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Atenção: se cada um fizer um pouco, não pesa para ninguém

por Janaína Gimael
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Atenção: se cada um fizer um pouco, não pesa para ninguém

Nesta semana em que comemoramos o Natal e, logo adiante, o Reveillon, resolvi escrever sobre divisão de tarefas e também de gastos. Isso porque, especialmente nestas datas, é comum que uma ou outra pessoa assuma o comando e muitos outros cruzem os braços e apenas aproveitem. Já viu situações assim?

Eu costumo dizer uma frase aqui em casa: “Se cada um fizer um pouco, não pesa para ninguém”. Nem sempre as pessoas me ouvem, é fato, mas acredito que devemos refletir sobre o poder de dividir as coisas em todas as situações possíveis.

Veja que se todos querem uma ceia legal, no lugar de sobrar apenas para uma pessoa cozinhar e outra comprar as bebidas, certamente é mais justo que cada um cuide de um dos pratos e leve suas bebidas também, você não acha?

Ou que uma vaquinha seja feita. E se você chegou, tudo já estava pronto, você comeu e se divertiu, que tal oferecer ajuda para arrumar a bagunça ou lavar a louça? Não te parece justo também?

É claro que há situações em que as pessoas preparam tudo e não estão esperando retribuições. Em uma festa de aniversário, por exemplo, dificilmente alguém se oferecerá  – e nem é esperado – para lavar a louça depois. Mas se a comemoração não tiver um “dono” e a diversão for compartilhada, é legal compartilhar as obrigações também. Assim certamente ficará muito mais fácil realizar outras comemorações no futuro.

Já fui em algumas reuniões onde cada um levava algo e o resultado era ótimo. Assim como já fui em outras nas quais ao final o dono da casa simplesmente dizia: “Ah, não quero mais isso não. Todo mundo vem, se diverte, e no final sobra pra gente”. Não precisa ser assim, né? Sejamos um pouquinho mais coerentes e proativos com relação a essas coisas. Pode ser que as pessoas nem queiram ajuda, mas não custa oferecer! E esta época do ano é ótima para começarmos a ter este tipo de atitude, combinado?

E as contas?

E quando se trata de contas? Vamos supor que a ideia é alugar uma casa para o reveillon, chamar alguém para limpar a piscina ou contratar um chef de cozinha para um almoço em família. São coisas que a maioria das pessoas gostam, não é verdade?

Vamos supor que – vou citar qualquer valor hipotético – a conta dê R$ R$ 2.000,00 ou R$ 3.000,00. Pense que se uma ou duas pessoas tiverem que arcar, não sairá barato. Mas e se a conta for dividida em cinco, dez pessoas? Sairá um valor justo para que todos se divirtam, você não acha?

Estou escrevendo sobre isso porque o período do ano é bem propício para refletirmos a respeito e oferecermos mais ajuda. Um peso carregado por um grupo fica sempre mais leve do que um peso carregado por apenas uma pessoa, certo? Mas o ideal é termos esta consciência durante todo o ano, para as contas e afazeres do dia a dia também.

As tarefas da casa, por exemplo, precisam ser compartilhadas entre os moradores. O trabalho em grupo da universidade deve realmente ser feito em grupo. As contas também podem ser divididas entre todos os participantes que tiverem condições para tal. Desta forma fica mais fácil para todo mundo.

Falamos muito sobre a importância das metas e sonhos aqui. Vamos imaginar, então, que a família tenha o sonho de ir para a Disney. Que tal colocar no papel a forma como cada membro pode colaborar para tornar este sonho real? A economia deve ser de todos, mesmo que cada um possa colaborar apenas um pouquinho. Os filhos, por exemplo, precisam entender que estão deixando de ganhar tantos brinquedos porque a ideia é poupar para fazer algo maior.

É importante ensinar este tipo de coisa! É importante que cada um de nós entenda que tem um papel dentro dos grupos aos quais pertence, e este papel não é apenas receber, mas dar também. E não se trata de dinheiro somente, pode-se dar qualquer tipo de coisa, mesmo que seja atenção quando a avó resolve fazer os bolinhos que os netos adoram, percebe? Muitas vezes nem isso acontece.

Desejo que neste fim de ano possamos entender um pouco melhor o nosso papel como seres humano e cidadãos. Façamos um pouquinho mais pelo outro começando por quem está próximo. É assim que podemos colaborar para que a vida se torne muito mais tranquila e cheia de oportunidades para todos. Só teremos a ganhar com isso! Afinal, a vida é uma troca. Ou deveria ser! Uma ótima semana para todos.

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