Dólar

O dólar (USDBRL) opera em baixa na manhã desta segunda-feira, 9,, após subir nos primeiros negócios. Investidores ajustam posições diante da queda externa do dólar ante pares principais e divisas emergentes.

Os novos estímulos fiscais e monetários prometidos pela China para 2025 e a alta firme do petróleo e metais básicos, como minério de ferro, induzem o apetite por moedas consideradas mais arriscadas.

No radar está a decisão do Copom, na quarta-feira, 11, além do IPCA de novembro, na terça, 10, em meio a expectativas de inflação desancoradas e dólar acima de R$ 6.

Entre os economistas, a mediana das expectativas é de aumento de 0,75 ponto porcentual (pp) da Selic, enquanto a curva do DI indica possibilidade de 1 pp.

A tramitação do pacote fiscal na Câmara segue no foco e possíveis mudanças em pontos como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) devem incomodar investidores. A cúpula do PT avisou o governo Lula que será preciso rever o corte do BPC se a equipe econômica quiser aprovar o pacote fiscal no Congresso.

Os ministérios da Fazenda, da Casa Civil e do Desenvolvimento Social vão conversar ainda nesta segunda-feira com a Executiva da bancada do PT na Câmara para discutir o que fazer.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que não dá para deixar o problema atrapalhar a tramitação do pacote fiscal no Congresso e “é claro que nós vamos reformular a questão do BPC”, garantiu.

No boletim Focus, a mediana suavizada do IPCA 12 meses à frente disparou de 4,41% para 4,64%. A mediana para IPCA 2024 subiu de 4,71% para 4,84%, e para 2025, de 4,40% para 4,59%, ambas acima do teto da meta. Para 2026, a mediana subiu de 3,81% para 4,00%, e para 2027, de 3,50% para 3,58%.

As projeções para Selic nos próximos três anos também subiram, com Selic para 2024 indo de 11,75% para 12,00%; para 2025, de 12,63% para 13,50%; para 2026, de 10,50% para 11%; para 2027, de 9,50% para 10%.

As estimativas para o dólar no fim de 2024 subiram de R$ 5,70 para R$ 5,95%; para 2025, de R$ 5,60 para R$ 5,77%; para 2026, de R$ 5,60 para R$ 5,73; para 2027, de R$ 5,50 para R$ 5,73.

Dólar
(Imagem: Freepik/@jcomp)

No exterior, as principais moedas emergentes pares do real sobem ante o dólar após o anúncio de políticas fiscais proativas na China e uma política monetária “moderadamente frouxa”, a primeira mudança desde 2011.

Os rendimentos dos Treasuries têm alta moderada em meio às apostas de corte de 25 pontos-base nos juros dos Estados Unidos na semana que vem e à espera dos dados de inflação ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI) dos EUA, na quarta e quinta-feira, respectivamente.

O índice VIX, conhecido como “termômetro do medo” em Wall Street, saltou 6% na manhã desta segunda, após ter recuado aos menores níveis desde julho na última sexta-feira, 6.

O colapso do regime de Bashar al-Assad, na Síria, mantém elevadas as incertezas geopolíticas, em cenário que impede uma reação mais firme a sinalizações de apoio econômico na China.

Às 9h39, o dólar à vista caía 0,36%, a R$ 6,0478. O dólar futuro de janeiro indicava queda de 0,67%, a R$ 6,0620.

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Cielo, vendas, varejo

As vendas no varejo cresceram 1,4% em novembro, em relação ao mesmo mês no ano anterior, descontada a inflação.

Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o crescimento foi de 6,3%. Os dados são do Índice Cielo de Varejo Ampliado (ICVA).

Sem descontar a inflação, o varejo cresceu 6,3%, registrando um avanço de 6% no e-commerce e de 6,4% no comércio físico.

O fato de novembro de 2024 ter um dia útil a menos do que no ano anterior impediu um crescimento ainda maior, aponta o relatório da empresa de pagamentos.

“A Black Friday trouxe um importante impulso para o varejo em novembro. A data, famosa por promoções e ofertas, registrou crescimento relevante em relação ao ano passado”, afirma Carlos Alves, vice presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo (CIEL3).

Ele também diz que o feriado do Dia da Consciência Negra, celebrado pela primeira vez em território nacional, pode ter impulsionado o setor de Recreação e Lazer, que registrou alta no mês.

Os macrossetores de Serviços e Bens Não Duráveis apresentaram alta no faturamento de 4,6% e 1,1%, respectivamente.

No caso de Serviços, o segmento que mais se destacou foi Turismo e Transporte. Em Bens Não Duráveis, a maior variação positiva foi no setor de Drogarias e Farmácias.

O macrossetor de Bens Duráveis e Semiduráveis teve queda de 0,9% no faturamento. Nessa categoria, o segmento de Materiais para Construção registrou o pior resultado.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Perfuração de Petróleo

A Saudi Aramco cortou os preços de todos os tipos de petróleo bruto que vende para clientes globais, com exceção dos EUA, em meio a preocupações sobre a demanda global pelo óleo.

A petrolífera nacional da Arábia Saudita definiu no domingo (8) seu preço oficial de venda para carregamentos de janeiro de seu principal petróleo bruto Arab Light para a Ásia seu principal mercado em US$ 0,90 o barril acima da média de Omã/Dubai, de US$ 1,70 o barril em dezembro.

Os preços de outros tipos de petróleo bruto mais leves e mais pesados também foram reduzidos

A Saudi Aramco também cortou seus preços de janeiro para todos os tipos para clientes no noroeste da Europa e no Mediterrâneo, mas não fez alterações para os EUA.

Na semana passada, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) liderado pela Arábia Saudita e Rússia concordou em estender uma série de cortes na produção de petróleo, sinalizando cautela em meio aos preços mais fracos e à demanda mais lenta no maior importador da commodity, a China.

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Fachada do Banco Central, BC

A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2024 subiu de 4,71% para 4,84%, acima do teto da meta, de 4,50%. Um mês antes, a projeção era de 4,62%.

Considerando apenas as 110 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana passou de 4,82% para 4,85%.

A mediana para a inflação de 2025 subiu de 4,40% para 4,59%, acima do teto da meta, de 4,50%. A partir do ano que vem, a meta será contínua, apurada com base no IPCA acumulado em 12 meses.

Se ele ficar acima ou abaixo do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, o BC terá descumprido o alvo.

Considerando as 109 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para o IPCA de 2025 passou de 4,39% para 4,73%.

A mediana para a inflação de 2026 subiu de 3,81% para 4,0%, distanciando-se do centro da meta pela sexta semana seguida. A projeção para 2027 aumentou de 3,50% para 3,58%.

O Comitê de Política Monetária (Copom) considera o segundo trimestre de 2026 como horizonte relevante da política monetária.

O colegiado espera um IPCA de 3,60% nos quatro trimestres fechados nesse período, no cenário com a taxa Selic do Focus e dólar começando em R$ 5,75 e evoluindo conforme a paridade do poder de compra (PPC).

Também no cenário de referência, o Banco Central espera que o IPCA termine 2024 em 4,60% e desacelere a 3,90% em 2025.

Inflação acumulada

As medianas do relatório Focus para o IPCA mensal de novembro a janeiro indicam que a inflação deve somar 0,96% no período. A projeção está quase 0,3 ponto porcentual abaixo do relatório da semana passada, quando era de 1,23%.

Toda a queda na estimativa é explicada pela mediana para o IPCA de janeiro, que caiu de 0,44% para 0,04%. Esse movimento provavelmente reflete a incorporação do bônus de Itaipu nas contas de luz no primeiro mês de 2025.

A mediana para o IPCA de novembro, que será divulgado nesta terça-feira, 10, subiu de 0,27% para 0,35%. A projeção para o IPCA de dezembro avançou de 0,52% para 0,57%.

Veja o documento:

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Etanol, Combustível

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 14 Estados e no Distrito Federal (DF), caíram em 6 e ficaram estáveis em 6 na semana passada.

Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela Agência em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,25% na comparação com a semana anterior, passando de R$ 4,05 para R$ 4,06 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média ficou estável, a R$ 3,93 o litro.

A maior queda porcentual na semana, de 1,13%, foi registrada em Sergipe, onde o litro passou de R$ 4,44 para R$ 4,39.

A maior alta semanal, de 8,98%, foi registrada no Rio Grande do Norte, de R$ 4,23 para R$ 4,61.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,19 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,16, foi observado em Santa Catarina.

Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,85, foi registrado em Goiás, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amapá, de R$ 5,29 o litro.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Alimentos em supermercados.IPC-S

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou estável (0,0%) na primeira quadrissemana de dezembro, após registrar queda de 0,13% no encerramento de novembro.

As informações foram divulgadas nesta segunda-feira, 9, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula alta de 3,68% em 12 meses.

Nesta leitura, seis das oito classes de despesas aceleraram em relação à quadrissemana anterior: Habitação (-1,99% para -1,65%); Despesas Diversas (0,82% para 1,11%); Transportes (0,12% para 0,23%); Alimentação (1,09% para 1,16%); Educação, Leitura e Recreação (0,02% para 0,12%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,11% para 0,12%).

O comportamento desses grupos foi determinado, respectivamente, por tarifa de eletricidade residencial (-8,76% para -7,35%); cigarros (7,01% para 8,71%); tarifa de táxi (0,57% para 2,89%); frutas (-1,28% para -0,59%); show musical (1,60% para 2,37%) e medicamentos em geral (0,02% para 0,06%).

Houve, por outro lado, recuo em Vestuário (0,08% para -0,23%), influenciado por calçados masculinos (0,25% para -0,94%), enquanto o grupo Comunicação (0,06%) repetiu a variação da quadrissemana anterior.

Nessa classe de despesa, as principais influências partiram dos itens: tarifa de telefone residencial (0,19% para 0,28%), em sentido ascendente, e mensalidade para internet (0,56% para 0,44%), em sentido descendente.

Influências

As maiores influências individuais que puxaram o índice para cima nesta leitura do IPC-S partiram de cigarros; plano e seguro de saúde (0,55% para 0,55%); óleo de soja (9,44% para 10,13%); shampoo, condicionador e creme (1,18% para 3,85%) e contrafilé (6,03% para 6,52%).

Na outra ponta, puxaram o índice para baixo tarifa de eletricidade residencial; condomínio residencial (-1,76% para -1,72%); aluguel residencial (-0,70% para -0,85%); perfume (-1,53% para -3,60%) e protetores para a pele (-3,79% para -3,26%).

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(Com Estadão Conteúdo)

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Bandeira da China

O índice de preços ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da China subiu 0,2% em novembro ante igual mês do ano passado, perdendo força depois de avançar 0,3% na comparação anual de outubro, segundo dados do NBS, como é conhecido o escritório de estatísticas do país.

O resultado de novembro ficou bem abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam ganho anual de 0,5%

Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) chinês teve queda anual de 2,5% em novembro, menor do que o declínio de 2,9% visto em outubro.

O consenso do WSJ para novembro era de recuo de 2,8%.

Em relação a outubro, o CPI da China caiu 0,6% em novembro, enquanto o PPI subiu 0,1%, informou o NBS.

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Bashar Assad, Vladimir Putin

Uma ofensiva-relâmpago de 10 dias na Síria colocou fim a uma das ditaduras mais sangrentas e longevas do Oriente Médio, capaz de resistir por anos durante a chamada Primavera Árabe.

O ditador sírio, Bashar Assad, abandonou o poder neste domingo, 8, e fugiu para a Rússia poucas horas antes da milícia rebelde Hayat Tharir al-Sham (HTS) chegar a Damasco e declarar vitória sobre o regime, que teve início em 1971 com Hafez Assad, pai de Bashar.

Na primeira aparição pública após a conquista, o líder dos rebeldes, Abu Mohammed Jolani, afirmou que a queda de Assad representa uma “vitória para a nação islâmica”.

Ele falou diante de uma multidão reunida na Mesquita Omíada, um marco de Damasco que ele visitou depois de entrar na capital. “Uma nova história, meus irmãos, está sendo escrita em toda a região após esta grande vitória”, declarou.

Conforme avançavam sobre Damasco, os rebeldes também libertaram milhares de prisioneiros políticos que estavam presos sob o regime de Assad.

Nas redes sociais, vídeos publicados mostram os presos na saída da prisão e comemorando nas ruas da capital.

Após a tomada da cidade pelos rebeldes, pelo menos cinco locais no centro e no subúrbio de Damasco foram incendiados. Todos eles serviam de instalações governamentais ou militares, segundo a verificação do jornal The New York Times.

A residência oficial do ditador e uma sala do Palácio Presidencial foram invadidas e saqueadas.

Celebrações

Após a queda, uma multidão foi às ruas para expressar entusiasmo, mas também preocupação sobre o futuro, incerto depois de 13 anos de uma guerra civil que deixou mais de meio milhão de sírios mortos e milhões de refugiados ao redor do mundo.

Imagens e estátuas de Hafez Assad e de Bashar, que estava no governo desde 2000, foram destruídas por multidões em Damasco aos gritos de “Deus é o maior”.

As comemorações também se estenderam para o Líbano, que abriga mais refugiados sírios per capita do que qualquer outro país do mundo. As celebrações foram vistas em Beirute, na cidade de Trípoli, ao norte, e na fronteira entre os dois países.

“Qualquer coisa é melhor do que Bashar,” disse Sami Abdel-Latif, um refugiado de Hama que estava voltando para se juntar à esposa e quatro filhos.

“Esse é uma sensação pela qual esperamos há 14 anos” disse Malak Matar, que se preparava para retornar à capital, Damasco. “(Agora) os sírios têm que criar um Estado bem organizado e cuidar de seu país”, acrescentou.

Transição

Antes de abandonar o país, Bashar Assad ordenou que os membros do governo dessem início a uma transição pacífica de poder.

Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da Síria chamou a mudança de “um novo capítulo na história do país”. “Vamos consagrar um novo acordo nacional de união que reúna todos os sírios”, diz o texto.

O primeiro-ministro sírio, Mohammad Ghazi Jalali, disse que ficaria no país e que estava pronto para trabalhar com quem os sírios escolhessem como próximo líder.

A declaração foi bem-recebida pelos rebeldes do HTS, que prometeram trabalhar com Jalali. O premiê vai supervisionar as instituições do país até que o novo governo seja estabelecido.

A transição também deve considerar a participação de outros grupos rebeldes presentes no país, como os curdos, no norte.

O HTS, uma milícia islâmica que surgiu com raízes no Estado Islâmico e na Al-Qaeda, prometeu incluir outras forças nas negociações.

Os países árabes e muçulmanos do Oriente Médio também pediram uma transição pacífica no país. O Irã, que deu sustentação ao regime de Assad, pediu que o futuro da Síria seja “responsabilidade exclusiva” dos sírios, em um recado para a Turquia e os Estados Unidos, que têm relações com os outros grupos rebeldes do país.

Ex-ditador da Síria, Bashar Assad
Ex-ditador da Síria, Bashar Assad (Imagem: Flickr/ Departamento de Estado dos EUA)

Outra aliada de Assad, a Rússia solicitou uma consulta fechada de emergência do Conselho de Segurança da ONU para discutir a queda e as repercussões para a segurança na região, informaram diplomatas.

Instabilidade

Apesar de comemorada, a queda de Assad também causa preocupação na população do Oriente Médio depois do fracasso de sucessivos movimentos da Primavera Árabe que derrubaram ditaduras na região Nascidos com uma aspiração democrática, muitos resultaram em conflitos e em outros governos autoritários.

“Vimos isso acontecer antes,” disse Saeed Sawy, engenheiro na capital egípcia, Cairo. “Vimos isso na Líbia, na Tunísia, no Iêmen e no Sudão. As pessoas se regozijam com a queda dos tiranos, depois discordam e lutam, e uma guerra civil começa.”

Sob o temor de que a queda de Assad aumente a instabilidade regional, os países vizinhos da Síria reforçaram a segurança ao longo das fronteiras.

O Líbano anunciou que fecharia todas suas passagens fronteiriças com o país, exceto uma. A Jordânia também fechou uma passagem de fronteira.

O Exército de Israel disse que entrou em uma zona de amortecimento desmilitarizada no território das Colinas do Golã, estabelecida por um acordo de cessar-fogo de 1974, após os soldados sírios abandonarem suas posições.

Segundo o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu, a ocupação da zona é temporária. (Com agências internacionais).

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(Com Estadão Conteúdo)

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Ásia, Ações

A Bolsa de Hong Kong fechou em alta de mais de 2% nesta segunda-feira, após a China prometer apoiar a economia no ano que vem.

O anúncio veio após o fechamento das demais praças, onde os principais índices ficaram sem direção única, em meio ao recrudescimento da crise política na Coreia do Sul e dado de inflação chinês aquém do esperado.

O Politburo, principal órgão político em Pequim, se comprometeu a adotar uma política fiscal “mais proativa” e uma postura monetária “moderadamente frouxa”. As autoridades também sinalizaram intenção de estabilizar o setor imobiliário e o mercado acionário.

Após o comunicado, o índice Hang Seng apagou perdas de mais cedo e fechou com firme valorização de 2,76%, a 20.414,09 pontos. O papel da incorporadora New World Development subiu 2,93% e o do banco Bank of China ganhou 2,96%.

Com pregão já encerrado no momento da notícia, o índice Xangai Composto cedeu 0,05%, a 3.402,53 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto baixou 0,35%, a 2.057,32 pontos.

O índice de preços ao consumidor (CPI) da China subiu apenas 0,2% na comparação anual de novembro.

Em Seul, o índice Kospi perdeu 2,78%, a 2.360,58 pontos, à medida que a incerteza política se torna ainda mais aguda.

Após ter decretado temporariamente a lei marcial na semana passada, o presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, sobreviveu a uma votação de impeachment no parlamento no final de semana.

O ministério da Justiça, no entanto, o proibiu de viajar ao exterior.

Na contramão, o Nikkei ganhou 0,18%, a 39.160,50 pontos, em Tóquio. Em Taiwan, o Taiex subiu 0,34%, a 23.273,25 pontos.

Na Oceania, o S&P/ASX 200 computou variação positiva de 0,02%, a 8.423,0 pontos, em Sydney.

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Ex-ditador da Síria, Bashar Assad

Uma ofensiva relâmpago de pouco mais de uma semana colocou fim a uma das ditaduras mais sangrentas e longevas do Oriente Médio. O ditador da Síria, Bashar Assad, fugiu do país após renunciar ao cargo, poucas horas antes do grupo rebelde Hayat Tahrir al-Sham (HTS) ter tomado as cidades de Homs e Damasco, os principais centros de poder do país em mãos do regime.

A televisão estatal síria transmitiu uma declaração onde o grupo afirma que Assad foi deposto. Ele conseguiu fugir do país através do Aeroporto Internacional de Damasco para um local não divulgado, antes dos insurgentes entrarem na capital e das forças de segurança nacional abandonarem o terminal aéreo.

Segundo a chancelaria da Rússia, o ditador orientou seus colaboradores a dar início a uma transição pacífica com os grupos da oposição síria, liderados pelos rebeldes do Hayat Tharir al-Sham. O destino de Assad é desconhecido.

O Ministério de Relações Exteriores da Síria divulgou um comunicado no qual afirma que um novo capítulo da história do país está sendo escrito.

‘Hoje, uma nova página está sendo escrita na história da Síria, inaugurando um pacto e uma carta nacional que une os sírios, os une e não os divide, a fim de construir uma pátria única na qual a justiça e a igualdade prevaleçam e na qual todos gozam de todos os direitos e deveres, independentemente de uma opinião”, diz o texto.

O primeiro-ministro da Síria, Mohammad Ghazi al-Jalali, afirmou a um canal de notícias de propriedade saudita que falou pela última vez com o presidente Bashar Assad no sábado, 07, e que não conseguiu contatá-lo desde então. As forças rebeldes que entraram em Damasco disseram que trabalharão com al-Jalali.

Na TV estatal síria, os rebeldes anunciaram a libertação da cidade de Damasco e a queda do tirano Bashar Assad e a libertação de todos os prisioneiros detidos injustamente. Também foi pedido aos combatentes e aos cidadãos para salvaguardarem as propriedades do Estado sírio livre.

Dezenas de pessoas manifestaram-se no centro de Damasco para celebrar a queda do regime da família Assad após 13 anos de guerra civil e foram vistas imagens de pessoas pisoteando uma estátua de Hafez, pai de Bashar. Na Praça Umayyad, o barulho de tiros em sinal de comemoração se misturou aos gritos de “Allahu Akbar” (“Deus é o maior”).

As comemorações também eclodiram em partes do Líbano, que abriga mais refugiados sírios per capita do que qualquer outro país do mundo. As estações de notícias locais transmitiram imagens mostrando multidões cantando nas passagens de fronteira do país com a Síria, juntamente com procissões jubilosas na capital, Beirute, e na cidade de Trípoli, ao norte.

Abu Mohammad al-Jolani, líder do Hayat Tahrir Al-Sham (HTS)
Abu Mohammad al-Jolani, líder do Hayat Tahrir Al-Sham (HTS) (Imagem: Reprodução/ CNN.com)

Ofensiva relâmpago

Em pouco mais de uma semana, os homens do HTS, que unificaram os grupos rebeldes anti-Assad no norte do país, lançaram uma ofensiva relâmpago que tomou uma a uma as principais cidades do país. Caíram, na sequência, Aleppo, Hama, Homs e finalmente, Damasco.

Grupos rebeldes curdos tomaram a cidade de Deir Al-Zour, no leste, um ponto estratégico de passagem entre o Iraque e a Síria, e outros dissidentes avançaram a Damasco pelo sul após tomar a cidade de Deraa.

Ao longo da semana, russos e iranianos e o Hezbollah libanês, os principais aliados de Assad, abandonaram suas posições na Síria e não se comprometeram a ajudá-lo.

Enfraquecido politicamente e do ponto de vista militar, Assad tinha duas opções: a fuga ou a morte. Optou pela fuga.

Reação americana

O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou estar monitorando de perto os “acontecimentos extraordinários” que ocorrem na Síria, informou a Casa Branca depois que um monitor de guerra afirmou que o presidente Bashar al Assad fugiu do país e os rebeldes declararam que haviam tomado a capital.

O anúncio foi feito pelo porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Sean Savett, através de uma publicação no X.

O enviado especial das Nações Unidas para a Síria, Geir Pedersen, disse em um comunicado no domingo que estava aguardando com “esperança cautelosa” a abertura de um novo capítulo para a Síria. Ele pediu a “todos os sírios que priorizem o diálogo, a unidade e o respeito à lei humanitária internacional e aos direitos humanos enquanto buscam reconstruir sua sociedade”.

Onde está Bashar Assad?

O ditador sírio Bashar Assad fugiu do país após dar ordens para que houvesse uma transferência pacífica de poder após rebeldes chegarem a capital, Damasco, informou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia. Seu paradeiro agora – e o de sua esposa Asma Assad e seus filhos – permanece desconhecido.

Em comunicado, a Rússia confirmou que o país não participou das negociações sobre sua fuga.”Como resultado das negociações entre Assad e vários participantes do conflito armado no território da República Árabe Síria, ele decidiu renunciar à presidência e deixou o país, dando instruções para uma transferência pacífica de poder.”

Um dos principais aliadas do regime Assad, o exército russo tem uma base naval no porto de Latakia, às margens do Mar Mediterrâneo e uma base aérea em Tartus, também no litoral sírio Segundo o ministério, as bases militares foram colocadas em estado de alerta máximo, mas que não havia nenhuma ameaça séria a elas no momento.

Moscou também pediu que as partes evitassem o uso de violência. “Nesse sentido, a Rússia está em contato com todos os grupos da oposição síria”, diz o documento.

O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, ao ser questionado neste domingo, 8, sobre a situação de Assad, disse acreditar que o ditador sírio estava fora do país.

Ele afirmou que a Turquia não teve contato com Assad, apesar de uma tentativa do presidente Recep Erdogan para tentar normalizar a situação na Síria. Fidan também acrescentou que todas as tentativas de contato com Assad falharam.

Em entrevista, o ministro turco disse que o país não apoiava a operação rebelde, que se iniciou norte da Síria, e que a recusa de Assad em se envolver em uma solução política séria resultou em sua queda.

Mais cedo, a agência de notícias Reuters anunciou, baseada em informações do site Flightradar, que um avião da Syrian Air decolou do aeroporto de Damasco no momento em que os rebeldes ocupavam a capital. A aeronave inicialmente teria voado em direção à região costeira da Síria, um reduto da etnia alauita, até fazer uma curva brusca e prosseguir na direção oposta.

Ainda de acordo com o noticiário internacional, poucos minutos antes de a Rússia anunciar a saída de Assad, um avião de transporte decolou da base russa de Latakia, mas sem detalhes da tripulação.

(Com Estadão Conteúdo e agências internacionais)

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Agronegócio, pneus

Assinado nesta sexta-feira (6) após 25 anos de negociações, o acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE) não sofreu modificações quanto ao comércio de produtos do agronegócio, esclareceu o governo brasileiro no factsheet (documento com resumo) sobre o tratado. As condições para a entrada na UE de bens agrícolas exportados pelo Mercosul foram mantidas em relação ao texto original de 2019.

O texto final contrariou a expectativa de países como França e Polônia, que queriam restringir os produtos do continente sul-americano para não perderem competitividade. Existe a possibilidade de Itália, Países Baixos e Áustria se oporem ao acordo.

Pelo factsheet divulgado pelo governo brasileiro, café e sete tipos de fruta do Mercosul entrarão na União Europeia sem tarifas e sem cotas. Pela oferta do Mercosul aceita pela UE, as frutas com livre circulação são: abacate, limão, lima, melão, melancia, uva de mesa e maçã.

Outros produtos agropecuários terão cotas (volumes máximos) e tarifas para entrarem na União Europeia, porém mais baixas que as atuais. O acordo prevê a desgravação (retirada gradual da tarifa), de modo a zerar o Imposto de Importação entre os dois blocos e cumprir as condições de uma zona de livre-comércio. Os prazos para a eliminação de tarifas são de quatro, sete, oito, 10 e 12 anos, variando conforme o item.

As cotas definidas no acordo comercial serão posteriormente divididas entre os países do Mercosul. No caso de as exportações do Mercosul à UE ultrapassarem a cota, os produtos passarão a pagar as alíquotas atuais.

De acordo com o documento do governo brasileiro, a oferta da União Europeia, aceita pelo Mercosul, corresponde a aproximadamente 95% dos bens e 92% do valor das exportações de bens brasileiros à União Europeia. Produtos sujeitos a cotas ou tratamentos não tarifários (como barreiras ambientais ou sanitárias) representam cerca de 3% dos bens e 5% do valor importado pela União Europeia, com esses tratamentos aplicados principalmente a itens do setor agrícola e da agroindústria.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, a abordagem reflete o equilíbrio buscado entre a abertura de mercados e a proteção de setores sensíveis para ambas as partes.

Safra prevista dos Cafés do Brasil equivalerá a 33,3% da produção mundial, Vietnã 16,5% e Colômbia 7%
(Imagem: Marcelo Casal Jr./ Agência Bras)

Confira a situação por produto:

Café: exigência de que 40% do café verde e 50% do café solúvel sejam originários do Brasil. Para os três tipos de café (verde, torrado e solúvel), as tarifas, atualmente entre 7,5% e 11%, serão eliminadas de quatro a sete anos

Uvas frescas de mesa: retirada imediata da tarifa de 11%, com livre-comércio

Abacates: alíquota de 4% retirada em quatro anos

Limões e limas: tarifa de 14% retirada em até sete anos

Melancias e melões: alíquota atual de 9% eliminada em sete anos

Maçãs: tarifa atual de 10% retirada em dez anos

Etanol industrial: tarifas zeradas gradualmente, com cota de 450 mil toneladas sem tributo quando o acordo entrar em vigor
Etanol combustível e para outros usos: tarifas zeradas gradualmente, com cota de 200 mil toneladas, com um terço da tarifa europeia (6,4 euros ou 3,4 euros a cada cem litros), com volume crescente em seis estágios até cinco anos após a entrada em vigor do acordo

Açúcar: tarifas zeradas gradualmente, cota de 180 mil toneladas com tarifa zero e tarifas atuais, entre 11 euros e 98 euros por tonelada, sobre o que ultrapassar a cota. Cota específica de 10 mil toneladas para o Paraguai, com alíquota zero

Arroz: tarifas zeradas gradualmente, com cota de 60 mil toneladas com alíquota zero a partir da entrada em vigor do acordo e volume crescente de seis estágios em cinco anos

Mel: tarifas zeradas gradualmente, com cota de 45 mil toneladas com alíquota zero a partir da vigência do acordo e volume crescente em seis estágios em cinco anos.

Milho e sorgo: tarifas zeradas gradualmente, cota de 1 milhão de toneladas com alíquota zero na entrada em vigor do acordo, com volume crescente em seis estágios anuais em cinco anos

Ovos e ovoalbumina: tarifas zeradas gradualmente, com cota de 3 mil toneladas com alíquota zero a partir da vigência do acordo, com volume crescente em seis estágios anuais em cinco anos

Carne bovina: cota de 99 mil toneladas de peso carcaça, 55% resfriada e 45% congelada, com tarifa reduzida de 7,5% e cota crescente em seis estágios. Cota Hilton, de 10 mil toneladas, com alíquota reduzida de 20% para 0% a partir da entrada em vigor do acordo

Carne de aves: cota de 180 mil toneladas de peso carcaça com tarifa zero, das quais 50% com osso e 50% desossada e volume crescente em seis estágios

Carne suína: cota de 25 mil toneladas com tarifa de 83 euros por tonelada e volume crescente em seis estágios
Suco de laranja: redução a zero da alíquota em 7 e 10 anos e margem de preferência (redução de alíquota em relação à atual) de 50%

Cachaça: liberação do comércio em quatro anos de garrafas de menos de 2 litros, cota de 2,4 mil toneladas com alíquota zero e volume crescente em cinco anos para cachaça a granel. Atualmente, a aguardente paga alíquota em torno de 8%
Queijos: cota de 30 mil toneladas com volume crescente e com alíquota decrescente em 10 anos (exclusão de muçarela do acordo)

Iogurte: margem de preferência de 50%

Manteiga: margem de preferência de 30%

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Loterias Caixa

Uma aposta feita na capital mineira Belo Horizonte acertou os seis números da Mega-Sena sorteados na noite deste sábado (7) e faturou o prêmio de R$ 28 milhões do concurso 2805.

O sortudo ou a sortuda fez uma aposta simples, de seis números, que custa R$ 5, e acertou todos os palpites. Os números sorteados foram: 01, 06, 24, 47, 55 e 58.

Com cinco acertos, 60 apostas ganharam R$ 50.629,15. Além disso, 3.839 apostas fizeram quatro acertos que vão render R$ 1.130,40 cada.

O próximo concurso da Mega-Sena terá seu sorteio em 10 de dezembro e a estimativa de prêmio é de R$ 3,5 milhões.

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Refinanciamento, empréstimos

O mercado financeiro sempre busca inovar, com o intuito de trazer serviços financeiros mais robustos e novas alternativas de “pegar dinheiro emprestado” com os bancos, contas digitais ou instituições financeiras.

Tanto que além da existência de um empréstimo pessoal, agora, é possível recorrer a um empréstimo parcelado como uma alternativa a mais para que as pessoas possam lidar com as suas emergências financeiras ou realizar sonhos.

Mas, afinal, o que é um empréstimo parcelado e como utilizá-lo de forma consciente para não sujar o nome e adquirir um endividamento?

Afinal de contas: O que é um Empréstimo Parcelado?

O empréstimo parcelado é uma modalidade de crédito em que o valor solicitado é liberado ao tomador pessoa em que solicita o empréstimo, que se compromete fielmente a pagá-lo em parcelas mensais ao longo de um período determinado.

Essa forma de crédito pode ser oferecida por bancos, financeiras e até plataformas digitais, com taxas de juros que variam conforme a instituição e o perfil do cliente.

Apesar de parecer uma solução prática, o empréstimo parcelado pode se transformar em um grande problema se não for bem planejado. Inclusive, antes de recorrer a um empréstimo como este, você precisa se ligar no CUSTO EFETIVO TOTAL(CET), sendo esta a taxa de juros TOTAL, que será inserida sobre o valor que você está solicitando.

E o custo total é um somatório de:

CET: Taxa de juros + Taxas Extras + Encargos + Seguros + Tributos

O CET é a soma de todos os tributos e despesas em porcentagem (%), que incidem sobre uma operação de crédito.

6 Dicas para Não se Endividar com o Empréstimo Parcelado

Avalie sua Necessidade Real: Antes de solicitar um empréstimo, pergunte-se se ele é realmente necessário. Considere outras opções, como economizar, fazer uma renda extra ou cortar alguns gastos, que podem ajudar a evitar a dívida.

Pesquise e Compare Taxas: Não aceite a primeira oferta que encontrar. Pesquise diferentes instituições financeiras e compare as taxas de juros, prazos e condições. Uma pequena diferença na taxa pode resultar em uma grande economia no total a ser pago.

Calcule a Capacidade de Pagamento: Analise seu orçamento mensal e verifique quanto você pode destinar ao pagamento das parcelas sem comprometer suas despesas essenciais. Uma regra prática é que as parcelas não devem ultrapassar 30% da sua renda.

Leia o Contrato com Atenção: Antes de assinar qualquer contrato, leia todas as cláusulas e entenda os encargos. Preste atenção nas condições de pagamento, juros, multas e possíveis taxas adicionais. E nunca se esqueça de olhar para o Custo Efetivo Total (CET)

Tenha um Planejamento Financeiro Pessoal: Elabore um planejamento financeiro que inclua não apenas o pagamento do empréstimo, mas também uma reserva para eventuais emergências. Isso ajudará a evitar a necessidade de novos empréstimos e a garantir mais segurança financeira.

Faça Jejum De Cartão de crédito: Tomar a iniciativa de recorrer a um crédito no mercado financeiro, irá demandar um bom planejamento financeiro.

Por isso, corte o cartão de crédito por um tempo e comece a utilizá – lo de maneira, como: Evitar parcelar muitas compras e começar a optar pelo pagamento à vista, por um tempo.

    Conclusão

    O empréstimo parcelado pode ser uma ferramenta útil quando usado com responsabilidade. Ao seguir essas dicas, você poderá aproveitar os benefícios do crédito sem cair na armadilha do endividamento.

    Por isso, sempre se organize financeiramente e nunca tome uma decisão sem planejamento.

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    Motoristas de aplicativos, carros

    Além do conhecido serviço de motorista de transporte via aplicativos, como ganhar dinheiro com carro? Existem várias maneiras e todas elas podem render uma boa renda extra.

    O crescimento de novos modelos de negócios e a flexibilidade proporcionada pelos veículos abriram um leque de oportunidades para quem quer ganhar dinheiro com carro.

    Neste artigo, entenda as principais razões para investir nessa ideia, conheça 7 ideias lucrativas e dicas práticas para começar.

    Por que usar seu carro para gerar renda?

    Ter um carro pode ser um grande investimento e utilizá-lo para ganhar dinheiro ajuda a amortizar os custos com manutenção.

    Além disso, o aumento no custo de vida tem levado muitas pessoas a buscar novas fontes de renda; por isso, transformar o carro em uma ferramenta de trabalho pode ser uma solução viável.

    Eis outros dois motivos de aprender a ganhar dinheiro com carro:

    Economia e flexibilidade de horários

    Uma das grandes vantagens de usar o carro para gerar renda é a possibilidade de ter controle sobre seus horários.

    Isso é importante para quem precisa conciliar o trabalho com outras atividades, como estudos, família ou outros projetos.

    Ao trabalhar com aplicativos de transporte, delivery ou aluguel de carro, por exemplo, a pessoa pode definir quando e quanto quer trabalhar.

    Redução de custos operacionais

    Em muitos casos, ganhar dinheiro com carro pode ajudar a reduzir custos operacionais.

    Por exemplo: ao alugar o carro para terceiros, a pessoa consegue diminuir as despesas com combustível, manutenção e seguros.

    Além disso, ao trabalhar como motorista de aplicativo, é possível obter parcerias que ajudam a reduzir esses gastos, como descontos em combustíveis e serviços automotivos.

    7 ideias lucrativas para ganhar dinheiro com carro

    Agora que já exploramos os benefícios, veja 7 ideias lucrativas para transformar seu carro em uma fonte de renda.

    Aplicativos de transporte e deliveryUma das formas mais populares de ganhar dinheiro com o carro é trabalhar para aplicativos de transporte como Uber, 99, ou de entrega, como iFood, Rappi e Uber Eats.

    Esses serviços permitem que a pessoa ganhe dinheiro transportando pessoas ou entregando alimentos e produtos, com a flexibilidade de escolher os melhores horários e trajetos.

    Além disso, os motoristas de aplicativo podem aumentar seus ganhos em horários de pico e fins de semana, quando há maior demanda por corridas. Já no delivery, é possível focar em regiões com grande concentração de restaurantes e clientes.

    -Publicidade em veículos: outra ideia interessante para ganhar dinheiro com o carro é permitir que empresas coloquem anúncios no seu veículo.Existem empresas especializadas em intermediar a colocação de adesivos em carros e elas pagam uma quantia mensal ao motorista em troca do espaço de publicidade.

    Essa opção é ideal para quem utiliza o carro diariamente, já que quanto mais visibilidade o veículo tiver nas ruas, maior será o potencial de ganho. É uma renda passiva, ou seja, a pessoa não precisa mudar sua rotina para obter retorno financeiro.

    Aluguel de carro: Caso não utilize seu carro com frequência ou tenha mais de um veículo, alugar seu automóvel pode ser uma maneira lucrativa de gerar renda. Existem plataformas online que facilitam o aluguel de veículos entre pessoas físicas, conectando proprietários de carros a pessoas que precisam deles temporariamente.

    Essa prática é comum em períodos de alta temporada, quando há maior demanda por veículos, ou em áreas urbanas onde muitas pessoas preferem alugar um carro em vez de comprar. Além de monetizar o carro ocioso, a pessoa pode controlar os períodos de disponibilidade do seu veículo.

    -Serviços de turismo ou city tour: Caso more em uma cidade turística, aproveite o fluxo de visitantes para oferecer serviços de transporte e city tour.

    Muitos turistas preferem contratar passeios guiados por moradores locais, que conhecem os melhores pontos turísticos e podem oferecer uma experiência personalizada.

    Além de gerar renda com o transporte, a pessoa pode agregar valor ao serviço oferecendo roteiros exclusivos ou visitas a locais pouco conhecidos. Em cidades com grande fluxo de turistas internacionais, dominar outro idioma pode ser um diferencial.

    -Assistência para empresas (pequenos transportes)Muitas pequenas e médias empresas precisam de serviços de transporte, como levar produtos até os clientes, buscar insumos ou realizar entregas pontuais. Caso tenha um veículo espaçoso, como uma picape ou SUV, é possível oferecer esse tipo de serviço para negócios locais, cobrando por corrida ou por contrato mensal.

    Com o aumento das vendas online, há também demanda por motoristas que possam fazer entregas locais para lojas e e-commerces que não contam com frota própria de transporte.

    Motoristas, aplicativos
    (Imagem: Getty)

    -Trabalhos de frete para pequenas cargasSe o seu carro for adequado para transportar cargas leves, é possível atuar como freelancer em serviços de frete. Muitas pessoas precisam de ajuda para transportar pequenos volumes que não justificam a contratação de um serviço de frete tradicional.

    Exemplos incluem mudanças de pequeno porte, transporte de móveis ou eletrodomésticos e fretes para eventos. Anunciar seus serviços em plataformas como OLX ou redes sociais pode ser uma maneira eficiente de atrair clientes, além de fazer parcerias com empresas de logística.

    -Caronas pagas: Por fim, uma maneira mais informal de ganhar dinheiro com carro é oferecendo caronas pagas, especialmente em viagens longas ou trajetos que você já faria normalmente.

    Plataformas como BlaBlaCar conectam motoristas a passageiros que buscam uma carona, proporcionando economia para ambos os lados.

    Essa opção é vantajosa para quem viaja com frequência, pois é possível reduzir os custos da viagem ao dividir as despesas de combustível e pedágio com os passageiros.

      Dicas práticas para começar a ganhar dinheiro com carro

      Agora que você conheceu algumas ideias de como ganhar dinheiro com carro, é hora de colocar a mão na massa. Aqui estão algumas dicas práticas para começar:

      Pesquise as melhores opções para sua região: antes de iniciar, avalie quais ideias têm maior demanda na sua cidade ou bairro. Por exemplo, se houver um grande número de turistas, serviços de city tour podem ser mais rentáveis do que aplicativos de transporte.

      Calcule os custos: tenha uma visão clara dos custos envolvidos, como combustível, manutenção e seguro, e compare com os ganhos estimados para garantir que a atividade escolhida será lucrativa.

      Tenha cuidado com a documentação: certifique-se de que toda a documentação do veículo esteja em dia, como licenciamento, IPVA, seguro e manutenção preventiva. Isso garantirá mais segurança para todos.

      Invista na aparência do carro: um carro bem cuidado e limpo faz toda a diferença para atrair mais clientes, seja para transporte de pessoas ou publicidade.

      Divulgue seus serviços: use as redes sociais e plataformas digitais para divulgar seus serviços e atrair mais clientes. No caso de aluguel de carro, por exemplo, estar presente em várias plataformas pode aumentar suas chances de locação.

      Com planejamento, dedicação e uma boa análise de mercado, é possível aproveitar ao máximo as oportunidades disponíveis e ganhar dinheiro com carro. Sucesso!

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      Presidente Luiz Inácio Lula da Silva gesticula no Palácio do Planalto, em Brasília

      O número de trabalhadores com carteira assinada que não precisam pagar o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) deve dobrar em 2026, quando deverá estar em vigor a faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil, conforme prometido pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governo federal na “reforma da renda” que deverá tramitar no Congresso Nacional no próximo ano.

      A projeção de contribuintes beneficiados é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), fornecida à Agência Brasil.

      Segundo a entidade, atualmente 10 milhões de pessoas estão dispensadas do recolhimento do tributo.

      Com a proposta, a faixa de isenção deverá passar dos atuais R$ 2.824 (dois salários mínimos) para R$ 5 mil, assim serão adicionadas mais 10 milhões de pessoas dispensadas da tributação.

      A isenção do imposto favorecerá os trabalhadores de menor rendimento e também alcançará assalariados da classe média em outras faixas de rendimento.

      “Entre os que têm renda mensal entre R$ 5 mil e R$ 7,5 mil, também há o impacto positivo da redução das tarifas, e este grupo representa por volta de 16 milhões de pessoas”, calcula Mariel Angeli Lopes, supervisora técnica do escritório regional do Dieese no Distrito Federal.

      Crescimento econômico 

      Os dados do Dieese divergem dos números da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, a Unafisco.

      Em estudo feito em setembro, a associação estimou alcance maior: 30,6 milhões de contribuintes estariam desobrigados de pagar o IRPF se a tabela de tributação fosse atualizada com a correção integral da inflação.

      Nesse cálculo, o valor limite para ter isenção no recolhimento do imposto seria um pouco maior do que o proposto posteriormente pelo governo, R$ 5.084,04.

      A Unafisco trabalha na atualização dos dados para dezembro, mas prevê ingresso de R$ 50 bilhões no bolso dos trabalhadores com a liberação do imposto de renda, aumento de consumo e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

      De acordo com o presidente da associação, Mauro Silva, 65% do PIB brasileiro vem do consumo das famílias.

      Para ele, a isenção do IRPF acabará por dinamizar a economia. “Essa faixa de renda tem uma poupança muito pequena. Acaba consumindo tudo que ganha. Essas pessoas vão reformar suas casas e utilizar mais serviços. Vai haver um transbordamento para as famílias de menor poder aquisitivo também”. 

      Fora da meta 

      O economista João Leme, analista de contas públicas da Tendências Consultoria, concorda que haverá aceleração da atividade econômica.

      “A demanda mais alta acaba pressionando a oferta e faz com que a atividade gire”, explica. O especialista, no entanto, teme que o aumento de consumo possa pressionar a inflação.

      “Algumas casas [de avaliação econômica] já estão olhando aqui o IPCA [índice de Preço ao Consumidor Amplo] de 2024 indo fora da meta, e para o ano que vem também já se vê [a inflação] descolando um pouco do centro da meta estabelecida pelo Comitê Monetário Nacional”, ressalta o economista. Para ele, eventual ciclo inflacionário poderá forçar “aperto monetário” e aumento da taxa de juros.

      Restituição de Imposto de Renda, Receita Federal
      Restituição de Imposto de Renda (Imagem: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil)

      Outro temor de João Leme é o impacto da isenção do IRPF nas contas públicas, calculado entre R$ 35 a R$ 45 bilhões.

      Para ele, essas projeções levaram “à deterioração de expectativas, justamente porque o governo falava de um plano de corte de despesas de mais ou menos R$ 70 bilhões divididos em R$ 30 bi para 2025 e R$ 40 bi para 2026.”

      Sobre os efeitos nas contas públicas, o governo argumenta que a compensação dos recursos não tributados com isenção serão compensados com a ampliação da contribuição efetiva para quem ganha acima de R$ 50 mil mensais (R$ 600 mil por ano).

      “A nova medida não trará impacto fiscal, ou seja, não aumentará os gastos do governo. Porque quem tem renda superior a R$ 50 mil por mês pagará um pouco mais”, explicou o ministro da Fazenda Fernando Haddad, em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão no dia 27 de novembro.

      Efeito distributivo 

      No pronunciamento, Haddad salientou que a reforma da renda, combinada com a reforma tributária, “fará com que grande parte do povo brasileiro não pague nem imposto de renda, nem imposto sobre produtos da cesta básica, inclusive a carne.

      Corrigindo grande parte da inaceitável injustiça tributária, que aprofundava a desigualdade social em nosso país.”

      O economista Ricardo Gonçalves, do Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE), e doutorando de Economia na Unicamp, salienta que a isenção do IRPF sem a compensação teria efeito concentrador, porque mesmo as pessoas de maior renda teriam um desconto de R$ 5 mil no pagamento do imposto.

      “Toda vez que aumenta a faixa de isenção por si só, sem mudar a tabela progressiva de imposto de renda, gera um efeito concentrador. A minha preocupação é que, além das faixas de 27,5% [hoje alíquota máxima) tivesse outras taxas mais elevadas para as pessoas mais ricas, para ter essa compensação.”

      A economista Clara Brenk, professora da UFMG e coordenadora da área de política fiscal do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da USP, concorda com a necessidade de combinar a isenção com o aumento da tributação sobre quem tem mais renda. “Isso faz com que a gente tenha uma redução da desigualdade”, pondera.

      Brenk traçou os distintos perfis econômicos de quem se beneficia com a isenção e quem terá de pagar mais impostos.

      Imposto de Renda
      (Imagem: Blog Serasa)

      “A gente olhou aqui pelos dados da PNAD [Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar] e mais de 70% dessas pessoas que ganham até R$ 5 mil são trabalhadores. Ao contrário de quando a gente olha para quem ganha acima de R$ 50 mil por mês, quase a metade são donos de empresas”.

      O economista João Leme concorda que a reforma da renda terá “efeito distributivo”.

      “A progressividade tributária não só é uma coisa que é boa por ser moralmente correta, mas também por ser uma determinação da própria Constituição. Ter uma estrutura de tributação progressiva faz com que, de fato, a gente consiga ter um maior bem-estar social. As pessoas que podem mais pagam mais.”

      O presidente da Unafisco, Mauro Silva, ressalva que um número muito pequeno de pessoas tem renda acima de R$ 50 mil e terão de pagar mais IRPF.

      “Se eu for considerar aqueles que hoje declaram como rendimento tributável mais de R$ 50 mil, aí eu acho que não dá nem 100 mil pessoas”, estima.

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      (Com Agencia Brasil)

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      EUA

      Os Estados Unidos fornecerão US$ 988 milhões a mais em armas no longo prazo para a Ucrânia, disse o secretário de Defesa, Lloyd Austin, neste sábado, 7, enquanto a administração Biden se apressa em gastar todo o dinheiro aprovado pelo Congresso que resta para reforçar Kiev antes que o presidente eleito Donald Trump assuma o cargo no próximo mês.

      O pacote mais recente incluirá mais drones e munições para os Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade, ou HIMARS, que os EUA forneceram.

      Embora essas armas sejam criticamente necessárias agora, elas serão financiadas por meio da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia, que paga por sistemas de longo prazo a serem contratados.

      Os sistemas de armas comprados são frequentemente destinados a apoiar as capacidades militares futuras da Ucrânia, não fazendo uma diferença imediata no campo de batalha.

      O pacote de quase US$ 1 bilhão soma-se a outra assistência militar dos EUA, de US$ 725 milhões, anunciados na segunda-feira, 2.

      A Ucrânia está enfrentando um ataque intensificado pela Rússia, que agora está usando milhares de soldados norte-coreanos para aumentar sua luta para retomar a região de Kursk.

      Moscou também lançou um míssil balístico de alcance intermediário e regularmente ataca a infraestrutura civil de Kiev.

      Com dúvidas sobre se Trump manterá o apoio militar à Ucrânia, a administração Biden tem tentado gastar cada dólar restante de um grande projeto de lei de ajuda externa aprovado no início deste ano para colocar a Ucrânia na posição mais forte possível.

      “Esta administração fez sua escolha. A próxima administração deve fazer sua própria escolha,” disse Austin em um encontro anual de oficiais de segurança nacional, empresas de defesa e legisladores na Biblioteca Presidencial Ronald Reagan em Simi Valley, Califórnia.

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      Cripto Bitcoin Ethereum

      A segunda moeda digital em valor de mercado, o ethereum (ETHUSD), não está entre as protagonistas do mundo cripto mesmo com uma alta de 55% no ano.

      O bitcoin (BTCUSD), primeiro e maior criptoativo, dispara cerca de 127% em 2024. Já a solana, que tem aplicações tecnológicas parecidas com a da blockchain ethereum, saltou mais de 130%.

      Apesar do comportamento relativamente apagado, a moeda deve sustentar o posto de vice-líder no setor durante este ciclo de alta, apontam especialistas.

      Um dos gatilhos para cripto ao longo do ano foi o início da negociação de fundos de índice (ETFs, na sigla em inglês) de bitcoin à vista nos Estados Unidos, em janeiro. Meses depois, os fundos de ethereum entraram no mercado, mas não atraíram a mesma atenção.

      “O mercado apostou muito, porque olhou para o que ocorreu com o mercado de bitcoin, mas se frustrou. Neste mercado, eles dividem a atenção e a maioria prefere ficar no bitcoin”, avalia Beto Fernandes, analista da corretora cripto FoxBit.

      Ele avalia que mais adiante, com maior confiança do investidor em se expor aos ETFs cripto, a exposição ao produto ligado ao ethereum cresça como uma forma de diversificação.

      Em outros ciclos de alta, houve o padrão de, primeiramente, o bitcoin avançar com força e, após uma estabilização do principal ativo cripto, a evolução no valor das moedas secundárias (altcoins).

      Neste fim de novembro, em que o bitcoin foi barrado na resistência psicológica dos US$ 100 mil, analistas enxergam que os ativos considerados “plataformas” para as finanças descentralizadas já podem capturar a liquidez do mercado.

      No caso do ethereum, a performance recente abaixo das expectativas pode estar criando uma demanda reprimida.

      Esse potencial de valorização pode posicioná-lo como uma das grandes apostas para as próximas semanas”, aponta em relatório Israel Buzaym, especialista do Bitybank.

      Ainda sem deslanchar, o ether ocupa a posição número dois em tamanho com conforto. Enquanto o bitcoin tem US$ 1,88 trilhão de capitalização, o ethereum tem US$ 430 milhões.

      Ethereum
      (Imagem: Unsplash/ Kanchanara)

      A stablecoin USDT e a solana, cada uma, estão com cerca de US$ 112 bilhões. O relatório ‘Panorama Cripto na América Latina’, elaborado pela Bitso com dados do primeiro semestre deste ano, revelou que na região o ativo representa, em média, 19% dos ativos nos portfólios dos usuários.

      Concorrente

      Como plataforma blockchain para outras aplicações descentralizadas, a rede ethereum é amplamente a mais reconhecida.

      Projetos que exploram a tecnologia no mercado tradicional dão preferência ao sistema exemplo é o Drex, a moeda digital do Banco Central (BC).

      O projeto que está em fase piloto está baseado na Hyperledger Besu, uma blockchain privada baseada em ethereum. A vantagem de estar em uma mesma rede é que diferentes projetos podem trocar informações mais facilmente.

      Isto dá vantagem ao ethereum para se perpetuar como o sistema mais utilizado.

      Só que existem concorrentes, como a solana, em que as transações são mais rápidas. O criptoativo foi largamente financiado pela FTX antes de a empresa americana quebrar.

      Passou um período apagado, por estar associado à companhia que estava envolvida em fraudes, mas voltou a ganhar destaque em 2023.

      A blockchain da solana é a mais utilizada para emissão das chamadas memecoins (moedas criadas para viralizar nas redes sociais, puramente especulativas).

      No atual ciclo do mercado, este nicho do mercado está efervescente, com a liquidez das moedas meme como Dogecoin e Shiba na máxima histórica no mercado americano, segundo a casa de análises Kaiko.

      “Tecnologicamente, ethereum é muito mais consolidada do que solana. Mas o ativo começou a se valorizar muito porque investidores viram que a moeda estava muito barata e resolveram apostar”, diz Fernandes, da FoxBit. Ele não acredita, no entanto, que a solana concretize as expectativas de ser a “ethereum killer”. “Podemos descartar uma morte da rede ethereum A solana está se atualizando, quer melhorar falhas do seu sistema, mas está tentando se gabaritar. Ao mesmo tempo, já existem projetos robustos que são chamados até de ‘solana killers’.”

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      (Com Estadão Conteúdo)

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      Condomínio de Imóveis

      Os super-ricos que têm fortunas geridas por family offices, escritórios de investimentos especializados na alta renda, têm acesso a oportunidades exclusivas no mercado imobiliário, tanto residencial como corporativo.

      Esses escritórios podem se tornar uma espécie de sócios dos empreendimentos logo que estão sendo criados, uma prática conhecida do ramo imobiliário, mas que antes era restrita a amigos e familiares dos empresários.

      Os retornos chegam a 25% ao ano, superando com folga os rendimentos de títulos de renda fixa atrelados à Selic atual, de 11,25% ao ano.

      O capital levantado com esse público é aplicado de forma diferente daquele captado com bancos, utilizado em obras e listado como dívida.

      Esse dinheiro é para a etapa inicial do projeto, que começa na aquisição do terreno, e o saldo não vira dívida, vira equity.

      Ou seja, é como se fosse um novo sócio entrando no projeto.

      Em média, até 20% do capital necessário para um empreendimento imobiliário é captado com family offices.

      No mercado residencial, esses escritórios demonstram interesse nas duas extremidades: projetos voltados ao público de baixa renda e empreendimentos direcionados aos consumidores de alta renda.

      Imóveis, aluguel
      (Imagem: Freepik/@onlyyouqj)

      Já os projetos para a classe média, cuja renda foi pressionada nos últimos anos, não despertam o mesmo interesse.

      Crédito mais caro

      Na visão de especialistas, a elevação da taxa de juros, o aumento da inflação e a disputa por mão de obra que encarece a construção de novos empreendimentos abre oportunidades para os investidores que têm fortunas geridas por family offices.

      Outro componente desse quebra-cabeça é o aumento dos saques da poupança nos últimos anos, dinheiro esse que era utilizado para financiar projetos imobiliários.

      Com isso, o crédito vem se tornando cada vez mais caro para as incorporadoras.

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      (Com Estadão Conteúdo)

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      Abu Mohammad al-Jolani, líder do Hayat Tahrir Al-Sham (HTS)

      Após dominarem várias regiões do norte da Síria, os rebeldes cercaram Homs nesta sexta-feira, 6, terceira maior cidade do país, local estratégico para o controle da principal rodovia que leva à capital, Damasco, ameaçando o ditador Bashar Assad. O objetivo da ofensiva é derrubar o regime, afirmou o líder dos insurgentes, Abu Mohamed al-Jawlani, em entrevista à TV CNN. “O objetivo continua sendo derrubar este regime”, disse

      Na quinta-feira, 5, militantes liderados pelo grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS) assumiram o controle de Hama e se deslocaram para o sul, capturando rapidamente outras duas cidades importantes nos arredores de Homs. O HTS surgiu como uma dissidência da Al-Qaeda, mas vem tentando se afastar do islamismo radical.

      “A batalha de Homs é a mãe de todas as batalhas e decidirá quem governará a Síria”, disse Rami Abdurrahman, chefe do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), organização com sede em Londres, que monitora a guerra civil.

      O avanço rápido dos rebeldes não encontrou muita resistência das forças oficiais de Assad. O Exército sírio não se pronunciou sobre as perdas, mas em cidades como Hama, os soldados se retiraram com a justificativa de evitar confrontos em áreas civis.

      Alerta russo

      A Embaixada da Rússia em Damasco instruiu seus cidadãos a deixarem a Síria, em uma rara demonstração de preocupação. Moscou continua sendo um importante aliado de Assad, incluindo o fornecimento de apoio militar.

      O problema, segundo analistas, é que os russos estão ocupados com a guerra na Ucrânia e não conseguem mais fornecer o mesmo apoio de antes. Outros dois atores que mantinham Assad de pé, o Irã e o Hezbollah, estão envolvidos em um conflito contra Israel, o que ajuda a explicar o avanço rápido dos rebeldes.

      Ontem, um vídeo de um canal de Alepo, ligado à oposição, mostrou ataques aéreos contra a cidade de Talbiseh, entre Hama e Homs, que logo em seguida foi conquistada pelos insurgentes. Damasco disse que aviões russos e sírios foram responsáveis por ataques na zona rural de Hama.

      Apoio turco

      Ontem, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ofereceu apoio ao HTS. “Idlib, Hama, Homs e, muito provavelmente, Damasco. Esperamos que essa marcha na Síria continue sem problemas”, disse. Os chanceleres de Turquia, Irã e Rússia se reúnem hoje em Doha para discutir a guerra.

      Homs fica em um ponto-chave, próximo da fronteira com o Líbano, que conecta a estrada para Damasco com uma rodovia para o Mediterrâneo, onde estão as principais bases navais da Rússia. A cidade foi palco de alguns dos combates mais ferozes durante o início da guerra civil da Síria, em 2011. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

      As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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      Dólar bêbado

      A trajetória do dólar frente a outras moedas, como o real brasileiro (USDBRL), pode ser comparada ao “andar do bêbado”, uma analogia que ilustra o caráter imprevisível do câmbio. Essa ideia é explorada no livro “O Andar do Bêbado”, de Leonard Mlodinow, que analisa como o acaso influencia fenômenos aparentemente lógicos. Segundo Mlodinow, “assim como um bêbado que dá passos para frente e para trás sem padrão aparente, o comportamento dos mercados é frequentemente dominado pelo acaso, mesmo quando tentamos explicá-lo racionalmente”.

      Não há como deixar de comparar este cenário com as últimas semanas no Brasil. Um pacote de contenção de gastos abaixo do esperado fez a moeda superar os R$ 6 e já beirar os R$ 6,10, um nível inédito. A moeda encerrou a primeira semana de negócios em dezembro com valorização de 1,16%, após ter subido 3,81% em novembro. No ano, o dólar tem ganhos de 25,54% em relação ao real.

      Por enquanto, claro, esperar o dólar ainda mais alto não parece uma projeção alcoólica, mas bem realista. Parafraseando o livro de Mlodinow, por aqui, seria algo assim: “como o fiscal, não o acaso, determina nossas vidas”.

      Imprevisibilidade previsível

      No câmbio, fatores como decisões políticas, taxas de juros, balança comercial e expectativas econômicas interagem de forma caótica, tornando a previsão exata quase impossível. Em um estudo acadêmico da Universidade de Chicago, economistas compararam o movimento do câmbio ao modelo de passeio aleatório, sugerindo que as flutuações cambiais se comportam como um bêbado cambaleando: sem destino definido e guiado por choques externos e internos.

      Essa imprevisibilidade pode ser observada na volatilidade do dólar frente ao real. Um exemplo clássico é o período de instabilidade política no Brasil, em que as oscilações abruptas do câmbio pareciam refletir, mais do que fundamentos econômicos, o humor do mercado. Como afirma Mlodinow, “a natureza humana tende a buscar padrões, mas nem sempre eles existem”. Muitas vezes, o câmbio responde de forma exagerada ou indiferente a eventos que, em teoria, deveriam ter impacto previsível.

      Economistas como Paul Samuelson e Eugene Fama, defensores da hipótese dos mercados eficientes, reforçam essa visão ao argumentar que o preço das moedas reflete todas as informações disponíveis, tornando qualquer tentativa de previsão algo semelhante a um jogo de azar.

      A metáfora do “andar do bêbado” não apenas ajuda a compreender a complexidade do mercado cambial, mas também destaca a importância de reconhecer que nem sempre há uma lógica clara por trás das flutuações. Para investidores e gestores, aceitar essa incerteza é crucial para lidar com a volatilidade do dólar de forma mais estratégica e menos reativa.

      Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do BC, ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad
      Gabriel Galípolo, próximo presidente do Banco Central, ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Imagem: Washington Costa/MF)

      Selic e inflação

      O economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, pondera que, apesar dos fatores globais desfavoráveis, o real sofreu mais que pares hoje com a busca de posições mais defensivas à medida que se aproxima a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), na próxima quarta-feira, 11. Ele chama a atenção para a possibilidade de o relatório Focus, que sai na segunda-feira, 9, trazer revisão significativa para cima do IPCA de 2025.

      “Parte do mercado já espera 100 pontos-base de alta da Selic na semana que vem. Vejo já um movimento de investidores tentando se proteger do risco de o comitê entregar menos do que precisa para estancar a desancoragem das expectativas em momento de aumento da incerteza fiscal”, afirma Borsoi, acrescentando que parecem crescer as chances de desidratação do pacote de corte de gastos, “que já não era ideal”, durante a tramitação das medidas no Congresso.

      Deputados ouvidos pelo Estadão, em especial do PT, admitiram resistência a aprovar regras que endurecem o acesso de idosos e pessoas com deficiência de baixa renda ao Benefício de Prestação Continuada. Alterações no BPC constam tanto no projeto de lei complementar (PLP) que revê programas sociais quanto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que traz as medidas fiscais. O governo espera economizar R$ 2 bilhões por ano com a revisão no BPC e R$ 12 bilhões ao longo de seis anos.

      “Os desdobramentos do pacote de corte de despesas continuam influenciando os mercados, com impacto possivelmente menor que o estimado pelo governo. A resistência a pontos específicos, como os ajustes do BPC, indica uma possível desidratação do projeto inicial, contribuindo para a piora dos ativos domésticos”, afirma a economista-chefe da Armor Capital, Andrea Damico, ressaltando que o real termina a semana com desempenho pior em comparação com o seus pares.

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      Ifood

      A 14ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo (TRT2) condenou o iFood a pagar uma indenização de R$ 10 milhões e reconhecer o vínculo empregatício dos entregadores da plataforma. Em nota, a empresa informou que a decisão não tem efeito imediato e que irá recorrer. Além disso, afirmou que a medida cria insegurança jurídica, já que o próprio tribunal havia tomado decisões diferentes em casos recentes.

      Em sessão realizada nesta quinta-feira, 5, os desembargadores voltaram a analisar a ação 1000100-78.2019.5.02.0037 movido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) contra a empresa desde o ano de 2021. O que foi analisado nesta quinta-feira foi um recurso contra a decisão da juíza Shirley Aparecida de Souza Lobo Escobar, da 37ª Vara do Trabalho de São Paulo, que havia negado o reconhecimento do vínculo.

      Apesar de a turma ter cinco integrantes, apenas três votaram. Dois já haviam votado favoravelmente ao recurso em sessão do dia 25 de novembro. O voto contrário ocorreu nesta quinta, formando o placar de 2 a 1.

      Além do iFood, aparece como réu a Rapiddo Agência de Serviços de Entrega Rápida S/A, do mesmo grupo. A alegação do MPT foi a de que a plataforma contratava empregados sob a aparência de trabalhadores autônomos, seja diretamente ou através de intermediários, para evitar o reconhecimento de vínculo empregatício e os direitos trabalhistas correspondentes.

      O pedido original era de uma compensação financeira equivalente a R$ 24,5 milhões, o equivalente a 5% do faturamento bruto do grupo, devido a prática ilegal.

      Em seu voto, o desembargador Ricardo Nino Ballarini, relator do processo, considerou haver vínculo empregatício dos entregadores Em seu parecer, ele obrigou que as empresas registrem os trabalhadores sob pena de multa de R$ 5 mil por infração. Ele também condenou as rés ao pagamento de R$ 10 milhões, valor que deve ser revertido para entidade de interesse social.

      Segundo Ballarini, a ausência de possibilidade dos entregadores negociarem o valor do frete e a ordem em que as entregas são feitas, o que indicaria de forma clara a ausência de autonomia deles. O voto foi acompanhado pelo desembargador Davi Furtado Meirelles.

      Quem votou nesta quinta-feira foi o desembargador Fernando Alvaro Pinheiro, que preside a 14ª Turma. O voto dele foi divergente dos demais. Ele afirmou que a competência da Justiça do Trabalho para julgar a questão é questionada, tomando como base o próprio artigo 114 da Constituição, que trata das atribuições da Justiça do Trabalho, e a Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) de número 48 do Supremo Tribunal Federal (STF). Esta última, segundo ele, alterou o entendimento sobre a relação de trabalho e a necessidade de declarar a imparidade antes de remeter à Justiça do Trabalho.

      Ele questionou se os dois desembargadores iriam rever os seus votos, o que não aconteceu. Com isso, a decisão foi de condenar a plataforma.

      Caso no STF

      A decisão da 14ª Turma pegou de surpresa o presidente Gilberto Almeida dos Santos, presidente do Sindicato dos Motociclistas Autônomos do Município de São Paulo e Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Moto-taxistas do Estado de São Paulo (SindimotoSP). “Estão pipocando decisões semelhantes no Brasil inteiro, principalmente agora que o STF (Supremo Tribunal Federal) resolveu olhar melhor essa questão. E a tendência é isso mesmo, pipocar decisões assim por TRTs de todo o Brasil. É bom pois cria jurisprudência”, afirma.

      O STF realizará, entre os dias 9 e 10 deste mês, uma audiência pública para debater o vínculo empregatício entre trabalhadores e empresas de aplicativos de entrega.

      Trata-se de um desdobramento de um Recurso Extraordinário (RE) de número 1446336, interposto devido ao acórdão da 8ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que manteve a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT). A sentença do TRT da 1ª Região reconheceu vínculo trabalhista entre trabalhador e Uber. A empresa questionou alegando responder a cerca de 10 mil processos idênticos na Justiça do Trabalho.

      O temor dos sindicatos que representam os trabalhadores é o do STF não reconhecer o vínculo empregatício, o que aumentaria ainda mais o quadro grave de precarização dos trabalhadores por aplicativos, segundo o SindimotoSP.

      Insegurança jurídica

      Em nota, o iFood afirmou que irá recorrer da decisão da 14ª Turma. Para a plataforma, se mantida, a decisão traz insegurança jurídica e pode inviabilizar o setor de delivery

      O iFood recorrerá da decisão do TRT2, que impõe vínculo por hora trabalhada, alegando insegurança jurídica e inviabilidade para o setor de delivery. A empresa destaca que a decisão contraria o STF e prejudica a competitividade, além de afetar discussões sobre regulamentação do trabalho por aplicativo.

      Além disso, alerta para o impacto negativo na sustentabilidade do setor, que beneficia milhares de estabelecimentos e entregadores, movimentando significativa parcela do PIB. “Somente em 2023, as atividades do iFood movimentaram R$ 110,7 bilhões em atividade econômica no país, representando 0,55% do PIB nacional e gerando mais de 900 mil postos de trabalho”, informa trecho da nota.

      CONFIRA O POSICIONAMENTO DO IFOOD NA ÍNTEGRA

      O iFood irá recorrer da decisão proferida pela 14ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2) e esclarece que não há efeito imediato na operação. O posicionamento destoa de decisões recentes do próprio TRT2 e gera insegurança jurídica para o setor de delivery ao estabelecer um modelo de vínculo por hora trabalhada, que não tem previsão na legislação atual e que não seria viável diante da dinâmica flexível e autônoma do trabalho por aplicativo.

      A determinação do TRT2 impõe a uma única empresa obrigações que deveriam ser discutidas para todo o setor, o que atrapalha a competitividade do mercado, cria assimetrias e prejudica o modelo de negócio do iFood.

      Além disso, a decisão contraria o entendimento predominante do Supremo Tribunal Federal (STF) e outras instâncias do Poder Judiciário de que não há vínculo empregatício entre plataformas de intermediação e entregadores.

      Na visão do iFood e do setor, o acórdão do TRT2 prejudica as discussões em andamento no Executivo e no Congresso Nacional sobre regulamentação do trabalho intermediado por plataformas. É fundamental avançar na construção de um marco regulatório que considere as características únicas do trabalho autônomo e sem vínculo dos entregadores, com proteção social para estes trabalhadores, equilíbrio para o ecossistema e segurança jurídica para as empresas, de modo que o setor possa continuar gerando renda e inovando.

      O iFood acredita que, se mantida, esta decisão pode comprometer a sustentabilidade do setor de delivery e afetar diretamente os mais de 380 mil estabelecimentos e 360 mil entregadores que se beneficiam da plataforma, hoje. Somente em 2023, as atividades do iFood movimentaram R$ 110,7 bilhões em atividade econômica no país, representando 0,55% do PIB nacional e gerando mais de 900 mil postos de trabalho.ecisões diferentes em casos recentes.

      Além do iFood, também é ré na ação a Rapiddo Agência de Serviços de Entrega Rápida S/A, do mesmo grupo. A alegação do MPT foi a de que a plataforma contrata empregados sob a aparência de autônomos, diretamente ou por intermediários, para evitar reconhecimento de vínculo empregatício e os direitos trabalhistas.

      (Com Estadão Conteúdo)

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      Mercados, Ações, empresas

      A Superintendência de Seguros Privados (Susep) autorizou a Andrina, entidade controlada pelo IRB Re (IRBR3), a emitir as chamadas letras de risco de seguros (LRSs), títulos regulamentados neste ano, e que servirão para financiar carteiras de apólices de seguradoras e resseguradoras.

      Veja a Portaria de Autorização na íntegra.

      A Andrina é uma sociedade seguradora de propósito específico (SSPE), e é a primeira a receber autorização para emitir as LRSs. Através deste instrumento, investidores farão aportes em carteiras de seguradoras e assumirão o risco ou o retorno das atividade de seguros ou resseguros.

      O instrumento é visto como uma alternativa de financiamento ao mercado de seguros, que hoje conta com recursos obtidos através da venda das apólices para se financiar. O objetivo é aumentar a capacidade do mercado de assumir riscos, em especial diante do aumento da frequência de sinistros ligados a fenômenos climáticos.

      Mais sobre as LRSs

      As LRSs foram inspiradas em um instrumento existente no exterior, as insurance linked securities (ILSs). Dessa forma, elas são títulos vinculados a uma carteira de apólices de seguros e resseguros, que transmite aos investidores desses títulos o risco/retorno proveniente das atividades de seguro ou resseguro. 

      A regulamentação das LRS busca contribuir para o desenvolvimento do mercado de capitais e dos mercados segurador e ressegurador brasileiros.

      As LRS podem aumentar a capacidade do mercado segurador na medida em que pulverizam os riscos de seguro para o mercado de capitais por intermédio das SSPE, que emitem e distribuem esses títulos, além de administrar os ativos que os garantem. As SSPE podem, por sua vez, nomear agentes fiduciários para representação dos investidores titulares da Letra de Risco de Seguro. 

      (Com Estadão Conteúdo)

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      Cimento

      A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) rebaixou nesta sexta-feira (6) os ratings globais da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) (CSNA3) e de sua subsidiária CSN Mineração (CMIN3). O rating da CSN caiu de ‘BB’ para ‘BB-‘, enquanto na escala nacional passou de ‘brAAA’ para ‘brAA+’, ambos com perspectiva estável. Segundo a S&P, o rebaixamento reflete a elevação da alavancagem da companhia, que atingiu 6,4 vezes a relação dívida líquida/Ebitda em setembro de 2024.

      A S&P apontou que os resultados do terceiro trimestre de 2024 da CSN ficaram abaixo das expectativas, impactados por preços mais baixos do minério de ferro, que se mantiveram abaixo de US$ 100 por tonelada durante boa parte de agosto e setembro. Isso contribuiu para uma queda na margem de mineração, que recuou para 37,6%, ante 47,5% no segundo trimestre.

      “Embora os volumes tenham aumentado, as margens no setor de aço estão se recuperando mais lentamente devido ao alto volume de importações, especialmente da China”, destacou o relatório da S&P.

      Expectativas

      Apesar do rebaixamento, a perspectiva estável reflete a previsão de redução gradual da alavancagem, com a relação dívida líquida/Ebitda projetada para 4,5 vezes até o final de 2025, impulsionada por ganhos de volume e eficiência. No entanto, a S&P alerta para os desafios, como os altos investimentos em capital (capex), estimados em R$ 5 bilhões anuais, e custos financeiros elevados, que pressionam o fluxo de caixa livre da companhia.

      CSN
      (Imagem: Divulgação/ CSN)

      A CSN Mineração também teve seu rating rebaixado para ‘brAA+’, acompanhando a ação sobre a controladora. Apesar disso, a subsidiária continua sendo uma das principais geradoras de caixa do grupo. A venda de uma participação de 11% na CSN Mineração, por R$ 4,4 bilhões, ajudou a aliviar a alavancagem no curto prazo, mas a S&P destacou que a empresa enfrenta volatilidade no setor de mineração e desafios relacionados à alta dívida nominal.

      A agência afirmou que a CSN tem buscado estratégias para reduzir sua dívida, incluindo a venda de ativos. Recentemente, a companhia concluiu a alienação de uma participação na CSN Mineração e estuda a venda de ativos energéticos e uma possível oferta pública inicial (IPO) de sua divisão de cimento, após o final do acordo para o estudo da compra da Intercemente.

      “Essas iniciativas são fundamentais para aliviar as pressões financeiras, mas dependem do tempo e da execução bem-sucedida”, observou a S&P.

      A decisão da S&P reflete as dificuldades enfrentadas pela CSN em equilibrar crescimento e controle de custos em um ambiente desafiador para o setor siderúrgico e de mineração. Com uma dívida nominal recorde de R$ 69,4 bilhões em setembro, a empresa precisará focar em medidas estruturais para garantir maior flexibilidade financeira e reduzir sua alavancagem no médio prazo.

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      Futebol, Brasileirão, Campeonato Brasileiro, rebaixamento

      A revista The Economist vê o futebol brasileiro em um momento de transformação que pode levá-lo a se tornar uma liga de relevância global, comparável à Premier League inglesa. A matéria destaca que o Brasil, historicamente uma potência em campo, está finalmente avançando em direção à profissionalização e à modernização dos clubes, o que pode consolidar sua posição no cenário internacional.

      Apesar de ser reconhecido como o “país do futebol” e o maior exportador mundial de jogadores, o futebol brasileiro enfrenta desafios estruturais há décadas. A revista observa que os clubes do Brasil muitas vezes não conseguiram aproveitar plenamente o talento disponível devido à má gestão e à falta de profissionalização.

      “Os clubes brasileiros há muito tempo operam com um modelo econômico insustentável, prejudicado por dívidas e administração deficiente”, destaca a publicação.

      John Textor, presidente da SAF do Botafogo
      John Textor, presidente da SAF do Botafogo (Imagem: Divulgação/ Botafogo)

      SAFs

      Um dos pontos centrais da análise é a recente adoção do modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) por diversos clubes brasileiros, que tem atraído investidores estrangeiros e promovido mudanças estruturais. Times como Botafogo, Cruzeiro e Vasco já passaram a operar sob esse regime, recebendo aportes significativos. A revista ressalta que essa transição é crucial para aumentar a competitividade.

      “A introdução das SAFs oferece uma estrutura mais transparente e atrativa para capital internacional”, afirma o texto.

      A análise também aborda o potencial de os clubes brasileiros reterem talentos que, historicamente, migraram cedo para o futebol europeu.

      “Se os clubes conseguirem manter jogadores de destaque por mais tempo, isso não só elevará o nível técnico da liga, mas também atrairá maiores audiências e investimentos”, explica a revista. Além disso, o fortalecimento de transmissões televisivas e acordos de marketing global são apontados como passos essenciais para ampliar a visibilidade do futebol brasileiro.

      Desafios

      Apesar do otimismo, a revista alerta que alcançar o nível de sucesso da Premier League exigirá tempo e esforços coordenados. “A Premier League é fruto de décadas de planejamento estratégico, governança eficaz e marketing global. O Brasil ainda precisa superar desafios significativos, como melhorar a gestão esportiva e maximizar os direitos televisivos”, avalia a publicação.

      Além disso, a fragmentação dos direitos de transmissão e a desigualdade financeira entre os clubes são problemas que precisam ser resolvidos para que a liga brasileira seja mais atrativa para investidores e espectadores internacionais.

      A The Economist conclui que, com o alinhamento das reformas e a continuidade das mudanças estruturais, o futebol brasileiro pode se tornar um produto global de alto nível, capaz de competir com as maiores ligas do mundo. A rica história do Brasil no esporte, combinada com as transformações em curso, oferece um cenário promissor para a consolidação do país como um dos principais polos do futebol internacional.

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      Nyse, Ações

      As bolsas de Nova York fecharam sem sinal único nesta sexta-feira, 6, com S&P 500 e Nasdaq renovando recorde de fechamento, repercutindo o payroll de novembro nos Estados Unidos. A alta de ambos os índices foi impulsionada pelas ações de tecnologia

      O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,28%, a 44.642,52 pontos. O S&P 500 subiu 0,25%, a 6.090,27 pontos e o Nasdaq avançou 0,81%, a 19.859,77 pontos. Na semana, o Dow Jones caiu 0,60%; o S&P subiu 0,96% e o Nasdaq ganhou 3,34%.

      A economia dos EUA criou 227 mil empregos em novembro, acima da mediana de 200 mil prevista por 27 analistas consultados pelo Projeções Broadcast. Contudo, o Cibc avalia que, se somados, os números não apontam uma “tendência que mereça destaque”, sinalizando apenas recuperação após os impactos dos furacões e de greves de trabalhadores. Conforme ferramenta de monitoramento do CME Group, a chance de o Federal Reserve (Fed) cortar juros em 25 pontos-base estava em a 85% no fim da tarde desta sexta-feira após o payroll.

      A alta das ações de tecnologia pode parecer surpreendente. No entanto, tem sido o nome do jogo recentemente, e com tantos fatores em vigor para um rali de fim de ano, torna-se mais fácil compreender o clima ainda otimista. Por outro lado, um terceiro ano consecutivo de ganhos de mais de 20% para o S&P 500 em 2025 é provavelmente uma tarefa difícil, segundo analistas. Seria lógico que as ações fizessem uma pausa no primeiro trimestre para observação do caminho a ser tomado pela próxima administração Trump, dadas as implicações econômicas potencialmente preocupantes das suas políticas.

      O analista da Wedbush, Dan Ives, reiterou recentemente sua crença de que as ações de tecnologia subirão mais 20% ou mais em 2025. Ele citou os ganhos contínuos e rápidos em inteligência artificial e mais de US$ 1 trilhão em despesas de capital incrementais em IA esperadas para os próximos três anos. Além disso, as prováveis mudanças da nova administração no Departamento de Justiça poderão remover algumas questões antitruste.

      As ações da Boeing cederam 1,75% após um juiz federal rejeitar o acordo judicial da empresa com o Departamento de Justiça (DoJ, na sigla em inglês) dos EUA em um caso relacionado a dois acidentes fatais do 737 MAX. Uma porta-voz do departamento disse que os promotores estão revisando a decisão, mas se recusou a comentar mais.

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      2 - Mercados Ações Carteiras Leonardo_Kino_XL_Create_a_striking_image_that_illustrates_a_re_1

      O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) fez nesta semana sua primeira emissão de Letra de Crédito de Desenvolvimento (LCD) no mercado, alcançando o valor de R$ 60 milhões. A operação ocorre após o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) estrear as operações com o novo título de renda fixa na última sexta-feira, 29, quando captou R$ 71,5 milhões.

      “O BDMG está atento às oportunidades de novas emissões, dentro do limite estabelecido pela resolução do Conselho Monetário Nacional, que poderá ocorrer ainda neste ano e nos próximos anos conforme estratégia de captação do Banco”, disse o presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto, em nota divulgada pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), a quem o banco é associado

      A resolução citada por Viégas Neto determina que os Bancos de Desenvolvimento poderão emitir, por ano, 6,5% do seu patrimônio líquido na forma do novo título de renda fixa. Para o BDMG, esse limite equivale a cerca de R$ 130 milhões anuais. Diretor financeiro do BDMG, Edmilson Gama, destacou que o valor limite é “substancialmente inferior” ao inicialmente estabelecido na aprovação da lei pelo Congresso. A ABDE já afirmou que irá debater esse assunto com a nova composição do Banco Central em 2025.

      A ABDE estima que a LCD pode gerar, no primeiro ano, pouco mais de R$ 10 bilhões em novos recursos para o financiamento de longo prazo, podendo chegar, nos próximos quatro anos, até a R$ 40 bilhões. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por exemplo, já tem hoje capacidade de emitir quase R$ 10 bilhões por ano. A associação representa, além do BNDES, do BRDE e do BDMG, o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes).

      O novo título tem cobertura do Fundo Garantidor de Créditos para pessoas físicas. Nesta modalidade, também há isenção de Imposto de Renda. A garantia é semelhante à aplicada nas Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e CDBs. A LCD pode ser adquirida também por pessoas jurídicas.

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      Energia Elétrica

      Os leilões de energia existente realizados na manhã desta sexta-feira, 6, geraram uma economia de R$ 1,15 bilhão aos consumidores brasileiros, disse a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em nota.

      A estimativa divulgada pela CCEE leva em consideração os deságios de 18,88% do leilão A-1, em relação ao preço teto.

      No certame A-2 a redução foi de 5,26%.

      Ao todo, foram negociados 2.130,3 megawatts médios (MWméd), considerando os dois leilões, movimentando R$ 6,04 bilhões em negócios.

      O leilão A-3 não teve declaração de demanda por parte de distribuidoras.

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      (Com Estadão Conteúdo)

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      Brasília

      A Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso aprovou nesta sexta-feira, 6, um aumento de R$ 22,5 bilhões na estimativa de receitas primárias da União para o Orçamento do ano que vem.

      A proposta consta no relatório de receitas apresentado pelo deputado Domingos Sávio (PL-MG) ao projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025.

      Essa elevação representa um aumento de 0,8% em relação à proposta apresentada inicialmente pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

      A projeção agora é de que as receitas primárias da União totalizem R$ 2,930 trilhões em 2025 (ante R$ 2,908 trilhões da previsão inicial).

      As alterações nas estimativas de receitas, segundo o relatório, se deram pelo maior crescimento da economia brasileira e para adequar a projeção às medidas que ainda estão em tramitação no Congresso.

      Na proposta enviada pelo governo, foram incluídos R$ 25,8 bilhões de receitas condicionadas ao fim da desoneração da folha de pagamentos em 2024.

      O benefício fiscal foi, no entanto, prorrogado pelo presidente Lula após acordo com o Congresso, com impacto estimado de R$ 18,8 bilhões para o ano que vem, o que gerou uma redução equivalente na estimativa de receita.

      Em relação ao projeto de lei que trata da elevação temporária da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e do aumento da alíquota sobre os Juros sobre Capital Próprio (JCP), o relator reduziu a receita condicionada à aprovação dessas duas propostas em R$ 13,4 bilhões.

      Ele reconheceu a “inviabilidade de arrecadação nos montantes originalmente previstos”, já que a proposta ainda não foi discutida pelo Congresso.

      O relator previu ainda um aumento de receitas em R$ 16,8 bilhões no Orçamento de 2025 com a vigência da medida provisória, editada em outubro, que determina que os bancos vão começar a deduzir o estoque de crédito inadimplente da base de cálculo de dois impostos (IRPJ e CSLL) em janeiro de 2026, não mais em janeiro de 2025, como previsto anteriormente. A postergação de deduções fiscais gera impacto positivo à arrecadação.

      Por outro lado, Sávio incluiu uma redução de R$ 2,3 bilhões em receitas para adequar a estimativa a outras medidas em tramitação, como a prorrogação de benefícios do Recine, a criação do programa QuitaRFB (de quitação antecipada de parcelamentos de débitos com a Receita Federal), com o Programa Sintonia da Receita (que permite autorregularização pelos sujeitos passivos com bom histórico de pagamentos), entre outras.

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      (Com Estadão Conteúdo)

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      Caminhões de abastecimento da Sabesp

      O governo de São Paulo e a Sabesp (SBSP3) confirmaram o investimento de R$ 15 bilhões em obras de saneamento, conforme antecipado pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

      O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o CEO da Sabesp, Carlos Piani, anunciarão o pacote nesta sexta-feira, 6, às 15 horas, no Parque Novo Mundo, conforme comunicado.

      De acordo com a companhia, trata-se do maior pacote de investimentos simultâneos já realizado, beneficiando diretamente cerca de 8 milhões de pessoas.

      Uma parte do dinheiro irá para as obras do projeto chamado Integra Tietê, com foco no tratamento de esgoto para a revitalização do Rio Tietê e seus afluentes.

      O governo e a Sabesp informaram que o projeto engloba a construção de 850 km de coletores tronco e interceptores, de 550 km de redes coletoras de esgoto e a ampliação das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) do ABC, de São Miguel Paulista, do Parque Novo Mundo e de Barueri. Também estão previstas novas estações em Guarulhos, Caieiras e Perus.

      A primeira fase das obras tem conclusão prevista para dezembro de 2026 e deve conectar 1,5 milhão de imóveis à rede de saneamento.

      No caso da ETE do Parque Novo Mundo, a capacidade de tratamento passará de 2,5 m?/s para 6,2 m?/s, com investimento de R$ 1 bilhão, informou a Sabesp. O projeto incorporará tecnologias limpas e sustentáveis.

      As obras preveem a criação do sistema Lodotudo, que conectará a ETE do Parque Novo Mundo à ETE de Barueri. A obra terá investimento de R$ 58 milhões.

      Sabesp
      (Imagem: Facebook/Sabesp)

      “A expansão da ETE Parque Novo Mundo é um marco no Programa Integra Tietê e reafirma o compromisso da Sabesp com a qualidade de vida da população e a preservação do meio ambiente”, disse o CEO da Sabesp, Carlos Piani.

      Urae

      O governo de São Paulo informou ainda que, com o objetivo de monitorar e acompanhar o contrato de concessão da Sabesp, a Unidade Regional de Serviços de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário Sudeste (Urae-1) já instaurou sete comitês técnicos regionais, seguindo o modelo de regionalização previsto no regimento interno do Conselho da Urae-1.

      A privatização da Sabesp foi concluída em julho, resultando em uma captação de R$ 14,7 bilhões.

      “Em menos de cinco meses da desestatização, a Sabesp já anuncia a liberação de um montante histórico, que representa cerca de 20% dos investimentos previstos para os próximos cinco anos, para garantir a universalização do saneamento em São Paulo”, disse o governador Tarcísio de Freitas.

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      (Com Estadão Conteúdo)

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      Javier Milei

      Para o presidente da Argentina, Javier Milei, o Mercosul tornou-se uma prisão para os países membros, apesar de ter sido criado com a intenção de estreitar o comércio no continente.

      O tom crítico ao bloco permeou o discurso do líder argentino durante a rodada de pronunciamentos feitos após o anúncio do Acordo de Parceria entre Mercosul e União Europeia nesta sexta-feira, 6.

      “O Mercosul, que nasceu com a ideia de aprofundar nossos laços comerciais, se converteu em uma prisão que não permite que seus países membros aproveitara suas vantagens comparativas e potencial exportador”, afirmou Milei.

      Segundo o líder, os resultados do bloco foram contrários aos pretendidos, com encarecimento na exportação e dos produtos internos. “As instituições não podem ser avaliadas por suas intenções, mas sim pelos resultados”.

      Neste cenário, Milei defendeu a busca por uma nova fórmula para o Mercosul, que beneficie a todos, permitindo que os membros comercializem mais e melhor.

      “Queremos autonomia, mas sem deixar de respeitar os acordos, porque é o comércio que gera prosperidade e permitirá acabar com o grande flagelo latino-americano: a pobreza”, reforçou.

      O presidente Argentina disse ainda que os últimos 20 anos de política econômica deixaram o país em um poço profundo, atribuindo parte disto às políticas do Mercosul.

      “A consolidação em um bloco comum não só nos impediu de crescer, mas também prejudicou”, avaliou.

      “Este problema não é novo, mas se continuarmos tapando o sol com as mãos, se tornará cada vez mais difícil de solucionar”, complementou Milei.

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      (Com Estadão Conteúdo)

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