Os contratos futuros da soja negociados na bolsa de Chicago se fortaleceram nesta sexta-feira, já que alguns modelos meteorológicos mostraram chuvas fortes, colocando certas áreas de produção dos EUA em risco de inundação.
Apesar dos ganhos no dia, os contratos ainda encerraram a semana em queda.
Segundo os analistas, as inundações serão uma preocupação para a safra de soja na parte norte do rio Mississippi, se a previsão do modelo climático dos EUA, que mostra mais chuva, for confirmada.
“Os produtores agrícolas de lá estão dizendo: ‘Chega, chega. Estamos recebendo muito”, disse Jim McCormick, sócio da AgMarket.net.
No entanto, no leste do Meio-Oeste, McCormick disse que os produtores de milho e soja estão descobrindo que sua safra, nesse estágio, está respondendo bem à combinação de umidade e calor.
A soja subiu 5,25 centavos, para 11,605 dólares o bushel, depois de fechar em seu valor mais baixo em dois meses na quinta-feira.
Na semana, a soja caiu 19,25 centavos, depois de subir na semana anterior.
O milho caiu 4,75 centavos na sessão, a 4,35 dólares o bushel. Na semana, perdeu 15 centavos.
O trigo também cedeu, já que o mercado reagiu ao progresso excepcionalmente rápido da colheita de inverno dos EUA, juntamente com a revisão das estimativas de safra da Rússia e da Argentina nesta semana, indicando que a oferta global continua forte.
O contrato julho do trigo caiu 11,25 centavos, a 5,615 dólares por bushel. Na semana, caiu 51,50 centavos, sua quarta queda semanal.