta Pública nº 173/2024, define novas diretrizes para a operação de usinas termelétricas em condição diferenciada, visando atender a demanda por energia em momentos de pico.

A iniciativa, alinhada com as decisões do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), permite que as usinas operem de forma mais flexível, de acordo com o interesse do agente e condições específicas.

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Essa flexibilidade garante um suprimento mais rápido e eficiente da energia, contribuindo para reduzir os custos de operação do sistema.

A Portaria, que tem vigência até 31 de março de 2025, amplia as opções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para acionar os recursos de forma competitiva, priorizando a modicidade tarifária e a segurança do sistema.

A medida não afeta os contratos já firmados pelas usinas.

Veja o documento:

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Marfrig

As ações da Marfrig (MRFG3) foram incluídas na carteira recomendada de small caps do Santander para novembro, revela um relatório enviado a clientes e assinado pelos estrategistas Ricardo Peretti e Alice Corrêa.

Veja todas as carteiras recomendadas para novembro

Os papeis da Santos Brasil (STBP3) foram retirados para abrir espaço para a empresa de alimentos.

Os analistas lembram que, em setembro, a CMA CGM, empresa global de navegação e logística, anunciou a aquisição de aproximadamente 48% das ações da companhia detidas por fundos e entidades do grupo Opportunity, numa transação que a avalia em R$ 13,2 bilhões.

“Após a conclusão da transação, prevista para o primeiro trimestre de 2025, a CMA CGM deverá lançar uma Oferta Pública de Aquisição visando o controle de 100% das ações em circulação. Assim, com a OPA prevista para ocorrer em breve (e, a consequente deslistagem da B3), optamos por excluir as ações da carteira e incluir um novo setor no portfólio (proteínas), através da adição de Marfrig”, pontuam.

Entrada da Marfrig

Peretti e Corrêa ressaltam que a empresa é a segunda maior produtora de carne bovina no mundo e líder mundial na produção de hambúrguer, tendo o portfólio complementado por ovinos, sobremesas, linha pet, entre outros. A companhia realiza transações societárias com frequência, tendo como destaque recente a aquisição da BRF (BRFS3).

“Apesar das condições desafiadoras do mercado nos EUA, continuamos otimistas sobre a Marfrig devido ao desempenho robusto da National Beef (operação na América do Norte). A consolidação industrial e o acesso a mercados premium e de nicho permitiram que a National Beef superasse o mercado de carne bovina no passado. Desde a última crise em 2015, os cortes nobres aumentaram sua fatia de 4% para quase 10% da indústria de carne bovina, com a National Beef sendo um participante importante nesse nicho. Esperamos que essa tendência continue”, ressaltam.

Além disso, na América do Sul, a Marfrig está expandindo sua capacidade de abate e desossa de 8.000 para 11.000 cabeças por dia até o fim de 2025. Espera-se que essa expansão compense o Ebitda perdido com a venda de ativos para a Minerva (BEEF3).

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As operações legadas terão uma exposição de 34% a alimentos processados e se beneficiarão de uma maior consolidação industrial, permitindo que a Marfrig replique sua estratégia bem-sucedida dos EUA no Brasil. “Estimamos que as margens Ebitda em ciclos de baixa sejam de 6%, indicando que a divisão deve continuar gerando fluxo de caixa positivo mesmo em cenários de estresse”, destaca o Santander.

Por fim, os analistas calculam que o forte desempenho nos EUA e na América do Sul pode levar a uma reclassificação das ações da Marfrig.

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Atualmente, a empresa é negociada a 6x EV/Ebitda (ex-BRF e operações vendidas para Minerva).

“Esse valuation é atraente, especialmente porque as margens de meio de ciclo precificariam a empresa em 4 vezes, representando um desconto de 25% em relação aos múltiplos históricos. Prevemos que o quarto trimestre de 2024 será um período crucial para a Marfrig demonstrar a resiliência de seu modelo de negócios perante os competidores”, finalizam.

Veja a carteira de small caps

O Santander também elevou em elevamos em 1 ponto percentual as participações de Direcional Engenharia (DIRR3) e de Vivara (VIVA3), ambas de 9% para 10%.

Tabela 988189
((1) Preço médio do dia 31/10/2024. Para fins de cálculo da rentabilidade da Carteira e do seu respectivo benchmark, ambos serão calculados através do preço médio das ações do primeiro dia útil após a publicação do relatório, e não pelo preço de fechamento do dia anterior. *Preço-alvo para 2024. Fontes: Santander e Consenso Bloomberg (dividend yield))
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Pix

A partir desta sexta-feira (1º), o Pix terá regras mais rígidas para garantir a segurança das transações e impedir fraudes.

Transferências de mais de R$ 200 só poderão ser feitas de um telefone ou de um computador previamente cadastrados pelo cliente da instituição financeira, com limite diário de R$ 1 mil para dispositivos não cadastrados.

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O Banco Central (BC) esclarece que a exigência de cadastro valerá apenas para os celulares e computadores que nunca tenham sido usados para fazer Pix. Para os dispositivos atuais, nada mudará.

Além dessa mudança, as instituições financeiras terão de melhorar as tecnologias de segurança.

Elas deverão adotar soluções de gerenciamento de fraude capazes de identificar transações Pix atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente, com base nas informações de segurança armazenadas no Banco Central.

Carteira Recomendada

As instituições também terão de informar aos clientes, em canal eletrônico de amplo acesso, os cuidados necessários para evitar fraudes.

Elas também deverão verificar, pelo menos a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude nos sistemas do Banco Central.

As medidas, informou o BC, permitirão que as instituições financeiras tomem ações específicas em caso de transações suspeitas ou fora do perfil do cliente.

Elas poderão aumentar o tempo para que os clientes suspeitos iniciem transações e bloquear cautelarmente Pix recebidos. Em caso de suspeita forte ou comprovação de fraude, as instituições poderão encerrar o relacionamento com o cliente.

Pix Automático

Recentemente, o BC anunciou que o Pix Automático será lançado em 16 de junho de 2025. Em desenvolvimento desde o fim do ano passado, a modalidade facilitará as cobranças recorrentes de empresas, como concessionárias de serviço público (água, luz, telefone e gás), empresas do setor financeiro, escolas, faculdades, academias, condomínios, planos de saúde, serviços de streaming e clubes por assinatura.

Pix
Pix (Imagem: Marcello Casal JrAgência Brasil)

Por meio do Pix Automático, o usuário autoriza, pelo próprio celular ou computador, a cobrança automática. Os recursos serão debitados periodicamente, sem a necessidade de autenticação (como senhas) a cada operação. 

Segundo o BC, o Pix Automático também ajudará a reduzir os custos das empresas, barateando os procedimentos de cobrança e diminuindo a inadimplência.

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Indústria

O avanço de 3,4% na indústria brasileira em setembro de 2024 ante setembro de 2023 foi resultado de uma expansão na produção de 20 dos 25 ramos investigados, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 1.

“Vale citar que setembro de 2024 (21 dias) teve 1 dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (20)”, ressaltou o IBGE.

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As principais contribuições positivas partiram de veículos automotores (19,5%) e derivados do petróleo e biocombustíveis (3,3%).

Houve avanços relevantes também em equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (17,9%), metalurgia (6,7%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,8%), produtos de metal (8,7%), produtos de borracha e de material plástico (6,5%), móveis (16,2%), máquinas e equipamentos (5,1%), produtos de minerais não metálicos (6,9%), produtos químicos (2,0%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (6,3%) e produtos de madeira (9,5%).

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Na direção oposta, entre as cinco atividades que apontaram redução na produção, a maior influência negativa partiu das indústrias extrativas (-2,9%), devido à menor extração de óleos brutos de petróleo.

Outras perdas relevantes foram registradas por produtos alimentícios (0,8%) e impressão e reprodução de gravações (-12,0%).

O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com avanço na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior, passou de 56,0% em agosto para 62,2% em setembro.

“Acentua o ritmo de produtos em crescimento ante o mês anterior”, observou André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE, sobre o aumento na difusão. “É o quarto mês seguido que temos um número maior de produtos investigados na pesquisa mostrando crescimento na produção ante igual mês do ano anterior”, completou.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Impostômetro, impostos

O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) alcançou na manhã desta sexta-feira, 1, a marca de R$ 3 trilhões em impostos, taxas e contribuições pagos pelos brasileiros desde o início deste ano.

O registro foi feito às 8h50 e chegou 54 dias mais cedo do que no ano anterior, marcando um crescimento de 20% em comparação a 2023, quando a marca foi atingida em 25 de dezembro, conforme a ACSP.

Veja o site do  Impostômetro:

Roberto Mateus Ordine, presidente da associação paulista, expressou satisfação e preocupação com o avanço na arrecadação.

“Para nós, já era esperado atingir os 3 trilhões antecipados, batendo mais um recorde. Isso nos traz, de um lado, alegria pelo volume representado, mas, por outro, tristeza, pois essa arrecadação deveria beneficiar a população, o que, infelizmente, não está acontecendo”, afirmou.

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Ele destacou a necessidade de mais investimentos, considerando que grande parte do Produto Interno Bruto (PIB) está comprometida com custeio, limitando a faixa destinada a obras e programas de atendimento.

O economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, ressaltou que o sistema tributário brasileiro é predominantemente baseado no consumo.

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“À medida que os preços dos bens e serviços aumentam, a arrecadação também cresce. O crescimento da atividade econômica também impacta positivamente”, explicou.

Gamboa prevê que, se as condições atuais persistirem, é provável que a arrecadação antecipe ainda mais a marca de R$ 3 trilhões nos próximos anos.

João Eloi Olenike, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), atribui o aumento da arrecadação às políticas fiscais implementadas pelo governo, que visam aumentar os impostos para lidar com a alta dos gastos públicos.

Conforme ele, medidas como a reintegração das alíquotas de PIS e Cofins dos combustíveis e a elevação da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos são algumas das ações que contribuíram para o aumento da arrecadação Olenike alertou, no entanto, que “arrecada-se bem, porém gasta-se mal”, e expressou preocupação com a expectativa de que esse cenário se mantenha em 2025.

Impostos 12
(Imagem: Freepik/ @Drazen Zigic)

A ACSP também apresentou uma perspectiva sobre o que R$ 3 trilhões poderiam comprar. Com esse montante, seria possível adquirir 42,8 milhões de carros populares ou 3,1 bilhões de celulares simples, entre outros itens.

A lista revela não apenas o valor expressivo da arrecadação, mas também o potencial impacto que esses recursos poderiam ter na melhoria da qualidade de vida da população, caso fossem investidos de forma mais eficaz.

Conforme os especialistas, o aumento contínuo da arrecadação, a sociedade brasileira enfrenta o desafio de assegurar que os recursos arrecadados se revertam em benefícios reais para a população, evidenciando a necessidade de uma gestão fiscal mais responsável e transparente.

Eles estão em consonância quanto à urgência das discussões sobre a eficiência do gasto público e a melhoria dos serviços prestados à sociedade à medida que novas marcas de arrecadação são alcançadas.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Agrogalaxy

A Agrogalaxy (AGXY3), uma das maiores distribuidoras de insumos agrícolas do Brasil, divulgou nesta sexta-feira, 1. comunicado no qual informa o adiamento excepcional da divulgação de suas informações financeiras trimestrais referentes ao período de 9 meses, até 30 de setembro de 2024, originalmente prevista para o dia 13 de novembro de 2024.

A nova data de apresentação das informações financeiras trimestrais será em 19 de dezembro de 2024.

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“Este adiamento decorre exclusivamente do processo de reestruturação interna que a companhia atravessa, especialmente após o recente pedido de recuperação judicial, com redução temporária da força de trabalho dedicada à coleta e consolidação dos dados financeiros, aumento substancial da demanda da auditoria externa, e outras demandas relacionadas ao processo de recuperação Judicial”, informa a empresa.

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A Agrogalaxy reiterou no comunicado o compromisso com a segurança e a transparência na divulgação das informações financeiras.

Agrogalaxy
(Imagem: Agrogalaxy)

“A companhia acredita que o adiamento permitirá o tempo necessário para atender a todos os requisitos técnicos de registros e divulgação requeridos em um cenário como este, bem como atender de forma satisfatória às exigências adicionais da auditoria externa, garantindo assim que os dados sejam apresentados de maneira detalhada e precisa, mantendo a qualidade das informações financeiras usualmente divulgadas pela Companhia”, concluiu.

Veja o documento:

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(Com Estadão Conteúdo)

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Donald Trump e Kamala Harris, durante debate realizado pela ABC

Wall Street está superestimando os riscos de um atraso no resultado das eleições presidenciais americanas se refletir nos mercados financeiros, avalia o Goldman Sachs,(GS;GSGI34) em relatório a clientes, obtido pelo Estadão/Broadcast.

Para o banco americano, a despeito de uma corrida acirrada como em 2020, o resultado pode ser conhecido mais cedo, na mesma noite da votação (terça-feira) ou na manhã seguinte.

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“Embora as pesquisas indiquem uma disputa acirrada, há muitos cenários plausíveis que permitiriam um resultado eleitoral relativamente claro no início da noite”, dizem os analistas do Goldman Sachs, Michael Cahill, Lexi Kanter e Alec Phillips, em relatório a clientes.

Segundo eles, mudanças nas regras do processamento de cédulas e um menor volume de votos por correspondência devem possibilitar relatórios mais rápidos em alguns Estados importantes.

Além disso, grande parte do atraso em 2020 foi provocada pelo recorde de votos por correspondência durante a pandemia.

“A parcela de votos enviada pelo correio deve permanecer elevada em relação a 2016. No entanto, dada a reversão de muitas exceções temporárias de votação, durante a pandemia de covid-19, deve haver menos abstenções desta vez”, avaliam os analistas do Goldman Sachs.

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Mudanças

Ao explicar as razões para as chances de o resultado das eleições presidenciais de agora ser mais rápido que em 2020, eles citam mudanças em determinados Estados-chave.

Em Michigan, por exemplo, autoridades esperam iniciar o processamento das cédulas até oito dias antes da eleição, em comparação com as 12 horas antes do dia do voto em 2020.

Carolina do Norte e Flórida devem relatar a maioria dos votos logo após o fechamento das urnas, ainda na noite de terça-feira.

Por isso, para muitos analistas, o resultado na Carolina do Norte será o primeiro grande indicador de como a noite pode transcorrer para ambos os candidatos.

Cahill, Kanter e Phillips admitem, porém, que a aceleração da apuração dos votos em alguns Estados pode ser compensada por uma maior lentidão em outros.

EUA
(Imagem: Freepik)

Dentre os locais que têm um processamento mais demorado das cédulas, eles citam Michigan, Pensilvânia e Wisconsin.

“Teremos relativamente cedo informações suficientes disponíveis de Estados que relatam os resultados rapidamente para que o mercado seja capaz de avaliar o provável vencedor da corrida presidencial, mesmo que não se tenha o resultado oficial ainda”, afirmam.

Alternância

Na visão dos autores do relatório, o mercado está confundindo o momento quando os veículos de comunicação vão declarar um vencedor da corrida à Casa Branca com quando os mercados devem se mover para refletir o resultado provável da disputa entre o ex-presidente republicano Donald Trump e a vice-presidente dos EUA, a democrata Kamala Harris.

Quanto ao controle do Congresso dos EUA, os analistas veem riscos de uma demora maior. Segundo o gigante de Wall Street, se a disputa se resumir a algumas cadeiras na Califórnia, o resultado pode levar várias semanas para ser contabilizado.

Nesse cenário, os mercados poderiam demorar mais tempo para digerir as implicações do resultado da eleição nos EUA, incluindo possíveis mudanças em termos de políticas fiscal e regulatórias.

Volatilidade

Os analistas do Goldman Sachs lembram que os resultados das últimas eleições presidenciais nos EUA, tanto em 2020 quanto em 2016, se refletiram nos ativos algumas horas após o fechamento das urnas.

No mercado de câmbio, a volatilidade geralmente atinge o pico nas primeiras horas depois do fim do votação na Costa Leste e permanece um pouco elevada durante a manhã de Londres, antes de voltar ao normal no início das negociações em Nova York.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Modernização do sistema de sinalização das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens de São Paulo, operadas pela CCR

No terceiro trimestre de 2024, a CCR (CCRO3) apresentou resultados financeiros que, em sua maioria, foram positivos e bem recebidos pelo mercado, com comentários de analistas de diversas instituições, como Safra, XP Investimentos e BTG Pactual. A companhia, que atua no setor de concessões de infraestrutura no Brasil, viu um desempenho estável em suas principais operações, mas os analistas identificaram pontos de atenção e perspectivas diversas para o futuro próximo.

As ações operam em queda de aproximadamente 3,5%.

O BTG Pactual destacou que os resultados da CCR ficaram próximos de suas expectativas, especialmente em relação à receita líquida, que atingiu R$ 4 bilhões, uma alta de 11% em relação ao ano anterior, ficando ligeiramente acima das projeções da instituição​.

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Contudo, o Ebitda ajustado, que exclui despesas não recorrentes, registrou R$ 2,4 bilhões, representando um aumento de 23% ano a ano, mas abaixo do esperado pelo BTG. Essa diferença foi atribuída a gastos extraordinários com melhorias na ViaOeste, o que impactou a margem Ebitda, que ficou em 59%, abaixo do esperado​.

No aspecto operacional, o BTG notou que a CCR apresentou sólido crescimento no tráfego de suas rodovias e expansão significativa nas receitas de aeroportos, impulsionadas pelo aumento da demanda.

Em sua avaliação, o banco vê resiliência nos resultados operacionais e destaca as recentes movimentações estratégicas, como a extensão do contrato de Renovias até 2026 e a emissão de debêntures no valor de R$ 2 bilhões para gestão de passivos. Com esses fatores, o BTG mantém uma perspectiva otimista e a recomendação de compra para as ações da CCR, com um preço-alvo de R$ 20.

Investimentos

O Safra trouxe uma análise complementar ao desempenho da CCR, destacando o forte crescimento das receitas de tráfego e o aumento do Capex, que alcançou R$ 2,1 bilhões no terceiro trimestre. Esse volume de investimentos é um indicativo do compromisso da empresa com a expansão e melhoria de suas operações, em especial nas Linhas 8 e 9 da região metropolitana de São Paulo e nos blocos Sul e Central das concessões rodoviárias​.

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O banco apontou também o impacto da inflação e da alta das taxas de juros, que geraram uma elevação na alavancagem da companhia, com a relação dívida líquida sobre Ebitda passando para 3,1 vezes, contra 3 vezes no segundo trimestre. A instituição acredita que, apesar dos desafios macroeconômicos, a CCR conseguirá manter uma trajetória de crescimento, impulsionada pelos investimentos em andamento e pela diversificação de suas operações. Assim, o Safra também mantém uma visão favorável para a ação.

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A XP Investimentos, por sua vez, enfatizou a performance sólida da CCR nos segmentos de tráfego e aeroportos, que registraram crescimento de receita de 10% e 19% em relação ao mesmo período do ano anterior, respectivamente. Esse crescimento foi visto como um reflexo da recuperação da mobilidade urbana e do setor de transportes, à medida que a economia se ajusta aos novos níveis de demanda. A XP observou ainda que a CCR conseguiu compensar parcialmente os desafios de curto prazo com sua estratégia de diversificação, o que contribuiu para a sustentabilidade de suas receitas.

No entanto, a XP também alertou para os impactos da inflação e do cenário macroeconômico adverso no Brasil, especialmente para empresas de infraestrutura. Com a persistência das pressões inflacionárias e a alta dos juros, a expectativa é que a CCR enfrente desafios para expandir suas margens operacionais no curto prazo. Mesmo com esses obstáculos, a XP manteve uma recomendação positiva, destacando a capacidade da empresa de se adaptar ao cenário adverso e de continuar gerando valor aos acionistas.

Veja os resultados da CCR

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Presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, fala com imprensa durante a apresentação do Relatório de Inflação no edifício sede do Banco Central do Brasil

O Itaú BBA divulgou um relatório nesta quarta-feira (1º) indicando que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve aumentar a taxa Selic em 50 pontos-base na próxima reunião, marcada para os dias 5 e 6 de novembro. A decisão levaria a taxa de juros de 10,75% para 11,25% ao ano, refletindo um movimento mais agressivo em relação ao ajuste anterior, que foi de 25 pontos-base.

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A instituição destaca que as projeções de inflação e o cenário econômico atual justificam essa aceleração no ritmo de ajuste. Comparado à reunião de setembro, as estimativas de inflação do Copom subiram para 4,6% em 2024 e 4,0% em 2025, acima das previsões anteriores de 4,3% e 3,7%, respectivamente. A perspectiva para o horizonte relevante, que abrange o segundo trimestre de 2026, também subiu para 3,6%, demonstrando um ambiente de inflação ainda acima da meta de 3%.

Dólar mais alto

O aumento na taxa de juros é visto pelo banco como uma resposta necessária a um cenário desafiador, que inclui um câmbio mais depreciado, atualmente em torno de R$ 5,79 por dólar, e um mercado de trabalho aquecido, com taxa de desemprego em 6,4%, abaixo do esperado. Além disso, a inflação permanece alta, com núcleos inflacionários e expectativas ainda acima da meta. O Itaú BBA argumenta que essas condições tornam apropriada a intensificação do aperto monetário.

“As autoridades devem julgar apropriado este aumento do ritmo, avançando mais rapidamente em território contracionista”, aponta o relatório.

Desde a última reunião do Copom, houve um aumento da percepção de risco país, com o Credit Default Swap (CDS) de cinco anos subindo 10 pontos-base, para 158, refletindo a incerteza em relação à política fiscal e ao cenário eleitoral nos Estados Unidos. O relatório também menciona a volatilidade nos mercados internacionais, com destaque para a taxa de juros do Tesouro dos EUA, que subiu 58 pontos-base, enquanto os preços do petróleo e das commodities apresentaram pequenas oscilações.

Incertezas fiscais

O Itaú BBA acredita que o Copom deve manter em aberto o ritmo dos ajustes futuros, dado o cenário de alta volatilidade. Fatores como a reprecificação dos juros globais, as eleições americanas e as incertezas fiscais no Brasil devem influenciar as decisões futuras do comitê. “As autoridades devem enfatizar o firme compromisso com a convergência da inflação à meta”, afirma o relatório, indicando que o Copom continuará monitorando atentamente os riscos e os dados econômicos.

O cenário projetado pelo banco considera que o Banco Central está determinado a garantir a credibilidade de sua política monetária, não tolerando desvios significativos em relação à meta de inflação. O relatório destaca que a comunicação do Copom tem sido clara quanto ao compromisso com a meta de 3%, sem flexibilização nas bandas de tolerância. Essa postura sinaliza que, se necessário, o ciclo de alta de juros pode ser prolongado para garantir que a inflação se estabilize em níveis mais baixos.

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O Itaú BBA também observa que a economia brasileira tem apresentado indicadores mistos, com a produção industrial crescendo 1,1% em setembro, acima das expectativas, enquanto o setor de serviços mostrou uma contração de 0,4% em agosto. A criação de empregos formais foi robusta, com 247 mil novas vagas em setembro, superando as previsões de 224 mil.

Para o futuro, o banco projeta uma taxa Selic de 11,75% ao final de 2024 e 11,25% em 2025, mantendo-se em patamares elevados até 2026, quando a taxa deve estabilizar-se em 9,5%. Essa trajetória sugere um período prolongado de aperto monetário, necessário para conter as pressões inflacionárias e alinhar as expectativas à meta de inflação.

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Novela fiscal do Brasil Dólar

O banco americano Wells Fargo apresentou uma análise pessimista para o real brasileiro, com previsão de desvalorização acentuada frente ao dólar nos próximos anos, devido a fatores econômicos e políticos locais em um relatório chamado “A ficção fiscal do Brasil para frustrar o real”.

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Assinado pelo economista Brendan McKenna, o documento destaca que o cenário de incerteza fiscal no Brasil, combinado com influências externas, pode levar o câmbio a patamares recordes de desvalorização, chegando a R$ 6,50 por dólar até o primeiro trimestre de 2026.

Embora o banco mantenha algum otimismo de curto prazo para o real, especialmente com a perspectiva de que o Banco Central do Brasil (BCB) possa aumentar a taxa de juros em novembro, a visão de longo prazo é de desvalorização. Segundo McKenna, “a combinação de política monetária mais flexível e política fiscal frouxa deverá impactar a percepção de mercado e pressionar o real para baixo a partir do segundo semestre de 2025 e até o fim do nosso horizonte de previsão”.

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A análise da Wells Fargo menciona dois pontos centrais para a deterioração do real: a política fiscal do governo brasileiro e o impacto das eleições de 2026. De acordo com McKenna, as recentes eleições municipais mostraram um enfraquecimento do apoio ao presidente Lula e aos partidos de esquerda, o que, segundo o banco, pode fazer com que o governo antecipe gastos fiscais em uma tentativa de reconquistar a base eleitoral antes das próximas eleições presidenciais.

“Acreditamos que o governo Lula fará uso antecipado de estímulos fiscais para angariar apoio eleitoral bem antes de 2026”, afirma o economista. Ele observa que essa injeção de recursos deve ocorrer já no primeiro semestre de 2025, com possibilidade de intensificação ao longo do segundo semestre e ao longo do ano eleitoral de 2026.

Presidente Lula e Ministro da Fazenda Haddad
Presidente Lula e o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Imagem: Ricardo Stuckert/PR)

O cenário fiscal brasileiro, segundo a Wells Fargo, já é delicado e, com a perspectiva de estímulos adicionais e déficits primários ampliados, a credibilidade do sistema fiscal poderia ser questionada. O banco cita previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) que indicam um déficit fiscal primário de aproximadamente 0,7% do PIB para os próximos dois anos. Entretanto, McKenna destaca que “os riscos são inclinados para um déficit ainda maior com a concretização dos gastos eleitorais”, o que poderia levar a um crescimento da dívida pública do país para mais de 100% do PIB nos próximos cinco anos.

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Além da questão fiscal, o contexto externo também contribui para a perspectiva de enfraquecimento do real. O relatório aponta para uma postura menos estimulativa do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, e a desaceleração da economia chinesa, fatores que devem enfraquecer o apetite dos investidores por ativos de mercados emergentes, incluindo o real. McKenna destaca que a decepção com os pacotes econômicos da China deve afetar o mercado financeiro e “contribuir para a depreciação das moedas de mercados emergentes, entre elas o real”.

Dívida Bruta do Governo Geral do Brasil

Gráfico 25555
(Fontes: FMI e Wells Fargo)

Segundo a análise, a combinação entre política monetária e fiscal deve começar a pressionar o real a partir do segundo semestre de 2025. McKenna enfatiza que o corte de juros no Brasil, previsto para o próximo ano, deve ser realizado em paralelo a uma postura mais cautelosa do Fed, o que tornará o Brasil menos atraente para os investidores internacionais.

“A remoção do suporte oferecido pelas altas taxas de juros no Brasil, junto a um Fed mais gradual nos cortes, pode intensificar o fluxo de saída de capital”, afirma.

A Wells Fargo, portanto, projeta um cenário desafiador para a moeda brasileira, com a taxa de câmbio ultrapassando R$ 6,00 por dólar a partir do segundo semestre de 2025 e podendo chegar a R$ 6,50 até o início de 2026. McKenna conclui que “as preocupações em torno da sustentabilidade do arcabouço fiscal brasileiro, somadas a uma economia global mais restritiva, deverão levar o real a constantes recordes de desvalorização”.

Essa perspectiva da Wells Fargo alerta para o impacto potencial dos próximos movimentos fiscais e monetários do Brasil. Mesmo com a possível alta de juros no curto prazo, o cenário fiscal e as questões estruturais indicam uma pressão de longo prazo sobre o real, elevando as incertezas para investidores e o próprio governo na condução da política econômica.

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Jobs Empregos EUA Payroll, desemprego

A economia dos Estados Unidos criou 12 mil empregos em outubro, em termos líquidos, segundo relatório publicado nesta sexta-feira, 1, pelo Departamento do Trabalho do país. Analistas consultados pelo Projeções Broadcast esperavam criação de 70 mil a 180 mil vagas, com mediana de 100 mil. O relatório, também conhecido como payroll, é a principal métrica do mercado de trabalho dos EUA.

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Desemprego

A taxa de desemprego dos EUA ficou em 4,1% em outubro, inalterada em relação à do mês anterior, segundo relatório divulgado pelo Departamento do Trabalho do país nesta sexta-feira, 1. O resultado veio em linha com a expectativa de analistas compilados pelo Projeções Broadcast.

O relatório, conhecido como payroll, também mostrou revisão para baixo dos números de empregos criados em setembro, de 254 mil para 223 mil, e em agosto, de 159 mil a 78 mil.

Em outubro, o salário médio por hora aumentou 0,37% em relação a setembro, ou US$ 0,13, a US$ 35,46, variação que ficou acima da projeção do mercado, de alta de 0,3%. Na comparação anual, houve ganho salarial de 3,99% no último mês, praticamente em linha com a previsão de 4%.

Furacões

Os furacões que atingiram os EUA em outubro provavelmente afetaram as estimativas de empregos em algumas indústrias, segundo o Departamento do Trabalho americano.

O relatório conhecido como payroll mostrou nesta sexta-feira, 1, que os EUA criaram apenas 12 mil empregos em outubro, número que ficou bem abaixo da previsão menos otimista de analistas.

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O documento ressalta, porém, que não é possível quantificar o efeito líquido nas variações mensais das estimativas para o nível de emprego nacional, horas trabalhadas ou vencimentos porque a pesquisa não foi elaborada de forma a isolar os efeitos de fenômenos meteorológicos extremos.

Juros

O mercado consolidou expectativas por um corte de 25 pontos-base (pb) nos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed) na decisão de novembro, após leitura fraca do principal relatório de empregos do país, conhecido como payroll. Investidores também ampliaram as probabilidades de um ciclo de relaxamento monetário firme até meados do próximo ano, embora em ritmo moderado.

Segundo ferramenta do CME Group, a chance de o Fed reduzir juros em 25 pb na próxima quinta-feira subiu de 93,1% antes do payroll para 99,5%, por volta das 09h50 (de Brasília). A probabilidade de redução acumulada de 50 pb até dezembro também subiu de 70,8% para 81,8% no período, praticamente zerando as chances de manutenção dos juros em 2024.

No entanto, o mercado ainda vê chance de apenas um corte de 25 pontos-base até o fim do ano, embora com margem menor, de 27,6% para 17,7% após o payroll.

Para 2025, os investidores ampliaram probabilidade de redução acumulada de 100 pb nos juros pelo Fed até maio, de 35,6% para 42,2%. A chance de cortes menores, de 75 pb, continua em segundo lugar, mas perdeu vantagem ao cair de 34,3% para 27,5% após o payroll. Em terceiro lugar, a probabilidade de redução mais agressiva, de 125 pb, subiu de 13,2% para 22,2% no período.

Veja o relatório de emprego

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Aeroporto Viracopos Campinas, Triunfo

A Triunfo (TPIS3) anunciou, nesta quinta-feira (1º), que o processo de relicitação do Aeroporto Internacional de Viracopos avançou com a determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) para o arquivamento do pedido de Solução Consensual, solicitado pelo Ministério de Portos e Aeroportos. A medida marca o encerramento das tentativas de negociação entre as partes envolvidas para evitar a relicitação do contrato, que administra o aeroporto localizado em Campinas (SP).

O TCU informou que as discussões entre a concessionária e o governo não alcançaram um acordo sobre a repactuação das condições contratuais, e o processo de relicitação deve ser mantido como alternativa para solucionar as disputas existentes. Entre os principais pontos de impasse estavam ajustes financeiros e operacionais necessários para garantir a continuidade da concessão, em meio a dificuldades enfrentadas pela concessionária Aeroportos Brasil Viracopos.

Com o encerramento das negociações, a Triunfo confirmou a retomada do processo de arbitragem previamente suspenso. Essa arbitragem é voltada para debater os reequilíbrios contratuais relacionados à concessão, buscando resolver questões financeiras pendentes que impactam o contrato. A Triunfo destacou seu compromisso com a manutenção dos serviços prestados no aeroporto, garantindo o padrão de qualidade reconhecido ao longo dos 12 anos de vigência do contrato, tanto pelos usuários quanto pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

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O Aeroporto de Viracopos, um dos principais hubs de carga e passageiros do Brasil, tem enfrentado desafios financeiros e estruturais que resultaram em dificuldades para a concessionária manter o equilíbrio financeiro da operação. Desde 2020, a Triunfo, em conjunto com os sócios da concessionária, vinha buscando alternativas junto ao governo para reestruturar o contrato e evitar a relicitação, incluindo tentativas de consenso intermediadas pelo TCU. Contudo, o arquivamento do processo de Solução Consensual representa o fim dessas alternativas e a continuidade do caminho para a relicitação.

A relicitação do Aeroporto de Viracopos é vista como uma oportunidade para novos investidores assumirem o contrato e implementarem possíveis ajustes financeiros e operacionais necessários para estabilizar a operação do terminal, que possui grande relevância logística no país. A Triunfo afirmou que manterá o mercado informado sobre o andamento do processo, conforme previsto pelas normas regulatórias, e reforçou seu foco em preservar a qualidade dos serviços prestados durante a transição.

Veja o comunicado da Triunfo

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Whatsapp, empréstimos, golpe, fraude

Com o avanço da tecnologia e a facilidade da comunicação por esse meio, o uso do WhatsApp de agiotas tornou-se uma ameaça crescente. Agiotas, são pessoas que emprestam dinheiro de forma informal e com taxa de juros abusivos.

Atualmente, eles utilizam desse aplicativo para atrair indivíduos em situação de vulnerabilidade financeira. No entanto, essa prática é ilegal no Brasil. A agiotagem, além de envolver altos riscos, pode levar à extorsão e outras consequências graves.

Os números de agiotas são compartilhados em redes sociais, como grupos de WhatsApp e no Facebook. Embora algumas empresas financeiras sérias utilizem essa plataforma, é fundamental ter cautela, já que agiotas se aproveitam desse meio.

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Por isso, mesmo com a facilidade do empréstimo pessoal pelo WhatsApp, é essencial verificar a credibilidade de quem oferece o crédito, garantindo que seja uma empresa confiável e não um perfil falso.

Assim, é sempre seguro ler as avaliações de outros usuários para analisar se o ofertante é confiável, para se precaver da possibilidade de lidar com agiotas.

O que é agiotagem?

Agiotagem é o ato de emprestar dinheiro cobrando taxas de juros muito superiores às permitidas por lei. No Brasil, a Lei 1.521/1951tipifica essa prática como crime, destacando a porcentagem de juros permitida por lei para a concessão do empréstimo.

Apesar de muitos acreditarem que essa é uma solução rápida para problemas financeiros, o contrato por WhatsApp de agiota não possui respaldo legal, deixando o devedor desprotegido contra cobranças abusivas e possíveis ameaças.

Agiotagem é crime

A agiotagem é considerada crime no Brasil, conforme estabelecido pela Lei 1.521/1951, artigo 4°, que prevê pena de prisão de até dois anos e multa para quem realiza empréstimos a juros abusivos, em desconformidade com a legislação vigente.

Os empréstimos fornecidos por instituições financeiras são devidamente regulamentadas pelo Banco Central.

Logo do Whatsapp
Logo do Whatsapp (Imagem: Reuters/Dado Ruvic/Ilustração)

Além da ilegalidade, os riscos da prática de agiotagem incluem juros extorsivos gerando ausência de um contrato formal e a possibilidade de coerção física ou psicológica, já que não há garantias de segurança em transações com agiotas, especialmente quando feitas via WhatsApp.

Riscos da agiotagem pelo WhatsApp

-O uso do WhatsApp para agiotagem facilita a disseminação desse crime, uma vez que torna a comunicação com o interessado pelo empréstimo de forma rápida e direta. Entre os principais riscos estão:

Juros exorbitantes: as taxas cobradas pelos agiotas podem ser insustentáveis, resultando em uma dívida crescente e impagável.

Violência e coação: há casos em que agiotas recorrem a ameaças físicas ou psicológicas para garantir o pagamento, gerando um ambiente de medo.

Falta de amparo legal: como os empréstimos não são formalizados dentro da legislação vigente, não há garantias ou contratos válidos em caso de disputas.

Empréstimos legais como alternativa

É importante destacar que existem instituições financeiras confiáveis que oferecem empréstimos via WhatsApp, mas é fundamental ficar atento para evitar golpes.

Optar por empréstimos de instituições regulamentadas é a maneira mais segura de obter crédito.

-Como exemplo, os bancos e fintechs autorizados pelo Banco Central seguem normas rigorosas, garantindo taxas justas e condições de pagamento adequadas. Algumas das principais opções de empréstimo pessoal incluem:

Empréstimo pessoal: oferecido por bancos tradicionais ou digitais, com taxas mais baixas e prazos flexíveis.

Empréstimo consignado: voltado a aposentados, pensionistas e servidores públicos, com desconto em folha de pagamento.

 –Financiamento: ideal para compras de grande valor, como veículos ou imóveis.

Saiba como funciona o crédito online

O crédito online é uma modalidade de financiamento ou empréstimo em que todo o processo da solicitação até a liberação do valor é realizado de forma online via aplicativo ou site das instituições financeiras.

Esse produto possibilita a solicitação de crédito sem sair de casa, poupando o tempo, de maneira rápida, eficaz e segura.

O que é crédito online

-O crédito digital ou online é uma forma de acesso a serviços financeiros por meio das plataformas digitais, onde a maior parte dos serviços funciona 24 horas. Alguns de seus principais produtos são:

 -Empréstimos online. A solicitação, aprovação e o desembolso de crédito pessoal ou para empresas ocorrem de forma online.

-Cartões de crédito digitais. Podem ser solicitados e gerenciados por aplicativos de instituições financeiras.

-Microcrédito. Pequenos empréstimos concedidos para pequenos empreendedores e pessoas com acesso limitado ao crédito tradicional.

-Crédito P2P (Peer-to-Peer). Plataformas que conectam diretamente os investidores com os tomadores de empréstimo. Isso resulta em taxas de juros menores para quem solicita o empréstimo.

Após a análise, a instituição financeira pode aprovar ou não a solicitação. Caso seja aprovada, o cliente faz a confirmação e a liberação do valor ocorre quase instantaneamente em sua conta.

As plataformas oferecem ferramentas de simulação para os clientes entenderem o custo total do empréstimo antes de solicitá-lo como esta do Serasa Crédito:

Cuidados ao solicitar empréstimos pelo WhatsApp

Ao solicitar qualquer serviço pelo WhatsApp, como um empréstimo, é crucial garantir que você está se comunicando com o número oficial da instituição financeira. Fraudes e golpes pelo aplicativo são cada vez mais comuns, e os golpistas muitas vezes se passam por bancos e financeiras legítimos.

Por isso, sempre confirme o telefone diretamente no site oficial da empresa ou em fontes confiáveis. Essa simples verificação pode evitar que seus dados sejam expostos e proteger você de fraudes.

Ao considerar um empréstimo, sempre busque informações detalhadas sobre a instituição e verifique se ela está registrada no Banco Central.

Whatsapp
(Imagem: Unsplash/ Dimitri Karastelev)

Nunca forneça dados pessoais a desconhecidos pelo WhatsApp e desconfie de promessas de crédito facilitado ou sem consulta a órgãos como o SPC e Serasa.

Para quem está com dificuldades financeiras, negociar diretamente com o banco ou buscar acordos de pagamento em plataformas confiáveis, como Serasa, pode ser a solução mais viável.

Dicas para evitar cair em fraudes

Ao buscar um empréstimo online e pesquisar financiamentos por WhatsApp, é essencial prestar atenção em alguns pontos para evitar cair em fraudes. Sempre optar por empresas com boa reputação e que tenham registro nos órgãos oficiais é uma das principais recomendações.

Além disso, plataformas seguras costumam oferecer clareza nas taxas de juros, prazos e condições, sem exigir o pagamento de adiantamentos antes da liberação do crédito.

Outra dica fundamental para evitar golpes de empréstimos falsos é desconfiar de ofertas muito vantajosas, com taxas de juros abaixo do mercado ou condições excessivamente flexíveis, o que pode ser atrativo em buscas por WhatsApp de agiotas .

Golpistas geralmente se aproveitam de pessoas que estão em situações financeiras difíceis. Realizar pesquisas sobre a instituição financeira, verificar seu CNPJ e consultar se há reclamações em plataformas como o Reclame Aqui podem ajudar a identificar fraudes.

Ao realizar transações online, é imprescindível utilizar sites com certificados de segurança (HTTPS) e evitar o compartilhamento de dados pessoais em redes sociais ou por e-mail.

Estar atento a links suspeitos ou e-mails fraudulentos pode prevenir o roubo de informações pessoais. Essas práticas simples ajudam a proteger o solicitante de fraudes e garantem que o processo de obtenção de crédito ocorra de forma segura.

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Carrefour Atacadão

O Carrefour (CRFB3) apresentou resultados financeiros mistos para o terceiro trimestre de 2024, com um desempenho sólido em vendas, mas com desafios no controle de margem bruta e capital de giro, conforme analisado por BTG Pactual, Itaú BBA e XP Investimentos.

A varejista divulgou um crescimento expressivo nas vendas no terceiro trimestre, atingindo R$ 29,5 bilhões, um aumento de 5% em relação ao ano anterior, superando as estimativas de mercado.

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O segmento de atacarejo (Cash & Carry), representado principalmente pelo Atacadão, foi o maior destaque, com um crescimento de 5,9% nas vendas mesmas lojas (SSS), influenciado por 13 novas unidades abertas nos últimos doze meses. Este setor se beneficiou da adição de novas lojas e da consolidação do modelo de vendas diretas ao consumidor e B2B.

Na divisão de varejo, que inclui as lojas tradicionais Carrefour, as vendas mesmas lojas subiram 6% anualmente. Entretanto, as vendas totais desse segmento caíram 8%, refletindo o fechamento de 18 unidades e a conversão de 126 lojas para o modelo de atacarejo, uma estratégia que a empresa vem adotando para otimizar sua presença no mercado.

Já o Sam’s Club, com crescimento de 2,5% nas vendas mesmas lojas e aumento de 17% nas vendas totais, destacou-se pela expansão de sua base de associados ativos, que cresceu 35% no último ano.

Margens

Apesar do crescimento nas vendas, o Carrefour enfrentou uma leve queda na margem bruta consolidada, que chegou a 19,2%, uma redução de 90 pontos-base em relação ao ano anterior, influenciada pelo aumento da concorrência e promoções agressivas. No segmento de varejo, a margem bruta caiu 160 pontos-base, situando-se em 22%, e no atacarejo, a margem foi de 15,5%, também impactada pelas vendas B2B, que tendem a ter margens mais apertadas.

O Ebtida ajustado foi de R$ 1,5 bilhão, registrando uma leve queda em relação às expectativas do BTG Pactual e XP Investimentos. Ainda assim, o indicador representou um crescimento anual de 9,7%, com uma margem Ebtitda ajustada de 5,7%. No entanto, o alto consumo de caixa no trimestre, impulsionado pelo aumento de capital de giro, chamou a atenção dos analistas.

Veja todas as carteiras recomendadas para novembro

Perspectivas

O BTG elogiou o desempenho de vendas do Carrefour, mas destacou a deterioração na margem bruta e os desafios no capital de giro, o que pressionou a alavancagem financeira da companhia. A instituição se mantém cautelosa quanto aos próximos trimestres, especialmente devido à integração do Grupo BIG, que ainda exige ajustes operacionais significativos.

O banco mantém a recomendação neutra para o papel, destacando que o setor de varejo alimentício brasileiro enfrenta forte competição e margens pressionadas.

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Para o Itaú BBA, o Carrefour demonstrou resiliência em um cenário de mercado difícil, com destaque para o crescimento nas vendas do Atacadão e no número de associados no Sam’s Club. Contudo, o banco também alertou para a pressão sobre a margem bruta e as despesas financeiras, que permaneceram elevadas, comprometendo o lucro líquido. O Itaú acredita que a reestruturação das operações do Carrefour, incluindo o fechamento de lojas menos rentáveis, é uma estratégia positiva no longo prazo, mas reforça a cautela em relação ao cenário de curto prazo.

A XP avaliou os resultados como mistos. A corretora ressaltou o crescimento em vendas como ponto positivo, mas também se mostrou preocupada com os desafios que a empresa enfrenta no gerenciamento de margens e no aumento da alavancagem. Segundo a XP, embora o Carrefour tenha realizado esforços para otimizar seu portfólio de lojas e tenha visto algum alívio na inflação dos alimentos, o cenário competitivo no setor de varejo alimentar ainda representa um desafio significativo. A XP recomendou atenção aos próximos resultados, considerando o potencial de melhoria gradual das margens e a importância de manter o capital de giro em controle.

Veja o resultado do Carrefour

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Carteira

O Banco Safra, em sua carteira recomendada de ações para novembro, trouxe algumas mudanças significativas, buscando fortalecer o portfólio com papéis promissores e aumentar a resiliência em um cenário econômico desafiador.

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Em novembro, o Safra promoveu a entrada de Suzano (SUZB3), Grupo Mateus (GMAT3) e BB Seguridade (BBSE3), enquanto retirou as ações de Multiplan (MULT3), Vivara (VIVA3) e Bradesco (BBDC4).

Entradas na carteira

Suzano

A inclusão da Suzano se deve ao potencial da empresa de capturar valor com uma possível inflexão nos preços da celulose. O banco destaca o projeto Cerrado, que deve aumentar os volumes de produção e reduzir os custos operacionais, fortalecendo a geração de caixa. A Suzano é vista pelo Safra como uma aposta promissora, dado seu potencial de valorização e seu programa de recompra de ações, que contribui para fortalecer ainda mais a atratividade de seus papéis.

Grupo Mateus

Grupo Mateus entra na carteira ocupando a posição antes detida pela Vivara. A substituição reflete a preferência do Safra por ações que estejam negociando a múltiplos atrativos e que apresentem perspectivas de crescimento consistentes. A expansão do Grupo Mateus na região Nordeste e sua estratégia de ampliação de lojas são vistas como diferenciais competitivos, especialmente quando comparados aos pares do setor varejista. Essa combinação de fatores faz do Grupo Mateus uma escolha defensiva e potencialmente lucrativa para os investidores.

Veja todas as carteiras recomendadas para novembro

BB Seguridade

No lugar do Bradesco, o Safra optou por incluir o BB Seguridade, visando maior exposição a um ativo defensivo, em um contexto onde as condições de mercado favorecem prêmios de seguros agrícolas, especialmente na região Centro-Oeste. Com o aumento da demanda por empréstimos de capital de giro para plantio, a BB Seguridade é bem posicionada para crescer e oferecer retornos atrativos.

    Ações mantidas

    Além das novas inclusões, a carteira mantém outros papéis que o Safra considera fundamentais para um desempenho sólido e resiliente no mercado. Entre as ações mantidas estão:

    Cyrela (CYRE3): A empresa continua na carteira, apoiada pela expectativa de recuperação dos resultados operacionais no setor de construção, especialmente nos segmentos de média e alta renda. A sólida gestão e o balanço patrimonial da Cyrela são pontos destacados pelo Safra.

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    Rumo (RAIL3): Mantida devido ao desempenho robusto impulsionado pelo aumento das exportações, tarifas e controle de custos. A Rumo continua como uma aposta atrativa, com a possibilidade de alavancar sua operação conforme o aumento dos preços de commodities.

    Vale (VALE3): A exposição à Vale foi ligeiramente aumentada, com o Safra ressaltando a dependência da atividade econômica chinesa para a sustentação dos preços do minério. A Vale também é vista como uma geradora consistente de fluxo de caixa, com uma política de remuneração aos acionistas sólida.

    Eletrobras (ELET3): Aumentando um pouco sua participação, o Safra continua acreditando no potencial de valorização da Eletrobras. Desde a privatização, a empresa iniciou um processo de reestruturação e busca uma maior eficiência fiscal e operativa, o que é visto como positivo.

    Petrobras (PETR4): O Safra elevou a exposição na Petrobras, com a expectativa de que a companhia mantenha resultados robustos e uma política atrativa de distribuição de dividendos. Os papéis da Petrobras, além de estarem descontados em relação aos pares internacionais, são vistos como opções de valuation atrativo.

    Prio (PRIO3): Embora a exposição à Prio tenha sido reduzida, a empresa ainda é uma das preferidas do Safra no setor de petróleo. Com um histórico sólido de execução e gestão de capital, a PetroRio continua bem posicionada para crescer, especialmente com a geração de caixa esperada para os próximos anos.

    Itaúsa (ITSA4): A Itaúsa permanece na carteira, beneficiando-se dos bons resultados do Itaú. A ação apresenta múltiplos abaixo da média histórica e, segundo o Safra, há um desconto de holding que pode ser fechado no curto prazo.

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    CBA Alumínio

    O Conselho de Administração da CBA (CBAV3) anunciou a indicação de Rogério Pereira Jorge para o cargo de Diretor do Negócio Energia, a partir de 04 de novembro de 2024.

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    Segundo o comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira (1º), o executivo é formado em Direito pela Universidade Mackenzie, com MBA em Gestão Empresarial pela FGV e International MBA pela FIA-USP, o Sr. Rogério Pereira Jorge possui mais de 25 anos de atuação no setor de energia, vasta experiência na liderança de projetos de geração, distribuição e comercialização de energia, bem como no desenvolvimento de novos negócios e soluções energéticas.

    Jorge atuou no Grupo AES por 25 anos, onde ocupou diversas posições de liderança, sendo a última como CEO.

    Ele também é membro do Conselho de Administração da ABSOLAR e foi nomeado pelo Pacto Global da ONU no Brasil como porta-voz do ODS 7 (energia limpa e acessível).

    “A Companhia deseja boas vindas ao Sr. Rogério e ressalta que os demais cargos da Diretoria permanecem inalterados”, concluiu o documento assinado por Camila Abel Correia da Silva, Diretora Financeira e de Relações com Investidores.

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    Ações da CBA

    Em um relatório publicado no dia 27, o Banco Safra reforçou a sua recomendação de compra (outperform) para as ações da CBA (CBAV3), com o novo preço-alvo definido em R$ 8,50 por ação, acima do valor anterior de R$ 7,20, o que sugere um potencial de valorização de 44%.

    A análise, conduzida pelos analistas Ricardo Monegaglia e Felipe Centeno, reflete uma visão otimista quanto ao aumento nos preços do alumínio, impulsionado por fatores como estímulos econômicos na China, corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) e restrições de oferta em mercados de alumina e bauxita.

    Conforme o relatório, o Safra projeta que o preço do alumínio possa alcançar uma média de US$ 2.750 por tonelada no quarto trimestre de 2024, acima dos US$ 2.379 observados no trimestre anterior.

    Em outubro, o preço à vista do alumínio estava em torno de US$ 2.675 por tonelada. Essa alta estimada para o final do ano deve impactar positivamente o Ebitda da CBA, com projeção de R$ 524 milhões, um aumento de 32% em relação ao terceiro trimestre de 2024.

    Para 2025, o Safra prevê que o preço do alumínio mantenha uma média de US$ 2.600 por tonelada, 6% acima do valor de 2024, sustentado pela demanda em crescimento no setor de eletrificação e substituição do cobre pelo alumínio em diversas aplicações industriais.

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    Pix

    O pagamento via Pix veio para facilitar o dia a dia financeiro dos brasileiros. Tanto quem precisa pagar uma conta, quanto para quem vai receber, as facilidades são muitas.

    Mas e se a pessoa fizer a transação por engano ou para o destinatário errado? A dúvida que bate na hora é: Tem como cancelar um Pix?

    Por ser uma forma de pagamento instantâneo, na maior parte das situações não tem como cancelar um Pix a operação depois que o usuário já tiver confirmado a transação. Mas há exceções e formas de tentar reaver o valor.

    Quando e como é possível cancelar o Pix

    Se o cidadão fizer o Pix na opção de agendamento, então tem como cancelar um pix. Veja o passo a passo:

    -Acesse o aplicativo do seu banco.

    -Vá até a opção “Agendamentos”.

    -Escolha “Pix”.

    -Selecione a transação que você fez por engano e deseja excluir.

    -Insira sua senha para confirmar o cancelamento do Pix.

      Já se o usuário fizer um Pix sem o agendamento, durante a operação ainda será possível cancelar o pagamento em qualquer uma das telas onde o aplicativo questiona se ele deseja continuar ou cancelar. Já após a confirmação final, o valor é enviado na hora e não há meios para que o pagador cancele o Pix.

      Fiz um Pix errado, consigo ter o dinheiro de volta?

      Apertou enviar e se arrependeu? Nesse caso, o cidadão não tem como cancelar um Pix, mas ele pode tentar reaver o valor.

      Uma das opções é entrar em contato com quem recebeu o valor, buscando sua agência ou instituição, para tentar ter seu dinheiro de volta.

      Se a chave Pix de quem recebeu o pagamento já indicar um telefone ou e-mail, mais fácil será entrar em contato. De toda forma, o pagador pode entrar em contato direto com seu próprio banco e solicitar o contato da pessoa que recebeu o Pix de forma equivocada.

      Apesar de ainda não existirem normas sobre devoluções em caso de engano ou erro do pagador, o Banco Central (BC) lembra que o próprio Código Penal, Decreto-Lei 2848, de 1940, trata sobre a apropriação indébita.

      Ou seja, ficar com o valor inesperado pode configurar crime. Por isso, em último caso o pagador pode fazer um Boletim de Ocorrência e acionar a Justiça para pedir a devolução do dinheiro.

      Como devolver o Pix

      Segundo o BC, para devolver um valor recebido por meio do Pix, basta acessar a transação que você quer devolver no aplicativo do seu banco e efetuar a devolução através da mesma ferramenta, o Pix.

      Essa devolução pode ser o valor total ou parcial.

      E em caso de fraude ou golpe?

      Caso a necessidade da devolução seja porque a pessoa sofreu uma fraude, golpe ou falhas técnicas na hora de fazer o Pix, é possível como cancelar um Pix.

      Para esses casos, o BC criou o mecanismo especial de devolução (MED), exclusivo do Pix, que orienta o processo para receber de volta o dinheiro pago.

      Para recuperar o valor através do MED, em caso de fraude ou golpe:

      -Entre em contato com seu banco, em até 80 dias da data em que você fez o Pix, para informar sobre o ocorrido e solicitar a devolução dos valores.

      -Registre um Boletim de Ocorrência (B.O).

      -Em seguida, registre uma reclamação informando todos os dados, comprovantes e documentos, inclusive o B.O registrado.

      -Com a reclamação feita, e se entender seu banco entender que ela faz parte do MED, a instituição deve registrar uma notificação de infração em sistema do Banco Central.

      Assim, o banco do suposto golpista irá bloquear os valores e ambas as instituições terão um tempo para avaliar detalhadamente o caso.

        Pix
        (Imagem: Sebrae/Divulgação)

        Após 7 dias de análise, se for comprovado o golpe ou a fraude, o dinheiro do pagador é devolvido em até 96 horas.

        Caso não haja saldo suficiente na conta de quem recebeu o Pix até o prazo máximo de 90 dias da transação original, a instituição de relacionamento do recebedor deve monitorar a conta e, assim que houver dinheiro disponível nela, o banco deve finalizar a devolução. Já se as instituições concluírem que não foi fraude, o recebedor terá os recursos desbloqueados.

        Se sua situação não for resolvida neste prazo, o BC orienta que o cidadão procure o Procon de seu estado ou o Poder Judiciário; ou mesmo registre uma reclamação no BC.

        Mas se a questão tiver sido uma falha operacional no ambiente Pix da própria instituição bancária como, por exemplo, uma transação em duplicidade, o cidadão deve:

        -Entre em contato com seu banco, em até 80 dias da data em que você fez o Pix, para informar sobre o ocorrido e solicitar a devolução dos valores.

        -O banco deve avaliar se houve a falha e, em caso positivo, em até 24 horas o dinheiro é devolvido.

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          Marmita, trabalhadores, trabalho, alimentos

          A maior parte dos trabalhadores brasileiros (56% do total) leva marmita ou um lanche para se alimentar no ambiente de trabalho.

          Pesquisa Panorama da Alimentação no Trabalho foi realizada pelo Instituto QualiBest e encomendada pela Sapore, multinacional brasileira de serviços de alimentação e facilities.

          Desse total apontado pelo estudo, 42% disseram levar marmita para o trabalho.

          Os demais 14%, levam lanches ou salgados. O estudo, que ouviu 816 pessoas de todas as regiões do país, foi apresentado ontem (30), durante o 2º Seminário Aberc (Associação Brasileira de Refeições Coletivas), realizado na capital paulista. Para esta pesquisa, os trabalhadores puderam escolher mais de uma opção.

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          De acordo com o estudo, outros 31% dos entrevistados afirmaram comprar marmitas ou lanches na rua, 28% disseram utilizar o vale refeição/alimentação, 21% os restaurantes corporativos e 7% respondeu que não se alimenta no ambiente de trabalho.

          Levantamento teve como foco entender como se dá a alimentação dos trabalhadores em restaurantes corporativos. E apontou que 87% dos entrevistados consideram o restaurante corporativo um grande benefício para o trabalhador.

          Segundo a Aberc, o setor de refeições coletivas movimenta mais de R$ 21 bilhões na economia brasileira a cada ano, alimentando mais de 37 milhões de pessoas em empresas, hospitais e instituições de ensino públicas e privadas.

          Gastos

          A pesquisa mostrou também que 45% dos trabalhadores brasileiros gastam entre R$ 220 e R$ 440 por mês para se alimentar no trabalho.

          Marmita, trabalhadores, trabalho, alimentos
          (Imagem: Freepik/@freepik)

          Outros 18% responderam que gastam entre R$ 450 e R$ 660 e 23% declarou que não gasta porque tem acesso a restaurantes corporativos.

          Arroz e feijão

          O levantamento mostrou que o chamado prato feito, composto por arroz, feijão, proteína e acompanhamento é a preferência de 77% dos trabalhadores.

          Isso demonstra, segundo o estudo, a busca do trabalhador por uma alimentação equilibrada.

          Apesar da preferência pelo arroz e feijão, a curiosidade pode levar o brasileiro a se arriscar.

          Quando perguntados sobre qual a opinião de ter à disposição pratos temáticos tais como comida oriental, italiana ou mineira 72% dos usuários de restaurantes corporativos disseram que seria ótimo, pois poderiam conhecer outros tipos de culinária.

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          Ásia, mercados

          As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira, à medida que fortes perdas em Wall Street deflagradas por big techs dos EUA pesaram em ações de tecnologia da região.

          Liderando o movimento na Ásia, o índice japonês Nikkei caiu 2,63% em Tóquio, a 38.053,67 pontos, pressionado por ações ligadas a tecnologia e eletrônicos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,54% em Seul, a 2.542,36 pontos, e o Taiex apresentou modesta perda de 0,18% em Taiwan, a 22.780,08 pontos.

          Na China continental, os mercados foram igualmente penalizados pelo setor de tecnologia, ignorando novos dados positivos sobre a atividade manufatureira. O Xangai Composto cedeu 0,24%, a 3.272,01 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda bem mais expressiva, de 2,31%, a 1.945,84 pontos.

          Ontem, as bolsas de Nova York amargaram robustas perdas, com o Nasdaq tombando quase 3%, após as gigantes de tecnologia Microsoft (MSFT; MSFT34) e Meta (META: M1TA34) decepcionarem com projeções em seus últimos balanços trimestrais.

          Na contramão, o Hang Seng avançou 0,93% em Hong Kong hoje, a 20,506,43 pontos, com o bom desempenho de ações relacionadas a cassinos e indústria imobiliária, e apesar da queda de papéis de tecnologia.

          Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho pelo terceiro pregão seguido, com baixa de 0,50% do S&P/ASX 200, a 8.118,80 pontos.

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          Round 6, Netflix

          Depois de muita espera, a segunda temporada de Round 6, série sul-coreana da Netflix (NFLXNFLX34), enfim, teve suas primeiras cenas reveladas.

          Em um teaser publicado nesta quinta-feira, 31, o protagonista Seong Gi-hun (Lee Jung-jae) retorna para a competição letal numa tentativa de impedir que mais pessoas sejam mortas.

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          Vencedor do Emmy 2022, Hwang Dong-hyuk volta a dirigir a série, que contará também com os retornos de Lee Byung-hun, Wi Ha-jun e Gong Yoo no elenco.

          Com boa parte dos personagens tendo encontrado um final permanente na primeira temporada, o segundo ano de Round 6 contará com diversas novidades no elenco, incluindo Yim Si-wan (O Impiedoso), Kang Ha-neul (Amantes da Lua), Park Gyu-young (Tudo Bem Não Ser Normal), Lee Jin-uk (Doona!) e Park Sung-hoon (Rainha das Lágrimas).

          A nova temporada de Round 6 estreia em 26 de dezembro na Netflix.

          Primeira temporada

          A primeira temporada de Round 6 (ou Squid Game, em inglês) estreou na Netflix em 17 de setembro de 2021 e se tornou um fenômeno mundial imediato.

          Criada pelo sul-coreano Hwang Dong-hyuk, a série acompanha centenas de participantes endividados que entram em um jogo mortal para concorrer a um prêmio em dinheiro.

          Com uma trama instigante e cenas intensas, Round 6 rapidamente conquistou o público, se destacando pela crítica social e pelo suspense.

          A série não só foi assistida em mais de 90 países, mas também bateu recordes de audiência e de faturamento para a Netflix.

          Segundo estimativas, a primeira temporada gerou cerca de US$ 900 milhões para a plataforma de streaming, um valor impressionante considerando o custo relativamente baixo de produção, de aproximadamente US$ 21 milhões.

          Esses números fizeram com que a série se tornasse um dos maiores sucessos financeiros da Netflix até hoje, confirmando o interesse crescente por produções asiáticas de alta qualidade.

          Round 6, Netflix
          (Imagem: YouTube/ Netflix Brasil)

          O impacto global de Round 6 também refletiu na cultura pop e em outras mídias. Além de inspirar paródias, memes e produtos licenciados, o sucesso da série impulsionou a popularidade de outras produções sul-coreanas.

          Com a expectativa pela segunda temporada, a Netflix demonstrou seu compromisso em investir em conteúdo diversificado e inovador, consolidando a Coreia do Sul como um dos pilares da sua programação internacional.

          Round 6 no Brasil

          A estreia de Round 6 no Brasil, em setembro de 2021, marcou um momento histórico para a Netflix. O drama sul-coreano, lançado como Squid Game no mercado internacional, rapidamente se tornou um dos maiores sucessos de audiência do streaming no país e no mundo.

          Ambientada em um universo distópico onde centenas de pessoas endividadas competem em jogos mortais por um prêmio em dinheiro, a série cativou o público brasileiro, conhecido por seu gosto por produções com forte carga dramática e social.

          A série ficou no topo das produções mais lucrativas do serviço de streaming, superando expectativas e até mesmo outras séries de sucesso global, como Stranger Things e The Witcher.

          Em questão de dias, Round 6 se consolidou como o conteúdo mais assistido no catálogo da Netflix no Brasil e permaneceu entre os programas mais vistos por semanas consecutivas.

          A febre Round 6 também influenciou o comportamento do mercado: o sucesso do título aumentou as assinaturas do serviço e impulsionou o interesse por conteúdos sul-coreanos, favorecendo uma nova onda de produções asiáticas no streaming e ampliando a base de usuários da plataforma.

          Para a Netflix, Round 6 não foi apenas um sucesso de audiência, mas uma prova concreta de que sua estratégia de investir em produções internacionais estava no caminho certo

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          (Com Estadão Conteúdo)

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          MEI, Notas Fiscais

          A confiança dos microempreendedores individuais (MEI) alcançou, em setembro, o melhor resultado (109,1 pontos) em um ano e meio de pesquisa realizada pelo Sebrae e pela Fundação Getulio Vargas (FGV). 

          O estudo analisa a avaliação dos empreendedores sobre a situação atual dos negócios e as expectativas futuras.

          De acordo com o levantamento, a confiança do MEI avançou 8,2 pontos percentuais em comparação a setembro do ano passado.

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          Os dados mostram que esse crescimento foi influenciado por variações positivas e expressivas nos três setores de atividade monitorados, com ênfase na Indústria de Transformação (que teve uma alta de 11,4 pontos), seguida do Comércio (elevação de 8,5 pontos) e Serviços (6,3 pontos).

          Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o crescimento do Índice de Confiança dos MEI da indústria confirma o acerto das medidas econômicas adotadas pelo governo federal.

          A análise não pode ser feita de forma isolada. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado isso o MEI é aquele que se virá, que levanta de manhã e faz sua própria renda.

          Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda, diz Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional.

          “Com mais pessoas empregadas e com melhor remuneração, uma série de setores são diretamente beneficiados, como: fabricação de alimentos e bebidas, fabricação de produtos de limpeza, artesanato, confeitaria, costureiros e produtores de marmitas, entre outros”, acrescenta.

          A alta do otimismo do MEI foi verificada em todas as regiões do país, inclusive no Sul, onde a destruição causada pelas fortes enchentes de abril havia derrubado o índice de confiança para aproximadamente 85 pontos.

          MEI, empresas
          MEI, empresas (Imagem: Freepik/@freepik)

          No último levantamento, o indicador já havia retornado para próximo da média nacional (108,9 pontos).

          Ainda segundo a pesquisa, a demanda insuficiente foi o fator limitante mais apontado pelos microempreendedores individuais (24,2%), seguido do custo financeiro (24%).

          Em setembro de 2023, o custo financeiro liderava entre os aspectos que impediam a melhora da situação dos negócios (31,8%).

          Como salienta o presidente, comparado há 1 ano atrás, os MEI estão bem mais otimistas. “O mercado consumidor ficou mais aquecido, puxado pelo segmento de baixa renda, os custos financeiros diminuíram, e o desafio, agora, é a manutenção do ritmo de crescimento das vendas”.

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          Ônibus São Paulo

          O transporte público sobre trilhos metrô e trens e ônibus intermunicipais em São Paulo será gratuito nos dois dias de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), agendadas para os dois próximos domingos, dias 3 e 10 de novembro.

          A decisão foi anunciada pelo governo do Estado nesta quinta-feira, 31, e o decreto com a medida ainda será publicado no Diário Oficial do Estado.

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          A gratuidade é uma forma de facilitar o deslocamento dos candidatos ao local de prova, mas valerá para todos os passageiros que utilizarem o sistema metropolitano de transporte público em ambas as datas, em todas as Regiões Metropolitanas do Estado.

          O período da gratuidade valerá das 9h até as 21h e não há necessidade de apresentar comprovante de escolaridade ou qualquer outro tipo de documentação.

          A medida valerá também para as linhas de metrô e trem operadas pela iniciativa privada, como a Linha 4-Amarela, de responsabilidade da ViaQuatro; e as linhas 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda, operadas pela concessionária ViaMobilidade.

          Na capital, a tarifa para os ônibus municipais também não será cobrada nos dias de aplicação do exame por conta do programa “Domingão Tarifa Zero”, cuja proposta garante a gratuidade para esse tipo de transporte aos domingos.

          No caso de bicicletas, os passageiros continuarão podendo embarcar no Metrô, nos trens da CPTM e das concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade, conforme a regra prevista para os finais de semana e feriados.

          Metrô, SP, Enem
          (Imagem: Reprodução/André Torres/Dinheirama)

          “A Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) recomenda a todos que programem a viagem para os locais de provas com antecedência para aproveitarem a gratuidade dos trens da CPTM e Metrô e ônibus intermunicipais da EMTU”, informa o governo paulista, em nota.

          O Executivo estadual também diz que vai monitorar a demanda de passageiros para acionar trens reservas e mais ônibus na frota, se necessário; e contará com funcionários extras que vão ajudar a orientar os candidatos do Enem com orientações e eventuais dúvidas.

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