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Previdência privada ou CDB: qual o melhor investimento para você?

por Leonardo Moric
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Para decidir entre previdência privada e CDB, é preciso considerar seus objetivos e o tempo que você pretende deixar seu dinheiro aplicado.

Você já parou para se perguntar qual investimento é mais rentável: a previdência privada ou o CDB? A verdade é que cada uma dessas aplicações possui suas próprias características e pode ser muito útil, dependendo de seus objetivos.

Por isso, é essencial conhecer seu perfil de investidor e entender sua tolerância a riscos. Além disso, é preciso definir quanto você tem para aplicar e por quanto tempo pretende ficar com os valores bloqueados para que possam render mais.

Continue essa leitura para entender se é melhor investir em previdência privada ou CDB e como aproveitar os melhores rendimentos para sua carteira. Vamos lá?

Previdência Privada ou CDB: como funcionam esses investimentos?

A previdência privada e o CDB são investimentos com características diferentes. Mas, os dois podem ser usados para compor uma carteira de investimentos diversificada. Entenda como cada aplicação funciona:

Previdência privada

A previdência privada é um investimento de longo prazo. Nela, o investidor decide a periodicidade e o valor que deseja fazer os pagamentos dos valores investidos.

A instituição financeira é responsável pela aplicação dos valores em fundos de previdência. Esse dinheiro fica rendendo durante a fase de acumulação da previdência e o investidor pode fazer o resgate parcelado ou de uma só vez na fase de usufruto.

Existem dois modelos de previdência disponíveis. São eles o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), voltado a quem tem uma renda mais alta e faz a declaração de Imposto de Renda (IR) completa, e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), destinado a quem faz a declaração simplificada ou não declara o IR.

Descubra como funciona a tributação dos planos de previdência privada.

CDB

Por outro lado, o Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um tipo de investimento de renda fixa. Ele funciona como um empréstimo que o investidor faz para um banco, e recebe uma recompensa (os rendimentos) por isso.

Os bancos usam os valores arrecadados para financiar os empréstimos feitos para outras pessoas físicas. Nesse tipo de negociação, o investidor já sabe qual será a taxa de retorno desde o início, devido ao fato de ser uma aplicação em renda fixa.

Esta é uma das maneiras mais simples para quem quer começar a investir. Isso porque a rentabilidade do CDB está relacionada a apenas um fator, o que é interessante para quem busca um portfólio de aplicações mais previsível.

Existem três formas pelas quais os títulos CDB podem remunerar o dinheiro investido. São elas:

Remuneração pós-fixada

Nela, a rentabilidade tem como base um índice de referência. Normalmente, são usados índices econômicos, como o Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

Remuneração pré-fixada 

Nela, os juros a serem pagos pelo rendimento são pré-estabelecidos no momento da aplicação. Dessa forma, o investidor consegue ter uma previsão de quanto irá receber por aquele investimento.

Remuneração híbrida

Essa rentabilidade mescla os dois modelos acima: uma parte está atrelada a um índice, como o IPCA, e outra a uma taxa pré-estabelecida fixa.

Quais as diferenças entre a previdência privada e o CDB? 

Rendimento

Existem diversas opções de planos de previdência que fazem aplicações em fundos com diferentes estratégias de investimento. Há fundos, inclusive de renda fixa, e outros que aplicam em ações ou multimercados. São diversas opções para cada perfil de investidor.

Por outro lado, a rentabilidade do CDB é previsível e está atrelada a índices como inflação, CDI ou taxas pré-fixadas. 

Taxas

Ao aplicar seu dinheiro em previdência privada, o investidor precisa pagar a taxa de administração pela gestão dos valores. Também é comum que haja taxas de carregamento, performance e saída. 

O ideal é que o investidor busque por instituições que pratiquem taxas mais justas, como por exemplo no Fundo ARCA Grão, que cobra apenas 0,59% de taxa de administração e tem todas as outras taxas zeradas.

Também é preciso pagar Imposto de Renda sobre o investimento em previdência privada. Mas, se o plano for VGBL, o IR incide apenas sobre os rendimentos. Além disso, o investidor pode optar entre a tabela progressiva e a tabela regressiva de IR.

Conheça mais sobre a tributação na previdência privada.

Já no CDB, o investidor fica sujeito somente ao pagamento de impostos. O primeiro é o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), que é cobrado quando o investidor resgata o valor aplicado em menos de 30 dias. A taxa começa em 96% e é regressiva. 

No momento do resgate, o investidor também tem o desconto do IR, que segue tabela regressiva. Ela começa em 22,5% e vai reduzindo 2,5% a cada seis meses até chegar no valor de 15%.

Resgate

O investidor pode fazer o resgate da previdência privada de quatro maneiras: com um saque único, resgate parcial ou receber seu dinheiro mensalmente até um prazo determinado ou de forma vitalícia.

Por outro lado, no CDB, os saques podem ser feitos com base no prazo de investimento: 30, 60 ou 90 dias, por exemplo. Mas, em alguns casos, a liquidez é diária e o investidor pode sacar seu dinheiro a qualquer momento.

Qual o melhor investimento: previdência privada ou CDB?

Antes de decidir entre previdência privada ou CDB, o investidor deve se fazer três perguntas:

  1. Eu tenho um objetivo concreto para usar o dinheiro ou quero montar uma reserva financeira para o médio ou longo prazo, inclusive a aposentadoria?
  2. Consigo deixar o dinheiro aplicado por vários anos ou posso precisar resgatá-lo em pouco tempo?
  3. Consigo fazer aplicações mensais ou apenas deixar o dinheiro valorizar com os juros que incidem periodicamente?

Após responder essas três questões, é preciso entender para qual tipo de investidor essas aplicações são indicadas.

A previdência privada é indicada para os investidores que:

  • Estão pensando no longo prazo, já que eles podem aproveitar uma das alíquotas de IR mais baixas do mercado: apenas 10%;
  • Quer ter uma renda mensal para complementar a aposentadoria ou o salário;
  • Quer usar os investimentos para deduzir o IR, já que nos planos PGBL é possível deduzir até 12% de sua renda bruta e pagar menos imposto;
  • Quer aproveitar as diversas opções de previdência de acordo com seu perfil de investidor, já que há aplicações em renda fixa, variável, fundos multimercado, etc.

O CDB é indicado para os investidores que:

  • Querem fazer um investimento com prazo de vencimento menor;
  • Querem ter previsão dos rendimentos, já que o CDB tem como base um índice ou taxa pré-fixada;
  • Tem planos de curto ou médio prazo.

Vantagens de diversificar com aplicações em previdência privada e CDB

Se você quer ter os melhores resultados com suas aplicações, saiba que não é necessário escolher entre previdência privada ou CDB. Mesmo o investidor de perfil conservador pode diversificar sua carteira com as duas aplicações para ter um futuro mais tranquilo.

A previdência privada é um investimento de longo prazo, que tem os melhores resultados quando o dinheiro fica anos aplicado. Apesar disso, ela possui opções seguras, que aplicam inclusive em renda fixa, e têm rendimento constante.

Para garantir essas vantagens, é preciso buscar um plano que cobre poucas taxas e escolher aquele com a tributação de IR que mais se encaixa no seu perfil.

Por outro lado, os CDBs não são, necessariamente, investimentos de longo prazo. Apesar disso, funcionam como um bom complemento à aposentadoria e à previdência e podem ajudar muito nos seus planos de médio e longo prazo.

Além disso, eles contam com a cobertura do FGC em até R$ 250 mil. Assim, o investidor pode ter mais segurança contra quebra ou falência da instituição financeira que oferece esse tipo de aplicação.

Entre as vantagens de ter os dois tipos de aplicação em sua carteira estão:

  • Acessibilidade – Esse tipo de aplicação tem aportes iniciais variáveis para permitir o acesso de qualquer investidor. Por exemplo, é possível começar a investir no Fundo ARCA Grão com um aporte de apenas R$ 100;
  • Balanceamento – Assim como a Previdência traz rendimentos para o futuro, o CDB ajuda o investidor a criar uma reserva financeira no curto e médio prazo;
  • Planejamento – Ao juntar os dois investimentos, é possível planejar a aposentadoria e seus futuros gastos da melhor maneira.

Conclusão

A previdência privada e o CDB são dois investimentos diferentes: enquanto o primeiro visa o longo prazo, o segundo é considerado de curto e médio prazo. Apesar disso, eles podem ser utilizados em conjunto para ajudar o investidor a ter um planejamento financeiro completo.

Conheça o plano de previdência ARCA Grão e descubra como começar a fazer seu dinheiro render para o longo prazo com as melhores taxas e estratégias do mercado.

Qual a sua opinião sobre a estratégia de diversificar a carteira com previdência privada e CDB? Conte-nos nos comentários.

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