Topo Flávio Augusto Desk 2
Diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, disse que a cúpula da autarquia tem debatido muito o dinamismo da atividade doméstica. Ele apresentou detalhes sobre o tema durante live promovida pela Bradesco Asset sobre os potenciais impactos da política monetária na conjuntura macroeconômica de 2025. A conversa é conduzida pelo economista-chefe da instituição financeira, Marcelo Toledo.

Guillen salientou que o Produto Interno Bruto (PIB) tem apresentado um crescimento mais forte do que durante o período pré-pandemia. “Essa é a primeira história de um crescimento forte. O segundo é a surpresa. Então, não só cresceu, como surpreendeu”, considerou.

Essas surpresas, de acordo com ele, levaram a revisões das projeções na Focus para 2022, 2023 e 2024. “E é por isso que a gente se debruça tanto sobre quais são os motivos dessa resignação”, justificou.

Outro ponto importante, conforme o diretor, é que em 2023, quando se olhava a abertura do PIB, o crescimento vinha mais dos setores não cíclicos, como o agropecuário. Isso explicou muito do primeiro trimestre daquele ano, mas em 2024 foi o oposto.

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

A partir daí, continuou Guillen, o BC trouxe em sua comunicação avaliações sobre o consumo e o investimento mais forte. O consumo, enfatizou, vinha mostrando um crescimento próximo ao do PIB e agora cresce até além do próprio PIB. “Mas quando a gente faz uma análise histórica mais longa, fazendo a formação bruta em relação ao PIB, ainda abaixo da média histórica”, pontuou.

Ao olhar a atividade mais na ponta, segundo o diretor, é possível verificar que os dados sobre as vendas no varejo e a produção industrial estão um pouquinho mais fracas. Mas é preciso observar, de acordo com ele, se são situações de oscilação ou a formação de uma tendência.

Sobre o mercado de trabalho, Guillen destacou que a taxa de desocupação é impressionante e está indo para a mínima histórica, algo inesperado. “Foi forte e surpreendeu e com uma dificuldade muito grande de entender qual é o equilíbrio desse mercado de trabalho”, disse.

População Empregos Desemprego Pnad IBGE
(Imagem: © Paulo Pinto/ Agência Brasil)

Salários

Dada essa surpresa, segundo ele, é preciso entender quanto disso é estrutural e quanto é conjuntural. “O jeito que a gente procurou tratar, uma vez que você tem essa dificuldade tão grande de entender estruturalmente qual é o mercado de trabalho, é olhar um pouco os salários. No fim, o salário vai refletir a pressão do mercado de trabalho. Então, se é difícil estimar essa Nairu por causa da reforma, por causa da pandemia, vamos olhar os rendimentos. O que aconteceu com os rendimentos, eu acho que na virada do ano de 2023 para 2024, a gente começou a ver uma aceleração dos rendimentos”, relatou.

Esse quadro, junto com outros fatores, levou o BC a ir mudando um pouco a comunicação e a forma como se enxergava a política monetária, de acordo com o diretor. Foi nesse momento que houve o processo de interrupção do ciclo de corte de juros.

“E aí, acho que foi mudando para um cenário de rendimentos mais forte, a gente discutindo quando ia bater na inflação, a gente dando um pouco mais de ênfase a essas métricas de inflação ligadas a mercado de trabalho”, citou, explicando que passou-se a ver mais pressão na inflação dos serviços, na inflação ligada ao mercado de trabalho. Na ponta, de acordo com ele, o rendimento médio real do trabalho está crescendo de forma mais moderada.

Política monetária heterogênea

Guillen avaliou que o cenário tem mostrado bastante resiliência da atividade externa. “Talvez uma das principais características do cenário externo tem sido a resiliência da atividade”, afirmou Guillen.

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de vários países, de acordo com ele, está relativamente estável, apesar de uma política monetária que se mostrou contracionista e que agora sofre cortes. “É um cenário bem resiliente de crescimento do PIB “

Sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, a questão, conforme o diretor, é se o ajuste vai se dar via oferta ou via demanda. Por enquanto, de acordo com ele, o cenário é bem benigno no mercado de trabalho nos Estados Unidos. “Claro, fica o debate sobre qual é a velocidade desse ajuste no mercado de trabalho: se vai trazer a desinflação que se almeja, mas bem benigno”, considerou.

Guillen voltou a comentar sobre o processo de desinflação em dois estágios no mundo. O primeiro momento seria o de uma diminuição “mais barata”, que não precisa de tanta abertura de hiato. A partir de 2022, de acordo com ele, em vários países houve um processo de normalização de cadeias, com os preços administrados mais baixos, e aí um segundo estágio que é mais resiliente.

“Nesse segundo estágio e com a resiliência da inflação, começa também a ter maior diferenciação entre países. Eu acho que a gente está nesse processo de política monetária mais heterogênea, seja no ritmo com que vai se dar essa queda de juros ou até uma interrupção na queda de juros, no nosso caso, um ciclo de uma política monetária distinta em função dos elementos idiossincráticos”, comentou.

O diretor salientou que o cenário global, que era marcado por um choque correlacionado e que era ligado à pandemia de covid-19, agora mostra a prevalência das respostas dadas e da atuação da política monetária. Olhando para a política monetária, há um processo de corte de juros em vários países, mas não no caso brasileiro. “No caso do Brasil, a expectativa, por exemplo, de juros para 2025 é acima do que foi o pico desde a covid, que acho que é um debate que a gente vai ter aqui sobre esse ciclo de elevação de juros”, considerou.

Sede do Federal Reserve, Treasuries
Sede do Federal Reserve (Imagem: Flickr/ Federal Reserve)

Federal Reserve

O diretor disse que há dúvidas sobre a postura do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), principalmente depois da eleição de Donald Trump, já que há incertezas sobre a política econômica que o novo presidente americano adotará.

Para Guillen, o ambiente externo permanece desafiador. “Acho que os mercados têm refletido um pouco desse nosso debate sobre como é que vai se dar essa queda de juros nos Estados Unidos, com os dados de mercado de trabalho resilientes”, disse, acrescentando que há um monitoramento sobre como vai se dar o processo de desinflação.

“Acho que tem muita incerteza em função das políticas que o governo Trump pode adotar, seja para a imigração, como é que vai ser o fiscal, se tudo pode ter impacto sobre inflação e consequentemente sobre o Fed”, citou.

O segundo ponto apresentado pelo diretor diz respeito a como os bancos centrais das principais economias estão determinados nesse processo de convergência. “Acho que deixou de ser um grande assunto mais recente, mas a gente já falou bastante sobre isso”, considerou.

Para uma redução da inflação no Brasil, conforme Guillen, é mais importante a redução da inflação nos outros países, já que um câmbio mais depreciado pode atrapalhar a inflação.

“A gente acha que mais importante é esse ambiente de inflação mais baixo globalmente, essa determinação dos países desenvolvidos em trazer a inflação para as metas num cenário em que você vê o primeiro momento de inflação caindo e agora uma resiliência maior em vários países.”

0 comentário
FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
Bandeira do Brasil

O economista-chefe para a América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, analisou o relatório Focus divulgado nesta segunda-feira (13) e destacou o desalinhamento entre os números fiscais projetados e as metas do governo brasileiro. Para Ramos, a expectativa de déficits primários persistentes até 2027 reflete a baixa credibilidade do quadro fiscal e sua incapacidade de ancorar expectativas de maneira efetiva.

“A mediana das expectativas para o saldo fiscal primário até 2027 permanece negativa, contrariando as metas de superávit do governo”, comentou.

Além disso, Ramos apontou a piora nas expectativas de inflação de médio prazo como um sinal preocupante. O economista ressalta que a manutenção dessas expectativas acima da meta de 3% compromete a eficácia da política monetária e encarece os esforços do Banco Central para atingir os objetivos inflacionários.

<<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

Banco Central
Edifício Sede do Banco Central do Brasil, em Brasília (Imagem: Beto Nociti/BCB)

Veja o que disse o Goldman Sachs

Expectativas inflacionárias continuam em deterioração. As projeções para a inflação ao final de 2025 subiram para 5%, enquanto para 2026 passaram de 4,03% para 4,05%. “Esses números permanecem bem acima da meta de 3%”, destacou Ramos, indicando que o ambiente macroeconômico segue pressionado.

Prolongação das expectativas inflacionárias acima da meta gera custos adicionais. Segundo Ramos, “a inflação acima da meta de médio prazo contamina os mecanismos de formação de preços e torna mais custosa a ação do Banco Central para entregar inflação na meta”.

Selic elevada até 2027. O relatório Focus aponta que a taxa Selic esperada para o final de 2025 é de 15%, reduzindo gradualmente para 10,25% em 2027. Houve um ajuste de alta de 25 pontos-base para a projeção de 2027 em relação à semana anterior.

Crescimento do PIB mostra estabilidade. As projeções para o crescimento real do PIB em 2024, 2025 e 2026 foram mantidas em 3,50%, 2,02% e 1,80%, respectivamente. Ramos avalia que esses números demonstram um cenário de desaceleração econômica.

Déficits fiscais desafiam metas governamentais. “A mediana das expectativas para o saldo primário segue em território negativo até 2027: -0,50%/-0,60%/-0,50%/-0,30% do PIB, contrariando o caminho de superávits crescentes prometido pelo governo”, afirmou Ramos.

Perspectivas para dívida pública preocupam. Os déficits primários recorrentes indicam um aumento contínuo da dívida pública, evidenciando a fraqueza do quadro fiscal atual.

Real enfrenta depreciação estável. A mediana para a taxa de câmbio BRL/USD permaneceu em R$ 6 para o final de 2025, enquanto para 2026 subiu de R$ 5,90 para R$ 6.

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Ações Carteira Recomendada

      O Itaú BBA atualizou sua análise sobre o mercado de ações brasileiro, reduzindo a projeção para o Ibovespa (IBOV) em 2025 de 165 mil para 145 mil pontos.

      A decisão reflete uma combinação de fatores econômicos e técnicos, com destaque para as expectativas de aperto monetário, crescimento econômico reduzido e maior inflação. Segundo o time de estratégia, formado por Daniel Gewehr, Matheus Marques, Victor Cunha e Raphael Matutani, o cenário fiscal incerto também pesa sobre as perspectivas de recuperação do índice.

      <<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

      A análise do banco é estruturada em quatro pilares: valoração, momento dos lucros, macroeconomia e aspectos técnicos/posicionamento. Embora a avaliação positiva do mercado permaneça devido aos múltiplos baixos, os riscos relacionados ao ambiente macroeconômico e às revisões de lucros têm ganhado maior relevância.

      Suzano
      Unidade Ribas do Rio Pardo, da Suzano: Ação está entre as escolhidas para 2025 (Imagem: Divulgação/ Suzano)

      Veja o que o Itaú BBA espera para as ações

      Avaliação segue positiva, mas com ressalvas. O mercado brasileiro está sendo negociado a 6,8 vezes o preço/lucro, o menor nível em 30 meses, enquanto o “gap de rendimento dos lucros está em 7,4% frente às taxas reais”. Isso, segundo os analistas, já precifica um cenário pessimista em cerca de 80%.

      Crescimento de lucros sob ameaça. Embora o Itaú BBA projete crescimento de lucros em dois dígitos para 2025, há riscos de revisões para baixo, principalmente em um ambiente de “juros e inflação mais elevados”.

      Cenário macroeconômico desafiador. O time macroeconômico do banco prevê “um ciclo de aperto monetário à frente”, acompanhado de menor crescimento do PIB e uma situação fiscal que permanece incerta.

      Ibovespa em terreno neutro tecnicamente. Apesar de se aproximar do território de sobrevenda, o índice ainda enfrenta desafios, como “um cenário difícil para a indústria de fundos local e um humor mais fraco dos investidores estrangeiros”.

      Estratégias de portfólio priorizam qualidade e resiliência. A carteira recomendada foca em ações com potencial de retorno real acima de dois dígitos, dividendos atraentes e exposição cambial. Entre os temas destacados estão: infraestrutura, cíclicos de qualidade, exportadores e líderes em reinvestimento.

      Destaques setoriais. Os analistas continuam otimistas com setores como “utilidades, infraestrutura, papel e celulose, petróleo e gás, e proteínas”, além de identificar oportunidades de crescimento em saúde, consumo e agronegócio.

      Principais recomendações de ações. A lista de preferidas inclui nomes como Equatorial (EQTL3), Sabesp (SBSP3) e Santos Brasil (STBP3) (infraestrutura), Direcional (DIRR3), Caixa Seguridade (CXSE3) e BTG Pactual (BPAC11) (cíclicos de qualidade), Petrobras (PETR4) e Suzano (SUZB3) (exportadores) e Grupo Mateus (GMAT3) e Rede D’Or (RDOR3) (crescimento secular).

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Enem

      Nesta segunda (13) os estudantes brasileiros interessados em ingressar no ensino superior pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) saberão, finalmente, os resultados das provas, que foram realizadas nos dia 3 e 10 de novembro do ano passado.

      O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgarão as notas a partir das 10h (horário de Brasília).

      Em seguida, uma coletiva de imprensa vai trazer mais detalhes sobre os principais dados do Enem.

      <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

      De olho no Sisu

      As notas poderão ser usadas para ingresso na educação superior pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). As inscrições começarão no dia 17 de janeiro e poderão ser feitas exclusivamente pela internet, no endereço eletrônico do Sisu, até as 23h e 59 minutos do dia 21 de janeiro.

      De acordo com o edital publicado pelo Ministério da Educação, o processo seletivo será constituído de uma única etapa.

      Os candidatos poderão se inscrever em até duas opções de vagas. O resultado da chamada regular será divulgado dia 26 de janeiro.

      Estão aptos a participar da seleção os estudantes que tenham completado o ensino médio, participado da edição de 2024 do Enem e não tenham zerado a prova de redação.

      <<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

      Financiamento

      A nota do Enem é importante também para os candidatos ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que terá 112 mil novas vagas em 2025. Serão, ao todo, 67 mil no primeiro semestre e 45 mil no segundo.

      O programa oferece financiamento aos estudantes que querem fazer curso de graduação em instituições privadas de educação superior.

      Oportunidade de bolsa

      Os participantes do Enem poderão usar os resultados também no Programa Universidade para Todos (Prouni), que dá a chance para que o participante do Enem tenha acesso à bolsa de estudo integral ou parcial (50%) em instituições privadas de ensino superior.

      Para se inscrever o estudante precisa obter, no mínimo, 450 pontos de média das notas das cinco provas do exame e não zerar a redação.

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Bitcoin em queda

      Com o Bitcoin (BTCUSD) ao redor dos US$ 90 mil nesta segunda-feira (13), distante do nível recorde acima dos US$ 100 mil de dezembro de 2025, os investidores no mercado de criptomoedas se questionam sobre os motivos do desempenho ruim no início da administração de Donald Trump nos EUA, que possui um viés pró-cripto.

      Theodoros Christodoulou, analista da Lab4crypto, projeta um “crash” do mercado cripto durante o primeiro trimestre do ano.

      Segundo ele, o Bitcoin é altamente sensível às mudanças na liquidez global, com ganhos ou perdas amplificados por este fator.

      <<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

      Isso acontece porque o Federal Reserve e outros bancos centrais ainda não sinalizaram um retorno ao afrouxamento monetário, essencial para a recuperação de ativos de risco como o Bitcoin. Isso pode levar a uma queda significativa nos preços das criptomoedas.

      Além disso, China, Japão e outros reduziram suas aquisições de títulos dos EUA, aumentando a pressão sobre o Federal Reserve para intervir em 2025. Motivo para pânico? Para Christodoulou, com o Bitcoin abaixo de US$ 91,5 mil já há “motivo para pânico”.

      O que está acontecendo com o Bitcoin?

      Janeiro pode ser um mês desafiador. Apesar disso, fevereiro tende a ser mais positivo para o Bitcoin. Christodoulou sugere que os investidores considerem ajustar suas posições para mitigar riscos, especialmente com eventos políticos que podem impactar o mercado.

      Correlação entre o mercado de criptomoedas e o mercado de ações. O mercado de criptomoedas e o mercado de ações estão altamente correlacionados, com uma correlação de 90 a 95%. É essencial que os investidores se convençam de que o Bitcoin pode atingir avaliações acima de 150 mil dólares, mantendo a calma em caso de quedas.

      Liquidez e a dívida dos EUA. s compradores tradicionais da dívida dos EUA, como Arábia Saudita, China e Japão, estão se afastando do mercado. O Federal Reserve tornou-se o principal comprador da dívida, mas não há planos imediatos para relaxar a política monetária.

      Boas notícias são ruins. Espera-se que a flexibilização quantitativa ocorra em 2025, pois não há outros compradores disponíveis para a dívida dos EUA. O mercado está em uma fase onde boas notícias são vistas como ruins, pois o mercado deseja sinais de fraqueza econômica para justificar cortes nas taxas de juros.

      Incertezas que cercam o futuro devido a mudanças políticas nos EUA. Há uma preocupação com a incerteza política nos EUA, que pode afetar o mercado e gerar medo entre os investidores.

      Temporada de altcoins. Christodoulou menciona a possibilidade de uma temporada de altcoins em 2025, onde outras criptomoedas podem superar o Bitcoin, um período que costuma durar de 3 a 5 meses.

      Aproximação do preço do Bitcoin em relação a uma linha de tendência. Isso sugere que o pico do mercado pode ocorrer em novembro, com o preço do Bitcoin alcançando cerca de US$ 197 mil.

      Modelo ‘total crypto market cap power’. Análise indica que o mercado de criptomoedas geralmente atinge seu pico um ou dois meses após o Bitcoin, conhecido como ‘temporada de altcoins’. Ou seja, é importante ter um plano de saída durante a temporada de altcoins, pois é possível obter grandes lucros, mas também há riscos significativos se não houver uma gestão adequada de riscos.

      Veja o vídeo da Lab4crypto

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      China Economia

      As bolsas da Ásia fecharam com viés negativo nesta segunda-feira, com investidores ponderando preocupações sobre a economia da China e na esteira de perdas em Nova York, após o relatório de empregos dos EUA – conhecido como payroll – sinalizar resiliência do mercado de trabalho e afastar cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed). No Japão, a Bolsa de Tóquio não teve negociações, em razão de feriado local.

      Em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou a sessão em baixa de 1%, a 18.874,03 pontos, com destaque para quedas em ações de tecnologia e automobilísticas. Na China continental, o Xangai Composto caiu 0,25%, a 3.160,76 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto subiu 0,1%, a 1.838,46 pontos.

      Investidores ponderaram nesta madrugada dados da balança comercial da China – que teve exportações e superávit acima do esperado em dezembro – conforme empresas tentam acelerar os envios de mercadorias antes da elevação de tarifas nos EUA, antecipada com a posse de Donald Trump como presidente dos EUA na próxima segunda-feira (20).

      Dados da China

      O dado, contudo, foi insuficiente para aliviar preocupações com a economia chinesa, em semana que ainda será marcada pela divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do país no quarto trimestre.

      Em nota, economistas do Barclays destacam que autoridades do Banco do Povo da China (PBoC, em inglês) estão em uma posição delicada ao enfrentar, simultaneamente, o enfraquecimento do yuan, das ações e dos rendimentos chineses. Hoje, o PBoC e reguladores de câmbio chineses reiteraram promessas de defender o yuan.

      Resto da Ásia

      Em outras partes da Ásia, o índice Taiex caiu 2,28%, a 22.488,33 pontos, em Taiwan, pressionado pelo tombo de grandes empresas locais – incluindo queda da TSMC (-2,27%), que deve divulgar balanço nesta quinta-feira.

      Na Coreia do Sul, ações de semicondutores, construção naval e aço pesaram sobre o sul-coreano Kospi, que fechou em queda de 1,04%, a 2.489,56 pontos, com fortes vendas líquidas por investidores estrangeiros. Entre ações de destaque, a fabricante de semicondutores SK Hynix e a Samsung Heavy Industries tiveram perdas de 4,5%, respectivamente, com esta última quebrando uma sequência de cinco sessões de ganhos e pressionando ações locais do setor de construção de navios.

      Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 teve perdas de 1,23% em Sydney, a 8.191,90 pontos, pela terceira sessão consecutiva, novamente sob pressão dos principais bancos e mineradoras de minério de ferro do país.

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Day trade, Mercados

      PagBank (PAGSPAGS34), sugere uma operação de day trade para esta segunda-feira (13), envolvendo a compra das ações da IRB Brasil (IRBR3). Os analistas Breno Rao e Bianca Passerini também sugerem a venda dos papeis da Metalúrgica Gerdau (GOAU4) e Localiza (RENT3).

      <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

      TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
      IRBR346,0846,781,52%47,462,99%45,38-1,52%

      TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
      GOAU49,419,261,59%9,123,08%9,55-1,49%
      RENT328,8728,431,52%28,003,01%29,30-1,49%

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

      <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

      Metodologia

      O relatório de Day Trade do Pagbank traz oportunidades para compra e venda com encerramento no mesmo dia.

      Através de estratégias de curtíssimo prazo, serão considerados pontos de entrada, objetivos e de stop.
      Para compra dos ativos, recomendamos que seja feito no momento da ativação do preço de entrada.

      O preço de entrada recomendado pode estar acima ou abaixo do preço de fechamento do dia anterior.

      Caso o ativo abra com gap, com preço acima (compra) ou abaixo (venda) do preço de fechamento do dia anterior, deve-se desconsiderar a operação, mesmo que volte para o preço de entrada.

      Dentro de nossas recomendações, sugerimos parcial, ou seja, ponto para realização de parte do lucro de sua operação para
      eliminar o risco e garantir parte do ganho da operação.

      Ainda sobre a parcial, nossa recomendação é de que, quando for acionada, o stop seja ajustado para o preço de entrada. O stop deve ser inserido somente se a ordem de entrada for executada e imediatamente após a execução.

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Fundos Imobiliários Carteira Recomendada

      Os estrategistas da Safra Corretora aumentaram a sua exposição ao fundo imobiliário (FII) VBI Logístico (LVBI11) em sua carteira recomendada para o mês de janeiro, mostra um relatório enviado a clientes.

      Segundo Cauê Pinheiro, Luana Nunes e Yves Adam, o ajuste foi realizado dentro do segmento logístico para manter
      uma exposição equilibrada aos fundos que mais apreciam no segmento.

      Veja todas as carteiras recomendadas para janeiro

      Nessa linha, a participação ao Bresco Logística (BRCO11) foi reduzida em 2,5 pontos percentuais, mesma fatia alterada no VBI.

      Sobre o VBI

      Conforme o relatório, o fundo de logística possui 10 ativos em seu portfólio. Cerca de 47% está localizado dentro de um raio de 30 Km da cidade de São Paulo, 21% em Extrema (MG), 12% na região metropolitana de Salvador (BA), 11% na região metropolitana de Belo Horizonte (MG) e 9% na região metropolitana de Curitiba (PR).

      “O fundo possui grande parte de seus ativos localizados em regiões premium, o que auxiliam nas vantagens competitivas dos locatários e na manutenção de preços de aluguéis elevados”, explicam os estrategistas.

      <<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

      O papel também conta com uma grande diversificação de locatários, com mais de 34 nomes diferentes incluindo grandes empresas como Amazon e Scania. “Além disso, ele apresenta atualmente um dividend yield acima da média de seus pares no segmento”, destacam.

      Veja a carteira para janeiro

      Tabela 8181811
      (Fonte: Safra)
      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      2 - Mercados Ações Carteiras Leonardo_Kino_XL_Create_a_striking_image_that_illustrates_a_re_1

      A XP Investimentos revelou as suas cinco ações para a semana entre o dia 13 e 17, revela um relatório enviado a clientes.

      Segundo o analista Gilberto Coelho, o Ibovespa (IBOV) tentou recuperar um pouco, mas não conseguiu manter a força, voltando a fechar perto de um fundo.

      “Uma perda dos 118.500 pode levar aos 115.000 ou 111.000. Teria sinal de repique altista acima dos 120.200 mirando de 122.300 a 127.750”, explica o analista.

      <<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

      Os cinco ativos foram mantidos para esta semana, aponta o relatório.

      “Os ativos da carteira performaram pouco abaixo do Ibovespa, mas não encontrei ativos que possam ser melhores no momento para trocas”, ressalta Coelho.

      Veja a carteira

      Tabela 545488
      (Fonte: XP Investimentos)
      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Forbes

      Quatro empresários com empresas de origem norte-americana são as pessoas mais ricas do mundo neste início de 2025.

      O sul-africano naturalizado norte-americano Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, permanece como a pessoa mais rica do planeta, com um patrimônio de US$ 417,3 bilhões, segundo dados da Lista em Tempo Real de Bilionários da Forbes, consultados na tarde da sexta-feira, 10.

      <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

      Em seguida no ranking está Jeff Bezos, da Amazon, com uma fortuna de US$ 233,3 bilhões.

      Mark Zuckerberg, da Meta, aparece em terceiro lugar, com patrimônio atual de US$ 209,6 bilhões.

      Para completar o quarteto, Larry Ellison, da Oracle, é atualmente a quarta pessoa mais rica do mundo, com fortuna de US$ 198,7 bilhões.

      Ao todo, as 10 pessoas mais ricas do mundo possuem, juntas, um patrimônio de US$ 1,965 trilhão.

      <<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

      As 10 pessoas mais ricas do mundo neste início de ano

      1º – Elon Musk (Tesla, SpaceX): US$ 417,3 bilhões, Idade: 53

      País: África do Sul (naturalizado norte-americano)

      2º – Jeff Bezos (Amazon): US$ 233,3 bilhões, Idade: 60

      País: Estados Unidos

      3º – Mark Zuckerberg (Meta): US$ 209,6 bilhões, Idade: 40

      País: Estados Unidos

      4º – Larry Ellison (Oracle): US$ 198,7 bilhões, Idade: 80

      País: Estados Unidos

      5º – Bernard Arnault & Família (LVMH): US$ 171,1 bilhões, Idade: 75

      País: França

      6º – Larry Page (Google): US$ 159,0 bilhões, Idade: 51

      País: Estados Unidos

      7º – Sergey Brin (Google): US$ 151,8 bilhões, Idade: 51

      País: Estados Unidos

      8º – Warren Buffett (Berkshire Hathaway): US$ 139,7 bilhões, Idade: 94

      País: Estados Unidos

      9º – Steve Ballmer (Microsoft): US$ 124,2 bilhões, Idade: 68

      País: Estados Unidos

      10º – Jensen Huang (Nvidia): US$ 118,7 bilhões, Idade: 61

      País: Estados Unidos

      (Com Estadão Conteúdo)

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Inflação Economia

      Gabriel Galípolo, recém-nomeado presidente do Banco Central (BC), terá que enfrentar o desafio de justificar estouros na meta de inflação com maior frequência em 2025, devido às mudanças no sistema de avaliação. A nova regra avalia a inflação continuamente, mês a mês, ao invés de usar o calendário anual.

      Assim, “se a inflação ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, é considerado descumprimento da meta”. Segundo Enrico Czz, da Levante Investimentos, o cenário atual sugere que novas cartas de explicação não serão uma exceção.

      Na primeira Carta de Galípolo, publicada na sexta-feira (10), o BC apontou que a inflação elevada de 2024 foi influenciada por quatro fatores principais: alta do dólar, aquecimento da economia, efeitos climáticos adversos e a desancoragem das expectativas de inflação. Para Czz, “nenhum desses fatores deixou de existir com a virada do ano”, o que aumenta a incerteza para 2025.

      <<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

      O que Galípolo irá enfrentar?

      Inflação de 2024 superou o limite de tolerância. De acordo com o BC, “a inflação em 2024 ficou acima do intervalo de tolerância em decorrência do ritmo forte de crescimento da atividade econômica, da depreciação cambial e de fatores climáticos”. A persistência desses elementos é um alerta para 2025.

      Alimentos e combustíveis foram os principais responsáveis. A inflação dos alimentos atingiu 8,22% no ano passado, influenciada pelo “ciclo do boi e a depreciação cambial”, enquanto a carne subiu 20,84%. A gasolina também contribuiu, com aumento de 9,70%, mesmo diante da queda no preço internacional do petróleo.

      Inércia inflacionária amplifica os desafios. A inflação acumulada em 2023 impactou 2024 devido ao “carregamento estatístico”. Isso significa que “a inflação passada significa pressão corrente de custos”, afetando tanto bens e serviços quanto reajustes atrelados a índices anteriores, como planos de saúde.

      Crescimento econômico pressionou os preços. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3,3% até o terceiro trimestre de 2024 e deve fechar o ano em 3,5%. Segundo o BC, “o crescimento do consumo refletiu o aumento da massa salarial real, a elevação das transferências governamentais e a expansão do crédito”.

      Novo sistema de metas aumenta rigor na avaliação. Com a mudança nas metas de inflação, cada mês será comparado com o intervalo de tolerância acumulado nos últimos 12 meses. Segundo Enrico Czz, isso amplia a possibilidade de novos descumprimentos e, consequentemente, de mais cartas de justificativa por parte do BC.

      Expectativa de continuidade na política monetária rígida. Galípolo segue adotando o discurso ortodoxo de Roberto Campos Neto, mas a primeira reunião do Copom em 2025 será crucial para confirmar se a política de juros elevados será mantida como ferramenta de controle inflacionário.

      Cenário de incertezas para 2025. Czz alerta que os fatores que pressionaram a inflação em 2024 continuam presentes e combinam-se com um componente adicional de incerteza. “Nenhum desses fatores deixou milagrosamente de existir porque 2024 se encerrou e 2025 começou”, destaca o analista.

      Veja a carta de Galípolo

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      B3, Ibovespa

      O ano de 2024 não foi nada positivo para o Ibovespa (IBOV), principal índice da bolsa brasileira. 

      O mercado de ações foi pego por uma combinação nada favorável de dólar alto, tensões geopolíticas globais, retomada da alta da Selic e incertezas com as contas públicas no Brasil. 

      A aversão a risco no mercado doméstico se traduziu no maior fluxo de saída de investimento estrangeiro desde 2016, quando a B3 (B3SA3) iniciou a divulgação dos dados. 

      <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

      Só em dezembro, o Ibovespa registrou uma queda de 4,28%, levando o desempenho acumulado em 2024 para –10,36%. Trata-se da pior performance em três anos. 

      Confira a seguir o resumo que preparamos sobre o mercado em 2024. Navegue por conteúdo: 

      -O mercado de ações em 2024 

      -Ibovespa ano a ano: histórico de desempenho 

      -Top 10 altas em dezembro 

      -Top 10 baixas em dezembro 

      -Top 10 altas em 2024 

      -Top 10 baixas em 2024

      -Mercado de ações: dados robustos para uma boa análise

      Ibovespa em 2024: resumo do mercado

      Em ano de forte volatilidade, o mercado de ações penou para chegar a novas máximas históricas. 

      O fim de 2023 trouxe bastante otimismo aos investidores, que contavam com uma guinada do Ibovespa nos meses seguintes. 

      Foi só em agosto que o índice conseguiu atingir novo topo, acima dos 137 mil pontos. 

      No entanto, a fase de recuperação durou pouco, e a bolsa brasileira se viu novamente pressionada por um conjunto de fatores internos e externos, como: 

      -Maiores incertezas geopolíticas, o que levou a uma forte variação dos preços das commodities, especialmente o petróleo e o minério de ferro. 

      -Resultado das eleições presidenciais nos EUA, gerando dúvidas ao futuro das relações diplomáticas com um novo mandato de Donald Trump. 

      -Retomada do ciclo de aperto monetário no Brasil. 

      -Riscos fiscais domésticos que fizeram o dólar disparar e o mercado revisar as projeções para a economia brasileira nos próximos anos. 

      O fim de 2024 foi marcado pela expectativa de aprovação dos projetos do novo pacote fiscal no Congresso. 

      O texto sofreu alterações na Câmara e no Senado que levaram a revisões de estimativas pela equipe econômica em relação à proposta original. 

      Após mudanças, o Ministério da Fazenda estima que a desidratação do pacote supera R$ 2 bilhões. Com isso, as economias esperadas caíram de R$ 71,9 bilhões para R$ 69,8 bilhões em dois anos. 

      O novo pacote fiscal traz medidas que buscam gerar economias aos cofres públicos até 2026. Alguns pontos se referem a ajustes no salário mínimo, benefícios concedidos pelo governo e bloqueio de emendas parlamentares. 

      Ibovespa B3
      (Imagem: Facebook/ B3)

      No dia 27 de dezembro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou um dos projetos do pacote que altera as regras para concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), com dois vetos. 

      <<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

      Índice tem maior queda anual desde 2021

      O retorno do Ibovespa em 2024 foi o pior desde 2021, quando o índice recuou 11,93%, mostra dados levantados pela Quantum Finance. 

      O resultado do último ano também marca uma quebra da sequência de rentabilidade positiva dos anos anteriores. O Ibovespa chegou a subir 4,69% e 22,28% em 2022 e 2023, respectivamente. 

      Considerando um recorte dos últimos 20 anos, o maior desempenho que o Ibovespa apresentou foi em 2009, quando atingiu 82,66% de valorização. 

      Já a maior baixa ocorreu em 2008, em função da crise financeira desencadeada pela bolha imobiliária nos EUA. Naquele ano, o índice apontou perdas de mais de 40%.

      Ibovespa, Quantum
      (Imagem: Quantum Finance)

      Top 10 ações do Ibovespa com maiores retornos em dezembro

      Apesar da performance fraca do Ibovespa em dezembro, algumas ações entregaram boa rentabilidade. 

      O destaque ficou para as ações da Brava Energia (BRAV3), fruto da combinação de negócios entre 3R Petroleum (RRRP3) e Enauta (ENAT3). Os papéis da empresa registraram ganhos de 18,31% no período. 

      Veja as maiores valorizações do mês dentre os papéis que compõem o Ibovespa: 

      NomeMaiores retornos em dezembro
      BRAVA ON NM – BRAV318,31%
      B3 ON NM – B3SA311,45%
      BBSEGURIDADE ON NM – BBSE37,90%
      MARFRIG ON NM – MRFG35,82%
      KLABIN S.A. UNT N2 – KLBN115,41%
      IRBBRASIL RE ON NM – IRBR33,56%
      SANTOS BRP ON NM – STBP32,78%
      BRF SA ON NM – BRFS32,66%
      SUZANO PAPEL ON NM – SUZB32,24%
      ELETROBRAS ON N1 – ELET31,81%
      Quantum Finance

      Top 10 ações do Ibovespa com menores retornos em dezembro

      Outras ações se deram mal no último mês de 2024. Ativos ligados à economia doméstica tiveram peso na composição do ranking. 

      As desvalorizações atingiram até 42,50% em dezembro. Confira: 

      NomeMenores retornos em dezembro
      CVC BRASIL ON NM – CVCB3-42,50%
      AZUL PN N2 – AZUL4-28,19%
      MAGAZ LUIZA ON NM – MGLU3-28,02%
      BRASKEM PNA N1 – BRKM5-22,80%
      SID NACIONAL ON – CSNA3-20,61%
      COSAN ON NM – CSAN3-19,92%
      RAIZEN PN N2 – RAIZ4-18,18%
      AZZAS 2154 ON NM – AZZA3-17,99%
      HAPVIDA ON NM – HAPV3-17,41%
      VIVARA S.A. ON NM – VIVA3-16,05%
      Quantum Finance

      Top 10 ações do Ibovespa com maiores retornos em 2024

      Considerando os 12 meses de 2024, os ganhos chegaram a incríveis 150,96%. A ação que atingiu esse patamar de rentabilidade foi a Embraer (EMBR3), fabricante de aeronaves que surpreendeu investidores com resultados acima do esperado ao longo do ano. 

      O mercado também tem boas expectativas para os próximos números da empresa. 

      Veja a seguir o top 10 melhores retornos de ações do Ibovespa em 2024:

      NomeMaiores retornos em 2024
      EMBRAER ON NM – EMBR3150,96%
      MARFRIG ON NM – MRFG3104,76%
      BRF SA ON NM – BRFS388,75%
      SANTOS BRP ON NM – STBP369,77%
      JBS ON NM – JBSS358,22%
      WEG ON NM – WEGE345,53%
      CEMIG PN N1 – CMIG442,18%
      KLABIN S.A. UNT N2 – KLBN1122,31%
      PETROBRAS ON – PETR322,18%
      SABESP ON NM – SBSP319,51%
      Quantum Finance

      Top 10 ações do Ibovespa com menores retornos em 2024

      Na ponta negativa, uma ação, também ligada ao setor aéreo, liderou a lista. 

      O ano foi difícil para as companhias aéreas, tanto que Azul (AZUL4) derreteu 77,89% em 2024. 

      Além da recuperação judicial da Gol nos EUA, que levantou dúvidas quanto à saúde financeira dos players do setor, juros elevados impactaram o desempenho do ativo. 

      A seguir, confira os 10 menores retornos do Ibovespa em 2024: 

      NomeMenores retornos em 2024
      AZUL PN N2 – AZUL4-77,89%
      MAGAZ LUIZA ON NM – MGLU3-69,72%
      COGNA ON ON NM – COGN3-68,77%
      YDUQS PART ON NM – YDUQ3-61,18%
      CVC BRASIL ON NM – CVCB3-60,57%
      ASSAI ON NM – ASAI3-58,39%
      COSAN ON NM – CSAN3-56,37%
      CARREFOUR BR ON NM – CRFB3-55,65%
      AZZAS 2154 ON NM – AZZA3-52,90%
      MRV ON NM – MRVE3-52,72%
      Quantum Finance

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Operação de Day Trade, mercados, dividendos

      Em ano de recuperação, os grandes bancos brasileiros entregaram dividendos robustos aos acionistas. 

      Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander Brasil (SANB11) aproveitaram a melhora do cenário de crédito no Brasil em boa parte de 2024. 

      Isso teve impacto direto nos resultados das instituições financeiras, o que também se traduziu em lucro e proventos aos investidores.

      <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

      Dividendos em 2024: Itaú lidera pagamentos

      O Itaú ocupa o primeiro lugar da lista de maior volume de pagamentos em proventos (incluindo dividendos e juros sobre o capital próprio), totalizando R$ 23,6 bilhões até 11 de dezembro de 2024, segundo levantamento da Quantum. 

      O montante é dividido entre R$ 11,9 bilhões pelas ações ordinárias e R$ 11,6 bilhões das ações preferenciais. 

      O maior banco privado do Brasil entregou lucro de R$ 30,5 bilhões até os primeiros nove meses de 2024, conforme o último balanço disponível. 

      A carteira de crédito da companhia cresceu em relação a 2023, acumulando ao fim de setembro cerca de R$ 1,3 trilhão. 

      Os níveis de ROE (Retorno Sobre o Patrimônio Líquido) são outro destaque dentro dos resultados. Seguindo acima de 20%, a linha demonstra a resiliência do Itaú em períodos turbulentos no mercado.

      Dividendos
      (Imagem: Quantum Finance)

      <<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

      Até 11 de dezembro, ITUB3 e ITUB4 registraram um Dividend Yield (DY) de 8,19% e 7,20%, respectivamente, em 2024. 

      Mas a ação que entregou o maior DY no período pertence ao Banco do Brasil (BBAS3), que acumulou resultado de 10,30%. 

      BBDC3 e BBDC4 pagaram DY de 6,46% cada, enquanto os papéis do Santander atingiram DY de 6,33% (SANB3), 6,28% (SANB4) e 6,30% (SANB11).

      NomeDividend Yield em 2024 (até 11/12)
      BRADESCO ON N1 – BBDC36,46%
      BRADESCO PN N1 – BBDC46,46%
      BRASIL ON NM – BBAS310,30%
      ITAUUNIBANCO ON N1 – ITUB38,19%
      ITAUUNIBANCO PN N1 – ITUB47,20%
      SANTANDER BR ON N2 – SANB36,33%
      SANTANDER BR PN N2 – SANB46,28%
      SANTANDER BR UNT N2 – SANB116,30%
      Quantum Finance

      Metodologia do estudo

      O levantamento da Quantum considerou o período de 2 de janeiro de 2024 a 11 de dezembro de 2024. 

      Os proventos levados em consideração tiveram sua data ex-1 em 2024, até o período de 11 de dezembro. Para os proventos de juros sobre o capital próprio, foi definido o uso do valor bruto. 

      Para o cálculo do somatório dos proventos no ano, foi realizada a multiplicação dos proventos anunciados para a unidade da ação pela quantidade de ações outstanding (em circulação). 

      Investimentos em Ações, operações de Day Trade, dividendos
      Investimentos em Ações, operações de Day Trade (Imagem: Freepik/ @ standret)

      O total de proventos pagos por ação é o somatório do valor do dividendo multiplicado à razão entre a quantidade de ações outstanding no dia do provento dividido pela quantidade de ações outstanding ao fim do período. 

      As empresas pagadoras de dividendos da bolsa

      O Itaú é apenas um entre tantos outros nomes da bolsa que entram no radar do mercado quando se fala em dividendos. 

      As soluções Quantum cobrem todas as companhias listadas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Na plataforma, você tem à disposição uma ampla base de dados de mais de 1.700 empresas e ações brasileiras. 

      É possível encontrar desde demonstrações financeiras a históricos de preços e proventos e acompanhar o desempenho dos ativos em tempo real, sem perder as informações mais relevantes do mercado. 

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Ministro do STF Flávio Dino

      O ministro do Supremo Tribunal Flávio Dino deu 30 dias para o Ministério da Educação (MEC), a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) definirem normas ou orientações sobre a aplicação e a prestação de contas adequada de emendas parlamentares nas universidades e em suas respectivas fundações de apoio.

      No despacho, publicado neste domingo, 12, Dino considerou a “imperatividade da dimensão preventiva do controle”.

      “Há relatos nos autos de que tais Fundações, por intermédio de contratações de ONGs sem critérios objetivos, têm servido como instrumentos para repasses de valores provenientes de emendas parlamentares”, escreveu Dino na decisão.

      <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

      No início do mês, Dino suspendeu os repasses de emendas parlamentares a 13 entidades privadas que não fornecem transparência adequada ou não divulgam as informações requeridas, de acordo com relatório da CGU entregue ao Supremo.

      Dessas entidades, oito são fundações que gerenciam verbas para pesquisas e operações em universidades públicas, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

      A decisão foi proferida no âmbito de ação do Psol que trata do chamado “orçamento secreto”.

      O relatório da CGU mostrou que apenas quatro entre 26 entidades fiscalizadas pelo órgão apresentaram sistemas de transparência plenamente eficientes.

      No período analisado pela CGU, entre 2 e 21 de dezembro, foram autorizados (empenhados, no jargão orçamentário) R$ 133,3 milhões em benefício das entidades consideradas não transparentes.

      <<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

      Desse montante, R$ 53,8 milhões foram destinados a fundações ligadas a universidades públicas.

      Parte das fundações atingidas já apresentaram a Dino as melhorias feitas em seus portais e pediram a liberação dos repasses. O prazo para o governo federal efetivar o bloqueio terminou na última sexta-feira, 10.

      (Com Estadão Conteúdo)

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Carros, veículos

      Carro por assinatura vale a pena? Quem precisa de um carro para se locomover no dia a dia pode se deparar com essa dúvida.

      Afinal, será que comprar um carro por meio de um financiamento bancário não seria uma escolha mais vantajosa ao bolso do que o aluguel?

      Neste artigo, entenda como funciona e conheça os prós e os contras do carro por assinatura.

      <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

      O que é um carro por assinatura e como funciona?

      Carro por assinatura é um serviço que começou a se popularizar no Brasil em 2020, inspirado em tendências europeias.

      Trata-se de um serviço no qual o consumidor paga uma taxa mensal para usar um veículo novo por um período determinado, geralmente entre 12 a 36 meses.

      E um dos grandes atrativos da prática é que o carro por assinatura inclui todos os custos adicionais, como impostos, seguro, manutenção e assistência 24 horas, promovendo uma maior previsibilidade dos custos com o veículo. 

      Quando o contrato chega ao fim, o consumidor precisa devolver o veículo ou pode tentar renovar a contratação por mais um período, dependendo das regras da locadora.

      Outra opção é trocar de carro, pegando novamente um zero quilômetro para utilizar nos próximos anos de contrato.

      Afinal, carro por assinatura vale a pena? Quais as vantagens e as desvantagens?

      É preciso colocar todos os custos na ponta do lápis para saber se um carro por assinatura vale a pena em termos financeiros.

      Mas o primeiro passo é conhecer os prós e os contras da prática. Confira!

      <<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

      Vantagens do carro por assinatura

      Custo inicial mais baixo: o aluguel de carros geralmente requer um pagamento inicial ou um depósito menor que a compra de um carro novo, o que torna a opção mais acessível.

      Manutenção e reparos: quando a pessoa aluga um carro, a responsabilidade pela manutenção e pelos reparos é geralmente do locador. Isso significa que não é necessário se preocupar com os custos inesperados de manutenção e que o consumidor só paga pelo combustível que utiliza.

      Impostos por conta da locadora: outra vantagem de alugar um carro são os impostos, como IPVA e taxa de licenciamento, que são de responsabilidade da locadora. Apenas o pagamento de multas fica a cargo da pessoa que alugou.

      Variedade de veículos: alugar um carro permite que a pessoa experimente diferentes modelos e tipos de veículos.

      Flexibilidade: caso precise de um veículo apenas por um curto período, alugar pode ser mais conveniente que comprar e lidar com a venda posterior.

      Desvantagens do carro por assinatura

      Custo no longo prazo: se a pessoa precisa de um carro regularmente, alugar pode se tornar mais caro no longo prazo em comparação com a compra.

      Restrições de uso: a maioria dos contratos de aluguel de carros impõe restrições quanto ao uso do veículo – como limite de quilometragem ou proibição de viajar para determinadas áreas.

      Nenhuma propriedade do veículo: ao alugar um carro, a pessoa não tem um patrimônio ao final do contrato, ao contrário da compra de um carro.

      Personalização limitada: há menos flexibilidade para personalizar o carro conforme suas preferências (acessórios, por exemplo).

      Dependência do contrato: condições contratuais podem ser rígidas, como a necessidade de seguir cronogramas específicos de manutenção, que não necessariamente coincidem com a sua agenda pessoal.

      Carro por assinatura, compra ou leasing: quais as diferenças?

      Carro por assinatura, compra de carro por meio de financiamento bancário e leasing são três modalidades distintas que podem ser utilizadas pelo consumidor que quer usar um carro no dia a dia.

      No carro por assinatura, como mencionado anteriormente, paga-se uma mensalidade e pronto, o consumidor pode utilizar o carro sem desembolsar qualquer outro valor (exceto o combustível) até o fim do contrato, quando precisa devolver o veículo alugado.

      Já na compra por meio de financiamento, este consumidor também paga uma parcela mensal, com juros, referente à compra do carro.

      Mas, além deste custo, também precisa arcar com com todas as despesas de um automóvel, como seguro, licenciamento, IPVA, manutenções preventivas, troca de óleo, etc.

      Por fim, o leasing (arrendamento mercantil), é uma operação que funciona de modo parecido com um aluguel, mas oferece a opção de compra do bem no final do contrato.

      Carros
      (Imagem: Reprodução/Freepik/@freepik)

      Neste tipo de negociação, o bem fica no nome da empresa de leasing e o motorista tem apenas o direito de usufruir desse bem.

      Outra diferença do leasing em relação ao carro por assinatura é que, se for um leasing financeiro, cabe ao motorista fazer a manutenção do veículo e arcar com os custos.

      Já se for um leasing operacional, essa responsabilidade pode ser da locadora, dependendo do acordo feito entre as partes.

      Para quem o carro por assinatura é uma boa opção?

      O carro por assinatura pode ser ideal para os seguintes perfis:

      -Pessoas que gostam de investir no mercado financeiro e que, mesmo com fundos suficientes para a compra de um carro, preferem a assinatura para manter as economias rendendo e pagar a mensalidade do aluguel com o próprio rendimento.

      -Pessoas que precisam de um veículo confiável para o dia a dia, mas não têm tempo de se preocupar com manutenção ou depreciação.

      -Empresas que precisam de uma frota sempre atualizada e sem o ônus de gerenciamento de manutenção.

      -Pessoas que gostam de trocar de carro com frequência e querem experimentar modelos novos de tempos em tempos, sem o compromisso de compra.

      -Pessoas que preferem incluir todas as despesas (manutenção, seguro, impostos) em um único pagamento mensal.

      -Quem vive em grandes cidades, onde a necessidade de ter um carro pode variar conforme mudanças de endereço ou emprego, por exemplo.

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Mega-Sena

      Sem apostadores que acertassem seis dezenas, o prêmio da Mega-Sena acumulou na noite de sábado (11), segundo a Caixa Econômica Federal.

      O próximo concurso, na terça-feira (14), poderá pagar R$ 34 milhões.

      Os números sorteados neste fim de semana foram 11, 17, 19, 26, 49 e 54.

      Um total de 52 apostas conseguiu acertar cinco dezenas e levou o prêmio de R$ 34.367,81. Mais 4.640 apostas tiveram quatro acertos e faturaram R$ 867,66.

      Novas apostas podem ser feitas até as 19h de terça-feira. Às 20h, ocorrerá o sorteio no Espaço da Sorte, em São Paulo.

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Carnaval

      Enquanto muitos trabalhadores esperam o fim do ano para ter renda extra, com o pagamento do 13º salário, o vendedor ambulante André Pacheco aproveita o início de 2025 para conseguir um dinheirinho a mais, impulsionado pela chegada do carnaval. Há 20 anos ele trabalha com a venda de bebidas na Lapa, região boêmia no Centro do Rio de Janeiro.

      André espera um faturamento maior por um motivo específico: este ano o carnaval será em março (começa no sábado, 1º), o que significa dizer que o pré-carnaval é mais longo.

      “A gente vai ter janeiro e fevereiro para se preparar para o carnaval. Para mim é como se tivesse já dando uma alavancada de no mínimo uns 50% nas vendas”, disse à Agência Brasil.

      Desde a virada do ano, ele tem percebido que a cidade está cheia de turistas, brasileiros e estrangeiros, o que contribui para o otimismo em relação às vendas. Para o camelô, os blocos de carnaval que já estão animando o Rio desde o primeiro fim de semana do ano estão diretamente relacionados com a expectativa – mesmo que não sejam localizados na região da Lapa.

      <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

      “A gente fala que a Lapa, a nossa área, é uma dispersão mesmo de blocos. As pessoas vindas de blocos da Primeiro de Março [no Centro], do Flamengo, da Glória [bairros da zona sul], enfim, a galera acaba indo para a Lapa, todo mundo vai para lá, e a festa continua lá”.

      A vendedora ambulante Maria do Carmo, conhecida como Maria dos Camelôs, fundadora e coordenadora-geral do Movimento Unido dos Camelôs (Muca), reforça a importância do carnaval para a categoria.

      “O carnaval é o momento em que a gente tira o nosso 13º salário. Momento em que as pessoas estão na cidade, na rua para gastar dinheiro. Para a gente é muito importante”, disse à Agência Brasil a ambulante que vende bebidas em blocos no tradicional bairro de Santa Teresa, região central do Rio de Janeiro.

      “Carnaval deveria ser duas vezes no ano”, brinca ela, que aponta o pré-carnaval como mais oportunidade para encontrar blocos nas ruas e, consequentemente, vender mais.

      Este ano, a prefeitura do Rio de Janeiro vai cadastrar 15 mil vendedores autônomos para trabalhar nos blocos de rua, 5 mil a mais que em 2024.

      Expediente esticado

      O bar e restaurante Super Bar, que fica na Cinelândia, centro do Rio, outro ponto de dispersão de blocos, foi surpreendido pelo movimento de foliões no último domingo (5).

      “Já começou o pré-carnaval este fim de semana. Já bombou aqui”, contou à Agência Brasil o gerente Flávio Alexandre Filho. O estabelecimento estava planejado para funcionar só no expediente diurno, mas teve que mudar os planos. “Teve que dar uma esticada até as 11 horas da noite”, relata.

      O gerente explicou que não chega a contratar mais funcionários, mas altera os horários das escalas, de forma a ampliar a capacidade de atendimento. A exceção é a equipe de segurança, que conta com reforço numérico.

      Nas contas de Flávio, o faturamento deve crescer 30% nos dias de pré-carnaval. Esse aumento compensa outro efeito do carnaval tardio.

      Ele observa que o restaurante fica em uma região que concentra muitos funcionários públicos. “O ano só começa mesmo depois do carnaval”, constata ele, se referindo à diminuição de movimento nos dias úteis de janeiro e fevereiro.

      <<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

      Comportamentos distintos

      O presidente do Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro (SindRio), Fernando Blower, observa que mesmo não tendo dados que suportem a hipótese, tende a acreditar que o pré-carnaval mais longo pode ser algo positivo para o setor. “Isso porque dá uma espécie de alongada nesse sentimento de verão, férias e viagem”, avalia.

      No entanto, ele aponta que nem todos os estabelecimentos de alimentação fora do lar vivenciam o período da mesma forma. 

      “Os bares e locais com características mais informais e descontraídos, além daqueles em locais de perfil notadamente turísticos, a exemplo da zona sul e Lapa, apresentam maior possibilidade de crescimento no período”, assinala. 

      “Já nos perfis de negócio com foco mais executivo e afastados das áreas de maior concentração turística, o inverso acontece”, completa.

      O presidente do SindRio lembra que, de acordo com dados do sindicato e do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (Ifec-RJ), o carnaval é historicamente um período com pequena queda no faturamento do setor de bares e restaurantes. 

      Em 2024, o faturamento ficou em R$ 1,394 bilhões. Foi o primeiro ano a superar a marca de pouco mais de R$ 1,3 bilhão alcançada em 2019 e 2020, antes da pandemia de covid-19.

      “Com o aumento crescente do turismo, incluindo o recorde de entrada de turistas estrangeiros no Brasil em 2024, estamos esperançosos de seguir em um movimento de crescimento”, estima.

      Vocação regional

      O presidente-executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, considera que o fato de o carnaval ser só em março gera impactos variados pelo Brasil, que dependem das características econômicas e turísticas de cada região.

      “Em cidades como Salvador e Florianópolis, o carnaval marca o fim da alta temporada de verão. Por isso, quando acontece mais tarde, ajuda a prolongar o turismo e impulsionar as vendas em bares e restaurantes”, aponta.

      “Já em locais onde a atividade turística é forte ao longo de todo o verão, como no Rio de Janeiro, a data do carnaval tem pouca influência, e o setor mantém sua estabilidade”, considera.

      Hotéis

      Enquanto ambulantes e bares se aproveitam da presença de foliões nos blocos do pré-carnaval estendido, o setor de hotelaria enxerga outra vantagem de a festa oficial estar marcada para março.

      De acordo com Alfredo Lopes, presidente do HotéisRIO o sindicato de donos de hospedagem da cidade do Rio – a data mais distante faz com que turistas nacionais tenham tempo de se organizar financeiramente e “abre a possibilidade de que quem veio participar da festa da virada queira voltar para a folia momesca”.

      Segundo ele, o Réveillon funciona como um “cartão de boas-vindas” para que os visitantes conheçam melhor a cidade e se interessem em participar de outra grande festa. “O carnaval em março estica a alta temporada no Rio, constituída pelo verão carioca”, define.

      Além disso, continua Lopes, a desvalorização do real, cerca de 25% em um ano, tornou o Rio ainda mais atraente para os turistas internacionais. A moeda brasileira desvalorizada é sinônimo de preços mais baratos para quem vem de fora do país.

      Calendário oficial

      A terça-feira de carnaval este ano será em 4 de março. A data varia, sendo relacionada diretamente à realização da Páscoa, que segue o calendário da igreja católica.

      Com base em relatos bíblicos e históricos, os católicos acreditam que a ressurreição de Cristo ocorreu em um dia de lua cheia, próximo ao equinócio da primavera (o dia e a noite têm exatamente a mesma duração e marca a chegada da estação) no Hemisfério Norte.

      Carnaval
      (Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

      Por esta razão, no ano 325, a Igreja Católica realizou o Concílio de Niceia e decidiu que a Páscoa seria celebrada sempre no domingo seguinte ao surgimento da primeira lua cheia após a chegada da primavera no Hemisfério Norte. Dessa forma, a Páscoa de 2025 será em 20 de abril.

      Já o carnaval termina religiosamente 40 dias antes do domingo de Ramos, o domingo que antecede a Páscoa. Da quarta-feira de cinzas até o domingo de Páscoa são sempre 46 dias.

      Em 2024, o carnaval começou em 10 de fevereiro. Em 2026, será no sábado 14 de fevereiro. Passando 2025, o próximo ano que terá carnaval em março será 2030, quando a terça-feira cairá em um dia 5.

      O Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) preparou uma tabela com todas as datas religiosas móveis, o que inclui o Corpus Christi – de 1951 a 2078.

      Lei para fixar data

      Apesar de o carnaval ser uma data móvel diretamente ligada à Páscoa, já houve tentativas de aprovar lei para fixar o carnaval na primeira terça-feira de março.

      A Câmara dos Deputados recebeu os Projetos de Lei (PL) 2846/2008 e 1503/2011, dos então deputados federais Wellington Fagundes e Stepan Nercessian, respectivamente.

      Na justificativa, ambos alegam que a mudança de data possibilitaria “melhoria das condições profissionais de todos os setores envolvidos na organização do evento”.

      O projeto do hoje senador Fagundes acrescentava que “a fixação da data tem, ainda, a vantagem de oferecer aos turistas brasileiros e estrangeiros a oportunidade de se programarem antecipadamente para a grande festa”.

      O texto de Nercessian defendia que “quando a festa cai na primeira quinzena de fevereiro, é um desastre econômico para o setor de turismo”.

      O PL de Wellington Fagundes foi arquivado em 2009, pouco mais de um ano após ser apresentado. O de Stepan Nercessian começou a tramitar em 2011 e foi arquivado em 2015.

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Donald Trump, presidente eleito dos EUA

      O ano de 2024 registrou o pior número de aportes externos na B3 (B3SA3) desde 2020, ano de pandemia. E isso não é um bom presságio para 2025.

      A mudança no calendário traz o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, o que sugere uma economia americana mais resiliente e menor interesse dos investidores por países emergentes.

      No Brasil soma-se a perda de atratividade que já vem ocorrendo devido ao risco fiscal e à Selic elevada, segundo profissionais ouvidos pelo Broadcast.

      <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

      O líder de renda variável do BNP Paribas Asset Management Brasil, Marcos Kawakami, afirma que a volatilidade e a depreciação recentes do real fizeram o investidor estrangeiro ter uma visão mais negativa do Brasil.

      “Temos percebido um interesse maior do investidor estrangeiro pela Índia, que tem crescido em atividade e lucro das empresas”, exemplifica. Diferentemente, a projeção para Brasil é de uma desaceleração na atividade econômica em 2025 frente 2024, enquanto a taxa Selic deve subir ainda mais e potencialmente prejudicar o balanço de companhias brasileiras.

      Nem mesmo a aprovação do pacote de ajuste fiscal pelo Congresso, na última sessão legislativa de 2024, leva otimismo ao mercado.

      O potencial impacto econômico ao redor de R$ 70 bilhões estimado pelo governo federal em dois anos foi diluído perante a apresentação do aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda.

      Segundo a head de assessoria de investimentos da Melver, Daiane Gubert, não há um sinal claro de compromisso fiscal por parte do governo.

      Além da frustração com o ajuste fiscal prometido, a capacidade de entrega dos cortes gera dúvidas nos investidores, pontua Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.

      EUA

      Além de competir com os outros emergentes, o Brasil deve disputar a atenção dos investidores com nada menos do que a maior economia do planeta. Kawakami ressalta a boa performance apresentada pelos Estados Unidos já em 2024 apoiada no fato do país ser referência em inteligência artificial – e que tende a continuar.

      Para o chefe de economia para Brasil e de estratégia para América Latina do Bank of America (BofA), David Beker, o dólar deve se fortalecer globalmente com o retorno de Trump.

      <<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

      Isso “sobe a barra” em termos de fluxo estrangeiro para países emergentes. Ele disse, em evento com jornalistas em dezembro, que o BofA está mais otimista com os Estados Unidos e menos construtivo com o resto do mundo.

      Donald Trump
      Donald Trump (Imagem: Reprodução/ Youtube/ Donald Trump)

      Apesar do recesso parlamentar, que míngua o noticiário em Brasília e pode aliviar um pouco os mercados no início do ano, a expectativa de Gubert, da Melver, é de um começo de 2025 volátil em relação ao capital externo para o Índice Bovespa.

      “Penso que logo no início teremos volatilidade por causa do Trump, que se comunica muito pelas redes sociais. Não acho que o Brasil estará no foco dos estrangeiros, pois não tem nada aqui que seja atrativo”, avalia.

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Café

      A expectativa de preços mais firmes de produtos agropecuários utilizados na cesta básica deve pressionar a inflação de alimentos neste ano. Carnes, café e açúcar são as commodities que mais preocupam quanto à pressão inflacionária em 2025, segundo analistas de mercado ouvidos pelo Broadcast Agro (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

      As commodities softs, de forma consolidada, devem ter pressão intermediária sobre a inflação, assim como o leite, enquanto os grãos tendem a ter impacto neutro em virtude da perspectiva de preços estáveis.

      O movimento tende a repetir o já observado no ano passado com uma inflação de alimentos resistente, o que preocupa o governo em virtude da pressão sobre a inflação geral e, consequente, atraso no ciclo de corte de juros.

      <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

      Os números mais recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que os preços de alimentação e bebidas aumentaram pelo quarto mês seguido.

      O grupo Alimentação e bebidas saiu de uma elevação de 1,34% em novembro para uma alta de 1,47% em dezembro, resultando numa contribuição de 0,32 ponto porcentual para a taxa de 0,34% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) no último mês.

      O principal impacto da aceleração da inflação de alimentos deve vir das proteínas, aponta a analista da Tendências Consultoria, Gabriela Faria, economista responsável por agropecuária e biocombustíveis.

      “A inflação será impulsionada pelo aumento expressivo dos preços das carnes, estimado em pelo menos 16,6% no valor pago ao produtor, com repasse à indústria e ao consumidor”, diz. Café e açúcar também devem contribuir com uma inflação de alimentos mais forte com produções limitadas, segundo a economista.

      Em contrapartida, do lado dos grãos, o efeito dos preços sobre a inflação tende a ser neutro, sem expectativa de altas acentuadas nas cotações de soja e milho.

      A Tendência Consultoria projeta aumento de 9,1% no IPCA alimentos de 2024 e de 6,2% para este ano, com viés de alta. Faria cita também o óleo de soja, leite e as commodities softs como itens de atenção quanto a potencial inflacionário neste ano, além de hortaliças, frutas e verduras, que têm maior suscetibilidade a variações climáticas e peso relevante na cesta básica.

      O momento atual é de atenção também sobre o desenvolvimento das lavouras de hortifrútis, afetadas pela seca histórica do ano passado, aponta o gerente da consultoria Agro do Itaú BBA, Cesar de Castro Alves.

      “É preciso observar o acumulado de chuvas nos próximos dois meses e os efeitos sobre a produção de hortifrútis, que, apesar da rápida recuperação das lavouras, podem ter pressão momentânea sobre inflação em caso de perdas nas lavouras”, destaca Alves.

      Café
      (Imagem: TV Brasil/Caminhos da Reportagem)

      Ele concorda com os demais analistas de que as proteínas e as commodities softs são os produtos mais preocupantes quanto à pressão inflacionária.

      <<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

      “A alta do café ainda não foi repassada ao varejo e poderemos ter novas máximas históricas. Dos produtos básicos, o trigo vai depender muito do dólar, já o arroz tende a ter uma ótima safra e o feijão deve ficar com produção dentro da média”, acrescenta

      O sócio-diretor da consultoria MB Agro, José Carlos Hausknecht, observa que o câmbio será determinante para a inflação de alimentos neste ano.

      “Se o dólar se mantiver acima de R$ 6, a pressão sobre a inflação de alimentos será maior levando a uma política monetária mais restritiva. Do ponto de vista fiscal, o mercado não vê firmeza nas medidas do governo, o que gera incerteza, e somado aos preços sustentados de commodities agrícolas reflete em maior pressão sobre inflação”, avalia.

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Carteira de Trabalho Digital, Seguro desemprego

      O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) atualizou a tabela anual utilizada para o cálculo dos valores do seguro-desemprego, com vigência a partir de 11 de janeiro de 2025.

      Com isso, o valor do benefício do seguro-desemprego não será inferior ao salário mínimo vigente, atualmente fixado em R$ 1.518,00.

      <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

      Já os trabalhadores com salários médios superiores a R$ 3.564,96 receberão, de forma fixa, o teto do benefício, estabelecido em R$ 2.424,11.

      O reajuste das faixas salariais para o cálculo do seguro-desemprego considera a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

      Em 2024, o acumulado dos 12 meses anteriores ao reajuste foi de 4,77%.

      A atualização do benefício atende aos requisitos previstos na Lei nº 7.998, de 1990, que regula o Programa do Seguro-Desemprego, e na Resolução nº 957, de 2022, do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT).

      Faixas de Salário Médio necessárias ao cálculo do benefício seguro-desemprego – Cálculo da Parcela

      · Até R$ 2.138,76 – Multiplica-se o salário médio por 0,8

      · De R$ 2.138,77 até R$ 3.564,96 – O que exceder a R$ 2.138,76 multiplica-se por 0,5 e soma-se com R$ 1.711,01

      · Acima de R$ 3.564,96 – O valor será invariável de R$ 2.424,11

      · O valor do benefício do seguro-desemprego não será inferior ao valor do salário mínimo de R$ 1.518,00 vigente para o ano de 2025.

      <<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

      Quem tem direito?

      Tem direito ao benefício o trabalhador ou trabalhadora que:

      -Tiver sido dispensado sem justa causa;

      -Estiver desempregado, quando do requerimento do benefício;

      -Ter recebido salários de pessoa jurídica ou pessoa física equiparada à jurídica (inscrita no CEI) relativos a

      -pelo menos 12 (doze) meses nos últimos 18 (dezoito) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando da primeira solicitação;

      -pelo menos 9 (nove) meses nos últimos 12 (doze) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando da segunda solicitação; e

      -cada um dos 6 (seis) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando das demais solicitações;

      -Não possuir renda própria para o seu sustento e de sua família;

      -Não estiver recebendo benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente.

      Como solicitar?

      O benefício pode ser solicitado nas Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs), no Sistema Nacional de Emprego (SINE), pelo Portal GOV.BR ou por meio do aplicativo Carteira de Trabalho Digital.

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Lula

      O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma doação de R$ 1.013 para a vaquinha da Arena Corinthians, que tem como objetivo quitar a dívida do estádio do clube alvinegro.

      Lula aproveitou a campanha da Gaviões da Fiel para rebater as notícias falsas que circularam nas redes sobre uma taxação nas transferências por Pix.

      <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

      “Hoje, fiz um Pix para ajudar o Corinthians a pagar sua dívida e aproveitei o momento para desmentir as fake news que estão circulando nas redes sociais. O governo não vai taxar as transações via Pix”, disse Lula em vídeo publicado em rede social.

      “Todo mundo sabe que eu sou corintiano. Nunca utilizei a camisa do Corinthians, mas hoje eu coloquei a camisa do Corinthians porque eu vou fazer uma doação via Pix. E por que eu tomei essa decisão? Porque tem uma quantidade enorme de mentiras, desde ontem, em todas as redes sociais, dizendo que o governo vai taxar o Pix. E eu quero provar que é mentira.”

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Donald Trump

      O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump está preparando mais de 100 ordens executivas a partir do primeiro dia na Casa Branca, em uma campanha de choque nas políticas de segurança de fronteiras e deportações, entre outras prioridades do novo governo.

      Trump informou os senadores republicanos sobre o que está por vir durante reunião privada no Capitólio. Muitas dessas ações devem ser lançadas no dia da posse, em 20 de janeiro. O principal assessor de Trump, Stephen Miller, apresentou aos senadores do partido as medidas de segurança de fronteiras e aplicação de leis de imigração que provavelmente serão implementadas com maior rapidez. O portal Axios foi o primeiro a noticiar a apresentação de Trump e sua equipe.

      “Haverá um número substancial”, disse o senador John Hoeven, republicano da Dakota do Norte.

      Aliados do presidente eleito estão preparando uma pilha de ordens executivas que Trump poderá assinar rapidamente, abrangendo uma ampla gama de tópicos – desde o fortalecimento da fronteira entre os EUA e o México até o desenvolvimento energético, regras da força de trabalho federal, políticas de gênero nas escolas e obrigatoriedade de vacinas, entre outras promessas de campanha para o primeiro dia.

      Embora ações executivas sejam comuns no primeiro dia de uma nova administração, à medida que o novo presidente define suas prioridades, o que Trump e sua equipe estão planejando é sem precedentes nos tempos modernos. Ele se prepara para usar o poder de maneiras pouco testadas, contornando a máquina legislativa do Congresso.

      Algumas ações podem ter grande impacto, enquanto outras podem enviar mensagens mais simbólicas sobre a direção do novo governo

      Senadores informados por Trump e sua equipe em uma longa sessão no Capitólio esta semana esperam que a nova administração revogue muitas ordens executivas do governo Joe Biden enquanto implementa suas próprias propostas.

      Prioridades do plano de Trump

      Entre as prioridades estão finalizar o muro na fronteira EUA-México, criar instalações de detenção para migrantes enquanto aguardam deportação e outras propostas que somam cerca de US$ 100 bilhões. A administração Trump e o Congresso republicano estão trabalhando para incluir essas medidas na lei orçamentária.

      Os senadores esperam que Trump volte a adotar muitas das mesmas medidas de controle da fronteira EUA-México implementadas durante seu primeiro mandato – incluindo exigir que migrantes solicitem asilo em outros países ou permaneçam no México enquanto seus pedidos são processados. Além disso, planeja ações maciças para deportar aqueles que estão atualmente nos EUA sem autorização legal.

      O senador James Lankford, republicano de Oklahoma, que liderou negociações sobre segurança de fronteiras e imigração no último Congresso, disse esperar que a equipe de Trump inicialmente se concentre em cerca de 1 milhão de migrantes que, segundo ele, entraram recentemente no país, foram condenados por crimes ou que os tribunais determinaram que não têm direito de permanecer nos EUA.

      “Essa é a fruta mais fácil de colher”, disse Lankford. “Pessoas que cruzaram recentemente, pessoas que estavam legalmente e cometeram outros crimes, pessoas que o tribunal ordenou que fossem removidas – isso dá bem mais de um milhão de pessoas. Comece trabalhando nisso.”

      Trump, durante a campanha presidencial, chegou a cogitar ter uma “pequena mesa” no Capitólio no Dia da Posse, onde ele assinaria rapidamente suas ordens executivas.

      Embora não haja sinais públicos de que ele esteja considerando isso, os senadores republicanos planejam recebê-lo no prédio após ele prestar o juramento de posse. Normalmente, o novo presidente assina os documentos necessários para nomeações formais de seu gabinete e indicações para cargos administrativos

      Muitas das escolhas de Trump para os principais cargos administrativos passarão por audiências de confirmação no Senado na próxima semana. Tradicionalmente, o Senado começa a votar nos indicados do presidente assim que ele toma posse, com alguns sendo confirmados no próprio dia.

      “Isso seria bom”, disse o líder da maioria no Senado, John Thune, que afirmou que os senadores ainda aguardam verificações de antecedentes e outros documentos para muitos dos indicados de Trump. “Vamos ver.”

      (Com Estadão Conteúdo)

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Petróleo

      O Ministério de Minas e Energia (MME) afirmou em nota divulgada há pouco que a Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (ADNOC) está sendo “posicionada” como potencial investidor no Brasil, incluindo o leilão de gás que será realizado em 2025 pela Pré-Sal Petróleo (PPSA).

      <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

      O ministro Alexandre Silveira esteve reunido nesta sexta-feira com o diretor executivo da companhia, Khaled Salmeen, em agenda oficial nos Emirados Árabes.

      Segundo a pasta, foram discutidas “oportunidades de investimentos” da ADNOC nos setores de fertilizantes e gás no Brasil.

      “Com sua expertise no setor energético e de refino, a ADNOC pode ser um parceiro chave na ampliação da capacidade produtiva de fertilizantes no Brasil, aproveitando a crescente demanda interna e a importância do país no mercado global de alimentos”, diz a nota.

      (Com Estadão Conteúdo)

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Energia eólica

      A Casa Civil emitiu uma nota nesta sexta-feira, 10, informando que o prazo final para a publicação no Diário Oficial da União da lei que cria o marco legal das eólicas offshore é na segunda-feira, 13.

      O projeto de lei encaminhado para sanção presidencial em dezembro é defendido pelo governo, que deve vetar apenas os artigos considerados “jabutis” (texto fora do tema central), como a contratação de térmicas a gás natural e usinas a carvão mineral.

      <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

      Na ultima quarta-feira, 8, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha até sexta-feira para sancionar o projeto de lei.

      É esperado veto aos artigos 19, 22 e 23 do texto, que além de benefícios para térmicas a carvão e a gás natural, também abrangem a Micro e Minigeração Distribuída (MMGD) e fontes renováveis.

      O impacto estimado na tarifa de energia, se os artigos tiverem o aval do presidente, é de R$ 545 bilhões até 2050, ou aproximadamente R$ 22 bilhões por ano, resultando em um aumento de 9% nas tarifas para os consumidores, de acordo com estudo feito pela consultoria PSR.

      Esse valor equivale a quatro vezes o orçamento anual do programa Tarifa Social, destinado a famílias de baixa renda no País, segundo o estudo.

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Lula

      O Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou nesta quinta-feira, 9, a retomada da licitação da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) para a contratação de empresas de assessoria em comunicação e gestão de redes sociais do governo Lula.

      O edital era de R$ 197 milhões para a escolha de quatro agências.

      A licitação estava suspensa desde julho de 2024, após a Unidade de Auditoria Especializada em Contratações do TCU identificar indícios de que o sigilo da autoria das propostas das empresas foi violado, evidenciando alguma falha ou fraude no processo.

      <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

      Os planos de comunicação das empresas deveriam ser entregues em invólucros, mantido o sigilo das informações de cada uma das propostas apresentadas. No entanto, um dia antes do resultado da licitação, o site O Antagonista publicou, por meio de códigos, o resultado do pregão, revelando a violação do sigilo.

      O segredo neste caso era necessário pois a Secom analisou a melhor técnica, e não o menor preço.

      O ministro Aroldo Cedraz aceitou a representação à época e paralisou o certame. Em agosto, o governo revogou a licitação.

      O revés na contratação feita pela Secom se converteu em desgaste político para Paulo Pimenta, que será substituído na chefia da Secom pelo publicitário Sidônio Palmeira na próxima semana.

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

      (Com Estadão Conteúdo)

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Banco Central do Brasil, Copom

      A alta do dólar (USDBRL) e das commodities (bens primários com cotação internacional) e o aquecimento da economia explicam a maior parte da alta da inflação em 2024, disse nesta sexta-feira (10) o Banco Central (BC).

      A instituição divulgou, no início da noite, carta para justificar o fato de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ter ficado acima do teto da meta no ano passado.

      Em 2024, o IPCA ficou em 4,83%, acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

      <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

      Dessa forma, a inflação poderia ter encerrado o ano passado em até 4,5% sem necessidade de o BC mandar a carta.

      Segundo o documento, os principais fatores que contribuíram para o desvio de 1,83 ponto percentual (p.p.) da inflação em relação ao centro da meta de 3% foram a inflação importada (contribuição de 0,72 p.p.); a inércia do ano anterior (0,52 p.p.); o hiato do produto (0,49 p.p.), a economia produzindo acima da capacidade e as expectativas de inflação (0,3 p.p.)

      Dentro do grupo inflação importada, destacou a carta do BC, a principal contribuição veio da alta do dólar, com efeito de 1,21 p.p; seguida das commodities, com efeito de 0,10 p.p.

      O Banco Central destacou que a contribuição das commodities para o estouro da meta só não foi maior porque os preços internacionais do petróleo caíram 5,4% no ano passado, reduzindo em 0,59 p.p o desvio em relação ao centro da meta.

      Depreciação cambial

      Em relação ao dólar, a carta do BC avaliou que a maior parte da depreciação cambial decorreu de fatores domésticos.

      O documento apresentou um gráfico em que mostra que o real, que se desvalorizou 19,7% no ano passado, perdeu mais valor que as principais moedas de países emergentes. Em 2024, a lira turca perdeu 16,8%; o peso mexicano, 15,3%; o peso chileno, 10,9% e o peso colombiano, 10%.

      “O fato de o real ter sido a moeda de maior depreciação em 2024, considerando seus pares ao nível internacional e os países avançados, sugere que fatores domésticos e específicos do Brasil tiveram papel expressivo nesse movimento cambial. No âmbito doméstico, a percepção dos agentes econômicos sobre o cenário fiscal afetou, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes, especialmente o prêmio de risco, as expectativas de inflação e a taxa de câmbio”, destacou a carta do BC.

      <<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

      Mercado interno

      Apesar da predominância dos fatores externos, o BC destacou que o aquecimento econômico também impactou a inflação.

      “O crescimento da atividade econômica, que surpreendeu para cima ao longo do ano, foi forte e também contribuiu para a inflação acima do intervalo de tolerância. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3,3% no acumulado do ano até o terceiro trimestre de 2024. O BC espera crescimento de 3,5% para 2024”, destacou o documento.

      De acordo com o BC, o fato de a taxa de desemprego estar em níveis mínimos históricos também ajudou a pressionar a inflação.

      Em novembro, a taxa de desemprego medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou em 6,5%, o menor valor da série histórica.

      Sede do Banco Central, Focus
      Sede do Banco Central (Imagem: Flickr/ Banco Central)

      Quanto aos serviços, geralmente relacionados ao desempenho da economia, a carta destacou que a inflação do segmento caiu de 6,22% em 2023 para 4,77% em 2024.

      No entanto, ao excluir as passagens aéreas, o índice sobe de 5,4% para 5,53% na mesma comparação.

      No caso dos bens industriais, a carta ressaltou que a inflação subiu de 1,1% em 2023 para 2,89% em 2024. O BC atribuiu a alta à valorização do dólar, à elevação do preço internacional de metais e ao crescimento da economia.

      Clima e combustíveis

      Entre os tipos de preços, o BC destacou que diferentes grupos que compõem o IPCA sofreram pressão inflacionária.

      A carta destacou a inflação da alimentação em casa, que atingiu 8,22% em 2024, após registrar deflação de 0,52% em 2023, influenciada em boa parte pela seca que atingiu boa parte do país no ano passado, o aumento de exportações de carnes e a alta no preço de diversas commodities agrícolas.

      No segmento de preços administrados, com reajustes definidos parcialmente pelo governo, a inflação ficou em 4,66% no ano passado, contra 4,89% para os preços livres.

      Entre as maiores contribuições para a inflação nos preços administrados, o BC destacou planos de saúde, que subiram 7,88% em 2024, e de produtos farmacêuticos (+5,96%).

      Segundo o BC, a maior contribuição para a inflação dos preços administrados veio da alta de 9,7% da gasolina no ano passado.

      Apesar da queda do preço do petróleo, o Banco Central informa que o preço da gasolina foi influenciado pela alta do dólar, do etanol anidro e pela elevação das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no início de 2024.

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Setor Automotivo, Veículos

      A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2464/23, que altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para responsabilizar administrativamente os fabricantes de veículos por danos decorrentes de defeitos de fabricação.

      A proposta prevê que importadoras, montadoras e fabricantes de veículos e autopeças sejam responsabilizados administrativamente por danos causados a usuários, terceiros e ao meio ambiente em razão de falhas em projetos.

      <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

      “O projeto de lei traz ao ordenamento jurídico a solução para um problema que pode injustamente levar à punição administrativa do condutor, por infração pela qual não teve culpa ou responsabilidade”, afirmou o relator, deputado Hugo Leal (PSD-RJ).

      Conforme o projeto, caso seja comprovado que uma infração de trânsito ocorreu por defeito de fábrica, as penalidades serão aplicadas ao fabricante e não ao condutor.

      Emenda proposta pelo relator assegura ao fabricante o direito ao contraditório e à ampla defesa nos processos administrativos.

      “Ao consignar no CTB a responsabilidade administrativa do fabricante ou importador do veículo ou da autopeça, permite-se que a demanda seja levada diretamente à apreciação do órgão responsável, simplificando o processo e abreviando a decisão sobre o caso”, acrescentou Leal.

      <<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

      Próximas etapas

      O projeto será ainda analisado, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara.

      Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      PagBank

      As maquininhas do PagBank (PAGSPAGS34) começam a aceitar o Pix por aproximação, uma evolução dos pagamentos instantâneos que foi apresentado pelo Banco Central em novembro de 2024.

      Uma das primeiras do mercado a ter essa funcionalidade, a empresa promete reduzir o tempo dos pagamentos com Pix no comércio de 36 segundos para apenas 6 segundos.

      A tecnologia está disponível nos terminais que possuem a tecnologia NFC que permite pagamento por aproximação e para a carteira do Google.

      Para usar a nova funcionalidade, o comerciante seleciona a opção de pagamento pelo Pix na maquininha PagBank.

      Na sequência, o comprador habilita o pagamento por reconhecimento facial ou senha, aproxima o celular da maquininha, confere o valor e confirma a transação. Para compras acima de R$ 200, será solicitada também a senha da conta.

      Sem essa tecnologia de aproximação, os pagamentos com Pix no comércio acabam sendo limitados, porque as pessoas precisavam na maioria das vezes abrir o aplicativo do banco para fazer transação.

      Por isso, o mercado considera que o Pix por aproximação pode aumentar o uso do pagamento instantâneo em transações no comércio. Nessa funcionalidade, o Pix funciona nos mesmos moldes do pagamento com cartão via carteiras digitais.

      PagBank
      Sede do PagBank, em São Paulo (Imagem: Divulgação/ PagBank)

      Em dezembro, o Mercado Pago anunciou que começou testes para aceitar o Pix por aproximação.

      “Nos antecipamos frente à proposta do Banco Central e disponibilizamos ao mercado uma tecnologia inovadora e competitiva, tornando o Pix um pagamento com menor fricção e mais dinamismo”, comenta em nota à imprensa o CEO do PagBank, Alexandre Magnani. “A nova funcionalidade gera agilidade da venda”, completa o executivo.

      Na primeira fase, o Pix por aproximação chega a uma amostra de clientes da conta PagBank que possuem celulares com NFC na solução Android e nas maquininhas modelo “Moderninha Pro 2”.

      Nos próximos meses, a tecnologia será estendida aos demais clientes e modelos de maquininhas.

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Nicolás Maduro, Venezuela

      O regime de Nicolás Maduro também fechou nesta sexta-feira, dia 10, a passagem da fronteira entre a Venezuela e o Brasil, enquanto o ditador tomava posse em Caracas, para seu terceiro mandato.

      O fechamento ocorreu enquanto Maduro e seus asseclas denunciam uma conspiração internacional da extrema-direita para derrubá-lo e “impor um presidente ao país”.

      O bloqueio foi realizado por militares bolivarianos entre na passagem rodoviária entre Santa Elena do Uairén e Pacaraima (RR), segundo a Polícia Militar de Roraima.

      <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

      Esse é o principal trecho urbano na fronteira seca entre os países, por onde circulam diariamente caminhões com mercadorias e pessoas, entre elas centenas de refugiados.

      Em imagens que circulam entre policiais, é possível identificar alguns soldados da guarda venezuelana posicionados em bloqueio na estrada e cones espalhados, impedindo o trânsito de veículos.

      E também em uma formação de soldados de pé, em barreira, próxima às bandeiras de ambos países, no marco fronteiriço.

      Mais cedo, o regime havia fechado a fronteira com a Colômbia, com o Estado de Táchira, principal entrada por terra no país. A proibição ocorreu após promessas do candidato presidencial opositor Edmundo González de retornar à Venezuela para tentar assumir no lugar do chavista.

      Ele, porém, estava na República Dominicana, acompanhado de ex-presidentes latino-americanos. Na véspera, opositores acusaram o regime de deter a ex-deputada María Corina Machado, principal voz de contestação ao regime, após participar de um protesto.

      Ela foi liberada depois de algumas horas pelo governo, segundo a oposição, mas os chavistas negam tê-la detido.

      O governador de Táchira, Freddy Bernal, atribuiu o fechamento da fronteira a uma suposta conspiração internacional contra o governo, como é praxe no chavismo em momentos nos quais costuma coibir atividades opositoras.

      Presidente venezuelano Nicolás Maduro em Caracas
      Presidente venezuelano Nicolás Maduro em Caracas (Imagem: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

      “Temos informações de uma conspiração internacional para perturbar a paz dos venezuelanos. Vamos determinar, por instruções do presidente Nicolás Maduro, o fechamento da fronteira com a Colômbia a partir das 5h (6h em Brasília) “da manhã de hoje até as 5h da manhã de segunda-feira”, disse Bernal.

      <<< ASSISTA A UM CURSO GRATUITO DE FLÁVIO AUGUSTO >>>

      Como Maduro já havia fechado a fronteira antes, em momentos de potencial instabilidade política, o Estadão questionou pela manhã a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal sobre eventual bloqueio.

      Mas os órgãos não reportaram o fechamento. “Observou-se uma leve redução no fluxo migratório, sem alterações significativas”, disse a PF.

      No entanto, o senador Hiran Gonçalves (PP-RR) afirmou que recebeu relatos e que cobrou o Ministério das Relações Exteriores para buscar a reabertura imediata, por meio de ofício.

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram
      Bitcoin

      O bitcoin (BTCUSD) operou em alta nesta sexta, 10, interrompendo uma sequência de quedas na criptomoedas, e apesar da queda de uma série de ativos de risco.

      O grande catalisador do dia para os mercados foi a divulgação do payroll americano de dezembro, que mostrou uma criação de empregos bem acima do esperado nos Estados Unidos, o que deu forças à percepção de que o Federal Reserve (Fed) terá uma postura mais restritiva ao longo de 2025.

      Por outro lado, uma hipótese é de que o indicador tenha limitado os temores de uma recessão, reforçando a busca por criptos.

      <<< Quer começar a estudar finanças com o pé direito? Clique aqui >>>

      Segundo a Binance, o bitcoin avançava 3,05%, a US$ 95,292.00, por volta das 17h00 (de Brasília). Já o ethereum caia 2,55%, a US$ 3.298,82.

      O Bitcoin deve se beneficiar da melhoria do sentimento de risco após o relatório de sexta-feira mais forte do que o esperado do payroll, avalia Matt Mena, estrategista de criptografia da 21Shares.

      Os dados destacam a resiliência do mercado de trabalho, aliviando os receios de uma recessão iminente e aumentando o sentimento de risco, afirma.

      “Este cenário econômico favorável serve como um vento favorável significativo para o bitcoin, que tende a prosperar em um ambiente de crescente confiança dos investidores”, afirma, citando que os dados podem fornecer o impulso necessário para que o bitcoin retorne acima de US$ 100.000 novamente e ultrapasse o recorde do ano passado.

      Fábio Plein, diretor regional da Coinbase para as Américas, aponta que a capitalização de mercado das stablecoins está mantendo um ritmo acelerado de crescimento nos últimos dois meses e sinalizando influxos contínuos para o mercado de criptomoedas.

      Bitcoin
      (Imagem: ChatGPT/ Dinheirama)

      “Ao mesmo tempo, acreditamos que o interesse institucional, seguindo o sentimento positivo pós-eleição, pode continuar seu impulso, o que poderia apoiar o mercado nos próximos meses”, indica.

      “A menor probabilidade de cortes nas taxas do Fed, devido a dados de emprego mais fortes e riscos inflacionários, pode dar o tom do desempenho de ativos de risco no curto a médio prazo, mas acreditamos que a narrativa pode mudar mais adiante, direcionando-se para histórias de crescimento impulsionadas por IA, à medida que a incerteza sobre a política monetária diminui”, avalia.

      Enquanto isso, a onda de fundos negociados em bolsa (ETF) que detinham bitcoin atraiu cerca de US$ 37 bilhões de fluxos líquidos totais em seu primeiro ano de negociação, alimentando uma recuperação da criptomoeda ao longo do caminho.

      Os reguladores deram luz verde ao lançamento dos ETFs de bitcoin à vista há exatamente um ano, abrindo caminho para que os investidores comuns comprem bitcoin em suas contas de corretagem com a mesma facilidade que compram ações.

      Os ativos dos doze fundos aumentaram para cerca de US$ 110 bilhões, graças ao aumento nos preços do bitcoin no ano passado.

      Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

      0 comentário
      FacebookTwitterLinkedinWhatsappTelegram

      Dinheirama

      O Dinheirama é o melhor portal de conteúdo para você que precisa aprender finanças, mas nunca teve facilidade com os números.

      © 2024 Dinheirama. Todos os direitos reservados.

      O Dinheirama preza a qualidade da informação e atesta a apuração de todo o conteúdo produzido por sua equipe, ressaltando, no entanto, que não faz qualquer tipo de recomendação de investimento, não se responsabilizando por perdas, danos (diretos, indiretos e incidentais), custos e lucros cessantes.

      O portal www.dinheirama.com é de propriedade do Grupo Primo.